SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: Programação para Iniciantes
FROM: "Jaison Carvalho" <jaisoncarvalho@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/03/2003 11:38

mas tb, quem quer programar para DOS?



Jaison :
Você sabia que o VB.NET possui um novo compilador que é capaz de se executado em uma linha de comando do DOS ?

Sim , é verdade o arquivo VBC.EXE que você encontra no diretório : (X indica o seu drive onde instalou o VS.NET ) :

X:\WINDOWS\Microsoft.NET\Framework\v1.0.3705

pode ser executado na linha de comando do DOS.



Retirado do site http://www.macoratti.net/d250802.htm





[]

Jaison


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ecto plasma
FROM: "Edgar Castelo" <aladoman@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 09:32

Gostei da resposta...
he, he, he...
----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, June 24, 2003 7:34 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ecto plasma


Ola Rmtakata.

É realmente você é muito criativo.... essa do aquário foi boa... mas o caso é o seguinte:

Já teve muita gente tentando provar muitas coisas e até agora nada foi comprovado pela
ciência, acredito que o maior problema está na comprovação via método cientifico, por
exemplo; teve um cara a uns anos atrás ( eu teria que pegar as anotações e fontes e tudo
mais... mas se você quiser até faço isso) ele sairia do corpo ( projeção astral) do laboratório
iria para outro a uns dois kilometros de distancia, lá em outro laboratório montado, fechado
que havia uma serpente ( naja), neste laboratório fechado não teria ninguém por que poderiam
dizer que foi interação telepática ou coisa parecida, então havia um relógio precisamente nos
dois laboratórios, e projetor via a hora que saia, ia para o outro laboratório, olhava as horas
fazia a serpente ir para um lado e para o outro, porque o projetor disse que a serpente
percebe o campo bioeletrico do corpo astral ( no caso o corpo espiritual carrega consigo
uma quantidade de campo bioeletrico do corpo físico) a cobra reagiria indo para os
lados que o projetor escreveu anteriormente que ela iria seguir, pois bem, o cara conseguiu
reproduzir isso durante cinco vezes, com tudo mais ligado em seu cérebro, fios e tudo mais,
na sexta vez ele não consegui reproduzir, então constataram que não era projeção.....

Interessante o método cientifico né ? eu tenho foto e tudo mais do experimento, e ele foi dado
como não comprovado porque o cara acertou cinco vezes mas errou em uma.......

Como disse um Cara que parece que viveu a uns 2.000 atrás "cego é aquele que não quer ver".

Volto a dizer, quem faz não tem real interesse em mostrar nada, tem fatores psicológicos também
que o método cientifico não leva em conta, mas isso é um outro papo.....


Estou on line.

Marcos Vañó


----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, June 24, 2003 1:16 PM
Subject: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ecto plasma


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Eu li alguém na lista dizer que o cão dele fazia telecisene...( com
> certeza era brincadeira)

Nesta lista? Eu havia dito que meu cachorro *nao* fazia telecinese:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/24279

Usei isso pra criar a hipotese de q. nao existe telecinese. Ela
apresenta a caracteristica de refutabilidade ou falseabilidade e
assim se encaixa no esquema popperiano. Basta apresentar um caso de
telecinese para derrubar essa hipotese.

> algo ou faça algo "sobrenatural", os caras vão dizer ou arranjar
> respostas que mostrem o contrario, só "bobo" vai querer entrar
> nessa....

Sera'? Imagine o candidato falando assim:

- Ei vcs, peguem qq mesa q. vcs quiserem. Pegue qq objeto (nao muito
grande - uma bola de pingue-pongue, por exemplo). Peguem um aquario e
coloquem esse objeto dentro dele. Fechem bem o aquario e ponham sobre
a mesa. Agora, por favor me examinem minuciosamente. Posso ate' ficar
pelado se vcs quiserem. Por favor, passem um detetor de metal q. vcs
mesmo arranjarem. Concordam q. estou sem nenhum aparelho? Por favor,
me examinem de novo. Ok, agora nem irei me aproximar da mesa. Apenas
irei me concentrar aqui. Vejam como a bola se mexe dentro do aquario.

Quem ficaria com cara de bobo seria o pessoal de Randi.

[]s,

Roberto Takata

> O que vocês não entendem é que, quem faz essas coisas ( faz
> realmente ) não está interessado em provar algo para ciência

Seria um grande favor q. essa pessoa prestaria 'a causa. Eliminaria a
ridicularizacao q. sofrem os q. acreditam em telecinese e similares.
Permitiria o reconhecimento oficial e mais pessoas poderiam acessar
esses trabalhos espirituais: teria cobertura do SUS. Instituicoes
investiriam mais dinheiro para desenvolver mais pesquisas.

Nao e' provar pra ciencia. Mas sim demonstrar a efetividade do
processo.

> Todas suas perguntas no e-mail anterior, sinceramente para mim não
> interessa o peso as vezes que observei acontecer, pois eu fiquei
> observando um pouco impressionado o que acontecia com
> a pessoa que me chamou, ela mesma queria que parasse não estava
> interessada em ganhar 1 milhão de dólares nem provar nada numa
> lista da internet.

E' uma pena q. pense assim. Imagine se Santos Dummont (ou os irmaos
Wright) nao quisesse provar q. seu aparelho pudesse mesmo voar. Ou q.
Fleming nao quisesse demonstrar q. sua descoberta acidental de q.
fungos q. crescem em meloes tinha capacidade antibiotica era mesmo
valido. Ou q. Galileu nao quisesse demonstrar q. Aristoteles estava
errado em relacao a sua mecanica.

Ganhar um milhao de dolares para poder doar 'a programas sociais
seria um ato tao digno qto querer curar pessoas. Poderia doar para
pesquisas na area. E de quebra eliminaria os preconceitos.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Pensamento crítico - parte II
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 10:46

Segunda parte de:

A ARTE REFINADA DE DETECTAR MENTIRAS
Autor: Carl Sagan
Fonte: O Mundo Assombrado pelos Demônios

_________________________________


"[...]O que existe no kit? Ferramentas para o pensamento cético.
O pensamento cético se resume no meio de construir e
compreender um argumento racional e - o que é especialmente
importante -
de reconhecer um argumento falacioso ou fraudulento. A questão não é
se
gostamos da conclusão que emerge de uma cadeia de raciocínio, mas se a
conclusão deriva da premissa ou do ponto de partida e se essa
premissa é
verdadeira. Eis algumas das ferramentas:

. Sempre que possível, deve haver confirmação independente
dos "fatos".

. Devemos estimular um debate substantivo sobre as evidências, do qual
participarão notórios partidários de todos os pontos de vista.

. Os argumentos de autoridade têm pouca importância - as "autoridades"
cometeram erros no passado. Voltarão a cometê-los no futuro. Uma forma
melhor de expressar essa idéia é talvez dizer que na ciência não
existem
autoridades; quando muito, há especialistas.

. Devemos considerar mais de uma hipótese. Se alguma coisa deve ser
explicada, é preciso pensar em todas as maneiras diferentes pelas
quais
poderia ser explicada. Depois devemos pensar nos testes que poderiam
servir para invalidar sistematicamente cada uma das alternativas. O
que
sobreviver, a hipótese que resistir a todas as refutações nessa
seleção
darwiniana entre as "múltiplas hipóteses eficazes", tem uma chance
muito
melhor de ser a resposta correta do que se tivéssemos simplesmente
adotado a primeira idéia que prendeu nossa imaginação. *

(*) Esse é um problema que afeta os júris. Estudos retrospectivos
mostram que alguns jurados tomam a sua decisão muito cedo - talvez
durante a argumentação de abertura; depois guardam na memória as
provas
que parecem sustentar suas impressões iniciais e rejeitam as
contrárias.
O método das hipóteses eficazes alternativas não está em funcionamento
nas suas cabeças.

. Devemos tentar não ficar demasiado ligados a uma hipótese, só por
ser
a nossa. E apenas uma estação intermediária na busca do conhecimento.
Devemos nos perguntar por que a idéia nos agrada. Devemos compará-la
imparcialmente com as alternativas. Devemos verificar se é possível
encontrar razões para rejeitá-la. Se não, outros o farão.

. Devemos quantificar. Se o que estiver sendo explicado é passível de
medição, de ser relacionado a alguma quantidade numérica, seremos
muito
mais capazes de discriminar entre as hipóteses concorrentes. O que é
vago e qualitativo é suscetível de muitas explicações.
Há certamente verdades a serem buscadas nas muitas questões
qualitativas que somos obrigados a enfrentar, mas encontrá-las é mais
desafiador.

. Se há uma cadeia de argumentos, todos os elos na cadeia devem
funcionar (inclusive a premissa) - e não apenas a maioria deles.

. A Navalha de Occam. Essa maneira prática e conveniente de proceder
nos
incita a escolher a mais simples dentre duas hipóteses que explicam os
dados com igual eficiência.

. Devemos sempre perguntar se a hipótese pode ser, pelo menos em
princípio, falseada. As proposições que não podem ser testadas ou
falseadas não valem grande coisa. Considere-se a idéia grandiosa de
que
o nosso Universo e tudo o que nele existe é apenas uma partícula
elementar - um elétron, por exemplo - num Cosmos muito maior. Mas, se
nunca obtemos informações de fora de nosso Universo, essa idéia não se
torna impossível de ser refutada? Devemos poder verificar as
afirmativas. Os céticos inveterados devem ter a oportunidade de
seguir o
nosso raciocínio, copiar os nossos experimentos e ver se chegam ao
mesmo
resultado.

A confiança em experimentos cuidadosamente planejados e
controlados é de suma importância, como tentei enfatizar antes. Não
aprenderemos com a simples contemplação. É tentador ficar satisfeitos
com a primeira explicação possível que passa pelas nossas cabeças.
Uma é
muito melhor que nenhuma. Mas o que acontece se podemos inventar
várias?
Como decidir entre elas? Não decidimos. Deixamos que a experimentação
faça as escolhas para nós. Francis Bacon indicou a razão clássica: "A
argumentação não é suficiente para a descoberta de novos trabalhos,
pois
a sutileza da natureza é muitas vezes maior do que a sutileza dos
argumentos".
Os experimentos de controle são essenciais. Por exemplo, se
alegam que um novo remédio cura uma doença em 20% dos casos, temos de
nos assegurar se uma população de controle, ao tomar um placebo
pensando
que ingere a nova droga, também não experimenta cura espontânea da
doença em 20% das vezes. As variáveis devem ser separadas. Vamos supor
que nos sentimos mareados, e nos dão uma pulseira que pressiona os
pontos indicados pela acupuntura e cinqüenta miligramas de meclizina.
Descobrimos que o mal-estar desaparece. O que causou o alívio - a
pulseira ou a pílula? Só ficaremos sabendo se tomarmos uma sem usar a
outra, na próxima vez em que ficarmos mareados. Agora vamos imaginar
que
não somos tão dedicados à ciência a ponto de querer ficar mareados.
Nesse caso, não separamos as variáveis. Tomamos os dois remédios de
novo. Conseguimos o resultado prático desejado; aprofundar o
conhecimento, poderíamos dizer, não vale o desconforto de atingi-lo.
Freqüentemente o experimento deve ser realizado pelo método
"duplo cego", para que aqueles que aguardam uma certa descoberta não
fiquem na posição potencialmente comprometedora de avaliar os
resultados. Ao testar um novo remédio, por exemplo, queremos que os
médicos que determinam os sintomas a serem mitigados não fiquem
sabendo
a que pacientes foi ministrada a nova droga. O conhecimento poderia
influenciar a sua decisão, ainda que inconscientemente. Em vez disso,
a
lista dos que sentiram alívio dos sintomas pode ser comparada com a
dos
que tomaram a nova droga, cada uma determinada independentemente. Só
então podemos estabelecer a correlação existente. Ou, ao comandar uma
identificação policial pelo reconhecimento de fotos ou dos suspeitos
enfileirados, o oficial encarregado não deveria saber quem é o
principal
suspeito, para não influenciar a testemunha consciente ou
inconscientemente.
Além de nos ensinar o que fazer na hora de avaliar uma
afirmação, qualquer bom kit de detecção de mentiras deve também nos
ensinar o que não fazer. Ele nos ajuda a reconhecer as falácias mais
comuns e mais perigosas da lógica e da retórica. Muitos bons exemplos
podem ser encontrados na religião e na política, porque seus
profissionais são freqüentemente obrigados a justificar duas
proposições
contraditórias. Entre essas falácias estão:

. ad hominem - expressão latina que significa "ao homem", quando
atacamos o argumentador e não o argumento (por exemplo: A reverenda
dra.
Smith é uma conhecida fundamentalista bíblica, por isso não precisamos
levar a sério suas objeções à evolução);

. argumento de autoridade (por exemplo: O presidente Richard Nixon
deve
ser reeleito porque ele tem um plano secreto para pôr fim à guerra no
Sudeste da Ásia - mas, como era secreto, o eleitorado não tinha meios
de
avaliar os méritos do plano; o argumento se reduzia a confiar em Nixon
porque ele era o presidente: um erro, como se veio a saber);

. argumento das conseqüências adversas (por exemplo: Deve existir um
Deus que confere castigo e recompensa, porque, se não existisse, a
sociedade seria muito mais desordenada e perigosa - talvez até
ingovernável. * Ou: O réu de um caso de homicídio amplamente divulgado
pelos meios de comunicação deve ser julgado culpado; do contrário,
será
um estímulo para os outros homens matarem as suas mulheres);
(*) Uma formulação mais cínica feita pelo historiador romano Políbio:
"Como as massas são inconstantes, presas de desejos rebeldes,
apaixonadas e sem temor pelas conseqüências, é preciso incutir-lhes
medo
para que se mantenham em ordem. Por isso, os antigos fizeram muito bem
ao inventar os deuses e a crença no castigo depois da morte".

. apelo à ignorância - a afirmação de que qualquer coisa que não
provou
ser falsa deve ser verdade, e vice-versa (por exemplo: Não há
evidência
convincente de que os UFOs não estejam visitando a Terra; portanto, os
UFOs existem - e há vida inteligente em outros lugares no Universo.
Ou:
Talvez haja setenta quasilhões de outros mundos, mas não se conhece
nenhum que tenha o progresso moral da Terra, por isso ainda somos o
centro do Universo). Essa impaciência com a ambigüidade pode ser
criticada pela expressão: a ausência de evidência não é evidência da
ausência;

. alegação especial, freqüentemente para salvar uma proposição em
profunda dificuldade teórica (por exemplo: Como um Deus misericordioso
pode condenar as gerações futuras a um tormento interminável, só
porque,
contra as suas ordens, uma mulher induziu um homem a comer uma maçã?
Alegação especial: Você não compreende a doutrina sutil do
livre-arbítrio. Ou: Como pode haver um Pai, um Filho e um Espírito
Santo
igualmente divinos na mesma Pessoa? Alegação especial: Você não
compreende o mistério da Santíssima Trindade. Ou: Como Deus permitiu
que
os seguidores do judaísmo, cristianismo e islamismo - cada um
comprometido a seu modo com medidas heróicas de bondade e compaixão -
tenham perpetrado tanta crueldade durante tanto tempo? Alegação
especial: Mais uma vez você não compreende o livre-arbítrio. E, de
qualquer modo, os movimentos de Deus são misteriosos);

. petição de princípio, também chamada de supor a resposta (por
exemplo:
Devemos instituir a pena de morte para desencorajar o crime violento.
Mas a taxa de crimes violentos realmente cai quando é imposta a pena
de
morte? Ou: A bolsa de valores caiu ontem por causa de um ajuste
técnico
e da realização de lucros por parte dos investidores. Mas há alguma
evidência independente do papel causal do "ajuste" e da realização de
lucros? Aprendemos realmente alguma coisa com essa pretensa
explicação?);

. seleção das observações, também chamada de enumeração das
circunstâncias favoráveis, ou, segundo a descrição do filósofo Francis
Bacon, contar os acertos e esquecer os fracassos* (por exemplo: Um
Estado se vangloria do presidente que gerou, mas se cala sobre os seus
assassinos que matam em série); (*) Meu exemplo favorito é a história
que se conta sobre o físico italiano Enrico Fermi, recém-chegado às
praias norte-americanas, membro do Projeto Manhattan de armas
nucleares,
e tendo de se defrontar com chefes-de-esquadra norte-americanos no
meio
da Segunda Guerra Mundial.
- Fulano de tal é um grande general - disseram-lhe.
- Qual é a definição de um grande general? - perguntou Fermi na sua
maneira característica.
- Acho que é um general que ganhou muitas batalhas consecutivas.
- Quantas?
Depois de alguma hesitação, decidiram-se por cinco.
- Quantos dos generais norte-americanos são grandes generais?
Depois de mais alguma hesitação, decidiram-se por uma pequena
porcentagem.
- Mas imaginem - replicou Fermi - que não exista isso que vocês chamam
de grande general, que todos os exércitos tenham forças iguais, e que
vencer uma batalha seja uma simples questão de sorte. Nesse caso, a
probabilidade de vencer uma batalha é de uma em duas, ou 1/2; duas
batalhas, 1/4; três, 1/8; quatro, 1/16: e cinco batalhas consecutivas,
1/32 - o que é mais ou menos 3%. Vocês esperam que uma pequena
porcentagem dos generais norte-americanos ganhe cinco batalhas
consecutivas - por uma simples questão de sorte. Agora, algum deles já
ganhou dez batalhas consecutivas...?

. estatística dos números pequenos - falácia aparentada com a seleção
das observações (por exemplo: "Dizem que uma dentre cada cinco
pessoas é
chinesa. Como é possível? Conheço centenas de pessoas, e nenhuma
delas é
chinesa. Atenciosamente". Ou: Tirei três setes seguidos. Hoje à noite
não tenho como perder).

. compreensão errônea da natureza da estatística (por exemplo: O
presidente Dwight Eisenhower expressando espanto e apreensão ao
descobrir que metade de todos os norte-americanos tem inteligência
abaixo da média);

. incoerência (por exemplo: Prepare-se prudentemente para enfrentar o
pior na luta com um potencial adversário militar, mas ignore
parcimoniosamente projeções cientificas sobre perigos ambientais,
porque
elas não são "comprovadas". Ou: Atribua a diminuição da expectativa de
vida na antiga União Soviética aos fracassos do comunismo há muitos
anos, mas nunca atribua a alta taxa de mortalidade infantil nos
Estados
Unidos (no momento, a taxa mais alta das principais nações
industriais)
aos fracassos do capitalismo. Ou: Considere razoável que o Universo
continue a existir para sempre no futuro, mas julgue absurda a
possibilidade de que ele tenha duração infinita no passado);

. non sequitur - expressão latina que significa "não se segue" (por
exemplo: A nossa nação prevalecerá, porque Deus é grande. Mas quase
todas as nações querem que isso seja verdade; a formulação alemã era
"Gott mit uns"). Com freqüência, os que caem na falácia non sequitur
deixaram simplesmente de reconhecer as possibilidades alternativas;

. post hoc, ergo propter hoc - expressão latina que
significa "aconteceu
após um fato, logo foi por ele causado" (por exemplo, Jaime Cardinal
Sin, arcebispo de Manila: "Conheço [...] uma moça de 26 anos que
aparenta sessenta porque ela toma a pílula [anticoncepcional]". Ou:
Antes de as mulheres terem o direito de votar não havia armas
nucleares);

. pergunta sem sentido (por exemplo: O que acontece quando uma força
irresistível encontra um objeto imóvel? Mas se existe uma força
irresistível, não pode haver objetos imóveis, e vice-versa);

. exclusão do meio-termo, ou dicotomia falsa - considerando apenas os
dois extremos num continuum de possibilidades intermediárias (por
exemplo: Claro, tome o partido dele; meu marido é perfeito; eu estou
sempre errada. Ou: Ame o seu país ou odeie-o. Ou: Se você não é parte
da
solução, é parte do problema);

. curto prazo versus longo prazo - um subconjunto da exclusão do
meio-termo, mas tão importante que o separei para lhe dar atenção
especial (por exemplo: Não temos dinheiro para financiar programas que
alimentem crianças mal nutridas e eduquem garotos em idade pré-
escolar.
Precisamos urgentemente tratar do crime nas ruas. Ou: Por que
explorar o
espaço ou fazer pesquisa de ciência básica, quando temos tantas
pessoas
sem teto?);

. declive escorregadio, relacionado à exclusão do meio-termo (por
exemplo: Se permitirmos o aborto nas primeiras semanas da gravidez,
será
impossível evitar o assassinato de um bebê no final da gravidez. Ou,
inversamente: Se o Estado proíbe o aborto até no nono mês, logo estará
nos dizendo o que fazer com os nossos corpos no momento da
concepção);

. confusão de correlação e causa (por exemplo: Um levantamento mostra
que é maior o número de homossexuais entre os que têm curso superior
do
que entre os que não o possuem; portanto, a educação torna as pessoas
homossexuais. Ou: Os terremotos andinos estão correlacionados com as
maiores aproximações do planeta Urano; portanto - apesar da ausência
de
uma correlação desse tipo com respeito ao planeta Júpiter, mais
próximo
e mais volumoso - o planeta Urano é a causa dos terremotos);* (*) Ou:
As
crianças que assistem a programas violentos na televisão tendem a ser
mais violentas na vida adulta. Mas a tv causou a violência, ou
crianças
violentas preferem assistir a programas violentos? Muito
provavelmente,
as duas coisas. Os defensores comerciais da violência na TV argumentam
que qualquer um sabe distinguir entre a televisão e a realidade. Mas
os
programas infantis das manhãs de sábado têm hoje em dia uma média de
25
atos de violência por hora. No mínimo, isso torna as crianças
insensíveis à agressão e à crueldade gratuita. E, se podemos implantar
falsas lembranças nos cérebros de adultos impressionáveis, o que não
estamos implantando em nossos filhos, quando os expomos a uns 100 mil
atos de violência antes de terminarem a escola primária?

. espantalho - caricaturar uma posição para tornar mais fácil o ataque
(por exemplo: Os cientistas supõem que os seres vivos simplesmente se
reuniram por acaso - uma formulação que ignora propositadamente a
idéia
darwiniana central, de que a natureza se constrói guardando o que
funciona e jogando fora o que não funciona. Ou - isso é também uma
falácia de curto prazo/longo prazo - os ambientalistas se importam
mais
com anhingas e corujas pintadas do que com gente);

. evidência suprimida, ou meia verdade (por exemplo: Uma "profecia"
espantosamente exata e muito citada do atentado contra o presidente
Reagan é apresentada na televisão; mas - detalhe importante - foi
gravada antes ou depois do evento? Ou: Esses abusos do governo pedem
uma
revolução, mesmo que não se possa fazer uma omelete sem quebrar alguns
ovos. Sim, mas será uma revolução que causará muito mais mortes do
que o
regime anterior? O que sugere a experiência de outras revoluções?
Todas
as revoluções contra regimes opressivos são desejáveis e vantajosas
para
o povo?);

. palavras equívocas (por exemplo, a separação dos poderes na
Constituição norte-americana especifica que os Estados Unidos não
podem
travar guerra sem uma declaração do Congresso. Por outro lado, os
presidentes detêm o controle da política externa e o comando das
guerras, que são potencialmente ferramentas poderosas para que sejam
reeleitos. Portanto, os presidentes de qualquer partido político podem
ficar tentados a arrumar disputas, enquanto desfraldam a bandeira e
dão
outros nomes às guerras - "ações policiais", "incursões armadas",
"ataques de reação protetores", "pacificação", "salvaguarda dos
interesses norte-americanos" e uma enorme variedade de "operações",
como
a "Operação da Causa Justa". Os eufemismos para a guerra são um dos
itens de uma ampla categoria de reinvenções da linguagem para fins
políticos. Talleyrand disse: "Uma arte importante dos políticos é
encontrar novos nomes para instituições que com seus nomes antigos se
tomaram odiosas para o público").
Conhecer a existência dessas falácias lógicas e retóricas
completa o nosso conjunto de ferramentas. Como todos os instrumentos,
o
kit de detecção de mentiras pode ser mal empregado, aplicado fora do
contexto, ou até usado como uma alternativa mecânica para o
pensamento.
Mas, aplicado judiciosamente, pode fazer toda a diferença do mundo -
ao
menos para avaliar os nossos próprios argumentos antes de os
apresentarmos aos outros.
A indústria do tabaco norte-americana fatura cerca de 50
bilhões de dólares por ano. Há uma correlação estatística entre o
fumo e
o câncer, admite a indústria do fumo, mas não existe, dizem, uma
relação
causal. Uma falácia lógica está sendo cometida, é o que afirmam. O que
significa tudo isso? Talvez as pessoas com predisposições hereditárias
para contrair câncer tenham predisposições hereditárias para drogas
que
viciam - assim, poderia haver uma correlação entre o câncer e o fumo,
mas aquele não seria causado por este. Podem-se inventar conexões
desse
tipo, cada vez mais forçadas. Essa é exatamente uma das razões por
que a
ciência insiste em fazer experimentos de controle.
Vamos supor que se pintassem as costas de um grande número de
camundongos com alcatrão de cigarro, e que também se observasse a
saúde
de um número quase idêntico de camundongos que não foram pintados. Se
os
primeiros contraem câncer e os segundos não, pode-se ter bastante
certeza de que a correlação é causal. Trague a fumaça de tabaco, e a
chance de contrair câncer aumenta; não trague, e a taxa permanece no
nível básico. O mesmo vale para o enfisema, a bronquite e as doenças
cardiovasculares.
Quando, em 1953, se publicou a primeira obra na literatura
científica mostrando que as substâncias presentes na fumaça do
cigarro,
quando espargidas nas costas de roedores, produzem tumores malignos, a
reação das seis maiores companhias de tabaco foi começar uma campanha
de
relações públicas para impugnar a pesquisa, patrocinada pela Fundação
Sloan Kettering. Uma reação semelhante à da Du Pont Corporation,
quando
em 1974 foi publicada a primeira pesquisa mostrando que seu produto
Freon ataca a camada protetora de ozônio. Há muitos outros exemplos.
É de se pensar que, antes de denunciar descobertas científicas
indesejadas, as principais companhias deveriam empregar os seus
consideráveis recursos para verificar a segurança dos produtos que se
propõem fabricar. E, se perdessem algo, se cientistas independentes
sugerissem um perigo, por que as companhias se oporiam? Prefeririam
matar pessoas a perder lucros? Se, nesse mundo incerto, um erro
precisa
ser cometido, ele não deveria ter o objetivo de proteger os clientes
e o
público? E, por outro lado, o que esses casos revelam sobre a
capacidade
de o sistema de livre empresa policiar a si mesmo? Não são exemplos em
que a interferência do governo é claramente a favor do interesse
público?
Um relatório interno da Brown and Williamson Tobacco
Corporation, de 1971, lista como objetivo da companhia "afastar das
mentes de milhões a falsa convicção de que fumar cigarros causa câncer
de pulmão e outras doenças; uma convicção baseada em pressupostos
fanáticos, rumores falaciosos, afirmações sem fundamento e declarações
não científicas de oportunistas que buscam notoriedade". Eles se
queixam
do ataque incrível, sem precedentes e abominável contra o cigarro,
constituindo o maior libelo e a maior difamação já perpetrados contra
um
produto na história da livre empresa; um libelo criminoso de tão
grandes
proporções e implicações que é de se perguntar como essa cruzada de
calúnias pode se acomodar sob a Constituição pode ser tão
desrespeitada
e violada [sic].
Essa retórica é apenas um pouco mais inflamada do que a das
declarações que a indústria de tabaco emite de tempos em tempos para
consumo público.
Há muitas marcas de cigarros que anunciam baixo nível de
alcatrão (dez miligramas ou menos por cigarro). Por que isso é uma
virtude? Porque é no alcatrão refratário que os hidrocarbonetos
aromáticos policíclicos e algumas outras substâncias cancerígenas se
concentram. As propagandas que enfatizam baixos teores de alcatrão não
são uma admissão tácita das companhias de tabaco de que os cigarros
realmente causam câncer?
A Healthy Building International é uma organização lucrativa,
que recebe há anos milhões de dólares da indústria do fumo. Ela
realiza
pesquisas sobre fumo passivo, e presta declarações para as companhias
de
tabaco. Em 1994, três de seus técnicos reclamaram que altos executivos
teriam falsificado dados sobre partículas de cigarro inaláveis no ar.
Em
todos os casos, os dados inventados ou "corrigidos" faziam a fumaça de
cigarro parecer mais segura do que as medições dos técnicos haviam
indicado. Os departamentos de pesquisa da companhia ou as firmas do
ramo
contratadas já descobriram alguma vez que um produto é mais perigoso
do
que a empresa de tabaco declarou publicamente? Em caso positivo,
mantiveram o emprego?

O tabaco vicia; segundo muitos critérios, ainda mais do que a
heroína e a cocaína. Havia uma razão para as pessoas "caminharem uma
milha por um Camel", como diziam os anúncios da década de 40. Já
morreram mais pessoas por causa do fumo do que em toda a Segunda
Guerra
Mundial. Segundo a Organização Mundial de Saúde, o fumo mata 3 milhões
de pessoas por ano em todo o mundo. Esse número vai chegar a 10
milhões
de mortes por ano em 2020 - em parte devido a uma grande campanha
publicitária que pinta o tabagismo como um hábito avançado e elegante
para as jovens mulheres do mundo em desenvolvimento. E em parte por
causa da falta disseminada de conhecimento sobre a detecção de
mentiras,
o pensamento crítico e o método científico que a indústria de tabaco
consegue ser o fornecedor bem-sucedido dessa mistura de venenos que
viciam. A credulidade mata."

___________________________________





SUBJECT: Re: Telecinese
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 10:58

Taborda

> >> Contra factos, não ha argumentos.
>

Takata
> >Essa frase acima e' um fato ou um argumento?
>

Taborda
É um facto.~
>

Baptista:
E esse "facto" foi observado onde e quando? (Ou sua existência foi
deduzida indiretamente?)

[]´s

André




SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_Uma_nova_religião
FROM: "Rafael Pisco" <rcravo@mls.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 11:03

E esqueceram do horóscopo chinês? Se o candidato for cavalo de fogo tem que
ser vetado mesmo :))
----- Original Message -----
From: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, June 26, 2003 3:00 PM
Subject: Re:_[ciencialist]_Re:_Uma_nova_religião


On Thu, 26 Jun 2003, rmtakata wrote:
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
> > porque não permitir também a profissionalização do astromante??
>
> Por q. a astromancia e' inconstitucional (especialmente na selecao de
> pessoal), ela ao tracar perfil das pessoas com base na data e local
> de nascimento pratica discriminacao por idade e local de origem.
> Roberto Takata

Exagerando:

Seria proibido dar nomes diferentes aos filhos, visto que, por lei, todos
são iguais.


[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
http://www.acme-curitiba.kit.net/


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SUBJECT: Re: Telecinese
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 11:13

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luna Bay - Alvaro Augusto"
<alvaro@l...> escreveu
> Na verdade, a afirmação de que o facto é um facto é, de facto, um
argumento.
> A verdade está certamente lá fora. O acesso a ela é que é o
problema.
>

Depende da verdade sobre o que. A verdade sobre asserções morais
certamente não está "lá fora". Na verdade, mesmo o conceito
de "verdade" é problemático. Parece mais uma construção mental do que
algo que tenha existência real. Não sou um solipsista, acredito que
exista um mundo real, independente de mim. Mas a "verdade" seria uma
espécie de consenso estabelecido entre os observadores.

[]´s

André

ps: O que é Luna Bay?



SUBJECT: Re: [ciencialist] Pensamento crítico - parte II
FROM: "Tonão" <tonao@sti.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 11:20

Por favor poderia enviar a Parte I novamente ?

Ass.: Tonão Michel

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Re:_campo_magn�tico_da_Terra
FROM: João Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 11:28

Prezado Leo,

Eu tenho um "Linear Circuits Data Book" da Texas Instruments que junto as especificações do sensor de efeito Hall mostra a seguinte
"Definição de polaridade do fluxo magnético:
O pólo norte de um magneto é o pólo que é atraído pelo pólo norte geográfico. O pólo norte de um magneto repele o pólo da bússola que indica o norte. Por uma convenção aceita, linhas de fluxo emanam do pólo norte de um magneto e entram no pólo sul."

Eu acustumei a pensar nas linhas de campo magnético da nave-mãe-Terra com sentido sul-norte. Quando escrevi o e-mail eu parti apenas deste fato e esqueci que o pólo sul magnético da nave-mãe-Terra fica localizado aproximadamente no norte geográfico.
Dai em diante todas as minhas convenções ficaram invertidas.

Eu concordo que as linhas de fluxo são fechadas mas no caso do magneto em barra: por fora dele as linhas "saem" do pólo norte e "entram" no pólo sul; por dentro do magneto é ao contrário: as linhas "vão" do pólo sul ao pólo norte, fechando o "caminho".

Quando vc tem um condutor conduzindo corrente vc realmente tem campo magnético sem pólos. Porém basta vc enrolar o condutor para formar uma bobina que surgem os pólos ao longo do eixo da bobina.

A gente poderia até estender o conceito de pólos para o campo gravitacional: teríamos então o pólo "alto" e o pólo "baixo". Daí poderíamos dizer que a água sempre escorre do pólo alto para o pólo baixo... eh... eh... eh...

[]'s


Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
De: "joao_bonomo"

>Prezado Léo,<

Olá João,

>Os pólos magnéticos são uma convenção para que nós possamos saber de
onde saem e para onde vão as linhas de fluxo do campo magnético, já
que as mesmas posuem um sentido de orientação.<

As linhas de fluxo magnético não saem (nascem) e não vão (morrem) para lugar nenhum, são linhas fechadas. O sentido de orientação (do vetor indução magnética em cada ponto) é puramente convencional para ficar coerente com a orientação convencional dada à corrente elétrica.

>Usando o seu exemplo do imã em barra: se você fizer uma marca com
tinta vermelha numa extremidade e uma marca com tinta verde na outra,
pendurando o imã num barbante amarrado no seu centro de modo que ele
fique na posição horizontal livre para girar, o mesmo tomará a
orientação norte-sul.
Digamos que a marca vermelha ficou voltada para o norte geográfico,
então podemos dizer que a extremidade marcada em vermelho é o polo
sul da barra. A extremidade marcada em verde é o pólo norte da barra
porque ficou voltado para o sul geográfico.<

Não, as coisas não são assim. As 'definições' de "pólos", no exemplo acima (bússolas), são feitas, por convenção à partir dos pólos geográficos (motivo histórico). No seu exemplo, a marca vermelha que ficou voltada para o norte geográfico é 'batisada' de "pólo norte do imã" e a parte verde de "pólo sul do ímã". A convenção é essa: a extremidade Norte de uma bússola aponta para o Norte geográfico (especificamente o pólo sul magnético da Terra). Assim é que são nomeadas as bússolas e a partir dessa convenção é que se dará nomes aos demais pólos das demais ímãs. Quando a extremidade N de uma bússola apontar para a extremidade de um outro ímã essa extremidade será um Sul.

>As linhas de fluxo saem da extremidade vermelha ( pólo sul ) e chegam
à extremidade verde ( pólo norte ).<

Não, a convenção adotada (verifique nos livros) é que as linhas saem (nascem) no pólo norte e chegam (morrem) no pólo sul. Como pode verificar é uma conceituação muito frágil uma vez que, por exemplo, as linhas de indução originadas por uma corrente retilínea (circunferências concêntricas com o fio e em planos perpenduculares a ele) não nascem ou morrem em lugar nenhum. Tais 'pólos' nem são citados no eletromagnetismo.

>Se você tiver um sensor de efeito Hall poderá verificar que a
polaridade da tensão gerada está de acordo com as especificações do
fabricante quando você aproxima o imã com o sentido das linhas de
fluxo indicado pelas especificações. Se você inverter o sentido das
linhas de fluxo, a polaridade da tensão gerada é invertida.<

O efeito Hall deriva da ação das linhas de indução do campo transversal sobre os portadores de carga da fita sensora. A polaridade dos extremos da fita é dada a partir da convenção da 'regra da mão esquerda' (ou do saca-rolha de rosca direita).

>Eu não vejo como determinar estes sentidos sem usar os conceitos de
pólos.<

Use a régra da mão esquerda.

>Seria, ao meu ver, como se não existisse o conceito de
positivo e negativo em eletricidade.<

Essa foi a péssima analogia utilizada para a conceituação de pólos magnéticos. Carga elétrica tem individualidade e realidade ... pólo magnético não!

>Ou será que não é correto o que afirmei acima?<

Digamos ... houve ligeiros deslizes. :-)

aquele abraço,
Léo



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Magnetismo
FROM: Álvaro <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 11:30

Lígia

Não sei se compreendi bem tuas dúvidas, mas acho que são as mesmas minhas!...

Parece-nos natural que um corpo com massa crie um campo gravitacional, e mesmo que um elétron crie um campo elétrico. Mas é diferente com o campo magnético, que é criado por uma densidade de corrente, ou seja, elétrons se mexendo... Não parece que tem algo mal explicado?

Chego a pensar se o campo magnético não é meramente uma 'consequência' do campo elétrico criado por esses elétrons se movendo. Existe um experimento interessante que para mim pode dar uma pista sobre isso, embora provavelmente eu esteja falando bobagem.

Imagine uma roda de bicicleta, sem a bicicleta. Passe um cabo de vassoura pelo centro da roda, para servir de eixo. Agora apóie uma extremidade do cabo em uma mesa, segurando a outra extremidade apenas com a mão, de modo que o cabo esteja na horizontal, com a roda no meio. Agora gire a roda o mais depressa que puder. O aro da roda e a borracha agora representam uma 'corrente material' circulando em torno do eixo. A roda está girando rapidamente, certo? Agora solte a extremidade do cabo, deixando-o livre para cair. Por alguns momentos, você vai notar que a roda parece não querer deixar o conjunto cair, em virtude da inércia, da 'força centrífuga' (hehehe) ou o que for.

Talvez um efeito semelhante possa ser associado ao magnetismo.

[]'s

Álvaro

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Teoria de Schneider e Kay
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 12:13

Manuel Bulcão escreveu

> Reproduzo abaixo o artigo de J. R. Minkel publicado na New
Scientist sobre a teoria de Schneider e Kay sobre a interrelação
entre a termodinâmica e a biologia


Olá Manuel. Essa "teoria" me parece mais sensacionalismo em cima da
reciclagem de idéias antigas e triviais, misturada com algumas
falácias e uma concepção teleológica da natureza e da vida.

Todos os sistemas tendem a um estado de equilibrio termodinâmico, mas
e daí? A origem e a manutenção da vida também obedecem as mesmas leis
físicas e químicas de todos os processos naturais.

A idéia de que os seres vivos são selecionados para aumentarem a
dissipação de energia também é risível. Parte de uma concepção
antiquada e linear da evolução. Se em sistemas ecológicos maduros
existe menos energia livre, isso se deve a que a competição por
recursos nesses sistemas é mais acirrada, aumentando o aproveitamento
da energia disponível. Enxergar aí uma tentativa de maximizar a
entropia do universo é ridículo. Os sistemas ecológicos são ilhas de
complexidade que existem as custas da energia solar. Dizer que eles
existem para dissipar energia é tão significativo quanto dizer que os
planetas existem para girar em torno do sol. Ou dizer que as
moléculas existem para obedecer às leis da química.


> Qual é o propósito da vida? Será que é apenas encontrar comida e
fazer
> sexo -sobrevivência e reprodução? Talvez não. De acordo com Eric
Schneider e
> James Kay, a vida é orientada por um ímpeto ao menos tão forte
quanto o
> desejo de sobreviver. Eles alegam que a vida é uma engenhoca
barroca para
> desperdiçar energia. Trata-se simplesmente de uma versão extrema da
> tendência universal de transformar energia concentrada em calor
difuso e
> inaproveitável.

Eles devem demonstrar então que indivíduos que desperdiçam mais
energia tem vantagens reprodutivas.


>
> Tudo isso deriva de uma das mais poderosas leis da natureza, a
segunda lei
> da termodinâmica.


Palavrório bonito... "leis poderosas"! Será que existe uma hierarquia
entre as leis da natureza?


Mas na
> metade dos anos 60, o físico Joseph Kestin, da Universidade Brown,
e George
> Hatsopoulos e Joseph Keenan, engenheiros do Instituto de Tecnologia
de
> Massachussets (MIT), demonstraram que sistemas fechados de fato
obtêm
> equilíbrio quando restrições -tais como as janelas ou as membranas
de uma
> célula- são removidas. Kestin demonstrou que a condição de
equilíbrio é um
> fator de atração, ou "atrator". Não importa de que maneira o
sistema comece,
> ele sempre tentará atingir o estado de equilíbrio.
>
> À primeira vista, pode parecer que isso tornaria a vida menos
provável.


Menos provável do que o que? Quem disse que a vida é muito provável?




A
> vida funciona de maneira manifestamente desequilibrada; nossas
moléculas
> estão repletas de fluxos flutuantes de calor e produtos químicos.
Mas ela
> não é um sistema fechado; ela existe em um universo que já se
encontra bem
> fora de equilíbrio.

Blá, blá, blá...

>
> No começo dos anos 80, na Universidade de Waterloo, em Ontário
(Canadá), o
> engenheiro de sistemas James Kay estava pensando sobre esse
problema,
> procurando uma forma de incorporar a termodinâmica a uma teoria
geral dos
> sistemas biológicos. Seu raciocínio corria paralelo ao de uma longa
linhagem
> de biólogos com inclinações à Física, especialmente Eric Schneider,
> ex-diretor do Laboratório Nacional de Qualidade da Água Marinha,
parte da
> Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos Estados Unidos. Décadas
atrás,
> enquanto observava plantas e ecossistemas marinhos, Schneider
percebia
> sempre a importância da termodinâmica. "Eu via a segunda lei em
toda parte".

Uau!


>
> Proposição atraente
>
> Se o estado de equilíbrio é um atrator, pensavam Kay e Schneider,
isso
> significa que à medida que você empurra um sistema para além de seu
ponto de
> equilíbrio, ele empurra na direção oposta. E quanto maior for a
força do
> empurrão, maior será a força da reação.


apenas para casos locais e particulares. Ele está misturando a
terceira lei de newton com termodinamica. Em mecanica, a reação é
sempre igual a ação, mas isso nada tem a ver com equilíbrio
termodinamico. Se assim fosse, nunca haveria aumento de entropia! Em
processos não reversíveis, não existe um retorno à situação de
equilíbrio inicial, mas sim a formação de uma nova situação de
equilíbrio.


>
> Abandonando a visão ortodoxa de que uma complexidade cada vez maior
> representa aberração, Schneider e Kay propuseram a idéia de que a
natureza
> na verdade cria sistemas complexos sempre que lhe é possível.


Boa desculpa! Eu faço o que posso sempre que é possível... legal. Não
é impossível moléculas de aminoácidos numa solução aquosa se juntarem
espontaneamente para formarem um peixe. Porque isso não acontece?
Porque é improvável. Mas segundo a teoria, isso deveria acontecer
sempre que possível, já que o aumento espontaneo da complexidade
pretende ser uma nova lei da natureza.



Ela usará
> quaisquer mecanismos de que disponha para caminhar em direção ao
equilíbrio.
> E eles não são os únicos a pensar assim. "A idéia de que os sistemas
> empregam todos os recursos de que possam dispor para se aproximar do
> equilíbrio é bastante intuitiva", diz John Collier, do Instituto
Konrad
> Lorenz de Pesquisa da Evolução e Cognição, em Altenberg, Áustria.


E bastante trivial também, se se entender por "empregar os recursos
que dispoem" como simplesmente "obedecer às leis da física". Mas os
seres vivos possuem um recurso a mão para acelerar o alcance do
equilíbrio - o suícido. Porque então o suicídio é tão impopular?
Será que os animais sabem que não devem se suicidar porque estão
trabalhando por um bem maior, que é o aumento da entropia do
universo? Dessa maneira sacrificam seu equilíbrio termodinamico
individual de modo a acelelar o equilibrio do universo como um todo.



> Divulgação
>
> Diagrama de uma célula Bénard
> Eis um exemplo simples. Aqueça uma panela com uma camada fina de
óleo no
> fundo. Isso estabelece um gradiente de temperatura entre o topo e o
fundo do
> óleo -um sinal de que ele está fora de equilíbrio. Inicialmente, o
óleo
> apenas conduz o calor placidamente do fundo para o topo. Mas se
você aumenta
> a temperatura, criando um gradiente mais acentuado, surge uma
estrutura. O
> óleo forma pequenos mas visíveis fluxos de formato hexagonal
chamados de
> células Bénard. Elas transferem o calor com muito mais rapidez,
resistindo à
> tentativa de abandonar o equilíbrio ainda mais.


O óleo também espirra quando o esquentamos porque é uma tentativa de
fazer o cozinheiro se queimar e desligar o fogão.



> Nos anos 70 e 80, o fisiologista russo Alexander Zotin, então
membro do
> Instituto de Biologia Evolutiva da Academia Soviética de Ciências,
comparou
> o metabolismo de uma ampla gama de organismos. Ele concluiu que os
> crustáceos e os moluscos, parte de um grupo que surgiu mais cedo no
> histórico geológico, tinham metabolismos quatro vezes mais lentos
do que os
> dos pássaros e mamíferos, surgidos centenas de milhões de anos mais
tarde.
> Schneider interpreta esse ponto como prova de que à medida que
progredia, a
> evolução "inventou" novas e melhores maneiras de degradar a energia.
>


E desde quando a evolução progride? 99% dos indivíduos ainda são
seres unicelulares. Os animais complexos surgiram depois por simples
contingencia. Seria sensato esperar que o primeiro ser vivo tivesse
sido uma baleia?

Basta por hora!

um abraço,

André



SUBJECT: Re: [ciencialist] Pan deve ser Homo?
FROM: "Francisco" <fcbrito@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 12:15

Prezado Silvio
Eu acredito que você não observou a cena com muita atenção. Aquela coisa na boca do chimpanzé maior é o que restou do braço do chimpanzé menor.

Infelizmente o mundo selvagem não é um lugar tão certinho quanto nós gostariamos.

É claro que até nos casos em que um chimpanzé mata outro e come sua carne a seleção natural pode explicar e explica, é um comportamento evolucionário, baseado na necessidade de defesa de território, baseado na necessidade de protreína para um cérebro grande, etc.

No entanto, a nossa agressividade e crueldade, embora hoje não seja mais um fator controlado pela seleção natural, só pode ter tido origem em comportamentos que eram controlados por ela.

A nossa agressividade é, portanto, um traço familiar, que compartilhamos com nossos parentes mais próximos, a diferença é que nós somos melhor em crueldade do que eles.

Francisco Brito
----- Original Message -----
From: silvio cordeiro
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 9:49 AM
Subject: Re: [ciencialist] Pan deve ser Homo?


Prezado Brito:

Já.
A etologia, a necessidade da seleção natural explicam esses comportamentos.
Observe que nenhum deles causa a morte do antagonista.
É a seleção natural, a competição pela sobrevivência do que tem melhor
genética.
sds.,
silvio.



> Caro Silvio
>
> "A principal diferença do homem para os outros animais é a crueldade."
>
> Silvio
>
> Já viu como os chimpanzés tratam seus semelhantes?
>
> Francisco Brito


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 12:21



Ola lista.



Ola Homero.



O maior problema entre ciência e misticismo reside no fato

que da ciência não poder ainda comprovar a existência do

espírito nem provar a sua inexistência.



Então o místico tendo experiências que para ele são reais

prefere acreditar que a ciência ainda não reuniu condições

tecnológicas para provar a existência do espírito.



O dia em que a ciência conseguir mostrar que existe o espírito

o misticismo se tornará ciência, e se ela conseguir comprovar

ao contrario o místico vai continuar sendo um eterno religioso.



Acontece que o grande problema é a parcialidade de ambos os

lados, os cientistas não aceitam que a ciência é carente de

tecnologia para testar o fato e agride os místicos, os místicos

dizem que a ciência não os entende ainda, mas é claro que esse

entendimento reside na fé, e isso não serve para a ciência.



Então existem dois lados, um com fé do que sente e vê mas não

pode explicar de maneira satisfatória via método cientifico,

o outro como nunca viu ou sentiu acha explicações que vão de

acordo com sua fé na inexistência.



Hoje em dia a física quântica com suas novas descobertas deixa

os místicos "alegres" com a possibilidade de explicação de certos

fenômenos espirituais, mas mesmo estes são ainda pura especulação,

pois mesmo algumas teorias cientificas ainda não conseguem ser demonstradas,

como colocam que em 2006 ou 2010 em tal e tal acelerador de partículas

poderemos ver se existem tais partículas......, o que diremos

ainda do espírito que acreditasse ser de uma configuração totalmente

diferente do que é a matéria física.



Marcos Vañó
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 1:27 AM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Olá Fenix Mitologica..:-)

Não sei se foi ironia, mas eu SEMPRE leio as mensagens até o fim, principalmente as que estou respondendo..:-)

Você gostaria que a ciência e o misticismo andassem juntos. Mas, e se for impossivel? Qual vai escolher, não como "A Verdade", mas apenas como melhor conjunto de ferramentas para explicar e entender o mundo e fazer escolhas? Pode deixar a crença de lado, se esta se mostrar incorreta ou não adequada?

A ciência não liga de abandonar conceitos e normas, ela vive para demonstrar o erro e aumentar o conhecimento (que não são coisas excludentes, muito pelo contrário, se aprende mais no erro que no acerto..:-), mas o misiticismo detesta isso. Diga a um crente, em qualquer tipo de crença, que talvez ele esteja errado e que aquele conhecimento anscestral, divino ou revelado pode não ser bem assim, e terá um inimigo perpétuo..:-)

As regras e as ferramentas dessas duas formas de analisar o mundo são contrárias e conflitantes. Onde a ciência exige rigor e método, o misticismo aceita revelações e evidencias mínimas. Onde a ciência tenta fugir das falhas da mente humana e de sua percepção facilmente falseável, o misticismo da enorme valor as sensações, sentimentos intimos e intuição. Como pretende que andem juntas???

A frase "eu senti que era verdade..." é uma prova de realidade para misticos e uma absoluta inutilidade para a ciência. Mesmo quando a ciência leva em conta essa sensação, ela é base de partida para novos estudos e maiores rigores de teste, não o fim em sí. Mas o mistico procura essa "revelação final" como o termino de sua procura. Ter a revelação é o final da busca, nunca o começo.

Não pode ter um sem abdicar do outro. Não pode ter a credibilidade e o valor da ciência sem seu rigor e seus métodos. Ciência sem rigor não vale nada. Misticismo com ele fica sem ter o que apresentar. Acho que não vai ter seu desejo satisfeito afinal..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Phoenix Myth
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 1:06 AM
Subject: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Caro Oráculo...
Vc leu até o fim a minha mensagem!
Não estou indo contra a ciência e os cientístas...
longe de mim, se fizesse isto estaria indo contra a
mim mesmo... O que eu só gostaria era que a ciência e
misticismo caminhassem juntas....

[]s
Phoenix



--- Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
---------------------------------
Olá Fenix Mitologica..:-)

Fenix escreveu:
#Aí esta a grande diferenca... nós misticos nos
conformamos com os nossos dons, mas procuramos uma
resposta plausível para que os cientistas céticos
acreditem em nós... #

Por que? Por que quer que céticos e cientistas
acreditem em vocês? Nào basta sua fé? Por que precisam
do aval da ciência?

Talvez porque a ciencia tenha enorme credibilidade.
Mas, se tem tanta credibilidade, é devido a seus
metodos e a rigidez de suas exigencias, como pode
querer seu aval e ao mesmo tempo desprezar sua
rigidez?

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Phoenix Myth
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, June 25, 2003 3:59 PM
Subject: [ciencialist] Re: clarividência


Olá caro Oraculo...

Não queria entrar no méroto da questão... mas não
resisti...

-------------------------------

Mas, se admite a possibilidade de ser enganado por
seus desejos de acreditar, nào se interessa por
verificar isso com mais cuidado? Não seria
interessante dispor de um metodo que separasse o que
é
desejo, auto-engano, truques de magica de um efeito
mediunico real? Você não gostaria, mesmo que não
fosse
para ganhar 1 milhao de dolares ou o premio Nobel,
de
saber que o que vê não é um enagano de sua vista, um
truque de magica, uma ilusão de otica, um efeito da
auto-sugestão, etc?

Não é essa afinal a motivação de seus estudos? Me
parece que se desejasse apenas acreditar e pronto,
tanto em ectoplasma quanto em clarevidencia, nào
faria
estudos, apenas aproveitaria seus dons e se
confortaria com a ideia de vida apos a morte e
pronto.

-----------------------

Aí esta a grande diferenca... nós misticos nos
conformamos com os nossos dons, mas procuramos uma
resposta plausível para que os cientistas céticos
acreditem em nós...

---------------------

Se faz estudos, deve desejar que sejam precisos e
que
toda forma de engano e erro fique de fora. Para
isso,
nada melhor que o metodo cientifico e suas
salva-guardas, seu testes de duplo-cego, sua
duplicação por terceiros, a divulgação dos testas
para
conferencia, etc.

Sem isso, ficará sempre a duvida, será?

Um abraço.

Homero

-------------------------------

E é justamente por isso que estamos na ciência...
procurar acertar, não apenas para ganhar méritos, e
sim para construir uma humanidade melhor pra se
viver...

[]s
Phoenix




----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, June 25, 2003 12:54 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia -
experiência - ecto plasma


Ola Oráculo, depois dessa vou dormir... hein...


_____________________________________________
Mas há centenas, milhares de clarividentes, ou que
acreditam ter clarividencia, sendo enganados, caindo
em contos do vigario, errando previsões ou afirmando
coisas totalmente diferentes das que você afirma.
Estatisticamente, clarividencia é uma das mais
falhas
maneiras de tentar separar fraude de realidade.
Afinal, todos os picaretas tem seguidores que por
iluminação, revelação, clarividencia, etc, "SABEM"
que
ele é legitimo até que fujam com seu dinheiro ou
sejam
desmascarados em publico.
__________________________________________

Ok, talvez eu esteja sendo enganado por mim mesmo,
será ? pode ser.

Como ainda não sei disso continuo usando o
método....

Vejo que você não conhece "nadica de nada" sobre
clarividencia.....

____________________________________________________
A clarividencia é apenas e tão somente fé, cega e
sem precisão, que nossos antepassados usavam (com
mais
fé que hoje) e que mantinha a espectativas de vida
em
20 e poucos anos.
______________________________________________

Você continua:

________________________________________________
É isso que tem para nós, como validação de seus
estudos? Clarividencia? Uma afirmação extraordinaria
embasada por ooutra afirmação extraordinária???
________________________________________

Eu só respondi o que você me perguntou, no
primeiro
email sobre telecinese
eu não falei nada, nada, nada, nada, nada, sobre
clarividencia, voce foi
mais fundo nas questões e entramos nisso, eu já
disse porque estou nesta lista ?

Você termina:
____________________________________________

Me diga sinceramente, usando essa sua
clarevidencia,
voce nunca foi enganado? Nunca errou? Nunca foi
assaltado (afinal, se eu fosse clarevidente, jamais
estaria no local onde o assalto ocorreria)? E sendo
calrividente, nào seria bem simples mostrar esse
enorme poder? Uma sequencia de previsões corretas,
como por exemplo o numero da megasena? Tá, pessoas
extraordinarias nào ligam para dinheiro, mas talve
pudesse usar a clarevidencia para ajudar no
mapeamento
do DNA, localizando genes que causam doenças graves
e
ajudar a humanidade...

Sinto, sua explicação é tão boa quanto a dos
raelianos que sabem o que sabem e clonam pessoas
porque assim lhes foi dito pelos aliens do 11
planeta.
Ou tão boa quanto os que explodem edificios porque
lhes foi indicado por Alah. Ou pelos que são
iluminados por Jeova. Ou seja, é uma questão de fé,
não de ciencia ou de estudos.

Um abraço.

Homero
___________________________________

Já me enganei sim..., como a ciência, alias se
formos colocar o "preto no branco" acredito que a
ciencia
se enganou mais que eu, mas assim é sacanagem ela
é
muito mais velha do que eu.
ha hah ah a ha a ah, assalto e clarividencia,
olha
Oraculo, não tenho saco para explicar que
clarividencia
não tem nada haver com dejavu ou ver as
probabilidades futuras.....

Agora tenho certeza que você não faz ideia do que
é
clarividencia.....

Enquanto não me queimarem na fogueira da
inquisição
moderna, eu continuarei procurando na ciencia
explicações mais plausiveis.

Grato

Marcos Vañó



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Magnetismo
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 12:22

----- Original Message -----
From: "Álvaro" <sci@eletro.ufrgs.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>


> Parece-nos natural que um corpo com massa crie um campo gravitacional, e
mesmo que um elétron crie um campo elétrico. Mas é diferente com o campo
> magnético, que é criado por uma densidade de corrente, ou seja, elétrons
se mexendo... Não parece que tem algo mal explicado?

Não há problema algum. A diferença entre eletricidade e magnetismo é
justamente que não existem cargas magnéticas. Não me parece que a situação
esteja "mal explicada", pois magnetismo é um assunto muito complexo.

> Chego a pensar se o campo magnético não é meramente uma 'consequência' do
campo elétrico criado por esses elétrons se movendo. Existe um experimento
> interessante que para mim pode dar uma pista sobre isso, embora
provavelmente eu esteja falando bobagem.

O magnetismo é realmente um efeito relativístico da eletricidade, como
mostrou Einstein em 1905.

> Imagine uma roda de bicicleta, sem a bicicleta. Passe um cabo de vassoura
pelo centro da roda, para servir de eixo. Agora apóie uma extremidade do
cabo em
> uma mesa, segurando a outra extremidade apenas com a mão, de modo que o
cabo esteja na horizontal, com a roda no meio. Agora gire a roda o mais
> depressa que puder. O aro da roda e a borracha agora representam uma
'corrente material' circulando em torno do eixo. A roda está girando
rapidamente,
> certo? Agora solte a extremidade do cabo, deixando-o livre para cair. Por
alguns momentos, você vai notar que a roda parece não querer deixar o
conjunto
> cair, em virtude da inércia, da 'força centrífuga' (hehehe) ou o que for.

Isso é conservação do momento angular.

> Talvez um efeito semelhante possa ser associado ao magnetismo.

Qual magnetismo. Se for ferromagnetismo, o efeito é causado pelo alinhamento
dos spins eletrônicos e, por mais que Mesquita deteste, spins estão
relacionados ao momento angular dos elétrons. Mas se o campo magnético for
causado por um campo elétrico variável no tempo, nesse caso não há momento
angular algum!

Se for para comparar com a sua experiência, o efeito adequado seria o
diamagnetismo, que está relacionado ao momento orbital dos elétrons, e não
ao spin. Mas diamagnetismo é sempre um efeito muito fraco.

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
www.lunabay.com.br/alvaro.php
alvaro@lunabay.com.br
-----------------------------------------------------
Clarke's Second Law:
"The only way of discovering the limits of the possible is to venture a
little way past them into the impossible."




SUBJECT: Re: [ciencialist] Telecinese
FROM: "Francisco" <fcbrito@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 12:23

Então você não sabia que a levitação de passarinhos é o mais alto grau de capacidade telecinética?

Francisco Brito
----- Original Message -----
From: Edgar Castelo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 12:05 AM
Subject: Re: [ciencialist] Telecinese


Não entendi o que vc quiz dizer com levitar passarinhos....

----- Original Message -----
From: Jamil Orlandelli
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, June 22, 2003 3:58 PM
Subject: Re: [ciencialist] Telecinese



"Oraculo

Se a levitação através da meditação trancedental (ou outra) fosse comprovada
cientificamente, céticos concluiriam (e nÀo acreditariam) que é real e não
haveria polemica e nem precisaria discutir isso..:-)



[Jamil] :
Eu sei levitar passarinhos ... mas ninguém liga ! :(





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Magnetismo
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 12:33

Oi Álvaro!


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro <sci@e...> escreveu
> Lígia
>
> Não sei se compreendi bem tuas dúvidas, mas acho que são as mesmas
minhas!...


Não é difícil que sejam as mesmas. Magnetismo é mesmo alguma
coisa "cabulosa". Tem uma definição, pode ser equacionável, mas é
uma emanação. Estuda-se indiretamente através de conceitos de campo,
conhecemos seus efeitos, presumimos sua natureza mas é uma "emanação".


> Parece-nos natural que um corpo com massa crie um campo
gravitacional, e mesmo que um elétron crie um campo elétrico. Mas é
diferente com o campo magnético, que é criado por uma densidade de
corrente, ou seja, elétrons se mexendo... Não parece que tem algo mal
explicado?


Parece sim... ainda mais se levarmos em consideração que essas
coisas "se mexendo" ainda nem foram detectadas diretamente nem foi
possível ainda isolá-las isoladamente - a redundância é proposital
(silêncio...) ;)


> Chego a pensar se o campo magnético não é meramente
uma 'consequência' do campo elétrico criado por esses elétrons se
movendo. Existe um experimento interessante que para mim pode dar uma
pista sobre isso, embora provavelmente eu esteja falando bobagem.


Bem, o Alberto Mesquita aqui da lista tem uma explicação bastante
interessante a respeito disso. Espero que ele prossiga. Envolve a
natureza do próprio elétron. Por falar nisso, leia a resposta que
ele me enviou falando a respeito disso:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/24484



> Imagine uma roda de bicicleta, sem a bicicleta. Passe um cabo de
vassoura pelo centro da roda, para servir de eixo. Agora apóie uma
extremidade do cabo em uma mesa, segurando a outra extremidade apenas
com a mão, de modo que o cabo esteja na horizontal, com a roda no
meio. Agora gire a roda o mais depressa que puder. O aro da roda e a
borracha agora representam uma 'corrente material' circulando em
torno do eixo. A roda está girando rapidamente, certo? Agora solte a
extremidade do cabo, deixando-o livre para cair. Por alguns momentos,
você vai notar que a roda parece não querer deixar o conjunto cair,
em virtude da inércia, da 'força centrífuga' (hehehe) ou o que for.
>
> Talvez um efeito semelhante possa ser associado ao magnetismo.



Por falar em cabo de vassoura, pergunte ao professor Léo como é que
ele cria um acelerador de partículas com uma vassoura... :)) Sua
explicação está ótima. E seja bem vindo ao time. O pessoal aqui é
meio "doidão" como todo bom cientista, afinal somos uma raça meio
esquisita, que às vezes usa óculos fundo de garrafa, às vezes fala em
integrais para tratar de pontos - embora específicos - mas é tudo
gente boa. Tenho lido suas mensagens. Você parece ser ponderado e
acessível.

Beijos, Lígia




SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência
FROM: lpereira@smsdemag.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 12:38



Boa Tarde Marcos.

Hoje em dia a física quântica com suas novas descobertas deixa

os místicos "alegres" com a possibilidade de explicação de certos

fenômenos espirituais.

Gostaria que você explicasse melhor estes seus argumentos pois
pode-se observar que o seu texto desvirtua os conceitos da ciência ( física
quântica ) para explicar a sua ideologia.

Atenciosamente:
Lisandro.




SUBJECT: Re: Re:_Re:_[ciencialist]_astologo ex-Re:_Uma_nova_religião
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 12:49

On Thu, 26 Jun 2003, Francisco wrote:
> Francisco Brito
> (E não, eu não tenho parte com o demo....)

Então você está no lugar errado. Há um punhado de gente aqui que tem :-)

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
http://www.acme-curitiba.kit.net/



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Re:_Uma_nova_religião
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 13:00

On Thu, 26 Jun 2003, rmtakata wrote:
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
> > porque não permitir também a profissionalização do astromante??
>
> Por q. a astromancia e' inconstitucional (especialmente na selecao de
> pessoal), ela ao tracar perfil das pessoas com base na data e local
> de nascimento pratica discriminacao por idade e local de origem.
> Roberto Takata

Exagerando:

Seria proibido dar nomes diferentes aos filhos, visto que, por lei, todos
são iguais.


[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
http://www.acme-curitiba.kit.net/



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 13:07

On Thu, 26 Jun 2003, Marcos Vaño wrote:
> O maior problema entre ciência e misticismo reside no fato
> que da ciência não poder ainda comprovar a existência do
> espírito nem provar a sua inexistência.

Mas isto reside no fato dos místicos não conseguirem definir o que é
espírito para que a ciência possa examiná-lo, prová-lo ou refutá-lo.


> Então existem dois lados, um com fé do que sente e vê mas não
> pode explicar de maneira satisfatória via método cientifico,
> o outro como nunca viu ou sentiu acha explicações que vão de
> acordo com sua fé na inexistência.

Na verdade aqui o que acontece é a navalha de Occam e não a fé na
inexistência.


[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
http://www.acme-curitiba.kit.net/



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Telecinese - Fatos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 13:27

Et All,
Se vcs consultassem mais acuradamente o Imperdível encontrariam:

8 - Fato cientifico - tudo o que através de nossos sentidos e da interpretação inteligente, à luz dos conhecimentos atuais, tem ou parece ter existência científica (podendo ser concreto ou abstrato, cf. 5). É suscetível de constatação irrefutável no estado atual da ciência.

9 -Fato científico bruto ou simples - mera constatação ("a pedra cai"). Enquanto não houver ilusão dos sentidos, o fato simples é irretorquível. As teorias evoluem, os fatos simples perduram.

10 - Fato cientifico interpretado ou composto - enriquecido com elementos de teoria (cf. 69) ("a pedra cai devido à gravidade"). À medida que uma teoria evolui ou quando ela é substituída por outra teoria o fato composto pode transformar-se. O fato composto é evolutivo.

que está no ABC da Ciências, em: http://www.feiradeciencias.com.br/ABCiencia.asp

as citações indicadas nos itens (8) e (10) são:

5 - Existência, realidade - qualidade do que existe, do que é real; o termo encontra duas acepções: (a) Em geral entende-se por real (concreto, tangível), o oposto de ideal (abstrato, pensado). (b) Em ciência experimental entende-se por real tudo o que é concreto e também, no mundo das idéias, tudo o que é útil.
Num laboratório de física os aparelhos são concretos (dinamômetro, pilha, calorímetro etc.), ao passo que os entes físicos, mediante os quais se descrevem os processos físicos, são abstratos (comprimento, tempo, massa, força, energia, rendimento etc.). Uma vez que estes entes, embora abstratos, são úteis para descrever, classificar, prever manifestações tangíveis da matéria, eles são ditos reais.
Em Física (Ciência) só se admitem entes abstratos que sejam reais, e para isso eles devem exibir duas características imprescindíveis: significado físico, e possibilidade de medição. Entes abstratos inúteis para a ciência são considerados irreais; tais são, por exemplo, as "esferas de cristal" de Aristóteles, os "miasmas" da Idade Media, o "éter universal" do século 19.
Concepções com realidade duvidosa precisam ser marginalizadas enquanto não evoluírem para conceitos de comprovada utilidade; é exemplo a "percepção extra-sensorial - PES", que esta sendo investigada. Há dezenas de outros exemplos de concepções com realidade duvidosa em situações piores que a PES, são as denominadas pseudociências.

69 - Teoria - conjunto completo e logicamente estruturado das leis referentes a um setor de conhecimento. Tentativa de unificar conhecimentos esparsos; nasce vaga, e vai se consolidando gradativamente à medida que encontra apoio cada vez mais amplo em fatos científicos.
Em linguagem vulgar, teoria é algo duvidoso, conjetural, falho de fundamento sólido, Em ciência experimental, teoria é algo muito sólido por ser alicerçada em fatos da natureza. Todavia, toda teoria é perecível; nenhuma teoria é definitiva.
O teste crucial da teoria é seu confronto com a realidade objetiva; ele pode confirmar a teoria, ou pode invalidar parte dela, ou toda ela. Quando uma teoria falha no confronto com os fenômenos observados, é a teoria que cede; os fatos simples persistem, mas os fatos compostos precisam ser expurgados das falhas que a teoria moribunda lhes confere. Inicia-se a busca de nova teoria mais satisfatória. (Einstein: Cem fatos em acordo com a Teoria da Relatividade não a demonstram definitivamente; basta porém um só fato em desacordo com ela para invalidá-la). Os critérios de valor de uma teoria são a simplicidade, a utilidade, o alcance, a fecundidade.

Não é uma 'palavra de autoridade', pois apenas 3 383 400 consulentes concordam com o que está escrito acima :-)) (será isso uma propaganda?)
aquele abraço,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 26 de junho de 2003 09:09
Assunto: [ciencialist] Re: Telecinese


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
> Se fosse um argumento, poderiamos descutir a sua validade e verdade.

E pode.

> É um facto que no Brasil se fala português e que a sua moeda
> oficial, agora, é o Real.

Como se prova isso?

> E também um facto que George Bush é o actual presidente dos EUA.

Como se prova isso?

> É um facto que o Sol emite luz.

Como se prova isso?

> É um facto que algumas plantas têm folha verde.

Como se prova isso?

> É um facto que o meu nome é: Sérgio.

Como se prova isso?

Basta ver? Nao. Um daltonico nao enxergara' as folhas verdes, nem os
animais com visao monocromatica. Q. no Brasil se fala portugues
depende de: uma convencao sobre o q. e' a lingua portuguesa e de uma
interpretacao da sonoridade e estrutura gramatical de seus habitantes.
Vc acha q. o Bush filho e' o presidente dos EUA porq. leu nos jornais
e na internet e viu na TV.

Essas coisas sao fatos? Sim, sao fatos. Mas fatos sao passiveis de
discussao.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_Uma_nova_religião
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 13:35

Ois,

Estou acabando de revisar um novo artigo (em várias partes) nomeado:
Astronomia ... só para os astrólogos.
São os conceitos indispensáveis que todo bom astrólogo deve saber ... é a solidificação de "um mínimo" para todo astrólogo. Noções mínimas de Céu e Terra.
Talvez, ainda esse final de semana, as duas primeiras partes entrem on-line.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 26 de junho de 2003 09:55
Assunto: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_Uma_nova_religião


Francisco:

Se existem padres, pastores, lamas, políticos, psicólogos, porque não
permitir também a profissionalização do astromante?? Cria empregos, tira
mulheres da depressão, pode até ajudar o lula...

sds.,
silvio.

----- Original Message -----
From: "Francisco" <fcbrito@ig.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, June 26, 2003 1:35 AM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_Uma_nova_religião


> Olá
>
> Somente para botar mais lenha na fogueira e aproveitando esse gancho que o
> Itabajara nos trouxe, proponho um questionamento.
>
> Deve ser oficializada a profissão de astrólogo? Por que?
>
> Gostaria de saber a opinião dos que aceitam o misticismo, dos que não
acham
> que isso é coisa séria de daqueles que acham que não sabemos o bastante
para
> aceitar ou não isso como coisa séria.
>
> Francisco Brito


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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 13:42

Ola lpereira.

Gostaria que antes de eu mostrar os conceitos, você mostrar onde "desvirtua" ?

Marcos Vañó


----- Original Message -----
From: lpereira@smsdemag.com.br
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 12:38 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência




Boa Tarde Marcos.

Hoje em dia a física quântica com suas novas descobertas deixa

os místicos "alegres" com a possibilidade de explicação de certos

fenômenos espirituais.

Gostaria que você explicasse melhor estes seus argumentos pois
pode-se observar que o seu texto desvirtua os conceitos da ciência ( física
quântica ) para explicar a sua ideologia.

Atenciosamente:
Lisandro.



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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 13:45

Ola Tarcisio.


Navalha de Occam para os cientistas, e navalha de Occam para os místicos..
A crença na navalha de Occam para os cientistas, a escolha, a opção, a crença.
Isso é relativo para cada um.


Marcos Vañó
----- Original Message -----
From: TARCISIO BORGES
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 1:07 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


On Thu, 26 Jun 2003, Marcos Vaño wrote:
> O maior problema entre ciência e misticismo reside no fato
> que da ciência não poder ainda comprovar a existência do
> espírito nem provar a sua inexistência.

Mas isto reside no fato dos místicos não conseguirem definir o que é
espírito para que a ciência possa examiná-lo, prová-lo ou refutá-lo.


> Então existem dois lados, um com fé do que sente e vê mas não
> pode explicar de maneira satisfatória via método cientifico,
> o outro como nunca viu ou sentiu acha explicações que vão de
> acordo com sua fé na inexistência.

Na verdade aqui o que acontece é a navalha de Occam e não a fé na
inexistência.


[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
http://www.acme-curitiba.kit.net/


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Pan deve ser Homo?
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 13:45

Francisco escreveu

>
> No entanto, a nossa agressividade e crueldade, embora hoje não seja
mais um fator controlado pela seleção natural, só pode ter tido
origem em comportamentos que eram controlados por ela.


Porque você acha que o homem não está mais sujeito a seleção natural?

[]´s

André



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 13:59

Marcos Vaño escreveu

> O maior problema entre ciência e misticismo reside no fato
>
> que da ciência não poder ainda comprovar a existência do
>
> espírito nem provar a sua inexistência.


Existe uma explicação trivial para isso: O espírito não existe.

>
> Então o místico tendo experiências que para ele são reais
>
> prefere acreditar que a ciência ainda não reuniu condições
>
> tecnológicas para provar a existência do espírito.


A ciência já comprovou que algumas experiências "místicas" são reais,
e são causadas por coisas como fome e privação de oxigênio. O
individuo realmente "vê" uma luz ou tem a sensação de estar
levitando. O problema dos místicos é que eles confiam demais nas
próprias percepções. O que vemos ou sentimos não é necessariamente
verdadeiro (no sentido de corresponder à existência de um objeto ou
ser externo a nós). A experiência mística é um fato, mas as
explicações são mundanas.

>
> O dia em que a ciência conseguir mostrar que existe o espírito
>
> o misticismo se tornará ciência, e se ela conseguir comprovar
>
> ao contrario o místico vai continuar sendo um eterno religioso.


Comprovar que alguma coisa não existe é impossível, principalmente
quando essa coisa não possui atributos mensuráveis (quer dizer, é uma
coisa que supostamente existe mas possui todos os atributos de coisas
que não existem, como ausência de cheiro, invisibilidade, ausência de
massa, etc)

[]´s

André



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ecto plasma
FROM: rhalah_rikota@ig.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 14:00

On 25 Jun 2003 at 9:27, Jaison Carvalho wrote:

> Pergunta intermitente , ops , impertinente , se eu lanço duas moedas , vejo que uma saiu cara , quais as chances da segunda também ser cara ?
>

Possibilidades:

(moeda 1; moeda 2) => (cara; cara);(cara; coroa);(coroa;
coroa);(coroa; cara)
Número de possibilidades: 4

Evento(s) desejado(s): (cara; cara)

Probabilidade: 1/4

--> P = (número de eventos desejados)/(número total de eventos)

#Sabendo que a primeira moeda deu cara:

Possibilidades:

(cara; moeda 2) => (cara; cara);(cara; coroa)
Número de possibilidades: 2

Evento(s) desejado(s): (cara; cara)

Probabilidade: 1/2

[]'s...and justice for all.

Ricardo Gentil de Araújo Pereira
e-mail 1: rhalah_rikota@ig.com.br
e-mail 2: rhalah@yahoo.com
ICQ: 13306676





SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Re:_Uma_nova_religião
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 14:02

Por que?? Em que se baseia o preconceito contra cavalo de fogo?
(nem vou dar na cara que esse é o meu signo no horóscopo chinês... ;)
Ah e essa de todos terem que receber o mesmo nome porque todos são
iguais eu assino embaixo. Se fosse verdade... :)

Beijos, Lígia


**************************************

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Rafael Pisco" <rcravo@m...>
escreveu
> E esqueceram do horóscopo chinês? Se o candidato for cavalo de
fogo tem que
> ser vetado mesmo :))


> ----- Original Message -----
> From: TARCISIO BORGES <tbs97@f...>
> On Thu, 26 Jun 2003, rmtakata wrote:
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
> > > porque não permitir também a profissionalização do astromante??
> >
> > Por q. a astromancia e' inconstitucional (especialmente na
selecao de
> > pessoal), ela ao tracar perfil das pessoas com base na data e
local
> > de nascimento pratica discriminacao por idade e local de origem.
> > Roberto Takata
>
> Exagerando:
>
> Seria proibido dar nomes diferentes aos filhos, visto que, por lei,
todos
> são iguais.




SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "evzaloti" <evzaloti@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 14:07

Ta legal. Mas, n vou ser enganado de novo. E' vc, novamente, ne',
Takata? Vc n desiste, hein?
: )))

[]s

Evander



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
escreveu
> Ola Tarcisio.
>
>
> Navalha de Occam para os cientistas, e navalha de Occam para os
místicos..
> A crença na navalha de Occam para os cientistas, a escolha, a
opção, a crença.
> Isso é relativo para cada um.
>




SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência
FROM: lpereira@smsdemag.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 14:10


Olá novamente, Marcos.

Simples, quais são os seus argumentos que relacionam as pesquisas
sobre física quântica a existência de alma, ectoplasma, etc.
Não é necessário ser formado em física ( basta ler um bom livro de
divulgação científica sobre física moderna ) para perceber que os suas
conjecturas ( se é que existem ) são inconsistentes.

Atenciosamente:
Lisandro.




Marcos Vaño
<marcosvano@terra Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
.com.br> cc:
Assunto: Re: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência
26/06/2003 13:42
Favor responder a
ciencialist







Ola lpereira.

Gostaria que antes de eu mostrar os conceitos, você mostrar onde
"desvirtua" ?

Marcos Vañó


----- Original Message -----
From: lpereira@smsdemag.com.br
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 12:38 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência




Boa Tarde Marcos.

Hoje em dia a física quântica com suas novas descobertas deixa

os místicos "alegres" com a possibilidade de explicação de certos

fenômenos espirituais.

Gostaria que você explicasse melhor estes seus argumentos pois
pode-se observar que o seu texto desvirtua os conceitos da ciência (
física
quântica ) para explicar a sua ideologia.

Atenciosamente:
Lisandro.



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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 14:14

Ola André.



Você escreveu:

__________________________



Existe uma explicação trivial para isso: O espírito não existe.
__________________________



Eu: Então me prove que o espírito não existe !!!



Você continua:



_________________________



A ciência já comprovou que algumas experiências "místicas" são reais,
e são causadas por coisas como fome e privação de oxigênio. O
individuo realmente "vê" uma luz ou tem a sensação de estar
levitando. O problema dos místicos é que eles confiam demais nas
próprias percepções. O que vemos ou sentimos não é necessariamente
verdadeiro (no sentido de corresponder à existência de um objeto ou
ser externo a nós). A experiência mística é um fato, mas as
explicações são mundanas.
_________________________



Eu: A ciência não provou nem metade das ocorrências que acreditam-se

serem espirituais ou místicas, então sua colocação não confere.



Você termina:

________________________

Comprovar que alguma coisa não existe é impossível, principalmente
quando essa coisa não possui atributos mensuráveis (quer dizer, é uma
coisa que supostamente existe mas possui todos os atributos de coisas
que não existem, como ausência de cheiro, invisibilidade, ausência de
massa, etc)

[]´s

André

________________________



Eu: então voltamos a estaca zero no que tange ao misticismo e ao espírito.



A ciência não pode comprovar a inexistência então não quer dizer que não exista.



Marcos Vañó

----- Original Message -----
From: André Roviralta Dias Baptista
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 1:59 PM
Subject: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Marcos Vaño escreveu

> O maior problema entre ciência e misticismo reside no fato
>
> que da ciência não poder ainda comprovar a existência do
>
> espírito nem provar a sua inexistência.


Existe uma explicação trivial para isso: O espírito não existe.

>
> Então o místico tendo experiências que para ele são reais
>
> prefere acreditar que a ciência ainda não reuniu condições
>
> tecnológicas para provar a existência do espírito.


A ciência já comprovou que algumas experiências "místicas" são reais,
e são causadas por coisas como fome e privação de oxigênio. O
individuo realmente "vê" uma luz ou tem a sensação de estar
levitando. O problema dos místicos é que eles confiam demais nas
próprias percepções. O que vemos ou sentimos não é necessariamente
verdadeiro (no sentido de corresponder à existência de um objeto ou
ser externo a nós). A experiência mística é um fato, mas as
explicações são mundanas.

>
> O dia em que a ciência conseguir mostrar que existe o espírito
>
> o misticismo se tornará ciência, e se ela conseguir comprovar
>
> ao contrario o místico vai continuar sendo um eterno religioso.


Comprovar que alguma coisa não existe é impossível, principalmente
quando essa coisa não possui atributos mensuráveis (quer dizer, é uma
coisa que supostamente existe mas possui todos os atributos de coisas
que não existem, como ausência de cheiro, invisibilidade, ausência de
massa, etc)

[]´s

André


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_campo_magnético_da_Terra
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 14:17

De: "João Bonomo"

>Prezado Leo,<

Sempre bem vindo João,

>Eu tenho um "Linear Circuits Data Book" da Texas Instruments que junto as especificações do sensor de efeito Hall mostra a seguinte
"Definição de polaridade do fluxo magnético:
O pólo norte de um magneto é o pólo que é atraído pelo pólo norte geográfico. O pólo norte de um magneto repele o pólo da bússola que indica o norte. Por uma convenção aceita, linhas de fluxo emanam do pólo norte de um magneto e entram no pólo sul."<

A Texas Instruments (e, em decorrência o Data Book citado) não é um livro de adoção manifesta em nenhum curso de eletrônica, em nenhum universidade. Pode ser uma indicação boa e prática, paralela dos textos oficiais, para engenheiros eletrônicos. Nem chega a ser uma pretensa 'palavra de autoridade'. Vc poderia ter citado tb o HandBook de eletrônica para os rádioamadores. Essa pretensa convenção citada pelo Linear Circuits não é a adotada e nem mesmo é verdadeira. A bússola (com extremidades nomeadas como indiquei é o equipamento definidor de 'pólos').

>Eu acustumei a pensar nas linhas de campo magnético da nave-mãe-Terra com sentido sul-norte. Quando escrevi o e-mail eu parti apenas deste fato e esqueci que o pólo sul magnético da nave-mãe-Terra fica localizado aproximadamente no norte geográfico.
Dai em diante todas as minhas convenções ficaram invertidas.<

Percebemos esse ligeiro deslize :-)

>Eu concordo que as linhas de fluxo são fechadas mas no caso do magneto em barra: por fora dele as linhas "saem" do pólo norte e "entram" no pólo sul; por dentro do magneto é ao contrário: as linhas "vão" do pólo sul ao pólo norte, fechando o "caminho".<

Vc peca e desliza pelos conceitos. Para bem entender que a coisa não é como vc descreve acima, vamos substituir o ímã em barra por um solenóide reto do qual destacaremos apenas as espiras das extremidades. Olhemos do lado de fora da espira não qual vc diz "de onde as linhas saem". Para a espira essa é a face Norte e, quem olha do lado de fora vê a corrente circular no sentido 'antihorário'.
Entremos dentro do solenóide e olhemos a mesma espira; a corrente circula agora no sentido 'horário', é a face Sul da espira. Então, dentro do solenóide (como dentro do ímã) as linhas continuam 'viajando' da face Norte (face interna de uma das extremidades) para a face Sul (face interna da outra extremidade) ... não houve inversão alguma, não é nada ao contrário! O sentido da linha é um só!


>Quando vc tem um condutor conduzindo corrente vc realmente tem campo magnético sem pólos. Porém basta vc enrolar o condutor para formar uma bobina que surgem os pólos ao longo do eixo da bobina.<

Não, há inúmeros pólos (faces) N e S, tantas quantas são as espiras (bobina chata) e centenas de outros se a bobina for longa (tipo solenóide). No próprio ímã em forma de barra, na tradicional experiência de aspergir limalha de ferro sobre um cartão, constata-se inúmeros polos N e outros tantos pólos S. Percebe que o conceito de 'pólo magnético' é um papai noel da física?

>A gente poderia até estender o conceito de pólos para o campo gravitacional: teríamos então o pólo "alto" e o pólo "baixo". Daí poderíamos dizer que a água sempre escorre do pólo alto para o pólo baixo... eh... eh... eh...<

Também poderíamos falar do Marco Pólo Norte e Marco Pólo Sul e estabelecer um sentido para as viagens desse brilhante navegador! :-))
Sobre esse 'alto' e 'baixo', no contexto da gravitação, recomendo a abertura do artigo: Mecânica de Newton para os Referenciais acelerados, em:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala05/05_RE_03.asp
onde vc verá que o têrmo 'vertical para cima' (VPC) é uma senhora ferramenta científica.

aquele abraço,
Léo


Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
De: "joao_bonomo"

>Prezado Léo,<

Olá João,

>Os pólos magnéticos são uma convenção para que nós possamos saber de
onde saem e para onde vão as linhas de fluxo do campo magnético, já
que as mesmas posuem um sentido de orientação.<

As linhas de fluxo magnético não saem (nascem) e não vão (morrem) para lugar nenhum, são linhas fechadas. O sentido de orientação (do vetor indução magnética em cada ponto) é puramente convencional para ficar coerente com a orientação convencional dada à corrente elétrica.

>Usando o seu exemplo do imã em barra: se você fizer uma marca com
tinta vermelha numa extremidade e uma marca com tinta verde na outra,
pendurando o imã num barbante amarrado no seu centro de modo que ele
fique na posição horizontal livre para girar, o mesmo tomará a
orientação norte-sul.
Digamos que a marca vermelha ficou voltada para o norte geográfico,
então podemos dizer que a extremidade marcada em vermelho é o polo
sul da barra. A extremidade marcada em verde é o pólo norte da barra
porque ficou voltado para o sul geográfico.<

Não, as coisas não são assim. As 'definições' de "pólos", no exemplo acima (bússolas), são feitas, por convenção à partir dos pólos geográficos (motivo histórico). No seu exemplo, a marca vermelha que ficou voltada para o norte geográfico é 'batisada' de "pólo norte do imã" e a parte verde de "pólo sul do ímã". A convenção é essa: a extremidade Norte de uma bússola aponta para o Norte geográfico (especificamente o pólo sul magnético da Terra). Assim é que são nomeadas as bússolas e a partir dessa convenção é que se dará nomes aos demais pólos das demais ímãs. Quando a extremidade N de uma bússola apontar para a extremidade de um outro ímã essa extremidade será um Sul.

>As linhas de fluxo saem da extremidade vermelha ( pólo sul ) e chegam
à extremidade verde ( pólo norte ).<

Não, a convenção adotada (verifique nos livros) é que as linhas saem (nascem) no pólo norte e chegam (morrem) no pólo sul. Como pode verificar é uma conceituação muito frágil uma vez que, por exemplo, as linhas de indução originadas por uma corrente retilínea (circunferências concêntricas com o fio e em planos perpenduculares a ele) não nascem ou morrem em lugar nenhum. Tais 'pólos' nem são citados no eletromagnetismo.

>Se você tiver um sensor de efeito Hall poderá verificar que a
polaridade da tensão gerada está de acordo com as especificações do
fabricante quando você aproxima o imã com o sentido das linhas de
fluxo indicado pelas especificações. Se você inverter o sentido das
linhas de fluxo, a polaridade da tensão gerada é invertida.<

O efeito Hall deriva da ação das linhas de indução do campo transversal sobre os portadores de carga da fita sensora. A polaridade dos extremos da fita é dada a partir da convenção da 'regra da mão esquerda' (ou do saca-rolha de rosca direita).

>Eu não vejo como determinar estes sentidos sem usar os conceitos de
pólos.<

Use a régra da mão esquerda.

>Seria, ao meu ver, como se não existisse o conceito de
positivo e negativo em eletricidade.<

Essa foi a péssima analogia utilizada para a conceituação de pólos magnéticos. Carga elétrica tem individualidade e realidade ... pólo magnético não!

>Ou será que não é correto o que afirmei acima?<

Digamos ... houve ligeiros deslizes. :-)

aquele abraço,
Léo




SUBJECT: Re: Projeciologia - experiência - ecto plasma
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 14:17

Jaison Carvalho escreveu
>
> Pergunta intermitente , ops , impertinente , se eu lanço duas
moedas , vejo que uma saiu cara , quais as chances da segunda também
ser cara ?
>

Esse problema não é tão trivial quanto parece. temos que formular a
questão com muito cuidado. Se eu lanço as moedas A e B, e constato
que A saiu cara, isso nada me diz sobre B. Então a probabilidade de B
ser cara ou coroa continua independente: é 50%.

Agora vamos formular a questão de outra maneira: Lanço duas moedas, A
e B. Peço para alguém verificar os resultados e me informar se alguma
delas saiu cara. Se a resposta for sim, a probabilidade de que a
outra também seja cara é de 1/3 e não 50%!

Isto ocorre porque a resposta "sim" exclui a possibilidade coroa-
coroa, restando apenas 3 possibilidades (cara-coroa, cara-cara e
coroa-cara), com igual chance, já que sabemos apenas que uma moeda
pelo menos saiu cara, mas não sabemos qual.

[]´s

André





SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 14:17

Ola lpereira.

Suas colocações:

___________________________

Simples, quais são os seus argumentos que relacionam as pesquisas
sobre física quântica a existência de alma, ectoplasma, etc.
Não é necessário ser formado em física ( basta ler um bom livro de
divulgação científica sobre física moderna ) para perceber que os suas
conjecturas ( se é que existem ) são inconsistentes.
__________________________


Eu: Ok, mais ainda não me respondeu, escrever basta ler não é resposta, você fez uma afirmação então
por favor me responda antes.

Eu nem dei argumentos ainda sobre fisica quantica e espiritos.

Marcos Vañó


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Teoria de Schneider e Kay
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 14:23

Oi Lígia,

Lígia: Pero leva a grandes perguntas também: se a vida for mesmo um arranjo
da matéria para desperdiçar energia, qual o porquê de estar condicionada a
ciclos de água, por exemplo e não estar disseminada uniformemente em todo o
nosso sistema planetário composto por mais oito planetas e uma centena de
luas? Em tese, se esta fosse mesmo a proposição inicial da vida, ela não se
conteria apenas a planetas com
temperaturas amenas e detentores de determinadas substâncias como o nosso,
ou ainda, ela estaria "imanente" a tudo. E se essa característica de
desperdício e resfriamento for apenas uma consequência e não uma causa em si
mesma?

Manuel: Pesquisas recentes indicam que a vida 'microbiana' é mais comum do
que se pensa, e que ela pode surgir em ambientes extremos quanto ao frio,
calor, acidez, etc. Formas de vida microbiana foram descobertas no basalto
frio das profundezas, no gelo marinho, em fontes hidrotermais e em poças
d'água muito ácidas. Microorganismos são capazes de sobreviver, sob alta
pressão, a temperaturas maiores que à da água fervente. Microbiólogos
afirmam que a vida é capaz de suportar 200 graus centígrados em ambientes de
alta pressão. A esses micróbios que sobrevivem em extremos, os microbiólogos
deram o nome de "extremófilos".

Além de a vida poder existir em ambientes extremos, vestígios de atividade
metabólica de microorganismos foram encontrados em rochas muito antigas, o
que indica que a vida surgiu "rapidamente" logo que a Terra esfriou o
suficiente. Portanto, assim como, ao esquentar uma panela com uma fina
camada de óleo, "vórtices de Bérnad" necessariamente aparecem, do mesmo
modo, dadas as condições propícias (elementos capazes de formar polímeros,
solventes, fontes de calor, etc.), a vida microbiana surge como se fosse uma
"necessidade". (Falo de vida 'microbiana'. Quanto à vida pluricelular, é uma
outra história.)

Quando um sistema está muito distante do equilíbrio termodinâmico, ele
produz em seu interior subsistemas dinâmicos dissipáveis. Por exemplo,
superaquecendo-se uma panela com uma camada fina de óleo, surge em seu
interior fluxos de formato hexagonal que transferem calor com mais rapidez,
o que impede que o sistema se afaste ainda mais do equilíbrio. Denominou-se
esses fluxos de "células Bérnad".

O planeta Terra é um sistema fechado (não tanto fechado) que se encontra
distante do equilíbrio termodinâmico devido à proximidade do Sol e, também,
em decorrência do calor derivado da decomposição radioativa que se verifica
no interior do próprio planeta. Por causa desta condição de não-equilíbrio,
surge a todo momento na Terra "estruturas dissipativas" que capturam e
degradam pacotes de energia ordenada, catalisando desta forma o movimento
sistêmico no sentido do equilíbrio. Nota: energia ordenada = exergia, isto
é, energia com grande potencial de realizar trabalho, como é o caso da
radiação solar altamente energética que atravessa a nossa atmosfera.

Pois bem, dentre esses subsistemas dinâmicos dissipadores de energia que
pululam na Terra, alguns deles desenvolveram a capacidade de se
auto-replicarem, de se reproduzirem. São os subsistemas 'vivos'. Num certo
sentido, um organismo vivo é uma célula Bérnad que aprendeu a se reproduzir.

Observe-se que os agentes aceleradores da entropia geral do sistema são
todos os subsistemas dinâmicos não-lineares dissipáveis. Os subsistemas
vivos constituem uma subcategoria destes e só surgem em planetas em que há
condições para tanto. É provável que exista vida em certas regiões de Marte
e em algumas luas de Júpiter, entre as quais Europa. Quanto a Júpiter mesmo,
é improvável que esse planeta abrigue vida. No entanto, como se trata,
também, de um sistema fechado afastado do equilíbrio, lá também existem
subsistemas dinâmicos dissipativos. Aquela mancha vermelha que se vê em sua
superfície é um enorme tufão - uma estrutura dissipativa - que já dura
milhares de anos.

Scheneider e Kay afirmam que capturar e degradar energia é o "fim" que
determinou o aparecimento da vida microbiana. Vale dizer, capturar e
dissipar exergia é a razão pela qual a vida surgiu rapidamente assim que a
Terra arrefeceu o suficiente para torná-la possível. Mais controvertida é a
tese deles de que este "fim" determina também a evolução dos ecossistemas.
Segundo esses cientistas, os ecossistemas, a medida que amadurecem ou
evoluem, capturam e dissipam energia de uma forma mais eficiente; que os
ecossistemas mais maduros emitem radiação mais fria. No entanto, eles frisam
que a exergia não é a única força presente. "Existem muitas coisas que os
organismos precisam fazer e não têm relação com, a termodinâmica" (...) "
Mas sempre que encontra duas opções igualmente favoráveis à sobrevivência, a
vida escolherá a que consome mais exergia".

Abraços,
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Magnetismo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 14:23

De: "Ligia Amorese"

>Tenho lido suas mensagens. Você parece ser ponderado e
acessível.

Beijos, Lígia<

Acessível para que?
:-)))))))

Sem beijos, Léo




SUBJECT: Chuveiros
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 14:23

Considerando-se um esquema de resistor de chuveiro eletrico como o
abaixo:

A-----B----------C

Em todos os modelos de chuveiro na posicao verao a corrente elétrica
flui de A ate' C (e na posicao inverno de B a C) ou ha' modelos em
que na posicao verao a corrente passa de B a C (e no inverno de B a
A)?

(Em todos os modelos o ponto de contato permanente seria A ou ha'
modelos em q. o ponto seria B?)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Magnetismo
FROM: Álvaro <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 14:25

não entendi. ficou com ciúmes? :-)))

Álvaro
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 2:23 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Magnetismo


De: "Ligia Amorese"

>Tenho lido suas mensagens. Você parece ser ponderado e
acessível.

Beijos, Lígia<

Acessível para que?
:-)))))))

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SUBJECT: Re: Magnetismo
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 14:27

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> De: "Ligia Amorese"
>
> >Tenho lido suas mensagens. Você parece ser ponderado e
> acessível.
>
> Beijos, Lígia<
>
> Acessível para que?
> :-)))))))

Bem, dentro do contexto, ele é acessível no sentido de alguém "que
escreve de forma acessível". :))


> Sem beijos, Léo

Cem beijos, Lígia

PS: Mas conte ao Álvaro como se faz um acelerador de partículas com
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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_Uma_nova_religião
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 14:29

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
> > porque não permitir também a profissionalização do astromante??
>
> Por q. a astromancia e' inconstitucional (especialmente na selecao de
> pessoal), ela ao tracar perfil das pessoas com base na data e local
> de nascimento pratica discriminacao por idade e local de origem.
> Roberto Takata

Exagerando:

Seria proibido dar nomes diferentes aos filhos, visto que, por lei, todos
são iguais.
[]s
TARCISIO BORGES


Corrigindo a gramática:

Iguaus ... quando são mais de dois.
Iguais ... só quando para dois.

[]'
anônimo
He he he ... nada como estar por dentro da gramática, érrase menas vezes.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ecto plasma
FROM: "Francisco" <fcbrito@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 14:30

Realmente impertinente

Se você lançar duas moedas a chances de qualquer resultado seria mesmo de 1/4, como você demonstrou.
No entanto a pergunta sugere que você já tem um resultado, uma moeda saiu cara, e você quer saber qual a chance da outra ser também cara. Então a pergunta trata de uma moeda só. Portanto, as chances são de 50% (1/2)

Francisco Brito
----- Original Message -----
From: rhalah_rikota@ig.com.br
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 2:00 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ecto plasma


On 25 Jun 2003 at 9:27, Jaison Carvalho wrote:

> Pergunta intermitente , ops , impertinente , se eu lanço duas moedas , vejo que uma saiu cara , quais as chances da segunda também ser cara ?
>

Possibilidades:

(moeda 1; moeda 2) => (cara; cara);(cara; coroa);(coroa;
coroa);(coroa; cara)
Número de possibilidades: 4

Evento(s) desejado(s): (cara; cara)

Probabilidade: 1/4

--> P = (número de eventos desejados)/(número total de eventos)

#Sabendo que a primeira moeda deu cara:

Possibilidades:

(cara; moeda 2) => (cara; cara);(cara; coroa)
Número de possibilidades: 2

Evento(s) desejado(s): (cara; cara)

Probabilidade: 1/2

[]'s...and justice for all.

Ricardo Gentil de Araújo Pereira
e-mail 1: rhalah_rikota@ig.com.br
e-mail 2: rhalah@yahoo.com
ICQ: 13306676




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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_Uma_nova_religião
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 14:31



>Por que?? Em que se baseia o preconceito contra cavalo de fogo?
(nem vou dar na cara que esse é o meu signo no horóscopo chinês... ;)
Ah e essa de todos terem que receber o mesmo nome porque todos são
iguais eu assino embaixo. Se fosse verdade... :)
Beijos, Lígia>

IGUAUS !!!!





SUBJECT: Re: Magnetismo
FROM: Álvaro <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 14:33

Realmente, fiquei curioso sobre o acelerador de partículas com cabo de vassoura. Me conte, professor Luiz.

Álvaro
----- Original Message -----
From: Ligia Amorese
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 2:27 PM
Subject: [ciencialist] Re: Magnetismo


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> De: "Ligia Amorese"
>
> >Tenho lido suas mensagens. Você parece ser ponderado e
> acessível.
>
> Beijos, Lígia<
>
> Acessível para que?
> :-)))))))

Bem, dentro do contexto, ele é acessível no sentido de alguém "que
escreve de forma acessível". :))


> Sem beijos, Léo

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PS: Mas conte ao Álvaro como se faz um acelerador de partículas com
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SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 14:35

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Eu: Então me prove que o espírito não existe !!!

A questao nao seria provar q. o espirito nao existe. Apenas q. e' uma
explicacao trivial. E ela e' uma hipotese testavel: bastaria em tese
apresentar um espirito para refuta'-la.

> Eu: então voltamos a estaca zero no que tange ao misticismo e ao
> espírito.

Nessa hora os ceticos diriam: Sim, tto qto estamos na estaca zero a
respeito da existencia ou nao de Papai Natal, Saci Perere ou Coelinho
da Pascoa.

> A ciência não pode comprovar a inexistência então não quer dizer
> que não exista.

Realmente nao. Assim como nao quer dizer q. exista. (Eu so' trocaria
o 'entao' da sua frase por um 'mas', ja' q. nao se trata exatamente
de uma conclusao direta da premissa precedente.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 14:36

Ou ler:
Imperdível - Sala 23
11- Física Quântica ... para os místicos, esotéricos etc. (I)
12- Física Quântica ... para os místicos, esotéricos etc. (II
13- Física Quântica ... para os místicos, esotéricos etc. (III)

com início em:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala23/23_MA11.asp
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: <lpereira@smsdemag.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 26 de junho de 2003 14:10
Assunto: Re: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência



Olá novamente, Marcos.

Simples, quais são os seus argumentos que relacionam as pesquisas
sobre física quântica a existência de alma, ectoplasma, etc.
Não é necessário ser formado em física ( basta ler um bom livro de
divulgação científica sobre física moderna ) para perceber que os suas
conjecturas ( se é que existem ) são inconsistentes.

Atenciosamente:
Lisandro.




Marcos Vaño
<marcosvano@terra Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
.com.br> cc:
Assunto: Re: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência
26/06/2003 13:42
Favor responder a
ciencialist







Ola lpereira.

Gostaria que antes de eu mostrar os conceitos, você mostrar onde
"desvirtua" ?

Marcos Vañó


----- Original Message -----
From: lpereira@smsdemag.com.br
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 12:38 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência




Boa Tarde Marcos.

Hoje em dia a física quântica com suas novas descobertas deixa

os místicos "alegres" com a possibilidade de explicação de certos

fenômenos espirituais.

Gostaria que você explicasse melhor estes seus argumentos pois
pode-se observar que o seu texto desvirtua os conceitos da ciência (
física
quântica ) para explicar a sua ideologia.

Atenciosamente:
Lisandro.



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SUBJECT: Re: homeopatia ex-RE: astologo ex-Re:_Uma_nova_religião
FROM: Fernando Machado <fm@fmachado.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 14:36

Salve!

Sobre a homeoparia...

Lembro-me que, quando criança (~5 anos), tive uma doença chamada
Mononucleose que para mim era o "dodói na garganta". Complicações tantas
(anemia hemolítica e outro problema grave na região da garganta que não
lembro agora) que todos os médicos pelos quais minha família passou
disseram que eu deveria fazer uma cirurgia (para retirar não sei o que
na região da garganta) e que teria alto risco para mim. Enfim, operando
ou não eu teria poucas chances de sobreviver.

Para uma família de poucos recursos financeiros tudo foi feito até que
alguém indicou a utilização da homeopatia. Não preciso dizer mais nada
já que estou aqui escrevendo este e-mail.

Sei que a turma está animada e o calor da discussão dá margem a
colocações infelizes mas sinto que alguns poderiam diminuir um pouco o
sarcasmo. Enfim, no meu caso, um médico e uma família toda de patetas?

Deixando o sarcasmo de lado, qual a propabilidade de alguém com os
problemas acima ter sido auxiliado (salvo?) pela homeopatia? Pergunto
pois desconheço o assunto.

Abs,

Fernando Machado


================================================================
Data: Thu, 26 Jun 2003 07:29:20 -0500
De: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
<Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
Assunto: RE: astologo ex-Re:_Uma_nova_religião

(...)

Quanto ao curandeirismo, a prática é vetada mesmo
sem fins lucrativos, por uma questão de saúde publica.
A rigor, a promessa de cura por quaisquer meios
não comprovados cientificamente configuraria
curandeirismo. Por exemplo: homeopatetia, digo,
homeopatia, garrafadas, curas espirituais, reiki
e outras bobagens.

(...)

[]

Alexandre Medeiros




SUBJECT: Re: Teoria de Schneider e Kay
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 14:43

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> modo, dadas as condições propícias (elementos capazes de formar
> polímeros, solventes, fontes de calor, etc.), a vida microbiana
> surge como se fosse uma "necessidade".

Qq coisa surge dadas as condicoes propicias. O problema e' saber quao
comuns sao essas condicoes propicias.

> O planeta Terra é um sistema fechado (não tanto fechado) que se
> encontra distante do equilíbrio termodinâmico devido à proximidade
> do Sol e, também, em decorrência do calor derivado da decomposição
> radioativa que se verifica no interior do próprio planeta.

Hmmmm... sei nao. Nao basta haver um desequilibrio entre a situacao
inicial e a final para ocorrer espontaneamente o processo: se houver
uma barreira energetica (a necessidade de um estado ativado)
intermediaria o processo pode muito bem nao ocorrer a nao ser em um
prazo muito muito muito muito muito longo - especula-se q. seja por
isso q. nao ocorrem transicoes de fase do vacuo a todo momento.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: homeopatia ex-RE: astologo ex-Re:_Uma_nova_religião
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 14:49

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Fernando Machado <fm@f...>
> Enfim, no meu caso, um médico e uma família toda de patetas?

Nao, claro nao sao patetas.

A pergunta e': vc ficou bom por causa do tratamento homeopatico ou
independentemente do tratamento homeopatico vc ficou bom?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Moedas
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 15:06

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Francisco" <fcbrito@i...>
> Se você lançar duas moedas a chances de qualquer resultado seria
> mesmo de 1/4, como você demonstrou.
> No entanto a pergunta sugere que você já tem um resultado, uma
> moeda saiu cara, e você quer saber qual a chance da outra ser
> também cara. Então a pergunta trata de uma moeda só. Portanto, as
> chances são de 50% (1/2)

Francisco,

Como disse o Andre Roviralta e vc bem observa, a resposta depende de
como se interpreta o resultado. Mas os resultados esperados sao
aqueles q. o Roviralta disse.

- Se a pergunta se refere a lancamentos consecutivos:
P: dado q. o primeiro saiu cara, qual a chance do segundo sair cara?
R: como sao eventos independentes, a probabilidade nao se altera
p (cara na segunda moeda) = 50%.

- Se a pergunta se refere a lancamentos simultaneos:
P: dado que uma das moedas deu cara, qual a chance da outra moeda ter
dado cara?

P (reformulada): qual a probabilidade das duas moedas darem cara,
dado que pelo menos uma delas deu cara?

R: p (cara nas duas moedas/cara em pelo menos uma das moedas) = p
(cara nas duas moedas)/p (cara em pelo menos uma das moedas)

p (cara nas duas moedas) = p (cara em uma moeda) x p (cara em outra)
p (cara nas duas moedas) = 1/2 x 1/2 = 1/4

p (cara em pelo menos uma das moedas) = p (total) - p (nenhuma cara)
p (cara em pelo menos uma das moedas) = 1 - p (duas coroas)
p (cara em pelo menos uma das moedas) = 1 - 1/2 x 1/2 = 1 - 1/4 = 3/4

p (cara nas duas moedas/cara em pelo menos uma das moedas) = (1/4)/
(3/4) = 1/4 x 4/3 = 1/3 = 33,33333...3%

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: mecanismo de instabilidade Raylegh-Taylor
FROM: "willameocara" <willameocara@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 15:07

Oi!, eu me chamo Willame e gostaria de saber onde
encontrar informações (cites, artigos, livros, etc.), na
medida do possível sobre mecanismo de instabilidade
Rayleigh-Taylor.
Dês-de já agradeço profundamente a atenção dispensada.


Um forte abraço a todos da lista.
Willame



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http://www.uol.com.br/selecao




SUBJECT: Re:MOEDAS -- era [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ecto plasma
FROM: "Jaison Carvalho" <jaisoncarvalho@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 15:14

Realmente impertinente

Se você lançar duas moedas a chances de qualquer resultado seria mesmo de 1/4, como você demonstrou.
No entanto a pergunta sugere que você já tem um resultado, uma moeda saiu cara, e você quer saber qual a chance da outra ser também cara. Então a pergunta trata de uma moeda só. Portanto, as chances são de 50% (1/2)

Francisco Brito


Jaison : Mas essa "uma moeda" não faz parte do conjunto "duas moedas" , e portanto a chance seria de 1/3 , ou 33,33333333...% ? , eu fiz um teste usando o gerador de numeros pseudo-randômicos do computador e os valores lidos deram muito próximos a 33,33... % , só preciso procurar onde deixei o fonte :) , se tiver interessado posso enviá-lo.


[]

Jaison

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 15:15

On Thu, 26 Jun 2003, Marcos Vaño wrote:
> Navalha de Occam para os cientistas, e navalha de Occam para os
> místicos.. A crença na navalha de Occam para os cientistas, a escolha,
> a opção, a crença. Isso é relativo para cada um.

Novamente não há crença aqui.

Usa-se a navalha de Occam quando é conveniente. Se uma escolha foi feita e
posteriormente ela se mostrou errada a ciência faz uma nova escolha.

Como tudo na ciência, ela é apenas uma ferramenta. O uso da ferramenta
depende da conveniência e não da fé no poder da ferramenta.

Não se costuma prender um parafuso na parede usando um martelo só pelo
fato [ou pela fé] do martelo ser uma ferramenta poderosa.

[[retornando]]
> > fé do que sente e vê mas não pode explicar de maneira satisfatória
> > via método cientifico,

O método científico não explica de maneira satisfatória porque estes
fenômenos são irreprodutíveis. Acontecimentos únicos como o "aparecimento
da virgem maria" ou o "big-bang" ganham explicações baseadas nos vestígios
deixados pelos acontecimentos.

Se não há vestígio, não há explicação. Junta-se as mãos e diz: "deus
quis".

Quando o fenômeno pode ser medido, normalmente a ciência dá explicações
triviais, o que deixa a pessoa que passou pelo fenômeno muito
constrangida. Coisas do tipo: ver um disco voador no céu e o pentelho do
vizinho emprestar o binóculos para descobrir que era apenas um balão de
são joão e ainda ser gozado pelo dito cujo.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
http://www.acme-curitiba.kit.net/




SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 15:15

Olá

Confusão comum, mas nào, nào é. Quando diz que cientistas perseguem os misticos está enganado. Cientistas perseguem todos, misticos ou não. De forma cruel as vezes. Apenas teorias que resistem a essa perseguição implacável se torna aceitavel. Mas, em geral (ou melhor, sempre) algumas teorias cientificas resistem e nenhuma mistica resiste.

Por isso cientistas continuam estudando e ajustando seus dados e teorias e misticos continuam reclamando da perseguição.

Querem ser "ciência" sem o ônus da ciência, que é justamente a perseguição até que a afirmação se torne sólida.

A Navalha serve para todos, cientistas ou não. E é uma das mais eficientes ferramentas do método. Pena que, quando usada, corte todo misticismo para fora. Mas não é culpa da ferramenta ou perseguição injusta da ciência, é falha do proprio misiticismo.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 1:45 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Ola Tarcisio.


Navalha de Occam para os cientistas, e navalha de Occam para os místicos..
A crença na navalha de Occam para os cientistas, a escolha, a opção, a crença.
Isso é relativo para cada um.


Marcos Vañó
----- Original Message -----
From: TARCISIO BORGES
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 1:07 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


On Thu, 26 Jun 2003, Marcos Vaño wrote:
> O maior problema entre ciência e misticismo reside no fato
> que da ciência não poder ainda comprovar a existência do
> espírito nem provar a sua inexistência.

Mas isto reside no fato dos místicos não conseguirem definir o que é
espírito para que a ciência possa examiná-lo, prová-lo ou refutá-lo.


> Então existem dois lados, um com fé do que sente e vê mas não
> pode explicar de maneira satisfatória via método cientifico,
> o outro como nunca viu ou sentiu acha explicações que vão de
> acordo com sua fé na inexistência.

Na verdade aqui o que acontece é a navalha de Occam e não a fé na
inexistência.


[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 15:17

Ola rmtakata.

_______________________
A questao nao seria provar q. o espirito nao existe. Apenas q. e' uma
explicacao trivial. E ela e' uma hipotese testavel: bastaria em tese
apresentar um espirito para refuta'-la.
________________________

Eu:A ciência não dispõem meios para apresentar um espirito.
________________________________

Nessa hora os ceticos diriam: Sim, tto qto estamos na estaca zero a
respeito da existencia ou nao de Papai Natal, Saci Perere ou Coelinho
da Pascoa.
___________________________

Eu: Sinto muito, mas acredito que estavamos falando de espiritos.... ou estou no email errado ?

_______________________________

Realmente nao. Assim como nao quer dizer q. exista. (Eu so' trocaria
o 'entao' da sua frase por um 'mas', ja' q. nao se trata exatamente
de uma conclusao direta da premissa precedente.)

[]s,

Roberto Takata

_______________________


Eu: voltemos a estaca zero.


Marcos Vañó


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Chuveiros
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 15:21

A patroa mandou trocar a resistência do chuveiro em casa??? :-)

Normalmente C é fixo, B é quente e A é morno.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
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On Thu, 26 Jun 2003, rmtakata wrote:
> Considerando-se um esquema de resistor de chuveiro eletrico como o
> abaixo:
>
> A-----B----------C
>
> Em todos os modelos de chuveiro na posicao verao a corrente elétrica
> flui de A ate' C (e na posicao inverno de B a C) ou ha' modelos em
> que na posicao verao a corrente passa de B a C (e no inverno de B a
> A)?
>
> (Em todos os modelos o ponto de contato permanente seria A ou ha'
> modelos em q. o ponto seria B?)
> Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ecto plasma
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 15:24

Olá

A questão das probabilidades deve levar em conta eventos futuros. Uma vez que algo já ocorreu, deixa de influenciar nas probabilidades a seguir.

Depois de jogar uma moeda 9 vezes e receber 9 caras (pouco provavel, mas possivel) a chance de ser cara ou coroa na decima jogada continua 50%.

Essa confusão com probabilidade e eventos já ocorridos explica porque tanta gente não compreende jogos de azar e suas chances reais.

Um exemplo tipico. Peça a um jogador da MegaSena para examinar as probabilidades destes dois conjuntos de 6 numeros na proxima extração:

1-2-3-4-5-6
e
12-34-37-45-56-59

A grande maioria verá na primeira sequencia uma probabilidade muito menor de acerto que a segunda. No entanto, as duas tem exatamente a mesma chance de serem sorteadas.

Isso porque, depois de o primeiro numero ser sorteado e calhar de ser 1, isso em nada modifica a chance de o segundo ser 2. Se calhar de ser 2, ainda assim em nada muda a chance de ser 3 o terceiro numero sorteado. Para cad um deles a chance será de 1 em 60.

E na segunda sequencia, se sair 12, emnada muda a chance de o segundo numero ser 34, cada um deles terá 1/60 de chance em cada sorteio de numero.

Mas tente explicar isso ao apostador..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: André Roviralta Dias Baptista
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 2:17 PM
Subject: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ecto plasma


Jaison Carvalho escreveu
>
> Pergunta intermitente , ops , impertinente , se eu lanço duas
moedas , vejo que uma saiu cara , quais as chances da segunda também
ser cara ?
>

Esse problema não é tão trivial quanto parece. temos que formular a
questão com muito cuidado. Se eu lanço as moedas A e B, e constato
que A saiu cara, isso nada me diz sobre B. Então a probabilidade de B
ser cara ou coroa continua independente: é 50%.

Agora vamos formular a questão de outra maneira: Lanço duas moedas, A
e B. Peço para alguém verificar os resultados e me informar se alguma
delas saiu cara. Se a resposta for sim, a probabilidade de que a
outra também seja cara é de 1/3 e não 50%!

Isto ocorre porque a resposta "sim" exclui a possibilidade coroa-
coroa, restando apenas 3 possibilidades (cara-coroa, cara-cara e
coroa-cara), com igual chance, já que sabemos apenas que uma moeda
pelo menos saiu cara, mas não sabemos qual.

[]´s

André




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SUBJECT: Re: Projeciologia - experiência - ecto plasma
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 15:24

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> Para cad um deles a chance será de 1 em 60.

Na verdade nao, porq. os numeros nao podem ser repetidos. Qq dezena
tem chance de 1/60 de ser sorteada apenas no primeiro lance. As q.
nao sao sorteadas tEm chance de 1/59 de serem sorteadas para a dezena
seguinte. 1/58 na terceira dezena e assim por diante.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 15:29

Ola Oráculo.

Você expõem:
_____________________________

Confusão comum, mas nào, nào é. Quando diz que cientistas perseguem os misticos está enganado. Cientistas perseguem todos, misticos ou não. De forma cruel as vezes. Apenas teorias que resistem a essa perseguição implacável se torna aceitavel. Mas, em geral (ou melhor, sempre) algumas teorias cientificas resistem e nenhuma mistica resiste.

Por isso cientistas continuam estudando e ajustando seus dados e teorias e misticos continuam reclamando da perseguição.
________________________

Poxa amigo, é lógico que as teorias cientificas resistem, senão esta lista não existiria, agoara "ajustando seus dados" da maneira que lhes convém não é !

Você explica:
___________________________

Querem ser "ciência" sem o ônus da ciência, que é justamente a perseguição até que a afirmação se torne sólida.
________________________

Eu : eu não disse isso, apenas escrevi que a ciencia não dispõem de meios para a comprovação do espirito, simples, curto e reto !

Você termina:
___________________

A Navalha serve para todos, cientistas ou não. E é uma das mais eficientes ferramentas do método. Pena que, quando usada, corte todo misticismo para fora. Mas não é culpa da ferramenta ou perseguição injusta da ciência, é falha do proprio misiticismo.

Um abraço.

Homero
___________________


Eu: bom eficientes "pero no mucho" o que dizer de (Einsten relatividade X Newton gravitação), se você estivesse no tempo de Newton.

outra coisa, nós estamos num mundo de cientistas, logicamente que o misticismo vai para fora, você esta usando suas explicações
em relação direta do que é aceito hoje, então a ciencia estará sempre certa no que tange ao misticismo, mas é esse o problema desta
discução ( misticismo x ciência) fé x realidade, provas x não sei como provar....


Marcos Vañó


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 15:34

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Eu:A ciência não dispõem meios para apresentar um espirito.

Sera' q. nao?

> Eu: Sinto muito, mas acredito que estavamos falando de
> espiritos.... ou estou no email errado ?

Continuamos a falar em espirito. Mas aqui por q. a possibilidade da
existencia dos espiritos estaria em melhor posicao do q. a
possibilidade da existencia de Papai Natal?

> Eu: voltemos a estaca zero.

'A estaca zero como qualquer outra afirmacao do tipo:

- espiritos existem;
- Papai Natal existe;
- bruxas existem

Se admitissemos como valida algo do tipo:

- A Ciencia nao pode provar que espiritos nao existem, entao nao ha'
problemas de se assumir que espiritos existam.

Teriamos que admitir como igualmente valida:

- A Ciencia nao pode provar que Papai Natal nao existe, entao nao ha'
problemas de se assumir que Papai Natal exista.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 15:35

Olá.

Não Marcos, você tem de dizer em que a fisica quantica ajuda a hipotese de existencia de espiritos. A fisica quantica é matematica/fisica do universo natural, ajusta-la a espiritos é sua parte..:-) O que misiticos e malucos em geral (veja, não que misticos sejam malucos, mas é que a fisica quantica tem sido usada tanto por misticos quanto por malucos..:-) fazem é usar expressões para simplificar eventos quanticos, como sabor, imprevisibilidade, salto quantico, principio da incerteza, etc, para seus propositos.

Mas não há nada na FQ que justifique isso a priori. Ele explica comportamentos de subparticulas, não explica nenhum comportamento do macrocosmo. Mesmo que uma particula possa estar em dois lugares em um salto quantico, isso não significa que, aleatoriamente, eu esteja aqui e em seguida no japào em um salto quantico..:-) Isso é tolice (mesmo que uma tolice apresentada por alguns misticos e outros tantos malucos..:-)

Então, se tem uma afirmação sobre como a FQ pode tornar real um espirito, é seu o ônus de defende-la e explica-la, nào dos cientistas que criaram e estudaram a FQ. Eles estão descrevendo comportamentos do universo fisico, não explicando misterios da espiritualidade..:-)

E não é a primeira vez que um novo conhecimento cientifico é mal utilizado por leigos misticos que nào o compreendem bem. A eletricidade já teve esse papel, com misticos dizendo que era a "essencia" da alma eletrica e a "eletricidade animal" que movia os seres vivos. O monstro do Barão Frankeinstein foi gerado dessas posturas mistico/cientificas da época em que foi escrito. Mas não acho que você ainda acredite que um raio pode devolver o "espirito" a um corpo inerte, acha?

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 2:17 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência


Ola lpereira.

Suas colocações:

___________________________

Simples, quais são os seus argumentos que relacionam as pesquisas
sobre física quântica a existência de alma, ectoplasma, etc.
Não é necessário ser formado em física ( basta ler um bom livro de
divulgação científica sobre física moderna ) para perceber que os suas
conjecturas ( se é que existem ) são inconsistentes.
__________________________


Eu: Ok, mais ainda não me respondeu, escrever basta ler não é resposta, você fez uma afirmação então
por favor me responda antes.

Eu nem dei argumentos ainda sobre fisica quantica e espiritos.

Marcos Vañó


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SUBJECT: probabilidades (era Re: Projeciologia)
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 15:38

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu

> Essa confusão com probabilidade e eventos já ocorridos explica
porque tanta gente não compreende jogos de azar e suas chances reais.
>
> Um exemplo tipico. Peça a um jogador da MegaSena para examinar as
probabilidades destes dois conjuntos de 6 numeros na proxima extração:
>
> 1-2-3-4-5-6
> e
> 12-34-37-45-56-59
>
> A grande maioria verá na primeira sequencia uma probabilidade muito
menor de acerto que a segunda. No entanto, as duas tem exatamente a
mesma chance de serem sorteadas.
>

Por isso eu sempre aposto em sequencias na Mega-Sena, na ilusão de
que, se eu ganhar, a probabilidade de ganhar sozinho será maior... :-
) Mas como o número de sequências é pequeno, se um número razoável de
apostadores resolver usar a mesma estratégia o tiro pode sair pela
culatra... então eu uso uma estratégia mista: alterno sequências
curtas com números espalhados!!! Como é provável que eu ganhe uma vez
em média a cada milhão de anos (fazendo uma aposta simples toda
semana), vamos ter que esperar um bocado para ver se minha estratégia
é boa.

[]´s

André



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 15:41

Ola Tarcisio.

Você expõem
_______________________________

Novamente não há crença aqui.

Usa-se a navalha de Occam quando é conveniente. Se uma escolha foi feita e
posteriormente ela se mostrou errada a ciência faz uma nova escolha.
______________________________

Quem aceita a explicação mais conveniente é por que acredita que ela seja mais conveniente.


Você continua:
___________________________

O método científico não explica de maneira satisfatória porque estes
fenômenos são irreprodutíveis. Acontecimentos únicos como o "aparecimento
da virgem maria" ou o "big-bang" ganham explicações baseadas nos vestígios
deixados pelos acontecimentos.

Se não há vestígio, não há explicação. Junta-se as mãos e diz: "deus
quis".
____________________________

Não são ireprodutiveis, o que acontece é que o metodo cientifico só leva em conta o que lhe convém
por conveniencia, etc, etc..., e falar de Big Bang não é o melhor exemplo, por que é conveniente aceitar
hoje o big bang, mas não se sabe se será no futuro, alguns astrofisicos nem aceitam a idéia de grande
explosão, mas os vestigios nas relações misticas são quase sempre refutados por explicações convenientes.

Eu nunca juntei as mãos e disse " Deus quiz", senão não estaria estudando nada, seria pastor.

Você termina:
_____________________________

Quando o fenômeno pode ser medido, normalmente a ciência dá explicações
triviais, o que deixa a pessoa que passou pelo fenômeno muito
constrangida. Coisas do tipo: ver um disco voador no céu e o pentelho do
vizinho emprestar o binóculos para descobrir que era apenas um balão de
são joão e ainda ser gozado pelo dito cujo.
_________________________

Não sei onde você viu pessoas constrangidas, só se foi em show de mágica em que o magico queria
provar que sua mágica não era mágica.

Existem centenas de casos ufologicos onde não existe explicações cientificas, muitas fotos e filmes
estão em aberto porque não foi veriicado fraude, então fica em aberto sob o tema "não sabemos o que
é ainda".

Marcos Vañó



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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 15:42

Olá

Então nos mostre a diferença de evidencia ou de existencia entre o Papai Noel, os espiritos, os duendes, as fadas, os trols ou qualquer outra ciração da mente humana. O que os torna diferentes?

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 3:17 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Ola rmtakata.

_______________________
A questao nao seria provar q. o espirito nao existe. Apenas q. e' uma
explicacao trivial. E ela e' uma hipotese testavel: bastaria em tese
apresentar um espirito para refuta'-la.
________________________

Eu:A ciência não dispõem meios para apresentar um espirito.
________________________________

Nessa hora os ceticos diriam: Sim, tto qto estamos na estaca zero a
respeito da existencia ou nao de Papai Natal, Saci Perere ou Coelinho
da Pascoa.
___________________________

Eu: Sinto muito, mas acredito que estavamos falando de espiritos.... ou estou no email errado ?

_______________________________

Realmente nao. Assim como nao quer dizer q. exista. (Eu so' trocaria
o 'entao' da sua frase por um 'mas', ja' q. nao se trata exatamente
de uma conclusao direta da premissa precedente.)

[]s,

Roberto Takata

_______________________


Eu: voltemos a estaca zero.


Marcos Vañó


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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 15:42

On Thu, 26 Jun 2003, Marcos Vaño wrote:
> outra coisa, nós estamos num mundo de cientistas, logicamente que o
> misticismo vai para fora, você esta usando suas explicações em relação
> direta do que é aceito hoje, então a ciencia estará sempre certa no
> que tange ao misticismo, mas é esse o problema desta discução (
> misticismo x ciência) fé x realidade, provas x não sei como provar....
> Marcos Vañó

O mestle Yoda ficalia orgulhoso disso!

Concordo que há o conflito:

misticismo x ciência
fé x realidade
provas x não sei como provar

A ciência ganha muito com isso. O problema é que o último quase sempre é:

provas x não há provas

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ecto plasma
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 15:43

Olá


Tem razão Takata. No caso da MegaSena existe a proibição normativa de sair de novo um numero. Mas em um sorteio sem essa proibicao sim, seria 1/60.

Em todo caso, as chances continuam para as duas sequencias, estritamente iguais..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 3:24 PM
Subject: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ecto plasma


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> Para cad um deles a chance será de 1 em 60.

Na verdade nao, porq. os numeros nao podem ser repetidos. Qq dezena
tem chance de 1/60 de ser sorteada apenas no primeiro lance. As q.
nao sao sorteadas tEm chance de 1/59 de serem sorteadas para a dezena
seguinte. 1/58 na terceira dezena e assim por diante.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 15:48

Tem toda a razão Oráculo.

O grande problema ou solução está no colapso das ondas de probabilidade.

Hoje em dia a ciência não sabe definir o que é energia, e o espiritismo não sabe definir o que é um espírito.

Eu teria que colocar todas as relações que mostrem a probabilidade da existência do espirito via física quântica, mas como são apenas especulações, e ainda servem para mim, não vejo que seja viável eu expor aqui na lista, quem sabe quando eu me formar em fisica, se elas servirem para mim ainda.

Marcos Vañó

Oraculo escreveu:
_______________________

Não Marcos, você tem de dizer em que a fisica quantica ajuda a hipotese de existencia de espiritos. A fisica quantica é matematica/fisica do universo natural, ajusta-la a espiritos é sua parte..:-) O que misiticos e malucos em geral (veja, não que misticos sejam malucos, mas é que a fisica quantica tem sido usada tanto por misticos quanto por malucos..:-) fazem é usar expressões para simplificar eventos quanticos, como sabor, imprevisibilidade, salto quantico, principio da incerteza, etc, para seus propositos.

Mas não há nada na FQ que justifique isso a priori. Ele explica comportamentos de subparticulas, não explica nenhum comportamento do macrocosmo. Mesmo que uma particula possa estar em dois lugares em um salto quantico, isso não significa que, aleatoriamente, eu esteja aqui e em seguida no japào em um salto quantico..:-) Isso é tolice (mesmo que uma tolice apresentada por alguns misticos e outros tantos malucos..:-)

Então, se tem uma afirmação sobre como a FQ pode tornar real um espirito, é seu o ônus de defende-la e explica-la, nào dos cientistas que criaram e estudaram a FQ. Eles estão descrevendo comportamentos do universo fisico, não explicando misterios da espiritualidade..:-)

E não é a primeira vez que um novo conhecimento cientifico é mal utilizado por leigos misticos que nào o compreendem bem. A eletricidade já teve esse papel, com misticos dizendo que era a "essencia" da alma eletrica e a "eletricidade animal" que movia os seres vivos. O monstro do Barão Frankeinstein foi gerado dessas posturas mistico/cientificas da época em que foi escrito. Mas não acho que você ainda acredite que um raio pode devolver o "espirito" a um corpo inerte, acha?

Um abraço.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 15:52

Oráculo você exagerou:

_____________________

Olá
Então nos mostre a diferença de evidencia ou de existencia entre o Papai Noel, os espiritos, os duendes, as fadas, os trols ou qualquer outra ciração da mente humana. O que os torna diferentes?

Um abraço.

Homero
___________________

Se você não sabe quem criou o papai noel, e mistura isso com espirito, eu não tenho o que escrever.

evidência de papai noel e de casos sem explicação pela ciência é um abismo inteiro.

Marcos Vañó

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Chuveiros
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 15:54

Nao. E' q. tem uma questao de um teste publicado na Galileu de junho
sobre analfabetismo cientifico.

A questao apresenta um diagrama do chuveiro. A diferenca e' q. na
figura o resistor fica curvado.

Diz-se q. na posicao verao a potencia do chuveiro e' de 2.800W, na
posicao inverno e' de 4.200W. A pergunta e' em q. segmento do
resistor a corrente passa quando em posicao inverno? Ha' varias
alternativas.

Eu cravei q. era pelo segmento AB, imaginando-se q. na posicao verao
a corrente passaria pelo segmento BC.

Escrevi para a revista. O comentario dos autores do teste e' q. seria
pelo segmento BC: a pessoa teria q. avaliar pelo figura q. o segmento
AB e' um terco do segmento AC (comprimento total do resistor). Como a
relacao entre as potencias e' de 2/3 (2.800/4.200), o trecho em
questao deveria ser o segmento BC - que tem 2/3 do comprimento total.

Com essa resposta assume-se que a corrente na posicao verao passa por
todo o comprimento total do resistor - AC.

Verdade que mesmo que na posicao verao a corrente passasse pelo
segmento BC, para manter a relacao de potencia, o segmento AB teria
q. ser 6/15 do comprimento total AC. Pô, mas ai' seria sacanagem -
6/15 e' (sao?) quase 1/3 (5/15) - e com o resistor encurvado nao da'
pra avaliar visualmente o tamanho dos segmentos com boa precisao.

Se em todos os modelos de chuveiro a posicao verao for dada com a
passagem da corrente por todo o comprimento do resistor, ok, embora
eu ainda resmungasse que a questao seria sobre o circuito do chuveiro
mais propriamente do que sobre eletricidade. Mas se existem modelos
em q. a posicao verao e' dada pelo maior segmento e a posicao inverno
pelo menor segmento, entao continuarei achando uma questao sacal. (Eu
desconfio seriamente de que o chuveiro de casa tem um circuito desse
segundo tipo.)

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, TARCISIO BORGES <tbs97@f...>
> A patroa mandou trocar a resistência do chuveiro em casa??? :-)
>
> Normalmente C é fixo, B é quente e A é morno.



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 15:56

Ola rmtakata.


________________


Continuamos a falar em espirito. Mas aqui por q. a possibilidade da
existencia dos espiritos estaria em melhor posicao do q. a
possibilidade da existencia de Papai Natal?

> Eu: voltemos a estaca zero.

'A estaca zero como qualquer outra afirmacao do tipo:

- espiritos existem;
- Papai Natal existe;
- bruxas existem

Se admitissemos como valida algo do tipo:

- A Ciencia nao pode provar que espiritos nao existem, entao nao ha'
problemas de se assumir que espiritos existam.

Teriamos que admitir como igualmente valida:

- A Ciencia nao pode provar que Papai Natal nao existe, entao nao ha'
problemas de se assumir que Papai Natal exista.

[]s,

Roberto Takata

____________________________

Eu não estou a fim de ir pesquisar quem inventou papai noel,
mas sei que era um cara de uma cidade chamada vixxi bem lembro
o nome, mas espiritos, é uma coisa diferente por que não foi um
cara que inventou, e nem um grupo de pessoas, mas essa ideia
remonta coisas muito antigas.....

Marcos Vañó

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 15:56

Voltemos a estaca ZERO.


_____________________
----- Original Message -----
From: TARCISIO BORGES
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 3:42 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


On Thu, 26 Jun 2003, Marcos Vaño wrote:
> outra coisa, nós estamos num mundo de cientistas, logicamente que o
> misticismo vai para fora, você esta usando suas explicações em relação
> direta do que é aceito hoje, então a ciencia estará sempre certa no
> que tange ao misticismo, mas é esse o problema desta discução (
> misticismo x ciência) fé x realidade, provas x não sei como provar....
> Marcos Vañó

O mestle Yoda ficalia orgulhoso disso!

Concordo que há o conflito:

misticismo x ciência
fé x realidade
provas x não sei como provar

A ciência ganha muito com isso. O problema é que o último quase sempre é:

provas x não há provas

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
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SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 15:57

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Eu nunca juntei as mãos e disse " Deus quiz", senão não estaria
> estudando nada, seria pastor.

E quem disse q. pastor nao estuda?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 15:58

Desculpe Takata,

Estaria estudando a biblia apenas.

Eu.......
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 3:57 PM
Subject: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Eu nunca juntei as mãos e disse " Deus quiz", senão não estaria
> estudando nada, seria pastor.

E quem disse q. pastor nao estuda?

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 15:59

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Hoje em dia a ciência não sabe definir o que é energia, e o
> espiritismo não sabe definir o que é um espírito.

Álvaro? Digo, Alvaro?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 16:00

Ola.

Mostre então onde acha que um ajuste da maneira como convém foi feito na analise de um fato cientifico, que, se feita em um fato misitco, também o aceitaria como verdadeiro. Sem isso, fica apenas a reclamação padrão de "misticos perseguidos pela malvada ciencia"..:-)

E, de novo, outra confusão comum. O conhecimento cientifico em geral soma, nào substitui. Mesmo que as vezes aconteça, nÀo é o caso de Nweton X Einstein. Os dois produziram conhecimento de valor e vigentes até hoje. Os dois. A fisica Nwetoniana ainda é correta, apenas foi adequada, sua eficiencia dimensionada para velocidades abaixo da da luz. Newton nào tinha todos os dados. A relatividade funciona e velocidades proximas da luz. Não há "revogação" ou um conehcimento melhor que outro. Ciencia é a somatoria, é acumulo. Misticismo é revelacao e conhecimento estatico. Eu sei porque sei e pronto..:-) Essa a diferença.

Nào se prova a inexistencia. Nem de espiritos nem de Papai Noel nem de renas voadoras. Se nÀo existem aqui, podem existir em outro planeta, em outro universo, em outro, etc. Se não se provar a inexistencia fosse prova de existencia, todos esses seres "inexistentes" teriam de ser trazidos a condicao de reais.

Você só precisa provar um evento, uma unica evidencia, nào precisa de mais nada..:-) Teorias cioentificas que mostram essa evidencias são aceitas. As que nÀo mostram nào são, ou são colocadas na posição de espera, de maiores dados. E nem por isso seus autores ficam resmungando que são perseguidos (bem, não a amioria deles..:-). Mostre um espirito e pronto. Mas, até o momento, nenhum foi encontrado. Todos os seus antecessores falharam de algum modo, ou como fraude, ou como auto-engano, sugestão ou erro de analise das evidencias.

Tente ver como são diferentes as leis da gravitação e os espiritos. Como se pode calcular trajetorias de naves através do espaço de forma a encontrar o planeta Marte depois de meses de viajem em espaço profundo (sem os calculos corretos seria como atirar com um rifle no Brasil e esperar que o projétil acertasse uma mosca no Japão). E compare com as evidencias com os desdobramentos da hipotese espiritos e ectoplasma. Você nào precisa acreditar na gravitação, basta fazer os calculos e verificar o acerto. Mas tem de acreditar nos espiritos, não pode provar isso.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 3:29 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Ola Oráculo.

Você expõem:
_____________________________

Confusão comum, mas nào, nào é. Quando diz que cientistas perseguem os misticos está enganado. Cientistas perseguem todos, misticos ou não. De forma cruel as vezes. Apenas teorias que resistem a essa perseguição implacável se torna aceitavel. Mas, em geral (ou melhor, sempre) algumas teorias cientificas resistem e nenhuma mistica resiste.

Por isso cientistas continuam estudando e ajustando seus dados e teorias e misticos continuam reclamando da perseguição.
________________________

Poxa amigo, é lógico que as teorias cientificas resistem, senão esta lista não existiria, agoara "ajustando seus dados" da maneira que lhes convém não é !

Você explica:
___________________________

Querem ser "ciência" sem o ônus da ciência, que é justamente a perseguição até que a afirmação se torne sólida.
________________________

Eu : eu não disse isso, apenas escrevi que a ciencia não dispõem de meios para a comprovação do espirito, simples, curto e reto !

Você termina:
___________________

A Navalha serve para todos, cientistas ou não. E é uma das mais eficientes ferramentas do método. Pena que, quando usada, corte todo misticismo para fora. Mas não é culpa da ferramenta ou perseguição injusta da ciência, é falha do proprio misiticismo.

Um abraço.

Homero
___________________


Eu: bom eficientes "pero no mucho" o que dizer de (Einsten relatividade X Newton gravitação), se você estivesse no tempo de Newton.

outra coisa, nós estamos num mundo de cientistas, logicamente que o misticismo vai para fora, você esta usando suas explicações
em relação direta do que é aceito hoje, então a ciencia estará sempre certa no que tange ao misticismo, mas é esse o problema desta
discução ( misticismo x ciência) fé x realidade, provas x não sei como provar....


Marcos Vañó


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SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 16:02

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> evidência de papai noel e de casos sem explicação pela ciência é um
> abismo inteiro.

Casos sem explicacao sao uma coisa - fenomenos. Significa q. sao
eventos registrados, mas sem uma explicacao.

Se formos igualar espiritos a casos sem explicacao teriamos q. ter
registros de espiritos. Temos?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 16:06

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Eu não estou a fim de ir pesquisar quem inventou papai noel,
> mas sei que era um cara de uma cidade chamada vixxi bem lembro
> o nome, mas espiritos, é uma coisa diferente por que não foi um
> cara que inventou, e nem um grupo de pessoas, mas essa ideia
> remonta coisas muito antigas.....

Uai e quem garante q. nao foi alguem q. inventou a historia de
espiritos?

Zeus tbm remonta a coisas muito antigas. Vishnu, Sasquatch, Odin,
Cobra Nonato e a Grande Taturana tbm.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 16:08

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Desculpe Takata,
>
> Estaria estudando a biblia apenas.

Por q? Conheco muitos pastores doutos, estudam Fisica (tem um q. e'
Fisico formado), Psicologia, Jornalismo...

Ademais, e se estivesse estudando a Biblia? Qual seria o problema?

Por q. esse preconceito contra os pastores a imagina'-los q. nao
possuem interesse em entender o mundo?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 16:09

Olá.

Marcos, nào mais conveniente, mas mais eficaz. Será tão dificil entender?? Se uso antibioticos baseado no conhecimento cientifico de microbios, antigenos, celulas, proteinas, metabilismo, etc, tenho a eficiencia de 98% de cura. Se uso as leis da termodinamica, posso construir um automovel ou um avião. Se uso o conhecimento cientifico de eletricidado, condutores, quimica e fisica, posso construir um computador e ficar horas discutindo com você aqui nesta lista.

Se todo esse conhecimento nào fosse real, se fosse apenas minha crença neles, isso nào funcionaria, ou funcionaria de vez em quando apenas...

Você acredita em espiritos. Mas nada decorre disso, não há evidencias, nào há como testar, e você admite que nào se pode provar que exista ou nào. Se escolher se tratar de pneumonia com um espirito no lugar de um antibiotico cientifico, vai se curar na mesma proporcao em que se curam pessoas sem tratamento. Se escolher se comunicar com pessoas no japào usando espiritos como emissasrios, vai ter os mesmos problemas de comunicacao e certeza de quem nào usa nada, nem telefone.

E se tentar me explicar o que pensa sobre a ciencia e o misticismo usando telepatia no lugar desta lista, bem, vai ser dificil verificar os resultados dessa conversa.

Eficácia, acerto de previsões, ajuste do conjunto de conhecimentos (cada conhecimento em quimica pode ser corroborado por algo em fisica, em matematica, em historia, em geografia, e vice-versa), falseabilidade e segurança, essas são as caracteristicas do cionhecimento produzido pela ciencia e o motivo de nossa escolha, não crença pessoal e imotivada nelas.

Não deve ser dificil entender isso....

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 3:41 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Ola Tarcisio.

Você expõem
_______________________________

Novamente não há crença aqui.

Usa-se a navalha de Occam quando é conveniente. Se uma escolha foi feita e
posteriormente ela se mostrou errada a ciência faz uma nova escolha.
______________________________

Quem aceita a explicação mais conveniente é por que acredita que ela seja mais conveniente.


Você continua:
___________________________

O método científico não explica de maneira satisfatória porque estes
fenômenos são irreprodutíveis. Acontecimentos únicos como o "aparecimento
da virgem maria" ou o "big-bang" ganham explicações baseadas nos vestígios
deixados pelos acontecimentos.

Se não há vestígio, não há explicação. Junta-se as mãos e diz: "deus
quis".
____________________________

Não são ireprodutiveis, o que acontece é que o metodo cientifico só leva em conta o que lhe convém
por conveniencia, etc, etc..., e falar de Big Bang não é o melhor exemplo, por que é conveniente aceitar
hoje o big bang, mas não se sabe se será no futuro, alguns astrofisicos nem aceitam a idéia de grande
explosão, mas os vestigios nas relações misticas são quase sempre refutados por explicações convenientes.

Eu nunca juntei as mãos e disse " Deus quiz", senão não estaria estudando nada, seria pastor.

Você termina:
_____________________________

Quando o fenômeno pode ser medido, normalmente a ciência dá explicações
triviais, o que deixa a pessoa que passou pelo fenômeno muito
constrangida. Coisas do tipo: ver um disco voador no céu e o pentelho do
vizinho emprestar o binóculos para descobrir que era apenas um balão de
são joão e ainda ser gozado pelo dito cujo.
_________________________

Não sei onde você viu pessoas constrangidas, só se foi em show de mágica em que o magico queria
provar que sua mágica não era mágica.

Existem centenas de casos ufologicos onde não existe explicações cientificas, muitas fotos e filmes
estão em aberto porque não foi veriicado fraude, então fica em aberto sob o tema "não sabemos o que
é ainda".

Marcos Vañó



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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 16:13

Ola.

Marcos, há evidentes furos no conjunto de seus conhecimentos. Energia é, por definição, capacidade de produzir trabalho. É claro e eficiente para dirimir duvidas. Apenas a "energia" mistica nào é precisa e pode se ajustar a praticamente qualquer coisa.

Definir os termos de uma discussão, ajustar os conceitos é a base de qualquer forma de comunicacao. Misticos usam energia como um coringa, serve em qualquer lugar para qualquer coisa. Mas, se nào produz trabalho, nào é energia. Voce é ou será fisico, tem de saber isso.

Colapso de ondas de probabilidade nào é por si só, nada. Não significa nada. É um modo de explicar um evento fisico observado por experimentos fisicos. Sua matematica apenas mostra como lidar com subparticulas, não como provar a existencia de ectoplasmas ou espiritos transcedentais.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 3:48 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência


Tem toda a razão Oráculo.

O grande problema ou solução está no colapso das ondas de probabilidade.

Hoje em dia a ciência não sabe definir o que é energia, e o espiritismo não sabe definir o que é um espírito.

Eu teria que colocar todas as relações que mostrem a probabilidade da existência do espirito via física quântica, mas como são apenas especulações, e ainda servem para mim, não vejo que seja viável eu expor aqui na lista, quem sabe quando eu me formar em fisica, se elas servirem para mim ainda.

Marcos Vañó

Oraculo escreveu:
_______________________

Não Marcos, você tem de dizer em que a fisica quantica ajuda a hipotese de existencia de espiritos. A fisica quantica é matematica/fisica do universo natural, ajusta-la a espiritos é sua parte..:-) O que misiticos e malucos em geral (veja, não que misticos sejam malucos, mas é que a fisica quantica tem sido usada tanto por misticos quanto por malucos..:-) fazem é usar expressões para simplificar eventos quanticos, como sabor, imprevisibilidade, salto quantico, principio da incerteza, etc, para seus propositos.

Mas não há nada na FQ que justifique isso a priori. Ele explica comportamentos de subparticulas, não explica nenhum comportamento do macrocosmo. Mesmo que uma particula possa estar em dois lugares em um salto quantico, isso não significa que, aleatoriamente, eu esteja aqui e em seguida no japào em um salto quantico..:-) Isso é tolice (mesmo que uma tolice apresentada por alguns misticos e outros tantos malucos..:-)

Então, se tem uma afirmação sobre como a FQ pode tornar real um espirito, é seu o ônus de defende-la e explica-la, nào dos cientistas que criaram e estudaram a FQ. Eles estão descrevendo comportamentos do universo fisico, não explicando misterios da espiritualidade..:-)

E não é a primeira vez que um novo conhecimento cientifico é mal utilizado por leigos misticos que nào o compreendem bem. A eletricidade já teve esse papel, com misticos dizendo que era a "essencia" da alma eletrica e a "eletricidade animal" que movia os seres vivos. O monstro do Barão Frankeinstein foi gerado dessas posturas mistico/cientificas da época em que foi escrito. Mas não acho que você ainda acredite que um raio pode devolver o "espirito" a um corpo inerte, acha?

Um abraço.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: homeopatia ex-RE: astologo ex-Re:_Uma_nova_religião
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 16:13

Olá...

Para limitar a discussão, ademais já bastante discutida, leia primeiro este artigo sobre a homeopatia, seus principios e a sua critica. Depois, se tiver um argumento que possa refutar algum dos argumentos da critica, será interessante conversar, ok?

http://www.projetoockham.org/pseudo_homeo_1.html

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Fernando Machado
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 2:36 PM
Subject: [ciencialist] Re: homeopatia ex-RE: astologo ex-Re:_Uma_nova_religião


Salve!

Sobre a homeoparia...

Lembro-me que, quando criança (~5 anos), tive uma doença chamada
Mononucleose que para mim era o "dodói na garganta". Complicações tantas
(anemia hemolítica e outro problema grave na região da garganta que não
lembro agora) que todos os médicos pelos quais minha família passou
disseram que eu deveria fazer uma cirurgia (para retirar não sei o que
na região da garganta) e que teria alto risco para mim. Enfim, operando
ou não eu teria poucas chances de sobreviver.

Para uma família de poucos recursos financeiros tudo foi feito até que
alguém indicou a utilização da homeopatia. Não preciso dizer mais nada
já que estou aqui escrevendo este e-mail.

Sei que a turma está animada e o calor da discussão dá margem a
colocações infelizes mas sinto que alguns poderiam diminuir um pouco o
sarcasmo. Enfim, no meu caso, um médico e uma família toda de patetas?

Deixando o sarcasmo de lado, qual a propabilidade de alguém com os
problemas acima ter sido auxiliado (salvo?) pela homeopatia? Pergunto
pois desconheço o assunto.

Abs,

Fernando Machado


================================================================
Data: Thu, 26 Jun 2003 07:29:20 -0500
De: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
<Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
Assunto: RE: astologo ex-Re:_Uma_nova_religião

(...)

Quanto ao curandeirismo, a prática é vetada mesmo
sem fins lucrativos, por uma questão de saúde publica.
A rigor, a promessa de cura por quaisquer meios
não comprovados cientificamente configuraria
curandeirismo. Por exemplo: homeopatetia, digo,
homeopatia, garrafadas, curas espirituais, reiki
e outras bobagens.

(...)

[]

Alexandre Medeiros



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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 16:15

Ola.

Não, a falta de evidencia e a incapacidade de provar a existencia tanto de Papai Noel quanto de espiritos é a mesma. Por isso quero saber, como separa Papai Noel ou um duende de um espirito, porque acredita em um e nào em outro? É mais elegante acreditar em um espirito, que o torna algo mais que um ser vivo comum, e permite viver depois da morte, que em um Papai Noel, que apenas agrada crianças?

É só uma questão de escolha elegante?

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 3:52 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Oráculo você exagerou:

_____________________

Olá
Então nos mostre a diferença de evidencia ou de existencia entre o Papai Noel, os espiritos, os duendes, as fadas, os trols ou qualquer outra ciração da mente humana. O que os torna diferentes?

Um abraço.

Homero
___________________

Se você não sabe quem criou o papai noel, e mistura isso com espirito, eu não tenho o que escrever.

evidência de papai noel e de casos sem explicação pela ciência é um abismo inteiro.

Marcos Vañó

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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 16:27

Olá.

Então escolhe em que acreditar de acordo com a antiguidade da afirmação? Espiritos tem longo registro historico, então é verdade? Ok, duendes são muito mais antigos. Constam de relatos anteriores aos espiritos, tanto do tipo cristão, quanto dos tipos pagãos.

Como duendes, leprechauns, etc, se diferenciam de espiritos? Ou os vampiros, lenda ancestral humana, que suga sangue? Ou Baal, deus assirio, violento e cruel (do ponto de vista moderno, claro)? São muito antigos e nào foram criados para entreter crianças.

Odim, Zeus, Shiva, eloins, djins, são antiquissimos e possuem uma historia coerente e precisa. Eles também são reais, já que a ciencia nào pode mostrar que nào existem?

Coisas antigas nào quer dizer coisas reais. E costuma ser bem ao contrário.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 3:56 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Ola rmtakata.


________________


Continuamos a falar em espirito. Mas aqui por q. a possibilidade da
existencia dos espiritos estaria em melhor posicao do q. a
possibilidade da existencia de Papai Natal?

> Eu: voltemos a estaca zero.

'A estaca zero como qualquer outra afirmacao do tipo:

- espiritos existem;
- Papai Natal existe;
- bruxas existem

Se admitissemos como valida algo do tipo:

- A Ciencia nao pode provar que espiritos nao existem, entao nao ha'
problemas de se assumir que espiritos existam.

Teriamos que admitir como igualmente valida:

- A Ciencia nao pode provar que Papai Natal nao existe, entao nao ha'
problemas de se assumir que Papai Natal exista.

[]s,

Roberto Takata

____________________________

Eu não estou a fim de ir pesquisar quem inventou papai noel,
mas sei que era um cara de uma cidade chamada vixxi bem lembro
o nome, mas espiritos, é uma coisa diferente por que não foi um
cara que inventou, e nem um grupo de pessoas, mas essa ideia
remonta coisas muito antigas.....

Marcos Vañó

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quiz de fisica
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 16:41

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Thursday, June 26, 2003 8:45 AM
Subject: [ciencialist] Re: Quiz de fisica

> > Tente me convencer que estou errado, mas pare de lançar mão de
> > evasivas e/ou acusações indevidas.

> Por q. evasivas? So' estou dizendo q. a sua critica esta' atingindo
> pessoas q. nao tem nada a ver com a historia. Como se o leigo nao
> pudesse entender aquele teste.
> "Se o teste é para leitores leigos, que façam perguntas que
> possam ser entendidas pelos leitores leigos."
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/24437

Você está assumindo que o leigo é aquele que se especializa em tudo o que
opina e/ou faz (responder a um teste, por exemplo)? Tudo bem, existem leigos
assim, e quero crer que em alguns temas tanto eu quanto você somos leigos
desse tipo. Mas eu não particularizei nada. É você quem está raciocinando
assim. Por outro lado, você mais uma vez está extraindo sentenças obtidas de
um contexto geral tendo como finalidade única e exclusiva justificar a
opinião particular que defende. Isso denota, no mínimo, uma deselegância
acadêmica. Se você tem preguiça em se aprofundar em um tema ou de justificar
adequadamente uma citação, seria melhor não dizer nada.

> > Não me lembro de tê-lo chamado de papagaio, mas se você entendeu
> > assim, é possível que você tenha aceitado inconscientemente as
> > minhas idéias como verdadeiras e vestiu a carapuça. Sinto muito.

> "Se esse dinheiro vier, por exemplo, do CNPq, da Capes, do Mec, da
> Fapesp etc, e não reverter em produção de conhecimento científico, aí
> sim poderíamos chamar esses falsos cientistas por parasitas da
> sociedade."
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/15836

Meu caro, se você se ofendeu com esta frase, sinto muito mas ou muito me
engano ou você está assumindo em público que é realmente um parasita da
sociedade. Nesta frase não estou acusando ninguém, simplesmente estou
descrevendo o que a meu ver seria um crime social e estou assumindo que
"poderiam" existir criminosos desse tipo.

> Como vc critica o 'conhecimento cientifico' q. produzi,

Mas em que trecho da mensagem citada eu critiquei o conhecimento científico
produzido pelo Takata? Que você receba verbas do CNPq, da Capes, do Mec ou
da Fapesp, tudo bem! Qual seria o crime nisso? Você está recebendo para
aprender? Ótimo, se assim for isso mais cedo ou mais tarde reveterá em
produção de conhecimento, logo eu não estaria o enquadrando como parasita da
sociedade. Deixe de ser megalomaníaco :-), pois não estou falando de verbas
gastas com a produção de cientistas (iniciação científica ou pós-graduação),
mas sim com a produção de conhecimento científico. Saia da frente do espelho
e interprete melhor aquilo que lê. Não mudo uma palavra da frase que escrevi
e se você se ofendeu, ou seja, se você realmente *recebe para produzir* e
não produz, "é possível que tenha aceitado inconscientemente as minhas
idéias como verdadeiras e vestiu a carapuça." Sei que não é o caso, mas se
for sinto muito.

> Eu me senti ofendido? Nao.

Mas é isso que eu não entendo. Você iria se ofender porquê? Pelo fato de se
situar numa sociedade onde existem parasitas? Deixe de tapar o sol com a
peneira. Abra os olhos e não me venha me dizer que é míope (eu também sou)
pois estou falando de outro tipo de miopia. Por outro lado, deixe de
valorizar excessivamente as palavras ou as frases e procure avaliar as
idéias que residem por trás de um texto.

> Estimo q. haja
> outras pessoas q. vc teria em boa conta se conhecesse. Mas q. se
> encaixariam na categoria de papagaios.

Meu caro, quem recebe para ensinar e ensina não pode ser considerado um
papagaio. O papagaio não dá aulas, simplesmente repete o que captou sem
comprender o que "aprendeu". Quem recebe para aprender e aprende de fato,
idem. Mas quem recebe para produzir conhecimentos científicos e não produz
não é apenas um papagaio, mas um parasita da sociedade, um verdadeiro
criminoso e ou muito me engano ou eu jamais teria esse alguém em boa conta.

> Imagine chegando aqui um fisico q.
> trabalha com a quantica. Talvez aqueles pesquisadores daquele
> trabalho sobre a forca do vacuo cuja reportagem postei aqui. Eu nao
> tiraria o direito deles de se sentirem pessoalmente ofendidos, ainda
> q. eu saiba q. vc nao tinha essa intencao.

Aqueles que vêm aqui que se defendam, que se justifiquem. Nunca disse que
eles não produzem conhecimento, simplesmente disse que eles valorizam
excessivamente o que considero ficção, em detrimento da boa ciência. Mas os
que me conhecem sabem que eu valorizo muito a fase intuitiva da produção de
conhecimentos, e nesta fase é difícil discernir ficção de realidade. Já fui
muito criticado por esta postura e aí reside justamente uma de minhas
incompatibilidades com os pseudo-céticos, aqueles que criticam a ficção
vulgar, mas postam-se como defensores inveterados da ficção sacramentada nos
meios acadêmicos. Não obstante, acho que nem só de ficção vive a ciência, e
é isso que procuro chamar a atenção dos físicos modernos.

> Seguramente nao e' meu objetivo dizer ou insinuar q. vc se acha mais
> do q. os outros. Apenas aponto, vamos dizer, os 'perigos' de certas
> frases. O subentendido e' necessario, mas traicoeiro na comunicacao
> (falo isso de catedra - ok, nao de catedra, de um banquinho de praca
> debaixo de um umbuzeiro cheio de pombos).

Não estou preocupado com os que não me conhecem, pois quem lê apenas
meias-verdades não deveria se ofender com aquilo que lê. Aqueles que
interpretam todo o texto, de uma forma ou de outra estão a me conhecer e em
condições de me criticar, assim como preparados para ouvir a réplica.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 16:43

EI!!!!

Que tal pararem de falar mal do Papai Noel???

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
http://www.acme-curitiba.kit.net/

On Thu, 26 Jun 2003, Marcos Vaño wrote:
> Oráculo você exagerou:
> _____________________
> Olá
> Então nos mostre a diferença de evidencia ou de existencia entre o
> Papai Noel, os espiritos, os duendes, as fadas, os trols ou qualquer
> outra ciração da mente humana. O que os torna diferentes?
> Homero
> ___________________
> Se você não sabe quem criou o papai noel, e mistura isso com espirito,
> eu não tenho o que escrever.
> evidência de papai noel e de casos sem explicação pela ciência é um
> abismo inteiro.
> Marcos Vañó



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 16:43

Olá.

Vamos esclarecer os pontos. Você acredita em espiritos e em ectoplasma. Afirma que a ciência não pode provar que não existam e que essa é a base de sua crença. Chegamos nesse ponto depois de longa discussão onde cada evidencia apresentada foi refutada como incorreta, enganosa ou não concludente para existencia de espiritos.

A partir dessa conclusão, você embasa sua fé na impossibilidade da ciência de provar que espiritos não existem.

Bem, existem muitas e diversas coisas que a ciencia não pode provar que não existem. A prova final de inexistência de algo deveria levar em conta TODAS as possibilidades e TODO o universo e isso é claramente impossivel do ponto de vista da lógica. Podesse provar que um determinado evento mistico é falso, incorreto ou não concludente, mas não se pode provar que isso signifique que todos o são.

Então, ou você acredita em TODAS as coisas que a ciência não pode provar que não existem, ou tem um método para separar o que, apesar de a ciência não poder provar que não existe, não existe mesmo (ou tem baixa probabilidade de existir) do que existe, mesmo que a ciência não possa provar sua existência.

Se acredita em TODAS as coisas que a ciência não pode provar que não existe, bem, a conversa termina..:-) Isso é fé, e não se pode discutir tão grande e ilimitada fé. E também deve causar transtornos a você, na vida cotidiana, sem poder separar o real do irreal. Mas se tem um método, ele deveria ser o objeto de nossa discussão, não a ciência e seus métodos, que são claros, bem documentados e exigidos para todo e qualquer estudo cientifico.

Qual é seu método para separar o real de irreal, possivel de improvavel, levando em conta todas as coisas que a ciência não pode provar que não existem?

Um abraço.

Homero

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] homeopatia ex-RE: astologo ex-Re:_Uma_nova_religião
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 16:46

O colega Marcelo Kunimoto postou há algum tempo (o estranho é que ninguém
comentou) na Ciencialist a seguinte mensagem sobre homeopatia. Vamos
discutir sobre isso?
_______________

Base científica da homepatia?... de novo!

Na New Scientist:

- Icy claim that water has memory
Yet a paper is about to be published in the reputable journal
Physica A claiming to show that even though they should be
identical, the structure of hydrogen bonds in pure water is very
different from that in homeopathic dilutions of salt solutions.
Could it be time to take the "memory" of water seriously?
http://www.newscientist.com/news/news.jsp?id=ns99993817

MK




SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 16:51

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño
<marcosvano@t...>
> > Hoje em dia a ciência não sabe definir o que é energia, e o
> > espiritismo não sabe definir o que é um espírito.
>
> Álvaro? Digo, Alvaro?


Ahahahahahah!!! Eu pensei que era você, Takata!

Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: [ciencialist] homeopatia ex-RE: astologo ex-Re:_Uma_nova_religião
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 16:58

O colega Marcelo Kunimoto postou há algum tempo (o estranho é que ninguém
comentou) na Ciencialist a seguinte mensagem sobre homeopatia. Vamos
discutir sobre isso agora?
_______________

Base científica da homepatia?... de novo!

Na New Scientist:

- Icy claim that water has memory
Yet a paper is about to be published in the reputable journal
Physica A claiming to show that even though they should be
identical, the structure of hydrogen bonds in pure water is very
different from that in homeopathic dilutions of salt solutions.
Could it be time to take the "memory" of water seriously?
http://www.newscientist.com/news/news.jsp?id=ns99993817

MK




SUBJECT: Re: Quiz de fisica
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 17:21

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> Você está assumindo que o leigo é aquele que se especializa em tudo
> o que opina e/ou faz (responder a um teste, por exemplo)?

Como assim?

> Mas eu não particularizei nada.

Ue', falou em teste. Em cima de uma mensagem sobre um teste.

> Por outro lado, você mais uma vez está extraindo sentenças obtidas
> de um contexto geral

Sim. Nao iria reproduzir toda a mensagem. Mas eu indiquei a fonte. De
todo modo, consideremos todo o trecho. Como deveria ser interpretado
se nao q. aquele teste foi mal feito, q. aquele teste e' um teste q.
leigo nao entende? Hum?

> Se você tem preguiça em se aprofundar em um tema ou de justificar
> adequadamente uma citação, seria melhor não dizer nada.

Por q preguica?

> > "Se esse dinheiro vier, por exemplo, do CNPq, da Capes, do Mec, da
> > Fapesp etc, e não reverter em produção de conhecimento
> > científico, aí sim poderíamos chamar esses falsos cientistas por
> > parasitas da sociedade."
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/15836
>
> Meu caro, se você se ofendeu com esta frase, sinto muito mas ou
> muito me engano ou você está assumindo em público que é realmente
> um parasita da sociedade.

Segundo a frase acima eu seria. Qdo alguem se ofende nao e' q.
assumiu alguma coisa. Se eu digo: vc e' um idiota e a pessoa nao
gosta, nao quer dizer q. ela se considera um idiota. Se eu digo q.
todos os medicos sao charlataes, e um medico reclama, nao quer dizer
q. esse medico se considere um charlatao.

O que estou assumindo e': recebi dinheiro da Fapesp e produzi algo
que segundo os criterios q. vc defende nao e' conhecimento cientifico.

> Mas em que trecho da mensagem citada eu critiquei o conhecimento
> científico produzido pelo Takata?

Qdo vc fala coisas como Fisica Moderna e' uma grande mentira, por
exemplo. Nao nessa, mas em varias mensagens. Ok, nao produzi nada
especificamente sobre Fisica Moderna, mas algo q. faz parte do
contexto: os mecanismos de acao de corantes fototoxicos sao
explicados em termos quanticos.

> Deixe de ser megalomaníaco :-), pois não estou falando de verbas
> gastas com a produção de cientistas (iniciação científica ou pós-
> graduação), mas sim com a produção de conhecimento científico.

Cuidado, esse periodo acima fica como se na pos-graduacao nao se
gerasse conhecimento cientifico.

> se você realmente *recebe para produzir* e
> não produz, "é possível que tenha aceitado inconscientemente as
> minhas idéias como verdadeiras e vestiu a carapuça." Sei que não é
> o caso, mas se for sinto muito.

Nao e' o caso. Mas na medida em q. vc nao considera conhecimento
gerado sob o espectro da MQ como conhecimento, entao, *nessa
concepcao* eu nao teria gerado conhecimento algum. Eu recebi pra
gerar esse tipo de conhecimento. Nao estou vestindo carapuca alguma,
apenas mostrando algumas implicacoes q. suas falas podem ter.

> > Eu me senti ofendido? Nao.
>
> Mas é isso que eu não entendo. Você iria se ofender porquê? Pelo
> fato de se situar numa sociedade onde existem parasitas?

Esses parasitas existem ou nao? A existencia deles e' apenas
potencial ou realizada?

> Abra os olhos e não me venha me dizer que é míope (eu também sou)

Ok, eu digo q. sou niponico. Re re...

> Por outro lado, deixe de valorizar excessivamente as palavras ou as
> frases e procure avaliar as idéias que residem por trás de um texto.

E' o q. estou fazendo. Estou apontando q. o seu, digamos, discurso
guarda algumas relacoes perigosas. Vc ve como o pessoal q. usa a
homeopatia se ofende, e eu nao tiro a razao deles, qdo ao se criticar
o metodo diz-se algo como: homeopatia e' para idiotas. Vc nao disse
q. a MQ e' para idiotas, mas nao tirarira a razao de quem visse nas
suas criticas frases correspondentes a: quem acredita em MQ e' um
tolinho inocente ou um espertalhao. Sei q. nao e' o seu espirito, mas
elas soam assim.

> Meu caro, quem recebe para ensinar e ensina não pode ser
> considerado um papagaio.

E se ela ensina MQ?

> Mas quem recebe para produzir conhecimentos científicos e não produz
> não é apenas um papagaio, mas um parasita da sociedade, um
> verdadeiro

E quem produz conhecimento sobre MQ?

> Aqueles que vêm aqui que se defendam, que se justifiquem. Nunca
> disse que eles não produzem conhecimento, simplesmente disse que
> eles valorizam excessivamente o que considero ficção, em detrimento
> da boa ciência.

E isso nao e' acusa'-los de fazer ma' ciencia?

> Não obstante, acho que nem só de ficção vive a ciência, e
> é isso que procuro chamar a atenção dos físicos modernos.

Mas ao final nao e' tudo uma novela do Manoel Carlos?

> Não estou preocupado com os que não me conhecem, pois quem lê apenas
> meias-verdades não deveria se ofender com aquilo que lê.

Sera' q. nao?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist]_clarivid�ncia
FROM: Phoenix Myth <phoenixclever@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 17:22

Olá...
Mas eu não disse que eles não gostavam da vida
presente, a ponto de ignorá-la. O motivo deles
morrerem cedo não está relacionado a acreditar ou não
que existia vida pós morte.

E como já falei... não era todo mundo que tinha acesso
à estes conhecimentos... somente as pessoas que
poderiam compreender a complexidade da vida!

Hoje em dia não existe mais estas coisas, todos tem
acesso a qualquer tipo de informação, pois já estamos
muito atrasado, e todos temos condições de
compreender... basta querer!

[]s
Phoenix




--- Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
---------------------------------
Olá Fenix..:-)

O que está me dizendo é que sacerdotes egipcios, pagos
a peso de ouro para ajudar e aconselhar o faraó,
deixavam seus filhos e esposas morrer a granel, porque
não ligavam para a vida e sim para o pós-vida??? Mas
de onde tirou tal ideia, que estudo dos hieroglifos
aponta tamanho desprezo pela vida???

Não, Fenix, os egipcios gostavam tanto da vida quanto
qualquer povo. Se tinham em grande apreço a pos-vida
era por que sua mitologia assim o exigia, mas não pode
afirmar que simpelsmente deixavam pessoas morrer por
achar que isso éra o correto. Seus textos tem milhares
de tipos de tratamentos para centenas de doenças.
esses tratamentos nào fucnionavam ou eram paliativos,
mas mostram que tentavam desesperadamente conter a dor
e as doenças. Mas com tão pouco conhecimento da causa
e dos principios medicos (que hoje qualquer criança
tem) ficava dificil vence-las.

Egipcios não tinham conhecimento, eles tinham
religião, superstições e filosofia, como, aliás, todos
os povos antigos. Conheciam a escrita, muita
matematica, bastante de engenharia, mas quase nada
sobre a cura de doenças. Eram os melhores medicos e
anatomistas da época, afinal, tinham de ser lidando
tanto com mumificação, mas não muito mais que isso.

E Ramses tentou de tudo, registros de seus esforços
por manter um herdeiro vivo são tocantes, mas nem todo
poder de Osiris pode ajudar o pobre homem..:-)

E não ter as tecnologias é a base do argumento..:-)
Alguem postou na lista um texto ótimo, onde se
perguntava, por que diabos todos os deuses antigos
encheram a cabeça de seus leais seguidores com
baboseiras e nunca se lembraram de contar que a Terra
era redonda, que girava em torno do Sol, que microbios
causavam doenças, etc, etc, etc? O divindade
esquecida..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Phoenix Myth
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 1:22 AM
Subject: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Olá Oráculo...

Desculpe... mas os conhecimentos dos antigos
egípcios
estão voltados aos aspectos pós-vida, ou seja, os
princípios da evolução espiritual, que somente os
iniciados tinham estes conhecimentos...

Não era qualquer pessoa naquela época que possuía
acesso a estes conhecimentos... É também por volta
desta época que os "cientistas" ou melhor, os
filósofos Pitagóricos se reunião para estudar estas
questões... Como vcs devem saber... Pitágoras não só
foi um grande matemático mas como um grande filósofo
também...

Concluindo... os grandes iniciados não se
preocupavam
com as questões materiais, e sim, gostariam de
descobrir as principais dúvidas que ainda hoje é uma
incógnita para muitos cientistas céticos!
O que sou? De onde eu vim? E principalmente, para
onde
vou?

E com relação ao tempo de vida deles... acredito que
não precisar responder... pois todos vcs já devem
saber o motivo... Não tinham todas as tecnologias
que
possuímos hoje...

[]s
Phoenix



--- Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
---------------------------------
Olá...

E complementando, já que o Egito, centro de estudos
misticos sempre lembrado pelos que acreditam, todos
os
egipcios, faraos ou plebeus, viviam pouco mais de 20
anos de espectativa de vida, perdiam dentes, tinham
diversas doenças, passavam fome e sofriam como todos
ná época.

Mesmo os faraós e seus filhos sofriam tudo que
tinham
direito, mesmo com o maior conhecimento mistico já
acumulado por um povo (ou pelo mens acreditavam
assim). Ramses perdeu praticametne todos seus filhos
antes de morrer. E morreu tão velho para a época que
seus suditos começaram a creditar que ele realmente
era imortal. Viveu até os 54 anos, um assombro para
aqueles tempos.

As estruturas que receberam os filhos e esposas de
Ramses tinham mais de 140 camaras. A sucessão de
Ramses foi um problema sério, seus filhos morriam
antes do pai, dentro da espectativa padrão da época.
Por que? Com tantos sacerdotes e conhecimentos
misticos, por que morriam cedo como qualquer pessoa
da
época?

Nós já vivemos em um mundo mistico, pleno de
conhecimentos arcanos e poderes magicos. Não era um
bom mundo onde se viver. O que temos hoje, com todos
seus defeitos e problemas, ainda é muito superior em
conforto, saude e felicidade que qualquer antes
dele.
Pode melhorar? Claro, deve. Mas nào é voltando ao
passado que isso vai acontecer.

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, June 25, 2003 4:10 PM
Subject: [ciencialist] Re: clarividência


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Phoenix
Myth
> E é justamente por isso que estamos na
ciência...
> procurar acertar, não apenas para ganhar
méritos,
e
> sim para construir uma humanidade melhor pra se
> viver...

Mas vcs estao cientes de q. pra reconstruir a
humanidade vcs precisam
se reconstruir tbm, nao?

Afinal o misticismo ja' teve a sua chance antes e,
alias, ainda e' o
pensamento dominante (misticismo entendido aqui
nao
apenas como
aquela corrente filosofica especifica) e nem por
isso as coisas
ficaram assim humanamente melhores.

Uma sociedade mistica como a do Antigo Egito
valia-se da exploracao
do trabalho escravo. Nao quero com isso lancar um
julgamento sobre o
passado com a mentalidade de hoje, apenas dizer q.
o
pensamento
mistico em si nao e' garantia de um mundo melhor
(supondo q.
estejamos mais ou menos de acordo sobre o que
'melhor' significa).

Ha' sim muita violencia hoje. Muita fome, guerra,
desigualdade
social. Mas nao se credite isso a um suposto
pensamento cientifico
frio e calculista - q. nao e' partilhado pela
maioria da humanidade.
Sob uma perspectiva historia de longo prazo, hoje
ainda e' melhor do
q. o passado de alguns seculos atras. Mesmo no
tempo
em q. a ciencia
ainda nem existia. Mesmo no tempo em q. magos e
astrologos dominavam
as financas, as estragegias de guerra, o
calendario
de atividades
civis e militares.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 17:26

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
> Ahahahahahah!!! Eu pensei que era você, Takata!

E eu la' faco uma brincadeira estupida como essa de se passar por
outra pessoa? Isso e' coisa de gentinha desocupada q. nao tem nada o
q. fazer.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] clarivid�ncia
FROM: Phoenix Myth <phoenixclever@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 17:33

Olá Marcos...
Era exatamente isto que estava tentando falar mas não
encontrava a forma... É exatamente assim que eu penso
também...

[]s
Phoenix


--- Marcos_Vaño <marcosvano@terra.com.br> escreveu:
---------------------------------


Ola lista.



Ola Homero.



O maior problema entre ciência e misticismo reside no
fato

que da ciência não poder ainda comprovar a existência
do

espírito nem provar a sua inexistência.



Então o místico tendo experiências que para ele são
reais

prefere acreditar que a ciência ainda não reuniu
condições

tecnológicas para provar a existência do espírito.



O dia em que a ciência conseguir mostrar que existe o
espírito

o misticismo se tornará ciência, e se ela conseguir
comprovar

ao contrario o místico vai continuar sendo um eterno
religioso.



Acontece que o grande problema é a parcialidade de
ambos os

lados, os cientistas não aceitam que a ciência é
carente de

tecnologia para testar o fato e agride os místicos,
os místicos

dizem que a ciência não os entende ainda, mas é claro
que esse

entendimento reside na fé, e isso não serve para a
ciência.



Então existem dois lados, um com fé do que sente e vê
mas não

pode explicar de maneira satisfatória via método
cientifico,

o outro como nunca viu ou sentiu acha explicações que
vão de

acordo com sua fé na inexistência.



Hoje em dia a física quântica com suas novas
descobertas deixa

os místicos "alegres" com a possibilidade de
explicação de certos

fenômenos espirituais, mas mesmo estes são ainda pura
especulação,

pois mesmo algumas teorias cientificas ainda não
conseguem ser demonstradas,

como colocam que em 2006 ou 2010 em tal e tal
acelerador de partículas

poderemos ver se existem tais partículas......, o que
diremos

ainda do espírito que acreditasse ser de uma
configuração totalmente

diferente do que é a matéria física.



Marcos Vañó
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 1:27 AM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Olá Fenix Mitologica..:-)

Não sei se foi ironia, mas eu SEMPRE leio as
mensagens até o fim, principalmente as que estou
respondendo..:-)

Você gostaria que a ciência e o misticismo andassem
juntos. Mas, e se for impossivel? Qual vai escolher,
não como "A Verdade", mas apenas como melhor conjunto
de ferramentas para explicar e entender o mundo e
fazer escolhas? Pode deixar a crença de lado, se esta
se mostrar incorreta ou não adequada?

A ciência não liga de abandonar conceitos e normas,
ela vive para demonstrar o erro e aumentar o
conhecimento (que não são coisas excludentes, muito
pelo contrário, se aprende mais no erro que no
acerto..:-), mas o misiticismo detesta isso. Diga a um
crente, em qualquer tipo de crença, que talvez ele
esteja errado e que aquele conhecimento anscestral,
divino ou revelado pode não ser bem assim, e terá um
inimigo perpétuo..:-)

As regras e as ferramentas dessas duas formas de
analisar o mundo são contrárias e conflitantes. Onde a
ciência exige rigor e método, o misticismo aceita
revelações e evidencias mínimas. Onde a ciência tenta
fugir das falhas da mente humana e de sua percepção
facilmente falseável, o misticismo da enorme valor as
sensações, sentimentos intimos e intuição. Como
pretende que andem juntas???

A frase "eu senti que era verdade..." é uma prova de
realidade para misticos e uma absoluta inutilidade
para a ciência. Mesmo quando a ciência leva em conta
essa sensação, ela é base de partida para novos
estudos e maiores rigores de teste, não o fim em sí.
Mas o mistico procura essa "revelação final" como o
termino de sua procura. Ter a revelação é o final da
busca, nunca o começo.

Não pode ter um sem abdicar do outro. Não pode ter a
credibilidade e o valor da ciência sem seu rigor e
seus métodos. Ciência sem rigor não vale nada.
Misticismo com ele fica sem ter o que apresentar. Acho
que não vai ter seu desejo satisfeito afinal..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Phoenix Myth
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 1:06 AM
Subject: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Caro Oráculo...
Vc leu até o fim a minha mensagem!
Não estou indo contra a ciência e os cientístas...
longe de mim, se fizesse isto estaria indo contra
a
mim mesmo... O que eu só gostaria era que a
ciência e
misticismo caminhassem juntas....

[]s
Phoenix



--- Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
---------------------------------
Olá Fenix Mitologica..:-)

Fenix escreveu:
#Aí esta a grande diferenca... nós misticos nos
conformamos com os nossos dons, mas procuramos uma
resposta plausível para que os cientistas céticos
acreditem em nós... #

Por que? Por que quer que céticos e cientistas
acreditem em vocês? Nào basta sua fé? Por que
precisam
do aval da ciência?

Talvez porque a ciencia tenha enorme
credibilidade.
Mas, se tem tanta credibilidade, é devido a seus
metodos e a rigidez de suas exigencias, como pode
querer seu aval e ao mesmo tempo desprezar sua
rigidez?

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Phoenix Myth
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, June 25, 2003 3:59 PM
Subject: [ciencialist] Re: clarividência


Olá caro Oraculo...

Não queria entrar no méroto da questão... mas
não
resisti...

-------------------------------

Mas, se admite a possibilidade de ser enganado
por
seus desejos de acreditar, nào se interessa por
verificar isso com mais cuidado? Não seria
interessante dispor de um metodo que separasse o
que
é
desejo, auto-engano, truques de magica de um
efeito
mediunico real? Você não gostaria, mesmo que não
fosse
para ganhar 1 milhao de dolares ou o premio
Nobel,
de
saber que o que vê não é um enagano de sua
vista, um
truque de magica, uma ilusão de otica, um efeito
da
auto-sugestão, etc?

Não é essa afinal a motivação de seus estudos?
Me
parece que se desejasse apenas acreditar e
pronto,
tanto em ectoplasma quanto em clarevidencia, nào
faria
estudos, apenas aproveitaria seus dons e se
confortaria com a ideia de vida apos a morte e
pronto.

-----------------------

Aí esta a grande diferenca... nós misticos nos
conformamos com os nossos dons, mas procuramos
uma
resposta plausível para que os cientistas
céticos
acreditem em nós...

---------------------

Se faz estudos, deve desejar que sejam precisos
e
que
toda forma de engano e erro fique de fora. Para
isso,
nada melhor que o metodo cientifico e suas
salva-guardas, seu testes de duplo-cego, sua
duplicação por terceiros, a divulgação dos
testas
para
conferencia, etc.

Sem isso, ficará sempre a duvida, será?

Um abraço.

Homero

-------------------------------

E é justamente por isso que estamos na
ciência...
procurar acertar, não apenas para ganhar
méritos, e
sim para construir uma humanidade melhor pra se
viver...

[]s
Phoenix




----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, June 25, 2003 12:54 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia -
experiência - ecto plasma


Ola Oráculo, depois dessa vou dormir...
hein...


_____________________________________________
Mas há centenas, milhares de clarividentes, ou
que
acreditam ter clarividencia, sendo enganados,
caindo
em contos do vigario, errando previsões ou
afirmando
coisas totalmente diferentes das que você
afirma.
Estatisticamente, clarividencia é uma das mais
falhas
maneiras de tentar separar fraude de realidade.
Afinal, todos os picaretas tem seguidores que
por
iluminação, revelação, clarividencia, etc,
"SABEM"
que
ele é legitimo até que fujam com seu dinheiro ou
sejam
desmascarados em publico.
__________________________________________

Ok, talvez eu esteja sendo enganado por mim
mesmo,
será ? pode ser.

Como ainda não sei disso continuo usando o
método....

Vejo que você não conhece "nadica de nada"
sobre
clarividencia.....


____________________________________________________
A clarividencia é apenas e tão somente fé,
cega e
sem precisão, que nossos antepassados usavam
(com
mais
fé que hoje) e que mantinha a espectativas de
vida
em
20 e poucos anos.
______________________________________________

Você continua:


________________________________________________
É isso que tem para nós, como validação de
seus
estudos? Clarividencia? Uma afirmação
extraordinaria
embasada por ooutra afirmação extraordinária???
________________________________________

Eu só respondi o que você me perguntou, no
primeiro
email sobre telecinese
eu não falei nada, nada, nada, nada, nada,
sobre
clarividencia, voce foi
mais fundo nas questões e entramos nisso, eu

disse porque estou nesta lista ?

Você termina:
____________________________________________

Me diga sinceramente, usando essa sua
clarevidencia,
voce nunca foi enganado? Nunca errou? Nunca foi
assaltado (afinal, se eu fosse clarevidente,
jamais
estaria no local onde o assalto ocorreria)? E
sendo
calrividente, nào seria bem simples mostrar esse
enorme poder? Uma sequencia de previsões
corretas,
como por exemplo o numero da megasena? Tá,
pessoas
extraordinarias nào ligam para dinheiro, mas
talve
pudesse usar a clarevidencia para ajudar no
mapeamento
do DNA, localizando genes que causam doenças
graves
e
ajudar a humanidade...

Sinto, sua explicação é tão boa quanto a dos
raelianos que sabem o que sabem e clonam pessoas
porque assim lhes foi dito pelos aliens do 11
planeta.
Ou tão boa quanto os que explodem edificios
porque
lhes foi indicado por Alah. Ou pelos que são
iluminados por Jeova. Ou seja, é uma questão de
fé,
não de ciencia ou de estudos.

Um abraço.

Homero
___________________________________

Já me enganei sim..., como a ciência, alias se
formos colocar o "preto no branco" acredito que
a
ciencia
se enganou mais que eu, mas assim é sacanagem
ela
é
muito mais velha do que eu.
ha hah ah a ha a ah, assalto e
clarividencia,
olha
Oraculo, não tenho saco para explicar que
clarividencia
não tem nada haver com dejavu ou ver as
probabilidades futuras.....

Agora tenho certeza que você não faz ideia do
que
é
clarividencia.....

Enquanto não me queimarem na fogueira da
inquisição
moderna, eu continuarei procurando na ciencia
explicações mais plausiveis.

Grato

Marcos Vañó



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SUBJECT: Re: [ciencialist]_clarividência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 17:37

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Phoenix Myth
> Hoje em dia não existe mais estas coisas, todos tem
> acesso a qualquer tipo de informação, pois já estamos
> muito atrasado, e todos temos condições de
> compreender... basta querer!

Infelizmente nao e' bem assim. Tirando as informacoes q.
as pessoas nao devem possuir mesmo -- como fabricar bombas nucleares,
p.e. -- o acesso 'a informacao e' um grande desafio q. temos
atualmente.

Falamos em varias formas de analfabetismo:
- analfabetismo classico;
- analfabetismo funcional;
- analfabetismo matematico;
- analfabetismo cientifico;
- analfabetismo tecnologico;
- analfabetismo digital;
- analfabetismo civil...

O acesso 'a educacao de qualidade no pais e' precario. A Internerd e'
uma realidade para nao mais do q. 10% da populacao brasileira. Nao
uma fracao maior do q. isso lE jornais e revistas. A media de leitura
e' de nao mais do q. 1 livro por ano para cada habitante do pais:
oquei, muito disso e' lapso cultural, mas um livro de R$30,00,
R$50,00 nao e' um artigo barato.

A principal fonte de informacao do brasileiro e' a televisao. E temos
alguns problemas com esse canal de comunicacao: o tratamento em geral
e' bastante superficial por questao de tempo.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: homeopatia ex-RE: astologo ex-Re:_Uma_nova_religião
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 17:55

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> O colega Marcelo Kunimoto postou há algum tempo (o estranho é que
> ninguém comentou) na Ciencialist a seguinte mensagem sobre
> homeopatia. Vamos discutir sobre isso agora?

Vamos aguardar (as replicas independentes) pra ver q. bicho da'.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 18:00

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
> > Ahahahahahah!!! Eu pensei que era você, Takata!
>
> E eu la' faco uma brincadeira estupida como essa de se passar por
> outra pessoa? Isso e' coisa de gentinha desocupada q. nao tem nada
o
> q. fazer.


Ah... tá... Sei... ;) Hum...

Acho que eu estou com trauma...

Beijos, Lígia



SUBJECT: homeopatia ex-RE: astologo ex-Re:_Uma_nova_religião
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 18:04

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> Vamos aguardar (as replicas independentes) pra ver q. bicho da'.

Alias, primeiro teremos q. aguardar a publicacao do tal trabalho.

http://www.sciencedirect.com/science/journal/03784371

Ainda nao encontro nada sobre isso.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_clarivid�ncia
FROM: Phoenix Myth <phoenixclever@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 18:11

Infelizmente tenho que concordar com vc...

[]s
Phoenix



--- rmtakata <rmtakata@altavista.net> escreveu:
---------------------------------
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Phoenix Myth
> Hoje em dia não existe mais estas coisas, todos tem
> acesso a qualquer tipo de informação, pois já
estamos
> muito atrasado, e todos temos condições de
> compreender... basta querer!

Infelizmente nao e' bem assim. Tirando as informacoes
q.
as pessoas nao devem possuir mesmo -- como fabricar
bombas nucleares,
p.e. -- o acesso 'a informacao e' um grande desafio q.
temos
atualmente.

Falamos em varias formas de analfabetismo:
- analfabetismo classico;
- analfabetismo funcional;
- analfabetismo matematico;
- analfabetismo cientifico;
- analfabetismo tecnologico;
- analfabetismo digital;
- analfabetismo civil...

O acesso 'a educacao de qualidade no pais e' precario.
A Internerd e'
uma realidade para nao mais do q. 10% da populacao
brasileira. Nao
uma fracao maior do q. isso lE jornais e revistas. A
media de leitura
e' de nao mais do q. 1 livro por ano para cada
habitante do pais:
oquei, muito disso e' lapso cultural, mas um livro de
R$30,00,
R$50,00 nao e' um artigo barato.

A principal fonte de informacao do brasileiro e' a
televisao. E temos
alguns problemas com esse canal de comunicacao: o
tratamento em geral
e' bastante superficial por questao de tempo.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 18:45


Ola rmtakata.
__________________
Casos sem explicacao sao uma coisa - fenomenos. Significa q. sao
eventos registrados, mas sem uma explicacao.

Se formos igualar espiritos a casos sem explicacao teriamos q. ter
registros de espiritos. Temos?

[]s,

Roberto Takata
_____________________

Eu tenho casos e casos sem explicação, mas como não se enquadram na
ocorrência possível cientifica são tratados como contos do vigário.

Marcos Vañó

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 18:53

Bom Homero,


-com relação ao seu email abaixo, eu disse que entendo, mas você insiste em provas
que não são possíveis, a '"matéria espiritual" não é como a matéria física, não temos como medir isso
ainda, a única coisa que vemos são as conseqüências, e essas conseqüências a ciência diz que é
improvável ou não existe porque não pode ser comprovada como tal.

Se um cara incorpora um espírito, vão dizer que é maluquice, se um cara cura 20´pessoas e não cura
5...vão dizer que é charlatão, se alguém faz telepatia, vão dizer que é uma percepção cerebral explicável,
se um cara sai do corpo e vê o que aconteceu volta diz o que viu, acerta 6 uma vez, não serve.... então
o que podemos fazer ?

Dar tempo ao tempo.

Marcos Vañó




----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 4:09 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Olá.

Marcos, nào mais conveniente, mas mais eficaz. Será tão dificil entender?? Se uso antibioticos baseado no conhecimento cientifico de microbios, antigenos, celulas, proteinas, metabilismo, etc, tenho a eficiencia de 98% de cura. Se uso as leis da termodinamica, posso construir um automovel ou um avião. Se uso o conhecimento cientifico de eletricidado, condutores, quimica e fisica, posso construir um computador e ficar horas discutindo com você aqui nesta lista.

Se todo esse conhecimento nào fosse real, se fosse apenas minha crença neles, isso nào funcionaria, ou funcionaria de vez em quando apenas...

Você acredita em espiritos. Mas nada decorre disso, não há evidencias, nào há como testar, e você admite que nào se pode provar que exista ou nào. Se escolher se tratar de pneumonia com um espirito no lugar de um antibiotico cientifico, vai se curar na mesma proporcao em que se curam pessoas sem tratamento. Se escolher se comunicar com pessoas no japào usando espiritos como emissasrios, vai ter os mesmos problemas de comunicacao e certeza de quem nào usa nada, nem telefone.

E se tentar me explicar o que pensa sobre a ciencia e o misticismo usando telepatia no lugar desta lista, bem, vai ser dificil verificar os resultados dessa conversa.

Eficácia, acerto de previsões, ajuste do conjunto de conhecimentos (cada conhecimento em quimica pode ser corroborado por algo em fisica, em matematica, em historia, em geografia, e vice-versa), falseabilidade e segurança, essas são as caracteristicas do cionhecimento produzido pela ciencia e o motivo de nossa escolha, não crença pessoal e imotivada nelas.

Não deve ser dificil entender isso....

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 3:41 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Ola Tarcisio.

Você expõem
_______________________________

Novamente não há crença aqui.

Usa-se a navalha de Occam quando é conveniente. Se uma escolha foi feita e
posteriormente ela se mostrou errada a ciência faz uma nova escolha.
______________________________

Quem aceita a explicação mais conveniente é por que acredita que ela seja mais conveniente.


Você continua:
___________________________

O método científico não explica de maneira satisfatória porque estes
fenômenos são irreprodutíveis. Acontecimentos únicos como o "aparecimento
da virgem maria" ou o "big-bang" ganham explicações baseadas nos vestígios
deixados pelos acontecimentos.

Se não há vestígio, não há explicação. Junta-se as mãos e diz: "deus
quis".
____________________________

Não são ireprodutiveis, o que acontece é que o metodo cientifico só leva em conta o que lhe convém
por conveniencia, etc, etc..., e falar de Big Bang não é o melhor exemplo, por que é conveniente aceitar
hoje o big bang, mas não se sabe se será no futuro, alguns astrofisicos nem aceitam a idéia de grande
explosão, mas os vestigios nas relações misticas são quase sempre refutados por explicações convenientes.

Eu nunca juntei as mãos e disse " Deus quiz", senão não estaria estudando nada, seria pastor.

Você termina:
_____________________________

Quando o fenômeno pode ser medido, normalmente a ciência dá explicações
triviais, o que deixa a pessoa que passou pelo fenômeno muito
constrangida. Coisas do tipo: ver um disco voador no céu e o pentelho do
vizinho emprestar o binóculos para descobrir que era apenas um balão de
são joão e ainda ser gozado pelo dito cujo.
_________________________

Não sei onde você viu pessoas constrangidas, só se foi em show de mágica em que o magico queria
provar que sua mágica não era mágica.

Existem centenas de casos ufologicos onde não existe explicações cientificas, muitas fotos e filmes
estão em aberto porque não foi veriicado fraude, então fica em aberto sob o tema "não sabemos o que
é ainda".

Marcos Vañó



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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 18:55

Nossa Roberto...

Você fere quem estuda seriamente mitologia........
__________________________________________
Uai e quem garante q. nao foi alguem q. inventou a historia de
espiritos?

Zeus tbm remonta a coisas muito antigas. Vishnu, Sasquatch, Odin,
Cobra Nonato e a Grande Taturana tbm.

[]s,

Roberto Takata
____________________________

----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 4:06 PM
Subject: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Eu não estou a fim de ir pesquisar quem inventou papai noel,
> mas sei que era um cara de uma cidade chamada vixxi bem lembro
> o nome, mas espiritos, é uma coisa diferente por que não foi um
> cara que inventou, e nem um grupo de pessoas, mas essa ideia
> remonta coisas muito antigas.....

Uai e quem garante q. nao foi alguem q. inventou a historia de
espiritos?

Zeus tbm remonta a coisas muito antigas. Vishnu, Sasquatch, Odin,
Cobra Nonato e a Grande Taturana tbm.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 18:57

Olha Takata.

Não tente incutir conceitos errados em palavras mal lidas.

Eu também leio a biblia, e nem por isso sou pastor, eu escrevi e parece que você
não entendeu é que eu SÓ ESTUDARIA A BÍBLIA ENTÃO....

ENTENDEU AGORA ?

.................
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 4:08 PM
Subject: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Desculpe Takata,
>
> Estaria estudando a biblia apenas.

Por q? Conheco muitos pastores doutos, estudam Fisica (tem um q. e'
Fisico formado), Psicologia, Jornalismo...

Ademais, e se estivesse estudando a Biblia? Qual seria o problema?

Por q. esse preconceito contra os pastores a imagina'-los q. nao
possuem interesse em entender o mundo?

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 19:02

Homero..........


hah ah ah ah ah a ha

você não definiu o que é energia.;-) perai amigo, não force respostas......:-)

Energia por energia não é definível ainda pela cênica.

Veja só, você sabe porque a radiação de Hawking aparece onde aparece no buraco negro ?

Se você sabe, você vai entender o que é colapso de ondas de probabilidade, e vai entender
o porque antes da matéria colapsar não existe medida provável de uma não matéria.


Marcos Vañó




Definir os termos de uma discussão, ajustar os conceitos é a base de qualquer forma de comunicacao. Misticos usam energia como um coringa, serve em qualquer lugar para qualquer coisa. Mas, se nào produz trabalho, nào é energia. Voce é ou será fisico, tem de saber isso.

Colapso de ondas de probabilidade nào é por si só, nada. Não significa nada. É um modo de explicar um evento fisico observado por experimentos fisicos. Sua matematica apenas mostra como lidar com subparticulas, não como provar a existencia de ectoplasmas ou espiritos transcedentais.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 3:48 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência


Tem toda a razão Oráculo.

O grande problema ou solução está no colapso das ondas de probabilidade.

Hoje em dia a ciência não sabe definir o que é energia, e o espiritismo não sabe definir o que é um espírito.

Eu teria que colocar todas as relações que mostrem a probabilidade da existência do espirito via física quântica, mas como são apenas especulações, e ainda servem para mim, não vejo que seja viável eu expor aqui na lista, quem sabe quando eu me formar em fisica, se elas servirem para mim ainda.

Marcos Vañó

Oraculo escreveu:
_______________________

Não Marcos, você tem de dizer em que a fisica quantica ajuda a hipotese de existencia de espiritos. A fisica quantica é matematica/fisica do universo natural, ajusta-la a espiritos é sua parte..:-) O que misiticos e malucos em geral (veja, não que misticos sejam malucos, mas é que a fisica quantica tem sido usada tanto por misticos quanto por malucos..:-) fazem é usar expressões para simplificar eventos quanticos, como sabor, imprevisibilidade, salto quantico, principio da incerteza, etc, para seus propositos.

Mas não há nada na FQ que justifique isso a priori. Ele explica comportamentos de subparticulas, não explica nenhum comportamento do macrocosmo. Mesmo que uma particula possa estar em dois lugares em um salto quantico, isso não significa que, aleatoriamente, eu esteja aqui e em seguida no japào em um salto quantico..:-) Isso é tolice (mesmo que uma tolice apresentada por alguns misticos e outros tantos malucos..:-)

Então, se tem uma afirmação sobre como a FQ pode tornar real um espirito, é seu o ônus de defende-la e explica-la, nào dos cientistas que criaram e estudaram a FQ. Eles estão descrevendo comportamentos do universo fisico, não explicando misterios da espiritualidade..:-)

E não é a primeira vez que um novo conhecimento cientifico é mal utilizado por leigos misticos que nào o compreendem bem. A eletricidade já teve esse papel, com misticos dizendo que era a "essencia" da alma eletrica e a "eletricidade animal" que movia os seres vivos. O monstro do Barão Frankeinstein foi gerado dessas posturas mistico/cientificas da época em que foi escrito. Mas não acho que você ainda acredite que um raio pode devolver o "espirito" a um corpo inerte, acha?

Um abraço.



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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 19:06

Naõ amigo não ´´e questão de escolha elegante.

Todo mundo sabe que papai noel foi inventado por causa de uma data da qual nem é real,
alias Cristo não nasceu no natal, e é puro comercio, juntartam uma historia de Santa Claus
sei la se é assim que se escreve, para ganhar dinheiro no comercio, e não tem ninguem
tentando provar a existencia dele por que sabem que foi invenção, as relações que levam
a existencia do espiritos são bem outras, não é questão de escolha elegante.

...................
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 4:15 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Ola.

Não, a falta de evidencia e a incapacidade de provar a existencia tanto de Papai Noel quanto de espiritos é a mesma. Por isso quero saber, como separa Papai Noel ou um duende de um espirito, porque acredita em um e nào em outro? É mais elegante acreditar em um espirito, que o torna algo mais que um ser vivo comum, e permite viver depois da morte, que em um Papai Noel, que apenas agrada crianças?

É só uma questão de escolha elegante?

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 3:52 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Oráculo você exagerou:

_____________________

Olá
Então nos mostre a diferença de evidencia ou de existencia entre o Papai Noel, os espiritos, os duendes, as fadas, os trols ou qualquer outra ciração da mente humana. O que os torna diferentes?

Um abraço.

Homero
___________________

Se você não sabe quem criou o papai noel, e mistura isso com espirito, eu não tenho o que escrever.

evidência de papai noel e de casos sem explicação pela ciência é um abismo inteiro.

Marcos Vañó

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Magnetismo + Acelerador de partículas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 19:15

O projeto desse acelerador de partículas de alto desempenho é bastante simples; requer duas cadeiras, uma vassoura comum (as mais antigas de 'piaçaba' são melhores ainda) e um pedaço de barbante.
Coloque as duas cadeiras com os encostos voltados um para o outro e afastados cerca de 1 metro; apóie a vassoura sobre esses encostos das cadeiras. Fica algo assim:

;;;;;;;;;;;;;;
=====================;;;;;;;;;;;;;;
|| || ;;;;;;;;;;;;;;
|| ||
|| ||
===== =====
|| || || ||

Enrole o barbante no cabo na região entre os encostos. Enrole de modo que ao puxar o barbante para dar boa rotação no cabo o barbante se solte do cabo (auto travante).
Dê um bom puxão no barbante e a vassoura girará com boa velocidade angular; as partículas de poeira e sujeira incrustadas na vassoura serão arremessadas tangencialmente para fora graças à formidável aceleração a que ficam submetidas. É um acelerador de partículas dos mais simples que já montei.

aquele abraço,
Léo

======================
-----Mensagem Original-----
De: "Álvaro" <sci@eletro.ufrgs.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 26 de junho de 2003 14:33
Assunto: [ciencialist] Re: Magnetismo


Realmente, fiquei curioso sobre o acelerador de partículas com cabo de vassoura. Me conte, professor Luiz.

Álvaro
----- Original Message -----
From: Ligia Amorese
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 2:27 PM
Subject: [ciencialist] Re: Magnetismo


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> De: "Ligia Amorese"
>
> >Tenho lido suas mensagens. Você parece ser ponderado e
> acessível.
>
> Beijos, Lígia<
>
> Acessível para que?
> :-)))))))

Bem, dentro do contexto, ele é acessível no sentido de alguém "que
escreve de forma acessível". :))


> Sem beijos, Léo

Cem beijos, Lígia

PS: Mas conte ao Álvaro como se faz um acelerador de partículas com
vassoura... hum? Aquilo é ótimo!



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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 19:19

Ta bom vamos lá............; - )

________________________________________
Olá.

Então escolhe em que acreditar de acordo com a antiguidade da afirmação? Espiritos tem longo registro historico, então é verdade? Ok, duendes são muito mais antigos. Constam de relatos anteriores aos espiritos, tanto do tipo cristão, quanto dos tipos pagãos.
Como duendes, leprechauns, etc, se diferenciam de espiritos? Ou os vampiros, lenda ancestral humana, que suga sangue? Ou Baal, deus assirio, violento e cruel (do ponto de vista moderno, claro)? São muito antigos e nào foram criados para entreter crianças.
Odim, Zeus, Shiva, eloins, djins, são antiquissimos e possuem uma historia coerente e precisa. Eles também são reais, já que a ciencia nào pode mostrar que nào existem?
___________________________________

Duendes são antigos e a espiritualidade séria tem explicações para a existencia deles,
mas adianto que não tem nada haver com homenzinhos de chapeu e botas.
Os vampiros tambem tem extensa lista de explicações na espiritualidade, e a lenda de
sugar sangue tem haver com vampirismo energetico que qualquer um sente na presença de
certas pessoas "quando se sentem cansadas ou mal na presença de alguém", mas tudo isso
não é pauta da discussão, que é a existência do espirito.

Que é tão antigo quanto todos os contos ou arquetipos ou sei la qual invensão você citar.

Eu........




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SUBJECT: O conceito do Éter... - Glaucio de Araújo
FROM: José Renato <jrma@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 19:20

JC e-mail 2307, de 26 de Junho de 2003.
< http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=10874 >

O conceito de Éter na história da ciência

Nem Einstein descartou o Éter, só que, para ele, o Éter é o próprio espaço-tempo e, portanto, incompatível com a idéia de movimento
Mensagem do leitor Glaucio de Araujo, estudioso de Filosofia da Ciência:

Atendendo a impulso mais esclarecedor do que contestador, gostaria de acrescentar algumas informações sobre o conceito de Éter, citado pelo leitor Breno Rodrigues Segatto que comentou o artigo de Marcelo Gleiser no seguinte trecho:

"Estou me sentindo no final do século XIX e início do século XX onde colocamos ad doc o éter para salvar as teorias da época." (JC e-mail 2305, de 24/6/ 2003)

Esclarecendo, repito, o Éter não foi inventado na virada do séc. XIX para o Séc. XX, mas constitui, isso sim, um conceito legítimo que data de muito antes de Pitágoras, apesar de ter tomado força, ao que se sabe, na Grécia de sua época.

Naquele tempo, o Éter era visto como substância sutil, dotada de ubiqüidade (propriedade de estar em toda parte a todo tempo) e em movimento perpétuo, característica, aliás, que parece ter dado o nome dessa substância: do grego, "aeí" (sempre) + "theîn" (correr), ou seja, aquilo que sempre corre, o que está em perpétuo movimento.
Desde os gregos, o conceito foi pouco questionado e até tomado em conta em muitas áreas do saber.

Ainda no século XVII, Newton chegou a considerar a realidade do Éter em suas reflexões sobre a gravidade, pois considerava um absurdo a possibilidade de um corpo atuar à distância sobre outro, sem o concurso de um meio substancial.

O que ocorreu no Século XIX foi que, com as suas teorias de campo e eletromagnetismo, Maxwell e Faraday não descartaram e nem inventaram o Éter, mas passaram a considerá-lo como algo estático, em oposição aos conceitos primordiais, mas ainda assim o Éter era visto como uma realidade e até assumido como meio de propagação dos efeitos de campo.
Curiosamente, foi também naquele século que surgiu a primeira contestação ao Éter.
Quando Michaelson-Morley, em 1880, tentou medir a velocidade da Terra e verificou que não havia nenhum indicador significativo da presença de uma substância tal como o Éter que interferisse em seus cálculos.

Seja pela ausência de evidências, seja pela absoluta insignificância de sua influência para fins teóricos e práticos, o fato é que, pela primeira vez, o Éter foi descartado do conjunto dos princípios científicos.

Nem Einstein descartou o Éter, só que, para ele, o Éter é o próprio espaço-tempo e, portanto, incompatível com a idéia de movimento.
A idéia do Éter de Einstein, aliás, é totalmente coerente com outra versão ainda mais antiga deste mesmo conceito: o Akasha. Na ancestral filosofia Oriental, o Akasha é comparável a um infinito oceano de possibilidades, situado fora do tempo, no domínio do eterno presente ou instante. Dele emergiriam, partir do concurso da consciência de um observador, todas as coisas do mundo sensível.

Não se trata, portanto, de um meio material a que se possa atribuir movimento, mas de um potencial de existir de onde todas as coisas ganham forma (prakriti) e significado (purusha) inseparáveis. Mas isso é um outro assunto...








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SUBJECT: Re:_[ciencialist]_homeopatia_ex-RE:_astologo_ex-Re:_Uma_nova_religi�o
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 19:22

ola,
Existirem provas que a homeopatia nao funciona,
podendo entao ser comparada a outros charlatanismo.
Qual a explicacao para esta pratica ser uma
especialidade medica, alem de ser uma pratica
exclusiva de medico. (tambem existe a especialidade
medico veterinario homeopata). Ambas sao reguladas.
A explicacao eh que $$$ eh mais importante que saude.
ita



--- Manuel_Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> escreveu:
> O colega Marcelo Kunimoto postou há algum tempo (o
> estranho é que ninguém
> comentou) na Ciencialist a seguinte mensagem sobre
> homeopatia. Vamos
> discutir sobre isso agora?
> _______________
>
> Base científica da homepatia?... de novo!
>
> Na New Scientist:
>
> - Icy claim that water has memory
> Yet a paper is about to be published in the
> reputable journal
> Physica A claiming to show that even though they
> should be
> identical, the structure of hydrogen bonds in pure
> water is very
> different from that in homeopathic dilutions of salt
> solutions.
> Could it be time to take the "memory" of water
> seriously?
>
http://www.newscientist.com/news/news.jsp?id=ns99993817
>
> MK
>
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Itabajara da Silva Vaz Junior
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SUBJECT: Troca de nome
FROM: Álvaro <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 19:29

Para evitar confusões com o Álvaro Augusto, vou alterar o nome da minha conta de "Álvaro" para meu nome completo "Álvaro Antpack".

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 19:30

Ola Homero.

__________________________________

Vamos esclarecer os pontos. Você acredita em espiritos e em ectoplasma. Afirma que a ciência não pode provar que não existam e que essa é a base de sua crença. Chegamos nesse ponto depois de longa discussão onde cada evidencia apresentada foi refutada como incorreta, enganosa ou não concludente para existencia de espiritos.

A partir dessa conclusão, você embasa sua fé na impossibilidade da ciência de provar que espiritos não existem.
__________________________________

Bom Oráculo (esse nome é ironia ?), estas são suas colclusões, primeiro, você acredita que está agora na frente do computador lendo este e-mail ?? não acredita, você tem certesa, estou colocando crença neste nivel.

Eu vejo desde a infancia, faço projeções astrais desde a infancia, isso tudo é tão normal para mim quanto o banho que você toma todos os dias ( acredito que tome), então eu não preciso acreditar eu tenho certesa, por isso estou tranquilo por que sei que cedo ou tarde a ciencia se encaixará nisto tudo, é uma questão de tempo.

O meu metodo, e que parece ainda me manter na normalidade perante a sociedade, pois ainda vejo o que eu acredito o que é real do irreal, pelo menos ainda não fui internado..... é o que eu já lhe disse, a minha vida, minhas experiencias, meus estudos e minha crença, somos diferentes ? ou você não em crença nenhuma ?

Acredito que não somos tão diferentes assim, apenas por uma opção de escolhas de certos metodos.

Marcos Vañó

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Paladar
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 19:40

Pessoal

Agora de nome novo, proponho uma questãozinha legal: quais as finalidades do paladar? Será que ele serve somente para nos dizer se algo deve ser comido ou não? Se sim, até que ponto podemos confiar nele? A definição dos "gostos ruins" já nasce com a gente ou a desenvolvemos durante a vida? Se nos acostumarmos a comer losna desde a infância acharemos bom ou ao menos suportável? Se algo que comemos nos fez mal, o organismo se encarrega de nos programar para achar o sabor dessa coisa ruim?

Uau!

[]'s

Álvaro



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Teoria de Schneider e Kay
FROM: "brudna" <luis@ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 19:46

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
<andrebaptista@h...> escreveu
> O óleo também espirra quando o esquentamos porque é uma tentativa
de
> fazer o cozinheiro se queimar e desligar o fogão.
>
> André


Talvez foi selecao natural... os oleos que nao espirravam foram
extintos pq o cozinheiro queimava todos. Hehehe

Brincadeira... (meio besta).


Ateh
Luis Brudna



SUBJECT: Re: [ciencialist] Chuveiros
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 19:56

No chuveiro o que permanece constante é a tensão elétrica (U) - normalmente 220VAC -. A potência dissipada, função da resistência (uma vez que U = cte) é P = U^2/R, ou seja, o produto P.R = cte. São grandezas inversamente proporcionais.

a) Se Rab = Rac/2 (admitindo que B seja ponto médio do resistor homogêneo), a potência do chuveiro com a tensão aplicada entre A e B será o dobro daquela com U aplicada entre A e C; então Uab = posição de inverno, potência P e Uac = posição de verão, potência P/2.

b) Analogamente, se Rab = Rac/3 .... etc.
Uab = posição de inverno, potência P e Uac = posição de verão, potência P/3.

Todavia há um senão 'prático' nessa jabiraca toda: Aplicando-se U entre A e B a potência dissipada pelo resistor poderá ser maior que aquela absorvida pela água e acessórios. Nessa situação a temperatura do elemento resistor entre A e B cresce sem limite, o chuveiro 'ronca' (devido à calefação) e a fusão será iminente. A área útil do segmento AB do elemento aquecedor é insuficiente para uma troca efetiva de calor para com a água circundante; que fazer? Tornar o elemento aquecedor do chuveiro 'não homogêneo'; o trecho AB (região verão) é de manganina (ou niquelcromo) com fio mais grosso que o trecho BC. Porém, fio mais grosso (de mesmo material) implica em menor resistência ôhmica ... logo o trecho AB, FISICAMENTE, é mais comprido que o trecho BC (na hipótese de B, inicialmente tomado como ponto médio).

Se tal questão aparecesse em um teste 'de gente grande' (e eu soubesse de antemão dessa condição) eu daria como resposta : posição de verão, aplicar a tensão no trecho MAIS LONGO. Assim, pela figura apresentada pelo Takata (e nas condições acima) eu diria que a posição de verão é obtida aplicando-se U entre B e C.

Todavia, se fosse uma questão de vestibular (ou provinha de terceiro ano colegial), a resposta seria outra: posição verão -- aplicar U no menor trecho (na figura, AB) ... e que se dane o que vai acontecer com o chuveiro!

[]'
Léo
======================
-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 26 de junho de 2003 14:23
Assunto: [ciencialist] Chuveiros


Considerando-se um esquema de resistor de chuveiro eletrico como o
abaixo:

A-----B----------C

Em todos os modelos de chuveiro na posicao verao a corrente elétrica
flui de A ate' C (e na posicao inverno de B a C) ou ha' modelos em
que na posicao verao a corrente passa de B a C (e no inverno de B a
A)?

(Em todos os modelos o ponto de contato permanente seria A ou ha'
modelos em q. o ponto seria B?)

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: RES: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "Rafael Pisco" <rcravo@mls.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 20:02

Olá Marcos,
é bom ter alguém no grupo que entenda de espíritos, uma coisa que eu sempre
me pergunto e também a pessoas amigas que tem como religião o espiritismo:
por que os espíritos erram tanto?

No livro dos espíritos de Alan Kardec, um livro feito pelos espíritos, a
primeira EVA teria nascido há quatro mil anos, se eles são tão sábios e hoje
se sabe que existiram homens em épocas muito anteriores , será que os
espiritos que viveram antes não poderiam ter avisado desse erro grosseiro
em um livro que seria a base do espiritismo? . Será que o trauma da morte,
deixa eles meio confusos? O que teria acontecido?

Abraços,
Rafael

> -----Mensagem original-----
> De: Marcos Vaño [mailto:marcosvano@terra.com.br]
> Enviada em: quinta-feira, 26 de junho de 2003 19:31
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
>
>
> Ola Homero.
>
> __________________________________
>
> Vamos esclarecer os pontos. Você acredita em espiritos e em
> ectoplasma. Afirma que a ciência não pode provar que não existam
> e que essa é a base de sua crença. Chegamos nesse ponto depois de
> longa discussão onde cada evidencia apresentada foi refutada como
> incorreta, enganosa ou não concludente para existencia de espiritos.
>
> A partir dessa conclusão, você embasa sua fé na impossibilidade
> da ciência de provar que espiritos não existem.
> __________________________________
>
> Bom Oráculo (esse nome é ironia ?), estas são suas colclusões,
> primeiro, você acredita que está agora na frente do computador
> lendo este e-mail ?? não acredita, você tem certesa, estou
> colocando crença neste nivel.
>
> Eu vejo desde a infancia, faço projeções astrais desde a
> infancia, isso tudo é tão normal para mim quanto o banho que você
> toma todos os dias ( acredito que tome), então eu não preciso
> acreditar eu tenho certesa, por isso estou tranquilo por que sei
> que cedo ou tarde a ciencia se encaixará nisto tudo, é uma
> questão de tempo.
>
> O meu metodo, e que parece ainda me manter na normalidade perante
> a sociedade, pois ainda vejo o que eu acredito o que é real do
> irreal, pelo menos ainda não fui internado..... é o que eu já lhe
> disse, a minha vida, minhas experiencias, meus estudos e minha
> crença, somos diferentes ? ou você não em crença nenhuma ?
>
> Acredito que não somos tão diferentes assim, apenas por uma opção
> de escolhas de certos metodos.
>
> Marcos Vañó
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Chuveiros
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 20:05

Engano .......

na mensagem anterior, nos três trechos finais troquei as bolas ... onde se lê verão, leia-se inverno.
[]'
Léo
======================
-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 26 de junho de 2003 14:23
Assunto: [ciencialist] Chuveiros


Considerando-se um esquema de resistor de chuveiro eletrico como o
abaixo:

A-----B----------C

Em todos os modelos de chuveiro na posicao verao a corrente elétrica
flui de A ate' C (e na posicao inverno de B a C) ou ha' modelos em
que na posicao verao a corrente passa de B a C (e no inverno de B a
A)?

(Em todos os modelos o ponto de contato permanente seria A ou ha'
modelos em q. o ponto seria B?)

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Fw: Feira de matem�tica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 20:08

Aceitamos colaborações.
O teorema de Pitágoras com bolinhas de gude é uma boa. Idéias novas serão bem vindas. Li (e não foi nas minhas duas brochuras) alhures uma 'visualização' do teorema do pé de galinha com fios de lã. Se alguém recordar-me isso.....
[]'

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: edson
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 26 de junho de 2003 19:43
Assunto: Feira de matemática


Boa noite.

Sou um professor de matemática de Joinville Santa Catarina, e gostaria de saber vcs poderiam me ajudar em algumas idéias para organizar uma feira de matemática que vai acontecer em nossa escola. A feira vai ser para o ensino fundamental e médio, estamos com um pouco de problemas para achar trabalhos para o ensino médio. E estava eu procurando na internet e achei o site seu, achei maravilhoso . Gostaria de saber se vcs tem como ajudar, eu estava pensando em assuntos diferentes, assuntos que sejam atraentes para os alunos que despertem a curiosidade deles.

Estarei esperando resposta (positiva ou negativa) desde já muito obrigado......

Edson Elias Citadin


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Chuveiros
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 20:19

Oba ... só vi essa mensagem depois de enviar a minha sugestão sobre a questão do chuveiro. Vamos reler e comentar, no texto:

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 26 de junho de 2003 15:54
Assunto: [ciencialist] Re: Chuveiros


Nao. E' q. tem uma questao de um teste publicado na Galileu de junho
sobre analfabetismo cientifico.

A questao apresenta um diagrama do chuveiro. A diferenca e' q. na
figura o resistor fica curvado.

Diz-se q. na posicao verao a potencia do chuveiro e' de 2.800W, na
posicao inverno e' de 4.200W. A pergunta e' em q. segmento do
resistor a corrente passa quando em posicao inverno? Ha' varias
alternativas.
==============
Léo: Vamos tecer um comentário aqui. A tensão é a mesma e vamos admiti-la (que é mais comum) U = 220VAC.
verão: Rv = U^2/Pv = 220^2/2800 = 17,28.. ohms

inverno: Ri = U^2/Pi = 220^2/4200 = 11,52.. ohms

Se o elemento aquecedor for homogêneo o trecho Rv será 1,5 vezes maior que o trecho Ri: Rv/Ri = 3/2.
===============
Eu cravei q. era pelo segmento AB, imaginando-se q. na posicao verao
a corrente passaria pelo segmento BC.

Escrevi para a revista. O comentario dos autores do teste e' q. seria
pelo segmento BC: a pessoa teria q. avaliar pelo figura q. o segmento
AB e' um terco do segmento AC (comprimento total do resistor). Como a
relacao entre as potencias e' de 2/3 (2.800/4.200), o trecho em
questao deveria ser o segmento BC - que tem 2/3 do comprimento total.

Com essa resposta assume-se que a corrente na posicao verao passa por
todo o comprimento total do resistor - AC.

Verdade que mesmo que na posicao verao a corrente passasse pelo
segmento BC, para manter a relacao de potencia, o segmento AB teria
q. ser 6/15 do comprimento total AC. Pô, mas ai' seria sacanagem -
6/15 e' (sao?) quase 1/3 (5/15) - e com o resistor encurvado nao da'
pra avaliar visualmente o tamanho dos segmentos com boa precisao.

Se em todos os modelos de chuveiro a posicao verao for dada com a
passagem da corrente por todo o comprimento do resistor, ok, embora
eu ainda resmungasse que a questao seria sobre o circuito do chuveiro
mais propriamente do que sobre eletricidade. Mas se existem modelos
em q. a posicao verao e' dada pelo maior segmento e a posicao inverno
pelo menor segmento, entao continuarei achando uma questao sacal. (Eu
desconfio seriamente de que o chuveiro de casa tem um circuito desse
segundo tipo.)

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, TARCISIO BORGES <tbs97@f...>
> A patroa mandou trocar a resistência do chuveiro em casa??? :-)
>
> Normalmente C é fixo, B é quente e A é morno.


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SUBJECT: HOMEOPATIA: que trb???
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 20:27

prova que a homeopatia nao funciona?

me interessa muito, muito mesmo, ler isso. kd a referencia?

Pp.


----- Original Message -----
From: itabajara vaz - UFRGS
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 7:22 PM
Subject: Re:_[ciencialist]_homeopatia_ex-RE:_astologo_ex-Re:_Uma_nova_religião


ola,
Existirem provas que a homeopatia nao funciona,
podendo entao ser comparada a outros charlatanismo.
Qual a explicacao para esta pratica ser uma
especialidade medica, alem de ser uma pratica
exclusiva de medico. (tambem existe a especialidade
medico veterinario homeopata). Ambas sao reguladas.
A explicacao eh que $$$ eh mais importante que saude.
ita




>
> Base científica da homepatia?... de novo!
>
> Na New Scientist:
>
> - Icy claim that water has memory
> Yet a paper is about to be published in the
> reputable journal
> Physica A claiming to show that even though they
> should be
> identical, the structure of hydrogen bonds in pure
> water is very
> different from that in homeopathic dilutions of salt
> solutions.
> Could it be time to take the "memory" of water
> seriously?
>
http://www.newscientist.com/news/news.jsp?id=ns99993817
>
> MK


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Teoria de Schneider e Kay
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 20:32

Oi Manuel!

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@u...> escreveu
> Manuel: Pesquisas recentes indicam que a vida 'microbiana' é mais
comum do
> que se pensa, e que ela pode surgir em ambientes extremos quanto ao
frio,
> calor, acidez, etc. Formas de vida microbiana foram descobertas no
basalto
> frio das profundezas, no gelo marinho, em fontes hidrotermais e em
poças
> d'água muito ácidas. Microorganismos são capazes de sobreviver, sob
alta
> pressão, a temperaturas maiores que à da água fervente.
Microbiólogos
> afirmam que a vida é capaz de suportar 200 graus centígrados em
ambientes de
> alta pressão. A esses micróbios que sobrevivem em extremos, os
microbiólogos
> deram o nome de "extremófilos".



Eu conheço esses bichinhos, já andei lendo alguma coisa a respeito:
eles sobrevivem até no espaço em artefatos humanos boiando por lá, em
bordas de geiseres, em minas salinas de 200 milhões de anos, entre
rochas... são persistentes os danadinhos. Mas o que é interessante
é notar que nenhum deles foi achado com vida nas rochas e areia
marcianas e pelo menos deram a entender que reviraram tudo por lá
naquela região onde aquele Mars Pathfinder com seu amiguinho
Sojourner pousaram. É decepcionante, basta observar onde a vida
floresce aqui e os planetas nem são tão inóspitos assim... o caso é
que primeiro esses pesquisadores deveriam pensar num meio de endender
como é que bactérias e virus se formam e só então começarem a
especular sobre a existência da vida para uma ou outra finalidade.



> Além de a vida poder existir em ambientes extremos, vestígios de
atividade
> metabólica de microorganismos foram encontrados em rochas muito
antigas, o
> que indica que a vida surgiu "rapidamente" logo que a Terra esfriou
o
> suficiente. Portanto, assim como, ao esquentar uma panela com uma
fina
> camada de óleo, "vórtices de Bérnad" necessariamente aparecem, do
mesmo
> modo, dadas as condições propícias (elementos capazes de formar
polímeros,
> solventes, fontes de calor, etc.), a vida microbiana surge como se
fosse uma
> "necessidade". (Falo de vida 'microbiana'. Quanto à vida
pluricelular, é uma
> outra história.)

Eu entendo isso... :)) O problema é conseguirmos imaginar como esta
vida tem início em condições tão improváveis de subsistência. Disso
para os pluricelulares é fácil: se procariontes brotam em rocha,
quando caem na água tépida deve ser um grande alívio e daí a formarem
colônias e consequentemente organismos deve ser um pulinho.



> Quando um sistema está muito distante do equilíbrio termodinâmico,
ele
> produz em seu interior subsistemas dinâmicos dissipáveis. Por
exemplo,
> superaquecendo-se uma panela com uma camada fina de óleo, surge em
seu
> interior fluxos de formato hexagonal que transferem calor com mais
rapidez,
> o que impede que o sistema se afaste ainda mais do equilíbrio.
Denominou-se
> esses fluxos de "células Bérnad".

Sim,


> O planeta Terra é um sistema fechado (não tanto fechado) que se
encontra
> distante do equilíbrio termodinâmico devido à proximidade do Sol e,
também,
> em decorrência do calor derivado da decomposição radioativa que se
verifica
> no interior do próprio planeta. Por causa desta condição de não-
equilíbrio,
> surge a todo momento na Terra "estruturas dissipativas" que
capturam e
> degradam pacotes de energia ordenada, catalisando desta forma o
movimento
> sistêmico no sentido do equilíbrio. Nota: energia ordenada =
exergia, isto
> é, energia com grande potencial de realizar trabalho, como é o caso
da
> radiação solar altamente energética que atravessa a nossa atmosfera.

Mas veja: se a vida brota por uma espécie de necessidade da matéria,
qual o porquê de não ter sido encontrada "ainda" em Marte? Aquela
estória do meteorito marciano ALH-84001 que caiu aqui há milhares de
anos que foi identificado como marcianos pela composição de gases
aprisionados no interior do mesmo é uma estória, digamos, muito
interessante... principalmente para quem estava trabalhando num
projeto engavetado de visita a Marte. Há microrganismos em estado de
suspensão anímica em rochas aqui na Terra também: basta colocar água
et voilá: criam-se colônias. Mas os tais do meteorito marciano
continuaram quietos, se é que eram mesmo microrganismos e quando da
visita das Vikings lá pelos ídos de 1976 não foi encontrado nada
também. .



> Pois bem, dentre esses subsistemas dinâmicos dissipadores de
energia que
> pululam na Terra, alguns deles desenvolveram a capacidade de se
> auto-replicarem, de se reproduzirem. São os subsistemas 'vivos'.
Num certo
> sentido, um organismo vivo é uma célula Bérnad que aprendeu a se
reproduzir.


Afinal, se a vida surge por uma necessidade da matéria, ela
necessariamente nasce em qualquer lugar que tenha átomos e
moléculas. E se fosse para dissipar calor, vamos a Vênus e sua
temperatura de quase 500 graus C na superfície. Lá existe uma
necessidade de dissipação e cadê vida? Existe um limite? Bem, se
existem limites alguma coisa parece que a Terra tem de especial...
ou não? Isto sem falar nos planetas jovianos. Esse é um ponto.


> Observe-se que os agentes aceleradores da entropia geral do
sistema são
> todos os subsistemas dinâmicos não-lineares dissipáveis. Os
subsistemas
> vivos constituem uma subcategoria destes e só surgem em planetas em
que há
> condições para tanto. É provável que exista vida em certas regiões
de Marte


Que não são as visitadas até agora...


> e em algumas luas de Júpiter, entre as quais Europa.


Imaginam-se minhocas gigantes do tipo dos pogonóforos e
vestimentíferos vivendo no oceano sob a camada de gelo de Europa,
isto *SE* houver alguma atividade tectônica por lá...



> Scheneider e Kay afirmam que capturar e degradar energia é o "fim"
que
> determinou o aparecimento da vida microbiana.



Como dizer que se não há outros meios de dissipação, então a vida é
um último recurso? A finalidade da vida como dissipação de calor e
gasto de energia teria que valer para toda a matéria, não só aqui na
Terra. Enquanto não se achar nada em outro lugar, eu vou me manter
cética em relação a isso, embora a idéia seja bastante
sugestiva... :)



Vale dizer, capturar e
> dissipar exergia é a razão pela qual a vida surgiu rapidamente
assim que a
> Terra arrefeceu o suficiente para torná-la possível. Mais
controvertida é a
> tese deles de que este "fim" determina também a evolução dos
ecossistemas.
> Segundo esses cientistas, os ecossistemas, a medida que amadurecem
ou
> evoluem, capturam e dissipam energia de uma forma mais eficiente;
que os
> ecossistemas mais maduros emitem radiação mais fria. No entanto,
eles frisam
> que a exergia não é a única força presente. "Existem muitas coisas
que os
> organismos precisam fazer e não têm relação com, a termodinâmica"
(...) "


Bem, confesso que eu até gostei da idéia de haver alguma tentativa de
explicação para a diversidade em ecossistemas. Ficava parecendo
coisa de "Deus"... :)) ninguém arriscando um palpite que fosse, só
observando tudo aquilo de queixo caído. E sim, há um equilíbrio, já
que esses sistemas são auto-ajustáveis com espécies adaptadas a
oferecerem o máximo em termos de alimento uns para os outros, além de
sobreviverem e seguirem com a jornada evolutiva.


> Mas sempre que encontra duas opções igualmente favoráveis à
sobrevivência, a
> vida escolherá a que consome mais exergia".

Hum... mas isso desde que ela possa se estabelecer.

Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: [ciencialist] Paladar
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 20:33

ola,
uma das funcoes do paladar eh sobrevivencia. Em geral
substancias toxicas sao amargas (ao menos foi o que ja
li).
O ser humano prefere doce (talvez por representar
energia) que estao presentes nas frutas.
Estes gostos sofreram selecao natural, mas eh claro
que podemos "socializar" nosso paladar, ou seja se
formos educados para "gostarmos" de um sabor,
acabaremos gostando.
ita


--- Álvaro_Antpack <sci@eletro.ufrgs.br> escreveu: >
Pessoal
>
> Agora de nome novo, proponho uma questãozinha
> legal: quais as finalidades do paladar? Será que ele
> serve somente para nos dizer se algo deve ser comido
> ou não? Se sim, até que ponto podemos confiar nele?
> A definição dos "gostos ruins" já nasce com a gente
> ou a desenvolvemos durante a vida? Se nos
> acostumarmos a comer losna desde a infância
> acharemos bom ou ao menos suportável? Se algo que
> comemos nos fez mal, o organismo se encarrega de nos
> programar para achar o sabor dessa coisa ruim?
>
> Uau!
>
> []'s
>
> Álvaro
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto
> foram removidas]
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Teoria de Schneider e Kay
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 20:36

ola,

As naves nao reviraram tudo por la, somente
pesquisaram uma pequena parte do planeta (uma area
equivalente a um pequeno sitio). Na Terra demoramos
anos procurando ate acharmos esta bacterias
extremofilas (vivem em condicoes extremas para vida).
Nao eh possivel saber se existe vida em marte, mas com
as pesquisas atuais eh impossivel dizer que nao
existem.


> é notar que nenhum deles foi achado com vida nas
> rochas e areia
> marcianas e pelo menos deram a entender que
> reviraram tudo por lá


--- Ligia Amorese <ligia5555@yahoo.com.br> escreveu:
> Oi Manuel!
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
>
> <manuelbulcao@u...> escreveu
> > Manuel: Pesquisas recentes indicam que a vida
> 'microbiana' é mais
> comum do
> > que se pensa, e que ela pode surgir em ambientes
> extremos quanto ao
> frio,
> > calor, acidez, etc. Formas de vida microbiana
> foram descobertas no
> basalto
> > frio das profundezas, no gelo marinho, em fontes
> hidrotermais e em
> poças
> > d'água muito ácidas. Microorganismos são capazes
> de sobreviver, sob
> alta
> > pressão, a temperaturas maiores que à da água
> fervente.
> Microbiólogos
> > afirmam que a vida é capaz de suportar 200 graus
> centígrados em
> ambientes de
> > alta pressão. A esses micróbios que sobrevivem em
> extremos, os
> microbiólogos
> > deram o nome de "extremófilos".
>
>
>
> Eu conheço esses bichinhos, já andei lendo alguma
> coisa a respeito:
> eles sobrevivem até no espaço em artefatos humanos
> boiando por lá, em
> bordas de geiseres, em minas salinas de 200 milhões
> de anos, entre
> rochas... são persistentes os danadinhos. Mas o
> que é interessante
> é notar que nenhum deles foi achado com vida nas
> rochas e areia
> marcianas e pelo menos deram a entender que
> reviraram tudo por lá
> naquela região onde aquele Mars Pathfinder com seu
> amiguinho
> Sojourner pousaram. É decepcionante, basta observar
> onde a vida
> floresce aqui e os planetas nem são tão inóspitos
> assim... o caso é
> que primeiro esses pesquisadores deveriam pensar num
> meio de endender
> como é que bactérias e virus se formam e só então
> começarem a
> especular sobre a existência da vida para uma ou
> outra finalidade.
>
>
>
> > Além de a vida poder existir em ambientes
> extremos, vestígios de
> atividade
> > metabólica de microorganismos foram encontrados em
> rochas muito
> antigas, o
> > que indica que a vida surgiu "rapidamente" logo
> que a Terra esfriou
> o
> > suficiente. Portanto, assim como, ao esquentar uma
> panela com uma
> fina
> > camada de óleo, "vórtices de Bérnad"
> necessariamente aparecem, do
> mesmo
> > modo, dadas as condições propícias (elementos
> capazes de formar
> polímeros,
> > solventes, fontes de calor, etc.), a vida
> microbiana surge como se
> fosse uma
> > "necessidade". (Falo de vida 'microbiana'. Quanto
> à vida
> pluricelular, é uma
> > outra história.)
>
> Eu entendo isso... :)) O problema é conseguirmos
> imaginar como esta
> vida tem início em condições tão improváveis de
> subsistência. Disso
> para os pluricelulares é fácil: se procariontes
> brotam em rocha,
> quando caem na água tépida deve ser um grande alívio
> e daí a formarem
> colônias e consequentemente organismos deve ser um
> pulinho.
>
>
>
> > Quando um sistema está muito distante do
> equilíbrio termodinâmico,
> ele
> > produz em seu interior subsistemas dinâmicos
> dissipáveis. Por
> exemplo,
> > superaquecendo-se uma panela com uma camada fina
> de óleo, surge em
> seu
> > interior fluxos de formato hexagonal que
> transferem calor com mais
> rapidez,
> > o que impede que o sistema se afaste ainda mais do
> equilíbrio.
> Denominou-se
> > esses fluxos de "células Bérnad".
>
> Sim,
>
>
> > O planeta Terra é um sistema fechado (não tanto
> fechado) que se
> encontra
> > distante do equilíbrio termodinâmico devido à
> proximidade do Sol e,
> também,
> > em decorrência do calor derivado da decomposição
> radioativa que se
> verifica
> > no interior do próprio planeta. Por causa desta
> condição de não-
> equilíbrio,
> > surge a todo momento na Terra "estruturas
> dissipativas" que
> capturam e
> > degradam pacotes de energia ordenada, catalisando
> desta forma o
> movimento
> > sistêmico no sentido do equilíbrio. Nota: energia
> ordenada =
> exergia, isto
> > é, energia com grande potencial de realizar
> trabalho, como é o caso
> da
> > radiação solar altamente energética que atravessa
> a nossa atmosfera.
>
> Mas veja: se a vida brota por uma espécie de
> necessidade da matéria,
> qual o porquê de não ter sido encontrada "ainda" em
> Marte? Aquela
> estória do meteorito marciano ALH-84001 que caiu
> aqui há milhares de
> anos que foi identificado como marcianos pela
> composição de gases
> aprisionados no interior do mesmo é uma estória,
> digamos, muito
> interessante... principalmente para quem estava
> trabalhando num
> projeto engavetado de visita a Marte. Há
> microrganismos em estado de
> suspensão anímica em rochas aqui na Terra também:
> basta colocar água
> et voilá: criam-se colônias. Mas os tais do
> meteorito marciano
> continuaram quietos, se é que eram mesmo
> microrganismos e quando da
> visita das Vikings lá pelos ídos de 1976 não foi
> encontrado nada
> também. .
>
>
>
> > Pois bem, dentre esses subsistemas dinâmicos
> dissipadores de
> energia que
> > pululam na Terra, alguns deles desenvolveram a
> capacidade de se
> > auto-replicarem, de se reproduzirem. São os
> subsistemas 'vivos'.
> Num certo
> > sentido, um organismo vivo é uma célula Bérnad que
> aprendeu a se
> reproduzir.
>
>
> Afinal, se a vida surge por uma necessidade da
> matéria, ela
> necessariamente nasce em qualquer lugar que tenha
> átomos e
> moléculas. E se fosse para dissipar calor, vamos a
> Vênus e sua
> temperatura de quase 500 graus C na superfície. Lá
> existe uma
> necessidade de dissipação e cadê vida? Existe um
> limite? Bem, se
> existem limites alguma coisa parece que a Terra tem
> de especial...
> ou não? Isto sem falar nos planetas jovianos. Esse
> é um ponto.
>
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=== message truncated ===

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SUBJECT: Conceito de Saude e Charlatanismo
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 20:36

Uma loiraça daquelas que qq cervejaria iria querer para sua propaganda na tv vai ao nutricionista.

Lah chegando, o Doutor (que nao tem PhD nem pos-graduacao, mas mantem o titulo no carimbo da receita) sem etica alguma tambem,
comenta:

-Moça, que saude vc tem, hein?...

A loira, sem esconder a felicidade pelo comentario, responde:

-Dotô, tu nao sabe a fome que eu passo pra manter essa saude...


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Conceito de Saude e Charlatanismo
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 20:36

Uma loiraça daquelas que qq cervejaria iria querer para sua propaganda na tv vai ao nutricionista.

Lah chegando, o Doutor (que nao tem PhD nem pos-graduacao, mas mantem o titulo no carimbo da receita) sem etica alguma tambem,
comenta:

-Moça, que saude vc tem, hein?...

A loira, sem esconder a felicidade pelo comentario, responde:

-Dotô, tu nao sabe a fome que eu passo pra manter essa saude...


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Conceito de Saude e Charlatanismo
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 20:36

Uma loiraça daquelas que qq cervejaria iria querer para sua propaganda na tv vai ao nutricionista.

Lah chegando, o Doutor (que nao tem PhD nem pos-graduacao, mas mantem o titulo no carimbo da receita) sem etica alguma tambem,
comenta:

-Moça, que saude vc tem, hein?...

A loira, sem esconder a felicidade pelo comentario, responde:

-Dotô, tu nao sabe a fome que eu passo pra manter essa saude...


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Conceitos de Saude e Charlatanismo
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 20:38

Uma loiraça daquelas que qq cervejaria iria querer para sua propaganda na tv vai ao nutricionista.

Lah chegando, o Doutor (que nao tem PhD nem pos-graduacao, mas mantem o titulo no carimbo da receita) sem etica alguma tambem,
comenta:

-Moça, que saude vc tem, hein?...

A loira, sem esconder a felicidade pelo comentario, responde:

-Dotô, tu nao sabe a fome que eu passo pra manter essa saude...



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: foi mal
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 20:43

pelo bug.

Pp.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] HOMEOPATIA: que trb???
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 20:46

ola,
uma referencia esta aqui. voce pode encontra muitas
outras em
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?db=PubMed

ou
http://www.periodicos.capes.gov.br/

OU

http://webofscience.fapesp.br/

Individualised homeopathy as an adjunct in the
treatment of childhood asthma: a randomised placebo
controlled trial
White A, Slade P, Hunt C, Hart A, Ernst E
THORAX
58 (4): 317-321 APR 2003
Abstract:
Background: Homeopathy is frequently used to treat
asthma in children. In the common classical form of
homeopathy, prescriptions are individualised for each
patient. There has been no rigorous investigation into
this form of treatment for asthma.

Methods: In a randomised, double blind, placebo
controlled trial the effects of individualised
homeopathic remedies were compared with placebo
medication in 96 children with mild to moderate asthma
as an adjunct to conventional treatment. The main
outcome measure was the active quality of living
subscale of the Childhood Asthma Questionnaire
administered at baseline and follow up at 12 months.
Other outcome measures included other subscales of the
same questionnaire, peak flow rates, use of
medication, symptom scores, days off school, asthma
events, global assessment of change, and adverse
reactions.


Results: There were no clinically relevant or
statistically significant changes in the active
quality of life score. Other subscales, notably those
measuring severity, indicated relative improvements
but the sizes of the effects were small. There were no
differences between the groups for other measures.


Conclusions: This study provides no evidence that
adjunctive homeopathic remedies, as prescribed by
experienced homeopathic practitioners, are superior to
placebo in improving the quality of life of children
with mild to moderate asthma in addition to
conventional treatment in primary care.



--- "Pedro Paulo M. Chrispim"
<ppchrispim@bridge.com.br> escreveu: > prova que a
homeopatia nao funciona?
>
> me interessa muito, muito mesmo, ler isso. kd a
> referencia?
>
> Pp.
>
>
> ----- Original Message -----
> From: itabajara vaz - UFRGS
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, June 26, 2003 7:22 PM
> Subject:
>
Re:_[ciencialist]_homeopatia_ex-RE:_astologo_ex-Re:_Uma_nova_religião
>
>
> ola,
> Existirem provas que a homeopatia nao funciona,
> podendo entao ser comparada a outros charlatanismo.
> Qual a explicacao para esta pratica ser uma
> especialidade medica, alem de ser uma pratica
> exclusiva de medico. (tambem existe a especialidade
> medico veterinario homeopata). Ambas sao reguladas.
> A explicacao eh que $$$ eh mais importante que
> saude.
> ita
>
>
>
>
> >
> > Base científica da homepatia?... de novo!
> >
> > Na New Scientist:
> >
> > - Icy claim that water has memory
> > Yet a paper is about to be published in the
> > reputable journal
> > Physica A claiming to show that even though they
> > should be
> > identical, the structure of hydrogen bonds in pure
> > water is very
> > different from that in homeopathic dilutions of
> salt
> > solutions.
> > Could it be time to take the "memory" of water
> > seriously?
> >
>
http://www.newscientist.com/news/news.jsp?id=ns99993817
> >
> > MK
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto
> foram removidas]
>
>
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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 20:48

De: "Marcos Vaño"

> Homero..........


hah ah ah ah ah a ha

você não definiu o que é energia.;-) perai amigo, não force respostas......:-)

Energia por energia não é definível ainda pela cênica.

Veja só, você sabe porque a radiação de Hawking aparece onde aparece no buraco negro ?

Se você sabe, você vai entender o que é colapso de ondas de probabilidade, e vai entender
o porque antes da matéria colapsar não existe medida provável de uma não matéria.

Marcos Vañó<

Léo: Vamos parar com isso! "Marcos Vañó" como pessoa virtual, resultado das análises das mensagens postadas até então, não tem 'constituição intelectual' para escrever as idéias postas acima. Isso não são frases de 'um menino que vai estudar física, ou fazer o vestibular' ou algo do gênero.

aquele abraço
Léo




Definir os termos de uma discussão, ajustar os conceitos é a base de qualquer forma de comunicacao. Misticos usam energia como um coringa, serve em qualquer lugar para qualquer coisa. Mas, se nào produz trabalho, nào é energia. Voce é ou será fisico, tem de saber isso.

Colapso de ondas de probabilidade nào é por si só, nada. Não significa nada. É um modo de explicar um evento fisico observado por experimentos fisicos. Sua matematica apenas mostra como lidar com subparticulas, não como provar a existencia de ectoplasmas ou espiritos transcedentais.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 3:48 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência


Tem toda a razão Oráculo.

O grande problema ou solução está no colapso das ondas de probabilidade.

Hoje em dia a ciência não sabe definir o que é energia, e o espiritismo não sabe definir o que é um espírito.

Eu teria que colocar todas as relações que mostrem a probabilidade da existência do espirito via física quântica, mas como são apenas especulações, e ainda servem para mim, não vejo que seja viável eu expor aqui na lista, quem sabe quando eu me formar em fisica, se elas servirem para mim ainda.

Marcos Vañó

Oraculo escreveu:
_______________________

Não Marcos, você tem de dizer em que a fisica quantica ajuda a hipotese de existencia de espiritos. A fisica quantica é matematica/fisica do universo natural, ajusta-la a espiritos é sua parte..:-) O que misiticos e malucos em geral (veja, não que misticos sejam malucos, mas é que a fisica quantica tem sido usada tanto por misticos quanto por malucos..:-) fazem é usar expressões para simplificar eventos quanticos, como sabor, imprevisibilidade, salto quantico, principio da incerteza, etc, para seus propositos.

Mas não há nada na FQ que justifique isso a priori. Ele explica comportamentos de subparticulas, não explica nenhum comportamento do macrocosmo. Mesmo que uma particula possa estar em dois lugares em um salto quantico, isso não significa que, aleatoriamente, eu esteja aqui e em seguida no japào em um salto quantico..:-) Isso é tolice (mesmo que uma tolice apresentada por alguns misticos e outros tantos malucos..:-)

Então, se tem uma afirmação sobre como a FQ pode tornar real um espirito, é seu o ônus de defende-la e explica-la, nào dos cientistas que criaram e estudaram a FQ. Eles estão descrevendo comportamentos do universo fisico, não explicando misterios da espiritualidade..:-)

E não é a primeira vez que um novo conhecimento cientifico é mal utilizado por leigos misticos que nào o compreendem bem. A eletricidade já teve esse papel, com misticos dizendo que era a "essencia" da alma eletrica e a "eletricidade animal" que movia os seres vivos. O monstro do Barão Frankeinstein foi gerado dessas posturas mistico/cientificas da época em que foi escrito. Mas não acho que você ainda acredite que um raio pode devolver o "espirito" a um corpo inerte, acha?

Um abraço.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Conceitos de Saude e Charlatanismo
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 20:49

ola,
concordo que "doutores" medicos nao tem etica ao
colocar "Dr", mas isto eh o de menos. Muitos indicam
remedios baseados nos brindes e promocoes dos
vendedores.
ita
--- "Pedro Paulo M. Chrispim"
<ppchrispim@bridge.com.br> escreveu: > Uma loiraça
daquelas que qq cervejaria iria querer
> para sua propaganda na tv vai ao nutricionista.
>
> Lah chegando, o Doutor (que nao tem PhD nem
> pos-graduacao, mas mantem o titulo no carimbo da
> receita) sem etica alguma tambem,
> comenta:
>
> -Moça, que saude vc tem, hein?...
>
> A loira, sem esconder a felicidade pelo comentario,
> responde:
>
> -Dotô, tu nao sabe a fome que eu passo pra manter
> essa saude...
>
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Troca de nome
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 20:51



Para evitar confusões com o Álvaro Augusto, vou alterar o nome da minha conta de "Álvaro" para meu nome completo "Álvaro Antpack".

Huumm...! não gostei .... ficou antipactico!

:-)))
[]'
Léo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Feira de matem�tica
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 21:03

o site
http://www.matematicahoje.com.br/

tem varias dicas de jogos matematicos

este eh em ingles, mas tem jogos bem interessants

http://www.c3.lanl.gov/mega-math/

ita

--- Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
escreveu: > Aceitamos colaborações.
> O teorema de Pitágoras com bolinhas de gude é uma
> boa. Idéias novas serão bem vindas. Li (e não foi
> nas minhas duas brochuras) alhures uma
> 'visualização' do teorema do pé de galinha com fios
> de lã. Se alguém recordar-me isso.....
> []'
>
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: edson
> Para: leobarretos@uol.com.br
> Enviada em: quinta-feira, 26 de junho de 2003 19:43
> Assunto: Feira de matemática
>
>
> Boa noite.
>
> Sou um professor de matemática de Joinville Santa
> Catarina, e gostaria de saber vcs poderiam me ajudar
> em algumas idéias para organizar uma feira de
> matemática que vai acontecer em nossa escola. A
> feira vai ser para o ensino fundamental e médio,
> estamos com um pouco de problemas para achar
> trabalhos para o ensino médio. E estava eu
> procurando na internet e achei o site seu, achei
> maravilhoso . Gostaria de saber se vcs tem como
> ajudar, eu estava pensando em assuntos diferentes,
> assuntos que sejam atraentes para os alunos que
> despertem a curiosidade deles.
>
> Estarei esperando resposta (positiva ou negativa)
> desde já muito obrigado......
>
> Edson Elias Citadin
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto
> foram removidas]
>
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SUBJECT: Re: Troca de nome
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 21:22

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
>
>
> Para evitar confusões com o Álvaro Augusto, vou alterar o nome da
minha conta de "Álvaro" para meu nome completo "Álvaro Antpack".
>
> Huumm...! não gostei .... ficou antipactico!
>

Huuuuummmmm... esse trocadalho é do carilho!



SUBJECT: Re: [ciencialist] HOMEOPATIA: que trb???
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 21:22

ola,
em teoria voce esta correta, mas na pratica,partindo
desde principio, nao conseguiremos provar nada
nunca..exceto definicoes matematicas.
Todos os medicamentos (e quase tudo na vida) eh
baseado em analises estatistica.
ita




--- Luna Bay - Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
escreveu: > Errado. Não se pode provar que a
homeopatia não
> funciona. Pode-se, no
> máximo, mostrar que os tratamentos homeopáticos não
> têm a eficácia alegada.
> Mas provar com 100% de certeza, não dá, pois os
> homeopatas sempre podem
> alegar que as condições de teste não foram
> respeitadas, que os protocolos
> "cartesianos" não se aplicam à homeopatia, etc.
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
> ----- Original Message -----
> From: "Pedro Paulo M. Chrispim"
> <ppchrispim@bridge.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Thursday, June 26, 2003 8:27 PM
> Subject: [ciencialist] HOMEOPATIA: que trb???
>
>
> prova que a homeopatia nao funciona?
>
> me interessa muito, muito mesmo, ler isso. kd a
> referencia?
>
> Pp.
>
>
> ----- Original Message -----
> From: itabajara vaz - UFRGS
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, June 26, 2003 7:22 PM
> Subject:
>
Re:_[ciencialist]_homeopatia_ex-RE:_astologo_ex-Re:_Uma_nova_religião
>
>
> ola,
> Existirem provas que a homeopatia nao funciona,
> podendo entao ser comparada a outros charlatanismo.
> Qual a explicacao para esta pratica ser uma
> especialidade medica, alem de ser uma pratica
> exclusiva de medico. (tambem existe a especialidade
> medico veterinario homeopata). Ambas sao reguladas.
> A explicacao eh que $$$ eh mais importante que
> saude.
> ita
>
>
>
>
> >
> > Base científica da homepatia?... de novo!
> >
> > Na New Scientist:
> >
> > - Icy claim that water has memory
> > Yet a paper is about to be published in the
> > reputable journal
> > Physica A claiming to show that even though they
> > should be
> > identical, the structure of hydrogen bonds in pure
> > water is very
> > different from that in homeopathic dilutions of
> salt
> > solutions.
> > Could it be time to take the "memory" of water
> > seriously?
> >
>
http://www.newscientist.com/news/news.jsp?id=ns99993817
> >
> > MK
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras
> descritas em: http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] HOMEOPATIA: que trb???
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 21:24

Errado. Não se pode provar que a homeopatia não funciona. Pode-se, no
máximo, mostrar que os tratamentos homeopáticos não têm a eficácia alegada.
Mas provar com 100% de certeza, não dá, pois os homeopatas sempre podem
alegar que as condições de teste não foram respeitadas, que os protocolos
"cartesianos" não se aplicam à homeopatia, etc.

[ ]s

Alvaro Augusto

----- Original Message -----
From: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, June 26, 2003 8:27 PM
Subject: [ciencialist] HOMEOPATIA: que trb???


prova que a homeopatia nao funciona?

me interessa muito, muito mesmo, ler isso. kd a referencia?

Pp.


----- Original Message -----
From: itabajara vaz - UFRGS
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 7:22 PM
Subject:
Re:_[ciencialist]_homeopatia_ex-RE:_astologo_ex-Re:_Uma_nova_religião


ola,
Existirem provas que a homeopatia nao funciona,
podendo entao ser comparada a outros charlatanismo.
Qual a explicacao para esta pratica ser uma
especialidade medica, alem de ser uma pratica
exclusiva de medico. (tambem existe a especialidade
medico veterinario homeopata). Ambas sao reguladas.
A explicacao eh que $$$ eh mais importante que saude.
ita




>
> Base científica da homepatia?... de novo!
>
> Na New Scientist:
>
> - Icy claim that water has memory
> Yet a paper is about to be published in the
> reputable journal
> Physica A claiming to show that even though they
> should be
> identical, the structure of hydrogen bonds in pure
> water is very
> different from that in homeopathic dilutions of salt
> solutions.
> Could it be time to take the "memory" of water
> seriously?
>
http://www.newscientist.com/news/news.jsp?id=ns99993817
>
> MK



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 21:38

Ola Rafael.

você escreveu:
__________________________

Olá Marcos,
é bom ter alguém no grupo que entenda de espíritos, uma coisa que eu sempre
me pergunto e também a pessoas amigas que tem como religião o espiritismo:
por que os espíritos erram tanto?
__________________________

Boa pergunta, por que são pessoas como ´nós, apenas sem corpo, todos nós erramos muito quando
queremos falar sobre a vida de alguém, mas supostamente os espiritos podem ver algo a mais que nós,
simplesmente por não terem limitações fisicas como nós.

O livro de Allan Kardec não foi feito por espiritos, o médiun Allan Kardec escreveu sob aspecto de mediunidade,
na minha opinião ninguem consegue escrever 100% o que os supostos espiritos querem passar.

Não podemos esquecer os paradigmas religiosos que todos carregam, e eles influenciam nas coisas
que escrevemos, os mediuns mais do que qualquer outros podem escrever coisas suas achando que
são dos espiritos.

fui.............

obs: antes que alguem me malhe, eu sei que essa conversa é off-topic, mas se
não for pertinente a lista, por favor moderadores, nem deixem elas aparecerem.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 21:46

Ola Luiz Ferraz

Não entendi mas tudo bem, vou ficar quieto...

pessoa virtual ? eu pego informações com os espiritos de físicos desencarnados.,
eles que me dão os toques...

fuiiiiiiiiiiiii............................



----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 8:48 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência


De: "Marcos Vaño"

> Homero..........


hah ah ah ah ah a ha

você não definiu o que é energia.;-) perai amigo, não force respostas......:-)

Energia por energia não é definível ainda pela cênica.

Veja só, você sabe porque a radiação de Hawking aparece onde aparece no buraco negro ?

Se você sabe, você vai entender o que é colapso de ondas de probabilidade, e vai entender
o porque antes da matéria colapsar não existe medida provável de uma não matéria.

Marcos Vañó<

Léo: Vamos parar com isso! "Marcos Vañó" como pessoa virtual, resultado das análises das mensagens postadas até então, não tem 'constituição intelectual' para escrever as idéias postas acima. Isso não são frases de 'um menino que vai estudar física, ou fazer o vestibular' ou algo do gênero.

aquele abraço
Léo




Definir os termos de uma discussão, ajustar os conceitos é a base de qualquer forma de comunicacao. Misticos usam energia como um coringa, serve em qualquer lugar para qualquer coisa. Mas, se nào produz trabalho, nào é energia. Voce é ou será fisico, tem de saber isso.

Colapso de ondas de probabilidade nào é por si só, nada. Não significa nada. É um modo de explicar um evento fisico observado por experimentos fisicos. Sua matematica apenas mostra como lidar com subparticulas, não como provar a existencia de ectoplasmas ou espiritos transcedentais.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 3:48 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência


Tem toda a razão Oráculo.

O grande problema ou solução está no colapso das ondas de probabilidade.

Hoje em dia a ciência não sabe definir o que é energia, e o espiritismo não sabe definir o que é um espírito.

Eu teria que colocar todas as relações que mostrem a probabilidade da existência do espirito via física quântica, mas como são apenas especulações, e ainda servem para mim, não vejo que seja viável eu expor aqui na lista, quem sabe quando eu me formar em fisica, se elas servirem para mim ainda.

Marcos Vañó

Oraculo escreveu:
_______________________

Não Marcos, você tem de dizer em que a fisica quantica ajuda a hipotese de existencia de espiritos. A fisica quantica é matematica/fisica do universo natural, ajusta-la a espiritos é sua parte..:-) O que misiticos e malucos em geral (veja, não que misticos sejam malucos, mas é que a fisica quantica tem sido usada tanto por misticos quanto por malucos..:-) fazem é usar expressões para simplificar eventos quanticos, como sabor, imprevisibilidade, salto quantico, principio da incerteza, etc, para seus propositos.

Mas não há nada na FQ que justifique isso a priori. Ele explica comportamentos de subparticulas, não explica nenhum comportamento do macrocosmo. Mesmo que uma particula possa estar em dois lugares em um salto quantico, isso não significa que, aleatoriamente, eu esteja aqui e em seguida no japào em um salto quantico..:-) Isso é tolice (mesmo que uma tolice apresentada por alguns misticos e outros tantos malucos..:-)

Então, se tem uma afirmação sobre como a FQ pode tornar real um espirito, é seu o ônus de defende-la e explica-la, nào dos cientistas que criaram e estudaram a FQ. Eles estão descrevendo comportamentos do universo fisico, não explicando misterios da espiritualidade..:-)

E não é a primeira vez que um novo conhecimento cientifico é mal utilizado por leigos misticos que nào o compreendem bem. A eletricidade já teve esse papel, com misticos dizendo que era a "essencia" da alma eletrica e a "eletricidade animal" que movia os seres vivos. O monstro do Barão Frankeinstein foi gerado dessas posturas mistico/cientificas da época em que foi escrito. Mas não acho que você ainda acredite que um raio pode devolver o "espirito" a um corpo inerte, acha?

Um abraço.



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SUBJECT: Re: foi mal
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 22:08

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Pedro Paulo M. Chrispim"
<ppchrispim@b...> escreveu
> pelo bug.
>
> Pp.

Oi Pedro,

Qual, bug? E qual o porquê de enviar uma mensagem à lista só com
duas palavras? Você poderia explicar do que se trata?

Lígia



SUBJECT: Re: foi mal
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 22:11

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
<ligia5555@y...> escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Pedro Paulo M. Chrispim"
> <ppchrispim@b...> escreveu
> > pelo bug.
> >
> > Pp.
>
> Oi Pedro,
>
> Qual, bug? E qual o porquê de enviar uma mensagem à lista só com
> duas palavras? Você poderia explicar do que se trata?
>
> Lígia

Ah, já vi qual foi... quando você enviar uma mensagem e ela não
aparecer de imediato na sua caixa postal nem no site da lista, tente
novamente só depois de alguns minutos. Às vezes o site está
congestionado e demora mesmo.

Beijos, Lígia



SUBJECT: RES: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "Rafael Pisco" <rcravo@mls.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 22:41

Ola Marcos,
resposta abaixo..

> -----Mensagem original-----
> De: Marcos Vaño [mailto:marcosvano@terra.com.br]
> Enviada em: quinta-feira, 26 de junho de 2003 21:38
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
>
>
> Ola Rafael.
>
> você escreveu:
> __________________________
>
> Olá Marcos,
> é bom ter alguém no grupo que entenda de espíritos, uma coisa que
> eu sempre
> me pergunto e também a pessoas amigas que tem como religião o espiritismo:
> por que os espíritos erram tanto?
> __________________________
>
> Boa pergunta, por que são pessoas como ´nós, apenas sem corpo,
> todos nós erramos muito quando
> queremos falar sobre a vida de alguém, mas supostamente os
> espiritos podem ver algo a mais que nós,
> simplesmente por não terem limitações fisicas como nós.
>
> O livro de Allan Kardec não foi feito por espiritos, o médiun
> Allan Kardec escreveu sob aspecto de mediunidade,
> na minha opinião ninguem consegue escrever 100% o que os supostos
> espiritos querem passar.
>
> Não podemos esquecer os paradigmas religiosos que todos carregam,
> e eles influenciam nas coisas
> que escrevemos, os mediuns mais do que qualquer outros podem
> escrever coisas suas achando que
> são dos espiritos.

Engraçado, o seu pensamento difere em muito do que diz o livro:

"Os Espíritos anunciam que os tempos marcados pela Providência para uma
manifestação universal estão chegados e que, sendo os ministros de Deus e os
agentes da sua vontade, cabe-lhes a missão de instruir e esclarecer os
homens,
abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.
Este livro é o compêndio dos seus ensinamentos. Foi escrito por ordem e sob
ditado dos Espíritos superiores para estabelecer os fundamentos de uma
filosofia racional, livre dos prejuízos do espírito de sistema. Nada contém
que
não seja a expressão do seu pensamento e não tenha sofrido o seu controle."

Veja a assinatura do capítulo( quem fez o texto e o livro ) :

São João Evangelista, Santo Agostinho, São Vicente de Paulo, São Luiz, O
Espírito da Verdade, Sócrates, Platão, Fénelon, Franklin, Swedenborg, etc.

Esses espíritos todos que assinaram , que como vc disse, supostamente podem
ver algo a mais que nós, essa galera respeitável, vai e na hora de responder
diz que a EVA( primeira mulher) tem quatro mil anos, não é pisar muito na
bola? Platão e Socrates, entre outros sempre tiveram muita preocupação com a
verdade. Como organizaram esse livro, é sinal que os espíritos se falavam, e
os espíritos das antigas, os com mais de quatro mil anos, foram excluidos de
opinar?
Ou esse livro mente quando afirma ter só o pensamento dos espíritos?

Abraços,
Rafael

>
> fui.............
>
> obs: antes que alguem me malhe, eu sei que essa conversa é
> off-topic, mas se
> não for pertinente a lista, por favor moderadores, nem deixem
> elas aparecerem.
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: campo magnético da Terra
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 22:55


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"

>Pólo magnético é o papai noel da física.

Tb não exageres. Se dissesses isso da carga magnética, ainda vá lá.
Agora do polo... Se o magnetismo é baseado num iman, e este é um dipolo
magnético, e se isso representa que existem dois polos indissociáveis, então
é porque existe um polo e um outro polo.
O polo magnético não é o papai noel, o monopolo mangético é que é.
Acho que houve ai uma troca de identidade....


Sérgio


SUBJECT: RES: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 22:56

Me ajuda então porque ainda não encontrei um espírito na ponta de um
bisturi... Bem ando no laboratório e trabalho 15h das minhas 22h
semanais mas nada!
Como é que procedes para ver um espírito por exemplo de um que ainda
esteja vivo o JM. E morto, por ex, Heisenberg ou Neils Bohr
Obrigada
Maria Natália
PS Não me digas que são drunfos...

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Rafael Pisco" <rcravo@m...>
escreveu
> Ola Marcos,
> resposta abaixo..
>
> > -----Mensagem original-----
> > De: Marcos Vaño [mailto:marcosvano@t...]
> > Enviada em: quinta-feira, 26 de junho de 2003 21:38
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Assunto: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
> >
> >
> > Ola Rafael.
> >
> > você escreveu:
> > __________________________
> >
> > Olá Marcos,
> > é bom ter alguém no grupo que entenda de espíritos, uma coisa que
> > eu sempre
> > me pergunto e também a pessoas amigas que tem como religião o
espiritismo:
> > por que os espíritos erram tanto?
> > __________________________
> >
> > Boa pergunta, por que são pessoas como ´nós, apenas sem corpo,
> > todos nós erramos muito quando
> > queremos falar sobre a vida de alguém, mas supostamente os
> > espiritos podem ver algo a mais que nós,
> > simplesmente por não terem limitações fisicas como nós.
> >
> > O livro de Allan Kardec não foi feito por espiritos, o médiun
> > Allan Kardec escreveu sob aspecto de mediunidade,
> > na minha opinião ninguem consegue escrever 100% o que os supostos
> > espiritos querem passar.
> >
> > Não podemos esquecer os paradigmas religiosos que todos carregam,
> > e eles influenciam nas coisas
> > que escrevemos, os mediuns mais do que qualquer outros podem
> > escrever coisas suas achando que
> > são dos espiritos.
>
> Engraçado, o seu pensamento difere em muito do que diz o livro:
>
> "Os Espíritos anunciam que os tempos marcados pela Providência para
uma
> manifestação universal estão chegados e que, sendo os ministros de
Deus e os
> agentes da sua vontade, cabe-lhes a missão de instruir e esclarecer
os
> homens,
> abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.
> Este livro é o compêndio dos seus ensinamentos. Foi escrito por
ordem e sob
> ditado dos Espíritos superiores para estabelecer os fundamentos de
uma
> filosofia racional, livre dos prejuízos do espírito de sistema.
Nada contém
> que
> não seja a expressão do seu pensamento e não tenha sofrido o seu
controle."
>
> Veja a assinatura do capítulo( quem fez o texto e o livro ) :
>
> São João Evangelista, Santo Agostinho, São Vicente de Paulo, São
Luiz, O
> Espírito da Verdade, Sócrates, Platão, Fénelon, Franklin,
Swedenborg, etc.
>
> Esses espíritos todos que assinaram , que como vc disse,
supostamente podem
> ver algo a mais que nós, essa galera respeitável, vai e na hora de
responder
> diz que a EVA( primeira mulher) tem quatro mil anos, não é pisar
muito na
> bola? Platão e Socrates, entre outros sempre tiveram muita
preocupação com a
> verdade. Como organizaram esse livro, é sinal que os espíritos se
falavam, e
> os espíritos das antigas, os com mais de quatro mil anos, foram
excluidos de
> opinar?
> Ou esse livro mente quando afirma ter só o pensamento dos
espíritos?
>
> Abraços,
> Rafael
>
> >
> > fui.............
> >
> > obs: antes que alguem me malhe, eu sei que essa conversa é
> > off-topic, mas se
> > não for pertinente a lista, por favor moderadores, nem deixem
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> > [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
> >
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SUBJECT: Re: Troca de nome
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/06/2003 23:10

Chui.....Estão senhoras na lista e anjos escutando...Ai desculpem
espíritos doa além...mar.
Puxa saco. Puxa vida. PQP
Maria Natália
Brigada dos costumes,pô



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
<andrebaptista@h...> escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@u...> escreveu
> >
> >
> > Para evitar confusões com o Álvaro Augusto, vou alterar o nome da
> minha conta de "Álvaro" para meu nome completo "Álvaro Antpack".
> >
> > Huumm...! não gostei .... ficou antipactico!
> >
>
> Huuuuummmmm... esse trocadalho é do carilho!



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/06/2003 23:44

Ola Rafael.

Você escreve:
____________________________

Engraçado, o seu pensamento difere em muito do que diz o livro:
__________________________

Mas porque eu deveria concordar ??

Não sei se o livro mente ou não, para mim é um livro como outros
milhares psicografados.

Não tenho divida de crença com nenhuma religião, então o que está
no livro... eu não sou obrigado a concordar.

Já vi gente escrever livros dizendo que foi Jesus que passou a mensagem.....

E ai ? o que eu tenho a haver com as informações dos outros ?

Eu em nenhum momento disse que os livros psicografados por espiritos
eram verdadeiros, se você quer acreditar ...acredite, senão..... não acredite.

Marcos Vañó



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SUBJECT: RES: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "Rafael Pisco" <rcravo@mls.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 00:20

Pelo que entendi vc não confia no livro dos espíritos, livro base da
religião espírita, concordo , não precisa de ser espírita para acreditar em
espíritos.
E fala dos paradigmas religiosos que todos carregam , que podem interferir
e que os médiuns mais do que qualquer outros podem escrever coisas suas
achando que são dos espíritos. Tendo a concordar novamente com você. Mas
então vai uma pergunta, como distinguir manifestações próprias de um médium
das de um espírito? É usando a já falada clarividência?
Rafael

> -----Mensagem original-----
> De: Marcos Vaño [mailto:marcosvano@terra.com.br]
> Enviada em: quinta-feira, 26 de junho de 2003 23:45
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
>
>
> Ola Rafael.
>
> Você escreve:
> ____________________________
>
> Engraçado, o seu pensamento difere em muito do que diz o livro:
> __________________________
>
> Mas porque eu deveria concordar ??
>
> Não sei se o livro mente ou não, para mim é um livro como outros
> milhares psicografados.
>
> Não tenho divida de crença com nenhuma religião, então o que está
> no livro... eu não sou obrigado a concordar.
>
> Já vi gente escrever livros dizendo que foi Jesus que passou a
> mensagem.....
>
> E ai ? o que eu tenho a haver com as informações dos outros ?
>
> Eu em nenhum momento disse que os livros psicografados por espiritos
> eram verdadeiros, se você quer acreditar ...acredite, senão.....
> não acredite.
>
> Marcos Vañó
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 00:38

Ola

Voc6e esta usando os argumentos de forma profundamente incorreta. Mesmo afirmações cientificas que nào tem materia ou ainda nào podiam ser medidas, foram consideredas reais por produzir efeitos e é isso que está afirmando, que espiritos produzem efeitos. E efeitos podem ser mensuraveis. Sua argumenta cao é apenas fuga.

Se vemos consequencias, podemos medir a ação e essas consequencias. Se incorpora um espirito de um soldado romano, deve poder dizer como viviam os soldados romanos na época e isso pode ser comparado. E, tem de poder cmpreender latim, no mínimo, já que é um espirito de um soldado romano.

O que acontece é que, mesmo afirmando ser uma incorporacao de soldado romano, nada disso é apresentado. Ele fala apenas homilias tolas, ditados e lições de moral relacionadas a cultura de quem recebe o espirito. E isso é o mesmo que nenhum espirito.

Sja razoável, o minimo possivel. Se curar 20 em 25 será um fenomeno. Não se conseguiu isso, ou poderia publicar o estudo. E se consegue curar 30 em 31, mas apenas se ninguem puder verificar essas curas, se nenhum cientista estiver olhando ou apenas quando as salvaguardas são retiradas, então também nào tem nada a apresentar e fica como se nào exisitisse.

Ninguem, que diz sair do corpo, acertou uma vez que fosse em situações controladas, apenas se ninguem com criticismo estiver olhando. É chamado de "shy efect", só acontece fora do laboratoio, apenas se for dia 2, ou somento quando o cientista foi dar uma volta.

Marco, se algume saisse do corpo, em um laboratorio, dentro de condicoes de verificação e acertasse o que foi colocado por cientistas em outros quartos, isso seria com certeza publicado na Nature e em outras revistas e abriria uma nova fronteira na ciencia. Ms isso nunca aconteceu até agora.

Médicos americanos começaram a colocar objetos sobre armarios em salas de cirurgia, tantas as afirmações de "ver a cirurgia de cima" de pacientes. Como esse efeito pode ser causado pelos anestesicos, objetos eram colocados para verificação. sabe quantas vezes um paciente que "deu uma volta pela sala de cirurgia" conseguiu acertar o objeto colocado sobre os armarios? Nenhuma. Claro que explicações "ad hoc" surgiram, eles nào estavam interessados nisso, quem pode notar coisas sobre os aramarios sendo cortado na mesa, espiritos tem outras preocupaç1oes mais nobres, etc, etc, etc.

Isso está se tornando ridiculo. Cientistas perseguindo pessoas bonicimas e poderosas, que querem apenas o bem da humanidade mas que não conseguem mostrar seus dons por birra da ciência. Isso é que é sindroem de perseguição.

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 6:53 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Bom Homero,


-com relação ao seu email abaixo, eu disse que entendo, mas você insiste em provas
que não são possíveis, a '"matéria espiritual" não é como a matéria física, não temos como medir isso
ainda, a única coisa que vemos são as conseqüências, e essas conseqüências a ciência diz que é
improvável ou não existe porque não pode ser comprovada como tal.

Se um cara incorpora um espírito, vão dizer que é maluquice, se um cara cura 20´pessoas e não cura
5...vão dizer que é charlatão, se alguém faz telepatia, vão dizer que é uma percepção cerebral explicável,
se um cara sai do corpo e vê o que aconteceu volta diz o que viu, acerta 6 uma vez, não serve.... então
o que podemos fazer ?

Dar tempo ao tempo.

Marcos Vañó




----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 4:09 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Olá.

Marcos, nào mais conveniente, mas mais eficaz. Será tão dificil entender?? Se uso antibioticos baseado no conhecimento cientifico de microbios, antigenos, celulas, proteinas, metabilismo, etc, tenho a eficiencia de 98% de cura. Se uso as leis da termodinamica, posso construir um automovel ou um avião. Se uso o conhecimento cientifico de eletricidado, condutores, quimica e fisica, posso construir um computador e ficar horas discutindo com você aqui nesta lista.

Se todo esse conhecimento nào fosse real, se fosse apenas minha crença neles, isso nào funcionaria, ou funcionaria de vez em quando apenas...

Você acredita em espiritos. Mas nada decorre disso, não há evidencias, nào há como testar, e você admite que nào se pode provar que exista ou nào. Se escolher se tratar de pneumonia com um espirito no lugar de um antibiotico cientifico, vai se curar na mesma proporcao em que se curam pessoas sem tratamento. Se escolher se comunicar com pessoas no japào usando espiritos como emissasrios, vai ter os mesmos problemas de comunicacao e certeza de quem nào usa nada, nem telefone.

E se tentar me explicar o que pensa sobre a ciencia e o misticismo usando telepatia no lugar desta lista, bem, vai ser dificil verificar os resultados dessa conversa.

Eficácia, acerto de previsões, ajuste do conjunto de conhecimentos (cada conhecimento em quimica pode ser corroborado por algo em fisica, em matematica, em historia, em geografia, e vice-versa), falseabilidade e segurança, essas são as caracteristicas do cionhecimento produzido pela ciencia e o motivo de nossa escolha, não crença pessoal e imotivada nelas.

Não deve ser dificil entender isso....

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 3:41 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Ola Tarcisio.

Você expõem
_______________________________

Novamente não há crença aqui.

Usa-se a navalha de Occam quando é conveniente. Se uma escolha foi feita e
posteriormente ela se mostrou errada a ciência faz uma nova escolha.
______________________________

Quem aceita a explicação mais conveniente é por que acredita que ela seja mais conveniente.


Você continua:
___________________________

O método científico não explica de maneira satisfatória porque estes
fenômenos são irreprodutíveis. Acontecimentos únicos como o "aparecimento
da virgem maria" ou o "big-bang" ganham explicações baseadas nos vestígios
deixados pelos acontecimentos.

Se não há vestígio, não há explicação. Junta-se as mãos e diz: "deus
quis".
____________________________

Não são ireprodutiveis, o que acontece é que o metodo cientifico só leva em conta o que lhe convém
por conveniencia, etc, etc..., e falar de Big Bang não é o melhor exemplo, por que é conveniente aceitar
hoje o big bang, mas não se sabe se será no futuro, alguns astrofisicos nem aceitam a idéia de grande
explosão, mas os vestigios nas relações misticas são quase sempre refutados por explicações convenientes.

Eu nunca juntei as mãos e disse " Deus quiz", senão não estaria estudando nada, seria pastor.

Você termina:
_____________________________

Quando o fenômeno pode ser medido, normalmente a ciência dá explicações
triviais, o que deixa a pessoa que passou pelo fenômeno muito
constrangida. Coisas do tipo: ver um disco voador no céu e o pentelho do
vizinho emprestar o binóculos para descobrir que era apenas um balão de
são joão e ainda ser gozado pelo dito cujo.
_________________________

Não sei onde você viu pessoas constrangidas, só se foi em show de mágica em que o magico queria
provar que sua mágica não era mágica.

Existem centenas de casos ufologicos onde não existe explicações cientificas, muitas fotos e filmes
estão em aberto porque não foi veriicado fraude, então fica em aberto sob o tema "não sabemos o que
é ainda".

Marcos Vañó



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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 00:42

Ola

ha ha ha é um excelente argumento..:-) Acabou comigo..:-) Ainda assim, energia produz trabalho. .:-) E não se precisa do porque, isso é filosofia. Mas o porque fisico, mesmo que ainda nÀo conhecido, não autoriza conclusões misticas. Parece que voltamos ao deus das lacunas...

De novo, colapso de ondas e fisica de subparticulas em nada ajudam a hipotese espiritual, apenas dão margem a pessimas reinterpretações por alguns misticos de conceitos cientificos.

E nào se preocupe, pode me explicar porque antes da materia colapsar nào existe medida possivel de uma nào materia e o que isso implica em um ectoplasma, sou bem capaz de entender, se o argumento for razoável..:-)

Homero

----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 7:02 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência


Homero..........


hah ah ah ah ah a ha

você não definiu o que é energia.;-) perai amigo, não force respostas......:-)

Energia por energia não é definível ainda pela cênica.

Veja só, você sabe porque a radiação de Hawking aparece onde aparece no buraco negro ?

Se você sabe, você vai entender o que é colapso de ondas de probabilidade, e vai entender
o porque antes da matéria colapsar não existe medida provável de uma não matéria.


Marcos Vañó




Definir os termos de uma discussão, ajustar os conceitos é a base de qualquer forma de comunicacao. Misticos usam energia como um coringa, serve em qualquer lugar para qualquer coisa. Mas, se nào produz trabalho, nào é energia. Voce é ou será fisico, tem de saber isso.

Colapso de ondas de probabilidade nào é por si só, nada. Não significa nada. É um modo de explicar um evento fisico observado por experimentos fisicos. Sua matematica apenas mostra como lidar com subparticulas, não como provar a existencia de ectoplasmas ou espiritos transcedentais.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 3:48 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência


Tem toda a razão Oráculo.

O grande problema ou solução está no colapso das ondas de probabilidade.

Hoje em dia a ciência não sabe definir o que é energia, e o espiritismo não sabe definir o que é um espírito.

Eu teria que colocar todas as relações que mostrem a probabilidade da existência do espirito via física quântica, mas como são apenas especulações, e ainda servem para mim, não vejo que seja viável eu expor aqui na lista, quem sabe quando eu me formar em fisica, se elas servirem para mim ainda.

Marcos Vañó

Oraculo escreveu:
_______________________

Não Marcos, você tem de dizer em que a fisica quantica ajuda a hipotese de existencia de espiritos. A fisica quantica é matematica/fisica do universo natural, ajusta-la a espiritos é sua parte..:-) O que misiticos e malucos em geral (veja, não que misticos sejam malucos, mas é que a fisica quantica tem sido usada tanto por misticos quanto por malucos..:-) fazem é usar expressões para simplificar eventos quanticos, como sabor, imprevisibilidade, salto quantico, principio da incerteza, etc, para seus propositos.

Mas não há nada na FQ que justifique isso a priori. Ele explica comportamentos de subparticulas, não explica nenhum comportamento do macrocosmo. Mesmo que uma particula possa estar em dois lugares em um salto quantico, isso não significa que, aleatoriamente, eu esteja aqui e em seguida no japào em um salto quantico..:-) Isso é tolice (mesmo que uma tolice apresentada por alguns misticos e outros tantos malucos..:-)

Então, se tem uma afirmação sobre como a FQ pode tornar real um espirito, é seu o ônus de defende-la e explica-la, nào dos cientistas que criaram e estudaram a FQ. Eles estão descrevendo comportamentos do universo fisico, não explicando misterios da espiritualidade..:-)

E não é a primeira vez que um novo conhecimento cientifico é mal utilizado por leigos misticos que nào o compreendem bem. A eletricidade já teve esse papel, com misticos dizendo que era a "essencia" da alma eletrica e a "eletricidade animal" que movia os seres vivos. O monstro do Barão Frankeinstein foi gerado dessas posturas mistico/cientificas da época em que foi escrito. Mas não acho que você ainda acredite que um raio pode devolver o "espirito" a um corpo inerte, acha?

Um abraço.



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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 00:44

Ola.

Bem, jesus também é inventado, para ganhar discipulos e eu não estou usando isso como argumento..:-) Espiritos também..:-) E se engana, há pessoas e associações de avistadores de Santa Claus tentando justamente isso, provar que ele existe. Como você difentencia essa pessoas de você, que tenta provar que ectoplasmas e espiritos existem?

Homero
----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 7:06 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Naõ amigo não ´´e questão de escolha elegante.

Todo mundo sabe que papai noel foi inventado por causa de uma data da qual nem é real,
alias Cristo não nasceu no natal, e é puro comercio, juntartam uma historia de Santa Claus
sei la se é assim que se escreve, para ganhar dinheiro no comercio, e não tem ninguem
tentando provar a existencia dele por que sabem que foi invenção, as relações que levam
a existencia do espiritos são bem outras, não é questão de escolha elegante.

...................
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 4:15 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Ola.

Não, a falta de evidencia e a incapacidade de provar a existencia tanto de Papai Noel quanto de espiritos é a mesma. Por isso quero saber, como separa Papai Noel ou um duende de um espirito, porque acredita em um e nào em outro? É mais elegante acreditar em um espirito, que o torna algo mais que um ser vivo comum, e permite viver depois da morte, que em um Papai Noel, que apenas agrada crianças?

É só uma questão de escolha elegante?

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 3:52 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Oráculo você exagerou:

_____________________

Olá
Então nos mostre a diferença de evidencia ou de existencia entre o Papai Noel, os espiritos, os duendes, as fadas, os trols ou qualquer outra ciração da mente humana. O que os torna diferentes?

Um abraço.

Homero
___________________

Se você não sabe quem criou o papai noel, e mistura isso com espirito, eu não tenho o que escrever.

evidência de papai noel e de casos sem explicação pela ciência é um abismo inteiro.

Marcos Vañó

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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 00:46

Ola


Bem, então sendo antigo e o espiritismo, criado por uma pessoa, tendo explicação , você acredita. Sua fé e credulidade devem ser enormes, mas fica dificil continuar a discussão. Não temos base para enfrentar tantos e tão dispersos seres sobrenaturais e tanto desejo de acreditar.

Homero
----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 7:19 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Ta bom vamos lá............; - )

________________________________________
Olá.

Então escolhe em que acreditar de acordo com a antiguidade da afirmação? Espiritos tem longo registro historico, então é verdade? Ok, duendes são muito mais antigos. Constam de relatos anteriores aos espiritos, tanto do tipo cristão, quanto dos tipos pagãos.
Como duendes, leprechauns, etc, se diferenciam de espiritos? Ou os vampiros, lenda ancestral humana, que suga sangue? Ou Baal, deus assirio, violento e cruel (do ponto de vista moderno, claro)? São muito antigos e nào foram criados para entreter crianças.
Odim, Zeus, Shiva, eloins, djins, são antiquissimos e possuem uma historia coerente e precisa. Eles também são reais, já que a ciencia nào pode mostrar que nào existem?
___________________________________

Duendes são antigos e a espiritualidade séria tem explicações para a existencia deles,
mas adianto que não tem nada haver com homenzinhos de chapeu e botas.
Os vampiros tambem tem extensa lista de explicações na espiritualidade, e a lenda de
sugar sangue tem haver com vampirismo energetico que qualquer um sente na presença de
certas pessoas "quando se sentem cansadas ou mal na presença de alguém", mas tudo isso
não é pauta da discussão, que é a existência do espirito.

Que é tão antigo quanto todos os contos ou arquetipos ou sei la qual invensão você citar.

Eu........




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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 00:55

Ola.

Não, não tenho crença nenhuma. Tiro conclusões, o que é profundamente diferente. E uso o metodo cientifico (ou uso conclusões de pessoas que usaram) para decidir se é real, auto-engano ou sugestão ou mesmo fraude simples.

Claro que se levarmos ao exagero, só tenho certeza de que existo, tudo o mais pode ser Matrix, ilusão, doença mental (estou internado em um manicomio e tenho a ilusão de viver e ter esta discussão com você), mas para continuar a vida tenho de presumir que não fui tão longe.

Mas, espiritos, dentro do universo em que vivemos, tem baixa probabilidade de ser real, e os estudos até o momento comprovam essa impossibilidade. Se tem mais evidencias, falhou em demonstrar, ficou apenas sua fé em você mesmo e em espiritos.

Faz viagens astrais desde criança. Acho que toda criança, muito imaginativa, faz esse tipo de viagem, tem amigos invisiveis e vê Papai Noel. Mas isso passa. Se não passa, melhor procurar o motivo e verificar se há algo errado.

Se nada está errado, então é hora de fazer testes com controles e verificar a realidade de suas crenças. Já tentou fazer isso? Verificar se pode ver algo em uma viagem que só possa ser visto se for real? Veja, se vier até aqui, ou até a cas do Takata, pode nos impressionar relatando o que viu (em uma viagem astral, claro). Ou pode nos dizer como se orienta ao sair do corpo. Basta pensar e está em outro local/ Tem de conhecer o local, ou se pensar em Miami estará lá? O tempo corre em viagem? Quanto tempo leva para chegar, digamos, em outra cidade? Ou na Lua, como alguns viajantes astrais dizem ir?

Muitas perguntas, poucas respostas, apenas a afirmação, sou sério, viajo fora do corpo e falo com espiritos. muito pouco para a razão. Mas parece ser suficiente para você. Ok. Mas se esse é o exemplo de conhecimento que você espera um dia impressionar a ciência e fazer parte dela, sugiro que não ponha muita esperança nisso.

Homero
----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 7:30 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Ola Homero.

__________________________________

Vamos esclarecer os pontos. Você acredita em espiritos e em ectoplasma. Afirma que a ciência não pode provar que não existam e que essa é a base de sua crença. Chegamos nesse ponto depois de longa discussão onde cada evidencia apresentada foi refutada como incorreta, enganosa ou não concludente para existencia de espiritos.

A partir dessa conclusão, você embasa sua fé na impossibilidade da ciência de provar que espiritos não existem.
__________________________________

Bom Oráculo (esse nome é ironia ?), estas são suas colclusões, primeiro, você acredita que está agora na frente do computador lendo este e-mail ?? não acredita, você tem certesa, estou colocando crença neste nivel.

Eu vejo desde a infancia, faço projeções astrais desde a infancia, isso tudo é tão normal para mim quanto o banho que você toma todos os dias ( acredito que tome), então eu não preciso acreditar eu tenho certesa, por isso estou tranquilo por que sei que cedo ou tarde a ciencia se encaixará nisto tudo, é uma questão de tempo.

O meu metodo, e que parece ainda me manter na normalidade perante a sociedade, pois ainda vejo o que eu acredito o que é real do irreal, pelo menos ainda não fui internado..... é o que eu já lhe disse, a minha vida, minhas experiencias, meus estudos e minha crença, somos diferentes ? ou você não em crença nenhuma ?

Acredito que não somos tão diferentes assim, apenas por uma opção de escolhas de certos metodos.

Marcos Vañó

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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 01:03

Ola

Os livros, base da doutrina espirita não são totalmente verdadeiros. Os cientistas não sabem nada sobre espiritos. Outros livros psicografados contem erros e nào são confiaveis. Estudos não conseguem ainda mostrar a existencia de espiritos.

Mas de onde diabos você tira então suas crenças em espiritos? De onde tira as informações? De onde tira as certezas de sua crença em ectoplasma??? É uma nova religião e você é seu profeta???

E se voce tiver um descompasso neural que o torna sucetivel a alucinações, como poderia perceber, se criou todo uma nova explicação espiritual para isso?

Fica cada vez mais dificil argumentar com tão alto grau de revelações divinas....

Homero
----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 11:44 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Ola Rafael.

Você escreve:
____________________________

Engraçado, o seu pensamento difere em muito do que diz o livro:
__________________________

Mas porque eu deveria concordar ??

Não sei se o livro mente ou não, para mim é um livro como outros
milhares psicografados.

Não tenho divida de crença com nenhuma religião, então o que está
no livro... eu não sou obrigado a concordar.

Já vi gente escrever livros dizendo que foi Jesus que passou a mensagem.....

E ai ? o que eu tenho a haver com as informações dos outros ?

Eu em nenhum momento disse que os livros psicografados por espiritos
eram verdadeiros, se você quer acreditar ...acredite, senão..... não acredite.

Marcos Vañó



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SUBJECT: Re: Homeopatia : Dois pesos, duas medidas
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 02:43

ola,
uma prova simples para provar se a homeopatia ou
alopatia funcionam eh o estudo dois gurpos de pessoas,
uma submetida ao tratamento (alopatico ou homeopatico)
e outro nao submetido.
Neste tipo de experimento nao eh necessario provar
COMO o tratamento funciona, mas apenas que ele
FUNCIONA. Nao sendo necessario teoricas para explicar,
basta ver a sobrevivencia (ou cura) dos pacientes.
Nao conheco nenhum medicamento homeopatico que consiga
passar em um teste assim. Todos os medicamentos
alopaticos sao submetidos a este tipo de experimento.

Ja vi em um congresso uma veterinaria "provar" que o
tratametno homeopatico curava mamite bovina. Tinha uma
fazenda com 20% de mamite e depois que ela comecou o
trtamento homeopatico o indice caiu para 1%. So que
antes do tratametno a fazenda nao contava com nenhum
veterinario e com o tratametno a veterinaria visitava
a fazenda todo o dia. Alguem perguntou se ela nao
tinha se dado conta que apenas a visita dela fazia os
funcionarios lavarem as maos (e terem outros cuidados
de higiene) e que isto faria o indice de infeccao
cair, com ou sem tratamento. Ela ficou sem resposta.

ita


--- "Pedro Paulo M. Chrispim"
<ppchrispim@bridge.com.br> escreveu: > O que vejo,
> Ateh onde entendo...
> O problema eh que...
>
> Enquanto a homeopatia tentar provar que funciona
> pela mesma base teorica que a alopatia...
> Ela soh vai quebrar a cara. Soh de ouvir "memoria da
> agua" me dah arrepios...
>
> A base teorica eh diferente. Realmente eu usei
> termos no lugar errado. Cientificidade a homeopatia
> tem tanta qto a alopatia. A base
> teorica eh que eh diferente e nao foi trabalhada
> como foi a que originou a alopatia. Ciencia eh outra
> coisa que tem a ver com
> metodologia e com epistemologia. Isso a homeopatia
> tem de sobra.
>
> Jah falando de resultados... bem, isso eh ainda mais
> questionavel. Resultados tem. Muito bons. Melhores
> que placebo. Mas nao seriam
> aceitos talvez, na Scientific American, ou na
> Nature... nao sao do tipo que se pode tratar
> rapidamente num ensaio molecular que
> leva algumas horas pra ficar pronto e dias pra ser
> publicado. Ha que se conisderar que, em se tratando
> de saude e bem-estar, nao
> interessa se foi o viagra ou a reza forte que fez o
> morto levantar. Se os resultados nao sao obvios nao
> significa que nao existem.
> Acho engracado essa dificuldade em aceitar isso para
> homeopatia, mas eh facil aceitar para o cancer, qnd
> se diz que existem
> marcadores que determinam o seu aparecimento mas
> ninguem mostra tais marcadores.
>
> Qto a "prova de estar correta", me referi aas
> corroboracoes. Qnd Newton publicou seu trb, ele
> mostrou com experimentos quantificados
> que seus calculos estavam cecrtos. Qnd um astronomo
> a seu pedido disse que a orbita (calculada) do
> planeta estava errada, Newton
> respondeu que errado estava o astronomo e
> recalculou tudo com a existencia de um segundo
> planeta, que foi achado por esse mesmo
> astronomo. (essa eh a "teimosia do cientista
> normal", que se recusa a aceitar sua teoria como
> errada). Einstein nao tinha isso.
> Tinha apenas calculos. Seu trabalho foi comprovado
> com eclipses e bombas atomicas que vieram anos mais
> tarde. E antes do fim do
> seculo passado jah se trabalhava com
> ondas-particulas "supraluminais", mais rapidas que a
> luz. Em teoria, a chave para viagem ao
> passado. O trb de Newton durou mais tempo pra ser
> questionado da mesma forma. Isso foi o que chamei de
> um "trb bem estruturado".
>
>
> [],
> Pp.
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Luna Bay - Alvaro Augusto
> To: Pedro Paulo M. Chrispim ; itacbt@yahoo.com.br
> Sent: Thursday, June 26, 2003 11:30 PM
> Subject: Re: teoria e pratica - positivismo e
> metafisica
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Pedro Paulo M. Chrispim
> To: alvaro@lunabay.com.br ; itacbt@yahoo.com.br
> Sent: Thursday, June 26, 2003 10:34 PM
> Subject: teoria e pratica - positivismo e metafisica
>
> > assim nao vamos ter fim na discussao, neh? Nem
> vamos pra lugar nenhum.
>
> Fim? Nós estamos discutindo aqui desde 1998, e a
> coisa ainda nem começou!
>
> > Ora, quem tah certo na gravitacao? Newton ou
> Einstein? Quem publicou suas ideias com provas de
> estar
> > correto? Nao foi o Einstein... e a teoria mais bem
> estruturada tb nao eh dele...
>
> A melhor teoria ainda é a de Einstein. A
> relatividade geral tem pelo menos outras 40
> concorrentes, e nenhuma delas consegue prever
> tudo o que a relatividade consegue. Não entendi a
> parte de "com provas de estar correta". Somente a
> experiência é capaz de dizer se
> uma teoria é "não errada", mas nem mesmo a
> experiência é capaz de dizer se ele é 100% correta.
>
> > entao pq eu consigo usar controle remoto na minha
> televisao?
>
> Veja se as pilhas estão no lugar certo... :-)
>
> > Kuhn jah colocou no chao, em seu devido lugar, a
> base cientifica que criou os medicamentos alopaticos
> > como os conhecemos hj. Nao passa de, falando bem
> grosseiramente, "teimosia dos cientistas normais". A
> > ciencia como a conhecemos hj nao eh, portanto, tao
> melhor assim que a de Hipocrates ou Hanemmann,
> > que eh a que justifica a homeopatia.
>
> O problema é que a homeopatia ainda não conseguiu
> provar que é melhor que o efeito placebo. A alopatia
> conseguiu..., bem, na maioria
> dos casos...
>
> > E se a base cientifica eh diversa, nao eh de se
> espantar que uma nao justifique a outra.
>
> Outro problema da homeopatia é que ela não tem base
> científica. A tal "memória da água" ainda é uma
> alegação fantástica demais,
> improvável demais, para ser levada a sério,
> especialmente porque o movimento browniano está
> contra ela. Mas isso por si só não seria
> crítico, pois muitas teorias vieram ao mundo sem
> base nenhuma, mais como uma "solução de desespero".
> Vida a deriva dos continentes,
> a formação de domínios magnéticos e a quantização da
> energia de Planck. O problema da homeopatia não é a
> falta de bases, mas a falta
> de resultados.
>
> > E... bem... :))) nao tem estatistica que me
> convenca que nao tem problema eu beber cuspe dos
> outros. Soh
> > pq tah limpinho e traz enzimas saudaveis... :))) o
> mais perto disso que eu faco eh beijo na boca. Da
> minha
> > namorada.
>
>
> O beijo da sua namorada não é só "perto disso". É
> "isso" mesmo... :-)
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
> Pp.
>
>
> ----- Original Message -----
> From: itabajara vaz - UFRGS
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, June 26, 2003 9:22 PM
> Subject: Re: [ciencialist] HOMEOPATIA: que trb???
>
>
> ola,
> em teoria voce esta correta, mas na pratica,partindo
> desde principio, nao conseguiremos provar nada
> nunca..exceto definicoes matematicas.
> Todos os medicamentos (e quase tudo na vida) eh
> baseado em analises estatistica.
> ita
>
>
>
>
> --- Luna Bay - Alvaro Augusto
> <alvaro@lunabay.com.br>
> escreveu: > Errado. Não se pode provar que a
> homeopatia não
> > funciona. Pode-se, no
> > máximo, mostrar que os tratamentos homeopáticos
> não
> > têm a eficácia alegada.
> > Mas provar com 100% de certeza, não dá, pois os
> > homeopatas sempre podem
> > alegar que as condições de teste não foram
> > respeitadas, que os protocolos
> > "cartesianos" não se aplicam à homeopatia, etc.
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: "Pedro Paulo M. Chrispim"
> > <ppchrispim@bridge.com.br>
> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Thursday, June 26, 2003 8:27 PM
> > Subject: [ciencialist] HOMEOPATIA: que trb???
> >
> >
> > prova que a homeopatia nao funciona?
> >
> > me interessa muito, muito mesmo, ler isso. kd a
> > referencia?
> >
>
=== message truncated ===

=====

Itabajara da Silva Vaz Junior
Hokkaido University
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quiz de fisica
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 03:01

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Thursday, June 26, 2003 5:21 PM
Subject: [ciencialist] Re: Quiz de fisica

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> > Você está assumindo que o leigo é aquele que se especializa em tudo
> > o que opina e/ou faz (responder a um teste, por exemplo)?

> Como assim?

E eu sei lá? Uma hora você afirma que estou ofendendo o leigo, outra hora
que estou ofendendo os Ciencialisteiros, outra hora que estou ofendendo os
quânticos, outra hora que estou ofendendo quem bolou o teste apresentado,
outra hora que ofendi os que se submeteram ao teste. E na realidade eu tão
somente critiquei um teste. Só faltou dizer que ofendi quem apresentou o
teste que, por acaso, foi o Takata, não é mesmo? ;-) Tudo bem, você já
apresentou coisas bem melhores, algumas até excelentes, mas aquele teste eu
considerei uma droga, por que eu não haveria de dizer o que penso? Só porque
foi o Takata que o apresentou? ;-) Se isso é ofender alguém, sinto muito,
mas quem se ofendeu (e eu sei que não é o seu caso) não merece consideração
alguma de minha parte, e já perdi tempo demais com isso.

> O que estou assumindo e': recebi dinheiro da Fapesp e produzi algo
> que segundo os criterios q. vc defende nao e' conhecimento cientifico.

Sinceramente gostaria de saber onde foi que publiquei esses critérios. Já
disse inúmeras vezes que física quântica é ficção, mas não me lembro de ter
dito que os construtores da física quântica não produziram conhecimento
científico. Provavelmente você andou lendo as minhas mensagens e
interpretou-as segundo a cartilha escrita pelos "céticos de carteirinha".
Mas essa não é a minha cartilha pois como já cansei de dizer aqui, ceticismo
é uma postura adotada pelo cientista, não uma bandeira a ser desfraldada. Já
disse na mensagem anterior e repito: a ciência começa com a intuição,
queiram os céticos ou não, e é muito difícil, nesta fase inicial, discernir
ciência de ficção. E até mesmo na ciência avançada, como a quântica ou
relatividade que já são praticamente centenárias. O problema é que o tempo
passa, a ficção persiste e o desânimo lentamente vai tomando conta dos que
estudam o assunto. Duvido muito que consigam eliminar esse caráter
ficcionista da física moderna, mas se o fizerem que seja bem vinda a teoria
salvavidas a suceder aquilo que para mim está condenado a passar para
história como o maior dentre os êngodos científicos da modernidade. Não
obstante, e se você se der ao trabalho de visitar o meu site, encontrará uma
frase que postei pela primeira vez aqui na Ciencialist:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/9776
"O cientista não é um ser que vive à procura da glória ou do sucesso e a
evitar o fracasso. Sob esse aspecto, vejo o cientista como um ser que abre
ou fecha portas. Se nada de minhas teorias se justificar, gostaria de passar
para a história da ciência como alguém que fechou a porta de um labirinto
imenso e que não dava em lugar nenhum. Psicologicamente falando, isso me
basta. O que não posso é ignorar a existência desse labirinto, apenas para
agradar os físicos 'modernos', que pretendem que eu o coloque debaixo do
tapete."

Perceba então que, segundo *os meus critérios* produzir conhecimento
científico não se resume em "abrir portas", mas também em fechá-las. Se
amanhã concluirmos que a física moderna não nos levará a nada de útil, ainda
assim teremos avançado cientificamente, e muito. Mas isso dificilmente será
notado por "aqueles que vivem à procura da glória ou do sucesso".

> > Deixe de ser megalomaníaco :-), pois não estou falando de verbas
> > gastas com a produção de cientistas (iniciação científica ou pós-
> > graduação), mas sim com a produção de conhecimento científico.

> Cuidado, esse periodo acima fica como se na pos-graduacao nao se
> gerasse conhecimento cientifico.

Uma coisa não exclui a outra. Estou falando no destino de verbas. A verba
entregue nas mãos do pós-graduando tem por finalidade auxiliar sua formação,
não estando vinculada à produção em si. Se a produção ocorrer, o que via de
regra acontece, tanto melhor. Mas a meu ver, e falo como educador, se
investirmos na formação de cientistas estaremos por tabela investindo, e a
longo prazo, na produção de conhecimentos científicos. Politicamente falando
creio ser melhor para o país produzirmos cientistas do que "papers", pois
quem produz cientistas acaba garantindo a produção de "papers", e a
recíproca nem sempre é verdadeira. Um mau orientador, por exemplo, pode
produzir excelentes "papers" utilizando seus orientandos como agentes
passivos que não aprenderão a produzir por conta própria.

> E' o q. estou fazendo. Estou apontando q. o seu, digamos, discurso
> guarda algumas relacoes perigosas. Vc ve como o pessoal q. usa a
> homeopatia se ofende, e eu nao tiro a razao deles, qdo ao se criticar
> o metodo diz-se algo como: homeopatia e' para idiotas. Vc nao disse
> q. a MQ e' para idiotas, mas nao tirarira a razao de quem visse nas
> suas criticas frases correspondentes a: quem acredita em MQ e' um
> tolinho inocente ou um espertalhao. Sei q. nao e' o seu espirito, mas
> elas soam assim.

Eu não estou preocupado com a imagem que os quânticos fazem sobre o que eu
digo. Se alguém faz essa imagem, eu diria que isso é coisa que Freud
explica. Minha preocupação maior é chamar a atenção dos jovens para que
saibam que existem alternativas outras, coisa que raramente é ventilada nos
meios acadêmicos, e digo isso por experiência própria. Se mesmo conhecendo o
terreno por onde pisam optarem por andar nos trilhos, ótimo. Alguém terá que
fazer isso, pois as portas científicas, acima referidas, não se fecham
sozinhas. Não obstante, é bom que saibam que o mundo científico é bem mais
amplo do que este mundo kuhniano (de Thomas Kuhn) apresentado aos jovens
pelo Olimpo Acadêmico. Existem infinitos setores inexplorados, e alguém tem
que abrir essas portas, ainda que seja para não encontrar nada lá dentro.

> > Aqueles que vêm aqui que se defendam, que se justifiquem. Nunca
> > disse que eles não produzem conhecimento, simplesmente disse que
> > eles valorizam excessivamente o que considero ficção, em detrimento
> > da boa ciência.

> E isso nao e' acusa'-los de fazer ma' ciencia?

Pelo que expus acima, não. Se a ciência é boa ou má, respeitado o método
científico, é claro, só o tempo dirá. Em outras palavras e *sob esse
aspecto*: Não existe boa ou má ciência, existe tão somente ciência. Talvez
não possa dizer o mesmo com respeito ao cientista. Seria difícil acreditar
que "aqueles que vivem unicamente à procura da glória ou do sucesso" possam
ser considerados bons cientistas. Via de regra não são, e tenho notado isso
ao estudar a história da ciência.

> > Não estou preocupado com os que não me conhecem, pois quem lê apenas
> > meias-verdades não deveria se ofender com aquilo que lê.

> Sera' q. nao?

Bem, cada caso é um caso, mas para alguns dentre aqueles que se ofendem com
meias-verdades daria a sugestão que procurassem um psicólogo. Talvez você
tenha razão e o assunto seja mais complexo, mas quero crer tratar-se de um
erro de formação. De minha parte, somente tenho a agradecer a todos aqueles
que no transcorrer da vida acadêmica me provocaram, pois isso ajudou
bastante na minha evolução. Posso não ser o que os outros gostariam que eu
fosse, mas estou satisfeito comigo mesmo e isso me basta a não ser por...

Brinco muito com a física moderna e, em especial, com os físicos modernos,
mas aqueles que realmente poderiam se ofender com isso ou são muito jovens,
e estou tão somente cutucando-os, ou realmente não estão satisfeitos com
aquilo que estudam. Se ele não conseguir destruir meus argumentos, mas se
for um bom físico moderno, de alguma forma ele "levantará, sacudirá a poeira
e dará a volta por cima", como diz a música do meu caríssimo professor, o
Maestro Vanzolini (música e letra foram feitas no hospital das clínicas no
ano em que fui aluno dele). Ao contrário do que muitos aqui pensam, a física
moderna, certa ou errada, me incomoda muito pouco. Incomoda-me muito mais a
injustiça social e a impotência para fazer mais do que consigo fazer no
combate à mesma.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência
FROM: lpereira@smsdemag.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 06:50




Bom dia Marcos.

Desculpe estar respondendo o seu e-mail atrasado, pois somente tenho
acesso à web aqui do serviço.

Gostaria que quando você fizesse este tipo de afirmação, como por
exemplo: " projeções astrais desde a infancia ".

Explicasse melhor estes conceitos. Eles deixam margens para a ironia
ou enganação como - " certesa " ( 2 ocorrências no mesmo texto ) !






Marcos Vaño
<marcosvano@terra Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
.com.br> cc:
Assunto: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
26/06/2003 19:30
Favor responder a
ciencialist







Ola Homero.

__________________________________

Vamos esclarecer os pontos. Você acredita em espiritos e em ectoplasma.
Afirma que a ciência não pode provar que não existam e que essa é a base de
sua crença. Chegamos nesse ponto depois de longa discussão onde cada
evidencia apresentada foi refutada como incorreta, enganosa ou não
concludente para existencia de espiritos.

A partir dessa conclusão, você embasa sua fé na impossibilidade da ciência
de provar que espiritos não existem.
__________________________________

Bom Oráculo (esse nome é ironia ?), estas são suas colclusões, primeiro,
você acredita que está agora na frente do computador lendo este e-mail ??
não acredita, você tem certesa, estou colocando crença neste nivel.

Eu vejo desde a infancia, faço projeções astrais desde a infancia, isso
tudo é tão normal para mim quanto o banho que você toma todos os dias (
acredito que tome), então eu não preciso acreditar eu tenho certesa, por
isso estou tranquilo por que sei que cedo ou tarde a ciencia se encaixará
nisto tudo, é uma questão de tempo.

O meu metodo, e que parece ainda me manter na normalidade perante a
sociedade, pois ainda vejo o que eu acredito o que é real do irreal, pelo
menos ainda não fui internado..... é o que eu já lhe disse, a minha vida,
minhas experiencias, meus estudos e minha crença, somos diferentes ? ou
você não em crença nenhuma ?

Acredito que não somos tão diferentes assim, apenas por uma opção de
escolhas de certos metodos.

Marcos Vañó

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Saudosismo (Era Re: Quiz de fisica)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 08:01

Salve, Alberto!

Alberto Mesquita:...Se ele não conseguir destruir meus argumentos,
mas se for um bom físico moderno, de alguma forma ele "levantará,
sacudirá a poeira e dará a volta por cima", como diz a música do meu
caríssimo professor, o Maestro Vanzolini (música e letra foram feitas
no hospital das clínicas no ano em que fui aluno dele).

Manuel: Rapaz, eu já nem me lembrava que essa música existia, ou que,
um dia, fora inventada. Ao ler sua mensagem, experimentei aquela
sensação de "déjà vu".

Quando criança, ainda aprendendo a andar, todas as vezes em que eu
acelerava um pouco, automaticamente caía. Mas, apesar da absoluta
falta de coordenação motora, minha mãe jamais permitiu que eu
perdesse a auto-estima. Cada queda que eu levava, ela
exclamava: "Nossa, que pulo lindo que o meu filho deu! Vocês viram?
Não viram?! Repete, leleuzinho, para que todos vejam!" - E eu, todo
orgulhoso, repetia. :-)

Entretanto, às vezes, a queda era braba, dessas de deixar em carne
viva a testa ou os joelhos. Por mais que mamãe e suas amigas achassem
o meu pulo lindo e premeditado, eu não conseguia parar de chorar.
Nesses momentos de inconsolável dor, mamaezinha me colocava nos
braços e, muito meiga e faceira, cantarolava a música do professor do
Alberto Mesquita: "Levanta, sacode a poeira e 'davolta' por cima..."

Mas isso faz muito tempo. São lembranças de uma época submersa na
escuridão de um pretérito mais que perfeito, tempo em que o Mesquita,
pupilo do Maestro Vanzolini, não tinha menos de dezoito anos.

Pô, Mesquista, tu é véio mesmo, né? Suponho que deve ter mais ou
menos a idade do vovô Colucci (que, por sinal, anda meio sumido).

Abraços,
Manuel 'Forest Gump' Bulcão







SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 08:01

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Eu tenho casos e casos sem explicação, mas como não se enquadram na
> ocorrência possível cientifica são tratados como contos do vigário.

Se vc tem casos, vc esta' querendo dizer q. possui registros, e' isso?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 08:02

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Thursday, June 26, 2003 8:05 AM
Subject: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> > Os físicos via de regra rejeitam essa idéia de fluxo de natureza
> > física (emissão de alguma coisa)

> Uai, e q. seriam os gravitons se nao emissao q. medeia a interacao
> gravitacional?

Mas... Quem falou em interação gravitacional? E desde quando grávitons têm
natureza física?

> Ou os fotons se nao emissoes q. medeiam a interacao
> eletromagnetica?

Ah, fótons, agora sim! Mas estamos falando em campo magnético, não em ondas
eletromagnéticas. A que fótons você se refere? Seriam os fótons virtuais?
Desde quando um ente virtual tem natureza física?

Bem, vamos reconstruir o cenário, pois parece-me que ele foi desfeito e
coisas importantes foram deixadas de lado.

1) A frase citada foi captada em meio a um parágrafo onde estou me
preparando para fazer referência ao pensamento de um físico de renome e é
parte de um texto bem mais extenso do que o parágrafo que foi podado.

2) O texto é sobre magnetismo, e sinceramente desconheço quais seriam as
relações íntimas entre o magnetismo e a *suposta* existência dos grávitons.

3) A eletrodinâmica quântica assume a existência de fótons virtuais (algo
provavelmente de valor meramente matemático, o equivalente eletrodinâmico
dos supostos grávitons), e eu estou comentando um assunto relativo ao fluxo
de alguma coisa física, real e emitida.

4) O autor de renome referido é Richard Feynmann que, dentre outras coisas,
colaborou bastante para o desenvolvimento da eletrodinâmica quântica.

5) A frase reproduzida de Feynmann, no parágrafo que sofreu a "poda", era a
seguinte: "qualquer teoria de emissão que pretenda se utilizar das linhas de
campo como trajetória de entes imaginários responsáveis pelo campo, está
fadada ao fracasso."

Perceba que na visão de Feynmann nem mesmo "entes imaginários", como por
exemplo os fótons virtuais, se justificariam como entes a se propagarem
"pelas linhas de campo magnético".

Você provavelmente deve ter estranhado o fato de eu ter extrapolado a
citação de Feynmann, pois afirmei que haveria uma rejeição, por parte dos
físicos, da idéia de fluxo de natureza física, ou seja, da "emissão de
alguma coisa" obviamente real e não imaginária. Ora, se por um lado eu
ampliei o campo de aplicação proposto por Feynmann (qualquer fluxo, e não
apenas aqueles a se propagarem pelas linhas de campo), por outro eu
restringi este campo, pois desconsiderei os "entes imaginários". Seriam
estas as razões do estranhamento?

Se você me convencer que os fótons virtuais são reais, ainda que tão somente
em pensamento, dou a mão a palmatória. Mas porque os físicos modernos deram
a denominação virtual? Virtual não seria algo a se opor a real? O dicionário
eletrônico Houaiss, por exemplo, dá a seguinte conotação à expressão
virtual: "existente apenas em potência ou como faculdade, não como realidade
ou com efeito real." E então? Como é que ficamos? Por outro lado: Os físicos
modernos já conseguem neste caso medir alguma coisa, a ponto de
caracterizarem um fluxo desse elemento virtual? Ou seria um fluxo dotado de
alguma incerteza, do tipo se você conhecer a trajetória não poderá conhecer
a intensidade, ou algo do gênero? Sinceramente eu não sei, mas não me parece
que os físicos modernos iriam gostar dessa idéia de fluxo de fótons
virtuais, se bem que pelo menos em pensamento eles assumam a idéia de
emissão de fótons virtuais. Enfim, se alguém quiser esclarecer alguma coisa,
sou todo ouvidos.

> > As ondas resultantes e centrais parecem originar-se não nos braços
> > do diapasão, mas no espaço entre os mesmos.

> O q. acontece se vc estender a area representada da onda?

Se você tivesse feito a pergunta na época em que eu estava fazendo a figura,
provavelmente eu poderia responder com mais propriedade. Hoje já me afastei
da idéia, mas creio que não aconteceria nada de especial, apenas o esquema
ganharia em beleza e perderia em didática (quem olhasse não teria a
percepção que o que está representado no centro seria a somatória dos
efeitos representados nas laterais). Para a obtenção da resposta exata só
mesmo expandindo a figura ou então procurando pela resolução analítica do
problema.

> > física moderna é tão somente matemática que dá certo, pois foi
> > construída para dar certo.

> Seguramente nao seria construida para dar errado. Re re... Mas nao me
> parece q. seja tao somente matematica.

Questão de opinião. Quiçá de fé.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 08:03

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Você fere quem estuda seriamente mitologia........

Por q?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 08:04

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Não tente incutir conceitos errados em palavras mal lidas.
>
> Eu também leio a biblia, e nem por isso sou pastor, eu escrevi e
parece que você
> não entendeu é que eu SÓ ESTUDARIA A BÍBLIA ENTÃO....
>
> ENTENDEU AGORA ?

Parece q. vc e' q. nao entendeu. Vc continua afirmando q. os pastores
estudam apenas a Biblia. Isso nao e' verdadeiro.

Por outro lado, mesmo q. fosse, qual seria o problema?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 08:06

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Se você sabe, você vai entender o que é colapso de ondas de
> probabilidade, e vai entender o porque antes da matéria colapsar
> não existe medida provável de uma não matéria.

Por favor, o que seria colapso de ondas de probabilidade pra vc?

(Acho q. vc quis dizer colapso de funcao de onda...)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 08:26

De: "Marcos Vaño"

Ola Luiz Ferraz

Não entendi mas tudo bem, vou ficar quieto...

pessoa virtual ? eu pego informações com os espiritos de físicos desencarnados.,
eles que me dão os toques...

fuiiiiiiiiiiiii............................

Léo:
Nunca ouvi falar de espíritos que saibam física/matemática/etc. Se pelo menos um deles tivesse 'baixado' e dito alguma coisa séria, muita bobagem sobre espiritismo nos teria sido poupado. Os espíritos(?) só sabem de 'nego véio e que tais'. Será que 'espíritos inteligentes' não poderiam trazer alguma informação útil? Coisa simples, como por exemplo, o que é carga elétrica. Ou algo mais simples ainda, porque matéria atrai matéria.
Pelo que me contam (na beira do rio se escuta de tudo!) há até uns espíritos 'batedores' (parece que eles batem por baixo da mesa). Ora, ora, 'bater' implica em aplicar força na madeira sob a mesa, deforma-la parcialmente e como resultado parcial desse trabalho efetuado ... restar algum som ... e alguma mossa sob o tampo da mesa. Alguém já examinou a face inferior do tampo da mesa prá ver se tem alguma marquinha espiritual (resíduo de ectoplasma ou algo assim)? Estou muito interessado nesses resíduos.
Alguém já leu algo assim: Física - Vol. III - Eletricidade - psicografado por ??? proveniente do célebre físico ???. Algum espírito já escreveu algum capítulo da coleção Bourbaki?

[]'
Léo


SUBJECT: Re: Paladar
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 08:34

Por mim, paladar nao tem finalidade alguma.

Aparentemente muito do q. consideramos bom ou ruim tem a ver com
habitos alimentares. Ha' pelo menos uma pesquisa q. indica q.
mulheres gravidas q. tomam suco de cenoura, tEm filhos q. tendem a
gostar de cenoura (ou ao menos nao achar tao ruim como boa parte das
criancas).

Mas algumas coisas parecem ser inatas: gosto doce tende a ser
apreciado, gosto amargo tende a ser depreciado. Parece q. fizerem um
experimento injetando algumas substancias q. alteravam o gosto do
liquido amniotico e acompanharam a taxa de degluticao do liquido pelo
feto. Eles bebiam mais liquido qdo o gosto era doce e menos qdo era
amargo.

(Preciso confirmar as referencias desses dois estudos.)

Qto a algo q. nos faca mal. Gordura - em excesso - nos faz mal, no
entanto tendemos a comer bastante gordura (ao menos esta parte a
oeste de Greenwich), idem para acucares.

Evolutivamente supoem-se q. o gosto doce esteja associado a fonte de
acucares - energetico; o gosto amargo 'a presenca de compostos
fenolicos, taninos e outras protecoes quimicas das plantas - venenos
em potencial; o gosto azedo ao processo de putrefacao avancada -
fermentacao lactica; o gosto salgado 'a presenca de sais minerais e o
gosto umami (glutamico) 'a presenca de glutamato, sinalizando fontes
proteicas de alta qualidade.

A tendencia a abusar da gordura e dos acucares, muitas vezes e'
explicada pelo fato dessas fontes alimentares terem se tornado
abundantes apenas recentemente - com a domesticacao das plantas e
animais. Nos tempos mais primitivos, em epocas de escassez e
irregularidade, aproveitar de toda fonte de gordura e de acucar seria
vantajoso - individuos com predilecao a alimentos com gordura e
acucar tenderiam a comer mais disso sempre q. possivel, obteriam mais
energia q. seria armazenada no corpo em depositos de gordura - e
teriam mais chance de sobreviver aos periodos de pouca oferta de
fontes de energia.

Porem, nao se deve depreender disso (caso seja uma interpretacao
correta) uma *finalidade* ao gosto: q. o gosto doce sirva pra
sinalizar a presenca de acucar. Nesses cenarios ele, o gosto, difunde-
se na populacao em funcao de pressoes seletivas do ambiente
(proporcionariam vantagem relativa na reproducao - seriam
caracteristicas herdadas geneticamente), ele e' apenas um *resultado*
do processo e nao um *objetivo*. Seria como se falar q. a finalidade
da pedra em cima do morro era cair sobre as pessoas em baixo.

A preferencia em todo caso, alem de variacao individual - por
questoes geneticas e ambientais - depende um tto da qtdade e do
contexto alimentar: algo muito salgado nao e' em geral apreciado, por
exemplo, e, doce de carne nao tende a ser muito apreciada. Mulheres
gravidas tbm podem possuir alteracoes no padrao de gosto.

E apesar de o gosto azedo ser tido como desagradavel, temperamos
saladas com limao ou vinagre, muitos consomem pimentao, jilo e
cerveja (icones do amargor), as proprias folhas da salada e os
vegetais de modo geral tendem a ser amargos - menos as frutas - (o
tempero disfarca parte desse amargor).

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro Antpack <sci@e...>
> Agora de nome novo, proponho uma questãozinha legal: quais as
finalidades do paladar? Será que ele serve somente para nos dizer se
algo deve ser comido ou não? Se sim, até que ponto podemos confiar
nele? A definição dos "gostos ruins" já nasce com a gente ou a
desenvolvemos durante a vida? Se nos acostumarmos a comer losna desde
a infância acharemos bom ou ao menos suportável? Se algo que comemos
nos fez mal, o organismo se encarrega de nos programar para achar o
sabor dessa coisa ruim?




SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 08:42

Ontem a filhota festejou 6 aninhos. Um belo bolo com clarividência? Nunca vi tanta clara em evidência? A senhora que veio enfeitar o bolo era realmente uma artista em clarividência; usava um saquinho (parece uma teta de vaca) que evolucionava com maestria, flores, folhas, frutos, evolutas, espirais, rosinhas, senóides e cossenóides ladeavam as curvas de nível do bolo ... realmente uma expert em clarividência.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Rafael Pisco" <rcravo@mls.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 27 de junho de 2003 00:20
Assunto: RES: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Pelo que entendi vc não confia no livro dos espíritos, livro base da
religião espírita, concordo , não precisa de ser espírita para acreditar em
espíritos.
E fala dos paradigmas religiosos que todos carregam , que podem interferir
e que os médiuns mais do que qualquer outros podem escrever coisas suas
achando que são dos espíritos. Tendo a concordar novamente com você. Mas
então vai uma pergunta, como distinguir manifestações próprias de um médium
das de um espírito? É usando a já falada clarividência?
Rafael

> -----Mensagem original-----
> De: Marcos Vaño [mailto:marcosvano@terra.com.br]
> Enviada em: quinta-feira, 26 de junho de 2003 23:45
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
>
>
> Ola Rafael.
>
> Você escreve:
> ____________________________
>
> Engraçado, o seu pensamento difere em muito do que diz o livro:
> __________________________
>
> Mas porque eu deveria concordar ??
>
> Não sei se o livro mente ou não, para mim é um livro como outros
> milhares psicografados.
>
> Não tenho divida de crença com nenhuma religião, então o que está
> no livro... eu não sou obrigado a concordar.
>
> Já vi gente escrever livros dizendo que foi Jesus que passou a
> mensagem.....
>
> E ai ? o que eu tenho a haver com as informações dos outros ?
>
> Eu em nenhum momento disse que os livros psicografados por espiritos
> eram verdadeiros, se você quer acreditar ...acredite, senão.....
> não acredite.
>
> Marcos Vañó
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
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SUBJECT: Re: HOMEOPATIA: que trb???
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 08:56

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Pedro Paulo M. Chrispim"
<ppchrispim@b...> escreveu
> prova que a homeopatia nao funciona?
>
> me interessa muito, muito mesmo, ler isso. kd a referencia?

http://dx.doi.org/10.1016/S1475-4916(03)00006-7

http://reviews.bmn.com/medline/search/record?
uid=MDLN.21680914&refer=scirus

http://reviews.bmn.com/medline/search/record?
uid=MDLN.20720298&refer=scirus

http://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6T8V-
42V68W6-6&_coverDate=03%2F31%
2F2001&_alid=99957372&_rdoc=1&_fmt=&_orig=search&_qd=1&_cdi=5096&_sort
=d&view=c&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=201
4f387573dcc607e74a21480757b47

Isso indica q. a homeopatia nao funciona? Nao, mas indica q. faltam
boas razoes ainda pra se acreditar q. ela funciona.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Matemática contra Câncer e Aids
FROM: "Rodrigo Toledo" <rodrigotoledo11@uol.com.br>
TO: "CienciaList" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 09:01

Olá Pessoal,

Achei muito interessante o texto abaixo.

Pesquisadores que buscam, em modelos matemáticos, melhor compreensão dos
fenômenos biológicos.

http://www.uol.com.br/cienciahoje/chmais/pass/ch194/entrevis.pdf

Espero que gostem

[]'s

Rodrigo


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Quiz de fisica
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 09:19

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> E eu sei lá? Uma hora você afirma que estou ofendendo o leigo,
> outra hora que estou ofendendo os Ciencialisteiros

Os ciencialisteiros q. sao leigos (e tbm os q. nao sao leigos).
Qdo vc afirma aquilo sobre o teste: q. os leigos nao podem entende-
lo, vc ofende (sem querer) os leigos.

> outra hora que estou ofendendo os
> quânticos, outra hora que estou ofendendo quem bolou o teste

Vc tentou atacar o pensamento da MQ e com isso atingiu os leigos.

> teste eu considerei uma droga, por que eu não haveria de dizer o
> que penso?

Vc pode considerar o teste uma droga, mas eu acho q. vc precisa estar
ciente q. do modo como critica acaba atingindo quem nao tem nada a
ver com a historia.

> Sinceramente gostaria de saber onde foi que publiquei esses
> critérios. Já disse inúmeras vezes que física quântica é ficção,
> mas não me lembro de ter dito que os construtores da física
> quântica não produziram conhecimento científico.

E qual e' a diferenca entre dizer q. o q. produzem e' ficcao e nao
produzem conhecimento cientifico?

> E até mesmo na ciência avançada, como a quântica ou
> relatividade que já são praticamente centenárias. O problema é que
> o tempo passa, a ficção persiste e o desânimo lentamente vai
> tomando conta dos que estudam o assunto.

Novamente a pergunta: e qual a diferenca entre persistir an ficcao e
nao produzir conhecimento cientifico?

> Estou falando no destino de verbas. A verba entregue nas mãos do
> pós-graduando tem por finalidade auxiliar sua formação,
[...]
> Um mau orientador, por exemplo, pode
> produzir excelentes "papers" utilizando seus orientandos como
> agentes passivos que não aprenderão a produzir por conta própria.

Ok. Eu sei q vc pensa assim. Estou apenas dizendo q. certas
construcoes suas tem o potencial de atingir quem nao tem nada a ver
com a historia. De modo algum estou dizendo q. vc nao possa criticar -
embora nao concorde com algumas de suas criticas - se nao por outra
coisa porq. vc nao depende de forma alguma de minha autorizacao pra
isso.

> Minha preocupação maior é chamar a atenção dos jovens para que
> saibam que existem alternativas outras, coisa que raramente é
> ventilada nos meios acadêmicos, e digo isso por experiência própria.

E' louvavel a sua preocupacao. Apenas me preocupo q. nesse processo
vc acabe atingindo com as criticas os proprios jovens (leigos).

> > > Aqueles que vêm aqui que se defendam, que se justifiquem. Nunca
> > > disse que eles não produzem conhecimento, simplesmente disse que
> > > eles valorizam excessivamente o que considero ficção, em
detrimento
> > > da boa ciência.
>
> > E isso nao e' acusa'-los de fazer ma' ciencia?
>
> Pelo que expus acima, não. Se a ciência é boa ou má, respeitado o
método
> científico, é claro, só o tempo dirá. Em outras palavras e *sob esse
> aspecto*: Não existe boa ou má ciência, existe tão somente ciência.

Mas se vc fala em 'detrimento da boa ciencia'...

> Talvez não possa dizer o mesmo com respeito ao cientista. Seria
> difícil acreditar que "aqueles que vivem unicamente à procura da
> glória ou do sucesso" possam ser considerados bons cientistas. Via
> de regra não são, e tenho notado isso ao estudar a história da
> ciência.

Mas vc considera q. aquele q. bolou o teste esteja procurando
unicamente a gloria ou o sucesso? Ou aqueles pesquisadores da forca
do vacuo?

Ou ha' duas criticas diferentes aqui?

> Ao contrário do que muitos aqui pensam, a física moderna, certa ou
> errada, me incomoda muito pouco. Incomoda-me muito mais a
> injustiça social e a impotência para fazer mais do que consigo
> fazer no combate à mesma.

De injustica social vc fala na sociedade em geral: fome, miseria,
analfabetismo... ou vc fala da exclusao academica do pensamento
divergente? Ou dos dois? Ou de outra coisa?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 09:47

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> Mas... Quem falou em interação gravitacional? E desde quando
> grávitons têm natureza física?

Assim como eletrons nao tEm natureza fisica. Sao conceitos. Conceitos
q. podem querer pretender se referir a alguma entidade real.

A interacao gravitacional mediada por gravitons seria um exemplo da
fisica moderna em q. se cogita campos mediado por emissao de
particulas.

> Desde quando um ente virtual tem natureza física?

Por serem chamados de 'virtuais' nao quer dizer q. sejam virtuais no
sentido dicionarizado.

> 2) O texto é sobre magnetismo, e sinceramente desconheço quais
> seriam as relações íntimas entre o magnetismo e a *suposta*
> existência dos grávitons.

Nao e' preciso haver relacoes intimas. Apenas demonstrando q. em
alguns modelos da Fisica Moderna os campos podem ser tratados como
emissoes de particulas. E, em sendo verdadeira a suposicao de q. as
diferentes formas de interacao sao manifestacoes diferentes de uma
interacao fundamental, pode ser q. a natureza dessas interacoes sejam
iguais.

> 3) A eletrodinâmica quântica assume a existência de fótons virtuais
> (algo provavelmente de valor meramente matemático, o equivalente
> eletrodinâmico dos supostos grávitons), e eu estou comentando um
> assunto relativo ao fluxo de alguma coisa física, real e emitida.

Ai' depende do q. se chama de valor meramente matematico. O conceito
de eletron tbm tem um valor meramente matematico - estima-se suas
propriedades de tal forma q. se encaixa nos valores das observacoes
realizadas.

A virtualidade do foton (e outras particulas) estaria mais na sua
transitoriedade do q. em sua insubstanciacao.

Quer dizer q. fotons virtuais existam? Nao. Assim como a orbita dos
planetas nao prova q. existe curvatura do espaco-tempo, emissao de
gravitons, forca da gravidade agindo 'a distancia sem contato...

Mesmo os fotons 'reais' sao reais apenas como conceitos.

> Seriam estas as razões do estranhamento?

Pode ser q. haja algum estranhamento, mas de minha parte nao e'
consciente. Estou apenas fazendo algumas observacoes em cima.
Obviamente (bem talvez nao tao obvio assim) nao pretendo ser levado a
serio: mesmo q. eu soubesse sobre o q. estou falando.

> Mas porque os físicos modernos deram a denominação virtual?

Talvez pelo mesmo motivo de darem o nome de 'cor' e 'sabor' a algumas
propriedades das particulas. Ou o nome de um queijo a certas
particulas.

> Virtual não seria algo a se opor a real?

Nao necessariamente. Qdo falamos em imagem virtual em optica nao quer
dizer q. nao exista imagem alguma.

> Os físicos modernos já conseguem neste caso medir alguma coisa, a
> ponto de caracterizarem um fluxo desse elemento virtual?

Nao sei. Mas e se, por exemplo, a radiacao de Hawking for detetada?
Por outro lado certos decaimentos de particulas sao explicadas pela
participacao de fotons virtuais.

> > Mas nao me parece q. seja tao somente matematica.
>
> Questão de opinião. Quiçá de fé.

Os experimentos sobre a teorema de Bell, por exemplo? Nao e' um bom
teste de hipotese?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RE: [ciencialist] HOMEOPATIA: que trb???
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 10:52

> From: Pedro Paulo M. Chrispim
>
> prova que a homeopatia nao funciona?

Caso típico de inversão do ônus da prova. Quem tem
que provar que homeopatia funciona são os que alegam
que funciona, a começar por Hanneman. Até hoje, em vão.
Não apresenta resultados melhores que o placebo.

Assim, sem as provas de eficácia é legítimo afirmar
que não funciona.

Para saber mais:
http://www.nib.unicamp.br/recursos/homeopatia/


[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: clarividência
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 11:09

> From: Oraculo
>
> Então, ou você acredita em TODAS as coisas que a ciência não
> pode provar que não existem, ou tem um método para separar o
> que, apesar de a ciência não poder provar que não existe, não
> existe mesmo (ou tem baixa probabilidade de existir) do que
> existe, mesmo que a ciência não possa provar sua existência.

Supimpa! Por uma questão de coerência lógica alguém que acredita
na existência de espíritos tem por obrigação aceitar a
possibilidade de existência de fadas, papai noel e gnomos.
Afinal, por que negar? Porque não é, tipo assim... conveniente...

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: HOMEOPATIA
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 11:16

Não quero defender nem uma opinião, nem outra, mas creio que o organismo também tenha seus mecanismos de cura, e que estes podem atuar melhor em melhores condições. Quero dizer que talvez eles funcionem melhor sem as alterações causadas no organismo pelo stress, e se fizermos com que uma pessoa se sinta melhor psicologicamente (ministrando a ela algo em que ela confie, seja homeopatia, placebo ou reza braba, hehehe), criaremos melhores condições para a cura de determinados males.

[]'s

Álvaro

----- Original Message -----
From: Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de
To: 'ciencialist@yahoogrupos.com.br'
Sent: Friday, June 27, 2003 10:52 AM
Subject: RE: [ciencialist] HOMEOPATIA: que trb???


> From: Pedro Paulo M. Chrispim
>
> prova que a homeopatia nao funciona?

Caso típico de inversão do ônus da prova. Quem tem
que provar que homeopatia funciona são os que alegam
que funciona, a começar por Hanneman. Até hoje, em vão.
Não apresenta resultados melhores que o placebo.

Assim, sem as provas de eficácia é legítimo afirmar
que não funciona.

Para saber mais:
http://www.nib.unicamp.br/recursos/homeopatia/


[]

Alexandre Medeiros


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SUBJECT: Re:_Re:_[ciencialist]_Re:_campo_magn�tico_da_Terra
FROM: João Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 11:38

Prezado Léo,

Agradeço por suas informações.
Estive visitando a página que vc indicou no seu site.
Restaram algumas divergências de conceitos mas estamos de acordo na maioria deles.
Obrigado pela atenção dispensada.

[]'s

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
De: "João Bonomo"

>Prezado Leo,<

Sempre bem vindo João,

>Eu tenho um "Linear Circuits Data Book" da Texas Instruments que junto as especificações do sensor de efeito Hall mostra a seguinte
"Definição de polaridade do fluxo magnético:
O pólo norte de um magneto é o pólo que é atraído pelo pólo norte geográfico. O pólo norte de um magneto repele o pólo da bússola que indica o norte. Por uma convenção aceita, linhas de fluxo emanam do pólo norte de um magneto e entram no pólo sul."<

A Texas Instruments (e, em decorrência o Data Book citado) não é um livro de adoção manifesta em nenhum curso de eletrônica, em nenhum universidade. Pode ser uma indicação boa e prática, paralela dos textos oficiais, para engenheiros eletrônicos. Nem chega a ser uma pretensa 'palavra de autoridade'. Vc poderia ter citado tb o HandBook de eletrônica para os rádioamadores. Essa pretensa convenção citada pelo Linear Circuits não é a adotada e nem mesmo é verdadeira. A bússola (com extremidades nomeadas como indiquei é o equipamento definidor de 'pólos').

>Eu acustumei a pensar nas linhas de campo magnético da nave-mãe-Terra com sentido sul-norte. Quando escrevi o e-mail eu parti apenas deste fato e esqueci que o pólo sul magnético da nave-mãe-Terra fica localizado aproximadamente no norte geográfico.
Dai em diante todas as minhas convenções ficaram invertidas.<

Percebemos esse ligeiro deslize :-)

>Eu concordo que as linhas de fluxo são fechadas mas no caso do magneto em barra: por fora dele as linhas "saem" do pólo norte e "entram" no pólo sul; por dentro do magneto é ao contrário: as linhas "vão" do pólo sul ao pólo norte, fechando o "caminho".<

Vc peca e desliza pelos conceitos. Para bem entender que a coisa não é como vc descreve acima, vamos substituir o ímã em barra por um solenóide reto do qual destacaremos apenas as espiras das extremidades. Olhemos do lado de fora da espira não qual vc diz "de onde as linhas saem". Para a espira essa é a face Norte e, quem olha do lado de fora vê a corrente circular no sentido 'antihorário'.
Entremos dentro do solenóide e olhemos a mesma espira; a corrente circula agora no sentido 'horário', é a face Sul da espira. Então, dentro do solenóide (como dentro do ímã) as linhas continuam 'viajando' da face Norte (face interna de uma das extremidades) para a face Sul (face interna da outra extremidade) ... não houve inversão alguma, não é nada ao contrário! O sentido da linha é um só!


>Quando vc tem um condutor conduzindo corrente vc realmente tem campo magnético sem pólos. Porém basta vc enrolar o condutor para formar uma bobina que surgem os pólos ao longo do eixo da bobina.<

Não, há inúmeros pólos (faces) N e S, tantas quantas são as espiras (bobina chata) e centenas de outros se a bobina for longa (tipo solenóide). No próprio ímã em forma de barra, na tradicional experiência de aspergir limalha de ferro sobre um cartão, constata-se inúmeros polos N e outros tantos pólos S. Percebe que o conceito de 'pólo magnético' é um papai noel da física?

>A gente poderia até estender o conceito de pólos para o campo gravitacional: teríamos então o pólo "alto" e o pólo "baixo". Daí poderíamos dizer que a água sempre escorre do pólo alto para o pólo baixo... eh... eh... eh...<

Também poderíamos falar do Marco Pólo Norte e Marco Pólo Sul e estabelecer um sentido para as viagens desse brilhante navegador! :-))
Sobre esse 'alto' e 'baixo', no contexto da gravitação, recomendo a abertura do artigo: Mecânica de Newton para os Referenciais acelerados, em:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala05/05_RE_03.asp
onde vc verá que o têrmo 'vertical para cima' (VPC) é uma senhora ferramenta científica.

aquele abraço,
Léo


Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
De: "joao_bonomo"

>Prezado Léo,<

Olá João,

>Os pólos magnéticos são uma convenção para que nós possamos saber de
onde saem e para onde vão as linhas de fluxo do campo magnético, já
que as mesmas posuem um sentido de orientação.<

As linhas de fluxo magnético não saem (nascem) e não vão (morrem) para lugar nenhum, são linhas fechadas. O sentido de orientação (do vetor indução magnética em cada ponto) é puramente convencional para ficar coerente com a orientação convencional dada à corrente elétrica.

>Usando o seu exemplo do imã em barra: se você fizer uma marca com
tinta vermelha numa extremidade e uma marca com tinta verde na outra,
pendurando o imã num barbante amarrado no seu centro de modo que ele
fique na posição horizontal livre para girar, o mesmo tomará a
orientação norte-sul.
Digamos que a marca vermelha ficou voltada para o norte geográfico,
então podemos dizer que a extremidade marcada em vermelho é o polo
sul da barra. A extremidade marcada em verde é o pólo norte da barra
porque ficou voltado para o sul geográfico.<

Não, as coisas não são assim. As 'definições' de "pólos", no exemplo acima (bússolas), são feitas, por convenção à partir dos pólos geográficos (motivo histórico). No seu exemplo, a marca vermelha que ficou voltada para o norte geográfico é 'batisada' de "pólo norte do imã" e a parte verde de "pólo sul do ímã". A convenção é essa: a extremidade Norte de uma bússola aponta para o Norte geográfico (especificamente o pólo sul magnético da Terra). Assim é que são nomeadas as bússolas e a partir dessa convenção é que se dará nomes aos demais pólos das demais ímãs. Quando a extremidade N de uma bússola apontar para a extremidade de um outro ímã essa extremidade será um Sul.

>As linhas de fluxo saem da extremidade vermelha ( pólo sul ) e chegam
à extremidade verde ( pólo norte ).<

Não, a convenção adotada (verifique nos livros) é que as linhas saem (nascem) no pólo norte e chegam (morrem) no pólo sul. Como pode verificar é uma conceituação muito frágil uma vez que, por exemplo, as linhas de indução originadas por uma corrente retilínea (circunferências concêntricas com o fio e em planos perpenduculares a ele) não nascem ou morrem em lugar nenhum. Tais 'pólos' nem são citados no eletromagnetismo.

>Se você tiver um sensor de efeito Hall poderá verificar que a
polaridade da tensão gerada está de acordo com as especificações do
fabricante quando você aproxima o imã com o sentido das linhas de
fluxo indicado pelas especificações. Se você inverter o sentido das
linhas de fluxo, a polaridade da tensão gerada é invertida.<

O efeito Hall deriva da ação das linhas de indução do campo transversal sobre os portadores de carga da fita sensora. A polaridade dos extremos da fita é dada a partir da convenção da 'regra da mão esquerda' (ou do saca-rolha de rosca direita).

>Eu não vejo como determinar estes sentidos sem usar os conceitos de
pólos.<

Use a régra da mão esquerda.

>Seria, ao meu ver, como se não existisse o conceito de
positivo e negativo em eletricidade.<

Essa foi a péssima analogia utilizada para a conceituação de pólos magnéticos. Carga elétrica tem individualidade e realidade ... pólo magnético não!

>Ou será que não é correto o que afirmei acima?<

Digamos ... houve ligeiros deslizes. :-)

aquele abraço,
Léo



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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 12:25

Ola Rafael.

Não é que confio ou não, tudo evolui, não quer dizer que ´só porque foi escrito por Kardec o
que está lá é correto, antigamente usavam a palavra fluido para designar energia espiritual,
hoje algumas pessoas do meio sabem que não tem nada haver com fluido, então por falta de uma
denominação própria as pessoas importam termos da ciência erradamente, e assim farão
até descobrirem algo que se encaixa perfeitamente ou que mostre a verdade do que é realmente.

Esse negócio é mais difícil do que as pessoas imaginam, depende de uma série de fatores
para serem vistos, eu só posso dizer de mim, alem da clarividência eu encontro os caras
fora do corpo, mesmo assim tem um fator erro, mas com experiência você por si próprio
acaba sentindo e por intuição, vendo e comprovando na projeção se trata-se de coisa do médiun
ou realmente do "espírito", e mesmo sendo o espirito o médium deixa passar o que vai de
acordo com os paradigmas do médium, as vezes os espiritos me falam, "não eu não falei isso
o médium que interpretou assim, é contexto da vida do procrio médium"......

Mas se você tem interesse nisso mesmo, conversamos em PVT, sinceramente não me sinto
a vontade de falar sobre isso nessa lista.


Marcos Vañó
----- Original Message -----
From: Rafael Pisco
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 12:20 AM
Subject: RES: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Pelo que entendi vc não confia no livro dos espíritos, livro base da
religião espírita, concordo , não precisa de ser espírita para acreditar em
espíritos.
E fala dos paradigmas religiosos que todos carregam , que podem interferir
e que os médiuns mais do que qualquer outros podem escrever coisas suas
achando que são dos espíritos. Tendo a concordar novamente com você. Mas
então vai uma pergunta, como distinguir manifestações próprias de um médium
das de um espírito? É usando a já falada clarividência?
Rafael

> -----Mensagem original-----
> De: Marcos Vaño [mailto:marcosvano@terra.com.br]
> Enviada em: quinta-feira, 26 de junho de 2003 23:45
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
>
>
> Ola Rafael.
>
> Você escreve:
> ____________________________
>
> Engraçado, o seu pensamento difere em muito do que diz o livro:
> __________________________
>
> Mas porque eu deveria concordar ??
>
> Não sei se o livro mente ou não, para mim é um livro como outros
> milhares psicografados.
>
> Não tenho divida de crença com nenhuma religião, então o que está
> no livro... eu não sou obrigado a concordar.
>
> Já vi gente escrever livros dizendo que foi Jesus que passou a
> mensagem.....
>
> E ai ? o que eu tenho a haver com as informações dos outros ?
>
> Eu em nenhum momento disse que os livros psicografados por espiritos
> eram verdadeiros, se você quer acreditar ...acredite, senão.....
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> Marcos Vañó
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SUBJECT: homeopatia ex-RE: astologo ex-Re:_Uma_nova_religião
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 12:53

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Fernando Machado <fm@f...>
> disseram que eu deveria fazer uma cirurgia (para retirar não sei o
> que na região da garganta)

Nao seria a tonsila (vulgo amigdala)?

> Enfim, operando ou não eu teria poucas chances de sobreviver.

Bem, normalmente o virus associado 'a mononucleose: Epstein-Barr -
nao causa grandes problemas: 90% dos americanos adultos possuem anti-
corpos contra o virus.

Geralmente as pessoas se recuperam em cerca de 2 semanas. (Mas como o
virus nao e' eliminado, pode ocorrer recaidas posteriores.)

http://www.wlu.ca/~wwwhs/mono.shtml

E se o estudo abaixo estiver correto, ate' 20% das cirurgias de
tonsilectomia (extracao das tonsilas) podem ser desnecessarias (o
resumo nao mostra os dados em separado para o caso de mononucleose):

http://reviews.bmn.com/medline/search/record?
uid=MDLN.87259527&refer=scirus

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Fw: Molas de Borracha
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 12:57

Algum especialista em molas para latas de sardinhas?
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: Alexandre Hildinger
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: sexta-feira, 27 de junho de 2003 11:57
Assunto: Molas de Borracha


Caro Prof. Luiz

Parabéns pela sua página a respeito de molas, muito interessante.
Gostaria de dicas sobre fornecedores de molas de borracha, para uso em anéis de ruga para ferramentas de estampagem.
Nós usamos estas para a fabricação de latas para sardinhas, e encontramos dificuldades quanto a fornecedores de borrachas de boa qualidade, pois estas devem resistir a uma deformação de aprox. 15mm e uma freqüência de 2 hz.

Grato pela atenção.

Eng. Alexandre Hildinger
Cia Metalúrgica Prada
Unidade Coelho Neto, RJ
F. (0xx21) 2471-4100 r 264
Cel. (0xx11) 9828-1897
a.hildinger@prada.com.br
hildinger@uol.com.br

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: HOMEOPATIA
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 13:06

> From: Álvaro Antpack

Pô, Alvaro, arruma outro nick. Que isso? Pacote de formigas? ;-)

> Não quero defender nem uma opinião, nem outra, mas creio que
> o organismo também tenha seus mecanismos de cura, e que estes
> podem atuar melhor em melhores condições.

Isso não precisa ser uma questão de crença, é um fato. Organismos
tem seus próprios mecanismos de cura: o sistema imunológico,
com seus batalhões de linfócitos, etc... :-))

> Quero dizer que talvez eles funcionem melhor sem as alterações
> causadas no organismo pelo stress, e se fizermos com que uma pessoa se
> sinta melhor psicologicamente (ministrando a ela algo em que
> ela confie, seja homeopatia, placebo ou reza braba, hehehe),
> criaremos melhores condições para a cura de determinados males.

Contudo, isso não vale para aquele grupo de doenças que matam/lesam
numa proporção assombrosa e que SOMENTE remédios alopáticos
têm eficácia: antibióticos, antitérmicos, anti-inflamatórios,
etc, cuja eficácia deve ser significamente superior à cura
espontânea ou placebo.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 13:15



Ola Homero.



Você escreveu:



++++++++++++++++++++++++++++++++++++

Você esta usando os argumentos de forma profundamente incorreta. Mesmo afirmações cientificas que nào tem materia ou ainda nào podiam ser medidas, foram consideredas reais por produzir efeitos e é isso que está afirmando, que espiritos produzem efeitos. E efeitos podem ser mensuraveis. Sua argumenta cao é apenas fuga.

Se virmos conseqüências, podemos medir a ação e essas conseqüências. Se incorpora um espírito de um soldado romano, deve poder dizer como viviam os soldados romanos na época e isso pode ser comparado. E, tem de poder compreender latim, no mínimo, já que é um espírito de um soldado romano.
+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++



Se eu estou usando argumentos de forma profundamente incorreta mostra que você não entendeu o que eu estou usando e porque, mas vou lhe explicar.

Não estou dizendo de medir efeitos, mesmo por que os efeitos disso é a própria manifestação física de tudo o que conhecemos, novamente sou obrigado a dizer que a ciência não sabe o que é gravidade, e não me venha com respostas que explicam as conseqüências, estou afirmando categoricamente que a ciência não sabe definir o que é gravidade, não sabe dizer por que eu estou aqui e não ai do seu lado, não sabe dizer o porque uma caneta é caneta aqui e não ali, não estou dizendo do que ela é formada, seus compostos químicos, suas ondas eletromagnéticas, nada disso, estou falando de manifestação, e a ciência só vai saber algo sobre isso quando entender a GTU.

Quando disse da radiação de Hawking estava falando desse potencial de manifestação, onde a radiação aparece depois da "sombra" de gravidade naquele local que o buraco negro faz quando está sugando matéria, a radiação não aparece antes porque não se faz 100% o potencial de existir matéria devido a alguns fatores, então quando o potencial pode se realizar a radiação aparece bem no local que aparece como um funil, antes o que havia lá é um potencial enorme das ondas se realizarem como matéria e isto só é satisfeito por causa da "sombra" gravitacional que a singularidade faz. Quando usei isso de analogia era para você entender que a "matéria espiritual" é de uma porcentagem relativa à matéria física de uns30%,40%,50% etc, e não tem como medir isso ainda, só iremos observar suas conseqüências, mas estas não são coisas que você esta acostumado a ver em laboratórios de física, por que são probabilidades, ou seja, são as próprias ondas de probabilidade quântica, e o que as reúne para se formarem como matéria, digo, o que causa o colapso de função de onda.... a ciência não sabe o que é...(he he), só sabe que os tijolos se juntam mas não sabe o porque.

Mas posso adiantar para algum cientista que queira pesquisar sobre isso, ler sobre holografia, padrão de interferência de ondas, isso já da um caminho, mas o paradigma cientifico cega os cientistas para isso.



Com relação a sua colocação abaixo:

________________________________


O que acontece é que, mesmo afirmando ser uma incorporação de soldado romano, nada disso é apresentado. Ele fala apenas homilias tolas, ditados e lições de moral relacionadas à cultura de quem recebe o espírito. E isso é o mesmo que nenhum espírito.
__________________________________

Estes casos acima são os que você pesquisou né ?

Tudo bem se você chegou a estas conclusões.

__________________________________


Sja razoável, o minimo possivel. Se curar 20 em 25 será um fenomeno. Não se conseguiu isso, ou poderia publicar o estudo. E se consegue curar 30 em 31, mas apenas se ninguem puder verificar essas curas, se nenhum cientista estiver olhando ou apenas quando as salvaguardas são retiradas, então também nào tem nada a apresentar e fica como se nào exisitisse.
_________________________________

Vejo que você é muito, muito, muito mal informado mesmo, e vomita colocações sem pesquisa ou base nenhuma espiritual, pelo menos de meras pesquisas, você aceita o que falam e não comprova nada, e fala o que acredita, se você quiser eu saio um dia com você e percorremos inúmeras pessoas que foram curadas dessa maneira, os médicos falam: " o que aconteceu eu não sei, a doença retroagiu, isso acontece um em mil, mas não sabemos o que ocasionou isso". Se a ciência não verificou, problema dela, as pessoas foram curadas, elas não precisavam do aval da ciência para isso.

Você insisti:

_________________________


Ninguém, que diz sair do corpo, acertou uma vez que fosse em situações controladas, apenas se ninguém com criticismo estiver olhando. É chamado de "shy efect", só acontece fora do laboratoio, apenas se for dia 2, ou somento quando o cientista foi dar uma volta.

Marco, se algume saisse do corpo, em um laboratorio, dentro de condicoes de verificação e acertasse o que foi colocado por cientistas em outros quartos, isso seria com certeza publicado na Nature e em outras revistas e abriria uma nova fronteira na ciencia. Ms isso nunca aconteceu até agora.

______________________

Lógico que não aconteceu, os cientistas não sabem nada sobre projeção astral, "nadica de nada" e acreditam que uma pessoa com um monte de parafernálias na cabeça pode sair consciente do corpo sem ser influenciada pela parafernália e os pensamentos dos pesquisadores, que não deixam de influenciar um padrão mínimo de realidade, lembre-se, pelo menos eu sou partidário de que a consciência causa o colapso de função de onda de probabilidades, e vejo que as coisas são assim mesmo, mas os pesquisadores acham que os projetores são ratos de laboratório, sem menosprezar os ratos é lógico.

Você continua:

___________________________

Médicos americanos começaram a colocar objetos sobre armarios em salas de cirurgia, tantas as afirmações de "ver a cirurgia de cima" de pacientes. Como esse efeito pode ser causado pelos anestésicos, objetos eram colocados para verificação. sabe quantas vezes um paciente que "deu uma volta pela sala de cirurgia" conseguiu acertar o objeto colocado sobre os armarios? Nenhuma. Claro que explicações "ad hoc" surgiram, eles nào estavam interessados nisso, quem pode notar coisas sobre os aramarios sendo cortado na mesa, espiritos tem outras preocupaç1oes mais nobres, etc, etc, etc.
________________________

Cara DESINFORMAÇÃO é o seu nome daqui por diante, depois disso que li acima vê-se que você não lê nada fora do que estudou ou aprendeu na universidade, não vou relatar os casos aqui, se as pessoas que publicam isso, mostram dessa maneira, não posso continuar essa questão.

VocÊ termina:

_____________________


Isso está se tornando ridículo. Cientistas perseguindo pessoas bonicimas e poderosas, que querem apenas o bem da humanidade mas que não conseguem mostrar seus dons por birra da ciência. Isso é que é sindroem de perseguição.

Um abraço.
______________________

Quem falou de birra da ciência, quem falou de boníssimas, você entendeu tudo errado, mas se você se preocupasse mais em entender do que ficar usando ironias nossa conversa iria mais longe.

Marcos Vañó

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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 13:23

Homero, Homero, Homeoro.....

Você escreve:
_______________________________

ha ha ha é um excelente argumento..:-) Acabou comigo..:-) Ainda assim, energia produz trabalho. .:-) E não se precisa do porque, isso é filosofia. Mas o porque fisico, mesmo que ainda nÀo conhecido, não autoriza conclusões misticas. Parece que voltamos ao deus das lacunas...

De novo, colapso de ondas e fisica de subparticulas em nada ajudam a hipotese espiritual, apenas dão margem a pessimas reinterpretações por alguns misticos de conceitos cientificos.

E nào se preocupe, pode me explicar porque antes da materia colapsar nào existe medida possivel de uma nào materia e o que isso implica em um ectoplasma, sou bem capaz de entender, se o argumento for razoável..:-)

Homero
__________________________


O grande problema da ciência, separar a filosofia, você escreveu: ("E não precisa do porque, isso é filosofia").

O email anterior eu expliquei o que você pediu...

Eu sou obrigado a estudar ciencia para ver como no futuro a ciencia vai entender que espirito existe, você
só estuda ciencia, não se preocupa com filosofia, da qual pretendo fazer depois de fisica, e acha que da
para se chegar em algum lugar.

Parei por aqui, daqui em diante só leio as mensagens, se eu ver algo mais interessante eu escrevo.

Sumi...........


Marcos Vañó

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 13:25

Horaculo,

Você é cego ou se faz ?

Eu já escrevi sobre isso em emalis anteriores, você continua perguntando coisas ridiculas..

agora me calei...
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 12:46 AM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Ola


Bem, então sendo antigo e o espiritismo, criado por uma pessoa, tendo explicação , você acredita. Sua fé e credulidade devem ser enormes, mas fica dificil continuar a discussão. Não temos base para enfrentar tantos e tão dispersos seres sobrenaturais e tanto desejo de acreditar.

Homero
----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 7:19 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Ta bom vamos lá............; - )

________________________________________
Olá.

Então escolhe em que acreditar de acordo com a antiguidade da afirmação? Espiritos tem longo registro historico, então é verdade? Ok, duendes são muito mais antigos. Constam de relatos anteriores aos espiritos, tanto do tipo cristão, quanto dos tipos pagãos.
Como duendes, leprechauns, etc, se diferenciam de espiritos? Ou os vampiros, lenda ancestral humana, que suga sangue? Ou Baal, deus assirio, violento e cruel (do ponto de vista moderno, claro)? São muito antigos e nào foram criados para entreter crianças.
Odim, Zeus, Shiva, eloins, djins, são antiquissimos e possuem uma historia coerente e precisa. Eles também são reais, já que a ciencia nào pode mostrar que nào existem?
___________________________________

Duendes são antigos e a espiritualidade séria tem explicações para a existencia deles,
mas adianto que não tem nada haver com homenzinhos de chapeu e botas.
Os vampiros tambem tem extensa lista de explicações na espiritualidade, e a lenda de
sugar sangue tem haver com vampirismo energetico que qualquer um sente na presença de
certas pessoas "quando se sentem cansadas ou mal na presença de alguém", mas tudo isso
não é pauta da discussão, que é a existência do espirito.

Que é tão antigo quanto todos os contos ou arquetipos ou sei la qual invensão você citar.

Eu........




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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 13:27

Voltei..

Impressionar a ciencia ???????????

Eu já disse o porque estou nesta lista ? pela quinta vez pergunto........


Agora fui mesmo..............
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 12:55 AM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Ola.

Não, não tenho crença nenhuma. Tiro conclusões, o que é profundamente diferente. E uso o metodo cientifico (ou uso conclusões de pessoas que usaram) para decidir se é real, auto-engano ou sugestão ou mesmo fraude simples.

Claro que se levarmos ao exagero, só tenho certeza de que existo, tudo o mais pode ser Matrix, ilusão, doença mental (estou internado em um manicomio e tenho a ilusão de viver e ter esta discussão com você), mas para continuar a vida tenho de presumir que não fui tão longe.

Mas, espiritos, dentro do universo em que vivemos, tem baixa probabilidade de ser real, e os estudos até o momento comprovam essa impossibilidade. Se tem mais evidencias, falhou em demonstrar, ficou apenas sua fé em você mesmo e em espiritos.

Faz viagens astrais desde criança. Acho que toda criança, muito imaginativa, faz esse tipo de viagem, tem amigos invisiveis e vê Papai Noel. Mas isso passa. Se não passa, melhor procurar o motivo e verificar se há algo errado.

Se nada está errado, então é hora de fazer testes com controles e verificar a realidade de suas crenças. Já tentou fazer isso? Verificar se pode ver algo em uma viagem que só possa ser visto se for real? Veja, se vier até aqui, ou até a cas do Takata, pode nos impressionar relatando o que viu (em uma viagem astral, claro). Ou pode nos dizer como se orienta ao sair do corpo. Basta pensar e está em outro local/ Tem de conhecer o local, ou se pensar em Miami estará lá? O tempo corre em viagem? Quanto tempo leva para chegar, digamos, em outra cidade? Ou na Lua, como alguns viajantes astrais dizem ir?

Muitas perguntas, poucas respostas, apenas a afirmação, sou sério, viajo fora do corpo e falo com espiritos. muito pouco para a razão. Mas parece ser suficiente para você. Ok. Mas se esse é o exemplo de conhecimento que você espera um dia impressionar a ciência e fazer parte dela, sugiro que não ponha muita esperança nisso.

Homero
----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 7:30 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 13:28

Sinto muito Pereira.

Nesta lista não dá, não se trata isso aqui..

......................
----- Original Message -----
From: lpereira@smsdemag.com.br
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 6:50 AM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência





Bom dia Marcos.

Desculpe estar respondendo o seu e-mail atrasado, pois somente tenho
acesso à web aqui do serviço.

Gostaria que quando você fizesse este tipo de afirmação, como por
exemplo: " projeções astrais desde a infancia ".

Explicasse melhor estes conceitos. Eles deixam margens para a ironia
ou enganação como - " certesa " ( 2 ocorrências no mesmo texto ) !






Marcos Vaño
<marcosvano@terra Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
.com.br> cc:
Assunto: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
26/06/2003 19:30
Favor responder a
ciencialist







Ola Homero.

__________________________________

Vamos esclarecer os pontos. Você acredita em espiritos e em ectoplasma.
Afirma que a ciência não pode provar que não existam e que essa é a base de
sua crença. Chegamos nesse ponto depois de longa discussão onde cada
evidencia apresentada foi refutada como incorreta, enganosa ou não
concludente para existencia de espiritos.

A partir dessa conclusão, você embasa sua fé na impossibilidade da ciência
de provar que espiritos não existem.
__________________________________

Bom Oráculo (esse nome é ironia ?), estas são suas colclusões, primeiro,
você acredita que está agora na frente do computador lendo este e-mail ??
não acredita, você tem certesa, estou colocando crença neste nivel.

Eu vejo desde a infancia, faço projeções astrais desde a infancia, isso
tudo é tão normal para mim quanto o banho que você toma todos os dias (
acredito que tome), então eu não preciso acreditar eu tenho certesa, por
isso estou tranquilo por que sei que cedo ou tarde a ciencia se encaixará
nisto tudo, é uma questão de tempo.

O meu metodo, e que parece ainda me manter na normalidade perante a
sociedade, pois ainda vejo o que eu acredito o que é real do irreal, pelo
menos ainda não fui internado..... é o que eu já lhe disse, a minha vida,
minhas experiencias, meus estudos e minha crença, somos diferentes ? ou
você não em crença nenhuma ?

Acredito que não somos tão diferentes assim, apenas por uma opção de
escolhas de certos metodos.

Marcos Vañó

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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 13:30

Takata.

Você enrrola coisas simples....

Vou dizer novamente, " então eu não seria pastor, não seria nada, apenas um cara que lê somente a biblia"

Esta bom assim ?

.................
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 8:04 AM
Subject: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Não tente incutir conceitos errados em palavras mal lidas.
>
> Eu também leio a biblia, e nem por isso sou pastor, eu escrevi e
parece que você
> não entendeu é que eu SÓ ESTUDARIA A BÍBLIA ENTÃO....
>
> ENTENDEU AGORA ?

Parece q. vc e' q. nao entendeu. Vc continua afirmando q. os pastores
estudam apenas a Biblia. Isso nao e' verdadeiro.

Por outro lado, mesmo q. fosse, qual seria o problema?

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 13:33

Ola Luiz.

Para que os fisicos desencarnados trariam informação para vocês ???

Quando o cara desencarna ele vê que o importante é ser feliz, aprender
a amar, e não adianta dar ciencia para robos..... se estes não sabem nem
viver direito ainda.

Fui piegas agora ? acho que um pouco, mas só entende isso que vive
um pouco disso..

....................
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 8:26 AM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re: _clarividência


De: "Marcos Vaño"

Ola Luiz Ferraz

Não entendi mas tudo bem, vou ficar quieto...

pessoa virtual ? eu pego informações com os espiritos de físicos desencarnados.,
eles que me dão os toques...

fuiiiiiiiiiiiii............................

Léo:
Nunca ouvi falar de espíritos que saibam física/matemática/etc. Se pelo menos um deles tivesse 'baixado' e dito alguma coisa séria, muita bobagem sobre espiritismo nos teria sido poupado. Os espíritos(?) só sabem de 'nego véio e que tais'. Será que 'espíritos inteligentes' não poderiam trazer alguma informação útil? Coisa simples, como por exemplo, o que é carga elétrica. Ou algo mais simples ainda, porque matéria atrai matéria.
Pelo que me contam (na beira do rio se escuta de tudo!) há até uns espíritos 'batedores' (parece que eles batem por baixo da mesa). Ora, ora, 'bater' implica em aplicar força na madeira sob a mesa, deforma-la parcialmente e como resultado parcial desse trabalho efetuado ... restar algum som ... e alguma mossa sob o tampo da mesa. Alguém já examinou a face inferior do tampo da mesa prá ver se tem alguma marquinha espiritual (resíduo de ectoplasma ou algo assim)? Estou muito interessado nesses resíduos.
Alguém já leu algo assim: Física - Vol. III - Eletricidade - psicografado por ??? proveniente do célebre físico ???. Algum espírito já escreveu algum capítulo da coleção Bourbaki?

[]'
Léo

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SUBJECT: RE: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 13:41

> From: Marcos Vaño
> [...] e a ciência só vai saber algo sobre isso quando
> entender a GTU.

Como vc sabe?
(Presumo que GTU seja a Teoria do Campo Unificado. É
isso mesmo?)

> Lógico que não aconteceu, os cientistas não sabem nada sobre
> projeção astral, "nadica de nada" [...].

Defina "projeção astral".

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: clarividência
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 13:45

> From: Marcos Vaño
>
> Para que os fisicos desencarnados trariam informação para vocês ???

Para, digamos, salvar a vida de milhões de pessoas com alguma
descoberta que revolucione a medicina.

> Quando o cara desencarna ele vê que o importante é ser feliz, aprender
> a amar, e não adianta dar ciencia para robos..... se estes
> não sabem nem viver direito ainda.
>
> Fui piegas agora ? acho que um pouco, mas só entende isso que vive
> um pouco disso..

O que pensa que somos? Vc acha que somos incapazes de amar nossos
pais, amigos e filhos? Vc acha que não lamentamos profundamente
a perda de um ente querido? Ou é preciso ser um Espírito Superior
para entender o amor? Vc não está sendo um pouquinho prepotente,
Marco?

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: ENC: Xtreme Off Topic
FROM: "Terence Reis" <reistc@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 13:56


Tendo reparado o bom uso que alguns membros da lista fazem de mecanismos de
busca, envio o link para um mecanismo interessante:

http://www.dmoz.org

Classifica-se como diretório aberto. Ou seja, ao contrário de outros
mecanismos, neste aqui quem registra os links são colaboradores cadastrados
de acordo com o assunto que dominam. Todo mundo pode se registrar - é
trabalho voluntário.

É melhor para buscar informações precisas, geralmente técnicas - vai direto
no necessário. Mas nunca vai ser um Google, onde vc encontra até a biografia
do cachorro da vizinha do Mao-Tsé Tung.

[ ]'

Terence




SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 14:03

è Medeiros.

Quando entender a gravidade quantica.


Projeção astral: atividade que todo ser humano faz, projetando sua conciencia
para fora do corpo fisico.
....................................
----- Original Message -----
From: Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de
To: 'ciencialist@yahoogrupos.com.br'
Sent: Friday, June 27, 2003 1:41 PM
Subject: RE: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


> From: Marcos Vaño
> [...] e a ciência só vai saber algo sobre isso quando
> entender a GTU.

Como vc sabe?
(Presumo que GTU seja a Teoria do Campo Unificado. É
isso mesmo?)

> Lógico que não aconteceu, os cientistas não sabem nada sobre
> projeção astral, "nadica de nada" [...].

Defina "projeção astral".

[]

Alexandre Medeiros


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SUBJECT: Programação para Iniciantes
FROM: "gechile" <gechile@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 14:07

Oi pessoal, faz tempo que eu não visito a lista.
Bem... só para atualizar... eu tranquei o curso de física e por
enquanto to dando um tempo pra cabeça para ver o que eu vou fazer.

só que não é disso que eu quero falar. eu estou escrevendo pq como eu
não estou fazendo nada, resolvi começar a aprender a programar.
só que estou na dúvida quando a que linguagem aprender ou começar!!!

minha dúvida é entre PASCAL, FORTRAN ou C/C++

gostaria de pedir para alguém da lista se pudessem me dar um conselho
sobre por qual delas eu devo começar e qual as caracteristicas
principais de cada uma e o que as diferencia.

um abraço...
Gleidson



SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 14:09

Medeiros.

_____________________________

Para, digamos, salvar a vida de milhões de pessoas com alguma
descoberta que revolucione a medicina.
_________________________

Mas isso tudo está deacordo com a propria evolução humana, não
tem necessidade de existencia se o ator ler o indice, a beleza
esta nas descobertas, isso é vida, isso é viver, para que saber
o final ?

Você termina:
____________________________

O que pensa que somos? Vc acha que somos incapazes de amar nossos
pais, amigos e filhos? Vc acha que não lamentamos profundamente
a perda de um ente querido? Ou é preciso ser um Espírito Superior
para entender o amor? Vc não está sendo um pouquinho prepotente,
Marco?

[]

Alexandre Medeiros
_____________________________


Não Medeiros, não estou sendo prepotente, eu me enquadro nisso tambem, amar filhos, amigos
irmãos, pais não é tão dificil, dificil é amar assassinos, ladrões, miseraveis, politicos, hoje você
foi dizer que ama alguem que você não conhece ?

O ser humano confunde amor com apego, paixão e coisas do genero, não sabemos o que é amar
realmente ainda.

.......................

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Chuveiros
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 14:24

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Léo: Vamos tecer um comentário aqui. A tensão é a mesma e vamos
> admiti-la (que é mais comum) U = 220VAC.
> verão: Rv = U^2/Pv = 220^2/2800 = 17,28.. ohms
>
> inverno: Ri = U^2/Pi = 220^2/4200 = 11,52.. ohms
>
> Se o elemento aquecedor for homogêneo o trecho Rv será 1,5 vezes
> maior que o trecho Ri: Rv/Ri = 3/2.
> ===============

Sim, a tensao do problema e' de 220V.

Um esquema do chuveiro eu deixei em:

http://f2.grp.yahoofs.com/v1/AGr8Po9e7eFfjxyHNfvEnEFPTFEhWcWQIuYTW2Uab
A1gJrhA6s5mC-K2MFW6wKCN3A0yIg5M7mG_ID6h8_QineDl8cg/chuveiro1.jpg

(Naturalmente nao e' a figura q. esta' na revista, mas acho q. esta'
na escala.)

A questao e' mais exatamente:

1 - Um chuveiro elétrico aquece a água de forma diferente nas
posições "Verão" e "Inverno", funcionando sob a tensão constante de
220V. O fabricante informa que na primeira posição sua potência é de
2.800W e na segunda é de 4.200W. Observando a figura abaixo, pode-se
dizer que na posição "Inverno" a água fica mais quente e a
eletricidade circula:

a - ao longo de toda a extensão da resistência elétrica;
b - no segmento AB da resistência elétrica;
C - no segmento BC da resistência elétrica;
d - pelo dobro do segmento AC, pois a corrente é alternada.

---
A resposta apresentada e' que seria correta a alternativa "c". Como
eu disse, para se assumir que a resposta e' "c", na posicao "Verao",
a corrente deveria fluir pelo trecho AC - por toda a extensao do
resistor.

No comentario da resposta enviado por email, diz-se q. deveria se
observar q. na figura, o trecho BC corresponde a dois tercos da
extensao total do resistor.

Realmente se a posicao "Verao" acionasse o trecho BC, o trecho AB
teria q. ser 2/3 do comprimento de BC (2/5 do comprimento total).

Na figura a relacao entre o trecho AB e BC e' de cerca de 44% -
poderia se argumentar q. estaria mesmo mais proximo de 50% (1/3
dividido por 2/3) do que de 66% (2/5 dividido por 3/5).

Mas sendo uma figura esquematica, sera' q seria justo esperar tais
consideracoes sobre medidas de proporcionalidade? (Na questao 16
apresenta-se um planisferio com a trajetoria de um satelite - o
satelite e' desenhado claramente fora de escala - a regiao do equador
possui 9cm, o satelite q. descreveria uma orbita de cerca de 770km da
superficie, tem 4 mm.)

Eu acho que so' seria justa se todos os chuveiros eletricos seguissem
o esquema em que o ponto fixo fosse o ponto C e nao houvessem
chuveiros em q. o ponto fixo fosse o ponto B.

A pergunta e': em todos os chuveiros o ponto fixo e' o C?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 14:27

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Vou dizer novamente, " então eu não seria pastor, não seria nada,
> apenas um cara que lê somente a biblia"

Agora q. vc ja' ofendeu os pastores...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 14:31

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Quando entender a gravidade quantica.

Vc entende?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RE: clarividência
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 14:44

> From: Marcos Vaño
>
> Quando entender a gravidade quantica.

O que é gravidade quântica?

Se vc não sabe, como pode saber que isso é a chave
para a ciência saber o que é manifestação? (Conforme
suas próprias palavras: "[...] estou falando de manifestação,
e a ciência só vai saber algo sobre isso quando entender
a GTU.")

E não vale dizer que é porque vc "sente".

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Ateh que enfim....
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 14:54

Alguem tocou no assunto...

entao me diga... isso realmente deve ser chamado de cura? Fala serio...

Nao to discutindo se sao uteis,
mas se isso significa cura... se significa que eu nunca mais terei novamente o mesmo problema...


Pp.


----- Original Message -----
From: Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de
...

> Quero dizer que talvez eles funcionem melhor sem as alterações
> causadas no organismo pelo stress, e se fizermos com que uma pessoa se
> sinta melhor psicologicamente (ministrando a ela algo em que
> ela confie, seja homeopatia, placebo ou reza braba, hehehe),
> criaremos melhores condições para a cura de determinados males.

Contudo, isso não vale para aquele grupo de doenças que matam/lesam
numa proporção assombrosa e que SOMENTE remédios alopáticos
têm eficácia: antibióticos, antitérmicos, anti-inflamatórios,
etc, cuja eficácia deve ser significamente superior à cura
espontânea ou placebo.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Programa��o para Iniciantes
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 14:58

Pascal! Pascal! Pascal!

Fortran ainda é usado em algumas situações científicas e, particularmente,
no setor elétrico brasileiro, mas é uma linguagem muito antiga, travada, e
avessa a orientação a objetos.

C++ é interessante saber, mas é uma linguagem com curva de aprendizagem
muito longa, sofrida, demorada... coisa pra escovador de bits.

Pascal é o ideal, especialmente se for o Object Pascal do Delphi.

Mas a escolha depende muito da área em que você vai programar.

[ ]s

Alvaro Augusto



----- Original Message -----
From: "gechile" <gechile@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, June 27, 2003 2:07 PM
Subject: [ciencialist] Programação para Iniciantes


Oi pessoal, faz tempo que eu não visito a lista.
Bem... só para atualizar... eu tranquei o curso de física e por
enquanto to dando um tempo pra cabeça para ver o que eu vou fazer.

só que não é disso que eu quero falar. eu estou escrevendo pq como eu
não estou fazendo nada, resolvi começar a aprender a programar.
só que estou na dúvida quando a que linguagem aprender ou começar!!!

minha dúvida é entre PASCAL, FORTRAN ou C/C++

gostaria de pedir para alguém da lista se pudessem me dar um conselho
sobre por qual delas eu devo começar e qual as caracteristicas
principais de cada uma e o que as diferencia.

um abraço...
Gleidson



SUBJECT: RES: [ciencialist] Resumo 1464
FROM: "Terence Reis" <reistc@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 14:58

Olá Gleidson,

Na lista devem haver pessoas aptas a lhe responder, mas creio que encontrará
toda a lista pronta para lhe auxiliar na lisat Profissionais de Tecnologia.
É só entrar em www.nossogrupo.com.br e buscar.
[ ]'
Terence
______________________________________________________________________
________________________________________________________________________

Mensagem: 21
Data: Fri, 27 Jun 2003 17:07:31 -0000
De: "gechile" <gechile@yahoo.com.br>
Assunto: Programação para Iniciantes

Oi pessoal, faz tempo que eu não visito a lista.
Bem... só para atualizar... eu tranquei o curso de física e por
enquanto to dando um tempo pra cabeça para ver o que eu vou fazer.

só que não é disso que eu quero falar. eu estou escrevendo pq como eu
não estou fazendo nada, resolvi começar a aprender a programar.
só que estou na dúvida quando a que linguagem aprender ou começar!!!

minha dúvida é entre PASCAL, FORTRAN ou C/C++

gostaria de pedir para alguém da lista se pudessem me dar um conselho
sobre por qual delas eu devo começar e qual as caracteristicas
principais de cada uma e o que as diferencia.

um abraço...
Gleidson







SUBJECT: RE: clarividência
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 15:01

> From: Marcos Vaño
>
> Projeção astral: atividade que todo ser humano faz,
> projetando sua conciencia para fora do corpo fisico.

"Todos" quem, cara-pálida? Eu não sei fazer isso aí
não. É ato voluntário? Acidental?

Como posso distinguir alguém que realmente tenha esse
poder de outro que mente ou que tenha disturbio mental?

(Mas, se acontecer comigo vou tentar descartar todas
as hipóteses naturais antes de pensar que sou um
ser superior, ou, "evoluído".)

[]

Alexandre


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [ciencialist] Ateh que enfim....
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 15:17

> From: Pedro Paulo M. Chrispim
>
> > Chrispim:
> > Quero dizer que talvez eles funcionem melhor sem as alterações
> > causadas no organismo pelo stress, e se fizermos com que
> uma pessoa se
> > sinta melhor psicologicamente (ministrando a ela algo em que
> > ela confie, seja homeopatia, placebo ou reza braba, hehehe),
> > criaremos melhores condições para a cura de determinados males.

> Medeiros:
> Contudo, isso não vale para aquele grupo de doenças que matam/lesam
> numa proporção assombrosa e que SOMENTE remédios alopáticos
> têm eficácia: antibióticos, antitérmicos, anti-inflamatórios,
> etc, cuja eficácia deve ser significamente superior à cura
> espontânea ou placebo.

> Chrispim:
> entao me diga... isso realmente deve ser chamado de cura?
> Fala serio...>
> Nao to discutindo se sao uteis,
> mas se isso significa cura... se significa que eu nunca mais
> terei novamente o mesmo problema...

Depende. O que vc entende por cura? Imunização definitiva?
Acho que isso inexiste em medicina. Até mesmo vacinas não
atual diretamente sobre a patologia, mas tão-somente "ensinam"
o sistema imunológico do organismo a reagir por conta
própria. Ou seja, vacinar alguém que não tenha sistema
imunológico é inútil (difícil é encontrar alguém sem SI
vivo!!!).

Há doenças que só acometem uma vez. Há outras que acometem
em ciclos regulares e outras aleatoriamente.

Independentemente de onde tu quer chegar, é bom lembrar que
as taxas de mortalidade antes da medicina baseada em evidências
eram assustadoramente altas.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Ateh que enfim....
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 15:20

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Pedro Paulo M. Chrispim"
> Nao to discutindo se sao uteis,
> mas se isso significa cura... se significa que eu nunca mais terei
> novamente o mesmo problema...

Mas cura nao e' isso. Se bem q. no caso da variola quase se pode
garantir q. ninguem tera' isso - salvo eventuais cepas liberadas no
ambiente em ataques biologicos.

Ha' casos em q. a pessoa se recupera, pode suspender o tratamento e
tera' pouquissimas chances de voltar a ter problemas. Isso se
aproxima mais da cura. Sao varios casos assim. Vc suspende a
medicacao e os sintomas nao voltam por periodo indeterminado.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Programação para Iniciantes
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 15:20

On Fri, 27 Jun 2003, gechile wrote:
> só que estou na dúvida quando a que linguagem aprender ou começar!!!
> minha dúvida é entre PASCAL, FORTRAN ou C/C++
> Gleidson

Pascal é mais fácil de aprender, C é mais útil.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
http://www.acme-curitiba.kit.net/



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 15:30

O Takata.

Você é advogado de pastores ?

Até agora nenhum pastor se sentiu agredido.

,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 2:27 PM
Subject: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Vou dizer novamente, " então eu não seria pastor, não seria nada,
> apenas um cara que lê somente a biblia"

Agora q. vc ja' ofendeu os pastores...

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 15:31

Takata

Não se trata de mim, se trata da ciência.

..........................
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 2:31 PM
Subject: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Quando entender a gravidade quantica.

Vc entende?

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 15:33

Que perguntinha hein Medeiros ?

Por que os fisicos estão tentando unir as quatro forças ?

Se eles não sabem do que se trata ?

Eu..............
----- Original Message -----
From: Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de
To: 'ciencialist@yahoogrupos.com.br'
Sent: Friday, June 27, 2003 2:44 PM
Subject: [ciencialist] RE: clarividência


> From: Marcos Vaño
>
> Quando entender a gravidade quantica.

O que é gravidade quântica?

Se vc não sabe, como pode saber que isso é a chave
para a ciência saber o que é manifestação? (Conforme
suas próprias palavras: "[...] estou falando de manifestação,
e a ciência só vai saber algo sobre isso quando entender
a GTU.")

E não vale dizer que é porque vc "sente".

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Alexandre Medeiros


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SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 15:37

Medeiros,

Você não sabe fazer, para distinguir você tem que fazer,
como não faz, não posso lhe dizer nada.

Eu nunca me senti ser superior por fazer isso, mas como vc's
se menospresam hein.... Deus me livre ( se é que Deus existe..)

............................
----- Original Message -----
From: Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de
To: 'ciencialist@yahoogrupos.com.br'
Sent: Friday, June 27, 2003 3:01 PM
Subject: [ciencialist] RE: clarividência


> From: Marcos Vaño
>
> Projeção astral: atividade que todo ser humano faz,
> projetando sua conciencia para fora do corpo fisico.

"Todos" quem, cara-pálida? Eu não sei fazer isso aí
não. É ato voluntário? Acidental?

Como posso distinguir alguém que realmente tenha esse
poder de outro que mente ou que tenha disturbio mental?

(Mas, se acontecer comigo vou tentar descartar todas
as hipóteses naturais antes de pensar que sou um
ser superior, ou, "evoluído".)

[]

Alexandre


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: HOMEOPATIA
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 15:37

Olá.

Concordo. Todo médico, alopata ou nào, concorda. Mas isso é aplicação de psicologia, sugestão, placebo e não homeopatia. Que tem principios proprios e definições precisas. Ela deve curar a partir de substancias que não estão mais presentes na agua (mas que já estiveram um dia) e que atuam sobre a doença em questão quer o sujeito acredite nisso ou nào. Qualquer outra coisa é... outra coisa, mas nÀo homeopatia, foco da discussão..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Álvaro Antpack
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 11:16 AM
Subject: [ciencialist] Re: HOMEOPATIA


Não quero defender nem uma opinião, nem outra, mas creio que o organismo também tenha seus mecanismos de cura, e que estes podem atuar melhor em melhores condições. Quero dizer que talvez eles funcionem melhor sem as alterações causadas no organismo pelo stress, e se fizermos com que uma pessoa se sinta melhor psicologicamente (ministrando a ela algo em que ela confie, seja homeopatia, placebo ou reza braba, hehehe), criaremos melhores condições para a cura de determinados males.

[]'s

Álvaro

----- Original Message -----
From: Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de
To: 'ciencialist@yahoogrupos.com.br'
Sent: Friday, June 27, 2003 10:52 AM
Subject: RE: [ciencialist] HOMEOPATIA: que trb???


> From: Pedro Paulo M. Chrispim
>
> prova que a homeopatia nao funciona?

Caso típico de inversão do ônus da prova. Quem tem
que provar que homeopatia funciona são os que alegam
que funciona, a começar por Hanneman. Até hoje, em vão.
Não apresenta resultados melhores que o placebo.

Assim, sem as provas de eficácia é legítimo afirmar
que não funciona.

Para saber mais:
http://www.nib.unicamp.br/recursos/homeopatia/


[]

Alexandre Medeiros


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SUBJECT: RE: clarividência
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 15:39

> From: Marcos Vaño
>
> Naõ amigo não ´´e questão de escolha elegante.
>
> Todo mundo sabe que papai noel foi inventado por causa de uma
> data da qual nem é real,
> alias Cristo não nasceu no natal, e é puro comercio,
> juntartam uma historia de Santa Claus
> sei la se é assim que se escreve, para ganhar dinheiro no
> comercio, [...]

Livros psicografados são campeões de venda. Ah! É pra caridade!
Mas Zilda Gaspareto assume que embolsa tudo e nem fica corada.

> e não tem ninguem tentando provar a existencia dele por que
> sabem que foi invenção, as relações que levam
> a existencia do espiritos são bem outras, [...]

Relações? Vc quer dizer "razões"? Se sim, quais?

> [...] não é questão de escolha elegante.

Se não é escolha, muito menos escolha elegante, vc
está dizendo então que é uma constatação óbvia?

[]

Alexandre Medeiros


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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 15:40

Olá


Então, tudo se resume a "eu acredito nisso". Se há tantas variaveis, se não se pode ter certeza, se depende de interpretação, se o que um espirito fala nem sempre é o que quiz dizer, enfim, se tem um dragão invisivel na garagem, é o mesmo que nada disso existir.

Rotornamos ao inicio, é questão de fé apenas.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 12:25 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Ola Rafael.

Não é que confio ou não, tudo evolui, não quer dizer que ´só porque foi escrito por Kardec o
que está lá é correto, antigamente usavam a palavra fluido para designar energia espiritual,
hoje algumas pessoas do meio sabem que não tem nada haver com fluido, então por falta de uma
denominação própria as pessoas importam termos da ciência erradamente, e assim farão
até descobrirem algo que se encaixa perfeitamente ou que mostre a verdade do que é realmente.

Esse negócio é mais difícil do que as pessoas imaginam, depende de uma série de fatores
para serem vistos, eu só posso dizer de mim, alem da clarividência eu encontro os caras
fora do corpo, mesmo assim tem um fator erro, mas com experiência você por si próprio
acaba sentindo e por intuição, vendo e comprovando na projeção se trata-se de coisa do médiun
ou realmente do "espírito", e mesmo sendo o espirito o médium deixa passar o que vai de
acordo com os paradigmas do médium, as vezes os espiritos me falam, "não eu não falei isso
o médium que interpretou assim, é contexto da vida do procrio médium"......

Mas se você tem interesse nisso mesmo, conversamos em PVT, sinceramente não me sinto
a vontade de falar sobre isso nessa lista.


Marcos Vañó
----- Original Message -----
From: Rafael Pisco
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 12:20 AM
Subject: RES: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Pelo que entendi vc não confia no livro dos espíritos, livro base da
religião espírita, concordo , não precisa de ser espírita para acreditar em
espíritos.
E fala dos paradigmas religiosos que todos carregam , que podem interferir
e que os médiuns mais do que qualquer outros podem escrever coisas suas
achando que são dos espíritos. Tendo a concordar novamente com você. Mas
então vai uma pergunta, como distinguir manifestações próprias de um médium
das de um espírito? É usando a já falada clarividência?
Rafael

> -----Mensagem original-----
> De: Marcos Vaño [mailto:marcosvano@terra.com.br]
> Enviada em: quinta-feira, 26 de junho de 2003 23:45
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
>
>
> Ola Rafael.
>
> Você escreve:
> ____________________________
>
> Engraçado, o seu pensamento difere em muito do que diz o livro:
> __________________________
>
> Mas porque eu deveria concordar ??
>
> Não sei se o livro mente ou não, para mim é um livro como outros
> milhares psicografados.
>
> Não tenho divida de crença com nenhuma religião, então o que está
> no livro... eu não sou obrigado a concordar.
>
> Já vi gente escrever livros dizendo que foi Jesus que passou a
> mensagem.....
>
> E ai ? o que eu tenho a haver com as informações dos outros ?
>
> Eu em nenhum momento disse que os livros psicografados por espiritos
> eram verdadeiros, se você quer acreditar ...acredite, senão.....
> não acredite.
>
> Marcos Vañó
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
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>
>
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SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 15:41

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Até agora nenhum pastor se sentiu agredido.

Vc usou sua clarividencia para isso?

Ou sua projecao astral para ler mentes?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 15:42

Medeiros.

_______________________________

Livros psicografados são campeões de venda. Ah! É pra caridade!
Mas Zilda Gaspareto assume que embolsa tudo e nem fica corada.
___________________________

E o que eu tenho a haver com isso ?????????????

Pergunta para ela então, poxa.........

_____________________________

> e não tem ninguem tentando provar a existencia dele por que
> sabem que foi invenção, as relações que levam
> a existencia do espiritos são bem outras, [...]

Relações? Vc quer dizer "razões"? Se sim, quais?

> [...] não é questão de escolha elegante.

Se não é escolha, muito menos escolha elegante, vc
está dizendo então que é uma constatação óbvia?

[]

Alexandre Medeiros
__________________________

São bem outras mesmo, todos sabem quem inventou o papai noel e o
porque, espiritos teriamos que perguntar para todas as pessoas
de civilizações que remontam os casos que começaram a aparecer
indicios de espiritos.

.....................

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 15:42

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Não se trata de mim, se trata da ciência.

A ciencia entende gravidade quantica?

Ou vc quer dizer q. no dia em q. a ciencia entender a gravidade
quantica, ela entendera' o espirito?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 15:44

Oraculo.

Não estou preocupado com fé ou ciencia nesse nivel.

Estou lendo e usando as duas.

Não me incomoda a idéia "crença", pois até agora você como cientistalist
está trocando emails com um "home-fé" por que perde seu tempo, eu sou
tão interessante assim ?
................
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 3:40 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Olá


Então, tudo se resume a "eu acredito nisso". Se há tantas variaveis, se não se pode ter certeza, se depende de interpretação, se o que um espirito fala nem sempre é o que quiz dizer, enfim, se tem um dragão invisivel na garagem, é o mesmo que nada disso existir.

Rotornamos ao inicio, é questão de fé apenas.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 12:25 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Ola Rafael.

Não é que confio ou não, tudo evolui, não quer dizer que ´só porque foi escrito por Kardec o
que está lá é correto, antigamente usavam a palavra fluido para designar energia espiritual,
hoje algumas pessoas do meio sabem que não tem nada haver com fluido, então por falta de uma
denominação própria as pessoas importam termos da ciência erradamente, e assim farão
até descobrirem algo que se encaixa perfeitamente ou que mostre a verdade do que é realmente.

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Marcos Vañó
----- Original Message -----
From: Rafael Pisco
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 12:20 AM
Subject: RES: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Pelo que entendi vc não confia no livro dos espíritos, livro base da
religião espírita, concordo , não precisa de ser espírita para acreditar em
espíritos.
E fala dos paradigmas religiosos que todos carregam , que podem interferir
e que os médiuns mais do que qualquer outros podem escrever coisas suas
achando que são dos espíritos. Tendo a concordar novamente com você. Mas
então vai uma pergunta, como distinguir manifestações próprias de um médium
das de um espírito? É usando a já falada clarividência?
Rafael

> -----Mensagem original-----
> De: Marcos Vaño [mailto:marcosvano@terra.com.br]
> Enviada em: quinta-feira, 26 de junho de 2003 23:45
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
>
>
> Ola Rafael.
>
> Você escreve:
> ____________________________
>
> Engraçado, o seu pensamento difere em muito do que diz o livro:
> __________________________
>
> Mas porque eu deveria concordar ??
>
> Não sei se o livro mente ou não, para mim é um livro como outros
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>
> Não tenho divida de crença com nenhuma religião, então o que está
> no livro... eu não sou obrigado a concordar.
>
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> Eu em nenhum momento disse que os livros psicografados por espiritos
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>
> Marcos Vañó
>
>
>
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SUBJECT: Re:[ciencialist] mecanismo de instabilidade Rayleigh-Taylor
FROM: "willameocara" <willameocara@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 15:44

> Oi!, eu me chamo Willame e gostaria de saber onde
> encontrar informações (cites, artigos, livros, etc.), na

> medida do possível sobre mecanismo de instabilidade
> Rayleigh-Taylor, também conhecido, na língua inglesa,
como generalized gradient drift instability.
> Dês-
de já agradeço profundamente a atenção dispensada.
>
>
> Um forte abraço a todos da lista.
> Willame
>
>
>
> ________________________________________________________
__________________
> Seleção de Softwares UOL.
> 10 softwares escolhidos pelo UOL para você e sua família
.
> http://www.uol.com.br/selecao
>
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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 15:45

hehehe desculpe mas não resisti.... realmente é altííííííssima a incidência de pastores nesta lista...

Álvaro
----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 3:30 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


O Takata.

Você é advogado de pastores ?

Até agora nenhum pastor se sentiu agredido.

,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 2:27 PM
Subject: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Vou dizer novamente, " então eu não seria pastor, não seria nada,
> apenas um cara que lê somente a biblia"

Agora q. vc ja' ofendeu os pastores...

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 15:45

rmtakata,

Ninguem se manisfestou fora você...

Não preciso de projeção nem de clarividencia para isso.

.....................
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 3:41 PM
Subject: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Até agora nenhum pastor se sentiu agredido.

Vc usou sua clarividencia para isso?

Ou sua projecao astral para ler mentes?

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: RE: clarividência
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 15:46

> From: Marcos Vaño

> > Marcos:
> > Quando entender a gravidade quantica.

> Takata:
> Vc entende?

> Marcos:
> Não se trata de mim, se trata da ciência.

Só se for "ciências ocultas". Eu, em minha infinita
ignorância, nunca ouvi falar de gravidade quântica,
e ainda que isso exista mesmo, o que tem a ver com
as questões metafísicas e filosóficas que vc expõe?

[]

Alexandre Medeiros


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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 15:47

rmtakata.

BINGO !!

Se vai entender espirtos não sei, mas com certeza terá mais meios para isso..........

....................
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 3:42 PM
Subject: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Não se trata de mim, se trata da ciência.

A ciencia entende gravidade quantica?

Ou vc quer dizer q. no dia em q. a ciencia entender a gravidade
quantica, ela entendera' o espirito?

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: clarividência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 15:48

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Eu nunca me senti ser superior por fazer isso, mas como vc's
> se menospresam hein.... Deus me livre ( se é que Deus existe..)

e como e' essa projecao? vc faz aquele tipo de coisas q. vc relatou
naquele estudo?

vc controla a sua projecao?

eu tenho vislumbres 'as vezes. agora mesmo me vem o nome de uma
pessoa: valverde ou sera' barba ruiva?

[]s,

roberto takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 15:49

NOSSA AMIGO..........

Voce nunca ouviu falar de gravidade quantica ?

Deixa para lá então....

parei aqui............
----- Original Message -----
From: Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de
To: 'ciencialist@yahoogrupos.com.br'
Sent: Friday, June 27, 2003 3:46 PM
Subject: [ciencialist] RE: clarividência


> From: Marcos Vaño

> > Marcos:
> > Quando entender a gravidade quantica.

> Takata:
> Vc entende?

> Marcos:
> Não se trata de mim, se trata da ciência.

Só se for "ciências ocultas". Eu, em minha infinita
ignorância, nunca ouvi falar de gravidade quântica,
e ainda que isso exista mesmo, o que tem a ver com
as questões metafísicas e filosóficas que vc expõe?

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Alexandre Medeiros


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 15:50

O que é projeção astral ??

hã, oque ? onde estou ?

acho que estou ficando pirado.....

............................
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 3:48 PM
Subject: [ciencialist] Re: clarividência


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Eu nunca me senti ser superior por fazer isso, mas como vc's
> se menospresam hein.... Deus me livre ( se é que Deus existe..)

e como e' essa projecao? vc faz aquele tipo de coisas q. vc relatou
naquele estudo?

vc controla a sua projecao?

eu tenho vislumbres 'as vezes. agora mesmo me vem o nome de uma
pessoa: valverde ou sera' barba ruiva?

[]s,

roberto takata


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SUBJECT: RE: [ciencialist] RE: clarividência
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 15:53

> From: Marcos Vaño
>
> Que perguntinha hein Medeiros ?
>
> Por que os fisicos estão tentando unir as quatro forças ?

Eles não estão tentanto unir nada. Querem apenas saber
se estão unidas.

> Se eles não sabem do que se trata?

Não desvie do assunto. Vou repetir o que
perguntei antes:

O que é gravidade quântica?
Se vc não sabe, como pode saber que isso é a chave
para a ciência saber o que é manifestação? (Conforme
suas próprias palavras: "[...] estou falando de manifestação,
e a ciência só vai saber algo sobre isso quando entender
a GTU.")

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re:[ciencialist] mecanismo de instabilidade Rayleigh-Taylor
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 15:54

Modified Rayleigh-Taylor instability
http://www-fpc.stanford.edu/research/insb1/node14.html

Rayleigh-Taylor instability
http://astron.berkeley.edu/~jrg/ay202/node144.html

Energy transfer in Rayleigh-Taylor instability.
http://reviews.bmn.com/medline/search/record?
uid=MDLN.22227696&refer=scirus

Analytical model of nonlinear, single-mode, classical Rayleigh-Taylor
instability at arbitrary Atwood numbers.
http://reviews.bmn.com/medline/search/record?
uid=MDLN.21953958&refer=scirus

Role of Rayleigh-Taylor and Richtmyer-Meshkov Instabilities in
Astrophysics (Astrophysics and Space Physics Reviews)
http://www.amazon.com/exec/obidos/ASIN/9057023717/qid%3D1056740047/sr%
3D11-1/ref%3Dsr%5F11%5F1/002-0715603-6268868

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "willameocara"
<willameocara@b...> escreveu
> > Oi!, eu me chamo Willame e gostaria de saber onde
> > encontrar informações (cites, artigos, livros, etc.), na
>
> > medida do possível sobre mecanismo de instabilidade
> > Rayleigh-Taylor, também conhecido, na língua inglesa,
> como generalized gradient drift instability.
> > Dês-
> de já agradeço profundamente a atenção dispensada.
> >
> >
> > Um forte abraço a todos da lista.
> > Willame
> >
> >
> >
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> > 10 softwares escolhidos pelo UOL para você e sua família
> .
> > http://www.uol.com.br/selecao
> >
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SUBJECT: Re: clarividência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 15:57

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> São bem outras mesmo, todos sabem quem inventou o papai noel e o
> porque, espiritos teriamos que perguntar para todas as pessoas
> de civilizações que remontam os casos que começaram a aparecer
> indicios de espiritos.

Quais indicios de espiritos?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 15:58

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Ninguem se manisfestou fora você...
>
> Não preciso de projeção nem de clarividencia para isso.

Todos os dinossauros sao idiotas assim? Vamos ver qtos dinossauros
irao se manifestar.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 15:59

Medeiros..................

_____________________________

Que vc não tem o direito de menosprezar os que creêm
honestamente em papai noel apenas porque vc acha que ele
foi inventado para aquecer o comércio numa determinada
época do ano (o que alías, acho muito bom!)...
______________________________

Menospreso o meu sobrinho que tem 4 anos, mas ele não sabe
disso, eu mesmo dou presentes de natal para ele e falo que foi
o papai noel, isso e importante para crianças, se você é feliz
com isso tudo bem, para mim é algo para crianças, eu não acho
nem bom nem mal, para as crianças é importante então tudo bem.


________________________________

Pelas mesmas razões alguém pode alegar que os
espíritos são uma invenção de gente que se sente
superior aos demais e usa pretensos poderes
para tentar manipular ou influenciar pessoas.
_________________________

Se você acha que eu sou superior, vou fazer o que ?



_______________________________

Por mais antiga e unânime que seja uma crença isso a torna
verdadeira enquanto não se apresentar as evidências testáveis.

[]

Alexandre Medeiros
_____________________________

Não é questão de antiguidade, caramba meu, onde estou ????
....................

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [ciencialist] RE: clarividência
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 16:00

> From: Marcos Vaño
>
> _______________________________
>
> Livros psicografados são campeões de venda. Ah! É pra caridade!
> Mas Zilda Gaspareto assume que embolsa tudo e nem fica corada.
> ___________________________
>
> E o que eu tenho a haver com isso ?????????????

Que vc não tem o direito de menosprezar os que creêm
honestamente em papai noel apenas porque vc acha que ele
foi inventado para aquecer o comércio numa determinada
época do ano (o que alías, acho muito bom!)...

Pelas mesmas razões alguém pode alegar que os
espíritos são uma invenção de gente que se sente
superior aos demais e usa pretensos poderes
para tentar manipular ou influenciar pessoas.

> São bem outras mesmo, todos sabem quem inventou o papai noel e o
> porque, espiritos teriamos que perguntar para todas as pessoas
> de civilizações que remontam os casos que começaram a aparecer
> indicios de espiritos.

Por mais antiga e unânime que seja uma crença isso a torna
verdadeira enquanto não se apresentar as evidências testáveis.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 16:01

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Se vai entender espirtos não sei, mas com certeza terá mais meios
> para isso..........

Isso e' expressao de pensamento volitivo. Vc acha q. sera' assim. Mas
nao quer dizer q. so' porq. vc acha q. tera' q. ser assim.

Ninguem garante q. as ciencias nao tenham ferramentas hoje mesmo para
entender os eventuais espiritos.

E nao ha' nenhuma garantia de q. o entendimento de gravidade quantica
abra as portas para a compreensao do espirito.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 16:01

Ola.

Voce tem mesmo um dragão invisivel na garagem que solta fogo frio e que só você pode ver por clarevidencia..:-) E temos de acreditar em você..:-)

Isso não funciona assim, pelo menos em ciência. Cientistas obtusos que nada sabem sobre projeção astral é uma piada, para novelas de TV e romances psicografados. Na realidade muito estudo e nenhum resultado concreto foi feito. Até demonstração em contrario, isso basta..:-)

Sim, nenhum soldado romano que baixa em receptores falava latim até o momento. A não ser aqueles que, por coincidencia, baixam em receptores que falam latim..:-)

De novo, não há nada na fisica quantica ou em energia de burac negro que justifique a conclusão "'matéria espiritual' é de uma porcentagem relativa à matéria física de uns 30%,40%,50%" é um "non sequitur" lógico. Fica sua palavra contra a de fisicos. E fisicos bem mais capazes que nós..;-)

Nào acredito, concluo. Nem em cientistas, mas se uso a ciencia devo usar seus processos e metodos. Estudos na Nature tem grande probabilidade de serem derivados de muit pesquisa e de enorme esforço em refutações. Se resistiram e foram publicados, tem minha atenção.

Estudos da Revista Paranormal tem grande chance de terem sido publicados apenas porque seus editores gostaram deles ou porque reforçam suas crenças. Então, não terão minha atençao ou credibilidade. Apenas isso.

Continua dizendo que muito se sabe, mas nào cita nenhum estudo que possa ser verificado de maneira consistente. estudos sobre projecão conheço varios, um deles, do mais famoso estudioso, Dr. Tar alguma coisa (vou pesquisar e te mando) conclui assim:

"É possivel que a paciente, Sr. Tal, pudesse ter de alguma forma fraudado o experimento e lido os numeros sem que se percebesse, mas eu nào acredito que isso tenha ocorrido"...

Eu não acredito que tenha ocorrido???? Ele se dispoz a criar um estudo, passar meses em um laboratorio, ajustar seus dados e analisar os pacientes e, no final, no lugar de GARANTIR que nào se pudesse fraudar, ele vem com essa? Acredito que isso não ocorreu??? O que ele estava pensando? O que custaria fazer direito o estudo e permitir que um auditor verificasse a possibilidade de erro ou fraude???

Se ele toma esse cuidado, seu estudo teria validade cientifica e sairia em revistas cientificas. Com essa declaração, ele detonou, do ponto de vista do metodo, todo estudo. E bastaria uma simples precaução!!!

Eu sou mal informado? Ok, Aceito isso..:-) Por isso uso as revistas cientificas, com seus enormes esforços de controle, para me guiar..:-) Não há nada lá sobre ectoplasmas e curas mediunicas sérias. Então, para mim está bem..:-)

Então, se um medium curar 5% de seus pacientes de cancer, e sabendo que 5% dos pacientes de cancer saram sem tratamento algum, você dá ao bom doutor o credito pelas curas??? Nào conehcemos tudo sobre cancer. Mas o bastante para perceber que o proprio organismo pdoe se recuperar sem tratamente e que isso não envlove milagre algum.

Diversos trechos do DNA podem se tornam cancerigenos. Um trecho,um gene chamado p53 controla o mecanismo de limitação de duplicação e self-kill, a morte celular forçada. Temos dois pares de p53. Algumas familias tem um dos p53 danificados. Nessa familias o cancer aparece aos 30, 40, 45, ou 50 anos, dependenod de quantos trechos de codigo DNA com problemas eles tem.

Nós, sem o problema, temos celulas apresentando comportamento cancerigenos o tempo todo. Se a celula tem trechos demais de DNA defeituosos, o p53 impede sua duplicacao ou detertmina a morte da celula. Sem ele, a celula se divide de forma descontrolada e mata o organismo.

Parece claro que, se o p53 apresenta um problema, mesmo que temnporário, voc6e desenvolve cancer. Ainda mais se esposto a agentes patogenicos, como cigarro e outros. Mas, se o problema desaparecer, se o p53 encontrar seu equilibrio ou se a copia sem probelmas for ativada, o cancer vai desaparecer.

Grosso modo, isso é bem conhecido, e é a causa da queda de cabelos na quimioterapia. Uma das drogas contra o cancer impedem a criação de nucleotideos, que por sua vez impede a criação de DNA. A maioria da celulas nào precisa criar DNA, elas não se dividem e podem viver sem isso. Mas as celulas do cabelo precisam, assim como o revestimento do estomago, o que causa problemas sérios e enjoos violentos para o paciente.

Bem, compare essa "desinformação" toda com a taxa de 5% de cura de mediusn e charlatões em geral. O que isso diz para você? O que é possivel concluir? E o que tem a oferecer como alternativa a esse conhecimento todo? Um sujeito recebendo ectoplasma e tirando figado de galinha das costas de incautos?

Sinto muito, caminhamos muito até aqui para aceitar esse tipo de afirmação sem base.

Homero
----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 1:15 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência




Ola Homero.



Você escreveu:



++++++++++++++++++++++++++++++++++++

Você esta usando os argumentos de forma profundamente incorreta. Mesmo afirmações cientificas que nào tem materia ou ainda nào podiam ser medidas, foram consideredas reais por produzir efeitos e é isso que está afirmando, que espiritos produzem efeitos. E efeitos podem ser mensuraveis. Sua argumenta cao é apenas fuga.

Se virmos conseqüências, podemos medir a ação e essas conseqüências. Se incorpora um espírito de um soldado romano, deve poder dizer como viviam os soldados romanos na época e isso pode ser comparado. E, tem de poder compreender latim, no mínimo, já que é um espírito de um soldado romano.
+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++



Se eu estou usando argumentos de forma profundamente incorreta mostra que você não entendeu o que eu estou usando e porque, mas vou lhe explicar.

Não estou dizendo de medir efeitos, mesmo por que os efeitos disso é a própria manifestação física de tudo o que conhecemos, novamente sou obrigado a dizer que a ciência não sabe o que é gravidade, e não me venha com respostas que explicam as conseqüências, estou afirmando categoricamente que a ciência não sabe definir o que é gravidade, não sabe dizer por que eu estou aqui e não ai do seu lado, não sabe dizer o porque uma caneta é caneta aqui e não ali, não estou dizendo do que ela é formada, seus compostos químicos, suas ondas eletromagnéticas, nada disso, estou falando de manifestação, e a ciência só vai saber algo sobre isso quando entender a GTU.

Quando disse da radiação de Hawking estava falando desse potencial de manifestação, onde a radiação aparece depois da "sombra" de gravidade naquele local que o buraco negro faz quando está sugando matéria, a radiação não aparece antes porque não se faz 100% o potencial de existir matéria devido a alguns fatores, então quando o potencial pode se realizar a radiação aparece bem no local que aparece como um funil, antes o que havia lá é um potencial enorme das ondas se realizarem como matéria e isto só é satisfeito por causa da "sombra" gravitacional que a singularidade faz. Quando usei isso de analogia era para você entender que a "matéria espiritual" é de uma porcentagem relativa à matéria física de uns30%,40%,50% etc, e não tem como medir isso ainda, só iremos observar suas conseqüências, mas estas não são coisas que você esta acostumado a ver em laboratórios de física, por que são probabilidades, ou seja, são as próprias ondas de probabilidade quântica, e o que as reúne para se formarem como matéria, digo, o que causa o colapso de função de onda.... a ciência não sabe o que é...(he he), só sabe que os tijolos se juntam mas não sabe o porque.

Mas posso adiantar para algum cientista que queira pesquisar sobre isso, ler sobre holografia, padrão de interferência de ondas, isso já da um caminho, mas o paradigma cientifico cega os cientistas para isso.



Com relação a sua colocação abaixo:

________________________________


O que acontece é que, mesmo afirmando ser uma incorporação de soldado romano, nada disso é apresentado. Ele fala apenas homilias tolas, ditados e lições de moral relacionadas à cultura de quem recebe o espírito. E isso é o mesmo que nenhum espírito.
__________________________________

Estes casos acima são os que você pesquisou né ?

Tudo bem se você chegou a estas conclusões.

__________________________________


Sja razoável, o minimo possivel. Se curar 20 em 25 será um fenomeno. Não se conseguiu isso, ou poderia publicar o estudo. E se consegue curar 30 em 31, mas apenas se ninguem puder verificar essas curas, se nenhum cientista estiver olhando ou apenas quando as salvaguardas são retiradas, então também nào tem nada a apresentar e fica como se nào exisitisse.
_________________________________

Vejo que você é muito, muito, muito mal informado mesmo, e vomita colocações sem pesquisa ou base nenhuma espiritual, pelo menos de meras pesquisas, você aceita o que falam e não comprova nada, e fala o que acredita, se você quiser eu saio um dia com você e percorremos inúmeras pessoas que foram curadas dessa maneira, os médicos falam: " o que aconteceu eu não sei, a doença retroagiu, isso acontece um em mil, mas não sabemos o que ocasionou isso". Se a ciência não verificou, problema dela, as pessoas foram curadas, elas não precisavam do aval da ciência para isso.

Você insisti:

_________________________


Ninguém, que diz sair do corpo, acertou uma vez que fosse em situações controladas, apenas se ninguém com criticismo estiver olhando. É chamado de "shy efect", só acontece fora do laboratoio, apenas se for dia 2, ou somento quando o cientista foi dar uma volta.

Marco, se algume saisse do corpo, em um laboratorio, dentro de condicoes de verificação e acertasse o que foi colocado por cientistas em outros quartos, isso seria com certeza publicado na Nature e em outras revistas e abriria uma nova fronteira na ciencia. Ms isso nunca aconteceu até agora.

______________________

Lógico que não aconteceu, os cientistas não sabem nada sobre projeção astral, "nadica de nada" e acreditam que uma pessoa com um monte de parafernálias na cabeça pode sair consciente do corpo sem ser influenciada pela parafernália e os pensamentos dos pesquisadores, que não deixam de influenciar um padrão mínimo de realidade, lembre-se, pelo menos eu sou partidário de que a consciência causa o colapso de função de onda de probabilidades, e vejo que as coisas são assim mesmo, mas os pesquisadores acham que os projetores são ratos de laboratório, sem menosprezar os ratos é lógico.

Você continua:

___________________________

Médicos americanos começaram a colocar objetos sobre armarios em salas de cirurgia, tantas as afirmações de "ver a cirurgia de cima" de pacientes. Como esse efeito pode ser causado pelos anestésicos, objetos eram colocados para verificação. sabe quantas vezes um paciente que "deu uma volta pela sala de cirurgia" conseguiu acertar o objeto colocado sobre os armarios? Nenhuma. Claro que explicações "ad hoc" surgiram, eles nào estavam interessados nisso, quem pode notar coisas sobre os aramarios sendo cortado na mesa, espiritos tem outras preocupaç1oes mais nobres, etc, etc, etc.
________________________

Cara DESINFORMAÇÃO é o seu nome daqui por diante, depois disso que li acima vê-se que você não lê nada fora do que estudou ou aprendeu na universidade, não vou relatar os casos aqui, se as pessoas que publicam isso, mostram dessa maneira, não posso continuar essa questão.

VocÊ termina:

_____________________


Isso está se tornando ridículo. Cientistas perseguindo pessoas bonicimas e poderosas, que querem apenas o bem da humanidade mas que não conseguem mostrar seus dons por birra da ciência. Isso é que é sindroem de perseguição.

Um abraço.
______________________

Quem falou de birra da ciência, quem falou de boníssimas, você entendeu tudo errado, mas se você se preocupasse mais em entender do que ficar usando ironias nossa conversa iria mais longe.

Marcos Vañó

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Re: clarividência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 16:03

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
escreveu
> O que é projeção astral ??
>
> hã, oque ? onde estou ?
>
> acho que estou ficando pirado.....

Nao e' *O que* e' projecao astral. Mas sim *como* e' essa sua
projecao.

Como ela e'? O que ocorre? Vc tem controle voluntario sobre o
processo?

[]s,

Roberto Takata





SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 16:04

rmtakata.
___________________________________

Isso e' expressao de pensamento volitivo. Vc acha q. sera' assim. Mas
nao quer dizer q. so' porq. vc acha q. tera' q. ser assim.
_____________________________

Tudo bem, eu acredito que seja assim, você não ? ta bom então, o que será
né ?

__________________________________

Ninguem garante q. as ciencias nao tenham ferramentas hoje mesmo para
entender os eventuais espiritos.

E nao ha' nenhuma garantia de q. o entendimento de gravidade quantica
abra as portas para a compreensao do espirito.

[]s,

Roberto Takata
____________________________

Eu garanto que a ciencia não tem ferramentas para isso, senão já teria descoberto, então voltamos
a volição, alias não provaram a existencia do espirito ainda né ? se é que ele existe.....

Garantia da gravidade quântica, vamos esperar né ?


.....................

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [ciencialist] RE: clarividência
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 16:05

> From: Marcos Vaño
>
> Voce nunca ouviu falar de gravidade quantica ?

Ouvir falar é uma coisa. Saber o que é, e outra
coisa.

Até onde sei nem os mais renomados físicos
do mundo sabem o que é isso. Alguns especulam
alguns conceitos de forma interessante, mas não
significa que tais tentativas de conceito seja
aceita com unânimidade entre seus pares.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 16:05

rmtakata.

Não vou falar sobre isso nesta lista, isso já passou dos limites, não vou ficar
provando ou mostrando coisas para você ficar tranquilo com suas crenças
cientificas.....

...................
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 3:57 PM
Subject: [ciencialist] Re: clarividência


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> São bem outras mesmo, todos sabem quem inventou o papai noel e o
> porque, espiritos teriamos que perguntar para todas as pessoas
> de civilizações que remontam os casos que começaram a aparecer
> indicios de espiritos.

Quais indicios de espiritos?

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: clarividência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 16:06

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Medeiros, Alexandre Pimentel
> Que vc não tem o direito de menosprezar os que creêm
> honestamente em papai noel apenas porque vc acha que ele
> foi inventado para aquecer o comércio numa determinada
> época do ano (o que alías, acho muito bom!)...

Alias, por q. sera' q. ele nao acredita q. eu tenho clarividencia?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Programação para Iniciantes
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 16:06

Ola

Das 3 opçoes, eu escolhera C++. Mas se puder , aprenda todas, bastante logica de programacao e use a que for mais util em cada momento.

E de uma lida neste artigo, sobre escolher uma linguagem:

http://www.atibaia.com.br/coluna_anterior1_2002.asp?select=70

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: gechile
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 2:07 PM
Subject: [ciencialist] Programação para Iniciantes


Oi pessoal, faz tempo que eu não visito a lista.
Bem... só para atualizar... eu tranquei o curso de física e por
enquanto to dando um tempo pra cabeça para ver o que eu vou fazer.

só que não é disso que eu quero falar. eu estou escrevendo pq como eu
não estou fazendo nada, resolvi começar a aprender a programar.
só que estou na dúvida quando a que linguagem aprender ou começar!!!

minha dúvida é entre PASCAL, FORTRAN ou C/C++

gostaria de pedir para alguém da lista se pudessem me dar um conselho
sobre por qual delas eu devo começar e qual as caracteristicas
principais de cada uma e o que as diferencia.

um abraço...
Gleidson


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 16:08

rmtakata.

Não vou escrever sobre isso na lista, procure no yahoogrupos tem varias listas de projeção astral.

...........................
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 4:03 PM
Subject: [ciencialist] Re: clarividência


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
escreveu
> O que é projeção astral ??
>
> hã, oque ? onde estou ?
>
> acho que estou ficando pirado.....

Nao e' *O que* e' projecao astral. Mas sim *como* e' essa sua
projecao.

Como ela e'? O que ocorre? Vc tem controle voluntario sobre o
processo?

[]s,

Roberto Takata




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SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: clarividência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 16:08

Ola

Com certeza não é para conversar com espiritos mortos sobre a moral do ser humano ou como os pecados interferem com a vida futura. E também não usam o conhecimento apra se ajusts a seus desejos e crenças.

Homero


----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 3:33 PM
Subject: Re: [ciencialist] RE: clarividência


Que perguntinha hein Medeiros ?

Por que os fisicos estão tentando unir as quatro forças ?

Se eles não sabem do que se trata ?

Eu..............
----- Original Message -----
From: Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de
To: 'ciencialist@yahoogrupos.com.br'
Sent: Friday, June 27, 2003 2:44 PM
Subject: [ciencialist] RE: clarividência


> From: Marcos Vaño
>
> Quando entender a gravidade quantica.

O que é gravidade quântica?

Se vc não sabe, como pode saber que isso é a chave
para a ciência saber o que é manifestação? (Conforme
suas próprias palavras: "[...] estou falando de manifestação,
e a ciência só vai saber algo sobre isso quando entender
a GTU.")

E não vale dizer que é porque vc "sente".

[]

Alexandre Medeiros


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SUBJECT: Re: clarividência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 16:10

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Menospreso o meu sobrinho que tem 4 anos, mas ele não sabe
> disso, eu mesmo dou presentes de natal para ele e falo que foi
> o papai noel, isso e importante para crianças, se você é feliz
> com isso tudo bem, para mim é algo para crianças, eu não acho
> nem bom nem mal, para as crianças é importante então tudo bem.

So' pra criancas?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: clarividência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 16:11

Ola

A questão do Medeiros é, como separar voc6e da Zilda? Como verificar que você é legitimo, suas vigens astrais são legitimas, sua intensão é nobre, e a da Zilda não é, as viagens dela são fraudes e o que ele relata dos espiritos é falso?

De novo, como separar, sem usar o metodo cientifico e normas de segurança, você de charlatões que só querem dinheitro e fama? Lembrando que apenas você é clarividente, nós nào.

Homero
----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 3:42 PM
Subject: Re: [ciencialist] RE: clarividência


Medeiros.

_______________________________

Livros psicografados são campeões de venda. Ah! É pra caridade!
Mas Zilda Gaspareto assume que embolsa tudo e nem fica corada.
___________________________

E o que eu tenho a haver com isso ?????????????

Pergunta para ela então, poxa.........

_____________________________

> e não tem ninguem tentando provar a existencia dele por que
> sabem que foi invenção, as relações que levam
> a existencia do espiritos são bem outras, [...]

Relações? Vc quer dizer "razões"? Se sim, quais?

> [...] não é questão de escolha elegante.

Se não é escolha, muito menos escolha elegante, vc
está dizendo então que é uma constatação óbvia?

[]

Alexandre Medeiros
__________________________

São bem outras mesmo, todos sabem quem inventou o papai noel e o
porque, espiritos teriamos que perguntar para todas as pessoas
de civilizações que remontam os casos que começaram a aparecer
indicios de espiritos.

.....................

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SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 16:12

Homero, chegamos ao final..

É o seguinte, do mesmo jeito que para entender sobre a relatividade geral eu terei
que fazer cálculos, etc etc etc, precisarei estudar física e entrar no método cientifico
senão não existe possibilidade de entendimento.

O mesmo é para a projeção astral, tente fazer, procure, entre nisso eu não posso lhe
mostrar a diferença pelo mesmo motivo de você tentar explicar calculos de realtividade
geral para um leigo....
.......................................
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 4:11 PM
Subject: Re: [ciencialist] RE: clarividência


Ola

A questão do Medeiros é, como separar voc6e da Zilda? Como verificar que você é legitimo, suas vigens astrais são legitimas, sua intensão é nobre, e a da Zilda não é, as viagens dela são fraudes e o que ele relata dos espiritos é falso?

De novo, como separar, sem usar o metodo cientifico e normas de segurança, você de charlatões que só querem dinheitro e fama? Lembrando que apenas você é clarividente, nós nào.

Homero
----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 3:42 PM
Subject: Re: [ciencialist] RE: clarividência


Medeiros.

_______________________________

Livros psicografados são campeões de venda. Ah! É pra caridade!
Mas Zilda Gaspareto assume que embolsa tudo e nem fica corada.
___________________________

E o que eu tenho a haver com isso ?????????????

Pergunta para ela então, poxa.........

_____________________________

> e não tem ninguem tentando provar a existencia dele por que
> sabem que foi invenção, as relações que levam
> a existencia do espiritos são bem outras, [...]

Relações? Vc quer dizer "razões"? Se sim, quais?

> [...] não é questão de escolha elegante.

Se não é escolha, muito menos escolha elegante, vc
está dizendo então que é uma constatação óbvia?

[]

Alexandre Medeiros
__________________________

São bem outras mesmo, todos sabem quem inventou o papai noel e o
porque, espiritos teriamos que perguntar para todas as pessoas
de civilizações que remontam os casos que começaram a aparecer
indicios de espiritos.

.....................

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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 16:13

horaculo

pense o que voce quizer...
....................
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 4:13 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Ola

Voce, não. Mas os argumentos, sempre são. e a conversa começou razoável, com colocações sobre a realidade e a forma de comprovar afirmações paranormais e sobre-naturais, depois é que descambou para fé cega e arrogante.

Homero
----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 3:44 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Oraculo.

Não estou preocupado com fé ou ciencia nesse nivel.

Estou lendo e usando as duas.

Não me incomoda a idéia "crença", pois até agora você como cientistalist
está trocando emails com um "home-fé" por que perde seu tempo, eu sou
tão interessante assim ?
................
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 3:40 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Olá


Então, tudo se resume a "eu acredito nisso". Se há tantas variaveis, se não se pode ter certeza, se depende de interpretação, se o que um espirito fala nem sempre é o que quiz dizer, enfim, se tem um dragão invisivel na garagem, é o mesmo que nada disso existir.

Rotornamos ao inicio, é questão de fé apenas.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 12:25 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Ola Rafael.

Não é que confio ou não, tudo evolui, não quer dizer que ´só porque foi escrito por Kardec o
que está lá é correto, antigamente usavam a palavra fluido para designar energia espiritual,
hoje algumas pessoas do meio sabem que não tem nada haver com fluido, então por falta de uma
denominação própria as pessoas importam termos da ciência erradamente, e assim farão
até descobrirem algo que se encaixa perfeitamente ou que mostre a verdade do que é realmente.

Esse negócio é mais difícil do que as pessoas imaginam, depende de uma série de fatores
para serem vistos, eu só posso dizer de mim, alem da clarividência eu encontro os caras
fora do corpo, mesmo assim tem um fator erro, mas com experiência você por si próprio
acaba sentindo e por intuição, vendo e comprovando na projeção se trata-se de coisa do médiun
ou realmente do "espírito", e mesmo sendo o espirito o médium deixa passar o que vai de
acordo com os paradigmas do médium, as vezes os espiritos me falam, "não eu não falei isso
o médium que interpretou assim, é contexto da vida do procrio médium"......

Mas se você tem interesse nisso mesmo, conversamos em PVT, sinceramente não me sinto
a vontade de falar sobre isso nessa lista.


Marcos Vañó
----- Original Message -----
From: Rafael Pisco
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 12:20 AM
Subject: RES: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Pelo que entendi vc não confia no livro dos espíritos, livro base da
religião espírita, concordo , não precisa de ser espírita para acreditar em
espíritos.
E fala dos paradigmas religiosos que todos carregam , que podem interferir
e que os médiuns mais do que qualquer outros podem escrever coisas suas
achando que são dos espíritos. Tendo a concordar novamente com você. Mas
então vai uma pergunta, como distinguir manifestações próprias de um médium
das de um espírito? É usando a já falada clarividência?
Rafael

> -----Mensagem original-----
> De: Marcos Vaño [mailto:marcosvano@terra.com.br]
> Enviada em: quinta-feira, 26 de junho de 2003 23:45
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
>
>
> Ola Rafael.
>
> Você escreve:
> ____________________________
>
> Engraçado, o seu pensamento difere em muito do que diz o livro:
> __________________________
>
> Mas porque eu deveria concordar ??
>
> Não sei se o livro mente ou não, para mim é um livro como outros
> milhares psicografados.
>
> Não tenho divida de crença com nenhuma religião, então o que está
> no livro... eu não sou obrigado a concordar.
>
> Já vi gente escrever livros dizendo que foi Jesus que passou a
> mensagem.....
>
> E ai ? o que eu tenho a haver com as informações dos outros ?
>
> Eu em nenhum momento disse que os livros psicografados por espiritos
> eram verdadeiros, se você quer acreditar ...acredite, senão.....
> não acredite.
>
> Marcos Vañó
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
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> http://br.yahoo.com/info/utos.html
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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 16:13

Ola

Voce, não. Mas os argumentos, sempre são. e a conversa começou razoável, com colocações sobre a realidade e a forma de comprovar afirmações paranormais e sobre-naturais, depois é que descambou para fé cega e arrogante.

Homero
----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 3:44 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Oraculo.

Não estou preocupado com fé ou ciencia nesse nivel.

Estou lendo e usando as duas.

Não me incomoda a idéia "crença", pois até agora você como cientistalist
está trocando emails com um "home-fé" por que perde seu tempo, eu sou
tão interessante assim ?
................
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 3:40 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Olá


Então, tudo se resume a "eu acredito nisso". Se há tantas variaveis, se não se pode ter certeza, se depende de interpretação, se o que um espirito fala nem sempre é o que quiz dizer, enfim, se tem um dragão invisivel na garagem, é o mesmo que nada disso existir.

Rotornamos ao inicio, é questão de fé apenas.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 12:25 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Ola Rafael.

Não é que confio ou não, tudo evolui, não quer dizer que ´só porque foi escrito por Kardec o
que está lá é correto, antigamente usavam a palavra fluido para designar energia espiritual,
hoje algumas pessoas do meio sabem que não tem nada haver com fluido, então por falta de uma
denominação própria as pessoas importam termos da ciência erradamente, e assim farão
até descobrirem algo que se encaixa perfeitamente ou que mostre a verdade do que é realmente.

Esse negócio é mais difícil do que as pessoas imaginam, depende de uma série de fatores
para serem vistos, eu só posso dizer de mim, alem da clarividência eu encontro os caras
fora do corpo, mesmo assim tem um fator erro, mas com experiência você por si próprio
acaba sentindo e por intuição, vendo e comprovando na projeção se trata-se de coisa do médiun
ou realmente do "espírito", e mesmo sendo o espirito o médium deixa passar o que vai de
acordo com os paradigmas do médium, as vezes os espiritos me falam, "não eu não falei isso
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Marcos Vañó
----- Original Message -----
From: Rafael Pisco
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 12:20 AM
Subject: RES: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Pelo que entendi vc não confia no livro dos espíritos, livro base da
religião espírita, concordo , não precisa de ser espírita para acreditar em
espíritos.
E fala dos paradigmas religiosos que todos carregam , que podem interferir
e que os médiuns mais do que qualquer outros podem escrever coisas suas
achando que são dos espíritos. Tendo a concordar novamente com você. Mas
então vai uma pergunta, como distinguir manifestações próprias de um médium
das de um espírito? É usando a já falada clarividência?
Rafael

> -----Mensagem original-----
> De: Marcos Vaño [mailto:marcosvano@terra.com.br]
> Enviada em: quinta-feira, 26 de junho de 2003 23:45
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
>
>
> Ola Rafael.
>
> Você escreve:
> ____________________________
>
> Engraçado, o seu pensamento difere em muito do que diz o livro:
> __________________________
>
> Mas porque eu deveria concordar ??
>
> Não sei se o livro mente ou não, para mim é um livro como outros
> milhares psicografados.
>
> Não tenho divida de crença com nenhuma religião, então o que está
> no livro... eu não sou obrigado a concordar.
>
> Já vi gente escrever livros dizendo que foi Jesus que passou a
> mensagem.....
>
> E ai ? o que eu tenho a haver com as informações dos outros ?
>
> Eu em nenhum momento disse que os livros psicografados por espiritos
> eram verdadeiros, se você quer acreditar ...acredite, senão.....
> não acredite.
>
> Marcos Vañó
>
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SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 16:14

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Tudo bem, eu acredito que seja assim, você não ? ta bom então, o
> que será né ?

Eu nao faco ideia. Vc tem o direito de acreditar. Mas ao afirmar, os
demais tEm o direito de duvidar.

> Eu garanto que a ciencia não tem ferramentas para isso, senão já
> teria descoberto

Uai, a ciencia tem ferramentas para detetar baleias vivas em lava
derretida. Mas nao foi encontrada nenhuma ate' agora.

> Garantia da gravidade quântica, vamos esperar né ?

Garantia? Q. garantia?

Mas falemos sobre as suas projecoes astrais.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 16:14

rmtakata.

Quem obrigou o que até agora ???

Você deve ter percebido que não chegaremos ao que você quer, e nem ao que eu
quero.....
deixa para lá então...

...............................
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 4:14 PM
Subject: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Tudo bem, eu acredito que seja assim, você não ? ta bom então, o
> que será né ?

Eu nao faco ideia. Vc tem o direito de acreditar. Mas ao afirmar, os
demais tEm o direito de duvidar.

> Eu garanto que a ciencia não tem ferramentas para isso, senão já
> teria descoberto

Uai, a ciencia tem ferramentas para detetar baleias vivas em lava
derretida. Mas nao foi encontrada nenhuma ate' agora.

> Garantia da gravidade quântica, vamos esperar né ?

Garantia? Q. garantia?

Mas falemos sobre as suas projecoes astrais.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: clarividência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 16:14

Ola.

Fuga fácil. Parou porque a pergunta é obvia demais ou porque não tem saida? Usar o conhecimento de gente como Amit Goswami dá nisso, conceitos que não existem sendo usados como fisica real.

Homero
----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 3:49 PM
Subject: Re: [ciencialist] RE: clarividência


NOSSA AMIGO..........

Voce nunca ouviu falar de gravidade quantica ?

Deixa para lá então....

parei aqui............
----- Original Message -----
From: Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de
To: 'ciencialist@yahoogrupos.com.br'
Sent: Friday, June 27, 2003 3:46 PM
Subject: [ciencialist] RE: clarividência


> From: Marcos Vaño

> > Marcos:
> > Quando entender a gravidade quantica.

> Takata:
> Vc entende?

> Marcos:
> Não se trata de mim, se trata da ciência.

Só se for "ciências ocultas". Eu, em minha infinita
ignorância, nunca ouvi falar de gravidade quântica,
e ainda que isso exista mesmo, o que tem a ver com
as questões metafísicas e filosóficas que vc expõe?

[]

Alexandre Medeiros


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SUBJECT: Re: clarividência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 16:16

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Não vou falar sobre isso nesta lista, isso já passou dos limites,
> não vou ficar provando ou mostrando coisas para você ficar
> tranquilo com suas crenças cientificas.....

Ou seja pra nao abalar suas crencas misticas. Tudo bem, e' o seu
direito.

Tbm e' o meu direito ter a minha clarividencia.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 16:19

Takata você trabalha ??

Caramba meu...................
__________________________________
Mas tem sobre a *sua* projecao astral?

Nao direi q. vc arregou, isto nao era uma disputa. Espero apenas q.
vc nao pretenda sair atirando. E entenda q. temos o direito de nao
acreditar nessas coisas sem precisarmos ser rotulados de arrogantes,
mente fechada, visao estreita e coisas afins.

Vc tem todo o direito de acreditar no q. quiser. E tem o direito de
ser respeitado por isso.

No dia em q. se entender a gravidade quantica entao, se entenderem
isso, a gente se vE.

[]s,

Roberto Takata
______________________________________

Você tem o direito de não acreditar nisso que vou escrever em baixo:

"faço projeções, tenho clarividencia, vejo espirtos, e não sou louco"

Não precisa acreditar, pode esquecer tudo isso, estou livre agora ?

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

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SUBJECT: Re: clarividência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 16:20

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Não vou escrever sobre isso na lista, procure no yahoogrupos tem
> varias listas de projeção astral.

Mas tem sobre a *sua* projecao astral?

Nao direi q. vc arregou, isto nao era uma disputa. Espero apenas q.
vc nao pretenda sair atirando. E entenda q. temos o direito de nao
acreditar nessas coisas sem precisarmos ser rotulados de arrogantes,
mente fechada, visao estreita e coisas afins.

Vc tem todo o direito de acreditar no q. quiser. E tem o direito de
ser respeitado por isso.

No dia em q. se entender a gravidade quantica entao, se entenderem
isso, a gente se vE.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RE: [ciencialist] RE: clarividência
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 16:21

> From: Marcos Vaño
>
> Que vc não tem o direito de menosprezar os que creêm
> honestamente em papai noel apenas porque vc acha que ele
> foi inventado para aquecer o comércio numa determinada
> época do ano (o que alías, acho muito bom!)...
> ______________________________
>
> Menospreso o meu sobrinho que tem 4 anos, mas ele não sabe
> disso, eu mesmo dou presentes de natal para ele e falo que foi
> o papai noel, isso e importante para crianças, se você é feliz
> com isso tudo bem, para mim é algo para crianças, eu não acho
> nem bom nem mal, para as crianças é importante então tudo bem.

Sua resposta me autoriza a pensar o mesmo de vc, ou seja, que
vc é psicologicamente imaturo (infantil) com respeito à crença
em espíritos. Você é incapaz de admitir para si mesmo, nem
remotamente, que possa estar enganado acerca de suas verdades.

Como vc viveria a partir de hoje se descobrisse que tudo
que vc acredita não passa de uma grande mentira?

Aceite, buana, vc não é um espírito elevado, mas só
um hominídeo angustiado com a idéia da morte. Por favor,
não se sinta ofendido, EU TAMBÉM ME SINTO ASSIM às vezes.

> Pelas mesmas razões alguém pode alegar que os
> espíritos são uma invenção de gente que se sente
> superior aos demais e usa pretensos poderes
> para tentar manipular ou influenciar pessoas.
> _________________________
>
> Se você acha que eu sou superior, vou fazer o que ?

Não. Eu desconfio que vc seja megalomaníaco e
psicologicamente incapaz de aceitar a hipótese de que
talvez sejamos mortais e quando morrer nenhum espírito
vai desencarnar e dar continuidade à existência.

"Sad, but true!" (Metallica)

> Por mais antiga e unânime que seja uma crença isso a torna
> verdadeira enquanto não se apresentar as evidências testáveis.

> Marcos:
> Não é questão de antiguidade, caramba meu, onde estou ????

Então é qustão do quê? "caramba meu" não é uma resposta
aceitável numa lista de discussão sobre ciências.

Marcos, não foram nós quem invadiu seu território.
Vc entrou voluntariamente numa lista de discussão
sobre ciências e quando questionado sobre "evidências"
sente-se como se tivesse sido insultado? O que vc
esperava?

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: clarividência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 16:22

Ola.

Se voce é feliz com a crença em espiritos, acho que tudo bem. Se deseja mostrar que há evidencias maiores que seu desejo de conforto espiritual, nào está tudo bem.

Mas ainda nào me disse como separa uma criação da mente humana, como Papai noel ou Shiva, de outra criação da mente humana como espiritos. Além do super-poder de clarevidência que você possuiu e que somos desprovidos é claro.

E se não se sentisse superior, como poderia conviver com espiritos que ninguém mais, a não ser os que acredtitam, veêm? Como você classifica alguém, iluminado, que possui clarevidencia, que pode viajar por planos astrais, que recebe informação de espititos superiores, de luz e saber incomparaveis, frente a pessoas que não tem nada disso?

É uma enorme viagem para o ego, não?

Homero
----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 3:59 PM
Subject: Re: [ciencialist] RE: clarividência


Medeiros..................

_____________________________

Que vc não tem o direito de menosprezar os que creêm
honestamente em papai noel apenas porque vc acha que ele
foi inventado para aquecer o comércio numa determinada
época do ano (o que alías, acho muito bom!)...
______________________________

Menospreso o meu sobrinho que tem 4 anos, mas ele não sabe
disso, eu mesmo dou presentes de natal para ele e falo que foi
o papai noel, isso e importante para crianças, se você é feliz
com isso tudo bem, para mim é algo para crianças, eu não acho
nem bom nem mal, para as crianças é importante então tudo bem.


________________________________

Pelas mesmas razões alguém pode alegar que os
espíritos são uma invenção de gente que se sente
superior aos demais e usa pretensos poderes
para tentar manipular ou influenciar pessoas.
_________________________

Se você acha que eu sou superior, vou fazer o que ?



_______________________________

Por mais antiga e unânime que seja uma crença isso a torna
verdadeira enquanto não se apresentar as evidências testáveis.

[]

Alexandre Medeiros
_____________________________

Não é questão de antiguidade, caramba meu, onde estou ????
....................

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SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 16:22

Homero..

_____________________________

Se voce é feliz com a crença em espiritos, acho que tudo bem. Se deseja mostrar que há evidencias maiores que seu desejo de conforto espiritual, nào está tudo bem.

Mas ainda nào me disse como separa uma criação da mente humana, como Papai noel ou Shiva, de outra criação da mente humana como espiritos. Além do super-poder de clarevidência que você possuiu e que somos desprovidos é claro.

E se não se sentisse superior, como poderia conviver com espiritos que ninguém mais, a não ser os que acredtitam, veêm? Como você classifica alguém, iluminado, que possui clarevidencia, que pode viajar por planos astrais, que recebe informação de espititos superiores, de luz e saber incomparaveis, frente a pessoas que não tem nada disso?

É uma enorme viagem para o ego, não?

Homero

____________________________


Não é viagem para o ego não, conheço pessoas que fazem o mesmo e até conversamos fora do corpo,
são tão normais quando você, eu nunca disse que encontro espiritos iluminados, voce que esta
dizendo que eu encontro....

Se você acha que sou vianjante do ego ( volto a dizer ) fazer o que né ?

>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 16:23

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Você deve ter percebido que não chegaremos ao que você quer, e nem
> ao que eu quero.....

Bem, nao sei qto a vc, mas eu cheguei aonde eu tinha previsto em
minha clarividencia.

Boa sorte na vida. E saude.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: clarividência
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 16:26

> From: Marcos Vaño
>
> Não vou falar sobre isso nesta lista, isso já passou dos
> limites, não vou ficar provando ou mostrando coisas para
> você ficar tranquilo com suas crenças cientificas.....

Vc faz alegações fantásticas numa lista de discussão
sobre ciências, não apresenta evidências e quer que
todo mundo acredite em vc?

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: clarividência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 16:26

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Takata você trabalha ??

Nao. Eu vivo da minha clarividencia. Ela e' tao clara q. eu me
alimento dela mesma. Tbm nao precisa acreditar.

> Não precisa acreditar, pode esquecer tudo isso, estou livre agora ?

Vc nunca esteve preso a nenhuma obrigacao para comigo.

Va' na paz.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 16:26

Medeiros

Eu não me senti insultado, só estou de saco cheio de responder emails
para vocês, isso não leva a nada, se eu tenho CERTEZA DA EXISTÊNCIA
de espíritos problema meu, isso você não pode tirar de mim, caramba,
eu já disse para que entrei nesta lista, não é por seus emails nem do oráculo
nem de ninguém que me enche o saco......

....................................

não vou responder mais

pense o que quiser, que eu fugi, que sou criança ,. sei lá
viaje no que quiser
................
----- Original Message -----
From: Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de
To: 'ciencialist@yahoogrupos.com.br'
Sent: Friday, June 27, 2003 4:21 PM
Subject: RE: [ciencialist] RE: clarividência


> From: Marcos Vaño
>
> Que vc não tem o direito de menosprezar os que creêm
> honestamente em papai noel apenas porque vc acha que ele
> foi inventado para aquecer o comércio numa determinada
> época do ano (o que alías, acho muito bom!)...
> ______________________________
>
> Menospreso o meu sobrinho que tem 4 anos, mas ele não sabe
> disso, eu mesmo dou presentes de natal para ele e falo que foi
> o papai noel, isso e importante para crianças, se você é feliz
> com isso tudo bem, para mim é algo para crianças, eu não acho
> nem bom nem mal, para as crianças é importante então tudo bem.

Sua resposta me autoriza a pensar o mesmo de vc, ou seja, que
vc é psicologicamente imaturo (infantil) com respeito à crença
em espíritos. Você é incapaz de admitir para si mesmo, nem
remotamente, que possa estar enganado acerca de suas verdades.

Como vc viveria a partir de hoje se descobrisse que tudo
que vc acredita não passa de uma grande mentira?

Aceite, buana, vc não é um espírito elevado, mas só
um hominídeo angustiado com a idéia da morte. Por favor,
não se sinta ofendido, EU TAMBÉM ME SINTO ASSIM às vezes.

> Pelas mesmas razões alguém pode alegar que os
> espíritos são uma invenção de gente que se sente
> superior aos demais e usa pretensos poderes
> para tentar manipular ou influenciar pessoas.
> _________________________
>
> Se você acha que eu sou superior, vou fazer o que ?

Não. Eu desconfio que vc seja megalomaníaco e
psicologicamente incapaz de aceitar a hipótese de que
talvez sejamos mortais e quando morrer nenhum espírito
vai desencarnar e dar continuidade à existência.

"Sad, but true!" (Metallica)

> Por mais antiga e unânime que seja uma crença isso a torna
> verdadeira enquanto não se apresentar as evidências testáveis.

> Marcos:
> Não é questão de antiguidade, caramba meu, onde estou ????

Então é qustão do quê? "caramba meu" não é uma resposta
aceitável numa lista de discussão sobre ciências.

Marcos, não foram nós quem invadiu seu território.
Vc entrou voluntariamente numa lista de discussão
sobre ciências e quando questionado sobre "evidências"
sente-se como se tivesse sido insultado? O que vc
esperava?

[]

Alexandre Medeiros


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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 16:26

Ola

Marcos: #Eu garanto que a ciencia não tem ferramentas para isso, senão já teria descoberto, então voltamos
a volição, alias não provaram a existencia do espirito ainda né ? se é que ele existe.....#"

É como garantir que espiritos não existem, por isso as ferramentas atuais, boas o bastante para isso, já os teriam descoberto..;-) Uma afirmação apenas, e bem incorreta..:-) Minha hipotese é melhor que a sua? E porque a sua seria melhor que a minha?

Não descobrimos tal coisa, isso prova que não temos ainda ferramentas para descobrir a coisa e que ela existe..:-) Acho que nunca vi um argumento logico tão ruim quanto esse..:-)

A ciencia ainda não descobriu os ETs, então os Ets certamente existem. A ciencia também nào tem instrumentos para detectar Papai Noel, então certametne Papai Noel existe. A ciencia também ainda não detectou a gravidade quantica, então a gravidade quantica certametne existe. E assim indefinidamente, a ausencia de evidencias sendo confundida com a evidencia em sí.

Acho que antes de fisica, um bom curso de logica formal e cartesiana iria bem.

Homero


----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 4:04 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


rmtakata.
___________________________________

Isso e' expressao de pensamento volitivo. Vc acha q. sera' assim. Mas
nao quer dizer q. so' porq. vc acha q. tera' q. ser assim.
_____________________________

Tudo bem, eu acredito que seja assim, você não ? ta bom então, o que será
né ?

__________________________________

Ninguem garante q. as ciencias nao tenham ferramentas hoje mesmo para
entender os eventuais espiritos.

E nao ha' nenhuma garantia de q. o entendimento de gravidade quantica
abra as portas para a compreensao do espirito.

[]s,

Roberto Takata
____________________________

Eu garanto que a ciencia não tem ferramentas para isso, senão já teria descoberto, então voltamos
a volição, alias não provaram a existencia do espirito ainda né ? se é que ele existe.....

Garantia da gravidade quântica, vamos esperar né ?


.....................

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: clarividência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 16:28

Ola

Não são crenças. Você nào precisa acreditar nelas para que afetem a você. Com o conhecimento sobre radiação, a ciencia pode garantr a você que se visitar Chernobill, morrerá de cancer. Quer você acredite nisso ou nào, quer reze muito, ou nào, quer tenha clarevidencia ou não, quer seja ajudado por espiritos ou não. Não são crenças, podem ser verificadas, e, se desejar, pode refuta-las e provar que estão incorretas, ninguem ficará magoado com isso.

Pode até visitar Chernobill e nào morrer de cancer para nos deixar de cara no chão..:-)

Homero
----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 4:05 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: clarividência


rmtakata.

Não vou falar sobre isso nesta lista, isso já passou dos limites, não vou ficar
provando ou mostrando coisas para você ficar tranquilo com suas crenças
cientificas.....

...................
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 3:57 PM
Subject: [ciencialist] Re: clarividência


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> São bem outras mesmo, todos sabem quem inventou o papai noel e o
> porque, espiritos teriamos que perguntar para todas as pessoas
> de civilizações que remontam os casos que começaram a aparecer
> indicios de espiritos.

Quais indicios de espiritos?

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 16:29

Homero

Faça também, de novo se você já fez, sabe o que é "neti, neti" em sânscrito ?

Essa é minha resposta para você.

......................
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 4:26 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Ola

Marcos: #Eu garanto que a ciencia não tem ferramentas para isso, senão já teria descoberto, então voltamos
a volição, alias não provaram a existencia do espirito ainda né ? se é que ele existe.....#"

É como garantir que espiritos não existem, por isso as ferramentas atuais, boas o bastante para isso, já os teriam descoberto..;-) Uma afirmação apenas, e bem incorreta..:-) Minha hipotese é melhor que a sua? E porque a sua seria melhor que a minha?

Não descobrimos tal coisa, isso prova que não temos ainda ferramentas para descobrir a coisa e que ela existe..:-) Acho que nunca vi um argumento logico tão ruim quanto esse..:-)

A ciencia ainda não descobriu os ETs, então os Ets certamente existem. A ciencia também nào tem instrumentos para detectar Papai Noel, então certametne Papai Noel existe. A ciencia também ainda não detectou a gravidade quantica, então a gravidade quantica certametne existe. E assim indefinidamente, a ausencia de evidencias sendo confundida com a evidencia em sí.

Acho que antes de fisica, um bom curso de logica formal e cartesiana iria bem.

Homero


----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 4:04 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


rmtakata.
___________________________________

Isso e' expressao de pensamento volitivo. Vc acha q. sera' assim. Mas
nao quer dizer q. so' porq. vc acha q. tera' q. ser assim.
_____________________________

Tudo bem, eu acredito que seja assim, você não ? ta bom então, o que será
né ?

__________________________________

Ninguem garante q. as ciencias nao tenham ferramentas hoje mesmo para
entender os eventuais espiritos.

E nao ha' nenhuma garantia de q. o entendimento de gravidade quantica
abra as portas para a compreensao do espirito.

[]s,

Roberto Takata
____________________________

Eu garanto que a ciencia não tem ferramentas para isso, senão já teria descoberto, então voltamos
a volição, alias não provaram a existencia do espirito ainda né ? se é que ele existe.....

Garantia da gravidade quântica, vamos esperar né ?


.....................

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SUBJECT: Basta de fantasmas
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 16:30

Caro Marcos Vaño,

Acho que essa discussão já deu o que tinha que dar. Basta de
mensagens sobre fantasmas. Ciência não se faz argumentando, mas
expondo e analisando fatos. Apresente um fantasma, em carne e osso
ectoplásmicos, e não se fala mais no assunto. Até que alguém consiga
capturar um espécime em boas condições proponho uma moratória sobre
esse tema.

Sem mais,

André R. D. Baptista



SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: clarividência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 16:35

Ola.

Um leigo talvez nào comprenda calculos de relatividade geral ou especial, mas compreende seus efeitos, pode verificar suas previsões e experimentar os desdobramentos da mesma. Tente isso com projeção. Mostre a um leigo como eu que pode viajar até minha casa e me conhecer, sem mesmo saber onde moro ou quem eu sou. Mostre a uma universidade americana que pode ir até a outra sala e ler numeros randomicos no computador preparado e voltar para nos dizer quais são (e ganhe 1 milhao de dolares, para caridade).

Mostre os desdobramentos, o que foi alcançado com esse conhecimento, suas previsões sobre a realidade do mundo, mostre algo. Apenas afirmar "vocês não compreenderão, que pena" é, de novo, arrogancia e uma ótima desculpa esfarrapada.

Eu e o Takata já perguntamos, coisas simples, que nuc\nca responde. Como se posiciona fora do corpo? Como se orienta? Como sabe aonde ir, em que direçao, onde vai chegar? Leva tempo ou é instantaneo? Se leva tempo, em que velocidade viaja? Dois dias para chegar na Lua? Pode viajar mais rapido que a luz? Pode encontrar um lugar se nÀo souber onde fica? e se souber, tem como chegar, mesmo que distante alguns dias? Quantos dias? Tem limite de alcance? Fica limitado a relatividade, ou seja, se viajar para outra estrela, o tempo é o da Terra ou o da estrela? E, se for uma estrela visivel aqui na Terra, mas já morta há alguns milhões de anos?

Todas questões especificas, simples, e que mesmo tolos como nós podemos compreender as respostas.

Homero
----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 4:12 PM
Subject: Re: [ciencialist] RE: clarividência


Homero, chegamos ao final..

É o seguinte, do mesmo jeito que para entender sobre a relatividade geral eu terei
que fazer cálculos, etc etc etc, precisarei estudar física e entrar no método cientifico
senão não existe possibilidade de entendimento.

O mesmo é para a projeção astral, tente fazer, procure, entre nisso eu não posso lhe
mostrar a diferença pelo mesmo motivo de você tentar explicar calculos de realtividade
geral para um leigo....
.......................................
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 4:11 PM
Subject: Re: [ciencialist] RE: clarividência


Ola

A questão do Medeiros é, como separar voc6e da Zilda? Como verificar que você é legitimo, suas vigens astrais são legitimas, sua intensão é nobre, e a da Zilda não é, as viagens dela são fraudes e o que ele relata dos espiritos é falso?

De novo, como separar, sem usar o metodo cientifico e normas de segurança, você de charlatões que só querem dinheitro e fama? Lembrando que apenas você é clarividente, nós nào.

Homero
----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 3:42 PM
Subject: Re: [ciencialist] RE: clarividência


Medeiros.

_______________________________

Livros psicografados são campeões de venda. Ah! É pra caridade!
Mas Zilda Gaspareto assume que embolsa tudo e nem fica corada.
___________________________

E o que eu tenho a haver com isso ?????????????

Pergunta para ela então, poxa.........

_____________________________

> e não tem ninguem tentando provar a existencia dele por que
> sabem que foi invenção, as relações que levam
> a existencia do espiritos são bem outras, [...]

Relações? Vc quer dizer "razões"? Se sim, quais?

> [...] não é questão de escolha elegante.

Se não é escolha, muito menos escolha elegante, vc
está dizendo então que é uma constatação óbvia?

[]

Alexandre Medeiros
__________________________

São bem outras mesmo, todos sabem quem inventou o papai noel e o
porque, espiritos teriamos que perguntar para todas as pessoas
de civilizações que remontam os casos que começaram a aparecer
indicios de espiritos.

.....................

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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 16:36

Ola

Essa é uma diferença entre ciencia e fé. A fé deixa pra lá. A ciencia estudará mais, fara mais experimentos, procurará mais dados, continuará a buscar respostas, mesmo que sejam respostas indesejadas.

Homero
----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 4:14 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


rmtakata.

Quem obrigou o que até agora ???

Você deve ter percebido que não chegaremos ao que você quer, e nem ao que eu
quero.....
deixa para lá então...

...............................
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 4:14 PM
Subject: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Tudo bem, eu acredito que seja assim, você não ? ta bom então, o
> que será né ?

Eu nao faco ideia. Vc tem o direito de acreditar. Mas ao afirmar, os
demais tEm o direito de duvidar.

> Eu garanto que a ciencia não tem ferramentas para isso, senão já
> teria descoberto

Uai, a ciencia tem ferramentas para detetar baleias vivas em lava
derretida. Mas nao foi encontrada nenhuma ate' agora.

> Garantia da gravidade quântica, vamos esperar né ?

Garantia? Q. garantia?

Mas falemos sobre as suas projecoes astrais.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: RE: clarividência
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 16:41

> From: Marcos Vaño
>
> Não é viagem para o ego não, conheço pessoas que fazem o
> mesmo e até conversamos fora do corpo,
> são tão normais quando você, eu nunca disse que encontro
> espiritos iluminados, voce que esta
> dizendo que eu encontro....

Beleza, então! Podemos fazer um teste controlado. Precisamos
apenas de garantias de que vc não combinou o diálogo com
seu amigo antes. A partir daí podemos esperar a próxima
ocorrência de "conversa fora do corpo", fazemos um
interrogatório em separado sobre o teor da conversa
com seu amigo e vejamos se ele sabe.

Aí não será mais uma questão de fé. Será um fato e
teremos de aceitá-lo.

[]

Alexandre Medeiros


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SUBJECT: RE: clarividência - gravidade quântica
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 16:42


Oi. Gravidade quântica é o nome de um conjunto de teorias que
tentam englobar numa só teoria a teoria da gravidade (relatividade geral) e
a mecânica quântica, através de uma versão quantizada da gravidade. "Versão
quantizada da gravidade" significa uma teoria onde a gravidade exibe
fenômenos quânticos análogos aos outros campos (ex.: existência de fótons,
no caso do campo eletromagnético). O análogo ao fóton na gravidade quântica
é chamado gráviton.

Depois que a mecânica quântica foi formulada, procedeu-se à
quantização do campo eletromagnético, e aí formulou-se um "eletromagnetismo
quântico". Tecnicamente, conhecido por eletrodinâmica quântica. Fez-se o
mesmo para as forças fracas e as forças fortes. Temos então uma "força
fraca quântica" (unida com o eletromagnetismo, deu na teoria eletrofraca) e
"força forte quântica" (cromodinâmica quântica). Concluiu-se que as
previsões dessas teorias concordam bem com os resultados experimentais bem
estabelecidos. Alguns cientistas acham que também uma teoria quântica da
gravidade produzirá previsões que concordem bem com as medidas.

O problema com as teorias quânticas da gravidade é que as
previsões de várias delas estão além das possibilidades tecnológicas
atuais. O gráviton, por exemplo, seria sutil demais para ser detectado pela
tecnologia atual. Até onde sei, as teorias de gravidade quântica que têm
previsões acessíveis não produzem resultados coerentes com as observações.
Quanto às outras, só o futuro dirá se descrevem bem ou não a realidade.

(Em tempo: Não confundir gravidade quântica com Teoria da Grande
Unificação. Essas tentam englobar as teorias das forças eletromagnéticas,
forte e fraca, deixando a gravidade de lado.)

Dessa forma, gravidade quântica todo físico sabe o que é. O que se
especula é qual das teorias da gravidade quântica descreve bem a realidade.

Inté.
Belisário

At 14:05 27/06/03 -0500, you wrote:
> > From: Marcos Vaño
> >
> > Voce nunca ouviu falar de gravidade quantica ?
>
>Ouvir falar é uma coisa. Saber o que é, e outra
>coisa.
>
>Até onde sei nem os mais renomados físicos
>do mundo sabem o que é isso. Alguns especulam
>alguns conceitos de forma interessante, mas não
>significa que tais tentativas de conceito seja
>aceita com unânimidade entre seus pares.
>
>[]
>
>Alexandre Medeiros



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 17:00


V a ñ o:

"O objetivo do pastor é convencer as ovelhas que seus interesses são os
mesmos"

Só Control+C salva,

silvio.


----- Original Message -----
From: "Marcos Vaño" <marcosvano@terra.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, June 27, 2003 1:30 PM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Takata.

Você enrrola coisas simples....

Vou dizer novamente, " então eu não seria pastor, não seria nada, apenas um
cara que lê somente a biblia"

Esta bom assim ?

.................
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 8:04 AM
Subject: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Não tente incutir conceitos errados em palavras mal lidas.
>
> Eu também leio a biblia, e nem por isso sou pastor, eu escrevi e
parece que você
> não entendeu é que eu SÓ ESTUDARIA A BÍBLIA ENTÃO....
>
> ENTENDEU AGORA ?

Parece q. vc e' q. nao entendeu. Vc continua afirmando q. os pastores
estudam apenas a Biblia. Isso nao e' verdadeiro.

Por outro lado, mesmo q. fosse, qual seria o problema?

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: RE: clarividência - gravidade quântica
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 17:02

> From: Roberto Belisário
>
> Medeiros:
> >Até onde sei nem os mais renomados físicos
> >do mundo sabem o que é isso. Alguns especulam
> >alguns conceitos de forma interessante, mas não
> >significa que tais tentativas de conceito seja
> >aceita com unânimidade entre seus pares.

> Dessa forma, gravidade quântica todo físico sabe o
> que é. O que se especula é qual das teorias da gravidade
> quântica descreve bem a realidade.

Valeu, Belisário.

Ok, me expressei mal (na verdade, fui capcioso mesmo),
eu deveria ter me limitado a dizer que não há consenso
(unanimidade) haja vista a dificuldade de levantar
evidências.

Mas o mérito da questão é outro:

Ainda que a hipótese seja falseada, como, ó raios,
isso provaria questões metafísicas (clarividência,
viagem astral, espíritos, etc).

[]

Alexandre Medeiros


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SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: clarividência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 17:03

Ola

Não somos nós que enchemos seu saco, são os argumentos. E esta é, afinal, uma lista de discussões. Não terá o conforto de listas sobre crenças, onde os co-listerios compartilharão experiencias pessoais, que serão prontamente aceitas como verdade e como reais, sem discussão ou argumentação e se sentirão todos muito mais confiantes e felizes, com os sobre-naturais poderes que possuem, com o conforto das certezas divinas e das revelações da clarevidencia. Salve senhor.

Aqui se discute, tanto suas afirmações, quanto afirmações cientificas. Já tive arranca rabos com o Takata sobre questões cientificas, onde cada um debatia seus argumentos veementemente. Nenhum de nós achou que estava sendo ofendido ou que estavam "enchendo nosso saco". E acredito ter aprendido bastante com cada discussão.

Esse é o sistema da ciência e tem dado certo por séculos. Se tem algo melhor, ótimo, se não, vamos ficar com este por enquanto. Mas se tenta apresentar afriamções sem base, não vai dar.

Homero
----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 4:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] RE: clarividência


Medeiros

Eu não me senti insultado, só estou de saco cheio de responder emails
para vocês, isso não leva a nada, se eu tenho CERTEZA DA EXISTÊNCIA
de espíritos problema meu, isso você não pode tirar de mim, caramba,
eu já disse para que entrei nesta lista, não é por seus emails nem do oráculo
nem de ninguém que me enche o saco......

....................................

não vou responder mais

pense o que quiser, que eu fugi, que sou criança ,. sei lá
viaje no que quiser
................
----- Original Message -----
From: Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de
To: 'ciencialist@yahoogrupos.com.br'
Sent: Friday, June 27, 2003 4:21 PM
Subject: RE: [ciencialist] RE: clarividência


> From: Marcos Vaño
>
> Que vc não tem o direito de menosprezar os que creêm
> honestamente em papai noel apenas porque vc acha que ele
> foi inventado para aquecer o comércio numa determinada
> época do ano (o que alías, acho muito bom!)...
> ______________________________
>
> Menospreso o meu sobrinho que tem 4 anos, mas ele não sabe
> disso, eu mesmo dou presentes de natal para ele e falo que foi
> o papai noel, isso e importante para crianças, se você é feliz
> com isso tudo bem, para mim é algo para crianças, eu não acho
> nem bom nem mal, para as crianças é importante então tudo bem.

Sua resposta me autoriza a pensar o mesmo de vc, ou seja, que
vc é psicologicamente imaturo (infantil) com respeito à crença
em espíritos. Você é incapaz de admitir para si mesmo, nem
remotamente, que possa estar enganado acerca de suas verdades.

Como vc viveria a partir de hoje se descobrisse que tudo
que vc acredita não passa de uma grande mentira?

Aceite, buana, vc não é um espírito elevado, mas só
um hominídeo angustiado com a idéia da morte. Por favor,
não se sinta ofendido, EU TAMBÉM ME SINTO ASSIM às vezes.

> Pelas mesmas razões alguém pode alegar que os
> espíritos são uma invenção de gente que se sente
> superior aos demais e usa pretensos poderes
> para tentar manipular ou influenciar pessoas.
> _________________________
>
> Se você acha que eu sou superior, vou fazer o que ?

Não. Eu desconfio que vc seja megalomaníaco e
psicologicamente incapaz de aceitar a hipótese de que
talvez sejamos mortais e quando morrer nenhum espírito
vai desencarnar e dar continuidade à existência.

"Sad, but true!" (Metallica)

> Por mais antiga e unânime que seja uma crença isso a torna
> verdadeira enquanto não se apresentar as evidências testáveis.

> Marcos:
> Não é questão de antiguidade, caramba meu, onde estou ????

Então é qustão do quê? "caramba meu" não é uma resposta
aceitável numa lista de discussão sobre ciências.

Marcos, não foram nós quem invadiu seu território.
Vc entrou voluntariamente numa lista de discussão
sobre ciências e quando questionado sobre "evidências"
sente-se como se tivesse sido insultado? O que vc
esperava?

[]

Alexandre Medeiros


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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "Francisco" <fcbrito@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 17:21

Na verdade, o que acontece é que espiritos são muito mentirosos. É por isso que eu não acredito em espíritos.

Francisco Brito
----- Original Message -----
From: Rafael Pisco
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 8:02 PM
Subject: RES: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Olá Marcos,
é bom ter alguém no grupo que entenda de espíritos, uma coisa que eu sempre
me pergunto e também a pessoas amigas que tem como religião o espiritismo:
por que os espíritos erram tanto?

No livro dos espíritos de Alan Kardec, um livro feito pelos espíritos, a
primeira EVA teria nascido há quatro mil anos, se eles são tão sábios e hoje
se sabe que existiram homens em épocas muito anteriores , será que os
espiritos que viveram antes não poderiam ter avisado desse erro grosseiro
em um livro que seria a base do espiritismo? . Será que o trauma da morte,
deixa eles meio confusos? O que teria acontecido?

Abraços,
Rafael

> -----Mensagem original-----
> De: Marcos Vaño [mailto:marcosvano@terra.com.br]
> Enviada em: quinta-feira, 26 de junho de 2003 19:31
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
>
>
> Ola Homero.
>



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SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: clarividência
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 17:28

Homero:

"espíritos mortos".... como pode morrer o que não existe?

silvio

----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, June 27, 2003 4:08 PM
Subject: Re: [ciencialist] RE: clarividência


Ola

Com certeza não é para conversar com espiritos mortos sobre a moral do ser
humano ou como os pecados interferem com a vida futura. E também não usam o
conhecimento apra se ajusts a seus desejos e crenças.

Homero





SUBJECT: Re:_clarividência
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 17:42

Pô gente, em duas horas em que eu dei uma saída, foram postadas 60 mensagens sobre clarividência, sendo que quando muito umas duas tinham alguma informação que valesse a pena. A gente tem que ficar garimpando algo de valor no meio da tralha... Já chega, né?

Álvaro

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Programação para Iniciantes
FROM: "Ronaldo Cordeiro" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 18:19

Eu sugeriria Pascal primeiro. Não por ser a linguagem mais flexível,
ou mais útil, ou mais poderosa, mas por ser a mais elegante. Serve
para aprender a programar sem adquirir muitos vícios.

A primeira que eu aprendi foi Fortran, usada por muito tempo em
problemas científicos e de engenharia. Hoje me lembro pouquíssimo da
estrutura da linguagem, mas ela tem muito poucos recursos. Vc não vai
ter muito onde aplicá-la hoje em dia, e não há nada que seja mais
fácil fazer nela do que nas outras.

A linguagem C foi criada para permitir ao mesmo tempo a portabilidade
das linguagens de alto nível (COBOL, Fortran, Basic, Pascal, PL/I,
etc.) e permitir implementações com boa performance, como se
conseguia escrevendo em linguagem Assembly. Assembly é uma linguagem
próxima à das instruções de máquina, portanto os programas escritos
nela têm uma performance ótima, mas não têm portabilidade, são de
difícil compreensão e manutenção, enfim... um pesadelo. Coisa só pra
nerd com N maiúsculo (não, já programei Assembly mas não faço isso
mais!). Daí surgiram as linguagens chamadas de "intermediárias", que
não eram assembly, nem eram consideradas de alto nível. Hoje em dia,
não sei se ainda usam essa classificação de intermediária para o C.
Parece que ele se popularizou demais.

Minha grande encrenca com a linguagem C é que, exatamente por ser
flexível demais, o compilador presume que tudo (ou quase tudo) o que
o programador escreveu é possivelmente certo, e não acusa uma
infinidade de erros que poderia acusar em tempo de compilação. O
resultado é que os erros só vão aparecer (se aparecerem) em tempo de
execução do programa, de forma que o programador fatalmente vai
perder uma enormidade de tempo achando bugs. Você pode, por exemplo,
declarar uma variável como inteira mas jogar caracteres alfa dentro
dela, declarar uma variável para usar como um string de um tamanho x,
mas gravar por cima violando esse tamanho e invadindo áreas de outras
variáveis, tem que se preocupar em finalizar strings com o caractere
0 (binário), e não pode usar as funções prontas para manipular
strings se vc esperar que eles tenham que armazenar o caractere 0 no
meio, etc. É por isso que muitos bugs só aparecem às vezes muito
tempo depois que o programa já está em produção. É porque às vezes
funciona.

[]s,
Ronaldo



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "gechile" <gechile@y...>
escreveu
> Oi pessoal, faz tempo que eu não visito a lista.
> Bem... só para atualizar... eu tranquei o curso de física e por
> enquanto to dando um tempo pra cabeça para ver o que eu vou fazer.
>
> só que não é disso que eu quero falar. eu estou escrevendo pq como
eu
> não estou fazendo nada, resolvi começar a aprender a programar.
> só que estou na dúvida quando a que linguagem aprender ou começar!!!
>
> minha dúvida é entre PASCAL, FORTRAN ou C/C++
>
> gostaria de pedir para alguém da lista se pudessem me dar um
conselho
> sobre por qual delas eu devo começar e qual as caracteristicas
> principais de cada uma e o que as diferencia.
>
> um abraço...
> Gleidson



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Programação para Iniciantes
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 18:32

Olá.

Acho que o foco deveria ser lógica de programação, assim pode usar qualquer linguagem com pequeno esforço de aprendizado da sintaxe. Ao se prender demais em uma única linguagem, pode acabar fanatico da mesma, e nÀo perceber (nem usar) recursos interessantes de outras linguagens.

Cada linguagem tem prós e contras, não existe A LINGUAGEM, que substitua todas as outras em todas as circunstâncias. Ainda que aficcionados de todo tipo defendam sua linguagem como "A MELHOR", iso sempre dependerá do uso, da adequação ao projeto e de circunstancias que nem sempre tem a ver com a capacidade da linguagem em sí.

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Ronaldo Cordeiro
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 6:19 PM
Subject: [ciencialist] Re: Programação para Iniciantes


Eu sugeriria Pascal primeiro. Não por ser a linguagem mais flexível,
ou mais útil, ou mais poderosa, mas por ser a mais elegante. Serve
para aprender a programar sem adquirir muitos vícios.

A primeira que eu aprendi foi Fortran, usada por muito tempo em
problemas científicos e de engenharia. Hoje me lembro pouquíssimo da
estrutura da linguagem, mas ela tem muito poucos recursos. Vc não vai
ter muito onde aplicá-la hoje em dia, e não há nada que seja mais
fácil fazer nela do que nas outras.

A linguagem C foi criada para permitir ao mesmo tempo a portabilidade
das linguagens de alto nível (COBOL, Fortran, Basic, Pascal, PL/I,
etc.) e permitir implementações com boa performance, como se
conseguia escrevendo em linguagem Assembly. Assembly é uma linguagem
próxima à das instruções de máquina, portanto os programas escritos
nela têm uma performance ótima, mas não têm portabilidade, são de
difícil compreensão e manutenção, enfim... um pesadelo. Coisa só pra
nerd com N maiúsculo (não, já programei Assembly mas não faço isso
mais!). Daí surgiram as linguagens chamadas de "intermediárias", que
não eram assembly, nem eram consideradas de alto nível. Hoje em dia,
não sei se ainda usam essa classificação de intermediária para o C.
Parece que ele se popularizou demais.

Minha grande encrenca com a linguagem C é que, exatamente por ser
flexível demais, o compilador presume que tudo (ou quase tudo) o que
o programador escreveu é possivelmente certo, e não acusa uma
infinidade de erros que poderia acusar em tempo de compilação. O
resultado é que os erros só vão aparecer (se aparecerem) em tempo de
execução do programa, de forma que o programador fatalmente vai
perder uma enormidade de tempo achando bugs. Você pode, por exemplo,
declarar uma variável como inteira mas jogar caracteres alfa dentro
dela, declarar uma variável para usar como um string de um tamanho x,
mas gravar por cima violando esse tamanho e invadindo áreas de outras
variáveis, tem que se preocupar em finalizar strings com o caractere
0 (binário), e não pode usar as funções prontas para manipular
strings se vc esperar que eles tenham que armazenar o caractere 0 no
meio, etc. É por isso que muitos bugs só aparecem às vezes muito
tempo depois que o programa já está em produção. É porque às vezes
funciona.

[]s,
Ronaldo



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "gechile" <gechile@y...>
escreveu
> Oi pessoal, faz tempo que eu não visito a lista.
> Bem... só para atualizar... eu tranquei o curso de física e por
> enquanto to dando um tempo pra cabeça para ver o que eu vou fazer.
>
> só que não é disso que eu quero falar. eu estou escrevendo pq como
eu
> não estou fazendo nada, resolvi começar a aprender a programar.
> só que estou na dúvida quando a que linguagem aprender ou começar!!!
>
> minha dúvida é entre PASCAL, FORTRAN ou C/C++
>
> gostaria de pedir para alguém da lista se pudessem me dar um
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> sobre por qual delas eu devo começar e qual as caracteristicas
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>
> um abraço...
> Gleidson


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SUBJECT: A questao eh o discurso...
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 18:58

Nao eh apenas no caso da homeopatia. Todo dia tem exemplo novo.

Eh o defensor de uma vertente acusando a outra de nao ser cientifica. Isso qnd a acusacao nao eh pessoal.

Isso nao ajuda necessariamente nem um nem outro lado. Soh prejudica a ciencia, que acaba tendo seus fatos (os que sao facilmente
aceitos) tratados como dogmas religiosos, qnd podem ser tao falhos qto aqueles outros que foram rejeitados.

Medicina descritiva? Homoeopatia nao eh bruxaria, eh baseada em evidencias. Seu principio (que eu chamei base teorica) eh definido
por Hipocrates (e desenvolvido e consolidado ou seja-lah-o-que-for... por Hannemman), o mesmo sujeito que nossos estudantes de
medicina juram honrar ao fim da faculdade. Ele nao usava dois pesos e duas medidas, ou usava? Ou ele descrevia o que via?

Entao ela nao eh cientifica? Que ciencia entao estaremos ensinando/divulgando? De que ciencia estamos tratando?

Nao discordo que os resultados de uma e outra sao diferentes e ainda bem que eu nasci depois da penicilina... mas cientificidade...
ah, isso todo mundo tem.

Pp.


----- Original Message -----
From: Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de

Independentemente de onde tu quer chegar, é bom lembrar que
as taxas de mortalidade antes da medicina baseada em evidências
eram assustadoramente altas.

[]

Alexandre Medeiros



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ateh que enfim....
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 19:16

Eu concordo, em parte, Tanaka.

Apenas chamei a atencao de que sao linguagens diferentes. Sao discursos diferentes. Um e outro tem diferentes conceitos para saude e
doenca. Nao eh de se espantar que o conceito de cura tb seja diferente. Particularmente, gostaria que cura significasse que eu nunca
mais teria aquele mal.

Olhando assim parece um tanto perigoso classificar uma teoria ou vertente como ineficiente se vc usar os criterios da outra.

E mesmo esse conceito nao se sustenta muito tempo sozinho. Veja... o uso do analgesico curou a dor? Entao a dor deixou de ser
sintoma para ser propriamente uma doenca? Sendo assim, podemos dizer que a medicina regrediu para a idade media, pq lah os sintomas
eram tratados como doenca?

Pp.


----- Original Message -----
From: rmtakata


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Pedro Paulo M. Chrispim"
> Nao to discutindo se sao uteis,
> mas se isso significa cura... se significa que eu nunca mais terei
> novamente o mesmo problema...

Mas cura nao e' isso. Se bem q. no caso da variola quase se pode
garantir q. ninguem tera' isso - salvo eventuais cepas liberadas no
ambiente em ataques biologicos.

Ha' casos em q. a pessoa se recupera, pode suspender o tratamento e
tera' pouquissimas chances de voltar a ter problemas. Isso se
aproxima mais da cura. Sao varios casos assim. Vc suspende a
medicacao e os sintomas nao voltam por periodo indeterminado.

[]s,

Roberto Takata


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ateh que enfim....
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 19:20

ola,

So
--- "Pedro Paulo M. Chrispim"
<ppchrispim@bridge.com.br> escreveu: > Eu concordo, em
parte, Tanaka.
>
> Apenas chamei a atencao de que sao linguagens
> diferentes. Sao discursos diferentes. Um e outro tem
> diferentes conceitos para saude e
> doenca. Nao eh de se espantar que o conceito de cura
> tb seja diferente. Particularmente, gostaria que
> cura significasse que eu nunca
> mais teria aquele mal.
>
> Olhando assim parece um tanto perigoso classificar
> uma teoria ou vertente como ineficiente se vc usar
> os criterios da outra.
>
> E mesmo esse conceito nao se sustenta muito tempo
> sozinho. Veja... o uso do analgesico curou a dor?
> Entao a dor deixou de ser
> sintoma para ser propriamente uma doenca? Sendo
> assim, podemos dizer que a medicina regrediu para a
> idade media, pq lah os sintomas
> eram tratados como doenca?
>
> Pp.
>
>
> ----- Original Message -----
> From: rmtakata
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Pedro Paulo
> M. Chrispim"
> > Nao to discutindo se sao uteis,
> > mas se isso significa cura... se significa que eu
> nunca mais terei
> > novamente o mesmo problema...
>
> Mas cura nao e' isso. Se bem q. no caso da variola
> quase se pode
> garantir q. ninguem tera' isso - salvo eventuais
> cepas liberadas no
> ambiente em ataques biologicos.
>
> Ha' casos em q. a pessoa se recupera, pode suspender
> o tratamento e
> tera' pouquissimas chances de voltar a ter
> problemas. Isso se
> aproxima mais da cura. Sao varios casos assim. Vc
> suspende a
> medicacao e os sintomas nao voltam por periodo
> indeterminado.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
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SUBJECT: ciência.
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 19:35

Oráculo Medeiros, etc....

O grande problema foi levantado quando começamos a entrar no assunto da espiritualidade,
tudo começou com a história do ectoplasma, depois projeção astral, por mais que a ciência
é o que é, ela não explica o porque das projeções, vocês que não a fazem querem que eu a
coloque de acordo com o método cientifico, mas não tenho condições para isso ainda, e não
quer dizer o que acontece nesse nível não existe... foi simplesmente isso que eu queria dizer,
não vou provar nada para ninguém, eu disse estar tranqüilo por que sei que a ciência ( hoje vejo
que daqui a muitíssimos anos) estará´ apta a explicar esses fenômenos reconhecendo a parte
espiritual, por enquanto não vou concordar com vocês por que sei o que vivencio, e não preciso
provar isso, se vocês quiserem acreditar ou não tudo bem, eu continuo lendo, estudando e praticando
projeção, clarividência e outras coisas mais.

Eu não levantei este assunto na lista, por que não sou bobo de falar isso a toa numa lista de
cientistas, só citei algo sobre ectoplasma, mesmo sendo absurdo para a maioria não pedi
respostas, conclusões nem forcei ninguém a acreditar em mim, só falei a verdade do que
vivencio, se isso incomoda vocês peço desculpas, mas não me peçam para provar a projeção
astral por que mesmo que isso aconteça não vai ajudar a ciência em nada, muito pelo contrario
usariam ( como tentam usar hoje,,) os projetores para ir descobrir o que o outro governo está
tramando, e por mais que isso pareça ficção cientifica, é algo que a população em geral não
tem acesso, e muito menos ciência divulgada, são coisas estudadas a quatro chaves pelos
governos ( ufo, projeção, materialização,etc..) por que os caras querem usar isso como armas
não para ajudar o bem comum,, quem acredita nisso é inocente ainda.....quem faz projeções
conscientes e controla sabe muito bem o que eu estou falando.

A certeza que tenho é que vivencio, vejo, confirmo, e não são confirmações espirituais, são
confirmações de sair. ver o que esta acontecendo na rua, voltar acordar e ver se era realmente
projeção, e isso hoje em dia eu não tenho duvidas, já comprovei inúmeras vezes, e já recebi
inúmeros conselhos para não sair falando disso ainda por que cairia no ridículo.

Se o sistema tem dado certo por séculos, ótimo, espero que continue e cedo ou tarde iremos
deslumbrar muitas coisas mais, agora o cara que faz projeções pode ir muito além da ciência
hoje: ( pode ir ao fundo do mar, pode ir visitar quasares, buracos negros , estrela de nêutrons,
pode ir a outros planetas, pode fazer infinitas coisas......)

Querem provas ? para que ? se o que importa ainda é como o ser humano se relaciona com seu
semelhante, e qualquer um que faz projeção astral toma isso logo na primeira lição, conhecer é
fácil difícil é viver.

Por mais inocente e infantil que pareça

Marcos Vañó

----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 5:03 PM
Subject: Re: [ciencialist] RE: clarividência


Ola

Não somos nós que enchemos seu saco, são os argumentos. E esta é, afinal, uma lista de discussões. Não terá o conforto de listas sobre crenças, onde os co-listerios compartilharão experiencias pessoais, que serão prontamente aceitas como verdade e como reais, sem discussão ou argumentação e se sentirão todos muito mais confiantes e felizes, com os sobre-naturais poderes que possuem, com o conforto das certezas divinas e das revelações da clarevidencia. Salve senhor.

Aqui se discute, tanto suas afirmações, quanto afirmações cientificas. Já tive arranca rabos com o Takata sobre questões cientificas, onde cada um debatia seus argumentos veementemente. Nenhum de nós achou que estava sendo ofendido ou que estavam "enchendo nosso saco". E acredito ter aprendido bastante com cada discussão.

Esse é o sistema da ciência e tem dado certo por séculos. Se tem algo melhor, ótimo, se não, vamos ficar com este por enquanto. Mas se tenta apresentar afriamções sem base, não vai dar.

Homero
----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 4:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] RE: clarividência


Medeiros

Eu não me senti insultado, só estou de saco cheio de responder emails
para vocês, isso não leva a nada, se eu tenho CERTEZA DA EXISTÊNCIA
de espíritos problema meu, isso você não pode tirar de mim, caramba,
eu já disse para que entrei nesta lista, não é por seus emails nem do oráculo
nem de ninguém que me enche o saco......

....................................

não vou responder mais

pense o que quiser, que eu fugi, que sou criança ,. sei lá
viaje no que quiser
................
----- Original Message -----
From: Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de
To: 'ciencialist@yahoogrupos.com.br'
Sent: Friday, June 27, 2003 4:21 PM
Subject: RE: [ciencialist] RE: clarividência


> From: Marcos Vaño
>
> Que vc não tem o direito de menosprezar os que creêm
> honestamente em papai noel apenas porque vc acha que ele
> foi inventado para aquecer o comércio numa determinada
> época do ano (o que alías, acho muito bom!)...
> ______________________________
>
> Menospreso o meu sobrinho que tem 4 anos, mas ele não sabe
> disso, eu mesmo dou presentes de natal para ele e falo que foi
> o papai noel, isso e importante para crianças, se você é feliz
> com isso tudo bem, para mim é algo para crianças, eu não acho
> nem bom nem mal, para as crianças é importante então tudo bem.

Sua resposta me autoriza a pensar o mesmo de vc, ou seja, que
vc é psicologicamente imaturo (infantil) com respeito à crença
em espíritos. Você é incapaz de admitir para si mesmo, nem
remotamente, que possa estar enganado acerca de suas verdades.

Como vc viveria a partir de hoje se descobrisse que tudo
que vc acredita não passa de uma grande mentira?

Aceite, buana, vc não é um espírito elevado, mas só
um hominídeo angustiado com a idéia da morte. Por favor,
não se sinta ofendido, EU TAMBÉM ME SINTO ASSIM às vezes.

> Pelas mesmas razões alguém pode alegar que os
> espíritos são uma invenção de gente que se sente
> superior aos demais e usa pretensos poderes
> para tentar manipular ou influenciar pessoas.
> _________________________
>
> Se você acha que eu sou superior, vou fazer o que ?

Não. Eu desconfio que vc seja megalomaníaco e
psicologicamente incapaz de aceitar a hipótese de que
talvez sejamos mortais e quando morrer nenhum espírito
vai desencarnar e dar continuidade à existência.

"Sad, but true!" (Metallica)

> Por mais antiga e unânime que seja uma crença isso a torna
> verdadeira enquanto não se apresentar as evidências testáveis.

> Marcos:
> Não é questão de antiguidade, caramba meu, onde estou ????

Então é qustão do quê? "caramba meu" não é uma resposta
aceitável numa lista de discussão sobre ciências.

Marcos, não foram nós quem invadiu seu território.
Vc entrou voluntariamente numa lista de discussão
sobre ciências e quando questionado sobre "evidências"
sente-se como se tivesse sido insultado? O que vc
esperava?

[]

Alexandre Medeiros


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SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 19:38

Ótimo Medeiros...

"Falou e disse" em poucas palavras, a hora que você quiser estou disposto.

eu...................
----- Original Message -----
From: Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de
To: 'ciencialist@yahoogrupos.com.br'
Sent: Friday, June 27, 2003 4:41 PM
Subject: [ciencialist] RE: clarividência


> From: Marcos Vaño
>
> Não é viagem para o ego não, conheço pessoas que fazem o
> mesmo e até conversamos fora do corpo,
> são tão normais quando você, eu nunca disse que encontro
> espiritos iluminados, voce que esta
> dizendo que eu encontro....

Beleza, então! Podemos fazer um teste controlado. Precisamos
apenas de garantias de que vc não combinou o diálogo com
seu amigo antes. A partir daí podemos esperar a próxima
ocorrência de "conversa fora do corpo", fazemos um
interrogatório em separado sobre o teor da conversa
com seu amigo e vejamos se ele sabe.

Aí não será mais uma questão de fé. Será um fato e
teremos de aceitá-lo.

[]

Alexandre Medeiros


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SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 19:54

Mandei as respostas em PVT, já tivemos reclamações,


Marcos Vañó
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 4:35 PM
Subject: Re: [ciencialist] RE: clarividência


Ola.

Um leigo talvez nào comprenda calculos de relatividade geral ou especial, mas compreende seus efeitos, pode verificar suas previsões e experimentar os desdobramentos da mesma. Tente isso com projeção. Mostre a um leigo como eu que pode viajar até minha casa e me conhecer, sem mesmo saber onde moro ou quem eu sou. Mostre a uma universidade americana que pode ir até a outra sala e ler numeros randomicos no computador preparado e voltar para nos dizer quais são (e ganhe 1 milhao de dolares, para caridade).

Mostre os desdobramentos, o que foi alcançado com esse conhecimento, suas previsões sobre a realidade do mundo, mostre algo. Apenas afirmar "vocês não compreenderão, que pena" é, de novo, arrogancia e uma ótima desculpa esfarrapada.

Eu e o Takata já perguntamos, coisas simples, que nuc\nca responde. Como se posiciona fora do corpo? Como se orienta? Como sabe aonde ir, em que direçao, onde vai chegar? Leva tempo ou é instantaneo? Se leva tempo, em que velocidade viaja? Dois dias para chegar na Lua? Pode viajar mais rapido que a luz? Pode encontrar um lugar se nÀo souber onde fica? e se souber, tem como chegar, mesmo que distante alguns dias? Quantos dias? Tem limite de alcance? Fica limitado a relatividade, ou seja, se viajar para outra estrela, o tempo é o da Terra ou o da estrela? E, se for uma estrela visivel aqui na Terra, mas já morta há alguns milhões de anos?

Todas questões especificas, simples, e que mesmo tolos como nós podemos compreender as respostas.

Homero
----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 4:12 PM
Subject: Re: [ciencialist] RE: clarividência


Homero, chegamos ao final..

É o seguinte, do mesmo jeito que para entender sobre a relatividade geral eu terei
que fazer cálculos, etc etc etc, precisarei estudar física e entrar no método cientifico
senão não existe possibilidade de entendimento.

O mesmo é para a projeção astral, tente fazer, procure, entre nisso eu não posso lhe
mostrar a diferença pelo mesmo motivo de você tentar explicar calculos de realtividade
geral para um leigo....
.......................................
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 4:11 PM
Subject: Re: [ciencialist] RE: clarividência


Ola

A questão do Medeiros é, como separar voc6e da Zilda? Como verificar que você é legitimo, suas vigens astrais são legitimas, sua intensão é nobre, e a da Zilda não é, as viagens dela são fraudes e o que ele relata dos espiritos é falso?

De novo, como separar, sem usar o metodo cientifico e normas de segurança, você de charlatões que só querem dinheitro e fama? Lembrando que apenas você é clarividente, nós nào.

Homero
----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 3:42 PM
Subject: Re: [ciencialist] RE: clarividência


Medeiros.

_______________________________

Livros psicografados são campeões de venda. Ah! É pra caridade!
Mas Zilda Gaspareto assume que embolsa tudo e nem fica corada.
___________________________

E o que eu tenho a haver com isso ?????????????

Pergunta para ela então, poxa.........

_____________________________

> e não tem ninguem tentando provar a existencia dele por que
> sabem que foi invenção, as relações que levam
> a existencia do espiritos são bem outras, [...]

Relações? Vc quer dizer "razões"? Se sim, quais?

> [...] não é questão de escolha elegante.

Se não é escolha, muito menos escolha elegante, vc
está dizendo então que é uma constatação óbvia?

[]

Alexandre Medeiros
__________________________

São bem outras mesmo, todos sabem quem inventou o papai noel e o
porque, espiritos teriamos que perguntar para todas as pessoas
de civilizações que remontam os casos que começaram a aparecer
indicios de espiritos.

.....................

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SUBJECT: Re: [ciencialist] ciência.
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
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DATE: 27/06/2003 19:59

Ola

Ou não estará. E , se daqui há alguns anos ou centenas de anos, ainda não houver evidncia de espiritos e ectoplasma, ainda assim existirão crentes que acreditarão. Você tem fé que em alguns anos a ciencia possa... Mas e se não puder? Vai esperar quanto tempo? Todas as muitas reencarnações (conforme acreditam espiritas)? Ou vai deixar de lado e concluir que realmente nào existem espiritos?

Há um motivo para a ciência não levar em conta a existencia de espiritos, duendes, astrologia, etc, e não é a "mente fechada", "burrice e teimosia" ou outras formas de ataque. É a eficiencia de seu metodo, que separou o que tem efeito no mundo real do que não tem. Só isso. E separaou mesmo coisas consideradas cientificas, por isso nào pode acusa-la de perseguição contra misticos. Misticos é que nào conseguem mostrar suas evidencias.

Se não pode mostar cientificamente o que alega, a conversa nem deveria ter começado. É fé e fé nào se discute e nào precisa de provas ou evidencias cientificas. Ela se basta (ou deveria se bastar). Se não se basta, se não basta ao mistico a simples afirmação, é porque, mesmo misticos, podem perceber a dificuldade de alguns desses argumentos. E passam a tentar encontrar base para suas crenças.

Em geral nào funciona. Se adota o sistema de testes e comprovação, elimina as evidencias aparentes. Se nÀo adota, nào é aceito cientificamente. Um beco sem saida intelectual.

Coisas estudadas a 4 chaves pelos governos é a tão famosa "Grande Conspiração Para Esconder..." (preencha os 3 pontinho com o que desejar), mas é uma tolice. Nem a bimbada de um presidente conseguiram esconder, dentro da Casa Branca, como acha que iriam esconder tantas e tão variadas conspirações mundiais???

Se ficar esperando pelas revelações das grandes conspiracoes, vai esperar um bom tempo, e tem ainda de esperar pelos ETs dos raelianos, pelos milagres de Fátima, pelos OVNIs de cometas dos suicidas do Portão do Céu e , ainda que você nÀo goste, pelo Papai Noel.

Enquanto isso, descobertas e conhecimento real da ciência nos traz tecnologia, medicamenteos, conhecimento genetico, curas diversas, comunicação mundial, etc, etc, etc. Será uma longa espera a sua.

Homero

----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 7:35 PM
Subject: [ciencialist] ciência.


Oráculo Medeiros, etc....

O grande problema foi levantado quando começamos a entrar no assunto da espiritualidade,
tudo começou com a história do ectoplasma, depois projeção astral, por mais que a ciência
é o que é, ela não explica o porque das projeções, vocês que não a fazem querem que eu a
coloque de acordo com o método cientifico, mas não tenho condições para isso ainda, e não
quer dizer o que acontece nesse nível não existe... foi simplesmente isso que eu queria dizer,
não vou provar nada para ninguém, eu disse estar tranqüilo por que sei que a ciência ( hoje vejo
que daqui a muitíssimos anos) estará´ apta a explicar esses fenômenos reconhecendo a parte
espiritual, por enquanto não vou concordar com vocês por que sei o que vivencio, e não preciso
provar isso, se vocês quiserem acreditar ou não tudo bem, eu continuo lendo, estudando e praticando
projeção, clarividência e outras coisas mais.

Eu não levantei este assunto na lista, por que não sou bobo de falar isso a toa numa lista de
cientistas, só citei algo sobre ectoplasma, mesmo sendo absurdo para a maioria não pedi
respostas, conclusões nem forcei ninguém a acreditar em mim, só falei a verdade do que
vivencio, se isso incomoda vocês peço desculpas, mas não me peçam para provar a projeção
astral por que mesmo que isso aconteça não vai ajudar a ciência em nada, muito pelo contrario
usariam ( como tentam usar hoje,,) os projetores para ir descobrir o que o outro governo está
tramando, e por mais que isso pareça ficção cientifica, é algo que a população em geral não
tem acesso, e muito menos ciência divulgada, são coisas estudadas a quatro chaves pelos
governos ( ufo, projeção, materialização,etc..) por que os caras querem usar isso como armas
não para ajudar o bem comum,, quem acredita nisso é inocente ainda.....quem faz projeções
conscientes e controla sabe muito bem o que eu estou falando.

A certeza que tenho é que vivencio, vejo, confirmo, e não são confirmações espirituais, são
confirmações de sair. ver o que esta acontecendo na rua, voltar acordar e ver se era realmente
projeção, e isso hoje em dia eu não tenho duvidas, já comprovei inúmeras vezes, e já recebi
inúmeros conselhos para não sair falando disso ainda por que cairia no ridículo.

Se o sistema tem dado certo por séculos, ótimo, espero que continue e cedo ou tarde iremos
deslumbrar muitas coisas mais, agora o cara que faz projeções pode ir muito além da ciência
hoje: ( pode ir ao fundo do mar, pode ir visitar quasares, buracos negros , estrela de nêutrons,
pode ir a outros planetas, pode fazer infinitas coisas......)

Querem provas ? para que ? se o que importa ainda é como o ser humano se relaciona com seu
semelhante, e qualquer um que faz projeção astral toma isso logo na primeira lição, conhecer é
fácil difícil é viver.

Por mais inocente e infantil que pareça

Marcos Vañó

----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 5:03 PM
Subject: Re: [ciencialist] RE: clarividência


Ola

Não somos nós que enchemos seu saco, são os argumentos. E esta é, afinal, uma lista de discussões. Não terá o conforto de listas sobre crenças, onde os co-listerios compartilharão experiencias pessoais, que serão prontamente aceitas como verdade e como reais, sem discussão ou argumentação e se sentirão todos muito mais confiantes e felizes, com os sobre-naturais poderes que possuem, com o conforto das certezas divinas e das revelações da clarevidencia. Salve senhor.

Aqui se discute, tanto suas afirmações, quanto afirmações cientificas. Já tive arranca rabos com o Takata sobre questões cientificas, onde cada um debatia seus argumentos veementemente. Nenhum de nós achou que estava sendo ofendido ou que estavam "enchendo nosso saco". E acredito ter aprendido bastante com cada discussão.

Esse é o sistema da ciência e tem dado certo por séculos. Se tem algo melhor, ótimo, se não, vamos ficar com este por enquanto. Mas se tenta apresentar afriamções sem base, não vai dar.

Homero
----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 4:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] RE: clarividência


Medeiros

Eu não me senti insultado, só estou de saco cheio de responder emails
para vocês, isso não leva a nada, se eu tenho CERTEZA DA EXISTÊNCIA
de espíritos problema meu, isso você não pode tirar de mim, caramba,
eu já disse para que entrei nesta lista, não é por seus emails nem do oráculo
nem de ninguém que me enche o saco......

....................................

não vou responder mais

pense o que quiser, que eu fugi, que sou criança ,. sei lá
viaje no que quiser
................
----- Original Message -----
From: Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de
To: 'ciencialist@yahoogrupos.com.br'
Sent: Friday, June 27, 2003 4:21 PM
Subject: RE: [ciencialist] RE: clarividência


> From: Marcos Vaño
>
> Que vc não tem o direito de menosprezar os que creêm
> honestamente em papai noel apenas porque vc acha que ele
> foi inventado para aquecer o comércio numa determinada
> época do ano (o que alías, acho muito bom!)...
> ______________________________
>
> Menospreso o meu sobrinho que tem 4 anos, mas ele não sabe
> disso, eu mesmo dou presentes de natal para ele e falo que foi
> o papai noel, isso e importante para crianças, se você é feliz
> com isso tudo bem, para mim é algo para crianças, eu não acho
> nem bom nem mal, para as crianças é importante então tudo bem.

Sua resposta me autoriza a pensar o mesmo de vc, ou seja, que
vc é psicologicamente imaturo (infantil) com respeito à crença
em espíritos. Você é incapaz de admitir para si mesmo, nem
remotamente, que possa estar enganado acerca de suas verdades.

Como vc viveria a partir de hoje se descobrisse que tudo
que vc acredita não passa de uma grande mentira?

Aceite, buana, vc não é um espírito elevado, mas só
um hominídeo angustiado com a idéia da morte. Por favor,
não se sinta ofendido, EU TAMBÉM ME SINTO ASSIM às vezes.

> Pelas mesmas razões alguém pode alegar que os
> espíritos são uma invenção de gente que se sente
> superior aos demais e usa pretensos poderes
> para tentar manipular ou influenciar pessoas.
> _________________________
>
> Se você acha que eu sou superior, vou fazer o que ?

Não. Eu desconfio que vc seja megalomaníaco e
psicologicamente incapaz de aceitar a hipótese de que
talvez sejamos mortais e quando morrer nenhum espírito
vai desencarnar e dar continuidade à existência.

"Sad, but true!" (Metallica)

> Por mais antiga e unânime que seja uma crença isso a torna
> verdadeira enquanto não se apresentar as evidências testáveis.

> Marcos:
> Não é questão de antiguidade, caramba meu, onde estou ????

Então é qustão do quê? "caramba meu" não é uma resposta
aceitável numa lista de discussão sobre ciências.

Marcos, não foram nós quem invadiu seu território.
Vc entrou voluntariamente numa lista de discussão
sobre ciências e quando questionado sobre "evidências"
sente-se como se tivesse sido insultado? O que vc
esperava?

[]

Alexandre Medeiros


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SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: clarividência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 20:02

Ola.


Eu também quero participar. Já pedi que viesse, em viagem astral, até minha casa e poderá descreve-la para a lista. Nem preciso informar onde fica, espero, já que quem possui clarevidencia nào precisaria de uma informação mundana como essa..:-)

Me lembra a piada do sujeito que foi até a porta da cartomante, tocou a campainha, e quando a cartomante gritou de dentro da casa "quem é?", ele virou as costas e foi embora..:-) Que diabo de cartomante não consegue nem saber quem é?

Homero
----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 7:38 PM
Subject: Re: [ciencialist] RE: clarividência


Ótimo Medeiros...

"Falou e disse" em poucas palavras, a hora que você quiser estou disposto.

eu...................
----- Original Message -----
From: Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de
To: 'ciencialist@yahoogrupos.com.br'
Sent: Friday, June 27, 2003 4:41 PM
Subject: [ciencialist] RE: clarividência


> From: Marcos Vaño
>
> Não é viagem para o ego não, conheço pessoas que fazem o
> mesmo e até conversamos fora do corpo,
> são tão normais quando você, eu nunca disse que encontro
> espiritos iluminados, voce que esta
> dizendo que eu encontro....

Beleza, então! Podemos fazer um teste controlado. Precisamos
apenas de garantias de que vc não combinou o diálogo com
seu amigo antes. A partir daí podemos esperar a próxima
ocorrência de "conversa fora do corpo", fazemos um
interrogatório em separado sobre o teor da conversa
com seu amigo e vejamos se ele sabe.

Aí não será mais uma questão de fé. Será um fato e
teremos de aceitá-lo.

[]

Alexandre Medeiros


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SUBJECT: Re: [ciencialist] ciência.
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 20:09

Homero.

Quem disse que estou esperando ??

Quem espera é quem não conhece, e não precisa esperar, eu vejo e vivencio, não estou esperando nada...

Você é tão inocente no que tange ao governo como a maioria da população mundial, e é bom que seja assim
um povo sem conhecimento é um "bom povo.."..(estou falando no que tange às conspirações que você fala que
é tolice, bela humanidade para se governar) Mês passado estive na Espanha e incrível como o povo de lá acredita
no Bush " sim esses caras são ditadores tem que morrer" pessoas de todas as idades, não era todo mundo é
lógico, mas uma boa maioria, e olha que eram pessoas com uma vida de dar inveja, ou seja, pais de primeiro
mundo que mal entende o que acontece no próprio mundo.

Não estou dizendo que você é um cara sem conhecimento, só afirmo que você é inocente com relação "as quatro chaves",

Você acredita que as maiores descobertas cientificas ajudam as pessoas né ? remédios bla bla bla bla...
ta bom então

Não vou estender estes comentários.

Eu.....................
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 7:59 PM
Subject: Re: [ciencialist] ciência.


Ola

Ou não estará. E , se daqui há alguns anos ou centenas de anos, ainda não houver evidncia de espiritos e ectoplasma, ainda assim existirão crentes que acreditarão. Você tem fé que em alguns anos a ciencia possa... Mas e se não puder? Vai esperar quanto tempo? Todas as muitas reencarnações (conforme acreditam espiritas)? Ou vai deixar de lado e concluir que realmente nào existem espiritos?

Há um motivo para a ciência não levar em conta a existencia de espiritos, duendes, astrologia, etc, e não é a "mente fechada", "burrice e teimosia" ou outras formas de ataque. É a eficiencia de seu metodo, que separou o que tem efeito no mundo real do que não tem. Só isso. E separaou mesmo coisas consideradas cientificas, por isso nào pode acusa-la de perseguição contra misticos. Misticos é que nào conseguem mostrar suas evidencias.

Se não pode mostar cientificamente o que alega, a conversa nem deveria ter começado. É fé e fé nào se discute e nào precisa de provas ou evidencias cientificas. Ela se basta (ou deveria se bastar). Se não se basta, se não basta ao mistico a simples afirmação, é porque, mesmo misticos, podem perceber a dificuldade de alguns desses argumentos. E passam a tentar encontrar base para suas crenças.

Em geral nào funciona. Se adota o sistema de testes e comprovação, elimina as evidencias aparentes. Se nÀo adota, nào é aceito cientificamente. Um beco sem saida intelectual.

Coisas estudadas a 4 chaves pelos governos é a tão famosa "Grande Conspiração Para Esconder..." (preencha os 3 pontinho com o que desejar), mas é uma tolice. Nem a bimbada de um presidente conseguiram esconder, dentro da Casa Branca, como acha que iriam esconder tantas e tão variadas conspirações mundiais???

Se ficar esperando pelas revelações das grandes conspiracoes, vai esperar um bom tempo, e tem ainda de esperar pelos ETs dos raelianos, pelos milagres de Fátima, pelos OVNIs de cometas dos suicidas do Portão do Céu e , ainda que você nÀo goste, pelo Papai Noel.

Enquanto isso, descobertas e conhecimento real da ciência nos traz tecnologia, medicamenteos, conhecimento genetico, curas diversas, comunicação mundial, etc, etc, etc. Será uma longa espera a sua.

Homero

----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 7:35 PM
Subject: [ciencialist] ciência.


Oráculo Medeiros, etc....

O grande problema foi levantado quando começamos a entrar no assunto da espiritualidade,
tudo começou com a história do ectoplasma, depois projeção astral, por mais que a ciência
é o que é, ela não explica o porque das projeções, vocês que não a fazem querem que eu a
coloque de acordo com o método cientifico, mas não tenho condições para isso ainda, e não
quer dizer o que acontece nesse nível não existe... foi simplesmente isso que eu queria dizer,
não vou provar nada para ninguém, eu disse estar tranqüilo por que sei que a ciência ( hoje vejo
que daqui a muitíssimos anos) estará´ apta a explicar esses fenômenos reconhecendo a parte
espiritual, por enquanto não vou concordar com vocês por que sei o que vivencio, e não preciso
provar isso, se vocês quiserem acreditar ou não tudo bem, eu continuo lendo, estudando e praticando
projeção, clarividência e outras coisas mais.

Eu não levantei este assunto na lista, por que não sou bobo de falar isso a toa numa lista de
cientistas, só citei algo sobre ectoplasma, mesmo sendo absurdo para a maioria não pedi
respostas, conclusões nem forcei ninguém a acreditar em mim, só falei a verdade do que
vivencio, se isso incomoda vocês peço desculpas, mas não me peçam para provar a projeção
astral por que mesmo que isso aconteça não vai ajudar a ciência em nada, muito pelo contrario
usariam ( como tentam usar hoje,,) os projetores para ir descobrir o que o outro governo está
tramando, e por mais que isso pareça ficção cientifica, é algo que a população em geral não
tem acesso, e muito menos ciência divulgada, são coisas estudadas a quatro chaves pelos
governos ( ufo, projeção, materialização,etc..) por que os caras querem usar isso como armas
não para ajudar o bem comum,, quem acredita nisso é inocente ainda.....quem faz projeções
conscientes e controla sabe muito bem o que eu estou falando.

A certeza que tenho é que vivencio, vejo, confirmo, e não são confirmações espirituais, são
confirmações de sair. ver o que esta acontecendo na rua, voltar acordar e ver se era realmente
projeção, e isso hoje em dia eu não tenho duvidas, já comprovei inúmeras vezes, e já recebi
inúmeros conselhos para não sair falando disso ainda por que cairia no ridículo.

Se o sistema tem dado certo por séculos, ótimo, espero que continue e cedo ou tarde iremos
deslumbrar muitas coisas mais, agora o cara que faz projeções pode ir muito além da ciência
hoje: ( pode ir ao fundo do mar, pode ir visitar quasares, buracos negros , estrela de nêutrons,
pode ir a outros planetas, pode fazer infinitas coisas......)

Querem provas ? para que ? se o que importa ainda é como o ser humano se relaciona com seu
semelhante, e qualquer um que faz projeção astral toma isso logo na primeira lição, conhecer é
fácil difícil é viver.

Por mais inocente e infantil que pareça

Marcos Vañó

----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 5:03 PM
Subject: Re: [ciencialist] RE: clarividência


Ola

Não somos nós que enchemos seu saco, são os argumentos. E esta é, afinal, uma lista de discussões. Não terá o conforto de listas sobre crenças, onde os co-listerios compartilharão experiencias pessoais, que serão prontamente aceitas como verdade e como reais, sem discussão ou argumentação e se sentirão todos muito mais confiantes e felizes, com os sobre-naturais poderes que possuem, com o conforto das certezas divinas e das revelações da clarevidencia. Salve senhor.

Aqui se discute, tanto suas afirmações, quanto afirmações cientificas. Já tive arranca rabos com o Takata sobre questões cientificas, onde cada um debatia seus argumentos veementemente. Nenhum de nós achou que estava sendo ofendido ou que estavam "enchendo nosso saco". E acredito ter aprendido bastante com cada discussão.

Esse é o sistema da ciência e tem dado certo por séculos. Se tem algo melhor, ótimo, se não, vamos ficar com este por enquanto. Mas se tenta apresentar afriamções sem base, não vai dar.

Homero
----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 4:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] RE: clarividência


Medeiros

Eu não me senti insultado, só estou de saco cheio de responder emails
para vocês, isso não leva a nada, se eu tenho CERTEZA DA EXISTÊNCIA
de espíritos problema meu, isso você não pode tirar de mim, caramba,
eu já disse para que entrei nesta lista, não é por seus emails nem do oráculo
nem de ninguém que me enche o saco......

....................................

não vou responder mais

pense o que quiser, que eu fugi, que sou criança ,. sei lá
viaje no que quiser
................
----- Original Message -----
From: Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de
To: 'ciencialist@yahoogrupos.com.br'
Sent: Friday, June 27, 2003 4:21 PM
Subject: RE: [ciencialist] RE: clarividência


> From: Marcos Vaño
>
> Que vc não tem o direito de menosprezar os que creêm
> honestamente em papai noel apenas porque vc acha que ele
> foi inventado para aquecer o comércio numa determinada
> época do ano (o que alías, acho muito bom!)...
> ______________________________
>
> Menospreso o meu sobrinho que tem 4 anos, mas ele não sabe
> disso, eu mesmo dou presentes de natal para ele e falo que foi
> o papai noel, isso e importante para crianças, se você é feliz
> com isso tudo bem, para mim é algo para crianças, eu não acho
> nem bom nem mal, para as crianças é importante então tudo bem.

Sua resposta me autoriza a pensar o mesmo de vc, ou seja, que
vc é psicologicamente imaturo (infantil) com respeito à crença
em espíritos. Você é incapaz de admitir para si mesmo, nem
remotamente, que possa estar enganado acerca de suas verdades.

Como vc viveria a partir de hoje se descobrisse que tudo
que vc acredita não passa de uma grande mentira?

Aceite, buana, vc não é um espírito elevado, mas só
um hominídeo angustiado com a idéia da morte. Por favor,
não se sinta ofendido, EU TAMBÉM ME SINTO ASSIM às vezes.

> Pelas mesmas razões alguém pode alegar que os
> espíritos são uma invenção de gente que se sente
> superior aos demais e usa pretensos poderes
> para tentar manipular ou influenciar pessoas.
> _________________________
>
> Se você acha que eu sou superior, vou fazer o que ?

Não. Eu desconfio que vc seja megalomaníaco e
psicologicamente incapaz de aceitar a hipótese de que
talvez sejamos mortais e quando morrer nenhum espírito
vai desencarnar e dar continuidade à existência.

"Sad, but true!" (Metallica)

> Por mais antiga e unânime que seja uma crença isso a torna
> verdadeira enquanto não se apresentar as evidências testáveis.

> Marcos:
> Não é questão de antiguidade, caramba meu, onde estou ????

Então é qustão do quê? "caramba meu" não é uma resposta
aceitável numa lista de discussão sobre ciências.

Marcos, não foram nós quem invadiu seu território.
Vc entrou voluntariamente numa lista de discussão
sobre ciências e quando questionado sobre "evidências"
sente-se como se tivesse sido insultado? O que vc
esperava?

[]

Alexandre Medeiros


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SUBJECT: Re: [ciencialist] ciência.
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 20:12

Ola.

Parece bem infantil para mim. Como um conto de fadas, simples e fácil, sem problemas de fisica, mecanica gravitacional, DNA, metabolismo e bioquimica, redes neuronais, sub-particulas, etc. Um mundo lindo, simples, em que boas pessoas, com uma revelação logo na primeira vez, entreveem o universo e conhecem os misterios do mesmo, sem ter que estudar muito ou pensar demais. E que curam doenças terriveis sem saber nada sobre a doença e suas causas (menos braço amputado, me parece).

Qualquer pessoa, qualquer educação, não importa, desde que acredite com força e fé, percebe as maravilhas desse universo simplificado. Parece realmente bem infantil para mim.

Proteinas, genes p53 (que, alias, ignorou em minha ultima mensagem..:-), oncogenes, taxas de regressão de doenças, quimica complexa, cristais hormonais, para que tudo isso? Basta A REVELAÇÃO, e tudo será compreendido. espiritos não se preocupam com fisica de particulas, tem mais o que fazer que dar informações pertinentes a pobres cientistas tolos e cegos...:-)

Dá um tempo Marcos. A conversa ia bem, mas você pisou no freio e eliminou qualquer possibilidade de discussão razoável. Se você leva à sério todas essas afirmações, tem de responder a questão, proposta várias vezes: por que essas e nÀo as centenas, milhares de outras afirmações sem embasamento ou evidencias que pululam pelo universo da mente humana? Por que espirita e não catolico, islamico, ubandista, budista, hinduista, assassino (uma religião árabe do tempo das cruzadas), xintoistas, bramanes, testemunhas de jeová, astrologo, caçador de OVNI, telepata, telecinetico, adeptos da Terra Oca (com seres intraterrenos), enfim, não há espaço na lista para toda criação da imaginação humana (e esqueci os Jedis, adeptos da "força', que são uma religião crescente no reino unido)?

Responda essa questão, por favor.

Homero
----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 7:35 PM
Subject: [ciencialist] ciência.


Oráculo Medeiros, etc....

O grande problema foi levantado quando começamos a entrar no assunto da espiritualidade,
tudo começou com a história do ectoplasma, depois projeção astral, por mais que a ciência
é o que é, ela não explica o porque das projeções, vocês que não a fazem querem que eu a
coloque de acordo com o método cientifico, mas não tenho condições para isso ainda, e não
quer dizer o que acontece nesse nível não existe... foi simplesmente isso que eu queria dizer,
não vou provar nada para ninguém, eu disse estar tranqüilo por que sei que a ciência ( hoje vejo
que daqui a muitíssimos anos) estará´ apta a explicar esses fenômenos reconhecendo a parte
espiritual, por enquanto não vou concordar com vocês por que sei o que vivencio, e não preciso
provar isso, se vocês quiserem acreditar ou não tudo bem, eu continuo lendo, estudando e praticando
projeção, clarividência e outras coisas mais.

Eu não levantei este assunto na lista, por que não sou bobo de falar isso a toa numa lista de
cientistas, só citei algo sobre ectoplasma, mesmo sendo absurdo para a maioria não pedi
respostas, conclusões nem forcei ninguém a acreditar em mim, só falei a verdade do que
vivencio, se isso incomoda vocês peço desculpas, mas não me peçam para provar a projeção
astral por que mesmo que isso aconteça não vai ajudar a ciência em nada, muito pelo contrario
usariam ( como tentam usar hoje,,) os projetores para ir descobrir o que o outro governo está
tramando, e por mais que isso pareça ficção cientifica, é algo que a população em geral não
tem acesso, e muito menos ciência divulgada, são coisas estudadas a quatro chaves pelos
governos ( ufo, projeção, materialização,etc..) por que os caras querem usar isso como armas
não para ajudar o bem comum,, quem acredita nisso é inocente ainda.....quem faz projeções
conscientes e controla sabe muito bem o que eu estou falando.

A certeza que tenho é que vivencio, vejo, confirmo, e não são confirmações espirituais, são
confirmações de sair. ver o que esta acontecendo na rua, voltar acordar e ver se era realmente
projeção, e isso hoje em dia eu não tenho duvidas, já comprovei inúmeras vezes, e já recebi
inúmeros conselhos para não sair falando disso ainda por que cairia no ridículo.

Se o sistema tem dado certo por séculos, ótimo, espero que continue e cedo ou tarde iremos
deslumbrar muitas coisas mais, agora o cara que faz projeções pode ir muito além da ciência
hoje: ( pode ir ao fundo do mar, pode ir visitar quasares, buracos negros , estrela de nêutrons,
pode ir a outros planetas, pode fazer infinitas coisas......)

Querem provas ? para que ? se o que importa ainda é como o ser humano se relaciona com seu
semelhante, e qualquer um que faz projeção astral toma isso logo na primeira lição, conhecer é
fácil difícil é viver.

Por mais inocente e infantil que pareça

Marcos Vañó

----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 5:03 PM
Subject: Re: [ciencialist] RE: clarividência


Ola

Não somos nós que enchemos seu saco, são os argumentos. E esta é, afinal, uma lista de discussões. Não terá o conforto de listas sobre crenças, onde os co-listerios compartilharão experiencias pessoais, que serão prontamente aceitas como verdade e como reais, sem discussão ou argumentação e se sentirão todos muito mais confiantes e felizes, com os sobre-naturais poderes que possuem, com o conforto das certezas divinas e das revelações da clarevidencia. Salve senhor.

Aqui se discute, tanto suas afirmações, quanto afirmações cientificas. Já tive arranca rabos com o Takata sobre questões cientificas, onde cada um debatia seus argumentos veementemente. Nenhum de nós achou que estava sendo ofendido ou que estavam "enchendo nosso saco". E acredito ter aprendido bastante com cada discussão.

Esse é o sistema da ciência e tem dado certo por séculos. Se tem algo melhor, ótimo, se não, vamos ficar com este por enquanto. Mas se tenta apresentar afriamções sem base, não vai dar.

Homero
----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 4:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] RE: clarividência


Medeiros

Eu não me senti insultado, só estou de saco cheio de responder emails
para vocês, isso não leva a nada, se eu tenho CERTEZA DA EXISTÊNCIA
de espíritos problema meu, isso você não pode tirar de mim, caramba,
eu já disse para que entrei nesta lista, não é por seus emails nem do oráculo
nem de ninguém que me enche o saco......

....................................

não vou responder mais

pense o que quiser, que eu fugi, que sou criança ,. sei lá
viaje no que quiser
................
----- Original Message -----
From: Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de
To: 'ciencialist@yahoogrupos.com.br'
Sent: Friday, June 27, 2003 4:21 PM
Subject: RE: [ciencialist] RE: clarividência


> From: Marcos Vaño
>
> Que vc não tem o direito de menosprezar os que creêm
> honestamente em papai noel apenas porque vc acha que ele
> foi inventado para aquecer o comércio numa determinada
> época do ano (o que alías, acho muito bom!)...
> ______________________________
>
> Menospreso o meu sobrinho que tem 4 anos, mas ele não sabe
> disso, eu mesmo dou presentes de natal para ele e falo que foi
> o papai noel, isso e importante para crianças, se você é feliz
> com isso tudo bem, para mim é algo para crianças, eu não acho
> nem bom nem mal, para as crianças é importante então tudo bem.

Sua resposta me autoriza a pensar o mesmo de vc, ou seja, que
vc é psicologicamente imaturo (infantil) com respeito à crença
em espíritos. Você é incapaz de admitir para si mesmo, nem
remotamente, que possa estar enganado acerca de suas verdades.

Como vc viveria a partir de hoje se descobrisse que tudo
que vc acredita não passa de uma grande mentira?

Aceite, buana, vc não é um espírito elevado, mas só
um hominídeo angustiado com a idéia da morte. Por favor,
não se sinta ofendido, EU TAMBÉM ME SINTO ASSIM às vezes.

> Pelas mesmas razões alguém pode alegar que os
> espíritos são uma invenção de gente que se sente
> superior aos demais e usa pretensos poderes
> para tentar manipular ou influenciar pessoas.
> _________________________
>
> Se você acha que eu sou superior, vou fazer o que ?

Não. Eu desconfio que vc seja megalomaníaco e
psicologicamente incapaz de aceitar a hipótese de que
talvez sejamos mortais e quando morrer nenhum espírito
vai desencarnar e dar continuidade à existência.

"Sad, but true!" (Metallica)

> Por mais antiga e unânime que seja uma crença isso a torna
> verdadeira enquanto não se apresentar as evidências testáveis.

> Marcos:
> Não é questão de antiguidade, caramba meu, onde estou ????

Então é qustão do quê? "caramba meu" não é uma resposta
aceitável numa lista de discussão sobre ciências.

Marcos, não foram nós quem invadiu seu território.
Vc entrou voluntariamente numa lista de discussão
sobre ciências e quando questionado sobre "evidências"
sente-se como se tivesse sido insultado? O que vc
esperava?

[]

Alexandre Medeiros


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SUBJECT: Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)
FROM: "brudna" <luis@ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 20:19

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Pedro Paulo M. Chrispim"
<ppchrispim@b...> escreveu
> Nao eh apenas no caso da homeopatia. Todo dia tem exemplo novo.
>
> Eh o defensor de uma vertente acusando a outra de nao ser
cientifica. Isso qnd a acusacao nao eh pessoal.
>
> Isso nao ajuda necessariamente nem um nem outro lado. Soh prejudica
a ciencia, que acaba tendo seus fatos (os que sao facilmente
> aceitos) tratados como dogmas religiosos, qnd podem ser tao falhos
qto aqueles outros que foram rejeitados.
>
> Medicina descritiva? Homoeopatia nao eh bruxaria, eh baseada em
evidencias.

O que acha do pedaco de texto abaixo?

(...)
Os produtos homeopáticos são feitos de minerais, substâncias
botânicas e diversas outras fontes. Se a substância original é
solúvel, uma parte é diluída em nove ou noventa e nove partes d'água
destilada e/ou álcool e agitada vigorosamente; se insolúvel, é
minuciosamente moída e pulverizada em proporções similares com
lactose (açúcar do leite) em pó. Uma parte do remédio diluído é então
mais adiante diluído, e o processo é repetido até a concentração
desejada ser alcançada. Diluições de 1 para 10 são designadas pelo
numeral romano X (1X = 1/10, 3X = 1/1.000, 6X = 1/1.000.000).
Similarmente, diluições de 1 para 100 são designadas pelo numeral
romano C (1C = 1/100, 3C = 1/1.000.000, etc.). A maioria dos remédios
de hoje variam de 6X a 30X, mas produtos de 30C ou mais são vendidos.

Uma diluição 30X significa que a substância original foi diluída
1.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000 vezes. Assumindo que um
centímetro cúbico de água contém 15 gotas, este número é maior que o
número de gotas d'água que preencheriam um recipiente com 50 vezes o
tamanho da Terra. Imagine colocar uma gota de corante vermelho em um
recipiente deste tamanho de modo que ela fosse dispersa igualmente
por todo o recipiente. A "lei dos infinitesimais" da homeopatia é o
equivalente a dizer que qualquer gota d'água subseqüentemente
removida daquele recipiente possuirá uma essência de rubor. Robert L.
Park, Ph.D., um físico proeminente que é diretor executivo da
American Physical Society, afirmou que uma vez que a quantidade
mínima de uma substância numa solução é uma molécula, uma solução 30C
teria que ter pelo menos uma molécula da substância original
dissolvida no mínimo em
1.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.
000.000.000 moléculas d'água. Isto exigiria um recipiente de 30
bilhões de vezes o tamanho da Terra.

O Oscillococcinum, um produto 200C "para o alívio dos sintomas de
gripes e resfriados", envolve "diluições" que vão ainda além disso.
Seu "ingrediente ativo" é preparado através da incubação por 40 dias
de pequenas quantidades do fígado e coração de um pato morto
recentemente. A solução resultante é então filtrada, congelada a
seco, reidratada, repetidamente diluída e impregnada em grânulos de
açúcar. Se uma única molécula do coração ou do fígado do pato tivesse
sobrevivido à diluição, sua concentração seria 1 em 100200. Este
número gigantesco, que tem 400 zeros, é imensamente maior que o
número estimado de moléculas no universo (cerca de 10100, que é o 1
seguido por 100 zeros). Em sua edição de 17 de fevereiro de 1997, o
U.S. News & World Report apontou que somente é necessário um pato por
ano para fabricar o produto, que gerou 20 milhões de dólares em
vendas no ano de 1996. A revista conferiu a esta infeliz ave o título
de "pato de 20 milhões".
(...)

Fonte:
http://www.geocities.com/homeowatch/01Basico/homeo.html

Ateh
Luis Brudna
Ps: Pedro, sem querer inviei uma copia soh para seu mail. Considera
essa como valida.







SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "rdcpisco" <rcravo@mls.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 20:27

Rafael: Para quem diz coisas como "Não sei se o livro mente ou não,
para mim é um livro como outros milhares psicografados." Parece não
confiar mesmo no livro, mas me diga uma coisa, o espirítismo tem a
caraterística de respostas objetivas, o livro dos espíritos é de
perguntas e respostas numeradas, não seria útil para pessoas comumns
saber as perguntas e as respostas que são dos espíritos e as que não
são , como é que o que segue a doutrina espírita vai saber? Sei
que nem todos seguidores são clarividentes, então é o samba do
crioulo doido, saber quem é quem nas perguntas e resposta,
sugeriria aos clarevidentes um livro listando quais as perguntas são
dos espíritos e as que não são , seria uma mão na roda para os menos
evoluídos espiritualmente.


Vc já disse aqui algumas vezes, que não está interessado em
experiências que eventualmente provem para todos as suas teorias, já
falou aqui os motivos para o que o seu grupo elevado espiritualmente
não se meta com coisas terrenas.Uma pena, seria um grande benefício
para a humanidade. Mas há também pensamentos diferentes nesse mundo
espiritual, vejamos abaixo um trecho do livro dos espíritos :

"Nota do Tradutor &#8212; A reencarnação está hoje provada através dos
casos de
lembranças de vidas anteriores em crianças, de pesquisas hipnóticas de
regressão da memória, de avisos mediúnicos, de renascimentos com
sinaís e
condições posteriormente verificados. Embora as ciências oficiais
ainda
relutem em aceitar essas provas, a Ciência espírita as considera
válidas e
espera para breve a sua aceitação oficial. &#8212; Platão, em "A República"=
,
apresentou o famoso Mito da Caverna para explicar a vida espiritual.
Kardec
nos oferece, nas considerações acima, o Mito do Véu para esclarecer o
problema da reencarnação. Chamamos para ele a atenção do leitor;
pusemo-lo
em negrito na página 129."

Se há o desejo da aceitação oficial, porque não se abriu logo essas
experiências para serem repetidas e comprovadas ?


Rafael



> ----- Original Message -----
> From: Marcos Vaño
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, June 27, 2003 12:25 PM
> Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
>
>
> Ola Rafael.
>
> Não é que confio ou não, tudo evolui, não quer dizer que ´só
porque foi escrito por Kardec o
> que está lá é correto, antigamente usavam a palavra fluido para
designar energia espiritual,
> hoje algumas pessoas do meio sabem que não tem nada haver com
fluido, então por falta de uma
> denominação própria as pessoas importam termos da ciência
erradamente, e assim farão
> até descobrirem algo que se encaixa perfeitamente ou que mostre a
verdade do que é realmente.
>
> Esse negócio é mais difícil do que as pessoas imaginam, depende
de uma série de fatores
> para serem vistos, eu só posso dizer de mim, alem da
clarividência eu encontro os caras
> fora do corpo, mesmo assim tem um fator erro, mas com experiência
você por si próprio
> acaba sentindo e por intuição, vendo e comprovando na projeção se
trata-se de coisa do médiun
> ou realmente do "espírito", e mesmo sendo o espirito o médium
deixa passar o que vai de
> acordo com os paradigmas do médium, as vezes os espiritos me
falam, "não eu não falei isso
> o médium que interpretou assim, é contexto da vida do procrio
médium"......
>
> Mas se você tem interesse nisso mesmo, conversamos em PVT,
sinceramente não me sinto
> a vontade de falar sobre isso nessa lista.
>
>
> Marcos Vañó
> ----- Original Message -----
> From: Rafael Pisco
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, June 27, 2003 12:20 AM
> Subject: RES: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
>
>
> Pelo que entendi vc não confia no livro dos espíritos, livro
base da
> religião espírita, concordo , não precisa de ser espírita para
acreditar em
> espíritos.
> E fala dos paradigmas religiosos que todos carregam , que podem
interferir
> e que os médiuns mais do que qualquer outros podem escrever
coisas suas
> achando que são dos espíritos. Tendo a concordar novamente com
você. Mas
> então vai uma pergunta, como distinguir manifestações próprias
de um médium
> das de um espírito? É usando a já falada clarividência?
> Rafael
>
> > -----Mensagem original-----
> > De: Marcos Vaño [mailto:marcosvano@t...]
> > Enviada em: quinta-feira, 26 de junho de 2003 23:45
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Assunto: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
> >
> >
> > Ola Rafael.
> >
> > Você escreve:
> > ____________________________
> >
> > Engraçado, o seu pensamento difere em muito do que diz o
livro:
> > __________________________
> >
> > Mas porque eu deveria concordar ??
> >
> > Não sei se o livro mente ou não, para mim é um livro como
outros
> > milhares psicografados.
> >
> > Não tenho divida de crença com nenhuma religião, então o que
está
> > no livro... eu não sou obrigado a concordar.
> >
> > Já vi gente escrever livros dizendo que foi Jesus que passou a
> > mensagem.....
> >
> > E ai ? o que eu tenho a haver com as informações dos outros ?
> >
> > Eu em nenhum momento disse que os livros psicografados por
espiritos
> > eram verdadeiros, se você quer acreditar ...acredite,
senão.....
> > não acredite.
> >
> > Marcos Vañó
> >
> >
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> Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
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SUBJECT: Estimulo eletrico (Re: ciência.)
FROM: "brudna" <luis@ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 20:30

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
escreveu
> Oráculo Medeiros, etc....
>
> O grande problema foi levantado quando começamos a entrar no
assunto da espiritualidade,
> tudo começou com a história do ectoplasma, depois projeção astral,
por mais que a ciência
> é o que é, ela não explica o porque das projeções, vocês que não a
fazem querem que eu a
> coloque de acordo com o método cientifico, mas não tenho condições
para isso ainda, e não
>

Estou completamente fora da sequencia do debate, nao tenho tempo
pra ler tanta mensagem.

Alguem jah cometou o texto abaixo?

Dah pra perceber que um estimulo eletrico produz a sensacao, nada
de "ooh... meu espirito saiu".

Segue...



Eu me vi lá de cima
Cientistas mostram que estimulação elétrica do cérebro cria
experiência extra-corporal


Detalhe da tela Estação de Perpignan, de Salvador Dalí (1965)
Os filmes já mostraram a cena várias vezes: enquanto a equipe da
emergência lança mão dos últimos recursos de ressuscitação, o
paciente, cujo coração já parou de bater, vê um túnel de luz, avista
seu corpo lá de cima e é acolhido serenamente por um parente querido.
Assim seria a passagem para o lado de lá da vida -- exceto nos casos
em que, por desígnio divino, insistência dos médicos ou pura sorte
mesmo, a pessoa volta para contar a estória.

Uma mulher na Suíça, no entanto, acaba de ter uma experiência
parecida -- sem correr o menor risco de vida. A paciente, que há 11
anos sofria de epilepsia, estava sendo avaliada para uma cirurgia de
remoção do foco epiléptico. Como nenhuma lesão era visível no exame
por ressonância magnética, a equipe do Dr. Olaf Blanke, do Hospital
Universitário de Genebra, usou eletrodos posicionados sobre o cérebro
da paciente para localizar precisamente a região do cérebro a ser
removida.

Como a atividade elétrica do cérebro é anormal sobre o foco
epiléptico, o simples registro pelos eletrodos é suficiente para
indicar sua posição. No entanto, um procedimento adicional é de
praxe: usar os eletrodos também para estimular regiões precisas do
cérebro e, desse modo, identificar zonas 'vitais', saudáveis, que não
devem ser removidas.

A estimulação é feita com o paciente acordado e consciente, para que
ele possa relatar as sensações provocadas. Estimular o cérebro com
pequenas correntes elétricas não dói: embora receba sinais dos nervos
do corpo todo, o cérebro não tem nervos que enviem sinais dele mesmo.
Tudo corria como de costume com essa paciente de 43 anos: a
estimulação de zonas auditivas, somatossensoriais ou motoras no
cérebro provocava sensações auditivas, corporais ou movimentos do
corpo.

Até que a estimulação em dois dos 64 pontos testados do lado direito
do cérebro provocou uma sensação inusitada de deslocamento --
ilusório, claro -- do corpo inteiro: ao receber uma pequena corrente
elétrica sobre o giro angular, a paciente sentia-se 'afundando na
cama', ou 'caindo no vazio'. A equipe, claro, não parou aí. Testaram
uma corrente elétrica um pouco mais forte sobre os mesmos pontos e,
como num filme sobrenatural, a sensação transformou-se em uma
verdadeira experiência extra-corporal: de olhos abertos, a paciente
dizia ver lá de cima, como se levitasse próxima ao teto, seu corpo
deitado na cama.

Experiências extra-corporais 'naturais' costumam ser transitórias e
geralmente desaparecem quando se tenta inspecionar diretamente as
partes do corpo envolvidas. Com a experiência extra-corporal
provocada pela estimulação elétrica -- e relatada pela equipe de
Blanke na revista Nature em 19 de setembro -- não foi diferente:
quando a paciente fechava os olhos durante a estimulação ou olhava
diretamente para seus braços e pernas, eles apenas pareciam se mover
em direção ao corpo, ou encolher.

A posição do giro angular é privilegiada para integrar informações
relativas à posição e a sensações complexas do corpo: ele fica na
borda do lobo parietal, que já havia sido implicado anteriormente na
percepção do espaço corporal, ou seja, na localização de objetos em
relação ao corpo. De quebra, outro vizinho próximo é o córtex
vestibular, que processa informações relativas à orientação da cabeça
em relação à gravidade, inclusive sensações de peso ou leveza. Com
vizinhos desse calibre, o giro angular talvez seja o lugar do cérebro
onde nossa 'visão' interna do corpo é criada.

Se for assim, a dissociação do corpo que caracteriza a experiência
extra-corporal poderia ter uma explicação simples: uma falha na
integração sensorial e vestibular que o giro angular normalmente
desempenharia, causada, por exemplo, pela estimulação elétrica. Ou,
na experiência de quase-morte, pela falência metabólica do cérebro.

Esta, de fato, é a explicação alternativa para quem quase foi, voltou
e ficou tentado a acreditar que esteve do lado de lá mesmo. De acordo
com a 'hipótese do cérebro morrendo', defendida pela psicóloga Susan
Blackmore e pelo neurocientista Michael Persinger, as experiências de
quase-morte refletem o funcionamento residual em um cérebro que já
não recebe o suprimento habitual de oxigênio e glicose.

O giro angular, cuja estimulação elétrica é capaz de gerar a
percepção de desligamento do corpo, vem agora integrar o rol das
regiões do cérebro normalmente responsáveis pelas sensações vividas
durante a experiência de quase-morte. Talvez não por coincidência,
todas essas regiões -- inclusive o giro angular -- têm algo em comum:
elas dividem o suprimento de sangue fornecido pelas artérias
cerebrais posteriores, que irrigam a parte de trás do cérebro. Quando
o corpo começa a se desligar, talvez um dos resultados seja
uma 'ativação de despedida' dessas zonas do cérebro -- e, com ela, as
experiências que quem volta pode contar.

De qualquer forma, o fato de a percepção extra-corporal ser um
fenômeno do cérebro, e não o desligamento da alma, não diminuiria a
experiência na hora da quase-morte. E se isso de fato acontecer
rotineiramente na hora da morte? Quer maneira mais bonita de se ir
embora do que se despedir serenamente do corpo para ser acolhido por
parentes queridos e saudosos? O cérebro, que nos permite uma vida
prazerosa, pelo jeito até nos últimos momentos garante um final
tranqüilo e digno a toda sua existência.

Suzana Herculano-Houzel
O Cérebro Nosso de Cada Dia
27/09/02

Fonte:
Blanke O, Ortigue S, Landis T, Seeck M (2002). Stimulating illusory
own-body perceptions. Nature 419, 269-270.

Para saber mais:
Herculano-Houzel S. Eu quase fui, mas voltei. Experiências do lado de
lá, ou penúltimos suspiros do cérebro? Em O Cérebro Nosso de Cada Dia.

Greco A. O que ocorre na ante-sala da morte. Cardiologista rompe o
silêncio da ciência sobre relatos feitos por pessoas "ressuscitadas".
Revista Galileu, abril de 2002, n. 129, 34-41.

Persinger MA (1999). Near-death experiences and ecstasy: a product of
the organization of the human brain? Em Mind Myths. Exploring popular
assumptions about the mind and brain, Della Sala S (ed.), John Wiley
& Sons, New York.

Fonte:
http://www.uol.com.br/cienciahoje/cerebro/cn04.htm

Ateh
Luis Brudna




SUBJECT: Encontro de videntes(Re: clarividência)
FROM: "brudna" <luis@ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 20:36

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...> > Me
lembra a piada do sujeito que foi até a porta da cartomante, tocou a
campainha, e quando a cartomante gritou de dentro da casa "quem é?",
ele virou as costas e foi embora..:-) Que diabo de cartomante não
consegue nem saber quem é?
> Homero



Sei de um encontro de videntes que foi cancelado por motivos
inesperados.

:)

:)

Em tempo, voces tambem estao com dificuldades de acessar o HPG? As
visitas no meu site http://www.humornaciencia.hpg.com.br diminuiram
bastante nas duas ultimas semanas. O meu acesso estah lento, acho que
mais pessoas enfrentam o mesmo problema

Ateh
Luis Brudna





SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 20:38

Olá

Em outra lista, em outra interminavel discussão sobre a "pouca visão" dos cientistas, alguém sacou, de novo, a metafora da caverna. Mesmo sendo um tanto pretensioso, eu ajustei alguma coisa na metafora e respondi com o texto abaixo, pode ser interessante:

"#
A metafora da caverna é ótima como filosofia e muito citada em discussões
desse tipo. Mas é só filosofia. Criada alias, por um filosofo que não tinha
recursos da ciência na época nem dados sobre o mundo fisico. Se tivesse,
acredito que a metafora poderia ser um pouco diferente. Me atrevo a
complementar a historia (sei que é pretensão, mas pode ficar
interessante..:-)

Os homens viviam em uma caverna e viam apenas sombras do mundo real. Um
deles caminha para fora da caverna e vê o mundo, as cores, o céu, planetas,
astros, palntas e animais, o mundo enfim. Ele volta para a caverna. Conta
sua história e as pessoas, acreditando apenas no que veem, não dão bola para
ele. Um outro habitante da caverna sofre de uma lesão ou momentânea
alucinação (talvez causado por fungos do fundo da caverna..:-) e vê uma
enorme tartaruga e sobre ela elefantes e o mundo sobre os elefantes. Nesse
mundo, seres alados voam, duendes habitam as florestas, o céu é vermelho, as
águas roxas e o sol fica fixo no céu. As pessoas também não dão bola, afinal
veem apenas as sombras nas paredes da caverna e porque acreditariam em um
mais que no outro?

Mas, alguns dos habitantes, estimulados pelas descrições pensam, e se? Esses
proto-cientistas pensam que, mesmo se não podem sair da caverna, podem criar
mecanismos, testes, aparelhos, dispositivos, que os ajudem a decidir, como é
realmente o mundo lá fora? Talvez um espelho na ponta de uma vara, esticada
para fora da entrada da caverna? Talvez, aquela pelicula fotografica
recentemente desenvolvida para registrar as sombras possa ser enviada em um
mecanismo de transporte e trazer de volta imagens? E se o céu dessas imagens
for azul e não vermelho? E se o espelho mostrar animais e plantas e não
duendes e anjos? Talvez os duendes e anjos estejam escondidos no momento da
foto, mas, se tirar muitas fotos, por alguns anos e só animais e plantas em
um céu azul e nunca um duende e anjo em um céu vermelho, podemos dar mais
crédito ao que saiu da caverna que ao que alucinou com a tartaruga?

Essa visão cientifica da metafora da caverna poderia ter sido criada pelo
proprio autor, mas ele não dispunha dos dados que temos hoje..:-)
#"

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: rdcpisco
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 8:27 PM
Subject: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Rafael: Para quem diz coisas como "Não sei se o livro mente ou não,
para mim é um livro como outros milhares psicografados." Parece não
confiar mesmo no livro, mas me diga uma coisa, o espirítismo tem a
caraterística de respostas objetivas, o livro dos espíritos é de
perguntas e respostas numeradas, não seria útil para pessoas comumns
saber as perguntas e as respostas que são dos espíritos e as que não
são , como é que o que segue a doutrina espírita vai saber? Sei
que nem todos seguidores são clarividentes, então é o samba do
crioulo doido, saber quem é quem nas perguntas e resposta,
sugeriria aos clarevidentes um livro listando quais as perguntas são
dos espíritos e as que não são , seria uma mão na roda para os menos
evoluídos espiritualmente.


Vc já disse aqui algumas vezes, que não está interessado em
experiências que eventualmente provem para todos as suas teorias, já
falou aqui os motivos para o que o seu grupo elevado espiritualmente
não se meta com coisas terrenas.Uma pena, seria um grande benefício
para a humanidade. Mas há também pensamentos diferentes nesse mundo
espiritual, vejamos abaixo um trecho do livro dos espíritos :

"Nota do Tradutor &#8212; A reencarnação está hoje provada através dos
casos de
lembranças de vidas anteriores em crianças, de pesquisas hipnóticas de
regressão da memória, de avisos mediúnicos, de renascimentos com
sinaís e
condições posteriormente verificados. Embora as ciências oficiais
ainda
relutem em aceitar essas provas, a Ciência espírita as considera
válidas e
espera para breve a sua aceitação oficial. &#8212; Platão, em "A República"=
,
apresentou o famoso Mito da Caverna para explicar a vida espiritual.
Kardec
nos oferece, nas considerações acima, o Mito do Véu para esclarecer o
problema da reencarnação. Chamamos para ele a atenção do leitor;
pusemo-lo
em negrito na página 129."

Se há o desejo da aceitação oficial, porque não se abriu logo essas
experiências para serem repetidas e comprovadas ?


Rafael



> ----- Original Message -----
> From: Marcos Vaño
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, June 27, 2003 12:25 PM
> Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
>
>
> Ola Rafael.
>
> Não é que confio ou não, tudo evolui, não quer dizer que ´só
porque foi escrito por Kardec o
> que está lá é correto, antigamente usavam a palavra fluido para
designar energia espiritual,
> hoje algumas pessoas do meio sabem que não tem nada haver com
fluido, então por falta de uma
> denominação própria as pessoas importam termos da ciência
erradamente, e assim farão
> até descobrirem algo que se encaixa perfeitamente ou que mostre a
verdade do que é realmente.
>
> Esse negócio é mais difícil do que as pessoas imaginam, depende
de uma série de fatores
> para serem vistos, eu só posso dizer de mim, alem da
clarividência eu encontro os caras
> fora do corpo, mesmo assim tem um fator erro, mas com experiência
você por si próprio
> acaba sentindo e por intuição, vendo e comprovando na projeção se
trata-se de coisa do médiun
> ou realmente do "espírito", e mesmo sendo o espirito o médium
deixa passar o que vai de
> acordo com os paradigmas do médium, as vezes os espiritos me
falam, "não eu não falei isso
> o médium que interpretou assim, é contexto da vida do procrio
médium"......
>
> Mas se você tem interesse nisso mesmo, conversamos em PVT,
sinceramente não me sinto
> a vontade de falar sobre isso nessa lista.
>
>
> Marcos Vañó
> ----- Original Message -----
> From: Rafael Pisco
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, June 27, 2003 12:20 AM
> Subject: RES: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
>
>
> Pelo que entendi vc não confia no livro dos espíritos, livro
base da
> religião espírita, concordo , não precisa de ser espírita para
acreditar em
> espíritos.
> E fala dos paradigmas religiosos que todos carregam , que podem
interferir
> e que os médiuns mais do que qualquer outros podem escrever
coisas suas
> achando que são dos espíritos. Tendo a concordar novamente com
você. Mas
> então vai uma pergunta, como distinguir manifestações próprias
de um médium
> das de um espírito? É usando a já falada clarividência?
> Rafael
>
> > -----Mensagem original-----
> > De: Marcos Vaño [mailto:marcosvano@t...]
> > Enviada em: quinta-feira, 26 de junho de 2003 23:45
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Assunto: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência
> >
> >
> > Ola Rafael.
> >
> > Você escreve:
> > ____________________________
> >
> > Engraçado, o seu pensamento difere em muito do que diz o
livro:
> > __________________________
> >
> > Mas porque eu deveria concordar ??
> >
> > Não sei se o livro mente ou não, para mim é um livro como
outros
> > milhares psicografados.
> >
> > Não tenho divida de crença com nenhuma religião, então o que
está
> > no livro... eu não sou obrigado a concordar.
> >
> > Já vi gente escrever livros dizendo que foi Jesus que passou a
> > mensagem.....
> >
> > E ai ? o que eu tenho a haver com as informações dos outros ?
> >
> > Eu em nenhum momento disse que os livros psicografados por
espiritos
> > eram verdadeiros, se você quer acreditar ...acredite,
senão.....
> > não acredite.
> >
> > Marcos Vañó
> >
> >
> >
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Estimulo eletrico (Re: ciência.)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 20:40

Ola.

Sim, mas como seria de se esperar, nào adiantou nadica de nada..:-) A fé se manteve intacta, e o argumento "se pode ser feito por magnetismo não significa que todas as projeções sejam causadas por isso" e pronto..:-) Contra a fé, não há argumentos..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: brudna
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 8:30 PM
Subject: [ciencialist] Estimulo eletrico (Re: ciência.)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
escreveu
> Oráculo Medeiros, etc....
>
> O grande problema foi levantado quando começamos a entrar no
assunto da espiritualidade,
> tudo começou com a história do ectoplasma, depois projeção astral,
por mais que a ciência
> é o que é, ela não explica o porque das projeções, vocês que não a
fazem querem que eu a
> coloque de acordo com o método cientifico, mas não tenho condições
para isso ainda, e não
>

Estou completamente fora da sequencia do debate, nao tenho tempo
pra ler tanta mensagem.

Alguem jah cometou o texto abaixo?

Dah pra perceber que um estimulo eletrico produz a sensacao, nada
de "ooh... meu espirito saiu".

Segue...



Eu me vi lá de cima
Cientistas mostram que estimulação elétrica do cérebro cria
experiência extra-corporal


Detalhe da tela Estação de Perpignan, de Salvador Dalí (1965)
Os filmes já mostraram a cena várias vezes: enquanto a equipe da
emergência lança mão dos últimos recursos de ressuscitação, o
paciente, cujo coração já parou de bater, vê um túnel de luz, avista
seu corpo lá de cima e é acolhido serenamente por um parente querido.
Assim seria a passagem para o lado de lá da vida -- exceto nos casos
em que, por desígnio divino, insistência dos médicos ou pura sorte
mesmo, a pessoa volta para contar a estória.

Uma mulher na Suíça, no entanto, acaba de ter uma experiência
parecida -- sem correr o menor risco de vida. A paciente, que há 11
anos sofria de epilepsia, estava sendo avaliada para uma cirurgia de
remoção do foco epiléptico. Como nenhuma lesão era visível no exame
por ressonância magnética, a equipe do Dr. Olaf Blanke, do Hospital
Universitário de Genebra, usou eletrodos posicionados sobre o cérebro
da paciente para localizar precisamente a região do cérebro a ser
removida.

Como a atividade elétrica do cérebro é anormal sobre o foco
epiléptico, o simples registro pelos eletrodos é suficiente para
indicar sua posição. No entanto, um procedimento adicional é de
praxe: usar os eletrodos também para estimular regiões precisas do
cérebro e, desse modo, identificar zonas 'vitais', saudáveis, que não
devem ser removidas.

A estimulação é feita com o paciente acordado e consciente, para que
ele possa relatar as sensações provocadas. Estimular o cérebro com
pequenas correntes elétricas não dói: embora receba sinais dos nervos
do corpo todo, o cérebro não tem nervos que enviem sinais dele mesmo.
Tudo corria como de costume com essa paciente de 43 anos: a
estimulação de zonas auditivas, somatossensoriais ou motoras no
cérebro provocava sensações auditivas, corporais ou movimentos do
corpo.

Até que a estimulação em dois dos 64 pontos testados do lado direito
do cérebro provocou uma sensação inusitada de deslocamento --
ilusório, claro -- do corpo inteiro: ao receber uma pequena corrente
elétrica sobre o giro angular, a paciente sentia-se 'afundando na
cama', ou 'caindo no vazio'. A equipe, claro, não parou aí. Testaram
uma corrente elétrica um pouco mais forte sobre os mesmos pontos e,
como num filme sobrenatural, a sensação transformou-se em uma
verdadeira experiência extra-corporal: de olhos abertos, a paciente
dizia ver lá de cima, como se levitasse próxima ao teto, seu corpo
deitado na cama.

Experiências extra-corporais 'naturais' costumam ser transitórias e
geralmente desaparecem quando se tenta inspecionar diretamente as
partes do corpo envolvidas. Com a experiência extra-corporal
provocada pela estimulação elétrica -- e relatada pela equipe de
Blanke na revista Nature em 19 de setembro -- não foi diferente:
quando a paciente fechava os olhos durante a estimulação ou olhava
diretamente para seus braços e pernas, eles apenas pareciam se mover
em direção ao corpo, ou encolher.

A posição do giro angular é privilegiada para integrar informações
relativas à posição e a sensações complexas do corpo: ele fica na
borda do lobo parietal, que já havia sido implicado anteriormente na
percepção do espaço corporal, ou seja, na localização de objetos em
relação ao corpo. De quebra, outro vizinho próximo é o córtex
vestibular, que processa informações relativas à orientação da cabeça
em relação à gravidade, inclusive sensações de peso ou leveza. Com
vizinhos desse calibre, o giro angular talvez seja o lugar do cérebro
onde nossa 'visão' interna do corpo é criada.

Se for assim, a dissociação do corpo que caracteriza a experiência
extra-corporal poderia ter uma explicação simples: uma falha na
integração sensorial e vestibular que o giro angular normalmente
desempenharia, causada, por exemplo, pela estimulação elétrica. Ou,
na experiência de quase-morte, pela falência metabólica do cérebro.

Esta, de fato, é a explicação alternativa para quem quase foi, voltou
e ficou tentado a acreditar que esteve do lado de lá mesmo. De acordo
com a 'hipótese do cérebro morrendo', defendida pela psicóloga Susan
Blackmore e pelo neurocientista Michael Persinger, as experiências de
quase-morte refletem o funcionamento residual em um cérebro que já
não recebe o suprimento habitual de oxigênio e glicose.

O giro angular, cuja estimulação elétrica é capaz de gerar a
percepção de desligamento do corpo, vem agora integrar o rol das
regiões do cérebro normalmente responsáveis pelas sensações vividas
durante a experiência de quase-morte. Talvez não por coincidência,
todas essas regiões -- inclusive o giro angular -- têm algo em comum:
elas dividem o suprimento de sangue fornecido pelas artérias
cerebrais posteriores, que irrigam a parte de trás do cérebro. Quando
o corpo começa a se desligar, talvez um dos resultados seja
uma 'ativação de despedida' dessas zonas do cérebro -- e, com ela, as
experiências que quem volta pode contar.

De qualquer forma, o fato de a percepção extra-corporal ser um
fenômeno do cérebro, e não o desligamento da alma, não diminuiria a
experiência na hora da quase-morte. E se isso de fato acontecer
rotineiramente na hora da morte? Quer maneira mais bonita de se ir
embora do que se despedir serenamente do corpo para ser acolhido por
parentes queridos e saudosos? O cérebro, que nos permite uma vida
prazerosa, pelo jeito até nos últimos momentos garante um final
tranqüilo e digno a toda sua existência.

Suzana Herculano-Houzel
O Cérebro Nosso de Cada Dia
27/09/02

Fonte:
Blanke O, Ortigue S, Landis T, Seeck M (2002). Stimulating illusory
own-body perceptions. Nature 419, 269-270.

Para saber mais:
Herculano-Houzel S. Eu quase fui, mas voltei. Experiências do lado de
lá, ou penúltimos suspiros do cérebro? Em O Cérebro Nosso de Cada Dia.

Greco A. O que ocorre na ante-sala da morte. Cardiologista rompe o
silêncio da ciência sobre relatos feitos por pessoas "ressuscitadas".
Revista Galileu, abril de 2002, n. 129, 34-41.

Persinger MA (1999). Near-death experiences and ecstasy: a product of
the organization of the human brain? Em Mind Myths. Exploring popular
assumptions about the mind and brain, Della Sala S (ed.), John Wiley
& Sons, New York.

Fonte:
http://www.uol.com.br/cienciahoje/cerebro/cn04.htm

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Encontro de videntes(Re: clarividência)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 20:41

Ola.


Sim, tanto o seu como o do Marcelo, Ceticismo Aberto. Parece que o volume de trafego nos servidores do HPG tem tornado as coisas dificeis por lá.

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: brudna
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 8:36 PM
Subject: [ciencialist] Encontro de videntes(Re: clarividência)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...> > Me
lembra a piada do sujeito que foi até a porta da cartomante, tocou a
campainha, e quando a cartomante gritou de dentro da casa "quem é?",
ele virou as costas e foi embora..:-) Que diabo de cartomante não
consegue nem saber quem é?
> Homero



Sei de um encontro de videntes que foi cancelado por motivos
inesperados.

:)

:)

Em tempo, voces tambem estao com dificuldades de acessar o HPG? As
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Off- Net estranha(Encontro de videntes)
FROM: "brudna" <luis@ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 20:46

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Sim, tanto o seu como o do Marcelo, Ceticismo Aberto. Parece que o
volume de trafego nos servidores do HPG tem tornado as coisas
dificeis por lá.
> Um abraço.
Homero


Esses dias estava lento pq eles fizeram uma mudanca nos servidores.

Mas notei que essa dificuldade de acessar sites nao eh soh com o
HPG, pode ser pelo motivo descrito abaixo

Mysterious Net traffic puzzles experts
Researchers believe mysterious spurts of traffic on the Internet
could be inept hacking attempts
http://news.zdnet.co.uk/story/0,,t269-s2136377,00.html

Mysterious Net traffic spurs code hunt
Worm? Trojan? Attack tool? Network administrators and security
experts continue to search for the cause of an increasing amount of
odd data that has been detected on the Internet.
http://rss.com.com/2100-1002_3-1019759.html?type=pt?
=rss&tag=feed&subj=news


Ateh
Luis Brudna





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quiz de fisica
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 20:56

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, June 27, 2003 9:19 AM
Subject: [ciencialist] Re: Quiz de fisica

> Os ciencialisteiros q. sao leigos (e tbm os q. nao sao leigos).
> Qdo vc afirma aquilo sobre o teste: q. os leigos nao podem entende-
> lo, vc ofende (sem querer) os leigos.

Como disse na mensagem anterior, e venho repetindo há várias mensagens,
ainda que com outras palavras, "já perdi tempo demais com isso" e sinto que
jamais iremos convergir, pois você está tergiversando, logo considerarei o
dito pelo não dito e ponto final. Diga o que quiser a respeito, para que os
demais saibam o que você pensa mas, de minha parte, darei o assunto por
encerrado. Passemos então aos demais itens de sua msg.

> > Sinceramente gostaria de saber onde foi que publiquei esses
> > critérios. Já disse inúmeras vezes que física quântica é ficção,
> > mas não me lembro de ter dito que os construtores da física
> > quântica não produziram conhecimento científico.

> E qual e' a diferenca entre dizer q. o q. produzem e' ficcao e nao
> produzem conhecimento cientifico?

Espero ter deixado claro na msg anterior
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/24656 que você aparenta
não ter lido, apesar de a estar respondendo.

> Ok. Eu sei q vc pensa assim. Estou apenas dizendo q. certas
> construcoes suas tem o potencial de atingir quem nao tem nada a ver
> com a historia.

E eu diria que certos comportamentos seus me sugere pensar que a sua
verdadeira profissão deveria ser a de advogado de porta de delegacia.

> E' louvavel a sua preocupacao. Apenas me preocupo q. nesse processo
> vc acabe atingindo com as criticas os proprios jovens (leigos).

Pois é! Eu diria que você se preocupa demais com os outros e creio que acaba
se tornando um chato até mesmo para aqueles que pretensamente crê
defender. Trabalho com jovens há mais de 30 anos e jamais vivenciei um
atrito bobo e inconseqüente como este. Deixe de ser chato e pare de se
preocupar com os outros, pois não estou falando de crianças e sim de jovens,
e o que menos os jovens precisam é de uma babá "míope" (não estou me
referindo à miopia do ponto de vista oftalmológico, daí as aspas).

> > Pelo que expus acima, não. Se a ciência é boa ou má, respeitado o
> > método científico, é claro, só o tempo dirá. Em outras palavras e *sob
> > esse aspecto*: Não existe boa ou má ciência, existe tão somente ciência.

> Mas se vc fala em 'detrimento da boa ciencia'...

É muito difícil ser dialético com quem se amarra na lógica formal, com quem
se preocupa com palavras e frases, perdendo o conteúdo dos textos. Sinto
muito, mas já estou cansado deste papo, pois ele não está nos levando a
nada. Mais uma vez você está passando e/ou se comportando com um chato, e eu
estou perdendo meu tempo.

> > Ao contrário do que muitos aqui pensam, a física moderna, certa ou
> > errada, me incomoda muito pouco. Incomoda-me muito mais a
> > injustiça social e a impotência para fazer mais do que consigo
> > fazer no combate à mesma.

> De injustica social vc fala na sociedade em geral: fome, miseria,
> analfabetismo... ou vc fala da exclusao academica do pensamento
> divergente? Ou dos dois? Ou de outra coisa?

Simplesmente de injustiça social, no mais amplo sentido do termo. É óbvio
que a elite pensante tem muito a ver com a fome, a miséria e o
analfabetismo, logo uma coisa não exclui a outra. Mas o processo é complexo,
não se trata aqui de um exemplo elementar do princípio da causa-efeito. As
causas são muitas e os efeitos também.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Saudosismo (Era Re: Quiz de fisica)
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 21:04

----- Original Message -----
From: "Manuel Bulcão"
Sent: Friday, June 27, 2003 8:01 AM
Subject: [ciencialist] Saudosismo (Era Re: Quiz de fisica)

Olá Leléu :-)

> Pô, Mesquista, tu é véio mesmo, né? Suponho que deve ter mais ou
> menos a idade do vovô Colucci (que, por sinal, anda meio sumido).

Eu tenho a impressão que o vovô Colucci é bem mais jovem do que eu. Em
termos de idade, acho que só o Léo é páreo para mim. Digo isso porque ele
foi aluno de muitos professores do meu tempo, logo ele deve estar empatando
comigo, além de também ser de escorpião [esta é para mexer com os céticos de
carteirinha ;-)].

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 21:38

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Friday, June 27, 2003 9:47 AM
Subject: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma

> Nao e' preciso haver relacoes intimas. Apenas demonstrando q. em
> alguns modelos da Fisica Moderna os campos podem ser tratados como
> emissoes de particulas.

Você parece estar interpretando o termo "partícula" como algo relacionado à
física moderna, e o termo "emissão" como uma propriedade da física clássica.
Não sei se quando um físico moderno diz que uma partícula virtual é
"emitida" ele esteja pensando na existência de um fluxo de alguma coisa,
ainda que essa alguma coisa seja imaginária ou matemática. De qualquer
forma, e isso creio valer tanto para a física clássica quanto para a
moderna, dizemos que um campo comporta um fluxo se ele puder ser expresso em
função de um gradiente de uma função de posição (por exemplo, uma função
potencial escalar). O campo magnético da teoria de Maxwell não comporta essa
aplicação. Quanto às emissões de partículas virtuais, deixo o assunto para
que seja respondido por algum físico moderno, pois esta não é a minha praia
predileta [tem muito tubarão :-)].

> Mesmo os fotons 'reais' sao reais apenas como conceitos.

Um conceito que queima, por sinal.

> Obviamente (bem talvez nao tao obvio assim) nao pretendo ser levado a
> serio

É bom saber. :-)

> > Virtual não seria algo a se opor a real?

> Nao necessariamente. Qdo falamos em imagem virtual em optica nao quer
> dizer q. nao exista imagem alguma.

Sim, mas aí o contexto é outro, do contrário você poderia desprezar o "Nao
necessariamente" em seu texto. Sem dúvida, uma palavra costuma ter mais de
um significado, e creio que a virtualidade da física quântica não é do mesmo
tipo daquela adotada na óptica geométrica. Aliás, não foi por outro motivo
que citei o dicionário eletrônico Houaiss, para que entendessem a que
"virtual" eu estava me referindo.

> > Os físicos modernos já conseguem neste caso medir alguma coisa, a
> > ponto de caracterizarem um fluxo desse elemento virtual?

> Nao sei. Mas e se, por exemplo, a radiacao de Hawking for detetada?

Meu avô costumava rebater a argumentos desse tipo dizendo: "Se minha avó (a
avó dele) tivesse rodas, seria uma carroça."

> Os experimentos sobre a teorema de Bell, por exemplo? Nao e' um bom
> teste de hipotese?

Já discuti muito no passado a respeito do teorema de Bell. Um resumo do que
penso você poderá encontrar em
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/varios/ci4790.htm

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)
FROM: "Francisco" <fcbrito@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/06/2003 23:01

Seguindo esse raciocínio, e aceitando que a homeopatia dá resultados apesar da grande diluição, eu poderia imaginar o seguinte:

Um veio de água subterrâneo passa por um depósito de arsênico, em seu curso a água é chacoalhada e batida por um monte de outras rochas até aflorar e cair num rio. No rio essa água se mistura a outras águas de outras nascentes, percore seu caminho até cair em um reservatório, ser tratada e mandada para nosas casas. Essa água deve ter arsênico suficiente para fazer adoecer a população de uma cidade. Se menos de uma molécula é capaz de conferir poder curativo a água, várias moléculas de um veneno deve torná-la, por sua vez, um potentissimo veneno.

Ou só funciona quando cura e não quando mata?

Francisco Brito
----- Original Message -----
From: brudna
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 8:19 PM
Subject: [ciencialist] Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Pedro Paulo M. Chrispim"
<ppchrispim@b...> escreveu
> Nao eh apenas no caso da homeopatia. Todo dia tem exemplo novo.
>
> Eh o defensor de uma vertente acusando a outra de nao ser
cientifica. Isso qnd a acusacao nao eh pessoal.
>
> Isso nao ajuda necessariamente nem um nem outro lado. Soh prejudica
a ciencia, que acaba tendo seus fatos (os que sao facilmente
> aceitos) tratados como dogmas religiosos, qnd podem ser tao falhos
qto aqueles outros que foram rejeitados.
>
> Medicina descritiva? Homoeopatia nao eh bruxaria, eh baseada em
evidencias.

O que acha do pedaco de texto abaixo?

(...)
Os produtos homeopáticos são feitos de minerais, substâncias
botânicas e diversas outras fontes. Se a substância original é
solúvel, uma parte é diluída em nove ou noventa e nove partes d'água
destilada e/ou álcool e agitada vigorosamente; se insolúvel, é
minuciosamente moída e pulverizada em proporções similares com
lactose (açúcar do leite) em pó. Uma parte do remédio diluído é então
mais adiante diluído, e o processo é repetido até a concentração
desejada ser alcançada. Diluições de 1 para 10 são designadas pelo
numeral romano X (1X = 1/10, 3X = 1/1.000, 6X = 1/1.000.000).
Similarmente, diluições de 1 para 100 são designadas pelo numeral
romano C (1C = 1/100, 3C = 1/1.000.000, etc.). A maioria dos remédios
de hoje variam de 6X a 30X, mas produtos de 30C ou mais são vendidos.

Uma diluição 30X significa que a substância original foi diluída
1.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000 vezes. Assumindo que um
centímetro cúbico de água contém 15 gotas, este número é maior que o
número de gotas d'água que preencheriam um recipiente com 50 vezes o
tamanho da Terra. Imagine colocar uma gota de corante vermelho em um
recipiente deste tamanho de modo que ela fosse dispersa igualmente
por todo o recipiente. A "lei dos infinitesimais" da homeopatia é o
equivalente a dizer que qualquer gota d'água subseqüentemente
removida daquele recipiente possuirá uma essência de rubor. Robert L.
Park, Ph.D., um físico proeminente que é diretor executivo da
American Physical Society, afirmou que uma vez que a quantidade
mínima de uma substância numa solução é uma molécula, uma solução 30C
teria que ter pelo menos uma molécula da substância original
dissolvida no mínimo em
1.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.
000.000.000 moléculas d'água. Isto exigiria um recipiente de 30
bilhões de vezes o tamanho da Terra.

O Oscillococcinum, um produto 200C "para o alívio dos sintomas de
gripes e resfriados", envolve "diluições" que vão ainda além disso.
Seu "ingrediente ativo" é preparado através da incubação por 40 dias
de pequenas quantidades do fígado e coração de um pato morto
recentemente. A solução resultante é então filtrada, congelada a
seco, reidratada, repetidamente diluída e impregnada em grânulos de
açúcar. Se uma única molécula do coração ou do fígado do pato tivesse
sobrevivido à diluição, sua concentração seria 1 em 100200. Este
número gigantesco, que tem 400 zeros, é imensamente maior que o
número estimado de moléculas no universo (cerca de 10100, que é o 1
seguido por 100 zeros). Em sua edição de 17 de fevereiro de 1997, o
U.S. News & World Report apontou que somente é necessário um pato por
ano para fabricar o produto, que gerou 20 milhões de dólares em
vendas no ano de 1996. A revista conferiu a esta infeliz ave o título
de "pato de 20 milhões".
(...)

Fonte:
http://www.geocities.com/homeowatch/01Basico/homeo.html

Ateh
Luis Brudna
Ps: Pedro, sem querer inviei uma copia soh para seu mail. Considera
essa como valida.






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SUBJECT: Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 23:22

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Francisco" <fcbrito@i...>
escreveu
> Seguindo esse raciocínio, e aceitando que a homeopatia dá
resultados apesar da grande diluição, eu poderia imaginar o seguinte:
>
> Um veio de água subterrâneo passa por um depósito de arsênico, em
seu curso a água é chacoalhada e batida por um monte de outras rochas
até aflorar e cair num rio. No rio essa água se mistura a outras
águas de outras nascentes, percore seu caminho até cair em um
reservatório, ser tratada e mandada para nosas casas. Essa água deve
ter arsênico suficiente para fazer adoecer a população de uma cidade.
Se menos de uma molécula é capaz de conferir poder curativo a água,
várias moléculas de um veneno deve torná-la, por sua vez, um
potentissimo veneno.
>
> Ou só funciona quando cura e não quando mata?
>
> Francisco Brito


Mas Arsenicum é um remédio homeopático. Vem em versão Iodatum e
Album:

http://www.interhiper.com/medicina/Homeopatia/arsenicum%20iodatum.htm
http://www.interhiper.com/medicina/Homeopatia/arsenicum%20album.htm

E, de mais a mais, veneno e remédio é uma questão de dosagem... :))

Beijos, Lígia



SUBJECT: Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/06/2003 23:27

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
<ligia5555@y...> escreveu

> E, de mais a mais, veneno e remédio é uma questão de dosagem... :))

Aqui eu não apenas comi palavras inteiras como não coloquei o sentido
certo. Aqui vai a versão oficial da frase:


E, de mais a mais, a diferença entre veneno e remédio é a questão da
dosagem... :))

Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: [ciencialist] A questao eh o discurso...
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2003 00:16

----- Original Message -----
From: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>

> Medicina descritiva? Homoeopatia nao eh bruxaria, eh baseada em
evidencias. Seu principio (que eu
> chamei base teorica) eh definido
> por Hipocrates (e desenvolvido e consolidado ou seja-lah-o-que-for... por
Hannemman), o mesmo sujeito
> que nossos estudantes de
> medicina juram honrar ao fim da faculdade. Ele nao usava dois pesos e duas
medidas, ou usava? Ou ele
> descrevia o que via?

Os formandos de medicina fazem o juramento DE Hipócrates, não o juramento
PARA Hipócrates. Eles juram honrar a medicina, não Hipócrates, já que quase
tudo o que ele disse estava errado.

> Entao ela nao eh cientifica? Que ciencia entao estaremos
ensinando/divulgando? De que ciencia estamos
> tratando?

Não sei. Mas se estamos ensinando homeopatia, não estamos ensinando ciência.
Ciência tem a ver com o que pode ser observado, e os resultados da
homeopatia não podem ser observados...

> Nao discordo que os resultados de uma e outra sao diferentes e ainda bem
que eu nasci depois da
> penicilina... mas cientificidade...
> ah, isso todo mundo tem.

Ah! A velha muleta alopática... :-)

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de

Independentemente de onde tu quer chegar, é bom lembrar que
as taxas de mortalidade antes da medicina baseada em evidências
eram assustadoramente altas.

[]

Alexandre Medeiros



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SUBJECT: Re: [ciencialist] clarivid�ncia
FROM: Phoenix Myth <phoenixclever@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/06/2003 00:38

Meu será que ninguém percebe que esta discução nunca
vai parar!!!
Por favor... não aguento mais abrir minha caixa postal
e ver mais de 100 mensagens só sobre este assunto...

[]s
Phoenix



--- Marcos_Vaño <marcosvano@terra.com.br> escreveu:
---------------------------------
rmtakata.

Quem obrigou o que até agora ???

Você deve ter percebido que não chegaremos ao que você
quer, e nem ao que eu
quero.....
deixa para lá então...

...............................
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 4:14 PM
Subject: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño
<marcosvano@t...>
> Tudo bem, eu acredito que seja assim, você não ?
ta bom então, o
> que será né ?

Eu nao faco ideia. Vc tem o direito de acreditar.
Mas ao afirmar, os
demais tEm o direito de duvidar.

> Eu garanto que a ciencia não tem ferramentas para
isso, senão já
> teria descoberto

Uai, a ciencia tem ferramentas para detetar baleias
vivas em lava
derretida. Mas nao foi encontrada nenhuma ate'
agora.

> Garantia da gravidade quântica, vamos esperar né ?

Garantia? Q. garantia?

Mas falemos sobre as suas projecoes astrais.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: J� Soares... Veja quem puder hoje!
FROM: Phoenix Myth <phoenixclever@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/06/2003 00:42

Olá...
Para os cientistas que estiverem vendo o Jô hoje...
Ele vai entrevistar um cientista que tem provas sobre
a existência de Deus...
Não sei do que se trata... só estou passando no que ví
na propaganda...

Depois eu falo do que este falou na entrevista...

[]s
Phoenix

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Jô Soares... Veja quem puder hoje!
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2003 00:48

Ola.

Acabei de mudar de canal. O coitado é bem simplório e suas "provas" me fizeram ficar com (mais) raiva do Jo Soares, que cada vez mais fica arrogante e chato com seus entrevistados. Isso não se faz..:-(

Já foi um bom programa de entevistas, mas gora é apenas uma escada para o ego do apresentador....

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Phoenix Myth
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, June 28, 2003 12:42 AM
Subject: [ciencialist] Jô Soares... Veja quem puder hoje!


Olá...
Para os cientistas que estiverem vendo o Jô hoje...
Ele vai entrevistar um cientista que tem provas sobre
a existência de Deus...
Não sei do que se trata... só estou passando no que ví
na propaganda...

Depois eu falo do que este falou na entrevista...

[]s
Phoenix

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Programação para Iniciantes
FROM: "Sardaukar" <arcange@accvia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2003 00:50

Esse jogo de opções - Pacal/Fortran/Delphi - para linguagens está muito
exótico.. ...

Como sempre, *depende do objetivo*. Entretanto, como você é iniciante, vá de
VB, Vb.NET, C# ou Delphi.

Mas dê preferencia ao Delphi mesmo.

Não pegue em C++ agora, senão você vai desistir de aprender a programar.

Sei que muita gente na lista vai duvidar de mim, mas, em termos *práticos*,
Fortran não existe mais. É uma linguagem arqueológica. Pascal - e essa
afirmação poderá trazer polêmica - é só uma curiosiade. Vá direto para o
Object pascal (Delphi) ou para outras linguagens orientadas a objeto mais
acessíveis (VB.NET ou C#)

A. (antigo Arcange)




----- Original Message -----
From: "gechile" <gechile@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, June 27, 2003 2:07 PM
Subject: [ciencialist] Programação para Iniciantes


Oi pessoal, faz tempo que eu não visito a lista.
Bem... só para atualizar... eu tranquei o curso de física e por
enquanto to dando um tempo pra cabeça para ver o que eu vou fazer.

só que não é disso que eu quero falar. eu estou escrevendo pq como eu
não estou fazendo nada, resolvi começar a aprender a programar.
só que estou na dúvida quando a que linguagem aprender ou começar!!!

minha dúvida é entre PASCAL, FORTRAN ou C/C++

gostaria de pedir para alguém da lista se pudessem me dar um conselho
sobre por qual delas eu devo começar e qual as caracteristicas
principais de cada uma e o que as diferencia.

um abraço...
Gleidson


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SUBJECT: Re:_[ciencialist]_J�_Soares..._Veja_quem_puder_hoje!
FROM: Phoenix Myth <phoenixclever@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/06/2003 00:51

Heheheh
Estou rindo muito com este cara... Não estou
entendendo nada do que ele está falando... E ainda que
não disse nada sobre Deus!

[]s
Phoenix



--- Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
---------------------------------
Ola.

Acabei de mudar de canal. O coitado é bem simplório e
suas "provas" me fizeram ficar com (mais) raiva do Jo
Soares, que cada vez mais fica arrogante e chato com
seus entrevistados. Isso não se faz..:-(

Já foi um bom programa de entevistas, mas gora é
apenas uma escada para o ego do apresentador....

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Phoenix Myth
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, June 28, 2003 12:42 AM
Subject: [ciencialist] Jô Soares... Veja quem puder
hoje!


Olá...
Para os cientistas que estiverem vendo o Jô hoje...
Ele vai entrevistar um cientista que tem provas
sobre
a existência de Deus...
Não sei do que se trata... só estou passando no que

na propaganda...

Depois eu falo do que este falou na entrevista...

[]s
Phoenix


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SUBJECT: Re: [ciencialist] ciência.
FROM: "Sardaukar" <arcange@accvia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2003 00:57

Olá,

"Quem espera é quem não conhece, e não precisa esperar, eu vejo e vivencio,
não estou esperando nada..."

Sugiro um psiquiatra.

Até,

S. (Ex-Arcange)

----------------

----- Original Message -----
From: "Marcos Vaño" <marcosvano@terra.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, June 27, 2003 8:09 PM
Subject: Re: [ciencialist] ciência.


Homero.

Quem disse que estou esperando ??

Quem espera é quem não conhece, e não precisa esperar, eu vejo e vivencio,
não estou esperando nada...

Você é tão inocente no que tange ao governo como a maioria da população
mundial, e é bom que seja assim
um povo sem conhecimento é um "bom povo.."..(estou falando no que tange às
conspirações que você fala que
é tolice, bela humanidade para se governar) Mês passado estive na Espanha e
incrível como o povo de lá acredita
no Bush " sim esses caras são ditadores tem que morrer" pessoas de todas as
idades, não era todo mundo é
lógico, mas uma boa maioria, e olha que eram pessoas com uma vida de dar
inveja, ou seja, pais de primeiro
mundo que mal entende o que acontece no próprio mundo.

Não estou dizendo que você é um cara sem conhecimento, só afirmo que você é
inocente com relação "as quatro chaves",

Você acredita que as maiores descobertas cientificas ajudam as pessoas né ?
remédios bla bla bla bla...
ta bom então

Não vou estender estes comentários.

Eu.....................
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 7:59 PM
Subject: Re: [ciencialist] ciência.


Ola

Ou não estará. E , se daqui há alguns anos ou centenas de anos, ainda não
houver evidncia de espiritos e ectoplasma, ainda assim existirão crentes que
acreditarão. Você tem fé que em alguns anos a ciencia possa... Mas e se não
puder? Vai esperar quanto tempo? Todas as muitas reencarnações (conforme
acreditam espiritas)? Ou vai deixar de lado e concluir que realmente nào
existem espiritos?

Há um motivo para a ciência não levar em conta a existencia de espiritos,
duendes, astrologia, etc, e não é a "mente fechada", "burrice e teimosia" ou
outras formas de ataque. É a eficiencia de seu metodo, que separou o que tem
efeito no mundo real do que não tem. Só isso. E separaou mesmo coisas
consideradas cientificas, por isso nào pode acusa-la de perseguição contra
misticos. Misticos é que nào conseguem mostrar suas evidencias.

Se não pode mostar cientificamente o que alega, a conversa nem deveria ter
começado. É fé e fé nào se discute e nào precisa de provas ou evidencias
cientificas. Ela se basta (ou deveria se bastar). Se não se basta, se não
basta ao mistico a simples afirmação, é porque, mesmo misticos, podem
perceber a dificuldade de alguns desses argumentos. E passam a tentar
encontrar base para suas crenças.

Em geral nào funciona. Se adota o sistema de testes e comprovação, elimina
as evidencias aparentes. Se nÀo adota, nào é aceito cientificamente. Um beco
sem saida intelectual.

Coisas estudadas a 4 chaves pelos governos é a tão famosa "Grande
Conspiração Para Esconder..." (preencha os 3 pontinho com o que desejar),
mas é uma tolice. Nem a bimbada de um presidente conseguiram esconder,
dentro da Casa Branca, como acha que iriam esconder tantas e tão variadas
conspirações mundiais???

Se ficar esperando pelas revelações das grandes conspiracoes, vai esperar
um bom tempo, e tem ainda de esperar pelos ETs dos raelianos, pelos milagres
de Fátima, pelos OVNIs de cometas dos suicidas do Portão do Céu e , ainda
que você nÀo goste, pelo Papai Noel.

Enquanto isso, descobertas e conhecimento real da ciência nos traz
tecnologia, medicamenteos, conhecimento genetico, curas diversas,
comunicação mundial, etc, etc, etc. Será uma longa espera a sua.

Homero

----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 7:35 PM
Subject: [ciencialist] ciência.


Oráculo Medeiros, etc....

O grande problema foi levantado quando começamos a entrar no assunto da
espiritualidade,
tudo começou com a história do ectoplasma, depois projeção astral, por
mais que a ciência
é o que é, ela não explica o porque das projeções, vocês que não a fazem
querem que eu a
coloque de acordo com o método cientifico, mas não tenho condições para
isso ainda, e não
quer dizer o que acontece nesse nível não existe... foi simplesmente
isso que eu queria dizer,
não vou provar nada para ninguém, eu disse estar tranqüilo por que sei
que a ciência ( hoje vejo
que daqui a muitíssimos anos) estará´ apta a explicar esses fenômenos
reconhecendo a parte
espiritual, por enquanto não vou concordar com vocês por que sei o que
vivencio, e não preciso
provar isso, se vocês quiserem acreditar ou não tudo bem, eu continuo
lendo, estudando e praticando
projeção, clarividência e outras coisas mais.

Eu não levantei este assunto na lista, por que não sou bobo de falar
isso a toa numa lista de
cientistas, só citei algo sobre ectoplasma, mesmo sendo absurdo para a
maioria não pedi
respostas, conclusões nem forcei ninguém a acreditar em mim, só falei a
verdade do que
vivencio, se isso incomoda vocês peço desculpas, mas não me peçam para
provar a projeção
astral por que mesmo que isso aconteça não vai ajudar a ciência em nada,
muito pelo contrario
usariam ( como tentam usar hoje,,) os projetores para ir descobrir o que
o outro governo está
tramando, e por mais que isso pareça ficção cientifica, é algo que a
população em geral não
tem acesso, e muito menos ciência divulgada, são coisas estudadas a
quatro chaves pelos
governos ( ufo, projeção, materialização,etc..) por que os caras querem
usar isso como armas
não para ajudar o bem comum,, quem acredita nisso é inocente
ainda.....quem faz projeções
conscientes e controla sabe muito bem o que eu estou falando.

A certeza que tenho é que vivencio, vejo, confirmo, e não são
confirmações espirituais, são
confirmações de sair. ver o que esta acontecendo na rua, voltar acordar
e ver se era realmente
projeção, e isso hoje em dia eu não tenho duvidas, já comprovei inúmeras
vezes, e já recebi
inúmeros conselhos para não sair falando disso ainda por que cairia no
ridículo.

Se o sistema tem dado certo por séculos, ótimo, espero que continue e
cedo ou tarde iremos
deslumbrar muitas coisas mais, agora o cara que faz projeções pode ir
muito além da ciência
hoje: ( pode ir ao fundo do mar, pode ir visitar quasares, buracos
negros , estrela de nêutrons,
pode ir a outros planetas, pode fazer infinitas coisas......)

Querem provas ? para que ? se o que importa ainda é como o ser humano
se relaciona com seu
semelhante, e qualquer um que faz projeção astral toma isso logo na
primeira lição, conhecer é
fácil difícil é viver.

Por mais inocente e infantil que pareça

Marcos Vañó

----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 5:03 PM
Subject: Re: [ciencialist] RE: clarividência


Ola

Não somos nós que enchemos seu saco, são os argumentos. E esta é,
afinal, uma lista de discussões. Não terá o conforto de listas sobre
crenças, onde os co-listerios compartilharão experiencias pessoais, que
serão prontamente aceitas como verdade e como reais, sem discussão ou
argumentação e se sentirão todos muito mais confiantes e felizes, com os
sobre-naturais poderes que possuem, com o conforto das certezas divinas e
das revelações da clarevidencia. Salve senhor.

Aqui se discute, tanto suas afirmações, quanto afirmações cientificas.
Já tive arranca rabos com o Takata sobre questões cientificas, onde cada um
debatia seus argumentos veementemente. Nenhum de nós achou que estava sendo
ofendido ou que estavam "enchendo nosso saco". E acredito ter aprendido
bastante com cada discussão.

Esse é o sistema da ciência e tem dado certo por séculos. Se tem algo
melhor, ótimo, se não, vamos ficar com este por enquanto. Mas se tenta
apresentar afriamções sem base, não vai dar.

Homero
----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, June 27, 2003 4:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] RE: clarividência


Medeiros

Eu não me senti insultado, só estou de saco cheio de responder
emails
para vocês, isso não leva a nada, se eu tenho CERTEZA DA EXISTÊNCIA
de espíritos problema meu, isso você não pode tirar de mim, caramba,
eu já disse para que entrei nesta lista, não é por seus emails nem
do oráculo
nem de ninguém que me enche o saco......

....................................

não vou responder mais

pense o que quiser, que eu fugi, que sou criança ,. sei lá
viaje no que quiser
................
----- Original Message -----
From: Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de
To: 'ciencialist@yahoogrupos.com.br'
Sent: Friday, June 27, 2003 4:21 PM
Subject: RE: [ciencialist] RE: clarividência


> From: Marcos Vaño
>
> Que vc não tem o direito de menosprezar os que creêm
> honestamente em papai noel apenas porque vc acha que ele
> foi inventado para aquecer o comércio numa determinada
> época do ano (o que alías, acho muito bom!)...
> ______________________________
>
> Menospreso o meu sobrinho que tem 4 anos, mas ele não sabe
> disso, eu mesmo dou presentes de natal para ele e falo que foi
> o papai noel, isso e importante para crianças, se você é feliz
> com isso tudo bem, para mim é algo para crianças, eu não acho
> nem bom nem mal, para as crianças é importante então tudo bem.

Sua resposta me autoriza a pensar o mesmo de vc, ou seja, que
vc é psicologicamente imaturo (infantil) com respeito à crença
em espíritos. Você é incapaz de admitir para si mesmo, nem
remotamente, que possa estar enganado acerca de suas verdades.

Como vc viveria a partir de hoje se descobrisse que tudo
que vc acredita não passa de uma grande mentira?

Aceite, buana, vc não é um espírito elevado, mas só
um hominídeo angustiado com a idéia da morte. Por favor,
não se sinta ofendido, EU TAMBÉM ME SINTO ASSIM às vezes.

> Pelas mesmas razões alguém pode alegar que os
> espíritos são uma invenção de gente que se sente
> superior aos demais e usa pretensos poderes
> para tentar manipular ou influenciar pessoas.
> _________________________
>
> Se você acha que eu sou superior, vou fazer o que ?

Não. Eu desconfio que vc seja megalomaníaco e
psicologicamente incapaz de aceitar a hipótese de que
talvez sejamos mortais e quando morrer nenhum espírito
vai desencarnar e dar continuidade à existência.

"Sad, but true!" (Metallica)

> Por mais antiga e unânime que seja uma crença isso a torna
> verdadeira enquanto não se apresentar as evidências testáveis.

> Marcos:
> Não é questão de antiguidade, caramba meu, onde estou ????

Então é qustão do quê? "caramba meu" não é uma resposta
aceitável numa lista de discussão sobre ciências.

Marcos, não foram nós quem invadiu seu território.
Vc entrou voluntariamente numa lista de discussão
sobre ciências e quando questionado sobre "evidências"
sente-se como se tivesse sido insultado? O que vc
esperava?

[]

Alexandre Medeiros


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)
FROM: "Francisco" <fcbrito@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2003 00:59

Olá Ligia

Eu não sabia que arsênico é remédio homeopático, no exercício de pensamento
que propuz caberiam quaisquer venenos que estivessem em contato com a água.

Eu não tenho muito conhecimento sobre homeopatia, mas por tudo que li,
principalmente em discussão sobre o assunto, me parece que o preincípio que
você tentou colocar (de que a diferença entre o veneno e o remédio está na
dosagem) não faz muito sentido em homeopatia, onde a dosagem, falando do
agente ativo do remédio, é sempre minúscula.

Pelo que entendi é pela contínua diluição e agitação da solução que os
hoemopatas esperam potencializar o princípio ativo, portanto, se
potencializa uma substância benéfica a saúde, deve potencializar também
aquelas que não o são.

Isso não parece coerente? Ou eu entendi tudo erado?

Francisco Brito


Mas Arsenicum é um remédio homeopático. Vem em versão Iodatum e
Album:

http://www.interhiper.com/medicina/Homeopatia/arsenicum%20iodatum.htm
http://www.interhiper.com/medicina/Homeopatia/arsenicum%20album.htm

E, de mais a mais, veneno e remédio é uma questão de dosagem... :))

Beijos, Lígia




SUBJECT: Re:_[ciencialist]_J�_Soares..._Veja_quem_puder_hoje!
FROM: Phoenix Myth <phoenixclever@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/06/2003 01:11

Quem não viu não perdeu nada...
Ele falou, falou e não falou nada!

[]s
Phoenix



--- Phoenix Myth <phoenixclever@yahoo.com.br>
escreveu: > Heheheh
> Estou rindo muito com este cara... Não estou
> entendendo nada do que ele está falando... E ainda
> que
> não disse nada sobre Deus!
>
> []s
> Phoenix
>
>
>
> --- Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
> ---------------------------------
> Ola.
>
> Acabei de mudar de canal. O coitado é bem simplório
> e
> suas "provas" me fizeram ficar com (mais) raiva do
> Jo
> Soares, que cada vez mais fica arrogante e chato com
> seus entrevistados. Isso não se faz..:-(
>
> Já foi um bom programa de entevistas, mas gora é
> apenas uma escada para o ego do apresentador....
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Phoenix Myth
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Saturday, June 28, 2003 12:42 AM
> Subject: [ciencialist] Jô Soares... Veja quem
> puder
> hoje!
>
>
> Olá...
> Para os cientistas que estiverem vendo o Jô
> hoje...
> Ele vai entrevistar um cientista que tem provas
> sobre
> a existência de Deus...
> Não sei do que se trata... só estou passando no
> que
> ví
> na propaganda...
>
> Depois eu falo do que este falou na entrevista...
>
> []s
> Phoenix
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2003 01:20

Ola.

Há mais uma questão sobre remedios homeopaticos, sempre esquecida pelos próprios homeopatas. Quanto tempo dura a influencia de uma substancia diluida no remedio? Ou seja, qual o prazo de validade de um remedio homeopatico?

Se é indeterminado, se a substancia, uma vez em contato com a água, manterá sua "memoria" indefinidamente, como a água sabe qual das milhares (ou milhões) de substancias em que já entrou em contato durante seu ciclo (chuva, rios, lagos, seres vivos, mar, nuvem, chuva, etc) deve fazer efeito? A água em que se dilui arsenico, também já diluiu ferro, aluminio, cloreto de sodio, potássio, magnésio, etc, etc, etc. Porque apenas a substancia que está escrita no rotulo do vidrinho (e que não tem nenhum traço ou molecula, estando abaixo do limite de Avogadro) fará efeito na cura do paciente?

E se tem um prazo, qual é e porque? Remedios alopaticos tem prazo em acordo com as propriedades de cada substancia ou do conjunto de substancai, sua degradação natural, sua interação com outras substancia e com o meio ambiente. Como isso afeta os remedios homeopaticos? Como é calculado o prazo de validade de cada um, já que nada nele pode ser mensurado, por extremamente diluído?

Seria interessante saber essas coisas aparentemente simples sobre os remedios homeopaticos de diluição extrema.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Francisco
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, June 28, 2003 12:59 AM
Subject: Re: [ciencialist] Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)


Olá Ligia

Eu não sabia que arsênico é remédio homeopático, no exercício de pensamento
que propuz caberiam quaisquer venenos que estivessem em contato com a água.

Eu não tenho muito conhecimento sobre homeopatia, mas por tudo que li,
principalmente em discussão sobre o assunto, me parece que o preincípio que
você tentou colocar (de que a diferença entre o veneno e o remédio está na
dosagem) não faz muito sentido em homeopatia, onde a dosagem, falando do
agente ativo do remédio, é sempre minúscula.

Pelo que entendi é pela contínua diluição e agitação da solução que os
hoemopatas esperam potencializar o princípio ativo, portanto, se
potencializa uma substância benéfica a saúde, deve potencializar também
aquelas que não o são.

Isso não parece coerente? Ou eu entendi tudo erado?

Francisco Brito


Mas Arsenicum é um remédio homeopático. Vem em versão Iodatum e
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Beijos, Lígia



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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Jô_Soares..._Veja_quem_puder_hoje!
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2003 01:26

Ola.

O Jo Soares está se tornando mestre em entrevistar figuras assim. Aquele que foi anunciado como "mestre em varias linguas, filosofo, cientista, medium, etc" era na verdade um conhecido estelionatario, com diversos processos e condenações. E depois o Jo se desculpa dizendo que checou o cara mas nào encontrou nada disso antes da entrevista e que só soube depois...

Um desses doidos foi falar justamente sobre viajens astrais. ele até que ia bem, com relatos e explicações, mas uma hora ele diz o seguinte:

Entrevistado: E eu até encontro com outros viajantes astrais.
Jo: Vivos ou também já mortos?
Ent: Vivos e mortos.
Jo: Gente conhecida?
Ent: Sim, inclusive o Vinicios, fulano (nào me lembro, mas musico também), e a gente sempre para pra conversar, tocar uns sambinhas, bater papo...
Jo: (rindo muito com a plateia) Tocar uns sambinhas? E o Vinicios toma uns uiskes também? Umas cervas e tal, pra criar clima?

Dai pra frente as risadas e gargalhadas acabaram com a entrevista e o cara perdeu o pouco de credibilidade que ainda tinha. Uma pena e um comportamente muito arrogante do Jo. E eu sou absolutamente cético com esse tipo de afirmação.

Um abraço.

Homero
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From: Phoenix Myth
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, June 28, 2003 1:11 AM
Subject: Re:_[ciencialist]_Jô_Soares..._Veja_quem_puder_hoje!


Quem não viu não perdeu nada...
Ele falou, falou e não falou nada!

[]s
Phoenix



--- Phoenix Myth <phoenixclever@yahoo.com.br>
escreveu: > Heheheh
> Estou rindo muito com este cara... Não estou
> entendendo nada do que ele está falando... E ainda
> que
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> Jo
> Soares, que cada vez mais fica arrogante e chato com
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> Já foi um bom programa de entevistas, mas gora é
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> From: Phoenix Myth
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
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> Subject: [ciencialist] Jô Soares... Veja quem
> puder
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> Para os cientistas que estiverem vendo o Jô
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> Ele vai entrevistar um cientista que tem provas
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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Jô_Soares..._Veja_quem_puder_hoje!
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2003 01:33

Ola.

Achei o nome do profeta que foi ao Jo: Omar Khayam

Uma página sobre esse tipo de fraude pode ser lida aqui:
http://www.metodista.br/unesco/midi@forum/midi@forum_2000/midiaf2-1.htm

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Phoenix Myth
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, June 28, 2003 1:11 AM
Subject: Re:_[ciencialist]_Jô_Soares..._Veja_quem_puder_hoje!


Quem não viu não perdeu nada...
Ele falou, falou e não falou nada!

[]s
Phoenix



--- Phoenix Myth <phoenixclever@yahoo.com.br>
escreveu: > Heheheh
> Estou rindo muito com este cara... Não estou
> entendendo nada do que ele está falando... E ainda
> que
> não disse nada sobre Deus!
>
> []s
> Phoenix
>
>
>
> --- Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
> ---------------------------------
> Ola.
>
> Acabei de mudar de canal. O coitado é bem simplório
> e
> suas "provas" me fizeram ficar com (mais) raiva do
> Jo
> Soares, que cada vez mais fica arrogante e chato com
> seus entrevistados. Isso não se faz..:-(
>
> Já foi um bom programa de entevistas, mas gora é
> apenas uma escada para o ego do apresentador....
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Phoenix Myth
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Saturday, June 28, 2003 12:42 AM
> Subject: [ciencialist] Jô Soares... Veja quem
> puder
> hoje!
>
>
> Olá...
> Para os cientistas que estiverem vendo o Jô
> hoje...
> Ele vai entrevistar um cientista que tem provas
> sobre
> a existência de Deus...
> Não sei do que se trata... só estou passando no
> que
> ví
> na propaganda...
>
> Depois eu falo do que este falou na entrevista...
>
> []s
> Phoenix
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SUBJECT: Projeção Astral?
FROM: "Terence Reis" <reistc@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2003 02:38

Olá.

Eu havia desistido de acompanhar o thread "clarividência", espiando lá e
cá, qdo vi a msg sobre projeção astral.

Bom, falo por experiência própria que isso me atormentou nos últimos 12
anos. Teoricamente, durante meu sono, eu costumava ter experiências do
gênero. Me incomodava bastante, invariavelmente ficava exausto ao
"voltar"... o mais interessante é que acontecia sempre após momentos de
concentração, como estudo, etc.

Me incomodava tanto que busquei ajuda terapêutica - o que não ajudou muito,
pois quem lida com esta área tem sempre a mesma receita: aceite, use seu
dom, reiki, regressão, etc...

O fato é que nunca conseguiram me explicar de modo plausível. Na verdade,
nunca conseguiram me responder a uma pergunta bem simples:

Se nossas experiências não são vividas de modo direto - ou seja, são todas
resultados de processos cerebrais, quem me garante que o meu cérebro não
pode produzir, por um motivo ou outro, esta "experiência astral"? E quem
saberia distinguir?


Até que encontrei o texto que envio logo abaixo, da Susan Blackmore, no site
da SBCR, que tomo a liberdade de reproduzir. A causa é boa... :) Adianto que
ao ler o texto e descobrir os mesmos "sintomas" que eu tinha, explicados de
modo lógico, me proporcionou uma sensação de conforto inaudito.

[ ]'

Terence


Você já teve uma experiência na qual não conseguia saber com certeza se as
coisas eram reais ou não? Não estou falando de sonhos comuns. Eles parecem
reais quando acontecem mas você acorda e percebe que não são. Estou falando
de experiências que são mais profundamente desconcertantes do que esta.
Talvez, em algum ponto de sua vida, você tenha se divertido brincar ao com
seus próprios sonhos, como este homem que aprendeu como controlar seus
sonhos quando era criança.
Eu tinha 10 anos e minha mãe tinha me tirado de meu pai (enquanto não
acontecia o divórcio). Eu estava morando na casa dos meus avós e toda noite
sonhava que caía de um penhasco. Eu sempre acordava no meio (acho que não
preciso de um psicanalista para saber o significado disso!). Eu me decidi a
terminar o sonho e encontrar o que aconteceria se eu chegasse ao chão. E
acabei conseguindo. Seguiu-se uma 'sensação' de vazio - eu sei que isso
parece uma contradição mas não consigo pensar em outra maneira de descrever.
Eu parei de ter aquele sonho específico mas desde então consigo controlar
meus sonhos. Por exemplo, freqüentemente eu acordo no meio de um sonho
agradável de manhã e deliberadamente volto a dormir para terminá-lo da
maneira que desejo.
Se você aprendeu a controlar seus sonhos, também pode ter tido a experiência
de perceber durante o sonho que está sonhando. É como se você fosse ficando
consciente durante o sonho e isso pode dar uma sensação extasiante de estar
no comando do sonho. Isso se chama "sonho lúcido", e experiências mostram
que as pessoas estão realmente dormindo e sonhando quando isso acontece.
Algo em torno de 40% das pessoas alegam ter tido essa experiência (embora as
pesquisas variem consideravelmente), que é ligada a sonhos de vôo e de
queda.
Ou você pode ser uma das aproximadamente 15% das pessoas que tiveram uma
experiência de 'projeção astral'. Você sente que deixou o próprio corpo e
pode viajar por aí, voando pelo campo ou visitando um amigo perdido há muito
tempo. Mas você sempre se pergunta: isso é real? A grama e os campos lá
embaixo parecem absolutamente reais - ainda mais que na vida comum, mas não
tem algo errado com isso tudo? Você provavelmente percebe que não consegue
ler ou ver claramente objetos pequenos, e certamente não consegue abrir a
porta ou acender a luz. Ou você pode ter tido um acidente ou um choque
terrível, ou mesmo se aproximado da morte, e se sentiu arrastado ou
propelido por um túnel escuro em direção a uma luz maravilhosa e um outro
mundo.
Muita pesquisa foi feita para compreender como tais experiências podem
acontecer e o que se passa no cérebro para explicá-las. Entretanto, há
algumas experiências mais simples e mais sutis que estão disponíveis a quase
todos nós mas que praticamente não foram pesquisadas. Por muitos anos eu
tenho coletado os relatos que me mandam. Os resultados me surpreenderam.
Longe de serem as coisas estranhas que você pode imaginar, esses estados
curiosos são extremamente comuns. A maioria de nós fala como se estivéssemos
absolutamente certos de saber diferenciar a realidade da imaginação - não
estamos ficando loucos - nós temos os pés plantados firmemente no chão. Mas
investigue um pouquinho mais e a maioria das pessoas admitirá que, às vezes,
não tinha tanta certeza assim.
Hoje vou falar sobre apenas duas dessas estranhas experiências. Muitos de
vocês podem tê-las experimentado. Se não é o caso, você provavelmente achará
que eu sou tão estranha como as pessoas de que estou falando, mas se você já
experimentou alguma delas então as reconhecerá e imediatamente pensará "ah
é, é bem isso o que me aconteceu ".
Falso Despertar
Falso despertar é quando você sonha que acordou - embora na verdade ainda
esteja dormindo. Pode ser realmente desconcertante, e até estressante. Você
pode se convencer de que fez várias coisas quando na verdade não fez, como
uma aluna minha que sonhou que tinha levantado, escovado os dentes, tomado o
café da manhã, ido de bicicleta subindo uma ladeira íngreme até a
universidade, e depois percebeu que estava ainda na cama e tinha que fazer
tudo de novo - de verdade.
Isso pode ser divertido, mas alguns falsos despertares não são tão
engraçados - como este:
Eu tive um em que senti uma presença em meu quarto. Eu pensei que estava
acordado na hora e me deu um medo enorme. Eu podia sentir alguma coisa
tentando me fazer virar na cama. Eu abri os olhos e estava muito escuro mas
notei que minha cama estava no lado oposto do quarto e de repente eu percebi
que eu já conseguia acordar.
Em uma recente análise de experiências das crianças, eu perguntei a 126
crianças de 8 a 13 anos "você já pensou que tinha acordado e percebeu que
estava sonhando que tinha acordado?" Para minha surpresa, 57% responderam
que sim. Naturalmente que é difícil saber quão bem elas entenderam a
pergunta e quão boa era sua memória para essas experiências; entretanto,
esse é um número enorme, e diversas crianças forneceram descrições que cabem
perfeitamente na definição.
Às vezes as pessoas acordam espontaneamente deste tipo de sonho. Às vezes
notam algo estranho no quarto, como um interruptor de luz que não funciona
bem, um objeto familiar da cor errada, ou um tipo meio assustador de luz ou
brilho nas coisas. Isso pode levá-las a se perguntar "isso é um sonho?" e
esse é o caminho, ou para um sonho lúcido (saber que se está sonhando ao
invés de achar que é real), ou para acordar.
Em uma pesquisa paralela de 224 estudantes universitários de primeiro ano,
eu descobri que 83% afirmaram terem tido falso despertar. Tanto em crianças
como em adultos, as pessoas que relataram falso despertar também tinham
maior probabilidade de ter tido paralisia do sono. Os adultos relataram mais
freqüentemente ambas essas experiências enquanto as crianças relataram mais
freqüentemente ver fantasmas, luzes estranhas em seus quartos ou em outro
lugar, e ver UFOs.
Às vezes recebo relatos do que as pessoas acham ser experiências mediúnicas
ou paranormais mas que mais se parecem com um falso despertar. Eis um
exemplo.
Em 1983 o vigário tocou a campainha de casa e me perguntou se eu iria à
comunhão às 8 da manhã do dia seguinte por causa do dia de Santa Teresa de
Ávila. Eu aceitei com satisfação porque ela é uma das minhas santas
favoritas.
Eu ajustei o alarme para as sete e meia, mas como tinha ido tarde para a
cama, ainda estava com muito sono quando o alarme tocou e decidi dormir mais
alguns minutos... isso foi fatal porque entrei em um sono profundo.
Durante esse tempo eu tive um sonho em duas partes (é claro que eu não sabia
que era um sonho). Na segunda parte eu ouvi o telefone tocar no parapeito da
janela do andar de baixo. Eu saí da cama para atender e fiquei irritada
quando escutei o telefone sendo tirado do gancho (quem estava casa tão
cedo?). Eu olhei por cima do corrimão e vi uma senhora de meia-idade vestida
de cinza, com cabelo grisalho preso atrás. Ela estava falando no telefone...
'Ah, é você pai! Sim! Mmm!' - então ainda segurando o telefone e virando ao
máximo o pescoço para olhar para mim, disse em uma voz muito contundente e
doce, 'você vai à igreja de manhã?'
Meus olhos se abriram de repente - meu relógio mostrava 7:52 (felizmente
estava 2 minutos adiantado) então pulei da cama, me lavei, me vesti e corri
para a igreja (a 3 minutos dali) bem na hora para a missa... de qualquer
maneira isso demorou alguns minutos já que um empreiteiro entrou comigo na
igreja pois queria a chave do salão da paróquia porque ele estava fazendo
algumas reformas que começariam às oito da manhã (isso confirmou parte do
meu sonho).
Contando isso a um amiga entendida em coisas espirituais, ela disse ter
certeza de que a senhora era a própria Santa Teresa. Foi quando eu lembrei
que enquanto ela falava comigo eu notei uma área preta por causa da
deterioração em um dos dentes da frente. Biógrafos afirmam que em seus
últimos dias, os dentes da santa estavam deterioradas até as raízes mas que
seu hálito nunca era desagradável - uma deliciosa fragrância encantadora
exalava de sua boca.
Mas quem estaria falando no outro lado da linha? Enquanto pensava sobre isso
eu me lembrei de um vigário (Frei Totterdell) que ficou conosco por 2 anos
antes de morrer e que costumava me ligar todos os dias às 7:15 para que eu
chegasse às 7:30 para a comunhão (eu tinha faltado uma manhã porque o alarme
não tinha tocado). Eu costumava deixar o telefone tocar três vezes e não
atender, claro. Portanto tenho certeza de que era ele.
Esta senhora claramente queria encontrar uma explicação para sua estranha
experiência. Concluiu que foi visitada pelos espíritos de uma santa e de um
vigário. À medida que aprendemos mais sobre estados do limite da
consciência, penso que outras explicações se tornam mais prováveis.
Paralisia do Sono
No sono normal durante o qual que se sonha, o cérebro está muito ativo, os
olhos se movem rapidamente (este estágio é chamado REM, Rapid Eye Movement,
ou MRO, Movimento Rápido dos Olhos) e todos os principais músculos corporais
estão paralisados. Não estão rígidos e contraídos, mas muito relaxados.
Estão paralisados porque os sinais que vêm do cérebro são incapazes de
estimulá-los a se contrair. Essa paralisia é necessária porque se não fosse
assim você atuaria fisicamente nos seus sonhos.
Normalmente as pessoas nem percebem conscientemente a paralisia. Entretanto,
ocasionalmente algo dá errado com o mecanismo, por exemplo se você está
muito cansado, se trabalhou demais, se está excitado ou preocupado. Aí você
pode ficar paralisado antes de estar realmente adormecido, ou acordar e
ainda encontrar-se paralisado por estar sonhando. Isto é chamado de
"paralisia do sono".
Eis aqui um relato simples mas típico de alguém que experimenta
freqüentemente essa sensação estranha.
De repente eu noto que estou parcialmente acordado, posso ouvir ruídos,
posso até tentar falar, mas não consigo mover absolutamente nenhuma parte do
meu corpo. Infelizmente, eu sei que se conseguir entrar em sono profundo de
novo, tudo fica bem, mas há um sentimento de pânico completo de que se eu
fizer isso eu morro e é por puro esforço mental que eu me faço acordar - me
sentindo quase exausto pelo esforço.
Embora a paralisia do sono seja conhecida há muitos anos, existe muito pouca
pesquisa sobre ela. Por exemplo, há evidências de que pessoas que sofrem de
paralisia do sono são bem ajustadas psicologicamente, e não há nenhuma
evidência de patologia ou doença associadas a ela. Um estudo japonês
descobriu que 40% das pessoas alegavam tê-la experimentado e os
investigadores desenvolveram uma maneira de induzir a paralisia no
laboratório. Em meus experimentos, descobri que 34% das crianças e 46% dos
adultos relatavam tê-la experimentado, e a proximidade com os números deles
nos dá maior segurança. Entretanto, há muito poucos estudos e não sabemos ao
certo quantas pessoas têm essa experiência, quem a tem, sob que
circunstâncias ou o que pode ser feito para estimulá-la ou impedi-la.
Muitas culturas têm o que se chamada de mitos da paralisia do sono. Por
exemplo, as pessoas de Newfoundland, no Canadá, descrevem uma "bruxa velha"
que aparece de noite e se senta sobre o peito das pessoas, impedindo-as de
se mover, e os vietnamitas têm um "fantasma cinza". Os íncubus e súcubus
medievais eram os demônios que vinham à noite e seduziam pessoas inocentes.
Imagina-se que sejam casos de paralisia do sono, como as histórias de
abduções por fadas e changelings1. Hoje em dia mais provavelmente as pessoas
vão relatar que apareceu um ET de um metro e vinte de altura com grandes
olhos amendoados, pretos e enviesados que as tirou do quarto à noite e levou
a uma espaçonave onde foram operadas ou sexualmente manipuladas e devolvidas
na cama tendo misteriosamente sumido uma hora ou duas de tempo. Poderiam as
abduções por ETs ser nosso equivalente moderno do mito da paralisia do sono?
Foi o que eu sugeri em uma recente revista de ufologia e tenho sido desde
então inundada por cartas fascinantes de pessoas que experimentaram a
paralisia do sono e não sabiam. Muitas parecem estar extremamente aliviados
porque enfim descobriram o que lhes aconteceu. Diversas chegaram até a pedir
ajuda a médicos mas não encontraram ninguém que soubesse o que era paralisia
do sono.
Até agora coletamos aproximadamente cem descrições dessa experiência e
alguns achados notáveis estão começando a emergir. Há determinadas
características que surgem repetidas vezes. Por exemplo, existem os
estranhos ruídos de pessoas se lamentando, ou sons que parecem provir e
máquinas ou murmúrios. Um descreveu "gritos altos e gargalhadas agudas" e
outro disse "escutei um ruído retumbante em minha cabeça: como se fosse
devido a alta pressão sangüínea".
E existem as vibrações. As pessoas as descrevem de muitas maneiras
diferentes mas estão obviamente tentando descrever a mesma idéia quando
falam de sacudir ou vibrar. Um indivíduo diz que "era como se meu corpo
inteiro vibrasse em alta freqüência e eu sentia até os meus dentes vibrarem
junto". Outro diz que "uma estranha vibração profunda tomou o meu ser e
literalmente me virou do avesso".
Outras características comuns incluem luzes estranhas vistas no quarto. Elas
podem estar piscando, ser estrelas pequenas, ou objetos brilhantes. Em nossa
pesquisa perguntamos "você já viu luzes ou bolas de luz incomuns em um
quarto sem saber o que as causava, ou de onde vinham?". Essa pergunta se
baseou em uma famosa pesquisa de opinião da Roper em 1992, que concluiu que
quase 4 milhões de americanos tinham sido seqüestrados por ETs. 8% dos
adultos entrevistados tinham visto as luzes e isso foi interpretado como
sugerindo que eles tinham sido seqüestrados. Em minha pesquisa, ainda mais
pessoas relataram essas luzes; 17% dos adultos e 28% das crianças.
Entretanto, isso não parece tão surpreendente agora que sabemos as luzes
estranhas são comuns durante a paralisia do sono.
A paralisia do sono também é freqüentemente acompanhada pela forte sensação
de que existe mais alguém com você - apesar de você não vê-lo, vê-la ou ver
aquilo. Uma dessas pessoas explicou que "depois de alguns minutos parecia
que eu acordava de novo... e percebia que algo ou alguém estava em meu
peito, me prendendo, enquanto uma segunda entidade corria pelo meu quarto,
fazendo gozações sobre mim". Uma mulher de 28 anos explicou que sofreu com a
paralisia do sono desde a infância e a que ela ainda a assusta. Uma vez ela
sentiu como se fosse agarrada por trás pela cintura e jogada 15 metros
acima. Ela sentiu até mesmo os dedos a apertando. Em uma outra ocasião algo
a agarrou pelo peito e empurrou suas costas contra a cama. Recebemos muitas
descrições de pessoas que se sentem pressionadas, esmagadas ou puxadas,
sentem uma pessoa invisível se sentar na cama, ou até vêem a roupa de cama
ser movida ou pressionada.
Uma outra mulher descreveu assim a pior de suas muitas experiências de
paralisia do sono:
Eu acordei e vi um vulto alto e preto no pé de minha cama puxando meus pés
pelas cobertas. Eu o sentia me puxando da cama e consegui gritar por entre
os dentes cerrados, soando mais como o relinchar de um cavalo aterrorizado
do que como um ser humano. Desta vez meu marido ouviu, se inclinou e bateu
no meu ombro dizendo "cala a boca". Aí eu acordei de fato.
Sabe-se que a sensação de presença pode ser criada estimulando os lobos
temporais do cérebro. Eles estão acima das orelhas em ambos os lados do
cérebro e lidam com a integração entre memória e experiência, com a imagem
do corpo e muitas outras funções. Epilépticos freqüentemente têm o foco dos
seus ataques nesta área do cérebro. Estimular o lobo temporal (por exemplo,
com eletrodos ou com campos magnéticos) pode causar experiências de projeção
astral, experiências místicas, sensações de flutuar e voar e também a
sensação de que há alguém com você - mesmo que você não possa ver nada. O
lobo temporal é especialmente ativo durante certas fases do sono e assim
pode haver uma conexão aqui com a paralisia do sono.
Algumas pessoas também têm lobos temporais muito mais instáveis do que
outras. O que é chamado de "instabilidade do lobo temporal" pode ser medido,
e as pessoas com altos graus nessa escala (com os lobos temporais instáveis
ou altamente ativos) tendem a ser mais artísticas. Relatam mais
freqüentemente experiências de déjà vu, místicas, mediúnicas e de projeção
astral, e têm mais freqüentemente amigos imaginários na infância. Ainda não
está claro qual a conexão com paralisia do sono ou se os fenômenos do lobo
temporal podem ser responsáveis pela sensação de presença e pelas criaturas
estranhas.
Uma pergunta fascinante surge aqui. A pessoa está realmente acordada, com os
olhos abertos, olhando de fato para o quarto e tendo uma alucinação a
respeito da criatura? Ou é tudo sonho? O fato de que as pessoas parecem ver
seus quartos normalmente e podem ouvir ruídos na rua ou no rádio sugerem que
estão acordados, mas elas ainda pode estar com olhos fechados e tendo uma
alucinação da cena inteira - o quarto incluído.
Está aqui um caso para ilustrar o problema. Uma mulher de Middlesex contou
sua primeira experiência de 53 anos atrás quando tinha 17 anos e era uma
enfermeira em período de experiência na primeira jornada do turno da noite.
Naquela noite em especial eu fui para o banheiro da equipe de funcionários
às duas da manhã e me aconcheguei em uma cadeira confortável pelas duas
horas a que tinha direito. Para mim sempre foi difícil relaxar o suficiente
para dormir mas eu conseguia tirar umas sonequinhas. Entretanto, nesta
ocasião eu dormi. Eu acordei com a luz sendo ligada e pela Irmã da noite
chegando com a consultora sênior. Para meu horror eu era incapaz de mover-me
ou falar enquanto elas cruzavam o quarto para discutir sobre um paciente.
Naquela época as enfermeiras que estivessem sentadas sempre se levantavam
quando um médico ou funcionário mais velho entrava no recinto. Por isso
fiquei realmente tomada de pânico mas elas aparentemente não me notaram e
logo saíram do quarto. Quando eu dei por mim, estava acordando sacudida por
um colega que disse que era hora de voltar ao serviço. Quando eu cheguei na
sala de trabalho eu estava tremendo e me desculpei com a Irmã e expliquei
sobre a paralisia. Houve um silêncio de espanto e de repente ela sorriu e
disse que ninguém tinha ido ao quarto enquanto eu estava dormindo e que o
que eu tinha experimentado era provavelmente a Paralisia das Enfermeiras da
Noite.
Esta enfermeira claramente teve uma alucinação com a Irmã e a consultora mas
ela estava lá sentada e paralisada com os olhos fixamente abertos, como lhe
pareceu, ou a cena toda foi sonhada? A única maneira de descobrir deveria
ser observando a paralisia do sono no laboratório ou acoplando instrumentos
de gravação nas pessoas que os têm freqüentemente em casa. Esta deve ser a
etapa seguinte em nossa pesquisa.
Nós também estamos interessados em ajudar pessoas atemorizadas por suas
experiências. De todas as pessoas que nos contaram como pararam de ter medo,
a maioria disse que ajuda relaxar, esquecer tudo e esperar até acabar. Lutar
contra a paralisia parece apenas piorá-la, e tentar respirar mais fundo faz
você sentir-se como se estivesse sendo sufocado (é melhor deixar em paz seu
controle respiratório automático nesse estado!) e tentar gritar no máximo
lhe causará uma garganta doendo. Se você conseguir relaxar, a paralisia se
dissolverá por si só em alguns segundos ou minutos.
Entretanto, para muitas pessoas esse conselho é totalmente irrealista. Elas
estão com tanto medo que relaxar está completamente fora de cogitação. E de
fato para algumas pessoas parece que simplesmente não funciona. Para elas,
parece que a melhor maneira é tentar, com muito cuidado, mover apenas uma
coisa. Algumas crianças dizem que aprenderam a dobrar o dedo mínimo, ou um
dedo do pé. Outros tentaram mover o nariz ou piscar com força. Por isso, se
você não conseguir relaxar, tente deixar todo o resto parado e se concentrar
em um pequeno movimento.
Finalmente, algumas pessoas definitivamente adoram a experiência e tentam
induzi-la de propósito. Isto pode levar a sensações de projeção astral, de
flutuar, voar e outras experiências agradáveis. Por isso, se você quiser
explorar seu próprio mundo interior, esta é uma maneira sem drogas, sem dor
e fascinante de fazê-lo - enquanto os ogros e os duendes não te pegarem!
***
Ensaio apresentado no Festival Anual de Ciência da British Association em
Birmingham, 10 de Setembro 1996. Tema: A Psicologia da Experiência Anômala
Notas
1 - Segundo a lenda, fadas às vezes raptam adultos e os levam para o seu
reino. Elas também roubariam bebês, deixando no lugar os filhos deformados
ou imbecis que tivessem, que seriam os changelings. Voltar
Referências
* http://www.skepdic.com/obe.html
* http://www.skepdic.com/tipara.html




SUBJECT: Re: [ciencialist] Projeção Astral?
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2003 02:41

Ola.

Quando adolescente e tendo que acordar cedo para ir a escola (e sempre odiei acordar cedo, até que aprendi que existem ciclos circadianos, metabilismo matutinos e vespertinos e achei a causa..;-) algumas vezes eu sonhei ter levantado, me vestido, saido à rua e pego o onibus. Mas sempre acordava de verdade antes de chegar à escola, e totalmente atrasado, claro..:-)

Cada vez mais se percebe que os processos neuronais são responsáveis por muitos dos efeitos de percepção, mesmo que isso nào signifique sempre um transtorno ou problema mental. São decorrencias da complexida de de nosso cérebro, apenas isso.

Há estudos sobre a indução da sensação de "sair do corpo" com a aplicação de campos magnéticos e o efeito "ser um com o universo" causado por algumas drogas e aparelhos eletromagnéticos.

A discussão sempre foi separar o real do imaginário, o efeito no universo fisico do puramente neuronal.

Um abraço.

Homero


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Off topic mas...
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/06/2003 02:51

Algum dos meus amigos virá a Lisboa de 17 a 27 de Julho?
Como vou receber uma parte da selecção brasieleira de ginástica e
dança gostava de saber se vem alguém conhecido para ter tratamento
vip de amigo da ciencialist.
Brudna desculpa mas nem só de espíritos vive o Homem e aqui em
Lisboa, Portugal apesar de se vir representar o nosso país tb se pode
fazer Ciência contecer com
Maria Natália



SUBJECT: Site Sobre Cérebro e Glândulas-URL maisfácil!
FROM: Joaquim Brasil Neto <jbrasil@unb.br>
TO: cevfisio-L@yahoogrupos.com.br, nucleoneurociencia@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br, trocatroca@grupos.com.br
DATE: 28/06/2003 08:17


Olá, amigos!

Obrigado pelas inúmeras visitas ao meu site de Neurofisiologia e Fisiologia
Endócrina!

As impressões deixadas por vocês foram muito úteis!

Atendendo a pedidos, agora além da URL normal, que é

http://www.geocities.com/CollegePark/Classroom/1182/index.html,

também será possível acessar o site digitando:

http://get-me.to/neurofisiologia

MUITO MAIS FÁCIL, NÃO É? ;)

Um abraço,

Prof. Joaquim



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Jô_Soares..._Veja_quem_puder_hoje!
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2003 14:39

Minha posição quanto ao programa do Jô é simples: desisti de assitir. Já fui
viciado, do tipo de assistir todo dia, mesmo tendo que acordar cedo. Hoje
consegui largar o vício e só volto a assistir quando eu mesmo for lá! :-)

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 28, 2003 1:33 AM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Jô_Soares..._Veja_quem_puder_hoje!


Ola.

Achei o nome do profeta que foi ao Jo: Omar Khayam

Uma página sobre esse tipo de fraude pode ser lida aqui:
http://www.metodista.br/unesco/midi@forum/midi@forum_2000/midiaf2-1.htm

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Phoenix Myth
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, June 28, 2003 1:11 AM
Subject: Re:_[ciencialist]_Jô_Soares..._Veja_quem_puder_hoje!


Quem não viu não perdeu nada...
Ele falou, falou e não falou nada!

[]s
Phoenix



--- Phoenix Myth <phoenixclever@yahoo.com.br>
escreveu: > Heheheh
> Estou rindo muito com este cara... Não estou
> entendendo nada do que ele está falando... E ainda
> que
> não disse nada sobre Deus!
>
> []s
> Phoenix
>
>
>
> --- Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
> ---------------------------------
> Ola.
>
> Acabei de mudar de canal. O coitado é bem simplório
> e
> suas "provas" me fizeram ficar com (mais) raiva do
> Jo
> Soares, que cada vez mais fica arrogante e chato com
> seus entrevistados. Isso não se faz..:-(
>
> Já foi um bom programa de entevistas, mas gora é
> apenas uma escada para o ego do apresentador....
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Phoenix Myth
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Saturday, June 28, 2003 12:42 AM
> Subject: [ciencialist] Jô Soares... Veja quem
> puder
> hoje!
>
>
> Olá...
> Para os cientistas que estiverem vendo o Jô
> hoje...
> Ele vai entrevistar um cientista que tem provas
> sobre
> a existência de Deus...
> Não sei do que se trata... só estou passando no
> que
> ví
> na propaganda...
>
> Depois eu falo do que este falou na entrevista...
>
> []s
> Phoenix



SUBJECT: Re: Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
CC: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2003 14:39

Eu acho que eu tenho que voltar pras aulas de quimica.

15 gotas em um centimetro cubico? Isso nao eh uma gota, eh o Ze Gotinha.

1 x 10^60 moleculas de agua eh 30 bi de vezes o tamanho da Terra?
Entao os mares desse mundo cabem numa garrafa de Big Coke.

Nao discordo de que ha algo estranho nas altas diluicoes homeopaticas, mas
esses numeros daih de baixo estao confusos. Ah, estao.


Pp.

----- Original Message -----
From: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
To: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
Sent: Friday, June 27, 2003 8:16 PM
Subject: Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Pedro Paulo M. Chrispim"
<ppchrispim@b...> escreveu
> Nao eh apenas no caso da homeopatia. Todo dia tem exemplo novo.
>
> Eh o defensor de uma vertente acusando a outra de nao ser
cientifica. Isso qnd a acusacao nao eh pessoal.
>
> Isso nao ajuda necessariamente nem um nem outro lado. Soh prejudica
a ciencia, que acaba tendo seus fatos (os que sao facilmente
> aceitos) tratados como dogmas religiosos, qnd podem ser tao falhos
qto aqueles outros que foram rejeitados.
>
> Medicina descritiva? Homoeopatia nao eh bruxaria, eh baseada em
evidencias.



O que acha do pedaco de texto abaixo?

(...)
Os produtos homeopáticos são feitos de minerais, substâncias
botânicas e diversas outras fontes. Se a substância original é
solúvel, uma parte é diluída em nove ou noventa e nove partes d'água
destilada e/ou álcool e agitada vigorosamente; se insolúvel, é
minuciosamente moída e pulverizada em proporções similares com
lactose (açúcar do leite) em pó. Uma parte do remédio diluído é então
mais adiante diluído, e o processo é repetido até a concentração
desejada ser alcançada. Diluições de 1 para 10 são designadas pelo
numeral romano X (1X = 1/10, 3X = 1/1.000, 6X = 1/1.000.000).
Similarmente, diluições de 1 para 100 são designadas pelo numeral
romano C (1C = 1/100, 3C = 1/1.000.000, etc.). A maioria dos remédios
de hoje variam de 6X a 30X, mas produtos de 30C ou mais são vendidos.

Uma diluição 30X significa que a substância original foi diluída
1.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000 vezes. Assumindo que um
centímetro cúbico de água contém 15 gotas, este número é maior que o
número de gotas d'água que preencheriam um recipiente com 50 vezes o
tamanho da Terra. Imagine colocar uma gota de corante vermelho em um
recipiente deste tamanho de modo que ela fosse dispersa igualmente
por todo o recipiente. A "lei dos infinitesimais" da homeopatia é o
equivalente a dizer que qualquer gota d'água subseqüentemente
removida daquele recipiente possuirá uma essência de rubor. Robert L.
Park, Ph.D., um físico proeminente que é diretor executivo da
American Physical Society, afirmou que uma vez que a quantidade
mínima de uma substância numa solução é uma molécula, uma solução 30C
teria que ter pelo menos uma molécula da substância original
dissolvida no mínimo em
1.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.000.
000.000.000 moléculas d'água. Isto exigiria um recipiente de 30
bilhões de vezes o tamanho da Terra.

O Oscillococcinum, um produto 200C "para o alívio dos sintomas de
gripes e resfriados", envolve "diluições" que vão ainda além disso.
Seu "ingrediente ativo" é preparado através da incubação por 40 dias
de pequenas quantidades do fígado e coração de um pato morto
recentemente. A solução resultante é então filtrada, congelada a
seco, reidratada, repetidamente diluída e impregnada em grânulos de
açúcar. Se uma única molécula do coração ou do fígado do pato tivesse
sobrevivido à diluição, sua concentração seria 1 em 100200. Este
número gigantesco, que tem 400 zeros, é imensamente maior que o
número estimado de moléculas no universo (cerca de 10100, que é o 1
seguido por 100 zeros). Em sua edição de 17 de fevereiro de 1997, o
U.S. News & World Report apontou que somente é necessário um pato por
ano para fabricar o produto, que gerou 20 milhões de dólares em
vendas no ano de 1996. A revista conferiu a esta infeliz ave o título
de "pato de 20 milhões". (...)

Fonte:
http://www.geocities.com/homeowatch/01Basico/homeo.html


Ateh
Luis Brudna




SUBJECT: Re: Programação para Iniciantes
FROM: "Sergio M. M. Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/06/2003 14:58

> From: "gechile" <gechile@y...>

!!!
>
> minha dúvida é entre PASCAL, FORTRAN ou C/C++
>

Ecncordo com o Arcange. Fortran já era, Pascal nunca foi.
C está ultrapassado. C++ não é recomenrdado para inciantes.
A linguagens do futuro (do mais imediato pelo menos) são as
orientadas por objectos (POO - Programação Orientada por Ojectos).
Entre elas o Java paree a mais promissora, mas tb é a mais
complicada, está o nivel de C++.
Linguagens mais simples igualmente potentes são o vb.net e o c#.net
(tb existe o c++.net, mas não iria por ai)
A mais simples de todoas que ainda é usada é o VB6 ( versão anterior
ao vb.net), mas esta não é orientada por objectos, emboa suporte
pseudo-objectos. Ela é orientada por eventos que para principiantes
tlv seja o mehor. Mas se não conheces nada sobre nenhuma linguagem
eu iria pelo vb.net. (começar no vb para passar ao vb.net sera peda
de tempo). É a mais simples de entender e programar.
A partir dai saltas facilmente para o Java,o C# ou o C++ em qq
altura que precises. É só adptar as palavras-chave. (pra o c# até ha
conversores)

Mas antes de tudo isso, tlv seja bom começares por entender o que
é um ojecto e o que é POO, noções de array, função, os diferentes
tipos de dados. Isto pode obter por fazer um programa simples, como
um simples editor de texto, por exemplo.Na internet encontras muitos
totorials sbre assuntos especificos e algum codigo já feito. A
melhor forma de aprender a fazer é ver como se faz.
(http://www.planet-source-code.com é um bom local , com codigo de
todas as linguagens mais relevantes)

Sergio



SUBJECT: Re: [ciencialist] Proje��o Astral?
FROM: Pablo <groove@tutopia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2003 15:33

Também já tive várias experiências como essa, Oráculo.
Acordava e ia pro colégio, até que alguma coisa meio absurda acontecia,
como por exemplo a menina mais gata do colégio me dar bola.
Então eu pensava: Ei! Peraí! Tem alguma coisa errada!
Daí começava a reparar melhor nas coisas e quando percebia que era
um sonho(algumas cores distorcidas, o ambiente um pouco diferente do usual),
eu acordava apavorado não pela experiência em sim, mas pelo atraso no horário
do colégio.
Algumas vezes, mesmo depois de isso acontecer, vendo que eu não estava realmente
atrasado, voltava a dormir e tudo acontecia novamente. Esse ciclo já chegou a se repetir
4 vezes. Pense na loucura. Eu acordava P da vida! :-)

Sem falar nas inúmeras experiências de paralisia, que tenho até hj. No começo
eram realmente apavorantes, com aquela sensação de sufoco. Naquela época,
como nunca tinha lido ou comentado nada sobre essas experiências, eu lembro que criei
2 possíveis explicações para mim mesmo. A primeira, com meu lado mais fantasioso, e
porque não dizer romântico, era: ETs ou alguma entidade paranormal me paralizavam
e me levitavam :-)

A segunda, com meu lado racional, que adoto hj em dia :-) era: Eu estava no limiar entre
consciência/inconsciência e meu cérebro se encarregava dessas "viagens" (oq não deixa
de corresponder à verdade).

Mais tarde, as paralisias também podiam ser seguidas de "experiências
extra-corpóreas" que, após o susto inicial eram muito agradáveis. Sinto até
saudades daqueles vôos. Durante um tempo tentei me induzir a essas experiências
novamente, sem sucesso.

Essas experiências são interessantemente intrigantes.

Abraço e bons sonhos a todos! :)


================================
Em Sat, 28 Jun 2003 02:41:37 -0300, Oraculo wrote:
Ola.

Quando adolescente e tendo que acordar cedo para ir a escola (e sempre odiei acordar cedo, até que aprendi que existem ciclos circadianos, metabilismo matutinos e vespertinos e achei a causa..;-) algumas vezes eu sonhei ter levantado, me vestido, saido à rua e pego o onibus. Mas sempre acordava de verdade antes de chegar à escola, e totalmente atrasado, claro..:-)

Cada vez mais se percebe que os processos neuronais são responsáveis por muitos dos efeitos de percepção, mesmo que isso nào signifique sempre um transtorno ou problema mental. São decorrencias da complexida de de nosso cérebro, apenas isso.

Há estudos sobre a indução da sensação de "sair do corpo" com a aplicação de campos magnéticos e o efeito "ser um com o universo" causado por algumas drogas e aparelhos eletromagnéticos.

A discussão sempre foi separar o real do imaginário, o efeito no universo fisico do puramente neuronal.

Um abraço.

Homero








SUBJECT: PROGRAMAÇÃO - PARA FÍSICA E MATEMÁTICA
FROM: "gechile" <gechile@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/06/2003 17:04

Oi... novamente sobre o assunto de programação para iniciantes...
andei lendo algumas respostas e acho que faltou eu dizer uma coisinha:
eu quero aprender a programar voltado para a física e a matemática!!!
e também tem que ser em programas DOS, já que eu uso os computadores
da facul e não se pode instalar nada e eles tb não tem programas tipo
Delphi instalados nos micros, já que sai muito caro pra isso!!!

então é por isso que eu estava na dúvida entre PASCAL, FORTRAN ou
C/C++. Mas eu acho que vou começar com PASCAL e estudar bastante
lógica de programação. E falando nisso... alguém sabe me indicar um
bom livro sobre lógica de programação?

um abraço...
Gleidson

PS.: por favor, ao responderem esse email, respondam diretamente para
mim. "gechile@yahoo.com.br"
Pois fica muito difícil achar as respostas em meio a tantas mensagens
da lista e tb pq eu não recebo as mensagens em meu email para não
lotar minha caixa.



SUBJECT: Re: [ciencialist] PROGRAMAÇÃO - PARA FÍSICA E MATEMÁTICA
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2003 18:09

Olá.

Bem, neste caso especifico recomendaria Pascal e Turbo Pascal com certeza. É gratuito, pode baixar da rede, tem amplo suporte de usuários e encontra bastante literatura e codigos a respeito. Programar em Pascal vai te dar grande experiencia em logica de programação, terá de lidar com variáveis e ponteiros, vai usar bibliotecas de funções e poderá migrar para uma linguagem visual como Delphi ou VB sem muito esforço.

Mas se puder, de pelo menos uma espiada em linguagens de script como ASP e PhP, poderá até programar um um servidor de sua faculdade sem problema e nào ficará muito defasado com relação ao "estado da arte" em programação. alias, pode sair direto do Pascal e entrar no ambiente do Delphi sem o menor esforço.

Você leu o artigo que te enviei sobre escolher uma linguagem? Se leu, o que achou?

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: gechile
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, June 28, 2003 5:04 PM
Subject: [ciencialist] PROGRAMAÇÃO - PARA FÍSICA E MATEMÁTICA


Oi... novamente sobre o assunto de programação para iniciantes...
andei lendo algumas respostas e acho que faltou eu dizer uma coisinha:
eu quero aprender a programar voltado para a física e a matemática!!!
e também tem que ser em programas DOS, já que eu uso os computadores
da facul e não se pode instalar nada e eles tb não tem programas tipo
Delphi instalados nos micros, já que sai muito caro pra isso!!!

então é por isso que eu estava na dúvida entre PASCAL, FORTRAN ou
C/C++. Mas eu acho que vou começar com PASCAL e estudar bastante
lógica de programação. E falando nisso... alguém sabe me indicar um
bom livro sobre lógica de programação?

um abraço...
Gleidson

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SUBJECT: Re: [ciencialist] PROGRAMAÇÃO - PARA FÍSICA E MATEMÁTICA
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2003 18:29

Olá

Este livro é especifico para Pascal : Lógica de Programação com Pascal de
Ana Fernanda Arcenio
E estes são mais gerais (e mais caros..:-)
Lógica de Programação: os Primeiros Passos Alice Kotami
Algoritmos: Lógica para Desenvolvimento de Programação de Computadores José
Augsuto Manzano

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: gechile
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, June 28, 2003 5:04 PM
Subject: [ciencialist] PROGRAMAÇÃO - PARA FÍSICA E MATEMÁTICA


Oi... novamente sobre o assunto de programação para iniciantes...
andei lendo algumas respostas e acho que faltou eu dizer uma coisinha:
eu quero aprender a programar voltado para a física e a matemática!!!
e também tem que ser em programas DOS, já que eu uso os computadores
da facul e não se pode instalar nada e eles tb não tem programas tipo
Delphi instalados nos micros, já que sai muito caro pra isso!!!

então é por isso que eu estava na dúvida entre PASCAL, FORTRAN ou
C/C++. Mas eu acho que vou começar com PASCAL e estudar bastante
lógica de programação. E falando nisso... alguém sabe me indicar um
bom livro sobre lógica de programação?

um abraço...
Gleidson

PS.: por favor, ao responderem esse email, respondam diretamente para
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SUBJECT: Artigo sobre Plasticidade Cortical e Membros Fantasmas
FROM: Joaquim Brasil Neto <jbrasil@unb.br>
TO: cevfisio-L@yahoogrupos.com.br, nucleoneurociencia@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br, trocatroca@grupos.com.br
DATE: 28/06/2003 18:49


Olá, amigos!


Acabo de publicar online um artigo sobre Plasticidade Cortical e Membros
Fantasmas.

Os interessados no assunto poderão encontrá-lo no endereço:

http://www.geocities.com/CollegePark/Classroom/1182/fantasma.html

a página Home do site é

http://www.geocities.com/CollegePark/Classroom/1182/index.html

Um abraço,

Prof. Joaquim Brasil-Neto



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)
FROM: "Daniel Bezerra" <nielsbohr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2003 19:06

Num mol de água, encontramos 6*10^24 moléculas de água. Tal amostra terá 18
g de massa. Em outras palavras, 10^24 moléculas de água terão 3g de massa,
aproximadamente.

10^60 dividido por 3*10^10 (30 bi), dá mais ou menos 3,3*10^49 moléculas de
água. Isso são quase 10^25g de massa, ou 10^19 ton. A massa da Terra é da
ordem de seis sextilhões (6*10^24) toneladas, se bem me lembro (ou eram seis
sextilhões de kg?)

Enfim, o cálculo pode ser aproximado, mas dão uma idéia de como as potências
de dez são "poderosas". Não as subestime... :-)

Abraços,
Daniel


----- Original Message -----
From: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
To: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
Cc: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 28, 2003 2:39 PM
Subject: [ciencialist] Re: Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)


Eu acho que eu tenho que voltar pras aulas de quimica.

15 gotas em um centimetro cubico? Isso nao eh uma gota, eh o Ze Gotinha.

1 x 10^60 moleculas de agua eh 30 bi de vezes o tamanho da Terra?
Entao os mares desse mundo cabem numa garrafa de Big Coke.

Nao discordo de que ha algo estranho nas altas diluicoes homeopaticas, mas
esses numeros daih de baixo estao confusos. Ah, estao.


Pp.



SUBJECT: Pedido?
FROM: "lomovtov" <lomovtov@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/06/2003 19:47

Posso participar dos debates com voces..?.

Marcel Figueredo



SUBJECT: Re: [ciencialist] Pedido?
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2003 19:52

Olá Marcel..:-)

É uma lista para debates e discussões, sinta-se à vontade para participar e opinar..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: lomovtov
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, June 28, 2003 7:47 PM
Subject: [ciencialist] Pedido?


Posso participar dos debates com voces..?.

Marcel Figueredo


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Pedido?
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2003 20:30

Já está participando!

[ ]s

Alvaro Augusto

----- Original Message -----
From: "lomovtov" <lomovtov@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 28, 2003 7:47 PM
Subject: [ciencialist] Pedido?


Posso participar dos debates com voces..?.

Marcel Figueredo




SUBJECT: Re: Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <nielsbohr@uol.com.br>
DATE: 28/06/2003 21:46

obrigado, Daniel.

essas suas contas me parecem nesse momento mais cuidadosas que as que fiz ha pouco e, na minha precipitacao, esqueci que falar que
bebo muita coca-cola... minha garrafa de big coke eh enorme... vc nem imagina o problema que tive pra arrumar geladeira. (hehehe)
Mas o Ze gotinha eh o Ze Gotinha... e ainda bem que vc estah atento.

Agora, os argumentos e os discursos de que falei ainda me incomodam. E independem do ramo de conhecimento. Nao importa de ser
homeopatia ou biologia ou mesmo politica. Esse eh meu ponto.

O Lula anda fazendo a mesma coisa lah no planalto, para manter o povo calmo. Essa argumentacao eh tb usada nos jornais qnd se
divulga ciencia. Ta na moda confundir e mascarar os conceitos para se defender interesses.

Voltemos ao nosso exemplo, como vc espera encontrar a cura, segundo a alopatia, aplicando um tratamento homeopatico? Se a memoria da
agua fosse encontrada... olha, isso seria vitoria da alopatia.

Qnd vc tem uma febre, a alopatia te recomenda antitermico, a homeopatia procura a causa da febre para estimular seu corpo a combater
essa causa. Isso nao baixa a febre. Pelo menos, nao de um dia para o outro, nao em questao de horas; nao dah mesmo pra saber qnd.
Nao me interessa quem estah com a razao, me interessa eh levantar essa questao: enquanto um tentou baixar a febre outro tentou outro
processo que poderia, a principio deveria, baixar a febre num segundo momento, como consequencia indireta do tratamento. Acho que
isso deixa razoavelmente claro o que eh doenca e cura para um e para outro.

O que eh dificil de aceitar eh que me empurrem que uma eh cientifica e a outra nao eh. Isso nao eh razoavel. Esse argumento nao
cabe. Nao do jeito que estah sendo usado, confundindo conceitos.

Uma receita em ciencia eh, nao provar que uma determinada teoria esta certa, mas, "ao contrario", provar que nao se sustenta. Repare
que eu nao disse errada, disse que ela nao se sustenta. Outra eh corroborar as teorias que estao em voga ateh que apareca outra mais
adequada ou "muderna". Nem um nem outro caminho progrediu tanto para a homeopatia qto para a alopatia.


Pp


----- Original Message -----
From: Daniel Bezerra
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, June 28, 2003 7:06 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)


Num mol de água, encontramos 6*10^24 moléculas de água. Tal amostra terá 18
g de massa. Em outras palavras, 10^24 moléculas de água terão 3g de massa,
aproximadamente.

10^60 dividido por 3*10^10 (30 bi), dá mais ou menos 3,3*10^49 moléculas de
água. Isso são quase 10^25g de massa, ou 10^19 ton. A massa da Terra é da
ordem de seis sextilhões (6*10^24) toneladas, se bem me lembro (ou eram seis
sextilhões de kg?)

Enfim, o cálculo pode ser aproximado, mas dão uma idéia de como as potências
de dez são "poderosas". Não as subestime... :-)

Abraços,
Daniel


----- Original Message -----
From: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
To: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
Cc: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 28, 2003 2:39 PM
Subject: [ciencialist] Re: Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)


Eu acho que eu tenho que voltar pras aulas de quimica.

15 gotas em um centimetro cubico? Isso nao eh uma gota, eh o Ze Gotinha.

1 x 10^60 moleculas de agua eh 30 bi de vezes o tamanho da Terra?
Entao os mares desse mundo cabem numa garrafa de Big Coke.

Nao discordo de que ha algo estranho nas altas diluicoes homeopaticas, mas
esses numeros daih de baixo estao confusos. Ah, estao.


Pp.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: É PERMITIDO ATACHADO?
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/06/2003 22:00

OH BRUDNA,

É´ PERMITIDO ENVIAR ATACHADOS NESTA LISTA?

CASO SIM...
ALGUEM ME PODERIA ENVIAR, EM ATACHADO, EM ARQUIVO PDF, ESSA MEMORIA AÍ DA AGUA?

L.E.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Nao eh pdf, mas serve?...
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2003 22:02

New Scientist























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Icy claim that water has memory


19:00 11 June 03

Exclusive from New Scientist Print Edition

Claims do not come much more controversial than the idea that water might retain a memory of substances once dissolved
in it. The notion is central to homeopathy, which treats patients with samples so dilute they are unlikely to contain a single
molecule of the active compound, but it is generally ridiculed by scientists.

Holding such a heretical view famously cost one of France's top allergy researchers, Jacques Benveniste, his funding,
labs and reputation after his findings were discredited in 1988.

Yet a paper is about to be published in the reputable journal Physica A claiming to show that even though they should be
identical, the structure of hydrogen bonds in pure water is very different from that in homeopathic dilutions of salt solutions.
Could it be time to take the "memory" of water seriously?

The paper's author, Swiss chemist Louis Rey, is using thermoluminescence to study the structure of solids. The technique
involves bathing a chilled sample with radiation. When the sample is warmed up, the stored energy is released as light in a pattern
that reflects the atomic structure of the sample.


Twin peaks


When Rey used the method on ice he saw two peaks of light, at temperatures of around 120 K and 170 K. Rey wanted to test
the idea, suggested by other researchers, that the 170 K peak reflects the pattern of hydrogen bonds within the ice. In his
experiments he used heavy water (which contains the heavy hydrogen isotope deuterium), because it has stronger hydrogen bonds than
normal water.


Unexplained results
After studying pure samples, Rey looked at solutions of lithium chloride and sodium chloride. Lithium chloride destroys
hydrogen bonds, as does sodium chloride, but to a lesser extent. Sure enough, the peak was smaller for a solution of sodium
chloride, and disappeared completely for a lithium chloride solution.

Aware of homeopaths' claims that patterns of hydrogen bonds can survive successive dilutions, Rey decided to test
samples that had been diluted down to a notional 10-30 grams per cubic centimetre - way beyond the point when any ions of the
original substance could remain. "We thought it would be of interest to challenge the theory," he says.

Each dilution was made according to a strict protocol, and vigorously stirred at each stage, as homeopaths do. When Rey
compared the ultra-dilute lithium and sodium chloride solutions with pure water that had been through the same process, the
difference in their thermoluminescence peaks compared with pure water was still there (see graph).

"Much to our surprise, the thermoluminescence glows of the three systems were substantially different," he says. He
believes the result proves that the networks of hydrogen bonds in the samples were different.


Phase transition





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Weblinks


Physica A

DigiBio, Jacques Benveniste

Martin Chaplin, South Bank University

US National Center for Homeopathy



Martin Chaplin from London's South Bank University, an expert on water and hydrogen bonding, is not so sure. "Rey's
rationale for water memory seems most unlikely," he says. "Most hydrogen bonding in liquid water rearranges when it freezes."

He points out that the two thermoluminescence peaks Rey observed occur around the temperatures where ice is known to
undergo transitions between different phases. He suggests that tiny amounts of impurities in the samples, perhaps due to inefficient
mixing, could be getting concentrated at the boundaries between different phases in the ice and causing the changes in
thermoluminescence.

But thermoluminescence expert Raphael Visocekas from the Denis Diderot University of Paris, who watched Rey carry out
some of his experiments, says he is convinced. "The experiments showed a very nice reproducibility," he told New Scientist. "It is
trustworthy physics." He see no reason why patterns of hydrogen bonds in the liquid samples should not survive freezing and affect
the molecular arrangement of the ice.

After his own experience, Benveniste advises caution. "This is interesting work, but Rey's experiments were not blinded
and although he says the work is reproducible, he doesn't say how many experiments he did," he says. "As I know to my cost, this is
such a controversial field, it is mandatory to be as foolproof as possible."


Lionel Milgrom



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2003 22:40

Olá.

Sinto muito, mas interessa de sobremaneira saber quem está com a razão. E nào é verdade que alopatas só tratam a febre, sem se preocupar com a causa. E nem é verdade que o principio da homeopatia seja tratar o todo e tomar cuidado com a causa. Isso pode acontecer com medicos ditos holisticos, com homeopatas cuidadosos e com alopatas eficientes.

O principio da homeopatia é outro. É o "semelhante cura o semelhante". Nem importa se cura a doença ou se cura o sintoma. Há centenas de remedios homeopaticos para centenas de sintomas. Um homeopata pode, como ser humano, ser totalmente descuidado com o paciente, não ligar para o conjunto e receitar um remdio homeopatico diluido e estará fazendo homeopatia.

Placebos também curam. Mas nào curam infecções graves. Nem homeopatia cura infecções graves. Mas infecções graves podem se curar sozinhas, já que seu organismo pode aprender a lidar com i invasor em algum tempo. Se remedios homeopaticos curam infecções graves no mesmo tempo em que doentes se curam sem tratamento, então temos duas causas distintas de cura e é importante saber quem de fato tem eficácia.

Em muitas das doenças hoje em dia, se descansar, tiver bons habitos de higiene, uma saude em bom estado, vai se curar em algum tempo. Se a coisa ficar séria, precisará de ajuda de alopatas. Mesmo médicos homeopatas se guardam o direito (na verdade, o dever) de receitar remedios alopatas, cirurgias e medicina de ponta quando a coisa fica séria.

Então, para resfriados, infecções corriqueiras, angustia de pais e mães, etc, homeopatia. Para apendicite aguda, canceres, infecções sérias e tudo o mais que for importante, alopatia e medicina de ponta. Para mim está ótimo..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Pedro Paulo M. Chrispim
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Cc: nielsbohr@uol.com.br
Sent: Saturday, June 28, 2003 9:46 PM
Subject: [ciencialist] Re: Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)


obrigado, Daniel.

essas suas contas me parecem nesse momento mais cuidadosas que as que fiz ha pouco e, na minha precipitacao, esqueci que falar que
bebo muita coca-cola... minha garrafa de big coke eh enorme... vc nem imagina o problema que tive pra arrumar geladeira. (hehehe)
Mas o Ze gotinha eh o Ze Gotinha... e ainda bem que vc estah atento.

Agora, os argumentos e os discursos de que falei ainda me incomodam. E independem do ramo de conhecimento. Nao importa de ser
homeopatia ou biologia ou mesmo politica. Esse eh meu ponto.

O Lula anda fazendo a mesma coisa lah no planalto, para manter o povo calmo. Essa argumentacao eh tb usada nos jornais qnd se
divulga ciencia. Ta na moda confundir e mascarar os conceitos para se defender interesses.

Voltemos ao nosso exemplo, como vc espera encontrar a cura, segundo a alopatia, aplicando um tratamento homeopatico? Se a memoria da
agua fosse encontrada... olha, isso seria vitoria da alopatia.

Qnd vc tem uma febre, a alopatia te recomenda antitermico, a homeopatia procura a causa da febre para estimular seu corpo a combater
essa causa. Isso nao baixa a febre. Pelo menos, nao de um dia para o outro, nao em questao de horas; nao dah mesmo pra saber qnd.
Nao me interessa quem estah com a razao, me interessa eh levantar essa questao: enquanto um tentou baixar a febre outro tentou outro
processo que poderia, a principio deveria, baixar a febre num segundo momento, como consequencia indireta do tratamento. Acho que
isso deixa razoavelmente claro o que eh doenca e cura para um e para outro.

O que eh dificil de aceitar eh que me empurrem que uma eh cientifica e a outra nao eh. Isso nao eh razoavel. Esse argumento nao
cabe. Nao do jeito que estah sendo usado, confundindo conceitos.

Uma receita em ciencia eh, nao provar que uma determinada teoria esta certa, mas, "ao contrario", provar que nao se sustenta. Repare
que eu nao disse errada, disse que ela nao se sustenta. Outra eh corroborar as teorias que estao em voga ateh que apareca outra mais
adequada ou "muderna". Nem um nem outro caminho progrediu tanto para a homeopatia qto para a alopatia.


Pp


----- Original Message -----
From: Daniel Bezerra
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, June 28, 2003 7:06 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)


Num mol de água, encontramos 6*10^24 moléculas de água. Tal amostra terá 18
g de massa. Em outras palavras, 10^24 moléculas de água terão 3g de massa,
aproximadamente.

10^60 dividido por 3*10^10 (30 bi), dá mais ou menos 3,3*10^49 moléculas de
água. Isso são quase 10^25g de massa, ou 10^19 ton. A massa da Terra é da
ordem de seis sextilhões (6*10^24) toneladas, se bem me lembro (ou eram seis
sextilhões de kg?)

Enfim, o cálculo pode ser aproximado, mas dão uma idéia de como as potências
de dez são "poderosas". Não as subestime... :-)

Abraços,
Daniel


----- Original Message -----
From: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
To: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
Cc: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 28, 2003 2:39 PM
Subject: [ciencialist] Re: Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)


Eu acho que eu tenho que voltar pras aulas de quimica.

15 gotas em um centimetro cubico? Isso nao eh uma gota, eh o Ze Gotinha.

1 x 10^60 moleculas de agua eh 30 bi de vezes o tamanho da Terra?
Entao os mares desse mundo cabem numa garrafa de Big Coke.

Nao discordo de que ha algo estranho nas altas diluicoes homeopaticas, mas
esses numeros daih de baixo estao confusos. Ah, estao.


Pp.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2003 22:47

Olá.

Afirmações e conhecimentos são nào cientificos quando, usando o método cientifico, não se sustentam. Dessa forma, a homeopatia nào se sustenta, nào é possível encontrar evidencias de eficacia para ela em estudos, em outros conhecimentos quimicos ou metabolicos, em dados fisicos ou de outra forma qualquer.

Por isso é não cientifica, não por que sim, ou porque cientistas não gostam dela e pronto. Um remedio alopata tem de mostrar que tem eficacia em estudos a uma razão maior que placebos e que em pacientes nào tratados. Além disso, devem ser aplicados em testes com duplo-cego (nem os pacientes nem os medicos que aplicam os medicamentos sabem se é placebo ou o remedio). Isso garante que os resultados sejam consistentes e confiáveis.

Aplicado a homeopatia (muitas e muitas vezes) nada foi encontrado além da probabilidade normal e taxa de regressão natural para cada doença. E a explicação padrão da homeopatia para sua eficácia nào encontra respaldo no que conhecemos de quimica e biologia.

Então, a conclusão lógica é que se trata de sugestão, assim como o placebo. Até que um homeopata apresente um estudo, dentro das regras exigidas, com uma eficácia maior que isso, ficamos com a homeopatia na categoria de falso (nào é um julgametno de valor, falso no sentido pejorativo, mas de categoria, nào real).

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Pedro Paulo M. Chrispim
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Cc: nielsbohr@uol.com.br
Sent: Saturday, June 28, 2003 9:46 PM
Subject: [ciencialist] Re: Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)


obrigado, Daniel.

essas suas contas me parecem nesse momento mais cuidadosas que as que fiz ha pouco e, na minha precipitacao, esqueci que falar que
bebo muita coca-cola... minha garrafa de big coke eh enorme... vc nem imagina o problema que tive pra arrumar geladeira. (hehehe)
Mas o Ze gotinha eh o Ze Gotinha... e ainda bem que vc estah atento.

Agora, os argumentos e os discursos de que falei ainda me incomodam. E independem do ramo de conhecimento. Nao importa de ser
homeopatia ou biologia ou mesmo politica. Esse eh meu ponto.

O Lula anda fazendo a mesma coisa lah no planalto, para manter o povo calmo. Essa argumentacao eh tb usada nos jornais qnd se
divulga ciencia. Ta na moda confundir e mascarar os conceitos para se defender interesses.

Voltemos ao nosso exemplo, como vc espera encontrar a cura, segundo a alopatia, aplicando um tratamento homeopatico? Se a memoria da
agua fosse encontrada... olha, isso seria vitoria da alopatia.

Qnd vc tem uma febre, a alopatia te recomenda antitermico, a homeopatia procura a causa da febre para estimular seu corpo a combater
essa causa. Isso nao baixa a febre. Pelo menos, nao de um dia para o outro, nao em questao de horas; nao dah mesmo pra saber qnd.
Nao me interessa quem estah com a razao, me interessa eh levantar essa questao: enquanto um tentou baixar a febre outro tentou outro
processo que poderia, a principio deveria, baixar a febre num segundo momento, como consequencia indireta do tratamento. Acho que
isso deixa razoavelmente claro o que eh doenca e cura para um e para outro.

O que eh dificil de aceitar eh que me empurrem que uma eh cientifica e a outra nao eh. Isso nao eh razoavel. Esse argumento nao
cabe. Nao do jeito que estah sendo usado, confundindo conceitos.

Uma receita em ciencia eh, nao provar que uma determinada teoria esta certa, mas, "ao contrario", provar que nao se sustenta. Repare
que eu nao disse errada, disse que ela nao se sustenta. Outra eh corroborar as teorias que estao em voga ateh que apareca outra mais
adequada ou "muderna". Nem um nem outro caminho progrediu tanto para a homeopatia qto para a alopatia.


Pp


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From: Daniel Bezerra
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, June 28, 2003 7:06 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)


Num mol de água, encontramos 6*10^24 moléculas de água. Tal amostra terá 18
g de massa. Em outras palavras, 10^24 moléculas de água terão 3g de massa,
aproximadamente.

10^60 dividido por 3*10^10 (30 bi), dá mais ou menos 3,3*10^49 moléculas de
água. Isso são quase 10^25g de massa, ou 10^19 ton. A massa da Terra é da
ordem de seis sextilhões (6*10^24) toneladas, se bem me lembro (ou eram seis
sextilhões de kg?)

Enfim, o cálculo pode ser aproximado, mas dão uma idéia de como as potências
de dez são "poderosas". Não as subestime... :-)

Abraços,
Daniel


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From: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
To: "brudna" <lrb@iq.ufrgs.br>
Cc: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 28, 2003 2:39 PM
Subject: [ciencialist] Re: Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)


Eu acho que eu tenho que voltar pras aulas de quimica.

15 gotas em um centimetro cubico? Isso nao eh uma gota, eh o Ze Gotinha.

1 x 10^60 moleculas de agua eh 30 bi de vezes o tamanho da Terra?
Entao os mares desse mundo cabem numa garrafa de Big Coke.

Nao discordo de que ha algo estranho nas altas diluicoes homeopaticas, mas
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SUBJECT: Re: [ciencialist] PROGRAMAÇÃO - PARA FÍSICA E MATEMÁTICA
FROM: "Fernando Santos" <fcmts@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <gechile@yahoo.com.br>
DATE: 28/06/2003 22:48



Gleidson,


Respondo à lista com cópia em pvt.
Um livrinho bem simples mas que me ajudou muito foi Basic para
engenheiros e cientistas, Francisco Boratto, LTC, 1984 (sim, estou
ficando velho). São pequenas aplicações para cálculo numérico e
processamento de dados estatísticos.
Devorei o bichinho, portei para Pascal e FORTRAN, aperfeiçoei os
algoritmos. Me fez gostar de computação.
Mas já não deve mais ser encontrado, a não ser em sebos e
bibliotecas.


Abraço,
Fernando Santos




----- Original Message -----
From: "gechile" <gechile@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 28, 2003 5:04 PM
Subject: [ciencialist] PROGRAMAÇÃO - PARA FÍSICA E MATEMÁTICA


Oi... novamente sobre o assunto de programação para iniciantes...
andei lendo algumas respostas e acho que faltou eu dizer uma coisinha:
eu quero aprender a programar voltado para a física e a matemática!!!
e também tem que ser em programas DOS, já que eu uso os computadores
da facul e não se pode instalar nada e eles tb não tem programas tipo
Delphi instalados nos micros, já que sai muito caro pra isso!!!

então é por isso que eu estava na dúvida entre PASCAL, FORTRAN ou
C/C++. Mas eu acho que vou começar com PASCAL e estudar bastante
lógica de programação. E falando nisso... alguém sabe me indicar um
bom livro sobre lógica de programação?

um abraço...
Gleidson

PS.: por favor, ao responderem esse email, respondam diretamente para
mim. "gechile@yahoo.com.br"
Pois fica muito difícil achar as respostas em meio a tantas mensagens
da lista e tb pq eu não recebo as mensagens em meu email para não
lotar minha caixa.




SUBJECT: Eu nao disse o contrario...
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2003 23:00

em momento algum.

pra mim tb estah otimo. Se bem que antes da homeopatia eu tento a reza braba e um suadouro.

alias, remedio bom pra nariz entupido eh beijo na boca. Libera todas as vias respiratorias superiores. Reprodutibilidade garantida,
com efeitos colaterais agradaveis.
:)

Pp.

----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br

... Mesmo médicos homeopatas se guardam o direito (na verdade, o dever) de receitar remedios alopatas, cirurgias e medicina de ponta
quando a coisa fica séria.

Então, para resfriados, infecções corriqueiras, angustia de pais e mães, etc, homeopatia. Para apendicite aguda, canceres, infecções
sérias e tudo o mais que for importante, alopatia e medicina de ponta. Para mim está ótimo..:-)

Um abraço.

Homero


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Eu nao disse o contrario...
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/06/2003 23:02

Ol.a..:-)

he he he... Acho que descobriu o melhor remedio para quase tudo nesta vida..:-) Pode não curar, mas que melhora horrores, isso melhora..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Pedro Paulo M. Chrispim
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, June 28, 2003 11:00 PM
Subject: [ciencialist] Eu nao disse o contrario...


em momento algum.

pra mim tb estah otimo. Se bem que antes da homeopatia eu tento a reza braba e um suadouro.

alias, remedio bom pra nariz entupido eh beijo na boca. Libera todas as vias respiratorias superiores. Reprodutibilidade garantida,
com efeitos colaterais agradaveis.
:)

Pp.

----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br

... Mesmo médicos homeopatas se guardam o direito (na verdade, o dever) de receitar remedios alopatas, cirurgias e medicina de ponta
quando a coisa fica séria.

Então, para resfriados, infecções corriqueiras, angustia de pais e mães, etc, homeopatia. Para apendicite aguda, canceres, infecções
sérias e tudo o mais que for importante, alopatia e medicina de ponta. Para mim está ótimo..:-)

Um abraço.

Homero


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SUBJECT: Re: Eu nao disse o contrario...
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/06/2003 00:51

Mas assim os micróbios passam de um para outro e teremos dois doentes
e ninguém em casa para tratar da malta...Pouco prático e impróprio de
gente de ciência e que costuma ser tão prático e racional.
Proponho antes outro tratamento o de se dar um abraço. Aquilo a que
os americanos chamam hug.
Palavra derivada do verbo Hugge e significa confortar ou acalmar
como quando a mãe abraça um filho. Hug é uma palavra onomatopaica --
ela recreia os sons naturais emitidos durante um abraço. É tb uma
palavra alegre. Dia 31 de março é o dia do Abraço.Em Portugal a
campanha de apoio`aos doentes infectados com SIDA se chama ABRAÇO e
já vão perceber porquê.
Passarei a demonstrar cientificamente as minhas razões da proposta:
a) Os abraços fazem bem --ver paper científico de Melody Beatti
b) um abraço pode enganar o sistema imunológico ver o paper de Ashley
Montagu
c) A importância dos abraços em bébés. Ver documento de James W.
Prescott e outro de Martha G. Welch, MD
d) os europeus tocam-se (abraçam-se) mais que os americanos e
implicações na vida social. Ver textos de Helen Colton
Existem ainda estudos sobre famílias em que é raro os seue membros se
toacarem e relaçoes com o mundo do crime. pensai naquelas crianças
cujos pais não as abraçam.
Existe mesmo toda uma área de Psicologia Clínica dedicada ao estudo
do abraço.
E nada de malandrice. Embora se saiba já que os abraços são encarados
de modo diferente por homens e por mulheres...Há vários tipos de
abraços: platónicos ou de amizade, românticos e sexuais.E me estou a
referir aos 1º e até entre pessoas do mesmo sexo, por exepmplo, num
enterro...
Bibliografia.
A arte do Abraço de William Cane
Hug
para todos da lista
Maria Natália, e o curso que fez para dar apoio a malta jovem: A
educação sexual num contexto escolar.
Não duvide nunca de que a idade apura e reafirma o que a juventude
esbanjou e esqueceu



<ppchrispim@b...> escreveu
> em momento algum.
>
> pra mim tb estah otimo. Se bem que antes da homeopatia eu tento a
reza braba e um suadouro.
>
> alias, remedio bom pra nariz entupido eh beijo na boca. Libera
todas as vias respiratorias superiores. Reprodutibilidade garantida,
> com efeitos colaterais agradaveis.
> :)
>
> Pp.
>
> ----- Original Message -----
> From: Oraculo
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>
> ... Mesmo médicos homeopatas se guardam o direito (na verdade, o
dever) de receitar remedios alopatas, cirurgias e medicina de ponta
> quando a coisa fica séria.
>
> Então, para resfriados, infecções corriqueiras, angustia de pais e
mães, etc, homeopatia. Para apendicite aguda, canceres, infecções
> sérias e tudo o mais que for importante, alopatia e medicina de
ponta. Para mim está ótimo..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: A homeopatia e o princípio mágico da similaridade
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/06/2003 04:46


----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 28, 2003 10:40 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)


Homero: O principio da homeopatia é outro. É o "semelhante cura o
semelhante". Nem importa se cura a doença ou se cura o sintoma.

Manuel: Como não conheço nada acerca dessa técnica medicinal, a homeopatia,
não posso tomar uma posição pró ou contra, por enquanto. Mas é interessante
observar o seguinte: o princípio "o semelhante cura o semelhante" lembra
muito um dos princípios da magia simpática ou imitativa que o antropólogo
Frazer identificou como a "lei da similaridade", segundo a qual "o
semelhante faz partir o semelhante e suscita o seu contrário".

O ritual das benzedeiras no tratamento de bichas (lombrigas) ilustra bem
esse princípio mágico: linhas brancas - algo que se assemelha a lombrigas -
são postas dentro de um copo d'água por 24 horas. Durante este tempo,
repete-se alguma oração pondo a mão direita sobre a cabeça do doente.

Abraços,
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: [ciencialist] PROGRAMAÇÃO - PARA FÍSICA E MATEMÁTICA
FROM: "Sergio Farias" <swfarias@hotlink.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/06/2003 08:26

Bom, para iniciantes Pascal e a melhor, pois e a linguagem mais organizada e
a mais facil.
Caso você queira um programa mais sofisticado vc pode usar c, que e mais
rapido e melhor (na minha opiniao) do que Pascal. Em c você tem o GCC
(compilador de c/c++ gratuito e com codigo livre) que e um excelente
compilador da GNU. Em pascal geralmente se usa o Turbo Pascal da Borland,
que nao e gratuito assim como delphi, visual basic, visual c++ etc... Se vc
quiser usar a melhor linguagem, você usa assembly que gera programais mais
rapidos e menores do que todas as outras linguagens, alem de com assembly vc
tem total controle sobre o programa. O problema de assembly e que assembly e
a linguagem mais complexa, portanto, voce nao deve comecar por assembly,
comece com C mesmo.

[]'s


----- Original Message -----
From: "gechile" <gechile@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 28, 2003 5:04 PM
Subject: [ciencialist] PROGRAMAÇÃO - PARA FÍSICA E MATEMÁTICA


Oi... novamente sobre o assunto de programação para iniciantes...
andei lendo algumas respostas e acho que faltou eu dizer uma coisinha:
eu quero aprender a programar voltado para a física e a matemática!!!
e também tem que ser em programas DOS, já que eu uso os computadores
da facul e não se pode instalar nada e eles tb não tem programas tipo
Delphi instalados nos micros, já que sai muito caro pra isso!!!

então é por isso que eu estava na dúvida entre PASCAL, FORTRAN ou
C/C++. Mas eu acho que vou começar com PASCAL e estudar bastante
lógica de programação. E falando nisso... alguém sabe me indicar um
bom livro sobre lógica de programação?

um abraço...
Gleidson

PS.: por favor, ao responderem esse email, respondam diretamente para
mim. "gechile@yahoo.com.br"
Pois fica muito difícil achar as respostas em meio a tantas mensagens
da lista e tb pq eu não recebo as mensagens em meu email para não
lotar minha caixa.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Programação para Iniciantes
FROM: "Antonio Elmo" <aelmo@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/06/2003 10:00

Pegando carona no tema:

Vão quatro engenheiros no carro, quando este enguiça. Cada engenheiro dá sua
sugestão:

Engenheiro mecânico:
- A caixa de câmbio deve ter quebrado!

Engenheiro químico:
- Não concordo. O problema está na composição do combustível!

Engenheiro elétrico:
- Nada disso! É a bateria que está descarregada!

Engenheiro de sistemas:
- E se nós saíssemos e entrássemos novamente?

----- Original Message -----
From: "Sergio M. M. Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, June 28, 2003 2:58 PM
Subject: [ciencialist] Re: Programação para Iniciantes


> From: "gechile" <gechile@y...>

!!!
>
> minha dúvida é entre PASCAL, FORTRAN ou C/C++
>

Ecncordo com o Arcange. Fortran já era, Pascal nunca foi.
C está ultrapassado. C++ não é recomenrdado para inciantes.
A linguagens do futuro (do mais imediato pelo menos) são as
orientadas por objectos (POO - Programação Orientada por Ojectos).
Entre elas o Java paree a mais promissora, mas tb é a mais
complicada, está o nivel de C++.
Linguagens mais simples igualmente potentes são o vb.net e o c#.net
(tb existe o c++.net, mas não iria por ai)
A mais simples de todoas que ainda é usada é o VB6 ( versão anterior
ao vb.net), mas esta não é orientada por objectos, emboa suporte
pseudo-objectos. Ela é orientada por eventos que para principiantes
tlv seja o mehor. Mas se não conheces nada sobre nenhuma linguagem
eu iria pelo vb.net. (começar no vb para passar ao vb.net sera peda
de tempo). É a mais simples de entender e programar.
A partir dai saltas facilmente para o Java,o C# ou o C++ em qq
altura que precises. É só adptar as palavras-chave. (pra o c# até ha
conversores)

Mas antes de tudo isso, tlv seja bom começares por entender o que
é um ojecto e o que é POO, noções de array, função, os diferentes
tipos de dados. Isto pode obter por fazer um programa simples, como
um simples editor de texto, por exemplo.Na internet encontras muitos
totorials sbre assuntos especificos e algum codigo já feito. A
melhor forma de aprender a fazer é ver como se faz.
(http://www.planet-source-code.com é um bom local , com codigo de
todas as linguagens mais relevantes)

Sergio


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SUBJECT: CROMO
FROM: "Rodrigo Toledo" <rodrigotoledo11@uol.com.br>
TO: "CienciaList" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/06/2003 11:06

Bom dia a todos,

Estou pesquisando informações técnicas, curiosidades, teses, enfim..a
respeito do elemento químico Cromo.

Sendo assim, gostaria de pedir que, se possível, enviem sugestões de
sites, artigos, que tratem do assunto.

Agradeço desde já,

Rodrigo





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Teste sobre energia Nuclear
FROM: "Rodrigo Toledo" <rodrigotoledo11@uol.com.br>
TO: "CienciaList" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/06/2003 11:29

Olá Pessoal,

Muito se achou sobre os testes disponível no UOL sobre buraco Negro e
outros.

Abaixo está um link para uma página onde existe um teste sobre radição,
energia nuclear. Achei bem interessante.

Espero que gostem

Rodrigo


http://www.pbs.org/wgbh/pages/frontline/shows/reaction/interact/survey.h
tml


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] Teste sobre energia Nuclear
FROM: "Rodrigo Toledo" <rodrigotoledo11@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/06/2003 11:31

Corrigindo: “ Muito se falou “....;-))

-----Mensagem original-----
De: Rodrigo Toledo [mailto:rodrigotoledo11@uol.com.br]
Enviada em: domingo, 29 de junho de 2003 11:30
Para: CienciaList
Assunto: [ciencialist] Teste sobre energia Nuclear

Olá Pessoal,

Muito se achou sobre os testes disponível no UOL sobre buraco Negro e
outros.

Abaixo está um link para uma página onde existe um teste sobre radição,
energia nuclear. Achei bem interessante.

Espero que gostem

Rodrigo


http://www.pbs.org/wgbh/pages/frontline/shows/reaction/interact/survey.h
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SUBJECT: Re: [ciencialist] ENC: Xtreme Off Topic
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/06/2003 12:52

Olá Terence,

tentei registrar-me e incluir o Feira de Ciências na lista. Não consegui ... dizem que o site já existe ... mas não consigo acha-lo em lugar algum!
aquele abraço,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Terence Reis" <reistc@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 27 de junho de 2003 13:56
Assunto: [ciencialist] ENC: Xtreme Off Topic



Tendo reparado o bom uso que alguns membros da lista fazem de mecanismos de
busca, envio o link para um mecanismo interessante:

http://www.dmoz.org

Classifica-se como diretório aberto. Ou seja, ao contrário de outros
mecanismos, neste aqui quem registra os links são colaboradores cadastrados
de acordo com o assunto que dominam. Todo mundo pode se registrar - é
trabalho voluntário.

É melhor para buscar informações precisas, geralmente técnicas - vai direto
no necessário. Mas nunca vai ser um Google, onde vc encontra até a biografia
do cachorro da vizinha do Mao-Tsé Tung.

[ ]'

Terence



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SUBJECT: [ciencialist] Bug do cérebro
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/06/2003 13:12

Caros colegas da lista,


Alguém da lista teria uma explicação para este "Bug do cérebro", apresentado
neste teste?

Teste Seu Cérebro
Conte rápido (mas tem que ser rápido mesmo) quantas
letras "F" existem no
texto abaixo:

FINISHED FILES ARE THE RE-
SULT OF YEARS OF SCIENTIF-
IC STUDY COMBINED WITH THE
EXPERIENCE OF YEARS








veja abaixo...










Contou? Somente leia abaixo após ter contado os "F".

















Quantos? 3... Talvez 4?















Errado, são 6 (seis) - não é piada!
Volte e leia novamente!
A explicação está abaixo...
O cérebro não consegue processar a palavra "OF"
Loucura, não?
Quem conta todos os 6 "F" na primeira vez é um "gênio".

3 é normal, 4 é mais raro, 5 mais ainda, 6 quase ninguém.

Porque os "Fs" dos "OFs" não são processados?

[]'s
Antonio Ferrão Neto





SUBJECT: RES: [ciencialist] Programação para Iniciantes
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/06/2003 13:12

Conselho: Não pense em ser programador profissional.
No final do século XX, esta era uma profissão do futuro. Agora, é uma
profissão do passado. Todas as crianças e adolescentes da década de 90
ouviram falar que esta seria "a profissão do futuro". Muitos já entraram
neste caminho e hoje o mercado de trabalho já encontra-se saturado. Os
trabalhos nesta área já estão se tornando escassos.
Pense em programação como uma ferramenta auxiliar, pertencente à sua cultura
geral, útil para outras áreas de conhecimento, mas não entre nessa de querer
ser programador profissional. Você terá que investir muito de si mesmo,
tendo que estudar uma "enciclopédia de livros" que aparecem ano após ano,
sempre esquecendo as "enciclopédias obsoletas" que você estudos nos anos
anteriores. Você produzirá muito e não receberá a devida recompen$a.

[]'s
Antonio Ferrão Neto
-----Mensagem original-----
De: Sardaukar [mailto:arcange@accvia.com.br]
Enviada em: sábado, 28 de junho de 2003 00:50
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Programação para Iniciantes


Esse jogo de opções - Pacal/Fortran/Delphi - para linguagens está muito
exótico.. ...

Como sempre, *depende do objetivo*. Entretanto, como você é iniciante, vá
de
VB, Vb.NET, C# ou Delphi.

Mas dê preferencia ao Delphi mesmo.

Não pegue em C++ agora, senão você vai desistir de aprender a programar.

Sei que muita gente na lista vai duvidar de mim, mas, em termos
*práticos*,
Fortran não existe mais. É uma linguagem arqueológica. Pascal - e essa
afirmação poderá trazer polêmica - é só uma curiosiade. Vá direto para o
Object pascal (Delphi) ou para outras linguagens orientadas a objeto mais
acessíveis (VB.NET ou C#)

A. (antigo Arcange)




----- Original Message -----
From: "gechile" <gechile@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, June 27, 2003 2:07 PM
Subject: [ciencialist] Programação para Iniciantes


Oi pessoal, faz tempo que eu não visito a lista.
Bem... só para atualizar... eu tranquei o curso de física e por
enquanto to dando um tempo pra cabeça para ver o que eu vou fazer.

só que não é disso que eu quero falar. eu estou escrevendo pq como eu
não estou fazendo nada, resolvi começar a aprender a programar.
só que estou na dúvida quando a que linguagem aprender ou começar!!!

minha dúvida é entre PASCAL, FORTRAN ou C/C++

gostaria de pedir para alguém da lista se pudessem me dar um conselho
sobre por qual delas eu devo começar e qual as caracteristicas
principais de cada uma e o que as diferencia.

um abraço...
Gleidson


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: [USP] CURATIVO CONTRA ULCERAS
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/06/2003 13:12

Caro Takata e demais colegas da lista,

Obrigado pelos números.
A conclusão óbvia é que a USP produz muito mais patentes por ano que Harvard
(24,6 contra 0,54 => 46 vezes a mais)!
Mas, considerando-se o que é Harvard e o que é a USP, a conclusão ainda mais
óbvia é que o número de patentes por ano NÃO é um bom índice para avaliarmos
a performance de uma universidade! :-)
(como eu queria demonstrar!)

[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: rmtakata [mailto:rmtakata@altavista.net]
Enviada em: segunda-feira, 23 de junho de 2003 10:19
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RES: [ciencialist] Re: [USP] CURATIVO CONTRA ULCERAS


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
> eu não pude comparar a produtividade
> da USP com a das universidades americanas ou européias. Seria
> interessante...

Harvard:
orcamento anual - U$ 40 bi.
patentes desde 1975 - 588

patentes/ano-10^9dolares: 588/(2002-1975)*40 = 0,54

fontes:
http://vpf-web.harvard.edu/annualfinancial/pdfs/2002statements.pdf
http://www.uspto.gov/

MIT:
orcamento anual - U$ 7,1 bi.
patentes desde 1975 - 2.399

patentes/ano-10^9dolares: 2.399/(2002-1975)*7,1 = 12,51

fontes:
http://web.mit.edu/annualreports/pres02/01.02.html#Finances
http://www.uspto.gov/

USP:
orcamento anual - R$ 1,5 bi.
patentes desde 1992 - 123

patentes/ano-10^9dolares: 123/(2002-1992)*0,5 = 24,6

(convertido a U$1,00 = R$3,00)

fontes:
http://adm2.recad.uspnet.usp.br/codage/orc2003.html
http://www.inpi.gov.br

[]s,

Roberto Takata



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: RES: RES: [ciencialist] [USP] LIMITES DA EQ DE SCHROEDINGER
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/06/2003 13:12

Caro Takata e demais colegas da lista,
takata escreveu:

> Que azar este o nosso! Os nossos cientistas são ***sempre*** menos
> capacitados que os estrangeiros! Capacitá-los, não é também
> responsabilidade da USP?

Nao sao os cientistas, mas as empresas. Vc perguntou por q. a USP fez
parceria com uma empresa estrangeira.
A outra pergunta foi a de por q. a USP foi escolhida pela empresa
estrangeira.
Nesse caso a USP nao deveria ser culpada pelo proprio sucesso.

[Antonio Ferrão Neto]
No mínimo isso cheira mal. Uma empresa visa lucro. Como brasileiro eu vejo
com estranheza a USP trabalhando para ampliar os lucros de empresas
estrangeiras, que provavelmente estará exportando produtos para o Brasil, no
futuro. Mesmo que estas empresas estejam custeando os projetos e que os
pesquisadores da USP estejam se desenvolvendo, eu não consigo ver isso com
simpatia. A USP é uma caríssima "máquina tecnológica e científica" que
deveria estar a serviço do nosso estado e país.
Vc poderia dizer que o mesmo acontece com outros países. Mas, mesmo assim,
os outros países costumam ser mais cuidadosos em seus acordos internacionais
que o Brasil (não só a USP). Somos muito "inocentes" - basta verificar onde
estamos em termos de ciência e tecnologia. O nosso país vive uma situação
cada vez mais desesperadora em termos de ciência e tecnologia. Deveríamos
canalizar todos os nossos esforços em direção aos nossos próprios objetivos.
Muitas empresas estrangeiras que dependem de tecnologia, utilizam tecnologia
roubada e não desenvolvida por elas mesmas. Entretanto, elas se
aperfeiçoaram em roubar o que há de melhor e desenvolverem coisas em cima do
que já foi desenvolvido. São empresas "maliciosas" que massacram empresas
como as que temos no Brasil.


> As nossas empresas nunca enxergam as oportunidades. Que azar!

Algumas enxergam. Mas nao ha' nenhuma na area de tecnologia com esse
cacife. Acho q. so' a Votorantim teve culhoes de investir em
biotecnologia na area de bioinformatica.

[Antonio Ferrão Neto]
Você tem razão. Existe o problema do cacife. Mas também há o problema de
baixa credibilidade.
De qualquer forma, acho que o governo deveria incentivar **muito mais** as
empresas a "adotarem" projetos de pesquisas de desenvolvimento científico e
tecnológico na USP e outras universidades brasileiras. Talvez medidas mais
fortes (ainda inconstitucionais - para isso seria necessário fazer uma
reforma na constituição) forçariam compulsoriamente o envolvimento das
empresas de alguns setores, por exemplo, aumentando-se "absurdamente" os
impostos e permitindo-se o abatimento de quase 100% para investimentos em
pesquisas. Sobreviveriam apenas aquelas empresas que realmente investem em
pesquisas. É um absurdo aceitarmos a presença de multinacionais estrangeiras
no Brasil que apenas lucram, lucram e lucram, levam o dinheiro para o
exterior sem nunca participar de nosso desenvolvimento científico e
tecnológico. Esta "falta de identidade" com o Brasil é uma das fontes da
volatilidade de capitais que tanto aflige o nosso país em tempos de crise
mundial.


> É muito caro.

A maioria das tecnologias de ponta comecam com um preco maior.
Especialmente por questoes de escala.

[Antonio Ferrão Neto]
Não concordo. Muitas tecnologias nascem com a promessa de serem
substitutas de outras já existentes e mais caras (como é o caso do
substituto do isopor, que vc citou). Se algum dia o bioplástico se tornar
barato (nada indica que isso venha a acontecer), certamente não será o
Brasil o seu principal produtor. Teríamos que importar o que a USP
desenvolveu e os estrangeiros roubaram. Por enquanto, eles já roubaram o que
o projeto bioplástico produziu de melhor: A certeza de que, por enquanto,
não vale a pena investir em bioplástico. Um investimento de risco pode
gastar muito dinheiro apenas para descobrir que não vale a pena investir na
sua produção. A USP já fez este favorzinho de gastar mais de uma década,
além de US$¨6 milhões, apenas para que ELES tenham a certeza de que este não
é o caminho correto. Porque a USP é tão inocente (ou idiota) a ponto de não
perceber que ela pode e deve roubar informações de outros países, ao invés
de estar sempre a serviço deles?

> além de sua qualidade ser muito inferior

Depende de pra q aplicacao.

http://www.ipt.br/tecnologia/chat/?ARQ=12

> Os demais projetos citados estão mais para "irrelevantes", do que

Se vc considera irrelevante nao posso fazer nada. Cada um tem seu
direito 'as idiossincrasias. Um casal com problemas de fertilidade
(um universo de cerca de 10% dos casais brasileiros) pode achar uma
boa noticia metodos de barateamento de conservacao de semen ou mesmo
um criador de gado ou um conservacionista tentando recuperar uma
populacao ameacada.

[Antonio Ferrão Neto]
10% dos casais brasileiros que são inférteis não representam 10% da
população procurando congelar o sêmen. Alguns casais comemoram a
infertilidade (acho que isso pode ser uma atitude egoísta). Outros assumem a
infertilidade e decidem adotar filhos (acho isso magnífico). Outros, talvez
a grande maioria, estão mais preocupados em arrumar o que comer naquele dia.
Uma minoria, de fato, procura o médico. Destes, alguns conseguem se tratar.
Outros desistem. Do universo restante, uma pequena minoria opta por meios de
concepção artificiais. Aí sim, estariam economizando. (será?)
Digamos que isso faça parte daquela "produçãozinha" da USP. A USP deveria
ser capaz de fazer muito mais coisas...

> não me lembro de algum desenvolvimento expressivo da USP,
> envolvendo exclusivamente empresas nacionais em conjunto com a USP.

http://www.usp.br/agen/repgs/2002/pags/287.htm
http://www.ciagri.usp.br/~incuba/
http://www.usp.br/agen/repgs/2003/pags/055.htm
http://www.cietec.org.br/


[Antonio Ferrão Neto]
Empresas em incubação não valem! Os projetos de empresas em incubação
muitas vezes não são bem sucedidos (razão principal por estarem sendo
incubados). Refiro-me às empresas nacionais que efetuaram pesquisas muito
relevantes, já bem sucedidas, em conjunto com a USP.

> Parece-me que a USP está mais vocacionada a trabalhar a serviço
> dos estrangeiros do que a serviço do nosso Estado ou mesmo do
> Brasil.

Por algum motivo vc apagou da sua memoria as reportagens sobre as
pesquisas desenvolvidas pela USP q. deve ter lido nos jornais, visto
na TV ou ouvido na radio...

[Antonio Ferrão Neto]
Amnésia profunda... Eu e toda a população de São Paulo, exceto talvez os
uspianos, estamos sofrendo disso!!!
A USP poderia salvar-nos. Como? - Trabalhando ! - Desenvolvendo pesquisas
relevantes que iriam fazer todas as pessoas da cidade se lembrarem da USP,
assim como todos nós brasileiros, moradores ou não de São José dos Campos,
nos lembramos, e nos orgulhamos, do CTA como um grande centro da aviação
brasileira e mundial.

[]'s
Antonio Ferrão Neto



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: MEC quer cobrar de alunos de universidades públicas
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/06/2003 13:12

Só consegui assistir uma vez, na quinta-feira. A reportagem pareceu me mais
uma propaganda política paga do governo tucano de São Paulo.
Nas outras reportagens, foram mostrados os muitos problemas que existem no
HC?
Eu não culpo a USP/HC pela maioria destes problemas, que apenas refletem a
péssimas condições do sistema de saúde no Brasil. O HC atende mais
pacientes do que poderia atender.
A descrição "dantesca" foi descrita por uma paciente que teve que ser
atendida no pandemônio.
O que eu quis, foi enfatizar a necessidade de otimizarmos os investimentos
nas pesquisas pois, se temos gente "brincando de pesquisar" de um lado,
outras pessoas estão morrendo do outro. A fonte de dinheiro é a mesma.

[]'s
Antonio Ferrão Neto
-----Mensagem original-----
De: rmtakata [mailto:rmtakata@altavista.net]
Enviada em: quarta-feira, 25 de junho de 2003 11:10
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RES: [ciencialist] Re: MEC quer cobrar de alunos de universidades
públicas


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
> É pouco. O Hospital das Clínicas parece um pandemônio. É um
> inferno, com pessoas morrendo nos corredores. Isso se o "felizardo"
> do paciente tiver a sorte de conseguir um espacinho no chão. Os
> médicos, precisam priorizar, escolhendo os pacientes menos graves...
> Que tal visitarmos o HC, com uma máquina fotográfica?

Apropo:

JORNAL DA BAND MOSTRA OS BASTIDORES DO HOSPITAL DAS CLÍNICAS
http://www.band.com.br/portal/noticias/230603_jornaldaband-hc.asp

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: campo magnético da Terra
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/06/2003 13:12

Caros colegas da lista,

Quais seriam as fontes do magnetismo?
Cargas elétricas em movimento?
E no caso de um imã? Os elétrons estariam "girando" em torno do núcleo dos
átomos, formando minúsculos imãs, que parcialmente alinhados, comporiam o
magnetismo do metal? Hummm... É a explicação que recebi há muitos anos no
colégio, mas não me convenceu: - Quais seriam estes elétrons que servem de
fonte para o magnetismo? Os elétrons mais próximos do núcleo atômico também
participariam? Um campo magnético oposto ao que foi gerado pelos átomos não
deveria fazer os elétrons pararem de "girar" em torno do núcleo (como um
freio eletrodinâmico)? Porque apenas alguns metais apresentam propriedades
magnéticas, uma vez que todos os átomos possuem elétrons "girando" em torno
do núcleo? É difícil imaginar a trajetória (se é que podemos falar nisso) de
um elétron "girando" num orbital "p", que não possui geometria esférica...
Aliás, considerando-se as "peripécias da mecânica quântica", quase nada
podemos afirmar sobre o que acontece no submundo atômico... Ali, as equações
de Maxwell não valem (se valessem, o elétron, acelerado, emitiria radiação -
em forma de fótons de luz - e, perdendo energia, cairia no núcleo). Então,
também não podemos dizer que a origem do magnetismo é o movimento do
elétron... Neste domínio, a equação considerada é a Equação de Schrödinger,
que não ajuda a explicar a origem do magnetismo nos átomos.
Mas... Porque é que nós teimamos tanto em considerar que o elétron tem que
girar em torno do núcleo, seguindo o (obsoleto) modelo de Rutherford? Porque
não poderíamos considerá-lo estático (imóvel), se o argumento "não cair no
núcleo", "caiu por terra" (apenas "por definição do modelo"), com o modelo
de Bohr?
No eletromagnetismo, a utilização da Relatividade Restrita com a Teoria de
Campo, resulta na unificação dos campos magnéticos e elétricos.
Mas, em tudo o que foi desenvolvido até agora no eletromagnetismo, apenas
considerou-se que os campos eletromagnéticos fossem sempre lineares. O
resultado foi excelente. Não se discute a aplicabilidade do eletromagnetismo
clássico dentro de seu domínio. Entretanto, quando as frequências aumentam
até as proximidades da luz visível ("efeito fotoelétrico", "catástrofe do
ultravioleta", etc...) ou quando estamos tratando de eletromagnetismo nos
domínios do átomo, alguma coisa de diferente acontece... Os duendes
quânticos tomam conta do cenário...
A própria natureza energética da matéria, representada pela sua equivalência
(e=mc^2), ou até mesmo os fótons de luz, sugere que existe um mecanismo de
acúmulo energético no próprio campo eletromagnético na região do espaço onde
a partícula existe.
Infelizmente, o equacionamento analítico de "campos não lineares" é
matematicamente impraticável, especialmente quando tratamos de problemas
espaciais-temporais (Sistemas Não-Hamiltonianos em 4D), onde equações
diferenciais parciais ***não-lineares*** necessitam ser resolvidas. Aqui, a
matemática numérica tem um grande papel...
No meu ponto de vista, embora as cargas elétricas em movimento sejam capazes
de gerar magnetismo, a fonte de magnetismo ***nos átomos***, não seriam
cargas elétricas (elétrons) em movimento. Eu acredito que as partículas
subatômicas sejam fruto de um complexo mecanismo de interação entre campos
elétricos e magnético, num domínio não-linear (não equacionável
analiticamente e ainda desconhecido pelos matemáticos e físicos), capaz de
acumular energia (de forma semelhante à energia potencial elástica num meio
elástico). A não linearidade dos campos forma uma espécie de "nó
magnético/elétrico permanente" no espaço ("permanente" significa que uma
"memória" é criada). Nos átomos de materiais imantáveis, este "nó" não seria
perfeitamente balanceado resultando num saldo de magnetismo. Esta seria, no
meu ponto de vista, a fonte de magnetismo nos imãs. Sim, o campo magnético é
algo que se originaria nas partículas e se "propaga" radialmente, à partir
das partículas, a exemplo do campo elétrico, embora a ação resultante do
campo, seja ortogonal. (portanto, mesmo no meu iconoclástico e complexo
modelo, eu concordo que o "Pólo magnético é o papai noel da física".)
A ortogonalidade destes campos magnéticos, interagindo com o campo elétrico,
num domínio "não-linear", define as posições que os elétrons podem ocupar na
órbita atômica, definindo as ligações entre os átomos que compõem a matéria.
(Isso pode ser calculado e confrontado com as configurações encontradas na
Tabela Periódica dos elementos químicos, assim como os seus demais
parâmetros).
Mas o problema é equacionável apenas numericamente. No século XIX, Lord
Kelvin, Tait e outros cientistas tentaram em vão descrever os átomos como
"nós" de éter. Cada configuração de "nós" (pense nos nós em cordas dos
escoteiros, marinheiros, alpinistas, etc...) seria associado a um elemento
químico da tabela periódica. Hoje sabemos que tanto a hipótese de um éter,
como a hipótese destas configurações diversas de nós são absurdas.
Mas Lord Kelvin & cia., não tinham computadores (disponível após a década de
50) e matemática numérica suficiente (disponível após a década de 60) para
equacionarem os seus "nós" numa perspectiva não-linear. Se tivessem, mesmo
utilizando o éter, eles identificariam algumas propriedades muitíssimo
semelhantes àquelas encontradas no estudo das partículas e que são muito mal
explicadas pela moderna mecânica quântica.
Com a formulação completa dos campos não lineares, é possível descrever
detalhes jamais observados no mundo sub-atômico. Quando digo "nó", refiro-me
apenas a uma interação entre campos elétricos e magnéticos não lineares,
produzindo as partículas. As idéias de diferentes configurações de "nós em
cordas" não são necessárias.


[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto [mailto:leobarretos@uol.com.br]
Enviada em: terça-feira, 24 de junho de 2003 19:15
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: campo magnético da Terra


Em várias mensagens (e, obviamente, em milhares de livros de física) já se
fez considerável uso do conceito de pólo magnético; comparando o campo
magnético com o elétrico, a semelhança entre os pólos e as cargas é
certamente notável. Até as 'leis básicas' do magnetismo referem-se a tais
pólos.
Todavia, deve-se ter em conta que um pólo magnético NÃO é uma fonte de
magnetismo; NÃO tem uma existência independente e NÃO é uma realidade,
exceto se, no contexto, apenas for considerado como uma 'região' onde o
fluxo se encontra concentrado. E, mesmo isso, é terreno escorregadio!
As explicações dos fenômenos magnéticos em função dos pólos magnéticos têm
suas limitações (e profundas). Num simples ímã em forma de barra a
'localização' de tal pólo já é um sério problema experimental. Além disso a
maioria dos campos magnéticos, como é fácil observar no eletromagnetismo,
não estão associados, de modo algum, com nenhum pólo magnético. Pólo
magnético é o papai noel da física.

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "joao_bonomo" <joao_bonomo@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 24 de junho de 2003 16:06
Assunto: [ciencialist] Re: campo magnético da Terra


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro <sci@e...> escreveu
> Li uma vez no meu Halliday que há indícios de que o campo magnético
da Terra sofra uma inversão mais ou menos a cada 100.000 anos, mas
que não se sabe as causas. O que o pessoal da lista tem a dizer a
respeito?
>
> Álvaro

Eu lembro ter lido em algum lugar que o pólo norte magnético está
mudando de lugar com o passar do tempo. Atualmente ele já estaria em
território canadense.
Eu suponho que a mudança seja lenta, não repentina. O pólo norte
magnético teria um deslocamento lento e constante ( em cosequencia o
pólo sul magnético também se deslocaria ) até ficar em posição
revertida, e assim sucessivamente.
Eu chutaria um ciclo de 26.000 anos, que é o período que os
astrônomos determinam para a precessão do eixo da nave-mãe-Terra.

Eu também adoro um pitaco...

[]'s




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SUBJECT: RES: [ciencialist] clarividência
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/06/2003 13:12

Sei não... Acho que tá pintando um clima entre voces dois...
Isso pode dá em casamento! Ja pensou? - Mais uma daquelas casas cheias de
cristais, velas, incenso queimando o tempo todo, ...
Odeio cheiro de incenso! Não venham morar perto de mim! Por incrível que
pareça, eu já me mudei por causa disso.

[]'s
(Sto.) Antonio Ferrão Neto
-----Mensagem original-----
De: Phoenix Myth [mailto:phoenixclever@yahoo.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 26 de junho de 2003 17:34
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] clarividência


Olá Marcos...
Era exatamente isto que estava tentando falar mas não
encontrava a forma... É exatamente assim que eu penso
também...

[]s
Phoenix


--- Marcos_Vaño <marcosvano@terra.com.br> escreveu:
---------------------------------


Ola lista.



Ola Homero.



O maior problema entre ciência e misticismo reside no
fato

que da ciência não poder ainda comprovar a existência
do

espírito nem provar a sua inexistência.



Então o místico tendo experiências que para ele são
reais

prefere acreditar que a ciência ainda não reuniu
condições

tecnológicas para provar a existência do espírito.



O dia em que a ciência conseguir mostrar que existe o
espírito

o misticismo se tornará ciência, e se ela conseguir
comprovar

ao contrario o místico vai continuar sendo um eterno
religioso.



Acontece que o grande problema é a parcialidade de
ambos os

lados, os cientistas não aceitam que a ciência é
carente de

tecnologia para testar o fato e agride os místicos,
os místicos

dizem que a ciência não os entende ainda, mas é claro
que esse

entendimento reside na fé, e isso não serve para a
ciência.



Então existem dois lados, um com fé do que sente e vê
mas não

pode explicar de maneira satisfatória via método
cientifico,

o outro como nunca viu ou sentiu acha explicações que
vão de

acordo com sua fé na inexistência.



Hoje em dia a física quântica com suas novas
descobertas deixa

os místicos "alegres" com a possibilidade de
explicação de certos

fenômenos espirituais, mas mesmo estes são ainda pura
especulação,

pois mesmo algumas teorias cientificas ainda não
conseguem ser demonstradas,

como colocam que em 2006 ou 2010 em tal e tal
acelerador de partículas

poderemos ver se existem tais partículas......, o que
diremos

ainda do espírito que acreditasse ser de uma
configuração totalmente

diferente do que é a matéria física.



Marcos Vañó
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 1:27 AM
Subject: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Olá Fenix Mitologica..:-)

Não sei se foi ironia, mas eu SEMPRE leio as
mensagens até o fim, principalmente as que estou
respondendo..:-)

Você gostaria que a ciência e o misticismo andassem
juntos. Mas, e se for impossivel? Qual vai escolher,
não como "A Verdade", mas apenas como melhor conjunto
de ferramentas para explicar e entender o mundo e
fazer escolhas? Pode deixar a crença de lado, se esta
se mostrar incorreta ou não adequada?

A ciência não liga de abandonar conceitos e normas,
ela vive para demonstrar o erro e aumentar o
conhecimento (que não são coisas excludentes, muito
pelo contrário, se aprende mais no erro que no
acerto..:-), mas o misiticismo detesta isso. Diga a um
crente, em qualquer tipo de crença, que talvez ele
esteja errado e que aquele conhecimento anscestral,
divino ou revelado pode não ser bem assim, e terá um
inimigo perpétuo..:-)

As regras e as ferramentas dessas duas formas de
analisar o mundo são contrárias e conflitantes. Onde a
ciência exige rigor e método, o misticismo aceita
revelações e evidencias mínimas. Onde a ciência tenta
fugir das falhas da mente humana e de sua percepção
facilmente falseável, o misticismo da enorme valor as
sensações, sentimentos intimos e intuição. Como
pretende que andem juntas???

A frase "eu senti que era verdade..." é uma prova de
realidade para misticos e uma absoluta inutilidade
para a ciência. Mesmo quando a ciência leva em conta
essa sensação, ela é base de partida para novos
estudos e maiores rigores de teste, não o fim em sí.
Mas o mistico procura essa "revelação final" como o
termino de sua procura. Ter a revelação é o final da
busca, nunca o começo.

Não pode ter um sem abdicar do outro. Não pode ter a
credibilidade e o valor da ciência sem seu rigor e
seus métodos. Ciência sem rigor não vale nada.
Misticismo com ele fica sem ter o que apresentar. Acho
que não vai ter seu desejo satisfeito afinal..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Phoenix Myth
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, June 26, 2003 1:06 AM
Subject: Re:_[ciencialist]_Re:_clarividência


Caro Oráculo...
Vc leu até o fim a minha mensagem!
Não estou indo contra a ciência e os cientístas...
longe de mim, se fizesse isto estaria indo contra
a
mim mesmo... O que eu só gostaria era que a
ciência e
misticismo caminhassem juntas....

[]s
Phoenix



--- Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu:
---------------------------------
Olá Fenix Mitologica..:-)

Fenix escreveu:
#Aí esta a grande diferenca... nós misticos nos
conformamos com os nossos dons, mas procuramos uma
resposta plausível para que os cientistas céticos
acreditem em nós... #

Por que? Por que quer que céticos e cientistas
acreditem em vocês? Nào basta sua fé? Por que
precisam
do aval da ciência?

Talvez porque a ciencia tenha enorme
credibilidade.
Mas, se tem tanta credibilidade, é devido a seus
metodos e a rigidez de suas exigencias, como pode
querer seu aval e ao mesmo tempo desprezar sua
rigidez?

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Phoenix Myth
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, June 25, 2003 3:59 PM
Subject: [ciencialist] Re: clarividência


Olá caro Oraculo...

Não queria entrar no méroto da questão... mas
não
resisti...

-------------------------------

Mas, se admite a possibilidade de ser enganado
por
seus desejos de acreditar, nào se interessa por
verificar isso com mais cuidado? Não seria
interessante dispor de um metodo que separasse o
que
é
desejo, auto-engano, truques de magica de um
efeito
mediunico real? Você não gostaria, mesmo que não
fosse
para ganhar 1 milhao de dolares ou o premio
Nobel,
de
saber que o que vê não é um enagano de sua
vista, um
truque de magica, uma ilusão de otica, um efeito
da
auto-sugestão, etc?

Não é essa afinal a motivação de seus estudos?
Me
parece que se desejasse apenas acreditar e
pronto,
tanto em ectoplasma quanto em clarevidencia, nào
faria
estudos, apenas aproveitaria seus dons e se
confortaria com a ideia de vida apos a morte e
pronto.

-----------------------

Aí esta a grande diferenca... nós misticos nos
conformamos com os nossos dons, mas procuramos
uma
resposta plausível para que os cientistas
céticos
acreditem em nós...

---------------------

Se faz estudos, deve desejar que sejam precisos
e
que
toda forma de engano e erro fique de fora. Para
isso,
nada melhor que o metodo cientifico e suas
salva-guardas, seu testes de duplo-cego, sua
duplicação por terceiros, a divulgação dos
testas
para
conferencia, etc.

Sem isso, ficará sempre a duvida, será?

Um abraço.

Homero

-------------------------------

E é justamente por isso que estamos na
ciência...
procurar acertar, não apenas para ganhar
méritos, e
sim para construir uma humanidade melhor pra se
viver...

[]s
Phoenix




----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, June 25, 2003 12:54 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia -
experiência - ecto plasma


Ola Oráculo, depois dessa vou dormir...
hein...


_____________________________________________
Mas há centenas, milhares de clarividentes, ou
que
acreditam ter clarividencia, sendo enganados,
caindo
em contos do vigario, errando previsões ou
afirmando
coisas totalmente diferentes das que você
afirma.
Estatisticamente, clarividencia é uma das mais
falhas
maneiras de tentar separar fraude de realidade.
Afinal, todos os picaretas tem seguidores que
por
iluminação, revelação, clarividencia, etc,
"SABEM"
que
ele é legitimo até que fujam com seu dinheiro ou
sejam
desmascarados em publico.
__________________________________________

Ok, talvez eu esteja sendo enganado por mim
mesmo,
será ? pode ser.

Como ainda não sei disso continuo usando o
método....

Vejo que você não conhece "nadica de nada"
sobre
clarividencia.....


____________________________________________________
A clarividencia é apenas e tão somente fé,
cega e
sem precisão, que nossos antepassados usavam
(com
mais
fé que hoje) e que mantinha a espectativas de
vida
em
20 e poucos anos.
______________________________________________

Você continua:


________________________________________________
É isso que tem para nós, como validação de
seus
estudos? Clarividencia? Uma afirmação
extraordinaria
embasada por ooutra afirmação extraordinária???
________________________________________

Eu só respondi o que você me perguntou, no
primeiro
email sobre telecinese
eu não falei nada, nada, nada, nada, nada,
sobre
clarividencia, voce foi
mais fundo nas questões e entramos nisso, eu

disse porque estou nesta lista ?

Você termina:
____________________________________________

Me diga sinceramente, usando essa sua
clarevidencia,
voce nunca foi enganado? Nunca errou? Nunca foi
assaltado (afinal, se eu fosse clarevidente,
jamais
estaria no local onde o assalto ocorreria)? E
sendo
calrividente, nào seria bem simples mostrar esse
enorme poder? Uma sequencia de previsões
corretas,
como por exemplo o numero da megasena? Tá,
pessoas
extraordinarias nào ligam para dinheiro, mas
talve
pudesse usar a clarevidencia para ajudar no
mapeamento
do DNA, localizando genes que causam doenças
graves
e
ajudar a humanidade...

Sinto, sua explicação é tão boa quanto a dos
raelianos que sabem o que sabem e clonam pessoas
porque assim lhes foi dito pelos aliens do 11
planeta.
Ou tão boa quanto os que explodem edificios
porque
lhes foi indicado por Alah. Ou pelos que são
iluminados por Jeova. Ou seja, é uma questão de
fé,
não de ciencia ou de estudos.

Um abraço.

Homero
___________________________________

Já me enganei sim..., como a ciência, alias se
formos colocar o "preto no branco" acredito que
a
ciencia
se enganou mais que eu, mas assim é sacanagem
ela
é
muito mais velha do que eu.
ha hah ah a ha a ah, assalto e
clarividencia,
olha
Oraculo, não tenho saco para explicar que
clarividencia
não tem nada haver com dejavu ou ver as
probabilidades futuras.....

Agora tenho certeza que você não faz ideia do
que
é
clarividencia.....

Enquanto não me queimarem na fogueira da
inquisição
moderna, eu continuarei procurando na ciencia
explicações mais plausiveis.

Grato

Marcos Vañó



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SUBJECT: RES: [ciencialist] MEC quer cobrar de alunos de univers idades públicas
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/06/2003 13:12

Caro Alberto e demais colegas da lista,

Eu estava "bem acostumado" com o papel que vi as universidades exercerem no
exterior e me surpreendi com o "divórcio" da USP com a sociedade paulistana
no Brasil.
Ao retornar ao Brasil, foi difícil me acostumar com as marcas do
subdesenvolvimento. Nós pagamos mais impostos que na Austrália (país onde
estava vivendo). Eu não entendo porque é que nós, a sociedade, nos
conformamos com o pobre retorno deste dinheiro. Na Austrália, eu não me
lembro de ter passado com um carro sobre um buraco. Isso lá não existe. Se
existisse, a população "massacraria" o governo local. Aqui, são raras as
pessoas que processam a prefeitura quando os enormes buracos causam danos em
seus veículos (muitas vezes, as batidas na parte de baixo não são
percebidas, mas degradam rapidamente o veículo, colocando em risco a
tripulação). Mas pelo que nós pagamos de impostos, era para que as ruas da
cidade, estradas federais e estaduais, fossem absolutamente lisas. Não temos
aquilo pelo qual nós pagamos. Esta é uma forma de roubo que deve ser
combatido pela população.
A ditadura militar produziu toda uma geração de ovelhinhas acéfalas,
inocentes, sem capacidade de reagir e sem capacidade de criticar o governo.
Espera-se, entretanto que, pelo menos na universidade, as pessoas sejam um
pouco mais "inteligentes", sendo capazes de esboçar uma pequena reação
perante um quadro tão sinistro.
Outro fato que chamou-me a atenção foi a produtividade cultural e científica
das universidades estrangeiras (também estive nos EUA). A população nestes
países participam ativamente dos eventos da universidade, sejam eles alunos,
funcionários ou simplesmente a população. A imprensa local noticia os
eventos diariamente nos telejornais. Sempre existem pesquisas de ponta em
pelo menos uma área da tecnologia, acompanhados de perto pela população
local. As pessoas vibram com os sucessos científicos e tecnológicos.
Aqui, parece-me que uma rede de desinformação favorece algumas pessoas
internas da USP, ou mesmo professores e alunos. Isolada, a USP afastou-se da
sociedade. A sociedade não desenvolveu a cultura de frequentar a USP.

<< Bem, a usp onde estudei, nos anos sessenta, era exatamente assim. Na usp
aprendi a criticar a usp. Nos anos 90 voltei a estudar na usp e encontrei um
ambiente totalmente diferente. Quero crer que os anos de militarismo
modificaram totalmente a usp de outrora. Essa idéia não é minha, pois isso
chegou a ser denunciado inúmeras vezes por Mário Schenberg, um dos
expurgados da usp pelo regime militar. >>

Mário Schenberg ! Que saudades !!!
Se ao menos esta nova geração pudesse superar mais rapidamente as marcas
deixadas pelos anos de militarismo...

<< ...esses professores foram condenados NÃO pelos militares, mas por alguns
de seus colegas uspianos, os quais ficaram para transformar a usp naquilo
que hoje você critica.>>


Esse tipo de canalhice não é exclusividade da USP. Pode ser visto nas
empresas e em vários lugares do mundo, mas parece-me que os brasileiros tem
uma vocação maior para este tipo de desonestidade. Acredito que o perfil
"ovelhinha" dos brasileiros, foi intensificado pela ditadura militar,
aceitando-se qualquer coisa que aconteça. Parece-me que o povo, mesmo agora
na democracia, perdeu as forças para lutar pelos seus direitos. Os heróis
mais corajosos foram exterminados (não apenas com execuções). Os oponentes
de Mário Schenberg, por serem intelectualmente muito inferiores a ele,
preferiram eliminá-lo e fizeram esta USP que vemos hoje. São canalhas, que
se proliferam na sociedade, em todo tipo de organização, especialmente onde
as culturas toleram imoralidades como essa.
Uma organização bem estruturada enxotaria o canalha antes mesmo de sua
primeira canalhice. Mas, no caso da USP, os canalhas estavam no poder...
Mas não adianta "fazermos xixi no túmulo do Castelo Branco" e outros
"Hitlers" tupiniquins. É preciso reagirmos contra o marasmo desta nova
geração, cobrando mais resultado destes nossos "cérebros". É preciso que
eles procurem recuperar todo este tempo perdido e a sociedade deve aprender
que pode e deve "massacrar" aqueles que não produzem os resultados que a
sociedade espera. A USP não deve estar imune a estas críticas.

[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: Alberto Mesquita Filho [mailto:albmesq@uol.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 19 de junho de 2003 05:17
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] MEC quer cobrar de alunos de univers idades
públicas


----- Original Message -----
From: "Antonio Ferrão Neto"
Sent: Wednesday, June 18, 2003 9:17 PM
Subject: RES: [ciencialist] MEC quer cobrar de alunos de universidades
públicas

> É um grande prazer "revê-lo".

Caro Ferrão,

O prazer é recíproco.

> É importante que eu diga, que uma luta contra esta USP, elitista e
> "divorciada da comunidade", é uma luta em favor de uma USP muito melhor.
> Se eu fosse um ex-aluno da USP, eu preferiria ouvir críticas e até
> propostas de mudanças estruturais, do que assistir a sua degradação.

Bem, a usp onde estudei, nos anos sessenta, era exatamente assim. Na usp
aprendi a criticar a usp. Nos anos 90 voltei a estudar na usp e encontrei
um
ambiente totalmente diferente. Quero crer que os anos de militarismo
modificaram totalmente a usp de outrora. Essa idéia não é minha, pois isso
chegou a ser denunciado inúmeras vezes por Mário Schenberg, um dos
expurgados da usp pelo regime militar. Aliás, no final dos anos setenta
foi
publicado um livreto intitulado o livro negro da usp, onde se lia que os
principais responsáveis pelo expurgo eram professores da usp (alguns
dentre
os que ficaram). Só na medicina tive sete professores que foram dar aulas
no
exterior, principalmente nos EUA, um país que adora levar "gênios
subversivos" para trabalharem em suas hostes. Por incrível que pareça,
descobriu-se mais tarde (e isso é relatado no livreto citado) que esses
professores foram condenados NÃO pelos militares, mas por alguns de seus
colegas uspianos, os quais ficaram para transformar a usp naquilo que hoje
você critica.

Vou citar aqui apenas um trecho de uma palestra de Mário Schenberg
realizada
em 1984 e na qual ele, como bom uspiano dos tempos antigos, botou a boca
no
trombone: "É inacreditável o ponto a que chegou o ensino de física e
matemática aqui na USP. E tudo isto é conseqüência desta reforma
universitária que foi feita logo depois do AI-5. E se completou a coação
policial com o abastardamento intelectual, eis a obra que foi realizada
aqui. E, como diz a canção, "Não há mal que sempre dure, nem bem que nunca
acabe", estou convencido de que esta desgraça que começou em 1964 vai
terminar. Não terminou ainda, e sobretudo não terminou aqui na
Universidade.
E só vai terminar na Universidade após ter terminado em todo o país. AQUI
SERÁ, TALVEZ, O ÚLTIMO LUGAR ONDE TERMINARÁ (o destaque é meu). Porque as
pessoas que podem estar frontalmente contra a política atual no país, não
escaparam à ação do abastardamento intelectual que foi exercido todos
esses
anos. Logo, mesmo que seja mudada a Constituição e instalado o
Liberalismo,
isto não significará que as pessoas ficaram curadas das deformações
intelectuais que sofreram. E talvez nunca venham a ser curadas. Esta é
também uma possibilidade."

Quando eu disse, em mensagem anterior, que o "buraco era mais embaixo",
lembrei-me desse trecho: "só vai terminar na Universidade após ter
terminado
em todo o país". Estamos muito longe disso. Gosto muito da usp pelos vinte
anos maravilhosos que lá passei (apesar do regime militar e da sujeira que
lá vi) e onde aprendi, acima de tudo, a ser um crítico da minha própria
casa. Prefiro mil vezes ouvir as suas críticas do que as defesas daqueles
que pretendem tapar o sol com a peneira a favor de uma conveniente
manutenção do "status quo". Sou uspiano com muito orgulho, mas não
confundo
meu amor pela usp com a paixão que um torcedor devota ao seu time de
futebol. O que está errado deve ser mudado sim e cabe à nossa comunidade
(não apenas a de uspianos, mas a de todos os paulistas que pagam impostos)
apontar os erros. Posso não concordar com boa parte do que você diz, mas
estou certo que os uspianos dos anos sessenta o agradeceriam e até mesmo o
aplaudiriam pela coragem que você demonstra ao dizer o que deve ser dito.

> > 1) Algumas universidades estão vocacionadas a instaurarem sua
> > independência, com o que transformar-se-iam em centros soberanos do
> > saber, alheando-se desta forma do Estado ou, até mesmo, utilizando-se
do
> > Estado para ditarem normas de conduta às demais. Bons professores e/ou
> > pesquisadores seriam apenas aqueles devidamente titulados por estas
> > instituições de excelência.

> > 2) Em oposição às universidades soberanas, existem outras vocacionadas
a
> > se acomodarem ao paternalismo de Estado e, por extensão, submeterem-se
> > científica e culturalmente às primeiras. Têm como meta, única e
> > exclusivamente, aumentar, ano a ano, sua pontuação com respeito a
> > índices que satisfazem aos paradigmas ditados pelos centros soberanos
do
> > saber.

> Eu só vejo como universidade a primeira,...

Concordo em termos. Quando se fala em "Estado" pensa-se tão somente em
governo e se raciocinarmos dessa maneira você está certo, pois os nossos
governos são por demais alheios aos interesses reais da população que os
elege. Mas se pensarmos em "Estado" como um bem nosso, ou seja, da
comunidade, não vejo como a universidade poderia alhear-se desse "Estado".
Lembro que no artigo citado eu enfatizo a integração
universidade-comunidade, como algo inerente à badalada integração
ensino-pesquisa-extensão. Em resumo, sob essa maneira de pensar as duas
condutas estariam erradas, e foi nesse sentido que relacionei no artigo a
autonomia universitária à vocação da comunidade onde essa universidade
está
inserida (não apenas a comunidade universitária, mas aquela que paga
impostos e se beneficia de seus serviços).

> A USP precisa "encontrar-se" no Brasil. Assumir a sua identidade de
> universidade brasileira, penetrar nas raízes de nossa cultura e
> envolver-se profundamente com os nossos problemas, trazer "soluções
> mágicas". Talvez, o desenvolvimento de um "chá de humildade" fizesse bem
> para que estes objetivos fossem alcançados... Seria uma boa idéia
> trabalhar em conjunto com pessoas da população que, acreditem ou não,
> possuem capacidade de participar ativamente da vida universitária.

Falou e disse.

> Cuidando destas responsabilidades, o "cientista iluminado" produz. E
> produz muito, no Brasil ou qualquer lugar do mundo. E sem gastar muito
> dinheiro.

Verdade essa que pouquíssimos acadêmicos brasileiros enfatizam. Via de
regra, ridicularizam quem pensa dessa maneira, e continuam gastando um
dinheiro que não é deles, mas é nosso. Comento isso num artigo que escrevi
em 1995 e intitulado "A Síndrome dos três i's" (os tres i's são ideologia,
ingenuidade e ignorância). Vou reproduzir aqui o item relativo à
ingenuidade, pois está intimamente relacionado a esse "gastar muito
dinheiro". O artigo inteiro pode ser lido em
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/tres_is.txt

******* início da citação *********

II - A raiz da ingenuidade:

A ingenuidade dos pretensos ideólogos referidos no item anterior,
conquanto
chaga, é por si só inoperante, ganhando escopo somente à medida que
alimenta
os agentes do elitismo e do irracionalismo. Ao contrário desta, vou me
referir neste item à ingenuidade como fator etiológico primário da
síndrome
que afeta a coletividade universitária e, por conseqüência, a sociedade
brasileira.

Criou-se um mito, na área de pesquisa dos centros universitários
brasileiros: para que esta possa ser considerada de alto nível, deveria
estar intimamente associada ao dispêndio de vultosas quantias. Os crentes
nesta realidade confundem pesquisa de alto nível com o que se convencionou
chamar, nos países do hemisfério norte, pesquisas de ponta; ou então com o
que poderíamos chamar pesquisas tecnológicas de fronteiras do
conhecimento.
Estas últimas estão, via de regra, intimamente relacionadas ao grau de
desenvolvimento sócio-econômico-cultural da região em que acontecem. Por
exemplo, seria altamente significativo se os nossos centros universitários
conseguissem, através de uma adequação entre o que chamamos saneamento
básico e a realidade do terceiro mundo, eliminar o risco do flagelo da
cólera. As despesas seriam, sim, vultosas, porém dentro de um orçamento
que
a população certamente estaria disposta a gastar. As pesquisas de alto
nível, por outro lado, são, via de regra, pesquisas científicas que, ao
contrário das anteriores, caracterizam-se por um baixo custo operacional.
Poucos são os pesquisadores de nosso país que se dão conta desta
realidade.

A grande maioria dos nossos pesquisadores, por uma questão de status ou
mesmo de um orgulho ingênuo, sonha em vir um dia a ser convidada a
participar de pesquisas de ponta em países do primeiro mundo. Acalentam
este
sonho mantendo-se altamente atualizados em uma temática científica que não
condiz com a realidade nacional. Cientes de que nem mesmo nossos mais
sofisticados centros científicos possuem condições de competir neste
terreno
e lado a lado com seus congêneres estrangeiros, adotam uma postura
sui-generis: gastam fortunas incalculáveis, ainda que dentro de nossa
realidade econômica, para confirmar teses já amplamente corroboradas no
primeiro mundo. A rigor não fazem pesquisas e sim experiências. Outras
vezes
propõem-se a realizar tarefas para nós irrelevantes ou a defender teses
desprovidas de conteúdo sócio-econômico local. A fim de exemplificar,
diria
que, em medicina, algumas destas teses, se postas em prática, poderiam,
quando muito, prolongar em um ou dois anos a vida média de um europeu.
Enquanto isso, convivemos com uma das mais elevadas taxas de mortalidade
infantil já registrada na história da humanidade.

Analisado sob o prisma educacional, o problema mostra-se ainda mais grave.
Nossos jovens, treinados, a exemplo de seus mestres, para uma realidade
que
não é a nossa, perdem o seu referencial, postam-se num oceano sem rumo
e
transformam-se numa legião de pesquisadores inúteis. Os poucos que,
por
talentos próprios, conseguem se sobressair acabam sendo convidados a
participar de pesquisas de ponta muitas vezes realizadas em universidades
particulares do primeiro mundo; e os que ficam prestam-se a servir de
subsídio para que os ideólogos do quanto pior melhor possam se dirigir à
sociedade para mostrar o quanto o sistema político vigente no país é
incompetente para administrar o ensino público.

Esta perda de referencial afeta não apenas os pesquisadores de carreira
mas
também os profissionais de nível superior. Digno de nota é o reflexo sobre
a
imprensa; se por um lado a mediocridade conseqüente à síndrome como um
todo
é de per si suficiente para justificar o baixíssimo nível dos noticiários
escritos e falados a percorrerem o país, por outro nota-se que dentre os
poucos repórteres que possuímos e que ainda conseguem concatenar as
idéias,
a maioria é incapaz de efetuar uma crítica construtiva a qualquer tema que
seja nosso e, em decorrência disso, locupletam seus espaços valorizando
exclusivamente temas importados, posto que estes foram devidamente
comentados em suas vidas universitárias. Com grande freqüência flagram-se,
nos grandes jornais do país, notícias que, sem relacionar começo, meio e
fim, deixam o leitor sem saber como, onde, quando nem por que aconteceu o
que "foi noticiado". Estes jornais se engalfinham em disputas homéricas
destinadas a atrair a atenção do leitor para que escolha, dentre eles, o
menos pior. Estes jornais, de tempos em tempos, e malgrado estas pequenas
rixas, unem-se com a finalidade de, em nome da elite que corporificam,
defender a liberdade de expressão, garantindo para si o monopólio de um
direito que, a ser observada a nossa Constituição, é assegurado, sabe-se

como, a todos os brasileiros.

******* final da citação *********

Por hoje é só. Continue nessa toada e lembre-se do ditado: "Água mole em
pedra dura, tanto bate até que fura."

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é
uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: CROMO
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/06/2003 13:39

Em Portugal cromo é o nome que na gíria (calão) se dá a um indivíduo
que tem a mania que as garinas (girls) gramam. Pensa-se o galo da
capoeira( local onde estão os galináceos). Daí aqui a malta se
sorrir...
O termo aqui é Crómio, Cr e que por acaso é um dos metais que não
gramo pois na sua forma CR III nos lixa a nosa bela Terra. E depois
existem ainda uns "professores" que nas suas aulas teimam em usar o
dicromato de amónio para fazerem o vulcão (nada com o Bulcão da
lista). E as criançinhas nossa preocupação maior leva (além da
teacher) com o pozinho verde esmeraldinha lindinho nos
pulmões...Criança e Terra sofre...
Se quer um trabalho bem feito de ve ir à lista MSDS-SEARCH eGroups
para procurar os vários papers e depois singrar na net ou na sua
biblioteca (universidade) e que se não presta deve aproveitar agora
para abanar o reitor com uns fortes abanões, ou meter a associação de
estudantes ao barulho com o boss que manda aí e para o qual paga e
crei não pouco (impostos, até de seus pais).
Outro local é este que lhe dou e vai in english porque na realidade o
português por vezes tem más tarduções e para um trabalho honesto vá
às fontes.
Try this web site. Not quite sure it will have what you are looking
for,
but I found it very helpful. I too am just starting out with MSDS.
The
site is www.msdssearch.com/ManufLinksO.htm

E por hoje é tudo nosso CROMO na ciencialist.
HUG
Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Rodrigo Toledo"
<rodrigotoledo11@u...> escreveu
> Bom dia a todos,
>
> Estou pesquisando informações técnicas, curiosidades, teses,
enfim..a
> respeito do elemento químico Cromo.
>
> Sendo assim, gostaria de pedir que, se possível, enviem sugestões de
> sites, artigos, que tratem do assunto.
>
> Agradeço desde já,
>
> Rodrigo
>
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] Telecinese
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/06/2003 13:50

Caro Taborda,
-----Mensagem original-----
De: Sergio M M Taborda [mailto:sergiotaborda@netcabo.pt]
Enviada em: sexta-feira, 20 de junho de 2003 22:32
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Telecinese



----- Original Message -----
From: "Antonio Ferrão Neto" <a_ferrao@terra.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, June 20, 2003 1:10 PM
Subject: RES: [ciencialist] Telecinese


Caro Homero,

>Sou Cristão e concordo contigo: Não há como misturar cristianismo, ou
>religião com a Ciência.

Isso não é bem assim... Lembremos os estudos que têm sido feitos em torno
de
objectos , e locais que têm relevancia para decifar o enigma do
cristianismo. Desde o santo sudário, à procura pelo real tumulo de cristo,
muito tem sido feito. E não é possivel fazer isso, sem a ajuda da ciencia.

[Antonio Ferrão Neto]
[
Concordo. Os estudos arqueológicos são muito importantes para que
compreendamos os enigmas do cristianismo. Entretanto, o cristianismo não
sobrevive destes estudos. Apenas a fé já é suficiente para um cristão. A
Ciência desconhece a fé.
]

>Como já disse antes, inclusive em vários outros emails, os caminhos
>científico e religioso são completamente distintos. Ligar um caminho com
>outro só pode gerar confusões e piadas. Como cientista, sou obrigado a
ser
>cético. Como religioso, sou obrigado a crer naquilo que não vejo. São
>caminhos distintos.

Eu não vejo assim. Não vejo onde possa existir uma incompatibilidade.
Não é vetado aos cientistas acreditarem em deuses, nem os venerarem.
Na realidade nada lhes é vetado, a não ser obrigar os outros a acreditar
nas
suas palavras sem provas.
Enquanto os factos são apurados o cientista encontra-se num estado de
limbo
de decisão.
O crente (aquele q acredita) apenas avança um passo à frente tomando a
decisão sem esperar pelos factos.
Contudo , nada impede o cientista de acreditar sem provas.
A diferença não esta ao nivel pessoal, mas ao nivel social. Os cientistas
não obrigam ninguem a acreditar em nada, que eles não possam repetir e
mostrar como se faz. Já os crentes podem obrigar.
Muitos acreditaram no atomo, sem provas. Apenas tinham fé na sua
existencia.
E assim permanceram até morrer. Poucos dos que acreditaram puderam
presenciar o encontro da verdade da sua existencia.
Aquilo que nos faz crer é o nosso coração e não a nossa mente. E nada
impede
de um cientista "pensar" com o coração.

[Antonio Ferrão Neto]
[
Não estava me referindo aos cientista, mas sim à Ciência. Os cientistas
podem ser religiosos, mas não podem utilizar os seus preceitos religiosos na
Ciência.
]

[]'s
Antonio Ferrão Neto


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: campo magnético da Terra
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/06/2003 14:25

Aqui está uma questão para engenheiro de Materiais que se formou
recentemente. Ou ainda aluno de engenharia de materiais. É que para
responder a estas dúvidas todas tão bem colocadas não basta um
físico...é preciso saber-se algo de ligação química nomeadamente
a "metálica" e que é química.
Avancem os materialista e com boa base teórica...
Estarei por aqui aprendendo e recordando
Maria Natália
PS os de materiais que estão comigo não podem ser incomodados agora
pois estão em exames e fim de curso (aqui em Portugal).


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
<a_ferrao@t...> escreveu
> Caros colegas da lista,
>
> Quais seriam as fontes do magnetismo?
> Cargas elétricas em movimento?
> E no caso de um imã? Os elétrons estariam "girando" em torno do
núcleo dos
> átomos, formando minúsculos imãs, que parcialmente alinhados,
comporiam o
> magnetismo do metal? Hummm... É a explicação que recebi há muitos
anos no
> colégio, mas não me convenceu: - Quais seriam estes elétrons que
servem de
> fonte para o magnetismo? Os elétrons mais próximos do núcleo
atômico também
> participariam? Um campo magnético oposto ao que foi gerado pelos
átomos não
> deveria fazer os elétrons pararem de "girar" em torno do núcleo
(como um
> freio eletrodinâmico)? Porque apenas alguns metais apresentam
propriedades
> magnéticas, uma vez que todos os átomos possuem elétrons "girando"
em torno
> do núcleo? É difícil imaginar a trajetória (se é que podemos falar
nisso) de
> um elétron "girando" num orbital "p", que não possui geometria
esférica...
> Aliás, considerando-se as "peripécias da mecânica quântica", quase
nada
> podemos afirmar sobre o que acontece no submundo atômico... Ali, as
equações
> de Maxwell não valem (se valessem, o elétron, acelerado, emitiria
radiação -
> em forma de fótons de luz - e, perdendo energia, cairia no núcleo).
Então,
> também não podemos dizer que a origem do magnetismo é o movimento do
> elétron... Neste domínio, a equação considerada é a Equação de
Schrödinger,
> que não ajuda a explicar a origem do magnetismo nos átomos.
> Mas... Porque é que nós teimamos tanto em considerar que o elétron
tem que
> girar em torno do núcleo, seguindo o (obsoleto) modelo de
Rutherford? Porque
> não poderíamos considerá-lo estático (imóvel), se o argumento "não
cair no
> núcleo", "caiu por terra" (apenas "por definição do modelo"), com o
modelo
> de Bohr?
> No eletromagnetismo, a utilização da Relatividade Restrita com a
Teoria de
> Campo, resulta na unificação dos campos magnéticos e elétricos.
> Mas, em tudo o que foi desenvolvido até agora no eletromagnetismo,
apenas
> considerou-se que os campos eletromagnéticos fossem sempre
lineares. O
> resultado foi excelente. Não se discute a aplicabilidade do
eletromagnetismo
> clássico dentro de seu domínio. Entretanto, quando as frequências
aumentam
> até as proximidades da luz visível ("efeito
fotoelétrico", "catástrofe do
> ultravioleta", etc...) ou quando estamos tratando de
eletromagnetismo nos
> domínios do átomo, alguma coisa de diferente acontece... Os duendes
> quânticos tomam conta do cenário...
> A própria natureza energética da matéria, representada pela sua
equivalência
> (e=mc^2), ou até mesmo os fótons de luz, sugere que existe um
mecanismo de
> acúmulo energético no próprio campo eletromagnético na região do
espaço onde
> a partícula existe.
> Infelizmente, o equacionamento analítico de "campos não lineares" é
> matematicamente impraticável, especialmente quando tratamos de
problemas
> espaciais-temporais (Sistemas Não-Hamiltonianos em 4D), onde
equações
> diferenciais parciais ***não-lineares*** necessitam ser resolvidas.
Aqui, a
> matemática numérica tem um grande papel...
> No meu ponto de vista, embora as cargas elétricas em movimento
sejam capazes
> de gerar magnetismo, a fonte de magnetismo ***nos átomos***, não
seriam
> cargas elétricas (elétrons) em movimento. Eu acredito que as
partículas
> subatômicas sejam fruto de um complexo mecanismo de interação entre
campos
> elétricos e magnético, num domínio não-linear (não equacionável
> analiticamente e ainda desconhecido pelos matemáticos e físicos),
capaz de
> acumular energia (de forma semelhante à energia potencial elástica
num meio
> elástico). A não linearidade dos campos forma uma espécie de "nó
> magnético/elétrico permanente" no espaço ("permanente" significa
que uma
> "memória" é criada). Nos átomos de materiais imantáveis, este "nó"
não seria
> perfeitamente balanceado resultando num saldo de magnetismo. Esta
seria, no
> meu ponto de vista, a fonte de magnetismo nos imãs. Sim, o campo
magnético é
> algo que se originaria nas partículas e se "propaga" radialmente, à
partir
> das partículas, a exemplo do campo elétrico, embora a ação
resultante do
> campo, seja ortogonal. (portanto, mesmo no meu iconoclástico e
complexo
> modelo, eu concordo que o "Pólo magnético é o papai noel da
física".)
> A ortogonalidade destes campos magnéticos, interagindo com o campo
elétrico,
> num domínio "não-linear", define as posições que os elétrons podem
ocupar na
> órbita atômica, definindo as ligações entre os átomos que compõem a
matéria.
> (Isso pode ser calculado e confrontado com as configurações
encontradas na
> Tabela Periódica dos elementos químicos, assim como os seus demais
> parâmetros).
> Mas o problema é equacionável apenas numericamente. No século XIX,
Lord
> Kelvin, Tait e outros cientistas tentaram em vão descrever os
átomos como
> "nós" de éter. Cada configuração de "nós" (pense nos nós em cordas
dos
> escoteiros, marinheiros, alpinistas, etc...) seria associado a um
elemento
> químico da tabela periódica. Hoje sabemos que tanto a hipótese de
um éter,
> como a hipótese destas configurações diversas de nós são absurdas.
> Mas Lord Kelvin & cia., não tinham computadores (disponível após a
década de
> 50) e matemática numérica suficiente (disponível após a década de
60) para
> equacionarem os seus "nós" numa perspectiva não-linear. Se
tivessem, mesmo
> utilizando o éter, eles identificariam algumas propriedades
muitíssimo
> semelhantes àquelas encontradas no estudo das partículas e que são
muito mal
> explicadas pela moderna mecânica quântica.
> Com a formulação completa dos campos não lineares, é possível
descrever
> detalhes jamais observados no mundo sub-atômico. Quando digo "nó",
refiro-me
> apenas a uma interação entre campos elétricos e magnéticos não
lineares,
> produzindo as partículas. As idéias de diferentes configurações
de "nós em
> cordas" não são necessárias.
>
>
> []'s
> Antonio Ferrão Neto
>
> -----Mensagem original-----
> De: Luiz Ferraz Netto [mailto:leobarretos@u...]
> Enviada em: terça-feira, 24 de junho de 2003 19:15
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: [ciencialist] Re: campo magnético da Terra
>
>
> Em várias mensagens (e, obviamente, em milhares de livros de
física) já se
> fez considerável uso do conceito de pólo magnético; comparando o
campo
> magnético com o elétrico, a semelhança entre os pólos e as cargas é
> certamente notável. Até as 'leis básicas' do magnetismo referem-se
a tais
> pólos.
> Todavia, deve-se ter em conta que um pólo magnético NÃO é uma
fonte de
> magnetismo; NÃO tem uma existência independente e NÃO é uma
realidade,
> exceto se, no contexto, apenas for considerado como uma 'região'
onde o
> fluxo se encontra concentrado. E, mesmo isso, é terreno
escorregadio!
> As explicações dos fenômenos magnéticos em função dos pólos
magnéticos têm
> suas limitações (e profundas). Num simples ímã em forma de barra a
> 'localização' de tal pólo já é um sério problema experimental. Além
disso a
> maioria dos campos magnéticos, como é fácil observar no
eletromagnetismo,
> não estão associados, de modo algum, com nenhum pólo magnético. Pólo
> magnético é o papai noel da física.
>
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: "joao_bonomo" <joao_bonomo@y...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: terça-feira, 24 de junho de 2003 16:06
> Assunto: [ciencialist] Re: campo magnético da Terra
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro <sci@e...> escreveu
> > Li uma vez no meu Halliday que há indícios de que o campo
magnético
> da Terra sofra uma inversão mais ou menos a cada 100.000 anos, mas
> que não se sabe as causas. O que o pessoal da lista tem a dizer a
> respeito?
> >
> > Álvaro
>
> Eu lembro ter lido em algum lugar que o pólo norte magnético está
> mudando de lugar com o passar do tempo. Atualmente ele já estaria
em
> território canadense.
> Eu suponho que a mudança seja lenta, não repentina. O pólo norte
> magnético teria um deslocamento lento e constante ( em
cosequencia o
> pólo sul magnético também se deslocaria ) até ficar em posição
> revertida, e assim sucessivamente.
> Eu chutaria um ciclo de 26.000 anos, que é o período que os
> astrônomos determinam para a precessão do eixo da nave-mãe-Terra.
>
> Eu também adoro um pitaco...
>
> []'s
>
>
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] MEC quer cobrar de alunos de univers idades públicas
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/06/2003 15:07

APOIADO!!!

E áí como cá o povo, nós, enfermamos do mesmo. Por isso nas escolas
estamos tentando mudar as mentalidades com a preparação para a
cidania e a educação cívica em que se lê e se discute na aula a
constituição da República desde os 11 anos (7º ano de escolaridae e
apo que se da Física e da Química).
Por isso vos dizia numa mensagem e que certamente ninguém leu...
Vos dizia, digo, ser urgente exigir melhores escolas, melhores
professores e mais empenhamento da sociedade civil no futuro e
alteração de programas.
Está chovendo no molhado... e estará se não ouvirmos (lermos
atentamente o que este nosso colega.
O que fazer? Como actuar?
E porque todos temos filhos e netos e por o futuro estar apenas nas
nossas mãos deixemos de olhar só nosso umbigo.
Bem haja pelas suas palavras.
Acordarão consciências?
Maria Natália
ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@t...>
escreveu
> Caro Alberto e demais colegas da lista,
>
> Eu estava "bem acostumado" com o papel que vi as universidades
exercerem no
> exterior e me surpreendi com o "divórcio" da USP com a sociedade
paulistana
> no Brasil.
> Ao retornar ao Brasil, foi difícil me acostumar com as marcas do
> subdesenvolvimento. Nós pagamos mais impostos que na Austrália
(país onde
> estava vivendo). Eu não entendo porque é que nós, a sociedade, nos
> conformamos com o pobre retorno deste dinheiro. Na Austrália, eu
não me
> lembro de ter passado com um carro sobre um buraco. Isso lá não
existe. Se
> existisse, a população "massacraria" o governo local. Aqui, são
raras as
> pessoas que processam a prefeitura quando os enormes buracos causam
danos em
> seus veículos (muitas vezes, as batidas na parte de baixo não são
> percebidas, mas degradam rapidamente o veículo, colocando em risco a
> tripulação). Mas pelo que nós pagamos de impostos, era para que as
ruas da
> cidade, estradas federais e estaduais, fossem absolutamente lisas.
Não temos
> aquilo pelo qual nós pagamos. Esta é uma forma de roubo que deve ser
> combatido pela população.
> A ditadura militar produziu toda uma geração de ovelhinhas acéfalas,
> inocentes, sem capacidade de reagir e sem capacidade de criticar o
governo.
> Espera-se, entretanto que, pelo menos na universidade, as pessoas
sejam um
> pouco mais "inteligentes", sendo capazes de esboçar uma pequena
reação
> perante um quadro tão sinistro.
> Outro fato que chamou-me a atenção foi a produtividade cultural e
científica
> das universidades estrangeiras (também estive nos EUA). A população
nestes
> países participam ativamente dos eventos da universidade, sejam
eles alunos,
> funcionários ou simplesmente a população. A imprensa local noticia
os
> eventos diariamente nos telejornais. Sempre existem pesquisas de
ponta em
> pelo menos uma área da tecnologia, acompanhados de perto pela
população
> local. As pessoas vibram com os sucessos científicos e tecnológicos.
> Aqui, parece-me que uma rede de desinformação favorece algumas
pessoas
> internas da USP, ou mesmo professores e alunos. Isolada, a USP
afastou-se da
> sociedade. A sociedade não desenvolveu a cultura de frequentar a
USP.
>
> << Bem, a usp onde estudei, nos anos sessenta, era exatamente
assim. Na usp
> aprendi a criticar a usp. Nos anos 90 voltei a estudar na usp e
encontrei um
> ambiente totalmente diferente. Quero crer que os anos de militarismo
> modificaram totalmente a usp de outrora. Essa idéia não é minha,
pois isso
> chegou a ser denunciado inúmeras vezes por Mário Schenberg, um dos
> expurgados da usp pelo regime militar. >>
>
> Mário Schenberg ! Que saudades !!!
> Se ao menos esta nova geração pudesse superar mais rapidamente as
marcas
> deixadas pelos anos de militarismo...
>
> << ...esses professores foram condenados NÃO pelos militares, mas
por alguns
> de seus colegas uspianos, os quais ficaram para transformar a usp
naquilo
> que hoje você critica.>>
>
>
> Esse tipo de canalhice não é exclusividade da USP. Pode ser visto
nas
> empresas e em vários lugares do mundo, mas parece-me que os
brasileiros tem
> uma vocação maior para este tipo de desonestidade. Acredito que o
perfil
> "ovelhinha" dos brasileiros, foi intensificado pela ditadura
militar,
> aceitando-se qualquer coisa que aconteça. Parece-me que o povo,
mesmo agora
> na democracia, perdeu as forças para lutar pelos seus direitos. Os
heróis
> mais corajosos foram exterminados (não apenas com execuções). Os
oponentes
> de Mário Schenberg, por serem intelectualmente muito inferiores a
ele,
> preferiram eliminá-lo e fizeram esta USP que vemos hoje. São
canalhas, que
> se proliferam na sociedade, em todo tipo de organização,
especialmente onde
> as culturas toleram imoralidades como essa.
> Uma organização bem estruturada enxotaria o canalha antes mesmo de
sua
> primeira canalhice. Mas, no caso da USP, os canalhas estavam no
poder...
> Mas não adianta "fazermos xixi no túmulo do Castelo Branco" e outros
> "Hitlers" tupiniquins. É preciso reagirmos contra o marasmo desta
nova
> geração, cobrando mais resultado destes nossos "cérebros". É
preciso que
> eles procurem recuperar todo este tempo perdido e a sociedade deve
aprender
> que pode e deve "massacrar" aqueles que não produzem os resultados
que a
> sociedade espera. A USP não deve estar imune a estas críticas.
>
> []'s
> Antonio Ferrão Neto
>
> -----Mensagem original-----
> De: Alberto Mesquita Filho [mailto:albmesq@u...]
> Enviada em: quinta-feira, 19 de junho de 2003 05:17
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: [ciencialist] MEC quer cobrar de alunos de univers
idades
> públicas
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Antonio Ferrão Neto"
> Sent: Wednesday, June 18, 2003 9:17 PM
> Subject: RES: [ciencialist] MEC quer cobrar de alunos de
universidades
> públicas
>
> > É um grande prazer "revê-lo".
>
> Caro Ferrão,
>
> O prazer é recíproco.
>
> > É importante que eu diga, que uma luta contra esta USP,
elitista e
> > "divorciada da comunidade", é uma luta em favor de uma USP
muito melhor.
> > Se eu fosse um ex-aluno da USP, eu preferiria ouvir críticas e
até
> > propostas de mudanças estruturais, do que assistir a sua
degradação.
>
> Bem, a usp onde estudei, nos anos sessenta, era exatamente assim.
Na usp
> aprendi a criticar a usp. Nos anos 90 voltei a estudar na usp e
encontrei
> um
> ambiente totalmente diferente. Quero crer que os anos de
militarismo
> modificaram totalmente a usp de outrora. Essa idéia não é minha,
pois isso
> chegou a ser denunciado inúmeras vezes por Mário Schenberg, um dos
> expurgados da usp pelo regime militar. Aliás, no final dos anos
setenta
> foi
> publicado um livreto intitulado o livro negro da usp, onde se lia
que os
> principais responsáveis pelo expurgo eram professores da usp
(alguns
> dentre
> os que ficaram). Só na medicina tive sete professores que foram
dar aulas
> no
> exterior, principalmente nos EUA, um país que adora levar "gênios
> subversivos" para trabalharem em suas hostes. Por incrível que
pareça,
> descobriu-se mais tarde (e isso é relatado no livreto citado) que
esses
> professores foram condenados NÃO pelos militares, mas por alguns
de seus
> colegas uspianos, os quais ficaram para transformar a usp naquilo
que hoje
> você critica.
>
> Vou citar aqui apenas um trecho de uma palestra de Mário Schenberg
> realizada
> em 1984 e na qual ele, como bom uspiano dos tempos antigos, botou
a boca
> no
> trombone: "É inacreditável o ponto a que chegou o ensino de
física e
> matemática aqui na USP. E tudo isto é conseqüência desta reforma
> universitária que foi feita logo depois do AI-5. E se completou a
coação
> policial com o abastardamento intelectual, eis a obra que foi
realizada
> aqui. E, como diz a canção, "Não há mal que sempre dure, nem bem
que nunca
> acabe", estou convencido de que esta desgraça que começou em 1964
vai
> terminar. Não terminou ainda, e sobretudo não terminou aqui na
> Universidade.
> E só vai terminar na Universidade após ter terminado em todo o
país. AQUI
> SERÁ, TALVEZ, O ÚLTIMO LUGAR ONDE TERMINARÁ (o destaque é meu).
Porque as
> pessoas que podem estar frontalmente contra a política atual no
país, não
> escaparam à ação do abastardamento intelectual que foi exercido
todos
> esses
> anos. Logo, mesmo que seja mudada a Constituição e instalado o
> Liberalismo,
> isto não significará que as pessoas ficaram curadas das
deformações
> intelectuais que sofreram. E talvez nunca venham a ser curadas.
Esta é
> também uma possibilidade."
>
> Quando eu disse, em mensagem anterior, que o "buraco era mais
embaixo",
> lembrei-me desse trecho: "só vai terminar na Universidade após ter
> terminado
> em todo o país". Estamos muito longe disso. Gosto muito da usp
pelos vinte
> anos maravilhosos que lá passei (apesar do regime militar e da
sujeira que
> lá vi) e onde aprendi, acima de tudo, a ser um crítico da minha
própria
> casa. Prefiro mil vezes ouvir as suas críticas do que as defesas
daqueles
> que pretendem tapar o sol com a peneira a favor de uma conveniente
> manutenção do "status quo". Sou uspiano com muito orgulho, mas não
> confundo
> meu amor pela usp com a paixão que um torcedor devota ao seu time
de
> futebol. O que está errado deve ser mudado sim e cabe à nossa
comunidade
> (não apenas a de uspianos, mas a de todos os paulistas que pagam
impostos)
> apontar os erros. Posso não concordar com boa parte do que você
diz, mas
> estou certo que os uspianos dos anos sessenta o agradeceriam e
até mesmo o
> aplaudiriam pela coragem que você demonstra ao dizer o que deve
ser dito.
>
> > > 1) Algumas universidades estão vocacionadas a instaurarem sua
> > > independência, com o que transformar-se-iam em centros
soberanos do
> > > saber, alheando-se desta forma do Estado ou, até mesmo,
utilizando-se
> do
> > > Estado para ditarem normas de conduta às demais. Bons
professores e/ou
> > > pesquisadores seriam apenas aqueles devidamente titulados por
estas
> > > instituições de excelência.
>
> > > 2) Em oposição às universidades soberanas, existem outras
vocacionadas
> a
> > > se acomodarem ao paternalismo de Estado e, por extensão,
submeterem-se
> > > científica e culturalmente às primeiras. Têm como meta, única
e
> > > exclusivamente, aumentar, ano a ano, sua pontuação com
respeito a
> > > índices que satisfazem aos paradigmas ditados pelos centros
soberanos
> do
> > > saber.
>
> > Eu só vejo como universidade a primeira,...
>
> Concordo em termos. Quando se fala em "Estado" pensa-se tão
somente em
> governo e se raciocinarmos dessa maneira você está certo, pois os
nossos
> governos são por demais alheios aos interesses reais da população
que os
> elege. Mas se pensarmos em "Estado" como um bem nosso, ou seja, da
> comunidade, não vejo como a universidade poderia alhear-se
desse "Estado".
> Lembro que no artigo citado eu enfatizo a integração
> universidade-comunidade, como algo inerente à badalada integração
> ensino-pesquisa-extensão. Em resumo, sob essa maneira de pensar
as duas
> condutas estariam erradas, e foi nesse sentido que relacionei no
artigo a
> autonomia universitária à vocação da comunidade onde essa
universidade
> está
> inserida (não apenas a comunidade universitária, mas aquela que
paga
> impostos e se beneficia de seus serviços).
>
> > A USP precisa "encontrar-se" no Brasil. Assumir a sua
identidade de
> > universidade brasileira, penetrar nas raízes de nossa cultura e
> > envolver-se profundamente com os nossos problemas,
trazer "soluções
> > mágicas". Talvez, o desenvolvimento de um "chá de humildade"
fizesse bem
> > para que estes objetivos fossem alcançados... Seria uma boa
idéia
> > trabalhar em conjunto com pessoas da população que, acreditem
ou não,
> > possuem capacidade de participar ativamente da vida
universitária.
>
> Falou e disse.
>
> > Cuidando destas responsabilidades, o "cientista iluminado"
produz. E
> > produz muito, no Brasil ou qualquer lugar do mundo. E sem
gastar muito
> > dinheiro.
>
> Verdade essa que pouquíssimos acadêmicos brasileiros enfatizam.
Via de
> regra, ridicularizam quem pensa dessa maneira, e continuam
gastando um
> dinheiro que não é deles, mas é nosso. Comento isso num artigo
que escrevi
> em 1995 e intitulado "A Síndrome dos três i's" (os tres i's são
ideologia,
> ingenuidade e ignorância). Vou reproduzir aqui o item relativo à
> ingenuidade, pois está intimamente relacionado a esse "gastar
muito
> dinheiro". O artigo inteiro pode ser lido em
> http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/tres_is.txt
>
> ******* início da citação *********
>
> II - A raiz da ingenuidade:
>
> A ingenuidade dos pretensos ideólogos referidos no item anterior,
> conquanto
> chaga, é por si só inoperante, ganhando escopo somente à medida
que
> alimenta
> os agentes do elitismo e do irracionalismo. Ao contrário desta,
vou me
> referir neste item à ingenuidade como fator etiológico primário da
> síndrome
> que afeta a coletividade universitária e, por conseqüência, a
sociedade
> brasileira.
>
> Criou-se um mito, na área de pesquisa dos centros universitários
> brasileiros: para que esta possa ser considerada de alto nível,
deveria
> estar intimamente associada ao dispêndio de vultosas quantias. Os
crentes
> nesta realidade confundem pesquisa de alto nível com o que se
convencionou
> chamar, nos países do hemisfério norte, pesquisas de ponta; ou
então com o
> que poderíamos chamar pesquisas tecnológicas de fronteiras do
> conhecimento.
> Estas últimas estão, via de regra, intimamente relacionadas ao
grau de
> desenvolvimento sócio-econômico-cultural da região em que
acontecem. Por
> exemplo, seria altamente significativo se os nossos centros
universitários
> conseguissem, através de uma adequação entre o que chamamos
saneamento
> básico e a realidade do terceiro mundo, eliminar o risco do
flagelo da
> cólera. As despesas seriam, sim, vultosas, porém dentro de um
orçamento
> que
> a população certamente estaria disposta a gastar. As pesquisas de
alto
> nível, por outro lado, são, via de regra, pesquisas científicas
que, ao
> contrário das anteriores, caracterizam-se por um baixo custo
operacional.
> Poucos são os pesquisadores de nosso país que se dão conta desta
> realidade.
>
> A grande maioria dos nossos pesquisadores, por uma questão de
status ou
> mesmo de um orgulho ingênuo, sonha em vir um dia a ser convidada a
> participar de pesquisas de ponta em países do primeiro mundo.
Acalentam
> este
> sonho mantendo-se altamente atualizados em uma temática
científica que não
> condiz com a realidade nacional. Cientes de que nem mesmo nossos
mais
> sofisticados centros científicos possuem condições de competir
neste
> terreno
> e lado a lado com seus congêneres estrangeiros, adotam uma postura
> sui-generis: gastam fortunas incalculáveis, ainda que dentro de
nossa
> realidade econômica, para confirmar teses já amplamente
corroboradas no
> primeiro mundo. A rigor não fazem pesquisas e sim experiências.
Outras
> vezes
> propõem-se a realizar tarefas para nós irrelevantes ou a defender
teses
> desprovidas de conteúdo sócio-econômico local. A fim de
exemplificar,
> diria
> que, em medicina, algumas destas teses, se postas em prática,
poderiam,
> quando muito, prolongar em um ou dois anos a vida média de um
europeu.
> Enquanto isso, convivemos com uma das mais elevadas taxas de
mortalidade
> infantil já registrada na história da humanidade.
>
> Analisado sob o prisma educacional, o problema mostra-se ainda
mais grave.
> Nossos jovens, treinados, a exemplo de seus mestres, para uma
realidade
> que
> não é a nossa, perdem o seu referencial, postam-se num oceano
sem rumo
> e
> transformam-se numa legião de pesquisadores inúteis. Os
poucos que,
> por
> talentos próprios, conseguem se sobressair acabam sendo
convidados a
> participar de pesquisas de ponta muitas vezes realizadas em
universidades
> particulares do primeiro mundo; e os que ficam prestam-se a
servir de
> subsídio para que os ideólogos do quanto pior melhor possam se
dirigir à
> sociedade para mostrar o quanto o sistema político vigente no
país é
> incompetente para administrar o ensino público.
>
> Esta perda de referencial afeta não apenas os pesquisadores de
carreira
> mas
> também os profissionais de nível superior. Digno de nota é o
reflexo sobre
> a
> imprensa; se por um lado a mediocridade conseqüente à síndrome
como um
> todo
> é de per si suficiente para justificar o baixíssimo nível dos
noticiários
> escritos e falados a percorrerem o país, por outro nota-se que
dentre os
> poucos repórteres que possuímos e que ainda conseguem concatenar
as
> idéias,
> a maioria é incapaz de efetuar uma crítica construtiva a qualquer
tema que
> seja nosso e, em decorrência disso, locupletam seus espaços
valorizando
> exclusivamente temas importados, posto que estes foram devidamente
> comentados em suas vidas universitárias. Com grande freqüência
flagram-se,
> nos grandes jornais do país, notícias que, sem relacionar começo,
meio e
> fim, deixam o leitor sem saber como, onde, quando nem por que
aconteceu o
> que "foi noticiado". Estes jornais se engalfinham em disputas
homéricas
> destinadas a atrair a atenção do leitor para que escolha, dentre
eles, o
> menos pior. Estes jornais, de tempos em tempos, e malgrado estas
pequenas
> rixas, unem-se com a finalidade de, em nome da elite que
corporificam,
> defender a liberdade de expressão, garantindo para si o monopólio
de um
> direito que, a ser observada a nossa Constituição, é assegurado,
sabe-se
> lá
> como, a todos os brasileiros.
>
> ******* final da citação *********
>
> Por hoje é só. Continue nessa toada e lembre-se do ditado: "Água
mole em
> pedra dura, tanto bate até que fura."
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron
não é
> uma
> carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se
repetirá.
>
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> Entre
> 15-1918-2420-2425-2930-3435-3940-4445-4950-5455-5960-64anos
>
> Estado: ACALAMAP BACE DF ESGOMA MGMSMT
PA PBPE
> PIPRRJRN RORR RSSCSESPTO
>
>
>
>
>
>
>
>
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> Scan engine: VirusScan / Atualizado em 18/06/2003 / Versão: 1.3.13
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>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: campo magnético da Terra
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/06/2003 17:13

----- Original Message -----
From: "Antonio Ferrão Neto"
Sent: Sunday, June 29, 2003 1:12 PM
Subject: RES: [ciencialist] Re: campo magnético da Terra

> Quais seriam as fontes do magnetismo?
> Cargas elétricas em movimento?

Caro Ferrão e demais colegas da Ciencialist

Embora eu não possa dizer que a idéia esteja errada, pois é o que se observa
na prática, quero crer que toda a falácia que se atribui indevidamente à
física clássica newtoniana originou-se da supervalorização, a meu ver
indevida, dessa idéia.

Macroscopicamente não há muito o que ser questionado, pois cargas elétricas
em movimento geram efeitos magnéticos que não seriam observáveis com a carga
elétrica em repouso. Isto em absoluto significa dizer que o magnetismo
somente seria gerado em virtude do movimento da carga elétrica macroscópica.
Não! O magnetismo, a meu ver, é gerado pelos elementos constitutivos da
carga elétrica (por exemplo, os elétrons) e voces hão de ter notado que faço
questão de repetir no final de todas as minhas mensagens: "Mas
indiferentemente a tudo isso [...] o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana [...]". Ou seja, a carga elétrica é um elemento macroscópico bem
mais complexo do que um elétron. Por outro lado, e por virtudes próprias à
natureza, o campo de um elétron é bem mais complexo, sob o ponto de vista
matemático, do que o campo de uma carga elétrica maxwelliana (macroscópica).
Um conjunto de elétrons, dispostos caprichosamente no espaço (e esta
disposição caprichosa retrata o que me referi como a virtude própria à
natureza) dá origem ao campo da carga elétrica, o qual em repouso retrata
apenas as virtudes elétricas, o que não significa que as virtudes magnéticas
não estejam aí presentes, ainda que não se manifestem (caprichosamente, a
somatória desse campo se anula). Quando esta carga elétrica entra em
movimento, o capricho se desfaz, e o campo magnético se manifesta. Esse é um
efeito relativístico sim, porém trata-se de uma relatividade 100% galileana
e inerente à física newtoniana.

Em outras palavras: um elétron gera tanto um campo de efeitos elétricos (não
coulombiano) quanto um campo de efeitos magnéticos (do tipo daquele
observado na lei de Biot-Savart para um elemento de corrente, ainda que a
identidade seja tão somente do tipo matemático, mas não físico). Um conjunto
de elétrons dispostos na periferia de um condutor, como mostro na figura
http://ecientificocultural.com/Eletron2/emissor07.gif dá origem a um campo
coulombiano (campo da lei de Coulomb). A figura
http://ecientificocultural.com/Eletron/eletronfig02.GIF mostra três
condições diversas. À esquerda temos "elétrons estacionários em um condutor
cilíndrico", no centro "elétrons estacionários em um condutor esférico"
(repetição da figura anterior) e à direita "elétrons em movimento em um fio
condutor". Perceba que neste último caso não temos "cargas elétricas" em
movimento, mas "elétrons" em movimento. O magnetismo não surge em razão do
movimento, mas em virtude do elétron expor o seu "equador", que é o seu lado
responsável por sua virtude magnética (os pólos do elétron respondem por sua
virtude elétrica). Ou seja, o elétron não é uma partícula de simetria
esférica mas sim cilíndrica, ao contrário da carga elétrica coulombiana que
acopla essas partículas de simetria cilindrica de forma a assumir uma
simetria esférica. O elétron, do ponto de vista matemático, presta-se a ser
comparado a um vetor, e gera um campo vetorial capaz de ser desdobrado em
dois campos, um de efeitos elétricos e outro de efeitos magnéticos. A "carga
elétrica", pensada como algo elementar (o que efetivamente não é), gera tão
somente um campo escalar (elétrico) e para pensarmos em sua quebra de
simetria (movimento) precisamos apelar para uma relatividade fictícia,
quando então chegamos no magnetismo de Einstein, proeza esta que somente se
faz possível graças a um algoritmo matemático a obnubilar a física clássica
que jaz por trás do fenômeno.

É interessante notar que assumindo esta simplificação não necessitamos da
relatividade einsteiniana para justificar o magnetismo. Por outro lado, não
necessitamos também da mecânica quântica primitiva de Bohr para justificar a
não emissão de energia quando o elétron orbita o núcleo de um átomo.
Entendemos também porque em determinadas condições os átomos se distribuem
de maneira caprichosa, em que determinados elétrons se dispõem em órbitas
tais a mostrar sempre o seu equador (equador do elétron) na direção onde se
situam o que chamamos pólos de um imã. Perseguindo essa idéia, conseguimos
também explicar quase tudo o que os físicos modernos insistem em dizer que a
física newtoniana não explica (radiação do corpo negro, experiência de
Michelson-Morley, calor específico etc).

Em outras palavras: o problema não reside na falácia da mecânica newtoniana,
mas na supervalorização do eletromagnetismo de Maxwell, uma teoria que
Maxwell construiu para explicar fenômenos macroscópicos e não mais do que
isso. Insistir em aplicar a teoria de Maxwell no microcosmo não terá outra
conseqüência do que aquela que aí vemos: o caráter ficcionista inerente a
toda a física moderna.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: campo magnético da Terra
FROM: "Anderson Porto" <webmaster@tudosobreplantas.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/06/2003 18:21

Olá pessoal,

Estou com problemas aqui com meu computador (o distinto foi passear pelo
CTI). Em breve devo voltar a ativa, assim que conseguir perder algumas
noites na ressuscitação de Lázaro.

Até lá, se precisarem entrar em contato, usem meu email particular:
acp@tudosobreplantas.com.br.

(interessantes algumas mensagens. Gostaria de comentar depois...)

Tudo de bom,

ACP

-----Mensagem original-----
De: Antonio Ferrão Neto [mailto:a_ferrao@terra.com.br]
Enviada em: domingo, 29 de junho de 2003 13:12
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RES: [ciencialist] Re: campo magnético da Terra


Caros colegas da lista,

Quais seriam as fontes do magnetismo?
Cargas elétricas em movimento?
E no caso de um imã? Os elétrons estariam "girando" em torno do núcleo
dos
átomos, formando minúsculos imãs, que parcialmente alinhados, comporiam
o
magnetismo do metal? Hummm... É a explicação que recebi há muitos anos
no
colégio, mas não me convenceu: - Quais seriam estes elétrons que servem
de
fonte para o magnetismo? Os elétrons mais próximos do núcleo atômico
também
participariam? Um campo magnético oposto ao que foi gerado pelos átomos
não
deveria fazer os elétrons pararem de "girar" em torno do núcleo (como um
freio eletrodinâmico)? Porque apenas alguns metais apresentam
propriedades
magnéticas, uma vez que todos os átomos possuem elétrons "girando" em
torno
do núcleo? É difícil imaginar a trajetória (se é que podemos falar
nisso) de
um elétron "girando" num orbital "p", que não possui geometria
esférica...
Aliás, considerando-se as "peripécias da mecânica quântica", quase nada
podemos afirmar sobre o que acontece no submundo atômico... Ali, as
equações
de Maxwell não valem (se valessem, o elétron, acelerado, emitiria
radiação -
em forma de fótons de luz - e, perdendo energia, cairia no núcleo).
Então,
também não podemos dizer que a origem do magnetismo é o movimento do
elétron... Neste domínio, a equação considerada é a Equação de
Schrödinger,
que não ajuda a explicar a origem do magnetismo nos átomos.
Mas... Porque é que nós teimamos tanto em considerar que o elétron tem
que
girar em torno do núcleo, seguindo o (obsoleto) modelo de Rutherford?
Porque
não poderíamos considerá-lo estático (imóvel), se o argumento "não cair
no
núcleo", "caiu por terra" (apenas "por definição do modelo"), com o
modelo
de Bohr?
No eletromagnetismo, a utilização da Relatividade Restrita com a Teoria
de
Campo, resulta na unificação dos campos magnéticos e elétricos.
Mas, em tudo o que foi desenvolvido até agora no eletromagnetismo,
apenas
considerou-se que os campos eletromagnéticos fossem sempre lineares. O
resultado foi excelente. Não se discute a aplicabilidade do
eletromagnetismo
clássico dentro de seu domínio. Entretanto, quando as frequências
aumentam
até as proximidades da luz visível ("efeito fotoelétrico", "catástrofe
do
ultravioleta", etc...) ou quando estamos tratando de eletromagnetismo
nos
domínios do átomo, alguma coisa de diferente acontece... Os duendes
quânticos tomam conta do cenário...
A própria natureza energética da matéria, representada pela sua
equivalência
(e=mc^2), ou até mesmo os fótons de luz, sugere que existe um mecanismo
de
acúmulo energético no próprio campo eletromagnético na região do espaço
onde
a partícula existe.
Infelizmente, o equacionamento analítico de "campos não lineares" é
matematicamente impraticável, especialmente quando tratamos de problemas
espaciais-temporais (Sistemas Não-Hamiltonianos em 4D), onde equações
diferenciais parciais ***não-lineares*** necessitam ser resolvidas.
Aqui, a
matemática numérica tem um grande papel...
No meu ponto de vista, embora as cargas elétricas em movimento sejam
capazes
de gerar magnetismo, a fonte de magnetismo ***nos átomos***, não seriam
cargas elétricas (elétrons) em movimento. Eu acredito que as partículas
subatômicas sejam fruto de um complexo mecanismo de interação entre
campos
elétricos e magnético, num domínio não-linear (não equacionável
analiticamente e ainda desconhecido pelos matemáticos e físicos), capaz
de
acumular energia (de forma semelhante à energia potencial elástica num
meio
elástico). A não linearidade dos campos forma uma espécie de "nó
magnético/elétrico permanente" no espaço ("permanente" significa que uma
"memória" é criada). Nos átomos de materiais imantáveis, este "nó" não
seria
perfeitamente balanceado resultando num saldo de magnetismo. Esta seria,
no
meu ponto de vista, a fonte de magnetismo nos imãs. Sim, o campo
magnético é
algo que se originaria nas partículas e se "propaga" radialmente, à
partir
das partículas, a exemplo do campo elétrico, embora a ação resultante do
campo, seja ortogonal. (portanto, mesmo no meu iconoclástico e complexo
modelo, eu concordo que o "Pólo magnético é o papai noel da física".)
A ortogonalidade destes campos magnéticos, interagindo com o campo
elétrico,
num domínio "não-linear", define as posições que os elétrons podem
ocupar na
órbita atômica, definindo as ligações entre os átomos que compõem a
matéria.
(Isso pode ser calculado e confrontado com as configurações encontradas
na
Tabela Periódica dos elementos químicos, assim como os seus demais
parâmetros).
Mas o problema é equacionável apenas numericamente. No século XIX, Lord
Kelvin, Tait e outros cientistas tentaram em vão descrever os átomos
como
"nós" de éter. Cada configuração de "nós" (pense nos nós em cordas dos
escoteiros, marinheiros, alpinistas, etc...) seria associado a um
elemento
químico da tabela periódica. Hoje sabemos que tanto a hipótese de um
éter,
como a hipótese destas configurações diversas de nós são absurdas.
Mas Lord Kelvin & cia., não tinham computadores (disponível após a
década de
50) e matemática numérica suficiente (disponível após a década de 60)
para
equacionarem os seus "nós" numa perspectiva não-linear. Se tivessem,
mesmo
utilizando o éter, eles identificariam algumas propriedades muitíssimo
semelhantes àquelas encontradas no estudo das partículas e que são muito
mal
explicadas pela moderna mecânica quântica.
Com a formulação completa dos campos não lineares, é possível descrever
detalhes jamais observados no mundo sub-atômico. Quando digo "nó",
refiro-me
apenas a uma interação entre campos elétricos e magnéticos não lineares,
produzindo as partículas. As idéias de diferentes configurações de "nós
em
cordas" não são necessárias.


[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto [mailto:leobarretos@uol.com.br]
Enviada em: terça-feira, 24 de junho de 2003 19:15
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: campo magnético da Terra


Em várias mensagens (e, obviamente, em milhares de livros de física)
já se
fez considerável uso do conceito de pólo magnético; comparando o campo
magnético com o elétrico, a semelhança entre os pólos e as cargas é
certamente notável. Até as 'leis básicas' do magnetismo referem-se a
tais
pólos.
Todavia, deve-se ter em conta que um pólo magnético NÃO é uma fonte de
magnetismo; NÃO tem uma existência independente e NÃO é uma realidade,
exceto se, no contexto, apenas for considerado como uma 'região' onde o
fluxo se encontra concentrado. E, mesmo isso, é terreno escorregadio!
As explicações dos fenômenos magnéticos em função dos pólos magnéticos
têm
suas limitações (e profundas). Num simples ímã em forma de barra a
'localização' de tal pólo já é um sério problema experimental. Além
disso a
maioria dos campos magnéticos, como é fácil observar no
eletromagnetismo,
não estão associados, de modo algum, com nenhum pólo magnético. Pólo
magnético é o papai noel da física.

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "joao_bonomo" <joao_bonomo@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 24 de junho de 2003 16:06
Assunto: [ciencialist] Re: campo magnético da Terra


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro <sci@e...> escreveu
> Li uma vez no meu Halliday que há indícios de que o campo magnético
da Terra sofra uma inversão mais ou menos a cada 100.000 anos, mas
que não se sabe as causas. O que o pessoal da lista tem a dizer a
respeito?
>
> Álvaro

Eu lembro ter lido em algum lugar que o pólo norte magnético está
mudando de lugar com o passar do tempo. Atualmente ele já estaria em
território canadense.
Eu suponho que a mudança seja lenta, não repentina. O pólo norte
magnético teria um deslocamento lento e constante ( em cosequencia o
pólo sul magnético também se deslocaria ) até ficar em posição
revertida, e assim sucessivamente.
Eu chutaria um ciclo de 26.000 anos, que é o período que os
astrônomos determinam para a precessão do eixo da nave-mãe-Terra.

Eu também adoro um pitaco...

[]'s





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: campo magnético da Terra
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/06/2003 22:36

Oi todos da thread 'pólo magnético - o papai noel da física'. Vou deixar todo o texto abaixo por questão de uniformidade das discussões.

No texto do Alberto devo destacar algo, a partir de :

" O magnetismo não surge em razão do movimento, ...."

lembrando a experiência de Rowland que comprova ser o magnetismo originado pelo movimento de cargas, independentemente do modo como isso tenha sido conseguido.

Relembrando o experimento: pega-se um disco de material isolante (dotado de eixo fixo ao disco e manivela) e eletriza-se uma região da periferia do disco; a seguir o disco é posto a girar e constata-se o aparecimento de um campo magnético equivalente ao de uma corrente elétrica circular (espira simples).
A quantidade de carga depositada naquela região pode ser diminuída ao extremo e, no limite, excesso ou falta de um único elétron, pode ser detetada pelo campo magnético que produz.

À época, Rowland não tinha parâmetros sólidos para garantir o processo para um único elétron, todavia, sua hipótese da situação limite foi perfeitamente aceita e, atualmente, com a sensibilidade dos detetores (sensores, transdutores) isso é patente.

O campo magnético deriva do movimento de cargas ... seja ela associada a uma única partícula ou um amontoado delas. A existência de campo magnético de carga em repouso, acredito, não pode ser constatada ... aliás, não me passa pela cabeça a existência de um próton ou um elétron em "repouso".

aquele abraço,

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 29 de junho de 2003 17:13
Assunto: Re: [ciencialist] Re: campo magnético da Terra


----- Original Message -----
From: "Antonio Ferrão Neto"
Sent: Sunday, June 29, 2003 1:12 PM
Subject: RES: [ciencialist] Re: campo magnético da Terra

> Quais seriam as fontes do magnetismo?
> Cargas elétricas em movimento?

Caro Ferrão e demais colegas da Ciencialist

Embora eu não possa dizer que a idéia esteja errada, pois é o que se observa
na prática, quero crer que toda a falácia que se atribui indevidamente à
física clássica newtoniana originou-se da supervalorização, a meu ver
indevida, dessa idéia.

Macroscopicamente não há muito o que ser questionado, pois cargas elétricas
em movimento geram efeitos magnéticos que não seriam observáveis com a carga
elétrica em repouso. Isto em absoluto significa dizer que o magnetismo
somente seria gerado em virtude do movimento da carga elétrica macroscópica.
Não! O magnetismo, a meu ver, é gerado pelos elementos constitutivos da
carga elétrica (por exemplo, os elétrons) e voces hão de ter notado que faço
questão de repetir no final de todas as minhas mensagens: "Mas
indiferentemente a tudo isso [...] o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana [...]". Ou seja, a carga elétrica é um elemento macroscópico bem
mais complexo do que um elétron. Por outro lado, e por virtudes próprias à
natureza, o campo de um elétron é bem mais complexo, sob o ponto de vista
matemático, do que o campo de uma carga elétrica maxwelliana (macroscópica).
Um conjunto de elétrons, dispostos caprichosamente no espaço (e esta
disposição caprichosa retrata o que me referi como a virtude própria à
natureza) dá origem ao campo da carga elétrica, o qual em repouso retrata
apenas as virtudes elétricas, o que não significa que as virtudes magnéticas
não estejam aí presentes, ainda que não se manifestem (caprichosamente, a
somatória desse campo se anula). Quando esta carga elétrica entra em
movimento, o capricho se desfaz, e o campo magnético se manifesta. Esse é um
efeito relativístico sim, porém trata-se de uma relatividade 100% galileana
e inerente à física newtoniana.

Em outras palavras: um elétron gera tanto um campo de efeitos elétricos (não
coulombiano) quanto um campo de efeitos magnéticos (do tipo daquele
observado na lei de Biot-Savart para um elemento de corrente, ainda que a
identidade seja tão somente do tipo matemático, mas não físico). Um conjunto
de elétrons dispostos na periferia de um condutor, como mostro na figura
http://ecientificocultural.com/Eletron2/emissor07.gif dá origem a um campo
coulombiano (campo da lei de Coulomb). A figura
http://ecientificocultural.com/Eletron/eletronfig02.GIF mostra três
condições diversas. À esquerda temos "elétrons estacionários em um condutor
cilíndrico", no centro "elétrons estacionários em um condutor esférico"
(repetição da figura anterior) e à direita "elétrons em movimento em um fio
condutor". Perceba que neste último caso não temos "cargas elétricas" em
movimento, mas "elétrons" em movimento. O magnetismo não surge em razão do
movimento, mas em virtude do elétron expor o seu "equador", que é o seu lado
responsável por sua virtude magnética (os pólos do elétron respondem por sua
virtude elétrica). Ou seja, o elétron não é uma partícula de simetria
esférica mas sim cilíndrica, ao contrário da carga elétrica coulombiana que
acopla essas partículas de simetria cilindrica de forma a assumir uma
simetria esférica. O elétron, do ponto de vista matemático, presta-se a ser
comparado a um vetor, e gera um campo vetorial capaz de ser desdobrado em
dois campos, um de efeitos elétricos e outro de efeitos magnéticos. A "carga
elétrica", pensada como algo elementar (o que efetivamente não é), gera tão
somente um campo escalar (elétrico) e para pensarmos em sua quebra de
simetria (movimento) precisamos apelar para uma relatividade fictícia,
quando então chegamos no magnetismo de Einstein, proeza esta que somente se
faz possível graças a um algoritmo matemático a obnubilar a física clássica
que jaz por trás do fenômeno.

É interessante notar que assumindo esta simplificação não necessitamos da
relatividade einsteiniana para justificar o magnetismo. Por outro lado, não
necessitamos também da mecânica quântica primitiva de Bohr para justificar a
não emissão de energia quando o elétron orbita o núcleo de um átomo.
Entendemos também porque em determinadas condições os átomos se distribuem
de maneira caprichosa, em que determinados elétrons se dispõem em órbitas
tais a mostrar sempre o seu equador (equador do elétron) na direção onde se
situam o que chamamos pólos de um imã. Perseguindo essa idéia, conseguimos
também explicar quase tudo o que os físicos modernos insistem em dizer que a
física newtoniana não explica (radiação do corpo negro, experiência de
Michelson-Morley, calor específico etc).

Em outras palavras: o problema não reside na falácia da mecânica newtoniana,
mas na supervalorização do eletromagnetismo de Maxwell, uma teoria que
Maxwell construiu para explicar fenômenos macroscópicos e não mais do que
isso. Insistir em aplicar a teoria de Maxwell no microcosmo não terá outra
conseqüência do que aquela que aí vemos: o caráter ficcionista inerente a
toda a física moderna.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: campo magnético da Terra
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/06/2003 22:45


> Quais seriam as fontes do magnetismo?
> Cargas elétricas em movimento?
> E no caso de um imã? Os elétrons estariam "girando" em torno do núcleo dos
> átomos, formando minúsculos imãs, que parcialmente alinhados, comporiam o
> magnetismo do metal?

O ferromagnetismo não surge do movimento orbital, mas dos spins eletrônicos.
Movimento orbital dá origem ao paramagnetismo, que é um efeito muito fraco.

> Hummm... É a explicação que recebi há muitos anos no
> colégio, mas não me convenceu: - Quais seriam estes elétrons que servem de
> fonte para o magnetismo? Os elétrons mais próximos do núcleo atômico
também
> participariam?

Somente os elétrons mais exteriores, no caso do ferro. Há também um efeito
de blindagem magnética, fornecida pelos dois elétrons de valência
anti-paralelos, que evita que quatro dos seis elétrons da penúltima camada
se desalinhem. Esse alinhamento dá origem ao ferromagnetismo..., e a toda a
tecnologia moderna.

> Um campo magnético oposto ao que foi gerado pelos átomos não
> deveria fazer os elétrons pararem de "girar" em torno do núcleo (como um
> freio eletrodinâmico)?

Isso acontece realmente, mas só nos casos do paramagnetismo e diamagnetismo.
No ferromagnetimso ocorre esse efeito de blindagem.

> Porque apenas alguns metais apresentam propriedades
> magnéticas, uma vez que todos os átomos possuem elétrons "girando" em
torno
> do núcleo?

Todos os metais apresentam propriedades magnéticas, mas só cinco são
ferromagnéticos: ferro, cobalto, níquel, gadolínio e disprósio. Além disso,
cada um deles é "ferromagnético" em um sentido muito particular. O ferro,
por exemplo, apresenta uma estrutura cristalina cúbica de corpo centrado. Já
o cobalto apresenta uma estrutura hexagonal. Dizemos "ferromagnético" só por
falta de termo melhor.

> É difícil imaginar a trajetória (se é que podemos falar nisso) de
> um elétron "girando" num orbital "p", que não possui geometria esférica...

Novamente, os momentos angulares orbitais são de pouco importância. O que
interessa nos casos práticos são os momentos de spin. Os efeitos
ferromagnéticos surgem por causa do alinhamento dos spins eletrônicos.

> Aliás, considerando-se as "peripécias da mecânica quântica", quase nada
> podemos afirmar sobre o que acontece no submundo atômico... Ali, as
equações
> de Maxwell não valem (se valessem, o elétron, acelerado, emitiria
radiação -
> em forma de fótons de luz - e, perdendo energia, cairia no núcleo). Então,
> também não podemos dizer que a origem do magnetismo é o movimento do
> elétron... Neste domínio, a equação considerada é a Equação de
Schrödinger,
> que não ajuda a explicar a origem do magnetismo nos átomos.

Além disso, não existe teoria geral do magnetismo. Cada elemento, cada liga,
é um caso especial. Mas a teoria da "energia de troca" de Heisenberg ajuda a
explicar bastante coisa, em particular o efeito de blindagem no caso do
ferro.

> Mas... Porque é que nós teimamos tanto em considerar que o elétron tem
que
> girar em torno do núcleo, seguindo o (obsoleto) modelo de Rutherford?
Porque
> não poderíamos considerá-lo estático (imóvel), se o argumento "não cair no
> núcleo", "caiu por terra" (apenas "por definição do modelo"), com o modelo
> de Bohr?

Ninguém considera isso, a não ser no segundo grau.

> No eletromagnetismo, a utilização da Relatividade Restrita com a Teoria de
> Campo, resulta na unificação dos campos magnéticos e elétricos.
> Mas, em tudo o que foi desenvolvido até agora no eletromagnetismo, apenas
> considerou-se que os campos eletromagnéticos fossem sempre lineares. O
> resultado foi excelente. Não se discute a aplicabilidade do
eletromagnetismo
> clássico dentro de seu domínio. Entretanto, quando as frequências aumentam
> até as proximidades da luz visível ("efeito fotoelétrico", "catástrofe do
> ultravioleta", etc...) ou quando estamos tratando de eletromagnetismo nos
> domínios do átomo, alguma coisa de diferente acontece... Os duendes
> quânticos tomam conta do cenário...

Existe teoria eletromagnética não linear também. E também existe caos
eletromagnético!

> A própria natureza energética da matéria, representada pela sua
equivalência
> (e=mc^2), ou até mesmo os fótons de luz, sugere que existe um mecanismo de
> acúmulo energético no próprio campo eletromagnético na região do espaço
onde
> a partícula existe.
> Infelizmente, o equacionamento analítico de "campos não lineares" é
> matematicamente impraticável, especialmente quando tratamos de problemas
> espaciais-temporais (Sistemas Não-Hamiltonianos em 4D), onde equações
> diferenciais parciais ***não-lineares*** necessitam ser resolvidas. Aqui,
a
> matemática numérica tem um grande papel...
> No meu ponto de vista, embora as cargas elétricas em movimento sejam
capazes
> de gerar magnetismo, a fonte de magnetismo ***nos átomos***, não seriam
> cargas elétricas (elétrons) em movimento. Eu acredito que as partículas
> subatômicas sejam fruto de um complexo mecanismo de interação entre campos
> elétricos e magnético, num domínio não-linear (não equacionável
> analiticamente e ainda desconhecido pelos matemáticos e físicos), capaz de
> acumular energia (de forma semelhante à energia potencial elástica num
meio
> elástico). A não linearidade dos campos forma uma espécie de "nó
> magnético/elétrico permanente" no espaço ("permanente" significa que uma
> "memória" é criada). Nos átomos de materiais imantáveis, este "nó" não
seria
> perfeitamente balanceado resultando num saldo de magnetismo. Esta seria,
no
> meu ponto de vista, a fonte de magnetismo nos imãs. Sim, o campo magnético
é
> algo que se originaria nas partículas e se "propaga" radialmente, à partir
> das partículas, a exemplo do campo elétrico, embora a ação resultante do
> campo, seja ortogonal. (portanto, mesmo no meu iconoclástico e complexo
> modelo, eu concordo que o "Pólo magnético é o papai noel da física".)

Em busca do velho monopólo magnético!? Existe um Nobel à espera de quem o
encontrar..., mas campos magnéticos não são radiais. Mais uma evidência de
que eles são originados pelos spins eletrônicos!

> A ortogonalidade destes campos magnéticos, interagindo com o campo
elétrico,
> num domínio "não-linear", define as posições que os elétrons podem ocupar
na
> órbita atômica, definindo as ligações entre os átomos que compõem a
matéria.
> (Isso pode ser calculado e confrontado com as configurações encontradas na
> Tabela Periódica dos elementos químicos, assim como os seus demais
> parâmetros).
> Mas o problema é equacionável apenas numericamente. No século XIX, Lord
> Kelvin, Tait e outros cientistas tentaram em vão descrever os átomos como
> "nós" de éter. Cada configuração de "nós" (pense nos nós em cordas dos
> escoteiros, marinheiros, alpinistas, etc...) seria associado a um elemento
> químico da tabela periódica. Hoje sabemos que tanto a hipótese de um éter,
> como a hipótese destas configurações diversas de nós são absurdas.
> Mas Lord Kelvin & cia., não tinham computadores (disponível após a década
de
> 50) e matemática numérica suficiente (disponível após a década de 60) para
> equacionarem os seus "nós" numa perspectiva não-linear. Se tivessem, mesmo
> utilizando o éter, eles identificariam algumas propriedades muitíssimo
> semelhantes àquelas encontradas no estudo das partículas e que são muito
mal
> explicadas pela moderna mecânica quântica.
> Com a formulação completa dos campos não lineares, é possível descrever
> detalhes jamais observados no mundo sub-atômico. Quando digo "nó",
refiro-me
> apenas a uma interação entre campos elétricos e magnéticos não lineares,
> produzindo as partículas. As idéias de diferentes configurações de "nós em
> cordas" não são necessárias.
>

O ferromagnetismo não é linear, de qualquer forma, o que sempre complica a
vida dos engenheiros de máquinas. Saturação, histerese, domínios magnéticos.
Os modelos até que são bons. O problema é que existe um modelo diferente
para cada substância!

[ ]s

Alvaro Augusto
www.lunabay.com.br/alvaro.php
alvaro@lunabay.com.br



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: campo magnético da Terra
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/06/2003 22:54

Observação: Depois de postar a mensagem, notei que tudo que escrevi vale
somente para o magnetismo dos materiais, não para campos magnéticos
originados de correntes em condutores. Esse útlimo caso, de qualquer forma,
é muito mais simples.

[ ]s

Alvaro Augusto
www.lunabay.com.br/alvaro.php
alvaro@lunabay.com.br


----- Original Message -----
From: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, June 29, 2003 10:45 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: campo magnético da Terra


>
> > Quais seriam as fontes do magnetismo?
> > Cargas elétricas em movimento?
> > E no caso de um imã? Os elétrons estariam "girando" em torno do núcleo
dos
> > átomos, formando minúsculos imãs, que parcialmente alinhados, comporiam
o
> > magnetismo do metal?
>
> O ferromagnetismo não surge do movimento orbital, mas dos spins
eletrônicos.
> Movimento orbital dá origem ao paramagnetismo, que é um efeito muito
fraco.
>
> > Hummm... É a explicação que recebi há muitos anos no
> > colégio, mas não me convenceu: - Quais seriam estes elétrons que servem
de
> > fonte para o magnetismo? Os elétrons mais próximos do núcleo atômico
> também
> > participariam?
>
> Somente os elétrons mais exteriores, no caso do ferro. Há também um efeito
> de blindagem magnética, fornecida pelos dois elétrons de valência
> anti-paralelos, que evita que quatro dos seis elétrons da penúltima camada
> se desalinhem. Esse alinhamento dá origem ao ferromagnetismo..., e a toda
a
> tecnologia moderna.
>
> > Um campo magnético oposto ao que foi gerado pelos átomos não
> > deveria fazer os elétrons pararem de "girar" em torno do núcleo (como um
> > freio eletrodinâmico)?
>
> Isso acontece realmente, mas só nos casos do paramagnetismo e
diamagnetismo.
> No ferromagnetimso ocorre esse efeito de blindagem.
>
> > Porque apenas alguns metais apresentam propriedades
> > magnéticas, uma vez que todos os átomos possuem elétrons "girando" em
> torno
> > do núcleo?
>
> Todos os metais apresentam propriedades magnéticas, mas só cinco são
> ferromagnéticos: ferro, cobalto, níquel, gadolínio e disprósio. Além
disso,
> cada um deles é "ferromagnético" em um sentido muito particular. O ferro,
> por exemplo, apresenta uma estrutura cristalina cúbica de corpo centrado.

> o cobalto apresenta uma estrutura hexagonal. Dizemos "ferromagnético" só
por
> falta de termo melhor.
>
> > É difícil imaginar a trajetória (se é que podemos falar nisso) de
> > um elétron "girando" num orbital "p", que não possui geometria
esférica...
>
> Novamente, os momentos angulares orbitais são de pouco importância. O que
> interessa nos casos práticos são os momentos de spin. Os efeitos
> ferromagnéticos surgem por causa do alinhamento dos spins eletrônicos.
>
> > Aliás, considerando-se as "peripécias da mecânica quântica", quase nada
> > podemos afirmar sobre o que acontece no submundo atômico... Ali, as
> equações
> > de Maxwell não valem (se valessem, o elétron, acelerado, emitiria
> radiação -
> > em forma de fótons de luz - e, perdendo energia, cairia no núcleo).
Então,
> > também não podemos dizer que a origem do magnetismo é o movimento do
> > elétron... Neste domínio, a equação considerada é a Equação de
> Schrödinger,
> > que não ajuda a explicar a origem do magnetismo nos átomos.
>
> Além disso, não existe teoria geral do magnetismo. Cada elemento, cada
liga,
> é um caso especial. Mas a teoria da "energia de troca" de Heisenberg ajuda
a
> explicar bastante coisa, em particular o efeito de blindagem no caso do
> ferro.
>
> > Mas... Porque é que nós teimamos tanto em considerar que o elétron tem
> que
> > girar em torno do núcleo, seguindo o (obsoleto) modelo de Rutherford?
> Porque
> > não poderíamos considerá-lo estático (imóvel), se o argumento "não cair
no
> > núcleo", "caiu por terra" (apenas "por definição do modelo"), com o
modelo
> > de Bohr?
>
> Ninguém considera isso, a não ser no segundo grau.
>
> > No eletromagnetismo, a utilização da Relatividade Restrita com a Teoria
de
> > Campo, resulta na unificação dos campos magnéticos e elétricos.
> > Mas, em tudo o que foi desenvolvido até agora no eletromagnetismo,
apenas
> > considerou-se que os campos eletromagnéticos fossem sempre lineares. O
> > resultado foi excelente. Não se discute a aplicabilidade do
> eletromagnetismo
> > clássico dentro de seu domínio. Entretanto, quando as frequências
aumentam
> > até as proximidades da luz visível ("efeito fotoelétrico", "catástrofe
do
> > ultravioleta", etc...) ou quando estamos tratando de eletromagnetismo
nos
> > domínios do átomo, alguma coisa de diferente acontece... Os duendes
> > quânticos tomam conta do cenário...
>
> Existe teoria eletromagnética não linear também. E também existe caos
> eletromagnético!
>
> > A própria natureza energética da matéria, representada pela sua
> equivalência
> > (e=mc^2), ou até mesmo os fótons de luz, sugere que existe um mecanismo
de
> > acúmulo energético no próprio campo eletromagnético na região do espaço
> onde
> > a partícula existe.
> > Infelizmente, o equacionamento analítico de "campos não lineares" é
> > matematicamente impraticável, especialmente quando tratamos de problemas
> > espaciais-temporais (Sistemas Não-Hamiltonianos em 4D), onde equações
> > diferenciais parciais ***não-lineares*** necessitam ser resolvidas.
Aqui,
> a
> > matemática numérica tem um grande papel...
> > No meu ponto de vista, embora as cargas elétricas em movimento sejam
> capazes
> > de gerar magnetismo, a fonte de magnetismo ***nos átomos***, não seriam
> > cargas elétricas (elétrons) em movimento. Eu acredito que as partículas
> > subatômicas sejam fruto de um complexo mecanismo de interação entre
campos
> > elétricos e magnético, num domínio não-linear (não equacionável
> > analiticamente e ainda desconhecido pelos matemáticos e físicos), capaz
de
> > acumular energia (de forma semelhante à energia potencial elástica num
> meio
> > elástico). A não linearidade dos campos forma uma espécie de "nó
> > magnético/elétrico permanente" no espaço ("permanente" significa que uma
> > "memória" é criada). Nos átomos de materiais imantáveis, este "nó" não
> seria
> > perfeitamente balanceado resultando num saldo de magnetismo. Esta seria,
> no
> > meu ponto de vista, a fonte de magnetismo nos imãs. Sim, o campo
magnético
> é
> > algo que se originaria nas partículas e se "propaga" radialmente, à
partir
> > das partículas, a exemplo do campo elétrico, embora a ação resultante do
> > campo, seja ortogonal. (portanto, mesmo no meu iconoclástico e complexo
> > modelo, eu concordo que o "Pólo magnético é o papai noel da física".)
>
> Em busca do velho monopólo magnético!? Existe um Nobel à espera de quem o
> encontrar..., mas campos magnéticos não são radiais. Mais uma evidência de
> que eles são originados pelos spins eletrônicos!
>
> > A ortogonalidade destes campos magnéticos, interagindo com o campo
> elétrico,
> > num domínio "não-linear", define as posições que os elétrons podem
ocupar
> na
> > órbita atômica, definindo as ligações entre os átomos que compõem a
> matéria.
> > (Isso pode ser calculado e confrontado com as configurações encontradas
na
> > Tabela Periódica dos elementos químicos, assim como os seus demais
> > parâmetros).
> > Mas o problema é equacionável apenas numericamente. No século XIX, Lord
> > Kelvin, Tait e outros cientistas tentaram em vão descrever os átomos
como
> > "nós" de éter. Cada configuração de "nós" (pense nos nós em cordas dos
> > escoteiros, marinheiros, alpinistas, etc...) seria associado a um
elemento
> > químico da tabela periódica. Hoje sabemos que tanto a hipótese de um
éter,
> > como a hipótese destas configurações diversas de nós são absurdas.
> > Mas Lord Kelvin & cia., não tinham computadores (disponível após a
década
> de
> > 50) e matemática numérica suficiente (disponível após a década de 60)
para
> > equacionarem os seus "nós" numa perspectiva não-linear. Se tivessem,
mesmo
> > utilizando o éter, eles identificariam algumas propriedades muitíssimo
> > semelhantes àquelas encontradas no estudo das partículas e que são muito
> mal
> > explicadas pela moderna mecânica quântica.
> > Com a formulação completa dos campos não lineares, é possível descrever
> > detalhes jamais observados no mundo sub-atômico. Quando digo "nó",
> refiro-me
> > apenas a uma interação entre campos elétricos e magnéticos não lineares,
> > produzindo as partículas. As idéias de diferentes configurações de "nós
em
> > cordas" não são necessárias.
> >
>
> O ferromagnetismo não é linear, de qualquer forma, o que sempre complica a
> vida dos engenheiros de máquinas. Saturação, histerese, domínios
magnéticos.
> Os modelos até que são bons. O problema é que existe um modelo diferente
> para cada substância!
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
> www.lunabay.com.br/alvaro.php
> alvaro@lunabay.com.br
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] MEC quer cobrar de alunos de univers idades públicas
FROM: "Marcel" <lomovtov@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/06/2003 23:58

Com relação a população brasileira, sempre vemos uma grande maioria pensando ser "malandra" , quando na verdade está submetida às falcatruas governamentais...
Não vejo como possa existir uma participação ativa da sociedade nas universidades brasileiras, visto que poucos são aqueles que buscam na educação a solução para nossa crise. Se você frequentar as escolas de ensino básico, dificilmente verificará jovens interessados no estudo, o que prova que não ha um programa concreto para incentivo no Brasil..
A colocação de um individuo que não possui um diploma de nivel superior na presidencia da republica desvia ainda mais a populaçao das universidades, pois temos um espelho a ser seguido.. Este governo continua inserindo ignorancia nos brasileiros, fazendo projetos demagogicos e nenhum projeto incentivando educaçao.

Presenciamos ontem em Osasco... Um prefeito aplaudido porque ofereceu um show "gratuito" com artistas conceituados, tudo por causa de uma obra de 2 meses que foi iniciada em 92 terminada ontem.....

A busca por uma educação adequada aos jovens e crianças é estritamente necessária... Quando todos forem capacitados culturalmente, revoluções em massa serão inevitaveis e precisas contra os absurdos no pais...




Caro Alberto e demais colegas da lista,

Eu estava "bem acostumado" com o papel que vi as universidades exercerem no
exterior e me surpreendi com o "divórcio" da USP com a sociedade paulistana
no Brasil.
Ao retornar ao Brasil, foi difícil me acostumar com as marcas do
subdesenvolvimento. Nós pagamos mais impostos que na Austrália (país onde
estava vivendo). Eu não entendo porque é que nós, a sociedade, nos
conformamos com o pobre retorno deste dinheiro. Na Austrália, eu não me
lembro de ter passado com um carro sobre um buraco. Isso lá não existe. Se
existisse, a população "massacraria" o governo local. Aqui, são raras as
pessoas que processam a prefeitura quando os enormes buracos causam danos em
seus veículos (muitas vezes, as batidas na parte de baixo não são
percebidas, mas degradam rapidamente o veículo, colocando em risco a
tripulação). Mas pelo que nós pagamos de impostos, era para que as ruas da
cidade, estradas federais e estaduais, fossem absolutamente lisas. Não temos
aquilo pelo qual nós pagamos. Esta é uma forma de roubo que deve ser
combatido pela população.
A ditadura militar produziu toda uma geração de ovelhinhas acéfalas,
inocentes, sem capacidade de reagir e sem capacidade de criticar o governo.
Espera-se, entretanto que, pelo menos na universidade, as pessoas sejam um
pouco mais "inteligentes", sendo capazes de esboçar uma pequena reação
perante um quadro tão sinistro.
Outro fato que chamou-me a atenção foi a produtividade cultural e científica
das universidades estrangeiras (também estive nos EUA). A população nestes
países participam ativamente dos eventos da universidade, sejam eles alunos,
funcionários ou simplesmente a população. A imprensa local noticia os
eventos diariamente nos telejornais. Sempre existem pesquisas de ponta em
pelo menos uma área da tecnologia, acompanhados de perto pela população
local. As pessoas vibram com os sucessos científicos e tecnológicos.
Aqui, parece-me que uma rede de desinformação favorece algumas pessoas
internas da USP, ou mesmo professores e alunos. Isolada, a USP afastou-se da
sociedade. A sociedade não desenvolveu a cultura de frequentar a USP.

<< Bem, a usp onde estudei, nos anos sessenta, era exatamente assim. Na usp
aprendi a criticar a usp. Nos anos 90 voltei a estudar na usp e encontrei um
ambiente totalmente diferente. Quero crer que os anos de militarismo
modificaram totalmente a usp de outrora. Essa idéia não é minha, pois isso
chegou a ser denunciado inúmeras vezes por Mário Schenberg, um dos
expurgados da usp pelo regime militar. >>

Mário Schenberg ! Que saudades !!!
Se ao menos esta nova geração pudesse superar mais rapidamente as marcas
deixadas pelos anos de militarismo...

<< ...esses professores foram condenados NÃO pelos militares, mas por alguns
de seus colegas uspianos, os quais ficaram para transformar a usp naquilo
que hoje você critica.>>


Esse tipo de canalhice não é exclusividade da USP. Pode ser visto nas
empresas e em vários lugares do mundo, mas parece-me que os brasileiros tem
uma vocação maior para este tipo de desonestidade. Acredito que o perfil
"ovelhinha" dos brasileiros, foi intensificado pela ditadura militar,
aceitando-se qualquer coisa que aconteça. Parece-me que o povo, mesmo agora
na democracia, perdeu as forças para lutar pelos seus direitos. Os heróis
mais corajosos foram exterminados (não apenas com execuções). Os oponentes
de Mário Schenberg, por serem intelectualmente muito inferiores a ele,
preferiram eliminá-lo e fizeram esta USP que vemos hoje. São canalhas, que
se proliferam na sociedade, em todo tipo de organização, especialmente onde
as culturas toleram imoralidades como essa.
Uma organização bem estruturada enxotaria o canalha antes mesmo de sua
primeira canalhice. Mas, no caso da USP, os canalhas estavam no poder...
Mas não adianta "fazermos xixi no túmulo do Castelo Branco" e outros
"Hitlers" tupiniquins. É preciso reagirmos contra o marasmo desta nova
geração, cobrando mais resultado destes nossos "cérebros". É preciso que
eles procurem recuperar todo este tempo perdido e a sociedade deve aprender
que pode e deve "massacrar" aqueles que não produzem os resultados que a
sociedade espera. A USP não deve estar imune a estas críticas.

[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: Alberto Mesquita Filho [mailto:albmesq@uol.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 19 de junho de 2003 05:17
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] MEC quer cobrar de alunos de univers idades
públicas


----- Original Message -----
From: "Antonio Ferrão Neto"
Sent: Wednesday, June 18, 2003 9:17 PM
Subject: RES: [ciencialist] MEC quer cobrar de alunos de universidades
públicas

> É um grande prazer "revê-lo".

Caro Ferrão,

O prazer é recíproco.

> É importante que eu diga, que uma luta contra esta USP, elitista e
> "divorciada da comunidade", é uma luta em favor de uma USP muito melhor.
> Se eu fosse um ex-aluno da USP, eu preferiria ouvir críticas e até
> propostas de mudanças estruturais, do que assistir a sua degradação.

Bem, a usp onde estudei, nos anos sessenta, era exatamente assim. Na usp
aprendi a criticar a usp. Nos anos 90 voltei a estudar na usp e encontrei
um
ambiente totalmente diferente. Quero crer que os anos de militarismo
modificaram totalmente a usp de outrora. Essa idéia não é minha, pois isso
chegou a ser denunciado inúmeras vezes por Mário Schenberg, um dos
expurgados da usp pelo regime militar. Aliás, no final dos anos setenta
foi
publicado um livreto intitulado o livro negro da usp, onde se lia que os
principais responsáveis pelo expurgo eram professores da usp (alguns
dentre
os que ficaram). Só na medicina tive sete professores que foram dar aulas
no
exterior, principalmente nos EUA, um país que adora levar "gênios
subversivos" para trabalharem em suas hostes. Por incrível que pareça,
descobriu-se mais tarde (e isso é relatado no livreto citado) que esses
professores foram condenados NÃO pelos militares, mas por alguns de seus
colegas uspianos, os quais ficaram para transformar a usp naquilo que hoje
você critica.

Vou citar aqui apenas um trecho de uma palestra de Mário Schenberg
realizada
em 1984 e na qual ele, como bom uspiano dos tempos antigos, botou a boca
no
trombone: "É inacreditável o ponto a que chegou o ensino de física e
matemática aqui na USP. E tudo isto é conseqüência desta reforma
universitária que foi feita logo depois do AI-5. E se completou a coação
policial com o abastardamento intelectual, eis a obra que foi realizada
aqui. E, como diz a canção, "Não há mal que sempre dure, nem bem que nunca
acabe", estou convencido de que esta desgraça que começou em 1964 vai
terminar. Não terminou ainda, e sobretudo não terminou aqui na
Universidade.
E só vai terminar na Universidade após ter terminado em todo o país. AQUI
SERÁ, TALVEZ, O ÚLTIMO LUGAR ONDE TERMINARÁ (o destaque é meu). Porque as
pessoas que podem estar frontalmente contra a política atual no país, não
escaparam à ação do abastardamento intelectual que foi exercido todos
esses
anos. Logo, mesmo que seja mudada a Constituição e instalado o
Liberalismo,
isto não significará que as pessoas ficaram curadas das deformações
intelectuais que sofreram. E talvez nunca venham a ser curadas. Esta é
também uma possibilidade."

Quando eu disse, em mensagem anterior, que o "buraco era mais embaixo",
lembrei-me desse trecho: "só vai terminar na Universidade após ter
terminado
em todo o país". Estamos muito longe disso. Gosto muito da usp pelos vinte
anos maravilhosos que lá passei (apesar do regime militar e da sujeira que
lá vi) e onde aprendi, acima de tudo, a ser um crítico da minha própria
casa. Prefiro mil vezes ouvir as suas críticas do que as defesas daqueles
que pretendem tapar o sol com a peneira a favor de uma conveniente
manutenção do "status quo". Sou uspiano com muito orgulho, mas não
confundo
meu amor pela usp com a paixão que um torcedor devota ao seu time de
futebol. O que está errado deve ser mudado sim e cabe à nossa comunidade
(não apenas a de uspianos, mas a de todos os paulistas que pagam impostos)
apontar os erros. Posso não concordar com boa parte do que você diz, mas
estou certo que os uspianos dos anos sessenta o agradeceriam e até mesmo o
aplaudiriam pela coragem que você demonstra ao dizer o que deve ser dito.

> > 1) Algumas universidades estão vocacionadas a instaurarem sua
> > independência, com o que transformar-se-iam em centros soberanos do
> > saber, alheando-se desta forma do Estado ou, até mesmo, utilizando-se
do
> > Estado para ditarem normas de conduta às demais. Bons professores e/ou
> > pesquisadores seriam apenas aqueles devidamente titulados por estas
> > instituições de excelência.

> > 2) Em oposição às universidades soberanas, existem outras vocacionadas
a
> > se acomodarem ao paternalismo de Estado e, por extensão, submeterem-se
> > científica e culturalmente às primeiras. Têm como meta, única e
> > exclusivamente, aumentar, ano a ano, sua pontuação com respeito a
> > índices que satisfazem aos paradigmas ditados pelos centros soberanos
do
> > saber.

> Eu só vejo como universidade a primeira,...

Concordo em termos. Quando se fala em "Estado" pensa-se tão somente em
governo e se raciocinarmos dessa maneira você está certo, pois os nossos
governos são por demais alheios aos interesses reais da população que os
elege. Mas se pensarmos em "Estado" como um bem nosso, ou seja, da
comunidade, não vejo como a universidade poderia alhear-se desse "Estado".
Lembro que no artigo citado eu enfatizo a integração
universidade-comunidade, como algo inerente à badalada integração
ensino-pesquisa-extensão. Em resumo, sob essa maneira de pensar as duas
condutas estariam erradas, e foi nesse sentido que relacionei no artigo a
autonomia universitária à vocação da comunidade onde essa universidade
está
inserida (não apenas a comunidade universitária, mas aquela que paga
impostos e se beneficia de seus serviços).

> A USP precisa "encontrar-se" no Brasil. Assumir a sua identidade de
> universidade brasileira, penetrar nas raízes de nossa cultura e
> envolver-se profundamente com os nossos problemas, trazer "soluções
> mágicas". Talvez, o desenvolvimento de um "chá de humildade" fizesse bem
> para que estes objetivos fossem alcançados... Seria uma boa idéia
> trabalhar em conjunto com pessoas da população que, acreditem ou não,
> possuem capacidade de participar ativamente da vida universitária.

Falou e disse.

> Cuidando destas responsabilidades, o "cientista iluminado" produz. E
> produz muito, no Brasil ou qualquer lugar do mundo. E sem gastar muito
> dinheiro.

Verdade essa que pouquíssimos acadêmicos brasileiros enfatizam. Via de
regra, ridicularizam quem pensa dessa maneira, e continuam gastando um
dinheiro que não é deles, mas é nosso. Comento isso num artigo que escrevi
em 1995 e intitulado "A Síndrome dos três i's" (os tres i's são ideologia,
ingenuidade e ignorância). Vou reproduzir aqui o item relativo à
ingenuidade, pois está intimamente relacionado a esse "gastar muito
dinheiro". O artigo inteiro pode ser lido em
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/tres_is.txt

******* início da citação *********

II - A raiz da ingenuidade:

A ingenuidade dos pretensos ideólogos referidos no item anterior,
conquanto
chaga, é por si só inoperante, ganhando escopo somente à medida que
alimenta
os agentes do elitismo e do irracionalismo. Ao contrário desta, vou me
referir neste item à ingenuidade como fator etiológico primário da
síndrome
que afeta a coletividade universitária e, por conseqüência, a sociedade
brasileira.

Criou-se um mito, na área de pesquisa dos centros universitários
brasileiros: para que esta possa ser considerada de alto nível, deveria
estar intimamente associada ao dispêndio de vultosas quantias. Os crentes
nesta realidade confundem pesquisa de alto nível com o que se convencionou
chamar, nos países do hemisfério norte, pesquisas de ponta; ou então com o
que poderíamos chamar pesquisas tecnológicas de fronteiras do
conhecimento.
Estas últimas estão, via de regra, intimamente relacionadas ao grau de
desenvolvimento sócio-econômico-cultural da região em que acontecem. Por
exemplo, seria altamente significativo se os nossos centros universitários
conseguissem, através de uma adequação entre o que chamamos saneamento
básico e a realidade do terceiro mundo, eliminar o risco do flagelo da
cólera. As despesas seriam, sim, vultosas, porém dentro de um orçamento
que
a população certamente estaria disposta a gastar. As pesquisas de alto
nível, por outro lado, são, via de regra, pesquisas científicas que, ao
contrário das anteriores, caracterizam-se por um baixo custo operacional.
Poucos são os pesquisadores de nosso país que se dão conta desta
realidade.

A grande maioria dos nossos pesquisadores, por uma questão de status ou
mesmo de um orgulho ingênuo, sonha em vir um dia a ser convidada a
participar de pesquisas de ponta em países do primeiro mundo. Acalentam
este
sonho mantendo-se altamente atualizados em uma temática científica que não
condiz com a realidade nacional. Cientes de que nem mesmo nossos mais
sofisticados centros científicos possuem condições de competir neste
terreno
e lado a lado com seus congêneres estrangeiros, adotam uma postura
sui-generis: gastam fortunas incalculáveis, ainda que dentro de nossa
realidade econômica, para confirmar teses já amplamente corroboradas no
primeiro mundo. A rigor não fazem pesquisas e sim experiências. Outras
vezes
propõem-se a realizar tarefas para nós irrelevantes ou a defender teses
desprovidas de conteúdo sócio-econômico local. A fim de exemplificar,
diria
que, em medicina, algumas destas teses, se postas em prática, poderiam,
quando muito, prolongar em um ou dois anos a vida média de um europeu.
Enquanto isso, convivemos com uma das mais elevadas taxas de mortalidade
infantil já registrada na história da humanidade.

Analisado sob o prisma educacional, o problema mostra-se ainda mais grave.
Nossos jovens, treinados, a exemplo de seus mestres, para uma realidade
que
não é a nossa, perdem o seu referencial, postam-se num oceano sem rumo
e
transformam-se numa legião de pesquisadores inúteis. Os poucos que,
por
talentos próprios, conseguem se sobressair acabam sendo convidados a
participar de pesquisas de ponta muitas vezes realizadas em universidades
particulares do primeiro mundo; e os que ficam prestam-se a servir de
subsídio para que os ideólogos do quanto pior melhor possam se dirigir à
sociedade para mostrar o quanto o sistema político vigente no país é
incompetente para administrar o ensino público.

Esta perda de referencial afeta não apenas os pesquisadores de carreira
mas
também os profissionais de nível superior. Digno de nota é o reflexo sobre
a
imprensa; se por um lado a mediocridade conseqüente à síndrome como um
todo
é de per si suficiente para justificar o baixíssimo nível dos noticiários
escritos e falados a percorrerem o país, por outro nota-se que dentre os
poucos repórteres que possuímos e que ainda conseguem concatenar as
idéias,
a maioria é incapaz de efetuar uma crítica construtiva a qualquer tema que
seja nosso e, em decorrência disso, locupletam seus espaços valorizando
exclusivamente temas importados, posto que estes foram devidamente
comentados em suas vidas universitárias. Com grande freqüência flagram-se,
nos grandes jornais do país, notícias que, sem relacionar começo, meio e
fim, deixam o leitor sem saber como, onde, quando nem por que aconteceu o
que "foi noticiado". Estes jornais se engalfinham em disputas homéricas
destinadas a atrair a atenção do leitor para que escolha, dentre eles, o
menos pior. Estes jornais, de tempos em tempos, e malgrado estas pequenas
rixas, unem-se com a finalidade de, em nome da elite que corporificam,
defender a liberdade de expressão, garantindo para si o monopólio de um
direito que, a ser observada a nossa Constituição, é assegurado, sabe-se

como, a todos os brasileiros.

******* final da citação *********

Por hoje é só. Continue nessa toada e lembre-se do ditado: "Água mole em
pedra dura, tanto bate até que fura."

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é
uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: campo magnético da Terra
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 01:22

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Sunday, June 29, 2003 10:36 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: campo magnético da Terra

> Vou deixar todo o texto abaixo por questão de uniformidade das discussões.
> No texto do Alberto devo destacar algo, a partir de :
> "O magnetismo não surge em razão do movimento, ...."

Foi bom você ter mantido o texto todo, pois a afirmação que fiz é deveras
comprometedora. Antes de ter feito esta afirmação cheguei a dizer: "Quando
esta carga elétrica entra em movimento, o capricho se desfaz, e o campo
magnético se manifesta. Esse é um efeito relativístico sim, porém trata-se
de uma relatividade 100% galileana e inerente à física newtoniana." Porque
então eu teria voltado atrás, afirmando agora que "o magnetismo não surge em
razão do movimento"? Haveria dois magnetismos, um macroscópico (segundo
Maxwell) e outro microscópico (segundo Mesquita)?

O magnetismo, a meu ver, é uma coisa só, mas podemos pensá-lo sob duas
facetas, uma a associar-se ao macrocosmo e outra ao microcosmo. E é uma
coisa só pois nos dois casos retrata, de alguma forma, uma fração matemática
de um fenômeno físico mais geral e ao qual poderíamos chamar
eletromagnetismo. O campo eletromagnético de um elétron, a meu ver, é um só,
e se traduz pelo vetor "A" (muito análogo, do ponto de vista matemático, ao
vetor potencial magnético do eletromagnetismo clássico, mas não totalmente
equivalente do ponto de vista físico). Campo elétrico e campo magnético são
maneiras como esse campo A se manifesta, e quando falo em manifestação estou
pensando não apenas na fonte do campo mas também no elemento de prova.

Quando uma carga elétrica é criada (agrupamento de elétrons de uma
forma caprichosa no espaço - na periferia de um condutor) e mantida em
repouso, os inúmeros campos elétrico e magnético dos elétrons se somam. A
resultante, do ponto de vista elétrico traduz-se na lei de Coulomb, e a
resultante do ponto de vista magnético é igual a zero. O vetor "A" acima
referido não se presta a somatórias, pois o operador diferencial que o
relaciona ao campo elétrico não obedece à propriedade distributiva. Seria
sem sentido, portanto, se falar em campo "A" de uma carga elétrica (ou mesmo
de dois elétrons), pois ele perderia uma de suas funções básicas (vetor
potencial elétrico), embora conservasse seu valor como vetor potencial
magnético.

Se essa carga elétrica entrar em movimento uniforme, no referencial do
movimento ela conservará essas propriedades (campo elétrico dado pela lei de
Coulomb e campo magnético nulo). Não obstante, no referencial que constata o
movimento os dois operadores diferenciais que agem sobre o campo "A", tanto
aquele que gera o campo elétrico quanto o que gera o campo magnético,
produzem resultados diversos daquele observado no repouso. O campo magnético
deixa agora de ser nulo e de uma forma que, conforme disse, satisfaz em 100%
a relatividade galileana.

Voltemos agora à frase comprometedora: "O magnetismo não surge em razão do
movimento." Sob certos aspectos eu mantenho esta frase. O magnetismo não foi
criado pelo movimento. Simplesmente ele estava mascarado pela matemática.
Ele estava presente, mas a somatória dava zero em todos os pontos. O
movimento desfez esse mascaramento, e os operadores diferenciais passaram a
gerar um efeito constatável fisicamente (mensurável). É óbvio que se
pensarmos no magnetismo apenas como um efeito, ou um fenômeno mensurável e
constatável, podemos dizer que ele surge aqui graças ao movimento. E nem
seria o movimento da carga em si, mas sim um movimento relativo qualquer
entre a carga e o elemento de prova.

Mas e no caso de um elétron isolado? Bem, neste caso, e para conseguir
efetuar a mágica acima exposta, fui obrigado a assumir a existência de um
campo "A" para o elétron a gerar tanto um campo elétrico quanto um campo
magnético diferentes de zero. E este campo não é de simetria esférica, pois
o campo magnético é mais intenso nas regiões próximas ao "equador do
elétron", e o campo elétrico é mais intenso nas regiões próximas ao que
chamo "pólos do elétron". Esses elétrons isolados teriam esses dois "campos
de efeitos" ainda que estivessem em repouso relativo (repouso do elétron em
relação ao elemento de prova).

> lembrando a experiência de Rowland que comprova ser o magnetismo originado
> pelo movimento de cargas, independentemente do modo como isso tenha sido
> conseguido.

Perfeito, a experiência de Rowland comprova o efeito relativístico, mas não
garante que esta relatividade seja a einsteiniana, estando pois em acordo
com o que foi acima relatado.

> Relembrando o experimento: pega-se um disco de material isolante (dotado
> de eixo fixo ao disco e manivela) e eletriza-se uma região da periferia do
> disco; a seguir o disco é posto a girar e constata-se o aparecimento de um
> campo magnético equivalente ao de uma corrente elétrica circular (espira
> simples).
> A quantidade de carga depositada naquela região pode ser diminuída ao
> extremo e, no limite, excesso ou falta de um único elétron, pode ser
> detetada pelo campo magnético que produz.

Esse limite é matemático e não leva em consideração as hipóteses que faço
atualmente para o elétron. Ou seja, no limite matemático a carga elétrica
continuará a ser uma "carguinha" elétrica ou um elemento infinitesimal de
carga elétrica, mas jamais virá a ser o que não pode ser: um elétron da
minha teoria.

> À época, Rowland não tinha parâmetros sólidos para garantir o processo
> para um único elétron, todavia, sua hipótese da situação limite foi
> perfeitamente aceita e, atualmente, com a sensibilidade dos detetores
> (sensores, transdutores) isso é patente.

Esses efeitos eu desconheço em detalhes. Lembro não obstante que podemos
obter uma resultante magnética através de dois possíveis mecanismos: ou
existem cargas em movimento, e o efeito é relativístico clássico, ou existem
elétrons soltos (como os elétrons em órbita nos átomos) e neste caso lembro
que em acordo com a minha teoria o campo magnético estará presente em valor
não nulo com ou sem o movimento relativo.

> O campo magnético deriva do movimento de cargas ... seja ela associada a
> uma única partícula ou um amontoado delas.

Concordo se, mas somente se, esta partícula for um elemento infinitesimal de
carga elétrica. Discordo se a partícula for um elétron ou um próton. De
qualquer forma, esta discordância não é gratuita nem está em concordância
com nenhuma das teorias físicas consagradas, mas tão somente com a minha
teoria sobre o elétron. Veja bem, não estou criticando sua postura,
simplesmente tentando mostrar que, certa ou errada, existe outra maneira
para explicar o fenômeno. Se a minha teoria não conseguir se justificar,
nada do que digo fará sentido.

> A existência de campo magnético de
> carga em repouso, acredito, não pode ser constatada ... aliás, não me
> passa pela cabeça a existência de um próton ou um elétron em "repouso".

Essa idéia, como tal, é 100% moderna. Apesar de seus intensos movimentos,
nada impede, sob o ponto de vista da física clássica, que pensemos num
elétron ou num próton em repouso e/ou que acompanhemos lado a lado um próton
ou um elétron.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Teoria de Schneider e Kay
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 05:07

Diga lá, André!

André: Todos os sistemas tendem a um estado de equilibrio termodinâmico, mas
e daí? A origem e a manutenção da vida também obedecem as mesmas leis
físicas e químicas de todos os processos naturais.

Manuel: Será que faz muita diferença dizer que todos os sistemas caminham
para um atrator (que pode ser de ponto-fixo, de ciclo-limite ou atrator
estranho) de preferência a dizer que todo sistema tem uma "meta" ou que ruma
em direção a um "fim" que é a condição de equilíbrio? O que é um atrator a
não ser um objeto matemático que descreve o comportamento "final" ou o
"alvo" de um sistema?

Ademais, é interessante observar que a determinação do comportamento de um
sistema por um fator de atração não se dá única e exclusivamente por meio de
interações mecânicas entre as partes que o constituem. Em outra mensagem,
citei o caso dos sistemas dinâmicos complexos situados no limite do caos, em
que as partes ou partículas que o compõem podem estar separadas a ponto de
não poderem exercer uma influência mútua. No entanto, os movimentos de todas
as partículas (bilhões de moléculas) estão sincronizados tanto no espaço
quanto no tempo, ou seja, as partes do sistema, mesmo sem interagirem
mecanicamente entre si, se movimentam em cadência e de um modo tal que o
comportamento de uma única partícula nos informa de uma maneira
"instantânea" o comportamento das outras. "Como se" os comportamentos das
inumeráveis partes do sistema estivessem sendo regidos por um maestro
não-local e atemporal, ou arrastados por um mesmo atrator - para o mesmo
alvo e num mesmo sentido.

Por que, então, não admitir o caráter "teleonômico" dessa determinação? Por
que não reconhecer a teleonomia como uma propriedade emergente dos sistemas
dinâmicos irreversíveis?

Apenas ocorre que, numa subcategoria de sistemas dinâmicos irreversíveis, a
determinação teleonômica é mediada por um "self" que escolhe e que planeja.

André: A idéia de que os seres vivos são selecionados para aumentarem a
dissipação de energia também é risível. Parte de uma concepção antiquada e
linear da evolução. Se em sistemas ecológicos maduros existe menos energia
livre, isso se deve a que a competição por
recursos nesses sistemas é mais acirrada, aumentando o aproveitamento da
energia disponível.

Manuel: James Lovelock desenvolveu um modelo de Gaia em computador que ele
denominou de "Daisyworld" (Mundo das Margaridas), um planeta habitado apenas
por margaridas pretas e brancas. As pretas absorvem calor e as brancas, o
refletem. A relação numérica entre margaridas pretas e brancas se altera
conforme aumenta a luminosidade do Sol, alterações estas que mantêm o
planeta frio e estável, apesar de o Sol ficar cada vez mais quente. Quanto
maior a incidência de luz solar, maior é o número de margaridas brancas.

Como se vê, a idéia de que os seres vivos são selecionados "também" para
aumentar a dissipação de energia, isto é, para impedir que o sistema se
afaste ainda mais do equilíbrio termodinâmico, não é uma idéia assim tão
risível. Pelo menos, não é risível por ser ridícula.

Quando surgiu a vida microbiana em nosso planeta? Segundo Christian De Duve,
a vida tem no mínimo 3 bilhões e meio de anos. Ora, há indícios geológicos
que indicam que a Terra ficou mais fria nos últimos 3 bilhões de anos,
apesar de o Sol, uma estrela típica, ter ficado mais luminoso. Vale dizer, a
vida, tal como os vórtices de Bénard que aparecem numa panela com óleo
superaquecida, é mesmo um mecanismo que impede que o sistema (no caso, o
planeta Terra) se afaste ainda mais do equilíbrio termodinâmico.

<< Tudo isso deriva de uma das mais poderosas leis da natureza, a segunda
lei da termodinâmica.>>

André: Palavrório bonito... "leis poderosas"! Será que existe uma hierarquia
entre as leis da natureza?

Manuel: Segundo Steven Weinberg, há sim. Weinberg se declara um
reducionista. E, segundo ele, "um traço comum que caracteriza a idéia que
todos temos de reducionismo é o do sentido de hierarquia; umas verdades são
menos fundamentais do que outras, às quais podem ser reduzidas, tal como a
química pode ser reduzida à física. (...) Para mim o reducionismo (...) não
é mais nem menos que a percepção de que os princípios científicos são o que
são devido a outros princípios mais profundos (...) e de que todos estes
princípios podem ser relacionados com um conjunto simples e interligado de
leis." (S. Weinberg; Sonhos de Uma Teoria Final; Gradiva; pp. 55/56)

André: Menos provável do que o que? Quem disse que a vida é muito provável?

Manuel: Bem, estão dizendo por aí que a vida microbiana não é tão improvável
como se pensava antes. Que, tão logo o planeta Terra arrefeceu o sufiente
para suportá-la, a vida bacteriana surgiu. Os autores do livro Rare Earth
(Terra Rara) escreveram todo um capítulo (cap. 1) em que explicam "Por Que a
Vida Poderia Estar Espalhada pelo Universo". Veja o que diz a respeito
Stephen Gould: "Se verdadeiras moneras se encontravam vivas há 3.400 milhões
de anos, então o antepassado comum das moneras e das recém-crismadas
'metanogénias' tem de ser consideravelmente mais antigo. Dado que as mais
antigas rochas datadas, em Isua, na Groelândia ocidental, têm 3.800 milhões
de anos de idade, é-nos deixado muito pouco tempo entre o desenvolvimento de
condições apropriadas para a vida à superfície da Terra e a sua própria
origem. A vida não é um acidente complexo, necessitado de imenso tempo para
converter o largamente improvável no quase certo - para construir
laboriosamente, passo a passo, através de larga fatia de tempo, a mais
elaborada maquinaria da Terra, a partir de componentes simples da nossa
atmosfera original. Em vez disso, a vida, com todas as suas características
intrincadas, surgiu provavelmente depressa, tão cedo quanto possível; talvez
fosse tão inevitável como o quartzo ou o feldspato." (S. J. Gould; Um Começo
Precoce)

<<enquanto observava plantas e ecossistemas marinhos, Schneider percebia
sempre a importância da termodinâmica. "Eu via a segunda lei em toda
parte".>>

André: Uau!

Manuel: E não dá para deixar de ver mesmo. Se um subsistema se degrada,
aumenta a desordem; se, ao contrário, aumenta a sua ordem interna, o faz à
expensas de um aumento geral da desordem do sistema. Seja A ou não-A, a
entropia e o seu equivalente estatístico, a desordem, aumenta.

As plantas, assim como os animais, para produzirem sua ordem interna,
produzem, em contrapartida, uma desordem "externa" enorme e para a qual o
seu ordenamento não é páreo.

Aliás, no universo toda transformação no sentido de um aumento da ordem tem
como custo operacional uma transformação inversa proporcionalmente maior, da
energia ordenada para a sua forma mais desordenada ou degradada. No interior
do Sol, por exemplo, assistimos a uma constante transformação, mediante
fusão nuclear, de elementos leves (hidrogênio e deutério) em elementos mais
pesados (o oxigênio, o nitrogênio, o carbono, etc.). Nesse movimento de
conversão é nítido o seu sentido ascencional, diminuidor da entropia.
Observe-se, entretanto, que essa produção de átomos complexos a partir de
átomos mais simples se dá à custa de uma transformação inversa, de proporção
muito maior: a transformação de matéria (energia-de-massa) em energia
radiante, numa razão de 4,5 toneladas por segundo. Só para se ter uma idéia:
apenas meio quilo de energia-de-massa (matéria), se transformada
inteiramente em energia, equivale a 11 bilhões de quilowatts-hora, energia
elétrica necessária no Brasil durante 12 dias (o Brasil produziu em 2001
cerca de 330,4 bilhões de kWh, dados do ONS).

André: Não é impossível moléculas de aminoácidos numa solução aquosa se
juntarem espontaneamente para formarem um peixe. Porque isso não acontece?
Porque é improvável. Mas segundo a teoria, isso deveria acontecer sempre que
possível, já que o aumento espontaneo da complexidade pretende ser uma nova
lei da natureza.

Manuel: Você não está interpretando de uma forma correta a tese de Schneider
e Kay. Esses cientistas se baseiam na termodinâmica do não-equilíbrio,
segundo a qual, quando um sistema está distante do equilíbrio termodinâmico,
as chances de se formarem subsistemas complexos aumentam significativamente.
Ilya Prigogine denominou esses subsistemas complexos que surgem a granel em
condições de não-equilíbrio de estruturas dissipadoras coerentes.

Abraços,
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: clarividência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 08:04

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> Já tive arranca rabos com o Takata sobre questões cientificas

Q. arranca-rabo? A minha cauda continua intata como mamae deixou. As
minhas longas orelhas tb estao onde sempre estiveram. Re re...

Qto. 'as ofensas. E' um tto natural q as pessoas sintam-se atingidas
qdo um ponto nevralgico de seu sistema de crencas e' criticado de
alguma forma. (Nao sei se e' o caso em questao, nem pretendo aqui
fazer uma tentativa de vivissecao psicologica - ate' porq. nao sou
psicologo ou pisquiatra, sou tao somente um psiquico, um mentalista,
um paranormal, um medium - e, embora o meu poder de clarividencia
permita ocasionalmente alcancar o estado da alma das pessoas, nao
estou autorizado a fazer esse tipo de demonstracao e nem e' da minha
natureza.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: NASA quer estudar homem que não se alimenta a 8 anos
FROM: Marcelo Toledo <rw@locked.org>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 08:19

A NASA quer estudar homem que se alimenta de liquidos e luz solar à oito
anos.

http://www.smh.com.au/articles/2003/06/29/1056825280652.html
--
Marcelo Toledo
mailto:rw@locked.org
http://rw.locked.org
Mobile: 55 71 9141-7181



SUBJECT: Re: Ateh que enfim....
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 08:31

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Pedro Paulo M. Chrispim"
> Eu concordo, em parte, Tanaka.
^Tanaka? Quiem es este?

> Apenas chamei a atencao de que sao linguagens diferentes.

Uma cientifica, outra nao.

> Um e outro tem diferentes conceitos para saude e
> doenca.

E' preciso tomar cuidado com isso. E se um grupo comecar a dizer q.
doenca e' o estado de bem-estar fisico, mental, social e ambiental (e
tem gente q. diz coisas muito parecidas com isso)?

> Particularmente, gostaria que cura significasse que eu nunca
> mais teria aquele mal.

Isso nao acontece nem com as promessas homeopaticas, nem com a
medicina convencional, nem com as demais 'terapias alternativas'.

> Olhando assim parece um tanto perigoso classificar uma teoria ou
> vertente como ineficiente se vc usar os criterios da outra.

Perigoso e' a gente apenas acreditar no q. fulano ou sicrano
fala. "Vai nessa q. e' boa", "vc tem q. acreditar em mim". Nao
adianta nem dar uma S. Tome'. A gente acaba acreditando em cada
coisa... so' um exemplo ilustrativo: quem ja' viu a Casa Maluca do
Playcenter (nao sei se ainda existe), sabe q. tudo aquilo e' truque,
pode saber ate' q. a ilusao de optica e' causada pela inclinacao do
tablado a partir do qual observamos a cena, mas nao consegue deixar
de se impressionar com os efeitos engracados de agua q. foge do copo,
de coisas q. caem para cima... E' tao impressionante, q. qdo ocorre
naturalmente achamos q. tem algo a ver com coisas fantasticas como
acao de espiritos, poder da mente, anomalias gravitacionais ou do
campo magnetico: como na famosa Ladeira do Amendoim, onde os carros
parecem subir sozinhos.

Entao q. criterios usar?

Por exemplo, admitindo q. nao se pode garantir q. a doenca *nunca*
mais volte. Nao seria melhor aquela alternativa q. afastasse a doenca
mais rapidamente, com menos sequelas e por tempo mais longo? E como
saber isso? Comparando. E como se faz essa comparacao? Ja'
descreveram aqui os testes duplo-cego?

Os testes sao assim: separam-se dois grupos de pacientes com a mesma
doenca. Um recebera' o medicamento q. se quer testar (seja o
homeopatico ou o convencional), o outro grupo recebe a mesma
preparacao (mas sem o principio ativo - no caso do medicamento
homeopatico pode ser agua sem o processo de preparacao homeopatica).
O teste e' chamado de duplo-cego nao porq. as pessoas nao sejam capaz
de enxergar ou nao tenham discernimento, mas apenas para afastar a
possibilidade de influencias subjetivas: nem o medico q. trata do
paciente, nem o paciente sabem se estao usando o medicamento
propriamente dito ou a preparacao falsa (chamada de placebo).

Faz-se o acompanhamento clinico dos pacientes dos dois grupos. E
avalia-se os sintomas: quais sao, a intensidade relatada e medida, a
evolucao (o tempo de instalacao do sintoma e desaparecimento, bem
como como o sintoma muda de intensidade ao longo do periodo).

Se o resultado e' igual (estatisticamente falando) nos dois grupos,
entao o medicamento nao e' eficaz; se e' melhor no grupo tratado (o
q. recebeu o medicamento testado), entao o tratamento e' eficaz (e
ai' tem q. se avaliar a questao de custo, os efeitos-colaterais
eventuais...); se o resultado e' melhor no controle (o q. recebeu o
placebo), entao o tratamento nao so' nao e' eficaz, como produz o
efeito contrario.

Esse tipo de teste nao depende de filosofia. Nao adianta ficar
ensaboando o q. e' ou nao cura. Se a febre piora e fica assim por um
periodo muito longo, nao podemos falar q. isso e' uma melhora. Se a
pressao cai e compromete as chances de vida do paciente tbm nao. Se
mais pacientes (ou o mesmo numero) morrem com o tratamento do q. sem,
tbm nao podemos falar em melhor tratamento.

> Veja... o uso do analgesico curou a dor? Entao a dor deixou de ser
> sintoma para ser propriamente uma doenca?

Nao. Se o unico problema detetado e' a dor e o uso do analgesico
afasta a dor e mesmo com a suspensao do tratamento a dor nao volta,
entao qual o problema? Agora, se a dor nao cede - volta sempre q. a
medicacao e' suspensa, entao ha' algo a mais. Por isso q. se faz (ou
deveriam fazer) o acompanhamento: fazer o retorno pra ver como o
quadro evoluiu.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: pedido
FROM: pelanca da silva <engenheiropelanca@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 08:39

ola....queria pedir, se possivel, para me mandarem informacoes sobre sites contendo historico e processo de acido nitrico.
OBRIGADO




---------------------------------
Yahoo! Mail
Mais espaço, mais segurança e gratuito: caixa postal de 6MB, antivírus, proteção contra spam.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Quiz de fisica
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 09:05

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> jamais iremos convergir, pois você está tergiversando, logo

Eu tergiversando? Estou apresentando o meu ponto de vista. Falar q. o
leigo nao consegue entender aquele simples teste (q. vai achar q.
aquilo e' a palavra definitiva em ciencia, etc, etc...) e' considera'-
lo ignorante, ainda q. nao se tenha essa intencao.

> > E qual e' a diferenca entre dizer q. o q. produzem e' ficcao e nao
> > produzem conhecimento cientifico?
>
> Espero ter deixado claro na msg anterior
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/24656 que você
> aparenta não ter lido, apesar de a estar respondendo.

Eu li. Confesso q. nao entendi. Se nao ha' diferenca, nao vejo motivo
para reclamacao: nem dos quanticos e afins de serem chamados de
parasitas (no caso, nao teriam sido chamados de parasitas porq.
produziriam conhecimento cientifico), nem seu: afinal eles produzem
conhecimento. Mas se ha' diferenca, isto e', os trabalhos sobre
mecanica quantica e afins sao ficcao e nao conhecimento, entao ha'
motivo para reclamacao: tto por sua parte, ja' q. eles seriam
parasitas, qto pelos quanticos, por terem sido chamados de parasitas.

Vc diz q. ficcao e' importante, mas a insistencia nela nao, e' perda
de tempo, nao e' producao de conhecimento. Ao mesmo tempo em q.
parece dizer q. a Mecanica Quantica e' insistir na ficcao...

> E eu diria que certos comportamentos seus me sugere pensar que a sua
> verdadeira profissão deveria ser a de advogado de porta de
> delegacia.

E isso e' bom ou ruim?

> Pois é! Eu diria que você se preocupa demais com os outros e creio

Eu me preocupo muito com os outros. 'As vezes nem tto. Mas procuro
ver quem eu atinjo em minhas criticas. Se eu erro -- e erro muito --
tento rever, consertar e mudar pra acertar. Quer dizer q. preciso
mudar tudo? Nao. Mas provavelmente alguma coisa.

> se tornando um chato até mesmo para aqueles que pretensamente crê
> defender.

Sera'? E como o seu discurso se encaixa aqui? Eu jamais chegaria a
dizer q. vc e' um chato, Mesquita, respeito-o demais para isso (nao
por sua idade, nao por sua formacao, nao por qq outra q. nao o
proprio sentimento de respeito q. desenvolvi por sua figura ao longo
desses anos de convivio amistoso e bastante produtivo para mim).

Mas aqui, dando um pouco uma de espelho. Sou insistente, ne'? Sou.
Mas vc tb nao e'? Preocupo-me demais com os outros, ne'? Mas vc tbm
nao?

> Deixe de ser chato e pare de se preocupar com os outros, pois não
> estou falando de crianças e sim de jovens,
> e o que menos os jovens precisam é de uma babá "míope" (não estou me
> referindo à miopia do ponto de vista oftalmológico, daí as aspas).

Eu me preocupo mais com os jovens em termos de formacao. Nao q. as
criancas nao importem. Elas importam e muito. Mas os jovens tbm
importam. Nao se trata de ser uma baba', afinal tbm nao considero vc
como uma baba' querendo protege-las das garras malvadas dos
quanticos. E tto considero-os aptos a um pensamento inteligente q.
nao acho justo dizer q. eles (os jovens e os leigos de modo geral)
nao entendam aquele teste.

Mas se vc me considera um miope (alem de megalomano, chato,
intelectualmente desonesto... re re...), please, meus olhos pedem seu
bisturi laser.

> > Mas se vc fala em 'detrimento da boa ciencia'...
>
> É muito difícil ser dialético com quem se amarra na lógica formal,
> com quem se preocupa com palavras e frases, perdendo o conteúdo dos
> textos.

Pra nao perder o conteudo q. estou retomando os pontos. (O conteudo
dos textos sao as palavras e frases, as relacoes q. elas desempenham
entre si no texto e com o intertexto.)

Veja bem, se se fala em "em detrimento da boa ciencia", nao e' justo
uma pessoa pensar q. esta' entao sendo acusada de praticar 'ma'
ciencia'?

(Eu particularmente acho q. se nao nos preocupamos com a forma do
discurso nao deveriamos ficar tao ressentidos por eventuais mal-
entendidos. Nao estou dizendo q. e' o seu caso.)

> Mais uma vez você está passando e/ou se comportando com um chato, e
> eu estou perdendo meu tempo.

Eu fico triste q. vc pense assim, Alberto. A minha intencao nao e'
aborrece-lo ou tomar seu tempo. Mas alerta'-lo de pontos de seu
discurso q. potencialmente acabam atingido quem nada tem a ver com a
historia. (Verdade q. era apenas pra ser uma questiuncula -- mas na
medida em q. vc nega essa potencialidade, achei por bem insistir
nesse ponto.)

> Simplesmente de injustiça social, no mais amplo sentido do termo.
> É óbvio que a elite pensante tem muito a ver com a fome, a miséria
> e o analfabetismo, logo uma coisa não exclui a outra. Mas o
> processo é complexo, não se trata aqui de um exemplo elementar do
> princípio da causa-efeito. As causas são muitas e os efeitos também.

E vc acha q. testes como aquele contribuem para a injustica social?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Eh Takata...
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 09:14

tentei mandar um email em particular corrigindo mas esse endereco (rmtakata@altavista.net) voltava sempre.

Vai, agora, pela lista, um pedido de desculpas.

[],
Pp.

----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, June 30, 2003 8:31 AM
Subject: [ciencialist] Re: Ateh que enfim....


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Pedro Paulo M. Chrispim"
> Eu concordo, em parte, Tanaka.
^Tanaka? Quiem es este?


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 09:47

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> Quanto às emissões de partículas virtuais, deixo o assunto para
> que seja respondido por algum físico moderno, pois esta não é a
> minha praia predileta [tem muito tubarão :-)].

Oras, mas se vc critica...

> > Mesmo os fotons 'reais' sao reais apenas como conceitos.
>
> Um conceito que queima, por sinal.

Nao sao os fotons q. queimam. Alguma coisa queima. E a isso chamamos
de fotons. Outrora fora chamado de flogisto. E a existencia real dos
flogistos poderia ser demonstrada pelo mesmo modo como se demonstra
os fotons: eles queimam.

Alguma coisa causa certas interacoes durante o decaimento ou
transmitem a forca magnetica - a isso podemos chamar (dentro de um
dado quadro teorico) de fotons virtuais.

> É bom saber. :-)

Isso e' publico e notorio. Desde sempre na ciencialist e em qq outro
lugar. Apenas renovo de qdo em qdo pra algum eventual distraido nao
me tomar por alguem querendo babar autoridade.

> Sem dúvida, uma palavra costuma ter mais de
> um significado, e creio que a virtualidade da física quântica não é
> do mesmo tipo daquela adotada na óptica geométrica.

Sera' q. nao? Bem, talvez nao exatamente igual 'a da optica, mas ao
menos de um tipo q. nao evoca a contraposicao ao real.

> que citei o dicionário eletrônico Houaiss, para que entendessem a
> que "virtual" eu estava me referindo.

Mas sera' q. fotons virtuais sao virtuais assim?

> > Nao sei. Mas e se, por exemplo, a radiacao de Hawking for
detetada?
>
> Meu avô costumava rebater a argumentos desse tipo dizendo: "Se
> minha avó (a avó dele) tivesse rodas, seria uma carroça."

Mas nao e' um teste de hipotese potencial?

> Já discuti muito no passado a respeito do teorema de Bell. Um
> resumo do que penso você poderá encontrar em
> http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/varios/ci4790.htm

Hmmm, nao me parece convincente. A lei de Malus e' um funcao do
quadrado do cosseno, nao? Uma funcao do quadrado do seno daria uma
sigmoide. Alem de variar de 0 a 1 - o grafico do nao-local nao corta
o ponto 0,0.

Ademais como uma interpretacao classica explicaria o resultado?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ateh que enfim....
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 09:51

----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br

> Um e outro tem diferentes conceitos para saude e
> doenca.

E' preciso tomar cuidado com isso. E se um grupo comecar a dizer q.
doenca e' o estado de bem-estar fisico, mental, social e ambiental (e
tem gente q. diz coisas muito parecidas com isso)?


DEEFINICOES DE SAUDE COMO ESSA SAO ADOTADAS PELA ORG. MUNDIAL DA SAUDE. ISSO NAO EH EXATAMENTE QQ GRUPINHO. NEM USAM CONCEITOS QUE
NAO LEVEM EM CONTA O ESTADO ATUAL DA CIENCIA.


=====================================================================
> Olhando assim parece um tanto perigoso classificar uma teoria ou
> vertente como ineficiente se vc usar os criterios da outra.

Perigoso e' a gente apenas acreditar no q. fulano ou sicrano
fala. "Vai nessa q. e' boa", "vc tem q. acreditar em mim". Nao
adianta nem dar uma S. Tome'...Entao q. criterios usar?

Por exemplo, admitindo q. nao se pode garantir q. a doenca *nunca*
mais volte. Nao seria melhor aquela alternativa q. afastasse a doenca
mais rapidamente, com menos sequelas e por tempo mais longo? E como
saber isso? Comparando. E como se faz essa comparacao? Ja'
descreveram aqui os testes duplo-cego?

DE NOVO... PODE FAZER DUPLO-CEGO COM HOMEOPATIA, FIQUEM AA VONTADE. MAS USA OS CONCEITOS DA HOMEOPATIA. ASSIM PODE REFUTAR A
HOMEOPATIA. DE OUTRA FORMA, NAO.
DE NOVO... NAO SEI SE ELA FUNCIONA OU NAO, NAO ESTOU INTERESSADO NESSE PONTO. NAO EH DISSO QUE EU TO FALANDO.
SEI QUE NAO SERVE JOGAR ALEATORIAMENTE OS CONCEITOS DE UMA DENTRO DA OUTRA PRA VER SE ENCAIXA. ISSO NAO EH, DIGAMOS, LEGAL... NEM
RIGOROSAMENTE CIENTIFICO.

================================================================
> Veja... o uso do analgesico curou a dor? Entao a dor deixou de ser
> sintoma para ser propriamente uma doenca?

Nao. Se o unico problema detetado e' a dor e o uso do analgesico
afasta a dor e mesmo com a suspensao do tratamento a dor nao volta,
entao qual o problema? Agora, se a dor nao cede - volta sempre q. a
medicacao e' suspensa, entao ha' algo a mais. Por isso q. se faz (ou
deveriam fazer) o acompanhamento: fazer o retorno pra ver como o
quadro evoluiu.

[]s,
Roberto Takata

NAO TEM PRBL. TEM GENTE QUE CURA A DOR COM ANALGESICO E RESFRIADO COM ANTITERMICO (ISSO EH LEGAL...), MEU PRIMEIRO RECURSO EH O
SUADOURO PQ NAO GOSTO DE REMEDIO, MESMO QUE SEJA HOMEOPATICO 400cc. A TV ANUNCIA O HEDONISMO COMO SOLUCAO PRAS ANGUSTIAS DA VIDA
"MUDERNA"... E DAIH?

DAIH EH QUE NAO POSSO FALAR DE CIENCIA CONFUNDINDO CONCEITOS. DA PRA COMPARAR E ADOTAR O QUE MELHOR SE ENCAIXE NAS MINHAS
NECESSIDADES. MAS NAO EH LEGAL CONFUNDIR.

[],
Pp.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Jô_Soares..._Veja_quem_puder_hoje!
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 09:55

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luna Bay - Alvaro Augusto"
> consegui largar o vício e só volto a assistir quando eu mesmo for
> lá! :-)

Q. tal besuntar o corpo de oleo e sair correndo pelado - ou melhor
vestido com uma gravata borboleta - pelas ruas de Curitiba?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Programação para Iniciantes
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 09:58

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M. M. Taborda"
> Entre elas o Java paree a mais promissora, mas tb é a mais
> complicada, está o nivel de C++.

Eu aprendi um pouco de Java (nao, nao sou o homem q. falava javanes -
mal sei japones). Achei mais utilidade pro Basic - com o qual
programava o meu Hotbit. A Java e' lento (nao e' nativo, e' isso?),
so' se pode fazer uns appletzinhos bem vagal. Se for mais elaborado a
maquina nunca vai rodar direito, pesado q. e'. E ainda sugeriram isso
para Internet!

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Eu nao disse o contrario...
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 10:02

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Pedro Paulo M. Chrispim"
> alias, remedio bom pra nariz entupido eh beijo na boca.

experimente wasabi.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Bug do cérebro
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 10:07

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
> Alguém da lista teria uma explicação para este "Bug do cérebro",
> apresentado neste teste?

So' funcionaria para quem fala ingles. Quem fala ingles mal e
porcamente como eu, pode detetar os 'f' com facilidade.

Em ingles, a palavra 'of' se pronuncia 'óv'. Por isso pode passar
batido. Mas eu nao sei se realmente as pessoas contam 'f' de menos.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: [USP] CURATIVO CONTRA ULCERAS
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 10:10

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
> A conclusão óbvia é que a USP produz muito mais patentes por ano
> que Harvard (24,6 contra 0,54 => 46 vezes a mais)!
> Mas, considerando-se o que é Harvard e o que é a USP, a conclusão
> ainda mais óbvia é que o número de patentes por ano NÃO é um bom
> índice para avaliarmos a performance de uma universidade! :-)
> (como eu queria demonstrar!)

E por q. nao admitir q. a USP faz um bom papel mesmo qdo se compara
com Universidades do exterior?

A Harvard e' o q e', principalmente, por causa da montanha de
dinheiro q. tem disponivel.

Seria como ver os indices de escolaridade da Suecia e dos EUA e
chegar 'a conclusao de q. educacao nao e' importante.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: campo magnético da Terra
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 10:43

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> Embora eu não possa dizer que a idéia esteja errada, pois é o que

Ferrao, nao acredite no Mesquita. Ele e' um guerrilheiro maoista q.
pretende implantar no pais um governo comunista!

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RE: [ciencialist] Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 11:16

> From: Francisco
>
> Pelo que entendi é pela contínua diluição e agitação da solução que os
> hoemopatas esperam potencializar o princípio ativo, portanto, se
> potencializa uma substância benéfica a saúde, deve potencializar também
> aquelas que não o são.
>
> Isso não parece coerente? Ou eu entendi tudo erado?

Nem esquente a cabeça com isso. Nenhuma hipótese homeopática
é coerente. Cada vez que questiono um homeopata sobre Avogadro
ele me devolve como resposta: "você não é médico, você não
entende" (argumento de autoridade).

Mas nada disso interessa.

O que interessa é: FUNCIONA?

Se eu pegar rebimboca de parafernália, moer com caco de
vidro para comer com feijão e curar Aids VOU GANHAR O NOBEL
independentemente de saber COMO essa geringonça age no
organismo.

Não interessa a ação, mas o resultado.

O grande problema da homeopatia é que NÃO FUNCIONA.
Não passa nos testes controlados. Não tem eficácia
melhor que o placebo e percentual de sucesso semelhante
ao percentual de cura espontânea.

Muitos (arrisco a dizer que são a maioria) homeopatas
receitam o 'remédio' homeopático combinado com alopáticos.
Adivinhou o resultado? Pois é! Isso é uma das coisas
mais desonestas que já testemunhei na vida.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_J�_Soares..._Veja_quem_puder_hoje!
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 11:23

Mas você já contou quantas pedaladas ele teve que dar até chegar lá? Eu
pretendo fazer a coisa com menos esforço! :-)

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 30, 2003 9:55 AM
Subject: Re:_[ciencialist]_Jô_Soares..._Veja_quem_puder_hoje!


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luna Bay - Alvaro Augusto"
> consegui largar o vício e só volto a assistir quando eu mesmo for
> lá! :-)

Q. tal besuntar o corpo de oleo e sair correndo pelado - ou melhor
vestido com uma gravata borboleta - pelas ruas de Curitiba?

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Bug do cérebro
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 11:24

Aqui onde trabalho passou esse mail do bug no cérebro um tempo atrás. Em um grupo de 5 ou 6 pessoas, apenas uma contou certo. E nem todas falavam inglês.

Álvaro
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, June 30, 2003 10:07 AM
Subject: [ciencialist] Re: Bug do cérebro


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
> Alguém da lista teria uma explicação para este "Bug do cérebro",
> apresentado neste teste?

So' funcionaria para quem fala ingles. Quem fala ingles mal e
porcamente como eu, pode detetar os 'f' com facilidade.

Em ingles, a palavra 'of' se pronuncia 'óv'. Por isso pode passar
batido. Mas eu nao sei se realmente as pessoas contam 'f' de menos.

[]s,

Roberto Takata


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] dmoz.org
FROM: "Terence Reis" <reistc@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 11:25

Olá Prof., eu dei uma olhadela e estava lá! :)
O site está com problemas de tráfego, pode ser por isso que na hora não foi
possível.
Feira de Ciüb>?ncias - Feira organizada pelo professor Luiz Ferraz Netto.
Diversos detalhes da feira explicados.
-- http://www.feiradeciencias.com.br/ World: Português: Regional: Brasil:
Ciência e Ambiente (2)
Feira de Ciüb>?ncias - Feira organizada pelo professor Luiz Ferraz Netto.
Projetos experimentais, leitura obrigatória, dicas e mais.
-- http://www.feiradeciencias.com.br/ World: Português: Regional: Brasil:
Ciência e Ambiente: Física (1)
[ ]'

Terence



SUBJECT: Re: Ateh que enfim....
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 11:32

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Pedro Paulo M. Chrispim"
> E' preciso tomar cuidado com isso. E se um grupo comecar a dizer q.
> doenca e' o estado de bem-estar fisico, mental, social e ambiental
> (e tem gente q. diz coisas muito parecidas com isso)?

> DEEFINICOES DE SAUDE COMO ESSA SAO ADOTADAS PELA ORG. MUNDIAL DA
> SAUDE. ISSO NAO EH EXATAMENTE QQ GRUPINHO. NEM USAM CONCEITOS QUE
> NAO LEVEM EM CONTA O ESTADO ATUAL DA CIENCIA.

Nada disso. A OMS adota um conceito de doenca exatamente oposto:
*Saude* e' o estado de bem-estar fisico, mental, social e ambiental.
Saude e nao doenca.

> DE NOVO... PODE FAZER DUPLO-CEGO COM HOMEOPATIA, FIQUEM AA VONTADE.
> MAS USA OS CONCEITOS DA HOMEOPATIA. ASSIM PODE REFUTAR A
> HOMEOPATIA. DE OUTRA FORMA, NAO.

Ja' foram feitos. Estudos controlados tendem a apontar q. nao
funciona.

> NAO TEM PRBL. TEM GENTE QUE CURA A DOR COM ANALGESICO E RESFRIADO
> COM ANTITERMICO (ISSO EH LEGAL...), MEU PRIMEIRO RECURSO EH O
> SUADOURO PQ NAO GOSTO DE REMEDIO, MESMO QUE SEJA HOMEOPATICO 400cc.

Mas se o problema persistir?

> DAIH EH QUE NAO POSSO FALAR DE CIENCIA CONFUNDINDO CONCEITOS. DA
> PRA COMPARAR E ADOTAR O QUE MELHOR SE ENCAIXE NAS MINHAS
> NECESSIDADES. MAS NAO EH LEGAL CONFUNDIR.

Nao ha' confusao. O problema e' a falta de provas de q. a homeopatia
funcione do modo como alega funcionar.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Jô_Soares..._Veja_quem_puder_hoje!
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 11:36

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luna Bay - Alvaro Augusto"
> Mas você já contou quantas pedaladas ele teve que dar até chegar
> lá? Eu pretendo fazer a coisa com menos esforço! :-)

Entao q. tal se vestir de JC e dizer q. e' o proprio e sair dizendo
assim: "pforque o meu pfai!" ?

E as ma's linguas dizem q. ritiba vem do tupi e significa 'do
mundo'...

Desde Dalton Trevisan a fauna curitibana tem marcado presenca
constante na area.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RE: Programação para Iniciantes
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 11:43

> From: Sergio M. M. Taborda

> A mais simples de todoas que ainda é usada é o VB6 ( versão anterior
> ao vb.net), mas esta não é orientada por objectos, emboa suporte
> pseudo-objectos.

VB6 é uma linguagem muito boa e se a aplicação não exigir uma
performance muito elevada faz (quase) tudo o que C++ faz.

O problema é que, por ser muito fácil, atrai um bando de mané
que programa com a bunda e o resultado é uma aplicação pior
que a mosca do coco do cavalo do bandido. Daí o preconceito
que existe por programadores avançados (C, C++) de achar
que a linguagem é ruim.

Tá, tem algumas tosquices, p.ex., o fragmento de codigo abaixo:

if x > 0 and y/x <> z then
...

Em C, ao avaliar x > 0 como falso e, sendo o operador lógico
'and', a segunda condição, y/x, não será avaliada e não gerará
erro (divisão por zero).

O estúpido compilador do VB6 avalia as duas condições antes de
verificar o operador 'and', gerando erro. Além disso esse método
torna a aplicação mais lenta. Para contornar este
problema o programador é obrigado a programar assim:

if x > 0 then
if y/x <> z then
...

Fora isso, se a programação for bem montada o resultado será
um programa bastante profissional que não deixa a desejar pra
nenhuma outra linguagem.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "Daniel Bezerra" <nielsbohr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 11:52

Se seis testes provassem alguma coisa... e além do mais, cadê os outros
fatores de controle? Eu prefiro ler o paper dessa experiência com a cobra e
os dois laboratórios antes de concluir algo.

Abraços,
Daniel Bezerra



SUBJECT: Experiência
FROM: lpereira@smsdemag.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 12:06


Boa tarde a todos !

Esta é uma experiência que interessa aos místicos de plantão.

Att. Lisandro.


http://odia.ig.com.br/odia/geral/ge290601.htm







SUBJECT: Re: pedido
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 12:08

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, pelanca da silva
> ola....queria pedir, se possivel, para me mandarem informacoes
> sobre sites contendo historico e processo de acido nitrico.

R$ 200,00 pela pesquisa. Preco promocional.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Bug do cérebro
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 12:16

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro Antpack <sci@e...>
> Aqui onde trabalho passou esse mail do bug no cérebro um tempo
> atrás. Em um grupo de 5 ou 6 pessoas, apenas uma contou certo. E
> nem todas falavam inglês.

Mas erraram de quanto?

Temos q. fazer uma tabela assim:
nivel de ingles
acertos nenhum basico intermediario avancado
0
1
2
3
4
5
6

Se alguns colaborarem da' ate' pra fazer (sem grandes rigores) um
teste. A minha hipotese e' q. ha' uma correlacao *negativa* entre o
nivel de ingles e a qtdade de 'efes' encontrados.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re:[ciencialist] RE: Programação para Iniciantes
FROM: "fcmts" <fcmts@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 12:37



> O estúpido compilador do VB6 avalia as duas condições antes
de
> verificar o operador 'and', gerando erro.


Isso foi superado parcialmente no VB .NET:

http://support.microsoft.com/default.aspx?scid=kb%3ben-us%
3b817250

Abraço,
Fernando Santos




---
UOL, o melhor da Internet
http://www.uol.com.br/



SUBJECT: [USP] USP-RP E MEDICINA LEGAL
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 12:43

GALILEU, 07-2003

Sherlocks de jaleco

USP de Ribeirão Preto faz parceria com a polícia e impulsiona a
medicina legal brasileira

http://revistagalileu.globo.com/Galileu/0,6993,ECT560687-1940,00.html



SUBJECT: [USP] Servicos
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 12:46

III Curso para Pais de Crianças Deficientes Auditivas
(Data a definir)

Objetivo
Propiciar a troca de experiências e apontar soluções para os
problemas enfrentados no dia-a-dia

Este programa procura unir os pais em torno de um objetivo comum:
colaborar, em família, para a plena reabilitação dos filhos
portadores de deficiência auditiva. O curso também serve para
relacionar medidas simples que podem ser adotadas no cotidiano da
convivência com um deficiente auditivo. A intenção dos organizadores
é que, ao final do programa, os pais estejam aptos a tomar decisões
sobre a educação e reabilitação dos filhos levando-se em conta o
conhecimento de suas habilidades e potencial de aprendizado. A
programação abrange temas como resultados da avaliação audiológica,
tecnologia dos dispositivos eletrônicos aplicados à surdez (como
aparelhos auditivos e implantes cocleares), aquisição da linguagem
oral, produção da fala.


Público-alvo
Pais de crianças deficientes auditivas com idade de 0 a 5 anos


Ministrantes
Equipe do CPA (Centro de Pesquisas Audiológicas) do hospital
Centrinho/USP e profissionais convidados

Informações e Inscrições
Eventos - HRAC/USP
Tel.: (14) 235-8437 / 223-2100
eventos@centrinho.usp.br
informar o nome do pai, nome da mãe, nome e idade da criança


Investimento
Entrada franca

Local do evento
HRAC/USP
Rua Silvio Marchione 3-20
Vila Universitária
cep 17012-900 Bauru-SP

http://www.centrinho.usp.br/eventos/cursos/file/paisda_01.html



SUBJECT: [USP] Pesquisa
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 12:51

Reator anaeróbio desenvolvido em São Carlos trata
esgotos sanitários e efluentes industriais

O novo equipamento desenvolvido no Laboratório de Hidráulica da EESC
é resultado de um projeto temático que tem apoio da Fapesp e
participação da Escola de Engenharia Mauá e Universidade Federal de
São Carlos

http://www.usp.br/agen/repgs/2003/pags/125.htm

Laboratório da Poli simula ancoragem de navios
de novo terminal marítimo no Maranhão

http://www.usp.br/agen/repgs/2003/pags/124.htm

ICB cria metódo para obter peptídeos
a partir de um substrato vivo

Uma pesquisa desenvolvida no Instituto de Ciências Biomédicas (ICB)
da USP, revelou uma nova metodologia para descobrir peptídeos
(fragmentos de proteína) biologicamente ativos que podem ser usados
no combate a doenças. Com o novo método já foram encontrados 15
peptídeos, a maioria nunca antes descritos. Os resultados indicam
que, no futuro, possa se utilizar a metodologia para descobrir
móleculas que poderão dar origem à novos medicamentos.

http://www.usp.br/agen/repgs/2003/pags/122.htm

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Artigo sobre Plasticidade Cortical e Membros Fantasmas
FROM: Eliane Evanovich <evanovic@biologia.ufrj.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 12:52

Oiee, Joaquim!

Muito interessante esse artigo! Uns 3 anos atras, vi na discovery um
documentario sobre membros fantasmas, e mostrou inclusive essa expeciencia com
a caixa de espelhos!


t+
Eliane

Citando Joaquim Brasil Neto <jbrasil@unb.br>:

>
> Olá, amigos!
>
>
> Acabo de publicar online um artigo sobre Plasticidade Cortical e Membros
>
> Fantasmas.
>
> Os interessados no assunto poderão encontrá-lo no endereço:
>
> http://www.geocities.com/CollegePark/Classroom/1182/fantasma.html
>
> a página Home do site é
>
> http://www.geocities.com/CollegePark/Classroom/1182/index.html
>
> Um abraço,
>
> Prof. Joaquim Brasil-Neto
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
> http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>


SUBJECT: Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 14:11

Olá,


Eu tive bronquite asmática minha infância inteira, tomei remédios
alopáticos expectorantes, antibióticos, Intal e bronco-dilatadores
durante um bom período da vida, tomei as tais vacininhas para induzir
as minhas defesas do organismo a não me atacarem enquanto atacavam o
agente alergênico por 2 anos ininterruptos até por volta dos meus 12
anos. Depois disso, findo o tratamento, um oasis sem mais
bronquite. Fiquei assim por dois anos dada por curada, até que minha
mãe, adepta da homeopatia, achou por bem me levar ao médico homeopata
para cuidar de uns problemas de "mocinha", como cólicas e
indisposições...

Interessante: depois de uma consulta de mais de hora, observando
todas as minhas reações, inclusive choro, ele me receitou um
único "remédio" em dose única: Natrum muriaticum ( sal de
cozinha... :) C 2000 na forma de dois glóbulos que deviam ser
tomados na hora da compra depois de 2 horas da última refeição etc e
tal. Fiz isso. Passados dois dias, sem estar resfriada nem nada,
tive a pior crise de bronquite asmática da minha vida, cheguei até a
perder os sentidos tamanha falta de ar.

Perguntado a respeito disso, o médico deu uma boa gargalhada e
disse: "acertei o alvo" passando mais algumas medicações tipo
Belladona e uma outra que não me lembro agora até que eu voltasse a
respirar, coisa de dar colheradas de água com gotinhas diluídas em
intervalos regulares de 15 em 15 min e espaçando a seguir... Não é
que deu certo? O vidrinho de Marax (bronco-dilatador) em todo caso
ficou na cabeceira "assistindo" todo o cortejo de gotas e colheradas
e eu bem que me senti tentada a tomar aquela droga e parar com o
sofrimento mas não tomei. Passadas umas horas eu já consegui dormir
e no dia seguinte só a tosse denunciava o episódio da noite anterior.

Bem, o causo é que cientificamente até hoje eu não entendi direito o
que me aconteceu. Do mesmo jeito que veio, a bendita da crise de
bronquite foi-se, com expectoração total, sem fazer uso de nenhum
daqueles xaropes horríveis e no prazo de 3 dias eu já estava
completamente boa, coisa que se prolongaria por mais de mês em casos
tratados com os remédios convencionais da época. Então eu pergunto:
como isso aconteceu? Está certo que não há lógica, a homeopatia é um
medicamento placebo, que existem todos os contras possíveis se
levarmos em consideração todas as regras da medicina, etc e tal. Mas
como é que o "remédio", dois globulosinhos estúpidos molhados com
algumas gotas de sal de cozinha diluído 2000 vezes teve um efeito tão
devastador assim? A explicação homeopática que leva em conta
os "corpos sutis" eu já conheço, opa, mas e a explicação científica
para o ocorrido, como fica?

Diga-se de passagem que eu fui me tratar de problemas relacionados à
menstruação, nada a ver com a bronquite. Mas segundo o médico e a
atuação homeopática, tais problemas estavam co-relacionados. Dizer
que aquela crise dantesca foi auto-sugestão? Confesso: eu esperava
ter algum problema como mais cólicas, ou a vinda da menstruação fora
de hora, nunca o um quadro relacionado ao que já estava "curado",
como era o caso da bronquite.

Beijos, Lígia

*****************************************


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Medeiros, Alexandre Pimentel
Cabral de" <Alexandre.Medeiros@C...> escreveu
> > From: Francisco
> >
> > Pelo que entendi é pela contínua diluição e agitação da solução
que os
> > hoemopatas esperam potencializar o princípio ativo, portanto, se
> > potencializa uma substância benéfica a saúde, deve potencializar
também
> > aquelas que não o são.
> >
> > Isso não parece coerente? Ou eu entendi tudo erado?
>
> Nem esquente a cabeça com isso. Nenhuma hipótese homeopática
> é coerente. Cada vez que questiono um homeopata sobre Avogadro
> ele me devolve como resposta: "você não é médico, você não
> entende" (argumento de autoridade).
>
> Mas nada disso interessa.
>
> O que interessa é: FUNCIONA?
>
> Se eu pegar rebimboca de parafernália, moer com caco de
> vidro para comer com feijão e curar Aids VOU GANHAR O NOBEL
> independentemente de saber COMO essa geringonça age no
> organismo.
>
> Não interessa a ação, mas o resultado.
>
> O grande problema da homeopatia é que NÃO FUNCIONA.
> Não passa nos testes controlados. Não tem eficácia
> melhor que o placebo e percentual de sucesso semelhante
> ao percentual de cura espontânea.
>
> Muitos (arrisco a dizer que são a maioria) homeopatas
> receitam o 'remédio' homeopático combinado com alopáticos.
> Adivinhou o resultado? Pois é! Isso é uma das coisas
> mais desonestas que já testemunhei na vida.
>
> []
>
> Alexandre Medeiros
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 14:39

> From: Ligia Amorese
>
> Perguntado a respeito disso, o médico deu uma boa gargalhada e
> disse: "acertei o alvo"

Duvido que ele tivesse mesmo isso em mente. Parece mais um
caso de "Pensa rápido! Pensa rápido! Pensa rápido!"... :-))

> Diga-se de passagem que eu fui me tratar de problemas relacionados à
> menstruação, nada a ver com a bronquite. Mas segundo o médico e a
> atuação homeopática, tais problemas estavam co-relacionados.

Hipótese ad hoc.

Dizer
> que aquela crise dantesca foi auto-sugestão? Confesso: eu esperava
> ter algum problema como mais cólicas, ou a vinda da menstruação fora
> de hora, nunca o um quadro relacionado ao que já estava "curado",
> como era o caso da bronquite.

Já que estamos falando em hipóteses ad hoc...

E se...

E se os remédios homeopáticos não forem homeopáticos coisa nenhuma?
Ou seja, e se eles têm princípio ativo? Sabemos que alguns têm mesmo;
naqueles de pequena diluição ainda há princípio ativo em dose
significativa.

Afinal, remédios homeopáticos estão fora do controle da Anvisa e
ninguém fiscaliza os laboratórios. Só podemos contar com a palavra
do fabricante.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: Clarividência
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 14:44

> From: Marcos Vaño

> Medeiros:
> Beleza, então! Podemos fazer um teste controlado. Precisamos
> apenas de garantias de que vc não combinou o diálogo com
> seu amigo antes. A partir daí podemos esperar a próxima
> ocorrência de "conversa fora do corpo", fazemos um
> interrogatório em separado sobre o teor da conversa
> com seu amigo e vejamos se ele sabe.
>
> Marcos:
> "Falou e disse" em poucas palavras, a hora que você quiser
> estou disposto.

Preciso saber de algumas coisas:

Você pode controlar a projeção astral ou ela é sempre
espontânea? Pergunto porque se vc não tiver controle sobre
quando ela se manifesta, vc poderá ficar isolado por
muito tempo. Não quero atrapalhar sua vida pessoal.

Mas se vc pode controlar o fenômeno, então podemos
marcar local, dia e hora para o teste. Vc mora em S.Paulo?
Tem disponibilidade para viajar?

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 14:48

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
> único "remédio" em dose única: Natrum muriaticum ( sal de
> cozinha... :)

Q. alias, a se fiar nos dados preliminares publicados naqueles artigo
da New Scientist, nao possui diferenca nem em termos de ligacao de
ponte de hidrogenio com agua pura.

> Perguntado a respeito disso, o médico deu uma boa gargalhada e
> disse: "acertei o alvo" passando mais algumas medicações tipo

E teria acertado se nao tivesse acontecido porra nenhuma ou se vc
tivesse morrido ou se vc tivesse pegado uma micose. Facil acertar qdo
nao se fez previsao nenhuma. Eu acerto assim todos os dias: aha'!
suspeitei desde o principio!

> daqueles xaropes horríveis e no prazo de 3 dias eu já estava
> completamente boa, coisa que se prolongaria por mais de mês em
> casos tratados com os remédios convencionais da época.

Como e' q. se pode garantir q. duraria mesmo mais de um mes a se usar
os tratamentos convencionais?

> Então eu pergunto: como isso aconteceu?

Vc ja' nao havia pegado bronquite? Por q. vc nao pode ter tido uma
resposta imunologica secundaria?

> Está certo que não há lógica

Logica tem, o q. nao tem sao indicios.

- Todos os cavalos sao cachorros,
- O presidente do Botafogo e' um cavalo
----------------------------------------
- Logo o presidente do Botafogo e' um cachorro

Perfeitamente logico. Totalmente falso (bem alguns dirao q. nao e'
bem assim).

> Mas como é que o "remédio", dois globulosinhos estúpidos molhados
> com algumas gotas de sal de cozinha diluído 2000 vezes teve um
> efeito tão devastador assim?

Cada caso e' um caso. Possibilidade um: ha' uma ligacao entre o
hipotalamo e o sistema imunologico via secrecoes humorais -- pessoas
emocionalmente deprimidas em geral possuem o sistema imunologico tbm
deprimido. Possibilidade dois: nao foram apenas o remedinho, mas tbm
os cuidados a q. vc foi submetida - evitar friagem, tomar sopa.
Possibilidade tres: ativacao da resposta imunologica secundaria --
foi o tempo de haver uma multiplicacao das celulas de memoria do seu
sistema imune. Possibilidade quatro: vc foi acometida por um cepa
menos virulenta. Possibilidade cinco: nesse intervalo de dois anos,
seu corpo se desenvolveu, apresentando uma constituicao fisico-
quimica mais saudavel do organismo. Possibilidade seis: alteracoes
hormonais do periodo da puberdade levaram a modificacoes fisiologicas
de seu organismo, ajudando a combater certos tipos de infecoes.
Possibilidade sete: vc nao teve bronquite, mas alteracoes
correspondentes a alguns sintomas da bronquite por causas diversas -
estresse, e.g.

Como sete e' numero cabalistico eu paro por aqui.

> Dizer que aquela crise dantesca foi auto-sugestão?

De repente.

Nunca saberemos o q. aconteceu em um caso em particular. O q. podemos
investigar e' na media o q. deve se passar.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RE: [ciencialist] RE: Programação para Iniciantes
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 14:50

> From: Fernando

> Medeiros:
> > O estúpido compilador do VB6 avalia as duas condições antes
> de
> > verificar o operador 'and', gerando erro.
>
>
> Fernando Santos:
> Isso foi superado parcialmente no VB .NET:

Hell!!!! Operador "AndAlso"!!!!! Hahahahahaha!!!!

Em vez de dizer "tá bom, erramos!" eles reinventam
a roda. Eca!

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: Clarividência
FROM: Marcos Vaño <marcosvano@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 15:02

Ola Medeiros.

Resposta vai em PVT.

Grato

Marcos Vañó
----- Original Message -----
From: Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de
To: 'ciencialist@yahoogrupos.com.br'
Sent: Monday, June 30, 2003 2:44 PM
Subject: [ciencialist] RE: Clarividência


> From: Marcos Vaño

> Medeiros:
> Beleza, então! Podemos fazer um teste controlado. Precisamos
> apenas de garantias de que vc não combinou o diálogo com
> seu amigo antes. A partir daí podemos esperar a próxima
> ocorrência de "conversa fora do corpo", fazemos um
> interrogatório em separado sobre o teor da conversa
> com seu amigo e vejamos se ele sabe.
>
> Marcos:
> "Falou e disse" em poucas palavras, a hora que você quiser
> estou disposto.

Preciso saber de algumas coisas:

Você pode controlar a projeção astral ou ela é sempre
espontânea? Pergunto porque se vc não tiver controle sobre
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SUBJECT: Re: [ciencialist] PROGRAMAÇÃO - PARA FÍSICA E MATEMÁTICA
FROM: Pedro <pedro.rodrigo@rovalimoveis.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 15:14

Olá, se o maior impedimento para instalação de aplicações gráficas
nessas máquinas é custo
sugiro que você aprenda o kylix que é a versão do delphi para linux,
existe uma versão
gratuita no próprio site da borland.

[]'s
Pedro




gechile escreveu:

> Oi... novamente sobre o assunto de programação para iniciantes...
> andei lendo algumas respostas e acho que faltou eu dizer uma coisinha:
> eu quero aprender a programar voltado para a física e a matemática!!!
> e também tem que ser em programas DOS, já que eu uso os computadores
> da facul e não se pode instalar nada e eles tb não tem programas tipo
> Delphi instalados nos micros, já que sai muito caro pra isso!!!
>
> então é por isso que eu estava na dúvida entre PASCAL, FORTRAN ou
> C/C++. Mas eu acho que vou começar com PASCAL e estudar bastante
> lógica de programação. E falando nisso... alguém sabe me indicar um
> bom livro sobre lógica de programação?
>
> um abraço...
> Gleidson
>
> PS.: por favor, ao responderem esse email, respondam diretamente para
> mim. "gechile@yahoo.com.br"
> Pois fica muito difícil achar as respostas em meio a tantas mensagens
> da lista e tb pq eu não recebo as mensagens em meu email para não
> lotar minha caixa.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 15:15

Olá.

Em um único caso, fica dificil determinar a causa/efeito e sempre acabamos na falácia do tipo "post hoc, ergo propter hoc" - "aconteceu após um fato, logo foi por ele causado" .

Mas, se eu der uma topada na calçada, logo antes de entrar na casa de apostas, e comprar um cartão da megasena e ganhar, posso tirar a conclusão que foi a topada que me fez ganhar?

Ou, se determinado conjunto de estrelas aparece sempre na mesma posição a cada vez que a primavera chega, posso determinar que são estas estrelas que trazem a primavera?

Casos pessoais são sempre interessantes, mas, nada acrescentam em termos de conclusões cientificas. Eu posso relatar vários casos onde, depois de tomar medicamentos homeopáticos, nada, nadica de nada, aconteceu, mas estes também não provam que a homeopatia não funciona..:-)

O que nos leva a duvidar é que em estudos controlados, os supostos efeitos acachapantes de cura somem e voltamos ao ponto de regressão expontânea e cura na mesma taxa de placebos.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, June 30, 2003 2:48 PM
Subject: [ciencialist] Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
> único "remédio" em dose única: Natrum muriaticum ( sal de
> cozinha... :)

Q. alias, a se fiar nos dados preliminares publicados naqueles artigo
da New Scientist, nao possui diferenca nem em termos de ligacao de
ponte de hidrogenio com agua pura.

> Perguntado a respeito disso, o médico deu uma boa gargalhada e
> disse: "acertei o alvo" passando mais algumas medicações tipo

E teria acertado se nao tivesse acontecido porra nenhuma ou se vc
tivesse morrido ou se vc tivesse pegado uma micose. Facil acertar qdo
nao se fez previsao nenhuma. Eu acerto assim todos os dias: aha'!
suspeitei desde o principio!

> daqueles xaropes horríveis e no prazo de 3 dias eu já estava
> completamente boa, coisa que se prolongaria por mais de mês em
> casos tratados com os remédios convencionais da época.

Como e' q. se pode garantir q. duraria mesmo mais de um mes a se usar
os tratamentos convencionais?

> Então eu pergunto: como isso aconteceu?

Vc ja' nao havia pegado bronquite? Por q. vc nao pode ter tido uma
resposta imunologica secundaria?

> Está certo que não há lógica

Logica tem, o q. nao tem sao indicios.

- Todos os cavalos sao cachorros,
- O presidente do Botafogo e' um cavalo
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Perfeitamente logico. Totalmente falso (bem alguns dirao q. nao e'
bem assim).

> Mas como é que o "remédio", dois globulosinhos estúpidos molhados
> com algumas gotas de sal de cozinha diluído 2000 vezes teve um
> efeito tão devastador assim?

Cada caso e' um caso. Possibilidade um: ha' uma ligacao entre o
hipotalamo e o sistema imunologico via secrecoes humorais -- pessoas
emocionalmente deprimidas em geral possuem o sistema imunologico tbm
deprimido. Possibilidade dois: nao foram apenas o remedinho, mas tbm
os cuidados a q. vc foi submetida - evitar friagem, tomar sopa.
Possibilidade tres: ativacao da resposta imunologica secundaria --
foi o tempo de haver uma multiplicacao das celulas de memoria do seu
sistema imune. Possibilidade quatro: vc foi acometida por um cepa
menos virulenta. Possibilidade cinco: nesse intervalo de dois anos,
seu corpo se desenvolveu, apresentando uma constituicao fisico-
quimica mais saudavel do organismo. Possibilidade seis: alteracoes
hormonais do periodo da puberdade levaram a modificacoes fisiologicas
de seu organismo, ajudando a combater certos tipos de infecoes.
Possibilidade sete: vc nao teve bronquite, mas alteracoes
correspondentes a alguns sintomas da bronquite por causas diversas -
estresse, e.g.

Como sete e' numero cabalistico eu paro por aqui.

> Dizer que aquela crise dantesca foi auto-sugestão?

De repente.

Nunca saberemos o q. aconteceu em um caso em particular. O q. podemos
investigar e' na media o q. deve se passar.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 15:31

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Medeiros, Alexandre Pimentel
Cabral de" <Alexandre.Medeiros@C...> escreveu
> > From: Ligia Amorese
> >
> > Perguntado a respeito disso, o médico deu uma boa gargalhada e
> > disse: "acertei o alvo"
>
> Duvido que ele tivesse mesmo isso em mente. Parece mais um
> caso de "Pensa rápido! Pensa rápido! Pensa rápido!"... :-))

Pode até ser: caso típico de embromation :) Mas em todo caso, a
coisa foi séria. É vero que passei mal "pacacilda"... Lendo mais
tarde sobre o que Natrum muriaticum - sal NaCl - faz quando diluído e
da forma como foi aplicado a mim, ficou tudo respondido: serve para
tratar pessoas deprimidas, com sentimento de culpa, com mágoas e
ressentimentos mal resolvidos, complexo de rejeição, etc... com a
bronquite sendo, no caso, a forma do meu corpo expressar a minha
angústia existencial, pobre d'eu, desde nenezinha... e ao ser
atacado o ponto sensível, a depressão, pelo uso da dose única, a
forma que meu corpo pretensamente curado do sintoma bronquite
encontrou de tratar diretamente o problema depressão foi "criar do
nada" aquela crise fora de contexto, dando a entender que a "causa"
para a bronquite ainda não havia sido tratada convenientemente,
embora os sintomas sim.

*Isso é a explicação homeopática*. Mas a científica continua na
mesma... não sei ao certo o que houve.



> E se os remédios homeopáticos não forem homeopáticos coisa nenhuma?
> Ou seja, e se eles têm princípio ativo? Sabemos que alguns têm
mesmo;

Não confundir com alguns remédios pretensamente "homeopáticos" que
são chamado assim pelo povo só porque são à base de compostos
vegetais e manipulados muitas vezes com substâncias da medicina
convencional. Esses uns não são homeopáticos, são quando muito só
remédios manipulados em farmácia.


> naqueles de pequena diluição ainda há princípio ativo em dose
> significativa.
>
> Afinal, remédios homeopáticos estão fora do controle da Anvisa e
> ninguém fiscaliza os laboratórios. Só podemos contar com a palavra
> do fabricante.


Remédio homeopático como Haneman criou é à base de água, diluições
sucessivas de tinturas mater, as TM's na base de extratos vegetais,
animais, material orgânico putrefato e minerais conservadas em
álcool, nada além disso. Medicina fitoterápica, com aplicação de
princípios ativos de plantas é outra coisa. A confusão das duas gera
um rebosteio complicado... enquanto uma, a homeopatia em altas
diluições, pretende tratar o "corpo etérico" primeiro para depois os
efeitos serem sentidos no corpo físico, as medicações fitoterápicas
visam tratar o corpo, da mesma forma que a medicina, com princípios
ativos tais e quais aos da alopatia.

Problema a ser sanado: descobrir o que são os tais "corpos sutis"
(tipo mental, espiritual, etérico). Se eles fosse capazes de ser
medidos e visualizados, a homeopatia não teria tantos problemas em
ser explicada. O problema no caso é que a homeopatia trata algo
impalpável que, quando curado, repercute no corpo físico... ;)

Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: [ciencialist] PROGRAMAÇÃO - PARA FÍSICA E MATEMÁTICA
FROM: Pedro <pedro.rodrigo@rovalimoveis.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 15:31

Caro Fernando,

Me interessei no título do livro, você se recordaria da editora do livro
se não for exigir muito, claro! :-)

Obrigado
Pedro

Fernando Santos escreveu:

>
>
> Gleidson,
>
>
> Respondo à lista com cópia em pvt.
> Um livrinho bem simples mas que me ajudou muito foi Basic para
> engenheiros e cientistas, Francisco Boratto, LTC, 1984 (sim, estou
> ficando velho). São pequenas aplicações para cálculo numérico e
> processamento de dados estatísticos.
> Devorei o bichinho, portei para Pascal e FORTRAN, aperfeiçoei os
> algoritmos. Me fez gostar de computação.
> Mas já não deve mais ser encontrado, a não ser em sebos e
> bibliotecas.
>
>
> Abraço,
> Fernando Santos
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "gechile" <gechile@yahoo.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Saturday, June 28, 2003 5:04 PM
> Subject: [ciencialist] PROGRAMAÇÃO - PARA FÍSICA E MATEMÁTICA
>
>
> Oi... novamente sobre o assunto de programação para iniciantes...
> andei lendo algumas respostas e acho que faltou eu dizer uma coisinha:
> eu quero aprender a programar voltado para a física e a matemática!!!
> e também tem que ser em programas DOS, já que eu uso os computadores
> da facul e não se pode instalar nada e eles tb não tem programas tipo
> Delphi instalados nos micros, já que sai muito caro pra isso!!!
>
> então é por isso que eu estava na dúvida entre PASCAL, FORTRAN ou
> C/C++. Mas eu acho que vou começar com PASCAL e estudar bastante
> lógica de programação. E falando nisso... alguém sabe me indicar um
> bom livro sobre lógica de programação?
>
> um abraço...
> Gleidson
>
> PS.: por favor, ao responderem esse email, respondam diretamente para
> mim. "gechile@yahoo.com.br"
> Pois fica muito difícil achar as respostas em meio a tantas mensagens
> da lista e tb pq eu não recebo as mensagens em meu email para não
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SUBJECT: Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 15:34

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Medeiros, Alexandre Pimentel
Cabral de" <Alexandre.Medeiros@C...> escreveu
> > From: Ligia Amorese
> >
> > Perguntado a respeito disso, o médico deu uma boa gargalhada e
> > disse: "acertei o alvo"
>
> Duvido que ele tivesse mesmo isso em mente. Parece mais um
> caso de "Pensa rápido! Pensa rápido! Pensa rápido!"... :-))

Pode até ser: caso típico de embromation :) Mas em todo caso, a
coisa foi séria. É vero que passei mal "pacacilda"... Lendo mais
tarde sobre o que Natrum muriaticum - sal NaCl - faz quando diluído e
da forma como foi aplicado a mim, ficou tudo respondido: serve para
tratar pessoas deprimidas, com sentimento de culpa, com mágoas e
ressentimentos mal resolvidos, complexo de rejeição, etc... com a
bronquite sendo, no caso, a forma do meu corpo expressar a minha
angústia existencial, pobre d'eu, desde nenezinha... e ao ser
atacado o ponto sensível, a depressão, pelo uso da dose única, a
forma que meu corpo pretensamente curado do sintoma bronquite
encontrou de tratar diretamente o problema depressão foi "criar do
nada" aquela crise fora de contexto, dando a entender que a "causa"
para a bronquite ainda não havia sido tratada convenientemente,
embora os sintomas sim.

*Isso é a explicação homeopática*. Mas a científica continua na
mesma... não sei ao certo o que houve.



> E se os remédios homeopáticos não forem homeopáticos coisa nenhuma?
> Ou seja, e se eles têm princípio ativo? Sabemos que alguns têm
mesmo;

Não confundir com alguns remédios pretensamente "homeopáticos" que
são chamado assim pelo povo só porque são à base de compostos
vegetais e manipulados muitas vezes com substâncias da medicina
convencional. Esses uns não são homeopáticos, são quando muito só
remédios manipulados em farmácia.


> naqueles de pequena diluição ainda há princípio ativo em dose
> significativa.
>
> Afinal, remédios homeopáticos estão fora do controle da Anvisa e
> ninguém fiscaliza os laboratórios. Só podemos contar com a palavra
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Remédio homeopático como Haneman criou é à base de água, diluições
sucessivas de tinturas mater, as TM's na base de extratos vegetais,
animais, material orgânico putrefato e minerais conservadas em
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princípios ativos de plantas é outra coisa. A confusão das duas gera
um rebosteio complicado... enquanto uma, a homeopatia em altas
diluições, pretende tratar o "corpo etérico" primeiro para depois os
efeitos serem sentidos no corpo físico, as medicações fitoterápicas
visam tratar o corpo, da mesma forma que a medicina, com princípios
ativos tais e quais aos da alopatia.

Problema a ser sanado: descobrir o que são os tais "corpos sutis"
(tipo mental, espiritual, etérico). Se eles fossem capazes de ser
medidos e visualizados, a homeopatia não teria tantos problemas em
ser explicada. O problema no caso é que a homeopatia trata algo
impalpável que, quando curado, repercute no corpo físico... ;)

Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: Clarividência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 15:46

Ola.

Acho que não vai adiantar muito, Medeiros..:-) Eu fiz algumas perguntas em PVT ao Marco Vano, mas ele se ofendeu e disse que poderia vir até minha casa e tirar meu espirito do corpo a força, mas que não o faria por não ser ético.

Ainda assim, eu disse que autorizava, e que gostaria muito de ver isso acontecer, seria realmente algo interessante e acabaria a polemica definitivamente..:-) Mas aparentemente ele se ofendeu e pediu, "educadamente", que eu parasse de encher o sco dele e de perturbar, que não queria mais minhas mensagens e que tinha bloqueado meu email..:-)

Não creio que ele vá até a sua casa, apenas para provar seu ponto, ele é "superior" a essas coisas mundanas...

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de
To: 'ciencialist@yahoogrupos.com.br'
Sent: Monday, June 30, 2003 2:44 PM
Subject: [ciencialist] RE: Clarividência


> From: Marcos Vaño

> Medeiros:
> Beleza, então! Podemos fazer um teste controlado. Precisamos
> apenas de garantias de que vc não combinou o diálogo com
> seu amigo antes. A partir daí podemos esperar a próxima
> ocorrência de "conversa fora do corpo", fazemos um
> interrogatório em separado sobre o teor da conversa
> com seu amigo e vejamos se ele sabe.
>
> Marcos:
> "Falou e disse" em poucas palavras, a hora que você quiser
> estou disposto.

Preciso saber de algumas coisas:

Você pode controlar a projeção astral ou ela é sempre
espontânea? Pergunto porque se vc não tiver controle sobre
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 15:55

Olá.

Eu acabei de desenvolver uma nova teoria homeopatica. De acordo com os estudos de um cientista (arghh..:-) janpones que decobriu que a água reage a seus pensamentos e estados de espirito, mudando a forma de seus cristais (arghhhh, de novo..:-), eu descobri que não é necessário diluir nenhuma substancia na água para produzir remedios homeopaticos. Basta pensar na substancia a ser diluida, no momento de envasar a água, e ela manterá em sua memória a estrutura molecular da substancia. E isso é suficiente para a cura homeopatica.

Estou produzindo alguns vidros dessa nova forma de homeopatia e distribuindo entre meus conhecidos e vizinhos. Já tenho diversos relatos de curas e melhoras, portanto, tenho o suficiente para alegar eficacia. Além disso, franqueei a descoberta a alguns amigos que estão também produzindo remedios nesse sistema, com bons resultados, assim, tenho a reprodutibilidade também dos experimentos.

Como envasar água pura é mais barato que água pura com substancias compradas da empresa francesa que produz as "maters" e como nào tenho gastos com pessoal para a diluição e "chacoalhação" da água diluida, meus produtos são mais baratos que remedios homeopáticos padrão (mas mais caros que água pura, afinal, tenho de manter o negócio..:-)

Como toda nova teoria, tenho tido um pouco de resistencia a minhas afirmações, mas acredito que com o tempo e com a acumulo de pessoas de boa fé dando depoimento positivo, isso acabe.

E, afinal, ainda não ouvi um argumento contra minha teoria que não se possa aplicar a homeopatia também e ela é aceita em todo mundo..:-) E se o pessoal da lista que aceita a homeopatia quiser tentar e descobrir um argumento que refute apenas a minha teoria e não a homeopatia, será bem vindo..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Ligia Amorese
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, June 30, 2003 3:34 PM
Subject: [ciencialist] Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Medeiros, Alexandre Pimentel
Cabral de" <Alexandre.Medeiros@C...> escreveu
> > From: Ligia Amorese
> >
> > Perguntado a respeito disso, o médico deu uma boa gargalhada e
> > disse: "acertei o alvo"
>
> Duvido que ele tivesse mesmo isso em mente. Parece mais um
> caso de "Pensa rápido! Pensa rápido! Pensa rápido!"... :-))

Pode até ser: caso típico de embromation :) Mas em todo caso, a
coisa foi séria. É vero que passei mal "pacacilda"... Lendo mais
tarde sobre o que Natrum muriaticum - sal NaCl - faz quando diluído e
da forma como foi aplicado a mim, ficou tudo respondido: serve para
tratar pessoas deprimidas, com sentimento de culpa, com mágoas e
ressentimentos mal resolvidos, complexo de rejeição, etc... com a
bronquite sendo, no caso, a forma do meu corpo expressar a minha
angústia existencial, pobre d'eu, desde nenezinha... e ao ser
atacado o ponto sensível, a depressão, pelo uso da dose única, a
forma que meu corpo pretensamente curado do sintoma bronquite
encontrou de tratar diretamente o problema depressão foi "criar do
nada" aquela crise fora de contexto, dando a entender que a "causa"
para a bronquite ainda não havia sido tratada convenientemente,
embora os sintomas sim.

*Isso é a explicação homeopática*. Mas a científica continua na
mesma... não sei ao certo o que houve.



> E se os remédios homeopáticos não forem homeopáticos coisa nenhuma?
> Ou seja, e se eles têm princípio ativo? Sabemos que alguns têm
mesmo;

Não confundir com alguns remédios pretensamente "homeopáticos" que
são chamado assim pelo povo só porque são à base de compostos
vegetais e manipulados muitas vezes com substâncias da medicina
convencional. Esses uns não são homeopáticos, são quando muito só
remédios manipulados em farmácia.


> naqueles de pequena diluição ainda há princípio ativo em dose
> significativa.
>
> Afinal, remédios homeopáticos estão fora do controle da Anvisa e
> ninguém fiscaliza os laboratórios. Só podemos contar com a palavra
> do fabricante.


Remédio homeopático como Haneman criou é à base de água, diluições
sucessivas de tinturas mater, as TM's na base de extratos vegetais,
animais, material orgânico putrefato e minerais conservadas em
álcool, nada além disso. Medicina fitoterápica, com aplicação de
princípios ativos de plantas é outra coisa. A confusão das duas gera
um rebosteio complicado... enquanto uma, a homeopatia em altas
diluições, pretende tratar o "corpo etérico" primeiro para depois os
efeitos serem sentidos no corpo físico, as medicações fitoterápicas
visam tratar o corpo, da mesma forma que a medicina, com princípios
ativos tais e quais aos da alopatia.

Problema a ser sanado: descobrir o que são os tais "corpos sutis"
(tipo mental, espiritual, etérico). Se eles fossem capazes de ser
medidos e visualizados, a homeopatia não teria tantos problemas em
ser explicada. O problema no caso é que a homeopatia trata algo
impalpável que, quando curado, repercute no corpo físico... ;)

Beijos, Lígia


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 16:00

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
> > único "remédio" em dose única: Natrum muriaticum ( sal de
> > cozinha... :)
>
> Q. alias, a se fiar nos dados preliminares publicados naqueles
artigo
> da New Scientist, nao possui diferenca nem em termos de ligacao de
> ponte de hidrogenio com agua pura.

Pois é... ;)


> > Perguntado a respeito disso, o médico deu uma boa gargalhada e
> > disse: "acertei o alvo" passando mais algumas medicações tipo
>
> E teria acertado se nao tivesse acontecido porra nenhuma ou se vc
> tivesse morrido ou se vc tivesse pegado uma micose. Facil acertar
qdo
> nao se fez previsao nenhuma. Eu acerto assim todos os dias: aha'!
> suspeitei desde o principio!

Médico Chapolim. Minha mãe ficou possessa com a calma dele... :)


> Como e' q. se pode garantir q. duraria mesmo mais de um mes a se
usar
> os tratamentos convencionais?

Bem, eu tive bronquite minha infância inteira. Tinha várias etapas
para a cura: dias com a "tosse de cachorro" sujeita a bronco
espasmos e dor no peito, dias com a expectoração "dura", mais dias
com a expectoração fluída... perfazia em torno de um mês. Daquela
única vez, aos 14 dopo o tal remédio C2000, tudo correu no prazo de
uma semana.


> > Então eu pergunto: como isso aconteceu?
>
> Vc ja' nao havia pegado bronquite? Por q. vc nao pode ter tido uma
> resposta imunologica secundaria?

Bem, depois de dois anos sem nada de bronquite, eu e meu médico
pneumologista garantíamos que eu estava curada. Aquela
crise "homeopática" surgiu do nada, nem resfriado, nem com crise de
rinite acusando que alguma coisa não ía bem... num dia senti todos
os sintomas como dores no peito, gosto de sangue a cada respiração à
tarde e à noite quase tive um troço. E em menos de uma semana estava
ótima de novo.



> > Está certo que não há lógica
>
> Logica tem, o q. nao tem sao indicios.
>
> - Todos os cavalos sao cachorros,
> - O presidente do Botafogo e' um cavalo
> ----------------------------------------
> - Logo o presidente do Botafogo e' um cachorro
>
> Perfeitamente logico. Totalmente falso (bem alguns dirao q. nao e'
> bem assim).

Maldoso... :)))


> > Mas como é que o "remédio", dois globulosinhos estúpidos molhados
> > com algumas gotas de sal de cozinha diluído 2000 vezes teve um
> > efeito tão devastador assim?
>
> Cada caso e' um caso. Possibilidade um: ha' uma ligacao entre o
> hipotalamo e o sistema imunologico via secrecoes humorais --
pessoas
> emocionalmente deprimidas em geral possuem o sistema imunologico
tbm
> deprimido.


É vero... mas ando deprimida e não pego nem unha encravada... :))


Possibilidade dois: nao foram apenas o remedinho, mas tbm
> os cuidados a q. vc foi submetida - evitar friagem, tomar sopa.

Mas o remedinho Natrum muriaticum C2000 foi que fez eu ficar com a
crise... o que me fez sair do quadro agudo de bronquite depois foi a
administração de outros remédios também homeopáticos próprios para a
fase aguda devido à administração intensiva, sem nenhum tipo
de "resguardo", nem uso concomitante de xaropes, Marax ou gotinhas
como o Selvigon - anti-tussígeno.


> Possibilidade tres: ativacao da resposta imunologica secundaria --
> foi o tempo de haver uma multiplicacao das celulas de memoria do
seu
> sistema imune. Possibilidade quatro: vc foi acometida por um cepa
> menos virulenta. Possibilidade cinco: nesse intervalo de dois anos,
> seu corpo se desenvolveu, apresentando uma constituicao fisico-
> quimica mais saudavel do organismo. Possibilidade seis: alteracoes
> hormonais do periodo da puberdade levaram a modificacoes
fisiologicas
> de seu organismo, ajudando a combater certos tipos de infecoes.
> Possibilidade sete: vc nao teve bronquite, mas alteracoes
> correspondentes a alguns sintomas da bronquite por causas diversas -

> estresse, e.g.

Não descarto o estresse... mas o que me preocupa é a forma como a
coisa toda aconteceu. Não seguiu o itinerário.


> Nunca saberemos o q. aconteceu em um caso em particular. O q.
podemos
> investigar e' na media o q. deve se passar.


É, na média sempre tem os casos que não dão lá muito certo. Jurei a
mim mesma que nunca mais na vida eu passaria sequer perto de remédios
homeopáticos mas depois de um tempo, como mais nada de tão drástico
aconteceu, eu voltei a me tratar com homeopatia e obtive 100% de
êxito em problemas relacionados a pré e pós parto, a regulação de
menstruação, problemas de TPM, controle de compulsão alimentar...
só "perfumaria"... ;)

Beijos, Lígia



SUBJECT: Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 16:05

Bem, caro Homero,

Se sua água com intenções tratar o "perispírito" (eis o que temos a
encontrar e catalogar cientificamente), então a homeopatia está com
seus dias contados! Patenteie sua descoberta em todo caso... desde
que se prove capaz de fazer algo mais que matar a sede ;)

Beijos, Lígia

**********************************


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá.
>
> Eu acabei de desenvolver uma nova teoria homeopatica. De acordo com
os estudos de um cientista (arghh..:-) janpones que decobriu que a
água reage a seus pensamentos e estados de espirito, mudando a forma
de seus cristais (arghhhh, de novo..:-), eu descobri que não é
necessário diluir nenhuma substancia na água para produzir remedios
homeopaticos. Basta pensar na substancia a ser diluida, no momento de
envasar a água, e ela manterá em sua memória a estrutura molecular da
substancia. E isso é suficiente para a cura homeopatica.
>
> Estou produzindo alguns vidros dessa nova forma de homeopatia e
distribuindo entre meus conhecidos e vizinhos. Já tenho diversos
relatos de curas e melhoras, portanto, tenho o suficiente para alegar
eficacia. Além disso, franqueei a descoberta a alguns amigos que
estão também produzindo remedios nesse sistema, com bons resultados,
assim, tenho a reprodutibilidade também dos experimentos.
>
> Como envasar água pura é mais barato que água pura com substancias
compradas da empresa francesa que produz as "maters" e como nào tenho
gastos com pessoal para a diluição e "chacoalhação" da água diluida,
meus produtos são mais baratos que remedios homeopáticos padrão (mas
mais caros que água pura, afinal, tenho de manter o negócio..:-)
>
> Como toda nova teoria, tenho tido um pouco de resistencia a minhas
afirmações, mas acredito que com o tempo e com a acumulo de pessoas
de boa fé dando depoimento positivo, isso acabe.
>
> E, afinal, ainda não ouvi um argumento contra minha teoria que não
se possa aplicar a homeopatia também e ela é aceita em todo mundo..:-
) E se o pessoal da lista que aceita a homeopatia quiser tentar e
descobrir um argumento que refute apenas a minha teoria e não a
homeopatia, será bem vindo..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Ligia Amorese
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Monday, June 30, 2003 3:34 PM
> Subject: [ciencialist] Hahahaneman (Re: A questao eh o
discurso...)
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Medeiros, Alexandre
Pimentel
> Cabral de" <Alexandre.Medeiros@C...> escreveu
> > > From: Ligia Amorese
> > >
> > > Perguntado a respeito disso, o médico deu uma boa gargalhada
e
> > > disse: "acertei o alvo"
> >
> > Duvido que ele tivesse mesmo isso em mente. Parece mais um
> > caso de "Pensa rápido! Pensa rápido! Pensa rápido!"... :-))
>
> Pode até ser: caso típico de embromation :) Mas em todo caso, a
> coisa foi séria. É vero que passei mal "pacacilda"... Lendo
mais
> tarde sobre o que Natrum muriaticum - sal NaCl - faz quando
diluído e
> da forma como foi aplicado a mim, ficou tudo respondido: serve
para
> tratar pessoas deprimidas, com sentimento de culpa, com mágoas e
> ressentimentos mal resolvidos, complexo de rejeição, etc... com a
> bronquite sendo, no caso, a forma do meu corpo expressar a minha
> angústia existencial, pobre d'eu, desde nenezinha... e ao ser
> atacado o ponto sensível, a depressão, pelo uso da dose única, a
> forma que meu corpo pretensamente curado do sintoma bronquite
> encontrou de tratar diretamente o problema depressão foi "criar
do
> nada" aquela crise fora de contexto, dando a entender que
a "causa"
> para a bronquite ainda não havia sido tratada convenientemente,
> embora os sintomas sim.
>
> *Isso é a explicação homeopática*. Mas a científica continua na
> mesma... não sei ao certo o que houve.
>
>
>
> > E se os remédios homeopáticos não forem homeopáticos coisa
nenhuma?
> > Ou seja, e se eles têm princípio ativo? Sabemos que alguns têm
> mesmo;
>
> Não confundir com alguns remédios pretensamente "homeopáticos"
que
> são chamado assim pelo povo só porque são à base de compostos
> vegetais e manipulados muitas vezes com substâncias da medicina
> convencional. Esses uns não são homeopáticos, são quando muito

> remédios manipulados em farmácia.
>
>
> > naqueles de pequena diluição ainda há princípio ativo em dose
> > significativa.
> >
> > Afinal, remédios homeopáticos estão fora do controle da Anvisa e
> > ninguém fiscaliza os laboratórios. Só podemos contar com a
palavra
> > do fabricante.
>
>
> Remédio homeopático como Haneman criou é à base de água,
diluições
> sucessivas de tinturas mater, as TM's na base de extratos
vegetais,
> animais, material orgânico putrefato e minerais conservadas em
> álcool, nada além disso. Medicina fitoterápica, com aplicação de
> princípios ativos de plantas é outra coisa. A confusão das duas
gera
> um rebosteio complicado... enquanto uma, a homeopatia em altas
> diluições, pretende tratar o "corpo etérico" primeiro para depois
os
> efeitos serem sentidos no corpo físico, as medicações
fitoterápicas
> visam tratar o corpo, da mesma forma que a medicina, com
princípios
> ativos tais e quais aos da alopatia.
>
> Problema a ser sanado: descobrir o que são os tais "corpos
sutis"
> (tipo mental, espiritual, etérico). Se eles fossem capazes de
ser
> medidos e visualizados, a homeopatia não teria tantos problemas
em
> ser explicada. O problema no caso é que a homeopatia trata algo
> impalpável que, quando curado, repercute no corpo físico... ;)
>
> Beijos, Lígia
>
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> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito aos Termos do Serviço Yahoo!.
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ecto plasma
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 16:10

[ ... ], pois bem, o cara conseguiu reproduzir isso durante cinco vezes, com tudo mais ligado em seu cérebro, fios e tudo mais, na sexta vez ele não consegui reproduzir, então constataram que não era projeção..... [ ... ] Marcos Vañó

Olá Marcos,

o 'fato de ser' projecionismo foi descartado NÃO pelo fato de errar UMA VEZ e sim por apenas ter dado certo em 5 vezes! O MÉTODO exige que funcione quantas vezes quisermos.
Quando outro foi tentar fazer a mesma coisa não funcionou mais (e continua não funcionando com ninguém)!
Se isso funcionasse eu conseguiria refazer o experimento aqui em meu laboratório ... nem perco mais tempo!
[]'
Léo




SUBJECT: Re: Entropia - a seta oposta
FROM: "Fernando Watson" <watson@con.ufrj.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 16:17


A questão da irreversibilidade dos sistemas macroscópicos, um aparente
paradoxo tendo em vista a reversibilidade das equações da mecânica, já gerou
famosas controvérsias mas hoje é um assunto bem entendido. A possibilidade
teórica e prática de inverter as velocidades das partículas de um sistema,
fazendo-o retornar ao estado inicial, é bem ilustrada pela experiência de
Hahn ('spin echo'), originalmente descrita no Phys. Rev. 80, 580 (1950).

Simplificando as coisas, ela consiste no seguinte: Os spins de uma substância
com propriedades ferromagnéticas são alinhados por ação de um campo
magnético. Após esse campo ser zerado em t=0, os spins perdem rapidamente o
alinhamento e em, digamos, t=T, eles já estarão distribuidos aleatoriamente.
Nesse instante, aplica-se um pulso de campo magnético em direção contrária e
o que se observa? Em t=2T os spins voltam à condição inicial de alinhamento,
o que pode ser detectado como um 'eco' do pulso magnético aplicado. Tudo se
passa, pois, como se a evolução dos spins tivesse sido invertida [Para uma
discussão simplificada dessa experiência bem como uma exposição das suas
implicações conceituais, ver J. Blatt, Prog. Teor. Phys. 22 (6) 745 (1959)].

Irreversibilidade, portanto, nada tem a ver com a 'ignorância' do obsrvador
ou com a impossibilidade prática de se medir as variáveis de todos os
componentes microscópicos do sistema macroscópico. Muito menos com o
chamado 'coarse graning', muito evocado no passado. Lembro-me vagamente, que
R. Tolman, no seu livro sobre Mecânica Estatística, 'provava' que a operação
de 'coarse graning' provocava o decréscimo da entropia. Minha mente de
estudante não entendia como ele concluia isso a partir de uma desigualdade do
tipo < ou =, em vez de estritamente <.

Como bonus adicional, a experiência de Hahn faz cair por terra certos
argumentos exdrúxulos que responsbilizam o 'princípio da incerteza' por quase
tudo na vida, desde a irreversibilidade até o tal do 'livre arbítrio'.

[]s

Watson

[PS: Estou re-enviando todas as minhas msgs que foram recusadas pelo yahoo em
virtude de terem modificado meu endereço aqui na UFRJ. Tive de sair da lista
e entrar de novo!]


SUBJECT: Re: [ciencialist] [USP] USP-RP E MEDICINA LEGAL
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 16:17

De: "rmtakata"

GALILEU, 07-2003

>Sherlocks de jaleco

USP de Ribeirão Preto faz parceria com a polícia e impulsiona a
medicina legal brasileira<

Isso significa apenas que os cadaveres não serão mais obtidos por debaixo do pano. Agora haverá mais transparência entre fornecedores e receptores. Ambos continuam ganhando.
[]'
Léo



SUBJECT: Re: LIMITES DA EQ DE SCHROEDINGER
FROM: "Fernando Watson" <watson@con.ufrj.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 16:20


Takata [Carlos Fioravanti]:

> Os físicos da USP constataram que apenas a formulação de Heisenberg
> funciona de modo satisfatório quando as forças do vácuo são consideradas.

Estou curioso. Sempre pensei que a equivalência entre as duas formulações
fosse uma questão já demonstrada.

> Desse modo, estabeleceram os limites de uso de uma das fórmulas mais
> usadas no estudo do comportamento dos átomos, a chamada equação de onda
> de Schrödinger - incluindo o vácuo, a equação de Schrödinger resulta em
> um valor incorreto para a energia mínima do átomo.

De novo, sempre pensei que isso fosse bem conhecido. A quantisaçao do campo
eletromagnético, através da Eletrodinâmica Quântica, foi feita na primeira
metade do século passado. Desde essa época, portanto, essa questão do
comportamento do vácuo já não é novidade.

[]s

Watson

[PS: Estou re-enviando todas as minhas msgs que foram recusadas pelo yahoo em
virtude de terem mudado meu endereço aqui na UFRJ. Tive de sair da lista e
entrar de novo!]


SUBJECT: Re: Evolucionismo.
FROM: "Fernando Watson" <watson@con.ufrj.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 16:24

Manuel Bulcão:

> É fácil contestar e reduzir ao ridículo a versão folclórica de deus/deuses.
> Já a versão teológica ou filosófica de deus, esta exige um esforço
> intelectual incomparavelmente maior.

Watson:

Não vejo à que tipo de esforço voce se refere. Quem propõe a existência de
alguma coisa (seja deus ou gnomo)é que deve tentar provar sua existência.
Este é o velho princípio do "burden of proof". E, que eu saiba, até hoje
ninguém conseguiu isso.

Um abraço

[PS: estou re-enviando todas as minhas msgs que foram recusadas pelo yahoo em
virtude de terem mudado meu endreço aqui na UFRJ. Tive de sair da lista e
depois retornar!]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 16:28

Olá Ligia..:-)

Que tipo de provas você deseja? Do tipo cientificas, com duplo cego, estudos controlados, ou apenas as que são exigidas da homeopatia, com relatos e curas inexplicaveis de outra forma? Desse último tipo, tenho varios relatos, todos de pessoas de boa fé e todas com grandes melhoras em seus sintomas e doenças.

As do tipo cientifico ainda não possuo, mas é porque a ciência não tem "paradigmas" (gosto dessa palavra..:-) para lidar com esse novo conhecimento (eles nem aceitam o trabalho do professor japones que descobriu que a água responde a estados de espirito humanos..:-) e os cientistas de "mente fechada" se recusam a levar em conta minha teoria..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Ligia Amorese
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, June 30, 2003 4:05 PM
Subject: [ciencialist] Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)


Bem, caro Homero,

Se sua água com intenções tratar o "perispírito" (eis o que temos a
encontrar e catalogar cientificamente), então a homeopatia está com
seus dias contados! Patenteie sua descoberta em todo caso... desde
que se prove capaz de fazer algo mais que matar a sede ;)

Beijos, Lígia

**********************************


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá.
>
> Eu acabei de desenvolver uma nova teoria homeopatica. De acordo com
os estudos de um cientista (arghh..:-) janpones que decobriu que a
água reage a seus pensamentos e estados de espirito, mudando a forma
de seus cristais (arghhhh, de novo..:-), eu descobri que não é
necessário diluir nenhuma substancia na água para produzir remedios
homeopaticos. Basta pensar na substancia a ser diluida, no momento de
envasar a água, e ela manterá em sua memória a estrutura molecular da
substancia. E isso é suficiente para a cura homeopatica.
>
> Estou produzindo alguns vidros dessa nova forma de homeopatia e
distribuindo entre meus conhecidos e vizinhos. Já tenho diversos
relatos de curas e melhoras, portanto, tenho o suficiente para alegar
eficacia. Além disso, franqueei a descoberta a alguns amigos que
estão também produzindo remedios nesse sistema, com bons resultados,
assim, tenho a reprodutibilidade também dos experimentos.
>
> Como envasar água pura é mais barato que água pura com substancias
compradas da empresa francesa que produz as "maters" e como nào tenho
gastos com pessoal para a diluição e "chacoalhação" da água diluida,
meus produtos são mais baratos que remedios homeopáticos padrão (mas
mais caros que água pura, afinal, tenho de manter o negócio..:-)
>
> Como toda nova teoria, tenho tido um pouco de resistencia a minhas
afirmações, mas acredito que com o tempo e com a acumulo de pessoas
de boa fé dando depoimento positivo, isso acabe.
>
> E, afinal, ainda não ouvi um argumento contra minha teoria que não
se possa aplicar a homeopatia também e ela é aceita em todo mundo..:-
) E se o pessoal da lista que aceita a homeopatia quiser tentar e
descobrir um argumento que refute apenas a minha teoria e não a
homeopatia, será bem vindo..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Ligia Amorese
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Monday, June 30, 2003 3:34 PM
> Subject: [ciencialist] Hahahaneman (Re: A questao eh o
discurso...)
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Medeiros, Alexandre
Pimentel
> Cabral de" <Alexandre.Medeiros@C...> escreveu
> > > From: Ligia Amorese
> > >
> > > Perguntado a respeito disso, o médico deu uma boa gargalhada
e
> > > disse: "acertei o alvo"
> >
> > Duvido que ele tivesse mesmo isso em mente. Parece mais um
> > caso de "Pensa rápido! Pensa rápido! Pensa rápido!"... :-))
>
> Pode até ser: caso típico de embromation :) Mas em todo caso, a
> coisa foi séria. É vero que passei mal "pacacilda"... Lendo
mais
> tarde sobre o que Natrum muriaticum - sal NaCl - faz quando
diluído e
> da forma como foi aplicado a mim, ficou tudo respondido: serve
para
> tratar pessoas deprimidas, com sentimento de culpa, com mágoas e
> ressentimentos mal resolvidos, complexo de rejeição, etc... com a
> bronquite sendo, no caso, a forma do meu corpo expressar a minha
> angústia existencial, pobre d'eu, desde nenezinha... e ao ser
> atacado o ponto sensível, a depressão, pelo uso da dose única, a
> forma que meu corpo pretensamente curado do sintoma bronquite
> encontrou de tratar diretamente o problema depressão foi "criar
do
> nada" aquela crise fora de contexto, dando a entender que
a "causa"
> para a bronquite ainda não havia sido tratada convenientemente,
> embora os sintomas sim.
>
> *Isso é a explicação homeopática*. Mas a científica continua na
> mesma... não sei ao certo o que houve.
>
>
>
> > E se os remédios homeopáticos não forem homeopáticos coisa
nenhuma?
> > Ou seja, e se eles têm princípio ativo? Sabemos que alguns têm
> mesmo;
>
> Não confundir com alguns remédios pretensamente "homeopáticos"
que
> são chamado assim pelo povo só porque são à base de compostos
> vegetais e manipulados muitas vezes com substâncias da medicina
> convencional. Esses uns não são homeopáticos, são quando muito

> remédios manipulados em farmácia.
>
>
> > naqueles de pequena diluição ainda há princípio ativo em dose
> > significativa.
> >
> > Afinal, remédios homeopáticos estão fora do controle da Anvisa e
> > ninguém fiscaliza os laboratórios. Só podemos contar com a
palavra
> > do fabricante.
>
>
> Remédio homeopático como Haneman criou é à base de água,
diluições
> sucessivas de tinturas mater, as TM's na base de extratos
vegetais,
> animais, material orgânico putrefato e minerais conservadas em
> álcool, nada além disso. Medicina fitoterápica, com aplicação de
> princípios ativos de plantas é outra coisa. A confusão das duas
gera
> um rebosteio complicado... enquanto uma, a homeopatia em altas
> diluições, pretende tratar o "corpo etérico" primeiro para depois
os
> efeitos serem sentidos no corpo físico, as medicações
fitoterápicas
> visam tratar o corpo, da mesma forma que a medicina, com
princípios
> ativos tais e quais aos da alopatia.
>
> Problema a ser sanado: descobrir o que são os tais "corpos
sutis"
> (tipo mental, espiritual, etérico). Se eles fossem capazes de
ser
> medidos e visualizados, a homeopatia não teria tantos problemas
em
> ser explicada. O problema no caso é que a homeopatia trata algo
> impalpável que, quando curado, repercute no corpo físico... ;)
>
> Beijos, Lígia
>
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SUBJECT: Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 16:40

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
> > Como e' q. se pode garantir q. duraria mesmo mais de um mes a se
> > usar os tratamentos convencionais?
>
> Bem, eu tive bronquite minha infância inteira. Tinha várias etapas
> para a cura: dias com a "tosse de cachorro" sujeita a bronco
> espasmos e dor no peito, dias com a expectoração "dura", mais dias
> com a expectoração fluída... perfazia em torno de um mês. Daquela
> única vez, aos 14 dopo o tal remédio C2000, tudo correu no prazo de
> uma semana.

Continua a nao garantir q. duraria mais de um mes.

> Bem, depois de dois anos sem nada de bronquite, eu e meu médico
> pneumologista garantíamos que eu estava curada.

Vc poderia ter ficado curada. E pegado novamente.

> E em menos de uma semana estava ótima de novo.

Acho q. seria anti-etico fazer vc experimentar o tal "remedio" de
novo...

> Maldoso... :)))

Mas e' verdade. Logica nao tem a ver diretamente com a verdade. Se se
adotam premissas falsas, temos conclusoes q. podem ser falsas: nem
mesmo poderemos garantir q. as conclusoes serao falsas -

- Todos os milionarios sao niponicos (F);
- Eu sou milionario (FFFFFFFFFFFFFFFF ao cubo!)
-------------------------------------
- Logo eu sou niponico (V)

> É vero... mas ando deprimida e não pego nem unha encravada... :))

Deprimida por q? (E vc acaso pegou bronquite de novo? Vc mora no
mesmo lugar em morava antes? Vc mantem os mesmo habitos?)

> Mas o remedinho Natrum muriaticum C2000 foi que fez eu ficar com a
> crise...

Vc nao sabe. Ninguem sabe se foi o 'remedio' ou nao. So' temos uma
relacao de temporalidade. Nao sabemos se ha' relacao de causa-e-
efeito.

> o que me fez sair do quadro agudo de bronquite depois foi a
> administração de outros remédios também homeopáticos próprios para

Idem acima.

> Não descarto o estresse... mas o que me preocupa é a forma como a
> coisa toda aconteceu. Não seguiu o itinerário.

Como se respostas biologicas tivessem itinerarios. Sao como os onibus
de S. Paulo - tem plano, mas ninguem obedece. Sistemas complexos
podem depender fortemente do estado inicial das variaveis. Mesmo q.
essa dependencia nao seja *tao* forte, nao se pode garantir nada - em
dois anos, ainda mais na epoca da puberdade, o seu corpo muda muito,
assim como a fisiologia dele.

> aconteceu, eu voltei a me tratar com homeopatia e obtive 100% de
> êxito em problemas relacionados a pré e pós parto, a regulação de
> menstruação, problemas de TPM, controle de compulsão alimentar...
> só "perfumaria"... ;)

Tirando a perda de tempo e de dinheiro, acho q. nao ha' grandes
perigos. Salvo casos de doencas mais graves -- nao q. TPM e compulsao
nao sejam importantes.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)
FROM: "Fernando Watson" <watson@con.ufrj.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 16:55


Ligia Amorese:

Então eu pergunto: como isso aconteceu? Está certo que não há lógica, a
homeopatia é um medicamento placebo, que existem todos os contras possíveis
se levarmos em consideração todas as regras da medicina, etc e tal. Mas
como é que o "remédio", (...) teve um efeito tão devastador assim? A
explicação homeopática que leva em conta os "corpos sutis" eu já conheço,
opa, mas e a explicação científica para o ocorrido, como fica?

Watson:

Ligia, a "explicação científica" voce mesma forneceu: a homeopatia é um
medicamento placebo (e esta, desconfio, seria a razão da homeopatia ser
reconhecida como "especialidade médica" pelo CFM). Para ir mais além,
teríamos que penetrar na psique humana o que, segundo consta, não é coisa das
mais fáceis...

Anos atrás, peguei epicondilite crônica (inflamação de um tendão no cotovelo)
que resistiu a todos os tratamentos convencionais (anti-inflamatórios,
fisioterapia, etc). Um colega aqui na UFRJ disse-me que conviveu por mais de
um ano com exatamente o mesmo problema e, finalmente, em desespero (apesar de
ser cético como eu), recorreu à homeopatia, ficando curado em poucos tempo.
Eu, por ter mais paciência, curei-me espontaneamente mais ou menos no mesmo
tempo!

Um abraço

Watson


SUBJECT: Re: Linguistica
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 17:15

Mais um batalha na guerra das linguas:

Falar chinês pode exigir uma maior atividade no cérebro do que falar
inglês, de acordo com um novo estudo.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/story/2003/06/030630_chinesml
a.shtml

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "evzaloti <evzaloti@y...>"
> JC e-mail 2270, de 05 de Maio de 2003.
> Lingüística: Alfabetos orientais atrapalham a ciência nesses
> países, diz cientista
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/22396




SUBJECT: [RN] NOVOS TEMPOS
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 17:26

O ESTADO DE SAO PAULO, 30-06-2003

OS RELÓGIOS DE EINSTEIN, QUE MOLDARAM O TEMPO

Dennis Overbye
(The NY Times)

A relatividade de Einstein sempre foi considerada pelos acadêmicos um
monumento ao poder do pensamento abstrato. Mas se Peter Galison, de
48 anos - professor de história da ciência e da física na
Universidade de Harvard, piloto, amante da arte e cineasta estreante -
, estiver certo, a física e Einstein tiveram mais sucesso em suas
conexões com o mundo que em qualquer abstração. E uma pista para a
origem da relatividade pode ser encontrada em algo tão mundano e
prático quanto um horário de trem do século 19. "Não poderia ser mais
claro", disse ele.

Longe de ser uma abstração de um gênio solitário, os relógios que
Einstein usou como exemplo em seus ensaios eram tão familiares na
época quanto os computadores de hoje.

Essa é uma das mensagens do novo livro de Galison, Einstein's Clocks,
Poincaré's Maps: Empires of Time (Relógios de Einstein, Mapas de
Poincaré: Impérios do Tempo), a ser lançado em agosto pela W. W.
Norton. Parte história, parte ciência, parte aventura, parte
biografia e parte meditação sobre o significado da modernidade, o
texto de Galison leva os leitores do escritório de patentes aos
solitários telegrafistas sob a chuva nos Andes, das minas de carvão
da França aos conselhos municipais na Nova Inglaterra, passeando
pelas façanhas de Einstein e de seu rival, o físico, filósofo e
matemático francês Henri Poincaré.

Na narração da ciência de Galison, os medidores, fios, colas e soldas
ganham vida, como personagens ao lado de físicos, engenheiros,
técnicos e outros nos exércitos da ciência moderna. "Raramente você
lê uma página sem algum objeto concreto sendo mostrado em sua
particularidade", disse Lorraine Daston, do Instituto Max Planck de
História da Ciência. "Relógios e mapas surgem para encarnar maneiras
de entender o cosmo." Galison escreveu e editou livros sobre assuntos
tão diversos como a arquitetura dos laboratórios e museus
científicos, fotografia, propriedade intelectual e história da
aviação. Ele e uma colega de Harvard, a documentarista Pamela Hogan,
produziram Ultimate Weapon: The H-Bomb Dilemma (Arma Derradeira: O
Dilema da Bomba H), sobre a decisão de fabricar a bomba de
hidrogênio, exibido no History Channel. Ele ministra um curso sobre
filmagem da ciência. (e)

http://www.estado.com.br/editorias/2003/06/30/ger011.html

MACARTHUR FELLOWSHIP RECIPIENT TO DISCUSS 'EINSTEIN'S CLOCKS' AT
WESLEYAN UNIVERSITY
http://www.wesleyan.edu/newsrel/clockslecture.html

Einstein's Clocks: High Theory and Lowly Technology
http://online.itp.ucsb.edu/online/plecture/galison/

Peter L. Galison
http://www.fas.harvard.edu/~hsdept/faculty/galison/

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: RE: [ciencialist] Hahahaneman (Re: A questao eh o discurso...)
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 17:29

> From: Ligia Amorese
>
> Se sua água com intenções tratar o "perispírito" (eis o que temos a
> encontrar e catalogar cientificamente), então a homeopatia está com
> seus dias contados! Patenteie sua descoberta em todo caso... desde
> que se prove capaz de fazer algo mais que matar a sede ;)

Água pura? Nem pra isso serve... Vc pode estar morrendo de sede
e beber 10 litros de água destilada que vai continuar com sede
(além de explodir os rins).

[]

Alexandre


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Linguistica
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 17:37

Li e lembrei:

Os idiomas afetam bastante determinadas capacidades de quem os fala. Japoneses têm maior facilidade com a aritmética por terem seu sistema de enumeração verbal bastante parecido com a numeração indo-arábica. E pessoas que falam determinados dialetos árabes (e se não me engano alguns falados na China) têm maior facilidade de desenvolver o "ouvido absoluto"...
Não mando referências pq tenho preguiça de procurar... :-)

[]'s

Álvaro
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, June 30, 2003 5:15 PM
Subject: [ciencialist] Re: Linguistica


Mais um batalha na guerra das linguas:

Falar chinês pode exigir uma maior atividade no cérebro do que falar
inglês, de acordo com um novo estudo.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/story/2003/06/030630_chinesml
a.shtml

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "evzaloti <evzaloti@y...>"
> JC e-mail 2270, de 05 de Maio de 2003.
> Lingüística: Alfabetos orientais atrapalham a ciência nesses
> países, diz cientista
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/22396

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [ciencialist] A questao eh o discurso...
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 17:50

> From: Pedro Paulo M. Chrispim
>
> Isso nao ajuda necessariamente nem um nem outro lado. Soh
> prejudica a ciencia, que acaba tendo seus fatos (os que sao facilmente
> aceitos) tratados como dogmas religiosos, qnd podem ser tao
> falhos qto aqueles outros que foram rejeitados.

Por exemplo?

(hipóteses ou teorias quando rejeitadas pela falta de evidências,
não prejudicam a ciência, ao contrário, fazem-na mais forte)

> Medicina descritiva? Homoeopatia nao eh bruxaria, eh baseada
> em evidencias.

Quais evidências?

Se 'restaurar o equilíbrio energético', 'energia vital', 'corpos
sutis', 'memória da água' não é bruxaria
então não sei o que é.

> Seu principio (que eu chamei base teorica) eh definido
> por Hipocrates (e desenvolvido e consolidado ou
> seja-lah-o-que-for... por Hannemman), o mesmo sujeito que
> nossos estudantes de
> medicina juram honrar ao fim da faculdade. Ele nao usava dois
> pesos e duas medidas, ou usava? Ou ele descrevia o que via?

Ou o que pensava ver.

> Entao ela nao eh cientifica? Que ciencia entao estaremos
> ensinando/divulgando? De que ciencia estamos tratando?

Daquela cujos resultados podem ser falseados de forma
independente por quem quer que seja.

> Nao discordo que os resultados de uma e outra sao diferentes
> e ainda bem que eu nasci depois da penicilina... mas cientificidade...
> ah, isso todo mundo tem.

E crenças infundadas, mais ainda.

[]

Alexandre


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: Andrey Gomes Martins <amartins@fma.if.usp.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 18:32

On Fri, 27 Jun 2003, Alberto Mesquita Filho wrote:

> ----- Original Message -----
> From: "rmtakata"
> Sent: Friday, June 27, 2003 9:47 AM
> Subject: [ciencialist] Re: Projeciologia - experi�ncia - ectoplasma
>
> > Nao e' preciso haver relacoes intimas. Apenas demonstrando q. em
> > alguns modelos da Fisica Moderna os campos podem ser tratados como
> > emissoes de particulas.
>
> Voc� parece estar interpretando o termo "part�cula" como algo relacionado �
> f�sica moderna, e o termo "emiss�o" como uma propriedade da f�sica cl�ssica.
> N�o sei se quando um f�sico moderno diz que uma part�cula virtual �
> "emitida" ele esteja pensando na exist�ncia de um fluxo de alguma coisa,
> ainda que essa alguma coisa seja imagin�ria ou matem�tica. De qualquer
> forma, e isso creio valer tanto para a f�sica cl�ssica quanto para a
> moderna, dizemos que um campo comporta um fluxo se ele puder ser expresso em
> fun��o de um gradiente de uma fun��o de posi��o (por exemplo, uma fun��o
> potencial escalar). O campo magn�tico da teoria de Maxwell n�o comporta essa
> aplica��o. Quanto �s emiss�es de part�culas virtuais, deixo o assunto para
> que seja respondido por algum f�sico moderno, pois esta n�o � a minha praia
> predileta [tem muito tubar�o :-)].
>


O fluxo do campo magnetico "B" atraves de uma superficie "S" eh definido como
sendo a integral de superficie de "B" ao longo da superficie "S".

No caso em que um campo pode ser expresso como o gradiente de um
potencial escalar, o seu rotacional eh nulo (o campo eh "irrotacional"). Esse
fato nao parece estar relacionado com o seu fluxo.


Andrey.






SUBJECT: Re: Programação para Iniciantes
FROM: "Ronaldo Cordeiro" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 18:39

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Medeiros, Alexandre Pimentel
Cabral de" <Alexandre.Medeiros@C...> escreveu
> > From: Sergio M. M. Taborda
>
. . .
> Tá, tem algumas tosquices, p.ex., o fragmento de codigo abaixo:
>
> if x > 0 and y/x <> z then
> ...
>
> Em C, ao avaliar x > 0 como falso e, sendo o operador lógico
> 'and', a segunda condição, y/x, não será avaliada e não gerará
> erro (divisão por zero).
>
> O estúpido compilador do VB6 avalia as duas condições antes de
> verificar o operador 'and', gerando erro. Além disso esse método
> torna a aplicação mais lenta. Para contornar este
> problema o programador é obrigado a programar assim:
>
> if x > 0 then
> if y/x <> z then
> ...
>


Acho que agora vc me chamou para a briga! Os programadores C/C++ é
que forçam a barra usando essas construções esdrúxulas. Numa boa
linguagem de programação supõe-se que a propriedade comutativa esteja
valendo para o operador "and", e que portanto não faça diferença em
que ordem os dois operandos, à esquerda e à direita do "and", sejam
avaliados. Na minha opinião, o código

if x > 0 then
if y/x <> z then

é bem mais legível e elegante. Explorar idiossincrasias da linguagem
sem uma boa razão prática é pedir pra ter bugs no código. Vale a
velha máxima, que alguns professores se esquecem de ensinar aos
alunos: a característica mais importante de um programa não é a
velocidade, nem o tamanho do código, e sim a legibilidade e a
facilidade de manutenção (as horas de programador para dar manutenção
e achar bugs em um programa rápido mas ilegível ultrapassam em muito
o custo de se comprar um processador mais veloz).

[]s
Ronaldo



SUBJECT: Re: [ciencialist] PROGRAMAÇÃO - PARA FÍSICA E MATEMÁTICA
FROM: "fcmts" <fcmts@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 20:05


> Me interessei no título do livro, você se recordaria da
editora do livro
> se não for exigir muito, claro! :-)
>
> Obrigado
> Pedro


Pedro,

É a Livros Técnicos e Científicos Editora S.A. (LTC)
Mas certamente há títulos mais modernos e mais completos
por aí. Só quis dar um depoimento pra dizer que podemos
aprender muito (mas não tudo) com fontes simples.
Basta ter fome de bola.


Abraço,
Fernando Santos



---
UOL, o melhor da Internet
http://www.uol.com.br/



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: LIMITES DA EQ DE SCHROEDINGER
FROM: Andrey Gomes Martins <amartins@fma.if.usp.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 20:30




On Mon, 30 Jun 2003, Fernando Watson wrote:

>
> Takata [Carlos Fioravanti]:
>
> > Os f�sicos da USP constataram que apenas a formula��o de Heisenberg
> > funciona de modo satisfat�rio quando as for�as do v�cuo s�o consideradas.
>
> Estou curioso. Sempre pensei que a equival�ncia entre as duas formula��es
> fosse uma quest�o j� demonstrada.
>
> > Desse modo, estabeleceram os limites de uso de uma das f�rmulas mais
> > usadas no estudo do comportamento dos �tomos, a chamada equa��o de onda
> > de Schr�dinger - incluindo o v�cuo, a equa��o de Schr�dinger resulta em
> > um valor incorreto para a energia m�nima do �tomo.
>
> De novo, sempre pensei que isso fosse bem conhecido. A quantisa�ao do campo
> eletromagn�tico, atrav�s da Eletrodin�mica Qu�ntica, foi feita na primeira
> metade do s�culo passado. Desde essa �poca, portanto, essa quest�o do
> comportamento do v�cuo j� n�o � novidade.
>
> []s
>
> Watson

Bom, no contexto da Mecanica Quantica, mostrou-se que as descricoes de
Schrodinger e de Heisenberg s�o "Unitariamente Equivalentes", ou seja,
existe uma transformacao unitaria que relaciona os estados fisicos e
os operadores ("observaveis") em cada uma das descricoes. Estamos
falando em uma "primeira quantizacao", de modo que o campo
eletromagnetico nao eh tratado quanticamente (os fotons ainda nao
entraram no jogo).

Falar em incluir o vacuo na descricao de Schrodinger significa
considerar uma teoria na qual o campo eletromagnetico eh
quantizado (surgem os fotons). O vacuo citado na mensagem original
eh o va'cuo do campo eletromagnetico. Temos entao uma teoria da
interacao entre a radiacao e a materia, mas ainda nao temos a
Eletrodinamica Quantica.

Na Eletrodinamica Quantica comparecem dois tipos de campos quanticos:
o campo eletromagnetico (cujos quanta sao os fotons) e o campo
fermionico (cujos quanta sao os fermions). O vacuo da EDQ nao eh, a
meu ver, o mesmo vacuo discutido no artigo em questao.

Aguardo comentarios e esclarecimentos. Tambem vou fazer o
"dever-de-casa", ou seja, vou tentar ler o artigo original.

Andrey.





SUBJECT: Re: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 20:40

----- Original Message -----
From: "Andrey Gomes Martins"
Sent: Monday, June 30, 2003 6:32 PM
Subject: Re: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma

> O fluxo do campo magnetico "B" atraves de uma superficie "S" eh definido
> como sendo a integral de superficie de "B" ao longo da superficie "S".

Bem observado. No texto indicado eu me expressei mal, talvez em virtude do
que já havia sido comentado anteriormente nesta thread. O fluxo que eu dou a
entender não existir, seria um fluxo no sentido físico, a representar
"alguma coisa" real ou imaginária (virtual se quiser) a fluir pelas linhas
de campo, conforme a citação devida a Feynmann em mensagens anteriores. Vou
reproduzir novamente o comentário de Feynmann: "Qualquer teoria de emissão
que pretenda se utilizar das linhas de campo como trajetória de entes
imaginários responsáveis pelo campo, está fadada ao fracasso." Ele diz isso
exatamente para enfatizar esta impossibilidade no caso do campo magnético.
Pode-se raciocinar desta forma (emissão de alguma coisa) com relação aos
campos elétrico e gravitacional, mas não há, na visão de Feynmann, como
generalizar esta idéia para uma teoria de campos, pois o magnético seria uma
das exceções conhecidas. Sem dúvida, existe sim o fluxo do campo magnético,
mas esta é uma propriedade puramente matemática, ainda que se traduza em
aplicações físicas (lei de Faraday, por exemplo).

> No caso em que um campo pode ser expresso como o gradiente de um
> potencial escalar, o seu rotacional eh nulo (o campo eh "irrotacional").
> Esse fato nao parece estar relacionado com o seu fluxo.

Sim, mas neste caso sempre é possível imaginar-se "alguma coisa" de natureza
*conservativa* e a trafegar pelas linhas de campo. "Alguma coisa" que se
conserve ao se propagar, sugere fortemente uma realidade física e não
apenas matemática. Principalmente se ao lado desta conservação conseguirmos
caracterizar uma fonte e um sorvedouro. Em outras palavras, um campo, para
gerar um fluxo que possa ser encarado como a retratar a emissão de uma
entidade física, deve ser um campo "irrotacional" ou algo do gênero.

Os campos, tanto o de efeitos elétricos quanto o de efeitos magnéticos, da
minha teoria, por exemplo, podem ser expressos em função de uma função de
posição (não exatamente um potencial escalar, mesmo porque o campo de
efeitos magnéticos não é irrotacional) e isto me garante poder falar em
"fluxo de alguma coisa", a que chamo "informação eletromagnética" (os campos
são interligados, portanto a "informação" é a uma só, ainda que os campos
possam ser matematicamente pensados como isolados). Essa "informação" seria
a causa física a responder pelos efeitos elétricos e magnéticos observados
neste campo. Lembro que a minha teoria não é do tipo "gauge" ou calibrável,
logo qualquer semelhança entre algumas de suas funções de posição e as
funções potenciais do eletromagnetismo clássico é mera coincidência.

Depois que eu li a mensagem que escrevi cheguei a fazer a autocrítica, e
percebi esta falha no texto, logo agradeço pela observação. A linguagem
sempre dá margem a dúvidas desse tipo. Se ao invés de fluxo eu tivesse
falado em escoamento não teria havido problema algum. Não obstante,
escoamento não deixa de ser uma expressão a retratar um fluxo. :-)

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Programação para Iniciantes
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 20:55

Takata,

Foi por isso que chamaram a coisa de Java, que é uma gíria para "café" nos
EUA. Enquanto você espera o applet carregar, o jeito é tomar um cafezinho...
:)

Mas Java para aplicativos desktop até que é interessante!

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 30, 2003 9:58 AM
Subject: [ciencialist] Re: Programação para Iniciantes


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M. M. Taborda"
> Entre elas o Java paree a mais promissora, mas tb é a mais
> complicada, está o nivel de C++.

Eu aprendi um pouco de Java (nao, nao sou o homem q. falava javanes -
mal sei japones). Achei mais utilidade pro Basic - com o qual
programava o meu Hotbit. A Java e' lento (nao e' nativo, e' isso?),
so' se pode fazer uns appletzinhos bem vagal. Se for mais elaborado a
maquina nunca vai rodar direito, pesado q. e'. E ainda sugeriram isso
para Internet!

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Fótons, gravidade e Big Bang
FROM: "brudna" <luis@ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 20:58


Sempre fico confuso com a questão
E=m.c^2

Massa.... energia tem massa? Fótons tem massa? Fótons tem atração
gravitacional?

Massa relativistica... massa de repouso.

Li a resposta que tem no link
http://www.if.usp.br/fisico/respostas/151.html
e fiquei mais confuso ainda :-), principalmente com a frase:

´´O efeito gravitacinal de fótons não tem qualquer efeito cosmológico
também (exceto talvez pelos primeiros instantes após o Big Bang).´´


Até
Luis Brudna





SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Jô_Soares..._Veja_quem_puder_hoje!
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 21:00

O que você esperava de uma cidade que batiza a praça do marco zero com o
nome de um contrabandista mineiro?

[ ]s

Alvaro Augusto

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 30, 2003 11:36 AM
Subject: Re:_[ciencialist]_Jô_Soares..._Veja_quem_puder_hoje!


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luna Bay - Alvaro Augusto"
> Mas você já contou quantas pedaladas ele teve que dar até chegar
> lá? Eu pretendo fazer a coisa com menos esforço! :-)

Entao q. tal se vestir de JC e dizer q. e' o proprio e sair dizendo
assim: "pforque o meu pfai!" ?

E as ma's linguas dizem q. ritiba vem do tupi e significa 'do
mundo'...

Desde Dalton Trevisan a fauna curitibana tem marcado presenca
constante na area.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] PROGRAMAÇÃO - PARA FÍSICA E MATEMÁTICA
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 21:03

Bom, também existe uma versão gratuita do Delphi para Windows, só que não
tem suporte a banco de dados. O pessoal compensa isso baixando componentes
de dados free da internet. Mas não é possível desenvolver nada comercial!

[ ]s

Alvaro Augusto

----- Original Message -----
From: "Pedro" <pedro.rodrigo@rovalimoveis.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 30, 2003 3:14 PM
Subject: Re: [ciencialist] PROGRAMAÇÃO - PARA FÍSICA E MATEMÁTICA


Olá, se o maior impedimento para instalação de aplicações gráficas
nessas máquinas é custo
sugiro que você aprenda o kylix que é a versão do delphi para linux,
existe uma versão
gratuita no próprio site da borland.

[]'s
Pedro



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Linguistica
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 21:05

Hum, então por que a música chinesa é tão ruim?

[ ]s

Alvaro Augusto

----- Original Message -----
From: "Álvaro Antpack" <sci@eletro.ufrgs.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 30, 2003 5:37 PM
Subject: [ciencialist] Re: Linguistica


Li e lembrei:

Os idiomas afetam bastante determinadas capacidades de quem os fala.
Japoneses têm maior facilidade com a aritmética por terem seu sistema de
enumeração verbal bastante parecido com a numeração indo-arábica. E pessoas
que falam determinados dialetos árabes (e se não me engano alguns falados na
China) têm maior facilidade de desenvolver o "ouvido absoluto"...
Não mando referências pq tenho preguiça de procurar... :-)

[]'s

Álvaro
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, June 30, 2003 5:15 PM
Subject: [ciencialist] Re: Linguistica


Mais um batalha na guerra das linguas:

Falar chinês pode exigir uma maior atividade no cérebro do que falar
inglês, de acordo com um novo estudo.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/story/2003/06/030630_chinesml
a.shtml

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "evzaloti <evzaloti@y...>"
> JC e-mail 2270, de 05 de Maio de 2003.
> Lingüística: Alfabetos orientais atrapalham a ciência nesses
> países, diz cientista
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/22396



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Linguistica
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 21:27

Olá a todos,

ok!, mas isso não quer dizer que falar chinês ou
mandarin seja mais difícil. Nao creio que exista uma
língua mais difícil que outra. O fato de uma lg
requerer apenas um lado do cérebro - e há
controvérsias quanto a isso, eu mesma não seria tão
categórico - e outra requerer dois não implica que
seja mais difícil, mas sim que se vale de necessidades
diferentes para sua produção, como o exemplo do texto
sobre entonação. A questão, ainda, pode ser que uma lg
utilize 100% o lado esquerdo do cérebro e a outra
divida esse percentual entre os dois hemisférios, pq
nem tudo nela seria marcado gramaticalmente, como a
entonação, que não é uma marca gramatical assim como
um morfema, como o inglês que usa ou morfemas ou
inversão pra fazer interrogação. ´



=====

Itabajara da Silva Vaz Junior
Hokkaido University
Sapporo - Japan


_______________________________________________________________________
Yahoo! Mail
Mais espaço, mais segurança e gratuito: caixa postal de 6MB, antivírus, proteção contra spam.
http://br.mail.yahoo.com/


SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Programação para Iniciantes
FROM: "Anderson Porto" <webmaster@tudosobreplantas.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 21:33

if (x > 0 and ((y/x) <> z)) then não funciona?

ACP

-----Mensagem original-----
De: Ronaldo Cordeiro [mailto:rcordeiro@writeme.com]
Enviada em: segunda-feira, 30 de junho de 2003 18:40
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Programação para Iniciantes


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Medeiros, Alexandre Pimentel
Cabral de" <Alexandre.Medeiros@C...> escreveu
> > From: Sergio M. M. Taborda
>
. . .
> Tá, tem algumas tosquices, p.ex., o fragmento de codigo abaixo:
>
> if x > 0 and y/x <> z then
> ...
>
> Em C, ao avaliar x > 0 como falso e, sendo o operador lógico
> 'and', a segunda condição, y/x, não será avaliada e não gerará
> erro (divisão por zero).
>
> O estúpido compilador do VB6 avalia as duas condições antes de
> verificar o operador 'and', gerando erro. Além disso esse método
> torna a aplicação mais lenta. Para contornar este
> problema o programador é obrigado a programar assim:
>
> if x > 0 then
> if y/x <> z then
> ...
>


Acho que agora vc me chamou para a briga! Os programadores C/C++ é
que forçam a barra usando essas construções esdrúxulas. Numa boa
linguagem de programação supõe-se que a propriedade comutativa esteja
valendo para o operador "and", e que portanto não faça diferença em
que ordem os dois operandos, à esquerda e à direita do "and", sejam
avaliados. Na minha opinião, o código

if x > 0 then
if y/x <> z then

é bem mais legível e elegante. Explorar idiossincrasias da linguagem
sem uma boa razão prática é pedir pra ter bugs no código. Vale a
velha máxima, que alguns professores se esquecem de ensinar aos
alunos: a característica mais importante de um programa não é a
velocidade, nem o tamanho do código, e sim a legibilidade e a
facilidade de manutenção (as horas de programador para dar manutenção
e achar bugs em um programa rápido mas ilegível ultrapassam em muito
o custo de se comprar um processador mais veloz).

[]s
Ronaldo




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re:RES: [ciencialist] Re: Programação para Iniciantes
FROM: "fcmts" <fcmts@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/06/2003 21:55

> if (x > 0 and ((y/x) <> z)) then não funciona?
>
> ACP

Anderson,

Acho que você quis escrever

if ((x > 0) and (y/x) <> z)

esperando que o (x > 0) fosse calculado antes e, se falso,
evitando calcular-se (y/x) <> z, pois dividir por 0 dá erro.
Mas, não, os parênteses não provocam o short circuit e nem
alterariam, nesse caso, a ordem dos cálculos.


Abraço,
Fernando Santos




---
UOL, o melhor da Internet
http://www.uol.com.br/



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Programação para Iniciantes
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 22:03



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M. M. Taborda"
> Entre elas o Java paree a mais promissora, mas tb é a mais
> complicada, está o nivel de C++.

>Eu aprendi um pouco de Java (nao, nao sou o homem q. falava javanes -
>mal sei japones). Achei mais utilidade pro Basic - com o qual
>programava o meu Hotbit. A Java e' lento (nao e' nativo, e' isso?),
>so' se pode fazer uns appletzinhos bem vagal. Se for mais elaborado a
>maquina nunca vai rodar direito, pesado q. e'. E ainda sugeriram isso
>para Internet!

Pelo que sei Nativo significa que o codigo é compilado de acordo com a
especificação de um certo processador. O que ele pode ser (depende da
maquina virtual).
O Java nao é (pre-)compilado, ou seja, não existem exe feitos em java.
O Java é Intrepretado. Bom, agora, já não é bem assim, ele é compilado
quando necessário (JIT - Just In Time) para aumentar a velocidade. Não é tão
lento quanto isso. A unica coisa é q precisas de uma maquina virtual para
que os progs em java corram.
Agora, o java tem muitas vantagens que nenhum outro tem. Ele é anti-virus
por si mesmo.
Como não ha exe, os virus não podem se esconder neles. E se pro acaso
existirem classes parasitas, a ppr função que compila o codigo pode vigiar a
existencia dessas classes.
Depois, ele é completamente transportável pode funcionar em qq equipamento
desde computadores de todos os tipos, telemoveis, calculadoras,
frigorificos...Não tem nenhum limite.
Além disso, java foi a primeira linguagem a ser completamente orientada por
objectos. O codigo é reutilizável sem esforço e é possivel empacotar o
codigo ja feito em bibliotecas, tb sem esforço.
Eu uso vb.net, mas pq ainda não tive tempo de mexer com java (até tenho tudo
o que é preciso instalado)
AH! uma coisinha, o Java é gratuito assim como as suas ferramentas de
desenvolvimento.

Sérgio


SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: Programação para Iniciantes
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 22:10



>Tá, tem algumas tosquices, p.ex., o fragmento de codigo abaixo:

>if x > 0 and y/x <> z then
>...

>Em C, ao avaliar x > 0 como falso e, sendo o operador lógico
>'and', a segunda condição, y/x, não será avaliada e não gerará
>erro (divisão por zero).

O estúpido compilador do VB6 avalia as duas condições antes de
verificar o operador 'and', gerando erro. Além disso esse método
torna a aplicação mais lenta.

Mas torna a programação mais legivel.
Porque os operadores em C são de curto-circuito isso leva os programadores
de C a escrever coisas que ninguem entende. Em VB qq coisa é clara assim que
olhas para ela.

Em vb.net existem operadores de curto-circuito. E outras coisas como
operadores do tipo
a+=1
Mas não existe , ainda, o operador ++


>Fora isso, se a programação for bem montada o resultado será
>um programa bastante profissional que não deixa a desejar pra
>nenhuma outra linguagem.

A vantagem do VB6 não está no codigo mas na possibilidade de criares
aplicações windows sem teres que programar as janelas, os butões, etc. Já
está tudo pronto a usar, e isso poupa MUITO tempo. Contudo com vb6 so podes
programar para windows (não para DOS) - mas tb, quem quer programar para
DOS?

Sérgio



SUBJECT: Re: [ciencialist] ofi topic - Re: Linguistica
FROM: "Francisco" <fcbrito@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 22:17

Caro Alvaro

É você que mora no Japão?
Ainda existem máquinas MSX por ai?
Como são?

Francisco Brito
----- Original Message -----
From: Luna Bay - Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, June 30, 2003 9:05 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Linguistica


Hum, então por que a música chinesa é tão ruim?

[ ]s

Alvaro Augusto

----- Original Message -----
From: "Álvaro Antpack" <sci@eletro.ufrgs.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 30, 2003 5:37 PM
Subject: [ciencialist] Re: Linguistica


Li e lembrei:

Os idiomas afetam bastante determinadas capacidades de quem os fala.
Japoneses têm maior facilidade com a aritmética por terem seu sistema de
enumeração verbal bastante parecido com a numeração indo-arábica. E pessoas
que falam determinados dialetos árabes (e se não me engano alguns falados na
China) têm maior facilidade de desenvolver o "ouvido absoluto"...
Não mando referências pq tenho preguiça de procurar... :-)

[]'s

Álvaro
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, June 30, 2003 5:15 PM
Subject: [ciencialist] Re: Linguistica


Mais um batalha na guerra das linguas:

Falar chinês pode exigir uma maior atividade no cérebro do que falar
inglês, de acordo com um novo estudo.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/story/2003/06/030630_chinesml
a.shtml

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "evzaloti <evzaloti@y...>"
> JC e-mail 2270, de 05 de Maio de 2003.
> Lingüística: Alfabetos orientais atrapalham a ciência nesses
> países, diz cientista
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/22396


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Programação para Iniciantes
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 22:31


----- Original Message -----
From: "Anderson Porto"

>if (x > 0 and ((y/x) <> z)) then não funciona?

Não. Isso mudaria a ordem como as contas são feitas - o que no caso nem
sequer acontece- e não como o AND é avaliado. É preciso dizer que o VB6 é
baseado em matemática e não em "programática" ppr dita. (por isso que ele
avalia ambos os termos)

Em C e .NET se o primeiro termo for falso o segundo já não é avaliado.
Em VB6 tudo é avaliado e so depois o AND

Lembrei-me agora, que o Select do VB6 é de longe melhor que o Switch do C. O
que deixa esta questão dos operadores com curto-circuito, a milhas de
distancia.

Sérgio


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Programação para Iniciantes
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 22:33


----- Original Message -----
From: "Luna Bay - Alvaro Augusto"

>Foi por isso que chamaram a coisa de Java, que é uma gíria para "café" nos
>EUA.

Tens a certeza disso ?
A versão que eu conhecia era que eles (os criadores do java) pensaram em
"Java" quando olharam uma chavena de café.
Antes de o java ter esse nome, chamava-se Oak (carvalho em portugues), pq do
lado de fora da janela do fulano tinha um carvalho.
Conclusão: os nomes que eles dão, são completamente aleatorios.


Sérgio


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Programação para Iniciantes
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 22:47

---- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 30, 2003 10:33 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Programação para Iniciantes


>
> ----- Original Message -----
> From: "Luna Bay - Alvaro Augusto"
>
> >Foi por isso que chamaram a coisa de Java, que é uma gíria para "café"
nos
> >EUA.
>
> Tens a certeza disso ?
> A versão que eu conhecia era que eles (os criadores do java) pensaram em
> "Java" quando olharam uma chavena de café.
> Antes de o java ter esse nome, chamava-se Oak (carvalho em portugues), pq
do
> lado de fora da janela do fulano tinha um carvalho.
> Conclusão: os nomes que eles dão, são completamente aleatorios.
>

Não. Não tenho certeza... :) É só uma história que corre por aí!

[ ]s

Alvaro Augusto



SUBJECT: Re: [ciencialist] ofi topic - Re: Linguistica
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 22:50

Olá Francisco,

Quem mora no Japão é o Itabajara. Eu moro em Curitiba...

[ ]s

Alvaro Augusto

----- Original Message -----
From: "Francisco" <fcbrito@ig.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 30, 2003 10:17 PM
Subject: Re: [ciencialist] ofi topic - Re: Linguistica


Caro Alvaro

É você que mora no Japão?
Ainda existem máquinas MSX por ai?
Como são?

Francisco Brito
----- Original Message -----
From: Luna Bay - Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, June 30, 2003 9:05 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Linguistica


Hum, então por que a música chinesa é tão ruim?

[ ]s

Alvaro Augusto

----- Original Message -----
From: "Álvaro Antpack" <sci@eletro.ufrgs.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 30, 2003 5:37 PM
Subject: [ciencialist] Re: Linguistica


Li e lembrei:

Os idiomas afetam bastante determinadas capacidades de quem os fala.
Japoneses têm maior facilidade com a aritmética por terem seu sistema de
enumeração verbal bastante parecido com a numeração indo-arábica. E
pessoas
que falam determinados dialetos árabes (e se não me engano alguns falados
na
China) têm maior facilidade de desenvolver o "ouvido absoluto"...
Não mando referências pq tenho preguiça de procurar... :-)

[]'s

Álvaro
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, June 30, 2003 5:15 PM
Subject: [ciencialist] Re: Linguistica


Mais um batalha na guerra das linguas:

Falar chinês pode exigir uma maior atividade no cérebro do que falar
inglês, de acordo com um novo estudo.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/story/2003/06/030630_chinesml
a.shtml

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quiz de fisica
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 23:24

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Monday, June 30, 2003 9:05 AM
Subject: [ciencialist] Re: Quiz de fisica

> Vc diz q. ficcao e' importante, mas a insistencia nela nao, e' perda
> de tempo, nao e' producao de conhecimento. Ao mesmo tempo em q.
> parece dizer q. a Mecanica Quantica e' insistir na ficcao...

Sinceramente falando, eu já nem sei mais se eu disse o que você afirma que
eu teria dito, logo se disser que não disse provavelmente estarei dizendo
que o que você diz que eu disse não corresponde exatamente ao que eu teria
dito. De qualquer forma, não creio ter dito que a ficção é importante, mas
sim a intuição. Se deixarmos a intuição de lado não estaremos nos portando
como céticos mas sim como acatalépticos. A ciência começa pela intuição,
mas a intuição não nos dá respostas imediatas. Ora, ao perseguirmos a
intuição, num determinado momento deveremos saber separar o joio (ficção) do
trigo (não ficção). Este momento pode levar segundos, horas, dias ou
séculos. Às vezes persistimos com uma ficção "aparente" por não haver nada
melhor para substituir aquilo que está dando certo, mas isso é uma questão
de tempo, e a história da ciência que o diga. Isso não significa dizer que a
ficção seja importante, e duvido que tenha dito isto, pois o que costumo
defender é exatamente o contrário: Precisamos *lentamente* expurgar a
ciência de todo e qualquer caráter ficcionista. O que eu digo a respeito da
ficção da teoria quântica é uma opinião minha sim, mas num sentido mais
ameno é o que pensa a grande maioria dos cientistas famosos da área, a
partir de seus construtores. O sentido é mais ameno pois eles acreditam
conseguir "retirar o carrro deste atoleiro" e na minha opinião muito em
breve eles irão concordar que não há mais o que salvar, e conformar-se-ão
com a "perda total". Se alguém se ofender com este parágrafo, sugiro que
procure urgentemente um psiquiatra pois o caso é muito grave.

> > E eu diria que certos comportamentos seus me sugere pensar que a sua
> > verdadeira profissão deveria ser a de advogado de porta de
> > delegacia.

> E isso e' bom ou ruim?

Só você poderá dizer. Ou, quem sabe, os seus clientes.

> Eu jamais chegaria a
> dizer q. vc e' um chato, Mesquita, respeito-o demais para isso...

Mas... Porque este preconceito contra os chatos? A rigor eu não acho que
você seja um chato, mas que muitas vezes você gosta de se passar por chato.
Vou então tentar remediar a situação: Você não é um chato, você *estava* um
chato. Está bom assim? ;-)

> Mas aqui, dando um pouco uma de espelho. Sou insistente, ne'? Sou.
> Mas vc tb nao e'? Preocupo-me demais com os outros, ne'? Mas vc tbm
> nao?

Mas se eu estiver extrapolando pode me chamar de chato que eu não ligo não.

> e o que menos os jovens precisam é de uma babá "míope" (não estou me
> referindo à miopia do ponto de vista oftalmológico, daí as aspas).

> Mas se vc me considera um miope (alem de megalomano, chato,
> intelectualmente desonesto... re re...), please, meus olhos pedem seu
> bisturi laser.

Megalomaníaco, às vezes, mas quem não é? Chato sim, também às vezes. A
"miopia" neste caso tem um valor bastante relativo e subjetivo, e eu estava
apenas procurando fortalecer o argumento (o da chatice), e perdoe-me se o
ofendi pois não era a intenção. Mas intelectualmente desonesto não, é muito
forte. Prefiro acreditar que ou você não entendeu ou que está "tirando o
sarro", e isto vez ou outra pode acontecer com qualquer um de nós, basta a
gente se conhecer a um certo tempo e adquirir certas liberdades (sem
exagero, é claro).

> > Mais uma vez você está passando e/ou se comportando com um chato, e
> > eu estou perdendo meu tempo.

> Eu fico triste q. vc pense assim, Alberto. A minha intencao nao e'
> aborrece-lo ou tomar seu tempo. Mas alerta'-lo de pontos de seu
> discurso q. potencialmente acabam atingido quem nada tem a ver com a
> historia. (Verdade q. era apenas pra ser uma questiuncula -- mas na
> medida em q. vc nega essa potencialidade, achei por bem insistir
> nesse ponto.)

Mas a chatice reside bem por aí, na valorização das questiúnculas. Esse
assunto já deveria ter terminado há muito tempo e poderíamos estar
discutindo coisas bem mais úteis. Eu sei que você está pouco se lixando se
na minha opinião o teste que você apresentou é bom ou mau, e no entanto
insiste em que eu disseque o assunto sob todos os pontos de vista.

> > Simplesmente de injustiça social, no mais amplo sentido do termo.
> > É óbvio que a elite pensante tem muito a ver com a fome, a miséria
> > e o analfabetismo, logo uma coisa não exclui a outra. Mas o
> > processo é complexo, não se trata aqui de um exemplo elementar do
> > princípio da causa-efeito. As causas são muitas e os efeitos também.

> E vc acha q. testes como aquele contribuem para a injustica social?

Pois é! Eu falei em injustiça social num contexto totalmente diverso, e
creio que sem relação alguma com o teste, apenas a thread é que é a mesma.
Eu estava falando sobre as minhas fraquezas, e não sobre as falhas do teste.
Mas já que você insiste que eu diga alguma coisa a respeito, eu acho que não
tem nada a ver, ou pelo menos não foi essa a causa original da minha crítica
ao teste.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] ofi topic - Re: Linguistica
FROM: "Francisco" <fcbrito@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 23:47

Desculpe-me então.
Com certeza não tem MSX mais em Curitiba!

Francisco Brito
----- Original Message -----
From: Luna Bay - Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, June 30, 2003 10:50 PM
Subject: Re: [ciencialist] ofi topic - Re: Linguistica


Olá Francisco,

Quem mora no Japão é o Itabajara. Eu moro em Curitiba...

[ ]s

Alvaro Augusto




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/06/2003 23:53

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Monday, June 30, 2003 9:47 AM
Subject: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> > Quanto às emissões de partículas virtuais, deixo o assunto para
> > que seja respondido por algum físico moderno, pois esta não é a
> > minha praia predileta [tem muito tubarão :-)].

> Oras, mas se vc critica...

Assim como critico as praias poluídas que, em virtude disso, evito
frequentar.

> Nao sao os fotons q. queimam. Alguma coisa queima. E a isso chamamos
> de fotons. Outrora fora chamado de flogisto. E a existencia real dos
> flogistos poderia ser demonstrada pelo mesmo modo como se demonstra
> os fotons: eles queimam.

Vou parar por aqui pois do contrário isso virará uma discussão filosófica,
realismo vs idealismo ou algo do gênero :-).

> Mas sera' q. fotons virtuais sao virtuais assim?

Eu diria que são tão reais quanto Papai Noel.

> > > Nao sei. Mas e se, por exemplo, a radiacao de Hawking for
> > > detetada?

> > Meu avô costumava rebater a argumentos desse tipo dizendo: "Se
> > minha avó (a avó dele) tivesse rodas, seria uma carroça."

> Mas nao e' um teste de hipotese potencial?

A hipótese do meu avô também é potencial. :-)

> > Já discuti muito no passado a respeito do teorema de Bell. Um
> > resumo do que penso você poderá encontrar em
> > http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/varios/ci4790.htm

> Hmmm, nao me parece convincente. A lei de Malus e' um funcao do
> quadrado do cosseno, nao? Uma funcao do quadrado do seno daria uma
> sigmoide. Alem de variar de 0 a 1 - o grafico do nao-local nao corta
> o ponto 0,0.
> Ademais como uma interpretacao classica explicaria o resultado?

Não sei se daria uma sigmóide e não sei se esta sigmóide seria
significativamente distinta da curva encontrada experimentalmente. De
qualquer forma, a experiência de Aspect foi feita para comparar o roto com o
esfarrapado, e não sei se seria a experiência ideal para comparar os dados
esperados pela lei de Malus clássica com os dados esperados pela mecânica
quântica. De qualquer forma, exponho minha visão sobre a interpretação
clássica da lei de Malus em
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/polar07.htm

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Artigo na Scientific American Brasil
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2003 00:04

Olá

Este é um link para um artigo da Scientific American Brasil muito interessante, comentando as implicações da descobera feita sobre o Toxoplasma Gondii, que aparentemente modifica o comportamento de ratos infectados de forma a não mais terem medo de gatos e assim permitirem serem capturados e devorados, de forma a completar o ciclo de vida do parasita no organismo dos felinos.

Muito bom, mas o tipo de artigo que sempre acaba em manchetes malucas na imprensa leiga como "Microbios controladores de mente" ou em argumentos de misticos e malucos em geral..:-)

Vale a leitura..:-)

Um abraço.

Homero

http://www2.uol.com.br/sciam/materia_capa_24.html


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SUBJECT: Re: [ciencialist] A questao eh o discurso...
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2003 00:37

pois eh...

[],
Pp.


----- Original Message -----
From: Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de
To: 'ciencialist@yahoogrupos.com.br'

> Nao discordo que os resultados de uma e outra sao diferentes
> e ainda bem que eu nasci depois da penicilina... mas cientificidade...
> ah, isso todo mundo tem.

E crenças infundadas, mais ainda.

[]

Alexandre


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Programação para Iniciantes
FROM: "Ronaldo Cordeiro" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2003 01:11

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
. . .
> Antes de o java ter esse nome, chamava-se Oak (carvalho em
portugues), pq do
> lado de fora da janela do fulano tinha um carvalho.
> Conclusão: os nomes que eles dão, são completamente aleatorios.
>


Aleatórios, nem sempre. Fortran, Cobol e Mumps, por exemplo, são
siglas. Mas há alguns casos interessantes. A linguagem "C", por
exemplo, foi chamada assim porque era uma evolução da linguagem "B",
que ganhou esse nome porque estava sendo desenvolvida nos
laboratórios Bell. A linguagem APL acabou ficando com esse nome
porque seu criador, em 1962, escreveu um livro chamado A Programming
Language, e a linguagem ficou sem nome até que foi implementada pela
IBM, que usou o título do livro como inspiração.

[]s
Ronaldo



SUBJECT: Earth-to-Orbit Transportation Bibliography
FROM: "Marcelo Kunimoto" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2003 05:36

- Earth-to-Orbit Transportation Bibliography
Para quem entende inglês e tem um tempo para se fascinar, o site
oferece a mais completa bibliografia, incluindo breves descrições,
de meios para entrar em órbita. É mais completo que o site similar
da NASA, fazendo deste o modelo líder da categoria (estou escrevendo
q nem comercial, não?). Enfim, o link é este:
http://www.islandone.org/LEOBiblio/
Um link direto de idéia maluca para quem tem preguiça:
http://www.islandone.org/LEOBiblio/SPBI109.HTM
Lembrando, ela é apenas uma das muitas...

[]s

MK



SUBJECT: Re: Quiz de fisica
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2003 08:38

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> De qualquer forma, não creio ter dito que a ficção é importante, mas
> sim a intuição.

Vc disse q. valoriza a intuicao (em uma dada fase). Mas no trecho
original pareceu-me dizer q. a ficcao era importante como parte do
processo.

"Nunca disse que eles não produzem conhecimento, simplesmente disse
que eles valorizam excessivamente o que considero ficção, em
detrimento da boa ciência. Mas os que me conhecem sabem que eu
valorizo muito a fase intuitiva da produção de conhecimentos, e nesta
fase é difícil discernir ficção de realidade. Já fui
muito criticado por esta postura e aí reside justamente uma de minhas
incompatibilidades com os pseudo-céticos, aqueles que criticam a
ficção vulgar, mas postam-se como defensores inveterados da ficção
sacramentada nos meios acadêmicos. Não obstante, acho que nem só de
ficção vive a ciência, e é isso que procuro chamar a atenção dos
físicos modernos."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/24591

Mas tudo bem, se vc nao disse, nao disse. E peco desculpas pelo mal-
entendido.

> O sentido é mais ameno pois eles acreditam
> conseguir "retirar o carrro deste atoleiro" e na minha opinião
> muito em breve eles irão concordar que não há mais o que salvar, e
> conformar-se-ão com a "perda total". Se alguém se ofender com este
> parágrafo, sugiro que procure urgentemente um psiquiatra pois o
> caso é muito grave.

Com esse paragrafo, assim construido, e' mais dificil alguem se
ofender - salvo aqueles q. tenham sua cria mental ou predilecoes ai'
depositadas.

> > > E eu diria que certos comportamentos seus me sugere pensar que
> > > a sua verdadeira profissão deveria ser a de advogado de porta de
> > > delegacia.
>
> > E isso e' bom ou ruim?
>
> Só você poderá dizer. Ou, quem sabe, os seus clientes.

Q. clientes?

> Mas... Porque este preconceito contra os chatos?

Preconceito nenhum.

Vide:

http://br.groups.yahoo.com/group/noosfera/message/4383

A respeito de:

http://br.groups.yahoo.com/group/noosfera/message/4382

> perdoe-me se o ofendi pois não era a intenção.

Como eu disse antes, a mim nao me ofende. Eu sei - acho q. sei,
espero saber - o q. vc quer dizer. Estou procurando ver por outro
lado, porem. (Ja' me chamaram de veado, ai' tive que chamar o meu
bofe pra dar um cacete no cara. Ja' me chamaram de mafioso, ai' tive
q. dar um sumico no intrujao. Ja' me chamaram de politico, tive que
compra'-lo.)

> Prefiro acreditar que ou você não entendeu ou que está "tirando o
> sarro"

Digamos q. as duas coisas. Tiro sarro pra disfarcar a minha
inguinoranca.

> Mas a chatice reside bem por aí, na valorização das questiúnculas.

Digamos q. pra uma biriba sao preciso dois. (Eu partilhando culpa?)
Estava apenas chamando a atencao, como eu disse, para o perigo de
atingir quem nada tem a ver com a historia.

> pelo menos não foi essa a causa original da
> minha crítica ao teste.

A sua critica ao teste era q. ela faria parte de um pensamento unico
na fisica, nao era isso?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2003 08:59

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> Assim como critico as praias poluídas que, em virtude disso, evito
> frequentar.

Mas saberia dizer o porq. de achar q. ela esta' poluida: plaqueta da
Cetesb, mancha de oleo, emissario rompido, esgotao direto, mare'
vermelha...

> > Mas sera' q. fotons virtuais sao virtuais assim?
>
> Eu diria que são tão reais quanto Papai Noel.

Sera' q. Papai Noel explica certos processos de decaimento?

> > > > Nao sei. Mas e se, por exemplo, a radiacao de Hawking for
> > > > detetada?
>
> > > Meu avô costumava rebater a argumentos desse tipo dizendo: "Se
> > > minha avó (a avó dele) tivesse rodas, seria uma carroça."
>
> > Mas nao e' um teste de hipotese potencial?
>
> A hipótese do meu avô também é potencial. :-)

E dado q. apos o teste sua tresavo' nao teve rodas detetadas, ela nao
seria uma carroca. Apos o teste, deixa de ser potencial - o teste e'
realizado.

Tera' sido ja' realizado o teste para detecao da radiacao de Hawking?

Tudo o q. estou lhe perguntando e': se mostrassem as rodas de sua
trisavo vc concordaria q. ela e' uma carroca, ou diria q. ela e' uma
bicicleta, esta' de cadeiras de rodas, sao apenas pneus de gordura ou
algo assim?
Se detetassem a radiacao de Hawking, vc acreditaria q. existem fotons
virtuais ou acharia q. isso ocorre por outro processo?

Se me mostrassem uma foto bem tirada de uma nave espacial alienigena
q. pousou no Parque Ibirapuera, ate' outra prova em contrario, eu
acreditaria em discos-voadores.


> Não sei se daria uma sigmóide e não sei se esta sigmóide seria
> significativamente distinta da curva encontrada experimentalmente.

E' uma sigmoide.

http://f2.grp.yahoofs.com/v1/sGkBPxwP_QNTrpxzAwpel2U_8kBH-
qOVmU_Y5k1hSfUtQOipbz7qglOaZf3cx-
EFhEEib9Gn3wUwRYVMOypyj7OijTI/Malu.xls

> De qualquer forma, a experiência de Aspect foi feita para comparar
> o roto com o esfarrapado, e não sei se seria a experiência ideal
> para comparar os dados esperados pela lei de Malus clássica com os
> dados esperados pela mecânica quântica.

Se as curvas sao diferentes. Basta fazer um experimento com poder
estatistico de discernimento: como eletrons e fotons sao abundantes,
o tamanho amostral nao deve ser um problema.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] ofi topic - Re: Linguistica
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2003 09:19

Tenho um vizinho que ainda tem um MSX (como peça de museu, claro)... Puxa, old times ago...

Álvaro
----- Original Message -----
From: Francisco
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, June 30, 2003 11:47 PM
Subject: Re: [ciencialist] ofi topic - Re: Linguistica


Desculpe-me então.
Com certeza não tem MSX mais em Curitiba!

Francisco Brito
----- Original Message -----
From: Luna Bay - Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, June 30, 2003 10:50 PM
Subject: Re: [ciencialist] ofi topic - Re: Linguistica


Olá Francisco,

Quem mora no Japão é o Itabajara. Eu moro em Curitiba...

[ ]s

Alvaro Augusto




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SUBJECT: Re: Fótons, gravidade e Big Bang
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2003 09:28

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <luis@u...> escreveu
> Massa.... energia tem massa? Fótons tem massa? Fótons tem atração
> gravitacional?

Energia causa uma curvatura no espaco-tempo.

http://www.sciam.com/askexpert_question.cfm?articleID=000245A8-3CE3-
1C71-84A9809EC588EF21&catID=3

> ´´O efeito gravitacinal de fótons não tem qualquer efeito
> cosmológico também (exceto talvez pelos primeiros instantes após o
> Big Bang).´´

A curvatura no espaco-tempo causada pelos fotons e' muito pequena.
Se somados os efeitos, ele nao e' muito significativo.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Linguistica
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2003 09:30

Acho q. nao estamos acostumados com a escala pentatonica.

Se acha isso ruim, experimento "musica" dodecafonica (nao confundir
com escala dodecatonal -- se e' q. existe).

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luna Bay - Alvaro Augusto"
<alvaro@l...> escreveu
> Hum, então por que a música chinesa é tão ruim?
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Linguistica
FROM: Pedro <pedro.rodrigo@rovalimoveis.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2003 09:37

Pedro Responde:


Ela parece tão ruim aos nossos ouvidos ocidentais porque nós nos
acustumamos com
as escalas baseadas em tom e semi-tom desta forma :

Escala Normal
DO - RE - MI - FA - SOL - LÁ - SI - DO ou seja:
1 tom 1 tom 1/2tom 1tom 1 tom 1/2 tom

Temos também os sustenidos e os bemóis que são a elevação
ou decaimento de 1/2 tom nas notas puras como:

SUTENIDOS
DO# RE# FA# SOL# LA#

BEMOIS
REb MIb SOLb LAb SIb

Tanto a música chinesa como também a indiana costumam
usar tons menores que a metade de uma nota inteira o que
nos dá a impressão de "desafinação" nessas melodias.

[]'s
Pedro

Luna Bay - Alvaro Augusto escreveu:

> Hum, então por que a música chinesa é tão ruim?
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
> ----- Original Message -----
> From: "Álvaro Antpack" <sci@eletro.ufrgs.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Monday, June 30, 2003 5:37 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Linguistica
>
>
> Li e lembrei:
>
> Os idiomas afetam bastante determinadas capacidades de quem os fala.
> Japoneses têm maior facilidade com a aritmética por terem seu sistema de
> enumeração verbal bastante parecido com a numeração indo-arábica. E
> pessoas
> que falam determinados dialetos árabes (e se não me engano alguns
> falados na
> China) têm maior facilidade de desenvolver o "ouvido absoluto"...
> Não mando referências pq tenho preguiça de procurar... :-)
>
> []'s
>
> Álvaro
> ----- Original Message -----
> From: rmtakata
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Monday, June 30, 2003 5:15 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Linguistica
>
>
> Mais um batalha na guerra das linguas:
>
> Falar chinês pode exigir uma maior atividade no cérebro do que falar
> inglês, de acordo com um novo estudo.
> http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/story/2003/06/030630_chinesml
> a.shtml
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "evzaloti <evzaloti@y...>"
> > JC e-mail 2270, de 05 de Maio de 2003.
> > Lingüística: Alfabetos orientais atrapalham a ciência nesses
> > países, diz cientista
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/22396




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Linguistica
FROM: Pedro <pedro.rodrigo@rovalimoveis.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2003 09:50

Pedro Responde

A escala pentatonica é uma escala composta por apenas
cinco tons puros, sem sutenidos ou bemóis, usadas
principalmente em blues, a escala "normal" que
geralmente ouvimos é uma escala de sete
tons indo de DÓ a SI e a escala pentatonica é
uma escala indo de DO a LA retirando-se o
MI. Os tons usados nas músicas chinesas são muito
menores que 1/4 ou 1/2 tom algo como um DO meio sustenido
por exemplo.

[]'s
Pedro

rmtakata escreveu:

> Acho q. nao estamos acostumados com a escala pentatonica.
>
> Se acha isso ruim, experimento "musica" dodecafonica (nao confundir
> com escala dodecatonal -- se e' q. existe).
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luna Bay - Alvaro Augusto"
> <alvaro@l...> escreveu
> > Hum, então por que a música chinesa é tão ruim?
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto
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SUBJECT: RE: Programação para Iniciantes
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2003 10:10

> From: Ronaldo Cordeiro

> > Medeiros:
> > O estúpido compilador do VB6 avalia as duas condições antes de
> > verificar o operador 'and', gerando erro. Além disso esse método
> > torna a aplicação mais lenta. Para contornar este
> > problema o programador é obrigado a programar assim:
> >
> > if x > 0 then
> > if y/x <> z then
> > ...

> Ronaldo:
> Acho que agora vc me chamou para a briga! Os programadores C/C++ é
> que forçam a barra usando essas construções esdrúxulas. Numa boa
> linguagem de programação supõe-se que a propriedade comutativa esteja
> valendo para o operador "and", e que portanto não faça diferença em
> que ordem os dois operandos, à esquerda e à direita do "and", sejam
> avaliados. Na minha opinião, o código
>
> if x > 0 then
> if y/x <> z then
>
> é bem mais legível e elegante.

(Não, não vou brigar com vc por causa disso) :-))

É verdade. É mais elegante mesmo quando tenho dois, três 'ifs'
aninhados. Mas e quando tenho mil e trocentos 'ifs'? Ok, dá pra
quebrar em sub-rotinas, eu sei. Mas isso não facilita a legibilidade
do programa. Pra mim o que torna o programa elegante é o endentamento
rigoroso e a adoção (igualmente rigorosa) de um padrão de notação
para nomes de variáveis, prefixos, nomes de função, procedures,
objetos, escopo de variáveis, etc.

Uma vez me deparei com uma variável que se chamava BISCOITO num
código em linguagem C. Eu amaldiçoei o programador e toda a
sua descendência. Resultado: comecei tudo de novo do zero.

> Explorar idiossincrasias da linguagem
> sem uma boa razão prática é pedir pra ter bugs no código. Vale a
> velha máxima, que alguns professores se esquecem de ensinar aos
> alunos: a característica mais importante de um programa não é a
> velocidade, nem o tamanho do código, e sim a legibilidade e a
> facilidade de manutenção (as horas de programador para dar manutenção
> e achar bugs em um programa rápido mas ilegível ultrapassam em muito
> o custo de se comprar um processador mais veloz).

Hmmm. Depende. Aqui na ACNielsen tenho programas tipo ferramentas
gráficas, como construir grades de auditoria em campo, que não demanda
por velocidade, mas por uma interface MUITO amigável, com recursos
drag-and-drop, caixa de ferramentas, etc.

Em compensação já me deparei com desafios de reduzir um processamento
que durava 36 horas para 12 horas. Neste caso fui obrigado a construir
um código veloz que que usava e abusava de matrizes para armazenar
dados temporários e assim poupar tempo com I/O de disco (que é muito
mais lento que o acesso a RAM). Confesso que o programa teve a
legibilidade comprometida, mas atingiu a performance necessária.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Linguistica
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2003 10:11

Valeu, Pedro,

Sou um analfabeto acustico.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Pedro <pedro.rodrigo@r...>
> Pedro Responde
>
> A escala pentatonica é uma escala composta por apenas
> cinco tons puros, sem sutenidos ou bemóis, usadas
> principalmente em blues, a escala "normal" que
> geralmente ouvimos é uma escala de sete
> tons indo de DÓ a SI e a escala pentatonica é
> uma escala indo de DO a LA retirando-se o
> MI. Os tons usados nas músicas chinesas são muito
> menores que 1/4 ou 1/2 tom algo como um DO meio sustenido
> por exemplo.
>
> []'s
> Pedro



SUBJECT: RE: Programação para Iniciantes
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2003 10:20

> From: Anderson Porto
>
> if (x > 0 and ((y/x) <> z)) then não funciona?

(Acho que é o contrário, né?)

Fiz o teste agora mesmo e deu na mesma. Forçar
a ordem da avaliação usando parenteses não faz
diferença neste caso.

Eis o código:

If ((x > 0) And y / x <> z) Then

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [ciencialist] RE: Programação para Iniciantes
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2003 10:49

> From: Sergio M M Taborda
>
> A vantagem do VB6 não está no codigo mas na possibilidade de criares
> aplicações windows sem teres que programar as janelas, os
> butões, etc. Já está tudo pronto a usar, e isso poupa MUITO tempo.
> Contudo com vb6 so podes programar para windows (não para DOS) -

O legal do VB é a extrema facilidade de incorporar objetos
do MS-Office nos seus programas. Eu construo planilhas
já formatadas em Excel e documentos do Word com aplicação
de estilo, tabulação, tudo a partir dos meus programas.

Aqui adotamos estas ferramentas para substituir relatórios
para impressão. Geramos um arquivo .doc ou .xls e o
usuário imprime se quiser. Houve uma economia de papel
espantosa.

> mas tb, quem quer programar para DOS?

Querer é uma coisa. Dever é outra. Eu ainda programo
para DOS. Uso Clipper (pasme!) para manipular arquivos
em baixo nível cuja velocidade é espantosa. São programas
de linha de comando cuja única interface com o usuário
é algo do tipo "Aguarde! Processando x/y...". Dá pra
usar VB? Dá, mas o acesso a baixo nível do VB ainda é
menor que o do Clipper. Dá pra usar C? Dá, mas pra quê
complicar. :-)


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: limpesa de papel impresso
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2003 12:20

donos de jornais, tipografias, usinas de reciclagem etc., queiram se pronunciar.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: caemilani
Para: leobarretos
Enviada em: segunda-feira, 30 de junho de 2003 23:25


Oi gostaria de saber se voces possuem algum tipo de solvente para remover impressoes em papeis. Meu filho pretende fazer um trabalho de feira de ciencias sobre reaproveitamento de papel e gostaria de saber onde posso arrumar algum solvente que elimina papel impressos e fica apenas o papel para utilizar para outras coisas. Soube que jornais utilizam este solvente para reaproveitar o papel e fazer nova impressao. Se nao possuem este solvente, aonde posso arrumar e qual o nome tem!
Obrigado

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fw: molas para uma experiencia...
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2003 12:27

Esse negócio de ser internacional é complicado! Quanto trabalho eu tenho céus! :0))))))))
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: <duartemadeiras@iol.pt>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: terça-feira, 1 de julho de 2003 10:00
Assunto: molas para uma experiencia...


Caro Professor

Sou um aluno de Engenharia Automovel, do ESTG de Leiria Portugal, gostaria saber se podia me ajudar num trabalho que estou a realizar sobre uma molha plana como dum feixe de molhas dum carro, "molha plana", que depois de montada nunca a força exercida por ela seja inferior a 15N, e que o material possa estar em contacto com a temperautura ambiente "15ºC a 30ºC", seja resistente a agua e a humidade ate´ 100%, mas como fica por baixo do carro, esta protegida do sol.

Procuro o melhor material a utilizar no caso da molha ser de aço ou de aluminio, tendo em conta que a sua duraçao de vida e´ de 2 meses sempre em activo e que esta em conta o preço.

Se me poder ajudar gostava que podesse enviar o mail para duartemadeiras@iol.pt.

Sem mais nenhum assunto despeço-me com os melhores comprimentos.

Duarte Pimenta



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Linguistica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2003 12:30

De: "rmtakata"

Mais um batalha na guerra das linguas:

Falar chinês pode exigir uma maior atividade no cérebro do que falar
inglês, de acordo com um novo estudo.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/story/2003/06/030630_chinesml
a.shtml

[]s,

Roberto Takata

Mais do que o inglês eu entendo, mas, mais que o português do Brasil não acredito!
[]'
Léo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Linguistica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2003 12:37

O Grupo de Bourbaki tem uma enorme facilidade para a aritmética (e outras matemáticas) e nenhum deles fala chinês, japonês ou árabe.
Beethoven, Liszt, Bach, Dvorack e outros, foram considerados como possuidores de ouvidos absolutos ... e tb não falavam as línguas acima.
Será que os freqüenciômetros japoneses são mais precisos que os alemães? Estes não são nossos atuais ouvidos absolutos?
:-)
[]'
Léo
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Álvaro Antpack" <sci@eletro.ufrgs.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 30 de junho de 2003 17:37
Assunto: [ciencialist] Re: Linguistica


Li e lembrei:

Os idiomas afetam bastante determinadas capacidades de quem os fala. Japoneses têm maior facilidade com a aritmética por terem seu sistema de enumeração verbal bastante parecido com a numeração indo-arábica. E pessoas que falam determinados dialetos árabes (e se não me engano alguns falados na China) têm maior facilidade de desenvolver o "ouvido absoluto"...
Não mando referências pq tenho preguiça de procurar... :-)

[]'s

Álvaro
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, June 30, 2003 5:15 PM
Subject: [ciencialist] Re: Linguistica


Mais um batalha na guerra das linguas:

Falar chinês pode exigir uma maior atividade no cérebro do que falar
inglês, de acordo com um novo estudo.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/story/2003/06/030630_chinesml
a.shtml

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "evzaloti <evzaloti@y...>"
> JC e-mail 2270, de 05 de Maio de 2003.
> Lingüística: Alfabetos orientais atrapalham a ciência nesses
> países, diz cientista
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/22396

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2003 12:48

On Tue, 1 Jul 2003, rmtakata wrote:
> > Eu diria que são tão reais quanto Papai Noel.
> Sera' q. Papai Noel explica certos processos de decaimento?

Eh!!!

Eu já não pedi para parar de falar mal do Papai Noel??? :-)

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
http://www.acme-curitiba.kit.net/



SUBJECT: Re: Fw: limpesa de papel impresso
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2003 12:51

Poxa, estamos tao avancados assim? Achei q. papel jornal nao
sobrevivesse a um processo de remocao de tinta.

Sei q. existe um processo para limpar papel usando em impressoras
domesticas e de maquinas fotocopiadoras.

http://www.discover.com/science_news/environment/paper.html

http://es.epa.gov/ncer/progress/sbir/pollution/68d98120.html

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> donos de jornais, tipografias, usinas de reciclagem etc., queiram
se pronunciar.
> []'
> -----Mensagem Original-----
> De: caemilani
> Oi gostaria de saber se voces possuem algum tipo de solvente para
remover impressoes em papeis. Meu filho pretende fazer um trabalho de
feira de ciencias sobre reaproveitamento de papel e gostaria de saber
onde posso arrumar algum solvente que elimina papel impressos e fica
apenas o papel para utilizar para outras coisas. Soube que jornais
utilizam este solvente para reaproveitar o papel e fazer nova
impressao. Se nao possuem este solvente, aonde posso arrumar e qual o
nome tem!
> Obrigado



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Linguistica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2003 12:53

De: "Luna Bay - Alvaro Augusto"

Hum, então por que a música chinesa é tão ruim?

[ ]s

Alvaro Augusto

Nada é tão ruim quanto ao roquirol.
Todavia, não é a música chinesa que é ruim, é um problema de escala musical. O ocidente utiliza a escala de Zarlino (ou a 'bem temperada' de Bach) cujos intervalos não são os mesmos da escala chinesa. Após um dado tom seu ouvido ocidental espera um 'semi-tom' e isso não vai acontecer com a escala dos chineses. Dai aquela seqüência 'horrível' de tlen, tlén, tlén (comum na Rua da Liberdade - SP) que soa como total dissonância.
[]'
Léo ... especialista em ectoplasmas que geram ouvidos absolutos.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Fótons, gravidade e Big Bang
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2003 13:03

Comecei a ler o texto e já no começo deparei com a questão:

Será que podemos frenar um fóton?

Comecemos do começo :-)

E=mc²

Ou seja, energia é igual a massa [ignorando a constante]. Sabemos que o
fóton também possui energia [e momento]. Será que frenando o fóton
conseguiríamos medir a massa de repouso dele?

O grande lance é que a energia do fóton está relacionada à freqüência,
assim como retiramos energia cinética de um projétil para frená-lo
poderíamos retirar energia do fóton para o mesmo fim. Mas o que acontece é
que ao retirarmos energia do fóton ele simplesmente oscila em uma
freqüência menor e continua com a mesma velocidade.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
http://www.acme-curitiba.kit.net/

On Mon, 30 Jun 2003, brudna wrote:
> Sempre fico confuso com a questão
> E=m.c^2
> Massa.... energia tem massa? Fótons tem massa? Fótons tem atração
> gravitacional?
> Massa relativistica... massa de repouso.
> Li a resposta que tem no link
> http://www.if.usp.br/fisico/respostas/151.html
> e fiquei mais confuso ainda :-), principalmente com a frase:
> ´´O efeito gravitacinal de fótons não tem qualquer efeito cosmológico
> também (exceto talvez pelos primeiros instantes após o Big Bang).´´
> Até
> Luis Brudna



SUBJECT: Re: [ciencialist] ofi topic - Re: Linguistica
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2003 13:09

Olá.

Eu tenho um CP300 Prologica com Basic em ROM e gravador de fita para os programas. Éra o "estado da arte" em sua época..:-) Tem 16 Kb de memória RAM (vejam bem, 16 Kb, não Megabytes...:-)

E nem dá pra ir para museu, fabricaram muitos deles para ser raridade...

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Álvaro Antpack
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 01, 2003 9:19 AM
Subject: Re: [ciencialist] ofi topic - Re: Linguistica


Tenho um vizinho que ainda tem um MSX (como peça de museu, claro)... Puxa, old times ago...

Álvaro
----- Original Message -----
From: Francisco
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, June 30, 2003 11:47 PM
Subject: Re: [ciencialist] ofi topic - Re: Linguistica


Desculpe-me então.
Com certeza não tem MSX mais em Curitiba!

Francisco Brito
----- Original Message -----
From: Luna Bay - Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, June 30, 2003 10:50 PM
Subject: Re: [ciencialist] ofi topic - Re: Linguistica


Olá Francisco,

Quem mora no Japão é o Itabajara. Eu moro em Curitiba...

[ ]s

Alvaro Augusto




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SUBJECT: Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: Fernando Machado <fm@fmachado.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2003 13:13

Pois aí está algo que eu queria ver explicado cientificamente.

"(...)
Há muitas biografias sobre o médium. Ele chamou a atenção até de um ateu
– o roteirista Marcel Souto Maior, autor de As vidas de Chico Xavier,
livro lançado em 1994, com 38 mil exemplares vendidos e relançado agora,
revisado e ampliado.

Após entrevistar 94 pessoas, a história do médium criou dúvidas no
escritor. Você acredita em vida após a morte? “Às vezes, não. Mas no
Chico eu acredito”, responde. Ele se impressionou com os detalhes nas
psicografias. “Na mensagem, costuma ter apelidos, sobrenomes e descrição
de situações particulares. Alguns achavam que Chico possuía rede de
informante. Já imaginou um velhinho decorando nomes para escrever em
público?”, pondera.
(...)"

Fonte: http://odia.ig.com.br/odia/geral/ge290603.htm

Mais de 410 livros escritos por alguém que só completou a quarta série
quando você que está lendo este e-mail provavelmente ainda não tinha
nascido (salvo se você for muito velhinho ;-). Textos de uma qualidade
surpreendente. Como explicar racionalmente isto?

[]'s

--fmc




SUBJECT: Re: [ciencialist] Artigo na Scientific American Brasil
FROM: Eliane Evanovich <evanovic@biologia.ufrj.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2003 13:51

Excelente essa reportagem, logo que começei a ler, pensei no vírus da raiva e
me perguntei como seria esse controle dele ao sistema nervoso. Pena que os
proprios neurocientistas não tenham ainda a resposta!

A imprensa ou misticos só podem usar o título da reportagem(Manipuladores
cerebrais: Microrganismos podem manipular, muito melhor que nós, o circuito
cerebral), mas o texto é muito bem explicado, por isso não dá asas a mentes
doentias!

Por outro lado, conheço pessoas que chegariam a conclusao que microorganismo
são ETs e por isso tem todo esse domínio!

T+

Eliane


Cópia Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>:

> Olá
>
> Este é um link para um artigo da Scientific American Brasil muito
> interessante, comentando as implicações da descobera feita sobre o
> Toxoplasma Gondii, que aparentemente modifica o comportamento de ratos
> infectados de forma a não mais terem medo de gatos e assim permitirem
> serem capturados e devorados, de forma a completar o ciclo de vida do
> parasita no organismo dos felinos.
>
> Muito bom, mas o tipo de artigo que sempre acaba em manchetes malucas na
> imprensa leiga como "Microbios controladores de mente" ou em argumentos
> de misticos e malucos em geral..:-)
>
> Vale a leitura..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> http://www2.uol.com.br/sciam/materia_capa_24.html
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
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> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
> http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>


SUBJECT: Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2003 14:02

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Fernando Machado <fm@f...>
> Mais de 410 livros escritos por alguém que só completou a quarta
> série

Uai e o nosso presidente tem mais do q. isso?

> Como explicar racionalmente isto?

Nao falarei sobre a qualidade do texto, mas escrever e' habito. O
psicografista treina para psicografar -- isso mesmo, nao e' algo q. o
cara senta do nada e passa a escrever. Ele comeca a escrever um
texto, depois vai tentando escrever o texto do modo mais fluido
possivel. Na visao do espirita isso e' o processo de liberar a mente
para deixar q. os espiritos passem a guiar o movimento das maos.

Os surrealistas faziam algo parecido na pintura, mas nao achavam q.
eram dominados por espiritos, mas sim pelo subconsciente (mais um
estrago q. Freud fez por ai') - liberar a mente no caso era diminuir
a acao do consciente.

Fernando Pessoa procurou fazer isso (como ele mesmo ou como um de
seus heteronimos, nao me lembro) em alguns poemas.

O resto, por eqto, o resto e' historia. Como o ET de Varginha, em q.
um grupo de pessoas passou a criar historias -- cada qual contava uma
parte e isso foi criando uma ideia de realidade (alguem ai' disse q.
a verdade sao fatos compartilhados?). Um monte de gente conta
historia, outro tto aumenta, confirmam historias q. nunca
presenciaram -- e depois passam a achar q. presenciaram (eu sou
testemunha de um processo assim em q. uma pessoa de tanto ouvir uma
historia repetida algumas vezes, passou a achar q. fizera parte da
historia narrada -- e nao e' nenhuma pessoa idiota, nao). Testemunhos
so' sao validos em tribunal, como ferramenta de investigacao
cientifica e' muito, muito limitado (servem para montagem de uma
historia, mas nao como provas de fatos): em cada grupo religioso ha'
uma porcao de dados testemunhais q. comprovam elementos de sua
propria doutrina. Ademais, os casos em q. nao houve revelacao de
apelidos ou os apelidos usados eram errados nao sao levados em
conta... a isso se chama selecao de indicios -- tbm muito usado em
tribunais por advogados de defesa e de acusacao.

Se vc perguntar para os fieis se aquele borrao na janela era a imagem
da Virgem Maria, eles irao jurar de pe's juntos q. era. Eles sao
burros? Nao. Mas estao dominados por um certo tipo de visao de mundo.
Se vc perguntar, eles seriam capazes de descrever em detalhes q.
havia olhos, boca, orelhas, desse jeito, assim e assado...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RE: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2003 14:03

> From: Fernando Machado
>
> Pois aí está algo que eu queria ver explicado cientificamente.
>
> "(...)
> Há muitas biografias sobre o médium. Ele chamou a atenção até
> de um ateu
> – o roteirista Marcel Souto Maior, autor de As vidas de Chico Xavier,
> livro lançado em 1994, com 38 mil exemplares vendidos e
> relançado agora,
> revisado e ampliado.
>
> Após entrevistar 94 pessoas, a história do médium criou dúvidas no
> escritor. Você acredita em vida após a morte? “Às vezes, não. Mas no
> Chico eu acredito”, responde. Ele se impressionou com os detalhes nas
> psicografias. “Na mensagem, costuma ter apelidos, sobrenomes
> e descrição
> de situações particulares. Alguns achavam que Chico possuía rede de
> informante. Já imaginou um velhinho decorando nomes para escrever em
> público?”, pondera.
> (...)"

Pondero sim!

Entre as hipóteses:

a) espíritos desencarnados ditam para um homem que tem um dom
de ouvir estes espíritos.

b) no meio de uma multidão, algumas pessoas de ouvidos aguçados
ouvem os problemas alheios, detalhes sobre nomes, apelidos e
repassam a informação para o suposto médiun.

A hipótese "a" é complicadíssima. Presume que aceitemos
a existência de a1) espíritos; e a2) pessoas capazes de
se comunicar com eles, sem questionar, pois inexistem
evidências destas coisas.

A hipótese "b" parece-nos desonesta demais para ser aceita.
Imaginar alguém que sustenta uma mentira dessas diante da
boa-fé de milhões de pessoas, algumas em situação de desespero?

Particularmente já testemunhei com olhos e ouvidos mentiras
professadas como verdade por uns evangélicos petencostais.
Um deles disse que testemunhara uma ressucitação. Quando ele
me viu -- sabendo que eu estava junto com o suposto falecido --
o homem ficou pálido e perdeu a compostura quando eu o desmenti.
Fui seviciado e por pouco não descambou para lesões corporais.
Conclui que ele queria acreditar na própria mentira. Tanto
mais eficiente será a propagação de uma mentira quanto maior
for a crença de alguém que a tenha por verdade.

Há relatos de pessoas que se fizeram passar por consulentes
e na fila contavam uma história fictícia de um falecido
fictício.

Adivinhe o resultado da psicografia?

Jamais subestime a capacidade humana de enganar e se
auto-enganar!

Além disso, em razão da enorme fragilidade emocional
que as pessoas têm diante da morte e do sofrimento, existe
uma tendência de aceitar uma explicação que nos conforte
em detrimento de outra que afirme inexoravelmente nossa
impotência. Mas conforto emocional nunca foi critério de
avaliação de uma verdade.

Portanto, entre as hipóteses "a" e "b" devemos nos ater
aquela cuja explicação seja menos complexa do ponto de
vista da falseabilidade (Navalha de Ockham).

> Mais de 410 livros escritos por alguém que só completou a
> quarta série quando você que está lendo este e-mail
> provavelmente ainda não tinha nascido (salvo se você for
> muito velhinho ;-). Textos de uma qualidade surpreendente.
> Como explicar racionalmente isto?

Qualidade surpreendente para quem? Seus livros são
virtualmente idênticos. Tratam sempre de personagens
com perfis idênticos e finais com liçãozinha de moral
idênticas (paz, amor, não pise na grama, obedeça ao
papai e a mamãe.).

Dostoievski é surpreendente!

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Diga X... para Xavier
FROM: "Rafael Pisco" <rcravo@mls.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2003 14:36

Não vai provar nada para quem é crente nisso, parece que com Monteiro Lobato
teve história semelhante, e a resposta foi que ele poderia muito bem ter
mudado de idéia, já que atingiu um estado iluminado e acha bobo essa coisa
de senha.
Pelo que sei, quando foi feito teste no Chicho Xavier foram detectadas
anomalias no cérebro, e também ja sei a resposta, isso não quer dizer que
pessoas com problemas neurológicos não possam receber espíritos..
Rafael
----- Original Message -----
From: Ligia Amorese <ligia5555@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, July 01, 2003 6:28 PM
Subject: [ciencialist] Re: Diga X... para Xavier


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá..:-)
>
> Mas combinou com 3 pessoas de confiança ao inves de uma firma de
auditoria ou de fé publica ou com chaves publica e privada, que
poderiam dar um nivel de segurança diferente. Que pena. Agora, se
demorar demais a aparecer alguém que recebe o mestre e as 3 pessoas
resolveram "afrouxar" um pouco as senhas secretas, o que poderemos
fazer para verificar?


Bem, se tais pessoas não forem pessoas éticas, com certeza a
informação irá vazar mais cedo ou mais tarde. Mas pense: que graça
teria saber que o "psicógrafo" conhece a senha a partir de alguém que
a tenha dito além do espírito do Chico? Qual certeza esses três
teriam de que a mensagem psicografada é genuinamente do Chico Xavier
caso a informação vazasse?

Penso que esse sistema de depositar a senha em mãos tão queridas tem
justamente esse propósito de fazer com que haja o total interesse em
mantê-la incógnita dos demais.

O "mito" Chico Xavier foi sendo forjado no correr dos anos. Muita
coisa atribuída a ele nem aconteceu e o Takata já explicou como isso
acontece em algumas mensagens atrás. Eu já psicografei nos ídos
tempos de espiritismo e digo: existe alguma coisa no nosso psiquismo
que faz com que haja uma fluidez de idéias e pensamentos sem
interrupção nenhuma em algumas circunstâncias. Nem correção
precisava, eheheh... mas nada me faz crêr que se tratava de
alguém "ditando" as mensagens, apenas algum tipo de estado alterado
de consciência que permitia que houvesse a habilidade de escrever sem
sequer pensar no que estava sendo escrito. Seria muito interessante
que o cérebro de pessoas em suposto transe mediúnico fosse estudado
mais a fundo, assim como o cérebro de psicopatas e psicóticos vem
sendo.

Beijos, Lígia




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2003 15:01

Olá

Tente "leitura fria", habilidade de criar da mente humana, crença legitima
em seus proprios dons, que as vezes espantam a propria pessoa, subconsciente
com centenas de dados a serem usados sem que se saiba exatamente de onde
vieram, etc.

E tem de se lembrar que toda descrição dos poderes de Chico Xavier é sempre
feita por admiradores, crentes e pessoas ligadas a ele. Não que estejam
mentindo sempre, mas a tendencia de "ajudar" uma historia onde você tem
interesse não é exatamente desconhecida da psique humana..:-)

E, porque imaginar que um velhinho não se daria ao trabalho de decorar
coisas, ou que nunca mentiria, apenas porque tem uma ótima indole e uma boa
cara de velhinho simpatico, não é exatamente cientifico. E é uma excelente
maneira de cair em contos do vigario. Um dos tipos de "mulas" preferidos de
contrabandistas de droga são exatamente boas e simpáticas "velhinhas", com
grandes sacolas de droga..:-)

Por favor, não estou fazendo nenhum juizo de valor com relação ao Chico
Xavier, apenas demonstrando que não temos, no caso dele ou de qualquer outro
medium, nenhuma evidencia maior de qualquer coisa sobre-natural ou
paranormal. Apenas mostrando que, racionalmente, seria necessário um
registro mais seguro e adequado das manifestacoes do medium para afirmar
algo. E, se alguem tentasse fazer isso com o medium quando estava vivo,
seria linchado por "desconfiar" do mestre e nunca seria autorizado.

Mas, me parece, que o mestre deixou uma palavra senha para ser identificado
quando se manifestar em outro medium. Isso é uma coisa interessante. Se ele
o fez com um sistema de auditoria, por exemplo, usando alguma das entidades
de fé publica, com garantias de anonimato e segurança, até mesmo usando uma
chave de criptografia dupla como o PgP, e levou a chave privada com ele e
deixou a publica, logo poderemos verificar se quem o recebe está falando a
verdade.

Mas, e se nenhum dos que recebem puder dar a chave correta? Os crentes
deixarão de acreditar? Ou uma hipotese "ad hoc" será criada, por exemplo,
ele era tão bom que deus preferiu deixa-lo sempre ao seu lado, por isso ele
nào pode se manifestar mais aqui na Terra?

Se quer explicações cientificas, tem de permitir a argumentação cientifica,
o método cientifico e as garantias desse método. Sem isso temos apneas
historias. Boas e belas historias, mas, apenas historias.

Um abraço.

Homero





----- Original Message -----
From: "Fernando Machado" <fm@fmachado.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, July 01, 2003 1:13 PM
Subject: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma


> Pois aí está algo que eu queria ver explicado cientificamente.
>
> "(...)
> Há muitas biografias sobre o médium. Ele chamou a atenção até de um ateu
> – o roteirista Marcel Souto Maior, autor de As vidas de Chico Xavier,
> livro lançado em 1994, com 38 mil exemplares vendidos e relançado agora,
> revisado e ampliado.
>
> Após entrevistar 94 pessoas, a história do médium criou dúvidas no
> escritor. Você acredita em vida após a morte? “Às vezes, não. Mas no
> Chico eu acredito”, responde. Ele se impressionou com os detalhes nas
> psicografias. “Na mensagem, costuma ter apelidos, sobrenomes e descrição
> de situações particulares. Alguns achavam que Chico possuía rede de
> informante. Já imaginou um velhinho decorando nomes para escrever em
> público?”, pondera.
> (...)"
>
> Fonte: http://odia.ig.com.br/odia/geral/ge290603.htm
>
> Mais de 410 livros escritos por alguém que só completou a quarta série
> quando você que está lendo este e-mail provavelmente ainda não tinha
> nascido (salvo se você for muito velhinho ;-). Textos de uma qualidade
> surpreendente. Como explicar racionalmente isto?
>
> []'s
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SUBJECT: Re: [ciencialist] ofi topic - Re: Linguistica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2003 15:13

Oi Oráculo,

eu tenho um desses, aliás, foi com ele que comecei o 'estudo' do Basic (escrevi até um livro sobre a área do sistema para CP300, CP500 e Aplle II Enhanced). Se quiser um exemplar ainda posso acha-lo aqui em alguma estante. As primeiras aulas sobre o Basic foram dadas pelo Dr. Sabatinni no auditório do Curso Objetivo (só para professores da 'elite').
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 1 de julho de 2003 13:09
Assunto: Re: [ciencialist] ofi topic - Re: Linguistica


Olá.

Eu tenho um CP300 Prologica com Basic em ROM e gravador de fita para os programas. Éra o "estado da arte" em sua época..:-) Tem 16 Kb de memória RAM (vejam bem, 16 Kb, não Megabytes...:-)

E nem dá pra ir para museu, fabricaram muitos deles para ser raridade...

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Álvaro Antpack
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 01, 2003 9:19 AM
Subject: Re: [ciencialist] ofi topic - Re: Linguistica


Tenho um vizinho que ainda tem um MSX (como peça de museu, claro)... Puxa, old times ago...

Álvaro
----- Original Message -----
From: Francisco
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, June 30, 2003 11:47 PM
Subject: Re: [ciencialist] ofi topic - Re: Linguistica


Desculpe-me então.
Com certeza não tem MSX mais em Curitiba!

Francisco Brito
----- Original Message -----
From: Luna Bay - Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, June 30, 2003 10:50 PM
Subject: Re: [ciencialist] ofi topic - Re: Linguistica


Olá Francisco,

Quem mora no Japão é o Itabajara. Eu moro em Curitiba...

[ ]s

Alvaro Augusto




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SUBJECT: Diga X... para Xavier
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TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2003 15:16

Agora é que são elas...



UBERABA, MINAS GERAIS - Chico Xavier combinou um código secreto com
três pessoas de sua confiança &#8211; o filho adotivo, Eurípedes Higino, o =

médico Eurípedes Tahan e a amiga Kátia Maria. Depois de morto,
qualquer mensagem atribuída a ele teria de conter uma senha para
comprovar a autenticidade. Em um ano, nenhuma palavrinha do médium
que dizia papear com os espíritos. Apesar do silêncio perturbador, os
admiradores acreditam que Chico os escuta.


http://odia.ig.com.br/odia/geral/ge290601.htm


Beijos, Lígia



SUBJECT: Diga X... para Xavier
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2003 15:20

Agora é que são elas...


UBERABA, MINAS GERAIS - Chico Xavier combinou um código secreto com
três pessoas de sua confiança &#8211; o filho adotivo, Eurípedes Higino, o =

médico Eurípedes Tahan e a amiga Kátia Maria. Depois de morto,
qualquer mensagem atribuída a ele teria de conter uma senha para
comprovar a autenticidade. Em um ano, nenhuma palavrinha do médium
que dizia papear com os espíritos. Apesar do silêncio perturbador, os
admiradores acreditam que Chico os escuta.

http://odia.ig.com.br/odia/geral/ge290601.htm

Beijos, Lígia



SUBJECT: RE: Evolucionismo.
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2003 15:27

> From: Manuel Bulcão
>
> Pelo que eu saiba, até hoje ninguém conseguiu provar a existência de uma
> realidade objetiva independente da consciência individual. O argumento do
> solipsista ("a Realidade é um sonho meu") continua firmemente irrefutável.

E o que dá suporte ao sonho? Podemos falar nalguma coisa análoga ao
hardware sem o qual os softwares não existem. O que o solipsista vai
dizer? Que o que dá suporte ao sonho é outro sonho (ou em outras
palavras, o que dá suporte à simulação é o simulador que por sua vez
só existe noutra simulação que tem por suporte outro simulador e
assim sucessivamente.)

> Se não se pode prová-la, então a existência de uma realidade objetiva é
tão
> improvável quanto a existência de gnomos? Acreditar numa realidade
objetiva
> é o mesmo que acreditar em gnomos ou em Papai Noel?

Ainda que a realidade objetiva fosse a simulação (sonho) de um
gigante, o que isso tem a ver com o fato de que os seres dessa
simulação jamais tenham certeza que são uma simulação? Nada
disso impede que os seres que vivem na simulação inventem
seres de mentirinha!

É absolutamente indiferente viver numa realidade objetiva
ou numa simulação da qual não se pode existir fora dela.

Se um ser da simulação morre e jamais volta a existir
naquela simulação seja reencarnado ou como um fantasma
e sendo a simulação inviolável é irrelevante qualquer
esforço no sentido de descobrir se aquele que morreu
despertou noutro 'lugar'.

O fato é que se morrer para esta simulação é impossível
saber se ressucitará noutra realidade ou noutra simulação.
Como eu propus, os simuladores seriam invioláveis.

Repetindo: não faz a menor diferença se vivemos numa
realidade objetiva ou numa simulação inviolável.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fótons, gravidade e Big Bang
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2003 15:33

----- Original Message -----
From: "TARCISIO BORGES"
Sent: Tuesday, July 01, 2003 1:03 PM
Subject: Re: [ciencialist] Fótons, gravidade e Big Bang

Apesar de pensar de maneira diferente, e clássica demais para o gosto dos
amigos da Ciencialist (vide
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/energia.htm ), reconheço que a
sua maneira de situar o problema é bem mais elegante do que aquele monte de
contradições apontados no link indicado. Você pode não explicar tudo, mas
também não complica. Sua explicação também não despersonaliza o conceito de
massa (a rigor, nem fala em massa, seja ela relativística ou não). A ficção,
se é que existe, estaria embutida nos postulados fundamentais da
relatividade (e é nesse sentido que eu disse que não explica tudo). O mais é
decorrente e não há porque criar novas ficções. Parabéns!

Mantive a msg abaixo.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

*****************************

Comecei a ler o texto e já no começo deparei com a questão:

Será que podemos frenar um fóton?

Comecemos do começo :-)

E=mc²

Ou seja, energia é igual a massa [ignorando a constante]. Sabemos que o
fóton também possui energia [e momento]. Será que frenando o fóton
conseguiríamos medir a massa de repouso dele?

O grande lance é que a energia do fóton está relacionada à freqüência,
assim como retiramos energia cinética de um projétil para frená-lo
poderíamos retirar energia do fóton para o mesmo fim. Mas o que acontece é
que ao retirarmos energia do fóton ele simplesmente oscila em uma
freqüência menor e continua com a mesma velocidade.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
http://www.acme-curitiba.kit.net/

On Mon, 30 Jun 2003, brudna wrote:
> Sempre fico confuso com a questão
> E=m.c^2
> Massa.... energia tem massa? Fótons tem massa? Fótons tem atração
> gravitacional?
> Massa relativistica... massa de repouso.
> Li a resposta que tem no link
> http://www.if.usp.br/fisico/respostas/151.html
> e fiquei mais confuso ainda :-), principalmente com a frase:
> ´´O efeito gravitacinal de fótons não tem qualquer efeito cosmológico
> também (exceto talvez pelos primeiros instantes após o Big Bang).´´
> Até
> Luis Brudna



SUBJECT: ofi topic - Re: Linguistica
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2003 15:34

Daqui a pouco dirao q. tEm o ENIAC (q. inspirou um dos inimigos
mortais do Superman - Brainiac) ou pior ainda: o prototipo do projeto
de Babbage... Ou entao o abaco em q. Platao e Aristoteles fizeram as
primeiras contas...

Tenho um Hotbit encostado. Nao sou do tempo do TK500 ou do Sinclair
ou do Altair.

http://www.obsoletecomputermuseum.org/

Alguem tinha falado em MSX?

http://www.msx.org/

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Oi Oráculo,
>
> eu tenho um desses, aliás, foi com ele que comecei o 'estudo' do
Basic (escrevi até um livro sobre a área do sistema para CP300, CP500
e Aplle II Enhanced). Se quiser um exemplar ainda posso acha-lo aqui
em alguma estante. As primeiras aulas sobre o Basic foram dadas pelo
Dr. Sabatinni no auditório do Curso Objetivo (só para professores
da 'elite').




SUBJECT: Re: Diga X... para Xavier
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2003 15:35

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
> UBERABA, MINAS GERAIS - Chico Xavier combinou um código secreto com

So' o outro Xavier, o Charles, podera' desvendar o codigo usando o
seu poder mutante de dominar mentes humanas.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Diga X... para Xavier
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2003 15:54

Olá..:-)

Mas combinou com 3 pessoas de confiança ao inves de uma firma de auditoria ou de fé publica ou com chaves publica e privada, que poderiam dar um nivel de segurança diferente. Que pena. Agora, se demorar demais a aparecer alguém que recebe o mestre e as 3 pessoas resolveram "afrouxar" um pouco as senhas secretas, o que poderemos fazer para verificar?

Eu realmente pensei em um sistema de chave publica e um registro em cartorio, seria mais impressionante como verificação de manifestação sobrenatural.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Ligia Amorese
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 01, 2003 3:16 PM
Subject: [ciencialist] Diga X... para Xavier


Agora é que são elas...



UBERABA, MINAS GERAIS - Chico Xavier combinou um código secreto com
três pessoas de sua confiança &#8211; o filho adotivo, Eurípedes Higino, o =

médico Eurípedes Tahan e a amiga Kátia Maria. Depois de morto,
qualquer mensagem atribuída a ele teria de conter uma senha para
comprovar a autenticidade. Em um ano, nenhuma palavrinha do médium
que dizia papear com os espíritos. Apesar do silêncio perturbador, os
admiradores acreditam que Chico os escuta.


http://odia.ig.com.br/odia/geral/ge290601.htm


Beijos, Lígia


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Diga X... para Xavier
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2003 16:06


A propósito, eu sempre tive a impressão de que o Charles Xavier
foi criado inspirado no Chico Xavier. O nome e os poderes dos dois são
semelhantes demais. Alguém sabe algo a respeito?

Belisário

At 18:35 01/07/03 +0000, you wrote:
>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
> > UBERABA, MINAS GERAIS - Chico Xavier combinou um código secreto com
>
>So' o outro Xavier, o Charles, podera' desvendar o codigo usando o
>seu poder mutante de dominar mentes humanas.
>
>[]s,
>
>Roberto Takata



SUBJECT: Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "Fernando Machado" <fm@fmachado.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2003 16:10

Olá Homero!

---
"Tente "leitura fria", habilidade de criar da mente humana, crença
legitima em seus proprios dons, que as vezes espantam a propria
pessoa, subconsciente com centenas de dados a serem usados sem que se
saiba exatamente de onde vieram, etc."
---
Pois é este o ponto que me interessa. Se durante todos estes anos a
psicografia foi uma armação (uma colheita de informações antes do
"atendimento"), o trabalho para "armar" isto tudo deve ter sido
descomunal. Pelo que sei, havia fila com dezenas (centenas?) de
pessoas aguardando por uma mensagem (e-mail?) do além. Conversar com
um por um para obter nomes, locais familiares, apelidos e tudo o mais
fica difícil de acreditar. Ficaria muito óbvio o charlatanismo, não?

Quando morrer eu comunicarei algumas senhas e elas serão publicadas na
internet. Senhas de contas de banco daqueles que roubam o nosso
dinheiro (publico). :P

Abs,

-fmc

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...> escreveu
> Olá
>
> Tente "leitura fria", habilidade de criar da mente humana, crença
legitima
> em seus proprios dons, que as vezes espantam a propria pessoa,
subconsciente
> com centenas de dados a serem usados sem que se saiba exatamente de onde
> vieram, etc.
>
> E tem de se lembrar que toda descrição dos poderes de Chico Xavier é
sempre
> feita por admiradores, crentes e pessoas ligadas a ele. Não que estejam
> mentindo sempre, mas a tendencia de "ajudar" uma historia onde você tem
> interesse não é exatamente desconhecida da psique humana..:-)
>
> E, porque imaginar que um velhinho não se daria ao trabalho de decorar
> coisas, ou que nunca mentiria, apenas porque tem uma ótima indole e
uma boa
> cara de velhinho simpatico, não é exatamente cientifico. E é uma
excelente
> maneira de cair em contos do vigario. Um dos tipos de "mulas"
preferidos de
> contrabandistas de droga são exatamente boas e simpáticas
"velhinhas", com
> grandes sacolas de droga..:-)
>
> Por favor, não estou fazendo nenhum juizo de valor com relação ao Chico
> Xavier, apenas demonstrando que não temos, no caso dele ou de
qualquer outro
> medium, nenhuma evidencia maior de qualquer coisa sobre-natural ou
> paranormal. Apenas mostrando que, racionalmente, seria necessário um
> registro mais seguro e adequado das manifestacoes do medium para afirmar
> algo. E, se alguem tentasse fazer isso com o medium quando estava vivo,
> seria linchado por "desconfiar" do mestre e nunca seria autorizado.
>
> Mas, me parece, que o mestre deixou uma palavra senha para ser
identificado
> quando se manifestar em outro medium. Isso é uma coisa interessante.
Se ele
> o fez com um sistema de auditoria, por exemplo, usando alguma das
entidades
> de fé publica, com garantias de anonimato e segurança, até mesmo
usando uma
> chave de criptografia dupla como o PgP, e levou a chave privada com
ele e
> deixou a publica, logo poderemos verificar se quem o recebe está
falando a
> verdade.
>
> Mas, e se nenhum dos que recebem puder dar a chave correta? Os crentes
> deixarão de acreditar? Ou uma hipotese "ad hoc" será criada, por
exemplo,
> ele era tão bom que deus preferiu deixa-lo sempre ao seu lado, por
isso ele
> nào pode se manifestar mais aqui na Terra?
>
> Se quer explicações cientificas, tem de permitir a argumentação
cientifica,
> o método cientifico e as garantias desse método. Sem isso temos apneas
> historias. Boas e belas historias, mas, apenas historias.
>
> Um abraço.
>
> Homero



SUBJECT: Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "Fernando Machado" <fm@fmachado.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2003 16:16

Olá Alexandre!

---
> Qualidade surpreendente para quem? Seus livros são
> virtualmente idênticos. Tratam sempre de personagens
> com perfis idênticos e finais com liçãozinha de moral
> idênticas (paz, amor, não pise na grama, obedeça ao
> papai e a mamãe.).
---

Desculpe, não fui claro. A "qualidade" que me refiro é aquela
que pode
ser comparada com a de um livro escrito por outro alguém que tem
uma
graduação como a dele. Mas um livro escrito sem uma vida "vivida"
senão fica fácil demais.

Abs,

-fmc

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Medeiros, Alexandre Pimentel
Cabral de" <Alexandre.Medeiros@C...> escreveu
> > From: Fernando Machado
> >
> > Pois aí está algo que eu queria ver explicado
cientificamente.
> >
> > "(...)
> > Há muitas biografias sobre o médium. Ele chamou a
atenção até
> > de um ateu
> > – o roteirista Marcel Souto Maior, autor de As vidas de Chico
Xavier,
> > livro lançado em 1994, com 38 mil exemplares vendidos e
> > relançado agora,
> > revisado e ampliado.
> >
> > Após entrevistar 94 pessoas, a história do médium criou
dúvidas no
> > escritor. Você acredita em vida após a morte? "Às
vezes, não. Mas no
> > Chico eu acredito", responde. Ele se impressionou com os
detalhes nas
> > psicografias. "Na mensagem, costuma ter apelidos, sobrenomes
> > e descrição
> > de situações particulares. Alguns achavam que Chico possuía
rede de
> > informante. Já imaginou um velhinho decorando nomes para
escrever em
> > público?", pondera.
> > (...)"
>
> Pondero sim!
>
> Entre as hipóteses:
>
> a) espíritos desencarnados ditam para um homem que tem um dom
> de ouvir estes espíritos.
>
> b) no meio de uma multidão, algumas pessoas de ouvidos
aguçados
> ouvem os problemas alheios, detalhes sobre nomes, apelidos e
> repassam a informação para o suposto médiun.
>
> A hipótese "a" é complicadíssima. Presume que aceitemos
> a existência de a1) espíritos; e a2) pessoas capazes de
> se comunicar com eles, sem questionar, pois inexistem
> evidências destas coisas.
>
> A hipótese "b" parece-nos desonesta demais para ser aceita.
> Imaginar alguém que sustenta uma mentira dessas diante da
> boa-fé de milhões de pessoas, algumas em situação de
desespero?
>
> Particularmente já testemunhei com olhos e ouvidos mentiras
> professadas como verdade por uns evangélicos petencostais.
> Um deles disse que testemunhara uma ressucitação. Quando ele
> me viu -- sabendo que eu estava junto com o suposto falecido --
> o homem ficou pálido e perdeu a compostura quando eu o desmenti.
> Fui seviciado e por pouco não descambou para lesões corporais.
> Conclui que ele queria acreditar na própria mentira. Tanto
> mais eficiente será a propagação de uma mentira quanto maior
> for a crença de alguém que a tenha por verdade.
>
> Há relatos de pessoas que se fizeram passar por consulentes
> e na fila contavam uma história fictícia de um falecido
> fictício.
>
> Adivinhe o resultado da psicografia?
>
> Jamais subestime a capacidade humana de enganar e se
> auto-enganar!
>
> Além disso, em razão da enorme fragilidade emocional
> que as pessoas têm diante da morte e do sofrimento, existe
> uma tendência de aceitar uma explicação que nos conforte
> em detrimento de outra que afirme inexoravelmente nossa
> impotência. Mas conforto emocional nunca foi critério de
> avaliação de uma verdade.
>
> Portanto, entre as hipóteses "a" e "b" devemos nos ater
> aquela cuja explicação seja menos complexa do ponto de
> vista da falseabilidade (Navalha de Ockham).
>
> > Mais de 410 livros escritos por alguém que só completou a
> > quarta série quando você que está lendo este e-mail
> > provavelmente ainda não tinha nascido (salvo se você for
> > muito velhinho ;-). Textos de uma qualidade surpreendente.
> > Como explicar racionalmente isto?
>
> Qualidade surpreendente para quem? Seus livros são
> virtualmente idênticos. Tratam sempre de personagens
> com perfis idênticos e finais com liçãozinha de moral
> idênticas (paz, amor, não pise na grama, obedeça ao
> papai e a mamãe.).
>
> Dostoievski é surpreendente!
>
> []
>
> Alexandre Medeiros
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram
removidas]



SUBJECT: Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2003 16:19

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Fernando Machado" <fm@f...>
> Ficaria muito óbvio o charlatanismo, não?

O pio' e' q. nao. Morton foi desmascarado em um dos principais
programas do principal canal do principal meio de comunicacao do
pai's. Mas tem gente q. o apoia ate' a morte.

E nao seria preciso investigar todo mundo. Bastaria uma fracao muito
pequena - menos q. 1% - para a propagacao do mito. Mas na verdade nem
seria preciso investigar ninguem. Durante a leitura fria, a propria
pessoa revela coisas.

> Quando morrer eu comunicarei algumas senhas e elas serão publicadas
> na internet. Senhas de contas de banco daqueles que roubam o nosso
> dinheiro (publico). :P

Seria um grande servico. Vc mereceria q. tal coisa pudesse ser
possivel, apenas para poder realizar isso.

Mas tem q. ser a senha, o banco, a agencia e o numero da conta.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2003 16:23

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Fernando Machado" <fm@f...>
> Mas um livro escrito sem uma vida "vivida"
> senão fica fácil demais.

Uai, mas q. vida vivida teve o Chicao! Todos os dias conversando
horas a fio com varias e varias pessoas. Isso e' de trazer uma
cultura q. nao cabe nem na Biblioteca do Congresso Americano.

Supreendente seria se ele tivesse psicografado alguem q. revelasse um
dado importante para a arqueologia ou para a historiografia, por
exemplo.

Espiritos se preocupam em curar individuos, mas nao se preocupam em
gerar conhecimento q. curam individuos.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Diga X... para Xavier
FROM: "Marcelo Oliveira" <marcelo@greenlandstudios.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2003 16:23

Notem que ele também disse que se comunicaria em poucas semanas após a sua
morte, bem, 48 semanas já se passaram. Não sei porque não citaram esse
fato...
.


----- Original Message -----
From: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, July 01, 2003 3:20 PM
Subject: [ciencialist] Diga X... para Xavier


Agora é que são elas...


UBERABA, MINAS GERAIS - Chico Xavier combinou um código secreto com
três pessoas de sua confiança &#8211; o filho adotivo, Eurípedes Higino, o =

médico Eurípedes Tahan e a amiga Kátia Maria. Depois de morto,
qualquer mensagem atribuída a ele teria de conter uma senha para
comprovar a autenticidade. Em um ano, nenhuma palavrinha do médium
que dizia papear com os espíritos. Apesar do silêncio perturbador, os
admiradores acreditam que Chico os escuta.

http://odia.ig.com.br/odia/geral/ge290601.htm

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SUBJECT: Re: Diga X... para Xavier
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2003 16:28

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá..:-)
>
> Mas combinou com 3 pessoas de confiança ao inves de uma firma de
auditoria ou de fé publica ou com chaves publica e privada, que
poderiam dar um nivel de segurança diferente. Que pena. Agora, se
demorar demais a aparecer alguém que recebe o mestre e as 3 pessoas
resolveram "afrouxar" um pouco as senhas secretas, o que poderemos
fazer para verificar?


Bem, se tais pessoas não forem pessoas éticas, com certeza a
informação irá vazar mais cedo ou mais tarde. Mas pense: que graça
teria saber que o "psicógrafo" conhece a senha a partir de alguém que
a tenha dito além do espírito do Chico? Qual certeza esses três
teriam de que a mensagem psicografada é genuinamente do Chico Xavier
caso a informação vazasse?

Penso que esse sistema de depositar a senha em mãos tão queridas tem
justamente esse propósito de fazer com que haja o total interesse em
mantê-la incógnita dos demais.

O "mito" Chico Xavier foi sendo forjado no correr dos anos. Muita
coisa atribuída a ele nem aconteceu e o Takata já explicou como isso
acontece em algumas mensagens atrás. Eu já psicografei nos ídos
tempos de espiritismo e digo: existe alguma coisa no nosso psiquismo
que faz com que haja uma fluidez de idéias e pensamentos sem
interrupção nenhuma em algumas circunstâncias. Nem correção
precisava, eheheh... mas nada me faz crêr que se tratava de
alguém "ditando" as mensagens, apenas algum tipo de estado alterado
de consciência que permitia que houvesse a habilidade de escrever sem
sequer pensar no que estava sendo escrito. Seria muito interessante
que o cérebro de pessoas em suposto transe mediúnico fosse estudado
mais a fundo, assim como o cérebro de psicopatas e psicóticos vem
sendo.

Beijos, Lígia





SUBJECT: Re: Diga X... para Xavier
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2003 16:36

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Marcelo Oliveira"
<marcelo@g...> escreveu
> Notem que ele também disse que se comunicaria em poucas semanas
após a sua
> morte, bem, 48 semanas já se passaram. Não sei porque não citaram
esse
> fato...


Essa reportagem está muito fraquinha, diga-se de passagem. E sim, o
Chico falou que se comunicaria o mais cedo possível. Mas como a
senha ainda não foi dita, com certeza os envolvidos não levaram a
sério qualquer das comunicações já atribuídas a ele... é questão de
aguardar e ver o que acontece.

Com certeza explicações para essa possível "amnésia" do espírito no
post mortem já vêm sendo dadas como nos meios espíritas como
a "causa" dessa omissão, isso porque, infelizmente, muitos preferem
mentiras bem contadas e bonitinhas à verdade crua de que nada
acontece após a morte, além da sobrevivência das bactérias, vermes e
fungos às custas de nossos corpos, fechando o ciclo da existência de
alguém que um dia foi fulano ou siclano... Isso dói? Depende do
grau de apego que se tenha à vida ou à importância que se dê à
individualidade e à sobrevivência da mesma.

Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: Diga X... para Xavier
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2003 16:48

Como este e' um tema bastante delicado e q. mexe com questoes intimas
das pessoas, bom deixar claro o seguinte: respeito a pessoa do Chico
Xavier, nao imagino q. - caso nao seja verdadeiro mesmo seu dom
mediunico - q. ele tenha feito isso de caso pensado, ludibriando
intencionalmente as pessoas - a despeito do escandalo provocado pela
confissao de seu sobrinho certa vez.

Sim, o Chico apoiou Collor em 89, mas, ate' ai', a Claudia Raia e
mais 35 e tantos milhoes de brasileiros fizeram o mesmo. As pessoas
tEm o direito de errar.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Re: [ciencialist] Re: campo magnético da Terra
FROM: Andrey Gomes Martins <amartins@fma.if.usp.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2003 17:06




On Sun, 29 Jun 2003, Luna Bay - Alvaro Augusto wrote:

>
> > Quais seriam as fontes do magnetismo?
> > Cargas el�tricas em movimento?
> > E no caso de um im�? Os el�trons estariam "girando" em torno do n�cleo dos
> > �tomos, formando min�sculos im�s, que parcialmente alinhados, comporiam o
> > magnetismo do metal?
>
> O ferromagnetismo n�o surge do movimento orbital, mas dos spins eletr�nicos.
> Movimento orbital d� origem ao paramagnetismo, que � um efeito muito fraco.
>

Alguem poderia esclarecer uma duvida minha? Nao eh verdade que o
paramagnetismo decorre da interacao entre o spin dos eletrons e o
campo externo?

Andrey.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2003 17:08

Olá.

Mas não é necessário tanto..:-) A maior parte das pessoas quer, e recebe, apenas alguns conselhos e conforto, mensagens genéricas e palavras de encorajamento. Não é necessário produzir evidencias para todos, a grande maioria que vai já acredita previamente e tem por verdade o que for dito ou escrito.

E como nossa mente separa o que interessa do que não interessa, acerto de erro, e tende a lembrar ou levar em conside'ração apeans os acertos, fica bem fácil..:-)

Na verdade, nào é possível separar um charlatão habilidoso de um legitimo medium (no sentido claro de acreditar em sí mesmo, nào de ser legitimo como leior de almas passadas..:-) por esses padrões. Então, tanto um habilidoso charalatão quanto alguém que sinceramente acredite em seus próprios pdoeres, pdoem ser enganados ou enganar quanto ao acerto ou realidade de suas mensagens.

Todo médium começa sua entrevista com algum tipo de leitura fria. Umas palavras aqui, umas perguntas ali. Ajustando as respostas e o senso comum (uma viúva quer algo diferente de uma mãe que perdeu o filho, a màe de um filho homem que morreu de AIDS quer coisa diferente da que perdeu uma filha em um acidente, etc) é possível até mesmo se espantar com seu próprio acerto..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Fernando Machado
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 01, 2003 4:10 PM
Subject: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma


Olá Homero!

---
"Tente "leitura fria", habilidade de criar da mente humana, crença
legitima em seus proprios dons, que as vezes espantam a propria
pessoa, subconsciente com centenas de dados a serem usados sem que se
saiba exatamente de onde vieram, etc."
---
Pois é este o ponto que me interessa. Se durante todos estes anos a
psicografia foi uma armação (uma colheita de informações antes do
"atendimento"), o trabalho para "armar" isto tudo deve ter sido
descomunal. Pelo que sei, havia fila com dezenas (centenas?) de
pessoas aguardando por uma mensagem (e-mail?) do além. Conversar com
um por um para obter nomes, locais familiares, apelidos e tudo o mais
fica difícil de acreditar. Ficaria muito óbvio o charlatanismo, não?

Quando morrer eu comunicarei algumas senhas e elas serão publicadas na
internet. Senhas de contas de banco daqueles que roubam o nosso
dinheiro (publico). :P

Abs,

-fmc

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...> escreveu
> Olá
>
> Tente "leitura fria", habilidade de criar da mente humana, crença
legitima
> em seus proprios dons, que as vezes espantam a propria pessoa,
subconsciente
> com centenas de dados a serem usados sem que se saiba exatamente de onde
> vieram, etc.
>
> E tem de se lembrar que toda descrição dos poderes de Chico Xavier é
sempre
> feita por admiradores, crentes e pessoas ligadas a ele. Não que estejam
> mentindo sempre, mas a tendencia de "ajudar" uma historia onde você tem
> interesse não é exatamente desconhecida da psique humana..:-)
>
> E, porque imaginar que um velhinho não se daria ao trabalho de decorar
> coisas, ou que nunca mentiria, apenas porque tem uma ótima indole e
uma boa
> cara de velhinho simpatico, não é exatamente cientifico. E é uma
excelente
> maneira de cair em contos do vigario. Um dos tipos de "mulas"
preferidos de
> contrabandistas de droga são exatamente boas e simpáticas
"velhinhas", com
> grandes sacolas de droga..:-)
>
> Por favor, não estou fazendo nenhum juizo de valor com relação ao Chico
> Xavier, apenas demonstrando que não temos, no caso dele ou de
qualquer outro
> medium, nenhuma evidencia maior de qualquer coisa sobre-natural ou
> paranormal. Apenas mostrando que, racionalmente, seria necessário um
> registro mais seguro e adequado das manifestacoes do medium para afirmar
> algo. E, se alguem tentasse fazer isso com o medium quando estava vivo,
> seria linchado por "desconfiar" do mestre e nunca seria autorizado.
>
> Mas, me parece, que o mestre deixou uma palavra senha para ser
identificado
> quando se manifestar em outro medium. Isso é uma coisa interessante.
Se ele
> o fez com um sistema de auditoria, por exemplo, usando alguma das
entidades
> de fé publica, com garantias de anonimato e segurança, até mesmo
usando uma
> chave de criptografia dupla como o PgP, e levou a chave privada com
ele e
> deixou a publica, logo poderemos verificar se quem o recebe está
falando a
> verdade.
>
> Mas, e se nenhum dos que recebem puder dar a chave correta? Os crentes
> deixarão de acreditar? Ou uma hipotese "ad hoc" será criada, por
exemplo,
> ele era tão bom que deus preferiu deixa-lo sempre ao seu lado, por
isso ele
> nào pode se manifestar mais aqui na Terra?
>
> Se quer explicações cientificas, tem de permitir a argumentação
cientifica,
> o método cientifico e as garantias desse método. Sem isso temos apneas
> historias. Boas e belas historias, mas, apenas historias.
>
> Um abraço.
>
> Homero


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "Francisco" <fcbrito@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2003 17:11

Olá
Vou contar um causo, que aparentemente não tem nada a ver com o assunto, mas, mostra como uma não-verdade se torna uma verdade.

Havia, aqui em minha cidade, um grupo de amigos que toda tarde ia para uma praça recitar poemas.
Cada um entrava na roda, recitava o poema e dizia o nome do autor.
Um desses camaradas, músico e poeta, começou a recitar os proprios poemas e, no final, dizia o próprio nome.
Então o cara recitava e fechava com um sonoro "ÁLVARO RAMOS".

Assim foi até que uma mocinha bonitinha, que estava assistindo, vira pro namorado e pergunta:

- BENHÊ, quem é este Alvaro Ramos?

E o garotão xperto responde com a maior naturalidade e pose:

- AHHH! É um grande poeta chileno, tenho todos os livros dele....

E assim ficou, que o meu amigo, sorocabano, professor de filosofia e maluco, virou um famoso poeta chileno!

Francisco Brito
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 01, 2003 2:02 PM
Subject: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Fernando Machado <fm@f...>
> Mais de 410 livros escritos por alguém que só completou a quarta
> série

Uai e o nosso presidente tem mais do q. isso?

> Como explicar racionalmente isto?

Nao falarei sobre a qualidade do texto, mas escrever e' habito. O
psicografista treina para psicografar -- isso mesmo, nao e' algo q. o
cara senta do nada e passa a escrever. Ele comeca a escrever um
texto, depois vai tentando escrever o texto do modo mais fluido
possivel. Na visao do espirita isso e' o processo de liberar a mente
para deixar q. os espiritos passem a guiar o movimento das maos.

Os surrealistas faziam algo parecido na pintura, mas nao achavam q.
eram dominados por espiritos, mas sim pelo subconsciente (mais um
estrago q. Freud fez por ai') - liberar a mente no caso era diminuir
a acao do consciente.

Fernando Pessoa procurou fazer isso (como ele mesmo ou como um de
seus heteronimos, nao me lembro) em alguns poemas.

O resto, por eqto, o resto e' historia. Como o ET de Varginha, em q.
um grupo de pessoas passou a criar historias -- cada qual contava uma
parte e isso foi criando uma ideia de realidade (alguem ai' disse q.
a verdade sao fatos compartilhados?). Um monte de gente conta
historia, outro tto aumenta, confirmam historias q. nunca
presenciaram -- e depois passam a achar q. presenciaram (eu sou
testemunha de um processo assim em q. uma pessoa de tanto ouvir uma
historia repetida algumas vezes, passou a achar q. fizera parte da
historia narrada -- e nao e' nenhuma pessoa idiota, nao). Testemunhos
so' sao validos em tribunal, como ferramenta de investigacao
cientifica e' muito, muito limitado (servem para montagem de uma
historia, mas nao como provas de fatos): em cada grupo religioso ha'
uma porcao de dados testemunhais q. comprovam elementos de sua
propria doutrina. Ademais, os casos em q. nao houve revelacao de
apelidos ou os apelidos usados eram errados nao sao levados em
conta... a isso se chama selecao de indicios -- tbm muito usado em
tribunais por advogados de defesa e de acusacao.

Se vc perguntar para os fieis se aquele borrao na janela era a imagem
da Virgem Maria, eles irao jurar de pe's juntos q. era. Eles sao
burros? Nao. Mas estao dominados por um certo tipo de visao de mundo.
Se vc perguntar, eles seriam capazes de descrever em detalhes q.
havia olhos, boca, orelhas, desse jeito, assim e assado...

[]s,

Roberto Takata




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Diga X... para Xavier
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2003 17:14

Olá..:-)

Você tem toda razão Ligia. Mas depositar senhas em mãos de pessoas amigas ou confiáveis nào é um método cientifico de verificação..:-) Há centenas de formas de engenharia social, muito usada por hackers, que podem facilmente "descobrir" coisa como senhas ou palavras ou qualquer tipo de controle de segurança de pessoas. Fica mais dificil quando se trata de uma pessoa morta, claro..:-)

Por isso, se eu for usar um sistema de comprovação para meu espirito, vou criar uma chave publica e uma privada, e só darei a publica para pessoas de minha confiança, para auditores e publicarei na Internet..:-) A privada irá comigo para além tumulo, o que garantirá que apenas meu legítmo espirito possa descriptografar mensagens com ela..:-) Isso seria impressionante..:-)

Um abraço.


Homero
----- Original Message -----
From: Ligia Amorese
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 01, 2003 4:28 PM
Subject: [ciencialist] Re: Diga X... para Xavier


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá..:-)
>
> Mas combinou com 3 pessoas de confiança ao inves de uma firma de
auditoria ou de fé publica ou com chaves publica e privada, que
poderiam dar um nivel de segurança diferente. Que pena. Agora, se
demorar demais a aparecer alguém que recebe o mestre e as 3 pessoas
resolveram "afrouxar" um pouco as senhas secretas, o que poderemos
fazer para verificar?


Bem, se tais pessoas não forem pessoas éticas, com certeza a
informação irá vazar mais cedo ou mais tarde. Mas pense: que graça
teria saber que o "psicógrafo" conhece a senha a partir de alguém que
a tenha dito além do espírito do Chico? Qual certeza esses três
teriam de que a mensagem psicografada é genuinamente do Chico Xavier
caso a informação vazasse?

Penso que esse sistema de depositar a senha em mãos tão queridas tem
justamente esse propósito de fazer com que haja o total interesse em
mantê-la incógnita dos demais.

O "mito" Chico Xavier foi sendo forjado no correr dos anos. Muita
coisa atribuída a ele nem aconteceu e o Takata já explicou como isso
acontece em algumas mensagens atrás. Eu já psicografei nos ídos
tempos de espiritismo e digo: existe alguma coisa no nosso psiquismo
que faz com que haja uma fluidez de idéias e pensamentos sem
interrupção nenhuma em algumas circunstâncias. Nem correção
precisava, eheheh... mas nada me faz crêr que se tratava de
alguém "ditando" as mensagens, apenas algum tipo de estado alterado
de consciência que permitia que houvesse a habilidade de escrever sem
sequer pensar no que estava sendo escrito. Seria muito interessante
que o cérebro de pessoas em suposto transe mediúnico fosse estudado
mais a fundo, assim como o cérebro de psicopatas e psicóticos vem
sendo.

Beijos, Lígia




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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2003 17:16

> From: Fernando Machado

> Pois é este o ponto que me interessa. Se durante todos estes anos a
> psicografia foi uma armação (uma colheita de informações antes do
> "atendimento"), o trabalho para "armar" isto tudo deve ter sido
> descomunal. Pelo que sei, havia fila com dezenas (centenas?) de
> pessoas aguardando por uma mensagem (e-mail?) do além. Conversar com
> um por um para obter nomes, locais familiares, apelidos e tudo o mais
> fica difícil de acreditar. Ficaria muito óbvio o charlatanismo, não?

Opa! Não era bem assim não. De vez em quando ele psicografava
fornecendo alguns detalhes da vida pessoal do 'de cujus'. Fora isso
o grosso do trabalho se resumia a mensagens do tipo "vosso pai mandar
dizer que está bem" e outras mensagens de caráter genérico.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2003 17:25

> From: Fernando Machado
>
> Medeiros:
> > Qualidade surpreendente para quem? Seus livros são
> > virtualmente idênticos. Tratam sempre de personagens
> > com perfis idênticos e finais com liçãozinha de moral
> > idênticas (paz, amor, não pise na grama, obedeça ao
> > papai e a mamãe.).

> Machado:
> Desculpe, não fui claro. A "qualidade" que me refiro é aquela que pode
> ser comparada com a de um livro escrito por outro alguém que tem uma
> graduação como a dele. Mas um livro escrito sem uma vida "vivida"
> senão fica fácil demais.

Ok. Entendi. Mas neste caso a mensagem do Takata explica bem
o caso. Apropo, não é preciso ser nenhum super-dotado para
escrever prolificamente, haja vista o gigantesco trabalho
de Proust. Também tem um brasileiro (acho que de origem
nipônica (?) ) de quem não me recordo o nome que chegava a
produzir um livro (às vezes 2) por semana! Eram novelinhas
românticas e faroestes para ser vendido em banca de jornal.
Entrou pro Guiness se não me engano.

Além disso, graduação não significa nadinha. Escrever e
dominar a língua se aprende... tchans... escrevendo!
Ocorre, contudo, que do ponto de vista da erudição cultural
os escritos de Chico não passavam de certo limite compatível
com seus estudos e seu conhecimento geral.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Desativa��o de e-mail
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <sbcr@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2003 17:40

Comunico que meu e-mail alvaug@netbank.com.br será desativado até o final da
semana. Para contato comigo, usar somente o alvaro@lunabay.com.br

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida
www.lunabay.com.br/alvaro.php
alvaro@lunabay.com.br
-----------------------------------------------------
Clarke's Second Law:
"The only way of discovering the limits of the possible is to venture a
little way past them into the impossible."




SUBJECT: Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2003 18:16

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Medeiros, Alexandre Pimentel
> Também tem um brasileiro (acho que de origem
> nipônica (?) ) de quem não me recordo o nome que chegava a
> produzir um livro (às vezes 2) por semana! Eram novelinhas
> românticas e faroestes para ser vendido em banca de jornal.
> Entrou pro Guiness se não me engano.

Eu ja' vi algumas materias na TV sobre ele: o medico e editor
paulista José Carlos Ryoki de Alpoim Inoue (1046-58 livros entre 86 e
96). Mas no site oficial do Guinesse consta outra pessoa, Frank
Richards (mas os criterios sao outros):

http://www.guinnessworldrecords.com/index.asp?id=48292

http://www.ecoviagem.com.br/desafiopanamericano/guinness/index.htm
http://www.theweeweb.co.uk/book_facts.php

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2003 18:34

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Manuel: O que você considera estrago, Takatinha? As pinturas de Max
> Ernst? De René Magritte? De Paul Klee? De Juan Miró? De Salvador
> Dalí? Não me diga que você prefere rococó. Prefere também dançar um
> minueto em vez de rock?

E' so' pra encher o Bulcao. Mas eu prefiro a arte original do genio
de Rum Tum Tugger, um legitimo representante da tradicao pictografica
persa de desenhos abstratos em tracos de colorido contrastante:

http://www.monpa.com/wcp/exhibition1/fonduec.html

Apesar de toda a tecnica naturalista do artista - meio naive, meio
art noveau - ele que insiste em utilizar tao somente as suas maos
como pincel nao e' tao valorizado como artistas menores como Romero
Brito, Basquiat e Fernando Botero, podem-se encontrar verdadeiras
pechinchas, obras-primas por apenas U$25.000,00 como o seu Fondue de
Penas.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] computaores antigos ex- Re: Linguistica
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2003 19:33

ola,
Tenho um TK83 com 2K de memoria RAM!!! E ainda
funciona...
ita
--- rmtakata <rmtakata@altavista.net> escreveu: >
Daqui a pouco dirao q. tEm o ENIAC (q. inspirou um
> dos inimigos
> mortais do Superman - Brainiac) ou pior ainda: o
> prototipo do projeto
> de Babbage... Ou entao o abaco em q. Platao e
> Aristoteles fizeram as
> primeiras contas...
>
> Tenho um Hotbit encostado. Nao sou do tempo do TK500
> ou do Sinclair
> ou do Altair.
>
> http://www.obsoletecomputermuseum.org/
>
> Alguem tinha falado em MSX?
>
> http://www.msx.org/
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz
> Netto"
> <leobarretos@u...> escreveu
> > Oi Oráculo,
> >
> > eu tenho um desses, aliás, foi com ele que comecei
> o 'estudo' do
> Basic (escrevi até um livro sobre a área do sistema
> para CP300, CP500
> e Aplle II Enhanced). Se quiser um exemplar ainda
> posso acha-lo aqui
> em alguma estante. As primeiras aulas sobre o Basic
> foram dadas pelo
> Dr. Sabatinni no auditório do Curso Objetivo (só
> para professores
> da 'elite').
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Artigo na Scientific American Brasil
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2003 19:39

ola,
ESte assunto nao eh muito novo. Tem varios trabalhos
mostrando que parasitas alteram o comportamento do
hospedeiro para aumentar a chance de transmissao.
Nao tenho as referencias a mao, mas se alguem desejar
posso procurar.

ita


--- Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu: > Olá
>
> Este é um link para um artigo da Scientific American
> Brasil muito interessante, comentando as implicações
> da descobera feita sobre o Toxoplasma Gondii, que
> aparentemente modifica o comportamento de ratos
> infectados de forma a não mais terem medo de gatos e
> assim permitirem serem capturados e devorados, de
> forma a completar o ciclo de vida do parasita no
> organismo dos felinos.
>
> Muito bom, mas o tipo de artigo que sempre acaba em
> manchetes malucas na imprensa leiga como "Microbios
> controladores de mente" ou em argumentos de misticos
> e malucos em geral..:-)
>
> Vale a leitura..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> http://www2.uol.com.br/sciam/materia_capa_24.html
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SUBJECT: Nao percam essa
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2003 19:47

Clique nas bolinhas do interior do corpo e mova-as;
clique nos sinais de + das bolas de apoio e arraste-os para qqer lugar;
clique em baixo e usufrua:

http://www.vectorlounge.com/04_amsterdam/jam/wireframe.html

Um belo link enviado pelo Jocax.

aquele abraço,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] [iso-8859-1] F�tons, gravidade e Big Bang (fwd)
FROM: Andrey Gomes Martins <amartins@fma.if.usp.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2003 20:24

On Mon, 30 Jun 2003, brudna wrote:

>
> Sempre fico confuso com a quest�o
> E=m.c^2
>
> Massa.... energia tem massa? F�tons tem massa? F�tons tem atra��o
> gravitacional?
>
> Massa relativistica... massa de repouso.
>
> Li a resposta que tem no link
> http://www.if.usp.br/fisico/respostas/151.html
> e fiquei mais confuso ainda :-), principalmente com a frase:
>
> ��O efeito gravitacinal de f�tons n�o tem qualquer efeito cosmol�gico
> tamb�m (exceto talvez pelos primeiros instantes ap�s o Big Bang).��
>


Bom, suponha que um observador "O" mediu a massa de um corpo que estava em
repouso (em relacao ao observador "O"). Digamos que o resultado obtido foi
"m". Nesse caso chamamos "m" de massa de repouso.

Suponha agora que esse mesmo corpo se move com uma velocidade "v"
em relacao ao seu referencial "O". O valor medido nesse caso serah uma
funcao da velocidade "v". Vou chamar esse valor de "M(v)" (essa eh a
massa relativistica).

Ocorre que a massa relativistica "tende ao infinito"
quando a velocidade "v" do corpo (em relacao ao observador "O")
se aproxima indefinidamente da velocidade da luz. E qual o problema
com esse fato? Bom, de acordo com a mecanica relativistica a energia de
uma particula LIVRE de massa (relativistica) M(v) eh dada por:

E=M(v)*c^2.

Bom, suponhamos que existam particulas que se movem
� velocidade da luz. Nesse caso essas particulas NAO podem ter massa,
pois de outra forma teriam energia infinita! Bem, nesse caso eh
interessante escrever uma formula um pouco diferente para a energia
relativistica, porem equivalente � anterior:

E^2=(P^2)*(c^2)+(m^2)*(c^4)

Na expressao acima "P" eh o momento linear e "m" eh a jah citada
massa de repouso. Para particulas tais que m=0, a energia eh
proporcional ao seu momento linear (E=Pc). Vemos entao que ainda que
uma particula nao tenha massa, ela tem energia.

Sobre a questao dos efeitos gravitacionais:

A equacao de Einstein (relatividade geral) relaciona a curvatura do
espaco-tempo � uma distribuicao de ENERGIA e de MOMENTO (o tensor
energia-momento). Dessa forma, particulas com massa nula (mas com
energia e momento NAO nulos) podem contribuir para o tensor
energia-momento da equacao de Einstein, podendo entao gerar efeitos de
curvatura no espaco-tempo.


Mais interessante ainda que tudo isso eh a afirmacao contida no Volume
4 da colecao Fisica Basica (Moyses Nussenzveig): "...qualquer forma de
energia tem inercia, e a massa INERCIAL associada � energia eh
dada pela celebre equacao de Einstein..." O autor comenta uma
experiencia de pensamento de Einstein, a partir da qual ele obtem (de
modo heuristico, eh claro), a relacao entre energia e massa INERCIAL.

Bom, por enquanto eh isso.

Andrey.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Artigo na Scientific American Brasil
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2003 20:33

Bacana seria se os gatos que comem os ratos perdessem o medo dos cachorros.
Isso sim daria uma capa na Nature!

[ ]s

Alvaro Augusto



----- Original Message -----
From: "itabajara vaz - UFRGS" <itacbt@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, July 01, 2003 7:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] Artigo na Scientific American Brasil


> ola,
> ESte assunto nao eh muito novo. Tem varios trabalhos
> mostrando que parasitas alteram o comportamento do
> hospedeiro para aumentar a chance de transmissao.
> Nao tenho as referencias a mao, mas se alguem desejar
> posso procurar.
>
> ita
>
>
> --- Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu: > Olá
> >
> > Este é um link para um artigo da Scientific American
> > Brasil muito interessante, comentando as implicações
> > da descobera feita sobre o Toxoplasma Gondii, que
> > aparentemente modifica o comportamento de ratos
> > infectados de forma a não mais terem medo de gatos e
> > assim permitirem serem capturados e devorados, de
> > forma a completar o ciclo de vida do parasita no
> > organismo dos felinos.
> >
> > Muito bom, mas o tipo de artigo que sempre acaba em
> > manchetes malucas na imprensa leiga como "Microbios
> > controladores de mente" ou em argumentos de misticos
> > e malucos em geral..:-)
> >
> > Vale a leitura..:-)
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> > http://www2.uol.com.br/sciam/materia_capa_24.html
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] Artigo na Scientific American Brasil
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/07/2003 21:29

Na realidade os ratos nao perdem o medo dos gatos,
eles apenas se expoe mais. nao procuram ficar
escondidos e ai....

ita
--- Luna Bay - Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
escreveu: > Bacana seria se os gatos que comem os
ratos
> perdessem o medo dos cachorros.
> Isso sim daria uma capa na Nature!
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "itabajara vaz - UFRGS" <itacbt@yahoo.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Tuesday, July 01, 2003 7:39 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Artigo na Scientific
> American Brasil
>
>
> > ola,
> > ESte assunto nao eh muito novo. Tem varios
> trabalhos
> > mostrando que parasitas alteram o comportamento do
> > hospedeiro para aumentar a chance de transmissao.
> > Nao tenho as referencias a mao, mas se alguem
> desejar
> > posso procurar.
> >
> > ita
> >
> >
> > --- Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu: >
> Olá
> > >
> > > Este é um link para um artigo da Scientific
> American
> > > Brasil muito interessante, comentando as
> implicações
> > > da descobera feita sobre o Toxoplasma Gondii,
> que
> > > aparentemente modifica o comportamento de ratos
> > > infectados de forma a não mais terem medo de
> gatos e
> > > assim permitirem serem capturados e devorados,
> de
> > > forma a completar o ciclo de vida do parasita no
> > > organismo dos felinos.
> > >
> > > Muito bom, mas o tipo de artigo que sempre acaba
> em
> > > manchetes malucas na imprensa leiga como
> "Microbios
> > > controladores de mente" ou em argumentos de
> misticos
> > > e malucos em geral..:-)
> > >
> > > Vale a leitura..:-)
> > >
> > > Um abraço.
> > >
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SUBJECT: [ciencialist] Re: Programação para Iniciantes
FROM: "Fernando Santos" <fcmts@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/07/2003 22:51


Anderson,

Apenas para acrescentar ao que já disse,
Existe em programação o mito que "o que está entre parênteses é
calculado antes". Não é bem assim. Não em linguagens decentes.
Por exemplo, a expressão deste comando:

A := b + c + d

é resolvida com os seguintes passos (bem simplificadamente)

1) Coloca-se o valor de b no registrador principal.
2) Adiciona-se c; o resultado sobrepõe b (=A1)
3) Adiciona-se d a A1
4) Coloca-se o resultado em A

Já na expressão

A := b + c + (d + f)

1) Coloca-se o valor de b no registrador principal.
2) Adiciona-se c; o resultado sobrepõe b (=A1)
3) Encontrado o abre-parêntese, empilha-se recursivamente um novo parser
4) Coloca-se d na memória
5) Adiciona-se f; o resultado sobrepões d (=A2)
6) Encontrado o fecha-parêntese, desempilha-se o parser
7) Adiciona-se A2 a A1
8) Coloca-se o resultado em A

Outro exemplo:

1.0 + 2.0 * 3.0 / ( 6.0*6.0 + 5.0*44.0) ** 0.25
--> 1.0 + [2.0 * 3.0] / (6.0*6.0 + 5.0*44.0) ** 0.25
--> 1.0 + 6.0 / (6.0*6.0 + 5.0*55.0) ** 0.25
--> 1.0 + 6.0 / ([6.0*6.0] + 5.0*44.0) ** 0.25
--> 1.0 + 6.0 / (36.0 + 5.0*44.0) ** 0.25
--> 1.0 + 6.0 / (36.0 + [5.0*44.0]) ** 0.25
--> 1.0 + 6.0 / (36.0 + 220.0) ** 0.25
--> 1.0 + 6.0 / ([36.0 + 220.0]) ** 0.25
--> 1.0 + 6.0 / 256.0 ** 0.25
--> 1.0 + 6.0 / [256.0 ** 0.25]
--> 1.0 + 6.0 / 4.0
--> 1.0 + [6.0 / 4.0]
--> 1.0 + 1.5
--> 2.5


Mas está muito melhor explicado em sites como estes:

http://www.cs.uiowa.edu/~jones/syssoft/notes/05ext.html

http://www.cs.mtu.edu/~shene/COURSES/cs201/NOTES/chap02/exp-1.html


Abraço,
Fernando Santos


----- Original Message -----
From: "fcmts" <fcmts@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, June 30, 2003 9:55 PM
Subject: Re:RES: [ciencialist] Re: Programação para Iniciantes


> if (x > 0 and ((y/x) <> z)) then não funciona?
>
> ACP

Anderson,

Acho que você quis escrever

if ((x > 0) and (y/x) <> z)

esperando que o (x > 0) fosse calculado antes e, se falso,
evitando calcular-se (y/x) <> z, pois dividir por 0 dá erro.
Mas, não, os parênteses não provocam o short circuit e nem
alterariam, nesse caso, a ordem dos cálculos.


Abraço,
Fernando Santos




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Diga X... para Xavier
FROM: "Marcel" <lomovtov@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2003 00:08

Voces realmente acreditam que Xavier tinha esse dom???

Para mim, isso é pura fantasia!

Marcel Figueredo






Agora é que são elas...


UBERABA, MINAS GERAIS - Chico Xavier combinou um código secreto com
três pessoas de sua confiança &#8211; o filho adotivo, Eurípedes Higino, o =

médico Eurípedes Tahan e a amiga Kátia Maria. Depois de morto,
qualquer mensagem atribuída a ele teria de conter uma senha para
comprovar a autenticidade. Em um ano, nenhuma palavrinha do médium
que dizia papear com os espíritos. Apesar do silêncio perturbador, os
admiradores acreditam que Chico os escuta.

http://odia.ig.com.br/odia/geral/ge290601.htm

Beijos, Lígia


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SUBJECT: Res: Re: [ciencialist] Telecinese
FROM: "cirlei" <decioma@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2003 00:57



-------Mensagem original-------

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: sábado, 21 de junho de 2003 01:49:53
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Telecinese

Eu não sabia que eras um tão grande perito em telecinese...
(...)

Seu argumentos não são sequer argumentos. Vc não se pode basear naquilo que
não se conhece para impedir que coisas que não se conhecem seja explicada.
(..)

Tem paciencia! não uses esses argumentos em lado nenhum que até parece mal.


Sérgio.
-----------------------------------------------------------------------------
---------


Olá.
Sérgio, ou você não acompanhou a discussão desde o início ou o grande
conhecedor de telecinese é você!
O Homero não cometeu deslize em nenhum de seus argumentos.

Até.
Cirlei


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Personagens da Ciencialist - Teste
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2003 01:08

Se você só conhece os citados abaixo através das páginas da Ciencialist,
aproveite para ver que cara têm e fazer um teste sobre os seus
preconceitos. Antes de saciar a sua curiosidade clicando num dos links,
imagine como é aparência física dos retratados e descreva-a em duas
linhas. Bateu?

As fotos podem não ser atuais. Eu, por exemplo, tirei a barba e estou
muito mais bonito.

Um abraço para todos,
Colucci


Roberto Takata
http://galileu.globo.com/edic/116/rep_tendencias.htm

Daniel Sottomaior
http://www.str.com.br/Str/destino.htm

Luiz Ferraz Neto
http://www.feiradeciencias.com.br/autor.asp

Ronaldo Cordeiro
http://www.nitnet.com.br/~kruse/forum.htm

Alberto Mesquita Filho
http://www.ecientificocultural.com/ECC2/autor.htm

José Colucci Jr.
http://www.jornalolhodeaguia.com.br/reflexao.htm




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Artigo na Scientific American Brasil
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2003 01:43

Olá.

Me lembro de um parasita de caramujos que, ao infectar o hospedeiro, modifica seu comportamento de esquivo, escondido sob as folhas e em lugares escuros, ele passa a exibicionista, procurando o topo de arbustos e folhas altas. E o parasita ainda se aloja em uma das antenas do caracol e cresce, de forma a formar um apendice enorme, comprido e colorido, como um tipo de lagarta ou minhoca colorida.

Isso torna o caramujo muito apetecivel para passaros, onde o parasita completa seu ciclo de vida.

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: itabajara vaz - UFRGS
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 01, 2003 7:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] Artigo na Scientific American Brasil


ola,
ESte assunto nao eh muito novo. Tem varios trabalhos
mostrando que parasitas alteram o comportamento do
hospedeiro para aumentar a chance de transmissao.
Nao tenho as referencias a mao, mas se alguem desejar
posso procurar.

ita


--- Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu: > Olá
>
> Este é um link para um artigo da Scientific American
> Brasil muito interessante, comentando as implicações
> da descobera feita sobre o Toxoplasma Gondii, que
> aparentemente modifica o comportamento de ratos
> infectados de forma a não mais terem medo de gatos e
> assim permitirem serem capturados e devorados, de
> forma a completar o ciclo de vida do parasita no
> organismo dos felinos.
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> Muito bom, mas o tipo de artigo que sempre acaba em
> manchetes malucas na imprensa leiga como "Microbios
> controladores de mente" ou em argumentos de misticos
> e malucos em geral..:-)
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> Vale a leitura..:-)
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> Um abraço.
>
> Homero
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Res: Re: [ciencialist] Telecinese
FROM: "cirlei" <decioma@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2003 01:50



-------Mensagem original-------

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: sábado, 21 de junho de 2003 15:50:55
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Telecinese

----- Original Message -----

>Foi estudada bastante por algumas decadas e abandonada por não apresentar
resultados

Não. O que foi estudado foi a capacidade telecinética de alguns individuos.
E o que foi obtido é que não foi possivel encontrar nenhum com capacidades
tais que o efeito fosse reprodutivel de forma a poder ser estudado.
A telecinese em si , nunca foi estudada. Apenas a capacidade de alguns
individuos.
Ora, se esses individuos não possuiam essa capacidade, isso não significa
que mais ninguem a pode vir a ter, e não descarta, de forma alguma, que a
telecinese seja possivel.
Nem mede de nenhuma forma a probabilidade dela ser ou não possivel.
Tudo isto foram argumentos que usas-te e que não têm qq substanciação.

Sérgio

----------------------------------------------------------------------------
---------
Existe outra forma da telecinese se manifestar que não seja através de
indivíduos? Então telecinese é o mesmo que capacidade telecinética.
Até.


.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Re: [ciencialist] Telecinese
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2003 02:22


----- Original Message -----
From: "cirlei"

>O Homero não cometeu deslize em nenhum de seus argumentos.

Claro que não. Excepto nestes:

"(...)Mas, a telecinese não respeita esses limites.[da fisica]"
"Nenhuma energia é gasta, a distância nào importa ao telecinético(...)"

Como se alguem soubesse o que ela respeita ou deixa de respeitar. Como se
alguem soubesse o que ela provoca e que recursos consome. Para levar este
argumento a sério era preciso aceitar que ela existe, e mais do que isso,
que tem certas caracteristicas.
Ora, o Homero não mostrou que se a telecinese existisse teria aquelas
caracteristicas, donde o arguemento dele de que a telecinese mão respeitas
as leis da fisica é furado.

"Quando fala com alguém telepaticamente nào está usando intermediários."

Aqui ele estabelece, sem provas, que a telepatia não usa intermediários.
Como podemos aceitar isso como argumento?
Alguem ja estudou a telepatia ao ponto de saber se usa ou não intermediários
?

E de facto estes argumentos não são sequer argumentos. Ele não pode assumir
propriedades para um fenomeno desconhecido para dizer que ele não existe.
Seria o mesmo que alguem postular que a matéria escura não existe, pq se
existisse emitiria luz. Não dá para aceitar argumentos deste tipo, tem dó!

E, se não foi encontrado nenhum individuo com capacidade telecinética, como
se pode afirmar que se estudou a telecinese ???? Seria o mesmo que não
encontrar pessoas com 5 olhos e dizer que se estudou a fisionomia de uma
pessoa com 5 olhos. Que raio de estudo pode ser feito de uma coisa que
ninguem viu ??

Mas que raio de argumentação ...


Sérgio


SUBJECT: Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2003 02:39

> > Manuel: O que você considera estrago, Takatinha? As pinturas de
Max Ernst? De René Magritte? De Paul Klee? De Juan Miró? De Salvador
Dalí?

Ernst é chato. Klee e Dalí são bons, para posters. Miró é difícil
dizer. Me parece a maior enrolação. Magritte é talvez o mais honesto
desses (por conseqüência, o melhor).

O rococó é realmente meio ruim. Bom mesmo é Da Vinci e Vermeer.

> Prefere também dançar um minueto em vez de rock?

Minueto ainda vai. Uma vergonha é a valsa. Em 1798, Coleridge,
queixava-se convincentemente: "[Nos salões] dançam uma dança muito
infame chamada valsa. Juntam-se talvez cerca de 20 pares, o homem e a
parceira se abraçam com os braços em volta da cintura, e os joelhos
quase tocando, e então rodopiam e rodopiam... ao som de uma música
lasciva."

Eu fico pensando o que Coleridge diria se visse o jazz, o rock e o
supra-sumo da libertinagem: a lambada.





SUBJECT: Re: Re: [ciencialist] Telecinese
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2003 02:53

Ola.


Eu não preciso demonstrar isso, que a telecinese não respeita leis fisicas, porque são afirmações dos que professam a crença na telecinese..:-) Seria esperar demais que, além de refutar as afirmações eu ainda devesse adequa-las..:-)

O fato de que ninguem jamais mostrou um efeito de telecinese real é que me dá base para argumentar, não tenho de, primeiro encontrar a telecinese real e estuda-la , para só depois refuta-la como real, é uma tolice..:-)

A questão é essa. Você afirma que, sem testar todas as pessoas, que existem e que já existiram, e talvez as que ainda vão existir, não se pode dizer que a telecinese não existe. Eu afirmo que, dentro de amostragens existentes e tempo usado na pesquisa, mais o que se sabe sobre fisica, leis fisicas e biologia do cérebro de mamiferos, já se pode dizer com razoável dose de precisão que a telecinese não é real, apenas um efeito ilusório de nossa mente humana.

As alegações sobre telecinese, de partidarios e de telecineticos são a base da argumentação, não minha suposta especialidade..:-) Nenhum deles diz "faço telecinese usando um meio como intermediário, por exemplo, ondas eletromagneticas ou gravitacionais"... Eles afirmam manter contato diretamente com a mente de outra pessoas sem usar intermediários. Portanto, parto dai para refutar a afirmação. Não acha que é assim? Discuta com os que professam a causa, não comigo. Tem outra explicação, outro meio para servir de intermediário? Ótimo, apresente para ser analisado.

Mas atacar o autor do argumento no lugar do argumento não levará a nenhuma conclusão.

E o exemplo de uma pessoa com cinco olhos é ótimo..:-) Pois é possivel afirmar que não há pessoas de 5 olhos, depois de se fazer uma amostragem de estudo em humanos..:-) Claro, você pode discordar, mas seria melhor encontrar uma pessoas de 5 olhos antes de faze-lo.:-)

É apenas teimosia, não argumentação. Podemos estabelecer probabilidades sem necessariamente estudar TODAS as pessoas ou individuos envolvidos.

Não há renas voadoras. Mas não estudei TODAS as renas para saber. Mas a partir da fisiologia de renas posso ter boa ideia do que ela pode ou não fazer, e voar não está dentro das possibilidades. Ainda assim, posso criar um experimento. Vou usar 200 renas padrão e jogar uma por uma de um edificio. Se todas as 200 renas se esborracharem no chão, terei um estudo, mas ainda assim, pode ser que tenha escapada justamente a que pode voar..:-) E talvez Papai Noel use esse tipo não catalogado de rena para seus passeios no Natal.

Ainda assim, tenho razoável dose de certeza que renas não podem voar. Tenho também razoável dose de certeza de que telecinese é apenas um desejo humano, uma criação da imaginação humana, como Papai Noel e renas que voam. Depois de decadas de estudo, seria razoável supor que se teria encontrado pelo menos indicios de telecinese. Não encontraram.

Não preciso testar todos os seres humanos, nem preciso ser especialista. Apenas preciso refutar os argumentos de especialistas em telecinese, em suas proprias bases e a partir de suas proprias afirmações.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 02, 2003 2:22 AM
Subject: Re: Re: [ciencialist] Telecinese



----- Original Message -----
From: "cirlei"

>O Homero não cometeu deslize em nenhum de seus argumentos.

Claro que não. Excepto nestes:

"(...)Mas, a telecinese não respeita esses limites.[da fisica]"
"Nenhuma energia é gasta, a distância nào importa ao telecinético(...)"

Como se alguem soubesse o que ela respeita ou deixa de respeitar. Como se
alguem soubesse o que ela provoca e que recursos consome. Para levar este
argumento a sério era preciso aceitar que ela existe, e mais do que isso,
que tem certas caracteristicas.
Ora, o Homero não mostrou que se a telecinese existisse teria aquelas
caracteristicas, donde o arguemento dele de que a telecinese mão respeitas
as leis da fisica é furado.

"Quando fala com alguém telepaticamente nào está usando intermediários."

Aqui ele estabelece, sem provas, que a telepatia não usa intermediários.
Como podemos aceitar isso como argumento?
Alguem ja estudou a telepatia ao ponto de saber se usa ou não intermediários
?

E de facto estes argumentos não são sequer argumentos. Ele não pode assumir
propriedades para um fenomeno desconhecido para dizer que ele não existe.
Seria o mesmo que alguem postular que a matéria escura não existe, pq se
existisse emitiria luz. Não dá para aceitar argumentos deste tipo, tem dó!

E, se não foi encontrado nenhum individuo com capacidade telecinética, como
se pode afirmar que se estudou a telecinese ???? Seria o mesmo que não
encontrar pessoas com 5 olhos e dizer que se estudou a fisionomia de uma
pessoa com 5 olhos. Que raio de estudo pode ser feito de uma coisa que
ninguem viu ??

Mas que raio de argumentação ...


Sérgio

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Personagens da Ciencialist - Teste
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2003 04:07

Oi Colucci,

Realmente, você não é tão véio como eu pensava que fosse. É que suas
mensagens transparecem um equilíbrio emocional, uma capacidade de
compreensão - a ponto de perdoar o meu equívoco, espero - e, também,
um acúmulo de conhecimentos que só é normalmente verificável no meio
da velharada. Lendo os seus e-mails, eu me imaginava "o gafanhoto" e,
você, aquele sábio centenário meio cego, careca, todo enrugado e com
uma longa barba branca a la Confúcio. por isso que, numa mensagem ao
Mesquita, chameio-o de "vovô Colucci". Se o ofendi, peço-lhe
desculpas. :-)

Pelas fotos que você postou, percebe-se que o Takata é literalmente
um chato, como bem constatou o Mesquita. Como a maioria dos
nipônicos, o Takata tem a cara achatada que nem a de uma coruja. Mas
quem sou eu para falar? Afinal, sou um cearense típico, isto é,
um "cabeça chata".

Em breve realizarei uma penitência, a mesma que o Léo e o Ronaldo
cordeiro fizeram: vou postar uma foto minha na internet.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quiz de fisica
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2003 04:54

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Tuesday, July 01, 2003 8:38 AM
Subject: [ciencialist] Re: Quiz de fisica


> > > > E eu diria que certos comportamentos seus me sugere pensar que
> > > > a sua verdadeira profissão deveria ser a de advogado de porta de
> > > > delegacia.

> > > E isso e' bom ou ruim?

> > Só você poderá dizer. Ou, quem sabe, os seus clientes.

> Q. clientes?

Aqueles que utilizam a porta da delegacia e que precisam de um advogado,
uai. Certamente não é o delegado.

> A sua critica ao teste era q. ela faria parte de um pensamento unico
> na fisica, nao era isso?

É bem por aí.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2003 06:39

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Tuesday, July 01, 2003 8:59 AM
Subject: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> > Assim como critico as praias poluídas que, em virtude disso, evito
> > frequentar.

> Mas saberia dizer o porq. de achar q. ela esta' poluida: plaqueta da
> Cetesb, mancha de oleo, emissario rompido, esgotao direto, mare'
> vermelha...

E a praia a que me referi tem seu mar contaminado por incertezas,
dualidades, spin que não é giro, superposição de estados, partículas
virtuais etc, tudo coisa que penso entender mas não consigo compreender.

> Sera' q. Papai Noel explica certos processos de decaimento?

Sim, o decaimento de presentes de Natal. Se ele não "deixar cair" não terá
tempo para presentear todas as crianças.

> E dado q. apos o teste sua tresavo' nao teve rodas detetadas, ela nao
> seria uma carroca. Apos o teste, deixa de ser potencial - o teste e'
> realizado.

Se o teste redundar nisso, sem dúvida. Assim como se o seu teste de hipótese
potencial não conseguir detectar a radiação citada. Mas... Qual era mesmo o
teste? ;-))

> Tera' sido ja' realizado o teste para detecao da radiacao de Hawking?

Ah, é isso mesmo, é esse aí. Eu acho que você deveria perguntar para aqueles
que gostam de nadar em águas repletas de tubarões.

> Tudo o q. estou lhe perguntando e': se mostrassem as rodas de sua
> trisavo vc concordaria q. ela e' uma carroca, ou diria q. ela e' uma
> bicicleta, esta' de cadeiras de rodas, sao apenas pneus de gordura ou
> algo assim?
> Se detetassem a radiacao de Hawking, vc acreditaria q. existem fotons
> virtuais ou acharia q. isso ocorre por outro processo?

Como você mesmo concluiu, a respeito de minha trisavó, as explicações
poderiam ser mais de uma. Se isso também acontecer com a suposta radiação,
ficaremos no mesmo impasse. O máximo que poderíamos fazer seria optar por
uma teoria em detrimento de outras, admitindo que todas explicassem a
experiência. Via de regra, quando uma teoria faz uma predição e a coisa dá
certo, há uma certa tendência para a comunidade acadêmica aceitar o fenômeno
como uma profecia que deu certo (o marketing que se faz via de regra está
além do que seria de esperar de uma comunidade acadêmica isenta, ou
"politicamente correta"). Assim como uma profecia não científica pode dar
certo por um acaso, uma teoria pode também ter um certo índice de acertos
proféticos devido a coincidências. Sob esse aspecto, prefiro o critério
popperiano de falseabilidade. Se a profecia servir como elemento falseador
para as demais teorias, o teste será muito mais interessante do que se o seu
resultado simplesmente corroborar a teoria que está sendo testada. As "boas
profecias" via de regra têm esse caráter falseador, mas isso não é um dado
absoluto, mesmo porque devem existir teorias que ainda nem foram pensadas.

> > Não sei se daria uma sigmóide e não sei se esta sigmóide seria
> > significativamente distinta da curva encontrada experimentalmente.

> E' uma sigmoide.
> http://f2.grp.yahoofs.com/v1/sGkBPxwP_QNTrpxzAwpel2U_8kBH-
> qOVmU_Y5k1hSfUtQOipbz7qglOaZf3cx-
> EFhEEib9Gn3wUwRYVMOypyj7OijTI/Malu.xls

O que você mostra é que a função expressa na lei de Malus dá uma sigmóide.
Mas quem disse que o gráfico da figura
http://ecientificocultural.com/ECC2/figuras/tra2.gif. foi construído para
xecar a lei de Malus? A lei de Malus é uma verdade experimental estabelecida
em 1809 e ainda aceita por todos os físicos. A experiência de Aspect não
contesta a lei de Malus, muito pelo contrário, as explicações decorrentes
dos dados observados nesta experiência é que devem passar pelo crivo da lei
de Malus.

Veja bem: o eixo das abscissas refere-se a ângulos entre 0 e 90º, mas o eixo
das ordenadas expressa uma grandeza que foi aí chamada como correlação. E
que raios de correlação é esta? Seria o quadrado do cosseno de um ângulo,
como você propõe? Seria a função exatamente como expressa na lei de Malus?
Não, não é nada disso. A lei de Malus é uma função obtida de uma experiência
feita com luz comum (monocromática, é verdade), essa mesma luz que
observamos em nossas andanças pelo macrocosmo, e não tem nada a ver com a
correlação referida. Se você prestar atenção no que está escrito no artigo
citado, a figura propõe-se a "confrontar a 'correlação entre os spins'
observados em A e B com o 'ângulo entre os analisadores'". Ou seja, estamos
trabalhando com fótons individuais.

Se o ângulo entre os analisadores for igual a 0º, todos os fótons que
atravessam o primeiro cristal atravessarão o segundo (todos estarão no mesmo
estado, por exemplo, no estado "up") se, mas somente se, a medida não afetar
o resultado, como propõem as teorias quânticas locais. Se o ângulo for igual
a 45º, este valor cairá para 50% (se o fóton absorvido no primeiro
analisador for "up", aquele que atravessa o segundo analisador será "down")
e assim por diante, válidas as restrições assinaladas. As teorias quânticas
não-locais propõem um resultado diverso. O problema que surge, e que tenho
assinalado, é: Qual seria a espectativa da física clássica com relação ao
problema? Eu digo que somente poderemos responder essa pergunta após
elucidarmos classicamente o real significado da lei de Malus, coisa que
procuro fazer no capítulo VII do artigo que apresentei:
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/polar00.htm . Ou seja, pela lei
de Malus, da maneira como a interpreto, o primeiro cristal não apenas
absorve determinados fótons como também promove uma modificação naqueles que
o atravessam. Logo, e pela física clássica, salvaguardada esta explicação, a
medida interfere com o resultado sim, e esta não é uma intermediação
quântica mas 100% clássica e passível de previsão estatística (não existem
outras incertezas que não aquelas descritas pela estatística clássica).
Resta saber se esta modificação satisfaz os resultados experimentais de
Aspect e outros, mas para isso teríamos que contar com todos os detalhes
experimentais e volto a dizer que não estou convencido de que esta seria a
melhor maneira de colocar os pingos nos i's, mas como não sou um físico
experimental, é possível que esteja enganado a respeito.

Espero ter sido claro, mas sei que o problema é realmente complexo. O termo
"correlação" é um pouco enganador. Na realidade, o autor do gráfico procurou
simular uma figura a comparar duas medidas que deveriam dar o mesmo
resultado: neste caso, quando as duas medidas dão o mesmo resultado,
obtem-se como função a reta bissetriz do primeiro quadrante. No caso da
figura apresentada a coisa é um pouquinho diferente: se a observação não
interferir com o resultado, obtem-se como função a reta bissetriz do
primeiro quadrante. Essa seria, na visão do autor, a "correlação" esperada
para as teorias quânticas locais.

Ufa! Creio ter conseguido dar uma braçadas nessa praia enquanto os tubarões
estavam cochilando. :-) [há quem diga que tubarão não dorme]. De qualquer
forma, não é mais costume meu ler artigos sobre a experiência de Aspect, e
isso de há muito tempo, logo não é impossível que tenha cometido alguma
gafe.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Personagens da Ciencialist - Teste
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2003 08:01

----- Original Message -----
From: "Manuel Bulcão"
Sent: Wednesday, July 02, 2003 4:07 AM
Subject: [ciencialist] Re: Personagens da Ciencialist - Teste

> ...aquele sábio centenário meio cego, careca, todo enrugado e com
> uma longa barba branca a la Confúcio.

Esse é o Léo, sem tirar nem por. Vide
http://ecientificocultural.com/ECC2/InfEcc/Leo.jpg
A barba aí está preta porque foi pintada, para combinar com o bigode.

Antes que o Léo reclame, a estatística aí apresentada (número de visitantes
da Feira de Ciências) é de março de 2002 (vide
http://ecientificocultural.com/ECC2/InfEcc/InfEcc01.htm#1 ). Hoje o número
está acima de 3.400.000.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Personagens da Ciencialist - Teste
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2003 08:38

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Colucci Jr."
> Roberto Takata
> http://galileu.globo.com/edic/116/rep_tendencias.htm

Esse definitivamente nao sou eu. E' um clone malino e mal-feito meu,
produzido pelos alienigenas reticulineos eqto me mantinham confinado
em processo de abducao. Como se observa muito bem pela foto, a aorta
faz uma volta para a direita em direcao ao PFL (ponto de fuga
lateral), qdo deveria fazer uma curva 'a esquerda em direcao ao PCdoB
(ponto cardinal decumbente-obtuso bucovskiano).

Faltou o membro mais bonito da lista:

http://www2.netdoor.com/~campbab/kong/kong7.jpg

Outros membros q. frequentemente aparecem na lista:

http://www.emagine-
travel.co.uk/santa_claus_in_lapland/images/snow_kids_pic.jpg

http://www.fumetti.org/notizie/2000/12/Gnomo.jpg

http://www.appai.org.br/Jornal_Educar/jornal16/Interdisciplinaridade/s
aci.jpg

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Artigo na Scientific American Brasil
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2003 09:08

Rats, cats, people and parasites: the impact of latent toxoplasmosis
on behaviour
http://dx.doi.org/10.1016/S1286-4579(01)01459-9

Toxocara in the mouse: a model for parasite-altered host behaviour?
http://reviews.bmn.com/medline/search/record?
uid=MDLN.21412047&refer=scirus

Parasite altered micro-distribution of Gammarus pulex (Crustacea:
Amphipoda)
http://dx.doi.org/10.1016/S0020-7519(02)00229-1

Biochemical and histological changes in the brain of the cricket
Nemobius sylvestris infected by the manipulative parasite Paragordius
tricuspidatus (Nematomorpha)
http://dx.doi.org/10.1016/S0020-7519(03)00014-6

The parasite-induced surfacing behaviour in the cockle Austrovenus
stutchburyi: a test of an alternative hypothesis and identification
of potential mechanisms.
http://reviews.bmn.com/medline/search/record?
uid=MDLN.22044354&refer=scirus

Effect of Triaenophorus crassus (Cestoda) infection on behavior and
susceptibility to predation of the first intermediate host Cyclops
strenuus (Copepoda).
http://reviews.bmn.com/medline/search/record?
uid=MDLN.20412642&refer=scirus

Pra uma visao um pouco divergente:
"Adaptive" Changes in the Behaviour of Parasitized Animals: A
Critical Review
http://dx.doi.org/10.1016/0020-7519(95)00100-X

Manipulation of host behaviour by parasites: a weakening paradigm?
http://reviews.bmn.com/medline/search/record?
uid=MDLN.20277273&refer=scirus

Pra quem nao acredita muito na influencia dos parasitas:

The functional importance of parasites in animal communities: many
roles at many levels?
http://dx.doi.org/10.1016/S0020-7519(99)00045-4

Phenotypic Variability Induced by Parasites: Extent and Evolutionary
Implications
http://dx.doi.org/10.1016/S0169-4758(98)01357-X

Ha' quem defenda q. o sexo tenha evoluido pela pressao seletiva
causada por parasitas.

THE MAINTENANCE OF SEX BY PARASITISM AND MUTATION
ACCUMULATION UNDER EPISTATIC FITNESS FUNCTIONS
http://sunflower.bio.indiana.edu/~clively/Pubs/Howard%20and%20Lively%
2098.pdf

Host-Parasite Interactions and the Evolution of Sex
http://www.biology.ucsc.edu/~barrylab/classes/evolution/EVO_SEX.HTM

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, itabajara vaz - UFRGS
<itacbt@y...> escreveu
> ola,
> ESte assunto nao eh muito novo. Tem varios trabalhos
> mostrando que parasitas alteram o comportamento do
> hospedeiro para aumentar a chance de transmissao.
> Nao tenho as referencias a mao, mas se alguem desejar
> posso procurar.
>
> ita



SUBJECT: Re: Personagens da Ciencialist - Teste
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2003 09:12

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> Esse definitivamente nao sou eu. E' um clone malino e mal-feito
meu,
> produzido pelos alienigenas reticulineos eqto me mantinham
confinado
> em processo de abducao. Como se observa muito bem pela foto, a
aorta
> faz uma volta para a direita em direcao ao PFL (ponto de fuga
> lateral), qdo deveria fazer uma curva 'a esquerda em direcao ao
PCdoB
> (ponto cardinal decumbente-obtuso bucovskiano).



Ah... até que você é bonitinho, Takata! Fica assim não.
Olha, só prá consolo, eu vou colocar uma matéria que saiu com uma
foto minha:

http://www.ciadaescola.com.br/zoom/materia.asp?materia=155


Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fótons, gravidade e Big Bang
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2003 09:28

On Tue, 1 Jul 2003, Alberto Mesquita Filho wrote:
> [ ... ] Você pode não explicar tudo, mas
> também não complica.
> [ ... ] Parabéns!
> [ ]´s
> Alberto

Não me sinto elogiado e sim profundamente elogiado :-)

Ganhar um parabéns de você não é fácil ;-)

Um profundo elogio merece um profundo agradecimento.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
http://www.acme-curitiba.kit.net/



SUBJECT: Re: Quiz de fisica
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2003 09:29

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> > Q. clientes?
>
> Aqueles que utilizam a porta da delegacia e que precisam de um
> advogado, uai. Certamente não é o delegado.

E quem seria?

> > A sua critica ao teste era q. ela faria parte de um pensamento
> > unico na fisica, nao era isso?
>
> É bem por aí.

Mas sera' q. o pensamento unico existe?

http://dx.doi.org/10.1016/S0375-9601(02)00174-3
http://dx.doi.org/10.1016/S0375-9601(01)00481-9
http://dx.doi.org/10.1016/0378-4371(88)90165-3

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RE: Artigo na Scientific American Brasil
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2003 09:44

> From: Luna Bay - Alvaro Augusto
>
> Bacana seria se os gatos que comem os ratos perdessem o medo
> dos cachorros.

Gatos não tem medo de cachorros! Eles [os gatos] só não procuram
briga atoa e preferem fugir a confrontar, mas quando acuados fazem
muito cachorrão ganir de pavor.

Meu vizinho é criador de cães. Ele tem um pitbull que ficou cego
por causa de briga com uma gata que protegia a ninhada.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2003 09:49

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> E a praia a que me referi tem seu mar contaminado por incertezas,
> dualidades, spin que não é giro, superposição de estados, partículas
> virtuais etc, tudo coisa que penso entender mas não consigo
> compreender.

E se alguem disser q. a praia esta' contaminada de areia, conchas,
algas e peixes?

> > Sera' q. Papai Noel explica certos processos de decaimento?
>
> Sim, o decaimento de presentes de Natal. Se ele não "deixar cair"
> não terá tempo para presentear todas as crianças.

Sera' q. nao?

> Se o teste redundar nisso, sem dúvida. Assim como se o seu teste de
> hipótese potencial não conseguir detectar a radiação citada.

Sim, se se nao se detetar a radiacao q. deveria haver pela hipotese,
a hipotese e' enfraquecida.

> Como você mesmo concluiu, a respeito de minha trisavó, as
> explicações poderiam ser mais de uma.

Sempre havera' mais de uma explicacao possivel para qq fenomeno
observado, vc, como popperiano, sabe disso (ou aceita isso). Isso nao
e' exatamente um problema para nao se aceitar uma hipotese - do
contrario nao se aceita nenhuma - nem a sua.

> O que você mostra é que a função expressa na lei de Malus dá uma
sigmóide.
> Mas quem disse que o gráfico da figura
> http://ecientificocultural.com/ECC2/figuras/tra2.gif. foi
> construído para xecar a lei de Malus?

Nao foi. Ele foi elaborado pra testar a predicao da MQ.

> A experiência de Aspect não contesta a lei de Malus, muito pelo
> contrário, as explicações decorrentes dos dados observados nesta
> experiência é que devem passar pelo crivo da lei de Malus.

A lei de Malus nao se referia a um eventual emaranhamento quantico,
referia?

> Não, não é nada disso.

Oquei, entao como seria essa relacao entre 'correlacao' e a lei de
Malus: matematicamente qual seria a curva esperada?

> melhor maneira de colocar os pingos nos i's, mas como não sou um
> físico experimental, é possível que esteja enganado a respeito.

Digamos q. se possa aventar uma hipotese classica. Isso invalidaria a
explicacao quantica?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Personagens da Ciencialist - Teste
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2003 11:03

De: "Ligia Amorese"


>Ah... até que você é bonitinho, Takata! Fica assim não.
Olha, só prá consolo, eu vou colocar uma matéria que saiu com uma
foto minha:
http://www.ciadaescola.com.br/zoom/materia.asp?materia=155
Beijos, Lígia<

Uauuuuuu! Que pernas!
:-)
[]'
Léo


SUBJECT: Re: Personagens da Ciencialist - Teste
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2003 11:10

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
> Ah... até que você é bonitinho, Takata!

Mas se nem era eu! Vcs podem perceber como o clone esta' fazendo um
esforco para nao rir (q. coisas sujas nao estariam se passando
naquela cabecinha maliciosa?) - o q. lhe da' um aspecto ainda mais
tenebroso, a prova viva do elo entre o homem e o macaco (pra
desespero dos macacos).

> Olha, só prá consolo, eu vou colocar uma matéria que saiu com uma
> foto minha:

Mas a foto sua ja' esta' nos arquivos da ciencialist...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Eclipses e poluicao
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2003 12:08

Ainda naquele teste da Galileu, tem outra questao:

19 - Uma turma de amigos queria aproveitar o eclipse da Lua do dia 16
de maio último para realizar um experimento para medir o grau de
poluição da atmosfera terrestre. Luís Eduardo propôs usar um
telescópio para media a luminosidade da Lua antes e durante o
eclipse. Flávio lembrou que a mesma medida poderia ser realizada em
um próximo eclipse, no dia 9 de novembro próximo, o que poderia
mostrar se a poluição estaria se modificando. Maurizio objetou que a
medida de luminosidade da Lua seria afetada pela névoa em noites
diferentes. Lia afirmou que certamente haveria uma solução para o
problema. Qual a solução que Lia poderia ter sugerido?
a - medir a luminosidade da Lua e de Júpiter, dado que se trata de um
planeta que se mantém à distância constante da Terra; a comparação
das duas luminosidades seria útil em duas noites diferentes;
b - fazer uma medida da transparência da atmosfera terrestre durante
o dia, utilizando o Sol como referência e, então, medir a
luminosidade da Lua no dia do eclipse;
c - fazer a medida da luminosidade da Lua em dia de quarto crescente
e multiplicar o valor por dois, dado que o eclipse da Lua só pode
ocorrer durante a fase de Lua Cheia;
d - medir a luminosidade da Lua e de uma estrela brilhante, como
Sirius, no mesmo instante, dado que sua distância da Terra quase não
se modifica; a comparação das duas luminosidades seria útil em duas
noites diferentes.

A resposta correta segundo o gabarito publicado seria a
alternativa 'd'.

Mas eu nao compreendi como a luminosidade de Sirius poderia ser usado
para isolar o efeito da nevoa. Alguem sabe omo isso poderia ser feito?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Eclipses e poluicao
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2003 12:25

Oi Takata,

A escolha por uma estrela brilhante é por causa da possibilidade de
ser observável mesmo em ambientes com névoa. Estrelas de menor
magnitude ficam embaçadas demais ou simplesmente "somem". Outra
coisa: por que Sírius, Canopus e não Júpiter? Bem, pelo fato de
Júpiter ser um planeta, apresenta um "disco" luminoso ao invés de ser
um fonte de brilho puntual como uma estrela. Isso, em caso de névoa
permite que ainda seja visível mesmo que sem brilho - o que fica
visível é a face do planeta iluminada, coisa que não acontece com
estrelas que de tão longe, não apresentam superfície visível, apenas
sua luz.

Beijos, Lígia

*********************************************


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> Ainda naquele teste da Galileu, tem outra questao:
>
> 19 - Uma turma de amigos queria aproveitar o eclipse da Lua do dia
16
> de maio último para realizar um experimento para medir o grau de
> poluição da atmosfera terrestre. Luís Eduardo propôs usar um
> telescópio para media a luminosidade da Lua antes e durante o
> eclipse. Flávio lembrou que a mesma medida poderia ser realizada em
> um próximo eclipse, no dia 9 de novembro próximo, o que poderia
> mostrar se a poluição estaria se modificando. Maurizio objetou que
a
> medida de luminosidade da Lua seria afetada pela névoa em noites
> diferentes. Lia afirmou que certamente haveria uma solução para o
> problema. Qual a solução que Lia poderia ter sugerido?
> a - medir a luminosidade da Lua e de Júpiter, dado que se trata de
um
> planeta que se mantém à distância constante da Terra; a comparação
> das duas luminosidades seria útil em duas noites diferentes;
> b - fazer uma medida da transparência da atmosfera terrestre
durante
> o dia, utilizando o Sol como referência e, então, medir a
> luminosidade da Lua no dia do eclipse;
> c - fazer a medida da luminosidade da Lua em dia de quarto
crescente
> e multiplicar o valor por dois, dado que o eclipse da Lua só pode
> ocorrer durante a fase de Lua Cheia;
> d - medir a luminosidade da Lua e de uma estrela brilhante, como
> Sirius, no mesmo instante, dado que sua distância da Terra quase
não
> se modifica; a comparação das duas luminosidades seria útil em duas
> noites diferentes.
>
> A resposta correta segundo o gabarito publicado seria a
> alternativa 'd'.
>
> Mas eu nao compreendi como a luminosidade de Sirius poderia ser
usado
> para isolar o efeito da nevoa. Alguem sabe omo isso poderia ser
feito?
>
> []s,
>
> Roberto Takata



SUBJECT: [USP] Pesquisa
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2003 12:27

FOLHA ONLINE, 01-07-2003

OLHO TEM DUPLA FUNÇÃO, CONCLUI PESQUISA

Salvador Nogueira

Nos últimos anos, tem se cristalizado a noção de que a captação de
luz pelo olho, além de permitir a visão, de fato ajuda a regular o
chamado relógio circadiano, o ritmo em que o organismo trabalha, em
sintonia com o dia e a noite. A novidade é que agora está provado que
as duas funções podem ocorrer independentemente.

O avanço veio de um grupo de pesquisadores dos EUA e do Brasil. Para
conduzir os estudos, eles usaram o melhor amigo do homem, quando o
assunto é pesquisa científica: o camundongo. Manipulando
geneticamente os animais, produziram três versões diferentes. Alguns
tiveram desativado um gene para a produção de uma substância chamada
melanopsina. Outros ganharam um gene que causava cegueira. Um
terceiro grupo recebeu os dois defeitos genéticos ao mesmo tempo.

A melanopsina é uma substância que foi anteriormente associada a
reações que influem no relógio biológico. Mas restava saber se ela só
funcionava direito quando o sistema visual estivesse em operação ou
se sua ação tinha vida independente. Agora ficou demonstrado que ela
pode atuar sozinha. Os camundongos com melanopsina, mas cegos,
mantiveram seu relógio biológico razoavelmente regulado e o olho
continuou reagindo à luminosidade, mesmo sem função visual.

Em compensação, os cegos sem melanopsina não tiveram o mesmo
desempenho. "É como se eles estivessem o tempo todo no escuro", diz
Ana Maria Castrucci, pesquisadora do Instituto de Biociências da USP
que participou do estudo, publicado on-line pela revista norte-
americana "Science" (www.sciencexpress.org). (e)

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u9489.shtml


Empresa do Cietec desenvolve célula a combustível que produz energia
a partir do hidrogênio
A comercialização do produto deverá começar em 2005. A pesquisa
básica foi feita no Instituto de Química da USP de São Carlos e a
parte tecnológica no Ipen, e envolveu cerca de 60 profissionais

http://www.usp.br/agen/repgs/2003/pags/128.htm

Maior estrela do Universo sofre "apagão", confirmando teoria de
pesquisador do IAG/USP
Há cerca de seis anos, o professor Augusto Damineli, do IAG, vinha
defendendo a teoria de que o astro seria um sistema duplo, prevendo,
inclusive, os intervalos dos "apagões" a cada 2020 dias,
aproximadamente

http://www.usp.br/agen/repgs/2003/pags/127.htm



SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: Artigo na Scientific American Brasil
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2003 12:30

----- Original Message -----
From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"
<Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 02, 2003 9:44 AM
Subject: [ciencialist] RE: Artigo na Scientific American Brasil


> > From: Luna Bay - Alvaro Augusto
> >
> > Bacana seria se os gatos que comem os ratos perdessem o medo
> > dos cachorros.

> Gatos não tem medo de cachorros! Eles [os gatos] só não procuram
> briga atoa e preferem fugir a confrontar, mas quando acuados fazem
> muito cachorrão ganir de pavor.

> Meu vizinho é criador de cães. Ele tem um pitbull que ficou cego
> por causa de briga com uma gata que protegia a ninhada.

Ela deve ter sido afetada pela bactéria... :)

[ ]s

Alvaro Augusto



SUBJECT: [RN] ANALFABETISMO CIENTIFICO E MATEMATICO
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2003 12:32

O ESTADO DE SAO PAULO, 02-07-2003

EM CONTAS E CIÊNCIAS, BRASIL SÓ PERDE [SIC] PARA PERU

Bruxelas, O relatório da Unesco e da OCDE que avaliou a capacidade de
leitura de crianças de 43 países - e que o Estado antecipou na edição
de ontem - analisou também suas habilidades em matemática e ciências
e a posição do Brasil, acima apenas de países como Macedônia,
Albânia, Indonésia e Peru, fica ainda pior com a inclusão desses
quesitos. Segundo o estudo Alfabetização para o Mundo de Amanhã, os
cinco países latino-americanos que participaram da pesquisa ficaram
com as últimas posições.

Em matemática, o Brasil, que marcou 334 pontos, só fica à frente do
Peru, com 292 dos 560 pontos possíveis. Em ciências, o mesmo quadro
se repete: dos 552 pontos possíveis, os brasileiros marcaram apenas
375, atrás do México, Chile e Argentina. O estudo foi comporto por
provas de leitura, matemática e ciências feitas por 4.500 a 10 mil
alunos de 15 anos - o tamanho da amostra variou de acordo com o país.

http://www.estado.com.br/editorias/2003/07/02/ger008.html

http://www.pisa.oecd.org

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Personagens da Ciencialist - Teste
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2003 12:45

Ei, você esqueceu o mais bonito de todos!
http://www.lunabay.com.br/alvaro.php

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 02, 2003 1:08 AM
Subject: [ciencialist] Personagens da Ciencialist - Teste


Se você só conhece os citados abaixo através das páginas da Ciencialist,
aproveite para ver que cara têm e fazer um teste sobre os seus
preconceitos. Antes de saciar a sua curiosidade clicando num dos links,
imagine como é aparência física dos retratados e descreva-a em duas
linhas. Bateu?

As fotos podem não ser atuais. Eu, por exemplo, tirei a barba e estou
muito mais bonito.

Um abraço para todos,
Colucci


Roberto Takata
http://galileu.globo.com/edic/116/rep_tendencias.htm

Daniel Sottomaior
http://www.str.com.br/Str/destino.htm

Luiz Ferraz Neto
http://www.feiradeciencias.com.br/autor.asp

Ronaldo Cordeiro
http://www.nitnet.com.br/~kruse/forum.htm

Alberto Mesquita Filho
http://www.ecientificocultural.com/ECC2/autor.htm

José Colucci Jr.
http://www.jornalolhodeaguia.com.br/reflexao.htm




SUBJECT: RE: [ciencialist] Eclipses e poluicao
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2003 13:21

> From: Takata

> d - medir a luminosidade da Lua e de uma estrela brilhante, como
> Sirius, no mesmo instante, dado que sua distância da Terra quase não
> se modifica; a comparação das duas luminosidades seria útil em duas
> noites diferentes.
>
> A resposta correta segundo o gabarito publicado seria a
> alternativa 'd'.
>
> Mas eu nao compreendi como a luminosidade de Sirius poderia ser usado
> para isolar o efeito da nevoa. Alguem sabe omo isso poderia ser feito?

A luminosidade de Sirius serviria como referencial. Se a luminosidade
de Sirius diminui, p.ex., 1/5 na segunda medição calcula-se um
coeficiente para ajustar também o valor medido da luminosidade
da Lua antes dos eclipses.

A alternativa "a" serviria se fosse verdade que Jupiter tem
distância estável da Terra. É óbvio que Sírius tem uma distância
variável, mas numa escala desprezível para esta finalidade.

Mas o que isso tem a ver com a medição da poluição? Nada. Esse
referencial baseado na luminosidade de Sírius não serve pra nada.

O problema fundamental para saber se a poluição aumentou ou
diminuiu baseado na luminosidade dos astros é saber quanto
havia de vapor d'água na atmosfera em ambas as medições -- o
principal elemento de interferência, uma vez que a luminosidade
da lua, outro elemento de interferência, estaria ausente no
instante dos eclipses. A quantidade de vapor pode ser obtida
medindo a umidade relativa do ar, temperatura e pressão.

Enfim, o problema é mal elaborado; as alternativas oferecidas
não são satisfatórias.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Eclipses e poluicao
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2003 13:35

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
> A escolha por uma estrela brilhante é por causa da possibilidade de
> ser observável mesmo em ambientes com névoa.

Mas como isso ajuda a isolar o efeito nevoa? O brilho da estrela nao
e' afetado pela nevoa?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Neurocientista cria equipamento que permite "ver" com a língua
FROM: "Jaison Carvalho" <jaisoncarvalho@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2003 13:37

Repasso

UOL - INOVAÇÃO - Bioinformática

http://noticias.uol.com.br/inovacao/ultnot/ult763u589.jhtm

[alguns links relacionados estão no fim desta mensagem]

Neurocientista cria equipamento que permite "ver" com a língua

Michael Abrams
Discover Magazine

Eu estou sentado em uma mesa coberta de preto, cercada por cortinas pretas. Velas, esferas e símbolos desconhecidos foram colocados diante de mim. Minha mão direita, braços e cabeça estão ligados a cabos, e minha boca está cheia de eletrodos. Eu estou vendado.

Apesar disto parecer uma cena de uma Missa Negra, é ainda mais estranho que isto: eu estou tentando ver com minha língua.

O equipamento que estou usando foi inventado por Paul Bach-y-Rita, neurocientista da Universidade de Wisconsin, em Madison. Bach-y-Rita tem dedicado grande parte de sua carreira a um único conceito revolucionário: o de que nossos sentidos são intercambiáveis.

O cérebro, acreditam Bach-y-Rita e muitos outros neurocientistas, é um órgão de plasticidade surpreendente: se uma parte dele é danificada, outra parte pode executar a mesma função.

Para provar isto, sua colaboradora Kathi Kamm, professora de terapia ocupacional do campus de Milwaukee, prendeu uma pequena câmera de vídeo na minha testa e a conectou a uma longa tira de plástico pendurada na minha boca.
Um computador laptop reduz a imagem da câmera para 144 pixels. Tais pixels são convertidos em corrente elétrica que é transmitida para a extremidade da tira de plástico, contendo uma grade de eletrodos 12 por 12 que descansa em minha língua.

Kamm se senta diante de mim. Ela diz que está segurando uma bola, mas eu não posso ouvir som nenhum enquanto ela a rola sobre a mesa coberta de pano. Ela diz que a bola em breve rolará na minha direção -à minha esquerda, à minha direita ou diretamente para mim- mas meus olhos e ouvidos não têm como saber para onde ela vai.

Resta apenas minha língua. Ela possui mais terminações nervosas táteis do que qualquer outra parte do corpo fora os lábios. O que a câmera vê é transmitido para a superfície úmida e condutora da minha língua. Enquanto Kamm rola a bola, meus olhos vendados não vêem nada, mas um formigamento passa pela minha língua. Quando ela envia a bola na minha direção, minha mão direita salta para a esquerda. Eu peguei a bola.
"Nós não vemos com nossos olhos", Bach-y-Rita gosta de dizer. "Nós vemos com nossos cérebros". Os ouvidos, os olhos, o nariz, a língua e a pele não são apenas os fornecedores de informação ao cérebro. Quando o cérebro processe estes dados, nós experimentamos os cinco sentidos, mas de onde vem os dados pode não ser tão importante.

"Claramente, há conexões com certas partes do cérebro, mas você pode modificar isso", disse Bach-y-Rita. "Você pode fazer muito mais com um órgão sensor do que a Mãe Natureza faz com ele".

Para tentar entender o cérebro, os neurocientistas têm se concentrado nas sinapses -as junções entre as terminações das células nervosas- como os transmissores essenciais do pensamento e sensações.

As crianças tanto desenvolvem quanto podam as conexões sinápticas em uma taxa furiosa enquanto se desenvolvem, mas o processo pára na idade adulta. Assim, muitos pesquisadores ainda acreditam que lesões cerebrais causam deficiências permanentes.

"A sinapse é um conceito em evolução; é o que é observável sob um microscópio", disse Bach-y-Rita. "Há outras coisas ocorrendo entre as células".

Apenas 10% das células em nosso cérebro são neurônios, disse ele. Eles correspondem ao circuito do cérebro que envia mensagens por pulsos elétricos. O restante são células gliais, cuja função precisa não é bem compreendida.

Os neurônios liberam neurotransmissores que são captados por receptores específicos, mas muitas células gliais recebem e emitem neurotransmissores que flutuam pelo cérebro como agentes livres.

Grande parte do intelecto humano, acredita Bach-y-Rita, pode vir destes sinais flutuantes livres, não-elétricos.

Independente de Bach-y-Rita estar certo ou não sobre as células gliais, mais e mais evidências sugerem que os sentidos podem ser redirecionados.

Na Universidade de Harvard no final dos anos 90, por exemplo, o neurologista Alvaro Pascual-Leone realizou escaneamentos cerebrais de indivíduos cegos. Quando ele pediu que lessem braile com seus dedos, o córtex visual deles se iluminou. Quando pessoas com visão realizavam a mesma tarefa, o córtex visual delas permanecia dormente.

Graças a tais estudos, o termo "plasticidade", antes um tabu nos estudos neurocientíficos, entrou na moda. Ainda assim, mesmos alguns dos aliados de Bach-y-Rita acham que ele está exagerando. Eles dizem que a visão é um fenômeno rico e complicado, e que o olho é um órgão tão surpreendente que nunca poderá ser substituído.

Michael Merzenich, um neurocientista da Universidade da Califórnia em São Francisco, tem sido um dos principais defensores da plasticidade do cérebro há duas décadas.

O dispositivo de língua de Bach-y-Rita demonstra uma "substituição poderosa", disse ele, mas ele duvida que possa fornecer algo como visão de fato: "Se não há estímulo da retina, eu acho improvável que haja visão".

"Eu discordo totalmente", disse Bach-y-Rita. "Não há nada especial em relação ao nervo óptico. O cérebro não se importa com a procedência da informação. Você precisa de dados visuais para ver? Não. Se você responde à luz e percebe, então é visão".

Bach-y-Rita soa convincente, mas no laboratório eu ainda me pergunto sobre o que realmente experimentei.

Quando Kamm coloca um pequeno cubo branco em algum ponto sobre a mesa, eu posso esticar o braço e pegá-lo em nove em cada 10 vezes, mesmo estando vendado.

Se pudesse dispor de algumas poucas horas a mais com o dispositivo, eu poderia eventualmente aprender a esquecer o formigamento na minha boca e apenas ver. Isto é visão?

A pergunta poderia se feita a uma das pacientes de Kamm, uma garota de 16 anos chamada Beth, com talento para música. Ela também é cega desde o nascimento.

Até conhecer Bach-y-Rita, ela nunca soube como o maestro gesticulava para manter o tempo, mas ao usar os eletrodos, ela aprendeu os gestos em meia hora. Se ela eventualmente aprender a "ver" estes movimentos do outro lado de uma sala, e a compreender seu significado, seria útil chamar isto de outra coisa a não ser visão?

Talvez seja, e de qualquer forma a pesquisa de Bach-y-Rita está nos ensinando algo ainda mais interessante -que a visão não é apenas a compreensão detalhada da luz e do espaço ao nosso redor; é uma sensação particular, até mesmo arbitrária.

Os fuzileiros navais estão trabalhando com Bach-y-Rita em um sistema que lhes permitirá ver por infravermelho por suas línguas e encontrar o caminho em meio à águas escuras, deixando seus olhos livres para outras tarefas.

A Nasa tem trabalhado com ele no desenvolvimento de sensores que permitam aos astronautas sentirem as coisas na parte exterior de seus trajes espaciais. E o Instituto de Percepção Humana e de Mecânica em Pensacola, Flórida, está usando suas idéias para construir trajes que farão comichões nos pilotos para alertá-los sobre outros aviões ou aproximação de mísseis.

Em outubro passado, Bach-y-Rita recebeu o prêmio Coulter do Congresso Americano de Medicina de Reabilitação, em reconhecimento pelas suas contribuições para o campo da neuro-reabilitação.

Dentro dos próximos dois anos, ele espera criar uma versão miniatura de seu sistema de visão pela língua, que caiba em um receptáculo sem fio. Uma câmera minúscula em um par de óculos enviará a imagem por rádio para a boca.

Se o dispositivo funcionar, não apenas os cegos verão melhor, mas o restante de nós poderá ter acesso a sentidos que nunca sonhamos.

"Qualquer coisa que pode ser medida pode ser transportada para o cérebro", disse Bach-y-Rita. "Nós podemos fornecer ao cérebro, e o cérebro pode aprender a como fazer uso daquilo".

Tradução: George El Khouri Andolfato
_______________________________

Mais sobre isso:

:: Artigo de Bach-y-Rita e outros ("Seeing with the brain"):
http://www.douglashospital.qc.ca/fdg/kjf/36C-C7BachSeeing.htm

:: "A Mente Incorporada", de Francisco Varela et al (ed. Artmed)

:: "A Árvore do Conhecimento", Varela e Maturana (ed. Palas Athena)

:: Página do professor Bach-y-Rita:
http://www.engr.wisc.edu/bme/faculty/bachy-rita_paul.html

:: Artigo bem interessante sobre a visão, relacionando
os trabalhos de Maturana, Varela, Bach-y-Rita e outros:
http://www.google.com.br/search?q=cache:m7vKrUYi5hMJ:www.shadlen.org/~mike/papers/pdf_by_first_author/oregan_noe2002nx.pdf+plasticity+Maturana+%22Paul+Bach-y-Rita%22&hl=pt&ie=UTF-8

(o original em formato PDF está em uma área restrita:
http://www.shadlen.org/~mike/papers/pdf_by_first_author/oregan_noe2002nx.pdf )

:: Links do site de David Chalmers sobre percepção visual
http://www.u.arizona.edu/~chalmers/online3.html#visual


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Eclipses e poluicao
FROM: loki <daftloki@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2003 13:46


Ligia Amorese escreveu:

"[...]A escolha por uma estrela brilhante é por causa
da possibilidade de
ser observável mesmo em ambientes com névoa. Estrelas
de menor
magnitude ficam embaçadas demais ou simplesmente
"somem".[...]"

Olá, Lígia!

Só queria te lembrar que a medida de magnitudes é
feita em escala logarítimica e portanto estrelas com
menor magnitude são mais "brilhantes" e estrelas com
maior magnitude são menos "brilhantes".

Isso ocorre porque quando o astrônomo grego Hiparco
fez a primeira classificação das estrelas (150 A.C.),
ele se baseou no brilho aparente (magnitude aparente)
das mesmas.

Dessa maneira, estrelas brilhantes eram chamadas de
estrelas de primeira magnitude e assim sucessivamente
até as estrelas mais fracas observáveis a olho nu, que
ele atribuiu magnitude 6.

No século XIX os astrônomos haviam desenvolvido os
meios tecnológicos necessários para medir
objetivamente o fluxo de uma estrela. Ao invés de
abandonar o antigo sistema de magnitudes, os
astrônomos resolveram refiná-lo e torná-lo mais
quantitativo.

Assim, existem estrelas mais brilhantes do que as
de magnitude igual a 1 (primeira magnitude) e,
portanto a escala vai desde números negativos
(estrelas mais brilhantes) até números positivos
(estrelas mais fracas).

Resumindo: quanto menor a magnitude, mais brilhante
é a estrela.

Atenciosamente,
MM Teodoro

_______________________________________________________________________
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SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: campo magnético da Terra
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2003 15:38

Caro Alvaro Augusto e colegas da lista,


<<...O ferromagnetismo não surge do movimento orbital, mas dos spins
eletrônicos.
Movimento orbital dá origem ao paramagnetismo, que é um efeito muito fraco.
...>>
Ok, ok, ok... Não é o elétron girando em torno do núcleo, é o "spin"
(elétron girando em torno de si mesmo?). Mas que diferença isso faz no
contexto de minha pergunta? Há algo que "isola" o mundo subatômico do mundo
macroscópico. Este é o ponto. Ao invés do "spin", poderia ser a "bruxa
malvada". Qual seria a diferença? Trata-se de uma "não explicação" da mesma
forma: Utiliza-se um nome para se dar uma "não explicação".
O buraco é mais embaixo... Existe algo que não foi explicado!

<<...Somente os elétrons mais exteriores, no caso do ferro. Há também um
efeito
de blindagem magnética, fornecida pelos dois elétrons de valência
anti-paralelos, que evita que quatro dos seis elétrons da penúltima camada
se desalinhem. Esse alinhamento dá origem ao ferromagnetismo..., e a toda a
tecnologia moderna...>>

Aqui está o mesmo ponto novamente: Porque????? -Porque os elétrons mais
internos são diferentes dos externos? Qual o "mecanismo" (ou equacionamento)
que dita esta distinção? Pense em modelar isso, num computador. Como
funcionaria? O mesmo equacionamento para um átomo funciona para um outro?
Não? Então o equacionamento está incorreto! O "porque?" continua...

> Um campo magnético oposto ao que foi gerado pelos átomos não
> deveria fazer os elétrons pararem de "girar" em torno do núcleo (como um
> freio eletrodinâmico)?


<<...Isso acontece realmente, mas só nos casos do paramagnetismo e
diamagnetismo.
No ferromagnetimso ocorre esse efeito de blindagem...>>


Novamente, qual a "mecânica" desta blindagem?

> Porque apenas alguns metais apresentam propriedades
> magnéticas, uma vez que todos os átomos possuem elétrons "girando" em
torno
> do núcleo?

<<...Todos os metais apresentam propriedades magnéticas, mas só cinco são
ferromagnéticos: ferro, cobalto, níquel, gadolínio e disprósio. Além disso,
cada um deles é "ferromagnético" em um sentido muito particular. O ferro,
por exemplo, apresenta uma estrutura cristalina cúbica de corpo centrado. Já
o cobalto apresenta uma estrutura hexagonal. Dizemos "ferromagnético" só por
falta de termo melhor...>>

Aqui, você está "saindo do átomo e indo para a estrutura cristalina"? O
ferromagnetismo não é um fenômeno intrínseco ao átomo? Ou ele só pode
ocorrer na estrutura cristalina? Se os elétrons percorrem a estrutura
cristalina, para produzir o ferromagnetismo, então estaremos falando de
corrente elétrica! (e aqui eu poderia escrever um livro com as perguntas
decorrentes das dificuldades trazidas por esta corrente elétrica).
Mas, se bem entendi, acho que vc está apenas dizendo que os átomos são
diferentes.

> É difícil imaginar a trajetória (se é que podemos falar nisso) de
> um elétron "girando" num orbital "p", que não possui geometria esférica...

Novamente, os momentos angulares orbitais são de pouco importância. O que
interessa nos casos práticos são os momentos de spin. Os efeitos
ferromagnéticos surgem por causa do alinhamento dos spins eletrônicos.

Sim, entendi sem entender. "Spin" é mais um nome bonito (e curto) que os
físicos inventaram para dizerem: "Não sei, não enche - É o spin !".
Ok, se é o spin, descreva-me o seu funcionamento em detalhes para que eu
possa construir um modelo em computador, deste elétron e seu spin, em
conjunto com as demais partículas que compõem o átomo. Duvido que este
elétron "orbite" o núcleo mantendo-se estável! Além disso, o que acontece
com os campos eletromagnéticos nas proximidades do elétron para que mude
radicalmente o seu comportamento além da eletrosfera atômica, tornando-se
"maxwelliano"?

<<...Além disso, não existe teoria geral do magnetismo. Cada elemento, cada
liga,
é um caso especial. Mas a teoria da "energia de troca" de Heisenberg ajuda a
explicar bastante coisa, em particular o efeito de blindagem no caso do
ferro...>>

Em Ciência, a explicação perfeita é o que mais interessa. Se uma teoria
explica algo apenas parcialmente, ou ela está incorreta ou está incompleta.
No meu ponto de vista a teoria da "energia de troca" de Heisenberg está
incorreta.

> Mas... Porque é que nós teimamos tanto em considerar que o elétron tem
que
> girar em torno do núcleo, seguindo o (obsoleto) modelo de Rutherford?
Porque
> não poderíamos considerá-lo estático (imóvel), se o argumento "não cair no
> núcleo", "caiu por terra" (apenas "por definição do modelo"), com o modelo
> de Bohr?

<<...Ninguém considera isso, a não ser no segundo grau...>>

"Argumento de autoridade"?. No segundo grau, surgem ótimas perguntas. Aliás,
as perguntas das crianças pequenas são melhores ainda. Nós é que nem sempre
temos as respostas compatíveis com as perguntas.
Mas vamos lá! Eu tenho o quarto grau. Não se intimide em mostrar-me cálculos
avançados. Diga-me: Quais são estas considerações do terceiro grau, que
resolvem o problema do elétron não cair no núcleo? Talvez eu tenha perdido
estes mistérios ...

<<...Existe teoria eletromagnética não linear também. E também existe caos
eletromagnético!...>>
Aqui você tocou num ponto que me interessa muitíssimo!!!!
Esqueça o caos eletromagnético. (não me interessa nada sobre a teoria do
caos eletromagnético).
Mas diga-me: Onde você ouviu falar em teoria eletromagnética não linear????
O que vc sabe sobre isso??? Conhece referências sobre este assunto? (livros,
páginas web, professores, pesquisas, etc...)?
Pesquiso este assunto há muitos anos e nunca ouvi falar sobre isso aqui no
Brasil! Também ainda não vi competência nos cientistas brasileiros para
tratarem este tema, que é bastante complexo.

<<...Em busca do velho monopólo magnético!? Existe um Nobel à espera de quem
o
encontrar..., mas campos magnéticos não são radiais. Mais uma evidência de
que eles são originados pelos spins eletrônicos! ...>>>

Não entendi o que você quis dizer com "campos magnéticos não são radiais". O
efeito do campo é ortogonal, mas a "irradiação do campo" é radial sim. Esta
"irradiação do campo" parte do fio (no caso de uma corrente elétrica
percorrendo um fio) e decai com o a distância, de uma forma muito semelhante
aos campos elétricos (coulombianos) numa geometria linear (dielétrico fio
infinito, uniformemente estaticamente eletrizado). Veja que eu não estou me
referindo às "linhas de força", mas sim às linhas de "propagação dos campos
magnéticos", perpendiculares às linhas de força.
Macroscopicamente não existem monopolos. Mas, como vc pode afirmar que,
microscopicamente eles não existam?

<<...O ferromagnetismo não é linear, de qualquer forma, o que sempre
complica a
vida dos engenheiros de máquinas. Saturação, histerese, domínios magnéticos.
Os modelos até que são bons. O problema é que existe um modelo diferente
para cada substância!...>>


Eu também tenho lá minhas dúvidas se estes efeitos de ferromagnetismo são
subatômicos, ou se os mesmos não seriam efeitos de acomodação da estrutura
metálica num nível acima da escala atômica. Mas, onde estão os modelos
consistentes entre os diferentes átomos, metálicos os não metálicos? Esse é
o ponto!

[]'s
Antonio Ferrão Neto
P.S.: Veja a resposta para o Alberto também.
-----Mensagem original-----
De: Luna Bay - Alvaro Augusto [mailto:alvaro@lunabay.com.br]
Enviada em: domingo, 29 de junho de 2003 22:45
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: campo magnético da Terra



> Quais seriam as fontes do magnetismo?
> Cargas elétricas em movimento?
> E no caso de um imã? Os elétrons estariam "girando" em torno do núcleo
dos
> átomos, formando minúsculos imãs, que parcialmente alinhados, comporiam
o
> magnetismo do metal?

O ferromagnetismo não surge do movimento orbital, mas dos spins
eletrônicos.
Movimento orbital dá origem ao paramagnetismo, que é um efeito muito
fraco.

> Hummm... É a explicação que recebi há muitos anos no
> colégio, mas não me convenceu: - Quais seriam estes elétrons que servem
de
> fonte para o magnetismo? Os elétrons mais próximos do núcleo atômico
também
> participariam?

Somente os elétrons mais exteriores, no caso do ferro. Há também um efeito
de blindagem magnética, fornecida pelos dois elétrons de valência
anti-paralelos, que evita que quatro dos seis elétrons da penúltima camada
se desalinhem. Esse alinhamento dá origem ao ferromagnetismo..., e a toda
a
tecnologia moderna.

> Um campo magnético oposto ao que foi gerado pelos átomos não
> deveria fazer os elétrons pararem de "girar" em torno do núcleo (como um
> freio eletrodinâmico)?

Isso acontece realmente, mas só nos casos do paramagnetismo e
diamagnetismo.
No ferromagnetimso ocorre esse efeito de blindagem.

> Porque apenas alguns metais apresentam propriedades
> magnéticas, uma vez que todos os átomos possuem elétrons "girando" em
torno
> do núcleo?

Todos os metais apresentam propriedades magnéticas, mas só cinco são
ferromagnéticos: ferro, cobalto, níquel, gadolínio e disprósio. Além
disso,
cada um deles é "ferromagnético" em um sentido muito particular. O ferro,
por exemplo, apresenta uma estrutura cristalina cúbica de corpo centrado.

o cobalto apresenta uma estrutura hexagonal. Dizemos "ferromagnético" só
por
falta de termo melhor.

> É difícil imaginar a trajetória (se é que podemos falar nisso) de
> um elétron "girando" num orbital "p", que não possui geometria
esférica...

Novamente, os momentos angulares orbitais são de pouco importância. O que
interessa nos casos práticos são os momentos de spin. Os efeitos
ferromagnéticos surgem por causa do alinhamento dos spins eletrônicos.

> Aliás, considerando-se as "peripécias da mecânica quântica", quase nada
> podemos afirmar sobre o que acontece no submundo atômico... Ali, as
equações
> de Maxwell não valem (se valessem, o elétron, acelerado, emitiria
radiação -
> em forma de fótons de luz - e, perdendo energia, cairia no núcleo).
Então,
> também não podemos dizer que a origem do magnetismo é o movimento do
> elétron... Neste domínio, a equação considerada é a Equação de
Schrödinger,
> que não ajuda a explicar a origem do magnetismo nos átomos.

Além disso, não existe teoria geral do magnetismo. Cada elemento, cada
liga,
é um caso especial. Mas a teoria da "energia de troca" de Heisenberg ajuda
a
explicar bastante coisa, em particular o efeito de blindagem no caso do
ferro.

> Mas... Porque é que nós teimamos tanto em considerar que o elétron tem
que
> girar em torno do núcleo, seguindo o (obsoleto) modelo de Rutherford?
Porque
> não poderíamos considerá-lo estático (imóvel), se o argumento "não cair
no
> núcleo", "caiu por terra" (apenas "por definição do modelo"), com o
modelo
> de Bohr?

Ninguém considera isso, a não ser no segundo grau.

> No eletromagnetismo, a utilização da Relatividade Restrita com a Teoria
de
> Campo, resulta na unificação dos campos magnéticos e elétricos.
> Mas, em tudo o que foi desenvolvido até agora no eletromagnetismo,
apenas
> considerou-se que os campos eletromagnéticos fossem sempre lineares. O
> resultado foi excelente. Não se discute a aplicabilidade do
eletromagnetismo
> clássico dentro de seu domínio. Entretanto, quando as frequências
aumentam
> até as proximidades da luz visível ("efeito fotoelétrico", "catástrofe
do
> ultravioleta", etc...) ou quando estamos tratando de eletromagnetismo
nos
> domínios do átomo, alguma coisa de diferente acontece... Os duendes
> quânticos tomam conta do cenário...

Existe teoria eletromagnética não linear também. E também existe caos
eletromagnético!

> A própria natureza energética da matéria, representada pela sua
equivalência
> (e=mc^2), ou até mesmo os fótons de luz, sugere que existe um mecanismo
de
> acúmulo energético no próprio campo eletromagnético na região do espaço
onde
> a partícula existe.
> Infelizmente, o equacionamento analítico de "campos não lineares" é
> matematicamente impraticável, especialmente quando tratamos de problemas
> espaciais-temporais (Sistemas Não-Hamiltonianos em 4D), onde equações
> diferenciais parciais ***não-lineares*** necessitam ser resolvidas.
Aqui,
a
> matemática numérica tem um grande papel...
> No meu ponto de vista, embora as cargas elétricas em movimento sejam
capazes
> de gerar magnetismo, a fonte de magnetismo ***nos átomos***, não seriam
> cargas elétricas (elétrons) em movimento. Eu acredito que as partículas
> subatômicas sejam fruto de um complexo mecanismo de interação entre
campos
> elétricos e magnético, num domínio não-linear (não equacionável
> analiticamente e ainda desconhecido pelos matemáticos e físicos), capaz
de
> acumular energia (de forma semelhante à energia potencial elástica num
meio
> elástico). A não linearidade dos campos forma uma espécie de "nó
> magnético/elétrico permanente" no espaço ("permanente" significa que uma
> "memória" é criada). Nos átomos de materiais imantáveis, este "nó" não
seria
> perfeitamente balanceado resultando num saldo de magnetismo. Esta seria,
no
> meu ponto de vista, a fonte de magnetismo nos imãs. Sim, o campo
magnético
é
> algo que se originaria nas partículas e se "propaga" radialmente, à
partir
> das partículas, a exemplo do campo elétrico, embora a ação resultante do
> campo, seja ortogonal. (portanto, mesmo no meu iconoclástico e complexo
> modelo, eu concordo que o "Pólo magnético é o papai noel da física".)

Em busca do velho monopólo magnético!? Existe um Nobel à espera de quem o
encontrar..., mas campos magnéticos não são radiais. Mais uma evidência de
que eles são originados pelos spins eletrônicos!

> A ortogonalidade destes campos magnéticos, interagindo com o campo
elétrico,
> num domínio "não-linear", define as posições que os elétrons podem
ocupar
na
> órbita atômica, definindo as ligações entre os átomos que compõem a
matéria.
> (Isso pode ser calculado e confrontado com as configurações encontradas
na
> Tabela Periódica dos elementos químicos, assim como os seus demais
> parâmetros).
> Mas o problema é equacionável apenas numericamente. No século XIX, Lord
> Kelvin, Tait e outros cientistas tentaram em vão descrever os átomos
como
> "nós" de éter. Cada configuração de "nós" (pense nos nós em cordas dos
> escoteiros, marinheiros, alpinistas, etc...) seria associado a um
elemento
> químico da tabela periódica. Hoje sabemos que tanto a hipótese de um
éter,
> como a hipótese destas configurações diversas de nós são absurdas.
> Mas Lord Kelvin & cia., não tinham computadores (disponível após a
década
de
> 50) e matemática numérica suficiente (disponível após a década de 60)
para
> equacionarem os seus "nós" numa perspectiva não-linear. Se tivessem,
mesmo
> utilizando o éter, eles identificariam algumas propriedades muitíssimo
> semelhantes àquelas encontradas no estudo das partículas e que são muito
mal
> explicadas pela moderna mecânica quântica.
> Com a formulação completa dos campos não lineares, é possível descrever
> detalhes jamais observados no mundo sub-atômico. Quando digo "nó",
refiro-me
> apenas a uma interação entre campos elétricos e magnéticos não lineares,
> produzindo as partículas. As idéias de diferentes configurações de "nós
em
> cordas" não são necessárias.
>

O ferromagnetismo não é linear, de qualquer forma, o que sempre complica a
vida dos engenheiros de máquinas. Saturação, histerese, domínios
magnéticos.
Os modelos até que são bons. O problema é que existe um modelo diferente
para cada substância!

[ ]s

Alvaro Augusto
www.lunabay.com.br/alvaro.php
alvaro@lunabay.com.br


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SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: campo magnético da Terra
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2003 15:39

Caro Alberto e demais colegas da lista,

Acredito que a maior dificuldade na descrição de um mundo subatômico seja a
comunicação. Qualquer que seja a língua utilizada (Português, Alemão,
Inglês, Chinês, Japonês, etc...), nenhuma delas é suficientemente precisa
para expressar o pensamento de um cientista descrevendo o seu modelo no
bizarro mundo subatômico.
Mesmo que pudéssemos observar o átomo em nossa escala, seria difícil
(acredito) traduzir o comportamento das partículas descrevendo-as em
palavras. E o pior: Vários observadores utilizariam diferentes palavras e
expressões para descrever os mesmos fenômenos observados. Uns utilizariam
comparações com as coisas que já conhecemos em nosso dia-a-dia e outros
utilizariam novos termos. Assim como acontecem discussões "infindáveis"
nesta lista, estas descrições sobre a descrição do mundo atômico também
seriam infindáveis. Muitas vezes, a descrição sobre o observável,
prolonga-se numa "discussão sem fim". Imagine o não observável.
Dentre estas dificuldades, surge ainda mais uma: A credibilidade. São várias
teorias e qual delas deveria ser a mais aceita? A resposta óbvia a esta
pergunta é: A teoria mais aceita será aquela que:
1) Explicar o maior número de fenômenos;
2) Prever novos fenômenos;
3) For a mais simples;
Dentro deste conceito, surgem novamente as descrições usando-se as palavras.
E, novamente, todo aquele falatório: O meu modelo explica isso, e aquilo, e
aquilo outro, ... Mas, novamente, o uso das palavras não é suficientemente
preciso, também para a descrição desta explicações ...
Isso me faz lembrar de um menino cego de nascença que me perguntou certa vez
o que era um redemoinho. Eu tentei explicar, dizendo que o redemoinho
parecia um funil. O menino sabia o que era um funil, porque ele já havia
apalpado um com suas mãos, mas eu tentava explicar que o movimento era
giratório em torno do funil. Na verdade, o funil era só o formato - o efeito
do redemoinho se extendia por todo o meio (naquele caso, água de uma pia).
Que dificuldade! A mesma dificuldade, eu vejo na descrição do mundo
subatômico, pelo uso de palavras.
A grande saída é descrever o mundo subatômico utilizando a matemática.
Assim, não há nenhum mal entendido. Esta é a melhor "linguagem" para se
descrever o mundo. Se o menino cego pudesse compreender a matemática, eu
poderia simplesmente dizer para ele as equações que descrevem os
redemoinhos. Se ele possuisse uma mente matemática, ele poderia compreender
exatamente o que eu estaria dizendo, com perfeição.
Esta é o grande motivo pelo qual a matemática faz tanto sucesso quando
utilizada na física. A matemática produziu o ferramental ideal para a
descrição de muitos fenômenos físicos.
Entretanto, quando entramos no mundo subatômico, eu acredito que a
matemática analítica não seja suficientemente completa para descrever a
natureza das partículas. Isso devido à complexidade das equações não
lineares que apareceriam (segundo o meu modelo e, portanto, minha opinião).
Hoje, ainda temos uma vantajem. É possível resolvermos os problemas
matemáticos por métodos numéricos e com o auxílio de computadores. Também é
possível modelar e visualizar os resultados graficamente.
Assim, se você tem um modelo de elétron, ótimo! Que tal simular o modelo num
computador? Você terá a oportunidade de não apenas "dizer que o mesmo
funciona" por força de suas palavras, mas também de mostrar os seu
funcionamento.
Assim, você imagina o elétron tendo geometria cilíndrica, com a carga no
equador, - Ótimo! - Que tal construir um modelo do elétron em computador,
desenhando o seu elétron cilíndrico particionado em elementos finitos para
que você possa descrever como a carga deve ser integrada ao longo da
superfície ou no interior do elétron?
Uma vez feito isso, que tal partir também para as outras partículas, como o
próton, por exemplo? Terminando esta modelagem, que tal fazer o elétron
girar em torno do núcleo? Pronto - Temos um átomo de hidrogênio! Agora, que
tal verificarmos se as propriedades observadas macroscopicamente são
explicadas?
Passando-se por todo este ciclo, poderíamos ter uma idéia clara da robustez
do modelo que foi idealizado.
Embora existam muitos modelos, nenhum deles completou este ciclo explicando
extensivamente os fenômenos físicos.
É importante que todos estes modelos sejam testados. Um dia, o melhor modelo
poderá ser reconhecido como o modelo final. Uma espécie de "Santo Graal" da
Física.

Espero que este seja o meu modelo... ;-)

[]'s
Antonio Ferrão Neto
-----Mensagem original-----
De: Alberto Mesquita Filho [mailto:albmesq@uol.com.br]
Enviada em: domingo, 29 de junho de 2003 17:14
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: campo magnético da Terra


----- Original Message -----
From: "Antonio Ferrão Neto"
Sent: Sunday, June 29, 2003 1:12 PM
Subject: RES: [ciencialist] Re: campo magnético da Terra

> Quais seriam as fontes do magnetismo?
> Cargas elétricas em movimento?

Caro Ferrão e demais colegas da Ciencialist

Embora eu não possa dizer que a idéia esteja errada, pois é o que se
observa
na prática, quero crer que toda a falácia que se atribui indevidamente à
física clássica newtoniana originou-se da supervalorização, a meu ver
indevida, dessa idéia.

Macroscopicamente não há muito o que ser questionado, pois cargas
elétricas
em movimento geram efeitos magnéticos que não seriam observáveis com a
carga
elétrica em repouso. Isto em absoluto significa dizer que o magnetismo
somente seria gerado em virtude do movimento da carga elétrica
macroscópica.
Não! O magnetismo, a meu ver, é gerado pelos elementos constitutivos da
carga elétrica (por exemplo, os elétrons) e voces hão de ter notado que
faço
questão de repetir no final de todas as minhas mensagens: "Mas
indiferentemente a tudo isso [...] o elétron não é uma carga elétrica
coulombiana [...]". Ou seja, a carga elétrica é um elemento macroscópico
bem
mais complexo do que um elétron. Por outro lado, e por virtudes próprias à
natureza, o campo de um elétron é bem mais complexo, sob o ponto de vista
matemático, do que o campo de uma carga elétrica maxwelliana
(macroscópica).
Um conjunto de elétrons, dispostos caprichosamente no espaço (e esta
disposição caprichosa retrata o que me referi como a virtude própria à
natureza) dá origem ao campo da carga elétrica, o qual em repouso retrata
apenas as virtudes elétricas, o que não significa que as virtudes
magnéticas
não estejam aí presentes, ainda que não se manifestem (caprichosamente, a
somatória desse campo se anula). Quando esta carga elétrica entra em
movimento, o capricho se desfaz, e o campo magnético se manifesta. Esse é
um
efeito relativístico sim, porém trata-se de uma relatividade 100%
galileana
e inerente à física newtoniana.

Em outras palavras: um elétron gera tanto um campo de efeitos elétricos
(não
coulombiano) quanto um campo de efeitos magnéticos (do tipo daquele
observado na lei de Biot-Savart para um elemento de corrente, ainda que a
identidade seja tão somente do tipo matemático, mas não físico). Um
conjunto
de elétrons dispostos na periferia de um condutor, como mostro na figura
http://ecientificocultural.com/Eletron2/emissor07.gif dá origem a um campo
coulombiano (campo da lei de Coulomb). A figura
http://ecientificocultural.com/Eletron/eletronfig02.GIF mostra três
condições diversas. À esquerda temos "elétrons estacionários em um
condutor
cilíndrico", no centro "elétrons estacionários em um condutor esférico"
(repetição da figura anterior) e à direita "elétrons em movimento em um
fio
condutor". Perceba que neste último caso não temos "cargas elétricas" em
movimento, mas "elétrons" em movimento. O magnetismo não surge em razão do
movimento, mas em virtude do elétron expor o seu "equador", que é o seu
lado
responsável por sua virtude magnética (os pólos do elétron respondem por
sua
virtude elétrica). Ou seja, o elétron não é uma partícula de simetria
esférica mas sim cilíndrica, ao contrário da carga elétrica coulombiana
que
acopla essas partículas de simetria cilindrica de forma a assumir uma
simetria esférica. O elétron, do ponto de vista matemático, presta-se a
ser
comparado a um vetor, e gera um campo vetorial capaz de ser desdobrado em
dois campos, um de efeitos elétricos e outro de efeitos magnéticos. A
"carga
elétrica", pensada como algo elementar (o que efetivamente não é), gera
tão
somente um campo escalar (elétrico) e para pensarmos em sua quebra de
simetria (movimento) precisamos apelar para uma relatividade fictícia,
quando então chegamos no magnetismo de Einstein, proeza esta que somente
se
faz possível graças a um algoritmo matemático a obnubilar a física
clássica
que jaz por trás do fenômeno.

É interessante notar que assumindo esta simplificação não necessitamos da
relatividade einsteiniana para justificar o magnetismo. Por outro lado,
não
necessitamos também da mecânica quântica primitiva de Bohr para justificar
a
não emissão de energia quando o elétron orbita o núcleo de um átomo.
Entendemos também porque em determinadas condições os átomos se distribuem
de maneira caprichosa, em que determinados elétrons se dispõem em órbitas
tais a mostrar sempre o seu equador (equador do elétron) na direção onde
se
situam o que chamamos pólos de um imã. Perseguindo essa idéia, conseguimos
também explicar quase tudo o que os físicos modernos insistem em dizer que
a
física newtoniana não explica (radiação do corpo negro, experiência de
Michelson-Morley, calor específico etc).

Em outras palavras: o problema não reside na falácia da mecânica
newtoniana,
mas na supervalorização do eletromagnetismo de Maxwell, uma teoria que
Maxwell construiu para explicar fenômenos macroscópicos e não mais do que
isso. Insistir em aplicar a teoria de Maxwell no microcosmo não terá outra
conseqüência do que aquela que aí vemos: o caráter ficcionista inerente a
toda a física moderna.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é
uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: campo magnético da Terra
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2003 15:39

Takata,

Qual é o regime que nós vivemos atualmente? Somos uma democracia?
Mais i si nóis num sabe votá pra prezidenti? E se o nosso povo é totalmente
manipulado, sem ter capacidade nem de cobrar as promessas de campanha dos
candidatos vitoriosos? E se a mentira dos políticos é a base da democracia?
E se os loobies patrocinados por empresas e governos estrangeiros,
financiando as milionárias campanhas políticas, exercem influência maior
sobre os políticos do que a própria força do voto, vinda do povo? E se os
políticos são criminosos envolvidos com o tráfego de drogas, escândalos de
desvios milionários, etc...?
Não acho que o caminho brasileiro possa ser o comunismo, mas certamente não
é ** esta ** democracia...
De qualquer forma, uma vez que o que vejo no Brasil atual não funciona,
estou mais do lado do Mesquita.

[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: rmtakata [mailto:rmtakata@altavista.net]
Enviada em: segunda-feira, 30 de junho de 2003 10:44
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: campo magnético da Terra


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> Embora eu não possa dizer que a idéia esteja errada, pois é o que

Ferrao, nao acredite no Mesquita. Ele e' um guerrilheiro maoista q.
pretende implantar no pais um governo comunista!

[]s,

Roberto Takata


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Eclipses e poluicao
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2003 16:04

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
> > A escolha por uma estrela brilhante é por causa da possibilidade
de
> > ser observável mesmo em ambientes com névoa.
>
> Mas como isso ajuda a isolar o efeito nevoa? O brilho da estrela
nao
> e' afetado pela nevoa?


O que está sendo levado em conta é o referencial. Estrelas
brilhantes que como bem lembrou o MM Teodoro tem magnitude negativa,
como é o caso de Sírius e Canopus sofrem o efeito da névoa sim, como
todas as demais estrelas mas servem como um referencial porque ainda
são visíveis mesmo em uma atmosfera enevoada em cidades grandes.

Tome como exemplo o efeito de espalhamento apresentado pela atmosfera
com relação à luz do Sol - céu azul como consequência e nenhuma
estrela visível além dele. No caso de noites de lua cheia, o mesmo
efeito é notado com uma forte diminuição no brilho das estrelas em
função do espalhamento da luz da Lua, encobrindo o brilho das de
luminosidade mais fraca. Isso tanto mais é notável quanto maior for
a quantidade de névoa dispersa na atmosfera. Uma forma de medir esse
efeito é comparar o brilho de estrelas visíveis em noite de lua
cheia. Quanto mais visíveis forem essas estrelas brilhantes, mais
limpa estará a atmosfera. Quanto mais a atmosfera estiver enevoada e
consequentemente mais poluida, menos visíveis, denunciando o maior
espalhamento da luz da Lua.

Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: Eclipses e poluicao
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2003 16:06

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
> > A escolha por uma estrela brilhante é por causa da possibilidade
de
> > ser observável mesmo em ambientes com névoa.
>
> Mas como isso ajuda a isolar o efeito nevoa? O brilho da estrela
nao
> e' afetado pela nevoa?


O que está sendo levado em conta é o referencial. Estrelas
brilhantes que como bem lembrou o MM Teodoro tem magnitude negativa,
como é o caso de Sírius e Canopus sofrem o efeito da névoa sim, como
todas as demais estrelas mas servem como um referencial porque ainda
são visíveis mesmo em uma atmosfera enevoada em cidades grandes.

Tome como exemplo o efeito de espalhamento apresentado pela atmosfera
com relação à luz do Sol - céu azul como consequência e nenhuma
estrela visível além dele. No caso de noites de lua cheia, o mesmo
efeito é notado com uma forte diminuição no brilho das estrelas em
função do espalhamento da luz da Lua, encobrindo o brilho das de
luminosidade mais fraca. Isso tanto mais é notável quanto maior for
a quantidade de névoa dispersa na atmosfera. Uma forma de medir esse
efeito é comparar o brilho de estrelas visíveis em noite de lua
cheia. Quanto mais visíveis forem essas estrelas brilhantes, mais
limpa estará a atmosfera. Quanto mais a atmosfera estiver enevoada e
consequentemente mais poluida, menos visíveis, denunciando o maior
espalhamento da luz da Lua pelo maior índice de partículas dispersas
na atmosfera.

Beijos, Lígia



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: campo magnético da Terra
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2003 16:11

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
> De qualquer forma, uma vez que o que vejo no Brasil atual não
> funciona, estou mais do lado do Mesquita.

Ferrão, o Mesquita não é comunista -- tto qto eu sei nunca foi visto
comendo criancinha -- foi apenas uma brincadeira. Mas q. ele é
subversivo, ele é. re re...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Eclipses e poluicao
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2003 16:14

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
> > Mas como isso ajuda a isolar o efeito nevoa? O brilho da estrela
> nao
> > e' afetado pela nevoa?
>
>
> O que está sendo levado em conta é o referencial. Estrelas
> brilhantes que como bem lembrou o MM Teodoro tem magnitude
negativa,
> como é o caso de Sírius e Canopus sofrem o efeito da névoa sim,

Se sofrem o efeito na nevoa, como a diferenca no brilho dessas
estrelas ajudariam a ver qual porcao da variacao do brilho da Lua se
deve 'a nevoa ou 'a poluicao. Sera' q. o brilho das estrelas nao e'
afetado pela poluicao?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RE: [ciencialist] [USP] USP-RP E MEDICINA LEGAL
FROM: "Fernanda" <fernanda@sinmec.ufsc.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2003 16:33

Isso vale para todas as Universidades!!!!!!!!!!! E quantos aos gatos e
cachorros e outros animais mortos para experimentos sem medidas!?!?!
Isto é um absurdo!!!!!!!!!!!!!!!!!!

-----Original Message-----
From: rmtakata [mailto:rmtakata@altavista.net]
Sent: segunda-feira, 30 de junho de 2003 12:43
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] [USP] USP-RP E MEDICINA LEGAL

GALILEU, 07-2003

Sherlocks de jaleco

USP de Ribeirão Preto faz parceria com a polícia e impulsiona a
medicina legal brasileira

http://revistagalileu.globo.com/Galileu/0,6993,ECT560687-1940,00.html


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SUBJECT: Re: Eclipses e poluicao
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2003 16:47

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
> > > Mas como isso ajuda a isolar o efeito nevoa? O brilho da
estrela
> > nao
> > > e' afetado pela nevoa?
> >
> >
> > O que está sendo levado em conta é o referencial. Estrelas
> > brilhantes que como bem lembrou o MM Teodoro tem magnitude
> negativa,
> > como é o caso de Sírius e Canopus sofrem o efeito da névoa sim,
>
> Se sofrem o efeito na nevoa, como a diferenca no brilho dessas
> estrelas ajudariam a ver qual porcao da variacao do brilho da Lua
se
> deve 'a nevoa ou 'a poluicao. Sera' q. o brilho das estrelas nao e'
> afetado pela poluicao?


Takata, mas eu disse que é afetado. Tanto assim que eu só fui saber
que havia estrelas, muitas delas no céu quando mudei do ABC para o
interior! O teste que foi proposto pela Galileu fala em noites de
lua cheia. E sim em noites de lua cheia até mesmo no interior
somente as estrelas mais brilhantes são visíveis.

Se as estrelas brilhantes parecerem mais opacas, com certeza haverá
mais poluição na atmosfera. Como a lua tem um disco, ela aparece em
qualquer circunstância, caso não haja nuvens altas, por exemplo. Já
no caso de estrelas com foco de "emissão" puntual, o efeito da
poluição é mais dramático e medindo-se o quanto elas estão opacas,
pode-se medir o quanto a luminosidade da lua está comprometida. E
isso é feito no "olhômetro" mesmo.

Beijos, Lígia



SUBJECT: RE: [ciencialist] Fw: Feira de matemática
FROM: "Fernanda" <fernanda@sinmec.ufsc.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2003 16:50

Parabéns Edson Elias Citadin!!!
Fico orgulhosa em saber que em nosso estado (SC), ainda são organizadas
feiras de matemática!
[]'s

-----Original Message-----
From: Luiz Ferraz Netto [mailto:leobarretos@uol.com.br]
Sent: quinta-feira, 26 de junho de 2003 20:09
To: ciencialist
Subject: [ciencialist] Fw: Feira de matemática

Aceitamos colaborações.
O teorema de Pitágoras com bolinhas de gude é uma boa. Idéias novas
serão bem vindas. Li (e não foi nas minhas duas brochuras) alhures uma
'visualização' do teorema do pé de galinha com fios de lã. Se alguém
recordar-me isso.....
[]'

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: edson
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 26 de junho de 2003 19:43
Assunto: Feira de matemática


Boa noite.

Sou um professor de matemática de Joinville Santa Catarina, e gostaria
de saber vcs poderiam me ajudar em algumas idéias para organizar uma
feira de matemática que vai acontecer em nossa escola. A feira vai ser
para o ensino fundamental e médio, estamos com um pouco de problemas
para achar trabalhos para o ensino médio. E estava eu procurando na
internet e achei o site seu, achei maravilhoso . Gostaria de saber se
vcs tem como ajudar, eu estava pensando em assuntos diferentes, assuntos
que sejam atraentes para os alunos que despertem a curiosidade deles.

Estarei esperando resposta (positiva ou negativa) desde já muito
obrigado......

Edson Elias Citadin


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2003 17:10

Oi Lígia (et all),

como representante da classe astronômica em nossa Ciencialist (e possuidora das mais belas pernas, conforme bem ilustra a foto :-)) apreciaria seus comentários para o novo artigo que colocarei no Imperdível.
Trata-se de "Astronomia ... para os astrólogos", ou seja, aquele conhecimento rasteiro, mínimo e indispensável, para alguém que pretenda manifestar as malditas 'influências' advindas do mundo astronômico. São conceitos básicos sobre Céu e Terra.
Será apresentado em partes e, a primeira delas, já tem seu esboço.

Provisoriamente está depositado em:

http://www.feiradeciencias.com.br/css/astro_parte1.htm

Após comentários, sugestões, acertos, correções etc. será finalmente formatado para o Imperdível.
Obviamente as sugestões do 'et all' são mais que bem vindas, serão ótima vindas.

aquele abraço,

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================


SUBJECT: Re: Eclipses e poluicao
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2003 17:31

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
> Takata, mas eu disse que é afetado.

Entao acho q. teremos um problema na proposta.

Eles queriam medir a poluicao pela variacao da luminosidade da Lua.
Mas como tto a nevoa como a poluicao podem afetar, uma variacao na
luminosidade tto poderia se dever a uma maior ou menor poluicao como
a uma maior ou menor nevoa.

> Se as estrelas brilhantes parecerem mais opacas, com certeza haverá
> mais poluição na atmosfera.

Ou mais nevoa. O problema e' saber o qto da diminuicao do brilho se
deve 'a nevoa e o qto 'a poluicao (q e' o q. se pretendeu medir).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Eclipses e poluicao
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2003 19:49

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
> > Takata, mas eu disse que é afetado.
>
> Entao acho q. teremos um problema na proposta.
>
> Eles queriam medir a poluicao pela variacao da luminosidade da Lua.
> Mas como tto a nevoa como a poluicao podem afetar, uma variacao na
> luminosidade tto poderia se dever a uma maior ou menor poluicao
como
> a uma maior ou menor nevoa.

Bem, se a névoa é levada em conta, se for úmida cria halos ao redor
tanto da lua quanto dos planetas e da iluminação das ruas enquanto
estrelas apresentam um brilho baço. Se for seca, como é o caso da
poluição, ela apenas aumenta o índice de espalhamento de fontes de
luz como a da lua ou da iluminação das ruas, com diminuição
significativa da visibilidade das estrelas.


>
> > Se as estrelas brilhantes parecerem mais opacas, com certeza
haverá
> > mais poluição na atmosfera.
>
> Ou mais nevoa. O problema e' saber o qto da diminuicao do brilho se
> deve 'a nevoa e o qto 'a poluicao (q e' o q. se pretendeu medir).

Bem, se o que está em questão é a poluição, então temos que nos ater
só ao que está sendo proposto. No caso de maior quantidade de
partículas dispersas na atmosfera, há maior espalhamento e a luz da
lua fica difusa. Mas qual o porquê da névoa ter entrado na questão?
Será que fui eu quem falou nisso? Névoa seca normalmente é
decorrente de partículas em suspensão como poeira, como poluição.
Névoa úmida deve-se à maior quantidade gotículas de água em suspensão
na atmosfera... enfim... qual é o problema?


Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2003 20:08

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Oi Lígia (et all),
>
> como representante da classe astronômica em nossa Ciencialist (e
possuidora das mais belas pernas, conforme bem ilustra a foto :-))
apreciaria seus comentários para o novo artigo que colocarei no
Imperdível.
> Trata-se de "Astronomia ... para os astrólogos", ou seja, aquele
conhecimento rasteiro, mínimo e indispensável, para alguém que
pretenda manifestar as malditas 'influências' advindas do mundo
astronômico. São conceitos básicos sobre Céu e Terra.
> Será apresentado em partes e, a primeira delas, já tem seu esboço.


Eheheheh, "astrologia" ali é só chamariz, não? É astronomia pura!
Muito bom resumo de tudo! Parabéns!

O que faltou, tcham, tcham, tcham, tcham: a "precessão dos
equinócios" que a meu ver desqualifica definitivamente a astrologia!
Ou pelo menos alguma referência para onde achar tal movimento
do "grande ano" no seu site. Esse seria um ponto muito importante a
salientar, ainda mais para astrólogos de plantão: o de que todos
os "arianos" são na realidade "aquarianos" dada a defasagem de pelo
menos 4.000 anos desde a "invenção" do zodíaco... e uma tabela para
aferição dessa diferença substancial! Isso iria deixar meio mundo
possesso :))

Beijos, Lígia



SUBJECT: Re:Eclipses e polui��o
FROM: loki <daftloki@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2003 20:20

rmtakata escreveu:

"[..]Entao acho q. teremos um problema na proposta.
Eles queriam medir a poluicao pela variacao da
luminosidade da Lua. Mas como tto a nevoa como a
poluicao podem afetar, uma variacao na luminosidade
tto poderia se dever a uma maior ou menor poluicao
como a uma maior ou menor nevoa.[..]"

Olá, Takata!

O que acontece é que quando vc observa uma estrela
como Sírius ou Canopus ou qualquer outra, não
importando a magnitude (desde que visível a olho
nu...), o único efeito que é observado na Terra é o
efeito sobre o que nós chamamos de seeing (outros
efeitos como o reddening, que é causado pela extinção
no meio interestelar, já é contado na aparência da
estrela aqui da Terra).

A poluição atmosférica não altera
significativamente a 'cor' da estrela simplesmente por
fatores geométricos (a estrela pode ser considerada
como um ponto).

O seeing de uma estrela é tanto melhor quanto mais
calma a atmosfera. Se tivermos uma atmosfera
turbulenta, a estrela parecerá piscar constantemente o
que representa um péssimo seeing.

Mas se tivermos uma atmosfera com vapor d'água, o
reddening da estrela é afetado e a estrela nos
parecerá pouca coisa (mas perceptível!) mais
avermelhada, uma vez que o vapor d'água difrata mais
eficazmente os comprimentos de onda da banda azul.

Já um objeto relativamente próximo da Terra como a
Lua, por apresentar uma área de reflexão luminosa
(disco) muito maior que as estrelas, sofre os efeitos
da atmosfera terrestre de uma maneira diferente:
quando a atmosfera está turbulenta vc não vê a Lua
piscando intermitantemente. Esse efeito é desprezível.

Mas se a atmosfera estiver 'suja' (poluição
atmosférica), a luz vinda desse objeto extenso, será
mais difratada do que a luz vinda de um objeto puntual
(como uma estrela) e o objeto parecerá muito mais
avermelhado. Acrescentando a isso o fato de termos
vapor d'água na atmosfera, o avermelhamento é ainda
mais pronunciado.

Portanto, o que se pretende com o método sugerido,
é o seguinte:

-> no primeiro eclipse:

1 - verificar a cor de uma estrela brilhante;
2 - verificar a cor da Lua;

-> no segundo eclipse:

3 - verificar a cor da mesma estrela brilhante;
4 - verificar a cor da Lua;

Comparando 1 e 3, pode-se perceber se a atmosfera
contém mais névoa que no primeiro dia do eclipse, uma
vez que a mudança na cor da estrela será puramente
devido à difração de sua luz na névoa.

Comparando 2 e 4 e descontando o avermelhamento
obtido para a estrela (que é devido à névoa), pode-se
verificar a cor da Lua devido apenas à poluição
atmosférica.

Atenciosamente,
MM Teodoro

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SUBJECT: Re: Personagens da Ciencialist - Teste
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/07/2003 20:26


Que nada, o mais bonito é este!
http://planeta.terra.com.br/arte/robertobelisario/genealog/autor.htm
Belisário

At 12:45 02/07/03 -0300, you wrote:
>Ei, você esqueceu o mais bonito de todos!
>http://www.lunabay.com.br/alvaro.php
>
>[ ]s
>
>Alvaro Augusto
>
>
>----- Original Message -----
>From: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Sent: Wednesday, July 02, 2003 1:08 AM
>Subject: [ciencialist] Personagens da Ciencialist - Teste
>
>
>Se você só conhece os citados abaixo através das páginas da Ciencialist,
>aproveite para ver que cara têm e fazer um teste sobre os seus
>preconceitos. Antes de saciar a sua curiosidade clicando num dos links,
>imagine como é aparência física dos retratados e descreva-a em duas
>linhas. Bateu?
>
>As fotos podem não ser atuais. Eu, por exemplo, tirei a barba e estou
>muito mais bonito.
>
>Um abraço para todos,
>Colucci
>
>
>Roberto Takata
>http://galileu.globo.com/edic/116/rep_tendencias.htm
>
>Daniel Sottomaior
>http://www.str.com.br/Str/destino.htm
>
>Luiz Ferraz Neto
>http://www.feiradeciencias.com.br/autor.asp
>
>Ronaldo Cordeiro
>http://www.nitnet.com.br/~kruse/forum.htm
>
>Alberto Mesquita Filho
>http://www.ecientificocultural.com/ECC2/autor.htm
>
>José Colucci Jr.
>http://www.jornalolhodeaguia.com.br/reflexao.htm



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: campo magnético da Terra
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2003 20:47

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Wednesday, July 02, 2003 4:11 PM
Subject: RES: [ciencialist] Re: campo magnético da Terra

> Ferrão, o Mesquita não é comunista -- tto qto eu sei nunca foi visto
> comendo criancinha -- foi apenas uma brincadeira. Mas q. ele é
> subversivo, ele é. re re...

Eu subversivo?!!! Quando? Onde? Como? Porque? ;-))

Só porque a turma da direita acha que sou da extrema esquerda e a turma da
esquerda acha que sou da extrema direita? Eu já disse: O problema não reside
em se colocar à direita ou à esquerda mas sim em cima ou embaixo. Não me
pergunte em cima de quem ou do quê porque não vou responder.

No mais, o que tenho proposto aqui é tão somente a subversão da subversão.
Os espanhóis da lista irão dizer: Hay gobierno, soy contra. Pois eu digo:
Hay españoles, también soy contra. E tenho dito.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quiz de fisica
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2003 21:13

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Wednesday, July 02, 2003 9:29 AM
Subject: [ciencialist] Re: Quiz de fisica

> > > A sua critica ao teste era q. ela faria parte de um pensamento
> > > unico na fisica, nao era isso?

> > É bem por aí.

> Mas sera' q. o pensamento unico existe?
> http://dx.doi.org/10.1016/S0375-9601(02)00174-3
> http://dx.doi.org/10.1016/S0375-9601(01)00481-9
> http://dx.doi.org/10.1016/0378-4371(88)90165-3

Bem, quem falou em "pensamento único" foi você, e eu acabei entrando na sua.
O que eu tenho criticado é a idéia de "Partido Único", o que é bem
diferente. Digamos que eu esteja raciocinando classicamente (quiçá
socialmente), e você quanticamente (quiçá individualmente). Num Partidão
existem vários pensamentos, alguns até divergentes, mesmo quando não ferem a
ideologia do partido. Os pensamentos alternativos que você apresentou seriam
então os quanta do Partido Único da Física Moderna. Mas existem teorias
alternativas como as minhas, ou as de Paul Marmet, ou as de J.L. Gaasenbeek
etc. Esses autores jamais poderiam sonhar em sequer apresentarem seus
trabalhos no Olimpo Acadêmico do Partidão.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/07/2003 23:43


>O que faltou, tcham, tcham, tcham, tcham: a "precessão dos
>equinócios" que a meu ver desqualifica definitivamente a astrologia!
>(...)Esse seria um ponto muito importante a salientar, ainda mais para
astrólogos de plantão: o de >que todos os "arianos" são na realidade
"aquarianos" dada a defasagem de pelo
>menos 4.000 anos desde a "invenção" do zodíaco...

Eu sei que é defeito meu, mas eu fico um bocado aborrecido quando vejo
afirmações como estas. Porque vcs estão sempre a falar que não devemos fazer
afirmações sem prova, que devemos ser cepticos, etc, etc, etc... e depois
vêm com afirmações assim ... quer dizer ... é no minimo triste ver que
afinal o espirito cientifico não é real, apenas uma bitolação aquirida em
algum lado. Tlv deva escrever um artigo chamado "Astrologia ... para
atronomos"
A astrologia não é cega ao facto de existir essa precessão. É ai que se
baseiam as eras astrologicas.O ponto mais importante do ref astrologico é o
Ponto Vernal. Esse ponto move-se no sentido retrogrado pelo zodiaco. O
zodiaco não é aquilo a que os astronomos chamam zodiaco, mas sim um conjunto
de sectores defenidos pelas sucessivas conjuções sol-lua, tal como
observadas da Terra.
O que os astronomos parecem não querer entender é que a astrologia usa um
referencial muito mais complexo do que eles mesmos. Os astronomos querem
tanto acreditar que a astrologia é mentira que são facilmente influenciáveis
por aquilo que as pessoas dizem que a astrologia é, em vez de procurarem
saber o que a astrologia realmente é. Maus cientistas.
O ponto vernal de referencia não é o actual, mas o ponto vernal da Era de
Aries. (Estamos na era de aquario e as eras seguem o sentido inverso do
zodiaco , façam as contas). Nessa altura o ponto vernal de referencia
conincidia com o ponto real e foi dentro deste referencial que os nomes dos
signos foram defenidos. Os signos não são cosntelações, são entidades
matemáticas. Portanto os efeitos astronomicos não tem nenhuma influencia no
sistema astrologico de referencia. Os astronomos acham que os signos têm o
nome das constelações. E que prova têm disso? Porquê não podem as
cosntelações ter o nome dos signos ? Pois é, é um pau de dois bicos.

Embora os astrologos iniciantes não precisem de entender de astronomia, ela
está subjacente a todos os calculos... que os computadores fazem... mas que
alguem teve que programar. Pois é.
Não estamos discutindo aquilo que a astrologia não prova, mas sim as bases
matemáticas/fisicas do sistema astrologico. Isso é tão cientifico, como o
ppr sistema astronomico.

Referir por fim, que Tycho Brae e Kepler eram ambos astrólogos, e era esse o
real interesse de Tycho. Ele queria aquilo que hoje temos, graças a Kepler:
formas de dizer onde os astros estão, sem ter que os observar. (afinal é
isso que Movimento Periódico, significa). Contudo, isso é só uma parte do
problema.

Sérgio

P.S. E antes que os cepticos de carteirinha venham com as conversas do
costume, digo desde já que não sou astrologo, não acredito, nem deixo de
acreditar nas previsões astrologicas. Mas sempre achei que era melhor saber
do que estou a falar antes de tecer comentários ou decidir se é ou não
verdadeira.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 00:13

Olá..:-)

Bem, voltamos aos "céticos de carteirinha"..:-) Sempre uma acusação impressionante, na falta de uma acusação real..:-)

Mas, mesmo que você tenha razão, e astrologos usem a precessão em seus calculos, coisa duvidosa, já que a maioria dos astrologos nem mesmo sabem nada sobre isso (os que escrevem em revistas, escrevem livros e mapas astrais) e mesmo os que conhecem, sempre informam que a precessão não se aplica, ainda assim a questão é por que? Por que determinados calculos matematicos e não outros?

Matematica não é mágica, mas resultado de relações e medidas. Criar um "conjunto de calculos matematicos precisos" ou "bases matematico/fisicas" sem uma relação direta com o mundo fisico nada representa e não diz nada sobre as conclusões a que astrologos chegam.

Um exemplo de mau uso de "complexos calculos matematicos" são as formulas para ganhar na Megasena, que "desdobram números" para "aumentar cientificamente" as chances de ganhar. Não funciona..:-) "Desdobrar" números não aumenta nenhuma chance. Se usa muitas combinações de um grupo de números, está deixando de lado outros números, Claro, se sair alguma combinação de resultado com os numeros que usou, você tem mais chances. Mas, a chance de sair essa combinação é menor que o número total de combinações. Ganha de um lado, perde de outro..:-)

Pau de dois bicos? Conjunto de estrelas observado da Terra, aparentemente próximas entre sí, mas podendo estar muito mais distantes em profundidade que outras estrelas aparentemente mais distantes (duas estrelas próximas podem na verdade estar, em profundidade, 100 milhões de anos luz distantes, enquanto uma delas, distante horizontalmente de outra, estar há apenas 1 milhào de anos luz) que recebem nomes mitologicos, podem ser qualquer outra coisa que um fenomeno simbolico? Está sugerindo que, conhecendo misticamente os signos, os prmeiros astrologos deram as constelações esses nomes reais??? Acho que nem astrologos fanaticos chegaram a tanto...

Medir distancias relativas de astros no céu, fazer calculos complexos a partir dessas medidas e tirar conclusões disso sobre a vida cotidiana, carater pessoal, eventos futuros é o mesmo que medir as piramides e encontrar a distancia da Terra ao Sol e concluir que os egipcios vijavam para o astro rei com naves espaciais..:-) Um "non sequitur" brabo... Ou ainda mais interessante, medir as paredfes de meu quarto, as dimensões de minha casa, o tamanho de meu pé e calcanhar, e, usando calculos complexos, tirar conclusões sobre a vida cotidiana, carater pessoal, eventos futuros, etc... E cobrar por isso. Se bem que nào sei se alguém pagaria pela interpretação do universo pelas medidas de meu quarto. mas a interpretação do universo pelas medidas das estrelas, tem um monte de gente.

A crítica cientifica da astrologia não é simplista assim "aha, eles não sabem o que é precessão, peguei..":-) Se fosse apenas isso, bastaria que algum astrologo (e, sim, existem astrologos, que brigam com os outros astrologos, que adotam a precessão e dão signos diferentes dos aceitos e fazem mapas astrais diferentes dos tradicionais) usasse a precessão e a ciência passaria a aceitar as conclusões dos astrologos. Mas não é isso...

Astrologos medem as constelações, fazem calculos complexos, matematicos, usam computadores e no final... chutam conclusões tiradas das premissas ancestrais dos antigos astrologos... Nem mesmo é uma forma de auto-conhecimento como alguns oraculos costumam se chamar (o I-Xing, com suas infinidade de intrepretações possiveis por exemplo).

Depois de observar os céus, e observar a terra, deveria ser possivel ver as relações causais ou informativas entre elas. não é, e essa é a critica a astrologia.

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 02, 2003 11:43 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos



>O que faltou, tcham, tcham, tcham, tcham: a "precessão dos
>equinócios" que a meu ver desqualifica definitivamente a astrologia!
>(...)Esse seria um ponto muito importante a salientar, ainda mais para
astrólogos de plantão: o de >que todos os "arianos" são na realidade
"aquarianos" dada a defasagem de pelo
>menos 4.000 anos desde a "invenção" do zodíaco...

Eu sei que é defeito meu, mas eu fico um bocado aborrecido quando vejo
afirmações como estas. Porque vcs estão sempre a falar que não devemos fazer
afirmações sem prova, que devemos ser cepticos, etc, etc, etc... e depois
vêm com afirmações assim ... quer dizer ... é no minimo triste ver que
afinal o espirito cientifico não é real, apenas uma bitolação aquirida em
algum lado. Tlv deva escrever um artigo chamado "Astrologia ... para
atronomos"
A astrologia não é cega ao facto de existir essa precessão. É ai que se
baseiam as eras astrologicas.O ponto mais importante do ref astrologico é o
Ponto Vernal. Esse ponto move-se no sentido retrogrado pelo zodiaco. O
zodiaco não é aquilo a que os astronomos chamam zodiaco, mas sim um conjunto
de sectores defenidos pelas sucessivas conjuções sol-lua, tal como
observadas da Terra.
O que os astronomos parecem não querer entender é que a astrologia usa um
referencial muito mais complexo do que eles mesmos. Os astronomos querem
tanto acreditar que a astrologia é mentira que são facilmente influenciáveis
por aquilo que as pessoas dizem que a astrologia é, em vez de procurarem
saber o que a astrologia realmente é. Maus cientistas.
O ponto vernal de referencia não é o actual, mas o ponto vernal da Era de
Aries. (Estamos na era de aquario e as eras seguem o sentido inverso do
zodiaco , façam as contas). Nessa altura o ponto vernal de referencia
conincidia com o ponto real e foi dentro deste referencial que os nomes dos
signos foram defenidos. Os signos não são cosntelações, são entidades
matemáticas. Portanto os efeitos astronomicos não tem nenhuma influencia no
sistema astrologico de referencia. Os astronomos acham que os signos têm o
nome das constelações. E que prova têm disso? Porquê não podem as
cosntelações ter o nome dos signos ? Pois é, é um pau de dois bicos.

Embora os astrologos iniciantes não precisem de entender de astronomia, ela
está subjacente a todos os calculos... que os computadores fazem... mas que
alguem teve que programar. Pois é.
Não estamos discutindo aquilo que a astrologia não prova, mas sim as bases
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Referir por fim, que Tycho Brae e Kepler eram ambos astrólogos, e era esse o
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formas de dizer onde os astros estão, sem ter que os observar. (afinal é
isso que Movimento Periódico, significa). Contudo, isso é só uma parte do
problema.

Sérgio

P.S. E antes que os cepticos de carteirinha venham com as conversas do
costume, digo desde já que não sou astrologo, não acredito, nem deixo de
acreditar nas previsões astrologicas. Mas sempre achei que era melhor saber
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Probabilidade x Certeza
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 00:46

Olá.

Sergio taborda escreveu:
#Vejamos. Suponhamos que toda a população dos EUA tenha sido testada com
resultado negativo. Isso são mais ou menos 300 000 000 de pessoas sem
capacidade de telecinese.
Mas o mundo tem mais ou menos 6 300 000 000 de pessoas.
O que deixa 6 000 000 000 pessoas que não foram testadas.
Supondo que uma so pessoa no mundo possui essa capacidade, a probabilidade
de a encontrar é riduculamente pequena 1/ 6 000 000 000. Contudo não é
impossivel.#

Se isto estiver correto, nenhuma conclusão é possível, não importa sobre o que seja. Se a única forma de afirmar algo, ou de concluir algo é estudar TODOS os espécimes ou TODAS as variáveis, é claro que a telecinese tem de ser considerada como possível assim como a telepatia. Mas também a invisibilidade, o teleporte e quaisquer outras criações que a mente humana possa criar ou imaginar. Se eu tenho de estudar TODOS os humanos para verificar se existe telecinese, claro, ainda é possível que ela exista. Mas, se eu pensar um pouco, trocar o exemplo, isso não parece muito lógico. Tenho de estudar TODOS os cavalos para verificar que nenhum tem um chifre na cabeça e concluir que não existem unicórnios? Ou estudar TODAS as renas para verificar se alguma delas pode voar?

O conhecimento que temos sobre fisica, fisiologia, biologia, bioquimica, etc, permite que generalizações sejam feitas e isso embasa minha afirmação sobre impossibilidades ou probabilidade desprezivel da telecinese ser real.

Conhecendo bem uma espécie animal (seres humanos incluidos) é possível saber quais suas caracteristicas e quais suas habilidades. O que um espécime pode fazer (ou uma centena, uma amostragem sempre é útil..:-) define o que a espécie em sí pode fazer. Não se encontram caracteristicas surpreendentes em apenas alguns especimes dentro de uma espécie. Não é razoável supor que apenas algumas renas voêm. Ou voam todas (ou a maioria, já que deficiencias podem ser encontradas) ou nenhuma. Isso funciona para caracteristicas fisicas ou neurologicas. Portanto, se uma rena média pode contar a té 10, a maioria poderá. E se um genio surgir dentre as renas, nunca será uma macromutação, que permita contar até mil e fazer equações de segundo grau.

Para seres humanos, a mesma coisa. Se a telecinese é real e fisica, se usa um componente cerebral ou neurologico, deve ser encontrado na maioria dos espécimes humanos (uma alegação comum à alguns partidarios da telecinese, que afirmam ser um dom que todos possuem, basta desenvolver). Se não for possível encontrá-la em, digamos, 300 milhões de pessoas, podemos descarta-la como fisica e real.

Mas, claro que ela pode ser da vertente mistica. Nesse caso temos a possibilidade de 1) a telecinese é um plus espiritual, atingido com a elevação da pessoa no plano astral ou mistico ou 2) é um acidente de macromutação, e atinge apenas 1 ou 2 individuos em 6 bilhões de pessoas.

Enquanto temos muitos estudos demonstrando que nunca se encontrou macro-mutações, temos o suficiente para demonstrar que a telecinese não está presente na maioria da população de seres humanos.

Resta portanto a hipotese mistica, telecinese sem o uso de intermediários, sem o envolvimento do cerebro ou de aspectos neurologicos ou bioquimicos. E essa tem a deficiencia de ser necessário a crença, fé, para ser aceita..:-) E dentro dela cabem a invisibilidade, o teleporte pelo poder mental, a telepatia via 5 dimensão, etc.

A conclusão, perfeitamente cabível a partir do conhecimento atual, é que a telecinese, como proposta por seus defensores (assim como o voo para renas e a invisibilidade), não é real ou provável, e que tem probabilidade desprezivel de ser encontrada. Já a telecinese mistico/religiosa pode ser verdadeira para quem tem fé nela..:-)

Um abraço.

Homero








[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 00:53

----- Original Message -----
From: "Oraculo"
Sent: Thursday, July 03, 2003 12:13 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos

> Sempre uma acusação impressionante, na falta de uma acusação real..:-)

Pois é! Eu já nem vou conseguir dormir esta noite. Primeiro aparece alguém
aqui a dar a impressão que eu não sou mais Escorpião. Agora aparece outro
que critica o primeiro mas também não esclarece a questão. Afinal, qual é o
horóscopo que eu devo consultar amanhã antes de responder à próxima mensagem
do Takata? Daqui a pouco vão dizer que eu sou Virgem! E como é que eu fico
frente aos meus netos?

Assim não dá, gente! A continuar nesse ritmo, muito em breve abandonarei a
astrologia e irei me dedicar à numerologia, para fazer frente à coprologia
do Takata.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 01:05

Olá..:-)

Mas não se esqueça da iridologia, geomancia, actinomancia, cartomancia, belomancia, quiromancia, datilomancia, litomancia, libanomancia, frenologia, dafnomancia, geloscopia, margaritomancia, lampadomancia, metoposcopia, etc, etc, etc..:-)

Só não tente conferir as "descobertas e previsões" de um com os outros, vai ficar doido..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 03, 2003 12:53 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos


----- Original Message -----
From: "Oraculo"
Sent: Thursday, July 03, 2003 12:13 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos

> Sempre uma acusação impressionante, na falta de uma acusação real..:-)

Pois é! Eu já nem vou conseguir dormir esta noite. Primeiro aparece alguém
aqui a dar a impressão que eu não sou mais Escorpião. Agora aparece outro
que critica o primeiro mas também não esclarece a questão. Afinal, qual é o
horóscopo que eu devo consultar amanhã antes de responder à próxima mensagem
do Takata? Daqui a pouco vão dizer que eu sou Virgem! E como é que eu fico
frente aos meus netos?

Assim não dá, gente! A continuar nesse ritmo, muito em breve abandonarei a
astrologia e irei me dedicar à numerologia, para fazer frente à coprologia
do Takata.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Eduardo Vieira" <evieira@infolink.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 01:19

Olá...

Não sou astronomo nem astrologo, mas gostaria de dar uma opinião sobre esse
assunto...

Ao contrário do que a maioria pensa, a astrologia não diz que os astros
influenciam a vida na terra.

A posição dos astros (ou melhor, a posição em que eles estariam descontada a
precessão, dependendo do método de calculo utilizado) na verdade servem como
"relógios" para marcar diversos ciclos pelos quais a vida na terra passa.

Assim como o movimento da terra determina as estações do ano e por extensão,
as épocas de plantio e colheita, era natural acreditar que coisas mais
complexas, como guerras e cataclismas tambem pudessem ser "lidas" no céu.

Acreditar em astrologia não é acreditar que a lua influencie na sua vida,
mas sim acreditar que o seu humor das pessoas pode variar em semanalmente,
em ciclos regulares (qualquer homem casado provavelmente pode atestar que o
humor de sua mulher varia com o ciclo menstrual. Como o ciclo menstrual tem
o mesmo tempo do ciclo da lua (28 dias), não admira que os antigos
acreditassem que a lua governasse as emoções). :)

A astrologia é uma arte divinatória empírica. Os tais ciclos, existentes ou
não, foram percebidos através da observação dos céus. Mas isso não quer
dizer que eram os astros que estavam influenciando a vida. Eu adiantar o meu
relógio não faz o tempo andar mais rápido. A precessão não altera os ciclos,
portanto, não atrapalharia a capacidade de previsão da ferramenta, caso ela
realmente seja boa.

Claro que astrologia ode ser uma rematada besteira, e provavelmente a
maioria das previsões realizadas o são. Os seres humanos tentam encontrar
padrões em tudo que analisam, e por isso acabam vendo ordem aonde não existe
nenhuma. Mas isso não quer dizer que ela não possa explicar nada. Para
afirmar isso é preciso realizar-se testes estatísticos e verificar se suas
previsões sempre falham. Os poucos testes que eu já vi são tão genéricos
quanto os horoscopos de jornal, e acabam tambem não provando nada. Apenas
que o horoscopo de jornal não serve para nada (coisa que os próprios
astrologos dizem).

Não vou atacar nem defender a astrologia. Me faltam dados empíricos para
comprova-la ou refuta-la. Mas acredito que refuta-la apenas através de
argumentos filosóficos é uma péssima estratégia.

Um abraço,

Eduardo Vieira
----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, July 03, 2003 12:13 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos


Olá..:-)

Bem, voltamos aos "céticos de carteirinha"..:-) Sempre uma acusação
impressionante, na falta de uma acusação real..:-)

Mas, mesmo que você tenha razão, e astrologos usem a precessão em seus
calculos, coisa duvidosa, já que a maioria dos astrologos nem mesmo sabem
nada sobre isso (os que escrevem em revistas, escrevem livros e mapas
astrais) e mesmo os que conhecem, sempre informam que a precessão não se
aplica, ainda assim a questão é por que? Por que determinados calculos
matematicos e não outros?

Matematica não é mágica, mas resultado de relações e medidas. Criar um
"conjunto de calculos matematicos precisos" ou "bases matematico/fisicas"
sem uma relação direta com o mundo fisico nada representa e não diz nada
sobre as conclusões a que astrologos chegam.

Um exemplo de mau uso de "complexos calculos matematicos" são as formulas
para ganhar na Megasena, que "desdobram números" para "aumentar
cientificamente" as chances de ganhar. Não funciona..:-) "Desdobrar" números
não aumenta nenhuma chance. Se usa muitas combinações de um grupo de
números, está deixando de lado outros números, Claro, se sair alguma
combinação de resultado com os numeros que usou, você tem mais chances. Mas,
a chance de sair essa combinação é menor que o número total de combinações.
Ganha de um lado, perde de outro..:-)

Pau de dois bicos? Conjunto de estrelas observado da Terra, aparentemente
próximas entre sí, mas podendo estar muito mais distantes em profundidade
que outras estrelas aparentemente mais distantes (duas estrelas próximas
podem na verdade estar, em profundidade, 100 milhões de anos luz distantes,
enquanto uma delas, distante horizontalmente de outra, estar há apenas 1
milhào de anos luz) que recebem nomes mitologicos, podem ser qualquer outra
coisa que um fenomeno simbolico? Está sugerindo que, conhecendo misticamente
os signos, os prmeiros astrologos deram as constelações esses nomes reais???
Acho que nem astrologos fanaticos chegaram a tanto...

Medir distancias relativas de astros no céu, fazer calculos complexos a
partir dessas medidas e tirar conclusões disso sobre a vida cotidiana,
carater pessoal, eventos futuros é o mesmo que medir as piramides e
encontrar a distancia da Terra ao Sol e concluir que os egipcios vijavam
para o astro rei com naves espaciais..:-) Um "non sequitur" brabo... Ou
ainda mais interessante, medir as paredfes de meu quarto, as dimensões de
minha casa, o tamanho de meu pé e calcanhar, e, usando calculos complexos,
tirar conclusões sobre a vida cotidiana, carater pessoal, eventos futuros,
etc... E cobrar por isso. Se bem que nào sei se alguém pagaria pela
interpretação do universo pelas medidas de meu quarto. mas a interpretação
do universo pelas medidas das estrelas, tem um monte de gente.

A crítica cientifica da astrologia não é simplista assim "aha, eles não
sabem o que é precessão, peguei..":-) Se fosse apenas isso, bastaria que
algum astrologo (e, sim, existem astrologos, que brigam com os outros
astrologos, que adotam a precessão e dão signos diferentes dos aceitos e
fazem mapas astrais diferentes dos tradicionais) usasse a precessão e a
ciência passaria a aceitar as conclusões dos astrologos. Mas não é isso...

Astrologos medem as constelações, fazem calculos complexos, matematicos,
usam computadores e no final... chutam conclusões tiradas das premissas
ancestrais dos antigos astrologos... Nem mesmo é uma forma de
auto-conhecimento como alguns oraculos costumam se chamar (o I-Xing, com
suas infinidade de intrepretações possiveis por exemplo).

Depois de observar os céus, e observar a terra, deveria ser possivel ver as
relações causais ou informativas entre elas. não é, e essa é a critica a
astrologia.

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 02, 2003 11:43 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos



>O que faltou, tcham, tcham, tcham, tcham: a "precessão dos
>equinócios" que a meu ver desqualifica definitivamente a astrologia!
>(...)Esse seria um ponto muito importante a salientar, ainda mais para
astrólogos de plantão: o de >que todos os "arianos" são na realidade
"aquarianos" dada a defasagem de pelo
>menos 4.000 anos desde a "invenção" do zodíaco...

Eu sei que é defeito meu, mas eu fico um bocado aborrecido quando vejo
afirmações como estas. Porque vcs estão sempre a falar que não devemos
fazer
afirmações sem prova, que devemos ser cepticos, etc, etc, etc... e depois
vêm com afirmações assim ... quer dizer ... é no minimo triste ver que
afinal o espirito cientifico não é real, apenas uma bitolação aquirida em
algum lado. Tlv deva escrever um artigo chamado "Astrologia ... para
atronomos"
A astrologia não é cega ao facto de existir essa precessão. É ai que se
baseiam as eras astrologicas.O ponto mais importante do ref astrologico é
o
Ponto Vernal. Esse ponto move-se no sentido retrogrado pelo zodiaco. O
zodiaco não é aquilo a que os astronomos chamam zodiaco, mas sim um
conjunto
de sectores defenidos pelas sucessivas conjuções sol-lua, tal como
observadas da Terra.
O que os astronomos parecem não querer entender é que a astrologia usa um
referencial muito mais complexo do que eles mesmos. Os astronomos querem
tanto acreditar que a astrologia é mentira que são facilmente
influenciáveis
por aquilo que as pessoas dizem que a astrologia é, em vez de procurarem
saber o que a astrologia realmente é. Maus cientistas.
O ponto vernal de referencia não é o actual, mas o ponto vernal da Era de
Aries. (Estamos na era de aquario e as eras seguem o sentido inverso do
zodiaco , façam as contas). Nessa altura o ponto vernal de referencia
conincidia com o ponto real e foi dentro deste referencial que os nomes
dos
signos foram defenidos. Os signos não são cosntelações, são entidades
matemáticas. Portanto os efeitos astronomicos não tem nenhuma influencia
no
sistema astrologico de referencia. Os astronomos acham que os signos têm o
nome das constelações. E que prova têm disso? Porquê não podem as
cosntelações ter o nome dos signos ? Pois é, é um pau de dois bicos.

Embora os astrologos iniciantes não precisem de entender de astronomia,
ela
está subjacente a todos os calculos... que os computadores fazem... mas
que
alguem teve que programar. Pois é.
Não estamos discutindo aquilo que a astrologia não prova, mas sim as bases
matemáticas/fisicas do sistema astrologico. Isso é tão cientifico, como o
ppr sistema astronomico.

Referir por fim, que Tycho Brae e Kepler eram ambos astrólogos, e era esse
o
real interesse de Tycho. Ele queria aquilo que hoje temos, graças a
Kepler:
formas de dizer onde os astros estão, sem ter que os observar. (afinal é
isso que Movimento Periódico, significa). Contudo, isso é só uma parte do
problema.

Sérgio

P.S. E antes que os cepticos de carteirinha venham com as conversas do
costume, digo desde já que não sou astrologo, não acredito, nem deixo de
acreditar nas previsões astrologicas. Mas sempre achei que era melhor
saber
do que estou a falar antes de tecer comentários ou decidir se é ou não
verdadeira.

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 01:20

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Wednesday, July 02, 2003 9:49 AM
Subject: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma

> E se alguem disser q. a praia esta' contaminada de areia, conchas,
> algas e peixes?

Se não for um alienígena eu chamo "correndinho" um psiquiatra.

> > Sim, o decaimento de presentes de Natal. Se ele não "deixar cair"
> > não terá tempo para presentear todas as crianças.

> Sera' q. nao?

Bem, existe uma versão quântica para o fenômeno natalino e que eu apresentei
no news uol em 2000. Como pode-se perceber, eu não sou contrário a tudo o
que seja quântico ;-). Essa idéia pode ser lida, a partir da msg número 02,
na thread "Sobre a existência de Papai Noel, que está reproduzida em
http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/tepn.htm . Curiosamente, esta
página é uma das mais visitadas do meu site no mês de dezembro, caindo
posteriormente para um número de visitas quase nulo nos demais meses do ano.
Será que a astrologia explica esse ritmo sazonal da procura pela página?
Estou quase solicitando que façam o mapa astrológico do meu site afim,
dentre outras coisas, de descobrir porque é que ele tem menos visitas do que
o site do Léo. Afinal, o Léo é escorpião tanto quanto eu, e do mesmo
decanato.

> > Como você mesmo concluiu, a respeito de minha trisavó, as
> > explicações poderiam ser mais de uma.

> Sempre havera' mais de uma explicacao possivel para qq fenomeno

Peraí que acho que estou psicografando uma mensagem da minha bisavó. Ela
está dizendo... "Parem de chamar a minha mãe de fenömeno de rodas. Ela
simplesmente gostava de andar de patins, só isso."

> A lei de Malus nao se referia a um eventual emaranhamento quantico,
> referia?

A lei de Malus foi constatada em 1809, quase cem anos antes dos quânticos
emaranharem a física.

> Oquei, entao como seria essa relacao entre 'correlacao' e a lei de
> Malus: matematicamente qual seria a curva esperada?

Isso é uma tarefa a ser feita, e eu apenas indico um dos possíveis caminhos
no meu trabalho já citado. Parece-me que não seria de se esperar uma curva,
mas mais do que isso, qual seja, uma região do gráfico (em faixa) compatível
com a interpretação que dou à lei de Malus. A curva experimental é que
deveria cair no interior desta faixa e tanto mais completar a faixa quanto
maior for o número de medidas. Mas isso é uma especulação puramente
intuitiva, pois no momento estou sem tempo para estudar a fundo esse
assunto.

> Digamos q. se possa aventar uma hipotese classica. Isso invalidaria a
> explicacao quantica?

Não, da mesma forma que podemos sempre retornar à teoria dos epiciclos. A
quântica é um algoritmo que dá certo em certos casos particulares, e poderá
eventualmente continuar a ser útil nestes casos particulares, mesmo após
ocorrer o apocalipse quântico que aproxima-se lentamente, mas de maneira
inexorável. :-)))

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2003 01:26

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
> [...]Os signos não são cosntelações, são entidades
> matemáticas. Portanto os efeitos astronomicos não tem nenhuma
influencia no
> sistema astrologico de referencia. Os astronomos acham que os
signos têm o
> nome das constelações. E que prova têm disso? Porquê não podem as
> cosntelações ter o nome dos signos ? Pois é, é um pau de dois bicos.

Hum? Mas quando os caldeus criaram o sistema de "roda animal" no
céu, eles estavam realmente "vendo" aqueles animais ali e
coincidentemente era o signo de áries que estava no céu quando havia
o equinócio de primavera no hemisfério norte, o marco inicial da
roda. Agora é quase aquário... ;) E os signos, ou melhor essas
constelações estão "coincidentemente" na trajetória da eclíptica...
Pode até mesmo ser que os signos dêem nome às constelações, mas
veja: prá que manter a ordem, a sequência inalterada de signos
seguindo uns aos outros se esta ordem já se perdeu desde há 4 mil
anos? E, se é para seguir com a coisa mesmo assim, para que vincular
tais signos com o céu então? Poxa, bastaria apenas seguir com os
postulados tipo: quem nasce de tal data a tal data tem essa, essa e
mais essa característica e é Taurino, pronto! Prá que fazer mapas
astrais e outras coisas com base em dados astronômicos se o que conta
são os signos e sua influência?

Beijos, Lígia





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 01:39

Olá..:-)

Desculpe, mas isso não é astrologia. Acreditar em ciclos e mudanças de humor é biologia, ciclos circadianos, mudanças hormonais, metabolismo basal, etc. Só se torna astrologia quando pode determinar (e prever) essas mudanças a partir de composições de astros no céu.

Para defazer qualquer duvida, leia um horoscopo (qualquer um deles..:-) na propria Web. Em geral começam com "com tal planeta em ascenção, determinadas ações e ocorrencias se tornarão..." etc. Sem essa correlação, não é mais astrologia..:-)

E as constelações, agora já se sabe disso, não trazem as estações, apenas aparecem em determinados locais do céu ao mesmo tempo, por coincidencia (co - incidencia, ocorrer ao mesmo tempo, sem ligação real).

Encontrar padrões realmente é uma caracteristica humana, desenvolvida como valiosa caracteristica evolucionária. Mas, apesar de valiosa em nosso passado evolutivo (e mesmo hoje em dia), ela nos prega peças. Vemos padrões onde eles não existem, o tempo todo..:-) A pareidolia é a busca por padrões de rostos que nossa mente faz de forma obsessiva, e isso leva a rostos em Marte e Jesus em biscoitos de nata. Por isso usamos um método, chamado método cientifico, para separar engano de realidade.

Mapas astrologicos já foram estudados, comparados, analisados muitas vezes. Eles nunca mostraram mais que a taxa de correção acidental do chute e do bom senso. A ciencia não, de novo, descarta afirmações apenas por gosto ou mente fechada. Descarta por não apresentarem resultado compativel com as afirmações.

Se não leva em consideração horoscopo de jornal (que astrologos dizem não funcionar, mas que continuam produzindo em todos os veiculos de imprensa), o que leva em consideração? Mapas astrais produzidos especificamente para uma pessoa a pedido? Por qual astrolgo, já que um mapa difere totalmente de outro, feito por outro astrologo? Como separa o relevante do não relevante?

A astrologia nào é descartada por aspectos filosoficos. Argumentar que estrelas em posições relativas não representativas, a milhões de anos luz, algumas que nem mesmo existem mais, sem elementos de ligação com as ocorrencias cotidianas não é real, não é filosofia, mas argumetação fática.

Já foram aplicados testes estatisticos. Muitas vezes. Já se estudou o efeito Marte, já se compilou por anos previsões (alias, pode fazer um teste simples, com revistas publicadas em todo fim de ano), muito tempo já se usou para isso. Pegue revistas velhas de alguns anos e faça um teste pessoal. Veja as previsões dos "maiores" astrologos do pais a cada ano que passou para os anos seguintes. conte os acertos, os erros, verifique a taxa de acerto. Toda vez que isso é feito, a taxa fica dentro do que se esperaria de quem lê bastante revistas e conhece um pouco (nem precisa muito..:-) dos seres humanos..:-) nada mais (e as vezes, algo menos..:-)

E depois disso tudo sempre retornamos ao ponto em que devemos lembrar: quem afirma algo extraordinario, e pede que acreditemos, tem o onus da prova..:-) Se alguém tem fé na astrologia e acredita ser mais que uma criação da mente humana, deve demonstrar a prova disso, de forma metodica e precisa.

Até lá, a astrologia fica junto as outras pseudo-ciencias, como a quiromancia, coprologia, margaritomancia, etc..;-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Eduardo Vieira
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 03, 2003 1:19 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos


Olá...

Não sou astronomo nem astrologo, mas gostaria de dar uma opinião sobre esse
assunto...

Ao contrário do que a maioria pensa, a astrologia não diz que os astros
influenciam a vida na terra.

A posição dos astros (ou melhor, a posição em que eles estariam descontada a
precessão, dependendo do método de calculo utilizado) na verdade servem como
"relógios" para marcar diversos ciclos pelos quais a vida na terra passa.

Assim como o movimento da terra determina as estações do ano e por extensão,
as épocas de plantio e colheita, era natural acreditar que coisas mais
complexas, como guerras e cataclismas tambem pudessem ser "lidas" no céu.

Acreditar em astrologia não é acreditar que a lua influencie na sua vida,
mas sim acreditar que o seu humor das pessoas pode variar em semanalmente,
em ciclos regulares (qualquer homem casado provavelmente pode atestar que o
humor de sua mulher varia com o ciclo menstrual. Como o ciclo menstrual tem
o mesmo tempo do ciclo da lua (28 dias), não admira que os antigos
acreditassem que a lua governasse as emoções). :)

A astrologia é uma arte divinatória empírica. Os tais ciclos, existentes ou
não, foram percebidos através da observação dos céus. Mas isso não quer
dizer que eram os astros que estavam influenciando a vida. Eu adiantar o meu
relógio não faz o tempo andar mais rápido. A precessão não altera os ciclos,
portanto, não atrapalharia a capacidade de previsão da ferramenta, caso ela
realmente seja boa.

Claro que astrologia ode ser uma rematada besteira, e provavelmente a
maioria das previsões realizadas o são. Os seres humanos tentam encontrar
padrões em tudo que analisam, e por isso acabam vendo ordem aonde não existe
nenhuma. Mas isso não quer dizer que ela não possa explicar nada. Para
afirmar isso é preciso realizar-se testes estatísticos e verificar se suas
previsões sempre falham. Os poucos testes que eu já vi são tão genéricos
quanto os horoscopos de jornal, e acabam tambem não provando nada. Apenas
que o horoscopo de jornal não serve para nada (coisa que os próprios
astrologos dizem).

Não vou atacar nem defender a astrologia. Me faltam dados empíricos para
comprova-la ou refuta-la. Mas acredito que refuta-la apenas através de
argumentos filosóficos é uma péssima estratégia.

Um abraço,

Eduardo Vieira
----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, July 03, 2003 12:13 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos


Olá..:-)

Bem, voltamos aos "céticos de carteirinha"..:-) Sempre uma acusação
impressionante, na falta de uma acusação real..:-)

Mas, mesmo que você tenha razão, e astrologos usem a precessão em seus
calculos, coisa duvidosa, já que a maioria dos astrologos nem mesmo sabem
nada sobre isso (os que escrevem em revistas, escrevem livros e mapas
astrais) e mesmo os que conhecem, sempre informam que a precessão não se
aplica, ainda assim a questão é por que? Por que determinados calculos
matematicos e não outros?

Matematica não é mágica, mas resultado de relações e medidas. Criar um
"conjunto de calculos matematicos precisos" ou "bases matematico/fisicas"
sem uma relação direta com o mundo fisico nada representa e não diz nada
sobre as conclusões a que astrologos chegam.

Um exemplo de mau uso de "complexos calculos matematicos" são as formulas
para ganhar na Megasena, que "desdobram números" para "aumentar
cientificamente" as chances de ganhar. Não funciona..:-) "Desdobrar" números
não aumenta nenhuma chance. Se usa muitas combinações de um grupo de
números, está deixando de lado outros números, Claro, se sair alguma
combinação de resultado com os numeros que usou, você tem mais chances. Mas,
a chance de sair essa combinação é menor que o número total de combinações.
Ganha de um lado, perde de outro..:-)

Pau de dois bicos? Conjunto de estrelas observado da Terra, aparentemente
próximas entre sí, mas podendo estar muito mais distantes em profundidade
que outras estrelas aparentemente mais distantes (duas estrelas próximas
podem na verdade estar, em profundidade, 100 milhões de anos luz distantes,
enquanto uma delas, distante horizontalmente de outra, estar há apenas 1
milhào de anos luz) que recebem nomes mitologicos, podem ser qualquer outra
coisa que um fenomeno simbolico? Está sugerindo que, conhecendo misticamente
os signos, os prmeiros astrologos deram as constelações esses nomes reais???
Acho que nem astrologos fanaticos chegaram a tanto...

Medir distancias relativas de astros no céu, fazer calculos complexos a
partir dessas medidas e tirar conclusões disso sobre a vida cotidiana,
carater pessoal, eventos futuros é o mesmo que medir as piramides e
encontrar a distancia da Terra ao Sol e concluir que os egipcios vijavam
para o astro rei com naves espaciais..:-) Um "non sequitur" brabo... Ou
ainda mais interessante, medir as paredfes de meu quarto, as dimensões de
minha casa, o tamanho de meu pé e calcanhar, e, usando calculos complexos,
tirar conclusões sobre a vida cotidiana, carater pessoal, eventos futuros,
etc... E cobrar por isso. Se bem que nào sei se alguém pagaria pela
interpretação do universo pelas medidas de meu quarto. mas a interpretação
do universo pelas medidas das estrelas, tem um monte de gente.

A crítica cientifica da astrologia não é simplista assim "aha, eles não
sabem o que é precessão, peguei..":-) Se fosse apenas isso, bastaria que
algum astrologo (e, sim, existem astrologos, que brigam com os outros
astrologos, que adotam a precessão e dão signos diferentes dos aceitos e
fazem mapas astrais diferentes dos tradicionais) usasse a precessão e a
ciência passaria a aceitar as conclusões dos astrologos. Mas não é isso...

Astrologos medem as constelações, fazem calculos complexos, matematicos,
usam computadores e no final... chutam conclusões tiradas das premissas
ancestrais dos antigos astrologos... Nem mesmo é uma forma de
auto-conhecimento como alguns oraculos costumam se chamar (o I-Xing, com
suas infinidade de intrepretações possiveis por exemplo).

Depois de observar os céus, e observar a terra, deveria ser possivel ver as
relações causais ou informativas entre elas. não é, e essa é a critica a
astrologia.

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 02, 2003 11:43 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos



>O que faltou, tcham, tcham, tcham, tcham: a "precessão dos
>equinócios" que a meu ver desqualifica definitivamente a astrologia!
>(...)Esse seria um ponto muito importante a salientar, ainda mais para
astrólogos de plantão: o de >que todos os "arianos" são na realidade
"aquarianos" dada a defasagem de pelo
>menos 4.000 anos desde a "invenção" do zodíaco...

Eu sei que é defeito meu, mas eu fico um bocado aborrecido quando vejo
afirmações como estas. Porque vcs estão sempre a falar que não devemos
fazer
afirmações sem prova, que devemos ser cepticos, etc, etc, etc... e depois
vêm com afirmações assim ... quer dizer ... é no minimo triste ver que
afinal o espirito cientifico não é real, apenas uma bitolação aquirida em
algum lado. Tlv deva escrever um artigo chamado "Astrologia ... para
atronomos"
A astrologia não é cega ao facto de existir essa precessão. É ai que se
baseiam as eras astrologicas.O ponto mais importante do ref astrologico é
o
Ponto Vernal. Esse ponto move-se no sentido retrogrado pelo zodiaco. O
zodiaco não é aquilo a que os astronomos chamam zodiaco, mas sim um
conjunto
de sectores defenidos pelas sucessivas conjuções sol-lua, tal como
observadas da Terra.
O que os astronomos parecem não querer entender é que a astrologia usa um
referencial muito mais complexo do que eles mesmos. Os astronomos querem
tanto acreditar que a astrologia é mentira que são facilmente
influenciáveis
por aquilo que as pessoas dizem que a astrologia é, em vez de procurarem
saber o que a astrologia realmente é. Maus cientistas.
O ponto vernal de referencia não é o actual, mas o ponto vernal da Era de
Aries. (Estamos na era de aquario e as eras seguem o sentido inverso do
zodiaco , façam as contas). Nessa altura o ponto vernal de referencia
conincidia com o ponto real e foi dentro deste referencial que os nomes
dos
signos foram defenidos. Os signos não são cosntelações, são entidades
matemáticas. Portanto os efeitos astronomicos não tem nenhuma influencia
no
sistema astrologico de referencia. Os astronomos acham que os signos têm o
nome das constelações. E que prova têm disso? Porquê não podem as
cosntelações ter o nome dos signos ? Pois é, é um pau de dois bicos.

Embora os astrologos iniciantes não precisem de entender de astronomia,
ela
está subjacente a todos os calculos... que os computadores fazem... mas
que
alguem teve que programar. Pois é.
Não estamos discutindo aquilo que a astrologia não prova, mas sim as bases
matemáticas/fisicas do sistema astrologico. Isso é tão cientifico, como o
ppr sistema astronomico.

Referir por fim, que Tycho Brae e Kepler eram ambos astrólogos, e era esse
o
real interesse de Tycho. Ele queria aquilo que hoje temos, graças a
Kepler:
formas de dizer onde os astros estão, sem ter que os observar. (afinal é
isso que Movimento Periódico, significa). Contudo, isso é só uma parte do
problema.

Sérgio

P.S. E antes que os cepticos de carteirinha venham com as conversas do
costume, digo desde já que não sou astrologo, não acredito, nem deixo de
acreditar nas previsões astrologicas. Mas sempre achei que era melhor
saber
do que estou a falar antes de tecer comentários ou decidir se é ou não
verdadeira.

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 01:39


----- Original Message -----
From: "Oraculo"

>Bem, voltamos aos "céticos de carteirinha"..:-) Sempre uma acusação
impressionante, na falta >de uma acusação real..:-)

A intensão não era acusar ninguem... contudo, se a carapuça te assentou ...
(o que em portugual signiifca: se te sentiste ofendido é porque não foi tão
errada quanto isso)

>Mas, mesmo que você tenha razão, e astrologos usem a precessão em seus
calculos, coisa >duvidosa,

É o que dá falar sem saber. Quais astrologos vc se refer ?
Os que praticam astrologia oriental, ocidental ou indu ?
Os que praticam astrologia indu realmente usam a precessão. Os da astrologia
ocidental não.
E pq ? Porque os sistemas de referencia de uns não são os mesmos que os dos
outros, embora tenham os mesmos 12 signos e planetas (exceptuando Plutão)...

> já que a maioria dos astrologos nem mesmo sabem nada sobre isso (os que
escrevem em revistas, escrevem livros e mapas astrais)

Não sei quem é pior: quem escreve isso, ou quem acha que isso é astrologia.
A verdade é muito mais profunda que isso. Não são só os atrologos que não
conhecem as bases do que fazem. Isso se aplica a muitos outros oficios e
profisões. Hoje em dia para ter sucesso, não é preciso saber muito. Basta
enganar o outro que se sabe mais que ele.

>e mesmo os que conhecem, sempre informam que a precessão não se aplica,
ainda assim a >questão é por que? Por que determinados calculos matematicos
e não outros?

Não se aplica ao quê ? É preciso saber ao quê não se aplica.
Por exemplo, a posição dos planetas apos saturno pode ser despresada sem que
as intrepretações sofram com isso. Juntar mais esses pontos, é como juntar
uma cada decimal, não muda o resultado, apenas o afina. A precessão dos
equinocios tem um periodo de 26000 anos.
O que é uma vida comparada com isso? mesmo que uma pessoa viva 100 anos,
isso terá sido 1/260 do periodo total. O que significa que angularmente não
houve alteração significativa da posição do ponto vernal, o que significa
que pode ser desconsiderado.
Se o periodo de Plutão, que é muito mais curto, pode ser despresado , pq o
da Era não poderia sendo muitas vezes superior ?

Por outro lado, os aspectos que os planetas e pontos importantes fariam com
o ponto vernal seriam demasiadamente repetidos para fossem significativos.
Isso é, do ponto de vista astrologico, seriam ruido. E porque razão iriamos
aumentar o ruido?

>Matematica não é mágica, mas resultado de relações e medidas. Criar um
"conjunto de >calculos matematicos precisos" ou "bases matematico/fisicas"
sem uma relação direta com o >mundo fisico nada representa e não diz nada
sobre as conclusões a que astrologos chegam.

Como eu disse, não estamos discutindo as conclusões a que eles chegam.
Parece que não leste o que escrevi. O aviso aos cepticos de carteirinha era
exactamente para evitar fases como essa.

>Um exemplo de mau uso de "complexos calculos matematicos" são as formulas
para ganhar >na Megasena,

Não é disso que estamos a falar.

>Pau de dois bicos? Conjunto de estrelas observado da Terra, aparentemente
próximas entre >sí, mas podendo estar muito mais distantes em profundidade
que outras estrelas >aparentemente mais distantes (...) que recebem nomes
mitologicos, podem ser qualquer outra >coisa que um fenomeno simbolico?

Elas recebem nomes mitologicos de facto. E qual é o significado da
mitologia, ou melhor: qual é a razão para a existencia da mitologia, e dessa
mitologia em particular ? E pq todas as mitologias acabam sempre se
relacionando com os mesmos eventos astronomicos e astrologicos ?
Coincidência ? Seria muita coincidencia de facto.

>Está sugerindo que, conhecendo misticamente os signos, os prmeiros
astrologos deram as >constelações esses nomes reais???

Não. Não estou sugerindo nada. Estou apenas perguntando : que provas ha que
os nomes dos signos foram dados por causa dos nomes das constelações e não
ao contrario ?
Como bem disseste não existe nenhuma ligação fisica entres as estrelas de
uma mesma cosntelação. Então pq as agrupar com aqueles determinado padrão ?
Pq chamar Ursa a uma coisa que parece com uma frigideira ? Pq juntar
estrelas até que se parece com um urso ? Pq chamar Touro a um "trapésio" com
dois bicos ? Que ciencia ha nisso ? Pq Touro e não Vaca ? Como sabem o
genero da constelação ? Pq as constelações são agrupadas desta forma e não
de outra? Qual é a razão que tens para isso ? Tradição ?
Bom, alguem teve que começar essa tradição. O que tinham eles na cabeça
quando "desenharam" as constelações ?


>Medir distancias relativas de astros no céu,

Insinuas que os astrologos fazem isso ?
Dá exemplos.

>fazer calculos complexos

A que é que te referes ?

>a partir dessas medidas e tirar conclusões disso sobre a vida cotidiana,
carater pessoal, >eventos futuros é o mesmo que medir as piramides e
encontrar a distancia da Terra ao Sol e concluir que os egipcios vijavam
para o astro rei com naves espaciais..:-)

Então pq a esfinge do egipto foi originalmente construida virada para a
constelação de Leão, muito antes dos Egipsios existirem mesmo na latitude
cuja tangente é e/pi ? Coincidencia, suponho...
Porquê vãrios monumentos , em continentes distintos, construiram edificios
que se assemelhavam ou lembravam de alguma forma as constelações para que
estavam orientados ?
Que raio de mania global é essa, quando nem sequer havia comunicação
intercontinental ?

> Um "non sequitur" brabo... Ou ainda mais interessante, medir as paredfes
de meu quarto, as >dimensões de minha casa, o tamanho de meu pé e calcanhar,
e, usando calculos complexos, >tirar conclusões sobre a vida cotidiana,
carater pessoal, eventos futuros, etc... E cobrar por >isso.

Vai em frente, na sociedade desinfomada de hoje seria facil enganares
alguem.

>. mas a interpretação do universo pelas medidas das estrelas, tem um monte
de gente.

Que medidas são essas, não me dizes... ?

>Astrologos medem as constelações,

Medem o quê exactamente? Explica aí como "eles" fazem.
Como se mede uma cosntelação ? aliás o que se mede numa constelação? -
astrologicamente falando, claro.

> (o I-Xing, com suas infinidade de intrepretações possiveis por exemplo).

Uma coisa é admitir que as pessoas não saibam do que estão a falar.
Outra coisa é aceitar que não lhes interessa saber.
Mas quando as pessoas tentam agumentar baseando-se em coisas falas, é
preciso parar.
O I-Ching não tem combinações infinitas. Aliás , a matematica sabe muito
bem calcular quantas ha. Combinações de 2 simbolos em grupos de 6.
Tambem sabe calcular a probailidade de cada heagrama acontecer num
lançamento de I-Ching. (queres fazer as contas?) E daí ?

>Depois de observar os céus, e observar a terra, deveria ser possivel ver as
relações causais >ou informativas entre elas. não é, e essa é a critica a
astrologia.

Não disse eu que não era disso que estava a falar ?!
Foi por isso que escrevi aquele P.S. Para não ter que ouvir argumentos
furados de quem não conhece do q está a falar. Eu acho graça falares dos
crentes disto e daquilo e tu mesmo não teres descernimento para perceber que
eles podem estar enganados, não pq a coisa que eles defendem não exista, mas
pq eles podem saber tanto do que falam, como tu que estás de fora.
Vens dizer que a astrologia é isto e aquilo e não fazes mais nada do que
pisar na bola uma e outra vez repetindo argumentos que leste em algum lado,
mas que nada têm a ver com a aquilo em que a astrologia é baseada.
Parece-me que estás tão cegado pela desinformação quanto aqueles que
criticas.
A primeira regra do método cientifico é Recolher Informação. Coisa que
demonstradamente não fizeste. E não foste só tu, entenda-se. Infelizmente à
muita gente alienada da realidade e do verdadeiro espirito critico e
ceptico.
Ponham-se no meu lugar. Todos os dias leio nesta lista que é preciso estar
informado, estudar o assunto e depois aparecem criticas desconexas de qq
significado, sem qq fundamento credivel ("eles dizem que") acompanhadas de
preconceitos e frases feitas. Tenham dó. Afinal ciência não é só teorias e
tecnologias, é antes de mais uma forma de pensar e de ser autocritico.

E depois eu que acabo passando por mau, por totó, por defensor dos
esotéricos e afins...ora, não dá para ler atentados ao pensamento cientifico
e ficar parado. Venham de onde vierem.

Foi um desabafo....

Sérgio



SUBJECT: Re: [ciencialist] Probabilidade x Certeza
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 01:47


----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, July 03, 2003 12:46 AM
Subject: [ciencialist] Probabilidade x Certeza


Olá.

Sergio taborda escreveu:
#Vejamos. Suponhamos que toda a população dos EUA tenha sido testada com
resultado negativo. Isso são mais ou menos 300 000 000 de pessoas sem
capacidade de telecinese.
Mas o mundo tem mais ou menos 6 300 000 000 de pessoas.
O que deixa 6 000 000 000 pessoas que não foram testadas.
Supondo que uma so pessoa no mundo possui essa capacidade, a probabilidade
de a encontrar é riduculamente pequena 1/ 6 000 000 000. Contudo não é
impossivel.#

>Se isto estiver correto, nenhuma conclusão é possível, não importa sobre o
que seja. Se a >única forma de afirmar algo, ou de concluir algo é estudar
TODOS os espécimes

Não foi isso que eu disse. O que eu disse foi que não foi encontrado nenhum
caso positivo, mas que isso não estabelece nenhuma estatistica exactamente
pq ñ ha casos positivos.
Se eu faço um enquete e 100% dos inquiridos votam a opção A, eu posso
concluir que ninguem vai escolher a opção B ?
Obviamente que não. Estatistica não é realidade.
Então como posso garantir, que se 100% dos intrevistados não tem a
capacidade X, então é pq ninguem, em lado nenhum ,tem ?
Exemplo:
Lembremos da europa do seculo 10. Será que havia pessoas negras na europa
nessa altura? suponhamos, por argumento, que não. Então, se eu fizesse um
enquente num qq numero de europeus eu ia sempre encontrar 100% de pessoas
não-negras. Permitiria isso concluir que não existem pessoas de pele negra?
As regras da estatistica dizem que não.
E foi só isso que eu quiz dizer.
Quem entendeu, entendeu. Quem não entendeu, paciência.

Sérgio


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 01:57

Olá.

Não preciso citar "eles dizem", estou a refutrar seus argumentos, você disse. Disse que astrologia era baseada em "bases matematico/fisicas do sistema astrologico. E eu refutei dizendo que usar matematica e calculos complexos da astrologia em nada aumenta seu grau de credibilidade ou realidade. Para que tenho de demonstrar que astrologos fazem calculos, se isso veio de sua afirmação inicial???

Meu argumento, a critica a astrologia não se resume a "aha, eles não usam a precesão, peguei" que você apontou. Se baseia em logica a raciocinio. E apresentei os raciocinios, a falta de evidencias e a falta de demonstracao de correlacao entre formacoes de estrelas e a vida cotidiana humana. Se quer um exemplo real, use o Walter Mercado e suas incriveis previsões astrologicas. Nenhuma critica que possa fazer a ele nào pode também ser apresentada contra astrologia em sí.

Egipcios gostavam e usavam as estrelas e constelacoes? Indus também? E assirios? Coincidencia? Não, uma legitima preocupação humana com o desconhecido e nada mais desconhecido que as estranhas formacoes luminosas nos ceus noturnos, de todas essa culturas, não é de admirar que adorassem e dessem enorme importancia a elas. E por que justo as do zodiaco? Será porque eram as que podiam ser identificadas facilmente como viajando durante um ano em torno de uma faixa precisa e também facilmente relacionavel com o Sol, um deus evidente de toda cultura primitiva? Para que alegar misterio, quando uma simples admiração legitima explica o uso de constelacoes?

Simbolismos, claro, touro em um trapezio. Mas, depois de criada, a astrologia assiria teve força para impressionar outros povos, e distancias sempre podem ser cruzadas. Ou melhor, quase sempre. A astrologia da america latina, Maia, Asteca e Inca é bem diferente, seus deuses diferentes, suas contas diferentes, seus conceitos diferentes, seus signos diferentes e suas implicações e conclusões diferentes.

Me acusar o tempo todo de tolo ignorante não ajuda muito. Imaginar que alguem só possa argumentar e pensar se souber TUDO ou praticamente tudo sobre um determinado assunto, impediria qualquer discussão. E não é este o caso.

E o que chama de "aumentar o ruido", incluir mais 3 planetas em uma previsão, a ciência chamaria de melhorar o controle de variáveis e afinar com mais precisão o acerto do estudo. Mas isso é claro, é apenas parte do método cientifico, essa bobagem inventada por cientistas de mente fechada para manter coisas fantasticas e evidentes como astrologia fora do conhecimento humano (esse também foi um desabafo).

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 03, 2003 1:39 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos



----- Original Message -----
From: "Oraculo"

>Bem, voltamos aos "céticos de carteirinha"..:-) Sempre uma acusação
impressionante, na falta >de uma acusação real..:-)

A intensão não era acusar ninguem... contudo, se a carapuça te assentou ...
(o que em portugual signiifca: se te sentiste ofendido é porque não foi tão
errada quanto isso)

>Mas, mesmo que você tenha razão, e astrologos usem a precessão em seus
calculos, coisa >duvidosa,

É o que dá falar sem saber. Quais astrologos vc se refer ?
Os que praticam astrologia oriental, ocidental ou indu ?
Os que praticam astrologia indu realmente usam a precessão. Os da astrologia
ocidental não.
E pq ? Porque os sistemas de referencia de uns não são os mesmos que os dos
outros, embora tenham os mesmos 12 signos e planetas (exceptuando Plutão)...

> já que a maioria dos astrologos nem mesmo sabem nada sobre isso (os que
escrevem em revistas, escrevem livros e mapas astrais)

Não sei quem é pior: quem escreve isso, ou quem acha que isso é astrologia.
A verdade é muito mais profunda que isso. Não são só os atrologos que não
conhecem as bases do que fazem. Isso se aplica a muitos outros oficios e
profisões. Hoje em dia para ter sucesso, não é preciso saber muito. Basta
enganar o outro que se sabe mais que ele.

>e mesmo os que conhecem, sempre informam que a precessão não se aplica,
ainda assim a >questão é por que? Por que determinados calculos matematicos
e não outros?

Não se aplica ao quê ? É preciso saber ao quê não se aplica.
Por exemplo, a posição dos planetas apos saturno pode ser despresada sem que
as intrepretações sofram com isso. Juntar mais esses pontos, é como juntar
uma cada decimal, não muda o resultado, apenas o afina. A precessão dos
equinocios tem um periodo de 26000 anos.
O que é uma vida comparada com isso? mesmo que uma pessoa viva 100 anos,
isso terá sido 1/260 do periodo total. O que significa que angularmente não
houve alteração significativa da posição do ponto vernal, o que significa
que pode ser desconsiderado.
Se o periodo de Plutão, que é muito mais curto, pode ser despresado , pq o
da Era não poderia sendo muitas vezes superior ?

Por outro lado, os aspectos que os planetas e pontos importantes fariam com
o ponto vernal seriam demasiadamente repetidos para fossem significativos.
Isso é, do ponto de vista astrologico, seriam ruido. E porque razão iriamos
aumentar o ruido?

>Matematica não é mágica, mas resultado de relações e medidas. Criar um
"conjunto de >calculos matematicos precisos" ou "bases matematico/fisicas"
sem uma relação direta com o >mundo fisico nada representa e não diz nada
sobre as conclusões a que astrologos chegam.

Como eu disse, não estamos discutindo as conclusões a que eles chegam.
Parece que não leste o que escrevi. O aviso aos cepticos de carteirinha era
exactamente para evitar fases como essa.

>Um exemplo de mau uso de "complexos calculos matematicos" são as formulas
para ganhar >na Megasena,

Não é disso que estamos a falar.

>Pau de dois bicos? Conjunto de estrelas observado da Terra, aparentemente
próximas entre >sí, mas podendo estar muito mais distantes em profundidade
que outras estrelas >aparentemente mais distantes (...) que recebem nomes
mitologicos, podem ser qualquer outra >coisa que um fenomeno simbolico?

Elas recebem nomes mitologicos de facto. E qual é o significado da
mitologia, ou melhor: qual é a razão para a existencia da mitologia, e dessa
mitologia em particular ? E pq todas as mitologias acabam sempre se
relacionando com os mesmos eventos astronomicos e astrologicos ?
Coincidência ? Seria muita coincidencia de facto.

>Está sugerindo que, conhecendo misticamente os signos, os prmeiros
astrologos deram as >constelações esses nomes reais???

Não. Não estou sugerindo nada. Estou apenas perguntando : que provas ha que
os nomes dos signos foram dados por causa dos nomes das constelações e não
ao contrario ?
Como bem disseste não existe nenhuma ligação fisica entres as estrelas de
uma mesma cosntelação. Então pq as agrupar com aqueles determinado padrão ?
Pq chamar Ursa a uma coisa que parece com uma frigideira ? Pq juntar
estrelas até que se parece com um urso ? Pq chamar Touro a um "trapésio" com
dois bicos ? Que ciencia ha nisso ? Pq Touro e não Vaca ? Como sabem o
genero da constelação ? Pq as constelações são agrupadas desta forma e não
de outra? Qual é a razão que tens para isso ? Tradição ?
Bom, alguem teve que começar essa tradição. O que tinham eles na cabeça
quando "desenharam" as constelações ?


>Medir distancias relativas de astros no céu,

Insinuas que os astrologos fazem isso ?
Dá exemplos.

>fazer calculos complexos

A que é que te referes ?

>a partir dessas medidas e tirar conclusões disso sobre a vida cotidiana,
carater pessoal, >eventos futuros é o mesmo que medir as piramides e
encontrar a distancia da Terra ao Sol e concluir que os egipcios vijavam
para o astro rei com naves espaciais..:-)

Então pq a esfinge do egipto foi originalmente construida virada para a
constelação de Leão, muito antes dos Egipsios existirem mesmo na latitude
cuja tangente é e/pi ? Coincidencia, suponho...
Porquê vãrios monumentos , em continentes distintos, construiram edificios
que se assemelhavam ou lembravam de alguma forma as constelações para que
estavam orientados ?
Que raio de mania global é essa, quando nem sequer havia comunicação
intercontinental ?

> Um "non sequitur" brabo... Ou ainda mais interessante, medir as paredfes
de meu quarto, as >dimensões de minha casa, o tamanho de meu pé e calcanhar,
e, usando calculos complexos, >tirar conclusões sobre a vida cotidiana,
carater pessoal, eventos futuros, etc... E cobrar por >isso.

Vai em frente, na sociedade desinfomada de hoje seria facil enganares
alguem.

>. mas a interpretação do universo pelas medidas das estrelas, tem um monte
de gente.

Que medidas são essas, não me dizes... ?

>Astrologos medem as constelações,

Medem o quê exactamente? Explica aí como "eles" fazem.
Como se mede uma cosntelação ? aliás o que se mede numa constelação? -
astrologicamente falando, claro.

> (o I-Xing, com suas infinidade de intrepretações possiveis por exemplo).

Uma coisa é admitir que as pessoas não saibam do que estão a falar.
Outra coisa é aceitar que não lhes interessa saber.
Mas quando as pessoas tentam agumentar baseando-se em coisas falas, é
preciso parar.
O I-Ching não tem combinações infinitas. Aliás , a matematica sabe muito
bem calcular quantas ha. Combinações de 2 simbolos em grupos de 6.
Tambem sabe calcular a probailidade de cada heagrama acontecer num
lançamento de I-Ching. (queres fazer as contas?) E daí ?

>Depois de observar os céus, e observar a terra, deveria ser possivel ver as
relações causais >ou informativas entre elas. não é, e essa é a critica a
astrologia.

Não disse eu que não era disso que estava a falar ?!
Foi por isso que escrevi aquele P.S. Para não ter que ouvir argumentos
furados de quem não conhece do q está a falar. Eu acho graça falares dos
crentes disto e daquilo e tu mesmo não teres descernimento para perceber que
eles podem estar enganados, não pq a coisa que eles defendem não exista, mas
pq eles podem saber tanto do que falam, como tu que estás de fora.
Vens dizer que a astrologia é isto e aquilo e não fazes mais nada do que
pisar na bola uma e outra vez repetindo argumentos que leste em algum lado,
mas que nada têm a ver com a aquilo em que a astrologia é baseada.
Parece-me que estás tão cegado pela desinformação quanto aqueles que
criticas.
A primeira regra do método cientifico é Recolher Informação. Coisa que
demonstradamente não fizeste. E não foste só tu, entenda-se. Infelizmente à
muita gente alienada da realidade e do verdadeiro espirito critico e
ceptico.
Ponham-se no meu lugar. Todos os dias leio nesta lista que é preciso estar
informado, estudar o assunto e depois aparecem criticas desconexas de qq
significado, sem qq fundamento credivel ("eles dizem que") acompanhadas de
preconceitos e frases feitas. Tenham dó. Afinal ciência não é só teorias e
tecnologias, é antes de mais uma forma de pensar e de ser autocritico.

E depois eu que acabo passando por mau, por totó, por defensor dos
esotéricos e afins...ora, não dá para ler atentados ao pensamento cientifico
e ficar parado. Venham de onde vierem.

Foi um desabafo....

Sérgio


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Probabilidade x Certeza
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 02:04

Ola.

Sinto muito, foi exatamente isso que disse, são suas palavras retiradas da mensagem em questão, basta procurar por ela. E escolher uma opção é bastante diferente de ter um poder paranormal não encontrado em mais ninguem na população humana (ou apenas em 2 ou 3 em 6 bilhões).

E as condições da Europa no século 10 diferem do mundo de hoje, onde toda população human se misturou. Ainda assim, cuidados de amostragem sempre são tomados para analises estatisticas.

Além disso, cor da pele não é um poder paranormal, e os gens que tornam alguem branco ou negro existem em todos os seres humanos, sejam europeus ou africanos. Também totalmente diferente de um poder sobrenatural do qual se tem apenas evidencias não comprováveis e a fé de alguns em sua existencia.

E ainda temos a questão da invisibilidade e do teletransporte, que estão na mesma categoria da telecinese. Você também afirma que, sem testar toda população mundial, não se pode ter certeza que não é possivel ficar invisivel usando o poder da mente ou se tele-transportar para outro lugar?

Sua frase não precisa de interpretação, ela é auto-evidente: testar 300 milhões de pessoas em busca de uma caracteristica humana sobrenatural não significam que se possa tirar uma conclusão negativa.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 03, 2003 1:47 AM
Subject: Re: [ciencialist] Probabilidade x Certeza



----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, July 03, 2003 12:46 AM
Subject: [ciencialist] Probabilidade x Certeza


Olá.

Sergio taborda escreveu:
#Vejamos. Suponhamos que toda a população dos EUA tenha sido testada com
resultado negativo. Isso são mais ou menos 300 000 000 de pessoas sem
capacidade de telecinese.
Mas o mundo tem mais ou menos 6 300 000 000 de pessoas.
O que deixa 6 000 000 000 pessoas que não foram testadas.
Supondo que uma so pessoa no mundo possui essa capacidade, a probabilidade
de a encontrar é riduculamente pequena 1/ 6 000 000 000. Contudo não é
impossivel.#

>Se isto estiver correto, nenhuma conclusão é possível, não importa sobre o
que seja. Se a >única forma de afirmar algo, ou de concluir algo é estudar
TODOS os espécimes

Não foi isso que eu disse. O que eu disse foi que não foi encontrado nenhum
caso positivo, mas que isso não estabelece nenhuma estatistica exactamente
pq ñ ha casos positivos.
Se eu faço um enquete e 100% dos inquiridos votam a opção A, eu posso
concluir que ninguem vai escolher a opção B ?
Obviamente que não. Estatistica não é realidade.
Então como posso garantir, que se 100% dos intrevistados não tem a
capacidade X, então é pq ninguem, em lado nenhum ,tem ?
Exemplo:
Lembremos da europa do seculo 10. Será que havia pessoas negras na europa
nessa altura? suponhamos, por argumento, que não. Então, se eu fizesse um
enquente num qq numero de europeus eu ia sempre encontrar 100% de pessoas
não-negras. Permitiria isso concluir que não existem pessoas de pele negra?
As regras da estatistica dizem que não.
E foi só isso que eu quiz dizer.
Quem entendeu, entendeu. Quem não entendeu, paciência.

Sérgio

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 02:08


----- Original Message -----
From: "Ligia Amorese" <

> E, se é para seguir com a coisa mesmo assim, para que vincular
>tais signos com o céu então?

A questão é exactamente essa. É que não ha nenhum vinculo.
As estrelas podem-se apagar que o sistema continuará sendo o mesmo.
O que importa são os periodos do sol e da lua e nada mais. NADA mais.

AS pessoas dizem que a astrologia lê as estrelas. É exactamente o oposto,
ela lê os planetas.
E agora ha aqui um problema de portugues. O significado original de
"estrela" é de um astro fixo, o de planeta é de um astro em moviemento (este
movimento e este "fixo", obviamanete dizem respeito a um referencia
especifico. Não vale dizer que a astrologia esta mal pq as estrelas se
movem)
Planeta era um substantivo femenino e significava literalmente "estrela
errante"
Portanto, a astrologia baseia-se nas estrelas, mas só nas que se movem (mais
uma vez: no sistema em causa) - os planetas.
É tb por isso que o Sol é chamado de Planeta em astrologia. Pq em astrologia
"planeta" não +e um substantivo astrofisico, mas um substantivo da ppr
linguagem astrologica. Por isso, aquela piada: eles nem sabem q o sol é uma
estrela, só mostra a imbecilidade de quem disser isso.

> Poxa, bastaria apenas seguir com os postulados tipo: quem nasce de tal
data a tal data tem >essa, essa e mais essa característica e é Taurino,
pronto!

Ahum...da ultima vez que vi, era isso mesmo que se fazia...
Só que é um pouco mais requintado que o dia. É ao minuto (tanto quanto
possivel) e procura-se exactidão nas posições e bla bla bla ....

>Prá que fazer mapas astrais e outras coisas com base em dados astronômicos
se o que conta
>são os signos e sua influência?

Não precisamos* dos dados astronomicos, e devemos isso a Kepler. Era isto
que Tycho queria, e teve. É exactamente isso que os astronomos não entendem.
Os dados são so para fazer correcçóes/afinamentos nas contas do modelo de
Kepler.
Mas isso nem os astronomos fazem... execptuando a lua, claro.


Sérgio

* quando eu disse que não precusamos, não é bem assim. Afinal o angulo
inicial tem que ser conhecido.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 02:17


----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, July 03, 2003 1:39 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos


Olá..:-)

>Desculpe, mas isso não é astrologia.

Como se tu soubesses o que é astrologia...
O que o Eduardo disse está muito bem dito e assino em baixo. A astrologia é
o estudo de periodos e como eles interagem. O resto é foclore.

O exemplo que o Eduardo deu do ciclo da lua é vital para compreender o que é
a astrologia.
Lá porque o ciclo menstrual da mulher é igual ao da lua, isso não significa
que haja uma relação de causa e efeito. Isto é ciencia elementar. Contudo,
já que são o mesmo, podemos contar um pelo outro, como fazemos quando
contamos o tempo pelo movimento dos ponteiros e vice-versa.
Sem entender a fisica por detrás deste exemplo, nunca será possivel
entenderes o que Astrologia realmente é. Ficarás como a maioria das pessoas,
presas em foclore.

>Para defazer qualquer duvida, leia um horoscopo

Para desfazer qq duvida, aprenda a fazer um horoscopo para ver se tem alguma
coisa a ver como o que lê na midia.

Sérgio.






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 02:28

Olá.

Como se encaixa a cesariana neste "conhecimento"? Por que a concepção, evento muito mais importante na formação de um ser vivo é deixada de lado e o nascimento, apenas o sair de um local já perfeitamente formado, é o ponto focal (talvez a impossibilidade de os antogos conhecerem o momento exato da concepção tenha algo a ver com isso)?

Nestes casos, é possível fazer um mapara astral "antes" do nascimento, e escolher o melhor momento para ter a cesariana (o médico fica segurando o bebe dentro da barriga da mãe cortada, esperando o minuto que dará vida melhor e melhores caracteristicas ao filho) ? E isso garante que essa criança siga as previsões e o formato de personalidade e carater definido pelo mapa astral?

3 planetas desconhecidos nào tem importância na definição desse conhecimento, apenas porque a tecnologia humana no momento do desenvolvimento da astrologia (e milenios depois) não podiam percebe-los? Se tal grau de precisão pode ser obtido com menos planetas, masi planetas não aumentariam essa precisão?

Se as previsões são corretas, a partir de 6 planetas, nào podiam os astrologos, durante estes milenios de estudos, perceber a existencia dos outros 3 planetas, como fizeram os astronomos analisando as orbitas e as previsões de órbitas para os que podiam ser vistos a olho nú? Nenhum astrologo nuca percebeu pequenos erros que, se ajustados, indicavam mais um astro planetário no sistema solar?

E porque tantos astrologos usam cosntelações e signos solares, lunares e ascendentes em suas previsões e analises, se você nos garante que apenas planetas tem influencia em nossas vidas? Seria essa astrologia uma astrologia pessoal, sua apenas?

Veja este trecho, tirado da "astrologia tropical":

A Astrologia Tropical sempre considerou o movimento das constelações, para efeito das eras da humanidade. Um exemplo é a citação de Dane Rudhyar a respeito do Zodíaco Tropical ser a moldura perfeita na qual acessar a evolução da espécie humana, afirmando que as constelações podem ser vistas como movendo-se através do Zodíaco Tropical, assim como ocorre com os planetas.

Isso me parece uma declaração que valida o uso de estrelas e constelações nas analises. Seria uma discidencia ou uma astrologia renegada?

E estudar os astros em uma "perspectiva simbolica" não seria filosofia? E sendo filosofia, como esta pode afirmar prever eventos cotidianos e fazer previsões, se não pode demonstrar ligação com o universo fisico, mas do que um conceito de Kant ou homilia de Santo Agostinho?

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 03, 2003 2:08 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos



----- Original Message -----
From: "Ligia Amorese" <

> E, se é para seguir com a coisa mesmo assim, para que vincular
>tais signos com o céu então?

A questão é exactamente essa. É que não ha nenhum vinculo.
As estrelas podem-se apagar que o sistema continuará sendo o mesmo.
O que importa são os periodos do sol e da lua e nada mais. NADA mais.

AS pessoas dizem que a astrologia lê as estrelas. É exactamente o oposto,
ela lê os planetas.
E agora ha aqui um problema de portugues. O significado original de
"estrela" é de um astro fixo, o de planeta é de um astro em moviemento (este
movimento e este "fixo", obviamanete dizem respeito a um referencia
especifico. Não vale dizer que a astrologia esta mal pq as estrelas se
movem)
Planeta era um substantivo femenino e significava literalmente "estrela
errante"
Portanto, a astrologia baseia-se nas estrelas, mas só nas que se movem (mais
uma vez: no sistema em causa) - os planetas.
É tb por isso que o Sol é chamado de Planeta em astrologia. Pq em astrologia
"planeta" não +e um substantivo astrofisico, mas um substantivo da ppr
linguagem astrologica. Por isso, aquela piada: eles nem sabem q o sol é uma
estrela, só mostra a imbecilidade de quem disser isso.

> Poxa, bastaria apenas seguir com os postulados tipo: quem nasce de tal
data a tal data tem >essa, essa e mais essa característica e é Taurino,
pronto!

Ahum...da ultima vez que vi, era isso mesmo que se fazia...
Só que é um pouco mais requintado que o dia. É ao minuto (tanto quanto
possivel) e procura-se exactidão nas posições e bla bla bla ....

>Prá que fazer mapas astrais e outras coisas com base em dados astronômicos
se o que conta
>são os signos e sua influência?

Não precisamos* dos dados astronomicos, e devemos isso a Kepler. Era isto
que Tycho queria, e teve. É exactamente isso que os astronomos não entendem.
Os dados são so para fazer correcçóes/afinamentos nas contas do modelo de
Kepler.
Mas isso nem os astronomos fazem... execptuando a lua, claro.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 02:39

Ola

Como na rsposta ao Eduardo, ciclos e mudanças biologicas nada tem a ver com as afirmações da astrologia de que pode prever ou analisar essas mudanças, a partir de planetas ou posiçoes relativas. Ciclo menstrual e ciclo lunar nada tem em comum. Pode-se contar um pelo outro? Claro, como se pode contar por semanas, dias, ou qualquer forma de contar a passagem de tempo.

Mas a astrologia quer fazer mais que contar ou ajudar a contar. Quer saber de antemão como sou ou vou ser a partir da analise de corpos celestes (planetas ou nào..:-) em relação a minha data de nascimento. E isso é totalmente diferente..:-)

Qualquer ciclo, mesmo um ciclo menstrual, só pode ser contado a partir de um ponto de origem. o tempo também. E apenas se esses pontos coincidem ou tem relação metrica, é possivel afirmar que tem relação. O que minha data de nascimento, mas as posições de corpos celestes tem em comum? Como podem ser pontos de partida, se não tem ligações fisicas ou psicologicas?

Se eu aprender a fazer um horoscopo, ou se usar um dos centenas de programas de computador que fazem os calculos para isso, o que vou ter ao final? Afirmações sobre mim que nehuma relação tem comigo, derivadas do estudo das posiçoes de corpos na data e minuto de meu nascimento. Nada mais. O que eu aprenderia com isso? Deve ler o resultado e pensar "bem, isto parece comigo, isto não parece, isto aqui talvez, isso definitivamente não, etc"... E dai? Minha mene pode me pregar uma peça e eu me lembrar ou me apegar ao que bate e ignorar o que não bate. O que isso provaria?

O I-Xing com infitas combinações foi forma de expressão. O significado da frase era, pode-se aprender sobre si mesmo se usar as muitas combinaçòes e resultados de frases filosoficas como guia. Ler bons livros e bons autores também fazem o mesmo efeito. Mas ler um mapa astral não é a mesma coisa. E nem mesmo é isso que defendem os astrologos. Eles defendem conhcer o mundo fisico, futuro inclusive, a partir de leituras de posicoes de corpos celestes, para pessoas, empresas, paises, o planeta, cães de estimação, etc. Isso é ilógico, em qualquer forma de analise..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 03, 2003 2:17 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos



----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, July 03, 2003 1:39 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos


Olá..:-)

>Desculpe, mas isso não é astrologia.

Como se tu soubesses o que é astrologia...
O que o Eduardo disse está muito bem dito e assino em baixo. A astrologia é
o estudo de periodos e como eles interagem. O resto é foclore.

O exemplo que o Eduardo deu do ciclo da lua é vital para compreender o que é
a astrologia.
Lá porque o ciclo menstrual da mulher é igual ao da lua, isso não significa
que haja uma relação de causa e efeito. Isto é ciencia elementar. Contudo,
já que são o mesmo, podemos contar um pelo outro, como fazemos quando
contamos o tempo pelo movimento dos ponteiros e vice-versa.
Sem entender a fisica por detrás deste exemplo, nunca será possivel
entenderes o que Astrologia realmente é. Ficarás como a maioria das pessoas,
presas em foclore.

>Para defazer qualquer duvida, leia um horoscopo

Para desfazer qq duvida, aprenda a fazer um horoscopo para ver se tem alguma
coisa a ver como o que lê na midia.

Sérgio.





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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 02:45

Olá..:-)

Como contribuição a questão "são os signos e constelações importantes para a
astrologia", anexo este interesante mapa de correspondencias e
caracteristicas:

Um abraço.

Homero
________________________________________
Tabelas de regências médicas e fisiológicas - Signos:
Carneiro
Cabeça: ossos do crânio e face (excepto nariz), dentes da maxila superior,
cérebro, olhos. Os cinco sentidos, especialmente a visão. Musculatura
motora.

Touro
Pescoço, garganta e nuca (toda a zona do corpo situada entre o céu-da-boca e
as clavículas). Cerebelo, maxilar inferior, orelhas, audição, língua,
linguagem, laringe e faringe, glote e epiglote, cordas vocais e voz,
amígdalas, tireóide, parte superior do esófago. As sete vértebras cervicais.
O timo (nas crianças).

Gémeos
Aparelho respiratório e sistema nervoso (conjuntamente com Sagitário):
traqueia, brônquios; sistema nervoso periférico, especialmente o tacto. Toda
a região dos ombros, clavículas, omoplatas e braços, pulsos e mãos: os ossos
costelas superiores, úmero, rádio e cúbito; os músculos correspondentes e
também os peitorais.

Caranguejo
Aparelho digestivo, transformação dos alimentos: órgãos de nutrição:
estômago e toda a região epigástrica, fígado, sucos gástricos, saliva, seios
e leite materno. Rege também a zona dos busto, incluíndo pulmões, costelas,
esterno, músculos intercostais e difragma.

Leão
Coração e costas: aorta, artérias coronárias. Espinha dorsal e medula
espinal (conjuntamente com Aquário). Vértebras dorsais e músculos
adjacentes; centros nervosos superiores.

Virgem
Aparelho digestivo, absorção e assimilação dos alimentos: ventre, abdomen,
intestinos (conjuntamente com Peixes, ligado ao muco), apêndice, vesícula
biliar e baço. Sistema nervoso simpático.

Balança
Sistema venoso em geral e parte do aparelho urinário. Rins, glândulas
supra-renais, região lombar e órgãos genitaís internos. Sistema vasomotor
(conjuntamente com Sagitário).

Escorpião
Órgãos genitais externos e parte do aparelho urinário. Rege a renovação das
células, a eliminação de toxinas (recto, ânus) e a produção de células de
auto-defesa e de reprodução. Rege também o nariz e o olfacto.

Sagitário
Aparelho respiratório e sistema nervoso (conjuntamente com Gémeos). Sistema
vasomotor (conjuntamente com Balança). Sistema arterial. Quadris, coxas,
sacro, cóccix, osso ilíaco e músculos correspondentes.

Capricórnio
Todo o esqueleto, cabelos, unhas, pele, joelhos, articulações, dentes e
parte superior do rosto.

Aquário
Circulação sanguínea; coluna vertebral e medula espinal (juntamente com
Leão); centros medulares, medula óssea, sistema nervoso. Pernas: tíbia,
perónio, jarretes e tornozelos.

Peixes
Aparelho grandular: gânglios, vasos linfático, tecido slinfóides,
mucosidades. Líquido seroso pleural. Intestinos (conjuntamente com Virgem);
Pés.



SUBJECT: "Science News" promove o mistério dos círculos ingleses
FROM: "Marcelo Kunimoto" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2003 02:58

- "Science News" promove o mistério dos círculos ingleses
Do blog http://www.liquito.blogger.com.br

<<<
O Horror! O Horror!
Para felicidade dos venddores de mistérios relacionados aos círculos
em plantações, a respeitada revista Science News,
http://www.sciencenews.org/index.asp
na seção Math Trek de Ivars Peterson, promove esse mistério ausente,
http://www.sciencenews.org/20030628/mathtrek.asp
citando na bibliografia Levengood (aquele que endossa a "abdução" do
estelionatário Urandir),
http://www.earthfiles.com/news/news.cfm?ID=485
e no grosso do artigo comentando os achados e idéias de Gerald
Hawkins.
http://www.lovely.clara.net/hawkins.html
É uma enorme decepção para mim, que sempre admirei os textos de
Perterson de divulgação sobre matemática. Devo continuar admirando,
mas é uma pena que ele tenha caído nessa.
Para quem qiuser algum comentário produtivo de minha parte sobre as
idéias de Hawkins que Peterson acaba de divulgar na Science News,
por mim elas demonstram mais a perspicácia (legítima) do próprio
Hawkins frente a conjuntos aleatórios de círculos do que verdadeiras
e intencionais demonstrações geométricas de teoremas. Vale lembrar
que ladrilhos inocentes podem ser vistos como prova do teorema de
Pitágoras.
http://www2.spsu.edu/math/tile/pythagorean/index.htm
E, já que estamos no assunto de círculos, uma ótima leitura sobre
círculos nas plantações está no Projeto Ockham,
http://www.projetoockham.org/misterios_circulos_1.html
e quem quiser saber mais sobre os "dois velhinhos" de fontes bem
informadas não pode deixar de conferir Dios!.
http://www.dios.com.ar/notas1/biografias/raras_avis/doug/doug1.htm
>>>

http://www.liquito.blogger.com.br

MK



SUBJECT: Re: Diga X... para Xavier
FROM: "Marcelo Kunimoto" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2003 04:11

O Chico Xavier de peruca e óculos escuros parecia cover brasileiro
do Roy Orbison.

MK

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário
<belistas2@t...> escreveu
>
> A propósito, eu sempre tive a impressão de que o Charles
Xavier
> foi criado inspirado no Chico Xavier. O nome e os poderes dos dois
são
> semelhantes demais. Alguém sabe algo a respeito?
>
> Belisário
>
> At 18:35 01/07/03 +0000, you wrote:
> >--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
> > > UBERABA, MINAS GERAIS - Chico Xavier combinou um código
secreto com
> >
> >So' o outro Xavier, o Charles, podera' desvendar o codigo usando o
> >seu poder mutante de dominar mentes humanas.
> >
> >[]s,
> >
> >Roberto Takata



SUBJECT: Plasticidade do córtex cerebral
FROM: Joaquim Brasil Neto <jbrasil@unb.br>
TO: cevfisio-L@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2003 07:29


Olá, amigos!

Um dogma da Biologia diz que a plasticidade cerebral só existiria em
indivíduos muito jovens, sendo praticamente ausente em adultos. Isso não é
verdade!

Saibam mais lendo o artigo sobre Plasticidade Cortical e Membros Fantasmas !

Os interessados no assunto poderão encontrá-lo no endereço:

http://www.geocities.com/CollegePark/Classroom/1182/index.html

Um abraço,

Prof. Joaquim Brasil-Neto



SUBJECT: Re: Eclipses e poluicao
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2003 08:03

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
> Bem, se o que está em questão é a poluição, então temos que nos
> ater só ao que está sendo proposto.

Pois e', no enunciado da questao diz-se q. querem medir a variacao da
poluicao atmosferica medindo-se a variacao da luminosidade da Lua
antes e durante o eclipse em duas datas. Porem, um dos membros do
grupo q. iria fazer o experimento, objetou q. a variacao tbm poderia
se dever 'a variacao na nevoa. A questao propoem quatro alternativas
q. poderiam resolver o problema: isto e', isolar o efeito da nevoa
para saber qto da variacao da luminosidade da Lua nas duas datas iria-
se dever 'a poluicao.

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/25031

A nevoa entrou ja' na propria questao. Esse e' o problema.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2003 08:19

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> > E se alguem disser q. a praia esta' contaminada de areia, conchas,
> > algas e peixes?
>
> Se não for um alienígena eu chamo "correndinho" um psiquiatra.

E se alguem achar q. e' justamente o q. vc esta' fazendo?

> > Sera' q. nao?
>
> Bem, existe uma versão quântica para o fenômeno natalino e que eu
> apresentei no news uol em 2000.

Mas por sua opiniao ele poderia ter tempo suficiente sem precisar
deixar cair os presentes.

> Afinal, o Léo é escorpião tanto quanto eu, e do mesmo
> decanato.

Perai, e' Leo ou Scorpio? Deve a 'procissao' do equinocio.

> Peraí que acho que estou psicografando uma mensagem da minha
> bisavó. Ela está dizendo... "Parem de chamar a minha mãe de
> fenömeno de rodas. Ela simplesmente gostava de andar de patins, só
> isso."

Vc psicografou ou inventou? Ou andou tomando cha' de beladona? Ou era
a sua vizinha do 32?

> A lei de Malus foi constatada em 1809, quase cem anos antes dos
> quânticos emaranharem a física.

Pois entao. (Ademais e' uma verdade experimental como vc diz tto qto
a velocidade constante da luz no vacuo.)

> Isso é uma tarefa a ser feita, e eu apenas indico um dos possíveis
> caminhos no meu trabalho já citado.

Hmmmm... Entao-se acho q. ainda e' um bom teste de hipotese para a
teoria quantica. (Nao q. a minha opiniao importe.)

> Não, da mesma forma que podemos sempre retornar à teoria dos
> epiciclos.

Sera' q. a tentativa classica nao seria a volta aos epiciclos
orbitais?

> ocorrer o apocalipse quântico que aproxima-se lentamente, mas de
> maneira inexorável. :-)))

Ha' uma data do encontro ou a indeterminacao quantica nao permite
conhecer o destino e a data ao mesmo tempo?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2003 08:33

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
> A astrologia é o estudo de periodos e como eles interagem.

Ha' varias e varias correntes astrologicas. Cada qual afirma uma
coisa diferente a respeito dos mecanismos, processos e padroes.

A astrologia como o Sergio Taborda entende pode ser isso, mas a
astrologia do Oscar Quiroga e' bem outra coisa, a de Barbara Abramo
e' outra ainda.

Algumas correntes incluem Serpentario entre os signos, a maioria nao
concorda com isso. Algumas acham q. a relacao e' de faixas de cores
emanadas a partir do Sol (o q. determinaria as casas - a posicao das
constelacoes atualmente nao importa), outras acham q. a relacao se
da' com a posicao das constelacoes. Alguns acham q. existe uma
conexao de causa-efeito, outros q. e' apenas uma correlacao. Por
baixo, eu identifico umas dez correntes distinguiveis em pontos-chave
como esses (mas tenho uma desconfianca muito forte de q. a
diversidade e' bem maior - talvez tendendo a ser tao diversificada
qto o numero de praticantes).

Mas nada disso e' importante. O q. e' importante e' verificar as
alegacoes como a capacidade de se conhecer a personalidade das
pessoas tendo-se como dados a data, horario e local de nascimento ou
saber as probabilidades de ocorrencia de um dado evento com esses
dados.

Os resultados publicados disponiveis obtidos com metodologia
consistente nao indicam nada substancial.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re:Eclipses e poluição
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2003 08:56

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, loki <daftloki@y...> escreveu
> A poluição atmosférica não altera significativamente a 'cor' da
> estrela simplesmente por fatores geométricos (a estrela pode ser
> considerada como um ponto).

Entao a medida seria de cor e nao de intensidade luminosa? Podemos
chamar isso de medicao de luminosidade?

> Comparando 2 e 4 e descontando o avermelhamento
> obtido para a estrela (que é devido à névoa), pode-se
> verificar a cor da Lua devido apenas à poluição
> atmosférica.

Obrigado, valeu pelas explicacoes.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Quiz de fisica
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2003 09:23

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> Os pensamentos alternativos que você apresentou seriam
> então os quanta do Partido Único da Física Moderna.

Quais as caracteristicas desses trabalhos q. permitiriam identifica'-
los como membros do Partido Unico?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2003 09:26

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> astrologia e irei me dedicar à numerologia, para fazer frente à
> coprologia do Takata.

A copromancia nao e' minha. Tto qto eu sei e' neologismo de Rubem
Fonseca.

Eu reivindico a invencao da excelomancia.

Mas no final e' tudo a lesma lerda.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Fisica na Escola - sugestao
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <elisasbf@cbpf.br>
DATE: 03/07/2003 09:49

Para
SBF

Saudações Universitárias,

Percorrendo as páginas de Publicações em www.sbf.if.usp.br deparei com o artigo posto em "Boletins e Publicações";
Física na Escola, Vol.2, 2001, N.2 - Outubro, com título "A água não derrama".
Na fase das explicações encontramos:

"Explicação
A pressão da água e do ar ( de cima
para baixo) contidos no copo é igual
à pressão atmosférica (de baixo para
cima) sobre o balão, de modo que o
equilíbrio é mantido, e a água não derrama!"

Não trata-se apenas de um erro grosseiro, caso de atribuir à pressão (uma simples conceituação de distribuição de intensidades de forças numa dada superfície --- uma 'densidade' de distribuição --- um escalar) uma natureza vetorial, atribuindo-lhe orientações (de cima para baixo ou de baixo para cima) e critérios de equilíbrio. Isso caberia uma simples advertência ao autor do artigo ... deslize todos nós cometemos.
O grave da história é uma entidade como a SBF publicar isso!
Se a bússola do Ensino no Brasil publica tal disparate, endossando o texto, (e que será lido por professores e alunos) que nos restará fazer?

Cordialmente,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 11:37

A. Mesquita:
> Curiosamente, esta página é uma das mais visitadas do meu site no mês de dezembro, caindo
posteriormente para um número de visitas quase nulo nos demais meses do ano.
Será que a astrologia explica esse ritmo sazonal da procura pela página?
Estou quase solicitando que façam o mapa astrológico do meu site afim,
dentre outras coisas, de descobrir porque é que ele tem menos visitas do que
o site do Léo. Afinal, o Léo é escorpião tanto quanto eu, e do mesmo
decanato. <

"Todos os nascidos sob o signo de escorpião são iguaus; todavia, alguns são mais iguaus que outros." (animals farm)

[]'
Léo - "escorpião de novembro"
PS: esse era meu 'nick' na 'faixinha preta dos 40 m' antes de tirar meu prefixo PY2DZQ [pê igrega 2 dama zero quilômetro]. Acredito que esse prefixo já caducou!


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: evieira@infolink.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2003 11:40

Respondendo ao Oraculo (engraçado alguem tâo cético ter um apelido desses :))

Não quero entrar na discussão se astrologia é ou não ciência. Para responder
isso primeiro precisa ficar claro qual a definição operacional de ciência que
estamos utilizando. Só isso é sufucuente para entupir a caixa de email de todo
mundo por muito tempo. :)

O que eu disse é que a astrologia para ser refutada de acordo com o método
científico, ela precisaria passar por testes de hipótese com determinado grau
de confiança e, se estes falharem, ficar refutada de vez.

Voce citou inúmeras maneiras de se testar a astrologia. Infelizmente você não
citou UM trabalho publicado em alguma revista séria sobre o assunto. Não estou
dizendo que eles não existam. Provavelmente eles existem, tendo em vista o ódio
que a maioria dos cientistas tem das artes divinatórias. Só que, toda vez que
essa discussão surge (e ela é figurinha fácil nessa lista), a discussão
descamba pra retórica. RETÓRICA NÃO VAI ACABAR COM ESSA DISCUSSÃO. Quer acabar
com ela? Mostre que ela não funciona. Só isso.

Tudo o que eu quis dizer é que um único teste de hipótese bem feito que dê
resultado negativo é muito mais argumento do que esse monte de justificativas
que voce citou. Porque que os astros não poderiam afetar nossas vidas? Porque
essa idéia é tão ridicula? Se a presença de massa a distâncias incomensuráveis
afetam a gravidade sem que tenhamos uma explicação decente para isso, porque
essas mesmas massas não poderiam afetar outras coisas?

Não precisa responder essas perguntas. Só quero mostrar que esse tipo de
discussão acaba que nem os dialogos socráticos. Você acaba com mais dúvidas do
que certezas.

A fisica quantica é toda cheia arbitrariedades que não conseguem ser explicadas
e a tomamos como verdadeira. Porque? PORQUE ELA FUNCIONA!! Até que se consiga
criar um modelo deterministico que a supere, ela é a verdade, por mais
esquisita que ela pareça.

É meio canalha de sua parte exigir que alguem prove que astrologia funcione.
Estatística não pode provar que algo é verdade. Pode apenas provar que é algo é
mentira, ou dar subsídios para que acreditemos que algo é verdade. Voce daria
um passo muito maior contra o obscurantismo se ao invés de ficar pregando (e
alimentando discussões chatas como essa) voce fizesse um trabalho sobre o
assunto.

Um abraço,

Eduardo



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: evieira@infolink.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2003 11:51

> E o que chama de "aumentar o ruido", incluir mais 3 planetas em uma previsão,
a ciência chamaria
> de melhorar o controle de variáveis e afinar com mais precisão o acerto do
estudo. Mas isso é
> claro, é apenas parte do método cientifico, essa bobagem inventada por
cientistas de mente fechada
> para manter coisas fantasticas e evidentes como astrologia fora do
conhecimento humano (esse
> também foi um desabafo).

Oraculo, nessa voce se estrepou feio...

Se você tivesse estudo analise de regressão saberia que excesso de variaveis é
tão ruim quanto a falta delas.

Se eu pegar 30 séries randomicas e colocar no excel para calcular uma regressão
de uma série qualquer, ele vai me dar um R2 altíssimo. Isso quer dizer que
aquelas 30 séries explicam alguma coisa??

Variavéis com alto nível de correlação não devem entrar na mesma análise, sob
pena de dar viés ao resultado final.

Os astrologos, mesmo que empiricamente, podem achar que o número de variaveis
que eles utilizam já montam um modelo que eles consideram satisfatório. E isso
não tem nada de não-cientifico.

Um abraço,

Eduardo


SUBJECT: OFF-TOPIC - Itens Velhos de PCs - É melhor usar doq ue acumula pó
FROM: "Tonão" <tonao@sti.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 11:56

Olá Para todos !!! Desculpa pelo Off-Topic !!!

Gostaria de saber quem poderia me ajudar ...

Estou querendo montar alguns micros com varias peças velhas que eu tenho em
casa, para que algumas pessoas do grupo de Desbravadores possam, utilizar
para digitar alguns textos simples.

Eu estou tentando montar 5 micros simples, e gostaria de saber quem poderia
me ajudar com algumas placas velhas que não esta mais em uso. Ex. (Placa
Mãe, Ram, drives, cd-Rom 4x, Placa vídeo, Placa Rede 10/10 e hds até 500
Mb), esses computadores serão destinados para um trabalho feito na igreja
junto com os Desbravadores (+/- Escoteiro para quem não conhece).

Eu estou montando micros até 586, por isso tudo o que for placa de ISA ou
PCI, serve ...
Estou até aceitando monitor mono, pois o objetivo não é performance e sim,
recurso para digitar texto, depois eu coloco algumas placas de Rede de 10/10
e fica tudo nota dez...

Bem, conto com a colaboração de todos ...

Ass.: Michel Tonão

*Contado por Tel.: 011-3823-8789 ou quimi@sti.com.br

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2003 12:08

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, evieira@i... escreveu
> Infelizmente você não citou UM trabalho publicado em alguma revista
> séria sobre o assunto.

Trabalho classico:

Carlson S 1985 - A double-blind test of astrology. Nature 318: 419-
25.

Um outro, p.e.:

http://dx.doi.org/S1062-1458(02)01083-8

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Ronaldo Cordeiro" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2003 12:08

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Vieira"
<evieira@i...> escreveu
> Olá...
>
> Não sou astronomo nem astrologo, mas gostaria de dar uma opinião
sobre esse
> assunto...
>
> Ao contrário do que a maioria pensa, a astrologia não diz que os
astros
> influenciam a vida na terra.
>
> A posição dos astros (ou melhor, a posição em que eles estariam
descontada a
> precessão, dependendo do método de calculo utilizado) na verdade
servem como
> "relógios" para marcar diversos ciclos pelos quais a vida na terra
passa.
>


Gostaria de poder esclarecer essa discussão de uma vez por todas, mas
está difícil. É verdade que alguns astrólogos afirmem que a
astrologia *não* diga que os astros influenciam a vida na terra, e
que o importante seria a *posição* dos astros, ou que ela deveria ser
usada como "relógio", etc.. Já vi essas afirmações muitas vezes,
geralmente empregadas por defensores da astrologia que possuem um
conhecimento um pouco maior de física, astronomia, causalidade e
correlações.

No entanto, não é o que parece pensar a imensa maioria dos
astrólogos, como se pode deduzir pelo manifesto redigido no ano
passado, como carta aberta ao legislativo e à imprensa, defendendo a
regulamentação da astrologia, e assinado por 10 entidades
astrológicas e 12 escolas de astrologia:

Regulamentação da Astrologia
Carta ao Legislativo
http://www.sadhana.com.br/artigos/esp.001.html

No referido texto, encontramos a frase "Há centenas de comprovações
da influência dos astros sobre o nosso mundo". Quando apresentam
estudos estudos científicos para dar respaldo a sua causa, alguns
deles se referem claramente a influência de astros ("efeito da
influência dos astros no comportamento humano"). Criticam os
astrônomos com a frase "A influência dos astros não pode ser
observada por telescópios".

Pode até ser que alguns astrólogos não afirmem que são os astros a
influenciar as pessoas, mas ao menos denunciam acreditar nisso.

[]s,
Ronaldo



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 12:15

Epa Epa Epa ....... algo aconteceu por aqui!
Hoje ao examinar (sem querer, querendo) a pasta da STR (com leitura já bem acumulada) notei a presença de várias mensagens que deveriam estar na pasta do Ciencialist.
Todas do assunto acima (inclusive a original minha) caíram na pasta do STR ... sei lá pq.
Vou ler todas e faço os comentários a seguir.
[]'
agradecendo,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 2 de julho de 2003 20:08
Assunto: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Oi Lígia (et all),
>
> como representante da classe astronômica em nossa Ciencialist (e
possuidora das mais belas pernas, conforme bem ilustra a foto :-))
apreciaria seus comentários para o novo artigo que colocarei no
Imperdível.
> Trata-se de "Astronomia ... para os astrólogos", ou seja, aquele
conhecimento rasteiro, mínimo e indispensável, para alguém que
pretenda manifestar as malditas 'influências' advindas do mundo
astronômico. São conceitos básicos sobre Céu e Terra.
> Será apresentado em partes e, a primeira delas, já tem seu esboço.


Eheheheh, "astrologia" ali é só chamariz, não? É astronomia pura!
Muito bom resumo de tudo! Parabéns!

O que faltou, tcham, tcham, tcham, tcham: a "precessão dos
equinócios" que a meu ver desqualifica definitivamente a astrologia!
Ou pelo menos alguma referência para onde achar tal movimento
do "grande ano" no seu site. Esse seria um ponto muito importante a
salientar, ainda mais para astrólogos de plantão: o de que todos
os "arianos" são na realidade "aquarianos" dada a defasagem de pelo
menos 4.000 anos desde a "invenção" do zodíaco... e uma tabela para
aferição dessa diferença substancial! Isso iria deixar meio mundo
possesso :))

Beijos, Lígia


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SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 13:02

> From: Sergio M M Taborda
>
> E depois eu que acabo passando por mau, por totó, por defensor dos
> esotéricos e afins...ora, não dá para ler atentados ao
> pensamento cientifico e ficar parado. Venham de onde vierem.

Se tudo o que disseste não é em defesa, honra e glória da
astrologia, então o que é?

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 13:16

Olá..:-)

Você tem razão quanto ao numero excessivo de variaveis. Mas variaveis dispares, com efeitos contrarios ou não mensuráveis. Para variáveis de mesma ação um numero maior é um ajuste fino maior. Se um planeta da medida de influencia em sua personalidade, 2 dão maior media, 6 maior ainda, 9, ou todas as variaveis possiveis neste aspecto, serão de maior acerto.

E quando se despreza variáveis, nào se faz aleatoriamente, mas determinando sua nào variação como padrão. É o famoso "e tudo o mais sendo invariável". Portanto, um calculo astrologico que levasse em conta 6 planetas em 9 deveria determinar a invariancia dos ultimos 3, indicando em que posição estática eles seriam considerados para determinado calculo. Esse é o onus do método, ser preciso e não ajustável ao bel prazer.

Isso é básico para medidas de influencia. E o numeor de variaveis que pode atrapalhar é sempre muito maior do que o numero usado. De 6 para 9, o sistema, se fosse real, apenas se beneficiaria com isso. O argumento final a favor pode ser retirado dos astologos que usam os ultimos 3 planetas alegando maior precisão em seus calculos..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: evieira@infolink.com.br
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 03, 2003 11:51 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos


> E o que chama de "aumentar o ruido", incluir mais 3 planetas em uma previsão,
a ciência chamaria
> de melhorar o controle de variáveis e afinar com mais precisão o acerto do
estudo. Mas isso é
> claro, é apenas parte do método cientifico, essa bobagem inventada por
cientistas de mente fechada
> para manter coisas fantasticas e evidentes como astrologia fora do
conhecimento humano (esse
> também foi um desabafo).

Oraculo, nessa voce se estrepou feio...

Se você tivesse estudo analise de regressão saberia que excesso de variaveis é
tão ruim quanto a falta delas.

Se eu pegar 30 séries randomicas e colocar no excel para calcular uma regressão
de uma série qualquer, ele vai me dar um R2 altíssimo. Isso quer dizer que
aquelas 30 séries explicam alguma coisa??

Variavéis com alto nível de correlação não devem entrar na mesma análise, sob
pena de dar viés ao resultado final.

Os astrologos, mesmo que empiricamente, podem achar que o número de variaveis
que eles utilizam já montam um modelo que eles consideram satisfatório. E isso
não tem nada de não-cientifico.

Um abraço,

Eduardo

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 13:18

> From: Sergio M M Taborda

> > Homero:
> > Desculpe, mas isso não é astrologia.

> Sérgio
> Como se tu soubesses o que é astrologia...
> O que o Eduardo disse está muito bem dito e assino em baixo.
> A astrologia é o estudo de periodos e como eles interagem.
> O resto é foclore.
> O exemplo que o Eduardo deu do ciclo da lua é vital para
> compreender o que é a astrologia.
> Lá porque o ciclo menstrual da mulher é igual ao da lua,
> isso não significa que haja uma relação de causa e efeito.
> Isto é ciencia elementar. Contudo, já que são o mesmo,
> podemos contar um pelo outro, como fazemos quando
> contamos o tempo pelo movimento dos ponteiros e vice-versa.
> Sem entender a fisica por detrás deste exemplo, nunca será possivel
> entenderes o que Astrologia realmente é. Ficarás como a
> maioria das pessoas, presas em foclore.

> >Homero:
> >Para defazer qualquer duvida, leia um horoscopo

> Sérgio
> Para desfazer qq duvida, aprenda a fazer um horoscopo para
> ver se tem alguma coisa a ver como o que lê na midia.

Falô, então, Serjão!!! Só que essa não é a opinião da
esmagadora maioria dos astrólogos. Ou é???

Se astrologia é aquilo que os astrólogos fazem, então
é você quem está errado acerca do que seja astrologia.

O que os astrólogos fazem? Eles tentam prever
acontecimentos e descobrir traços da personalidade.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 13:35

Olá.

Para um esclarecimento de forma de pensar, não considero toda afirmação extraordinária como pseudo-ciencia. Nem a ciência ou cientistas o fazem.

Em cada período histórico humano várias afirmações extraordinárias surgem e são tratadas a principio como legítimas hipoteses. Dentre elas estão a "posso ver duendes", "movo objetos com a mente", "sei o que se passa com você a partir de calculos com a posição de planetas no céu no momento de seu nascimento", "curo doenças com a memória da água", "os continentes se movem muito devagar se afastando ou se aproximando uns dos outros", "pequenos seres vivos microscopicos causam doenças nos seres humanos", etc.

Quando surgem, são ótimas formas de testar e analisar o mundo e podem ou nào acumular evidencias que as refutem ou comprovem.

A Teoria da Deriva dos Continentes foi proposta com pouco mais que as costas do Brasil e Africa como evidencia. Seu autor nÀo se considereou perseguido pela nào aceitação imediata de sua proposta. Como cientista, ele sabia que era uma boa idéia mas que precisaria de mais par ser aceita. na mesma época a teoria da Terra Oca também era comum.

Depois que uma afirmação extraordinaria é feita, ela segue dois caminhos. Acumula cada vez mais evidencias, de forma a ser aceita finalmente pela maioria, ou acumula evidencias negativas. A microbiologia surgiu contra todo uma comunidade cientifca que achava desproposital tal afirmação. O acumulo de evidencias e resultado em prever e tratar doenças, foi se tornando tão volumoso, que um por um, cada opositor acabou publicando retratações publicas até a aceitação. E a Deriva dos Continentes também, com a aceitação final da mesma.

A Terra Oca seguiu o caminho inverso e foi abandonada por (quase..:-) todo mundo.

O problema surge, ou melhor, as pseudo-ciencias surgem na encruzilhada das evidencias negativas. O que faz um autor de afirmação extraordinária quando se avolumam evidencias negativas, quando não se consegue mostrar que a firmação extraordinária tem respaldo em fatos e dados? Um cientista, apesar de ficar chateado muitas vezes, tende a refazer suas teorias, estudar variantes ou passar a testar as novas teorias, para ver se pode acrescentar algo. Lamarck, por exemplo. A Seleção natural era mais eficiente que a capacidade de adquirir e passar caracteristicas para descendentes.

Mas, alguns dos partidarios de determinadas afirmações extraordinárias nào se conformam. Como a natureza humana é o determinandte, passam a tentar dois mecanismos de reforço. O primeiro é tirar a afirmação do universo natural. Claro que nào se encontra evidencias, isso é um milagre, determinado por forças divinas/religiosas/misticas/etc, e nào importa muito a ciência ou os fatos.

Outra forma é criar sua própria forma de ciencia. Nessa escolha, acusações do tipo "cientistas tem mente fechada" ou a escolha de "novos paradigmas" são comuns e o que era uma afirmação extraordinária passa a pseudo-ciencia. Tem jeito de ciência, tem jargão de ciência, tem estudos parecidos com os da ciência (mas com "novos paradigimas"..:-) mas nào tem os mecanismos e metodos de segurança da ciência. E costuma usar de falácias lógicas para embasar afirmações.

A astrologia, assunto destes debates, assim como a telecinese de debates anteriores, tem bastante tempo para acumular evidencias ou dados estatisticos. Mas nào conseguiram. Algusn dos pesquisadores, que faziam ciência para testa-las, já deixaram de lado e foram em busca de novas afirmações extraordinárias, que sempre existem e devem existir em ciência. Mas alguns se apegaram a falacia logica de que, se não se pode provar terminantemente que algo é impossível, então ele deve ser real. e continuam lutando, agora fora da ciência e com novos metodos e "paradigmas" (que ninguem ainda explicou quais são).

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: evieira@infolink.com.br
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 03, 2003 11:40 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos


Respondendo ao Oraculo (engraçado alguem tâo cético ter um apelido desses :))

Não quero entrar na discussão se astrologia é ou não ciência. Para responder
isso primeiro precisa ficar claro qual a definição operacional de ciência que
estamos utilizando. Só isso é sufucuente para entupir a caixa de email de todo
mundo por muito tempo. :)

O que eu disse é que a astrologia para ser refutada de acordo com o método
científico, ela precisaria passar por testes de hipótese com determinado grau
de confiança e, se estes falharem, ficar refutada de vez.

Voce citou inúmeras maneiras de se testar a astrologia. Infelizmente você não
citou UM trabalho publicado em alguma revista séria sobre o assunto. Não estou
dizendo que eles não existam. Provavelmente eles existem, tendo em vista o ódio
que a maioria dos cientistas tem das artes divinatórias. Só que, toda vez que
essa discussão surge (e ela é figurinha fácil nessa lista), a discussão
descamba pra retórica. RETÓRICA NÃO VAI ACABAR COM ESSA DISCUSSÃO. Quer acabar
com ela? Mostre que ela não funciona. Só isso.

Tudo o que eu quis dizer é que um único teste de hipótese bem feito que dê
resultado negativo é muito mais argumento do que esse monte de justificativas
que voce citou. Porque que os astros não poderiam afetar nossas vidas? Porque
essa idéia é tão ridicula? Se a presença de massa a distâncias incomensuráveis
afetam a gravidade sem que tenhamos uma explicação decente para isso, porque
essas mesmas massas não poderiam afetar outras coisas?

Não precisa responder essas perguntas. Só quero mostrar que esse tipo de
discussão acaba que nem os dialogos socráticos. Você acaba com mais dúvidas do
que certezas.

A fisica quantica é toda cheia arbitrariedades que não conseguem ser explicadas
e a tomamos como verdadeira. Porque? PORQUE ELA FUNCIONA!! Até que se consiga
criar um modelo deterministico que a supere, ela é a verdade, por mais
esquisita que ela pareça.

É meio canalha de sua parte exigir que alguem prove que astrologia funcione.
Estatística não pode provar que algo é verdade. Pode apenas provar que é algo é
mentira, ou dar subsídios para que acreditemos que algo é verdade. Voce daria
um passo muito maior contra o obscurantismo se ao invés de ficar pregando (e
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Um abraço,

Eduardo


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Eclipses e poluicao
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 13:38

> From: Takata
>
> A nevoa entrou ja' na propria questao. Esse e' o problema.

Uai! Eu tinha dito que a névoa, como fator de interferência
na medição, poderia ser medida à parte e, assim, ajustar
as medidas de luminosidade de Sirius no instante do eclipse,
mas ninguém comentou nada a respeito. Para saber quanto de
vapor d'água há na atmosfera é so ligar pro INMET ou medir
a temperatura, pressão e umidade relativa.

Se eu falei alguma grande asneira gostaria de ser corrigido.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 13:45

Agora começo a série de resposta.

O que vc leu é apenas a parte 1, o trabalho terá 3 ou 4 partes (já está pronto o boneco geral, falta a divisão das partes e alguns ajustes das figuras (que foram scanneadas diretamente de minha brochura 2 -; trabalho escrito à maquina de escrever faz bom tempo).
A 'procissão' dos equinócios vem depois.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 2 de julho de 2003 20:08
Assunto: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Oi Lígia (et all),
>
> como representante da classe astronômica em nossa Ciencialist (e
possuidora das mais belas pernas, conforme bem ilustra a foto :-))
apreciaria seus comentários para o novo artigo que colocarei no
Imperdível.
> Trata-se de "Astronomia ... para os astrólogos", ou seja, aquele
conhecimento rasteiro, mínimo e indispensável, para alguém que
pretenda manifestar as malditas 'influências' advindas do mundo
astronômico. São conceitos básicos sobre Céu e Terra.
> Será apresentado em partes e, a primeira delas, já tem seu esboço.


Eheheheh, "astrologia" ali é só chamariz, não? É astronomia pura!
Muito bom resumo de tudo! Parabéns!

O que faltou, tcham, tcham, tcham, tcham: a "precessão dos
equinócios" que a meu ver desqualifica definitivamente a astrologia!
Ou pelo menos alguma referência para onde achar tal movimento
do "grande ano" no seu site. Esse seria um ponto muito importante a
salientar, ainda mais para astrólogos de plantão: o de que todos
os "arianos" são na realidade "aquarianos" dada a defasagem de pelo
menos 4.000 anos desde a "invenção" do zodíaco... e uma tabela para
aferição dessa diferença substancial! Isso iria deixar meio mundo
possesso :))

Beijos, Lígia


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SUBJECT: Re: Eclipses e poluicao
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2003 14:08

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Medeiros, Alexandre Pimentel
> Uai! Eu tinha dito que a névoa, como fator de interferência
> na medição, poderia ser medida à parte e, assim, ajustar
> as medidas de luminosidade de Sirius no instante do eclipse,
> mas ninguém comentou nada a respeito.

A questao dizia q. uma das solucoes resolveria o problema da nevoa.

Mais precisamente, dado q. a solucao considerada correta era a
alternativa 'd': medir simultaneamente a luminosidade de uma estrela
brilhante, eu havia perguntado como isso afastava o problema da nevoa.

"Maurizio objetou que a medida de luminosidade da Lua seria afetada
pela névoa em noites diferentes. Lia afirmou que certamente haveria
uma solução para o problema. Qual a solução que Lia poderia ter
sugerido?"
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/25031

Dentre as alternativas listadas nao esta' ligar pro servico de
metereologia, de qq forma. (Tendo-se a medida da nevoa 'a parte, a
medicao de Sirius seria totalmente dispensavel.)

MM Teodoro abordou pela medicao da coloracao dos corpos celestes.
Mas a questao fala em luminosidade, entao nao sei se essa expressao
pode mesmo ser interpretada como coloracao ou se isso significa, como
usualmente significa, a medida da intensidade luminosa.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Eclipses e poluicao
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 14:30

> From: Takata
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Medeiros, Alexandre Pimentel
> > Uai! Eu tinha dito que a névoa, como fator de interferência
> > na medição, poderia ser medida à parte e, assim, ajustar
> > as medidas de luminosidade de Sirius no instante do eclipse,
> > mas ninguém comentou nada a respeito.
>
> A questao dizia q. uma das solucoes resolveria o problema da nevoa.
>
> Mais precisamente, dado q. a solucao considerada correta era a
> alternativa 'd': medir simultaneamente a luminosidade de uma estrela
> brilhante, eu havia perguntado como isso afastava o problema da nevoa.
>
> "Maurizio objetou que a medida de luminosidade da Lua seria afetada
> pela névoa em noites diferentes. Lia afirmou que certamente haveria
> uma solução para o problema. Qual a solução que Lia poderia ter
> sugerido?"
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/25031
>
> Dentre as alternativas listadas nao esta' ligar pro servico de
> metereologia, de qq forma. (Tendo-se a medida da nevoa 'a parte, a
> medicao de Sirius seria totalmente dispensavel.)

Pô! Eu sei que não! Por isso que eu conclui na minha primeira
msg sobre o assunto que o problema estava mal formulado. Pior
ainda: foi orientado a pessoas comuns, não à especialistas.

(E vc tem razão, bastaria medir a luminosidade da Lua cheia
em quaisquer época distintas, sem necessidade de eclipse algum.)

> MM Teodoro abordou pela medicao da coloracao dos corpos celestes.
> Mas a questao fala em luminosidade, entao nao sei se essa expressao
> pode mesmo ser interpretada como coloracao ou se isso significa, como
> usualmente significa, a medida da intensidade luminosa.

E fica a dúvida.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: evieira@infolink.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2003 14:32

Oraculo,

Para deixar bem claro... Eu não estava defendendo a astrologia. Estava atacando
o seu método de refuta-la. Só isso. Um artigo da Nature (como a referencia que
foi dada por um colega nosso) que conteste a astrologia tem muito mais força
que todo esse nosso papo.

Não seria mais interessante que todos lessemos esse artigo e, se fosse o caso,
discutissemos o método utilizado, sua relevancia, etc? Isso sim seria ciência e
não esse bate-boca interminavel...

Um abraço,

Eduardo


> Olá.
>
> Para um esclarecimento de forma de pensar, não considero toda afirmação
extraordinária como
> pseudo-ciencia. Nem a ciência ou cientistas o fazem.
>
> Em cada período histórico humano várias afirmações extraordinárias surgem e
são tratadas a
> principio como legítimas hipoteses. Dentre elas estão a "posso ver
duendes", "movo objetos com a
> mente", "sei o que se passa com você a partir de calculos com a posição de
planetas no céu no
> momento de seu nascimento", "curo doenças com a memória da água", "os
continentes se movem muito
> devagar se afastando ou se aproximando uns dos outros", "pequenos seres vivos
microscopicos causam
> doenças nos seres humanos", etc.
>
> Quando surgem, são ótimas formas de testar e analisar o mundo e podem ou nào
acumular evidencias
> que as refutem ou comprovem.
>
> A Teoria da Deriva dos Continentes foi proposta com pouco mais que as costas
do Brasil e Africa
> como evidencia. Seu autor nÀo se considereou perseguido pela nào aceitação
imediata de sua
> proposta. Como cientista, ele sabia que era uma boa idéia mas que precisaria
de mais par ser
> aceita. na mesma época a teoria da Terra Oca também era comum.
>
> Depois que uma afirmação extraordinaria é feita, ela segue dois caminhos.
Acumula cada vez mais
> evidencias, de forma a ser aceita finalmente pela maioria, ou acumula
evidencias negativas. A
> microbiologia surgiu contra todo uma comunidade cientifca que achava
desproposital tal afirmação.
> O acumulo de evidencias e resultado em prever e tratar doenças, foi se
tornando tão volumoso, que
> um por um, cada opositor acabou publicando retratações publicas até a
aceitação. E a Deriva dos
> Continentes também, com a aceitação final da mesma.
>
> A Terra Oca seguiu o caminho inverso e foi abandonada por (quase..:-) todo
mundo.
>
> O problema surge, ou melhor, as pseudo-ciencias surgem na encruzilhada das
evidencias negativas. O
> que faz um autor de afirmação extraordinária quando se avolumam evidencias
negativas, quando não
> se consegue mostrar que a firmação extraordinária tem respaldo em fatos e
dados? Um cientista,
> apesar de ficar chateado muitas vezes, tende a refazer suas teorias, estudar
variantes ou passar a
> testar as novas teorias, para ver se pode acrescentar algo. Lamarck, por
exemplo. A Seleção
> natural era mais eficiente que a capacidade de adquirir e passar
caracteristicas para
> descendentes.
>
> Mas, alguns dos partidarios de determinadas afirmações extraordinárias nào se
conformam. Como a
> natureza humana é o determinandte, passam a tentar dois mecanismos de
reforço. O primeiro é tirar
> a afirmação do universo natural. Claro que nào se encontra evidencias, isso é
um milagre,
> determinado por forças divinas/religiosas/misticas/etc, e nào importa muito a
ciência ou os fatos.
>
> Outra forma é criar sua própria forma de ciencia. Nessa escolha, acusações do
tipo "cientistas tem
> mente fechada" ou a escolha de "novos paradigmas" são comuns e o que era uma
afirmação
> extraordinária passa a pseudo-ciencia. Tem jeito de ciência, tem jargão de
ciência, tem estudos
> parecidos com os da ciência (mas com "novos paradigimas"..:-) mas nào tem os
mecanismos e metodos
> de segurança da ciência. E costuma usar de falácias lógicas para embasar
afirmações.
>
> A astrologia, assunto destes debates, assim como a telecinese de debates
anteriores, tem bastante
> tempo para acumular evidencias ou dados estatisticos. Mas nào conseguiram.
Algusn dos
> pesquisadores, que faziam ciência para testa-las, já deixaram de lado e foram
em busca de novas
> afirmações extraordinárias, que sempre existem e devem existir em ciência.
Mas alguns se apegaram
> a falacia logica de que, se não se pode provar terminantemente que algo é
impossível, então ele
> deve ser real. e continuam lutando, agora fora da ciência e com novos metodos
e "paradigmas" (que
> ninguem ainda explicou quais são).
>
> Um abraço.
>
> Homero
> ----- Original Message -----
> From: evieira@infolink.com.br
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, July 03, 2003 11:40 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
>
>
> Respondendo ao Oraculo (engraçado alguem tâo cético ter um apelido
desses :))
>
> Não quero entrar na discussão se astrologia é ou não ciência. Para
responder
> isso primeiro precisa ficar claro qual a definição operacional de ciência
que
> estamos utilizando. Só isso é sufucuente para entupir a caixa de email de
todo
> mundo por muito tempo. :)
>
> O que eu disse é que a astrologia para ser refutada de acordo com o método
> científico, ela precisaria passar por testes de hipótese com determinado
grau
> de confiança e, se estes falharem, ficar refutada de vez.
>
> Voce citou inúmeras maneiras de se testar a astrologia. Infelizmente você
não
> citou UM trabalho publicado em alguma revista séria sobre o assunto. Não
estou
> dizendo que eles não existam. Provavelmente eles existem, tendo em vista o
ódio
> que a maioria dos cientistas tem das artes divinatórias. Só que, toda vez
que
> essa discussão surge (e ela é figurinha fácil nessa lista), a discussão
> descamba pra retórica. RETÓRICA NÃO VAI ACABAR COM ESSA DISCUSSÃO. Quer
acabar
> com ela? Mostre que ela não funciona. Só isso.
>
> Tudo o que eu quis dizer é que um único teste de hipótese bem feito que dê
> resultado negativo é muito mais argumento do que esse monte de
justificativas
> que voce citou. Porque que os astros não poderiam afetar nossas vidas?
Porque
> essa idéia é tão ridicula? Se a presença de massa a distâncias
incomensuráveis
> afetam a gravidade sem que tenhamos uma explicação decente para isso,
porque
> essas mesmas massas não poderiam afetar outras coisas?
>
> Não precisa responder essas perguntas. Só quero mostrar que esse tipo de
> discussão acaba que nem os dialogos socráticos. Você acaba com mais dúvidas
do
> que certezas.
>
> A fisica quantica é toda cheia arbitrariedades que não conseguem ser
explicadas
> e a tomamos como verdadeira. Porque? PORQUE ELA FUNCIONA!! Até que se
consiga
> criar um modelo deterministico que a supere, ela é a verdade, por mais
> esquisita que ela pareça.
>
> É meio canalha de sua parte exigir que alguem prove que astrologia
funcione.
> Estatística não pode provar que algo é verdade. Pode apenas provar que é
algo é
> mentira, ou dar subsídios para que acreditemos que algo é verdade. Voce
daria
> um passo muito maior contra o obscurantismo se ao invés de ficar pregando
(e
> alimentando discussões chatas como essa) voce fizesse um trabalho sobre o
> assunto.
>
> Um abraço,
>
> Eduardo
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SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 14:42

> From: Eduardo

> Isso sim seria ciência e não esse bate-boca interminavel...

Tens razão. Tempos atrás essa merda de astrologia provocou
um tumulto dos infernos aqui na Ciencialist. O Serjão não vai
deixar de defender a astrologia e o Homero não vai deixar por
menos (e não deve) porque, afinal, estamos numa lista de
discussão sobre Ciência, não é? ;-)

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Eclipses e poluicao
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2003 14:42

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> MM Teodoro abordou pela medicao da coloracao dos corpos celestes.
> Mas a questao fala em luminosidade, entao nao sei se essa expressao
> pode mesmo ser interpretada como coloracao ou se isso significa,
> como usualmente significa, a medida da intensidade luminosa.

Mas independentemente de ser cor ou intensidade, temos duas
variaveis: poluicao e nevoa. E temos potencialmente duas equacoes: a
da luminosidade da Lua e a da estrela. Duas variaveis, duas equacoes -
isso permitiria resolver a questao, desde q. as duas equacoes sejam
duas equacoes distintas.

As medidas que temos sao:

Lua antes do eclipse data 1 = L1
Lua durante o eclipse data 1 = L1'
estrela antes do eclipse data 1 = E1
estrela durante o eclipse data 1 = E1'
Lua antes do eclipse data 2 = L2
Lua durante o eclipse data 2 = L2'
estrela antes do eclipse data 2 = E2
estrela durante o eclipse data 2 = E2'

A luminosidade l seria uma funcao dos fatores: eclipse e, poluicao p
e nevoa n.

l = f(e,p,n)

L1 = luminosidade real - ke.[eclipse1] - kp.[poluicao1] - kn.[nevoa1]
L1' = luminosidade real - ke.[eclipse1'] - kp'.[poluicao1'] - kn'.
[nevoa1']

(ke e' a constante do fator eclipse - q. relaciona o grau de
cobertura do disco lunar com a fracao correspondente da luminosidade
da Lua perdida com isso; kp - e' a constante para a poluicao antes do
eclipse; kp' - e' a constante para a poluicao durante o eclipse; kn
para a nevoa antes do eclipse e kn' para nevoa durante; [x] e' a
intensidade do fator x.)

A diferenca de luminosidade, para uma mesma data, antes e durante o
eclipse seria portanto:

L1 - L1' = (luminosidade real - ke.[eclipse1] - kp.[poluicao1] - kn.
[nevoa1]) - (luminosidade real - ke.[eclipse1'] - kp'.[poluicao1'] -
kn'.[nevoa1'])

L1 - L1' = luminosidade real + luminosidade real - ke.[eclipse1] + ke.
[eclipse1'] - kp.[poluicao1] + kp'.[poluicao1'] - kn.[nevoa1] + kn'.
[nevoa1']

L1 - L1' = - ke.[eclipse1] + ke.[eclipse1'] - kp.[poluicao1] + kp'.
[poluicao1'] - kn.[nevoa1] + kn'.[nevoa1']

Considerando-se [eclipse1] = 0, [eclipse1'] =1, [poluicao1] =
[poluicao1'] e [nevoa1] = [nevoa1'];

L1 - L1' = ke - (kp-kp').[poluicao1] - (kn-kn').[nevoa1]

De modo analogo:

L2 - L2' = ke - (kp-kp').[poluicao2] - (kn-kn').[nevoa2]

ke (o fator eclipse) pode ser desconsiderado na substracao da
diferenca das duas datas:

(L1 - L1') - (L2 - L2') = ke - ke - (kp-kp').[poluicao1] + (kp-kp').
[poluicao2] - (kn-kn').[nevoa1] + (kn-kn').[nevoa2]

(L1 - L1') - (L2 - L2') = (kp'-kp).([poluicao2]-[poluicao1]) + (kn'-
kn).([nevoa2]-[nevoa1])

Se nao tivessemos nevoa ou variacao da nevoa:

([nevoa1']-[nevoa1]) = 0

E assim:

(L1 - L1') - (L2 - L2') = (kp'-kp).([poluicao2]-[poluicao1])

E teriamos a medida de ([poluicao2]-[poluicao1]), mas como ([nevoa2]-
[nevoa1]) pode ser diferente de zero, precisamos (nas condicoes dadas
pelo exercicio) extrair uma informacao sobre ([nevoa2]-[nevoa1]) de
E1, E1', E2 e E2'.

Analogamente teremos:

(E1 - E1') - (E2 - E2') = (kp"'-kp").([poluicao2]-[poluicao1]) +
(kn"'-kn").([nevoa2]-[nevoa1])

Em q. kp" e' a constante para a poluicao antes do eclipse para a
luminosidade da estrela, kp"' para a poluicao durante o eclipse, kn"
para a nevoa antes e kn"' para durante.

Se:

(kp"'-kp")/(kp'-kp) = (kn"'-kn")/(kn'-kn) [1]

Nao poderemos resolver o sistema. Mas se:

(kp"'-kp")/(kp'-kp) > (kn"'-kn")/(kn'-kn) [2]

Ou

(kp"'-kp")/(kp'-kp) < (kn"'-kn")/(kn'-kn) [3]

O problema seria soluvel (para pH<3).

Para coloracao, MM Teodoro garante-nos q. temos [2] ou [3]. Mas
teriamos isso para a intensidade luminosa?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Numeros primos - formula 'simples'
FROM: "evzaloti" <evzaloti@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2003 14:46

Ola.

A algum tempo atras, alguem postou uma mensagem, a respeito de uma
fórmula 'simples' para se obter números primos.
Alguem conhece algum link interessante, que tenha todo o
desenvolvimento algébrico, ou, ao menos, parte dele?

[]s

Evander



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 14:54

Olá..:-)

Claro que seria..:-) Infinitamente melhor, mas razoável e mais preciso. O problema é, defensores da astrologia, assim como de outras afirmações extraordinárias não aceitarão esse novo formato, discutir um estudo publicado em revista cientifica..:-) Parece que os "novos paradigmas" devem ser diferentes para a astrologia, e os estudos costumam usar "velhos paradigmas" e portanto apresentam preconceito e má vontade com a mesma..:-)

Deixando a brincadeira do comentário acima, no final é isso que acontece. Claro que um estudo pulicado tem mais dados, mais fatos, mais precisão que a discussão aqui efetuada. Mas ele não é aceito como evidencia, não pelos partidários da astrologia.

Assim, a discussão aqui estava formatada em torna da lógica e da racionalidade das alegações, como por exemplo, a relação da hora de data de um nascimento com a posição relativa de astros (ou planetas, como for) para determinar padrões de comportamento humanos e eventos futuros. Isso prescinde de um estudo, é uma anlise de lógica, não de eficácia.

Em face a uma afirmação você pode demonstar que há evidencias e fatos que a corroboram (estudos, analises de causa e efeito, etc) de forma a verificar a eficácia. Ou pode demonstrar que há argumentos lógicos que seguidos determinam ou permitem uma conclusão (a favor ou contra). O estudo examinava dados estatisticos, a nossa discussão analisava argumentos lógicos. E estudos em geral se originam de analises lógicas, para testar o acerto (ou não) de da mesma, se a teoria bate com fatos.

Um abraço.

Homero




----- Original Message -----
From: evieira@infolink.com.br
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 03, 2003 2:32 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos


Oraculo,

Para deixar bem claro... Eu não estava defendendo a astrologia. Estava atacando
o seu método de refuta-la. Só isso. Um artigo da Nature (como a referencia que
foi dada por um colega nosso) que conteste a astrologia tem muito mais força
que todo esse nosso papo.

Não seria mais interessante que todos lessemos esse artigo e, se fosse o caso,
discutissemos o método utilizado, sua relevancia, etc? Isso sim seria ciência e
não esse bate-boca interminavel...

Um abraço,

Eduardo


> Olá.
>
> Para um esclarecimento de forma de pensar, não considero toda afirmação
extraordinária como
> pseudo-ciencia. Nem a ciência ou cientistas o fazem.
>
> Em cada período histórico humano várias afirmações extraordinárias surgem e
são tratadas a
> principio como legítimas hipoteses. Dentre elas estão a "posso ver
duendes", "movo objetos com a
> mente", "sei o que se passa com você a partir de calculos com a posição de
planetas no céu no
> momento de seu nascimento", "curo doenças com a memória da água", "os
continentes se movem muito
> devagar se afastando ou se aproximando uns dos outros", "pequenos seres vivos
microscopicos causam
> doenças nos seres humanos", etc.
>
> Quando surgem, são ótimas formas de testar e analisar o mundo e podem ou nào
acumular evidencias
> que as refutem ou comprovem.
>
> A Teoria da Deriva dos Continentes foi proposta com pouco mais que as costas
do Brasil e Africa
> como evidencia. Seu autor nÀo se considereou perseguido pela nào aceitação
imediata de sua
> proposta. Como cientista, ele sabia que era uma boa idéia mas que precisaria
de mais par ser
> aceita. na mesma época a teoria da Terra Oca também era comum.
>
> Depois que uma afirmação extraordinaria é feita, ela segue dois caminhos.
Acumula cada vez mais
> evidencias, de forma a ser aceita finalmente pela maioria, ou acumula
evidencias negativas. A
> microbiologia surgiu contra todo uma comunidade cientifca que achava
desproposital tal afirmação.
> O acumulo de evidencias e resultado em prever e tratar doenças, foi se
tornando tão volumoso, que
> um por um, cada opositor acabou publicando retratações publicas até a
aceitação. E a Deriva dos
> Continentes também, com a aceitação final da mesma.
>
> A Terra Oca seguiu o caminho inverso e foi abandonada por (quase..:-) todo
mundo.
>
> O problema surge, ou melhor, as pseudo-ciencias surgem na encruzilhada das
evidencias negativas. O
> que faz um autor de afirmação extraordinária quando se avolumam evidencias
negativas, quando não
> se consegue mostrar que a firmação extraordinária tem respaldo em fatos e
dados? Um cientista,
> apesar de ficar chateado muitas vezes, tende a refazer suas teorias, estudar
variantes ou passar a
> testar as novas teorias, para ver se pode acrescentar algo. Lamarck, por
exemplo. A Seleção
> natural era mais eficiente que a capacidade de adquirir e passar
caracteristicas para
> descendentes.
>
> Mas, alguns dos partidarios de determinadas afirmações extraordinárias nào se
conformam. Como a
> natureza humana é o determinandte, passam a tentar dois mecanismos de
reforço. O primeiro é tirar
> a afirmação do universo natural. Claro que nào se encontra evidencias, isso é
um milagre,
> determinado por forças divinas/religiosas/misticas/etc, e nào importa muito a
ciência ou os fatos.
>
> Outra forma é criar sua própria forma de ciencia. Nessa escolha, acusações do
tipo "cientistas tem
> mente fechada" ou a escolha de "novos paradigmas" são comuns e o que era uma
afirmação
> extraordinária passa a pseudo-ciencia. Tem jeito de ciência, tem jargão de
ciência, tem estudos
> parecidos com os da ciência (mas com "novos paradigimas"..:-) mas nào tem os
mecanismos e metodos
> de segurança da ciência. E costuma usar de falácias lógicas para embasar
afirmações.
>
> A astrologia, assunto destes debates, assim como a telecinese de debates
anteriores, tem bastante
> tempo para acumular evidencias ou dados estatisticos. Mas nào conseguiram.
Algusn dos
> pesquisadores, que faziam ciência para testa-las, já deixaram de lado e foram
em busca de novas
> afirmações extraordinárias, que sempre existem e devem existir em ciência.
Mas alguns se apegaram
> a falacia logica de que, se não se pode provar terminantemente que algo é
impossível, então ele
> deve ser real. e continuam lutando, agora fora da ciência e com novos metodos
e "paradigmas" (que
> ninguem ainda explicou quais são).
>
> Um abraço.
>
> Homero
> ----- Original Message -----
> From: evieira@infolink.com.br
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, July 03, 2003 11:40 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
>
>
> Respondendo ao Oraculo (engraçado alguem tâo cético ter um apelido
desses :))
>
> Não quero entrar na discussão se astrologia é ou não ciência. Para
responder
> isso primeiro precisa ficar claro qual a definição operacional de ciência
que
> estamos utilizando. Só isso é sufucuente para entupir a caixa de email de
todo
> mundo por muito tempo. :)
>
> O que eu disse é que a astrologia para ser refutada de acordo com o método
> científico, ela precisaria passar por testes de hipótese com determinado
grau
> de confiança e, se estes falharem, ficar refutada de vez.
>
> Voce citou inúmeras maneiras de se testar a astrologia. Infelizmente você
não
> citou UM trabalho publicado em alguma revista séria sobre o assunto. Não
estou
> dizendo que eles não existam. Provavelmente eles existem, tendo em vista o
ódio
> que a maioria dos cientistas tem das artes divinatórias. Só que, toda vez
que
> essa discussão surge (e ela é figurinha fácil nessa lista), a discussão
> descamba pra retórica. RETÓRICA NÃO VAI ACABAR COM ESSA DISCUSSÃO. Quer
acabar
> com ela? Mostre que ela não funciona. Só isso.
>
> Tudo o que eu quis dizer é que um único teste de hipótese bem feito que dê
> resultado negativo é muito mais argumento do que esse monte de
justificativas
> que voce citou. Porque que os astros não poderiam afetar nossas vidas?
Porque
> essa idéia é tão ridicula? Se a presença de massa a distâncias
incomensuráveis
> afetam a gravidade sem que tenhamos uma explicação decente para isso,
porque
> essas mesmas massas não poderiam afetar outras coisas?
>
> Não precisa responder essas perguntas. Só quero mostrar que esse tipo de
> discussão acaba que nem os dialogos socráticos. Você acaba com mais dúvidas
do
> que certezas.
>
> A fisica quantica é toda cheia arbitrariedades que não conseguem ser
explicadas
> e a tomamos como verdadeira. Porque? PORQUE ELA FUNCIONA!! Até que se
consiga
> criar um modelo deterministico que a supere, ela é a verdade, por mais
> esquisita que ela pareça.
>
> É meio canalha de sua parte exigir que alguem prove que astrologia
funcione.
> Estatística não pode provar que algo é verdade. Pode apenas provar que é
algo é
> mentira, ou dar subsídios para que acreditemos que algo é verdade. Voce
daria
> um passo muito maior contra o obscurantismo se ao invés de ficar pregando
(e
> alimentando discussões chatas como essa) voce fizesse um trabalho sobre o
> assunto.
>
> Um abraço,
>
> Eduardo
>
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SUBJECT: Re: Numeros primos - formula 'simples'
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2003 15:00

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "evzaloti" <evzaloti@y...>
> A algum tempo atras, alguem postou uma mensagem, a respeito de uma
> fórmula 'simples' para se obter números primos.
> Alguem conhece algum link interessante, que tenha todo o
> desenvolvimento algébrico, ou, ao menos, parte dele?

Foi o Borges:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/23370

Na verdade aquela formula resulta em muitos numeros primos, mas nao
e' sempre q. o resultado sera' primo.

http://www.utm.edu/research/primes/mersenne/index.html

Os numeros primos q. sao gerados por aquela formula sao chamados de
primos de Mersenne (ate' agora sao conhecidos cerca de 39 - o q.
significa q. as tias dele andaram ocupadas).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2003 15:03

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> Claro que seria..:-) Infinitamente melhor, mas razoável e mais
> preciso. O problema é, defensores da astrologia, assim como de
> outras afirmações extraordinárias não aceitarão esse novo formato,
> discutir um estudo publicado em revista cientifica..:-) Parece que

Eles aceitarao eqto acharem q. o metodo apoia as ideias deles.

Se assim como em cima e' embaixo, entao assim como e' embaixo e'
embaixo. Em vez de ficar calculando a posicao dos astros, poderemos
lancar uma moeda pra ver qual a correlacao do resultado com as
personalidades das pessoas e o desenvolvimento de eventos.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 15:31


----- Original Message -----
From: "Oraculo"

>Não preciso citar "eles dizem", estou a refutrar seus argumentos, você
disse. Disse que
>astrologia era baseada em "bases matematico/fisicas do sistema astrologico.

Mas eu não disse isso! Eu não falei do que ela era baseada apenas do sistema
que usa como referencia. E esse é puramente astronomico sem nenhum
simbolismo «what so ever».
Eu escrevi explicitamente que não estava falando das bases esotericas da
astrologia.

> E eu refutei dizendo que usar matematica e calculos complexos da
astrologia em nada aumenta seu grau de credibilidade ou realidade.

E eu pedi que vc explicasse de que calculos está falando. Os calculos
complexos em astrologia são os calculos astronomicos: por isso que se usa um
computador, hoje em dia.
Os calculos astrologicos em si são muito simples. É só algebra.

>Para que tenho de demonstrar que astrologos fazem calculos, se isso veio de
sua afirmação >inicial???

Vc precisa explicar-se. Dizer de que calculos vc está falando. Assim, como
está, parece que vc está dizendo que os astrologos fazem calculos
complicados. Ora, eles não fazem calculos complicados. Vc não tem que
demosntrar que os calculos são complicados, tem que mostrar que está falando
das coisas certas e criticando as coisas pq aquilo que elas são e não por
aquilo que vc acha que elas são.

>Meu argumento, a critica a astrologia não se resume a "aha, eles não usam a
precesão,
>peguei" que você apontou. Se baseia em logica a raciocinio. E apresentei os
raciocinios, a
>falta de evidencias e a falta de demonstracao de correlacao entre formacoes
de estrelas e a
>vida cotidiana humana.

Mas ninguem estava falando disso. A discussão é puramente astronomica e
matemática.
Pq vc insisti em puxar por esse lado ?

>Se quer um exemplo real, use o Walter Mercado e suas incriveis previsões
astrologicas.

Pq não Fernando Pessoas e as previsões dele ?

>Egipcios gostavam e usavam as estrelas e constelacoes? Indus também? E
assirios?

O ponto da questão não era esse.

>Simbolismos, claro, touro em um trapezio. Mas, depois de criada, a
astrologia assiria

A astrologia ocidental não é assiria, é indu. alterada pelos gregos ,
egipcios e arabes.

>A astrologia da america latina, Maia, Asteca e Inca é bem diferente, seus
deuses diferentes, >suas contas diferentes, seus conceitos diferentes, seus
signos diferentes e suas implicações e >conclusões diferentes.

Pois, mas a escrita Maia é estremamente parecida com a chinesa. Explique
isso tb.


>Me acusar o tempo todo de tolo ignorante não ajuda muito. (...)
>E o que chama de "aumentar o ruido", incluir mais 3 planetas em uma
previsão,

Viu?! você não lê o que eu escrevo. Você confunde tudo. Eu não disse que
acrescentar neptuno urano e plutão causaria ruido. Eu disse que acrescentar
o ponto vernal causaria ruido para intrepretações de astrologia pessoal (que
é aquela que vc só fala)
Esses pontos são importantes para outros tipos de astrologia... mas eu não
falei disso, pq vcs não saberia do que estou a falar, então restringi-me à
astrologia ocidental pessoal.

> a ciência chamaria de melhorar o controle de variáveis e afinar com mais
precisão o acerto >do estudo.

A astrologia tb, e é por isso que eles são usado.

>Mas isso é claro, é apenas parte do método cientifico, essa bobagem
inventada por cientistas

Quando o mundo via pensando que a terra era plana e os planetas rodavam à
voltar da terra, os astrologos sabiam que era o sol que estava no centro
(está patente no ppr metodo astrologico) e que a terra era redonda. Os
maiores impulsos na astronomia foram obra de astrologos. Por isso não venha
desdenhar os astrologos. Tlv os de agora sejam tão idiotas como os
cientistas que os criticam e vice-versa. Mas nem sempre foi assim. E no meio
de tanta gente, alguem se aproveita.

Sérgio


SUBJECT: Re: Numeros primos - formula 'simples'
FROM: "evzaloti" <evzaloti@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2003 15:35

Ola, Takata.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> Foi o Borges:
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/23370
> Na verdade aquela formula resulta em muitos numeros primos, mas nao
> e' sempre q. o resultado sera' primo.
> http://www.utm.edu/research/primes/mersenne/index.html
> Os numeros primos q. sao gerados por aquela formula sao chamados de
> primos de Mersenne (ate' agora sao conhecidos cerca de 39 - o q.
> significa q. as tias dele andaram ocupadas).

Acho que me expressei mal. O trabalho a que me referi teve uma boa
divulgação na mídia. Pelo que me lembro (nao muito, por sinal), trata-
se de um trabalho nao trivial (no sentido matematico do termo), e que
tinha vastas implicacoes sobre criptografia (em especial, a RSA, por
motivos obvios). Creio que o anuncio apareceu no final do ano
passado. Nao consegui achar nada, pesquisando na lista.
Mesmo assim, valeu a tentativa.

[]s
Evander




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Numeros primos - formula 'simples'
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 15:42

Lembro disso. É um algoritmo para testar se um n.o é primo ou não, cujo tempo de processamento cresce "polinomialmente" com o tempo, em vez de exponencialmente. Só que não lembro a universidade. Parece que é na Índia... ou não... :-) só sei que na página da Universidade tem um resmo bem interessante.

Álvaro
----- Original Message -----
From: evzaloti
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 03, 2003 3:35 PM
Subject: [ciencialist] Re: Numeros primos - formula 'simples'


Ola, Takata.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> Foi o Borges:
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/23370
> Na verdade aquela formula resulta em muitos numeros primos, mas nao
> e' sempre q. o resultado sera' primo.
> http://www.utm.edu/research/primes/mersenne/index.html
> Os numeros primos q. sao gerados por aquela formula sao chamados de
> primos de Mersenne (ate' agora sao conhecidos cerca de 39 - o q.
> significa q. as tias dele andaram ocupadas).

Acho que me expressei mal. O trabalho a que me referi teve uma boa
divulgação na mídia. Pelo que me lembro (nao muito, por sinal), trata-
se de um trabalho nao trivial (no sentido matematico do termo), e que
tinha vastas implicacoes sobre criptografia (em especial, a RSA, por
motivos obvios). Creio que o anuncio apareceu no final do ano
passado. Nao consegui achar nada, pesquisando na lista.
Mesmo assim, valeu a tentativa.

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 15:44

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Thursday, July 03, 2003 8:19 AM
Subject: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma

> > Se não for um alienígena eu chamo "correndinho" um psiquiatra.

> E se alguem achar q. e' justamente o q. vc esta' fazendo?

O hospício onde estou internado não admite a visita de psiquiatras
pertencentes a outras seitas. :-)

> > Bem, existe uma versão quântica para o fenômeno natalino e que eu
> > apresentei no news uol em 2000.

> Mas por sua opiniao ele poderia ter tempo suficiente sem precisar
> deixar cair os presentes.

Sim, mas isso somente será possível dentro dessa versão quântica. A quântica
"explica" tudo isso e muito mais, é só questão de aceitar as suas
"verdades absolutas".

> Perai, e' Leo ou Scorpio? Deve a 'procissao' do equinocio.

Vamos parar de utilizar o nome do Léo em vão.

> Vc psicografou ou inventou? Ou andou tomando cha' de beladona? Ou era
> a sua vizinha do 32?

Neste hospício todo mundo psicografa sem apelar para drogas mundanas. O
último que se recusou recebeu alta.

> > A lei de Malus foi constatada em 1809, quase cem anos antes dos
> > quânticos emaranharem a física.

> Pois entao. (Ademais e' uma verdade experimental como vc diz tto qto
> a velocidade constante da luz no vacuo.)

A constância "absoluta" da velocidade da luz no vácuo não é um achado
experimental, mas uma das possíveis *interpretações* de um achado
experimental. Já a lei de Malus retrata uma função obtida plotando-se
valores medidos, ou seja, dados obtidos experimentalmente e diretamente. Ir
além dessa realidade poderá, quando muito, tão somente gerar uma disputa
filosófica de botequim, onde sempre haverá lugar para se dizer que "o que é
pode não ser, desde que interpretado de maneira conveniente e tal que possa
não ser". Aliás, e por falar em filosofia de botequim, a Ciencialist parece
estar novamente caminhando nesta direção. Junho parece ser um mês
astrológico altamente favorável ao início de discussões relacionadas a
abobrinhas pseudocientíficas, coisa que costuma se propagar quase até
setembro. Vamos então tomar cuidado para não engrossar esta corrente.

> > Isso é uma tarefa a ser feita, e eu apenas indico um dos possíveis
> > caminhos no meu trabalho já citado.

> Hmmmm... Entao-se acho q. ainda e' um bom teste de hipotese para a
> teoria quantica. (Nao q. a minha opiniao importe.)

Talvez seja, mas trata-se de um teste que ainda não foi feito. Como já
disse, o teste que foi feito serviu tão somente como "critério de escolha
entre o roto e o esfarrapado".

> > Não, da mesma forma que podemos sempre retornar à teoria dos
> > epiciclos.

> Sera' q. a tentativa classica nao seria a volta aos epiciclos
> orbitais?

Talvez sim, talvez não. Muitas vezes damos um passo para trás com a
finalidade de a seguir darmos dois passos à frente (Lenin). Isso não seria
simplesmente um retorno, mas um reconhecimento de que estávamos no caminho
errado. Um pouco de humildade não faz mal a ninguém, nem mesmo aos doutos do
Olimpo Acadêmico.

> > ocorrer o apocalipse quântico que aproxima-se lentamente, mas de
> > maneira inexorável. :-)))

> Ha' uma data do encontro ou a indeterminacao quantica nao permite
> conhecer o destino e a data ao mesmo tempo?

Sim. A data está escrita nas estrelas, mas apenas os iluminados do meu
hospício conseguem decifrar a mensagem. :-) Vocês ainda não estão em
condições de decifrarem as centúrias do Nostradamus do terceiro milênio
(Nostradamus é o colega da cela a minha direita).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Numeros primos - formula 'simples'
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 15:44

com o tempo, não... hehehe... com o número... putz....

Álvaro
----- Original Message -----
From: Álvaro Antpack
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 03, 2003 3:42 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Numeros primos - formula 'simples'


Lembro disso. É um algoritmo para testar se um n.o é primo ou não, cujo tempo de processamento cresce "polinomialmente" com o tempo, em vez de exponencialmente. Só que não lembro a universidade. Parece que é na Índia... ou não... :-) só sei que na página da Universidade tem um resmo bem interessante.

Álvaro
----- Original Message -----
From: evzaloti
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 03, 2003 3:35 PM
Subject: [ciencialist] Re: Numeros primos - formula 'simples'


Ola, Takata.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> Foi o Borges:
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/23370
> Na verdade aquela formula resulta em muitos numeros primos, mas nao
> e' sempre q. o resultado sera' primo.
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> primos de Mersenne (ate' agora sao conhecidos cerca de 39 - o q.
> significa q. as tias dele andaram ocupadas).

Acho que me expressei mal. O trabalho a que me referi teve uma boa
divulgação na mídia. Pelo que me lembro (nao muito, por sinal), trata-
se de um trabalho nao trivial (no sentido matematico do termo), e que
tinha vastas implicacoes sobre criptografia (em especial, a RSA, por
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SUBJECT: Re: Numeros primos - formula 'simples'
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2003 15:49

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "evzaloti" <evzaloti@y...>
> Acho que me expressei mal. O trabalho a que me referi teve uma boa
> divulgação na mídia.

Entao foi o Airsmither:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/16143

Indianos solucionam problema matemático milenar
http://www.uol.com.br/inovacao/ultimas/ult762u636.shl

Prime is in P
http://www.cse.iitk.ac.in/primality.pdf

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Numeros primos - formula 'simples'
FROM: "evzaloti" <evzaloti@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2003 16:03

Ola

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> Entao foi o Airsmither:
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/16143
> Indianos solucionam problema matemático milenar
> http://www.uol.com.br/inovacao/ultimas/ult762u636.shl
> Prime is in P
> http://www.cse.iitk.ac.in/primality.pdf

Exatamente isso. Obrigado, Takata e Alvaro.

[]s

Evander



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quiz de fisica
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 16:49

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Thursday, July 03, 2003 9:23 AM
Subject: [ciencialist] Re: Quiz de fisica

> > Os pensamentos alternativos que você apresentou seriam
> > então os quanta do Partido Único da Física Moderna.

> Quais as caracteristicas desses trabalhos q. permitiriam identifica'-
> los como membros do Partido Unico?

A bem da verdade eu teria que ler os artigos, mas os "abstracts" por si só
já são bastante sugestivos.

1) http://dx.doi.org/10.1016/S0375-9601(02)00174-3
"We consider alternative models to quantum mechanics." Ou seja, não
parece tratar-se de um artigo a propor alternativas à física, mas uma nova
visão a aceitar os dogmas e/ou a ideologia quântica. Lendo-se o restante do
abstract fica a nítida impressão de que o autor está se propondo a defender
o roto (por ex., as teorias quânticas locais, a aceitarem a idéia de
variáveis ocultas) em detrimento do esfarrapado (por ex., as teorias
quânticas não-locais).

2) http://dx.doi.org/10.1016/S0375-9601(01)00481-9
O autor refere-se a trajetórias clássicas de partículas, mas deixa
nítido que este é apenas um algoritmo a se conformar, talvez, com o
princípio da complementaridade de Bohr. Quando muito, diria que ele também
está se propondo a defender o roto em detrimento do esfarrapado. Ao final do
"abstract" lê-se: "The approach is completely generalized to a scenario of
multiple particles obeying a relativistic wave equation." Uma partícula que
obedece uma equação de onda, e ainda por cima, relativística, certamente é
uma partícula concebida por um militante confesso do Partidão. No "Author
Keywords" lê-se também: "Trajectories for quantum particles." Ora, se as
partículas são quânticas, o autor está se confessando adepto de uma das
seitas do Partidão. Quiçá um sucessor do quase dissidente David Bohm
(bastante massacrado na época por esta heresia), um dos preconizadores das
teorias quânticas locais.

3) http://dx.doi.org/10.1016/0378-4371(88)90165-3
Respeito muito o Prigogine, mas não me parece que ele esteja indo contra
os dogmas do Partidão. Simplesmente está tentando avançar com a sua
termodinâmica, e procura mostrar como acoplá-la aos cânones quânticos,
modificando alguns conceitos, mas não as bases ideológicas do Partidão.
Note, por exemplo, esta frase em meio ao abstract: "This new approach
incorporates dissipation into the frame of quantum mechanics."

Observação: Não tente separar e/ou interpretar as frases fora do contexto em
que foram apresentadas, pois não estou aqui resolvendo uma prova nem
escrevendo um trabalho acadêmico, mas simplesmente trocando idéias. Também
não gosto de julgar um trabalho pelo "abstract", mas não poderia deixá-lo
sem resposta e não estou com tempo disponível para ler os trabalhos. Caso
você os tenha lido, poderá, quem sabe, ir além e/ou contestar esta minha
interpretação grosseira, e neste caso ficarei agradecido.

Em tempo: Os "Partidões" também evoluem e, de tempos em tempos, renovam seus
conceitos secundários. Ou seja, alguns dissidentes, como por ex. David Bohm,
conseguem criar uma seita que acaba sendo tolerada pelos demais sacerdotes
do partido. Excepcionalmente promovem um conclave afim de rever alguns itens
constitucionais, algo via de regra a preceder aquilo a que Thomas Kuhn dá o
nome de "período revolucionário". A partir daí vale tudo, até que o Partidão
se reestruture e volte a ditar regras. É triste, mas esta é a verdade, como
a enxergo.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Discussões sem fim
FROM: evieira@infolink.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2003 17:53

Aqui vai uma pergunta: porque perdemos tanto tempo em discussões que acabam
sempre descambando pro bate-boca? Esse não é um problema dessa lista apenas. Me
parece todos nós sempre queremos ter a última palavra e com isso fica muito
dificil que uma discussão de um assunto polêmico termine bem.

Acho que quando discutimos um assunto com alguem que sabemos ter uma opinião
totalmente diversa da nossa, é errado tentar provar que nós estamos certos e
eles errados. É melhor tentar procurar pontos aonde possamos chegar a algum
consenso. Discutir se astrologia é enganação com um astrólogo ou com um crente
é uma tremenda perda de tempo. É como discutir se o mundo foi realmente feito
em sete dias com uma testemunha de Jeová. Você só vai se aborrecer com ela, e
ela com você.

Por isso, eu tento ficar longe ao maximo das discussões de Evolucionismo e
Creacionismo. Não dá pra discutir com alguem que acredite piamente no
creacionismo. São linguas diferentes. Você quer falar de método científico,
hipoteses, etc. e o cara quer falar de fé, da Biblia, etc. Mesmo que Deus em
pessoa desca na terra e diga "Meu filho, Darwin estava certo", ele vai acusar
Deus de ser um demonio, vai coloca-lo de volta na cruz e continuar acreditando
no que quer...




SUBJECT: Re: [ciencialist] Discussões sem fim
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 18:15

Olá.

Tem toda razão. Mas como você notou, as discussões "descambam" para interminaveis questões de fé. Mas nem sempre começam como questões de fé, principalmente em uma lista chamada ciencialist.

O que acontece é que questões e proposições extraordinárias são apresentadas de forma cientifica à lista. Para uma discussão em um nivel cientifico, determinado pelo método e pela razão.

Mas, com o correr dos argumentos, desanda, já que eles se tornam frágeis e precisam de posições de força e fé novamente. "Mente fechada", "novos paradigmas", "Galileu também foi perseguido" começam a aparecer..:-)

Mesmo criacionistas tentam colocar roupagem cientifica em suas mais recentes afirmações. E são essas vestes cientificas que são, inicialmente, discutidas. Coisas como, "olhos só são uteis completos, portanto não pdoem ter evoluido de uma estrutura inicial incompleta, o que mostra o design inteligente" ou, "o tempo para o surgimento da vida não é suficiente comparado ao tempo de existencia da Terra e do universo" entre outras.

Essas questões podem ser discutidas a luz da ciência e da razão. Mas, se tornam em pouco tempo insuficientes para manter a fé, e voltam os argumentos falaciosos do tipo "se não pode provar que deus não existe, então ele existe". E é isso que acaba entupindo a lista em discussões sem fim, um debate de opiniões e fé.

Mas, infelizmente, isso não acontece apenas na lista de discussão, ou em listas de discussão. Acontece no mundo real tanto quanto no virtual. Pressões de entidades americanas para levar a religião de volta as escolas, para retirar o evolucionismo da grade curricular, o movimento brasileiro para tornar a astrologia uma "ciência por decreto", ensinada em faculdades, e dar a ela o status de matéria legítima, enfim, forças de obscurantismo grassam todas as instancias da vida humana..:-)

Esta lista é apenas o reflexo de embates seculares entre razão e fé..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: evieira@infolink.com.br
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 03, 2003 5:53 PM
Subject: [ciencialist] Discussões sem fim


Aqui vai uma pergunta: porque perdemos tanto tempo em discussões que acabam
sempre descambando pro bate-boca? Esse não é um problema dessa lista apenas. Me
parece todos nós sempre queremos ter a última palavra e com isso fica muito
dificil que uma discussão de um assunto polêmico termine bem.

Acho que quando discutimos um assunto com alguem que sabemos ter uma opinião
totalmente diversa da nossa, é errado tentar provar que nós estamos certos e
eles errados. É melhor tentar procurar pontos aonde possamos chegar a algum
consenso. Discutir se astrologia é enganação com um astrólogo ou com um crente
é uma tremenda perda de tempo. É como discutir se o mundo foi realmente feito
em sete dias com uma testemunha de Jeová. Você só vai se aborrecer com ela, e
ela com você.

Por isso, eu tento ficar longe ao maximo das discussões de Evolucionismo e
Creacionismo. Não dá pra discutir com alguem que acredite piamente no
creacionismo. São linguas diferentes. Você quer falar de método científico,
hipoteses, etc. e o cara quer falar de fé, da Biblia, etc. Mesmo que Deus em
pessoa desca na terra e diga "Meu filho, Darwin estava certo", ele vai acusar
Deus de ser um demonio, vai coloca-lo de volta na cruz e continuar acreditando
no que quer...



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Quiz de fisica
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2003 18:35

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> Também não gosto de julgar um trabalho pelo "abstract", mas não
> poderia deixá-lo sem resposta e não estou com tempo disponível para
> ler os trabalhos. Caso você os tenha lido, poderá, quem sabe, ir
> além e/ou contestar esta minha interpretação grosseira, e neste
> caso ficarei agradecido.

Hmmmm... Armadilha interessante: vc pOde comentar sem ler, mas eu nao
poderei. Mui esperto este Mesquita. Re re...

> Em tempo: Os "Partidões" também evoluem e, de tempos em tempos,
> renovam seus conceitos secundários.

Quais sao os dogmas do Partidao Quantico? Os dogmas centrais?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2003 18:58

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> O hospício onde estou internado não admite a visita de psiquiatras
> pertencentes a outras seitas. :-)

Ja' vi esse filme.

> Sim, mas isso somente será possível dentro dessa versão quântica. A
> quântica "explica" tudo isso e muito mais, é só questão de aceitar
> as suas "verdades absolutas".

Sera' mesmo q. a MQ explicaria o Papai Noel, sendo ele supostamente
um sistema macroscopico? O decaimento de q. ele explicaria?

> > Perai, e' Leo ou Scorpio? Deve a 'procissao' do equinocio.
>
> Vamos parar de utilizar o nome do Léo em vão.

Vc quem comecou.

> Neste hospício todo mundo psicografa sem apelar para drogas
> mundanas. O último que se recusou recebeu alta.

Os espiritos psicografados tbm sao abstemios?

> Já a lei de Malus retrata uma função obtida plotando-se
> valores medidos, ou seja, dados obtidos experimentalmente e
> diretamente.

Tbm uma interpretacao de dados. Nao existem dados q. estejam fora de
um contexto teorico. Vc nao esta' sendo popperiano assim.

> Talvez seja, mas trata-se de um teste que ainda não foi feito. Como
> já disse, o teste que foi feito serviu tão somente como "critério
> de escolha entre o roto e o esfarrapado".

Qual o problema de deixar o encarquilhado de lado? E' um teste. Pode
ser q. vc consiga derivar uma curva a partir da lei de Malus e
suposicoes classicas q. se encaixem nos resultados obtidos. Mas os
dados se encaixam na previsao da MQ.

> > > Não, da mesma forma que podemos sempre retornar à teoria dos
> > > epiciclos.
>
> > Sera' q. a tentativa classica nao seria a volta aos epiciclos
> > orbitais?
>
> Talvez sim, talvez não. Muitas vezes damos um passo para trás com a
> finalidade de a seguir darmos dois passos à frente (Lenin).

Talvez entao o passo 'a frente seja uma teoria nos moldes da MQ...
Pode ser q. nao? Pode. Mas tbm pode ser q. sim. Nao estaria em pior
situacao do q. um revival estritamente classico nesse aspecto. Embora
tenha a vantagem atual de ser a teoria corrente.

> > Ha' uma data do encontro ou a indeterminacao quantica nao permite
> > conhecer o destino e a data ao mesmo tempo?
>
> Sim. A data está escrita nas estrelas, mas apenas os iluminados do
> meu hospício conseguem decifrar a mensagem. :-)

Please, gostariamos de compartilhar. Vcs nao vao dar uma do Olimpo
Academico e esnobar os simples mortais, vao?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quiz de fisica
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 19:10

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Thursday, July 03, 2003 6:35 PM
Subject: [ciencialist] Re: Quiz de fisica

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> > Também não gosto de julgar um trabalho pelo "abstract", mas não
> > poderia deixá-lo sem resposta e não estou com tempo disponível para
> > ler os trabalhos. Caso você os tenha lido, poderá, quem sabe, ir
> > além e/ou contestar esta minha interpretação grosseira, e neste
> > caso ficarei agradecido.

> Hmmmm... Armadilha interessante: vc pOde comentar sem ler, mas eu nao
> poderei. Mui esperto este Mesquita. Re re...

Não é meu costume preparar armadilhas, e creio que também não é o seu,
mas... Existe um ditado popular a dizer: "Quem usa, cuida".

Você refutou comentários meus utilizando-se de "abstracts" cujos artigos
agora confessa não ter lido. Tudo bem, não vejo mal algum nisso, os
"abstracts" têm uma função orientadora e importantíssima em ciência, e quero
crer que você os utilizou no sentido correto. Os "abstracts", bem ou mal,
traçam os objetivos do trabalho e permitem uma visão provisória, a ponto até
mesmo de nos possibilitar descartá-los como obra a ser lida. Até mesmo
permitem que façamos uma análise grosseira, não a julgar o trabalho em si,
mas na tentativa, dentre outras, de expressarmos a linha perseguida pelo
autor. Foi isso o que fiz. Se você pretende se fixar nessa análise
grosseira, sinta-se à vontade para me criticar, quem sabe você consiga
receber mais algum troféu. De minha parte, e como já disse anteriormente,
não compareci a esta thread para ganhar nenhuma batalha, mas simplesmente
para dialogar e trocar conhecimentos. Somente sob esse aspecto, e dentro
desta idéia eu poderia, talvez, preparar uma "armadilha", mas não o que fiz,
como espero ter deixado implícito na mensagem anterior.

> > Em tempo: Os "Partidões" também evoluem e, de tempos em tempos,
> > renovam seus conceitos secundários.

> Quais sao os dogmas do Partidao Quantico? Os dogmas centrais?

Em primeiro lugar, o Partidão não é Quântico, mas "da física moderna". Em
segundo lugar, você já está na Ciencialist a tempo suficiente para
desconfiar, mesmo que não concorde ou que não entenda, quais seriam esses
dogmas, da maneira como procuro caracterizá-los. Não vou dizer nada mais a
respeito pois isso viria a ser um resumo de mensagens quilométricas que você
certamente já leu. Muito provavelmente iria reinterpretar através desse
possível "abstract", e fora do contexto generalizante. Em resumo: se isso
for uma armadilha, não cairei nela. Re re...

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 19:46

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Thursday, July 03, 2003 6:58 PM
Subject: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> > O hospício onde estou internado não admite a visita de psiquiatras
> > pertencentes a outras seitas. :-)

> Ja' vi esse filme.

Passou na Noosfera, no final do ano passado. O outro personagem era o Lúcio,
que por sinal anda sumido. Acho que ele pirou de vez.

> Sera' mesmo q. a MQ explicaria o Papai Noel, sendo ele supostamente
> um sistema macroscopico? O decaimento de q. ele explicaria?

Pergunte a um quântico. Até o momento nenhum deles questionou devidamente as
bobagens que escrevi, relacionadas às bobagens que eles escrevem. :-)

> > Neste hospício todo mundo psicografa sem apelar para drogas
> > mundanas. O último que se recusou recebeu alta.

> Os espiritos psicografados tbm sao abstemios?

Alguns sim. Outros exigem que tomemos um psicopileque, ou outra coisa
qualquer. Existem até mesmo aqueles que se especializaram em psicografar
espíritos psicogays, já pensou? Toc-toc-toc.

> > Já a lei de Malus retrata uma função obtida plotando-se
> > valores medidos, ou seja, dados obtidos experimentalmente e
> > diretamente.

> Tbm uma interpretacao de dados. Nao existem dados q. estejam fora de
> um contexto teorico. Vc nao esta' sendo popperiano assim.

Eu diria que você está se apoiando nos artigos do Popper escritos após ter
tomado o terceiro uisque duplo. Mas se você insiste em filosofia de
botequim, que é que eu posso fazer? Estamos em julho, e nesta época do ano a
Ciencialist vira essa zorra total.

> Qual o problema de deixar o encarquilhado de lado? E' um teste. Pode
> ser q. vc consiga derivar uma curva a partir da lei de Malus e
> suposicoes classicas q. se encaixem nos resultados obtidos. Mas os
> dados se encaixam na previsao da MQ.

Sim, mas que os sacerdotes da MQ não continuem a dizer que a física clássica
não consegue explicar aquilo que ELES não conseguem explicar utilizando-se
de uma via clássica. Que pelo menos deixem de ser arrogantes e parem de
dizer asneiras.

> Talvez entao o passo 'a frente seja uma teoria nos moldes da MQ...
> Pode ser q. nao? Pode. Mas tbm pode ser q. sim. Nao estaria em pior
> situacao do q. um revival estritamente classico nesse aspecto. Embora
> tenha a vantagem atual de ser a teoria corrente.

Uai! Acima você me cobrou um popperianismo fajuta. Agora quer que eu adira à
filosofia fajuta do Thomas Kuhn? Pô, resolva-se. Qual é o fajutismo que devo
seguir? Lembro que o Popper aceitava a MQ (pelo menos a local), mas jamais
proporia um dogmatismo no estilo kuhniano (períodos de ciência normal).
Popper foi o filósofo da ciência que mais combateu os modismos acadêmicos.

> > Sim. A data está escrita nas estrelas, mas apenas os iluminados do
> > meu hospício conseguem decifrar a mensagem. :-)

> Please, gostariamos de compartilhar. Vcs nao vao dar uma do Olimpo
> Academico e esnobar os simples mortais, vao?

Putz, é a primeira vez que vejo o Takata se referir ao Olimpo Acadêmico
nesses termos. Parabéns! Já é uma tentativa no sentido de dar um primeiro
passo para trás. Se conseguir chegar lá, poderei indicá-lo para membro
honorário do meu hospício, pré-requisito para que aceitem sua matricula no
curso introdutório de "leitura das estrelas".

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 20:19


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, July 03, 2003 8:33 AM
Subject: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
> A astrologia é o estudo de periodos e como eles interagem.

Ha' varias e varias correntes astrologicas. Cada qual afirma uma
coisa diferente a respeito dos mecanismos, processos e padroes.

A astrologia como o Sergio Taborda entende pode ser isso, mas a
astrologia do Oscar Quiroga e' bem outra coisa, a de Barbara Abramo
e' outra ainda.

Quando você fala de mecanica quantica vc está falando daquilo que um unico
fisico defende, ou daquilo que a maioria dos fisicos defende? Quando se diz
"A fisica defende q" isso significa que "A corrente principal, actual, entre
os fisicos, é aceitar que". O mesmo se aplica a qq profissão e oficio,
incusive a astrologia. Quando eu digo que a astrologia faz assim ou assado
eu estou-me referindo às regras basicas da astrologia. Se alguem muda essas
regras não é o assunto.
Da mesma forma que eu não posso julgar a medicina por aquilo que um medico
fez, tb não posso achar que sei o que é astrologia vendo o que um astrologos
faz. É preciso ir mais atàs, aos livros, teorias, tenicas e metodos. E é
sempre a isso que eu me refiro e não aquilo a que fulano ou cicrano faz, mas
sim a aquilo que a astrologia, como uma teoria geral usa e aceita.
Se alguem distorce o referencial astrologico, que é bastante solido, diga-se
de passagem, para inventar da sua cabeça, o que tem a corrente principal a
ver com isso. Não podemos julgar o todo pela parte, e é isso que se faz
quando se começa a citar que fulano não faz isso, ou cicrano faz diferente,
etc... eles fazem pq querem não pq devam.
Mas concordo com o que vc concluiu.


Sérgio


SUBJECT: Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2003 20:29

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
>
> ----- Original Message -----
> From: "Ligia Amorese" <
>
> > E, se é para seguir com a coisa mesmo assim, para que vincular
> >tais signos com o céu então?
>
> A questão é exactamente essa. É que não ha nenhum vinculo.
> As estrelas podem-se apagar que o sistema continuará sendo o mesmo.
> O que importa são os periodos do sol e da lua e nada mais. NADA
mais.
>
> AS pessoas dizem que a astrologia lê as estrelas. É exactamente o
oposto,
> ela lê os planetas.


Sim, sei disso. Mas o problema de alguém que tenha as
características daqueles que seriam influenciados pelo signo de áries
quando de seu nascimento, e tendo ele sua representação nos céus na
forma da constelação de áries, na realidade está sofrendo a
influência de aquário na era presente. Como é que isto fica? E
mesmo com relação aos planetas a coisa é meio nebulosa: havia apenas
7 planetas contando a Lua e o Sol junto quando da época da invenção
da astrologia ( entenda-se "planetas visíveis" a olhos nús). Hoje em
dia são 10, fora alguns asteróides... E se, conforme você diz,
somente os movimentos do Sol e da Lua são importantes, qual o porquê
de haver a preocupação de encontrar a posição correta de Kiron na
carta natal, por exemplo?


> E agora ha aqui um problema de portugues. O significado original de
> "estrela" é de um astro fixo, o de planeta é de um astro em
moviemento (este
> movimento e este "fixo", obviamanete dizem respeito a um referencia
> especifico. Não vale dizer que a astrologia esta mal pq as estrelas
se
> movem)
> Planeta era um substantivo femenino e significava
literalmente "estrela
> errante"
> Portanto, a astrologia baseia-se nas estrelas, mas só nas que se
movem (mais
> uma vez: no sistema em causa) - os planetas.


Ótimo... mas qual o porquê de haver a necessidade dos signos então?
Poderiam atualizar a astrologia, uma vez que os signos no céu não são
mais aqueles de há 4.000 anos e ao invés dos nomes das constelações
utilizarem números, ou letras...


> É tb por isso que o Sol é chamado de Planeta em astrologia. Pq em
astrologia
> "planeta" não +e um substantivo astrofisico, mas um substantivo da
ppr
> linguagem astrologica. Por isso, aquela piada: eles nem sabem q o
sol é uma
> estrela, só mostra a imbecilidade de quem disser isso.


Concordo... :))


> >Prá que fazer mapas astrais e outras coisas com base em dados
astronômicos
> se o que conta
> >são os signos e sua influência?
>
> Não precisamos* dos dados astronomicos, e devemos isso a Kepler.
Era isto
> que Tycho queria, e teve. É exactamente isso que os astronomos não
entendem.
> Os dados são so para fazer correcçóes/afinamentos nas contas do
modelo de
> Kepler.
> Mas isso nem os astronomos fazem... execptuando a lua, claro.



Sério? Mas então, por que caixas d'água fala-se "no Sol entrando no
signo de áries a partir de 21 de março", quando este está na
realidade entrando no signo de aquário?

Beijos, Lígia




SUBJECT: Novo sistema solar com formação parecida com o nosso
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 21:24

Olá...

Uma novidade interesante, astronomos (não astrologos..:-) descobriram sistema solar com estrela do tipo do SOL e com um gigante gasoso em distancia equivalente a de Jupiter da estrela. Isso deixa espaço para planetas rochosos entre eles e sugere formação planetária parecida com a nossa.

Pode ser um bom candidato a palnetas classe M, tipo Terra, e com capacidade de suporte a vida (vida como nós conhecemos, com base de carbono e usando água líquida, claro..:-)

Um abraço.

Homero

http://br.wired.com/wired/tecnologia/0,1155,13941,00.html


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Novo sistema solar com formação parecida com o nosso
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 21:40

Planeta classe M? Você quer dizer classe Minshara? :-)

(entre com o trecho "class M planets" no Google e veja o que aparece...)

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, July 03, 2003 9:24 PM
Subject: [ciencialist] Novo sistema solar com formação parecida com o nosso


Olá...

Uma novidade interesante, astronomos (não astrologos..:-) descobriram
sistema solar com estrela do tipo do SOL e com um gigante gasoso em
distancia equivalente a de Jupiter da estrela. Isso deixa espaço para
planetas rochosos entre eles e sugere formação planetária parecida com a
nossa.

Pode ser um bom candidato a palnetas classe M, tipo Terra, e com capacidade
de suporte a vida (vida como nós conhecemos, com base de carbono e usando
água líquida, claro..:-)

Um abraço.

Homero

http://br.wired.com/wired/tecnologia/0,1155,13941,00.html





SUBJECT: Re: [ciencialist] Novo sistema solar com formação parecida com o nosso
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 21:43

Olá...

Sim, classe Minshara, conforme classificação de Star Trek..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Luna Bay - Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 03, 2003 9:40 PM
Subject: Re: [ciencialist] Novo sistema solar com formação parecida com o nosso


Planeta classe M? Você quer dizer classe Minshara? :-)

(entre com o trecho "class M planets" no Google e veja o que aparece...)

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, July 03, 2003 9:24 PM
Subject: [ciencialist] Novo sistema solar com formação parecida com o nosso


Olá...

Uma novidade interesante, astronomos (não astrologos..:-) descobriram
sistema solar com estrela do tipo do SOL e com um gigante gasoso em
distancia equivalente a de Jupiter da estrela. Isso deixa espaço para
planetas rochosos entre eles e sugere formação planetária parecida com a
nossa.

Pode ser um bom candidato a palnetas classe M, tipo Terra, e com capacidade
de suporte a vida (vida como nós conhecemos, com base de carbono e usando
água líquida, claro..:-)

Um abraço.

Homero

http://br.wired.com/wired/tecnologia/0,1155,13941,00.html




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re:Eclipses_e_polui��o
FROM: loki <daftloki@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2003 21:53

rmtakata escreveu:

"[...]Entao a medida seria de cor e nao de intensidade luminosa? Podemos chamar isso de medicao de luminosidade?[...]"

Olá, Takata!

Na verdade, a luminosidade é uma característica intrínseca da estrela e está relacionado com a medida do fluxo de energia da estrela.

No problema que foi exposto, a medida seria uma "olhada" na cor da estrela e da Lua e uma comparação em seguida, no outro eclipse.

A cor está relacionada com o fluxo observado na Terra.

Na verdade, o que se mede é o que chamamos de índice de cor: mede-se o fluxo de energia da estrela em uma banda, e.g., na banda azul (que é conhecida como banda B) e depois o fluxo da estrela na banda visível (banda V). A diferença B - V pode nos fornecer uma "aparência" da cor da estrela. Se a diferença citada acima for positiva, então o fluxo de energia da estrela é maior no visível e a estrela parece amarelo-avermelhado (como nosso Sol). Se a diferença for negativa, então o fluxo em B (na região do azul) é maior e a estrela aparenta ser azulada.

Fico feliz por esclarecer suas dúvidas!

Atenciosamente,
MM Teodoro



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Novo sistema solar com formação parecida com o nosso
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 21:56

Ah bom! Eu pensei que os astrônomos tivessem oficializado a classificação...

[ ]s

Alvaro Augusto

----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, July 03, 2003 9:43 PM
Subject: Re: [ciencialist] Novo sistema solar com formação parecida com o
nosso


Olá...

Sim, classe Minshara, conforme classificação de Star Trek..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Luna Bay - Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 03, 2003 9:40 PM
Subject: Re: [ciencialist] Novo sistema solar com formação parecida com o
nosso


Planeta classe M? Você quer dizer classe Minshara? :-)

(entre com o trecho "class M planets" no Google e veja o que aparece...)

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, July 03, 2003 9:24 PM
Subject: [ciencialist] Novo sistema solar com formação parecida com o
nosso


Olá...

Uma novidade interesante, astronomos (não astrologos..:-) descobriram
sistema solar com estrela do tipo do SOL e com um gigante gasoso em
distancia equivalente a de Jupiter da estrela. Isso deixa espaço para
planetas rochosos entre eles e sugere formação planetária parecida com a
nossa.

Pode ser um bom candidato a palnetas classe M, tipo Terra, e com
capacidade
de suporte a vida (vida como nós conhecemos, com base de carbono e usando
água líquida, claro..:-)

Um abraço.

Homero

http://br.wired.com/wired/tecnologia/0,1155,13941,00.html



SUBJECT: Re: [ciencialist] Novo sistema solar com formação parecida com o nosso
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 22:01

risos..:-)

Não, acho que não..:-) Mas seria boa idéia..:-) A classificação "earth-class planet" não é tão inspiradora, prefiro Minshara..:-) Como temos estrelas tipo G para o Sol, planetas tipo M para a Terra seria legal...

Neste arquivo PDF sobre o projeto Kepler tem uma descrição precisa sobre o tipo de planeta earth-class e como reconhcer essa condição. Muito interessante: http://www.kepler.arc.nasa.gov/pdf_files/koch.SPIE3356.pdf

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Luna Bay - Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 03, 2003 9:56 PM
Subject: Re: [ciencialist] Novo sistema solar com formação parecida com o nosso


Ah bom! Eu pensei que os astrônomos tivessem oficializado a classificação...

[ ]s

Alvaro Augusto

----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, July 03, 2003 9:43 PM
Subject: Re: [ciencialist] Novo sistema solar com formação parecida com o
nosso


Olá...

Sim, classe Minshara, conforme classificação de Star Trek..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Luna Bay - Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 03, 2003 9:40 PM
Subject: Re: [ciencialist] Novo sistema solar com formação parecida com o
nosso


Planeta classe M? Você quer dizer classe Minshara? :-)

(entre com o trecho "class M planets" no Google e veja o que aparece...)

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, July 03, 2003 9:24 PM
Subject: [ciencialist] Novo sistema solar com formação parecida com o
nosso


Olá...

Uma novidade interesante, astronomos (não astrologos..:-) descobriram
sistema solar com estrela do tipo do SOL e com um gigante gasoso em
distancia equivalente a de Jupiter da estrela. Isso deixa espaço para
planetas rochosos entre eles e sugere formação planetária parecida com a
nossa.

Pode ser um bom candidato a palnetas classe M, tipo Terra, e com
capacidade
de suporte a vida (vida como nós conhecemos, com base de carbono e usando
água líquida, claro..:-)

Um abraço.

Homero

http://br.wired.com/wired/tecnologia/0,1155,13941,00.html


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 22:16


----- Original Message -----
From: "Ronaldo Cordeiro"

>Já vi essas afirmações muitas vezes,
>geralmente empregadas por defensores da astrologia que possuem um
>conhecimento um pouco maior de física, astronomia, causalidade e
>correlações.

Não se trata de defender a astrologia, mas sim a espistemologia cientifica.
Analizando o metodo astrologico é isso que se deprende dele,
independentemente se as pessoas sabem ou não disso. Trata-se de não cair no
absurdo cientifico de descartar as coisas com base nas razões erradas.
Falando de astrologia tem que falar de uma certo tipo de fisica e
matemática, que é exactamente a analise de dados, correlação, modelos, etc.

>No entanto, não é o que parece pensar a imensa maioria dos astrólogos,

Maioria não é razão. A imensa maioria de pessoas que se diz astrologa não o
é de verdade.
(exactamente por isso a regulamentação da astrologia é importante para o ppr
ramo)

>No referido texto, encontramos a frase "Há centenas de comprovações
da influência dos astros sobre o nosso mundo".

é preciso tb alertar para o facto de que a palavra "influência" não tem um
sentido causal. É isso que muita gente não sabe e é por isso que muita gente
pode mentir e ser astrologo sem o ser de facto: pq ninguem sabe o minimo
para não se deixar enganar.
Quando se diz que , por exemplo, carneiro influencia a cabeça (aproveitanto
o texto do Homero) isso é apenas uma referencia à tabela que atribui a
cabeça ao signo de carneiro.
Não ha nenhum sentido de causalidade, e podem acreditar que se apanharem
alguem a usar essa palavra com esse significado, dentro do contexto
astrologico: ou essa pessoa não entende nada de astrologia, ou é alguem
completamente submerssa numa dessas correntes alternativas e quase absurdas
que o Takata referiu.

>Pode até ser que alguns astrólogos não afirmem que são os astros a
>influenciar as pessoas, mas ao menos denunciam acreditar nisso.

Coisas como as "cores", os efeitos "magnéticos", os efeitos "graviticos" os
efeitos-que-eles-disserem-que-acham-que-são são meros atestados de
ignorância a eles proprios por tomarem a giria "influencia" como facto. Isso
não é resultado das pessoas acreditarem em astrologia, mas pq as pessoas
vivem mal informadas e ha muito espaço para elas comporem as suas ppr
teorias. Assistimos a isso com a mecanica quantica, mesmo dentro do meio
académico. Assitimos a isso no passado com outras coisas (newton que usou o
sistema cartesiano para descobrir as portas do inferno). Abusos desse tipo
acontecem sempre. Portanto, não é de estranhar que aconteça com a
astrologia.
A questão, é que é suposto tratarmos o assunto cientificamente, dado que
estamos numa lista de ciencia, e não com base em preconseitos,
disse-que-disse e falta de informação. Isso não é uma actitude cientifica.

Sérgio




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 22:28


----- Original Message -----
From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"


> From: Sergio M M Taborda
>
> E depois eu que acabo passando por mau, por totó, por defensor dos
> esotéricos e afins...ora, não dá para ler atentados ao
> pensamento cientifico e ficar parado. Venham de onde vierem.

|Se tudo o que disseste não é em defesa, honra e glória da
|astrologia, então o que é?

É defesa , honra e gloria do pensamento metódico, informado, com base em
informação fidedigna, sem recorrença a crença, sem necessidade de acreditar
ou não. Numa palavra: Ciencia. É a aplicação do metodo cientifico a um
problema que não acaba dizendo que existem 13 constelações numa região do
ceu, nem dizendo perguntando pq certas coisas valem e outras não.
É a tentativa de não deixar cair as pessoas ,que dizem pensar
cientificamente, na tentação de pensar como alienados mentais aos quais não
foram dadas as ferramentas adquadas.
Antes de poder criticar algo é preciso estar informado para não cair no
absurdo de criticar algo que não existe. Essa é a primeira regra do método
cientifico: recolher informação.
A fase de concluir vem no fim e não antes dessa.

Eu escrevi algo muito simples, escrevi sobre os comentarios que foram feitos
sob bases erradas no que concerne a relação da astrologia com a astronomia.
Não falei de influencias, caracteristicas de signos, datas de nascimento nem
nada disso. Era uma elucidação puramente fisica/matemática e que tinha a ver
com a escolha de referenciais, em particular o ref astrologico. O proprosito
era informar, pq acho triste pessoas que se dizem cientistas fazerem
comentários preconceituosos e baseados em mentiras e pior que isso,
desconhecimento.
Não acredita, não têm que acreditar. Eu tb não acredito. Mas isso não impede
de falarmos das coisas como deve ser. Ao menos , como exige o metodo
cientifico , que aqui todos gostam tanto. (ou não gostam?)

Sérgio


SUBJECT: De novo o discurso...
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 22:53

IIihhhh...

cara, vc nao devia ter dito isso.

eu tentei uns dias atras e nao a discussao acabou em crencas infundadas...

(risos)

Pp.

----- Original Message -----
From: evieira@infolink.com.br
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 03, 2003 5:53 PM
Subject: [ciencialist] Discussões sem fim


Aqui vai uma pergunta: porque perdemos tanto tempo em discussões que acabam
sempre descambando pro bate-boca? Esse não é um problema dessa lista apenas. Me
parece todos nós sempre queremos ter a última palavra e com isso fica muito
dificil que uma discussão de um assunto polêmico termine bem.

Acho que quando discutimos um assunto com alguem que sabemos ter uma opinião
totalmente diversa da nossa, é errado tentar provar que nós estamos certos e
eles errados. É melhor tentar procurar pontos aonde possamos chegar a algum
consenso. Discutir se astrologia é enganação com um astrólogo ou com um crente
é uma tremenda perda de tempo. É como discutir se o mundo foi realmente feito
em sete dias com uma testemunha de Jeová. Você só vai se aborrecer com ela, e
ela com você.

Por isso, eu tento ficar longe ao maximo das discussões de Evolucionismo e
Creacionismo. Não dá pra discutir com alguem que acredite piamente no
creacionismo. São linguas diferentes. Você quer falar de método científico,
hipoteses, etc. e o cara quer falar de fé, da Biblia, etc. Mesmo que Deus em
pessoa desca na terra e diga "Meu filho, Darwin estava certo", ele vai acusar
Deus de ser um demonio, vai coloca-lo de volta na cruz e continuar acreditando
no que quer...



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Novo_sistema_solar_com_forma��o_parecida_com_o_nosso
FROM: loki <daftloki@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2003 23:09

Oraculo escreveu:

"[...]Pode ser um bom candidato a palnetas classe M, tipo Terra, e [...]"

Olá, Oraculo!

Gostaria de dizer que os planetas são realmente classificados de várias maneiras.

Por exemplo: eles são divididos em duas grandes categorias com base na sua composição química (que é a proposta que tem tido mais aceitação no meio astronômico):

1 - Telúricos ou rochosos: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte;
2 - Jovinianos: Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.

O único problema com esse sistema de classificação é que Plutão não se encaixa em nenhum deles.

Pode-se classificar os planetas pelo seu tamanho, distância à estrela central, etc.

Esse tipo de classificação que você citou, ainda não encontrei nenhuma referência.

Por acaso é uma referência à Star Tre(c)k? Se for, me desculpe, sou leigo no assunto Star Tre(c)k.

Atenciosamente,
MM Teodoro



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SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 23:14


>> Sérgio
>> Para desfazer qq duvida, aprenda a fazer um horoscopo para
>> ver se tem alguma coisa a ver como o que lê na midia.

>Falô, então, Serjão!!! Só que essa não é a opinião da
>esmagadora maioria dos astrólogos. Ou é???

E isso interessa? (maioria de opinião é razão?)
Supondo que interessa. Todos aqueles que eu conheço, dizem o mesmo que eu.
Todos acham que horoscopos de jornal e revista , sites , etc são lixo.
Sites que se prezam não fazem isso. Isso é reles. Site que se presam fazem
progressões ou falam sobre transitos.
Mas a demanda do mercado faz maravilhas. Muitos astrologos aceitam esses
trabalhos para impedir que sejam feitos por pessoas que brincam com isso. Eu
vi um jornalista confessar que quando entrou como estagiario para o jornal
lhe deram a o horoscopo para fazer. É contra isso que a classe dos
astrologos se insurge e por isso alguns decidem que a melhor maneira de
evitar isso é eles ppr tomarem conta dessa parte.
Técnicamente falando os horoscopos (os bem feitos) são feitos com planetas
lentos , de marte para cima.
Esses planetas não descrevem pessoas em si, mas sua interacção com a
sociedade. E isto serve para aquilo que as pessoas querem ler, amor,
trabalho e saude.
A informação que se pode tirar dai, para uma unica pessoa é muita, mas para
ser algo geral de modo que seja "sentido" por pessoas do mesmo signo a
informação torna-se difusa.
É por isso que mesmo os horoscopos verdadeiros parecem vagos: pq realmente o
são.
é por isso que astrologos tentam não escrever horosocopos, é o fast-food da
astrologia. Algo que o povo gosta, mas que ninguem gosta de fazer. É como um
fisico nuclear a fazer contas de supermecado: um desperdicio.

>Se astrologia é aquilo que os astrólogos fazem, então
>é você quem está errado acerca do que seja astrologia.

Se medicina é aquilo que os médicos fazem, eu prefiro cuidar de mim sozinho
em vez de ficar com uma tesoura dentro da barriga, operarem-me a mão errada,
ser exposto a demasiada radiação-X, a contrastes perigosos, etc, etc...

A astrologia é feita por astrologos, o que não significa que todos os que se
dizem astrologos o sejam de facto, e se forem, não significa que sejam bons
astrologos. Tal como os médicos, os advogados, os engheiros, etc....

Sérgio


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 23:19


----- Original Message -----

>Não seria mais interessante que todos lessemos esse artigo e, se fosse o
caso,
>discutissemos o método utilizado, sua relevancia, etc? Isso sim seria
ciência e
>não esse bate-boca interminavel...

Seria de facto. Como obtenho esse artigo?

Sérgio


SUBJECT: Re: [ciencialist] Novo_sistema_solar_com_formação_parecida_com_o_nosso
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 23:20

Olá..:-)

É sim, Star Trek usa a classificação classe M para planetas tipo Terra, com capacidade de sustentar vida, rochoso, água liquida, etc. Mas acho que é mais restrita a classificação, englobando apenas planetas com cobertura vegetal já desenvolvida.

Esta é uma descrição de classe M dentro da mitologia da série:

Class M planets have a thick Oxygen/Nitrogen atmosphere. Specific gravity within 0.7 to 1.3 Earth normal. Random, but mostly manageable weather current patterns, with temperatures ranging from 0 to 40 degrees Celsius. Fertile soil, excellent for Organic production. Mineral deposits, very good for Equipment production. Chemical elements good for Fuel Ore. Class M planets are excellent for humanoid colonization and promote an excellent population growth curve as well as a very good population harmony quotient. They have an above average "habitability band". Drawbacks include overpopulation problems, political unrest and human-induced destruction of the BioSphere.

E neste link há uma descrição das várias classes de planetas da série:

http://www.ccdump.org/planetclass.html

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: loki
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 03, 2003 11:09 PM
Subject: Re: [ciencialist] Novo_sistema_solar_com_formação_parecida_com_o_nosso


Oraculo escreveu:

"[...]Pode ser um bom candidato a palnetas classe M, tipo Terra, e [...]"

Olá, Oraculo!

Gostaria de dizer que os planetas são realmente classificados de várias maneiras.

Por exemplo: eles são divididos em duas grandes categorias com base na sua composição química (que é a proposta que tem tido mais aceitação no meio astronômico):

1 - Telúricos ou rochosos: Mercúrio, Vênus, Terra e Marte;
2 - Jovinianos: Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.

O único problema com esse sistema de classificação é que Plutão não se encaixa em nenhum deles.

Pode-se classificar os planetas pelo seu tamanho, distância à estrela central, etc.

Esse tipo de classificação que você citou, ainda não encontrei nenhuma referência.

Por acaso é uma referência à Star Tre(c)k? Se for, me desculpe, sou leigo no assunto Star Tre(c)k.

Atenciosamente,
MM Teodoro



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SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Novo_sistema_solar_com_forma��o_parecida_com_o_nosso
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/07/2003 23:26

ola,
devemos fazer um curso de iniciacao a Star Trek para
os incultos que nao sabem :-)

ita

--- Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu: >
Olá..:-)
>
> É sim, Star Trek usa a classificação classe M para
> planetas tipo Terra, com capacidade de sustentar
> vida, rochoso, água liquida, etc. Mas acho que é
> mais restrita a classificação, englobando apenas
> planetas com cobertura vegetal já desenvolvida.
>
> Esta é uma descrição de classe M dentro da mitologia
> da série:
>
> Class M planets have a thick Oxygen/Nitrogen
> atmosphere. Specific gravity within 0.7 to 1.3 Earth
> normal. Random, but mostly manageable weather
> current patterns, with temperatures ranging from 0
> to 40 degrees Celsius. Fertile soil, excellent for
> Organic production. Mineral deposits, very good for
> Equipment production. Chemical elements good for
> Fuel Ore. Class M planets are excellent for humanoid
> colonization and promote an excellent population
> growth curve as well as a very good population
> harmony quotient. They have an above average
> "habitability band". Drawbacks include
> overpopulation problems, political unrest and
> human-induced destruction of the BioSphere.
>
> E neste link há uma descrição das várias classes de
> planetas da série:
>
> http://www.ccdump.org/planetclass.html
>
> Um abraço.
>
> Homero
> ----- Original Message -----
> From: loki
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, July 03, 2003 11:09 PM
> Subject: Re: [ciencialist]
> Novo_sistema_solar_com_formação_parecida_com_o_nosso
>
>
> Oraculo escreveu:
>
> "[...]Pode ser um bom candidato a palnetas classe
> M, tipo Terra, e [...]"
>
> Olá, Oraculo!
>
> Gostaria de dizer que os planetas são realmente
> classificados de várias maneiras.
>
> Por exemplo: eles são divididos em duas grandes
> categorias com base na sua composição química (que é
> a proposta que tem tido mais aceitação no meio
> astronômico):
>
> 1 - Telúricos ou rochosos: Mercúrio, Vênus,
> Terra e Marte;
> 2 - Jovinianos: Júpiter, Saturno, Urano e
> Netuno.
>
> O único problema com esse sistema de
> classificação é que Plutão não se encaixa em nenhum
> deles.
>
> Pode-se classificar os planetas pelo seu
> tamanho, distância à estrela central, etc.
>
> Esse tipo de classificação que você citou,
> ainda não encontrei nenhuma referência.
>
> Por acaso é uma referência à Star Tre(c)k? Se
> for, me desculpe, sou leigo no assunto Star Tre(c)k.
>
> Atenciosamente,
> MM
> Teodoro
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 23:38


----- Original Message -----
From: "Oraculo"


>Como se encaixa a cesariana neste "conhecimento"? Por que a concepção,
evento muito mais >importante na formação de um ser vivo é deixada de lado e
o nascimento, apenas o sair de >um local já perfeitamente formado, é o ponto
focal (talvez a impossibilidade de os antogos >conhecerem o momento exato da
concepção tenha algo a ver com isso)?

Já não é a primeira vez que este assunto vem à baila, mas eu vou voltar a
dizer.Emcare como uma contribuição à cultura geral da lista.
Em qualquer coisa existem regras e convenções. Em ciencia isso tb existe, a
astrologia não é excepção. Convenciona-se que o momento do nascimento é
aquele que servirá de base.
Na astrologia chinese antiga era o momento da concepção. Cada uma tem as
suas ppr convenções e sistemas. E eles são coerentes dentro de cada uma.
A astrologia ocidental adopta o nascimento. Se é de cesariana ou não, isso é
irrelevante.
Contudo é preciso entender que dentro de qq teoria astrologica o momento que
escolhes como base é irrelevante dado que todos os momentos estão ligados
num continuo.
Eu não preciso ver as horas a cada minuto para saber onde estava o ponteiro
dos minutos num certo momento. Da mesma forma eu não preciso saber a posição
dos planetas a cada momento. Basta um deles. Momentos diferentes servem para
coisas diferentes. O do nascimento serve para avaliar a personalidade da
pessoa.

>Nestes casos, é possível fazer um mapara astral "antes" do nascimento, e
escolher o melhor >momento para ter a cesariana (o médico fica segurando o
bebe dentro da barriga da mãe >cortada, esperando o minuto que dará vida
melhor e melhores caracteristicas ao filho) ?

Sim. É sim. Só que o médico não vai deixar que tu faças a cezariana quanto
te apetecer. eles estará mais preocupado com outras coisas, como a saude da
mae e do fecto... mas é possivel. Existem inevitáveis e imprevistos que
acabam marcando _a_ hora que foi e não a hora que querias que fosse. Eu
conheci uma senhora que calculou os signos dos filhos com base em sinatria
(ou seja, escolhendo os signos que melhor se dariam com os dela e do
marido), mas não ao ponto de escolher a hora.

>E isso garante que essa criança siga as previsões e o formato de
personalidade e carater >definido pelo mapa astral?

O problema é que não és tu que decides quando o bebe vai nascer. Mesmo com
cesariana.
Portanto, acabas sempre por ter que fazer _o_ mapa de nascimento após o
nascimento. 20 minutos podem fazer diferença. Se isso garante ou não, tens
uma vida toda para testar. Não precisas acreditar que garante. Podes
experimentar.

>3 planetas desconhecidos nào tem importância na definição desse
conhecimento, apenas >porque a tecnologia humana no momento do
desenvolvimento da astrologia (e milenios >depois) não podiam percebe-los?

Que baralhada. Se tu entendesses para que servem esses planetas dentro da
teoria saberias que essa pergunta é incoerente. Os planetas mais importantes
para a def da personalidade são o sol (a vontade), a lua(a sensibilidade),
mercurio(a inteligencia), venus(a emotividade) e marte(a actividade).
Jupiter e saturno podem ser descartados numa primeira abordagem. Estes
planetas são mais importantes quando analizas a pessoa a nivel social. Ou
seja, a sua personalidade como menbro de um conjunto (enquanto os outros são
puramente pessoais). Jupiter caracteriza a sociabilidade e saturno a forma
como a pessoa encara as outras pessoas, o cepticismo.
Os outros planetas seguintes vão mais longe. Eles representam a interação da
pessoa com outras "forças" maiores que a sociedade dos seus iguais. Neptuno
a ligação com o mundo da imaginação, dos sonhos e da religiosidade, os
mundos intangiveis, por assim dizer. Urano com as revoluções do mundo e
Plutão com as revoluções da pessoa como uma entidade viva que pode mudar o
seu rumo e a as suas opçãos de vida.
Igorar estes planetas não vai alterar muito na avaliação da personalidade.
Claro que provirá mais promenores que podem ser importantes. E como saber se
são o unão? bom, o metodo astrologico estabelece regras para saber se sim ou
não e como e quanto.
É claro que as pessoas sempre tiveram religião, mesmo antes de descobrir
urano e neptuno. A questão é que para os astrologos era muito mais dificil
avaliar essa relação por falta de um periodo caracteristico. O periodo de
neptuno parece adptar-se a isso.
Mas no fundo, não precisavas de um planeta para ter um periodo , e dai a
relação da astrologia com o estudo dos periodos. A astrologia moderna, a
mais moderna, baseia-se apenas em periodos e o "Céu" é uma entidade
abstracta, onde se movem planetas abstractos. É puramente matemático, sem
nenhuma ligação a objectos existentes. Mas esse ainda é um campo pouco
explorado. Por outro lado a astrologia tradicional ocidental é usada em
coisas como economia. É o campo onde é mais usada. Porque permite, segundo
os utilizadores, encontrar periodos caracteristicos do mercado. Coisa que tb
se faz por outros métodos mais estatisticos e os resultados parecem conferir
(eu li artigo sobre isso uma vez, mas não sei mais onde foi)
Não é assim tão dificil relacionar a posição dos planetas com
caracteristicas. Mas é complexo.

>Se tal grau de precisão pode ser obtido com menos planetas, masi planetas
não aumentariam >essa precisão?

Sim e não. Porque mais planetas trazem mais informação e não só afinam os
anteriores.

>Se as previsões são corretas, a partir de 6 planetas, nào podiam os
astrologos, durante estes >milenios de estudos, perceber a existencia dos
outros 3 planetas, como fizeram os astronomos >analisando as orbitas e as
previsões de órbitas para os que podiam ser vistos a olho nú?

Não. Não podiam.
Cada um representa uma coisa só. Eles não interagem nesse sentido que
referes.

>E porque tantos astrologos usam cosntelações e signos solares, lunares e
ascendentes em suas >previsões e analises, se você nos garante que apenas
planetas tem influencia em nossas vidas?

Eu vou repetir de novo: Os astrólogos NÃO usam constelações!!
Alguma coisa que não se perceba naquela frase? Fui claro ? Então , por
favor, não repita isso.
Os singos são sempre os mesmos e são só 12. Nem mais, nem menos, e não mudam
com o tempo. Signo é a posição em que o sol ocupa a mesma posição angular
que a lua durante um ano solar. É um PONTO. Os 30º seguintes a esse ponto
são considerados com as mesmas caracteristicas que esse ponto. Portanto,
signo é tb um sector de 30º. Signo solar é o signo em que o sol está no
mapa. Signo lunar o signo em que a lua está , signo marciano o signo em que
marte está etc...
Ascendente é a posição que o sol está quando o sol nasce. O ascendente muda
conforme as coordenadas geográficas da pessoa. Se a pessoa nascer ao nascer
do sol, o seu signo solar e o seu ascendente serão iguais.
Onde eu disse que "apenas planetas influenciam as nossas vidas" ?? eu nem
sequer falei de fundamentos de astrologia. Estou falando neste email.

Vc quer mesmo saber as respostas a essa perguntas todas? Faça como eu,
aprenda astrologia.
Não precisa de acreditar, não precisa fazer um cursinho, basta estudar um
pouco. A ver se entende pelo menos o básico. Ha livros que explicam essas
coisas. Claro, que ,quando ler vc tem que saber separar o que é creça do
astrologo do que é metodo do astrologo. Mas como vc diz ser ceptico, acho
que não terá problema com essas separação.
Ha questões muito mais relevantes que essas.

>Veja este trecho, tirado da "astrologia tropical":
>
>A Astrologia Tropical sempre considerou o movimento das constelações, para
efeito das eras >da humanidade. Um exemplo é a citação de Dane Rudhyar a
respeito do Zodíaco Tropical >ser a moldura perfeita na qual acessar a
evolução da espécie humana, afirmando que as >constelações podem ser vistas
como movendo-se através do Zodíaco Tropical, assim como >ocorre com os
planetas.
>
>Isso me parece uma declaração que valida o uso de estrelas e constelações
nas analises. Seria >uma discidencia ou uma astrologia renegada?

Ai acha? Então pegue num mapa astral da astrologia tropical e me mostre onde
está lá escrito essa informação. Onde ela é usada ?
Me supreende que vc acredite naquele texto sem saber o que significa.
Afinal, não é função do ceptico criticar com base em informações fidedignas?
Aquele paragrafo pode ser muito bonito para a filosofia da astrologia, a
epistimologia da astrologia. Mas na prática não significa nada. O movimento
das estrelas simplesmente não é levado em consideração , só o do ponto 0 de
aries que tem a ver com a precessão do movimento da TERRA e não das
estrelas.

>E estudar os astros em uma "perspectiva simbolica" não seria filosofia?

Quem fizer isso, de facto é maluco.
A astrologia não estudas os astros, isso é a astronomia que faz. A
astrologia estudas as pessoas e os eventos com base no movimento dos astros
(e não só dos astros). Em rigor, ela faz isso usando diferentes periodos e
posições iniciais de entidades matemáticas. Algumas delas, coincidem com
entidades fisicas, mas nada obriga a que assim seja (vide Lua Negra e Partes
Arábicas).

>E sendo filosofia, como esta pode afirmar prever eventos cotidianos e fazer
previsões, se não >pode demonstrar ligação com o universo fisico,

Desde quando a personalidade tem ligação com o mundo fisico? Onde é que está
a prova disso ? Desde quando inteligencia, emoção, imaginação, criatividade,
crença , cepticismo etc têm a ver com o mundo fisico ? Se nada destas
capacidades das pessoas têm ligação com o mundo fisico, pq a astrologia
precisa provar que têm ? Isso sim seria um contrasenso.

Num outro email vc escreveu:


"Qualquer ciclo, mesmo um ciclo menstrual, só pode ser contado a partir de
um ponto de origem. o tempo também. E apenas se esses pontos coincidem ou
tem relação metrica, é possivel afirmar que tem relação. "

O ponto de origem pode ser um qq dado que é um movimento periodico. O ponto
de origem é convencioando tal e qual como em fisica. A métrica é o segundo,
como em todas as medidas de tempo. Acho que é pacifico aceitar que o
movimento dos planetas tem uma relação métrica. Afinal, se não tivesse, como
a astronomia, ou a fisica em geral, poderia estudar esses movimentos ?

"O que minha data de nascimento, mas as posições de corpos celestes tem em
comum?"

Essa é facil. Na data do seu nascimento, os corpos estavam em uma, e uma só
posição. É uma relação univoca muito simples.

"Se eu aprender a fazer um horoscopo, ou se usar um dos centenas de
programas de computador que fazem os calculos para isso, o que vou ter ao
final?"

O mesmo que teria se usa-se um programa de astronomia.
A diferença é que o prog astrologico dará os resultados dentro do sistema de
referencia astrologico q vc escolher.

"Minha mene pode me pregar uma peça e eu me lembrar ou me apegar ao que bate
e ignorar o que não bate. O que isso provaria?"

É vc que está preocupado em provar as coisas. Responda vc.

"Ler bons livros e bons autores também fazem o mesmo efeito."

Não, não fazem. Quando vc usa um oraculo como I-Ching (não se escreve com X)
é vc que está pensando, é vc que está vivendo as coisas, é vc que está se
auto-analizando.
As conclusões são suas. Falsas ou verdadeira, mas são suas. E isso nada pode
substituir.

"Eles defendem conhcer o mundo fisico, futuro inclusive, a partir de
leituras de posicoes de corpos celestes, para pessoas, empresas, paises, o
planeta, cães de estimação, etc. Isso é ilógico, em qualquer forma de
analise..:-)"

Eles não preveêm o mundo fisico. E depois, o que ha de ilogico ?
Eu uma vez fiz um trabalho de analize de dados para descobrir o periodo
caracteristico do campo magnético do sol. O ciclo é de mais ou menos 11
anos.
Não ha uma teoria 100% para explicar pq isso acontece e tem esse periodo.
Contudo eu já sei qual é. Não preciso saber as razões para saber se as
coisas são ou não são.Existem hipoteses para tentar explicar esse periodo e
todos mais ou menos dão esse valor de 11 anos (tb se não dessem iam para o
lixo imediatamente) A questão é que seja qual for a razão nós podemos prever
o campo do sol.
E isso é importante pq interfere com o campo da terra criando fenomentos
metereologicos. Ora, é obvio que o periodo de 11 anos estará relacionado com
a existencia dessas coisas. Existe uma razão fisica para isso ? A resposta
é: mesmo que haja, ela é irrelevante para as previsões. A astrologia opera
neste principio: não interessa a explicação, interessam os resultados. Ok,
vc pode não acreditar , ou não querer acreditar. Mas vc não pode exigir uma
explicação que ninguem tem, tal e qual como no caso do sol, onde tb ninguem
tem explicação.


Sérgio


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/07/2003 23:40


----- Original Message -----
From: "Oraculo"

>Como contribuição a questão "são os signos e constelações importantes para
a
>astrologia", anexo este interesante mapa de correspondencias e
>caracteristicas:

1) Na tabela não é mensionada nenhuma cosntelação. Carneiro, Virgem, etc,
são nomes de signos. Signos não são constelações!
2) É , como disse, uma tabela de correspondência. Não está implicita nenhum
fenomeno de causa-efeito.
3) antes que alguem diga alguma asneira do tipo "eu sou carneiro e nunca me
doeu a cabeça", acho melhor avisar que estas correspondencias são
importantes para a análise do mapa astral e os signo da tabela referem-se
aos regentes de certas casas e não aos signos solares ou ascendentes. É uma
tabela geral, aplicável várias vezes numa analise astrologica que visa
estudar a saude da pessoa.
4) dado os pontos anteriores, o que este mapa interessa para a discussão,
que era puramente sobre a relação entre astronomia e astrologia?

Sérgio

P.S. Para a proxima, ao menos cite a fonte.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2003 00:00

Ola

Homero:>E sendo filosofia, como esta pode afirmar prever eventos cotidianos e fazer
previsões, se não pode demonstrar ligação com o universo fisico,

Sergio:>Desde quando a personalidade tem ligação com o mundo fisico? Onde é que está
a prova disso ? Desde quando inteligencia, emoção, imaginação, criatividade,
crença , cepticismo etc têm a ver com o mundo fisico ? Se nada destas
capacidades das pessoas têm ligação com o mundo fisico, pq a astrologia
precisa provar que têm ? Isso sim seria um contrasenso.

Sinto, mas cada vez mais pensamentos e emoções, reaçoes e sentimentos podem ser ligados a aspectos fisicos, como hormonios, mecanismos neurologicas, bioquimica do cérebro, etc.

Um tumor no cérebro produziu comportamentos patologicos de pedofilia em um senhor ingles, a estirpação desse tumor reverteu o quadro. Sensações de estar fora do corpo podem ser produzidas por campos magneticos. Amor, em varias formas, tem componente evolucionario e pode ser modificado por lesões cerebrais. Alterações de humor podem ser induzidas a ataques de furia são comuns como efeitos colatarais de algumas drogas (legais e ilegais). E há estudos indicando uma predisposição a crença e religiosidade naturais (talvez um gene da fé..:-)

Eu acho que comportamentos serão cada vez mais catalogados como questões neurologicas, a seguir a tendencia no estudo do cerebro e damente (que parecem ser uma só coisa). E portanto tem ligação com o mundo fisico.

Se um planeta (viu, não usei estrelas ou constelações..:-) pode mudar o modo como vou me comportar no futuro, não é pertinete perguntar porque ele afetará meu comportamento? Se a personalidade pode ser modificada, por exemplo, por parasitas como a toxoplasmose (uma teoria recente, ainda em estudos), por que Marte também o faria?

Essa a questão basica. Com toda explicação sobre estrelas e planetas, não temos nada ainda sobre o por que um planeta significa a "vontade" e outro outra coisa qualquer, de modo a influenciar meu comportamento e personalidade.

E a cesariana pode sim ser perfeitamente controlada, na maioria das vezes, então, salvo problemas raros, a personalidade futura de uma criança poderia, em tese, ser determinada por seus pais. Centros de maternidade astrologica poderiam oferecer seus serviços nessa base, definindo antes um mapa astral para seu futuro filho e marcando a cesariana para data e minuto especifico. Isso deveria funcionar?

Finalizando, você me acusa de "estar interessado em provar coisas".... bem, nào sei exatamente se é uma cusação. Nem sei me defender. Alias, nem posso. Estou mesmo interessado em provar coisas. E pensei que era o interesse tanto seu como da lista, verificar a validade de afirmaçoes e provar coisas... Vou ter que dar o braço a torcer e concordar que tem razão nessa afirmação pelo menos..:-)

Um abraço.

Homero





----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 03, 2003 11:38 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos



----- Original Message -----
From: "Oraculo"


>Como se encaixa a cesariana neste "conhecimento"? Por que a concepção,
evento muito mais >importante na formação de um ser vivo é deixada de lado e
o nascimento, apenas o sair de >um local já perfeitamente formado, é o ponto
focal (talvez a impossibilidade de os antogos >conhecerem o momento exato da
concepção tenha algo a ver com isso)?

Já não é a primeira vez que este assunto vem à baila, mas eu vou voltar a
dizer.Emcare como uma contribuição à cultura geral da lista.
Em qualquer coisa existem regras e convenções. Em ciencia isso tb existe, a
astrologia não é excepção. Convenciona-se que o momento do nascimento é
aquele que servirá de base.
Na astrologia chinese antiga era o momento da concepção. Cada uma tem as
suas ppr convenções e sistemas. E eles são coerentes dentro de cada uma.
A astrologia ocidental adopta o nascimento. Se é de cesariana ou não, isso é
irrelevante.
Contudo é preciso entender que dentro de qq teoria astrologica o momento que
escolhes como base é irrelevante dado que todos os momentos estão ligados
num continuo.
Eu não preciso ver as horas a cada minuto para saber onde estava o ponteiro
dos minutos num certo momento. Da mesma forma eu não preciso saber a posição
dos planetas a cada momento. Basta um deles. Momentos diferentes servem para
coisas diferentes. O do nascimento serve para avaliar a personalidade da
pessoa.

>Nestes casos, é possível fazer um mapara astral "antes" do nascimento, e
escolher o melhor >momento para ter a cesariana (o médico fica segurando o
bebe dentro da barriga da mãe >cortada, esperando o minuto que dará vida
melhor e melhores caracteristicas ao filho) ?

Sim. É sim. Só que o médico não vai deixar que tu faças a cezariana quanto
te apetecer. eles estará mais preocupado com outras coisas, como a saude da
mae e do fecto... mas é possivel. Existem inevitáveis e imprevistos que
acabam marcando _a_ hora que foi e não a hora que querias que fosse. Eu
conheci uma senhora que calculou os signos dos filhos com base em sinatria
(ou seja, escolhendo os signos que melhor se dariam com os dela e do
marido), mas não ao ponto de escolher a hora.

>E isso garante que essa criança siga as previsões e o formato de
personalidade e carater >definido pelo mapa astral?

O problema é que não és tu que decides quando o bebe vai nascer. Mesmo com
cesariana.
Portanto, acabas sempre por ter que fazer _o_ mapa de nascimento após o
nascimento. 20 minutos podem fazer diferença. Se isso garante ou não, tens
uma vida toda para testar. Não precisas acreditar que garante. Podes
experimentar.

>3 planetas desconhecidos nào tem importância na definição desse
conhecimento, apenas >porque a tecnologia humana no momento do
desenvolvimento da astrologia (e milenios >depois) não podiam percebe-los?

Que baralhada. Se tu entendesses para que servem esses planetas dentro da
teoria saberias que essa pergunta é incoerente. Os planetas mais importantes
para a def da personalidade são o sol (a vontade), a lua(a sensibilidade),
mercurio(a inteligencia), venus(a emotividade) e marte(a actividade).
Jupiter e saturno podem ser descartados numa primeira abordagem. Estes
planetas são mais importantes quando analizas a pessoa a nivel social. Ou
seja, a sua personalidade como menbro de um conjunto (enquanto os outros são
puramente pessoais). Jupiter caracteriza a sociabilidade e saturno a forma
como a pessoa encara as outras pessoas, o cepticismo.
Os outros planetas seguintes vão mais longe. Eles representam a interação da
pessoa com outras "forças" maiores que a sociedade dos seus iguais. Neptuno
a ligação com o mundo da imaginação, dos sonhos e da religiosidade, os
mundos intangiveis, por assim dizer. Urano com as revoluções do mundo e
Plutão com as revoluções da pessoa como uma entidade viva que pode mudar o
seu rumo e a as suas opçãos de vida.
Igorar estes planetas não vai alterar muito na avaliação da personalidade.
Claro que provirá mais promenores que podem ser importantes. E como saber se
são o unão? bom, o metodo astrologico estabelece regras para saber se sim ou
não e como e quanto.
É claro que as pessoas sempre tiveram religião, mesmo antes de descobrir
urano e neptuno. A questão é que para os astrologos era muito mais dificil
avaliar essa relação por falta de um periodo caracteristico. O periodo de
neptuno parece adptar-se a isso.
Mas no fundo, não precisavas de um planeta para ter um periodo , e dai a
relação da astrologia com o estudo dos periodos. A astrologia moderna, a
mais moderna, baseia-se apenas em periodos e o "Céu" é uma entidade
abstracta, onde se movem planetas abstractos. É puramente matemático, sem
nenhuma ligação a objectos existentes. Mas esse ainda é um campo pouco
explorado. Por outro lado a astrologia tradicional ocidental é usada em
coisas como economia. É o campo onde é mais usada. Porque permite, segundo
os utilizadores, encontrar periodos caracteristicos do mercado. Coisa que tb
se faz por outros métodos mais estatisticos e os resultados parecem conferir
(eu li artigo sobre isso uma vez, mas não sei mais onde foi)
Não é assim tão dificil relacionar a posição dos planetas com
caracteristicas. Mas é complexo.

>Se tal grau de precisão pode ser obtido com menos planetas, masi planetas
não aumentariam >essa precisão?

Sim e não. Porque mais planetas trazem mais informação e não só afinam os
anteriores.

>Se as previsões são corretas, a partir de 6 planetas, nào podiam os
astrologos, durante estes >milenios de estudos, perceber a existencia dos
outros 3 planetas, como fizeram os astronomos >analisando as orbitas e as
previsões de órbitas para os que podiam ser vistos a olho nú?

Não. Não podiam.
Cada um representa uma coisa só. Eles não interagem nesse sentido que
referes.

>E porque tantos astrologos usam cosntelações e signos solares, lunares e
ascendentes em suas >previsões e analises, se você nos garante que apenas
planetas tem influencia em nossas vidas?

Eu vou repetir de novo: Os astrólogos NÃO usam constelações!!
Alguma coisa que não se perceba naquela frase? Fui claro ? Então , por
favor, não repita isso.
Os singos são sempre os mesmos e são só 12. Nem mais, nem menos, e não mudam
com o tempo. Signo é a posição em que o sol ocupa a mesma posição angular
que a lua durante um ano solar. É um PONTO. Os 30º seguintes a esse ponto
são considerados com as mesmas caracteristicas que esse ponto. Portanto,
signo é tb um sector de 30º. Signo solar é o signo em que o sol está no
mapa. Signo lunar o signo em que a lua está , signo marciano o signo em que
marte está etc...
Ascendente é a posição que o sol está quando o sol nasce. O ascendente muda
conforme as coordenadas geográficas da pessoa. Se a pessoa nascer ao nascer
do sol, o seu signo solar e o seu ascendente serão iguais.
Onde eu disse que "apenas planetas influenciam as nossas vidas" ?? eu nem
sequer falei de fundamentos de astrologia. Estou falando neste email.

Vc quer mesmo saber as respostas a essa perguntas todas? Faça como eu,
aprenda astrologia.
Não precisa de acreditar, não precisa fazer um cursinho, basta estudar um
pouco. A ver se entende pelo menos o básico. Ha livros que explicam essas
coisas. Claro, que ,quando ler vc tem que saber separar o que é creça do
astrologo do que é metodo do astrologo. Mas como vc diz ser ceptico, acho
que não terá problema com essas separação.
Ha questões muito mais relevantes que essas.

>Veja este trecho, tirado da "astrologia tropical":
>
>A Astrologia Tropical sempre considerou o movimento das constelações, para
efeito das eras >da humanidade. Um exemplo é a citação de Dane Rudhyar a
respeito do Zodíaco Tropical >ser a moldura perfeita na qual acessar a
evolução da espécie humana, afirmando que as >constelações podem ser vistas
como movendo-se através do Zodíaco Tropical, assim como >ocorre com os
planetas.
>
>Isso me parece uma declaração que valida o uso de estrelas e constelações
nas analises. Seria >uma discidencia ou uma astrologia renegada?

Ai acha? Então pegue num mapa astral da astrologia tropical e me mostre onde
está lá escrito essa informação. Onde ela é usada ?
Me supreende que vc acredite naquele texto sem saber o que significa.
Afinal, não é função do ceptico criticar com base em informações fidedignas?
Aquele paragrafo pode ser muito bonito para a filosofia da astrologia, a
epistimologia da astrologia. Mas na prática não significa nada. O movimento
das estrelas simplesmente não é levado em consideração , só o do ponto 0 de
aries que tem a ver com a precessão do movimento da TERRA e não das
estrelas.

>E estudar os astros em uma "perspectiva simbolica" não seria filosofia?

Quem fizer isso, de facto é maluco.
A astrologia não estudas os astros, isso é a astronomia que faz. A
astrologia estudas as pessoas e os eventos com base no movimento dos astros
(e não só dos astros). Em rigor, ela faz isso usando diferentes periodos e
posições iniciais de entidades matemáticas. Algumas delas, coincidem com
entidades fisicas, mas nada obriga a que assim seja (vide Lua Negra e Partes
Arábicas).

>E sendo filosofia, como esta pode afirmar prever eventos cotidianos e fazer
previsões, se não >pode demonstrar ligação com o universo fisico,

Desde quando a personalidade tem ligação com o mundo fisico? Onde é que está
a prova disso ? Desde quando inteligencia, emoção, imaginação, criatividade,
crença , cepticismo etc têm a ver com o mundo fisico ? Se nada destas
capacidades das pessoas têm ligação com o mundo fisico, pq a astrologia
precisa provar que têm ? Isso sim seria um contrasenso.

Num outro email vc escreveu:


"Qualquer ciclo, mesmo um ciclo menstrual, só pode ser contado a partir de
um ponto de origem. o tempo também. E apenas se esses pontos coincidem ou
tem relação metrica, é possivel afirmar que tem relação. "

O ponto de origem pode ser um qq dado que é um movimento periodico. O ponto
de origem é convencioando tal e qual como em fisica. A métrica é o segundo,
como em todas as medidas de tempo. Acho que é pacifico aceitar que o
movimento dos planetas tem uma relação métrica. Afinal, se não tivesse, como
a astronomia, ou a fisica em geral, poderia estudar esses movimentos ?

"O que minha data de nascimento, mas as posições de corpos celestes tem em
comum?"

Essa é facil. Na data do seu nascimento, os corpos estavam em uma, e uma só
posição. É uma relação univoca muito simples.

"Se eu aprender a fazer um horoscopo, ou se usar um dos centenas de
programas de computador que fazem os calculos para isso, o que vou ter ao
final?"

O mesmo que teria se usa-se um programa de astronomia.
A diferença é que o prog astrologico dará os resultados dentro do sistema de
referencia astrologico q vc escolher.

"Minha mene pode me pregar uma peça e eu me lembrar ou me apegar ao que bate
e ignorar o que não bate. O que isso provaria?"

É vc que está preocupado em provar as coisas. Responda vc.

"Ler bons livros e bons autores também fazem o mesmo efeito."

Não, não fazem. Quando vc usa um oraculo como I-Ching (não se escreve com X)
é vc que está pensando, é vc que está vivendo as coisas, é vc que está se
auto-analizando.
As conclusões são suas. Falsas ou verdadeira, mas são suas. E isso nada pode
substituir.

"Eles defendem conhcer o mundo fisico, futuro inclusive, a partir de
leituras de posicoes de corpos celestes, para pessoas, empresas, paises, o
planeta, cães de estimação, etc. Isso é ilógico, em qualquer forma de
analise..:-)"

Eles não preveêm o mundo fisico. E depois, o que ha de ilogico ?
Eu uma vez fiz um trabalho de analize de dados para descobrir o periodo
caracteristico do campo magnético do sol. O ciclo é de mais ou menos 11
anos.
Não ha uma teoria 100% para explicar pq isso acontece e tem esse periodo.
Contudo eu já sei qual é. Não preciso saber as razões para saber se as
coisas são ou não são.Existem hipoteses para tentar explicar esse periodo e
todos mais ou menos dão esse valor de 11 anos (tb se não dessem iam para o
lixo imediatamente) A questão é que seja qual for a razão nós podemos prever
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E isso é importante pq interfere com o campo da terra criando fenomentos
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a existencia dessas coisas. Existe uma razão fisica para isso ? A resposta
é: mesmo que haja, ela é irrelevante para as previsões. A astrologia opera
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vc pode não acreditar , ou não querer acreditar. Mas vc não pode exigir uma
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Novo_sistema_solar_com_forma��o_parecida_com_o_nosso
FROM: loki <daftloki@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/07/2003 00:03

itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br> wrote:
ola,
devemos fazer um curso de iniciacao a Star Trek para
os incultos que nao sabem :-)

ita

--- Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu: >
Olá..:-)
>
> É sim, Star Trek usa a classificação classe M para
> planetas tipo Terra, com capacidade de sustentar
> vida, rochoso, água liquida, etc. Mas acho que é
> mais restrita a classificação, englobando apenas
> planetas com cobertura vegetal já desenvolvida.
>
> Esta é uma descrição de classe M dentro da mitologia
> da série:
>
> Class M planets have a thick Oxygen/Nitrogen
> atmosphere. Specific gravity within 0.7 to 1.3 Earth
> normal. Random, but mostly manageable weather
> current patterns, with temperatures ranging from 0
> to 40 degrees Celsius. Fertile soil, excellent for
> Organic production. Mineral deposits, very good for
> Equipment production. Chemical elements good for
> Fuel Ore. Class M planets are excellent for humanoid
> colonization and promote an excellent population
> growth curve as well as a very good population
> harmony quotient. They have an above average
> "habitability band". Drawbacks include
> overpopulation problems, political unrest and
> human-induced destruction of the BioSphere.
>
> E neste link há uma descrição das várias classes de
> planetas da série:
>
> http://www.ccdump.org/planetclass.html
>
> Um abraço.
>
> Homero
> ----- Original Message -----
> From: loki
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, July 03, 2003 11:09 PM
> Subject: Re: [ciencialist]
> Novo_sistema_solar_com_formação_parecida_com_o_nosso
>
>
> Oraculo escreveu:
>
> "[...]Pode ser um bom candidato a palnetas classe
> M, tipo Terra, e [...]"
>
> Olá, Oraculo!
>
> Gostaria de dizer que os planetas são realmente
> classificados de várias maneiras.
>
> Por exemplo: eles são divididos em duas grandes
> categorias com base na sua composição química (que é
> a proposta que tem tido mais aceitação no meio
> astronômico):
>
> 1 - Telúricos ou rochosos: Mercúrio, Vênus,
> Terra e Marte;
> 2 - Jovinianos: Júpiter, Saturno, Urano e
> Netuno.
>
> O único problema com esse sistema de
> classificação é que Plutão não se encaixa em nenhum
> deles.
>
> Pode-se classificar os planetas pelo seu
> tamanho, distância à estrela central, etc.
>
> Esse tipo de classificação que você citou,
> ainda não encontrei nenhuma referência.
>
> Por acaso é uma referência à Star Tre(c)k? Se
> for, me desculpe, sou leigo no assunto Star Tre(c)k.
>
> Atenciosamente,
> MM
> Teodoro
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2003 00:05

Olá.

Bem, o mapa apresenta a questão, se, examinado o mapa astral, determinada a relação entre o signo e o apresentado no mapa, eu devo apresentar minha saúde em acordo com o simbolismo de carneiro e ter doenças na cabeça e não nos pés? E, se a resposta é positiva, por que minha saúde apresenta estes pontos vulneráveis e como a posição de um planeta em relação a constelação (e não a constelação em si, como prefere) implica nessa conclusão?

E, finalmente, é possível corroborar essa afirmação? É possivel verificar a validade dessas determinações? Um estudo estatistico apresentaria um maior numero de pessoas, com essas caracteristicas, do que seria de se esperar em uma escolha aleatoria de sintomas e doenças?

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 03, 2003 11:40 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos



----- Original Message -----
From: "Oraculo"

>Como contribuição a questão "são os signos e constelações importantes para
a
>astrologia", anexo este interesante mapa de correspondencias e
>caracteristicas:

1) Na tabela não é mensionada nenhuma cosntelação. Carneiro, Virgem, etc,
são nomes de signos. Signos não são constelações!
2) É , como disse, uma tabela de correspondência. Não está implicita nenhum
fenomeno de causa-efeito.
3) antes que alguem diga alguma asneira do tipo "eu sou carneiro e nunca me
doeu a cabeça", acho melhor avisar que estas correspondencias são
importantes para a análise do mapa astral e os signo da tabela referem-se
aos regentes de certas casas e não aos signos solares ou ascendentes. É uma
tabela geral, aplicável várias vezes numa analise astrologica que visa
estudar a saude da pessoa.
4) dado os pontos anteriores, o que este mapa interessa para a discussão,
que era puramente sobre a relação entre astronomia e astrologia?

Sérgio

P.S. Para a proxima, ao menos cite a fonte.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2003 00:25


----- Original Message -----
From: "Ligia Amorese"

> AS pessoas dizem que a astrologia lê as estrelas. É exactamente o
oposto,
> ela lê os planetas.

>Sim, sei disso. Mas o problema de alguém que tenha as
>características daqueles que seriam influenciados pelo signo de áries
>quando de seu nascimento, e tendo ele sua representação nos céus na
>forma da constelação de áries, na realidade está sofrendo a
>influência de aquário na era presente. Como é que isto fica?

Vou dizer de novo, again, mais uma vez:
1)esqueça a palavra "influencia" e subtitua por "no sector de".
2)Lembre-se que o ponto vernal está em aquário, e lembre-se que estamos na
era astrologica de aquario.
3) use "sector" em vez de "signo"
4) o sistema não depende das constelações!! (é tão dificil entender isso?)
5) o sector em que as constelações estão é irrelevante. Todas as estrelas
são irrelevantes.

Agora, o sistema astrologico conta com 12 sectores, 360º , divididos em 12
fatias iguais de 30º cada começando no grau zero, que é o ponto vernal.
Esses sectores sempre são nomeados da mesma forma de Aries(carneiro) a
Peixes.
O referencial astrologico é isolado do resto do cosmos e está liagado apenas
à terra, ao sol e á lua.
O sol e a lua definem a posição dos 12 sectores (os seus principios e fins)
a terra define o ascendente (com o sol) e as eras.

Quando se diz que o sol entra no signo X significa que eles está na posição
que corresponde com o signo X. por exemplo, se ele está no angulo 97º _do
referencial astrologico_ ele está no grau 7 do 3º signo. O terceiro signo é
sempre Gemeos. E diz-se que o Sol estará em 7º de Gemeos. Não interessa que
estrelas se veêm nesse sector, pq o sistema não depende delas.

> E mesmo com relação aos planetas a coisa é meio nebulosa: havia apenas
>7 planetas contando a Lua e o Sol junto quando da época da invenção
>da astrologia ( entenda-se "planetas visíveis" a olhos nús). Hoje em
>dia são 10, fora alguns asteróides... E se, conforme você diz,
>somente os movimentos do Sol e da Lua são importantes

Eu disse que apenas eles eram importantes para defenir o sistema de
referencia astrologico. Eu não disse nada mais do que isso, e de longe disse
alguma coisa parecida com o que afirmas.

>Ótimo... mas qual o porquê de haver a necessidade dos signos então?

Claridade do metodo. é muito mais facil dizer que o sol está em gemeos do
que está no intervalo [90º , 120º[ embora seja a mesma coisa. Não interessa
exactamente onde ele está, mas sim em que sector ele está.Por isso, usar os
signos simplifica muito.

>Poderiam atualizar a astrologia, uma vez que os signos no céu não são
>mais aqueles de há 4.000 anos e ao invés dos nomes das constelações
>utilizarem números, ou letras...

Nada te impede de fazer isso. Usam-se os mesmo nomes por questão de
practicidade e funcionaldade e simplificação da comunicação. Dado que não ha
uma Ordem de Astrologia, é dificil adptar novas nomenclaturas. Isso é um
problema de organização e não de metodo.
O que precisa entender é que se chamem como se chamem os sectores tem certas
caracteristicas que são sempe as mesmas independentemente do nome ou da
posição do ponto vernal.

A astrologia sabe que neste momento o sector de carneiro está em aquário: é
isso que significa estarmons na era de aquário. E isso tb tem um
significado. Mas isso em nada altera o sistema de referencia. O que
interessa é o ponto vernal e nada mais do que isso. Ele podia apontar para o
vacuo absoluto ou para deus que não faria a minima diferença.


> Não precisamos* dos dados astronomicos, e devemos isso a Kepler.
Era isto
> que Tycho queria, e teve. É exactamente isso que os astronomos não
entendem.
> Os dados são so para fazer correcçóes/afinamentos nas contas do
modelo de
> Kepler.
> Mas isso nem os astronomos fazem... execptuando a lua, claro.

>Sério? Mas então, por que caixas d'água fala-se "no Sol entrando no
>signo de áries a partir de 21 de março", quando este está na
>realidade entrando no signo de aquário?

O velho problema dos referenciais. Quem for fisico aqui saberá que todo a
resolução de cada problema depende do referencial utilizado e ha uns
melhores que outros e que observações feitas em referencias diferentes não
podem ser usadas no mesmo argumento.
Se queres falar de astrologia, usas o sistema de referencia astrologico, que
começa no ponto vernal e volta a ele , divide esse circulo em 12 sectores
iguais e atribui a cada um um nome , que não depende de nada. É pura
nomenclatura convencionada.
Se queres saber astronomicamente para onde deves olhar, ai usas o sistema
astronomico.
Para passares de um para outro, adicionas ou subtrais a posição do ponto
vernal.
Não podes é misturar os dois como na pergunta acima. Dá bronca.
É claro que se o ponto vernal está fisicamente em aquário é nesse ponto do
espaço que está o zero astrologico e portanto o sol entrará em carneiro
nessa posição. E isso acontece sempre a 21 de março, mais coisa, menos
coisa.
Repito, o sistema não depende das estrelas, das cosntelações, do que está ou
deixa de estar visivel no espaço a olho nu, ou não. É puramente matemático,
como qq sistema de referencia deve ser.

Espero ter respondido e ter sido claro,

Sérgio

P.S. Suponho que querias dizer "porque cargas d' água"


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2003 00:44


----- Original Message -----
From: "Oraculo"

>Se um planeta (viu, não usei estrelas ou constelações..:-) pode mudar o
modo como vou me >comportar no futuro

Não ele não pode. Pelo menos não é essa a base da astrologia.
A astrologia decifra padrões. ( como a psicologia) Sabendo estes padrões da
personalidade da pessoa, podemos tentar - o verbo tentar é o realmente
importante aqui - prevêr como ele se comportará face a determinada situação.
Mas via mais longe. Pela comparação do mapa de hoje, com o mapa de
referencia (seja o de nascimento, pode ser outro) é possivel decifrar mais
padrões. Esse padrões dirão como a pessoa se sente, que problemas está a
atravessar e como os pode resolver (e se pode resolver e com recurso a quê
os pode resolver).

>, não é pertinete perguntar porque ele afetará meu comportamento? Se a
personalidade pode >ser modificada, por exemplo, por parasitas como a
toxoplasmose (uma teoria recente, ainda >em estudos), por que Marte também o
faria?

Diz-me tu. A astrologia não diz nada sobre isso pq não aceita que marte mude
alguma coisa. Marte poderia explodir que o metodo seria o mesmo.
Nesse ponto a biologia vai mais longe que a astrologia.


>Essa a questão basica. Com toda explicação sobre estrelas e planetas, não
temos nada ainda >sobre o por que um planeta significa a "vontade" e outro
outra coisa qualquer, de modo a >influenciar meu comportamento e
personalidade.

Esperas que explique isso tb ? Isso dura hora e horas de escrita. Melhor
leres o livro.
Procura info na net. (Duvidas?, tens o meu email.)

>E a cesariana pode sim ser perfeitamente controlada, na maioria das vezes,
então, salvo >problemas raros, a personalidade futura de uma criança
poderia, em tese, ser determinada por >seus pais.

Em tese sim.

>Centros de maternidade astrologica poderiam oferecer seus serviços nessa
base, definindo >antes um mapa astral para seu futuro filho e marcando a
cesariana para data e minuto >especifico.

Isso, dá-lhes ideias. :-))

>Isso deveria funcionar?

Em tese sim.
Agora, o que significa para ti "determinar a personalidade" ? Achas que é
facil , simples e linear analizar um mapa astral ? (so acha isso quem nunca
tentou)
Eles poderiam defenir certas coisas, mas não tudo. Jupiter muda de signo a
cada 12 anos. Isso é muito tempo para esperar que jupiter esteja no signo
certo, para não falar dos planetas mais lentos ainda ( e dos movimentos
retrogrados).
Portanto, é facil entender que essa "definação à lá carte" sairia furada
facilmente.
Mas algumas podem ser escolhidas como a posição do sol ( a mais simples,
como aqueala senhora que referi) e da lua( esperando um pouco e fazendo
muitas contas). Mais do que isso, é loucura, eu acho. ( depois ha outro
problema, a probabiliade da pessoa engravidar no dia certo e que a gestação
dure o tempo usado nos calculos. Demasiados SE para que dê certo na prática
, mesmo com inseminação artificial.)

Sérgio


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2003 00:52

Olá.

Sergio:<O que precisa entender é que se chamem como se chamem os sectores tem certas
caracteristicas que são sempe as mesmas independentemente do nome ou da
posição do ponto vernal.>

Por que? Por que tem sempre as mesmas caracteristicas e quem escolheu essas caracteristicas para cada determinada posição? Por acaso os criadores da astrologia estudaram dezenas de pessoas, catalogaram suas caracteristicas de personalidade, anotaram suas datas e horarios de nascimento e criaram a correlação entre elas ou apenas adequaram conceitos e preconceitos de suas época a figuras mitologicas e posições aleatorias de planetas (não astros) no céu?

Se sim, por que escolheram planetas em posições relativas e não outra coisa qualquer? Tirando os planetas e suas posições e a relação (ainda inexplicada) com a data e hora do nascimento, o resto parece psicologia, estudos de personalidade e comportamento. Mas psicologia tem uma base estatistica e outra lógica, a partir de dados verificáveis, disturbios e comportamentos registráveis e a astrologia (sua definição de astrologia) parece tentar fazer a mesma coisa com um fator extra, complicante, de ajustar, sem motivo, essas informações a posições relativas de planetas.

O Sol estava em determinada posição, isso o torna mais taciturno. Bem, a frase pode ser substituida por "você nasceu no hemisfério norte, paralelo 15, portanto isso o torna mais expansivo". Por que devo dar mais valor a primeira que a segunda afirmação? Não é essa a questão basica? Por que devo dar mais crédiyo a astrologia, seja qual for a base de suas afirmações, se planetas ou estrelas em determinadas posições que qualquer outro chute sobre o comportamente individual ou a saúde de uma pessoa?

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, July 04, 2003 12:25 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos



----- Original Message -----
From: "Ligia Amorese"

> AS pessoas dizem que a astrologia lê as estrelas. É exactamente o
oposto,
> ela lê os planetas.

>Sim, sei disso. Mas o problema de alguém que tenha as
>características daqueles que seriam influenciados pelo signo de áries
>quando de seu nascimento, e tendo ele sua representação nos céus na
>forma da constelação de áries, na realidade está sofrendo a
>influência de aquário na era presente. Como é que isto fica?

Vou dizer de novo, again, mais uma vez:
1)esqueça a palavra "influencia" e subtitua por "no sector de".
2)Lembre-se que o ponto vernal está em aquário, e lembre-se que estamos na
era astrologica de aquario.
3) use "sector" em vez de "signo"
4) o sistema não depende das constelações!! (é tão dificil entender isso?)
5) o sector em que as constelações estão é irrelevante. Todas as estrelas
são irrelevantes.

Agora, o sistema astrologico conta com 12 sectores, 360º , divididos em 12
fatias iguais de 30º cada começando no grau zero, que é o ponto vernal.
Esses sectores sempre são nomeados da mesma forma de Aries(carneiro) a
Peixes.
O referencial astrologico é isolado do resto do cosmos e está liagado apenas
à terra, ao sol e á lua.
O sol e a lua definem a posição dos 12 sectores (os seus principios e fins)
a terra define o ascendente (com o sol) e as eras.

Quando se diz que o sol entra no signo X significa que eles está na posição
que corresponde com o signo X. por exemplo, se ele está no angulo 97º _do
referencial astrologico_ ele está no grau 7 do 3º signo. O terceiro signo é
sempre Gemeos. E diz-se que o Sol estará em 7º de Gemeos. Não interessa que
estrelas se veêm nesse sector, pq o sistema não depende delas.

> E mesmo com relação aos planetas a coisa é meio nebulosa: havia apenas
>7 planetas contando a Lua e o Sol junto quando da época da invenção
>da astrologia ( entenda-se "planetas visíveis" a olhos nús). Hoje em
>dia são 10, fora alguns asteróides... E se, conforme você diz,
>somente os movimentos do Sol e da Lua são importantes

Eu disse que apenas eles eram importantes para defenir o sistema de
referencia astrologico. Eu não disse nada mais do que isso, e de longe disse
alguma coisa parecida com o que afirmas.

>Ótimo... mas qual o porquê de haver a necessidade dos signos então?

Claridade do metodo. é muito mais facil dizer que o sol está em gemeos do
que está no intervalo [90º , 120º[ embora seja a mesma coisa. Não interessa
exactamente onde ele está, mas sim em que sector ele está.Por isso, usar os
signos simplifica muito.

>Poderiam atualizar a astrologia, uma vez que os signos no céu não são
>mais aqueles de há 4.000 anos e ao invés dos nomes das constelações
>utilizarem números, ou letras...

Nada te impede de fazer isso. Usam-se os mesmo nomes por questão de
practicidade e funcionaldade e simplificação da comunicação. Dado que não ha
uma Ordem de Astrologia, é dificil adptar novas nomenclaturas. Isso é um
problema de organização e não de metodo.
O que precisa entender é que se chamem como se chamem os sectores tem certas
caracteristicas que são sempe as mesmas independentemente do nome ou da
posição do ponto vernal.

A astrologia sabe que neste momento o sector de carneiro está em aquário: é
isso que significa estarmons na era de aquário. E isso tb tem um
significado. Mas isso em nada altera o sistema de referencia. O que
interessa é o ponto vernal e nada mais do que isso. Ele podia apontar para o
vacuo absoluto ou para deus que não faria a minima diferença.


> Não precisamos* dos dados astronomicos, e devemos isso a Kepler.
Era isto
> que Tycho queria, e teve. É exactamente isso que os astronomos não
entendem.
> Os dados são so para fazer correcçóes/afinamentos nas contas do
modelo de
> Kepler.
> Mas isso nem os astronomos fazem... execptuando a lua, claro.

>Sério? Mas então, por que caixas d'água fala-se "no Sol entrando no
>signo de áries a partir de 21 de março", quando este está na
>realidade entrando no signo de aquário?

O velho problema dos referenciais. Quem for fisico aqui saberá que todo a
resolução de cada problema depende do referencial utilizado e ha uns
melhores que outros e que observações feitas em referencias diferentes não
podem ser usadas no mesmo argumento.
Se queres falar de astrologia, usas o sistema de referencia astrologico, que
começa no ponto vernal e volta a ele , divide esse circulo em 12 sectores
iguais e atribui a cada um um nome , que não depende de nada. É pura
nomenclatura convencionada.
Se queres saber astronomicamente para onde deves olhar, ai usas o sistema
astronomico.
Para passares de um para outro, adicionas ou subtrais a posição do ponto
vernal.
Não podes é misturar os dois como na pergunta acima. Dá bronca.
É claro que se o ponto vernal está fisicamente em aquário é nesse ponto do
espaço que está o zero astrologico e portanto o sol entrará em carneiro
nessa posição. E isso acontece sempre a 21 de março, mais coisa, menos
coisa.
Repito, o sistema não depende das estrelas, das cosntelações, do que está ou
deixa de estar visivel no espaço a olho nu, ou não. É puramente matemático,
como qq sistema de referencia deve ser.

Espero ter respondido e ter sido claro,

Sérgio

P.S. Suponho que querias dizer "porque cargas d' água"

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2003 00:58


----- Original Message -----
From: "Oraculo"


>Bem, o mapa apresenta a questão, se, examinado o mapa astral, determinada a
relação entre >o signo e o apresentado no mapa, eu devo apresentar minha
saúde em acordo com o >simbolismo de carneiro e ter doenças na cabeça e não
nos pés?

Não. Ha vários factores a considerar que apenas podem ser considerados se
existirem no mapa. Apenas olhando o mapa é possivel tirar conclusões. A
razão disto é o sistema de regencia (uma das partes mais dificeis e
interessantes do metodo astrologico- eu ppr não domino) . Funciona mais ou
menos assim, além do signo da casa atribuida à saude (acho que é a 5º mas
não tenho a certeza) , dos planetas que estão nela e dos aspectos que
recebem, ainda tens que entrar em conta com a posição do regente da casa, o
signo em que ele está e os aspectos que recebe. É bem complexo,como vês.
Pode ser ate ser simples se não houver nenhum planeta nessa casa e o regente
receber poucos aspectos , cada caso é um caso.
Não existe uma resposta standar, existe um metodo. Aplicas e obtens um
resultado.

>E, se a resposta é positiva, por que minha saúde apresenta estes pontos
vulneráveis e como a >posição de um planeta em relação a constelação (e não
a constelação em si, como prefere) >implica nessa conclusão?

Na condição de se determinar que tens problemas do tipo X, ninguem sabe pq é
assim. É a utilização do metodo que resulta nisso. O pq o metodo funciona
ninguem sabe, e qq resposta que obtenhas a essa pergunta que fases é pura
especulação sem qq fundamento Astrologico.
A astrologia parte do principio que se ela determinou que é X e de facto é
X, o metodo funciona e isso basta. Saber pq funcioa não é um interesse da
astrologia. (por isso ela é uma arte não uma ciencia)


>E, finalmente, é possível corroborar essa afirmação? É possivel verificar a
validade dessas >determinações?

Sim. Mas não facilmente.

>Um estudo estatistico apresentaria um maior numero de pessoas, com essas
caracteristicas, >do que seria de se esperar em uma escolha aleatoria de
sintomas e doenças?

é muito improvavel que encontre pessoas com o mesmo mapa, de modo que o
resultado final seja o mesmo, ou mesmo que com mapas diferentes como o mesmo
resultado final.
Supondo que consegues um numero representativo dessas pessoas e que todas
sofrem debilidade na questão X, terias de entrar com outros factores como se
as pessoas cuidam da sua saude ou não. (por exemplo, supondo que se concluia
que o teu problema era na coluna, mas tu sempre foste educado a manter a
coluna recta e nunca violaste as ordens do medico em relação a isso, é pouco
provável que sintas alguma problema. A astrologia vai dar um resultado que
tu vais achar errado pq nunca sofreste com isso. Mas não sofreste , não pq
não sejas propenso a isso, mas pq te trataste. É como que um diabético que
nunca come açucar. Nunca saberá que é diabético.)

Supondo que conseguias as pessoas nas condições correctas , ai poderias
fazer o teste , duplamente-cego, como mandam as regras etc. O problema é
encontrar essas pessoas. Não é nada facil.

Sérgio


SUBJECT: Re: [ciencialist] Personagens da Ciencialist - Teste
FROM: "Franco" <arquivodof@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2003 01:00

Alguém experimentou passar o mouse sobre a belíssima foto do Alvaro? [rs]

Franco




Ei, você esqueceu o mais bonito de todos!
http://www.lunabay.com.br/alvaro.php

[ ]s

Alvaro Augusto






---
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Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
Version: 6.0.493 / Virus Database: 292 - Release Date: 25/6/2003

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2003 01:05

Ola

Sergio:<Diz-me tu. A astrologia não diz nada sobre isso pq não aceita que marte mude
alguma coisa. Marte poderia explodir que o metodo seria o mesmo.
Nesse ponto a biologia vai mais longe que a astrologia.>

Sem Marte, a astrologia ainda seria a mesma???? Bem, podemos concordar com isso e parar a discussão..:-) Seria a mesma simplesmente porque suas afirmações são inveridicas..:-) Com ou sem planetas em posições relativas na data de nascimento, nada mudaria na astrologia, ela seria a mesma fraude de sempre...

O diabo é que o que está defendendo se chama "astrologia" - astro e logia - e deve ter a ver com astros, planetas ou corpos celestes de alguma forma. Ou vira uma tentativa de fazer psicologia sem dados pertinentes a ela. Ou vira outra coisa qualquer, que nào mais astrologia.

Ou bem os planetas, em determinada posição, mudam meu comportamento, ou analisar suas posições na data e hora de meu nascimento é inútil. Mesmo que seja necessário comparar o mapa atual com o de meu nascimento, ainda assim é necessário que cada planeta faça sua parte.

Ou o que está dizendo, depois de muito raciocinio circular, é que a astrologia é um sistema de advinhação complexo, sem base real, mas que, usado como testes de Rorschach, podem servir para descobrir facetas da minha personalidade. Se for isso, bem, talvez fosse melhor perguntar a psicologos o que acham dessa abordagem.

e está sempre afirmando ser dificil gerar um mapa astral, muitas variaveis, muitos fatores, e que tudo isso explica porque se pode ter tantas pessoas no mundo a tantos comportamentos e personalidades diferentes com 6 planetas. Mas esse é um argumento contrário, não á favor. Ou bem astrologos sabem o que estão dizendo, com um mínimo de precisão, controlando variáveis o suficiente para determinar algo sólido, ou o numero de fatores é tão grande e tão complexo que, mesmo a melhor analise astrologica pode estar irremediavelmente comprometida por nào levar algo fundamental em conta. E isso torna as respostas e conclusões baseadas em mapas astrais e em astrologia inúteis. QED afinal.

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, July 04, 2003 12:44 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos



----- Original Message -----
From: "Oraculo"

>Se um planeta (viu, não usei estrelas ou constelações..:-) pode mudar o
modo como vou me >comportar no futuro

Não ele não pode. Pelo menos não é essa a base da astrologia.
A astrologia decifra padrões. ( como a psicologia) Sabendo estes padrões da
personalidade da pessoa, podemos tentar - o verbo tentar é o realmente
importante aqui - prevêr como ele se comportará face a determinada situação.
Mas via mais longe. Pela comparação do mapa de hoje, com o mapa de
referencia (seja o de nascimento, pode ser outro) é possivel decifrar mais
padrões. Esse padrões dirão como a pessoa se sente, que problemas está a
atravessar e como os pode resolver (e se pode resolver e com recurso a quê
os pode resolver).

>, não é pertinete perguntar porque ele afetará meu comportamento? Se a
personalidade pode >ser modificada, por exemplo, por parasitas como a
toxoplasmose (uma teoria recente, ainda >em estudos), por que Marte também o
faria?

Diz-me tu. A astrologia não diz nada sobre isso pq não aceita que marte mude
alguma coisa. Marte poderia explodir que o metodo seria o mesmo.
Nesse ponto a biologia vai mais longe que a astrologia.


>Essa a questão basica. Com toda explicação sobre estrelas e planetas, não
temos nada ainda >sobre o por que um planeta significa a "vontade" e outro
outra coisa qualquer, de modo a >influenciar meu comportamento e
personalidade.

Esperas que explique isso tb ? Isso dura hora e horas de escrita. Melhor
leres o livro.
Procura info na net. (Duvidas?, tens o meu email.)

>E a cesariana pode sim ser perfeitamente controlada, na maioria das vezes,
então, salvo >problemas raros, a personalidade futura de uma criança
poderia, em tese, ser determinada por >seus pais.

Em tese sim.

>Centros de maternidade astrologica poderiam oferecer seus serviços nessa
base, definindo >antes um mapa astral para seu futuro filho e marcando a
cesariana para data e minuto >especifico.

Isso, dá-lhes ideias. :-))

>Isso deveria funcionar?

Em tese sim.
Agora, o que significa para ti "determinar a personalidade" ? Achas que é
facil , simples e linear analizar um mapa astral ? (so acha isso quem nunca
tentou)
Eles poderiam defenir certas coisas, mas não tudo. Jupiter muda de signo a
cada 12 anos. Isso é muito tempo para esperar que jupiter esteja no signo
certo, para não falar dos planetas mais lentos ainda ( e dos movimentos
retrogrados).
Portanto, é facil entender que essa "definação à lá carte" sairia furada
facilmente.
Mas algumas podem ser escolhidas como a posição do sol ( a mais simples,
como aqueala senhora que referi) e da lua( esperando um pouco e fazendo
muitas contas). Mais do que isso, é loucura, eu acho. ( depois ha outro
problema, a probabiliade da pessoa engravidar no dia certo e que a gestação
dure o tempo usado nos calculos. Demasiados SE para que dê certo na prática
, mesmo com inseminação artificial.)

Sérgio

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2003 01:13

Olá

Resumindo, não há um porque, ninguem sabe porque funciona a astrologia. E os resultados não podem ser medidos dentro de controles de segurança ou testes de duplo cego, ou são muito dificeis e cada caso é um caso.

Ainda assim, você acredita e os partidarios da astrologia querem que acreditemos nela.

Sem causa provável, sem mecanismo de ação, sem bases de evidencias, sem estudos de comprovação (os que foram efetuados não mostram relação causal em afirmações e resultados), dificuldades intransponiveis para realizar estes estudos de comprovação (ou adeptos já os teriam apresentado) e em conflito com o conhecimento do universo fisico atual.

Ainda assim, devo acreditar e pedir que um astrologo analise meu mapa astral para saber mais sobre mim..:-) Com o agravante que, sem tudo o listado acima, nào tenho como saber se é um astrologo legitimo, como afirma existirem, ou se é um charlatão, como os que disse ser os da TV, imprensa e mídia.

Sinto muito, nào vai dar. Ou teria de permitir todos os outros mecanismos de advinhação, todo tipo de calculo sem base e toda afirmação extraordinária que cruzasse meu caminho..:-)

Vou manter a mente fechada, pelo menos para a astrologia e afins..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, July 04, 2003 12:58 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos



----- Original Message -----
From: "Oraculo"


>Bem, o mapa apresenta a questão, se, examinado o mapa astral, determinada a
relação entre >o signo e o apresentado no mapa, eu devo apresentar minha
saúde em acordo com o >simbolismo de carneiro e ter doenças na cabeça e não
nos pés?

Não. Ha vários factores a considerar que apenas podem ser considerados se
existirem no mapa. Apenas olhando o mapa é possivel tirar conclusões. A
razão disto é o sistema de regencia (uma das partes mais dificeis e
interessantes do metodo astrologico- eu ppr não domino) . Funciona mais ou
menos assim, além do signo da casa atribuida à saude (acho que é a 5º mas
não tenho a certeza) , dos planetas que estão nela e dos aspectos que
recebem, ainda tens que entrar em conta com a posição do regente da casa, o
signo em que ele está e os aspectos que recebe. É bem complexo,como vês.
Pode ser ate ser simples se não houver nenhum planeta nessa casa e o regente
receber poucos aspectos , cada caso é um caso.
Não existe uma resposta standar, existe um metodo. Aplicas e obtens um
resultado.

>E, se a resposta é positiva, por que minha saúde apresenta estes pontos
vulneráveis e como a >posição de um planeta em relação a constelação (e não
a constelação em si, como prefere) >implica nessa conclusão?

Na condição de se determinar que tens problemas do tipo X, ninguem sabe pq é
assim. É a utilização do metodo que resulta nisso. O pq o metodo funciona
ninguem sabe, e qq resposta que obtenhas a essa pergunta que fases é pura
especulação sem qq fundamento Astrologico.
A astrologia parte do principio que se ela determinou que é X e de facto é
X, o metodo funciona e isso basta. Saber pq funcioa não é um interesse da
astrologia. (por isso ela é uma arte não uma ciencia)


>E, finalmente, é possível corroborar essa afirmação? É possivel verificar a
validade dessas >determinações?

Sim. Mas não facilmente.

>Um estudo estatistico apresentaria um maior numero de pessoas, com essas
caracteristicas, >do que seria de se esperar em uma escolha aleatoria de
sintomas e doenças?

é muito improvavel que encontre pessoas com o mesmo mapa, de modo que o
resultado final seja o mesmo, ou mesmo que com mapas diferentes como o mesmo
resultado final.
Supondo que consegues um numero representativo dessas pessoas e que todas
sofrem debilidade na questão X, terias de entrar com outros factores como se
as pessoas cuidam da sua saude ou não. (por exemplo, supondo que se concluia
que o teu problema era na coluna, mas tu sempre foste educado a manter a
coluna recta e nunca violaste as ordens do medico em relação a isso, é pouco
provável que sintas alguma problema. A astrologia vai dar um resultado que
tu vais achar errado pq nunca sofreste com isso. Mas não sofreste , não pq
não sejas propenso a isso, mas pq te trataste. É como que um diabético que
nunca come açucar. Nunca saberá que é diabético.)

Supondo que conseguias as pessoas nas condições correctas , ai poderias
fazer o teste , duplamente-cego, como mandam as regras etc. O problema é
encontrar essas pessoas. Não é nada facil.

Sérgio

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2003 01:18


----- Original Message -----
From: "Oraculo"

Sergio:<O que precisa entender é que se chamem como se chamem os sectores
tem certas
caracteristicas que são sempe as mesmas independentemente do nome ou da
posição do ponto vernal.>

Por que? Por que tem sempre as mesmas caracteristicas e quem escolheu essas
caracteristicas para cada determinada posição?

Eu não sei, ninguem sabe. Se alguem alguma vez soube, perdeu-se no tempo.
Chama-lhe o que quiseres, mas é assim. São as regras.


>O Sol estava em determinada posição, isso o torna mais taciturno.
Bem, a frase pode ser substituida por "você nasceu no hemisfério norte,
paralelo 15, portanto isso o torna mais expansivo". Por que devo dar mais
valor a primeira que a segunda afirmação?

Pq "deves" ? Quem disse que "deves" ?
A astrologia não é uma religião, não é um conhecimento secreto. Está aberto
a qq um.
Estudas, aprendes e testa-a tu mesmo e respondes a essa pergunta.

>Não é essa a questão basica?

Sim, mas ninguem pode responder por ti.
É exactamente isto que eu queria resaltar. De repente o método cientifico
foi esquecido?
Se queres realmente responder a aquela pergunta, executas o metodo
cientifico e averiguas por ti mesmo: primeiro passo: recolher informação.

Sérgio


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2003 01:21

Ola.

Regras imutaveis, não passiveis de revisão, sem possibilidade de contestação ou evolução, sem que se possa acrescentar novos dados ou corrigir enganos ou erros. Diferem pouco de determinações divinas e leis religiosas..:-)

Mas não se pode chamar de cientificas regras assim, não concorda?

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, July 04, 2003 1:18 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos



----- Original Message -----
From: "Oraculo"

Sergio:<O que precisa entender é que se chamem como se chamem os sectores
tem certas
caracteristicas que são sempe as mesmas independentemente do nome ou da
posição do ponto vernal.>

Por que? Por que tem sempre as mesmas caracteristicas e quem escolheu essas
caracteristicas para cada determinada posição?

Eu não sei, ninguem sabe. Se alguem alguma vez soube, perdeu-se no tempo.
Chama-lhe o que quiseres, mas é assim. São as regras.


>O Sol estava em determinada posição, isso o torna mais taciturno.
Bem, a frase pode ser substituida por "você nasceu no hemisfério norte,
paralelo 15, portanto isso o torna mais expansivo". Por que devo dar mais
valor a primeira que a segunda afirmação?

Pq "deves" ? Quem disse que "deves" ?
A astrologia não é uma religião, não é um conhecimento secreto. Está aberto
a qq um.
Estudas, aprendes e testa-a tu mesmo e respondes a essa pergunta.

>Não é essa a questão basica?

Sim, mas ninguem pode responder por ti.
É exactamente isto que eu queria resaltar. De repente o método cientifico
foi esquecido?
Se queres realmente responder a aquela pergunta, executas o metodo
cientifico e averiguas por ti mesmo: primeiro passo: recolher informação.

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2003 01:29


----- Original Message -----
From: "Oraculo"


>Ou bem os planetas, em determinada posição, mudam meu comportamento, ou
analisar suas >posições na data e hora de meu nascimento é inútil.

Se tu concluis isso, que mais posso dizer se não: estás enganado, ha mais
hipoteses que essas.

>Mesmo que seja necessário comparar o mapa atual com o de meu nascimento,
ainda assim é necessário que cada planeta faça sua parte.

E faz, eu não disse que não faz !!!!!! Eu disse que eles não mudam o
comportamento.

>Ou o que está dizendo, depois de muito raciocinio circular, é que a
astrologia é um sistema de >advinhação complexo, sem base real, mas que,
usado como testes de Rorschach, podem >servir para descobrir facetas da
minha personalidade.

Tlv seja isso mesmo, com a vantagem de que não precisamos de Rorscharch,
apenas do local, dia e hora de nascimento.



>e está sempre afirmando ser dificil gerar um mapa astral,

Não estoi nada. É frustante eu me explicar e tu leres errado.
Eu não disse que gerar o mapa é dificil, eu disse que analizar o mapa é
dificil.
Se não acreditas em mim, tenta.
Gera é muito facil, qq programa de astrologia faz isso. Até ha sites online
que fazem isso gratuitamente.

> muitas variaveis, muitos fatores, e que tudo isso explica porque se pode
ter tantas pessoas no >mundo a tantos comportamentos e personalidades
diferentes com 6 planetas. Mas esse é um >argumento contrário, não á favor.
Ou bem astrologos sabem o que estão dizendo, com um >mínimo de precisão,
controlando variáveis o suficiente para determinar algo sólido, ou o >numero
de fatores é tão grande e tão complexo que, mesmo a melhor analise
astrologica pode >estar irremediavelmente comprometida por nào levar algo
fundamental em conta.

E que tal : "Os astrologos têm um método, o qual lhes permite tirar
conclusões univocas sobre um assunto de cada vez" ?

>E isso torna as respostas e conclusões baseadas em mapas astrais e em
astrologia inúteis. >QED afinal.

Não acho que isso seja deus afinal ...

Sérgio ( aka Serjão)




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2003 01:37


----- Original Message -----
From: "Oraculo"

>Resumindo, não há um porque, ninguem sabe porque funciona a astrologia.

Isso é correcto.

> E os resultados não podem ser medidos dentro de controles de segurança ou
testes de duplo cego, ou são muito dificeis e cada caso é um caso.

Guessa again. Você lê o que eu escrevo? gasto o meu tempo e meus dedos
escreendo para vc tirar uma conclusão dessas ??? Que raio ! Isso já é má fé
da tua parte.
Eu por acaso disse que a astrologia era infalseável ? Eu até expliquei como
se pode fazer o teste. Agora, vc pediu como testar. Eu disse. Se é dificil o
problema não é meu, nem da astrologia, e ninguem nem nada tem culpa. É
assim. Live with it.

>Ainda assim, você acredita e os partidarios da astrologia querem que
acreditemos nela.

Uma coisa que me tira do sério é quando as pessoas acham que sabem mais de
mim do que eu.
Onde raios eu disse que acreditava em astrologia ? Ou você é daqueles que
acha "se não estás cmg, estás contra mim" ? Vamos lá, isto é uma lista de
ciencia, é preciso tomar partido para se estudar um fenomeno? é preciso
acreditar nele, para o estudar ?
Mas que formação cientifica estranha que vc tem...


>Vou manter a mente fechada, pelo menos para a astrologia e afins..:-)

Faça como bem entender. Não estou discutindo a sua vontade, nem preocupado
em o convencer de nada. Vc que parece preocupado em que eu lhe prove alguma
coisa.

Sérgio


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2003 01:38

Ola.

Talvez a palavra seja determina e não muda meu comportamenteo. Por que se com um planeta em uma posição eu sou assim, mas em outra ou sou de outra forma, então ele deve determinar meu comportamento e minha saude.

E que outras possibilidades existem? Como uma moça "um pouco gravida", não há uma posição intermediaria. Se os planetas determinam meu comportamento, você está certo e a astrologia é funcional (ainda que nÀo se saiba porque). Se não determinam, então tenho razão e a astrologia é apenas um metodo ancestral criado para tentar compreender um munod que, de outra forma e por deficiencia de dados, nào era possível na época.

Qual seria a alternativa a estas duas posições?

E, mesmo que não acredite, gosto da posição "teste de rorscharch", mas isso deixa de ser astrologia. Passa a filosofia, psicologia e mecanismos de analise da psique humana e seu comportamento. Deixa a relação com "astros" e passa a verificar evidencias fisicas e mensuráveis da mente humana. É outra coisa e outra discussão.

Um psicologo pode usar rorscharch ou apresentar uma analise aleatoria e estudar a resposta do paciente, de forma a tirar conclusões. Mas isso não faz da analise uma realidade ou a torna correta com relação ao paciente. Como aquelas historias complexas que servem para analisar a resposta de quem está sob analise, a astrologia aplicada dessa forma, deixaria sua caracteristica sobrenatural e passaria a ferramenta de estudo. Uma mudança e tanto..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, July 04, 2003 1:29 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos



----- Original Message -----
From: "Oraculo"


>Ou bem os planetas, em determinada posição, mudam meu comportamento, ou
analisar suas >posições na data e hora de meu nascimento é inútil.

Se tu concluis isso, que mais posso dizer se não: estás enganado, ha mais
hipoteses que essas.

>Mesmo que seja necessário comparar o mapa atual com o de meu nascimento,
ainda assim é necessário que cada planeta faça sua parte.

E faz, eu não disse que não faz !!!!!! Eu disse que eles não mudam o
comportamento.

>Ou o que está dizendo, depois de muito raciocinio circular, é que a
astrologia é um sistema de >advinhação complexo, sem base real, mas que,
usado como testes de Rorschach, podem >servir para descobrir facetas da
minha personalidade.

Tlv seja isso mesmo, com a vantagem de que não precisamos de Rorscharch,
apenas do local, dia e hora de nascimento.



>e está sempre afirmando ser dificil gerar um mapa astral,

Não estoi nada. É frustante eu me explicar e tu leres errado.
Eu não disse que gerar o mapa é dificil, eu disse que analizar o mapa é
dificil.
Se não acreditas em mim, tenta.
Gera é muito facil, qq programa de astrologia faz isso. Até ha sites online
que fazem isso gratuitamente.

> muitas variaveis, muitos fatores, e que tudo isso explica porque se pode
ter tantas pessoas no >mundo a tantos comportamentos e personalidades
diferentes com 6 planetas. Mas esse é um >argumento contrário, não á favor.
Ou bem astrologos sabem o que estão dizendo, com um >mínimo de precisão,
controlando variáveis o suficiente para determinar algo sólido, ou o >numero
de fatores é tão grande e tão complexo que, mesmo a melhor analise
astrologica pode >estar irremediavelmente comprometida por nào levar algo
fundamental em conta.

E que tal : "Os astrologos têm um método, o qual lhes permite tirar
conclusões univocas sobre um assunto de cada vez" ?

>E isso torna as respostas e conclusões baseadas em mapas astrais e em
astrologia inúteis. >QED afinal.

Não acho que isso seja deus afinal ...

Sérgio ( aka Serjão)



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2003 01:47


----- Original Message -----
From: "Oraculo"

>Regras imutaveis, não passiveis de revisão, sem possibilidade de
contestação ou evolução, >sem que se possa acrescentar novos dados ou
corrigir enganos ou erros. Diferem pouco de >determinações divinas e leis
religiosas..:-)
>
>Mas não se pode chamar de cientificas regras assim, não concorda?

Onde eu disse que eram ? Onde eu disse que eram essas as regras da
astrologia ?
Onde vc vai buscar esse argumentos é que eu não entendo.Ha pessoas que se
dedicam a encontrar novos padrões, desenvolver novas tecnicas mais eficases
para determinado fim, etc. Trazer um poco que ordem a tanta complexidade.
Existem muitos ramos da astrlogia, cada um tão interessante quando os
outros. Aastrologia não é um conhecimento estático. Vc acha que por o metodo
ser sempre o mesmo (estou a ignorar as varias correntes astrologicas, claro)
isso significa que é um sistema de crença ?? Ora, que dizer do metodo
cientifico, que tb é sempre o mesmo ? (aliás que raio de metodo seria o
metodo que muda constantemente?)
Se vc não muda as regras do método cientifico, pq os astrologos têm que
mudar as regras do metodo deles ?
Vc considera que sendo o metodo cientifica sempre o mesmo ele difere pouco
de determinações divinas e leis religiosas ? Onde raios vc quer chegar com
argumentos deste tipo?
Se for a lado nenhum acho que já chegou lá.

Não vou mais responder a emails seus que seja incoerentes ou que me acusem
de coisas que eu não disse, ou distorçam o que eu disse. As mensagens são
publicas qq um pode ler e tirar as suas conclusões. Estou cançado e tenho
mais coisas que fazer.
Tb não vou mais intervir quando vc cometer um deslize de raciocinio que vc
considera cientifico, mas que eu considero pseudo-cientifico, seja em que
assunto for. Pq é infrutifero ja que vc não lê com atenção. Em paz, amigos
como dantes.

Sérgio


SUBJECT: RES: [ciencialist] computaores antigos ex- Re: Linguistica
FROM: "Anderson Porto" <webmaster@tudosobreplantas.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2003 02:01

Voltei...

Eu ainda guardo emuladores de MSX. Passava tardes lendo Micro Sistemas,
criava códigos em BASIC, em cadernos, e ia para a Mesbla, testar meus
programas, hehehe...

"The Castle Excelent" dá de 10 a zero em muitos jogos ditos "educativos"
de hoje em dia.

Tudo de bom,

ps: ainda estou a 90%...

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-----Mensagem original-----
De: itabajara vaz - UFRGS [mailto:itacbt@yahoo.com.br]
Enviada em: terça-feira, 1 de julho de 2003 19:33
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] computaores antigos ex- Re: Linguistica


ola,
Tenho um TK83 com 2K de memoria RAM!!! E ainda
funciona...
ita
--- rmtakata <rmtakata@altavista.net> escreveu: >
Daqui a pouco dirao q. tEm o ENIAC (q. inspirou um
> dos inimigos
> mortais do Superman - Brainiac) ou pior ainda: o
> prototipo do projeto
> de Babbage... Ou entao o abaco em q. Platao e
> Aristoteles fizeram as
> primeiras contas...
>
> Tenho um Hotbit encostado. Nao sou do tempo do TK500
> ou do Sinclair
> ou do Altair.
>
> http://www.obsoletecomputermuseum.org/
>
> Alguem tinha falado em MSX?
>
> http://www.msx.org/
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz
> Netto"
> <leobarretos@u...> escreveu
> > Oi Oráculo,
> >
> > eu tenho um desses, aliás, foi com ele que comecei
> o 'estudo' do
> Basic (escrevi até um livro sobre a área do sistema
> para CP300, CP500
> e Aplle II Enhanced). Se quiser um exemplar ainda
> posso acha-lo aqui
> em alguma estante. As primeiras aulas sobre o Basic
> foram dadas pelo
> Dr. Sabatinni no auditório do Curso Objetivo (só
> para professores
> da 'elite').
>
>
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>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2003 02:01


----- Original Message -----
From: "Oraculo"


>Talvez a palavra seja determina e não muda meu comportamenteo. Por que se
com um >planeta em uma posição eu sou assim, mas em outra ou sou de outra
forma, então ele deve >determinar meu comportamento e minha saude.

Determina quando um dado evento acontece. Quando X acontece, o planeta Y no
local Z tem o significado W. O par X,Y,W é unico. Num outro momento terá
outro significado.
O unico momento de significa "vc é assim" é o seu nascimento. No mapa de
nascimento a posição de Y no local Z significa "você é assim"
Num mapa de transito (aquele que pega no mapa de hoje, ou de qq dia ,
passado ou futuro e compara com o de nascimento), para cada Y' no local Z'
deste mapa significa "vc está passando por um periodo de".
No mapa da morte da uma pessoa importante para si, comaprado com o seu de
nascimento, para cada Y'' no local Z'' existe um W que significa "vc encara
este evento desta forma"

>E que outras possibilidades existem?

Muitas outras. é praticamente infinito o numero de possibilidades.


>E, mesmo que não acredite, gosto da posição "teste de rorscharch", mas isso
deixa de ser >astrologia.

Não. É ai que deixa de ser astronomia.

>Passa a filosofia, psicologia e mecanismos de analise da psique humana e
seu comportamento.

Exactamente! É ai que a diferença entre astronomia e astrologia começa.
(não só da psique, isso é apenas uma dos ramos da astrologia)

>Deixa a relação com "astros" e passa a verificar evidencias fisicas e
mensuráveis da mente >humana. É outra coisa e outra discussão.

É a unica que interessa.

>Um psicologo pode usar rorscharch ou apresentar uma analise aleatoria e
estudar a resposta >do paciente, de forma a tirar conclusões. Mas isso não
faz da analise uma realidade ou a torna >correta com relação ao paciente.
Como aquelas historias complexas que servem para analisar >a resposta de
quem está sob analise, a astrologia aplicada dessa forma, deixaria sua
>caracteristica sobrenatural e passaria a ferramenta de estudo. Uma mudança
e tanto..:-)

"sobrenatural" foi expreesão sua. Eu nunca udei essa expressão e não
considero a astrologia como algo desse tipo. Ela é sim uma ferramenta de
analize para quem a usa/sabe usar. é desse ponto de vista que ela é usada.
Sem problemas de crença, religião, ciencia, etc. Usa-se, funciona? sim ?
continua-se usando.
É asim que a astrologia é encarada, é assim que ela deve ser encarada, é
isso que ela é de facto. Se isso é uma mudança de prespectiva demasido
radical para si, que culpa temos nós... bem vindo ao outro lado da questão.


Sérgio


SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] computaores antigos ex- Re: Linguistica
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/07/2003 02:03

ola,
Eu tinha um simulador de voo para o TK83. Nunca
consegui jogar, pois todas as vezes que tentamos
digitar sempre existia um erro e o programa nao
funcionava. Isto que eu e meus amigos faziamos grupos
para poder digitar tudo. :-) E as gravacoes em fita
magnetica eram facilmente perdidas.

ita

--- Anderson Porto
<webmaster@tudosobreplantas.com.br> escreveu: >
Voltei...
>
> Eu ainda guardo emuladores de MSX. Passava tardes
> lendo Micro Sistemas,
> criava códigos em BASIC, em cadernos, e ia para a
> Mesbla, testar meus
> programas, hehehe...
>
> "The Castle Excelent" dá de 10 a zero em muitos
> jogos ditos "educativos"
> de hoje em dia.
>
> Tudo de bom,
>
> ps: ainda estou a 90%...
>
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> Anderson C.
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> De: itabajara vaz - UFRGS
> [mailto:itacbt@yahoo.com.br]
> Enviada em: terça-feira, 1 de julho de 2003 19:33
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: [ciencialist] computaores antigos ex-
> Re: Linguistica
>
>
> ola,
> Tenho um TK83 com 2K de memoria RAM!!! E ainda
> funciona...
> ita
> --- rmtakata <rmtakata@altavista.net> escreveu: >
> Daqui a pouco dirao q. tEm o ENIAC (q. inspirou um
> > dos inimigos
> > mortais do Superman - Brainiac) ou pior ainda: o
> > prototipo do projeto
> > de Babbage... Ou entao o abaco em q. Platao e
> > Aristoteles fizeram as
> > primeiras contas...
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> > Tenho um Hotbit encostado. Nao sou do tempo do
> TK500
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> > http://www.obsoletecomputermuseum.org/
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> > []s,
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> > Roberto Takata
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz
> Ferraz
> > Netto"
> > <leobarretos@u...> escreveu
> > > Oi Oráculo,
> > >
> > > eu tenho um desses, aliás, foi com ele que
> comecei
> > o 'estudo' do
> > Basic (escrevi até um livro sobre a área do
> sistema
> > para CP300, CP500
> > e Aplle II Enhanced). Se quiser um exemplar ainda
> > posso acha-lo aqui
> > em alguma estante. As primeiras aulas sobre o
> Basic
> > foram dadas pelo
> > Dr. Sabatinni no auditório do Curso Objetivo (só
> > para professores
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2003 02:17

Olá.

Ainda que tenha terminado a discussão (ponderando que sou obtuso demais para continuar a conversar comigo..:-) presumo que esta mensagem ainda esteja na categoria de conversa amigável..:-)

Homero:>E que outras possibilidades existem?

Segio:>Muitas outras. é praticamente infinito o numero de possibilidades.

Não, não me referia a possibilidades de comportamento ou de analise, mas entre as possibilidades planetas influem, planetas não influem, o que mais há? Planetas influem mas nem sempre?

O sobrenatural está justamente na afirmação de relação causal entre palnetas (ou corpos celestes) e a possibilidade de saber algo sobre um individuo ou sobre sua saude a partir dessa analise (e nem estou levando em conta fazer previsões de futuro). Isso é sobre-natural, por estar fora do universo natural e das descrições de mundo fisico conhecidas. Você mesmo concorda que nÀo se sabe por que a astrologia funcionaria nem qual seu mecanismo de atuação.

Se não é sobrenatural, se apenas é ferramenta de conhecimento pessoal, então nào importa a relação de posição de astros e data e hora de nascimento. Como não importa se o papel com as manchas de rorscharch é celulose, ou se o psicologo usa plastico.

Nasci tal data e hora a a partir dessa informação pode saber muito obre mim, sem nunca ter me visto, conversado comigo, lido sobre minha vida ou mesmo se estou vivo ou morto. Isso é sobrenatural, nenhum conjunto de conhecimento natural admite tal capacidade. Se a astrologia é real e eficaz, astrologos que recebem cartas com data e hora de consulentes e devolvem mapas astrais com analises de saúde e comportamente e sugestões de escolhas estão corretos e podem mesmo fazer isso que afirmam. E isso é sobrenatural.

Se é psicologia, ferramenta, então o astrologo tem de conversar e analisar o consulente e não a data e hora, e a astrologia nào é real ou fisica, mas apenas uma foram de aproximação entre analista e analisado.

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, July 04, 2003 2:01 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos



----- Original Message -----
From: "Oraculo"


>Talvez a palavra seja determina e não muda meu comportamenteo. Por que se
com um >planeta em uma posição eu sou assim, mas em outra ou sou de outra
forma, então ele deve >determinar meu comportamento e minha saude.

Determina quando um dado evento acontece. Quando X acontece, o planeta Y no
local Z tem o significado W. O par X,Y,W é unico. Num outro momento terá
outro significado.
O unico momento de significa "vc é assim" é o seu nascimento. No mapa de
nascimento a posição de Y no local Z significa "você é assim"
Num mapa de transito (aquele que pega no mapa de hoje, ou de qq dia ,
passado ou futuro e compara com o de nascimento), para cada Y' no local Z'
deste mapa significa "vc está passando por um periodo de".
No mapa da morte da uma pessoa importante para si, comaprado com o seu de
nascimento, para cada Y'' no local Z'' existe um W que significa "vc encara
este evento desta forma"

>E que outras possibilidades existem?

Muitas outras. é praticamente infinito o numero de possibilidades.


>E, mesmo que não acredite, gosto da posição "teste de rorscharch", mas isso
deixa de ser >astrologia.

Não. É ai que deixa de ser astronomia.

>Passa a filosofia, psicologia e mecanismos de analise da psique humana e
seu comportamento.

Exactamente! É ai que a diferença entre astronomia e astrologia começa.
(não só da psique, isso é apenas uma dos ramos da astrologia)

>Deixa a relação com "astros" e passa a verificar evidencias fisicas e
mensuráveis da mente >humana. É outra coisa e outra discussão.

É a unica que interessa.

>Um psicologo pode usar rorscharch ou apresentar uma analise aleatoria e
estudar a resposta >do paciente, de forma a tirar conclusões. Mas isso não
faz da analise uma realidade ou a torna >correta com relação ao paciente.
Como aquelas historias complexas que servem para analisar >a resposta de
quem está sob analise, a astrologia aplicada dessa forma, deixaria sua
>caracteristica sobrenatural e passaria a ferramenta de estudo. Uma mudança
e tanto..:-)

"sobrenatural" foi expreesão sua. Eu nunca udei essa expressão e não
considero a astrologia como algo desse tipo. Ela é sim uma ferramenta de
analize para quem a usa/sabe usar. é desse ponto de vista que ela é usada.
Sem problemas de crença, religião, ciencia, etc. Usa-se, funciona? sim ?
continua-se usando.
É asim que a astrologia é encarada, é assim que ela deve ser encarada, é
isso que ela é de facto. Se isso é uma mudança de prespectiva demasido
radical para si, que culpa temos nós... bem vindo ao outro lado da questão.


Sérgio

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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] computaores antigos ex- Re: Linguistica
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2003 02:20

Olá.

Acho que comecei a abandonar esses dinossauros quando jogos criados para MSX não funcionavam em maquinas mais modernas. Alguns dos jogos criados para PC-XT ficavam impossiveis em um "poderoso" 286 ..:-) Os monstros que deveriam andar pelos corredores do Montezuma, com lentidão suficiente para voc6e correr e escapar, ficavam doidos e corriam de um lado para outro como foguetes, o que impedia que qualquer jogador escapasse até do primeiro nível..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: itabajara vaz - UFRGS
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, July 04, 2003 2:03 AM
Subject: Re: RES: [ciencialist] computaores antigos ex- Re: Linguistica


ola,
Eu tinha um simulador de voo para o TK83. Nunca
consegui jogar, pois todas as vezes que tentamos
digitar sempre existia um erro e o programa nao
funcionava. Isto que eu e meus amigos faziamos grupos
para poder digitar tudo. :-) E as gravacoes em fita
magnetica eram facilmente perdidas.

ita

--- Anderson Porto
<webmaster@tudosobreplantas.com.br> escreveu: >
Voltei...
>
> Eu ainda guardo emuladores de MSX. Passava tardes
> lendo Micro Sistemas,
> criava códigos em BASIC, em cadernos, e ia para a
> Mesbla, testar meus
> programas, hehehe...
>
> "The Castle Excelent" dá de 10 a zero em muitos
> jogos ditos "educativos"
> de hoje em dia.
>
> Tudo de bom,
>
> ps: ainda estou a 90%...
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> De: itabajara vaz - UFRGS
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> Enviada em: terça-feira, 1 de julho de 2003 19:33
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: [ciencialist] computaores antigos ex-
> Re: Linguistica
>
>
> ola,
> Tenho um TK83 com 2K de memoria RAM!!! E ainda
> funciona...
> ita
> --- rmtakata <rmtakata@altavista.net> escreveu: >
> Daqui a pouco dirao q. tEm o ENIAC (q. inspirou um
> > dos inimigos
> > mortais do Superman - Brainiac) ou pior ainda: o
> > prototipo do projeto
> > de Babbage... Ou entao o abaco em q. Platao e
> > Aristoteles fizeram as
> > primeiras contas...
> >
> > Tenho um Hotbit encostado. Nao sou do tempo do
> TK500
> > ou do Sinclair
> > ou do Altair.
> >
> > http://www.obsoletecomputermuseum.org/
> >
> > Alguem tinha falado em MSX?
> >
> > http://www.msx.org/
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz
> Ferraz
> > Netto"
> > <leobarretos@u...> escreveu
> > > Oi Oráculo,
> > >
> > > eu tenho um desses, aliás, foi com ele que
> comecei
> > o 'estudo' do
> > Basic (escrevi até um livro sobre a área do
> sistema
> > para CP300, CP500
> > e Aplle II Enhanced). Se quiser um exemplar ainda
> > posso acha-lo aqui
> > em alguma estante. As primeiras aulas sobre o
> Basic
> > foram dadas pelo
> > Dr. Sabatinni no auditório do Curso Objetivo (só
> > para professores
> > da 'elite').
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2003 02:38

Ola

Como contribuição a questão da falseabilidade ou possibilidade de verificar
a eficacia da astrologia, já que determinamos que o modo de ação é
desconhecido, este é um estudo sobre o assunto:

McGrew, John H., McFall, Richard M.
A Scientific Inquiry Into the Validity of Astrology
Journal of Scientific Exploration, 4, 75-83 1990
Six expert astrologers independently attempted to match 23 astrological
birth charts to the corresponding case files of 4 male and 19 female
volunteers. Case files contained information on the volunteers' life
histories, full-face and profile photographs, and test profiles from the
Strong-Campbell Vocational Interest Blank and the Cattell 16-P.F.
Personality Inventory. Astrologers did no better than chance or than a
nonastrologer control subject at matching the birth charts to the personal
data; this result was independent of astrologers' confidence ratings for
their predicted matches. Astrologers also failed to agree with one another's
predictions.

e este link tem dezenas de relatos e estudos publicados em revistas
cientificas sobre a eficacia de determinações astrologicas e efeitos de
corpos celestes (em qualquer posição relativa):

http://www.skepsis.no/english/subject/astrology/studies.html

Um abraço.

Homero



SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] computaores antigos ex- Re: Linguistica
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/07/2003 03:00

eu lembro como era complicado esta mudanca...os jogos
ficavam impossiveis.
Mas nao acho que o TK era um dinossauro, acho que
dinossauro era muito evoluido para um TK. :-)
ita
--- Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu: > Olá.
>
> Acho que comecei a abandonar esses dinossauros
> quando jogos criados para MSX não funcionavam em
> maquinas mais modernas. Alguns dos jogos criados
> para PC-XT ficavam impossiveis em um "poderoso" 286
> ..:-) Os monstros que deveriam andar pelos
> corredores do Montezuma, com lentidão suficiente
> para voc6e correr e escapar, ficavam doidos e
> corriam de um lado para outro como foguetes, o que
> impedia que qualquer jogador escapasse até do
> primeiro nível..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
> ----- Original Message -----
> From: itabajara vaz - UFRGS
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, July 04, 2003 2:03 AM
> Subject: Re: RES: [ciencialist] computaores
> antigos ex- Re: Linguistica
>
>
> ola,
> Eu tinha um simulador de voo para o TK83. Nunca
> consegui jogar, pois todas as vezes que tentamos
> digitar sempre existia um erro e o programa nao
> funcionava. Isto que eu e meus amigos faziamos
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>
> ita
>
> --- Anderson Porto
> <webmaster@tudosobreplantas.com.br> escreveu: >
> Voltei...
> >
> > Eu ainda guardo emuladores de MSX. Passava
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> > De: itabajara vaz - UFRGS
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> > Enviada em: terça-feira, 1 de julho de 2003
> 19:33
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Assunto: Re: [ciencialist] computaores antigos
> ex-
> > Re: Linguistica
> >
> >
> > ola,
> > Tenho um TK83 com 2K de memoria RAM!!! E ainda
> > funciona...
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> > --- rmtakata <rmtakata@altavista.net> escreveu:
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> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz
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> > > <leobarretos@u...> escreveu
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> > > >
> > > > eu tenho um desses, aliás, foi com ele que
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> > sistema
> > > para CP300, CP500
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> ainda
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> > > em alguma estante. As primeiras aulas sobre o
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> > > foram dadas pelo
> > > Dr. Sabatinni no auditório do Curso Objetivo
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SUBJECT: Possível explicação para a astrologia
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/07/2003 03:48

Olá. Não estou acompanhando a conversa, pois são muitas mensagens,
mas eu já fiquei intrigado com as coisas que meu mapa astrológico
falava, o que me levou a elaborar um modelo para explicar esse
estranho fenômeno. A questão é, se a influência dos astros existe,
então temos que encontrar uma explicação darwinista para isso.

No ambiente ancestral, os grupos eram pequenos e todos eram parentes
próximos. Como conseqüência a variação genética local era pequena.
Isso poderia gerar pessoas muito semelhantes. Além do que, todas as
crianças creciam juntas, em uma intensa vida comunitária, o que
poderia proporcionar uma formação bastante homogênea de toda a
população. Tudo isso faria com que as pessoas fossem muito
semelhantes. Mas seria interessante para a sobrevivência dos grupos
que diferentes pessoas tivessem diferentes qualidades, assim, por
seleção natural, a formação do cérebro poderia ter utilizado o
movimento dos planetas como um produtor de diferenças, dando
diversidade comportamental ao grupo.

Pode ser meio estranha, mas é a única explicação que eu encontrei.




SUBJECT: Re: Quiz de fisica
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/07/2003 08:07

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> Você refutou comentários meus utilizando-se de "abstracts" cujos
> artigos agora confessa não ter lido.

Eu nao refutei, eu apenas mostrei alguns artigos q. nao parecem
apenas a fazer parte de um Partidao.

> segundo lugar, você já está na Ciencialist a tempo suficiente para
> desconfiar, mesmo que não concorde ou que não entenda, quais seriam
> esses dogmas, da maneira como procuro caracterizá-los.

Bem, sempre q. eu deduzo alguma coisa vc diz q. nao e' assim. Acho q.
seria mais produtivo vc apresenta'-los.

Por exemplo, como vc critica a expressao 'constancia da velocidade da
luz no vacuo', eu teria deduzido q. essa seria uma especie de dogma
central do Partidao Moderno. Mas se eu apresento resumos de trabalhos
sobre velocidades supraluminares, vc pode vir dizer q. isso e' apenas
uma variacao dos dogmas secundarios permitida...

Entao, pra garantias de nao ficarmos apenas nisso, seria interessante
uma lista, ainda q. nao completa e exaustiva dos pontos q. vc
considera como dogmas centrais e q. nao seriam jamais publicados com
dados contrarios por estes tempos.

> Muito provavelmente iria reinterpretar através desse
> possível "abstract", e fora do contexto generalizante.

Oras, mas tudo e' reinterpretacao em um dialogo (ou em dois
monologos). Os defensores da dialetica devem ter isso em mente.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/07/2003 08:44

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> Até o momento nenhum deles questionou devidamente as
> bobagens que escrevi, relacionadas às bobagens que eles escrevem. :-

Ha' varios trabalhos publicados q. jamais foram questionados, por
varios motivos. Se a sua bisavo com rodas em vez de carroca poderia
ser uma pessoa em cadeira de rodas, um artigo q. nao foi comentado
poderia ser um q. nao foi lido.

> Alguns sim. Outros exigem que tomemos um psicopileque, ou outra
> coisa qualquer. Existem até mesmo aqueles que se especializaram em
> psicografar espíritos psicogays, já pensou? Toc-toc-toc.

Algumas ma's linguas dizem q. Newton era bem... era, vc nao
psicografa esse cara, psicografa?

> Eu diria que você está se apoiando nos artigos do Popper escritos
> após ter tomado o terceiro uisque duplo.

Na verdade eu q. tomei o uisque -- so' psicografo assim -- se em seu
hospicio so' psicografam careta, aqui fora neste outro hospicio a
psicografia nao pode ser a seco. (Eu psicografo ate' gente viva.)
Alias, Popper baixou no terreiro agora:

- Parem de dizer q eu sou bebum. Eu so' bebo um.

> Mas se você insiste em filosofia de botequim, que é que eu posso
> fazer?

Eu e alguns q ja' ficaram encucados com a epistemologia cientifica.
Talvez vc nao goste disso, mas fatos nao sao isentos de um contexto
teorico. Se eu obtenho alguns dados para plotar na lei de Malus,
mesmo q. eu julgue q. os dados nao foram obtidos de maneira viciada,
a validade da lei so' foi testada em um numero limitado de
observacoes: nao por outra coisa Popper enfatizava mais o esquema
hipotetico-dedutivista do q. o indutivista. Se Popper e' um filosofo
de botequim, ele nao esta' em ma' companhia (botecos costumam reunir
gente como Vanzollini, Vinicius de Morais, Camus, Sartre - cafe'
parisiense e' boteco - Zeca Pagodinho...).

Pra fazer a ligacao dos pontos, eu tenho q. partir do principio
teorico de q. essa ligacao e' possivel. Razoavel? Eu acho q. e'
razoavel (nao q. a minha opiniao importe). Assim como parece razoavel
admitir a constancia da velocidade da luz no vacuo, eqto nao se tiver
dados contrarios. Mas e' apenas razoavel e nada mais do q. isso.

> Sim, mas que os sacerdotes da MQ não continuem a dizer que a física
> clássica não consegue explicar aquilo que ELES não conseguem
> explicar utilizando-se de uma via clássica. Que pelo menos deixem
> de ser arrogantes e parem de dizer asneiras.

Uai, eqto ninguem mostrar como a fisica classica explica isso, acho
q. eles podem dizer, e' uma hipotese. E falseavel. Basta mostrar como
a fisica classica explicaria o resultado sem hipoteses ad hoc. Bem,
pode ser com hipoteses ad hoc tbm.

Ser arrogante e dizer asneiras e' um atributo humano. Acho q. e' isso
q. torna os cientistas humanos -- entre outras coisas. E se os
cientistas (todos, mudiernos e classicos) parerem de dizer asneiras,
o q. e' q. eles vao fazer?

> Uai! Acima você me cobrou um popperianismo fajuta. Agora quer que
> eu adira à filosofia fajuta do Thomas Kuhn?

Por q. eu iria querer q. vc aderisse a uma ou outra coisa?

> Lembro que o Popper aceitava a MQ (pelo menos a local), mas jamais
> proporia um dogmatismo no estilo kuhniano (períodos de ciência
> normal).

E quem propos o dogmatismo academico? Eu disse apenas q. nao parece
q. a MQ esteja em pior situacao do q. a Fisica Classica (como vc
entende a fisica classica). E se nao por outra coisa teria a vantagem
de estar estabelecida -- apenas um criterio de desempate (se
estivesse empatado em tudo o mais).

> Popper foi o filósofo da ciência que mais combateu os modismos
> acadêmicos.

Antes ou depois do terceiro uisque?

> Se conseguir chegar lá, poderei indicá-lo para membro
> honorário do meu hospício, pré-requisito para que aceitem sua
> matricula no curso introdutório de "leitura das estrelas".

Quer dizer: de data, necas... Hum. :-/ Assim fica facil fazer
previsao. A Ciencia em todas as suas formas esta' com os dias
contados. O pensamento mistico predominara' de vez. Podem escrever,
todos os cientistas (classicos e mudiernos) serao degolados. Chovera'
no deserto do Atacama por cinquenta dias seguidos. O fim esta'
proximo.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/07/2003 08:52

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
> Quando eu digo que a astrologia faz assim ou assado
> eu estou-me referindo às regras basicas da astrologia.

Sorry, mas nao me parece q. sua posicao (a q. vc apresentou) seja a
da corrente principal da astrologia. Nem parece haver uma corrente
principal. Seria o mesmo q. dizer q. a fisica defende q. haja
supercordas. Nao, apenas uma corrente investiga essa possibilidade.

> Não podemos julgar o todo pela parte

Exato, mas e' isso q. vc faz ao atribuir 'a astrologia algumas
caracteristicas q. nao tem em sua totalidade. Digamos q. seja honesto
julgar pela maior parte. Nao existe essa maior parte predominante na
astrologia.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Possível explicação para a astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/07/2003 09:00

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Joao de Carvalho"
> Pode ser meio estranha, mas é a única explicação que eu encontrei.

Havia necessidade dos humanos fugirem dos predadores. Como os leoes
nao voavam, os humanos q. voavam foram selecionados. Por isso as
pessoas possuem asas hoje em dia.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: evieira@infolink.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/07/2003 09:51

Tentando ajudar meu colega Sérgio:

Embora não acredite piamente em astrologia, já li alguma coisa sobre o assunto.

O que vou dizer agora é uma interpretação pessoal. Não é necessariamente
cientifica, nem pode ser comprovada. POde ser discutida como hipotese
filosofica, no máximo.

Os astros, ou os ciclos, ou seja lá o que for, não governam a nossa vida. Deus
nos deu livre-arbitrio. Quem decide nossa vida somos nós. Quem faz o seu
destino é você.

O que a astrologia pode fazer (se é que pode) é dizer o "tom" original da sua
vida, ou o "clima" de um determinado dia. Você marca de ir a praia se você sabe
que vai chover? Normalmente não. Mas isso não quer dizer que você não possa ir.
De repente você é um surfista, e as maiores ondas aparecem justamente na
ressaca vinda de um mau tempo.

Na minha opinião, a astrologia seria algo parecido com a previsão do tempo. Se
ela funciona, o que ela seria capaz de te dar era algo como as condições do
tempo. Mas quem determina o que vai fazer da sua vida é você. Se vai sair na
chuva, pelo menos saia agasalhado.

Um abraço,

Eduardo

>
> ----- Original Message -----
> From: "Oraculo"
>
> >Se um planeta (viu, não usei estrelas ou constelações..:-) pode mudar o
> modo como vou me >comportar no futuro
>
> Não ele não pode. Pelo menos não é essa a base da astrologia.
> A astrologia decifra padrões. ( como a psicologia) Sabendo estes padrões da
> personalidade da pessoa, podemos tentar - o verbo tentar é o realmente
> importante aqui - prevêr como ele se comportará face a determinada situação.
> Mas via mais longe. Pela comparação do mapa de hoje, com o mapa de
> referencia (seja o de nascimento, pode ser outro) é possivel decifrar mais
> padrões. Esse padrões dirão como a pessoa se sente, que problemas está a
> atravessar e como os pode resolver (e se pode resolver e com recurso a quê
> os pode resolver).
>
> >, não é pertinete perguntar porque ele afetará meu comportamento? Se a
> personalidade pode >ser modificada, por exemplo, por parasitas como a
> toxoplasmose (uma teoria recente, ainda >em estudos), por que Marte também o
> faria?
>
> Diz-me tu. A astrologia não diz nada sobre isso pq não aceita que marte mude
> alguma coisa. Marte poderia explodir que o metodo seria o mesmo.
> Nesse ponto a biologia vai mais longe que a astrologia.
>
>
> >Essa a questão basica. Com toda explicação sobre estrelas e planetas, não
> temos nada ainda >sobre o por que um planeta significa a "vontade" e outro
> outra coisa qualquer, de modo a >influenciar meu comportamento e
> personalidade.
>
> Esperas que explique isso tb ? Isso dura hora e horas de escrita. Melhor
> leres o livro.
> Procura info na net. (Duvidas?, tens o meu email.)
>
> >E a cesariana pode sim ser perfeitamente controlada, na maioria das vezes,
> então, salvo >problemas raros, a personalidade futura de uma criança
> poderia, em tese, ser determinada por >seus pais.
>
> Em tese sim.
>
> >Centros de maternidade astrologica poderiam oferecer seus serviços nessa
> base, definindo >antes um mapa astral para seu futuro filho e marcando a
> cesariana para data e minuto >especifico.
>
> Isso, dá-lhes ideias. :-))
>
> >Isso deveria funcionar?
>
> Em tese sim.
> Agora, o que significa para ti "determinar a personalidade" ? Achas que é
> facil , simples e linear analizar um mapa astral ? (so acha isso quem nunca
> tentou)
> Eles poderiam defenir certas coisas, mas não tudo. Jupiter muda de signo a
> cada 12 anos. Isso é muito tempo para esperar que jupiter esteja no signo
> certo, para não falar dos planetas mais lentos ainda ( e dos movimentos
> retrogrados).
> Portanto, é facil entender que essa "definação à lá carte" sairia furada
> facilmente.
> Mas algumas podem ser escolhidas como a posição do sol ( a mais simples,
> como aqueala senhora que referi) e da lua( esperando um pouco e fazendo
> muitas contas). Mais do que isso, é loucura, eu acho. ( depois ha outro
> problema, a probabiliade da pessoa engravidar no dia certo e que a gestação
> dure o tempo usado nos calculos. Demasiados SE para que dê certo na prática
> , mesmo com inseminação artificial.)
>
> Sérgio
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Numeros primos - formula 'simples'
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/07/2003 10:24

Não é o que vc quer mas é legal:

http://www.matematicahoje.com.br/telas/sala/metodologia/metodologia.asp?aux=D

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
http://www.acme-curitiba.kit.net/

On Thu, 3 Jul 2003, evzaloti wrote:
> A algum tempo atras, alguem postou uma mensagem, a respeito de uma
> fórmula 'simples' para se obter números primos.
> Alguem conhece algum link interessante, que tenha todo o
> desenvolvimento algébrico, ou, ao menos, parte dele?
> Evander



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2003 11:09


----- Original Message -----
From: "rmtakata"
>> Quando eu digo que a astrologia faz assim ou assado
>> eu estou-me referindo às regras basicas da astrologia.

>Sorry, mas nao me parece q. sua posicao (a q. vc apresentou) seja a
>da corrente principal da astrologia. Nem parece haver uma corrente
>principal.

Pq vc diz isso ?
Porque existem várias correntes ? Se existem várias, não é de supor que
todas elas têm algo em comum ? e o que seria esse algo em comum se não as
regras básicas?
Lembrar, que a discussão centra-se na astrologia ocidental. Estamos deixando
as outras de lado. Porque não se pode afirmar que existe uma corrente
principal da astrologia ocidental?

Sérgio


SUBJECT: Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Ronaldo Cordeiro" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/07/2003 11:12

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
> A imensa maioria de pessoas que se diz astrologa não o
> é de verdade.
> (exactamente por isso a regulamentação da astrologia é importante
para o ppr
> ramo)
>


Pois. Exactamente por isso é que fiz questão de salientar na minha
mensagem o facto de que o manifesto tem apoio de 10 sindicatos
astrológicos e 12 escolas de astrologia no Brasil. Os que ficam a
dizer que "os astros infuenciam" são maioria, logo são eles que
estarão no controlo da profissão caso seja regulamentada. Isto inclui
os aldrabões que fazem horóscopos e tem clientes a fazer bicha em
seus consultórios. Os que não concordam é que talvez devessem passar
a dizer-se outra coisa que não astrólogos.

[]s
Ronaldo



SUBJECT: RE: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2003 11:32

> From: Sergio M M Taborda

> Não acredita, não têm que acreditar. Eu tb não acredito. Mas
> isso não impede de falarmos das coisas como deve ser. Ao menos,
> como exige o metodo cientifico , que aqui todos gostam tanto.
> (ou não gostam?)

Serjão! O único cara no mundo que estuda astrologia levando em
conta o método científico é você. Mas a astrologia praticada
por astrólogos profissionais não tem nada a ver com método
científico; aproveitam-se tão-somente dos dados precisos
fornecidos pela Astronomia e os adequam às suas necessidades.

Vai negar que isso acontece?

E pela enésima vez: não preciso estudar tudo sobre astrologia
para descobrir que não funciona. Basta conhecer as bases em
que se assenta para atestar sua ineficácia. Conheço bem suas
bases, pelo menos de algumas vertentes (em boa parte, aprendi
com você). Para ser franco, nem os astrólogos chegam a algum
consenso sobre seus fundamentos. Como o Takata lembrou noutro
email: parece haver tantas vertentes quanto astrólogos.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/07/2003 13:12

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu

> Vou dizer de novo, again, mais uma vez:
> 1)esqueça a palavra "influencia" e subtitua por "no sector de".


Certo, isso por si descarta a veracidade da astrologia simplesmente
pelo fato de "no setor de" estar em defasagem... O "setor de" áries
é o setor de aquário agora...


> 2)Lembre-se que o ponto vernal está em aquário, e lembre-se que
estamos na
> era astrologica de aquario.
> 3) use "sector" em vez de "signo"
> 4) o sistema não depende das constelações!! (é tão dificil entender
isso?)


Ah, certo, é só "simbologia"... mas que raios de símbolos são estes
que no princípio da astrologia tinham suas representações nos céus e
agora passam a ser apenas e tão somente "símbolos"?


> 5) o sector em que as constelações estão é irrelevante. Todas as
estrelas
> são irrelevantes.

Uhum...


> Agora, o sistema astrologico conta com 12 sectores, 360º ,
divididos em 12
> fatias iguais de 30º cada começando no grau zero, que é o ponto
vernal.
> Esses sectores sempre são nomeados da mesma forma de Aries
(carneiro) a
> Peixes.

Entendo isso, assim como toda a "simbologia". Pero, havia
correlações entre estes símbolos e as constelações nos céus quando da
época dos caldeus. Agora não mais... e é SÓ por isso que agora são
símbolos ao invés de representações de constelações?


> O referencial astrologico é isolado do resto do cosmos e está
liagado apenas
> à terra, ao sol e á lua.
> O sol e a lua definem a posição dos 12 sectores (os seus principios
e fins)
> a terra define o ascendente (com o sol) e as eras.

Sérgio, isto é VOCÊ quem está dizendo, só para não dar o braço a
torcer. Entendo o seu ponto, sinceramente: se eu estivesse
defendendo alguma coisa que comprovadamente não tem nada a ver, eu me
apegaria a qualquer coisa que a validasse... pelo menos que a
validasse na MINHA opinião.



> Quando se diz que o sol entra no signo X significa que eles está na
posição
> que corresponde com o signo X. por exemplo, se ele está no angulo
97º _do
> referencial astrologico_ ele está no grau 7 do 3º signo. O terceiro
signo é
> sempre Gemeos. E diz-se que o Sol estará em 7º de Gemeos. Não
interessa que
> estrelas se veêm nesse sector, pq o sistema não depende delas.


Dependia... mas não mais. Por que? Os caldeus identificaram as
constelações que estavam na linha da eclíptica, identificaram a que
estava no ponto vernal a 21 de março e a partir de então colocaram a
roda astrológica em seus eixos, com 12 signos ao invés de 13 pelo
fato do número 12 ter um significado de "perfeição" e estar
relacionado ao "divino", afixando características simbólicas aos
nascidos em cada um dos signos que naquela época estavam em seus
devidos lugares nos céus... Por que agora só o "símbolo" de tais
signos está valendo? Eles TINHAM sua representação nos céus sim...
mas agora só porque há a precessão dos equinócios, a coisa teve que
mudar? Qual o beneficiado?



> > E mesmo com relação aos planetas a coisa é meio nebulosa: havia
apenas
> >7 planetas contando a Lua e o Sol junto quando da época da invenção
> >da astrologia ( entenda-se "planetas visíveis" a olhos nús). Hoje
em
> >dia são 10, fora alguns asteróides... E se, conforme você diz,
> >somente os movimentos do Sol e da Lua são importantes
>
> Eu disse que apenas eles eram importantes para defenir o sistema de
> referencia astrologico. Eu não disse nada mais do que isso, e de
longe disse
> alguma coisa parecida com o que afirmas.


Ah, certo. Mas Kiron e outros asteróides fazem parte de tabelas
astrológicas para aferição de dados na montagem das cartas natais.
Você pode até mesmo alegar que eles não valham tanto assim... mas
para alguns astrólogos mais aferrados à precisão, deve-se conhecer
com precisão a posição de todos os objetos celestes quando da data de
nascimento das pessoas a fim da carta natal ser o mais precisa
possível... a troco de que se só o Sol, a Lua e os símbolos
zodiacais contam?



> >Ótimo... mas qual o porquê de haver a necessidade dos signos
então?
>
> Claridade do metodo. é muito mais facil dizer que o sol está em
gemeos do
> que está no intervalo [90º , 120º[ embora seja a mesma coisa. Não
interessa
> exactamente onde ele está, mas sim em que sector ele está.Por isso,
usar os
> signos simplifica muito.


Hum... mas o Sol na realidade não está lá... ele está dois
signos "atrás" na roda. E você diz que isto não conta... ok.


> >Poderiam atualizar a astrologia, uma vez que os signos no céu não
são
> >mais aqueles de há 4.000 anos e ao invés dos nomes das constelações
> >utilizarem números, ou letras...
>
> Nada te impede de fazer isso. Usam-se os mesmo nomes por questão de
> practicidade e funcionaldade e simplificação da comunicação. Dado
que não ha
> uma Ordem de Astrologia, é dificil adptar novas nomenclaturas. Isso
é um
> problema de organização e não de metodo.
> O que precisa entender é que se chamem como se chamem os sectores
tem certas
> caracteristicas que são sempe as mesmas independentemente do nome
ou da
> posição do ponto vernal.


OK... mas isso abre novos questionamentos. Como dizer que alguém
nascido em áries recebe as influências de tal signo nos céus? E isto
É o que se alega em qualquer horóscopo... poxa vida.



> A astrologia sabe que neste momento o sector de carneiro está em
aquário: é
> isso que significa estarmons na era de aquário. E isso tb tem um
> significado. Mas isso em nada altera o sistema de referencia. O que
> interessa é o ponto vernal e nada mais do que isso. Ele podia
apontar para o
> vacuo absoluto ou para deus que não faria a minima diferença.



Mas é problemático mesmo assim. Se a astrologia mudou tanto e eu nem
sabia, as coisas tendem a mudar ainda mais... e não se estará mais
fazendo astrologia em algum tempo.



> >Sério? Mas então, por que caixas d'água fala-se "no Sol entrando
no
> >signo de áries a partir de 21 de março", quando este está na
> >realidade entrando no signo de aquário?
>
> O velho problema dos referenciais. Quem for fisico aqui saberá que
todo a
> resolução de cada problema depende do referencial utilizado e ha
uns
> melhores que outros e que observações feitas em referencias
diferentes não
> podem ser usadas no mesmo argumento.



Por isso mesmo Sérgio. Como eu sou física e não astróloga, eu penso
que deva haver um referencial nos céus, não nas tabelas. Bem, isto
*SE* a astrologia atual fosse da mesma forma como os caldeus
conceberam a idéia...


> Se queres falar de astrologia, usas o sistema de referencia
astrologico, que
> começa no ponto vernal e volta a ele , divide esse circulo em 12
sectores
> iguais e atribui a cada um um nome , que não depende de nada. É pura
> nomenclatura convencionada.


Sem problemas... quanto à parte astrológica eu continuo afirmando
que o que se tem feito é nada mais nada menos do que dar seguimento a
alguma coisa que já não é mais válida, embora já tenha sido. Isto
porque eu prezo a idéia da astrologia ter sido inventada em
conformidade com aquela máxima: "Assim acima como é embaixo"... Se
só o Sol e a Lua na SUA astrologia é o que conta, não se fala mais
nisso...


> Se queres saber astronomicamente para onde deves olhar, ai usas o
sistema
> astronomico.
> Para passares de um para outro, adicionas ou subtrais a posição do
ponto
> vernal.
> Não podes é misturar os dois como na pergunta acima. Dá bronca.


Mas é lógico que dá bronca: eu estou falando de algo que invalida
toda a astrologia. A simbologia é até bonita mas não tem valor algum
quando se perde o referencial... Astrologia portanto não é ciência e
está finda a questão.


> É claro que se o ponto vernal está fisicamente em aquário é nesse
ponto do
> espaço que está o zero astrologico e portanto o sol entrará em
carneiro
> nessa posição. E isso acontece sempre a 21 de março, mais coisa,
menos
> coisa.
> Repito, o sistema não depende das estrelas, das cosntelações, do
que está ou
> deixa de estar visivel no espaço a olho nu, ou não. É puramente
matemático,
> como qq sistema de referencia deve ser.

Certo, olha-se para a tabela. Então doravante diremos: está tudo
escrito nas tabelas ao invés de escrito nas estrelas. E a máxima
fica: "assim nas tabelas como é embaixo".


> Espero ter respondido e ter sido claro,


Foi claro sim. Se não quiser responder a esta mensagem pelo fato de
ter que se repetir indefinidamente, está liberado.



> P.S. Suponho que querias dizer "porque cargas d' água"

Foi mesmo... eu só esqueci das aspas. E "por que caixas d'água"
isto é importante?

Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/07/2003 13:20

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
> Ah, certo, é só "simbologia"... mas que raios de símbolos são
> estes que no princípio da astrologia tinham suas representações nos
> céus e agora passam a ser apenas e tão somente "símbolos"?

E' q. ao contrario do que afirmam seus detratores, a
astromancia 'evolui'. Ela se adapta aos novos tempos. Seu discurso se
modifica.

Mas essas coisas nao importam. O problema da astromancia e' q. ela
tEm falhado nos testes de hipotese.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2003 13:50

----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, July 04, 2003 1:20 PM
Subject: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos

> E' q. ao contrario do que afirmam seus detratores, a
> astromancia 'evolui'. Ela se adapta aos novos tempos. Seu discurso se
> modifica.

> Mas essas coisas nao importam. O problema da astromancia e' q. ela
> tEm falhado nos testes de hipotese.


De fato. Nos tempos de antanho, a astrologia se disfarçava de astronomia.
Após o advento das leis de Newton, ela foi defenestrada das universidades e
ficou um tempo sem rumo, até que no século XVII passou a se disfarçar de
eletricidade e magnetismo e, posteriormente, de ondas eletromagnéticas. Hoje
em dia, após os trabalhos de Jung, o disfarce preferido é o da psicologia
simbólica. Um belo dia a astrologia assumirá identidade própria...e então
morrerá...

[ ]s

Alvaro Augusto



SUBJECT: Re: [ciencialist] Bug do cérebro
FROM: "Edgar Castelo" <aladoman@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2003 13:55

Realmente, aconteceu comigo.
os "Fs" do OFs" não foram processados...
Por que?


----- Original Message -----
From: Antonio Ferrão Neto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, June 29, 2003 1:12 PM
Subject: [ciencialist] Bug do cérebro


Caros colegas da lista,


Alguém da lista teria uma explicação para este "Bug do cérebro", apresentado
neste teste?

Teste Seu Cérebro
Conte rápido (mas tem que ser rápido mesmo) quantas
letras "F" existem no
texto abaixo:

FINISHED FILES ARE THE RE-
SULT OF YEARS OF SCIENTIF-
IC STUDY COMBINED WITH THE
EXPERIENCE OF YEARS








veja abaixo...










Contou? Somente leia abaixo após ter contado os "F".

















Quantos? 3... Talvez 4?















Errado, são 6 (seis) - não é piada!
Volte e leia novamente!
A explicação está abaixo...
O cérebro não consegue processar a palavra "OF"
Loucura, não?
Quem conta todos os 6 "F" na primeira vez é um "gênio".

3 é normal, 4 é mais raro, 5 mais ainda, 6 quase ninguém.

Porque os "Fs" dos "OFs" não são processados?

[]'s
Antonio Ferrão Neto




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SUBJECT: NASA convida homem que vive de luz? Não!
FROM: "brudna" <luis@ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/07/2003 14:18

NASA convida homem que vive de luz? Não!
Vários jornais ( http://news.google.com/news?q=hira+manek+%
2Bnasa&num=30&hl=en&lr=&ie=UTF-8&safe=off&edition=&filter=0 )

, primariamente da ásia (Índia) mas também alguns como o da Austrália
reportaram que um homem de 64 anos que "vivia de luz", depois de ser
analisado por cientistas por 130 dias (e passado) teria sido
convidado a ir para laboratória da própria NASA nos EUA para ser
melhor pesquisado. A NASA estaria interessada na capacidade de viver
de luz para projetos de viagens espaciais. Detalhe pitoresco: o
fenômeno teria sido batizado pelos cientistas da NASA de "fenômeno
HRM" (Hira Natan Manek, o nome do sujeito).
Incrível? É, não dá para acreditar porque realmente não é verdade (
http://web.mid-day.com/news/world/2003/july/57637.htm ). A NASA nega
que tenha convidado ou tenha qualquer relação com esse sujeito, e diz
que nenhum desses jornais sequer a consultou sobre o tema. Mal para
os que "vivem de dar notícias" na Índia.

Fonte:
http://www.liquito.blogger.com.br/2003_06_29_archive.html#3381390
(Site do Kunimoto)


Ateh
Luis Brudna





SUBJECT: Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/07/2003 14:51

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luna Bay - Alvaro Augusto"
> Um belo dia a astrologia assumirá identidade própria...e então
> morrerá...

Falando nisso como vai os seus estudos astromanticos?

Acho q. tem uma fonte q. podera' interessa'-lo:

Thompson RC 1900 - The Reports of the Magicians and Astrologers of
Nineveh and Babylon in the British Museum
http://enlil.lib.uchicago.edu/cgi-bin/eos/eos_title.pl?
callnum=PJ3921.T54_vol2_cop1

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Teoria eletromagnética não linear
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2003 15:18

Caros colegas da lista,

O Alvaro Augusto escreveu:

<<...Existe teoria eletromagnética não linear também...>>

Alguém da lista conhece este assunto e pode indicar-me referências? (livros,
páginas web, cursos, etc...).

Antecipadamente agradeço.


[]´s
Antonio Ferrão Neto


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] Bug do cérebro
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2003 15:22

Matrix está com virus... ??
[]´s
Antonio Ferrão Neto
-----Mensagem original-----
De: Edgar Castelo [mailto:aladoman@bol.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 4 de julho de 2003 13:56
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Bug do cérebro


Realmente, aconteceu comigo.
os "Fs" do OFs" não foram processados...
Por que?


----- Original Message -----
From: Antonio Ferrão Neto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, June 29, 2003 1:12 PM
Subject: [ciencialist] Bug do cérebro


Caros colegas da lista,


Alguém da lista teria uma explicação para este "Bug do cérebro",
apresentado
neste teste?

Teste Seu Cérebro
Conte rápido (mas tem que ser rápido mesmo) quantas
letras "F" existem no
texto abaixo:

FINISHED FILES ARE THE RE-
SULT OF YEARS OF SCIENTIF-
IC STUDY COMBINED WITH THE
EXPERIENCE OF YEARS








veja abaixo...










Contou? Somente leia abaixo após ter contado os "F".

















Quantos? 3... Talvez 4?















Errado, são 6 (seis) - não é piada!
Volte e leia novamente!
A explicação está abaixo...
O cérebro não consegue processar a palavra "OF"
Loucura, não?
Quem conta todos os 6 "F" na primeira vez é um "gênio".

3 é normal, 4 é mais raro, 5 mais ainda, 6 quase ninguém.

Porque os "Fs" dos "OFs" não são processados?

[]'s
Antonio Ferrão Neto




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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] Personagens da Ciencialist - Teste
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2003 15:22

Hehehe... :-)

- Vai saber o que estava acontecendo na parte de baixo da foto...

[],s
Antonio Ferrão Neto
-----Mensagem original-----
De: Franco [mailto:arquivodof@ig.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 4 de julho de 2003 01:01
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Personagens da Ciencialist - Teste


Alguém experimentou passar o mouse sobre a belíssima foto do Alvaro? [rs]

Franco




Ei, você esqueceu o mais bonito de todos!
http://www.lunabay.com.br/alvaro.php

[ ]s

Alvaro Augusto






---
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Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
Version: 6.0.493 / Virus Database: 292 - Release Date: 25/6/2003

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Imagens de Marte tiradas pela Mars Odissey
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2003 15:37

Olá.

Images de Marte, sem rostos ou aliens mas muito boas, de alta definição. Mostram o descongelamento de dunas de areia, hemisfério sul.

http://themis.asu.edu/zoom-20030703a.html

Um abraço.

Homero

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Teoria eletromagn�tica n�o linear
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2003 15:40

----- Original Message -----
From: "Antonio Ferrão Neto" <a_ferrao@terra.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, July 04, 2003 3:18 PM
Subject: [ciencialist] Teoria eletromagnética não linear


> Caros colegas da lista,

> O Alvaro Augusto escreveu:

> <<...Existe teoria eletromagnética não linear também...>>

> Alguém da lista conhece este assunto e pode indicar-me referências?
(livros,
> páginas web, cursos, etc...).

> Antecipadamente agradeço.



Há uma referência sobre isso no "Eletrodinâmica Clássica", do Jackson.

Em tempo, eu não me esqueci da sua mensagem. Mas como ela contém MUUIITAS
perguntas, vou ter que consultar um livro que não está comigo. Assim que
puder, eu respondo.

[ ]s

Alvaro Augusto



SUBJECT: Re: [ciencialist] Personagens da Ciencialist - Teste
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2003 15:43

Eu nunca tinha pensado na coisa por esse lado.... :-)

Mas garanto que no momento da foto minha esposa estava presente, de modo que
garanto que nada estranho se passou...

Seu sacana...

[ ]s

Alvaro Augusto

----- Original Message -----
From: "Antonio Ferrão Neto" <a_ferrao@terra.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, July 04, 2003 3:22 PM
Subject: RES: [ciencialist] Personagens da Ciencialist - Teste


Hehehe... :-)

- Vai saber o que estava acontecendo na parte de baixo da foto...

[],s
Antonio Ferrão Neto
-----Mensagem original-----
De: Franco [mailto:arquivodof@ig.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 4 de julho de 2003 01:01
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Personagens da Ciencialist - Teste


Alguém experimentou passar o mouse sobre a belíssima foto do Alvaro? [rs]

Franco




Ei, você esqueceu o mais bonito de todos!
http://www.lunabay.com.br/alvaro.php

[ ]s

Alvaro Augusto





SUBJECT: Re: Teoria eletromagnética não linear
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/07/2003 16:02

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
> Alguém da lista conhece este assunto e pode indicar-me referências?
>(livros, páginas web, cursos, etc...).

Indicar, nao indico nenhum (nao conheco a area), mas tem alguns
livros sobre o tema:

Di Barba, P, Savini, A (eds) 2000 - Non-Linear Electromagnetic
Systems. IOS Press. 742 pp.
http://www.amazon.com/exec/obidos/tg/detail/-
/1586030248/qid=1057344843/sr=1-1/ref=sr_1_1/002-6446033-9649648?
v=glance&s=books

Kose, V, Sievert, J 1998 - Non-linear Electromagnetic Systems -
Advanced Techniques and Mathematical Methods, ISEM '97. IOS Press.
905 pp.
http://www.amazon.com/exec/obidos/tg/detail/-
/9051993811/qid=1057344843/sr=1-2/ref=sr_1_2/002-6446033-9649648?
v=glance&s=books

Nonlinear Electromagnetic Systems
http://www.iospress.nl/site/html/boek024.html

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2003 16:02

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Friday, July 04, 2003 8:44 AM
Subject: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma

> um artigo q. nao foi comentado poderia ser um q. nao foi lido.

Ou talvez um artigo recusado a ser publicado nas revistas do Partidão.

> Algumas ma's linguas dizem q. Newton era bem... era, vc nao
> psicografa esse cara, psicografa?

Eu não psicografo cientistas.

> Na verdade eu q. tomei o uisque [...]
> - Parem de dizer q eu sou bebum. Eu so' bebo um.

Mas foi você quem disse. Eu também, só bebo um de cada vez.

> Se Popper e' um filosofo de botequim,...

Eu não disse isso. Apenas satirizei suas tiradas relacionadas a Popper, como
se tivessem sido retiradas de algum hipotético artigo que ele escreveu após
a terceira dose de uisque duplo. Possivelmente devo ter me expressado mal.
Aliás é muito comum atribuirem a Popper coisas que ele nunca escreveu, mas
não sei dizer se ele as teria dito em algum boteco escocês.

> ...parece razoavel admitir a constancia da velocidade da luz no vacuo,
> eqto nao se tiver dados contrarios. Mas e' apenas razoavel e nada mais
> do q. isso.

Em virtude do que disse em outra mensagem de hoje, acho que isso seria
razoável se, mas somente se, existissem dados fortemente a favor e não
explicáveis por outras teorias "pé-no-chão". Alíás, esse postulado somente
foi aceito porque na época ninguém visualizou outra saída. Hoje a postura
parece ser outra, e ninguém quer visualizar mais nada que vá contra o que
poderíamos agora chamar de dogma. Essa é mais uma evidência a mostrar que a
física moderna está com seus dias contados.

> Uai, eqto ninguem mostrar como a fisica classica explica isso, acho
> q. eles podem dizer, e' uma hipotese.

Foi para conservar esse "ninguém" que o Partidão instaurou a Inquisição dos
Tempos Modernos. Ou seja, se alguém disse, ninguém sabe, ninguém viu.

> Basta mostrar como a fisica classica explicaria o resultado sem hipoteses
> ad hoc. Bem, pode ser com hipoteses ad hoc tbm.

Voltou atrás porque? Você estava indo tão bem! Essa Freud explica. :-)))))

> > Se conseguir chegar lá, poderei indicá-lo para membro
> > honorário do meu hospício, pré-requisito para que aceitem sua
> > matricula no curso introdutório de "leitura das estrelas".

> Quer dizer: de data, necas... Hum. :-/ Assim fica facil fazer
> previsao. A Ciencia em todas as suas formas esta' com os dias
> contados. O pensamento mistico predominara' de vez. Podem escrever,
> todos os cientistas (classicos e mudiernos) serao degolados. Chovera'
> no deserto do Atacama por cinquenta dias seguidos. O fim esta'
> proximo.

Critica a uma sátira, via de regra, é apelação. Muito mal construída, por
sinal. ;-) Tenho quase certeza de já ter lido algo nesse estilo, se não
idêntico, em algum outro lugar.

Mas, supondo-se que você pretenda discutir o assunto "previsão" com
seriedade, diria que as previsões históricas não tem a mesma exatidão do que
as previsões da física newtoniana, por exemplo. Quero crer que nem mesmo a
exatidão das previsões metereológicas, que também não são exatas mas
cientificamente confiáveis. Não há como fixar uma data, nem mesmo uma
certeza, de um acontecimento histórico. Simplesmente podemos nos guiar pelas
evidências, e estas já foram bastante comentadas. Se você acha que elas são
poucas, sem problemas. Sugiro que aguarde pelos acontecimentos e prossiga
com a sua "crença no ver para crer". Por via das dúvidas, adoto o seguinte
princípio: se o serviço metereológico disser que vai chover, procuro sempre
levar o guarda-chuvas. Se isso é ser místico, então eu sou místico.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quiz de fisica
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2003 16:06

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Friday, July 04, 2003 8:07 AM
Subject: [ciencialist] Re: Quiz de fisica

> Por exemplo, como vc critica a expressao 'constancia da velocidade da
> luz no vacuo', eu teria deduzido q. essa seria uma especie de dogma
> central do Partidao Moderno.

Não é bem assim. A velocidade do som num meio, fixadas as propriedades do
meio, é constante, e a velocidade de um corpo livre da ação de forças no
vácuo também é constante (lei da inércia). Nada disso vai contra a física
clássica. Porque com a luz haveria de ser diferente? Simplesmente porque
"velocidade da luz" é um dogma sagrado. Galbenkian, no livro "Einstein, o
Criador de Universo, assim se refere a esse dogma: "Sua Majestade a Luz é,
por ela mesma, uma lei, uma constante universal que sem cessar singra o
espaço a uma velocidade de 300 mil quilômetros por segundo, velocidade à
qual nenhuma força conhecida pelo homem pode fazer a mínima oposição." O
dogma não está na constância, mas no absolutismo. Não existe nada na
história da ciência que faça referência a algo com caráter mais absoluto do
que essa esdrúxula "constante" que, curiosamente, fornece as bases para o
que veio a ser chamado teoria da "relatividade". Que raios de relatividade é
essa a apoiar-se na sua negação? Tudo é relativo, menos o dogma central a
nos garantir que tudo é relativo.

> Mas se eu apresento resumos de trabalhos
> sobre velocidades supraluminares, vc pode vir dizer q. isso e' apenas
> uma variacao dos dogmas secundarios permitida...

Eu nunca disse isso. O dogma está na constância absoluta da velocidade da
luz no vácuo e na sua intransponibilidade teórica, decorrente do
desenvolvimento da teoria. Ora, se não podemos ultrapassar a velocidade da
luz, que sentido faria para nós um objeto a viajar em velocidades
supraluminares. Poderá, quando muito, incomodar um relativista, a ponto
deles se preocuparem com a criação de hipóteses "ad hoc" como, por exemplo,
a das "lentes gravitacionais" a explicarem porque determinados quasares
afastam-se com velocidades relativas supraluminares (velocidade de um em
relação ao outro quando observados por um referencial fixo à Terra).
Hipóteses "ad hoc" não são dogmas secundários, mas sim "bengalas" a
ludibriarem o método científico com seu critério de falseabilidade. Nenhuma
hipótese "ad hoc" é bem vinda, nem mesmo para os militantes do Partidão,
pois sabe-se que elas representam o prenúncio de "períodos revolucionários"
(no sentido kuhniano do termo) para a ciência que se utiliza dessas
bengalas.

> Entao, pra garantias de nao ficarmos apenas nisso, seria interessante
> uma lista, ainda q. nao completa e exaustiva dos pontos q. vc
> considera como dogmas centrais e q. nao seriam jamais publicados com
> dados contrarios por estes tempos.

Que tal o dogma do elétron = carga elétrica coulombiana? Esse você lê em
todas as minhas mensagens. Negue esse dogma e não restará um único conceito
da física moderna em pé.

> > Muito provavelmente iria reinterpretar através desse
> > possível "abstract", e fora do contexto generalizante.

> Oras, mas tudo e' reinterpretacao em um dialogo (ou em dois
> monologos). Os defensores da dialetica devem ter isso em mente.

Mas... Fora do contexto em que a idéia foi apresentada? Já falei e repito:
Você valoriza em excesso as palavras ou as frases e despreza o conteúdo. Em
razão disso, dá a entender que eu teria afirmado coisas que na realidade não
afirmei, como dois dentre os exemplos acima e centenas de outros, em
mensagens outras. Isso é enganação, é querer vencer o diálogo sem
argumentação adequada, é o cúmulo da antidialética. Quer também que eu faça
um relatório de suas falsas acusações? Pois não faço! Tudo isso está
arquivado e se perpetuará na história da Ciencialist.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Possível explicação para a astrologia
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/07/2003 17:05

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Joao de Carvalho" escreveu

Mas seria interessante para a sobrevivência dos grupos
> que diferentes pessoas tivessem diferentes qualidades, assim, por
> seleção natural, a formação do cérebro poderia ter utilizado o
> movimento dos planetas como um produtor de diferenças, dando
> diversidade comportamental ao grupo.
>
> Pode ser meio estranha, mas é a única explicação que eu encontrei.

É muito estranha mesmo essa explicação. O fato é que existem muitas
estratégias mais acessíveis para surgimento da diversidade, a maior
parte delas bem fundamentada na biologia. A principal delas é a
diversidade genética, existente mesmo entre irmãos.
Mesmo que não houvesse a diversidade genética, porque o cérebro
iria "escolher" a posição dos planetas para "gerar" diversidade? Não
seria mais natural supor que essa diversidade fosse gerada por
variações naturais do dia a dia, tais como temperatura, alimentação,
direção dos ventos, umidade, etc?

O problema aqui não é encontrar uma explicação para a astrologia, mas
antes alguma prova que ela funcione.

[]´s

André






SUBJECT: Re: [ciencialist] Bug do cérebro
FROM: "Marcel" <lomovtov@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2003 17:09

Acho que existem inúmeras razões para essa falha de processamento

Acredito que a mais plausivel é que o ' of ' pronuncia-se como "ov"... Pelo valor gramatical, " of " ,por ser preposição, não exige uma contagem... Na verdade não parece tão importante para o entendimento do texto como as outras palavras, isso, é claro, é o que o inconciente vê..


Entretanto, parece que até pessoas com pouco conhecimento de inglês cometem esse erro:

Talvez pelo fato de "of" ser uma preposição muito conhecida e ser imediatamente traduzida como "de" faz com que esqueçamos de contá-los....


Outro fato a destacar é o que aconteceu comigo, tentei até procurar os fs apenas pelo simbolo e sem considerar as palavras... Mesmo assim, minha contagem foi três;;; Neste caso, os fs de of parecem estar escondidos pelo "o".... Foi fácil contar os fs sucedidos de vogal principalmente os de palavras que começam por "f".... Aí entra a segunda conclusão mais cabível, em nossa língua não estamos acostumados a encontrar palavras que terminam por "f", logo desconsideramos as palavras que não tinham "f" até a penúltima letra....!!!!!! Files, finished, scientific.. , porém of....


Marcel Araujo








----- Original Message -----
From: Edgar Castelo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, July 04, 2003 1:55 PM
Subject: Re: [ciencialist] Bug do cérebro


Realmente, aconteceu comigo.
os "Fs" do OFs" não foram processados...
Por que?


----- Original Message -----
From: Antonio Ferrão Neto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, June 29, 2003 1:12 PM
Subject: [ciencialist] Bug do cérebro


Caros colegas da lista,


Alguém da lista teria uma explicação para este "Bug do cérebro", apresentado
neste teste?

Teste Seu Cérebro
Conte rápido (mas tem que ser rápido mesmo) quantas
letras "F" existem no
texto abaixo:

FINISHED FILES ARE THE RE-
SULT OF YEARS OF SCIENTIF-
IC STUDY COMBINED WITH THE
EXPERIENCE OF YEARS








veja abaixo...










Contou? Somente leia abaixo após ter contado os "F".

















Quantos? 3... Talvez 4?















Errado, são 6 (seis) - não é piada!
Volte e leia novamente!
A explicação está abaixo...
O cérebro não consegue processar a palavra "OF"
Loucura, não?
Quem conta todos os 6 "F" na primeira vez é um "gênio".

3 é normal, 4 é mais raro, 5 mais ainda, 6 quase ninguém.

Porque os "Fs" dos "OFs" não são processados?

[]'s
Antonio Ferrão Neto




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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/07/2003 17:16

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> Ou talvez um artigo recusado a ser publicado nas revistas do
> Partidão.

Um monte coisas.

> > Na verdade eu q. tomei o uisque [...]
> > - Parem de dizer q eu sou bebum. Eu so' bebo um.
>
> Mas foi você quem disse. Eu também, só bebo um de cada vez.

Vc quem perguntou se era o Popper depois de beber tres uisques.

> Aliás é muito comum atribuirem a Popper coisas que ele nunca
> escreveu, mas não sei dizer se ele as teria dito em algum boteco
> escocês.

Assim como a Einstein, Newton... O Bulcao pode dar uma referencia de
como Popper nao imaginava q. a realidade como a descrevemos tem q.
necessariamente ser a realidade como ela e'. Isso implica q. ele nao
imaginava q. fatos eram fatos e ponto final.

- "all observation involves interpretation in the light of theories"
Karl Popper 1966 - Objective Knowledge. (penultimo capitulo)

> Em virtude do que disse em outra mensagem de hoje, acho que isso
> seria razoável se, mas somente se, existissem dados fortemente a
> favor e não explicáveis por outras teorias "pé-no-chão".

Ela faz parte de um mapeamento q. os experimentos fazem em torno das
teorias da TR. Espero q. 'teorias pe'-no-chao' nao
signifique 'exclusivamente as teorias q. Mesquita considera corretas'.
Se em um experimento a velocidade da luz no vacuo tivesse um valor e
em outra replica tivesse um valor muito diferente, entao teriamos q.
abandonar a ideia de constancia da velocidade da luz.

> Hoje a postura parece ser outra, e ninguém quer visualizar mais
> nada que vá contra o que poderíamos agora chamar de dogma.

Uai, mas tem gente q. estuda a possibilidade da velocidade da luz
estar decaindo com o tempo, outros q. estudam velocidade
supraluminais.

> Foi para conservar esse "ninguém" que o Partidão instaurou a
> Inquisição dos Tempos Modernos. Ou seja, se alguém disse, ninguém
> sabe, ninguém viu.

Sera' q. sao os Homens de Preto q. agem nessa tarefa?

> > Basta mostrar como a fisica classica explicaria o resultado sem
> > hipoteses ad hoc. Bem, pode ser com hipoteses ad hoc tbm.
>
> Voltou atrás porque? Você estava indo tão bem! Essa Freud
> explica. :-)))))

Voltei no q?

> Critica a uma sátira, via de regra, é apelação. Muito mal
> construída, por sinal. ;-)

Bem, procurarei me esforcar.

> Mas, supondo-se que você pretenda discutir o assunto "previsão" com
> seriedade, diria que as previsões históricas não tem a mesma
> exatidão do que as previsões da física newtoniana, por exemplo.

Sei. Vc de certo pretende fazer uma previsao do tipo historica. Mas
da' ai' uma data: nos proximos 20 anos, nos proximos 4 anos. Mais de
50 anos e' apelacao e cai naquela previsao do tipo astrologica.

> Não há como fixar uma data, nem mesmo uma certeza, de um
> acontecimento histórico.

Nao ha' como fixar certeza de nada mesmo, entao vc nao teria grandes
problemas por causa disso: 10 anos de faixa de seguranca esta' bom?

> Por via das dúvidas, adoto o seguinte princípio: se o serviço
> metereológico disser que vai chover, procuro sempre
> levar o guarda-chuvas. Se isso é ser místico, então eu sou místico.

E se a mae Dinah' diz q. vai chover amanha? Vc leva o guarda-chuvas?
E se eu disser q. se vc nao me der todo o seu dinheiro vc tera' uma
terrivel doenca (vai passar a ser fisico quantico), vc vai me dar o
seu dinheiro por precaucao?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Quiz de fisica
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/07/2003 17:36

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> Não é bem assim. A velocidade do som num meio, fixadas as
> propriedades do meio, é constante, e a velocidade de um corpo livre
> da ação de forças no vácuo também é constante (lei da inércia).
> Nada disso vai contra a física clássica. Porque com a luz haveria
> de ser diferente?

Constante em relacao ao meio. O resultado do experimento Michelson-
Morley permitiu hipotetizar-se outra coisa. A Relatividade construida
a partir dai' fez algumas previsoes. E essas previsoes foram
testadas. E a relatividade passou nesses testes. No dia em q. nao
passar...

A partir da constancia da velocidade da luz se deduziu o q. deveria
ocorrer com o tempo em dois sistemas. Medicoes com relogios atomicos
de precisao confirmaram a previsao. Outra previsao foi o tempo de
decaimento de certos componentes de raios cosmicos.

> Que raios de relatividade é essa a apoiar-se na sua negação? Tudo é
> relativo, menos o dogma central a nos garantir que tudo é relativo.

Por q. e' q. algo q. se chame teoria da relatividade deveria
significar q. tudo e' relativo?

> O dogma está na constância absoluta da velocidade da
> luz no vácuo e na sua intransponibilidade teórica, decorrente do
> desenvolvimento da teoria.

Uai, mas a teoria q, vc defende tem a intransponibilidade teorica de
q. o eletron possa estar em mais de um lugar ao mesmo tempo... As
teorias possuem essas intransponibilidades e, segundo Popper, essas
proibicoes dao carater cientifico 'as teorias, na medida em q. se
tais proibicoes forem violadas, essas teorias podem ser demonstradas
falsas.

> Ora, se não podemos ultrapassar a velocidade da
> luz, que sentido faria para nós um objeto a viajar em velocidades
> supraluminares.

Teria alguns sentidos possiveis. Uma delas e' q. a Relatividade esta'
errada.

> Que tal o dogma do elétron = carga elétrica coulombiana?

Ok.

> > Oras, mas tudo e' reinterpretacao em um dialogo (ou em dois
> > monologos). Os defensores da dialetica devem ter isso em mente.

> Mas... Fora do contexto em que a idéia foi apresentada?

De qq modo. Se ha' desvio do sentido basta apontar. Seguramente vc
nao quer q. eu reproduza todo o trecho.

> Você valoriza em excesso as palavras ou as frases e despreza o
> conteúdo.

O conteudo e' dado pelas palavras e frases e a relacao entre elas e
com as referencias externas.

> razão disso, dá a entender que eu teria afirmado coisas que na
> realidade não afirmei

Basta dizer q. nao e' isso.

> Quer também que eu faça um relatório de suas falsas acusações? Pois
> não faço!

Eu pediria por favor.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2003 19:20

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Friday, July 04, 2003 5:16 PM
Subject: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma

> - "all observation involves interpretation in the light of theories"
> Karl Popper 1966 - Objective Knowledge. (penultimo capitulo)

Isso é inerente ao pensamento popperiano, mas não deixa de ser uma frase
retirada de um contexto bem amplo e muito bem discutido, por sinal. Não se
pode tomar uma frase isolada de um contexto e repetí-la por aí ao sabor do
apresentador, como você costuma fazer a toda a hora. Mesmo porque, nem mesmo
esta frase está livre da verdade que ela encerra. E o contexto de onde ela
foi retirada respeita, dentre outras coisas, um determinado significado para
os termos observação, interpretação e teoria, nem todos óbvios e nem sempre
conhecido por quem está se utilizando da frase e/ou lendo a citação.

Numa das mensagens anteriores tentei exemplificar diferenças conceituais
entre uma lei experimental e um postulado (postulado não deixa de ser uma
suposição, se bem que dotada de algum embasamento teórico). Você não apenas
extraiu parte do que eu disse nesse contexto geral, como também utilizou-se
do que restou do meu texto para analisá-lo frente a uma frase de Popper,
também extraída de um contexto bem mais geral e escrita com finalidades
outras, jamais para equiparar um postulado, uma mera suposição, a uma
determinação laboratorial que, dentro do contexto em que foi concebida, tem
um caráter de insofismável.

Foi nesse sentido que *pretendi dizer* que se o Popper lhe deu autoridade
para sofismar em cima de seus textos, certamente esse falso Popper você
encontrou no botequim, jamais na biblioteca do Bulcão.

Existe uma outra frase de Popper bastante relacionada àquela que você
apresentou: "Não há um método para determinar se uma hipótese é 'provável',
ou provavelmente verdadeira." Retire esta frase do contexto em que foi
apresentado, como você costuma fazer, e poderemos aposentar todos os
cientistas. Ou, quem sabe, poderemos concluir que não há diferenças
significativas entre ciência e pseudociência. É incrível observar que alguém
que se proponha a hastear uma bandeira a se contrapor às pseudociências,
adote o mesmo tipo de argumentação propalado pelos pseudocientistas.

> Se em um experimento a velocidade da luz no vacuo tivesse um valor e
> em outra replica tivesse um valor muito diferente, entao teriamos q.
> abandonar a ideia de constancia da velocidade da luz.

Mas... Se o referencial da medida for sempre o mesmo, não há porque se
pensar em valores diferentes. Por outro lado, para que se constatem
possíveis valores diversos, o referencial da medida deveria ser outro. Não é
isso o que temos, mas sim medidas indiretas cujas interpretações serão
verdadeiras se, mas somente se, o postulado que se adota for verdadeiro.
Quer aceitar esse postulado como verdadeiro? Tudo bem! Chame-o até de
princípio, se quiser. Mas não queira vestir-lhe uma roupagem de "lei
verificada experimentalmente" pois que não é, pelo menos até o momento
atual. Ao contrário da lei de Malus e inúmeras outras.

> Uai, mas tem gente q. estuda a possibilidade da velocidade da luz
> estar decaindo com o tempo, outros q. estudam velocidade
> supraluminais.

Sim, mas todos conservam o dogma fundamental imutável, qual seja, o
absolutismo que reside por trás do conceito de "Sua Majestade, a Luz". O
resto são números, que quando muito poderão influenciar o leigo no assunto,
pois o absolutismo permanece intocável, e não estou me referindo a um
absolutismo numérico.

> > > Basta mostrar como a fisica classica explicaria o resultado sem
> > > hipoteses ad hoc. Bem, pode ser com hipoteses ad hoc tbm.

> > Voltou atrás porque? Você estava indo tão bem! Essa Freud
> > explica. :-)))))

> Voltei no q?

Leia a primeira de suas frases: "Basta mostrar como a fisica classica
explicaria o resultado sem hipoteses ad hoc." Até aí, você estava indo muito
bem, nota 10. Leia agora a segunda: "Bem, pode ser com hipoteses ad hoc
tbm.". Agora você entrou no joguinho dos físicos modernos. Nota zero com
louvor.

> Sei. Vc de certo pretende fazer uma previsao do tipo historica. Mas
> da' ai' uma data: nos proximos 20 anos, nos proximos 4 anos. Mais de
> 50 anos e' apelacao e cai naquela previsao do tipo astrologica.

Mas porque você está tão preocupado com a data do apocalipse
quantum-relativista? Eu já apresentei muitos argumentos a evidenciarem a
insatisfação dos físicos modernos: hipóteses "ad hoc" produzidas em série,
queixas várias relacionados ao ficcionismo (eles dão outro nome, mas se você
expremê-los bem acaba sobrando apenas a ficção), experiências que acabam
ficando sem explicações convincentes e até mesmo sem hipóteses "ad hoc"
aceitáveis (massa do neutrino, um pequeno mas significativo desvio do
perihélio de Mercúrio ainda não devidamente explicado, a não emissão de
reação de radiação em condições onde tal deveria ocorrer pelas teorias
aceitas, e por aí vai -- existem dezenas, quiçá centenas, de condições
semelhantes). Tudo isso são evidências de que alguma coisa está errada, e de
que ninguém está a procura dos erros, mas tão somente de tapar buracos. Ora,
em ciência, sempre que se agiu assim o apocalipse veio, logo não estou
fazendo nenhuma profecia, mas tão somente extrapolando a lógica histórica
descrita por Thomas Kuhn. Não gosto do Kuhn filósofo, mas não nego que ele
foi um excelente historiador.

> Nao ha' como fixar certeza de nada mesmo, entao vc nao teria grandes
> problemas por causa disso: 10 anos de faixa de seguranca esta' bom?

Se for para contentá-lo, está ótimo. Daqui a 10 anos, caso a "profecia" não
se concretize, pagarei 3 doses de uisque duplo, da marca preferida pelo
Popper, no Terraço Itália, supondo-se que o Bin Laden não o derrube antes.
Está bem assim? Mas que fique bem claro: Isso é uma aposta, não uma profecia
de teor científico. Lembro que o atomismo, mesmo desprezando-se a doutrina
de Demócrito, levou séculos para convencer, passando por Boyle, Herapath,
Bernouilli, Waterston, Maxwell e Boltzmann. Por incrível que pareça, venceu
muito mais pelo trabalho dos químicos do que pelas idéias de Boltzmann.
Boltzmann suicidou-se em 1906 de desgosto: "...the cause of his suicide may
have been wrongly attributed to the lack of acceptance of his ideas. We will
never know the real cause which may have been the result of mental illness
causing his depression." (vide
http://www-gap.dcs.st-and.ac.uk/~history/Mathematicians/Boltzmann.html ).
Dizem que se tivesse aguentado a barra por mais dois anos teria sido um dos
primeiros prêmio Nobel.

> > Por via das dúvidas, adoto o seguinte princípio: se o serviço
> > metereológico disser que vai chover, procuro sempre
> > levar o guarda-chuvas. Se isso é ser místico, então eu sou místico.

> E se a mae Dinah' diz q. vai chover amanha? Vc leva o guarda-chuvas?
> E se eu disser q. se vc nao me der todo o seu dinheiro vc tera' uma
> terrivel doenca (vai passar a ser fisico quantico), vc vai me dar o
> seu dinheiro por precaucao?

Certamente sim. Mas você não vai fazer isso com o seu net-amigo, não é
mesmo? Afinal, e se o apocalipse quantum-relativista não vier nos próximos
10 anos? Com que dinheiro pagarei a aposta?

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Como "Amputar" Um Membro Fantasma e Curar a Dor Fantasma Usando Uma Caixa com Espelhos!
FROM: Joaquim Brasil Neto <jbrasil@unb.br>
TO: cevfisio-L@yahoogrupos.com.br, nucleoneurociencia@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/07/2003 20:24


Olá, amigos!


Talvez muitos de vocês já tenham ouvido falar dos experimentos célebres, com
espelhos, de um neurologista indiano chamado Ramachandran. Ele conseguiu
curar a dor fantasma e fez desaparecer permanentemente o membro fantasma em
pacientes amputados, usando uma fisioterapia com espelhos!

Como ele fez isso, e muitos outros fatos interessantes, estão no artigo de
minha autoria:

"O MEMBRO FANTASMA E A PLASTICIDADE DO CÓRTEX MOTOR HUMANO"

Os interessados no assunto poderão encontrá-lo no endereço:

http://www.geocities.com/CollegePark/Classroom/1182/index.html

Um abraço,

Prof. Joaquim Brasil-Neto



SUBJECT: Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/07/2003 20:58

Luna Bay - Alvaro Augusto escreveu
>
Hoje
> em dia, após os trabalhos de Jung, o disfarce preferido é o da
psicologia
> simbólica. Um belo dia a astrologia assumirá identidade própria...e
então
> morrerá...
>

Digamos que o disfarce atual é mais feio do que o monstro. Costumamos
questionar a cientificidade dos trabalhos de Freud; mas Jung nem
merece esse questionamento. Não há nada em sua teoria da mente que
não seja místico e obscuro. O próprio Freud se referiu a Jung
como "aquele santarrão".

Também não li nada nas mensagens do Taborda sobre o assunto que
merecesse alguma condescendência (é verdade que não tive a paciência
de ler todas).


[]'s

André





SUBJECT: Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/07/2003 21:09

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu

>
> Falando nisso como vai os seus estudos astromanticos?
>
> Acho q. tem uma fonte q. podera' interessa'-lo:
>
> Thompson RC 1900 - The Reports of the Magicians and Astrologers of
> Nineveh and Babylon in the British Museum
> http://enlil.lib.uchicago.edu/cgi-bin/eos/eos_title.pl?
> callnum=PJ3921.T54_vol2_cop1
>

Isso é sério? O que aconteceu por aqui? Foi só eu dar as costas por
alguns dias que todos se converteram ao obscurantismo. Sabia que essa
história de "Luna Bay" tinha alguma coisa estranha por trás. Aposto
que vocês fazem rituais macabros sob o luar ... esse história de
redes e computadores é só um disfarce, né.

Por favor, não espetem um boneco de pano com o meu nome!

brrr...

André




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quiz de fisica
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/07/2003 21:22

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Friday, July 04, 2003 5:36 PM
Subject: [ciencialist] Re: Quiz de fisica

> A Relatividade construida
> a partir dai' fez algumas previsoes. E essas previsoes foram
> testadas. E a relatividade passou nesses testes.

Ótimo, agora você já está adotando um popperianismo não fajuta. É isso aí,
ela apóia-se em postulados (que não são exatamente leis observadas
experimentalmente) e faz previsões, sujeitando-se portanto à falseabilidade.
Se ela não for falseada, ótimo, será corroborada. Mas isso não implica em
que seja verdadeira, apenas dá-nos condições para a aceitarmos com maior
convicção. O resto é propaganda, é mídia, é marketing, e isso não condiz com
a boa ciência.

> No dia em q. nao passar...

Três possibilidades: 1) coloca-se a prova na gaveta, para que seja
reapresentada no dia do juizo final (apocalipse); 2) inventa-se uma hipótese
"ad hoc" a superproteger a teoria; 3) abandona-se a teoria. Segundo Thomas
Kuhn, a terceira possibilidade é totalmente descartável, a não ser na
condição prevista na primeira possibilidade (apocalipse, ou revolução). Ou
seja, o popperianismo foi totalmente despersonalizado pela doutrina
kuhniana. Existem até mesmo exemplos clássicos a "fortalecerem" essa
conduta, como o da descoberta de novos planetas. Dizem que na época a física
newtoniana havia sido falseada, mas ninguém quis abandoná-la, até que foram
descobertos os novos planetas e tudo voltou à normalidade, pelo menos até o
final do século XIX. A história é bonita, mas a meu ver não justifica o
dogmatismo kuhniano. Um planeta não surge como hipótese ad hoc. Ou ele
existe, e está na posição indicada, ou não existe, e a teoria está em
apuros. Se nada foi previsto antes, é porque não havia motivos para se
pensar na hipótese dos novos planetas, até que se constataram as
discrepâncias. Chamar um planeta desconhecido de hipótese ad hoc é
desconhecer não só a metodologia científica mas também a física newtoniana,
é acreditar que Newton fez uma teoria que explicasse tão somente o sistema
solar. E eu pergunto: em qual das hipóteses da física newtoniana estão o Sol
e os planetas?

> A partir da constancia da velocidade da luz se deduziu o q. deveria
> ocorrer com o tempo em dois sistemas. Medicoes com relogios atomicos
> de precisao confirmaram a previsao. Outra previsao foi o tempo de
> decaimento de certos componentes de raios cosmicos.

Essas são as virtudes da teoria. Mas uma teoria não deve ser valorizada
apenas pelas virtudes. Por outro lado, volto a dizer: Tudo isso pode ser
explicado com base na física newtoniana, por mais que os físicos modernos
afirmem essa impossibilidade. E não será necessária a adição de *nenhuma*
hipótese ad hoc.

> > Que raios de relatividade é essa a apoiar-se na sua negação? Tudo é
> > relativo, menos o dogma central a nos garantir que tudo é relativo.

> Por q. e' q. algo q. se chame teoria da relatividade deveria
> significar q. tudo e' relativo?

Sem problemas, desde que os físicos modernos assumam que estão privilegiando
alguma coisa e parem de criticar a física newtoniana sob o argumento da
existência de referenciais privilegiados. O privilégio, se é que podemos
chamá-lo assim, existe nas duas teorias, apenas ocupam posições antagônicas.
Por sinal, Einstein estava perfeitamente ciente do absolutismo de sua
teoria, tanto que tentou em vão trocar o nome para "teoria dos invariantes".

> > O dogma está na constância absoluta da velocidade da
> > luz no vácuo e na sua intransponibilidade teórica, decorrente do
> > desenvolvimento da teoria.

> Uai, mas a teoria q, vc defende tem a intransponibilidade teorica de
> q. o eletron possa estar em mais de um lugar ao mesmo tempo... As
> teorias possuem essas intransponibilidades e, segundo Popper, essas
> proibicoes dao carater cientifico 'as teorias, na medida em q. se
> tais proibicoes forem violadas, essas teorias podem ser demonstradas
> falsas.

Acho que você não entendeu o que pretendi dizer. Intransponível = que não se
pode transpor, ou ultrapassar. Nenhum objeto real pode ultrapassar a
barreira representada pela velocidade da luz, seja num sentido, seja no
sentido oposto (os supostos táquions). Por outro lado, não entendi o que
você pretendeu dizer com respeito a minha teoria. Alguma vez eu dei a
entender que o elétron da minha teoria pode estar em mais de um lugar ao
mesmo tempo? Chôôô, sai prá lá, isso é coisa de quântico, e assim mesmo de
quântico bem doidão. Também não entendi essa história de uma teoria possuir
intransponibilidade. Talvez seja o caso das teorias da física moderna, que
não podem ser ultrapassadas, sob pena de sermos considerados hereges. Seria
isso? E se for, o que é que o Popper tem a ver com isso?

> > Ora, se não podemos ultrapassar a velocidade da
> > luz, que sentido faria para nós um objeto a viajar em velocidades
> > supraluminares.

> Teria alguns sentidos possiveis. Uma delas e' q. a Relatividade esta'
> errada.

É você quem está dizendo. Que fazer então com os trabalhos que você citou
anteriormente, nos seguintes termos: "Mas se eu apresento resumos de
trabalhos sobre velocidades supraluminares, vc pode vir dizer q. isso e'
apenas uma variacao dos dogmas secundarios permitida..." Veja bem, eu nem
quis penetrar muito nesse assunto, pois já sei a resposta que será dada. Mas
também já tentei mostrar que o que você pensa sobre o que eu penso não
corresponde à realidade, mas o assunto é extenso e de pouco valor prático,
não vale a pena discutir, pois as hipóteses ad hoc já foram criadas, e a
gaveta do Partidão também já recebeu inúmeras evidências contrárias à
relatividade. Posso até concordar que não sejam evidências 100%
concludentes, logo vamos ficar aqui discutindo por nada, pois no final
estaremos do mesmo lado em que estamos, e nossa fé não será abalada em
praticamente nada. Creio que o caminho do diálogo não deva ser por aí, pois
isso já foi por demais discutido na literatura e não se chegou a nada, ou
então optou-se pela gaveta.

> De qq modo. Se ha' desvio do sentido basta apontar. Seguramente vc
> nao quer q. eu reproduza todo o trecho.

Desde que você não interprete o que é repetido, de forma a se contrapor ao
que foi omitido, sem problemas. Mas não é isso que tenho notado. Em outra
mensagem expus uma frase de Popper que ao ser interpretada ao pé da letra
acaba por despersonalizar a ciência. E isso é muito comum em Popper, um
filósofo eminentemente dialético. Leia, por exemplo, "Acerca da inexistência
do método científico", um texto dialético a partir do título. Significaria
isso dizer que Popper é contrário ao método científico? Ora, se o método não
existe, na opinião dele, ele aparenta ser mais do que contra o método, ele o
nega totalmente. Seria essa a imagem que ele quis passar? Pois esta foi ao
meu ver a obra mais bonita e profunda de Popper, e é tão somente o prefácio
de um livro. Um prefácio que vale pelo livro.

> > Você valoriza em excesso as palavras ou as frases e despreza o
> > conteúdo.

> O conteudo e' dado pelas palavras e frases e a relacao entre elas e
> com as referencias externas.

Sim, mas então procure não perder estas referências externas, quando elas se
fizerem pertinentes frente ao comentário crítico que se segue à citação.

> > Quer também que eu faça um relatório de suas falsas acusações? Pois
> > não faço!

> Eu pediria por favor.

No momento estou sem tempo para isso. Mas eu nunca deixei de dizer o que
penso a respeito, logo está tudo registrado. E como afirmei na mensagem
anterior, "tudo isso está arquivado e se perpetuará na história da
Ciencialist." Não só as suas falsas acusações como também a minha
intolerância e/ou mal-juizo que por ventura tenha expressado.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Personagens da Ciencialist - Teste
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/07/2003 21:35

Manuel Bulcão

> Realmente, você não é tão véio como eu pensava que fosse. É que
suas
> mensagens transparecem um equilíbrio emocional, uma capacidade de
> compreensão - a ponto de perdoar o meu equívoco, espero - e,
também,
> um acúmulo de conhecimentos que só é normalmente verificável no
meio
> da velharada.

Perdão, Manoel, mas só se forem os velhos aí do Ceará, ou os velhos
arquetípicos das histórias em quadrinhos. Ninguém fica culto só
porque envelhece. Eu tenho observado o contrário: a maioria de meus
concidadãos parece que quanto mais velhos ficam mais se tornam
apegados a pequenezas, torpezas e mesquinharias, mais devassos e
menos propensos a devaneios filosóficos.

Ademais, pela demonstração de conhecimentos arcanos e pelo linguajar
erudito eu diria que você sim deveria ocupar o posto de sábio ancião
do grupo!

O que você elogia no Colluci é a temperança e a magnanimidade -
aquelas qualidades que segundo Aristóteles definiam o meio termo
virtuoso entre a revolta e o cinismo, entre a pobreza de espírito e a
soberba.

Mas buscar o aperfeiçoamento pessoal parece algo um tanto fora de
moda. Os velhos que eu tenho visto por aí estão mais preocupados em
encher o rabo de dinheiro (ou o fígado de pinga).

[]'s

André







SUBJECT: OSNI ou VMGF: Verme marinho gigante e fosforescente?
FROM: "Marcelo Kunimoto" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/07/2003 21:53

Do blog http://www.liquito.blogger.com.br
<<<
OSNI ou VMGF: Verme marinho gigante e fosforescente?
http://www.divebums.com/FishID/Pages/pyrosoma_big.html
Acima você vê uma imagem em vídeo de uma curiosa criatura marinha. O
vídeo completo pode ser visto aqui (a criatura é vista mais ou menos
na metade do vídeo).
http://divefilm.com/dive_films/indexC.html
Na verdade, não é realmente um 'verme', tampouco um saco plástico
andando pela água. Incrivelmente, é uma colônia de zooplânctons,
http://www.divebums.com/FishID/Pages/pyrosoma_atlanticum.html
composta de milhões de indivíduos. Existem espécies variadas, mas
chamam-se 'pirossomos' (pyrosome, ou pyrosoma). Geralmente as
colônias têm o tamanho de alguns centímetros, mas podem chegar a
mais de 10m! Como se isso não bastasse, são altamente
bioluminescentes quando perturbados.
Como toque final, há especulações de que o incidente no Golfo de
TOnkin que teria sido um dos gatilhos do envolvimento dos EUA na
guerra do Vietnã poderia ter sido provocado pela confusão de um
pirossomo (comuns naquelas águas) com torpedos vietcongues.
http://starbulletin.com/2001/10/26/news/oceanwatch.html
Ah, há uma boa foto aqui também.
http://www.ocean-photos.com/a22712i.htm
>>>

MK



SUBJECT: Re:[ciencialist] OSNI ou VMGF: Verme marinho gigante e fosforescente?
FROM: "jj2106" <jj2106@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/07/2003 22:09


Sr. Marcelo Kunimoto
Saudações

Eis que me levanto, em frente à minha telinha para
aplaudi-lo. Parabéns! Continue sempre assim.
JJ Carvalho



> Do blog http://www.liquito.blogger.com.br
> <<<
> OSNI ou VMGF: Verme marinho gigante e fosforescente?
> http://www.divebums.com/FishID/Pages/pyrosoma_big.html
> Acima você vê uma imagem em vídeo de uma curiosa criatu
ra marinha. O
> vídeo completo pode ser visto aqui (a criatura é vista
mais ou menos
> na metade do vídeo).
> http://divefilm.com/dive_films/indexC.html
> Na verdade, não é realmente um 'verme', tampouco um sac
o plástico
> andando pela água. Incrivelmente, é uma colônia de zoop
lânctons,
> http://www.divebums.com/FishID/Pages/pyrosoma_atlanticu
m.html
> composta de milhões de indivíduos. Existem espécies var
iadas, mas
> chamam-
se 'pirossomos' (pyrosome, ou pyrosoma). Geralmente as
> colônias têm o tamanho de alguns centímetros, mas podem
chegar a
> mais de 10m! Como se isso não bastasse, são altamente
> bioluminescentes quando perturbados.
> Como toque final, há especulações de que o incidente no
Golfo de
> TOnkin que teria sido um dos gatilhos do envolvimento d
os EUA na
> guerra do Vietnã poderia ter sido provocado pela confus
ão de um
> pirossomo (comuns naquelas águas) com torpedos vietcong
ues.
> http://starbulletin.com/2001/10/26/news/oceanwatch.html

> Ah, há uma boa foto aqui também.
> http://www.ocean-photos.com/a22712i.htm
> >>>
>
> MK
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas
em: http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>


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SUBJECT: Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/07/2003 22:25

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
<andrebaptista@h...> escreveu
> Por favor, não espetem um boneco de pano com o meu nome!
>
> brrr...


Por falar em boneco, você André que tem paura disso, leia esta
estorinha:

__________________________

O BONECO

Osório, sua esposa Selma e o filho Tiago almoçam, tranqüilos, quando
ouvem gritos. É Carmem, a filha mais nova, nos fundos da casa. Acodem
rápido!

- Vejam que horrível! - mostra a jovem, assustada.

Num canto do quintal, perto da piscina, o objeto de tamanho alarido:
um boneco de pano, muito estranho, com várias costuras no ventre e na
boca, manchas de sangue no tecido surrado, espetado por várias
agulhas...

- Não toquem! Cuidado! É um "despacho" - adverte Felismina, a
empregada doméstica.

- Meu Deus! Quem será o malvado que nos quer prejudicar? Não fazemos
mal a ninguém! - reclama a dona da casa.

E dirigindo-se ao marido:

- Certamente é arte daquela sirigaita que trabalha em sua repartição!
Ela não esconde que o considera um ótimo partido. Seria um viúvo
disputado! Valha-me, Jesus amado! Sinto falta de ar... É pra mim essa
encomenda das trevas!

- Ora, querida - responde o esposo, conciliador - não julgue assim a
pobre Anita. Conheço-a bem. Seria incapaz de semelhante maldade!
Suspeito antes
do Costinha e sua mulher. São invejosos... Provavelmente estão
pretendendo "amarrar" nossa prosperidade! É preciso fazer algo rápido
para neutralizar essa nefasta influência, porquanto também fui
atingido... Ah! Minha enxaqueca!... Parece que martelam meus
miolos!...

- Coisa boa não é! acrescenta, perturbado, Tiago - As agulhas parecem
enterradas em meu próprio corpo. Dói tudo! Isso é pra mim. Quando me
apaixonei pela Margarida e rompi o noivado com Júlia ela jurou que eu
pagaria pela desfeita.

- Você, que entende dessas coisas, o que nos diz, Felismina?

A empregada responde, enfática:

- Não sei quem fez, mas é para prejudicar a família toda. Com a
confusão que mora nesta casa não tenho dúvida de que há males
encomendados!...

O grupo assusta-se mais! O medo cresce fermentado pela dúvida. O
desajuste encontra portas abertas. Todos tensos e angustiados. Selma
está na iminência de um colapso nervoso.

Batem à porta. É o vizinho que, levado ao quintal, vai dizendo:

- Bom dia! Desculpem importuná-los. Queria pedir licença para levar o
boneco de meu filho. O irmão o jogou neste quintal. O garoto está em
prantos. Seu sonho é ser médico cirurgião. O fantoche é
seu "paciente". Já o "operou" muitas vezes. Não tem mais onde
costurar... Até sangue inventou, usando molho de tomate. E pratica
acupuntura, espetando-o com agulhas...

O "despacho" é devolvido. O visitante retira-se. Olham-se todos,
atônitos! Descontraem-se. O riso solto saúda abençoado alívio. Osório
comenta, bem humorado:

- Felizmente o vizinho chegou a tempo! Se demorasse um pouco
poderíamos morrer... de susto!

________________________________________


Beijos, Lígia

PS: Não, essa estorinha não é minha... ;)




SUBJECT: Re: Numeros primos - formula 'simples'
FROM: "evzaloti" <evzaloti@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/07/2003 23:03

Ola, Tarcisio

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, TARCISIO BORGES <tbs97@f...>
escreveu
> Não é o que vc quer mas é legal:

Engraçado. Tive essa demonstracao, na faculdade, hj. Coincidencia...

[]s

Evander



SUBJECT: Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "Edgar Castelo" <aladoman@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/07/2003 01:30

Gostei da resposta...
he, he, he...
----- Original Message -----
From: Marcos Vaño
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, June 24, 2003 7:34 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ecto plasma


Ola Rmtakata.

É realmente você é muito criativo.... essa do aquário foi boa... mas o caso
é o seguinte:

Já teve muita gente tentando provar muitas coisas e até agora nada foi
comprovado pela
ciência, acredito que o maior problema está na comprovação via método
cientifico, por
exemplo; teve um cara a uns anos atrás ( eu teria que pegar as anotações e
fontes e tudo
mais... mas se você quiser até faço isso) ele sairia do corpo ( projeção
astral) do laboratório
iria para outro a uns dois kilometros de distancia, lá em outro laboratório
montado, fechado
que havia uma serpente ( naja), neste laboratório fechado não teria ninguém
por que poderiam
dizer que foi interação telepática ou coisa parecida, então havia um relógio
precisamente nos
dois laboratórios, e projetor via a hora que saia, ia para o outro
laboratório, olhava as horas
fazia a serpente ir para um lado e para o outro, porque o projetor disse que
a serpente
percebe o campo bioeletrico do corpo astral ( no caso o corpo espiritual
carrega consigo
uma quantidade de campo bioeletrico do corpo físico) a cobra reagiria indo
para os
lados que o projetor escreveu anteriormente que ela iria seguir, pois bem, o
cara conseguiu
reproduzir isso durante cinco vezes, com tudo mais ligado em seu cérebro,
fios e tudo mais,
na sexta vez ele não consegui reproduzir, então constataram que não era
projeção.....

Interessante o método cientifico né ? eu tenho foto e tudo mais do
experimento, e ele foi dado
como não comprovado porque o cara acertou cinco vezes mas errou em
uma.......

Como disse um Cara que parece que viveu a uns 2.000 atrás "cego é aquele que
não quer ver".

Volto a dizer, quem faz não tem real interesse em mostrar nada, tem fatores
psicológicos também
que o método cientifico não leva em conta, mas isso é um outro papo.....


Estou on line.

Marcos Vañó


----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, June 24, 2003 1:16 PM
Subject: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ecto plasma


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Marcos Vaño <marcosvano@t...>
> Eu li alguém na lista dizer que o cão dele fazia telecisene...( com
> certeza era brincadeira)

Nesta lista? Eu havia dito que meu cachorro *nao* fazia telecinese:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/24279

Usei isso pra criar a hipotese de q. nao existe telecinese. Ela
apresenta a caracteristica de refutabilidade ou falseabilidade e
assim se encaixa no esquema popperiano. Basta apresentar um caso de
telecinese para derrubar essa hipotese.

> algo ou faça algo "sobrenatural", os caras vão dizer ou arranjar
> respostas que mostrem o contrario, só "bobo" vai querer entrar
> nessa....

Sera'? Imagine o candidato falando assim:

- Ei vcs, peguem qq mesa q. vcs quiserem. Pegue qq objeto (nao muito
grande - uma bola de pingue-pongue, por exemplo). Peguem um aquario e
coloquem esse objeto dentro dele. Fechem bem o aquario e ponham sobre
a mesa. Agora, por favor me examinem minuciosamente. Posso ate' ficar
pelado se vcs quiserem. Por favor, passem um detetor de metal q. vcs
mesmo arranjarem. Concordam q. estou sem nenhum aparelho? Por favor,
me examinem de novo. Ok, agora nem irei me aproximar da mesa. Apenas
irei me concentrar aqui. Vejam como a bola se mexe dentro do aquario.

Quem ficaria com cara de bobo seria o pessoal de Randi.

[]s,

Roberto Takata

> O que vocês não entendem é que, quem faz essas coisas ( faz
> realmente ) não está interessado em provar algo para ciência

Seria um grande favor q. essa pessoa prestaria 'a causa. Eliminaria a
ridicularizacao q. sofrem os q. acreditam em telecinese e similares.
Permitiria o reconhecimento oficial e mais pessoas poderiam acessar
esses trabalhos espirituais: teria cobertura do SUS. Instituicoes
investiriam mais dinheiro para desenvolver mais pesquisas.

Nao e' provar pra ciencia. Mas sim demonstrar a efetividade do
processo.

> Todas suas perguntas no e-mail anterior, sinceramente para mim não
> interessa o peso as vezes que observei acontecer, pois eu fiquei
> observando um pouco impressionado o que acontecia com
> a pessoa que me chamou, ela mesma queria que parasse não estava
> interessada em ganhar 1 milhão de dólares nem provar nada numa
> lista da internet.

E' uma pena q. pense assim. Imagine se Santos Dummont (ou os irmaos
Wright) nao quisesse provar q. seu aparelho pudesse mesmo voar. Ou q.
Fleming nao quisesse demonstrar q. sua descoberta acidental de q.
fungos q. crescem em meloes tinha capacidade antibiotica era mesmo
valido. Ou q. Galileu nao quisesse demonstrar q. Aristoteles estava
errado em relacao a sua mecanica.

Ganhar um milhao de dolares para poder doar 'a programas sociais
seria um ato tao digno qto querer curar pessoas. Poderia doar para
pesquisas na area. E de quebra eliminaria os preconceitos.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Telecinese
FROM: "Edgar Castelo" <aladoman@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/07/2003 01:31

Ola.

Homero escreveu:
# O fato de que ninguem jamais mostrou um efeito de telecinese real é que
me
dá base para argumentar, não tenho de, primeiro encontrar a telecinese real
e estuda-la , para só depois refuta-la como real, é uma tolice..:-)#

Tolice é atribuir propriedades a alguma coisa que nem se sabe se existe ou
não.
Não se ter conhecimento, não é prova de inexistência

# A questão é essa. Você afirma que, sem testar todas as pessoas, que
existem e que já existiram, e talvez as que ainda vão existir, não se pode
dizer que a telecinese não existe. Eu afirmo que, dentro de amostragens
existentes e tempo usado na pesquisa, mais o que se sabe sobre fisica, leis
fisicas e biologia do cérebro de mamiferos, já se pode dizer com razoável
dose de precisão que a telecinese não é real, apenas um efeito ilusório de
nossa mente humana.#

O problema que a amostragem utilizada para estudo, foi muito pequena, quase
que insignificante, se comparado ao total.

# É apenas teimosia, não argumentação. Podemos estabelecer probabilidades
sem necessariamente estudar TODAS as pessoas ou individuos envolvidos.#

Estabelecer propabilidades sim. Mas certezas NÃO. Portanto, tomar
probabilidades como certezas isso é um erro. Por exemplo: O EUA, levando em
consideração sua grande força militar, tecnológica, intimidadora... tinha
uma probabilidade insignificante de sofrer um atentado, mas isso não
garantiu que ele não sofresse um atentado histórico. Reafirmando mais uma
vez probalidade não é certeza.

Um abraço.

Edgar


----- Original Message -----
> From: Sergio M M Taborda
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, July 02, 2003 2:22 AM
> Subject: Re: Re: [ciencialist] Telecinese
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "cirlei"
>
> >O Homero não cometeu deslize em nenhum de seus argumentos.
>
> Claro que não. Excepto nestes:
>
> "(...)Mas, a telecinese não respeita esses limites.[da fisica]"
> "Nenhuma energia é gasta, a distância nào importa ao telecinético(...)"
>
> Como se alguem soubesse o que ela respeita ou deixa de respeitar. Como
se
> alguem soubesse o que ela provoca e que recursos consome. Para levar
este
> argumento a sério era preciso aceitar que ela existe, e mais do que
isso,
> que tem certas caracteristicas.
> Ora, o Homero não mostrou que se a telecinese existisse teria aquelas
> caracteristicas, donde o arguemento dele de que a telecinese mão
respeitas
> as leis da fisica é furado.
>
> "Quando fala com alguém telepaticamente nào está usando intermediários."
>
> Aqui ele estabelece, sem provas, que a telepatia não usa intermediários.
> Como podemos aceitar isso como argumento?
> Alguem ja estudou a telepatia ao ponto de saber se usa ou não
> intermediários
> ?
>
> E de facto estes argumentos não são sequer argumentos. Ele não pode
> assumir
> propriedades para um fenomeno desconhecido para dizer que ele não
existe.
> Seria o mesmo que alguem postular que a matéria escura não existe, pq se
> existisse emitiria luz. Não dá para aceitar argumentos deste tipo, tem
dó!
>
> E, se não foi encontrado nenhum individuo com capacidade telecinética,
> como
> se pode afirmar que se estudou a telecinese ???? Seria o mesmo que não
> encontrar pessoas com 5 olhos e dizer que se estudou a fisionomia de uma
> pessoa com 5 olhos. Que raio de estudo pode ser feito de uma coisa que
> ninguem viu ??
>
> Mas que raio de argumentação ...
>
>
> Sérgio
>
>
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Telecinese
FROM: "Thiago" <thiago1981@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/07/2003 08:08

Edgar Escreveu:

>Tolice é atribuir propriedades a alguma coisa que nem se sabe se existe ou não. Não se ter conhecimento, não é prova de inexistência

O onus da prova cabe a você, não a ele. Na frase acima você parece querer torcar o fardo da prova. Como qualquer tribunal do mundo sabe não é quem nega ou questiona uma afirmativa que precisa provar nada, mas sim que faz a afirmativa. Se não fosse assim tude existiria e seria verdade até que se provasse o contrario, incluindo duendes, coelhos da pascoa, viver de luz, anjos, etc... Você afirma que existem poderes paranormais, certo? Ok, prove!

>O problema que a amostragem utilizada para estudo, foi muito pequena, quase
que insignificante, se comparado ao total.

Nunca de fato se entrevistou todos os humanos, mas a atual amostragem revela a impossibilidade de tais fenomenos, no entanto ainda assim se afirma que deve ser verdade, simplesmente porque ainda não foi totalmente comprovado como falso. O mesmo engano do paragrafo anterior.

>Estabelecer propabilidades sim. Mas certezas NÃO. Portanto, tomar probabilidades como certezas isso é um erro. Por exemplo: O EUA, levando em consideração sua grande força militar, tecnológica, intimidadora... tinha uma probabilidade insignificante de sofrer um atentado, mas isso não garantiu que ele não sofresse um atentado histórico. Reafirmando mais uma vez probalidade não é certeza.

A unica diferença é que o atentado derrubou o WTC e não as leis da fisica.

Abraços!
Thiago




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "Thiago" <thiago1981@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/07/2003 08:16


Marcos escreveu:
>Já teve muita gente tentando provar muitas coisas e até agora nada foi comprovado pela
ciência, acredito que o maior problema está na comprovação via método cientifico,

Exatamente, o metodo cientifico é de fato bastante exigente. Mas se não atender estas premissas não será nunca cientificamente provado. Não se pode mudar as regras do jogo só para levar o premio. É engraçado como todas as pseudociencias querem ter o rotulo de cientificamente corretas, mas nenhuma delas no final das contas aguenta o peso da ciência

>por exemplo; teve um cara a uns anos atrás (eu teria que pegar as anotações e fontes e tudo
mais... mas se você quiser até faço isso) ele sairia do corpo (projeção astral)..

Seria muito util para todos se de fato você pudesse fornecer as fontes e tudo o mais. Se a fonte d einformação for respeitavel ou ao menos neutra como devem ser as publicações cientificas então a discussão atingirá um outro nivel. em isso o relato fica quase no da experiencia pessoal. Ou seja, valida para você mas irrelevante para o debate.

>Como disse um Cara que parece que viveu a uns 2.000 atrás "cego é aquele quenão quer ver".

Se o cara realmente existiu, e sejam estas palavras realmente dele, foram palavras bastante sabias, alias uma verdadeira flor de lotus na lama que é o livro do cara.

Abraços!
Thiago



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/07/2003 12:52

A astrologia, como as religiões "funcionam" porque há mais trouxas do que
espertos.
Revela a necessidade humana de recorrer a mitos, tabus, rituais, orações,
ao sobrenatural para explicar sua perplexidade frenta à vida.
Essa busca pelo inexistente cessará " quando a vida social for racional,
quando ela se tornar o produto da união social livre de pessoas e estiver
sob o seu controle consciente e sistemático". (Marx).

sds.
silvio.

----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, July 04, 2003 1:37 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos


>
> ----- Original Message -----
> From: "Oraculo"
>
> >Resumindo, não há um porque, ninguem sabe porque funciona a astrologia.
>
> Isso é correcto.
>
> > E os resultados não podem ser medidos dentro de controles de segurança
ou
> testes de duplo cego, ou são muito dificeis e cada caso é um caso.
>
> Guessa again. Você lê o que eu escrevo? gasto o meu tempo e meus dedos
> escreendo para vc tirar uma conclusão dessas ??? Que raio ! Isso já é má

> da tua parte.
> Eu por acaso disse que a astrologia era infalseável ? Eu até expliquei
como
> se pode fazer o teste. Agora, vc pediu como testar. Eu disse. Se é dificil
o
> problema não é meu, nem da astrologia, e ninguem nem nada tem culpa. É
> assim. Live with it.
>
> >Ainda assim, você acredita e os partidarios da astrologia querem que
> acreditemos nela.
>
> Uma coisa que me tira do sério é quando as pessoas acham que sabem mais de
> mim do que eu.
> Onde raios eu disse que acreditava em astrologia ? Ou você é daqueles que
> acha "se não estás cmg, estás contra mim" ? Vamos lá, isto é uma lista de
> ciencia, é preciso tomar partido para se estudar um fenomeno? é preciso
> acreditar nele, para o estudar ?
> Mas que formação cientifica estranha que vc tem...
>
>
> >Vou manter a mente fechada, pelo menos para a astrologia e afins..:-)
>
> Faça como bem entender. Não estou discutindo a sua vontade, nem preocupado
> em o convencer de nada. Vc que parece preocupado em que eu lhe prove
alguma
> coisa.
>
> Sérgio
>



SUBJECT: aos astromantes
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/07/2003 13:02

Para os ASTRÓLOGOS, um reforço, caso o mapa astral nao funcionar:

INVOQUE OS GNOMOS

São os elementais da Terra.
Ligados a este elemento e ao ponto terra do planeta que corresponde aos pólos, no hemisfério Norte ao Ponto Cardeal Norte e no hemisfério Sul, ao ponto Cardeal Sul.
Eles têm ligação com o chakra básico, situado na base da coluna no cóccix, e com o sentido do olfato...
seu Mantra é OM
Por esta conexão com a matéria e com a terra, estão mais próximos dos humanos, e por isso é fácil entenderem e assimilarem nossos hábitos e copiarem algumas coisas do mundo físico.
Os elementais da terra ,ajudam a resolver qualquer problema de ordem prática e favorecem sobretudo as questões ligadas a dinheiro.
Para invocar a ajuda deles, fique descalço e deite-se de barriga para baixo na terra ou na grama.
Caso prefira, simplesmente ande por um lugar com muitas árvores.
Se nada disso for possível, providencie um vaso com terra e plantas, e caminhe ao redor dele.
Em todos os casos, peça gentilmente aos elementais que o ajudem.
Esses rituais são ainda mais benéficos se praticados no começo da noite.

OUTRA ALTERNATIVA:


recorra ás salamandras:



São os elementais do fogo...

Ligados a este ponto do planeta que é o Equador.

Correlacionam-se ao chakra umbilical, localizado no umbigo e ao sentido da visão...

o Mantra é IP.

O fogo limpa e transmuta a negatividade.

Qualquer ritual de limpeza em qualquer religião, seita ou fraternidade exige a presença do fogo, em forma de vela, carvão queimando e até mesmo de fogueiras.

Este elemento é poderoso e forte, mas não mais do que os outros.

Assim como destroem florestas inteiras, a água , o vento e a terra também provocam catástrofes.

Tudo dependo do equilíbrio e da forma como são utilizados.

Todos temem o fogo porque ele queima, causa sofrimentos, mas se esquecem de que aquecem e iluminam ,e que a limpeza pelo fogo é a mais rápida e eficiente.

O fogo e a fumaça estão sempre interligados.

A fumaça é o sinal do fogo, ela também limpa, leva a negatividade para o astral, e pertence ao elemento ar.

O fogo se propaga pelo ar, mas os elementos se respeitam.

Não se deve soprar as velas, apenas apagá-las abafando com um objeto de metal, ou com a ponta dos dedos.

A pior coisa durante um grande incêndio é uma ventania , não é mesmo?

As Salamandras estão presentes :

nas chamas das velas, nas fogueiras, nas lareiras e nos grandes incêndios.

Todos os estudiosos recomendam muito cuidado na invocação das Salamandras, por elas estarem ligadas ao fogo e às emoções fortes.

Mas esses elementais também favorecem o bem-estar físico e a cura de doenças.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Coincidências existem?
FROM: "Anderson Porto" <webmaster@tudosobreplantas.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/07/2003 14:37

Olá pessoal,

Aproveitando a deixa, como a ciência encara "coincidências" ? Existem?

Tudo de bom,

HYPERLINK "http://www.tudosobreplantas.com.br/tsp_plantas.gif" Anderson
C. Porto - web developer
HYPERLINK
"http://www.tudosobreplantas.com.br/"http://www.TudoSobrePlantas.com.br
* webmaster@tudosobreplantas.com.br
Grupo SOS Verde - fundador

-----Mensagem original-----
De: evzaloti [mailto:evzaloti@yahoo.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 4 de julho de 2003 23:03
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Numeros primos - formula 'simples'


Ola, Tarcisio

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, TARCISIO BORGES <tbs97@f...>
escreveu
> Não é o que vc quer mas é legal:

Engraçado. Tive essa demonstracao, na faculdade, hj. Coincidencia...

[]s

Evander





---
Outgoing mail is certified Virus Free.
Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
Version: 6.0.497 / Virus Database: 296 - Release Date: 4/7/2003



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Telecinese
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/07/2003 15:04

Olá...

Edgar:> Reafirmando mais uma
vez probalidade não é certeza.

Eu também..:-) Mas, dentro do possivel, e dentro de escolhas que devemos fazer, probabilidades podem ser despreziveis. As da telecinese, telepatia, Papai noel, renas voadoras, invisibilidade, duendes e fadas são. Você gostou da resposta do Marcos Vano, mas parece não ter lido as refutações a esta resposta..:-)

Amostragem derivam de necessidades praticas e de conhecimento estatistico. Não é apenas um numero, tipo, teste 10 em cada 100 para ter certeza. Quando se testa telecinese, por exemplo, devemos testar quem, para começar? Eu? Você? Pessoas que nunca afirmaram poder mover objetos com a mente? Amostragem de pessoas pelas ruas? Amostragem do tipo Ibope?

Claro que não. O Ibope mede pessoas que tenham TV (e assistam..:-). Medir pessoas sem TV em casa destruiria a exatidào do estudo. Quando uma universidade alemã resolveu gastar 250 mil dolares para testar a capacidade de encontrar água no subsolo com varinhas de madeira, ela procurou todas as entidades que afirmam fazer isso, levou meses com testes preliminares, com consultas aos mais famosos e, assim intitulados, mais eficientes dos que professam esse poder. Apenas depois disso foram testadas e os testes seguiram as consultas dos próprios consultores, com controles adequados.

Isso presume uma amostragem pequena, mas muito mais eficiente que testar aleatoriamente pessoas sem nenhum historico de poder de encontrar água com uma vareta de madeira. Uma maior quantidade de informação sobre este estudo aqui:
Radioestesia: http://www.projetoockham.org/pseudo_radioestesia_1.html

Nos tempos da guerra fria, os militares, americanos e russos, e universidades e laboratorios independentes, testaram a telecinese. Muitos com legitimo interesse em encontrar algo e com a mente aberta a possibilidade. Mas as pessoas testadas seguiam este padrão. Pessoas que passaram por pre-téstes, gente indicada pelos mais famosos telecineticos e paranormais, gente que alegava possuir os poderes testados, etc. Não faria o menor sentido testar pessoas por amostragem geral, pegando gente pela rua. Se a telecinese fosse comum o suficiente para estar dentro desta amostragem, não teriamos uma polemica. Não se faz estudos para verificar se as pessoas podem enxergar na faixa eletromagnetica da luz visivel.

Anos de estudo dirigido nada encontraram. Sua amostragem não é "pequena", porque não se deve compara-la ao total de pessoas no mundo, mas ao total de pessoas que alegam ter poderes de telecinese..:-)

Há duas coisa que uma afirmação tem de mostrar para ser ciencia. Primeiro, um mecanismo de ação. A afirmação funciona porque tal e tal mecanismo permitem que funcione. As vezes, o mecanismo pode ser descrito, mas não pde ser testado. Isso deixa a teoria em espera, até que se possa testa-la. Um exemplo, a relatividade ao ser proposta. Segundo, pode mostrar resultados no universo fisico, mesmo que ainda não se saiba o mecanismo. Isso deriva de estudos e observação e um exemplo foi a Teoria da Deriva dos continetes, que depois de ser proposta, e ficar na espera por falta de evidencias, colecionou evidencias, ainda que nào se soubesse como o mecanismo agia.

Quando uma teoria encontra os dois parametros, tem mecanismo conhecido e evidencias factuais, dados fisicos e estudos de comprovação (passa a acertar suas previsões e validar seus registros), ela é ciência aceita pela maioria e publicada em revistas cientificas.

A telecinese não tem mecanismos conhecidos de funcionamento. Não há uma "onda mental" mensurável, não existe uma parte do cerebro que possa ser ligado a ela (um telecinetico que sofresse uma lesão cerebral e perdesse a capacidade daria ótimo estudo), e não se pode descrever um processo neural que permita mover objetos com a mente. E não tem evidencias factuais, não se apresenta em estudos controlados e não foi detectada por nenhuma maneira conhecida pela ciencia. Tem, na verdade, os mesmos suportes de diversas afirmações extraordináras, um grupo de pessoas que acredita nela, um grupo menor que afirma ter o poder e a impossiblidade logica de provar algo pela negativa, comum a TODA afirmação: não se pode provar que não existe? Então, pode existir..:-)

Veja, são argumentos lógicos, não mente fechada. Pode refutar qualquer um deles, mostrando que a premissa está incorreta ou é falsa, que a conclusão não se segue ou que o argumento é falacioso de alguma forma. Mas, se não puder, mantenha a mente aberta e pense que, talvez, apenas talvez, a ciencia tenha razão e a telecinese, da forma como proprõe seus adpetos, não existe (ou tem possibilidade desprezivel de existir..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Edgar Castelo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, July 05, 2003 1:31 AM
Subject: Re: [ciencialist] Telecinese


Ola.

Homero escreveu:
# O fato de que ninguem jamais mostrou um efeito de telecinese real é que
me
dá base para argumentar, não tenho de, primeiro encontrar a telecinese real
e estuda-la , para só depois refuta-la como real, é uma tolice..:-)#

Tolice é atribuir propriedades a alguma coisa que nem se sabe se existe ou
não.
Não se ter conhecimento, não é prova de inexistência

# A questão é essa. Você afirma que, sem testar todas as pessoas, que
existem e que já existiram, e talvez as que ainda vão existir, não se pode
dizer que a telecinese não existe. Eu afirmo que, dentro de amostragens
existentes e tempo usado na pesquisa, mais o que se sabe sobre fisica, leis
fisicas e biologia do cérebro de mamiferos, já se pode dizer com razoável
dose de precisão que a telecinese não é real, apenas um efeito ilusório de
nossa mente humana.#

O problema que a amostragem utilizada para estudo, foi muito pequena, quase
que insignificante, se comparado ao total.

# É apenas teimosia, não argumentação. Podemos estabelecer probabilidades
sem necessariamente estudar TODAS as pessoas ou individuos envolvidos.#

Estabelecer propabilidades sim. Mas certezas NÃO. Portanto, tomar
probabilidades como certezas isso é um erro. Por exemplo: O EUA, levando em
consideração sua grande força militar, tecnológica, intimidadora... tinha
uma probabilidade insignificante de sofrer um atentado, mas isso não
garantiu que ele não sofresse um atentado histórico. Reafirmando mais uma
vez probalidade não é certeza.

Um abraço.

Edgar


----- Original Message -----
> From: Sergio M M Taborda
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, July 02, 2003 2:22 AM
> Subject: Re: Re: [ciencialist] Telecinese
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "cirlei"
>
> >O Homero não cometeu deslize em nenhum de seus argumentos.
>
> Claro que não. Excepto nestes:
>
> "(...)Mas, a telecinese não respeita esses limites.[da fisica]"
> "Nenhuma energia é gasta, a distância nào importa ao telecinético(...)"
>
> Como se alguem soubesse o que ela respeita ou deixa de respeitar. Como
se
> alguem soubesse o que ela provoca e que recursos consome. Para levar
este
> argumento a sério era preciso aceitar que ela existe, e mais do que
isso,
> que tem certas caracteristicas.
> Ora, o Homero não mostrou que se a telecinese existisse teria aquelas
> caracteristicas, donde o arguemento dele de que a telecinese mão
respeitas
> as leis da fisica é furado.
>
> "Quando fala com alguém telepaticamente nào está usando intermediários."
>
> Aqui ele estabelece, sem provas, que a telepatia não usa intermediários.
> Como podemos aceitar isso como argumento?
> Alguem ja estudou a telepatia ao ponto de saber se usa ou não
> intermediários
> ?
>
> E de facto estes argumentos não são sequer argumentos. Ele não pode
> assumir
> propriedades para um fenomeno desconhecido para dizer que ele não
existe.
> Seria o mesmo que alguem postular que a matéria escura não existe, pq se
> existisse emitiria luz. Não dá para aceitar argumentos deste tipo, tem
dó!
>
> E, se não foi encontrado nenhum individuo com capacidade telecinética,
> como
> se pode afirmar que se estudou a telecinese ???? Seria o mesmo que não
> encontrar pessoas com 5 olhos e dizer que se estudou a fisionomia de uma
> pessoa com 5 olhos. Que raio de estudo pode ser feito de uma coisa que
> ninguem viu ??
>
> Mas que raio de argumentação ...
>
>
> Sérgio
>
>
>



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Coincidências existem?
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/07/2003 15:14

Olá..:-)

Bem, nào sei o que exatamente perguntou, mas a ciencia deve (nào sei, nào sou autorizado a falar pela "ciencia"..:-) encarar coincidencia como todo munod, uma co incidencia, ou seja, dois acontecimentos que ocorrem simultaneamente, sem ligação de causalidade..:-) É, afinal, a definição de coincidencia..:-)

O que talvez esteja querendo debatar é as conclusões derivadas de determinadas coincidencias, que apra misticos são "sinais" e para cientistas apenas efeitos das probabilidades e numeros grandes..:-)

Se for isso, deve sempre analisar uma coincidencia antes de determinar o fator "surpresa" ou "espanto" da coincidencia..:-)

Eu sonho com um animal. E na manhà seguinte jogo no bicho. E ganho. Qual o fator "surpresa" e "espanto" desse evento? Há algo mais em sonhos, em meu sonho, para tornar surpreendente o fato?

Há 25 animais no jogo do bicho. Existem milhões de pessoas que jogam todo dia. Quase todas são supersticiosas e procuram "sinais" antes de jogar. Então, dentro do universo de jogadores e de numeros do jogo e de sinais disponíveis (os animais), seriaa surpreendente se "alguem que sonhou" não ganhasse todo dia..:-)

Quase toda coincidencia pode ser reduzida dessa forma a um universo lógico para analise. Algumas delas não são tão evidentes como a do jogo do bicho, principalmente para os sers humanos nào habituados com matematica, estatistica ou simplesmente com menos informação.

Isso deve bastar para começar um debate, não?..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Anderson Porto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, July 05, 2003 2:37 PM
Subject: [ciencialist] Coincidências existem?


Olá pessoal,

Aproveitando a deixa, como a ciência encara "coincidências" ? Existem?

Tudo de bom,

HYPERLINK "http://www.tudosobreplantas.com.br/tsp_plantas.gif" Anderson
C. Porto - web developer
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"http://www.tudosobreplantas.com.br/"http://www.TudoSobrePlantas.com.br
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-----Mensagem original-----
De: evzaloti [mailto:evzaloti@yahoo.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 4 de julho de 2003 23:03
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Numeros primos - formula 'simples'


Ola, Tarcisio

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, TARCISIO BORGES <tbs97@f...>
escreveu
> Não é o que vc quer mas é legal:

Engraçado. Tive essa demonstracao, na faculdade, hj. Coincidencia...

[]s

Evander





---
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SUBJECT: Velas solares: furadas?
FROM: "Marcelo Kunimoto" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/07/2003 16:28

Ciencialisteiros, por favor corrijam-me se tiver escrito alguma
besteira, e comentem! O tema é muito relevante...

De http://www.liquito.blogger.com.br
<<<
Velas solares: furadas?
http://www.newscientist.com/news/news.jsp?id=ns99993895
A New Scientist está com um artigo divulgando uma polêmica em torno
das velas solares. Elas deveriam funcionar refletindo a luz do sol,
adquirindo momento dos fótons. Isto deveria funcionar idealmente com
um espelho perfeito, mas Thomas Gold afirma que com um espelho
perfeito nenhum momento pode ser transferido dos fótons para o
espelho, isto é, a vela solar simplesmente não vai andar. Se você
entende um pouco de física (nem precisa ser tanto, o que é bom),
pode dar uma olhada em seu paper. Só que está em inglês.
http://arxiv.org/abs/physics/0306050
Mais impressionante que a afirmação de Gold é que realmente não
parece haver um claro consenso sobre se ela está certa ou errada.
Fótons são partículas cheias de surpresas, que se comportam ora como
ondas, ora como partículas. Se fossem apenas partículas, seria fácil
dizer q as velas solares deveriam funcionar como esperado. Como
ondas, as coisas ficam mais complicadas. Se Gold estiver certo, ao
invés de um espelho perfeito as velas solares deveriam ser pretas.
Mas então, também só funcionariam até ficar tão quentes quanto a
superfície do Sol -- o que não deveria demorar tanto assim.
Felizmente, a polêmica pode ser resolvida em breve. A PLanetary
Society, do saudoso Carl Sagan, deve lançar a primeira vela solar de
dmonestração no espaço. O nome é Cosmos-1. Veja aqui uma animação
(em flash),
http://www.planetary.org/solarsail/
e mais informações aqui.
http://www.planetary.org/solarsail/index2.html
Esperemos que desta vez dê certo -- a anterior, não deu :-/. Há uma
enorme beleza em todo o projeto - civil, independente, e lançado por
um ex-míssil ICBM (os que geralmente carregam ogivas nucleares).
Contudo, se velas solares de fato não funcionarem como se espera,
nós podemos ir dizendo adeus também ao sonho dos foguetes fotônicos.
Sem contar que será um enorme vexame -- e uma dedução que
praticamente todos cientistas da Terra faziam sobre como o mundo
deveria funcionar se mostrará errada.
>>>

MK



SUBJECT: Re: [ciencialist] Telecinese
FROM: "Edgar Castelo" <aladoman@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/07/2003 17:35

Thiago Escreveu:

> O onus da prova cabe a você, não a ele. Na frase acima você parece querer
torcar o fardo da prova. Como qualquer tribunal do mundo sabe não é quem
nega ou questiona uma afirmativa que precisa provar nada, mas sim que faz a
afirmativa. Se não fosse assim tude existiria e seria verdade até que se
provasse o contrario, incluindo duendes, coelhos da pascoa, viver de luz,
anjos, etc... Você afirma que existem poderes paranormais, certo? Ok, prove!

Eu não afirmei que que existem. Disse que não se pode provar existëncia ou
inexistëncia, ou melhor se não existe de fato como atribuir caracteristicas
ao inexistente?

> Nunca de fato se entrevistou todos os humanos, mas a atual amostragem
revela a impossibilidade de tais fenomenos, no entanto ainda assim se afirma
que deve ser verdade, simplesmente porque ainda não foi totalmente
comprovado como falso. O mesmo engano do paragrafo anterior.

Idem a resposta anterior

> A unica diferença é que o atentado derrubou o WTC e não as leis da fisica.

Vc parece não entender que PROBABILIDADE NÃO SIGNIFICA CERTEZA. Ai não é
problema meu, nem da ciência, nem .... talves um pouco de leitura e
dicionário ajudem.

Abraços!
Edgar


------------------------

Edgar Escreveu:

>Tolice é atribuir propriedades a alguma coisa que nem se sabe se existe ou
não. Não se ter conhecimento, não é prova de inexistência

O onus da prova cabe a você, não a ele. Na frase acima você parece querer
torcar o fardo da prova. Como qualquer tribunal do mundo sabe não é quem
nega ou questiona uma afirmativa que precisa provar nada, mas sim que faz a
afirmativa. Se não fosse assim tude existiria e seria verdade até que se
provasse o contrario, incluindo duendes, coelhos da pascoa, viver de luz,
anjos, etc... Você afirma que existem poderes paranormais, certo? Ok, prove!

>O problema que a amostragem utilizada para estudo, foi muito pequena, quase
que insignificante, se comparado ao total.

Nunca de fato se entrevistou todos os humanos, mas a atual amostragem revela
a impossibilidade de tais fenomenos, no entanto ainda assim se afirma que
deve ser verdade, simplesmente porque ainda não foi totalmente comprovado
como falso. O mesmo engano do paragrafo anterior.

>Estabelecer propabilidades sim. Mas certezas NÃO. Portanto, tomar
probabilidades como certezas isso é um erro. Por exemplo: O EUA, levando em
consideração sua grande força militar, tecnológica, intimidadora... tinha
uma probabilidade insignificante de sofrer um atentado, mas isso não
garantiu que ele não sofresse um atentado histórico. Reafirmando mais uma
vez probalidade não é certeza.

A unica diferença é que o atentado derrubou o WTC e não as leis da fisica.

Abraços!
Thiago




SUBJECT: Re: [ciencialist] Telecinese
FROM: "Thiago" <thiago1981@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/07/2003 18:07

>Vc parece não entender que PROBABILIDADE NÃO SIGNIFICA CERTEZA. Ai não é
problema meu, nem da ciência, nem .... talves um pouco de leitura e
dicionário ajudem.

Mas não é questão de probabilidade, e sim questão de impossiblidade. Não é preciso qualquer amostragem para negar algo que vai contra as leis da natureza.

Thiago



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Telecinese
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/07/2003 19:16

Olá Edgar.

Mas eu estava atribuindo caracteristicasa telecinese que são apresentadas pelos defensores da telecinese em suas afirmações. E isso eu posso fazer ao refutar um argumento ou afirmação..:-)

Eu estou simplesmente levando em cosideração as caracteristicas que são parte da definição de telecinese, quer ela exista ou não. Veja, se puder mover objetos a distancia de outra forma, que nào aquela definida pelas caracteristicas da telecinese, ótimo, mas será outra coisa, outra denominação e não mais telecinese.

O que eu defendo não existir é telecinese nos termos propostos pelos defensores. E isso as vezes escapa da percepção, o alcance das propostas.

Suponha que amanhã ou depois entremos em contato com uma civilizacao extraterrestre. E eles vem nos visitar. E descobrimos que, com o uso de uma parte de seu cérebro (ou o equivalente), eles podem produzir e controlar campos magneticos fortissimos (como os criados em nossos laboratorios) e com ele mover e levitar objetos (como as experiencias feitas em nossos laboratorios). Isso daria razão aos defensores da telecinese, que poderiam dizer, "aha, eu sabia, viu, estavamos certos..;-)"?

Não, não daria..:-) Não é esta telecinese que estamos discutindo, mas a proposta por eles que é, seres humanos, com DNA reconhecivel, fazendo uso de seus cérebros humanos, com metabolismo razoavelmente conhecido, sem partes que indiquem capacidade de manipular campos magneticos ou qualquer outro tipo de campo, podem mover objetos com massa conhecida.

Essa a telecinese aqui em discussão. E essa pode ser discutirda a partir de suas premissas e caracteristicas..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Edgar Castelo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, July 05, 2003 5:35 PM
Subject: Re: [ciencialist] Telecinese


Thiago Escreveu:

> O onus da prova cabe a você, não a ele. Na frase acima você parece querer
torcar o fardo da prova. Como qualquer tribunal do mundo sabe não é quem
nega ou questiona uma afirmativa que precisa provar nada, mas sim que faz a
afirmativa. Se não fosse assim tude existiria e seria verdade até que se
provasse o contrario, incluindo duendes, coelhos da pascoa, viver de luz,
anjos, etc... Você afirma que existem poderes paranormais, certo? Ok, prove!

Eu não afirmei que que existem. Disse que não se pode provar existëncia ou
inexistëncia, ou melhor se não existe de fato como atribuir caracteristicas
ao inexistente?

> Nunca de fato se entrevistou todos os humanos, mas a atual amostragem
revela a impossibilidade de tais fenomenos, no entanto ainda assim se afirma
que deve ser verdade, simplesmente porque ainda não foi totalmente
comprovado como falso. O mesmo engano do paragrafo anterior.

Idem a resposta anterior

> A unica diferença é que o atentado derrubou o WTC e não as leis da fisica.

Vc parece não entender que PROBABILIDADE NÃO SIGNIFICA CERTEZA. Ai não é
problema meu, nem da ciência, nem .... talves um pouco de leitura e
dicionário ajudem.

Abraços!
Edgar


------------------------

Edgar Escreveu:

>Tolice é atribuir propriedades a alguma coisa que nem se sabe se existe ou
não. Não se ter conhecimento, não é prova de inexistência

O onus da prova cabe a você, não a ele. Na frase acima você parece querer
torcar o fardo da prova. Como qualquer tribunal do mundo sabe não é quem
nega ou questiona uma afirmativa que precisa provar nada, mas sim que faz a
afirmativa. Se não fosse assim tude existiria e seria verdade até que se
provasse o contrario, incluindo duendes, coelhos da pascoa, viver de luz,
anjos, etc... Você afirma que existem poderes paranormais, certo? Ok, prove!

>O problema que a amostragem utilizada para estudo, foi muito pequena, quase
que insignificante, se comparado ao total.

Nunca de fato se entrevistou todos os humanos, mas a atual amostragem revela
a impossibilidade de tais fenomenos, no entanto ainda assim se afirma que
deve ser verdade, simplesmente porque ainda não foi totalmente comprovado
como falso. O mesmo engano do paragrafo anterior.

>Estabelecer propabilidades sim. Mas certezas NÃO. Portanto, tomar
probabilidades como certezas isso é um erro. Por exemplo: O EUA, levando em
consideração sua grande força militar, tecnológica, intimidadora... tinha
uma probabilidade insignificante de sofrer um atentado, mas isso não
garantiu que ele não sofresse um atentado histórico. Reafirmando mais uma
vez probalidade não é certeza.

A unica diferença é que o atentado derrubou o WTC e não as leis da fisica.

Abraços!
Thiago



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Telecinese
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/07/2003 19:27

Olá.

E mais uma questão (isso me parece outro "deja vu", estamos sempore voltando a mesmas discussões..:-) Coisas que não se provam que não existem tem, todas elas, as mesmas chances de existir? Por isso o Papai Noel volta sempre como exemplo..:-)

Mas, troque Papai Noel pela criação da mente humana que desejar, funciona do mesmo modo o argumento. A capacidade de ficar invisivel, apenas com a força do pensamento, por não poder ser provada negativamente (não posso provar, nem ninguém, que a invisibilidade não existe) então ela tem a mesma chance de existir que qualquer outra afirmação?

Mesmo que pareça absurdo para coisas como Papai Noel e invisibilidade, ainda assim se funciona para a telecinese, deve funcionar para eles também.

Quando se pensa e se procura conclusões, algumas escolhas devem ser feitas. Se alguém quiser vender um produto para você, que o tornará invisivel, ou um curso que o ensinará a levitar (ou mover objetos com a mente), tem de decidir se pode ser verdadeiro (e, nesse caso, não adquirir este poder ou este curso seria uma perda irreparável) ou não. E não apenas para afirmações extraordinárias, mas para tudo em sua vida.

Todos os dias você faz escolhas como essa (quase nunca sobre coisas tão absurdas, mas sobre eventos do cotidiano, claro..:-) e decide que informação é real, verdadeira, possível, pouco provável, impossível e pouco provável. Esse raciocinio, essas conclusões são, a grosso modo, a base do método cientifico e da ciência.

A única diferença é que, o método foi deesnvolvido, ajustado, teve seus instrumentos aperfeiçoados e agora tem alto grau de acerto (não, com certeza não 100%, mas o bastante para ser confiável..:-)

O Método Cientifico: http://www.projetoockham.org/ferramentas_metodo_1.html

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Edgar Castelo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, July 05, 2003 5:35 PM
Subject: Re: [ciencialist] Telecinese


Thiago Escreveu:

> O onus da prova cabe a você, não a ele. Na frase acima você parece querer
torcar o fardo da prova. Como qualquer tribunal do mundo sabe não é quem
nega ou questiona uma afirmativa que precisa provar nada, mas sim que faz a
afirmativa. Se não fosse assim tude existiria e seria verdade até que se
provasse o contrario, incluindo duendes, coelhos da pascoa, viver de luz,
anjos, etc... Você afirma que existem poderes paranormais, certo? Ok, prove!

Eu não afirmei que que existem. Disse que não se pode provar existëncia ou
inexistëncia, ou melhor se não existe de fato como atribuir caracteristicas
ao inexistente?

> Nunca de fato se entrevistou todos os humanos, mas a atual amostragem
revela a impossibilidade de tais fenomenos, no entanto ainda assim se afirma
que deve ser verdade, simplesmente porque ainda não foi totalmente
comprovado como falso. O mesmo engano do paragrafo anterior.

Idem a resposta anterior

> A unica diferença é que o atentado derrubou o WTC e não as leis da fisica.

Vc parece não entender que PROBABILIDADE NÃO SIGNIFICA CERTEZA. Ai não é
problema meu, nem da ciência, nem .... talves um pouco de leitura e
dicionário ajudem.

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Edgar


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Edgar Escreveu:

>Tolice é atribuir propriedades a alguma coisa que nem se sabe se existe ou
não. Não se ter conhecimento, não é prova de inexistência

O onus da prova cabe a você, não a ele. Na frase acima você parece querer
torcar o fardo da prova. Como qualquer tribunal do mundo sabe não é quem
nega ou questiona uma afirmativa que precisa provar nada, mas sim que faz a
afirmativa. Se não fosse assim tude existiria e seria verdade até que se
provasse o contrario, incluindo duendes, coelhos da pascoa, viver de luz,
anjos, etc... Você afirma que existem poderes paranormais, certo? Ok, prove!

>O problema que a amostragem utilizada para estudo, foi muito pequena, quase
que insignificante, se comparado ao total.

Nunca de fato se entrevistou todos os humanos, mas a atual amostragem revela
a impossibilidade de tais fenomenos, no entanto ainda assim se afirma que
deve ser verdade, simplesmente porque ainda não foi totalmente comprovado
como falso. O mesmo engano do paragrafo anterior.

>Estabelecer propabilidades sim. Mas certezas NÃO. Portanto, tomar
probabilidades como certezas isso é um erro. Por exemplo: O EUA, levando em
consideração sua grande força militar, tecnológica, intimidadora... tinha
uma probabilidade insignificante de sofrer um atentado, mas isso não
garantiu que ele não sofresse um atentado histórico. Reafirmando mais uma
vez probalidade não é certeza.

A unica diferença é que o atentado derrubou o WTC e não as leis da fisica.

Abraços!
Thiago



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Velas solares: furadas?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/07/2003 20:41

----- Original Message -----
From: "Marcelo Kunimoto"
Sent: Saturday, July 05, 2003 4:28 PM
Subject: [ciencialist] Velas solares: furadas?

> Ciencialisteiros, por favor corrijam-me se tiver escrito alguma
> besteira, e comentem! O tema é muito relevante...

Caro Marcelo

Parabéns pelo achado, o assunto é deveras interessante. Um pequeno
comentário, não à sua síntese, que está muito boa, mas ao trabalho do autor
Thomas Gold. Parece-me que ele está confundindo "radiação térmica" com
calor. Não, não é! Radiação térmica é um tipo de radiação luminosa que
difere do conceito vulgar de luz tão somente pelo valor observado para o que
se convencionou chamar "comprimento de onda" ou então freqüência. Luz não é
calor, logo radiação térmica não pode ser pensada como sinônimo de calor. Da
mesma forma que é possível, em teoria, converter 100% da energia luminosa em
trabalho e de maneira reversível, também seria possível, em teoria,
converter 100% da energia da "radiação térmica" em trabalho também de
maneira reversível. Mas isso não significa dizer que o calor foi totalmente
convertido em trabalho de maneira reversível. O calor sequer participou
deste processo.

Calor é uma energia em trânsito e definida por seus efeitos. Uma maneira
bastante elementar de conceituar calor seria: "Calor é a energia que passa
de um corpo quente para um corpo frio em virtude exclusivamente de
diferenças de temperatura." Um corpo não "possui" calor, mas tão somente
recebe ou cede calor. O quanto ele recebeu ou cedeu pode ser avaliado pela
variação na sua temperatura. A temperatura é uma propriedade macroscópica
logo o calor, visto por esse ângulo, é também uma propriedade macroscópica.
Se o Sol emite luz, não importa a que freqüência, ele está simplesmente
emitindo luz. Não está havendo transferência de calor em virtude de
diferenças de temperatura, mas tão somente um transporte de energia da
matéria solar para o vácuo. Essa energia luminosa, chamêmo-la de térmica ou
não, estará afeta ao segundo princípio da termodinâmica somente após o calor
ser "absorvido" por um outro corpo a manifestar um aquecimento (a ser notado
por uma diferença de temperatura). Se ela for refletida por um espelho
perfeito, a segunda lei não entrará em jogo, pois não há degradação da
energia luminosa, e a entropia do universo se mantém inalterada.

Apesar da crítica ao artigo, disse acima que o assunto é deveras
interessante. Realmente é e não só pelo que comentei, mas pelo que está por
trás de tudo isso. A meu ver, o autor cometeu um erro muito grave, mas isso
se deve, dentre outras coisas, à termodinâmica ter parado no tempo e no
espaço. Ela evoluiu na periferia, mas conservou suas bases conceituais
intactas. Enquanto os físicos modernos preocuparem-se tão somente com essa
periferia, deixando de lado a procura por algo sólido a embasar o conceito
de entropia, erros desse tipo irão aparecer na literatura.

Porque a segunda lei é como é? Ninguém sabe e poucos procuram saber. Eu
tenho uma idéia a respeito, mas o Olimpo Acadêmico recusa-se até mesmo a
comentá-la (está em
http://ecientificocultural.com/Eletron2/thermodynamic.htm ).

Se tudo o que afirmei acima estiver errado, restarão ainda os seguintes
aspectos, também bastante controvertidos, à luz das idéias apresentadas pelo
autor:

1) Reação de radiação: O que é de fato? Existe radiação com conteúdo nulo de
energia? Já debati muito esse assunto aqui na Ciencialist.

2) Conservação de momento: Que dizer à luz do trabalho do Gold, supondo-se
que ele esteja certo?

3) Relatividade: Será que ela resiste às afirmações de Gold, assumindo-se
que ele esteja certo? E se não estiver? Será que a relatividade resiste ao
que apresentei acima? Talvez sim, mas neste caso precisaríamos apelar para
uma explicação diversa da minha. Neste caso sugiro a leitura de "Evidence
for a Close Link Between the Laws of Thermodynamics and the Einstein
Mass-Energy Relation", de Jean-Louis Tane:
http://www.journaloftheoretics.com/Articles/2-3/tane-pub.pdf

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: RNA e raios UV - Principios da vida
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/07/2003 23:20

Olá.

Algumas mensagens atras surgiu uma discussão sobre o surgimento de moleculas
organicas no ambiente primitivo da Terra. Este artigo coloca algumas
informações recentes interessantes sobre o assunto.

Um abraço.

Homero

___________________________
Shaoni Bhattacharya
Da New Scientist


A intensa luz ultravioleta do jovem Sol pode ter estimulado a evolução da
vida. Até agora, os cientistas achavam que a radiação UV era um obstáculo
para a vida emergente, mas um novo estudo teórico reverte tal noção.

Acredita-se que a vida na Terra tenha despontado há cerca de 3,7 bilhões de
anos, quando não havia camada protetora de ozônio cercando o planeta. Isto
significa que a radiação UV solar que atingia a superfície da Terra seria
100 vezes mais intensa do que a atual.

A vida primordial é amplamente considerada como baseada em RNA, o primo
químico do DNA que atualmente atua principalmente como seu mensageiro. Como
o DNA, o RNA é feito de sub-unidades contendo uma base composta de um
açúcar, um fosfato e um nitrogênio, que se unem para formar longas cadeias
de polímeros.

Mas os cientistas não viam como estes polímeros RNA poderiam se formar sob a
intensa luz UV solar, que acreditavam que destruiria qualquer molécula
orgânica exposta a ela. "Moléculas simples de RNA podem evoluir sob certas
condições", disse Armen Mulkidjanian, um biofísico da Universidade de
Osnabrck, na Alemanha. "Mas a questão que resta é: como você obtém o
primeiro polímero de RNA longo o bastante?"

Para saber mais, sua equipe elaborou um modelo de computador baseado em como
várias moléculas orgânicas interagem com a luz, e simularam como se
comportariam sob a luz UV. Eles descobriram que, ao contrário da crença
popular, na verdade o RNA apresenta uma probabilidade muito maior de formar
longas cadeias sob intensa radiação UV.

Os pesquisadores acham que o segredo do sucesso do RNA é a capacidade de
suas bases de absorver energia da luz UV. Isto protege os componentes de
açúcar e fosfato que formam a espinha da cadeia, dando ao RNA uma vantagem
de sobrevivência.

A luz UV poderia até mesmo encorajar a polimerização, acrescentou
Mulkidjanian. Quando a luz UV atinge a base RNA, há uma pequena
probabilidade de que ela possa ser excitada a um estado químico reativo.
Isto a encorajaria a reagir com outra molécula, formando um novo elo na
cadeia.

O trabalho de Mulkidjanian é importante porque ele ataca a questão crucial
sobre há quanto tempo se formaram os polímeros de RNA, disse Michael Yarus,
da Universidade do Colorado em Boulder, que estuda as possibilidades da vida
primitiva baseada em RNA, o chamado "mundo RNA". "Se este problema puder
realmente ser resolvido de uma forma que as pessoas aceitem, o mundo RNA se
tornará um fato ao invés de uma especulação", disse ele. Ele acrescentou que
apesar do trabalho de Mulkidjanian ser teórico, ele pode ajudar a promover
trabalho experimental sobre a evolução inicial da vida.



SUBJECT: Vespertinos e matutinos - Gens e comportamento
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/07/2003 00:17

Olá.

Sempre tive problemas com meu ciclo circadiano..:-) Passar a noite acordado, sem esforço, e sofrer para sair da cama, mesmo perto do meio dia, me rendeu a acusação de preguiçoso para sempre..:-)

Gente que acorda as 6 da manhã (arghh), sem esforço e sem sono, nunca entendeu que eu rendia muito mais durante a noite e que não era vagabundice, mas resultado de um metabolismo diferente.

Agora um estudo parece confirmar que estas diferenças são geneticas e nada que eu faça pode muda-las..:-) Ao contrário do que me dizem sempre, não vou me "acostumar" a acordar cedo, por mais que eu tente..:-)

Isso também mostra que mecanismos mentais e neurologicos podem ser resultado de condições e estruturas fisicas e biológicas.

O artigo saiu na Nature e está em ingles, mas é interessante (e me redime de injusta fama..:-)

Um abraço.

Homero
____________________________________________

Gene tells time for bed
Night owls and early birds owe differences to clock-gene length.
20 June 2003
MICHAEL HOPKIN


Gene screens may help people make the most of their day.
© GettyImages



Whether you are a morning or an evening person could depend on a single gene, a study of extreme sleeping habits has revealed. Understanding the body clock's genetic basis may help people to make the most of their day.

Night owls and early birds tend to carry different versions of a gene called Per3, says Simon Archer of the University of Surrey in Guildford, UK. This difference may make their preferred sleep cycles longer or shorter than 24 hours.

The brain uses the cycle of light and dark to align its clock with the Earth's 24-hour cycle. "Every day we reset our clocks slightly," says Archer. People whose natural cycles are much shorter or longer than 24 hours often find themselves wakeful or sleepy at odd times.

The idea that sleeping patterns have a genetic basis is a promising one, says sleep researcher Emmanuel Mignot of Stanford University in California. "More and more we're discovering genes that influence when we feel tired," he says.

Tiring task

Archer's team surveyed the sleeping habits of hundreds of members of the British public with a quiz called the Horne-Östberg questionnaire. It features questions such as: "what time would you get up if you were entirely free to plan your day?"

They then analysed cheek cells from participants with the strongest tendency towards a morning or evening lifestyle.

Early risers generally have a longer version of Per3 than late sleepers, who tend to carry a truncated version, the researchers found. The gene is turned on in the brain's time-keeping centre, the suprachiasmatic nucleus. Its precise function is not known.

The team also analysed blood samples from patients with delayed sleep phase syndrome (DSPS), whose natural cycle is thought to be much longer than 24 hours. These people sleep late into the day and feel alert only when burning the midnight oil. They are usually treated with the sleep hormone melatonin.

There are environmental and social aspects too
Emmanuel Mignot
Stanford University



Seventy-five per cent of DSPS sufferers carry two copies of the short Per3 gene, the team found. This supports the idea that the abridged version is linked to a lengthening of the body's sleep cycle.

Sleeping patterns are not entirely dictated by genetics, however. "There are environmental and social aspects," Mignot points out. "Almost everyone is an evening person when they are 18."

But taken together, these considerations could help people to tailor their working lives to periods of maximum alertness, argues Josephine Arendt, one of Archer's Surrey colleagues. "Some day, people could choose their lifestyle according to their clock genes".


References
Archer, S. N. et al. A length polymorphism in the circadian clock gene Per3 is linked to delayed sleep phase syndrome and extreme diurnal preference. Sleep, 26, 413 - 415, (2003). |Article|


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] RNA e raios UV - Principios da vida
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/07/2003 00:18

Esqueci de enviar o endereço do artigo da Nature sobre sono:

http://www.nature.com/nsu/030616/030616-17.html

Homero
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, July 05, 2003 11:20 PM
Subject: [ciencialist] RNA e raios UV - Principios da vida


Olá.

Algumas mensagens atras surgiu uma discussão sobre o surgimento de moleculas
organicas no ambiente primitivo da Terra. Este artigo coloca algumas
informações recentes interessantes sobre o assunto.

Um abraço.

Homero

___________________________
Shaoni Bhattacharya
Da New Scientist


A intensa luz ultravioleta do jovem Sol pode ter estimulado a evolução da
vida. Até agora, os cientistas achavam que a radiação UV era um obstáculo
para a vida emergente, mas um novo estudo teórico reverte tal noção.

Acredita-se que a vida na Terra tenha despontado há cerca de 3,7 bilhões de
anos, quando não havia camada protetora de ozônio cercando o planeta. Isto
significa que a radiação UV solar que atingia a superfície da Terra seria
100 vezes mais intensa do que a atual.

A vida primordial é amplamente considerada como baseada em RNA, o primo
químico do DNA que atualmente atua principalmente como seu mensageiro. Como
o DNA, o RNA é feito de sub-unidades contendo uma base composta de um
açúcar, um fosfato e um nitrogênio, que se unem para formar longas cadeias
de polímeros.

Mas os cientistas não viam como estes polímeros RNA poderiam se formar sob a
intensa luz UV solar, que acreditavam que destruiria qualquer molécula
orgânica exposta a ela. "Moléculas simples de RNA podem evoluir sob certas
condições", disse Armen Mulkidjanian, um biofísico da Universidade de
Osnabrck, na Alemanha. "Mas a questão que resta é: como você obtém o
primeiro polímero de RNA longo o bastante?"

Para saber mais, sua equipe elaborou um modelo de computador baseado em como
várias moléculas orgânicas interagem com a luz, e simularam como se
comportariam sob a luz UV. Eles descobriram que, ao contrário da crença
popular, na verdade o RNA apresenta uma probabilidade muito maior de formar
longas cadeias sob intensa radiação UV.

Os pesquisadores acham que o segredo do sucesso do RNA é a capacidade de
suas bases de absorver energia da luz UV. Isto protege os componentes de
açúcar e fosfato que formam a espinha da cadeia, dando ao RNA uma vantagem
de sobrevivência.

A luz UV poderia até mesmo encorajar a polimerização, acrescentou
Mulkidjanian. Quando a luz UV atinge a base RNA, há uma pequena
probabilidade de que ela possa ser excitada a um estado químico reativo.
Isto a encorajaria a reagir com outra molécula, formando um novo elo na
cadeia.

O trabalho de Mulkidjanian é importante porque ele ataca a questão crucial
sobre há quanto tempo se formaram os polímeros de RNA, disse Michael Yarus,
da Universidade do Colorado em Boulder, que estuda as possibilidades da vida
primitiva baseada em RNA, o chamado "mundo RNA". "Se este problema puder
realmente ser resolvido de uma forma que as pessoas aceitem, o mundo RNA se
tornará um fato ao invés de uma especulação", disse ele. Ele acrescentou que
apesar do trabalho de Mulkidjanian ser teórico, ele pode ajudar a promover
trabalho experimental sobre a evolução inicial da vida.


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SUBJECT: Re: Coincidências existem?
FROM: "brudna" <luis@ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/07/2003 04:48

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Anderson Porto" <webmaster@t...> es=
creveu
> Aproveitando a deixa, como a ciência encara "coincidências" ? >Existem?


Indico a leitura do texto


Coincidências: Aleatórias ou Fantásticas?
http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Hangar/6777/coincide.html


Ateh
Luis Brudna



SUBJECT: Re: [ciencialist] Telecinese
FROM: "Thiago" <thiago1981@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/07/2003 09:35

Ola!

Você disse com bastante propriedade que não se sabe com certeza como são as leis da natureza. Mas considere que não é preciso arremessar todas as pedras para o alto afim de verificar se elas serão de fato atraídas pela gravidade para o centro da Terra. Isso porque a investigação cientifica envolve os três mecanismos bem conhecidos , a indução, dedução e falseabilidade.

Por exemplo, tendo em vista nossos conhecimentos atuais sobre a naturesa, (das Leis de Newton ao funcionamento do cérebro), podemos deduzir que o ser humano está desprovido de qualquer poder puramente mental capaz de mover objetos a distancia. Deduz-se isso com base na quebra de uma ou mais leis conhecidas que esta hipótese teria que fazer para se sustentar.

Mas ainda assim podemos levantar a hipótese, como muitos fazem de que o homem tem sim poderes telecinéticos e é o nosso conhecimento que é deveras limitado para explicar este fenômeno. A razão já condenou tal hipótese, mas não há nada de errado em testa-la. Talvez nossa razão esteja errada, talvez nosso conhecimento seja limitado, porque não testar?

Contudo, como já foi discutido aqui nada, nenhuma das pesquisas feitas (até onde tenho conhecimento) conseguiu provar que o homem pode ser realmente telecinetico. Diversas pessoas que alegavam ter poderes foram e continuam sendo desmascaradas. Montantes enormes de tempo e dinheiro foram gastos por empresas e nações para tentar provar qualquer poder mental capaz de mover objetos sem toca-los. Prêmios Milionários são oferecidos para quem conseguir demonstrar algo assim. Mas a resposta é até hoje negativa, confirmando a dedução de que tal coisa não é possível.

Chegamos então ao estagio da indução, que é a operação cientifica que estabelece uma proposição geral com base nos testes e observações até hoje feitos. É por indução que concluímos que o fogo queima, e nem por isso temos que testar cada labareda que vemos pela frente. É claro que mesmo esta "verdade universal" criada pela dedução falseabilidade e indução, é ainda sujeita a afronta e a prova. Se um dia por exemplo ficar provado que Telecinesia, o corpo astral ou elementais do amor existam, então teremos que considerar isso em uma nova dedução, uma nova falseabilidade e uma nova proposição cientifica. De qualquer forma, não foi este o caso até agora.

Como você lembrou, mesmo hoje ainda existem pessoas serias no meio de tantos charlatões sinceramente dedicadas a tentar provar que os poderes paranormais da mente existem. Enquanto elas não tem sucesso não há qualquer evidencia lógica que nos leve a considerar suas hipóteses como verdadeiras. O ônus da prova cabe sempre a aquele que afirma a hipótese, sob o risco de termos que considerar até as afirmações mais ridículas como verdadeiras.

Assim, acatar nosso atual conhecimento das leis naturais é simplesmente uma questão de puro bom senso. Verdades Absolutas talvez não existam, mas a Ciência esta ai desafiando todo mundo a provar que suas verdades estão erradas. Quando alguém faz isso a Ciência não tem nenhum problema em admitir seus erros e rever seus conceitos, mas no caso da Telecinesia o silencio tem sido até agora a resposta para este desafio.

Abraços!
Thiago


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ... para os esotéricos, místicos etc.)
FROM: "Marcelo Kunimoto" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/07/2003 10:10

Desenterrando msgs ao escrever um negócio, achei:

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Colucci Jr."
<j.colucci@r...> escreveu
> PS: Acho que é possível fazer o experimento das fendas duplas em
casa,
> com uma caneta laser, dessas usadas para apontar imagens projetadas
> (laser pointer) e fendas riscadas num pedaço de vidro esfumaçado.
Vou
> tentar reproduzi-lo aqui em casa e ver se funciona. Se funcionar,
> estarei perto de responder ao seu desafio de demonstrar algum
princípio
> da MQ com equipamento caseiro - basta calcular o quanto de
atenuação
> seria necessário para que o fluxo seja de um fóton de cada vez.

Ao que indico o link, caso ainda não tenham conferido:
http://cavendishscience.org/phys/tyoung/tyoung.htm

Grande abraço, e parabéns ao Colucci pelo texto,

MK



SUBJECT: Persistindo no erro...
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <Undisclosed-Recipient:;>
DATE: 06/07/2003 10:11

Rio, 6 de Julho de 2003 O GLOLBO

Colunas < O Pa�s < Elio Gaspari





O estudo dos erros absurdos

Saiu um livro que pode ser �til � nobiliarquia de todos os pal�cios de governo. Chama-se �Erros radicais e decis�es absurdas�.
Seu autor � Christian Morel, diretor de recursos humanos da Renault francesa. Ele lida s� com decis�es absurdas e estuda o processo
que desemboca em desastres. Nada a ver com decis�es med�ocres, como botar bon� do MST ou posar para fot�grafos em beira de piscina.

O livro cita uns 50 absurdos. Aqui v�o tr�s:

1986 � Poucos minutos depois de ter deixado a base de lan�amento de foguetes John Kennedy, na Florida, a nave espacial
Challenger explode, mata sete astronautas e choca o mundo. Desde 1981, a Nasa sabia que a nave tinha um problema nas juntas dos
foguetes laterais. As pe�as eram consideradas �cr�ticas�. O empreiteiro recorreu contra a classifica��o. A Nasa manteve-a, mas um
funcion�rio de segundo escal�o liberou-as. Um engenheiro avisou que a baixa temperatura externa agravaria o problema. Na v�spera,
t�cnicos da empreiteira pediram que o v�o fosse cancelado. Um dos argumentos para que a miss�o fosse em frente foi o de que as pe�as
n�o eram consideradas cr�ticas. (Em momentos dif�ceis, tirar os pessimistas de cena n�o � a melhor solu��o.)

1978 � O v�o 173 da United Airlines vai descer em Portland, nos Estados Unidos. Os pilotos acreditam que o trem de
aterrissagem n�o baixou, ficam dando voltas sobre o aeroporto e preparam o pouso de emerg�ncia com muito cuidado. Tanto cuidado que
n�o verificam o combust�vel, ele acaba e o avi�o cai. Morrem dez passageiros e a tripula��o. (Como em julho come�a o espet�culo do
crescimento, a viol�ncia urbana est� equacionada.)

1986 � Um grupo industrial alem�o criou um curso de aperfei�oamento para seus funcion�rios. O curso fez enorme sucesso,
apareceram alunos de fora e ele se expandiu. Um dia o diretor industrial pediu um n�mero de matr�culas. Foi informado que n�o havia
vagas, porque a demanda externa j� lotou os pr�ximos meses. (� poss�vel aumentar a base de apoio de um governo no Congresso, mas
deve-se pensar duas vezes antes de ofender a milit�ncia.)

As decis�es absurdas t�m uma caracter�stica: liberam um elemento que vai contra o objetivo inicial. (A produ��o da ind�stria,
o v�o da nave ou a aterrissagem do Boeing.) A elas adiciona-se a persist�ncia do erro. (O co-piloto recebeu ordem para checar o
combust�vel, a Nasa discutiu � exaust�o o defeito dos foguetes.) Morel mostra que a persist�ncia no erro constr�i uma nova
racionalidade. Assim: As chances de uma miss�o como a da Challenger falhar eram de um em cem mil. Falso, eram de uma em cem. Fizera
frio na Fl�rida. N�o voltaria a esfriar. Esfriou.

No avi�o que ficou sem combust�vel teria ocorrido um defeito do c�rebro da esp�cie, que Morel denomina de �inquieta��o
racional�. � a tend�ncia das pessoas para acreditar que numa situa��o em que devem passar por duas etapas, se est�o cuidando da
segunda (o pouso) a primeira (o combust�vel) estar� resolvida.

Morel n�o ensina como evitar erros absurdos, mas d� pistas. Ele condena �decis�es t�cnicas submetidas a inst�ncias de dire��o
generalistas, distantes de sua compet�ncia�. Mais: �Pretensas reuni�es de coordena��o s�o reuni�es de informa��o descendente�.
Christian Morel n�o � pseud�nimo de tucano, nem foi chamado para discutir a reforma tribut�ria na Granja do Torto.

Servi�o: Quem pensar em se divertir com esse livro tomar� uma decis�o absurda. O texto � agreste e a tradu��o, intransigente.
O leitor ter� que encarar �bricolagens cognitivas�, �m�todos heur�sticos� e �modelos hier�rquicos validados�.


[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: ENC: "weapons of mass destruction" in google
FROM: "Terence Reis" <reistc@uol.com.br>
TO: <reistc@uol.com.br>
DATE: 06/07/2003 12:55

Excelente!!!

Desculpem o off-topic...
Dear friends:

I suggest a little experiment:

1) Go to the site: www.google.com

2) Key "weapons of mass destruction" (don't hit Enter)

3) Hit the botton "I am lucky", and not the normal google search

4) Read careffully what seems to be an error message. You may also follow
the links.

Have a nice and peaceful Sunday

Regards

Artur

PS: Do it quickly before they correct it...

*
*
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Velas solares: furadas?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/07/2003 13:12

Ois Alberto, Marcelo et all,
(deixarei o texto completo abaixo)

Endossando o comentário do Alberto apreciaria dizer que a palavra "calor" deveria ser abolida do dicionário científico. Só serve para atrapalhar e levar a conceitos furados. A idéia de que um corpo "contém calor" é das mais difundidas (um bife contém 200 cal está escrito até em toalhas de mesa!) e qqer teste nível segundo grau pegará muitos estudantes de calças-curtas.
Já temos o termo 'energia térmica', então prá que o novo termo 'calor' se ele apenas é o "apelido" da energia térmica durante a fase de transferência do corpo quente para o corpo frio?
Por outro lado corpo algum 'irradia' calor e sim ondas eletromagnéticas numa faixa que PODE facilmente ser absorvida por outros corpos e, com isso, se aquecerem. Não existem 'raios de calor'! Isso é ficção científica; do mesmo modo que 'campos de força'.

Vou escrever mais sobre isso ....... a muié veio propor almoçar na casa do sogro ... urgente ... feijoada da gorda!

Lá vou eu ...........

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 5 de julho de 2003 20:41
Assunto: Re: [ciencialist] Velas solares: furadas?


----- Original Message -----
From: "Marcelo Kunimoto"
Sent: Saturday, July 05, 2003 4:28 PM
Subject: [ciencialist] Velas solares: furadas?

> Ciencialisteiros, por favor corrijam-me se tiver escrito alguma
> besteira, e comentem! O tema é muito relevante...

Caro Marcelo

Parabéns pelo achado, o assunto é deveras interessante. Um pequeno
comentário, não à sua síntese, que está muito boa, mas ao trabalho do autor
Thomas Gold. Parece-me que ele está confundindo "radiação térmica" com
calor. Não, não é! Radiação térmica é um tipo de radiação luminosa que
difere do conceito vulgar de luz tão somente pelo valor observado para o que
se convencionou chamar "comprimento de onda" ou então freqüência. Luz não é
calor, logo radiação térmica não pode ser pensada como sinônimo de calor. Da
mesma forma que é possível, em teoria, converter 100% da energia luminosa em
trabalho e de maneira reversível, também seria possível, em teoria,
converter 100% da energia da "radiação térmica" em trabalho também de
maneira reversível. Mas isso não significa dizer que o calor foi totalmente
convertido em trabalho de maneira reversível. O calor sequer participou
deste processo.

Calor é uma energia em trânsito e definida por seus efeitos. Uma maneira
bastante elementar de conceituar calor seria: "Calor é a energia que passa
de um corpo quente para um corpo frio em virtude exclusivamente de
diferenças de temperatura." Um corpo não "possui" calor, mas tão somente
recebe ou cede calor. O quanto ele recebeu ou cedeu pode ser avaliado pela
variação na sua temperatura. A temperatura é uma propriedade macroscópica
logo o calor, visto por esse ângulo, é também uma propriedade macroscópica.
Se o Sol emite luz, não importa a que freqüência, ele está simplesmente
emitindo luz. Não está havendo transferência de calor em virtude de
diferenças de temperatura, mas tão somente um transporte de energia da
matéria solar para o vácuo. Essa energia luminosa, chamêmo-la de térmica ou
não, estará afeta ao segundo princípio da termodinâmica somente após o calor
ser "absorvido" por um outro corpo a manifestar um aquecimento (a ser notado
por uma diferença de temperatura). Se ela for refletida por um espelho
perfeito, a segunda lei não entrará em jogo, pois não há degradação da
energia luminosa, e a entropia do universo se mantém inalterada.

Apesar da crítica ao artigo, disse acima que o assunto é deveras
interessante. Realmente é e não só pelo que comentei, mas pelo que está por
trás de tudo isso. A meu ver, o autor cometeu um erro muito grave, mas isso
se deve, dentre outras coisas, à termodinâmica ter parado no tempo e no
espaço. Ela evoluiu na periferia, mas conservou suas bases conceituais
intactas. Enquanto os físicos modernos preocuparem-se tão somente com essa
periferia, deixando de lado a procura por algo sólido a embasar o conceito
de entropia, erros desse tipo irão aparecer na literatura.

Porque a segunda lei é como é? Ninguém sabe e poucos procuram saber. Eu
tenho uma idéia a respeito, mas o Olimpo Acadêmico recusa-se até mesmo a
comentá-la (está em
http://ecientificocultural.com/Eletron2/thermodynamic.htm ).

Se tudo o que afirmei acima estiver errado, restarão ainda os seguintes
aspectos, também bastante controvertidos, à luz das idéias apresentadas pelo
autor:

1) Reação de radiação: O que é de fato? Existe radiação com conteúdo nulo de
energia? Já debati muito esse assunto aqui na Ciencialist.

2) Conservação de momento: Que dizer à luz do trabalho do Gold, supondo-se
que ele esteja certo?

3) Relatividade: Será que ela resiste às afirmações de Gold, assumindo-se
que ele esteja certo? E se não estiver? Será que a relatividade resiste ao
que apresentei acima? Talvez sim, mas neste caso precisaríamos apelar para
uma explicação diversa da minha. Neste caso sugiro a leitura de "Evidence
for a Close Link Between the Laws of Thermodynamics and the Einstein
Mass-Energy Relation", de Jean-Louis Tane:
http://www.journaloftheoretics.com/Articles/2-3/tane-pub.pdf

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/07/2003 14:36


----- Original Message -----
From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"

>> From: Sergio M M Taborda
>
>> Não acredita, não têm que acreditar. Eu tb não acredito. Mas
>> isso não impede de falarmos das coisas como deve ser. Ao menos,
>> como exige o metodo cientifico , que aqui todos gostam tanto.
>> (ou não gostam?)

>Serjão! O único cara no mundo que estuda astrologia levando em
>conta o método científico é você.~

Eu não estudo pelo metodo cientifico. Eu estudei astrologia pq o metodo
cientifico exige que o faça antes de dar uma opinião. As opiniões tem que
ser baseadas em algo. No caso, no metodo astrologico. E só é possivel
conhecê-lo estudando-o. Caso contrário, são cometidas arbitrariedades e
preconceitos.

> Mas a astrologia praticada por astrólogos profissionais não tem nada a ver
com método
>científico;

Ninguem disse que tinha. Aliás, eu ja disse que a astrologia não é uma
ciencia. Ela não se preocupa em procurar a razão pq funcionar. Quando os
astrologos dizem que a astrologia é uma ciencia milenar , eles querem dizer
que é um conhecimento milenar, que o metodo é milenar, e não que a
astrologia se guie pelo metodo cientifico, pq isso seria ridiculamente
falso.
Se existe algum astrologo que acha , que crê, que a astrologia segue o
metodo cientifico o problema é dele e nós não podemos censurar mais que a
ele por pensar isso. A astrologia em si, não se afirma uma ciencia, pq ela
não fala.
Se vc quer julgar as coisas por aquilo que as pessoas dizem delas , é
consigo, mas cientificamente opinióes desse tipo não têm significado.

Se vc estudou astrologia deveria saber o mesmo que eu ja disse aqui, se eu
me enganei nalguma coisa , retifique.


>E pela enésima vez: não preciso estudar tudo sobre astrologia
>para descobrir que não funciona.

Pois eu estudei, e ainda não consegui determinar se funciona ou não.
Posso-lhe dizer que todos os estudos que fiz, que não foram muitos,
funcionaram perfeitamente.
Isso não estatistica, mas é uma evidencia que ainda não pude contrariar: pq
deram certos ?
A unica solução até agora, é que a astrologia funciona.

> Basta conhecer as bases em
>que se assenta para atestar sua ineficácia.

Isso é o argumento mais anti-cientifico que existe.
Se vc quer saber se algo funciona vc tem que testar as regras e teorias
desse algo fazendo experiencias, vc não pode simplesmente olhar para a
teoria , ou pior: para como alguem descreveu a teoria, para saber se
funciona. Isso é o mesmo tipo de erro daqueles que diziam que as leis de
maxwell não podiam descrever a luz, pq era "obvio" que a luz não tem nada a
ver com campos e.m pq não é influenciada nem por campos E, nem por campos M.
Isso é ridiculo.
Para provar que é mentira tem que se fazer experiencias. Hertz as fez e
provou que Maxwell tinha razão. Que experiencias vc fez ?

>Conheço bem suas bases, pelo menos de algumas vertentes (em boa parte,
aprendi
com você). Para ser franco, nem os astrólogos chegam a algum
consenso sobre seus fundamentos.

Quem está preocupado com fundamentos são vocês. eu estava falando do sistema
de referencia astrologico. Para quem ainda não entendeu o que isso é, isso é
a forma de traduzir dados astronomicos em dados astrologicos.
Eu não falei uma palavra do sistema de caracteristicas astrologico nem do
método em si, excepto em exemplos para desmitificar e contrargumentar. Eu
não proferi uma palavra quanto à veracidade ou falsidade da astrologia, e já
afirmei que não acredito nem deixo de acreditar.
Se vc tem provas que não funciona, por favor me as faça chegar.
E já agora diga-me que vertente estudou para eu me situar no contexto.

Sérgio


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/07/2003 16:13


Escolha-se o referencial carteziano ortonormado, S*, com origem em 0 e com
vectores directores u,v,w
Transforme-se esse referenicial num sistema polar de cordenadas, S.
Escolha-se o referencial S' o sistema de coordendas polares transformadas de
S* tal que a transformação de S para S' é:

R (S') = R(S)
Fi(S') = Fi(S)
Teta(S')=Teta(S) + A

Onde A é função do tempo.

Pq o sistema S é melhor que o sistema S' ??


----- Original Message -----
From: "Ligia Amorese"

>> Vou dizer de novo, again, mais uma vez:
>> 1)esqueça a palavra "influencia" e subtitua por "no sector de".


>Certo, isso por si descarta a veracidade da astrologia simplesmente
>pelo fato de "no setor de" estar em defasagem... O "setor de" áries
>é o setor de aquário agora...

Eu sinceramente não entendo pq vc insiste nisso.
Eu já lhe dissse que SIM, que o sector de aries está na constelação de
aquario, que isso é explicado pela precessaão do equinocios, e que SIM isso
é tomado em linha de conta. Pq vc falha em entender que o sistema
astrologico de referencia NÃO é o sistema de referencia astronomico, e que
NÃO ha nenhuma razão para que tivesse de ser, e q portanto não ha nada de
incoerente ou errado com esse facto ? Ou então sou eu que não entendo a
razão para que o sistema tivesse de ser o mesmo. Explique-me por favor.

No sistema o que conta é a obrita aparente do sol em torno da terra. Essa
orbita é o espelho da orbita da terra em torno do sol. E portanto precessa
na mesma razão que a da terra. Se o ponto de origem precessa, todo o sistema
precessa com ele. O referencial é fixo no ponto vernal, que é um ponto da
orbita da terra, e não no espaço, nem nas estrelas. Se o ponto vernal se
move o sistema move-se com ele. Se mais alguma coisa se move, o sistema é
invariante para esse movimento.
É o mesmo tipo de problema do referencial solidário com a terra e um ref
solidário com um automovel, se o automovel se move, o ref move.se com ele. E
não ha nada de errado com isso, e as medidas de um ref são tão boas como as
do outro. Não se pode é comparar medidas de referencias diferentes.
Vc está comparando medidas de ref diferentes e dizendo que não coincidem.
Claro que não coincidem, por isso mesmo que não se pode comparar medidas de
ref diferentes. Não se pode, mas vc iniste em fazê-lo. Porquê ? Porquê
prefere um sistema ao outro ? As leis da fisica são diferentes conforme
aquele que se escolhe? Não , pois não? então? que razão ha? Explique que
razão vc tem para tomar como falha da astrologia o facto, sabido, entendido
e equacionado de que o ponto vernal não está mais da cosntelação de aries.


> 2)Lembre-se que o ponto vernal está em aquário, e lembre-se que
estamos na
> era astrologica de aquario.
> 3) use "sector" em vez de "signo"
> 4) o sistema não depende das constelações!! (é tão dificil entender
isso?)


>Ah, certo, é só "simbologia"...

Pq vc faz esses comentários ? Pq vc se recusa a entender que o sistema não
depende das constelações ? Pq isso é tão dificil de entender ?
Pq os astrologos ( mentecaptos no vosso entender) conseguem compreender
isso, e vc fisica, não consegue ?
Quem falou em simbolismo foi vc, eu nunca falei em nenhum simbolismo. Alias,
o problema de todas estas discussões está ai. Vc não conseguem separar o
simbolismo que a astrologia atribui aos corpos celestes, do seu sistema de
referencias as suas posições. Este sistema de referencia não tem NADA a ver
com simbolismo, e é geral para a astrologia ocidental.
É claro, que se vcs continuam misturando todas as estações, misturando
astrologia tropical, com esta , astrologia chinesa , indu, maia, etc. ...
vai dar besteira.
E depois acusam-me, sem provas, que estou a dizer coisas que ninguem mais
afirma... ora, tenham paciencia ...

> Agora, o sistema astrologico conta com 12 sectores, 360º ,
divididos em 12
> fatias iguais de 30º cada começando no grau zero, que é o ponto
vernal.
> Esses sectores sempre são nomeados da mesma forma de Aries
(carneiro) a
> Peixes.

>Entendo isso, assim como toda a "simbologia". Pero, havia
>correlações entre estes símbolos e as constelações nos céus quando da
>época dos caldeus.

havia, quem disse ? Prove que isso é verdade!
Se vc for incapaz de provar isso, o seu argumento cai por terra, e vc não
tem nenhuma razão em achar que a precessão dos equinocios causa a queda das
bases da astrologia.
Que relação havia na epoca dos caldeus ? Que o ponto vernal estava em aries
e por isso a cosntelação de aries coincidia com o signo de carneiro ?
E dai ? isso é mera concidencia que tem tanta importancia para a astrologia
, como agora estarmos com o sector de aries na cosntelação de aquario.
Ou seja, representa que estávamos na era de carneiro, nessa altura. E isso
sim tem um simbolismo, assim como a era de aquario. Mas não é o simbolismos
que estamos a discutir. Eu pelo menos não estou.


> O referencial astrologico é isolado do resto do cosmos e está
liagado apenas
> à terra, ao sol e á lua.
> O sol e a lua definem a posição dos 12 sectores (os seus principios
e fins)
> a terra define o ascendente (com o sol) e as eras.

>Sérgio, isto é VOCÊ quem está dizendo, só para não dar o braço a torcer.

Vc acha que é mentira, então prove que estou enganado. Diga-me então como
se definem os signos, se não é daquela forma; qual é?, e diga-me como eles
são nomeados se não é naquela ordem. Diga-me como se define o ascedendente
se não é pela dependencia com as coordenadas geograficas e a posição do sol
, e diga-me como se definem as eras se não é pela posição do ponto vernal.
Está completamente à vontade para mostrar que estou enganado, que mais
ninguem afirma isso.

>Entendo o seu ponto, sinceramente: se eu estivesse
>defendendo alguma coisa que comprovadamente não tem nada a ver, eu me
>apegaria a qualquer coisa que a validasse... pelo menos que a
>validasse na MINHA opinião.

Bom, na verdade ja vimos vc fazer isso.
A questão aqui, e é isso que parece que ninguem quer entender, é que eu não
estou falando de validação, nem se a astrologia funciona ou não, nem quais
são os signos, nem o que eles significam ,nem os seus simbolos, nem como
tudo isso se junta para forma a astrologia.
Estou apenas falando do sistema de referencia, do referencial , de
matemática pura e simples. Onde começa e como se caracteriza o sistema de
referência e como se passam coordenadas de um sistema para outro. Isso é a
primeira coisa que se aprende em fisica, e é vital para qq problema de
relatividade, seja classica ou moderna e é por isso que eu não entendo como
vc não entende isso. Vc e qq astronomo. E eu pensei: deve ser pq não sabem
como se caracteriza o referencial, e eu pensei : vou explicar como é. E a
resposta que obtenho é: "não, vc não sabe do que fala. Eu é que sei. E assim
é vale, pq assim é que posso dizer que a astrologia é fajuta na sua base"
Ok, se vc, e os que pensam como vc, querem acreditar nisso seja feita a
vossa vontade. Agora usarem as vossas proprias ideias, desinformadas,
erróneas e impregnadas de foclore e ideias pre-formadas de como a astrologia
deve ser , é desonesto.


> Não interessa que estrelas se veêm nesse sector, pq o sistema não
depende delas.


>Dependia... mas não mais. Por que?

Prove que dependia, ou deixe de usar esse argumento.
Eu estou-lhe dizendo que não depende, nem nunca dependeu.
Como quer que eu lhe prove que nunca dependeu ?

>Os caldeus identificaram as
>constelações que estavam na linha da eclíptica, identificaram a que
>estava no ponto vernal a 21 de março e a partir de então colocaram a
>roda astrológica em seus eixos, com 12 signos ao invés de 13 pelo
>fato do número 12 ter um significado de "perfeição" e estar
>relacionado ao "divino", afixando características simbólicas aos
>nascidos em cada um dos signos que naquela época estavam em seus
>devidos lugares nos céus...

E depois eu é que não sei do que estou a falar. Eu é que vivo no mundos dos
simbolos e das mitologias.
eu é que não sigo as ideias racionais e a logica basica.
Se vc prefere acreditar nisso que escreveu ao invés daquilo que é visivel e
comprovável, é comsigo. Mas não use isso como se vosse a mais pura verdade,
pq não é. Já agora, qual é a fonte de informação fidedigna que vc consultou
para saber isso ?


> Eu disse que apenas eles eram importantes para defenir o sistema de
> referencia astrologico. Eu não disse nada mais do que isso, e de
longe disse
> alguma coisa parecida com o que afirmas.


>Ah, certo. Mas Kiron e outros asteróides fazem parte de tabelas
>astrológicas para aferição de dados na montagem das cartas natais.

Faz e não se escreve com K, é Chiron.

>Você pode até mesmo alegar que eles não valham tanto assim...
> mas para alguns astrólogos mais aferrados à precisão, deve-se conhecer
>com precisão a posição de todos os objetos celestes quando da data de
>nascimento das pessoas a fim da carta natal ser o mais precisa
>possível...

Sim. Claro. E o que significa para vc "mais precisa possivel" ?
Para mim significa: "com menor desvio da sua posição medida"
E como se mede alguma coisa ? Usando um referencial.
E qual é o referencial da astrologia ? Eu ja disse qual é e NÃO é o da
astronomia.
Mas como os astronomos têm esses dados, basta aos astrologos pegarem neles e
os transformarem para o sistema de coordenadas astrologicas.
Onde é que está o mal disto ? Não é algo misterioso, é feito em fisica a
todo o momento.

> a troco de que se só o Sol, a Lua e os símbolos
>zodiacais contam?

A troco de quê vc não lê o que eu escrevo com a cabeça limpa de ideias
pre-concebidas?
Eu disse que o sistema é DEFINIDO pelas conjunções SOL-LUA. Não disse que o
resto não interessava. São exactamente 12 conjunções num ano. E por isso é
que são 12 signos e não pq o 12 é numero da perfeição. Ou vc acha que o
arco-iris tem 7 cores pq o 7 é o numero da harmonia ? Vá lá, que é feito do
seu espirito critico?
São doze pq existem 12 conjunções num ano (pq é que vc acha que o ano tem 12
meses ? pq o 12 é o numero da quantidade perfeita? ORA! poupe-me). O ponto
de origem é o ponto vernal. DEFENIDO pela orbita da terra (ref solar) [pela
orbita do sol no ref terrestre]
Se esse ponto se move, obviamente o sistema se move. Qual é o problema com
isso ?!?!?
Os nomes e os simbolos são mera convenções. Qual mal ha em fazer convenções
? Todo o sistema métrico é convencionado!

Se vc quer dizer que a astrologia não funciona, diga que ha estudos que
afirmam isso, diga que fez uma estatistica e não deu nada, apresente alguma
argumento racional e não se baseie em deduções erradas confundindo
coordenadas em dois sistemas diferentes. Isso não é admissivel, ainda para
mais a uma fisica.


> >Ótimo... mas qual o porquê de haver a necessidade dos signos
então?
>
> Claridade do metodo. é muito mais facil dizer que o sol está em
gemeos do
> que está no intervalo [90º , 120º[ embora seja a mesma coisa. Não
interessa
> exactamente onde ele está, mas sim em que sector ele está.Por isso,
usar os
> signos simplifica muito.


>Hum... mas o Sol na realidade não está lá... ele está dois
>signos "atrás" na roda. E você diz que isto não conta... ok.

Vamos lá a ver se vc entende de uma vez por todas. Os signos NÃO estão
colados às cosntelações com os mesmos nomes!
Por isso, se o sol está na cosntelação de aq vc NÃO pode afirmar que está no
signo de aquário.
O signo de aquário move-se, e portanto vc tem que calcular onde ele está.
Para isso vc encontra a posição do ponto vernal.
Nesse ponto do ref astronomico fica o zero do sistema astrologico. Depois é
fazer contas.
Exemplo:
Imaginemos que o ponto vernal está a x graus da origem do sistema
astronomico (não interessa o que é nem deixa de ser essa origem).
Imaginemos que o planeta P, está a y graus desse mesmo ponto de origem.
Qual é a posição , w, de P no sistema astrologico de coordenadas ? Será
w=y-x
Qual é o signo,s, em que P está ? s=int (w/30º) +1 onde 1 é o signo de
aries, 2 o de touro, .... 12 o de Peixes. [int (x) é a parte inteira de x]

O que é que não entendeu ?




>OK... mas isso abre novos questionamentos. Como dizer que alguém
>nascido em áries recebe as influências de tal signo nos céus?

Mas vc acredita no que lhe dizem ou no que lhe demonstram ?
Se a pessoa nasceu sobre o signo solar de Aries isso quer dizer que o sol
está no signo de Aries, ou seja no intervalo [0º 30º[do sistema astrologico.
Ou seja, entre [0+x 30+x[ no sistema astronomico, onde x é a posição do
ponto vernal no sistema astronomico.
Onde é que é preciso invocar "os ceus" aqui ? (e não estamos a discutir a
caracteristicas, mas sim com se utilizam)

> E isto. É o que se alega em qualquer horóscopo... poxa vida.

Poxa vida, vc sabe o que é um horoscopo ? Vc sabe como se calcula ?
Vc acha que é isso que se alega, pq é isso que vc lê nas resvistas.
Desde quando essas revistas viraram manuais de astrologia para que sejam
levadas a sério ?
É incrivel como o espirito critico vai para as cucuias tão rápidamente.

> Se a astrologia mudou tanto e eu nem
>sabia, as coisas tendem a mudar ainda mais... e não se estará mais
>fazendo astrologia em algum tempo.

Ela não mudou. O seu conhecimento dela é que está mudando.

> >Sério? Mas então, por que caixas d'água fala-se "no Sol entrando
no
> >signo de áries a partir de 21 de março", quando este está na
> >realidade entrando no signo de aquário?
>
> O velho problema dos referenciais. Quem for fisico aqui saberá que
todo a
> resolução de cada problema depende do referencial utilizado e ha
uns
> melhores que outros e que observações feitas em referencias
diferentes não
> podem ser usadas no mesmo argumento.


>Por isso mesmo Sérgio. Como eu sou física e não astróloga, eu penso
>que deva haver um referencial nos céus, não nas tabelas.

E ha, mas não é aquele que vc quer/acha que seja.

> Bem, isto *SE* a astrologia atual fosse da mesma forma como os caldeus
>conceberam a idéia...

E vc por acaso sabe como foi isso ? Como sabe ?
Que provas tem para apoiar o que sabe sobre isso?
Se ninguem sabe de nada, e tudo são especulações, como vc
pode ter tanta certeza do que eles conceberam ?

> Isto porque eu prezo a idéia da astrologia ter sido inventada em
>conformidade com aquela máxima: "Assim acima como é embaixo"...

Quer dizer, vc vive nesse mundo imaginário, onde essa máxima é válida, e eu
que estou defendendo o indefensável ?
Tenha paciencia Ligia ! Onde é que essa máxima é necessária para aplicar
e/ou compreender astrologia ?


> Astrologia portanto não é ciência e está finda a questão.

...como se essa fosse a questão ... enfim...

>Certo, olha-se para a tabela. Então doravante diremos: está tudo
>escrito nas tabelas ao invés de escrito nas estrelas. E a máxima
>fica: "assim nas tabelas como é embaixo".

Já que vc necessita de uma máxima para continuar pensando, pois seja essa.
Afinal, essa é tão verdadeira ou util como a outra.

É incrivel como cientistas de apegam a preconceitos.Bonito mundo este.

Sérgio



>Foi mesmo... eu só esqueci das aspas. E "por que caixas d'água"
>isto é importante?

E tinha que ser ?



SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/07/2003 19:16

Olá...

Sergio:>Pois eu estudei, e ainda não consegui determinar se funciona ou não.
Posso-lhe dizer que todos os estudos que fiz, que não foram muitos,
funcionaram perfeitamente.
Isso não estatistica, mas é uma evidencia que ainda não pude contrariar: pq
deram certos ?
A unica solução até agora, é que a astrologia funciona.

Permita-me sugerir muitos outros..:-)

Auto-sugestão, auto-engano, truques mentais, natureza da mente humana (procura padrões mesmo onde eles não existem e tenta agradar a interlocutores próximos, principalmente me condições de consulta), erro de padronização de testes, erro de analise de dados, amostra viciada, persepção seletiva (vemos o que nos interessa e descartamos o que não), uso de resultados estatisticos em analises subjetivas (isso parece um pouco comigo ou penso que parece ou pode ser mesmo algo assim ou estou realmente um pouco melhor, obrigado etc)

Não é uma afirmação, é uma sugestão. Existem tantos e tão diversos motivos que pode levar uma analise tão subjetiva quanto a de um mapa astral em correspondencia a percepções subjetivas do sujeito em estudo que, sem controle extremamente rígido, qualquer estudo pode se tornar parcial ou tendencioso.

Por isso levamos mais em conta os diversos estudos já efetuados em condições bem mais extremas de controle, que resultaram em nenhuma evidencia de correlação, que em estudos de particulares ou feitos por adeptos com interesse na resposta positiva.

Os seus estudos funcionam. Todos os demais, inclusive as dezenas que postei em mensagem anterior, não funcionaram. Ou todos eles, as dezenas, de grandes pesquisadores, universidades e estudos independentes, estão incorretos em alguma coisa, e o seu é o único correto, ou vice-versa. Vamos ficar com o vice-versa por enquanto.

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 06, 2003 2:36 PM
Subject: Re: [ciencialist] RE: Astronomia ... para os astrologos



----- Original Message -----
From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"

>> From: Sergio M M Taborda
>
>> Não acredita, não têm que acreditar. Eu tb não acredito. Mas
>> isso não impede de falarmos das coisas como deve ser. Ao menos,
>> como exige o metodo cientifico , que aqui todos gostam tanto.
>> (ou não gostam?)

>Serjão! O único cara no mundo que estuda astrologia levando em
>conta o método científico é você.~

Eu não estudo pelo metodo cientifico. Eu estudei astrologia pq o metodo
cientifico exige que o faça antes de dar uma opinião. As opiniões tem que
ser baseadas em algo. No caso, no metodo astrologico. E só é possivel
conhecê-lo estudando-o. Caso contrário, são cometidas arbitrariedades e
preconceitos.

> Mas a astrologia praticada por astrólogos profissionais não tem nada a ver
com método
>científico;

Ninguem disse que tinha. Aliás, eu ja disse que a astrologia não é uma
ciencia. Ela não se preocupa em procurar a razão pq funcionar. Quando os
astrologos dizem que a astrologia é uma ciencia milenar , eles querem dizer
que é um conhecimento milenar, que o metodo é milenar, e não que a
astrologia se guie pelo metodo cientifico, pq isso seria ridiculamente
falso.
Se existe algum astrologo que acha , que crê, que a astrologia segue o
metodo cientifico o problema é dele e nós não podemos censurar mais que a
ele por pensar isso. A astrologia em si, não se afirma uma ciencia, pq ela
não fala.
Se vc quer julgar as coisas por aquilo que as pessoas dizem delas , é
consigo, mas cientificamente opinióes desse tipo não têm significado.

Se vc estudou astrologia deveria saber o mesmo que eu ja disse aqui, se eu
me enganei nalguma coisa , retifique.


>E pela enésima vez: não preciso estudar tudo sobre astrologia
>para descobrir que não funciona.

Pois eu estudei, e ainda não consegui determinar se funciona ou não.
Posso-lhe dizer que todos os estudos que fiz, que não foram muitos,
funcionaram perfeitamente.
Isso não estatistica, mas é uma evidencia que ainda não pude contrariar: pq
deram certos ?
A unica solução até agora, é que a astrologia funciona.

> Basta conhecer as bases em
>que se assenta para atestar sua ineficácia.

Isso é o argumento mais anti-cientifico que existe.
Se vc quer saber se algo funciona vc tem que testar as regras e teorias
desse algo fazendo experiencias, vc não pode simplesmente olhar para a
teoria , ou pior: para como alguem descreveu a teoria, para saber se
funciona. Isso é o mesmo tipo de erro daqueles que diziam que as leis de
maxwell não podiam descrever a luz, pq era "obvio" que a luz não tem nada a
ver com campos e.m pq não é influenciada nem por campos E, nem por campos M.
Isso é ridiculo.
Para provar que é mentira tem que se fazer experiencias. Hertz as fez e
provou que Maxwell tinha razão. Que experiencias vc fez ?

>Conheço bem suas bases, pelo menos de algumas vertentes (em boa parte,
aprendi
com você). Para ser franco, nem os astrólogos chegam a algum
consenso sobre seus fundamentos.

Quem está preocupado com fundamentos são vocês. eu estava falando do sistema
de referencia astrologico. Para quem ainda não entendeu o que isso é, isso é
a forma de traduzir dados astronomicos em dados astrologicos.
Eu não falei uma palavra do sistema de caracteristicas astrologico nem do
método em si, excepto em exemplos para desmitificar e contrargumentar. Eu
não proferi uma palavra quanto à veracidade ou falsidade da astrologia, e já
afirmei que não acredito nem deixo de acreditar.
Se vc tem provas que não funciona, por favor me as faça chegar.
E já agora diga-me que vertente estudou para eu me situar no contexto.

Sérgio

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Postulados Arbitrarios da Ciencia
FROM: "Thiago" <thiago1981@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/07/2003 19:21

Ola!

Este e-mail é para discutir um assunto bastante delicado, especialmente em um meio tão cetico como este...

Não existem teoremas sem axiomas. Não existem conclusões lógicas sem postulados. Concordando ou não com isso estas são as regras basicas de qualquer pensamento lógico desde Aristoteles. Mas não são estas mesmas afirmações axiomas e postulados arbitrarios?

Igualmente o método científico se baseia numa série de postulados ou suposições, que como este fundamentalmente não são provados ou que não podem ser provados. Estes postulados se referem a validade de todo o conhecimento humano e representam pequenas brechas na área da filosofia geralmente chamada de epistemologia. Neste sentido a própria ciência se baseia em afirmações que expressam valores próprios, pois não se pode assegurar que esses postulados são verdadeiros, mas somente assumir que sejam verdadeiros.Abaixo estão portanto algumas dessas "bases não científicas da ciência":

1 - O mundo existe.

Provar a existência do mundo físico é na verdade tão difícil quanto provar a existência de um mundo espiritual. Aqueles que conhecem a literatura filosófica, particularmente os grandes nomes de Locke, Berkeley, Hume e Kant. Lembrarão que sempre falharam as tentativas para provar a existência do mundo. O máximo que se consegue é um consenso auto-evidente, mas isso não serve como prova lógica. A ciência porém baseia-se na suposição de que a afirmativa seja verdadeira

2 - O homem pode conhecer o mundo

Este proposição é mais provável do que a da existência do mundo. Mas do mesmo modo , deve ser verdadeira somente porque desejamos que seja e porque a ciência depende da aceitação dessa suposição. A ciência admite que através dos nossos vários órgãos dos sentidos, auxiliados em muitos casos pelas extensões desses órgãos, proporcionados por instrumentos como réguas, escalas, telescópios, etc..., podemos conhecer o mundo. Mas não existe outra maneira de conhecer o mundo físico. Então temos que nos contentar com essa e acreditar que ela seja verdadeira. Repetindo, este postulado não pode ser provado, mas se não fosse verdadeiro, a ciência não poderia existir. É por isso que a ciência depende do acordo entre as impressões dos sentidos para a verificação de suas observações. E como garantem os céticos, chegar a uma resposta por "intuição" não é satisfatório como método científico.

3 - Os fenômenos são sempre causalmente relacionados
É assunto controvertido se a ciência realmente afirma isso. Razões existem porém para crer que essa discordância é em grande parte verbal. Admite-se em ciência que os entendimentos podem estar relacionados de tal maneira que, sob condições especificas, o acontecimento A será observado como resultante do acontecimento B. Deverá ser notado ainda que se admita a relação ocorrendo no tempo e no espaço. Ou seja, sabemos que a água ferverá aos 100º C, mas não temos nada além da fé de que a experiência se repetira para garantir que isso sempre será assim.


4 - O Conhecimento é bom e desejável.

Existe ainda uma outra crença envolvida no processo científico que é o de que o conhecimento é bom. Em ciência o valor básico é mais simplesmente anunciado como a fé de que "é melhor conhecer do que desconhecer". A ordem de ação contida nesta simples proposição é a de que o conhecimento deve ser ativamente procurado. Além de uma outra ordem implícita de disseminar o conhecimento obtido. A decisão de que o conhecimento é melhor do que a ignorância é uma decisão totalmente arbitraria. Na verdade poderíamos dar exemplos onde a ignorância resultaria em maior conforto e felicidade para o homem.

As afirmativas acima são postulados fundamentais da ciência. Não são provados, mas são verdadeiros porque assim desejamos que o sejam. Ao menos é assim na ciência ocidental. O interessante é que cada um desses postulados são certificados ao crente na revelação de Allah. Ou seja, o método científico está implícito no Islam. Seus postulados estão todos lá, como sementes esperando ser regada para germinar e dar frutos.

Agora minhas perguntas aos membros da lista. Fica complicado condenar atos de fé quando a propria ciência também faz isso não é? E se não, qual a diferença entre aceitar-se estes postulados ou quaisquer outros? Se o onus da prova cabe a quem formula a hipotese, como poderiamos provar quaisquer um dos postulados acima?

Abraços!
Thiago




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/07/2003 19:26

Olá.


Não sou fisico, mas talvez deva definir "melhor" nesta questão. Melhor que o que? Melhor é relativo, melhor que ou melhor em algum parametro.

Melhor matematicamente? Menos equacoes, maior acerto, mais precisão no resultado?
Melhor fisicamente? Mais resultados comprováveis, melhor adequação a eventos fisicos observáveis?
Melhor com relação a função de tempo? Mais rápido, menor trajetória?

Como disse, não sou fisico (nem o suficiente para entender a equação sem ajuda..:-), mas me parece que "melhor" é vago demais para uma resposta correta.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 06, 2003 4:13 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos



Escolha-se o referencial carteziano ortonormado, S*, com origem em 0 e com
vectores directores u,v,w
Transforme-se esse referenicial num sistema polar de cordenadas, S.
Escolha-se o referencial S' o sistema de coordendas polares transformadas de
S* tal que a transformação de S para S' é:

R (S') = R(S)
Fi(S') = Fi(S)
Teta(S')=Teta(S) + A

Onde A é função do tempo.

Pq o sistema S é melhor que o sistema S' ??


----- Original Message -----
From: "Ligia Amorese"

>> Vou dizer de novo, again, mais uma vez:
>> 1)esqueça a palavra "influencia" e subtitua por "no sector de".


>Certo, isso por si descarta a veracidade da astrologia simplesmente
>pelo fato de "no setor de" estar em defasagem... O "setor de" áries
>é o setor de aquário agora...

Eu sinceramente não entendo pq vc insiste nisso.
Eu já lhe dissse que SIM, que o sector de aries está na constelação de
aquario, que isso é explicado pela precessaão do equinocios, e que SIM isso
é tomado em linha de conta. Pq vc falha em entender que o sistema
astrologico de referencia NÃO é o sistema de referencia astronomico, e que
NÃO ha nenhuma razão para que tivesse de ser, e q portanto não ha nada de
incoerente ou errado com esse facto ? Ou então sou eu que não entendo a
razão para que o sistema tivesse de ser o mesmo. Explique-me por favor.

No sistema o que conta é a obrita aparente do sol em torno da terra. Essa
orbita é o espelho da orbita da terra em torno do sol. E portanto precessa
na mesma razão que a da terra. Se o ponto de origem precessa, todo o sistema
precessa com ele. O referencial é fixo no ponto vernal, que é um ponto da
orbita da terra, e não no espaço, nem nas estrelas. Se o ponto vernal se
move o sistema move-se com ele. Se mais alguma coisa se move, o sistema é
invariante para esse movimento.
É o mesmo tipo de problema do referencial solidário com a terra e um ref
solidário com um automovel, se o automovel se move, o ref move.se com ele. E
não ha nada de errado com isso, e as medidas de um ref são tão boas como as
do outro. Não se pode é comparar medidas de referencias diferentes.
Vc está comparando medidas de ref diferentes e dizendo que não coincidem.
Claro que não coincidem, por isso mesmo que não se pode comparar medidas de
ref diferentes. Não se pode, mas vc iniste em fazê-lo. Porquê ? Porquê
prefere um sistema ao outro ? As leis da fisica são diferentes conforme
aquele que se escolhe? Não , pois não? então? que razão ha? Explique que
razão vc tem para tomar como falha da astrologia o facto, sabido, entendido
e equacionado de que o ponto vernal não está mais da cosntelação de aries.


> 2)Lembre-se que o ponto vernal está em aquário, e lembre-se que
estamos na
> era astrologica de aquario.
> 3) use "sector" em vez de "signo"
> 4) o sistema não depende das constelações!! (é tão dificil entender
isso?)


>Ah, certo, é só "simbologia"...

Pq vc faz esses comentários ? Pq vc se recusa a entender que o sistema não
depende das constelações ? Pq isso é tão dificil de entender ?
Pq os astrologos ( mentecaptos no vosso entender) conseguem compreender
isso, e vc fisica, não consegue ?
Quem falou em simbolismo foi vc, eu nunca falei em nenhum simbolismo. Alias,
o problema de todas estas discussões está ai. Vc não conseguem separar o
simbolismo que a astrologia atribui aos corpos celestes, do seu sistema de
referencias as suas posições. Este sistema de referencia não tem NADA a ver
com simbolismo, e é geral para a astrologia ocidental.
É claro, que se vcs continuam misturando todas as estações, misturando
astrologia tropical, com esta , astrologia chinesa , indu, maia, etc. ...
vai dar besteira.
E depois acusam-me, sem provas, que estou a dizer coisas que ninguem mais
afirma... ora, tenham paciencia ...

> Agora, o sistema astrologico conta com 12 sectores, 360º ,
divididos em 12
> fatias iguais de 30º cada começando no grau zero, que é o ponto
vernal.
> Esses sectores sempre são nomeados da mesma forma de Aries
(carneiro) a
> Peixes.

>Entendo isso, assim como toda a "simbologia". Pero, havia
>correlações entre estes símbolos e as constelações nos céus quando da
>época dos caldeus.

havia, quem disse ? Prove que isso é verdade!
Se vc for incapaz de provar isso, o seu argumento cai por terra, e vc não
tem nenhuma razão em achar que a precessão dos equinocios causa a queda das
bases da astrologia.
Que relação havia na epoca dos caldeus ? Que o ponto vernal estava em aries
e por isso a cosntelação de aries coincidia com o signo de carneiro ?
E dai ? isso é mera concidencia que tem tanta importancia para a astrologia
, como agora estarmos com o sector de aries na cosntelação de aquario.
Ou seja, representa que estávamos na era de carneiro, nessa altura. E isso
sim tem um simbolismo, assim como a era de aquario. Mas não é o simbolismos
que estamos a discutir. Eu pelo menos não estou.


> O referencial astrologico é isolado do resto do cosmos e está
liagado apenas
> à terra, ao sol e á lua.
> O sol e a lua definem a posição dos 12 sectores (os seus principios
e fins)
> a terra define o ascendente (com o sol) e as eras.

>Sérgio, isto é VOCÊ quem está dizendo, só para não dar o braço a torcer.

Vc acha que é mentira, então prove que estou enganado. Diga-me então como
se definem os signos, se não é daquela forma; qual é?, e diga-me como eles
são nomeados se não é naquela ordem. Diga-me como se define o ascedendente
se não é pela dependencia com as coordenadas geograficas e a posição do sol
, e diga-me como se definem as eras se não é pela posição do ponto vernal.
Está completamente à vontade para mostrar que estou enganado, que mais
ninguem afirma isso.

>Entendo o seu ponto, sinceramente: se eu estivesse
>defendendo alguma coisa que comprovadamente não tem nada a ver, eu me
>apegaria a qualquer coisa que a validasse... pelo menos que a
>validasse na MINHA opinião.

Bom, na verdade ja vimos vc fazer isso.
A questão aqui, e é isso que parece que ninguem quer entender, é que eu não
estou falando de validação, nem se a astrologia funciona ou não, nem quais
são os signos, nem o que eles significam ,nem os seus simbolos, nem como
tudo isso se junta para forma a astrologia.
Estou apenas falando do sistema de referencia, do referencial , de
matemática pura e simples. Onde começa e como se caracteriza o sistema de
referência e como se passam coordenadas de um sistema para outro. Isso é a
primeira coisa que se aprende em fisica, e é vital para qq problema de
relatividade, seja classica ou moderna e é por isso que eu não entendo como
vc não entende isso. Vc e qq astronomo. E eu pensei: deve ser pq não sabem
como se caracteriza o referencial, e eu pensei : vou explicar como é. E a
resposta que obtenho é: "não, vc não sabe do que fala. Eu é que sei. E assim
é vale, pq assim é que posso dizer que a astrologia é fajuta na sua base"
Ok, se vc, e os que pensam como vc, querem acreditar nisso seja feita a
vossa vontade. Agora usarem as vossas proprias ideias, desinformadas,
erróneas e impregnadas de foclore e ideias pre-formadas de como a astrologia
deve ser , é desonesto.


> Não interessa que estrelas se veêm nesse sector, pq o sistema não
depende delas.


>Dependia... mas não mais. Por que?

Prove que dependia, ou deixe de usar esse argumento.
Eu estou-lhe dizendo que não depende, nem nunca dependeu.
Como quer que eu lhe prove que nunca dependeu ?

>Os caldeus identificaram as
>constelações que estavam na linha da eclíptica, identificaram a que
>estava no ponto vernal a 21 de março e a partir de então colocaram a
>roda astrológica em seus eixos, com 12 signos ao invés de 13 pelo
>fato do número 12 ter um significado de "perfeição" e estar
>relacionado ao "divino", afixando características simbólicas aos
>nascidos em cada um dos signos que naquela época estavam em seus
>devidos lugares nos céus...

E depois eu é que não sei do que estou a falar. Eu é que vivo no mundos dos
simbolos e das mitologias.
eu é que não sigo as ideias racionais e a logica basica.
Se vc prefere acreditar nisso que escreveu ao invés daquilo que é visivel e
comprovável, é comsigo. Mas não use isso como se vosse a mais pura verdade,
pq não é. Já agora, qual é a fonte de informação fidedigna que vc consultou
para saber isso ?


> Eu disse que apenas eles eram importantes para defenir o sistema de
> referencia astrologico. Eu não disse nada mais do que isso, e de
longe disse
> alguma coisa parecida com o que afirmas.


>Ah, certo. Mas Kiron e outros asteróides fazem parte de tabelas
>astrológicas para aferição de dados na montagem das cartas natais.

Faz e não se escreve com K, é Chiron.

>Você pode até mesmo alegar que eles não valham tanto assim...
> mas para alguns astrólogos mais aferrados à precisão, deve-se conhecer
>com precisão a posição de todos os objetos celestes quando da data de
>nascimento das pessoas a fim da carta natal ser o mais precisa
>possível...

Sim. Claro. E o que significa para vc "mais precisa possivel" ?
Para mim significa: "com menor desvio da sua posição medida"
E como se mede alguma coisa ? Usando um referencial.
E qual é o referencial da astrologia ? Eu ja disse qual é e NÃO é o da
astronomia.
Mas como os astronomos têm esses dados, basta aos astrologos pegarem neles e
os transformarem para o sistema de coordenadas astrologicas.
Onde é que está o mal disto ? Não é algo misterioso, é feito em fisica a
todo o momento.

> a troco de que se só o Sol, a Lua e os símbolos
>zodiacais contam?

A troco de quê vc não lê o que eu escrevo com a cabeça limpa de ideias
pre-concebidas?
Eu disse que o sistema é DEFINIDO pelas conjunções SOL-LUA. Não disse que o
resto não interessava. São exactamente 12 conjunções num ano. E por isso é
que são 12 signos e não pq o 12 é numero da perfeição. Ou vc acha que o
arco-iris tem 7 cores pq o 7 é o numero da harmonia ? Vá lá, que é feito do
seu espirito critico?
São doze pq existem 12 conjunções num ano (pq é que vc acha que o ano tem 12
meses ? pq o 12 é o numero da quantidade perfeita? ORA! poupe-me). O ponto
de origem é o ponto vernal. DEFENIDO pela orbita da terra (ref solar) [pela
orbita do sol no ref terrestre]
Se esse ponto se move, obviamente o sistema se move. Qual é o problema com
isso ?!?!?
Os nomes e os simbolos são mera convenções. Qual mal ha em fazer convenções
? Todo o sistema métrico é convencionado!

Se vc quer dizer que a astrologia não funciona, diga que ha estudos que
afirmam isso, diga que fez uma estatistica e não deu nada, apresente alguma
argumento racional e não se baseie em deduções erradas confundindo
coordenadas em dois sistemas diferentes. Isso não é admissivel, ainda para
mais a uma fisica.


> >Ótimo... mas qual o porquê de haver a necessidade dos signos
então?
>
> Claridade do metodo. é muito mais facil dizer que o sol está em
gemeos do
> que está no intervalo [90º , 120º[ embora seja a mesma coisa. Não
interessa
> exactamente onde ele está, mas sim em que sector ele está.Por isso,
usar os
> signos simplifica muito.


>Hum... mas o Sol na realidade não está lá... ele está dois
>signos "atrás" na roda. E você diz que isto não conta... ok.

Vamos lá a ver se vc entende de uma vez por todas. Os signos NÃO estão
colados às cosntelações com os mesmos nomes!
Por isso, se o sol está na cosntelação de aq vc NÃO pode afirmar que está no
signo de aquário.
O signo de aquário move-se, e portanto vc tem que calcular onde ele está.
Para isso vc encontra a posição do ponto vernal.
Nesse ponto do ref astronomico fica o zero do sistema astrologico. Depois é
fazer contas.
Exemplo:
Imaginemos que o ponto vernal está a x graus da origem do sistema
astronomico (não interessa o que é nem deixa de ser essa origem).
Imaginemos que o planeta P, está a y graus desse mesmo ponto de origem.
Qual é a posição , w, de P no sistema astrologico de coordenadas ? Será
w=y-x
Qual é o signo,s, em que P está ? s=int (w/30º) +1 onde 1 é o signo de
aries, 2 o de touro, .... 12 o de Peixes. [int (x) é a parte inteira de x]

O que é que não entendeu ?




>OK... mas isso abre novos questionamentos. Como dizer que alguém
>nascido em áries recebe as influências de tal signo nos céus?

Mas vc acredita no que lhe dizem ou no que lhe demonstram ?
Se a pessoa nasceu sobre o signo solar de Aries isso quer dizer que o sol
está no signo de Aries, ou seja no intervalo [0º 30º[do sistema astrologico.
Ou seja, entre [0+x 30+x[ no sistema astronomico, onde x é a posição do
ponto vernal no sistema astronomico.
Onde é que é preciso invocar "os ceus" aqui ? (e não estamos a discutir a
caracteristicas, mas sim com se utilizam)

> E isto. É o que se alega em qualquer horóscopo... poxa vida.

Poxa vida, vc sabe o que é um horoscopo ? Vc sabe como se calcula ?
Vc acha que é isso que se alega, pq é isso que vc lê nas resvistas.
Desde quando essas revistas viraram manuais de astrologia para que sejam
levadas a sério ?
É incrivel como o espirito critico vai para as cucuias tão rápidamente.

> Se a astrologia mudou tanto e eu nem
>sabia, as coisas tendem a mudar ainda mais... e não se estará mais
>fazendo astrologia em algum tempo.

Ela não mudou. O seu conhecimento dela é que está mudando.

> >Sério? Mas então, por que caixas d'água fala-se "no Sol entrando
no
> >signo de áries a partir de 21 de março", quando este está na
> >realidade entrando no signo de aquário?
>
> O velho problema dos referenciais. Quem for fisico aqui saberá que
todo a
> resolução de cada problema depende do referencial utilizado e ha
uns
> melhores que outros e que observações feitas em referencias
diferentes não
> podem ser usadas no mesmo argumento.


>Por isso mesmo Sérgio. Como eu sou física e não astróloga, eu penso
>que deva haver um referencial nos céus, não nas tabelas.

E ha, mas não é aquele que vc quer/acha que seja.

> Bem, isto *SE* a astrologia atual fosse da mesma forma como os caldeus
>conceberam a idéia...

E vc por acaso sabe como foi isso ? Como sabe ?
Que provas tem para apoiar o que sabe sobre isso?
Se ninguem sabe de nada, e tudo são especulações, como vc
pode ter tanta certeza do que eles conceberam ?

> Isto porque eu prezo a idéia da astrologia ter sido inventada em
>conformidade com aquela máxima: "Assim acima como é embaixo"...

Quer dizer, vc vive nesse mundo imaginário, onde essa máxima é válida, e eu
que estou defendendo o indefensável ?
Tenha paciencia Ligia ! Onde é que essa máxima é necessária para aplicar
e/ou compreender astrologia ?


> Astrologia portanto não é ciência e está finda a questão.

...como se essa fosse a questão ... enfim...

>Certo, olha-se para a tabela. Então doravante diremos: está tudo
>escrito nas tabelas ao invés de escrito nas estrelas. E a máxima
>fica: "assim nas tabelas como é embaixo".

Já que vc necessita de uma máxima para continuar pensando, pois seja essa.
Afinal, essa é tão verdadeira ou util como a outra.

É incrivel como cientistas de apegam a preconceitos.Bonito mundo este.

Sérgio



>Foi mesmo... eu só esqueci das aspas. E "por que caixas d'água"
>isto é importante?

E tinha que ser ?


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/07/2003 19:59


----- Original Message -----
From: "Oraculo"

>Não sou fisico, mas talvez deva definir "melhor" nesta questão. Melhor que
o que? Melhor é >relativo, melhor que ou melhor em algum parametro.

Melhor := que é mais verdadeiro que; que tem de ser sempre escolhido ou os
resultados serão errados.

Para enquadrar o problema:
Em fisica existem muitos problemas de realtividade do tipo :
"O corpo A desloca-se em relação a B ... "
Fisicamente, posso escolher um referencial com origem em A, e outro com
origem em B.
As coordenadas de qq outro corpo e dos proprios A e B , podem ser dadas em
cada um desses referenciais. Medidas podem ser efectuadas em ambos os
referenciais.
É um postulado da fisica : chamado principio da relatividade : que , as leis
da fisica são as mesmas em ambos os referenciais. E existe um principio que
impede que medidas tomadas nos dois referenciais sejam comparadas tal como
foram medidas. Para as comparar é preciso transformar as medidas de um para
o outro. Ou seja, tem que escolher um referencial e referir todos os dados a
esse. E isto é sempre possivel pq os dois ref estão relacionados por uma
transformação bijectiva.
Fisicamente, nenhum é melhor que o outro. Em qq um os resultados serão
correctos.

Um exemplo, o observador A parado na linha de chegada de uma corrida de
automoveis.
O observador B, sentado num dos automoveis, deslocando-se em relação a A com
velocidade v. Ambos observam um outro automovel C que se desloca com a
mesma velocidade em relação a A e 3 m atrás de B no ref de A.
Pergunta-se a A qual a velocidade de C no seu ref . Resposta : v
Pergunta-se a B qual a velocidade de C no seu ref: Resposta: zero.
Pergunta-se: se os valores são diferentes, qual tem razão ? Resposta: ambos.
Porquê ? Porque os valores são diferentes em ref diferentes e o principio
enunciado antes não permite que os valores sejam comparados nestas
circunstancias. Para os comparar, teremos que escolher um dos ref,
transformar as medidas do outro ref para esse, e ai sim, compará-las.
Se fizeres isso. conluirás que o valor de B no ref de A é v, e o valor de A
no ref de B é zero, pelo que, ambos têm razão.

Resumindo: em fisica não ha ref melhores que outros, apenas ref diferentes.
Dai que não haja nenhuma razão cientifica para escolher S em vez de S' , ou
vice-versa.


Sérgio


P.S.
Em relação ao seu outro mail, estou farto de ouvir isso, não é novo para
mim. O problema é que não tenho como provar que um desses efeitos ocurreu. E
por isso fico na mesma. Não posso provar que é auto-sugestão (ou qq outra
hipotese), e não posso provar que a astrologia funciona de facto.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Postulados Arbitrarios da Ciencia
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/07/2003 20:16

Olá..:-)

Apesar de apreciar sua mensagem, está confundindo bastante as coisas..:-) Filosofia e ciência..:-) Não é raro essa confusão, mas sua mensagem seria pertinente bem mais em uma lista que discutisse filosofia, ética, aspectos subjetivos da mente humana, etc.

Todas as suas questões são pertinentes. E muito. Mas não é disso que a ciência trata, como mais de uma vez foi colocado aqui na lista. E nem o método cientifico baseia-se em "postulados e suposições''..:-) Veja primeiro este link sobre o metodo cientifico, ok?

http://www.projetoockham.org/ferramentas_metodo_1.html

De qualquer forma, é interessante e proveitoso discutir suas colocações. Vejamos.

O Mundo existe ou não?

Essa hipotese é falseável? Você consegue pensar em um experimento ou observação que possa resolver essa questão, pela veracidade ou não da mesma? Nem eu..:-) Se o universo existe, eu existo e sou real, e as leis fisicas são reais ou se estou em coma, vivendo dentro de um universo criado por minha imaginação, tão perfeito que indistinguivel de um real, nào há maneira de saber. Isso leva a questão para a filosofia e a ciencia não trata dela..:-) Matrix, experiencia de um laboratorio alienigena, sonho permanente, memoria falsa reimplantada em meu cérebro todo dia, coma imaginativo, inferno em vida (essa é a hipotese de alguns cristão fundamentalistas), etc, nenhuma delas pode ser falseável e deve ser discutida pela filosofia. Mas você tem de escolher alguma para continuar vivendo. E entre admitir que estou em coma e desisitir de tudo, por ser apenas sonho ou alucinação e decidir que vivo em um universo real e que posso entende-lo, escolhi, filosoficamente, esta ultima opção..:-)

O Homem pode conhecer o mundo?

O homem e a mulher?..:-) Brincadeira. Mas é a continuação da questão anterior. Uma vez que escolhi a segunda possibilidade, um universo real, parece evidente que podemos compreender o mundo. Descobrimos um bocado em 200 anos e parece que podemos ir bem mais longe antes de ter de parar. E deixamos os órgãos dos sentidos para trás há algum tempo..:-) Por isso tanta enfase na tecnologia, ela impede que nossos sentidos nos enganem, não de propósito, mas porque evoluiram para fazer diferentes tipos de analise, que não a de estudar o universo de maneira tão profunda. Usamos laboratorios, aparelhos, tecnologia enfim, porque, se pode enganar a vista, não pode enganar uma camera de alta definição em super-slowmotion..:-) Respostas por intuição foram usadas por milenios. E você sabe o que foi viver em um mundo onde respostas por intuição eram consideradas corretas. Compare a eficiencia destas respostas com as produzidas pela ciencia e pelo metodo cientifico. E, como você mesmo disse, como nossos sentidos podem ser enganados, a eficiencia é a medida final de acerto. E o método é muitas vezes mais eficiente. Se quer usar intuição para tratar de um problema médico, tome cuidado para não ser apendicite. Se for, e se a intuição falhar, vai morrer, invariavelmente. Se for a um hospital vai viver, invariavelmente..:-)

Os fenômenos são sempre causalmente relacionados

Não sei de onde tirou isso. Nào há uma afirmação assim na ciencia ou no metodo. Talvez seja da exigencia de que determinada afirmação possa ser verificada, em relação de causa e efeito. Mas isso é totalmente diferente. Uma nova droga, para ser aceita como capaz de curar e vendida ao publico, deve demonstrar que sua aplicação cura mais pessoas que o efeito placebo e que um grupo de controle (com a doença, mas sem tomar a droga). Isso é a exigencia, de que uma afirmação ou teoria mostre a relação entre seus dados. Mas é evidente que existem fenomenos não relacionados, a astrologia é uma mostra disso..:-) E o fato de termos determinadas constelacoes em determinadas estações do ano nào as torna causa e efeito.
Talvez devesse explorar um pouco mais esse topico, para esclarecer o sentido.

Conhecimento é bom e desejável.

Esse é totalmente filosofia..:-) Nada na ciência permite julgamento de valor, bom e mau, certo e errado ou qualquer adjetivo humano abstrato. Isso é trabalho da ética, da filosofia, da subjetividade humana. Um leão, ao tomar um bando de outro leão, mata os filhotes do antecessor, para forçar as femeas a entrarem no cio e copularem com ele. Isso é cruel? Isso é maldade do leão? As leoas lutam para defender seus filhotes, claro. Mas nunca conseguem, já que os leões são mais fortes. Em seguida a morte de seus filhotes, passam a copular com os assassinos. Insensibilidade das leoas? Não, apenas fatos, desprovidos de moral e impossiveis de serem julgados por parametros humanos.

A bomba atomica é boa ou má? Éticamente, acho medonha. A estrutura do átomo, que permite que uma bomba seja construida, o conhecimento das forças fisicas, que produzem a explosão atomica e a morte de milhoes, é boa ou má? Nem uma coisa nem outra. Ela apenas é. Conhecimento apenas é. O uso que se faz dele é que pode ser avalidao e sempre de maneira subjetiva. Para terroristas fanaticos, o uso para matar civis e pessoas inocentes é bom, legitimo e justificado por deus. Para mim é cruel, daninho e covarde. Filosofia, não ciencia.

A ciencia tenta estudar e entender o universo e seu funcionamento, Não o porque ou a razão subjetiva, apenas o como, onde, quando.

Temos de ter ética quando aplicamos o que a ciência descobriu? Claro, todo cientista concorda. Qual ética e qual o alcance, isso nem todo cientista concorda..:-) Na verdade, nem todo ser humano, cientista ou não, tem a razão final subjetiva, filosofica sobre qualquer assunto. Mas isso em nada muda as leis da termodinamica, o meu DNA, a gravitação, a estrutura subatomica, a evolução, as reações quimicas, a genetica, etc, etc, etc..:-)

Então, tente separar as coisas e não confundir. Ciencia não é outra forma de religião. Não se embasa em postulados morais ou subjetivos, não se ajusta a conceitos e opiniões. Não importa seu tipo de crença ou sua opinião sobre qualquer coisa, uma reação quimica ou a gravidade ainda agirá em você, quer goste ou não, compreenda ou não, permita ou não, ache justo ou não..:-) Isso, esse conhecimento, é a ciencia e é produzido por seu método. Não precisa de conceitos, não precisa de opiniões, não precisa de axiomas ou teoremas morais (teorema de pitagoras não é a mesma coisa, ele é matematicamente real, goste ou não dele, compreenda ou não).

A Russia comunista tentou lutar contra essa idéia simplesmente desconsiderando o conhecimento cientifico produzido no ocidente como "degenerado, imoral e incorreto". Por decadas aplicou conceitos socialistas a suas fazendas e sua biologia e agricultura. Não aceitava, por exemplo, a genetica e o DNA como dados mas apenas como uma "interpretação capitalista a ser combatida". Milhões de mortos depois, fome e miséria, áreas de centenas de kilometros quadrados de deserto e fracassos monumentais nos planos quinquenais, eles ainda insistiam nisso. Só pararam com a queda da URSS.

Se quer saber a diferença entre postulados, não posso ajudar. Como não tenho crenças, também não tenho como apontar uma crença como melhor que outra. Mas se quer saber a diferença entre viver em um mundo onde o conhecimento produzido pela ciencia é levado em conta, como real, e outro onde isso não acontecia, basta estudar historia..:-) Estude a vida dos nossos antepassados, com superstições, intuições, anjos, demonios, escolhas de fé, ordálias, etc. Depois escolha um deles para viver e criar seus filhos e filhas. Vai ser fácil..:-)

Um abraço.

Homero




----- Original Message -----
From: Thiago
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 06, 2003 7:21 PM
Subject: [ciencialist] Postulados Arbitrarios da Ciencia


Ola!

Este e-mail é para discutir um assunto bastante delicado, especialmente em um meio tão cetico como este...

Não existem teoremas sem axiomas. Não existem conclusões lógicas sem postulados. Concordando ou não com isso estas são as regras basicas de qualquer pensamento lógico desde Aristoteles. Mas não são estas mesmas afirmações axiomas e postulados arbitrarios?

Igualmente o método científico se baseia numa série de postulados ou suposições, que como este fundamentalmente não são provados ou que não podem ser provados. Estes postulados se referem a validade de todo o conhecimento humano e representam pequenas brechas na área da filosofia geralmente chamada de epistemologia. Neste sentido a própria ciência se baseia em afirmações que expressam valores próprios, pois não se pode assegurar que esses postulados são verdadeiros, mas somente assumir que sejam verdadeiros.Abaixo estão portanto algumas dessas "bases não científicas da ciência":

1 - O mundo existe.

Provar a existência do mundo físico é na verdade tão difícil quanto provar a existência de um mundo espiritual. Aqueles que conhecem a literatura filosófica, particularmente os grandes nomes de Locke, Berkeley, Hume e Kant. Lembrarão que sempre falharam as tentativas para provar a existência do mundo. O máximo que se consegue é um consenso auto-evidente, mas isso não serve como prova lógica. A ciência porém baseia-se na suposição de que a afirmativa seja verdadeira

2 - O homem pode conhecer o mundo

Este proposição é mais provável do que a da existência do mundo. Mas do mesmo modo , deve ser verdadeira somente porque desejamos que seja e porque a ciência depende da aceitação dessa suposição. A ciência admite que através dos nossos vários órgãos dos sentidos, auxiliados em muitos casos pelas extensões desses órgãos, proporcionados por instrumentos como réguas, escalas, telescópios, etc..., podemos conhecer o mundo. Mas não existe outra maneira de conhecer o mundo físico. Então temos que nos contentar com essa e acreditar que ela seja verdadeira. Repetindo, este postulado não pode ser provado, mas se não fosse verdadeiro, a ciência não poderia existir. É por isso que a ciência depende do acordo entre as impressões dos sentidos para a verificação de suas observações. E como garantem os céticos, chegar a uma resposta por "intuição" não é satisfatório como método científico.

3 - Os fenômenos são sempre causalmente relacionados
É assunto controvertido se a ciência realmente afirma isso. Razões existem porém para crer que essa discordância é em grande parte verbal. Admite-se em ciência que os entendimentos podem estar relacionados de tal maneira que, sob condições especificas, o acontecimento A será observado como resultante do acontecimento B. Deverá ser notado ainda que se admita a relação ocorrendo no tempo e no espaço. Ou seja, sabemos que a água ferverá aos 100º C, mas não temos nada além da fé de que a experiência se repetira para garantir que isso sempre será assim.


4 - O Conhecimento é bom e desejável.

Existe ainda uma outra crença envolvida no processo científico que é o de que o conhecimento é bom. Em ciência o valor básico é mais simplesmente anunciado como a fé de que "é melhor conhecer do que desconhecer". A ordem de ação contida nesta simples proposição é a de que o conhecimento deve ser ativamente procurado. Além de uma outra ordem implícita de disseminar o conhecimento obtido. A decisão de que o conhecimento é melhor do que a ignorância é uma decisão totalmente arbitraria. Na verdade poderíamos dar exemplos onde a ignorância resultaria em maior conforto e felicidade para o homem.

As afirmativas acima são postulados fundamentais da ciência. Não são provados, mas são verdadeiros porque assim desejamos que o sejam. Ao menos é assim na ciência ocidental. O interessante é que cada um desses postulados são certificados ao crente na revelação de Allah. Ou seja, o método científico está implícito no Islam. Seus postulados estão todos lá, como sementes esperando ser regada para germinar e dar frutos.

Agora minhas perguntas aos membros da lista. Fica complicado condenar atos de fé quando a propria ciência também faz isso não é? E se não, qual a diferença entre aceitar-se estes postulados ou quaisquer outros? Se o onus da prova cabe a quem formula a hipotese, como poderiamos provar quaisquer um dos postulados acima?

Abraços!
Thiago




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/07/2003 20:27

Ola.

Essa definição é de correto, não de melhor. Melhor é relativo, correto não. Um automovel é "melhor" que outro automovel.

Em todo caso está perfeita a colocação sobre a relatividade de premissas fisicas em deslocamentos. É um caso tipico de "melhor que outro", ou seja, uma comparação. Como nos dois casos, chega-se ao mesmo resultado, nào é possivel dar um parametro a "melhor".

Se vai a um destino e tem dois caminhos diferentes para chegar lá pode definir que A é "melhor" que B por permitir que percorra um percurso menor. Ou pode definir que B é "melhor" que A por permitir um tempo menor de viagem (menos transito, rodovia mais moderna, etc). Em qualquer caso deve determinar qual o atributo que deve ser importante para determinar o "melhor".

Em um problema de fisica em dois sistemas de medidas, não há melhor por não haver parametros de diferença. 1 Km e 1000 metros ainda são a mesma distancia e determinar qual das equações é "melhor" apenas por eles nào é possível. Mas, se decidir que a apresentação final do resultado e sua facilidade de compreensão é importante, então para grandes distancias apresentar o resultado em Km é "melhor". Para pequenas distancias, o resultado em metros é "melhor". Posso dizer que voc6e deve viajar na estrada por 235,6 Km ou por 235678 metros antes de virar a direita. A primeira medida é "melhor" para a compreensão. E posso dizer que minha mesa deve ter 1,2 metros ou 0,0012 Km e o marcineiro vai achar a primeira medida "melhor".

Mas, mesmo concordando com você, o que exatamente isso acrescenta a discussão sobre astrologia? Ou foi apenas um exercicio de logica para efeito de discutirmos outro aspecto da fisica? Em todo caso, foi interessante e eu gostei..:-)

Um abraço.

Homero

PS: Tem razão, não tem como provar, nem ninguem mais tem. Essa foi a questão desde o início e, como muitas outras coisas sobre o que não se pode provar, a astrologia ficará na categoria de não real até que isso mude. O que, pelo que sabemos do universo fisico, não deve acontecer tão cedo...


----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 06, 2003 7:59 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos



----- Original Message -----
From: "Oraculo"

>Não sou fisico, mas talvez deva definir "melhor" nesta questão. Melhor que
o que? Melhor é >relativo, melhor que ou melhor em algum parametro.

Melhor := que é mais verdadeiro que; que tem de ser sempre escolhido ou os
resultados serão errados.

Para enquadrar o problema:
Em fisica existem muitos problemas de realtividade do tipo :
"O corpo A desloca-se em relação a B ... "
Fisicamente, posso escolher um referencial com origem em A, e outro com
origem em B.
As coordenadas de qq outro corpo e dos proprios A e B , podem ser dadas em
cada um desses referenciais. Medidas podem ser efectuadas em ambos os
referenciais.
É um postulado da fisica : chamado principio da relatividade : que , as leis
da fisica são as mesmas em ambos os referenciais. E existe um principio que
impede que medidas tomadas nos dois referenciais sejam comparadas tal como
foram medidas. Para as comparar é preciso transformar as medidas de um para
o outro. Ou seja, tem que escolher um referencial e referir todos os dados a
esse. E isto é sempre possivel pq os dois ref estão relacionados por uma
transformação bijectiva.
Fisicamente, nenhum é melhor que o outro. Em qq um os resultados serão
correctos.

Um exemplo, o observador A parado na linha de chegada de uma corrida de
automoveis.
O observador B, sentado num dos automoveis, deslocando-se em relação a A com
velocidade v. Ambos observam um outro automovel C que se desloca com a
mesma velocidade em relação a A e 3 m atrás de B no ref de A.
Pergunta-se a A qual a velocidade de C no seu ref . Resposta : v
Pergunta-se a B qual a velocidade de C no seu ref: Resposta: zero.
Pergunta-se: se os valores são diferentes, qual tem razão ? Resposta: ambos.
Porquê ? Porque os valores são diferentes em ref diferentes e o principio
enunciado antes não permite que os valores sejam comparados nestas
circunstancias. Para os comparar, teremos que escolher um dos ref,
transformar as medidas do outro ref para esse, e ai sim, compará-las.
Se fizeres isso. conluirás que o valor de B no ref de A é v, e o valor de A
no ref de B é zero, pelo que, ambos têm razão.

Resumindo: em fisica não ha ref melhores que outros, apenas ref diferentes.
Dai que não haja nenhuma razão cientifica para escolher S em vez de S' , ou
vice-versa.


Sérgio


P.S.
Em relação ao seu outro mail, estou farto de ouvir isso, não é novo para
mim. O problema é que não tenho como provar que um desses efeitos ocurreu. E
por isso fico na mesma. Não posso provar que é auto-sugestão (ou qq outra
hipotese), e não posso provar que a astrologia funciona de facto.


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Postulados Arbitrarios da Ciencia
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/07/2003 21:17

Caro Thiago.

acrescento a sugestao (forte) de leitura em Thomas Kuhn e Lakatos.

soh pra situar os "cientistas normais".


forte ab,
Pp.




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/07/2003 21:38

Olá Sérigo,

Leio sobre Astronomia desde meus 8 anos. Acaba sendo uma coisa
lógica que se chegue à origem da Astronomia quando se busca alguma
resposta para a origem das terminologias e principalmente para a
origem dos nomes das constelações. Seguindo um fio que liga a
astronomia vigente e sua origem, deparamos com seus pais, ou pelo
menos com aqueles que para nós ocidentais chegaram a algumas
conclusões sobre "que nome devemos dar aos desenhos nos céus". Isto
remonta à época dos Caldeus há pelo menos 4000 anos. Os astrólogos
caldeus foram os que deram o primeiro empurrão ao estudo sistemático
dos céus, mesmo que para uma finalidade outra que somente observá-
los... eles tinham lá suas razões.

E quais eram tais razões? Bem, a partir de algumas leituras posso
dizer que todo o estudo daqueles homens efetuou-se com base no pilar
de sustentação do misticismo: o conhecimento de que o todo é
expresso em suas partes, por menores que sejam. Isto porque esta é a
base de todas as "ciências" da antiguidade anterior aos gregos, a
base de todo estudo voltado para o além túmulo, de toda a filosofia
por trás da astrologia. Portanto, se os caldeus realmente não vissem
correspondência entre o que estava "escrito nos céus" e o que se
passava com os habitantes do "aqui embaixo", a astrologia não
obedeceria a sequência de signos que obedece. A roda animal, que é o
significado de "zodíaco", está definitivamente sobre a eclíptica, não
foi inventada por acaso. Aqueles desenhos estavam lá nos céus é foi
por esta razão, unica e simplesmente que foram trazidos para nosso
conhecimento e foi-se criando toda a simbologia relacionada a esses
signos, com base no conhecimento de que se nós somos partes do todo,
o todo pode ser expresso através de nós e se símbolos são visíveis
nos céus em determinadas épocas, eles têm um significado para nós e
os nascidos em tais períodos têm íntima correspondência ao que tais
símbolos evoquem.

Veja: esta era a mentalidade dos astrólogos, dos estudiosos dos
astros de há 4.000 anos. Por esta mesma razão criou-se o paralelo
entre a posição de planetas nos céus e seu significado para os
nascidos sob a pretensa "influência" desses astros errantes em
determinadas posições, ou melhor "em setores de". Essa
intercorrespondência entre os céus e nós é tudo para a astrologia...
pelo menos para a astrologia que me chegou ao conhecimento.

E é com base nessa necessidade dos antigos astrólogos de criarem
paralelos entre os céus e a Terra que eu vejo a Astrologia defendida
por você como algo que nada tem a ver com o que foi criado há 4 mil
anos. Você de certa forma defende um tipo de "simbologia sazonal"
dividida em 12 signos que nada tem a ver com o que estava "escrito
nas estrelas", defende algo que independe do que está nos céus para
ser tomado por verossímil e que somente baseia-se nos movimentos dos
astros a serem medidos matematicamente... É um estudo grande sim,
muito complicado mesmo, quase "científico" mas completamente
desprovido do sentido que originariamente lhe era atribuído.

Daí vai que eu pergunte: Qual o sentido de uma astrologia voltada
apenas ao simbolismo se não estiver de certa forma "trazendo os céus
para a Terra" como era a proposta dos seus criadores?


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
> Pq vc faz esses comentários ? Pq vc se recusa a entender que o
sistema não
> depende das constelações ? Pq isso é tão dificil de entender ?
> Pq os astrologos ( mentecaptos no vosso entender) conseguem
compreender
> isso, e vc fisica, não consegue ?

Pelos motivos enumerados acima. Não se faz misticismo sem seu pilar
fundamental. Pode-se até pretender fazer ciência com a Astrologia
mas não tem nenhum valor, pelo menos não o valor original.


> É claro, que se vcs continuam misturando todas as estações,
misturando
> astrologia tropical, com esta , astrologia chinesa , indu, maia,
etc. ...
> vai dar besteira.
> E depois acusam-me, sem provas, que estou a dizer coisas que
ninguem mais
> afirma... ora, tenham paciencia ...

Tenha paciência digo eu a você... talvez eu não esteja sendo capaz
de me expressar convenientemente mas espero que agora você me
compreenda quando eu digo que a precessão dos equinócios pôs por
terra todo e qualquer paralelismo entre a astrologia vigente e os
céus, como era em tempos antigos e sendo assim, não tem seu real
valor de ser capaz de interpretar a vida humana a partir dos
preceitos escritos nos céus...


> havia, quem disse ? Prove que isso é verdade!
> Se vc for incapaz de provar isso, o seu argumento cai por terra, e
vc não
> tem nenhuma razão em achar que a precessão dos equinocios causa a
queda das
> bases da astrologia.


Prova palpável eu não tenho, mesmo porque o que me chegou foi apenas
o conhecimento de que na antiguidade fazia-se um paralelismo entre
o "acima" e o "embaixo". Isso reside na forma "mágica" de
interpretação da realidade...


> Que relação havia na epoca dos caldeus ? Que o ponto vernal estava
em aries
> e por isso a cosntelação de aries coincidia com o signo de
carneiro ?
> E dai ? isso é mera concidencia que tem tanta importancia para a
astrologia
> , como agora estarmos com o sector de aries na cosntelação de
aquario.
> Ou seja, representa que estávamos na era de carneiro, nessa altura.
E isso
> sim tem um simbolismo, assim como a era de aquario. Mas não é o
simbolismos
> que estamos a discutir. Eu pelo menos não estou.


Você está discutindo então a mecânica da astrologia? É isso? E em
que você se baseia apra argumentar que ela possa ter alguma validade
apenas com base na mecânica celeste?



> É incrivel como cientistas de apegam a preconceitos.Bonito mundo
este.


Pois eu estou utilizando de argumentos com base em pilares místicos
para discutir com você, Sérgio. Este é o ponto...


> >Foi mesmo... eu só esqueci das aspas. E "por que caixas d'água"
> >isto é importante?
>
> E tinha que ser ?


Não... e por que perguntar se o que eu queria dizer era aquilo mesmo?

Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/07/2003 21:42

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
<ligia5555@y...> escreveu
> Olá Sérigo,


Desculpe, Sérgio, foi erro de digitação. Do jeito como você está
enfezado é capaz de achar que foi provocação mas não foi... :/



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/07/2003 22:19


----- Original Message -----
From: "Ligia Amorese"


> Seguindo um fio que liga a
>astronomia vigente e sua origem, deparamos com seus pais, ou pelo
>menos com aqueles que para nós ocidentais chegaram a algumas
>conclusões sobre "que nome devemos dar aos desenhos nos céus". Isto
>remonta à época dos Caldeus há pelo menos 4000 anos. Os astrólogos
>caldeus foram os que deram o primeiro empurrão ao estudo sistemático
>dos céus, mesmo que para uma finalidade outra que somente observá-
>los... eles tinham lá suas razões.

A historia não começa e não acaba ai.
houveram os chineses, os indus, os egipsios, os gregos e principalmente os
arabes.
Foram os gregos que introduziram o circulo dos animais , antes eram "casas"
de um tabuleiro, como ainda se pode ver nos mapas da india que preservam
essa numenclatura. Com o circulo vieram os graus e com os graus, os arabes
trouzeram a algebra. Eles inventaram muitos metodos puramente baseados em
algebra.
A astrologia evoluiu muito ao nivel dos fudamentos matemático-astronomicos
desde os caldeus.
Foi preservado o significado, os simbolos, os nomes, os métodos nem tanto.
Se vc estuda astrologia , ou pelo menos se interessa, deve saber que os
algoritmos para determinar as casas do mapa é um metodo recente (do anos 60)
que ainda está sendo estudado. Os caldeus, ou os gregos ou mesmo os arabes
não usavam isso.

http://www.astrologysource.com/history.html

Pq parar nos caldeus ?

>Veja: esta era a mentalidade dos astrólogos, dos estudiosos dos
>astros de há 4.000 anos. Por esta mesma razão criou-se o paralelo
>entre a posição de planetas nos céus e seu significado para os
>nascidos sob a pretensa "influência" desses astros errantes em
>determinadas posições, ou melhor "em setores de". Essa
>intercorrespondência entre os céus e nós é tudo para a astrologia...
>pelo menos para a astrologia que me chegou ao conhecimento.

Então esplique-me a influencia da lua negra ou da parte da fortuna que não
são astros nos ceus.
Como vc enquadra isso nessa sua teoria de que tudo o que astrologos fazem ou
usam tem que ter uma correspondencia no ceu ?

>E é com base nessa necessidade dos antigos astrólogos de criarem
>paralelos entre os céus e a Terra que eu vejo a Astrologia defendida
>por você como algo que nada tem a ver com o que foi criado há 4 mil
>anos.

Que culpa tenho eu que a astrologia de hoje tenha evoluido em relação à dos
caldeus ?

>Você de certa forma defende um tipo de "simbologia sazonal"
>dividida em 12 signos que nada tem a ver com o que estava "escrito
>nas estrelas", defende algo que independe do que está nos céus para
>ser tomado por verossímil e que somente baseia-se nos movimentos dos
>astros a serem medidos matematicamente...

Kepler. Culpe Kepler por isso, não a mim.
Foi ele que introduzio o metodo matemático por "pedido" de Brae, os signos
estavam lá desde o principio e sempre foram 12. Ou ha 4000 anos (ou mais) a
13º constelação não existia ?

Ok Vc aceita que são 12 pq lhe apeteceu que fossem 12, pq eles gostavam
desse numero.
Então me explique como eles escolheram exactamente o numero de conjuções
sol-lua, e que sorte bendita foi essa que os levou a defenir os pontos 0º de
cada signo no mesmo ponto dessas conjuções ? Sorte ? Inspiração Divina ?

> É um estudo grande sim, muito complicado mesmo, quase "científico" mas
completamente
> desprovido do sentido que originariamente lhe era atribuído.

De "sentido" ... mas quem está discutindo o "sentido" é vc.
Eu estou discutindo as referencias.
Se vc me provar que os caldeus não usavam o ponto vernal como origem do
referencial e usavam as constelações em vez, ai sim, teremos algo subtancial
que provará seu ponto de vista.
Fora isso, o que vc tem ? Um "sentido" ancestral que alguem acha que foi a
forma como eles pensavam ? - vc ja reparou que todo o conhecimento antigo é
visto como se todo o mundo fosse idiota e não soubesse pensar e tudo tinha
que ser mitico e secreto ... vc realmente acredita que era assim ?

>Daí vai que eu pergunte: Qual o sentido de uma astrologia voltada
>apenas ao simbolismo se não estiver de certa forma "trazendo os céus
>para a Terra" como era a proposta dos seus criadores?

Eu nunca vi uma referencia em nenhum manual que dissesse que era preciso
olhar para o céu.
Que era preciso verificar se os planetas ainda existem. Aliás, bem pelo
contrário, os manuais estão cheios de defenições de pontos importantes a que
não lhes corresponde nenhum astro.
Portanto, pq vc acha que precisa dos céus para usar a astrologia ? Só pq os
caldeus achavam ? Não é isso um argumento baseado numa opinião ? Não é isso
um não-argumento ? Pq as pessoas hoje, e os astrologos hoje, em particular,
têm de continuar a achar o mesmo que os Caldeus de à 4000 anos, se a
astrologia passou por tantos povos depois disso ?

Sérgio


SUBJECT: Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/07/2003 23:05

Antes de mais nada, Sérgio, qual o sentido de alguém estudar
Astrologia para você? Não estou pedindo definições não. Estou
querendo entender a finalidade da Astrologia do seu ponto de vista.


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu

> Pq parar nos caldeus ?



Por uma questão de coerência com o que era realmente estudado por
eles. Eles estavam preocupados sim em traduzir o que estava nos céus
para o que se passava na Terra e esta é a base da astrologia.



> Então esplique-me a influencia da lua negra ou da parte da fortuna
que não
> são astros nos ceus.
> Como vc enquadra isso nessa sua teoria de que tudo o que astrologos
fazem ou
> usam tem que ter uma correspondencia no ceu ?



Isso deve ser algo agregado posteriormente, algo como atrubuir alguma
bivalência, algo com base em opostos complementares... a lua negra,
ou o apogeu lunar, ou Lilith, está associada à nossa natureza escura,
ao lado "mau" pelo fato de não ter luz. Isso é simbologia pura
empregada para designar um evento do ciclo lunar que se desenrola em
9 anos.



> Ok Vc aceita que são 12 pq lhe apeteceu que fossem 12, pq eles
gostavam
> desse numero.
> Então me explique como eles escolheram exactamente o numero de
conjuções
> sol-lua, e que sorte bendita foi essa que os levou a defenir os
pontos 0º de
> cada signo no mesmo ponto dessas conjuções ? Sorte ? Inspiração
Divina ?

Matemática... pura e simples, aliada à observação e muita paciência?


> > É um estudo grande sim, muito complicado mesmo,
quase "científico" mas
> completamente
> > desprovido do sentido que originariamente lhe era atribuído.
>
> De "sentido" ... mas quem está discutindo o "sentido" é vc.
> Eu estou discutindo as referencias.


Mas Sérgio, você está fazendo um cavalo de batalha a toa. Você por
acaso está defendendo que a Astrologia é ciência só porque baseia-se
em cálculos matemáticos agregados a posteriori no correr dos éons?


> Se vc me provar que os caldeus não usavam o ponto vernal como
origem do
> referencial e usavam as constelações em vez, ai sim, teremos algo
subtancial
> que provará seu ponto de vista.
> Fora isso, o que vc tem ? Um "sentido" ancestral que alguem acha
que foi a
> forma como eles pensavam ? - vc ja reparou que todo o conhecimento
antigo é
> visto como se todo o mundo fosse idiota e não soubesse pensar e
tudo tinha
> que ser mitico e secreto ... vc realmente acredita que era assim ?



Era assim... e as ciências da antiguidade íam ao encontro desse
pensamento místico de atribuir co-relações a eventos aparentemente
isolados. Ou a Alquimia não visaria desenvolver os potenciais do
espírito humano a partir de continuadas decocções e decantações de
matéria inerte em cadinhos... Da mesma forma, o que está sendo
estudado quando se estuda a Astrologia é o Homem e seu destino a
partir de matemática cada vez mais intrincada com o intuito de ser
melhor compreendida. Mas a essência da Astrologia é esta, a de
estudar a ordem por trás do caos centrada no ser humano a partir de
seu nascimento. Assim como a essência da magia é tratar o universo
dentro de um círculo mágico... tudo centrado no Homem, no ser
humano, na sua visão, no seu ponto de vista privilegiado de "centro
do Universo", onde quer que esteja... Isto é o pensamento místico,
Sérgio.





> >Daí vai que eu pergunte: Qual o sentido de uma astrologia voltada
> >apenas ao simbolismo se não estiver de certa forma "trazendo os
céus
> >para a Terra" como era a proposta dos seus criadores?
>
> Eu nunca vi uma referencia em nenhum manual que dissesse que era
preciso
> olhar para o céu.
> Que era preciso verificar se os planetas ainda existem. Aliás, bem
pelo
> contrário, os manuais estão cheios de defenições de pontos
importantes a que
> não lhes corresponde nenhum astro.
> Portanto, pq vc acha que precisa dos céus para usar a astrologia ?
Só pq os
> caldeus achavam ? Não é isso um argumento baseado numa opinião ?
Não é isso
> um não-argumento ? Pq as pessoas hoje, e os astrologos hoje, em
particular,
> têm de continuar a achar o mesmo que os Caldeus de à 4000 anos, se a
> astrologia passou por tantos povos depois disso ?


Mas se a Astrologia é só uma diversão matemática para pessoas afeitas
a cálculos, qual o porquê de ser veiculada como capaz de fazer
prediçòes disto ou daquilo? Qual é o verdadeiro sentido, o
significado de Astrólogo para você? Um o de um Astrônomo
especializado no estudo de ciclos e epiciclos lunares e solares? A
astrologia seria portanto uma "especialização" da Astronomia e a
mecânica celeste? Que raios é isto?

Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/07/2003 23:06

Antes de mais nada, Sérgio, qual o sentido de alguém estudar
Astrologia para você? Não estou pedindo definições não. Estou
querendo entender a finalidade da Astrologia do seu ponto de vista.


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu

> Pq parar nos caldeus ?



Por uma questão de coerência com o que era realmente estudado por
eles. Eles estavam preocupados sim em traduzir o que estava nos céus
para o que se passava na Terra e esta é a base da astrologia.



> Então esplique-me a influencia da lua negra ou da parte da fortuna
que não
> são astros nos ceus.
> Como vc enquadra isso nessa sua teoria de que tudo o que astrologos
fazem ou
> usam tem que ter uma correspondencia no ceu ?



Isso deve ser algo agregado posteriormente, algo como atrubuir alguma
bivalência, algo com base em opostos complementares... a lua negra,
ou o apogeu lunar, ou Lilith, está associada à nossa natureza escura,
ao lado "mau" pelo fato de não ter luz. Isso é simbologia pura
empregada para designar um evento do ciclo lunar que se desenrola em
9 anos.



> Ok Vc aceita que são 12 pq lhe apeteceu que fossem 12, pq eles
gostavam
> desse numero.
> Então me explique como eles escolheram exactamente o numero de
conjuções
> sol-lua, e que sorte bendita foi essa que os levou a defenir os
pontos 0º de
> cada signo no mesmo ponto dessas conjuções ? Sorte ? Inspiração
Divina ?

Matemática... pura e simples, aliada à observação e muita paciência?


> > É um estudo grande sim, muito complicado mesmo,
quase "científico" mas
> completamente
> > desprovido do sentido que originariamente lhe era atribuído.
>
> De "sentido" ... mas quem está discutindo o "sentido" é vc.
> Eu estou discutindo as referencias.


Mas Sérgio, você está fazendo um cavalo de batalha a toa. Você por
acaso está defendendo que a Astrologia é ciência só porque baseia-se
em cálculos matemáticos agregados a posteriori no correr dos éons?


> Se vc me provar que os caldeus não usavam o ponto vernal como
origem do
> referencial e usavam as constelações em vez, ai sim, teremos algo
subtancial
> que provará seu ponto de vista.
> Fora isso, o que vc tem ? Um "sentido" ancestral que alguem acha
que foi a
> forma como eles pensavam ? - vc ja reparou que todo o conhecimento
antigo é
> visto como se todo o mundo fosse idiota e não soubesse pensar e
tudo tinha
> que ser mitico e secreto ... vc realmente acredita que era assim ?



Era assim... e as ciências da antiguidade íam ao encontro desse
pensamento místico de atribuir co-relações a eventos aparentemente
isolados. Ou a Alquimia não visaria desenvolver os potenciais do
espírito humano a partir de continuadas decocções e decantações de
matéria inerte em cadinhos... Da mesma forma, o que está sendo
estudado quando se estuda a Astrologia é o Homem e seu destino a
partir de matemática cada vez mais intrincada com o intuito de ser
melhor compreendida. Mas a essência da Astrologia é esta, a de
estudar a ordem por trás do caos centrada no ser humano a partir de
seu nascimento. Assim como a essência da magia é tratar o universo
dentro de um círculo mágico... tudo centrado no Homem, no ser
humano, na sua visão, no seu ponto de vista privilegiado de "centro
do Universo", onde quer que esteja... Isto é o pensamento místico,
Sérgio.





> >Daí vai que eu pergunte: Qual o sentido de uma astrologia voltada
> >apenas ao simbolismo se não estiver de certa forma "trazendo os
céus
> >para a Terra" como era a proposta dos seus criadores?
>
> Eu nunca vi uma referencia em nenhum manual que dissesse que era
preciso
> olhar para o céu.
> Que era preciso verificar se os planetas ainda existem. Aliás, bem
pelo
> contrário, os manuais estão cheios de defenições de pontos
importantes a que
> não lhes corresponde nenhum astro.
> Portanto, pq vc acha que precisa dos céus para usar a astrologia ?
Só pq os
> caldeus achavam ? Não é isso um argumento baseado numa opinião ?
Não é isso
> um não-argumento ? Pq as pessoas hoje, e os astrologos hoje, em
particular,
> têm de continuar a achar o mesmo que os Caldeus de à 4000 anos, se a
> astrologia passou por tantos povos depois disso ?


Mas se a Astrologia é só uma diversão matemática para pessoas afeitas
a cálculos, qual o porquê de ser veiculada como capaz de fazer
prediçòes disto ou daquilo? Qual é o verdadeiro sentido, o
significado de Astrólogo para você? Um o de um Astrônomo
especializado no estudo de ciclos e epiciclos lunares e solares? A
astrologia seria portanto uma "especialização" da Astronomia e a
mecânica celeste? Que raios é isto?

Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: [ciencialist] Postulados Arbitrarios da Ciencia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/07/2003 23:12

Esse texto não deveria estar numa lista científica.
[]'

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Thiago" <thiago1981@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 6 de julho de 2003 19:21
Assunto: [ciencialist] Postulados Arbitrarios da Ciencia


Ola!

Este e-mail é para discutir um assunto bastante delicado, especialmente em um meio tão cetico como este...

Não existem teoremas sem axiomas. Não existem conclusões lógicas sem postulados. Concordando ou não com isso estas são as regras basicas de qualquer pensamento lógico desde Aristoteles. Mas não são estas mesmas afirmações axiomas e postulados arbitrarios?

Igualmente o método científico se baseia numa série de postulados ou suposições, que como este fundamentalmente não são provados ou que não podem ser provados. Estes postulados se referem a validade de todo o conhecimento humano e representam pequenas brechas na área da filosofia geralmente chamada de epistemologia. Neste sentido a própria ciência se baseia em afirmações que expressam valores próprios, pois não se pode assegurar que esses postulados são verdadeiros, mas somente assumir que sejam verdadeiros.Abaixo estão portanto algumas dessas "bases não científicas da ciência":

1 - O mundo existe.

Provar a existência do mundo físico é na verdade tão difícil quanto provar a existência de um mundo espiritual. Aqueles que conhecem a literatura filosófica, particularmente os grandes nomes de Locke, Berkeley, Hume e Kant. Lembrarão que sempre falharam as tentativas para provar a existência do mundo. O máximo que se consegue é um consenso auto-evidente, mas isso não serve como prova lógica. A ciência porém baseia-se na suposição de que a afirmativa seja verdadeira

2 - O homem pode conhecer o mundo

Este proposição é mais provável do que a da existência do mundo. Mas do mesmo modo , deve ser verdadeira somente porque desejamos que seja e porque a ciência depende da aceitação dessa suposição. A ciência admite que através dos nossos vários órgãos dos sentidos, auxiliados em muitos casos pelas extensões desses órgãos, proporcionados por instrumentos como réguas, escalas, telescópios, etc..., podemos conhecer o mundo. Mas não existe outra maneira de conhecer o mundo físico. Então temos que nos contentar com essa e acreditar que ela seja verdadeira. Repetindo, este postulado não pode ser provado, mas se não fosse verdadeiro, a ciência não poderia existir. É por isso que a ciência depende do acordo entre as impressões dos sentidos para a verificação de suas observações. E como garantem os céticos, chegar a uma resposta por "intuição" não é satisfatório como método científico.

3 - Os fenômenos são sempre causalmente relacionados
É assunto controvertido se a ciência realmente afirma isso. Razões existem porém para crer que essa discordância é em grande parte verbal. Admite-se em ciência que os entendimentos podem estar relacionados de tal maneira que, sob condições especificas, o acontecimento A será observado como resultante do acontecimento B. Deverá ser notado ainda que se admita a relação ocorrendo no tempo e no espaço. Ou seja, sabemos que a água ferverá aos 100º C, mas não temos nada além da fé de que a experiência se repetira para garantir que isso sempre será assim.


4 - O Conhecimento é bom e desejável.

Existe ainda uma outra crença envolvida no processo científico que é o de que o conhecimento é bom. Em ciência o valor básico é mais simplesmente anunciado como a fé de que "é melhor conhecer do que desconhecer". A ordem de ação contida nesta simples proposição é a de que o conhecimento deve ser ativamente procurado. Além de uma outra ordem implícita de disseminar o conhecimento obtido. A decisão de que o conhecimento é melhor do que a ignorância é uma decisão totalmente arbitraria. Na verdade poderíamos dar exemplos onde a ignorância resultaria em maior conforto e felicidade para o homem.

As afirmativas acima são postulados fundamentais da ciência. Não são provados, mas são verdadeiros porque assim desejamos que o sejam. Ao menos é assim na ciência ocidental. O interessante é que cada um desses postulados são certificados ao crente na revelação de Allah. Ou seja, o método científico está implícito no Islam. Seus postulados estão todos lá, como sementes esperando ser regada para germinar e dar frutos.

Agora minhas perguntas aos membros da lista. Fica complicado condenar atos de fé quando a propria ciência também faz isso não é? E se não, qual a diferença entre aceitar-se estes postulados ou quaisquer outros? Se o onus da prova cabe a quem formula a hipotese, como poderiamos provar quaisquer um dos postulados acima?

Abraços!
Thiago




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Postulados Arbitrarios da Ciencia
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2003 00:17

Tem certeza Luiz?

uma ciencia que nega ter relacoes com filosofia... isso eh um filho que nega a propria mae. Nega a propria constituicao genetica
(risos)...

Coisa pra Freud... (risos)

uma ciencia que nao se interessa pela natureza das proprias afirmacoes que faz... e que acredita em tudo que ve...

Thomas Kuhn chegou pra ficar...
e tem gente que soh defende o Popperianismo... e ainda diz que nao tem filosofia no metodo cientifico... e pra isso usa Kuhn...

eh... coisa pra Freud.
(risos)

um ab amigo,
Pp.


----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 06, 2003 11:12 PM
Subject: Re: [ciencialist] Postulados Arbitrarios da Ciencia


Esse texto não deveria estar numa lista científica.
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Thiago" <thiago1981@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 6 de julho de 2003 19:21
Assunto: [ciencialist] Postulados Arbitrarios da Ciencia


Ola!

Este e-mail é para discutir um assunto bastante delicado, especialmente em um meio tão cetico como este...

Não existem teoremas sem axiomas. Não existem conclusões lógicas sem postulados. Concordando ou não com isso estas são as regras
basicas de qualquer pensamento lógico desde Aristoteles. Mas não são estas mesmas afirmações axiomas e postulados arbitrarios?

Igualmente o método científico se baseia numa série de postulados ou suposições, que como este fundamentalmente não são provados ou
que não podem ser provados. Estes postulados se referem a validade de todo o conhecimento humano e representam pequenas brechas na
área da filosofia geralmente chamada de epistemologia. Neste sentido a própria ciência se baseia em afirmações que expressam valores
próprios, pois não se pode assegurar que esses postulados são verdadeiros, mas somente assumir que sejam verdadeiros.Abaixo estão
portanto algumas dessas "bases não científicas da ciência":

1 - O mundo existe.

Provar a existência do mundo físico é na verdade tão difícil quanto provar a existência de um mundo espiritual. Aqueles que conhecem
a literatura filosófica, particularmente os grandes nomes de Locke, Berkeley, Hume e Kant. Lembrarão que sempre falharam as
tentativas para provar a existência do mundo. O máximo que se consegue é um consenso auto-evidente, mas isso não serve como prova
lógica. A ciência porém baseia-se na suposição de que a afirmativa seja verdadeira

2 - O homem pode conhecer o mundo

Este proposição é mais provável do que a da existência do mundo. Mas do mesmo modo , deve ser verdadeira somente porque desejamos
que seja e porque a ciência depende da aceitação dessa suposição. A ciência admite que através dos nossos vários órgãos dos
sentidos, auxiliados em muitos casos pelas extensões desses órgãos, proporcionados por instrumentos como réguas, escalas,
telescópios, etc..., podemos conhecer o mundo. Mas não existe outra maneira de conhecer o mundo físico. Então temos que nos
contentar com essa e acreditar que ela seja verdadeira. Repetindo, este postulado não pode ser provado, mas se não fosse verdadeiro,
a ciência não poderia existir. É por isso que a ciência depende do acordo entre as impressões dos sentidos para a verificação de
suas observações. E como garantem os céticos, chegar a uma resposta por "intuição" não é satisfatório como método científico.

3 - Os fenômenos são sempre causalmente relacionados
É assunto controvertido se a ciência realmente afirma isso. Razões existem porém para crer que essa discordância é em grande parte
verbal. Admite-se em ciência que os entendimentos podem estar relacionados de tal maneira que, sob condições especificas, o
acontecimento A será observado como resultante do acontecimento B. Deverá ser notado ainda que se admita a relação ocorrendo no
tempo e no espaço. Ou seja, sabemos que a água ferverá aos 100º C, mas não temos nada além da fé de que a experiência se repetira
para garantir que isso sempre será assim.


4 - O Conhecimento é bom e desejável.

Existe ainda uma outra crença envolvida no processo científico que é o de que o conhecimento é bom. Em ciência o valor básico é mais
simplesmente anunciado como a fé de que "é melhor conhecer do que desconhecer". A ordem de ação contida nesta simples proposição é a
de que o conhecimento deve ser ativamente procurado. Além de uma outra ordem implícita de disseminar o conhecimento obtido. A
decisão de que o conhecimento é melhor do que a ignorância é uma decisão totalmente arbitraria. Na verdade poderíamos dar exemplos
onde a ignorância resultaria em maior conforto e felicidade para o homem.

As afirmativas acima são postulados fundamentais da ciência. Não são provados, mas são verdadeiros porque assim desejamos que o
sejam. Ao menos é assim na ciência ocidental. O interessante é que cada um desses postulados são certificados ao crente na revelação
de Allah. Ou seja, o método científico está implícito no Islam. Seus postulados estão todos lá, como sementes esperando ser regada
para germinar e dar frutos.

Agora minhas perguntas aos membros da lista. Fica complicado condenar atos de fé quando a propria ciência também faz isso não é? E
se não, qual a diferença entre aceitar-se estes postulados ou quaisquer outros? Se o onus da prova cabe a quem formula a hipotese,
como poderiamos provar quaisquer um dos postulados acima?

Abraços!
Thiago




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Postulados Arbitrarios da Ciencia
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2003 01:25

Ola Pp..:-)

Você está fazendo jogo de palavras, usando sentidos diferentes em diferentes afirmações. A ciência não "nega ter relações" com a filosofia. É claro que, no inicio do pensamento cientifico, procurar saber, conhecer ou entender tinha sua origem na filosofia, na procura do homem por respostas e por explicações.

Mas é claro também que explicar o planeta Terra, por exemplo, como um local de penitencia para almas incessantemente reencarnadas, como uma semi-esfera sobre elefantes e estes sobre uma gigantesca tartaruga, como um mundo ilusório que existe apenas para que espiritos testem sua adoração e obediencia a um ser sobrenautural e todo poderoso e a explicação cientifica atual de um planeta rochoso, em órbita de uma estrela tipo G, na periferia de uma galaxia, dentro de um universo com milhòes de galaxias, com estrutura rochosa, nucleo de ferro e magma que suporta as placas tectonicas dos continentes são coisas completamente diferentes..:-)

A ciência lida com a explicação fisica, você pode escolher a explicação filosofica que desejar. Mas a explicação fisica pode ser testada e refutada se desejar ou conseguir, mas a explicação filosofica que escolher não, seja ela a islamica, cristã, budista, espirita ou qualquer outra forma de avaliação subjetiva do universo.

Outra confusão, a ciencia não se interessar pela natureza do que faz.... Nem sei direito o que quis dizer com isso..;-) Mas, a ciência claramente se interessa pela natureza das coisas. Mas não pode ajudar a encontrar o que deseja, o conceito subjetivo de "por que"..:-) Por que existimos? Não sei. Diversas correntes dizem diversas coisas. Filosofias e conceitos foram criados tentando responder isso. Mas a ciencia pode nos dizer apenas como, de que forma e com que estrutura, não por que.

Talvez seja porque deus quis e está nos testando. Talvez seja porque Ala quis e deseja que matemos infieis. Talvez não exista deus mas apenas espiritos eternamente em evolução até atingir o nirvana. Talvez não exista um por que, existimos apenas, sem motivo ou utilidade (minha explicação favorita..:-)

Mas nada disso é ciência, é filosofia. E muitas vezes, religião. Outras ainda misticismo. Magia, sobrenatural, paranormal, etc. Mas não ciência..:-)

Você cre nas leis da termodinamica? Bem, não importa..:-) O motor a explosão que faz seu carro se mover e o leva para onde desejar vai continuar funcionando, quer você acredite ou não..:-) Seu conceito moral lhe diz que a genetica e o DNA são errados, moralmente falando, pois permitem que conclusões racistas sejam tiradas deles? Ou permitindo que a discriminação seja aplicada a pessoas portadoras de futuras deficiencias e isso vai contra sua filosofia de vida ou principios? Bem, também não muda nada, as pessoas continuarão a sofrer os efeitos do DNA e da genetica, quer você as ache moralmente erradas ou eticamente condenáveis.

É isso que quiz dizer com não importa. Não importa ao conhecimento obtido pela ciência e pelo método se ele é filosoficamente justificável ou não. Isso vem depois. Condeno o uso do poder do átomo para matar pessoas e destruir o planeta. Mas isso não torna o conhecimento em sí incorreto ou a ciência errada.

Citar Kuhn e Poppe, sem nos dizer exatamente qual pensamento de cada um deles acha que se aplica, não é resposta. Não faz diferença quem apresenta um argumento, mas sua força e adequação. Sem isso é apenas um argumento de autoridade: "Você não sabe que Fulano (Phd, etc) já disse que Ciclano (Phd mas nem tanto) está errado? Conforme-se.."

Não estou discutindo a filosofia ou a ética aplicada a ciência. Nem mesmo discordo que seja importante pensar sobre isso. Mas apenas que isso não é ciência e não faz parte do metodo. Não pode estudar um evento, uma teoria, uma afirmação a partir do que acredita, a partir de seus "principios morais" ou a partir da filosofia desta ou daquela corrente. Se deseja fazer ciencia ou entender o universo atraves de seu método, tem necessariamente de deixar de lado a filosofia e os aspectos subjetivos da mente e da cultura humanas.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Pedro Paulo M. Chrispim
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 07, 2003 12:17 AM
Subject: Re: [ciencialist] Postulados Arbitrarios da Ciencia


Tem certeza Luiz?

uma ciencia que nega ter relacoes com filosofia... isso eh um filho que nega a propria mae. Nega a propria constituicao genetica
(risos)...

Coisa pra Freud... (risos)

uma ciencia que nao se interessa pela natureza das proprias afirmacoes que faz... e que acredita em tudo que ve...

Thomas Kuhn chegou pra ficar...
e tem gente que soh defende o Popperianismo... e ainda diz que nao tem filosofia no metodo cientifico... e pra isso usa Kuhn...

eh... coisa pra Freud.
(risos)

um ab amigo,
Pp.


----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 06, 2003 11:12 PM
Subject: Re: [ciencialist] Postulados Arbitrarios da Ciencia


Esse texto não deveria estar numa lista científica.
[]'

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Thiago" <thiago1981@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 6 de julho de 2003 19:21
Assunto: [ciencialist] Postulados Arbitrarios da Ciencia


Ola!

Este e-mail é para discutir um assunto bastante delicado, especialmente em um meio tão cetico como este...

Não existem teoremas sem axiomas. Não existem conclusões lógicas sem postulados. Concordando ou não com isso estas são as regras
basicas de qualquer pensamento lógico desde Aristoteles. Mas não são estas mesmas afirmações axiomas e postulados arbitrarios?

Igualmente o método científico se baseia numa série de postulados ou suposições, que como este fundamentalmente não são provados ou
que não podem ser provados. Estes postulados se referem a validade de todo o conhecimento humano e representam pequenas brechas na
área da filosofia geralmente chamada de epistemologia. Neste sentido a própria ciência se baseia em afirmações que expressam valores
próprios, pois não se pode assegurar que esses postulados são verdadeiros, mas somente assumir que sejam verdadeiros.Abaixo estão
portanto algumas dessas "bases não científicas da ciência":

1 - O mundo existe.

Provar a existência do mundo físico é na verdade tão difícil quanto provar a existência de um mundo espiritual. Aqueles que conhecem
a literatura filosófica, particularmente os grandes nomes de Locke, Berkeley, Hume e Kant. Lembrarão que sempre falharam as
tentativas para provar a existência do mundo. O máximo que se consegue é um consenso auto-evidente, mas isso não serve como prova
lógica. A ciência porém baseia-se na suposição de que a afirmativa seja verdadeira

2 - O homem pode conhecer o mundo

Este proposição é mais provável do que a da existência do mundo. Mas do mesmo modo , deve ser verdadeira somente porque desejamos
que seja e porque a ciência depende da aceitação dessa suposição. A ciência admite que através dos nossos vários órgãos dos
sentidos, auxiliados em muitos casos pelas extensões desses órgãos, proporcionados por instrumentos como réguas, escalas,
telescópios, etc..., podemos conhecer o mundo. Mas não existe outra maneira de conhecer o mundo físico. Então temos que nos
contentar com essa e acreditar que ela seja verdadeira. Repetindo, este postulado não pode ser provado, mas se não fosse verdadeiro,
a ciência não poderia existir. É por isso que a ciência depende do acordo entre as impressões dos sentidos para a verificação de
suas observações. E como garantem os céticos, chegar a uma resposta por "intuição" não é satisfatório como método científico.

3 - Os fenômenos são sempre causalmente relacionados
É assunto controvertido se a ciência realmente afirma isso. Razões existem porém para crer que essa discordância é em grande parte
verbal. Admite-se em ciência que os entendimentos podem estar relacionados de tal maneira que, sob condições especificas, o
acontecimento A será observado como resultante do acontecimento B. Deverá ser notado ainda que se admita a relação ocorrendo no
tempo e no espaço. Ou seja, sabemos que a água ferverá aos 100º C, mas não temos nada além da fé de que a experiência se repetira
para garantir que isso sempre será assim.


4 - O Conhecimento é bom e desejável.

Existe ainda uma outra crença envolvida no processo científico que é o de que o conhecimento é bom. Em ciência o valor básico é mais
simplesmente anunciado como a fé de que "é melhor conhecer do que desconhecer". A ordem de ação contida nesta simples proposição é a
de que o conhecimento deve ser ativamente procurado. Além de uma outra ordem implícita de disseminar o conhecimento obtido. A
decisão de que o conhecimento é melhor do que a ignorância é uma decisão totalmente arbitraria. Na verdade poderíamos dar exemplos
onde a ignorância resultaria em maior conforto e felicidade para o homem.

As afirmativas acima são postulados fundamentais da ciência. Não são provados, mas são verdadeiros porque assim desejamos que o
sejam. Ao menos é assim na ciência ocidental. O interessante é que cada um desses postulados são certificados ao crente na revelação
de Allah. Ou seja, o método científico está implícito no Islam. Seus postulados estão todos lá, como sementes esperando ser regada
para germinar e dar frutos.

Agora minhas perguntas aos membros da lista. Fica complicado condenar atos de fé quando a propria ciência também faz isso não é? E
se não, qual a diferença entre aceitar-se estes postulados ou quaisquer outros? Se o onus da prova cabe a quem formula a hipotese,
como poderiamos provar quaisquer um dos postulados acima?

Abraços!
Thiago




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Postulados Arbitrarios da Ciencia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2003 07:50

De: "Pedro Paulo M. Chrispim"

>Tem certeza Luiz?

uma ciencia que nega ter relacoes com filosofia... isso eh um filho que nega a propria mae. Nega a propria constituicao genetica
(risos)...<

Sim, tenho toda certeza. Não só pq os filhos não têm qqer obrigação de seguir os ditames das mães, mas pq o Método jamais foi posto para responder os 'por quês' e sim os 'comos'. As divagações filosóficas (quaisquer que sejam as vertentes) são interessantes e podem mesmo extrapolar as mesas de bar, mas não entram no escopo do Método. Ciência tem por objeto a Existência, realidade - qualidade do que existe, do que é real.
O termo encontra duas acepções: (a) Em geral entende-se por real (concreto, tangível), o oposto de ideal (abstrato, pensado). (b) Em ciência entende-se por real tudo o que é concreto e também, no mundo das idéias, tudo o que é útil.
Num laboratório de física os aparelhos são concretos (dinamômetro, pilha, calorímetro etc.), ao passo que os entes físicos, mediante os quais se descrevem os processos físicos, são abstratos (comprimento, tempo, massa, força, energia, rendimento etc.). Uma vez que estes entes, embora abstratos, são úteis para descrever, classificar, prever manifestações tangíveis da matéria, eles são ditos reais.
Em Física (Ciência) só se admitem entes abstratos que sejam reais, e para isso eles devem exibir duas características imprescindíveis: significado físico, e possibilidade de medição. Entes abstratos inúteis para a ciência são considerados irreais; tais são, por exemplo, as "esferas de cristal" de Aristóteles, os "miasmas" da Idade Media, o "éter universal" do século 19.
Concepções com realidade duvidosa precisam ser marginalizadas enquanto não evoluírem para conceitos de comprovada utilidade; é exemplo a "percepçao extra-sensorial - PES", que esta sendo investigada. Há dezenas de outros exemplos de concepções com realidade duvidosa em situações piores que a PES, são as denominadas pseudociências.



>Coisa pra Freud... (risos)

uma ciencia que nao se interessa pela natureza das proprias afirmacoes que faz... e que acredita em tudo que ve...<

A Ciência estrutura a 'natureza' de suas afirmações e absolutamente não deixa de investigar tudo que vê (e mesmo tudo que não vê). A investigação pode ser frutífera ou não. Pode até converter-se em Teoria - conjunto completo e logicamente estruturado das leis referentes a um setor de conhecimento. Toda tentativa de unificar conhecimentos esparsos; nasce vaga, e vai se consolidando gradativamente à medida que encontra apoio cada vez mais amplo em fatos científicos.
Em linguagem vulgar, teoria é algo duvidoso, conjetural, falho de fundamento sólido, Em ciência, teoria é algo muito sólido por ser alicerçada em fatos da natureza. Todavia, toda teoria é perecível; nenhuma teoria é definitiva.
O teste crucial da teoria é seu confronto com a realidade objetiva; ele pode confirmar a teoria, ou pode invalidar parte dela, ou toda ela. Quando uma teoria falha no confronto com os fenômenos observados, é a teoria que cede; os fatos simples persistem, mas os fatos compostos precisam ser expurgados das falhas que a teoria moribunda lhes confere. Inicia-se a busca de nova teoria mais satisfatória. (Einstein: Cem fatos em acordo com a Teoria da Relatividade não a demonstram definitivamente; basta porém um só fato em desacordo com ela para invalidá-la). Os critérios de valor de uma teoria são a simplicidade, a utilidade, o alcance, a fecundidade.



>Thomas Kuhn chegou pra ficar...
e tem gente que soh defende o Popperianismo... e ainda diz que nao tem filosofia no metodo cientifico... e pra isso usa Kuhn...<

Pois que fique. Junte meia dúzia de indivíduos ao redor de uma caixa de SKOL e Thomas tudo! Kurt tudo! ... mas, no final, que se aproveitou? Uma boa rodada de amigos? Ou UM GRANDE PASSO PARA A CIÊNCIA?

>eh... coisa pra Freud.
(risos)

um ab amigo,
Pp.<

Quem é esse Freud? Não é aquele cara que queria comer a mãe? :-))

[]'

Léo


----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 06, 2003 11:12 PM
Subject: Re: [ciencialist] Postulados Arbitrarios da Ciencia


Esse texto não deveria estar numa lista científica.
[]'

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================



SUBJECT: Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/07/2003 08:53

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> > - "all observation involves interpretation in the light of
> > theories" Karl Popper 1966 - Objective Knowledge. (penultimo
> > capitulo)

> Isso é inerente ao pensamento popperiano, mas não deixa de ser uma
> frase retirada de um contexto bem amplo e muito bem discutido, por
> sinal.

Nao deixa. Mas tbm nao muda no caso. Como vc nota - apesar de vc
mesmo ter dito antes algo q. deixava a entender o contrario - e'
inerente ao pensamento popperiano, ao pensamento hipotetico-dedutivo.

> E o contexto de onde ela foi retirada respeita, dentre outras
> coisas, um determinado significado para os termos observação,
> interpretação e teoria, nem todos óbvios e nem sempre
> conhecido por quem está se utilizando da frase e/ou lendo a citação.

E aqui tais significados sao respeitados.

> Você não apenas extraiu parte do que eu disse nesse contexto geral,

E o q. vc dizia no contexto era q. eu havia atribuido a Popper algo
q. ele nao dissera.

> também extraída de um contexto bem mais geral e escrita com
> finalidades outras, jamais para equiparar um postulado, uma mera
> suposição, a uma determinação laboratorial que, dentro do contexto
> em que foi concebida, tem um caráter de insofismável.

Insofismavel nao quer dizer indiscutivel. Nem q. algo porte uma
verdade acima de qq coisa. A velocidade da luz no vacuo tbm e' uma
determinacao laboratorial. Dira', na verdade e' uma hipotese retirada
de um experimento - uma explicacao para o resultado de um
experimento. Sim, e' verdade. Assim como a lei de Malus. Assim como
qq hipotese. O q. interessa e' q. a consequencia da constancia de c
foi testada. E por eqto tem passado. Do mesmo modo, como a correlacao
de Malus. E tbm a hipotese quantica no teorema de Bell.

> Foi nesse sentido que *pretendi dizer* que se o Popper lhe deu
> autoridade para sofismar em cima de seus textos, certamente esse
> falso Popper você encontrou no botequim, jamais na biblioteca do
> Bulcão.

Falso?

> "Não há um método para determinar se uma hipótese é 'provável',
> ou provavelmente verdadeira." Retire esta frase do contexto em que
> foi apresentado, como você costuma fazer, e poderemos aposentar
> todos os cientistas.

Agora eu costumo tirar as frases de contexto. Hmmmmm... Mas a deducao
a partir da lei de Malus dos resultados obtidos com o teste do
teorema de Bell nao teremos, e' isso?

> É incrível observar que alguém que se proponha a hastear uma
> bandeira a se contrapor às pseudociências, adote o mesmo tipo de
> argumentação propalado pelos pseudocientistas.

E quem e' essa alguem?

> Se o referencial da medida for sempre o mesmo, não há porque se
> pensar em valores diferentes.

Uai, se der diferente para o mesmo referencial tbm muda. Mas os
referenciais nao sao os mesmos - a menos q. se considere um satelite
em orbita e uma estacao terrestre como um mesmo referencial.

> Não e' isso o que temos, mas sim medidas indiretas cujas
> interpretações serão verdadeiras se, mas somente se, o postulado
> que se adota for verdadeiro.

Toda interpretacao so' e' verdadeira sob a validade do postulado q. a
sustenta. Novamente, nao precisariamos de um esquema hipotetico-
dedutivista se fosse possivel uma verdade descolada de seu contexto.
Vc q. tem reclamado das frases fora de contexto, certamente entende
isso.

> Quer aceitar esse postulado como verdadeiro? Tudo bem! Chame-o até
> de princípio, se quiser. Mas não queira vestir-lhe uma roupagem
> de "lei verificada experimentalmente" pois que não é, pelo menos
> até o momento atual. Ao contrário da lei de Malus e inúmeras
> outras.

E' uma lei verificada experimentalmente tto qto a lei de Malus. Mas
nem a constancia da velocidade da luz, nem a lei de Malus, nem o
emaranhamento quantico sao verdades alem disso.

> Sim, mas todos conservam o dogma fundamental imutável, qual seja, o
> absolutismo que reside por trás do conceito de "Sua Majestade, a
> Luz".

Sera'?

> O resto são números, que quando muito poderão influenciar o leigo
> no assunto, pois o absolutismo permanece intocável, e não estou me
> referindo a um absolutismo numérico.

Conquanto tais numeros se refiram a uma previsao nao ha'
problemas. 'No hay problema', como diria Rikochet.

> Leia a primeira de suas frases: "Basta mostrar como a fisica
> classica explicaria o resultado sem hipoteses ad hoc." Até aí, você
> estava indo muito bem, nota 10. Leia agora a segunda: "Bem, pode
> ser com hipoteses ad hoc tbm.". Agora você entrou no joguinho dos
> físicos modernos. Nota zero com louvor.

Continuo sem entender. Qual o problema? Se vc consegue explicar
classicamente sem ad hoc tto melhor. Apenas nao teria problemas se vc
precisasse lancar mao delas.

> Mas porque você está tão preocupado com a data do apocalipse
> quantum-relativista?

Pra saber se eu levo o guarda-chuvas ou nao pra praia no fim-de-
semana (vou mergulhar e tirar algumas fotografias de tubarao).

> Eu já apresentei muitos argumentos a evidenciarem a
> insatisfação dos físicos modernos: hipóteses "ad hoc" produzidas em
> série, queixas várias relacionados ao ficcionismo (eles dão outro
> nome, mas se você expremê-los bem acaba sobrando apenas a ficção),
> experiências que acabam ficando sem explicações convincentes e até
> mesmo sem hipóteses "ad hoc" aceitáveis (massa do neutrino, um
> pequeno mas significativo desvio do perihélio de Mercúrio ainda não
> devidamente explicado, a não emissão de reação de radiação em
> condições onde tal deveria ocorrer pelas teorias
> aceitas, e por aí vai

Uai, e a classica acaso explica isso? Sem ad hoc?

Mas massa do neutrino contradiz os fundamentos da fisica moderna?

Emissao de radiacao vc quer dizer la' do eletron? Essa e' a sua
queixa sobre ele como carga coulombiana?

A orbita de Mercurio pelo menos e' mais precisamente prevista do q.
pela gravitacao classica.

> Tudo isso são evidências de que alguma coisa está errada, e de
> que ninguém está a procura dos erros, mas tão somente de tapar
> buracos.

Nao vejo nenhum apocalipse nisso: nao houve apocalipse na
substituicao das leis newtonianas pela mecanica relativisitica. Pode
ser q. mude, digamos q. mude, mas qual o problema? Sera' q. a saida
e' o absolutismo classico? Substituir a majestade luz pela majestade
tempo? Qto aos anuncios de apocalipses eu sou cetico: tem uma ai' q.
esta' anunciado ha' quase dois mil anos (no minimo ja' passou de mil
anos do prazo de validade) -- um dia chega...

> Se for para contentá-lo, está ótimo. Daqui a 10 anos, caso
> a "profecia" não se concretize, pagarei 3 doses de uisque duplo, da
> marca preferida pelo Popper, no Terraço Itália, supondo-se que o
> Bin Laden não o derrube antes.

Eu prefiro suco natural. Se eu tiver morrido ate' la', por favor,
psicografe-me. Deixarei uma senha criptografada.

> Certamente sim. Mas você não vai fazer isso com o seu net-amigo,
> não é mesmo? Afinal, e se o apocalipse quantum-relativista não vier
> nos próximos 10 anos? Com que dinheiro pagarei a aposta?

Amigos, amigos, negocios 'a parte. Vai passando a grana ai'. Sei q.
vc esta' rico com os direitos autorais de seus livros. E o Fundo
Internacional de Protecao ao Roberto Takata esta' vazio.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Postulados Arbitrarios da Ciencia
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2003 09:06

Popper, nascido austriaco (se nao me engano) mas de filosofia inglesa, disse que soh eh cientifico o estudo que pode ser refutado.
Postulados sem refutacao nao sao cientificos. Seu problema eh que ainda nao nasceu um cientista que publique um artigo onde tenha
escrito: "essa eh a minha hipotese, e vou dedicar meus proximos anos a refuta-la".

Kuhn, tb ingles, percebendo esse traco tao humano, trouxe aa luz a nocao de paradigma e de ciencia normal. O cientista normal seria
aquele que trb com as hipoteses jah formuladas, sem critica-las, buscando o conhecimento pela aplicacao dessas hipoteses. Quer
saber? Newton jah fazia isso. Qnd seus calculos sobre orbitas de planetas nao batia com a observacao, ele dizia que o errado era a
observacao. Seu triunfo, durante anos, foi encontrar outros satelites que modificassem as orbitas para aquelas realmente observadas.
Todo mundo que vai pro laboratorio de pesquisa faz isso. Mas chega uma hora que sao tantos fatos inexplicaveis que temos que criar
uma teoria outra que justifique esses fatos (isso eh a teoria revolucionaria).

Entao isso nao foi argumento nenhum de autoridade. A ciencia tem um pouquinho deles, e de Aristoteles, de Kant, de Hume, de...

Religiao e coisas super ou sobrenaturais sao metafisica, que eh uma partezinha da filosofia. Etica eh outra, moral eh outra, e a
ciencia eh ainda uma outra parte da filosofia. Acho eh que nosso conceito de filosofia eh que eh diferente, de um e de outro.

Veja isso, a gente fala que ciencia parte da observacao e nao se da conta de que estamos falando de visao e raciocinio. O que vc eh
capaz de enxergar? Uma pequena faixa de comprimentos de onda eletromagnetica, sem uma resolucao lah muito boa. E todas as suas
"observacoes" instrumentais devem ser traduzidas para essa forma, digamos, de "manifestacao fisica". Nao eh muita prepotencia achar
que nessa estreita faixa do "fisico" possamos verdadeiramente acessar o real?

Ha riscos em se pensar assim, como ha riscos em se pensar que a ciencia acessa verdadeiramente o real.

[],
Pp.





----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 07, 2003 1:25 AM
Subject: Re: [ciencialist] Postulados Arbitrarios da Ciencia


Ola Pp..:-)

Você está fazendo jogo de palavras, usando sentidos diferentes em diferentes afirmações. A ciência não "nega ter relações" com a
filosofia. É claro que, no inicio do pensamento cientifico, procurar saber, conhecer ou entender tinha sua origem na filosofia, na
procura do homem por respostas e por explicações.

Mas é claro também que explicar o planeta Terra, por exemplo, como um local de penitencia para almas incessantemente reencarnadas,
como uma semi-esfera sobre elefantes e estes sobre uma gigantesca tartaruga, como um mundo ilusório que existe apenas para que
espiritos testem sua adoração e obediencia a um ser sobrenautural e todo poderoso e a explicação cientifica atual de um planeta
rochoso, em órbita de uma estrela tipo G, na periferia de uma galaxia, dentro de um universo com milhòes de galaxias, com estrutura
rochosa, nucleo de ferro e magma que suporta as placas tectonicas dos continentes são coisas completamente diferentes..:-)

A ciência lida com a explicação fisica, você pode escolher a explicação filosofica que desejar. Mas a explicação fisica pode ser
testada e refutada se desejar ou conseguir, mas a explicação filosofica que escolher não, seja ela a islamica, cristã, budista,
espirita ou qualquer outra forma de avaliação subjetiva do universo.

Outra confusão, a ciencia não se interessar pela natureza do que faz.... Nem sei direito o que quis dizer com isso..;-) Mas, a
ciência claramente se interessa pela natureza das coisas. Mas não pode ajudar a encontrar o que deseja, o conceito subjetivo de "por
que"..:-) Por que existimos? Não sei. Diversas correntes dizem diversas coisas. Filosofias e conceitos foram criados tentando
responder isso. Mas a ciencia pode nos dizer apenas como, de que forma e com que estrutura, não por que.

Talvez seja porque deus quis e está nos testando. Talvez seja porque Ala quis e deseja que matemos infieis. Talvez não exista deus
mas apenas espiritos eternamente em evolução até atingir o nirvana. Talvez não exista um por que, existimos apenas, sem motivo ou
utilidade (minha explicação favorita..:-)

Mas nada disso é ciência, é filosofia. E muitas vezes, religião. Outras ainda misticismo. Magia, sobrenatural, paranormal, etc. Mas
não ciência..:-)

Você cre nas leis da termodinamica? Bem, não importa..:-) O motor a explosão que faz seu carro se mover e o leva para onde desejar
vai continuar funcionando, quer você acredite ou não..:-) Seu conceito moral lhe diz que a genetica e o DNA são errados, moralmente
falando, pois permitem que conclusões racistas sejam tiradas deles? Ou permitindo que a discriminação seja aplicada a pessoas
portadoras de futuras deficiencias e isso vai contra sua filosofia de vida ou principios? Bem, também não muda nada, as pessoas
continuarão a sofrer os efeitos do DNA e da genetica, quer você as ache moralmente erradas ou eticamente condenáveis.

É isso que quiz dizer com não importa. Não importa ao conhecimento obtido pela ciência e pelo método se ele é filosoficamente
justificável ou não. Isso vem depois. Condeno o uso do poder do átomo para matar pessoas e destruir o planeta. Mas isso não torna o
conhecimento em sí incorreto ou a ciência errada.

Citar Kuhn e Poppe, sem nos dizer exatamente qual pensamento de cada um deles acha que se aplica, não é resposta. Não faz diferença
quem apresenta um argumento, mas sua força e adequação. Sem isso é apenas um argumento de autoridade: "Você não sabe que Fulano
(Phd, etc) já disse que Ciclano (Phd mas nem tanto) está errado? Conforme-se.."

Não estou discutindo a filosofia ou a ética aplicada a ciência. Nem mesmo discordo que seja importante pensar sobre isso. Mas apenas
que isso não é ciência e não faz parte do metodo. Não pode estudar um evento, uma teoria, uma afirmação a partir do que acredita, a
partir de seus "principios morais" ou a partir da filosofia desta ou daquela corrente. Se deseja fazer ciencia ou entender o
universo atraves de seu método, tem necessariamente de deixar de lado a filosofia e os aspectos subjetivos da mente e da cultura
humanas.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Pedro Paulo M. Chrispim
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 07, 2003 12:17 AM
Subject: Re: [ciencialist] Postulados Arbitrarios da Ciencia


Tem certeza Luiz?

uma ciencia que nega ter relacoes com filosofia... isso eh um filho que nega a propria mae. Nega a propria constituicao genetica
(risos)...

Coisa pra Freud... (risos)

uma ciencia que nao se interessa pela natureza das proprias afirmacoes que faz... e que acredita em tudo que ve...

Thomas Kuhn chegou pra ficar...
e tem gente que soh defende o Popperianismo... e ainda diz que nao tem filosofia no metodo cientifico... e pra isso usa Kuhn...

eh... coisa pra Freud.
(risos)

um ab amigo,
Pp.


----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 06, 2003 11:12 PM
Subject: Re: [ciencialist] Postulados Arbitrarios da Ciencia


Esse texto não deveria estar numa lista científica.
[]'

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Thiago" <thiago1981@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 6 de julho de 2003 19:21
Assunto: [ciencialist] Postulados Arbitrarios da Ciencia


Ola!

Este e-mail é para discutir um assunto bastante delicado, especialmente em um meio tão cetico como este...

Não existem teoremas sem axiomas. Não existem conclusões lógicas sem postulados. Concordando ou não com isso estas são as regras
basicas de qualquer pensamento lógico desde Aristoteles. Mas não são estas mesmas afirmações axiomas e postulados arbitrarios?

Igualmente o método científico se baseia numa série de postulados ou suposições, que como este fundamentalmente não são provados
ou
que não podem ser provados. Estes postulados se referem a validade de todo o conhecimento humano e representam pequenas brechas
na
área da filosofia geralmente chamada de epistemologia. Neste sentido a própria ciência se baseia em afirmações que expressam
valores
próprios, pois não se pode assegurar que esses postulados são verdadeiros, mas somente assumir que sejam verdadeiros.Abaixo estão
portanto algumas dessas "bases não científicas da ciência":

1 - O mundo existe.

Provar a existência do mundo físico é na verdade tão difícil quanto provar a existência de um mundo espiritual. Aqueles que
conhecem
a literatura filosófica, particularmente os grandes nomes de Locke, Berkeley, Hume e Kant. Lembrarão que sempre falharam as
tentativas para provar a existência do mundo. O máximo que se consegue é um consenso auto-evidente, mas isso não serve como prova
lógica. A ciência porém baseia-se na suposição de que a afirmativa seja verdadeira

2 - O homem pode conhecer o mundo

Este proposição é mais provável do que a da existência do mundo. Mas do mesmo modo , deve ser verdadeira somente porque desejamos
que seja e porque a ciência depende da aceitação dessa suposição. A ciência admite que através dos nossos vários órgãos dos
sentidos, auxiliados em muitos casos pelas extensões desses órgãos, proporcionados por instrumentos como réguas, escalas,
telescópios, etc..., podemos conhecer o mundo. Mas não existe outra maneira de conhecer o mundo físico. Então temos que nos
contentar com essa e acreditar que ela seja verdadeira. Repetindo, este postulado não pode ser provado, mas se não fosse
verdadeiro,
a ciência não poderia existir. É por isso que a ciência depende do acordo entre as impressões dos sentidos para a verificação de
suas observações. E como garantem os céticos, chegar a uma resposta por "intuição" não é satisfatório como método científico.

3 - Os fenômenos são sempre causalmente relacionados
É assunto controvertido se a ciência realmente afirma isso. Razões existem porém para crer que essa discordância é em grande parte
verbal. Admite-se em ciência que os entendimentos podem estar relacionados de tal maneira que, sob condições especificas, o
acontecimento A será observado como resultante do acontecimento B. Deverá ser notado ainda que se admita a relação ocorrendo no
tempo e no espaço. Ou seja, sabemos que a água ferverá aos 100º C, mas não temos nada além da fé de que a experiência se repetira
para garantir que isso sempre será assim.


4 - O Conhecimento é bom e desejável.

Existe ainda uma outra crença envolvida no processo científico que é o de que o conhecimento é bom. Em ciência o valor básico é
mais
simplesmente anunciado como a fé de que "é melhor conhecer do que desconhecer". A ordem de ação contida nesta simples proposição é
a
de que o conhecimento deve ser ativamente procurado. Além de uma outra ordem implícita de disseminar o conhecimento obtido. A
decisão de que o conhecimento é melhor do que a ignorância é uma decisão totalmente arbitraria. Na verdade poderíamos dar exemplos
onde a ignorância resultaria em maior conforto e felicidade para o homem.

As afirmativas acima são postulados fundamentais da ciência. Não são provados, mas são verdadeiros porque assim desejamos que o
sejam. Ao menos é assim na ciência ocidental. O interessante é que cada um desses postulados são certificados ao crente na
revelação
de Allah. Ou seja, o método científico está implícito no Islam. Seus postulados estão todos lá, como sementes esperando ser regada
para germinar e dar frutos.

Agora minhas perguntas aos membros da lista. Fica complicado condenar atos de fé quando a propria ciência também faz isso não é? E
se não, qual a diferença entre aceitar-se estes postulados ou quaisquer outros? Se o onus da prova cabe a quem formula a hipotese,
como poderiamos provar quaisquer um dos postulados acima?

Abraços!
Thiago




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SUBJECT: Re: Quiz de fisica
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/07/2003 09:23

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> Mas isso não implica em que seja verdadeira, apenas dá-nos
> condições para a aceitarmos com maior convicção.

Nunca disse q. era verdadeira.

> Por outro lado, volto a dizer: Tudo isso pode ser
> explicado com base na física newtoniana, por mais que os físicos
> modernos afirmem essa impossibilidade. E não será necessária a
> adição de *nenhuma* hipótese ad hoc.

Resta saber como isso se dara'.

> Nenhum objeto real pode ultrapassar a barreira representada pela
> velocidade da luz

Supoem-se q. seja assim. Se demonstrarem q. nao e' isso o q. ocorre,
essa hipotese tera' sido falseada.

> Alguma vez eu dei a entender que o elétron da minha teoria pode
> estar em mais de um lugar ao mesmo tempo?

Exatamente o contrario. Vc acha q. o eletron nao pode estar em mais
de um lugar ao mesmo tempo. Ao se demonstrar q. ele pode estar, sua
hipotese e' enfraquecida. Variacoes dos experimentos de Young parecem
ser bons indicadores (testes de hipotese) da natureza esquizofrenica
das particulas.

> Também não entendi essa história de uma teoria possuir
> intransponibilidade. Talvez seja o caso das teorias da física
> moderna, que não podem ser ultrapassadas, sob pena de sermos
> considerados hereges. Seria isso? E se for, o que é que o Popper
> tem a ver com isso?

Estava me referindo 'a intransponibilidade como previsoes sobre o q.
nao pode acontecer: se amanha os planetas comecar a descrever orbitas
retrogradas do nada, entao teremos problemas com as nossas teorias
sobre o funcionamento do sistema solar. Uma vez q. a teoria
estabeleca proibicoes, o falsificacionismo pode operar - caso ocorra
o q. a teoria diz q. nao pode acontecer, entao ela, no esquema
popperiano, e' abandonada.

> É você quem está dizendo. Que fazer então com os trabalhos que você
> citou anteriormente, nos seguintes termos: "Mas se eu apresento
> resumos de trabalhos sobre velocidades supraluminares, vc pode vir
> dizer q. isso e' apenas uma variacao dos dogmas secundarios
> permitida..." Veja bem, eu nem quis penetrar muito nesse assunto,
> pois já sei a resposta que será dada.

Q. resposta sera' dada?

69+117+32+100+105+103+111+32+113+117+101+44+32+97+32+115+101+32+99+111
+110+102+105+114+109+97+114+101+109+32+111+115+32+114+101+115+117+108+
116+97+100+111+115+44+32+97+32+114+101+108+97+116+105+118+105+100+97+1
00+101+32+101+115+116+97+114+225+32+101+109+32+97+112+117+114+111+115+
46

> Desde que você não interprete o que é repetido, de forma a se
> contrapor ao que foi omitido, sem problemas. Mas não é isso que
> tenho notado.

Basta mostrar onde isso ocorre.

> Sim, mas então procure não perder estas referências externas,
> quando elas se fizerem pertinentes frente ao comentário crítico que
> se segue à citação.

Por favor, diga-me qdo isso ocorrer e me mostre em q. lugar isso se
deu.

> E como afirmei na mensagem anterior, "tudo isso está arquivado e se
> perpetuará na história da Ciencialist." Não só as suas falsas
> acusações como também a minha intolerância e/ou mal-juizo que por
> ventura tenha expressado.

Quais falsas acusacoes?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Coincidências existem?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/07/2003 09:29

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Anderson Porto"
> Aproveitando a deixa, como a ciência encara "coincidências" ?
> Existem?

Claro q. existem coincidencias.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Angelo Machado/Marcelo Gleiser/Álvaro de Moya
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "Ciencialist (E-mail)" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2003 09:36

Na TV Cultura, neste último Sábado, pela manhã, passou um documentário sobre
ambiente e biodiversidade. Entre outras personalidade, foi entrevistado
Ângelo Machado e selecionei alguns trechos:

Uma vez lhe foi indagado: "Para que serve um mico leão dourado?".
Respondendo com outra pergunta: "Para que serve a Monalisa?".

Noutra oportunidade: "Existem dois motivos para proteger o meio ambiente:
por amor ou por temor."

No Domingo, Marcelo Gleiser foi entrevistado por Roberto D'Ávila. Falou um
pouco de sua vida pessoal e depois sobre Física, Ciência, Filosofia e sobre
a existência de Deus. Assumiu tranqüilamente seu ateísmo e salientou a
questão do "deus das lacunas", um subterfúgio usado em definições
incompletas das coisas e que deve ser banido das ciências (como de fato é,
em razão de seu método.).

Logo em seguida, em Provocações, Abujamra entrevista Álvaro de Moya (que
entre outros feitos, inaugurou a TV no Brasil). Entre uma e outra provocação
também assumiu o ateísmo sem pestanejar e detonou os manda-chuvas da TV
atual, como um bando de medíocres.

[]

Alexandre Pimentel Cabral de Medeiros
"Eppur se muove..." (Galileu)


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/07/2003 09:56

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
> Pq vc diz isso ?
> Porque existem várias correntes ? Se existem várias, não é de supor
> que todas elas têm algo em comum ? e o que seria esse algo em comum
> se não as regras básicas?

Seria a simples crenca de q. mapas natais tem alguma coisa a ver com
o destino da pessoa: seja por influencia direta da configuracao
celeste, seja por uma simples correlacao.

Ate' mesmo como se monta uma mapa natal esta' sujeito a variacoes
muito grandes. Embora menor do q. esse "detalhe" de se ha' ou nao uma
influencia direta dos astros.

> Porque não se pode afirmar que existe uma corrente
> principal da astrologia ocidental?

Por q. nao existe uma corrente majoritaria. Poderemos pegar uma
caracteristica fundamental bem difundida, mas o padrao de
distribuicao dessa caracteristica nao ira' coincidir com o padrao de
distribuicao de outra caracteristica fundamental bem difundida.

Eles concordarao q. o signo solar tenha uma grande importancia
preditiva nas caracteristicas da personalidade. Mas discordarao de
por q. haveria esse carater preditivo.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Postulados Arbitrarios da Ciencia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/07/2003 10:24

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Thiago" <thiago1981@u...>
> Mas não são estas mesmas afirmações axiomas e postulados
> arbitrarios?

Sao operacionais.

A q. nos leva assumir q. o mundo nao existe e/ou nao e' compreensivel?

> 1 - O mundo existe.
>
> Provar a existência do mundo físico é na verdade tão difícil quanto
> provar a existência de um mundo espiritual. Aqueles que conhecem a
> literatura filosófica, particularmente os grandes nomes de Locke,
> Berkeley, Hume e Kant. Lembrarão que sempre falharam as tentativas
> para provar a existência do mundo.

Tbm nao e' prova, mas prefiro o pensamento cartesiano da prova da
propria existencia. A partir dai': penso, logo sou (existo), tem-se:
sou, mas nao sou tudo (nao domino tudo). O demonio de Descartes
estaria ai' entao. Ele pode ser alguma das milhares de divindades, o
mundo objetivo, o nosso inconsciente -- mas com uma existencia
exterior 'a nossa consciencia: e, assim, sendo um mundo objetivo a
ser explorado.

> 2 - O homem pode conhecer o mundo
>
> Este proposição é mais provável do que a da existência do mundo.

Por q. mais provavel?

> 3 - Os fenômenos são sempre causalmente relacionados
> Ou seja, sabemos que a água ferverá aos 100º C, mas não temos nada
> além da fé de que a experiência se repetira para garantir que isso
> sempre será assim.

Nao temos. Por isso o esquema hipotetico-dedutivista ser o mais
difundido atualmente.

> 4 - O Conhecimento é bom e desejável.
>
> Existe ainda uma outra crença envolvida no processo científico que
> é o de que o conhecimento é bom.

Isso esta' fora do escopo da ciencia, atribuir o carater bom ou ruim
a alguma coisa.

> Fica complicado condenar atos de fé quando a propria ciência também
> faz isso não é? E se não, qual a diferença entre aceitar-se estes
> postulados ou quaisquer outros?

A diferenca esta' na operacionalidade. Se e' possivel uma concepcao
consistente de alguma divindade e q. seja explicativa e elucidativa,
otimo, faca-se isso e contraste com os resultados obtidos pelos meios
cientificos. Em principio nao e' impossivel criar uma concepcao de
deus/deuses/deusa/deusas q. atenda aos dados observacionais.

Sim, vc pode negar os dados observacionais. Mas nao parece levar
muito longe, nao. Se vc nao quer chegar a lugar algum, entao nao
tera' problemas em nega'-los.

> Se o onus da prova cabe a quem formula a hipotese, como poderiamos
> provar quaisquer um dos postulados acima?

Nao podemos. Mas dizer coisas como: se eu rezar, irei me curar - em
tese pode ser testado - um tanto independente das suposicoes
metafisicas q. se tenha aprioristicamente. O onus da prova se refere
a questoes fisicas ou relacionadas a questoes fisicas.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Pontes de hidrogênios
FROM: "pedro.ric" <pedro.ric@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/07/2003 10:43

Ola,
estive em uma feira de ciencias na UERJ e havia um
pequeno experimento que consistia numa demonstraçao da
força das pontes de hidrogenio. Eram simplesmente duas
placas de vidro planas e umedecidas, na qual enconstava-
se uma com a outra e era possível deslizar com
facilidade. Porém, quando tentava-se retirar puxando,
sem deslizar, tornava-se bem mais dificil. Segundo
disseram, isso é por conta das pontes de hidrogenio da
água. Porem, para mim, era devido ao vacuo que se
formava entre as placas e este sim dificultava a
separação das placas. Gostaria de saber a opinião de
voces.
Grato,
Pedro.



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SUBJECT: Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/07/2003 11:00

A duplicacao e' pra se certificar de q. todos entenderam a sua
posicao?

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/24882
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/25203

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Edgar Castelo"
<aladoman@b...> escreveu
> Gostei da resposta...
> he, he, he...
> ----- Original Message -----
> From: Marcos Vaño

> Ola Rmtakata.
>
> É realmente você é muito criativo.... essa do aquário foi boa...
mas o caso
> é o seguinte:
>
> Já teve muita gente tentando provar muitas coisas e até agora nada
foi
> comprovado pela
> ciência, acredito que o maior problema está na comprovação via
método
> cientifico, por
> exemplo; teve um cara a uns anos atrás ( eu teria que pegar as
anotações e
> fontes e tudo
> mais... mas se você quiser até faço isso) ele sairia do corpo (
projeção
> astral) do laboratório
> iria para outro a uns dois kilometros de distancia, lá em outro
laboratório
> montado, fechado
> que havia uma serpente ( naja), neste laboratório fechado não teria
ninguém
> por que poderiam
> dizer que foi interação telepática ou coisa parecida, então havia
um relógio
> precisamente nos
> dois laboratórios, e projetor via a hora que saia, ia para o outro
> laboratório, olhava as horas
> fazia a serpente ir para um lado e para o outro, porque o projetor
disse que
> a serpente
> percebe o campo bioeletrico do corpo astral ( no caso o corpo
espiritual
> carrega consigo
> uma quantidade de campo bioeletrico do corpo físico) a cobra
reagiria indo
> para os
> lados que o projetor escreveu anteriormente que ela iria seguir,
pois bem, o
> cara conseguiu
> reproduzir isso durante cinco vezes, com tudo mais ligado em seu
cérebro,
> fios e tudo mais,
> na sexta vez ele não consegui reproduzir, então constataram que não
era
> projeção.....
>
> Interessante o método cientifico né ? eu tenho foto e tudo mais do
> experimento, e ele foi dado
> como não comprovado porque o cara acertou cinco vezes mas errou em
> uma.......
>
> Como disse um Cara que parece que viveu a uns 2.000 atrás "cego é
aquele que
> não quer ver".
>
> Volto a dizer, quem faz não tem real interesse em mostrar nada, tem
fatores
> psicológicos também
> que o método cientifico não leva em conta, mas isso é um outro
papo.....
>
>
> Estou on line.
>
> Marcos Vañó



SUBJECT: Re: Personagens da Ciencialist - Teste
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/07/2003 11:02

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Manuel: Mas logo eu, que só tenho 39 aninhos!

Em idade de cachorro? Re re... E' q. o Bulcao e' muito vaidoso e
gosta de se olhar no espelho, por isso os numeros sairam invertidos.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/07/2003 11:10

Rendemo-nos 'as evidencias. Esp'ritos (sic) existem, astromancia
funciona, meu vizinho tem poderes ESP...

Nao fazemos rituais macabros, apenas agradecemos 'a Deusa-Mae com
ritos da Lua.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
> Isso é sério? O que aconteceu por aqui? Foi só eu dar as costas por
> alguns dias que todos se converteram ao obscurantismo. Sabia que
> essa história de "Luna Bay" tinha alguma coisa estranha por trás.
> Aposto que vocês fazem rituais macabros sob o luar ... esse
> história de redes e computadores é só um disfarce, né.
>
> Por favor, não espetem um boneco de pano com o meu nome!
>
> brrr...
>
> André



SUBJECT: Re: [ciencialist] Pontes de hidrogênios
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2003 11:43

Olá Pedro,

Sem dúvida a questão nada tem a ver com pontes de hidrogênio. Pegue duas placas quadradas de PVC (30 x 30 cm), cole um cabo no centro de cada uma delas e repita o experimento sem colocar água entre elas. Escorregarão tangencialmente e assim é fácil separa-las ... tente puxar normalmente pelos cabos e o bicho pega ... ou melhor, as forças advindas da pressão atmosférica.
| |
| |
===| |===
| |
| |

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "pedro.ric" <pedro.ric@bol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 7 de julho de 2003 10:43
Assunto: [ciencialist] Pontes de hidrogênios


Ola,
estive em uma feira de ciencias na UERJ e havia um
pequeno experimento que consistia numa demonstraçao da
força das pontes de hidrogenio. Eram simplesmente duas
placas de vidro planas e umedecidas, na qual enconstava-
se uma com a outra e era possível deslizar com
facilidade. Porém, quando tentava-se retirar puxando,
sem deslizar, tornava-se bem mais dificil. Segundo
disseram, isso é por conta das pontes de hidrogenio da
água. Porem, para mim, era devido ao vacuo que se
formava entre as placas e este sim dificultava a
separação das placas. Gostaria de saber a opinião de
voces.
Grato,
Pedro.



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SUBJECT: RE: [ciencialist] Pontes de hidrogênios
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2003 11:46

> From: Luiz Ferraz Netto [mailto:leobarretos@uol.com.br]
>
> Sem dúvida a questão nada tem a ver com pontes de hidrogênio.
> Pegue duas placas quadradas de PVC (30 x 30 cm), cole um cabo
> no centro de cada uma delas e repita o experimento sem
> colocar água entre elas. Escorregarão tangencialmente e assim
> é fácil separa-las ... tente puxar normalmente pelos cabos e
> o bicho pega ... ou melhor, as forças advindas da pressão atmosférica.

Assim fica mais bonito... :-)

> | |
> | |
> ===| |===
> | |
> | |


[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Emissor de baixa freqüência
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "Marcus Rezende" <marcus@anp.gov.br>
DATE: 07/07/2003 11:58

Olá Marcus,

Certa vez fiz uma série de experimentos com propósitos equivalentes. Enterrei nas laterais de um canteiro de (5 x 1) m, e a uma profundidade de 15 cm uma bobina de 30 espiras, fio 22 capa plástica. Usei um rolo de 370 m desse fio. Ficou uma bobina chata de 30 espiras ligada a um TRIAC e esse controlado pelos pulsos de 60 Hz do secundário de um pequeno trafo. Usei boa fonte de tensão para a alimentação da bobina conseguindo, nos pulsos, corrente média de 2 A. O campo magnético alternado abrangeu todo o canteiro.
Ali fiz os experimentos com plantas. O bom dessa bobina é que pode ser desligada do circuito anterior e ligada diretamente na saída de áudio de um amplificador (usei um de 40 W rms) servindo como uma 'bobina de alto falante'. Injetei vários tipos de músicas e sons no canteiro.

Talvez esse procedimento possa leva-lo a uma montagem útil a seus propósitos.

aquele abraço,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Marcus Rezende" <marcus@anp.gov.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 7 de julho de 2003 11:31
Assunto: Emissor de baixa freqüência


Professor:
Saberia me dizer se existe no Brasil algum fabricante de equipamento de
pequeno porte capaz de gerar ondas de baixa freqüência, mas com intensidade
razoável?
Um amigo sugeriu estes equipamento para ser instalado nos pisos de
orquidários e estufas para controle ecológico de ratos que fogem de ondas
semelhantes às ondas sísmicas. Esta perturbação não deveria afetar
orquídeas que sofrem na natureza vibrações de baixa freqüência, oriunda da
oscilação das árvores e galhos sob ventos.
Estive procurando nas não encontrei e talvez algum fornecedor de
equipamentos para seu laboratório o saiba.
Obrigado
Marcus Rezende




SUBJECT: Re: Pontes de hidrogênios
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/07/2003 12:02

Acho q. tem um modo relativamente simples de se verificar isso.

Se as pontes de hidrogenio tiverem algo a ver com isso, a introducao
de tensoativos como detergente deveria alterar o resultado.

Se a pressao atmosferica for o fator principal, ao se repetir a
experiencia sob baixa pressao, tbm deveremos ter resultados
diferentes.

O primeiro caso e' facil de se testar em casa. O segundo pode ser um
pouco mais complicado -- nao e' qq um q. tem uma camara hipobarica no
quartinho de tralhas. Mas seria possivel fazer algo semelhante usando-
se laminulas de microscopia optica, um vidro com tampa de vedacao
hermetica ligada a um tubo. Monte as laminulas de modo
semelhante 'aquelas placas de vidro: una-as com uma gota de agua no
meio. Suspenda-a na horizontal, com um pequeno peso colado 'a
laminula inferior - de modo q. cause uma tensao de separacao entre as
placas. Sugue o ar do interior do pote pelo tubo.

|---- tubo para retirar o ar do vidro
V
__| |_______
(__| |_______) <------ tampa com vedacao
| | | | |
| |<---|-------- suspensorio
pote de-->| =====<-|----\
vidro | | | \- laminulas coladas com agua
| O<---|--\
| | \---- peso tensor
-------------


Essa de pressao atmosferica fez-me lembrar de outro experimento. Quem
e' q. nunca colocou uma vela acesa sobre um pires coberto de agua e
tapou com um copo pra ver a agua subir quando a vela apagava? Quem e'
q. nunca ouviu a explicacao como sendo q. a chama consumia o oxigenio
e assim a pressao do interior do copo diminuia e a agua subia?

Quem e' q. nunca se perguntou depois:
a) se fosse por causa do oxigenio, o que acontecia com o gas
carbonico formado? nao era pra ser uma reacao de 1:1? e a mesma
molaridade de gas a uma mesma temperatura nao ocupa o mesmo volume? e
ocupando o mesmo volume a uma mesma temperatura nao exerceria a mesma
pressao?

b) se fosse por causa do oxigenio, por q. diabos a agua so' subiria
quando a vela apagasse? exatamente qdo o oxigenio nao estaria mais
sendo consumido?

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Olá Pedro,
>
> Sem dúvida a questão nada tem a ver com pontes de hidrogênio. Pegue
duas placas quadradas de PVC (30 x 30 cm), cole um cabo no centro de
cada uma delas e repita o experimento sem colocar água entre elas.
Escorregarão tangencialmente e assim é fácil separa-las ... tente
puxar normalmente pelos cabos e o bicho pega ... ou melhor, as forças
advindas da pressão atmosférica.
> | |
> | |
> ===| |===
> | |
> | |
>
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================



SUBJECT: Re: Emissor de baixa freqüência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/07/2003 12:05

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
>Injetei vários tipos de músicas e sons no canteiro.

Verdade q. as plantas nao gostam de roquenrol?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Emissor de baixa freqüência
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2003 12:26

De: "rmtakata"

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
>Injetei vários tipos de músicas e sons no canteiro.

Verdade q. as plantas nao gostam de roquenrol?

[]s,

Roberto Takata
====================
Oi Roberto,

a bem da verdade nunca testei nada usando roquinrol pelo simples motivo de que não tenho um único e miserável exemplar de mídia que contenha esse tipo de ruído. Quando preciso de ruído uso ruído branco ou da amplificação do efeito Johnson das válvulas termiônicas.
Mas, entre os tipos de músicas que testei nesse canteiro experimental consegui melhores rabanetes (28 dias) usando samba (Adoniran) do que clássicos (Bach). Os rabanetes com Bach resultaram 'rachados' e os 'alimentados' com Adoniran redondinhos, vermelhos e macios. As demais condições foram mantidas.
[]'
Léo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Pontes de hidrogênios
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2003 12:29

Olá Pedro,

como comentário 'pertinente' devo informar/acrescentar que as pontes de hidrogênio só servem de rota para alguns insetos andarem sobre a água.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Pontes de hidrogênios
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2003 12:45

De: "rmtakata" Essa de pressao atmosferica fez-me lembrar de outro experimento. Quem
e' q. nunca colocou uma vela acesa sobre um pires coberto de agua e
tapou com um copo pra ver a agua subir quando a vela apagava? Quem e'
q. nunca ouviu a explicacao como sendo q. a chama consumia o oxigenio
e assim a pressao do interior do copo diminuia e a agua subia?

Quem e' q. nunca se perguntou depois:
a) se fosse por causa do oxigenio, o que acontecia com o gas
carbonico formado? nao era pra ser uma reacao de 1:1? e a mesma
molaridade de gas a uma mesma temperatura nao ocupa o mesmo volume? e
ocupando o mesmo volume a uma mesma temperatura nao exerceria a mesma
pressao?

b) se fosse por causa do oxigenio, por q. diabos a agua so' subiria
quando a vela apagasse? exatamente qdo o oxigenio nao estaria mais
sendo consumido?

[]s,

Roberto Takata
===================

O triste da festa é que isso de consumir o oxigênio (que apaga a vela e diminui a pressão interna --- pq foi consumido) está escrito na maioria dos textos para o fundamental e básico. Já recebi uns tantos e-mails de professores criticando 'minha explicação' do que acontece (que está no caderno de ciências da 5a e da 8a série da Rede Objetivo). O dia que eles acharem um jeito de acender a vela já dentro do copo e com água no pires (e observarem as bolhas de ar saíndo) acho que entenderão o que acontece.

[]'

Léo



SUBJECT: Re: Pontes de hidrogênios
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/07/2003 12:46

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Olá Pedro,
>
> como comentário 'pertinente' devo informar/acrescentar que as
pontes de hidrogênio só servem de rota para alguns insetos andarem
sobre a água.


Eheheh, que maldade fazer isso! Fala em tensão superficial pr'ele,
poxa! Precisa apelar para "rotas insetíferas"?

Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: Pontes de hidrogênios
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/07/2003 12:48

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> O dia que eles acharem um jeito de acender a vela já dentro do copo
> e com água no pires (e observarem as bolhas de ar saíndo) acho que
> entenderão o que acontece.

Eu fiquei encucado com isso e estava pensando em um jeito.
Sera' q. colocar uma espiriteira com um tufo de palha de aco sobre a
mecha conetado a dois fios ligados a uma fonte de 9V ou mais nao
adianta (bombril incandescente acende alcool?)?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Pontes de hidrogênios
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/07/2003 12:51

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> Acho q. tem um modo relativamente simples de se verificar isso.

|---- tubo para retirar o ar do vidro
V
__| |_______
(__| |_______) <------ tampa com vedacao
| | | | |
| |<---|-------- suspensorio
pote de-->| =====<-|----\
vidro | | | \- laminulas coladas com agua
| O<---|--\
| | \---- peso tensor
-------------


Só uma perguntinha idiota: esses desenhos tão ilustrativos saem
íntegros em mensagens recebidas nas caixas postais? É que no site
fica tudo bagunçado... o pior é que eu até gosto de ficar imaginando
como é que um amontoado de linhinhas e bolinhas com citações pode ser
visível como um diagrama, ou um gráfico... é um bom exercício, sem
dívida... ;)

Beijos, Lígia




SUBJECT: Re: Pontes de hidrogênios
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/07/2003 12:51

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> como comentário 'pertinente' devo informar/acrescentar que as
> pontes de hidrogênio só servem de rota para alguns insetos andarem
> sobre a água.

E tbm pra cozinhar, tbm. Parte da temperatura de ebulicao da agua e'
determinada pela acao das pontes de hidrogenio, nao?

(Aproveitem a ponte de hidrogenio antes q. coloquem pedagio.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Pontes de hidrogênios
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/07/2003 12:53

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
> Só uma perguntinha idiota: esses desenhos tão ilustrativos saem
> íntegros em mensagens recebidas nas caixas postais?

Na maioria das caixas-postais sai legal. Pelo site e' so' visualizar
pela opcao "responder" ou "encaminhar".


[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Pontes de hidrogênios
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/07/2003 12:59

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> O triste da festa é que isso de consumir o oxigênio (que apaga a
vela e diminui a pressão interna --- pq foi consumido) está escrito
na maioria dos textos para o fundamental e básico. Já recebi uns
tantos e-mails de professores criticando 'minha explicação' do que
acontece (que está no caderno de ciências da 5a e da 8a série da Rede
Objetivo). O dia que eles acharem um jeito de acender a vela já
dentro do copo e com água no pires (e observarem as bolhas de ar
saíndo) acho que entenderão o que acontece.<



Agora eu fiquei curiosa... seria por causa da pressão interna do ar
do copo ter sido alterada pelo calor da chama e assim o ar esvai-se
pelas bordas permitindo que a água "entre"?

Beijos, Lígia








SUBJECT: Re: Pontes de hidrogênios
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/07/2003 13:03

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
> Agora eu fiquei curiosa... seria por causa da pressão interna do
> ar do copo ter sido alterada pelo calor da chama e assim o ar esvai-
> se pelas bordas permitindo que a água "entre"?

A borbulha esperada seria sim pela expansao do ar - mas a agua nao
entraria, ja' q. o ar se expandiu.

Somente qdo a chama se apaga, o ar resfria e se contrai. Nisso o
nivel de agua sobe dentro do copo.

Qdo se coloca o copo ja' com a chama acesa, so' nao ocorre a borbulha
porq. o gas ja' esta' expandido ao redor da chama. Se fosse o The
Flash a acender e cobrir a vela, talvez desse pra ver a agua baixando
um pouco primeiro e depois, qdo a chama se apagar, subir.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Postulados Arbitrarios da Ciencia
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2003 13:21

Ola

Paulo:>Popper, nascido austriaco (se nao me engano) mas de filosofia inglesa, disse que soh eh cientifico o estudo que pode ser refutado.
Postulados sem refutacao nao sao cientificos. Seu problema eh que ainda nao nasceu um cientista que publique um artigo onde tenha
escrito: "essa eh a minha hipotese, e vou dedicar meus proximos anos a refuta-la".

Para corrigir um engano comum, presente nesta sua frase: todo cientista começa sua teoria assim mesmo, tentando refuta-la. Apenas depois de muitos estudos (as vezes anos, as vezes decadas) de tentativa de refuta-la é que ele se encontra em posição de defende-la frente a outros cientistas. Estes por sua vez tentarão, claro, refuta-la..;-)

Talvez o problema seja que o leigo vê apenas a teoria, os resultados dos estudos e não o trabalho todo feito para testa-lo. Toda experiencia tem por escopo uma tenttiva de refutação de uma ideia. Afinal se os resulados nào baterem com a previsão, ela é falseada e deixa de ser possivel. Isso já fez muitos cientistas mudarem seu foco de estudos por nào encontrarem o que esperam em um estudo.

Não se engane, todo cientisa faz exatamente isso que você acha que ele nào faz..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Pedro Paulo M. Chrispim
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 07, 2003 9:06 AM
Subject: Re: [ciencialist] Postulados Arbitrarios da Ciencia


Popper, nascido austriaco (se nao me engano) mas de filosofia inglesa, disse que soh eh cientifico o estudo que pode ser refutado.
Postulados sem refutacao nao sao cientificos. Seu problema eh que ainda nao nasceu um cientista que publique um artigo onde tenha
escrito: "essa eh a minha hipotese, e vou dedicar meus proximos anos a refuta-la".

Kuhn, tb ingles, percebendo esse traco tao humano, trouxe aa luz a nocao de paradigma e de ciencia normal. O cientista normal seria
aquele que trb com as hipoteses jah formuladas, sem critica-las, buscando o conhecimento pela aplicacao dessas hipoteses. Quer
saber? Newton jah fazia isso. Qnd seus calculos sobre orbitas de planetas nao batia com a observacao, ele dizia que o errado era a
observacao. Seu triunfo, durante anos, foi encontrar outros satelites que modificassem as orbitas para aquelas realmente observadas.
Todo mundo que vai pro laboratorio de pesquisa faz isso. Mas chega uma hora que sao tantos fatos inexplicaveis que temos que criar
uma teoria outra que justifique esses fatos (isso eh a teoria revolucionaria).

Entao isso nao foi argumento nenhum de autoridade. A ciencia tem um pouquinho deles, e de Aristoteles, de Kant, de Hume, de...

Religiao e coisas super ou sobrenaturais sao metafisica, que eh uma partezinha da filosofia. Etica eh outra, moral eh outra, e a
ciencia eh ainda uma outra parte da filosofia. Acho eh que nosso conceito de filosofia eh que eh diferente, de um e de outro.

Veja isso, a gente fala que ciencia parte da observacao e nao se da conta de que estamos falando de visao e raciocinio. O que vc eh
capaz de enxergar? Uma pequena faixa de comprimentos de onda eletromagnetica, sem uma resolucao lah muito boa. E todas as suas
"observacoes" instrumentais devem ser traduzidas para essa forma, digamos, de "manifestacao fisica". Nao eh muita prepotencia achar
que nessa estreita faixa do "fisico" possamos verdadeiramente acessar o real?

Ha riscos em se pensar assim, como ha riscos em se pensar que a ciencia acessa verdadeiramente o real.

[],
Pp.





----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 07, 2003 1:25 AM
Subject: Re: [ciencialist] Postulados Arbitrarios da Ciencia


Ola Pp..:-)

Você está fazendo jogo de palavras, usando sentidos diferentes em diferentes afirmações. A ciência não "nega ter relações" com a
filosofia. É claro que, no inicio do pensamento cientifico, procurar saber, conhecer ou entender tinha sua origem na filosofia, na
procura do homem por respostas e por explicações.

Mas é claro também que explicar o planeta Terra, por exemplo, como um local de penitencia para almas incessantemente reencarnadas,
como uma semi-esfera sobre elefantes e estes sobre uma gigantesca tartaruga, como um mundo ilusório que existe apenas para que
espiritos testem sua adoração e obediencia a um ser sobrenautural e todo poderoso e a explicação cientifica atual de um planeta
rochoso, em órbita de uma estrela tipo G, na periferia de uma galaxia, dentro de um universo com milhòes de galaxias, com estrutura
rochosa, nucleo de ferro e magma que suporta as placas tectonicas dos continentes são coisas completamente diferentes..:-)

A ciência lida com a explicação fisica, você pode escolher a explicação filosofica que desejar. Mas a explicação fisica pode ser
testada e refutada se desejar ou conseguir, mas a explicação filosofica que escolher não, seja ela a islamica, cristã, budista,
espirita ou qualquer outra forma de avaliação subjetiva do universo.

Outra confusão, a ciencia não se interessar pela natureza do que faz.... Nem sei direito o que quis dizer com isso..;-) Mas, a
ciência claramente se interessa pela natureza das coisas. Mas não pode ajudar a encontrar o que deseja, o conceito subjetivo de "por
que"..:-) Por que existimos? Não sei. Diversas correntes dizem diversas coisas. Filosofias e conceitos foram criados tentando
responder isso. Mas a ciencia pode nos dizer apenas como, de que forma e com que estrutura, não por que.

Talvez seja porque deus quis e está nos testando. Talvez seja porque Ala quis e deseja que matemos infieis. Talvez não exista deus
mas apenas espiritos eternamente em evolução até atingir o nirvana. Talvez não exista um por que, existimos apenas, sem motivo ou
utilidade (minha explicação favorita..:-)

Mas nada disso é ciência, é filosofia. E muitas vezes, religião. Outras ainda misticismo. Magia, sobrenatural, paranormal, etc. Mas
não ciência..:-)

Você cre nas leis da termodinamica? Bem, não importa..:-) O motor a explosão que faz seu carro se mover e o leva para onde desejar
vai continuar funcionando, quer você acredite ou não..:-) Seu conceito moral lhe diz que a genetica e o DNA são errados, moralmente
falando, pois permitem que conclusões racistas sejam tiradas deles? Ou permitindo que a discriminação seja aplicada a pessoas
portadoras de futuras deficiencias e isso vai contra sua filosofia de vida ou principios? Bem, também não muda nada, as pessoas
continuarão a sofrer os efeitos do DNA e da genetica, quer você as ache moralmente erradas ou eticamente condenáveis.

É isso que quiz dizer com não importa. Não importa ao conhecimento obtido pela ciência e pelo método se ele é filosoficamente
justificável ou não. Isso vem depois. Condeno o uso do poder do átomo para matar pessoas e destruir o planeta. Mas isso não torna o
conhecimento em sí incorreto ou a ciência errada.

Citar Kuhn e Poppe, sem nos dizer exatamente qual pensamento de cada um deles acha que se aplica, não é resposta. Não faz diferença
quem apresenta um argumento, mas sua força e adequação. Sem isso é apenas um argumento de autoridade: "Você não sabe que Fulano
(Phd, etc) já disse que Ciclano (Phd mas nem tanto) está errado? Conforme-se.."

Não estou discutindo a filosofia ou a ética aplicada a ciência. Nem mesmo discordo que seja importante pensar sobre isso. Mas apenas
que isso não é ciência e não faz parte do metodo. Não pode estudar um evento, uma teoria, uma afirmação a partir do que acredita, a
partir de seus "principios morais" ou a partir da filosofia desta ou daquela corrente. Se deseja fazer ciencia ou entender o
universo atraves de seu método, tem necessariamente de deixar de lado a filosofia e os aspectos subjetivos da mente e da cultura
humanas.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Pedro Paulo M. Chrispim
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 07, 2003 12:17 AM
Subject: Re: [ciencialist] Postulados Arbitrarios da Ciencia


Tem certeza Luiz?

uma ciencia que nega ter relacoes com filosofia... isso eh um filho que nega a propria mae. Nega a propria constituicao genetica
(risos)...

Coisa pra Freud... (risos)

uma ciencia que nao se interessa pela natureza das proprias afirmacoes que faz... e que acredita em tudo que ve...

Thomas Kuhn chegou pra ficar...
e tem gente que soh defende o Popperianismo... e ainda diz que nao tem filosofia no metodo cientifico... e pra isso usa Kuhn...

eh... coisa pra Freud.
(risos)

um ab amigo,
Pp.


----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 06, 2003 11:12 PM
Subject: Re: [ciencialist] Postulados Arbitrarios da Ciencia


Esse texto não deveria estar numa lista científica.
[]'

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Thiago" <thiago1981@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 6 de julho de 2003 19:21
Assunto: [ciencialist] Postulados Arbitrarios da Ciencia


Ola!

Este e-mail é para discutir um assunto bastante delicado, especialmente em um meio tão cetico como este...

Não existem teoremas sem axiomas. Não existem conclusões lógicas sem postulados. Concordando ou não com isso estas são as regras
basicas de qualquer pensamento lógico desde Aristoteles. Mas não são estas mesmas afirmações axiomas e postulados arbitrarios?

Igualmente o método científico se baseia numa série de postulados ou suposições, que como este fundamentalmente não são provados
ou
que não podem ser provados. Estes postulados se referem a validade de todo o conhecimento humano e representam pequenas brechas
na
área da filosofia geralmente chamada de epistemologia. Neste sentido a própria ciência se baseia em afirmações que expressam
valores
próprios, pois não se pode assegurar que esses postulados são verdadeiros, mas somente assumir que sejam verdadeiros.Abaixo estão
portanto algumas dessas "bases não científicas da ciência":

1 - O mundo existe.

Provar a existência do mundo físico é na verdade tão difícil quanto provar a existência de um mundo espiritual. Aqueles que
conhecem
a literatura filosófica, particularmente os grandes nomes de Locke, Berkeley, Hume e Kant. Lembrarão que sempre falharam as
tentativas para provar a existência do mundo. O máximo que se consegue é um consenso auto-evidente, mas isso não serve como prova
lógica. A ciência porém baseia-se na suposição de que a afirmativa seja verdadeira

2 - O homem pode conhecer o mundo

Este proposição é mais provável do que a da existência do mundo. Mas do mesmo modo , deve ser verdadeira somente porque desejamos
que seja e porque a ciência depende da aceitação dessa suposição. A ciência admite que através dos nossos vários órgãos dos
sentidos, auxiliados em muitos casos pelas extensões desses órgãos, proporcionados por instrumentos como réguas, escalas,
telescópios, etc..., podemos conhecer o mundo. Mas não existe outra maneira de conhecer o mundo físico. Então temos que nos
contentar com essa e acreditar que ela seja verdadeira. Repetindo, este postulado não pode ser provado, mas se não fosse
verdadeiro,
a ciência não poderia existir. É por isso que a ciência depende do acordo entre as impressões dos sentidos para a verificação de
suas observações. E como garantem os céticos, chegar a uma resposta por "intuição" não é satisfatório como método científico.

3 - Os fenômenos são sempre causalmente relacionados
É assunto controvertido se a ciência realmente afirma isso. Razões existem porém para crer que essa discordância é em grande parte
verbal. Admite-se em ciência que os entendimentos podem estar relacionados de tal maneira que, sob condições especificas, o
acontecimento A será observado como resultante do acontecimento B. Deverá ser notado ainda que se admita a relação ocorrendo no
tempo e no espaço. Ou seja, sabemos que a água ferverá aos 100º C, mas não temos nada além da fé de que a experiência se repetira
para garantir que isso sempre será assim.


4 - O Conhecimento é bom e desejável.

Existe ainda uma outra crença envolvida no processo científico que é o de que o conhecimento é bom. Em ciência o valor básico é
mais
simplesmente anunciado como a fé de que "é melhor conhecer do que desconhecer". A ordem de ação contida nesta simples proposição é
a
de que o conhecimento deve ser ativamente procurado. Além de uma outra ordem implícita de disseminar o conhecimento obtido. A
decisão de que o conhecimento é melhor do que a ignorância é uma decisão totalmente arbitraria. Na verdade poderíamos dar exemplos
onde a ignorância resultaria em maior conforto e felicidade para o homem.

As afirmativas acima são postulados fundamentais da ciência. Não são provados, mas são verdadeiros porque assim desejamos que o
sejam. Ao menos é assim na ciência ocidental. O interessante é que cada um desses postulados são certificados ao crente na
revelação
de Allah. Ou seja, o método científico está implícito no Islam. Seus postulados estão todos lá, como sementes esperando ser regada
para germinar e dar frutos.

Agora minhas perguntas aos membros da lista. Fica complicado condenar atos de fé quando a propria ciência também faz isso não é? E
se não, qual a diferença entre aceitar-se estes postulados ou quaisquer outros? Se o onus da prova cabe a quem formula a hipotese,
como poderiamos provar quaisquer um dos postulados acima?

Abraços!
Thiago




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Re: Pontes de hidrogênios
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/07/2003 13:23

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
> Agora eu fiquei curiosa... seria por causa da pressão interna do
> ar do copo ter sido alterada pelo calor da chama e assim o ar esvai-
> se pelas bordas permitindo que a água "entre"?

Aha'...

http://www.feiradeciencias.com.br/sala02/02_012.asp

Outra pergunta:

Por q. a chama da vela se apaga qdo sopramos?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Pontes de hidrogênios
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/07/2003 13:32

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
> > Agora eu fiquei curiosa... seria por causa da pressão interna do
> > ar do copo ter sido alterada pelo calor da chama e assim o ar
esvai-
> > se pelas bordas permitindo que a água "entre"?
>
> Aha'...
>
> http://www.feiradeciencias.com.br/sala02/02_012.asp

Ahá! :))


> Outra pergunta:
>
> Por q. a chama da vela se apaga qdo sopramos?

Porque o ar também se expande nas proximidades da vela quando "venta"
só que por outro motivo... ;)

Beijos, Lígia





SUBJECT: Re: Pontes de hidrogênios
FROM: "pedro.ric" <pedro.ric@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2003 14:25

Caro Leo e colegas,
lí no link recomendado:
>Explique assim: a vela acesa aquece o ar, expandindo-o.
>Parte do ar escapa antes de se fechar a garrafa ou por
>baixo dela (as bolhas são visíveis). Após o consumo de
>oxigênio (e formação de CO2) a chama se extingue e a
>mistura gasosa interna começa a esfriar, contraindo-se
>e diminuindo a pressão. A diferença de pressão entre a
>externa (atmosférica) e a interna aplica forças que
>empurram a água do prato para dentro da garrafa.

Uma explicação adicional é que ao apagar a vela, na
verdade ainda não se encerra a reação química, o pavio
permanece incandescente por alguns segundos. A combustão
passa a ser incompleta, e a relação de 1:1 que havia
entre o O2 e CO2 poderia ser, por exemplo, 100:1.

O2 + hidrocarboneto -> CO2 + H2O (combustão completa)
O2 + hidrocarboneto -> CO2 + C6H10O + C8H16O + ... + H2O

Sendo que os compostos mais pesados devem se condensar,
reduzindo por isso o volume.

>como comentário 'pertinente' devo informar/acrescentar
que as
>pontes de hidrogênio só servem de rota para alguns
insetos
> andarem sobre a água.

Como assim rota? As pontes não se formam e desformam
aleatoriamente na água devido ao movimento browniano?
Quanto ao “só”, as pontes de hidrogênio não estão em
processos muito mais importante, como a força que une as
duas espiras do DNA ou que mantêm as enzimas/proteínas
coesas, entre outros processo fundamentais à vida?
Grato,
Pedro.



__________________________________________________________________________
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SUBJECT: Re: Velas solares: furadas?
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/07/2003 14:28

Concordo com essa do calor e nos nossos livros para alunos já é
motivo para se deitar toda uma edição ao lixo.
Continue professor que o seu contar até tem graça.
Vamos lá a ver esse artigo. Conto dá-lo aos meus alunos de Química II
Eu!? Mas eu sou química e até ando numa de astronomia agora...
Maria Natália


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Ois Alberto, Marcelo et all,
> (deixarei o texto completo abaixo)
>
> Endossando o comentário do Alberto apreciaria dizer que a
palavra "calor" deveria ser abolida do dicionário científico. Só
serve para atrapalhar e levar a conceitos furados. A idéia de que um
corpo "contém calor" é das mais difundidas (um bife contém 200 cal
está escrito até em toalhas de mesa!) e qqer teste nível segundo grau
pegará muitos estudantes de calças-curtas.
> Já temos o termo 'energia térmica', então prá que o novo
termo 'calor' se ele apenas é o "apelido" da energia térmica durante
a fase de transferência do corpo quente para o corpo frio?
> Por outro lado corpo algum 'irradia' calor e sim ondas
eletromagnéticas numa faixa que PODE facilmente ser absorvida por
outros corpos e, com isso, se aquecerem. Não existem 'raios de
calor'! Isso é ficção científica; do mesmo modo que 'campos de força'.
>
> Vou escrever mais sobre isso ....... a muié veio propor almoçar na
casa do sogro ... urgente ... feijoada da gorda!
>
> Lá vou eu ...........
>
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@u...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: sábado, 5 de julho de 2003 20:41
> Assunto: Re: [ciencialist] Velas solares: furadas?
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Marcelo Kunimoto"
> Sent: Saturday, July 05, 2003 4:28 PM
> Subject: [ciencialist] Velas solares: furadas?
>
> > Ciencialisteiros, por favor corrijam-me se tiver escrito alguma
> > besteira, e comentem! O tema é muito relevante...
>
> Caro Marcelo
>
> Parabéns pelo achado, o assunto é deveras interessante. Um pequeno
> comentário, não à sua síntese, que está muito boa, mas ao trabalho
do autor
> Thomas Gold. Parece-me que ele está confundindo "radiação térmica"
com
> calor. Não, não é! Radiação térmica é um tipo de radiação luminosa
que
> difere do conceito vulgar de luz tão somente pelo valor observado
para o que
> se convencionou chamar "comprimento de onda" ou então freqüência.
Luz não é
> calor, logo radiação térmica não pode ser pensada como sinônimo de
calor. Da
> mesma forma que é possível, em teoria, converter 100% da energia
luminosa em
> trabalho e de maneira reversível, também seria possível, em teoria,
> converter 100% da energia da "radiação térmica" em trabalho também
de
> maneira reversível. Mas isso não significa dizer que o calor foi
totalmente
> convertido em trabalho de maneira reversível. O calor sequer
participou
> deste processo.
>
> Calor é uma energia em trânsito e definida por seus efeitos. Uma
maneira
> bastante elementar de conceituar calor seria: "Calor é a energia
que passa
> de um corpo quente para um corpo frio em virtude exclusivamente de
> diferenças de temperatura." Um corpo não "possui" calor, mas tão
somente
> recebe ou cede calor. O quanto ele recebeu ou cedeu pode ser
avaliado pela
> variação na sua temperatura. A temperatura é uma propriedade
macroscópica
> logo o calor, visto por esse ângulo, é também uma propriedade
macroscópica.
> Se o Sol emite luz, não importa a que freqüência, ele está
simplesmente
> emitindo luz. Não está havendo transferência de calor em virtude de
> diferenças de temperatura, mas tão somente um transporte de energia
da
> matéria solar para o vácuo. Essa energia luminosa, chamêmo-la de
térmica ou
> não, estará afeta ao segundo princípio da termodinâmica somente
após o calor
> ser "absorvido" por um outro corpo a manifestar um aquecimento (a
ser notado
> por uma diferença de temperatura). Se ela for refletida por um
espelho
> perfeito, a segunda lei não entrará em jogo, pois não há degradação
da
> energia luminosa, e a entropia do universo se mantém inalterada.
>
> Apesar da crítica ao artigo, disse acima que o assunto é deveras
> interessante. Realmente é e não só pelo que comentei, mas pelo que
está por
> trás de tudo isso. A meu ver, o autor cometeu um erro muito grave,
mas isso
> se deve, dentre outras coisas, à termodinâmica ter parado no tempo
e no
> espaço. Ela evoluiu na periferia, mas conservou suas bases
conceituais
> intactas. Enquanto os físicos modernos preocuparem-se tão somente
com essa
> periferia, deixando de lado a procura por algo sólido a embasar o
conceito
> de entropia, erros desse tipo irão aparecer na literatura.
>
> Porque a segunda lei é como é? Ninguém sabe e poucos procuram
saber. Eu
> tenho uma idéia a respeito, mas o Olimpo Acadêmico recusa-se até
mesmo a
> comentá-la (está em
> http://ecientificocultural.com/Eletron2/thermodynamic.htm ).
>
> Se tudo o que afirmei acima estiver errado, restarão ainda os
seguintes
> aspectos, também bastante controvertidos, à luz das idéias
apresentadas pelo
> autor:
>
> 1) Reação de radiação: O que é de fato? Existe radiação com
conteúdo nulo de
> energia? Já debati muito esse assunto aqui na Ciencialist.
>
> 2) Conservação de momento: Que dizer à luz do trabalho do Gold,
supondo-se
> que ele esteja certo?
>
> 3) Relatividade: Será que ela resiste às afirmações de Gold,
assumindo-se
> que ele esteja certo? E se não estiver? Será que a relatividade
resiste ao
> que apresentei acima? Talvez sim, mas neste caso precisaríamos
apelar para
> uma explicação diversa da minha. Neste caso sugiro a leitura
de "Evidence
> for a Close Link Between the Laws of Thermodynamics and the Einstein
> Mass-Energy Relation", de Jean-Louis Tane:
> http://www.journaloftheoretics.com/Articles/2-3/tane-pub.pdf
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron
não é uma
> carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se
repetirá.
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
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SUBJECT: Re: Pontes de hidrogênios
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/07/2003 14:37

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "pedro.ric" <pedro.ric@b...>
> Uma explicação adicional é que ao apagar a vela, na
> verdade ainda não se encerra a reação química, o pavio
> permanece incandescente por alguns segundos. A combustão
> passa a ser incompleta, e a relação de 1:1 que havia
> entre o O2 e CO2 poderia ser, por exemplo, 100:1.
>
> O2 + hidrocarboneto -> CO2 + H2O (combustão completa)
> O2 + hidrocarboneto -> CO2 + C6H10O + C8H16O + ... + H2O
>
> Sendo que os compostos mais pesados devem se condensar,
> reduzindo por isso o volume.

Mas em uma reacao incompleta nao ocorre isso, um excesso de consumo
de O2, mas sim uma subutilizacao de O2 - os compostos sao quebrados
pelo calor, sem uma associacao com o oxigenio e mesmo q. nesse caso
se considere q. o produto final e' solido, no maximo deveriamos ter
uma condicao inalterada do ar: se nao se produz CO2 por um lado,
tampouco se consome O2 de outro.

> Como assim rota? As pontes não se formam e desformam
> aleatoriamente na água devido ao movimento browniano?

E' brindadeira do Leo.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fisica na Escola - sugestao
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/07/2003 14:41

Pedindo desculpa de só hoje ter regressado do 5º dos infernos que são
as avaliações venho dizer-vos que a lista tem coisas interessantes e
esta é sem dúvida uma que nos interessa.
Que fazer? Fazer-se de Menino Tonecas e perguntar ao
plantão "pergunte a um físico" a dúvida terrível que assalta o
espírito. Assinar Tonecas Passarinho e acordar a malta. Caso não note
alteração na página ao fim de 30 dias atacar de flanco com carta
assinada por uns quantos experts desta lista pedindo a cabeça do
reitor ou de quem o substituiu. Temos é de deixar a nossa conchinha e
atacar forte e feio. Aliás tão culpado é o ladrão como o receptor ou
intermediário.
´Maria Natália
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Para
> SBF
>
> Saudações Universitárias,
>
> Percorrendo as páginas de Publicações em www.sbf.if.usp.br deparei
com o artigo posto em "Boletins e Publicações";
> Física na Escola, Vol.2, 2001, N.2 - Outubro, com título "A água
não derrama".
> Na fase das explicações encontramos:
>
> "Explicação
> A pressão da água e do ar ( de cima
> para baixo) contidos no copo é igual
> à pressão atmosférica (de baixo para
> cima) sobre o balão, de modo que o
> equilíbrio é mantido, e a água não derrama!"
>
> Não trata-se apenas de um erro grosseiro, caso de atribuir à
pressão (uma simples conceituação de distribuição de intensidades de
forças numa dada superfície --- uma 'densidade' de distribuição ---
um escalar) uma natureza vetorial, atribuindo-lhe orientações (de
cima para baixo ou de baixo para cima) e critérios de equilíbrio.
Isso caberia uma simples advertência ao autor do artigo ... deslize
todos nós cometemos.
> O grave da história é uma entidade como a SBF publicar isso!
> Se a bússola do Ensino no Brasil publica tal disparate, endossando
o texto, (e que será lido por professores e alunos) que nos restará
fazer?
>
> Cordialmente,
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================



SUBJECT: RE: Pontes de hidrogênios
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2003 14:43

> From: Takata
>
> Por q. a chama da vela se apaga qdo sopramos?

Porque empurra o calor (chama) para longe da fonte de
combustível (?)

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ... para os esotéricos, místicos etc.)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/07/2003 14:45

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Marcelo Kunimoto"
> Desenterrando msgs ao escrever um negócio, achei:
[...]
> Ao que indico o link, caso ainda não tenham conferido:
> http://cavendishscience.org/phys/tyoung/tyoung.htm

Olha, ai', Alberto,

sera' q. a sua teoria da emissao de informacao explicaria o
funcionamento do experimento acima? Pelo q. entendi nao ha' uma
parede do outro lado no qual a informacao pudesse se refletir.

[]s,

Roberto Takata





SUBJECT: Autorização prof Leo?
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/07/2003 15:04

Posso por o seu texto na CaD?
É que a sua ideia me pareceu interessante e se maomé não vai à
montanha vai a montanha a maomé e se pode dizer que teremos tb
astrólogos a serem divulgadores de Ciência. Então vamos lá astrónomos
da pesada ir até aos astrólogos.
Obrigada
Maria Natália



SUBJECT: Re: Pontes de hidrogênios
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/07/2003 15:07

Não será mais simples deixar o calor para a praia assim como
as "janelas estão frias" e respondermos com base no triângulo de fogo
se a pessoa em questão tem poucos conhecimentos de F e Q?
Quais são as condições para ocorra uma combustão? E assim por diante.
O vosso Pimentel tem no seu livro de Química uma Ciência experimental
algo sobre chamas de vela e que vale a pena recordar.
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Medeiros, Alexandre Pimentel
Cabral de" <Alexandre.Medeiros@C...> escreveu
> > From: Takata
> >
> > Por q. a chama da vela se apaga qdo sopramos?
>
> Porque empurra o calor (chama) para longe da fonte de
> combustível (?)
>
> []
>
> Alexandre Medeiros
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Evolucionismo
FROM: "Fernando Watson" <watson@con.ufrj.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/07/2003 15:08

Olá Manuel,

Recordo que eu havia comentado um trecho da sua msg:

>>> Manuel: É fácil contestar ou reduzir ao ridículo a versão folclórica de
deus/deuses. Já a versão teológica ou filosófica de deus, esta exige um
esforço intelectual incomparavelmente maior.

>> Watson: Quem propõe a existência de alguma coisa (seja deus ou gnomo) é
que deve tentar provar sua existência. Este é o velho princípio do "burden of
proof". E, que eu saiba, até hoje ninguém consiguiu isso.

Voce replicou (resumo sua msg; corrija-me se interpretei-o mal):

> Manuel:

[1] Não se pode provar a existência de uma realidade objetiva, independente
da consciência individual. Qualquer tentativa nesse sentido não resistiria ao
argumento solipsista.

[2] (cont) Então, sua existência seria tão improvável quanto a de gnomos,
deuses, etc.

[3] (cont) Ou, raciocinando contrapositivamente, acreditar numa realidade
objetiva seria o mesmo que acreditar em gnomos, deuses, etc.

[4] A idéia de deus como princípio ordenador não é algo que afronta o bom-
senso e a lógica tanto quanto a idéia de gnomos, etc.

[5] Alternativas para a idéia de deus tais como 'relações necessárias entre
fenômenos', também requerem provas. E se essas relações fossem apenas
contingentes?

[6] Existiria afinal diferenças entre esses (supostos) princípios
ordenadores: deus e leis naturais?

Watson:

Manuel, repare que tanto voce quanto eu empregamos os termos 'existência'
e 'provar' sem explicitar seus respectivos conceitos. Nas ciências ditas
exatas (lógica clássica, matemática), tais conceitos estão bem definidos, não
dando origem a disputas. O uso desses termos, e de mil e um outros
('realidade objetiva', 'princípio ordenador', etc), na linguagem comum,
entretanto, deixa quase sempre seus respectivos conceitos indefinidos, dando
margem às mais variadas interpretações, sem dúvida a origem das disputas
muito em voga na Idade Média sobre questões tão esdrúxulas quanto a do
verdadeiro sexo dos anjos.

A aquisição de conhecimento sempre procede pela via indutiva (dane-se Popper
e seus asseclas). Os antigos, ao postular a existência de um gigante a
sustentar nos ombros a Terra, procederam essencialmente da mesma forma que o
astrônomo moderno que postulou a existência do planeta Netuno como possível
solução para algumas anomalias. A hipótese do gigante era tão adequada ao
conhecimento e crenças da época quanto a hipótese de Netuno é consistente com
o conhecimento científico moderno (que, por sua vez, torna inconsistente a
primeira hipótese).

Em suma, o conceito de 'prova' usado nas ciências empíricas é bem diferente
do que é empregado nas ciências exatas. O primeiro conceito está ligado à
questão da 'adequação empírica' que, reconheço, é uma noção 'fuzzy'. E, ao
lidar com entidades 'fuzzy', temos de usar as ferramentas clássicas de
conjunto, lógica, etc, com muito cuidado. A propriedade transitiva de
inclusão entre conjuntos clássicos, p.e. (A contido em B e B contido em C
implica em A contido em C), não vale para conjuntos 'fuzzy' (podemos
visualizar isso facilmente usando um diagrama de Ven). O mesmo vale para a
lógica. Mas voltemos à sua msg:

[1] Sim, não se pode 'provar' a existência de uma realidade objetiva
independente da consciência individual. De fato, o argumento solipsista vale
mesmo para experiências intersubjetivas (vide as 'aparições' da
Virgem 'comprovadas' por multidões de fiéis). Mas, veja bem, se quisermos
provar a existência da realidade objetiva, essa prova teria de ser no sentido
de adequação empírica e tal conceito teria de ser consistente com o
conhecimento atual. Isso não pode ser feito de forma arbitrária. Lembro que,
p.e., na física quântica, o conceito de realidade local, tal como é entendido
por alguns, é inconsistente.

[2] Não sei qual o sentido do seu 'improvável': não sujeito à prova ou
probabilisticamente impossível?. Mas, em qualquer desses casos, teríamos de
estabelecer um 'grau de improvabilidade' para considerar sua questão. De todo
modo, antes de tentar andar nessa direção, teríamos de precisar o que
deveríamos entender por 'realidade objetiva' (vide [1] acima). E muito
cuidado com o manuseio da lógica envolvendo entidades 'fuzzy'!

[3] Está relacionada à [2].

[4] Talvez isso se dê com voce. Mas não com os que aceitam que as hipóteses
de deus, gnomos, etc, não são empiricamente adequadas. De passagem, menciono
que as famosas 'provas' da existência de deus elaboradas (com muito cuidado)
pelos antigos não resistem a uma elementar refutação lógica (afronta a
lógica, segundo suas próprias palavras). Poderíamos empregá-las igualmente
para 'provar' a existência de gnomos, etc. E, por conseguinte, afrontam o bom-
senso. (Antes que voce proteste, reconheço que o que afronta é 'prova' e
não 'idéia'. Mas ambas não deixam de estar relacionadas.) Não esqueçamos,
também, que 'princípio ordenador' é um termo que, na melhor das hipóteses, só
admite uma interpretação 'fuzzy'.

[5] A ciência não trabalha com relações necessárias, apenas com relações
empiricamente adequadas. O ser humano, dadas as suas limitações, não pode
aspirar ao conhecimento absoluto. Nada impede, como disse voce, que o Sol não
se levante amanhã. O que existe na ciência são previsões, mais confiáveis (o
Sol se levantará amanhã) ou menos confiáveis (vai chover semana que vem).

[6] Sim, existe diferença. As leis naturais são mais confiáveis.

Terminando, volto à minha msg original (>>), tentando esclarecer melhor o que
quis dizer. Tendo em vista que, a qualquer momento, o mundo nos oferece uma
infinidade de hipóteses possíveis, temos de usar critérios que nos orientem
tanto para a consideração dessas hipóteses como para sua verificação. A
consideração, claro, é baseada na relevância e na probabilidade associadas.
Quanto à verificação, também é claro que hipóteses irrelevantes e/ou
improváveis não merecem ser verificadas. E, do meu ponto de vista, as
hipóteses deus, gnomos, etc, são todas irrelevantes e improváveis. Por
conseguinte, se alguém propõe uma delas, que fique a seu cargo 'prová-la',
isto é, demonstrar sua adequação empírica. Isso é o que se entende por "the
burden of proof". E, como já disse Carl Sagan, hipóteses extraordinárias
requerem provas extraordinárias. Espero ter esclarecido meu ponto de vista
adequadamente. Se não, voltemos ao assunto!

Um abraço




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Reprodução de artigos
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "janluis duarte de oliveira" <janluis@tc.df.gov.br>
DATE: 07/07/2003 16:12

Prezados Jan e Ana Duarte,

Lisonjeia-me que tenham escolhido uma série do site Feira de Ciências para seus propósitos. Está autorizada a publicação nos termos propostos.
Devo alertar que tal texto sofrerá uma expansão explicativa no tocante ao experimento da Fenda Dupla; adendo esse proposto por um companheiro da Ciencialist (uma exemplar lista de discussão na qual aturam-me). Enviarei o adendo, oportunamente, para esse endereço de e-mail.

Cordialmente,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "janluis duarte de oliveira" <janluis@tc.df.gov.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 7 de julho de 2003 12:53
Assunto: Reprodução de artigos



Prezado Prof. Luiz Ferraz Netto,


Somos proprietários de um site que se propõe abordar determinados temas
ligados ao "misticismo" ou "esoterismo", com uma visão crítica, baseada
especialmente em dados históricos, sociológicos e antropológicos. Dentro desta
proposta, ficaríamos felizes em poder reproduzir, em nosso site, os seus
artigos da série "Física Quântica... para os místicos, esotéricos etc.", com os
devidos créditos de autoria e link para o site "Feira de Ciências".
Na expectativa de uma reposta positiva, subscrevemo-nos,


Jan e Ana Duarte
www.mitoemagia.com.br





-------------------------------------------------
This mail sent through IMP: http://horde.org/imp/



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Pontes de hidrogênios
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2003 16:25

De: "rmtakata"
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> O dia que eles acharem um jeito de acender a vela já dentro do copo
> e com água no pires (e observarem as bolhas de ar saíndo) acho que
> entenderão o que acontece.

Eu fiquei encucado com isso e estava pensando em um jeito.
Sera' q. colocar uma espiriteira com um tufo de palha de aco sobre a
mecha conetado a dois fios ligados a uma fonte de 9V ou mais nao
adianta (bombril incandescente acende alcool?)?

[]s,

Roberto Takata
=========
Basta colocar um palito de fósforo junto ao pavio da vela (ou espiriteira --- equipamento de invocar espíritos) e incendiar a cabeça do palito com o fio da palha de aço ligado à pilha de 1,5 V. Mais fácil ainda é usar velas de aniversário (que já tem fósforo e pó de magnésio incrustado no pavio) ... daquelas que assopra/apaga/acende/assopra/apaga ...... e enche o saco antes de cantar parabéns.
Minha opinião é que bombril incandenscente não acende álcool ... não dá a energia de ativação suficiente para iniciar a combustão.
[]'
Léo

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Pontes de hidrogênios
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2003 16:29

De: "rmtakata"

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> como comentário 'pertinente' devo informar/acrescentar que as
> pontes de hidrogênio só servem de rota para alguns insetos andarem
> sobre a água.

E tbm pra cozinhar, tbm. Parte da temperatura de ebulicao da agua e'
determinada pela acao das pontes de hidrogenio, nao?

(Aproveitem a ponte de hidrogenio antes q. coloquem pedagio.)

[]s,

Roberto Takata
====================

A água na forma líquida aglomera-se em pacotes de cerca de 50 moléculas; cada molécula possibilita duas treliças para a formação da ponte de hidrogênio o que dá um total de 100 trelição na ponte molecular ... daí o fato da água ferver a 100 graus!
[]'
Léo




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Pontes de hidrogênios
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2003 17:45

1/2 BINGO !!!!!

só faltou esperar o ar interno esfriar.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 7 de julho de 2003 12:59
Assunto: [ciencialist] Re: Pontes de hidrogênios


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> O triste da festa é que isso de consumir o oxigênio (que apaga a
vela e diminui a pressão interna --- pq foi consumido) está escrito
na maioria dos textos para o fundamental e básico. Já recebi uns
tantos e-mails de professores criticando 'minha explicação' do que
acontece (que está no caderno de ciências da 5a e da 8a série da Rede
Objetivo). O dia que eles acharem um jeito de acender a vela já
dentro do copo e com água no pires (e observarem as bolhas de ar
saíndo) acho que entenderão o que acontece.<



Agora eu fiquei curiosa... seria por causa da pressão interna do ar
do copo ter sido alterada pelo calor da chama e assim o ar esvai-se
pelas bordas permitindo que a água "entre"?

Beijos, Lígia







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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quiz de fisica
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2003 17:58

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Monday, July 07, 2003 9:23 AM
Subject: [ciencialist] Re: Quiz de fisica

> Variacoes dos experimentos de Young parecem
> ser bons indicadores (testes de hipotese) da natureza esquizofrenica
> das particulas.

Quiçá dos observadores. :-)

> Estava me referindo 'a intransponibilidade como previsoes sobre o q.
> nao pode acontecer: se amanha os planetas comecar a descrever orbitas
> retrogradas do nada, entao teremos problemas com as nossas teorias
> sobre o funcionamento do sistema solar.

Nesse caso o problema não seria com as teorias, mas com a própria ciência. A
ciência, a meu ver, apóia-se na regra da repetitividade. O que acontece
"aqui" e "agora" deve ser passível de ser reproduzido "lá" e "em qualquer
tempo". Uma coisa seria percebermos que erramos e que a teoria na qual
acreditávamos não se sustenta mais; outra coisa seria percebermos que as
teorias são verdadeiras hoje, mas modificam-se no decorrer do tempo e sem
regularidade previsível. Aí sim, teríamos não a "teoria do caos", mas o caos
instalado na ciência. Este sim seria um tipo de apocalipse mais em acordo
com o apocalipse bíblico.

> Q. resposta sera' dada?
> 69+117+32+100+105+103+111+32+113+117+101+44+32+97+32+115+101+32+99+111
> +110+102+105+114+109+97+114+101+109+32+111+115+32+114+101+115+117+108+
> 116+97+100+111+115+44+32+97+32+114+101+108+97+116+105+118+105+100+97+1
> 00+101+32+101+115+116+97+114+225+32+101+109+32+97+112+117+114+111+115+
> 46

Elementar: 7261. Resolvi em cerca de 30 segundos, incluindo o tempo de
copiar, abrir o Word, colar, colocar tudo em um único parágrafo (linha),
selecionar tudo, copiar novamente, abrir o Excell, digitar o sinal de =,
colar e dar o Enter. :-). Está certo? Não sei. Se alguém quiser reproduzir o
processo é melhor pegar a msg do Takata, pois aqui surgem os sinais ">"
para complicar; ou então poderão também efetuar a conta no lápis... ;-)

> > Desde que você não interprete o que é repetido, de forma a se
> > contrapor ao que foi omitido, sem problemas. Mas não é isso que
> > tenho notado.

> Basta mostrar onde isso ocorre.

Sempre tenho feito isso, não há porque ser redundante. Você não aceita?
Ótimo. É a sua opinião contra a minha, e fica então o dito pelo não dito,
mas mantenho minha posição.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Autorização prof Leo?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2003 18:02

Olá Natália,

pode colocar o texto da CaD (e me conta o que é isso!). Haverá um acréscimo sobre a fenda dupla a ser enviado pelo Colucci (estou aguardando ....).
O artigo Astronomia ... para os Astrólogos está em andamento --- esse será o mais indicado para astrólogos (... e vai chover astrólogo no Imperdível!). A segunda parte deverá sair hoje ou amanhã. Ainda não está on line.
[]'

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Maria Natália" <gogul@megamail.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 7 de julho de 2003 15:04
Assunto: [ciencialist] Autorização prof Leo?


Posso por o seu texto na CaD?
É que a sua ideia me pareceu interessante e se maomé não vai à
montanha vai a montanha a maomé e se pode dizer que teremos tb
astrólogos a serem divulgadores de Ciência. Então vamos lá astrónomos
da pesada ir até aos astrólogos.
Obrigada
Maria Natália


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SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: Pontes de hidrogênios
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2003 18:06

Pronto! Mais um 'empurrando o calor'. Logo logo o 'frio vai bater em sua porta' ... toc toc toc ... quem é? É o frio!

A pergunta do Takata foi simples. Ele apenas não quis perguntar porque se usa dinamite para apagar fogo de petróleo.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 7 de julho de 2003 14:43
Assunto: [ciencialist] RE: Pontes de hidrogênios


> From: Takata
>
> Por q. a chama da vela se apaga qdo sopramos?

Porque empurra o calor (chama) para longe da fonte de
combustível (?)

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ... para os esotéricos, místicos etc.)
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2003 19:07

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Monday, July 07, 2003 2:45 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ...
para os esotéricos, místicos etc.)

> > http://cavendishscience.org/phys/tyoung/tyoung.htm

> Olha, ai', Alberto,
> sera' q. a sua teoria da emissao de informacao explicaria o
> funcionamento do experimento acima? Pelo q. entendi nao ha' uma
> parede do outro lado no qual a informacao pudesse se refletir.

Eu não digo que "a minha teoria" explique isso, pois o fenômeno pode ser
previsto pela aplicação adequada da física newtoniana. Ou seja, sob certos
aspectos poderíamos dizer que Newton teria, "com o pé nas costas" ;-),
fornecido bases para que se entendesse esse fenômeno cerca de 130 anos antes
da experiência ter sido realizada. Comentei alguma coisa a respeito na msg
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/20465 .

Cuidado! Fenda dupla não é exatamente isso. Isso seria, quando muito, uma
dupla fenda em que as duas fendas teriam um raio infinito. Na mensagem
citada (20465) estou me referindo a efeitos que seriam correspondentes ao
observado numa fenda simples com características semelhantes (raio
infinito). Perceba, pela explicação dada na msg, que existem dois tipos de
interação luz-matéria, e isso deve responder também pelo efeito descrito
para a "dupla-fenda". Qualquer semelhança entre o "espírito da matéria
newtoniano" e o que chamo por "informação do movimento da matéria", na minha
teoria, não é mera coincidência.

Em tempo: Essa experiência foi feita 100 anos antes do nascimento da teoria
quântica. A explicação, seja ela a newtoniana, seja aquela adotada pelos
físicos ondulatórios do século XIX, não tem nada a ver com os gnomos
quânticos fabricados no século XX. Quando se fala em dupla-fenda pensa-se
que isso é algo explicável somente pela física moderna, o que é mais uma
inverdade propalada pelos vendedores de ilusão do Olimpo Acadêmico.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2003 19:14

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Monday, July 07, 2003 8:53 AM
Subject: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma

> A velocidade da luz no vacuo tbm e' uma determinacao laboratorial.

Nunca disse o contrário, apesar de você fazer questão de tentar passar esta
imagem, ao tempo em que foge do problema em foco.

> > Se o referencial da medida for sempre o mesmo, não há porque se
> > pensar em valores diferentes.

> [...] Mas os
> referenciais nao sao os mesmos - a menos q. se considere um satelite
> em orbita e uma estacao terrestre como um mesmo referencial.

Sim, mas no caso do satélite a medida não é direta. A "identidade" entre a
velocidade da luz no referencial do satélite e no referencial da Terra não
surge como conseqüência da experiência, mas tão somente da interpretação do
fato de que o que é observado corrobora a teoria da relatividade. Ou seja, a
velocidade da luz é absoluta desde que aceite-se os postulados da
relatividade como verdadeiros, sendo que um dos postulados assume, "a
priori", que a velocidade da luz é absoluta.

> > Não e' isso o que temos, mas sim medidas indiretas cujas
> > interpretações serão verdadeiras se, mas somente se, o postulado
> > que se adota for verdadeiro.

> Toda interpretacao so' e' verdadeira sob a validade do postulado q. a
> sustenta.

Sinto muito, mas você está raciocinando em círculo e neste caso não há mais
o que dialogar a respeito.

> Continuo sem entender. Qual o problema? Se vc consegue explicar
> classicamente sem ad hoc tto melhor. Apenas nao teria problemas se vc
> precisasse lancar mao delas.

"Ad hoc", em ciência, é algo a ser utilizado, via de regra, em condições de
desespero. Se você não vê problemas nisso, tudo bem. Sua maneira de encarar
a ciência está bem definida, e devemos respeitá-la. Você não está sozinho
nesta praia, mas cuidado com os tubarões. :-)

> > Eu já apresentei muitos argumentos a evidenciarem a
> > insatisfação dos físicos modernos: hipóteses "ad hoc" produzidas em
> > série, queixas várias relacionados ao ficcionismo (eles dão outro
> > nome, mas se você expremê-los bem acaba sobrando apenas a ficção),
> > experiências que acabam ficando sem explicações convincentes e até
> > mesmo sem hipóteses "ad hoc" aceitáveis (massa do neutrino, um
> > pequeno mas significativo desvio do perihélio de Mercúrio ainda não
> > devidamente explicado, a não emissão de reação de radiação em
> > condições onde tal deveria ocorrer pelas teorias
> > aceitas, e por aí vai

> Uai, e a classica acaso explica isso? Sem ad hoc?

Com o pé nas costas. :-)

> Mas massa do neutrino contradiz os fundamentos da fisica moderna?

"Ad hocs" a parte, é possível que não. :-)

> Emissao de radiacao vc quer dizer la' do eletron? Essa e' a sua
> queixa sobre ele como carga coulombiana?

Não só mas também. Esse tema já foi bastante discutido aqui na Ciencialist,
nada que não possa ser refeito, mas creio que aqui não é o local indicado. A
coisa está poluída demais, os assuntos estão se dispersando e o diálogo está
se tornando improdutivo. Ou muito me engano, ou é bem possível que esta seja
minha última msg nesta thread. Nada pessoal.

> A orbita de Mercurio pelo menos e' mais precisamente prevista do q.
> pela gravitacao classica.

Não creio que a relatividade moderna forneça uma única tentativa consistente
em direção a explicar a discrepância ainda observada, a qual permanece
significativa, se bem que menor do que aquela observada anteriormente a
Einstein. Classicamente existem hoje muitas explicações. Uma delas você
encontrará no livro "Causality, Electromagnetic Induction and Gravitation",
de Oleg D. Jefimenko. Eu, em particular, não estudo esse fenômeno [eu tenho
vertigens das alturas, e Mercúrio encontra-se muito acima do Terraço Itália
:-)], mas pelo menos forneço um caminho a apontar para uma possível solução,
o que poderá ser encontrado em "O Espaço Curvo Euclidiano e a Relatividade
Galileana": http://ecientificocultural.com/Relat/espaco_curvo01.htm

> Nao vejo nenhum apocalipse nisso [...] Qto aos anuncios de apocalipses eu
> sou cetico [...]

Eu acho que você está valorizando demais o termo apocalipse. Como já dei a
entender, sou cético quanto ao que dizem aqueles que valorizam demais
palavras ou frases em detrimento das idéias que elas contém e do contexto do
qual foram extraídas. Ainda hoje refere-se ao episódio ocorrido na física do
final do século XIX como "catástrofe do ultravioleta", a propiciar o
surgimento da física moderna. Imagine agora se ficar provado que essa
catástrofe representou um engodo. Catástrofe é um "acontecimento desastroso
de grandes proporções" e apocalipse poderia ser "qualquer revelação
prodigiosa, digna de nota". Pois bem, eu estou pressentindo que retornaremos
a uma física clássica liberta dos erros cometidos no século XIX e
multiplicados em série no século XX. Isso significaria que *do ponto de
vista teórico*, o século XX passaria a ser um vácuo em termos de teorização.
Se tal acontecer, poderemos sossegadamente afirmar que nunca houve uma fase
tão negra na história da física, de Galileu aos dias atuais. Seria isso algo
prodigioso, no sentido de assombroso ou fantástico? Eu diria que sim. O mais
é brincadeira que faço para provocar meus net-amigos simpáticos à física
moderna.

> > [...] Daqui a 10 anos, caso
> > a "profecia" não se concretize, pagarei 3 doses de uisque duplo

> Eu prefiro suco natural. Se eu tiver morrido ate' la', por favor,
> psicografe-me. Deixarei uma senha criptografada.

Mas que pessimismo é esse? Daqui a 10 anos eu estarei comemorando minha
jovial "septuagenaricidade".

> Amigos, amigos, negocios 'a parte. Vai passando a grana ai'. Sei q.
> vc esta' rico com os direitos autorais de seus livros. E o Fundo
> Internacional de Protecao ao Roberto Takata esta' vazio.

Nesse caso diria que você está me devendo uma nota. Ou você pensa ser
possível um cientista viver da venda de livros no Brasil? O que você gasta
para produzir um livro científico não dá nem para ser deduzido do imposto
de renda. Há quem diga que todo homem deveria ter filhos, escrever livros e
plantar árvores. São três atividades que nos trazem muitas alegrias mas
quero crer que isso esteja relacionado à filantropia dos processos. Um livro
pode até fazer sucesso, mas o livro será tanto melhor quanto menos o autor
se preocupar em auferir lucros. Sucesso, via de regra, relaciona-se à
propaganda, ao marketing, e o cientista raramente se dá conta disso, e é até
bom que não dê. Quem se preocupa com dinheiro acaba sendo escravo do
dinheiro, e o cientista precisa ser livre para que consiga efetivamente
produzir ciência. Quem me conhece hoje achará que estou blasfemando, mas
aprendi isso num período de minha vida de intensas dificuldades financeiras.
Não foi nenhum padre ou pastor que me retirou dessa situação, e muito menos
a venda de livros.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Autorização prof Leo?
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/07/2003 20:16

CaD significa Ciência à deriva e é uma lista onde estão 40 pessoas.
das quais 80% são astrónomos. Esta lista deriva da astrolista e da
apaanews(de astrónomos) para se discutir toda a Ciência excepto
astronomia. Logo já deve haver pessoal a ler e a emitir juizos de
valor.
Nós por aqui somos muito críticos em relação à astrologia e até
fizemos uma carta que foi assinada por astrofísicos, astrónomos
amadores e investigadores em Ciência de todas as universidades
portuguesas públicas e ainda um prémio Nobel de Física e foi presente
ao "ministro da TV" porque os dinheiros da televisão pública são
nossos e este governo deu em pagar a uma astróloga para estar de 2º a
6ª feira nas manhãs e para a ciência dá menos...Deu tb entrada queixa
na Alta autoridade para a Comunicação social, AACS.
Será até interessante ver a diferença de pensamento sobre este tema
entre portugueses e brasileiros. Aqui se está mais a ligar ao aspecto
que indiquei atrás e não ao aspecto científico do texto. Haver
vamos.Como ia o mail de contacto do professor pode haver quem escreva
directamente.
Obrigada
[ ]s
Maria Natália



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Olá Natália,
>
> pode colocar o texto da CaD (e me conta o que é isso!). Haverá um
acréscimo sobre a fenda dupla a ser enviado pelo Colucci (estou
aguardando ....).
> O artigo Astronomia ... para os Astrólogos está em andamento ---
esse será o mais indicado para astrólogos (... e vai chover astrólogo
no Imperdível!). A segunda parte deverá sair hoje ou amanhã. Ainda
não está on line.
> []'
>
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Maria Natália" <gogul@m...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: segunda-feira, 7 de julho de 2003 15:04
> Assunto: [ciencialist] Autorização prof Leo?
>
>
> Posso por o seu texto na CaD?
> É que a sua ideia me pareceu interessante e se maomé não vai à
> montanha vai a montanha a maomé e se pode dizer que teremos tb
> astrólogos a serem divulgadores de Ciência. Então vamos lá
astrónomos
> da pesada ir até aos astrólogos.
> Obrigada
> Maria Natália
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html



SUBJECT: Astronomia ... para os astrologos - OF
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2003 21:05

HELP PRO LÉO:

No #7 do artigo no assunto acima aparecerá uma tabela "Signos do Zodíaco". Gostaria de colocar os símbolos bem 'afrescalhados' e só tenho fonte do webding ou do wingding (e nem sei que teclas correspondem tais símbolos). Onde posso encontrar tal tabela com:
Nome Símbolo Data
Áries ? 21-Mar.
etc.

aquele abraço,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
PS:
aproveitando o Help pois ai pela lista tem gente que manja de FrontPage. Como faço para que a "fonte padrão" (ao abrir o FP para novo trabalho) seja Arial - 12 pts. Normalmente a fonte padrão é Times New Roman.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2003 22:14


----- Original Message -----
From: "rmtakata"

>Seria a simples crenca de q. mapas natais tem alguma coisa a ver com
>o destino da pessoa: seja por influencia direta da configuracao
>celeste, seja por uma simples correlacao.

>Ate' mesmo como se monta uma mapa natal esta' sujeito a variacoes
>muito grandes.

Por exemplo? (não estou a ver a que estás a referir-te)

>> Porque não se pode afirmar que existe uma corrente
>> principal da astrologia ocidental?

>Por q. nao existe uma corrente majoritaria. Poderemos pegar uma
>caracteristica fundamental bem difundida, mas o padrao de
>distribuicao dessa caracteristica nao ira' coincidir com o padrao de
>distribuicao de outra caracteristica fundamental bem difundida.

Tb não entendi o que queres dizer com isto. Nem onde isso responde à
pergunta.

>Eles concordarao q. o signo solar tenha uma grande importancia
>preditiva nas caracteristicas da personalidade. Mas discordarao de
>por q. haveria esse carater preditivo.

Porque a primeira coisa é astrologia, está nos manuais, faz parte das regras
e do metodo.
A segunda não é astrologia, é especulação, não está nos manuais a não ser
como opinião do autor, não faz parte das regras nem do método.

Sérgio


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2003 22:51


----- Original Message -----
From: "Ligia Amorese"

>Antes de mais nada, Sérgio, qual o sentido de alguém estudar
>Astrologia para você? Não estou pedindo definições não. Estou
>querendo entender a finalidade da Astrologia do seu ponto de vista.

Aquilo que posso responder é o seguinte: A maioria das pessoas o faz por
curiosidade, pq leu em algum lado sobre isso e quer aprofundar
conhecimentos. Normalmente pessoas que se interessam por mitologia,
astronomia, ou pq alguém lhes fez o mapa e as deixou intrigadas pelas coisas
que lhe foram ditas: normalmente coisas que a pessoa guarda para si mesma,
que só ela sabe, e que estranha como um método tão banal pode adivinhar ( e
não "prever" como é dito por aqui). O resto o faz pq quer saber se realmente
a astrologia tem alguma eficácia. Digamos que querem pô-la à prova, já de um
ponto de vista tecnico e procurando aprender do ponto de vista profissional.
Uma pequena minoria o faz pq acredita na influência dos astros sobre as
nossas vidas (muitas vezes sob uma prespectiva religiosa invocando os
planetas como se fossem deuses , rezando e fazendo oferendas a eles - ou
mesmo não chegando a este ponto, por via de alguma tipo de supertição).
Suponho, que se eu me quiser enquadrar neste rol terei q me enquadrar em
muitos deles: na curiosidade e no teste do ponto de vista tecnico.




> Então esplique-me a influencia da lua negra ou da parte da fortuna
que não
> são astros nos ceus.
> Como vc enquadra isso nessa sua teoria de que tudo o que astrologos
fazem ou
> usam tem que ter uma correspondencia no ceu ?



>Isso deve ser algo agregado posteriormente, algo como atrubuir alguma
>bivalência, algo com base em opostos complementares...

Desculpe, mas essa base está na astrologia desde o principio. Basta falar do
aspecto de oposição e ver que signos que se opoem são complementares. A
ambivalencia não é algo novo, nem acrescentado posteriormente.

>a lua negra,
>ou o apogeu lunar, ou Lilith, está associada à nossa natureza escura,
>ao lado "mau" pelo fato de não ter luz.

Não só isso. Está associado ao lado que ninguem vê - não necessáriamente o
mau.
Está associado ao subconsciente e mesmo ao inconsciente e ao desejo sexual.
A questão é : que astro lhe é atribuido.
Resposta: nenhum. Como vc disse está associado a um evento periodico do
ciclo lunar- (portanto, não à lua em si)

E as partes arábicas, como a parte da fortuna (aka roda da fortuna) ?



> Ok Vc aceita que são 12 pq lhe apeteceu que fossem 12, pq eles
gostavam
> desse numero.
> Então me explique como eles escolheram exactamente o numero de
conjuções
> sol-lua, e que sorte bendita foi essa que os levou a defenir os
pontos 0º de
> cada signo no mesmo ponto dessas conjuções ? Sorte ? Inspiração
Divina ?

Matemática... pura e simples, aliada à observação e muita paciência?

Isso foi o que eu disse, mas vc disse que eram 12 pq 12 é o numero perfeito
da quantidade.
Esse seu argumento é numerologia e nao matemática nem pura, nem simples, e
nem aliada a nenhuma observação.

> > É um estudo grande sim, muito complicado mesmo,
quase "científico" mas
> completamente
> > desprovido do sentido que originariamente lhe era atribuído.
>
> De "sentido" ... mas quem está discutindo o "sentido" é vc.
> Eu estou discutindo as referencias.


>Mas Sérgio, você está fazendo um cavalo de batalha a toa.

Sim. Tlv eu tenha de me render à evidencia desse facto.
Não interessa o quanto eu fale, os cientistas nunca vão ter a mente aberta o
suficiente para olhar as coias seriamente, e os crentes nunca a terão para
parar e pensar 2 vezes.
Mas dado que esta é uma lista de ciencia, e vc fez uma afirmação que se pode
refutar muito simplesmente recorrendo a definições e matemática, achei que
pelo menos ai, haveria uma chance de os "cientistas" compreenderem , pelo
menos isso. Et lasse.


> Você por
>acaso está defendendo que a Astrologia é ciência só porque baseia-se
>em cálculos matemáticos agregados a posteriori no correr dos éons?

Não. Como eu já disse antes, astrologia não pode ser ciencia no sentido q
essa palava tem nesta lista, pq ela não segue aquele passo do metodo
cientifico que é "formular uma teoria para explicar o fenomeno".

> Se vc me provar que os caldeus não usavam o ponto vernal como
origem do
> referencial e usavam as constelações em vez, ai sim, teremos algo
subtancial
> que provará seu ponto de vista.
> Fora isso, o que vc tem ? Um "sentido" ancestral que alguem acha
que foi a
> forma como eles pensavam ? - vc ja reparou que todo o conhecimento
antigo é
> visto como se todo o mundo fosse idiota e não soubesse pensar e
tudo tinha
> que ser mitico e secreto ... vc realmente acredita que era assim ?



> tudo centrado no Homem, no ser
>humano, na sua visão, no seu ponto de vista privilegiado de "centro
>do Universo", onde quer que esteja... Isto é o pensamento místico,
>Sérgio.

Mas o pensamento mistico não anula a possibilidade da pessoa pensar
cientificamente.
E se hoje temos um quimica ou uma fisica é pq alguem teve essa capacidade.
Basta citar Newton e Kepler para perceber isso.


> >Daí vai que eu pergunte: Qual o sentido de uma astrologia voltada
> >apenas ao simbolismo se não estiver de certa forma "trazendo os
céus
> >para a Terra" como era a proposta dos seus criadores?
>
> Eu nunca vi uma referencia em nenhum manual que dissesse que era
preciso
> olhar para o céu.
> Que era preciso verificar se os planetas ainda existem. Aliás, bem
pelo
> contrário, os manuais estão cheios de defenições de pontos
importantes a que
> não lhes corresponde nenhum astro.
> Portanto, pq vc acha que precisa dos céus para usar a astrologia ?
Só pq os
> caldeus achavam ? Não é isso um argumento baseado numa opinião ?
Não é isso
> um não-argumento ? Pq as pessoas hoje, e os astrologos hoje, em
particular,
> têm de continuar a achar o mesmo que os Caldeus de à 4000 anos, se a
> astrologia passou por tantos povos depois disso ?


>Mas se a Astrologia é só uma diversão matemática para pessoas afeitas
>a cálculos, qual o porquê de ser veiculada como capaz de fazer
>prediçòes disto ou daquilo?

A estatistica é exactamente isso, e é tratada como uma "ciencia".
Fazem-se estudos de estatistica para prever quem vai ganhar eleições, para
prever o tempo, para prever a proxima carta num jogo de cartas, etc,
etc...Qual é o pq de a estatistica "estar veiculada como capax de prediçòes
disto ou daquilo" ?
Não percebo qual é o proposito da sua pergunta.

>Qual é o verdadeiro sentido, o significado de Astrólogo para você?

De qual ? ja conheci quem estivesse preocupado com a personalidade, outros
com previsão (transitos e progressões) , já conheci até quem estivesse
preocupado com passagem de caracteristicas astrologicas de pais para filhos
e quem estivesse preocupado com a previsão da morte (como Fernando Pessoa
estava). Felizmente nunca conheci um que fosse charlatão, mas de certo que
os ha. Ha ainda muitos outros que eu não conheci.
Acho que tirando os charlatões - cujo significado de astrologo é poder
enganar alguem , tal como um medico sem diploma, etc.. - o significado geral
de ser astrologo é seguir um determinado metodo, uma etica e no fim ajudar
as pessoas a conhecerem algo, sendo que esse algo, pode ser elas mesmas.

Sérgio



SUBJECT: Re: [ciencialist] Astronomia ... para os astrologos - OF
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/07/2003 23:47

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Monday, July 07, 2003 9:05 PM
Subject: [ciencialist] Astronomia ... para os astrologos - OF

> No #7 do artigo no assunto acima aparecerá uma tabela "Signos do Zodíaco".
> Gostaria de colocar os símbolos bem 'afrescalhados' e só tenho fonte do
> webding ou do wingding (e nem sei que teclas correspondem tais símbolos).
> Onde posso encontrar tal tabela com:
> Nome Símbolo Data
> Áries ? 21-Mar.
> etc.

Você poderá encontrar figuras (não muito afrescalhadas) em
http://www.geocities.com/naitya/signos/signos.html e as datas em
http://www.astrologiatradicional.com/textos/barbault.htm
Não assino embaixo pois não entendo nada do assunto, nem de Astronomia para
astrólogos e muito menos Astrologia para astrônomos. Enfim, como é para o
Imperdível, vale a pena colaborar.

Usando a fonte Wingding (tamanho 24 ou superior para ficar nítido), temos:

"^" (acento circunflexo) ==> Áries
"_" (traço = Shift + "-" ==> Touros
"`" (crase) ==> Gêmeos
"a" ==> Câncer
"b" ==> Leão
"c" ==> Virgem
"d" ==> Libra
"e" ==> Escorpião
"f" ==> Sagitário
"g" ==> Capricórnio
"h" ==> Aquário
"i" ==> Peixes

> aproveitando o Help pois ai pela lista tem gente que manja de FrontPage.
> Como faço para que a "fonte padrão" (ao abrir o FP para novo trabalho)
> seja Arial - 12 pts. Normalmente a fonte padrão é Times New Roman.

Ainda não conseguiu mudar a fonte? Faz mais de um ano que você persegue essa
idéia! Hoje cliquei no menu Ajuda e encontrei algo do tipo: No menu
Ferramentas clique em "Opções de Páginas" e na janela que se abre clique em
"Fonte Padrão". Onde se lê "Fonte padrão proporcional" selecione
"Arial" e dê OK. Eu testei no meu FrontPage e deu certo. :-)). Valeu! Segui
sua dica e utilizei como palavra chave "fonte padrão". A ajuda que encontrei
era para mudar de idioma, mas utilizando a mesma janela percebi que dava
para mudar a fonte.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: [ciencialist] Ratos "sensitivos" ?
FROM: "Antonio Elmo" <aelmo@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 07:30

Há uma crendice popular que deve ter alguma lógica científica, pois é
recorrente. Trata-se de uma alegada capacidade advinhatória dos ratos.

Assim, se alguém quer eliminar algum intruso mas deixa, de forma acintosa e
explícita, uma isca envenenada, fatalmente o alimento não será consumido.
Entretanto, se o fizer de forma casual, o rato não desconfia e só então
ingere.

Uma hipótese é que exalamos algum odor peculiar quando estamos em uma
empreitada explicitamente destrutiva, levando o corpo a sinalizar que nos
preparamos para a "guerra", o que ficaria impregnado na isca, sendo
reconhecido
pelo rato. O que não aconteceria quando estamos sendo dissimulados, pois
menos
agressivos.

Alguém conhece outra explicação razoável?

Elmo

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SUBJECT: Re: Quiz de fisica
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2003 08:24

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> > Variacoes dos experimentos de Young parecem
> > ser bons indicadores (testes de hipotese) da natureza
> > esquizofrenica das particulas.
>
> Quiçá dos observadores. :-)

Sera'? Vc por acaso nao enxerga as franjas no anteparo?

> Nesse caso o problema não seria com as teorias, mas com a própria
> ciência.

Com as teorias sim. Pode-se tentar instalar uma nova regra: durante
um milhao de anos os planetas orbitam em um sentido, durante outro
milhao em outro sentido, por exemplo.

> > Q. resposta sera' dada?
69+117+32+100+105+103+111+32+113+117+101+44+32+97+32+115+101+32+99+111
+110+102+105+114+109+97+114+101+109+32+111+115+32+114+101+115+117+108+
116+97+100+111+115+44+32+97+32+114+101+108+97+116+105+118+105+100+97+1
00+101+32+101+115+116+97+114+225+32+101+109+32+97+112+117+114+111+115+
46

> Elementar: 7261.
[...]
> Está certo? Não sei.

Sim e nao. Mas vc nao me disse q. resposta seria dada por mim (ou era
pelos fisico mudiernos?) frente 'aqueles trabalhos com velocidades
supraluminares.

> > Basta mostrar onde isso ocorre.
>
> Sempre tenho feito isso, não há porque ser redundante.

Vc so' tem dito q. eu tenho tirado do contexto (e com isso alterado o
significado do q. vc quis dizer). Mas nao me mostra onde isso ocorre.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ... para os esotéricos, místicos etc.)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2003 08:40

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> Ou seja, sob certos aspectos poderíamos dizer que Newton
> teria, "com o pé nas costas" ;-)

Como queira. Mas como a sua interpretacao do trabalho de Newton
explicaria isso?

> Cuidado! Fenda dupla não é exatamente isso.

Q. seja (ou duas fendas de raio/largura infinitos). Mas nao se pode
explicar pela emissao de informacao eletromagnetica, pode?

> Em tempo: Essa experiência foi feita 100 anos antes do nascimento
> da teoria quântica. A explicação, seja ela a newtoniana, seja
> aquela adotada pelos físicos ondulatórios do século XIX, não tem
> nada a ver com os gnomos quânticos fabricados no século XX.

E' verdade. O fogo tbm foi descoberto muito antes de Galileu
estabelecer as bases da ciencia moderna (nao estou aqui falando em
fisica mudierna). As explicacoes para o fenomeno eram diversas das
explicacoes atuais.

(E tbm o experimento original foi feito antes de se enviar,
supostamente, um unico eletron ou foton por vez.)

> Quando se fala em dupla-fenda pensa-se que isso é algo explicável
> somente pela física moderna, o que é mais uma inverdade propalada
> pelos vendedores de ilusão do Olimpo Acadêmico.

Nao me parece q. eles achem q. apenas a fisica mudierna possa
explicar -- ainda sob o esquema hipotetico-dedutivo, nunca se pode
saber se uma explicacao corresponde ao q. de fato ocorre (eu vou mais
longe -- e vc achara' q. estou no botequim enchendo a cara de uisque -
- e apoio os filosofos e logicos q. acham q. nao se pode nem ter
certeza, ao contrario do q. Popper achava, q. uma explicacao *nao*
corresponde ao q. de fato ocorre -- dai' a necessidade de, segundo
alguns esquemas epistemologicos, acrescentar o 'alem de qq duvida
razoavel' -- embora isso nao resolva o problema de todo, ja' q. nao
ha' muito consenso sobre o q. seja razoavel ou nao).

Se vc acrescenta ao experimento da dupla-fenda, o resultado dos
experimentos sobre o teorema de Bell, a difracao de atomos em certas
circunstancias e alguns mais temos um cenario nao tao apocaliptico
assim para a Fisica Quantica. E uma serie de outros experimentos
corroborando a Teoria da Relatividade por outro lado. Quer dizer q.
esses sao as verdades, sao as teorias definitivas? Claro q. nao.
Nisso concordamos -- provavelmente elas serao substituidas. Quem sabe
ate' por um revival classico newtoniano? Mas realmente nao me parece
q. essas duas correntes sejam inaceitaveis no momento -- ainda q.
atualmente as tenham por incompativeis (o q. pode sim prenunciar uma
outra teoria a substituir as duas).

Dessa forma me parece q. aquele quiz foi honesto e nao uma propaganda
subliminar de desespero de causa.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RE: Pontes de hidrogênios
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 08:42

> From: Luiz Ferraz Netto

> > From: Takata
> > Por q. a chama da vela se apaga qdo sopramos?

> Medeiros:
> Porque empurra o calor (chama) para longe da fonte de
> combustível (?)

> Leo:
> Pronto! Mais um 'empurrando o calor'. Logo logo o 'frio vai
> bater em sua porta' ... toc toc toc ... quem é? É o frio!
> A pergunta do Takata foi simples. Ele apenas não quis
> perguntar porque se usa dinamite para apagar fogo de petróleo.

Eu sei que deus nunca erra, mas... vc tá sugerindo que o
sopro retira O2 da fonte combustível? Porque é exatamente isso
que ocorre quando há explosões súbitas e violentas (TNT,
por exemplo): os 8% de O2 contido na massa da ar em torno do
explosivo é 'consumido' (reage) rapidamente; a massa de ar
se desloca violentamente a partir do epicentro reduzindo
drasticamente a pressão e quantidade de ar disponível para
a manutenção da combustão. Não existindo comburente em
quantidade suficiente para a combustão, o fogo se extingue.

Se o sopro retirasse O2 a brasa também se extinguiria.

(Reformulando minha resposta: Porque desloca a energia térmica
para longe da fonte de combustível.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Teoria eletromagnética não linear
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 09:01

Caro Takata e demais colegas da lista,

Os livros citados tratam de Campos Eletromagnéticos em meios (dielétricos)
não lineares. Esse assunto é muito estudado nos cursos de Engenharia
Eletrônica no Brasil e no mundo. Trata-se de um assunto amplamente
difundido, onde as equações de Maxwell são normalmente aplicáveis pois,
neste caso, o meio é que é "não linear", não as equações de Maxwell. Neste
caso, uma das formas de se resolver o problema seria linearizar cada
elemento finito, antes de se integrar obtendo-se a solução. Trata-se de uma
linearização por partes, com "mmuuuiitas partes".
Não é disso que estamos falando.
Uma "Teoria Eletromagnética Não Linear" determinaria limites de validade
para as equações de Maxwell, que são equações diferenciais lineares. Assim,
as equações de Maxwell receberiam alguns componentes não lineares que
somente "entrariam em cena" quando as frequências consideradas ultrapassarem
um certo limite (efeito há muito tempo estudado na Física como a "catástrofe
do ultravioleta" e o "efeito fotoelétrico"), ou quando as intensidades de
campo (elétrico, por exemplo) forem altíssimas, como nas proximidades do
núcleo atômico, ou talvez, nas regiões de singularidade dos buracos negros.
Estes componentes "não-lineares" pertenceriam às equações de Maxwell e
seriam aplicáveis até mesmo no vácuo. Eu nunca vi isso sendo discutido no
Brasil.
Assim, uma Teoria de Campo Não-Linear não invalidaria as equações de
Maxwell, que continuariam funcionando dentro do escopo que conhecemos
(frequências inferiores à da luz e fora dos limites da eletrosfera atômica).
Este escopo é conhecido como "Eletromagnetismo Clássico". Mas, à medida em
que as frequências forem aumentando, os componentes não lineares começariam
a aparecer. Este escopo "não linear" é hoje conhecido como "Eletrodinâmica
Quântica" (em Inglês, "Quantum Electrodynamics", ou, simplesmente abreviado
como "QED").
A Teoria de Campo, aplicada ao Eletromagnetismo Clássico é muito bem
fundamentada, mas a Eletrodinâmica Quântica estudada em nossas
universidades, chega a ser cômica em seus fundamentos.
Utilizando uma expressão atual da lista, eu diria que nós necessitaríamos de
muito mais do que fé para acreditarmos na QED. :-) No mínimo, precisamos
deixar a nossa sensatez de lado.

[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: rmtakata [mailto:rmtakata@altavista.net]
Enviada em: sexta-feira, 4 de julho de 2003 16:03
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Teoria eletromagnética não linear


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
> Alguém da lista conhece este assunto e pode indicar-me referências?
>(livros, páginas web, cursos, etc...).

Indicar, nao indico nenhum (nao conheco a area), mas tem alguns
livros sobre o tema:

Di Barba, P, Savini, A (eds) 2000 - Non-Linear Electromagnetic
Systems. IOS Press. 742 pp.
http://www.amazon.com/exec/obidos/tg/detail/-
/1586030248/qid=1057344843/sr=1-1/ref=sr_1_1/002-6446033-9649648?
v=glance&s=books

Kose, V, Sievert, J 1998 - Non-linear Electromagnetic Systems -
Advanced Techniques and Mathematical Methods, ISEM '97. IOS Press.
905 pp.
http://www.amazon.com/exec/obidos/tg/detail/-
/9051993811/qid=1057344843/sr=1-2/ref=sr_1_2/002-6446033-9649648?
v=glance&s=books

Nonlinear Electromagnetic Systems
http://www.iospress.nl/site/html/boek024.html

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: RES: [ciencialist] Personagens da Ciencialist - Teste
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 09:04

Sacana? Eeeuu ?!!??
Eu estava pensando em algo como uma barata subindo nas suas pernas ...
Você é que levou a coisa para o outro lado... :-))

[]'s
Antonio Ferrão Neto
-----Mensagem original-----
De: Luna Bay - Alvaro Augusto [mailto:alvaro@lunabay.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 4 de julho de 2003 15:44
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Personagens da Ciencialist - Teste


Eu nunca tinha pensado na coisa por esse lado.... :-)

Mas garanto que no momento da foto minha esposa estava presente, de modo
que
garanto que nada estranho se passou...

Seu sacana...

[ ]s

Alvaro Augusto

----- Original Message -----
From: "Antonio Ferrão Neto" <a_ferrao@terra.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, July 04, 2003 3:22 PM
Subject: RES: [ciencialist] Personagens da Ciencialist - Teste


Hehehe... :-)

- Vai saber o que estava acontecendo na parte de baixo da foto...

[],s
Antonio Ferrão Neto
-----Mensagem original-----
De: Franco [mailto:arquivodof@ig.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 4 de julho de 2003 01:01
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Personagens da Ciencialist - Teste


Alguém experimentou passar o mouse sobre a belíssima foto do Alvaro?
[rs]

Franco




Ei, você esqueceu o mais bonito de todos!
http://www.lunabay.com.br/alvaro.php

[ ]s

Alvaro Augusto




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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2003 09:22

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> > A velocidade da luz no vacuo tbm e' uma determinacao laboratorial.
>
> Nunca disse o contrário, apesar de você fazer questão de tentar
> passar esta imagem, ao tempo em que foge do problema em foco.

Talvez vc me diga q. tirei do contexto, mas la' vai:

"jamais para equiparar um postulado, uma mera suposição, a uma
determinação laboratorial que, dentro do contexto em que foi
concebida, tem um caráter de insofismável."

Como vc contrapoem postulado a determinacao laboratorial que etc...
apenas lembrei q. a velocidade da luz no vacuo e sua independencia do
referencial e' uma determinacao laboratorial que etc...

> Sim, mas no caso do satélite a medida não é direta.

Nenhuma medida e' direta.

> A "identidade" entre a velocidade da luz no referencial do satélite
> e no referencial da Terra não surge como conseqüência da
> experiência, mas tão somente da interpretação do
> fato de que o que é observado corrobora a teoria da relatividade.

Isso nao e' problema algum. O q. seria problema e' q., se baseando na
identidade da velocidade da luz, o resultado fosse diferente do
observado. O q. se quer testar e' justamente a identidade. Se os
relogios continuassem a marcar o mesmo horario teriamos problemas com
a hipotese da constancia de c independente do referencial.

> Ou seja, a velocidade da luz é absoluta desde que aceite-se os
> postulados da relatividade como verdadeiros, sendo que um dos
> postulados assume, "a priori", que a velocidade da luz é absoluta.

E qual o problema nisso? Ainda mais q. o postulado -- a premissa --
poderia se mostrar falsa caso o relogio do satelite nao tivesse sua
marcacao alterada em relacao 'a Terra. Ou se o tempo de decaimento de
certas particulas de raios cosmicos fosse diferente.

No esquema hipotetico-dedutivo popperiano, assume-se q. as premissas
sao verdadeiras e deduz-se a conclusao a q. se chegaria em sendo elas
verdadeiras. Caso o resultado do experimento seja igual 'a conclusao
aceita-se como verdadeiras as premissas (a hipotese q. se testa), do
contrario, as rejeita (pelo menos uma delas).

> > Toda interpretacao so' e' verdadeira sob a validade do postulado
> > q. a sustenta.
>
> Sinto muito, mas você está raciocinando em círculo e neste caso não
> há mais o que dialogar a respeito.

Nao me parece q. aceitar o esquema hipotetico-dedutivo popperiano q.
vc defende seja andar em circulos.

> "Ad hoc", em ciência, é algo a ser utilizado, via de regra, em
> condições de desespero.

Nao me parece assim desespero. Vc pode lancar, estabilizando
temporariamente a hipotese. E depois verificar a ocorrencia ou nao as
condicoes supostas na nova hipotese 'ad hoc'.

Um exemplo claro e' o mendelismo. Depois da redescoberta de seus
trabalhos, comecaram a surgir casos q. desviavam da proporcao 3:1
previsto por Mendel. Como hipoteses 'ad hocs' surgiram q. haveria co-
dominancia em algumas caracteristicas, epistasia, mais de um par de
tipos de fatores, linkage. Podemos ate' chamar de desespero. Mas
posteriormente pOde se verificar - por cruzamentos especiais e
atualmente ate' analise de sequencias e bioquimicas - a validade
desses ad hocs.

Em outros casos, hipoteses ad hocs mostraram-se inconsistentes, como
nas teorias da criacao especial.

> Você não está sozinho nesta praia, mas cuidado com os tubarões. :-)

Tubaroes nao sao perigosos assim como a midia vez por outra costuma
propalar sensacionalisticamente. Por ano, morre nao mais do q. 5
pessoas em consequencia de ataques de tubaroes, mais pessoas morrem
atacadas por seus proprios cachorros ou em complicacoes respiratorias
causadas por acaros.

> > Uai, e a classica acaso explica isso? Sem ad hoc?
>
> Com o pé nas costas. :-)

Como?

> > Mas massa do neutrino contradiz os fundamentos da fisica moderna?
>
> "Ad hocs" a parte, é possível que não. :-)

Se nao contradiz qual a importancia de listar a massa do neutrino
como problema 'a Fisica Mudierna?

> A coisa está poluída demais, os assuntos estão se dispersando e o
> diálogo está se tornando improdutivo. Ou muito me engano, ou é bem
> possível que esta seja minha última msg nesta thread. Nada pessoal.

Eu peco q. reconsidere. Pra mim esta' se tornando mais produtivo
agora.

> Classicamente existem hoje muitas explicações.

Nao duvido. Mas como ela explica a orbita de Mercurio?

> mas pelo menos forneço um caminho a apontar para uma possível
> solução, o que poderá ser encontrado em "O Espaço Curvo Euclidiano
> e a Relatividade Galileana":
http://ecientificocultural.com/Relat/espaco_curvo01.htm

Interessante. Mas perala'. Com isso vc nao quer dizer q. o
comprimento de um objeto *aumenta* com sua velocidade?

> Eu acho que você está valorizando demais o termo apocalipse.

E vc nao estaria valorizando demais uma observacao jocosa?

> Se tal acontecer, poderemos sossegadamente afirmar que nunca houve
> uma fase tão negra na história da física, de Galileu aos dias
> atuais.

Se a sua bisavo' tivesse rodas ela seria carroca... Re re.

> > Eu prefiro suco natural. Se eu tiver morrido ate' la', por favor,
> > psicografe-me. Deixarei uma senha criptografada.
>
> Mas que pessimismo é esse? Daqui a 10 anos eu estarei comemorando
> minha jovial "septuagenaricidade".

Nao e' pessimismo, apenas medidas de seguranca. Vc sobreviveu a essa
idade nao foi nadando com tubaroes envolto em oleo de peixe...

> Quem se preocupa com dinheiro acaba sendo escravo do
> dinheiro, e o cientista precisa ser livre para que consiga
> efetivamente produzir ciência.

Otimo, irei assim liberta'-lo desta fera. Re re...

(Qto aos livros eu estou --- infelizmente --- brincando. No maximo
rende 10% do preco de capa, qdo a editora e' honesta o bastante para
repassar o valor integral ao autor e nao mentir nos numeros de
vendagem. Fora q. no pais se le nao mais do q. um misero livro por
ano por habitante.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2003 09:32

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
> Suponho, que se eu me quiser enquadrar neste rol terei q me
enquadrar em
> muitos deles: na curiosidade e no teste do ponto de vista tecnico.


Astrologia é muito bonita. Já montei mapas astrais do jeito antigo,
daquele de ficar recorrendo a tabelas e marcando os pontos com
alfinetes... é muito melhor aliás do que recorrer aos programas de
PC que existem por aí. A gente aprende a entender as
correspondências de forma mais objetiva do jeito manual e até parece
mesmo que se está na realidade "lendo" um instantâneo do céu quando
do momento do nascimento de alguém. Mas quando eu vim a saber que
havia a precessão dos equinócios, perdi totalmente o interesse nisso
pelo fato de ter percebido que havia algo errado com a
correspondência do instantâneo do céu e as pessoas... foi daí que eu
entendi que alguma coisa havia se perdido. Simbolismo por simbolismo
eu prefiro as runas... :)



> Desculpe, mas essa base está na astrologia desde o principio. Basta
falar do
> aspecto de oposição e ver que signos que se opoem são
complementares. A
> ambivalencia não é algo novo, nem acrescentado posteriormente.


Mais um ponto em favor do que eu alego: o "pai" da dualidade é
Zoroastro, aquele que empresta o aspecto dual à divindade. A
astrologia da antiguidade tem estreitos vínculos com a religião e
preocupava-se muito com a natureza humana no intuito de achar
correspondências com o que estava nos céus.



> Não só isso. Está associado ao lado que ninguem vê - não
necessáriamente o
> mau.
> Está associado ao subconsciente e mesmo ao inconsciente e ao desejo
sexual.
> A questão é : que astro lhe é atribuido.
> Resposta: nenhum. Como vc disse está associado a um evento
periodico do
> ciclo lunar- (portanto, não à lua em si)
>
> E as partes arábicas, como a parte da fortuna (aka roda da
fortuna) ?


Tem o "nodo norte" e "nodo sul" também... simbolismo. Pontos
achados matematicamente que têm significado pelo fato de serem
resultados obtíveis através dos cálculos dos ciclos lunar, solar e
planetários. São derivações a que foram atribuídos significados.
Mas que também estariam inseridos no "instantâneo" do céu quando do
nascimento de uma pessoa, mesmo que de forma indireta, alcançável
através dos cálculos.


> Matemática... pura e simples, aliada à observação e muita
paciência?
>
> Isso foi o que eu disse, mas vc disse que eram 12 pq 12 é o numero
perfeito
> da quantidade.
> Esse seu argumento é numerologia e nao matemática nem pura, nem
simples, e
> nem aliada a nenhuma observação.



Mas a numerologia nasceu justamente da associação de números com
aspectos da realidade objetiva. Pensando melhor, o 12 deve ter sido
considerado um número associado à divindade e à perfeição por causa
da Astrologia então...


> >Mas Sérgio, você está fazendo um cavalo de batalha a toa.
>
> Sim. Tlv eu tenha de me render à evidencia desse facto.
> Não interessa o quanto eu fale, os cientistas nunca vão ter a mente
aberta o
> suficiente para olhar as coias seriamente, e os crentes nunca a
terão para
> parar e pensar 2 vezes.
> Mas dado que esta é uma lista de ciencia, e vc fez uma afirmação
que se pode
> refutar muito simplesmente recorrendo a definições e matemática,
achei que
> pelo menos ai, haveria uma chance de os "cientistas"
compreenderem , pelo
> menos isso. Et lasse.

Mas o que você alega é que há muita matemática nos cálculos
astrológicos e isto acredito que muitos daqui sabem. O que está em
jogo quando discute-se astrologia é se tais cálculos têm real valor
no que se refira a predições e a associação à personalidade das
pessoas, numa espécie de "justificativa" para o fato de alguém ser
como é e não de outra maneira. A base para esta pretensa habilidade
da Astrologia em "descrever" o indivíduo nascido em uma determinada
hora e local é o que eu expus: o aspecto místico do universo
centrado no Homem e tendo portanto a capacidade de descrevê-lo
através do conhecimento das posições dos astros no céu. É esta inter-
correspondência que está em jogo, não o fato de alguém chegar aos
resultados matemáticos através de muito cálculo. E pelo fato de
haver a precessão de equinócios, pelo fato de não se ter nada de
palpável associando eventos do céu e pessoas na Terra é que a
Astrologia não é levada a sério.


> > tudo centrado no Homem, no ser
> >humano, na sua visão, no seu ponto de vista privilegiado de "centro
> >do Universo", onde quer que esteja... Isto é o pensamento místico,
> >Sérgio.
>
> Mas o pensamento mistico não anula a possibilidade da pessoa pensar
> cientificamente.
> E se hoje temos um quimica ou uma fisica é pq alguem teve essa
capacidade.
> Basta citar Newton e Kepler para perceber isso.



Pois então, eu gostava de astrologia enquanto eu via que havia uma
correspondência entre tudo o que se passava nos céus e o nascimento
de alguém. Mas quando eu soube que não era bem assim, que os signos
eram apenas simbólicos, eu perdi o interesse. Para mim só teria
validade se os signos estivessem em correspondência com as
constelações no céu também na hora do nascimento. O que não ocorre.
O lado místico portanto foi perdido. Agora é só simbolismo. E a
Astrologia é a mãe da matemática e da física sim, disto não resta a
menor dúvida. Foi a partir do estudo da periodicidade dos eventos
celestes que a humanidade ganhou sua ferramenta mais importante: o
algo em que se basear, o referencial para o conceito de tempo.



> >Mas se a Astrologia é só uma diversão matemática para pessoas
afeitas
> >a cálculos, qual o porquê de ser veiculada como capaz de fazer
> >prediçòes disto ou daquilo?
>
> A estatistica é exactamente isso, e é tratada como uma "ciencia".
> Fazem-se estudos de estatistica para prever quem vai ganhar
eleições, para
> prever o tempo, para prever a proxima carta num jogo de cartas, etc,
> etc...Qual é o pq de a estatistica "estar veiculada como capax de
prediçòes
> disto ou daquilo" ?
> Não percebo qual é o proposito da sua pergunta.



Veja Sérgio, o lado místico da Astrologia perdeu-se com a precessão
dos equinócios... ela não pode prever nada em relação a alguém
porque não há correspondência. A base do misticismo é a associação
de eventos. Quando um desses eventos não ocorre, como é o caso do
signo não corresponder à constelação, não há mais referência. Sendo
só simbolismo não serve.



> >Qual é o verdadeiro sentido, o significado de Astrólogo para você?
>
> De qual ? ja conheci quem estivesse preocupado com a personalidade,
outros
> com previsão (transitos e progressões) , já conheci até quem
estivesse
> preocupado com passagem de caracteristicas astrologicas de pais
para filhos
> e quem estivesse preocupado com a previsão da morte (como Fernando
Pessoa
> estava). Felizmente nunca conheci um que fosse charlatão, mas de
certo que
> os ha. Ha ainda muitos outros que eu não conheci.
> Acho que tirando os charlatões - cujo significado de astrologo é
poder
> enganar alguem , tal como um medico sem diploma, etc.. - o
significado geral
> de ser astrologo é seguir um determinado metodo, uma etica e no fim
ajudar
> as pessoas a conhecerem algo, sendo que esse algo, pode ser elas
mesmas.


Mas todos esses Astrólogos que você alega serem idôneos estão errados
por ignorarem que não há mais a correspondência entre o instantâneo
do céu e o ser humano - o aspecto místico foi perdido. Acaba que
todos esses que você cita estão se enganando, enganando a si mesmos.
Já os charlatães enganam os outros... Quem está errado na realidade
é quem se deixa enganar, enquanto os charlatães aproveitam-se da fé
dos outros. É por isso que é tão fácil ser charlatão quando se é
Astrólogo: enganados todos estão.


Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: Pontes de hidrogênios
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 09:40

A combustão da vela (entendeu né, do comburente presente no pavio que subiu por capilaridade e frente ao combustível) é uma reação em cadeia (do mesmo modo que a combustão do papel). A energia térmica desenvolvida numa reação de combustão, numa parcela do material, funciona como energia de ativação para a 'queima' da próxima parcela. O fluxo de ar forçado pelo sopro afasta a massa de gases superaquecidos (reconhecido vulgarmente pelo nome de 'chama') da próxima parcela a ser oxidada, a energia de ativação deixa de ser suficiente ... e a vela apaga. O pavio continua 'aceso' (e mais incandescente que o normal) pois trata-se de uma combustão incompleta (porém com mais oxigênio que o normal -- devido ao sopro).
Experimento equivalente é acender a vela e, rapidamente, muda-la de lugar. Logo logo falaremos do desvio da chama da vela frente às rotações.

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 8 de julho de 2003 08:42
Assunto: [ciencialist] RE: Pontes de hidrogênios


> From: Luiz Ferraz Netto

> > From: Takata
> > Por q. a chama da vela se apaga qdo sopramos?

> Medeiros:
> Porque empurra o calor (chama) para longe da fonte de
> combustível (?)

> Leo:
> Pronto! Mais um 'empurrando o calor'. Logo logo o 'frio vai
> bater em sua porta' ... toc toc toc ... quem é? É o frio!
> A pergunta do Takata foi simples. Ele apenas não quis
> perguntar porque se usa dinamite para apagar fogo de petróleo.

Eu sei que deus nunca erra, mas... vc tá sugerindo que o
sopro retira O2 da fonte combustível? Porque é exatamente isso
que ocorre quando há explosões súbitas e violentas (TNT,
por exemplo): os 8% de O2 contido na massa da ar em torno do
explosivo é 'consumido' (reage) rapidamente; a massa de ar
se desloca violentamente a partir do epicentro reduzindo
drasticamente a pressão e quantidade de ar disponível para
a manutenção da combustão. Não existindo comburente em
quantidade suficiente para a combustão, o fogo se extingue.

Se o sopro retirasse O2 a brasa também se extinguiria.

(Reformulando minha resposta: Porque desloca a energia térmica
para longe da fonte de combustível.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2003 09:42

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
> >Ate' mesmo como se monta uma mapa natal esta' sujeito a variacoes
> >muito grandes.
>
> Por exemplo? (não estou a ver a que estás a referir-te)

Alguns inserem treze casas, em vez de doze. O grau de tolerancia para
o estabelecimento de quadraturas e outras configuracoes tbm varia --
nao raras vezes varia para uma mesma pessoa de acordo com a
interpretacao q. ela quer dar.

> Tb não entendi o que queres dizer com isto. Nem onde isso responde à
> pergunta.

Pense em alguem querendo falar da mulher tipica, da constituicao
fisica externa da mulher tipica. Ele faz uma levantamento das
caracteristicas: cor de cabelo, cor dos olhos, cor da pele, tipo de
cabelo, tamanho dos labios, altura e peso.

70% cabelos pretos, 10% cabelos castanhos, 10% loiras, 10% ruivas.
70% olhos pretos, 10% olhos azuis, 10% olhos verdes, 10% olhos cor de
mel.
70% morena, 10% negra, 10% branca, 10% amarela
70% cabelos lisos, 10% cabelos cacheados, 10% cabelo pixaim, 10%
cabelos ondulados
70% labios medios, 10% labios grossos, 10% labios finos, 10% labios
ultrafinos
70% entre 1,60m e 1,70m, 10% entre 1,50m e 1,60m, 10% abaixo de
1,50m, 10% acima de 1,70m
70% entre 60 e 70kg, 10% entre 50 e 60 kg, 10% abaixo de 50kg, 10%
acima de 70kg

Alguem podera' pensar q. com esse levantamento, a mulher tipica tem
cabelos pretos e lisos, olhos pretos, pele morena, labios medios,
altura entre 1,60m e 1,70m. Ledo engano. Se as caracteristicas se
distribuem sem relacao uma com as outras, essa mulher 'tipica' tem
uma representatividade pouco maior do q. 10%. Podera' se alegar q.
ainda assim e' a maior fracao. Mas se essa mulher 'tipica' tiver
sempre entre 50 e 60kg, sera' pouco mais do 1% da populacao apenas.

Depende de como as caracteristicas se distribuem.

> Porque a primeira coisa é astrologia, está nos manuais, faz parte
> das regras e do metodo.

Para cada corrente ha' um manual.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Ratos "sensitivos" ?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2003 09:46

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Antonio Elmo" <aelmo@u...>
> Há uma crendice popular que deve ter alguma lógica científica, pois
> é recorrente.

Recorrencia entre os sistemas de crencas nao e' carater de
cientificidade.

> Alguém conhece outra explicação razoável?

Uma outra explicacao razoavel e' q. nada disso acontece: as pessoas
*acham* q. se pega menos ratos qdo se poem armadilhas de forma casual.

Mas ha' muitas outras explicacoes possiveis. Primeiro no entanto
precisamos saber se se pega mais ratos ou nao. Do contrario estaremos
tentando saber como dois milhoes de dolares foram para em minha conta.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 09:50

De: "rmtakata" para "Alberto Mesquita Filho" ... e Léo metendo o bedelho.....

AMF> Sim, mas no caso do satélite a medida não é direta.

RMT>>Nenhuma medida e' direta.


LFN: Medida direta é resultado da comparação (medição) de duas grandezas de mesma espécie. Com o paquÍMETRO se efetua uma medição direta.
Medida indireta é resultado dos efeitos produzidos pela grandeza a ser medida. Com o voltÔMETRO se efetua uma medição indireta.

[]'
Léo


SUBJECT: RE: Pontes de hidrogênios
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 09:56

> From: Luiz Ferraz Netto
>
> A combustão da vela (entendeu né, do comburente presente no
> pavio que subiu por capilaridade e frente ao combustível) é
> uma reação em cadeia (do mesmo modo que a combustão do
> papel). A energia térmica desenvolvida numa reação de
> combustão, numa parcela do material, funciona como energia de
> ativação para a 'queima' da próxima parcela. O fluxo de ar
> forçado pelo sopro afasta a massa de gases superaquecidos
> (reconhecido vulgarmente pelo nome de 'chama') da próxima
> parcela a ser oxidada, a energia de ativação deixa de ser
> suficiente ... e a vela apaga. O pavio continua 'aceso' (e
> mais incandescente que o normal) pois trata-se de uma
> combustão incompleta (porém com mais oxigênio que o normal --
> devido ao sopro).

Agora ficou bonito. Mas eu não disse nada diferente disso,
só não fiz uma exposição tão bem detalhada. :-)

> Experimento equivalente é acender a vela e, rapidamente,
> muda-la de lugar. Logo logo falaremos do desvio da chama da
> vela frente às rotações.

Como assim? O que está em rotação? A vela? Em que posição?
Não estou conseguindo visualizar o experimento. Tá no
imperdível? Passa o link.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Ratos "sensitivos" ?
FROM: "Ronaldo Cordeiro" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2003 10:13

Eu já tinha lido alguma coisa assim no folheto de instruções de um
raticida. Algo como evitar tocar as iscas com as mãos para não
afugentar o rato com o cheiro humano. Um manual da FAO sobre combate
a roedores tem alguns dados bem interessantes:

"11.7.3.6 Pré-iscar e a desconfiança frente as iscas

É essencial pré-iscar ao utilizar venenos agudos! Devido à reacção
dos roedores ao novo objecto, eles não aceitam a isca imediatamente.
Primeiramente, um dos animais da comunidade vai experimentar um pouco
da isca. Se a isca já estiver envenenada, a ingestão não vai ser
suficiente como para matar o animal, mas ele vai ficar doente. O
envenenamento com venenos agudos causa dores. Os animais estão em
condições de reconhecer a isca como tendo sido a causa das dores e
eles vão evitar as mesmas no futuro. Além disso, eles vão passar essa
informação ao resto da comunidade, de maneira que a isca envenenada
não vai ser aceitada por nenhum roedor e a operação de combate será
um fracasso e deverá ser interrompida. Uma vez que as ratazanas
associam a sua doença com a isca envenenada, elas desenvolvem uma
desconfiança ou uma aversão à isca.

Por isso, é muito importante pré-iscar, ou seja oferecer iscas não
envenenadas até que elas sejam aceitadas completamente depois de
alguns dias. A partir desse momento, pode-se adicionar o veneno à
isca."

http://www.fao.org/inpho/vlibrary/gtzhtml/x0065p/X0065P0l.htm

Aparentemente, os ratos não são exatamente "sensitivos". São espertos
mesmo.

[]s,
Ronaldo


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Antonio Elmo" <aelmo@u...>
escreveu
> Há uma crendice popular que deve ter alguma lógica científica, pois
é
> recorrente. Trata-se de uma alegada capacidade advinhatória dos
ratos.
>
> Assim, se alguém quer eliminar algum intruso mas deixa, de forma
acintosa e
> explícita, uma isca envenenada, fatalmente o alimento não será
consumido.
> Entretanto, se o fizer de forma casual, o rato não desconfia e só
então
> ingere.
>
...



SUBJECT: Re: Ratos "sensitivos" ?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2003 10:41

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ronaldo Cordeiro"
> Eu já tinha lido alguma coisa assim no folheto de instruções de um
> raticida. Algo como evitar tocar as iscas com as mãos para não
> afugentar o rato com o cheiro humano.

Eu nao sei se faz muito sentido isso. O q. em nossas casas nao tem o
nosso cheiro? Se fosse facil assim, bastaria tocar nos alimentos q.
eles nao os comeriam.

> Aparentemente, os ratos não são exatamente "sensitivos". São
> espertos mesmo.

As ratazanas -- aqueles bichos sarados -- costumam ser mais espertas
do q. ratos comuns e camundongos.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Teoria eletromagnética não linear
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 11:00

Realmente achei muito interessante este mail. Faço Eng Elétrica, já estudei eletromagnetismo até cansar, mas nunca tinham me dito sobre meios que saturassem eletromagneticamente (com exceção do ferro com a densidade de fluxo magnética). Será que o vácuo satura?? Creio que esse assunto pode mesmo ser explorado para tentar explicar determinados fenômenos de modos diversos dos que temos hoje.

[]'s

Álvaro
----- Original Message -----
From: Antonio Ferrão Neto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 08, 2003 9:01 AM
Subject: RES: [ciencialist] Re: Teoria eletromagnética não linear


Caro Takata e demais colegas da lista,

Os livros citados tratam de Campos Eletromagnéticos em meios (dielétricos)
não lineares. Esse assunto é muito estudado nos cursos de Engenharia
Eletrônica no Brasil e no mundo. Trata-se de um assunto amplamente
difundido, onde as equações de Maxwell são normalmente aplicáveis pois,
neste caso, o meio é que é "não linear", não as equações de Maxwell. Neste
caso, uma das formas de se resolver o problema seria linearizar cada
elemento finito, antes de se integrar obtendo-se a solução. Trata-se de uma
linearização por partes, com "mmuuuiitas partes".
Não é disso que estamos falando.
Uma "Teoria Eletromagnética Não Linear" determinaria limites de validade
para as equações de Maxwell, que são equações diferenciais lineares. Assim,
as equações de Maxwell receberiam alguns componentes não lineares que
somente "entrariam em cena" quando as frequências consideradas ultrapassarem
um certo limite (efeito há muito tempo estudado na Física como a "catástrofe
do ultravioleta" e o "efeito fotoelétrico"), ou quando as intensidades de
campo (elétrico, por exemplo) forem altíssimas, como nas proximidades do
núcleo atômico, ou talvez, nas regiões de singularidade dos buracos negros.
Estes componentes "não-lineares" pertenceriam às equações de Maxwell e
seriam aplicáveis até mesmo no vácuo. Eu nunca vi isso sendo discutido no
Brasil.
Assim, uma Teoria de Campo Não-Linear não invalidaria as equações de
Maxwell, que continuariam funcionando dentro do escopo que conhecemos
(frequências inferiores à da luz e fora dos limites da eletrosfera atômica).
Este escopo é conhecido como "Eletromagnetismo Clássico". Mas, à medida em
que as frequências forem aumentando, os componentes não lineares começariam
a aparecer. Este escopo "não linear" é hoje conhecido como "Eletrodinâmica
Quântica" (em Inglês, "Quantum Electrodynamics", ou, simplesmente abreviado
como "QED").
A Teoria de Campo, aplicada ao Eletromagnetismo Clássico é muito bem
fundamentada, mas a Eletrodinâmica Quântica estudada em nossas
universidades, chega a ser cômica em seus fundamentos.
Utilizando uma expressão atual da lista, eu diria que nós necessitaríamos de
muito mais do que fé para acreditarmos na QED. :-) No mínimo, precisamos
deixar a nossa sensatez de lado.

[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: rmtakata [mailto:rmtakata@altavista.net]
Enviada em: sexta-feira, 4 de julho de 2003 16:03
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Teoria eletromagnética não linear


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
> Alguém da lista conhece este assunto e pode indicar-me referências?
>(livros, páginas web, cursos, etc...).

Indicar, nao indico nenhum (nao conheco a area), mas tem alguns
livros sobre o tema:

Di Barba, P, Savini, A (eds) 2000 - Non-Linear Electromagnetic
Systems. IOS Press. 742 pp.
http://www.amazon.com/exec/obidos/tg/detail/-
/1586030248/qid=1057344843/sr=1-1/ref=sr_1_1/002-6446033-9649648?
v=glance&s=books

Kose, V, Sievert, J 1998 - Non-linear Electromagnetic Systems -
Advanced Techniques and Mathematical Methods, ISEM '97. IOS Press.
905 pp.
http://www.amazon.com/exec/obidos/tg/detail/-
/9051993811/qid=1057344843/sr=1-2/ref=sr_1_2/002-6446033-9649648?
v=glance&s=books

Nonlinear Electromagnetic Systems
http://www.iospress.nl/site/html/boek024.html

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Teoria eletromagnética não linear
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2003 11:21

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
> neste caso, o meio é que é "não linear", não as equações de
> Maxwell.
[...]
> Não é disso que estamos falando.

Ok.

> Estes componentes "não-lineares" pertenceriam às equações de
> Maxwell e seriam aplicáveis até mesmo no vácuo. Eu nunca vi isso
> sendo discutido no Brasil.

Poem 'a baila.

> A Teoria de Campo, aplicada ao Eletromagnetismo Clássico é muito bem
> fundamentada, mas a Eletrodinâmica Quântica estudada em nossas
> universidades, chega a ser cômica em seus fundamentos.
> Utilizando uma expressão atual da lista, eu diria que nós
> necessitaríamos de muito mais do que fé para acreditarmos na
> QED. :) No mínimo, precisamos deixar a nossa sensatez de lado.

Sera' mesmo q. precisariamos deixar a sensatez de lado para adotar a
QED?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Boletim Terra Redonda 009
FROM: "Leo Vines" <str@str.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2003 11:50

******* Boletim Terra Redonda *******
Número 009 - Janeiro/Fevereiro/Março/Abril/Maio/Junho/Julho 2003

Neste Número:

* Novos Textos Comemorando o Dia da Ciência
* Encontro do Dia da Ciência (12/07) no RJ e em SP
* Ajude a STR a Crescer: Faça Doações Pela Internet
* Segunda Edição da Revista Terra Redonda
* Campanha Contra Propaganda Religiosa no Dinheiro
* Novos Textos e Ensaios
* Informações

----------------------------------------------------------------------

* Novos Textos Comemorando o Dia da Ciência

Foram publicados novos textos na Área Scientia (
http://str.com.br/Scientia ) celebrando o Dia Nacional da Ciência
(08/07). Neste mês mais textos serão publicados nesta área, veja a
lista completa em http://str.com.br/novo.htm .

* Encontro do Dia da Ciência (12/07) no RJ e em SP

Desde 2001 a Lei nº 10.221 (
http://www.mct.gov.br/legis/leis/10221_2001.htm ) estabelece que 8 de
julho é o Dia Nacional da Ciência. A Sociedade da Terra Redonda
estará comemorando com encontros regionais no RJ e em SP. Convidamos
todos a participarem, no próximo dia 12 de julho (sábado), nos
seguintes locais:

Em São Paulo/SP, no Planetário Mundo Estelar, que fica à Rua Huet
Bacelar, 407 - Ipiranga (ver mapa interativo). Às 18h se inicia o
encontro, na pizzaria do planetário. A entrada custará R$ 10,00. Mais
informações com Daniel Sottomaior ( Sottomaior@str.com.br ) pelo
telefone (11) 9388-4746.

No Rio de Janeiro/RJ, no Museu de Astronomia e Ciências Afins, que
fica à Rua General Bruce, 586 - São Cristóvão (ver mapa interativo).
Às 18h se inicia o encontro, com concentração dos presentes no hall
de entrada do museu. Mais informações com Leo Vines (
Vines@str.com.br ) pelo telefone (21) 9116-8427.

Em http://str.com.br/principal.php#Ciencia há um mapa interativo on
line dos locais dos encontros. Compareça e traga seus amigos!

* Ajude a STR a Crescer: Faça Doações Pela Internet

Você pode apoiar a existência e os projetos futuros da STR fazendo um
doação, de qualquer quantia, on line pela Internet com o seu cartão
de crédito. Sua ajuda contribui para que nossa organização continue
existindo e prospere cada vez mais. Até as doações pequenas menores
que uma dezena ajudam muito. Nossos projetos necessitam de
financiamento urgente para saírem do papel (ou melhor, da Internet).
Alguns deles, como a Revista Terra Redonda e as Bibliotecas
Regionais, já estão virando realidade, mas precisam da sua generosa
contribuição para prosperar. Visite a Seção Doações em
http://str.com.br/paypal.htm e veja como nos ajudar a crescer cada
vez mais.

Outra forma de nos apoiar é tornar-se Membro Associado. As
associações são *extremamente* acessíveis, a um custo menor que R$
0,06 (seis centavos) por dia! Veja detalhes sobre como associar-se na
Área Membros em http://str.com.br/Membros . Lembramos que nossas
finanças são públicas, podendo ser conferidas no endereço
http://str.com.br/financas.htm e que o dinheiro arrecadado *NÃO* é
usado para pagamento de salários; a Equipe da STR é formada apenas
por voluntários não-remunerados.

* Segunda Edição da Revista Terra Redonda

A segunda edição da Revista Terra Redonda será publicada no dia
13/07/03! Nesta edição teremos quatro textos escritos por autores
brasileiros, uma entrevista com o hipnólogo Fábio Puentes, resenhas
de livros e muito mais. Pegue a sua edição gratuitamente em
http://str.com.br/Revista .

Você também pode ajudar a Revista a crescer, tornando-se um periódico
mensal impresso e ampliado, anunciando seu produto ou marca através
do endereço http://str.com.br/Revista/?id=anuncie ou doando qualquer
quantia para a Bolsa de Apoio da Revista Terra Redonda, em
http://str.com.br/Revista/?id=apoio . Necessitamos de uma quantidade
razoãvel de doações e de anúncios para custear a Revista na forma
impressa, enviada pelos Correios para todos os assinantes.
Agradecemos todas as doações, mensagens e elogios de leitores que já
recebemos.

* Campanha Contra Propaganda Religiosa no Dinheiro

A inscrição louvando um `Deus' em nosso dinheiro apareceu pela
primeira vez na cédula de Cz$1000, em meados da década de 80. Desde
então, se espalhou para quase todas as cédulas em circulação. Ela não
só distorce as crenças dos brasileiros que louvam muitos deuses e
deusas, como também nega e desrespeita aqueles não louvam deus algum.
Estamos preparando uma campanha contra a frase "deus seja louvado"
impressa nas cédulas de Real, louvando a liberdade e a pluralidade de
todos os cidadãos brasileiros. Na data da publicação da segunda
edição da Revista Terra Redonda (13/07) publicaremos mais informações
na Área Principal da STR.

* Novos Textos e Ensaios

Estes são os textos e ensaios que foram publicados neste último
semestre. Visite a Seção Novidades ( http://str.com.br/novo.htm )
para uma lista completa. Não se esqueça de enviar seus comentários e
críticas, preenchendo o formulário no final de cada texto.

08/07 (Dia Nacional da Ciência)
= Um Novo Tipo de Alfabetização
. http://str.com.br/Scientia/alfabetizacao.htm
= Bactérias e Homens
. http://str.com.br/Scientia/bacterias.htm
= Retro Projeção
. http://str.com.br/Scientia/2000/tomography/back_projection.htm
= Projeção de Caixa Torácica
. http://str.com.br/Scientia/2000/tomography/final_rib_cage.htm
= Projeção Automática de Caixa Torácica
. http://str.com.br/Scientia/2000/tomography/auto_rib_cage.htm
= Fornos de Microondas
. http://str.com.br/Scientia/2000/microwaves/index.htm
= Fornos de Microondas: Visão Geral
. http://str.com.br/Scientia/2000/microwaves/mwintro.htm
= Por Que o Forno de Microondas Tem Pontos Quentes?
. http://str.com.br/Scientia/2000/microwaves/hotspots.htm
= Ondas Estacionárias
. http://str.com.br/Scientia/2000/microwaves/standing_wave1.htm
= Ressonância
. http://str.com.br/Scientia/2000/microwaves/standing_wave2.htm
= Analogia dos Ladrilhos
. http://str.com.br/Scientia/2000/microwaves/tiles.htm
= O Que as Microondas Fazem com a Água?
. http://str.com.br/Scientia/2000/microwaves/water_rotates.htm
= Efeito das Forças Elétricas na Água
. http://str.com.br/Scientia/2000/microwaves/water_rotates2.htm
14/06
= A Astrologia É Uma Pseudociência?
. http://str.com.br/Str/astrologia3.htm
20/05
= Bem Mais Que Ateísmo
. http://str.com.br/Atheos/mais.htm
04/05 (Aniversário de 4 anos da STR)
= Ontopsicologia: Um Estudo de Caso Sobre Pseudociência
. http://str.com.br/Str/ontopsicologia3.htm
= Breve História Sobre a Ontopsicologia no Brasil
. http://str.com.br/Str/ontopsicologia2.htm
= O Caso das Pedras Milagrosas de Pirapora
. http://str.com.br/Str/pedras.htm
= Menu Para o Jantar de Fim de Ano de 2002 da ACSH, Et Alii
. http://str.com.br/Str/jantar.htm
= Lógica Serpeante
. http://str.com.br/Atheos/logica.htm
= A Fogueira Santa de Israel
. http://str.com.br/Atheos/fogueira.htm
= A Bíblia e o Cristianismo - As Origens Históricas
. http://str.com.br/Atheos/biblia2.htm
= A Singularidade da Bíblia
. http://str.com.br/Atheos/singularidade.htm
= Guia de Uma Adolescente Para Sobreviver ao Sistema Religioso das
Escolas Públicas
. http://str.com.br/Atheos/adolescente.htm
= Conheça Meu Primo, o Chimpanzé
. http://str.com.br/Scientia/chimpanze.htm
= Chuvas de Meteoros
. http://str.com.br/Scientia/meteoros.htm
= Caminhos da Medicina: Fleming, o Acaso e a Observação
. http://str.com.br/Scientia/fleming.htm
= Lasers
. http://str.com.br/Scientia/2000/lasers/index.htm
= Interação Átomo/Luz
. http://str.com.br/Scientia/2000/lasers/lasers2.htm
= Inversão de População
. http://str.com.br/Scientia/2000/lasers/lasers3.htm
= Criando um Laser
. http://str.com.br/Scientia/2000/lasers/lasers4.htm
= Telas de TV
. http://str.com.br/Scientia/2000/tv/index.htm
= A Grande Imagem
. http://str.com.br/Scientia/2000/tv/big_picture.htm
= Telas de TV Preto e Branca
. http://str.com.br/Scientia/2000/tv/black_and_white.htm
= Claro e Escuro
. http://str.com.br/Scientia/2000/tv/bright_and_dark.htm
= Desviando Feixes I
. http://str.com.br/Scientia/2000/tv/moving_electrons.htm
= Desviando Feixes II
. http://str.com.br/Scientia/2000/tv/moving_electrons2.htm
= A Cor e o Televisor em Cores
. http://str.com.br/Scientia/2000/tv/colortv.htm
= Misturando Cores
. http://str.com.br/Scientia/2000/tv/merging_color.htm
= Telas de Laptop
. http://str.com.br/Scientia/2000/laptops/index.htm
= Cristais Líquidos
. http://str.com.br/Scientia/2000/laptops/liqcrys.htm
= Luz Através dos Cristais Líquidos
. http://str.com.br/Scientia/2000/laptops/polarizing.htm
= Células Giradas
. http://str.com.br/Scientia/2000/laptops/polarizing2.htm
= Controlando a Luz com Campos Elétricos
. http://str.com.br/Scientia/2000/laptops/calculator.htm
= Mostradores de Calculadoras
. http://str.com.br/Scientia/2000/laptops/calculator2.htm
= Telas de Laptop
. http://str.com.br/Scientia/2000/laptops/laptop_screen.htm
= Variação de Cores nas Telas de Laptop
. http://str.com.br/Scientia/2000/laptops/laptop_screen2.htm
= Polarização
. http://str.com.br/Scientia/2000/polarization/index.htm
= Filtros Polarizantes
. http://str.com.br/Scientia/2000/polarization/polarizationI.htm
= Polarização
. http://str.com.br/Scientia/2000/polarization/polarizationII.htm
= Bloqueando a Luz
. http://str.com.br/Scientia/2000/polarization/blocking_light.htm
= Girando a Luz
. http://str.com.br/Scientia/2000/polarization/twisting_light.htm
= Deus na Constituição
. http://str.com.br/Libertas/constituicao.htm
= A Incrível TGM!!!
. http://str.com.br/Humor/tgm.htm
= O Livro Sagrado II
. http://str.com.br/Humor/sagrado.htm
= Acupuntura em Porco-Espinho
. http://str.com.br/Humor/acupuntura.htm
= A Teoria das Cegonhas
. http://str.com.br/Humor/cegonhas.htm
= O Verdadeiro Horóscopo
. http://str.com.br/Humor/horoscopo.htm
= Como Se Brinca
. http://str.com.br/Humor/brinca.htm
24/04
= Homossexualidade
. http://str.com.br/Libertas/homossexualidade.htm
12/04
= Ambientalismo, Ciência e Democracia
. http://str.com.br/Scientia/ambientalismo.htm
11/04
= Meras Asserções - Uma Crítica a "Mero Cristianismo" de C. S. Lewis
. http://str.com.br/Atheos/assercoes.htm
10/04
= Ciência e Religião: Inimigas Naturais
. http://str.com.br/Scientia/inimigas.htm
03/04
= Memes, Mentes e Egos
. http://str.com.br/Scientia/memes.htm
31/03
= Puff! Você é um Cético: O Truque de Desaparecimento do Incrível
Randi
. http://str.com.br/Str/puff.htm
20/03
= O Ceticismo do Cientista
. http://str.com.br/Str/cientista.htm

* Informações

Este boletim foi enviado pois você se registrou como Membro (
http://str.com.br/Membros ) da Sociedade da Terra Redonda ou faz
parte das principais listas de ateísmo, ceticismo e ciência na língua
portuguesa. Caso não queira mais receber os boletins -=trimestrais=-
diretamente por e-mail, envie mensagem para Str@str.com.br com o
título "Remover do Boletim". Pedimos desculpas aos cadastrados em
mais de uma lista pelas mensagens duplicadas.



SUBJECT: Re: Boletim Terra Redonda 009
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2003 11:58

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Leo Vines" <str@s...> escreveu
> Desde 2001 a Lei nº 10.221 (
> http://www.mct.gov.br/legis/leis/10221_2001.htm ) estabelece que 8
> de julho é o Dia Nacional da Ciência.

Verdade. Hoje e' o Dia da Ciencia no Brasil.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Teoria eletromagn�tica n�o linear
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 12:20

----- Original Message -----
From: "Álvaro Antpack" <sci@eletro.ufrgs.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>


> Realmente achei muito interessante este mail. Faço Eng Elétrica, já
estudei eletromagnetismo até cansar,

Bobagem. Ninguém cansa de estudar eletromag... :-)

> mas nunca tinham me dito sobre meios que saturassem
> eletromagneticamente (com exceção do ferro com a densidade de fluxo
magnética). Será que o vácuo satura?? Creio que esse assunto pode mesmo ser
> explorado para tentar explicar determinados fenômenos de modos diversos
dos que temos hoje.

Isso não é ensinado nos cursos de engenharia porque não tem efeitos que
sejam perceptíveis com as densidades de fluxo utilizadas. Mas em presença de
campos muito intensos o vácuo é polarizável. Está no Jackson... em algum
lugar...

[ ]s

Alvaro Augusto

----- Original Message -----
From: Antonio Ferrão Neto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 08, 2003 9:01 AM
Subject: RES: [ciencialist] Re: Teoria eletromagnética não linear


Caro Takata e demais colegas da lista,

Os livros citados tratam de Campos Eletromagnéticos em meios (dielétricos)
não lineares. Esse assunto é muito estudado nos cursos de Engenharia
Eletrônica no Brasil e no mundo. Trata-se de um assunto amplamente
difundido, onde as equações de Maxwell são normalmente aplicáveis pois,
neste caso, o meio é que é "não linear", não as equações de Maxwell. Neste
caso, uma das formas de se resolver o problema seria linearizar cada
elemento finito, antes de se integrar obtendo-se a solução. Trata-se de
uma
linearização por partes, com "mmuuuiitas partes".
Não é disso que estamos falando.
Uma "Teoria Eletromagnética Não Linear" determinaria limites de validade
para as equações de Maxwell, que são equações diferenciais lineares.
Assim,
as equações de Maxwell receberiam alguns componentes não lineares que
somente "entrariam em cena" quando as frequências consideradas
ultrapassarem
um certo limite (efeito há muito tempo estudado na Física como a
"catástrofe
do ultravioleta" e o "efeito fotoelétrico"), ou quando as intensidades de
campo (elétrico, por exemplo) forem altíssimas, como nas proximidades do
núcleo atômico, ou talvez, nas regiões de singularidade dos buracos
negros.
Estes componentes "não-lineares" pertenceriam às equações de Maxwell e
seriam aplicáveis até mesmo no vácuo. Eu nunca vi isso sendo discutido no
Brasil.
Assim, uma Teoria de Campo Não-Linear não invalidaria as equações de
Maxwell, que continuariam funcionando dentro do escopo que conhecemos
(frequências inferiores à da luz e fora dos limites da eletrosfera
atômica).
Este escopo é conhecido como "Eletromagnetismo Clássico". Mas, à medida em
que as frequências forem aumentando, os componentes não lineares
começariam
a aparecer. Este escopo "não linear" é hoje conhecido como "Eletrodinâmica
Quântica" (em Inglês, "Quantum Electrodynamics", ou, simplesmente
abreviado
como "QED").
A Teoria de Campo, aplicada ao Eletromagnetismo Clássico é muito bem
fundamentada, mas a Eletrodinâmica Quântica estudada em nossas
universidades, chega a ser cômica em seus fundamentos.
Utilizando uma expressão atual da lista, eu diria que nós necessitaríamos
de
muito mais do que fé para acreditarmos na QED. :-) No mínimo, precisamos
deixar a nossa sensatez de lado.

[]'s



SUBJECT: Fw: interessante!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 12:22

Eis uma interessante contribuição 'astrológica' indicada pelo Jocax:

| > http://mr-31238.mr.valuehost.co.uk/assets/Flash/psychic.swf

[]'
Léo


SUBJECT: Re: Fw: interessante!
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2003 12:33

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Eis uma interessante contribuição 'astrológica' indicada pelo Jocax:
>
> | > http://mr-31238.mr.valuehost.co.uk/assets/Flash/psychic.swf

Eu diria q. e' mais uma contribuicao matematica (ou matemagica).
Basta saber a tabuada do nove.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Ratos "sensitivos" ?
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 13:12

Olá.

Ratos são organismos extremamente resitentes (doenças normalmente fatais são inocuas para eles e seu sistema imunologico pode contem mesmo as que matam mamiferos com rapidez) e tem alto nível de desconfiança natural a alimentos (resultado de milenios de convivio humano..:-).

Um rato apenas prova parte minima de um alimento se desconfiar que pode ser perigoso ou se for incomum no ambiente. Por isso, se sentir o cheiro de pessoas em um recipiente onde o veneno foi colocado, apenas provará parte dele. Se passar mal, nem ele nem os que convivam com ele vai mais comer o veneno. Se nada acontecer, poderá consumir o produto.

Um dos venenos mais comuns tornou seu efeito cumulativo justamente para evitar essa caracteristica. Seu efeito só aparece uma ou duas semanas depois de ingerido e tem de ser ingerido durante um ou dois dias para fazer efeito. Leva mais tempo, mas é mais eficiente..:-)

Mas existe um novo estudo indicando que campos magneticos, do tipo que sào produzidos antes de terremots, tornam ratos (e outros mamiferos) muito agitados e impacientes. Isso pode indicar sensibilidade a campos magneticos, mas dificilmente é um fenomeno paranormal ou mistico..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Antonio Elmo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 08, 2003 7:30 AM
Subject: [ciencialist] Ratos "sensitivos" ?


Há uma crendice popular que deve ter alguma lógica científica, pois é
recorrente. Trata-se de uma alegada capacidade advinhatória dos ratos.

Assim, se alguém quer eliminar algum intruso mas deixa, de forma acintosa e
explícita, uma isca envenenada, fatalmente o alimento não será consumido.
Entretanto, se o fizer de forma casual, o rato não desconfia e só então
ingere.

Uma hipótese é que exalamos algum odor peculiar quando estamos em uma
empreitada explicitamente destrutiva, levando o corpo a sinalizar que nos
preparamos para a "guerra", o que ficaria impregnado na isca, sendo
reconhecido
pelo rato. O que não aconteceria quando estamos sendo dissimulados, pois
menos
agressivos.

Alguém conhece outra explicação razoável?

Elmo

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Fw: interessante!
FROM: "Almeida, Osman {FLI}" <osman.almeida@elma-chips.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 13:17

?????

-----Mensagem original-----
De: Álvaro Antpack [mailto:sci@eletro.ufrgs.br]
Enviada em: terça-feira, 8 de julho de 2003 13:24
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Fw: interessante!


seria assombroso se adivinhasse o número que a gente escolhe, não o que ele
manda calcular... hehehe

"imagine um número. subtraia-o dele mesmo. some 10. vou adivinhar: deu dez?"

Álvaro
----- Original Message -----
From: Ligia Amorese
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 08, 2003 1:17 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: interessante!


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> > Eis uma interessante contribuição 'astrológica' indicada pelo
Jocax:
> >
> > | > http://mr-31238.mr.valuehost.co.uk/assets/Flash/psychic.swf
<http://mr-31238.mr.valuehost.co.uk/assets/Flash/psychic.swf>
>
> Eu diria q. e' mais uma contribuicao matematica (ou matemagica).
> Basta saber a tabuada do nove.


Será? ... acertou todas! Qualquer número, aleatoriamente... e lá
estava o símbolo...

Como é que faz isso?

Beijos, Lígia


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: interessante!
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2003 13:17

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> > Eis uma interessante contribuição 'astrológica' indicada pelo
Jocax:
> >
> > | > http://mr-31238.mr.valuehost.co.uk/assets/Flash/psychic.swf
>
> Eu diria q. e' mais uma contribuicao matematica (ou matemagica).
> Basta saber a tabuada do nove.


Será? ... acertou todas! Qualquer número, aleatoriamente... e lá
estava o símbolo...

Como é que faz isso?

Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: Ratos "sensitivos" ?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2003 13:18

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> Mas existe um novo estudo indicando que campos magneticos, do tipo
> que sào produzidos antes de terremots, tornam ratos (e outros
> mamiferos) muito agitados e impacientes. Isso pode indicar
> sensibilidade a campos magneticos, mas dificilmente é um fenomeno
> paranormal ou mistico..:-)

O Prof. Leo instalou um sistema desses na horta dele. Ele diz q.
obteve bons resultados.

Sera' q. reproduzindo a Flauta Magica na variacao do campo se atrai
mais ratos? Ou o Joao Gordo?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fw: interessante!
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 13:23

seria assombroso se adivinhasse o número que a gente escolhe, não o que ele manda calcular... hehehe

"imagine um número. subtraia-o dele mesmo. some 10. vou adivinhar: deu dez?"

Álvaro
----- Original Message -----
From: Ligia Amorese
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 08, 2003 1:17 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: interessante!


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> > Eis uma interessante contribuição 'astrológica' indicada pelo
Jocax:
> >
> > | > http://mr-31238.mr.valuehost.co.uk/assets/Flash/psychic.swf
>
> Eu diria q. e' mais uma contribuicao matematica (ou matemagica).
> Basta saber a tabuada do nove.


Será? ... acertou todas! Qualquer número, aleatoriamente... e lá
estava o símbolo...

Como é que faz isso?

Beijos, Lígia


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SUBJECT: Re: Ratos "sensitivos" ?
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 13:24

HUAHUAHUA Essa da Flauta mágica foi boa... :-))))
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 08, 2003 1:18 PM
Subject: [ciencialist] Re: Ratos "sensitivos" ?


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> Mas existe um novo estudo indicando que campos magneticos, do tipo
> que sào produzidos antes de terremots, tornam ratos (e outros
> mamiferos) muito agitados e impacientes. Isso pode indicar
> sensibilidade a campos magneticos, mas dificilmente é um fenomeno
> paranormal ou mistico..:-)

O Prof. Leo instalou um sistema desses na horta dele. Ele diz q.
obteve bons resultados.

Sera' q. reproduzindo a Flauta Magica na variacao do campo se atrai
mais ratos? Ou o Joao Gordo?

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Fw: interessante!
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2003 13:26

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
> Será? ... acertou todas! Qualquer número, aleatoriamente... e lá
> estava o símbolo...
>
> Como é que faz isso?

Ele fala pra somar o primeiro digito ao segundo e subtrair o
resultado do numero escolhido, certo? E fala q. o numero tem q. ser
entre 10 (inclusive) e 100 (exclusive).

Um numero de dois digitos pode ser representado assim:

10A + B

Em q. A e' um algarismo de 1 a 9 e B de 0 a 9.

O q. a brincadeira pede e' somar A e B:

A + B

E tirar de 10A + B

10A + B - (A + B) = 10A + B - A - B = 10A - A + B - B = 9A

Ou seja qq q. seja o numero escolhido, o resultado sera' 9A, como A
e' um inteiro entre 1 e 9 (inclusives), o resultado sera' sempre um
multiplo de nove.

Repare q. entre os valores, todos os multiplos de nove sempre tem o
mesmo simbolo: 9 (1x9), 18 (2x9), 27 (3x9)... 81 (9x9).

Para nao dar tto na cara, os numeros sao distribuidos de forma q.
esses multiplos nao fiquem proximos um ao outro -- como ficaria se se
distribuisse os numeros em carreiras de 9, 8 ou 10: no primeiro caso
os numeros ficariam um ao lado de outro, nos outros dois em diagonal.
E tbm os simbolos sao substituidos a cada vez. Mas sao sempre iguais
para os multiplos.

Estraga a brincadeira? Eu acho q. nao. Apenas revela um mecanismo
muito interessante por tras do processo. E' muito bem construido.

O q. podemos fazer e' mostrar isso para os outros e sem contar como
funciona pedir pra q. eles tentem explicar. Surge muita coisa
engracada -- computador q. lê o movimento dos olhos, q. lê padroes de
ondas cerebrais, as pessoas escolherem sistematicamente os mesmo
numeros...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ... para os esotéricos, místicos etc.)
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2003 13:29

On Mon, 7 Jul 2003, Alberto Mesquita Filho wrote:
> Cuidado! Fenda dupla não é exatamente isso. Isso seria, quando muito, uma
> dupla fenda em que as duas fendas teriam um raio infinito.

O fenômeno é equivalente à difração de uma fenda simples do mesmo diâmetro
da obstrução. É o princípio de equivalência de F*** [não lembro o nome].

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
http://www.acme-curitiba.kit.net/



SUBJECT: Re: Fw: interessante!
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2003 13:33

Mas não é assim


Eu escolhi 77, somei ambos os dígitos: deu 14. Subtraí 14 de 77, deu
63... e lá estava o símbolo do 63 na bola de cristal ;)

Depois foi o 55, somando os dois dígitos dá 10, não 1. Pois eu
subtraí 1 e vi o símbolo do 54... adivinha qual o símbolo que
apareceu? O símbolo do 54 ao invés do 45, ahahah... daí que eu
fiquei pensativa... eu errei a conta de propósito e a bola acertou
símbolo do número que tinha dado na conta errada... brrr... ;)

Beijos, Lígia

*****************************************

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro Antpack <sci@e...>
escreveu
> seria assombroso se adivinhasse o número que a gente escolhe, não o
que ele manda calcular... hehehe
>
> "imagine um número. subtraia-o dele mesmo. some 10. vou adivinhar:
deu dez?"
>
> Álvaro
> ----- Original Message -----
> From: Ligia Amorese
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, July 08, 2003 1:17 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Fw: interessante!
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> escreveu
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> > > Eis uma interessante contribuição 'astrológica' indicada pelo
> Jocax:
> > >
> > > | > http://mr-
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> >
> > Eu diria q. e' mais uma contribuicao matematica (ou
matemagica).
> > Basta saber a tabuada do nove.
>
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> estava o símbolo...
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> Como é que faz isso?
>
> Beijos, Lígia
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> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fw: interessante!
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2003 13:35

Mas não é assim


Eu escolhi 77, somei ambos os dígitos: deu 14. Subtraí 14 de 77, deu
63... e lá estava o símbolo do 63 na bola de cristal ;)

Depois foi o 55, somando os dois dígitos dá 10, não 1. Pois eu
subtraí 1 e vi o símbolo do 54... adivinha qual o símbolo que
apareceu? O símbolo do 54 ao invés do 45, ahahah... daí que eu
fiquei pensativa... eu errei a conta de propósito e a bola acertou
símbolo do número que tinha dado na conta errada... brrr... ;)

Beijos, Lígia

*****************************************

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro Antpack <sci@e...>
escreveu
> seria assombroso se adivinhasse o número que a gente escolhe, não o
que ele manda calcular... hehehe
>
> "imagine um número. subtraia-o dele mesmo. some 10. vou adivinhar:
deu dez?"
>
> Álvaro
> ----- Original Message -----
> From: Ligia Amorese
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, July 08, 2003 1:17 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Fw: interessante!
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> escreveu
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> > > Eis uma interessante contribuição 'astrológica' indicada pelo
> Jocax:
> > >
> > > | > http://mr-
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> >
> > Eu diria q. e' mais uma contribuicao matematica (ou
matemagica).
> > Basta saber a tabuada do nove.
>
>
> Será? ... acertou todas! Qualquer número, aleatoriamente... e

> estava o símbolo...
>
> Como é que faz isso?
>
> Beijos, Lígia




SUBJECT: Re: Fw: interessante!
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2003 13:46

Ah,

Agora que eu notei: os números com mesmos dígitos têm o mesmo
símbolo... :))) Não importa a ordem.

Beijos, Lígia

****************************************



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
<ligia5555@y...> escreveu
> Mas não é assim
>
>
> Eu escolhi 77, somei ambos os dígitos: deu 14. Subtraí 14 de 77,
deu
> 63... e lá estava o símbolo do 63 na bola de cristal ;)
>
> Depois foi o 55, somando os dois dígitos dá 10, não 1. Pois eu
> subtraí 1 e vi o símbolo do 54... adivinha qual o símbolo que
> apareceu? O símbolo do 54 ao invés do 45, ahahah... daí que eu
> fiquei pensativa... eu errei a conta de propósito e a bola acertou
> símbolo do número que tinha dado na conta errada... brrr... ;)
>
> Beijos, Lígia
>
> *****************************************
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro Antpack <sci@e...>
> escreveu
> > seria assombroso se adivinhasse o número que a gente escolhe, não
o
> que ele manda calcular... hehehe
> >
> > "imagine um número. subtraia-o dele mesmo. some 10. vou
adivinhar:
> deu dez?"
> >
> > Álvaro
> > ----- Original Message -----
> > From: Ligia Amorese
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Tuesday, July 08, 2003 1:17 PM
> > Subject: [ciencialist] Re: Fw: interessante!
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata"
<rmtakata@a...>
> > escreveu
> > > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> > > > Eis uma interessante contribuição 'astrológica' indicada
pelo
> > Jocax:
> > > >
> > > > | > http://mr-
> 31238.mr.valuehost.co.uk/assets/Flash/psychic.swf
> > >
> > > Eu diria q. e' mais uma contribuicao matematica (ou
> matemagica).
> > > Basta saber a tabuada do nove.
> >
> >
> > Será? ... acertou todas! Qualquer número, aleatoriamente...
e
> lá
> > estava o símbolo...
> >
> > Como é que faz isso?
> >
> > Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: Re: [ciencialist] Telecinese
FROM: "Francisco" <fcbrito@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 13:52

Ou seja!

Como nunca foi encontrado um ser humano de 5 olhos, a ciência não pode
afirmar que o ser humano não tem cinco olhos.

É isso mesmo?

Francisco Brito



E, se não foi encontrado nenhum individuo com capacidade telecinética, como
se pode afirmar que se estudou a telecinese ???? Seria o mesmo que não
encontrar pessoas com 5 olhos e dizer que se estudou a fisionomia de uma
pessoa com 5 olhos. Que raio de estudo pode ser feito de uma coisa que
ninguem viu ??

Mas que raio de argumentação ...


Sérgio





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Boletim Terra Redonda 009
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 13:53

Putz Grila ...... Dia da Ciência! Deveríamos sair todos à rua vestidos de preto (luto) para corresponder à realidade das homenagens.

Homenagem boa e legítima é amanhã, quando se comemora a abertura oficial da Avenida 9 de Julho em São Paulo.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 8 de julho de 2003 11:58
Assunto: [ciencialist] Re: Boletim Terra Redonda 009


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Leo Vines" <str@s...> escreveu
> Desde 2001 a Lei nº 10.221 (
> http://www.mct.gov.br/legis/leis/10221_2001.htm ) estabelece que 8
> de julho é o Dia Nacional da Ciência.

Verdade. Hoje e' o Dia da Ciencia no Brasil.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: interessante!
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2003 13:56

On Tue, 8 Jul 2003, Ligia Amorese wrote:
> > Eu diria q. e' mais uma contribuicao matematica (ou matemagica).
> > Basta saber a tabuada do nove.
>
> Será? ... acertou todas! Qualquer número, aleatoriamente... e lá
> estava o símbolo...
> Como é que faz isso?
> Beijos, Lígia

Como disse o Takata, basta saber a tabuada dos nove.

0 = 18 = 27 = 36 = ...

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
http://www.acme-curitiba.kit.net/



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Emissor de baixa freqüência
FROM: "Francisco" <fcbrito@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 14:05

Segundo um médiun amigo meu, que recebe o Raulzito, isso depende muito da
formação musical de cada planta

Francisco Brito
(Não creio em espíritos, são muito mentirosos!)

----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 07, 2003 12:05 PM
Subject: [ciencialist] Re: Emissor de baixa freqüência


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
>Injetei vários tipos de músicas e sons no canteiro.

Verdade q. as plantas nao gostam de roquenrol?

[]s,

Roberto Takata






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ratos "sensitivos" ?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 14:08

Essa história de baixa freqüência subsiste em vários temas. Com os ratos "tudo" indica que eles não se dão bem com campos (ou abalos) da ordem do Hz.
A técnica VUDU tb usa dessas batidas compassadas em baixa freqüência (próximo ao ritmo do coração) para botar o 'sei lá o nome do gajo que se submete a isso' em estado de transe.
O NINAR das mães (batidinhas suaves, delicadas e compassadas nas costas do rebento) no redimo cardíaco (talvez pulmonar) surte efeito (todos nós já passamos por isso) sonífero quase que imediato (exceto quando o puto se põe a berros).
A tortura da torneira pingando, "tudo" indica que funciona. Gotejar água na cabeça do coitado durante um ano inteiro deve mesmo leva-lo à loucura!

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Álvaro Antpack" <sci@eletro.ufrgs.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 8 de julho de 2003 13:24
Assunto: [ciencialist] Re: Ratos "sensitivos" ?


HUAHUAHUA Essa da Flauta mágica foi boa... :-))))
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 08, 2003 1:18 PM
Subject: [ciencialist] Re: Ratos "sensitivos" ?


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> Mas existe um novo estudo indicando que campos magneticos, do tipo
> que sào produzidos antes de terremots, tornam ratos (e outros
> mamiferos) muito agitados e impacientes. Isso pode indicar
> sensibilidade a campos magneticos, mas dificilmente é um fenomeno
> paranormal ou mistico..:-)

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "Francisco" <fcbrito@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 14:16

Escuta cara (Ou melhor; Leia cara!!!)

Não é a primeira vez que te vejo sugerindo a alguém que te dê o seu
dinheiro!
Tá tão pendurado assim?

Francisco Brito
(Não preciso de você, mas aceito seu dinheiro!)

E se a mae Dinah' diz q. vai chover amanha? Vc leva o guarda-chuvas?
E se eu disser q. se vc nao me der todo o seu dinheiro vc tera' uma
terrivel doenca (vai passar a ser fisico quantico), vc vai me dar o
seu dinheiro por precaucao?

[]s,

Roberto Takata






SUBJECT: Re: Fw: interessante!
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 14:24

Osman

o que vc quis dizer com (?????) ?

Não entendeu minha ironia?

Seja mais específico.

Álvaro
----- Original Message -----
From: Almeida, Osman {FLI}
To: 'ciencialist@yahoogrupos.com.br'
Sent: Tuesday, July 08, 2003 1:17 PM
Subject: RES: [ciencialist] Re: Fw: interessante!


?????

-----Mensagem original-----
De: Álvaro Antpack [mailto:sci@eletro.ufrgs.br]
Enviada em: terça-feira, 8 de julho de 2003 13:24
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Fw: interessante!


seria assombroso se adivinhasse o número que a gente escolhe, não o que ele
manda calcular... hehehe

"imagine um número. subtraia-o dele mesmo. some 10. vou adivinhar: deu dez?"

Álvaro
----- Original Message -----
From: Ligia Amorese
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 08, 2003 1:17 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: interessante!


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
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> > | > http://mr-31238.mr.valuehost.co.uk/assets/Flash/psychic.swf
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SUBJECT: Astronomia ... para astrologos (PARTE 2)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 14:47

Mesmo ainda sem muitas críticas ao texto, coloquei on line as duas partes já prontas do

Astronomia ... para os Astrólogos

Está na Sala 19 do Imperdível:

Parte 1: http://www.feiradeciencias.com.br/sala19/texto71a.asp

Parte 2: http://www.feiradeciencias.com.br/sala19/texto71b.asp


Aguardo correções!

aquele abraço,

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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SUBJECT: Re: Ratos "sensitivos" ?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2003 14:53

Dizem, nao sei se foi confirmado, q. a frequencia do infrassom causa
certos efeitos psicologicos interessantes tbm. A pessoa passa a
sentir q. esta' sendo vigiada e tem uma sensacao de angustia. Alem de
nauseas e outras reacoes fisicas. Dizem, ainda nao sei se foi
confirmado, q. varios governos pesquisam o infrassom em armas nao-
letais e q. teria sido utilizado em algumas ocasioes.

Community Noise
http://www.elaw.org/assets/pdf/noise1.pdf

THE PREVALENCE OF ANNOYANCE AND EFFECTS AFTER LONG-TERM EXPOSURE TO
LOW-FREQUENCY NOISE
http://dx.doi.org/10.1006/jsvi.2000.3251

Por outro lado o barulho do motorzinho da broca de dentista e o do
giz duro riscando a lousa...

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Essa história de baixa freqüência subsiste em vários temas. Com os
> ratos "tudo" indica que eles não se dão bem com campos (ou abalos)
> da ordem do Hz.
> A técnica VUDU tb usa dessas batidas compassadas em baixa
> freqüência (próximo ao ritmo do coração) para botar o 'sei lá o
> nome do gajo que se submete a isso' em estado de transe.
> O NINAR das mães (batidinhas suaves, delicadas e compassadas nas
> costas do rebento) no redimo cardíaco (talvez pulmonar) surte
> efeito (todos nós já passamos por isso) sonífero quase que imediato
> (exceto quando o puto se põe a berros).
> A tortura da torneira pingando, "tudo" indica que funciona. Gotejar
> água na cabeça do coitado durante um ano inteiro deve mesmo leva-lo
> à loucura!




SUBJECT: Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2003 14:54

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Francisco" <fcbrito@i...>
> Não é a primeira vez que te vejo sugerindo a alguém que te dê o seu
> dinheiro!
> Tá tão pendurado assim?

Por q.? Vc esta' disposto a arranjar unzinho ai'?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Emissor de baixa freqüência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2003 15:37

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Francisco" <fcbrito@i...>
> Francisco Brito
> (Não creio em espíritos, são muito mentirosos!)

Mas dizem q. Platao dizia: "Oinoi aletheia".

Assim, basta pegar o espirito do vinho.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: [RN] ORIGEM DA LUA
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "Ciencialist (E-mail)" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 16:02

08-07-2003 - Folha de S.Paulo

Metade da Lua é feita de destroços de um planeta perdido, afirmam cientistas

Salvador Nogueira

É um fato que a Lua encerra em sua composição os segredos ocultos da Terra
primitiva, desgastados por 4,5 bilhões de anos de ação de ventos, mares e
atividade geológica

Mas o satélite natural terrestre também reconta a história de outro corpo,
do tamanho de Marte, que se chocou contra o planeta azul (que não tinha essa
cor na época) nos primórdios da formação do Sistema Solar.

Uma nova pesquisa diz que até 50% da massa lunar é composta por restos desse
planeta perdido.

Analisando meteoritos e amostras provenientes da Lua, de Marte, da Terra e
de Vesta, um dos maiores objetos com residência no cinturão de asteróides do
sistema, os cientistas liderados por Carsten Münker, da Universidade de
Münster, na Alemanha, concluíram que até metade da massa lunar pode não ter
origem na Terra.

O estudo teve por base a análise da proporção de certos elementos raros,
como nióbio e zircônio.

A teoria mais aceita para explicar o atípico par Terra-Lua é a de que um
bólido do tamanho de Marte (que tem metade do diâmetro terrestre atual)
teria se chocado com o planeta logo no início da formação dos corpos que
hoje orbitam o Sol.

'Os modelos geofísicos mais recentes sugerem que a Terra tinha cerca de 90%
do seu tamanho quando o impacto aconteceu', diz Münker.

'Mas não havia acordo na comunidade sobre a quantidade de material do bólido
na Lua. Nosso estudo mostra que é no máximo 50%.' O estudo saiu na revista
'Science'.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe0807200304.htm
(só para assinantes)


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: [RN] EFEITO ESTUFA
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "Ciencialist (E-mail)" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 16:07

06-07-2003 - O Estado de São Paulo

Efeito estufa provocou catástrofe no passado
Há 250 milhões de anos, a vida na Terra quase desapareceu de repente

GEORGE MONBIOT (The Guardian)

LONDRES - Apenas seis graus separam o nosso mundo do cataclísmico fim de uma
antiga era. Admito que a notícia é velha. Para ser mais exato, isso ocorreu
há 251 milhões de anos. Mas essa história - contada agora pela primeira vez
- exige nossa urgente atenção. Suas implicações são mais profundas do que
qualquer coisa que aconteça no Iraque ou em Washington. Se não entendermos o
que ocorreu e não agirmos de acordo, a pré-história poderá se repetir em
breve, não como tragédia, mas como catástrofe.

Os acontecimentos que provocaram o fim do período permiano (entre 286
milhões e 251 milhões de anos atrás) talvez permaneçam incertos até que se
conclua o mapeamento das principais seqüências geológicas.

Até recentemente, os paleontólogos supunham que as mudanças que tiveram
lugar então foram lentas, graduais. Mas há três anos foi estabelecida uma
data precisa para o fim desse período e isso permitiu aos geólogos fazer
comparações entre as rochas que se depositaram nessa época em diferentes
partes do mundo.

Depois disso, eles fizeram uma descoberta fantástica. Na China, África do
Sul, Austrália, Groenlândia, Rússia e Svalbard - arquipélago que pertence à
Noruega -, as rochas registram uma seqüência quase idêntica de
acontecimentos que ocorrem de forma praticamente instantânea. Esses eventos
mostram que um cataclismo, causado por processos naturais, quase fez
desaparecer a vida na Terra. Sugerem também que uma série de atividades
humanas - que reproduzem tais processos - poderia ter o mesmo efeito ainda
nesta geração.

Num instante - Como o professor de paleontologia Michael Benton registra em
seu novo livro When Life Nearly Died (Quando a Vida Quase Morreu), os
sedimentos marinhos do fim do período permiano registram duas mudanças
instantâneas. A primeira é que a rocha vermelha ou verde ou cinza que se
assentou na presença do oxigênio é repentinamente substituída por um tipo de
limo negro que se deposita quando não há oxigênio.

Ao mesmo tempo, uma alteração rápida na proporção de isótopos (formas
alternativas) de carbono dentro das rochas sugere uma mudança espetacular na
concentração de gases atmosféricos.

Em terra, outra dramática transição corresponde à mesma época. Na Rússia e
África do Sul, xistos betuminosos e calcários subitamente dão lugar a
maciços de pedras grandes e arredondadas e a seixos menores. Mas essas
mudanças geológicas são menos importantes quando comparadas com o que houve
com animais e plantas.

O permiano foi um dos períodos de maior biodiversidade na história da Terra.


Répteis herbívoros do tamanho de rinocerontes eram caçados, em florestas de
fetos arbóreos e de árvores altíssimas, por predadores com dentes de sabre.

No mar, acumularam-se maciços recifes de corais, entre os quais viviam
grandes tubarões, peixes de todos os tipos e centenas de criaturas dotadas
de conchas.

E então, repentinamente, não há quase mais nada. O registro de fósseis cessa
quase completamente. Os corais morrem e não reaparecem na Terra durante 10
milhões de anos. Todos os tubarões de tamanho grande e médio desaparecem,
como a maioria das espécies dotadas de conchas e até dos organismos mais
numerosos do mar, o plancton. Entre as muitas classes de animais marinhos,
os únicos sobreviventes foram os que se adaptaram à quase ausência de
oxigênio.

Extinção - Na terra, a mudança foi ainda mais severa. As plantas quase que
desapareceram. Os animais quadrúpedes foram quase exterminados: até agora,
foram encontradas apenas duas espécies de répteis fósseis que sobreviveram
ao fim do permiano. A superfície do mundo foi dominada por apenas um destes
quadrúpedes, um animal meio parecido com um porco. Ele se tornou quase
onipresente porque nada mais havia para competir com ele ou para atacá-lo.

Benton demonstra que 90% das espécies terrestres parecem ter sido
eliminadas: isso representa de longe a mais grave de todas as extinções em
massa que ocorreram. A "produtividade" do mundo (a massa total de matéria
biológica) sofreu um colapso.

Os ecossistemas se recuperaram muito lentamente. Nenhum recife de coral foi
encontrado em parte alguma na Terra no decorrer dos 10 milhões de anos
seguintes: 150 milhões de anos se passaram antes que o mundo se tornasse uma
vez mais tão biodiversificado quanto no período permiano.

Efeito estufa - Então, o que aconteceu? Alguns cientistas argumentaram que
essa extinção em massa foi causada por um meteorito. Mas há argumentos mais
persuasivos para uma explicação diferente.

Por muitos anos, os geólogos estavam conscientes de que, em algum ponto,
durante ou depois do permiano, houve uma série de erupções vulcânicas
gigantescas na Sibéria. Sabemos agora que as principais explosões ocorreram
há 251 milhões de anos, precisamente quando a vida foi quase extinta.

Os vulcões produziram dois gases: o dióxido de enxofre e o de carbono. O
dióxido de enxofre causou a chuva ácida, mas teriam sido eliminado da
atmosfera depressa. O dióxido de carbono, ao contrário, teria persistido.

Ao aumentar o efeito estufa, o dióxido de carbono parece ter aquecido
suficientemente o mundo para desestabilizar o hidrato de metano, gás
congelado superconcentrado, retido em sedimentos em torno dos mares polares.


A liberação do metano na atmosfera explica a súbita mudança nos isótopos de
carbono. O metano é um gás de efeito estufa ainda mais poderoso que o
dióxido de carbono.

Descontrole - O resultado de sua liberação foi o aquecimento global
descontrolado: um aumento da temperatura provocou mudanças que elevaram
ainda mais a temperatura, e assim por diante. Com a chuva ácida, o
aquecimento parece ter matado as plantas. Os animais, então, morreram de
fome.

O aquecimento global pode explicar as mudanças geológicas. Se a temperatura
das águas de superfície próximas dos pólos aumenta, a circulação das
correntes marinhas ficam mais lentas e o fundo do oceano fica privado de
oxigênio.

Na terra sem plantas, o solo perde a compactação, as rochas se soltam e o
resultado seria o aumento da erosão.

E, então, quanto aquecimento ocorreu? Uma acentuada mudança na proporção de
isótopos de oxigênio permite-nos responder com certa precisão: 6ºC.

Benton não faz a óbvia observação, que é enfatizada por outro autor, o
especialista em mudanças climáticas, Mark Lynas. Seis graus Celsius é a
estimativa mais alta apresentada pelo grupo de cientistas da ONU - a
comissão intergovernamental sobre mudanças climáticas (IPCC) - para o
aquecimento global até 2100.

Alerta - No mês passado, uma conferência - que reuniu alguns dos mais
destacados cientistas atmosféricos do mundo em Berlim - concluiu que o
modelo do IPCC pode ter subestimado o problema: os cientistas sugerem agora
que o limite superior deveria oscilar entre 7ºC e 10ºC. Nenhum dos dois
modelos leva em conta a possibilidade de liberação de metano ainda presente
na região polar.

De uma hora para outra, acontecimentos que tiveram lugar há mais de 250
milhões de anos, começam a parecer na realidade muito atuais. Um dos fins
possíveis da história do ser humano já foi contado. Nosso principal esforço
político deveria ser agora o de garantir que este não seja um destino
inevitável.

http://www.estado.com.br/editorias/2003/07/06/ger018.html


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: [RN] META FORA A METAFORA
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2003 16:27

SCIENCE, 04-07-2003

Natural Enemies--Metaphor or Misconception?

Matthew K. Chew e Manfred D. Laubichler

When two northern snakeheads, a carnivorous Asian fish, were
discovered with their progeny in a Maryland pond in 2002, the state
produced an "unwanted" poster, and biologists publicly declared the
fish to be an imminent danger to East Coast aquatic ecosystems. It
was "the baddest bunny in the bush." Such metaphorical statements are
ubiquitous even in science, largely because of their simplicity and
intuitive appeal. In their essay, Chew and Laubichler argue that
metaphors can cause serious problems. For example, the term "natural
enemies" is widely used in the ecology literature, including many
papers in Science and Nature. These papers describe well-defined
specific ecological processes, and hence the term "natural enemies"
persists merely as a rhetorical device. The problem is that
metaphorical abstractions all too easily turn familiar human
experiences into normative statements about nature. Using bellicose
and unnecessary terms like "enemy" therefore carries both real and
conceptual risks.

http://www.sciencemag.org/cgi/content/summary/301/5629/52

Natural Enemies--Metaphor or Misconception?
http://www.sciencemag.org/cgi/content/full/301/5629/52

Metáfora (Gilberto Gil)
http://www.gilbertogil.com.br/letras/metafora.htm

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Arthur C. Clarke - livros
FROM: lpereira@smsdemag.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2003 17:17

Boa tarde a todos !

Alguém tem alguma informação a respeito dos livros: Série Venus Prime
de Arthur C. Clarke ?
Pelo pouco que pude encontrar, estes livros ainda não formam
lançados no Brasil.

Atenciosamente:
Lisandro de Souza.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ... para os esotéricos, místicos etc.)
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 17:38

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Tuesday, July 08, 2003 8:40 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ...
para os esotéricos, místicos etc.)

> Q. seja (ou duas fendas de raio/largura infinitos). Mas nao se pode
> explicar pela emissao de informacao eletromagnetica, pode?

Provavelmente você não leu o link que indiquei (msg 20465).

> (E tbm o experimento original foi feito antes de se enviar,
> supostamente, um unico eletron ou foton por vez.)

No caso de um foton por vez temos a chamada difração de Taylor, observada
pela primeira vez para fótons em 1909 (vide
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/polar06.htm#VI2 ).
Raciocinando-se classicamente, podemos dizer que Taylor comprovou que a
difração não é conseqüente à interferência, deixando os defensores da teoria
*ondulatória* clássica boquiabertos. Isso teria levado Dirac a conceber uma
estranha hipótese "ad hoc" a preservar o caráter interferência, a despeito
de ter modificado bastante a essência do fenômeno. Segundo Dirac "cada fóton
interfere somente com ele mesmo." Foi somente após esse "ad hoc" diraciano
que a quântica começou a encarar o problema da dupla difração, pois
macroscopicamente a teoria clássica se basta, seja na versão ondulatória,
com alguns "ad hocs" introduzidos por Fresnel, seja na versão corpuscular,
pela utilização tão somente dos essenciais da mecânica clássica newtoniana:
espaço, movimento, matéria e espírito da matéria ou agente dos campos (ou
"informação do movimento da matéria" da minha teoria).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 17:44

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Tuesday, July 08, 2003 9:22 AM
Subject: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma

> Nenhuma medida e' direta.

A subjetividade não é absoluta, como mostrou o Léo. Mas ao citar "direta" eu
não estava procurando vestir o conceito com este carater subjetivo. Procurei
deixar claro que você não estará medindo nada se, partindo da suposição que
"A" é igual a "A", concluir que "A" é igual a "A". Ou seja, você neste caso
não mediu "A", simplesmente construiu uma falácia.

Você parte do pressuposto que a relatividade de Einstein é verdadeira e,
portanto, que a velocidade da luz é absoluta. Executa uma experiência a
falsear a teoria (a apoiar-se numa das previsões da teoria), e não consegue
falseá-la. Ótimo, a teoria foi corroborada por esta experiência. Mas isso
não é o mesmo que *medir* o absolutismo da velocidade da luz. Você está
confundindo corroborar uma teoria com medir uma das propriedades assumidas
por um dos postulados dessa teoria. Ora, e se existir outra teoria que se
conforme com a experiência e que não assume o absolutismo da velocidade da
luz? O que teria sido medido frente a essa outra teoria? É possível que eu
tenha me expressado mal ao utilizar a expressão "direta" para a medida, mas
o sentido que procurei dar foi esse. A medida efetuada pode ser relevante
para uma teoria e não ser relevante para a outra, mas o seu valor não pode
depender da teoria aceita. A medida deverá ser a mesma qualquer que seja a
teoria utilizada [a menos que estejamos teorizando sobre medidas, mas não é
o caso].

Se os relógios andam em ritmos diferentes, quando em referenciais diversos,
isso em hipótese alguma significa dizer que a velocidade da luz é absoluta.
Significa sim dizer que qualquer teoria que não preveja esta variação nos
ritmos dos relógios estará sendo falseada por essa experiência. O que está
sendo medido neste caso é o ritmo dos relógios, jamais o absolutismo ou
sequer a velocidade da luz em um referencial qualquer. *Raciocinando-se
apenas com esses dados*, qualquer teoria que se adapte à variação dos ritmos
dos relógios encontrada estará sendo corroborada, não havendo como dizer que
uma é mais provável do que a outra.

> No esquema hipotetico-dedutivo popperiano, assume-se q. as premissas
> sao verdadeiras e deduz-se a conclusao a q. se chegaria em sendo elas
> verdadeiras. Caso o resultado do experimento seja igual 'a conclusao
> aceita-se como verdadeiras as premissas (a hipotese q. se testa), do
> contrario, as rejeita (pelo menos uma delas).

Você está tergiversando afim de justificar críticas indevidas que fez.
Popper jamais confundiu "corroborar" uma teoria com "medir" uma propriedade
física. Medindo uma coisa (propriedade) você pode corroborar outra (teoria),
mas o inverso nem sempre é verdadeiro.

> > "Ad hoc", em ciência, é algo a ser utilizado, via de regra, em
> > condições de desespero.

> Nao me parece assim desespero. Vc pode lancar, estabilizando
> temporariamente a hipotese. E depois verificar a ocorrencia ou nao as
> condicoes supostas na nova hipotese 'ad hoc'.

Repito o que disse na msg anterior: "Se você não vê problemas nisso, tudo
bem. Sua maneira de encarar a ciência está bem definida, e devemos
respeitá-la. Você não está sozinho nesta praia, mas cuidado com os tubarões.
:-)" Seria interessante que você procurasse se inteirar sobre o significado
de teorias completas e teorias incompletas. Alguns livros de filosofia da
ciência comentam bem esse assunto, e creio que Mario Bunge é um desses
autores. Bohr, por exemplo, assumia a teoria quântica, após 1930, como uma
teoria completa. Para uma teoria incompleta não há mal algum em completá-la
com uma nova hipótese (não seria neste caso, uma hipótese ad hoc). A física
newtoniana (não o modelo mecânico, mas a teoria newtoniana), por exemplo, é
uma teoria incompleta, onde Newton indicou um caminho a ser percorrido para
que se a completasse, com o desenvolvimento do que veio a ser chamado campo.
A teoria eletromagnética de Maxwell, por outro lado, é uma teoria completa,
e não admite a introdução de novas hipóteses a ponto de ser
despersonalizada.

Digo isso para que você tenha idéia do desespero que representou, para Bohr
e Heisenberg, as idéias de Einstein sobre a mecânica quântica. Os dois,
cutucados por Einstein, ficaram várias noites sem dormir, durante o
Congresso Solvay. E isso porque não queriam admitir que a teoria quântica
pudesse aceitar qualquer outra hipótese além das hipóteses gnomológicas --se
bem que não ad hoc-- que já possui.

> Um exemplo claro e' o mendelismo.

Pelo visto, o mendelismo primitivo parece encaixar-se no rol das teorias
incompletas.

> Depois da redescoberta de seus trabalhos, comecaram a surgir casos
> q. desviavam da proporcao 3:1 previsto por Mendel. Como hipoteses
> 'ad hocs' surgiram q. haveria co-dominancia em algumas caracteristicas,
> epistasia, mais de um par de tipos de fatores, linkage.

Se a teoria for pensada como incompleta, e as novas hipóteses não
descaracterizarem as anteriores, mas apenas completarem o quadro, poderemos
continuar chamando a teoria de mendelismo e dizer que essas hipóteses NÃO
SÃO "ad hoc". A hipótese "ad hoc" é "formulada com o único objetivo de
legitimar ou defender uma teoria, e não em decorrência de uma compreensão
objetiva e isenta da realidade." (Houaiss) Como, pelo visto, foram muitas as
hipóteses acrescentadas, não sei se podemos conservar a denominação
mendelismo para a teoria atual. Mas se a teoria for outra, as novas
hipóteses provavelmente também não devem ser pensadas, salvo maior juizo,
como "ad hoc".

> > > Uai, e a classica acaso explica isso? Sem ad hoc?

> > Com o pé nas costas. :-)

> Como?

Como o quê? Estávamos falando de inúmeras coisas, a incluir um "e por aí
vai". Quer aparecer, santa?

> > > Mas massa do neutrino contradiz os fundamentos da fisica moderna?

> > "Ad hocs" a parte, é possível que não. :-)

> Se nao contradiz qual a importancia de listar a massa do neutrino
> como problema 'a Fisica Mudierna?

Retire o "ad hoc" e refarei a lista. :-)

> > A coisa está poluída demais, os assuntos estão se dispersando e o
> > diálogo está se tornando improdutivo. Ou muito me engano, ou é bem
> > possível que esta seja minha última msg nesta thread. Nada pessoal.

> Eu peco q. reconsidere. Pra mim esta' se tornando mais produtivo
> agora.

Já reconsiderei, mas observe que meu humor não está dos melhores. Seu estilo
de dialogar realmente não é dos mais elegantes, flagrando-se com freqüência
até mesmo o que aparenta ser uma desonestidade e/ou uma tentativa fútil de
vencer, a qualquer preço, uma batalha que não existe.

> > Classicamente existem hoje muitas explicações.

> Nao duvido. Mas como ela explica a orbita de Mercurio?

Já cansei de dizer o que penso a respeito e você demonstra mais uma vez não
ter lido o que escrevi. Ou então está novamente se comportando de maneira
desonesta e/ou deselegante.

> > mas pelo menos forneço um caminho a apontar para uma possível
> > solução, o que poderá ser encontrado em "O Espaço Curvo Euclidiano
> > e a Relatividade Galileana":
> > http://ecientificocultural.com/Relat/espaco_curvo01.htm

> Interessante. Mas perala'. Com isso vc nao quer dizer q. o
> comprimento de um objeto *aumenta* com sua velocidade?

Não. Se você tivesse lido pelo menos uma frase do Resumo do artigo não diria
isso: "É importante assinalar que não há deformação física real do objeto
nem do espaço e sim uma superposição de imagens --ou reconstrução do objeto
através de imagens-- geradas em tempos diferentes."

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quiz de fisica
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 18:01

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Tuesday, July 08, 2003 8:24 AM
Subject: [ciencialist] Re: Quiz de fisica

> > > Variacoes dos experimentos de Young parecem
> > > ser bons indicadores (testes de hipotese) da natureza
> > > esquizofrenica das particulas.

> > Quiçá dos observadores. :-)

> Sera'? Vc por acaso nao enxerga as franjas no anteparo?

Tanto enxergo, sob uma visão não esquizofrênica, que procuro justificá-las
através de mecanismos não gnomológicos e/ou alucinatórios.

> > Nesse caso o problema não seria com as teorias, mas com a própria
> > ciência.

> Com as teorias sim. Pode-se tentar instalar uma nova regra: durante
> um milhao de anos os planetas orbitam em um sentido, durante outro
> milhao em outro sentido, por exemplo.

Você novamente cortou meu parágrafo e, de maneira *desonesta*, repito,
*desonesta*, reproduziu, como sendo uma crítica sua, um pensamento que
constava no parágrafo citado -- "regularidade previsível". Está vendo? Nem
preciso relacionar suas desonestidades, você as comete a toda a hora. A
desonestidade não está no corte do parágrafo --pois isso, em condições
normais despolui a msg, o que é bom-- mas na maneira desleal com que você
enfrenta problemas desse tipo.

> > > > Desde que você não interprete o que é repetido, de forma a se
> > > > contrapor ao que foi omitido, sem problemas. Mas não é isso que
> > > > tenho notado.

> > > Basta mostrar onde isso ocorre.

> > Sempre tenho feito isso, não há porque ser redundante.

> Vc so' tem dito q. eu tenho tirado do contexto (e com isso alterado o
> significado do q. vc quis dizer). Mas nao me mostra onde isso ocorre.

Acabou de ocorrer. Pego em flagrante delito :-).

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2003 18:39

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> "A" é igual a "A", concluir que "A" é igual a "A". Ou seja, você

O q. se faz e' avaliar quais as consequencias esperadas caso a
velocidade da luz nao se altere com o referencial? Uma delas e' a
diferenca na medicao do tempo.

> Você parte do pressuposto que a relatividade de Einstein é
> verdadeira e, portanto, que a velocidade da luz é absoluta.

Parte-se assim: supondo q. os postulados da relatividade sao
verdadeiros, quais as consequencias esperadas?

> Mas isso não é o mesmo que *medir* o absolutismo da velocidade da
> luz. Você está confundindo corroborar uma teoria com medir uma das
> propriedades assumidas por um dos postulados dessa teoria.

Eqto os resultados baterem a teoria pode ser mantida.

> Ora, e se existir outra teoria que se conforme com a experiência e
> que não assume o absolutismo da velocidade da luz?

Se se faz um experimento testando as conclusoes da teoria concorrente
e ela passa no teste entao teremos duas teorias concorrentes. Procura-
se uma situacao em q. as teorias prevejam coisas diferentes e faz-se
o teste.

Tto a teoria da relatividade qto a teoria newtoniana previriam o
mesmo tempo de queda de um corpo lancado a dois metros de altura do
solo. Ok, as duas teorias empatam nisso. Mas a teoria da relatividade
fazia a previsao de q. os relogios poderiam se atrasar qdo em
movimento em relacao a um parado - considerando-se um dado
referencial - na teoria newtoniana, o postulado era q. o tempo era
absoluto, a sua passagem deveria ser medida igualmente
independentemente do referencial.

> A medida efetuada pode ser relevante para uma teoria e não ser
> relevante para a outra, mas o seu valor não pode depender da teoria
> aceita. A medida deverá ser a mesma qualquer que seja a
> teoria utilizada [a menos que estejamos teorizando sobre medidas,
> mas não é o caso].

O valor obtido nao se espera mesmo q. varie. Mas o valor previsto ou
esperado e' q. deve variar. Se nao varia para um dado fenomeno ou
situacao, procura-se uma outra situacao em q. haja diferenca de
previsao.

Se nao houver -- ou ainda nao se tiver realizado o teste -- pode-se
preferir uma pela outro pelo criterio da navalha de Occam. Alguem
pode nao querer usar a navalha, mas fica por conta dela.

> Se os relógios andam em ritmos diferentes, quando em referenciais
> diversos, isso em hipótese alguma significa dizer que a velocidade
> da luz é absoluta.

> Significa sim dizer que qualquer teoria que não preveja esta
> variação nos ritmos dos relógios estará sendo falseada por essa
> experiência.

Claro q. nao. Mas significa q. esse resultado e' compativel com a
velocidade da luz absoluta -- se os relogios andassem no mesmo ritmo
entao a hipotese teria q. ser descartada. Segundo Popper.

> *Raciocinando-se apenas com esses dados*, qualquer teoria que se
> adapte à variação dos ritmos dos relógios encontrada estará sendo
> corroborada, não havendo como dizer que uma é mais provável do que
> a outra.

Sim. E qual o problema? A teoria da relatividade e' uma q. preve a
diferenca dos relogios.

> Você está tergiversando afim de justificar críticas indevidas que
> fez.

Por q. vc acha isso? Q. criticas indevidas eu fiz? Eu apenas disse q.
a teoria da relatividade passa no teste.

> Popper jamais confundiu "corroborar" uma teoria com "medir" uma
> propriedade física. Medindo uma coisa (propriedade) você pode
> corroborar outra (teoria), mas o inverso nem sempre é verdadeiro.

Vc corrobora ou refuta medindo. Qual o problema?

> Seria interessante que você procurasse se inteirar sobre o
> significado de teorias completas e teorias incompletas.

Continuo achando q. nao ha' mal algum em formular hipoteses ad hoc.
Se nao houver substituto 'a altura ela pode se manter. Se houver,
pode se substituir. Se houver substituicao e o ad hoc se provar
aceitavel, pode se reerguer a outra teoria.

> E isso porque não queriam admitir que a teoria quântica
> pudesse aceitar qualquer outra hipótese além das hipóteses
> gnomológicas --se bem que não ad hoc-- que já possui.

Uai, a sua teoria tbm tem um gnominho interessante.

> Pelo visto, o mendelismo primitivo parece encaixar-se no rol das
> teorias incompletas.

Dela em si poderia ate' se dizer completa -- o q. mudou foi o
entendimento das condicoes de contorno do sistema.

> Se a teoria for pensada como incompleta, e as novas hipóteses não
> descaracterizarem as anteriores, mas apenas completarem o quadro,
> poderemos continuar chamando a teoria de mendelismo e dizer que
> essas hipóteses NÃO SÃO "ad hoc". A hipótese "ad hoc" é "formulada
> com o único objetivo de legitimar ou defender uma teoria, e não em
> decorrência de uma compreensão objetiva e isenta da realidade."
> (Houaiss)

A compreensao objetiva e isenta veio depois. Eqto nao se demonstrou a
existencia de mais fatores (mais tarde chamados genes) condicionando
uma mesma caracteristica, era uma hipotese ad hoc. Essas hipoteses
deram uma estabilidade 'a teoria.

> Como o quê? Estávamos falando de inúmeras coisas, a incluir um "e
> por aí vai". Quer aparecer, santa?

Por q. aparecer? Vc disse q. a fisica classica explica facilmente os
fenomenos listados.

> > > "Ad hocs" a parte, é possível que não. :-)
>
> > Se nao contradiz qual a importancia de listar a massa do neutrino
> > como problema 'a Fisica Mudierna?
>
> Retire o "ad hoc" e refarei a lista. :-)

Proceda-se.

> Já reconsiderei, mas observe que meu humor não está dos melhores.

Isso eu notei. Re re...

> Seu estilo de dialogar realmente não é dos mais elegantes,
> flagrando-se com freqüência até mesmo o que aparenta ser uma
> desonestidade e/ou uma tentativa fútil de
> vencer, a qualquer preço, uma batalha que não existe.

Faco minhas as palavras de Presbao: nunca perco uma discussao, qdo
perco eu ganho mais - conhecimento. Normalmente eu ganho bastante
conhecimento assim.

> > Nao duvido. Mas como ela explica a orbita de Mercurio?
>
> Já cansei de dizer o que penso a respeito e você demonstra mais uma
> vez não ter lido o que escrevi. Ou então está novamente se
> comportando de maneira desonesta e/ou deselegante.

As equacoes... os numeros previstos a se comparar com os obtidos.

> > Interessante. Mas perala'. Com isso vc nao quer dizer q. o
> > comprimento de um objeto *aumenta* com sua velocidade?
>
> Não. Se você tivesse lido pelo menos uma frase do Resumo do artigo
> não diria isso: "É importante assinalar que não há deformação
> física real do objeto nem do espaço e sim uma superposição de
> imagens --ou reconstrução do objeto através de imagens-- geradas em
> tempos diferentes."

Eu li todo o artigo. Nao estou falando do q. vc considera o tamanho
real do objeto. Mas pelo artigo o objeto deveria aparentar ser mais
comprido em um dado referencial do q. se estivesse em repouso ou em
menor velocidade.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Quiz de fisica
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2003 18:49

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> > Sera'? Vc por acaso nao enxerga as franjas no anteparo?
>
> Tanto enxergo, sob uma visão não esquizofrênica, que procuro
> justificá-las através de mecanismos não gnomológicos e/ou
> alucinatórios.

Mas como e' q. a emissao da informacao eletromagnetica poderia atuar
ali, q. nao tem uma parede na qual rebater?

> > Com as teorias sim. Pode-se tentar instalar uma nova regra:
> > durante um milhao de anos os planetas orbitam em um sentido,
> > durante outro milhao em outro sentido, por exemplo.
>
> Você novamente cortou meu parágrafo e, de maneira *desonesta*,
> repito, *desonesta*, reproduziu, como sendo uma crítica sua, um
> pensamento que constava no parágrafo citado -- "regularidade
> previsível".

Sei q. vc esta' emocionalmente alterado entao posso desconsiderar a
acusacao de desonestidade. Nao ha' nenhuma desonestidade porem, ja'
q. vc nega q. no caso o problema seria da teoria. Estou usando o
exemplo pra mostrar como eu enxergo como o problema seria da teoria.
A regularidade previsivel vc poem como uma caracteristica q. a
ciencia busca em suas descricoes teoricas. Como se instala uma outra
proposta de regularidade previsivel em substituicao a outra, mantem-
se a caracteristica de regularidade previsivel - e o exemplo da
alteracao das orbitas dos planetas nao se configura um decreto de
falencia das ciencias, mas tao somente da teoria q. previa suas
orbitas de outro modo.

Nao ha' assim nenhuma desonestidade.

> Acabou de ocorrer. Pego em flagrante delito :-).

Falsa acusacao. Exijo indenizacao.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ... para os esotéricos, místicos etc.)
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 18:57

----- Original Message -----
From: "TARCISIO BORGES"
Sent: Tuesday, July 08, 2003 1:29 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ...
para os esotéricos, místicos etc.)

> On Mon, 7 Jul 2003, Alberto Mesquita Filho wrote:
> > Cuidado! Fenda dupla não é exatamente isso. Isso seria, quando muito,
> > uma dupla fenda em que as duas fendas teriam um raio infinito.

> O fenômeno é equivalente à difração de uma fenda simples do mesmo diâmetro
> da obstrução.

Sim, equivalente, mas não igual, e foi esse o sentido da observação que fiz.
Essa equivalência implica na aceitação da teoria ondulatória da luz, logo
não é algo inconteste.

> É o princípio de equivalência de F*** [não lembro o nome].

Bem lembrado. O F é de Fresnel que, em 1818, teria proposto sua "teoria
matemática da difração", a se opor à "teoria de emissão corpuscular" de
Laplace, Biot e outros. [Purrington, R.D., Physics in the Nineteenth
Century, Rutgers University Press, 1997]. Utilizando dados a justificarem
esse princípio, Poisson mostrou que a teoria de Fresnel poderia ser
falseada, pois deduziu corretamente que a sombra de um disco iluminado
deveria apresentar um ponto central luminoso, o que foi verificado acontecer
por Arago. Poisson teve que "enfiar a viola no saco", o que colaborou em
muito para a aceitação da teoria ondulatória. Quero crer que ninguém se
preocupou em analisar esses dados sob o ponto de vista da óptica newtoniana,
pois não é impossível chegar a esse ponto luminoso aceitando-se hipóteses
aventadas em vários capítulos do Opticks de Newton.

A teoria de Fresnel começa a se complicar ao interpretar o éter frente à
polarização, algo que já tinha sido observado por Newton. Segundo o próprio
Fresnel "é preciso acumular no éter um grande número de propriedades muitas
vezes de difícil conciliação". Hoje em dia esses detalhes têm sido
considerados como secundários e colocados na gaveta, pois o éter deixou de
incomodar os físicos, tendo sido substituído por uma matemática "que dá
certo".

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ... para os esotéricos, místicos etc.)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2003 19:07

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> > Q. seja (ou duas fendas de raio/largura infinitos). Mas nao se
> > pode explicar pela emissao de informacao eletromagnetica, pode?
>
> Provavelmente você não leu o link que indiquei (msg 20465).

Link? Da mensagem 20462?

> > (E tbm o experimento original foi feito antes de se enviar,
> > supostamente, um unico eletron ou foton por vez.)
>
> No caso de um foton por vez temos a chamada difração de Taylor,
> observada pela primeira vez para fótons em 1909 (vide
> http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/polar06.htm#VI2 ).

> Raciocinando-se classicamente, podemos dizer que Taylor comprovou
> que a difração não é conseqüente à interferência, deixando os
> defensores da teoria *ondulatória* clássica boquiabertos.

Pode ser pensando assim. Mas pode ser pensado de modo diverso. Um
teste q. certa vez vc admitiu como uma possibilidade de distinguir o
seu modelo (ou o modelo q. vc defende) de um modelo em q. o foton ou
o eletron se comporte como onda seria verificar a influencia da
distancia q. o objeto percorre na fenda.

> pois macroscopicamente a teoria clássica se basta, seja na versão
> ondulatória, com alguns "ad hocs" introduzidos por Fresnel, seja na
> versão corpuscular, pela utilização tão somente dos essenciais da
> mecânica clássica newtoniana:
> espaço, movimento, matéria e espírito da matéria ou agente dos
> campos (ou "informação do movimento da matéria" da minha teoria).

Nao me parece q. baste ja' q. ha' indicios de q. os fotons e eletrons
podem dar resultados como sendo ondas em um experimento e como sendo
particulas em outros. Se se pensa como corpusculo e' preciso aventar
explicacoes extras para ele se comportar como onda em outras
ocasioes, se se pensa como onda e' preciso pensar em outras
explicacoes para ele se comportar como corpusculo em certas
circunstancias.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ... para os esotéricos, místicos etc.)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/07/2003 19:10

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> Quero crer que ninguém se preocupou em analisar esses dados sob o
> ponto de vista da óptica newtoniana, pois não é impossível chegar a
> esse ponto luminoso aceitando-se hipóteses
> aventadas em vários capítulos do Opticks de Newton.

A priori nao e' impossivel. Falta demonstrar q. e' possivel (ou
impossivel).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 22:29


----- Original Message -----
From: "rmtakata"

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
> >Ate' mesmo como se monta uma mapa natal esta' sujeito a variacoes
> >muito grandes.
>
> Por exemplo? (não estou a ver a que estás a referir-te)

>Alguns inserem treze casas, em vez de doze.

Exactamente quantos ? Que presentatividade têm esses ( dos quais nunca ouvi
falar, foi vc que surgiu com essa info) no computo geral ?
Digamos que têm menos de 5% ... é isso representativo ?

>O grau de tolerancia para o estabelecimento de quadraturas e outras
configuracoes tbm varia

Nisso não ha nenhum engano, existem diversas tabelas.O ppr metodo explica
que vc deve começar usando várias e perceber a diferença prática. Depois,
escolher a que mais vezes for util. Não ha qq erro ai. Essa tolerancia
chama-se Orbe.
Seja qual for a tabela q use, essa orbe depende dos dois pontos em causa e
do aspecto entre eles. (não é só para quadraturas, qq aspecto.)

>nao raras vezes varia para uma mesma pessoa de acordo com a
>interpretacao q. ela quer dar.

Você fala com muito conhecimento de cusa. Pode citar exemplos ?
Não ha nada de errado em experimentar diferentes valores e estrapolar da
analise de todos, uma analise comum. O errado é usar um diferente de cada
vez.

>Depende de como as caracteristicas se distribuem.

Acho que perdi alguma coisa pq não estou a entender essa conversa das
distribuições.

>> Porque a primeira coisa é astrologia, está nos manuais, faz parte
>> das regras e do metodo.

>Para cada corrente ha' um manual.

Mais uma vez pareces muito conhecedor. Podes me citar exemplos e/ou fontes
para eu ver se realmente são correntes diferentes ?
Aquilo que referiste antes das orbes diferentes e diferentes tabelas não se
qualifica como uma corrente diferente.

Sérgio


SUBJECT: Re: Re: [ciencialist] Telecinese
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 22:31


----- Original Message -----
From: "Francisco"

>Ou seja!

>Como nunca foi encontrado um ser humano de 5 olhos, a ciência não pode
>afirmar que o ser humano não tem cinco olhos.

>É isso mesmo?

Não. Lê de novo

"E, se não foi encontrado nenhum individuo com capacidade telecinética, como
se pode afirmar que se estudou a telecinese ???? Seria o mesmo que não
encontrar pessoas com 5 olhos e dizer que se estudou a fisionomia de uma
pessoa com 5 olhos. Que raio de estudo pode ser feito de uma coisa que
ninguem viu ??"

A ultima frase é que interessa.

Sérgio



SUBJECT: Re: [ciencialist] Astronomia ... para astrologos (PARTE 2)
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 22:42


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"

>Mesmo ainda sem muitas críticas ao texto, coloquei on line as duas partes
já prontas do

Eu gostaria de saber onde foste buscar que zodiaco deriva de zoon= ser vivo.
É que a referencia usual, que consta dos dicionários (analise etimologica) e
manuais de astrologia é que zodiaco deriva de zoodiaco que significa
literalmente "roda dos animaizinhos".

Sérgio


SUBJECT: Re: Re: [ciencialist] Telecinese
FROM: "Francisco" <fcbrito@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 22:44

Tudo bem

Li de novo e, realmente, não se pode afirmar que se estudou algo que nunca foi encontrado ou visto, tudo bem!
Mas, seguindo o seu raciocínio, se é que eu segui direito, é exatamente isso o que se conclui, ou seja, eu posso afirmar qualquer coisa que queira e, por mais absurdo que seja, a ciência não pode dizer que o que eu afirmei não pode ser verdade por que não pode demonstrar que o que disse, seja lá o que for, não existe.

É a isso que todo esse papo de telecinese, conforme suas afirmações, me levam a concluir.

Me corrija se eu estiver errado

Francisco Brito
----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 08, 2003 10:31 PM
Subject: Re: Re: [ciencialist] Telecinese



----- Original Message -----
From: "Francisco"

>Ou seja!

>Como nunca foi encontrado um ser humano de 5 olhos, a ciência não pode
>afirmar que o ser humano não tem cinco olhos.

>É isso mesmo?

Não. Lê de novo

"E, se não foi encontrado nenhum individuo com capacidade telecinética, como
se pode afirmar que se estudou a telecinese ???? Seria o mesmo que não
encontrar pessoas com 5 olhos e dizer que se estudou a fisionomia de uma
pessoa com 5 olhos. Que raio de estudo pode ser feito de uma coisa que
ninguem viu ??"

A ultima frase é que interessa.

Sérgio


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] [RN] ORIGEM DA LUA
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 23:04


----- Original Message -----
From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"

>A teoria mais aceita para explicar o atípico par Terra-Lua é a de que um
>bólido do tamanho de Marte (que tem metade do diâmetro terrestre atual)
>teria se chocado com o planeta logo no início da formação dos corpos que
>hoje orbitam o Sol.


Isto faz pensar.
Se o proto-sistema solar era aquele vortice de gases e poeeiras que depois
se foram juntando devido à gravidade e a lua ainda tem restos do planta
perdido , significa que quando a colisão aconteceu, a lua já tinha a sua
formação "solida" actual. Por isso , "no inicio da formação dos corpos que
hoje orbitam o sol" parece um bocado deslocado , temporalmente falando.
Isso não explica a origem da lua, como diz o titulo desde email, mas apenas
que ela já lá estava quando isto aconteceu (estou supondo que esta teoria é
verdadeira para fins de argumentação).
Por outro lado, planetas não se encontram por ai sozinhos. Por isso, se a
lua sofreu colisão de um outro planeta, o sistema solar teria de ter passado
por dentro de um outro sistema solar , e/ou nas proximidades de um -
contando que o planeta perdido era um dos planetas exteriores de outro
sistema. Esta hipotese parece pouco provável devido à distancia do sol à
estrela mais proxima.
Outra hipotese é que o planeta se tenha separado do seu sistema solar. O que
tb é de estranhar.
Outra hipotese ainda, é que o planeta não fosse exterior ao sistema solar,
mas um qq tipo de asteroide/cometa que passou demasiado perto. Esta hipotese
parece mais razoável.
Por outro lado, se o sistema solar teve aquela formação simples por
agregação gravitacional isso explicaria as orbitas dos planetas , mas não as
dos asteroides e cometas.
Seja como for, isto parece ter pouco a ver com a origem da lua.

Sérgio

P.S.Duas lendas me veêm ha cabeça neste momento. 1) A de um planeta que
teria pasado perto da terra e deixado alguns dos seus habitantes aqui, e
algum do seu conhecimento e tecnologia.
2) a existencia de um planeta (tlv uma proto-estrela) no actual cinturão de
asteroides que foi destruido. Esse planeta seria de um tamanho proximo ao de
jupiter e marte seria uma das suas luas junto com fobos e deimos. Quando ele
explodiu, marte deslocou-se para a sua orbita actual e fobos e deimos foram
atraidos por ele. Esta lenda deixa em aberto outras possiveis luas, que
foram apanhadas or jupiter. O cinturão de asteroides e todos os demais
pedaços de asteorides seriam pedaços desse planeta. Isso - a explosão-
explicaria pq so os asteroides saem do plano das orbitas que é comum a quase
todos os planetas assim como, tb pq as suas orbitas são tão excentricas.(a
teoria da agregação gravitacional não explica essas excentricidades)
O curioso é que as analises dos asteroides indicam uma origem comum, e que
marte tem uma das suas faces dilaceradas por violento calor e meteoritos
(enquanto do outro lado não)
Esses pedeços caidos na lua, podem bem ser resultado dessa explosão.

Outra coisa que tem a ver com isto é o desaparecimento dos dinausauros por
um meteorito.
E recentes descobertas que esse fenomeno terá occurido antes q os
dinausauros existissem.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 23:09

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Tuesday, July 08, 2003 6:39 PM
Subject: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma

> Eqto os resultados baterem a teoria pode ser mantida.

Esse papo está me cansando. Você vira e mexe, tergiversa a valer, foge do
tema que surgiu em decorrência do diálogo, muda de assunto e espera que eu
entre na sua e, quando o faço, você retorna ao ponto de partida como se nada
tivesse sido discutido até então. Tudo bem, me chama de bobo que eu gosto.

> > Ora, e se existir outra teoria que se conforme com a experiência e
> > que não assume o absolutismo da velocidade da luz?

> Se se faz um experimento testando as conclusoes da teoria concorrente
> e ela passa no teste entao teremos duas teorias concorrentes. Procura-
> se uma situacao em q. as teorias prevejam coisas diferentes e faz-se
> o teste.

Não era isso que estava sendo discutido. Você assumiu, de maneira errada,
que corroborar uma teoria é o mesmo que medir uma propriedade física. Agora
vem com argumentos óbvios por cima de uma frase separada de um contexto que
não tem nada a ver com essas obviedades de uma filosofia que ouviu falar nem
sabe onde.

> Se nao houver -- ou ainda nao se tiver realizado o teste -- pode-se
> preferir uma pela outro pelo criterio da navalha de Occam. Alguem
> pode nao querer usar a navalha, mas fica por conta dela.

Repetindo o que disse acima: "Não era isso que estava sendo discutido. Você
assumiu, de maneira errada, que corroborar uma teoria é o mesmo que medir
uma propriedade física." Neste caso nem há como, onde ou porquê utilizar a
navalha de Occam. A dúvida surgiu porque você deu a entender, dentre outras
coisas, que uma medida do ritmo de relógios relativísticos serviria como
*medida* da velocidade da luz, supondo-a conhecida em um dos referenciais. O
resto surgiu em decorrência da exemplificação da minha argumentação. Defenda
suas idéias, prove que você não errou, e deixe os exemplos de lado e/ou para
uma discussão paralela.

> > Se os relógios andam em ritmos diferentes, quando em referenciais
> > diversos, isso em hipótese alguma significa dizer que a velocidade
> > da luz é absoluta.

> Claro q. nao. Mas significa q. esse resultado e' compativel com a
> velocidade da luz absoluta -- se os relogios andassem no mesmo ritmo
> entao a hipotese teria q. ser descartada. Segundo Popper.

Ser compatível nem sempre significa *medir*. Volto a dizer: você está
confundindo "corroborar" uma hipótese de uma teoria (o que para Popper seria
algo a fortalecer a aceitação da hipótese, ou evitar o descarte) com "medir"
a propriedade física a relacionar-se a essa hipótese (o que para Popper
seria uma atitude dogmática). Pare de andar em círculo e a culpar Popper por
essa sua atitude pueril.

> Continuo achando q. nao ha' mal algum em formular hipoteses ad hoc.

Então, e para completar o raciocínio circular, vou reproduzir o que afirmei
em uma das msgs anteriores: "'Ad hoc', em ciência, é algo a ser utilizado,
via de regra, em condições de desespero. Se você não vê problemas nisso,
tudo bem. Sua maneira de encarar a ciência está bem definida, e devemos
respeitá-la. Você não está sozinho nesta praia, mas cuidado com os tubarões.
:-)"

> > E isso porque não queriam admitir que a teoria quântica
> > pudesse aceitar qualquer outra hipótese além das hipóteses
> > gnomológicas --se bem que não ad hoc-- que já possui.

> Uai, a sua teoria tbm tem um gnominho interessante.

Sim, um dos essenciais da física newtoniana e modificado e utilizado com
outros nomes por Faraday e Maxwell (campo). Esse gnominho ainda não foi
abolido pela física moderna, que não obstante necessitou a criação de
dezenas ou centenas de outros para justificar seu mal entendimento. Mas esse
é um outro assunto, e respondi apenas para não deixar barata a sua
provocação. :-)

> > Como o quê? Estávamos falando de inúmeras coisas, a incluir um "e
> > por aí vai". Quer aparecer, santa?

> Por q. aparecer? Vc disse q. a fisica classica explica facilmente os
> fenomenos listados.

Porque você no passado já discutiu comigo alguns desses assuntos e sabe
perfeitamente que nem tudo o que é facilmente explicável pode ser traduzido
em poucas palavras. Está tudo no meu site e/ou na infinidade de msgs que já
escrevi para a Ciencialist. Algumas explicações até mesmo em versões
updatadas, pois não estou parado no tempo e no espaço. Esse ano mesmo, além
de outros, tive um debate interessantíssimo com a Lígia e ainda não consegui
traduzi-lo em páginas web, mas as msgs estão na Ciencialist.

> > > Nao duvido. Mas como ela explica a orbita de Mercurio?

> > Já cansei de dizer o que penso a respeito e você demonstra mais uma
> > vez não ter lido o que escrevi. Ou então está novamente se
> > comportando de maneira desonesta e/ou deselegante.

> As equacoes... os numeros previstos a se comparar com os obtidos.

Mais uma vez você demonstra não ter lido o que já cansei de dizer. Releia
algumas msgs atrás (nesta ou em outras threads) pois eu não estou mais com
paciência para ficar aqui copiando e colando apenas para satisfazer suas
impertinências. Vou apenas colar aqui uma resposta que dei na lista
ClubedAstronomia, pois esta a maioria dos ciencialisteiros não leu. [Com
outras palavras já disse o mesmo aqui inúmeras vezes.] As msgs podem ser
achadas na thread [CdA] Newton e o espaço absoluto, de fevereiro e março de
2003.

Em 28/02, após expor meu ponto de vista, afirmei: "A pergunta, então, que
deixo aos astrônomos dessa lista, é a seguinte: Esse efeito relativístico
clássico tem sido levado em consideração em astronomia? Sinceramente eu não
sei, mas acredito que não."

E em 02/03 cheguei a dizer o seguinte: "Perfeito, estou discordando das
interpretações e apontando um caminho, mas como já disse na primeira de
minhas mensagens, minha área de conhecimento é outra, e no momento não estou
com tempo disponível para fugir de minhas obrigações primárias. Meus estudos
estão mais voltados para o eletromagnetismo e para a termodinâmica, e com
base nesses estudos tenho chamado a atenção dos demais para algumas idéias
que me surgiram e que a meu ver ainda não foram devidamente levadas em
consideração nas áreas correspondentes. Ciência é isso, é produto da
comunicação e respeito mútuo entre os cientistas de áreas diversas. Hoje em
dia não se faz mais ciência sozinho."

> > > Interessante. Mas perala'. Com isso vc nao quer dizer q. o
> > > comprimento de um objeto *aumenta* com sua velocidade?

> > Não. Se você tivesse lido pelo menos uma frase do Resumo do artigo
> > não diria isso: "É importante assinalar que não há deformação
> > física real do objeto nem do espaço e sim uma superposição de
> > imagens --ou reconstrução do objeto através de imagens-- geradas em
> > tempos diferentes."

> Eu li todo o artigo. Nao estou falando do q. vc considera o tamanho
> real do objeto. Mas pelo artigo o objeto deveria aparentar ser mais
> comprido em um dado referencial do q. se estivesse em repouso ou em
> menor velocidade.

E qual é o problema? Essa é uma imagem de algo que na realidade não existe
como tal! Será que você está querendo interpretar uma imagem clássica, de
algo que não existe como tal, com argumentos da relatividade moderna? Não
vai conseguir nem a pau, pois se a velocidade da luz for absoluta a imagem
que desenhei se esfacela. ;-))) Einstein não chega a descrever a
superposição de imagens geradas em tempos diferentes, se bem que se poderia
até mesmo se pensar nisso, e neste caso creio que a imagem também seria
maior do que aquela que se contrai relativisticamente. O mérito da
construção não está no estudo de possíveis contrações ou dilatações
relativistas, pois isso não existe em física clássica. O mérito está em
demonstrar que a posição do centro de massa de objetos extensos, que deve
entrar nas equações de movimento do *modelo mecânico* newtoniano, deve ser
corrigido por um fator relativístico clássico. Que eu saiba ninguém até hoje
preocupou-se com esse detalhe, nem mesmo aqueles que afirmam que a mecânica
newtoniana não explica o desvio do perihélio de Mercúrio. Se esse fenômeno
responde ou não pelo efeito, sinceramente não sei. Estou apenas apontando um
caminho. Quem quiser que o siga. Astronomia e astrologia não são o meu
forte. A sorte está lançada (e não é de hoje) ou, se quiser, está escrita
nas estrelas. :-))

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quiz de fisica
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 23:09

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Tuesday, July 08, 2003 6:49 PM
Subject: [ciencialist] Re: Quiz de fisica

> Mas como e' q. a emissao da informacao eletromagnetica poderia atuar
> ali, q. nao tem uma parede na qual rebater?

Esse assunto já foi respondido e, como você deu a entender em msg de outra
thread, não leu ou não seguiu o link indicado. A msg é a 20465
( http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/20465 ) e não a
20462. A explicação decorre da resposta que dei a uma série de
questionamentos e sugestões feitos pelo Léo em resposta a outra msg minha,
esta sim a 20462. De qualquer forma, se você seguir o link da msg 20462
também chegará à resposta, porém de maneira muito mais trabalhosa: Terá de
ler um artigo de 8 capítulos (quase um pequeno livro) e, a seguir, as
discussões relacionadas ao tema (Primeiras Reações).

> [...] Nao ha' assim nenhuma desonestidade.

Não entendi quase nada do que você falou no [...].

> > Acabou de ocorrer. Pego em flagrante delito :-).

> Falsa acusacao. Exijo indenizacao.

Solicite ao Brudna que nomeie um juri e instaure um julgamento. Tá pensando
que vai levar a grana que ganhei vendendo livros numa boa? Muito pelo
contrário, vai ter que pagar as custas do processo. :-)

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] [RN] ORIGEM DA LUA
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 23:18

Olá.

Me parece que a hipotese não é exatamente de a Lua já estar em órbita na colisão. Ela seria formada de parte de material da Terra e parte do planeta que colidiu (com a Terra), mas após a colisão apenas.

Dessa forma, a Lua seria um corpo novo, formado depois da colisão pelo amalgama dos materiais em orbita da Teera (destroços produzidos pela colisão).

de qualquer forma, o surgimento da Lua foi muito benéfico a vida na Terra, já que estabilizou sua rotação e órbita, d forma a manter o clima e as condições ambientais bem mais vantajosas para o desenvolvimento de formas de vida.

A trologia de Asimov, Fundação, usa esta originalidade do planeta Terra, um satélite quase de seu tamanho (uma espécie de planeta duplo), para explicar a existencia de apenas humanos na galaxia. Uma das séries de ficção cientifica mais interessantes que já li..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 08, 2003 11:04 PM
Subject: Re: [ciencialist] [RN] ORIGEM DA LUA



----- Original Message -----
From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"

>A teoria mais aceita para explicar o atípico par Terra-Lua é a de que um
>bólido do tamanho de Marte (que tem metade do diâmetro terrestre atual)
>teria se chocado com o planeta logo no início da formação dos corpos que
>hoje orbitam o Sol.


Isto faz pensar.
Se o proto-sistema solar era aquele vortice de gases e poeeiras que depois
se foram juntando devido à gravidade e a lua ainda tem restos do planta
perdido , significa que quando a colisão aconteceu, a lua já tinha a sua
formação "solida" actual. Por isso , "no inicio da formação dos corpos que
hoje orbitam o sol" parece um bocado deslocado , temporalmente falando.
Isso não explica a origem da lua, como diz o titulo desde email, mas apenas
que ela já lá estava quando isto aconteceu (estou supondo que esta teoria é
verdadeira para fins de argumentação).
Por outro lado, planetas não se encontram por ai sozinhos. Por isso, se a
lua sofreu colisão de um outro planeta, o sistema solar teria de ter passado
por dentro de um outro sistema solar , e/ou nas proximidades de um -
contando que o planeta perdido era um dos planetas exteriores de outro
sistema. Esta hipotese parece pouco provável devido à distancia do sol à
estrela mais proxima.
Outra hipotese é que o planeta se tenha separado do seu sistema solar. O que
tb é de estranhar.
Outra hipotese ainda, é que o planeta não fosse exterior ao sistema solar,
mas um qq tipo de asteroide/cometa que passou demasiado perto. Esta hipotese
parece mais razoável.
Por outro lado, se o sistema solar teve aquela formação simples por
agregação gravitacional isso explicaria as orbitas dos planetas , mas não as
dos asteroides e cometas.
Seja como for, isto parece ter pouco a ver com a origem da lua.

Sérgio

P.S.Duas lendas me veêm ha cabeça neste momento. 1) A de um planeta que
teria pasado perto da terra e deixado alguns dos seus habitantes aqui, e
algum do seu conhecimento e tecnologia.
2) a existencia de um planeta (tlv uma proto-estrela) no actual cinturão de
asteroides que foi destruido. Esse planeta seria de um tamanho proximo ao de
jupiter e marte seria uma das suas luas junto com fobos e deimos. Quando ele
explodiu, marte deslocou-se para a sua orbita actual e fobos e deimos foram
atraidos por ele. Esta lenda deixa em aberto outras possiveis luas, que
foram apanhadas or jupiter. O cinturão de asteroides e todos os demais
pedaços de asteorides seriam pedaços desse planeta. Isso - a explosão-
explicaria pq so os asteroides saem do plano das orbitas que é comum a quase
todos os planetas assim como, tb pq as suas orbitas são tão excentricas.(a
teoria da agregação gravitacional não explica essas excentricidades)
O curioso é que as analises dos asteroides indicam uma origem comum, e que
marte tem uma das suas faces dilaceradas por violento calor e meteoritos
(enquanto do outro lado não)
Esses pedeços caidos na lua, podem bem ser resultado dessa explosão.

Outra coisa que tem a ver com isto é o desaparecimento dos dinausauros por
um meteorito.
E recentes descobertas que esse fenomeno terá occurido antes q os
dinausauros existissem.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ... para os esotéricos, místicos etc.)
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 23:20

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Tuesday, July 08, 2003 7:07 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ...
para os esotéricos, místicos etc.)

> Link? Da mensagem 20462?

Já respondi em outra msg de outra thread. Isso tá virando uma zorra, não sei
se estou aqui e agora e/ou se aqui e/ou agora eu já não estou lá, na outra
thread.

> Um teste q. certa vez vc admitiu como uma possibilidade de distinguir o
> seu modelo (ou o modelo q. vc defende) de um modelo em q. o foton ou
> o eletron se comporte como onda seria verificar a influencia da
> distancia q. o objeto percorre na fenda.

Sim, mas agora a parede que entra em consideração está apenas em um dos
lados.

> > pois macroscopicamente a teoria clássica se basta, seja na versão
> > ondulatória, com alguns "ad hocs" introduzidos por Fresnel, seja na
> > versão corpuscular, pela utilização tão somente dos essenciais da
> > mecânica clássica newtoniana:
> > espaço, movimento, matéria e espírito da matéria ou agente dos
> > campos (ou "informação do movimento da matéria" da minha teoria).

> Nao me parece q. baste ja' q. ha' indicios de q. os fotons e eletrons
> podem dar resultados como sendo ondas em um experimento e como sendo
> particulas em outros. Se se pensa como corpusculo e' preciso aventar
> explicacoes extras para ele se comportar como onda em outras
> ocasioes, se se pensa como onda e' preciso pensar em outras
> explicacoes para ele se comportar como corpusculo em certas
> circunstancias.

Pois releia o que escrevi e perceba que o termo "macroscopicamente" não
surgiu lá por obra do acaso. Por outro lado, você está aceitando que
qualquer teoria que se proponha a explicar os fenômenos, mesmo sob o ponto
de vista microscópico, deveria possuir as "virtudes" da teoria quântica,
tais como a fantasmagórica dualidade corpúsculo-onda. Não! Será suficiente
mostrar que aquilo que estamos chamando de "caráter ondulatório" pode ser
também observado com corpúsculos. Por exemplo, uma rajada de metralhadora
tem algo do tipo "comprimento entre dois projéteis" que NÃO É um comprimento
de "onda" mas apesar disso também gera uma freqüência, passível de
mensuração, por ex., quando bate num anteparo. Se o anteparo estiver em
movimento surgirá também um efeito doppler corpuscular. E se efetuarmos um
análogo à experiência Michelson-Morley (MM) obteremos exatamente o que foi
obtido na prática, a mostrar que sob esse aspecto a experiência MM corrobora
a idéia de luz corpuscular clássica. Enfim, esse assunto está descrito, sob
prismas diversos, nos seguintes artigos:

1) A Natureza da Luz e o Princípio da Superposição (2003, 8 capítulos):
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/polar00.htm

2) O que são ondas eletromagnéticas (1999, várias mensagens):
http://ecientificocultural.com/Usenet/dialogos04.htm

3) A Relatividade Galileana (1984, capítulo de livro):
http://ecientificocultural.com/Relat/RelGali.htm

Embora os prismas sejam diversos, nota-se que no decorrer do tempo (de 1984
a 2003) fui me convencendo cada vez mais que a luz é definitivamente
corpuscular, como proposto por Newton há 350 anos.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/07/2003 23:38


----- Original Message -----
From: "Ligia Amorese"


> A gente aprende a entender as
correspondências de forma mais objetiva do jeito manual e até parece
mesmo que se está na realidade "lendo" um instantâneo do céu quando
do momento do nascimento de alguém. Mas quando eu vim a saber que
havia a precessão dos equinócios, perdi totalmente o interesse nisso
pelo fato de ter percebido que havia algo errado com a
correspondência do instantâneo do céu e as pessoas... foi daí que eu
entendi que alguma coisa havia se perdido. Simbolismo por simbolismo
eu prefiro as runas... :)

Pq vc pensou que algo se havia perdido, em vez de pensar que vc podia estar
equivocada?
é isso que eu disse à n-mil-emails-atrás: vc está equivocada.
Por alguma razão que desconheço (-ok vc falou aquilo dos caldeus, mas não me
convenceu muito dado que a astrologia passou pela mão de muitos mais povos)
vc achou que os signos teriam de corresponder com as cosntelações, e quando
descobriu que não correspondiam achou q tudo era um embuste. Esqueceu-se de
verificar se realmente tinham de corresponder, caso em que não haveria
nenhuma razão para pensar em embuste.Ora, eles não têm que corresponder.

Mas, já que isso a aflije tanto, pode optar pela astrologia tropical, onde
as referencias são feitas às constelações (o que significa que nada tem a
ver com os dias 21 de março e etc , as estações do ano, etc..e por ai fora).






> E as partes arábicas, como a parte da fortuna (aka roda da
fortuna) ?


>Tem o "nodo norte" e "nodo sul" também... simbolismo. Pontos
>achados matematicamente que têm significado pelo fato de serem
>resultados obtíveis através dos cálculos dos ciclos lunar, solar e
>planetários.

As partes arabicas sim são achadas mateméaticamente usando o ascendente.
Os nodos da lua são os pontos onde a orbita da lua cruza o plano da orbita
da terra.
a estes pontos não corresponde nenhum astro, embora sejam defenidos pela
orbita de um.
(Se o sol estiver em conjunção com a lua e os nodos dá-se um eclipse.
Dependendo do nodo, pode ser um eclipse da lua ou do sol.)


> >Mas Sérgio, você está fazendo um cavalo de batalha a toa.
>
> Sim. Tlv eu tenha de me render à evidencia desse facto.
> Não interessa o quanto eu fale, os cientistas nunca vão ter a mente
aberta o
> suficiente para olhar as coias seriamente, e os crentes nunca a
terão para
> parar e pensar 2 vezes.
> Mas dado que esta é uma lista de ciencia, e vc fez uma afirmação
que se pode
> refutar muito simplesmente recorrendo a definições e matemática,
achei que
> pelo menos ai, haveria uma chance de os "cientistas"
compreenderem , pelo
> menos isso. Et lasse.

>Mas o que você alega é que há muita matemática nos cálculos
>astrológicos e isto acredito que muitos daqui sabem. O que está em
>jogo quando discute-se astrologia é se tais cálculos têm real valor
>no que se refira a predições e a associação à personalidade

Quando se discute astrologia do ponto e vista dos seus resultados e
afirmações de poder, sim.
Não era o caso. Não fui eu que puxei o assunto para esse lado. Eu falei
apenas em referenciais. E discutir o ref astrologico é o mesmo que discutir
qq outro em fisica.
A minha alegação não é que a astrologia se baseia em matematica, a minha
alegação é que não se pode afirmar que a astrologia é um embuste com base no
desconhecimento do seu sistema astronomico de referencia. Isso inclui dizer
que ela é um embuste pq existem 13 cosntelações no zodiaco astronomico,
quando na realidade as constelações não têm qq relevancia. Inclui dizer que
é um embuste pq a orbita da terra precessa, pelo que os signos não
correspondem com as constelações do mesmo nome, quando isso tb é
irrelevante.
Foi isso que vc afirmou, foi isso que eu refutei. Nem mais, nem menos. E
não tem nada a ver com as afirmações assombrosas da astrologia.


> a capacidade de descrevê-lo
>através do conhecimento das posições dos astros no céu. É esta inter-
>correspondência que está em jogo, não o fato de alguém chegar aos
>resultados matemáticos através de muito cálculo.

Intercorrespondencia que vc quer forçar sem nenhuma razão solida para isso.

> E pelo fato de
>haver a precessão de equinócios, pelo fato de não se ter nada de
>palpável associando eventos do céu e pessoas na Terra é que a
>Astrologia não é levada a sério.

... por si.

> > tudo centrado no Homem, no ser
> >humano, na sua visão, no seu ponto de vista privilegiado de "centro
> >do Universo", onde quer que esteja... Isto é o pensamento místico,
> >Sérgio.
>
> Mas o pensamento mistico não anula a possibilidade da pessoa pensar
> cientificamente.
> E se hoje temos um quimica ou uma fisica é pq alguem teve essa
capacidade.
> Basta citar Newton e Kepler para perceber isso.



>Pois então, eu gostava de astrologia enquanto eu via que havia uma
correspondência entre >tudo o que se passava nos céus e o nascimentode
alguém.

Mas na realidade vc nunca viu isso. Vc estava enganada, como qq principiante
em astrologia.
Descobrir a verdade deveria ser libertador e não circuncizante.

Mas quando eu soube que não era bem assim, que os signos
eram apenas simbólicos, eu perdi o interesse.

Mas eles não são apenas simbolicos. É isso que vc ainda não entendeu. Tlv o
novo texto do Luiz explique o que eu não consegui.
"#7 - Zodíaco. Signos
Do grego: zóon = ser vivo). É na esfera celeste, a zona compreendida entre
8,5º acima e 8,5º abaixo da eclíptica. Nele se movem o Sol aparente, a Lua,
todos os planetas grandes e a maioria dos pequenos. A partir do ponto vernal
^ ele é dividido em 12 partes iguais, cada uma se estendendo por 30º de
longitude. A cada parte se atribui um nome e um símbolo: signo do Zodíaco."

>Para mim só teria validade se os signos estivessem em correspondência com
as
>constelações no céu também na hora do nascimento.

Algum dos menbros da STR me pode dizer como se chama este tipo de
argumento/falacia ?

>Veja Sérgio, o lado místico da Astrologia perdeu-se com a precessão
dos equinócios...

Se vc acha...eu não acho. Eu acho que é altamente coerente tal como é. Desta
forma vc pode avaliar a ppr hsitoria da terra. Em astrologia tropical, vc
não pode. Vc perde informação e distorce o método, so pq alguem acha que
deve seguir as constelações
A astrologia é baseada nos elementos, nos submultiplos de 12 , (na
dualidade, triplicidade e quadruplicidade) isso é mistico. Por outro lado a
astrologia é baseada na orbita da terra, e não nas constelações. As epocas
do ano influenciam as pessoas das mais diversas formas, e as q são melhores
para uns, são piores para outros. Enquanto que as constelações não têm qq
influencia nas nossas vidas what so ever. (... bom na dos astronomo tem. Tlv
por isso eles sejam tão revoltados pq a astrologia não precisa delas: "se os
cientistas precisam das cosntelações, pq os mentcaptos dos atrologos não
precisam ? Pq a astrologia é toda um embuste, pois claro!")

Sérgio


>Quem está errado na realidade é quem se deixa enganar,

Vc não acha que esta enganada agora só para não ter que assumir que errou ?





SUBJECT: Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ... para os esotéricos, místicos etc.)
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/07/2003 01:44

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
<albmesq@u...> escreveu
> ----- Original Message -----
> From: "rmtakata"
> Sent: Tuesday, July 08, 2003 7:07 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Fenda dupla caseira (era: Física
Quântica ...
> para os esotéricos, místicos etc.)
>
> > Link? Da mensagem 20462?
>
> Já respondi em outra msg de outra thread. Isso tá virando uma
zorra, não sei
> se estou aqui e agora e/ou se aqui e/ou agora eu já não estou lá,
na outra
> thread.


Alberto,

Eu não sei o porquê mas todas as poucas vezes em que eu sismo de
travar um debate com o Takata, sempre vem aquela musiquinha do "Never-
Ending Story" na minha mente e eu me lembro dos varais cheios de
roupa lavada pela manhã e das trouxas de roupa suja sempre enormes no
final do dia... ou do "ciclo das águas"... ou de nenês chorando de
fome e logo em seguida chorando de fralda suja e logo em seguida
chorando de fome de novo... ;)

Mas só quando eu acompanho algum debate dele com mais alguém é que a
realidade mostra-se em sua totalidade e a impressão que me vem à
mente é a de que o Takata pede por um "arakiri" do debate não
imputável a ele! Daí que com a tática do "papa-caca-papa" ele se
esforça sempre no sentido de fazer com que o oponente canse e corra
para as montanhas, lance-se ao mar... fuja para o espaço de carona
em algum foguete, fique trancado num quarto escuro por um looongo
período... :)))

Estou torcendo por você, Alberto. Resista à tentação!


Beijos, Lígia



SUBJECT: Pergunta sobre o chi
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/07/2003 03:55

Pergunta sobre o chi

O Mantak Chia dá o pomposo nome de órbita microcósmica para o "canal"
de chi que sobe pela espinha, vai até o topo da cabeça, e depois dece
pela frente. Até onde eu sei, não existe anatomicamente nada que
demarque este caminho. Nenhum vaso, nenhum nervo, nenhum músculo.
Pergunta: O que demarca este caminho para o chi? Ou de outra forma:
Por quê o chi faz este caminho, e não um outro?

A mesma pergunta vale para os meridianos da acupuntura. Por quê os
meridianos são da forma que são?





SUBJECT: Sinto muito: Internetouch me, please!
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/07/2003 08:52


>Sensação de tato passa a ser transmitida por computadores
>
>Terça-feira, 08 de julho de 2003 - 18h42
>
>Pesquisadores americanos criam uma técnica pela qual é possível captar,
>via internet, o que uma pessoa sente quando toca um objeto
>
>São Paulo - Thenkurussi Kesavadas, diretor do Laboratório da Realidade
>Virtual da The State University of New York, at Bufallo,
><http://www.buffalo.edu>University at Buffalo <http://www.buffalo.edu>,
>nos Estados Unidos, acaba de anunciar a criação de uma tecnologia que
>permite a transmissão do tato por computadores conectados à internet.
>
>A novidade foi batizada de sympathetic haptics, ou seja, "a capacidade de
>sentir o que outra pessoa sente". Apesar de ainda estar longe de comunicar
>sensações complexas como a de uma tacada perfeita de golfe, o sistema,
>segundo Kesavadas, consegue captar e transmitir o que alguém sente quando
>toca em objetos macios ou ásperos.
>
>Para que isso aconteça, tanto o transmissor quanto o recepetor usam luvas
>equipadas com sensores que captam as sensações de suavidade ou aspereza de
>qualquer objeto e carrega-as para um computador central que as difunde em
>forma de realidade virtual a PCs, via internet. Para interpretar os dados
>recebidos, os receptores têm apenas de acompanhar os movimentos de um
>ponto que surge na tela de seus monitores.
>
>Na opinião dos pesquisadores da UB, a sympathetic haptics poderá
>desencadear o desenvolvimento de uma nova série de tecnologias que
>utilizarão a internet para o ensino de habilidades especiais,
>principamente no campo da medicina e das artes plásticas.
>
>“Até então, você podia ensinar alguma coisa a alguém forçando seus
>movimentos, como, por exemplo, escrever. Agora, com nossa tecnologia, uma
>pessoa pode sentir e fazer exatamento o que um profissional experiente faz
>e sente. Esta é uma diferença crucial”, orgulha-se Kesavadas.
>
>João Magalhães, estadao.com.br


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Astronomia ... para astrologos (PARTE 2)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/07/2003 10:42

De: "Sergio M M Taborda"

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"

>Mesmo ainda sem muitas críticas ao texto, coloquei on line as duas partes
já prontas do

Eu gostaria de saber onde foste buscar que zodiaco deriva de zoon= ser vivo.
É que a referencia usual, que consta dos dicionários (analise etimologica) e
manuais de astrologia é que zodiaco deriva de zoodiaco que significa
literalmente "roda dos animaizinhos".

Sérgio
================
Essa é fácil!
Primeiro jamais consulto qqer dicionário léxico ou etmológico para fins científicos. Consulto livros científicos;
Segundo, não tenho um único manual de astrologia (e nem sei o que é isso e, aliás, isso vai ser um problemão para o fechamento do trabalho "Astronomia ... para Astrólogos", pois não sei como justificar o título do trabalho. Que poderei escrever de astrologia nesse trabalho científico? Coloco um resumo dos ditos sobre os nascidos em 20 de novembro - Escorpião?). Veja, tenho um problemão pela frente!
Terceiro, para consultas sobre o tema em questão "zoon = ser vivo", consultei minhas duas brochuras de capa dura vermelha, o Tratado de Física de W. H. Westphal, Curso de Física de G. Bruhat e A. Foch, Traité de Physique de Ganot - Maneuvrier, O Enigma do Cosmo de Stéphane Groueff/Jean-Pierre Cartier, O Manual dos Escoteiros Mirins et all.

[]'
Léo



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ... para os esotéricos, místicos etc.)
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/07/2003 12:33

On Tue, 8 Jul 2003, Alberto Mesquita Filho wrote:
> > O fenômeno é equivalente à difração de uma fenda simples do mesmo diâmetro
> > da obstrução.
>
> Sim, equivalente, mas não igual, e foi esse o sentido da observação que fiz.
> Essa equivalência implica na aceitação da teoria ondulatória da luz, logo
> não é algo inconteste.

Na luz visível, cada cor corresponde a uma freqüência determinada [o mesmo
segue para o não visível], portanto a teoria ondulatória da luz é algo
inconteste. :-)

Não estou negando características corpusculares, apenas afirmando as
ondulatórias.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
http://www.acme-curitiba.kit.net/



SUBJECT: Re: Velas solares: furadas?
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/07/2003 12:55


Oi. Está realmente esquisito, o artigo do cara. Ele justifica sua
tese dizendo que a temperatura associada à radiação não muda antes e depois
da reflexão ("If this was a perfect mirror, the two temperatures will be
the same, and it follows that the mirror cannot act as a heat engine at
all"). Só que, quando a radiação reflete, mesmo se for num espelho
perfeito, parece-me a temperatura associada à radiação é menor depois da
reflexão do que antes. Porque, assumindo a lei da conservação da energia, a
energia cinética transmitida ao objeto (desde o tempo de Maxwell se sabe
que a radiação transmite momentum e, conseqüentemente, energia cinética) só
pode vir da radiação. E a temperatura associada à radiação é dependente
dessa energia. Então não vejo como a temperatura da radiação possa ser a
mesma antes e depois da reflexão.

Belisário

At 20:41 05/07/03 -0300, you wrote:
>----- Original Message -----
>From: "Marcelo Kunimoto"
>Sent: Saturday, July 05, 2003 4:28 PM
>Subject: [ciencialist] Velas solares: furadas?
>
> > Ciencialisteiros, por favor corrijam-me se tiver escrito alguma
> > besteira, e comentem! O tema é muito relevante...
>
>Caro Marcelo
>
>Parabéns pelo achado, o assunto é deveras interessante. Um pequeno
>comentário, não à sua síntese, que está muito boa, mas ao trabalho do autor
>Thomas Gold. Parece-me que ele está confundindo "radiação térmica" com
>calor. Não, não é! Radiação térmica é um tipo de radiação luminosa que
>difere do conceito vulgar de luz tão somente pelo valor observado para o que
>se convencionou chamar "comprimento de onda" ou então freqüência. Luz não é
>calor, logo radiação térmica não pode ser pensada como sinônimo de calor. Da
>mesma forma que é possível, em teoria, converter 100% da energia luminosa em
>trabalho e de maneira reversível, também seria possível, em teoria,
>converter 100% da energia da "radiação térmica" em trabalho também de
>maneira reversível. Mas isso não significa dizer que o calor foi totalmente
>convertido em trabalho de maneira reversível. O calor sequer participou
>deste processo.
>
>Calor é uma energia em trânsito e definida por seus efeitos. Uma maneira
>bastante elementar de conceituar calor seria: "Calor é a energia que passa
>de um corpo quente para um corpo frio em virtude exclusivamente de
>diferenças de temperatura." Um corpo não "possui" calor, mas tão somente
>recebe ou cede calor. O quanto ele recebeu ou cedeu pode ser avaliado pela
>variação na sua temperatura. A temperatura é uma propriedade macroscópica
>logo o calor, visto por esse ângulo, é também uma propriedade macroscópica.
>Se o Sol emite luz, não importa a que freqüência, ele está simplesmente
>emitindo luz. Não está havendo transferência de calor em virtude de
>diferenças de temperatura, mas tão somente um transporte de energia da
>matéria solar para o vácuo. Essa energia luminosa, chamêmo-la de térmica ou
>não, estará afeta ao segundo princípio da termodinâmica somente após o calor
>ser "absorvido" por um outro corpo a manifestar um aquecimento (a ser notado
>por uma diferença de temperatura). Se ela for refletida por um espelho
>perfeito, a segunda lei não entrará em jogo, pois não há degradação da
>energia luminosa, e a entropia do universo se mantém inalterada.
>
>Apesar da crítica ao artigo, disse acima que o assunto é deveras
>interessante. Realmente é e não só pelo que comentei, mas pelo que está por
>trás de tudo isso. A meu ver, o autor cometeu um erro muito grave, mas isso
>se deve, dentre outras coisas, à termodinâmica ter parado no tempo e no
>espaço. Ela evoluiu na periferia, mas conservou suas bases conceituais
>intactas. Enquanto os físicos modernos preocuparem-se tão somente com essa
>periferia, deixando de lado a procura por algo sólido a embasar o conceito
>de entropia, erros desse tipo irão aparecer na literatura.
>
>Porque a segunda lei é como é? Ninguém sabe e poucos procuram saber. Eu
>tenho uma idéia a respeito, mas o Olimpo Acadêmico recusa-se até mesmo a
>comentá-la (está em
>http://ecientificocultural.com/Eletron2/thermodynamic.htm ).
>
>Se tudo o que afirmei acima estiver errado, restarão ainda os seguintes
>aspectos, também bastante controvertidos, à luz das idéias apresentadas pelo
>autor:
>
>1) Reação de radiação: O que é de fato? Existe radiação com conteúdo nulo de
>energia? Já debati muito esse assunto aqui na Ciencialist.
>
>2) Conservação de momento: Que dizer à luz do trabalho do Gold, supondo-se
>que ele esteja certo?
>
>3) Relatividade: Será que ela resiste às afirmações de Gold, assumindo-se
>que ele esteja certo? E se não estiver? Será que a relatividade resiste ao
>que apresentei acima? Talvez sim, mas neste caso precisaríamos apelar para
>uma explicação diversa da minha. Neste caso sugiro a leitura de "Evidence
>for a Close Link Between the Laws of Thermodynamics and the Einstein
>Mass-Energy Relation", de Jean-Louis Tane:
>http://www.journaloftheoretics.com/Articles/2-3/tane-pub.pdf



SUBJECT: Espaçonaves do passado
FROM: "Marcelo Kunimoto" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/07/2003 14:30

Há uma galeria de imagens de espaçonaves como imaginadas nos antes
40-60, com um ótimo detalhe: são imagens feitas em computação gráfica
http://www.zianet.com/sundayt/gallery.htm

MK



SUBJECT: Re: Velas solares: furadas? - Desvio Doppler!
FROM: "Marcelo Kunimoto" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/07/2003 14:39

Sobre o tema, encontrei isto:
http://www.interglobal.org/weblog/archives/002736.html
Aparentemente, a questão é resolvida levando em conta o desvio
doppler, ou seja, a falha no raciocínio de Gold é ter assumido desde
o começo um espelho perfeito _imóvel_. Com o movimento do espelho,
haveria uma 'perda' de energia do fóton ao ser refletido,
equivalente justamente à energia transferida em momento para o
espelho. Ou foi o que entendi, novamente, se tiver escrito alguma
besteira, corrijam-me!

GRande abraço,

MK

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário
<belistas2@t...> escreveu
>
> Oi. Está realmente esquisito, o artigo do cara. Ele
justifica sua
> tese dizendo que a temperatura associada à radiação não muda antes
e depois
> da reflexão ("If this was a perfect mirror, the two temperatures
will be
> the same, and it follows that the mirror cannot act as a heat
engine at
> all"). Só que, quando a radiação reflete, mesmo se for num espelho
> perfeito, parece-me a temperatura associada à radiação é menor
depois da
> reflexão do que antes. Porque, assumindo a lei da conservação da
energia, a
> energia cinética transmitida ao objeto (desde o tempo de Maxwell
se sabe
> que a radiação transmite momentum e, conseqüentemente, energia
cinética) só
> pode vir da radiação. E a temperatura associada à radiação é
dependente
> dessa energia. Então não vejo como a temperatura da radiação possa
ser a
> mesma antes e depois da reflexão.
>
> Belisário
>
> At 20:41 05/07/03 -0300, you wrote:
> >----- Original Message -----
> >From: "Marcelo Kunimoto"
> >Sent: Saturday, July 05, 2003 4:28 PM
> >Subject: [ciencialist] Velas solares: furadas?
http://www.newscientist.com/news/news.jsp?id=ns99993895



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ... para os esotéricos, místicos etc.)
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/07/2003 14:51

----- Original Message -----
From: "TARCISIO BORGES"
Sent: Wednesday, July 09, 2003 12:33 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ...
para os esotéricos, místicos etc.)

> Na luz visível, cada cor corresponde a uma freqüência determinada [o mesmo
> segue para o não visível], portanto a teoria ondulatória da luz é algo
> inconteste. :-)

Não interprete minha msg como uma crítica a sua, pois não tive essa
intenção. Achei interessante a sua complementação ao tema e procurei avançar
a idéia, apenas isso. Quanto à relação entre freqüencia e cor, isso também é
facilmente resolvido pelas teorias corpusculares. Se você fosse o Takata
diria que o problema pode ser resolvido com o "pé nas costas", mas como você
não é tão chato quanto ele :-)), vou comentar algo mais. Pense em várias
metralhadoras emitindo feixes de projéteis a freqüências diferentes. Os
projéteis são idênticos, mas a distância entre projéteis contíguos, de um
mesmo feixe, difere de um feixe para outro. Poderíamos chamar o feixe com
maior freqüência de azul e o feixe de menor freqüência de vermelho,
caracterizando assim uma escala de valores para os feixes corpusculares a
diferirem pela cor, o que seria equivalente a dizer: a diferirem pela
freqüência. Perceba então que a dificuldade maior não está nesta imagem
grosseira relativa à natureza da luz, mas sim na caracterização da fonte,
por exemplo, os elétrons. Voltamos então àquela discussão que já enfrentei
aqui na Ciencialist e relativa à estrutura do elétron. Segundo alguns
defensores da física moderna desta lista, o elétron não pode ter estrutura
definida; mas para podermos caracterizar o elétron como fonte de luz
corpuscular, ele deve ter uma estrutura, de tal maneira que os elétrons que
emitem luz de uma determinada cor não são exatamente idênticos àqueles que
emitem luz de outra cor. Se aceitarmos os dogmas da física moderna,
realmente não poderemos raciocinar classicamente, como seria de se esperar.
Por outro lado, se procurarmos raciocinar classicamente, perceberemos a
necessidade da eliminação de alguns dogmas da física moderna (quiçá todos).
Não há como justificar uma coisa pela outra. Lembro também que se pensarmos
em retornar ao classicismo ondulatório recairemos na necessidade da
explicação das falácias que justificaram uma das fases críticas da história
da física, cognominada "catástrofe do ultravioleta", episódio esse que tem
suas origens exatamente nas idéias de Young e Fresnel, e deu no que deu.

> Não estou negando características corpusculares, apenas afirmando as
> ondulatórias.

E eu não estou negando as características dá física moderna, apenas tentando
mostrar suas incompatibilidades com a minha maneira de pensar. Sem dúvida,
após muito pensar acabo concluindo por essa negação, mas não se trata de uma
negação "a priori" e nem algo que eu possa evitar, embora acabe me trazendo
muitos aborrecimentos e/ou desavenças. E a partir daí vale tudo ;-))

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ... para os esotéricos, místicos etc.)
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/07/2003 14:57

----- Original Message -----
From: "Ligia Amorese" Sent: Wednesday, July 09, 2003 1:44 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ...
para os esotéricos, místicos etc.)

> Estou torcendo por você, Alberto. Resista à tentação!

Grato pelo apôio. Procurarei corresponder às espectativas da torcida (Será
que tem mais alguém?). :-))

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: O Físico num Bar de Striptease
FROM: "Marcelo Kunimoto" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/07/2003 15:29

O Físico num Bar de Striptease
http://www.thesun.co.uk/article/0,,2003310705,00.html
Segundo o The Sun, o celebrado físico Stephen Hawking teria visitado
o Stringfellows (confira as fotos). Bom para ele :^)

MK



SUBJECT: 'Jogo da velha' fractal
FROM: "Marcelo Kunimoto" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/07/2003 15:47

'Jogo da velha' fractal
http://www.sunysb.edu/philosophy/fractal/2Tic.html
A imagem acima seria nada menos que um fractal com todas as
combinações possíveis no singelo 'jogo da velha'. É um excerto
daqui.
http://www.sunysb.edu/philosophy/fractal/index.html

MK



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Velas solares: furadas?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/07/2003 17:05

Olá Belisário

Não tenho nada a acrescentar a seus comentários a não ser chamar a atenção
do leigo que a sua abordagem não é contrária à minha, apenas estamos
analisando a experiência sob prismas diversos.

O autor fala muito nas idéias de Carnot, um físico do início do século XIX.
As idéias de Carnot foram firmadas observando-se o comportamento
fenomenológico do macrocosmo, o mundo em que vivemos, e têm-se mostrado
válidas nos dias atuais. Nada impede que extrapolemos essas idéias para o
microcosmo, mas procurei adotar a versão mais simples, concluindo que mesmo
sob essa versão elementar o autor comete erros grosseiros.

Na minha msg falo em temperatura como uma propriedade macroscópica, e você
fala em temperatura associada à radiação. Isso poderá parecer conflitante
para o leigo, e não vou aqui dissecar o assunto, apenas deixar explícito que
não existe conflito algum, pois estamos falando de coisas diversas. Como
você deu a entender, existe uma temperatura "associada" à radiação, o que
não deixa de ser um artifício bem bolado. Por outro lado, você focaliza bem
um assunto sob aspectos que preferi apenas chamar a atenção no final da
msg, pois, como todos sabem, a minha visão da física é bem diversa daquela
adotada tradicionalmente pela comunidade científica internacional. Esses
aspectos são principalmente a "reação de radiação" e a "conservação de
momento" associada. Percebe-se, pela consulta a uma literatura séria, que
esses assuntos ainda não estão perfeitamente esclarecidos, mas de qualquer
forma, tanto na versão macrocósmica, quanto na versão microcósmica, tudo
indica que o autor do artigo pisou feio na bola.

Não sei qual seria a opinião dos físicos modernos, mas creio que mesmo
constatando-se um efeito doppler, a contrabalançar a energia cedida ao
espelho, parece-me que se o espelho for "perfeito" a entropia do Universo
não sofrerá alteração, pois não estou conseguindo caracterizar nenhuma
degradação de energia (a se traduzir macroscopicamente como calor) nesse
processo. Degradação de energia ocorre sim junto à fonte (Sol) da radiação,
mas isso é outra história, pois a fonte não está aqui sendo levada em
consideração. Uma vez emitida a radiação, nada está acontecendo a
caracterizar uma produção de calor.

Macroscopicamente poderíamos, alternativamente, pensar no funcionamento de
uma máquina térmica cuja fonte fria estivesse no zero absoluto de
temperatura. Essa máquina teria um rendimento de 100% sem contrariar o
princípio de Carnot. Nesse caso estaríamos considerando a temperatura do
vácuo (mas não a temperatura "associada" à radiação) como identicamente
nula. O vácuo poderia ser a fonte fria, e a radiação refletida seria aquela
que está retornando à fonte fria pelo sistema (espelho). Falta fechar o
ciclo, pois o espelho (a substância de trabalho, no caso) está se movendo,
mas isso não seria nenhum empecilho teórico. O estranho é que a fonte quente
também seria o vácuo e também estaria na temperatura identicamente nula, se
bem que seria aquele vácuo a conter radiação "associada" a uma temperatura
mais elevada. Sei não, acho que estou viajando!!!! :-))) Pensarei nisso mais
tarde. Uma máquina térmica funcionando entre dois zeros absolutos!!! De
qualquer forma, é só assim que consigo no momento enxergar a radiação
luminosa como calor.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


----- Original Message -----
From: "Roberto Belisário"
Sent: Wednesday, July 09, 2003 12:55 PM
Subject: [ciencialist] Re: Velas solares: furadas?

Oi. Está realmente esquisito, o artigo do cara. Ele justifica sua
tese dizendo que a temperatura associada à radiação não muda antes e depois
da reflexão ("If this was a perfect mirror, the two temperatures will be
the same, and it follows that the mirror cannot act as a heat engine at
all"). Só que, quando a radiação reflete, mesmo se for num espelho
perfeito, parece-me a temperatura associada à radiação é menor depois da
reflexão do que antes. Porque, assumindo a lei da conservação da energia, a
energia cinética transmitida ao objeto (desde o tempo de Maxwell se sabe
que a radiação transmite momentum e, conseqüentemente, energia cinética) só
pode vir da radiação. E a temperatura associada à radiação é dependente
dessa energia. Então não vejo como a temperatura da radiação possa ser a
mesma antes e depois da reflexão.

Belisário



SUBJECT: Re: [ciencialist] O F�sico num Bar de Striptease
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/07/2003 17:13

Bem, há precedentes. De acordo com a lenda, Richard Feynman era assíduo
frequentador do Sunset Strip...

[ ]s

Alvaro Augusto

----- Original Message -----
From: "Marcelo Kunimoto" <airdown@ig.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 09, 2003 3:29 PM
Subject: [ciencialist] O Físico num Bar de Striptease


O Físico num Bar de Striptease
http://www.thesun.co.uk/article/0,,2003310705,00.html
Segundo o The Sun, o celebrado físico Stephen Hawking teria visitado
o Stringfellows (confira as fotos). Bom para ele :^)

MK




SUBJECT: Re: Velas solares: furadas?
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/07/2003 18:09


Oi, Alberto,

At 17:05 09/07/03 -0300, you wrote:
>Olá Belisário
>
>Não sei qual seria a opinião dos físicos modernos, mas creio que mesmo
>constatando-se um efeito doppler, a contrabalançar a energia cedida ao
>espelho, parece-me que se o espelho for "perfeito" a entropia do Universo
>não sofrerá alteração, pois não estou conseguindo caracterizar nenhuma
>degradação de energia (a se traduzir macroscopicamente como calor) nesse
>processo. Degradação de energia ocorre sim junto à fonte (Sol) da radiação,
>mas isso é outra história, pois a fonte não está aqui sendo levada em
>consideração. Uma vez emitida a radiação, nada está acontecendo a
>caracterizar uma produção de calor.

Pra falar a verdade, eu não entendi também o resto da argumentação
do autor. A regra de Carnot se refere a uma fonte fria e uma fonte quente,
de temperaturas T1 e T2. O autor associa T1 e T2 à radiação incidente e
refletida. Acho isso esquisito, porque parece que ele está associando as
duas temperaturas ao mesmo sistema, em tempos diferentes. Na regra de
Carnot, associamos a sistemas diferentes, ao mesmo tempo. Assim, eu
associaria T1 à radiação e T2 à vela solar.

Agora, sobre a degradação da energia, tem que ver o que se entende
por refletor perfeito. Se for o que reflete toda a energia de radiação que
nele incide, então há contradição lógica, pois das argumentações postadas
na lista torna-se claro que parte da energia incidente vira energia
cinética dele. Então não pode haver tal refletor.

Agora, se entendermos por refletor perfeito um que reflita toda a
energia nele incidente menos a que vira energia cinética, isso equivale a
assumir um objeto que não se aquece de jeito nenhum. Que não recebe energia
térmica convertida da radiação que nele incide. Ou seja, um sistema isolado
para a energia térmica provinda da energia eletromagnética da radiação -
mas não para a energia cinética provinda da energia eletromagnética da
radiação. Acho que há uma contradição aí. Creio que as regras de Carnot
implicam que ele se aqueceria, sim, de um tanto relacionado com o
rendimento máximo (T2-T1)/T1. Então tal refletor perfeito é incompatível
com as leis da termodinâmica. Creio que esse raciocínio esvazia a dúvida
que você expôs no seu parágrafo.

>Macroscopicamente poderíamos, alternativamente, pensar no funcionamento de
>uma máquina térmica cuja fonte fria estivesse no zero absoluto de
>temperatura. Essa máquina teria um rendimento de 100% sem contrariar o
>princípio de Carnot. Nesse caso estaríamos considerando a temperatura do
>vácuo (mas não a temperatura "associada" à radiação) como identicamente
>nula. O vácuo poderia ser a fonte fria, e a radiação refletida seria aquela
>que está retornando à fonte fria pelo sistema (espelho). Falta fechar o
>ciclo, pois o espelho (a substância de trabalho, no caso) está se movendo,
>mas isso não seria nenhum empecilho teórico. O estranho é que a fonte quente
>também seria o vácuo e também estaria na temperatura identicamente nula, se
>bem que seria aquele vácuo a conter radiação "associada" a uma temperatura
>mais elevada. Sei não, acho que estou viajando!!!! :-))) Pensarei nisso mais
>tarde. Uma máquina térmica funcionando entre dois zeros absolutos!!! De
>qualquer forma, é só assim que consigo no momento enxergar a radiação
>luminosa como calor.

Tem que ver o seguinte: a fonte fria só está no zero absoluto no
primeiro instante, depois não mais... Mesmo sendo o vácuo, pois a única
forma de interagir com o vácuo perfeito é inserindo matéria ou energia nele
e aí ele já não estará mais no zero absoluto (pois agora é vácuo + pequena
quantidade de matéria ou energia).

Inté,
Belisário

P.S. - Eu entendo pouco de termodinâmica, então não se assustem se
eu falar uma asneira colossal...

>----- Original Message -----
>From: "Roberto Belisário"
>Sent: Wednesday, July 09, 2003 12:55 PM
>Subject: [ciencialist] Re: Velas solares: furadas?
>
> Oi. Está realmente esquisito, o artigo do cara. Ele justifica sua
>tese dizendo que a temperatura associada à radiação não muda antes e depois
>da reflexão ("If this was a perfect mirror, the two temperatures will be
>the same, and it follows that the mirror cannot act as a heat engine at
>all"). Só que, quando a radiação reflete, mesmo se for num espelho
>perfeito, parece-me a temperatura associada à radiação é menor depois da
>reflexão do que antes. Porque, assumindo a lei da conservação da energia, a
>energia cinética transmitida ao objeto (desde o tempo de Maxwell se sabe
>que a radiação transmite momentum e, conseqüentemente, energia cinética) só
>pode vir da radiação. E a temperatura associada à radiação é dependente
>dessa energia. Então não vejo como a temperatura da radiação possa ser a
>mesma antes e depois da reflexão.
>
> Belisário



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ... para os esotéricos, místicos etc.)
FROM: "Fernando Santos" <fcmts@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/07/2003 21:55


----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>

Pense em várias
metralhadoras emitindo feixes de projéteis a freqüências diferentes. Os
projéteis são idênticos, mas a distância entre projéteis contíguos, de um
mesmo feixe, difere de um feixe para outro. Poderíamos chamar o feixe com
maior freqüência de azul e o feixe de menor freqüência de vermelho,
caracterizando assim uma escala de valores para os feixes corpusculares a
diferirem pela cor, o que seria equivalente a dizer: a diferirem pela
freqüência.


Alberto,

Você pode descrever uma experiência que falsearia essa hipótese
das metralhadoras ? Duas metralhadoras atirando na mesma direção e
sentido com mesma freqüência T e diferença de fase 1/2T seriam
distingüíveis de uma com freqüência 2T ?



Abraço,
Fernando Santos



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ... para os esotéricos, místicos etc.)
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/07/2003 23:18

----- Original Message -----
From: "Fernando Santos"
Sent: Wednesday, July 09, 2003 9:55 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ...
para os esotéricos, místicos etc.)

> Você pode descrever uma experiência que falsearia essa hipótese
> das metralhadoras?

Caro Fernando

Sua idéia é bastante interessante e criativa, mas quero crer que a analogia
não deve ser valorizada a esse ponto. Um elétron não é uma metralhadora e um
corpúsculo de luz não é projétil de arma de fogo. Hipóteses analógicas não
comportam falseamentos absolutos, como se houvesse uma identidade entre os
análogos. Por exemplo, seria sem sentido sugerir a "prova do paladar" para
falsearmos o modelo atômico em "pudim de passas" de Thomsom.

O modelo serve apenas para mostrar que não há incompatibilidade alguma entre
o "fenômeno cor" e a "luz corpuscular", nada mais do que isso. Não obstante,
a luz é mais complexa e qualquer teoria corpuscular deve explicar também os
outros efeitos: reflexão, refração, inflexão dos raios de luz, difração,
"interferência", polarização etc. Quero crer que muitos desses fenômenos, se
bem estudados, falseariam qualquer hipótese a sugerir uma identidade do tipo
elétron/metralhadora ou corpúsculo/projétil.

É interessante notar que o termo "inflexão dos raios de luz" é algo
*amplamente* utilizado por Newton e quase abolido na atualidade. Contrasta
pois com o que costuma ser escrito, despudoradamente, por uma infinidade de
autores modernos a afirmarem que "Newton rejeitou a teoria ondulatória, pois
à sua época, acreditava-se que a luz se propagava exclusivamente em linha
reta" (O texto "mentiroso", e entre aspas, é do Tipler, Volume 1, pg.476,
versão 2000). Aqui mesmo na Ciencialist já li algo do gênero e já combati
com veemência.

> Duas metralhadoras atirando na mesma direção e
> sentido com mesma freqüência T e diferença de fase 1/2T seriam
> distingüíveis de uma com freqüência 2T?

Quero crer que se você conseguir efetuar essa "magia" (encaixar dois feixes
em um só) será impossível distinguir os fenômenos resultantes. De qualquer
forma, e apesar de tudo o que disse, volto a dizer que a idéia é
interessante, e se algum dia a comunidade científica voltar a se preocupar
com uma luz 100% corpuscular, esse assunto certamente virá à baila,
obviamente sob um aspecto mais profundo. Seria, em teoria, possível fazer
isso com feixes de luz? Se sim, porque na prática esse efeito aparenta não
ocorrer? Por outro lado: Seria um elétron receptor capaz de distinguir os
dois feixes? Não esquecer que os corpúsculos de luz devem responder por
propriedades "spin-análogas" (polarização), coisa que os projéteis de
metralhadora não apresentam.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ... para os esotéricos, místicos etc.)
FROM: "Fernando Santos" <fcmts@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/07/2003 00:56


----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>

O modelo serve apenas para mostrar que não há incompatibilidade alguma entre
o "fenômeno cor" e a "luz corpuscular", nada mais do que isso.


Alberto,

Se o modelo é bastante limitado, como você admite, alguma
incompatibilidade há.



Abraço,
Fernando Santos



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ... para os esotéricos, místicos etc.)
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/07/2003 02:08

----- Original Message -----
From: "Fernando Santos"
Sent: Thursday, July 10, 2003 12:56 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ...
para os esotéricos, místicos etc.)

> Se o modelo é bastante limitado, como você admite, alguma
> incompatibilidade há.

Caro Fernando

Mas eu não estou me referindo a isso como um modelo físico, e jamais
utilizei-o como tal. Assim como Thomson também não disse que seus átomos
eram pudins de passas. O modelo a que estou me referindo seria um "modelo
didático", nada mais do que isso. Algo que um professor pode utilizar como
argumento, mas não algo a ser utilizado pelo cientista como hipótese
de trabalho. Cabe ao professor chamar a atenção de seus alunos para a
limitação deste modelo *didático*, para que os alunos mais ingênuos não
venham a pensar que a luz é idêntica uma rajada de metralhadora em
miniatura.

Eu não estou afirmando, a partir desse "modelo", que a luz seja corpuscular.
Estou dizendo que uma das maneiras de entendermos como o fenômeno cor
poderia ser explicado, frente à natureza corpuscular da luz, seria através
dessa analogia. Os argumentos que utilizo para sustentar a hipótese de uma
luz corpuscular são outros e apóiam-se na interpretação de dados
experimentais, jamais em imagens de espírito. Imagens de espírito são úteis
apenas em duas fases da teorização: na fase inicial, qual seja, a fase
intuitiva ou do "insight", e na fase final da teorização, quando a teoria já
está pronta, qual seja, quando tentamos fazer com que terceiros entendam
como a imagem final foi construída. Essa última quase sempre é uma imagem já
mais elaborada e via de regra não corresponde à primeira. Mas entre a fase
inicial e a final existem inúmeras outras, e em nenhuma dessas fases
intermediárias justifica-se a adoção de hipóteses analógicas como algo de
valor científico. As hipóteses devem ser testadas experimentalmente com o
objeto de estudo, jamais com seu análogo.

Estou tentando mostrar que aqueles que afirmam que seria impossível
explicar a cor através de uma teoria corpuscular estão cometendo um erro
muito grave, e estão se iludindo e/ou iludindo seus alunos. Que defendam sim
as suas idéias com unhas e dentes, mas não propaguem mentiras e/ou produtos
da ignorância. Que mostrem que a luz não pode ser corpuscular através de
argumentos sólidos. É comum encontrarmos em livros didáticos de física que a
luz não pode ser corpuscular pois que para cada cor do espectro haveria que
existir um corpúsculo diferente. Isso é uma piada, cuja origem remonta ao
século XVII, obviamente de mau gosto e a descaracterizar a Óptica de Newton,
e não obstante é repetida, com teor de seriedade, e ano a ano, numa
infinidade de cursos de física que existem por aí, e já flagrei isso até
mesmo em livros de física supostamente sérios. Isso é um absurdo, e como
educador não posso aceitar essa afronta ao bom senso.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Fenda dupla caseira (era: Fí sica Quântica ... para os esotéricos, místicos e tc.)
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/07/2003 02:28


Oi. Estava aqui, no feriado (9 de julho em SP é feriado por causa da
revolução de 32) escarafunchando a história da mecânica quântica e vi uma
coisa muito interessante. Einstein, em 1905, naquele mesmo artigo em que
explicou o efeito fotoelétrico, mostrou que a lei da radiação de Planck
implicava, para baixas freqüências, que a radiação comportava-se como se
consistisse em pequenos pacotes de energia localizados no espaço. Isso foi
a origem do conceito de fóton e foi daí que Einstein explicou o efeito
fotoelétrico; o conceito de fóton ganhou mais consistência ainda depois que
Planck mostrou teoricamente, usando a relatividade, que esses pacotes
localizados deveriam transmitir momentum (Planck, Planck, fadado a ver suas
criações voltando para si!), e mais ainda depois que Compton mostrou que
esses pacotinhos, quando chocavam-se contra elétrons no efeito Compton,
seguiam as mesmas leis que o choque entre partículas. Bom, mas o que quero
dizer aqui é uma consideração de Einstein naquele artigo: de que as
observações experimentais na óptica são apenas médias no tempo, e que é bem
possível que a teoria de Maxwell-Hertz da luz (ondulatória), apesar de
concordar bem com os experimentos de então, poderia se revelar insuficiente
para descrever valores instantâneos dos campos elétricos e magnéticos.
Assim, o conhecimento da época não era incompatível uma granulação da luz.

E então Einstein não via como excludentes os modelos ondulatório e
corpuscular da luz. Max Jammer, no livro "The conceptual development of
quantum mechanics", McGraw-Hill (1966), na pág. 31, vai mais além: "Como
Hanson (*) observou recentemente, esses experimentos [refere-se aos
experimentos como os da difração da luz, bem como os da velocidade da luz
na água, de Fizeau, Foucault e Breguet] provam a natureza ondulatória da
luz, mas certamente não provam que a luz não pode ser também corpuscular.
Pois a física clássica apenas gradualmente formou as noções de partícula e
onda como logicamente contrárias ou opostas. Na verdade, um estudo
acadêmico detalhado da história da relação lógica entre essas duas noções,
tão importante para a física moderna, e do seu desenvolvimento até o status
de concepções fundamentalmente incompatíveis e mutuamente exclusivas ainda
permanece um projeto para pesquisa futura [será que de 1966 para cá algo
foi feito?]."

(*) Aqui Jammer remete a uma nota de rodapé com o seguinte teor: "Sobre a
'crucialidade' de tais experimentos, ver N. R. Hason, 'The concept of
positron' (Cambridge University Press, 1963), pp. 18-24."

O artigo de Einstein de 1905 pode ser lido em português no livro "O ano
miraculoso de Einstein: Cinco artigo que mudaram a face da física",
organizado por John Stachel, editora da UFRJ (que tem os cinco artigos
publicados por Einstein em 1905, incluindo o da relatividade especial), ou
então na Internet em (quase) tudo que é língua. A referência é Annalen der
Physik 17, 132-148 (1905).

Isso pode ser útil nas discussões que às vezes rolam por aqui sobre a
natureza ondulatória x corpuscular da luz.

Até,
Belisário



SUBJECT: Escala diatônica e círculos em plantações
FROM: "Marcelo Kunimoto" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/07/2003 06:15

Há algum tempo mandei uma msg sobre o fato de que a revista (séria)
Science News estava promovendo as teorias de um sujeito de que
círculos em plantações seriam demonstrações de teoremas matemáticos
incorporando ainda por cima proporções exatas e não-aleatórias.
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/25077

O já falecido doutor Hawkins diz que alguns desenhos em círculos nas
plantações têm em suas medidas proporções exatas e relacionadas à
escala diatônica. Segundo ele, as chances de que isso aconteça por
acaso seriam algo em torno de 1 em 25.000.

Estou escrevendo um texto crítico mais detalhado, e argumento que as
proporções de círculos realmente não são aleatórias: medidas são
reaproveitadas por um simples motivo, que é o de que as cordas
usadas para medidas são reaproveitadas. Adicionalmente, quase todas
as medidas sendo construídas são criadas a partir de outras já
marcadas (metade de uma corda, 1/3, etc).

A segunda parte do argumento é a de que a partir deste
reaproveitamento de medidas em uma construção geométrica, razões
como a diatônica de fato devem acabar aparecendo na maior parte das
vezes (em desenhos suficientemente complexos). Isto porque a escala
diatônica seria composta justamente com o intuito de fornecer uma
variação máxima e harmoniosa de razões e proporções entre
suas 'notas' de números racionais. Isto está certo? Quem entender
mais do que eu sobre o tema (muitos), por favor dê uma ajuda aqui.

POr fim, resolvi fazer um experimento: vou ver se encontro alguma
proporção diatônica nos desenhos de dois dos ladrilhos de minha
casa. Alguém se dispôe a ajudar aqui também?

Um abraço,

MK



SUBJECT: Fw: Informa��o por favor.
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/07/2003 09:35

Etimologia em 'ingreis' não é meu forte. YOKE, aquela bobina dupla (H,V) que reveste o 'gargalo' do TRC, como uma coleira, é a questão.
No aguardo,

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: Pedrit@
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quarta-feira, 9 de julho de 2003 12:36
Assunto: Informação por favor.


Gostaria de saber a origem da palavra YOKE, o que ela significa, para fins de trabalho escolar e se souber algum site onde eu possa encontrar essa informação.

Grata antecipadamente,

Adriana.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Velas solares: furadas?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/07/2003 09:49

O Radiômetro de Crookes é o experimento ideal para constatar a transferência de momentum. Infelizmente os radiômetro vendidos nas lojas de importados apresentam zilhões de moléculas de ar em seu interior (o que faz as paletas girarem ao contrário do esperado devido à agitação térmica ao longo das paletas de face negra). Num bom radiômetro as coisas funcionam "de acordo com a teoria ondulatória e corpuscular".
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Roberto Belisário" <belistas2@terra.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 9 de julho de 2003 12:55
Assunto: [ciencialist] Re: Velas solares: furadas?



Oi. Está realmente esquisito, o artigo do cara. Ele justifica sua
tese dizendo que a temperatura associada à radiação não muda antes e depois
da reflexão ("If this was a perfect mirror, the two temperatures will be
the same, and it follows that the mirror cannot act as a heat engine at
all"). Só que, quando a radiação reflete, mesmo se for num espelho
perfeito, parece-me a temperatura associada à radiação é menor depois da
reflexão do que antes. Porque, assumindo a lei da conservação da energia, a
energia cinética transmitida ao objeto (desde o tempo de Maxwell se sabe
que a radiação transmite momentum e, conseqüentemente, energia cinética) só
pode vir da radiação. E a temperatura associada à radiação é dependente
dessa energia. Então não vejo como a temperatura da radiação possa ser a
mesma antes e depois da reflexão.

Belisário

At 20:41 05/07/03 -0300, you wrote:
>----- Original Message -----
>From: "Marcelo Kunimoto"
>Sent: Saturday, July 05, 2003 4:28 PM
>Subject: [ciencialist] Velas solares: furadas?
>
> > Ciencialisteiros, por favor corrijam-me se tiver escrito alguma
> > besteira, e comentem! O tema é muito relevante...
>
>Caro Marcelo
>
>Parabéns pelo achado, o assunto é deveras interessante. Um pequeno
>comentário, não à sua síntese, que está muito boa, mas ao trabalho do autor
>Thomas Gold. Parece-me que ele está confundindo "radiação térmica" com
>calor. Não, não é! Radiação térmica é um tipo de radiação luminosa que
>difere do conceito vulgar de luz tão somente pelo valor observado para o que
>se convencionou chamar "comprimento de onda" ou então freqüência. Luz não é
>calor, logo radiação térmica não pode ser pensada como sinônimo de calor. Da
>mesma forma que é possível, em teoria, converter 100% da energia luminosa em
>trabalho e de maneira reversível, também seria possível, em teoria,
>converter 100% da energia da "radiação térmica" em trabalho também de
>maneira reversível. Mas isso não significa dizer que o calor foi totalmente
>convertido em trabalho de maneira reversível. O calor sequer participou
>deste processo.
>
>Calor é uma energia em trânsito e definida por seus efeitos. Uma maneira
>bastante elementar de conceituar calor seria: "Calor é a energia que passa
>de um corpo quente para um corpo frio em virtude exclusivamente de
>diferenças de temperatura." Um corpo não "possui" calor, mas tão somente
>recebe ou cede calor. O quanto ele recebeu ou cedeu pode ser avaliado pela
>variação na sua temperatura. A temperatura é uma propriedade macroscópica
>logo o calor, visto por esse ângulo, é também uma propriedade macroscópica.
>Se o Sol emite luz, não importa a que freqüência, ele está simplesmente
>emitindo luz. Não está havendo transferência de calor em virtude de
>diferenças de temperatura, mas tão somente um transporte de energia da
>matéria solar para o vácuo. Essa energia luminosa, chamêmo-la de térmica ou
>não, estará afeta ao segundo princípio da termodinâmica somente após o calor
>ser "absorvido" por um outro corpo a manifestar um aquecimento (a ser notado
>por uma diferença de temperatura). Se ela for refletida por um espelho
>perfeito, a segunda lei não entrará em jogo, pois não há degradação da
>energia luminosa, e a entropia do universo se mantém inalterada.
>
>Apesar da crítica ao artigo, disse acima que o assunto é deveras
>interessante. Realmente é e não só pelo que comentei, mas pelo que está por
>trás de tudo isso. A meu ver, o autor cometeu um erro muito grave, mas isso
>se deve, dentre outras coisas, à termodinâmica ter parado no tempo e no
>espaço. Ela evoluiu na periferia, mas conservou suas bases conceituais
>intactas. Enquanto os físicos modernos preocuparem-se tão somente com essa
>periferia, deixando de lado a procura por algo sólido a embasar o conceito
>de entropia, erros desse tipo irão aparecer na literatura.
>
>Porque a segunda lei é como é? Ninguém sabe e poucos procuram saber. Eu
>tenho uma idéia a respeito, mas o Olimpo Acadêmico recusa-se até mesmo a
>comentá-la (está em
>http://ecientificocultural.com/Eletron2/thermodynamic.htm ).
>
>Se tudo o que afirmei acima estiver errado, restarão ainda os seguintes
>aspectos, também bastante controvertidos, à luz das idéias apresentadas pelo
>autor:
>
>1) Reação de radiação: O que é de fato? Existe radiação com conteúdo nulo de
>energia? Já debati muito esse assunto aqui na Ciencialist.
>
>2) Conservação de momento: Que dizer à luz do trabalho do Gold, supondo-se
>que ele esteja certo?
>
>3) Relatividade: Será que ela resiste às afirmações de Gold, assumindo-se
>que ele esteja certo? E se não estiver? Será que a relatividade resiste ao
>que apresentei acima? Talvez sim, mas neste caso precisaríamos apelar para
>uma explicação diversa da minha. Neste caso sugiro a leitura de "Evidence
>for a Close Link Between the Laws of Thermodynamics and the Einstein
>Mass-Energy Relation", de Jean-Louis Tane:
>http://www.journaloftheoretics.com/Articles/2-3/tane-pub.pdf


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Velas solares: furadas? - Desvio Doppler!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/07/2003 09:57

De: "Marcelo Kunimoto"

Sobre o tema, encontrei isto:
http://www.interglobal.org/weblog/archives/002736.html
Aparentemente, a questão é resolvida levando em conta o desvio
doppler, ou seja, a falha no raciocínio de Gold é ter assumido desde
o começo um espelho perfeito _imóvel_. Com o movimento do espelho,
haveria uma 'perda' de energia do fóton ao ser refletido,
equivalente justamente à energia transferida em momento para o
espelho. Ou foi o que entendi, novamente, se tiver escrito alguma
besteira, corrijam-me!

GRande abraço,

MK


Sei não, comparando a massa do espelho com a 'massa dos fótons' e a velocidade do movimento do espelho com a velocidade dos fótons não vejo como usar o Doppler para justificar isso. Essas diferenças são brutais. Para o fóton, espelho fixo e espelho móvel não deve fazer qqer diferença (a menos que a velocidade do espelho seja algo acima dos 50% da velocidade da luz!).
Há algo mais a ser pensado. Vou pensar na total absorção da energia do fóton original pelo espelho e a posterior irradiação de outro fóton com essa energia.

[]'
Léo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ... para os esotéricos, místicos etc.)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/07/2003 10:02

O que espero é que de tudo isso resulte um experimento de "Física Moderna ou Física Quântica", compatível com os equipamentos do ensino médio e para corroborar "uma idéia quântica", para colocar no Imperdível. Por enquanto NADA!

aquele abraço,
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 9 de julho de 2003 14:57
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ... para os esotéricos, místicos etc.)


----- Original Message -----
From: "Ligia Amorese" Sent: Wednesday, July 09, 2003 1:44 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ...
para os esotéricos, místicos etc.)

> Estou torcendo por você, Alberto. Resista à tentação!

Grato pelo apôio. Procurarei corresponder às espectativas da torcida (Será
que tem mais alguém?). :-))

[ ]´s
Alberto
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Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ... para os esotéricos, místicos etc.)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/07/2003 10:17

A analogia proposta pelo Alberto, como ele mesmo salienta, é grosseira. No fóton a freqüência esta nele mesmo (é uma propriedade particular dele); os projéteis da metralhadora não têm essa propriedade: é uma freqüência de "tiros" e não uma freqüência típica dos projéteis em si.

Vou tentar uma outra analogia: Imagine que vc tem 10 diapasões, cada um oscilando em sua freqüência natural (propriedade particular de cada um deles). Os diapasões serão os projéteis. Vamos lança-los todos contra um alvo NUMA DADA freqüência. Essa freqüência de lançamento nada tem a ver com a freqüência de vibração de cada um deles. O que cada um deles 'transmitirá' ao alvo após o choque é outro assunto (massa, freqüência própria, modo do contato, tipo de alvo etc.)

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: "Fernando Santos" <fcmts@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 9 de julho de 2003 21:55
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ... para os esotéricos, místicos etc.)



----- Original Message -----
From: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>

Pense em várias
metralhadoras emitindo feixes de projéteis a freqüências diferentes. Os
projéteis são idênticos, mas a distância entre projéteis contíguos, de um
mesmo feixe, difere de um feixe para outro. Poderíamos chamar o feixe com
maior freqüência de azul e o feixe de menor freqüência de vermelho,
caracterizando assim uma escala de valores para os feixes corpusculares a
diferirem pela cor, o que seria equivalente a dizer: a diferirem pela
freqüência.


Alberto,

Você pode descrever uma experiência que falsearia essa hipótese
das metralhadoras ? Duas metralhadoras atirando na mesma direção e
sentido com mesma freqüência T e diferença de fase 1/2T seriam
distingüíveis de uma com freqüência 2T ?



Abraço,
Fernando Santos


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SUBJECT: Re: Escala diatônica e círculos em plantações
FROM: "Ronaldo Cordeiro" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/07/2003 10:25

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Marcelo Kunimoto"
<airdown@i...> escreveu
. . .
> O já falecido doutor Hawkins diz que alguns desenhos em círculos
nas
> plantações têm em suas medidas proporções exatas e relacionadas à
> escala diatônica. Segundo ele, as chances de que isso aconteça por
> acaso seriam algo em torno de 1 em 25.000.


Mas ninguém nunca disse que os círculos foram feitos por acaso
(risos). O texto onde ele explica isso está online? Vc tem uma cópia?


. . .
> A segunda parte do argumento é a de que a partir deste
> reaproveitamento de medidas em uma construção geométrica, razões
> como a diatônica de fato devem acabar aparecendo na maior parte das
> vezes (em desenhos suficientemente complexos). Isto porque a escala
> diatônica seria composta justamente com o intuito de fornecer uma
> variação máxima e harmoniosa de razões e proporções entre
> suas 'notas' de números racionais. Isto está certo? Quem entender
> mais do que eu sobre o tema (muitos), por favor dê uma ajuda aqui.
>


Talvez eu possa ajudar. Discutimos o assunto aqui na lista há algum
tempo, quando apareceu um debate sobre escalas temperadas. Ao que me
consta, os intervalos da escala diatônica correspondem a números
racionais com números pequenos no numerador e no denominador, como
2/3, 3/4, 5/6, etc.. Parece que, desta forma, o resultado é mais
agradável aos ouvidos. Se vc achar que alguma coisa nesse sentido
possa ajudar, posso procurar as referências. Talvez vc tenha razão
quanto à explicação de usarem as mesmas cordas (dobradas 2, 3, 4
vezes) para fazer os desenhos.

[]s,
Ronaldo



SUBJECT: Re: [ciencialist] Astronomia ... para astrologos (PARTE 2)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/07/2003 10:26

Essa minha mensagem ao Serjão ficou incompleta; faltou eu apresentar minha opinião pessoal sobre o significado da palavra Zodíaco, baseando-me no histórico da astronomia:

Zodíaco = Roda Viva

[]'
Léo

======================
-----Mensagem Original-----
De: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 9 de julho de 2003 10:42
Assunto: Re: [ciencialist] Astronomia ... para astrologos (PARTE 2)


De: "Sergio M M Taborda"

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"

>Mesmo ainda sem muitas críticas ao texto, coloquei on line as duas partes
já prontas do

Eu gostaria de saber onde foste buscar que zodiaco deriva de zoon= ser vivo.
É que a referencia usual, que consta dos dicionários (analise etimologica) e
manuais de astrologia é que zodiaco deriva de zoodiaco que significa
literalmente "roda dos animaizinhos".

Sérgio
================
Essa é fácil!
Primeiro jamais consulto qqer dicionário léxico ou etmológico para fins científicos. Consulto livros científicos;
Segundo, não tenho um único manual de astrologia (e nem sei o que é isso e, aliás, isso vai ser um problemão para o fechamento do trabalho "Astronomia ... para Astrólogos", pois não sei como justificar o título do trabalho. Que poderei escrever de astrologia nesse trabalho científico? Coloco um resumo dos ditos sobre os nascidos em 20 de novembro - Escorpião?). Veja, tenho um problemão pela frente!
Terceiro, para consultas sobre o tema em questão "zoon = ser vivo", consultei minhas duas brochuras de capa dura vermelha, o Tratado de Física de W. H. Westphal, Curso de Física de G. Bruhat e A. Foch, Traité de Physique de Ganot - Maneuvrier, O Enigma do Cosmo de Stéphane Groueff/Jean-Pierre Cartier, O Manual dos Escoteiros Mirins et all.

[]'
Léo


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ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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SUBJECT: Forças elementares
FROM: "Thiago" <thiago1981@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/07/2003 10:29

Ola!



As questões abaixo mostram o quanto a formação da vida (na terra ou em qualquer outro lugar) depende de uma precisão espantosa em regras mais fundamentais do universo:



- Se a força eletromagnética fosse 4% menos intensa os átomos todos se fundiriam em átomos mais pesados impossibilitando a formação das moléculas de água.



- Se a força eletromagnética fosse mais intensa a força eletromagnética no núcleo atômico não permitiria a fusão dos elementos. O universo seria composto somente de hidrogênio.



- Se a constante cosmológica fosse maior , o Universo teria se despedaçado antes de as galáxias se formarem.



- Se a força da gravidade fosse mais intensa do que é, a contração das estrelas as levaria a um ritmo mais rápido de fusão nuclear, e a vida poderia não surgir num intervalo de tempo tão curto.



- Se a força da gravidade fosse mais intensa o próprio Universo teria mais facilidade em se contrair com muito mais rapidez.



- Se a força da gravidade fosse mais fraca o espaço se expandiria com muito mais rapidez e comprometeria a concentração da matéria em galáxias, importantíssimas também para a formação da vida.



- Se a massa do Sol não estivesse numa estreita faixa que vai de 1,6 30 kg e 2,4 30 kg sua temperatura seria muito elevada ou muito baixa para sustentar a vida na terra.



- Se os prótons fossem 0,2 % mais pesados decairiam em nêutrons, desestabilizando os átomos.



- Se a força nuclear fraca fosse menos intensa, as supernovas acabariam sendo demasiadamente fracas para espalhar os elementos fabricados no seu interior que por sua vez não poderiam ser usados na formação da vida.



- Se a força nuclear fraca fosse mais intensa, os elementos seria formados somente no núcleo estelar e nunca atingiriam a zona de abrandamento que os espalha-se pelo espaço.



A Questão da vez é: São estas afirmações verdadeiras? E se sim, como explicar a incrível sorte probabilística de existir um universo como o nosso? O principio antropico responde esta questão dizendo que o universo tem que ser do jeito que é, porque se fosse diferente não haveria ninguém para observá-lo. Essa seria a explicação de o porque as leis douniverso colaborarem para surgimento da vida. No entanto isso me parece empurrar o problema com a barriga, pois no fundo só atesta a firmação de que o universo é como é, e não a explica o porque de dentre tantas possibilidades ele ser justamente a que criou uma vida inteligente como a nossa.



Qual a opniõ de vocês?



Abraços!

Thiago







[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: OF Topoic -- teste util
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/07/2003 10:32

Finalmente alguém na NET enviou-me um teste útil. Eis a cópia:

> Oi pessoal...
>
> Finalmente um teste que serve para alguma coisa.
>
>
> ...
>
>
>
>
>
>
>
> Desça
>
>
>
>
>
>
> ...
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> ....
>
>
>
>
>
> Desça
>
>
>
>
> .....
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> ............
>
>
>
>
>
> Desça
>
>
>
>
>
>
>
>
> .......
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> Desça mais um pouco
>
>
>
>
>
>
>
>
> .........
>
>
>
>
>
>
>
>
>
> OK, teste concluído... sua barra de rolagem está funcionando perfeitamente!!!
>
>
>
>
>
>
>
>---

Putz grila ... e tem gente que tem coragem de enviar isso! :-)
[]'
Léo


SUBJECT: Re: Forças elementares
FROM: "Ronaldo Cordeiro" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/07/2003 10:50

Sobre isso, faça uma visitinha ao site do Victor Stenger. Ele tem
alguns textos bem específicos sobre esse assunto batido de que "é
muita sorte o universo ser assim".

Cosmology and Cosmythology
http://spot.colorado.edu/~vstenger/cosmo.html

Eu me lembro de uma frase que um professor americano certa vez disse
num debate: "Que bom que é assim! Eu não gostaria de ter que viver
num universo em que a vida fosse impossível." Acho que isso diz tudo.
De qualquer forma, o Stenger mantém um "simulador de universos" em
seu site:

Monkey God
http://spot.colorado.edu/~vstenger/Cosmo/monkey.html

Vc pode escolher várias das constantes, e o simulador apresenta os
dados de um planeta resultante. Vc pode também pedir para gerar
universos aleatórios.

Boa diversão.

[]s,
Ronaldo


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Thiago" <thiago1981@u...>
escreveu
> Ola!
>
>
>
> As questões abaixo mostram o quanto a formação da vida (na terra ou
em qualquer outro lugar) depende de uma precisão espantosa em regras
mais fundamentais do universo:
>
>
>
> - Se a força eletromagnética fosse 4% menos intensa os átomos todos
se fundiriam em átomos mais pesados impossibilitando a formação das
moléculas de água.
>
>
>
> - Se a força eletromagnética fosse mais intensa a força
eletromagnética no núcleo atômico não permitiria a fusão dos
elementos. O universo seria composto somente de hidrogênio.
>
>
>
> - Se a constante cosmológica fosse maior , o Universo teria se
despedaçado antes de as galáxias se formarem.
>
>
>
> - Se a força da gravidade fosse mais intensa do que é, a contração
das estrelas as levaria a um ritmo mais rápido de fusão nuclear, e a
vida poderia não surgir num intervalo de tempo tão curto.
>
>
>
> - Se a força da gravidade fosse mais intensa o próprio Universo
teria mais facilidade em se contrair com muito mais rapidez.
>
>
>
> - Se a força da gravidade fosse mais fraca o espaço se expandiria
com muito mais rapidez e comprometeria a concentração da matéria em
galáxias, importantíssimas também para a formação da vida.
>
>
>
> - Se a massa do Sol não estivesse numa estreita faixa que vai de
1,6 30 kg e 2,4 30 kg sua temperatura seria muito elevada ou muito
baixa para sustentar a vida na terra.
>
>
>
> - Se os prótons fossem 0,2 % mais pesados decairiam em nêutrons,
desestabilizando os átomos.
>
>
>
> - Se a força nuclear fraca fosse menos intensa, as supernovas
acabariam sendo demasiadamente fracas para espalhar os elementos
fabricados no seu interior que por sua vez não poderiam ser usados
na formação da vida.
>
>
>
> - Se a força nuclear fraca fosse mais intensa, os elementos seria
formados somente no núcleo estelar e nunca atingiriam a zona de
abrandamento que os espalha-se pelo espaço.
>
>
>
> A Questão da vez é: São estas afirmações verdadeiras? E se sim,
como explicar a incrível sorte probabilística de existir um universo
como o nosso? O principio antropico responde esta questão dizendo
que o universo tem que ser do jeito que é, porque se fosse diferente
não haveria ninguém para observá-lo. Essa seria a explicação de o
porque as leis douniverso colaborarem para surgimento da vida. No
entanto isso me parece empurrar o problema com a barriga, pois no
fundo só atesta a firmação de que o universo é como é, e não a
explica o porque de dentre tantas possibilidades ele ser justamente
a que criou uma vida inteligente como a nossa.
>
>
>
> Qual a opniõ de vocês?
>
>
>
> Abraços!
>
> Thiago
>
>
>
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Forças elementares
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/07/2003 11:06

De: "Thiago"

Ola!

[ ... ]
A Questão da vez é: São estas afirmações verdadeiras? E se sim, como explicar a incrível sorte probabilística de existir um universo como o nosso? O principio antropico responde esta questão dizendo que o universo tem que ser do jeito que é, porque se fosse diferente não haveria ninguém para observá-lo. Essa seria a explicação de o porque as leis douniverso colaborarem para surgimento da vida. No entanto isso me parece empurrar o problema com a barriga, pois no fundo só atesta a firmação de que o universo é como é, e não a explica o porque de dentre tantas possibilidades ele ser justamente a que criou uma vida inteligente como a nossa.

Qual a opniõ de vocês?

Abraços!

Thiago
=========================

Thiago, eu não vou opinar por dois motivos;

primeiro porque não seria uma opinião e sim a resposta final a tudo;
segundo porque tiraria a oportunidade de centenas de pensadores que ainda nascerão de opinar sobre isso.
[]'
deus
=========================



SUBJECT: Re: [ciencialist] Forças elementares
FROM: "Thiago" <thiago1981@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/07/2003 11:20

deus escreveu:
primeiro porque não seria uma opinião e sim a resposta final a tudo;
segundo porque tiraria a oportunidade de centenas de pensadores que ainda nascerão de opinar sobre isso.

hahah.. você não existe! (literalmente)

Abraços!
Thiago


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Forcas elementares
FROM: "brudna" <luis@ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/07/2003 14:00

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Thiago" <thiago1981@u...>
escreveu
> A Quest=E3o da vez =E9: S=E3o estas afirma=E7=F5es verdadeiras? E
se sim,
como explicar a incr=EDvel sorte probabil=EDstica de existir um
universo
como o nosso? O principio antropico responde esta quest=E3o dizendo
que o universo tem que ser do jeito que =E9, porque se fosse
diferente
n=E3o haveria ningu=E9m para observ=E1-lo. Essa seria a
explica=E7=E3o de o
porque as leis douniverso colaborarem para surgimento da vida. No
entanto isso me parece empurrar o problema com a barriga, pois no
fundo s=F3 atesta a firma=E7=E3o de que o universo =E9 como =E9, e
n=E3o a
explica o porque de dentre tantas possibilidades ele ser justamente
a que criou uma vida inteligente como a nossa.
> Thiago


Vamos fazer uma comparacao... nos exemplos acima voce considerou "O
universo em que estamos como necessario", revertendo a questao
probabilistica vamos pegar VOCE (Thiago) como algo do desejo de
existencia.

- Voce (Thiago) eh um espermatozoide em especifico de uma relacao
sexual, cada ejaculacao tem algo como 300 milhoes de espermatozoides.
(1 em 300 milhoes)

- Para voce existir TODOS os seus antepassados tiveram que chegar a
idade reprodutiva e tem sucesso nisso e em cada caso a relacao de
sucesso teve uma questao de 1 em 300 milhoes.

- Todos os seus antepassados tiveram que ter filhos com uma pessoa
especifica. Uma combinacao Fulano-fulana especifica. Pense no tamanho
da populacao de cada epoca. Atualmente temos algo como 6 bilhoes de
pessoas.

- Qualquer acidente sofrido por qquer um dessas pessoas afetaria a
combinacao.

Nao vou continuar, acho que jah deu pra perceber a analogia. Nao
adianta centrar as coisas ao estilo "esse universo eh importante"
ou "o Thiago eh o mais importante de tudo".

Era isso.


Ateh
Luis Brudna
Ps: segunda tentativa de enviar o mail. A primeira foi recusada pelo
sistema.



SUBJECT: RES: [ciencialist] O Físico num Bar de Striptease
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/07/2003 15:37

Hehehehe... Depois de tantos buracos negros, Stephen Hawking descobre o
buraco louro... ;-))))
Mas cá entre nós, embora eu conheça muito bem a hipócrita e tradicional
"moral" inglesa, acho que devemos suspeitar da credibilidade deste
tablóide...

[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: Marcelo Kunimoto [mailto:airdown@ig.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 9 de julho de 2003 15:30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] O Físico num Bar de Striptease


O Físico num Bar de Striptease
http://www.thesun.co.uk/article/0,,2003310705,00.html
Segundo o The Sun, o celebrado físico Stephen Hawking teria visitado
o Stringfellows (confira as fotos). Bom para ele :^)

MK





SUBJECT: RES: [ciencialist] Forças elementares
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/07/2003 15:37

Caro Tiago,

Qual a sua fonte para estes dados, ou como você, ou o autor, chegou neles?
Eu me lembro de ter lido algo assim em "The Rare Earth" (A Rara Terra), um
livro que especula sobre as dificuldades de se encontrar um planeta no
Universo que possua condições para abrigar vida complexa, como conhecemos em
nosso planeta.
Sob este ponto de vista, o planeta Terra parece ser o centro (ou um dos
poucos centros) do Universo.

[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: Thiago [mailto:thiago1981@uol.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 10 de julho de 2003 10:30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Forças elementares


Ola!



As questões abaixo mostram o quanto a formação da vida (na terra ou em
qualquer outro lugar) depende de uma precisão espantosa em regras mais
fundamentais do universo:



- Se a força eletromagnética fosse 4% menos intensa os átomos todos se
fundiriam em átomos mais pesados impossibilitando a formação das moléculas
de água.



- Se a força eletromagnética fosse mais intensa a força eletromagnética no
núcleo atômico não permitiria a fusão dos elementos. O universo seria
composto somente de hidrogênio.



- Se a constante cosmológica fosse maior , o Universo teria se despedaçado
antes de as galáxias se formarem.



- Se a força da gravidade fosse mais intensa do que é, a contração das
estrelas as levaria a um ritmo mais rápido de fusão nuclear, e a vida
poderia não surgir num intervalo de tempo tão curto.



- Se a força da gravidade fosse mais intensa o próprio Universo teria mais
facilidade em se contrair com muito mais rapidez.



- Se a força da gravidade fosse mais fraca o espaço se expandiria com muito
mais rapidez e comprometeria a concentração da matéria em galáxias,
importantíssimas também para a formação da vida.



- Se a massa do Sol não estivesse numa estreita faixa que vai de 1,6 30 kg
e 2,4 30 kg sua temperatura seria muito elevada ou muito baixa para
sustentar a vida na terra.



- Se os prótons fossem 0,2 % mais pesados decairiam em nêutrons,
desestabilizando os átomos.



- Se a força nuclear fraca fosse menos intensa, as supernovas acabariam
sendo demasiadamente fracas para espalhar os elementos fabricados no seu
interior que por sua vez não poderiam ser usados na formação da vida.



- Se a força nuclear fraca fosse mais intensa, os elementos seria formados
somente no núcleo estelar e nunca atingiriam a zona de abrandamento que os
espalha-se pelo espaço.



A Questão da vez é: São estas afirmações verdadeiras? E se sim, como
explicar a incrível sorte probabilística de existir um universo como o
nosso? O principio antropico responde esta questão dizendo que o universo
tem que ser do jeito que é, porque se fosse diferente não haveria ninguém
para observá-lo. Essa seria a explicação de o porque as leis douniverso
colaborarem para surgimento da vida. No entanto isso me parece empurrar o
problema com a barriga, pois no fundo só atesta a firmação de que o universo
é como é, e não a explica o porque de dentre tantas possibilidades ele ser
justamente a que criou uma vida inteligente como a nossa.



Qual a opniõ de vocês?



Abraços!

Thiago







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SUBJECT: Re: [ciencialist] O Físico num Bar de Striptease
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/07/2003 15:51

Olá

Suspeitar é muito pouco..:-) Todo individuo tem o direito de ir a qualquer lugar (eu adoraria ver esse show..:-) e o Hawkin também, e ninguem tem nada com isso. Mas depois do PhotoShop fotografias tem pouquissima credibilidade..:-) E o Sun é campeão de noticias falsas e absurdas.

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Antonio Ferrão Neto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 10, 2003 3:37 PM
Subject: RES: [ciencialist] O Físico num Bar de Striptease


Hehehehe... Depois de tantos buracos negros, Stephen Hawking descobre o
buraco louro... ;-))))
Mas cá entre nós, embora eu conheça muito bem a hipócrita e tradicional
"moral" inglesa, acho que devemos suspeitar da credibilidade deste
tablóide...

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Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: Marcelo Kunimoto [mailto:airdown@ig.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 9 de julho de 2003 15:30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] O Físico num Bar de Striptease


O Físico num Bar de Striptease
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MK




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ... para os esotéricos, místicos etc.)
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/07/2003 16:07

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Thursday, July 10, 2003 10:02 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ...
para os esotéricos, místicos etc.)

> O que espero é que de tudo isso resulte um experimento de "Física Moderna
> ou Física Quântica", compatível com os equipamentos do ensino médio e para
> corroborar "uma idéia quântica", para colocar no Imperdível. Por enquanto
> NADA!

Parece-me que em Hollywood já criaram vários aparelhos destinados a capturar
fantasmas. Só não sei se seriam compatíveis com os equipamentos do ensino
médio. ;-)

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Velas solares: furadas?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/07/2003 16:11

O Radiômetro original de Crookes (1873) realmente girava ao contrário, como
mostra a figura (mpg)
http://www.phys.ncku.edu.tw/mirrors/physicsfaq/General/LightMill/lightmill.mpg ,
pelos motivos apontados pelo Léo. Para uma explicação mais detalhada vide
http://www.phys.ncku.edu.tw/mirrors/physicsfaq/General/LightMill/light-mill.html
(artigo em inglês).

Com giro ao contrário (como mostra a figura) ele serve para mostrar a
possibilidade da conversão de energia luminosa em mecânica, mas não mede a
pressão de radiação, ao contrário do suposto por Crookes (e parece que até
Maxwell convenceu-se desta falsa realidade). A falácia foi desfeita por
Reynolds em 1879 em trabalho reconhecido e criticado por Maxwell. A
utilização do instrumento como algo a medir a pressão de radiação somente
deixou de ser um sonho 28 mais tarde, a partir de1901, graças aos trabalhos
de Lebedev, Nichols and Hull.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.

***************************

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, July 10, 2003 9:49 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Velas solares: furadas?


O Radiômetro de Crookes é o experimento ideal para constatar a transferência
de momentum. Infelizmente os radiômetro vendidos nas lojas de importados
apresentam zilhões de moléculas de ar em seu interior (o que faz as paletas
girarem ao contrário do esperado devido à agitação térmica ao longo das
paletas de face negra). Num bom radiômetro as coisas funcionam "de acordo
com a teoria ondulatória e corpuscular".
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================



SUBJECT: Re: RES:_[ciencialist]_O_F�sico_num_Bar_de_Striptease
FROM: Gabriel Podolan <gpodolan@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/07/2003 16:39



Antonio_Ferrão_Neto <a_ferrao@terra.com.br> wrote:Hehehehe... Depois de tantos buracos negros, Stephen Hawking descobre o
buraco louro... ;-))))
Mas cá entre nós, embora eu conheça muito bem a hipócrita e tradicional
"moral" inglesa, acho que devemos suspeitar da credibilidade deste
tablóide...

[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: Marcelo Kunimoto [mailto:airdown@ig.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 9 de julho de 2003 15:30
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] O Físico num Bar de Striptease


O Físico num Bar de Striptease
http://www.thesun.co.uk/article/0,,2003310705,00.html
Segundo o The Sun, o celebrado físico Stephen Hawking teria visitado
o Stringfellows (confira as fotos). Bom para ele :^)

MK



Caro Antonio,

O tablóide The Sun eh famoso por suas histórias mirabolantes e por assediar celebridades, então não é surpresa nenhuma a publicacao de matérias como essa.

Gabriel Podolan



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SUBJECT: Fw: Interruptor T�rmico
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/07/2003 16:55

Mais um que quer o "caminho das pedras" já prontinho!
Todavia, links podem ser sugeridos.
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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De: iguacu@iguacu.ind.br
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 10 de julho de 2003 12:16
Assunto: Interruptor Térmico


Presado Prof. Luiz Ferraz Netto

Em uma pesquisa na internet sobre dilatação de bi-metáicos, cheguei a uma experiência descrita no site feiradaciencias, uma vez que sou estudante de Egenharia Mecânica na Unicsul e estou fazendo uma pesquisa sobre "Iterruptor Térmico" (cebolão) , onde ele faz a função de acionamento do ventilador do radiador quando submetido a autas temperaturas.
Venho por meio deste,solicitar se possível,informações técnicas sobre o bi-metálico:

Como dimensionar o material para acionar na temperatura desejada?
Quais os diâmetros padrões mais utilizados?
Como é o processo da laminação do material?
Quais são os fornecedores?
Como é o processo de preparação do bi-metálico, para aplicação no cebolão?
Obs: se possuir alguma ilustração do processo de montagem do cebolão,envie junto com as respostas das perguntas acima


Com esta pesquisa, entrarei com um pedido na faculdade, de inciação científica.

Agradeço desde já e conto com a sua colaboração


Claudionor Dantas ( 2º ano de Engenharia Mecânica - Unicsul )
e-mail:tecnomagic@ig.com.br
qualidade@iguacu.ind.br

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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] O Físico num Bar de Striptease
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/07/2003 17:59

At 15:37 10/07/03 -0300, you wrote:
>Hehehehe... Depois de tantos buracos negros, Stephen Hawking descobre o
>buraco louro... ;-))))
>Mas cá entre nós, embora eu conheça muito bem a hipócrita e tradicional
>"moral" inglesa, acho que devemos suspeitar da credibilidade deste
>tablóide...
>[]'s
>Antonio Ferrão Neto


DEVE SER ELE MESMO.
POR ISSO, POR SER ESPERTO, É QUE ELE É O HAWKING...
ENQUANTO A GENTE É TUDO PLOFESSOZINHO DE CURSINHO.
L.E.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] For�as elementares
FROM: "villem" <nevillex@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/07/2003 21:23

Caro Thiago

Não creio que todas as assertivas apresentadas sejam verdadeiras, mas,
mesmo supondo que o fossem, os cenários correspondentes seriam
extremamente complexos e não saberíamos quais seriam as novas leis que os
descreveriam (nem ao menos se conseguiu descrever muito bem o nosso
próprio universo ...). Assim, seria prematuro tirar disso conclusões muito
extensivas.

Olhando por outro lado, uma dada aposta da mega-sena também tem pouca
chance de ocorrer ( 1 em 50 milhões); no entanto, de vez em quando, alguém
acerta. (Tem até uns 4 ou 5 de S.P. que, em conjunto, já acertaram 248
vezes ... réréré ). No dizer do Stephem Hawking "Deus não só joga dados
como, as vezes, trapaceia".

Uma coisa é ser impossível; outra coisa é ser improvável (baixa
probabilidade); diante da eternidade, o improvável sempre acontece.
Dizem que colocaram num betoneira, centenas de cadeados fechados e
centenas de chaves; após baterem a mistura por alguns meses encontraram
vários cadeados abertos !!

Abraços.
Villem



SUBJECT: plasticidade do cerebro
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/07/2003 23:29

ola,
EStou em uma discussao com uma amiga sobre funcoes
cerebrais. Eu defendo, com uma visao biologica, que
existem regioes pre-determinadas para certas funcoes.
Ela defende o contrario, baseado em uma visao
funcional, de quem acompanha pacientes com lesoes
cerebrais.
Qual a opiniao de voces?
Abaixo uma copia da nossa discussao.

Nao digo que todas as pessoas devam ativar a mesma
area do cerebro para fazer as mesmas coisas. Ate por
que pessoas diferentes fazem a "mesma coisa" de
maneira diferente. Para exemplificar: Cada um pensa em
como chegar ao outro lado da rua de uma maneira
diferente, olha primeiro carro ou a direitoa ou a
esquerda, faz calculas da velocidade e distancia dos
carros etc.
Ou seja quando estamos falando que alguem vai ate o
armario pegar o biscoito, cada um pensa e faz de um
modo. Sera que todos vao e escolhem o biscoito ou
alguns escolherm o biscoito, lembram-se do biscoito
que a vovo fazia, e depois se movem. Acho complicado
fazer analises destas funcoes...Sao muito complexas e
nos nao temos as ferramentas ideais. Seria como fazer
uma cirurgia dispondo apenas de uma motoserra.
O exemplo que falei da patologia foi para mostrar que
diferentes regioes podem ter diferentes funcoes em
diferents pessoas. Mas que uma funcao pode ser
relacionada a uma area do cerebro em uma pessoa. E com
equipamentos adequados podemos localizar exatametne
qual o neuronio responsavel. Lembre-se que estamos
falando em "areas" eu falava em "neuronios". Quando
falamos em areas eh porque nao conseguimos identificar
pontos exatos.
Sobre sinapses e neuronios. Exceto se acreditar em
alma e aurea, toda atividade do cerebro, como de todo
organismo, deve ser baseada em reacoes bioquimicas. O
problema eh que nao existe um so tipo de reacao na
sinapse. Existem varios mediadores (moleculas) que sao
liberadas na fenda sinaptica. Dependendo da substancia
liberada (por diferentes vesiculas) (ou da mistura
destas substancias) o estimulo dado pode ser
diferente. Como nao conhecemos todas as substancias,
ativadoras e inibidoras, eh dificil compreender
totalmetne estes estimulos.

abrcos
ita

=====

Itabajara da Silva Vaz Junior
Hokkaido University
Sapporo - Japan


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SUBJECT: Re: plasticidade do cerebro
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/07/2003 07:29

> Nao digo que todas as pessoas devam ativar a mesma area do cerebro
para fazer as mesmas coisas. Ate por que pessoas diferentes fazem
a "mesma coisa" de maneira diferente.

Pegar um biscoito ou atravessar a rua são coisas muito específicas
para serem realizadas da mesma forma, mas existem áreas do cérebro
reservadas para determinadas funções básicas, como reconhecer rostos,
falar, entender fala, sentir medo de escuro, medo social, processar
verbos, substantivos e nomes próprios, entre inúmeras outras coisas.
Existe, por exemplo, uma região chamada, se eu não me engano, de
córtex visual, que é responsável por toda a parte de processamento
visual. Esta parte é dividida em inúmeras sub-partes, como
processadores de visão estéreo, de cores, luminosidade, movimento,
entre outros.






SUBJECT: O mundo da ciencia
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
CC: urania_br@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/07/2003 09:42

http://scienceworld.wolfram.com/

Astronomia, Química, Matemática, Física e Biografia de cientistas.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
http://www.acme-curitiba.kit.net/



SUBJECT: Re: [ciencialist] O mundo da ciencia
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/07/2003 09:50

Achei:

Babinet's Principle

Given a diffracting hole of arbitrary shape, the conjugate to the hole
produces an identical diffraction pattern.



[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
http://www.acme-curitiba.kit.net/



SUBJECT: Cientistas querem microscópio de 1 quilômetro...
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/07/2003 11:15

Sexta-Feira, 11 de Julho, 09:38 AM

Cientistas britânicos querem microscópio de 1 quilômetro


Por Pete Harrison

LONDRES (Reuters) - Cientistas britânicos querem construir o
microscópio mais potente do mundo, um instrumento tão avançado que
pode ver até átomos se movendo.

O ESS (sigla de European Spallation Source, para fonte de
fragmentação européia) é um tipo de instrumento conhecido
como "materioscópio", que permite aos cientistas verem o crescimento
de moléculas de proteínas em um tecido vivo ou as fissuras que surgem
dentro da roda de um trem ou da asa de um avião.

"É como se fosse o telescópio Hubble, mas voltado para o espaço
interior", disse o professor Bob Cywinski, da Universidade de Leeds,
que dá apoio ao projeto, de 1 bilhão de libras (cerca de 4,7 bilhões
de reais).

Uma base área desativada de North Yorkshire, herança da Segunda
Guerra Mundial, está sendo cotada para receber o túnel de 1
quilômetro do "materioscópio" e laboratórios de pesquisa de
nêutrons. "Olhe para lá, você vai ver só um monte de grama crescendo
em cima e ovelhas vagando", disse Cywinski.

Em vez de usar a luz para revelar os objetos, o "materioscópio"
trabalha com nêutrons, fazendo-os refletir na superfície das coisas
assim como golfinhos e morcegos se valem de ondas sonoras para formar
a imagem de um objeto.

Os nêutrons são criados por poderosos ímãs, que lançam prótons quase
à velocidade da luz pelo túnel. No final, eles atingem um alvo
metálico, liberando os nêutrons que podem ser organizados em um feixe.

Segundo Cywinski, a idéia do microscópio ganhou força neste mês, após
reuniões do grupo com o ministro das Ciências, lorde
Sainsbury. "Retiramos o primeiro obstáculo", afirmou.

A Grã-Bretanha já possui o "materioscópio" mais potente do mundo, de
200 kilowatts, funcionando em Oxfordshire, mas, segundo Cywinski,
Estados Unidos e Japão têm planos para superá-lo.

No Tennessee está sendo construído o Spallation Neutron Source, de
1,5 megawatt, e o Japão está preparando o J-Parc, de 1 megawatt.
Ambos devem ficar prontos por volta de 2006.

Martin Doxey, do consórcio White Rose, que reúne três universidades
britânicas no projeto, diz que os Estados Unidos estão construindo
seu "materioscópio" a partir de um projeto europeu. "Então queremos
pegar um projeto europeu mais moderno para deixá-los para trás. Não
se trata de uma coisa de macho. Não é aquela coisa 'o meu é maior do
que o seu'. Para fazer a próxima geração de experimentos,
simplesmente precisamos de um feixe maior."

http://br.news.yahoo.com/030711/16/cu4p.html




SUBJECT: Astronomia ... para astrologos (PARTE 3)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/07/2003 14:05

Mesmo sem trabalhar a figura 20 (scanner direto da minha brochura No 2) estou colocando on-line, para as devidas apreciações/críticas/etc. a parte 3 do trabalho "Astronomia ... para os Astrólogos"; eis:

http://www.feiradeciencias.com.br/sala19/texto71c.asp

Obs: A Lígia tem me agraciado com excelentes figuras para esse trabalho; colocarei os devidos créditos após os 'donativos'. Essa moça, tudo indica, não tem apenas belas pernas (:-))(conforme a foto denunciadora), tem mais dotes ocultos ... astronômicos dotes ocultos!

aquele abraço,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================


SUBJECT: Re: [ciencialist] Cientistas querem microscópio de 1 quilômetro...
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/07/2003 14:09

De: "Ligia Amorese"
Cientistas britânicos querem microscópio de 1 quilômetro


Bolas! Isso é um 'macroscópio'! Deixa os japoneses colocarem a mão nisso e vira mais um rádio 'Spica' da vida.
[]'
Léo


SUBJECT: [RN] Hubble descobre planeta mais velho do Universo
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "Ciencialist (E-mail)" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/07/2003 16:24

11-07-2003 - BBC/Uol.com/Mídia Global

Hubble descobre planeta mais velho do Universo

Astronautas usando informações do telescópio espacial Hubble descobiram o
planeta mais velho do Universo conhecido até hoje, com quase 13 bilhões de
anos.

O astro está em uma área de aglomeração de estrelas formada no início da
criação do Universo, na constelação de Escorpião, na Via Láctea.

Acreditava-se anteriormente que não poderia haver planetas na região porque
os elementos mais pesados necessários para a formação deles não eram
abundantes na época.

A sua história, em conjunto com a descoberta de planetas que giram em torno
de estrelas isoladas, indica que a Via Láctea, e também o Universo como um
todo, provavelmente estão cheios de planetas.

'Primeira geração'

A estrela em torno da qual o planeta começou a orbitar foi uma das primeiras
a serem formadas depois do Big Bang, a explosão que originou o Universo.

Por isso, o astro descoberto está sendo chamado de um planeta de 'primeira
geração'.

A Terra seria um planeta de 'terceira geração', formado em um sistema em que
há apenas uma estrela, o Sol, cerca de 8 bilhões de anos depois.

Por meio de uma série de encontros com estrelas, o planeta, junto com a
estrela em torno da qual se formou, que agora está moribunda, foi levado a
uma região no espaço em que ele pôde ser notado.

O planeta está muito longe para que sua imagem seja fotografada pelo
telescópio, mas sua presença é notada por meio da força gravital que ele
exerce sobre outros astros em volta.

Com essa medida, os astronautas chegaram à conclusão de que o planeta tem
2,5 vezes a massa de Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar, e está a
5.600 anos-luz da Terra.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Seleção Digital??
FROM: "Evander" <evzaloti@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/07/2003 17:41

Ola. Interessante. Pra quem já programou/brincou com o WarBugs...

[]s

Evander

Software russo vence 'batalha' entre programas por cluster

Quinta-feira, 10 de Julho de 2003 - 15h20



Depois dos campeonatos de jogos online e das lutas de robôs na TV, chegou a vez das batalhas puramente cibernéticas, onde programas guerreiros lutam entre si para conquistar a maior quantidade de recursos dentro de um sistemas de computadores.
Promovido durante a última edição do ClusterWorld Expo. ocorrida no mês passado em San Jose, na Califórnia, o evento batizado de GridWars II é um desafio de programação paralela onde os participantes submentem seus "programas de batalha" escritos em CxC que lutam com outros programas semelhantes pelo controle do maior número de processadores entre os 2.500 que formam o sistema de cluster oficial usado na competição e produzido pela HP.

No início, todos os inscritos se envolvem em batalhas em grupo do tipo "todos contra todos" (no melhor estilo "Gladiador") e os sobreviventes são escalados para combates individuais contra outro participante. Os prêmios, oferecidos pela HP, foram handhelds, multifuncionais, câmeras digitais e até mesmo camisetas.

A idéia por trás dessa competição é de incentivar e aumentar o interesse pela programação paralela por meio da linguagem CxC ("C by C") criada pela empresa Engineered Intelligence Corporation (EI) para facilitar o desenvolvimento de aplicações que tirem proveito da tecnologia de clustering (interligar vários computadores para que funcionem como um único supercomputador).

Segundo o site oficial do evento, a competição começou com 226 programas diferentes que foram divididos em 32 grupos que brigaram entre si, sendo que os 32 programas sobreviventes disputaram partidas individuais (um contra um) com eliminação simples até que o vencedor surgiu na grande final que foi disputada ao vivo para todo o público presente no dia de abertura do ClusterWorld Expo.

O grande vencedor desse ano foi um programa intitulado Cobra (criado por Vasiliy Gromov, um estudante russo) que superou o chamado Rogue (desenvolvido por Mark Wenig da NASA) na batalha final.

Segundo a revista "New Scientist", o programa da NASA utilizou um algorítmo genético semelhante ao processo de seleção natural para criar um programa de batalha "mais evoluído" enquanto que o programador russo confiou mais na sua habilidade. "No final das contas foi uma disputa entre americanos contra russos ou a máquina contra o ser humano", resumiu Matt Oberforger, organizador do evento.

Nos primeiros 400 dos 500 ciclos da batalha, Rogue tinha o controle de cerca de 1.500 dos 2.500 processadores do cluster, mas nos momentos finais Cobra conseguiu virar o jogo e ganhou facilmente do programa da NASA.

Segundo Oberforger, nos últimos 100 ciclos o programa russo conseguiu quebrar o esquema e lentamente papou o algoritmo genético, algo que ninguém acreditava que seria possível. Segundo ele, o segredo do sucesso pode ter sido a habilidade de comunicar-se mais com mais eficiência e, consequentemente, espalhar-se com mais rapidez.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Seleção Digital??
FROM: "evzaloti" <evzaloti@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/07/2003 17:54

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Evander" <evzaloti@y...>
escreveu
> Ola. Interessante. Pra quem já programou/brincou com o WarBugs...
>
> []s
>
> Evander

Falha nossa. Eu queria dizer *AI Wars*, e nao *WarBugs*.

[]s

Evander



SUBJECT: RES: [ciencialist] Cientistas querem microscópio de 1 quilômetro...
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/07/2003 18:11

Caros colegas da lista,

Tenho algumas dúvidas sobre o "materioscópio":
1) Uma vez que os neutrons não possuem carga elétrica, não podemos pensar em
"lentes eletromagnéticas", como ocorre com os feixes de elétrons no
microscópio eletrônico. Como, então, são produzidas as lentes deste
"microscópio", para que ocorra a amplificação das imagens?
2) O comprimento de 1 kilômetro é devido ao acelerador de prótons? Porque
não utilizar um acelerador de partículas já existente? Ou, em outras
palavras, porque é que não se constróem materioscópios para todos os
aceleradores de partículas?
3) O materioscópio que já existe em Oxfordshire, pode visualizar átomos? É
possível visualizar células vivas? Qual a principal aplicação DESTE
materioscópio?
4) Como seria dividido este monstruoso orçamento, de R$ 4,7 bilhões? Qual o
componente mais caro do materioscópio?
5) O Brasil pelo menos sonha com este equipamento? Existe consórcios entre
países nesta área?

[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: Ligia Amorese [mailto:ligia5555@yahoo.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 11 de julho de 2003 11:15
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Cientistas querem microscópio de 1 quilômetro...


Sexta-Feira, 11 de Julho, 09:38 AM

Cientistas britânicos querem microscópio de 1 quilômetro


Por Pete Harrison

LONDRES (Reuters) - Cientistas britânicos querem construir o
microscópio mais potente do mundo, um instrumento tão avançado que
pode ver até átomos se movendo.

O ESS (sigla de European Spallation Source, para fonte de
fragmentação européia) é um tipo de instrumento conhecido
como "materioscópio", que permite aos cientistas verem o crescimento
de moléculas de proteínas em um tecido vivo ou as fissuras que surgem
dentro da roda de um trem ou da asa de um avião.

"É como se fosse o telescópio Hubble, mas voltado para o espaço
interior", disse o professor Bob Cywinski, da Universidade de Leeds,
que dá apoio ao projeto, de 1 bilhão de libras (cerca de 4,7 bilhões
de reais).

Uma base área desativada de North Yorkshire, herança da Segunda
Guerra Mundial, está sendo cotada para receber o túnel de 1
quilômetro do "materioscópio" e laboratórios de pesquisa de
nêutrons. "Olhe para lá, você vai ver só um monte de grama crescendo
em cima e ovelhas vagando", disse Cywinski.

Em vez de usar a luz para revelar os objetos, o "materioscópio"
trabalha com nêutrons, fazendo-os refletir na superfície das coisas
assim como golfinhos e morcegos se valem de ondas sonoras para formar
a imagem de um objeto.

Os nêutrons são criados por poderosos ímãs, que lançam prótons quase
à velocidade da luz pelo túnel. No final, eles atingem um alvo
metálico, liberando os nêutrons que podem ser organizados em um feixe.

Segundo Cywinski, a idéia do microscópio ganhou força neste mês, após
reuniões do grupo com o ministro das Ciências, lorde
Sainsbury. "Retiramos o primeiro obstáculo", afirmou.

A Grã-Bretanha já possui o "materioscópio" mais potente do mundo, de
200 kilowatts, funcionando em Oxfordshire, mas, segundo Cywinski,
Estados Unidos e Japão têm planos para superá-lo.

No Tennessee está sendo construído o Spallation Neutron Source, de
1,5 megawatt, e o Japão está preparando o J-Parc, de 1 megawatt.
Ambos devem ficar prontos por volta de 2006.

Martin Doxey, do consórcio White Rose, que reúne três universidades
britânicas no projeto, diz que os Estados Unidos estão construindo
seu "materioscópio" a partir de um projeto europeu. "Então queremos
pegar um projeto europeu mais moderno para deixá-los para trás. Não
se trata de uma coisa de macho. Não é aquela coisa 'o meu é maior do
que o seu'. Para fazer a próxima geração de experimentos,
simplesmente precisamos de um feixe maior."

http://br.news.yahoo.com/030711/16/cu4p.html



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SUBJECT: Re: Cientistas querem microscópio de 1 quilômetro ...
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/07/2003 18:47


Respondendo às fáceis primeiro:

At 18:11 11/07/03 -0300, you wrote:
>Caros colegas da lista,
>
>Tenho algumas dúvidas sobre o "materioscópio":
>1) Uma vez que os neutrons não possuem carga elétrica, não podemos pensar em
>"lentes eletromagnéticas", como ocorre com os feixes de elétrons no
>microscópio eletrônico. Como, então, são produzidas as lentes deste
>"microscópio", para que ocorra a amplificação das imagens?

Esse negócio de nêutron se refletir na superfície está
esquisitíssimo. Deve ser problema aí na interface cientista/jornalista.
Provavelmente o aparelho trabalhará com difração de nêutrons. A difração de
"partículas" (e não só de ondas) é um fenômeno descoberto no século XX e a
de nêutrons é usada há décadas para se estudar a estrutura de materiais.
Teoricamente, se se for suficientemente esperto, pode-se estudar a
distribuição dos átomos em uma molécula.

>2) O comprimento de 1 kilômetro é devido ao acelerador de prótons? Porque
>não utilizar um acelerador de partículas já existente? Ou, em outras
>palavras, porque é que não se constróem materioscópios para todos os
>aceleradores de partículas?

Provavelmente é porque esses aceleradores servem para fazer
pesquisa, não podem ficar o tempo todo acelerando prótons para gerar
nêutrons para a microscopia. Para isso, é necessário construir um aparelho
só para isso.

>3) O materioscópio que já existe em Oxfordshire, pode visualizar átomos? É
>possível visualizar células vivas? Qual a principal aplicação DESTE
>materioscópio?
>4) Como seria dividido este monstruoso orçamento, de R$ 4,7 bilhões? Qual o
>componente mais caro do materioscópio?
>5) O Brasil pelo menos sonha com este equipamento? Existe consórcios entre
>países nesta área?
>
>[]'s
>Antonio Ferrão Neto
>
>-----Mensagem original-----
>De: Ligia Amorese [mailto:ligia5555@yahoo.com.br]
>Enviada em: sexta-feira, 11 de julho de 2003 11:15
>Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>Assunto: [ciencialist] Cientistas querem microscópio de 1 quilômetro...
>
>
>Sexta-Feira, 11 de Julho, 09:38 AM
>
>Cientistas britânicos querem microscópio de 1 quilômetro
>
>
>Por Pete Harrison
>
>LONDRES (Reuters) - Cientistas britânicos querem construir o
>microscópio mais potente do mundo, um instrumento tão avançado que
>pode ver até átomos se movendo.
>
>O ESS (sigla de European Spallation Source, para fonte de
>fragmentação européia) é um tipo de instrumento conhecido
>como "materioscópio", que permite aos cientistas verem o crescimento
>de moléculas de proteínas em um tecido vivo ou as fissuras que surgem
>dentro da roda de um trem ou da asa de um avião.
>
>"É como se fosse o telescópio Hubble, mas voltado para o espaço
>interior", disse o professor Bob Cywinski, da Universidade de Leeds,
>que dá apoio ao projeto, de 1 bilhão de libras (cerca de 4,7 bilhões
>de reais).
>
>Uma base área desativada de North Yorkshire, herança da Segunda
>Guerra Mundial, está sendo cotada para receber o túnel de 1
>quilômetro do "materioscópio" e laboratórios de pesquisa de
>nêutrons. "Olhe para lá, você vai ver só um monte de grama crescendo
>em cima e ovelhas vagando", disse Cywinski.
>
>Em vez de usar a luz para revelar os objetos, o "materioscópio"
>trabalha com nêutrons, fazendo-os refletir na superfície das coisas
>assim como golfinhos e morcegos se valem de ondas sonoras para formar
>a imagem de um objeto.
>
>Os nêutrons são criados por poderosos ímãs, que lançam prótons quase
>à velocidade da luz pelo túnel. No final, eles atingem um alvo
>metálico, liberando os nêutrons que podem ser organizados em um feixe.
>
>Segundo Cywinski, a idéia do microscópio ganhou força neste mês, após
>reuniões do grupo com o ministro das Ciências, lorde
>Sainsbury. "Retiramos o primeiro obstáculo", afirmou.
>
>A Grã-Bretanha já possui o "materioscópio" mais potente do mundo, de
>200 kilowatts, funcionando em Oxfordshire, mas, segundo Cywinski,
>Estados Unidos e Japão têm planos para superá-lo.
>
>No Tennessee está sendo construído o Spallation Neutron Source, de
>1,5 megawatt, e o Japão está preparando o J-Parc, de 1 megawatt.
>Ambos devem ficar prontos por volta de 2006.
>
>Martin Doxey, do consórcio White Rose, que reúne três universidades
>britânicas no projeto, diz que os Estados Unidos estão construindo
>seu "materioscópio" a partir de um projeto europeu. "Então queremos
>pegar um projeto europeu mais moderno para deixá-los para trás. Não
>se trata de uma coisa de macho. Não é aquela coisa 'o meu é maior do
>que o seu'. Para fazer a próxima geração de experimentos,
>simplesmente precisamos de um feixe maior."
>
>http://br.news.yahoo.com/030711/16/cu4p.html



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: plasticidade do cerebro
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/07/2003 19:00

ola,
A minha discussao e mais teorica, nao estamos
discutindo "areas" do cerebro e sim neuronios.
Ou seja sera possivel identificar os neuronios
responsaveis por certos atos?

ita
--- Joao de Carvalho <joaobncarvalho@hotmail.com>
escreveu: > > Nao digo que todas as pessoas devam
ativar a mesma
> area do cerebro
> para fazer as mesmas coisas. Ate por que pessoas
> diferentes fazem
> a "mesma coisa" de maneira diferente.
>
> Pegar um biscoito ou atravessar a rua são coisas
> muito específicas
> para serem realizadas da mesma forma, mas existem
> áreas do cérebro
> reservadas para determinadas funções básicas, como
> reconhecer rostos,
> falar, entender fala, sentir medo de escuro, medo
> social, processar
> verbos, substantivos e nomes próprios, entre
> inúmeras outras coisas.
> Existe, por exemplo, uma região chamada, se eu não
> me engano, de
> córtex visual, que é responsável por toda a parte de
> processamento
> visual. Esta parte é dividida em inúmeras
> sub-partes, como
> processadores de visão estéreo, de cores,
> luminosidade, movimento,
> entre outros.
>
>
>
>
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras
> descritas em: http://br.yahoo.com/info/utos.html
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: plasticidade do cerebro
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/07/2003 22:37

Olá Ita.

Acho dificil compreender o alcance da pergunta, já que os neuronios são mecanismos simples, a base do conjunto. Seria como perguntar se é posível identificar a parte do automóvel responsável pelo mesmo andar, não? Seriam as rodas, o motor, os eixos? Sem qualquer um deles o automovel nào anda, mas nenhum deles é por sí só responsável por isso.

Ou uma metafora melhor (metaforas são perigosas, as vezes confundem mais que exclarecem..:-) é possível dizer qual dos dentes de um pente é responsável por pentear o cabelo? Só tomados em conjunto a ação de pentear se produz, ou pelo menos por um grande numero. Apenas um neuronio não penteia o cabelo e a perda de um deles, qualquer um, nào afeta muito a ação de pentear.

Para neuronios, não deve ser possivel identificar um responsável único ou preciso. Talvez se possa, em deerminado momento ou ato específico verificar a ação de um (ou de um grupo) neuronio, mas o mesmo ato pode disparar outro neuronio se este estiver ocupado ou inativo da próxima vez.

Já áreas especificas podem ser relacionadas com atos e ações e mesmo com pensamentos e atitudes. A perda de uma determinada área cerebral pode impedir que se reconheça rostos, por mais familiares que sejam e é sempre a mesma área em diversos pacientes com o problema.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: itabajara vaz - UFRGS
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, July 11, 2003 7:00 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: plasticidade do cerebro


ola,
A minha discussao e mais teorica, nao estamos
discutindo "areas" do cerebro e sim neuronios.
Ou seja sera possivel identificar os neuronios
responsaveis por certos atos?

ita
--- Joao de Carvalho <joaobncarvalho@hotmail.com>
escreveu: > > Nao digo que todas as pessoas devam
ativar a mesma
> area do cerebro
> para fazer as mesmas coisas. Ate por que pessoas
> diferentes fazem
> a "mesma coisa" de maneira diferente.
>
> Pegar um biscoito ou atravessar a rua são coisas
> muito específicas
> para serem realizadas da mesma forma, mas existem
> áreas do cérebro
> reservadas para determinadas funções básicas, como
> reconhecer rostos,
> falar, entender fala, sentir medo de escuro, medo
> social, processar
> verbos, substantivos e nomes próprios, entre
> inúmeras outras coisas.
> Existe, por exemplo, uma região chamada, se eu não
> me engano, de
> córtex visual, que é responsável por toda a parte de
> processamento
> visual. Esta parte é dividida em inúmeras
> sub-partes, como
> processadores de visão estéreo, de cores,
> luminosidade, movimento,
> entre outros.
>
>
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: O Universo é um programa de computador..:-)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/07/2003 01:45

Olá pessoal..:-)

Este é um artigo muito interessante sobre uma hipotese de nosso universo seguir regras logicas binarias de forma a criar estruturas complexas. Um boa teoria, com interessantes desdobramentos futuros, mas que devem dar margem a novas e mais malucas formas de pseudo-ciencias..:-)

Aposto como logo surgirão livros e cursos sobre "como tornar sua mente capaz de lidar com os codigos binarios do Universo"..:-) Ou ainda "O Byte Auto-Conciente" ..:-) Se eu tivesse cara de pau o suficiente escreveria (e ficaria rico..:-) um chamado "A Liguagem de Programação de Deus"..:-)

Se alguém quiser colaborar, deve render uma fortuna em direitos autorais..:-)

Um abraço.

Homero

http://noticias.uol.com.br/inovacao/ultnot/ult763u593.jhtm
_______________________________________
"O Universo é um programa de computador", diz físico

David L. Chandler
Da New Scientist

"Neste exato momento, nós estamos dentro de um programa de computador?" pergunta Neo no filme "Matrix". "É realmente tão difícil de acreditar?" responde Morfeu. Não para Ed Fredkin. Ele também alega que o universo que percebemos é um programa de computador. Para ser preciso, é o tipo de programa conhecido como um autômato celular, no qual os padrões se formam e evoluem em uma grade segundo uma regra simples. Se pudermos determinar qual é o tipo de grade correta e a regra correta, disse Fredkin, nós poderemos ser capazes de moldar o Universo, e toda a sua física.

Fredkin, que é físico do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), já produziu um autômato celular no qual agrupamentos de bits se movem e se comportam de uma forma que se assemelham aos elétrons e prótons. Ele está convencido de que é possível criar modelos de todas as partículas e forças no Universo da mesma forma. Como entende Fredkin, não se trata de apenas uma simulação como no mundo gerado por computador em que Neo e Morfeu se encontram, mas a coisa real. Apesar da física convencional se voltar para conceitos abstratos como partículas e campos para descrever o comportamento da matéria e da energia que compõem o Universo, Fredkin diz que eles são formados de padrões de bits. A cosmologia é simplesmente a aplicação repetida da regra que governa a forma como os padrões evoluem. O programa do Universo tem apenas poucas linhas de código limpo e elegante.

O autômato celular já existe há décadas. Talvez o mais famoso seja o Jogo da Vida, de John Conway, 1970, que começa com uma grade de quadrados ou "células". Algumas das células selecionadas ao acaso são preenchidas e são representadas pelo binário 1, enquanto as demais permanecem vazias e são representadas por 0. O jogo prossegue passo a passo: a cada passo algumas das células passam de 1 para 0 ou vice-versa, dependendo de quais células vizinhas estão preenchidas, e as regras são formuladas de tal forma que às vezes despontam padrões que parecem quase estar vivos.

Assim como o Jogo da Vida de Conway, o modelo de física de Fredkin consiste de bits -unidades de informação binária- mais uma grade para eles habitarem. O autômato celular é como um tear no qual longos fios, ou urdidura, correspondem ao tempo e formam a estrutura sobre a qual o tecimento ocorrerá linha por linha. A cada passo, uma trama da tapeçaria do Universo é disposta. Onde a trama cruza a urdidura, há duas possibilidades: por cima ou por baixo. É uma decisão binária, que será feita novamente à medida que cada linha da tecelagem se desenrola. Assim, por exemplo, se todo o Universo puder ser descrito por seis bits de informação, haveria seis urdiduras ao longo das quais padrões bidimensionais de 1s e 0s aumentariam de acordo com o progresso passo a passo da tecelagem.

Os padrões se tornam mais óbvios se cores forem acrescentadas. Se os fios da urdidura forem pretos e o fio da trama for branco, cada ponto onde o fio passar por baixo resultará em uma célula preta representada por bit 0; os pontos onde o fio passar por cima mostrarão uma célula branca, um bit 1. O resultado final parecerá um padrão manchado de células pretas e brancas: a história do Universo produzida pelo padrão de um autômato celular em evolução.

A forma como o autômato evolui é controlada por uma regra -ou como Fredkin a chama, a Regra, com R maiúsculo. A Regra se aplica a cada célula na grade e estipula se o estado mudará no próximo passo, dependendo dos estados das células vizinhas. Essencialmente, a Regra é uma tabela de conversão que relaciona as mudanças no estado de uma célula aos estados das células próximas em um momento anterior. A tabela pode ser convertida em uma série de bits que é um número inteiro único, uma constante que Fredkin chama de R. O exemplo mais simples de uma regra poderia ser esta: se um número impar de três bits diretamente e diagonalmente acima de um bit for 1 (a linha está acima) então um bit se tornará 0 (linha abaixo); se o número é par, ele se torna 1.

Se isto soa vagamente familiar, pode ser porque Stephen Wolfram, que teve discussões ocasionais com Fredkin sobre estes conceitos ao longo dos anos, no ano passado publicou um livro que inclui algumas idéias que soam semelhantes. Em a "A New Kind of Science" (um novo tipo de ciência), Wolfram dá inúmeros exemplos de regras simples que geram padrões surpreendentemente complexos, que reproduzem aqueles encontrados na natureza. Nas grades bidimensionais simples de Wolfram, uma série de padrões totalmente diferentes podem surgir dependendo de qual das 256 regras possíveis forem aplicadas. Wolfram, de fato, foi inicialmente cético sobre a aplicabilidade do autômato celular à uma teoria fundamental da física, quando Fredkin descreveu a idéia pela primeira vez em uma visita que Wolfram fez ao Laboratório de Ciência da Computação do MIT. Segundo sua porta-voz, Wolfram ainda permanece cético.

O papel do vizinho

Hoje, os autômatos elaborados por Fredkin são bem mais ambiciosos. Ele trabalha em um espaço tridimensional, no qual o estado de cada ponto é determinado pelo estado do seus vizinhos mais próximos nos estágios anteriores.

Assim, como a física em si surge neste modelo? A unidade mais básica de movimento é duas células trocarem seus conteúdos. Fredkin define a massa como sendo uma forma de informação em seu modelo, então a troca de dois bits constitui um movimento, ou uma mudança de momento. A conservação do momento é algo que precisa ser respeitada pela Regra: independente de como os bits se movam na grade, a quantidade total de momento deve permanecer inalterada.

A unidade mais básica de energia é quase tão simples. É uma troca de células em diferentes estados. Assim, se uma célula preta é seguida por uma branca, e uma branca por uma preta, então a ação ocorre e assim energia é envolvida. Isto pode parecer uma manipulação, mas na física o conceito de energia como "realização de trabalho" é uma definição muito mais vaga. Assim como a conservação de momento, a Regra garante que mesmo quando ocorre uma ação, a quantidade total de energia é conservada.

Tudo se forma a partir deste nível simples. Em sua mais nova visão, Fredkin estabelece condições iniciais para padrões de bits que possuem algumas das propriedades dos fótons e elétrons no espaço vazio. Uma partícula subatômica é apenas um padrão de muitos bits de informação que viajam juntos pela grade, "como um enxame de mosquitos", como coloca Fredkin. Em seu modelo, um enxame de várias centenas de bits é suficiente para formar um fóton ou elétron.

A Regra também assegura que a partícula permaneça intacta e não se rompa. Agora Fredkin está tentando incorporar mais características das partículas reais. No final ele espera ser capaz de sentar e assistir os padrões em desenvolvimento mostrarem partículas interagindo, se movendo e se afastando umas das outras. Isto ainda está longe de um modelo da física de todo o Universo, mas o ponto significativo é que a Regra leva a um comportamento real da partícula. Fredkin insiste que a Regra que governa o autômato celular deve ser bem simples. Mas mesmo se for complexa, não será nada comparada às 26 constantes da física padrão, que incluem as massas de 13 partículas fundamentais mais constantes que determinam como elas interagem. No autômato celular, todas as partículas fundamentais diferentes estão mudando padrões de bits.

Na verdade, a Regra e a grade não são exatamente tudo o que Fredkin precisa. Para obter um comportamento inteiramente realista de seus enxames, Fredkin descobriu que precisa ser cuidadoso sobre como estrutura a evolução de sua tapeçaria. Na sua atual versão de trabalho da teoria, a Regra é composta de sub-regras que são aplicadas em passos diferentes. Há um ciclo de seis micropassos, após os quais a primeira sub-regra é aplicada novamente. Desta forma, o próprio tempo descreve uma espécie de órbita escalonada, um ciclo dentro do ritmo do universo digital. Fredkin chama isto de tempo "quiral".

Usando o conceito de tempo quiral, Fredkin disse que pode capturar propriedades mais complexas de partículas e seu comportamento. Por exemplo, ele especula que as unidades de carga são resultado de uma série de passos envolvendo uma interação eletromagnética. Uma carga de +1 geralmente produziria um efeito sobre três passos completos. Uma carga de [1U3 ou 2U3], como as carregadas pelos quarks, produziria um efeito sobre um ou dois passos.

O ex-estudante de Fredkin, Norman Margolus, do MIT e da empresa de software Permabit, em Cambridge, levou essas idéias em uma direção diferente. Margolus construiu um autômato bidimensional simples que roda um padrão no qual as partículas, cada uma composta de apenas um bit, se movem e colidem umas com as outras. A Regra assegura que o relacionamento proporcional entre massa e energia, a famosa [E=mc2] da relatividade especial, é respeitada.

Mas mesmo se Fredkin conseguir ampliar seu modelo para incluir mais partículas e mais forças realistas, quem poderá dizer que isto é algo mais do que uma simulação? Criar uma matriz por conta própria não prova que estamos vivendo em uma. Isto não significa que o Universo de fato funciona desta forma.

Para lidar com esta objeção, Fredkin está trabalhando para encontrar conseqüências observáveis de suas idéias. Se o Universo tiver seu próprio "clock (relógio) de velocidade", então nenhum evento poderá levar menos tempo que isto. De forma semelhante, se o Universo é o resultado de um processo digital que consiste de bits distintos e finitos, então o próprio espaço também deverá ser distinto e finito, já que há um número limitado de bits que podem ocupar um volume particular do espaço. O próprio tecido do Universo, segundo esta visão, teria uma "contagem de fios" finita. um limite de tamanho absoluto abaixo do qual as medições se tornariam inexpressivas.

A primeira reação dos físicos é dizer: "Espera aí". A idéia de que o espaço e o tempo são limitados, certamente, não tem nada a ver com o autômato celular. A maioria das abordagens para unificação da mecânica quântica com a gravidade exige que o próprio espaço seja limitado em unidades do menor comprimento mensurável, [10-35] metros. A medição de tal comprimento pequeno não é possível com as técnicas atuais, mas se fosse, não haveria como distinguir entre a distinção das partes da física padrão e a distinção das partes da matriz de Fredkin.

Fredkin fica realmente frustrado neste ponto. Ninguém parece entender. A escala da matriz na qual a Regra está sendo aplicada não controla diretamente os limites do que podemos medir, disse ele. Nossas medições são baseadas na informação transportada pela partícula. Isto poderia incluir informação codificada em escalas ainda menores do que a escala das células na grade. Ao invés de estarem próximas da escala minúscula do comprimento de Planck, "as células poderiam ser quase do tamanho da partícula", disse ele, sem contradizer as equações quânticas.

Os pesquisadores convencionais discordam desta proximidade do alvo. Se há algum tipo de elemento distinto no espaço, "ele certamente está abaixo de [10-22] metros", disse o astrofísico de alta energia do MIT, Philip Morrison. "Nós sabemos que não é verdade até tal ponto, porque nossos cálculos funcionam muito bem sem ele". Fredkin disse que tais objeções surgem porque as outras pessoas não entendem o conceito de espaço com o qual está trabalhando. "O espaço da física não é definido pelo arranjo celular", disse ele. "Ele é definido pelos caminhos que as partículas livres tomam no arranjo celular". A física que nós vemos é uma projeção da informação saída da matriz. Não há motivo para acharmos que a grade na qual a informação está codificada deve aparecer de uma forma direta.

Briga de determinismos

Então como ela deve aparecer? No modelo de Fredkin, um aspecto da grade que não pode mudar é a idéia de que há um sistema absoluto de coordenadas no qual as coisas acontecem. Como as partículas são feitas de bits na grade, o comportamento delas deve ser contido de alguma forma pelo formato da grade. Isto abre a porta para a possibilidade de que possam existir dados que mostrem a existência de uma moldura de referência preferida. Fredkin acredita a estrutura digital básica do espaço-tempo se revelará por meio de uma inesperada falta de simetria quando as partículas interagirem, respeitando ao menos alguma estrutura de referência. Mas até que Fredkin desenvolva um autômato celular que leve em consideração toda a física, ele não pode fazer previsões específicas das energias que os efeitos revelarão, ou quais exatamente seriam os efeitos. O que ele está dizendo é que tal modelo seria testável assim que fosse desenvolvido, o que faz valer a pena a realização de tal abordagem.

Talvez uma objeção mais séria é o choque entre o determinismo da Regra e o indeterminismo da mecânica quântica. "Quando se trata de mecânica quântica, Fredkin não entende", disse Pierre Noyes do Centro de Acelerador Linear da Universidade de Stanford, na Califórnia, que olhou atentamente ao trabalho de Fredkin. Mas Fredkin disse que comportamento aparentemente aleatório aparece espontaneamente no autômato celular, a ponto dele estar certo de que pode capturar as propriedades quânticas da matéria sem na verdade serem aleatórias.

Mesmo se o esforço para produzir um autômato que capture toda a física fracasse, ainda assim poderia valer a pena tentar. O quão longe os físicos podem chegar pensando em matéria e energia como informação depende de profundas suposições sobre a natureza básica da realidade -como a idéia de que a mecânica quântica é a teoria mais básica. "Os físicos não pensam nestas coisas", disse Margolus, mas poderia valer a pena tentar.

Morrison concorda. Apesar de não aceitar a noção de que o Universo é feito de bits, ele reconhece que a idéia poderia trazer alguma luz a um problema importante da física teórica: o que exatamente ocorre dentro de um buraco negro. Além de descrever os buracos negros como singularidades, pontos onde as leis da física sucumbem porque há uma densidade infinita de massa e energia, a física convencional não diz muito sobre o que acontece dentro do horizonte de evento dos buracos negros. "Eu não acho que eles sejam literalmente descritos pela singularidade, o que é tudo o que a relatividade consegue fazer", disse Morrison. Uma teoria melhor é necessária, e um modelo dos buracos negros poderia surgir naturalmente a partir do autômato celular.

Mas percepções como estas realmente contam como evidência para a idéia de que a matéria, energia e todo o espaço seja construído a partir de informação? Mesmo Margolus, um ferrenho defensor da física digital de Fredkin, rejeita isto. "Para compreender o Universo, uma abordagem razoável é estudar o autômato celular", disse ele. "Não é a mesma coisa dizer que o Universo é um autômato celular".

Convencer as pessoas do contrário não será fácil. O próprio Fredkin está agora escrevendo seu livro. Assim como Wolfram, ele tem uma visão para pregar. Após anos jogando com o autômato celular, elaborar um para descrever o Universo é, como ele considera, um projeto grande demais para um homem só. Mas se puder inspirar estudantes e colegas a experimentarem a física digital, isto poderá resultar em um tipo de ciência totalmente nova.


Tradução: George El Khouri Andolfato






[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Definições
FROM: "Terence Reis" <reistc@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/07/2003 12:11

Olá,
Estou preparando um texto para incomodar o falatório corrente na teoria
administrativa e precisava de boas definições (e sei que já se discutiu
muito aqui algumas) sobre:
Entropia
Atratores Universais
Autopoiése
Se possível for...
Obrigado, um abraço,
Terence




SUBJECT: Re: [ciencialist] O Universo é um programa de computador..:-)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/07/2003 13:49

Oi Homero,

gostei bastante dessa 'previsão' e creio que cairia bem dentro do texto introdutório do trabalho "Física Quântica ... para místicos, esotéricos etc." que está em:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala23/23_MA11.asp

Que tal vc dar uma lida nessa introdução, e nela inserir um texto seu, comentando sobre o artigo que lança a hipótese das 'regras lógicas binárias e apresentando suas previsões? Viria bem a calhar!

aquele abraço,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 12 de julho de 2003 01:45
Assunto: [ciencialist] O Universo é um programa de computador..:-)


Olá pessoal..:-)

Este é um artigo muito interessante sobre uma hipotese de nosso universo seguir regras logicas binarias de forma a criar estruturas complexas. Um boa teoria, com interessantes desdobramentos futuros, mas que devem dar margem a novas e mais malucas formas de pseudo-ciencias..:-)

Aposto como logo surgirão livros e cursos sobre "como tornar sua mente capaz de lidar com os codigos binarios do Universo"..:-) Ou ainda "O Byte Auto-Conciente" ..:-) Se eu tivesse cara de pau o suficiente escreveria (e ficaria rico..:-) um chamado "A Liguagem de Programação de Deus"..:-)

Se alguém quiser colaborar, deve render uma fortuna em direitos autorais..:-)

Um abraço.

Homero

http://noticias.uol.com.br/inovacao/ultnot/ult763u593.jhtm
_______________________________________
"O Universo é um programa de computador", diz físico

David L. Chandler
Da New Scientist

"Neste exato momento, nós estamos dentro de um programa de computador?" pergunta Neo no filme "Matrix". "É realmente tão difícil de acreditar?" responde Morfeu. Não para Ed Fredkin. Ele também alega que o universo que percebemos é um programa de computador. Para ser preciso, é o tipo de programa conhecido como um autômato celular, no qual os padrões se formam e evoluem em uma grade segundo uma regra simples. Se pudermos determinar qual é o tipo de grade correta e a regra correta, disse Fredkin, nós poderemos ser capazes de moldar o Universo, e toda a sua física.

Fredkin, que é físico do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), já produziu um autômato celular no qual agrupamentos de bits se movem e se comportam de uma forma que se assemelham aos elétrons e prótons. Ele está convencido de que é possível criar modelos de todas as partículas e forças no Universo da mesma forma. Como entende Fredkin, não se trata de apenas uma simulação como no mundo gerado por computador em que Neo e Morfeu se encontram, mas a coisa real. Apesar da física convencional se voltar para conceitos abstratos como partículas e campos para descrever o comportamento da matéria e da energia que compõem o Universo, Fredkin diz que eles são formados de padrões de bits. A cosmologia é simplesmente a aplicação repetida da regra que governa a forma como os padrões evoluem. O programa do Universo tem apenas poucas linhas de código limpo e elegante.

O autômato celular já existe há décadas. Talvez o mais famoso seja o Jogo da Vida, de John Conway, 1970, que começa com uma grade de quadrados ou "células". Algumas das células selecionadas ao acaso são preenchidas e são representadas pelo binário 1, enquanto as demais permanecem vazias e são representadas por 0. O jogo prossegue passo a passo: a cada passo algumas das células passam de 1 para 0 ou vice-versa, dependendo de quais células vizinhas estão preenchidas, e as regras são formuladas de tal forma que às vezes despontam padrões que parecem quase estar vivos.

Assim como o Jogo da Vida de Conway, o modelo de física de Fredkin consiste de bits -unidades de informação binária- mais uma grade para eles habitarem. O autômato celular é como um tear no qual longos fios, ou urdidura, correspondem ao tempo e formam a estrutura sobre a qual o tecimento ocorrerá linha por linha. A cada passo, uma trama da tapeçaria do Universo é disposta. Onde a trama cruza a urdidura, há duas possibilidades: por cima ou por baixo. É uma decisão binária, que será feita novamente à medida que cada linha da tecelagem se desenrola. Assim, por exemplo, se todo o Universo puder ser descrito por seis bits de informação, haveria seis urdiduras ao longo das quais padrões bidimensionais de 1s e 0s aumentariam de acordo com o progresso passo a passo da tecelagem.

Os padrões se tornam mais óbvios se cores forem acrescentadas. Se os fios da urdidura forem pretos e o fio da trama for branco, cada ponto onde o fio passar por baixo resultará em uma célula preta representada por bit 0; os pontos onde o fio passar por cima mostrarão uma célula branca, um bit 1. O resultado final parecerá um padrão manchado de células pretas e brancas: a história do Universo produzida pelo padrão de um autômato celular em evolução.

A forma como o autômato evolui é controlada por uma regra -ou como Fredkin a chama, a Regra, com R maiúsculo. A Regra se aplica a cada célula na grade e estipula se o estado mudará no próximo passo, dependendo dos estados das células vizinhas. Essencialmente, a Regra é uma tabela de conversão que relaciona as mudanças no estado de uma célula aos estados das células próximas em um momento anterior. A tabela pode ser convertida em uma série de bits que é um número inteiro único, uma constante que Fredkin chama de R. O exemplo mais simples de uma regra poderia ser esta: se um número impar de três bits diretamente e diagonalmente acima de um bit for 1 (a linha está acima) então um bit se tornará 0 (linha abaixo); se o número é par, ele se torna 1.

Se isto soa vagamente familiar, pode ser porque Stephen Wolfram, que teve discussões ocasionais com Fredkin sobre estes conceitos ao longo dos anos, no ano passado publicou um livro que inclui algumas idéias que soam semelhantes. Em a "A New Kind of Science" (um novo tipo de ciência), Wolfram dá inúmeros exemplos de regras simples que geram padrões surpreendentemente complexos, que reproduzem aqueles encontrados na natureza. Nas grades bidimensionais simples de Wolfram, uma série de padrões totalmente diferentes podem surgir dependendo de qual das 256 regras possíveis forem aplicadas. Wolfram, de fato, foi inicialmente cético sobre a aplicabilidade do autômato celular à uma teoria fundamental da física, quando Fredkin descreveu a idéia pela primeira vez em uma visita que Wolfram fez ao Laboratório de Ciência da Computação do MIT. Segundo sua porta-voz, Wolfram ainda permanece cético.

O papel do vizinho

Hoje, os autômatos elaborados por Fredkin são bem mais ambiciosos. Ele trabalha em um espaço tridimensional, no qual o estado de cada ponto é determinado pelo estado do seus vizinhos mais próximos nos estágios anteriores.

Assim, como a física em si surge neste modelo? A unidade mais básica de movimento é duas células trocarem seus conteúdos. Fredkin define a massa como sendo uma forma de informação em seu modelo, então a troca de dois bits constitui um movimento, ou uma mudança de momento. A conservação do momento é algo que precisa ser respeitada pela Regra: independente de como os bits se movam na grade, a quantidade total de momento deve permanecer inalterada.

A unidade mais básica de energia é quase tão simples. É uma troca de células em diferentes estados. Assim, se uma célula preta é seguida por uma branca, e uma branca por uma preta, então a ação ocorre e assim energia é envolvida. Isto pode parecer uma manipulação, mas na física o conceito de energia como "realização de trabalho" é uma definição muito mais vaga. Assim como a conservação de momento, a Regra garante que mesmo quando ocorre uma ação, a quantidade total de energia é conservada.

Tudo se forma a partir deste nível simples. Em sua mais nova visão, Fredkin estabelece condições iniciais para padrões de bits que possuem algumas das propriedades dos fótons e elétrons no espaço vazio. Uma partícula subatômica é apenas um padrão de muitos bits de informação que viajam juntos pela grade, "como um enxame de mosquitos", como coloca Fredkin. Em seu modelo, um enxame de várias centenas de bits é suficiente para formar um fóton ou elétron.

A Regra também assegura que a partícula permaneça intacta e não se rompa. Agora Fredkin está tentando incorporar mais características das partículas reais. No final ele espera ser capaz de sentar e assistir os padrões em desenvolvimento mostrarem partículas interagindo, se movendo e se afastando umas das outras. Isto ainda está longe de um modelo da física de todo o Universo, mas o ponto significativo é que a Regra leva a um comportamento real da partícula. Fredkin insiste que a Regra que governa o autômato celular deve ser bem simples. Mas mesmo se for complexa, não será nada comparada às 26 constantes da física padrão, que incluem as massas de 13 partículas fundamentais mais constantes que determinam como elas interagem. No autômato celular, todas as partículas fundamentais diferentes estão mudando padrões de bits.

Na verdade, a Regra e a grade não são exatamente tudo o que Fredkin precisa. Para obter um comportamento inteiramente realista de seus enxames, Fredkin descobriu que precisa ser cuidadoso sobre como estrutura a evolução de sua tapeçaria. Na sua atual versão de trabalho da teoria, a Regra é composta de sub-regras que são aplicadas em passos diferentes. Há um ciclo de seis micropassos, após os quais a primeira sub-regra é aplicada novamente. Desta forma, o próprio tempo descreve uma espécie de órbita escalonada, um ciclo dentro do ritmo do universo digital. Fredkin chama isto de tempo "quiral".

Usando o conceito de tempo quiral, Fredkin disse que pode capturar propriedades mais complexas de partículas e seu comportamento. Por exemplo, ele especula que as unidades de carga são resultado de uma série de passos envolvendo uma interação eletromagnética. Uma carga de +1 geralmente produziria um efeito sobre três passos completos. Uma carga de [1U3 ou 2U3], como as carregadas pelos quarks, produziria um efeito sobre um ou dois passos.

O ex-estudante de Fredkin, Norman Margolus, do MIT e da empresa de software Permabit, em Cambridge, levou essas idéias em uma direção diferente. Margolus construiu um autômato bidimensional simples que roda um padrão no qual as partículas, cada uma composta de apenas um bit, se movem e colidem umas com as outras. A Regra assegura que o relacionamento proporcional entre massa e energia, a famosa [E=mc2] da relatividade especial, é respeitada.

Mas mesmo se Fredkin conseguir ampliar seu modelo para incluir mais partículas e mais forças realistas, quem poderá dizer que isto é algo mais do que uma simulação? Criar uma matriz por conta própria não prova que estamos vivendo em uma. Isto não significa que o Universo de fato funciona desta forma.

Para lidar com esta objeção, Fredkin está trabalhando para encontrar conseqüências observáveis de suas idéias. Se o Universo tiver seu próprio "clock (relógio) de velocidade", então nenhum evento poderá levar menos tempo que isto. De forma semelhante, se o Universo é o resultado de um processo digital que consiste de bits distintos e finitos, então o próprio espaço também deverá ser distinto e finito, já que há um número limitado de bits que podem ocupar um volume particular do espaço. O próprio tecido do Universo, segundo esta visão, teria uma "contagem de fios" finita. um limite de tamanho absoluto abaixo do qual as medições se tornariam inexpressivas.

A primeira reação dos físicos é dizer: "Espera aí". A idéia de que o espaço e o tempo são limitados, certamente, não tem nada a ver com o autômato celular. A maioria das abordagens para unificação da mecânica quântica com a gravidade exige que o próprio espaço seja limitado em unidades do menor comprimento mensurável, [10-35] metros. A medição de tal comprimento pequeno não é possível com as técnicas atuais, mas se fosse, não haveria como distinguir entre a distinção das partes da física padrão e a distinção das partes da matriz de Fredkin.

Fredkin fica realmente frustrado neste ponto. Ninguém parece entender. A escala da matriz na qual a Regra está sendo aplicada não controla diretamente os limites do que podemos medir, disse ele. Nossas medições são baseadas na informação transportada pela partícula. Isto poderia incluir informação codificada em escalas ainda menores do que a escala das células na grade. Ao invés de estarem próximas da escala minúscula do comprimento de Planck, "as células poderiam ser quase do tamanho da partícula", disse ele, sem contradizer as equações quânticas.

Os pesquisadores convencionais discordam desta proximidade do alvo. Se há algum tipo de elemento distinto no espaço, "ele certamente está abaixo de [10-22] metros", disse o astrofísico de alta energia do MIT, Philip Morrison. "Nós sabemos que não é verdade até tal ponto, porque nossos cálculos funcionam muito bem sem ele". Fredkin disse que tais objeções surgem porque as outras pessoas não entendem o conceito de espaço com o qual está trabalhando. "O espaço da física não é definido pelo arranjo celular", disse ele. "Ele é definido pelos caminhos que as partículas livres tomam no arranjo celular". A física que nós vemos é uma projeção da informação saída da matriz. Não há motivo para acharmos que a grade na qual a informação está codificada deve aparecer de uma forma direta.

Briga de determinismos

Então como ela deve aparecer? No modelo de Fredkin, um aspecto da grade que não pode mudar é a idéia de que há um sistema absoluto de coordenadas no qual as coisas acontecem. Como as partículas são feitas de bits na grade, o comportamento delas deve ser contido de alguma forma pelo formato da grade. Isto abre a porta para a possibilidade de que possam existir dados que mostrem a existência de uma moldura de referência preferida. Fredkin acredita a estrutura digital básica do espaço-tempo se revelará por meio de uma inesperada falta de simetria quando as partículas interagirem, respeitando ao menos alguma estrutura de referência. Mas até que Fredkin desenvolva um autômato celular que leve em consideração toda a física, ele não pode fazer previsões específicas das energias que os efeitos revelarão, ou quais exatamente seriam os efeitos. O que ele está dizendo é que tal modelo seria testável assim que fosse desenvolvido, o que faz valer a pena a realização de tal abordagem.

Talvez uma objeção mais séria é o choque entre o determinismo da Regra e o indeterminismo da mecânica quântica. "Quando se trata de mecânica quântica, Fredkin não entende", disse Pierre Noyes do Centro de Acelerador Linear da Universidade de Stanford, na Califórnia, que olhou atentamente ao trabalho de Fredkin. Mas Fredkin disse que comportamento aparentemente aleatório aparece espontaneamente no autômato celular, a ponto dele estar certo de que pode capturar as propriedades quânticas da matéria sem na verdade serem aleatórias.

Mesmo se o esforço para produzir um autômato que capture toda a física fracasse, ainda assim poderia valer a pena tentar. O quão longe os físicos podem chegar pensando em matéria e energia como informação depende de profundas suposições sobre a natureza básica da realidade -como a idéia de que a mecânica quântica é a teoria mais básica. "Os físicos não pensam nestas coisas", disse Margolus, mas poderia valer a pena tentar.

Morrison concorda. Apesar de não aceitar a noção de que o Universo é feito de bits, ele reconhece que a idéia poderia trazer alguma luz a um problema importante da física teórica: o que exatamente ocorre dentro de um buraco negro. Além de descrever os buracos negros como singularidades, pontos onde as leis da física sucumbem porque há uma densidade infinita de massa e energia, a física convencional não diz muito sobre o que acontece dentro do horizonte de evento dos buracos negros. "Eu não acho que eles sejam literalmente descritos pela singularidade, o que é tudo o que a relatividade consegue fazer", disse Morrison. Uma teoria melhor é necessária, e um modelo dos buracos negros poderia surgir naturalmente a partir do autômato celular.

Mas percepções como estas realmente contam como evidência para a idéia de que a matéria, energia e todo o espaço seja construído a partir de informação? Mesmo Margolus, um ferrenho defensor da física digital de Fredkin, rejeita isto. "Para compreender o Universo, uma abordagem razoável é estudar o autômato celular", disse ele. "Não é a mesma coisa dizer que o Universo é um autômato celular".

Convencer as pessoas do contrário não será fácil. O próprio Fredkin está agora escrevendo seu livro. Assim como Wolfram, ele tem uma visão para pregar. Após anos jogando com o autômato celular, elaborar um para descrever o Universo é, como ele considera, um projeto grande demais para um homem só. Mas se puder inspirar estudantes e colegas a experimentarem a física digital, isto poderá resultar em um tipo de ciência totalmente nova.


Tradução: George El Khouri Andolfato






[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Re: O Universo é um programa de computador..:-)
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/07/2003 14:06

Fala Homero,

É sobre o tema que escrevi lá no texto "Universo é Matrix?":
http://ceticismoaberto.hpg.ig.com.br/matrix.htm
Está (bem) pior do que esse artigo da New Scientist, mas é produto
nacional :). Se bem q, para vc ver, no artigo similar da SUPER, nem
citaram Fredkin, só Wolfram. Muito menos Konrad Zuse, o primeiro a
propor seriamente a teoria.

Quanto às pseudos q surgirem disso, ah, isso é bem provável... já
não bastava o pessoal falando sobre como o cérebro "é como um
computador", e as analogias sobre memória, disco rígido e upgrades.
Não tem jeito, se nossos cérebros são computadores rodam programas
da Microsoft, são cheios de bugs. :)

Abraço,

Mori

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá pessoal..:-)
>
> Este é um artigo muito interessante sobre uma hipotese de nosso
universo seguir regras logicas binarias de forma a criar estruturas
complexas. Um boa teoria, com interessantes desdobramentos futuros,
mas que devem dar margem a novas e mais malucas formas de pseudo-
ciencias..:-)
>
> Aposto como logo surgirão livros e cursos sobre "como tornar sua
mente capaz de lidar com os codigos binarios do Universo"..:-) Ou
ainda "O Byte Auto-Conciente" ..:-) Se eu tivesse cara de pau o
suficiente escreveria (e ficaria rico..:-) um chamado "A Liguagem de
Programação de Deus"..:-)
>
> Se alguém quiser colaborar, deve render uma fortuna em direitos
autorais..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> http://noticias.uol.com.br/inovacao/ultnot/ult763u593.jhtm
> _______________________________________
> "O Universo é um programa de computador", diz físico



SUBJECT: Astronomia ... para astrologos (PARTE 4)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/07/2003 15:51

Trabalho do assunto acima completado. A parte 4 - apêndice está em
http://www.feiradeciencias.com.br/sala19/texto71d.asp

Qqr sugestão (das 4 partes) será bem vinda. Em especial agradeceria sobejamente se alguém, no apêndice, colocasse algum comentário sobre a astrologia em si: as dezenas de ramificações, os métodos, o destaque da 'adivinhação em substituição à 'influência', algum detalhe estatístico sobre o perfil dos nascidos nos vários meses etc. Em suma, um trabalhinho de alguns minutos :-))).

aquele abraço,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
PS: Lígia continua estourando a boca do balão com suas belas ilustrações em substituição aos meus garranchos.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: plasticidade do cerebro
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/07/2003 18:44

ola,
Posso ter expressado errado. O que falava nao era
identificar "o" neuronio responsavel e sim "os"
neuronios (grupos) responsaveis por uma acao, o que eh
bem diferente do que fazemos hoje, apenas
identificamos as regioes de maneira grosseira. Seria
como identificar o meu endereco como "ele mora ao sul
do Brasil", eu acho possivel identificar "rua e
numero". OU usando as mesmas metaforas. Voce nao pode
dizer que um dente do pente eh responsavel por
pentear, mas pode dizer quais os dentes sao
responsaveis. OU voce nao pode dizer que a roda,
motor, eixo sao responsaveis, mas voce pode dizer que
o espelho retrovisor, o air-bag, etc nao sao
necessarios (essenciais) para rodar.
abracos
ita

--- Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu: > Olá
Ita.
>
> Acho dificil compreender o alcance da pergunta, já
> que os neuronios são mecanismos simples, a base do
> conjunto. Seria como perguntar se é posível
> identificar a parte do automóvel responsável pelo
> mesmo andar, não? Seriam as rodas, o motor, os
> eixos? Sem qualquer um deles o automovel nào anda,
> mas nenhum deles é por sí só responsável por isso.
>
> Ou uma metafora melhor (metaforas são perigosas, as
> vezes confundem mais que exclarecem..:-) é possível
> dizer qual dos dentes de um pente é responsável por
> pentear o cabelo? Só tomados em conjunto a ação de
> pentear se produz, ou pelo menos por um grande
> numero. Apenas um neuronio não penteia o cabelo e a
> perda de um deles, qualquer um, nào afeta muito a
> ação de pentear.
>
> Para neuronios, não deve ser possivel identificar um
> responsável único ou preciso. Talvez se possa, em
> deerminado momento ou ato específico verificar a
> ação de um (ou de um grupo) neuronio, mas o mesmo
> ato pode disparar outro neuronio se este estiver
> ocupado ou inativo da próxima vez.
>
> Já áreas especificas podem ser relacionadas com atos
> e ações e mesmo com pensamentos e atitudes. A perda
> de uma determinada área cerebral pode impedir que se
> reconheça rostos, por mais familiares que sejam e é
> sempre a mesma área em diversos pacientes com o
> problema.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
> ----- Original Message -----
> From: itabajara vaz - UFRGS
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, July 11, 2003 7:00 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: plasticidade do
> cerebro
>
>
> ola,
> A minha discussao e mais teorica, nao estamos
> discutindo "areas" do cerebro e sim neuronios.
> Ou seja sera possivel identificar os neuronios
> responsaveis por certos atos?
>
> ita
> --- Joao de Carvalho <joaobncarvalho@hotmail.com>
> escreveu: > > Nao digo que todas as pessoas devam
> ativar a mesma
> > area do cerebro
> > para fazer as mesmas coisas. Ate por que pessoas
> > diferentes fazem
> > a "mesma coisa" de maneira diferente.
> >
> > Pegar um biscoito ou atravessar a rua são coisas
> > muito específicas
> > para serem realizadas da mesma forma, mas
> existem
> > áreas do cérebro
> > reservadas para determinadas funções básicas,
> como
> > reconhecer rostos,
> > falar, entender fala, sentir medo de escuro,
> medo
> > social, processar
> > verbos, substantivos e nomes próprios, entre
> > inúmeras outras coisas.
> > Existe, por exemplo, uma região chamada, se eu
> não
> > me engano, de
> > córtex visual, que é responsável por toda a
> parte de
> > processamento
> > visual. Esta parte é dividida em inúmeras
> > sub-partes, como
> > processadores de visão estéreo, de cores,
> > luminosidade, movimento,
> > entre outros.
> >
> >
> >
> >
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> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
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> > Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras
> > descritas em: http://br.yahoo.com/info/utos.html
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> [As partes desta mensagem que não continham texto
> foram removidas]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] [RN] Hubble descobre planeta mais velho do Universo
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/07/2003 00:37


----- Original Message -----
From: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"

>"Astronautas usando informações (...)"

Astronautas?!?

Sérgio



SUBJECT: Velas solares: Planetary Society responde
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/07/2003 14:10

Velas solares: Planetary Society responde
Louis Friedman, da Planetary Society (que dever´lançar uma vela
solar), responde às idéias de Thomas Gold.
http://www.planetary.org/solarsail/ss_and_physics.html
>>>

Mori



SUBJECT: Re: [ciencialist] Velas solares: Planetary Society responde
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/07/2003 15:52

----- Original Message -----
From: "Kentaro Mori"
Sent: Sunday, July 13, 2003 2:10 PM
Subject: [ciencialist] Velas solares: Planetary Society responde

> Velas solares: Planetary Society responde
> Louis Friedman, da Planetary Society (que dever´lançar uma vela
> solar), responde às idéias de Thomas Gold.
> http://www.planetary.org/solarsail/ss_and_physics.html

Lá pelas tantas, o artigo citado diz: "Gold's argument seems to neglect the
quantum mechanics particle nature of light. He argues based solely on 19th
century thermodynamics of heat engines."

Discordo frontalmente deste posicionamento assumido por Louis Friedman. De
acordo com a termodinâmica do século XIX, até prova em contrário válida nos
dias atuais, as idéias de Gold representam uma afronta ao bom senso, como
espero ter deixado claro em msgs anteriores desta thread. A argumentação de
Friedman está bem em acordo com a "lavagem cerebral" que tenho denunciado
com freqüência aqui na Ciencialist.

Os adeptos dessa "lavagem cerebral" sustentam o seguinte: Em dúvida, fale
mal da física clássica, pois aqueles que poderiam defendê-la já estão mortos
ou vivem no ostracismo, e os jovens rebeldes, caso queiram fazer carreira no
Olimpo Acadêmico, acabarão se conformando em ter de engolir qualquer asneira
que for dita neste sentido. Enfim, tudo isso cheira-me a "sinais dos últimos
tempos", pois o apocalipse quantum-relativista está dia-a-dia mais próximo,
e os físicos modernos não estão mais conseguindo sustentar suas idéias
utilizando-se de argumentos consistentes.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: plasticidade do cerebro
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/07/2003 17:51

Olá Ita..:-)

Tem razão, agora ficou mais claro. Mas ainda é um problema de "o conjunto das partes é maior que a soma simples das partes"..:-)

Trocando o exemplo do pente por um mais adequado, uma rede de pesca. A rede é o conjunto de nós e linha, em um padrão próprio. Uma linha com a mesma medida de comprimento que o total de linhas da rede, não é uma rede. Um emaranhado de nós em numero igual ao de nós da rede, também não é uma rede. Eliminar um ou vários nó da rede, não desfaz a função de rede (pode-se perder centenas de nós e a rede ainda vai funcionar e pode ser chamada de rede, mesmo que com menor eficiencia).

A rede é, neste caso, uma situação especifica, uma condição, e não uma coisa concreta apenas. E me parece que o caso dos neuronios também se enquadra nisso. O cérebro usa neuronios, como uma rede usa nós e linha. Mas a função "rede" assim como a função "processos neurologicos" é maior que a simples soma das partes ou nós (ou neuronios).

Então, embora se possa encontrar um determinado grupo de neuronios "fazendo algo", deve ser possível substituir esse grupo, ou alguns neuronios dentro do grupo, por outros sem muito problema.

O estudo de danos cerebrais parece indicar exatamente isso. Sim, podemos identificar determinadas áreas no cérebro que processam determinada informação e se especializam. Mas, em caso de dano, muitas dessas funções podem ser encampadas por outros grupos ou áreas. O caso típico é um derrame. No inicio, quase uma perda total de funções de um dos lados do corpo. Com o tempo e fisoterapia, muito da capacidade volta, nao porque o cérebro lesado tenha se curado, mas porque a parte sã passa a atuar nas funções com problemas.

Entretanto, parecem existir funções extremamente especializadas que não podem ser substituidas, em nível bem basico como o sistema de visão, funções da amigdala, hipocampo, etc.

Nesse caso talvez possamos com o tempo dizer quais partes são os "espelhos retrovisores" e quais são o "motor e eixos" do cérebro..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: itabajara vaz - UFRGS
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, July 12, 2003 6:44 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: plasticidade do cerebro


ola,
Posso ter expressado errado. O que falava nao era
identificar "o" neuronio responsavel e sim "os"
neuronios (grupos) responsaveis por uma acao, o que eh
bem diferente do que fazemos hoje, apenas
identificamos as regioes de maneira grosseira. Seria
como identificar o meu endereco como "ele mora ao sul
do Brasil", eu acho possivel identificar "rua e
numero". OU usando as mesmas metaforas. Voce nao pode
dizer que um dente do pente eh responsavel por
pentear, mas pode dizer quais os dentes sao
responsaveis. OU voce nao pode dizer que a roda,
motor, eixo sao responsaveis, mas voce pode dizer que
o espelho retrovisor, o air-bag, etc nao sao
necessarios (essenciais) para rodar.
abracos
ita

--- Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu: > Olá
Ita.
>
> Acho dificil compreender o alcance da pergunta, já
> que os neuronios são mecanismos simples, a base do
> conjunto. Seria como perguntar se é posível
> identificar a parte do automóvel responsável pelo
> mesmo andar, não? Seriam as rodas, o motor, os
> eixos? Sem qualquer um deles o automovel nào anda,
> mas nenhum deles é por sí só responsável por isso.
>
> Ou uma metafora melhor (metaforas são perigosas, as
> vezes confundem mais que exclarecem..:-) é possível
> dizer qual dos dentes de um pente é responsável por
> pentear o cabelo? Só tomados em conjunto a ação de
> pentear se produz, ou pelo menos por um grande
> numero. Apenas um neuronio não penteia o cabelo e a
> perda de um deles, qualquer um, nào afeta muito a
> ação de pentear.
>
> Para neuronios, não deve ser possivel identificar um
> responsável único ou preciso. Talvez se possa, em
> deerminado momento ou ato específico verificar a
> ação de um (ou de um grupo) neuronio, mas o mesmo
> ato pode disparar outro neuronio se este estiver
> ocupado ou inativo da próxima vez.
>
> Já áreas especificas podem ser relacionadas com atos
> e ações e mesmo com pensamentos e atitudes. A perda
> de uma determinada área cerebral pode impedir que se
> reconheça rostos, por mais familiares que sejam e é
> sempre a mesma área em diversos pacientes com o
> problema.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
> ----- Original Message -----
> From: itabajara vaz - UFRGS
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, July 11, 2003 7:00 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: plasticidade do
> cerebro
>
>
> ola,
> A minha discussao e mais teorica, nao estamos
> discutindo "areas" do cerebro e sim neuronios.
> Ou seja sera possivel identificar os neuronios
> responsaveis por certos atos?
>
> ita
> --- Joao de Carvalho <joaobncarvalho@hotmail.com>
> escreveu: > > Nao digo que todas as pessoas devam
> ativar a mesma
> > area do cerebro
> > para fazer as mesmas coisas. Ate por que pessoas
> > diferentes fazem
> > a "mesma coisa" de maneira diferente.
> >
> > Pegar um biscoito ou atravessar a rua são coisas
> > muito específicas
> > para serem realizadas da mesma forma, mas
> existem
> > áreas do cérebro
> > reservadas para determinadas funções básicas,
> como
> > reconhecer rostos,
> > falar, entender fala, sentir medo de escuro,
> medo
> > social, processar
> > verbos, substantivos e nomes próprios, entre
> > inúmeras outras coisas.
> > Existe, por exemplo, uma região chamada, se eu
> não
> > me engano, de
> > córtex visual, que é responsável por toda a
> parte de
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> > visual. Esta parte é dividida em inúmeras
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SUBJECT: SOLENÓIDES
FROM: "Rodrigo Toledo" <rodrigotoledo11@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/07/2003 18:52

Pessoal,

Boa noite,

Alguém teria artigos ou links sobre solenóides ? Preciso saber o
funcionamento de solenóides, para que servem, como são fabricados,
enfim..

Se alguém puder ajudar-me, fico muito grato.

Obrigado,

rodrigo

rupos é sujeito aos Termos do Serviço Yahoo!
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Astronomia ... para astrologos (PARTE 4)
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/07/2003 01:19

>Em especial agradeceria sobejamente se alguém, no apêndice, colocasse algum
comentário sobre a astrologia em si: as dezenas de ramificações, os métodos,

Método astrologico. (básico)

Após conhecer a posição dos planetas no dia e horário de nascimento,
calculam-se os Aspectos. Para cada par de astros considerados subtraiem-se
as suas posições angulares e toma-se o modulo; o resultado é A.
Obtêm-se para este par de astros a Orbe (desvio aceitável/ margem de erro)
correspondente a cada Aspecto(diferença angular multipla de 30),
estabelecendo uma série de intervalos para cada aspecto. Por exemplo, se a
orbe for de 2 graus para o sol e a lua num sextil (60º de diferença) existe
um aspecto sse A pertence ao intervalo [ 58º , 62º].
Precorrem-se interativamente todos os astros e aspectos até que a tabela de
aspectos esteja completa. A tabela tem o aspecto seguinte:

| sol | lua | mer | ven | ...
sol \
lua \
mer
ven
...

Obviamente apenas uma parte da tabela importa preencher. No crusamento de
cada par coloca-se o aspecto que formam, se é que formam algum.

O mapa simples coloca os signos pela sua ordem, correspondendo a casa 1 a
aries.
Neste mapa os planetas são colocados nas sua posições angulares e os
aspectos são assinalados com traços que ligam os astros intrevenientes. A
convenção actual é:

traço vermelho : quadratura
traço preto tracejado : oposição
traço azul : triguno
traço verde : sextil
Conjunções não são assinaladas.

Neste mapa são tb assinalados o Asc e o meio-do-ceu (MC), os nodos da lua os
planetas , o sol e a lua, e outros astros e/ou pontos importantes que o
astrologo considere relevantes (por exemplo, a lua negra, Chiron, Ceres,
Vesta, alguma das partes arábicas, etc..)

Se o astrologo pretender usar um metodo especifico para calcular as casas
,então existe um algoritmo para cada uma.

Variantes de métodos de cadas existem muitas, embora apenas exista uma que
abarca todas as coordenadas do planeta ela não é ainda muito usada pois é
de recente definição.
Os planetas considerados dependem do objectivo do estudo. Para estudos de
astrologia pessoal usam-se todos os planetas conhecidos até saturno
(Astrologia Clássica). Os 3 ultimos são opcionais.

A astrologia chinesa considera a forma de obter o mapa de outra forma. É a
hora e o ano que interessam e não o dia. A astrologia indu procede da mesma
forma, embora os nomes dos astros e signos sejam outros e o mapa é quadrado
e não circular. Plutão não é usado nesta astrologia sob o argumento que
plutão ainda não teve tempo de mudar de signo depois da sua descoberta para
que se possa inferir o seu arquétipo e/ou façma estudos sobre que arquétipo
ele pode representar. A astrologia tropical reduz as posições sem consideram
a precessão dos equinócios. A astrologia védica é baseada nos Vedas e é
ainda mais abstracta porque não considera os planetas que conhecemos, mas
planetas que estão descritos nos livros. Ela é muito mais abstracta por não
ligação com astros que conhecemos.
Não conheço mais nenhum tipo de astrologia que mereça referencia, excepto a
egipsia que não é mais utilizada / é vista como um submetodo da astrologia
actual (ocidental)

A astrologia tem várias formas de intrepretação que se somam para a
intrepretação final.
Para cada planeta é retirada a informação correspondente ao signo e casa q
ocupa e se está retrogrado ou não assim como os aspectos que forma.
Para cada casa conta a info do(s) signo(s) que ela ocupa, e o seu regente.
O regente de uma casa é def da seguitne forma:
Toma-se o signo da casa, procura-se o planeta regente desse signo, toma-se a
casa onde ele está. Pega-se o regente do signo dessa casa. Esse é o regente
da casa em causa.
Exemplo, Cada I em aries, aries regido por marte, marte na casa III em
gemeos, gemeos regido por mercurio, Mercurio rege a casa 1.

A cada signo corresponde um planeta, começando em cancer (lua) e leo (sol)
segue a ordem do zodiaco em cada sentido pela ordem de distancia dos
planetas ao sol.
Ao primeiro signo, casa e planeta regente desse signo corresponde o 1º
Arquetipo
Ao segundo signo, cada e planeta regente desse signo correpsonde o 2º
arquétipo e por ai fora.

Após levantar toda a info detalhadamente o astrologo toma nota dos
resultados mais frequentes.
Isso compoem o nucleo da intrepretação do mapa. Para cada problema
expecifico fazem-se estudos expecificos das casas e/ou planetas relevantes.
O significado dos arquetipos é comum às astrologias ocidentais (baseadas nos
sub multiplos 2:3:4:6 de 12)

Transitos:

Para uma dada data e hora, calcula-se um mapa (como indicado antes).
Para cada astro desse mapa e do mapa de nascimento (embora possa ser outro
tipo de mapa de outra data e hora) claculam-se os aspectos. Dessa forma
temos aspectos sol-sol. e lua-lua , etc. entre os 2 mapas.

Faz-se o mesmo tipo de levantamento onde o mais relevanta agora são os
aspectos inter-mapas e os aspectos do mapa final

Sinastria.

Fazem-se os mapas de dois eventos (por exemplo , do nascimento de duas
pessoas)
Calculam-se os aspectos entre os planetas dos dois mapas. A info é retiradda
dos aspectos inter-mapas.

Horoscopo (Astrologia Horária).

A cada hora do dia corresponde um dos 7 astros classicos. (esta é a razão pq
a semana tem 7 dias - cada dia é regido pelo astro que rege a hora 00:00.
Foi esta a razão de Ptolomeu nomear os dias pelos astros e essa nomeação não
seguir nenhuma ordem aparente, tipo distancia ao sol ou qq coisa) O mapa
completo é calculado para esse dia a cada hora. Essa informação é
confrontada com um mapa base , normalmente o de nascimento de alguem. Assim,
sabendo a melhor hora para cada coisa.

( A supertição de que os dias sexta e terça 13 dão azar deve-se ao
horoscopo. Um astrologo italiano terá escrito um lembrete : " Nos dias de
Venus e de Marte , não te cases, nem embarques". Isto seria valido para
todas as sexta (dia de venus) e terças (dia de marte).
Por outro lado o dia 13 está associado a Saturno, conhecido por alterar
negativamente as qualidades dos outros planetas. Então as sextas 13, seriam
particularmente ruins para casamentos e as terças 13 para iniciar viagens
e/ou empreendimentos. É esta a origem da supertição que se tornou foclorica
pelo desconhecimento da astrologia horaria. )

Os mapas usados para escrever a coluna de Horoscopos das revistas nada têm a
ver com isto. São usados mapas de transitos para a semana em causa (eu
expliquei como se procede neste caso).

Notar que estes mapas que implicam escolher uma data e comparar o mapa dessa
data com uma data de referencia, podem ser calculados com avanço graças a
metodos como o de Kepler. Isto portanto, confere às conclusões que se tiram
desses mapas caracter intemporal, pois a conclsuão será a mesma se eu fizer
essa comparação hoje, ou na data citada, ou depois dessa data, sendo que
esperar pela data não altera a posição em que os astros irão estar.
Esta forma intemporal é normalmente usada para escolher datas no futuro. Não
se trata de prever o futuro, mas consultar com antecedencia. São coisas
distintas. Nenhum oráculo , em particular o astrologico, prevê o futuro. Ele
apenas antecede para hoje, uma conclusão que poderiamos tirar em qq ponto do
tempo. Tal como podemos escolher datas no futuro, podemos escolher no
passado.
O que eu quero dizer, é que calcular um mapa de transitos para o dia 1 de
jan de 2004 pode ser antecerder o futuro hoje, pq estamos em jul de 2003.
Mas em jul de 2004, calcular o mesmo mapa é recordar o passado. Mas as
conclusões que tiramos do mapa não dependem se estamos no seu passado ou no
seu futuro. Entenda-se portanto que a astrologia não "prevê o futuro" como
muita gente gosta de afirmar tanto seguidores e não-seguidores. Todas as
suas conclusões são atenporais, da mesma forma que um fisico calcula a
posição de um corpo em movimento estando em posse da sua função de
movimento. Isso,embora se possa chamar de "prever o futuro" não traduz
nenhum poder sobrenatural. Da mesma forma para a astrologia.

Sérgio


SUBJECT: Re: O Universo é um programa de computador..:-)
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/07/2003 07:58

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> http://noticias.uol.com.br/inovacao/ultnot/ult763u593.jhtm
> _______________________________________
> "O Universo é um programa de computador", diz físico

Para os interessados, há uma palestra de uma hora de Wolfram
disponível on-line:
http://www.buwi.org/shows/2003/07/20030713.asp

[]s

Mori



SUBJECT: Texto Astrologico no Imperdivel ... era ...Astronomia ... para astrologos (PARTE 4)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/07/2003 09:22

Essa thread vai ser extensa. Sugiro que o próximo a responder deixe no assunto apenas "Texto Astrologico no Imperdivel". Agradeço.
======================
Oi Sérgio,

genial sua colaboração; atingiu em cheio o que se pretende.

Todavia, por tratar-se de publicação em site científico, um Imperdível, onde já existe um magnífico trabalho de porte (velocidade de grupo e de fase) do mesmo autor (Sérgio M M Taborda) devo tomar certas precauções antes que minha caixa postal fique entupida de mensagens do tipo "Que é? Está endossando textos astrológicos agora?".
Por outro lado, nada entendo de Astrologia e, como tal, nem condições tenho de 'ajustar' o texto por não conhecer os termos (suas definições e significados) que lá aparecem; bom senso não é suficiente para tal responsabilidade. Mas, um texto sobrre astrologia deve acompanhar o trabalho 'Astronomia ... para astrólogos'.
Vou fazer assim:

a) pedir para a Lígia passar seu texto para .htm (isso é fácil ... copiar/colar num editor de htm), ajustar o 'português' (qqer = qualquer; tb = também etc., retirar a velocidade da luz "c" que os 'portugueses' adoram enfiar no meio das palavras "acto, facto etc."), fazer a tabela indicada e todos os demais ajustes de formatação básica.

b) pedir aos colegas da ciencialist suas opiniões sobre a 'lógica' do texto em sí, algo do tipo 'se tem fechamento'.

c) pedir aos colegas do ciencialist (e outros, astrônomos) que contestem (com argumentação) a 'lógica' do texto dentro do que se pretende: "mostrar algo que os astrólogos deveriam saber".

d) acoplar tudo num texto único, bem formatado e colocar 'on-line' na "parte 4 - Método Astrológico", do trabalho no Imperdível (a 'actual' parte 4 passará a ser parte 5 - apêndice).

Se vc concordar com tais 'cuidados' e comentar todos os 'comentários' que surgirão acredito que poderemos fazer disso um texto de utilidade pública.

aquele abraço,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
Segue seu texto 'original' já com ligeiras 'arrumações':
****************************************************************
Método astrológico. (básico)

Após conhecer a posição dos planetas no dia e horário de nascimento,
calculam-se os Aspectos. Para cada par de astros considerados subtraem-se
as suas posições angulares e toma-se o modulo; o resultado é A.
Obtêm-se para este par de astros a Orbe (desvio aceitável/ margem de erro)
correspondente a cada Aspecto(diferença angular múltipla de 30),
estabelecendo uma série de intervalos para cada aspecto. Por exemplo, se a
orbe for de 2 graus para o sol e a lua num sextil (60º de diferença) existe
um aspecto sse A pertence ao intervalo [ 58º , 62º].
Percorrem-se interativamente todos os astros e aspectos até que a tabela de
aspectos esteja completa. A tabela tem o aspecto seguinte:

| sol | lua | mer | ven | ...
sol \
lua \
mer
ven
...

Obviamente apenas uma parte da tabela importa preencher. No cruzamento de
cada par coloca-se o aspecto que formam, se é que formam algum.

O mapa simples coloca os signos pela sua ordem, correspondendo a casa 1 a
Áries.
Neste mapa os planetas são colocados nas sua posições angulares e os
aspectos são assinalados com traços que ligam os astros intervenientes. A
convenção atual é:

traço vermelho : quadratura
traço preto tracejado : oposição
traço azul : triguno
traço verde : sextil
Conjunções não são assinaladas.

Neste mapa são também assinalados o Asc e o meio-do-céu (MC), os nodos da lua os
planetas , o sol e a lua, e outros astros e/ou pontos importantes que o
astrólogo considere relevantes (por exemplo, a lua negra, Chiron, Ceres,
Vesta, alguma das partes arábicas, etc..)

Se o astrólogo pretender usar um método especifico para calcular as casas
,então existe um algoritmo para cada uma.

Variantes de métodos de cadas existem muitas, embora apenas exista uma que
abarca todas as coordenadas do planeta ela não é ainda muito usada pois é
de recente definição.
Os planetas considerados dependem do objetivo do estudo. Para estudos de
astrologia pessoal usam-se todos os planetas conhecidos até saturno
(Astrologia Clássica). Os 3 últimos são opcionais.

A astrologia chinesa considera a forma de obter o mapa de outra forma. É a
hora e o ano que interessam e não o dia. A astrologia hindu procede da mesma
forma, embora os nomes dos astros e signos sejam outros e o mapa é quadrado
e não circular. Plutão não é usado nesta astrologia sob o argumento que
plutão ainda não teve tempo de mudar de signo depois da sua descoberta para
que se possa inferir o seu arquétipo e/ou façma estudos sobre que arquétipo
ele pode representar. A astrologia tropical reduz as posições sem consideram
a precessão dos equinócios. A astrologia védica é baseada nos Vedas e é
ainda mais abstrata porque não considera os planetas que conhecemos, mas
planetas que estão descritos nos livros. Ela é muito mais abstrata por não
ligação com astros que conhecemos.
Não conheço mais nenhum tipo de astrologia que mereça referencia, exceto a
egípcia que não é mais utilizada / é vista como um submetodo da astrologia
atual (ocidental)

A astrologia tem várias formas de interpretação que se somam para a
interpretação final.
Para cada planeta é retirada a informação correspondente ao signo e casa q
ocupa e se está retrogrado ou não assim como os aspectos que forma.
Para cada casa conta a info do(s) signo(s) que ela ocupa, e o seu regente.
O regente de uma casa é definido da seguinte forma:
Toma-se o signo da casa, procura-se o planeta regente desse signo, toma-se a
casa onde ele está. Pega-se o regente do signo dessa casa. Esse é o regente
da casa em causa.
Exemplo, Cada I em Áries, Áries regido por marte, marte na casa III em
gêmeos, gêmeos regido por mercúrio, Mercúrio rege a casa 1.

A cada signo corresponde um planeta, começando em câncer (lua) e leo (sol)
segue a ordem do zodíaco em cada sentido pela ordem de distancia dos
planetas ao sol.
Ao primeiro signo, casa e planeta regente desse signo corresponde o 1º
Arquétipo
Ao segundo signo, cada e planeta regente desse signo corresponde o 2º
arquétipo e por ai fora.

Após levantar toda a info detalhadamente o astrólogo toma nota dos
resultados mais freqüentes.
Isso compõem o núcleo da interpretação do mapa. Para cada problema
especifico fazem-se estudos específicos das casas e/ou planetas relevantes.
O significado dos arquétipos é comum às astrologias ocidentais (baseadas nos
sub múltiplos 2:3:4:6 de 12)

Trânsitos:

Para uma dada data e hora, calcula-se um mapa (como indicado antes).
Para cada astro desse mapa e do mapa de nascimento (embora possa ser outro
tipo de mapa de outra data e hora) calculam-se os aspectos. Dessa forma
temos aspectos sol-sol. e lua-lua , etc. entre os 2 mapas.

Faz-se o mesmo tipo de levantamento onde o mais relevante agora são os
aspectos inter-mapas e os aspectos do mapa final

Sinastria.

Fazem-se os mapas de dois eventos (por exemplo , do nascimento de duas
pessoas)
Calculam-se os aspectos entre os planetas dos dois mapas. A info é retirada
dos aspectos inter-mapas.

Horóscopo (Astrologia Horária).

A cada hora do dia corresponde um dos 7 astros clássicos. (esta é a razão pq
a semana tem 7 dias - cada dia é regido pelo astro que rege a hora 00:00.
Foi esta a razão de Ptolomeu nomear os dias pelos astros e essa nomeação não
seguir nenhuma ordem aparente, tipo distancia ao sol ou qualquer coisa) O mapa
completo é calculado para esse dia a cada hora. Essa informação é
confrontada com um mapa base , normalmente o de nascimento de alguém. Assim,
sabendo a melhor hora para cada coisa.

( A supertição de que os dias sexta e terça 13 dão azar deve-se ao
horóscopo. Um astrólogo italiano terá escrito um lembrete : " Nos dias de
Vênus e de Marte , não te cases, nem embarques". Isto seria valido para
todas as sexta (dia de vênus) e terças (dia de marte).
Por outro lado o dia 13 está associado a Saturno, conhecido por alterar
negativamente as qualidades dos outros planetas. Então as sextas 13, seriam
particularmente ruins para casamentos e as terças 13 para iniciar viagens
e/ou empreendimentos. É esta a origem da supertição que se tornou folclórica
pelo desconhecimento da astrologia horária. )

Os mapas usados para escrever a coluna de Horóscopos das revistas nada têm a
ver com isto. São usados mapas de trânsitos para a semana em causa (eu
expliquei como se procede neste caso).

Notar que estes mapas que implicam escolher uma data e comparar o mapa dessa
data com uma data de referencia, podem ser calculados com avanço graças a
métodos como o de Kepler. Isto portanto, confere às conclusões que se tiram
desses mapas caráter intemporal, pois a conclusão será a mesma se eu fizer
essa comparação hoje, ou na data citada, ou depois dessa data, sendo que
esperar pela data não altera a posição em que os astros irão estar.
Esta forma intemporal é normalmente usada para escolher datas no futuro. Não
se trata de prever o futuro, mas consultar com antecedência. São coisas
distintas. Nenhum oráculo , em particular o astrológico, prevê o futuro. Ele
apenas antecede para hoje, uma conclusão que poderíamos tirar em qualquer ponto do
tempo. Tal como podemos escolher datas no futuro, podemos escolher no
passado.
O que eu quero dizer, é que calcular um mapa de trânsitos para o dia 1 de
jan de 2004 pode ser anteceder o futuro hoje, pq estamos em jul de 2003.
Mas em julho de 2004, calcular o mesmo mapa é recordar o passado. Mas as
conclusões que tiramos do mapa não dependem se estamos no seu passado ou no
seu futuro. Entenda-se portanto que a astrologia não "prevê o futuro" como
muita gente gosta de afirmar tanto seguidores e não-seguidores. Todas as
suas conclusões são atemporais, da mesma forma que um físico calcula a
posição de um corpo em movimento estando em posse da sua função de
movimento. Isso,embora se possa chamar de "prever o futuro" não traduz
nenhum poder sobrenatural. Da mesma forma para a astrologia.

Sérgio




SUBJECT: Mais uma enganacao na praça
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/07/2003 09:42

Eles querem enganar mesmo! Quer quiser dar umas risadas entre em:

http://www.mercadolivre.com.br/jm/item?site=MLB&id=9914120

se quiser, veja as mensagens trocadas com a firma.

É de doer!
[]'
Léo



SUBJECT: Re: Mais uma enganacao na praça
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/07/2003 10:01

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Eles querem enganar mesmo! Quer quiser dar umas risadas entre em:
>
> http://www.mercadolivre.com.br/jm/item?site=MLB&id=9914120
>
> se quiser, veja as mensagens trocadas com a firma.
>
> É de doer!

Prof Léo,

Chamar a coisa de 'raio X' é meio enganoso, mas que esses negócios
realmente permitem "ver através" de algumas roupas (as mais finas,
ou dependendo do material mesmo um pouco mais grossas) isso permite.
Até houve uma polêmica há alghum tempom, as cameras Sony Nightshot
já vinham de fábrica com essa capacidade. Depois, retiraram de
venda, e agora os pervertidos precisam comprar esses filtros...
LInks:
http://www.kaya-optics.com/products/how_it_works.shtml
http://www.howstuffworks.com/gadget93.htm

Em tempo: não me perguntem como eu sei dessas coisas! ;-)

[]s

Mori



SUBJECT: Re: Liberar Canais
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "Henry Ricatto" <hyricatto@hotmail.com>
DATE: 14/07/2003 12:20

Senhor Henry,

Seu e-mail foi re-encaminhado para a Secretaria da Polícia Federal. Espero que eles possam fazer rapidamente um perfil de sua moralidade e ética e, com isso, em uma visita à sua casa e proveitosa conversa com os seus pais, consigam evitar atuais dissabores e que no futuro vc possa tornar-se um cidadão condizente com nossa sociedade.

Respeitosamente
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: Henry Ricatto
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 14 de julho de 2003 11:59
Assunto: Liberar Canais


Oi!!Tudo bem??
Gostaria de saber como eu faço para liberar canais de TVz pagas (sky, net, DirecTV) para assistir de graça. Agradeço se poder me ajudar. Obrigado.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Mais uma enganacao na praça
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/07/2003 12:27

Agora entendo porque a Mirian Lane usa calcinha e soutien de chumbo quando sai com o SuperHomem.
[]'
Léo
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 14 de julho de 2003 10:01
Assunto: [ciencialist] Re: Mais uma enganacao na praça


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Eles querem enganar mesmo! Quer quiser dar umas risadas entre em:
>
> http://www.mercadolivre.com.br/jm/item?site=MLB&id=9914120
>
> se quiser, veja as mensagens trocadas com a firma.
>
> É de doer!

Prof Léo,

Chamar a coisa de 'raio X' é meio enganoso, mas que esses negócios
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Mori


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SUBJECT: Re: Retira essa queixa
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "Henry Ricatto" <hyricatto@hotmail.com>
DATE: 14/07/2003 12:30

Senhor Henry,

sinto não poder atende-lo. A mensagem já foi enviada. Toda lição de vida é bem vinda ... aproveite essa!

respeitosamente,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: Henry Ricatto
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: segunda-feira, 14 de julho de 2003 12:20
Assunto: Retira essa queixa


ñ por favor ñ faça isso.....


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Mais uma enganacao na pra�a
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/07/2003 14:00

Bem, de que adianta ver por baixo das roupas de uma mulher, se ela fica
parecida com uma dançarina rigeliana? :)

[ ]s

Alvaro Augusto

----- Original Message -----
From: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 14, 2003 10:01 AM
Subject: [ciencialist] Re: Mais uma enganacao na praça


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Eles querem enganar mesmo! Quer quiser dar umas risadas entre em:
>
> http://www.mercadolivre.com.br/jm/item?site=MLB&id=9914120
>
> se quiser, veja as mensagens trocadas com a firma.
>
> É de doer!

Prof Léo,

Chamar a coisa de 'raio X' é meio enganoso, mas que esses negócios
realmente permitem "ver através" de algumas roupas (as mais finas,
ou dependendo do material mesmo um pouco mais grossas) isso permite.
Até houve uma polêmica há alghum tempom, as cameras Sony Nightshot
já vinham de fábrica com essa capacidade. Depois, retiraram de
venda, e agora os pervertidos precisam comprar esses filtros...
LInks:
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Em tempo: não me perguntem como eu sei dessas coisas! ;-)

[]s

Mori




SUBJECT: Re: [ciencialist] Texto Astrologico no Imperdivel ... era ...Astronomia ... para astrologos (PARTE 4)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/07/2003 15:46

Olá..:-)

Minha contribuição a analise do texto sobre astrologia:

Sergio:<#Entenda-se portanto que a astrologia não "prevê o futuro" como
muita gente gosta de afirmar tanto seguidores e não-seguidores. Todas as
suas conclusões são atemporais, da mesma forma que um físico calcula a
posição de um corpo em movimento estando em posse da sua função de
movimento. Isso,embora se possa chamar de "prever o futuro" não traduz
nenhum poder sobrenatural. Da mesma forma para a astrologia.#>


Bem, isso não é exatamente verdade. Há diferenças fundamentais e óbvias entre calcular a posição de um corpo em movimento e o calculo da astrologia. Mesmo sendo óbvio, podemos tentar uma breve dissertação a respeito..:-)

Entregue um problema de calculo para 2, 5, 10 ou 50 fisicos ou engenheiros ou metematicos, com os dados do projétil, força aplicada, angulo, vetores, massa, etc apra calculo de posição, trajetória e alvo final. Terá, sem discrepancias, 2, 5, 10 ou 50 resultados identicos, com a mesma trajetoria, posição e alvo final de todos os participantes. E a melhor parte, replique o problema de forma concreta, com um projétil real, de massa igual, igual força aplicada, vetores e angulos iguais e terá um resultado final igual, com excelente previsão de futuro (toda trajetória e localização final do projétil). Isso é fisica e ciência.

Como comparação, entregue uma data de nascimento (data e hora, inclusive minutos e, se necessário, segundos) a 2, 5, 10 ou 50 astrologos. Nem precisa ser de diferentes correntes, que como ficou bem claro até agora, existem as centenas, mas de uma única vertente. O que teremos como resultado? Que tipo de conclusão teremos? Teremos 2, 5, 10 ou 50 diferentes conclusões, com diferentes resultados e diferentes analises. Teremos, enfim, um amalgama de opiniões que tornam impossível verificar a validade de qualquer uma delas.

Isso mostra o quào diferente é calcular posição de objetos, com base em leis fisicas, de calcular componentes de personalidade, estados de saúde, possibilidades (ou previsões..:-) de situação social ou de trabalho com base em posições relativas de planetas e astros.

Um abraço.

Homero






[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Mais uma enganacao na praça
FROM: "Francisco" <fcbrito@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/07/2003 16:08

Algum preconceito contra as garotas de Rigel IV?

Francisco Brito
----- Original Message -----
From: Luna Bay - Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 14, 2003 2:00 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Mais uma enganacao na praça


Bem, de que adianta ver por baixo das roupas de uma mulher, se ela fica
parecida com uma dançarina rigeliana? :)

[ ]s

Alvaro Augusto




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Texto Astrologico no Imperdivel
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/07/2003 16:43

Meu 'científico' apoio a essa análise de trecho do texto do Serjão feito pelo Oráculo. Eis um exemplo 'dos cuidados' que citei em minha mensagem ao Serjão.
[]'
Léo
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 14 de julho de 2003 15:46
Assunto: Re: [ciencialist] Texto Astrologico no Imperdivel

Olá..:-)

Minha contribuição a analise do texto sobre astrologia:

Sergio:<#Entenda-se portanto que a astrologia não "prevê o futuro" como
muita gente gosta de afirmar tanto seguidores e não-seguidores. Todas as
suas conclusões são atemporais, da mesma forma que um físico calcula a
posição de um corpo em movimento estando em posse da sua função de
movimento. Isso,embora se possa chamar de "prever o futuro" não traduz
nenhum poder sobrenatural. Da mesma forma para a astrologia.#>


Bem, isso não é exatamente verdade. Há diferenças fundamentais e óbvias entre calcular a posição de um corpo em movimento e o calculo da astrologia. Mesmo sendo óbvio, podemos tentar uma breve dissertação a respeito..:-)

Entregue um problema de calculo para 2, 5, 10 ou 50 fisicos ou engenheiros ou metematicos, com os dados do projétil, força aplicada, angulo, vetores, massa, etc apra calculo de posição, trajetória e alvo final. Terá, sem discrepancias, 2, 5, 10 ou 50 resultados identicos, com a mesma trajetoria, posição e alvo final de todos os participantes. E a melhor parte, replique o problema de forma concreta, com um projétil real, de massa igual, igual força aplicada, vetores e angulos iguais e terá um resultado final igual, com excelente previsão de futuro (toda trajetória e localização final do projétil). Isso é fisica e ciência.

Como comparação, entregue uma data de nascimento (data e hora, inclusive minutos e, se necessário, segundos) a 2, 5, 10 ou 50 astrologos. Nem precisa ser de diferentes correntes, que como ficou bem claro até agora, existem as centenas, mas de uma única vertente. O que teremos como resultado? Que tipo de conclusão teremos? Teremos 2, 5, 10 ou 50 diferentes conclusões, com diferentes resultados e diferentes analises. Teremos, enfim, um amalgama de opiniões que tornam impossível verificar a validade de qualquer uma delas.

Isso mostra o quào diferente é calcular posição de objetos, com base em leis fisicas, de calcular componentes de personalidade, estados de saúde, possibilidades (ou previsões..:-) de situação social ou de trabalho com base em posições relativas de planetas e astros.

Um abraço.

Homero






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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Mais uma enganacao na pra�a
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/07/2003 17:26

Preconceito, não. Só uma certa incompatibilidade genética...

[ ]s

Alvaro Augusto

----- Original Message -----
From: "Francisco" <fcbrito@ig.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 14, 2003 4:08 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Mais uma enganacao na praça


Algum preconceito contra as garotas de Rigel IV?

Francisco Brito
----- Original Message -----
From: Luna Bay - Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 14, 2003 2:00 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Mais uma enganacao na praça


Bem, de que adianta ver por baixo das roupas de uma mulher, se ela fica
parecida com uma dançarina rigeliana? :)

[ ]s

Alvaro Augusto



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Mais uma enganacao na praça
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/07/2003 17:35

E temos de lembrar que garotas de Rigel IV costumam ter dentes em lugares estranhos, cuidado.:-)

Homero
----- Original Message -----
From: Luna Bay - Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 14, 2003 5:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Mais uma enganacao na praça


Preconceito, não. Só uma certa incompatibilidade genética...

[ ]s

Alvaro Augusto

----- Original Message -----
From: "Francisco" <fcbrito@ig.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 14, 2003 4:08 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Mais uma enganacao na praça


Algum preconceito contra as garotas de Rigel IV?

Francisco Brito
----- Original Message -----
From: Luna Bay - Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 14, 2003 2:00 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Mais uma enganacao na praça


Bem, de que adianta ver por baixo das roupas de uma mulher, se ela fica
parecida com uma dançarina rigeliana? :)

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Alvaro Augusto


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SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Teoria eletromagnética não linear
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/07/2003 20:39


De: rmtakata:

>> Estes componentes "não-lineares" pertenceriam às equações de
>> Maxwell e seriam aplicáveis até mesmo no vácuo. Eu nunca vi isso
>> sendo discutido no Brasil.
>
>Poem 'a baila.

Poem 'a baila onde? Aqui na lista? - O problema é a profundidade da
discussão.
Trata-se de uma "looonga" jornada e uma das regras desta lista é evitarmos
prolongar discussões. Além de longa, esta seria uma jornada específica. A
matemática que eu utilizo apenas pode ser encontrada no cálculo aplicado a
algumas áreas específicas de engenharia (métodos de elementos finitos ou
método de diferenças finitas) e nos modernos estúdios de animação gráfica,
como o PIXAR (que, juntamente com a Disney, produziu, por exemplo, o atual
"Procurando Nemo", em cartaz nos cinemas). Muitos papers e cursos que foram
apresentados nas palestras da SIGGRAPH entre 1994 e 2001 apresentam a
matemática necessária para o cálculo dinâmico de "objetos moles". Estes
cálculos são utilizados para a representação gráfica de tecidos (ou roupas),
músculos, cabelos (às vezes modelando-se individualmente os fios um a um),
minhocas, vermes, cobras, etc ... A simulação de objetos moles aumenta
enormemente o realismo da computação gráfica.
Eu utilizo a mesma matemática. Entretanto, numa computação gráfica, os
programas foram desenhados para se obter a melhor performance possível sem
que uma grande precisão gráfica seja necessária: - Basta apenas obter-se o
efeito visual desejado.
Eu não sei quantas pessoas da lista estariam interessadas nesta longa
jornada. Não adiantaria eu começar a caminhar e depois descobrir que estou
sozinho.
Eu publiquei um paper na web tratando deste assunto no final do ano 2000 e
atualmente estou escrevendo um texto (muito lentamente) onde procuro
apresentar todo o ferramental matemático e computacional que utilizo para
chegar nos resultados apresentado naquele paper. Este ferramental matemático
pode ser utilizado para que se criem fantásticos filmes ou vinhetas,
utilizando um mero Pentium III (só não consegui modelar ainda uma Globeleza
... ;-)).
No Brasil, especialmente na USP, os físicos não estão interessados no
aprendizado de coisas novas. Preferem ficar estudando tijolinhos em planos
inclinados, cinemática, etc... - Tudo o que já se conhecia nos tempos de
Newton. Estão interessados nos seus cargos, que lhes garantem status e
salários. Ofendem-se profundamente se forem questionados sobre coisas que
eles não sabem (e nunca saberão). Mas isso é assunto para uma outra
discussão...

>> A Teoria de Campo, aplicada ao Eletromagnetismo Clássico é muito bem
>> fundamentada, mas a Eletrodinâmica Quântica estudada em nossas
>> universidades, chega a ser cômica em seus fundamentos.
>> Utilizando uma expressão atual da lista, eu diria que nós
>> necessitaríamos de muito mais do que fé para acreditarmos na
>> QED. :) No mínimo, precisamos deixar a nossa sensatez de lado.
>
>Sera' mesmo q. precisariamos deixar a sensatez de lado para adotar a
>QED?

Este é um assunto recursivo nesta lista. Existem vários textos aqui na lista
e fora da lista, apontando para a falta de sensatez nos fundamentos da QED.
Niels Bohr, um dos físicos pioneiros da "revolução quântica", costumava
dizer que "anyone who is not shocked by quantum theory has not understood
it" (qualquer um que não se choque com a teoria quântica não a entendeu),
enquanto Feynman, considerado um dos maiores físicos teóricos do século XX,
dizia que "nobody understands quantum mechanics" (ninguém entende a mecânica
quântica). Sobre a "estranheza" (ou "falta de sensatez") da QED, Feynman
escreveu o livro: "Feynman, R. 1985. QED The Strange Theory of Light and
Matter. Princeton University Press". Mas existem inúmeros livros de inúmeros
autores. Eu gosto muito de um livreto chamado "Paradoxos e Realidade" de
Franco Selleri.


[]s,

Antonio Ferrão Neto




SUBJECT: Re: [ciencialist] Texto Astrologico no Imperdivel ... era ...Astronomia ... para astrologos (PARTE 4)
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/07/2003 21:30


----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 14, 2003 3:46 PM
Subject: Re: [ciencialist] Texto Astrologico no Imperdivel ... era
...Astronomia ... para astrologos (PARTE 4)


Olá..:-)

Minha contribuição a analise do texto sobre astrologia:

Sergio:<#Entenda-se portanto que a astrologia não "prevê o futuro" como
muita gente gosta de afirmar tanto seguidores e não-seguidores. Todas as
suas conclusões são atemporais, da mesma forma que um físico calcula a
posição de um corpo em movimento estando em posse da sua função de
movimento. Isso,embora se possa chamar de "prever o futuro" não traduz
nenhum poder sobrenatural. Da mesma forma para a astrologia.#>


>Bem, isso não é exatamente verdade. Há diferenças fundamentais e óbvias
entre calcular a >posição de um corpo em movimento e o calculo da
astrologia. Mesmo sendo óbvio, podemos >tentar uma breve dissertação a
respeito..:-)

Não é obvio. Sua argumentação falha num ponto inicial e crucial. Não ha
diferenças entre calculo de movimento e calculo astrologico, pq calculo
astrologico _é o calculo de posições de pontos com movimento periódico_.

Todavia a questão levantada não era se 200 mil astrologos dizem as mesmas
palavras, já que 200 mil médicos tb não fariam o mesmo diagnostico. A
questão é que o mesmo astrologo, em qq tempo fará o mesmo mapa e retirará
dele as mesmas conclusões esteja essa data no passado, presente ou futuro.

Sérgio


SUBJECT: Re: [ciencialist] Texto Astrologico no Imperdivel ... era ...Astronomia ... para astrologos (PARTE 4)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/07/2003 22:17

Olá.

Se há uma falha, ela está em seu argumento, não em minha refutação. Seu argumento disse que seriam a mesma coisa, não eu. Eu claramente concordo, não são a mesma coisa..:-)

Mas ainda complementando, é claramente diferente calcular movimento de planetas e astrologia. Calcular movimento, órbitas, declinações, etc não é, claro, astrologia. É astronomia. Só se torna astrologia quando se tira conclusões e se faz relações com a vida pessoal e as condições de cada cliente. Nesse ponto, tudo difere e todas as análises de diferentes astrologos diferem, as vezes de forma absurda.

E outro engano é com relação aos médicos. Talvez no passado centenas de médicos discordassem no diagnóstico, já que pouco se sabia sobre metabolismo, anatomia, bioquimica, etc. Hoje, com o avanço do conhecimento, centenas de médicos em geral concordam com a maioria dos diagnosticos. Claro, ainda há diagnósticos dificeis, ainda há muito o que descobrir sobre seres vivos, mas em geral, se tiver apendicite, todos os diagnósticos serão de apendicite..:-)

Pode haver até um tanto de discordância quanto a que tratamento é mais eficiente para determinado dignóstico, mas não quanto ao diagnóstico em sí. O conjunto dos conhecimentos médicos é tão mais eficiente que a astrologia, que é mais um argumento contra a astrologia que a favor..:-) Tivesse ela 10% da taxa de acerto da medicina e dos médicos, e não seria necessária esta discussão..:-)

Isso mostra que uma ciência, um conhecimento, progride com o tempo, é reproduzivel e tende a se estabilizar e acumular novos dados. Não é o caso da astrologia, criada a milenios, com regras que nem os que a professam sabem dizer de onde sairam, com aspecos subjetivos que não se pode dizer de onde foram tirados, que não podem ser reproduzidos ou redescobertos (misterios ancestrais..:-), etc. Bem, sempre podemos usar a fé..:-)

E o argumento de que o mesmo astrologo fará os mesmos calculos e tirará a mesma conclusão nem argumento é..:-) É um caso anedotico, pessoal e único, que nunca poderia ser admitido como evidencia de nada. O que ele não consegue é outro astrologo que corrobore a análise e que permita um estudo conclusivo. Fica tudo na base do palpite pessoal mesmo.

Um abraço.

Homero





----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 14, 2003 9:30 PM
Subject: Re: [ciencialist] Texto Astrologico no Imperdivel ... era ...Astronomia ... para astrologos (PARTE 4)



----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 14, 2003 3:46 PM
Subject: Re: [ciencialist] Texto Astrologico no Imperdivel ... era
...Astronomia ... para astrologos (PARTE 4)


Olá..:-)

Minha contribuição a analise do texto sobre astrologia:

Sergio:<#Entenda-se portanto que a astrologia não "prevê o futuro" como
muita gente gosta de afirmar tanto seguidores e não-seguidores. Todas as
suas conclusões são atemporais, da mesma forma que um físico calcula a
posição de um corpo em movimento estando em posse da sua função de
movimento. Isso,embora se possa chamar de "prever o futuro" não traduz
nenhum poder sobrenatural. Da mesma forma para a astrologia.#>


>Bem, isso não é exatamente verdade. Há diferenças fundamentais e óbvias
entre calcular a >posição de um corpo em movimento e o calculo da
astrologia. Mesmo sendo óbvio, podemos >tentar uma breve dissertação a
respeito..:-)

Não é obvio. Sua argumentação falha num ponto inicial e crucial. Não ha
diferenças entre calculo de movimento e calculo astrologico, pq calculo
astrologico _é o calculo de posições de pontos com movimento periódico_.

Todavia a questão levantada não era se 200 mil astrologos dizem as mesmas
palavras, já que 200 mil médicos tb não fariam o mesmo diagnostico. A
questão é que o mesmo astrologo, em qq tempo fará o mesmo mapa e retirará
dele as mesmas conclusões esteja essa data no passado, presente ou futuro.

Sérgio

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SUBJECT: Cientistas formam grupo para criar implantes inteligentes
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/07/2003 22:48

Olá

Um interessante sobre implantes inteligentes.

Um abraço.

Homero

http://noticias.uol.com.br/inovacao/ultimas/ult762u1347.jhtm

Para quem não tem senha UOL:


Da Redação
Em São Paulo


Imagine um implante de quadril ou de joelho que fosse inteligente o suficiente para reconhecer a presença de uma infecção, diagnosticá-la e tratá-la e ainda relatar aos médicos o que foi feito. Bem, isso pode não ser realidade agora, mas pesquisadores americanos acreditam que dentro de sete anos teremos o primeiro protótipo.

Durante a conferência sobre Bio, Micro e Nano sistemas, da Sociedade Americana de Biologia, eles anunciaram a criação de um grupo interdisciplinar de cientistas que esperam projetar e construir próteses inteligentes.

"Dois a três por cento do total de implantes de juntas fracassam devido a infecções bacterianas crônicas. O único recurso para tais pacientes é a traumática remoção do implante, que resulta em perda adicional de osso, destruição extensiva do tecido mole e redução da qualidade de vida devido à completa perda da mobilidade", diz Garth Ehrlich, do Centro para Ciências Genômicas, do Instituto de Pesquisa Allegheny Singer, em Pittsburgh.

Ehrlich e seus colegas idealizam um implante inteligente recoberto de sensores baseados em sistemas mecânicos microeletrônicos (MEMs) que poderiam tetectar essas infecções debilitantes mais cedo e identificar a bactéria responsável. O implante forneceria tratamento ao administrar o componente antibacteriano apropriado armazenado em um reservatório interno e monitorar a eficácia do tratamento. Além disso, o implante seria capaz de comunicar ao médico, por meio de tecnologia sem fio, o que foi feito.

O grupo, que se reuniu pela primeira vez em abril, inclui especialistas que normalmente não trabalham juntos: clínicos, microbiólogos, engenheiros elétricos, especialistas em biofilmes (material que recobre as próteses tradicionais) e técnicos em MEMs. Por causa das experiências diversas, eles passam boa parte das reuniões dando explicações sobre suas respectivas áreas. "Todo mundo está tentando educar todo mundo", diz Ehrlich, fazendo questão de frisar que o projeto é de longa duração. Segundo ele, serão necessários pelo menos sete anos para se ter um primeiro protótipo.

"Ainda há dificuldades técnicas que precisam ser superadas, mas estou confiante de que a tecnologia está se desenvolvendo rapido o suficiente para que sejamos capazes de desenvolver tais dispositivos", diz ele.





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Livro de Anatomia de Gray em versão gratuita online
FROM: Joaquim Brasil Neto <jbrasil@unb.br>
TO: cevfisio-L@yahoogrupos.com.br, nucleoneurociencia@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/07/2003 22:52


Olá, amigos!


O famoso livro de Anatomia, Gray's Anatomy, utilizado por nove entre dez das
Escolas Médicas do mundo, já tem uma versão de domínio público disponível
online! Ricamente ilustrada, e você pode copiar as ilustrações para o seu
disco!!!

Os interessados poderão encontrar um link para esse recurso de pesquisa no
endereço:

http://www.geocities.com/CollegePark/Classroom/1182/index.html

Um abraço,

Prof. Joaquim Brasil-Neto



SUBJECT: Re: [ciencialist] Texto Astrologico no Imperdivel
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/07/2003 00:56


----- Original Message -----
From: "Oraculo"

>Mas ainda complementando, é claramente diferente calcular movimento de
planetas e >astrologia. Calcular movimento, órbitas, declinações, etc não é,
claro, astrologia. É >astronomia. Só se torna astrologia quando se tira
conclusões (...)

>E outro engano é com relação aos médicos.

Tlv seja um engano. Tlv não seja assim tanto. Pelas historias que me relatam
pessoas que eu conheço, e por historias ocorridas cmg mesmo, eu não posso
afirmar que todos os médicos nunca erram um diagnostico. Ha quem erre, e não
é por isso que a medicina está em declineo.
Ou vc vai dizer que nunca , nenhum medico , errou ? Não chegemos a esse
absurdo.
Então, não chegemos ao absurdo de cada vez que eu falo em alhos vc me
responde em bogalhos, pq assim não vamos a lugar algum.
Eu supûs que era claro que "calculos astrologicos" são contas, operações
algebricas, que se fazem em astrologia. Ora, intrepretações, não são contas
algébricas. Por isso, não sei pq vc inssite em bater na mesma tecla quando
esse não é esse o assunto.
Para cada data existe apenas uma posição para cada astro. Vai negar isso ?
E essa posição é calculada em astrologia (sim, usando dados da astronomia,
mas não só). Esse calculo é portanto astrologico e é anterior a qq
intrepretação. Esse calculo é elaborado pelos mesmos metodos usados em
astronomia e depois passado para coordenadas astrologicas. Mas nem sempre é
o caso de se usarem dados astronomicos. Contudo, no cerne desse calculo está
um (vários) movimento circular relativo que a fisica explica e permite
calcular posições em datas futuras ou passadas.( é dessa forma que se dabe
quando vai haver o proximo eclipse, por exemplo.) por metodos vários, seja o
metodo de Kepler-Newton ou uma expanção de Taylor de 3ª ordem , que já dá
uma boa aproximação ou de de 5ª ou superior, ainda melhor.
Portanto, e concluindo, não venha dizer que são coisas distintas quando é a
mais claro que a agua que é o movimento ciclico, conhecido e previsivel em
qq data do passado ou do futuro, que está no amago da astrologia, de qq
astrologia. Ou vai dizer que o movimento dos astros não é ciclico, nem
previsivel, nem fisicamente estudado e que não existem métodos para conhecer
a posição futura de cada um deles ? Ou tlv vá dizer que a astrologia não se
baseia nesses movimentos periódicos ?

Vc quer que eu escreva que cada astrologo pode ter a sua ppr intrepretação
do mapa gerado ? Pronto, já escrevi. A questão não é essa.
A questão é que ele pode fazer essa intrepretação, qq que ela seja, em qq
momento que lhe apeteça da mesma forma que sabendo as constantes de um
movimento periodico qq fisico pode em qq momento que lhe apeteça, calcular a
posição desse corpo. E que essa posibilidade embora possa ser chamada de
"previsão do futuro" , tal como "precuação do passado" , não traduz nenhum
tipo de poder sobrenatural.

Sérgio



SUBJECT: Re: [ciencialist] Astronomia ... para astrologos (PARTE 4)
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/07/2003 01:18


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"

> o destaque da 'adivinhação em substituição à 'influência', algum detalhe
estatístico sobre o >perfil dos nascidos nos vários meses etc.

Você pode escrever sobre um assunto de várias formas. Pode fazê-lo usando um
jargão ppr do assunto, ou tentar explicar as coisas de um ponto de vista
exterior. Para uma abordagem minimamente imparcial do assunto em causa, usar
o jargão pode ser perigoso.
Não ha nenhuma regra que diga que a posição relativa dos planetas causa
efeitos sobre as pessoas e/ou animais e/ou coisas. Não ha nenhuma regra que
diga o contrário.
Nu e cru, a astrologia guia-se por tabelas. Algumas antigas, como a def do
arquetipos e outras recentes como a def das casas não iguais. Existem regras
que estão perdidas nos manuais e que ninguem utiliza, e regras que alguem
cria para melhorar algum aspecto da coisa.
Usar a terminologia "O planeta X influencia Y" é um jargão. "planeta" é um
termo astrologico onde se inclui o sol, que noutro jargão, é uma estrela. O
verbo "influenciar" pode ser subtituido pelo verbo "reger", muito mais
adquado, já que a astrologia se baseia em regências; ou mesmo "governar". É
claro que o significado destas palavras neste contexto nada têm a ver com
reis, nem governos politicos. Se pensar um pouco no assunto verá que os
verbos possiveis se resumem basiacamente a estes. Ora, nenhum deles inclui
uma ideia de causa-efeito, com excepção do verbo "influenciar", usado por
exemplo em: O campo magnético da terra influencia a orientação de uma
bussula. É claro que eu posso escrever isto, mas ha muitas outras formas de
dizer o mesmo sem usar o verbo "influenciar". Da mesma forma em astrologia.
Ha quem utilize esse verbo e quem não. As pessoas que o fazem, não
constituem argumento para afirmar que isso é assim, e/ou que a astrologia
necessita dessa permissa. Ela não necessita.
Nenhum astrologo poderá dizer que a astrologia é uma ciencia, pq não é. É
tão simples quanto isto, e discutir essa questão é como discutir o sexo dos
anjos ou o acasalamento dos gambuzinos.
Se a astrologia pode ser transformada numa ciencia é um assunto curioso, mas
por demais irrelevante neste momento. Se querem testar cientificamente se
ela funciona, tb é interessante, mas nem por sombras esse assunto pode ser
fechado sobre os resultados de estudos espurios e nunca repetidos (ou a
ciencia aceita conclusões irreprodutiveis e erráticas? eu só vi uma citação
contra astologia. E para essa poderiamos citar uma pro astrologia e o que
isso adiantava?) .
Portanto, estes assuntos estão em aberto, mas não são o assunto da parte 4
do texto do Feira.
Eu concordo ctg no passos que enunciaste e estou diponivel tanto quanto
possivel para prosseguir, mas com objectivos concretos, que no meu entender
eram até agora, tentar explicar e desmitificar o que é astrologia [: mesmo
que uma das centenas (nunca enumeradas por quem afirmou esse numero) de
tipos possiveis. ]

Sérgio


SUBJECT: Re: [ciencialist] Texto Astrologico no Imperdivel
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/07/2003 01:26

Olá.

Historias, historias e mais historias..:-) Parece que a base da ciência deve mudar para historias e relatos pessoais..:-)

Nunca disse (nem li nas mensagens) que medicos nunca erram. Mas com certeza erram em uma taxa infinitamente menor que astrologos. Isso faz toda diferença..:-)

A medicina está em declinio? Em que planeta??? E voce pretende viver os mais de 85 anos que lhe cabem graças ao que, a astrologia e ao xamãs???

Curam-se mais doenças, tratam-se mais pacientes, reduz-se mais sofrimento que em toda história humana e a medicina está em declinio???

Claro que medicos erram. E aprendem com esses erros e ajustam seu conhecimento e aprimoram sua técnica e erram menos da próxima vez. Mas e a astrologia? Ela erra? Ela pode perceber esse erro? Pode aprender com esse erro e se corrigir? Como faz isso, se o conhecimento ancestral se perdeu e, conforme voce mesmo, não se pode mais saber de onde os calculos foram tirados???

Não sou eu que confundo alhos com bugalhos, estou refutando frases e argumentos seus.

Calculos anteriores a interpretação não são astrologia. Nem mesmo você, com seu método todo pessoal, pode fazer essa desfeita com essa nobre e antiga arte..:-) Só se faz calculos de posição astronomica para tirar conclusões pessoais e interpretações. Sem isso, é só astronomia..:-)

Saber quando vai haver o proximo eclipse é astronomia. Dizer que essa eclipse pode afetar meu humor, porque nasci tal hora e tenho a influencia de tal planeta, é astrologia. Não dá para confundir, por mais que tente, por mais que use jogos de palavras.

E se não considera sobrenatural que essa conclusão, sem nenhum mecanismo conhecido, sem nenhum modo de verificar a origem e o acerto dos calculos, sem nenhuma forma de comprovar a ligação entre a analise e a interpretação, a partir de posições de astros no céu, bem, não sei do que chamar ..:-)

Se eu disser que, de acordo com a antiga arte divinatoria de analisar e fazer calculos a partir do vôo das andorinhas no céu das tardes de outono, você deve passar por um periodo conturbado em sua vida pessoal, com graves problemas de relacionamento e alguma irritação passageira, certamente será algo sobrenatural se eu acertar. E o sobrenatural cabe perfeitamente bem na previsão astrologica, tanto quanto na arte divinatoria de analisar e calcular o vôo das andorinhas.

Um abraço.

homero


----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 15, 2003 12:56 AM
Subject: Re: [ciencialist] Texto Astrologico no Imperdivel



----- Original Message -----
From: "Oraculo"

>Mas ainda complementando, é claramente diferente calcular movimento de
planetas e >astrologia. Calcular movimento, órbitas, declinações, etc não é,
claro, astrologia. É >astronomia. Só se torna astrologia quando se tira
conclusões (...)

>E outro engano é com relação aos médicos.

Tlv seja um engano. Tlv não seja assim tanto. Pelas historias que me relatam
pessoas que eu conheço, e por historias ocorridas cmg mesmo, eu não posso
afirmar que todos os médicos nunca erram um diagnostico. Ha quem erre, e não
é por isso que a medicina está em declineo.
Ou vc vai dizer que nunca , nenhum medico , errou ? Não chegemos a esse
absurdo.
Então, não chegemos ao absurdo de cada vez que eu falo em alhos vc me
responde em bogalhos, pq assim não vamos a lugar algum.
Eu supûs que era claro que "calculos astrologicos" são contas, operações
algebricas, que se fazem em astrologia. Ora, intrepretações, não são contas
algébricas. Por isso, não sei pq vc inssite em bater na mesma tecla quando
esse não é esse o assunto.
Para cada data existe apenas uma posição para cada astro. Vai negar isso ?
E essa posição é calculada em astrologia (sim, usando dados da astronomia,
mas não só). Esse calculo é portanto astrologico e é anterior a qq
intrepretação. Esse calculo é elaborado pelos mesmos metodos usados em
astronomia e depois passado para coordenadas astrologicas. Mas nem sempre é
o caso de se usarem dados astronomicos. Contudo, no cerne desse calculo está
um (vários) movimento circular relativo que a fisica explica e permite
calcular posições em datas futuras ou passadas.( é dessa forma que se dabe
quando vai haver o proximo eclipse, por exemplo.) por metodos vários, seja o
metodo de Kepler-Newton ou uma expanção de Taylor de 3ª ordem , que já dá
uma boa aproximação ou de de 5ª ou superior, ainda melhor.
Portanto, e concluindo, não venha dizer que são coisas distintas quando é a
mais claro que a agua que é o movimento ciclico, conhecido e previsivel em
qq data do passado ou do futuro, que está no amago da astrologia, de qq
astrologia. Ou vai dizer que o movimento dos astros não é ciclico, nem
previsivel, nem fisicamente estudado e que não existem métodos para conhecer
a posição futura de cada um deles ? Ou tlv vá dizer que a astrologia não se
baseia nesses movimentos periódicos ?

Vc quer que eu escreva que cada astrologo pode ter a sua ppr intrepretação
do mapa gerado ? Pronto, já escrevi. A questão não é essa.
A questão é que ele pode fazer essa intrepretação, qq que ela seja, em qq
momento que lhe apeteça da mesma forma que sabendo as constantes de um
movimento periodico qq fisico pode em qq momento que lhe apeteça, calcular a
posição desse corpo. E que essa posibilidade embora possa ser chamada de
"previsão do futuro" , tal como "precuação do passado" , não traduz nenhum
tipo de poder sobrenatural.

Sérgio


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Astronomia ... para astrologos (PARTE 4)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/07/2003 01:33

Olá.

Mas de onde sairam essas tabelas??? Quem fez essas correlações entre as
posições, os calculos e as conclusões e interpretações???

Nu e cru, quem decidiu que é assim e não assado? E porque devemos acreditar
nele (caso possamos identificar esse ele?)

E o que dizer dessa sua ultima afirmação:

<#Nenhum astrologo poderá dizer que a astrologia é uma ciencia, pq não é.#>

Mas, toda discussão começou com você afirmando que a astrologia era
cientifica!!!! Todo esforço argumentativo, todas as mensagens, toda
discordancia, derivava justamente desse posicionamento!!! Se afirma que não
é ciencia, acabou a discussão e concordamos todos..:-) É uma antiga arte,
uma criação da imaginação humana, um conhecimento antigo, interessante como
pesquisa de historia ou para conhecer o modo de pensar dos nossos
ancestrais, mas nào é ciência e nào deve ser analisada como tal (e nem
transformada em materia de universidade..:-)

Todos concordamos com isso..:-)

Um ultimo adendo. Não viu "apenas uma citação contra a astrologia". eu
mandei uma mensagem com uma página com DEZENAS de estudos publicados sobre a
astrologia e todos com resultados negativos. Dezenas. Durante décadas...

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 15, 2003 1:18 AM
Subject: Re: [ciencialist] Astronomia ... para astrologos (PARTE 4)



----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"

> o destaque da 'adivinhação em substituição à 'influência', algum detalhe
estatístico sobre o >perfil dos nascidos nos vários meses etc.

Você pode escrever sobre um assunto de várias formas. Pode fazê-lo usando um
jargão ppr do assunto, ou tentar explicar as coisas de um ponto de vista
exterior. Para uma abordagem minimamente imparcial do assunto em causa, usar
o jargão pode ser perigoso.
Não ha nenhuma regra que diga que a posição relativa dos planetas causa
efeitos sobre as pessoas e/ou animais e/ou coisas. Não ha nenhuma regra que
diga o contrário.
Nu e cru, a astrologia guia-se por tabelas. Algumas antigas, como a def do
arquetipos e outras recentes como a def das casas não iguais. Existem regras
que estão perdidas nos manuais e que ninguem utiliza, e regras que alguem
cria para melhorar algum aspecto da coisa.
Usar a terminologia "O planeta X influencia Y" é um jargão. "planeta" é um
termo astrologico onde se inclui o sol, que noutro jargão, é uma estrela. O
verbo "influenciar" pode ser subtituido pelo verbo "reger", muito mais
adquado, já que a astrologia se baseia em regências; ou mesmo "governar". É
claro que o significado destas palavras neste contexto nada têm a ver com
reis, nem governos politicos. Se pensar um pouco no assunto verá que os
verbos possiveis se resumem basiacamente a estes. Ora, nenhum deles inclui
uma ideia de causa-efeito, com excepção do verbo "influenciar", usado por
exemplo em: O campo magnético da terra influencia a orientação de uma
bussula. É claro que eu posso escrever isto, mas ha muitas outras formas de
dizer o mesmo sem usar o verbo "influenciar". Da mesma forma em astrologia.
Ha quem utilize esse verbo e quem não. As pessoas que o fazem, não
constituem argumento para afirmar que isso é assim, e/ou que a astrologia
necessita dessa permissa. Ela não necessita.
Nenhum astrologo poderá dizer que a astrologia é uma ciencia, pq não é. É
tão simples quanto isto, e discutir essa questão é como discutir o sexo dos
anjos ou o acasalamento dos gambuzinos.
Se a astrologia pode ser transformada numa ciencia é um assunto curioso, mas
por demais irrelevante neste momento. Se querem testar cientificamente se
ela funciona, tb é interessante, mas nem por sombras esse assunto pode ser
fechado sobre os resultados de estudos espurios e nunca repetidos (ou a
ciencia aceita conclusões irreprodutiveis e erráticas? eu só vi uma citação
contra astologia. E para essa poderiamos citar uma pro astrologia e o que
isso adiantava?) .
Portanto, estes assuntos estão em aberto, mas não são o assunto da parte 4
do texto do Feira.
Eu concordo ctg no passos que enunciaste e estou diponivel tanto quanto
possivel para prosseguir, mas com objectivos concretos, que no meu entender
eram até agora, tentar explicar e desmitificar o que é astrologia [: mesmo
que uma das centenas (nunca enumeradas por quem afirmou esse numero) de
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SUBJECT: O Brasil descobre a pesquisa científica...
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/07/2003 02:51

no século XIX. É o título do livro da Edtora HUCITEC de Maria
Margaret Lopes
mmlopes@ige.unicamp.br
Já leram?
E O projecto Parque da Ciência de João Carlos Victor Garcia?
E de José Reis , Pioneirismo da Divulgação científica?
E Luiz Muniz Barreto do Observatório Muniz Barreto?
Como vou fazer uma conferência sobre grupos de Astronomia/ Ciência
tenho consultado assim uns livros...Até de um Barretos LOLLLLLL
É a vida e se calhar muitos de vós não conheceis...
Até breve
Maria Natália
Grupo, núcleo, feira, museu de cI~encia tudo se relaciona e é como as
cerejas...



SUBJECT: De Man Xavier
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/07/2003 03:00

La bioétique, un jardin d'acclimation? Le cas des cellules souches.
fala-nos das questões éticas levantadas pelo estudo de aplicações
terapêuticas destas células que é ao mesmo tempo radicalmente novo e
terrivelmente antigo-.
Este artifo pode ser consultado na Revue des questions scientifiques
tomo 173 n.º 4 de 2002 págs 337 a 360.
Maria Natália



SUBJECT: ISIS
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/07/2003 04:39

é o nome de uma revista e que alguns dos "cienialistos" deveriam ler.
Ela tem artigos como estes:
Science in Theistic Contexts (cognitive dimensions) Editado por John
Hedley Brooke, Margaret J. Osler e Jitse M, van der Mer Volume 16
Religious Belief and the content of the Sciences
Religious Beliefs, Metaphysical Beliefs and historigraphy of Science,
etc
E por hoje é só
Maria Natália



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Cientistas querem microscópio de 1 quilômetro ...
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/07/2003 11:57


De: Roberto Belisário [mailto:belistas2@terra.com.br]


>>Tenho algumas dúvidas sobre o "materioscópio":
>>1) Uma vez que os neutrons não possuem carga elétrica, não podemos pensar
em
>>"lentes eletromagnéticas", como ocorre com os feixes de elétrons no
>>microscópio eletrônico. Como, então, são produzidas as lentes deste
>>"microscópio", para que ocorra a amplificação das imagens?
>
> Esse negócio de nêutron se refletir na superfície está
>esquisitíssimo. Deve ser problema aí na interface cientista/jornalista.
>Provavelmente o aparelho trabalhará com difração de nêutrons. A difração de
>"partículas" (e não só de ondas) é um fenômeno descoberto no século XX e a
>de nêutrons é usada há décadas para se estudar a estrutura de materiais.

Não acredito que o princípio esteja relacionado com técnicas de difração de
neutrons. As técnicas de difratometria (de neutrons ou elétrons) funcionam
apenas com estruturas cristalizáveis (átomos, moléculas, vírus, etc...) onde
uma determinada estrutura (ou célula) se repete. A repetição de uma mesma
estrutura muuuiitas vezes é fundamental para que se deduza matematicamente a
distribuição atômica da estrutura individual, por exemplo, utilizando-se
séries e transformadas de Fourier. A utilização de um material não
cristalizado produziria uma imagem difratada "branca", ou seja, não seriam
detectados pontos de difração (ou raias, no caso dos cristais em pó),
fundamentais para a determinação da estrutura.
Mas, conforme o texto, é possível os cientistas "verem o crescimento de
moléculas de proteínas em um tecido vivo". Não se trata, portanto, de
materiais cristalizados. Portanto, a técnica de difratometria (que eu
conheço), está descartada.
Acho que o jornalista devia voltar lá e fazer o seu trabalho direito... :-)

>Teoricamente, se se for suficientemente esperto, pode-se estudar a
>distribuição dos átomos em uma molécula.

Teoricamente não. A determinação da distribuição dos átomos em uma molécula
é algo que já vem sendo realizado em todo o mundo há quase um século! Os
brasileiros é que não foram suficientemente espertos para dominarem esta
tecnologia.
Com a palavra estão os defensores de nossas universidades, como a USP, que é
a principal (e mais cara) universidade brasileira, que dormiu em nosso berço
esplêndido por quase um século nesta área. Ninguém na USP sabe como
trabalhar com cristalografia !!! Parece-me que também ninguém nesta lista
sequer ouviu falar neste materioscópio (inclusive eu)!!! Não é um absurdo???
Se a USP é a principal universidade brasileira, então é ela a primeira que
deve ser questionada: Onde é que está a USP em relação a esta tecnologia? E
os responsáveis por divulgação científica no Brasil? Onde estão estes caras?
Dormindo?
Eu sugiro que alguém na lista que seja relacionado à alguma revista
científica, escreva para as universidades/intitutos responsáveis pelos
materioscópios, questione os cientistas e escreva um artigo para a revista.
Daria um belo artigo científico.

>>2) O comprimento de 1 kilômetro é devido ao acelerador de prótons? Porque
>>não utilizar um acelerador de partículas já existente? Ou, em outras
>>palavras, porque é que não se constróem materioscópios para todos os
>>aceleradores de partículas?
>
> Provavelmente é porque esses aceleradores servem para fazer
>pesquisa, não podem ficar o tempo todo acelerando prótons para gerar
>nêutrons para a microscopia. Para isso, é necessário construir um aparelho
>só para isso.

Você tem razão. É **provável** que seja isso mesmo. Mas de qualquer forma,
eu gostaria de saber mais alguns detalhes e particularidades destes
materioscópios como, por exemplo, as diferenças entre este acelerador do
materioscópio e um acelerador convencional.

>3) O materioscópio que já existe em Oxfordshire, pode visualizar átomos? É
>possível visualizar células vivas? Qual a principal aplicação DESTE
>materioscópio?
>4) Como seria dividido este monstruoso orçamento, de R$ 4,7 bilhões? Qual o
>componente mais caro do materioscópio?
>5) O Brasil pelo menos sonha com este equipamento? Existe consórcios entre
>países nesta área?

Aguardando respostas...

[]'s
Antonio Ferrão Neto





SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Fenda dupla caseira (era: Fí sica Quântica ... para os esotéricos, místicos e tc.)
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/07/2003 11:57

Caro Belisário e demais colegas da lista,

Em nosso dia-a-dia, encontramos corpúsculos e ondas, como entidades físicas
bastante distintas.
Corpúsculos são "corpos pequenos", dotados de massa. Num determinado
instante, é possível se determinar a sua posição e velocidade. A sua
"existência" é delimitada por uma "fronteira", definida pela superfície do
corpo. Energeticamente falando, os corpúsculos podem possuir energia
cinética e potencial. Um projétil ou uma bolinha de ping-pong, podem ser
utilizados como exemplos de corpúsculos, desde que as dimensões do problema
possam considerá-los como "corpos pequenos". A propagação de um corpúsculo
acontece com o movimento.
As ondas, por sua vez, são "propagadoras de energia". Numa onda mecânica,
como as ondas em um lago tranquilo, a água próxima à superfície oscila
sempre em torno de um ponto fixo, mas não há movimento da água ao longo da
propagação da onda. Existe transporte de energia, sem que haja transporte de
massa. Uma onda propaga-se espalhando-se por todo o meio. A existência da
onda é definida pelo meio. O fenômeno "onda" não existiria se o meio não
existisse, pois onda é uma oscilação em cadeia e, para que haja a oscilação,
é preciso que algo oscile. No caso das ondas eletromagnéticas, este "algo"
são os campos elétricos e magnéticos.
Isso tudo é fácil de se entender no contexto clássico.
Mas... O que seria um corpúsculo no contexto subatômico - um elétron, por
exemplo? Se imaginarmos o elétron como uma minúscula "bolinha de ping-pong",
de que "material" seria composta a bolinha? Qual seria o mecanismo capaz de
aprisionar a energia dentro desta bolinha? A bolinha seria maciça ou ôca?
Qual o mecanismo que faria a bolinha desaparecer num processo de aniquilação
de elétrons? O que aconteceria com os "restos" dos elétrons na sua
aniquilação? Como é que esta partícula corpuscular pode comportar-se como
uma onda?
Muitas destas perguntas poderiam ser classificadas como "infantis" ou
"filosoficamente desnecessárias", mas no mínimo, elas revelam as
dificuldades de se estudar o elétron como sendo um corpúsculo.
Agora, imagine dois barbantes idênticos. Faça um nó em um deles. A
princípio, os dois barbantes continuam idênticos: Os seus materiais, as suas
constituições, as suas cores, os seus diâmetros, os seus comprimentos,
etc... Apenas as suas configurações espaciais é que são diferentes. Dizer
que são diferentes, é como dizer que uma pessoa sentada difere da mesma
pessoa em pé. Talvez fosse mais conveniente dizermos que se trata de
"estados" diferentes de uma mesma entidade. Portanto, uma blusa de lã,
difere de alguns novelos de lã, apenas pelos seus "estados", uma vez que, à
princípio, o novelo poderia ser reconstituído desmanchando-se a blusa.
Agora imagine um pulso de onda viajando numa corda. Na verdade, o que existe
de fato é a corda. O pulso é apenas um "estado" da corda, permitindo que
haja uma propagação energética.
Com relação aos corpúsculos, eu acredito que eles não existam, mas que sejam
apenas "estados" de uma entidade, conhecida como campos eletromagnéticos
(não lineares).
Este pensamento resolve todas as questões acima colocadas.

[]'s
Antonio Ferrão Neto



-----Mensagem original-----
De: Roberto Belisário [mailto:belistas2@terra.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 10 de julho de 2003 02:29
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Fenda dupla caseira (era: Fí sica Quântica
... para os esotéricos, místicos e tc.)



Oi. Estava aqui, no feriado (9 de julho em SP é feriado por causa da
revolução de 32) escarafunchando a história da mecânica quântica e vi uma
coisa muito interessante. Einstein, em 1905, naquele mesmo artigo em que
explicou o efeito fotoelétrico, mostrou que a lei da radiação de Planck
implicava, para baixas freqüências, que a radiação comportava-se como se
consistisse em pequenos pacotes de energia localizados no espaço. Isso foi
a origem do conceito de fóton e foi daí que Einstein explicou o efeito
fotoelétrico; o conceito de fóton ganhou mais consistência ainda depois que
Planck mostrou teoricamente, usando a relatividade, que esses pacotes
localizados deveriam transmitir momentum (Planck, Planck, fadado a ver suas
criações voltando para si!), e mais ainda depois que Compton mostrou que
esses pacotinhos, quando chocavam-se contra elétrons no efeito Compton,
seguiam as mesmas leis que o choque entre partículas. Bom, mas o que quero
dizer aqui é uma consideração de Einstein naquele artigo: de que as
observações experimentais na óptica são apenas médias no tempo, e que é bem
possível que a teoria de Maxwell-Hertz da luz (ondulatória), apesar de
concordar bem com os experimentos de então, poderia se revelar insuficiente
para descrever valores instantâneos dos campos elétricos e magnéticos.
Assim, o conhecimento da época não era incompatível uma granulação da luz.

E então Einstein não via como excludentes os modelos ondulatório e
corpuscular da luz. Max Jammer, no livro "The conceptual development of
quantum mechanics", McGraw-Hill (1966), na pág. 31, vai mais além: "Como
Hanson (*) observou recentemente, esses experimentos [refere-se aos
experimentos como os da difração da luz, bem como os da velocidade da luz
na água, de Fizeau, Foucault e Breguet] provam a natureza ondulatória da
luz, mas certamente não provam que a luz não pode ser também corpuscular.
Pois a física clássica apenas gradualmente formou as noções de partícula e
onda como logicamente contrárias ou opostas. Na verdade, um estudo
acadêmico detalhado da história da relação lógica entre essas duas noções,
tão importante para a física moderna, e do seu desenvolvimento até o status
de concepções fundamentalmente incompatíveis e mutuamente exclusivas ainda
permanece um projeto para pesquisa futura [será que de 1966 para cá algo
foi feito?]."

(*) Aqui Jammer remete a uma nota de rodapé com o seguinte teor: "Sobre a
'crucialidade' de tais experimentos, ver N. R. Hason, 'The concept of
positron' (Cambridge University Press, 1963), pp. 18-24."

O artigo de Einstein de 1905 pode ser lido em português no livro "O ano
miraculoso de Einstein: Cinco artigo que mudaram a face da física",
organizado por John Stachel, editora da UFRJ (que tem os cinco artigos
publicados por Einstein em 1905, incluindo o da relatividade especial), ou
então na Internet em (quase) tudo que é língua. A referência é Annalen der
Physik 17, 132-148 (1905).

Isso pode ser útil nas discussões que às vezes rolam por aqui sobre a
natureza ondulatória x corpuscular da luz.

Até,
Belisário






SUBJECT: [RN] BLOQUEIO CONTRA HIV
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "Ciencialist (E-mail)" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/07/2003 18:11

15-17-2003 - Portal Terra/Noticias

Cientistas descobrem possível 'bloqueador' do HIV

Um estudo de 48 semanas confirmou a eficácia de um novo medicamento contra a
aids que bloqueia a entrada do vírus nas células do infectado. A informação
foi divulgada hoje na II Conferência Científica sobre a doença em Paris.
Trata-se do inibidor de fusão Fuzeon (antes conhecido como T-20), fabricado
pela multinacional Roche, que deve ser administrado através de duas injeções
subcutâneas diárias. O medicamento já foi autorizado pelas autoridades
sanitárias dos Estados Unidos, União Européia e Suíça.

Os resultados da pesquisa confirmaram os dados preliminares divulgados em
maio passado. Os pacientes que tomam Fuzeon em combinação com remédios
antirretrovirais têm duas vezes mais chances de alcançar níveis
indetectáveis do vírus HIV no sangue (menos de 400 cópias por mililitro) do
que aqueles que não recebem o inibidor de fusão.

Dos pacientes que utilizaram o novo medicamento, 30,4% conseguiram reduzir a
carga de HIV no sangue a níveis inferiores ao de detecção, contra 12% dos
que não usaram Fuzeon.

Além disso, o uso de Fuzeon, sempre em combinação com outros remédios,
permitiu que os pacientes duplicassem o número de células CD4 do sistema
imunológico. De acordo com o pesquisador David Cooper, o estudo mostra que,
quando os pacientes respondem ao Fuzeon, o efeito parece ser "duradouro".

Um responsável da Roche disse que até o final do ano será possível produzir
o remédio em quantidades suficientes para tratar 18 mil pacientes, mais do
que havia sido previsto há alguns meses, uma vez que se trata de um remédio
de fabricação muito complexa.

David Reddy, da Roche, disse que os primeiros testes de um novo medicamento,
T-1249, também um inibidor de fusão, mostram resultados promissores em
pacientes que apresentaram resistência ao Fuzeon. O estudo sobre este
produto foi apresentado na II Conferência da Sociedade Internacional da Aids
(IAS), que termina amanhã, mesmo dia em que encerra uma reunião de apoio ao
Fundo Global contra a Aids, a tuberculose e a malária.

O encerramento da reunião sobre o Fundo e da conferência científica será
conjunto e contará com a participação do chefe de Estado francês, Jacques
Chirac, e do presidente da Comissão Européia, Romano Prodi.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,6752,OI121149-EI298,00.html


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: RES:_[ciencialist]_Re:_Cientistas_querem_microsc�pio_de__1_quil�metro_...
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/07/2003 19:05

Ninguém na USP sabe como
trabalhar com cristalografia !!!

creio que esteja com erro de informacao, conheco
pesquisadores que trabalharm com cristalografia.
ita

--- Antonio_Ferrão_Neto <a_ferrao@terra.com.br>
escreveu: >
> De: Roberto Belisário
> [mailto:belistas2@terra.com.br]
>
>
> >>Tenho algumas dúvidas sobre o "materioscópio":
> >>1) Uma vez que os neutrons não possuem carga
> elétrica, não podemos pensar
> em
> >>"lentes eletromagnéticas", como ocorre com os
> feixes de elétrons no
> >>microscópio eletrônico. Como, então, são
> produzidas as lentes deste
> >>"microscópio", para que ocorra a amplificação das
> imagens?
> >
> > Esse negócio de nêutron se refletir na
> superfície está
> >esquisitíssimo. Deve ser problema aí na interface
> cientista/jornalista.
> >Provavelmente o aparelho trabalhará com difração de
> nêutrons. A difração de
> >"partículas" (e não só de ondas) é um fenômeno
> descoberto no século XX e a
> >de nêutrons é usada há décadas para se estudar a
> estrutura de materiais.
>
> Não acredito que o princípio esteja relacionado com
> técnicas de difração de
> neutrons. As técnicas de difratometria (de neutrons
> ou elétrons) funcionam
> apenas com estruturas cristalizáveis (átomos,
> moléculas, vírus, etc...) onde
> uma determinada estrutura (ou célula) se repete. A
> repetição de uma mesma
> estrutura muuuiitas vezes é fundamental para que se
> deduza matematicamente a
> distribuição atômica da estrutura individual, por
> exemplo, utilizando-se
> séries e transformadas de Fourier. A utilização de
> um material não
> cristalizado produziria uma imagem difratada
> "branca", ou seja, não seriam
> detectados pontos de difração (ou raias, no caso dos
> cristais em pó),
> fundamentais para a determinação da estrutura.
> Mas, conforme o texto, é possível os cientistas
> "verem o crescimento de
> moléculas de proteínas em um tecido vivo". Não se
> trata, portanto, de
> materiais cristalizados. Portanto, a técnica de
> difratometria (que eu
> conheço), está descartada.
> Acho que o jornalista devia voltar lá e fazer o seu
> trabalho direito... :-)
>
> >Teoricamente, se se for suficientemente esperto,
> pode-se estudar a
> >distribuição dos átomos em uma molécula.
>
> Teoricamente não. A determinação da distribuição dos
> átomos em uma molécula
> é algo que já vem sendo realizado em todo o mundo há
> quase um século! Os
> brasileiros é que não foram suficientemente espertos
> para dominarem esta
> tecnologia.
> Com a palavra estão os defensores de nossas
> universidades, como a USP, que é
> a principal (e mais cara) universidade brasileira,
> que dormiu em nosso berço
> esplêndido por quase um século nesta área. Ninguém
> na USP sabe como
> trabalhar com cristalografia !!! Parece-me que
> também ninguém nesta lista
> sequer ouviu falar neste materioscópio (inclusive
> eu)!!! Não é um absurdo???
> Se a USP é a principal universidade brasileira,
> então é ela a primeira que
> deve ser questionada: Onde é que está a USP em
> relação a esta tecnologia? E
> os responsáveis por divulgação científica no Brasil?
> Onde estão estes caras?
> Dormindo?
> Eu sugiro que alguém na lista que seja relacionado à
> alguma revista
> científica, escreva para as universidades/intitutos
> responsáveis pelos
> materioscópios, questione os cientistas e escreva um
> artigo para a revista.
> Daria um belo artigo científico.
>
> >>2) O comprimento de 1 kilômetro é devido ao
> acelerador de prótons? Porque
> >>não utilizar um acelerador de partículas já
> existente? Ou, em outras
> >>palavras, porque é que não se constróem
> materioscópios para todos os
> >>aceleradores de partículas?
> >
> > Provavelmente é porque esses aceleradores
> servem para fazer
> >pesquisa, não podem ficar o tempo todo acelerando
> prótons para gerar
> >nêutrons para a microscopia. Para isso, é
> necessário construir um aparelho
> >só para isso.
>
> Você tem razão. É **provável** que seja isso mesmo.
> Mas de qualquer forma,
> eu gostaria de saber mais alguns detalhes e
> particularidades destes
> materioscópios como, por exemplo, as diferenças
> entre este acelerador do
> materioscópio e um acelerador convencional.
>
> >3) O materioscópio que já existe em Oxfordshire,
> pode visualizar átomos? É
> >possível visualizar células vivas? Qual a principal
> aplicação DESTE
> >materioscópio?
> >4) Como seria dividido este monstruoso orçamento,
> de R$ 4,7 bilhões? Qual o
> >componente mais caro do materioscópio?
> >5) O Brasil pelo menos sonha com este equipamento?
> Existe consórcios entre
> >países nesta área?
>
> Aguardando respostas...
>
> []'s
> Antonio Ferrão Neto
>
>
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> Para saber mais visite
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Astronomia ... para astrologos (PARTE 4)
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/07/2003 21:48


----- Original Message -----
From: "Oraculo" <

<#Nenhum astrologo poderá dizer que a astrologia é uma ciencia, pq não é.#>

>Mas, toda discussão começou com você afirmando que a astrologia era
>cientifica!!!!

Hahahahahahahahah essa tem muita graça. Cite a mensagem onde eu disse isso.
Essa é tão engraçada que nem vou escrever mais ...


SUBJECT: Re: [ciencialist] Astronomia ... para astrologos (PARTE 4)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/07/2003 23:17

Olá.

Com prazer.

Sergio<#Embora os astrologos iniciantes não precisem de entender de astronomia, ela
está subjacente a todos os calculos... que os computadores fazem... mas que
alguem teve que programar. Pois é.
Não estamos discutindo aquilo que a astrologia não prova, mas sim as bases
matemáticas/fisicas do sistema astrologico. Isso é tão cientifico, como o
ppr sistema astronomico.#>

A mensagem pode ser lida integralmente neste link:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/25059

E temos uma decorrencia da cientificidade da astrologia deste trecho:

Sergio<#Não se trata de defender a astrologia, mas sim a espistemologia cientifica.
Analizando o metodo astrologico é isso que se deprende dele,
independentemente se as pessoas sabem ou não disso. Trata-se de não cair no
absurdo cientifico de descartar as coisas com base nas razões erradas.
Falando de astrologia tem que falar de uma certo tipo de fisica e
matemática, que é exactamente a analise de dados, correlação, modelos, etc.#>

E mais este trecho, que bem explicito:

Sergio<#É defesa , honra e gloria do pensamento metódico, informado, com base em
informação fidedigna, sem recorrença a crença, sem necessidade de acreditar
ou não. Numa palavra: Ciencia.#>

Completa neste link:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/25136

Mais um:

Sergio<#Já não é a primeira vez que este assunto vem à baila, mas eu vou voltar a
dizer.Emcare como uma contribuição à cultura geral da lista.
Em qualquer coisa existem regras e convenções. Em ciencia isso tb existe, a
astrologia não é excepção. Convenciona-se que o momento do nascimento é
aquele que servirá de base.#>

Completa em :

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/25139

Se a Astrologia não é ciência, então não há discussão. Ela não precisa demonstrar eficácia, não precisa usar o método cientifico, não necessita de validação ou estudos e depende inteiramente da crença e fé de seus seguidores. Foi a posição defendida ceticamente desdo o começo..:-) E dessa forma também não importa se ela usa ou não as constelações, usa ou não planetas, conhece ou não a precessão. Não sendo ciência, isso é irrelevante..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 15, 2003 9:48 PM
Subject: Re: [ciencialist] Astronomia ... para astrologos (PARTE 4)



----- Original Message -----
From: "Oraculo" <

<#Nenhum astrologo poderá dizer que a astrologia é uma ciencia, pq não é.#>

>Mas, toda discussão começou com você afirmando que a astrologia era
>cientifica!!!!

Hahahahahahahahah essa tem muita graça. Cite a mensagem onde eu disse isso.
Essa é tão engraçada que nem vou escrever mais ...

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: RES:_[ciencialist]_Re:_Cientistas_querem_microscópio_de__1_quilômetro_...
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/07/2003 23:18

Caro Ita,

Cristalografia para identificação de materiais ou cristalografia para a
determinação da ESTRUTURA atômica dos cristais?
A simples identificação de materiais é muito mais simples, não requerendo
conhecimento técnico avançado. Todas as metalúrgicas utilizam estas
técnicas, também chamadas de cristalografia. Entretanto, refiro-me à
identificação da estrutura atômica dos cristais. Era sobre isso que
estávamos falando.

[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: itabajara vaz - UFRGS [mailto:itacbt@yahoo.com.br]
Enviada em: terça-feira, 15 de julho de 2003 19:06
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re:
RES:_[ciencialist]_Re:_Cientistas_querem_microscópio_de__1_quilômetro_..
.


Ninguém na USP sabe como
trabalhar com cristalografia !!!

creio que esteja com erro de informacao, conheco
pesquisadores que trabalharm com cristalografia.
ita

--- Antonio_Ferrão_Neto <a_ferrao@terra.com.br>
escreveu: >
> De: Roberto Belisário
> [mailto:belistas2@terra.com.br]
>
>
> >>Tenho algumas dúvidas sobre o "materioscópio":
> >>1) Uma vez que os neutrons não possuem carga
> elétrica, não podemos pensar
> em
> >>"lentes eletromagnéticas", como ocorre com os
> feixes de elétrons no
> >>microscópio eletrônico. Como, então, são
> produzidas as lentes deste
> >>"microscópio", para que ocorra a amplificação das
> imagens?
> >
> > Esse negócio de nêutron se refletir na
> superfície está
> >esquisitíssimo. Deve ser problema aí na interface
> cientista/jornalista.
> >Provavelmente o aparelho trabalhará com difração de
> nêutrons. A difração de
> >"partículas" (e não só de ondas) é um fenômeno
> descoberto no século XX e a
> >de nêutrons é usada há décadas para se estudar a
> estrutura de materiais.
>
> Não acredito que o princípio esteja relacionado com
> técnicas de difração de
> neutrons. As técnicas de difratometria (de neutrons
> ou elétrons) funcionam
> apenas com estruturas cristalizáveis (átomos,
> moléculas, vírus, etc...) onde
> uma determinada estrutura (ou célula) se repete. A
> repetição de uma mesma
> estrutura muuuiitas vezes é fundamental para que se
> deduza matematicamente a
> distribuição atômica da estrutura individual, por
> exemplo, utilizando-se
> séries e transformadas de Fourier. A utilização de
> um material não
> cristalizado produziria uma imagem difratada
> "branca", ou seja, não seriam
> detectados pontos de difração (ou raias, no caso dos
> cristais em pó),
> fundamentais para a determinação da estrutura.
> Mas, conforme o texto, é possível os cientistas
> "verem o crescimento de
> moléculas de proteínas em um tecido vivo". Não se
> trata, portanto, de
> materiais cristalizados. Portanto, a técnica de
> difratometria (que eu
> conheço), está descartada.
> Acho que o jornalista devia voltar lá e fazer o seu
> trabalho direito... :-)
>
> >Teoricamente, se se for suficientemente esperto,
> pode-se estudar a
> >distribuição dos átomos em uma molécula.
>
> Teoricamente não. A determinação da distribuição dos
> átomos em uma molécula
> é algo que já vem sendo realizado em todo o mundo há
> quase um século! Os
> brasileiros é que não foram suficientemente espertos
> para dominarem esta
> tecnologia.
> Com a palavra estão os defensores de nossas
> universidades, como a USP, que é
> a principal (e mais cara) universidade brasileira,
> que dormiu em nosso berço
> esplêndido por quase um século nesta área. Ninguém
> na USP sabe como
> trabalhar com cristalografia !!! Parece-me que
> também ninguém nesta lista
> sequer ouviu falar neste materioscópio (inclusive
> eu)!!! Não é um absurdo???
> Se a USP é a principal universidade brasileira,
> então é ela a primeira que
> deve ser questionada: Onde é que está a USP em
> relação a esta tecnologia? E
> os responsáveis por divulgação científica no Brasil?
> Onde estão estes caras?
> Dormindo?
> Eu sugiro que alguém na lista que seja relacionado à
> alguma revista
> científica, escreva para as universidades/intitutos
> responsáveis pelos
> materioscópios, questione os cientistas e escreva um
> artigo para a revista.
> Daria um belo artigo científico.
>
> >>2) O comprimento de 1 kilômetro é devido ao
> acelerador de prótons? Porque
> >>não utilizar um acelerador de partículas já
> existente? Ou, em outras
> >>palavras, porque é que não se constróem
> materioscópios para todos os
> >>aceleradores de partículas?
> >
> > Provavelmente é porque esses aceleradores
> servem para fazer
> >pesquisa, não podem ficar o tempo todo acelerando
> prótons para gerar
> >nêutrons para a microscopia. Para isso, é
> necessário construir um aparelho
> >só para isso.
>
> Você tem razão. É **provável** que seja isso mesmo.
> Mas de qualquer forma,
> eu gostaria de saber mais alguns detalhes e
> particularidades destes
> materioscópios como, por exemplo, as diferenças
> entre este acelerador do
> materioscópio e um acelerador convencional.
>
> >3) O materioscópio que já existe em Oxfordshire,
> pode visualizar átomos? É
> >possível visualizar células vivas? Qual a principal
> aplicação DESTE
> >materioscópio?
> >4) Como seria dividido este monstruoso orçamento,
> de R$ 4,7 bilhões? Qual o
> >componente mais caro do materioscópio?
> >5) O Brasil pelo menos sonha com este equipamento?
> Existe consórcios entre
> >países nesta área?
>
> Aguardando respostas...
>
> []'s
> Antonio Ferrão Neto
>
>
>
>
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> Para sair da lista envie um mail para
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SUBJECT: Re: RES:_RES:_[ciencialist]_Re:_Cientistas_querem_microsc�pio_de__1_quil�metro_...
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/07/2003 00:32

ola,
Eu estava falando de cristalografia para determinacao
de estrutura de proteina.
ita
--- Antonio_Ferrão_Neto <a_ferrao@terra.com.br>
escreveu: > Caro Ita,
>
> Cristalografia para identificação de materiais ou
> cristalografia para a
> determinação da ESTRUTURA atômica dos cristais?
> A simples identificação de materiais é muito mais
> simples, não requerendo
> conhecimento técnico avançado. Todas as metalúrgicas
> utilizam estas
> técnicas, também chamadas de cristalografia.
> Entretanto, refiro-me à
> identificação da estrutura atômica dos cristais. Era
> sobre isso que
> estávamos falando.
>
> []'s
> Antonio Ferrão Neto
>
> -----Mensagem original-----
> De: itabajara vaz - UFRGS
> [mailto:itacbt@yahoo.com.br]
> Enviada em: terça-feira, 15 de julho de 2003 19:06
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re:
>
RES:_[ciencialist]_Re:_Cientistas_querem_microscópio_de__1_quilômetro_..
> .
>
>
> Ninguém na USP sabe como
> trabalhar com cristalografia !!!
>
> creio que esteja com erro de informacao, conheco
> pesquisadores que trabalharm com cristalografia.
> ita
>
> --- Antonio_Ferrão_Neto <a_ferrao@terra.com.br>
> escreveu: >
> > De: Roberto Belisário
> > [mailto:belistas2@terra.com.br]
> >
> >
> > >>Tenho algumas dúvidas sobre o "materioscópio":
> > >>1) Uma vez que os neutrons não possuem carga
> > elétrica, não podemos pensar
> > em
> > >>"lentes eletromagnéticas", como ocorre com os
> > feixes de elétrons no
> > >>microscópio eletrônico. Como, então, são
> > produzidas as lentes deste
> > >>"microscópio", para que ocorra a amplificação
> das
> > imagens?
> > >
> > > Esse negócio de nêutron se refletir na
> > superfície está
> > >esquisitíssimo. Deve ser problema aí na interface
> > cientista/jornalista.
> > >Provavelmente o aparelho trabalhará com difração
> de
> > nêutrons. A difração de
> > >"partículas" (e não só de ondas) é um fenômeno
> > descoberto no século XX e a
> > >de nêutrons é usada há décadas para se estudar a
> > estrutura de materiais.
> >
> > Não acredito que o princípio esteja relacionado
> com
> > técnicas de difração de
> > neutrons. As técnicas de difratometria (de
> neutrons
> > ou elétrons) funcionam
> > apenas com estruturas cristalizáveis (átomos,
> > moléculas, vírus, etc...) onde
> > uma determinada estrutura (ou célula) se repete. A
> > repetição de uma mesma
> > estrutura muuuiitas vezes é fundamental para que
> se
> > deduza matematicamente a
> > distribuição atômica da estrutura individual, por
> > exemplo, utilizando-se
> > séries e transformadas de Fourier. A utilização de
> > um material não
> > cristalizado produziria uma imagem difratada
> > "branca", ou seja, não seriam
> > detectados pontos de difração (ou raias, no caso
> dos
> > cristais em pó),
> > fundamentais para a determinação da estrutura.
> > Mas, conforme o texto, é possível os cientistas
> > "verem o crescimento de
> > moléculas de proteínas em um tecido vivo". Não se
> > trata, portanto, de
> > materiais cristalizados. Portanto, a técnica de
> > difratometria (que eu
> > conheço), está descartada.
> > Acho que o jornalista devia voltar lá e fazer o
> seu
> > trabalho direito... :-)
> >
> > >Teoricamente, se se for suficientemente esperto,
> > pode-se estudar a
> > >distribuição dos átomos em uma molécula.
> >
> > Teoricamente não. A determinação da distribuição
> dos
> > átomos em uma molécula
> > é algo que já vem sendo realizado em todo o mundo
> há
> > quase um século! Os
> > brasileiros é que não foram suficientemente
> espertos
> > para dominarem esta
> > tecnologia.
> > Com a palavra estão os defensores de nossas
> > universidades, como a USP, que é
> > a principal (e mais cara) universidade brasileira,
> > que dormiu em nosso berço
> > esplêndido por quase um século nesta área. Ninguém
> > na USP sabe como
> > trabalhar com cristalografia !!! Parece-me que
> > também ninguém nesta lista
> > sequer ouviu falar neste materioscópio (inclusive
> > eu)!!! Não é um absurdo???
> > Se a USP é a principal universidade brasileira,
> > então é ela a primeira que
> > deve ser questionada: Onde é que está a USP em
> > relação a esta tecnologia? E
> > os responsáveis por divulgação científica no
> Brasil?
> > Onde estão estes caras?
> > Dormindo?
> > Eu sugiro que alguém na lista que seja relacionado
> à
> > alguma revista
> > científica, escreva para as
> universidades/intitutos
> > responsáveis pelos
> > materioscópios, questione os cientistas e escreva
> um
> > artigo para a revista.
> > Daria um belo artigo científico.
> >
> > >>2) O comprimento de 1 kilômetro é devido ao
> > acelerador de prótons? Porque
> > >>não utilizar um acelerador de partículas já
> > existente? Ou, em outras
> > >>palavras, porque é que não se constróem
> > materioscópios para todos os
> > >>aceleradores de partículas?
> > >
> > > Provavelmente é porque esses
> aceleradores
> > servem para fazer
> > >pesquisa, não podem ficar o tempo todo acelerando
> > prótons para gerar
> > >nêutrons para a microscopia. Para isso, é
> > necessário construir um aparelho
> > >só para isso.
> >
> > Você tem razão. É **provável** que seja isso
> mesmo.
> > Mas de qualquer forma,
> > eu gostaria de saber mais alguns detalhes e
> > particularidades destes
> > materioscópios como, por exemplo, as diferenças
> > entre este acelerador do
> > materioscópio e um acelerador convencional.
> >
> > >3) O materioscópio que já existe em Oxfordshire,
> > pode visualizar átomos? É
> > >possível visualizar células vivas? Qual a
> principal
> > aplicação DESTE
> > >materioscópio?
> > >4) Como seria dividido este monstruoso orçamento,
> > de R$ 4,7 bilhões? Qual o
> > >componente mais caro do materioscópio?
> > >5) O Brasil pelo menos sonha com este
> equipamento?
> > Existe consórcios entre
> > >países nesta área?
> >
> > Aguardando respostas...
> >
> > []'s
> > Antonio Ferrão Neto
> >
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SUBJECT: eeeeu
FROM: "cricrisi" <cricrisy@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/07/2003 00:48

Genti fiz brógui novo e fotolog também visitem lá

www.alicesmadness.weblogger.com.br
lá tem um link parao fotolog

eu sempre to lendo aki
muito legal
sou fissurada em física quantica e acabei encontrando num site de
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SUBJECT: Re: [ciencialist] eeeeu
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/07/2003 01:54

Olá Crisi..:-)

Para fisica quantica seria legal dar uma olhada na pagina com conceitos bem claros de nosso co-listeiro Luiz Ferraz Netto, muito lógica e bem escrita;

tp://www.feiradeciencias.com.br/sala23/23_MA11.asp

Pode evitar muita dor de cabeça e enganos misticos, como em geral existem por aí..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: cricrisi
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 16, 2003 12:48 AM
Subject: [ciencialist] eeeeu


Genti fiz brógui novo e fotolog também visitem lá

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SUBJECT: Livro grátis para download
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "Ciencialist (E-mail)" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/07/2003 08:18

Está disponível para download o livro "Eco-economia" de Lester Brown:
http://www.wwiuma.org.br/eco_download.htm

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Y. A. Gagarin
FROM: "Fernando Machado" <fm@fmachado.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/07/2003 08:23

Salve!

Encontrei um site interessante sobre Y. A. Gagarin. Você pode até voar com ele e tudo em 3D. Boa fonte de informações
para quem se interessa pelo assunto.

http://www.parallelgraphics.com/vrml/gagarin2/english_version/main_eng.htm

http://www.parallelgraphics.com/vrml/gagarin2/3d/index.html
(Será necessário instalar um software que trabalhe com VRML.
O processo de instalação é automático.)

Sds,

Fernando Machado


SUBJECT: RES: RES:_RES:_[ciencialist]_Re:_Cientistas_querem_microscópio_de__1_quilômetro_...
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/07/2003 10:25

Caro Ita,

Ok, se este trabalho está sendo realizado na USP, diga-me em que instituto e
por quem. Apresente-me uma única referência produzida por estes
pesquisadores (paper, apostila, livros ou páginas web).

[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: itabajara vaz - UFRGS [mailto:itacbt@yahoo.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 16 de julho de 2003 00:33
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re:
RES:_RES:_[ciencialist]_Re:_Cientistas_querem_microscópio_de__1_quilômet
ro_...


ola,
Eu estava falando de cristalografia para determinacao
de estrutura de proteina.
ita
--- Antonio_Ferrão_Neto <a_ferrao@terra.com.br>
escreveu: > Caro Ita,
>
> Cristalografia para identificação de materiais ou
> cristalografia para a
> determinação da ESTRUTURA atômica dos cristais?
> A simples identificação de materiais é muito mais
> simples, não requerendo
> conhecimento técnico avançado. Todas as metalúrgicas
> utilizam estas
> técnicas, também chamadas de cristalografia.
> Entretanto, refiro-me à
> identificação da estrutura atômica dos cristais. Era
> sobre isso que
> estávamos falando.
>
> []'s
> Antonio Ferrão Neto
>
> -----Mensagem original-----
> De: itabajara vaz - UFRGS
> [mailto:itacbt@yahoo.com.br]
> Enviada em: terça-feira, 15 de julho de 2003 19:06
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re:
>
RES:_[ciencialist]_Re:_Cientistas_querem_microscópio_de__1_quilômetro_..
> .
>
>
> Ninguém na USP sabe como
> trabalhar com cristalografia !!!
>
> creio que esteja com erro de informacao, conheco
> pesquisadores que trabalharm com cristalografia.
> ita
>
> --- Antonio_Ferrão_Neto <a_ferrao@terra.com.br>
> escreveu: >
> > De: Roberto Belisário
> > [mailto:belistas2@terra.com.br]
> >
> >
> > >>Tenho algumas dúvidas sobre o "materioscópio":
> > >>1) Uma vez que os neutrons não possuem carga
> > elétrica, não podemos pensar
> > em
> > >>"lentes eletromagnéticas", como ocorre com os
> > feixes de elétrons no
> > >>microscópio eletrônico. Como, então, são
> > produzidas as lentes deste
> > >>"microscópio", para que ocorra a amplificação
> das
> > imagens?
> > >
> > > Esse negócio de nêutron se refletir na
> > superfície está
> > >esquisitíssimo. Deve ser problema aí na interface
> > cientista/jornalista.
> > >Provavelmente o aparelho trabalhará com difração
> de
> > nêutrons. A difração de
> > >"partículas" (e não só de ondas) é um fenômeno
> > descoberto no século XX e a
> > >de nêutrons é usada há décadas para se estudar a
> > estrutura de materiais.
> >
> > Não acredito que o princípio esteja relacionado
> com
> > técnicas de difração de
> > neutrons. As técnicas de difratometria (de
> neutrons
> > ou elétrons) funcionam
> > apenas com estruturas cristalizáveis (átomos,
> > moléculas, vírus, etc...) onde
> > uma determinada estrutura (ou célula) se repete. A
> > repetição de uma mesma
> > estrutura muuuiitas vezes é fundamental para que
> se
> > deduza matematicamente a
> > distribuição atômica da estrutura individual, por
> > exemplo, utilizando-se
> > séries e transformadas de Fourier. A utilização de
> > um material não
> > cristalizado produziria uma imagem difratada
> > "branca", ou seja, não seriam
> > detectados pontos de difração (ou raias, no caso
> dos
> > cristais em pó),
> > fundamentais para a determinação da estrutura.
> > Mas, conforme o texto, é possível os cientistas
> > "verem o crescimento de
> > moléculas de proteínas em um tecido vivo". Não se
> > trata, portanto, de
> > materiais cristalizados. Portanto, a técnica de
> > difratometria (que eu
> > conheço), está descartada.
> > Acho que o jornalista devia voltar lá e fazer o
> seu
> > trabalho direito... :-)
> >
> > >Teoricamente, se se for suficientemente esperto,
> > pode-se estudar a
> > >distribuição dos átomos em uma molécula.
> >
> > Teoricamente não. A determinação da distribuição
> dos
> > átomos em uma molécula
> > é algo que já vem sendo realizado em todo o mundo
> há
> > quase um século! Os
> > brasileiros é que não foram suficientemente
> espertos
> > para dominarem esta
> > tecnologia.
> > Com a palavra estão os defensores de nossas
> > universidades, como a USP, que é
> > a principal (e mais cara) universidade brasileira,
> > que dormiu em nosso berço
> > esplêndido por quase um século nesta área. Ninguém
> > na USP sabe como
> > trabalhar com cristalografia !!! Parece-me que
> > também ninguém nesta lista
> > sequer ouviu falar neste materioscópio (inclusive
> > eu)!!! Não é um absurdo???
> > Se a USP é a principal universidade brasileira,
> > então é ela a primeira que
> > deve ser questionada: Onde é que está a USP em
> > relação a esta tecnologia? E
> > os responsáveis por divulgação científica no
> Brasil?
> > Onde estão estes caras?
> > Dormindo?
> > Eu sugiro que alguém na lista que seja relacionado
> à
> > alguma revista
> > científica, escreva para as
> universidades/intitutos
> > responsáveis pelos
> > materioscópios, questione os cientistas e escreva
> um
> > artigo para a revista.
> > Daria um belo artigo científico.
> >
> > >>2) O comprimento de 1 kilômetro é devido ao
> > acelerador de prótons? Porque
> > >>não utilizar um acelerador de partículas já
> > existente? Ou, em outras
> > >>palavras, porque é que não se constróem
> > materioscópios para todos os
> > >>aceleradores de partículas?
> > >
> > > Provavelmente é porque esses
> aceleradores
> > servem para fazer
> > >pesquisa, não podem ficar o tempo todo acelerando
> > prótons para gerar
> > >nêutrons para a microscopia. Para isso, é
> > necessário construir um aparelho
> > >só para isso.
> >
> > Você tem razão. É **provável** que seja isso
> mesmo.
> > Mas de qualquer forma,
> > eu gostaria de saber mais alguns detalhes e
> > particularidades destes
> > materioscópios como, por exemplo, as diferenças
> > entre este acelerador do
> > materioscópio e um acelerador convencional.
> >
> > >3) O materioscópio que já existe em Oxfordshire,
> > pode visualizar átomos? É
> > >possível visualizar células vivas? Qual a
> principal
> > aplicação DESTE
> > >materioscópio?
> > >4) Como seria dividido este monstruoso orçamento,
> > de R$ 4,7 bilhões? Qual o
> > >componente mais caro do materioscópio?
> > >5) O Brasil pelo menos sonha com este
> equipamento?
> > Existe consórcios entre
> > >países nesta área?
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SUBJECT: Esporas - OF TOPIC
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/07/2003 10:39

Desta vez preciso dar uma ajuda à patroa. Um espertalhão aqui de Barretos conseguiu 'registrar' a técnica e modelo de produção de esporas ... com 20 variantes! Agora está processando todos os pequenos produtores de esporas da região e depois vai querer avançar para o Estado.
Em fim, tudo que se pareça com: uma peça em forma de U, com saliência central que pode ou não levar uma roseta e uma correia de fixação na bota é uma espora e como tal fica proibido de ser produzido! O triste é que a entidade que emite o registro aceitou isso sem se preocupar que espora é conhecimento e produção de domínio público há séculos!
A espora quer tipo nazarena quer tipo chilena é usada nos pampas desde 1730. Em suma, preciso escarafunchar todo o histórico sobre esporas e comprovar seu uso (modelo, desenho) desde seus primórdios.
Quem tiver um tempinho livre e quiser ajudar, fique à vontade. Links e textos "esporádicos" são bem vindos.
Aquele abraço,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================


SUBJECT: Re: eeeeu
FROM: "cricrisi" <cricrisy@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/07/2003 11:55



Olá homero ...q acontece que eu não estou conceguindo entrar no site


pegando o gancho do assunto alguém poderia me dar umas dicas de sites
e tals.




Cris BRijos


meu blogui ->www.alicesmadness.weblogger.com.br
meu fotológui ->www.fotologger.com.br/cricrisy

ainda pretendo montar uma site sobre fitoterapia e da lanchonete do
meu pai que fica na galeria 2001 na paulista


Foda estar desempregada .... so me resta ler e escrever




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá Crisi..:-)
>
> Para fisica quantica seria legal dar uma olhada na pagina com
conceitos bem claros de nosso co-listeiro Luiz Ferraz Netto, muito
lógica e bem escrita;
>
> tp://www.feiradeciencias.com.br/sala23/23_MA11.asp
>
> Pode evitar muita dor de cabeça e enganos misticos, como em geral
existem por aí..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
> ----- Original Message -----
> From: cricrisi
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, July 16, 2003 12:48 AM
> Subject: [ciencialist] eeeeu
>
>
> Genti fiz brógui novo e fotolog também visitem lá
>
> www.alicesmadness.weblogger.com.br
> lá tem um link parao fotolog
>
> eu sempre to lendo aki
> muito legal
> sou fissurada em física quantica e acabei encontrando num site
de
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito aos Termos do Serviço Yahoo!.
>
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> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Stédile dixit:
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>
CC: GUARDIÃO <GuardiaodaNoite@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/07/2003 12:28

"Queremos a socialização dos meios de produção. Vamos adaptar as experiências cubana e soviética ao Brasil"
Miguel Stédile, 26 anos, líder do MST (em entrevista à revista Época)



E, como é notório, o MST é um dos braços do PT.

Será que alguém ainda tem dúvidas a respeito dos desígnios deste governo?

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] eeeeu
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/07/2003 12:47

Homero:

há algum erro no endereço. por favor, reveja.

sds.,
silvio.

"Oraculo" wrote:
Olá Crisi..:-)

Para fisica quantica seria legal dar uma olhada na pagina com conceitos bem
claros de nosso co-listeiro Luiz Ferraz Netto, muito lógica e bem escrita;

tp://www.feiradeciencias.com.br/sala23/23_MA11.asp

Pode evitar muita dor de cabeça e enganos misticos, como em geral existem
por aí..:-)

Um abraço.

Homero





SUBJECT: Re: [ciencialist] eeeeu
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/07/2003 13:24

Faltou o "ht" na frente:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala23/23_MA11.asp

[ ]s

Alavro Augusto


----- Original Message -----
From: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 16, 2003 12:47 PM
Subject: Re: [ciencialist] eeeeu


> Homero:
>
> há algum erro no endereço. por favor, reveja.
>
> sds.,
> silvio.
>
> "Oraculo" wrote:
> Olá Crisi..:-)
>
> Para fisica quantica seria legal dar uma olhada na pagina com conceitos
bem
> claros de nosso co-listeiro Luiz Ferraz Netto, muito lógica e bem escrita;
>
> tp://www.feiradeciencias.com.br/sala23/23_MA11.asp
>
> Pode evitar muita dor de cabeça e enganos misticos, como em geral existem
> por aí..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] Stédile dixit:
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/07/2003 14:18

será q alguem tem dúvidas quanto à "off-topicidade" dessa mensagem?
----- Original Message -----
From: silvio cordeiro
To: Acrópolis
Cc: GUARDIÃO
Sent: Wednesday, July 16, 2003 12:28 PM
Subject: [ciencialist] Stédile dixit:


"Queremos a socialização dos meios de produção. Vamos adaptar as experiências cubana e soviética ao Brasil"
Miguel Stédile, 26 anos, líder do MST (em entrevista à revista Época)



E, como é notório, o MST é um dos braços do PT.

Será que alguém ainda tem dúvidas a respeito dos desígnios deste governo?

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SUBJECT: Experiencia da dupla fenda
FROM: "Fernando Watson" <watson@con.ufrj.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/07/2003 14:51


A idéia de que fenômenos de interferência na Física Quântica seriam
produzidos por algum mecanismo material (ou seja, as funções de onda seriam
ondas materiais) é facilmente contestada pela análise de um esquema
experimental proposto por L. Ballentine e B. Goldstein (pag. 191 do livro
texto do primeiro). O esquema consiste num arranjo clássico do tipo EPR, com
detetores à esquerda e à direita, bem como registradores de contagens desses
detetores. Analisando-se o registro do detetor à direita, p.e., encontramos
uma contagem proporcional a /psi1/^2 + /psi2/^2, isto é, sem interferência.
Mas se considerarmos somente as contagens que estão em coincidência com o que
é registrado do detetor à esquerda, obtemos algo proporcional a
/psi1 + psi2/^2, isto é, com interferência. Esse fenômeno não pode ser devido
à interferência 'material' de psi1 com psi2 pois a comparação dos dois
registros é feita posteriormente à deteção.

[]s

Watson


SUBJECT: Re: [ciencialist] St�dile dixit:
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/07/2003 16:19

Eu tenho. Política é ciência, ainda que ciência social. E ciência é o nosso
tópico aqui!

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Álvaro Antpack" <sci@eletro.ufrgs.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 16, 2003 2:18 PM
Subject: Re: [ciencialist] Stédile dixit:


será q alguem tem dúvidas quanto à "off-topicidade" dessa mensagem?
----- Original Message -----
From: silvio cordeiro
To: Acrópolis
Cc: GUARDIÃO
Sent: Wednesday, July 16, 2003 12:28 PM
Subject: [ciencialist] Stédile dixit:


"Queremos a socialização dos meios de produção. Vamos adaptar as
experiências cubana e soviética ao Brasil"
Miguel Stédile, 26 anos, líder do MST (em entrevista à revista
Época)



E, como é notório, o MST é um dos braços do PT.

Será que alguém ainda tem dúvidas a respeito dos desígnios deste governo?




SUBJECT: Re: [ciencialist] Stédile dixit:
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/07/2003 16:59

Compreendo perfeitamente que política é uma ciência. Poderíamos inclusive discutir algumas teorias políticas, seria interessante, mas sempre sob uma ótica científica. Não temos o direito de encher as caixas de entrada e o saco de nossos colegas com discussões como as que poderiam ser inspiradas pela mensagem do Sílvio. É só aparecer um defensor um pouco mais invocado do PT disposto a respondê-la, que receberíamos mensagens ideológicas dos dois lados por semanas a fio. Do mesmo modo, não podemos aceitar que se inicie uma discussão entre um católico e um maometano, cada um puxando a brasa pro seu lado.

[]'s

Álvaro



----- Original Message -----
From: Luna Bay - Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 16, 2003 4:19 PM
Subject: Re: [ciencialist] Stédile dixit:


Eu tenho. Política é ciência, ainda que ciência social. E ciência é o nosso
tópico aqui!

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Álvaro Antpack" <sci@eletro.ufrgs.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 16, 2003 2:18 PM
Subject: Re: [ciencialist] Stédile dixit:


será q alguem tem dúvidas quanto à "off-topicidade" dessa mensagem?
----- Original Message -----
From: silvio cordeiro
To: Acrópolis
Cc: GUARDIÃO
Sent: Wednesday, July 16, 2003 12:28 PM
Subject: [ciencialist] Stédile dixit:


"Queremos a socialização dos meios de produção. Vamos adaptar as
experiências cubana e soviética ao Brasil"
Miguel Stédile, 26 anos, líder do MST (em entrevista à revista
Época)



E, como é notório, o MST é um dos braços do PT.

Será que alguém ainda tem dúvidas a respeito dos desígnios deste governo?



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Stédile dixit:
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/07/2003 17:09

Álvaro Augusto: "Eu tenho. Política é ciência, ainda que ciência social. E ciência é o nosso
tópico aqui!"


Política não é Ciência, Ciência Social não é Ciência (e o "ainda que" não lhe dá respaldo algum), Direito não é Ciência, Espiritismo Científico não é Ciência, O Novo Evangelho Científico não é Ciência, Ciências Humanas não é Ciência; Português, História e Arte não constituem Ciência; Astrologia não é Ciência; Homeopatia e acupuntura não constituem Ciência; Pintura e letras de Roquinrol não constituem Ciência; Filosofia e Matemática não constituem Ciência; Jornalismo científico não é Ciência.

Ciências é conhecimento posto em livros científicos, com respaldo do Método e da Comunidade Científica. O restante é gloriosa aspiração dos demais conhecimentos humanos que não participam e nem contribuem para com o avanço tecnológico. Existem listas e mais listas, específicas para tais 'aspirações'. Eu mesmo participo de várias delas ... mas, nem por isso, vou discutir a 'enorme profundidade das letras científicas de meus adorados roquinrol' aqui no ciencialist.

CienciaList é 'flexível' ... mas 'desanda' mais que maionese se vez por outra não for acionado o sino.

[]'
Léo


SUBJECT: Re: [ciencialist] St�dile dixit:
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/07/2003 17:34

Claro, mas só se você adotar uma classificação binária do conhecimento. Só
que o conhecimento não é binário, mas fuzzy...

[ ]s

Alvaro Augusto

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 16, 2003 5:09 PM
Subject: Re: [ciencialist] Stédile dixit:


Álvaro Augusto: "Eu tenho. Política é ciência, ainda que ciência social. E
ciência é o nosso
tópico aqui!"


Política não é Ciência, Ciência Social não é Ciência (e o "ainda que" não
lhe dá respaldo algum), Direito não é Ciência, Espiritismo Científico não é
Ciência, O Novo Evangelho Científico não é Ciência, Ciências Humanas não é
Ciência; Português, História e Arte não constituem Ciência; Astrologia não é
Ciência; Homeopatia e acupuntura não constituem Ciência; Pintura e letras de
Roquinrol não constituem Ciência; Filosofia e Matemática não constituem
Ciência; Jornalismo científico não é Ciência.

Ciências é conhecimento posto em livros científicos, com respaldo do Método
e da Comunidade Científica. O restante é gloriosa aspiração dos demais
conhecimentos humanos que não participam e nem contribuem para com o avanço
tecnológico. Existem listas e mais listas, específicas para tais
'aspirações'. Eu mesmo participo de várias delas ... mas, nem por isso, vou
discutir a 'enorme profundidade das letras científicas de meus adorados
roquinrol' aqui no ciencialist.

CienciaList é 'flexível' ... mas 'desanda' mais que maionese se vez por
outra não for acionado o sino.

[]'
Léo




SUBJECT: Re: [ciencialist] St�dile_dixit:
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/07/2003 18:16

creio que este nao eh o local apropriado para este
debate, mas se desejar podemos debater sobre os
antigos governos do Brasil e o atual.
--- silvio cordeiro <scordeiro@terra.com.br> escreveu:
> "Queremos a socialização dos meios de produção.
> Vamos adaptar as experiências cubana e soviética ao
> Brasil"
> Miguel Stédile, 26 anos, líder do MST (em
> entrevista à revista Época)
>
>
>
> E, como é notório, o MST é um dos braços do PT.
>
> Será que alguém ainda tem dúvidas a respeito dos
> desígnios deste governo?
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto
> foram removidas]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Stédile dixit:
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/07/2003 18:35

O Álvaro "Antipak" é aquele também conhecido por "Álvaro Antpack"... re re...

que sou eu...

Passarei a assinar o nome completo para evitar confusões.

[]'s

Álvaro Antpack
----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 15, 2003 6:06 PM
Subject: Re: [ciencialist] Stédile dixit:


Oi Alvaro,

Alvaro: Claro, mas só se você adotar uma classificação binária do
conhecimento. Só que o conhecimento não é binário, mas fuzzy...

Manuel: Concordo, Alvaro. Até pela natureza do objeto, há uma distinção
quanto ao método entre ciências 'naturais' e ciências 'humanas' ou
'sociais'. No entanto, essa diferença metodológica não implica que as
primeiras sejam científicas e as segundas não.

Nas ciências humanas o grau de objetividade tende a ser menor, uma vez que o
homem é ao mesmo tempo sujeito e objeto do conhecimento. O homem, além de
ser um sistema complexo não-linear cujo comportamento é de difícil previsão,
também é um sistema auto-referente. Isso complica muito.

Agora, tire-me esta dúvida: quem é o Alvaro Antipak e o Alvaro "Luna Bay"?
:-)

[]s
Manuel Bulcão



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SUBJECT: Re:_[ciencialist]_St�dile_dixit:
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/07/2003 18:41

ola,

creio que ciencias politica e sociais sao ciencias,
mas a mensagem nao tinha um aspecto cientifico, era
apenas provocativa.
Seria como dizer que comentar que a Terra eh quadrada
eh discutir ciencia.
Por isto minha sugetao eh que este topico nao seja
discutido, podemos ate discutir sobre politica, mas
deveremos ser imparciais e racionais.
ita

--- Álvaro_Antpack <sci@eletro.ufrgs.br> escreveu: >
Compreendo perfeitamente que política é uma ciência.
> Poderíamos inclusive discutir algumas teorias
> políticas, seria interessante, mas sempre sob uma
> ótica científica. Não temos o direito de encher as
> caixas de entrada e o saco de nossos colegas com
> discussões como as que poderiam ser inspiradas pela
> mensagem do Sílvio. É só aparecer um defensor um
> pouco mais invocado do PT disposto a respondê-la,
> que receberíamos mensagens ideológicas dos dois
> lados por semanas a fio. Do mesmo modo, não podemos
> aceitar que se inicie uma discussão entre um
> católico e um maometano, cada um puxando a brasa pro
> seu lado.
>
> []'s
>
> Álvaro
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Luna Bay - Alvaro Augusto
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, July 16, 2003 4:19 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Stédile dixit:
>
>
> Eu tenho. Política é ciência, ainda que ciência
> social. E ciência é o nosso
> tópico aqui!
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Álvaro Antpack" <sci@eletro.ufrgs.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, July 16, 2003 2:18 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Stédile dixit:
>
>
> será q alguem tem dúvidas quanto à
> "off-topicidade" dessa mensagem?
> ----- Original Message -----
> From: silvio cordeiro
> To: Acrópolis
> Cc: GUARDIÃO
> Sent: Wednesday, July 16, 2003 12:28 PM
> Subject: [ciencialist] Stédile dixit:
>
>
> "Queremos a socialização dos meios de produção.
> Vamos adaptar as
> experiências cubana e soviética ao Brasil"
> Miguel Stédile, 26 anos, líder do MST
> (em entrevista à revista
> Época)
>
>
>
> E, como é notório, o MST é um dos braços do PT.
>
> Será que alguém ainda tem dúvidas a respeito dos
> desígnios deste governo?
>
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> foram removidas]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] St�dile dixit:
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/07/2003 18:43

----- Original Message -----
From: "Manuel Bulcão" <manuelbulcao@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>


> Alvaro: Claro, mas só se você adotar uma classificação binária do
> conhecimento. Só que o conhecimento não é binário, mas fuzzy...
>
> Manuel: Concordo, Alvaro. Até pela natureza do objeto, há uma distinção
> quanto ao método entre ciências 'naturais' e ciências 'humanas' ou
> 'sociais'. No entanto, essa diferença metodológica não implica que as
> primeiras sejam científicas e as segundas não.

OK. Concordamos nisso!

> Nas ciências humanas o grau de objetividade tende a ser menor, uma vez que
o
> homem é ao mesmo tempo sujeito e objeto do conhecimento. O homem, além de
> ser um sistema complexo não-linear cujo comportamento é de difícil
previsão,
> também é um sistema auto-referente. Isso complica muito.

Exato. Mesmo a economia, que é a ciência social mais bem sucedida, tem que
trabalhar com um número de variáveis tão grande e interrelacionadas que
qualquer previsão é muito difícil. Os economistas continuam prevendo taxas
de inflação com duas casas decimais, mas é só para mostrar que eles têm bom
humor. A ciência econômica, se levada a sério, é mais difícil do que caos
quântico!

O que eu quero deixar claro é que há uma distância enorme entre as ciências
sociais e as pseudociências, como a astrologia. Os economistas, apesar de
uma certa "falta de probidade popperiana" (como diria Mario H. Simonsen)
usam o método científico de formulação e testes de hipóteses. Os astrólogos
e outros pseudocientistas passam longe disso. A ciência evolui. A
pseudociência se agarra ao passado.

> Agora, tire-me esta dúvida: quem é o Alvaro Antipak e o Alvaro "Luna Bay"?

O Alvaro "Luna Bay" sou eu, Alvaro Augusto de Almeida,
www.lunabay.com.br/alvaro.php. O Alvaro Antpack, naturalmente, é o outro...

[ ]s

Alvaro Augusto

> :-)
>
> []s
> Manuel Bulcão
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Esporas -
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/07/2003 18:44

ola,
isto nao eh exclusivo do Brasil. Na Australia
conseguiram patentear a roda, foi um teste para
mostrar as falhas no sistema de exame para patentes..
ita
--- Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
escreveu: > Desta vez preciso dar uma ajuda à patroa.
Um
> espertalhão aqui de Barretos conseguiu 'registrar' a
> técnica e modelo de produção de esporas ... com 20
> variantes! Agora está processando todos os pequenos
> produtores de esporas da região e depois vai querer
> avançar para o Estado.
> Em fim, tudo que se pareça com: uma peça em forma de
> U, com saliência central que pode ou não levar uma
> roseta e uma correia de fixação na bota é uma espora
> e como tal fica proibido de ser produzido! O triste
> é que a entidade que emite o registro aceitou isso
> sem se preocupar que espora é conhecimento e
> produção de domínio público há séculos!
> A espora quer tipo nazarena quer tipo chilena é
> usada nos pampas desde 1730. Em suma, preciso
> escarafunchar todo o histórico sobre esporas e
> comprovar seu uso (modelo, desenho) desde seus
> primórdios.
> Quem tiver um tempinho livre e quiser ajudar, fique
> à vontade. Links e textos "esporádicos" são bem
> vindos.
> Aquele abraço,
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
>
> ##### ##### #####
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SUBJECT: Re: RES:_RES:_RES:_[ciencialist]_Re:_Cientistas_querem_microsc�pio_de__1_quil�metro_...
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/07/2003 18:51

ola
abaixo

Pinheiro CB, Marangoni S, Toyama MH, et al.
Structural analysis of Tityus serrulatus Ts1
neurotoxin at atomic resolution: insights into
interactions with Na+ channels
ACTA CRYSTALLOGR D 59: 405-415 Part 3 MAR 2003


Sanches M, Barbosa JARG, de Oliveira RT, et al.
Structural comparison of Escherichia coli
L-asparaginase in two monoclinic space groups
ACTA CRYSTALLOGR D 59: 416-422 Part 3 MAR 2003


Toyama MH, Soares AM, Wen-Hwa L, et al.
Amino acid sequence of piratoxin-II, a myotoxic Lys49
phospholipase A(2) homologue from Bothrops pirajai
venom
BIOCHIMIE 82 (3): 245-250 MAR 2000


Wen-Hwa L, Toyama MH, Soares AM, et al.
Crystallization and preliminary X-ray diffraction
studies of piratoxin III, a D-49 phospholipase A(2)
from the venom of Bothrops pirajai
ACTA CRYSTALLOGR D 55: 1229-1230 Part 6 JUN 1999


Teplyakov A, Oliva G, Polikarpov I
On the choice of an optimal wavelength in
macromolecular crystallography
ACTA CRYSTALLOGR D 54: 610-614 Part 4 JUL 1 1998


Polikarpov I, Teplyakov A, Oliva G
The ultimate wavelength for protein crystallography?
ACTA CRYSTALLOGR D 53: 734-737 Part 6 NOV 1 1997 ---
Antonio_Ferrão_Neto <a_ferrao@terra.com.br> escreveu:
> Caro Ita,
>
> Ok, se este trabalho está sendo realizado na USP,
> diga-me em que instituto e
> por quem. Apresente-me uma única referência
> produzida por estes
> pesquisadores (paper, apostila, livros ou páginas
> web).
>
> []'s
> Antonio Ferrão Neto
>
> -----Mensagem original-----
> De: itabajara vaz - UFRGS
> [mailto:itacbt@yahoo.com.br]
> Enviada em: quarta-feira, 16 de julho de 2003 00:33
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re:
>
RES:_RES:_[ciencialist]_Re:_Cientistas_querem_microscópio_de__1_quilômet
> ro_...
>
>
> ola,
> Eu estava falando de cristalografia para
> determinacao
> de estrutura de proteina.
> ita
> --- Antonio_Ferrão_Neto <a_ferrao@terra.com.br>
> escreveu: > Caro Ita,
> >
> > Cristalografia para identificação de materiais ou
> > cristalografia para a
> > determinação da ESTRUTURA atômica dos cristais?
> > A simples identificação de materiais é muito mais
> > simples, não requerendo
> > conhecimento técnico avançado. Todas as
> metalúrgicas
> > utilizam estas
> > técnicas, também chamadas de cristalografia.
> > Entretanto, refiro-me à
> > identificação da estrutura atômica dos cristais.
> Era
> > sobre isso que
> > estávamos falando.
> >
> > []'s
> > Antonio Ferrão Neto
> >
> > -----Mensagem original-----
> > De: itabajara vaz - UFRGS
> > [mailto:itacbt@yahoo.com.br]
> > Enviada em: terça-feira, 15 de julho de 2003 19:06
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Assunto: Re:
> >
>
RES:_[ciencialist]_Re:_Cientistas_querem_microscópio_de__1_quilômetro_..
> > .
> >
> >
> > Ninguém na USP sabe como
> > trabalhar com cristalografia !!!
> >
> > creio que esteja com erro de informacao, conheco
> > pesquisadores que trabalharm com cristalografia.
> > ita
> >
> > --- Antonio_Ferrão_Neto <a_ferrao@terra.com.br>
> > escreveu: >
> > > De: Roberto Belisário
> > > [mailto:belistas2@terra.com.br]
> > >
> > >
> > > >>Tenho algumas dúvidas sobre o "materioscópio":
> > > >>1) Uma vez que os neutrons não possuem carga
> > > elétrica, não podemos pensar
> > > em
> > > >>"lentes eletromagnéticas", como ocorre com os
> > > feixes de elétrons no
> > > >>microscópio eletrônico. Como, então, são
> > > produzidas as lentes deste
> > > >>"microscópio", para que ocorra a amplificação
> > das
> > > imagens?
> > > >
> > > > Esse negócio de nêutron se refletir na
> > > superfície está
> > > >esquisitíssimo. Deve ser problema aí na
> interface
> > > cientista/jornalista.
> > > >Provavelmente o aparelho trabalhará com
> difração
> > de
> > > nêutrons. A difração de
> > > >"partículas" (e não só de ondas) é um fenômeno
> > > descoberto no século XX e a
> > > >de nêutrons é usada há décadas para se estudar
> a
> > > estrutura de materiais.
> > >
> > > Não acredito que o princípio esteja relacionado
> > com
> > > técnicas de difração de
> > > neutrons. As técnicas de difratometria (de
> > neutrons
> > > ou elétrons) funcionam
> > > apenas com estruturas cristalizáveis (átomos,
> > > moléculas, vírus, etc...) onde
> > > uma determinada estrutura (ou célula) se repete.
> A
> > > repetição de uma mesma
> > > estrutura muuuiitas vezes é fundamental para que
> > se
> > > deduza matematicamente a
> > > distribuição atômica da estrutura individual,
> por
> > > exemplo, utilizando-se
> > > séries e transformadas de Fourier. A utilização
> de
> > > um material não
> > > cristalizado produziria uma imagem difratada
> > > "branca", ou seja, não seriam
> > > detectados pontos de difração (ou raias, no caso
> > dos
> > > cristais em pó),
> > > fundamentais para a determinação da estrutura.
> > > Mas, conforme o texto, é possível os cientistas
> > > "verem o crescimento de
> > > moléculas de proteínas em um tecido vivo". Não
> se
> > > trata, portanto, de
> > > materiais cristalizados. Portanto, a técnica de
> > > difratometria (que eu
> > > conheço), está descartada.
> > > Acho que o jornalista devia voltar lá e fazer o
> > seu
> > > trabalho direito... :-)
> > >
> > > >Teoricamente, se se for suficientemente
> esperto,
> > > pode-se estudar a
> > > >distribuição dos átomos em uma molécula.
> > >
> > > Teoricamente não. A determinação da distribuição
> > dos
> > > átomos em uma molécula
> > > é algo que já vem sendo realizado em todo o
> mundo
> > há
> > > quase um século! Os
> > > brasileiros é que não foram suficientemente
> > espertos
> > > para dominarem esta
> > > tecnologia.
> > > Com a palavra estão os defensores de nossas
> > > universidades, como a USP, que é
> > > a principal (e mais cara) universidade
> brasileira,
> > > que dormiu em nosso berço
> > > esplêndido por quase um século nesta área.
> Ninguém
> > > na USP sabe como
> > > trabalhar com cristalografia !!! Parece-me que
> > > também ninguém nesta lista
> > > sequer ouviu falar neste materioscópio
> (inclusive
> > > eu)!!! Não é um absurdo???
> > > Se a USP é a principal universidade brasileira,
> > > então é ela a primeira que
> > > deve ser questionada: Onde é que está a USP em
> > > relação a esta tecnologia? E
> > > os responsáveis por divulgação científica no
> > Brasil?
> > > Onde estão estes caras?
> > > Dormindo?
> > > Eu sugiro que alguém na lista que seja
> relacionado
> > à
> > > alguma revista
> > > científica, escreva para as
> > universidades/intitutos
> > > responsáveis pelos
> > > materioscópios, questione os cientistas e
> escreva
> > um
> > > artigo para a revista.
> > > Daria um belo artigo científico.
> > >
> > > >>2) O comprimento de 1 kilômetro é devido ao
> > > acelerador de prótons? Porque
> > > >>não utilizar um acelerador de partículas já
> > > existente? Ou, em outras
> > > >>palavras, porque é que não se constróem
> > > materioscópios para todos os
> > > >>aceleradores de partículas?
> > > >
> > > > Provavelmente é porque esses
> > aceleradores
> > > servem para fazer
> > > >pesquisa, não podem ficar o tempo todo
> acelerando
> > > prótons para gerar
>
=== message truncated ===

=====

Itabajara da Silva Vaz Junior
Hokkaido University
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Stédile dixit:
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/07/2003 18:53

De: "Luna Bay - Alvaro Augusto"

>Claro, mas só se você adotar uma classificação binária do conhecimento. Só
que o conhecimento não é binário, mas fuzzy...<

O conhecimento pode ser fuzzy e, é até bom que assim o seja. Dentro dessa 'fussylidade' está, por exemplo, usar a astrologia para selecionar candidatos numa empresa de metalurgia, usar dos psico-grafados para escrever música do falecido Leandro, e mil outras associações. É bom ser fuzzy. Felizmente há um peneira ... binária ... passa, não passa ... denominada Ciência.
Em astrologia, homeopatia, biologia e medicina, só para citar exemplo, o homem é ao mesmo tempo sujeito e objeto do conhecimento. Vários conhecimentos derivam desses sistemas fechados, desde influências até humores e todos devem passar novamante pela peneira binária ... passa/não passa ... denominada Ciência.

Todavia, não descarto o dia em que o "sistema complexo não-linear, cujo comportamento individual é de indescritível previsão", também denominado Homem, seja completamente equacionado em termos de 'massa' (população); do mesmo modo que "o sistema complexo não-linear, cujo comportamento individual é de indescritível previsão", também denominado Molécula, já foi completamente equacionado pelas variáveis de estado, teoria cinética dos gases, etc.
Quem preve isso é I. Azimov, com sua psico-história, na famosa trilogia. Em breve o comportamento das massas estará completamente 'domesticado'. Será, então, por exemplo, fácil 'equacionar o grupo PT, o grupo PSDB, o grupo etc.

Até lá ... continuemos com a classificação binária: isso é Ciência, isso não é Ciência. A Física atende ao Método, o Direito não, a Filosofia não, o Espiritismo não, ........... oo ...........

[]'
Léo




SUBJECT: [ciencialist] As Regras
FROM: "Antonio Elmo" <aelmo@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/07/2003 19:12

A menstruação feminina faz algum sentido sob o prisma da biologia evolutiva?

Para que todo aquele desperdício de energia?

Seria para dar uma vantagem às que engravidam sem parar?
Mas aí, essas que engravidassem de 30 a 40 vezes,
e que portanto nunca menstruariam, não teriam como criar tantos filhos,
prejudicando a perpetuação da espécie.

Ou seja, seria um tiro pela culatra (sem trocadilho).

Aliás, outras fêmeas também tem "incômodos"?

Alguém arrisca uma hipótese?









SUBJECT: Re: [ciencialist] As Regras
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/07/2003 19:20

ola,

nao se tem uma ideia clara do motivo da menstruacao.
Existem varias teorias, para fazer "uma limpeza" na
superficie do utero, para permitir um periodo sem
relacoes, a lista de hipoteses eh imensa, mas ninguem
tem uma ideia clara dos reais motivos.

Uma coisa a ser pensado eh que menstruar muitas vezes
durante a vida eh uma coisa recente. "Antigamente" as
mulhers comecavam a ovular (e portanteo mestruar
)muito tarde e paravam de ovular muito cedo, devido as
condicoes alimentares, alem disso existiam varios
periodos em que estava gravida (tinham muitos filhos).
Entao se compararmos o numero de mesntruacao durante a
toda uma vida da mulher atual com as mulheres de cem,
mil ou dez mil anos atras, as mulheres atuais
menstruam muito mais
Alem da mulher somente algumas especies de macaco
menstruam.
ita

=====

Itabajara da Silva Vaz Junior
Hokkaido University
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SUBJECT: Peterson - OF TOPIC
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/07/2003 20:15

Alguém tem o e-mail do Peterson Leal? Agradeço.
[]'
Léo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Stédile dixit:
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/07/2003 20:22

Nem precisa assinar com o nome completo. Basta observar que o Álvaro com
acento é o Antpack, enquanto o Alvaro sem acento é o Augusto (reclamações,
com o escrivão). Coincidentemente, os dois são da mesma área profissional,
embora o segundo já tenha alguns km rodados...

Da minha parte, eu não faço confusão, pois na maioria das vezes sei o que eu
escrevi e o que não escrevi... :-)

[ ]s

Alvaro Augusto

----- Original Message -----
From: "Álvaro Antpack" <sci@eletro.ufrgs.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 16, 2003 6:35 PM
Subject: Re: [ciencialist] Stédile dixit:


O Álvaro "Antipak" é aquele também conhecido por "Álvaro Antpack"... re
re...

que sou eu...

Passarei a assinar o nome completo para evitar confusões.

[]'s

Álvaro Antpack
----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 15, 2003 6:06 PM
Subject: Re: [ciencialist] Stédile dixit:


Oi Alvaro,

Alvaro: Claro, mas só se você adotar uma classificação binária do
conhecimento. Só que o conhecimento não é binário, mas fuzzy...

Manuel: Concordo, Alvaro. Até pela natureza do objeto, há uma distinção
quanto ao método entre ciências 'naturais' e ciências 'humanas' ou
'sociais'. No entanto, essa diferença metodológica não implica que as
primeiras sejam científicas e as segundas não.

Nas ciências humanas o grau de objetividade tende a ser menor, uma vez que
o
homem é ao mesmo tempo sujeito e objeto do conhecimento. O homem, além de
ser um sistema complexo não-linear cujo comportamento é de difícil
previsão,
também é um sistema auto-referente. Isso complica muito.

Agora, tire-me esta dúvida: quem é o Alvaro Antipak e o Alvaro "Luna Bay"?
:-)

[]s
Manuel Bulcão




SUBJECT: Astronomia ... para astrologos -- fase final
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/07/2003 21:13

Ainda tentando encontrar o 'equilíbrio' para o texto final sobre astrologia para entrar no trabalho do assunto acima.

O Serjão já nos agraciou com um bom texto 'provisório' o qual, de imediato, encontrou 'senões' por parte do Oráculo. Serjão enviou-me (pvt) novo texto explicitando definições e que tais (gostaria de sua autorização para colocar tal texto à baila no ciencialist).

Todavia, remexendo meu arquivos antigos, encontrei uma cópia de um texto tirado de um news (que nem tenho idéia qual seja!), com várias perguntas e respostas. Vou reproduzir a pergunta 7 e sua resposta:
==========================
"7 - Gostaria de saber a sua opinião sobre a Astrologia. Já vi muitas pessoas serem contra (em sua maioria, astrônomos), e gostaria de saber alguma razão, científica, clara e concreta para muitos astrônomos não acreditarem em Astrologia.


A Astrologia, antes de mais nada, não é uma ciência. Numa definição rápida, segundo o dicionário Aurélio, ciência é "um conjunto organizado de conhecimento relativo a um certo objeto, especialmente os obtidos mediante a observação, a experiência dos fatos e um método próprio". Por exemplo, o objeto de estudo da astronomia são os astros, como entidades físicas; seu propósito é conhecer-lhes a natureza, seu passado e seus possíveis futuros; para tal, ela se vale de observações e de modelos elaborados a partir de conhecimentos físicos. À medida que os modelos são comparados com as observações, uma base verificável de conhecimento é construída. Por outro lado, o objeto de estudo da astrologia é a pretensa influência de alguns astros sobre a vida humana. Os métodos para atingir tal conhecimento inexistem e, quanto mais os astrólogos discutem, mais eles se afastam da possibilidade de construir um corpo de conhecimento consistente interna e externamente. De um ponto de vista cientifica, a astrologia é uma reminiscência não científica do passado histórico da ciência astronômica.


A astrologia remonta à época em que civilizações socialmente estáveis e estruturadas, que gozaram de uma continuidade temporal apreciável, puderam constatar que os ciclos naturais, dos dias e das noites até às estações do ano, estavam associados a regularidades celestes, isto é a repetição cíclica de fenômenos naturais associava-se exatamente à repetição cíclica de configurações celestes. Dentro de uma concepção mítica, entretanto, há uma unidade e uma continuidade mental entre todos as atividades relacionadas a vida. Assim, uma articulação entre ciclos naturais terrestres e configurações celestes estabelecia a possibilidade de se pensar numa conexão entre existência individual e configurações celestes. O conhecimento sobre os ciclos naturais e sobre o destino humano individual e coletivo pertenciam ao mesmo trabalho de investigação.


Entretanto, dentro da trajetória intelectual da sociedade ocidental, ocorreram sucessivas revoluções, a primeira das quais pode ser identificada nas elabororações pós-mitológicas dos gregos do V século. Ali foram empreendidas as primeiras especulações em torno da idéia de que os fenômenos naturais ocorrem em virtude de causas naturais. A geração seguinte de pensadores gregos foi aquela que deu a primeira sistematização dessas idéias. Aristóteles com sua física, Eudoxo com seu modelo cosmológico geoconcêntrico mas que procurava dar uma explicação para o movimento dos planetas e, por último, Euclides com a sua sistematização do conhecimento geométrico grego de então.


Uma segunda revolução intelectual significativa pode ser considerada a época do Renascimento, ou mais especificamente, as descobertas científicas que, a partir de Galileu, vão levar à física inercial de Newton e ao modelo cosmológico heliocêntrico a ela associado. A partir de então, tinha-se uma explicação científica, no sentido que discutimos acima, para a articulação entre os ciclos naturais da Terra e as configurações celestes a eles associadas. Assim, os dois pilares mentais que permitiram o nascimento da astrologia não mais tem fundamento no universo intelectual da civilização ocidental. Não vivemos mais numa dimensão mítica, ou seja, não mais aceitamos causas não naturais para eventos naturais e as grandes regularidades cíclicas associadas a configurações celestes ==> est&atlide <== [não sei que palavra é essa - Léo];o inteiramente explicadas. Por outro lado, nenhuma base racional foi efetivamente associada à articulação entre configurações celestes e destino individual.


Assim, enquanto a Astronomia é o conhecimento articulado do projeto intelectual da civilização ocidental sobre o universo, sua natureza, seus corpos, seu devir, a Astrologia não possui local neste projeto intelectual, é apenas uma peça de museu desta trajetória.


Diversos autores (não só astrônomos) tem discutido a Astrologia. Abaixo listamos alguns dos principais argumentos científicos levantados na literatura.


Vejamos perguntas que evidenciam alguns pontos mais críticos da não sustentabilidade da Astrologia frente a critérios científicos:


-> Qual e a probabilidade de que 1/12 da população da Terra esteja tendo o mesmo tipo de dia?


-> Por que o momento do nascimento, e não o da concepção, é crucial para a astrologia? Ou o ventre materno manteria as influências astrológicas afastadas até o nascimento?


-> Nós não deveríamos condenar a astrologia como uma forma de discriminação? Será que recusar-se a sair com uma Leonina ou não contratar um Virginiano não e tão preconceituoso quanto não sair com uma católica ou não contratar um negro?


-> Por que diferentes escolas da astrologia discordam tão fortemente entre si? Leia 10 colunas astrológicas diferentes, ou examine uma previsão feita por 10 astrólogos diferentes, e PROVAVELMENTE você terá 10 interpretações diferentes.


-> Se a influência astrológica é veiculada por alguma força conhecida, por que os planetas dominam? Se a influência astrológica é veiculada por alguma força desconhecida, por que esta é independente da distância? Se as influências astrológicas NÃO dependem da distância, por que não existe astrologia de estrelas, galáxias, e quasares? Será que um cliente cujo horóscopo omite os efeitos de Rigel, do pulsar do Caranguejo e de M31 (Andrômeda) realmente recebe uma interpretação completa?


Eis outros pontos de destaque:


-> A linguagem da Astrologia é suficientemente ampla e vaga para que qualquer pessoa nela se reconheça. Algumas experiências neste sentido foram realizadas: o envio do mesmo horóscopo fictício para mais de uma centena de pessoas diferentes e o envio trocado de horóscopos reais para número de igual ordem de pessoas receberam um índice elevado de aceitação por parte dos consulentes, similar ao do horóscopo "correto".


-> O número de signos na linha do Zodíaco não é 12, mas 14, pois as constelações da Baleia e Ofiúco também são cortadas pela Eclíptica.


-> A Astrologia não leva em conta a precessão dos equinócios, desta forma os signos de hoje não mais coincidem com os signos de 2.000 anos atrás: quem nasceu sob o signo de Capricórnio, não possuía o Sol sobre este signo na hora do seu nascimento.


-> Pelo menos metade das populações que moram nas regiões de latitude superiores aos Círculos Polares Ártico ou Antártico não possui horóscopo, pois nem o Sol nem os planetas são visíveis durante metade do ano.


-> As casas Zodiacais possuem a mesma duração mas suas constelações associadas não possuem a mesma área no céu.


Assim não é possível aceitar sequer a Astrologia como a possuir coerência com os seus próprios fundamentos, quanto mais conferir-lhe o estatuto de ciência."
====================

Apreciaria comentários de ambos os lados: ataque e defesa.

aquele abraço,

Léo




SUBJECT: Re: As Regras
FROM: "cricrisi" <cricrisy@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/07/2003 23:43

outra coisa que eu ouvi dizer é que mulheres de antigamente tinham
mais filhos e mais cedo do que hj.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Peterson - OF TOPIC
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/07/2003 00:29

----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"
Sent: Wednesday, July 16, 2003 8:15 PM
Subject: [ciencialist] Peterson - OF TOPIC


> Alguém tem o e-mail do Peterson Leal? Agradeço.

Há muito tempo era "peterlsm" e o provedor "terra.com.br".

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Astronomia ... para astrologos -- fase final
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/07/2003 01:56

Olá Luiz.

Luiz<#-> Pelo menos metade das populações que moram nas regiões de latitude superiores aos Círculos Polares Ártico ou Antártico não possui horóscopo, pois nem o Sol nem os planetas são visíveis durante metade do ano. #>

Este trecho é muito interessante, e tinha me esquecido desse argumento nas discussões anteriores. E acho que nunca houvi a posição dos astrologos sobre o problema. Como calcular o horoscopo de pessoas que não tem signo. E nào tem signo, nào por má vontade da ciência, mas pelas regras da própria astrologia para determinar o signo a partir da data e hora de nascimento em relação a posição dos astros.

Se pelo menos a origem dos calculos e o modo de determinar as regras fosse conhecido, poderiamos estrapolar os estudos e corrigir esta falha. Criariamos novas regras, para incluir os "sem signo". Mas como esse conhecimento está "perdido no passado", nada podemos fazer a não ser evitar que nossos filhos nasçam nessas latitudes..:-)

Um abraço.

Homero




----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 16, 2003 9:13 PM
Subject: [ciencialist] Astronomia ... para astrologos -- fase final


Ainda tentando encontrar o 'equilíbrio' para o texto final sobre astrologia para entrar no trabalho do assunto acima.

O Serjão já nos agraciou com um bom texto 'provisório' o qual, de imediato, encontrou 'senões' por parte do Oráculo. Serjão enviou-me (pvt) novo texto explicitando definições e que tais (gostaria de sua autorização para colocar tal texto à baila no ciencialist).

Todavia, remexendo meu arquivos antigos, encontrei uma cópia de um texto tirado de um news (que nem tenho idéia qual seja!), com várias perguntas e respostas. Vou reproduzir a pergunta 7 e sua resposta:
==========================
"7 - Gostaria de saber a sua opinião sobre a Astrologia. Já vi muitas pessoas serem contra (em sua maioria, astrônomos), e gostaria de saber alguma razão, científica, clara e concreta para muitos astrônomos não acreditarem em Astrologia.


A Astrologia, antes de mais nada, não é uma ciência. Numa definição rápida, segundo o dicionário Aurélio, ciência é "um conjunto organizado de conhecimento relativo a um certo objeto, especialmente os obtidos mediante a observação, a experiência dos fatos e um método próprio". Por exemplo, o objeto de estudo da astronomia são os astros, como entidades físicas; seu propósito é conhecer-lhes a natureza, seu passado e seus possíveis futuros; para tal, ela se vale de observações e de modelos elaborados a partir de conhecimentos físicos. À medida que os modelos são comparados com as observações, uma base verificável de conhecimento é construída. Por outro lado, o objeto de estudo da astrologia é a pretensa influência de alguns astros sobre a vida humana. Os métodos para atingir tal conhecimento inexistem e, quanto mais os astrólogos discutem, mais eles se afastam da possibilidade de construir um corpo de conhecimento consistente interna e externamente. De um ponto de vista cientifica, a astrologia é uma reminiscência não científica do passado histórico da ciência astronômica.


A astrologia remonta à época em que civilizações socialmente estáveis e estruturadas, que gozaram de uma continuidade temporal apreciável, puderam constatar que os ciclos naturais, dos dias e das noites até às estações do ano, estavam associados a regularidades celestes, isto é a repetição cíclica de fenômenos naturais associava-se exatamente à repetição cíclica de configurações celestes. Dentro de uma concepção mítica, entretanto, há uma unidade e uma continuidade mental entre todos as atividades relacionadas a vida. Assim, uma articulação entre ciclos naturais terrestres e configurações celestes estabelecia a possibilidade de se pensar numa conexão entre existência individual e configurações celestes. O conhecimento sobre os ciclos naturais e sobre o destino humano individual e coletivo pertenciam ao mesmo trabalho de investigação.


Entretanto, dentro da trajetória intelectual da sociedade ocidental, ocorreram sucessivas revoluções, a primeira das quais pode ser identificada nas elabororações pós-mitológicas dos gregos do V século. Ali foram empreendidas as primeiras especulações em torno da idéia de que os fenômenos naturais ocorrem em virtude de causas naturais. A geração seguinte de pensadores gregos foi aquela que deu a primeira sistematização dessas idéias. Aristóteles com sua física, Eudoxo com seu modelo cosmológico geoconcêntrico mas que procurava dar uma explicação para o movimento dos planetas e, por último, Euclides com a sua sistematização do conhecimento geométrico grego de então.


Uma segunda revolução intelectual significativa pode ser considerada a época do Renascimento, ou mais especificamente, as descobertas científicas que, a partir de Galileu, vão levar à física inercial de Newton e ao modelo cosmológico heliocêntrico a ela associado. A partir de então, tinha-se uma explicação científica, no sentido que discutimos acima, para a articulação entre os ciclos naturais da Terra e as configurações celestes a eles associadas. Assim, os dois pilares mentais que permitiram o nascimento da astrologia não mais tem fundamento no universo intelectual da civilização ocidental. Não vivemos mais numa dimensão mítica, ou seja, não mais aceitamos causas não naturais para eventos naturais e as grandes regularidades cíclicas associadas a configurações celestes ==> est&atlide <== [não sei que palavra é essa - Léo];o inteiramente explicadas. Por outro lado, nenhuma base racional foi efetivamente associada à articulação entre configurações celestes e destino individual.


Assim, enquanto a Astronomia é o conhecimento articulado do projeto intelectual da civilização ocidental sobre o universo, sua natureza, seus corpos, seu devir, a Astrologia não possui local neste projeto intelectual, é apenas uma peça de museu desta trajetória.


Diversos autores (não só astrônomos) tem discutido a Astrologia. Abaixo listamos alguns dos principais argumentos científicos levantados na literatura.


Vejamos perguntas que evidenciam alguns pontos mais críticos da não sustentabilidade da Astrologia frente a critérios científicos:


-> Qual e a probabilidade de que 1/12 da população da Terra esteja tendo o mesmo tipo de dia?


-> Por que o momento do nascimento, e não o da concepção, é crucial para a astrologia? Ou o ventre materno manteria as influências astrológicas afastadas até o nascimento?


-> Nós não deveríamos condenar a astrologia como uma forma de discriminação? Será que recusar-se a sair com uma Leonina ou não contratar um Virginiano não e tão preconceituoso quanto não sair com uma católica ou não contratar um negro?


-> Por que diferentes escolas da astrologia discordam tão fortemente entre si? Leia 10 colunas astrológicas diferentes, ou examine uma previsão feita por 10 astrólogos diferentes, e PROVAVELMENTE você terá 10 interpretações diferentes.


-> Se a influência astrológica é veiculada por alguma força conhecida, por que os planetas dominam? Se a influência astrológica é veiculada por alguma força desconhecida, por que esta é independente da distância? Se as influências astrológicas NÃO dependem da distância, por que não existe astrologia de estrelas, galáxias, e quasares? Será que um cliente cujo horóscopo omite os efeitos de Rigel, do pulsar do Caranguejo e de M31 (Andrômeda) realmente recebe uma interpretação completa?


Eis outros pontos de destaque:


-> A linguagem da Astrologia é suficientemente ampla e vaga para que qualquer pessoa nela se reconheça. Algumas experiências neste sentido foram realizadas: o envio do mesmo horóscopo fictício para mais de uma centena de pessoas diferentes e o envio trocado de horóscopos reais para número de igual ordem de pessoas receberam um índice elevado de aceitação por parte dos consulentes, similar ao do horóscopo "correto".


-> O número de signos na linha do Zodíaco não é 12, mas 14, pois as constelações da Baleia e Ofiúco também são cortadas pela Eclíptica.


-> A Astrologia não leva em conta a precessão dos equinócios, desta forma os signos de hoje não mais coincidem com os signos de 2.000 anos atrás: quem nasceu sob o signo de Capricórnio, não possuía o Sol sobre este signo na hora do seu nascimento.


-> Pelo menos metade das populações que moram nas regiões de latitude superiores aos Círculos Polares Ártico ou Antártico não possui horóscopo, pois nem o Sol nem os planetas são visíveis durante metade do ano.


-> As casas Zodiacais possuem a mesma duração mas suas constelações associadas não possuem a mesma área no céu.


Assim não é possível aceitar sequer a Astrologia como a possuir coerência com os seus próprios fundamentos, quanto mais conferir-lhe o estatuto de ciência."
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Stédile dixit:
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/07/2003 03:27

Olá.

O problema de equacionar um "sistema complexo não linear" humano de comportamento, ou mesmo tornar previsivel ciencias como economia e sociologia (entre outras ciencias ditas humanas) vai além da dimensão de grupo. Uma forma de encarar essa complexidade é a ideia de psico-historia de Asimov, onde quanto maior o grupo, maior a certeza das previsões de comportamento.

Mas, mesmo nos livros de ficção cientifica de Fundação, o conhecimento da previsão ou das conclusões poderia afetar a própria previsão.

Dessa forma, os psico-historiadores deixaram de conviver com a humanidade, para evitar a contaminação.

Se soubermos que uma determinada reação quimica ocorrera em determinadas condições, isso em nada modificará a mesma. Saber que misturar dois elementos resulta em uma explosão, não afeta a explosão, que ocorrerá de qualquer forma. Mas conhecer as conclusões de um estudo sociológico (ou psicologico ou economico) quase sempre afeta essas conclusões de forma inesperada. Todo Banco Central sabe que suas decisões não devem vazar, ou deixarão se produzir o efeito inicialmente desejado.

O velho truque da observação que altera o observado..:-) (ops, mais um pouco e teremos um livro explicando teorias economicas com a mecanica quantica..:-) Todo método cientifico foi criado justamente para evitar que aspectos subjetivos, enganos e alteraçãos de perspectiva modificassem o observado. A ciência é baseada na capacidade de evitar essa contaminação e manter enganos mentais, erros de analise, distorções dos sentidos, subjetividade pessoal, etc, distantes dos estudos e das conclusões. Essa objetividade fica comprometida quando se analisa as ciencias sociais e humanas.

Neste caso, algumas previsões são auto-realizáveis, por exemplo, a notícia, em um meio de midia respeitado ou produzida por economista conhecido, de que o dolar deve baixar nos próximos dias pode acarretar uma corrida para vender que concretiza a previsão. Outras agem de maneira contrária, impedindo a previsão de se concretizar como a previsão de mau tempo para embarcações que, prevendo a possibilidade de naufrágio, evita que os barcos saiam para alto mar, o que impede os naufrágios previstos. Assim, as conclusões ficam prejudicadas, não se pode saber se a subida do dolra foi uma conclusão correta, embasada no estudo economico ou apenas o reflexo da própria previsão.

Assim, enquanto lidar com julgamentos de valor e estiver imersa no ambiente das próprias previsões e analises, as ciencias humans e sociais continuaram com a imprecisão natural a eta condição e portanto, afastadas das ciencias fisicas. A alternativa seria uma teoria economica que nunca fosse publicada, um estudo sociológico em que os objetos de estudo nunca tivessem conhecimento ou psicologia aplicada por quem não possuisse uma psique.

Mesmo que possamos um dia compreender todos os processos neurologicos da mente humana e seus desdobramentos, ainda assim isso não permitiria o mesmo grau de certeza ou de precisão da fisica ou da quimica, já que esse conhecimento por sí só afetaria as previsões feita a partir dele.

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, August 16, 2003 1:45 AM
Subject: Re: [ciencialist] Stédile dixit:


Oi,

Léo: Todavia, não descarto o dia em que o "sistema complexo não-linear,
cujo comportamento individual é de indescritível previsão", também
denominado Homem, seja completamente equacionado em termos de 'massa'
(população); do mesmo modo que "o sistema complexo não-linear, cujo
comportamento individual
é de indescritível previsão", também denominado Molécula, já foi
completamente equacionado pelas variáveis de estado, teoria cinética dos
gases, etc.

Manuel: Realmente, a matemática do caos e a teoria da complexidade criaram a
perspectiva de uma "naturalização" das ciências humanas ou de uma unificação
metodológica de ambas as ciências, na medida em que, graças a elas, tanto a
sociedade como o mercado e até mesmo o sistema cérebro-mente podem doravante
ser definidos como sistemas 'físicos' dinâmicos não-lineares (tal como a
fumaça de um cigarro ou um furacão) do tipo 'adaptativo complexo' --
categoria a qual também pertencem os organismos vivos, as sociedades
não-humanas, os ecossistemas, em suma, todos aqueles situados no limite do
caos, que é onde o processamento de informação atinge sua capacidade máxima,
o que o torna parte importante da dinâmica do sistema.

Do livro "A Flecha do Tempo", de P. Coveney e R. Highfield (Ed. Siciliano,
pág. 260), fisguei este interessante trechinho: "as sociedades são sistemas
dinâmicos abertos não-lineares nos quais há muita competição e um grande
número de ciclos de retroalimentação. Vários cientistas começaram a traçar
paralelos entre a auto-organização e o caos, que podem ser vistos, por
exemplo, em reações químicas e nos fenômenos que aparecem em sociedades
humanas e animais caracterizados por palavras como 'revolução', 'revolta',
'motim' e 'quebra' da economia. (...) É impossível prever aonde esta
abordagem inédita poderia levar, mas é provável que essa fertilização
cruzada interdisciplinar entre os cientistas físicos e os cientistas sociais
venha a beneficiar ambas as partes na troca. De um lado, os cientistas
físicos aprenderão a ter mais respeito pela complexidade intrínseca do mundo
natural; de outro, os cientistas sociais (e até mesmo os políticos?)
passarão a ver que há mais vantagens numa abordagem matemática do que em
explicações vagas."

Mas mesmo assim, os problemas atinentes à auto-referências tendem a
persistir. Sobre a questão da objetividade nas ciências sociais, já expus
meu ponto de vista nesta lista, numa mensagem cujo título era "Ciência
Social Neutra". Transcrevo abaixo uma parte dela:

Manuel - A questão da neutralidade ou objetividade científica no campo das
ciências sociais é muito controversa. De um lado há os relativistas, para os
quais tal objetividade é um mito ("não existem fatos, mas apenas
interpretações", essa asserção de Nietzsche sintetiza muito bem o ponto de
vista do relativismo). E, no extremo oposto, figuram os positivistas
clássicos de inspiração comteana que não vêem nenhum problema na utilização
do modelo científico-natural de objetividade no estudo da sociedade humana.

Algumas críticas dos relativistas (Dilthey, Simmel, etc.) e do marxismo
historicista (Lukács, Gramsci, Goldmann e outros) ao positivismo clássico
são muito pertinentes. Eles sustentam a impossibilidade da objetividade
científica com base em que, no âmbito das ciências humanas, verifica-se uma
identidade entre o sujeito cognoscente e o objeto cognoscível, isto é,
trata-se do homem estudando a si próprio, identidade sujeito-objeto esta que
dificulta ou, para alguns, inviabializa mesmo qualquer demarcação entre
juízos de fato e juízos de valor. Dito em outros termos, a reflexão do
"sujeito" do conhecimento sobre si mesmo é necessariamente determinada por
fatores "subjetivos", por preconceitos e prenoções que constituem o
corolário de nossos instintos, paixões, interesses econômicos, valores
éticos, etc.

Concordo que há um determinismo axiológico (do grego áxios: valor) do
comportamento e pensamento humanos. Só que, ao contrário dos relativistas e
de sua variante "pós-moderna", penso que tal determinismo não torna
impossível, nem mesmo improvável, um conhecimento "objetivo" da realidade
humana. Isso porque, se o "ego" (a instância do psiquismo responsável pelos
processos cognitivos, o pensamento lógico-matemático) nada mais é que um
servo dos instintos, entre os instintos humanos figura aquele que Freud
denominou de "instinto epistemofílico" (do grego epistéme: ciência; philía:
amor). Se o homem é um ser apaixonado, e se a paixão precede a razão -- a
crítica social, segundo Marx, nada mais é que o "cérebro da paixão" --, uma
das paixões humanas é, precisamente, a "paixão pelo conhecimento e pelo
auto-conhecimento". E se a realidade humana é uma unidade indissociável de
fato e valor, além dos valores prático-utilitário, ético, político ou
estético, os fatos também têm para o homem um "valor gnoseológico", ou seja,
o conhecimento, a correspondência entre o pensamento e o fato, também "vale
por si mesmo"; significa dizer que os homens (alguns mais que os outros)
buscam o conhecimento pelo simples "prazer" de conhecer.

Essa pulsão epistemofílica, essa paixão pelo auto-conhecimento, essa busca
prazerosa da verdade "doa a quem doer" (a verdade como "valor": valor em si,
e não valor meramente instrumental) é, precisamente, o que torna possível
um grau razoável de objetividade ou neutralidade "ética" (não axiológica,
mas tão-somente ética, frise-se) do conhecimento. Constitui também o "núcleo
racional" do positivismo clássico que o relativismo não pode ou não quer
enxergar. A propósito, sobre esse componente válido da problemática
positivista, o filósofo marxista Michel Lowy, ele próprio um crítico feroz
do positivismo, escreveu: "a 'vontade de conhecimento', a investigação
obstinada da verdade, a 'intensão de verdade' é uma condição necessária da
prática científica. Se a investigação é deliberadamente submetida a outros
fins considerados mais importantes do que a verdade -- imperativos éticos,
políticos ou simplesmente pecuniários --, ela está condenada de antemão do
ponto de vista da sua validade cognitiva, de seu conteúdo de conhecimento.
Neste caso, ela deixa de ser ciência para se tornar 'outra coisa': sermão,
mistificação, propaganda, publicidade, etc. Sem ter a intensão de buscar a
verdade, o discurso não tem conteúdo científico: ele se torna simples
instrumento a serviço de objetivos extracientíficos." (M. Lowy; As Aventuras
de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen; Cortez Editora; pág. 33)

Decerto que na maioria das pessoas a paixão pelo conhecimento é mais fraca
que as outras paixões, de sorte que o grosso de suas idéias acerca da
realidade, mormente a realidade humana, não passa de mera "racionalização"
de seus interesses econômicos, da sua vontade de poder, de status, etc. Mas,
segundo o sociólogo que estabeleceu os fundamentos da "sociologia do
conhecimento" -- uma interessante tentativa de síntese entre o relativismo e
o positivismo --, o alemão Karl Mannheim, existe uma categoria social em que
a paixão pelo saber é em tese dominante. Dominante porém não exclusiva,
obviamente. A esta camada social Mannheim deu o nome de "inteligência sem
vínculos ou livremente flutuante", que não é senão a intelectualidade
acadêmica (sobre esse assunto, ver o seu livro "Ideologia e Utopia"). Como
Mannheim era um professor universitário, muitos dos seus críticos afirmam
que ele nada mais fez que puxar o fogo para a sua sardinha. Mas não há como
negar que as razões desse privilégio epistemológico da inteligência
flutuante, enumeradas por Mannheim, são bastante convincentes, e dentre elas
destaco a seguinte: "No meio intelectual, composto de indivíduos de origens
as mais diversas, todos os pontos de vista contraditórios se confrontam de
forma permanente, favorecendo assim o avanço de uma visão de conjunto." Mas
Mannheim não deixa de fazer algumas ressalvas, como, por exemplo, quando
escreveu que "não me refiro aqui aos portadores de diploma, mas aos raros
espíritos que consciente ou inconscientemente têm um outro objetivo que não
apenas o arrivismo para o próximo degrau da condição social."

Outra importante tese acerca da objetividade nas ciências sociais é a
desenvolvida por Max Weber. Esse expoente do pensamento social não só afirma
que não existe conhecimento livre de quaisquer preconceitos ou prenoções
como também sustenta que tais prejulgamentos constituem a condição de
possibilidade da ciência. Pois a realidade humana é multifacetada, isto é,
possui ela uma vasta gama de aspectos e nuanças. Sendo assim, o que
determina a escolha do cientista social? O que o faz considerar como objeto
de suas investigações esta e não aquela faceta da realidade? Segundo Weber,
são os juízos de valor do cientista (sua visão de mundo, suas crenças, seus
postulados éticos, etc.) que estabelecem a triagem do que deve ser estudado.
No entanto, ainda conforme este autor, se os pressupostos das ciências
culturais são subjetivos, isso não significa que os seus resultados também o
sejam. Ou seja, se os julgamentos de valor desempenham um papel importante
no processo do conhecimento, este papel se limita ao momento da escolha do
objeto. Feita a opção, doravante o cientista deve se esforçar para pôr
entre parênteses qualquer outra vontade ou intenção que não seja a "vontade
de conhecimento", a "intensão da verdade". Se existe algum imperativo, ou
melhor, algum "dever ser" orientando a autêntica pesquisa científica, este
só pode ser o "compromisso com a verdade", o qual se traduz em duas regras
metodológicas: a) não se deve deduzir fatos a partir dos valores; e b) não
se deve extrair conclusões no imperativo de premissas no indicativo.
("Teoria da Ciência" é a obra de Max Weber que trata da metodologia das
ciências sociais com maiores detalhes.)

Alguém pode objetar que a intenção de ser neutro e objetivo é uma boa
intenção, mas que de boas intenções o inferno está cheio. Realmente. Se
nossos julgamentos de valor não atuam conscientemente, nada impede que a sua
influência sobre o ego se dê de uma forma sub-reptícia, inconsciente.
Afinal, segundo Freud, uma parte significativa do nosso superego -- a
instância psíquica formada pela introjeção dos valores sociais -- é
inconsciente. Mas Freud também disse que o que é inconsciente pode, através
de um esforço psicanalítico, emergir na consciência. E ao torná-los (os
imperativos superegóicos) conscientes, passamos a ter um controle sobre
eles. Aliás, segundo Edmond Husserl, a consciência é uma espécie de hífen
que, se por um lado liga o sujeito ao objeto, por outro lado os separa, de
modo que a tomada de consciência dos nossos valores antes inconscientes
equivale num certo sentido a uma separação, ao estabelecimento de uma
"distância" com relação a eles, distanciamento este que, ao meu ver,
constitui a condição "sine qua non" de um conhecimento livre, na medida do
possível, dos julgamentos de valor.

Abraços,
Manuel Bulcão



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Peterson - OF TOPIC
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/07/2003 07:42

Oi Alberto,

esse é justamente o endereço que tenho ( peterlsm@terra.com.br ) ... e que não funciona mais!
Agradeço, do mesmo modo, pela atenção.

Et All: Sabem se ele participa, atualmente, de algum grupo de discussão?

[]'
Léo
======================
De: "Alberto Mesquita Filho"


> Alguém tem o e-mail do Peterson Leal? Agradeço.

Há muito tempo era "peterlsm" e o provedor "terra.com.br".

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Só para homens
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/07/2003 09:16

Mas as mulheres tb devem ler.
Masturbating may protect against prostate cancer


19:00 16 July 03
Douglas Fox, Adelaide


It will make you go blind. It will make your palms grow hairy. Such
myths about masturbation are largely a thing of the past. But the
latest research has even better news for young men: frequent self-
pleasuring could protect against the most common kind of cancer.

A team in Australia led by Graham Giles of The Cancer Council
Victoria in Melbourne asked 1079 men with prostate cancer to fill in
a questionnaire detailing their sexual habits, and compared their
responses with those of 1259 healthy men of the same age. The team
concludes that the more men ejaculate between the ages of 20 and 50,
the less likely they are to develop prostate cancer.

The protective effect is greatest while men are in their twenties:
those who had ejaculated more than five times per week in their
twenties, for instance, were one-third less likely to develop
aggressive prostate cancer later in life (BJU International, vol 92,
p 211).

The results contradict those of previous studies, which have
suggested that having had many sexual partners, or a high frequency
of sexual activity, increases the risk of prostate cancer by up to 40
per cent. The key difference is that these earlier studies defined
sexual activity as sexual intercourse, whereas the latest study
focused on the number of ejaculations, whether or not intercourse was
involved.


The prostate produces part of the fluid that makes up semen
The team speculates that infections caused by intercourse may
increase the risk of prostate cancer. "Had we been able to remove
ejaculations associated with sexual intercourse, there should have
been an even stronger protective effect of other ejaculations," they
suggest. "Men have many ways of using their prostate which do not
involve women or other men," Giles adds.


Macho exaggeration


Giles accepts the possibility that the men who completed the
questionnaires could have lied about their habits. But he doubts this
skewed the results, since questions about masturbation are unlikely
to evoke the same macho exaggeration as questions about, say, number
of sexual partners.

But why should ejaculating more often cut the risk of prostate
cancer? The team speculates that ejaculation prevents carcinogens
building up in the gland. The prostate, together with the seminal
vesicles, secretes the bulk of the fluid in semen, which is rich in
substances such as potassium, zinc, fructose and citric acid.

Generating the fluid involves concentrating these components from the
bloodstream up to 600-fold - and this could be where the trouble
starts. Studies in dogs show that carcinogens such as 3-
methylcholanthrene, found in cigarette smoke, are also concentrated
in prostate fluid.

"It's a prostatic stagnation hypothesis," says Giles. "The more you
flush the ducts out, the less there is to hang around and damage the
cells that line them."


Sexual repertoire


His findings suggest an intriguing parallel between prostate cancer
and breast cancer, as recent studies indicate that lactating reduces
a woman's risk of breast cancer, perhaps because this also flushes
out carcinogens. Alternatively, ejaculation might induce prostate
cells to mature fully, making them less susceptible to carcinogens.

"All these mechanisms are totally speculative," cautions breast
cancer expert Loren Lipworth of the International Epidemiology
Institute in Rockville, Maryland.

But if the finding is confirmed, future health advice from doctors
may no longer be restricted to diet and exercise. "Masturbation is
part of people's sexual repertoire," says Anthony Smith, deputy
director of the Australian Research Centre in Sex, Health and Society
at La Trobe University in Melbourne.

"If these findings hold up, then it's perfectly reasonable that men
should be encouraged to masturbate," he says.


19:00 16 July 03
Maria Natália




SUBJECT: RES: RES:_RES:_RES:_[ciencialist]_Re:_Cientistas_querem_microscópio_de__1_quilômetro_...
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/07/2003 10:03

Caro ita,

"O fato de uma pessoa assistir TV todos os dias, não significa que ela
entenda o funcionamento interno da TV".
As referências citadas referem-se ao uso dos resultados obtidos por
cristalografia. Estes resultados podem até mesmo não terem sido obtidos nos
institutos da USP (embora eu até possa acreditar que estes resultados tenham
sido obtidos em laboratórios da USP). Entretanto, eu não me refiro a estudos
envolvendo resultados de cristalografia, mas a estudos envolvendo as
técnicas de análise de raios-x difratados em cristais. Em outras palavras eu
não acredito que hajam pesquisadores na USP que conheçam a matemática que
deduz a estrutura de um cristal, à partir do desenho dos pontos definidos
pelos raios-X difratados num filme fotográfico.
A razão que me leva a crer nisso é que não existe nemhum livro, apostila ou
qualquer material didático nas bibliotecas da USP, editada no Brasil,
descrevendo as técnicas de análise de raios-X difratados em cristais. Eu
mesmo, estive procurando estas referências há cerca de 10 anos atrás. Não
acredito que isso tenha mudado desde então pois as técnicas de difração de
raios-X existem quase 100 anos.
Hoje em dia, existem cristalógrafos (equipamentos para a difração de raios-X
em cristais) que trazem consigo softwares para interpretarem os resultados
obtidos. Uma vez resolvido o problema da fase, o software apresenta o
desenho da estrutura, sem que haja a necessidade de que o operador do
cristalógrafo entenda em detalhes o funcionamento de toda aquela
"parafernália" e muito menos a matemática que se processa por detrás das
cenas.
Existem também as técnicas de crescimento de cristais, que são muito
sofisticadas, aproximando-se mais de uma "arte" do que de uma "técnica". Não
acredito também que os pesquisadores da USP dominem plenamente esta arte.
Os laboratórios que operam com análise de difração de raios-X em cristais
são reconhecidos "de longe". Os pesquisadores que deles se utilizam,
produzem inúmeros modelos de moléculas, células cristalinas, modelos de
proteínas, vírus, etc..., que ficam expostos até nos corredores, fora do
laboratório. Eu vi muito isso nos EUA e na Austrália. Não me lembro de ter
visto isso na USP. Hoje, é também comum representar estes modelos em
realidade virtual, num microcomputador, embora os professores não dispensem
os modelos como material didático. Nunca vi professores da USP com estes
modelos nas suas mãos.

[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: itabajara vaz - UFRGS [mailto:itacbt@yahoo.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 16 de julho de 2003 18:51
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re:
RES:_RES:_RES:_[ciencialist]_Re:_Cientistas_querem_microscópio_de__1_qui
lômetro_...


ola
abaixo

Pinheiro CB, Marangoni S, Toyama MH, et al.
Structural analysis of Tityus serrulatus Ts1
neurotoxin at atomic resolution: insights into
interactions with Na+ channels
ACTA CRYSTALLOGR D 59: 405-415 Part 3 MAR 2003


Sanches M, Barbosa JARG, de Oliveira RT, et al.
Structural comparison of Escherichia coli
L-asparaginase in two monoclinic space groups
ACTA CRYSTALLOGR D 59: 416-422 Part 3 MAR 2003


Toyama MH, Soares AM, Wen-Hwa L, et al.
Amino acid sequence of piratoxin-II, a myotoxic Lys49
phospholipase A(2) homologue from Bothrops pirajai
venom
BIOCHIMIE 82 (3): 245-250 MAR 2000


Wen-Hwa L, Toyama MH, Soares AM, et al.
Crystallization and preliminary X-ray diffraction
studies of piratoxin III, a D-49 phospholipase A(2)
from the venom of Bothrops pirajai
ACTA CRYSTALLOGR D 55: 1229-1230 Part 6 JUN 1999


Teplyakov A, Oliva G, Polikarpov I
On the choice of an optimal wavelength in
macromolecular crystallography
ACTA CRYSTALLOGR D 54: 610-614 Part 4 JUL 1 1998


Polikarpov I, Teplyakov A, Oliva G
The ultimate wavelength for protein crystallography?
ACTA CRYSTALLOGR D 53: 734-737 Part 6 NOV 1 1997 ---
Antonio_Ferrão_Neto <a_ferrao@terra.com.br> escreveu:
> Caro Ita,
>
> Ok, se este trabalho está sendo realizado na USP,
> diga-me em que instituto e
> por quem. Apresente-me uma única referência
> produzida por estes
> pesquisadores (paper, apostila, livros ou páginas
> web).
>
> []'s
> Antonio Ferrão Neto
>
> -----Mensagem original-----
> De: itabajara vaz - UFRGS
> [mailto:itacbt@yahoo.com.br]
> Enviada em: quarta-feira, 16 de julho de 2003 00:33
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re:
>
RES:_RES:_[ciencialist]_Re:_Cientistas_querem_microscópio_de__1_quilômet
> ro_...
>
>
> ola,
> Eu estava falando de cristalografia para
> determinacao
> de estrutura de proteina.
> ita
> --- Antonio_Ferrão_Neto <a_ferrao@terra.com.br>
> escreveu: > Caro Ita,
> >
> > Cristalografia para identificação de materiais ou
> > cristalografia para a
> > determinação da ESTRUTURA atômica dos cristais?
> > A simples identificação de materiais é muito mais
> > simples, não requerendo
> > conhecimento técnico avançado. Todas as
> metalúrgicas
> > utilizam estas
> > técnicas, também chamadas de cristalografia.
> > Entretanto, refiro-me à
> > identificação da estrutura atômica dos cristais.
> Era
> > sobre isso que
> > estávamos falando.
> >
> > []'s
> > Antonio Ferrão Neto
> >
> > -----Mensagem original-----
> > De: itabajara vaz - UFRGS
> > [mailto:itacbt@yahoo.com.br]
> > Enviada em: terça-feira, 15 de julho de 2003 19:06
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Assunto: Re:
> >
>
RES:_[ciencialist]_Re:_Cientistas_querem_microscópio_de__1_quilômetro_..
> > .
> >
> >
> > Ninguém na USP sabe como
> > trabalhar com cristalografia !!!
> >
> > creio que esteja com erro de informacao, conheco
> > pesquisadores que trabalharm com cristalografia.
> > ita
> >
> > --- Antonio_Ferrão_Neto <a_ferrao@terra.com.br>
> > escreveu: >
> > > De: Roberto Belisário
> > > [mailto:belistas2@terra.com.br]
> > >
> > >
> > > >>Tenho algumas dúvidas sobre o "materioscópio":
> > > >>1) Uma vez que os neutrons não possuem carga
> > > elétrica, não podemos pensar
> > > em
> > > >>"lentes eletromagnéticas", como ocorre com os
> > > feixes de elétrons no
> > > >>microscópio eletrônico. Como, então, são
> > > produzidas as lentes deste
> > > >>"microscópio", para que ocorra a amplificação
> > das
> > > imagens?
> > > >
> > > > Esse negócio de nêutron se refletir na
> > > superfície está
> > > >esquisitíssimo. Deve ser problema aí na
> interface
> > > cientista/jornalista.
> > > >Provavelmente o aparelho trabalhará com
> difração
> > de
> > > nêutrons. A difração de
> > > >"partículas" (e não só de ondas) é um fenômeno
> > > descoberto no século XX e a
> > > >de nêutrons é usada há décadas para se estudar
> a
> > > estrutura de materiais.
> > >
> > > Não acredito que o princípio esteja relacionado
> > com
> > > técnicas de difração de
> > > neutrons. As técnicas de difratometria (de
> > neutrons
> > > ou elétrons) funcionam
> > > apenas com estruturas cristalizáveis (átomos,
> > > moléculas, vírus, etc...) onde
> > > uma determinada estrutura (ou célula) se repete.
> A
> > > repetição de uma mesma
> > > estrutura muuuiitas vezes é fundamental para que
> > se
> > > deduza matematicamente a
> > > distribuição atômica da estrutura individual,
> por
> > > exemplo, utilizando-se
> > > séries e transformadas de Fourier. A utilização
> de
> > > um material não
> > > cristalizado produziria uma imagem difratada
> > > "branca", ou seja, não seriam
> > > detectados pontos de difração (ou raias, no caso
> > dos
> > > cristais em pó),
> > > fundamentais para a determinação da estrutura.
> > > Mas, conforme o texto, é possível os cientistas
> > > "verem o crescimento de
> > > moléculas de proteínas em um tecido vivo". Não
> se
> > > trata, portanto, de
> > > materiais cristalizados. Portanto, a técnica de
> > > difratometria (que eu
> > > conheço), está descartada.
> > > Acho que o jornalista devia voltar lá e fazer o
> > seu
> > > trabalho direito... :-)
> > >
> > > >Teoricamente, se se for suficientemente
> esperto,
> > > pode-se estudar a
> > > >distribuição dos átomos em uma molécula.
> > >
> > > Teoricamente não. A determinação da distribuição
> > dos
> > > átomos em uma molécula
> > > é algo que já vem sendo realizado em todo o
> mundo
> > há
> > > quase um século! Os
> > > brasileiros é que não foram suficientemente
> > espertos
> > > para dominarem esta
> > > tecnologia.
> > > Com a palavra estão os defensores de nossas
> > > universidades, como a USP, que é
> > > a principal (e mais cara) universidade
> brasileira,
> > > que dormiu em nosso berço
> > > esplêndido por quase um século nesta área.
> Ninguém
> > > na USP sabe como
> > > trabalhar com cristalografia !!! Parece-me que
> > > também ninguém nesta lista
> > > sequer ouviu falar neste materioscópio
> (inclusive
> > > eu)!!! Não é um absurdo???
> > > Se a USP é a principal universidade brasileira,
> > > então é ela a primeira que
> > > deve ser questionada: Onde é que está a USP em
> > > relação a esta tecnologia? E
> > > os responsáveis por divulgação científica no
> > Brasil?
> > > Onde estão estes caras?
> > > Dormindo?
> > > Eu sugiro que alguém na lista que seja
> relacionado
> > à
> > > alguma revista
> > > científica, escreva para as
> > universidades/intitutos
> > > responsáveis pelos
> > > materioscópios, questione os cientistas e
> escreva
> > um
> > > artigo para a revista.
> > > Daria um belo artigo científico.
> > >
> > > >>2) O comprimento de 1 kilômetro é devido ao
> > > acelerador de prótons? Porque
> > > >>não utilizar um acelerador de partículas já
> > > existente? Ou, em outras
> > > >>palavras, porque é que não se constróem
> > > materioscópios para todos os
> > > >>aceleradores de partículas?
> > > >
> > > > Provavelmente é porque esses
> > aceleradores
> > > servem para fazer
> > > >pesquisa, não podem ficar o tempo todo
> acelerando
> > > prótons para gerar
>
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Itabajara da Silva Vaz Junior
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SUBJECT: Re: Peterson - OF TOPIC
FROM: "Ronaldo Cordeiro" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/07/2003 10:30

O Peterson administra a lista Jirgaloya, no Yahoo Groups. É uma lista
com a leitura aberta ao público, portanto vc não vai precisar assinar
para ler as mensagens. Vc vai encontrar um link para o e-mail dele no
final da mensagem:

http://br.groups.yahoo.com/group/jirgaloya/message/1468

[]s,
Ronaldo

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Oi Alberto,
>
> esse é justamente o endereço que tenho ( peterlsm@t... ) ... e que
não funciona mais!
> Agradeço, do mesmo modo, pela atenção.
>
> Et All: Sabem se ele participa, atualmente, de algum grupo de
discussão?
>
> []'
> Léo




SUBJECT: Re: [ciencialist] S�_para_homens
FROM: Erich Weick <erich_weick@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/07/2003 13:28

Nem tudo que é bom engorda ou mata... rs




--- Maria_Natália <gogul@megamail.pt> escreveu: > Mas as mulheres tb
devem ler.
> Masturbating may protect against prostate cancer
>
>
> 19:00 16 July 03
> Douglas Fox, Adelaide
>
>
> It will make you go blind. It will make your palms grow hairy. Such
> myths about masturbation are largely a thing of the past. But the
> latest research has even better news for young men: frequent self-
> pleasuring could protect against the most common kind of cancer.
>
> A team in Australia led by Graham Giles of The Cancer Council
> Victoria in Melbourne asked 1079 men with prostate cancer to fill in
> a questionnaire detailing their sexual habits, and compared their
> responses with those of 1259 healthy men of the same age. The team
> concludes that the more men ejaculate between the ages of 20 and 50,
> the less likely they are to develop prostate cancer.
>
> The protective effect is greatest while men are in their twenties:
> those who had ejaculated more than five times per week in their
> twenties, for instance, were one-third less likely to develop
> aggressive prostate cancer later in life (BJU International, vol 92,
> p 211).
>
> The results contradict those of previous studies, which have
> suggested that having had many sexual partners, or a high frequency
> of sexual activity, increases the risk of prostate cancer by up to 40
> per cent. The key difference is that these earlier studies defined
> sexual activity as sexual intercourse, whereas the latest study
> focused on the number of ejaculations, whether or not intercourse was
> involved.
>
>
> The prostate produces part of the fluid that makes up semen
> The team speculates that infections caused by intercourse may
> increase the risk of prostate cancer. "Had we been able to remove
> ejaculations associated with sexual intercourse, there should have
> been an even stronger protective effect of other ejaculations," they
> suggest. "Men have many ways of using their prostate which do not
> involve women or other men," Giles adds.
>
>
> Macho exaggeration
>
>
> Giles accepts the possibility that the men who completed the
> questionnaires could have lied about their habits. But he doubts this
> skewed the results, since questions about masturbation are unlikely
> to evoke the same macho exaggeration as questions about, say, number
> of sexual partners.
>
> But why should ejaculating more often cut the risk of prostate
> cancer? The team speculates that ejaculation prevents carcinogens
> building up in the gland. The prostate, together with the seminal
> vesicles, secretes the bulk of the fluid in semen, which is rich in
> substances such as potassium, zinc, fructose and citric acid.
>
> Generating the fluid involves concentrating these components from the
> bloodstream up to 600-fold - and this could be where the trouble
> starts. Studies in dogs show that carcinogens such as 3-
> methylcholanthrene, found in cigarette smoke, are also concentrated
> in prostate fluid.
>
> "It's a prostatic stagnation hypothesis," says Giles. "The more you
> flush the ducts out, the less there is to hang around and damage the
> cells that line them."
>
>
> Sexual repertoire
>
>
> His findings suggest an intriguing parallel between prostate cancer
> and breast cancer, as recent studies indicate that lactating reduces
> a woman's risk of breast cancer, perhaps because this also flushes
> out carcinogens. Alternatively, ejaculation might induce prostate
> cells to mature fully, making them less susceptible to carcinogens.
>
> "All these mechanisms are totally speculative," cautions breast
> cancer expert Loren Lipworth of the International Epidemiology
> Institute in Rockville, Maryland.
>
> But if the finding is confirmed, future health advice from doctors
> may no longer be restricted to diet and exercise. "Masturbation is
> part of people's sexual repertoire," says Anthony Smith, deputy
> director of the Australian Research Centre in Sex, Health and Society
> at La Trobe University in Melbourne.
>
> "If these findings hold up, then it's perfectly reasonable that men
> should be encouraged to masturbate," he says.
>
>
> 19:00 16 July 03
> Maria Natália
>
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
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SUBJECT: Re: [ciencialist] S�_para_homens
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/07/2003 13:49

Isso significa que eu vou ter câncer de próstata, porque eu nunca fiz dessas
coisas... :)

[ ]s

Alvaro Augusto

----- Original Message -----
From: "Erich Weick" <erich_weick@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, July 17, 2003 1:28 PM
Subject: Re: [ciencialist] Só_para_homens


> Nem tudo que é bom engorda ou mata... rs
>
>
>
>
> --- Maria_Natália <gogul@megamail.pt> escreveu: > Mas as mulheres tb
> devem ler.
> > Masturbating may protect against prostate cancer
> >
> >
> > 19:00 16 July 03
> > Douglas Fox, Adelaide
> >
> >
> > It will make you go blind. It will make your palms grow hairy. Such
> > myths about masturbation are largely a thing of the past. But the
> > latest research has even better news for young men: frequent self-
> > pleasuring could protect against the most common kind of cancer.
> >
> > A team in Australia led by Graham Giles of The Cancer Council
> > Victoria in Melbourne asked 1079 men with prostate cancer to fill in
> > a questionnaire detailing their sexual habits, and compared their
> > responses with those of 1259 healthy men of the same age. The team
> > concludes that the more men ejaculate between the ages of 20 and 50,
> > the less likely they are to develop prostate cancer.
> >
> > The protective effect is greatest while men are in their twenties:
> > those who had ejaculated more than five times per week in their
> > twenties, for instance, were one-third less likely to develop
> > aggressive prostate cancer later in life (BJU International, vol 92,
> > p 211).
> >
> > The results contradict those of previous studies, which have
> > suggested that having had many sexual partners, or a high frequency
> > of sexual activity, increases the risk of prostate cancer by up to 40
> > per cent. The key difference is that these earlier studies defined
> > sexual activity as sexual intercourse, whereas the latest study
> > focused on the number of ejaculations, whether or not intercourse was
> > involved.
> >
> >
> > The prostate produces part of the fluid that makes up semen
> > The team speculates that infections caused by intercourse may
> > increase the risk of prostate cancer. "Had we been able to remove
> > ejaculations associated with sexual intercourse, there should have
> > been an even stronger protective effect of other ejaculations," they
> > suggest. "Men have many ways of using their prostate which do not
> > involve women or other men," Giles adds.
> >
> >
> > Macho exaggeration
> >
> >
> > Giles accepts the possibility that the men who completed the
> > questionnaires could have lied about their habits. But he doubts this
> > skewed the results, since questions about masturbation are unlikely
> > to evoke the same macho exaggeration as questions about, say, number
> > of sexual partners.
> >
> > But why should ejaculating more often cut the risk of prostate
> > cancer? The team speculates that ejaculation prevents carcinogens
> > building up in the gland. The prostate, together with the seminal
> > vesicles, secretes the bulk of the fluid in semen, which is rich in
> > substances such as potassium, zinc, fructose and citric acid.
> >
> > Generating the fluid involves concentrating these components from the
> > bloodstream up to 600-fold - and this could be where the trouble
> > starts. Studies in dogs show that carcinogens such as 3-
> > methylcholanthrene, found in cigarette smoke, are also concentrated
> > in prostate fluid.
> >
> > "It's a prostatic stagnation hypothesis," says Giles. "The more you
> > flush the ducts out, the less there is to hang around and damage the
> > cells that line them."
> >
> >
> > Sexual repertoire
> >
> >
> > His findings suggest an intriguing parallel between prostate cancer
> > and breast cancer, as recent studies indicate that lactating reduces
> > a woman's risk of breast cancer, perhaps because this also flushes
> > out carcinogens. Alternatively, ejaculation might induce prostate
> > cells to mature fully, making them less susceptible to carcinogens.
> >
> > "All these mechanisms are totally speculative," cautions breast
> > cancer expert Loren Lipworth of the International Epidemiology
> > Institute in Rockville, Maryland.
> >
> > But if the finding is confirmed, future health advice from doctors
> > may no longer be restricted to diet and exercise. "Masturbation is
> > part of people's sexual repertoire," says Anthony Smith, deputy
> > director of the Australian Research Centre in Sex, Health and Society
> > at La Trobe University in Melbourne.
> >
> > "If these findings hold up, then it's perfectly reasonable that men
> > should be encouraged to masturbate," he says.
> >
> >
> > 19:00 16 July 03
> > Maria Natália
> >



SUBJECT: Re: RES:_RES:_RES:_RES:_[ciencialist]_Re:_Cientistas_querem_microsc�pio_de__1_quil�metro_...
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/07/2003 18:57

ola,
Eu tenho pesquisado em conjunto com o Dr. Polikarpov
I. Eu clono e expresso proteinas e ele esta fazendo os
critais e cristalogrfia. Se voce olhar as publicacoes
dele, vera que ele entende... Ele eh um russo com
naturalidade americana mas radicado no Brasil e esta
formando um grupo de pesquisadores na area.

ita

--- Antonio_Ferrão_Neto <a_ferrao@terra.com.br>
escreveu: > Caro ita,
>
> "O fato de uma pessoa assistir TV todos os dias, não
> significa que ela
> entenda o funcionamento interno da TV".
> As referências citadas referem-se ao uso dos
> resultados obtidos por
> cristalografia. Estes resultados podem até mesmo não
> terem sido obtidos nos
> institutos da USP (embora eu até possa acreditar que
> estes resultados tenham
> sido obtidos em laboratórios da USP). Entretanto, eu
> não me refiro a estudos
> envolvendo resultados de cristalografia, mas a
> estudos envolvendo as
> técnicas de análise de raios-x difratados em
> cristais. Em outras palavras eu
> não acredito que hajam pesquisadores na USP que
> conheçam a matemática que
> deduz a estrutura de um cristal, à partir do desenho
> dos pontos definidos
> pelos raios-X difratados num filme fotográfico.
> A razão que me leva a crer nisso é que não existe
> nemhum livro, apostila ou
> qualquer material didático nas bibliotecas da USP,
> editada no Brasil,
> descrevendo as técnicas de análise de raios-X
> difratados em cristais. Eu
> mesmo, estive procurando estas referências há cerca
> de 10 anos atrás. Não
> acredito que isso tenha mudado desde então pois as
> técnicas de difração de
> raios-X existem quase 100 anos.
> Hoje em dia, existem cristalógrafos (equipamentos
> para a difração de raios-X
> em cristais) que trazem consigo softwares para
> interpretarem os resultados
> obtidos. Uma vez resolvido o problema da fase, o
> software apresenta o
> desenho da estrutura, sem que haja a necessidade de
> que o operador do
> cristalógrafo entenda em detalhes o funcionamento de
> toda aquela
> "parafernália" e muito menos a matemática que se
> processa por detrás das
> cenas.
> Existem também as técnicas de crescimento de
> cristais, que são muito
> sofisticadas, aproximando-se mais de uma "arte" do
> que de uma "técnica". Não
> acredito também que os pesquisadores da USP dominem
> plenamente esta arte.
> Os laboratórios que operam com análise de difração
> de raios-X em cristais
> são reconhecidos "de longe". Os pesquisadores que
> deles se utilizam,
> produzem inúmeros modelos de moléculas, células
> cristalinas, modelos de
> proteínas, vírus, etc..., que ficam expostos até nos
> corredores, fora do
> laboratório. Eu vi muito isso nos EUA e na
> Austrália. Não me lembro de ter
> visto isso na USP. Hoje, é também comum representar
> estes modelos em
> realidade virtual, num microcomputador, embora os
> professores não dispensem
> os modelos como material didático. Nunca vi
> professores da USP com estes
> modelos nas suas mãos.
>
> []'s
> Antonio Ferrão Neto
>
> -----Mensagem original-----
> De: itabajara vaz - UFRGS
> [mailto:itacbt@yahoo.com.br]
> Enviada em: quarta-feira, 16 de julho de 2003 18:51
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re:
>
RES:_RES:_RES:_[ciencialist]_Re:_Cientistas_querem_microscópio_de__1_qui
> lômetro_...
>
>
> ola
> abaixo
>
> Pinheiro CB, Marangoni S, Toyama MH, et al.
> Structural analysis of Tityus serrulatus Ts1
> neurotoxin at atomic resolution: insights into
> interactions with Na+ channels
> ACTA CRYSTALLOGR D 59: 405-415 Part 3 MAR 2003
>
>
> Sanches M, Barbosa JARG, de Oliveira RT, et al.
> Structural comparison of Escherichia coli
> L-asparaginase in two monoclinic space groups
> ACTA CRYSTALLOGR D 59: 416-422 Part 3 MAR 2003
>
>
> Toyama MH, Soares AM, Wen-Hwa L, et al.
> Amino acid sequence of piratoxin-II, a myotoxic
> Lys49
> phospholipase A(2) homologue from Bothrops pirajai
> venom
> BIOCHIMIE 82 (3): 245-250 MAR 2000
>
>
> Wen-Hwa L, Toyama MH, Soares AM, et al.
> Crystallization and preliminary X-ray diffraction
> studies of piratoxin III, a D-49 phospholipase A(2)
> from the venom of Bothrops pirajai
> ACTA CRYSTALLOGR D 55: 1229-1230 Part 6 JUN 1999
>
>
> Teplyakov A, Oliva G, Polikarpov I
> On the choice of an optimal wavelength in
> macromolecular crystallography
> ACTA CRYSTALLOGR D 54: 610-614 Part 4 JUL 1 1998
>
>
> Polikarpov I, Teplyakov A, Oliva G
> The ultimate wavelength for protein crystallography?
> ACTA CRYSTALLOGR D 53: 734-737 Part 6 NOV 1 1997
> ---
> Antonio_Ferrão_Neto <a_ferrao@terra.com.br>
> escreveu:
> > Caro Ita,
> >
> > Ok, se este trabalho está sendo realizado na USP,
> > diga-me em que instituto e
> > por quem. Apresente-me uma única referência
> > produzida por estes
> > pesquisadores (paper, apostila, livros ou páginas
> > web).
> >
> > []'s
> > Antonio Ferrão Neto
> >
> > -----Mensagem original-----
> > De: itabajara vaz - UFRGS
> > [mailto:itacbt@yahoo.com.br]
> > Enviada em: quarta-feira, 16 de julho de 2003
> 00:33
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Assunto: Re:
> >
>
RES:_RES:_[ciencialist]_Re:_Cientistas_querem_microscópio_de__1_quilômet
> > ro_...
> >
> >
> > ola,
> > Eu estava falando de cristalografia para
> > determinacao
> > de estrutura de proteina.
> > ita
> > --- Antonio_Ferrão_Neto <a_ferrao@terra.com.br>
> > escreveu: > Caro Ita,
> > >
> > > Cristalografia para identificação de materiais
> ou
> > > cristalografia para a
> > > determinação da ESTRUTURA atômica dos cristais?
> > > A simples identificação de materiais é muito
> mais
> > > simples, não requerendo
> > > conhecimento técnico avançado. Todas as
> > metalúrgicas
> > > utilizam estas
> > > técnicas, também chamadas de cristalografia.
> > > Entretanto, refiro-me à
> > > identificação da estrutura atômica dos cristais.
> > Era
> > > sobre isso que
> > > estávamos falando.
> > >
> > > []'s
> > > Antonio Ferrão Neto
> > >
> > > -----Mensagem original-----
> > > De: itabajara vaz - UFRGS
> > > [mailto:itacbt@yahoo.com.br]
> > > Enviada em: terça-feira, 15 de julho de 2003
> 19:06
> > > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > Assunto: Re:
> > >
> >
>
RES:_[ciencialist]_Re:_Cientistas_querem_microscópio_de__1_quilômetro_..
> > > .
> > >
> > >
> > > Ninguém na USP sabe como
> > > trabalhar com cristalografia !!!
> > >
> > > creio que esteja com erro de informacao, conheco
> > > pesquisadores que trabalharm com cristalografia.
> > > ita
> > >
> > > --- Antonio_Ferrão_Neto <a_ferrao@terra.com.br>
> > > escreveu: >
> > > > De: Roberto Belisário
>
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SUBJECT: RES: [ciencialist] Stédile dixit:
FROM: Isaías Braga <isaias@webaula.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/07/2003 19:00

Pessoal,

Certamente que as matérias humanas não possuem o mesmo grau de previsão
e certeza das matérias científicas tradicionais (matemática, física,
química, etc) porque claramente não se trata do estudo da matéria
(corpo). Ao invés disso aquelas procuram estudar o comportamento
coletivo que se caracteriza por ser genérico, exterior e coercitivo
(fato social). Então não se pode ter a certeza absoluta do resultado
tendo que os fatos sociais são moldados a partir (e não unicamente) dos
fatos subjetivos (relativos a cada indivíduo).
O interessante é que a própria visão positivista das ciências sociais só
se faz chegar a uma aproximação da conclusão que por sua vez pode ser
radicalmente alterada por um pequeno fato:
Por exemplo "a notícia, em um meio de midia respeitado ou produzida por
economista conhecido, de que o dolar deve baixar nos próximos dias pode
acarretar uma corrida para vender que concretiza a previsão" ou é
refutada logo em seguida quando a expectativa geral, ou coesão do grupo,
não corresponde a essa previsão.

Como nas ciências humanas são envolvidos muitas variáveis
interdependentes só se é possível obter um previsão aceitável quando
aumenta-se o grupo de estudo, já que em um grupo pequeno de pessoas o
estudo seria afetado por comportamentos individuais isolados.

Pode-se concluir então que as matérias humanas realmente não são
ciências dotadas de valor preciso (a não ser que se conte o estudo
estatístico envolvido), porém são ciências a medida que promove um
conhecimento "sobre um determinado tema, obtido mediante um método
próprio"(dicionário universal)


Obs:
"Outras agem de maneira contrária, impedindo a previsão de se
concretizar como a previsão de mau tempo para embarcações que, prevendo
a possibilidade de naufrágio, evita que os barcos saiam para alto mar, o
que impede os naufrágios previstos."

Parece-me que a previsão de mau tempo para embarcações não se trata de
um estudo social.


Atenciosamente.



Isaías Braga



SUBJECT: Fwd: [RN] METÁFORAS EM CIÊNCIA
FROM: "Daniel Sottomaior" <cetico@hotmail.com>
TO: cmattos@colband.com.br, strbrasil@yahoogroups.com, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/07/2003 20:08

--- Em CienciaCidadania*yahoogroups.com, "Daniel Sottomaior" escreveu
BOSTON.COM, 08-07-2003

VIRUSES CAN HELP US UNDERSTAND OURSELVES

All human knowing is metaphorical. As we explore the world, we
explain the unfamiliar in terms of the familiar. As the unfamiliar
becomes familiar, it also can serve as metaphor. We are most familiar
with the human self, so it is natural that we use the metaphor of
self to explain the world. Our ancestors imagined that every
mountain, brook, and tree had a humanlike spirit. Their gods, too,
invariably had human features. Problems arise when we confuse
metaphor with reality. Physicists of the early 20th century found
themselves in a dither when neither particle nor wave served
adequately to describe subatomic particles. And the metaphor of gods
who are like ourselves has caused no end of religious strife. None of
this, of course, is any great revelation, but I've been thinking
about it during the blitz of media attention to the SARS virus. So a
virus is not quite alive but also not quite dead. It is rather like
saying that electrons behave sometimes like particles and sometimes
like waves. The muddle of metaphor goes further. We tend to think of
viruses as living, and to be alive means to be more or less like
ourselves. So there is an inclination to endow the SARS virus, say,
with moral purpose -- a malicious beast intent on doing humans harm,
like a wolf or rattlesnake writ small. [e]

http://www.boston.com/dailyglobe2/189/science/Viruses_can_help_us_unde
rstand_ourselves+.shtml
Fim da mensagem encaminhada ---




SUBJECT: CeticismoAberto na STR
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/07/2003 22:22

CeticismoAberto na STR
Depois de semanas fora do ar, o CeticismoAberto volta e agora é uma
seção da Sociedade da Terra Redonda! Confiram:
http://www.str.com.br/ca/
Sem banners comerciais e mais rápido!

Mori





SUBJECT: Re: Só_para_homens
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/07/2003 22:53

O quê!? Álvaro? És marciano?
Mas...ai...Eu é que sou a marciana!Desculpem homens da lista( as
mulheres estão de férias...)
E vou receber as meninas do América Futebol Clube e que serão nossas
convidadas em Lisboa até dia 26 de Julho.
Não se esqueçam de nos ver no dia 20 às 20h (horas de Portugal) na
Televisão oficial na abertura da 12ª Gymnaestrada.
Se me entrevistarem mandarei beijinhos para os ciencialisteiros de
além mar...
Hug
Maria Natália



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luna Bay - Alvaro Augusto"
<alvaro@l...> escreveu
> Isso significa que eu vou ter câncer de próstata, porque eu nunca
fiz dessas
> coisas... :)
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
> ----- Original Message -----
> From: "Erich Weick" <erich_weick@y...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Thursday, July 17, 2003 1:28 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Só_para_homens
>
>
> > Nem tudo que é bom engorda ou mata... rs
> >
> >
> >
> >
> > --- Maria_Natália <gogul@m...> escreveu: > Mas as mulheres tb
> > devem ler.
> > > Masturbating may protect against prostate cancer
> > >
> > >
> > > 19:00 16 July 03
> > > Douglas Fox, Adelaide
> > >
> > >
> > > It will make you go blind. It will make your palms grow hairy.
Such
> > > myths about masturbation are largely a thing of the past. But
the
> > > latest research has even better news for young men: frequent
self-
> > > pleasuring could protect against the most common kind of cancer.
> > >
> > > A team in Australia led by Graham Giles of The Cancer Council
> > > Victoria in Melbourne asked 1079 men with prostate cancer to
fill in
> > > a questionnaire detailing their sexual habits, and compared
their
> > > responses with those of 1259 healthy men of the same age. The
team
> > > concludes that the more men ejaculate between the ages of 20
and 50,
> > > the less likely they are to develop prostate cancer.
> > >
> > > The protective effect is greatest while men are in their
twenties:
> > > those who had ejaculated more than five times per week in their
> > > twenties, for instance, were one-third less likely to develop
> > > aggressive prostate cancer later in life (BJU International,
vol 92,
> > > p 211).
> > >
> > > The results contradict those of previous studies, which have
> > > suggested that having had many sexual partners, or a high
frequency
> > > of sexual activity, increases the risk of prostate cancer by up
to 40
> > > per cent. The key difference is that these earlier studies
defined
> > > sexual activity as sexual intercourse, whereas the latest study
> > > focused on the number of ejaculations, whether or not
intercourse was
> > > involved.
> > >
> > >
> > > The prostate produces part of the fluid that makes up semen
> > > The team speculates that infections caused by intercourse may
> > > increase the risk of prostate cancer. "Had we been able to
remove
> > > ejaculations associated with sexual intercourse, there should
have
> > > been an even stronger protective effect of other ejaculations,"
they
> > > suggest. "Men have many ways of using their prostate which do
not
> > > involve women or other men," Giles adds.
> > >
> > >
> > > Macho exaggeration
> > >
> > >
> > > Giles accepts the possibility that the men who completed the
> > > questionnaires could have lied about their habits. But he
doubts this
> > > skewed the results, since questions about masturbation are
unlikely
> > > to evoke the same macho exaggeration as questions about, say,
number
> > > of sexual partners.
> > >
> > > But why should ejaculating more often cut the risk of prostate
> > > cancer? The team speculates that ejaculation prevents
carcinogens
> > > building up in the gland. The prostate, together with the
seminal
> > > vesicles, secretes the bulk of the fluid in semen, which is
rich in
> > > substances such as potassium, zinc, fructose and citric acid.
> > >
> > > Generating the fluid involves concentrating these components
from the
> > > bloodstream up to 600-fold - and this could be where the trouble
> > > starts. Studies in dogs show that carcinogens such as 3-
> > > methylcholanthrene, found in cigarette smoke, are also
concentrated
> > > in prostate fluid.
> > >
> > > "It's a prostatic stagnation hypothesis," says Giles. "The more
you
> > > flush the ducts out, the less there is to hang around and
damage the
> > > cells that line them."
> > >
> > >
> > > Sexual repertoire
> > >
> > >
> > > His findings suggest an intriguing parallel between prostate
cancer
> > > and breast cancer, as recent studies indicate that lactating
reduces
> > > a woman's risk of breast cancer, perhaps because this also
flushes
> > > out carcinogens. Alternatively, ejaculation might induce
prostate
> > > cells to mature fully, making them less susceptible to
carcinogens.
> > >
> > > "All these mechanisms are totally speculative," cautions breast
> > > cancer expert Loren Lipworth of the International Epidemiology
> > > Institute in Rockville, Maryland.
> > >
> > > But if the finding is confirmed, future health advice from
doctors
> > > may no longer be restricted to diet and exercise. "Masturbation
is
> > > part of people's sexual repertoire," says Anthony Smith, deputy
> > > director of the Australian Research Centre in Sex, Health and
Society
> > > at La Trobe University in Melbourne.
> > >
> > > "If these findings hold up, then it's perfectly reasonable that
men
> > > should be encouraged to masturbate," he says.
> > >
> > >
> > > 19:00 16 July 03
> > > Maria Natália
> > >



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Só_para_homens
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/07/2003 23:05

Não! Marcianos também fazem... :-)

A televisão oficial é a RTP? Quando você diz "não se esqueçam de NOS ver",
você quer dizer qu evai jogar também?

[ ]s

Alvaro Augusto




----- Original Message -----
From: "Maria Natália" <gogul@megamail.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, July 17, 2003 10:53 PM
Subject: [ciencialist] Re: Só_para_homens


O quê!? Álvaro? És marciano?
Mas...ai...Eu é que sou a marciana!Desculpem homens da lista( as
mulheres estão de férias...)
E vou receber as meninas do América Futebol Clube e que serão nossas
convidadas em Lisboa até dia 26 de Julho.
Não se esqueçam de nos ver no dia 20 às 20h (horas de Portugal) na
Televisão oficial na abertura da 12ª Gymnaestrada.
Se me entrevistarem mandarei beijinhos para os ciencialisteiros de
além mar...
Hug
Maria Natália



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luna Bay - Alvaro Augusto"
<alvaro@l...> escreveu
> Isso significa que eu vou ter câncer de próstata, porque eu nunca
fiz dessas
> coisas... :)
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto



SUBJECT: Re: Só_para_homens
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/07/2003 23:50

Mas afinal onde estás tu? Em Portugal ou Brasil? Se és de Portugal
podemos discutir isto no dia 1, 2 ou 3 em Constância. Em grupo é amis
giro e pode-se andar à chapada. Dá cá um gozo.
Que confusão! Se estás de férias em Portugal aparece no dia 20 às 20h
no estádio nacional. Se estás algures no Mundo, mesmo Marte, liga-te
à tua TV oficil e trata de saber que horas correspondem a estas
oficiais portuguesas. Claro que estou tb no jogo. Mete homens e
mulheres e de todo o Mundo excepto China.
Pois às 9 da manhã estarei numa nice com as meninas do América nas
ondas da Costa da Caparica...Se estás em Lisboa avisa que te dou a
morada e local de partida. Somos 42. Logo nota-se muito e todas com o
equipamento dos respectivos clubes. Só não se levam as bandeiras dos
dois paises...fio dental não deve ser colocado ao lado da bandeira
nacional...
Hug
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luna Bay - Alvaro Augusto"
<alvaro@l...> escreveu
> Não! Marcianos também fazem... :-)
>
> A televisão oficial é a RTP? Quando você diz "não se esqueçam de
NOS ver",
> você quer dizer qu evai jogar também?
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Maria Natália" <gogul@m...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Thursday, July 17, 2003 10:53 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Só_para_homens
>
>
> O quê!? Álvaro? És marciano?
> Mas...ai...Eu é que sou a marciana!Desculpem homens da lista( as
> mulheres estão de férias...)
> E vou receber as meninas do América Futebol Clube e que serão nossas
> convidadas em Lisboa até dia 26 de Julho.
> Não se esqueçam de nos ver no dia 20 às 20h (horas de Portugal) na
> Televisão oficial na abertura da 12ª Gymnaestrada.
> Se me entrevistarem mandarei beijinhos para os ciencialisteiros de
> além mar...
> Hug
> Maria Natália
>
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luna Bay - Alvaro Augusto"
> <alvaro@l...> escreveu
> > Isso significa que eu vou ter câncer de próstata, porque eu nunca
> fiz dessas
> > coisas... :)
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto



SUBJECT: Re: Só_para_homens
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/07/2003 23:54

Desculpa mas só agora vi a tua resposta.
Afinal não sou marciana.
Mas cuidado nem em todas as listas se pode falar assim. Às vezes
existem tabus.
Mas padre não deve haver aqui...Ou estamos em ligação com rádio
Vaticano?
Foge!!!!
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Erich Weick <erich_weick@y...>
escreveu
> Nem tudo que é bom engorda ou mata... rs
>
>
>
>
> --- Maria_Natália <gogul@m...> escreveu: > Mas as mulheres tb
> devem ler.
> > Masturbating may protect against prostate cancer
> >
> >
> > 19:00 16 July 03
> > Douglas Fox, Adelaide
> >
> >
> > It will make you go blind. It will make your palms grow hairy.
Such
> > myths about masturbation are largely a thing of the past. But the
> > latest research has even better news for young men: frequent self-
> > pleasuring could protect against the most common kind of cancer.
> >
> > A team in Australia led by Graham Giles of The Cancer Council
> > Victoria in Melbourne asked 1079 men with prostate cancer to fill
in
> > a questionnaire detailing their sexual habits, and compared their
> > responses with those of 1259 healthy men of the same age. The
team
> > concludes that the more men ejaculate between the ages of 20 and
50,
> > the less likely they are to develop prostate cancer.
> >
> > The protective effect is greatest while men are in their
twenties:
> > those who had ejaculated more than five times per week in their
> > twenties, for instance, were one-third less likely to develop
> > aggressive prostate cancer later in life (BJU International, vol
92,
> > p 211).
> >
> > The results contradict those of previous studies, which have
> > suggested that having had many sexual partners, or a high
frequency
> > of sexual activity, increases the risk of prostate cancer by up
to 40
> > per cent. The key difference is that these earlier studies
defined
> > sexual activity as sexual intercourse, whereas the latest study
> > focused on the number of ejaculations, whether or not intercourse
was
> > involved.
> >
> >
> > The prostate produces part of the fluid that makes up semen
> > The team speculates that infections caused by intercourse may
> > increase the risk of prostate cancer. "Had we been able to remove
> > ejaculations associated with sexual intercourse, there should
have
> > been an even stronger protective effect of other ejaculations,"
they
> > suggest. "Men have many ways of using their prostate which do not
> > involve women or other men," Giles adds.
> >
> >
> > Macho exaggeration
> >
> >
> > Giles accepts the possibility that the men who completed the
> > questionnaires could have lied about their habits. But he doubts
this
> > skewed the results, since questions about masturbation are
unlikely
> > to evoke the same macho exaggeration as questions about, say,
number
> > of sexual partners.
> >
> > But why should ejaculating more often cut the risk of prostate
> > cancer? The team speculates that ejaculation prevents carcinogens
> > building up in the gland. The prostate, together with the seminal
> > vesicles, secretes the bulk of the fluid in semen, which is rich
in
> > substances such as potassium, zinc, fructose and citric acid.
> >
> > Generating the fluid involves concentrating these components from
the
> > bloodstream up to 600-fold - and this could be where the trouble
> > starts. Studies in dogs show that carcinogens such as 3-
> > methylcholanthrene, found in cigarette smoke, are also
concentrated
> > in prostate fluid.
> >
> > "It's a prostatic stagnation hypothesis," says Giles. "The more
you
> > flush the ducts out, the less there is to hang around and damage
the
> > cells that line them."
> >
> >
> > Sexual repertoire
> >
> >
> > His findings suggest an intriguing parallel between prostate
cancer
> > and breast cancer, as recent studies indicate that lactating
reduces
> > a woman's risk of breast cancer, perhaps because this also
flushes
> > out carcinogens. Alternatively, ejaculation might induce prostate
> > cells to mature fully, making them less susceptible to
carcinogens.
> >
> > "All these mechanisms are totally speculative," cautions breast
> > cancer expert Loren Lipworth of the International Epidemiology
> > Institute in Rockville, Maryland.
> >
> > But if the finding is confirmed, future health advice from
doctors
> > may no longer be restricted to diet and exercise. "Masturbation
is
> > part of people's sexual repertoire," says Anthony Smith, deputy
> > director of the Australian Research Centre in Sex, Health and
Society
> > at La Trobe University in Melbourne.
> >
> > "If these findings hold up, then it's perfectly reasonable that
men
> > should be encouraged to masturbate," he says.
> >
> >
> > 19:00 16 July 03
> > Maria Natália
> >
> >
> >
> > ##### ##### #####
> > Para saber mais visite
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> > Para sair da lista envie um mail para
> > ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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> >
> > Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
> > http://br.yahoo.com/info/utos.html
> >
> >
>
>
______________________________________________________________________
_
> Yahoo! Mail
> Mais espaço, mais segurança e gratuito: caixa postal de 6MB,
antivírus, proteção contra spam.
> http://br.mail.yahoo.com/



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: S�_para_homens
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/07/2003 10:26

Cara Maria Natália,

Confesso que, apesar do meu nome português, eu sou brasileiro, nascido no
Brasil e que moro no Brasil. O mais perto que já cheguei de Portugal foi
Paris, sniff...

Confesso também que me tornei fã de Portugal depois de ter lido inúmeros
livros da Gradiva. Até hoje imagino Feynman falando português com sotaque de
Portugal... :-) Também acho divertida a maneira como vocês escrevem. A sua
frase "Em grupo é amis giro e pode-se andar à chapada. Dá cá um gozo" é
deliciosa, embora em não tenha muita certeza do que signifique...

Ah, no Brasil nós não temos esse conceito de TV Oficial. Acho que o mais
perto que chegamos disso é a Rede Globo, hehe...

E, é claro, não se preocupe, pois no que depender de mim eu não vou morrer
de câncer de próstata! :)

[ ]s

Alvaro Augusto de Almeida



----- Original Message -----
From: "Maria Natália" <gogul@megamail.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, July 17, 2003 11:50 PM
Subject: [ciencialist] Re: Só_para_homens


Mas afinal onde estás tu? Em Portugal ou Brasil? Se és de Portugal
podemos discutir isto no dia 1, 2 ou 3 em Constância. Em grupo é amis
giro e pode-se andar à chapada. Dá cá um gozo.
Que confusão! Se estás de férias em Portugal aparece no dia 20 às 20h
no estádio nacional. Se estás algures no Mundo, mesmo Marte, liga-te
à tua TV oficil e trata de saber que horas correspondem a estas
oficiais portuguesas. Claro que estou tb no jogo. Mete homens e
mulheres e de todo o Mundo excepto China.
Pois às 9 da manhã estarei numa nice com as meninas do América nas
ondas da Costa da Caparica...Se estás em Lisboa avisa que te dou a
morada e local de partida. Somos 42. Logo nota-se muito e todas com o
equipamento dos respectivos clubes. Só não se levam as bandeiras dos
dois paises...fio dental não deve ser colocado ao lado da bandeira
nacional...
Hug
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luna Bay - Alvaro Augusto"
<alvaro@l...> escreveu
> Não! Marcianos também fazem... :-)
>
> A televisão oficial é a RTP? Quando você diz "não se esqueçam de
NOS ver",
> você quer dizer qu evai jogar também?
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Maria Natália" <gogul@m...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Thursday, July 17, 2003 10:53 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Só_para_homens
>
>
> O quê!? Álvaro? És marciano?
> Mas...ai...Eu é que sou a marciana!Desculpem homens da lista( as
> mulheres estão de férias...)
> E vou receber as meninas do América Futebol Clube e que serão nossas
> convidadas em Lisboa até dia 26 de Julho.
> Não se esqueçam de nos ver no dia 20 às 20h (horas de Portugal) na
> Televisão oficial na abertura da 12ª Gymnaestrada.
> Se me entrevistarem mandarei beijinhos para os ciencialisteiros de
> além mar...
> Hug
> Maria Natália




SUBJECT: Re: Só_para_homens
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/07/2003 16:48

Alvaro:
Pois a frase que eu escrevi quer dizer discutir honestamente. Andar à
pancada no sentido figurado mas pessoalmente é saudável. A net cria
conflitos desnecessáriamente. Claro que os portugeses que moram aqui
se reunem por causa da astronomia uma vez por mês. Logo ao vermos
certas expressões já estamos a ver a intenção com que foi dita porque
estivemos cara a cara com essa pessoa pelo menos uma vez no ano.
As meninas estão bem e os demais atletas tb Mas a abertura da
Gymnaestrada deve entrar em vossa casas quendo em Portugal forem 20h
de Lisboa de dia 20 de Julho.
E agora estou queimada e cansada porque tabém tenho treinos e porque
estiveram comigo na praia...AS 30 e todas muito giras...Uau!!!!!!!!!
Maria Natália


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luna Bay - Alvaro Augusto"
<alvaro@l...> escreveu
> Cara Maria Natália,
>
> Confesso que, apesar do meu nome português, eu sou brasileiro,
nascido no
> Brasil e que moro no Brasil. O mais perto que já cheguei de
Portugal foi
> Paris, sniff...
>
> Confesso também que me tornei fã de Portugal depois de ter lido
inúmeros
> livros da Gradiva. Até hoje imagino Feynman falando português com
sotaque de
> Portugal... :-) Também acho divertida a maneira como vocês
escrevem. A sua
> frase "Em grupo é amis giro e pode-se andar à chapada. Dá cá um
gozo" é
> deliciosa, embora em não tenha muita certeza do que signifique...
>
> Ah, no Brasil nós não temos esse conceito de TV Oficial. Acho que o
mais
> perto que chegamos disso é a Rede Globo, hehe...
>
> E, é claro, não se preocupe, pois no que depender de mim eu não vou
morrer
> de câncer de próstata! :)
>
> [ ]s
>
> Alvaro Augusto de Almeida
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Maria Natália" <gogul@m...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Thursday, July 17, 2003 11:50 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Só_para_homens
>
>
> Mas afinal onde estás tu? Em Portugal ou Brasil? Se és de Portugal
> podemos discutir isto no dia 1, 2 ou 3 em Constância. Em grupo é
amis
> giro e pode-se andar à chapada. Dá cá um gozo.
> Que confusão! Se estás de férias em Portugal aparece no dia 20 às
20h
> no estádio nacional. Se estás algures no Mundo, mesmo Marte, liga-te
> à tua TV oficil e trata de saber que horas correspondem a estas
> oficiais portuguesas. Claro que estou tb no jogo. Mete homens e
> mulheres e de todo o Mundo excepto China.
> Pois às 9 da manhã estarei numa nice com as meninas do América nas
> ondas da Costa da Caparica...Se estás em Lisboa avisa que te dou a
> morada e local de partida. Somos 42. Logo nota-se muito e todas com
o
> equipamento dos respectivos clubes. Só não se levam as bandeiras dos
> dois paises...fio dental não deve ser colocado ao lado da bandeira
> nacional...
> Hug
> Maria Natália
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luna Bay - Alvaro Augusto"
> <alvaro@l...> escreveu
> > Não! Marcianos também fazem... :-)
> >
> > A televisão oficial é a RTP? Quando você diz "não se esqueçam de
> NOS ver",
> > você quer dizer qu evai jogar também?
> >
> > [ ]s
> >
> > Alvaro Augusto
> >
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: "Maria Natália" <gogul@m...>
> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Thursday, July 17, 2003 10:53 PM
> > Subject: [ciencialist] Re: Só_para_homens
> >
> >
> > O quê!? Álvaro? És marciano?
> > Mas...ai...Eu é que sou a marciana!Desculpem homens da lista( as
> > mulheres estão de férias...)
> > E vou receber as meninas do América Futebol Clube e que serão
nossas
> > convidadas em Lisboa até dia 26 de Julho.
> > Não se esqueçam de nos ver no dia 20 às 20h (horas de Portugal) na
> > Televisão oficial na abertura da 12ª Gymnaestrada.
> > Se me entrevistarem mandarei beijinhos para os ciencialisteiros de
> > além mar...
> > Hug
> > Maria Natália



SUBJECT: RES: Cientistas_querem_microscópio_de__1_quilômetro_...
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/07/2003 21:37

Caro Ita,

Aqui você chegou ao ponto: Porque o "Dr. Polikarpov" e não o "Dr. José da
Silva"?
O fato de haver um espião,...oôps..., digo, um pesquisador, com naturalidade
americana mas radicado no Brasil que conheça profundamente cristalografia,
não significa que a USP ou mesmo o Brasil detenha este conhecimento. Se o
Dr. Polikarpov for embora, a USP fica sem este conhecimento. Ou seja, quem
tem o conhecimento não é a USP ou os uspianos ou os brasileiros, mas somente
o Dr. Polikarpov.
Eu conheço estes "Professores Ludovicos" russos. "Eles fornecem o peixe, mas
não ensinam os brasileiros a pescarem". Além do problema da língua, existe o
problema da matemática ser bastante complexa nesta área e a natural
enrolação de quem não quer perder a "mamata" de ser sustentado por uma
universidade idiota.
A USP não erra em trazer estes caras de fora, mas erra em não preparar
antecipadamente professores e alunos para absorverem o conhecimento destes
caras. Erra também em não cobrar produtividade destes caras, onde
"produtividade=aprendizado".

[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: itabajara vaz - UFRGS [mailto:itacbt@yahoo.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 17 de julho de 2003 18:57
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re:
RES:_RES:_RES:_RES:_[ciencialist]_Re:_Cientistas_querem_microscópio_de__
1_quilômetro_...


ola,
Eu tenho pesquisado em conjunto com o Dr. Polikarpov
I. Eu clono e expresso proteinas e ele esta fazendo os
critais e cristalogrfia. Se voce olhar as publicacoes
dele, vera que ele entende... Ele eh um russo com
naturalidade americana mas radicado no Brasil e esta
formando um grupo de pesquisadores na area.

ita

--- Antonio_Ferrão_Neto <a_ferrao@terra.com.br>
escreveu: > Caro ita,
>
> "O fato de uma pessoa assistir TV todos os dias, não
> significa que ela
> entenda o funcionamento interno da TV".
> As referências citadas referem-se ao uso dos
> resultados obtidos por
> cristalografia. Estes resultados podem até mesmo não
> terem sido obtidos nos
> institutos da USP (embora eu até possa acreditar que
> estes resultados tenham
> sido obtidos em laboratórios da USP). Entretanto, eu
> não me refiro a estudos
> envolvendo resultados de cristalografia, mas a
> estudos envolvendo as
> técnicas de análise de raios-x difratados em
> cristais. Em outras palavras eu
> não acredito que hajam pesquisadores na USP que
> conheçam a matemática que
> deduz a estrutura de um cristal, à partir do desenho
> dos pontos definidos
> pelos raios-X difratados num filme fotográfico.
> A razão que me leva a crer nisso é que não existe
> nemhum livro, apostila ou
> qualquer material didático nas bibliotecas da USP,
> editada no Brasil,
> descrevendo as técnicas de análise de raios-X
> difratados em cristais. Eu
> mesmo, estive procurando estas referências há cerca
> de 10 anos atrás. Não
> acredito que isso tenha mudado desde então pois as
> técnicas de difração de
> raios-X existem quase 100 anos.
> Hoje em dia, existem cristalógrafos (equipamentos
> para a difração de raios-X
> em cristais) que trazem consigo softwares para
> interpretarem os resultados
> obtidos. Uma vez resolvido o problema da fase, o
> software apresenta o
> desenho da estrutura, sem que haja a necessidade de
> que o operador do
> cristalógrafo entenda em detalhes o funcionamento de
> toda aquela
> "parafernália" e muito menos a matemática que se
> processa por detrás das
> cenas.
> Existem também as técnicas de crescimento de
> cristais, que são muito
> sofisticadas, aproximando-se mais de uma "arte" do
> que de uma "técnica". Não
> acredito também que os pesquisadores da USP dominem
> plenamente esta arte.
> Os laboratórios que operam com análise de difração
> de raios-X em cristais
> são reconhecidos "de longe". Os pesquisadores que
> deles se utilizam,
> produzem inúmeros modelos de moléculas, células
> cristalinas, modelos de
> proteínas, vírus, etc..., que ficam expostos até nos
> corredores, fora do
> laboratório. Eu vi muito isso nos EUA e na
> Austrália. Não me lembro de ter
> visto isso na USP. Hoje, é também comum representar
> estes modelos em
> realidade virtual, num microcomputador, embora os
> professores não dispensem
> os modelos como material didático. Nunca vi
> professores da USP com estes
> modelos nas suas mãos.
>
> []'s
> Antonio Ferrão Neto
>
> -----Mensagem original-----
> De: itabajara vaz - UFRGS
> [mailto:itacbt@yahoo.com.br]
> Enviada em: quarta-feira, 16 de julho de 2003 18:51
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re:
>
RES:_RES:_RES:_[ciencialist]_Re:_Cientistas_querem_microscópio_de__1_qui
> lômetro_...
>
>
> ola
> abaixo
>
> Pinheiro CB, Marangoni S, Toyama MH, et al.
> Structural analysis of Tityus serrulatus Ts1
> neurotoxin at atomic resolution: insights into
> interactions with Na+ channels
> ACTA CRYSTALLOGR D 59: 405-415 Part 3 MAR 2003
>
>
> Sanches M, Barbosa JARG, de Oliveira RT, et al.
> Structural comparison of Escherichia coli
> L-asparaginase in two monoclinic space groups
> ACTA CRYSTALLOGR D 59: 416-422 Part 3 MAR 2003
>
>
> Toyama MH, Soares AM, Wen-Hwa L, et al.
> Amino acid sequence of piratoxin-II, a myotoxic
> Lys49
> phospholipase A(2) homologue from Bothrops pirajai
> venom
> BIOCHIMIE 82 (3): 245-250 MAR 2000
>
>
> Wen-Hwa L, Toyama MH, Soares AM, et al.
> Crystallization and preliminary X-ray diffraction
> studies of piratoxin III, a D-49 phospholipase A(2)
> from the venom of Bothrops pirajai
> ACTA CRYSTALLOGR D 55: 1229-1230 Part 6 JUN 1999
>
>
> Teplyakov A, Oliva G, Polikarpov I
> On the choice of an optimal wavelength in
> macromolecular crystallography
> ACTA CRYSTALLOGR D 54: 610-614 Part 4 JUL 1 1998
>
>
> Polikarpov I, Teplyakov A, Oliva G
> The ultimate wavelength for protein crystallography?
> ACTA CRYSTALLOGR D 53: 734-737 Part 6 NOV 1 1997
> ---
> Antonio_Ferrão_Neto <a_ferrao@terra.com.br>
> escreveu:
> > Caro Ita,
> >
> > Ok, se este trabalho está sendo realizado na USP,
> > diga-me em que instituto e
> > por quem. Apresente-me uma única referência
> > produzida por estes
> > pesquisadores (paper, apostila, livros ou páginas
> > web).
> >
> > []'s
> > Antonio Ferrão Neto
> >
> > -----Mensagem original-----
> > De: itabajara vaz - UFRGS
> > [mailto:itacbt@yahoo.com.br]
> > Enviada em: quarta-feira, 16 de julho de 2003
> 00:33
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Assunto: Re:
> >
>
RES:_RES:_[ciencialist]_Re:_Cientistas_querem_microscópio_de__1_quilômet
> > ro_...
> >
> >
> > ola,
> > Eu estava falando de cristalografia para
> > determinacao
> > de estrutura de proteina.
> > ita
> > --- Antonio_Ferrão_Neto <a_ferrao@terra.com.br>
> > escreveu: > Caro Ita,
> > >
> > > Cristalografia para identificação de materiais
> ou
> > > cristalografia para a
> > > determinação da ESTRUTURA atômica dos cristais?
> > > A simples identificação de materiais é muito
> mais
> > > simples, não requerendo
> > > conhecimento técnico avançado. Todas as
> > metalúrgicas
> > > utilizam estas
> > > técnicas, também chamadas de cristalografia.
> > > Entretanto, refiro-me à
> > > identificação da estrutura atômica dos cristais.
> > Era
> > > sobre isso que
> > > estávamos falando.
> > >
> > > []'s
> > > Antonio Ferrão Neto
> > >
> > > -----Mensagem original-----
> > > De: itabajara vaz - UFRGS
> > > [mailto:itacbt@yahoo.com.br]
> > > Enviada em: terça-feira, 15 de julho de 2003
> 19:06
> > > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > Assunto: Re:
> > >
> >
>
RES:_[ciencialist]_Re:_Cientistas_querem_microscópio_de__1_quilômetro_..
> > > .
> > >
> > >
> > > Ninguém na USP sabe como
> > > trabalhar com cristalografia !!!
> > >
> > > creio que esteja com erro de informacao, conheco
> > > pesquisadores que trabalharm com cristalografia.
> > > ita
> > >
> > > --- Antonio_Ferrão_Neto <a_ferrao@terra.com.br>
> > > escreveu: >
> > > > De: Roberto Belisário
>
=== message truncated ===

=====

Itabajara da Silva Vaz Junior
Hokkaido University
Sapporo - Japan






SUBJECT: Re: [ciencialist] Astronomia ... para astrologos -- fase final
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/07/2003 01:32

Sabem aquela sensação q se tem quando uma pessoa que não sabe de nada da
area que conhecemos começa a tentar explicar ou intrepretar por seus ppr
meios uma qq questão?
O mesmo tipo de raciocinio "exotico" que alguma pessoa tem quando falam da
ciencia que não conhecem é o mesmo tipo de raciocinio exotico que algumas
pessoas têm quando falam da astrologia, coisa que desconhecem por completo.

A primeira regra de um ceptico é subentender que astrologia=horoscopo do
jornal.
Essa é a mais facil de negar. Só que como eles não entendem nada de
astrologia não compreendem qq argumento tecnico que se ofereça. Se eu disser
que horoscopos não são aquilo que se ve no jornal, vão dizer que estou a
inventar. Se eu disser que a forma certa de fazer é recorrendo a transitos
( e não à astrologia horaria) vão dizer que estou a a rebuscar uma forma
desconhecida de astrologia, que ninguem usa para justifcar, bla, bla ,bla...
Esclarecer as coisas é dificiil quando não se dá nenhum credito ao
conhecimento, mesmo que teorico, do interlocutor. ...

>----- Original Message -----
>From: "Luiz Ferraz Netto"
>
>O Serjão já nos agraciou com um bom texto 'provisório' o qual, de imediato,
encontrou >'senões' por parte do Oráculo. Serjão enviou-me (pvt) novo texto
explicitando definições e >que tais (gostaria de sua autorização para
colocar tal texto à baila no ciencialist).

Podes, se bem que não sei o que vai adiantar.

>A Astrologia, antes de mais nada, não é uma ciência.

De facto , pela def apresentada, não é. Isso é mais que visto, e insistir
nesse ponto é ser curto de vista. Esse não é o problema.
A astrologia não é uma ciencia, no sentido actual dessa palavra (como
referido na citação) e ponto final.

O bla bla historico cada um usa o que quer. Ainda está para vir uma historia
imparcial sobre astrologia.

>De um ponto de vista cientifica, a astrologia é uma reminiscência não
científica do passado >histórico da ciência astronômica.

Aqui é um claro abuso de poder. O autor não tem capacidade para falar em
nome da ciencia, qq uma. Esta é a opinião dele, e nada mais.

>Vejamos perguntas que evidenciam alguns pontos mais críticos da não
sustentabilidade da >Astrologia frente a critérios científicos:


-> Qual e a probabilidade de que 1/12 da população da Terra esteja tendo o
mesmo tipo de dia?

Boa pergunta. Qual é ?
Se esse 1/12 se refere ao signo de cada, um esta pergunta parte do
principio que o dia de alguem só é regido pelo seu signo solar encaixa na
ideia preconcebida que a astrologia é horoscopo de jornal.
Se o objectivo disto é dizer que o horoscopo de jornal é fajuto, otimo ,
todos concordamos com isso (em geral obviamente) e assunto arrumado.
Se isso é uma tentativa de considerar a astrologia: lembrar astrologia não é
horosocpo de jornal e portanto o argumento não precede.

>-> Por que o momento do nascimento, e não o da concepção, é crucial para a
astrologia? Ou >o ventre materno manteria as influências astrológicas
afastadas até o nascimento?

Pq um metro tem o comprimento que tem ? e este é diferente da polegada ou do
pé?
Convenção.
Doutra forma, onde começa a orbita da terra ?
Se um fisico tivesse de definir um inicio deste tipo (de um movimento
periodico) como escolher ?
Convenção.

-> Nós não deveríamos condenar a astrologia como uma forma de discriminação?
Será que recusar-se a sair com uma Leonina ou não contratar um Virginiano
não e tão preconceituoso quanto não sair com uma católica ou não contratar
um negro?

Que raio de pergunta é esta ?
Não deveriamos condenar a genética como forma de discriminação ? Será que
recusar sair com uma pessoa com genes de certo tipo (pele escura, olhos
pequenos, cabelo de certa cor, etc) e não com de outra não é um preconceito
?
Olhe o exemplo do Hitler.
Isto é uma pergunta sem qq peso argumentativo. Se for, me digam qual é que
eu não estou a entender.

-> Por que diferentes escolas da astrologia discordam tão fortemente entre
si? Leia 10 colunas astrológicas diferentes, ou examine uma previsão feita
por 10 astrólogos diferentes, e PROVAVELMENTE você terá 10 interpretações
diferentes.

Desde quando "escolas de astrologia" são "colunas astrologicas"?
E já agora, onde estão essas discordancias, e qual é o padrão para definir
"fortemente" ?
Este argumento precisa que se mostre que realmente ha discordancia entre
astrologos.
Claro que discordancia entre charlatões não é considerada assim como entre
previsões de colunas de jornal pq : astrologia não é horoscopos de jornal.


>-> Se a influência astrológica é veiculada por alguma força conhecida, por
que os planetas >dominam?

Quem disse que dominam ? Esta pergunta é baseada num argumento falso: os
planetas dominam sonbre outros astros.

>Se a influência astrológica é veiculada por alguma força desconhecida, por
que esta é >independente da distância?

E pq deveria ser dependente da distancia ? e pq tem que haver uma força
Pq tem que existir causa. Pq correlação não é suficiente ?
Esta pergunta baseiase no arguento falso que: a "influencia" (sentido de
causa) é vinculada por algo.

>Se as influências astrológicas NÃO dependem da distância, por que não
existe astrologia de >estrelas, galáxias, e quasares?

Pq a astrologia não depende das estrelas, ou planetas ou qq corpos celestes.
Não depende do tipo de astro, da sua composição, idade, ou qq outro parametr
astrofisico. Depende apenas dos seus periodos. Ora, quasares, etc, estão tão
longe cujos periodos são abissalmente longos. (afinal depende da distancia
:-)) ).Tão longos que para efeitos práticos são considerados fixos, i.e. se
eu quiser olhar para andromeda eu olho sempre o mesmo local do ceu, o sol ,
a lua , etc, não está sempre visivel no mesmo local do ceu.
Esta pergunta baseia-se num argumento falso , que: a astrologia baseia as
carateristicas nas propriedades dos astros , se são grandes, ou pequenos,
azuis, ou verdes, etc. Quando na realidade só interessa os seus periodos.
Por outro lado, nem todos os periodos derivam de planetas ou astros em
geral. Podem depender de outras coisas como intersecções de orbitas (nodos
da lua) ou precessões ( lua negra: precessão da orbita da lua, eras:
precessão da orbita da terra)

>>Será que um cliente cujo horóscopo omite os efeitos de Rigel, do pulsar do
Caranguejo e de >M31 (Andrômeda) realmente recebe uma interpretação
completa?

boa piada. mau argumento.

>Eis outros pontos de destaque:


>-> A linguagem da Astrologia é suficientemente ampla e vaga para que
qualquer pessoa nela >se reconheça.

Se ele acha.
Aries: activo, empreendedor.
Peixes: criativo, sonhador.

Acham que é a mesma coisa? acham que se pode confundir?
Claro que se pode escrever de uma forma confuda, mas isso é arte da escrita
e não da astrologia. Tb ha relatorios cientificos confusos (por isso que ha
padrões para os escrever)

>Algumas experiências neste sentido foram realizadas: o envio do mesmo
horóscopo fictício >para mais de uma centena de pessoas diferentes e o envio
trocado de horóscopos reais para >número de igual ordem de pessoas receberam
um índice elevado de aceitação por parte dos >consulentes, similar ao do
horóscopo "correto".

Este argumento é curioso. Todas as pessoas têm que se reconhecer para que a
astrologia seja válida?. É o mesmo que pedir que as pessoas se identifiquem
num diagnostico médico ficticio para que a medicina seja válida.
Quantos aqui se identificam com: leves dores de cabeça, sonolencia e
cansaço? Ora..!!
Façam o mesmo teste com diagnosticos medicos e depois a gente fala.

-> O número de signos na linha do Zodíaco não é 12, mas 14, pois as
constelações da Baleia e >Ofiúco também são cortadas pela Eclíptica.

Este tem graça. O numero de __signos__ é uma convenção (não vou dicutir como
se chega a esse numero, não interessa). E esse numero é 12. Não interessa
quantas _constelações_ ha no ceu.
Este argumento baseia-se no argumento errado de que os signos dependem das
constelações.
Já expliquei isto vezes de sobra.

-> A Astrologia não leva em conta a precessão dos equinócios

Leva sim. Este argumento não é sequer um argumento.
Por outro lado, suponhamos que não leva (afinal, foi citada um variante que
não leva)
Como os signos não dependem das constelações, que diferença faz?
A diferença entre levar em conta e não levar é _convencionar_ um ref fixo ou
um que varia no tempo. Oh! que horror , a fisica numa fez isso. A ciencia
nunca faz isso. Sacrilégio a astrologia fazer. Duh!


-> Pelo menos metade das populações que moram nas regiões de latitude
superiores aos Círculos Polares Ártico ou Antártico não possui horóscopo,
pois nem o Sol nem os planetas são visíveis durante metade do ano.

Claro, nessas regiões não ha astronomos. O sol deixa de existir nessas
regiões. Ora.
1º O calculo da posção dos planetas é referenciado à terra e ñ às cordenadas
geograficas.
Portanto, os signos são def como os meses: sem dependencia de coordenadas.
Este argumento baseia-se numa misturada incomunsurável entre Casas e Signos.
Dependendo da latitude as _casas_ podem ter tamanhos diferentes, conforme o
método utilizado.
Ora, essa def de Casa tem 4 sec. a astrologia tem 50 sec. acho que dá para
ver a primitividade das conclusoes em relação as casas. Contudo, existem
sistemas de casas validos em qq latitude. Por isso, este tb não é grande
argumento quanto à validade da astrologia. Pode ser um argumento quanto ha
validade de certos sistemas de casas. Mas isso é uma percentagem muito
insignificante do metodos astrologico para que a astrologia seja posta em
xeque.

-> As casas Zodiacais possuem a mesma duração mas suas constelações
associadas não possuem a mesma área no céu.

Novamente: os signos não dependem das cosntelação.
Em outros termos, a def dos signos (seu principio e fim) é um def temporal e
não espacial.
O signo não começa Onde começa a cosntelação X mas Quando certas condições
são cumpridas (o sol está numa certa precentagem do seu ano / quando se dá
uma conjunção sol -lua)

>Assim não é possível aceitar sequer a Astrologia como a possuir coerência
com os seus >próprios fundamentos, quanto mais conferir-lhe o estatuto de
ciência."

Não é possivel levar a sério argumentos mal fundamenados.
Notar bem o esquema. Assume-se o errado, para concluir o que se quer. Em vez
de se informar do certo e concluir conforme. Note-se tb a necessidade de
concluir alguma coisa taxativamente
A falta de coerencia é entre o conhecimento do autor e os fundamentos e não
entre os fundamentos e a astrologia.

Sérgio

P.S. Estes argumentos são tipicos dos cepticos: e tipicos de quem não sabe
sobre o quê está a falar. E eu nem sei pq perco tempo com isto. (deve ser pq
sou gemeos com asc touro, LOL )


SUBJECT: alquimia
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/07/2003 13:25

Caso alguém se interesse pela alquimia...




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Astronomia ... para astrologos -- fase final
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/07/2003 15:15

Olá.

Jogos de palavras. Enormes e complicados jogos de palavras. Mas temos algo aqui para servir de base afinal..:-)

Setgio<#Se ele acha.
Aries: activo, empreendedor.
Peixes: criativo, sonhador.

Acham que é a mesma coisa? acham que se pode confundir?
Claro que se pode escrever de uma forma confuda, mas isso é arte da escrita
e não da astrologia. Tb ha relatorios cientificos confusos (por isso que ha
padrões para os escrever)#>


Bem, então nascidos em Aries são activos e empreendedores??? Todos eles? É possivel encontrar o motivo pela qual a astrologia decidiu que são assim? Encontrar uma quantidade igual de pessoas "activas e empreendedoras" em todos os signos refutaria a astrologia para os que acreditam nela? A mesma coisa para Peixes, se eu encontrar pessoas criativas e sonhadoras em igual proproção em todos os signos, isso refuta a afirmação de eficiencia da astrologia?

Porque, se já concordamos que nào é possivel saber "por que" a astrologia funciona e não podemos mais saber como esse conhecimento foi produzido para reproduzi-lo (esta perdido nas brumas dos tempos..:-), só sobrou a eficiencia para dar credibilidade a ela.

A questão acaba em, não sabemos por que, não sabemos como, mas a astrologia pode produzir conhecimento real a partir de suas regras, calculos e normas, e funciona e nascidos em Aries são activos e empreendedores.

Mas, se não são, se não são mais ativos e empreendedores que a média de pessoas de qualquer signo, então a última base para a crença na astrologia está incorreta, e podemos seguir nossas vidas e dar atenção a estudos com mais embasamento, não?

Todos os estudos já efetuados para levantar essas estatisticas deram em nada e nenhum padrão de acerto jamais foi encontrado. O Sergio alega que seus dados sempre batem, mas isso alegam a maioria dos astrologos, em todas as correntes e em todos os tipos de astrologia, mecanismos de advinhação e que tais. Se seus estudos tem essa consistência e podem ser apresentados dentro do método cientifico e de segurança, que o sejam e serão publicados em revistas especializadas como ciência. Se não, ainda podem ser publicados em revistas de astrologia.

Mas, sem nenhum mecanismo de ação, sem dados para repetir a criação do conhecimento e sem eficiencia mínima, que diabos é a astrologia?

Astrologia não depende dos signos, não depende das constelações, analisa planetas e posições mas não podemos saber porque tal planeta indica "activo e epreendedor" e outro, outra coisa. Temos de acreditar nos criadores da astrologia, ancestrais que tinham mínimo conhecimento do mundo fisico, quase nenhum conhecimento de biologia, nadica de psicologia ou sociologia e ainda assim tiraram essas informações do céu.

Do que depende então a astrologia? Da fé que se tem nos astrologos. Neste caso, na fé que temos no Sérgio, que usa a única forma de astrologia correta, bem diferente de todos os outros charlatões e enganadores que existem por ai. Apesar de que cada um desses charlatões pensa a mesma coisa do Sérgio e de todos os outros que não comungam com sua visão e metodo astrologico.

Não são argumentos "céticos". São argumentos e ponto. Importa pouco quais os calculos feito para decidir como eu sou, a partir de minha hora e data de nascimento. Importa é que não é real o saber produzido desses calculos. Podem ser extremamente precisos e definir milimetricamente os planetas, relações de posicao, o que for, mas que diabos isso importa para devidir se sou "activo e empreendedor" ou não?

Finalmente, a questão do metro e da hora de nascimento. É tolice comparar essas definições. A primeira é realmente convencional. Mas apenas porque não tem desdobramentos..:-) Se o metro for 10 centimetros maior ou menor, isso em nada modifica seu uso. Um edificio construido em metros, não importa sua convenção de tamanho, terá o mesmo projeto final. Assim como um edifico tem o mesmo tamanho tanto em "metros" quanto em "pés", "milhas", etc, teria o mesmo tamanho em "metros novos"..:-) Isso é evidente..:-)

Mas, decidir se é a data de concepção ou de nascimento muda tudo. TUDO. Se eu fizer meu mapa astral para minha data de concepção, eu serei descrito de uma forma, terei problemas de saude de um modo e problemas com o emprego de outro. Mas, se minha data de nascimento for tomada como inicio, será OUTRO mapa, OUTRAS descrições, serei de outro signo, terei OUTROS problemas de saude e etc. É tão evidente a diferença entre definir metro aleatoriamente por convenção e decidir que data é importante para o calculo de mapa astral que fico até sem jeito de argumentar sobre isso..:-)

De novo, um argumento, não um "argumento cético"..:-) Qualquer pessoas pode perceber a diferença entre essas duas formas de decidir um início, e se não podia, agora pode a partir do argumento apresentado. E como argumento você pode refuta-lo. Diga que alguma premissa está incorreta, mostre que a conclusão não se segue ou que o argumento é falacioso (o seu era, uma falacia evidente). Não adianta muito me chamar de idiota de mente fechada, o argumento restaria de pé mesmo que eu fosse..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, July 19, 2003 1:32 AM
Subject: Re: [ciencialist] Astronomia ... para astrologos -- fase final


Sabem aquela sensação q se tem quando uma pessoa que não sabe de nada da
area que conhecemos começa a tentar explicar ou intrepretar por seus ppr
meios uma qq questão?
O mesmo tipo de raciocinio "exotico" que alguma pessoa tem quando falam da
ciencia que não conhecem é o mesmo tipo de raciocinio exotico que algumas
pessoas têm quando falam da astrologia, coisa que desconhecem por completo.

A primeira regra de um ceptico é subentender que astrologia=horoscopo do
jornal.
Essa é a mais facil de negar. Só que como eles não entendem nada de
astrologia não compreendem qq argumento tecnico que se ofereça. Se eu disser
que horoscopos não são aquilo que se ve no jornal, vão dizer que estou a
inventar. Se eu disser que a forma certa de fazer é recorrendo a transitos
( e não à astrologia horaria) vão dizer que estou a a rebuscar uma forma
desconhecida de astrologia, que ninguem usa para justifcar, bla, bla ,bla...
Esclarecer as coisas é dificiil quando não se dá nenhum credito ao
conhecimento, mesmo que teorico, do interlocutor. ...

>----- Original Message -----
>From: "Luiz Ferraz Netto"
>
>O Serjão já nos agraciou com um bom texto 'provisório' o qual, de imediato,
encontrou >'senões' por parte do Oráculo. Serjão enviou-me (pvt) novo texto
explicitando definições e >que tais (gostaria de sua autorização para
colocar tal texto à baila no ciencialist).

Podes, se bem que não sei o que vai adiantar.

>A Astrologia, antes de mais nada, não é uma ciência.

De facto , pela def apresentada, não é. Isso é mais que visto, e insistir
nesse ponto é ser curto de vista. Esse não é o problema.
A astrologia não é uma ciencia, no sentido actual dessa palavra (como
referido na citação) e ponto final.

O bla bla historico cada um usa o que quer. Ainda está para vir uma historia
imparcial sobre astrologia.

>De um ponto de vista cientifica, a astrologia é uma reminiscência não
científica do passado >histórico da ciência astronômica.

Aqui é um claro abuso de poder. O autor não tem capacidade para falar em
nome da ciencia, qq uma. Esta é a opinião dele, e nada mais.

>Vejamos perguntas que evidenciam alguns pontos mais críticos da não
sustentabilidade da >Astrologia frente a critérios científicos:


-> Qual e a probabilidade de que 1/12 da população da Terra esteja tendo o
mesmo tipo de dia?

Boa pergunta. Qual é ?
Se esse 1/12 se refere ao signo de cada, um esta pergunta parte do
principio que o dia de alguem só é regido pelo seu signo solar encaixa na
ideia preconcebida que a astrologia é horoscopo de jornal.
Se o objectivo disto é dizer que o horoscopo de jornal é fajuto, otimo ,
todos concordamos com isso (em geral obviamente) e assunto arrumado.
Se isso é uma tentativa de considerar a astrologia: lembrar astrologia não é
horosocpo de jornal e portanto o argumento não precede.

>-> Por que o momento do nascimento, e não o da concepção, é crucial para a
astrologia? Ou >o ventre materno manteria as influências astrológicas
afastadas até o nascimento?

Pq um metro tem o comprimento que tem ? e este é diferente da polegada ou do
pé?
Convenção.
Doutra forma, onde começa a orbita da terra ?
Se um fisico tivesse de definir um inicio deste tipo (de um movimento
periodico) como escolher ?
Convenção.

-> Nós não deveríamos condenar a astrologia como uma forma de discriminação?
Será que recusar-se a sair com uma Leonina ou não contratar um Virginiano
não e tão preconceituoso quanto não sair com uma católica ou não contratar
um negro?

Que raio de pergunta é esta ?
Não deveriamos condenar a genética como forma de discriminação ? Será que
recusar sair com uma pessoa com genes de certo tipo (pele escura, olhos
pequenos, cabelo de certa cor, etc) e não com de outra não é um preconceito
?
Olhe o exemplo do Hitler.
Isto é uma pergunta sem qq peso argumentativo. Se for, me digam qual é que
eu não estou a entender.

-> Por que diferentes escolas da astrologia discordam tão fortemente entre
si? Leia 10 colunas astrológicas diferentes, ou examine uma previsão feita
por 10 astrólogos diferentes, e PROVAVELMENTE você terá 10 interpretações
diferentes.

Desde quando "escolas de astrologia" são "colunas astrologicas"?
E já agora, onde estão essas discordancias, e qual é o padrão para definir
"fortemente" ?
Este argumento precisa que se mostre que realmente ha discordancia entre
astrologos.
Claro que discordancia entre charlatões não é considerada assim como entre
previsões de colunas de jornal pq : astrologia não é horoscopos de jornal.


>-> Se a influência astrológica é veiculada por alguma força conhecida, por
que os planetas >dominam?

Quem disse que dominam ? Esta pergunta é baseada num argumento falso: os
planetas dominam sonbre outros astros.

>Se a influência astrológica é veiculada por alguma força desconhecida, por
que esta é >independente da distância?

E pq deveria ser dependente da distancia ? e pq tem que haver uma força
Pq tem que existir causa. Pq correlação não é suficiente ?
Esta pergunta baseiase no arguento falso que: a "influencia" (sentido de
causa) é vinculada por algo.

>Se as influências astrológicas NÃO dependem da distância, por que não
existe astrologia de >estrelas, galáxias, e quasares?

Pq a astrologia não depende das estrelas, ou planetas ou qq corpos celestes.
Não depende do tipo de astro, da sua composição, idade, ou qq outro parametr
astrofisico. Depende apenas dos seus periodos. Ora, quasares, etc, estão tão
longe cujos periodos são abissalmente longos. (afinal depende da distancia
:-)) ).Tão longos que para efeitos práticos são considerados fixos, i.e. se
eu quiser olhar para andromeda eu olho sempre o mesmo local do ceu, o sol ,
a lua , etc, não está sempre visivel no mesmo local do ceu.
Esta pergunta baseia-se num argumento falso , que: a astrologia baseia as
carateristicas nas propriedades dos astros , se são grandes, ou pequenos,
azuis, ou verdes, etc. Quando na realidade só interessa os seus periodos.
Por outro lado, nem todos os periodos derivam de planetas ou astros em
geral. Podem depender de outras coisas como intersecções de orbitas (nodos
da lua) ou precessões ( lua negra: precessão da orbita da lua, eras:
precessão da orbita da terra)

>>Será que um cliente cujo horóscopo omite os efeitos de Rigel, do pulsar do
Caranguejo e de >M31 (Andrômeda) realmente recebe uma interpretação
completa?

boa piada. mau argumento.

>Eis outros pontos de destaque:


>-> A linguagem da Astrologia é suficientemente ampla e vaga para que
qualquer pessoa nela >se reconheça.

Se ele acha.
Aries: activo, empreendedor.
Peixes: criativo, sonhador.

Acham que é a mesma coisa? acham que se pode confundir?
Claro que se pode escrever de uma forma confuda, mas isso é arte da escrita
e não da astrologia. Tb ha relatorios cientificos confusos (por isso que ha
padrões para os escrever)

>Algumas experiências neste sentido foram realizadas: o envio do mesmo
horóscopo fictício >para mais de uma centena de pessoas diferentes e o envio
trocado de horóscopos reais para >número de igual ordem de pessoas receberam
um índice elevado de aceitação por parte dos >consulentes, similar ao do
horóscopo "correto".

Este argumento é curioso. Todas as pessoas têm que se reconhecer para que a
astrologia seja válida?. É o mesmo que pedir que as pessoas se identifiquem
num diagnostico médico ficticio para que a medicina seja válida.
Quantos aqui se identificam com: leves dores de cabeça, sonolencia e
cansaço? Ora..!!
Façam o mesmo teste com diagnosticos medicos e depois a gente fala.

-> O número de signos na linha do Zodíaco não é 12, mas 14, pois as
constelações da Baleia e >Ofiúco também são cortadas pela Eclíptica.

Este tem graça. O numero de __signos__ é uma convenção (não vou dicutir como
se chega a esse numero, não interessa). E esse numero é 12. Não interessa
quantas _constelações_ ha no ceu.
Este argumento baseia-se no argumento errado de que os signos dependem das
constelações.
Já expliquei isto vezes de sobra.

-> A Astrologia não leva em conta a precessão dos equinócios

Leva sim. Este argumento não é sequer um argumento.
Por outro lado, suponhamos que não leva (afinal, foi citada um variante que
não leva)
Como os signos não dependem das constelações, que diferença faz?
A diferença entre levar em conta e não levar é _convencionar_ um ref fixo ou
um que varia no tempo. Oh! que horror , a fisica numa fez isso. A ciencia
nunca faz isso. Sacrilégio a astrologia fazer. Duh!


-> Pelo menos metade das populações que moram nas regiões de latitude
superiores aos Círculos Polares Ártico ou Antártico não possui horóscopo,
pois nem o Sol nem os planetas são visíveis durante metade do ano.

Claro, nessas regiões não ha astronomos. O sol deixa de existir nessas
regiões. Ora.
1º O calculo da posção dos planetas é referenciado à terra e ñ às cordenadas
geograficas.
Portanto, os signos são def como os meses: sem dependencia de coordenadas.
Este argumento baseia-se numa misturada incomunsurável entre Casas e Signos.
Dependendo da latitude as _casas_ podem ter tamanhos diferentes, conforme o
método utilizado.
Ora, essa def de Casa tem 4 sec. a astrologia tem 50 sec. acho que dá para
ver a primitividade das conclusoes em relação as casas. Contudo, existem
sistemas de casas validos em qq latitude. Por isso, este tb não é grande
argumento quanto à validade da astrologia. Pode ser um argumento quanto ha
validade de certos sistemas de casas. Mas isso é uma percentagem muito
insignificante do metodos astrologico para que a astrologia seja posta em
xeque.

-> As casas Zodiacais possuem a mesma duração mas suas constelações
associadas não possuem a mesma área no céu.

Novamente: os signos não dependem das cosntelação.
Em outros termos, a def dos signos (seu principio e fim) é um def temporal e
não espacial.
O signo não começa Onde começa a cosntelação X mas Quando certas condições
são cumpridas (o sol está numa certa precentagem do seu ano / quando se dá
uma conjunção sol -lua)

>Assim não é possível aceitar sequer a Astrologia como a possuir coerência
com os seus >próprios fundamentos, quanto mais conferir-lhe o estatuto de
ciência."

Não é possivel levar a sério argumentos mal fundamenados.
Notar bem o esquema. Assume-se o errado, para concluir o que se quer. Em vez
de se informar do certo e concluir conforme. Note-se tb a necessidade de
concluir alguma coisa taxativamente
A falta de coerencia é entre o conhecimento do autor e os fundamentos e não
entre os fundamentos e a astrologia.

Sérgio

P.S. Estes argumentos são tipicos dos cepticos: e tipicos de quem não sabe
sobre o quê está a falar. E eu nem sei pq perco tempo com isto. (deve ser pq
sou gemeos com asc touro, LOL )

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Astronomia ... para astrologos (Fase Final)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/07/2003 18:51

Olá todos,
Recebi (PVT) do Serjão essa complementação relativa ao seu texto inicial sobre astrologia. Como ele autorizou sua postagem no ciencialist, ai vai ela:
===========================================
Depois de ler o texto que escrevi encontrei algumas coisas que você poderá
explicar melhor, se quiser. Ao menos você fica com uma idéia melhor das
definições. Contudo a parte astronômica para no fim da primeira frase.
A posição dos planetas a que me refiro é a posição dentro do sistema
astrológico. Mas essa frase talvez posse ser substituída por:

Após conhecer a posição dos astros no céu (referencial astronômico) existem
duas hipóteses: Ou usamos esse valores e estaremos fixando o nosso
referencial astrológico nas estrelas e tomando como fixo o ponto vernal,
desconsiderando a precessão dos equinócios (Astrologia Tropical) ou somamos
a posição atual do ponto vernal, tomando este ponto como móvel e estando de
acordo com a órbita Terrestre (Astrologia Sideral)

(Algo de historia da astrologia/astronomia em que explica a diferença
http://www.espaco-do-ceu.com.br/art_constela%E7%E3o.htm)



Definições:
Mapa Astral: também chamado Mapa do Céu, representação gráfica da posição dos
pontos relevantes em uma analise astrológica. Geralmente contém a posição do
sol, lua, os planetas e os nodos da lua. Outros pontos são usualmente
acrescentados.

Mapa Natal: Mapa astral efetuado com base numa data e hora de nascimento de
alguém.

Aspecto: Diferença de Posição Angular entre dois pontos de um mapa astral.
Apenas diferenças que sejam múltiplos de 30º são importantes, sendo 0º
(conjunção), 60º (sextil), 90º (quadratura) e 180º (oposição) as mais
relevantes, mas outras também são usadas para maior afinação e detalhe.


Orbe: Desvio máximo possível para que ainda se aceite que existe um aspecto.
Tabela de Orbes: Tabela de tripla entrada onde para cada tripleto (astro1,
astro2, aspecto) existe um numero positivo. Por exemplo, se a orbe for de 2
graus para o sol e a lua num sextil (60º de diferença) existe
um aspecto sse A pertence ao intervalo [ 58º , 62º].

O mapa astral não é só aquela rodinha com traços no meio que estamos
habituados a ver. Um mapa astral conta com a rodinha e a tabela de aspectos

--Colocando os Dados no Mapa.

O mapa clássico, usado na Grécia antiga não continha o conceito de Casa.
Este conceito é relativamente recente (séc. XVI Sistema Placidus; Plácidos de
Tito).
No sistema clássico chamado de Sistema Igual (Equal System) os signos são
colocados pela sua ordem de Áries a Peixes, começando o grau 0 do lado
esquerdo indo no sentido anti-horário.
As posições angulares dos astros são colocadas neste mapa, assim como a
posição do Ascendente e do Meio-do-Céu e pontos suplementares (por exemplo,
a lua negra, Chiron, Ceres, Vesta, alguma das partes arábicas, etc..)

Os aspectos mais importantes são assinalados com traços que ligam os astros
intervenientes. A
convenção atual é:

traço vermelho : quadratura
traço preto tracejado : oposição
traço azul : triguno
traço verde : sextil
Conjunções não são assinaladas.


Se o astrólogo pretender usar um método especifico para calcular as casas
,então existe um algoritmo para cada uma. O mais conhecido é o sistema de
Placidus, mas variantes do métodos de encontrar a posição das casas existem
muitas, embora apenas exista uma que
abarca todas as coordenadas do planeta ela não é ainda muito usada pois é de
recente definição.
Isto pq as casas são baseadas em sistemas que dividem o tempo ou o espaço
entre o asc e o meio-do-ceu em 3 partes definindo assim intervalos para cada
casa diferentes de 30º. Estes intervalos variam conforme a latitude
característica do evento em estudo.

- Perspectivas, ou, os diferentes correntes de astrologias.

A astrologia chinesa considera a forma de obter o mapa de outra forma. É a
hora e o ano que interessam e não o dia. Notar que esta astrologia baseia-se
em 5 elementos e não em 4, e usa outros arquétipos. É realmente outra
astrologia. A astrologia hindu procede da mesma forma que a ocidental,
embora os nomes dos astros e signos sejam outros e o mapa é quadrado e não
circular. Plutão não é usado nesta astrologia sob o argumento que
plutão ainda não teve tempo de mudar de signo depois da sua descoberta para
que se possa inferir o seu arquétipo e/ou façam estudos sobre que arquétipo
ele pode representar. A astrologia védica é baseada nos Vedas e é
ainda mais abstrata porque não considera os planetas que conhecemos, mas
planetas que estão descritos nos livros. Ela é muito mais abstrata por não
ligação com astros que conhecemos.
Não conheço mais nenhum tipo de astrologia que mereça referencia, exceto a
egípcia que não é mais utilizada / é vista como um submetodo da astrologia
atual (ocidental)

- Interpretando

A cada signo corresponde um planeta, começando em câncer (lua) e leo (sol)
segue a ordem do zodíaco em cada sentido pela ordem de distancia dos
planetas ao sol.
Ao primeiro signo, casa e planeta regente desse signo corresponde o 1º
Arquétipo
Ao segundo signo, cada e planeta regente desse signo corresponde o 2º
arquétipo e por ai fora.

A astrologia tem várias formas de interpretação que se somam para a
interpretação final.
Para cada planeta é retirada a informação correspondente ao signo e casa q
ocupa e se está retrogrado ou não assim como os aspectos que forma.
Para cada casa conta a info do(s) signo(s) que ela ocupa, e o seu regente.
O regente de uma casa é definido da seguinte forma:
Toma-se o signo da casa, procura-se o planeta regente desse signo, toma-se a
casa onde ele está. Pega-se o regente do signo dessa casa. Esse é o regente
da casa em causa.
Exemplo, Cada I em Áries, Áries regido por marte, marte na casa III em
gêmeos, gêmeos regido por mercúrio, Mercúrio rege a casa 1.



Após levantar toda a info detalhadamente o astrólogo toma nota dos
resultados mais freqüentes.
Isso compõem o núcleo da interpretação do mapa. Para cada problema
especifico fazem-se estudos específicos das casas e/ou planetas relevantes.
O significado dos arquétipos é comum às astrologias ocidentais (baseadas nos
sub múltiplos 2:3:4:6 de 12)

- Ramos da Astrologia, ou, o que a astrologia pode saber e como.

Trânsitos:

Para uma dada data e hora, calcula-se um mapa (como indicado antes).
Para cada astro desse mapa e do mapa de nascimento (embora possa ser outro
tipo de mapa de outra data e hora) calculam-se os aspectos. Dessa forma
temos aspectos sol-sol. e lua-lua , etc. entre os 2 mapas.

Faz-se o mesmo tipo de levantamento onde o mais relevante agora são os
aspectos inter-mapas e os aspectos do mapa final

Sinastria.

Fazem-se os mapas de dois eventos (por exemplo , do nascimento de duas
pessoas)
Calculam-se os aspectos entre os planetas dos dois mapas. A info é retirada
dos aspectos inter-mapas.

Horóscopo (Astrologia Horária).

A cada hora do dia corresponde um dos 7 astros clássicos. (esta é a razão pq
a semana tem 7 dias - cada dia é regido pelo astro que rege a hora 00:00.
Foi esta a razão de Ptolomeu nomear os dias pelos astros e essa nomeação não
seguir nenhuma ordem aparente, tipo distancia ao sol ou qualquer coisa) O
mapa
completo é calculado para esse dia a cada hora. Essa informação é
confrontada com um mapa base , normalmente o de nascimento de alguém. Assim,
sabendo a melhor hora para cada coisa.

( A supertição de que os dias sexta e terça 13 dão azar deve-se ao
horóscopo. Um astrólogo italiano terá escrito um lembrete : " Nos dias de
Vênus e de Marte , não te cases, nem embarques". Isto seria valido para
todas as sexta (dia de Vênus) e terças (dia de marte).
Por outro lado o dia 13 está associado a Saturno, conhecido por alterar
negativamente as qualidades dos outros planetas. Então as sextas 13, seriam
particularmente ruins para casamentos e as terças 13 para iniciar viagens
e/ou empreendimentos. É esta a origem da supertição que se tornou folclórica
pelo desconhecimento da astrologia horária. )

Os mapas usados para escrever a coluna de Horóscopos das revistas nada têm a
ver com isto. São usados mapas de trânsitos para a semana em causa (eu
expliquei como se procede neste caso).

- Caráter atemporal das interpretações (opinião).

Notar que estes mapas que implicam escolher uma data e comparar o mapa dessa
data com uma data de referencia, podem ser calculados com avanço graças a
métodos como o de Kepler. Isto portanto, confere às conclusões que se tiram
desses mapas caráter intemporal, pois a conclusão será a mesma se eu fizer
essa comparação hoje, ou na data citada, ou depois dessa data, sendo que
esperar pela data não altera a posição em que os astros irão estar.
Esta forma intemporal é normalmente usada para escolher datas no futuro. Não
se trata de prever o futuro, mas consultar com antecedência. São coisas
distintas. Nenhum oráculo , em particular o astrológico, prevê o futuro. Ele
apenas antecede para hoje, uma conclusão que poderíamos tirar em qualquer
ponto do
tempo. Tal como podemos escolher datas no futuro, podemos escolher no
passado.
O que eu quero dizer, é que calcular um mapa de trânsitos para o dia 1 de
jan de 2004 pode ser anteceder o futuro hoje, pq estamos em jul de 2003.
Mas em julho de 2004, calcular o mesmo mapa é recordar o passado. Mas as
conclusões que tiramos do mapa não dependem se estamos no seu passado ou no
seu futuro. Entenda-se portanto que a astrologia não "prevê o futuro" como
muita gente gosta de afirmar tanto seguidores e não-seguidores. Todas as
suas conclusões são atemporais, da mesma forma que um físico calcula a
posição de um corpo em movimento estando em posse da sua função de
movimento. Isso,embora se possa chamar de "prever o futuro" não traduz
nenhum poder sobrenatural. Da mesma forma para a astrologia.
===========================
Sempre agradecendo à disposição dos co-listeiros nos mais variados temas pertinentes à ciência (!?),
aquele abraço,
Léo



SUBJECT: Re: [ciencialist] alquimia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/07/2003 18:54

Só faltou o texto ou o link (uma vez que o ciencialist não aceita anexo).
De resto, é uma mensagem bem interessante :-))
[]'
Léo
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
Para: "Acrópolis" <acropolis@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 19 de julho de 2003 13:25
Assunto: [ciencialist] alquimia


Caso alguém se interesse pela alquimia...





SUBJECT: Melhore o sabor do esperma
FROM: "brudna" <luis@ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/07/2003 19:26

Melhore o sabor do esperma

http://www.humornaciencia.hpg.ig.com.br/invencoes/esperma.htm

:-)))


Ateh
Luis Brudna



SUBJECT: Re: [ciencialist] RES:_Cientistas_querem_microsc�pio_de__1_quil�metro_...
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/07/2003 20:00

ola,
O Dr. Polikarpov est no Brasil a muitos anos, veio
para ficar, acho preconceituso chamar qualquer um que
tenho nome "complicado" de espiao. (eu posso falar sou
Silva Vaz). Eu conheco um pesquisador Jose que fez
doutorado no Brasil e agora trabalha para o NIH (nao
eh o nome ou sobrenome que fazem as pessoas serem o
que sao.)
Se precisamos de algum estrangeiro eh porque nao temos
historia na area especifica, ou queria que
inventassemos a roda novamente? (a ciencia americana
nao eh feita por americanos e sim por estrangeiros)
Sei que existem muitos espioes, mas no caso ele ja
colaborou e esta colaborando e ajudou e esta ajudando
muitos pesquisadores brasileiros. Ele fala
perfeitamente o portugues e nao sei se ja nao tem
visto permanente ou naturalidade brasileira.
abracos

--- Antonio_Ferrão_Neto <a_ferrao@terra.com.br>
escreveu: > Caro Ita,
>
> Aqui você chegou ao ponto: Porque o "Dr. Polikarpov"
> e não o "Dr. José da
> Silva"?
> O fato de haver um espião,...oôps..., digo, um
> pesquisador, com naturalidade
> americana mas radicado no Brasil que conheça
> profundamente cristalografia,
> não significa que a USP ou mesmo o Brasil detenha
> este conhecimento. Se o
> Dr. Polikarpov for embora, a USP fica sem este
> conhecimento. Ou seja, quem
> tem o conhecimento não é a USP ou os uspianos ou os
> brasileiros, mas somente
> o Dr. Polikarpov.
> Eu conheço estes "Professores Ludovicos" russos.
> "Eles fornecem o peixe, mas
> não ensinam os brasileiros a pescarem". Além do
> problema da língua, existe o
> problema da matemática ser bastante complexa nesta
> área e a natural
> enrolação de quem não quer perder a "mamata" de ser
> sustentado por uma
> universidade idiota.
> A USP não erra em trazer estes caras de fora, mas
> erra em não preparar
> antecipadamente professores e alunos para absorverem
> o conhecimento destes
> caras. Erra também em não cobrar produtividade
> destes caras, onde
> "produtividade=aprendizado".
>
> []'s
> Antonio Ferrão Neto
>
> -----Mensagem original-----
> De: itabajara vaz - UFRGS
> [mailto:itacbt@yahoo.com.br]
> Enviada em: quinta-feira, 17 de julho de 2003 18:57
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re:
>
RES:_RES:_RES:_RES:_[ciencialist]_Re:_Cientistas_querem_microscópio_de__
> 1_quilômetro_...
>
>
> ola,
> Eu tenho pesquisado em conjunto com o Dr.
> Polikarpov
> I. Eu clono e expresso proteinas e ele esta fazendo
> os
> critais e cristalogrfia. Se voce olhar as
> publicacoes
> dele, vera que ele entende... Ele eh um russo com
> naturalidade americana mas radicado no Brasil e esta
> formando um grupo de pesquisadores na area.
>
> ita
>
> --- Antonio_Ferrão_Neto <a_ferrao@terra.com.br>
> escreveu: > Caro ita,
> >
> > "O fato de uma pessoa assistir TV todos os dias,
> não
> > significa que ela
> > entenda o funcionamento interno da TV".
> > As referências citadas referem-se ao uso dos
> > resultados obtidos por
> > cristalografia. Estes resultados podem até mesmo
> não
> > terem sido obtidos nos
> > institutos da USP (embora eu até possa acreditar
> que
> > estes resultados tenham
> > sido obtidos em laboratórios da USP). Entretanto,
> eu
> > não me refiro a estudos
> > envolvendo resultados de cristalografia, mas a
> > estudos envolvendo as
> > técnicas de análise de raios-x difratados em
> > cristais. Em outras palavras eu
> > não acredito que hajam pesquisadores na USP que
> > conheçam a matemática que
> > deduz a estrutura de um cristal, à partir do
> desenho
> > dos pontos definidos
> > pelos raios-X difratados num filme fotográfico.
> > A razão que me leva a crer nisso é que não existe
> > nemhum livro, apostila ou
> > qualquer material didático nas bibliotecas da USP,
> > editada no Brasil,
> > descrevendo as técnicas de análise de raios-X
> > difratados em cristais. Eu
> > mesmo, estive procurando estas referências há
> cerca
> > de 10 anos atrás. Não
> > acredito que isso tenha mudado desde então pois as
> > técnicas de difração de
> > raios-X existem quase 100 anos.
> > Hoje em dia, existem cristalógrafos (equipamentos
> > para a difração de raios-X
> > em cristais) que trazem consigo softwares para
> > interpretarem os resultados
> > obtidos. Uma vez resolvido o problema da fase, o
> > software apresenta o
> > desenho da estrutura, sem que haja a necessidade
> de
> > que o operador do
> > cristalógrafo entenda em detalhes o funcionamento
> de
> > toda aquela
> > "parafernália" e muito menos a matemática que se
> > processa por detrás das
> > cenas.
> > Existem também as técnicas de crescimento de
> > cristais, que são muito
> > sofisticadas, aproximando-se mais de uma "arte" do
> > que de uma "técnica". Não
> > acredito também que os pesquisadores da USP
> dominem
> > plenamente esta arte.
> > Os laboratórios que operam com análise de difração
> > de raios-X em cristais
> > são reconhecidos "de longe". Os pesquisadores que
> > deles se utilizam,
> > produzem inúmeros modelos de moléculas, células
> > cristalinas, modelos de
> > proteínas, vírus, etc..., que ficam expostos até
> nos
> > corredores, fora do
> > laboratório. Eu vi muito isso nos EUA e na
> > Austrália. Não me lembro de ter
> > visto isso na USP. Hoje, é também comum
> representar
> > estes modelos em
> > realidade virtual, num microcomputador, embora os
> > professores não dispensem
> > os modelos como material didático. Nunca vi
> > professores da USP com estes
> > modelos nas suas mãos.
> >
> > []'s
> > Antonio Ferrão Neto
> >
> > -----Mensagem original-----
> > De: itabajara vaz - UFRGS
> > [mailto:itacbt@yahoo.com.br]
> > Enviada em: quarta-feira, 16 de julho de 2003
> 18:51
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Assunto: Re:
> >
>
RES:_RES:_RES:_[ciencialist]_Re:_Cientistas_querem_microscópio_de__1_qui
> > lômetro_...
> >
> >
> > ola
> > abaixo
> >
> > Pinheiro CB, Marangoni S, Toyama MH, et al.
> > Structural analysis of Tityus serrulatus Ts1
> > neurotoxin at atomic resolution: insights into
> > interactions with Na+ channels
> > ACTA CRYSTALLOGR D 59: 405-415 Part 3 MAR 2003
> >
> >
> > Sanches M, Barbosa JARG, de Oliveira RT, et al.
> > Structural comparison of Escherichia coli
> > L-asparaginase in two monoclinic space groups
> > ACTA CRYSTALLOGR D 59: 416-422 Part 3 MAR 2003
> >
> >
> > Toyama MH, Soares AM, Wen-Hwa L, et al.
> > Amino acid sequence of piratoxin-II, a myotoxic
> > Lys49
> > phospholipase A(2) homologue from Bothrops pirajai
> > venom
> > BIOCHIMIE 82 (3): 245-250 MAR 2000
> >
> >
> > Wen-Hwa L, Toyama MH, Soares AM, et al.
> > Crystallization and preliminary X-ray diffraction
> > studies of piratoxin III, a D-49 phospholipase
> A(2)
> > from the venom of Bothrops pirajai
> > ACTA CRYSTALLOGR D 55: 1229-1230 Part 6 JUN 1999
> >
> >
> > Teplyakov A, Oliva G, Polikarpov I
> > On the choice of an optimal wavelength in
> > macromolecular crystallography
> > ACTA CRYSTALLOGR D 54: 610-614 Part 4 JUL 1 1998
> >
> >
> > Polikarpov I, Teplyakov A, Oliva G
> > The ultimate wavelength for protein
> crystallography?
> > ACTA CRYSTALLOGR D 53: 734-737 Part 6 NOV 1 1997
> > ---
> > Antonio_Ferrão_Neto <a_ferrao@terra.com.br>
> > escreveu:
>
=== message truncated ===

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Itabajara da Silva Vaz Junior
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SUBJECT: Um texto para reflexão
FROM: "Francisco Lucas" <francisco.lucas@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2003 07:16

Gostaria de partilhar convosco este interessante artigo publicado na revista portuguesa "Biosofia". Cumprimentos para todos os participantes do grupo.
Francisco Lucas


Biosofia nº5 - Primavera de 2000
Entre o Céu e a Terra
(Sobre o Vácuo e a Realidade)

A boa compreensão das comparações - explícitas ou implícitas - entre os conceitos das chamadas ciências experimentais e os da sabedoria oculta (ou ciência do espírito) depende de alguns dos princípios gerais desta última ficarem claramente definidos. É esse objectivo que nos propomos atingir neste artigo (quebrando, de algum modo, mas a título excepcional, a bilateralidade caracterizadora desta Secção da "Biosofia" - cfr. o nº 3)
Para o efeito, comentaremos algumas passagens de um sugestivo livro - tanto no título, como no conteúdo: "À Procura do Gato de Schrödinger"(1). Escrito em 1984 por John Gribbin, doutor em Astrofísica pela Universidade de Cambridge, continua a ser considerado plenamente actual em todos os aspectos fundamentais e a constituir uma excelente apresentação dos paradigmas e dos questionamentos da Física Quântica. Tais passagens e comentários permitem pôr em relevo os diferentes juízos ontológicos, os diferentes conceitos de realidade, os diferentes campos e métodos de investigação das ciências "oficiais" e da ciência esotérica.

Salientamos, porém, que essa diferença não é absoluta: a perspectiva esotérica não "despreza" as metodologias e as áreas de investigação das ciências experimentais; simplesmente, considera-as limitadas, cingidas a um nível epidérmico, e desconhecendo todos os outros. As perspectivas científicas comuns, mesmo quando julgam ter acedido às causas explicativas, não percorreram mais do que uma pequena parte do caminho, permanecendo aquém das verdadeiras raízes dos fenómenos.

Essa incapacidade é amortecida por um nunca acabar de definições terminológicas (de significantes, não de significados), que dá a quem nelas se envolve uma confortável mas ilusória sensação de segurança e de conhecimento sólido - chegando a ponto de cegar, de fazer crer que essa terminologia são os próprios conceitos ou realidades e não meras coisas instrumentais. Pior ainda: fazendo supor que a sua actual terminologia é a "medida universal de todas as coisas" (e que são ignorantes os que recorrem a uma outra terminologia, por sinal muitíssimo mais antiga - e, em rigor, tantas vezes usurpada e mal compreendida por quem chegou depois, ou seja, a ciência pós Francis Bacon) e volvendo-se inaptos para, em qualquer outra formulação, distinguir os acessórios termos formais (que interpretam à sua maneira) dos conceitos neles involucrados. Essa postura obstaculiza a necessária abertura mental.

A verdade é que, na hora de dizer o que é isto ou aquilo, a ciência experimental, malgrado os seus méritos (que sempre salvaguardamos), e depois de dissolvido o turbilhão terminológico, não sabe responder, limitando-se a aludir a algumas das suas expressões ou dos seus efeitos (mesmo que estes sejam causa - secundária - de outros efeitos ainda mais próximos de nós) e a um círculo fechado de redundâncias. É algo assim como se perguntássemos o que é o Homem e obtivéssemos como resposta: "O Homem é um conjunto de átomos que manifesta humanidade, isto é, propriedades humanas, que são características que todos os homens expressam". Parece que estamos a brincar? Vejam-se as respostas às perguntas sobre realidades essenciais e confira-se se não são aproximadamente deste género. Por isso, sustentamos que os cientistas de hoje não sabem dizer o que é, realmente, "vida" ou "espaço" mais do que os sábios gregos de há 2.500 anos(2) ou os rishis hindus(3) de idades ainda muito mais arcaicas - a esse nível essencial, de facto, estão-lhes muito aquém, ainda que tenham reunido mais dados experimentais do mundo físico.

Pelo contrário, a ciência oculta sabe dizer o que as coisas são e explica a acção das leis regentes de modo muito mais profundo e abarcante. Os seus cultores, quando esclarecidos, são inclusivamente capazes de sair da sua própria e multimilenar terminologia, tão ou mais extensa e elaborada (e seguramente mais antiga) do que a das ciências oficiais mas que sabem manter no nível (apenas) instrumental que lhe é próprio. A única dificuldade está ao deparar-se com a falta de adaptabilidade de quem, contrariamente a essa postura, julga que os seus padrões e a sua terminologia são um valor absoluto, e se torna incapaz de pensar ou compreender fora dessa prisão. Os que, no campo da ciência, têm outra maleabilidade e outra capacidade de abstracção, abrem-se para mais amplas perspectivas (e permitem os grandes avanços da ciência, por pensamento abstracto e intuição, só mais tarde objecto de confirmação experimental). É por isso que, a exemplo de muitos outros cientistas de ponta, Einstein foi um leitor assíduo da "Doutrina Secreta" de H.P.Blavatsky. Pode incomodar a alguns que se diga isto - mas é verdade. E certamente que tal facto não se deveu à circunstância de esses dois grandes vultos terem sido amantes, como já se chegou a afirmar!!! Para que conste: quando H.P.B. faleceu, Einstein tinha 11 anos!
Vamos, então, ao supracitado livro. A págs. 137 da edição portuguesa, pode ler-se:

"(.) Tudo se passa como se o electrão estivesse rodeado por uma nuvem de fotões 'virtuais' que, com um pequeno toque (um pouco de energia) do exterior, se escapam, tornando-se reais. Num átomo excitado, a transição do estado de maior energia é feita por um electrão que transmite esse excesso de energia a um dos seus fotões virtuais, que abandona imediatamente o átomo, tornando-se real."

Na realidade, se se não admitir que um fotão possa ter uma contraparte "anímica" (substrato da sua natureza mais aparente, que é a única detectada pela Física) num mundo de existência mais interna mas concomitante com este, seria absolutamente paradoxal o seu surgimento (a partir do nada!, como julga a ciência académica). As estratificações da vida manifestada são inumeráveis, da mesma forma que existem plurigraduações na densidade da matéria química.

A ciência oficial fica perplexa perante a duplicidade onda/corpúsculo dos quanta. Essa perplexidade advém, naturalmente, de não considerar outros planos de percepção e de existência da substância-energia universal(4), incluindo os de formidável subtileza e grande predominância do pólo espiritual sobre o pólo material (estando os dois pólos, contudo, sempre presentes); de ignorar que a consciência não é um simples produto da forma e, sim, que é predominantemente o contrário que é verdadeiro (todos os pequenos e grandes cosmos, incluindo o ser humano, se produzem de "cima para baixo", de "dentro para fora", do íntimo para o exterior, dos níveis potenciais para os de manifestação externa a que, pouco reflectidamente, se chamam "reais"); de não sair de uma posição epistemológica de quase realismo ingénuo(5).


As "partículas virtuais" são totalmente reais para a percepção possível num nível vibratório da substância mais elevado do que os habitualmente considerados e admitidos pela ciência oficial (nesse nível, mais causal, o que aí existe é compa-rativamente mais real do que aquilo que se manifesta no plano, inferior, dos meros efeitos). Esse nível - e todos os outros não ponderados pela ciência oficial - não deixa de intercomunicar com os níveis de maior materialidade, considerados (mal) como os únicos existentes ou reais.

É por isso que a energia referida se comporta como onda (ou nuvem de homogeneidade) nos níveis mais subtis e, pelo menos, mais próximos da causalidade (onde é comparativamente mais livre e partícipe de uma unidade radical a todas as formas de manifestação deste plano dito "de objectividade") e, por vezes, se assume como partícula quando é interagida ou "violentada" na sua natureza essencial (ou contraparte superior)(6), ao ser fixada, na sua própria vibração, por um agente externo.

Essa fixação ou atenção direccionada age como compressão ou contenção da expansão vibracional (ou pulsação), o que origina como que uma condensação e consequente precipitação num plano ou escala de inferior frequência vibratória. Degradando-a, momentaneamente - enquanto dura a nossa observação interactiva -, corporifica-a e particulariza-a. Mal a nossa atenção dela se abstrai, fica livre e retoma a sua natureza mais original de nuvem de homogeneidade.
A questão, intrigante para a ciência, dos denominados saltos quânticos só pode ser entendida à luz destes arrebatamentos "intermitentes" (próprios da temporalidade deste plano de consciência) por acção da nossa fixação na natureza essencial dessas "entidades".
Estas considerações, que aqui se deixam muito sucintamente, serão desenvolvidos com amplitude em próximo número de "Entre o Céu e a Terra". Uma coisa nos parece certa: o modelo esotérico certamente não merece menos consideração do que os modelos interpretativos/especulativos vigentes. Partir do pressuposto que só no seio da "comunidade científica" ortodoxa podem sair hipóteses de trabalho válidas, antes de ter ouvido e compreendido outras plataformas de entendimento, é um mero pré-concebido, uma simples CRENÇA (que, na chamada "ciência" se supõe não haver, mas há!).

Na verdade, não são as partículas, não são os fotões que são virtuais; o actual conhecimento científico é que é virtual e fictício, em tantos aspectos, ao não saber ponderar, ao ignorar a maior parte do Universo, com os seus diversos planos de substância. (A existência desta pluralidade de planos é um pressuposto fundamental do Esoterismo(7) - e ninguém pode dizer seriamente que aceita, admite ou rejeita a hipótese esotérica se ignorar ou não compreender esse pressuposto). Por muito que já tenha progredido, a ciência oficial é ainda pouco mais do que uma promessa, que lentamente se aproximará da grande ciência universal, cujas premissas, uma a uma, continuará a ir reconhecendo, mesmo dando-lhes outro nome. Aliás, entendemos que é essa a grande importância do caminho da ciência experimental: comprovar, de "baixo para cima", i.e., dos níveis de maior materialidade para os mais subtis, os grandes princípios estabelecidos, de modo mais global, pelos grandes Sábios e Instrutores da ciência espiritual.
Na página 141 do mesmo livro, encontramos outra sugestiva afirmação:

"Segundo as melhores teorias de partículas, o vácuo é um meio fértil em partículas virtuais, mesmo quando não há partículas 'reais' presentes. E isto não é consequência de uma manipulação fútil das equações, pois a explicação das colisões entre partículas obriga a considerar estas flutuações do vácuo."

Tomemos a definição de vácuo contida em qualquer dicionário: vazio, lugar onde não existe nada, ausência de qualquer coisa. Ora, como pode esse vazio, esse nada, ser um meio - e um meio fértil em partículas (virtuais!) ou no que quer que seja? Como pode nele haver flutuações? É um contra-senso, que tem origem na incapacidade de se aceder efectivamente a esse pretenso vácuo - que, para a ciência oculta, é muito mais importante e real do que o mundo dito real. É aí que tudo se encontra no seu estado mais radical, original e puro, como potencialidade perfeita que depois se vai manifestar no plano da objectividade física (ou melhor, na objectividade da parte do plano físico reconhecida pelos cientistas). Ao manifestar-se, fá-lo no domínio do contigente e do circunstancial, podendo (ou não) existir deste ou daquele modo; a sua potência vai-se degradando, justamente à medida que se distancia do modelo causal. Por isso, afirmamos que é exactamente ao inverso do paradigma da ortodoxia: é esse pretenso vácuo, e o que nele existe, que é mais real.

A ciência materialista parte do pressuposto de que só o mundo físico que (se) pode "ver" é real. É assim uma espécie de realismo-empirismo-físico ingénuo. Com isso, ao reduzir o conceito de realidade à sua (in)capacidade de percepção, cai num estranho objectivismo subjectivista - ou seja, considera unicamente real o que é objectivo para a sua subjectividade. Como podemos restringir o Saber a uma ciência assente nessas premissas, na teimosia dogmática de não admitir outros níveis de substância, de consciência e, portanto, de ciência?

Por ignorar esses níveis em si mesmos, e só verificar, por vezes atónita, os efeitos que de lá promanam, é que a ciência tem que recorrer a ideias como as de que "o vácuo fervilha de actividade" e é um meio onde não existem partículas reais mas onde abundam partículas virtuais!!!

Bem sabemos que se argumentará com o modo como se formou essa noção associada pela ciência ortodoxa (e só por ela!) ao termo "vácuo", após ter chegado (supostamente) a definir a natureza da luz. Mas qualquer um de nós (incluindo os cientistas ou até a luz), para deslocar-se de um lado para o outro, precisa de um meio ou suporte (que seja de uma frequência vibratória imponderada ou indetectada pela ciência, é outra coisa!) por onde o faça, e precisa de ser real - e não apenas virtual - tanto no ponto de chegada como (parece ser necessário sublinhá-lo) no ponto de origem e em todos os pontos intermédios. Essa deslocação não se processa por simples fórmula matemática, por mais que se diga que o espaço é (apenas)uma sucessão de pontos matemáticos (para a ciência esotérica, causa a maior perplexidade essa despreocupação com a definição ontológica).

Por conseguinte, voltamos ao mesmo: não se pode ignorar o Éter ou Hilon(8) ou Luz Astral ou Koilon ou Alkaest ou qualquer outro sinónimo, onde estão as coisas "virtuais" antes de se tornarem "reais" (para usar as expressões da ciência oficial) e por onde se deslocam como onda.


Se hoje falarmos em Éter, os técnicos da ciência olham-nos entre a incredulidade, a estupefacção e a ironia, afirmando peremptórios "mas essa é uma hipótese que a ciência desenvolveu no passado e que já abandonou por completo". Pedimos desculpa, mas não é assim: a ciência apropriou-se do termo éter, cuja autoria é muito mais antiga, multimilenar (de sábios gregos de há mais de dois milénios que, por sua vez, se inspiraram no ainda muitíssimo mais antigo conceito de Akasha do esoterismo oriental), interpretou-o mal e restritivamente - porque há o Éter Superior, o Akasha, ainda assim com os seus vários níveis, e o Éter Inferior, a chamada "Luz Astral", mas a ciência ficou ainda muito aquém deste último, limitando-o hipoteticamente aos estados sólido, líquido ou gasoso; moldou-o ao sabor das necessidades advenientes das suas lacunas de conhecimento e, por fim, quando já estava irreconhecível, revogou-o. Por isso, os que se assumem como herdeiros dessa Sabedoria Antiga - coisa diferente de antiquada - e Universal (e que, portanto, não estão toldados pelo preconceito de que o Conhecimento e a Ciência estão cingidos a 3 ou 4 séculos de uma particular civilização), têm toda a legitimidade para continuar a falar do Éter (se quiserem evitar o termo sânscrito Akasha ou o equívoco "Luz Astral", que alguns associariam a corpos siderais e outros, quiçá, a espiritismo). Na justiça das coisas, nem necessitariam de explicar que é diferente da(s) ideia(s) de Éter que a ciência em tempos admitiu. Dão essa explicação, ou tentam mesmo encontrar outro termo (8), como um esforço para se fazerem entender pelos técnicos da ciência - gentileza que muitos destes últimos dificilmente teriam, por falta de maleabilidade e por excessivo autocentramento (às vezes, quase autista) na sua terminologia, na experimentação de alguns fenómenos particulares e no jogo de especulações construídas a partir de alguns aspectos observados.

De resto, seria bom não ignorar - e muitos ignoram - ou não pretender esconder - e tantos, quer na área do materialismo, quer na área das religiões de estado, sectárias e desvirtuadas (ainda que mostrando alguns tímidos sinais de recuperação) pretendem escondê-lo - que a ciência moderna é fundamentalmente filha das mesmas forças que geraram a Renascença: o neo-pitagorismo, o platonismo e o neo-platonismo, o hermetismo, a cabala, a alquimia, o rosicrucianismo, a "síncrese" (como erradamente se lhe chama, por se confundir síncrese e síntese) cristianismo/"paganismo", o misticismo teosófico. Assim, a ciência moderna herdou, naturalmente, toda uma terminologia antiquíssima, oriunda de perspectivas de conhecimento das quais - por terem sido mal compreendidas - se veio a afastar progressivamente. Conservou parte desses termos conferindo-lhes, porém, um significado cada vez mais distante do original, o que não deixa de ser uma usurpação. O próprio uso da palavra ciência no sentido restritivo que actualmente se lhe dá, tem algo de ilegitimidade. Há séculos e séculos que a palavra existia; o esforço de investigação é muitíssimo mais antigo do que se quer fazer supor; a sabedoria ou conhecimento que está na raiz de "ciência" não começou no século XVI e, quanto ao objecto, tem muito mais vastidão do que aquilo que tem cabido no âmbito das ciências ditas experimentais(9). Por isso, não há razão para que alguém se escandalize quando escrevemos "ciência oficial", "ciência ortodoxa", etc.
A ciência moderna tem como paradigma responder ao "como?". Ainda que só o tenha feito limitada-mente, estaria tudo muito bem se não passasse a mensagem de que o seu âmbito é mais vasto (e que responde, por exemplo, à pergunta "O que é?"), se não fulminasse outros saberes (ciências!) ou se não pretendesse que é a única fonte, o único modo, o único paradigma de conhecimento - mais ainda, que é o próprio conhecimento. É por isso que nos vemos, em legítima defesa, na necessidade de escrever este artigo, com afirmações que podem parecer contun-dentes mas que se constituem numa tentativa de chamar a atenção para a injustificável arrogância de alguns (não todos, felizmente) dos trabalhadores de uma ciência que, sendo louvável no seu esforço, é também limitada e reducionista.

Grande parte dos tecno-cientistas tornam-se assim como pessoas que, de tanto observarem de perto uma pequena parte de um elefante (ou seja, apenas uma escassa proporção dos níveis de energia-substância do Universo), acabam por se esquecer de que existe o elefante, e disfarçam esse desconhecimento fundamental descrevendo muitos poros e dando muitos nomes complicados a todas as partículas - "reais" e "virtuais" - da (somente) pequena parte epidérmica analisada. De tanto se fecharem no pensamento concreto, grande parte dos cientistas estão perdidos num mar de abstracções, de coisas virtuais. São uma ilha de concreto rodeada de vácuo e de abstracções(10) por todos os lados. Desconhecem, recusam-se a aceitar que o vácuo está do lado de cá, na sua subjectividade serva de um (pseudo)realismo limitado ao plano físico; o vácuo é, afinal, o seu vazio de conhecimento sobre os níveis mais reais, mais essenciais do universo.

Tudo tem substância, não é uma irrealidade, um vazio, um nada. Tudo, até mesmo uma alma(11). Ignorando isto, muitos trabalhadores da "ciência oficial" fecham-se num materialismo puro e duro ou criam, em si mesmos e no mundo, uma cisão fatal entre a ciência e a chamada "fé", o que lhes permite (embora de modo precário e com muitas angústias) compensarem-se afectivamente, dar algum consolo aos gritos desesperados da sua natureza superior, e acreditar em mais vácuos e em mais coisas virtuais - ou seja, que não sabem o que é e que julgam ser desconhecidas de todos os outros. Retome-se a grande tradição universal da existência de (sete) distintos planos de percepção e de existência que se interpenetram(12), desde os mais subtis ou espirituais até aos de maior materialidade - o último dos quais, o plano físico -, e teremos a via aberta para dois notáveis resultados: a ciência deixará de ter que falar em vazios férteis e em partículas virtuais; a espiritualidade passará a estar assente em bases científicas, visto que onde há substância, há leis e pode (e deve) haver ciência. Teremos, então, uma ciência espiritualizada, compassiva e eticamente informada; uma religiosidade sólida, compreensível e demonstrável.

Para que assim seja, contudo, é preciso largar as palas de uma especialização excessiva, que nos pode tornar indivíduos tecnicamente muito competentes num campo delimitado mas que nos cega para todas as restantes plataformas de conhecimento - incluindo noções históricas, conhecimentos das diversas ciências experimentais, psicológicas, sociais e humanas, dos grandes pensadores e filósofos, da ciência espiritual legada pelos Mestres "do saber de todos os tempos e lugares", das diferentes tradições religiosas (e não, apenas, da prevalecente no nosso "quintal"). Quantos técnicos da ciência experimental sabem quem foram e o que disseram o Buda Gautama (não, não era um senhor muito gordo...), Shankârâchâria, Patanjali, Apolónio de Tiana, Ammonio Saccas, Ramânuja? Que noções têm dos sistemas desenvolvidos por Kapila, Plotino, Jâmblico, Avicena, Leibniz, Spinoza ou Fichte? Já ouviram sequer falar do advaitismo, do sufismo, dos Upanishads, dos Pûranas, do Evangelho segundo Tomé, do Pistis Sophia, do Tao Te King, do Corpus Hermeticum?


Vejamos, enfim, outra passagem de "À Procura do Gato de Schrödinger":

"Como podem desaparecer todas essas realidades sobrepostas, nenhuma menos real do que a remanescente? A melhor resposta é a de que nenhuma realidade se esvai, de que o gato de Schrödinger está realmente morto e vivo ao mesmo tempo, mas em dois mundos diferentes. A interpretação de Copenhaga (e todas as suas consequências práticas) está completamente contida numa visão mais completa da realidade, a interpretação dos mundos múltiplos" (pág. 160)

Et voilá, eis que acaba por se admitir uma "visão mais completa da realidade" (melhor seria dizer: "a visão de uma realidade mais completa") e os "mundos múltiplos". Entretanto, mesmo estas concepções mais lúcidas e ousadas (mas que, claro, escandalizam a alguns) permanecem confusas e insuficientemente fundadas - e por isso, podem até vir a ser (provisoriamente) abandonadas, como o Éter, para mais tarde reaparecerem sob outro nome. Acima de tudo, falta-lhes uma noção de hierarquia, princípio presente em todo o Cosmos, embora concomitantemente com a unidade de toda a vida - outro antigo aforismo oculto que a ciência ortodoxa vai tacteando progressivamente -, sendo que esses dois princípios se enlaçam de acordo com a seguinte lei: "todos os seres existem num ser maior". Quando escrevemos todos os seres, isso inclui tanto um átomo, como um homem, como um planeta, como um deus.

Deste modo, os planos de ser ou mundos da substância universal são múltiplos mas existem hierarquicamente, distinguindo-se pela maior ou menor frequência vibratória da respectiva energia; pela maior ou menor elevação e abarcância de consciência que neles é possível vivenciar; pela maior intimidade (i.e. proximidade do centro ou raiz causal) ou externalidade. O plano astral (não tem a ver com astros, quer da astronomia quer da astrologia) é hierarquicamente superior ao físico; o mental, é hierarquicamente superior a ambos. Por ordem crescente de elevação, subtileza, cristalinidade, temos ainda os planos intuicional, átmico, monádico, divino(13). Entretanto, como cada um destes planos, por seu turno, se subdivide septenariamente(13), existe uma hierarquia no próprio mundo físico. Assim, o estado líquido, pela sua maior subtileza ou menor densidade, está hierarquicamente acima do sólido; no próprio septenário físico, há estados que a actual ciência não pondera (e, enquanto não ponderar, continuarão a haver muitos "gatos", sejam procurados ou não); até os elementos químicos da tabela periódica têm uma hierarquia.

Podem os trabalhadores da ciência indutiva não se dispor ao esforço de abertura mental para perceberem realmente esta hipótese; mas não cremos que possam afirmar que é um modelo menos válido do que os vigentes, se o tiverem compreendido a sério. E, na ausência de tal esforço, que não se julguem no direito de colar rótulos de "antiquado" e "anti-científico"(14) - para não referir outros epítetos muito piores - ao que desconhecem realmente o que seja, isto é, a sabedoria esotérica; que tão pouco estranhem uma reacção mais forte (como esta) da parte de quem conhece um sistema demasiado extenso, profundo, coerente, universal e fundamentado, em muitos níveis, para aceitar que essa concepção seja tratada com indiferença ou desdém.

Por fim, importa aclarar: apesar dos seus limites actuais, a ciência ortodoxa é digna do reconhecimento, por toda a humanidade, em face das conquistas tecnológicas que prodigalizou (incluindo a que permite editar este artigo); do contributo que deu para desvanecer muitos medos, superstições e crendices; dos inúmeros dados experimentais que obteve e facultou (coisa diferente da contestabilidade de vários dos seus pressupostos ou teorias); de ter generalizado ("popularizado") a noção de rigor científico, de fundamentação, até mesmo de conhecimento. Ninguém de boa fé, e nós muito menos, contestamos o seu lugar na grande batalha do progresso humano - aliás, o advento da ciência moderna constitui um marco notável nesse caminho - ou na grande reunião (ou partilha) de todos os esforços sérios de compreender o Universo e a Vida, com as respectivas leis.

De resto, o cepticismo materialista de parte da chamada "comunidade científica" apresenta uma atenuante significativa: as alternativas mais conhecidas são as construções pueris das Igrejas oficiais ou os (pseudo)esoterismos desvirtuados e irreflectidos que dão espectáculo (infelizmente pelo rídiculo) e, não, a profundíssima ciência esotérica. Assim, muitos pensarão que não vale a pena investigar outros campos - embora essa seja uma atenuante que se vai desvanecendo na presente "aldeia global" (para que a tecnologia propiciada pela ciência também contribui). A dizer a verdade, o chamado cepticismo pode apresentar duas faces - uma, positiva, constitui sã prudência; outra, negativa, funda-se em estreiteza mental. Cultive-se a primeira, alerte-se para a segunda.

Não queremos, portanto, negar a utilidade da ciência experimental. Entretanto, era necessário dizer(-lhe): que se recorde dos seus limites; que se não coloque numa postura de arrogância, porque é muito o que (ainda) ignora; que não olhe desdenhosamente para perspectivas que, no mínimo, tomaram em conta muito mais elementos, idades, culturas e tradições; que se questione bem sobre se não transmite para a "opinião pública" uma noção de infalibilidade, de omnisciência e de exclusividade do conhecimento, a que vai regra geral inerente (quando não é explicitado) um (pre)conceito materialista - abusivo, por constituir somente uma possível interpretação, que está longe de ter provado que é a única ou, sequer, a melhor. É essa suposta exclusividade e esse unilateralismo que não podíamos deixar de contestar.

Isabel Nunes Governo
Vice-Presidente do Centro Lusitano de Unificação Cultural
José Manuel Anacleto
Presidente do Centro Lusitano de Unificação Cultural

(1) Editorial Presença, Lisboa, 1988 (2ª ed.).
(2) Como Pitágoras, cujas concepções heliocêntricas antecederam em mais de dois milénios o sistema de Copérnico, que justamente buscou na tradição pitagórica e platónica a sua inspiração (o mesmo tendo acontecido com Kepler); como Platão, ignorado, incompreendido e completamente desvirtuado pelo vulgo (a ponto de que chamar platónico seja quase considerado um insulto) mas que, contrariamente a uma grande parte dos cientistas ortodoxos, não tomava as sombras projectadas na caverna pela realidade.
(3) Os tais que, há muitos milénios - "certamente por acaso", como Carl Sagan, perplexo, fazia notar... -, datavam o(s) universo(s) de muitos e muitos milhões de anos, aproximando-se os cálculos actuais da ciência das cifras avançadas por esses vetustos e veneráveis instrutores. Note-se que, em contrapartida, em pleno Séc. XIX, na nossa civilização moderna, dita esclarecida, cristã e científica, ainda se admitia que o mundo pudesse ter uns escassos milhares de anos (cerca de 6 milhares, sustentavam muitos teólogos...). Alguns pensarão: "Bah... mas quem tem cálculos rigosos é a ciência actual!". De facto, a ciência estima que o Universo tem entre 10 mil milhões e 20 mil milhões de anos. Talvez não se repare mas há uma margem de erro de 10 mil milhões de anos. Nem por isso deixa de ser notável o caminho percorrido pela ciência, sobretudo atendendo aos condicionalismos culturais (das teologias desprovidas de Sabedoria das igrejas sectárias do Ocidente) no meio dos quais se desenvolveu; mas porquê considerar um simples acaso (em vez de investigar o que está por detrás) os números indicados por Grandes Instrutores Espirituais de há tantos milhares de anos? É como a idade do Homem de acordo com o modelo darwinista (que alguns julgam, mal, ser a única hipótese evolucionista, visto desconhecerem a antropogénese esotérica): de vez em quando, com uma simples descoberta de uns restos de um corpo, lá avança uns 500.000 anos (só no espaço de umas 4 décadas, aumentou-se quase 3 milhões de anos!). Entretanto, quem se dá ao trabalho de investigar a evolução na perspectiva esotérica e as suas datas? Sobre a questão do Darwinismo, ver o artigo "Adão ou Macaco" nos nºs 4 e 5 da Biosofia.
(4) Sobre esta questão, ver "Horizontes de Sophia", in Biosofia nºs 2/3 e "Entre o Céu e a Terra" in Biosofia nº 4.
(5) Realismo ingénuo - Em termos de teoria de conhecimento, significa a concepção primária de que o objecto de conhecimento é exactamente o que é percepcionado, de que a percepção só depende do objecto e não do sujeito ou consciência que com ele se relaciona.
(6) Substrato comum a todas as unidades da vida exteriorizada neste Plano físico.
(7) Vemo-nos obrigados a reiterar que a verdadeiro Esoterismo nada tem que ver com crendices institucionalizadas em igrejas ou seitas nem com a insânia de pretenso esoterismo sensacionalista, supersticioso, ignorante e egoísta que se vem popularizando nestes dias. Por exemplo, e antes que se confunda: o princípio fundamental das vidas sucessivas não nasceu, nem sequer supõe como meio de prova, as pretensas regressões de consciência ora tão em voga. Importa prevenir isto para que, ao ver-se a fragilidade da suposta prova, não se caia na tentação de pôr em causa um princípio estabelecido em fundamentos sólidos. Sobre o Esoterismo, leia-se, por favor, o Editorial do nº 3 da "Biosofia".
(8) Cfr. esta secção no nº 4 da "Biosofia".
(9) Ao passarem 400 anos sobre a data em que Giordano Bruno foi queimado pela Inquisição, a cultura instalada falou um pouco desse grande homem. No entanto, quantos absurdos foi possível ler! Escreveu-se, por exemplo, que havia sido martirizado por negar a pluralidade de mundos (!!!), quando foi exactamente ao contrário; questionou-se sobre o conflito fé/ciência, como se alguma (suposta) fé, que não fosse antes crendice e prepotência, pudesse cometer atrocidades como a que está em causa, e como se a ciência de Bruno fosse o reducionismo a que modernamente se convencionou chamar "ciência". Giordano Bruno foi um extraordinário filósofo e foi, sim, um notável cientista, um grande homem da ciência que percorre toda a sua obra: a ciência oculta! Que, ao menos, passados 4 séculos se respeitem as suas ideias.
(10) Tanto no sentido positivo e real, como no sentido impróprio, mas vulgarizado, de conhecimento vago ou inexistente.
(11) Cfr. "Horizontes de Sophia" in Biosofia nº 4.
(12) Para que não se estranhe esta afirmação, cabe lembrar o seguinte: cada um dos 7 planos, por sua vez, subdivide-se em 7 subplanos ou estados. No caso do plano físico, 3 desses estados são o sólido, o líquido e o gasoso. Não se interpenetram eles? Uma esponja (sólido), embebida em água, não está interpenetrada por elementos no estado líquido? E entre as partículas em estado sólido e líquido não há, por sua vez, as partículas em estado gasoso? E não é possível a comunicação entre, por exemplo, o estado sólido e o líquido, com uma simples operação de aquecimento ou arrefecimento? O mesmo, analogicamente, sucede no que respeita aos restantes estados e planos.
(13) Cfr. "Horizontes de Sophia", in Biosofia nº 3 e "Entre o Céu e a Terra", in Biosofia nº 4.
(14) Um exemplo ao acaso: no seu livro "O Nascimento do Tempo", Ilya Prigogine, alguém com suficientes responsabilidades para não dever permitir-se afirmações ligeiras, usa esta expressão: "na teosofia, isto é, numa dimensão anti-científica" (repare-se bem: "anti-científica" e não, apenas, "acientífica"). Mas o que nela (teosofia) é anti-científico, o que nela se pode (experimentalmente) demonstrar como falso? Pretender-se-á demonstrar cientificamente que não existem outros planos de substância além do físico? Que não existe a Lei da Periodicidade ou das Manifestações Cíclicas? Que não existe a Lei de Causa-Efeito (Karma)? Que é o Absoluto a criar os mundos e os seres (contrariamente à concepção teosófica)? Que não existe o esquema de Rondas e Cadeias (ou Anéis) de Globos (etc., etc., etc.)? Devemos assistir calados a essas afirmações deletérias que criam, falsamente, o suposto de que se trata (a Teosofia) de algo que não merece a pena ser estudado, por ser anti-científico? E as afirmações de H.P.Blavatsky (alvo de zombaria por ditos "cientistas" na época) que, afinal, se anteciparam às formulações, conclusões e comprovações posteriormente obtidas pela ciência ou (noutros casos) a teorias agora consideradas perfeitamente naturais - continuam a ser "anti-científicas"? Provavelmente Prigogine estava mal informado e não conhece "A Doutrina Secreta"; mas, se não conhece (o que consideramos uma pena), devia abster-se de atirar lama.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Um texto para reflexão
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2003 09:08

Putz grila! Li tudo isso, até o final, com a perspectiva de "agora sim, a ciência esotérica vai expandir meus horizontes e apresentar respostas às grandes perguntas" ... MAS, nada de concreto (nem mesmo uma argamassa). Vejo-me na obrigação científica de dar a mão-à-palmatória ao Alberto Mesquita, não só concordando que a MQ fez da Ciência um verdadeiro caos científico-matemático, como criou a tábua-de-salvação ao dar total subsídio a textos e mais textos esotéricos os quais, agora, têm realmente onde se apoiarem.
Disso tudo só restou algo de bom: a confirmação de que devo continuar (mais seriamente ainda) a aprofundar-me nas teorias e práticas sobre o ectoplasma.

aquele abraço
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Francisco Lucas" <francisco.lucas@netcabo.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 20 de julho de 2003 07:16
Assunto: [ciencialist] Um texto para reflexão


Gostaria de partilhar convosco este interessante artigo publicado na revista portuguesa "Biosofia". Cumprimentos para todos os participantes do grupo.
Francisco Lucas


Biosofia nº5 - Primavera de 2000
Entre o Céu e a Terra
(Sobre o Vácuo e a Realidade)

A boa compreensão das comparações - explícitas ou implícitas - entre os conceitos das chamadas ciências experimentais e os da sabedoria oculta (ou ciência do espírito) depende de alguns dos princípios gerais desta última ficarem claramente definidos. É esse objectivo que nos propomos atingir neste artigo (quebrando, de algum modo, mas a título excepcional, a bilateralidade caracterizadora desta Secção da "Biosofia" - cfr. o nº 3)
[ ... ]
.......... e o fim está próximo!


SUBJECT: Re: [ciencialist] Um texto para reflexão
FROM: "Francisco Lucas" <francisco.lucas@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2003 09:28

Caro Luiz Netto,

Não creio que fosse objectivo dos autores do artigo darem "respostas às grandes perguntas". Trata-se, como eu disse, de um texto para reflexão e um convite a descobrir formas alternativas de abordar os grandes mistérios do Cosmos. Eu, pessoalmente, não tenho quaiquer certezas, nem respostas para as grandes questões; mas procuro-as há muito e apenas quero explorar todas as possibilidades, não excluindo nada, quer por preconceito e/ou falta de conhecimento (normalmente estes dois andam de mãos dadas). Para que a Ciência Esotérica possa expandir os horizontes de quem quer que seja há que descobri-la e estudá-la. Entrei há poucos dias no grupo e achei que o texto vinha a propósito, tendo a conta o debate Astrologia vs. Astronomia que está em curso.

Um abraço também,
Francisco Lucas
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 20, 2003 1:08 PM
Subject: Re: [ciencialist] Um texto para reflexão


Putz grila! Li tudo isso, até o final, com a perspectiva de "agora sim, a ciência esotérica vai expandir meus horizontes e apresentar respostas às grandes perguntas" ... MAS, nada de concreto (nem mesmo uma argamassa). Vejo-me na obrigação científica de dar a mão-à-palmatória ao Alberto Mesquita, não só concordando que a MQ fez da Ciência um verdadeiro caos científico-matemático, como criou a tábua-de-salvação ao dar total subsídio a textos e mais textos esotéricos os quais, agora, têm realmente onde se apoiarem.
Disso tudo só restou algo de bom: a confirmação de que devo continuar (mais seriamente ainda) a aprofundar-me nas teorias e práticas sobre o ectoplasma.

aquele abraço
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Francisco Lucas" <francisco.lucas@netcabo.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 20 de julho de 2003 07:16
Assunto: [ciencialist] Um texto para reflexão


Gostaria de partilhar convosco este interessante artigo publicado na revista portuguesa "Biosofia". Cumprimentos para todos os participantes do grupo.
Francisco Lucas


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Entre o Céu e a Terra
(Sobre o Vácuo e a Realidade)

A boa compreensão das comparações - explícitas ou implícitas - entre os conceitos das chamadas ciências experimentais e os da sabedoria oculta (ou ciência do espírito) depende de alguns dos princípios gerais desta última ficarem claramente definidos. É esse objectivo que nos propomos atingir neste artigo (quebrando, de algum modo, mas a título excepcional, a bilateralidade caracterizadora desta Secção da "Biosofia" - cfr. o nº 3)
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SUBJECT: Re: [ciencialist] alquimia
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2003 10:03


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>; "Acrópolis"
<acropolis@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, July 19, 2003 6:54 PM
Subject: Re: [ciencialist] alquimia


Só faltou o texto ou o link (uma vez que o ciencialist não aceita anexo).
De resto, é uma mensagem bem interessante :-))
[]'
Léo
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
Para: "Acrópolis" <acropolis@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 19 de julho de 2003 13:25
Assunto: [ciencialist] alquimia


Caso alguém se interesse pela alquimia...




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SUBJECT: Re: [ciencialist] alquimia
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2003 10:09


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>; "Acrópolis"
<acropolis@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, July 19, 2003 6:54 PM
Subject: Re: [ciencialist] alquimia


Só faltou o texto ou o link (uma vez que o ciencialist não aceita anexo).
De resto, é uma mensagem bem interessante :-))
[]'
Léo
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================

Eis o texto:
BREVIÁRIO ou TESTAMENTO
Nicolau Flamel
Que seja feito em nome de Deus, Amén. O primeiro passo na Sabedoria é o
temor a Deus.
PREFÁCIO. TEORIA
Eu Nicolau Flamel, Escrivão de Paris, neste ano de 1414, do reinado do nosso
bendito príncipe Carlos VI, que Deus abençoou, e após a morte da minha fiel
companheira Perrenelle, recordando-me dela, me tomei de fantasia e de
satisfação para escrever em teu favor, caro sobrinho, toda a maestria do
segredo do Pó de Projecção ou Tintura Filosofal, que aprouve a Deus
dispensar a seu insignificante servidor, que eu fiz como tu farás se
procederes como te direi. Segue, portanto, com engenho e entendimento os
discursos dos Filósofos acerca do segredo, mas não tomes os seus escritos à
letra, porque ainda que possam ser entendidos segundo a Natureza, não te
seriam úteis. Por isso, não te esqueças de rogar a Deus que te dispense
entendimento de razão, de verdade e natureza, para que vejas neste livro, em
que está escrito o segredo palavra a palavra e página a página, como fiz e
trabalhei com a tua querida tia Perrenelle, que recordo tão intensamente.
Assim, coloquei a mestria neste livro, a fim de que não te esqueças do
grande bem que Deus te concede e para que te favoreça. Isto para que não
deixes, em sua lembrança, de lhe cantar e salmodiar teus louvores. E nada
pode ser mais adequado para celebrar tão bom acontecimento do que cânticos
exaltados. Assim, escrevi este livro pela minha própria mão, e que havia
destinado à igreja Saint-Jacques, estando na dita paróquia, depois de
encontrar o livro do Judeu Abraham, não quis vender este por dinheiro e
guardei-o com muito cuidado para nele escrever o dito segredo da alquimia em
letras e caracteres da minha imaginação, de que te dou a chave. Cuida, pois,
de o manter secreto e não te esqueças nunca de, em silêncio, te recordares
de mim, quando eu estiver no sudário, relembrando que, agora, te preparei
tal documento, a fim de que te faças um grande mestre da alquimia filosofal,
pois contribuí para meu prazer, desejo, consolo e fantasia conceder-te tal
segredo.
Deste modo, faz como eu próprio fiz e faço ainda agora, sendo de avançada e
decrépita idade e tudo em honra e mestria da alquimia, pela via da natureza.
TEORIA DE FLAMEL
Vou, pois, iniciar teu documento fazendo uma descrição clara e plena para
que não confunda o teu entendimento, antes de dizer alguma coisas sobre a
prática de operar. Quis conduzir-te, através da teoria do conhecimento, ao
que é a alquimia, ou seja, a ciência de converter corpos metálicos em ouro e
prata perfeitos, conferindo saúde aos corpos humanos e transformando
rapidamente pedras e cristais em gemas verdadeiras e preciosas. Este
conhecimento, e não existe outro semelhante, constitui-se como uma arte sem
paralelo, quer dizer, Filosofal, através da qual se faz um corpo medicinal
universal convertendo Saturno, Marte, Júpiter, Lua e Mercúrio em puro Sol
claro, brilhante, límpido e da cor do próprio mineral, mas ainda melhor que
qualquer ouro metalífero, e que congrega em si a virtude e o poder de curar
todos os males, quaisquer que sejam, de fazer evoluir todos os vegetais
antes do seu termo e de transformar todas as pedras em diamantes e rubis.
Tal arte e mestria consegue-se pelo engenho da Natureza, pelo regime secreto
do fogo adequado e pela industria do operador. Seguindo em tudo a razão
natural do entendimento, pouco a pouco alcançarás tudo isto, desde que não
te canses jamais de cozer com paciência, sem ansiedade.
Deste modo, para que a obra filosofal demonstre que é, sobretudo, o curso da
natureza, como homem de entendimento deves visar duas intenções principais:
a primeira, um entendimento correcto, a compreensão das coisas que te direi.
Porque eu, bem antes de trabalhar e iniciar o caminho devido, como homem de
entendimento tinha já o senso da natureza do mercúrio, sol e lua, como disse
no meu livro onde estão gravadas as figuras que verás nos arcos dos
ossários. Mesmo assim, fiquei retido por mais de vinte e três anos e meio a
manipular sem que conseguisse conjugar a lua, que é o azougue, com o sol e
expurgar as escórias do sol e a lua seminal, um veneno mortífero para quem
não conheça bem o agente ou meio de fortificar o Mercúrio, pois, sem este
meio, é como água vulgar, não pode dissolver a lua, o sol ou, mais ainda,
torna-se água liquefeita, fixando assim este mercúrio à aquosidade o que,
mais tarde, à força de manipular e trabalhar, finalmente descobri nas quarta
e quinta folhas do meu livro de Abraham.
Por este motivo, a segunda intenção é saber como se deve fortificar este
mercúrio através do agente metalífero, sem o qual não é possível, de outro
modo, alcançar o íntimo do sol e da lua, os quais, sendo duros, não podem
ser abertos, a não ser pelo espírito sulfuroso do ouro de da lua. Assim, é
mister que, a seguir, sejam juntos com o agente metalífero, a saber, a
saturnina real e se liquefaça então o mercúrio pelo engenho filosofal a fim
de que, depois, este dissolva em licor o sol ou a lua, retire a escória
significativa da sua putrefacção. Sabe que não existe outra forma nem
mestria de trabalhar nesta arte além da que dou, palavra por palavra, cuja
obra não é nada fácil de realizar e espinhosa de transmitir, se não for
ensinada como te digo, pois Sol e Lua são corpos muito duros que não podem
abrir-se totalmente com facilidade, excepto pelos espíritos mercuriais
liquefeitos por vias e procedimentos filosofais. Tudo o resto é falaz e
induz ao fracasso e ao embuste em que caí, para meu grande desgosto, durante
muito tempo, Sem aquele procedimento, o mercúrio mantêm-se frio, hidrópico e
terroso, sem força bastante nesse caso para cometer as vísceras dos dois
corpos perfeitos Sol e Lua. Se o mercúrio não for previamente aquecido com o
fogo sulfuroso metálico, a sua água branda fora do seu corpo e da terra
rejeitada, fecal e negra, não passará de mercúrio vulgar. Nesse estado,
penetrando nos seus ventres e eles no seu, tomam a vida astral, crescimento
e vegetação, tornam-se vivos, tal como eram nas rochas dos minérios. Por
este modo se faz a conjugação do sol, da lua e do mercúrio filosofais, não
os vulgares. Mas como pode o mercúrio liquefazer-se assim? Pondera, em
primeiro lugar, que nenhuma outra água, além do mercúrio, extrai o Enxofre
do ventre dos metais, da mesma forma, que fora dele, no começo, no meio e no
fim, ninguém pode abrir nem fazer nada de bom, porque é a virtude atractiva,
feita activa, que faz tudo e se engravida do enxofre, tal como o enxofre
vive dele.
O que tu vês é agradável, água de vapor seco sulfuroso e vapor húmido
mercurial volvem-se metais, porque, um e outro, se amam e desejam uma
natureza conveniente a si próprios, ou seja, a natureza persegue a natureza,
nunca de outra forma procedem o instrumento da Natureza, até mesmo na arte,
porque um ama o seu companheiro assim como a fêmea atrai o macho a si,
divertindo-o de quando em quando, o que vês muito claro e gracioso gravado
na imagem da Quarta figura, onde observei o jovem mercúrio com o caduceu e
as horríveis serpentes em torno da vara de ouro que ele segura na mão:
porque, sem isto, não teria jamais conhecido o mercúrio hermético, que
compomos pelo engenho e indústria filosofais do enxofre e mercúrio
metálicos, na primeira preparação.
Toma cuidado, pois, em compreender as minhas palavras, escritas com
sinceridade e de boa-fé em tua intenção, querido e amado sobrinho, a fim de
que não falhes coisa alguma e rogue eu a Deus pela salvação da minha alma e
use na via a equidade do nosso bom Deus, a quem suplico que, desde agora, te
conceda saúde do corpo, entendimento, intenção, vontade judiciosa, rectidão
e lealdade de coração. Acredita firmemente que todo o engenho da indústria
reside na preparação do mercúrio filosofal, já que nele está tudo o que
pretendemos, o que sempre quiseram os antigos sábios e que nós, tal como
eles, nada podemos fazer sem ele preparar, o sol e a lua, pois, fora dele
nada existe em toda a esfera mundana que possa produzir a dita tintura
filosofal e medicinal. O engenho natural está em que aprendamos a extrair
dele a semente viva e espiritual encerrada nas suas vísceras e entranhas.
Esta semente é a matéria tão louvada pelos sábios em seus escritos e livros,
os quais afirmam, sem embuste nem falácia, que a matéria da tintura
transmutativa dos metais em ouro é única só e dissolve verdadeiramente tudo,
ainda que nada digam como prepará-la. Este jaz, pois, nestes três,
unicamente, não em qualquer lugar, porque noutros corpos metálicos pouco tem
de bom, está viciado e deteriorado, ao passo que, aqui, é puro, composto e
autêntico.
Observa, então, a que ponto uma coisa não dá nada se nada possuir, por
consequência, não vises senão ao sol e à lua, assim como ao mercúrio
elaborado pelo engenho filosofal, delicadamente preparado, que não molha as
mãos, e ainda o metal que tem em si a alma metálica sulfurosa, quer dizer, a
luz ígnea e, para que não te desvies do recto caminho, procura os metais,
porque ai está o referido enxofre, encerrado muito delicadamente na verdade,
quase semelhante ao sol. Encontrá-lo-ás na cavernas e profundidades, as que
são de ferro, de ouro e de bronze, quer dizer, o sol quase mais puro um que
o outro, e se é descoberto, tal enxofre tem o poder de tingir a húmida e
fria lua, que é a prata fina, em puro ouro amarelo e bom, mas é necessário
que se prepare pela medicina espiritual, ou seja, a chave que descobre e
abre todo o metal que te direi. Agora, reflecte sobre que espécie de mineral
é um ladrão que come tudo excepto o ouro e a lua, que torna bom este ladrão,
pois quando os detém no seu ventre, então está apto para preparar o azougue,
tal como te ensinei a seu tempo.

PRÁTICA
Não te afastes então, do resto do caminho e reporta-te às minhas outras
explicações. Em seguida, trabalha na prática a que te vais entregar em nome
do Pai, do Filho e do Santo Espírito, Adorável Trindade. Amén.
Procurarás, primeiro, tomar o primogénito de Saturno, que nada tem a ver com
o vulgar, 9 partes, do sabre de aço do Deus guerreiro, 4 partes. Fá-los
rubificar num cadinho. Quando estiver vermelho fundente lança 9 partes de
Saturno dentro, como te disse. Este comerá rapidamente o outro: limpa muito
bem as escorias fecais que sobem da Satúrnia com salitre e tártaro, por
quatro ou cinco vezes. Estará bom quando vires um sinal astral sob o régulo,
em forma de estrela.
Então, do ouro faz-se a chave e o cutelo que abre e corta todo o metal,
sobretudo o sol, a lua e mercúrio, todos os quais come, devora e guarda no
seu ventre. Terás feito entendimento correcto e caminho frutuoso se
trabalhas-te como é mister, porque este elemento saturnal é a erva real
triunfante pois ela é a lua, pequeno rei imperfeito que promovemos ao grau
da maior glória e honra e que é também a rainha, ou seja a lua e a mulher do
sol.
Assim, é macho e fêmea, o nosso hermafrodita, que é o mercúrio e aquela obra
em imagem da sétima folha e primeira dádiva do Judeu Abraham, a saber, duas
serpentes em torno de uma vara de ouro, tal como verás neste livro que fiz
eu mesmo consoante a minha fantasia, o melhor que pude figurar, para
discernimento e como documento filosofal. Cuida, então, de conseguir bom
fornecimento e provisão, porque é mister que obtenhas muita quantidade, 12
ou 13 libras, talvez mesmo mais, se quiseres trabalhar em muitas operações.
Casarás, então, o jovem mercúrio, ou seja, o azougue com aquele, o mercúrio
filosofal saturnial, a fim de que, através dele, possas animar e fortificar
o dito azougue corrente por 7, até mesmo 10 a 11 vezes com o supracitado
agente, chamado chave ou sabre de aço afiado, para que corte eficazmente e
penetre no corpo dos metais. Quando alcançares esta matéria, possuirás a
água dupla ou tripla, pintada na imagem da Roseira do livro de Abraham o
Judeu, a qual sai da base de um carvalho, ou seja, da nossa Satúrnia, que é
a chave igual, e vai precipitar-se nos abismos, como o afirma o dito judeu,
quer dizer, no receptor que está unido ao colo da retorta, aonde se vai
lançar o referido mercúrio duplo, por arte e engenho dum fogo proporcionado
e idóneo.
Mas aqui encontra-se um espinho angustioso, impossível mesmo com que
trabalhar se Deus não revela o referido segredo ou o mestre não o transmita,
porque o mercúrio não se conjuga com a Satúrnia régia sem uma coisa que está
oculta no correcto engenho de examinar como se faz e labora, porque se não
conheces como se faz a bravura e a paz do citado azougue, nada encontrarás
que valha. Assim, caro e amado sobrinho, como não pretendo esconder-te nada,
antes dizer-te tudo sem nada guardar e mostrar-te como deves descobrir
correctamente, passo a passo, o que é mister nesta maestria filosofal,
dir-te-ei que, sem sol e a lua, não te será proveitosa a dita obra. Farás,
pois, comer aqueles pelo nosso ancião ou lobo voraz, o ouro ou a prata, como
te direi. Presta toda a atenção às minhas explicações para que não erres e
falhes coisa alguma, como me aconteceu nesta tarefa. Como se deve, então,
dar a comer o ouro ao nosso velho dragão? Reflecte direito, com bom senso,
porque se dás pouco ouro à Satúrnia fundida, resulta muito bem aberta, mas o
azougue não tomará vida; eis uma coisa incongruente que não será útil, em
que trabalhei muito, cheio de tristeza, antes de encontrar a correcta
maneira de o fazer. Assim, se lhe dás a devorar muito ouro, não ficará tão
aberta e disposta, mas absorverá logo o azougue e se conjugarão ambos em
pasta. Faz como viste fazer. Nota que é preciso manipular em tudo conforme
os pesos de que falo, pois sem isso não trabalharás em teu proveito, mas em
teu detrimento, recorda-te disto. Eis o procedimento encontrado. Guarda,
pois este segredo, porque nele está tudo e não o escrevi jamais sobre papel,
nem qualquer outra coisa que se possa ver escrita, porque seriamos causa de
dano para o universo profano. Ora, o que transmito é sob o sigilo rígido do
segredo da consciência, pelo amor que te dedico.
Toma X partes de ouro fino, limpo e purgado 9, 10 a 11 vezes unicamente pelo
lobo voraz e, em seguida 11 partes de Satúrnia real, e funde-os num cadinho.
Quando estiver em fusão, lança dentro X de ouro fino, funde os dois e
revolve com carvão ardente. Teu ouro reagirá um pouco. Deita-os num mármore,
moído em pó com 12 de azougue. Fá-los ficar como manteiga ou queijo, moendo
e agitando um e outro, aqui e ali, de quando em quando, lavando com água
limpa vulgar, até que a água saia clara e a massa pareça clara e branca
(farás assim com a lua fundida). Está feita a sua conjugação com a Satúrnia
real solar. Logo que fique como manteiga, tomarás a massa, que secarás
lentamente com um pano ou tecido fino, com muita arte. Eis o nossos chumbo e
a nossa massa do ouro e da lua, não vulgares, mas filosóficos. Coloca-os,
agora, numa boa retorta de barro refractário, preferível de aço, depois num
forno, e dá-lhe fogo, aquecendo pouco a pouco. Acopla um receptor adequado
na retorta durante duas horas e aviva, depois, o teu fogo tanto, que o
mercúrio passe para o receptor. Este é o mercúrio ou água da roseira
florescente, o sangue dos inocentes, pois é a água do ouro e da lua
filosofais. Podes crer que aquele mercúrio devorou um pouco do corpo do Rei
e poderá dissolver com muito mais poder o outro, que será, mais adiante,
muito mais aberto pelo corpo da Satúrnia.
Terás, assim, subido um degrau ou escalão na escada da arte. Toma já as
fezes da retorta, funde-as no cadinho a fogo forte, extraindo todo o fumo
saturnino, e quando o ouro em fusão estiver limpo, infunde dentro, como da
primeira vez, dois de Satúrnia. O sol IX infuso nas ditas fezes é muito mais
aberto que da primeira vez, e como o mercúrio está agora mais ácido que
antes, terá adquirido muito mais força e vigor para escrutar e, por assim
dizer, de devorá-lo e encher e seu ventre pouco a pouco. Tem em atenção,
caro sobrinho, os graus do engenho da Natureza e da Razão, para que subas
por escalões ao mais elevado nível da Filosofia, que é, sobretudo, o curso
da Natureza e que jamais encontrarias se não te transmitisse esta maestria.
Bendiz o Senhor pelo que me concedeu para te confiar, porque sem isto de
nada te serviria trabalhar, como alguns e fazem com prejuízo de muito
pecúlio, infinitas penas e trabalhos, vigílias ansiosas e deprimentes
preocupações. Faz, então, como das primeiras vezes, casa com o mercúrio
saído, já citado, robusto em graduação, pulverizando e pilando, para que
extraia toda a negrura, e seca como te disse. Mete tudo na referida retorta
e faz como tens vindo a fazer, durante duas horas a fogo lento e adequado,
depois forte e bom, para forçar o mercúrio a sair para o receptor. Terás o
mercúrio muito mais liquefeito e alcançarás nesta altura o segundo degrau da
escala filosófica.
Continua a trabalhar como tens vindo a fazer, lançando o filho saturnino em
peso conveniente, pouco a pouco, manipulando com discernimento, nem de mais
nem de menos, como fizeste no começo, até que alcances o décimo degrau da
escada. Repousa, então. Possuis já o dito mercúrio ígneo liquefeito
completamente emprenhado e carregado de enxofre macho e do vigor do sal
astral que provém das mais profundas cavernas e vísceras do ouro e do nosso
dragão saturnino. Acredita que te escrevo coisas que nenhum Filósofo jamais
disse ou escreveu. É o maravilhoso caduceu sobre que discorrem todos os
sábios nos seus livros, afirmando que ele tem o poder, só por si, de
realizar toda a obra filosofal. Suas afirmações são verdadeiras, como eu
mesmo descobri sozinho ao trabalhar com este mercúrio, tal como poderás
conseguir, se tiveres isto em mente, pois que este, e não outro, constitui a
natureza próxima e a raiz de todo o metal. Trata de possuir este mercúrio, e
não outro licor, como cuidam alguns néscios e loucos que não reflectem que
estes metais são feitos do licor que o referido mercúrio reduz, dissolvendo
em licor o sol e a lua, a fim de preparar natural e simplesmente a tintura
filosofal ou o pó de projecção, capaz de transmutar todos os metais em sol e
lua, que alguns julgam, satisfeitos, terem alcançado, quando possuem este
mercúrio, celestial apropriado, mas falham muitíssimo nisto, enfrentando
desgostos antes de colher a rosa, por falta de entendimento.
É bem verdade que se eles conhecessem as proporções e o regime do fogo
correctamente, não teriam de se esforçar muito e não poderiam errar, ainda
que o quisessem, mas nesta arte é assim o modo de trabalhar. Escuta e
procura fazer como te ensino. Em nome de Deus tomarás, então, do teu
mercúrio animado 2 ou 4 partes como quiseres, colocá-las-ás num matrás
obtuso sós ou com dois de Satúrnia solar, sendo uma de ouro e duas de
Satúrnia, tudo amalgamado como manteiga, com cuidado e destreza, lava, limpa
e seca. Cerra por cima com boa cera, ou seja, o luto da sapiência. Coloca
esta confecção como a galinha choca os seus ovos. Deixa o mercúrio assim
preparado seguir o seu curso por alguns dias, isto é, a saber durante 40 ou
50 dias até que vejas formar-se no vaso um enxofre branco ou vermelho de
sublimado filosofal, o qual sai dos raios do dito mercúrio. Colhe-os com uma
pluma, porque são o ouro e a prata vivos que o mercúrio da à luz, para fora
de si.

GIRO DE RODA
Toma agora estes enxofres brancos ou vermelhos, tritura em almofariz de
vidro ou de mármore, humedecendo-os com a terça parte do seu peso do
mercúrio, donde foi extraído por sublimação, tendo o enxofre saído da
putrefacção daquele. Faz de ambos uma pasta semelhante à manteiga, remete
esta mistura num matrás cerrado ao forno, com fogo adequado e suave de
cinzas, conforme o entendimento filosofal, coze até que o mercúrio se tenha
transformado em enxofre. Durante a cozedura observarás coisas surpreendentes
no teu vaso, tais como todas as cores do mundo, o que não poderás admirar
sem elevar o teu coração a Deus, em acção de graças a tão elevado dom.
Quando chegares ao vermelho púrpura, colhê-lo-ás, pois está elaborado o pó
alquímico capaz de transmutar qualquer metal em ouro fino, puro e límpido,
que poderás multiplicar, humedecendo-o, assim como fizeste, pulverizando com
novo mercúrio, cozendo no mesmo vaso, mesmo forno e mesmo fogo. Operação
muito mais curta, contudo, sua força terá dez vezes mais poder. Eis a plena
maestria com o único mercúrio, que alguns não acreditam ser verdadeiro
porque são surdos e imbecis, incapazes de produzir tal obra.
Se desejas trabalhar por outra via, toma ouro fino, três partes em pó ou em
folhas muito bem laminadas, prepara uma pasta com 7 partes do teu mercúrio
filosofal, a nossa lua. Coloca isto num matrás oval ao forno, muito bem
lutado, e aplica fogo muito forte, assim como se mantêm para o fogo de fusão
do chumbo sem assentar ou coagular, porque logo se encontra o modo correcto
de regular o regime do fogo, e o teu mercúrio, que é vento filosofal, sobe e
desce sobre o corpo do ouro, que devora pouco a pouco e que transporta em
seu ventre.
Coze tanto que o ouro e o mercúrio não subam e desçam mais e se mantenham
ambos copulados e esteja consumada a paz e o acordo entre os dois dragões,
que são fogo e água unidos. Agora, terás em teu vaso um aspecto negro, assim
como pez dissolvido, a marca da morte. A putrefacção do ouro é a chave de
toda a maestria. Ressuscita-o e regenera-o, cozendo-o durante 40 dias, não
te enganes, logo aparecerão mutações diversas, tais como a cor negra,
cinzenta, verde, branca, alaranjada e, por fim, um vermelho como sangue ou
de papoila carmesim. Não te preocupes senão com esta última, porque ela, com
ela, o verdadeiro enxofre chegou ao fim e possuis o pó alquímico. Não te
referirei o momento justo, pois isto dura em função da habilidade de
trabalhar, contudo, não poderás falhar se fizeres o que te ensino.

MULTIPLICAÇÃO
Se desejas multiplicar a pedra, ouve. Toma uma parte dela, multiplica-a com
duas partes do teu mercúrio animado, coze como fizeste nos matrases após
teres feito deste uma pasta mole e macia, no mesmo forno e no mesmo fogo. Em
muito menos tempo estará realizado o segundo termo da roda filosofal e o pó
adquire dez vezes mais poder do que no seu primeiro nascimento. Procura
dar-lhe mais uma volta ou mesmo mais, se quiseres, e terás concluído o
tesouro sem preço, o melhor que existe no mundo inteiro, além do qual não
podes aspirar mais. Possuirás saúde riquezas se o usares como deves. Terás o
tesouro que concede toda a felicidade mundana e que eu, pobre rural nativo
de Pontoise, fiz e realizei por três vezes na minha casa da rua dos
Escrivains, muito perto da capela de St-Jacques-de-la-Boucherie e que eu,
Nicolau Flamel, te concedo pelo amor que te dedico e em honra de Deus, para
sua Glória e louvor do Pai, do Filho e do Espírito Santo, a sagrada
Trindade, a quem rogo que, a partir deste momento, te ilumine e conduza no
caminho da verdade, da luz e via da salvação. Assim seja.

O FERMENTO
Repara, agora, na boa forma de trabalhar, para levedar a pasta filosofal e
obrigá-la a aumentar mediante o fermento idóneo e filosofal. Tomarás três
partes de ouro fino em pó e seis partes de mercúrio animado com uma parte e
meia de enxofre vermelho. Junta estes ingredientes, pulveriza-os num
almofariz de vidro, numa espécie de manteiga ou queijo, coloca este composto
em um matrás calafetado a fogo de calor de galinha. Não te canses de cozer e
verás uma coisa maravilhosa, de que o entendimento humano nada pode dizer,
nem negar jamais, de tal modo é bela a obra da natureza com as mutações que
se vêem de todas as cores, que deslumbram e ofuscam os olhos do manipulador
tão intensamente como nenhuma outra coisa do mundo o faria. Então, em tempo
preciso, observarás que o teu vaso contém pó vermelho vivo, de cor
sanguínea, como púrpura. Eis completa a arte da alquimia filosofal, na
verdade, um milagre tão grande que não se acredita. Não me canso de afirmar
que possuirás este tesouro mundano. Fica sabendo que cura todas as doenças,
quaisquer que sejam, até mesmo toda a enfermidade que o médico é incapaz de
curar, a não ser o médico filosofal. A partir daqui transmuta qualquer metal
em estado de fusão no cadinho, através da injunção deste mesmo mercúrio na
ebulição, em ouro fino, puro, limpo e colorido resistente a todo o
julgamento dos homens, do fogo, até mesmo do chumbo e do lobo voraz, um
ladrão que arrebata tudo além dele, mas ainda melhor, transforma calhaus e
cristal de minério ou de rocha em rubis finos.

PARA PRODUZIR FRUTOS DA PRIMAVERA NO INVERNO
Podes fazer ainda uma outra coisa, a saber, se desejas flores e frutos no
frio do Inverno dissolve 6 grãos do referido pó vermelho à saída do vaso em
10 pintos de água de orvalho tépido e rega tal árvore ou flor que queiras,
colocando-as dentro da casa ou cobrindo-as com uma palha ou feno. Verás, em
pouco tempo, uma súbita e maravilhosa vegetação e crescimento, o que muito
te surpreenderá.
MANEIRA DE USAR A MEDICINA
A fim de te informar como se deve usar esta medicina para a saúde do teu
corpo e da tua memória, advirto-te que, ao sair do vaso quando está
purpúrea, deves diluir, isto é, dissolver alguns grãos em vinho branco ou
aguardente, até que o vinho esteja colorido, dourado apenas, pois é a marca
certa. Não receies de ministrar ao doente 12 ou 15 gotas em vinho, caldo ou
outro licor. Como que por milagre, logo estará curado. Não te jactes nunca
disso, porque os homens são malvados e invejosos, quando incapazes de fazer
o mesmo que os outros. Assim, para que mantenhas a saúde quotidiana, toma 9
gotas dela, dissolvida e dourada, em quatro alturas do ano, ou seja, em 22
de Março, 22 de Junho, 22 de Setembro e 22 de Dezembro, no licor que
preferires. Utilizando-a como te ensino, não padecerás jamais de
enfermidades e gozarás uma vida feliz, cheia de saúde e de riquezas, serás
senhor de toda a natureza, pois possuirás mas pedras preciosas, ouro e prata
que príncipes e reis.

COMO SE PREPARA O PÓ DE PROJECÇÃO A PARTIR DO ELIXIR
Eis como se procede. Funde num cadinho 10 onças de ouro fino e lança dentro,
sobre o ouro fundido, uma onça do pó vermelho. Deixa em fogo muito forte
durante duas horas, retira logo o cadinho, deixa arrefecer, parte-o e verás
no fundo um vidro vermelho, que é o ouro exaltado, pó verdadeiro e régio
capaz de transmutar todos os metais em ouro puro, melhor do que se encontra
nas minas. Podes, assim, dispor de muitas fortunas, o que não conseguem os
reis sem reclamar dos outros. Procede, pois, caro sobrinho, como eu, ao
socorrer os pobres, nossos irmãos em Deus, ornamentar os templos do nosso
Redentor, libertar das prisões muitos cativos detidos por dinheiro, e a boa
leal utilização que farás conduzir-te-á ao caminho da glória e salvação
eterna, na mansão de Deus, que eu, Nicolau Flamel, te desejo em nome do Pai
Eterno, do Filho Redentor e do Santo Espírito Iluminador, a Santa sagrada e
adorável Trindade, Amén.
Trata de moer o vidro vermelho e de o colocar num matrás guardado. Quando
desejares fabricar ouro a partir do chumbo, estanho, latão, prata ou
mercúrio, fá-los fundir num cadinho e purga-os aí, excepto a lua e o
mercúrio. Logo que fumeguem, lança em cima 30 ou 40 libras deste mercúrio,
ou do outro de que te falei, 5 ou 6 grãos de pó multiplicado e envolto em
cera. Ficarás surpreendido por encontrá-los transmutados em ouro. As fezes
saídas à parte dos referidos metais, reduzidas a cor de cinza, passá-la-ás
pela fornalha e, se estiverem demasiado vermelhas e esmagadas em pó, faz
fundir prata e lança em cima a massa vermelha moída, ou, se preferires, casa
com o mercúrio, passa tudo pela fornalha, e Saturno, Júpiter, Marte ou Sol,
Mercúrio e Lua ficarão finalmente suaves e coloridos como convém. Recorda-te
de dar graças a Deus.
Eis toda a maestria, que te dispenso sem omitir nada, meu caro e amado
sobrinho de minha tão querida mulher Perrenelle. Bendito seja Deus. Amén.
Repara que a primeira imbibição com este pó vermelho transmuta uma parte em
cem partes. Uma da segunda, mil partes: da terceira, dez mil: da quarta, cem
mil, sempre mais e mais forte, coisa que não poderás compreender se não
vires com os teus próprios olhos.
Assim, se pretendes fazer muito ouro, caro sobrinho, o que nunca é
aconselhável pelo que pode advir de inconveniência e prejuízo, mete cem
onças de azougue num grande caldeirão de ferro, a fogo forte. Quando estiver
quente a fumegar, tem já preparada uma onça de pó escarlate da quarta
imbibição, envolve-a com cera como uma pequena bola e lança-a sobre o dito
azougue fumegante. O fumo desaparecerá rapidamente. Activa o fogo e logo se
transformará, parte em massa e parte em pó de ouro amarelo, que fundirás em
cadinho. Vazarás em massa ou lingote e extrairás de todo este mercúrio cerca
de 99.170 onças de ouro puro, de qualidade insuperável, que utilizarás como
achares melhor. Eis-te, caro sobrinho, muito mais rico que todos os reis,
pois possuirás mais do que eles e do que podem dispor em todo o seu reino
mundano. Mas não produzas ouro senão pouco a pouco, com prudência, sem
revelar nada a ninguém e sem confiar jamais nos outros.
Desvendei-te o tesouro de todos os tesouros deste mundo, que possuí e fiz
pelas minhas próprias mãos com a minha tão querida e bem amada companheira
Perrenelle. Usa, pois, deste tesouro em nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo, para que vivas sem preocupações, rico neste mundo, e alcances a palma
de glória no Reino de Deus, o que te desejo. Amén.

GLOSSÁRIO
Medidas de peso e capacidade
Escruplo - Medida de peso antiga corresponde a 1,296g (20 grãos).
Grão - Medida de peso correspondente a 0,0648g (1/7000 da libra Inglesa).
Gros - Medida de peso equivalente a 3,55g (1/128 libra).
Libra - Antiga unidade de massa equivalente a 453,59g (Inglaterra).
Lots - Antiga medida de peso alemã equivalente a 14,17g (1/2 onça).
Marco - Antiga medida de peso para o ouro e a prata correspondente a 16,6g
(256,27 grãos).
Onça - Medida antiga de peso. Equivale a 28,349g (1/16 da libra Inglesa).
Pinto - Medida Inglesa de líquidos (0,586 L).
FIM



-----Mensagem Original-----
De: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
Para: "Acrópolis" <acropolis@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 19 de julho de 2003 13:25
Assunto: [ciencialist] alquimia


Caso alguém se interesse pela alquimia...




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Um texto para reflexão
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2003 10:23

De: "Francisco Lucas"

>Caro Luiz Netto,

Não creio que fosse objectivo dos autores do artigo darem "respostas às grandes perguntas". Trata-se, como eu disse, de um texto para reflexão e um convite a descobrir formas alternativas de abordar os grandes mistérios do Cosmos.<

Caro Francisco,
O texto não contribuiu, objetivamente, para nenhuma reflexão aprofundada dos 'mistérios dos Cosmos' (não me apresentou nenhum conhecimento novo) e, apenas, impôs como 'forma alternativa' a idéia de que existe uma 'ciência esotérica' funcional (cujo funcionamento também não foi explicitado). Claro que o texto, aproveitando-se da idoneidade do que se entende por Ciência, puxou a brasa, e qualificou tal 'forma alternativa' de "ciência esotérica". Por que não sugeriu o contrário; abolir a qualificação "Ciência" e converter para "Verdade Esotérica"?
Por outro lado, poderia pensar que "texto para reflexão" é algo para ser lido frente a um espelho :-)


>Eu, pessoalmente, não tenho quaiquer certezas, nem respostas para as grandes questões; mas procuro-as há muito e apenas quero explorar todas as possibilidades, não excluindo nada, quer por preconceito e/ou falta de conhecimento (normalmente estes dois andam de mãos dadas).<

Eu, pessoalmente, tenho certas certezas; não viveremos mais sem a 'nossa Ciência', e mais ainda, "não viveremos sem que ela progrida". O progresso e a evolução dinâmica da Ciência/Tecnologia é o único caminho sério, honesto, conciso, metódico e racional de ampliarmos nosso conhecimento sobre os 'mistérios dos Cósmos'. Não há 'mistério' algum, mistério é concepção humana para a falta de conhecimento sólido. Quando a espécie humana desaparecer da 'alface' da Terra, acabam os mistérios. Até pouco tempo atrás 'eletricidade' era um mistério, o 'fogo' também o foi, agora é a vez dos 'fótons virtuais' [:-)]. "Concluir é melhor que acreditar" ... já leu isso em algum lugar?

>Para que a Ciência Esotérica possa expandir os horizontes de quem quer que seja há que descobri-la e estudá-la.<

Pode deixar que a Ciência já está fazendo isso (expandir os horizontes): inventou o trem, o navio, o avião, a nave espacial e as radiocomunicação. Se fossemos esperar que a 'Ciência esotérica' fizesse sua parte ainda estaríamos andando no lombo de cavalos. E, que eu saiba, ninguém da Ciência estudou algo sobre os florais de Bach, Tarô e mil outros grandes desenvolvimentos esotéricos.


>Entrei há poucos dias no grupo e achei que o texto vinha a propósito, tendo a conta o debate Astrologia vs. Astronomia que está em curso.<

Nada contra a postagem do texto, o qual realmente vem bem a propósito da thread. Todavia devo alerta-lo de que, aqui, se contesta até o incontestável! Seu texto foi "para reflexão" ... minha postagem foi um 'reflexo'.

aquele abraço,

Léo




SUBJECT: Re: [ciencialist] Um texto para reflexão
FROM: "Francisco Lucas" <francisco.lucas@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2003 11:21

Caro Luiz,

E será que não estaríamos melhor andando no lombo de cavalos, com toda a poluição que os nossos veículos produzem? :)
Mas agora a sério, esse é o problema da ciência oficial: por preconceito puro, ignora e despreza formas igualmente sérias de investigar aquilo que para nós é actualmente um mistério. Uma grande maioria dos partidários da ciência, são na verdade seguidores fanáticos de uma moderna seita religiosa que poderemos chamar de "cientismo". A sua atitude para com a ciência é análoga à atitude das Testemunhas de Jeová para com a religião; são fundamentalistas empedernidos. Se fossem submetidos à avaliação do seu nível de desenvolvimento face à fé, tal como foi elaborado pelo psicólogo do desenvolvimento James Fowler, cotariam no nível mais baixo!
Pegando nos remédios florais de Bach: por que não fazer estudos controlados com esses fármacos? Afinal foram concebidos por um respeitável médico, que deixou de o ser só porque decidiu procurar um caminho alternativo ao instituido. E se esses remédios são assim tão pouco credíveis, por que têm então, desde 1974, o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde? Se há tantas pessoas que clamam que foram ajudadas por eles, muito para além do que seria aceitável esperar pelo conhecimento do efeito placebo, isso não é motivo suficiente para se empreender investigações sérias sobre a sua real eficácia?
Um cientista deve ser, acima de tudo, alguém que está interessado em encontrar respostas para as principais interrogações e angústias do Homem. E deve ser alguém que tenha a mente suficientemente aberta para que não rejeite os dados da evidência, por muito que apontem em sentido diverso às suas significações pessoais. É do desenvolvimento e da dialéctica das significações que se alimenta a evolução intelectual (e não só) de cada um de nós, como Jean Piaget demonstrou.
Quanto à Ciência Esotérica não contribuir para a evolução do conhecimento, isso deve-se tão somente à sua rejeição a priori pelos fundamentalistas do saber instituido; quantas descobertas científicas, desde movimentos da Terra até novos elementos químicos, foram antecipados pela Teosofia no século XIX, e na altura a única reacção que essas afirmações provocaram foi a chacota. Quando se veio a comprovar esses factos, quem veio a público reconhecer que os teósofos tinham razão?... É a todos níveis lamentável esta recusa cega em, pelo menos, pesquisar e estudar os saberes alternativos, pela pura arrogância de que, se estes não foram construidos com base no método que EU defendo e que EU considero ser o ÚNICO sério e respeitável, então só podem ser votados ao desprezo e ao descrédito. Foi sempre em nome do "eu tenho razão e tu tens de aceitar aquilo em que acredito" que se tem escrito a sangue a história da crueldade do Homem sobre o Homem.

Um abraço para todos do
Francisco Lucas

P.S.: Até Carl Sagan, ao atacar a Astrologia na sua maravilhosa série televisiva "Cosmos", fê-lo abrindo uma série de jornais diários e comparando o que diziam os horóscopos em cada um deles! Como se a Astrologia fosse apenas esses horóscopos, ou melhor, como se tivesse alguma coisa a ver com eles! A Astrologia merecia uma crítica mais fundamentada e mais séria por parte de um homem como Sagan...


----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 20, 2003 2:23 PM
Subject: Re: [ciencialist] Um texto para reflexão


De: "Francisco Lucas"

>Caro Luiz Netto,

Não creio que fosse objectivo dos autores do artigo darem "respostas às grandes perguntas". Trata-se, como eu disse, de um texto para reflexão e um convite a descobrir formas alternativas de abordar os grandes mistérios do Cosmos.<

Caro Francisco,
O texto não contribuiu, objetivamente, para nenhuma reflexão aprofundada dos 'mistérios dos Cosmos' (não me apresentou nenhum conhecimento novo) e, apenas, impôs como 'forma alternativa' a idéia de que existe uma 'ciência esotérica' funcional (cujo funcionamento também não foi explicitado). Claro que o texto, aproveitando-se da idoneidade do que se entende por Ciência, puxou a brasa, e qualificou tal 'forma alternativa' de "ciência esotérica". Por que não sugeriu o contrário; abolir a qualificação "Ciência" e converter para "Verdade Esotérica"?
Por outro lado, poderia pensar que "texto para reflexão" é algo para ser lido frente a um espelho :-)


>Eu, pessoalmente, não tenho quaiquer certezas, nem respostas para as grandes questões; mas procuro-as há muito e apenas quero explorar todas as possibilidades, não excluindo nada, quer por preconceito e/ou falta de conhecimento (normalmente estes dois andam de mãos dadas).<

Eu, pessoalmente, tenho certas certezas; não viveremos mais sem a 'nossa Ciência', e mais ainda, "não viveremos sem que ela progrida". O progresso e a evolução dinâmica da Ciência/Tecnologia é o único caminho sério, honesto, conciso, metódico e racional de ampliarmos nosso conhecimento sobre os 'mistérios dos Cósmos'. Não há 'mistério' algum, mistério é concepção humana para a falta de conhecimento sólido. Quando a espécie humana desaparecer da 'alface' da Terra, acabam os mistérios. Até pouco tempo atrás 'eletricidade' era um mistério, o 'fogo' também o foi, agora é a vez dos 'fótons virtuais' [:-)]. "Concluir é melhor que acreditar" ... já leu isso em algum lugar?

>Para que a Ciência Esotérica possa expandir os horizontes de quem quer que seja há que descobri-la e estudá-la.<

Pode deixar que a Ciência já está fazendo isso (expandir os horizontes): inventou o trem, o navio, o avião, a nave espacial e as radiocomunicação. Se fossemos esperar que a 'Ciência esotérica' fizesse sua parte ainda estaríamos andando no lombo de cavalos. E, que eu saiba, ninguém da Ciência estudou algo sobre os florais de Bach, Tarô e mil outros grandes desenvolvimentos esotéricos.


>Entrei há poucos dias no grupo e achei que o texto vinha a propósito, tendo a conta o debate Astrologia vs. Astronomia que está em curso.<

Nada contra a postagem do texto, o qual realmente vem bem a propósito da thread. Todavia devo alerta-lo de que, aqui, se contesta até o incontestável! Seu texto foi "para reflexão" ... minha postagem foi um 'reflexo'.

aquele abraço,

Léo



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Astronomia ... para astrologos -- fase final
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2003 11:30


----- Original Message -----
From: "Oraculo"

>Jogos de palavras. Enormes e complicados jogos de palavras. Mas temos algo
aqui para >servir de base afinal..:-)

Setgio<#Se ele acha.
Aries: activo, empreendedor.
Peixes: criativo, sonhador.

Acham que é a mesma coisa? acham que se pode confundir?
Claro que se pode escrever de uma forma confuda, mas isso é arte da escrita
e não da astrologia. Tb ha relatorios cientificos confusos (por isso que ha
padrões para os escrever)#>


>Bem, então nascidos em Aries são activos e empreendedores???

Não. Não foi isso que eu disse. Não é isso que é aceite.
O que é aceite é que a cada signo, casa, planeta, etc, corresponde uma
combinação (linear) de arquétipos. Esses arquetipos relacionam-se
bijectivamente com os signos e tomam os seus nomes. Aries é um arquétipo com
aquelas caracteristicas, e Peixes é outro com outras.
A teoria astrologica mostra que os signos/arquetipos são todos diferentes:
isto é, nenhum tem a mesma caracteritica q outro. (isto não é confuso. É bem
delimitado o que cada um é)
Dados isto, quando uma pessoa tem o sol num determinado signo isso
representa como o arquetipo do sol (leão) influencia (altera, se conjuga)
com o arquetipo do signo. Mas a conclusão da personalidade não é derivada de
apenas isso, mas de todo o mapa. Donde não se pode afirmar que a pessoa tem
aquelas caracteristicas pq essas caracteristicas podem ser contraditas por
outras posições de outros planetas e signos ou aspectos.
Um mapa astral é analizado por partes, mas a conclusão é o resultado da
analise das partes e não da soma das partes. Podem existir 2 partes que se
contradizem, reforçam ou que não têm nada a ver. E tudo isso tem que ser
analizado com calma.
Portanto a resposta à sua pergunta é: Não.
Dado isso, o resto do seu texto não tem sentido, pq parte do principio q a
resposta seria sim.

Sérgio

P.S. Indo um pouco mais fundo. O signo solar representa como as outras
pessoas veêm a pessoa em causa. Outros pontos representam como a pessoa se
vê a si mesma. As pessoas podem achar que ela é preguiçosa e ela se achar
activa e vice-versa. Que ela se veja com os outros a veêm é uma
coincidencia. Por isso que testes do tipo: "veja lá se se reconhece", são
falseados na base por causa disto e não podem ter validade como prova de
nada.


SUBJECT: A Ordem e a Inteligencia do Cosmos
FROM: "Francisco Lucas" <francisco.lucas@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2003 11:38

Biosofia nº10 - Verão 2001

Entre o Céu e a Terra
A Ordem e a Inteligência do Cosmos
A Perspectiva Esotérica

A busca da verdade rigorosa sobre uma ordem, expressa em Leis, presente nos diferentes fenómenos da Natureza, é o desígnio de todos os cientistas. Para qualquer Ciência - seja a Ciência das Ciências (o Ocultismo), seja a Ciência Oficial (sem sentido depreciativo), ainda confinada aos mundos mais densos, seja qualquer um dos seus ramos em particular -, a existência de uma tal ordem, que implica inteligência, constitui uma base fundamental. É o pressuposto ou, pelo menos, a esperança da sua existência que impulsiona e confere dignidade a qualquer pesquisa científica.

De que lado está a ordem?
A propósito dessa ordem, o esoterista coloca importantíssimas questões à Ciência Oficial, nomeadamente a todos aqueles que trabalham nos domínios da Física, da Cosmologia e da Biologia.
Sem entrarmos em profundas abordagens epistemológicas - aliás, extremamente interessantes -, lembremos a oposição entre dois pontos de vista principais:
Essa ordem pode existir como algo de objectivo, (também) do lado de lá da nossa percepção e interpretação, podendo ser descodificada pela inteligência humana de modo também objectivo, ao menos em grande medida;
Essa ordem não existe objectivamente, e representa apenas uma ficção, uma forma da nossa inteligência - que tende a ser ordenadora e a pressupor nexo, coerência, relação causa-efeito - interpretar factos que, em si mesmos, são caóticos, desordenados, independentes de quaisquer leis. Por outras palavras, a ordem só existe do lado de cá, subjectivamente.
Em termos de Teoria do Conhecimento, esta última hipótese foi defendida por vários filósofos ao longo dos séculos. Abstemo-nos agora de comentários valorativos; veremos, mais adiante, qual a posição da Filosofia Esotérica. Neste momento, basta dizer que, levando essa hipótese ao limite, a Ciência, como procura da Verdade em si mesma, seria uma quimera, um esforço condenado ao fracasso, uma causa inelutavelmente perdida (o que, decerto, significaria uma desilusão e um desgosto para toda a comunidade científica). Ficaria, quando muito, confinada a um passatempo intelectual (assim como uma charada que se esgota em si mesma) e/ou a um utilitarismo tecno-lógico, visto que permite produzir máquinas, instrumentos, construções. Então, reduzida a Ciência a essa expressão tão limitada, drasticamente diminuída na sua dignidade e inibida de atingir o seu propósito inicial, o melhor seria quedarmo-nos por aqui em considerações.
Admitamos a outra hipótese. Continuando a simplificar, ela sustenta a validade do Conhecimento, da Ciência, como compreensão susceptível de ser real, verdadeira e fidedigna de uma objectividade em que há ordem, leis, inteligência.

Quem ou o Quê dispõe uma ordem inteligente?
Fixemos este ponto. A ordem implica inteligência. As leis, que a ciência se esforça por desvelar e formular de modo compreensivo, implicam inteligência. Ora bem, onde há inteligência, tem que haver algo ou alguém que seja inteligente; onde há ordem, tem de haver algo ou alguém que disponha, garanta e mantenha a ordem. Se essa ordem inteligente existe no Cosmos (também) do lado de lá da nossa subjectividade, então, quem ou o quê a detém, sustenta, É? Qual a realidade ontológica desse Algo ou Alguém - seja singular ou plural - que é inteligente, extraordinariamente inteligente a ponto de dar ordem a um Cosmos tão imenso e prodigioso?
As teologias simplistas dão como resposta: é Deus, o Ser Perfeito, Absoluto, Omnipotente e Omnisciente. Entretanto, se a Natureza revela ordem e inteligência, é igualmente verdade ela não é perfeita, nem absoluta: há tentativas, há falhanços, há imperfeições. O Cosmos, mara-vilhoso mas imperfeito, não pode, pois, ter sido obra directa de um Ser Absoluto, Omnipotente, Omnisciente.
O materialismo científico (assim chamado), ou certo tipo de agnosticismo, afirma: é a Natureza ou a Matéria como um todo que é inteligente. Esta resposta, aflorando (tal como a anterior) uma verdade profunda, é, contudo, insuficiente. É uma sustentação vaga, que conduz a uma abstracção de fuga à realidade ontológica (mais ainda quando, decompondo cada vez mais aquela que outrora julgou ser a unidade última da matéria - e, ao fazê-lo, voltando a comprovar a correcção das teses da "Doutrina Secreta", de H.P.Blavatsky, onde antecipadamente se sustentava a infinita divisibilidade do átomo -, se depara com inúmeras partículas com vontade e inteligências próprias)... Na Natureza ou na Matéria, vemos tantas Inteligências, ordens e forças paralelas, relativamente autónomas e com domínios circunscritos - mas tantas vezes cruzando-se e chocando-se -, que uma tal afirmação é redutora e simplista, passando por cima da questão: Quem ou o Quê opera na Matéria, na Natureza, no Universo, conferindo-lhe ordem, inteligência, relações fenoménicas que podemos compreender como Leis? Quem ou o Quê é o(s) sujeito(s) ou agentes legisladores?
Sobre estas questões, a Ciência e a Filosofia exotéricas (o oposto de esotéricas) estão longe de dar a última palavra - na verdade, mal ainda balbuciaram a primeira. Entretanto, manda a Verdade que se diga que esta é uma interrogação vital e insofismável.
Vejamos, então, qual é a resposta do Esoterismo.
Quanto às relações sujeito-objecto, nada melhor do que citar a obra magistral de Helena Blavatsky: "Tudo o que é, emana do Absoluto, que, por força mesmo desta qualidade, é a única Realidade; e, assim, tudo aquilo que é estranho ao Absoluto, a esse Elemento causativo e gerador, deve ser uma ilusão, sem nenhuma sombra de dúvida. Isto, porém, do ponto de vista exclusivamente metafísico. (...) A impressão experimentada em qualquer dos Planos é uma realidade para o ser que a experimenta e cuja consciência pertença ao mesmo Plano". Noutra passagem, escreveu HPB: "Nada é permanente, a não ser a Existência Una, absoluta e oculta, que contém em si mesma os númenos de todas as realidades (...) No entanto, todas as coisas são relativamente reais, porque o conhecedor é também um reflexo, e por isso as coisas conhecidas lhe parecem tão reais quanto ele próprio. (...) Seja qual for o Plano em que possa estar a actuar a nossa consciência, tanto nós como as coisas pertencentes ao mesmo Plano somos as únicas realidades do momento."(1)
Por outras palavras: sendo que o Imanifestado ou Absoluto é a verdadeira Realidade, porque incondicionada e além de toda a ilusão (que é impossível aí, por inexistir diferenciação entre sujeito ou conhecedor, e objecto ou cognoscível), no domínio da Manifestação (onde há objectos que podem ser conhecidos por sujeitos e que é, portanto, o campo da Ciência), existe uma harmonia e consubstancialidade entre os objectos de um Plano ou Mundo em particular e a Consciência de um sujeito cuja percepção está focalizada nesse Mundo. E, assim, há uma correspondência entre o tipo de ordem e de inteligência manifestada objectivamente nesse Mundo ou Plano e o molde de inteligência e de sentido de ordem do sujeito que a pretende conhecer. Consequentemente, o esforço da Ciência e do Conhecimento é válido, porque a ordem existe em ambos os lados (objectivo e subjectivo); ainda que todo o Universo manifestado, do ponto de vista puramente espiritual seja ilusório, o esforço de conhecimento é a via pela qual, subindo de Plano em Plano nas correspondências subjectivo-objectivo, nos podemos sucessivamente elevar da estagnação própria da ignorância e da inércia.
Deixamos, num parêntesis, duas notas: alguns reconhecerão aqui fios de conexão com a Filosofia Sânkhya e com a Monadologia de Leibnitz, o grande filósofo e cientista alemão dos Sécs. XVII-XVIII. Por outro lado, julgamos que, desta forma, fica desvanecida a anedota do oriental que, considerando este mundo como Maya, despertaria desse (suposto) delírio ao embater com a cabeça numa parede.
Esclarecido, embora em traços muitíssimos gerais, o tema da validade do Conhecimento Científico, sob o prisma da Filosofia Esotérica, vejamos agora o que a Ciência Oculta tem a dizer acerca do substrato ontológico das leis, da inteligência e da ordem manifesta no Cosmos.
O Ocultista afirma a evidência do Ser Absoluto, cuja realidade necessariamente admite, por ser insustentável um niilismo radical; porém, declara honestamente que, qualquer Entidade existente num Universo relativo e dual, nada pode dizer directamente sobre a Realidade Absoluta, Una e Imanifestada, excepto que É e, ao Ser, permite que todas as coisas, mundos e fenómenos possam existir. O Absoluto está além de toda a compreensão relativa, por mais excelsa que seja.
Acrescentamos ainda, citando um excerto do livro "Cartas de Luxor", do Centro Lusitano de Unificação Cultural: "O Divino é a grande e única realidade do Cosmos; não obstante, a Eterna Sabedoria jamais pode aceitar como sendo rigorosa a concepção das religiões populares e desvirtuadas sobre um único Acto Criador, pelo qual um Pai Absoluto teria instantaneamente criado o Universo. Sustenta, sim, que o Deus Uno, a Essência Pura do Universo é a Causa Primordial que, depois, se desdobra numa infinidade de potências ou causas criadoras - tão vastas em número quanto as Consciências que se diferenciam no seio do Ser--Consciência da Unidade Divina -, todas elas concorrendo para a construção (ou, no final, a dissolução) e evolução de todas as formas, de todos os mundos, de todas as esferas de Ser." (2)
Por outras palavras: temos a primordial energia una, sobre a qual trabalha o Pensamento Divino. Este, contudo, para não ser uma simples abstracção além do espaço e do tempo, é integrado e dotado de substância-energia actuante pelas legiões de deuses, Hierarquias Criadoras ou Dhyani-Chohans (conhecidos como Serafins, Tronos, Arcanjos, etc, nas tradições espirituais do Ocidente) isto é, de "seres inteligentes que ajustam e controlam a evolução, encarnando em si mesmos aquelas manifestações da Lei Una que conhecemos como "Leis da Natureza"1 e "colaborando na construção, sustentação e direcção de todo o Universo objectivo, de cada uma das suas formas, de cada um dos seus átomos."(3)
Se bem que possamos expressar uma Lei da Natureza através de uma fórmula matemática, tal não explica o que a torna viva e actuante. Uma fórmula, por si, não gera sequências ordenadas - inteligentes - de fenómenos, não gera formas ordenadas - inteligentes - se não tiver vida, ser, energia.
Esses Seres, essas Hierarquias Criadoras ou Dhyani Chohans(4), são, pois os meios, através dos quais se transmite o Pensamento Divino, o grande Propósito Inteligente do Universo - Universo de que são os verdadeiros arquitectos, construtores e dinamizadores. São eles as (invisíveis) forças vivas actuantes em toda a substância, são eles o ser e o dinamismo das leis universais. Não são eles perfeitos ou absolutos e, assim, tão pouco o é o Cosmos manifestado. Se o qualificativo de deuses lhes pode ser geralmente aplicado, tal se deve ao facto de serem invisíveis e, nas suas classes mais elevadas, sapientíssimos, brilhantes, luminosos(5). Entretanto, de um ponto de vista mais científico, são eles as forças inteligentes (ou semi-inteligentes) e ordenadoras e directoras da Natureza.
Entre as Hierarquias mais elevadas, temos grandes arquitectos e construtores de Universos; nos degraus inferiores de uma escada imensa, temos as pequenas vidas elementais - representadas nos folclores de todos os povos(6) - que, por exemplo, constituem a (embora diminuta) vontade e inteligência das partículas atómicas, de cujos agregados se compõem as formas do Universo visível.

José Manuel Anacleto
Presidente do Centro Lusitano de Unificação Cultural

1 In "A Doutrina Secreta, Vol I" (Ed. Pensamento, S.Paulo)

2 Centro Lusitano de Unificação Cultural, Lisboa, 2000

3 José Manuel Anacleto, "Noções Básicas da Cosmogénese", in "Portugal Teosófico nº 79", Ed. STP, Lisboa, 2000

4 Literalmente, em sânscrito, "Os Senhores da Luz".

5 Os Devas do Hinduísmo são, justamente, os "seres brilhantes" ou "luminosos".

6 Que justificam um estudo mais rigoroso do que a mera curiosidade complacente. Povos antigos, intelectualmente mais infantis, ainda na curva descendente para a materialidade, tinham algum acesso a mundos mais subtis, expressando-o de um modo simbólico, colorido e fantasiado, que é necessário saber descodificar e entender no seu contexto.


A Perspectiva da Física

O determinismo clássico
Dada como terminada nos finais do séc. XIX (1), a mecânica de Newton parecia descrever com exactidão todos os fenómenos macroscópicos. Nada acontecia por acaso, sem uma causa. Nas mesmas circunstâncias, causas idênticas originariam os mesmos efeitos. O mundo passou a ser encarado como um imenso e preciso mecanismo de relojoaria.
Laplace haveria de escrever em 1814: "Devemos portanto encarar o estado presente do Universo como o efeito do seu estado anterior, e como causa do estado que vai seguir-se. Uma inteligência que em dado instante conhecesse todas as forças que animam a Natureza e a situação dos seres que a compõem, se fosse suficientemente ampla para sujeitar estes dados à análise, juntaria na mesma fórmula os movimentos dos maiores corpos celestes e os do átomo mais pequeno; para ela, nada haveria de incerto; quer o futuro, quer o passado, estariam patentes a seus olhos." Era o determinismo Laplaciano. É com esta física Newtoniana, determinista, que ainda hoje vamos à Lua, andamos na montanha russa e lançamos sondas para o espaço exterior.
Einstein(2) viria alterar este estado de coisas, fazendo da mecânica de Newton um caso particular (v <<< c) da
teoria da relatividade restrita (1905). Espaço e tempo deixaram de ser absolutos como acontecia na Física Clássica.

Einstein e Niels Bohr
Não defensor do aparente estado caótico dos sistema quânticos, para Einstein "Deus não joga aos dados". Ele estava convencido da existência de "variáveis ocultas" que poderiam explicar as relações de causa e efeito por detrás do aparente caos e da indeterminação da M.Quântica. O facto de não conseguirmos determinar simultaneamente a posição e a velocidade de uma partícula - Principio de incerteza de Heisemberg - só podia ser atribuído à incapacidade dos aparelhos de medida usados em sondar os níveis mais profundos da substância. Se tal fosse possível, acabaríamos por observar relações causais mascaradas pelo aparente caos quântico. Acreditava na existência de um Universo físico objectivo e numa ordem global, mesmo à escala microscópica.
Contrariamente a Einstein, Niels Bohr(3) terá afirmado: "A Física não trata das coisas, trata do nosso conhecimento das coisas" ou seja, o cientista não lida com a realidade das coisas em si mas com "fenómenos" e "objectos", que estão muito próximos do que Kant considerou como a "matéria de conhecimento" que nos "é enviada" pelas "coisas em si" ou númenos, e por nós recebida e interpretada.
Para Neils Bohr não existe nenhuma imagem objectiva da Natureza. Nada a nível quântico tem realidade objectiva. A realidade surge por um qualquer processo associado aos resultados das medições. Não faz sentido descrever as propriedades de um objecto quântico antes de realizar sobre ele uma medida. É esta faceta da descrição quântica, a incapacidade de dizer onde está um objecto antes de se efectuar uma medição, que levou ao aparecimento de um dos paradoxos mais conhecidos da M.Quântica, o "Paradoxo EPR" (4).
Para Bohr e Kant, o fenómeno resulta da "matéria de conhecimento" recebida em estruturas previamente existentes, sejam elas aparelhos de física(5) (Bohr) ou façam parte da natureza humana (Kant). Para Bohr, um electrão não é uma partícula nem é uma onda. Onda e corpúsculo são, para ele, dois aspectos complementares de uma mesma entidade quântica. Recebido num certo tipo de aparelho, por exemplo uma chapa fotográfica, ele é violentado e obrigado a comportar-se como partícula(6). No entanto, se recebido noutro aparelho, por exemplo uma rede de difracção, é obrigado a comportar-se como uma onda. É o princípio de complementaridade, enunciado por Bohr em 1927.
Alguns físicos acham, no entanto, que para além do aparelho de medida é necessária também uma consciência que seja informada do resultado. Nesta perspectiva, o método de observação, o observador e o observado estão intimamente ligados, não são entidades disjuntas, mas contribuem todos para o fenómeno observado. Por outras palavras, a realidade objectiva não existe por si só, independente do observador e do método de observação, mas é construída pela interacção dos intervenientes no processo de busca. A realidade quântica do mundo subatómico, a existir, está indissociavelmente ligada à organização do mundo macroscópico.
Esta ideia de fazer do observador o elemento principal da realidade física é contrário ao espírito da ciência, cujo objectivo é a compreensão das leis que regem o, aparentemente, objectivo mundo externo. Se essas leis não existem, e o Universo é subjectivo, dependente do observador e dos aparelhos de medida, então toda a ordem que possamos descortinar é mera abstracção e fruto do nosso intelecto. Existe apenas em nós e não no Universo. A procura das leis que a regem seria absurda e a ciência esgotar-se-ia na necessidade que temos de ver ordem nas coisas. As 4 forças fundamentais da natureza(7) descobertas pela Física e o tremendo esforço intelectual das últimas décadas para encontrar uma teoria de Tudo que as unifique e permita explicar o átomo, a formiga, o Sol, as nebulosas, o leitor e eu, não passariam de meros exercícios intelectuais destinados a ocupar as nossas mentes ansiosas de estabelecer ordem onde ela não existe.

A parte que contém o Todo
Einstein, Podolsky e Rosen, como vimos já, conceberam uma experiência que originou o conhecido "paradoxo EPR". Enunciado inicialmente para analisar a posição e o momento de 2 partículas em interacção à luz dos princípios quânticos, e questionar o P. Incerteza de Heisenberg, esta experiência levou a conclusões teóricas que obrigavam a uma de duas coisas: ou os fundamentos da mecânica quântica estão errados e o estado de uma partícula pode ser conhecido mesmo sem ser medido, ou admitimos a acção à distância, quer dizer, a medição efectuada sobre o primeiro fotão influenciou instantaneamente e determinou o estado do segundo fotão, não importando se ele estava ao lado do primeiro ou nos antípodas do Universo. Como as interacções instantâneas à distância estavam fora de questão, já que a não-localidade do fenómeno implicava interacções ultra-lumínicas, logo superiores à velocidade da luz(8), só restava a Einstein e seus colegas concluir que a M. quântica não descrevia a realidade.
Bohr refutou as ideias de Einstein afirmando que, ainda que nenhum sinal ou influência directa possa viajar entre as partículas, correlacionadas no passado, elas são partes inseparáveis de um sistema quântico e portanto influen-ciam-se mutuamente.
A experiência de ASPECT, realizada em 1982 por Alain Aspect, veio dar razão a Neils Bohr. A M. Quântica é não-local, isto é objectos quânticos podem influenciar-se instantaneamente, ainda que separados por distâncias tão grandes que nenhuma das interacções conhecidas da física o possa explicar.
Com base nos resultados da experiência de ASPECT e admitindo que todas as partículas tiveram origem na mesma fonte, o Big-Bang, e, nesse sentido, estiveram um dia, num passado longínquo, correlacionadas, podemos concluir que cada partícula, cada átomo, cada uma das diferentes espécies dos reinos da Natureza contém em si informação sobre o Todo e que influencia e é influenciada pela totalidade do Cosmos. A parte contém o Todo.

A ordem implícita
Seguidor da ideia das "variáveis ocultas" de Einstein, David Bohm, pelo contrário, teoriza a existência de uma ordem universal implícita, invisível para nós, responsável por uma ordem explícita, concreta e abarcante que age por retroacção sobre a ordem implícita que lhe deu origem. Somente uma pequena parte dessa ordem explícita nos é acessível através dos imperfeitos órgãos sensoriais de que dispomos. A realidade não é apenas aquilo que os nossos sensores naturais - ou os que criamos para extensão destes, como o telescópico, microscópio, detectores de partículas elementares, rádio, TV, etc - nos transmitem. Temos acesso àquela parte da ordem explícita que o nosso estágio intelectual, tecnológico e consciencial nos permite, em cada época, compreender.
Também Rupert Sheldrake, biólogo inglês e autor da teoria dos campos morfogenéticos, partilha de certa forma a ideia da ordem implícita de David Bohm, embora numa perspectiva biológica. Rupert Sheldrake sugere ainda que, tal como os campos morfogenéticos são estabelecidos pelo hábito, assim também as leis da Natureza são elaboradas como hábitos. As leis que regem a Natureza evoluem com ela própria.

A procura da Ordem
Na tentativa de explicar o mundo fenoménico que nos rodeia e encontrar respostas aos enigmas do Universo e da vida, a ciência constrói teorias atrás de teorias que, sujeitas ao crivo do teste e refutação, são depuradas acabando por deixar, às mais capazes, o papel de paradigma científico da época em que entram em cena, para depois declinarem e passarem a um plano secundário, ou serem abandonadas, por incapazes de explicar os novos fenómenos a que o acelerado desenvolvimento tecnológico e intelectual nos dá acesso.
Em seu lugar aparecem outras hipóteses, por vezes em oposição ao estabelecido, explicando o que as anteriores teorias já explicavam e indo mais além ou seja, alargando a nossa capacidade de antecipar fenómenos ainda não conhecidos mas previstos pelas novas ideias.
Nessa azáfama da pesquisa da verdade, o determinismo laplaciano foi substituído pelas relações de incerteza de Heisemberg; a continuidade da Mecânica Clássica pela noção de descontinuidade dos "quanta" de Max Planck; a objectividade e ordem universais pela subjectividade e complementaridade de Bohr; a onda e a partícula são agora aspectos diferentes, complementares, de uma mesma entidade; o espaço e o tempo deixaram de ser absolutos e passaram a espaço-tempo, interligados e interdependentes. A massa, o comprimento e o tempo passaram a depender da velocidade, na relatividade de Einstein; a noção de energia e massa revelaram-se equivalentes; a gravidade passou a encurvar o espaço-tempo; o observador, o observado e o processo de observação (medida) são agora considerados como inseparáveis da realidade que construímos; o ADN por si só não explica o desenvolvimento das formas na Natureza...
Estes e outros aspectos do nosso conhecimento da realidade, elaborados e desenvolvidos por disciplinas tais como a Física teórica e experimental, e a Biologia, mostram as incertezas e limitações em que se movimenta o intelecto humano, na procura das leis que regem o Universo.
O microcosmos emergente - incapaz de ser explicado pela Física Clássica, Newtoniana -, sustentado por teorias cada vez mais gerais, revela-nos um Universo heterogéneo, evidenciado por um suporte tecnológico laboratorial cada vez mais sofisticado(9), onde a não-localidade dos fenómenos quânticos, patenteada pelo paradoxo de EPR e confirmada pela experiência de ASPECT, põe em causa os fundamentos da Relatividade e faz-nos admitir a troca instantânea de informação entre todas as partes do Todo.
Talvez a junção das, aparentemente, disjuntas realidades dos mundos micro e macrocósmicos passe pela descoberta de leis que englobem ambas e justifiquem a forma actualmente incompreensível como o caos do mundo quântico pode gerar a aparente ordem do Universo manifesto: o caos, como ordem implícita, gerador da ordem explícita manifestada.

Fernando Nene
Licenciado em Microfísica e em Engenharia

1 Lord Kelvin, um dos mais brilhantes físicos da sua época, terá dito: "a física forma hoje, quanto ao essencial, um conjunto perfeitamente harmonioso, um conjunto praticamente terminado". Teria ainda acrescentado: "Na verdade, há ainda dois pontos obscuros, a experiência de Michelson e a radiação do corpo negro; mas julgo que em breve estarão esclarecidos."
O esclarecimento destes dois pontos obscuros haveria de originar que, no caso da radiação do corpo negro (catástrofe do ultravioleta), da "praticamente terminada física", nascesse a "teoria dos quanta" e a M. quântica, que é hoje a que melhor descreve os fenómenos do mundo subatómico. A experiência de Michelson viria a obrigar à reformulação de alguns conceitos da Física Clássica e ao aparecimento da Teoria da Relatividade restrita.

2 Um dos expoentes máximos da física do séc. XX e autor das Teorias da Relatividade Restrita e Geral.

3 Físico dinamarquês que em 1913 quantificou as órbitas electrónicas.

4 Idealizado por Einstein, Podolsky e Rosen (EPR).

5 Régua, osciloscópio, amperímetro, película fotográfica, contador de partículas, telescópio, etc.

6 - decompondo grânulos de nitrato de prata.

7 Forças nuclear forte, nuclear fraca, electromagnética e gravítica.

8 O que contraria um dos postulados fundamentais da Relatividade restrita, a constância da velocidade da luz. Einstein não gostou.

9 Aceleradores e detectores de partículas, telescópios de luz vísivel e infra-vermelho, rádiotelescópios, espectroscopia de massa, espectrometria óptica, etc, etc.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Um texto para reflexão
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2003 12:53

Caro Francisco,

a coisa está entrando no terreno escorregadio 'ad hominen'. Por outro lado minha propensão a 'discutir' esoterismo (se é que isso seja assunto de discussão), misticismo, fanatismo religioso e quimeras é limitada a uma ou duas mensagens.
Eu apreciaria relembra-lo que aqui é um grupo denominado "Ciencialist" e não "Esotelist". Para colocar 'texto de reflexão' esotéricos, onde predomina o verbalismo não acadêmico, recomendo o grupo de onde saem os textos que vc posta (Biosofia ou algo do gênero).

cordialmente,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Francisco Lucas" <francisco.lucas@netcabo.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 20 de julho de 2003 11:21
Assunto: Re: [ciencialist] Um texto para reflexão

[ ... ]


SUBJECT: Apresentação de novo membro.
FROM: "Renato Kinouchi" <renato.kinouchi@itelefonica.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2003 14:40

Olá aos membros da lista,

Meu nome é Renato Kinouchi. Estou terminando doutorado em Filosofia da Ciência pela Universidade Federal de São Carlos. Acabo de ingressar na lista e gostaria de me apresentar.
Meu principal interesse concerne dinâmicas de sistemas e suas aplicações na psicologia. Minha formação acadêmica é meio diferente. Fiz dois anos de engenharia e por isso tenho formação básica em física e matemática. Abandonei tal curso e ingressei na psicologia. Me graduei tendo como principal interesse a psicologia experimental. Depois rendi-me a minha verdadeira paixão, que é Filosofia, mais especificamente Lógica e Metodologia Científica. Meus trabalhos se concentram no "como" as teorias dinamicistas explicam os fenômenos cognitivos (se alguém tiver interesse pode consultar http://www.pragmatism.org/streams/v3n2/surmount.pdf ). Meus autores prediletos são William James e Charles Sandres Peirce. Para finalizar gostaria de compartilhar com vocês uma frase de J. C. Maxwell (1873, p. 434):

"It is essential to our comfort that we should know whether we are going with the general stream of human thought or against it, and if it should turn out that the general stream flows in a direction different from the current of our private thought, though we may endeavour to explain it as the result of a wide-spread aberration of intellect, we would more satisfied if we could obtain some evidence that it is not ourselves who are going astray."

Meu interesse nesta lista é sentir um pouco do "general stream of human thought" na Internet, e assim perceber se estou indo a favor ou contra isso...

Até mais,
Renato.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Melhore o sabor do esperma
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/07/2003 15:04

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <luis@u...> escreveu
> Melhore o sabor do esperma
>
> http://www.humornaciencia.hpg.ig.com.br/invencoes/esperma.htm
>
> :-)))

Com o perdão pelo horrível trocadilho, isso é gozado.

Mori



SUBJECT: RES: Cientistas_querem_microscópio_de__1_quilômetro_...
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2003 15:12

Caro Ita,

<<O Dr. Polikarpov est no Brasil a muitos anos, veio
para ficar>>

Se ele está no Brasil há muitos anos, porque não ensinou o que sabe, nestes
anos todos?

<<, acho preconceituso chamar qualquer um que
tenho nome "complicado" de espiao. (eu posso falar sou
Silva Vaz). Eu conheco um pesquisador Jose que fez
doutorado no Brasil e agora trabalha para o NIH (nao
eh o nome ou sobrenome que fazem as pessoas serem o
que sao.)>>

Não se trata de preconceito. A USP deveria ser menos "inocente" e desconfiar
de TODOS os pesquisadores da USP (do Silva Vaz inclusive), mas
principalmente daqueles que vieram do exterior e não propagam os seus
conhecimentos entre os brasileiros.

O conhecimento científico, em qualquer área da Ciência, sempre
"materializa-se" por meio de publicações. Um cientista que conhece e
pesquisa muito, mas não publica os seus conhecimentos, passa por um
cientista que não conhece nada e nem pesquisa.
Como você mostrou, existem alguns poucos e raros trabalhos que utilizam
resultados de cristalografia, embora este seja um assunto muito antigo.
Entretanto, até onde eu sei, não existem publicações produzidas pelos
professores ou pesquisadores da USP, descrevendo as técnicas de
cristalografia, assim como as técnicas de crescimento dos cristais. Eu posso
tranquilamente dizer que os professores e pesquisadores FORMADOS na USP NÃO
conhecem este assunto, muito menos os alunos. Isso é o mesmo que dizer que a
USP ainda não domina o assunto.
Nós podemos conhecer uma universidade pelas suas publicações, mesmo sem
nunca termos colocado os nossos pés em seus campi.

{{{{{
Manter um especialista russo no Brasil, financiado pela USP, pode ser mais
interessante para a Rússia do que para o Brasil.
Imagine o contrário: Uma Universidade Russa financiando um brasileiro lá na
Rússia. Imagine que, alegando as dificuldades de comunicação, este
brasileiro apenas "entregue os peixes" mas "não os ensine a pescar". As
pesquisas daquela universidade seriam acessadas por este brasileiro, que não
hesitaria em comunicá-los para seus colegas no Brasil. Você percebe que, em
termos de resultados, este brasileiro estaria trabalhando mais a favor do
Brasil do que da Rússia, independentemente de onde ele esteja?
Ciência e tecnologia custam muito dinheiro.
}}}}}

<<Se precisamos de algum estrangeiro eh porque nao temos
historia na area especifica, ou queria que
inventassemos a roda novamente? (a ciencia americana
nao eh feita por americanos e sim por estrangeiros)>>

Não conhecer este assunto nesta área específica, é tão grave quanto um aluno
ter concluído o segundo grau sem nunca ter ouvido falar em equações de
segundo grau. "Cristalografia" é um assunto obrigatório em todas as
universidades do mundo (exceto América do Sul e alguns países da África).
Existem inúmeras aplicações diretas e indiretas da Cristalografia em
diversas áreas da Ciência e Tecnologia.
O Brasil deveria ter se ocupado deste assunto há muitos anos, antes mesmo da
Segunda Guerra Mundial. Entretanto, passamos o século XX inteiro dormindo.
Perdemos muito dinhero e hoje somos mais dependentes por conta deste e de
muitos outros fracassos.
Hoje, necessitamos recuperar este século perdido e a melhor forma de fazer
isso é mesmo trazendo estrangeiros. Mas o que eu questiono é forma como isso
vem sendo feito.
Como você diz, a Ciência americana é feita por estrangeiros. Entretanto, os
americanos sabem cuidar muitíssimo bem de suas propriedades intelectuais, ao
contrário de nós, no Brasil. Eles cuidam tão bem disso, que são capazes de
ultrapassarem as suas fronteiras ditando normas de direitos autorais para
que os outros países as sigam compulsoriamente.
A primeira coisa a ser feita para criar este conhecimento em cristalografia
na USP, seria treinar pesquisadores e professores de Físico-Química com
forte ênfase em algumas áreas da Matemática.
A partir daí, seriam necessários vários congressos, simpósios e cursos (de
curta duração) com a participação de "pesos-pesados" desta área. O apelo
turístico que o Brasil naturalmente possui poderia ajudar a atrair estas
personalidades. Eu vi isso acontecendo na Austrália: O pesquisador respondia
ao convite para participar de um congresso, interessado também em conhecer a
Austrália.
Uma vez que esta cultura já esteja "enraizada" e os pesquisadores,
professores e alunos já estejam "respirando cristalografia", aí então seria
a hora certa de trazer professores estrangeiros, com suas atribuições muito
bem acertados em seus países de origem. Entre estas atribuições estaria a
disseminação do conhecimento entre a comunidade uspiana. Outra atribuição
poderia ser a de produzir resultados de cristalografia (como faz o Dr.
Polikarpov). Entretanto, tão logo se verifique que o professor estrangeiro
não está produzindo resultados satisfatórios na disseminação de seus
conhecimentos, ele voltaria da mesma forma que veio, com a sua reputação
manchada aqui no Brasil. Além de suas atribuições serem limitadas, ele
estaria respondendo a uma gerência de pesquisa e estaria também sujeito a
todo tipo de investigação anti-espionagem.
É exatamente assim que funciona nos EUA.

No Brasil, o Dr. Polikarpov provavelmente é tratado como um "manda-chuva",
apenas por ser estrangeiro.

<<Sei que existem muitos espioes, mas no caso ele ja
colaborou e esta colaborando e ajudou e esta ajudando
muitos pesquisadores brasileiros. Ele fala
perfeitamente o portugues e nao sei se ja nao tem
visto permanente ou naturalidade brasileira.>>

Eu sugeriria ao Dr. Polikarpov, escrever um livro ou apostilas sobre
cristalografia (incluindo as técnicas de crescimento de cristais) e também
promover um curso de cristalografia.
Espionagem é uma espécie de roubo que pode trazer enormes benefícios para um
país ou organização e consequentemente, enormes prejuízos para o país ou
organização que sofreu o roubo.
No caso da USP, não há muito o que ser roubado, já que a USP não produz
muita coisa interessante. Acho que, até mesmo para reduzir a enorme
defasagem científica e tecnológica, a USP deveria deixar de ser tão inocente
e aprender a se proteger ou até mesmo a roubar quando for necessário... É
exatamente assim que as empresas, universidades e centros de pesquisas
conseguem obter sucesso.


[]'s
Antonio Ferrão Neto





SUBJECT: Meditação Funciona?
FROM: "Thiago" <thiago1981@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2003 15:18

Ola!

Já li diversas resportagens 9 duas das quais posto abaixo nesta mensagem...) sobre o as vantagens para a saúde que a pratica da meditação pode trazer. Minha pergunta é, os resultados citados nestas publicações confere com a realidade? E se sim, gostaria de saber se conhecem alguma pratica de meditação que não envolva preceitos religiosos e postulados metafisicos como chackras, kundalini e outras bobagens...

Abraços!
Thiago


O poder da mente vazia

Superinteressante , janeiro 2002


Por Jomar Morais



Cena 1


O salão do Sports Club Los Angeles é amplo, despojado e, sobretudo, silencioso. Muito silencioso. Um ouvido apurado talvez percebesse ali o sopro suave de pulmões inspirando oxigênio, expirando gás carbônico. Nada mais que isso. Também não há mobília, apenas pequenos tatames com almofadas no centro, enfileirados como poltronas em um auditório. O ambiente é peculiar. E não apenas pelo fato de ficar em Los Angeles, uma das cidades mais barulhentas e poluídas dos Estados Unidos. Dentro do salão há dezenas de pessoas sentadas, imóveis sobre os tatames, pernas cruzadas e olhos semicerrados. Desafiam o corpo e a mente numa atitude de profunda contemplação interior. Acredite: cada uma delas pagou 1 295 dólares para ter acesso ao local e, a cada mês, desembolsa outros 130 dólares para fazer absolutamente nada por algum tempo.

É verdade que não se trata de um grupo qualquer. Entre outras figuras consagradas pela mídia, ali estão Earvin Johnson Jr, o Magic Johnson, um dos maiores jogadores da história do basquete americano; a atriz Sarah Gellar, do seriado de TV Buffy Caça-Vampiros e do filme Pânico II; executivos, profissionais liberais... Ainda assim, a imagem de alguém pagando tão caro para não receber nada palpável nem fazer coisa alguma é algo que impressiona numa sociedade marcada pelo materialismo e pela agitação. (Ou melhor, impressionava, como você verá adiante.)



Cena 2:


No 9¼ andar do Hospital do Servidor Municipal de São Paulo, no bairro do Paraíso, a sala repleta de tatames almofadados lembra, em quase tudo, o cenário de Los Angeles. O silêncio, o ambiente sereno, enfeitado discretamente com algumas guirlandas. A mesma assembléia de pessoas mergulhadas em seu oceano interior. A diferença é que nenhuma delas pertence ao olimpo cultural ou econômico do mundo, nem desembolsou um real sequer para participar da reunião.
Não importa. Ainda que diferentes em termos de fama e dinheiro, o grupo californiano e o do hospital público paulistano são exemplares de um novo tipo de busca e terapia que cresce no seio das sociedades ocidentais: a busca da cura de doenças ou simplesmente da paz interior por meio da meditação.

Esqueça as aparências. "Ao contrário do que se possa imaginar, meditar não é cair na ociosidade mas ativar a mente", afirma Dean Ornish, professor de Medicina na Universidade da Califórnia, em San Francisco. E o resultado disso, segundo Dean, é positivo para a saúde e o termos práticos equilíbrio emocional. Em, meditar é concentrar a atenção em uma única coisa. Pode ser o ritmo da respiração, um mantra - palavras ou sons sem significado utilizados na meditação budista -, ou mesmo o vazio universal. Parece simples - e é. Apesar disso, poucos desafios são tão difíceis para a mente turbulenta de um ocidental quanto aprender a meditar. "Não temos consciência de grande parte do estresse que existe em nós e, assim, vivemos de uma forma mecânica, no piloto automático", diz Jon Kabat Zinn, diretor da Clínica de Redução do Estresse do Centro Médico da Universidade de Massachusetts. "A mente agitada está sempre fixada no passado ou no futuro, ao passo que meditar é concentrar-se no presente."

Quem chegou lá garante: os benefícios da meditação começam pelo repouso corporal, que, durante o período de concentração, é superior ao do sono. "Um homem dormindo consome seis vezes mais oxigênio do que meditando", diz o pediatra e acupunturista Norvan Martino Leite, idealizador da Sala de Meditação do Hospital do Servidor paulistano. "Os batimentos cardíacos diminuem e aumentam no cérebro as ondas alfa e teta, associadas ao relaxamento." A velha prática oriental de aquietar a mente está se expandindo no Ocidente de um modo inédito, apoiada em pesquisas científicas que buscam comprovar seus efeitos benéficos.

A última descoberta, realizada por pesquisadores da Universidade da Califórnia, indica que a meditação contribui até para evitar o acúmulo de gordura nas artérias - um dado que, segundo os estudiosos, fecha o circuito de achados recentes sobre a função preventiva da meditação nas doenças coronárias. Um deles, apresentado no ano passado por cientistas da Universidade Harvard, inclui imagens do cérebro obtidas enquanto praticantes regulares de meditação há mais de cinco anos meditavam no interior de câmaras de ressonância magnética. As chapas atestam que as regiões do cérebro ligadas às emoções e à função cardiorrespiratória mantiveram-se em hiperatividade durante todo o tempo da meditação, detalhe que para Sara Lazar, coordenadora do estudo, tem importância fundamental. "Elas comprovam o que os meditadores dizem sentir e mostram que a meditação promove alterações quantificáveis no organismo", diz a pesquisadora.

Estudos realizados em outras universidades americanas, entre as quais Stanford e Columbia, já haviam evidenciado anteriormente que meditar ajuda a baixar a pressão arterial e reduz a produção de adrenalina e cortisol, dois hormônios que atuam nas situações de estresse. Além disso, a meditação estimularia a produção de endorfinas, espécie de tranqüilizante e analgésico natural fabricado pelo cérebro. (As endorfinas são responsáveis pela sensação de leveza experimentada em momentos de contentamento.)

A suposta capacidade de prevenir doenças coronárias com tão pouco esforço - outra forma de levar o corpo a reagir dessa forma é suar na academia de ginástica ou praticando esportes -, despertou o interesse até do governo dos Estados Unidos, através do Instituto Nacional de Saúde. O órgão patrocina, desde o ano passado, uma pesquisa de 17 milhões de dólares sobre o emprego de meditação transcendental no tratamento e na prevenção da hipertensão entre negros americanos. Se os resultados forem positivos, a meditação poderá integrar as futuras políticas de saúde americanas.

O ritual da meditação começou há 2 500 anos na Índia e foi, depois, difundido na Ásia pelos monges budistas. Despido de seu caráter religioso, transformou-se numa das técnicas novas mais populares no círculo médico americano. Na verdade, desde que os Beatles flertaram com o guru Maharishi Mahesh Yogi, na Índia, há pouco mais de 30 anos, o número de meditadores nos Estados Unidos jamais parou de crescer. Estima-se que eles sejam 10 milhões atualmente, a maioria gente que aprendeu a meditar em hospitais e clínicas como complemento a tratamentos médicos tradicionais. (Magic Johnson, você lembra, carrega no corpo o vírus HIV.)

É desse grupo também que emergem números sugestivos sobre os efeitos benéficos da meditação. Veja: entre mais de 11 000 pacientes atendidos no Centro de Redução do Estresse, da Universidade de Massachusetts, os sintomas físicos - geralmente dores, pressão alta e problemas digestivos - teriam diminuído, em média, 40% após eles meditarem duas vezes por dia durante dois meses.

No Brasil, onde seminários de um dia sobre meditação chegam a custar 300 reais, é também através dos hospitais que a prática começa a se disseminar entre a população. O primeiro passo foi dado pelo Hospital do Servidor Municipal de São Paulo, há 15 meses. Ali, duas monjas budistas treinaram uma equipe de 24 médicos nas técnicas de meditação Ch'an Tao, uma das dezenas de variações da prática, bastante simples, que consiste em o praticante concentrar-se na própria respiração. Agora, os médicos estão ensinando os pacientes. Outra experiência, fora do Centro-Sul, é comandada por um doutor em Física Teórica pela Universidade de Waterloo, no Canadá - o indiano Harbans Lal Arora -, no Hospital Geral e no Hospital Cesar Cals, em Fortaleza. Segundo o físico, pacientes que praticaram meditação antes de se submeter a cirurgias perderam 40% menos sangue durante a operação e voltaram para casa na metade do tempo previsto. Vinte doentes de Aids, também segundo Arora, apresentaram redução no número de vírus HIV no sangue.

Obviamente, há quem veja com reserva esse súbito interesse da medicina pela meditação. Richard Sloan, psicólogo e diretor de Medicina Comportamental do Centro Médico Presbiteriano de Columbia, nos Estados Unidos, por exemplo, desconfia de que se está diante de um "fenômeno de marketing", com objetivo meramente financeiro e pouco resultado terapêutico. "Não há dúvida de que relaxar tem impacto positivo sobre o sistema nervoso, mas é discutível se isso é um efeito duradouro para a saúde ou apenas efêmero", afirma. De qualquer modo, a adoção de meditação como complemento em tratamentos que exigem a redução do estresse não enfrenta maiores obstáculos na área médica e, por enquanto, tem o aval dos pacientes. "Há dois anos, eu mal conseguia falar devido a um efisema no pulmão e à arritmia cardíaca", diz a empresária paulista Edda Dorothy Bragazza, atendida na clínica particular de Norvan, o pediatra e acupunturista do Hospital do Servidor. "Com a meditação recuperei a voz e me livrei da arritmia."

Em princípio, meditar não tem contra-indicação, segundo praticantes e estudiosos. "Graças ao seu efeito relaxante, até pacientes psicóticos podem fazê-lo, desde que sob assistência profissional", afirma o psicólogo Marlos Alves Bezerra, que acompanhou experiências com portadores de psicose maníaco-depressiva no Nordeste. O relaxamento, no entanto, é uma das etapas primárias da meditação, um estágio no qual a maioria dos praticantes costuma estacionar.

Como processo de autoconhecimento, a meditação profunda nem sempre produz uma agradável sensação de leveza a cada exercício. O objetivo da prática é limpar as memórias para que se chegue "à mente vazia, à mente aberta para a vida", ensina Norvan. E isso pode acarretar, eventualmente, desgaste e mal-estar ao contato com as emoções mais profundas. Após essa "higienização mental", no entanto, o resultado quase sempre é o amadurecimento interior e uma vida mais prazeroza, segundo Roger Woolger, doutor em Psicologia pela Universidade de Londres.

Foi o que descobriu o jornalista Caco de Paula, da revista Veja São Paulo, publicada pela Editora Abril. Caco atribui a seus cinco anos de prática meditativa a estabilidade emocional que lhe proporcionou mais paz e uma nova maneira de ver a vida. Nesse sentido, a meditação seria mais do que uma terapia, como lembra Sharon Salzberg, da Insight Meditation Society, em Barre, Massachusetts. "É um estilo de vida baseado na disciplina da mente."


O corpo é o espelho da mente
A medicina se rende a práticas
antes consideradas alternativas.
Está provado que meditação, ioga
e técnicas de relaxamento previnem
e ajudam a curar doenças

Veja, 2003-07-09

Tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranqüilo, cantava Walter Franco nos anos 70, no que era uma síntese do modo de vida hippie. Hoje, esses versos caberiam num relatório médico. Pesquisas recentes dão respaldo científico a uma crença que, divulgada no Ocidente pelo pessoal do paz-e-amor, está na base de filosofias orientais milenares - a de que uma mente apaziguada ajuda a prevenir doenças, acelera a recuperação física e até cura. O contrário também se revelou verdadeiro. Pensamentos e sentimentos negativos contribuem para o surgimento de moléstias e atrapalham o restabelecimento de um doente. Rancor, hostilidade, ressentimento e angústia podem estar na origem de distúrbios cardíacos, hipertensão, depressão, ansiedade, insônia, enxaqueca e infertilidade. Além disso, o peso dos sentimentos ruins debilita o sistema imunológico, fazendo com que o organismo se torne um alvo fácil de infecções, alergias e doenças auto-imunes, como a artrite reumatóide. A partir dessa constatação, os pesquisadores resolveram examinar a fundo métodos de aprimoramento mental que, há pouco mais de duas décadas, vinham embalados numa aura de puro misticismo. Ioga, meditação e relaxamento viraram objeto de inúmeros estudos a respeito de sua eficácia terapêutica. As conclusões, até o momento, são bastante positivas. "Depois de analisarmos com rigor o alcance dessas técnicas, passamos a utilizar tais métodos como linha auxiliar de alguns tratamentos", diz o psicólogo José Roberto Leite, coordenador da unidade de medicina comportamental da Universidade Federal de São Paulo.

Um dos maiores investigadores do poder da mente sobre a saúde é o cardiologista americano Herbert Benson, da Universidade Harvard, autor do livro Medicina Espiritual (veja quadro). Pesquisas conduzidas por ele mostram que, em média, 60% das consultas médicas poderiam ser evitadas, caso as pessoas usassem sua capacidade mental para combater naturalmente tensões que são causadoras de problemas físicos. A meditação, demonstra Benson, figura entre as maneiras mais efetivas de fortalecer a mente. Meditar, no caso, não significa pensar detidamente sobre um determinado assunto ou aspecto da vida. Quer dizer justamente o contrário: não pensar em nada durante uma certa parte do dia. É dessa forma, esvaziando a mente das atribulações cotidianas, que os monges budistas tentam atingir o nirvana - aquele estado de absoluta suspensão do ego através do qual se consegue escapar das aflições que costumam tumultuar o cérebro da maioria das pessoas, prejudicando sua saúde. Para os seguidores de Buda, esse é o supra-sumo do conhecimento e da felicidade.

É evidente que não se pretende que uma pessoa comum, que só teve contato com Buda por referências vagas, chegue ao nirvana ou algo que o valha. Mas, ainda que os limites da meditação sejam estreitos para quem está longe de ser um lama tibetano, eles são suficientes para fazer diferença. Num de seus estudos, Benson acompanhou durante cinco anos pacientes que aprenderam a meditar, para tentar controlar doenças coronárias crônicas e outros problemas. Ele notou que os que meditavam de maneira disciplinada, todos os dias, tiveram taxas de recuperação superiores às do grupo de doentes que não levavam a sério a prescrição. O médico americano também verificou que, graças à técnica, metade dos homens com baixo número de espermatozóides por efeito de stress havia melhorado sua produção. Outro dado impressionante é que quase 50% das mulheres com infertilidade associada a dificuldades psicológicas conseguiram engravidar.

Não há nada de transcendental nisso. Usando imagens de ressonância magnética funcional, associadas a um aparelho de eletroencefalograma, uma equipe da Universidade de Wisconsin-Madison comprovou que a meditação produz efeitos concretos no cérebro. Nesse estudo, os pacientes foram divididos em dois grupos: o primeiro praticou-a uma hora por dia, seis dias por semana, ao longo de dois meses. O segundo não meditou. A atividade no cérebro das pessoas de cada grupo foi medida e comparada. Os dados mostraram que, entre os que meditavam, houve um aumento na ativação do córtex pré-frontal esquerdo, a área que concentra as emoções positivas. Os pesquisadores também testaram se o pessoal da meditação teve a função imunológica melhorada. Para chegar a uma resposta, os integrantes de ambos os grupos tomaram vacina contra gripe. De quatro a oito semanas depois da administração da vacina, os participantes do estudo fizeram exames de sangue para medir o nível de anticorpos que produziram contra a vacina. No grupo da meditação, houve um aumento mais significativo. A equipe de Wisconsin agora está usando um novo equipamento de diagnóstico por imagem, o DTI, para saber como a técnica é capaz de agir especificamente sobre determinados circuitos cerebrais.

Os resultados obtidos pelas pesquisas serviram como chancela para que a meditação entrasse para o cardápio dos serviços ambulatoriais e hospitalares. No Columbia Presbyterian Medical Center, um dos maiores hospitais de Nova York, ela é oferecida aos pacientes como terapia complementar, para reduzir a dor e a ansiedade antes de cirurgias cardíacas. Para facilitar o processo, o hospital vende aos interessados uma fita de noventa minutos em que, sobre suave fundo de música new age, uma voz macia convida o ouvinte a evocar um lugar em que ele se sinta feliz. O menu do Columbia Presbyterian inclui, ainda, ioga e massagem. No Brasil, também há hospitais que lançam mão da meditação. Um deles é o Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo. Há três anos e meio, a instituição incluiu a meditação em terapias pré e pós-cirúrgicas e no tratamento de hipertensos e de pacientes com quadros de dor crônica. Hoje, 300 pessoas por mês utilizam o serviço. No hospital da Universidade Federal de São Paulo, a meditação é indicada para quem sofre de fibromialgia e dores lombares persistentes, assim como para pacientes com quadros fóbicos e transtornos obsessivo-compulsivos. "Está em estudo a possibilidade de estender a meditação aos nossos pacientes internados", diz o psicólogo José Roberto Leite.

A ioga, uma prática de origem indiana vinculada a um sistema filosófico-religioso, começou a ser praticada nos países ocidentais no final da década de 60. No início, era coisa de gente que buscava no esoterismo oriental uma forma de escapar ao materialismo capitalista. Aquela história de sociedade alternativa e por aí vai, como deve lembrar o leitor que já passou dos 40 anos. Depois, a ioga foi relegada a um certo ostracismo, de onde ressurgiu na década de 90 como uma forma de ginástica para pessoas que, integradíssimas ao materialismo capitalista, queriam apenas tonificar e alongar os músculos. Hoje, o que ocorre é o inverso do que se dava há trinta anos: muitos que escolheram praticar ioga como exercício físico vêm descobrindo que se trata de uma ótima forma de aprimorar-se mentalmente. Calcula-se que haja no Brasil 5 milhões de iogues. De duas a três vezes por semana, eles se torcem e retorcem, sentam-se na posição de lótus, controlam a respiração e, ao final das sessões, entoam mantras (a repetição em voz alta de palavras ou sons que ajudam o sujeito a meditar), antes de se despedir com um sonoro Namastê, saudação que significa "o que há de divino em mim reverencia o que há de divino em você". Bonito, não? Pois é, tudo isso dá uma calma danada, dizem os praticantes. A ioga disseminou-se de tal forma que, nos Estados Unidos, ela é aconselhada até para bebês. Segundo a psicóloga DeAnsin Parker, autora de um recente livro sobre o assunto, bebês que são colocados por suas mães em determinadas posições de ioga têm estimulados os sistemas circulatório e digestivo. Ah, sim, eles acabam dormindo melhor também.

Foi a demanda pela prática indiana que despertou nos pesquisadores o interesse em checar quais são exatamente os benefícios que a ioga traz. Descobriram que ela ajuda a diminuir o ritmo cardíaco, a regular o funcionamento do sistema respiratório, a reduzir a pressão sanguínea e os níveis de colesterol. Isso porque seus exercícios físico-mentais ativam a parte do sistema nervoso responsável pelo relaxamento. Ou seja, fazem um bem enorme para o coração e, não menos importante, para o que se convencionou chamar de alma - ansiosos e deprimidos encontram alívio em seus sintomas. Para não falar daquele efeito mais visível que é o de melhorar a postura, minorando as dores causadas por desvios de coluna. Os pesquisadores verificaram que a ioga pode ser de grande valia no tratamento de mulheres na pós-menopausa. Ao auxiliar no equilíbrio da produção hormonal, diminui as alterações de humor tão típicas dessa fase da vida. Comprovou-se, por fim, que a ioga faz uma espécie de massagem no sistema linfático, responsável pelo transporte das células de defesa do corpo e pela limpeza dos dejetos produzidos pela atividade celular e outras impurezas. Com isso, fortalece o sistema imunológico e mantém o interior do organismo livre de agentes patogênicos.

Métodos como o tai chi chuan, de origem chinesa, e o relaxamento profundo também ganham adeptos entre aqueles que acreditam que, para ter saúde, é preciso ter uma boa cabeça. O tai chi chuan, que é basicamente uma seqüência de movimentos realizados lenta e suavemente, trabalha com a concentração, o equilíbrio e a coordenação motora. É indicado especialmente para quem tem mais de 60 anos, já que não força as articulações. Entre as diversas técnicas de relaxamento, a que mais agrada aos médicos é a que foi desenvolvida na década de 30 por Edmund Jacobson, um fisiologista de Harvard. Ela abrange cerca de trinta grupos musculares e utiliza principalmente a respiração. Quando inspiram, seus praticantes tensionam os músculos. Ao expirar, eles os relaxam. Essa alternância faz com que o cérebro produza mais serotonina, o neurotransmissor que propicia a sensação de bem-estar. Um estudo realizado pelo psicólogo Luiz Paulo Marques, no Hospital das Clínicas de São Paulo, avaliou os efeitos desse tipo de relaxamento sobre mulheres vítimas de fibromialgia, um tipo de dor crônica muito associado a disfunções psíquicas. Os resultados foram surpreendentemente bons: as participantes relataram uma melhora da ordem de quase 90%.

O célebre provérbio "mens sana in corpore sano" (mente sã em corpo são), creditado ao poeta latino Juvenal, do início da era cristã, resumia limpidamente uma convicção dos médicos da Antiguidade - a de que havia uma estreita ligação entre pensamentos e emoções e saúde orgânica. Tal noção perdeu força no Ocidente no século XVII, com o surgimento do racionalismo exacerbado, que separou a mente do corpo. O que os médicos atuais fazem é recuperar essa antiga percepção. Pouca gente sabe que a frase inteira de Juvenal é, na verdade, "deve-se rezar para ter mente sã em corpo são". Esse detalhe ganha relevância porque os cientistas se mostram agora muito interessados em saber qual é o impacto da fé na atividade mental. Um dos mais famosos estudos sobre o assunto é de autoria do radiologista Andrew Newberg, da Universidade da Pensilvânia. Ele demonstrou que o transe religioso interfere no funcionamento de certas estruturas cerebrais. Para chegar a essa conclusão, Newberg monitorou, através de tomografias computadorizadas e uso de contraste, o momento exato em que monges budistas e freiras católicas mostravam estar em contato com o que consideravam uma esfera divina - eles, por intermédio da mais profunda meditação; elas, por meio de fervorosas orações. O pesquisador notou uma desativação quase total da área do cérebro responsável pelo senso de orientação. Isso resulta na sensação prazerosa de que se está desligando do corpo físico. O desligamento cerebral captado por Newberg é a prova material do que mais próximo existe do nirvana budista, do qual já se falou, e dos êxtases de que a literatura católica é repleta.

Do ponto de vista médico, uma das grandes vantagens das técnicas que trabalham a mente é que não há contra-indicação. "Mas é importante deixar claro que nenhum especialista sério minimizaria a importância dos remédios", diz o cardiologista Herbert Benson. Segundo ele, a longevidade e o bem-estar das pessoas estão baseados num tripé: remédios (não há substituto para a penicilina, por exemplo), cirurgias (a única saída para uma grande quantidade de problemas) e os cuidados pessoais (que incluem exercícios para o corpo e para a mente). Ou seja, a medicina preventiva agora prescreve não só dieta e ginástica, como também o cultivo das emoções e dos pensamentos positivos. Namastê.







[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Meditação Funciona?
FROM: "Francisco Lucas" <francisco.lucas@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2003 17:46

Caro Thiago,

Assim de repente, vem-me à lembrança uma obra com muitas técnicas de meditação e que não se apresenta vinculada a nenhuma prática religiosa (por conseguinte, não fala dessas "bobagens" como Kundalini, Chakras, etc.). Trata-se de "LUA SOBRE A ÁGUA - TÉCNICAS DE MEDITAÇÃO PARA INICIANTES E INICIADOS", de Jessica Macbeth, e está publicada pela Editora Roca. Espero que lhe seja útil. Relativamente a estudos científicos sobre a prática da meditação, recomendo-lhe vivamente a obra
"MEDITATION: CLASSIC AND CONTEMPORARY PERSPECTIVES", editado por Deane Shapiro e Roger Walsh (New York: Aldin Publications, 1984).

Realtivamente às "bobagens" mencionadas acima, nunca teve contacto com as obras de Hiroshi Motoyama, Stanislav Grof ou Ken Wilber? Algumas sugestões:

- http://www.cihs.edu/whatsnew/motoyama_book.asp

- http://www.issseem.org/

- http://www.aljardim.com.br/

- http://wilber.shambhala.com/

- http://www.khandro.com/kenwilber/

- http://www.worldofkenwilber.com/


Um abraço do
Francisco Lucas

P.S.: Ah, e obrigado ao Luiz Netto, por me ter dado razão!

----- Original Message -----
From: Thiago
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 20, 2003 7:18 PM
Subject: [ciencialist] Meditação Funciona?


Ola!

Já li diversas resportagens 9 duas das quais posto abaixo nesta mensagem...) sobre o as vantagens para a saúde que a pratica da meditação pode trazer. Minha pergunta é, os resultados citados nestas publicações confere com a realidade? E se sim, gostaria de saber se conhecem alguma pratica de meditação que não envolva preceitos religiosos e postulados metafisicos como chackras, kundalini e outras bobagens...

Abraços!
Thiago


O poder da mente vazia

Superinteressante , janeiro 2002


Por Jomar Morais



Cena 1


O salão do Sports Club Los Angeles é amplo, despojado e, sobretudo, silencioso. Muito silencioso. Um ouvido apurado talvez percebesse ali o sopro suave de pulmões inspirando oxigênio, expirando gás carbônico. Nada mais que isso. Também não há mobília, apenas pequenos tatames com almofadas no centro, enfileirados como poltronas em um auditório. O ambiente é peculiar. E não apenas pelo fato de ficar em Los Angeles, uma das cidades mais barulhentas e poluídas dos Estados Unidos. Dentro do salão há dezenas de pessoas sentadas, imóveis sobre os tatames, pernas cruzadas e olhos semicerrados. Desafiam o corpo e a mente numa atitude de profunda contemplação interior. Acredite: cada uma delas pagou 1 295 dólares para ter acesso ao local e, a cada mês, desembolsa outros 130 dólares para fazer absolutamente nada por algum tempo.

É verdade que não se trata de um grupo qualquer. Entre outras figuras consagradas pela mídia, ali estão Earvin Johnson Jr, o Magic Johnson, um dos maiores jogadores da história do basquete americano; a atriz Sarah Gellar, do seriado de TV Buffy Caça-Vampiros e do filme Pânico II; executivos, profissionais liberais... Ainda assim, a imagem de alguém pagando tão caro para não receber nada palpável nem fazer coisa alguma é algo que impressiona numa sociedade marcada pelo materialismo e pela agitação. (Ou melhor, impressionava, como você verá adiante.)



Cena 2:


No 9¼ andar do Hospital do Servidor Municipal de São Paulo, no bairro do Paraíso, a sala repleta de tatames almofadados lembra, em quase tudo, o cenário de Los Angeles. O silêncio, o ambiente sereno, enfeitado discretamente com algumas guirlandas. A mesma assembléia de pessoas mergulhadas em seu oceano interior. A diferença é que nenhuma delas pertence ao olimpo cultural ou econômico do mundo, nem desembolsou um real sequer para participar da reunião.
Não importa. Ainda que diferentes em termos de fama e dinheiro, o grupo californiano e o do hospital público paulistano são exemplares de um novo tipo de busca e terapia que cresce no seio das sociedades ocidentais: a busca da cura de doenças ou simplesmente da paz interior por meio da meditação.

Esqueça as aparências. "Ao contrário do que se possa imaginar, meditar não é cair na ociosidade mas ativar a mente", afirma Dean Ornish, professor de Medicina na Universidade da Califórnia, em San Francisco. E o resultado disso, segundo Dean, é positivo para a saúde e o termos práticos equilíbrio emocional. Em, meditar é concentrar a atenção em uma única coisa. Pode ser o ritmo da respiração, um mantra - palavras ou sons sem significado utilizados na meditação budista -, ou mesmo o vazio universal. Parece simples - e é. Apesar disso, poucos desafios são tão difíceis para a mente turbulenta de um ocidental quanto aprender a meditar. "Não temos consciência de grande parte do estresse que existe em nós e, assim, vivemos de uma forma mecânica, no piloto automático", diz Jon Kabat Zinn, diretor da Clínica de Redução do Estresse do Centro Médico da Universidade de Massachusetts. "A mente agitada está sempre fixada no passado ou no futuro, ao passo que meditar é concentrar-se no presente."

Quem chegou lá garante: os benefícios da meditação começam pelo repouso corporal, que, durante o período de concentração, é superior ao do sono. "Um homem dormindo consome seis vezes mais oxigênio do que meditando", diz o pediatra e acupunturista Norvan Martino Leite, idealizador da Sala de Meditação do Hospital do Servidor paulistano. "Os batimentos cardíacos diminuem e aumentam no cérebro as ondas alfa e teta, associadas ao relaxamento." A velha prática oriental de aquietar a mente está se expandindo no Ocidente de um modo inédito, apoiada em pesquisas científicas que buscam comprovar seus efeitos benéficos.

A última descoberta, realizada por pesquisadores da Universidade da Califórnia, indica que a meditação contribui até para evitar o acúmulo de gordura nas artérias - um dado que, segundo os estudiosos, fecha o circuito de achados recentes sobre a função preventiva da meditação nas doenças coronárias. Um deles, apresentado no ano passado por cientistas da Universidade Harvard, inclui imagens do cérebro obtidas enquanto praticantes regulares de meditação há mais de cinco anos meditavam no interior de câmaras de ressonância magnética. As chapas atestam que as regiões do cérebro ligadas às emoções e à função cardiorrespiratória mantiveram-se em hiperatividade durante todo o tempo da meditação, detalhe que para Sara Lazar, coordenadora do estudo, tem importância fundamental. "Elas comprovam o que os meditadores dizem sentir e mostram que a meditação promove alterações quantificáveis no organismo", diz a pesquisadora.

Estudos realizados em outras universidades americanas, entre as quais Stanford e Columbia, já haviam evidenciado anteriormente que meditar ajuda a baixar a pressão arterial e reduz a produção de adrenalina e cortisol, dois hormônios que atuam nas situações de estresse. Além disso, a meditação estimularia a produção de endorfinas, espécie de tranqüilizante e analgésico natural fabricado pelo cérebro. (As endorfinas são responsáveis pela sensação de leveza experimentada em momentos de contentamento.)

A suposta capacidade de prevenir doenças coronárias com tão pouco esforço - outra forma de levar o corpo a reagir dessa forma é suar na academia de ginástica ou praticando esportes -, despertou o interesse até do governo dos Estados Unidos, através do Instituto Nacional de Saúde. O órgão patrocina, desde o ano passado, uma pesquisa de 17 milhões de dólares sobre o emprego de meditação transcendental no tratamento e na prevenção da hipertensão entre negros americanos. Se os resultados forem positivos, a meditação poderá integrar as futuras políticas de saúde americanas.

O ritual da meditação começou há 2 500 anos na Índia e foi, depois, difundido na Ásia pelos monges budistas. Despido de seu caráter religioso, transformou-se numa das técnicas novas mais populares no círculo médico americano. Na verdade, desde que os Beatles flertaram com o guru Maharishi Mahesh Yogi, na Índia, há pouco mais de 30 anos, o número de meditadores nos Estados Unidos jamais parou de crescer. Estima-se que eles sejam 10 milhões atualmente, a maioria gente que aprendeu a meditar em hospitais e clínicas como complemento a tratamentos médicos tradicionais. (Magic Johnson, você lembra, carrega no corpo o vírus HIV.)

É desse grupo também que emergem números sugestivos sobre os efeitos benéficos da meditação. Veja: entre mais de 11 000 pacientes atendidos no Centro de Redução do Estresse, da Universidade de Massachusetts, os sintomas físicos - geralmente dores, pressão alta e problemas digestivos - teriam diminuído, em média, 40% após eles meditarem duas vezes por dia durante dois meses.

No Brasil, onde seminários de um dia sobre meditação chegam a custar 300 reais, é também através dos hospitais que a prática começa a se disseminar entre a população. O primeiro passo foi dado pelo Hospital do Servidor Municipal de São Paulo, há 15 meses. Ali, duas monjas budistas treinaram uma equipe de 24 médicos nas técnicas de meditação Ch'an Tao, uma das dezenas de variações da prática, bastante simples, que consiste em o praticante concentrar-se na própria respiração. Agora, os médicos estão ensinando os pacientes. Outra experiência, fora do Centro-Sul, é comandada por um doutor em Física Teórica pela Universidade de Waterloo, no Canadá - o indiano Harbans Lal Arora -, no Hospital Geral e no Hospital Cesar Cals, em Fortaleza. Segundo o físico, pacientes que praticaram meditação antes de se submeter a cirurgias perderam 40% menos sangue durante a operação e voltaram para casa na metade do tempo previsto. Vinte doentes de Aids, também segundo Arora, apresentaram redução no número de vírus HIV no sangue.

Obviamente, há quem veja com reserva esse súbito interesse da medicina pela meditação. Richard Sloan, psicólogo e diretor de Medicina Comportamental do Centro Médico Presbiteriano de Columbia, nos Estados Unidos, por exemplo, desconfia de que se está diante de um "fenômeno de marketing", com objetivo meramente financeiro e pouco resultado terapêutico. "Não há dúvida de que relaxar tem impacto positivo sobre o sistema nervoso, mas é discutível se isso é um efeito duradouro para a saúde ou apenas efêmero", afirma. De qualquer modo, a adoção de meditação como complemento em tratamentos que exigem a redução do estresse não enfrenta maiores obstáculos na área médica e, por enquanto, tem o aval dos pacientes. "Há dois anos, eu mal conseguia falar devido a um efisema no pulmão e à arritmia cardíaca", diz a empresária paulista Edda Dorothy Bragazza, atendida na clínica particular de Norvan, o pediatra e acupunturista do Hospital do Servidor. "Com a meditação recuperei a voz e me livrei da arritmia."

Em princípio, meditar não tem contra-indicação, segundo praticantes e estudiosos. "Graças ao seu efeito relaxante, até pacientes psicóticos podem fazê-lo, desde que sob assistência profissional", afirma o psicólogo Marlos Alves Bezerra, que acompanhou experiências com portadores de psicose maníaco-depressiva no Nordeste. O relaxamento, no entanto, é uma das etapas primárias da meditação, um estágio no qual a maioria dos praticantes costuma estacionar.

Como processo de autoconhecimento, a meditação profunda nem sempre produz uma agradável sensação de leveza a cada exercício. O objetivo da prática é limpar as memórias para que se chegue "à mente vazia, à mente aberta para a vida", ensina Norvan. E isso pode acarretar, eventualmente, desgaste e mal-estar ao contato com as emoções mais profundas. Após essa "higienização mental", no entanto, o resultado quase sempre é o amadurecimento interior e uma vida mais prazeroza, segundo Roger Woolger, doutor em Psicologia pela Universidade de Londres.

Foi o que descobriu o jornalista Caco de Paula, da revista Veja São Paulo, publicada pela Editora Abril. Caco atribui a seus cinco anos de prática meditativa a estabilidade emocional que lhe proporcionou mais paz e uma nova maneira de ver a vida. Nesse sentido, a meditação seria mais do que uma terapia, como lembra Sharon Salzberg, da Insight Meditation Society, em Barre, Massachusetts. "É um estilo de vida baseado na disciplina da mente."


O corpo é o espelho da mente
A medicina se rende a práticas
antes consideradas alternativas.
Está provado que meditação, ioga
e técnicas de relaxamento previnem
e ajudam a curar doenças

Veja, 2003-07-09

Tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranqüilo, cantava Walter Franco nos anos 70, no que era uma síntese do modo de vida hippie. Hoje, esses versos caberiam num relatório médico. Pesquisas recentes dão respaldo científico a uma crença que, divulgada no Ocidente pelo pessoal do paz-e-amor, está na base de filosofias orientais milenares - a de que uma mente apaziguada ajuda a prevenir doenças, acelera a recuperação física e até cura. O contrário também se revelou verdadeiro. Pensamentos e sentimentos negativos contribuem para o surgimento de moléstias e atrapalham o restabelecimento de um doente. Rancor, hostilidade, ressentimento e angústia podem estar na origem de distúrbios cardíacos, hipertensão, depressão, ansiedade, insônia, enxaqueca e infertilidade. Além disso, o peso dos sentimentos ruins debilita o sistema imunológico, fazendo com que o organismo se torne um alvo fácil de infecções, alergias e doenças auto-imunes, como a artrite reumatóide. A partir dessa constatação, os pesquisadores resolveram examinar a fundo métodos de aprimoramento mental que, há pouco mais de duas décadas, vinham embalados numa aura de puro misticismo. Ioga, meditação e relaxamento viraram objeto de inúmeros estudos a respeito de sua eficácia terapêutica. As conclusões, até o momento, são bastante positivas. "Depois de analisarmos com rigor o alcance dessas técnicas, passamos a utilizar tais métodos como linha auxiliar de alguns tratamentos", diz o psicólogo José Roberto Leite, coordenador da unidade de medicina comportamental da Universidade Federal de São Paulo.

Um dos maiores investigadores do poder da mente sobre a saúde é o cardiologista americano Herbert Benson, da Universidade Harvard, autor do livro Medicina Espiritual (veja quadro). Pesquisas conduzidas por ele mostram que, em média, 60% das consultas médicas poderiam ser evitadas, caso as pessoas usassem sua capacidade mental para combater naturalmente tensões que são causadoras de problemas físicos. A meditação, demonstra Benson, figura entre as maneiras mais efetivas de fortalecer a mente. Meditar, no caso, não significa pensar detidamente sobre um determinado assunto ou aspecto da vida. Quer dizer justamente o contrário: não pensar em nada durante uma certa parte do dia. É dessa forma, esvaziando a mente das atribulações cotidianas, que os monges budistas tentam atingir o nirvana - aquele estado de absoluta suspensão do ego através do qual se consegue escapar das aflições que costumam tumultuar o cérebro da maioria das pessoas, prejudicando sua saúde. Para os seguidores de Buda, esse é o supra-sumo do conhecimento e da felicidade.

É evidente que não se pretende que uma pessoa comum, que só teve contato com Buda por referências vagas, chegue ao nirvana ou algo que o valha. Mas, ainda que os limites da meditação sejam estreitos para quem está longe de ser um lama tibetano, eles são suficientes para fazer diferença. Num de seus estudos, Benson acompanhou durante cinco anos pacientes que aprenderam a meditar, para tentar controlar doenças coronárias crônicas e outros problemas. Ele notou que os que meditavam de maneira disciplinada, todos os dias, tiveram taxas de recuperação superiores às do grupo de doentes que não levavam a sério a prescrição. O médico americano também verificou que, graças à técnica, metade dos homens com baixo número de espermatozóides por efeito de stress havia melhorado sua produção. Outro dado impressionante é que quase 50% das mulheres com infertilidade associada a dificuldades psicológicas conseguiram engravidar.

Não há nada de transcendental nisso. Usando imagens de ressonância magnética funcional, associadas a um aparelho de eletroencefalograma, uma equipe da Universidade de Wisconsin-Madison comprovou que a meditação produz efeitos concretos no cérebro. Nesse estudo, os pacientes foram divididos em dois grupos: o primeiro praticou-a uma hora por dia, seis dias por semana, ao longo de dois meses. O segundo não meditou. A atividade no cérebro das pessoas de cada grupo foi medida e comparada. Os dados mostraram que, entre os que meditavam, houve um aumento na ativação do córtex pré-frontal esquerdo, a área que concentra as emoções positivas. Os pesquisadores também testaram se o pessoal da meditação teve a função imunológica melhorada. Para chegar a uma resposta, os integrantes de ambos os grupos tomaram vacina contra gripe. De quatro a oito semanas depois da administração da vacina, os participantes do estudo fizeram exames de sangue para medir o nível de anticorpos que produziram contra a vacina. No grupo da meditação, houve um aumento mais significativo. A equipe de Wisconsin agora está usando um novo equipamento de diagnóstico por imagem, o DTI, para saber como a técnica é capaz de agir especificamente sobre determinados circuitos cerebrais.

Os resultados obtidos pelas pesquisas serviram como chancela para que a meditação entrasse para o cardápio dos serviços ambulatoriais e hospitalares. No Columbia Presbyterian Medical Center, um dos maiores hospitais de Nova York, ela é oferecida aos pacientes como terapia complementar, para reduzir a dor e a ansiedade antes de cirurgias cardíacas. Para facilitar o processo, o hospital vende aos interessados uma fita de noventa minutos em que, sobre suave fundo de música new age, uma voz macia convida o ouvinte a evocar um lugar em que ele se sinta feliz. O menu do Columbia Presbyterian inclui, ainda, ioga e massagem. No Brasil, também há hospitais que lançam mão da meditação. Um deles é o Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo. Há três anos e meio, a instituição incluiu a meditação em terapias pré e pós-cirúrgicas e no tratamento de hipertensos e de pacientes com quadros de dor crônica. Hoje, 300 pessoas por mês utilizam o serviço. No hospital da Universidade Federal de São Paulo, a meditação é indicada para quem sofre de fibromialgia e dores lombares persistentes, assim como para pacientes com quadros fóbicos e transtornos obsessivo-compulsivos. "Está em estudo a possibilidade de estender a meditação aos nossos pacientes internados", diz o psicólogo José Roberto Leite.

A ioga, uma prática de origem indiana vinculada a um sistema filosófico-religioso, começou a ser praticada nos países ocidentais no final da década de 60. No início, era coisa de gente que buscava no esoterismo oriental uma forma de escapar ao materialismo capitalista. Aquela história de sociedade alternativa e por aí vai, como deve lembrar o leitor que já passou dos 40 anos. Depois, a ioga foi relegada a um certo ostracismo, de onde ressurgiu na década de 90 como uma forma de ginástica para pessoas que, integradíssimas ao materialismo capitalista, queriam apenas tonificar e alongar os músculos. Hoje, o que ocorre é o inverso do que se dava há trinta anos: muitos que escolheram praticar ioga como exercício físico vêm descobrindo que se trata de uma ótima forma de aprimorar-se mentalmente. Calcula-se que haja no Brasil 5 milhões de iogues. De duas a três vezes por semana, eles se torcem e retorcem, sentam-se na posição de lótus, controlam a respiração e, ao final das sessões, entoam mantras (a repetição em voz alta de palavras ou sons que ajudam o sujeito a meditar), antes de se despedir com um sonoro Namastê, saudação que significa "o que há de divino em mim reverencia o que há de divino em você". Bonito, não? Pois é, tudo isso dá uma calma danada, dizem os praticantes. A ioga disseminou-se de tal forma que, nos Estados Unidos, ela é aconselhada até para bebês. Segundo a psicóloga DeAnsin Parker, autora de um recente livro sobre o assunto, bebês que são colocados por suas mães em determinadas posições de ioga têm estimulados os sistemas circulatório e digestivo. Ah, sim, eles acabam dormindo melhor também.

Foi a demanda pela prática indiana que despertou nos pesquisadores o interesse em checar quais são exatamente os benefícios que a ioga traz. Descobriram que ela ajuda a diminuir o ritmo cardíaco, a regular o funcionamento do sistema respiratório, a reduzir a pressão sanguínea e os níveis de colesterol. Isso porque seus exercícios físico-mentais ativam a parte do sistema nervoso responsável pelo relaxamento. Ou seja, fazem um bem enorme para o coração e, não menos importante, para o que se convencionou chamar de alma - ansiosos e deprimidos encontram alívio em seus sintomas. Para não falar daquele efeito mais visível que é o de melhorar a postura, minorando as dores causadas por desvios de coluna. Os pesquisadores verificaram que a ioga pode ser de grande valia no tratamento de mulheres na pós-menopausa. Ao auxiliar no equilíbrio da produção hormonal, diminui as alterações de humor tão típicas dessa fase da vida. Comprovou-se, por fim, que a ioga faz uma espécie de massagem no sistema linfático, responsável pelo transporte das células de defesa do corpo e pela limpeza dos dejetos produzidos pela atividade celular e outras impurezas. Com isso, fortalece o sistema imunológico e mantém o interior do organismo livre de agentes patogênicos.

Métodos como o tai chi chuan, de origem chinesa, e o relaxamento profundo também ganham adeptos entre aqueles que acreditam que, para ter saúde, é preciso ter uma boa cabeça. O tai chi chuan, que é basicamente uma seqüência de movimentos realizados lenta e suavemente, trabalha com a concentração, o equilíbrio e a coordenação motora. É indicado especialmente para quem tem mais de 60 anos, já que não força as articulações. Entre as diversas técnicas de relaxamento, a que mais agrada aos médicos é a que foi desenvolvida na década de 30 por Edmund Jacobson, um fisiologista de Harvard. Ela abrange cerca de trinta grupos musculares e utiliza principalmente a respiração. Quando inspiram, seus praticantes tensionam os músculos. Ao expirar, eles os relaxam. Essa alternância faz com que o cérebro produza mais serotonina, o neurotransmissor que propicia a sensação de bem-estar. Um estudo realizado pelo psicólogo Luiz Paulo Marques, no Hospital das Clínicas de São Paulo, avaliou os efeitos desse tipo de relaxamento sobre mulheres vítimas de fibromialgia, um tipo de dor crônica muito associado a disfunções psíquicas. Os resultados foram surpreendentemente bons: as participantes relataram uma melhora da ordem de quase 90%.

O célebre provérbio "mens sana in corpore sano" (mente sã em corpo são), creditado ao poeta latino Juvenal, do início da era cristã, resumia limpidamente uma convicção dos médicos da Antiguidade - a de que havia uma estreita ligação entre pensamentos e emoções e saúde orgânica. Tal noção perdeu força no Ocidente no século XVII, com o surgimento do racionalismo exacerbado, que separou a mente do corpo. O que os médicos atuais fazem é recuperar essa antiga percepção. Pouca gente sabe que a frase inteira de Juvenal é, na verdade, "deve-se rezar para ter mente sã em corpo são". Esse detalhe ganha relevância porque os cientistas se mostram agora muito interessados em saber qual é o impacto da fé na atividade mental. Um dos mais famosos estudos sobre o assunto é de autoria do radiologista Andrew Newberg, da Universidade da Pensilvânia. Ele demonstrou que o transe religioso interfere no funcionamento de certas estruturas cerebrais. Para chegar a essa conclusão, Newberg monitorou, através de tomografias computadorizadas e uso de contraste, o momento exato em que monges budistas e freiras católicas mostravam estar em contato com o que consideravam uma esfera divina - eles, por intermédio da mais profunda meditação; elas, por meio de fervorosas orações. O pesquisador notou uma desativação quase total da área do cérebro responsável pelo senso de orientação. Isso resulta na sensação prazerosa de que se está desligando do corpo físico. O desligamento cerebral captado por Newberg é a prova material do que mais próximo existe do nirvana budista, do qual já se falou, e dos êxtases de que a literatura católica é repleta.

Do ponto de vista médico, uma das grandes vantagens das técnicas que trabalham a mente é que não há contra-indicação. "Mas é importante deixar claro que nenhum especialista sério minimizaria a importância dos remédios", diz o cardiologista Herbert Benson. Segundo ele, a longevidade e o bem-estar das pessoas estão baseados num tripé: remédios (não há substituto para a penicilina, por exemplo), cirurgias (a única saída para uma grande quantidade de problemas) e os cuidados pessoais (que incluem exercícios para o corpo e para a mente). Ou seja, a medicina preventiva agora prescreve não só dieta e ginástica, como também o cultivo das emoções e dos pensamentos positivos. Namastê.







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SUBJECT: Re: [ciencialist] Um texto para reflexão
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2003 17:55

Ola Francisco

Não, não é. A ciencia não é uma religião. Este assunto já foi debatida "ad nauseum" e sempre do ponto de vista dos "esotericos". Todos eles, as miriades deles, as mais diversas formas de ser esoteorico, que nem mesmo concordam entre si e que desprezam as outras correntes, mas que estão de acordo apenas com isso: a ciência é "só" outra religião.

Não é. Ela tem um método próprio, mas é só isso que tem de rigoroso, todos os outros aspectos são relativos e dependentes de confirmação. Religiões tem todos os seus aspectos rigorosamente definidos, sem possibilidade de ajuste ou discussão (ou deixaria de ser religião) e pronto. E não aceitam duvidas, ajustes, argumentos ou novas evidencias.

Quer ter uma escolha melhor que lombos e poluição? Tente "estariamos melhor vivendo apenas 28 anos (ou menos) com todas as doenças hoje controladas (ou extintas) ainda em ação, com nossos filhos morrendo como moscas (todas as familias tinham muitos filhos e perdiam muitos filhos), com a grande maiorira da população sem recursos basicos, com dor e sofrimento como norma geral (mesmo para os mais abastados, que eram muito menos do que hoje), com estruturas religiosas matando e punindo toda discordãncia e acreditando ser o homem dono do mundo para usar e destruir ao seu bel prazer (com a anuência divina, claro) do que hoje, com espectativa de vida de mais de 80 anos, com qualidade de vida a maior parte do tempo (você tem parentes mais velhos vivos, mãe, pai, avós? pergunte a eles se preferiam ter ficado velhos nos "bons e velhos tempos" e analise a resposta), com nossos filhos morrendo em uma taxa centenas de vezes menor que no passado (tem filhos? filhas? já analisou o que seria ter esses filhos em um tempo que qualquer molestia menor os mataria, não importa o que fisesse ou para quem rezasse?).

O que incomoda esotericos não é que a ciencia seja "apenas um outra religião" , mas que, não importa o que seja, tem resultados milhares de vezes mais efetivos, mais reais, mais eficientes que qualquer coisa esoterica já criada pelos seres humanos, hoje, ou há milhares de anos. Esse é o ponto.

Nada na ciência é aceito porque se acredita, alguem importante disse, ou uma revelacao foi feita. O resto é aceito até que se produza melhor conhecimento ou melhores dados. E quase sempre é um acumulo de informação, nào substituicao.

Este texto apenas tenta mascarar isso com coisas como "já que a ciencia não pode responder grandes questões, de onde viemos, para onde vamos, quem somos nós, e o esoterico pode, o esoterico é muito melhor e mais avançado, os cientistas não sabem o que estao perdendo". Uma falacia clara. A ciencia nào responde mas também não tenta. Ela definiu suas premissas dentro do que é possivel responder e, o que resta fora deve esperar melhores dados, aparelhos, conhecimentos ou evidencias. Mas, o esoterismo também não as responde. Ele finge ou pretende responder, é bem diferente.

Pergunte a um médum de onde viemos e para onde vamos. Terá uma resposta. É a correta? Bem, não só não temos como saber (pode ser apenas a criação da mente humana) como está em conflito com centenas de outras respostas espotericas de diferentes correntes misticas. Os raelianos nào concordariam com o medium. Um padre tampouco concordaria com o medium ou com o raeliano. Um aiatola mandaria todos para a fogueira ou os explodiria. Adeptos das forças elementais lamentariam a pouca sabedoria deles todos e nos daria a ÚNICA explicação verdadeira para todos os fenomenos observados.

Já fisicos vão explicar para você as leis da termodinamica de forma uniforme, coerente, com previsões que podem ser confirmadas e aplicações que você usa todo dia (seu automovel por exemplo), não importa se acredita nele ou não. Se tiver pneumonia um médico receitará um antibiotico que eliminará sua doença em 98% das vezes. Como ela mata, sem tratamento, em 80% das vezes, sua escolha é bem clara.

Toda afirmação esoterica que você reclama de falta de atenção pela ciencia, na realidade já foi testada. Estudos sobre astrologia foram produzidos por decadas, antes de serem abandonados por nada encontrar (veja uma lista nas mensagens anteriores). Telepatia, telecines, florais de bach, todos foram objeto de estudo. Mas como a fé independe de evidencias, mesmo os resultados negativos não puderam convencer os adeptos que nào há nada lá.

Mas isso não é óbice, os adeptos podem, com facilidade, produzir seus proprios estudos, dentro do metodo, e apresentar resultados positivos. Por que não o fazem? Por que, dentro de controles de segurança e metodo, nenhum resultado aparece. Assim, resta reclamar da 'mente fechada" dos cientistas que não aceitam suas afirmações sem evidencias ou clamar por coisas como "novos paradigmas", coisa nunca explicada exatamente o que seria.

Isso cansa..:-) Por que a riquissima e poderosissima industria homeopatica nào apresenta estudos de eficacia de seus produtos, produzidos dentro de parametros de segurança? O que a impede de tentar e publicar um estudo que comprove a eficiencia de suas bolinhas de farinha em nível maior que um placebo? Na verdade, nada. Apenas o fato constrangedor de que esses estudos NÃO conseguem gerar esses resultados positivos. Um exemplo claro de "shy effect", efeito timidez, que impede que fatos extraordinarios aconteçam dentro de laboratorios..:-)

Claro que cientistas estão interessados em encontrar respostas. Seres humanos estão interessados em encontrar respostas. Há milhares de anos estamos. E criamos a maioria das respostas que não pudemos encontrar e demos cabeçadas por isso por milhares de anos. Dissemos que o vulcão era um deus. Depois, que um deus morava dentro dele e que malhava ferro na fronalha, o que explicaria os tremores e a fumaça. Lentamente desenvolvemos um método para separar respostas reais de criações da mente humana, enganos dos sentidos, falhas de analise, ilusões da vontade humana, etc. Esse sistema, o método cientifico, nos separou das crendices e nos indicou (e ainda indica) o que tem mais probabilidade de ser real do que tem pouca probabilidade.

Me diga, o que você usa para separar uma afirmação esoterica de outra? Ou reencarnamos diversas vezes neste mundo ou não. O que você acha? E de onde tirou essa crença? Cientistas concluem, no momento, que não temos como saber e que há fortes indicios que não reencarnamos, já que todas as demonstrações de "vidas passadas" podem facilmente ser explicadas dentro do atual conhecimento neurologico e psicologico. E você?

Um amigo seu diz poder viajar pelo espaço, Out Of Body, e que pode ver o passado e o futuro. Ótimo, mantenha a mente aberta, isso afinal pode ser verdade. E ele diz a você que, vendo o futuro, sabe que empresas vão surgir e crescer em alguns anos e quer que você forme uma empresa de capital para aplicar alguns milhares de reais nestas empresas. Bem, mantenha a mente aberta, mas com certeza vai usar muito do método cientifico (que ao contrário do que se pensa, nào é útil ou conhecido apenas por cientistas..:-) para decidir se dá o dinheiro ao seu amigo ou passa a vez e espera um pouco. Talvez até peça a ele que mostre alguns resultados antes de decidir. Talvez analise esses resultados para ver se podem ser apenas chutes (ele indicou que deveria comprar ações da Microsoft..:-), se poderiam vir de outras fontes que não o futuro (talvez seu amigo trabalhe em uma empresa de consultoria de ações do governo) ou se não derivam de sorte pura (apenas um acerto não será suficiente, mas algumas dezenas podem indicar algo aí). Isso seria fazer ciência ou pelo menos a compreensão do por que o metodo é tão importante.

Você nào tem de acreditar na ciência, ao contrario do que afirma. Nunca é uma questão de "acredite em mim e ponto". Nunca. O maior e mais famoso especialista, o top da materia, o bam bam bam de qualquer área, mesmo depois de alguns premios Nobel, ainda terá de apresentar um estudo dentro do método, com salvaguardas, com mecanismos de ação, com evidencias e dados que embasem sua afirmação, se quiser ser publicado em uma revista cientifica. Isso é ciência, não religião.

E, se decidir contrariar uma afirmação cientifica, será muito bem vindo. Fazer ciência quase sempre é modificar o que se sabia antes, mesmo que de forma nào revolucionária, sempre com algum acrescimo ou fato novo. Se decidir nào acreditar nas leis da termodinamica, tem todo direito. Se decidir provar que estão incorretas, ganhará um premio Nobel e a bajulação da midia..:-) Mas tem de fazer isso de forma metodica, com evidencias. Construa um "moto perpétuo" e pronto. As leis da termodinamica estão incorretas. Caso contrário, os automoveis continuarão a rodar baseados nelas.

Sua afirmação parece muito com a estranheza dos leigos, que por falta de informação suficiente para compreender a ciência, tem sempre a impressão que os cientisas estão a engana-los. Que a ciência, mesmo sem saber de nada, quer sempre que você acredite nela. Bobagem. Antes de criticar, você deveria seguir seu próprio conselho e estudar, conhecer mais o que critica. Isso evitaria a sensação de ser "enganado" pelos cientistas.

Você sabe como a TV funciona? Ou o computador em que escreve estas mensagens? E, por causa disso, de não saber, acha que alguem está te enganado e que nada do que os cientistas falam sobre eletricidade, termodinamica, resistencia, etc é verdade? Acha que na verdade pequenos homenzinhos verdes "elementais da eletricidade", percorrem os cabos de cobre e levam as mensagens em velocidades próximas da luz? Não, não achei que pensasse assim. Mas porque pensa assim sobre outros aspectos da ciência? Por que ela iria querer "enganar" pessoas, apenas por que elas nào compreendem seu método ou seu conhecimento?

Sagan foi brilhante no ataque a astrologia. Porque o que sobrou a ela é apenas a demonstracao de eficacia. Nada mais. Se leu as mensagens anteriores viu que o maior defensor da mesma concorda que:

1 - Não há mecanismo conhecido para explicar a astrologia.
2 - Não se pode reproduzir a criação desse conhecimento, que foi feita pelos antigos e seu saber perdido nos tempos, restando apenas o metodo de calculo que eles criaram.

E a terceira possibilidade de concluir pela realidade de uma afirmação é a eficácia. Ou você apresenta um mecanismo de ação, ou apresenta uma forma de recriar o conhecimento ou apresenta os resultados que, mesmo sem o mecanismo de ação ou forma de recriar o conhecimento, indicam haver algo mais e eficácia.

Bem, Sagan demonstrou que:

3 - Não há nos resultados da astrologia nada que indique eficácia. Nenhuma evidencia de produzir analises ou resultados que de alguma forma diferem do chute puro e simples.

Portanto, que analise mais profunda deseja da astrologia? Por decadas foram feitas e por decadas deram em nada. O que mais deseja? Eu sei, deseja acreditar. Deseja que seres humanos sejam mais que animais arrogantes. Deseja que exista uma alma imortal e que a ferroada da morte não seja tão dolorosa. Deseja que exista "algo mais". E como a ciência não pode (e nem quer) lhe dar essa certeza, busca nos conhecimentos esotericos, em lugares que não é preciso a razão, essa desmancha prazeres, em afirmações que não precisam de evidencias, em conhecimentos que dependem apenas de "revelação", uma ligação direta com o divino. E com a vantagem de ter tantas e tão diferentes afirmações, tantas e tão diferentes explicações de mundo, tantos e tão diferentes pontos de vista, que fica fácil encontrar um que o agrade e que satisfaça seus desejos.

Com a vantagem extra de nào precisar de muitos dados ou evidencias, é sempre um conhecimento completo, pleno, sem falhas ou pontos obscuros, um tipo de "fast food" espiritual.

Se isso parece um desabafo é porque de alguma forma o é. Essa acusação é recorrente e ninguem parece se incomodar de estudar um pouco o método e a ciência antes da faze-la. A ciência nào obriga pessoas a "acreditar " nela. Nem nos resultados de seu uso, nem nas evidencias que apresenta. Qualquer pessoa pode, sem muito esforço, se livrar dessa "bobagem" que é a ciência e retornar ao sabios tempos passados. Pode abandonar as cidade poluidas e ir viver em contato com a natureza, em uma aldeia indigena. Pode nunca mais usar remedios alopaticos, não se vacinar, plantar para comer, etc. Consultar os xamas da tribo, ter muitos filhos (e perder mais da metade). Toda aldeia recebe novos moradores com prazer. Podem ir.

Mas se ficarem, por favor, olhem em volta, analisem vantagens e desvantagens do conhecimento produzido pela ciência e seu método, pensem nas alternativas, percebam a diferença entre o conhecimento que pode ser contestado e testado da ciência com o conhecimento estático e imutável da astrologia, das religiòes, dos milhares de misticismos antes de voltar de novo e de novo as mesmas falacias e acusações.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Francisco Lucas
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 20, 2003 11:21 AM
Subject: Re: [ciencialist] Um texto para reflexão


Caro Luiz,

E será que não estaríamos melhor andando no lombo de cavalos, com toda a poluição que os nossos veículos produzem? :)
Mas agora a sério, esse é o problema da ciência oficial: por preconceito puro, ignora e despreza formas igualmente sérias de investigar aquilo que para nós é actualmente um mistério. Uma grande maioria dos partidários da ciência, são na verdade seguidores fanáticos de uma moderna seita religiosa que poderemos chamar de "cientismo". A sua atitude para com a ciência é análoga à atitude das Testemunhas de Jeová para com a religião; são fundamentalistas empedernidos. Se fossem submetidos à avaliação do seu nível de desenvolvimento face à fé, tal como foi elaborado pelo psicólogo do desenvolvimento James Fowler, cotariam no nível mais baixo!
Pegando nos remédios florais de Bach: por que não fazer estudos controlados com esses fármacos? Afinal foram concebidos por um respeitável médico, que deixou de o ser só porque decidiu procurar um caminho alternativo ao instituido. E se esses remédios são assim tão pouco credíveis, por que têm então, desde 1974, o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde? Se há tantas pessoas que clamam que foram ajudadas por eles, muito para além do que seria aceitável esperar pelo conhecimento do efeito placebo, isso não é motivo suficiente para se empreender investigações sérias sobre a sua real eficácia?
Um cientista deve ser, acima de tudo, alguém que está interessado em encontrar respostas para as principais interrogações e angústias do Homem. E deve ser alguém que tenha a mente suficientemente aberta para que não rejeite os dados da evidência, por muito que apontem em sentido diverso às suas significações pessoais. É do desenvolvimento e da dialéctica das significações que se alimenta a evolução intelectual (e não só) de cada um de nós, como Jean Piaget demonstrou.
Quanto à Ciência Esotérica não contribuir para a evolução do conhecimento, isso deve-se tão somente à sua rejeição a priori pelos fundamentalistas do saber instituido; quantas descobertas científicas, desde movimentos da Terra até novos elementos químicos, foram antecipados pela Teosofia no século XIX, e na altura a única reacção que essas afirmações provocaram foi a chacota. Quando se veio a comprovar esses factos, quem veio a público reconhecer que os teósofos tinham razão?... É a todos níveis lamentável esta recusa cega em, pelo menos, pesquisar e estudar os saberes alternativos, pela pura arrogância de que, se estes não foram construidos com base no método que EU defendo e que EU considero ser o ÚNICO sério e respeitável, então só podem ser votados ao desprezo e ao descrédito. Foi sempre em nome do "eu tenho razão e tu tens de aceitar aquilo em que acredito" que se tem escrito a sangue a história da crueldade do Homem sobre o Homem.

Um abraço para todos do
Francisco Lucas

P.S.: Até Carl Sagan, ao atacar a Astrologia na sua maravilhosa série televisiva "Cosmos", fê-lo abrindo uma série de jornais diários e comparando o que diziam os horóscopos em cada um deles! Como se a Astrologia fosse apenas esses horóscopos, ou melhor, como se tivesse alguma coisa a ver com eles! A Astrologia merecia uma crítica mais fundamentada e mais séria por parte de um homem como Sagan...


----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 20, 2003 2:23 PM
Subject: Re: [ciencialist] Um texto para reflexão


De: "Francisco Lucas"

>Caro Luiz Netto,

Não creio que fosse objectivo dos autores do artigo darem "respostas às grandes perguntas". Trata-se, como eu disse, de um texto para reflexão e um convite a descobrir formas alternativas de abordar os grandes mistérios do Cosmos.<

Caro Francisco,
O texto não contribuiu, objetivamente, para nenhuma reflexão aprofundada dos 'mistérios dos Cosmos' (não me apresentou nenhum conhecimento novo) e, apenas, impôs como 'forma alternativa' a idéia de que existe uma 'ciência esotérica' funcional (cujo funcionamento também não foi explicitado). Claro que o texto, aproveitando-se da idoneidade do que se entende por Ciência, puxou a brasa, e qualificou tal 'forma alternativa' de "ciência esotérica". Por que não sugeriu o contrário; abolir a qualificação "Ciência" e converter para "Verdade Esotérica"?
Por outro lado, poderia pensar que "texto para reflexão" é algo para ser lido frente a um espelho :-)


>Eu, pessoalmente, não tenho quaiquer certezas, nem respostas para as grandes questões; mas procuro-as há muito e apenas quero explorar todas as possibilidades, não excluindo nada, quer por preconceito e/ou falta de conhecimento (normalmente estes dois andam de mãos dadas).<

Eu, pessoalmente, tenho certas certezas; não viveremos mais sem a 'nossa Ciência', e mais ainda, "não viveremos sem que ela progrida". O progresso e a evolução dinâmica da Ciência/Tecnologia é o único caminho sério, honesto, conciso, metódico e racional de ampliarmos nosso conhecimento sobre os 'mistérios dos Cósmos'. Não há 'mistério' algum, mistério é concepção humana para a falta de conhecimento sólido. Quando a espécie humana desaparecer da 'alface' da Terra, acabam os mistérios. Até pouco tempo atrás 'eletricidade' era um mistério, o 'fogo' também o foi, agora é a vez dos 'fótons virtuais' [:-)]. "Concluir é melhor que acreditar" ... já leu isso em algum lugar?

>Para que a Ciência Esotérica possa expandir os horizontes de quem quer que seja há que descobri-la e estudá-la.<

Pode deixar que a Ciência já está fazendo isso (expandir os horizontes): inventou o trem, o navio, o avião, a nave espacial e as radiocomunicação. Se fossemos esperar que a 'Ciência esotérica' fizesse sua parte ainda estaríamos andando no lombo de cavalos. E, que eu saiba, ninguém da Ciência estudou algo sobre os florais de Bach, Tarô e mil outros grandes desenvolvimentos esotéricos.


>Entrei há poucos dias no grupo e achei que o texto vinha a propósito, tendo a conta o debate Astrologia vs. Astronomia que está em curso.<

Nada contra a postagem do texto, o qual realmente vem bem a propósito da thread. Todavia devo alerta-lo de que, aqui, se contesta até o incontestável! Seu texto foi "para reflexão" ... minha postagem foi um 'reflexo'.

aquele abraço,

Léo



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SUBJECT: Ping-pong do Matrix
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/07/2003 17:55

http://www.latitudecom.net/download/matrix.zip

:)))

Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: Um texto para reflexão
FROM: "Sergio M. M. Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/07/2003 18:07

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Ola Francisco
>
> Não, não é. A ciencia não é uma religião. Este assunto já foi
debatida "ad nauseum" e sempre do ponto de vista dos "esotericos".
Todos eles, as miriades deles, as mais diversas formas de ser
esoteorico, que nem mesmo concordam entre si e que desprezam as
outras correntes, mas que estão de acordo apenas com isso: a ciência
é "só" outra religião.
>
> Não é. Ela tem um método próprio,


O cientismo é uma religião (cadastrada como tal) e a (des)culpa da
sua existencia é a ciencia. A mesma frase que usas para dizer que ela
não é, é a mesma frase que a faz ser.
Defender a ciencia é uma coisa, colocá-la acima de todas as coisas,
intocável, e fora de tudo, (não é religião,não é capitalista, é
democrática, etc...) é irreal. Ela é o que a pessoa fizer com ela.
Muitos fazem dela o seu orientador de vida, a sua filosofia de vida.
Mesmo quem tente aplicar o método de que falas à sua vida particular,
à educaçao dos filhos, etc, etc... isso pode não ser religião mas é
uma usurpação e descontextualizaçao da ciencia.

Sérgio

mas é só isso que tem de rigoroso, todos os outros aspectos são
relativos e dependentes de confirmação. Religiões tem todos os seus
aspectos rigorosamente definidos, sem possibilidade de ajuste ou
discussão (ou deixaria de ser religião) e pronto. E não aceitam
duvidas, ajustes, argumentos ou novas evidencias.
>
> Quer ter uma escolha melhor que lombos e poluição?
Tente "estariamos melhor vivendo apenas 28 anos (ou menos) com todas
as doenças hoje controladas (ou extintas) ainda em ação, com nossos
filhos morrendo como moscas (todas as familias tinham muitos filhos e
perdiam muitos filhos), com a grande maiorira da população sem
recursos basicos, com dor e sofrimento como norma geral (mesmo para
os mais abastados, que eram muito menos do que hoje), com estruturas
religiosas matando e punindo toda discordãncia e acreditando ser o
homem dono do mundo para usar e destruir ao seu bel prazer (com a
anuência divina, claro) do que hoje, com espectativa de vida de mais
de 80 anos, com qualidade de vida a maior parte do tempo (você tem
parentes mais velhos vivos, mãe, pai, avós? pergunte a eles se
preferiam ter ficado velhos nos "bons e velhos tempos" e analise a
resposta), com nossos filhos morrendo em uma taxa centenas de vezes
menor que no passado (tem filhos? filhas? já analisou o que seria ter
esses filhos em um tempo que qualquer molestia menor os mataria, não
importa o que fisesse ou para quem rezasse?).
>
> O que incomoda esotericos não é que a ciencia seja "apenas um outra
religião" , mas que, não importa o que seja, tem resultados milhares
de vezes mais efetivos, mais reais, mais eficientes que qualquer
coisa esoterica já criada pelos seres humanos, hoje, ou há milhares
de anos. Esse é o ponto.
>
> Nada na ciência é aceito porque se acredita, alguem importante
disse, ou uma revelacao foi feita. O resto é aceito até que se
produza melhor conhecimento ou melhores dados. E quase sempre é um
acumulo de informação, nào substituicao.
>
> Este texto apenas tenta mascarar isso com coisas como "já que a
ciencia não pode responder grandes questões, de onde viemos, para
onde vamos, quem somos nós, e o esoterico pode, o esoterico é muito
melhor e mais avançado, os cientistas não sabem o que estao
perdendo". Uma falacia clara. A ciencia nào responde mas também não
tenta. Ela definiu suas premissas dentro do que é possivel responder
e, o que resta fora deve esperar melhores dados, aparelhos,
conhecimentos ou evidencias. Mas, o esoterismo também não as
responde. Ele finge ou pretende responder, é bem diferente.
>
> Pergunte a um médum de onde viemos e para onde vamos. Terá uma
resposta. É a correta? Bem, não só não temos como saber (pode ser
apenas a criação da mente humana) como está em conflito com centenas
de outras respostas espotericas de diferentes correntes misticas. Os
raelianos nào concordariam com o medium. Um padre tampouco
concordaria com o medium ou com o raeliano. Um aiatola mandaria todos
para a fogueira ou os explodiria. Adeptos das forças elementais
lamentariam a pouca sabedoria deles todos e nos daria a ÚNICA
explicação verdadeira para todos os fenomenos observados.
>
> Já fisicos vão explicar para você as leis da termodinamica de forma
uniforme, coerente, com previsões que podem ser confirmadas e
aplicações que você usa todo dia (seu automovel por exemplo), não
importa se acredita nele ou não. Se tiver pneumonia um médico
receitará um antibiotico que eliminará sua doença em 98% das vezes.
Como ela mata, sem tratamento, em 80% das vezes, sua escolha é bem
clara.
>
> Toda afirmação esoterica que você reclama de falta de atenção pela
ciencia, na realidade já foi testada. Estudos sobre astrologia foram
produzidos por decadas, antes de serem abandonados por nada encontrar
(veja uma lista nas mensagens anteriores). Telepatia, telecines,
florais de bach, todos foram objeto de estudo. Mas como a fé
independe de evidencias, mesmo os resultados negativos não puderam
convencer os adeptos que nào há nada lá.
>
> Mas isso não é óbice, os adeptos podem, com facilidade, produzir
seus proprios estudos, dentro do metodo, e apresentar resultados
positivos. Por que não o fazem? Por que, dentro de controles de
segurança e metodo, nenhum resultado aparece. Assim, resta reclamar
da 'mente fechada" dos cientistas que não aceitam suas afirmações sem
evidencias ou clamar por coisas como "novos paradigmas", coisa nunca
explicada exatamente o que seria.
>
> Isso cansa..:-) Por que a riquissima e poderosissima industria
homeopatica nào apresenta estudos de eficacia de seus produtos,
produzidos dentro de parametros de segurança? O que a impede de
tentar e publicar um estudo que comprove a eficiencia de suas
bolinhas de farinha em nível maior que um placebo? Na verdade, nada.
Apenas o fato constrangedor de que esses estudos NÃO conseguem gerar
esses resultados positivos. Um exemplo claro de "shy effect", efeito
timidez, que impede que fatos extraordinarios aconteçam dentro de
laboratorios..:-)
>
> Claro que cientistas estão interessados em encontrar respostas.
Seres humanos estão interessados em encontrar respostas. Há milhares
de anos estamos. E criamos a maioria das respostas que não pudemos
encontrar e demos cabeçadas por isso por milhares de anos. Dissemos
que o vulcão era um deus. Depois, que um deus morava dentro dele e
que malhava ferro na fronalha, o que explicaria os tremores e a
fumaça. Lentamente desenvolvemos um método para separar respostas
reais de criações da mente humana, enganos dos sentidos, falhas de
analise, ilusões da vontade humana, etc. Esse sistema, o método
cientifico, nos separou das crendices e nos indicou (e ainda indica)
o que tem mais probabilidade de ser real do que tem pouca
probabilidade.
>
> Me diga, o que você usa para separar uma afirmação esoterica de
outra? Ou reencarnamos diversas vezes neste mundo ou não. O que você
acha? E de onde tirou essa crença? Cientistas concluem, no momento,
que não temos como saber e que há fortes indicios que não
reencarnamos, já que todas as demonstrações de "vidas passadas" podem
facilmente ser explicadas dentro do atual conhecimento neurologico e
psicologico. E você?
>
> Um amigo seu diz poder viajar pelo espaço, Out Of Body, e que pode
ver o passado e o futuro. Ótimo, mantenha a mente aberta, isso afinal
pode ser verdade. E ele diz a você que, vendo o futuro, sabe que
empresas vão surgir e crescer em alguns anos e quer que você forme
uma empresa de capital para aplicar alguns milhares de reais nestas
empresas. Bem, mantenha a mente aberta, mas com certeza vai usar
muito do método cientifico (que ao contrário do que se pensa, nào é
útil ou conhecido apenas por cientistas..:-) para decidir se dá o
dinheiro ao seu amigo ou passa a vez e espera um pouco. Talvez até
peça a ele que mostre alguns resultados antes de decidir. Talvez
analise esses resultados para ver se podem ser apenas chutes (ele
indicou que deveria comprar ações da Microsoft..:-), se poderiam vir
de outras fontes que não o futuro (talvez seu amigo trabalhe em uma
empresa de consultoria de ações do governo) ou se não derivam de
sorte pura (apenas um acerto não será suficiente, mas algumas dezenas
podem indicar algo aí). Isso seria fazer ciência ou pelo menos a
compreensão do por que o metodo é tão importante.
>
> Você nào tem de acreditar na ciência, ao contrario do que afirma.
Nunca é uma questão de "acredite em mim e ponto". Nunca. O maior e
mais famoso especialista, o top da materia, o bam bam bam de qualquer
área, mesmo depois de alguns premios Nobel, ainda terá de apresentar
um estudo dentro do método, com salvaguardas, com mecanismos de ação,
com evidencias e dados que embasem sua afirmação, se quiser ser
publicado em uma revista cientifica. Isso é ciência, não religião.
>
> E, se decidir contrariar uma afirmação cientifica, será muito bem
vindo. Fazer ciência quase sempre é modificar o que se sabia antes,
mesmo que de forma nào revolucionária, sempre com algum acrescimo ou
fato novo. Se decidir nào acreditar nas leis da termodinamica, tem
todo direito. Se decidir provar que estão incorretas, ganhará um
premio Nobel e a bajulação da midia..:-) Mas tem de fazer isso de
forma metodica, com evidencias. Construa um "moto perpétuo" e pronto.
As leis da termodinamica estão incorretas. Caso contrário, os
automoveis continuarão a rodar baseados nelas.
>
> Sua afirmação parece muito com a estranheza dos leigos, que por
falta de informação suficiente para compreender a ciência, tem sempre
a impressão que os cientisas estão a engana-los. Que a ciência, mesmo
sem saber de nada, quer sempre que você acredite nela. Bobagem. Antes
de criticar, você deveria seguir seu próprio conselho e estudar,
conhecer mais o que critica. Isso evitaria a sensação de
ser "enganado" pelos cientistas.
>
> Você sabe como a TV funciona? Ou o computador em que escreve estas
mensagens? E, por causa disso, de não saber, acha que alguem está te
enganado e que nada do que os cientistas falam sobre eletricidade,
termodinamica, resistencia, etc é verdade? Acha que na verdade
pequenos homenzinhos verdes "elementais da eletricidade", percorrem
os cabos de cobre e levam as mensagens em velocidades próximas da
luz? Não, não achei que pensasse assim. Mas porque pensa assim sobre
outros aspectos da ciência? Por que ela iria querer "enganar"
pessoas, apenas por que elas nào compreendem seu método ou seu
conhecimento?
>
> Sagan foi brilhante no ataque a astrologia. Porque o que sobrou a
ela é apenas a demonstracao de eficacia. Nada mais. Se leu as
mensagens anteriores viu que o maior defensor da mesma concorda que:
>
> 1 - Não há mecanismo conhecido para explicar a astrologia.
> 2 - Não se pode reproduzir a criação desse conhecimento, que foi
feita pelos antigos e seu saber perdido nos tempos, restando apenas o
metodo de calculo que eles criaram.
>
> E a terceira possibilidade de concluir pela realidade de uma
afirmação é a eficácia. Ou você apresenta um mecanismo de ação, ou
apresenta uma forma de recriar o conhecimento ou apresenta os
resultados que, mesmo sem o mecanismo de ação ou forma de recriar o
conhecimento, indicam haver algo mais e eficácia.
>
> Bem, Sagan demonstrou que:
>
> 3 - Não há nos resultados da astrologia nada que indique eficácia.
Nenhuma evidencia de produzir analises ou resultados que de alguma
forma diferem do chute puro e simples.
>
> Portanto, que analise mais profunda deseja da astrologia? Por
decadas foram feitas e por decadas deram em nada. O que mais deseja?
Eu sei, deseja acreditar. Deseja que seres humanos sejam mais que
animais arrogantes. Deseja que exista uma alma imortal e que a
ferroada da morte não seja tão dolorosa. Deseja que exista "algo
mais". E como a ciência não pode (e nem quer) lhe dar essa certeza,
busca nos conhecimentos esotericos, em lugares que não é preciso a
razão, essa desmancha prazeres, em afirmações que não precisam de
evidencias, em conhecimentos que dependem apenas de "revelação", uma
ligação direta com o divino. E com a vantagem de ter tantas e tão
diferentes afirmações, tantas e tão diferentes explicações de mundo,
tantos e tão diferentes pontos de vista, que fica fácil encontrar um
que o agrade e que satisfaça seus desejos.
>
> Com a vantagem extra de nào precisar de muitos dados ou evidencias,
é sempre um conhecimento completo, pleno, sem falhas ou pontos
obscuros, um tipo de "fast food" espiritual.
>
> Se isso parece um desabafo é porque de alguma forma o é. Essa
acusação é recorrente e ninguem parece se incomodar de estudar um
pouco o método e a ciência antes da faze-la. A ciência nào obriga
pessoas a "acreditar " nela. Nem nos resultados de seu uso, nem nas
evidencias que apresenta. Qualquer pessoa pode, sem muito esforço, se
livrar dessa "bobagem" que é a ciência e retornar ao sabios tempos
passados. Pode abandonar as cidade poluidas e ir viver em contato com
a natureza, em uma aldeia indigena. Pode nunca mais usar remedios
alopaticos, não se vacinar, plantar para comer, etc. Consultar os
xamas da tribo, ter muitos filhos (e perder mais da metade). Toda
aldeia recebe novos moradores com prazer. Podem ir.
>
> Mas se ficarem, por favor, olhem em volta, analisem vantagens e
desvantagens do conhecimento produzido pela ciência e seu método,
pensem nas alternativas, percebam a diferença entre o conhecimento
que pode ser contestado e testado da ciência com o conhecimento
estático e imutável da astrologia, das religiòes, dos milhares de
misticismos antes de voltar de novo e de novo as mesmas falacias e
acusações.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Francisco Lucas
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, July 20, 2003 11:21 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Um texto para reflexão
>
>
> Caro Luiz,
>
> E será que não estaríamos melhor andando no lombo de cavalos, com
toda a poluição que os nossos veículos produzem? :)
> Mas agora a sério, esse é o problema da ciência oficial: por
preconceito puro, ignora e despreza formas igualmente sérias de
investigar aquilo que para nós é actualmente um mistério. Uma grande
maioria dos partidários da ciência, são na verdade seguidores
fanáticos de uma moderna seita religiosa que poderemos chamar
de "cientismo". A sua atitude para com a ciência é análoga à atitude
das Testemunhas de Jeová para com a religião; são fundamentalistas
empedernidos. Se fossem submetidos à avaliação do seu nível de
desenvolvimento face à fé, tal como foi elaborado pelo psicólogo do
desenvolvimento James Fowler, cotariam no nível mais baixo!
> Pegando nos remédios florais de Bach: por que não fazer estudos
controlados com esses fármacos? Afinal foram concebidos por um
respeitável médico, que deixou de o ser só porque decidiu procurar um
caminho alternativo ao instituido. E se esses remédios são assim tão
pouco credíveis, por que têm então, desde 1974, o reconhecimento da
Organização Mundial de Saúde? Se há tantas pessoas que clamam que
foram ajudadas por eles, muito para além do que seria aceitável
esperar pelo conhecimento do efeito placebo, isso não é motivo
suficiente para se empreender investigações sérias sobre a sua real
eficácia?
> Um cientista deve ser, acima de tudo, alguém que está interessado
em encontrar respostas para as principais interrogações e angústias
do Homem. E deve ser alguém que tenha a mente suficientemente aberta
para que não rejeite os dados da evidência, por muito que apontem em
sentido diverso às suas significações pessoais. É do desenvolvimento
e da dialéctica das significações que se alimenta a evolução
intelectual (e não só) de cada um de nós, como Jean Piaget demonstrou.
> Quanto à Ciência Esotérica não contribuir para a evolução do
conhecimento, isso deve-se tão somente à sua rejeição a priori pelos
fundamentalistas do saber instituido; quantas descobertas
científicas, desde movimentos da Terra até novos elementos químicos,
foram antecipados pela Teosofia no século XIX, e na altura a única
reacção que essas afirmações provocaram foi a chacota. Quando se veio
a comprovar esses factos, quem veio a público reconhecer que os
teósofos tinham razão?... É a todos níveis lamentável esta recusa
cega em, pelo menos, pesquisar e estudar os saberes alternativos,
pela pura arrogância de que, se estes não foram construidos com base
no método que EU defendo e que EU considero ser o ÚNICO sério e
respeitável, então só podem ser votados ao desprezo e ao descrédito.
Foi sempre em nome do "eu tenho razão e tu tens de aceitar aquilo em
que acredito" que se tem escrito a sangue a história da crueldade do
Homem sobre o Homem.
>
> Um abraço para todos do
> Francisco Lucas
>
> P.S.: Até Carl Sagan, ao atacar a Astrologia na sua maravilhosa
série televisiva "Cosmos", fê-lo abrindo uma série de jornais diários
e comparando o que diziam os horóscopos em cada um deles! Como se a
Astrologia fosse apenas esses horóscopos, ou melhor, como se tivesse
alguma coisa a ver com eles! A Astrologia merecia uma crítica mais
fundamentada e mais séria por parte de um homem como Sagan...
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Ferraz Netto
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, July 20, 2003 2:23 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Um texto para reflexão
>
>
> De: "Francisco Lucas"
>
> >Caro Luiz Netto,
>
> Não creio que fosse objectivo dos autores do artigo
darem "respostas às grandes perguntas". Trata-se, como eu disse, de
um texto para reflexão e um convite a descobrir formas alternativas
de abordar os grandes mistérios do Cosmos.<
>
> Caro Francisco,
> O texto não contribuiu, objetivamente, para nenhuma reflexão
aprofundada dos 'mistérios dos Cosmos' (não me apresentou nenhum
conhecimento novo) e, apenas, impôs como 'forma alternativa' a idéia
de que existe uma 'ciência esotérica' funcional (cujo funcionamento
também não foi explicitado). Claro que o texto, aproveitando-se da
idoneidade do que se entende por Ciência, puxou a brasa, e qualificou
tal 'forma alternativa' de "ciência esotérica". Por que não sugeriu o
contrário; abolir a qualificação "Ciência" e converter para "Verdade
Esotérica"?
> Por outro lado, poderia pensar que "texto para reflexão" é algo
para ser lido frente a um espelho :-)
>
>
> >Eu, pessoalmente, não tenho quaiquer certezas, nem respostas
para as grandes questões; mas procuro-as há muito e apenas quero
explorar todas as possibilidades, não excluindo nada, quer por
preconceito e/ou falta de conhecimento (normalmente estes dois andam
de mãos dadas).<
>
> Eu, pessoalmente, tenho certas certezas; não viveremos mais sem
a 'nossa Ciência', e mais ainda, "não viveremos sem que ela
progrida". O progresso e a evolução dinâmica da Ciência/Tecnologia é
o único caminho sério, honesto, conciso, metódico e racional de
ampliarmos nosso conhecimento sobre os 'mistérios dos Cósmos'. Não
há 'mistério' algum, mistério é concepção humana para a falta de
conhecimento sólido. Quando a espécie humana desaparecer da 'alface'
da Terra, acabam os mistérios. Até pouco tempo atrás 'eletricidade'
era um mistério, o 'fogo' também o foi, agora é a vez dos 'fótons
virtuais' [:-)]. "Concluir é melhor que acreditar" ... já leu isso em
algum lugar?
>
> >Para que a Ciência Esotérica possa expandir os horizontes de
quem quer que seja há que descobri-la e estudá-la.<
>
> Pode deixar que a Ciência já está fazendo isso (expandir os
horizontes): inventou o trem, o navio, o avião, a nave espacial e as
radiocomunicação. Se fossemos esperar que a 'Ciência esotérica'
fizesse sua parte ainda estaríamos andando no lombo de cavalos. E,
que eu saiba, ninguém da Ciência estudou algo sobre os florais de
Bach, Tarô e mil outros grandes desenvolvimentos esotéricos.
>
>
> >Entrei há poucos dias no grupo e achei que o texto vinha a
propósito, tendo a conta o debate Astrologia vs. Astronomia que está
em curso.<
>
> Nada contra a postagem do texto, o qual realmente vem bem a
propósito da thread. Todavia devo alerta-lo de que, aqui, se contesta
até o incontestável! Seu texto foi "para reflexão" ... minha postagem
foi um 'reflexo'.
>
> aquele abraço,
>
> Léo
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Astronomia ... para astrologos -- fase final
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2003 18:08

Ola'


Bem, de novo, nào não foi isso que eu disse. Nào é bem assim. Você nào entendeu. O sentido é outro, etc.

Fica dificil.

Um argumento circular. Um jogo de palavras. O argumento original, são tantas as categorias, tantas analises diferentes que qualquer coisa pode se encaixar nelas. Sua resposta, não, nào são, são claras e definidas Aries são activos e epreendedores e Peixes sào criativos e sonhadores. A refutação, minha, então encontrar a mesma taxa de pessoas criatvas e sonhadores em qualquer signo inviabliza a astrologia? Sua respostas, nÀo nào disse isso, são arquetipos e as conclusões nào são derivadas penas disso, temos muitos outros fatores e outras caracteristicas, muitas analises e....

Bem, voltamos ao argumento inicial, qualquer coisa pode se encaixar nelas..:-) Nunca iremos a lugar algum. Para um argumento, você responde com caracteristicas bem definidas. Para o outro, com dezenas de variaveis que podem ser usadas. O problema é que um argumento seu contraria ou outro argumento, igualmente seu. Eu diria que isso se encaixa no (mau) uso da dialética.

Ou bem você pode produzir um mapa astral meu, a partir da data e hora do nascimento, que tenha de alguma forma relação comigo, como eu sou, como me sinto, como está minha saude e minha vida, ou nào pode. Se pode, a astrologia funciona, se não pode, nào funciona.

E se o mapa astral meu ou de qualquer outra pessoas, tem tantos acertos quanto erros que seriam de se esperar se estivesse chutando ou apenas advinhando a partir de uma conversa franca comigo, então a astrologia é apenas imagens de roschach, uma bengala psicolociga, e nada importam os calculos, por mais precisos que sejam, para gerar o mapa astral.

Ou bem as variaveis são tantas e tão confusas que não pode ter certeza de nada nas respostas, ou são estáveis e significativas o suficiente e isso deveria ser passivel de emdição. Ou nào posso contestar as afirmações que fará a partir do mapa astral, por serem escessivamente frágeis, o que torna a astrologia inutil, ou as ligaçoes comigo e minha personalidade e vida são fortes o suficiente para tornar util o mapa astral e então posso testar a veracidade e eficiencia do mesmo. Não pode usar um argumento uma hora e outro outra para se defender. Não é razoável..:-) Ou produz conhecimento real ou não produz.

Ficou faltando a resposta ao argumento da medida do metro e relação a hora de nascimento (e nào da concepção) e o que acontece com quem nasce acima das linhas de tropicos, que nào tem signos.

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 20, 2003 11:30 AM
Subject: Re: [ciencialist] Astronomia ... para astrologos -- fase final



----- Original Message -----
From: "Oraculo"

>Jogos de palavras. Enormes e complicados jogos de palavras. Mas temos algo
aqui para >servir de base afinal..:-)

Setgio<#Se ele acha.
Aries: activo, empreendedor.
Peixes: criativo, sonhador.

Acham que é a mesma coisa? acham que se pode confundir?
Claro que se pode escrever de uma forma confuda, mas isso é arte da escrita
e não da astrologia. Tb ha relatorios cientificos confusos (por isso que ha
padrões para os escrever)#>


>Bem, então nascidos em Aries são activos e empreendedores???

Não. Não foi isso que eu disse. Não é isso que é aceite.
O que é aceite é que a cada signo, casa, planeta, etc, corresponde uma
combinação (linear) de arquétipos. Esses arquetipos relacionam-se
bijectivamente com os signos e tomam os seus nomes. Aries é um arquétipo com
aquelas caracteristicas, e Peixes é outro com outras.
A teoria astrologica mostra que os signos/arquetipos são todos diferentes:
isto é, nenhum tem a mesma caracteritica q outro. (isto não é confuso. É bem
delimitado o que cada um é)
Dados isto, quando uma pessoa tem o sol num determinado signo isso
representa como o arquetipo do sol (leão) influencia (altera, se conjuga)
com o arquetipo do signo. Mas a conclusão da personalidade não é derivada de
apenas isso, mas de todo o mapa. Donde não se pode afirmar que a pessoa tem
aquelas caracteristicas pq essas caracteristicas podem ser contraditas por
outras posições de outros planetas e signos ou aspectos.
Um mapa astral é analizado por partes, mas a conclusão é o resultado da
analise das partes e não da soma das partes. Podem existir 2 partes que se
contradizem, reforçam ou que não têm nada a ver. E tudo isso tem que ser
analizado com calma.
Portanto a resposta à sua pergunta é: Não.
Dado isso, o resto do seu texto não tem sentido, pq parte do principio q a
resposta seria sim.

Sérgio

P.S. Indo um pouco mais fundo. O signo solar representa como as outras
pessoas veêm a pessoa em causa. Outros pontos representam como a pessoa se
vê a si mesma. As pessoas podem achar que ela é preguiçosa e ela se achar
activa e vice-versa. Que ela se veja com os outros a veêm é uma
coincidencia. Por isso que testes do tipo: "veja lá se se reconhece", são
falseados na base por causa disto e não podem ter validade como prova de
nada.

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Meditação Funciona?
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2003 18:14

Olá Jomas

O que parece evidente e tem sido encontrado em estudos é que, se mantiver a calma, encontrará a solução de um problema mais facilmente. Pessoas em situações de risco em geral sobrevivem mantendo a calma. Os estudos parecem indicar que a sobrevivencia nessas situações é sempre de quem manteve a mente lucida o suficiente para evitar danos maiores que os da própria situação (correr de um perigo nào tão iminente e cair no precipício, por exemplo).

Estudos sobre meditação tem um certa dificuldade para definir esse estado, que certamente difere da meditação mistica ou esotérica. A capacidade de acalmar os pensamentos e direcionar o foco podem ser realmente muito vantajosos, tanto hoje quanto durante nossa evolução. A analise da situação é sempre melhor se você estiver em pleno controle e meditar (no sentido mais pragmatico) ajuda nesse controle.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Thiago
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 20, 2003 3:18 PM
Subject: [ciencialist] Meditação Funciona?


Ola!

Já li diversas resportagens 9 duas das quais posto abaixo nesta mensagem...) sobre o as vantagens para a saúde que a pratica da meditação pode trazer. Minha pergunta é, os resultados citados nestas publicações confere com a realidade? E se sim, gostaria de saber se conhecem alguma pratica de meditação que não envolva preceitos religiosos e postulados metafisicos como chackras, kundalini e outras bobagens...

Abraços!
Thiago


O poder da mente vazia

Superinteressante , janeiro 2002


Por Jomar Morais



Cena 1


O salão do Sports Club Los Angeles é amplo, despojado e, sobretudo, silencioso. Muito silencioso. Um ouvido apurado talvez percebesse ali o sopro suave de pulmões inspirando oxigênio, expirando gás carbônico. Nada mais que isso. Também não há mobília, apenas pequenos tatames com almofadas no centro, enfileirados como poltronas em um auditório. O ambiente é peculiar. E não apenas pelo fato de ficar em Los Angeles, uma das cidades mais barulhentas e poluídas dos Estados Unidos. Dentro do salão há dezenas de pessoas sentadas, imóveis sobre os tatames, pernas cruzadas e olhos semicerrados. Desafiam o corpo e a mente numa atitude de profunda contemplação interior. Acredite: cada uma delas pagou 1 295 dólares para ter acesso ao local e, a cada mês, desembolsa outros 130 dólares para fazer absolutamente nada por algum tempo.

É verdade que não se trata de um grupo qualquer. Entre outras figuras consagradas pela mídia, ali estão Earvin Johnson Jr, o Magic Johnson, um dos maiores jogadores da história do basquete americano; a atriz Sarah Gellar, do seriado de TV Buffy Caça-Vampiros e do filme Pânico II; executivos, profissionais liberais... Ainda assim, a imagem de alguém pagando tão caro para não receber nada palpável nem fazer coisa alguma é algo que impressiona numa sociedade marcada pelo materialismo e pela agitação. (Ou melhor, impressionava, como você verá adiante.)



Cena 2:


No 9¼ andar do Hospital do Servidor Municipal de São Paulo, no bairro do Paraíso, a sala repleta de tatames almofadados lembra, em quase tudo, o cenário de Los Angeles. O silêncio, o ambiente sereno, enfeitado discretamente com algumas guirlandas. A mesma assembléia de pessoas mergulhadas em seu oceano interior. A diferença é que nenhuma delas pertence ao olimpo cultural ou econômico do mundo, nem desembolsou um real sequer para participar da reunião.
Não importa. Ainda que diferentes em termos de fama e dinheiro, o grupo californiano e o do hospital público paulistano são exemplares de um novo tipo de busca e terapia que cresce no seio das sociedades ocidentais: a busca da cura de doenças ou simplesmente da paz interior por meio da meditação.

Esqueça as aparências. "Ao contrário do que se possa imaginar, meditar não é cair na ociosidade mas ativar a mente", afirma Dean Ornish, professor de Medicina na Universidade da Califórnia, em San Francisco. E o resultado disso, segundo Dean, é positivo para a saúde e o termos práticos equilíbrio emocional. Em, meditar é concentrar a atenção em uma única coisa. Pode ser o ritmo da respiração, um mantra - palavras ou sons sem significado utilizados na meditação budista -, ou mesmo o vazio universal. Parece simples - e é. Apesar disso, poucos desafios são tão difíceis para a mente turbulenta de um ocidental quanto aprender a meditar. "Não temos consciência de grande parte do estresse que existe em nós e, assim, vivemos de uma forma mecânica, no piloto automático", diz Jon Kabat Zinn, diretor da Clínica de Redução do Estresse do Centro Médico da Universidade de Massachusetts. "A mente agitada está sempre fixada no passado ou no futuro, ao passo que meditar é concentrar-se no presente."

Quem chegou lá garante: os benefícios da meditação começam pelo repouso corporal, que, durante o período de concentração, é superior ao do sono. "Um homem dormindo consome seis vezes mais oxigênio do que meditando", diz o pediatra e acupunturista Norvan Martino Leite, idealizador da Sala de Meditação do Hospital do Servidor paulistano. "Os batimentos cardíacos diminuem e aumentam no cérebro as ondas alfa e teta, associadas ao relaxamento." A velha prática oriental de aquietar a mente está se expandindo no Ocidente de um modo inédito, apoiada em pesquisas científicas que buscam comprovar seus efeitos benéficos.

A última descoberta, realizada por pesquisadores da Universidade da Califórnia, indica que a meditação contribui até para evitar o acúmulo de gordura nas artérias - um dado que, segundo os estudiosos, fecha o circuito de achados recentes sobre a função preventiva da meditação nas doenças coronárias. Um deles, apresentado no ano passado por cientistas da Universidade Harvard, inclui imagens do cérebro obtidas enquanto praticantes regulares de meditação há mais de cinco anos meditavam no interior de câmaras de ressonância magnética. As chapas atestam que as regiões do cérebro ligadas às emoções e à função cardiorrespiratória mantiveram-se em hiperatividade durante todo o tempo da meditação, detalhe que para Sara Lazar, coordenadora do estudo, tem importância fundamental. "Elas comprovam o que os meditadores dizem sentir e mostram que a meditação promove alterações quantificáveis no organismo", diz a pesquisadora.

Estudos realizados em outras universidades americanas, entre as quais Stanford e Columbia, já haviam evidenciado anteriormente que meditar ajuda a baixar a pressão arterial e reduz a produção de adrenalina e cortisol, dois hormônios que atuam nas situações de estresse. Além disso, a meditação estimularia a produção de endorfinas, espécie de tranqüilizante e analgésico natural fabricado pelo cérebro. (As endorfinas são responsáveis pela sensação de leveza experimentada em momentos de contentamento.)

A suposta capacidade de prevenir doenças coronárias com tão pouco esforço - outra forma de levar o corpo a reagir dessa forma é suar na academia de ginástica ou praticando esportes -, despertou o interesse até do governo dos Estados Unidos, através do Instituto Nacional de Saúde. O órgão patrocina, desde o ano passado, uma pesquisa de 17 milhões de dólares sobre o emprego de meditação transcendental no tratamento e na prevenção da hipertensão entre negros americanos. Se os resultados forem positivos, a meditação poderá integrar as futuras políticas de saúde americanas.

O ritual da meditação começou há 2 500 anos na Índia e foi, depois, difundido na Ásia pelos monges budistas. Despido de seu caráter religioso, transformou-se numa das técnicas novas mais populares no círculo médico americano. Na verdade, desde que os Beatles flertaram com o guru Maharishi Mahesh Yogi, na Índia, há pouco mais de 30 anos, o número de meditadores nos Estados Unidos jamais parou de crescer. Estima-se que eles sejam 10 milhões atualmente, a maioria gente que aprendeu a meditar em hospitais e clínicas como complemento a tratamentos médicos tradicionais. (Magic Johnson, você lembra, carrega no corpo o vírus HIV.)

É desse grupo também que emergem números sugestivos sobre os efeitos benéficos da meditação. Veja: entre mais de 11 000 pacientes atendidos no Centro de Redução do Estresse, da Universidade de Massachusetts, os sintomas físicos - geralmente dores, pressão alta e problemas digestivos - teriam diminuído, em média, 40% após eles meditarem duas vezes por dia durante dois meses.

No Brasil, onde seminários de um dia sobre meditação chegam a custar 300 reais, é também através dos hospitais que a prática começa a se disseminar entre a população. O primeiro passo foi dado pelo Hospital do Servidor Municipal de São Paulo, há 15 meses. Ali, duas monjas budistas treinaram uma equipe de 24 médicos nas técnicas de meditação Ch'an Tao, uma das dezenas de variações da prática, bastante simples, que consiste em o praticante concentrar-se na própria respiração. Agora, os médicos estão ensinando os pacientes. Outra experiência, fora do Centro-Sul, é comandada por um doutor em Física Teórica pela Universidade de Waterloo, no Canadá - o indiano Harbans Lal Arora -, no Hospital Geral e no Hospital Cesar Cals, em Fortaleza. Segundo o físico, pacientes que praticaram meditação antes de se submeter a cirurgias perderam 40% menos sangue durante a operação e voltaram para casa na metade do tempo previsto. Vinte doentes de Aids, também segundo Arora, apresentaram redução no número de vírus HIV no sangue.

Obviamente, há quem veja com reserva esse súbito interesse da medicina pela meditação. Richard Sloan, psicólogo e diretor de Medicina Comportamental do Centro Médico Presbiteriano de Columbia, nos Estados Unidos, por exemplo, desconfia de que se está diante de um "fenômeno de marketing", com objetivo meramente financeiro e pouco resultado terapêutico. "Não há dúvida de que relaxar tem impacto positivo sobre o sistema nervoso, mas é discutível se isso é um efeito duradouro para a saúde ou apenas efêmero", afirma. De qualquer modo, a adoção de meditação como complemento em tratamentos que exigem a redução do estresse não enfrenta maiores obstáculos na área médica e, por enquanto, tem o aval dos pacientes. "Há dois anos, eu mal conseguia falar devido a um efisema no pulmão e à arritmia cardíaca", diz a empresária paulista Edda Dorothy Bragazza, atendida na clínica particular de Norvan, o pediatra e acupunturista do Hospital do Servidor. "Com a meditação recuperei a voz e me livrei da arritmia."

Em princípio, meditar não tem contra-indicação, segundo praticantes e estudiosos. "Graças ao seu efeito relaxante, até pacientes psicóticos podem fazê-lo, desde que sob assistência profissional", afirma o psicólogo Marlos Alves Bezerra, que acompanhou experiências com portadores de psicose maníaco-depressiva no Nordeste. O relaxamento, no entanto, é uma das etapas primárias da meditação, um estágio no qual a maioria dos praticantes costuma estacionar.

Como processo de autoconhecimento, a meditação profunda nem sempre produz uma agradável sensação de leveza a cada exercício. O objetivo da prática é limpar as memórias para que se chegue "à mente vazia, à mente aberta para a vida", ensina Norvan. E isso pode acarretar, eventualmente, desgaste e mal-estar ao contato com as emoções mais profundas. Após essa "higienização mental", no entanto, o resultado quase sempre é o amadurecimento interior e uma vida mais prazeroza, segundo Roger Woolger, doutor em Psicologia pela Universidade de Londres.

Foi o que descobriu o jornalista Caco de Paula, da revista Veja São Paulo, publicada pela Editora Abril. Caco atribui a seus cinco anos de prática meditativa a estabilidade emocional que lhe proporcionou mais paz e uma nova maneira de ver a vida. Nesse sentido, a meditação seria mais do que uma terapia, como lembra Sharon Salzberg, da Insight Meditation Society, em Barre, Massachusetts. "É um estilo de vida baseado na disciplina da mente."


O corpo é o espelho da mente
A medicina se rende a práticas
antes consideradas alternativas.
Está provado que meditação, ioga
e técnicas de relaxamento previnem
e ajudam a curar doenças

Veja, 2003-07-09

Tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranqüilo, cantava Walter Franco nos anos 70, no que era uma síntese do modo de vida hippie. Hoje, esses versos caberiam num relatório médico. Pesquisas recentes dão respaldo científico a uma crença que, divulgada no Ocidente pelo pessoal do paz-e-amor, está na base de filosofias orientais milenares - a de que uma mente apaziguada ajuda a prevenir doenças, acelera a recuperação física e até cura. O contrário também se revelou verdadeiro. Pensamentos e sentimentos negativos contribuem para o surgimento de moléstias e atrapalham o restabelecimento de um doente. Rancor, hostilidade, ressentimento e angústia podem estar na origem de distúrbios cardíacos, hipertensão, depressão, ansiedade, insônia, enxaqueca e infertilidade. Além disso, o peso dos sentimentos ruins debilita o sistema imunológico, fazendo com que o organismo se torne um alvo fácil de infecções, alergias e doenças auto-imunes, como a artrite reumatóide. A partir dessa constatação, os pesquisadores resolveram examinar a fundo métodos de aprimoramento mental que, há pouco mais de duas décadas, vinham embalados numa aura de puro misticismo. Ioga, meditação e relaxamento viraram objeto de inúmeros estudos a respeito de sua eficácia terapêutica. As conclusões, até o momento, são bastante positivas. "Depois de analisarmos com rigor o alcance dessas técnicas, passamos a utilizar tais métodos como linha auxiliar de alguns tratamentos", diz o psicólogo José Roberto Leite, coordenador da unidade de medicina comportamental da Universidade Federal de São Paulo.

Um dos maiores investigadores do poder da mente sobre a saúde é o cardiologista americano Herbert Benson, da Universidade Harvard, autor do livro Medicina Espiritual (veja quadro). Pesquisas conduzidas por ele mostram que, em média, 60% das consultas médicas poderiam ser evitadas, caso as pessoas usassem sua capacidade mental para combater naturalmente tensões que são causadoras de problemas físicos. A meditação, demonstra Benson, figura entre as maneiras mais efetivas de fortalecer a mente. Meditar, no caso, não significa pensar detidamente sobre um determinado assunto ou aspecto da vida. Quer dizer justamente o contrário: não pensar em nada durante uma certa parte do dia. É dessa forma, esvaziando a mente das atribulações cotidianas, que os monges budistas tentam atingir o nirvana - aquele estado de absoluta suspensão do ego através do qual se consegue escapar das aflições que costumam tumultuar o cérebro da maioria das pessoas, prejudicando sua saúde. Para os seguidores de Buda, esse é o supra-sumo do conhecimento e da felicidade.

É evidente que não se pretende que uma pessoa comum, que só teve contato com Buda por referências vagas, chegue ao nirvana ou algo que o valha. Mas, ainda que os limites da meditação sejam estreitos para quem está longe de ser um lama tibetano, eles são suficientes para fazer diferença. Num de seus estudos, Benson acompanhou durante cinco anos pacientes que aprenderam a meditar, para tentar controlar doenças coronárias crônicas e outros problemas. Ele notou que os que meditavam de maneira disciplinada, todos os dias, tiveram taxas de recuperação superiores às do grupo de doentes que não levavam a sério a prescrição. O médico americano também verificou que, graças à técnica, metade dos homens com baixo número de espermatozóides por efeito de stress havia melhorado sua produção. Outro dado impressionante é que quase 50% das mulheres com infertilidade associada a dificuldades psicológicas conseguiram engravidar.

Não há nada de transcendental nisso. Usando imagens de ressonância magnética funcional, associadas a um aparelho de eletroencefalograma, uma equipe da Universidade de Wisconsin-Madison comprovou que a meditação produz efeitos concretos no cérebro. Nesse estudo, os pacientes foram divididos em dois grupos: o primeiro praticou-a uma hora por dia, seis dias por semana, ao longo de dois meses. O segundo não meditou. A atividade no cérebro das pessoas de cada grupo foi medida e comparada. Os dados mostraram que, entre os que meditavam, houve um aumento na ativação do córtex pré-frontal esquerdo, a área que concentra as emoções positivas. Os pesquisadores também testaram se o pessoal da meditação teve a função imunológica melhorada. Para chegar a uma resposta, os integrantes de ambos os grupos tomaram vacina contra gripe. De quatro a oito semanas depois da administração da vacina, os participantes do estudo fizeram exames de sangue para medir o nível de anticorpos que produziram contra a vacina. No grupo da meditação, houve um aumento mais significativo. A equipe de Wisconsin agora está usando um novo equipamento de diagnóstico por imagem, o DTI, para saber como a técnica é capaz de agir especificamente sobre determinados circuitos cerebrais.

Os resultados obtidos pelas pesquisas serviram como chancela para que a meditação entrasse para o cardápio dos serviços ambulatoriais e hospitalares. No Columbia Presbyterian Medical Center, um dos maiores hospitais de Nova York, ela é oferecida aos pacientes como terapia complementar, para reduzir a dor e a ansiedade antes de cirurgias cardíacas. Para facilitar o processo, o hospital vende aos interessados uma fita de noventa minutos em que, sobre suave fundo de música new age, uma voz macia convida o ouvinte a evocar um lugar em que ele se sinta feliz. O menu do Columbia Presbyterian inclui, ainda, ioga e massagem. No Brasil, também há hospitais que lançam mão da meditação. Um deles é o Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo. Há três anos e meio, a instituição incluiu a meditação em terapias pré e pós-cirúrgicas e no tratamento de hipertensos e de pacientes com quadros de dor crônica. Hoje, 300 pessoas por mês utilizam o serviço. No hospital da Universidade Federal de São Paulo, a meditação é indicada para quem sofre de fibromialgia e dores lombares persistentes, assim como para pacientes com quadros fóbicos e transtornos obsessivo-compulsivos. "Está em estudo a possibilidade de estender a meditação aos nossos pacientes internados", diz o psicólogo José Roberto Leite.

A ioga, uma prática de origem indiana vinculada a um sistema filosófico-religioso, começou a ser praticada nos países ocidentais no final da década de 60. No início, era coisa de gente que buscava no esoterismo oriental uma forma de escapar ao materialismo capitalista. Aquela história de sociedade alternativa e por aí vai, como deve lembrar o leitor que já passou dos 40 anos. Depois, a ioga foi relegada a um certo ostracismo, de onde ressurgiu na década de 90 como uma forma de ginástica para pessoas que, integradíssimas ao materialismo capitalista, queriam apenas tonificar e alongar os músculos. Hoje, o que ocorre é o inverso do que se dava há trinta anos: muitos que escolheram praticar ioga como exercício físico vêm descobrindo que se trata de uma ótima forma de aprimorar-se mentalmente. Calcula-se que haja no Brasil 5 milhões de iogues. De duas a três vezes por semana, eles se torcem e retorcem, sentam-se na posição de lótus, controlam a respiração e, ao final das sessões, entoam mantras (a repetição em voz alta de palavras ou sons que ajudam o sujeito a meditar), antes de se despedir com um sonoro Namastê, saudação que significa "o que há de divino em mim reverencia o que há de divino em você". Bonito, não? Pois é, tudo isso dá uma calma danada, dizem os praticantes. A ioga disseminou-se de tal forma que, nos Estados Unidos, ela é aconselhada até para bebês. Segundo a psicóloga DeAnsin Parker, autora de um recente livro sobre o assunto, bebês que são colocados por suas mães em determinadas posições de ioga têm estimulados os sistemas circulatório e digestivo. Ah, sim, eles acabam dormindo melhor também.

Foi a demanda pela prática indiana que despertou nos pesquisadores o interesse em checar quais são exatamente os benefícios que a ioga traz. Descobriram que ela ajuda a diminuir o ritmo cardíaco, a regular o funcionamento do sistema respiratório, a reduzir a pressão sanguínea e os níveis de colesterol. Isso porque seus exercícios físico-mentais ativam a parte do sistema nervoso responsável pelo relaxamento. Ou seja, fazem um bem enorme para o coração e, não menos importante, para o que se convencionou chamar de alma - ansiosos e deprimidos encontram alívio em seus sintomas. Para não falar daquele efeito mais visível que é o de melhorar a postura, minorando as dores causadas por desvios de coluna. Os pesquisadores verificaram que a ioga pode ser de grande valia no tratamento de mulheres na pós-menopausa. Ao auxiliar no equilíbrio da produção hormonal, diminui as alterações de humor tão típicas dessa fase da vida. Comprovou-se, por fim, que a ioga faz uma espécie de massagem no sistema linfático, responsável pelo transporte das células de defesa do corpo e pela limpeza dos dejetos produzidos pela atividade celular e outras impurezas. Com isso, fortalece o sistema imunológico e mantém o interior do organismo livre de agentes patogênicos.

Métodos como o tai chi chuan, de origem chinesa, e o relaxamento profundo também ganham adeptos entre aqueles que acreditam que, para ter saúde, é preciso ter uma boa cabeça. O tai chi chuan, que é basicamente uma seqüência de movimentos realizados lenta e suavemente, trabalha com a concentração, o equilíbrio e a coordenação motora. É indicado especialmente para quem tem mais de 60 anos, já que não força as articulações. Entre as diversas técnicas de relaxamento, a que mais agrada aos médicos é a que foi desenvolvida na década de 30 por Edmund Jacobson, um fisiologista de Harvard. Ela abrange cerca de trinta grupos musculares e utiliza principalmente a respiração. Quando inspiram, seus praticantes tensionam os músculos. Ao expirar, eles os relaxam. Essa alternância faz com que o cérebro produza mais serotonina, o neurotransmissor que propicia a sensação de bem-estar. Um estudo realizado pelo psicólogo Luiz Paulo Marques, no Hospital das Clínicas de São Paulo, avaliou os efeitos desse tipo de relaxamento sobre mulheres vítimas de fibromialgia, um tipo de dor crônica muito associado a disfunções psíquicas. Os resultados foram surpreendentemente bons: as participantes relataram uma melhora da ordem de quase 90%.

O célebre provérbio "mens sana in corpore sano" (mente sã em corpo são), creditado ao poeta latino Juvenal, do início da era cristã, resumia limpidamente uma convicção dos médicos da Antiguidade - a de que havia uma estreita ligação entre pensamentos e emoções e saúde orgânica. Tal noção perdeu força no Ocidente no século XVII, com o surgimento do racionalismo exacerbado, que separou a mente do corpo. O que os médicos atuais fazem é recuperar essa antiga percepção. Pouca gente sabe que a frase inteira de Juvenal é, na verdade, "deve-se rezar para ter mente sã em corpo são". Esse detalhe ganha relevância porque os cientistas se mostram agora muito interessados em saber qual é o impacto da fé na atividade mental. Um dos mais famosos estudos sobre o assunto é de autoria do radiologista Andrew Newberg, da Universidade da Pensilvânia. Ele demonstrou que o transe religioso interfere no funcionamento de certas estruturas cerebrais. Para chegar a essa conclusão, Newberg monitorou, através de tomografias computadorizadas e uso de contraste, o momento exato em que monges budistas e freiras católicas mostravam estar em contato com o que consideravam uma esfera divina - eles, por intermédio da mais profunda meditação; elas, por meio de fervorosas orações. O pesquisador notou uma desativação quase total da área do cérebro responsável pelo senso de orientação. Isso resulta na sensação prazerosa de que se está desligando do corpo físico. O desligamento cerebral captado por Newberg é a prova material do que mais próximo existe do nirvana budista, do qual já se falou, e dos êxtases de que a literatura católica é repleta.

Do ponto de vista médico, uma das grandes vantagens das técnicas que trabalham a mente é que não há contra-indicação. "Mas é importante deixar claro que nenhum especialista sério minimizaria a importância dos remédios", diz o cardiologista Herbert Benson. Segundo ele, a longevidade e o bem-estar das pessoas estão baseados num tripé: remédios (não há substituto para a penicilina, por exemplo), cirurgias (a única saída para uma grande quantidade de problemas) e os cuidados pessoais (que incluem exercícios para o corpo e para a mente). Ou seja, a medicina preventiva agora prescreve não só dieta e ginástica, como também o cultivo das emoções e dos pensamentos positivos. Namastê.







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SUBJECT: Minha contribuição para aquele velho desafio...
FROM: "Renato Kinouchi" <renato.kinouchi@itelefonica.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2003 18:21

Pessoal,

Fiquei motivado a entrar na lista em parte pelo desafio proposto há 4 anos atrás por Roberto Tanaka: como definir esquerda e direita. Espero que isso não seja reavivar um debate já esgotado.

Bom, se tentarmos definir esquerda-direita dedutivamente, isto é, deduzir uma distinção a partir de premissas, então muito provavelmente seremos acusados de cair em tautologias. Em certo sentido, a conclusão já estará prefigurada nas premissas, por isso estaremos tautologicamente certos.

Por outro lado, se tertarmos definir indutivamente, retirar uma regra de casos particulares, estamos sujeitos ao fato do aparecimento de um exemplo que nos contradiga. Por exemplo, o coração humano fica do lado esquerdo. Ora, um dia desses vi na TV um homem que tinha o coração do lado direito do corpo (estranho, mas verídico). Em síntese, o método indutivo não garante que um exemplo extraordinário frustre nossa definição.

Eu tentaria algum tipo de convenção. Tome-se um par de luvas e escolha-se uma delas (a direita, por exemplo). Para qualquer sujeito humano, se ele vestir a luva e ela estiver na posição correta, então essa será sua mão direita. Se a luva estiver vestida do avesso, então a mão em questão será a esquerda (notar a transformação da simetria bilateral em termos de avesso-direito). essa solução não é dedutiva então não recai em tautologia. Não é indutiva portanto não está sujeita a ser refutada por experiências ulteriores. Seria sim uma convenção que pragmaticamente mostraria a diferença entre uma mão e outra.

Renato Kinouchi.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Um texto para reflexão
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2003 18:25

Olá.


Bem, terem criado uma religião a partir da palavra ou de conceitos ditos cientificos não torna a ciência uma religiào. Isso até seria de se esperar..:-) Em um mundo onde até mesmo os Jedis de um filme de ficção se tornaam religião, algo tão aparentemente dificil e poderoso como a ciência acabaria tendo adptos, mesmo a contragosto..:-)

A poderosa (em Hollywwod) cientologia também pensa ser ciencia, apesar de ser religiào..:-)

Aplicar o método a vida é ótimo, se for apenas para tomar decisões e definir probabilidades. Nada mais. Se você tentar usar o método como filosofia, vai acabar mal, como os darwinistas sociais do seculo passado.

Mas o mau uso de uma ideia não torna a ideia má em sí. Assim, o uso da ciência como uma religião, não a torna uma religião.

Talvez o problema, como costuma acontecer, seja a confusão entre conceitos da palavra religiào. Religião tem limites restritos como definição. Ele depende desses limites para existir como tal. Como a ciência nào se encaixa neles, nunca será religião. Não concluir pela veracidade de uma afirmação sem evidencias ou dados suficientes não é em sí mesmo ciência. É apeans o metodo que ela usa para se orientar. E pode ser abandonado assim que se encontrar um método mais eficiente que faça a mesma coisa. Imagine uma religiào que diga, bem, este é o messias e esta é a verdade, mas se encontrarmos um messias melhor ou uma verdade mais razoável ou mais eficiente, trocamos..:-)

Por outro lado, a astrologia encaixa bem na definição e limites de religião..:-) Tem postulados que nào mudam com o passar do tempo, tem dogmas, seu conhecimento é produzido, até onde se sabe, por revelação, seus misterios não podem ser compreendidos, suas conclusões nào admitem contestação ou ajustes (a não ser é claro, pelos de outra corrente astrologica, mas isso religiões também tem bastante, dissidentes..:-)

Não estou afirmando que a astrologia seja uma religião, apenas que se encaixa na definição. E que a ciência não se encaixa.

Um abraço.

Homero




----- Original Message -----
From: Sergio M. M. Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 20, 2003 6:07 PM
Subject: [ciencialist] Re: Um texto para reflexão


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Ola Francisco
>
> Não, não é. A ciencia não é uma religião. Este assunto já foi
debatida "ad nauseum" e sempre do ponto de vista dos "esotericos".
Todos eles, as miriades deles, as mais diversas formas de ser
esoteorico, que nem mesmo concordam entre si e que desprezam as
outras correntes, mas que estão de acordo apenas com isso: a ciência
é "só" outra religião.
>
> Não é. Ela tem um método próprio,


O cientismo é uma religião (cadastrada como tal) e a (des)culpa da
sua existencia é a ciencia. A mesma frase que usas para dizer que ela
não é, é a mesma frase que a faz ser.
Defender a ciencia é uma coisa, colocá-la acima de todas as coisas,
intocável, e fora de tudo, (não é religião,não é capitalista, é
democrática, etc...) é irreal. Ela é o que a pessoa fizer com ela.
Muitos fazem dela o seu orientador de vida, a sua filosofia de vida.
Mesmo quem tente aplicar o método de que falas à sua vida particular,
à educaçao dos filhos, etc, etc... isso pode não ser religião mas é
uma usurpação e descontextualizaçao da ciencia.

Sérgio

mas é só isso que tem de rigoroso, todos os outros aspectos são
relativos e dependentes de confirmação. Religiões tem todos os seus
aspectos rigorosamente definidos, sem possibilidade de ajuste ou
discussão (ou deixaria de ser religião) e pronto. E não aceitam
duvidas, ajustes, argumentos ou novas evidencias.
>
> Quer ter uma escolha melhor que lombos e poluição?
Tente "estariamos melhor vivendo apenas 28 anos (ou menos) com todas
as doenças hoje controladas (ou extintas) ainda em ação, com nossos
filhos morrendo como moscas (todas as familias tinham muitos filhos e
perdiam muitos filhos), com a grande maiorira da população sem
recursos basicos, com dor e sofrimento como norma geral (mesmo para
os mais abastados, que eram muito menos do que hoje), com estruturas
religiosas matando e punindo toda discordãncia e acreditando ser o
homem dono do mundo para usar e destruir ao seu bel prazer (com a
anuência divina, claro) do que hoje, com espectativa de vida de mais
de 80 anos, com qualidade de vida a maior parte do tempo (você tem
parentes mais velhos vivos, mãe, pai, avós? pergunte a eles se
preferiam ter ficado velhos nos "bons e velhos tempos" e analise a
resposta), com nossos filhos morrendo em uma taxa centenas de vezes
menor que no passado (tem filhos? filhas? já analisou o que seria ter
esses filhos em um tempo que qualquer molestia menor os mataria, não
importa o que fisesse ou para quem rezasse?).
>
> O que incomoda esotericos não é que a ciencia seja "apenas um outra
religião" , mas que, não importa o que seja, tem resultados milhares
de vezes mais efetivos, mais reais, mais eficientes que qualquer
coisa esoterica já criada pelos seres humanos, hoje, ou há milhares
de anos. Esse é o ponto.
>
> Nada na ciência é aceito porque se acredita, alguem importante
disse, ou uma revelacao foi feita. O resto é aceito até que se
produza melhor conhecimento ou melhores dados. E quase sempre é um
acumulo de informação, nào substituicao.
>
> Este texto apenas tenta mascarar isso com coisas como "já que a
ciencia não pode responder grandes questões, de onde viemos, para
onde vamos, quem somos nós, e o esoterico pode, o esoterico é muito
melhor e mais avançado, os cientistas não sabem o que estao
perdendo". Uma falacia clara. A ciencia nào responde mas também não
tenta. Ela definiu suas premissas dentro do que é possivel responder
e, o que resta fora deve esperar melhores dados, aparelhos,
conhecimentos ou evidencias. Mas, o esoterismo também não as
responde. Ele finge ou pretende responder, é bem diferente.
>
> Pergunte a um médum de onde viemos e para onde vamos. Terá uma
resposta. É a correta? Bem, não só não temos como saber (pode ser
apenas a criação da mente humana) como está em conflito com centenas
de outras respostas espotericas de diferentes correntes misticas. Os
raelianos nào concordariam com o medium. Um padre tampouco
concordaria com o medium ou com o raeliano. Um aiatola mandaria todos
para a fogueira ou os explodiria. Adeptos das forças elementais
lamentariam a pouca sabedoria deles todos e nos daria a ÚNICA
explicação verdadeira para todos os fenomenos observados.
>
> Já fisicos vão explicar para você as leis da termodinamica de forma
uniforme, coerente, com previsões que podem ser confirmadas e
aplicações que você usa todo dia (seu automovel por exemplo), não
importa se acredita nele ou não. Se tiver pneumonia um médico
receitará um antibiotico que eliminará sua doença em 98% das vezes.
Como ela mata, sem tratamento, em 80% das vezes, sua escolha é bem
clara.
>
> Toda afirmação esoterica que você reclama de falta de atenção pela
ciencia, na realidade já foi testada. Estudos sobre astrologia foram
produzidos por decadas, antes de serem abandonados por nada encontrar
(veja uma lista nas mensagens anteriores). Telepatia, telecines,
florais de bach, todos foram objeto de estudo. Mas como a fé
independe de evidencias, mesmo os resultados negativos não puderam
convencer os adeptos que nào há nada lá.
>
> Mas isso não é óbice, os adeptos podem, com facilidade, produzir
seus proprios estudos, dentro do metodo, e apresentar resultados
positivos. Por que não o fazem? Por que, dentro de controles de
segurança e metodo, nenhum resultado aparece. Assim, resta reclamar
da 'mente fechada" dos cientistas que não aceitam suas afirmações sem
evidencias ou clamar por coisas como "novos paradigmas", coisa nunca
explicada exatamente o que seria.
>
> Isso cansa..:-) Por que a riquissima e poderosissima industria
homeopatica nào apresenta estudos de eficacia de seus produtos,
produzidos dentro de parametros de segurança? O que a impede de
tentar e publicar um estudo que comprove a eficiencia de suas
bolinhas de farinha em nível maior que um placebo? Na verdade, nada.
Apenas o fato constrangedor de que esses estudos NÃO conseguem gerar
esses resultados positivos. Um exemplo claro de "shy effect", efeito
timidez, que impede que fatos extraordinarios aconteçam dentro de
laboratorios..:-)
>
> Claro que cientistas estão interessados em encontrar respostas.
Seres humanos estão interessados em encontrar respostas. Há milhares
de anos estamos. E criamos a maioria das respostas que não pudemos
encontrar e demos cabeçadas por isso por milhares de anos. Dissemos
que o vulcão era um deus. Depois, que um deus morava dentro dele e
que malhava ferro na fronalha, o que explicaria os tremores e a
fumaça. Lentamente desenvolvemos um método para separar respostas
reais de criações da mente humana, enganos dos sentidos, falhas de
analise, ilusões da vontade humana, etc. Esse sistema, o método
cientifico, nos separou das crendices e nos indicou (e ainda indica)
o que tem mais probabilidade de ser real do que tem pouca
probabilidade.
>
> Me diga, o que você usa para separar uma afirmação esoterica de
outra? Ou reencarnamos diversas vezes neste mundo ou não. O que você
acha? E de onde tirou essa crença? Cientistas concluem, no momento,
que não temos como saber e que há fortes indicios que não
reencarnamos, já que todas as demonstrações de "vidas passadas" podem
facilmente ser explicadas dentro do atual conhecimento neurologico e
psicologico. E você?
>
> Um amigo seu diz poder viajar pelo espaço, Out Of Body, e que pode
ver o passado e o futuro. Ótimo, mantenha a mente aberta, isso afinal
pode ser verdade. E ele diz a você que, vendo o futuro, sabe que
empresas vão surgir e crescer em alguns anos e quer que você forme
uma empresa de capital para aplicar alguns milhares de reais nestas
empresas. Bem, mantenha a mente aberta, mas com certeza vai usar
muito do método cientifico (que ao contrário do que se pensa, nào é
útil ou conhecido apenas por cientistas..:-) para decidir se dá o
dinheiro ao seu amigo ou passa a vez e espera um pouco. Talvez até
peça a ele que mostre alguns resultados antes de decidir. Talvez
analise esses resultados para ver se podem ser apenas chutes (ele
indicou que deveria comprar ações da Microsoft..:-), se poderiam vir
de outras fontes que não o futuro (talvez seu amigo trabalhe em uma
empresa de consultoria de ações do governo) ou se não derivam de
sorte pura (apenas um acerto não será suficiente, mas algumas dezenas
podem indicar algo aí). Isso seria fazer ciência ou pelo menos a
compreensão do por que o metodo é tão importante.
>
> Você nào tem de acreditar na ciência, ao contrario do que afirma.
Nunca é uma questão de "acredite em mim e ponto". Nunca. O maior e
mais famoso especialista, o top da materia, o bam bam bam de qualquer
área, mesmo depois de alguns premios Nobel, ainda terá de apresentar
um estudo dentro do método, com salvaguardas, com mecanismos de ação,
com evidencias e dados que embasem sua afirmação, se quiser ser
publicado em uma revista cientifica. Isso é ciência, não religião.
>
> E, se decidir contrariar uma afirmação cientifica, será muito bem
vindo. Fazer ciência quase sempre é modificar o que se sabia antes,
mesmo que de forma nào revolucionária, sempre com algum acrescimo ou
fato novo. Se decidir nào acreditar nas leis da termodinamica, tem
todo direito. Se decidir provar que estão incorretas, ganhará um
premio Nobel e a bajulação da midia..:-) Mas tem de fazer isso de
forma metodica, com evidencias. Construa um "moto perpétuo" e pronto.
As leis da termodinamica estão incorretas. Caso contrário, os
automoveis continuarão a rodar baseados nelas.
>
> Sua afirmação parece muito com a estranheza dos leigos, que por
falta de informação suficiente para compreender a ciência, tem sempre
a impressão que os cientisas estão a engana-los. Que a ciência, mesmo
sem saber de nada, quer sempre que você acredite nela. Bobagem. Antes
de criticar, você deveria seguir seu próprio conselho e estudar,
conhecer mais o que critica. Isso evitaria a sensação de
ser "enganado" pelos cientistas.
>
> Você sabe como a TV funciona? Ou o computador em que escreve estas
mensagens? E, por causa disso, de não saber, acha que alguem está te
enganado e que nada do que os cientistas falam sobre eletricidade,
termodinamica, resistencia, etc é verdade? Acha que na verdade
pequenos homenzinhos verdes "elementais da eletricidade", percorrem
os cabos de cobre e levam as mensagens em velocidades próximas da
luz? Não, não achei que pensasse assim. Mas porque pensa assim sobre
outros aspectos da ciência? Por que ela iria querer "enganar"
pessoas, apenas por que elas nào compreendem seu método ou seu
conhecimento?
>
> Sagan foi brilhante no ataque a astrologia. Porque o que sobrou a
ela é apenas a demonstracao de eficacia. Nada mais. Se leu as
mensagens anteriores viu que o maior defensor da mesma concorda que:
>
> 1 - Não há mecanismo conhecido para explicar a astrologia.
> 2 - Não se pode reproduzir a criação desse conhecimento, que foi
feita pelos antigos e seu saber perdido nos tempos, restando apenas o
metodo de calculo que eles criaram.
>
> E a terceira possibilidade de concluir pela realidade de uma
afirmação é a eficácia. Ou você apresenta um mecanismo de ação, ou
apresenta uma forma de recriar o conhecimento ou apresenta os
resultados que, mesmo sem o mecanismo de ação ou forma de recriar o
conhecimento, indicam haver algo mais e eficácia.
>
> Bem, Sagan demonstrou que:
>
> 3 - Não há nos resultados da astrologia nada que indique eficácia.
Nenhuma evidencia de produzir analises ou resultados que de alguma
forma diferem do chute puro e simples.
>
> Portanto, que analise mais profunda deseja da astrologia? Por
decadas foram feitas e por decadas deram em nada. O que mais deseja?
Eu sei, deseja acreditar. Deseja que seres humanos sejam mais que
animais arrogantes. Deseja que exista uma alma imortal e que a
ferroada da morte não seja tão dolorosa. Deseja que exista "algo
mais". E como a ciência não pode (e nem quer) lhe dar essa certeza,
busca nos conhecimentos esotericos, em lugares que não é preciso a
razão, essa desmancha prazeres, em afirmações que não precisam de
evidencias, em conhecimentos que dependem apenas de "revelação", uma
ligação direta com o divino. E com a vantagem de ter tantas e tão
diferentes afirmações, tantas e tão diferentes explicações de mundo,
tantos e tão diferentes pontos de vista, que fica fácil encontrar um
que o agrade e que satisfaça seus desejos.
>
> Com a vantagem extra de nào precisar de muitos dados ou evidencias,
é sempre um conhecimento completo, pleno, sem falhas ou pontos
obscuros, um tipo de "fast food" espiritual.
>
> Se isso parece um desabafo é porque de alguma forma o é. Essa
acusação é recorrente e ninguem parece se incomodar de estudar um
pouco o método e a ciência antes da faze-la. A ciência nào obriga
pessoas a "acreditar " nela. Nem nos resultados de seu uso, nem nas
evidencias que apresenta. Qualquer pessoa pode, sem muito esforço, se
livrar dessa "bobagem" que é a ciência e retornar ao sabios tempos
passados. Pode abandonar as cidade poluidas e ir viver em contato com
a natureza, em uma aldeia indigena. Pode nunca mais usar remedios
alopaticos, não se vacinar, plantar para comer, etc. Consultar os
xamas da tribo, ter muitos filhos (e perder mais da metade). Toda
aldeia recebe novos moradores com prazer. Podem ir.
>
> Mas se ficarem, por favor, olhem em volta, analisem vantagens e
desvantagens do conhecimento produzido pela ciência e seu método,
pensem nas alternativas, percebam a diferença entre o conhecimento
que pode ser contestado e testado da ciência com o conhecimento
estático e imutável da astrologia, das religiòes, dos milhares de
misticismos antes de voltar de novo e de novo as mesmas falacias e
acusações.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Francisco Lucas
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, July 20, 2003 11:21 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Um texto para reflexão
>
>
> Caro Luiz,
>
> E será que não estaríamos melhor andando no lombo de cavalos, com
toda a poluição que os nossos veículos produzem? :)
> Mas agora a sério, esse é o problema da ciência oficial: por
preconceito puro, ignora e despreza formas igualmente sérias de
investigar aquilo que para nós é actualmente um mistério. Uma grande
maioria dos partidários da ciência, são na verdade seguidores
fanáticos de uma moderna seita religiosa que poderemos chamar
de "cientismo". A sua atitude para com a ciência é análoga à atitude
das Testemunhas de Jeová para com a religião; são fundamentalistas
empedernidos. Se fossem submetidos à avaliação do seu nível de
desenvolvimento face à fé, tal como foi elaborado pelo psicólogo do
desenvolvimento James Fowler, cotariam no nível mais baixo!
> Pegando nos remédios florais de Bach: por que não fazer estudos
controlados com esses fármacos? Afinal foram concebidos por um
respeitável médico, que deixou de o ser só porque decidiu procurar um
caminho alternativo ao instituido. E se esses remédios são assim tão
pouco credíveis, por que têm então, desde 1974, o reconhecimento da
Organização Mundial de Saúde? Se há tantas pessoas que clamam que
foram ajudadas por eles, muito para além do que seria aceitável
esperar pelo conhecimento do efeito placebo, isso não é motivo
suficiente para se empreender investigações sérias sobre a sua real
eficácia?
> Um cientista deve ser, acima de tudo, alguém que está interessado
em encontrar respostas para as principais interrogações e angústias
do Homem. E deve ser alguém que tenha a mente suficientemente aberta
para que não rejeite os dados da evidência, por muito que apontem em
sentido diverso às suas significações pessoais. É do desenvolvimento
e da dialéctica das significações que se alimenta a evolução
intelectual (e não só) de cada um de nós, como Jean Piaget demonstrou.
> Quanto à Ciência Esotérica não contribuir para a evolução do
conhecimento, isso deve-se tão somente à sua rejeição a priori pelos
fundamentalistas do saber instituido; quantas descobertas
científicas, desde movimentos da Terra até novos elementos químicos,
foram antecipados pela Teosofia no século XIX, e na altura a única
reacção que essas afirmações provocaram foi a chacota. Quando se veio
a comprovar esses factos, quem veio a público reconhecer que os
teósofos tinham razão?... É a todos níveis lamentável esta recusa
cega em, pelo menos, pesquisar e estudar os saberes alternativos,
pela pura arrogância de que, se estes não foram construidos com base
no método que EU defendo e que EU considero ser o ÚNICO sério e
respeitável, então só podem ser votados ao desprezo e ao descrédito.
Foi sempre em nome do "eu tenho razão e tu tens de aceitar aquilo em
que acredito" que se tem escrito a sangue a história da crueldade do
Homem sobre o Homem.
>
> Um abraço para todos do
> Francisco Lucas
>
> P.S.: Até Carl Sagan, ao atacar a Astrologia na sua maravilhosa
série televisiva "Cosmos", fê-lo abrindo uma série de jornais diários
e comparando o que diziam os horóscopos em cada um deles! Como se a
Astrologia fosse apenas esses horóscopos, ou melhor, como se tivesse
alguma coisa a ver com eles! A Astrologia merecia uma crítica mais
fundamentada e mais séria por parte de um homem como Sagan...
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Ferraz Netto
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, July 20, 2003 2:23 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Um texto para reflexão
>
>
> De: "Francisco Lucas"
>
> >Caro Luiz Netto,
>
> Não creio que fosse objectivo dos autores do artigo
darem "respostas às grandes perguntas". Trata-se, como eu disse, de
um texto para reflexão e um convite a descobrir formas alternativas
de abordar os grandes mistérios do Cosmos.<
>
> Caro Francisco,
> O texto não contribuiu, objetivamente, para nenhuma reflexão
aprofundada dos 'mistérios dos Cosmos' (não me apresentou nenhum
conhecimento novo) e, apenas, impôs como 'forma alternativa' a idéia
de que existe uma 'ciência esotérica' funcional (cujo funcionamento
também não foi explicitado). Claro que o texto, aproveitando-se da
idoneidade do que se entende por Ciência, puxou a brasa, e qualificou
tal 'forma alternativa' de "ciência esotérica". Por que não sugeriu o
contrário; abolir a qualificação "Ciência" e converter para "Verdade
Esotérica"?
> Por outro lado, poderia pensar que "texto para reflexão" é algo
para ser lido frente a um espelho :-)
>
>
> >Eu, pessoalmente, não tenho quaiquer certezas, nem respostas
para as grandes questões; mas procuro-as há muito e apenas quero
explorar todas as possibilidades, não excluindo nada, quer por
preconceito e/ou falta de conhecimento (normalmente estes dois andam
de mãos dadas).<
>
> Eu, pessoalmente, tenho certas certezas; não viveremos mais sem
a 'nossa Ciência', e mais ainda, "não viveremos sem que ela
progrida". O progresso e a evolução dinâmica da Ciência/Tecnologia é
o único caminho sério, honesto, conciso, metódico e racional de
ampliarmos nosso conhecimento sobre os 'mistérios dos Cósmos'. Não
há 'mistério' algum, mistério é concepção humana para a falta de
conhecimento sólido. Quando a espécie humana desaparecer da 'alface'
da Terra, acabam os mistérios. Até pouco tempo atrás 'eletricidade'
era um mistério, o 'fogo' também o foi, agora é a vez dos 'fótons
virtuais' [:-)]. "Concluir é melhor que acreditar" ... já leu isso em
algum lugar?
>
> >Para que a Ciência Esotérica possa expandir os horizontes de
quem quer que seja há que descobri-la e estudá-la.<
>
> Pode deixar que a Ciência já está fazendo isso (expandir os
horizontes): inventou o trem, o navio, o avião, a nave espacial e as
radiocomunicação. Se fossemos esperar que a 'Ciência esotérica'
fizesse sua parte ainda estaríamos andando no lombo de cavalos. E,
que eu saiba, ninguém da Ciência estudou algo sobre os florais de
Bach, Tarô e mil outros grandes desenvolvimentos esotéricos.
>
>
> >Entrei há poucos dias no grupo e achei que o texto vinha a
propósito, tendo a conta o debate Astrologia vs. Astronomia que está
em curso.<
>
> Nada contra a postagem do texto, o qual realmente vem bem a
propósito da thread. Todavia devo alerta-lo de que, aqui, se contesta
até o incontestável! Seu texto foi "para reflexão" ... minha postagem
foi um 'reflexo'.
>
> aquele abraço,
>
> Léo
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] A Ordem e a Inteligencia do Cosmos
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2003 19:00

Olá


Francisco:<#"Tudo o que é, emana do Absoluto, que, por força mesmo desta qualidade, é a única Realidade; e, assim, tudo aquilo que é estranho ao Absoluto, a esse Elemento causativo e gerador, deve ser uma ilusão, sem nenhuma sombra de dúvida. Isto, porém, do ponto de vista exclusivamente metafísico. (...) A impressão experimentada em qualquer dos Planos é uma realidade para o ser que a experimenta e cuja consciência pertença ao mesmo Plano". #>

Mas que diabos quer dizer isso afinal???? Nem como filosofia é possível classificar isso. Não faz sentido, nem lógico, nem, vá lá, metafisico..:-)

Quer dizer que tudo emana do Absoluto (com A maiusculo). Sei, que absoluto? De onde tirou essa informação? Absoluto, no dicionario tem definição precisa, mas não acho que seja esse tipo de absoluto que está aqui, não? Deve ser o absoluto da filosofia, ser ideal que é o principio de toda realidade. Deus, provavelmente. Fé com certeza..:-)

Então, partimos da fé em um ser divino para o argumento. E o que não está no absoluto, deve ser ilusão, sem sombra de dúvida. Sem sombra de duvida? Claro, religiões não tem coisas como "sombra de duvida"..:-) Nenhuma duvida..:-) Apenas certezas..:-)

Isto, porem, do ponto de vista exclusivametne metafisico. Como assim? Há outro ponto de vista, que não o meta-fisico? E neste ponto de vista, nem tudo emana do absoluto? E neste outro ponto de vista, nem tudo que não emana do absoluto é apenas uma ilusão? Que raios de porém é esse? Este porem simplesmente criou dois mundos paralelos, com origens distintas, onde o que é verdade em um, pode nào ser no outro. E como faremos para diferenciar? Escolhermos viver em um ou outro? Posso viver em um dos planos, onde apenas coisas materiais existem, onde nÀo há o Absoluto e nem tudo deriva dele? Oba..:-)

Já a impressão experimentada em qualquer dos planos (planos? o metafisico e o não metafisico? um plano onde tudo deriva de deus e outro onde nem tudo deriva de deus, as leis da termodinamica, por exemplo? e de onde sai essa informação, esse conhecimento, deus disse para ela?) é uma fuga comum a misticismos e esotericos. Desde que o xamã Dom Juam disse a Carlos Castenheda, quando um pedaço de tronco lhe parecia um monstro perigoso e este perguntou se era real, que "e isso importa? desde que você acredite que é real, nào faz diferença" que se foge por essa saida de emergencia.

Mas, importa sim, e muito. Se for um pedaço de tronco, independente de quanto Castanheda alucine com o peiote, na manhà seguinte estará vivo e nào terá sido devorado. Se for um monstro real, não..:-) Se a questão é decidir se você tem um demonio ou elemental da terra em sua barriga ou est'com apendicite e deve ser operado, sim, faz toda diferença saber se é real, em qualquer dos planos...

Todo o resto do texto segue a linha, jogos de palavras, frases sem sentido disfarçadas de complexidade e religião pura. Fé para os que acreditam. Não muda nada para quem não acredita, mas ajuda a dar aparencia cientifica a dogmas e revelações esotericas.

Temos ainda velhos conceitos, há muito refutados por filosofos e cientistas melhores que eu, mas que, por absoluta falta de informação da grande maioria da população, retornam sempre. Como "se há ordem, quem criou a ordem" ou "onde há inteligencia, tem de haver algume inteligente" etc. Hobbes e Darwin, eterno conflito..:-)

Para isso, nada melhor que ler (de verdade, pensando sobre os argumentos a analisando as evidencias, não "acreditando ou não" no que está escrito) o livro O Relojoeiro Cego de Dawkins. Todos os argumentos, pró e contra estão lá, apenas esperando que uma mente racional os analise e tire suas próprias conclusões..:-)

Há também uma profusão de termos como "abordagens epistemiologicas" e "ontologico" para dar um ar culto e complexo ao texto. E o resto. Frase de impacto e nenhum valor real como "A Verdade em sí mesma". E a falta geral de conhecimento da fisica e do atual estagio de conhecimento das forças que regem o universo (forças no sentido cientifico, não esoterico..:-)

Enfim, como texto para analise, não tem nada que não tenhamos visto dezenas de vezes antes, um discruso religiosos disfarçado de filosofia e, neste caso especifico, disfarçado de ciencia, com as tradicionais afirmações esotericas para esotericos..:-)

Um abraço.

Homero














[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] A Ordem e a Inteligencia do Cosmos
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2003 19:12

Olá.


Gostei desse trecho também:

Francisco:<#Por outras palavras: sendo que o Imanifestado ou Absoluto é a verdadeira Realidade, porque incondicionada e além de toda a ilusão (que é impossível aí, por inexistir diferenciação entre sujeito ou conhecedor, e objecto ou cognoscível), no domínio da Manifestação (onde há objectos que podem ser conhecidos por sujeitos e que é, portanto, o campo da Ciência), existe uma harmonia e consubstancialidade entre os objectos de um Plano ou Mundo em particular e a Consciência de um sujeito cuja percepção está focalizada nesse Mundo. E, assim, há uma correspondência entre o tipo de ordem e de inteligência manifestada objectivamente nesse Mundo ou Plano e o molde de inteligência e de sentido de ordem do sujeito que a pretende conhecer. Consequentemente, o esforço da Ciência e do Conhecimento é válido, porque a ordem existe em ambos os lados (objectivo e subjectivo); ainda que todo o Universo manifestado, do ponto de vista puramente espiritual seja ilusório, o esforço de conhecimento é a via pela qual, subindo de Plano em Plano nas correspondências subjectivo-objectivo, nos podemos sucessivamente elevar da estagnação própria da ignorância e da inércia.#>

Bem, não sou idiota..:-) E li e reli várias vezes para ter certeza que o problema não era comigo..:-) Este trecho não faz o menor sentido, nem como ciência, nem como filosofia..:-) Talvez como religião, e das bem hermeticas..:-) Tipo Rosa Cruzes ou Raelianos..:-)

Este texto parece bastante com as armadilhas criadas para, na falta de uma compreensão clara, e temendo o ridiculo de dizer "não compreendi", forçar o leitor/vitima a dizer, puxa, que beleza de raciocinio, filosofia pura, sempre gostei disso..:-) Nestes casos, o misterio a ser mantido é mais importante que a clareza de conteúdo.

Vejamos o "Universo manifestado". O que é um universo manifestado? Pior, o que é um universo manifestado do ponto de vista puramente ilusório? Seria a influencia da repimboca da parafuseta se levarmos em consideração a interação com o pino da grampola??? Será?

Tenho certeza que, se pedirmos uma explicação para os leitores, teremos tantas explicações diferentes quantos foram os leitores..:-) Isso é que é texto esclarecedor..:-)

Claro que eu mesmo posso criar, a partir de algumas pistas no trecho, uma boa fantasia de explicação. No sentido geral, esta religião, ops, ciencia esoterica, nos afirma que uma vez que estamos dentro do universo, não nos é possivel compreende--lo, porque fazemos parte dele, mas que mesmo assim, na parte que o universo é compreensivel, é importante faze-lo, já que isso nos aprimora como seres de luz e conhecimento..:-) Que tal?? Bom, não? Mas posso produzir vários outros, todos com algumas ligações com as frases mas no geral, nenhum mais esclarecedor que os outros e nenhum como conjunto coerente de ideias que o trecho faria supor.

Vou pinçar mais alguns trechos para "reflexão" e refletirei sobre eles mais adiante..:-)

Um abraço.

Homero









[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Um texto para reflexão
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2003 19:56

Olá.

Lembrei de mais uma evidencia que mostra que ciência difere estruturalmente e radicalmente de uma religião: Você pode me levar a concluir que a astrologia é real e funciona..:-) Pense em como isso difere de uma religião e como seria dificil levar um cristão a concluir que o Jesus historico nunca existiu e que deriva apenas de lendas e historias da época..:-)

E como isso pode ser feito? Simples, me apresente um argumento não refutável, um mecanismo de ação provável (que possa ser testado), uma demonstração de como esse conhecimento pode ser produzido (de onde surgiram os calculos hoje utilizados na astrologia e suas relações com os seres humanos) ou apenas um estudo de eficácia, mostrando que apesar de faltar todo o resto, ela apresenta resultados mais precisos que o simples chute ou analise psicologica do paciente.

Nem é tão complicado assim, muitas das descobertas cientificas tiveram de passar por isso antes de serem aceitas como verdadeiras (a deriva dos continentes é uma das mais famosas, mas microbiologia de Pasteur e o heliocentrismo de Copernico também fazem parte..:-)

Ou pelo menos um bom argumento pelo qual devo considerar a astrologia ao mesmo tempo de desconsidero a hopmeopatia, a telepatia, a mediunidade, os duendes e elementais, os raelianos e seu 12 planeta (ou 11 ou 13, depende muito), os seres intra-terrenos (que vivem dentro da Terra oca), os extra-terrestres grays e greens, os fantasmas, os ectoplasmas, as fadas, os demonios, cristãos e de outras facções, os que encontram água com varetas, Papai Noel (olha ele ai de novo, gente..:-), todos os vampiros, lobisomens e afins, as diversas e diferentes religiòes (todas as atuais 800 e tantas e as milhares de extintas), etc.

Um bom argumento que separe a astrologia e as fadas já seria um bom começo (o fato de fazer muitos e complexos calculos nào é um argumento válido, claro, o Feng Shui também os faz).

Um abraço.

Homero




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Meditação Funciona?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2003 19:59

De: "Francisco Lucas"
> Um abraço do
Francisco Lucas

P.S.: Ah, e obrigado ao Luiz Netto, por me ter dado razão! <

Oi Francisco,

eu lhe dei razão? Esoterismo = razão ? Onde foi que eu lhe escrevi isso?
É melhor ler as mensagens novamente. Com mais cuidado dessa vez!

Um co-listeiro (que prefere ficar oculto) enviou-me sua 'opinião' em PVT. Pela resposta que lhe enviei (segue abaixo) dá para deduzir sobre a opinião enviada:
======================
Olá Xxxxxxxxx,

Nessa nossa curta vida temos que definir prioridades. Estudar sobre Ciência é tão vasto que nessa passagem relâmpago pela Terra não nos é possível saber nem 5% daquilo que é estudado em Ciência. Pegue uma Enciclopédia técnica e veja as variedades daquilo que nem temos noção do que seja. Várias vezes já afirmei: "Pudera eu trocar tudo aquilo que sei, pelo que não sei; seria o maior gênio de todos os tempos!"
Assim sendo, alguém dedicado à pouca Ciência que lhe é mister conhecer, jamais irá se desviar para estudos 'indecisos'.

Em sua Faculdade alguém se preocupa em fazer mestrado em Florais de Bach? Ectoplasma? Espíritos batedores? Existe lá essas 'matérias'? Em tempo: Parabéns pelo seu mestrado.

Nada impede que vc, nas horas de devaneio (a que todos têm direito) dedique-se à leituras alheias ao seu campo de trabalho; vc pode ler sobre história da arte, da astrologia, sobre culinária, das idéias de Einstein e de Bohr, e até, nas mesas de bar, discutir psicologia avançada e Freud.
Não se tem tempo para tudo ... mas, tem gente boa estudando a Teoria do Tudo! Mas, absolutamente, não tem gente boa discutindo esoterismo em nenhuma ala acadêmica.

A posição da Ciência é clara: assim que algum esotérico, místico, espírita, crente, macumbeiro, astrólogo etc. etc. etc. apresentar um fato comprovável, passível de reprodução e de medição, alguém da área científica levantará uma hipótese sobre o tema e o estudo aprofundado será feito. Podes ter certeza disso!

Aquele abraço,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
========================================






SUBJECT: Re: [ciencialist] Meditação Funciona?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2003 20:24

Bolas ... e esqueci falar da meditação.

Faço meditação semanalmente, de 6a feira à domingo pela tarde (essa semana falhei, pois a esposa foi fazer exame de magistratura em Curitiba e tive que dar atenção extra a meus dois pimpolhos de 4 e 5 anos --- hoje o Guto aprendeu a queimar palha-de-aço com a bateria de 12 V do Nobreak e a Bia fez a espiral de papel girar pela corrente de convecção do toco de vela), pois vou pro Rancho dos Ventos à beira do Rio Pardo.

Chego, abro o rancho, abro a geladeira, retiro a lata de Skoll, coloco dentro da caneca de parede quase-adiabática e vou sentar no estaleiro (outros colegas fazem isso, mas levam junto uma vara de pescar ... vá entender essa gente!). Fico olhando para toda aquela água correndo entre os 100 m de largura do rio, entro em profunda meditação. Só paro quando a lata se esvazia ... vou lá dentro, amasso a lata (tem uma amassador de alavanca preso na parede), pego outra e volto a meditar. Essa meditação se estende por horas ... ai vou ao banheiro ... e continuo a meditar ... tanta cerveja perdida, deveria ser inventado um processo de reciclar o xixi (imagina os banheiros dos metros, dos campos de futebol, das boates, dos bailes de carnaval, da festa do parque dos peões), ai viro a página e continuo a leitura sobre a beleza da tabela periódica dos elementos ... sempre meditando.

Bem, meditei..........

[]'
Léo



SUBJECT: RES: [ciencialist] Cientistas querem microscópio de 1 quilômetro ...
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2003 21:07

Caros colegas da lista,

Qual seria o motivo do desinteresse dos colegas da lista sobre este assunto?
Até o presente momento, uma semana após os meus questionamentos, apenas o
Belisário comentou sobre este assunto. O Ita apenas defendeu a USP dizendo
que a mesma domina a análise de difração de raios-x sobre cristais
(cristalografia), o que não é verdade.
Já outros assuntos, como o "off-topic" "Stédile dixit" (eu contei 17 msgs!)
e vários outros "besteiróis esotéricos" renderam muito "blá-blá-blá" aqui na
lista.
O assunto em questão é MUITO importante e nada "off-topic". Tem muito a ver
com Ciência e Tecnologia.
Certamente as nossas futuras gerações irão criticar a nossa geração pelo
nosso desinteresse sobre este assunto.
Apenas para termos uma idéia da importância deste assunto, vejam o diagrama
mostrado em <http://www.ess-europe.de/en/index.php?cat=14>. Neste diagrama
vocês poderão ter uma noção das áreas que deverão ser afetadas pelos avanços
trazidos por este novo equipamento: Saúde, Transporte, Comunicação,
Informação, Alimentação, Energia, Indústria, Educação, ... (nada que
interesse ao nosso país...:-)).
Alguém poderia dizer que os investimentos nestes equipamentos são tão altos,
que nem adianta o nosso país sonhar com esta tecnologia. Mas isso não é
verdade.
Podem ter certeza de que os brasileiros pagarão por cada centavo que os
americanos, europeus ou japoneses investirem nestes equipamentos. Não apenas
uma, mas muitas vezes.
Como? - Simples. Eu estou escrevendo esta mensagem num computador que não
poderia ser fabricado no Brasil, pois não temos tecnologia de produto e
produção competitiva. O computador é então importado, totalmente ou
parcialmente. Daí acontece a remessa de dólares ao exterior e o
financiamento da tecnologia DELES.
Isso já acontece com muitos tipos de produtos importados que são trocados
por muitas toneladas de nossos minérios, muita mão-de-obra barata, muitos
alimentos, etc...
Aliás, de onde vocês imaginam que vem a nossa dívida externa, senão para
financiar a tecnologia DELES?
No futuro, isso vai acontecer ainda mais. A nossa dependência econômica,
política e tecnológica será cada vez maior, crescendo em progressão
geométrica. E assim, estamos cavando a nossa própria sepultura... Estamos
aos poucos perdendo a nossa soberania.
No meu ponto de vista, o Brasil deve desesperadamente tentar se livrar deste
enorme fracasso tecnológico (que já possui), tentando associar-se com outros
países e enfrentar desafios como este. Acreditem: O Brasil ainda tem uma
dimensão que justificaria investimentos deste porte. Afinal, ainda somos uma
das maiores economias do mundo!
Mas, se não houver interesse, não chegaremos a lugar algum...

[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: Antonio Ferrão Neto [mailto:a_ferrao@terra.com.br]
Enviada em: terça-feira, 15 de julho de 2003 11:58
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RES: [ciencialist] Re: Cientistas querem microscópio de 1
quilômetro ...



De: Roberto Belisário [mailto:belistas2@terra.com.br]


>>Tenho algumas dúvidas sobre o "materioscópio":
>>1) Uma vez que os neutrons não possuem carga elétrica, não podemos pensar
em
>>"lentes eletromagnéticas", como ocorre com os feixes de elétrons no
>>microscópio eletrônico. Como, então, são produzidas as lentes deste
>>"microscópio", para que ocorra a amplificação das imagens?
>
> Esse negócio de nêutron se refletir na superfície está
>esquisitíssimo. Deve ser problema aí na interface cientista/jornalista.
>Provavelmente o aparelho trabalhará com difração de nêutrons. A difração de
>"partículas" (e não só de ondas) é um fenômeno descoberto no século XX e a
>de nêutrons é usada há décadas para se estudar a estrutura de materiais.

Não acredito que o princípio esteja relacionado com técnicas de difração de
neutrons. As técnicas de difratometria (de neutrons ou elétrons) funcionam
apenas com estruturas cristalizáveis (átomos, moléculas, vírus, etc...) onde
uma determinada estrutura (ou célula) se repete. A repetição de uma mesma
estrutura muuuiitas vezes é fundamental para que se deduza matematicamente a
distribuição atômica da estrutura individual, por exemplo, utilizando-se
séries e transformadas de Fourier. A utilização de um material não
cristalizado produziria uma imagem difratada "branca", ou seja, não seriam
detectados pontos de difração (ou raias, no caso dos cristais em pó),
fundamentais para a determinação da estrutura.
Mas, conforme o texto, é possível os cientistas "verem o crescimento de
moléculas de proteínas em um tecido vivo". Não se trata, portanto, de
materiais cristalizados. Portanto, a técnica de difratometria (que eu
conheço), está descartada.
Acho que o jornalista devia voltar lá e fazer o seu trabalho direito... :-)

>Teoricamente, se se for suficientemente esperto, pode-se estudar a
>distribuição dos átomos em uma molécula.

Teoricamente não. A determinação da distribuição dos átomos em uma molécula
é algo que já vem sendo realizado em todo o mundo há quase um século! Os
brasileiros é que não foram suficientemente espertos para dominarem esta
tecnologia.
Com a palavra estão os defensores de nossas universidades, como a USP, que é
a principal (e mais cara) universidade brasileira, que dormiu em nosso berço
esplêndido por quase um século nesta área. Ninguém na USP sabe como
trabalhar com cristalografia !!! Parece-me que também ninguém nesta lista
sequer ouviu falar neste materioscópio (inclusive eu)!!! Não é um absurdo???
Se a USP é a principal universidade brasileira, então é ela a primeira que
deve ser questionada: Onde é que está a USP em relação a esta tecnologia? E
os responsáveis por divulgação científica no Brasil? Onde estão estes caras?
Dormindo?
Eu sugiro que alguém na lista que seja relacionado à alguma revista
científica, escreva para as universidades/intitutos responsáveis pelos
materioscópios, questione os cientistas e escreva um artigo para a revista.
Daria um belo artigo científico.

>>2) O comprimento de 1 kilômetro é devido ao acelerador de prótons? Porque
>>não utilizar um acelerador de partículas já existente? Ou, em outras
>>palavras, porque é que não se constróem materioscópios para todos os
>>aceleradores de partículas?
>
> Provavelmente é porque esses aceleradores servem para fazer
>pesquisa, não podem ficar o tempo todo acelerando prótons para gerar
>nêutrons para a microscopia. Para isso, é necessário construir um aparelho
>só para isso.

Você tem razão. É **provável** que seja isso mesmo. Mas de qualquer forma,
eu gostaria de saber mais alguns detalhes e particularidades destes
materioscópios como, por exemplo, as diferenças entre este acelerador do
materioscópio e um acelerador convencional.

>3) O materioscópio que já existe em Oxfordshire, pode visualizar átomos? É
>possível visualizar células vivas? Qual a principal aplicação DESTE
>materioscópio?
>4) Como seria dividido este monstruoso orçamento, de R$ 4,7 bilhões? Qual o
>componente mais caro do materioscópio?
>5) O Brasil pelo menos sonha com este equipamento? Existe consórcios entre
>países nesta área?

Aguardando respostas...

[]'s
Antonio Ferrão Neto






SUBJECT: Re: [ciencialist] Cientistas querem microscópio de 1 quilômetro ...
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2003 21:13

Ola Antonio

Eu estou acompanhando as mensagens e o assunto e realmente concordo com voc6e sobre a importância do mesmo. Novas gerações sem embasamento cientifico ou pensamento critico ou mesmo a habilidade de lidar com isso é um peigo e uma perda, um retrocesso, que dificulta sairmos do terceiro mundo.

Mas a falta de resposta ou de emnsagens talvez se deva a isso mesmo, a concordância generalizada. Por mais que tenha interesse neste topico, não tenho muito mais a acrescentar, e não estou próximo ao assunto (em especial ao ambiente universitário) a ponto de dar palpites. Acho mais proveitoso apenas acompanhar as mensagens e talvez seja o que fazem os co-listeiros,apenas acompanhando.

De um modo superficial, acredito que os problemas derivam da própria condição de terceiro mundo, pais pobre e de pouca tradição em pesquisa (em que as exceçòes lováveis não modificam o panorama geral). E a USP seria apenas um reflexo desse quadro geral.

Um abraço.

Homero





----- Original Message -----
From: Antonio Ferrão Neto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 20, 2003 9:07 PM
Subject: RES: [ciencialist] Cientistas querem microscópio de 1 quilômetro ...


Caros colegas da lista,

Qual seria o motivo do desinteresse dos colegas da lista sobre este assunto?
Até o presente momento, uma semana após os meus questionamentos, apenas o
Belisário comentou sobre este assunto. O Ita apenas defendeu a USP dizendo
que a mesma domina a análise de difração de raios-x sobre cristais
(cristalografia), o que não é verdade.
Já outros assuntos, como o "off-topic" "Stédile dixit" (eu contei 17 msgs!)
e vários outros "besteiróis esotéricos" renderam muito "blá-blá-blá" aqui na
lista.
O assunto em questão é MUITO importante e nada "off-topic". Tem muito a ver
com Ciência e Tecnologia.
Certamente as nossas futuras gerações irão criticar a nossa geração pelo
nosso desinteresse sobre este assunto.
Apenas para termos uma idéia da importância deste assunto, vejam o diagrama
mostrado em <http://www.ess-europe.de/en/index.php?cat=14>. Neste diagrama
vocês poderão ter uma noção das áreas que deverão ser afetadas pelos avanços
trazidos por este novo equipamento: Saúde, Transporte, Comunicação,
Informação, Alimentação, Energia, Indústria, Educação, ... (nada que
interesse ao nosso país...:-)).
Alguém poderia dizer que os investimentos nestes equipamentos são tão altos,
que nem adianta o nosso país sonhar com esta tecnologia. Mas isso não é
verdade.
Podem ter certeza de que os brasileiros pagarão por cada centavo que os
americanos, europeus ou japoneses investirem nestes equipamentos. Não apenas
uma, mas muitas vezes.
Como? - Simples. Eu estou escrevendo esta mensagem num computador que não
poderia ser fabricado no Brasil, pois não temos tecnologia de produto e
produção competitiva. O computador é então importado, totalmente ou
parcialmente. Daí acontece a remessa de dólares ao exterior e o
financiamento da tecnologia DELES.
Isso já acontece com muitos tipos de produtos importados que são trocados
por muitas toneladas de nossos minérios, muita mão-de-obra barata, muitos
alimentos, etc...
Aliás, de onde vocês imaginam que vem a nossa dívida externa, senão para
financiar a tecnologia DELES?
No futuro, isso vai acontecer ainda mais. A nossa dependência econômica,
política e tecnológica será cada vez maior, crescendo em progressão
geométrica. E assim, estamos cavando a nossa própria sepultura... Estamos
aos poucos perdendo a nossa soberania.
No meu ponto de vista, o Brasil deve desesperadamente tentar se livrar deste
enorme fracasso tecnológico (que já possui), tentando associar-se com outros
países e enfrentar desafios como este. Acreditem: O Brasil ainda tem uma
dimensão que justificaria investimentos deste porte. Afinal, ainda somos uma
das maiores economias do mundo!
Mas, se não houver interesse, não chegaremos a lugar algum...

[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: Antonio Ferrão Neto [mailto:a_ferrao@terra.com.br]
Enviada em: terça-feira, 15 de julho de 2003 11:58
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RES: [ciencialist] Re: Cientistas querem microscópio de 1
quilômetro ...



De: Roberto Belisário [mailto:belistas2@terra.com.br]


>>Tenho algumas dúvidas sobre o "materioscópio":
>>1) Uma vez que os neutrons não possuem carga elétrica, não podemos pensar
em
>>"lentes eletromagnéticas", como ocorre com os feixes de elétrons no
>>microscópio eletrônico. Como, então, são produzidas as lentes deste
>>"microscópio", para que ocorra a amplificação das imagens?
>
> Esse negócio de nêutron se refletir na superfície está
>esquisitíssimo. Deve ser problema aí na interface cientista/jornalista.
>Provavelmente o aparelho trabalhará com difração de nêutrons. A difração de
>"partículas" (e não só de ondas) é um fenômeno descoberto no século XX e a
>de nêutrons é usada há décadas para se estudar a estrutura de materiais.

Não acredito que o princípio esteja relacionado com técnicas de difração de
neutrons. As técnicas de difratometria (de neutrons ou elétrons) funcionam
apenas com estruturas cristalizáveis (átomos, moléculas, vírus, etc...) onde
uma determinada estrutura (ou célula) se repete. A repetição de uma mesma
estrutura muuuiitas vezes é fundamental para que se deduza matematicamente a
distribuição atômica da estrutura individual, por exemplo, utilizando-se
séries e transformadas de Fourier. A utilização de um material não
cristalizado produziria uma imagem difratada "branca", ou seja, não seriam
detectados pontos de difração (ou raias, no caso dos cristais em pó),
fundamentais para a determinação da estrutura.
Mas, conforme o texto, é possível os cientistas "verem o crescimento de
moléculas de proteínas em um tecido vivo". Não se trata, portanto, de
materiais cristalizados. Portanto, a técnica de difratometria (que eu
conheço), está descartada.
Acho que o jornalista devia voltar lá e fazer o seu trabalho direito... :-)

>Teoricamente, se se for suficientemente esperto, pode-se estudar a
>distribuição dos átomos em uma molécula.

Teoricamente não. A determinação da distribuição dos átomos em uma molécula
é algo que já vem sendo realizado em todo o mundo há quase um século! Os
brasileiros é que não foram suficientemente espertos para dominarem esta
tecnologia.
Com a palavra estão os defensores de nossas universidades, como a USP, que é
a principal (e mais cara) universidade brasileira, que dormiu em nosso berço
esplêndido por quase um século nesta área. Ninguém na USP sabe como
trabalhar com cristalografia !!! Parece-me que também ninguém nesta lista
sequer ouviu falar neste materioscópio (inclusive eu)!!! Não é um absurdo???
Se a USP é a principal universidade brasileira, então é ela a primeira que
deve ser questionada: Onde é que está a USP em relação a esta tecnologia? E
os responsáveis por divulgação científica no Brasil? Onde estão estes caras?
Dormindo?
Eu sugiro que alguém na lista que seja relacionado à alguma revista
científica, escreva para as universidades/intitutos responsáveis pelos
materioscópios, questione os cientistas e escreva um artigo para a revista.
Daria um belo artigo científico.

>>2) O comprimento de 1 kilômetro é devido ao acelerador de prótons? Porque
>>não utilizar um acelerador de partículas já existente? Ou, em outras
>>palavras, porque é que não se constróem materioscópios para todos os
>>aceleradores de partículas?
>
> Provavelmente é porque esses aceleradores servem para fazer
>pesquisa, não podem ficar o tempo todo acelerando prótons para gerar
>nêutrons para a microscopia. Para isso, é necessário construir um aparelho
>só para isso.

Você tem razão. É **provável** que seja isso mesmo. Mas de qualquer forma,
eu gostaria de saber mais alguns detalhes e particularidades destes
materioscópios como, por exemplo, as diferenças entre este acelerador do
materioscópio e um acelerador convencional.

>3) O materioscópio que já existe em Oxfordshire, pode visualizar átomos? É
>possível visualizar células vivas? Qual a principal aplicação DESTE
>materioscópio?
>4) Como seria dividido este monstruoso orçamento, de R$ 4,7 bilhões? Qual o
>componente mais caro do materioscópio?
>5) O Brasil pelo menos sonha com este equipamento? Existe consórcios entre
>países nesta área?

Aguardando respostas...

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Antonio Ferrão Neto





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Um texto para reflexão
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
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DATE: 20/07/2003 21:15

Olá.

Como volta e meia a astrologia volta ao debate, acho que não faz mal insistir em artigos já conhecidos, mas que sempre são uteis para embasar as criticas a essa "ciencia" arcana..:-)

Este texto de Renato Zamora é um bom exemplo:

http://www.str.com.br/Str/prevendo.htm

Um abraço.

Homero


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Um texto para reflexão
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2003 21:18

Olá.

mais um artigo muito interessante e com boa quantidade de argumentos sobre a astrologia. Enfoca inclusive estudos controlados e científicos sobre a astrologia:

http://www.str.com.br/Str/astrologia.htm

Um abraço.

Homero


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Um texto para reflexão
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2003 21:27

Olá.

Para ilustrar, este trecho remete ao estudo publicado na Nature sobre astrologia e sua capacidade de acerto ou ajuste. Vale o esforço de ler e pensar sobre as conclusões do mesmo:

#...
Um teste cuidadosamente realizado, utilizando ambos estes enfoques foi relatado na edição de 5 de Dezembro de 1985 da altamente prestigiada revista científica Nature, realizado pelo físico Shawn Carlson, que trabalhou juntamente com conselheiros astrológicos indicados pelo Conselho Nacional para a Pesquisa Geocósmica para planejar o experimento. Vinte e oito astrólogos participaram, todos recomendados pelos conselheiros astrológicos porque estes apresentavam algum tipo de treinamento em psicologia e uma familiaridade com testes de personalidade que seriam utilizados nos experimentos, e 'eram altamente considerados' pelos seus pares.

O teste incluiu 177 indivíduos na sua primeira parte e 116 na segunda, todos apresentando provas documentais de seus locais e horários de nascimento. Para excluir qualquer viés anti-astrologia no julgamento das interpretações das cartas natais, indivíduos que indicaram que eles 'desacreditavam intensamente' na astrologia foram eliminados do experimento, de outro lado, indivíduos que 'acreditavam intensamente' na astrologia foram mantidos, contanto que nunca tivessem visto as suas cartas natais previamente. O teste foi duplo-cego: nem os experimentadores nem os astrólogos sabiam a que indivíduos correspondiam quais cartas natais ou perfis de testes de personalidade. Os testes de personalidade utilizados foram o IPC (Inventário de Personalidade da Califórnia), escolhido pelos astrólogos como capaz de medir atributos 'mais próximos aos discerniveis pela Astrologia'.

Os resultados? A Astrologia saiu-se mal na primeira parte do teste, que testava a habilidade dos indivíduos testados em reconhecerem os seus próprios perfis de personalidade astrológica a partir de dois outros mais que foram escolhidos ao acaso. Os indivíduos testados tinham a mesma probabilidade de escolherem o perfil correto como sendo a pior escolha ou classificá-la como segunda ou primeira melhor escolha.

Este resultado concorda com numerosos outros estudos, incluindo oito (três dos quais foram relatados em jornais astrológicos) citados numa revisão feita por Geoffrey Dean: Does Astrology Need to Be True? Parts 1 and 2('Será que a Astrologia Precisa Ser Verdade? Partes 1 e 2') no livro The Hundreth Monkey and Other Paradigms of the Paranormal, ('O Centésimo Macaco e Outros Paradigmas do Paranormal') editado por Kendrick Frazier, Prometheus, 1991. Todos estes estudos descobriram que os indivíduos ficavam tão satisfeitos com a interpretação errada da carta natal quanto com a correta. Num estudo realizado por Dean, onze indivíduos receberam cartas natais detalhadas e interpretações, enquanto que outros onze receberam cartas planejadas para oferecerem leituras exatamente opostas à sua verdadeira carta natal (por exemplo; 'estável' ao invés de 'instável', 'extrovertido' ao invés de 'introvertido', etc.). Os indivíduos que receberam as leituras revertidas as classificaram tão alto quanto aqueles que receberam as interpretações corretas.

O segundo tipo de teste, desenvolvido na parte dois do estudo da Nature, compara as interpretações da carta natal com um julgamento obtido de outra fonte que não o do próprio indivíduo. Astrólogos foram solicitados a parearem uma interpretação natal que eles haviam feito pessoalmente com um dentre três perfis do IPC, realizando primeiras e segundas escolhas e classificando sua validade numa escala de um a dez. Eles escolheram o IPC correto apenas em um terço das vezes, a taxa que se esperaria de um evento governado apenas pelo acaso. Esta taxa permaneceu constante para as suas segundas e terceiras escolhas, significando que um astrólogo tinha a mesma possibilidade em escolher a IPC correta tanto como sendo a pior ou melhor correlação. A validade da escolha também não se situou acima do acaso: uma relação correta tinha a mesma possibilidade de receber uma nota baixa quanto alta e vice-versa.

Estes resultados são consistentes com os resultados obtidos em outros estudos. Por exemplo, num estudo realizado em 1984 por G. A. Tyson, parentes próximos dos indivíduos testados foram incapazes de identificarem o perfil do mesmo entre um grupo de perfis numa probabilidade acima do acaso. Como os indivíduos testados, os parentes tinham a mesma chance de favorecerem o perfil incorreto quanto o correto.

....#


Isso dá idéia da eficácia das analises astrologicas dentro de um ambiente controlado. É calro que, ainda se pode alegar que, por ser uma "energia mistica" os controles e métodos cientificos impedem a "plena realização da analise astrologica" e bla bla bla (um "shy effect" padrão), mas, no que se pode ter como base de estudo, ela tem tanta chance de produzir resultados concretos quanto chutar e advinhar.

Um abraço.

Homero







[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Origens da vida
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2003 21:43

Olá

Um artigo da New Scientist sobre a origem da vida.

Um abraço.

Homero
__________________________________________
Paul Davies

Especial para a New Scientist


É uma vergonha que haja tão poucos fatos sólidos e estabelecidos quanto à origem da vida. Temos uma idéia básica sobre o momento em que ela começou na Terra, e algumas teorias interessantes sobre o local, mas a parte do "como" deixa todo mundo intrigado. Ninguém sabe como uma mistura de produtos químicos sem vida se organizou, espontaneamente, na forma da primeira célula viva. Pode ter sido uma seqüência simples de processos químicos corriqueiros, ou um acidente bizarro. O principal problema nessa história toda é que temos apenas uma amostra de vida para estudar -a da Terra. E a simples existência de vida na Terra não nos informa nada sobre o grau de probabilidade ou improbabilidade da vida em geral, ou sobre sua possível ocorrência em outro lugar qualquer.

A grande esperança dos astrobiólogos é a de que outra amostra de vida seja descoberta em algum lugar para além da Terra, o que nos ofereceria uma ferramenta crucial de comparação. Mas enquanto esperamos, existe um fato essencial sobre a vida na Terra que nos oferece dados importantes, um fato que poderia nos dizer alguma coisa sobre o lugar em que tudo começou. Trata-se do fato, freqüentemente discutido, de que a vida começou com uma pressa quase suspeita.

Depois do nascimento do Sistema Solar, 4,55 bilhões de anos atrás, os planetas foram golpeados impiedosamente por enormes asteróides e cometas. Acredita-se que tenha sido por volta dessa época que aconteceu um horrendo cataclisma, quando uma rocha do tamanho de Marte colidiu contra a Terra e criou a Lua. Isso teria derretido o planeta e causado uma fervura que durou dezenas de milhões de anos em sua superfície. Até mesmo impactos de menor ordem poderiam ter causado tumulto, ao envolver o globo em vapor de rocha incandescente, criando um cobertor de calor sufocante que teria causado o derretimento dos oceanos e esterilizado as rochas nas profundezas da crosta terrestre. O registro das crateras de impacto na Lua sugere que essa barragem infernal começou a se reduzir apenas 3,8 bilhões de anos atrás.

Com base no estudo das rochas, a maior parte dos paleobiólogos está convencida de que a vida microbiana já florescia em nosso planeta 3,5 bilhões de anos atrás. Fósseis da região de Pilbara, na Austrália Ocidental, implicam que colônias de bactérias razoavelmente sofisticadas já estavam trabalhando seriamente por lá. Os fósseis de Pilbara continuam a ser os mais velhos e claros traços da existência de vida na Terra, mas presumivelmente teria existido uma fase extensa de evolução precedendo o surgimento deles. Os estudos de isótopos de carbono em rochas da Groenlândia que datam de 3,85 bilhões de anos atrás revelaram indícios de traços de vida mais antigos ainda, se bem que esses indícios tivessem sido vigorosamente contestados.

Enquanto os caçadores de fósseis continuam a seguir essa tênue trilha da vida na Terra cada vez mais longe rumo ao passado, já ficou claro que a vida se estabeleceu praticamente no momento em que o bombardeio cósmico perdeu um pouco de intensidade. Será que esse simples fato pode nos revelar alguma coisa sobre as origens da vida?

Muitos cientistas acreditam que possa. Carl Sagan, que morreu recentemente, costumava mencionar a rapidez do surgimento da vida como prova de que gerar a vida deve ser relativamente fácil, e que portanto seria lícito esperar que ela exista em muitos outros planetas da galáxia. O argumento parece correto, intuitivamente, mas quanto se pode inferir com base em uma amostra única? Estatisticamente, o problema mais espinhoso que temos a enfrentar é o fato de que não dispomos de qualquer pista quanto à probabilidade geral de que a vida se forme do zero em um planeta como o nosso. Assim, não podemos usar esse exemplo único para inferir se a vida era inevitável ou se foi simplesmente um completo acidente.

Podemos, no entanto, empregá-lo para transformar discussões sem base técnica em probabilidades. No ano passado, Charles Lineweaver e Tamara Davis, da Universidade da Nova Gales do Sul (Austrália), aplicaram um método de análise estatística a esse problema ("Astrobiology", vol 2, pág 293, 2002). O argumento deles pode ser explicado com mais facilidade usando uma analogia com ganhar na loteria -e a vida representa o prêmio. Na maior parte das loterias, os apostadores sabem, em larga medida, que chances de vitória eles têm. Mas suponham que um jogador entre na loteria sem que tenha nenhuma idéia quanto às probabilidades. Caso ele ganhe o grande prêmio depois de, digamos, três semanas de apostas, o que ele poderia inferir? Que talvez ele tenha tido muita sorte e ganho um prêmio cuja probabilidade era de um milhão para um na terceira tentativa. Mas a maior parte das pessoas estimaria probabilidade muito maior em favor do apostador -mais perto de uma em três chances que de uma em um milhão, de fato.

Se presumirmos que o planeta Terra poderia ter gerado vida em qualquer momento entre 3,9 bilhões de anos atrás e hoje, digamos, constatar que a grande loteria da vida foi ganha em apenas algumas centenas de milhões de anos é motivo de reflexão. Usando uma versão mais refinada do raciocínio do apostador, Lineweaver e Davis concluem que existe uma probabilidade de pelo menos 13% de que a vida se forme em um dado estágio da evolução planetária em um mundo no qual as condições requeridas para a vida existam por pelo menos um bilhão de anos. Evidentemente, os autores rapidamente lembram seus leitores de que isso não garante de forma alguma uma galáxia pululante de vida, porque ainda não sabemos até que ponto outro planeta precisaria ser "semelhante à Terra" para que possa ser incluído na mesma categoria da Terra e validar semelhante raciocínio estatístico. Mas o trabalho da dupla pelo menos quantifica algo que muitos cientistas vinham alegando, por muito tempo, de maneira vaga.

E há algo mais que precisa ser levado em conta. Os fatores que determinam quanto tempo demora para que a vida comece a se desenvolver em um planeta como a Terra dependerão de detalhes desconhecidos de Física e Química, por exemplo de quanto tempo vai demorar para que determinadas moléculas raras porém essenciais se formem por acaso em meio à sopa primeva. Por outro lado, os fatores que determinam por quanto tempo um planeta se manterá favorável à vida serão determinados por aspectos completamente diferentes da ciência, como a expectativa de vida dos astros, que por sua vez depende da gravitação e da Física nuclear. Porque não existe conexão física entre essas duas escalas de tempo, seria uma coincidência improvável que as duas coisas acontecessem simultaneamente. Portanto, parece ser razoável acreditar que a vida ou se formará muito mais rápido ou muito mais devagar do que uma estrela típica demora para queimar a maioria de seus combustível (entre cinco bilhões e 10 bilhões de anos).

A maior parte dos biólogos adota uma posição conservadora sobre o assunto e opta pela segunda alternativa: é difícil que as moléculas da vida se tenham formado ao acaso, e em média demoraria muito mais para que surgissem do que a janela de oportunidade de alguns bilhões de anos nos quais um planeta como a Terra seria capaz de sustentar a vida. Portanto, a vida na Terra surgiu por acidente, dizem. Mas por que isso aconteceu com tamanha rapidez? Afinal, a vida poderia ter levado mais um bilhão de anos para começar, e ainda assim haveria tempo suficiente para que os cientistas se desenvolvessem e iniciassem controvérsias sobre o assunto antes que o Sol se torne uma gigante vermelha. Uma resposta é deixar de lado esse detalhe. Se as chances de que a vida na Terra comece, em qualquer dado momento, são de apenas, digamos, uma em um trilhão, então as chances de que tenha começado tão cedo quanto começou seriam de 10 trilhões para um. E daí? Ela já é praticamente um milagre, de qualquer forma, e tanto faz que a escala do que é plausível diminua em 10 vezes, nessa situação.

Mas a conclusão seria apressada. Continua a ser possível extrair uma conclusão interessante da análise de Lineweaver e Davis, mesmo que a vida seja um acidente e que sua probabilidade de surgir no universo observável mais que uma vez seja baixíssima. Em comum com a maioria dos pesquisadores, Lineweaver e Davis presumem que a vida na Terra tenha começado do zero. Mas existe uma explicação concorrente para a rapidez com que a vida se desenvolveu: talvez ela não tenha de maneira alguma se originado aqui. Talvez tenha vindo de algum outro lugar no universo. Se os primeiros asteróides que bombardearam a Terra estivessem sujeitos a um influxo contínuo de organismos extraterrestres, não surpreenderia que a vida tivesse colonizado nosso planeta tão logo as condições para isso se tornassem favoráveis.

A teoria de que a vida veio para a Terra do espaço está longe de ser novidade. Foi muito discutida no século XIX, e se tornou tema de um livro publicado em 1906 pelo químico sueco Svante Arrhenius, que batizou sua idéia de "panespérmia", significando "sementes por toda parte". Arrhenius tinha em mente enxames de bactérias flutuando nuas pela galáxia, propelidas pela pressão da luz estelar. Hoje em dia, a teoria da panespérmia não é muito favorecida entre os astrobiólogos, com a notável exceção de Chandra Wickramasinghe, na Universidade do País de Gales. O principal problema quanto a ela é que o alto nível de radiação no espaço se provaria fatal a todos os microorganismos conhecidos, rapidamente.

Mas um outro cenário contorna os riscos da radiação. Foi proposto pela primeira vez em termos bastante vagos, em 1871, por Lorde Kelvin, o físico, e agora começa a receber apoio crescente entre os cientistas. A idéia funciona assim: O mesmo bombardeio que ameaçava a vida primeva também fez com que quantidades imensas de rochas da superfície de diversos planetas fossem arremessadas ao espaço. Parte desses destroços teria atingido a Terra, em um dado momento. Se outro planeta do Sistema Solar já tivesse desenvolvido vida, então micróbios abrigados no interior dessas rochas ejetadas, e assim protegidos contra a radiação, poderiam ter feito a travessia sem sofrer danos.

Se a vida chegou aqui no interior de um meteorito, de onde veio? O principal candidato é Marte. Cerca de duas dezenas de rochas marcianas foram identificadas na Terra, e muitas outras devem ter atingido o planeta e continuam não registradas. A estimativa é que uma rocha marciana por mês caia na Terra. E Marte atende aos requisitos no que tange a ser o berço da vida, além disso. Embora seja um deserto congelado, hoje, o planeta vermelho foi úmido e quente no passado, e possuía uma atmosfera espessa, água em forma líquida e atividade intensa de vulcões. Por ser um planeta menor, se resfriou mais rápido que a Terra e estaria pronto para a vida pelo menos meio bilhão de anos antes. As primeiras formas de vida talvez tenham existido nas profundezas de sua crosta, o que as teria protegido, de alguma maneira, contra o bombardeio. Essa zona subterrânea de Marte pode se ter resfriado o bastante para abrigar vida há 4,5 bilhões de anos, enquanto a crosta da Terra continuava fervendo.

As implicações disso para o argumento estatístico são notáveis. Se Marte teve uma "janela de oportunidade" muitas vezes mais longa que a da Terra no período anterior à primeira aparição conhecida da vida, as chances de que a vida tenha começado lá, e não aqui, são correspondentemente maiores. Mas a questão vai muito mais fundo. A dimensão da "vantagem de Marte" depende não só de uma janela de oportunidade mais longa desfrutada pelo planeta vermelho mas também de uma série de passos difíceis no processo de geração da vida.

Se um evento único e muito improvável -como a reunião espontânea de uma combinação fortuita de moléculas essenciais- deflagrou a vida, então a probabilidade de que a vida tenha começado em Marte e chegado à Terra em um meteorito é cinco vezes mais alta do que a da alternativa terrestre ortodoxa. Mas se mais de um passo muito improvável estiver presente no processo de geração da vida, as coisas começam a ficar seriamente interessantes. Se a vida necessitasse de três combinações moleculares incomuns -digamos, uma para produzir os feixes longos do ácido nucléico, a segunda para gerar certas proteínas e a terceira para produzir o tipo certo de estrutura celular-, a origem marciana seria 125 vezes mais provável; uma probabilidade de 99% de que a vida tenha surgido em Marte e não na Terra. Um número maior de passo torna as estatísticas que favorecem Marte ainda mais esmagadoras.

Existe, evidentemente, outra possibilidade: a de que a vida tenha surgido completamente fora do Sistema Solar. Afinal, a idade da Terra é de apenas um terço da idade do universo, e pode ter havido planetas semelhantes à Terra na galáxia bilhões de anos antes da formação do Sistema Solar. Na preparação para o período em que se sabe com certeza que a vida começou a existir aqui na Terra, a vida poderia ter tido prazo muito longo de desenvolvimento em outros planetas do que em Marte.

Mas diante dessa vantagem de uma janela de oportunidade ainda mais longa precisamos ponderar a chance menor de que essa vida exterior ao Sistema Solar fosse capaz de percorrer os muitos anos-luz de espaço interestelar necessários a trazê-la ao Sistema Solar. Jay Melosh, da Universidade do Arizona, e seus colegas estudaram o destino de rochas ejetadas no interior de sistemas solares e no espaço que os separa, e duvidam que uma rocha interestelar qualquer tenha um dia atingido a Terra ao longo de toda a sua história. A menos que a origem da vida exija uma série de passos fortemente improváveis -o que amplificaria a vantagem relativa da janela de oportunidade mais longa-, Marte continua a ser a melhor aposta quanto à condição de berço da vida.

Que indícios podemos encontrar em apoio dessa teoria? Talvez possamos invocar a emergência dos seres humanos -o produto de uma longa seqüência de eventos, começando com a biogênese e se estendendo por muitos passos evolucionários até o surgimento da inteligência. O economista e filósofo Richard Hanson, da Universidade George Mason, na Virgínia, aperfeiçoando um argumento desenvolvido inicialmente pelo físico Brandon Carter, do Observatório de Meudon, Paris, 20 anos atrás, demonstrou que se uma seqüência de passos -alguns deles relativamente fáceis, e outros complexos- é necessária para atingir um determinado objetivo em prazo definido, o tempo que resta quando da conclusão bem sucedida do último passo equivale, grosso modo, ao tempo que o passo mais difícil da seqüência levou.

Se é verdade que o primeiro passo rumo ao nosso surgimento -a origem da vida- foi o mais difícil, levando em média muito mais que a idade da Terra, então o argumento de Hanson sugere que ocorrência aleatória demorou tanto quanto o tempo restante. Os astrônomos calculam que o Sol terá temperatura quente demais para sustentar a vida na Terra daqui a um bilhão de anos, o que sugeriria que a vida demorou um bilhão de anos para se formar -um número implausivelmente alto para a Terra. No caso de Marte, ele seria de algumas centenas de milhões de anos, o prazo durante o qual o planeta teria sido um incubador adequado antes que a vida surgisse aqui.

Nada disso nos revela coisa alguma sobre como a vida começou, mas apenas que se o processo foi difícil, como alegam muitos biólogos, ela provavelmente veio de Marte, e se foi fácil poderia se ter formado espontaneamente na Terra e em Marte em um determinado estágio. E evidentemente o raciocínio estatístico não substitui os fatos sólidos. A prova final virá quando uma futura missão a Marte oferecer indícios claros de vida ao estilo terrestre no passado daquele planeta. Outros fatos sólidos, mais próximos de casa, também poderiam ajudar: uma origem marciana para a vida seria fortemente reforçada se a janela de oportunidade terrestre conhecida se estreitasse acentuadamente, por exemplo com a descoberta de um sinal claro de vida aqui 3,9 bilhões de anos atrás, acoplado à confirmação sobre a hostilidade do bombardeio inicial. Mas na ausência de dados mais confiáveis sobre a vida na Terra, Marte ou outros lugares, o raciocínio estatístico é tudo que temos como ferramenta. E, por enquanto, as chances são de que sejamos todos descendentes dos marcianos.




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Ciencia é religião? - (era Re: Um texto para reflexão)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2003 22:24

Olá.

Apesar de a ciência não aceitar argumentos de autoridade, estou colocando um texto de Dawkins sobre ciência. Não deve ser levado como uma autoridade, mas como alguém com bons argumentos e mais capaz de explicar que eu..:-) O texto se chama "Ciência é religião?" e pode ser lido no STR. Mas vou copia-lo aqui por achar ser pertinente a discussão do momento.

Um abraço.

Homero

__________________________________________
http://www.str.com.br/Scientia/ciencia.htm

Richard Dawkins

O Humanista do Ano de 1996 fez esta pergunta em um discurso aceitando a honraria da Associação Humanista Americana.

É elegante lustrar apocalipticamente a ameaça à humanidade posta pelo vírus da AIDS, doença da "vaca louca", e muitas outras, mas eu penso um caso que pode ser feito dizendo que a fé é um dos maiores males do mundo, comparável com o vírus da varíola, mas mais difícil de erradicar.

Fé, sendo crença que não é baseada em evidência, é o principal vício de qualquer religião. E quem, olhando para a Irlanda do Norte ou o Oriente Médio, pode estar convicto que o vírus cerebral da fé não é extremamente perigoso? Uma das histórias contadas aos jovens suicidas-bomba Muçulmanos é que o martírio é o caminho mais rápido para o paraíso - e não apenas o paraíso mas uma parte especial do paraíso onde eles irão receber sua recompensa especial de 72 noivas virgens. Me ocorre que nossa melhor esperança pode prover um tipo de "controle de armas espiritual": mandar teólogos especialmente treinados para se desintensificar a tarifa corrente de virgens.

Dados os perigos da fé - e considerando as realizações da razão e observação na atividade chamada ciência - eu acho irônico que, onde quer que eu dê uma aula publicamente, sempre aparece alguém que vem à frente e diz, "Claro, sua ciência é apenas uma religião como a nossa. Fundamentalmente, a ciência apenas reduz-se até a fé, não é?"

Bem, a ciência não é religião e ela não reduz-se até a fé. Embora ela tenha muitas das virtudes das religiões, ela não têm nenhum de seus vícios. A ciência é baseada em evidência verificável. A fé religiosa não apenas carece de evidência, sua independência da evidência é seu orgulho e alegria, berrado de cima dos telhados. E por que mais os Cristãos lustrariam críticas sobre São Tomé? Os outros apóstolos são levantados para nós como exemplares de virtude porque a fé não era suficiente para eles. São Tomé, por outro lado, requeria evidência. Talvez ele devesse ser o santo padroeiro dos cientistas.

Uma razão para eu receber o comentário sobre ciência sendo uma religião é porque eu acredito no fato da evolução. Eu até acredito nisso com uma convicção passional. Para alguns, isso pode superficialmente parecer-se com fé. Mas a evidência que me faz acreditar na evolução não é apenas esmagadoramente forte; ela está livremente disponível para qualquer um que tenha o trabalho de ler sobre ela. Qualquer um pode estudar a mesma evidência que eu tenho e presumivelmente chegar a mesma conclusão. Mas se você têm uma crença que é baseada somente em fé, eu não posso examinar as suas razões. Você pode se retirar atrás do muro particular da fé onde eu não posso te alcançar.

Agora na prática, claro, cientistas individuais algumas vezes escorregam de volta para o vício da fé, e alguns podem acreditar tão cegamente em uma teoria favorita que eles até ocasionalmente falsificam evidência. Entretanto, o fato que isso algumas vezes ocorre não altera o princípio que, quando eles o fazem, eles fazem com vergonha e não com orgulho. O método da ciência é tão planejado que ele normalmente os acha no final.

A ciência é atualmente uma das mais morais, uma das mais honestas disciplinas que existem - porque a ciência iria colapsar completamente se não fosse por uma aderência escrupulosa para com a honestidade ao reportar evidência. (Como disse James Randi <../Compras/randi.htm>, essa é uma razão pela qual os cientistas são tão raramente enganados por paranormais trapaceiros e pelo qual a parte de desbancar é executada melhor por mágicos profissionais; cientistas simplesmente não antecipam desonestidade deliberada também.) Existem outras profissões (não se precisa mencionar advogados especificamente) na qual falsificar evidências ou pelo menos deformá-las é precisamente para o que pessoas são pagas e ganham pontos por fazer isso.

A ciência, então, está livre do principal vício da religião, que é a fé. Mas, como eu disse, a ciência têm algumas das virtudes das religiões. A religião pode aspirar prover a seus seguidores vários benefícios - entre eles explicação, consolação, e levantar o astral. A ciência, também, têm algo a oferecer nestas áreas.

Os humanos têm uma grande sede por explicação. Isso pode ser uma das razões principais do porquê a humanidade têm tão universalmente uma religião, desde que as religiões aspirem prover explicações. Nós viemos à nossa consciência individual em um universo misterioso e longo para se entender. A maioria das religiões oferece uma cosmologia e uma biologia, uma teoria da vida, uma teoria das origens, e as razões para a existência. Ao fazer isso, elas demonstram que a religião é, de uma maneira, ciência; é apenas uma ciência ruim. Não caia no argumento que a religião e a ciência operam em dimensões separadas e que estão preocupadas com questões de tipos diferentes. As religiões tem historicamente sempre tentado responder perguntas que corretamente pertencem à ciência. Desta maneira as religiões não devem ter permissão agora para se retirar do chão onde elas tradicionalmente vem tentando lutar. Elas oferecem tanto uma cosmologia quanto uma biologia, entretanto, em ambos os casos ela é falsa.

Consolação é mais difícil para a ciência prover. Diferente da religião, a ciência não pode oferecer aos enlutados uma reunião gloriosa com seus amados no além. Esses enganados nessa terra não podem, em uma visão científica, antecipar a doce comeuppance para seus suplícios na vida à vir. Pode-se argumentar que, se a idéia de uma vida pós-morte é uma ilusão (como eu acredito que é), a consolação que isso oferece é vazia. Mas não é necessariamente assim, uma crença falsa pode ser tão confortante quanto uma verdadeira, contanto que o crente nunca descubra sua falsidade. Mas se as consolações vêm assim tão barato, a ciência pode pesar com outros paliativos baratos, tais como drogas analgésicas, conforto pode ou não ser ilusório, mas ele funciona.

Levantar o astral, entretanto, é onde a ciência realmente vêm a auxiliar. Todas as grandes religiões têm um local para temer respeitosamente, para transporte extasiado ao espanto e beleza da criação. E é exatamente essa sensação de arrepio na espinha, imponente de tirar o fôlego - quase adoração - essa inundação do peito com espanto extasiado, que a ciência moderna pode prover. E ela faz além dos sonhos mais extravagantes de santos e místicos. O fato que o sobrenatural não tem lugar nas nossas explicações, em nossa compreensão de tanto sobre o universo e a vida, não diminui o espanto. Pelo contrário. O mais mero olhar de relance através de um microscópio no cérebro de uma formiga ou através de um telescópio numa galáxia distante de bilhões de mundos é suficiente para deixar acanhado e paroquial os próprios salmos de reza.

Agora, como eu disse, quando me é posto que a ciência ou alguma parte particular da ciência, como a teoria evolucionária, é apenas uma religião como qualquer outra, eu normalmente nego isso com indignação. Mas eu comecei a me perguntar se talvez essa não é a tática errada. Talvez a tática correta seja aceitar de bom grado a carga e demandar igual tempo para ciência nas classes de educação religiosa. E quanto mais eu penso sobre isso, mais eu percebo que um excelente argumento poderia ser feito quanto a isso. Então eu quero falar um pouco sobre educação religiosa e a função que a ciência pode ter nisso.

Eu sinto muito pelo modo como as crianças são criadas. Eu não sou inteiramente familiar com o jeito que as coisas são nos Estados Unidos, e o que eu digo deve ter mais relevância no Reino Unido, onde há instrução religiosa para todas as crianças obrigada pelo estado, legalmente forçada. Isso é inconstitucional nos Estados Unidos, mas eu presumo que as crianças recebem todavia instrução religiosa sob qualquer que seja a religião particular que seus pais julguem conveniente.

O que me trás ao meu argumento sobre abuso mental infantil. Em uma edição de 1995 do Independent, um dos principais jornais de Londres, havia uma fotografia de uma cena de certa forma doce e tocante. Era época de Natal, e a foto mostrou três crianças vestidas como os três reis magos para uma representação de natividade. A história acompanhando descrevia uma criança como uma Muçulmana, uma como uma Hindu, e uma como uma Cristã. A supostamente doce e tocante parte da história era que elas todas estavam fazendo parte nessa atuação de Natividade.

O que não é doce e tocante é que todas essas crianças tinham quatro anos. Como você poderia descrever uma criança de quatro anos como uma Muçulmana ou uma Cristã ou uma Hindu ou uma Judia? Você falaria sobre um economista monetarista de quatro anos? Você falaria sobre um neo-isolacionista de quatro anos ou um Republicano liberal de quatro anos? Existem opiniões sobre o cosmos e o mundo que crianças, uma vez crescidas, irão provavelmente estar em uma posição para avaliarem por si mesmas. Religião é o campo em nossa cultura sobre o qual é absolutamente aceito, sem questionar - sem mesmo perceber-se quão bizarro isso é - que os pais têm uma total e absoluta palavra sobre o que suas crianças irão ser, como suas crianças irão ser criadas, que opiniões suas crianças irão ter sobre o cosmos, sobre a vida, sobre a existência. Você percebe o que eu quero dizer com abuso mental infantil?

Olhando agora para as várias coisas que se pode esperar realizar de uma educação religiosa, uma dessas metas pode ser encorajar crianças a refletir sobre as questões profundas da existência, convidá-las para subir acima das preocupações monótonas da vida ordinária e pensar sub specie arternitatis.

A ciência pode oferecer uma visão da vida e do universo que, como eu já comentei, para a inspiração poética humilde excede de longe qualquer uma das fés mutualmente contraditórias e recentes tradições desapontantes das religiões mundiais.

Por exemplo, como crianças de uma classe de educação religiosa poderiam falhar em serem inspiradas se nós pudéssemos fazê-las ter uma idéia vaga da idade do universo? Suponha que, no momento da morte de Cristo, as notícias sobre isso tivessem começado a viajar à máxima velocidade possível para fora da terra pelo universo. Quão distante as terríveis marés teriam viajado até agora? Seguindo a teoria especial da relatividade, a resposta é que as notícias não poderiam, sobre qualquer circunstâncias que sejam, ter alcançado mais do que um cinqüenta avos do caminho através de uma galáxia - menos do que um milésimo do caminho até nossa galáxia mais próxima neste forte universo de 100 milhões de galáxias. O universo em geral não poderia possivelmente ser outra coisa senão indiferente à Cristo, seu nascimento, sua paixão, e sua morte. Até mesmo notícias momentâneas do tipo da origem da vida na Terra poderiam ter viajado apenas até o nosso aglomerado local de galáxias. Mesmo sendo tão antigo esse evento em nossa escala de tempo terrestre, se você estender sua idade com a abertura de seus braços, toda a história humana, toda a cultura humana, iria cair da ponta do seu dedo na poeira ao simples golpe da lixa de unha.

O argumento do propósito, uma parte importante da história da religião, não seria ignorado nas classes da minha educação religiosa, desnecessário dizer. As crianças iriam olhar para as maravilhas enfeitiçadoras dos reinos vivos e iriam considerar o Darwinismo ao lado das alternativas criacionistas e iriam se decidir. Eu acho que as crianças não iriam ter dificuldades em se decidir da forma correta se apresentadas à evidência. O que me preocupa não é a questão do tempo igual mas que, tão quanto eu posso ver, as crianças no Reino Unido e nos Estados Unidos não tem nenhum tempo dado com evolução porém são ensinadas com criacionismo (seja na escola, na igreja, ou em casa).

Também seria interessante ensinar mais do que uma teoria de criação. A dominante nessa cultura ocorre sendo o mito de criação Judaico, que é tomado sobre o mito de criação Babilônico. Existem, claro, muitos e muitos outros, e talvez a eles todos devesse ser dado tempo igual (salvo que isso não deixaria muito tempo para estudar qualquer outra coisa). Eu entendo que existem Hindus que acreditam que o mundo foi criado em uma vasilha de manteiga cósmica e Nigerianos que acreditam que o mundo foi criado por Deus do excremento de formigas. Com certeza essas histórias têm tanto direito à tempo igual quanto os mitos Judeo-Cristãos de Adão e Eva.

Já basta para o Gênesis; agora vamos aos profetas. O Cometa Halley irá retornar sem falha no ano de 2062. Profecias Bíblicas ou Délficas nem começam a aspirar tal precisão; astrólogos e Nostradamus ousam não se comprometer com prognósticos fatuais mas, melhor dizendo, disfarçam seu charlatanismo em uma tela nebulosa de incerteza. Quando os cometas apareceram no passado, eles freqüentemente foram interpretados como presságios de desastres. A astrologia teve um papel importante em várias tradições religiosas, incluindo o Hinduismo. É dito que os três reis magos que eu mencionei anteriormente foram guiados ao berço de Jesus por uma estrela. Nós podemos perguntar às crianças por qual rota física elas imaginam que a alegada influência estelar nos afazeres humanos poderia viajar.

A propósito, houve um programa chocante na rádio BBC perto do Natal de 1995 apresentando uma astrônoma, um bispo, e um jornalista que foram mandados em uma tarefa para retraçar os passos dos três reis magos. Bem, você poderia entender a participação do bispo e do jornalista (que era um escritor religioso), mas a astrônoma era supostamente uma respeitável astrônoma escritora, e mesmo assim ela foi adiante com isso! Ao longo do caminho, ela falou sobre os presságios quando Saturno e Júpiter estavam no ascendente superior de Urano ou seja lá o que foi. Ela realmente não acredita em astrologia, mas um dos problemas é que nossa cultura foi ensinada a se tornar tolerante à isso, vagamente entretidos por isso - tanto que até mesmo algumas pessoas científicas que não acreditam em astrologia de certa forma pensam que isso é um pouco inofensivamente divertido. Eu tomo a astrologia, de fato, muito seriamente: eu acho que ela é profundamente perniciosa porque ela mina a racionalização, e eu gostaria de ver campanhas contra ela.

Quando as classes de educação religiosa se viram para a ética, eu não acho que a ciência realmente têm muito à dizer, e eu não a substituiria com uma filosofia moral racional. As crianças realmente pensam que há um padrão absoluto para certo e errado? E se existe, de onde ele vem? Você pode fazer bons princípios de certo e errado como "faça como se você fosse feito por" e "o melhor para o maior número" (seja lá o que isso queira dizer)? Essa é uma pergunta recompensadora, qualquer que seja a sua moralidade pessoal, perguntar como um evolucionista de onde a moral vem; por qual caminho o cérebro humano ganhou essa tendência de ter ética e moral, uma sensação de certo e errado?

Deveríamos dar mais valor à vida humana do que às outras vidas? Há um muro rígido a ser construído ao redor da espécie Homo sapiens ou deveríamos nos perguntar se existe outras espécies que têm direito à nossa simnatia humanística? Deveríamos, por exemplo, seguir o lobby do direito-à-vida, que está inteiramente preocupado com a vida humana, e dar valor à vida de um feto humano com as faculdades mentais de uma minhoca acima da vida de um cimpanzé que pensa e tem sentimentos? Qual é a base dessa cerca que nós erguemos em volta do Homo sapiens - até mesmo em volta de um pequeno tecido fetal? (Não é uma sensata idéia evolucionária quando você pensa sobre isso.) Quando, em nossa descendência evolucionária de nosso ancestral comum com os chimpanzés, a cerca repentinamente se levantou?

Bem, continuando, então, da moral para as últimas coisas, para a escatologia, nós sabemos da segunda lei da termodinâmica que toda complexidade, toda vida, toda risada, toda tristeza, está muito inclinada em se nivelar em um frio nada no final. Eles - e nós - nunca podem ser mais do que temporárias, corcoveadas locais do grande escorregão universal dentro do abismo da uniformidade.

Nós sabemos que o universo está se expandindo e irá provavelmente se expandir para sempre, se bem que é possível que ele se contraia novamente. Nós sabemos que, o que quer que aconteça com o universo, o sol irá engolfar a terra em cerca de 60 milhões de séculos a partir de agora.

O tempo por si próprio começou em um certo momento, e o tempo pode terminar em um certo momento - ou não pode. O tempo chegar à um fim localmente em migalhas miniaturas chamadas buracos negros. As leis do universo parecem não ser verdadeiras em todo o universo. Porque isso? As leis podem mudar nessas migalhas? Para ser realmente especulativo, o tempo poderia começar novamente com novas leis da física, novas constantes físicas. E até foi sugerido que podem existir muitos universos, cada um tão completamente isolado que, para eles, os outros não existem. Então novamente, pode haver uma seleção Darwiniana entre universos.

Então a ciência pode dar um bom relato de si mesma em educação religiosa. Mas isso não seria suficiente. Eu acredito que alguma familiaridade com a versão da Bíblia do Rei James é mais importante para qualquer um querendo compreender as alusões que aparecem na literatura Inglesa. Junto com o Livro da Prece Comum, a Bíblia têm 58 páginas no Dicionário Oxford de Citações. Apenas Shakespeare têm mais. Eu penso que não ter nenhum tipo de educação bíblica é infortuno se as crianças querem ler a literatura Inglesa e entender a origem de frases como "através do vidro escuro," "toda carne é como a grama," "a corrida não é para o veloz," "chorando no sertão," "ceifando o furacão," "entre o milho estrangeiro," "Sem olhos em Gaza," "Confortadores de trabalho," e "o mite da viúva."

Eu quero retornar agora à acusação que a ciência é somente uma fé. A mais extrema versão dessa acusação - e uma que eu freqüentemente encontro tanto como um cientista quanto como um racionalista - é uma acusação de excesso de zelo e fanatismo nos próprios cientistas tão grande como os achados em pessoas religiosas. Algumas vezes pode haver um pouco de justiça nessa acusação; mas como fanáticos zelosos, nós cientistas somos meros amadores no jogo. Nós estamos contentes em argumentar com os que discordam de nós. Nós não os matamos.

Mas eu iria querer negar até a menor acusação de excesso de zelo puramente verbal. Há uma diferença muito, muito importante entre gostar fortemente, até apaixonadamente, de algo porque nós temos examinado a evidência e pensado sobre isso por outro lado, e gostar fortemente de algo porque isso foi interiormente revelado à nós, ou interiormente revelado a outra pessoa na história e subseqüentemente consagrado pela tradição. Existe toda a diferença no mundo entre a crença que alguém está preparado para defender por citar evidência e lógica e uma crença que é suportada por nada mais do que tradição, autoridade, ou revelação.

***

Richard Dawkins é Professor Charles Simonyi de Compreensão Pública da Ciência na Universidade Oxford <http://www.ox.ac.uk/>. Seus livros incluem O Gene Egoísta <http://www.amazon.com/exec/obidos/ASIN/0192860925/roundearthsociet>, O Relojoeiro Cego <http://www.amazon.com/exec/obidos/ASIN/0393315703/roundearthsociet>, O Rio Que Saia Do Éden <http://www.amazon.com/exec/obidos/ASIN/0465069908/roundearthsociet>, A Escalada do Monte Improvável <http://www.amazon.com/exec/obidos/ASIN/0393316823/roundearthsociet>, e, mais recentemente, Decompondo o Arco-íris <http://www.amazon.com/exec/obidos/ASIN/0395883822/roundearthsociet>. Esse artigo é adaptado de seu discurso na aceitação do Prêmio Humanista do Ano de 1996 da Associação Humanista Americana.




----- Original Message -----
From: Sergio M. M. Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 20, 2003 6:07 PM
Subject: [ciencialist] Re: Um texto para reflexão


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Ola Francisco
>
> Não, não é. A ciencia não é uma religião. Este assunto já foi
debatida "ad nauseum" e sempre do ponto de vista dos "esotericos".
Todos eles, as miriades deles, as mais diversas formas de ser
esoteorico, que nem mesmo concordam entre si e que desprezam as
outras correntes, mas que estão de acordo apenas com isso: a ciência
é "só" outra religião.
>
> Não é. Ela tem um método próprio,


O cientismo é uma religião (cadastrada como tal) e a (des)culpa da
sua existencia é a ciencia. A mesma frase que usas para dizer que ela
não é, é a mesma frase que a faz ser.
Defender a ciencia é uma coisa, colocá-la acima de todas as coisas,
intocável, e fora de tudo, (não é religião,não é capitalista, é
democrática, etc...) é irreal. Ela é o que a pessoa fizer com ela.
Muitos fazem dela o seu orientador de vida, a sua filosofia de vida.
Mesmo quem tente aplicar o método de que falas à sua vida particular,
à educaçao dos filhos, etc, etc... isso pode não ser religião mas é
uma usurpação e descontextualizaçao da ciencia.

Sérgio

mas é só isso que tem de rigoroso, todos os outros aspectos são
relativos e dependentes de confirmação. Religiões tem todos os seus
aspectos rigorosamente definidos, sem possibilidade de ajuste ou
discussão (ou deixaria de ser religião) e pronto. E não aceitam
duvidas, ajustes, argumentos ou novas evidencias.
>
> Quer ter uma escolha melhor que lombos e poluição?
Tente "estariamos melhor vivendo apenas 28 anos (ou menos) com todas
as doenças hoje controladas (ou extintas) ainda em ação, com nossos
filhos morrendo como moscas (todas as familias tinham muitos filhos e
perdiam muitos filhos), com a grande maiorira da população sem
recursos basicos, com dor e sofrimento como norma geral (mesmo para
os mais abastados, que eram muito menos do que hoje), com estruturas
religiosas matando e punindo toda discordãncia e acreditando ser o
homem dono do mundo para usar e destruir ao seu bel prazer (com a
anuência divina, claro) do que hoje, com espectativa de vida de mais
de 80 anos, com qualidade de vida a maior parte do tempo (você tem
parentes mais velhos vivos, mãe, pai, avós? pergunte a eles se
preferiam ter ficado velhos nos "bons e velhos tempos" e analise a
resposta), com nossos filhos morrendo em uma taxa centenas de vezes
menor que no passado (tem filhos? filhas? já analisou o que seria ter
esses filhos em um tempo que qualquer molestia menor os mataria, não
importa o que fisesse ou para quem rezasse?).
>
> O que incomoda esotericos não é que a ciencia seja "apenas um outra
religião" , mas que, não importa o que seja, tem resultados milhares
de vezes mais efetivos, mais reais, mais eficientes que qualquer
coisa esoterica já criada pelos seres humanos, hoje, ou há milhares
de anos. Esse é o ponto.
>
> Nada na ciência é aceito porque se acredita, alguem importante
disse, ou uma revelacao foi feita. O resto é aceito até que se
produza melhor conhecimento ou melhores dados. E quase sempre é um
acumulo de informação, nào substituicao.
>
> Este texto apenas tenta mascarar isso com coisas como "já que a
ciencia não pode responder grandes questões, de onde viemos, para
onde vamos, quem somos nós, e o esoterico pode, o esoterico é muito
melhor e mais avançado, os cientistas não sabem o que estao
perdendo". Uma falacia clara. A ciencia nào responde mas também não
tenta. Ela definiu suas premissas dentro do que é possivel responder
e, o que resta fora deve esperar melhores dados, aparelhos,
conhecimentos ou evidencias. Mas, o esoterismo também não as
responde. Ele finge ou pretende responder, é bem diferente.
>
> Pergunte a um médum de onde viemos e para onde vamos. Terá uma
resposta. É a correta? Bem, não só não temos como saber (pode ser
apenas a criação da mente humana) como está em conflito com centenas
de outras respostas espotericas de diferentes correntes misticas. Os
raelianos nào concordariam com o medium. Um padre tampouco
concordaria com o medium ou com o raeliano. Um aiatola mandaria todos
para a fogueira ou os explodiria. Adeptos das forças elementais
lamentariam a pouca sabedoria deles todos e nos daria a ÚNICA
explicação verdadeira para todos os fenomenos observados.
>
> Já fisicos vão explicar para você as leis da termodinamica de forma
uniforme, coerente, com previsões que podem ser confirmadas e
aplicações que você usa todo dia (seu automovel por exemplo), não
importa se acredita nele ou não. Se tiver pneumonia um médico
receitará um antibiotico que eliminará sua doença em 98% das vezes.
Como ela mata, sem tratamento, em 80% das vezes, sua escolha é bem
clara.
>
> Toda afirmação esoterica que você reclama de falta de atenção pela
ciencia, na realidade já foi testada. Estudos sobre astrologia foram
produzidos por decadas, antes de serem abandonados por nada encontrar
(veja uma lista nas mensagens anteriores). Telepatia, telecines,
florais de bach, todos foram objeto de estudo. Mas como a fé
independe de evidencias, mesmo os resultados negativos não puderam
convencer os adeptos que nào há nada lá.
>
> Mas isso não é óbice, os adeptos podem, com facilidade, produzir
seus proprios estudos, dentro do metodo, e apresentar resultados
positivos. Por que não o fazem? Por que, dentro de controles de
segurança e metodo, nenhum resultado aparece. Assim, resta reclamar
da 'mente fechada" dos cientistas que não aceitam suas afirmações sem
evidencias ou clamar por coisas como "novos paradigmas", coisa nunca
explicada exatamente o que seria.
>
> Isso cansa..:-) Por que a riquissima e poderosissima industria
homeopatica nào apresenta estudos de eficacia de seus produtos,
produzidos dentro de parametros de segurança? O que a impede de
tentar e publicar um estudo que comprove a eficiencia de suas
bolinhas de farinha em nível maior que um placebo? Na verdade, nada.
Apenas o fato constrangedor de que esses estudos NÃO conseguem gerar
esses resultados positivos. Um exemplo claro de "shy effect", efeito
timidez, que impede que fatos extraordinarios aconteçam dentro de
laboratorios..:-)
>
> Claro que cientistas estão interessados em encontrar respostas.
Seres humanos estão interessados em encontrar respostas. Há milhares
de anos estamos. E criamos a maioria das respostas que não pudemos
encontrar e demos cabeçadas por isso por milhares de anos. Dissemos
que o vulcão era um deus. Depois, que um deus morava dentro dele e
que malhava ferro na fronalha, o que explicaria os tremores e a
fumaça. Lentamente desenvolvemos um método para separar respostas
reais de criações da mente humana, enganos dos sentidos, falhas de
analise, ilusões da vontade humana, etc. Esse sistema, o método
cientifico, nos separou das crendices e nos indicou (e ainda indica)
o que tem mais probabilidade de ser real do que tem pouca
probabilidade.
>
> Me diga, o que você usa para separar uma afirmação esoterica de
outra? Ou reencarnamos diversas vezes neste mundo ou não. O que você
acha? E de onde tirou essa crença? Cientistas concluem, no momento,
que não temos como saber e que há fortes indicios que não
reencarnamos, já que todas as demonstrações de "vidas passadas" podem
facilmente ser explicadas dentro do atual conhecimento neurologico e
psicologico. E você?
>
> Um amigo seu diz poder viajar pelo espaço, Out Of Body, e que pode
ver o passado e o futuro. Ótimo, mantenha a mente aberta, isso afinal
pode ser verdade. E ele diz a você que, vendo o futuro, sabe que
empresas vão surgir e crescer em alguns anos e quer que você forme
uma empresa de capital para aplicar alguns milhares de reais nestas
empresas. Bem, mantenha a mente aberta, mas com certeza vai usar
muito do método cientifico (que ao contrário do que se pensa, nào é
útil ou conhecido apenas por cientistas..:-) para decidir se dá o
dinheiro ao seu amigo ou passa a vez e espera um pouco. Talvez até
peça a ele que mostre alguns resultados antes de decidir. Talvez
analise esses resultados para ver se podem ser apenas chutes (ele
indicou que deveria comprar ações da Microsoft..:-), se poderiam vir
de outras fontes que não o futuro (talvez seu amigo trabalhe em uma
empresa de consultoria de ações do governo) ou se não derivam de
sorte pura (apenas um acerto não será suficiente, mas algumas dezenas
podem indicar algo aí). Isso seria fazer ciência ou pelo menos a
compreensão do por que o metodo é tão importante.
>
> Você nào tem de acreditar na ciência, ao contrario do que afirma.
Nunca é uma questão de "acredite em mim e ponto". Nunca. O maior e
mais famoso especialista, o top da materia, o bam bam bam de qualquer
área, mesmo depois de alguns premios Nobel, ainda terá de apresentar
um estudo dentro do método, com salvaguardas, com mecanismos de ação,
com evidencias e dados que embasem sua afirmação, se quiser ser
publicado em uma revista cientifica. Isso é ciência, não religião.
>
> E, se decidir contrariar uma afirmação cientifica, será muito bem
vindo. Fazer ciência quase sempre é modificar o que se sabia antes,
mesmo que de forma nào revolucionária, sempre com algum acrescimo ou
fato novo. Se decidir nào acreditar nas leis da termodinamica, tem
todo direito. Se decidir provar que estão incorretas, ganhará um
premio Nobel e a bajulação da midia..:-) Mas tem de fazer isso de
forma metodica, com evidencias. Construa um "moto perpétuo" e pronto.
As leis da termodinamica estão incorretas. Caso contrário, os
automoveis continuarão a rodar baseados nelas.
>
> Sua afirmação parece muito com a estranheza dos leigos, que por
falta de informação suficiente para compreender a ciência, tem sempre
a impressão que os cientisas estão a engana-los. Que a ciência, mesmo
sem saber de nada, quer sempre que você acredite nela. Bobagem. Antes
de criticar, você deveria seguir seu próprio conselho e estudar,
conhecer mais o que critica. Isso evitaria a sensação de
ser "enganado" pelos cientistas.
>
> Você sabe como a TV funciona? Ou o computador em que escreve estas
mensagens? E, por causa disso, de não saber, acha que alguem está te
enganado e que nada do que os cientistas falam sobre eletricidade,
termodinamica, resistencia, etc é verdade? Acha que na verdade
pequenos homenzinhos verdes "elementais da eletricidade", percorrem
os cabos de cobre e levam as mensagens em velocidades próximas da
luz? Não, não achei que pensasse assim. Mas porque pensa assim sobre
outros aspectos da ciência? Por que ela iria querer "enganar"
pessoas, apenas por que elas nào compreendem seu método ou seu
conhecimento?
>
> Sagan foi brilhante no ataque a astrologia. Porque o que sobrou a
ela é apenas a demonstracao de eficacia. Nada mais. Se leu as
mensagens anteriores viu que o maior defensor da mesma concorda que:
>
> 1 - Não há mecanismo conhecido para explicar a astrologia.
> 2 - Não se pode reproduzir a criação desse conhecimento, que foi
feita pelos antigos e seu saber perdido nos tempos, restando apenas o
metodo de calculo que eles criaram.
>
> E a terceira possibilidade de concluir pela realidade de uma
afirmação é a eficácia. Ou você apresenta um mecanismo de ação, ou
apresenta uma forma de recriar o conhecimento ou apresenta os
resultados que, mesmo sem o mecanismo de ação ou forma de recriar o
conhecimento, indicam haver algo mais e eficácia.
>
> Bem, Sagan demonstrou que:
>
> 3 - Não há nos resultados da astrologia nada que indique eficácia.
Nenhuma evidencia de produzir analises ou resultados que de alguma
forma diferem do chute puro e simples.
>
> Portanto, que analise mais profunda deseja da astrologia? Por
decadas foram feitas e por decadas deram em nada. O que mais deseja?
Eu sei, deseja acreditar. Deseja que seres humanos sejam mais que
animais arrogantes. Deseja que exista uma alma imortal e que a
ferroada da morte não seja tão dolorosa. Deseja que exista "algo
mais". E como a ciência não pode (e nem quer) lhe dar essa certeza,
busca nos conhecimentos esotericos, em lugares que não é preciso a
razão, essa desmancha prazeres, em afirmações que não precisam de
evidencias, em conhecimentos que dependem apenas de "revelação", uma
ligação direta com o divino. E com a vantagem de ter tantas e tão
diferentes afirmações, tantas e tão diferentes explicações de mundo,
tantos e tão diferentes pontos de vista, que fica fácil encontrar um
que o agrade e que satisfaça seus desejos.
>
> Com a vantagem extra de nào precisar de muitos dados ou evidencias,
é sempre um conhecimento completo, pleno, sem falhas ou pontos
obscuros, um tipo de "fast food" espiritual.
>
> Se isso parece um desabafo é porque de alguma forma o é. Essa
acusação é recorrente e ninguem parece se incomodar de estudar um
pouco o método e a ciência antes da faze-la. A ciência nào obriga
pessoas a "acreditar " nela. Nem nos resultados de seu uso, nem nas
evidencias que apresenta. Qualquer pessoa pode, sem muito esforço, se
livrar dessa "bobagem" que é a ciência e retornar ao sabios tempos
passados. Pode abandonar as cidade poluidas e ir viver em contato com
a natureza, em uma aldeia indigena. Pode nunca mais usar remedios
alopaticos, não se vacinar, plantar para comer, etc. Consultar os
xamas da tribo, ter muitos filhos (e perder mais da metade). Toda
aldeia recebe novos moradores com prazer. Podem ir.
>
> Mas se ficarem, por favor, olhem em volta, analisem vantagens e
desvantagens do conhecimento produzido pela ciência e seu método,
pensem nas alternativas, percebam a diferença entre o conhecimento
que pode ser contestado e testado da ciência com o conhecimento
estático e imutável da astrologia, das religiòes, dos milhares de
misticismos antes de voltar de novo e de novo as mesmas falacias e
acusações.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Francisco Lucas
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, July 20, 2003 11:21 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Um texto para reflexão
>
>
> Caro Luiz,
>
> E será que não estaríamos melhor andando no lombo de cavalos, com
toda a poluição que os nossos veículos produzem? :)
> Mas agora a sério, esse é o problema da ciência oficial: por
preconceito puro, ignora e despreza formas igualmente sérias de
investigar aquilo que para nós é actualmente um mistério. Uma grande
maioria dos partidários da ciência, são na verdade seguidores
fanáticos de uma moderna seita religiosa que poderemos chamar
de "cientismo". A sua atitude para com a ciência é análoga à atitude
das Testemunhas de Jeová para com a religião; são fundamentalistas
empedernidos. Se fossem submetidos à avaliação do seu nível de
desenvolvimento face à fé, tal como foi elaborado pelo psicólogo do
desenvolvimento James Fowler, cotariam no nível mais baixo!
> Pegando nos remédios florais de Bach: por que não fazer estudos
controlados com esses fármacos? Afinal foram concebidos por um
respeitável médico, que deixou de o ser só porque decidiu procurar um
caminho alternativo ao instituido. E se esses remédios são assim tão
pouco credíveis, por que têm então, desde 1974, o reconhecimento da
Organização Mundial de Saúde? Se há tantas pessoas que clamam que
foram ajudadas por eles, muito para além do que seria aceitável
esperar pelo conhecimento do efeito placebo, isso não é motivo
suficiente para se empreender investigações sérias sobre a sua real
eficácia?
> Um cientista deve ser, acima de tudo, alguém que está interessado
em encontrar respostas para as principais interrogações e angústias
do Homem. E deve ser alguém que tenha a mente suficientemente aberta
para que não rejeite os dados da evidência, por muito que apontem em
sentido diverso às suas significações pessoais. É do desenvolvimento
e da dialéctica das significações que se alimenta a evolução
intelectual (e não só) de cada um de nós, como Jean Piaget demonstrou.
> Quanto à Ciência Esotérica não contribuir para a evolução do
conhecimento, isso deve-se tão somente à sua rejeição a priori pelos
fundamentalistas do saber instituido; quantas descobertas
científicas, desde movimentos da Terra até novos elementos químicos,
foram antecipados pela Teosofia no século XIX, e na altura a única
reacção que essas afirmações provocaram foi a chacota. Quando se veio
a comprovar esses factos, quem veio a público reconhecer que os
teósofos tinham razão?... É a todos níveis lamentável esta recusa
cega em, pelo menos, pesquisar e estudar os saberes alternativos,
pela pura arrogância de que, se estes não foram construidos com base
no método que EU defendo e que EU considero ser o ÚNICO sério e
respeitável, então só podem ser votados ao desprezo e ao descrédito.
Foi sempre em nome do "eu tenho razão e tu tens de aceitar aquilo em
que acredito" que se tem escrito a sangue a história da crueldade do
Homem sobre o Homem.
>
> Um abraço para todos do
> Francisco Lucas
>
> P.S.: Até Carl Sagan, ao atacar a Astrologia na sua maravilhosa
série televisiva "Cosmos", fê-lo abrindo uma série de jornais diários
e comparando o que diziam os horóscopos em cada um deles! Como se a
Astrologia fosse apenas esses horóscopos, ou melhor, como se tivesse
alguma coisa a ver com eles! A Astrologia merecia uma crítica mais
fundamentada e mais séria por parte de um homem como Sagan...
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Ferraz Netto
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, July 20, 2003 2:23 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Um texto para reflexão
>
>
> De: "Francisco Lucas"
>
> >Caro Luiz Netto,
>
> Não creio que fosse objectivo dos autores do artigo
darem "respostas às grandes perguntas". Trata-se, como eu disse, de
um texto para reflexão e um convite a descobrir formas alternativas
de abordar os grandes mistérios do Cosmos.<
>
> Caro Francisco,
> O texto não contribuiu, objetivamente, para nenhuma reflexão
aprofundada dos 'mistérios dos Cosmos' (não me apresentou nenhum
conhecimento novo) e, apenas, impôs como 'forma alternativa' a idéia
de que existe uma 'ciência esotérica' funcional (cujo funcionamento
também não foi explicitado). Claro que o texto, aproveitando-se da
idoneidade do que se entende por Ciência, puxou a brasa, e qualificou
tal 'forma alternativa' de "ciência esotérica". Por que não sugeriu o
contrário; abolir a qualificação "Ciência" e converter para "Verdade
Esotérica"?
> Por outro lado, poderia pensar que "texto para reflexão" é algo
para ser lido frente a um espelho :-)
>
>
> >Eu, pessoalmente, não tenho quaiquer certezas, nem respostas
para as grandes questões; mas procuro-as há muito e apenas quero
explorar todas as possibilidades, não excluindo nada, quer por
preconceito e/ou falta de conhecimento (normalmente estes dois andam
de mãos dadas).<
>
> Eu, pessoalmente, tenho certas certezas; não viveremos mais sem
a 'nossa Ciência', e mais ainda, "não viveremos sem que ela
progrida". O progresso e a evolução dinâmica da Ciência/Tecnologia é
o único caminho sério, honesto, conciso, metódico e racional de
ampliarmos nosso conhecimento sobre os 'mistérios dos Cósmos'. Não
há 'mistério' algum, mistério é concepção humana para a falta de
conhecimento sólido. Quando a espécie humana desaparecer da 'alface'
da Terra, acabam os mistérios. Até pouco tempo atrás 'eletricidade'
era um mistério, o 'fogo' também o foi, agora é a vez dos 'fótons
virtuais' [:-)]. "Concluir é melhor que acreditar" ... já leu isso em
algum lugar?
>
> >Para que a Ciência Esotérica possa expandir os horizontes de
quem quer que seja há que descobri-la e estudá-la.<
>
> Pode deixar que a Ciência já está fazendo isso (expandir os
horizontes): inventou o trem, o navio, o avião, a nave espacial e as
radiocomunicação. Se fossemos esperar que a 'Ciência esotérica'
fizesse sua parte ainda estaríamos andando no lombo de cavalos. E,
que eu saiba, ninguém da Ciência estudou algo sobre os florais de
Bach, Tarô e mil outros grandes desenvolvimentos esotéricos.
>
>
> >Entrei há poucos dias no grupo e achei que o texto vinha a
propósito, tendo a conta o debate Astrologia vs. Astronomia que está
em curso.<
>
> Nada contra a postagem do texto, o qual realmente vem bem a
propósito da thread. Todavia devo alerta-lo de que, aqui, se contesta
até o incontestável! Seu texto foi "para reflexão" ... minha postagem
foi um 'reflexo'.
>
> aquele abraço,
>
> Léo
>
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SUBJECT: Teias de aranha e LSD
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/07/2003 22:32

Como é que pode uma aranha tecer uma teia melhor que a original
quando está com LSD na cabeça?





SUBJECT: Re: [ciencialist] Teias de aranha e LSD
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2003 22:49

Olá..:-)

Defina "melhor"..:-) Se for melhor do ponto de vista humano, mais simetrica, mais "bela", mais precisa, etc. não faz mal..:-) Talvez essa simetria seja pior do ponto de vista da aranha, pegue menos insetos, tenha algo que indique aos insetos que é uma armadilha. Nesse caso a imperfeição da teia original é que é "melhor" e não a produzida pelo LSD.

Talvez o LSD apenas deslique a capacidade da aranha de criar teias que sejam mais eficazes em pegar insetos, o que na verdade é o que importa para ela..:-)

Mas "melhor" poderia ser mais eficiente. Então, talvez o estudo (não sei qual é o estudo ou qual a definição de melhor está usando..:-) tenha encontrado um mecanismo de criar teias ainda não desenvolvido pela aranha. Evolutivamente falando, o atual estagio de construção de teias talvez seja suficiente para sua sobrevivencia e teias mais precisas só se desenvolverão no futuro, a partir do conflito com a maior habilidade de suas presas reconhcerem e escaparem da teia. Nesse caso o LSD apenas desligou alguns sistemas de ajustes e a teia resultante tem o efeito colateral de ser incomum e menos reconhecida pelas presas (a famosa corrida armamentista entre predador e presa..:-)

Um oputro exemplo seria descobrir que guepardos pegam suas presas com mais eficiencia com LSD. Isso poderia ser um tipo de dooping ou mais possivelmente, um esforço final desesperado, sem preocupação com acidentes, esgotamento ou danos colaterias (isso é comum em usuários de drogas humanos também). Assim o LSD daria uma recompensa melhor a curto (ou curtissimo prazo) e um dano relevante a medio e longo prazo.

Em todo caso, "melhor" é muito relativo e é preciso maior definição em seu uso para uma avaliação melhora da pergunta: como pode uma aranha tecer uma teia melhor que a original com LSD?..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Joao de Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 20, 2003 10:32 PM
Subject: [ciencialist] Teias de aranha e LSD


Como é que pode uma aranha tecer uma teia melhor que a original
quando está com LSD na cabeça?




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SUBJECT: Lógica e falacias
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/07/2003 22:53

Olá

Para ajudar os que chegam agora na lista, um texto sobre logica, argumentação e falácias muito interessante..:-)

Um abraço.

Homero

http://www.str.com.br/Scientia/falacias.htm


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Lógica e falacias
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/07/2003 00:25

Um artigo sobre a ciencia e as religiões. Antigo porém atual..:-)

http://www.str.com.br/Scientia/adiposo.htm

Um pequeno trecho:

...
A ciência é quase totalmente incompatível com a religião. Eu digo "quase", mas eu não quero que essa palavrinha seja interpretada como fraqueza. O único ponto de compatibilidade é que existem pessoas bem intencionadas e honestas em ambos os lados que estão genuinamente e profundamente preocupadas em descobrir a verdade sobre esse mundo maravilhoso. Tendo dito isso, não há compatibilidade real entre a ciência e a religião.
O desapaixonado olhar fixo da ciência examina questões publicamente, troca informações abertamente, discute pontos delicados objetivamente, e constrói uma rede de idéias e teorias independentes que progressivamente expõem o complexo como um resultado do simples. O brilho sentimental dirigido para si dentro da religião reflete as questões de forma privada, troca informações com certeza e afirmação, discute pontos delicados com guerra, terror e coerção, e constrói uma rede de idéias conflitantes que ocultam a ignorância por debaixo de uma capa de prosa elaborada, porém vazia.

A ciência revela onde a religião oculta. Onde a religião dá a entender que explica, na verdade recorre à tautologia. Afirmar que "Deus fez isso" não é nada mais do que uma admissão de ignorância vestida enganadoramente como uma explicação. A ciência, com seu corpo de informação publicamente acessível, e seus argumentos abertos e escrutinos, pode levar o espanto a uma compreensão inteira do mundo físico. (Claro, eu devo argumentar que esse é o mundo inteiro.)

A ciência respeita o poder do intelecto humano; a religião o deprecia. A ciência nos dá o prospecto da compreensão total, ao continuamente mostrar que, dado tempo, não há um só aspecto do mundo que esteja fechado ao seu escrutínio e explicação. A religião encantadoramente faz parecer que os cérebros humanos são muito débeis para alcançar a compreensão total. Porém, a ciência está progressivamente avançando em direção do conhecimento completo, deixando as religiões se debatendo no seu próprio velório.

A ciência é um trabalho duro, mas as respostas que ela entalha da pedra da ignorância são dignas de confiança. A religião é especulação de sofá bem adaptada à cérebros adiposos. A ciência não pode responder perguntas profundas com apenas palavras: ela retira do suor de incontáveis experimentos e as brigas dos teóricos para fazer os dados terem sentido. A religião pode loucamente especular, e portanto inutilmente, com flácida opinião pessoal e nunca ser posta à teste, exceto talvez além do túmulo. Não existe, claro, um além-túmulo exceto nas mentes dos que não conseguem adaptar-se com o prospecto de sua própria aniquilação.

...



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Cientistas querem microscópio de 1 quilômetro ...
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/07/2003 08:23

Além de endossar o dito pelo Oráculo, apreciaria acrescentar que a base da questão é política. E, sobre política, só hasteio minha bandeira: "Jamais re-eleja político! Acabemos com essa profissão."
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 20 de julho de 2003 21:13
Assunto: Re: [ciencialist] Cientistas querem microscópio de 1 quilômetro ...


Ola Antonio

Eu estou acompanhando as mensagens e o assunto e realmente concordo com voc6e sobre a importância do mesmo. Novas gerações sem embasamento cientifico ou pensamento critico ou mesmo a habilidade de lidar com isso é um peigo e uma perda, um retrocesso, que dificulta sairmos do terceiro mundo.

Mas a falta de resposta ou de emnsagens talvez se deva a isso mesmo, a concordância generalizada. Por mais que tenha interesse neste topico, não tenho muito mais a acrescentar, e não estou próximo ao assunto (em especial ao ambiente universitário) a ponto de dar palpites. Acho mais proveitoso apenas acompanhar as mensagens e talvez seja o que fazem os co-listeiros,apenas acompanhando.

De um modo superficial, acredito que os problemas derivam da própria condição de terceiro mundo, pais pobre e de pouca tradição em pesquisa (em que as exceçòes lováveis não modificam o panorama geral). E a USP seria apenas um reflexo desse quadro geral.

Um abraço.

Homero





----- Original Message -----
From: Antonio Ferrão Neto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 20, 2003 9:07 PM
Subject: RES: [ciencialist] Cientistas querem microscópio de 1 quilômetro ...


Caros colegas da lista,

Qual seria o motivo do desinteresse dos colegas da lista sobre este assunto?
Até o presente momento, uma semana após os meus questionamentos, apenas o
Belisário comentou sobre este assunto. O Ita apenas defendeu a USP dizendo
que a mesma domina a análise de difração de raios-x sobre cristais
(cristalografia), o que não é verdade.
Já outros assuntos, como o "off-topic" "Stédile dixit" (eu contei 17 msgs!)
e vários outros "besteiróis esotéricos" renderam muito "blá-blá-blá" aqui na
lista.
O assunto em questão é MUITO importante e nada "off-topic". Tem muito a ver
com Ciência e Tecnologia.
Certamente as nossas futuras gerações irão criticar a nossa geração pelo
nosso desinteresse sobre este assunto.
Apenas para termos uma idéia da importância deste assunto, vejam o diagrama
mostrado em <http://www.ess-europe.de/en/index.php?cat=14>. Neste diagrama
vocês poderão ter uma noção das áreas que deverão ser afetadas pelos avanços
trazidos por este novo equipamento: Saúde, Transporte, Comunicação,
Informação, Alimentação, Energia, Indústria, Educação, ... (nada que
interesse ao nosso país...:-)).
Alguém poderia dizer que os investimentos nestes equipamentos são tão altos,
que nem adianta o nosso país sonhar com esta tecnologia. Mas isso não é
verdade.
Podem ter certeza de que os brasileiros pagarão por cada centavo que os
americanos, europeus ou japoneses investirem nestes equipamentos. Não apenas
uma, mas muitas vezes.
Como? - Simples. Eu estou escrevendo esta mensagem num computador que não
poderia ser fabricado no Brasil, pois não temos tecnologia de produto e
produção competitiva. O computador é então importado, totalmente ou
parcialmente. Daí acontece a remessa de dólares ao exterior e o
financiamento da tecnologia DELES.
Isso já acontece com muitos tipos de produtos importados que são trocados
por muitas toneladas de nossos minérios, muita mão-de-obra barata, muitos
alimentos, etc...
Aliás, de onde vocês imaginam que vem a nossa dívida externa, senão para
financiar a tecnologia DELES?
No futuro, isso vai acontecer ainda mais. A nossa dependência econômica,
política e tecnológica será cada vez maior, crescendo em progressão
geométrica. E assim, estamos cavando a nossa própria sepultura... Estamos
aos poucos perdendo a nossa soberania.
No meu ponto de vista, o Brasil deve desesperadamente tentar se livrar deste
enorme fracasso tecnológico (que já possui), tentando associar-se com outros
países e enfrentar desafios como este. Acreditem: O Brasil ainda tem uma
dimensão que justificaria investimentos deste porte. Afinal, ainda somos uma
das maiores economias do mundo!
Mas, se não houver interesse, não chegaremos a lugar algum...

[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: Antonio Ferrão Neto [mailto:a_ferrao@terra.com.br]
Enviada em: terça-feira, 15 de julho de 2003 11:58
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RES: [ciencialist] Re: Cientistas querem microscópio de 1
quilômetro ...



De: Roberto Belisário [mailto:belistas2@terra.com.br]


>>Tenho algumas dúvidas sobre o "materioscópio":
>>1) Uma vez que os neutrons não possuem carga elétrica, não podemos pensar
em
>>"lentes eletromagnéticas", como ocorre com os feixes de elétrons no
>>microscópio eletrônico. Como, então, são produzidas as lentes deste
>>"microscópio", para que ocorra a amplificação das imagens?
>
> Esse negócio de nêutron se refletir na superfície está
>esquisitíssimo. Deve ser problema aí na interface cientista/jornalista.
>Provavelmente o aparelho trabalhará com difração de nêutrons. A difração de
>"partículas" (e não só de ondas) é um fenômeno descoberto no século XX e a
>de nêutrons é usada há décadas para se estudar a estrutura de materiais.

Não acredito que o princípio esteja relacionado com técnicas de difração de
neutrons. As técnicas de difratometria (de neutrons ou elétrons) funcionam
apenas com estruturas cristalizáveis (átomos, moléculas, vírus, etc...) onde
uma determinada estrutura (ou célula) se repete. A repetição de uma mesma
estrutura muuuiitas vezes é fundamental para que se deduza matematicamente a
distribuição atômica da estrutura individual, por exemplo, utilizando-se
séries e transformadas de Fourier. A utilização de um material não
cristalizado produziria uma imagem difratada "branca", ou seja, não seriam
detectados pontos de difração (ou raias, no caso dos cristais em pó),
fundamentais para a determinação da estrutura.
Mas, conforme o texto, é possível os cientistas "verem o crescimento de
moléculas de proteínas em um tecido vivo". Não se trata, portanto, de
materiais cristalizados. Portanto, a técnica de difratometria (que eu
conheço), está descartada.
Acho que o jornalista devia voltar lá e fazer o seu trabalho direito... :-)

>Teoricamente, se se for suficientemente esperto, pode-se estudar a
>distribuição dos átomos em uma molécula.

Teoricamente não. A determinação da distribuição dos átomos em uma molécula
é algo que já vem sendo realizado em todo o mundo há quase um século! Os
brasileiros é que não foram suficientemente espertos para dominarem esta
tecnologia.
Com a palavra estão os defensores de nossas universidades, como a USP, que é
a principal (e mais cara) universidade brasileira, que dormiu em nosso berço
esplêndido por quase um século nesta área. Ninguém na USP sabe como
trabalhar com cristalografia !!! Parece-me que também ninguém nesta lista
sequer ouviu falar neste materioscópio (inclusive eu)!!! Não é um absurdo???
Se a USP é a principal universidade brasileira, então é ela a primeira que
deve ser questionada: Onde é que está a USP em relação a esta tecnologia? E
os responsáveis por divulgação científica no Brasil? Onde estão estes caras?
Dormindo?
Eu sugiro que alguém na lista que seja relacionado à alguma revista
científica, escreva para as universidades/intitutos responsáveis pelos
materioscópios, questione os cientistas e escreva um artigo para a revista.
Daria um belo artigo científico.

>>2) O comprimento de 1 kilômetro é devido ao acelerador de prótons? Porque
>>não utilizar um acelerador de partículas já existente? Ou, em outras
>>palavras, porque é que não se constróem materioscópios para todos os
>>aceleradores de partículas?
>
> Provavelmente é porque esses aceleradores servem para fazer
>pesquisa, não podem ficar o tempo todo acelerando prótons para gerar
>nêutrons para a microscopia. Para isso, é necessário construir um aparelho
>só para isso.

Você tem razão. É **provável** que seja isso mesmo. Mas de qualquer forma,
eu gostaria de saber mais alguns detalhes e particularidades destes
materioscópios como, por exemplo, as diferenças entre este acelerador do
materioscópio e um acelerador convencional.

>3) O materioscópio que já existe em Oxfordshire, pode visualizar átomos? É
>possível visualizar células vivas? Qual a principal aplicação DESTE
>materioscópio?
>4) Como seria dividido este monstruoso orçamento, de R$ 4,7 bilhões? Qual o
>componente mais caro do materioscópio?
>5) O Brasil pelo menos sonha com este equipamento? Existe consórcios entre
>países nesta área?

Aguardando respostas...

[]'s
Antonio Ferrão Neto





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SUBJECT: Is there a future for discoveries?
FROM: "Francisco Lucas" <francisco.lucas@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/07/2003 08:36

http://www.physics.hku.hk/~tboyce/ss/topics/horgan2.html

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SUBJECT: Re: [ciencialist] L�gica e falacias
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/07/2003 08:47

Nao sei, nao, Homero.

isso mais parece rancor materialista-positivista que um texto que mostre os caminhos distintos para a ciencia e a religiao. Que sao
distintos, mas nao contra-postos. Nem tampouco complementares (antes que joguem na fogueira...:)). Apenas distintos.

adiposo eh o cerebro do autor disso aih, ao menos nesse momento, e com todo respeito.


[],
Pp.

----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 21, 2003 12:25 AM
Subject: Re: [ciencialist] Lógica e falacias


Um artigo sobre a ciencia e as religiões. Antigo porém atual..:-)

http://www.str.com.br/Scientia/adiposo.htm

Um pequeno trecho:

...
A ciência é quase totalmente incompatível com a religião. Eu digo "quase", mas eu não quero que essa palavrinha seja interpretada
como fraqueza. O único ponto de compatibilidade é que existem pessoas bem intencionadas e honestas em ambos os lados que estão
genuinamente e profundamente preocupadas em descobrir a verdade sobre esse mundo maravilhoso. Tendo dito isso, não há
compatibilidade real entre a ciência e a religião.
O desapaixonado olhar fixo da ciência examina questões publicamente, troca informações abertamente, discute pontos delicados
objetivamente, e constrói uma rede de idéias e teorias independentes que progressivamente expõem o complexo como um resultado do
simples. O brilho sentimental dirigido para si dentro da religião reflete as questões de forma privada, troca informações com
certeza e afirmação, discute pontos delicados com guerra, terror e coerção, e constrói uma rede de idéias conflitantes que ocultam a
ignorância por debaixo de uma capa de prosa elaborada, porém vazia.

A ciência revela onde a religião oculta. Onde a religião dá a entender que explica, na verdade recorre à tautologia. Afirmar que
"Deus fez isso" não é nada mais do que uma admissão de ignorância vestida enganadoramente como uma explicação. A ciência, com seu
corpo de informação publicamente acessível, e seus argumentos abertos e escrutinos, pode levar o espanto a uma compreensão inteira
do mundo físico. (Claro, eu devo argumentar que esse é o mundo inteiro.)

A ciência respeita o poder do intelecto humano; a religião o deprecia. A ciência nos dá o prospecto da compreensão total, ao
continuamente mostrar que, dado tempo, não há um só aspecto do mundo que esteja fechado ao seu escrutínio e explicação. A religião
encantadoramente faz parecer que os cérebros humanos são muito débeis para alcançar a compreensão total. Porém, a ciência está
progressivamente avançando em direção do conhecimento completo, deixando as religiões se debatendo no seu próprio velório.

A ciência é um trabalho duro, mas as respostas que ela entalha da pedra da ignorância são dignas de confiança. A religião é
especulação de sofá bem adaptada à cérebros adiposos. A ciência não pode responder perguntas profundas com apenas palavras: ela
retira do suor de incontáveis experimentos e as brigas dos teóricos para fazer os dados terem sentido. A religião pode loucamente
especular, e portanto inutilmente, com flácida opinião pessoal e nunca ser posta à teste, exceto talvez além do túmulo. Não existe,
claro, um além-túmulo exceto nas mentes dos que não conseguem adaptar-se com o prospecto de sua própria aniquilação.

...


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/07/2003 09:04

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
> >Alguns inserem treze casas, em vez de doze.
>
> Exactamente quantos ? Que presentatividade têm esses ( dos quais
> nunca ouvi falar, foi vc que surgiu com essa info) no computo
> geral ? Digamos que têm menos de 5% ... é isso representativo ?

Nao sei exatamente qtos. Mas parece q. tem ate' um livro sobre o tema:

The 13th Sign: The Zodiac Has Changed, So Have You: Find Out How and
Why
http://www.amazon.com/exec/obidos/tg/detail/-/0759680566/ref=ase_fast-
bkasin-20/002-5377965-3709659?v=glance&s=books

5% ja' seria uma boa representatividade, mas pode ser q. os adeptos
de Ofiuco como decimo terceiro signo seja bem menos do q. isso.

O problema e' q. ha' divergencias em muitos aspectos (nao estou
falando em aspecto astrologico do mapa) - e com isso formam-se muitas
combinacoes, de modo q. nao parece haver uma combinacao especifica q.
predomine e possa ser chamada de corrente principal.

> Nisso não ha nenhum engano, existem diversas tabelas.

Eu nao estou dizendo q. isso e' certo ou errado astrologicamente.
Apenas q. ha' uma grande gama de variacao sobre pontos-chave ja' na
construcao do mapa-natal.

> >nao raras vezes varia para uma mesma pessoa de acordo com a
> >interpretacao q. ela quer dar.
>
> Você fala com muito conhecimento de cusa. Pode citar exemplos ?
> Não ha nada de errado em experimentar diferentes valores e
> estrapolar da analise de todos, uma analise comum. O errado é usar
> um diferente de cada vez.

Exemplos? Bem, aqui no Brasil e' muito comum aquelas previsoes de ano-
novo. Algumas vezes fazem um tipo de mesa-redonda televisionada
com 'especialistas' de varias modalidades divinatorias. O Programa
Fantastico certa vez fez uma conferencia posterior, um balanco dos
acertos e erros das previsoes feitas. As desculpas pelas diferencas
nao ficaram nada a dever aos economistas das ekipes ekonomicas da
vida.

Nao sei se e' certo ou errado usar um diferente a cada vez, mas usam.
Fazem varias previsoes e a que colar esta' bem.

> >> Porque a primeira coisa é astrologia, está nos manuais, faz parte
> >> das regras e do metodo.
>
> >Para cada corrente ha' um manual.
>
> Mais uma vez pareces muito conhecedor. Podes me citar exemplos e/ou
> fontes para eu ver se realmente são correntes diferentes ?

O conhecedor daqui da lista sao dois: o Alvaro Augusto e o Prof. Leo.

Mas ha' diferencas q. podemos encontrar na net:

Em http://www.astral-on-line.com a pedra do sagitariano e' a safira.
Para http://astrologia.bol.com.br/perfil/sagitario2.jhtm e' o berilo
e o quartzo verde.

Isso de relance. Mais tarde faco uma pesquisa mais detalhada.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Um texto para reflexão
FROM: "Francisco Lucas" <francisco.lucas@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/07/2003 09:09

Caro Homero,

Em primeiro lugar, o meu muito obrigado pela sua extensa resposta, que achei muito interessante, mais que não fosse, pela paixão que transmite da pessoa que a escreveu, na defesa fundamentada das suas convicções. Li o mail várias vezes e permita-me só responder a alguns pontos, não querendo com isso perpetuar este debate, pois entendo perfeitamente que este é um grupo de partilha de conhecimento científico e seria fastidioso e quiçá inútil prolongar esta discussão. Vamos lá, então.
Ola Francisco
Não, não é. A ciencia não é uma religião. Este assunto já foi debatida "ad nauseum" e sempre do ponto de vista dos "esotericos". Todos eles, as miriades deles, as mais diversas formas de ser esoteorico, que nem mesmo concordam entre si e que desprezam as outras correntes...
A ESPIRITUALIDADE QUE EU RESPEITO E QUE ME ESFORÇO POR ESTUDAR E COMPREENDER (NÃO POR ACREDITAR) CONSISTE NUM CONJUNTO DE CORRENTES, A QUE SE CONVENCIONOU CHAMAR NEO-ESPIRITUALISMO (ESPIRITUALISMO NOVO, NO SENTIDO QUE RESSURGE, MAIS UMA VEZ, NESTE TEMPO, VOLTANDO A DIVULGAR PARA AS MASSAS, VOLTANDO A TORNAR EXOTÉRICO, AQUILO QUE DURANTE MUITO TEMPO FOI PRIVILÉGIO DE UNS POUCOS ESCOLHIDOS, OU SEJA, FOI ESOTÉRICO). ESSE CONJUNTO DE CORRENTES DE PENSAMENTO (RES)SURGIU HÁ CERCA DE 150 ANOS E INCORPORA O ESPIRITISMO KARDECISTA, A TEOSOFIA, A FILOSOFIA ROSACRUZ HEINDELIANA, A ANTROPOSOFIA DE RUDOLF STEINER, A FILOSOFIA DE PIETRO UBALDI, A ESCOLA ARCANA, DE ALICE BAILEY E A ESCOLA AGNI YOGA, DO CASAL HELENA E NICHOLAS ROERICH. CONCORDAM ENTRE SI NOS PONTOS ESSENCIAIS, PARTILHANDO DE CONVICÇÕES FUNDAMENTAIS, COMO SEJAM A IMANÊNCIA E TRANSCENDÊNCIA DE DEUS, A REENCARNAÇÃO, A EVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA, ETC.. NO SIMPÓSIO NEO-ESPIRITUALISTA QUE DECORREU EM LISBOA, EM 1970, FORAM INVENTARIADOS ESSES PONTOS ESSENCIAIS, POR TODOS ACEITES, OS QUAIS POSSO FACULTAR, SE DESEJAR, MAS QUE NÃO TRANSCREVO, POIS HÁ QUEM SE SINTA JÁ OFENDIDO PELA PROFUSÃO DE "BESTEIRÓIS ESOTÉRICOS" (QUE EXPRESSÃO TÃO POUCO ELEGANTE) AQUI NO GRUPO!

Quer ter uma escolha melhor que lombos e poluição? Tente "estariamos melhor vivendo apenas 28 anos (ou menos)...

QUANDO FIZ A OBSERVAÇÃO DE QUE ESTARIAMOS MELHOR ANDANDO NO LOMBO DE CAVALOS, FOI EM TOM DE BRINCADEIRA. NUNCA ME PASSARIA PELA CABEÇA NEGAR TODAS AS INQUESTIONÁVEIS CONQUISTAS PARA A HUMANIDADE QUE A CIÊNCIA PERMITIU. É O AUTISMO PARA COM COSMO- E ANTROPOVISÕES DIFERENTES, É A NEGAÇÃO A PRIORI, QUE ME PERTURBA. TIVE UM ORIENTADOR DE ESTÁGIO, QUANDO ESTAVA A CONCLUIR A LICENCIATURA EM PSICOLOGIA, QUE FICOU MUITO CHOCADO POR EU ME INTERESSAR POR ASTROLOGIA E OVNIOLOGIA! APENAS POR ISSO! EU FUI CLARO EM AFIRMAR QUE APENAS GOSTAVA DE PESQUISAR ESTES TEMAS, NÃO SENDO UM CRENTE! MAS AFINAL UM CIENTISTA NÃO DEVE TER CURIOSIDADE??!! AINDA PARA MAIS, NA ÁREA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS, NÃO DEVERIA QUERER SABER PELO MENOS UM POUCO RELATIVAMENTE A ÁREAS QUE FAZEM MOVER MILHÕES DE SERES HUMANOS??!! ENFIM, ESSE SENHOR ERA UM PSICÓLOGO MILITAR, SARGENTO DO EXÉRCITO, ACHO QUE NÃO LHE PODEMOS EXIGIR MAIS! :)


O que incomoda esotericos não é que a ciencia seja "apenas um outra religião" , mas que, não importa o que seja, tem resultados milhares de vezes mais efetivos, mais reais, mais eficientes que qualquer coisa esoterica já criada pelos seres humanos, hoje, ou há milhares de anos...

AS RAÍZES, AS CAUSAS DO SOFRIMENTO HUMANO NÃO É A CIÊNCIA QUE AS PODE ELIMINAR. MAS AO NÍVEL DOS EFEITOS DESSAS CAUSAS, AÍ TEM COM CERTEZA RESULTADOS MAIS EFECTIVOS. E ENTÃO, POR QUE NÃO PODE HAVER COMPLEMENTARIDADE, POR QUE A ESPIRITUALIDADE EXCLUI A CIÊNCIA E VICE-VERSA? A MIM NÃO ME CAUSA QUALQUER PRURIDO ESSA EFICIÊNCIA, MAS TALVEZ EU SEJA MAIS UM HOMEM DE CIÊNCIA DO QUE DA ESPIRITUALIDADE. E ALICE BAILEY, UMA ESPIRITUALISTA, FOI PEREMPTÓRIA AO AFIRMAR QUE OS HOMENS E MULHERES DA CIÊNCIA SERIAM OS PORTA-ESTANDARTES DO PROGRESSO E EVOLUÇÃO HUMANOS NESTA TRANSIÇÃO DO MILÉNIO, NÃO OS ESPIRITUALISTAS. SERIAM OS CIENTISTAS A MOSTRAR O CAMINHO, A PROMOVER OS GRANDES SALTOS QUALITATIVOS. MAS, EM ABONO DA VERDADE, TODOS OS GRANDES ESPIRITUALISTAS FORAM VERDADEIROS CIENTISTAS, NA PLENA ACEPÇÃO DA PALAVRA (http://www.elib.com/Steiner/); E OS HOMENS DA CIÊNCIA QUE REALMENTE A IMPULSIONARAM, CUJA CONTRIBUIÇÃO PARA O AVANÇO DO CONHECIMENTO É MENSURÁVEL EM KMS E NÃO EM MILÍMETROS, FORAM VERDADEIROS MÍSTICOS (COMO TÃO BEM DEMONSTRA A OBRA "QUANTUM QUESTIONS" - http://www.goldenthreadmagazine.com/book_reviews/index.cfm/2277).


Nada na ciência é aceito porque se acredita, alguem importante disse, ou uma revelacao foi feita.

NENHUM GRANDE ESPIRITUALISTA, DIGNO DESSE NOME, ACEITOU OU DIVULGOU FACTOS QUE ELE PRÓPRIO NÃO TIVESSE COMPROVADO. ERA O LEMA DE VIDA DE HOMENS COMO RUDOLF STEINER OU MAX HEINDEL. (VER POR FAVOR http://67.120.246.148/teachers/book_excerpts/teachers/wilber/essential_ken1.asp)

Este texto apenas tenta mascarar isso com coisas como "já que a ciencia não pode responder grandes questões, de onde viemos, para onde vamos, quem somos nós, e o esoterico pode, o esoterico é muito melhor e mais avançado, os cientistas não sabem o que estao perdendo".

NENHUM VERDADEIRO ESPIRITUALISTA O É POR SE JULGAR MAIOR OU MELHOR QUE OS OUTROS. TEM A HUMILDADE SUFICIENTE PARA SABER QUE TEM ALGO A APRENDER ATÉ COM O MENOS EVOLUIDO DOS SERES COM QUE SE CRUZE. MAIS DIFÍCIL É PARA UM CIENTISTA RECONHECER OS SEUS LIMITES E SER HUMILDE O SUFICIENTE PARA OUVIR O QUE OUTROS TÊM PARA DIZER QUANDO A ABORDAGEM É DISTINTA DA SUA.
Pergunte a um médum de onde viemos e para onde vamos. Terá uma resposta. É a correta? Bem, não só não temos como saber (pode ser apenas a criação da mente humana) como está em conflito com centenas de outras respostas espotericas de diferentes correntes misticas. Os raelianos nào concordariam com o medium. Um padre tampouco concordaria com o medium ou com o raeliano. Um aiatola mandaria todos para a fogueira ou os explodiria. Adeptos das forças elementais lamentariam a pouca sabedoria deles todos e nos daria a ÚNICA explicação verdadeira para todos os fenomenos observados.

NÃO É POSSÍVEL COLOCAR NO MESMO SACO SEITAS RELIGIOSAS, SEITAS DE OVNIOLOGIA CONTACTISTA, IGREJA CATÓLICA E ESOTERISMO. NUM CERTO SENTIDO, TUDO ISSO É ESOTERISMO PARA OS NÃO-INICIADOS. A PRÓPRIA CIÊNCIA PODE SER ESOTERISMO PARA QUEM NÃO RECEBEU A INICIAÇÃO DA FORMAÇÃO UNIVERSITÁRIA!

O PROBLEMA DE FUNDO AQUI É O FACTO DA HUMANIDADE ESTAR DIVIDIDA EM TRÊS GRANDES GRUPOS:
- PRÉ-RACIONAIS - A MAIORIA DOS SERES HUMANOS NÃO CONSEGUE AINDA FUNCIONAR AO NÍVEL DA RAZÃO. TODOS OS FUNDAMENTALISTAS RELIGIOSOS SE ENQUADRAM AQUI;
- RACIONAIS - AQUELES CUJO PENSAMENTO É RACIONAL E ANALÍTICO. REPRESENTAM CERCA DE 20 % DOS SERES HUMANOS. PODE DAR ORIGEM A OUTRO TIPO DE FUNDAMENTALISMO, A CEGUEIRA DO RACIONAL COMO ÚNICA VIA PARA A EXPLICAÇÃO DOS FENÓMENOS. É A ISSO QUE ME REFIRO QUANDO FALO DE "CIENTISMO";
- TRANS-RACIONAIS - AQUELES QUE DOMINAM A RAZÃO E VÃO PARA ALÉM DELA. INCLUEM AS ESTRUTURAS ANTERIORES, TRANSCENDENDO-AS. SÃO UMA MINORIA ENTRE A HUMANIDADE, MAS A MAIORIA DOS PRÉ-RACIONAIS JULGA-SE TRANS-RACIONAL, CONSIDERA-SE SUPERIOR E COM UMA VISÃO MAIS AMPLA QUE TODOS OS OUTROS.

NAS VÁRIAS FILOSOFIAS E TEORIAS, A FALÁCIA PRÉ-TRANS ABUNDA, O DIFÍCIL É RECONHECÊ-LA. TOMEMOS COMO EXEMPLO AS TEORIAS PSICOLÓGICAS DE FREUD E JUNG. PARA FREUD, TODOS OS ESTADOS ALTERADOS DE CONSCIÊNCIA, O ÊXTASE MÍSTICO, AS "OUT-OF-BODY EXPERIENCES" SÃO SINTOMAS DE PSICOPATOLOGIA E SITUAÇÕES DE REGRESSÃO A ESTÁDIOS ANTERIORES DO DESENVOLVIMENTO AFECTIVO-SEXUAL. TUDO É REDUTÍVEL AO PRÉ-RACIONAL.
MAS SE FREUD PECA POR DEFEITO, JUNG FÁ-LO POR EXCESSO. EM JUNG, MESMO AS PSICOSES SÃO EXPERIÊNCIAS DE CRESCIMENTO ESPIRITUAL. A DISTINÇÃO CUIDADA E CAUTELOSA ENTRE O QUE É PSICOPATOLOGIA E O QUE É CRISE DE DESENVOLVIMENTO E EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA, QUE ENCONTRAMOS EM STANISLAV GROF, POR EXEMPLO, NÃO É APANÁGIO DE JUNG. PARA ESTE AUTOR, TUDO É ELEVADO À CATEGORIA DE TRANS-RACIONAL, MESMO O QUE CONSTITUI UMA CLARA REGRESSÃO A ESTÁDIOS PRÉ-RACIONAIS, COMO ACONTECE NA ESQUIZOFRENIA. (VER POR FAVOR http://67.120.246.148/teachers/book_excerpts/teachers/wilber/essential_ken3.asp)

ESPERO TER SIDO CLARO AO ABORDAR ESTA DELICADÍSSIMA QUESTÃO DA FALÁCIA PRÉ-TRANS. QUER EM CIÊNCIA, QUER NA ESPIRITUALIDADE, AS TESES, AS TEORIAS, AS EXPLICAÇÕES, AS CONVICÇÕES, TAL COMO AS PESSOAS QUE AS PRODUZEM, ENCONTRAM-SE EM DEGRAUS DISTINTOS DA ESCADA.
Toda afirmação esoterica que você reclama de falta de atenção pela ciencia, na realidade já foi testada.

E EU A JULGAR QUE A CIÊNCIA NÃO DAVA OUVIDOS AO OCULTISMO E AFINAL PASSA A VIDA A TESTAR AS SUAS ASSERÇÕES!

Estudos sobre astrologia foram produzidos por decadas, antes de serem abandonados por nada encontrar (veja uma lista nas mensagens anteriores).

VER POR FAVOR http://finblake.home.mindspring.com/xscience.htm E TAMBÉM
http://www.aureas.org/rams/scienceus.htm.

Telepatia, telecines, florais de bach, todos foram objeto de estudo.

FOI PENA OS EXTENSOS ESTUDOS TEOSÓFICOS, EM TODAS AS ÁREAS DO CONHECIMENTO, DA ASTRONOMIA À QUÍMICA, PASSANDO PELA HISTÓRIA E ANTROPOLOGIA, NÃO TEREM SIDO IGUALMENTE OBJECTO DE ESTUDO. TALVEZ OS CIENTISTAS ESTIVESSEM OCUPADOS COM OUTRAS PESQUISAS NESSA ÉPOCA...

Mas como a fé independe de evidencias, mesmo os resultados negativos não puderam convencer os adeptos que nào há nada lá.

Mas isso não é óbice, os adeptos podem, com facilidade, produzir seus proprios estudos, dentro do metodo, e apresentar resultados positivos. Por que não o fazem?

PORQUE MESMO ASSIM SÃO IGNORADOS E PROPOSITADAMENTE DISTORCIDOS, COMO É O CASO DAS INVESTIGAÇÕES DE JOSEPH BANKS RHINE SOBRE PERCEPÇÃO EXTRA-SENSORIAL. NÃO IMPORTA COMO FOSSEM REALIZADAS, HAVIA SEMPRE PROBLEMAS METODOLÓGICOS QUE AS TORNAVAM REFUTÁVEIS. TALVEZ POR QUE OS DADOS OBTIDOS COLOCARIAM MUITAS CRENÇAS - SIM, CRENÇAS! - EM CAUSA!

Isso cansa..:-) Por que a riquissima e poderosissima industria homeopatica nào apresenta estudos de eficacia de seus produtos, produzidos dentro de parametros de segurança?...

MAS ELES EXISTEM! EXPERIMENTE VISITAR ESTES SITES, QUE ENCONTREI NUMA PESQUISA SUPERFICIAL COM O GOOGLE:

- http://www.abc.net.au/catalyst/stories/s805448.htm

- http://naturallyyou.freeyellow.com/science.html
- http://www.homeopatiaveterinaria.com.br/pesquisa_cl%C3%ADnica_em_homeopatia_v.htm
- http://www.probios.com.br/Euphorbium/estudos%20euphorbium%202.htm
- http://www.probios.com.br/Site%20Klimakt/klimakt05.htm

- http://www.gemhca.org.br/

Me diga, o que você usa para separar uma afirmação esoterica de outra? Ou reencarnamos diversas vezes neste mundo ou não. O que você acha? E de onde tirou essa crença? Cientistas concluem, no momento, que não temos como saber e que há fortes indicios que não reencarnamos, já que todas as demonstrações de "vidas passadas" podem facilmente ser explicadas dentro do atual conhecimento neurologico e psicologico.

EU SOU PSICÓLOGO, COM PÓS-GRADUAÇÃO EM TERAPIA POR REESTRUTURAÇÃO VIVENCIAL E COGNITIVA, E NÃO ESTAVA CIENTE DESSA CLAREZA E FACILIDADE DE EXPLICAÇÃO DO FENÓMENO DAS ALEGADAS "VIDAS PASSADAS"! ANDO DISTRAÍDO, POR CERTO! MAS UMA COISA PARECE UNIR VERDADEIROS CIENTISTAS E VERDADEIROS ESPIRITUALISTAS: SE UM DIA SE PROVAR A REENCARNAÇÃO CIENTIFICAMENTE, NÃO SERÁ COM AS TERAPIAS DE REGRESSÃO. EXPERIMENTE UMA OUTRA VIA DE INVESTIGAÇÃO NA HIPÓTESE REENCARNACIONISTA: http://www.childpastlives.org/stevenson.htm


Você nào tem de acreditar na ciência, ao contrario do que afirma. Nunca é uma questão de "acredite em mim e ponto". Nunca. O maior e mais famoso especialista, o top da materia, o bam bam bam de qualquer área, mesmo depois de alguns premios Nobel, ainda terá de apresentar um estudo dentro do método, com salvaguardas, com mecanismos de ação, com evidencias e dados que embasem sua afirmação, se quiser ser publicado em uma revista cientifica. Isso é ciência, não religião.

NUNCA? SIR JOHN ECCLES FOI DESACREDITADO NOS ÚLTIMOS ANOS DA SUA VIDA, APÓS UMA CARREIRA NOTÁVEL NAS NEUROCIÊNCIAS, ROTULADO DE SENIL, APENAS PORQUE TINHA DEIXADO DE ACEITAR OS PRESSUPOSTOS EM QUE A MAINSTREAM DA SUA ÁREA ACREDITAVA!
Com a vantagem extra de nào precisar de muitos dados ou evidencias, é sempre um conhecimento completo, pleno, sem falhas ou pontos obscuros, um tipo de "fast food" espiritual.

EXPERIMENTE A LER "A DOUTRINA SECRETA" DE HELENA BLAVATSKY, E DEPOIS DIGA-ME SE O QUE PROVOU FOI FAST FOOD...
Toda aldeia recebe novos moradores com prazer. Podem ir.
Mas se ficarem, por favor, olhem em volta, analisem vantagens e desvantagens do conhecimento produzido pela ciência e seu método, pensem nas alternativas, percebam a diferença entre o conhecimento que pode ser contestado e testado da ciência...

O PROBLEMA ESTÁ EM QUE A CIÊNCIA PADECE DE UM MAL TERRÍVEL (E A FILOSOFIA ENSINADA NAS UNIVERSIDADES SOFRE DO MESMO MAL POR ARRASTAMENTO): HÁ DOGMAS INSTITUIDOS QUE NÃO ADMITEM CONTESTAÇÃO!

E QUE TAL ENCERRARMOS O DEBATE POR AQUI? DOU-LHE TODA A RAZÃO: ISSO CANSA! E NÃO VAI LEVAR A LADO NENHUM. E ACEITO TAMBÉM QUE O OBJECTIVO DESTE GRUPO NÃO É PROMOVER ESTE TIPO DE DISCUSSÕES, COMPREENDO E RESPEITO ISSO.

UM GRANDE ABRAÇO PARA TODOS,
FRANCISCO LUCAS


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Quiz de fisica
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/07/2003 09:21

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> > Mas como e' q. a emissao da informacao eletromagnetica poderia
> > atuar ali, q. nao tem uma parede na qual rebater?

> Esse assunto já foi respondido e, como você deu a entender em msg
> de outra thread, não leu ou não seguiu o link indicado. A msg é a
> 20465 (http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/20465 )
> e não a 20462. A explicação decorre da resposta que dei a uma série
> de questionamentos e sugestões feitos pelo Léo em resposta a outra
> msg minha, esta sim a 20462. De qualquer forma, se você seguir o
> link da msg 20462 também chegará à resposta, porém de maneira muito
> mais trabalhosa: Terá de ler um artigo de 8 capítulos (quase um
> pequeno livro) e, a seguir, as discussões relacionadas ao tema
> (Primeiras Reações).

Na 20465 nao tem nenhum link.

De todo modo, a informacao e' corpuscular, e' uma onda ou tem outra
natureza?

> > [...] Nao ha' assim nenhuma desonestidade.
>
> Não entendi quase nada do que você falou no [...].

Nao tem desonestidade. Vc afirma q. fui desonesto ao supostamente
apagar o q. vc disse depois do trecho conservado e praticamente
reescrever o q. apaguei. So' q. o q. reescrevi e' usado como
argumento contra o q. foi conservado. A questao nao e' apenas
reescrever -- como se eu usasse como meu o argumento q. na verdade
seria o seu -- mas sim de se criar uma novo argumento com a
reestruturacao do texto.

Vc diz A e B para argumentar contra C. Eu simplesmente estou usando B
(na verdade, uma variacao de B) para argumentar contra A.

> > > Acabou de ocorrer. Pego em flagrante delito :-).
>
> > Falsa acusacao. Exijo indenizacao.
>
> Solicite ao Brudna que nomeie um juri e instaure um julgamento.

Como disse, falsa acusacao. Exijo indenizacao.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ... para os esotéricos, místicos etc.)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/07/2003 09:32

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> > Link? Da mensagem 20462?
>
> Já respondi em outra msg de outra thread. Isso tá virando uma
> zorra, não sei se estou aqui e agora e/ou se aqui e/ou agora eu já
> não estou lá, na outra thread.

Se vc for uma onda-particula pode estar la' e ca' ao mesmo tempo.

Como disse antes, na 20465 nao tem nenhum link.

> Sim, mas agora a parede que entra em consideração está apenas em um
> dos lados.

Entao neste caso, seria de se esperar uma diferenca no padrao de
acordo com o comprimento do cartao, certo?

Se assim for, qual e' a diferenca esperada? Qual a relacao
matematica, por exemplo, entre o comprimento do cartao nesse
experimento e as distancias do centro dos maximos principal e
secundarios de luz no anteparo?

> Pois releia o que escrevi e perceba que o termo "macroscopicamente"
> não surgiu lá por obra do acaso. Por outro lado, você está
> aceitando que qualquer teoria que se proponha a explicar os
> fenômenos, mesmo sob o ponto de vista microscópico, deveria possuir
> as "virtudes" da teoria quântica, tais como a fantasmagórica
> dualidade corpúsculo-onda. Não! Será suficiente mostrar que aquilo
> que estamos chamando de "caráter ondulatório" pode ser
> também observado com corpúsculos. Por exemplo, uma rajada de
> metralhadora tem algo do tipo "comprimento entre dois projéteis"
> que NÃO É um comprimento de "onda" mas apesar disso também gera uma
> freqüência, passível de mensuração, por ex., quando bate num
> anteparo. Se o anteparo estiver em movimento surgirá também um
> efeito doppler corpuscular. E se efetuarmos um análogo à
> experiência Michelson-Morley (MM) obteremos exatamente o que foi
> obtido na prática, a mostrar que sob esse aspecto a experiência MM
> corrobora a idéia de luz corpuscular clássica. Enfim, esse assunto
> está descrito, sob prismas diversos, nos seguintes artigos:
>
> 1) A Natureza da Luz e o Princípio da Superposição (2003, 8
capítulos):
> http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/polar00.htm
>
> 2) O que são ondas eletromagnéticas (1999, várias mensagens):
> http://ecientificocultural.com/Usenet/dialogos04.htm
>
> 3) A Relatividade Galileana (1984, capítulo de livro):
> http://ecientificocultural.com/Relat/RelGali.htm
>
> Embora os prismas sejam diversos, nota-se que no decorrer do tempo
> (de 1984 a 2003) fui me convencendo cada vez mais que a luz é
> definitivamente corpuscular, como proposto por Newton há 350 anos.

Eu nao estou "aceitando que qualquer teoria que se proponha a
explicar os fenômenos, mesmo sob o ponto de vista microscópico,
deveria possuir as 'virtudes' da teoria quântica, tais como a
fantasmagórica dualidade corpúsculo-onda." Estou apenas aceitando q.
uma teoria concorrente tem q. explicar as caracteristicas de onda e
de particula da luz e dos demais objetos -- seja sob o prisma q. vc
chama de macroscopico, seja sob o prisma q. seria entao microscopico.

Duas rajadas de metralhadora, por exemplo, nao criam uma padrao de
interferencia destrutiva: a soma das intensidades parciais de cada
rajada da' a soma do numero de balas de cada rajada.

A sua informacao assim superficialmente me parece um tanto com a
ideia de onda-piloto proposto por, acho q. foi, de Broglie.

Continuo achando q. vc tem todo o direito de construir sua propria
teoria (ou a de desenvolver a ideia de outros). Mas continuo achando
q. a MQ e a mecanica relativistica possuem bons testes de hipotese q.
corroboram essas teorias.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Cientistas querem microscópio de 1 quilômetro ...
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/07/2003 10:03

Olá Ferrão,


Eu estou "de férias" :) Por isso estive meio fora de debates por
aqui. Mas já que se trata de um assunto desse porte, vou me
manifestar. Não sendo preconceituosa, nem pretendendo afirmar que o
Brasil não tem time pronto a defender a camisa da tecnologia, só
posso dizer que esta tecnologia associada ao "matterscope" é ainda um
terreno meio baldio inclusive em meios acadêmicos mais conceituados
como os europeus e americanos. Trata-se do estudo da "teoria da
matéria condensada" ou "Theory of Condensed Matter", TCM, algo ainda
um tanto controverso mas que vai lidando com as dificuldades em ser
aceito nos meios científicos. O "matterscope" é assim um microscópio
de matéria condensada. Em TCM basicamente estuda-se a estrutura da
matéria em seus meandros mais obscuros, inclusive com a proposta
de "criar" matéria a partir de energia.

Um link interessante, só para ilustrar:

http://www.tcm.phy.cam.ac.uk/

Extraído dali:

http://www.tcm.phy.cam.ac.uk/research.html
http://www.tcm.phy.cam.ac.uk/~pre23/tcm/collective.html

Nele há vários outros links para artigos e o próprio Institudo
Cavendish que vem elaborando a pesquisa em Cambridge. Tente este
link também para conhecer o "Mind Matter Unification Project", uma
ramificação da TCM:

http://www.tcm.phy.cam.ac.uk/~bdj10/

Só então vamos à teoria por trás de neutrons espalhados e permitindo
a visão de átomos.

Tente este link para compreender do que se trata o método de
observação à base de "spallation":

http://www.nea.fr/html/trw/docs/hybrid/hybrid.pdf

Bem, e qual o porquê do Brasil não estar nessa? Mas está, mesmo que
ainda engatinhando talvez pela falta de "quorum":

http://omnis.if.ufrj.br/~barthem/TMCIntro.html

http://www.cnpq.br/gpesq2/garea1/apg105/reg_se/uf_rj/i_ufrj/g_1423/gp1
423.htm

O caso é que ainda estamos nos primórdios da pesquisa da TCM voltada
a supercondutores. Para outros "vôos" precisamos mesmo é de pessoal
entendido. A MQ é meio "tabu" por estas bandas... :)

Beijos, Lígia


************************************************


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
<a_ferrao@t...> escreveu
> Caros colegas da lista,
>
> Qual seria o motivo do desinteresse dos colegas da lista sobre este
assunto?
> Até o presente momento, uma semana após os meus questionamentos,
apenas o
> Belisário comentou sobre este assunto. O Ita apenas defendeu a USP
dizendo
> que a mesma domina a análise de difração de raios-x sobre cristais
> (cristalografia), o que não é verdade.
> Já outros assuntos, como o "off-topic" "Stédile dixit" (eu contei
17 msgs!)
> e vários outros "besteiróis esotéricos" renderam muito "blá-blá-
blá" aqui na
> lista.
> O assunto em questão é MUITO importante e nada "off-topic". Tem
muito a ver
> com Ciência e Tecnologia.
> Certamente as nossas futuras gerações irão criticar a nossa geração
pelo
> nosso desinteresse sobre este assunto.
> Apenas para termos uma idéia da importância deste assunto, vejam o
diagrama
> mostrado em <http://www.ess-europe.de/en/index.php?cat=14>. Neste
diagrama
> vocês poderão ter uma noção das áreas que deverão ser afetadas
pelos avanços
> trazidos por este novo equipamento: Saúde, Transporte, Comunicação,
> Informação, Alimentação, Energia, Indústria, Educação, ... (nada que
> interesse ao nosso país...:-)).
> Alguém poderia dizer que os investimentos nestes equipamentos são
tão altos,
> que nem adianta o nosso país sonhar com esta tecnologia. Mas isso
não é
> verdade.
> Podem ter certeza de que os brasileiros pagarão por cada centavo
que os
> americanos, europeus ou japoneses investirem nestes equipamentos.
Não apenas
> uma, mas muitas vezes.
> Como? - Simples. Eu estou escrevendo esta mensagem num computador
que não
> poderia ser fabricado no Brasil, pois não temos tecnologia de
produto e
> produção competitiva. O computador é então importado, totalmente ou
> parcialmente. Daí acontece a remessa de dólares ao exterior e o
> financiamento da tecnologia DELES.
> Isso já acontece com muitos tipos de produtos importados que são
trocados
> por muitas toneladas de nossos minérios, muita mão-de-obra barata,
muitos
> alimentos, etc...
> Aliás, de onde vocês imaginam que vem a nossa dívida externa, senão
para
> financiar a tecnologia DELES?
> No futuro, isso vai acontecer ainda mais. A nossa dependência
econômica,
> política e tecnológica será cada vez maior, crescendo em progressão
> geométrica. E assim, estamos cavando a nossa própria sepultura...
Estamos
> aos poucos perdendo a nossa soberania.
> No meu ponto de vista, o Brasil deve desesperadamente tentar se
livrar deste
> enorme fracasso tecnológico (que já possui), tentando associar-se
com outros
> países e enfrentar desafios como este. Acreditem: O Brasil ainda
tem uma
> dimensão que justificaria investimentos deste porte. Afinal, ainda
somos uma
> das maiores economias do mundo!
> Mas, se não houver interesse, não chegaremos a lugar algum...
>
> []'s
> Antonio Ferrão Neto
>
> -----Mensagem original-----
> De: Antonio Ferrão Neto [mailto:a_ferrao@t...]
> Enviada em: terça-feira, 15 de julho de 2003 11:58
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: RES: [ciencialist] Re: Cientistas querem microscópio de 1
> quilômetro ...
>
>
>
> De: Roberto Belisário [mailto:belistas2@t...]
>
>
> >>Tenho algumas dúvidas sobre o "materioscópio":
> >>1) Uma vez que os neutrons não possuem carga elétrica, não
podemos pensar
> em
> >>"lentes eletromagnéticas", como ocorre com os feixes de elétrons
no
> >>microscópio eletrônico. Como, então, são produzidas as lentes
deste
> >>"microscópio", para que ocorra a amplificação das imagens?
> >
> > Esse negócio de nêutron se refletir na superfície está
> >esquisitíssimo. Deve ser problema aí na interface
cientista/jornalista.
> >Provavelmente o aparelho trabalhará com difração de nêutrons. A
difração de
> >"partículas" (e não só de ondas) é um fenômeno descoberto no
século XX e a
> >de nêutrons é usada há décadas para se estudar a estrutura de
materiais.
>
> Não acredito que o princípio esteja relacionado com técnicas de
difração de
> neutrons. As técnicas de difratometria (de neutrons ou elétrons)
funcionam
> apenas com estruturas cristalizáveis (átomos, moléculas, vírus,
etc...) onde
> uma determinada estrutura (ou célula) se repete. A repetição de uma
mesma
> estrutura muuuiitas vezes é fundamental para que se deduza
matematicamente a
> distribuição atômica da estrutura individual, por exemplo,
utilizando-se
> séries e transformadas de Fourier. A utilização de um material não
> cristalizado produziria uma imagem difratada "branca", ou seja, não
seriam
> detectados pontos de difração (ou raias, no caso dos cristais em
pó),
> fundamentais para a determinação da estrutura.
> Mas, conforme o texto, é possível os cientistas "verem o
crescimento de
> moléculas de proteínas em um tecido vivo". Não se trata, portanto,
de
> materiais cristalizados. Portanto, a técnica de difratometria (que
eu
> conheço), está descartada.
> Acho que o jornalista devia voltar lá e fazer o seu trabalho
direito... :-)
>
> >Teoricamente, se se for suficientemente esperto, pode-se estudar a
> >distribuição dos átomos em uma molécula.
>
> Teoricamente não. A determinação da distribuição dos átomos em uma
molécula
> é algo que já vem sendo realizado em todo o mundo há quase um
século! Os
> brasileiros é que não foram suficientemente espertos para dominarem
esta
> tecnologia.
> Com a palavra estão os defensores de nossas universidades, como a
USP, que é
> a principal (e mais cara) universidade brasileira, que dormiu em
nosso berço
> esplêndido por quase um século nesta área. Ninguém na USP sabe como
> trabalhar com cristalografia !!! Parece-me que também ninguém nesta
lista
> sequer ouviu falar neste materioscópio (inclusive eu)!!! Não é um
absurdo???
> Se a USP é a principal universidade brasileira, então é ela a
primeira que
> deve ser questionada: Onde é que está a USP em relação a esta
tecnologia? E
> os responsáveis por divulgação científica no Brasil? Onde estão
estes caras?
> Dormindo?
> Eu sugiro que alguém na lista que seja relacionado à alguma revista
> científica, escreva para as universidades/intitutos responsáveis
pelos
> materioscópios, questione os cientistas e escreva um artigo para a
revista.
> Daria um belo artigo científico.
>
> >>2) O comprimento de 1 kilômetro é devido ao acelerador de
prótons? Porque
> >>não utilizar um acelerador de partículas já existente? Ou, em
outras
> >>palavras, porque é que não se constróem materioscópios para todos
os
> >>aceleradores de partículas?
> >
> > Provavelmente é porque esses aceleradores servem para
fazer
> >pesquisa, não podem ficar o tempo todo acelerando prótons para
gerar
> >nêutrons para a microscopia. Para isso, é necessário construir um
aparelho
> >só para isso.
>
> Você tem razão. É **provável** que seja isso mesmo. Mas de qualquer
forma,
> eu gostaria de saber mais alguns detalhes e particularidades destes
> materioscópios como, por exemplo, as diferenças entre este
acelerador do
> materioscópio e um acelerador convencional.
>
> >3) O materioscópio que já existe em Oxfordshire, pode visualizar
átomos? É
> >possível visualizar células vivas? Qual a principal aplicação DESTE
> >materioscópio?
> >4) Como seria dividido este monstruoso orçamento, de R$ 4,7
bilhões? Qual o
> >componente mais caro do materioscópio?
> >5) O Brasil pelo menos sonha com este equipamento? Existe
consórcios entre
> >países nesta área?
>
> Aguardando respostas...
>
> []'s
> Antonio Ferrão Neto



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quiz de fisica
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/07/2003 10:15

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Monday, July 21, 2003 9:21 AM
Subject: [ciencialist] Re: Quiz de fisica

> > Esse assunto já foi respondido e, como você deu a entender em msg
> > de outra thread, não leu ou não seguiu o link indicado. A msg é a
> > 20465 (http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/20465 )
> > e não a 20462.

> Na 20465 nao tem nenhum link.

Antes de responder a uma mensagem, procure lê-la convenienemente. Já que
você quer passar por malandro, e não havendo mais o que ser discutido nesta
thread, despeço-me da mesma lamentando por sua total falta de respeito com
um net-colega de tantos anos. Lamentável, lamentável, lamentável.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ... para os esotéricos, místicos etc.)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/07/2003 11:04

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> Esse papo está me cansando. Você vira e mexe, tergiversa a valer,
> foge do tema que surgiu em decorrência do diálogo, muda de assunto
> e espera que eu entre na sua e, quando o faço, você retorna ao
> ponto de partida como se nada tivesse sido discutido até então.
> Tudo bem, me chama de bobo que eu gosto.

Ok, se vc gosta: Bobo. Mas eu nao estou tergiversando, embora vc
constantemente me acuse disso.

> Não era isso que estava sendo discutido. Você assumiu, de maneira
> errada, que corroborar uma teoria é o mesmo que medir uma
> propriedade física. Agora vem com argumentos óbvios por cima de uma
> frase separada de um contexto que não tem nada a ver com essas
> obviedades de uma filosofia que ouviu falar nem sabe onde.

Eu nao disse q. corroborar uma teoria e' o mesmo q. medir uma
propriedade fisica. Mas sim q:

- uma medicao de propriedade fisica pode corroborar uma teoria
- uma medicao de propriedade fisica depende de um background teorico

Supondo um esquema silogistico simples:

Premissa A
Premissa B
-----------
Conclusao A.B

A medicao de uma propriedade fisica pode corroborar as premissas A e
B, na medida em q. seja compativel com a conclusao A.B.

So' q. a medicao por sua vez depende de pressupostos teoricos q. sao
assumidos pela teoria q. se testa - do contrario a medicao nao seria
valida.

Assim mede-se a temperatura de um corpo partindo-se do pressuposto
teorico sobre temperaturas: q. ela e' uma medida da energia cinetica
media das particulas q. compoem o corpo, q. essa energia e'
transferida para o termometro, q. a subida da coluna de mercurio
reflete a transferencia de energia termica e q. essa transferencia
reflete a temperatura do corpo medido, etc.

Pode-se argumentar q. independentemente da teoria adotada sobre a
temperatura, a agua fervera' com a coluna de mercurio do termometro a
uma certa altura - fixada a pressao atmosferica local.

Mas dependendo da teoria adotada, o q. a altura da coluna de mercurio
mostra nao e' a temperatura da fervura da agua. Por exemplo, se nao
se assumir q. haja equilibrio termico entre os corpos. Ou q. a subida
da coluna de mercurio nao se deve 'a transferencia de energia termica.

(Ate' mesmo a constancia da altura da coluna de mercurio poderia ser
posta em duvida.)

> Ser compatível nem sempre significa *medir*. Volto a dizer: você
> está confundindo "corroborar" uma hipótese de uma teoria (o que
> para Popper seria algo a fortalecer a aceitação da hipótese, ou
> evitar o descarte) com "medir" a propriedade física a relacionar-se
> a essa hipótese (o que para Popper seria uma atitude dogmática).
> Pare de andar em círculo e a culpar Popper por essa sua atitude
> pueril.

Se se anda em circulos a culpa nao e' exclusivamente minha - la' vai
uma analogia (e como toda analogia, terrivel): duas rodas com
diametros diferentes ligadas a um eixo ira' fazer com q. o sistema
descreva uma curva fechada. A culpa nao e' exclusivamente da roda
menor.

Qto 'a atitude pueril. A contestacao de fato e' uma atitude
tipicamente das criancas. Mas eu acho q. e' uma atitude de certo modo
saudavel de se conservar. (Sou tao pueril q. peguei uma catapora com
esta idade.) Vc podera' dizer q. nao era bem a contestacao a atitude
a q. vc se referia. Do meu modo de ver, trata-se de uma contestacao.
E, sim, calco em Popper, mas nao me parece q. seja gratuitamente.

Como eu argumentei acima, *medir* na verdade se refere sempre
a 'medir'. Assim como *fatos* sao na verdade 'fatos'. Depende de
pressupostos teoricos q. se adota. Pressupostos q. necessariamente
tem q. ser aceito para se considerar a medicao (ou 'medicao') como
valida.

Dentro do esquema relativistico, 'mediu-se' a constancia da
velocidade da luz. E' um 'fato' experimental. Outros esquemas poderao
negar e tentar explicar o resultado por outros meios. Assim caminha a
Ciencia.

> Então, e para completar o raciocínio circular, vou reproduzir o que
> afirmei em uma das msgs anteriores: "'Ad hoc', em ciência, é algo a
> ser utilizado, via de regra, em condições de desespero. Se você não
> vê problemas nisso, tudo bem. Sua maneira de encarar a ciência está
> bem definida, e devemos respeitá-la. Você não está sozinho nesta
> praia, mas cuidado com os tubarões. :-)"

O ad hoc a meu ver e' muito mal-compreendido. Chamo Irving Copi para
me ajudar:

"[...] O ponto crítico da objeção reside, ao que parece, na expressão
ad hoc, a qual, neste contexto, tem uma elevada carga pejorativa.
Sobre seu significado emotivo não pode haver dúvidas, mas seu
significado literal é algo ambíguo. Há três sentidos diferentes em
que a expressão ad hoc é freqüentemente empregada. Seu primeiro
significado, o etimológico, indicaria que uma hipótese ad hoc é a que
se formula, especialmente, para explicar algum fato, *depois* de esse
fato ter sido estabelecido. Mas, neste sentido, *todas as* hipóteses
são ad hoc, pois não faria sentido algum falar de uma hipótese que
não tivesse sido ideada para explicar *algum* fato, antecedentemente,
estabelecido. Por conseguinte, o primeiro sentido não se adapta muito
bem à significação emotiva e depreciativa da expressão. Assim,
deveremos examinar os seus outros significados.
"A expressão ad hoc também é usada para caracterizar uma hipótese que
explica *unicamente* o fato ou fatos particulares para os quais ela
foi inventada como justificação e que não tem qualquer outro valor
probatório, isto é, mais nenhuma conseqüência suscetível de
verificação. Neste segundo sentido, nenhuma hipótese *científica* é
ad hoc, embora *toda* hipótese seja ad hoc, no primeiro sentido aqui
discriminado. Uma hipótese que é ad hoc no segundo sentido não é
científica; como não é testável, não tem lugar na estrutura da
ciência. O segundo sentido de ad hoc ajusra-se, perfeitamente, ao
significado emocional e depreciativo do termo. Mas convém ter em
conta que a hipótese auxiliar sobre a propagação dos raios de luz por
trajetos curvilíneos, a qual era suficiente para salvar a hipótese de
que a Terra é plana, se for definitivamente refutada pela experiência
descrita, só é ad hoc no primeiro sentido, não no segundo. Pois, na
verdade, tem um considerável número de conseqüências suscetíveis de
comprovação por testes empíricos.
"Há um terceiro sentido da expressão ad hoc em que esta é empregada
para designar uma simples generalização descritiva. Tal hipótese
descritiva afirmará, apenas, que todos os fatos de uma determinada
espécie ocorrem em uma determinada espécie de circunstâncias,
unicamente, pelo que não terão qualquer poder explicativo nem
amplitude teórica. Por exemplo, Eijkman apurou que a limitação do
regime alimentar a arroz refinado, no pequeno grupo de frangos com
que estava trabalhando, provocara polineurite [...]. A hipótese de
Eijkman, para explicar esse fato, era ad hoc no terceiro sentido; ele
limitou-se, simplesmente, a extrair a generalização de que uma dieta
limitada a arroz refinado provoca a polineurite em *qualquer* grupo
de frangos. Sua hipótese vai mais além do que os simples fatos
observados; é testável mediante o controle dietético de outros
frangos. Porém, é mais descritiva do que explicativa; é mais
*puramente* empírica do que teórica. A ciência da nutrição avançou
muito desde as contribuições de Eijkman. Para uma explicação mais
adequada dos fatos observados pela primeira vez, por Eijkman, são
necessárias a identificação das vitaminas e sua análise. A ciência
procura explicar, masi do que meramente descrever, e as hipóteses que
consistem em generalizações puras e simples dos fatos observados têm
o nome de hipóteses ad hoc.
"O exemplo clássico de uma hipótese ad hoc, neste terceiro sentido, é
o Efeito da Contração, de Fitzgerald, o qual foi apresentado para
explicar os resultados da experiência de Michelson-Morley sobre a
velocidade da luz. Ao afirmar que os corpos se contraem, quando se
deslocam a velocidades extremamente elevadas, Fitzgerald explicava os
dados obtidos; sua descrição era testável, mediante repetições da
experiência. Mas era geralmente considerada uma hipótese ad hoc, em
vez de explicativa, e só com o aparecimento da Teoria Especial da
Relatividade, de Einstein, os resultados anômalos da experiência de
Michelson-Morley receberam uma explicação adequada, isto é, teórica.
Convém salientar que a hipótese auxiliar sobre as trajetórias curvas
dos raios de luz tampouco é ad hoc neste terceiro sentido, visto que
não se trata de uma mera generalização de fatos observados. (De fato,
é um ingrediente essencial na Teoria Geral da Relatividade.) [...]"

Copi, IM - 1981 - Introdução à Lógica - 3a ed. - Ed Mestre Jou, São
Paulo. Pp: 409-10.


> Sim, um dos essenciais da física newtoniana e modificado e
> utilizado com outros nomes por Faraday e Maxwell (campo). Esse
> gnominho ainda não foi abolido pela física moderna, que não
> obstante necessitou a criação de dezenas ou centenas de outros para
> justificar seu mal entendimento. Mas esse é um outro assunto, e
> respondi apenas para não deixar barata a sua provocação. :-)

Continua sendo um gnomo, como não diria Margritte.

> Porque você no passado já discutiu comigo alguns desses assuntos e
> sabe perfeitamente que nem tudo o que é facilmente explicável pode
> ser traduzido em poucas palavras. Está tudo no meu site e/ou na
> infinidade de msgs que já escrevi para a Ciencialist. Algumas
> explicações até mesmo em versões updatadas, pois não estou parado
> no tempo e no espaço. Esse ano mesmo, além de outros, tive um
> debate interessantíssimo com a Lígia e ainda não consegui
> traduzi-lo em páginas web, mas as msgs estão na Ciencialist.

Algumas coisas nao explicaveis nem com muitas palavras. No seu site
nao consta como a lei de Malus explicaria classicamente os resultados
sobre o teorema de Bell. Ou como o comprimento do cartao (ou da
fenda) afetaria o padrao das franjas no anteparo nos experimentos de
Young e variantes. Ou como o aparente alongamento dos objetos
explicaria a orbita de Mercurio. Nao estou dizendo q. nao seja
possivel. Mas esse trabalho nao esta' feito.

Simplificarei muito a questao, e nisso sei q. irei caricaturizar a
sua teoria (o objetivo nao e' esse no entanto). Como me parece, vc
chega a um ponto e diz algo assim: 'deve ser por aih'. Mas falta
demonstrar q. e' por ai' (ou q. pode ser por ai').

A MQ preve corretamente o resultado dos experimentos sobre o teorema
de Bell. Vc argue, com razao, q. disso nao se depreende q. seja a
unica explicacao possivel. Realmente nao. Argumenta q. pela via q. vc
chama de classica tbm se chegaria a essa previsao de resultado, mas
ai' fica no meio do caminho.

Com as informacoes eletromagneticas tbm fica no meio do caminho.

Novamente, nao quer dizer q. isso signifique q. o caminho seja um
beco sem-saida. Mas ainda esta' por se demonstrar q. seja viavel.
Assim como ainda esta' por se demonstrar q. a Fisica Moderna seja sem-
saida.

> Mais uma vez você demonstra não ter lido o que já cansei de dizer.
> Releia algumas msgs atrás (nesta ou em outras threads) pois eu não
> estou mais com paciência para ficar aqui copiando e colando apenas
> para satisfazer suas impertinências. Vou apenas colar aqui uma
> resposta que dei na lista ClubedAstronomia, pois esta a maioria dos
> ciencialisteiros não leu. [Com outras palavras já disse o mesmo
> aqui inúmeras vezes.] As msgs podem ser achadas na thread [CdA]
> Newton e o espaço absoluto, de fevereiro e março de 2003.
>
> Em 28/02, após expor meu ponto de vista, afirmei: "A pergunta,
> então, que deixo aos astrônomos dessa lista, é a seguinte: Esse
> efeito relativístico clássico tem sido levado em consideração em
> astronomia? Sinceramente eu não sei, mas acredito que não."

Se nao, entao porq. vc nao desenvolve? Certamente os astronomos tbm
nao estao levando em consideracao o efeito das bolsas de valores
(bem, alguns estao).

> E em 02/03 cheguei a dizer o seguinte: "Perfeito, estou discordando
> das interpretações e apontando um caminho, mas como já disse na
> primeira de minhas mensagens, minha área de conhecimento é outra, e
> no momento não estou com tempo disponível para fugir de minhas
> obrigações primárias. Meus estudos estão mais voltados para o
> eletromagnetismo e para a termodinâmica, e com base nesses estudos
> tenho chamado a atenção dos demais para algumas idéias
> que me surgiram e que a meu ver ainda não foram devidamente levadas
> em consideração nas áreas correspondentes. Ciência é isso, é
> produto da comunicação e respeito mútuo entre os cientistas de
> áreas diversas. Hoje em dia não se faz mais ciência sozinho."

Ok, vc tem suas obrigacoes primarias. Mas como ainda falta demonstrar
q. os elementos q. vc propoem sao realmente relevantes, acho q. nao
se pode culpar os outros de nao levar isso em conta: dizer q. existe
uma inquisicao dos tempos modernos.

> E qual é o problema? Essa é uma imagem de algo que na realidade não
> existe como tal! Será que você está querendo interpretar uma imagem
> clássica, de algo que não existe como tal, com argumentos da
> relatividade moderna? Não vai conseguir nem a pau, pois se a
> velocidade da luz for absoluta a imagem que desenhei se esfacela. ;-
> ))) Einstein não chega a descrever a superposição de imagens
> geradas em tempos diferentes, se bem que se poderia até mesmo se
> pensar nisso, e neste caso creio que a imagem também seria
> maior do que aquela que se contrai relativisticamente. O mérito da
> construção não está no estudo de possíveis contrações ou dilatações
> relativistas, pois isso não existe em física clássica. O mérito
> está em demonstrar que a posição do centro de massa de objetos
> extensos, que deve entrar nas equações de movimento do *modelo
> mecânico* newtoniano, deve ser corrigido por um fator relativístico
> clássico. Que eu saiba ninguém até hoje preocupou-se com esse
> detalhe, nem mesmo aqueles que afirmam que a mecânica
> newtoniana não explica o desvio do perihélio de Mercúrio. Se esse
> fenômeno responde ou não pelo efeito, sinceramente não sei. Estou
> apenas apontando um caminho. Quem quiser que o siga. Astronomia e
> astrologia não são o meu forte. A sorte está lançada (e não é de
> hoje) ou, se quiser, está escrita nas estrelas. :-))

Tudo bem, vc esta' apontando um caminho. Isso e' bom. Mas como nao
demonstrou q. o caminho e' viavel, nao se espanta q. ninguem o trilhe
ainda.

Qto ao problema, q. nao e' um problema - ha' uma diferenca de
previsao q. pode ser verificada. Pra vc o objeto deveria aparentar
maior, relativisiticamente o objeto deveria aparentar ser menor -
pelo menos menor do q. a sua previsao. Ou nao? Quao maior, quao menor?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Quiz de fisica
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/07/2003 11:24

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> > Na 20465 nao tem nenhum link.
>
> Antes de responder a uma mensagem, procure lê-la convenienemente.
> Já que você quer passar por malandro, e não havendo mais o que ser
> discutido nesta thread, despeço-me da mesma lamentando por sua
> total falta de respeito com um net-colega de tantos anos.
> Lamentável, lamentável, lamentável.

Eu li. Nao tem nenhum link.

Peco desculpas por qq coisa q. o tenha feito achar q. faltou respeito
de minha parte a vc, Mesquita. [Procuro nao ser desrespeitoso com as
pessoas, normalmente nao as chamo de chatas (embora muitas vezes me
dej vontade -- e ocasionalmente isso me escape), intelectualmente
desonestas, megalomaniacas ou coisa q. o valha.]

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Minha contribuição para aquele velho desafio...
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/07/2003 12:01

Salve, Kinouchi,

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Renato Kinouchi"
> Fiquei motivado a entrar na lista em parte pelo desafio proposto há
> 4 anos atrás por Roberto Tanaka: como definir esquerda e direita.
> Espero que isso não seja reavivar um debate já esgotado.

Nao sei se conseguimos 'a epoca chegar a algum consenso.

> Por outro lado, se tertarmos definir indutivamente, retirar uma
> regra de casos particulares, estamos sujeitos ao fato do
> aparecimento de um exemplo que nos contradiga. Por exemplo, o
> coração humano fica do lado esquerdo. Ora, um dia desses vi na TV
> um homem que tinha o coração do lado direito do corpo (estranho,
> mas verídico). Em síntese, o método indutivo não garante que um
> exemplo extraordinário frustre nossa definição.

Na verdade, o coracao humano, ao contrario do propagado, nao fica no
lado esquerdo. Nem no direito. O coracao fica no plano central do
torax - o plano sagital. Ele apenas, normalmente, e' levemente
tombado para a esquerda.

De todo modo isso q. vc chama de processo indutivo nao parece diferir
muito do processo de convencao. A luva de qq maneira nao
necessariamente serviria para um alienigena e dependeria de alguem
ter contato com esse padrao de convencao - a luva padrao direita ou
esquerda - como fazem com o padrao de quilograma.

A convencao teria q. ser um processo mais universal - algo como o
sentido de atuacao da forca eletrica sobre um eletron submetido a um
campo magnetico perpendicular 'a direcao de deslocamento. (Ou alguma
coisa assim.)

O engracado e' q. o 'desafio' foi proposto de modo bem banal, mas
depois me dei conta de q. e' um desafio real da fisica, matematica e
campos correlatos definir a 'quiralidade' de alguns processos.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Meditação Funciona?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/07/2003 12:16

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> hoje o Guto aprendeu a queimar palha-de-aço com a bateria de 12 V
> do Nobreak

O Guto poderia ficar entao responsavel pelo site sobre as mil e uma
utilidades da palha de aco q. alguem tinha ficado de fazer.

> tanta cerveja perdida, deveria ser inventado um processo de
> reciclar o xixi

Parece q. nas estacoes espaciais essa reciclagem e' feita. E tem
gente levando essa historia a serio devido aos problemas ambientais
causado pelos esgotos das cidades: se nao para beber, pelo menos para
uso em sanitarios, lavagem de areas e carros e irrigacao de jardins e
hortas.

Space water recycling experiment flying high aboard Space Shuttle
http://www1.msfc.nasa.gov/NEWSROOM/news/releases/2003/03-017.html

A FLORESTA E A ÁGUA
http://ambicenter.com.br/ea01052206.htm

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fwd: [RN] METÁFORAS EM CIÊNCIA
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/07/2003 12:44

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Daniel Sottomaior"
> BOSTON.COM, 08-07-2003
> Problems arise when we confuse metaphor with reality.

E esse e' um problema recorrente no uso de metaforas. Outro problema
e' a extensao indevida da metafora.

Cada metafora funciona apenas dentro de certos limites. Mas qto mais
impactante a metafora -- seja pela elegancia, pela eloquencia, pelo
poder de sintese, capacidade imaginativa, poder de cativar as
pessoas -- mais exposta parece ficar aos abusos de se exceder o
limite de validade da metafora.

(Discordo q. *todo* conhecimento humano seja metaforico, embora eu
concorde q. *todo* conhecimento humano seja comparativo/por relacao
de signos em algum grau.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: eeeeu
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/07/2003 12:56

Olá, Cris.

Qto ao DDA, sempre tenho uma certa impressão de q. os psicólogos e
psiquiatras querem cada vez mais expandir a clientela -- a maioria
dos comportamentos antes considerados normais parecem tender a serem
vistos como expressões de algum tipo de distúrbio do aparelho
psíquico ou neuroquímico (embora alguns outros tipos de
comportamentos tendam a ser redimidos com as novas abordagens).

- 99% das pessoas são deprimidas
- 100% das pessoas sofrem de complexo de Cinderela
- 38% das pessoas padecem de alucinação indetectada
- 50% das pessoas não confiam nas estatísticas, metade confiam
desconfiando e a outra metade não tem idéia do q. sejam estatísticas.

Qto 'a Fisica Quantica, cuidado com o Mesquita, ele ira' querer
colocar minhocas newtonianas em sua cabeca.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "cricrisi" <cricrisy@h...>
> Genti fiz brógui novo e fotolog também visitem lá
>
> www.alicesmadness.weblogger.com.br
> lá tem um link parao fotolog
>
> eu sempre to lendo aki
> muito legal
> sou fissurada em física quantica e acabei encontrando num site de
> busca




SUBJECT: Para Brudna (Era: Re: Um texto para reflexão)
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/07/2003 14:27

> From: Oraculo
>
> Lembrei de mais uma evidencia que mostra que ciência difere
> estruturalmente e radicalmente de uma religião: Você pode me
> levar a concluir que a astrologia é real e funciona..:-)
> Pense em como isso difere de uma religião e como seria
> dificil levar um cristão a concluir que o Jesus historico
> nunca existiu e que deriva apenas de lendas e historias da
> época..:-)

Enfim... tudo de novo...

Considerando que a vida é muito efêmera para perder tempo
ouvindo e contando a mesma história mil e trocentas vezes
proponho que seja feito um INDEX de assuntos debatidos no
Ciencialist.

Assim, toda vez que alguém -- principalmente os recém
inscritos -- levantar uma questão que já foi debatida ad
nauseaum (até o c* fazer bico, para os íntimos!) qualquer
outro co-listeiro poderá recorrer ao INDEX e passar o link
ou o número da mensagem que inicia a thread.

Se o cara repetir argumentos que já foram devidamente
esculhambados terá uma de suas duas orelhas devidamente
esticada (até o limite da elasticidade do tecido) pelo
Brudna. ;-)

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Um texto para reflexão
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/07/2003 14:41

Olá..:-)

Ainda que tenhamos encerrado o assutno, por não levar a lugar algum, espero que continue a trocar mensagens. É sempre agradável discutir com quem argumenta no lugar de fazer acusações "ad hominem"..:-) E sua resposta foi das mais agradáveis, ainda que discorde dela..:-)

Se quiser, podemos continuar as trocas de informações e argumentos em PVT, assim deixamos a lista para o que ela originalmente foi criada, ciência e método cientifico.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Francisco Lucas
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 21, 2003 9:09 AM
Subject: Re: [ciencialist] Um texto para reflexão


Caro Homero,

Em primeiro lugar, o meu muito obrigado pela sua extensa resposta, que achei muito interessante, mais que não fosse, pela paixão que transmite da pessoa que a escreveu, na defesa fundamentada das suas convicções. Li o mail várias vezes e permita-me só responder a alguns pontos, não querendo com isso perpetuar este debate, pois entendo perfeitamente que este é um grupo de partilha de conhecimento científico e seria fastidioso e quiçá inútil prolongar esta discussão. Vamos lá, então.
Ola Francisco
Não, não é. A ciencia não é uma religião. Este assunto já foi debatida "ad nauseum" e sempre do ponto de vista dos "esotericos". Todos eles, as miriades deles, as mais diversas formas de ser esoteorico, que nem mesmo concordam entre si e que desprezam as outras correntes...
A ESPIRITUALIDADE QUE EU RESPEITO E QUE ME ESFORÇO POR ESTUDAR E COMPREENDER (NÃO POR ACREDITAR) CONSISTE NUM CONJUNTO DE CORRENTES, A QUE SE CONVENCIONOU CHAMAR NEO-ESPIRITUALISMO (ESPIRITUALISMO NOVO, NO SENTIDO QUE RESSURGE, MAIS UMA VEZ, NESTE TEMPO, VOLTANDO A DIVULGAR PARA AS MASSAS, VOLTANDO A TORNAR EXOTÉRICO, AQUILO QUE DURANTE MUITO TEMPO FOI PRIVILÉGIO DE UNS POUCOS ESCOLHIDOS, OU SEJA, FOI ESOTÉRICO). ESSE CONJUNTO DE CORRENTES DE PENSAMENTO (RES)SURGIU HÁ CERCA DE 150 ANOS E INCORPORA O ESPIRITISMO KARDECISTA, A TEOSOFIA, A FILOSOFIA ROSACRUZ HEINDELIANA, A ANTROPOSOFIA DE RUDOLF STEINER, A FILOSOFIA DE PIETRO UBALDI, A ESCOLA ARCANA, DE ALICE BAILEY E A ESCOLA AGNI YOGA, DO CASAL HELENA E NICHOLAS ROERICH. CONCORDAM ENTRE SI NOS PONTOS ESSENCIAIS, PARTILHANDO DE CONVICÇÕES FUNDAMENTAIS, COMO SEJAM A IMANÊNCIA E TRANSCENDÊNCIA DE DEUS, A REENCARNAÇÃO, A EVOLUÇÃO DA CONSCIÊNCIA, ETC.. NO SIMPÓSIO NEO-ESPIRITUALISTA QUE DECORREU EM LISBOA, EM 1970, FORAM INVENTARIADOS ESSES PONTOS ESSENCIAIS, POR TODOS ACEITES, OS QUAIS POSSO FACULTAR, SE DESEJAR, MAS QUE NÃO TRANSCREVO, POIS HÁ QUEM SE SINTA JÁ OFENDIDO PELA PROFUSÃO DE "BESTEIRÓIS ESOTÉRICOS" (QUE EXPRESSÃO TÃO POUCO ELEGANTE) AQUI NO GRUPO!

Quer ter uma escolha melhor que lombos e poluição? Tente "estariamos melhor vivendo apenas 28 anos (ou menos)...

QUANDO FIZ A OBSERVAÇÃO DE QUE ESTARIAMOS MELHOR ANDANDO NO LOMBO DE CAVALOS, FOI EM TOM DE BRINCADEIRA. NUNCA ME PASSARIA PELA CABEÇA NEGAR TODAS AS INQUESTIONÁVEIS CONQUISTAS PARA A HUMANIDADE QUE A CIÊNCIA PERMITIU. É O AUTISMO PARA COM COSMO- E ANTROPOVISÕES DIFERENTES, É A NEGAÇÃO A PRIORI, QUE ME PERTURBA. TIVE UM ORIENTADOR DE ESTÁGIO, QUANDO ESTAVA A CONCLUIR A LICENCIATURA EM PSICOLOGIA, QUE FICOU MUITO CHOCADO POR EU ME INTERESSAR POR ASTROLOGIA E OVNIOLOGIA! APENAS POR ISSO! EU FUI CLARO EM AFIRMAR QUE APENAS GOSTAVA DE PESQUISAR ESTES TEMAS, NÃO SENDO UM CRENTE! MAS AFINAL UM CIENTISTA NÃO DEVE TER CURIOSIDADE??!! AINDA PARA MAIS, NA ÁREA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS, NÃO DEVERIA QUERER SABER PELO MENOS UM POUCO RELATIVAMENTE A ÁREAS QUE FAZEM MOVER MILHÕES DE SERES HUMANOS??!! ENFIM, ESSE SENHOR ERA UM PSICÓLOGO MILITAR, SARGENTO DO EXÉRCITO, ACHO QUE NÃO LHE PODEMOS EXIGIR MAIS! :)


O que incomoda esotericos não é que a ciencia seja "apenas um outra religião" , mas que, não importa o que seja, tem resultados milhares de vezes mais efetivos, mais reais, mais eficientes que qualquer coisa esoterica já criada pelos seres humanos, hoje, ou há milhares de anos...

AS RAÍZES, AS CAUSAS DO SOFRIMENTO HUMANO NÃO É A CIÊNCIA QUE AS PODE ELIMINAR. MAS AO NÍVEL DOS EFEITOS DESSAS CAUSAS, AÍ TEM COM CERTEZA RESULTADOS MAIS EFECTIVOS. E ENTÃO, POR QUE NÃO PODE HAVER COMPLEMENTARIDADE, POR QUE A ESPIRITUALIDADE EXCLUI A CIÊNCIA E VICE-VERSA? A MIM NÃO ME CAUSA QUALQUER PRURIDO ESSA EFICIÊNCIA, MAS TALVEZ EU SEJA MAIS UM HOMEM DE CIÊNCIA DO QUE DA ESPIRITUALIDADE. E ALICE BAILEY, UMA ESPIRITUALISTA, FOI PEREMPTÓRIA AO AFIRMAR QUE OS HOMENS E MULHERES DA CIÊNCIA SERIAM OS PORTA-ESTANDARTES DO PROGRESSO E EVOLUÇÃO HUMANOS NESTA TRANSIÇÃO DO MILÉNIO, NÃO OS ESPIRITUALISTAS. SERIAM OS CIENTISTAS A MOSTRAR O CAMINHO, A PROMOVER OS GRANDES SALTOS QUALITATIVOS. MAS, EM ABONO DA VERDADE, TODOS OS GRANDES ESPIRITUALISTAS FORAM VERDADEIROS CIENTISTAS, NA PLENA ACEPÇÃO DA PALAVRA (http://www.elib.com/Steiner/); E OS HOMENS DA CIÊNCIA QUE REALMENTE A IMPULSIONARAM, CUJA CONTRIBUIÇÃO PARA O AVANÇO DO CONHECIMENTO É MENSURÁVEL EM KMS E NÃO EM MILÍMETROS, FORAM VERDADEIROS MÍSTICOS (COMO TÃO BEM DEMONSTRA A OBRA "QUANTUM QUESTIONS" - http://www.goldenthreadmagazine.com/book_reviews/index.cfm/2277).


Nada na ciência é aceito porque se acredita, alguem importante disse, ou uma revelacao foi feita.

NENHUM GRANDE ESPIRITUALISTA, DIGNO DESSE NOME, ACEITOU OU DIVULGOU FACTOS QUE ELE PRÓPRIO NÃO TIVESSE COMPROVADO. ERA O LEMA DE VIDA DE HOMENS COMO RUDOLF STEINER OU MAX HEINDEL. (VER POR FAVOR http://67.120.246.148/teachers/book_excerpts/teachers/wilber/essential_ken1.asp)

Este texto apenas tenta mascarar isso com coisas como "já que a ciencia não pode responder grandes questões, de onde viemos, para onde vamos, quem somos nós, e o esoterico pode, o esoterico é muito melhor e mais avançado, os cientistas não sabem o que estao perdendo".

NENHUM VERDADEIRO ESPIRITUALISTA O É POR SE JULGAR MAIOR OU MELHOR QUE OS OUTROS. TEM A HUMILDADE SUFICIENTE PARA SABER QUE TEM ALGO A APRENDER ATÉ COM O MENOS EVOLUIDO DOS SERES COM QUE SE CRUZE. MAIS DIFÍCIL É PARA UM CIENTISTA RECONHECER OS SEUS LIMITES E SER HUMILDE O SUFICIENTE PARA OUVIR O QUE OUTROS TÊM PARA DIZER QUANDO A ABORDAGEM É DISTINTA DA SUA.
Pergunte a um médum de onde viemos e para onde vamos. Terá uma resposta. É a correta? Bem, não só não temos como saber (pode ser apenas a criação da mente humana) como está em conflito com centenas de outras respostas espotericas de diferentes correntes misticas. Os raelianos nào concordariam com o medium. Um padre tampouco concordaria com o medium ou com o raeliano. Um aiatola mandaria todos para a fogueira ou os explodiria. Adeptos das forças elementais lamentariam a pouca sabedoria deles todos e nos daria a ÚNICA explicação verdadeira para todos os fenomenos observados.

NÃO É POSSÍVEL COLOCAR NO MESMO SACO SEITAS RELIGIOSAS, SEITAS DE OVNIOLOGIA CONTACTISTA, IGREJA CATÓLICA E ESOTERISMO. NUM CERTO SENTIDO, TUDO ISSO É ESOTERISMO PARA OS NÃO-INICIADOS. A PRÓPRIA CIÊNCIA PODE SER ESOTERISMO PARA QUEM NÃO RECEBEU A INICIAÇÃO DA FORMAÇÃO UNIVERSITÁRIA!

O PROBLEMA DE FUNDO AQUI É O FACTO DA HUMANIDADE ESTAR DIVIDIDA EM TRÊS GRANDES GRUPOS:
- PRÉ-RACIONAIS - A MAIORIA DOS SERES HUMANOS NÃO CONSEGUE AINDA FUNCIONAR AO NÍVEL DA RAZÃO. TODOS OS FUNDAMENTALISTAS RELIGIOSOS SE ENQUADRAM AQUI;
- RACIONAIS - AQUELES CUJO PENSAMENTO É RACIONAL E ANALÍTICO. REPRESENTAM CERCA DE 20 % DOS SERES HUMANOS. PODE DAR ORIGEM A OUTRO TIPO DE FUNDAMENTALISMO, A CEGUEIRA DO RACIONAL COMO ÚNICA VIA PARA A EXPLICAÇÃO DOS FENÓMENOS. É A ISSO QUE ME REFIRO QUANDO FALO DE "CIENTISMO";
- TRANS-RACIONAIS - AQUELES QUE DOMINAM A RAZÃO E VÃO PARA ALÉM DELA. INCLUEM AS ESTRUTURAS ANTERIORES, TRANSCENDENDO-AS. SÃO UMA MINORIA ENTRE A HUMANIDADE, MAS A MAIORIA DOS PRÉ-RACIONAIS JULGA-SE TRANS-RACIONAL, CONSIDERA-SE SUPERIOR E COM UMA VISÃO MAIS AMPLA QUE TODOS OS OUTROS.

NAS VÁRIAS FILOSOFIAS E TEORIAS, A FALÁCIA PRÉ-TRANS ABUNDA, O DIFÍCIL É RECONHECÊ-LA. TOMEMOS COMO EXEMPLO AS TEORIAS PSICOLÓGICAS DE FREUD E JUNG. PARA FREUD, TODOS OS ESTADOS ALTERADOS DE CONSCIÊNCIA, O ÊXTASE MÍSTICO, AS "OUT-OF-BODY EXPERIENCES" SÃO SINTOMAS DE PSICOPATOLOGIA E SITUAÇÕES DE REGRESSÃO A ESTÁDIOS ANTERIORES DO DESENVOLVIMENTO AFECTIVO-SEXUAL. TUDO É REDUTÍVEL AO PRÉ-RACIONAL.
MAS SE FREUD PECA POR DEFEITO, JUNG FÁ-LO POR EXCESSO. EM JUNG, MESMO AS PSICOSES SÃO EXPERIÊNCIAS DE CRESCIMENTO ESPIRITUAL. A DISTINÇÃO CUIDADA E CAUTELOSA ENTRE O QUE É PSICOPATOLOGIA E O QUE É CRISE DE DESENVOLVIMENTO E EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA, QUE ENCONTRAMOS EM STANISLAV GROF, POR EXEMPLO, NÃO É APANÁGIO DE JUNG. PARA ESTE AUTOR, TUDO É ELEVADO À CATEGORIA DE TRANS-RACIONAL, MESMO O QUE CONSTITUI UMA CLARA REGRESSÃO A ESTÁDIOS PRÉ-RACIONAIS, COMO ACONTECE NA ESQUIZOFRENIA. (VER POR FAVOR http://67.120.246.148/teachers/book_excerpts/teachers/wilber/essential_ken3.asp)

ESPERO TER SIDO CLARO AO ABORDAR ESTA DELICADÍSSIMA QUESTÃO DA FALÁCIA PRÉ-TRANS. QUER EM CIÊNCIA, QUER NA ESPIRITUALIDADE, AS TESES, AS TEORIAS, AS EXPLICAÇÕES, AS CONVICÇÕES, TAL COMO AS PESSOAS QUE AS PRODUZEM, ENCONTRAM-SE EM DEGRAUS DISTINTOS DA ESCADA.
Toda afirmação esoterica que você reclama de falta de atenção pela ciencia, na realidade já foi testada.

E EU A JULGAR QUE A CIÊNCIA NÃO DAVA OUVIDOS AO OCULTISMO E AFINAL PASSA A VIDA A TESTAR AS SUAS ASSERÇÕES!

Estudos sobre astrologia foram produzidos por decadas, antes de serem abandonados por nada encontrar (veja uma lista nas mensagens anteriores).

VER POR FAVOR http://finblake.home.mindspring.com/xscience.htm E TAMBÉM
http://www.aureas.org/rams/scienceus.htm.

Telepatia, telecines, florais de bach, todos foram objeto de estudo.

FOI PENA OS EXTENSOS ESTUDOS TEOSÓFICOS, EM TODAS AS ÁREAS DO CONHECIMENTO, DA ASTRONOMIA À QUÍMICA, PASSANDO PELA HISTÓRIA E ANTROPOLOGIA, NÃO TEREM SIDO IGUALMENTE OBJECTO DE ESTUDO. TALVEZ OS CIENTISTAS ESTIVESSEM OCUPADOS COM OUTRAS PESQUISAS NESSA ÉPOCA...

Mas como a fé independe de evidencias, mesmo os resultados negativos não puderam convencer os adeptos que nào há nada lá.

Mas isso não é óbice, os adeptos podem, com facilidade, produzir seus proprios estudos, dentro do metodo, e apresentar resultados positivos. Por que não o fazem?

PORQUE MESMO ASSIM SÃO IGNORADOS E PROPOSITADAMENTE DISTORCIDOS, COMO É O CASO DAS INVESTIGAÇÕES DE JOSEPH BANKS RHINE SOBRE PERCEPÇÃO EXTRA-SENSORIAL. NÃO IMPORTA COMO FOSSEM REALIZADAS, HAVIA SEMPRE PROBLEMAS METODOLÓGICOS QUE AS TORNAVAM REFUTÁVEIS. TALVEZ POR QUE OS DADOS OBTIDOS COLOCARIAM MUITAS CRENÇAS - SIM, CRENÇAS! - EM CAUSA!

Isso cansa..:-) Por que a riquissima e poderosissima industria homeopatica nào apresenta estudos de eficacia de seus produtos, produzidos dentro de parametros de segurança?...

MAS ELES EXISTEM! EXPERIMENTE VISITAR ESTES SITES, QUE ENCONTREI NUMA PESQUISA SUPERFICIAL COM O GOOGLE:

- http://www.abc.net.au/catalyst/stories/s805448.htm

- http://naturallyyou.freeyellow.com/science.html
- http://www.homeopatiaveterinaria.com.br/pesquisa_cl%C3%ADnica_em_homeopatia_v.htm
- http://www.probios.com.br/Euphorbium/estudos%20euphorbium%202.htm
- http://www.probios.com.br/Site%20Klimakt/klimakt05.htm

- http://www.gemhca.org.br/

Me diga, o que você usa para separar uma afirmação esoterica de outra? Ou reencarnamos diversas vezes neste mundo ou não. O que você acha? E de onde tirou essa crença? Cientistas concluem, no momento, que não temos como saber e que há fortes indicios que não reencarnamos, já que todas as demonstrações de "vidas passadas" podem facilmente ser explicadas dentro do atual conhecimento neurologico e psicologico.

EU SOU PSICÓLOGO, COM PÓS-GRADUAÇÃO EM TERAPIA POR REESTRUTURAÇÃO VIVENCIAL E COGNITIVA, E NÃO ESTAVA CIENTE DESSA CLAREZA E FACILIDADE DE EXPLICAÇÃO DO FENÓMENO DAS ALEGADAS "VIDAS PASSADAS"! ANDO DISTRAÍDO, POR CERTO! MAS UMA COISA PARECE UNIR VERDADEIROS CIENTISTAS E VERDADEIROS ESPIRITUALISTAS: SE UM DIA SE PROVAR A REENCARNAÇÃO CIENTIFICAMENTE, NÃO SERÁ COM AS TERAPIAS DE REGRESSÃO. EXPERIMENTE UMA OUTRA VIA DE INVESTIGAÇÃO NA HIPÓTESE REENCARNACIONISTA: http://www.childpastlives.org/stevenson.htm


Você nào tem de acreditar na ciência, ao contrario do que afirma. Nunca é uma questão de "acredite em mim e ponto". Nunca. O maior e mais famoso especialista, o top da materia, o bam bam bam de qualquer área, mesmo depois de alguns premios Nobel, ainda terá de apresentar um estudo dentro do método, com salvaguardas, com mecanismos de ação, com evidencias e dados que embasem sua afirmação, se quiser ser publicado em uma revista cientifica. Isso é ciência, não religião.

NUNCA? SIR JOHN ECCLES FOI DESACREDITADO NOS ÚLTIMOS ANOS DA SUA VIDA, APÓS UMA CARREIRA NOTÁVEL NAS NEUROCIÊNCIAS, ROTULADO DE SENIL, APENAS PORQUE TINHA DEIXADO DE ACEITAR OS PRESSUPOSTOS EM QUE A MAINSTREAM DA SUA ÁREA ACREDITAVA!
Com a vantagem extra de nào precisar de muitos dados ou evidencias, é sempre um conhecimento completo, pleno, sem falhas ou pontos obscuros, um tipo de "fast food" espiritual.

EXPERIMENTE A LER "A DOUTRINA SECRETA" DE HELENA BLAVATSKY, E DEPOIS DIGA-ME SE O QUE PROVOU FOI FAST FOOD...
Toda aldeia recebe novos moradores com prazer. Podem ir.
Mas se ficarem, por favor, olhem em volta, analisem vantagens e desvantagens do conhecimento produzido pela ciência e seu método, pensem nas alternativas, percebam a diferença entre o conhecimento que pode ser contestado e testado da ciência...

O PROBLEMA ESTÁ EM QUE A CIÊNCIA PADECE DE UM MAL TERRÍVEL (E A FILOSOFIA ENSINADA NAS UNIVERSIDADES SOFRE DO MESMO MAL POR ARRASTAMENTO): HÁ DOGMAS INSTITUIDOS QUE NÃO ADMITEM CONTESTAÇÃO!

E QUE TAL ENCERRARMOS O DEBATE POR AQUI? DOU-LHE TODA A RAZÃO: ISSO CANSA! E NÃO VAI LEVAR A LADO NENHUM. E ACEITO TAMBÉM QUE O OBJECTIVO DESTE GRUPO NÃO É PROMOVER ESTE TIPO DE DISCUSSÕES, COMPREENDO E RESPEITO ISSO.

UM GRANDE ABRAÇO PARA TODOS,
FRANCISCO LUCAS


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Para Brudna (Era: Re: Um texto para reflexão)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/07/2003 14:46

Olá

Apoiado, fortemente apoiado, principalmente o puxão de orelhas..:-) É possível criar um sistema de indexação a partir do sistema de grupos do Yahoo? Várias vezes eu tive de procurar mensagens anteriores e dá um bruta trabalho, é como arqueologia, muito esforço e poucos fosseis.

Se for possível, seria interessante uma indexação tanto pelo Subject quanto pelo conteudo da mensagem (que as vezes muda bastante em relação ao subject).

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de
To: 'ciencialist@yahoogrupos.com.br'
Sent: Monday, July 21, 2003 2:27 PM
Subject: [ciencialist] Para Brudna (Era: Re: Um texto para reflexão)


> From: Oraculo
>
> Lembrei de mais uma evidencia que mostra que ciência difere
> estruturalmente e radicalmente de uma religião: Você pode me
> levar a concluir que a astrologia é real e funciona..:-)
> Pense em como isso difere de uma religião e como seria
> dificil levar um cristão a concluir que o Jesus historico
> nunca existiu e que deriva apenas de lendas e historias da
> época..:-)

Enfim... tudo de novo...

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Se o cara repetir argumentos que já foram devidamente
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esticada (até o limite da elasticidade do tecido) pelo
Brudna. ;-)

[]

Alexandre Medeiros


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Origens da vida
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/07/2003 15:31

Qual é, afinal, a definição dos biólogos para "vida"????

Álvaro Antpack

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Minha contribuição para aquele velho desafio...
FROM: "Renato Kinouchi" <renato.kinouchi@itelefonica.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/07/2003 15:53

Caro Roberto Takata,

Compreendo seus comentários. O que eu tenho para oferecer, mais do que soluções, são considerações sobre os métodos que utilizamos para definir esquerda e direita.

Acho que estamos de acordo que métodos dedutivos giram em torno de si mesmos. Tais métodos são analíticos e por isso não nos dão informações que já não estejam contidas nas premissas.

Você diz: A convencao teria q. ser um processo mais universal - algo como o
sentido de atuacao da forca eletrica sobre um eletron submetido a um
campo magnetico perpendicular 'a direcao de deslocamento. (Ou alguma
coisa assim.)

Com relação a um critério físico, tal como a ação de um campo magnético, considero que seja um caminho aparentemente frutífero. O problema é que se baseia na premissa de que "o curso da natureza é uniforme" (Hume). Tacitamente assume-se que todos os campos magnéticos têm uma ação igual. Mas isso está sujeito às críticas acerca do indutivismo, tais como, "até hoje todos os campos atuaram assim mas não há uma garantia de que possamos retirar uma regra absoluta de que isso ocorrerá sempre assim." De fato, um critério físico é extremamente plausível. O problema é que isso pode sofrer ataques do ponto de vista da justificação lógica.

O critério da luva, por sua vez, é um critério topológico. A luva pode sofrer transformações contínuas (ser virada do avesso) que nosso corpo não pode (não se vira uma mão do avesso sem cortá-la). Com efeito, uma mesma mão não pode usar a luva do lado certo e depois do lado avesso. Há aqui um invariante topológico que serve de critério para convencionar esquerda-direita em nossos corpos. Na medida que é topológico, ele independe do comportamento ulterior do universo. Em síntese, trata-se de uma IDÉIA matemática, por natureza imutável e necessária. Todavia, admito, tal critério tem certas limitações (não serviria para ETs nem para manetas).

Agradeço sua resposta e espero não estar tomando o tempo dos membros da lista indevidamente. Gostaria de ressaltar, por fim, que meu maior interesse se concentra em como os cientistas explicam as coisas. Os biólogos e físicos, os quais são em sua maioria indutivistas, vão definir as coisas por exemplos dos quais tirarão uma pretensa Regra Universal. Já os adeptos da lógica formal, tentarão alguma definição por dedução. Ciente dessas estratégias, propus uma espécie de convenção (esquerda é a mão que usa a luva do avesso; direita é a mão que usa a luva do lado certo). Mas bem sei que certamente estou sujeito às críticas dirigidas ao convencionalismo.

Renato Kinouchi.



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SUBJECT: Re: Origens da vida
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/07/2003 15:53

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro Antpack <sci@e...>
> Qual é, afinal, a definição dos biólogos para "vida"????
>
> Álvaro Antpack

Entidade auto-organizada redutora puntual de entropia. re re...

Na verdade nao existe uma definicao consensual de vida -- muitos
acham mesmo q. nao existira' uma definicao q. nem deixe de abarcar
entidades tradicionalmente consideradas como vida, nem inclua coisas
q. normalmente sao tidas como inanimadas.

Mais importante do q. uma definicao de vida e' o entendimento de
certos conceitos q. estao relacionados aos processos vitais:
metabolismo e evolucao, por exemplo.

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/messages/13393?threaded=1

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/messages/7664?threaded=1

Ha' pelo menos tres livros em portugues em nivel de divulgacao -
todos com o mesmo nome: O que e' vida?

O original e seminal de Schroedinger, um da Lynn Margulis e Dorion
Sagan e outro organizados por pesquisadores brasileiros.

Margulis e Sagan - 2002
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?
nitem=619660&sid=015821354578625876130925&k5=1B04D017&uid=

Schroedinger - 1997
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?
nitem=101797&sid=015821354578625876130925&k5=1B04D017&uid=
(O original tem mais de 50 anos, entao ha' alguns aspectos
desatualizados, pe, na epoca se achava q. humanos, como os chimpanzes
possuiam 48 cromossomos por celula)

Charbel el-Hani e Antonio A P Vieira (orgs) - 2000
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?
nitem=3038153&sid=015821354578625876130925&k5=2B6D500D&uid=
(Bastante interessante)

Ha' ainda um quarto livro q. discute os desenvolvimentos desde a obra
original de Schroedinger:

Michael Murphy - 1997
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?
nitem=102746&sid=015821354578625876130925&k5=1B04D017&uid=

O da Margulis & Sagan e o de Murphy ainda nao li, entao nao posso
falar muito sobre eles. O de Schroedinger tem um interesse mais
historico, o de el-Hani e Vieira sao mais atualizados.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Origens da vida
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/07/2003 16:06

> From: Takata
> Sent: Monday, July 21, 2003 3:54 PM
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Subject: [ciencialist] Re: Origens da vida
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro Antpack <sci@e...>
> > Qual é, afinal, a definição dos biólogos para "vida"????
> >
> > Álvaro Antpack
>
> Entidade auto-organizada redutora puntual de entropia. re re...

Por exemplo, o sal! hehehehe

> Ha' pelo menos tres livros em portugues em nivel de divulgacao -
> todos com o mesmo nome: O que e' vida?
>
> O original e seminal de Schroedinger, um da Lynn Margulis e Dorion
> Sagan e outro organizados por pesquisadores brasileiros.

Tem também o livro do Paul Davies (autor da matéria postada há
algumas msg atrás), "O Quinto Milagre", bastante recente, que
descreve as principais hipóteses biogênicas. Particularmente, mim
gosta da hipótese da argila... enfim, parece que somos mesmo
feitos de barro... ;-)

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [ciencialist] Is there a future for discoveries?
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/07/2003 16:12

> From: Francisco Lucas
>
> http://www.physics.hku.hk/~tboyce/ss/topics/horgan2.html

E por falar em Horgan, em bom português temos "O Fim da
Ciência".

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Origens da vida
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/07/2003 16:29

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Medeiros, Alexandre Pimentel

> > Entidade auto-organizada redutora puntual de entropia. re re...
>
> Por exemplo, o sal! hehehehe

Na verdade estava pensando no aparelho de ar-condicionado. O sal,
como se sabe, nao e' auto-replicante, ja' o aparelho de ar-
condicionado e'.

> Tem também o livro do Paul Davies (autor da matéria postada há
> algumas msg atrás), "O Quinto Milagre", bastante recente, que
> descreve as principais hipóteses biogênicas. Particularmente, mim
> gosta da hipótese da argila... enfim, parece que somos mesmo
> feitos de barro... ;-)

Esta' na minha wish-list. Gente, quem me tirar no amigo secreto ja'
sabe q. presentes pode me dar (por ordem de prioridade):

- Amazing Fantasy - no 15 - 1962 - Marvel Comics. (Apesar do nome nao
e' uma revista porno!)
- Osborne, Joan 1991 - Soul Show. Womanly Hips Music. CD.
- Osborne, Joan 1993 - Blue Million Miles. EP.
- O Homem Aranha - no 1 - 1982 - Ed. Abril.
- Gould, Stephen J 2002 - The Structure of Evolutionary Theory.
Harvard Univ. Press. 1.464 pp.
- Davies, Paul 2000 - O Quinto Milagre. Cia das Letras. 360 pp.
- Rowling, JK 2003 - Harry Potter e a Ordem de Fênix.
- Leick, Gwendolyn 2003 - Mesopotamia: a invencao da cidade. Imago.
365 pp.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Campanhas pela internet
FROM: João Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/07/2003 16:34

Prezados Listeiros,

No endereço abaixo vc encontra diversas campanhas para participar via internet:

http://www.estadao.com.br/ext/ciencia/camp.htm

eu participo das 3 indicadas na assinatura deste e-mail.

Participe vc também e indique para amigos.

[]'s






Faça uma boa ação, click:
http://www.clickarvore.com.br
http://www.clickfome.com.br
http://www.cliquesemiarido.com.br


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Mais espaço, mais segurança e gratuito: caixa postal de 6MB, antivírus, proteção contra spam.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Is there a future for discoveries?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/07/2003 16:39

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Medeiros, Alexandre Pimentel
> E por falar em Horgan, em bom português temos "O Fim da
> Ciência".

Considerando-se q. teve outro apressado q. quis matar a historia (e
ela esta' muito bem viva por sinal), acho q. a frase atribuida a Mark
Twain pode ser aplicada a isso tbm: Os rumores sobre a morte da
Ciencia estao sendo grandemente exagerados.

Parece q. as pessoas sempre ficam entre dois sentimentos antagonicos:

* qdo e' um periodo de novas descobertas q. modificam completamente a
visao anterior de mundo, alguns dizem q. e' a demonstracao tacita de
q as Ciencias nao sao capazes de explicar coisa alguma afinal (o
apocalipse de alguns);

* qdo e' um periodo de ciencia normal (exploracao das portas abertas
pelas novas teorias), dizem q. a ciencia morreu ou esta' prestes a
morrer -- bastando apenas investigar os detalhes (acharam isso apos o
estabelecimento da mecanica newtoniana, um pouco antes da mecanica
relativistica e da quantica virarem tudo de pernas para o ar).

O primeiro caso parece ser mais afim de periodos por volta do fim de
seculos, o segundo caso parece ser mais afim de periodos de meados de
seculos.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Is there a future for discoveries?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/07/2003 16:54

Uma lista nem de longe exaustiva de coisas a se descobrir:

- O que e' consciencia? Como ela e' gerada? Como o cerebro funciona?
Como os padroes de disparo sao convertidos em imagens, sons, cheiros
e outras percepcoes e sensacoes?

- Qual a origem da massa? O q. e' massa?

- O que e' energia? Como ela se converte nas mais diferentes formas?

- Qual a origem da vida? O q. e' vida? Ela pode ser sintetizada em
laboratorio?

- Como os genes de um organismo sao dispostos espacial e
temporalmente em relacao a seu funcionamento? Como essa interacao se
traduz no fenotipo?

- Existem mesmo 11 ou 12 dimensoes? A materia e' feita de cordas
vibrantes? Se sim, de q sao feitas essas cordas?

- Por q. as mulheres vao em dupla ao banheiro? Por q. elas insistem
em apertar o tubo da pasta de dentes pelo meio e nao pela
extremidade? O q. elas achariam se nos barbeassemos com o depilador
delas, como elas se depilam com os nossos barbeadores? Qual a origem
do sexo - como fenotipo e como troca genetica? Como os genes estao
envolvidos nas diferencas fenotipicas entre homens e mulheres? E o
ambiente?

- Qual a origem da linguagem? Existe um processo universal por tras
da comunicacao verbal humana?

- A natureza da realidade e' computacional?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Para Brudna (Era: Re: Um texto para reflexão)
FROM: "brudna" <luis@ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/07/2003 18:44

A Ciencialist jah tem um guia de assuntos debatidos, mas o problema
eh que estah organizado por data e estah MUITO desatualizado, parei
de indexar lah pela mensagem 8500 (dah um trabalhao).

A solucao eh dar um control+F (Localizar do internet explorer)
nessas paginas
http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br/debates/index.htm
http://www.ciencialist.hpg.ig.com.br/debates/debates2.htm

Ou entao usar o proprio campo de buscas que o Yahoogrupos
disponibiliza. Veja em http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/
(o botao procurar no arquivo), o sistema eh lento, mas eh o que temos.

Se eu tiver um *bom* emprego apos terminar esse doutorado (prazo de
entrega - Abril de 2004) eu prometo :-) criar um site .com.br
(ou .org ou... ) para a Ciencialist (e a Humor na Ciencia). Agora nao
seria inteligente fazer isso pq teria custos que nao sei se vou poder
sustentar no futuro.

Ateh
Luis Brudna


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Medeiros, Alexandre Pimentel
Cabral de" <Alexandre.Medeiros@C...> escreveu
> Enfim... tudo de novo...
>
> Considerando que a vida é muito efêmera para perder tempo
> ouvindo e contando a mesma história mil e trocentas vezes
> proponho que seja feito um INDEX de assuntos debatidos no
> Ciencialist.
>
> Assim, toda vez que alguém -- principalmente os recém
> inscritos -- levantar uma questão que já foi debatida ad
> nauseaum (até o c* fazer bico, para os íntimos!) qualquer
> outro co-listeiro poderá recorrer ao INDEX e passar o link
> ou o número da mensagem que inicia a thread.
>
> Se o cara repetir argumentos que já foram devidamente
> esculhambados terá uma de suas duas orelhas devidamente
> esticada (até o limite da elasticidade do tecido) pelo
> Brudna. ;-)
> Alexandre Medeiros




SUBJECT: Re: Origens da vida (e cadeiras)
FROM: "brudna" <luis@ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/07/2003 18:48

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> > > Entidade auto-organizada redutora puntual de entropia. re re...
> >
> > Por exemplo, o sal! hehehehe
>
> Na verdade estava pensando no aparelho de ar-condicionado. O sal,
> como se sabe, nao e' auto-replicante, ja' o aparelho de ar-
> condicionado e'.
>> Roberto Takata

Eu jah pensei em cadeiras...

http://www.humornaciencia.hpg.ig.com.br/biologia/evolucao.htm

Aviso que a pagina contem cenas fortes!!

:-)


Ateh
Luis Brudna



SUBJECT: Uma festa de físicos famosos
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/07/2003 21:50

Uma festa de físicos famosos

Um dia, todos os físicos famosos do mundo decidiram se juntar para uma
festinha. Felizmente, Teobaldo, que estava na porta, era um estudante de
graduação, e pode observar algumas coisas:

Todos gravitaram ao redor de Newton, mas ele só ficou se movimentando por
ali a uma velocidade constante e não mostrou reação.

Einstein achou que aquele era um momento relativamente bom.

Coulomb ficou com uma grande carga da coisa toda.

Cauchy, sendo o único matemático ali, ainda tentava se
integrar bem com todo mundo.

Pascal estava sob muita pressão para se divertir.

Ohm passou a maior parte do tempo resistindo às opiniões de

Ampère sobre os eventos correntes.

Volt pensou que a vida social tinha muito potencial.

Heisenberg podia estar ali ou não.

Todo mundo ficou atraído pela personalidade magnética de Tesla.

Bohr comeu demais e ficou com uma dor atômica.

Watt se tornou um potente orador.

Hertz voltou à mesa de buffet várias vezes por minuto.

Faraday tinha uma bela capacidade para comida.

Oppenheimer tomou bomba.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/07/2003 22:43


----- Original Message -----
From: "rmtakata"
>> Exactamente quantos ? Que presentatividade têm esses ( dos quais
>> nunca ouvi falar, foi vc que surgiu com essa info) no computo
>> geral ? Digamos que têm menos de 5% ... é isso representativo ?

>Nao sei exatamente qtos. Mas parece q. tem ate' um livro sobre o tema:

>The 13th Sign: The Zodiac Has Changed, So Have You: Find Out How and
>Why
>http://www.amazon.com/exec/obidos/tg/detail/-/0759680566/ref=ase_fast-
>bkasin-20/002-5377965-3709659?v=glance&s=books

Depois de ler as opiniões sobre o livro fica-se a saber que tipo de livro se
trata.
"It shows our options, our soul's purpose, and how to find happiness and joy
as we move into this new time of transition to the 4th and 5th dimension.
I am not an astrologer, but I found the book to be easy to read and seemed
to hit right on target with what I have been experiencing the past few
years."

Estas são opiniões de pessoas que não são astrologas. Que dirão os
astrologos a respeito?
Embora eu não concorde em tudo eis uma pequena amostra do que um astrologo
comum diria:
http://www.kernel.uky.edu/1996/spring/0424/n13f.html

A questão essencial é que ao introduzir um 13 signo baseado no tamanho das
cosntelações, introduzes um sistema que nada tem a ver com astrologia. Não
só pela def dos signos ser temporal e não espacial, mas por causa da
consitencia interna da teoria. Os 12 signos se acrupam em 6 grupos de 2, 2
grupos de 6, 3 de e 4 de 3. Com 13 signos tudo isto perde sentido o que é
incoerente internamente

Não espero que entendas o ridiculo absurdo do 13 signo, mas ai fica a
tentativa.
Para mim, esse livro é tão ridiculo como o principio antropico q o Hawkings
divulga nos seus. E que ele o divulgue não o transforma em ciencia. Da mesma
forma, esse livro não transforma o 13 signo em astrologia.

> >nao raras vezes varia para uma mesma pessoa de acordo com a
> >interpretacao q. ela quer dar.
>
> Você fala com muito conhecimento de cusa. Pode citar exemplos ?
> Não ha nada de errado em experimentar diferentes valores e
> estrapolar da analise de todos, uma analise comum. O errado é usar
> um diferente de cada vez.

>Exemplos? Bem, aqui no Brasil e' muito comum aquelas previsoes de ano-novo.

A Questão em discussão era a variação das interepretações para uma pessoa.
E vc me responde com intrepretações de horoscopo, que são para várias.
Os exemplos a que me referia era sobre a questão citada. Tem algum desses ?

>Algumas vezes fazem um tipo de mesa-redonda televisionada
>com 'especialistas' de varias modalidades divinatorias. O Programa
>Fantastico certa vez fez uma conferencia posterior, um balanco dos
>acertos e erros das previsoes feitas. As desculpas pelas diferencas
>nao ficaram nada a dever aos economistas das ekipes ekonomicas da
>vida.

Bom, tb fazem isso com o Big Brother... é suposto acreditarmos que aquelas
pessoas que eles convidam para dar sua opinião (pois nem chega a ser uma
previsão, dado que nem calculos são feitos nem nada) são reais astrologos,
numerologos, etc ?

Antes de usar os acertos desses adivinhos de fim de ano, é precisa saber se
são ou não charlatões.

>Nao sei se e' certo ou errado usar um diferente a cada vez, mas usam.
>Fazem varias previsoes e a que colar esta' bem.

Queres dizer que cada arte (astrologia, menurologia, etc..) faz uma
previsão, ou que cada previsor faz varias previsões para a mesma coisa (no
caso, signo) ?

>> >> Porque a primeira coisa é astrologia, está nos manuais, faz parte
>> >> das regras e do metodo.
>>
>> >Para cada corrente ha' um manual.
>>
>> Mais uma vez pareces muito conhecedor. Podes me citar exemplos e/ou
>> fontes para eu ver se realmente são correntes diferentes ?

>Mas ha' diferencas q. podemos encontrar na net:

>Em http://www.astral-on-line.com a pedra do sagitariano e' a safira.
>Para http://astrologia.bol.com.br/perfil/sagitario2.jhtm e' o berilo
>e o quartzo verde.

Isto não responde em nada ao que perguntei. Disseste que para cada corrente
ha um manual. Eram esses manuais que queria ver, supondo que ja os viste ( e
por isso disseste a frase citada) e q portanto não seria dificil me dizeres
onde os encontrar.

Quando às pedras isso não é astrologia.
"Seu elemento é o Fogo, sua pedra é o berilo e o quartzo verde, seu metal é
o estanho, sua cor é o azul-real e o azul-arroxeado e o verde-azulado
profundo. Astro regente: Júpiter."

É verdade que o seu elemento é o fogo e o regente é jupiter. O resto não é
astrologia.
É uma aproveitação da astrologia para outros fins. Por exemplo, a
numerologia atribui numeros aos signos, coisa que em astrologia eles não
têm. Da mesma forma, cores são atribuidas assim como pedra , metais, etc.
(http://www.mixmix.com.br/_astrologia/astro.asp?nome=signos)
Essa informação é completamente inutil para um astrologo - e ja agora para
qq um - e não concerne a astrologia.
Podem existir associações como Aries(fogo)->marte(vermelho)->vermelho mas
isso não é a astrologia que diz, e não tem qq significado dentro do metodo
e/ou teoria astrologica.
A associação aos metais advem da alquimia, aos numeros da numerologia, às
cores da cromoterapia, etc. Esses paralelos não são astrologia.

Podes ler muitas descrições de signos, mas é preciso saber que cada um é
formado de uma certa forma. Sabendo isso saberás se a descrição é verosimil
ou não.
A cada signo corresponde um elemento, uma polaridade e uma cardinalidade.
Disso, retira-se o resto.

Por exemplo: Touro : Terra, Negativo, Fixo.

Agora, nada te impede de pegar nessa informação e transformá-la de alguma
forma e dizeres que a conclusão é astrologica. Mas isso não significa que o
seja.

>Mais tarde faco uma pesquisa mais detalhada.

Fico à espera :-))

Sérgio


SUBJECT: Re: [ciencialist] Teias de aranha e LSD
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/07/2003 22:45

Olá.

Achei alguns estudos sobre aranhas e substancias tóxicas, mas sempre com perda de qualidade ou simetria nas teias. As susbstancias testadas foram, cafeina, THC (maconha), Noctec (choral hydrate), LSD e Benzedrina.

A teia criada com LSD tem uma simetria nos radiais mas uma enorme perda de ligações entre as linhas de captura (os circulos concentricos). Isso deve tornar a teia muito menso efetiva na captura de presas, e, portanto, bem "pior" que a teia original sem o efeito da droga.

Um dos links, com imagens das teias, pode ser encontrado aqui:

http://www.missblackwidow.com/drugs.html

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Joao de Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 20, 2003 10:32 PM
Subject: [ciencialist] Teias de aranha e LSD


Como é que pode uma aranha tecer uma teia melhor que a original
quando está com LSD na cabeça?




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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Um texto para reflexão
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/07/2003 22:47


----- Original Message -----
From: "Oraculo"

>Por outro lado, a astrologia encaixa bem na definição e limites de
religião..:-) Tem postulados >que nào mudam com o passar do tempo, tem
dogmas, seu conhecimento é produzido, até >onde se sabe, por revelação, seus
misterios não podem ser compreendidos, suas conclusões >nào admitem
contestação ou ajustes (a não ser é claro, pelos de outra corrente
astrologica, >mas isso religiões também tem bastante, dissidentes..:-)

Este argumento é engraçado (gostaria de saber quem revelou o conhecimento
astrologico)
A questão central é que para que haja uma religião, não basta isto que
disseste. É necessário devoção/ adoração. A astrologia não tem como
objectivo ser adorada, tal como a ciencia não tem. E como disseste, se
alguem faz isso, não significa que seja para isso que serve.

>Não estou afirmando que a astrologia seja uma religião, apenas que se
encaixa na definição. E >que a ciência não se encaixa.

Nenhuma das duas se encaixa.

Sérgio




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Um texto para reflexão
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/07/2003 23:06

Olá..:-)

Eu também gostaria..:-) Mas como você disse, não dá, este conhecimento está perdido nos tempos passados..:-)
Astrologia não tem o objetivo de ser adorada. E dai? Ainda depende de crer ou não crer... Religião..:-)

Tem adeptos, tem cismas, não tem mecanismo conhecido de atuação, não pode ser reproduzida (no sentido de redescobrir a base do conhecimento) e não pode produzir estudos de eficacia. Não será a primeira, nem a última, religião sem um deus central (ou deuses..:-)

E se eu dissesse que há quem adore a como religião em sí? Tem razão, isso não a torna uma religião. Mas também não ajuda como ciência ou como conhecimento real, verdadeiro ou mesmo verificável. Ainda será uma questão de fé. Voce tem fé que as analises dos resultados dos calculos feitos com o seu metodo (ligeiramente diferente de todos os outros metodos de outros astrologos) diz muito sobre mim ou sobre qualquer pessoa. Eu não tenho essa fé..:-)

Jogos de palavras e desvios de raciocinio não vão mudar esses argumentos. Astrologia não tem evidencia de ser real ou de fornecer qualquer tipo de informação prática ou mesmo útil. No fim, ou você pode dizer algo sobre mim, a partir de minha data de nascimento e hora, ou não pode. Ou é preciso, ou é só chute e advinhação. Ou a data de nascimento e hora é importante (e não uma convenção como afirmou) ou qualquer outra data e hora (eu torço pela concepção..:-) tem o mesmo resultado. E se não tem, porque devo concluir que data e hora de nascimento são mais significantes que outra coisa qualquer?

Tem razão, não dá para saber quem teve a revelação. Ou mesmo se alguém teve. Também não dá pra saber se quem bolou os calculos e analises de posicoes relativas de planetas fez um estudo comparativo, anotou caracteristicas de diversos pacientes, cruzou os dados com os calculos e relacoes e produziu um conhecimento ou se usou plantas alucinógenas (muito comuns nas priscas eras) para "abrir uma fenda nas dimensões" ou "afastar o véu da realidade e ver o verdadeiro e real significado das coisas"ou qualquer coisa assim e produziu a astrologia..:-)

É apenas fé, nada mais, nada menos..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 21, 2003 10:47 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Um texto para reflexão



----- Original Message -----
From: "Oraculo"

>Por outro lado, a astrologia encaixa bem na definição e limites de
religião..:-) Tem postulados >que nào mudam com o passar do tempo, tem
dogmas, seu conhecimento é produzido, até >onde se sabe, por revelação, seus
misterios não podem ser compreendidos, suas conclusões >nào admitem
contestação ou ajustes (a não ser é claro, pelos de outra corrente
astrologica, >mas isso religiões também tem bastante, dissidentes..:-)

Este argumento é engraçado (gostaria de saber quem revelou o conhecimento
astrologico)
A questão central é que para que haja uma religião, não basta isto que
disseste. É necessário devoção/ adoração. A astrologia não tem como
objectivo ser adorada, tal como a ciencia não tem. E como disseste, se
alguem faz isso, não significa que seja para isso que serve.

>Não estou afirmando que a astrologia seja uma religião, apenas que se
encaixa na definição. E >que a ciência não se encaixa.

Nenhuma das duas se encaixa.

Sérgio



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Brasil em ultimo na pesquisa
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <Undisclosed-Recipient:;>
DATE: 21/07/2003 23:39

Not�cias Segunda-Feira, 21 de julho de 2003

JC e-mail 2321, de 16 de Julho de 2003.
Ensino deficiente de ci�ncia leva Brasil � �ltima posi��o em pesquisa com 32 pa�ses

Brasil figura em �ltimo lugar na pesquisa da Uni�o Europ�ia (Pisa) sobre o ensino de ci�ncias, num grupo de 32 pa�ses,
realizada em 2000. Enquanto a m�dia dos pa�ses da Uni�o Europ�ia na pesquisa foi de 500, o Brasil ficou com menos de 370, muito
distante do M�xico, o pen�ltimo colocado. Cor�ia, Jap�o e Finl�ndia lideram o ranking.

Os n�meros foram mostrados no simp�sio 'Desafios do Ensino da Ci�ncia', por Nelio Bizzo, da USP, na Reuni�o da SBPC,
nesta ter�a-feira. Segundo ele, no Brasil, a escola p�blica ficou com uma pontua��o de 366, e a escola particular de 439, menos do
que das piores posi��es nos pa�ses desenvolvidos. 'N�o se ensina ci�ncia na escola p�blica, mas tamb�m na particular', constata.

As raz�es para o p�ssimo desempenho, observa N�lio Bizzo, est�o na base da forma��o escolar. 'A educa��o b�sica, no que
se refere ao ensino de ci�ncias, � muito deficiente', diz.

Nem a presen�a do bom laborat�rio na escola b�sica no Brasil teve impacto muito positivo no resultado verificado pela
pesquisa, assinala. As escolas brasileiras que avaliaram como muito bom o efeito do laborat�rio no ensino de ci�ncias obtiveram 402
pontos na pesquisa Pisa. As que t�m laborat�rio ruim ficaram com 350.

'O dom�nio do conhecimento cient�fico, por parte dos cidad�os, � prec�rio no Brasil, em todas as classes sociais',
assinala N�lio Bizzo. Ele conceitua ensino de ci�ncias como 'conjunto de atividades de ensino-aprendizagem que ocorre na educa��o
infantil e no ensino fundamental, por professores de forma��o generalista (s�ries iniciais) ou por um licenciado de �rea espec�fica
(biologia, f�sica ou qu�mica) que n�o tem forma��o generalista'.

N�lio Bizzo fez uma pesquisa entre licenciados formados em ci�ncias, com a formula��o de duas quest�es de conhecimento
b�sico, uma da �rea de f�sica, sobre o peso do ar, e outra de sa�de, sobre o combate ao v�rus da pneumonia at�pica aguda (Sars). O
resultado mostrou um baixo n�vel de acerto nas duas quest�es.

'A forma��o de professores para o ensino de ci�ncias � deficiente, mesmo quando se trata de licenciados formados em
cursos de gradua��o plena, em centros de excel�ncia como os existentes nas Universidades p�blicas', conclui N�lio Bizzo.

Para ele, 'a forma��o docente tem in�cio na educa��o b�sica, quando os estudantes formam conceitos a respeito da
natureza e das explica��es que a ci�ncia construiu para ela'.

Segundo o professor, a forma��o docente tem in�cio na educa��o b�sica, quando os estudantes formam conceitos a respeito
da natureza e das explica��es que a ci�ncia construiu para elas.

Como a educa��o b�sica, no que se refere ao ensino de ci�ncias, � muito deficiente, considera, e a forma��o de
professores para o ensino de ci�ncias � deficiente, mesmo quando se trata de licenciados formados em cursos de gradua��o plena, em
centros de excel�ncia como os existentes nas Universidades p�blicas, forma-se um c�rculo vicioso de retroalimenta��o.

'Nem o Minist�rio da Educa��o nem as Sociedades Cient�ficas sabem que ensino de ci�ncia queremos. N�o temos concep��o de
curr�culo para forma��o de professores de ci�ncias', afirma Bizzo.

No simp�sio, ele levantou problemas dos professores presentes e concluiu que a academia n�o conhece essa realidade
apontada na sala de aula.
(Flam�nio Araripe)




[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Melhorando o ensino de ciencias
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <Undisclosed-Recipient:;>
DATE: 21/07/2003 23:40

JC e-mail 2321, de 16 de Julho de 2003.
Os 20 maiores problemas a enfrentar para melhorar o ensino de ci�ncias no Brasil

Pesquisadores e professores debateram durante dois dias a situa��o do ensino b�sico, na Reuni�o da SBPC, e decidiram
lan�ar uma 'Carta aberta' sobre as quest�es mais graves que precisam ser resolvidas para se dar um salto de qualidade no ensino de
ci�ncias no pa�s

Eis a �ntegra do documento:

'Em Recife, durante a 55a. Reuni�o Anual da SBPC, um grupo de cerca de 200 educadores, professores que atuam em sala de
aula na educa��o b�sica, professores e pesquisadores universit�rios e estudantes de diversos cursos reuniram-se durante dois dias e
se empenharam em debater os principais problemas que envolvem o ensino de ci�ncias no Brasil. Como resultado, chegaram a um consenso
sobre os principais problemas que devem ser alvo de a��o imediata por parte dos diferentes n�veis de governo, institui��es
formadoras e escolas da educa��o b�sica:

1. Quest�es de forma��o

a) Curso de Pedagogia - falta de espa�o para tratamento dos conte�dos espec�ficos durante a forma��o inicial, inclusive
maior reflex�o sobre a concep��o da ci�ncia que permeia o curr�culo.
b) Ci�ncias - Falta uma identidade - assume-se que quem se prepara para alguns cursos acaba se preparando -
automaticamente - para ensinar ci�ncias para crian�as, o que � falso. O curso deve ser assumido pela institui��o em suas
especificidades.
c) Como regra geral, os cursos de bacharelado s�o mais valorizados do que os de licenciatura, embora os estudantes
acabem se licenciando e dando aulas.
d) Cursos de forma��o inicial, como regra, est�o distanciados da realidade da educa��o b�sica;
e) Falta contanto mais pr�ximo com tecnologias da comunica��o no curso de forma��o inicial;
f) Universidades e centros de forma��o interagem pouco com os sistemas de ensino.

II - Quest�es de sala de aula

a) Pouco tempo e atribui-se pouca relev�ncia ao ensino de ci�ncias baseado na experimenta��o e na compreens�o;
b) Pouca reflex�o sobre a concep��o de ci�ncia que � trabalhada na sala de aula.
c) Metodologias de ensino ultrapassadas, centradas na memoriza��o e na busca de informa��es prontas, em detrimento da
compreens�o, da originalidade e da criatividade
d) Falta de recursos did�ticos para implementar pr�ticas diferenciadas, inclusive laborat�rios. Falta forma��o de
professores para utilizar esses recursos, quando existem.
f) Curr�culos da educa��o b�sica distantes dos interesses dos alunos;
g) Curr�culos muito extensos, que comprometem a qualidade na educa��o b�sica.
h) Falta articula��o entre os gestores da educa��o e professores e alunos, que garanta compreens�o maior do trabalho do
professor, em especial nas a��es inovadoras.
i) Sistema de ciclos pode desmotivar alunos que se empenham nos estudos

III - Quest�es Estruturais

a) Sal�rios baixos implicam jornada muito extensa, deixando ouco tempo para forma��o cont�nua;
b) H� car�ncia de programas de forma��o cont�nua que atendam as necessidades dos professores;
c) Falta plano de carreira que garanta jornada adequada inclusive com dedica��o exclusiva;
d) Falta informa��o para os professores sobre pol�ticas espec�ficas (por ex. recente portaria sobre exame nacional de
certifica��o de professores) e falta maior participa��o dos professores na defini��o dessas pol�ticas;
e) Falta um sistema nacional para incentivar o ensino da ci�ncia, dado que as iniciativas existentes s�o pontuais, mesmo
se merit�rias, mas isoladas e � necess�rio articula-las.
f) Rever os crit�rios de atribui��o de aulas que fazem professores de diferentes �reas assumam aulas de ci�ncias, mesmo
que n�o tenham tido forma��o na �rea, como por exemplo os professores de matem�tica que assumem aulas de f�sica. Isso tem ocorrido
inclusive com professores concursados.

O grupo prop�e que a SBPC, a partir dos contatos dos presentes nesse Encontro, mantenha em rede esse grupo na
perspectiva de amplia-lo, juntando mais e mais pessoas preocupadas com o ensino das ci�ncias no Brasil. Prop�em que a pr�xima SBPC
tenha espa�o reservado para outro encontro de Ensino de Ci�ncias, bem como um espa�o para exposi��o de experi�ncias de ensino.'




[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Um texto para reflexão
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/07/2003 00:17


----- Original Message -----
From: "Oraculo" ~

>Astrologia não tem o objetivo de ser adorada. E dai? Ainda depende de crer
ou não crer... >Religião..:-)
>
>Tem adeptos, tem cismas, não tem mecanismo conhecido de atuação, não pode
ser >reproduzida (no sentido de redescobrir a base do conhecimento) e não
pode produzir estudos >de eficacia. Não será a primeira, nem a última,
religião sem um deus central (ou deuses..:-)

A ciencia tem adeptos - os cientistas-, tem cismas - os principios
primeiros - não tem mecanismo conhecido de actuação - ninguem concorda com
um método cientifico. Existem varias versões do que o metodo seria, e por
outro lado ninguem prova que é melhor meio de obter conhecimento - não pode
ser reproduzida (no sentido de redescobrir a base do conhecimento) e não
pode produzir estudos de eficácia - a ciencia não se pode estudar se está a
ir no caminho certo ou não, até que saiba que está no caminho errado. - Não
será a primeira, nem a ultima, religião sem um deus central ( ou
deuses...:-)

A tua afirmação do que é uma religião deixa muito a desejar. Acreditar que
sexta feira 13 dá azar não é uma religião, mas segundo a tua def é.
Intrigante, mas irrelevante. Numa religião ha algo que se adora. Um deus, um
conjunto de princiios, uma pessoa, etc... na astrologia não ha adoração de
nada. Quanto a ser preciso acreditar, tb não é. Tanto que não é que qq
computador com o programa certo sabe fazer astrologia.


>Mas também não ajuda como ciência ou como conhecimento real, verdadeiro ou
mesmo >verificável. Ainda será uma questão de fé. Voce tem fé que as
analises dos resultados dos >calculos feitos com o seu metodo (ligeiramente
diferente de todos os outros metodos de >outros astrologos)

Curiosa essa afirmação. Cita-me alguns métodos que conheças que sejam
diferentes do que eu expus.(pareces conhecer o suficiente para poder
responder , ou tb não terias afirmado o que afimaste, portanto espero uma
resposta séria)

Muitas das coisas da nossa vida são questões de fé. E não é por isso que as
desconsideramos.
Ou vc pode reportar provas de que é criativo ? Criatividade é algo relativo.
Muitos dos artistas de hoje não são criativos do meu ponto de vista. Vc pode
provar que é capaz de amar ? provas de que o amor existe ? Provas de sente
dor ? - sim, nós poderiamos ouvi-lo gritar, gemer, e todas essas
manifestações de dor, mas doi realmente ou é teatro ? E se for, será vc a
enganar-nos ou a enganar-se ?
Quando as pessoas se apaixonam elas pedem provas cientificas de amor ? Seria
engraçado se pedissem... nunca as teriam.
Acreditar que tudo pode ser explicado tb é uma questão de fé. Uma em que
todos os cientistas encorrem diariamente.

>Jogos de palavras e desvios de raciocinio não vão mudar esses argumentos.

Essa desculpa é muito velha. Quando não ha mais nada a usar como argumento,
faz-se de desentendido e tudo são jogos de palavras e desvios de raciocinio:
muitos veêm a retórica como sendo isso, sem qq valor... vai que é ?!

Sérgio


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Um texto para reflexão
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/07/2003 01:08

Olá.

Sergio:<#A ciencia tem adeptos - os cientistas-, tem cismas - os principios
primeiros - não tem mecanismo conhecido de actuação - ninguem concorda com
um método cientifico. Existem varias versões do que o metodo seria, e por
outro lado ninguem prova que é melhor meio de obter conhecimento - não pode
ser reproduzida (no sentido de redescobrir a base do conhecimento) e não
pode produzir estudos de eficácia - a ciencia não se pode estudar se está a
ir no caminho certo ou não, até que saiba que está no caminho errado. - Não
será a primeira, nem a ultima, religião sem um deus central ( ou
deuses...:-)#>

Se você assim o diz, devemos acreditar, como no caso da astrologia..:-) Mas... Mas podemos pensar sobre o assunto, é uma boa alternativa..:-)

Quer dizer que não temos eficacia na ciência? Bem, então o que provocou a profunda mudança em nossas vidas, melhorias em todos os aspectos, saude melhor, maior espectativa de vida, mais tecnologia, mais conforto, mais formas de entender o universo, viajens e veiculos, todo conhecimento aplicado? Uma absoluta coincidencia? Iria acontecer quer usacemos os conhecimentos da ciência, quer continuássemos a usar xamãs e astrologia para escolher e tomar decisões? Estranho, não?..:-)

Podemos reproduzir TODOS os estudos publicados em revistas cientificas..:-) Estranho, não? TODOS os automoveis respondem igualmente as leis da termodinamica... Muito estranho..:-)

Podemos curar doenças em taxas quase proximas de 100%, mesmo as mais agressivas, que no passado matavam em taxas quase de 100%. Os cientistas dizem que é porque conhecem (e nos mostram porque e como) parte do metabolismo e bioquimica funcionam, tanto dos agressores quanto dos seres humanos.. Estranho, muito estranho..:-)

Jogos de palavras.. Sem argumentos, ficamos com jogos de palavras..:-) Interessante, mas inócuo..:-) Filosofia é importante, mas nào é disso que a ciência trata..:-)

Jogos de palavras - "cite alguns metodos diferentes dos meus, parece saber o suficiente para dizer.." - Jogos..:-) Já passamos por essa parte antes. Co-listeiros cansaram de apresentar diferentes metodos, diferentes analises e diferentes posicoes de astrologos, tão legitimos em suas crenças como você. Mas você jogou com eles também..:-) desviou, mudou de foco, depois voltou ao inicio..:-) Não preciso citar "metodos diferentes" a esta altura, eles já fazem parte das mensagens anteriores, enorme parte..:-)

Eu desconsidero questões de fé. Todas elas..:-). Mas é claro que há gradações, não vou dizer a cada pessoa que encontro e faz uma afirmação "prove que o onibus nº 222 vai mesmo até a Mooca" Seria ridiculo..:-) E é facil ver a diferença e já discutimos isso antes, mais de uma vez..:-) Jogos de palavras...:-)

Jogos... Estamos perto de podermos produzir porvas de "amor", foi um péssimo exemplo..:-) Muitos processos neurologicos e bioquimicos se aproximam disso e em breve poderemos fazer um "teste neurologico de paixão" como hoje se pode fazer um teste de disturbio bi-polar e receitar litio (talvez se possa livrar de uma paixão proibida com uma pilula um dia..:-) mas isso não importa. Não estamos discutindo isso.

Estamos discutindo se, com apenas minha data de nascimento e horario (minuto incluso) você pode dizer algo sobre mim que seja real ou verdadeiro ou nào pode..:-) Essa a questão basica e essa a ideia da astrologia. Se pode, ela é real, se não pode, não é.

Já concordamos que não há mecanismo de ação. Já concordamos que o conhecimento se perdeu e não pode mais ser recriado (tenho de confiar que os calculos são esses mesmos e que produzem resultados corretos) e nem você nem nenhum outro astrologo pode produzir um estudo que indicasse eficacia mínima.

Por isso a ciência não leva a sério a astrologia e por isso nào considero como real, apenas um antigo sistema advinhatorio de povos que poco mais que isso tinham para entender o universo. Todo jogo de palavras não vai mudar isso..:-)

Se quiser mostrar que as leis da termodinamica são apenas questão de fé, fique a vontade. Se quiser argumentar que são apenas jogos de palavras, terei prazer em analisar seus argumentos. Mas, a astrologia continuará sendo religiosa e dependendo da fé que se coloca nela e em seus resultados..:-)

Um abraço.

Homero

PS: Ainda não tivemos o prazer de saber o que acontece com as pessoas que nascem sem signos e porque a data de nascimento e não a concepção ou outra qualquer é importante ou definidora das caracteristicas das pessoas.






----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 22, 2003 12:17 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Um texto para reflexão



----- Original Message -----
From: "Oraculo" ~

>Astrologia não tem o objetivo de ser adorada. E dai? Ainda depende de crer
ou não crer... >Religião..:-)
>
>Tem adeptos, tem cismas, não tem mecanismo conhecido de atuação, não pode
ser >reproduzida (no sentido de redescobrir a base do conhecimento) e não
pode produzir estudos >de eficacia. Não será a primeira, nem a última,
religião sem um deus central (ou deuses..:-)

A ciencia tem adeptos - os cientistas-, tem cismas - os principios
primeiros - não tem mecanismo conhecido de actuação - ninguem concorda com
um método cientifico. Existem varias versões do que o metodo seria, e por
outro lado ninguem prova que é melhor meio de obter conhecimento - não pode
ser reproduzida (no sentido de redescobrir a base do conhecimento) e não
pode produzir estudos de eficácia - a ciencia não se pode estudar se está a
ir no caminho certo ou não, até que saiba que está no caminho errado. - Não
será a primeira, nem a ultima, religião sem um deus central ( ou
deuses...:-)

A tua afirmação do que é uma religião deixa muito a desejar. Acreditar que
sexta feira 13 dá azar não é uma religião, mas segundo a tua def é.
Intrigante, mas irrelevante. Numa religião ha algo que se adora. Um deus, um
conjunto de princiios, uma pessoa, etc... na astrologia não ha adoração de
nada. Quanto a ser preciso acreditar, tb não é. Tanto que não é que qq
computador com o programa certo sabe fazer astrologia.


>Mas também não ajuda como ciência ou como conhecimento real, verdadeiro ou
mesmo >verificável. Ainda será uma questão de fé. Voce tem fé que as
analises dos resultados dos >calculos feitos com o seu metodo (ligeiramente
diferente de todos os outros metodos de >outros astrologos)

Curiosa essa afirmação. Cita-me alguns métodos que conheças que sejam
diferentes do que eu expus.(pareces conhecer o suficiente para poder
responder , ou tb não terias afirmado o que afimaste, portanto espero uma
resposta séria)

Muitas das coisas da nossa vida são questões de fé. E não é por isso que as
desconsideramos.
Ou vc pode reportar provas de que é criativo ? Criatividade é algo relativo.
Muitos dos artistas de hoje não são criativos do meu ponto de vista. Vc pode
provar que é capaz de amar ? provas de que o amor existe ? Provas de sente
dor ? - sim, nós poderiamos ouvi-lo gritar, gemer, e todas essas
manifestações de dor, mas doi realmente ou é teatro ? E se for, será vc a
enganar-nos ou a enganar-se ?
Quando as pessoas se apaixonam elas pedem provas cientificas de amor ? Seria
engraçado se pedissem... nunca as teriam.
Acreditar que tudo pode ser explicado tb é uma questão de fé. Uma em que
todos os cientistas encorrem diariamente.

>Jogos de palavras e desvios de raciocinio não vão mudar esses argumentos.

Essa desculpa é muito velha. Quando não ha mais nada a usar como argumento,
faz-se de desentendido e tudo são jogos de palavras e desvios de raciocinio:
muitos veêm a retórica como sendo isso, sem qq valor... vai que é ?!

Sérgio

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SUBJECT: Re: RES:_[ciencialist]_Cientistas_querem_microsc�pio_de__1_quil�metro_...
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/07/2003 02:57

eu nao defendi a USP nem disse que ela domina este
campo, apenas afirmei que existem pesquisadores da USP
que trabalham com cristalografia..

ita
>O Ita apenas
> defendeu a USP dizendo
> que a mesma domina a análise de difração de raios-x
> sobre cristais
> (cristalografia), o que não é verdade.


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Itabajara da Silva Vaz Junior
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SUBJECT: Re: [ciencialist] RES:_Cientistas_querem_microsc�pio_de__1_quil�metro_...
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/07/2003 03:14

ola,

> Se ele está no Brasil há muitos anos, porque não
> ensinou o que sabe, nestes
> anos todos?
nao sei se ele nao ensinou... voce sabe?


> Não se trata de preconceito. A USP deveria ser menos
> "inocente" e desconfiar
> de TODOS os pesquisadores da USP (do Silva Vaz
> inclusive), mas
> principalmente daqueles que vieram do exterior e não
> propagam os seus
> conhecimentos entre os brasileiros.
concordo com voce, mas existem muitos pesquisadores do
exterior que divulgam as informacoes e tecncias..

>
> O conhecimento científico, em qualquer área da
> Ciência, sempre
> "materializa-se" por meio de publicações. Um
> cientista que conhece e
> pesquisa muito, mas não publica os seus
> conhecimentos, passa por um
> cientista que não conhece nada e nem pesquisa.
> Como você mostrou, existem alguns poucos e raros
> trabalhos que utilizam
> resultados de cristalografia, embora este seja um
> assunto muito antigo.
> Entretanto, até onde eu sei, não existem publicações
> produzidas pelos
> professores ou pesquisadores da USP, descrevendo as
> técnicas de
> cristalografia, assim como as técnicas de
> crescimento dos cristais. Eu posso
> tranquilamente dizer que os professores e
> pesquisadores FORMADOS na USP NÃO
> conhecem este assunto, muito menos os alunos. Isso é
> o mesmo que dizer que a
> USP ainda não domina o assunto.

Nao acho que eh o mesmo. Eh complicado dizer que uma
universidade no Brasil domina algum campo. No Brasil
nao existe uma politica para ciencia, o que existe sao
iniciativas pessoais para desenvolver uma area (por um
gosto pessoal), entao se formam grupos com maior ou
menor experiencia e recursos.. Acho que conheco
bastante da ciencia brasileira para dizer que nao
existe uma politica de planejamento da ciencia. Talvez
a unica que existiu foi a da informatica, duranter a
didatura, mas se o preco para ter uma poltica
planejada eh uma ditadura, prefiro continuar
subdesenvolvido.
> Nós podemos conhecer uma universidade pelas suas
> publicações, mesmo sem
> nunca termos colocado os nossos pés em seus campi.

isto eh obvio...e claro.


>
Nao creio que entender completamente a teoria da
cristalograrfia seja imporatne para usa-la. Claro que
devemos ter pesquiadores que entendem de
cristalograia, mas outros apenas usam a cristalografia
como ferramenta. Em outro exemplo, eu uso muitas
tecnicas de cromatografia no meu dia a dia, mas uso
como ferramenta, sem entender o suficiente para
desenvolver novos metodos de cromatografia, mas
existem pesquisadores envolvidos nisto. Outro exemplo,
faco sequencimentos de DNA semanalmente, sei operar o
sequenciador, sei a teoria, mas nao sei consertar ou
criar um sequenciador. Ou seja a ciencia eh feita por
pessoas que entendem uma parte da ciencia e que se
unem para tentar completar o conhecimento.


> todo tipo de investigação anti-espionagem.
> É exatamente assim que funciona nos EUA.
realmente o USA esta milhares de anos na nossa frente
em termos de patente...ainda somos ingenuos...

>
> No Brasil, o Dr. Polikarpov provavelmente é tratado
> como um "manda-chuva",
> apenas por ser estrangeiro.
Nao acho que ele seja tratado como mandachuva....e
participo de varios congressos em conjunto.
>

> Eu sugeriria ao Dr. Polikarpov, escrever um livro ou
> apostilas sobre
> cristalografia (incluindo as técnicas de crescimento
> de cristais) e também
> promover um curso de cristalografia.
nao sei se nao promove por falta de interesse dele ou
de alguem para aprender, e nem sei se nao promoveu..

> Espionagem é uma espécie de roubo que pode trazer
> enormes benefícios para um
> país ou organização e consequentemente, enormes
> prejuízos para o país ou
> organização que sofreu o roubo.
> No caso da USP, não há muito o que ser roubado, já
> que a USP não produz
> muita coisa interessante.
acho que se engana neste ponto...a usp e outras
universidades brasileiras nao sao este lixo que fala..

Acho que, até mesmo para
> reduzir a enorme
> defasagem científica e tecnológica, a USP deveria
> deixar de ser tão inocente
> e aprender a se proteger ou até mesmo a roubar
> quando for necessário... É
> exatamente assim que as empresas, universidades e
> centros de pesquisas
> conseguem obter sucesso.

Sobre o _Brasil sustentar pesquisadores estrangeiros
nao vejo nada de errado, acho que devemos sustentar
quem queira trabalhar e fazer progresso. Conheco
muitos professores brasileiros vagabundos.
E nao eh so o Brasil que faz, eu estou fazendo pos-doc
no Japao com uma bolsa do governo japones (JSPS) e
minha unica obrigacao para o Japao e terminar o
periodo aqui (nao existe outra exigencia - a exigencia
de ter publicacaoes ao final do periodo foi do
laboratorio que eu estou trabalhando-). Ao voltar ao
Brasil estarei levando o conhecimento adquirido e o
Japao tera apoiado um pesquisador de outro pais e eu
terei deixado aqui um pouco de progresso (pequeno para
um pais como o Japa)
ita

=====

Itabajara da Silva Vaz Junior
Hokkaido University
Sapporo - Japan


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ... para os esotéricos, místicos etc.)
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/07/2003 03:48

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Monday, July 21, 2003 9:32 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ...
para os esotéricos, místicos etc.)

> Entao neste caso, seria de se esperar uma diferenca no padrao de
> acordo com o comprimento do cartao, certo?
> Se assim for, qual e' a diferenca esperada? Qual a relacao
> matematica, por exemplo, entre o comprimento do cartao nesse
> experimento e as distancias do centro dos maximos principal e
> secundarios de luz no anteparo?

Seu problema peca por falta de dados. De qualquer forma, volto a dizer pela
enésima vez que não estou aqui para apresentar soluções mas para apontar
possíveis caminhos. Se você acredita que já encontrou todas as soluções,
ótimo. Fique na sua e ficarei na minha. Você já é dono da verdade e não
precisa de mais nada que não seja a sua verdade. Felicito-o por isso.

> > Por exemplo, uma rajada de
> > metralhadora tem algo do tipo "comprimento entre dois projéteis"
> > que NÃO É um comprimento de "onda" mas apesar disso também gera uma
> > freqüência, passível de mensuração, [...] Enfim, esse assunto
> > está descrito, sob prismas diversos, nos seguintes artigos: [...]

> Estou apenas aceitando q.
> uma teoria concorrente tem q. explicar as caracteristicas de onda e
> de particula da luz e dos demais objetos -- seja sob o prisma q. vc
> chama de macroscopico, seja sob o prisma q. seria entao microscopico.

Você está procurando esbanjar erudição ao denunciar o óbvio. Rigorosamente
falando, diria que você conhece muito pouco da teoria que defende e nada da
teoria que critica. Satisfaça-se então com a sua verdade e deixe-me em paz
com minhas incertezas não quânticas.

> Duas rajadas de metralhadora, por exemplo, nao criam uma padrao de
> interferencia destrutiva: a soma das intensidades parciais de cada
> rajada da' a soma do numero de balas de cada rajada.

Você está tomando uma analogia por uma identidade. Se você assume que pela
minha teoria um feixe de luz é idêntico a uma rajada de metralhadora, então
não temos mais nada o que conversar a respeito.

> A sua informacao assim superficialmente me parece um tanto com a
> ideia de onda-piloto proposto por, acho q. foi, de Broglie.

Superficialmente muitas coisas se assemelham. Assim como um feixe de luz da
minha teoria assemelha-se mal e porcamente com uma rajada de metralhadora
;-)

> Continuo achando q. vc tem todo o direito de construir sua propria
> teoria (ou a de desenvolver a ideia de outros). Mas continuo achando
> q. a MQ e a mecanica relativistica possuem bons testes de hipotese q.
> corroboram essas teorias.

Então estamos conversados. Fique com suas verdades e ficarei com minhas
incertezas. Afinal, qual de nós vive por aí dizendo que é cético? ;-)

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Atenção Brasil. URGENTE!!
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/07/2003 07:48

É off topic mas tb é só de 4 em 4 anos e este ano Portugal recebe 48
países entre os quais estão vocês.
Está lá? Aqui fala de Portugal.
Estou com pessoal de:
Silvana Gym, Misturas Minas de FMG, Grupo Volpi
Grupo de ginástica e dança da UNIMEP, Movimentos Harmonia Brasil,
Grupo Especial Esc. Mun. Bailado
Colégio Plínio Leite, Grupo de ginástica dança corpo e movimento,
Grupo Ilona Peuker
Sogipa,GG Melhor idade do ABC,GG Dahel Raiz de Pé e Mangue
Grupo de Ginástica Laura Seixas, Grupo GG FEFISA
AABB- Niterói
Grupo Ginástico UNICAMP
AMÉRICA FUTEBOL CLUBE**

** Estes estive mesmo com a 32 meninas e os técnicos e vamos sair no
dia 27 de Julho e eu vou de guia.
Querem que dê ALGUM RECADO?
Avisem até 5ª feira à tarde e eu farei chegar as mensagens.
Maria Natália atleta da representativa de Portugal em Grande
Superfície na Gymnaestrada Mundial





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ... para os esotéricos, místicos etc.)
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/07/2003 08:00

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Monday, July 21, 2003 11:04 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ...
para os esotéricos, místicos etc.)

> Eu nao disse q. corroborar uma teoria e' o mesmo q. medir uma
> propriedade fisica.

Sim, mas assuma que ao "verificar" experimentalmente a relatividade do
tempo, você poderá dizer estar "medindo" indiretamente a velocidade da luz
SE, MAS SOMENTE SE, o postulado de Einstein for válido, qual seja, SE, MAS
SOMENTE SE, a velocidade da luz for uma constante absoluta e independente do
referencial. Elimine essa hipótese condicional e conclua que, nessas novas
condições, você não está medindo nada. Volto a dizer, você confunde
corroborar uma teoria com medir uma propriedade física. Você pode até mesmo
chamar a isso de "medida" indireta, mas deve tomar extremo cuidado com suas
conclusões. Do contrário você irá ficar por aí repetindo as centenas ou
mesmo milhares de asneiras lidas nos livros didáticos de física moderna,
quando se referem à física clássica, até mesmo aqueles livros considerados
de nível e/ou padrão internacional.

> Assim mede-se a temperatura de um corpo partindo-se do pressuposto
> teorico sobre temperaturas: q. ela e' uma medida da energia cinetica
> media das particulas q. compoem o corpo, q. essa energia e'
> transferida para o termometro, q. a subida da coluna de mercurio
> reflete a transferencia de energia termica e q. essa transferencia
> reflete a temperatura do corpo medido, etc.

Creio que você está confundindo as coisas. O termômetro clínico, por
exemplo, é invenção de Galileu, tendo sido utilizado pela primeira vez pelo
médico Sartorius, no século XVII. O conceito de energia cinética média
surgiu no final século XIX.

Quero crer que você está se referindo a outras medidas indiretas a
retratarem a mesma propriedade registrada pelo termômetro de mercúrio, qual
seja, a medida da temperatura de uma estrela através de seu espectro. Sim,
temos aí uma medida indireta, mas bem mais confiável do que aquela que você
propõe para a velocidade da luz, pois a teoria que está por trás está bem
mais consolidada do que a teoria da relatividade de Einstein. Além do que, a
mecânica estatística não propõe, em seus postulados básicos, a
descaracterização do conceito de temperatura utilizado em termodinâmica, o
que faz a relatividade com o conceito de velocidade.

> Como eu argumentei acima, *medir* na verdade se refere sempre
> a 'medir'. Assim como *fatos* sao na verdade 'fatos'. Depende de
> pressupostos teoricos q. se adota. Pressupostos q. necessariamente
> tem q. ser aceito para se considerar a medicao (ou 'medicao') como
> valida.

Digamos então que existem medições e "medições", assim como existem teorias,
por exemplo, a mecânica estatística, e "teorias", por exemplo, a
relatividade moderna. As primeiras realmente retratam uma medição, as
segundas uma intenção de se medir alguma coisa cujo valor foi postulado.

> Dentro do esquema relativistico, 'mediu-se' a constancia da
> velocidade da luz.

Dentro do esquema natalino mediu-se a performance de Papai Noel no final de
2002, pois ele presenteou todas as crianças de uma elite privilegiada.

> O ad hoc a meu ver e' muito mal-compreendido. Chamo Irving Copi para
> me ajudar:

O texto é razoável, mas ameniza por demais o significado anticientífico da
"ad hocidade". "Quem usa cuida", diz o ditado popular. Muito do que o autor
chama de "ad hoc" sequer chega a ser considerado como tal na maioria dos
textos que abordam o problema. Vou "comentar" apenas uma das opiniões
emitidas quando da discussão de um dos casos, pois este caso relaciona-se
mais com o que via de regra se considera como hipótese "ad hoc".

"...só com o aparecimento da Teoria Especial da
Relatividade, de Einstein, os resultados anômalos da experiência de
Michelson-Morley receberam uma explicação adequada, isto é, teórica.

Faz-me rir. Me engana que eu gosto.

> Simplificarei muito a questao, e nisso sei q. irei caricaturizar a
> sua teoria (o objetivo nao e' esse no entanto). Como me parece, vc
> chega a um ponto e diz algo assim: 'deve ser por aih'. Mas falta
> demonstrar q. e' por ai' (ou q. pode ser por ai').

Sugiro que estude história das ciências. Você está maravilhado com uma
ciência "acabada" e sequer percebe que está patinando sobre uma fina camada
de gelo prestes a quebrar. Já pensei como você até entender que tudo aquilo
que acreditava já estar plenamente demonstrado não passa de uma farsa, de
uma maquiagem muito mal feita.

> A MQ preve corretamente o resultado dos experimentos sobre o teorema
> de Bell.

Outra piada.

> Vc argue, com razao, q. disso nao se depreende q. seja a
> unica explicacao possivel. Realmente nao. Argumenta q. pela via q. vc
> chama de classica tbm se chegaria a essa previsao de resultado, mas
> ai' fica no meio do caminho.

Então exponha todo o caminho seguido pela MQ, sem se utilizar de
subterfúgios. Duvido! Parafraseando Sokal: "...Já a teoria da física
quântica é muito complicada, e nem os físicos têm certeza do que ela
significa. E tenho de confessar que, quanto mais eu estudo teoria quântica,
menos eu a entendo." Alan Sokal (físico, EUA).

Você não sabe nem o que é MQ, nem o que é o teorema de Bell e nem do que
trata a experiência de Aspect. Pois se soubesse não diria tantas asneiras.
Isso que você diz é repetido a toda a hora em qualquer noticiário vagabundo
desses que vivem a enfatizar esse que foi o maior engodo do século XX, a MQ.

> Com as informacoes eletromagneticas tbm fica no meio do caminho.

Isso é desonestidade. Faça uma crítica a minha teoria que não seja genérica
ou então "enfie a viola no saco" e reconheça que você não entende nada de
física e muito menos de ética científica. Do contrário não aguarde por novas
mensagens minhas, pois não estou aqui para pregar no vazio.

> Qto ao problema, q. nao e' um problema - ha' uma diferenca de
> previsao q. pode ser verificada. Pra vc o objeto deveria aparentar
> maior, relativisiticamente o objeto deveria aparentar ser menor -
> pelo menos menor do q. a sua previsao. Ou nao? Quao maior, quao menor?

Essa aparência é o que há de menos importante no processo. De qualquer
forma, se for para satisfazer sua curiosidade, o ferramental analítico está
exposto no site. Aquela figura ovóide foi construída exatamente dessa forma,
não é uma figura qualquer e a representar uma suspeita. A matemática é
bastante elementar.O importante não está na aparência do objeto, mas no
desvio do centro de massa. E também não está apenas nesse desvio, mas em
como esse desvio irá influenciar o problema a ser focalizado. De que maneira
esse desvio irá se propagar para as equações newtonianas, de maneira a
explicarmos aquilo que supostamente somente a física moderna consegue
"explicar" de uma maneira que ninguém entende. Mas se você está preocupado
com a contração ou dilatação relativística do objeto, então sinto muito,
você está brincando de física moderna, e isso não é física: é ficção.

Responda o que quiser e darei por encerrada a minha participação nesta
contenda que teve de tudo, menos diálogo.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Astronomia ... para os astrologos
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/07/2003 09:22

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
> Depois de ler as opiniões sobre o livro fica-se a saber que tipo de
> livro se trata.
[...]
> Estas são opiniões de pessoas que não são astrologas. Que dirão os
> astrologos a respeito?

Sim, talvez opinião de uma pessoa q. não seja astróloga. Mas acaso o
livro foi escrito por alguém q. não é?

> Embora eu não concorde em tudo eis uma pequena amostra do que um
> astrologo comum diria:
> http://www.kernel.uky.edu/1996/spring/0424/n13f.html

Ou talvez este reflita mais:

http://www.mazzaroth.com/ChapterFive/OphiuchusDilemma.htm

(O astrólogo comum talvez nem saiba q. existe Ofiúco.)

> A questão essencial é que ao introduzir um 13 signo baseado no
> tamanho das cosntelações, introduzes um sistema que nada tem a ver
> com astrologia.

Talvez não com a astrologia q. *vc* defende.


> Da mesma forma, esse livro não transforma o 13 signo em astrologia.

Ou a resistência de alguns não deixe de tornar Ofiúco o 13o. signo.
Trata-se apenas de outro método, ou antes, uma variação do método.

> >Exemplos? Bem, aqui no Brasil e' muito comum aquelas previsoes de
> >ano-novo.
>
> A Questão em discussão era a variação das interepretações para uma
> pessoa. E vc me responde com intrepretações de horoscopo, que são
> para várias.

O q. eu falei de horóscopo? Eu falei de previsão de Ano Novo. Como
não assiste à programação brasileira será melhor eu deixá-lo a par:
existem vários tipos dessas previsões, a mais comum é examinar como
será a vida de personalidades famosas no momento para o próximo ano.

A interpretação a priori é uma; após o fato, muitas vezes, acaba
sendo outra. Normalmente eles previnem essa saia justa fazendo
previsões tto em um como em outro sentido: Júpiter está na casa tal,
isso significa q. pode ser um ano em q. as contas serão acertadas
[sem dizer o q. significa esse acerto de contas] *ou* q. será um ano
de muita ponderação [o q. significa um ano de muita ponderação?].
Traduzindo: o ano promete, mas pode dar errado. Essa previsão eu sou
capaz de fazer sem nem ter o trabalho de fazer mapas astrais.

Certa feita o Fanstástico tbm pediu q. astrólogos fizessem mapas
natais de certas personalidades. Pessoas propensas a acreditar em
astrologia (acho q. era a maioria) ficavam encantadas com
os 'acertos' das análises - a astróloga reinterpretava a cada nova
informação q. o próprio analisado soltava, 'confirmando' o seu acerto.

> Bom, tb fazem isso com o Big Brother... é suposto acreditarmos que
> aquelas pessoas que eles convidam para dar sua opinião (pois nem
> chega a ser uma previsão, dado que nem calculos são feitos nem
> nada) são reais astrologos, numerologos, etc ?

Sim, é perfeitamente lícito tomar a maioria dos q. se apresentam
nesses programas como astrólogos. Em boa medida são famosos, com
livros publicados, espaços em jornais, cursos no exterior, membros de
associações, etc, etc. Mas como realmente não há uma corrente
principal, sempre um grupo rival dirá: há, mas esse não é um
verdadeiro astrólogo.

(Big Brother não tem nada a ver com isso -- apenas coincide de ser um
programa televisivo, mas os adivinhos não são confinados em uma casa,
apenas participam de uma mesa redonda. Cálculos? Não posso garantir,
mas parece q. eles fazem previamente: com informação anterior da
pauta do programa.)

> Antes de usar os acertos desses adivinhos de fim de ano, é precisa
> saber se são ou não charlatões.

Se assim for, todos são charlatães (já q. não acertam mais do q. um
bom chute).

> >Nao sei se e' certo ou errado usar um diferente a cada vez, mas
> >usam. Fazem varias previsoes e a que colar esta' bem.
>
> Queres dizer que cada arte (astrologia, menurologia, etc..) faz uma
> previsão, ou que cada previsor faz varias previsões para a mesma
> coisa (no caso, signo) ?

Muitas vezes o adivinho faz diferentes previsões para a mesma coisa:
isso é possível por pelo menos duas técnicas - linguagem ambígua e
ressalvas estratégicas. A outra é o uso de técnicas múltiplas: olha
por isso aqui vai acontecer xis, mas este outro diz q. tem chance de
ocorrer ípsolon tbm.

> Isto não responde em nada ao que perguntei. Disseste que para cada
> corrente ha um manual. Eram esses manuais que queria ver, supondo
> que ja os viste ( e por isso disseste a frase citada) e q portanto
> não seria dificil me dizeres
> onde os encontrar.

Vá ao Shopping Higienópolis, lá tem uma livraria da Siciliano (acho
q. é da Siciliano), vá à prateleira com livros sobre esoterismo. Mas
vc pode ir a qq shopping center (ou Centro de Compras). Ou mesmo a
casas especializadas no tema. Aqui em SÃo Paulo tem um monte.

Vai muito no estilo daquelas páginas q. passei.

> Quando às pedras isso não é astrologia.

Pra vc não. Pros outros é. Cada corrente tem uma visão diferente.

> Podes ler muitas descrições de signos, mas é preciso saber que cada
> um é formado de uma certa forma. Sabendo isso saberás se a
> descrição é verosimil ou não.

Eu sei se é verossímil ou não comparando as descrições com os perfis
das pessoas e não pelo modo como essas descrições são formadas: pouco
interessa se é formado pelo método indutivo, pelo método do chá de
Santo Daime ou qq outra coisa.

Estritamente falando, verossímil quase todos são: acho q. nenhum fala
coisas como - o ariano tem duas asas nas costas, asas de verdade. Mas
entre verossímil e verdadeiro reside uma boa diferença.

Em princípio, é verossímil q. Daniela Cicarelli esteja apaixonada por
mim, infelizmente (pra mim) não é verdade.

> Fico à espera :-))

Custa R$200,00 a hora de pesquisa.

Sagittarians are usually modest and are often religious, with a
strong sense of morality, though they tend to overemphasize the
ethical codes they follow and worship beliefs about God rather than
God Himself.
http://www.astrology-online.com/sagittar.htm

On the downside: Arrogant, Lack of Humility, Bigoted, Careless,
Lawless.
http://www.starlightastrology.com/sagittar-jupiter.htm

Digamos q. 'modesto' e 'arrogante, sem humildade' são características
um tto qto distintas. 'forte senso de moralidade' e 'sem lei' tbm não
são exatamente a mesma coisa.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Campanhas pela internet - revis�o
FROM: João Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: Ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/07/2003 09:40

Prezados Listeiros,

No endereço abaixo vc encontra diversas campanhas para participar via internet:

http://www.estadao.com.br/ext/ciencia/camp.htm

eu participo das 3 indicadas na assinatura deste e-mail.
o endereço http://www.cliquesemiarido.org.br saiu com bug na msg anterior

Participe vc também e indique para os amigos

[]'s







Faça uma boa ação, click:
http://www.clickarvore.com.br
http://www.clickfome.com.br
http://www.cliquesemiarido.org.br


---------------------------------
Yahoo! Mail
Mais espaço, mais segurança e gratuito: caixa postal de 6MB, antivírus, proteção contra spam.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ... para os esotéricos, místicos etc.)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/07/2003 10:08

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> > Entao neste caso, seria de se esperar uma diferenca no padrao de
> > acordo com o comprimento do cartao, certo?
> > Se assim for, qual e' a diferenca esperada? Qual a relacao
> > matematica, por exemplo, entre o comprimento do cartao nesse
> > experimento e as distancias do centro dos maximos principal e
> > secundarios de luz no anteparo?
>
> Seu problema peca por falta de dados. De qualquer forma, volto a
> dizer pela enésima vez que não estou aqui para apresentar soluções
> mas para apontar possíveis caminhos. Se você acredita que já
> encontrou todas as soluções, ótimo. Fique na sua e ficarei na
> minha. Você já é dono da verdade e não precisa de mais nada que não
> seja a sua verdade. Felicito-o por isso.

Por que eu seria o dono da verdade por não confiar cegamente no
caminho q. vc aponta? Apenas faço a pergunta: qual o resultado
esperado previsto por esse caminho?

Eu poderia dizer q. o caminho é considerar a conjunção dos planetas
no resultado do experimento. E aí? As pessoas têm mesmo q. considerar
a conjunção dos planetas? Poderei apontar até um estudo indicando a
possível influência da proximidade de Júpiter (ou era de Netuno?) na
ocorrência de atividades sísmicas em certas regiões.

Mas eu não poderei acusar ninguém de inquisição por ou desconsiderar
o caminho q. eu aponto -- sem dar qq tipo de garantia de q. será um
caminho interessante para se trilhar -- ou por não acreditar nesse
caminho até prova em contrário.

Será q. vc não estará sendo um pouco 'dono da verdade' ao afirmar q.
a verdade é q. o Mecânica Quântica está mesmo totalmente errada?

> > Estou apenas aceitando q.
> > uma teoria concorrente tem q. explicar as caracteristicas de onda
> > e de particula da luz e dos demais objetos -- seja sob o prisma
> > q. vc chama de macroscopico, seja sob o prisma q. seria entao
> > microscopico.
>
> Você está procurando esbanjar erudição ao denunciar o óbvio.
> Rigorosamente falando, diria que você conhece muito pouco da teoria
> que defende e nada da teoria que critica. Satisfaça-se então com a
> sua verdade e deixe-me em paz com minhas incertezas não quânticas.

Por q. eu estaria esbanjando erudição? Eu denunciando o óbvio? Mas eu
só falo coisas óbvias (muitas vezes obviamente erradas, mas óbvias
mesmo assim).

Mas vc está sendo injusto com a afirmação de que conheço muito pouco
da teoria q. defendo (na verdade nem é uma defesa) e nada da q.
critico (a crítica deve ser entendida apenas como um questionamento e
não como um mal-dizer). Na verdade eu não conheço *nada* nem de uma
nem de outra.

Um dos meus objetivos, além de "irritá-lo", é entender um pouquinho
tto de uma como de outra.

Posso deixá-lo em paz (realmente seu humor não está dos melhores como
vc me avisou, re re...). Mas vc quem tocou no assunto.

> > Duas rajadas de metralhadora, por exemplo, nao criam uma padrao de
> > interferencia destrutiva: a soma das intensidades parciais de cada
> > rajada da' a soma do numero de balas de cada rajada.
>
> Você está tomando uma analogia por uma identidade. Se você assume
> que pela minha teoria um feixe de luz é idêntico a uma rajada de
> metralhadora, então não temos mais nada o que conversar a respeito.

Estou mostrando os limites da analogia. Não pode ser simplesmente
pelo mesmo processo de uma rajada de balas. Sim, teria semelhanças
entre a freqüência de onda e a cadência de disparo. Mas como ela
falha em certas situações, temos q. investigar o q. está por trás
disso.

> > A sua informacao assim superficialmente me parece um tanto com a
> > ideia de onda-piloto proposto por, acho q. foi, de Broglie.
>
> Superficialmente muitas coisas se assemelham. Assim como um feixe
> de luz da minha teoria assemelha-se mal e porcamente com uma rajada
> de metralhadora ;-)

De fato. Agora temos q. dar uma olhada no q. diferem. Como diferem.
Acho q. seria muito tentar já entender por q. diferem.

Não lembro quem disse algo assim: "as coisas são diferentes, portanto
a Ciência é necessária; as coisas são iguais, portanto a Ciência é
possível". Investigar padrões de similaridade e diferenças
normalmente rende bons frutos.

> > Continuo achando q. vc tem todo o direito de construir sua propria
> > teoria (ou a de desenvolver a ideia de outros). Mas continuo
> > achando q. a MQ e a mecanica relativistica possuem bons testes de
> > hipotese q. corroboram essas teorias.
>
> Então estamos conversados. Fique com suas verdades e ficarei com
> minhas incertezas. Afinal, qual de nós vive por aí dizendo que é
> cético? ;-)

Eu com certeza (epa!) não vivo por aí dizendo q. sou cético. Apenas
em um sentido estrito de ceticismo em alguns casos específicos:

"Qto aos anuncios de apocalipses eu sou cetico"
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/25248

"Eu sou cetico qto a essa possibilidade"
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/18700

Qdo se trata de cético como adepto de um dado sistema de filosófico
ou de visão de mundo:

"Cientista e cetico, eu??? De cientista nao sou nem arremedo,
de cetico tbm nao..."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/10007

"apenas para registro: eu comeco por questionar a mim mesmo... nao me
garante muitas coisas, mas eh um exercicio q. faco... nao
sou 'cetico' no sentido proprio do termo (se eh q. isso tem sentido
proprio), mas procuro verificar se as afirmacoes estao acima de qq
duvida razoavel..."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/2897

(Nessas horas q. vale a pena a gente procurar ser sincero. Só nessas
horas, por q. qdo a namorada pergunta: "você gostou do meu corte de
cabelo?"...)

Não sei tbm qual verdade há em simplesmente achar q. há bons testes
de hipótese q. corroboram essas teorias: pelo menos, no caso da
relatividade vc mesmo admite isso (não sei se vc acha bom, mas
concorda q. há testes de hipótese q. a apóiam) e, no caso da
quântica, concorda q. é uma matemática q. *funciona*.

Como vc critica as duas e propõem um novo caminho, estou apenas
questionando se esse novo caminho funciona. Espero q. esse tipo de
questionamento não o incomode.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ... para os esotéricos, místicos etc.)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/07/2003 10:49

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> Sim, mas assuma que ao "verificar" experimentalmente a relatividade
> do tempo, você poderá dizer estar "medindo" indiretamente a
> velocidade da luz SE, MAS SOMENTE SE, o postulado de Einstein for
> válido, qual seja, SE, MAS SOMENTE SE, a velocidade da luz for uma
> constante absoluta e independente do referencial.

Uai, mas isso eu admiti faz tempo. Apenas generalizo q. *qualquer*
medição (ou 'medição') depende da aceitação dos postulados.

> Elimine essa hipótese condicional e conclua que, nessas novas
> condições, você não está medindo nada.

Sim. Em qq situação não estaremos medindo nada com a eliminação de
hipóteses condicionais.

> Volto a dizer, você confunde corroborar uma teoria com medir uma
> propriedade física. Você pode até mesmo chamar a isso de "medida"
> indireta, mas deve tomar extremo cuidado com suas conclusões. Do
> contrário você irá ficar por aí repetindo as centenas ou
> mesmo milhares de asneiras lidas nos livros didáticos de física
> moderna, quando se referem à física clássica, até mesmo aqueles
> livros considerados de nível e/ou padrão internacional.

Vc pode voltar a dizer qtas vezes quiser q. isso não torna verdadeira
a afirmação.

Q. devemos tomar cuidado com as conclusões é ponto pacífico entre nós.

Se vc considera asneiras essas coisas é seu exercício de liberdade de
opinião. Eu respeito isso.

> > Assim mede-se a temperatura de um corpo partindo-se do pressuposto
> > teorico sobre temperaturas: q. ela e' uma medida da energia
> > cinetica media das particulas q. compoem o corpo, q. essa energia
> > e' transferida para o termometro, q. a subida da coluna de
> > mercurio reflete a transferencia de energia termica e q. essa
> > transferencia reflete a temperatura do corpo medido, etc.

> Creio que você está confundindo as coisas. O termômetro clínico, por
> exemplo, é invenção de Galileu, tendo sido utilizado pela primeira
> vez pelo médico Sartorius, no século XVII. O conceito de energia
> cinética média surgiu no final século XIX.

Eu não estou confundindo as coisas. Estou dizendo como é a situação
corrente.

Antes poderia ser a medida da quantidade flogisto no corpo. O q.
aliás demonstraria como a teoria por trás faz com q. se meça coisas
diferentes.

> Quero crer que você está se referindo a outras medidas indiretas a
> retratarem a mesma propriedade registrada pelo termômetro de
> mercúrio, qual seja, a medida da temperatura de uma estrela através
> de seu espectro.

Não. Estou falando mesmo do termômetro de mercúrio.

> Sim, temos aí uma medida indireta, mas bem mais confiável do que
> aquela que você propõe para a velocidade da luz, pois a teoria que
> está por trás está bem mais consolidada do que a teoria da
> relatividade de Einstein.

Tão confiável qto a aceitação dos postulados para a medição.

> Digamos então que existem medições e "medições", assim como existem
> teorias, por exemplo, a mecânica estatística, e "teorias", por
> exemplo, a relatividade moderna. As primeiras realmente retratam
> uma medição, as segundas uma intenção de se medir alguma coisa cujo
> valor foi postulado.

Eu digo q. existem apenas "medições". Não entenderia eu o q.
seriam "teorias".

> > Dentro do esquema relativistico, 'mediu-se' a constancia da
> > velocidade da luz.
>
> Dentro do esquema natalino mediu-se a performance de Papai Noel no
> final de 2002, pois ele presenteou todas as crianças de uma elite
> privilegiada.

Quem mediu? De todo modo, se realmente se pressupõem q. Papai Noel
existe e se atribui a ele certas propriedades pode-se medir isso.

O q. importa é q. mesmo dentro de um esquema relativístico,
a 'medição' da velocidade da luz poderia, em tese, não ser constante.
Hmmm, falseabilidade, Popper...


> O texto é razoável, mas ameniza por demais o significado
> anticientífico da "ad hocidade". "Quem usa cuida", diz o ditado
> popular. Muito do que o autor chama de "ad hoc" sequer chega a ser
> considerado como tal na maioria dos textos que abordam o problema.

Andamos lendo textos difentes, decerto. Bem, mas eu fico neste ponto
com o argumento dele.


> Vou "comentar" apenas uma das opiniões
> emitidas quando da discussão de um dos casos, pois este caso
> relaciona-se mais com o que via de regra se considera como
> hipótese "ad hoc".
>
> "...só com o aparecimento da Teoria Especial da
> Relatividade, de Einstein, os resultados anômalos da experiência de
> Michelson-Morley receberam uma explicação adequada, isto é, teórica.
>
> Faz-me rir. Me engana que eu gosto.

Belo "comentário", se me permite "comentar" o "comentário".

> > Simplificarei muito a questao, e nisso sei q. irei caricaturizar a
> > sua teoria (o objetivo nao e' esse no entanto). Como me parece, vc
> > chega a um ponto e diz algo assim: 'deve ser por aih'. Mas falta
> > demonstrar q. e' por ai' (ou q. pode ser por ai').
>
> Sugiro que estude história das ciências. Você está maravilhado com
> uma ciência "acabada" e sequer percebe que está patinando sobre uma
> fina camada de gelo prestes a quebrar. Já pensei como você até
> entender que tudo aquilo que acreditava já estar plenamente
> demonstrado não passa de uma farsa, de uma maquiagem muito mal
> feita.

Bem, não sei bem o q. vc pensa q. eu penso. O q. eu penso q. eu penso
é, por exemplo, q. não acredito q. coisa alguma esteja plenamente
demonstrado. Mas entre mal e porcamente demonstrado e ainda por
demonstrar, a sua idéia ainda está por demonstrar. Isso não é uma
crítica, não há mal algum em ainda estar por demonstrar.

> > A MQ preve corretamente o resultado dos experimentos sobre o
> > teorema de Bell.
>
> Outra piada.

Por q? Ela não prevê? Os resultados não batem com o previsto?

> > Vc argue, com razao, q. disso nao se depreende q. seja a
> > unica explicacao possivel. Realmente nao. Argumenta q. pela via
> > q. vc chama de classica tbm se chegaria a essa previsao de
> > resultado, mas ai' fica no meio do caminho.
>
> Então exponha todo o caminho seguido pela MQ, sem se utilizar de
> subterfúgios. Duvido! Parafraseando Sokal: "...Já a teoria da física
> quântica é muito complicada, e nem os físicos têm certeza do que ela
> significa. E tenho de confessar que, quanto mais eu estudo teoria
> quântica, menos eu a entendo." Alan Sokal (físico, EUA).

Por q? Esse caminho não importa: poderia ser uma revelação divina. O
caminho q. importa aqui é se passa ou não nos testes de hipótese. (Eu
não seria capaz de expor nem parte do caminho seguido pela MQ, nÃo
entendo bolhufas disso).

O passo q. ainda parece faltar em suas idéias é a formulação de
hipóteses testáveis.

> Você não sabe nem o que é MQ, nem o que é o teorema de Bell e nem
> do que trata a experiência de Aspect. Pois se soubesse não diria
> tantas asneiras. Isso que você diz é repetido a toda a hora em
> qualquer noticiário vagabundo desses que vivem a enfatizar esse que
> foi o maior engodo do século XX, a MQ.

Não sei mesmo o q. é a MQ, o q. é o teorema de Bell, nem os
experimentos de Alain Aspect ou de Clauser, Horne, Shimony & Holt ou
de Howell, Lamas-Linares e Bouwmeester e outros. Isso eu nunca
escondi.

> > Com as informacoes eletromagneticas tbm fica no meio do caminho.
>
> Isso é desonestidade. Faça uma crítica a minha teoria que não seja
> genérica ou então "enfie a viola no saco" e reconheça que você não
> entende nada de física e muito menos de ética científica. Do
> contrário não aguarde por novas mensagens minhas, pois não estou
> aqui para pregar no vazio.

Não é genérica, é específica, as informações eletromagnéticas ficam
no meio do caminho: falta formular uma hipótese a ser testada.

Q. eu não conheço nada de física é declarado, além de notório e
patente. Só não foi registrado ainda em cartório.

[Qto à ética científica, atribuo novamente ao seu estado emocional.]

> Essa aparência é o que há de menos importante no processo. De
> qualquer forma, se for para satisfazer sua curiosidade, o
> ferramental analítico está exposto no site. Aquela figura ovóide
> foi construída exatamente dessa forma, não é uma figura qualquer e
> a representar uma suspeita. A matemática é bastante elementar.O
> importante não está na aparência do objeto, mas no desvio do centro
> de massa. E também não está apenas nesse desvio, mas em
> como esse desvio irá influenciar o problema a ser focalizado. De
> que maneira esse desvio irá se propagar para as equações
> newtonianas, de maneira a explicarmos aquilo que supostamente
> somente a física moderna consegue "explicar" de uma maneira que
> ninguém entende. Mas se você está preocupado com a contração ou
> dilatação relativística do objeto, então sinto muito, você está
> brincando de física moderna, e isso não é física: é ficção.

Se vc acha q. é o menos importante tudo bem. Apenas pareceu-me q.
seria uma boa abordagem para um teste de hipótese. Podemos pegar o
desvio do centro de massa então. Qual será a influência prevista?
Como ela irá se propagar nas equações newtonianas? Qual será a órbita
prevista para Mercúrio?

> Responda o que quiser e darei por encerrada a minha participação
> nesta contenda que teve de tudo, menos diálogo.

Contenda? Q. contenda?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Campanhas pela internet - revisão
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/07/2003 10:51

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João Bonomo <joao_bonomo@y...>
> Prezados Listeiros,
>
> No endereço abaixo vc encontra diversas campanhas para participar
> via internet:
>
> http://www.estadao.com.br/ext/ciencia/camp.htm

Tem uma campanha interessante tbm:

http://www.reduceofftopic.com

Re, re...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re:_Campanhas_pela_internet_-_revis�o
FROM: João Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/07/2003 15:14

Prezado Takata,

os links:

http://www.doefundosparaorobertotakata.com
http://www.reduceofftopic.com

estão quebrados... não tem nada lá...

eh... eh... eh...

[]'s

rmtakata <rmtakata@altavista.net> wrote:
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João Bonomo <joao_bonomo@y...>
> Prezados Listeiros,
>
> No endereço abaixo vc encontra diversas campanhas para participar
> via internet:
>
> http://www.estadao.com.br/ext/ciencia/camp.htm

Tem uma campanha interessante tbm:

http://www.reduceofftopic.com

Re, re...

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: [RN] ENERGIA ESCURA
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "Ciencialist (E-mail)" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/07/2003 15:23

22-07-2003 - Folha de SP

Pesquisa confirma energia escura

Estudo feito por americanos foi apresentado em conferência no Rio

Salvador Nogueira

Comparando uma imagem do Universo quando era bebê com uma que mostra seu
estado atual, cientistas americanos concluíram que há mesmo uma forma de
energia desconhecida acelerando o ritmo de expansão do cosmos.

O estudo foi feito usando dados de um novo satélite da Nasa (agência
espacial americana), o WMAP, e de uma vasta pesquisa de até um quarto do céu
visível, a Sloan Digital Sky Survey.

Correlacionando as informações provenientes dessas duas fontes, os
astrônomos conseguiram encontrar o que definiram como a 'assinatura' da
energia escura -uma entidade misteriosa que ninguém sabe o que é, mas seria
responsável pela aceleração da expansão cósmica.

As conclusões foram apresentadas ontem no CBPF (Centro Brasileiro de
Pesquisas Físicas), no RJ. É lá que ocorre a 10ª Reunião Marcel Grossman de
Relatividade Geral, um dos mais importantes eventos mundiais sobre
cosmologia e gravitação, pela primeira vez realizado no Brasil.

Ryan Scranton, da Universidade de Pittsburgh, EUA, fez sua apresentação pela
manhã, e os resultados foram distribuídos pela internet. Um artigo sobre o
assunto já foi submetido à revista científica 'Physical Review Letters'.

A maioria dos pesquisadores hoje acredita que o Universo começou com num
único ponto infinitamente denso e energético e, após grande explosão (o Big
Bang), se diluiu para formar o cosmos como ele é visto hoje.

Pelos modelos cosmológicos tradicionais, a expansão do Universo seria única
e exclusivamente alimentada por essa explosão inicial, mas seu ritmo seria
reduzido pela atração entre as galáxias gerada pelas forças gravitacionais.

Mas o que os pesquisadores descobriram recentemente, estudando explosões de
estrelas localizadas a bilhões de anos-luz daqui, é que o cosmos na verdade
está acelerando seu ritmo de expansão - o que exige alguma outra forma
energética, diferente da gravidade, para que tudo faça sentido. É aí que
entra a energia escura.

Os novos resultados confirmam, por outra via, que a energia escura deve
mesmo estar lá, e que os estudiosos das explosões estelares não estavam
malucos.

Agora falta só achar o melhor modelo cosmológico que consiga explicar como
funciona e o que é essa misteriosa energia que compõe até 70% de tudo que
existe no Universo - tarefa nada trivial.

'Nos últimos cinco anos percebemos que há algo errado com nossos modelos
cosmológicos', diz Bob Nichol, da Universidade Carnegie Mellon, colega de
Scranton no estudo. 'Esperamos que esse e nossos futuros resultados ajudem a
esclarecer o mistério.'

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe2207200302.htm
(assinantes UOL/Folha)


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] [RN] ENERGIA ESCURA
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/07/2003 15:49

Olá..:-)

Bem, podemos melhorar nosso próximo best-seller chamado "A linguagem de Programação de Deus", baseado na idéia de ser o universo binário, com o acrescimo do segundo volume "Deus é Negão e é formado de Matéria Escura"..:-)

Nada como descobertas cientificas para aumentar os desprósitos esotericos da população..:-)

Tirando a brincadeira, que tal os participantes da lista escreverem um livro em conjunto juntando todos esses mal compreendidos conceitos cientificos em tolices esotericas e ganharmos rios de dinheiro? Toda editora que preze o lucro adoraria publicar algo assim, e podemos usar o conheciento cientifico da lista para embasar coisas como "Ying e Yang, o sistema binario perfeito" ou "Mapeamento topologico no Feng Shui". Temos ainda a possibilidade de explorar o "Reiki do ponto de vista Quantico".

Falando sério, o único obstáculo seriam nossas conciências, porque o dinheiro é certo e o alcance enorme. Até entrevista no Jô Soares a gente conseguiria. Livros esotericos escritos por fisicos e cientistas dá um enorme retorno de mídia..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de
To: Ciencialist (E-mail)
Sent: Tuesday, July 22, 2003 3:23 PM
Subject: [ciencialist] [RN] ENERGIA ESCURA


22-07-2003 - Folha de SP

Pesquisa confirma energia escura

Estudo feito por americanos foi apresentado em conferência no Rio

Salvador Nogueira

Comparando uma imagem do Universo quando era bebê com uma que mostra seu
estado atual, cientistas americanos concluíram que há mesmo uma forma de
energia desconhecida acelerando o ritmo de expansão do cosmos.

O estudo foi feito usando dados de um novo satélite da Nasa (agência
espacial americana), o WMAP, e de uma vasta pesquisa de até um quarto do céu
visível, a Sloan Digital Sky Survey.

Correlacionando as informações provenientes dessas duas fontes, os
astrônomos conseguiram encontrar o que definiram como a 'assinatura' da
energia escura -uma entidade misteriosa que ninguém sabe o que é, mas seria
responsável pela aceleração da expansão cósmica.

As conclusões foram apresentadas ontem no CBPF (Centro Brasileiro de
Pesquisas Físicas), no RJ. É lá que ocorre a 10ª Reunião Marcel Grossman de
Relatividade Geral, um dos mais importantes eventos mundiais sobre
cosmologia e gravitação, pela primeira vez realizado no Brasil.

Ryan Scranton, da Universidade de Pittsburgh, EUA, fez sua apresentação pela
manhã, e os resultados foram distribuídos pela internet. Um artigo sobre o
assunto já foi submetido à revista científica 'Physical Review Letters'.

A maioria dos pesquisadores hoje acredita que o Universo começou com num
único ponto infinitamente denso e energético e, após grande explosão (o Big
Bang), se diluiu para formar o cosmos como ele é visto hoje.

Pelos modelos cosmológicos tradicionais, a expansão do Universo seria única
e exclusivamente alimentada por essa explosão inicial, mas seu ritmo seria
reduzido pela atração entre as galáxias gerada pelas forças gravitacionais.

Mas o que os pesquisadores descobriram recentemente, estudando explosões de
estrelas localizadas a bilhões de anos-luz daqui, é que o cosmos na verdade
está acelerando seu ritmo de expansão - o que exige alguma outra forma
energética, diferente da gravidade, para que tudo faça sentido. É aí que
entra a energia escura.

Os novos resultados confirmam, por outra via, que a energia escura deve
mesmo estar lá, e que os estudiosos das explosões estelares não estavam
malucos.

Agora falta só achar o melhor modelo cosmológico que consiga explicar como
funciona e o que é essa misteriosa energia que compõe até 70% de tudo que
existe no Universo - tarefa nada trivial.

'Nos últimos cinco anos percebemos que há algo errado com nossos modelos
cosmológicos', diz Bob Nichol, da Universidade Carnegie Mellon, colega de
Scranton no estudo. 'Esperamos que esse e nossos futuros resultados ajudem a
esclarecer o mistério.'

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe2207200302.htm
(assinantes UOL/Folha)


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SUBJECT: Re: [RN] ENERGIA ESCURA
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/07/2003 15:54

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> Bem, podemos melhorar nosso próximo best-seller chamado "A
> linguagem de Programação de Deus", baseado na idéia de ser o
> universo binário, com o acrescimo do segundo volume "Deus é Negão e
> é formado de Matéria Escura"..:-)

Não confundir matéria escura com energia escura.

[A matéria escura é gravitacionalmente atrativa (frenando a expansão
do universo), a energia escura causaria uma espécie de repulsão
gravitacional (acelerando a taxa de expansão do universo).]

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [RN] ENERGIA ESCURA
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/07/2003 16:45

Olá.

Ok, Takata, não vou mais confundir..:-) Mas acho que só você perceberia a diferença, podemos continuar com a criação dos livros..:-) Posso inclusive sugerir um novo título "Telepatia através de Ondas de Energia Escura - Como repelir vendedores e crentes com ela" - Best Seller garantido..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 22, 2003 3:54 PM
Subject: [ciencialist] Re: [RN] ENERGIA ESCURA


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> Bem, podemos melhorar nosso próximo best-seller chamado "A
> linguagem de Programação de Deus", baseado na idéia de ser o
> universo binário, com o acrescimo do segundo volume "Deus é Negão e
> é formado de Matéria Escura"..:-)

Não confundir matéria escura com energia escura.

[A matéria escura é gravitacionalmente atrativa (frenando a expansão
do universo), a energia escura causaria uma espécie de repulsão
gravitacional (acelerando a taxa de expansão do universo).]

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [RN] ENERGIA ESCURA
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/07/2003 17:05

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> Ok, Takata, não vou mais confundir..:-) Mas acho que só você
> perceberia a diferença, podemos continuar com a criação dos
> livros..:-) Posso inclusive sugerir um novo título "Telepatia
> através de Ondas de Energia Escura - Como repelir vendedores e
> crentes com ela" - Best Seller garantido..:-)

Como crackpots estaremos pegando o bonde bem atrasado. Já tem feras
bem estabelecidas nesse ramo. Competir com elas me cheira a um
massacre (nosso) na certa.

A SBPC diz q. terá uma atuação mais firme para o estabelecimento de
uma política de educação científica mais consistente -- como na
mensagem do Chrispim:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/25603

Ver pra crer.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: [USP] Plastico biodegradavel de baixo custo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/07/2003 17:08

Novo plástico biodegradável: aliado do meio ambiente

O meio ambiente acaba de ganhar um novo aliado: o amido
termoplástico, novo plástico biodegradável de baixo custo, feito a
partir de amido, por pesquisadores do Departamento de Físico-Química
do Instituto de Química da USP de São Carlos, sob a coordenação de
Antonio Aprígio da Silva Curvelo.

O amido termoplástico, conhecido como Thermoplástic Starch (TSP), é
basicamente uma combinação de amidos do milho e da mandioca,
acrescida de um agente plastificante, que é um aditivo empregado com
o objetivo de melhorar a processabilidade e aumentar a flexibilidade
de um polímero, ou seja, sua plastificação interna.

Seu preço final pode chegar a até 30% do preço de plásticos
convencionais, como o polietileno e o PVC. O projeto da USP de São
Carlos foi desenvolvido com o apoio financeiro da Fapesp, e uma
solicitação de patente, de propriedade da USP e da Fapesp, já foi
depositada junto ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual
(Inpi). (com edição)

http://www.comciencia.br/noticias/2003/18jul03/biodegradavel.htm



SUBJECT: Mais estrelas no ceu (ex- Genes e Ambientes)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/07/2003 17:42

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata <rmtakata@a...>"
> No Universo conhecido em estimativa grosseira ha' 100 bilhoes de
> galaxias cada qual com 100 bilhoes de estrelas, o q. da' 10
> sextilhoes de estrelas no Universo visivel.
>
> As estimativas de numero de neuronios no cerebro variam de 10
> bilhoes a 10 trilhoes. Peguemos o mais alto. Sao 7 bilhoes de
> pessoas no mundo. Fica na ordem de grandeza do numero de estrelas
> no Universo visivel.
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/22870

Nova estimativa: 7.10^25 estrelas no universo (70 septilioes) .

-------------------
Há mais estrelas que grãos de areia no mundo

Conforme Simon Driver, pesquisador da Escola, existem pelo menos 70
septiliões (70.000.000.000.000.000.000.000.000) de estrelas no
Universo, número dez vezes maior que a quantidade estimada de grãos
de areia na Terra. Entretanto, o astrônomo ressalta que a quantidade
de estrelas deve ser maior ainda, já que os cálculos só incluem as
estrelas ao alcance dos equipamentos, por mais potentes que sejam os
telescóspios utilizados.

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,6752,OI122931-
EI302,00.html
--------------------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] [RN] ENERGIA ESCURA
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/07/2003 17:45

De: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de"


> Salvador Nogueira

Comparando uma imagem do Universo quando era bebê com uma que mostra seu
estado atual, cientistas americanos concluíram que há mesmo uma forma de
energia desconhecida acelerando o ritmo de expansão do cosmos.<

Finalmente! É essa energia escura, desconhecida, que faltava para concretizar a 'energia cósmica' de que tanto falam os místicos e esotéricos. Todavia, não é branca, clara, uma luz divina ... é preta, escura e nada divina ... é o demônio (Satanáz, Diabo etc., depende da crença) que existe, não o deus até então propalado. A demonologia, finalmente, conquistou seus direitos universais, seu lugar no tempo e no espaço. Agora tudo está explicado!

[]'
Léo




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [RN] ENERGIA ESCURA
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/07/2003 18:07

De modo algum esse poderá ser o título do livro; proponho a seguinte capa:

" A CIÊNCIA CONFIRMA ... DEUS EXISTE! "

Autor: Grupo da Ciência, formado por Físicos, Químicos, Biólogos, Astrônomos, Médicos, Filósofos, Matemáticos ... e engenheiros.

"Um profundo estudo e debate, totalmente baseado nos avanços de fronteira da Mecânica Quântica e na Relatividade Geral, levaram à comprovação da existência de DEUS e das forças divinas agentes nos Cosmos. O estudo da 'energia escura' associado à influência da 'Era de Aquário' permitiram desvendar completamente os Mistérios dos Cosmos."

E prepare espaço na conta bancária!

[]'
Léo

======================
-----Mensagem Original-----
De: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 22 de julho de 2003 16:45
Assunto: Re: [ciencialist] Re: [RN] ENERGIA ESCURA


Olá.

Ok, Takata, não vou mais confundir..:-) Mas acho que só você perceberia a diferença, podemos continuar com a criação dos livros..:-) Posso inclusive sugerir um novo título "Telepatia através de Ondas de Energia Escura - Como repelir vendedores e crentes com ela" - Best Seller garantido..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 22, 2003 3:54 PM
Subject: [ciencialist] Re: [RN] ENERGIA ESCURA


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> Bem, podemos melhorar nosso próximo best-seller chamado "A
> linguagem de Programação de Deus", baseado na idéia de ser o
> universo binário, com o acrescimo do segundo volume "Deus é Negão e
> é formado de Matéria Escura"..:-)

Não confundir matéria escura com energia escura.

[A matéria escura é gravitacionalmente atrativa (frenando a expansão
do universo), a energia escura causaria uma espécie de repulsão
gravitacional (acelerando a taxa de expansão do universo).]

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: [ciencialist] Você está preparado para um desastre Nuclear?
FROM: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/07/2003 18:10


Are you prepared for a Nuclear Disaster?


http://www.nuclearwarsafe.com/


Com os comrpimentos de


Prof. Alberto Ricardo Präss
www.fisica.net


PS: testei e funcionou.







[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: CRESCIMENTO CIENTIFICO � BASE DE SACRIF�CIO EMOCIONAL
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/07/2003 19:18

CRESCIMENTO CIENTIFICO À BASE DE SACRIFÍCIO EMOCIONAL
>
>Apesar dos recursos para o financiamento
da pesquisa no
Brasil > serem declinantes há vários anos,
o número de
pesquisadores > aumenta a cada ano e o
>número de trabalhos
publicados em revistas indexadas também. >
>Para tentar
entender o porquê do crescimento da
ciência > brasileira em
situações tão adversas, o bioquímico
Leopoldo de > Meis (com
um grupo de colaboradores) realizou
pesquisa com os >
integrantes do próprio programa de
pós-graduação em bioquímica
> do Instituto de Ciências Biomédicas
(ICB) da UFRJ, onde >
trabalha. > >As conclusões desse
levantamento foram
apresentadas por Meis na > conferência "O
Crescimento da
Pesquisa, Fontes de Financiamento > e
Estresse na Comunidade
>Científica", no dia 15 de abril, no
IEA/USP. > >Meis comentou
que 90% dos trabalhos brasileiros
indexados de > 1997 a 2001
foram produzidos em instituições públicas,
> sobretudo
universidades (80% do total), e em sua
maioria tendo > como
autores estudantes de pós-graduação. > >
>Mas as dificuldades
para obtenção de recursos, mesmos nos
grupos > com elevada
>produção, são grandes. Citou como exemplo
os dados que obteve
de > um comitê de avaliação do CNPq: foram
solicitados 437
auxílios; > o comitê identificou 267
projetos como merecedores
de recursos, > mas só havia dinheiro para
20 deles. "Foi
preciso criar > critérios, como o impacto
das revistas onde o
solicitante > publicou, o número de
publicações, entre
outros." > >A pesquisa com os integrantes
do programa de
pós-graduação em > bioquímica do ICB/UFRJ
colheu informações
de 118 pessoas > (professores, doutorandos
e mestrandos). Uma
característica > comum encontrada é que
são pessoas altamente
>motivadas para o que fazem. Outro aspecto
presente entre os >
entrevistados é objetivo final de publicar
trabalhos, até como
> forma de se certificarem de suas
qualidades como
pesquisadores. > >Meis disse que seria de
se esperar que o
verdadeiro rito de > passagem para um
>estudante de
pós-graduação fosse a defesa da tese, mas
na > verdade a
publicação de um artigo numa revista de
prestígio > agora
ocupa esse papel. > >No entanto, a
publicação não faz com que
a vida do pesquisador > mude de patamar
automaticamente. Ele
relacionou o período em > torno da
publicação com >a
liminaridade característica dos ritos de
passagem: período em
> que o indivíduo nem consegue se desligar
do seu
comportamento > anterior ao rito nem >se
sente integrado à
nova fase da vida que vai levar. > >"Nesse
período da
liminaridade o indivíduo se sente fora das
> normas sociais e
também é uma fase de grande sofrimento >
emocional." Essa
situação entre os pesquisadores é
fortemente > propiciada pelo
estrangulamento dos recursos, segundo
Meis. > >Outro
componente dessa situação é a
individualização dos índices
>bibliométricos, devido à pressão por
publicação em revistas >
conceituadas, mesmo sem recursos
suficientes para a realização
> da pesquisa. Meis disse que, para terem
nota de avaliação 7
(a > mais elevada) da Capes, os grupos de
excelência precisam
> publicar nas revistas de maior impacto
(5% do total de >
publicações). > >É nesse quadro que a
pesquisa identificou a
presença da síndrome > "burnout" entre os
integrantes do
grupo. "Essa síndrome é > encontrada em
todas as atividades
que exigem um grande > envolvimento do
indivíduo com o
trabalho. > >É uma das conseqüências mais
marcantes do
estresse profissional > e se caracteriza
por exaustão
emocional, autodepreciação, > depressão,
insensibilidade com
relação à quase tudo e todos, >
comportamento agressivo e
irritadiço e tendência, segundo >
especialistas, ao uso
excessivo de drogas (álcool e outras)." >
Meis informou que
21% das pessoas pesquisadas precisaram
>pelo menos uma vez de
atendimento psiquiátrico ou terapia >
psicológica. > >Desses,
mais da metade teve evolução que exigiu
acompanhamento. >
>Conclusão: "O crescimento da ciência
brasileira se dá graças
a > um enorme desgaste emocional das
pessoas envolvidas e que
não > têm o menor poder de pressão, pois
são minoria, ilhas
com > dificuldade de comunicação dentro
das próprias
universidades em > que atuam e dentro da
comunidade
universitária em geral". > >Retirado do
Informativo do
Instituto de Estudos Avançados da USP > nº
71,2003



=====

Itabajara da Silva Vaz Junior
Hokkaido University
Sapporo - Japan


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SUBJECT: RES: [ciencialist] Cientistas querem microscópio de 1 quilômetro ...
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/07/2003 22:24

Olá Lígia,

Muito obrigado pela sua colaboração.
Acho que o Brasil deve montar o seu barraco verde e amarelo neste terreno
baldio.
Desculpe a minha imensa ignorância, mas eu não consegui encontrar relação
alguma entre TCM (algo que não era novidade para mim) com o processo de
Fragmentação de Nêutrons (Spallation, uma novidade para mim): Nos sites que
pesquisei (http://www.sns.gov/aboutsns/what-why.htm e
http://www.ess-europe.de/en/index.php?cat=13) e no pdf que você me forneceu
(http://www.nea.fr/html/trw/docs/hybrid/hybrid.pdf), a sigla TCM, assim como
a expressão "Theory of Condensed Matter" não foram encontrados.
Pelo que eu entendi, o processo de fragmentação (Spallation) é uma espécie
de "tentativa de fissão nuclear mal sucedida". Um próton acelerado, com
energia da ordem de 1 Giga eletronvolt colide com o núcleo de um átomo
pesado (o mercúrio é muito usado) e, sem energia suficiente para quebrar o
núcleo atômico, torna o núcleo altamente excitado, que acaba por expelir
nêutrons num processo que lembra uma evaporação. Para cada próton colidindo
com o núcleo, o núcleo expele cerca de 20 a 30 nêutrons.

À partir daí, os textos não descrevem os sensores de nêutrons e nem como os
átomos conseguem ser visualizados neste "super microscópio".
Eu não conheço, mas tenho curiosidade em conhecer este processo de
microscopia. Entretanto, eu poderia especular, inventando, eu mesmo, um
processo para visualizar estes elétrons:
Imagine que este feixe de prótons seja defletido como num tubo de TV (TRC
Tubo de Raios Catódicos), percorrendo um zig-zag horizontal em alta
frequência e vertical em baixa frequência. Se você está lendo este e-mail
num monitor que não utilize cristal líquido, três zig-zags (um para cada cor
vermelha, verde e azul) parecidos com este está continuamente percorrendo a
sua tela, "escrevendo as letras desta mensagem" na tela de seu monitor.
Imaginemos agora um processo contrário aos microscópios eletrônicos que ao
invéz de ampliar uma imagem produzida por um feixe de elétrons, reduza este
feixe de prótons à escala dos átomos, utilizando lentes eletromagnéticas.
Muito bem, todas as vezes que o feixe de prótons, com esta energia, incidir
sobre um núcleo atômico, o mesmo irá "evaporar nêutrons", que poderiam ser
detectados por detectores de nêutrons, denunciando a presença do núcleo
atômico naquela posição da varredura. Assim a amostra, embora pudesse ser
minúscula e invisível, ela iria "acender" (só que ao invés de emitir fótons,
emitiria nêutrons) todas as vezes que o feixe protônico encontrasse algo
"duro", ou seja, um núcleo atômico. Sincronizando-se a varredura do feixe
com esta informação, poderíamos formar uma imagem das posições dos núcleos
atômicos, assim como vemos imagens na TV. Poderíamos assistir os átomos!!!
Mas certamente a Globo iria comprar os direitos de transmissão exclusiva,
com a narração de Galvão Bueno, ao vivo ...


[]'s
Antonio Ferrão Neto


-----Mensagem original-----
De: Ligia Amorese [mailto:ligia5555@yahoo.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 21 de julho de 2003 10:04
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: RES: [ciencialist] Cientistas querem microscópio de 1
quilômetro ...


Olá Ferrão,


Eu estou "de férias" :) Por isso estive meio fora de debates por
aqui. Mas já que se trata de um assunto desse porte, vou me
manifestar. Não sendo preconceituosa, nem pretendendo afirmar que o
Brasil não tem time pronto a defender a camisa da tecnologia, só
posso dizer que esta tecnologia associada ao "matterscope" é ainda um
terreno meio baldio inclusive em meios acadêmicos mais conceituados
como os europeus e americanos. Trata-se do estudo da "teoria da
matéria condensada" ou "Theory of Condensed Matter", TCM, algo ainda
um tanto controverso mas que vai lidando com as dificuldades em ser
aceito nos meios científicos. O "matterscope" é assim um microscópio
de matéria condensada. Em TCM basicamente estuda-se a estrutura da
matéria em seus meandros mais obscuros, inclusive com a proposta
de "criar" matéria a partir de energia.

Um link interessante, só para ilustrar:

http://www.tcm.phy.cam.ac.uk/

Extraído dali:

http://www.tcm.phy.cam.ac.uk/research.html
http://www.tcm.phy.cam.ac.uk/~pre23/tcm/collective.html

Nele há vários outros links para artigos e o próprio Institudo
Cavendish que vem elaborando a pesquisa em Cambridge. Tente este
link também para conhecer o "Mind Matter Unification Project", uma
ramificação da TCM:

http://www.tcm.phy.cam.ac.uk/~bdj10/

Só então vamos à teoria por trás de neutrons espalhados e permitindo
a visão de átomos.

Tente este link para compreender do que se trata o método de
observação à base de "spallation":

http://www.nea.fr/html/trw/docs/hybrid/hybrid.pdf

Bem, e qual o porquê do Brasil não estar nessa? Mas está, mesmo que
ainda engatinhando talvez pela falta de "quorum":

http://omnis.if.ufrj.br/~barthem/TMCIntro.html

http://www.cnpq.br/gpesq2/garea1/apg105/reg_se/uf_rj/i_ufrj/g_1423/gp1
423.htm

O caso é que ainda estamos nos primórdios da pesquisa da TCM voltada
a supercondutores. Para outros "vôos" precisamos mesmo é de pessoal
entendido. A MQ é meio "tabu" por estas bandas... :)

Beijos, Lígia


************************************************


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
<a_ferrao@t...> escreveu
> Caros colegas da lista,
>
> Qual seria o motivo do desinteresse dos colegas da lista sobre este
assunto?
> Até o presente momento, uma semana após os meus questionamentos,
apenas o
> Belisário comentou sobre este assunto. O Ita apenas defendeu a USP
dizendo
> que a mesma domina a análise de difração de raios-x sobre cristais
> (cristalografia), o que não é verdade.
> Já outros assuntos, como o "off-topic" "Stédile dixit" (eu contei
17 msgs!)
> e vários outros "besteiróis esotéricos" renderam muito "blá-blá-
blá" aqui na
> lista.
> O assunto em questão é MUITO importante e nada "off-topic". Tem
muito a ver
> com Ciência e Tecnologia.
> Certamente as nossas futuras gerações irão criticar a nossa geração
pelo
> nosso desinteresse sobre este assunto.
> Apenas para termos uma idéia da importância deste assunto, vejam o
diagrama
> mostrado em <http://www.ess-europe.de/en/index.php?cat=14>. Neste
diagrama
> vocês poderão ter uma noção das áreas que deverão ser afetadas
pelos avanços
> trazidos por este novo equipamento: Saúde, Transporte, Comunicação,
> Informação, Alimentação, Energia, Indústria, Educação, ... (nada que
> interesse ao nosso país...:-)).
> Alguém poderia dizer que os investimentos nestes equipamentos são
tão altos,
> que nem adianta o nosso país sonhar com esta tecnologia. Mas isso
não é
> verdade.
> Podem ter certeza de que os brasileiros pagarão por cada centavo
que os
> americanos, europeus ou japoneses investirem nestes equipamentos.
Não apenas
> uma, mas muitas vezes.
> Como? - Simples. Eu estou escrevendo esta mensagem num computador
que não
> poderia ser fabricado no Brasil, pois não temos tecnologia de
produto e
> produção competitiva. O computador é então importado, totalmente ou
> parcialmente. Daí acontece a remessa de dólares ao exterior e o
> financiamento da tecnologia DELES.
> Isso já acontece com muitos tipos de produtos importados que são
trocados
> por muitas toneladas de nossos minérios, muita mão-de-obra barata,
muitos
> alimentos, etc...
> Aliás, de onde vocês imaginam que vem a nossa dívida externa, senão
para
> financiar a tecnologia DELES?
> No futuro, isso vai acontecer ainda mais. A nossa dependência
econômica,
> política e tecnológica será cada vez maior, crescendo em progressão
> geométrica. E assim, estamos cavando a nossa própria sepultura...
Estamos
> aos poucos perdendo a nossa soberania.
> No meu ponto de vista, o Brasil deve desesperadamente tentar se
livrar deste
> enorme fracasso tecnológico (que já possui), tentando associar-se
com outros
> países e enfrentar desafios como este. Acreditem: O Brasil ainda
tem uma
> dimensão que justificaria investimentos deste porte. Afinal, ainda
somos uma
> das maiores economias do mundo!
> Mas, se não houver interesse, não chegaremos a lugar algum...
>
> []'s
> Antonio Ferrão Neto
>
> -----Mensagem original-----
> De: Antonio Ferrão Neto [mailto:a_ferrao@t...]
> Enviada em: terça-feira, 15 de julho de 2003 11:58
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: RES: [ciencialist] Re: Cientistas querem microscópio de 1
> quilômetro ...
>
>
>
> De: Roberto Belisário [mailto:belistas2@t...]
>
>
> >>Tenho algumas dúvidas sobre o "materioscópio":
> >>1) Uma vez que os neutrons não possuem carga elétrica, não
podemos pensar
> em
> >>"lentes eletromagnéticas", como ocorre com os feixes de elétrons
no
> >>microscópio eletrônico. Como, então, são produzidas as lentes
deste
> >>"microscópio", para que ocorra a amplificação das imagens?
> >
> > Esse negócio de nêutron se refletir na superfície está
> >esquisitíssimo. Deve ser problema aí na interface
cientista/jornalista.
> >Provavelmente o aparelho trabalhará com difração de nêutrons. A
difração de
> >"partículas" (e não só de ondas) é um fenômeno descoberto no
século XX e a
> >de nêutrons é usada há décadas para se estudar a estrutura de
materiais.
>
> Não acredito que o princípio esteja relacionado com técnicas de
difração de
> neutrons. As técnicas de difratometria (de neutrons ou elétrons)
funcionam
> apenas com estruturas cristalizáveis (átomos, moléculas, vírus,
etc...) onde
> uma determinada estrutura (ou célula) se repete. A repetição de uma
mesma
> estrutura muuuiitas vezes é fundamental para que se deduza
matematicamente a
> distribuição atômica da estrutura individual, por exemplo,
utilizando-se
> séries e transformadas de Fourier. A utilização de um material não
> cristalizado produziria uma imagem difratada "branca", ou seja, não
seriam
> detectados pontos de difração (ou raias, no caso dos cristais em
pó),
> fundamentais para a determinação da estrutura.
> Mas, conforme o texto, é possível os cientistas "verem o
crescimento de
> moléculas de proteínas em um tecido vivo". Não se trata, portanto,
de
> materiais cristalizados. Portanto, a técnica de difratometria (que
eu
> conheço), está descartada.
> Acho que o jornalista devia voltar lá e fazer o seu trabalho
direito... :-)
>
> >Teoricamente, se se for suficientemente esperto, pode-se estudar a
> >distribuição dos átomos em uma molécula.
>
> Teoricamente não. A determinação da distribuição dos átomos em uma
molécula
> é algo que já vem sendo realizado em todo o mundo há quase um
século! Os
> brasileiros é que não foram suficientemente espertos para dominarem
esta
> tecnologia.
> Com a palavra estão os defensores de nossas universidades, como a
USP, que é
> a principal (e mais cara) universidade brasileira, que dormiu em
nosso berço
> esplêndido por quase um século nesta área. Ninguém na USP sabe como
> trabalhar com cristalografia !!! Parece-me que também ninguém nesta
lista
> sequer ouviu falar neste materioscópio (inclusive eu)!!! Não é um
absurdo???
> Se a USP é a principal universidade brasileira, então é ela a
primeira que
> deve ser questionada: Onde é que está a USP em relação a esta
tecnologia? E
> os responsáveis por divulgação científica no Brasil? Onde estão
estes caras?
> Dormindo?
> Eu sugiro que alguém na lista que seja relacionado à alguma revista
> científica, escreva para as universidades/intitutos responsáveis
pelos
> materioscópios, questione os cientistas e escreva um artigo para a
revista.
> Daria um belo artigo científico.
>
> >>2) O comprimento de 1 kilômetro é devido ao acelerador de
prótons? Porque
> >>não utilizar um acelerador de partículas já existente? Ou, em
outras
> >>palavras, porque é que não se constróem materioscópios para todos
os
> >>aceleradores de partículas?
> >
> > Provavelmente é porque esses aceleradores servem para
fazer
> >pesquisa, não podem ficar o tempo todo acelerando prótons para
gerar
> >nêutrons para a microscopia. Para isso, é necessário construir um
aparelho
> >só para isso.
>
> Você tem razão. É **provável** que seja isso mesmo. Mas de qualquer
forma,
> eu gostaria de saber mais alguns detalhes e particularidades destes
> materioscópios como, por exemplo, as diferenças entre este
acelerador do
> materioscópio e um acelerador convencional.
>
> >3) O materioscópio que já existe em Oxfordshire, pode visualizar
átomos? É
> >possível visualizar células vivas? Qual a principal aplicação DESTE
> >materioscópio?
> >4) Como seria dividido este monstruoso orçamento, de R$ 4,7
bilhões? Qual o
> >componente mais caro do materioscópio?
> >5) O Brasil pelo menos sonha com este equipamento? Existe
consórcios entre
> >países nesta área?
>
> Aguardando respostas...
>
> []'s
> Antonio Ferrão Neto






SUBJECT: RES: [ciencialist] Lógica e falacias
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/07/2003 22:24

Caro Oráculo,

Dizer que há vida além-túmulo não é científico, mas dizer que não há vida
além-túmulo também não é científico.
Subentenda-se "vida além túmulo" como uma consciência que permanece após a
morte da pessoa, como uma continuação da vida "pré-túmulo.

[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: Oraculo [mailto:oraculo@atibaia.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 21 de julho de 2003 00:26
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Lógica e falacias


Um artigo sobre a ciencia e as religiões. Antigo porém atual..:-)

http://www.str.com.br/Scientia/adiposo.htm

Um pequeno trecho:

...
A ciência é quase totalmente incompatível com a religião. Eu digo "quase",
mas eu não quero que essa palavrinha seja interpretada como fraqueza. O
único ponto de compatibilidade é que existem pessoas bem intencionadas e
honestas em ambos os lados que estão genuinamente e profundamente
preocupadas em descobrir a verdade sobre esse mundo maravilhoso. Tendo dito
isso, não há compatibilidade real entre a ciência e a religião.
O desapaixonado olhar fixo da ciência examina questões publicamente, troca
informações abertamente, discute pontos delicados objetivamente, e constrói
uma rede de idéias e teorias independentes que progressivamente expõem o
complexo como um resultado do simples. O brilho sentimental dirigido para si
dentro da religião reflete as questões de forma privada, troca informações
com certeza e afirmação, discute pontos delicados com guerra, terror e
coerção, e constrói uma rede de idéias conflitantes que ocultam a ignorância
por debaixo de uma capa de prosa elaborada, porém vazia.

A ciência revela onde a religião oculta. Onde a religião dá a entender que
explica, na verdade recorre à tautologia. Afirmar que "Deus fez isso" não é
nada mais do que uma admissão de ignorância vestida enganadoramente como uma
explicação. A ciência, com seu corpo de informação publicamente acessível, e
seus argumentos abertos e escrutinos, pode levar o espanto a uma compreensão
inteira do mundo físico. (Claro, eu devo argumentar que esse é o mundo
inteiro.)

A ciência respeita o poder do intelecto humano; a religião o deprecia. A
ciência nos dá o prospecto da compreensão total, ao continuamente mostrar
que, dado tempo, não há um só aspecto do mundo que esteja fechado ao seu
escrutínio e explicação. A religião encantadoramente faz parecer que os
cérebros humanos são muito débeis para alcançar a compreensão total. Porém,
a ciência está progressivamente avançando em direção do conhecimento
completo, deixando as religiões se debatendo no seu próprio velório.

A ciência é um trabalho duro, mas as respostas que ela entalha da pedra da
ignorância são dignas de confiança. A religião é especulação de sofá bem
adaptada à cérebros adiposos. A ciência não pode responder perguntas
profundas com apenas palavras: ela retira do suor de incontáveis
experimentos e as brigas dos teóricos para fazer os dados terem sentido. A
religião pode loucamente especular, e portanto inutilmente, com flácida
opinião pessoal e nunca ser posta à teste, exceto talvez além do túmulo. Não
existe, claro, um além-túmulo exceto nas mentes dos que não conseguem
adaptar-se com o prospecto de sua própria aniquilação.

...



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Fwd: [RN] METÁFORAS EM CIÊNCIA
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/07/2003 22:24

Takata,
"comparativo/por relacao de signos em algum grau" não seria o mesmo que
"metafórico"?
[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: rmtakata [mailto:rmtakata@altavista.net]
Enviada em: segunda-feira, 21 de julho de 2003 12:44
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Fwd: [RN] METÁFORAS EM CIÊNCIA


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Daniel Sottomaior"
> BOSTON.COM, 08-07-2003
> Problems arise when we confuse metaphor with reality.

E esse e' um problema recorrente no uso de metaforas. Outro problema
e' a extensao indevida da metafora.

Cada metafora funciona apenas dentro de certos limites. Mas qto mais
impactante a metafora -- seja pela elegancia, pela eloquencia, pelo
poder de sintese, capacidade imaginativa, poder de cativar as
pessoas -- mais exposta parece ficar aos abusos de se exceder o
limite de validade da metafora.

(Discordo q. *todo* conhecimento humano seja metaforico, embora eu
concorde q. *todo* conhecimento humano seja comparativo/por relacao
de signos em algum grau.)

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: RES: [ciencialist] Cientistas querem microscópio de 1 quilômetro ...
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/07/2003 22:24

Caro Leo,

Alguém disse: "Votemos nas putas, pois votar em seus filhos não funcionou".
Mas eu diria que votar em putas também não funciona, como está sendo provado
pela Marta Chifrucy na cidade de São Paulo.
Portanto, estou contigo: "Acabemos com esta profissão maldita!!!".
Valorizar a Educação, a Ciência e a Tecnologia ao extremo é a única saída
possível para reverter o desesperador quadro no qual o Brasil se encontra.
Foi exatamente assim que os países europeus se recuperaram após a Segunda
Guerra Mundial e os países asiáticos conseguiram se destacar perante a
tecnologia mundial.

[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto [mailto:leobarretos@uol.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 21 de julho de 2003 08:24
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Cientistas querem microscópio de 1 quilômetro
...


Além de endossar o dito pelo Oráculo, apreciaria acrescentar que a base da
questão é política. E, sobre política, só hasteio minha bandeira: "Jamais
re-eleja político! Acabemos com essa profissão."
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================







SUBJECT: RES: [ciencialist] RES:_Cientistas_querem_microscópio_de__1_quilômetro_...
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/07/2003 22:24

Caro Ita,

>> Se ele está no Brasil há muitos anos, porque não
>> ensinou o que sabe, nestes
>> anos todos?
>nao sei se ele nao ensinou... voce sabe?

O que sei, é que não existem frutos. Não podemos ver resultados, ou seja,
alunos e professores formados pela USP, espalhando este tipo de conhecimento
pelo nosso país, por meio de cursos, seminários, publicações, etc... Então,
ou ele não ensinou, ou o seu ensino não foi eficiente.

>> Não se trata de preconceito. A USP deveria ser menos
>> "inocente" e desconfiar
>> de TODOS os pesquisadores da USP (do Silva Vaz
>> inclusive), mas
>> principalmente daqueles que vieram do exterior e não
>> propagam os seus
>> conhecimentos entre os brasileiros.
>concordo com voce, mas existem muitos pesquisadores do
>exterior que divulgam as informacoes e tecncias..

>Nao acho que eh o mesmo. Eh complicado dizer que uma
>universidade no Brasil domina algum campo.

Uma universidade é um centro de inteligência e conhecimento. Ela deve
possuir professores e pesquisadores atuando em diversas áreas, cada um em
sua especialidade. Somando todos os esforços individuais, uma universidade
deve dominar todos os campos do conhecimento humano. Se isso não acontecer,
trata-se de uma "universidade aleijada", inútil num mundo competitivo como o
nosso.

>No Brasil
>nao existe uma politica para ciencia, o que existe sao
>iniciativas pessoais para desenvolver uma area (por um
>gosto pessoal), entao se formam grupos com maior ou
>menor experiencia e recursos.. Acho que conheco
>bastante da ciencia brasileira para dizer que nao
>existe uma politica de planejamento da ciencia.

Parece-me que no Brasil não existe política para quase nada que não seja
encher o bolso de políticos corruptos. Por exemplo, na atual discussão sobre
a reforma da previdência, todos os grandes e influentes beneficiários
concordam com as mudanças, desde que não mexam com as suas imorais
aposentadorias milionárias.

>Talvez
>a unica que existiu foi a da informatica, duranter a
>didatura, mas se o preco para ter uma poltica
>planejada eh uma ditadura, prefiro continuar
>subdesenvolvido.

Eu também não concordaria com um retorno da ditadura. Mas também não
concordo com esta democracia que temos.
Algumas questões como "Ciência e Tecnologia", deveriam ser consideradas
questões de "Soberania Nacional", a serem discutidas como "Questões de
Estado", fora do contexto da Constituição Federal sem, necessariamente, a
participação do Congresso Nacional e mesmo sem a interferência do
Presidência da República e sua equipe.
Talvez uma comissão de cientistas e técnicos pudesse elaborar um Plano
Diretor para os assuntos de Ciência e Tecnologia no Brasil, onde os
orçamentos fossem genericamente distribuídos, sem que esta comissão tivesse
poder algum para decidir sobre a liberação das verbas, atribuições estas que
estariam sujeitas ao governo federal e aos governos estaduais e municípios.

>
>Nao creio que entender completamente a teoria da
>cristalograrfia seja imporatne para usa-la.

É importante sim, para que não se crie uma barreira de conhecimento ou
dependência de conhecimento.
Hoje, a barreira e dependência de conhecimento é definido pela distância
(expressa em anos-luz) entre o nosso conhecimento científico e o
conhecimento estrangeiro dos países mais ricos. Hoje, os outros países não
estão muito preocupados com a nossa "tecnologia". Mas, no século XX, a
dependência brasileira na área cristalografia, nos custou muito,
representando uma importante barreira para o desenvolvimento de outras áreas
da tecnologia. Mas isso agora é só história. - Palmas para a USP, a
locomotiva das universidades brasileiras...

>Claro que
>devemos ter pesquiadores que entendem de
>cristalograia, mas outros apenas usam a cristalografia
>como ferramenta. Em outro exemplo, eu uso muitas
>tecnicas de cromatografia no meu dia a dia, mas uso
>como ferramenta, sem entender o suficiente para
>desenvolver novos metodos de cromatografia, mas
>existem pesquisadores envolvidos nisto. Outro exemplo,
>faco sequencimentos de DNA semanalmente, sei operar o
>sequenciador, sei a teoria, mas nao sei consertar ou
>criar um sequenciador. Ou seja a ciencia eh feita por
>pessoas que entendem uma parte da ciencia e que se
>unem para tentar completar o conhecimento.

Em se tratando de cristalografia, qualquer universidade decente deveria
promover todo e qualquer conhecimento em torno deste assunto, dado à
gigantesca importância que a cristalografia possui, afetando muitas áreas do
conhecimento.
Numa universidade, devem existir pessoas capazes de operar um cristalógrafo,
pessoas capazes de consertar um cristalógrafo, pessoas capazes de construir
(ou desenhar) um cristalógrafo (mesmo que não construam), pessoas capazes de
produzir gemas para um cristalógrafo, pessoas capazes de interpretar os
resultados de um cristalógrafo, pessoas capazes de utilizar os resultados
obtidos pelo cristalógrafo, etc...
A estrutura molecular de qualquer coisa cristalizável pode ser obtida pela
análise de difração de raios-x. Você tem idéia da importância disso, por
exemplo, numa indústria farmacêutica? Você tem idéia de quanto nós já
pagamos em forma de royalties, apenas porque os nossos cientistas dormiram
em nosso "berço esplêndido" durante todo o século XX? Só com este dinheiro,
poderíamos treinar milhares de pesquisadores para que dominassem todos os
assuntos relacionados à cristalografia.
O mesmo aplica-se para cromatógrafos, sequenciadores de DNA ou qualquer
outro instrumento científico.


>> No Brasil, o Dr. Polikarpov provavelmente é tratado
>> como um "manda-chuva",
>> apenas por ser estrangeiro.
>Nao acho que ele seja tratado como mandachuva....e
>participo de varios congressos em conjunto.
>
Refiro-me a algo que é cultural entre os brasileiros: Achar que os
estrangeiros são melhores apenas por serem estrangeiros. Parece-me que o
inverso também é verdadeiro: Os estrangeiros acham os brasileiros inferiores
apenas por serem brasileiros.
Mas isso é puro preconceito. Já vi muitos americanos inteligentes e muitos
americanos idiotas (talvez a maioria). Considero, em média, o povo
brasileiro mais inteligente do que o povo americano, embora uma minoria de
intelectuais nos EUA representem uma grande diferença, em conjunto com os
estrangeiros.

>> Eu sugeriria ao Dr. Polikarpov, escrever um livro ou
>> apostilas sobre
>> cristalografia (incluindo as técnicas de crescimento
>> de cristais) e também
>> promover um curso de cristalografia.
>nao sei se nao promove por falta de interesse dele ou
>de alguem para aprender, e nem sei se nao promoveu..

Um curriculum escolar não pode ficar sujeito às vontades dos alunos quererem
ou não aprenderem ou dos professores quererem ou não ensinarem. O que é
isso? Uma festa, onde cada um aprende o que quer? Um curriculum escolar deve
estar sujeito, entre outras coisas, aos tópicos que circundam as
disciplinas. Assim, todos os assuntos envolvendo cristalografia teriam que
ser matéria OBRIGATÓRIA em qualquer curso de Físico-Química, em qualquer
universidade do mundo.
Se eu sou um empresário, contratando um Físico-Químico vindo de uma
universidade renomada, eu devo admitir que o mesmo conheça cristalografia.
Ao longo do tempo, as novas pesquisas e as necessidades das empresas
estimulam mudanças curriculares nas universidades. Por exemplo, antes do
surgimento da era da informática, a "Ciência da Computação" não existia e
então, todos os tópicos relacionados com os computadores, inclusive
programação, eram tratados dentro dos cursos de Engenharia Eletrônica e
algumas vezes, na Matemática. Com o decorrer do tempo, a densidade das
disciplinas na Engenharia Eletrônica foi aumentando em função das novas
pesquisas e das necessidades trazidas pelas empresas. Assim, foi necessário
criar os seus filhotes: "Ciência da Computação", "Análise de Sistemas",
etc... O aparecimento destas novas disciplinas, assim como os seus
curricula, não foi uma decorrência do "querer" de alunos ou professores, mas
uma decorrência dos conhecimentos trazidos por novas pesquisas e também uma
decorrênca das necessidades de mercado (empresas).
As necessidades criam o interesse. As empresas trazem as suas necessidades,
desde que elas possam visualizar nas universidades as respostas para os seus
problemas. Mas para isso, é preciso que as universidades brasileiras
melhorem as suas reputações e encarem todos os desafios, não abrindo mão de
qualquer tipo de conhecimento.

>> Espionagem é uma espécie de roubo que pode trazer
>> enormes benefícios para um
>> país ou organização e consequentemente, enormes
>> prejuízos para o país ou
>> organização que sofreu o roubo.
>> No caso da USP, não há muito o que ser roubado, já
>> que a USP não produz
>> muita coisa interessante.
>acho que se engana neste ponto...a usp e outras
>universidades brasileiras nao sao este lixo que fala..

É lixo sim. - Um lixão.
As prefeituras poderiam fazer um acordo com o Estado para utilizarem os
campi da USP como aterros sanitários. Pelo menos, teriam alguma utilidade
para a comunidade (com muito poucas exceções).

>> Acho que, até mesmo para
>> reduzir a enorme
>> defasagem científica e tecnológica, a USP deveria
>> deixar de ser tão inocente
>> e aprender a se proteger ou até mesmo a roubar
>> quando for necessário... É
>> exatamente assim que as empresas, universidades e
>> centros de pesquisas
>> conseguem obter sucesso.
>
>Sobre o _Brasil sustentar pesquisadores estrangeiros
>nao vejo nada de errado, acho que devemos sustentar
>quem queira trabalhar e fazer progresso. Conheco
>muitos professores brasileiros vagabundos.

Concordamos neste ponto.

>E nao eh so o Brasil que faz, eu estou fazendo pos-doc
>no Japao com uma bolsa do governo japones (JSPS) e
>minha unica obrigacao para o Japao e terminar o
>periodo aqui (nao existe outra exigencia - a exigencia
>de ter publicacaoes ao final do periodo foi do
>laboratorio que eu estou trabalhando-). Ao voltar ao
>Brasil estarei levando o conhecimento adquirido e o
>Japao tera apoiado um pesquisador de outro pais e eu
>terei deixado aqui um pouco de progresso (pequeno para
>um pais como o Japa)

Desejo a você muito sucesso no Japão! Espero que você aprenda muito e
colabore no futuro com a nossa fraca comunidade científica.
Eu sabia que você era um espião, só não sabia de que lado você estava ...
:-)

[]'s
Antonio Ferrão Neto







SUBJECT: Re: [ciencialist] Lógica e falacias
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/07/2003 00:35

Olá..

Bem, se eu puder embasar a idéia de não existencia de vida além tumulo, mesmo que apenas em hipoteses, sim, é cientifico..:-)

Para haver vida além tumulo é necessário haver uma alma, uma parte do ser humano que permaneceria ou seria independente do corpo e dos processos neurologicos.

Mas, além de não haver evidencias de que exista algo assim e de estarmos cada vez mais explicando mecanismos e processos mentais, emocionais e de raciocinio através de processos neurologicos e bioquimicos simples, ainda temos de considerar os desdobramentos da existencia de uma alma ou espirito.

Veja, se eu tenho uma alma, então meu pai também tem, meu avô tinha, meu bisavo, etc. Mas tenho de continuar e meus ancestrais há 2000 anos também tinham. 30.000 anos, 100.000 anos, 2 milhões de anos... Opa, 2 milhões de anos, meus ancestrais não são homo sapiens, mas homo erectus. Eles tem alma?

Ou não tem alma? Então, um dia, deus ou sua divindade preferida olhou para os 3,5 bilhões de anos de evolução e pensou, bem, já está bom, vou começar a colocar almas nesses que estão nascendo agora..:-)

É fácil perceber a dificuldade com essa opção. Não há uma transição real de homo erectus para sapiens. Não há algo como "especies" reais, mas uma longa e suave linha separando especimens até que uma se confunda com a outra. Então, como decidir em que filho homo erectus seria colocada a nova alma? Um dia uma mãe homo erectus sem alma deu a luz a um homo sapiens com alma?

Ou os homo erectus também possuiam almas afinal. Voltando mais alguns milhões de anos, australopitecos também tem almas. E mais um pouco, ramapitecus tem suas almas. Mas temos de continuar e encontrar os primeiros pirmatas, lemures, com almas (neste ponto me vem a cabeça, chimpanzes tem almas???). E mais, os repteis meus ancestrais tem almas também. E os peixes ancestrais desses repteis tem almas. Vamos chegar a organismos unicelulares, todos com suas proprias almas. Ou paramos em algum lugar e voltamos ao problema anterior, um peixe sem alma pariu um peixe com alma..:-)

Mas organimos unicelulares não morrem, pelo menos alguns. Um ameba hoje é ainda a mesma ameba original, apenas se duplicou por milhões de anos. Sua alma está nela por milhães de anos? Que divindade seria tão cruel a esse ponto, de prender uma alma em um organismo para sempre? E o paraiso ou o "outro mundo" ou o que quer que acredite estar do outro lado da morte? Está repleto de almas de bacterias, peixes, aves, mamiferos, etc? E virus, tem alma?

A evolução é racionalmente contrária a idéia de alma ou espirito. E portanto, contrária a idéia de vida após à morte..:-)

Mas sempre podemos nos refugiar na revelação divina. Nada disso é verdade, deus criou o universo em 7 dias, e este tem apenas 5 mil anos. Ele o criou assim, "parecendo" ter bilhões de anos, "parecendo" que a vida evoluiu, "parecendo" que todos os seres vivos são parentes e tem as mesmas 4 bases nitrogenadas apenas para confundir os "tolos" cientistas..:-)

Desculpe, ainda que o politicamente correto seja a praxe atual e que devamos respeitar e tolerar todas as religiòes e supersti
ções, espiritos, deuses, vida após a morte, tem pouca probabilidade se ser real. E tem pouca probabilidade de ser real do ponto de vista cientifico sim, por isso a maior taxa de descrentes é a dos cientistas, com mais de 52% em uma população que tem menos de 5% de descrentes..:-) Devido ao habito de pensar e raciocinar, eles nào podem evitar de seguir o argumento até o final e encontrar essas discrepancias inevitáveis na afirmação de um espirito ou de vida após à morte..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Antonio Ferrão Neto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 22, 2003 10:24 PM
Subject: RES: [ciencialist] Lógica e falacias


Caro Oráculo,

Dizer que há vida além-túmulo não é científico, mas dizer que não há vida
além-túmulo também não é científico.
Subentenda-se "vida além túmulo" como uma consciência que permanece após a
morte da pessoa, como uma continuação da vida "pré-túmulo.

[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: Oraculo [mailto:oraculo@atibaia.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 21 de julho de 2003 00:26
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Lógica e falacias


Um artigo sobre a ciencia e as religiões. Antigo porém atual..:-)

http://www.str.com.br/Scientia/adiposo.htm

Um pequeno trecho:

...
A ciência é quase totalmente incompatível com a religião. Eu digo "quase",
mas eu não quero que essa palavrinha seja interpretada como fraqueza. O
único ponto de compatibilidade é que existem pessoas bem intencionadas e
honestas em ambos os lados que estão genuinamente e profundamente
preocupadas em descobrir a verdade sobre esse mundo maravilhoso. Tendo dito
isso, não há compatibilidade real entre a ciência e a religião.
O desapaixonado olhar fixo da ciência examina questões publicamente, troca
informações abertamente, discute pontos delicados objetivamente, e constrói
uma rede de idéias e teorias independentes que progressivamente expõem o
complexo como um resultado do simples. O brilho sentimental dirigido para si
dentro da religião reflete as questões de forma privada, troca informações
com certeza e afirmação, discute pontos delicados com guerra, terror e
coerção, e constrói uma rede de idéias conflitantes que ocultam a ignorância
por debaixo de uma capa de prosa elaborada, porém vazia.

A ciência revela onde a religião oculta. Onde a religião dá a entender que
explica, na verdade recorre à tautologia. Afirmar que "Deus fez isso" não é
nada mais do que uma admissão de ignorância vestida enganadoramente como uma
explicação. A ciência, com seu corpo de informação publicamente acessível, e
seus argumentos abertos e escrutinos, pode levar o espanto a uma compreensão
inteira do mundo físico. (Claro, eu devo argumentar que esse é o mundo
inteiro.)

A ciência respeita o poder do intelecto humano; a religião o deprecia. A
ciência nos dá o prospecto da compreensão total, ao continuamente mostrar
que, dado tempo, não há um só aspecto do mundo que esteja fechado ao seu
escrutínio e explicação. A religião encantadoramente faz parecer que os
cérebros humanos são muito débeis para alcançar a compreensão total. Porém,
a ciência está progressivamente avançando em direção do conhecimento
completo, deixando as religiões se debatendo no seu próprio velório.

A ciência é um trabalho duro, mas as respostas que ela entalha da pedra da
ignorância são dignas de confiança. A religião é especulação de sofá bem
adaptada à cérebros adiposos. A ciência não pode responder perguntas
profundas com apenas palavras: ela retira do suor de incontáveis
experimentos e as brigas dos teóricos para fazer os dados terem sentido. A
religião pode loucamente especular, e portanto inutilmente, com flácida
opinião pessoal e nunca ser posta à teste, exceto talvez além do túmulo. Não
existe, claro, um além-túmulo exceto nas mentes dos que não conseguem
adaptar-se com o prospecto de sua própria aniquilação.

...



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SUBJECT: Re: RES:_[ciencialist]_RES:_Cientistas_querem_microsc�pio_de__1_quil�metro_...
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/07/2003 04:03

ola,


> O que sei, é que não existem frutos. Não podemos ver
> resultados, ou seja,
> alunos e professores formados pela USP, espalhando
> este tipo de conhecimento
> pelo nosso país, por meio de cursos, seminários,
> publicações, etc... Então,
> ou ele não ensinou, ou o seu ensino não foi
> eficiente.
Acho que voce esta desejando que apenas uma pessoa
seja responsavel pela mudanca na cultura de
cristalografia no pais. Isto eh utopico.

> Uma universidade é um centro de inteligência e
> conhecimento. Ela deve
> possuir professores e pesquisadores atuando em
> diversas áreas, cada um em
> sua especialidade. Somando todos os esforços
> individuais, uma universidade
> deve dominar todos os campos do conhecimento humano.
> Se isso não acontecer,
> trata-se de uma "universidade aleijada", inútil num
> mundo competitivo como o
> nosso.
Na sua definicao devem existir, se existirem, uma ou
duas universidades no mundo inteiro, pois ao dizer que
uma universidade "deve dominar todos os campos do
conhecimento humano" voce esta afirmando que todas as
universidades devem dominar todas as areas. As
universidades, mesmo no mundo, apresenta areas em que
sao centro de referencias e outras areas em que
dominam parcialmente o conhecimento e outras em que
nao dominam (ou apresentam apenas um conhecimento
superficial). Se voce aplicar esta logica no Brasil
seria impossivel sustentar as universidades
brasileiras.


> Parece-me que no Brasil não existe política para
> quase nada que não seja
> encher o bolso de políticos corruptos. Por exemplo,
> na atual discussão sobre
> a reforma da previdência, todos os grandes e
> influentes beneficiários
> concordam com as mudanças, desde que não mexam com
> as suas imorais
> aposentadorias milionárias.
Nao concordo com sua afirmacao. TEmos muito bons
politicos o que falta eh cultura, informacao e
educacao para a populacao selecionar melhor os
politicos que recebem os votos. Em todos os paises
existe corrupcao (o Japao eh um pais com alto grau de
corrupcao), o problema no Brasil eh que nao existe
punicao. Quanto a reforma da previdencia devemos tomar
cuidado ao mesmo tempo que existem aposentadorias
imorais existem muitos aposentados com aposentadorias
racionais e que serao prejudicados. (mas isto eh uma
outra discussao)
>

> Eu também não concordaria com um retorno da
> ditadura. Mas também não
> concordo com esta democracia que temos.

Estamos de acordo, mas acho que o Brasil deve aprender
a democracia, afinal quantos anos temos de
democracia...e acredito que eh melhor a pior das
democracias do que a melhor das ditaturas.

> Algumas questões como "Ciência e Tecnologia",
> deveriam ser consideradas
> questões de "Soberania Nacional", a serem discutidas
> como "Questões de
> Estado", fora do contexto da Constituição Federal

Nao estou informado que na constituicao apareca algo
sobre ciencia...

> sem, necessariamente, a
> participação do Congresso Nacional e mesmo sem a
> interferência do
> Presidência da República e sua equipe.
> Talvez uma comissão de cientistas e técnicos pudesse
> elaborar um Plano
> Diretor para os assuntos de Ciência e Tecnologia no

ja participei, e participo, de foruns com cientistas,
neste meio existem tanto bons cientistas como pessimos
e corruptos cientistas...
Nao sei se isolar o congresso desta discussao seria a
melhor alternativa. Ao menos no congresso a discussao
seria publica.


> Brasil, onde os
> orçamentos fossem genericamente distribuídos, sem
> que esta comissão tivesse
> poder algum para decidir sobre a liberação das
> verbas, atribuições estas que
> estariam sujeitas ao governo federal e aos governos
> estaduais e municípios.
Distribuir recursos genericamente significaria
distribuir recursos de maneira igual para
pesquisadores desiguais. Existem areas que sao muito
mais caras que outras, existem pesquisadores muito
mais produtivos que outros.


>

> É importante sim, para que não se crie uma barreira
> de conhecimento ou
> dependência de conhecimento.
> Hoje, a barreira e dependência de conhecimento é
> definido pela distância

Nao disse que entender totalmetne a cristalografia e
outras areas nao seja importante, falei (talvez tenha
expressado errado) que um pesquisador nao pode dominar
todas as areas, entao para um pesquisador pode nao ser
importante dominar toda a teoria de uma tecnica.


> Em se tratando de cristalografia, qualquer
> universidade decente deveria
> promover todo e qualquer conhecimento em torno deste
> assunto, dado à

Volto a afirmar que nao acho que todas as
universidades devam dominar todas as areas, o idela eh
existir areas em que uma universidade seja um ponto de
referencia e outras areas em que nao seja
"especialista", pois nao existe recursos para duplicar
a estrutura para todas as universidades.


>
>
> Refiro-me a algo que é cultural entre os
> brasileiros: Achar que os
> estrangeiros são melhores apenas por serem
> estrangeiros.

isto eh verdade, mas nao eh regra. Mas isto eh culpa
nossa (e nao deles) que achamos que tudo que vem de
fora eh melhor..

Parece-me que o
> inverso também é verdadeiro: Os estrangeiros acham
> os brasileiros inferiores
> apenas por serem brasileiros.

Nao concordo, em varias areas os brasileiros sao bem
vistos. E conheco varios pesquisadores estrangeiros
que consideram os brasileiros pesquisadores com grande
potencial criativo..

> Mas isso é puro preconceito. Já vi muitos americanos
> inteligentes e muitos
> americanos idiotas (talvez a maioria). Considero, em
> média, o povo
> brasileiro mais inteligente do que o povo americano,
> embora uma minoria de
> intelectuais nos EUA representem uma grande
> diferença, em conjunto com os
> estrangeiros.
concordo plenamente sobe americanos idiotas. Um fato
que dificulta o surgimento de grandes intelectuais
brasileiros eh que grande parte da populacao eh
analfabeta (total ou funcionamente.

abracos
ita


=====

Itabajara da Silva Vaz Junior
Hokkaido University
Sapporo - Japan


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SUBJECT: Re: RES:_[ciencialist]_RES:_Cientistas_querem_microsc�pio_de__1_quil�metro_...
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/07/2003 04:06

continuacao...

>>É lixo sim. - Um lixão.
>>As prefeituras poderiam fazer um acordo com o
>>Estado para utilizarem os
>>campi da USP como aterros sanitários. Pelo menos,
>>teriam alguma
>>utilidade
>>para a comunidade (com muito poucas exceções).

esta sua afirmacao eh um preconceito nao amparado
pelos fatos..



>>
>>
>>Eu sabia que você era um espião, só não sabia de
>>que lado você estava
...
:-)
Nao me considero um espiao, como muito outros
pesquisadores do mundo estou fazendo intercambio de
conhecimento, sem o qual a ciencia nao cresce.

ita

=====

Itabajara da Silva Vaz Junior
Hokkaido University
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ... para os esotéricos, místicos etc.)
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/07/2003 07:52

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Tuesday, July 22, 2003 10:08 AM
Subject: [ciencialist] Re: Fenda dupla caseira (era: Física Quântica ...
para os esotéricos, místicos etc.)

Voltei para "os finalmente". Essa msg não é exatamente uma resposta à
anterior, apenas um desfecho do diálogo mantido nesta e nas outras duas
threads.

> Por que eu seria o dono da verdade por não confiar cegamente no
> caminho q. vc aponta? Apenas faço a pergunta: qual o resultado
> esperado previsto por esse caminho?

Como já disse em msg anterior, você parece enxergar a ciência como uma obra
acabada, e é nesse sentido que aparenta julgar-se o dono da verdade. Sua
maneira de questionar assuntos sérios como este apenas confirma a minha
suspeita. "Caminho" nem sempre representa "estrada" e em termos de ciência
quase nunca será uma estrada construída com a finalidade de nos levar de um
ponto A conhecido a outro ponto B, também conhecido. Utilizar-se da ciência
é uma coisa, fazer ciência é outra totalmente diferente. Talvez seja essa
maneira burra de pensar que faz com que Brasil seja um país tão pobre em
desenvolvimentos científicos, mal conseguindo apoiar sua tecnologia a
serviço de nossas necessidades básicas, sem o pagamento de fantásticos
royalties, a empobrecer o país e a proliferar a miséria. No Brasil os
cientistas ganham para utilizar a ciência dos países cientificamente
desenvolvidos, ou seja, para utilizar estradas construídas por terceiros.
Isso não é fazer ciência, isso é colaborar para que continuemos a liderar os
índices de produtividade científica, quando examinamos a tabela de baixo
para cima.

Há muito tempo já escrevi aqui na Ciencialist o seguinte, num diálogo com o
Jocax: ""O cientista não é um ser que vive à procura da glória ou do sucesso
e a evitar o fracasso. Sob esse aspecto, vejo o cientista como um ser que
abre ou fecha portas. Se nada de minhas teorias se justificar, gostaria de
passar para a história da ciência como alguém que fechou a porta de um
labirinto imenso e que não dava em lugar nenhum. Psicologicamente falando,
isso me basta. O que não posso é ignorar a existência desse labirinto,
apenas para agradar os físicos 'modernos', que pretendem que eu o coloque
debaixo do tapete."

Na minha maneira de encarar o problema, fazer ciência é isso, é um abrir e
fechar de portas, uma procura vã por inutilidades que vez ou outra se
concretizam, seja num projeto de construção de uma nova estrada, que poderá
dar em algum lugar a se traduzir em benefícios para a coletividade, seja com
a finalidade de transformar todo o esforço de uma vida numa placa a dizer:
"Não entre aí, pois será pura perda de tempo, esse labirinto não nos leva a
lugar algum." Quero crer que somente uma visão socialista (não marxista)
poderá levar o cientista que assim age a pensar: "Tudo vale a pena quando a
alma não é pequena" ou quem sabe "Navegar é preciso, viver não é preciso".
Ninguém melhor do que o Poeta para entender essa missão dos cientistas.

> Como vc critica as duas e propõem um novo caminho, estou apenas
> questionando se esse novo caminho funciona. Espero q. esse tipo de
> questionamento não o incomode.

Em absoluto. Já ouvi muitas verdades aqui e raramente isso me tirou fora do
sério. Costumo dizer: "As verdades doem mas não ferem, apressam a
cicatrização de uma ferida pré-existente: a ignorância." Uma crítica é
sempre bem-vinda, desde que seja efetivamente uma crítica, como aquelas que
tenho recebido do Belizário, do Léo, da Lígia, do Holanda (o Holanda sumiu?)
e de tantos outros. Procure comparar minha postura quando, por exemplo,
frente a esses, e a minha postura ao rebater os seus "argumentos", a meu ver
totalmente desprovidos de conteúdo dialético. Quando disse que você parece
dialogar com a vontade pura e simples de aparecer, eu estava sendo sincero
comigo mesmo e espero que você procure se questionar a respeito disso
através de uma autocrítica que só lhe poderá ser útil, esteja eu ou não com
a razão.

Perdoe-me se o ofendi. É possível que em algum momento de nosso bate-papo eu
tenha supervalorizado meu lado popperiano a dizer: "A arte da argumentação é
uma forma peculiar da arte de combater - com palavras em vez de espadas -,
uma arte inspirada pelo interesse em nos aproximarmos da verdade acerca do
Mundo." Se isso é brigar, então sou briguento com muita honra.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: Lógica e falacias
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/07/2003 07:57


Oi. Entrevistei recentemente dois pesquisadores que deram uma
visão diferente, de que há um crescente diálogo entre ciência e religião,
mais especificamente entre ciência e teologia. A própria AAAS (a SPBC dos
EUA) promove seminários sobre ciência & religião em seus encontros anuais.
Um dos pesquisadores, teólogo com mestrado em física, chega a propor uma
aliança entre ciência e teologia para se defender contra as bem conhecidas
apropriações indébitas feitas por correntes esotéricas, etc., pois essas
apropriações distorcem não só a ciência, mas também a religião. Uma súmula
do conteúdo das entrevistas está em:
http://www.comciencia.br/reportagens/cultura/cultura03.shtml

Belisário

>-----Mensagem original-----
>De: Oraculo [mailto:oraculo@atibaia.com.br]
>Enviada em: segunda-feira, 21 de julho de 2003 00:26
>Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>Assunto: Re: [ciencialist] Lógica e falacias
>
>
>Um artigo sobre a ciencia e as religiões. Antigo porém atual..:-)
>
>http://www.str.com.br/Scientia/adiposo.htm
>
>Um pequeno trecho:
>
>...
>A ciência é quase totalmente incompatível com a religião. Eu digo "quase",
>mas eu não quero que essa palavrinha seja interpretada como fraqueza. O
>único ponto de compatibilidade é que existem pessoas bem intencionadas e
>honestas em ambos os lados que estão genuinamente e profundamente
>preocupadas em descobrir a verdade sobre esse mundo maravilhoso. Tendo dito
>isso, não há compatibilidade real entre a ciência e a religião.
>O desapaixonado olhar fixo da ciência examina questões publicamente, troca
>informações abertamente, discute pontos delicados objetivamente, e constrói
>uma rede de idéias e teorias independentes que progressivamente expõem o
>complexo como um resultado do simples. O brilho sentimental dirigido para si
>dentro da religião reflete as questões de forma privada, troca informações
>com certeza e afirmação, discute pontos delicados com guerra, terror e
>coerção, e constrói uma rede de idéias conflitantes que ocultam a ignorância
>por debaixo de uma capa de prosa elaborada, porém vazia.
>
>A ciência revela onde a religião oculta. Onde a religião dá a entender que
>explica, na verdade recorre à tautologia. Afirmar que "Deus fez isso" não é
>nada mais do que uma admissão de ignorância vestida enganadoramente como uma
>explicação. A ciência, com seu corpo de informação publicamente acessível, e
>seus argumentos abertos e escrutinos, pode levar o espanto a uma compreensão
>inteira do mundo físico. (Claro, eu devo argumentar que esse é o mundo
>inteiro.)
>
>A ciência respeita o poder do intelecto humano; a religião o deprecia. A
>ciência nos dá o prospecto da compreensão total, ao continuamente mostrar
>que, dado tempo, não há um só aspecto do mundo que esteja fechado ao seu
>escrutínio e explicação. A religião encantadoramente faz parecer que os
>cérebros humanos são muito débeis para alcançar a compreensão total. Porém,
>a ciência está progressivamente avançando em direção do conhecimento
>completo, deixando as religiões se debatendo no seu próprio velório.
>
>A ciência é um trabalho duro, mas as respostas que ela entalha da pedra da
>ignorância são dignas de confiança. A religião é especulação de sofá bem
>adaptada à cérebros adiposos. A ciência não pode responder perguntas
>profundas com apenas palavras: ela retira do suor de incontáveis
>experimentos e as brigas dos teóricos para fazer os dados terem sentido. A
>religião pode loucamente especular, e portanto inutilmente, com flácida
>opinião pessoal e nunca ser posta à teste, exceto talvez além do túmulo. Não
>existe, claro, um além-túmulo exceto nas mentes dos que não conseguem
>adaptar-se com o prospecto de sua própria aniquilação.
>...



SUBJECT: Fw: Maquina Kirlian
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/07/2003 08:19

Recebi do Prof. abaixo.
Alguém sabe algo sobre essas "pesquisas sérias" em desenvolvimento em algum nicho acadêmico?
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: Efraim
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: terça-feira, 22 de julho de 2003 20:55


Prof. Luiz,

verificando o site de vossa senhoria deparamos com a frase abaixo, sobre a bobina Tesla:

-Como destacamos na NOTA inicial, certos 'seguidores' das pseudo-ciências rotulam tal equipamento como 'máquina de Kirlian' e, como tal, dotadas de 'poderes' místicos como produtor de 'auras' e coisas que tais. Tais deslumbramentos fogem ao escopo científico-

Realmente algumas pessoas tratam o fenômeno da emissão de radiação dentro de um campo de alta frequencia e alta voltagem como a aura, por outro lado existem pesquisas sérias nesta área. Temos trabalhado com estas emissões no sentido de verificar a porcentagem de cada cor emitida e correlacionar com deficiências de micronutrientes, no caso de plantas. Várias teses de mestrado e doutorado foram defendidas nesta área no setor de fitotecnia com o apoio de físicos e químicos de nossa instituição.

Adianto que sou um visitante frrequente da página mantida por vossa senhoria, a qual acho extremamente interessante e educativa.

Prof. Efraim


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Fwd: [RN] METÁFORAS EM CIÊNCIA
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/07/2003 08:26

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
> "comparativo/por relacao de signos em algum grau" não seria o mesmo
> que "metafórico"?

Não. Existem comparações e analogias, além de metáforas.

No gramatiquês, metáfora se dá com substituição de uma palavra, termo
ou expressão por outra por semelhança *subentendida*. Em uma
comparação a semelhança é *expressa*.

'Ele tem olhos de águia' - é uma metáfora.
'Ele tem olhos como os de uma águia' - é uma comparação.

Os dois se baseiam em analogia: relação de semelhanças entre coisas
diferentes.

Existe ainda o diagnóstico ou identificação. Eqto q. na metáfora e na
comparação assume-se a natureza distinta dos objetos, apenas faz-se
uma aproximação pela presença de certas características
compartilhadas; na identificação, usa-se a presença dessas
características para se inferir a presença de todo um grupo de outras
características e assim chegar à conclusão que se trata de um mesmo
objeto ou objeto de uma mesma natureza.

Comparamos um objeto com a idéia de martelo que formulamos
anteriormente e o identificamos (ou não) como um objeto da classe dos
martelos. Ninguém dirá que (em eu identificando corretamente ou pelo
menos de modo aceitável segundo as regras compartilhadas pelo grupo
ao qual pertenço) estou fazendo uma metáfora ao brandir esse objeto e
dizer: isto é um martelo.

O doidivanas de René Margritte brincou com isso ao escrever: "Ceci
n'est pas une pipe" sob a representação de um cachimbo. Há várias
ilações possíveis (lícitas e ilícitas) q. se pode fazer a partir
dessa brincadeira -- algumas talvez até metafóricas, outras, como a
seguinte, não: a frase lembra q. o desenho do cachimbo não é o
cachimbo em si (não se pode fumar nele, p.e.), mas apenas a sua
representação gráfica -- q. por sua vez aciona uma série de processos
neurológicos q. representarão a idéia de cachimbo em nossa mente (ou
algum processo equivalente).

--------
Um dos perigos do abuso das metáforas (claro q. eu estaria exagerando
ao propor o banimento das metáforas, ainda q. apenas no campo da
comunicação científica) é a sua extensão -- q. pode chegar no limite
de se tentar extender tto a ponto de querer propor a identificação.

Se não me engano, em "A perigosa idéia de Darwin", Daniel Dennet fala
um pouco sobre o processo de análise por metáforas (na verdade, acho
q. era por analogias). Ele é partidário da utilidade das metáforas
(analogias, naquele caso). Mas o processo analógico/metafórico se
daria mais ou menos assim: Temos um objeto A e um objeto B. O objeto
A tem uma série de características q., em seu conjunto, descreve e
determina a identidade de A como A. De modo semelhante B tbm tem as
duas características. Digamos q. A tem as características a1, a2, a3,
a4, a5, a6, a7, a8, a9... an. B tem as características b1, b2, b3,
b4, b5... bn. No processo analógico, imagina-se q., por exemplo, a
presença das características a1, a2, a3, a4 e a5, garantem a presença
das características a6, a7 e a8. Se identificamos b1, b2, b3, b4 e b5
com as respectivas características de A, pelo processo analógico,
inferiremos a presença de a6, a7 e a8 em B. Não detetamos diretamente
a presença dessas características em B, mas indiretamente achamos q.
elas estarão lá (e isso pode servir de base para se empreitar a busca
da deteção dessas características em B). Não deixa de ser um certo
ganho de conhecimento ao detetar a1-a5 e inferir a presença de a6-a8.
Mas há o perigo da tentação de, ao inferir a presença de a6-a8, supor
então q., digamos, a9 esteja presente ou outras características de A
em B.
--------------

A se aceitar isso, alguém poderá dizer q. o processo de
metáfora/analogia e de identificação é o mesmo. Por esse esquema,
sim, são obtidos a partir de um mesmo processo - mas já utilizando
uma analogia - diesel e querosene são obtidos pelo mesmo processo de
destilação fracionada do petróleo, não convém encher o tanque do
utilitário com querosene, no entanto.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RE: [ciencialist] Lógica e falacias
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/07/2003 09:55

> Veja, se eu tenho uma alma, então meu pai também tem, meu avô
> tinha, meu bisavo, etc. Mas tenho de continuar e meus
> ancestrais há 2000 anos também tinham. 30.000 anos, 100.000
> anos, 2 milhões de anos... Opa, 2 milhões de anos, meus
> ancestrais não são homo sapiens, mas homo erectus. Eles tem alma?
>
> Ou não tem alma? Então, um dia, deus ou sua divindade
> preferida olhou para os 3,5 bilhões de anos de evolução e
> pensou, bem, já está bom, vou começar a colocar almas nesses
> que estão nascendo agora..:-)

Fala aí, Homero!!!

Vc falou do problema da existência da alma em nossos ancestrais
do passado distante. Porém há também um problema de coerência
lógica com relação a outra extremidade: o futuro.

Escrevi um ensaio que trata desse assunto e gostaria que vc o
apreciasse. Depois faça seus comentários.

(Tô te mandando em pvt pois o assunto pode ser considerado
óftópic na lista -- apesar de relacionado.)

[]

Alexandre

***

Não cobiçarás a vida eterna
Um ensaio sobre a existência de Deus, da Alma e da Vida Eterna após a Morte.

Neste ensaio investigaremos de forma suscinta as razões que levam a maioria
das pessoas a acreditar em Deus, na alma e na vida eterna após a morte. Para
alguns, a alma existe, mas não necessariamente um Deus ou a vida eterna.
Outros, crêem em Deus independentemente de termos ou não uma alma e uma vida
eterna após a morte. Todavia, para a maioria a existência de Deus, da alma e
da vida eterna após a morte é uma verdade incontroversa.

Inicialmente, devemos ter humildade para reconhecer que não somos capazes de
responder a certas perguntas e a necessária prudência de duvidar das
respostas de quem quer que seja. E ainda há perguntas para as quais tememos
conhecer a resposta. Afinal, quem quer saber da verdade? Quem está preparado
para aceitá-la? E se a verdade* se chocar frontalmente com nossas mais caras
crenças e convicções?

Eis uma pergunta que perturba a quase totalidade dos seres humanos que
viveram e que vivem sobre a Terra: E se Deus não existe?

Se Deus é absolutamente indetectável, seja na forma de energia ou matéria,
como saber que ele existe? Porque você sente Ele no coração? Porque o Pastor
disse? Porque é o que todo mundo diz? Por quê está na Bíblia? No Alcorão?
Mas, estes livros foram escritos por homens. Inspiração divina? Qualquer um
pode falar e escrever o que quiser e jurar que o diz por inspiração divina.
Como saber que ele diz a verdade? Como distingui-lo do mentiroso, do insano
ou do alucinado? Uma multidão raivosa de seguidores fanáticos, empunhando
tochas, paus e pedras é um argumento convincente? Para alguns parece ser,
embora crêem em Deus menos por convicção e mais por medo.

Devemos crer na existência de Deus apenas por que desejamos? Devemos crer
nele por que ele se revelou aos profetas e aos antigos fundadores das
religiões? Como saber que os profetas não estão se iludindo? Como saber que
não sofreram uma alucinação? Acreditamos nos profetas apenas por que
queremos acreditar ávida e desesperadamente no mesmo que eles acreditaram.
Acreditamos em Deus menos por evidências e mais por necessidade.

Sequer a existência do Universo é evidência segura da existência de Deus.
Muitos indagariam "e quem criou o Universo?". Para começar, nem sabemos se o
Universo foi criado, se sempre existiu ou se ele é uma sucessão infinita de
criação e destruição. E mesmo que o Universo tenha sido criado, o enigma
continua insolúvel, pois não saberíamos responder quem criou o Criador.
Cairíamos numa armadilha de regressão infinita. Rigorosamente, Deus é um
elemento desnecessário para se compreender a origem e natureza do Universo,
pois, se desvendá-lo sem Deus já é improvável, com Deus seria impossível,
uma vez que Deus seria o limite intransponível e não pode ser desvendado.
Ora, insondáveis são os seus desígnios... Não é o que dizem os profetas?

Crer em Deus é um questão unicamente de fé e quem tem fé não precisa de
provas. Quem busca provas da existência de Deus não é seguro de sua fé. Quem
busca provas da inexistência de Deus é tolo e perde tempo. A verdade é que
se Deus existe ou não, não somos capazes de saber. A pergunta persiste,
insolúvel.

Mesmo assim, queremos uma resposta que nos apazigue, que nos tranqüilize.
Que seja falsa, mas conveniente. Queremos conforto contra as coisas que nos
inquietam, ainda que seja apenas uma ilusão de conforto.

E por que nos sentimos tão inquietos? O quê, afinal, nos aflige? Por quê
temos necessidade de Deus?

Porque precisamos de respostas para explicar a origem do Universo, da Terra
e da vida. Porque necessitamos aflitos saber quem somos e porque existimos.
Nosso cérebro nos atormenta quando não encontra sentido para as coisas. É
para isso que todos os nossos cem bilhões de neurônios servem: para
interpretar, descrever e explicar o mundo, mostrando-nos o caminho - o
sentido - que devemos seguir para sobreviver. Ficamos loucos quando não
entendemos o sentido das coisas.

Mas o principal motivo pelo qual necessitamos crer em Deus é porque sabemos
que vamos morrer.

Queremos acreditar que nossa existência tem algum sentido e não é vã. Mas
antes de perguntar qual o sentido da vida devemos perguntar se a vida tem
algum sentido. A verdade é que não sabemos se a vida tem algum sentido nem
qual seria este sentido. Se amanhã um bólido rochoso de centenas de
quilômetros de diâmetro colidir com a Terra toda a vida seria aniquilada. Se
esta catástrofe um dia acontecer, então a vida jamais teve um sentido:
floresceu e pereceu acidentalmente; sem qualquer propósito. Parece,
portanto, que se a vida tem sentido, só o tem enquanto permanecer viva,
encerrando um fim em si mesma. Este sentido não se aplica a indivíduos, pois
os indivíduos morrem; não são capazes de permanecer vivos indefinidamente,
dada sua enorme complexidade. A matéria organizada que sustenta a vida exige
tamanha complexidade que não é capaz de se manter estável por muito tempo e
perece implacavelmente diante das leis da natureza, em especial, da segunda
lei da termodinâmica. Contudo, se a vida, para ter sentido, permanece viva,
o faz mediante a geração de descendentes. O indivíduo perece, mas é capaz de
gerar descententes antes de morrer, e assim, de um ponto de vista coletivo -
não-individual - a vida prevalece no tempo e ganha um sentido.

Entretanto, parece que Deus existe apenas para suprir esta necessidade
humana, revelando assim um caráter utilitarista. É também antropomórfico,
pois atribuem a ele uma natureza essencialmente humana, seja na forma ou no
sentido. Ele teria criado o homem para que o homem o glorificasse? Que
necessidade profana! Homens, sim, têm necessidade de ser bajulados,
exaltados ou glorificados. Um ser supostamente onipotente precisaria disso?
Se Deus criou o homem para ser glorificado, há motivos para se suspeitar de
que este deus tenha sido criado por homens. Se não foi por esta razão, por
qual foi então? A questão continua em aberto: não sabemos!

O que sabemos é que a morte é inexorável. Certeza absoluta? Claro que não!
Ninguém duvida de que há um fim material, uma morte biológica, que remove do
seio das famílias humanas seus entes queridos, mas o que dizer da alma?

Investiguemos, portanto, a questão da existência da alma.

Em Física, matéria e energia são dois aspectos tangíveis sobre a existência
de alguma coisa; tanto uma como a outra pode ser detectável, seja pelos
nossos sentidos, seja por instrumentos. Assim como Deus, a alma é alguma
coisa indetectável. Não é física, portanto, não é material nem energética.

Quando um ser vivo morre, sua atividade eletromagnética cessa, sua energia
térmica - para os que têm sangue quente - se dissipa e se equilibra com a do
meio ambiente, e, finalmente, sua matéria se desagrega. Praticamente não há
dúvida alguma sobre o fim material da vida. Resta, portanto, buscar
evidências quanto ao seu aspecto imaterial ou energético. Já vimos que a
alma não existe na forma de energia eletromagnética, térmica, radioativa ou
qualquer outra conhecida pela Física, do contrário seria detectável e a
questão solucionada. Então, o que é a alma?

Energia vital? Energia espiritual? Energia mística? Essas formas bizarras de
energia não são detectáveis por quaisquer meios conhecidos. Apesar disso, os
que afirmam que esta energia existe só têm a palavra deles. Por quê devemos
aceitar a palavra deles a despeito da completa falta de evidências físicas?
O ônus da prova cabe a quem afirma que existe. Pelas regras formais da
lógica, prova-se o que existe, pois o que não existe é impossível de ser
provado. Para os que afirmam que a alma existe, o fazem unicamente por fé,
assim como os que crêem em Deus.

Vamos aceitar por enquanto que a alma exista, mesmo que não seja detectável.
Pois bem, se a alma existe, qual o propósito dela?

A finalidade última da alma é perpetuar a existência do ser,
proporcionando-lhe outra vida, seja material ou espiritual. Para as
religiões abraãmicas - judeus, cristãos e muçulmanos - a alma segue para o
paraíso ou para o inferno; para a maioria dos budistas e espíritas a alma
reencarna noutro ser material sucessivas vezes, seja para purgar dos
pecados, seja para atingir a iluminação. Para alguns budistas a alma deixa
de existir quando o ser atinge a iluminação (o que parece ser mais coerente
e logo veremos porque).

Todavia, a imensa maioria crê que a alma é eterna e imortal. Desta forma, o
indivíduo encontra uma saída para o problema da mortalidade, uma esperança
que atenua a ansiedade diante da morte biológica. Mas será que a vida eterna
resolve o sentido da vida para o indivíduo?

Será que alguém tem realmente idéia do que seja a eternidade? É até
compreensível que alguém queira estender sua existência por muitos séculos
ou até milênios. Mas séculos ou milênios são um nada comparado à eternidade.
Um trilhão de anos - que é mais de sessenta vezes a idade estimada do
Universo - é uma quantidade enorme de tempo para se viver, mas é também um
nada em face da eternidade. Mesmo que o ritmo da vida no Paraíso seja outro,
que um dia e uma noite sejam como bilhões de anos na Terra, ainda assim, a
eternidade devorará os dias e noites do Paraíso com uma voracidade infinita.
Por mais que a alma desfrute do Paraíso, estará condenada a repetir tudo
infinitamente. Por mais vidas que se possa viver e por mais variações que se
possa aplicar a cada ato, será para sempre. Para sempre, para sempre e para
sempre. Sem trégua. Fatalmente, chegará um instante no qual a alma de um
indivíduo estará tão distante de sua origem profana que esta própria origem
perderá o sentido. Sua passagem pela Terra terá sido uma centelha
insignificante, infinitamente efêmera, que não justificaria a eternidade. As
coisas só têm seu valor quando conhecemos o seu oposto. Só damos valor ao
prazer porque conhecemos o sofrimento. Só damos valor à vida porque
conhecemos a morte. É impossível estabelecer o valor das coisas que não
existem, bem como das coisas que existem eternamente. Não temos referencial
para avaliar o valor da vida eterna, se não temos como temer a morte. Qual o
valor de um punhado d'água num deserto? Qual o valor de um punhado d'água
num lago de água doce, fresca e cristalina. A vida eterna não tem sentido
porque a eternidade não tem sequer um referencial. A vida eterna não vale
nada.

Há outro grave probema ontológico sobre a eternidade e este problema atinge
principalmente os seguidores das religiões abraãmicas. Segundo estas
doutrinas, jamais poderá se fazer tudo, pois só Deus é onipotente. Jamais se
poderá conhecer tudo, pois só Deus e onisciente. E jamais se poderá estar em
todos os lugares, pois só Deus é onipresente. De todos os lugares do
Paraíso, jamais se poderá experimentar o trono de Deus. E os cristãos bem
sabe o que sucedeu a Lúcifer. Cobiçar a eternidade é querer, ser Deus, ainda
que de forma inconsciente, ingênua, inocente.

Portanto, se tivéssemos uma noção mais nítida do que significa a eternidade,
muitos não ousariam cobiçar a vida eterna.

Só desejamos a vida eterna porque damos um valor extraordinário à vida, e a
vida só continuará tendo este valor extraordinário enquanto a morte - e
portanto a finitude - for uma certeza. A vida em si já é um prêmio de valor
extraordinário. A chance da matéria que compõem um ser humano ter sido outra
coisa não-viva é brutalmente enorme, portanto, somos uns tremendos sortudos.
Viver é tão bom que a idéia de perdê-la nos aflige e somos capazes de
acreditar em qualquer coisa que negue o fato de que todos vão morrer.

Somos recompensados apenas por estar vivo e não nos damos conta disso. Já
estamos desfrutando o prêmio. Como descrito anteriormente, a vida é o
resultado de uma organização muito especial da matéria. Esta complexidade
organizacional tem um custo: dura pouco. Dura pouco, porém, é capaz de
despertar a consciência, mas cujo preço é despertar também a consciência da
própria morte.

Substâncias simples como o ar e as rochas não estão vivas, duram muito e não
têm consciência disso. Pelo menos não há qualquer manifestação de vontade
por parte dessas coisas que sugiram que estejam vivas e conscientes. Uma
árvore é um ser vivo, mas não é um ser consciente - pelo menos da mesma
forma que somos; não sofre da mesma forma como sofrem os seres humanos,
também não é capaz de contemplar o mundo tal como contemplamos. Nós somos
capazes de nos encantar com a beleza de uma árvore, mas uma árvore, muito
provavelmente, está completamente alheia à nossa existência. Somos
totalmente indiferentes para as coisas inanimadas. Talvez, apenas
relativamente significante para um cãozinho doméstico. Apenas nós mesmos nos
importamos conosco. Nos julgamos importantes... mas apenas para nós mesmos.
Temos a ilusão de que somos especiais no Universo. Somos, mas porque raros.
Somos, mas somente para nós mesmos numa perspectiva exclusivamente humana,
pois o Universo é completamente indiferente a nós. Como dito antes, qualquer
dia desses uma pedrada cósmica pode acabar com a Terra e com nosso orgulho.
Tudo o que criamos, tudo pelo qual lutamos e todo o sofrimento terá sido
vão, sem sentido. Pior! Tudo o que somos pode ser destruído por nós mesmo!

Estamos por nossa própria conta e risco. Devemos zelar pelos nossos
semelhantes, pois apenas nós somos capazes de ter compaixão uns pelos
outros. A vida é um bem precioso, só temos uma e dura pouco. Devemos lutar
para que a vida de cada um de nós seja desfrutada digna e intensamente.

Que a vida tenha um sentido, enquanto viva!

(*) Ressalte-se que, dadas as limitações sensoriais e cognitivas humanas, é
impossível conhecer a totalidade absoluta da natureza das coisas, e,
portanto, conhecer a Verdade Absoluta. Podemos, tão-somente, abstrair uma
parte da realidade e aceitá-la como verdade quando for possível falseá-la,
enquanto não violar as leis físicas da natureza e as regras formais de
lógica. E neste conceito de verdade que se assenta este ensaio.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Fenda dupla caseira
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/07/2003 10:48

Olá, Mesquita,

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> Voltei para "os finalmente". Essa msg não é exatamente uma resposta
> à anterior, apenas um desfecho do diálogo mantido nesta e nas
> outras duas threads.

Ok.

> > Por que eu seria o dono da verdade por não confiar cegamente no
> > caminho q. vc aponta? Apenas faço a pergunta: qual o resultado
> > esperado previsto por esse caminho?
>
> Como já disse em msg anterior, você parece enxergar a ciência como
> uma obra acabada, e é nesse sentido que aparenta julgar-se o dono
> da verdade. Sua maneira de questionar assuntos sérios como este
> apenas confirma a minha suspeita. "Caminho" nem sempre
> representa "estrada" e em termos de ciência quase nunca será uma
> estrada construída com a finalidade de nos levar de um ponto A
> conhecido a outro ponto B, também conhecido.

Não sei onde eu pareço enxergar a ciência como obra acabada. Só pra
citar uma postagem recente minha sobre o tema:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/25593

Aceitar q. uma teoria tem bons testes de hipótese nem de longe é o
mesmo q. aceitar q. ela é a palavra final - muito menos q. a ciência
é uma obra acabada.


> > Como vc critica as duas e propõem um novo caminho, estou apenas
> > questionando se esse novo caminho funciona. Espero q. esse tipo de
> > questionamento não o incomode.
>
> Em absoluto. Já ouvi muitas verdades aqui e raramente isso me tirou
> fora do sério. Costumo dizer: "As verdades doem mas não ferem,
> apressam a cicatrização de uma ferida pré-existente: a ignorância."
> Uma crítica é sempre bem-vinda, desde que seja efetivamente uma
> crítica, como aquelas que tenho recebido do Belizário, do Léo, da
> Lígia, do Holanda (o Holanda sumiu?) e de tantos outros. Procure
> comparar minha postura quando, por exemplo, frente a esses, e a
> minha postura ao rebater os seus "argumentos", a meu ver totalmente
> desprovidos de conteúdo dialético. Quando disse que você parece
> dialogar com a vontade pura e simples de aparecer, eu estava sendo
> sincero comigo mesmo e espero que você procure se questionar a
> respeito disso através de uma autocrítica que só lhe poderá ser
> útil, esteja eu ou não com a razão.

Sinceramente não sei o que faria vc pensar em meus "argumentos" como
argumentos ou como faria vc achar q. as minhas críticas são críticas
de fato. Se a seu ver eles são desprovidos de conteúdo dialético, a
meu ver eles não são gratuitos, vc quer colocar um aviso na porta
dizendo q. ela não leva a lugar algum? Ok, vc pode querer fazer isso.
Mas não me parece q. vc tenha embasado esse aviso muito bem. Pego os
exemplo real de vc criticar a interpretação dos resultados dos
experimentos sobre o teorema de Bell dizendo q. isso poderia ser
explicado do ponto de vista q. vc chama de clássico e não mostrar
como seria essa explicação.

Oras, a interpretação q. a MQ dá é uma explicação possível. Aceitar
essa explicação como possível não é forma alguma dizer q. é a única
possível. Vc diz q. tem uma outra, mas não mostra. Muitos outros
disseram antes q. tinham outra, mas falharam. Não dá pra aceitar q.
vc realmente tenha uma explicação apenas pelo fato de vc dizer q. tem
uma. Seria muito mais interessante se vc conseguisse realmente
deduzir da lei de Malus via uma interpretação q. vc chama de clássica
a previsão dos resultados dos experimentos sobre o teorema de Bell.

Especulando, talvez vc tenha ficado bravo com as minhas ironias
(pretensas ironias). Sei lá, p.e., vc achar q. o estava
desrespeitando por isso, q. eu não o estava levando a sério. Bem, na
verdade eu não levo nada a sério (ou muito pouca coisa -- discussão
sobre filosofia e ciência não estão entre elas), mas isso não reflete
um sentimento de desrespeito de minha parte, como disse certa vez,
acho q. todos merecem respeito, ninguém merece reverência. Como vc,
em seu estilo característico, começou com as ironias no diálogo (na
minha visão foi um diálogo esta troca de mensagens), fui no embalo.
Não penso em suas ironias como desrespeito a mim. Vc não leva a MQ a
sério. Eu não levo nem a MQ, nem as suas idéias a sério (novamente:
não levar a sério não com o sentido de procurar ser desrespeitoso).
Essa suspeita de q. o meu não levar a sério tenha sido a causa de sua
irritação para comigo só me veio agora há pouco. Pode não ser isso,
mas se for, peço desculpas por isso.

Só pra reforçar a idéia de respeito q. tenho por vc:

"Qto ao Mesquita em particular. Nao quero puxar o saco de ninguem, nem
bancar o advogado, mas junto-me ao Belisario para confirmar sua
honestidade na defesa de suas ideias. Ideias com as quais nao
concordo, mas aih jah eh outra opiniao, jah q. nao tenho conhecimento
de causa suficiente para julgar o merito."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/7621

O meu ponto são dois:

- Por q. exatamente os testes de hipótese não seriam uma boa
sustentação das teorias físicas correntes?
- Em q. a sua idéia é melhor (ou ao menos equivalente em termos de
sustentação de testes de hipótese) do q. as teorias físicas correntes?

Eu acho q. deixei isso claro nas mensagens. Mas realmente não consigo
atinar em como nesse processo vc viu desonestidade de minha parte,
falta de argumentos e coisas do gênero.

Eu pratico autocrítica, mas não confio nela -- há indícios de q.
somos mal juízes de nós mesmos (ou condescendentes por demais -
supervalorização -- ou críticos por demais -- subvalorização). Guio-
me mais pela crítica dos outros (mesmo as cricríticas). Vc reclamou
de mim uma barbaridade nesta linha de discussão, mas não entendo bem
em q. se baseia esse descontentamento.

Uma das alegações foi a de q. eu estaria tirando do contexto os
trechos selecionados. Tenho (certa) consciencia de q. esse processo
leva a uma distorção, mas sempre fui aberto aos reparos q. as pessoas
possam fazer qdo tais distorções ocorrem, por exemplo, em uma carta
enviada ao jornalista José Tadeu Arantes (então na revista Galileu):

"por questão de brevidade farei inserções de meus comentários entre
trechos que considero mais relevantes em sua mensagem - espero que no
processo não oblitere o significado real dos excertos (por favor,
tenha toda a liberdade de se manifestar caso isso ocorra).
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/2036

Em outra ocasião fui acusado de querer dar a entender q. eu tinha
lido trabalhos cujo resumo indiquei, alguma coisa como "que agora
confessa não ter lido". Isso nunca me passou pela cabeça. Quase todos
os trabalhos q. indico não foram lidos por mim -- imagine se eu
tivesse lido todos os resumos q. indiquei nesta lista!
Não poucas vezes indiquei nas listas q. fiz com os links dos resumos
q. eu não havia lido o trabalho original. O default assim é assumir
q. eu não tenha lido mais do q. os resumos indicados (os links eu
leio).

Suponho agora q. muitos desses mal-entendidos sobre as minhas
intenções tenha se dado por eu assumir q., dada a longa convivência
nesta lista, elas já estivessem claras e fossem familiares.

> Perdoe-me se o ofendi. É possível que em algum momento de nosso
> bate-papo eu tenha supervalorizado meu lado popperiano a dizer: "A
> arte da argumentação é uma forma peculiar da arte de combater - com
> palavras em vez de espadas -, uma arte inspirada pelo interesse em
> nos aproximarmos da verdade acerca do Mundo." Se isso é brigar,
> então sou briguento com muita honra.

Eu não me ofendi por dois motivos: eu o conheço um pouco (acho q. o
conheço) e sei de seu estilo; segundo, vc está ou estava
emocionalmente alterado.

Aqui cabe então eu fazer um mea-culpa. A partir do momento em q. vc
revelou o seu estado de ânimo, eu não deveria continuar. Julguei
erradamente q. a presença de ironias suas aqui e acolá, seguida por
emoticons de sorriso maroto, mostravam q. não o estava mais
incomodando. Abuso meu e peço desculpas por isso.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Teoria eletromagnética não linear
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/07/2003 11:25

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
> Poem 'a baila onde? Aqui na lista? - O problema é a profundidade da
> discussão.

Aqui ou em outro lugar. Na lista, por exemplo, tem o Alvaro Augusto e
o Prof. Leo, entre outros, q. manjam de calculo.

> Este é um assunto recursivo nesta lista. Existem vários textos aqui
> na lista e fora da lista, apontando para a falta de sensatez nos
> fundamentos da QED.

Se a sua teoria a substitui e tem melhor performance tto melhor. Vc
poderá publicá-la em alguma revista da área.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RE: Lógica e falacias
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/07/2003 13:30

> From: Medeiros
>
> (Tô te mandando em pvt pois o assunto pode ser considerado
> óftópic na lista -- apesar de relacionado.)

A msg era para ter sido enviada em pvt, mas eu comi bola.
Peço um milhão de desculpas ao pessoal da lista pelo erro.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Teoria eletromagnética não linear
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/07/2003 13:55

Olá

"> Este é um assunto recursivo nesta lista. Existem vários textos aqui
> na lista e fora da lista, apontando para a falta de sensatez nos
> fundamentos da QED."

Estão usando QED como MQ ou Mecanica Quantica? QED é quod erat
demonstrandum, o que se propunha demonstrar e finaliza argumentos de
conclusão. Uma expressão apenas, não a abreviação de mecanica quantica.

Ou talvez eu tenha me perdido em algum ponto da lista, se for assim,
desculpas antecipadas pela correção incorreta..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 23, 2003 11:25 AM
Subject: RES: [ciencialist] Re: Teoria eletromagnética não linear


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
> Poem 'a baila onde? Aqui na lista? - O problema é a profundidade da
> discussão.

Aqui ou em outro lugar. Na lista, por exemplo, tem o Alvaro Augusto e
o Prof. Leo, entre outros, q. manjam de calculo.

> Este é um assunto recursivo nesta lista. Existem vários textos aqui
> na lista e fora da lista, apontando para a falta de sensatez nos
> fundamentos da QED.

Se a sua teoria a substitui e tem melhor performance tto melhor. Vc
poderá publicá-la em alguma revista da área.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Teoria eletromagnética não linear
FROM: "Daniel Bezerra" <nielsbohr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/07/2003 14:03

Oráculo,

QED nesse contexto é Quantum ElectroDynamics, se não me falha a memória.

Tem também a QCD (Quantum ChromoDynamics), mas isso é outra coisa.

Abraços,
Daniel


----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 23, 2003 1:55 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Teoria eletromagnética não linear


Olá

"> Este é um assunto recursivo nesta lista. Existem vários textos aqui
> na lista e fora da lista, apontando para a falta de sensatez nos
> fundamentos da QED."

Estão usando QED como MQ ou Mecanica Quantica? QED é quod erat
demonstrandum, o que se propunha demonstrar e finaliza argumentos de
conclusão. Uma expressão apenas, não a abreviação de mecanica quantica.

Ou talvez eu tenha me perdido em algum ponto da lista, se for assim,
desculpas antecipadas pela correção incorreta..:-)

Um abraço.

Homero



SUBJECT: Re: Livro de Anatomia de Gray em versão gratuita online
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/07/2003 14:14

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Joaquim Brasil Neto
> Os interessados poderão encontrar um link para esse recurso de
> pesquisa no endereço:
>
> http://www.geocities.com/CollegePark/Classroom/1182/index.html

Não é piratation, não, é?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Livro de Anatomia de Gray em versão gratuita online
FROM: Joaquim Brasil Neto <jbrasil@unb.br>
TO: cevfisio-L@yahoogrupos.com.br, nucleoneurociencia@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/07/2003 14:22


Olá, amigos!


O famoso livro de Anatomia, Gray's Anatomy, utilizado por nove entre dez das
Escolas Médicas do mundo, já tem uma versão de domínio público disponível
online! Ricamente ilustrada, e você pode copiar as ilustrações para o seu
disco!!!

Os interessados poderão encontrar um link para esse recurso de pesquisa no
endereço:

http://www.geocities.com/CollegePark/Classroom/1182/index.html

Um abraço,

Prof. Joaquim Brasil-Neto



SUBJECT: Re: Teoria eletromagnética não l inear
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/07/2003 14:28


Oi. QED = Quantum Electrodynamics, ou Eletrodinâmica Quântica. É a
versão quântica do eletromagnetismo, desenvolvida por Feynmann, Tomonaga,
etc. para substituir a de Maxwell, já que esta última supunha a validade da
física clássica (não-quântica). É tida como a teoria mais precisa já criada
até hoje (a que melhor concorda com os experimentos), por isso foi usada na
conversa como exemplo de que a MQ não deve ser tão ruim assim.

Inté,
Belisário

At 13:55 23/07/03 -0300, you wrote:
>Olá
>
>"> Este é um assunto recursivo nesta lista. Existem vários textos aqui
> > na lista e fora da lista, apontando para a falta de sensatez nos
> > fundamentos da QED."
>
>Estão usando QED como MQ ou Mecanica Quantica? QED é quod erat
>demonstrandum, o que se propunha demonstrar e finaliza argumentos de
>conclusão. Uma expressão apenas, não a abreviação de mecanica quantica.
>
>Ou talvez eu tenha me perdido em algum ponto da lista, se for assim,
>desculpas antecipadas pela correção incorreta..:-)
>
>Um abraço.
>
>Homero
>
>
>----- Original Message -----
>From: rmtakata
>To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>Sent: Wednesday, July 23, 2003 11:25 AM
>Subject: RES: [ciencialist] Re: Teoria eletromagnética não linear
>
>
>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
> > Poem 'a baila onde? Aqui na lista? - O problema é a profundidade da
> > discussão.
>
>Aqui ou em outro lugar. Na lista, por exemplo, tem o Alvaro Augusto e
>o Prof. Leo, entre outros, q. manjam de calculo.
>
> > Este é um assunto recursivo nesta lista. Existem vários textos aqui
> > na lista e fora da lista, apontando para a falta de sensatez nos
> > fundamentos da QED.
>
>Se a sua teoria a substitui e tem melhor performance tto melhor. Vc
>poderá publicá-la em alguma revista da área.
>
>[]s,
>
>Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Teoria eletromagnética não linear
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/07/2003 14:39

he he he..:-)

Isso que dá não-físicos dando palpite em conversa de físicos..:-) Mas já aprendi e não esqueço mais..:-) E agora posso confundir a conversa quando estiver falando com advogados, que adoram um QED do tipo padrão..:-)

Mas por isso mesmo pedi desculpas antecipadas se estivesse falando de coisas diferentes..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Daniel Bezerra
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 23, 2003 2:03 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Teoria eletromagnética não linear


Oráculo,

QED nesse contexto é Quantum ElectroDynamics, se não me falha a memória.

Tem também a QCD (Quantum ChromoDynamics), mas isso é outra coisa.

Abraços,
Daniel


----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 23, 2003 1:55 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Teoria eletromagnética não linear


Olá

"> Este é um assunto recursivo nesta lista. Existem vários textos aqui
> na lista e fora da lista, apontando para a falta de sensatez nos
> fundamentos da QED."

Estão usando QED como MQ ou Mecanica Quantica? QED é quod erat
demonstrandum, o que se propunha demonstrar e finaliza argumentos de
conclusão. Uma expressão apenas, não a abreviação de mecanica quantica.

Ou talvez eu tenha me perdido em algum ponto da lista, se for assim,
desculpas antecipadas pela correção incorreta..:-)

Um abraço.

Homero


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SUBJECT: Re: Teoria eletromagnética não l inear
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/07/2003 14:41


Oi. Isso, e a QCD, Cromodinâmica Quântica, é a teoria quântica das
forças nucleares fortes.

A teoria das forças fracas + eletromagnéticas (portanto, engloba a
QED) é a teoria GWS (Glashow-Weinberg-Salam), ou Eletrofraca.

A Eletrofraca mais a QCD constituem o chamado Modelo Padrão.

Faltou só a gravitacional, que é descrita pela TRG - Teoria da
Relatividade Geral.

Belisário

At 14:03 23/07/03 -0300, you wrote:
>Oráculo,
>
>QED nesse contexto é Quantum ElectroDynamics, se não me falha a memória.
>
>Tem também a QCD (Quantum ChromoDynamics), mas isso é outra coisa.
>
>Abraços,
>Daniel
>
>
>----- Original Message -----
>From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Sent: Wednesday, July 23, 2003 1:55 PM
>Subject: Re: [ciencialist] Re: Teoria eletromagnética não linear
>
>
>Olá
>
>"> Este é um assunto recursivo nesta lista. Existem vários textos aqui
> > na lista e fora da lista, apontando para a falta de sensatez nos
> > fundamentos da QED."
>
>Estão usando QED como MQ ou Mecanica Quantica? QED é quod erat
>demonstrandum, o que se propunha demonstrar e finaliza argumentos de
>conclusão. Uma expressão apenas, não a abreviação de mecanica quantica.
>
>Ou talvez eu tenha me perdido em algum ponto da lista, se for assim,
>desculpas antecipadas pela correção incorreta..:-)
>
>Um abraço.
>
>Homero



SUBJECT: QED
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/07/2003 14:42

Olá Takata

Eu tentei agradecer a correção sobre a QED que me mandou, mas seu endereço retorna erro. Por isso, um agradecimento publico..:-)

_______________

he he he:-)

Isso que dá não-fisicos dando palpite em conversa de físicos..:-) Grato pelo
esclarecimento..:-)

Um abraço.

Homero
________________________


Um abraço.

Homero

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Teoria eletromagnética não l inear
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/07/2003 15:19

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário
> Faltou só a gravitacional, que é descrita pela TRG - Teoria da
> Relatividade Geral.

Q. deverá ser incorporada na GUT (ou TGU) - Teoria da Grande
Unificação ou Grande Teoria Unificada. Uma das candidatas é a das
supercordas ou das branas.

A Unified Physics by 2050?
http://www.sciam.com/article.cfm?articleID=00013319-39C7-1C74-
9B81809EC588EF21&pageNumber=1&catID=2

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Teoria eletromagnética não l inear
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/07/2003 15:28

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> Q. deverá ser incorporada na GUT (ou TGU) - Teoria da Grande
> Unificação ou Grande Teoria Unificada. Uma das candidatas é a das
> supercordas ou das branas.

Opa! Grand Unification é da força eletrofraca e da forte...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Teoria eletromagnética não l inear
FROM: "Daniel Bezerra" <nielsbohr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/07/2003 15:36

Takata,

Existem várias teorias de Grande Unificação. A terminologia já foi usada (em
retrospecto, é verdade), até para o trabalho do Maxwell, se não me engano.

A ToE (Theory of Everything) é que seria a unificação entre a relatividade e
as outras... mas é apenas nomenclatura.

Abraços,
Daniel



SUBJECT: Big Bang pra que?
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/07/2003 17:09

JC e-mail 2326, de 23 de Julho de 2003.
F�sicos questionam hip�tese do Big Bang

Modelos p�em em xeque necessidade cient�fica de um in�cio para o Universo em confer�ncia no RJ

Salvador Nogueira escreve para a 'Folha de SP':

Quando se fala da origem do Universo, s�o poucos os que hesitam em dizer que ele surgiu numa grande explos�o h� pouco
mais de 13 bilh�es de anos e tem se expandido desde ent�o. Mas M�rio Novello recomenda cautela aos apressados. Talvez a quest�o
esteja longe de ter uma resposta.

O f�sico brasileiro apresentou algumas de suas id�ias alternativas numa confer�ncia na Universidade Estadual do Rio de
Janeiro (Uerj), ligada � 10� Reuni�o Marcel Grossmann de Relatividade Geral, um dos principais eventos da �rea no mundo.

Poucos anos atr�s, seria impens�vel imaginar que essa confer�ncia - que ocorre desde 1975 e re�ne mais de 500 f�sicos
relativistas at� s�bado no Centro Brasileiro de Pesquisas F�sicas (CBPF), no Rio - fosse servir de abrigo a hip�teses contr�rias ao
Big Bang. Mas o cen�rio da cosmologia mudou muito de uns tempos para c�, segundo o pesquisador.

Mudan�a de h�bito

'H� menos de cinco anos isso seria um esc�ndalo e agora j� � um tema convencional', diz Novello. 'Teremos uma sess�o
paralela e at� uma plen�ria sobre essa pol�mica cosmol�gica.'

A disputa tem preced�ncia hist�rica. Em 1900, por exemplo, o c�lebre cientista brit�nico Lorde Kelvin apontou que o
s�culo 20 teria apenas 'duas nuvens' no horizonte da f�sica, uma relacionada � teoria do calor e outra � propaga��o da luz. Desses
'detalhes' nasceram a mec�nica qu�ntica e a relatividade, que revolucionaram a ci�ncia e deixaram o c�u de Kelvin bem mais nebuloso.

A relatividade foi o nascedouro da teoria do Big Bang, hip�tese que postula, a partir do movimento expansivo do cosmos,
que toda a mat�ria e energia j� estiveram num instante passado reunidas num ponto infinitamente denso, no qual leis f�sicas
distintas das conhecidas poderiam ocorrer. Antes disso, n�o havia nem mesmo espa�o, tempo ou leis f�sicas, o que torna a quest�o 'do
que veio antes' problema insond�vel e inc�modo para muitos f�sicos.

Nos anos 1940, o russo-americano George Gamow formalizou a teoria da grande explos�o e previu a exist�ncia de um eco
detect�vel desse evento, a radia��o c�smica de fundo. Captada pela primeira vez em 1965, ela � hoje considerada uma das evid�ncias
mais fortes em favor da hip�tese do Universo com um in�cio.

Mas nem a vers�o de Gamow, nem as atualiza��es posteriores conseguiram eliminar o paradoxo: como estudar um evento que
n�o respeita as leis da f�sica, instrumento com que se pretende sond�-lo em primeiro lugar?

Movimento contr�rio

Um pioneiro dessa 'contra-reforma' foi o brit�nico Fred Hoyle, que em 1948 prop�s um modelo de Universo estacion�rio,
hoje descartado. Um movimento contr�rio s� ganhou for�a mesmo no final da �ltima d�cada, ajudado por descobertas que trouxeram novas
inc�gnitas, como a energia escura e a mat�ria escura, dois elementos misteriosos que, ao que parece, respondem por at� 95% de tudo
que h� no Universo.

'Creio ser poss�vel afirmar que a id�ia de um in�cio singular, explosivo, do Universo - que determinaria os limites nos
quais a investiga��o cient�fica deveria ser interrompida - parece ser hoje menos atraente do que outras propostas', afirma Novello.
'A id�ia de aceitar condi��es iniciais n�o control�veis por leis f�sicas acess�veis foi posta de lado.'

Em seu lugar, o f�sico aposta em modelos que apresentam o Universo sempre em processos de contra��o ou expans�o, regidos
por leis f�sicas tang�veis, mas sem um in�cio ou fim definidos.

Um sucesso recente de id�ias como essa veio no ano passado, quando Paul Steinhardt, da Universidade de Princeton, nos
EUA, prop�s um modelo de Universo c�clico que n�o s� elimina o in�cio 'fiat lux' como tamb�m inclui a energia escura na evolu��o
c�smica.

O pr�prio Novello j� desenvolve um cen�rio de Universo din�mico e eterno no CBPF h� duas d�cadas, usando a relatividade
para sondar passado e futuro c�smicos.

E, conforme outras 'nuvens de Kelvin' emergem na f�sica do s�culo 21, esse debate deve ganhar novos contornos. De toda
forma, a origem do Universo ainda deve permanecer por um bom tempo na lista de mist�rios 'a resolver'.
('Folha de SP', 23/7)




[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: re politica ex- RES:_[ciencialist]_Cientistas_querem_microsc�pio_de__1_quil�metro_...
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/07/2003 18:39

ola,
acho que este eh um pensamento simplesta, a unica
maneira de nao ter politicos eh existindo uma
ditadura.
O pensamento mais logico eh fazer uma melhor selecao
do seu voto. E nao esquecer de quem votou e combrar...
ita

--- Antonio_Ferrão_Neto <a_ferrao@terra.com.br>
escreveu: > Caro Leo,
>
> Alguém disse: "Votemos nas putas, pois votar em seus
> filhos não funcionou".
> Mas eu diria que votar em putas também não funciona,
> como está sendo provado
> pela Marta Chifrucy na cidade de São Paulo.
> Portanto, estou contigo: "Acabemos com esta
> profissão maldita!!!".
> Valorizar a Educação, a Ciência e a Tecnologia ao
> extremo é a única saída
> possível para reverter o desesperador quadro no qual
> o Brasil se encontra.
> Foi exatamente assim que os países europeus se
> recuperaram após a Segunda
> Guerra Mundial e os países asiáticos conseguiram se
> destacar perante a
> tecnologia mundial.
>
> []'s
> Antonio Ferrão Neto
>
> -----Mensagem original-----
> De: Luiz Ferraz Netto
> [mailto:leobarretos@uol.com.br]
> Enviada em: segunda-feira, 21 de julho de 2003 08:24
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: [ciencialist] Cientistas querem
> microscópio de 1 quilômetro
> ...
>
>
> Além de endossar o dito pelo Oráculo, apreciaria
> acrescentar que a base da
> questão é política. E, sobre política, só hasteio
> minha bandeira: "Jamais
> re-eleja político! Acabemos com essa profissão."
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
>
>
>
>
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras
> descritas em: http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>

=====

Itabajara da Silva Vaz Junior
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Sapporo - Japan


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SUBJECT: Re: re politica ex- RES:_[ciencialist]_Cientistas_querem_microscópio_de__1_quilômetro_...
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/07/2003 18:41

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, itabajara vaz - UFRGS >
> a unica maneira de nao ter politicos eh existindo uma
> ditadura.

Os todos sendo uma alface. Re re...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Telecinese de verdade..:-)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/07/2003 19:01

Olá.


Isso é que é telecinese de verdade, científica e ao alcance de qualquer pessoa..:-)

Um abraço.

Homero

http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,6752,OI123381-EI238,00.html

Cadeira de rodas poderá ser controlada pela mente

Cientistas suíços e espanhóis estão desenvolvendo uma cadeira de rodas controlada pela mente, que um dia poderá dar uma mais independência a pacientes com paralisias. O sistema utilizará eletrodos embutidos em um capacete usado pelos pacientes para transmitir mensagens do cérebro para um computador, que as passará para a cadeira através de uma ligação sem fios.
"Testes anteriores usando um robô indicaram que com apenas dois dias de treinamento é fácil controlar o robô com a mente humana, como é manualmente", disse a revista New Scientist hoje. O sistema foi desenvolvido por Jose Millan, do Instituto de Inteligência Artificial Perceptiva Dalle Molle, na Suíça, cientistas do Instituto de Tecnologia Federal Suíço, em Lausanne, e pelo Centro de Pesquisa para Engenharia Biomédica, em Barcelona.

Os cientistas estão testando o sistema com robô simples em cadeira de rodas utilizando os comando esquerda, direita e em frente. Também inclui um sistema inteligente para garantir que o robô não bata em alguma coisa. "A equipe está agora tentando aumentar o número de estados mentais que o sistema pode reconhecer", acrescentou a revista. Se tudo correr bem, Millan acredita que será o primeiro sistema controlado pela mente capaz de operar algo tão complicado como uma cadeira de rodas.

Reuters


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Teoria eletromagnética não l inear
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/07/2003 19:27


Pois é, mas isso se a teoria vingar. Pode ser que não vingue (que
não consiga dar conta dos dados experimentais). Por enquanto, são apenas
hipóteses.
Belisário

At 18:28 23/07/03 +0000, you wrote:
>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> > Q. deverá ser incorporada na GUT (ou TGU) - Teoria da Grande
> > Unificação ou Grande Teoria Unificada. Uma das candidatas é a das
> > supercordas ou das branas.
>
>Opa! Grand Unification é da força eletrofraca e da forte...
>
>[]s,
>
>Roberto Takata



SUBJECT: Re: Teoria eletromagnética não l inear
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/07/2003 19:49

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário
> Pois é, mas isso se a teoria vingar. Pode ser que não vingue (que
> não consiga dar conta dos dados experimentais). Por enquanto, são
> apenas hipóteses.

Sempre serão hipóteses. Mas de fato pode ser q. não vinguem, acabei
me esquecendo de fazer essa ressalva na outra mensagem. Não temos
garantias de q. a unificação será possível. Ou mesmo q. possível em
princípio pode ser q. jamais alcancemos.

Mas o lance é tentar -- e testar.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Ciência na Folha de S.Paulo
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/07/2003 19:58

Estes texto´tem a vantagem de ser em português.
Leiamos então:
""Físicos questionam hipótese do Big Bang

Modelos põem em xeque necessidade científica de um início para o
Universo em conferência no RJ

Salvador Nogueira escreve para a 'Folha de SP':

Quando se fala da origem do Universo, são poucos os que hesitam em
dizer que ele surgiu numa grande explosão há pouco
mais de 13 bilhões de anos e tem se expandido desde então. Mas Mário
Novello
recomenda cautela aos apressados. Talvez a questão
esteja longe de ter uma resposta.

O físico brasileiro apresentou algumas de suas idéias alternativas
numa conferência na Universidade Estadual do Rio de
Janeiro (Uerj), ligada à 10ª Reunião Marcel Grossmann de Relatividade
Geral, um
dos principais eventos da área no mundo.

Poucos anos atrás, seria impensável imaginar que essa conferência -
que ocorre desde 1975 e reúne mais de 500 físicos
relativistas até sábado no Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas
(CBPF), no
Rio - fosse servir de abrigo a hipóteses contrárias ao
Big Bang. Mas o cenário da cosmologia mudou muito de uns tempos para
cá,
segundo o pesquisador.

Mudança de hábito

'Há menos de cinco anos isso seria um escândalo e agora já é um
tema convencional', diz Novello. 'Teremos uma sessão
paralela e até uma plenária sobre essa polêmica cosmológica.'

A disputa tem precedência histórica. Em 1900, por exemplo, o
célebre cientista britânico Lorde Kelvin apontou que o
século 20 teria apenas 'duas nuvens' no horizonte da física, uma
relacionada à
teoria do calor e outra à propagação da luz. Desses
'detalhes' nasceram a mecânica quântica e a relatividade, que
revolucionaram a
ciência e deixaram o céu de Kelvin bem mais nebuloso.

A relatividade foi o nascedouro da teoria do Big Bang, hipótese que
postula, a partir do movimento expansivo do cosmos,
que toda a matéria e energia já estiveram num instante passado
reunidas num
ponto infinitamente denso, no qual leis físicas
distintas das conhecidas poderiam ocorrer. Antes disso, não havia nem
mesmo
espaço, tempo ou leis físicas, o que torna a questão 'do
que veio antes' problema insondável e incômodo para muitos físicos.

Nos anos 1940, o russo-americano George Gamow formalizou a teoria
da grande explosão e previu a existência de um eco
detectável desse evento, a radiação cósmica de fundo. Captada pela
primeira vez
em 1965, ela é hoje considerada uma das evidências
mais fortes em favor da hipótese do Universo com um início.

Mas nem a versão de Gamow, nem as atualizações posteriores
conseguiram eliminar o paradoxo: como estudar um evento que
não respeita as leis da física, instrumento com que se pretende sondá-
lo em
primeiro lugar?

Movimento contrário

Um pioneiro dessa 'contra-reforma' foi o britânico Fred Hoyle, que
em 1948 propôs um modelo de Universo estacionário,
hoje descartado. Um movimento contrário só ganhou força mesmo no
final da
última década, ajudado por descobertas que trouxeram novas
incógnitas, como a energia escura e a matéria escura, dois elementos
misteriosos que, ao que parece, respondem por até 95% de tudo
que há no Universo.

'Creio ser possível afirmar que a idéia de um início singular,
explosivo, do Universo - que determinaria os limites nos
quais a investigação científica deveria ser interrompida - parece ser
hoje
menos atraente do que outras propostas', afirma Novello.
'A idéia de aceitar condições iniciais não controláveis por leis
físicas
acessíveis foi posta de lado.'

Em seu lugar, o físico aposta em modelos que apresentam o Universo
sempre em processos de contração ou expansão, regidos
por leis físicas tangíveis, mas sem um início ou fim definidos.

Um sucesso recente de idéias como essa veio no ano passado, quando
Paul Steinhardt, da Universidade de Princeton, nos
EUA, propôs um modelo de Universo cíclico que não só elimina o
início 'fiat
lux' como também inclui a energia escura na evolução
cósmica.

O próprio Novello já desenvolve um cenário de Universo dinâmico e
eterno no CBPF há duas décadas, usando a relatividade
para sondar passado e futuro cósmicos.

E, conforme outras 'nuvens de Kelvin' emergem na física do século
21, esse debate deve ganhar novos contornos. De toda
forma, a origem do Universo ainda deve permanecer por um bom tempo na
lista de
mistérios 'a resolver'.
('Folha de SP', 23/7)""
Maria Natália






SUBJECT: Peço desculpa
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/07/2003 20:01

Devido certamente a andar com pessoal do Brasil saiu a mensagem
anterior. Peço desculpa pois já alguém na lista a colocara.
Vou mas é dormir porque o samba cansa um pouco.
Maria Natália



SUBJECT: MET�FORAS EM CI�NCIA
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/07/2003 23:44

Imunologia eh sempre uma boa...

RESPOSTA IMUNOLÓGICA
MEDIADA POR CÉLULA




2. - Resposta imune celular inespecífica
2.1 - Atividade dos macrófagos e dos polimorfonucleares (PMN's):

Os macrófagos são células que derivam da migração dos monócitos sangüíneos para o tecido. As suas características morfológicas e
bioquímicas são descritas no capítulo referente às células do sistema imune, e posteriormente abordaremos novamente a função das
enzimas hidrolíticas.
A função dos macrófagos se baseia principalmente na fagocitose. Fagocitose significa " ingestão de alimento", fagócito significa
"célula que come" e macrófago "célula grande que come". Os macrófagos sendo fagócitos, irão se aproximar do antígeno e identificar
se essa substância é um antígeno ou não, assim como um animal cheira um material e verifica se ele é um alimento ou não. Se essa
substância tem um peso molecular grande, não faz parte do mapa genético do organismo (que o macrófago tem) ou é uma substância de
grande complexidade molecular, ele irá fagocitar, porém com uma maior lerdeza e dificuldade. Entretanto, se esta substância estiver
envolvida por um anticorpo (IgG p. exemplo), o macrófago irá identificar mais rapidamente que essa substância é um antígeno, e irá
fagocitá-la imediatamente. Por que isto ocorre? Devemos nos lembrar no que foi dito no capítulo sobre células do sistema imune a
respeito dos receptores de membrana dos macrófagos. Neste capítulo falamos a respeito do FCgamaR é o receptor de imunoglobulina na
membrana dos fagócitos. Então,podemos concluir que: quando a imunoglobulina (envolvendo o antígeno) se ligar ao FCgamaR, irá
desencadear uma série de reações químicas dentro do macrófago, fazendo-o acreditar que a substância é um antígeno verdadeiro, e
então realizará rapidamente a emissão de pseudópodes (englobamento). ...
texto completo em...
http://ioh.medstudents.com.br/ric2.htm



----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 23, 2003 8:26 AM
Subject: RES: [ciencialist] Re: Fwd: [RN] METÁFORAS EM CIÊNCIA


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
> "comparativo/por relacao de signos em algum grau" não seria o mesmo
> que "metafórico"?

Não. Existem comparações e analogias, além de metáforas.

No gramatiquês, metáfora se dá com substituição de uma palavra, termo
ou expressão por outra por semelhança *subentendida*. Em uma
comparação a semelhança é *expressa*.

'Ele tem olhos de águia' - é uma metáfora.
'Ele tem olhos como os de uma águia' - é uma comparação.

Os dois se baseiam em analogia: relação de semelhanças entre coisas
diferentes.

Existe ainda o diagnóstico ou identificação. Eqto q. na metáfora e na
comparação assume-se a natureza distinta dos objetos, apenas faz-se
uma aproximação pela presença de certas características
compartilhadas; na identificação, usa-se a presença dessas
características para se inferir a presença de todo um grupo de outras
características e assim chegar à conclusão que se trata de um mesmo
objeto ou objeto de uma mesma natureza.

Comparamos um objeto com a idéia de martelo que formulamos
anteriormente e o identificamos (ou não) como um objeto da classe dos
martelos. Ninguém dirá que (em eu identificando corretamente ou pelo
menos de modo aceitável segundo as regras compartilhadas pelo grupo
ao qual pertenço) estou fazendo uma metáfora ao brandir esse objeto e
dizer: isto é um martelo.

O doidivanas de René Margritte brincou com isso ao escrever: "Ceci
n'est pas une pipe" sob a representação de um cachimbo. Há várias
ilações possíveis (lícitas e ilícitas) q. se pode fazer a partir
dessa brincadeira -- algumas talvez até metafóricas, outras, como a
seguinte, não: a frase lembra q. o desenho do cachimbo não é o
cachimbo em si (não se pode fumar nele, p.e.), mas apenas a sua
representação gráfica -- q. por sua vez aciona uma série de processos
neurológicos q. representarão a idéia de cachimbo em nossa mente (ou
algum processo equivalente).

--------
Um dos perigos do abuso das metáforas (claro q. eu estaria exagerando
ao propor o banimento das metáforas, ainda q. apenas no campo da
comunicação científica) é a sua extensão -- q. pode chegar no limite
de se tentar extender tto a ponto de querer propor a identificação.

Se não me engano, em "A perigosa idéia de Darwin", Daniel Dennet fala
um pouco sobre o processo de análise por metáforas (na verdade, acho
q. era por analogias). Ele é partidário da utilidade das metáforas
(analogias, naquele caso). Mas o processo analógico/metafórico se
daria mais ou menos assim: Temos um objeto A e um objeto B. O objeto
A tem uma série de características q., em seu conjunto, descreve e
determina a identidade de A como A. De modo semelhante B tbm tem as
duas características. Digamos q. A tem as características a1, a2, a3,
a4, a5, a6, a7, a8, a9... an. B tem as características b1, b2, b3,
b4, b5... bn. No processo analógico, imagina-se q., por exemplo, a
presença das características a1, a2, a3, a4 e a5, garantem a presença
das características a6, a7 e a8. Se identificamos b1, b2, b3, b4 e b5
com as respectivas características de A, pelo processo analógico,
inferiremos a presença de a6, a7 e a8 em B. Não detetamos diretamente
a presença dessas características em B, mas indiretamente achamos q.
elas estarão lá (e isso pode servir de base para se empreitar a busca
da deteção dessas características em B). Não deixa de ser um certo
ganho de conhecimento ao detetar a1-a5 e inferir a presença de a6-a8.
Mas há o perigo da tentação de, ao inferir a presença de a6-a8, supor
então q., digamos, a9 esteja presente ou outras características de A
em B.
--------------

A se aceitar isso, alguém poderá dizer q. o processo de
metáfora/analogia e de identificação é o mesmo. Por esse esquema,
sim, são obtidos a partir de um mesmo processo - mas já utilizando
uma analogia - diesel e querosene são obtidos pelo mesmo processo de
destilação fracionada do petróleo, não convém encher o tanque do
utilitário com querosene, no entanto.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] MET�FORAS EM CI�NCIA
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/07/2003 23:47

Ah,
e tem os linfocitos T-Killer...
isso eh demais..

Nem o Arnold pode com eles.

:)

Pp.


----- Original Message -----
From: Pedro Paulo M. Chrispim
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 23, 2003 11:44 PM
Subject: [ciencialist] METÁFORAS EM CIÊNCIA


Imunologia eh sempre uma boa...

RESPOSTA IMUNOLÓGICA
MEDIADA POR CÉLULA




2. - Resposta imune celular inespecífica
2.1 - Atividade dos macrófagos e dos polimorfonucleares (PMN's):

Os macrófagos são células que derivam da migração dos monócitos sangüíneos para o tecido. As suas características morfológicas e
bioquímicas são descritas no capítulo referente às células do sistema imune, e posteriormente abordaremos novamente a função das
enzimas hidrolíticas.
A função dos macrófagos se baseia principalmente na fagocitose. Fagocitose significa " ingestão de alimento", fagócito significa
"célula que come" e macrófago "célula grande que come". Os macrófagos sendo fagócitos, irão se aproximar do antígeno e identificar
se essa substância é um antígeno ou não, assim como um animal cheira um material e verifica se ele é um alimento ou não. Se essa
substância tem um peso molecular grande, não faz parte do mapa genético do organismo (que o macrófago tem) ou é uma substância de
grande complexidade molecular, ele irá fagocitar, porém com uma maior lerdeza e dificuldade. Entretanto, se esta substância estiver
envolvida por um anticorpo (IgG p. exemplo), o macrófago irá identificar mais rapidamente que essa substância é um antígeno, e irá
fagocitá-la imediatamente. Por que isto ocorre? Devemos nos lembrar no que foi dito no capítulo sobre células do sistema imune a
respeito dos receptores de membrana dos macrófagos. Neste capítulo falamos a respeito do FCgamaR é o receptor de imunoglobulina na
membrana dos fagócitos. Então,podemos concluir que: quando a imunoglobulina (envolvendo o antígeno) se ligar ao FCgamaR, irá
desencadear uma série de reações químicas dentro do macrófago, fazendo-o acreditar que a substância é um antígeno verdadeiro, e
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----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 23, 2003 8:26 AM
Subject: RES: [ciencialist] Re: Fwd: [RN] METÁFORAS EM CIÊNCIA


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
> "comparativo/por relacao de signos em algum grau" não seria o mesmo
> que "metafórico"?

Não. Existem comparações e analogias, além de metáforas.

No gramatiquês, metáfora se dá com substituição de uma palavra, termo
ou expressão por outra por semelhança *subentendida*. Em uma
comparação a semelhança é *expressa*.

'Ele tem olhos de águia' - é uma metáfora.
'Ele tem olhos como os de uma águia' - é uma comparação.

Os dois se baseiam em analogia: relação de semelhanças entre coisas
diferentes.

Existe ainda o diagnóstico ou identificação. Eqto q. na metáfora e na
comparação assume-se a natureza distinta dos objetos, apenas faz-se
uma aproximação pela presença de certas características
compartilhadas; na identificação, usa-se a presença dessas
características para se inferir a presença de todo um grupo de outras
características e assim chegar à conclusão que se trata de um mesmo
objeto ou objeto de uma mesma natureza.

Comparamos um objeto com a idéia de martelo que formulamos
anteriormente e o identificamos (ou não) como um objeto da classe dos
martelos. Ninguém dirá que (em eu identificando corretamente ou pelo
menos de modo aceitável segundo as regras compartilhadas pelo grupo
ao qual pertenço) estou fazendo uma metáfora ao brandir esse objeto e
dizer: isto é um martelo.

O doidivanas de René Margritte brincou com isso ao escrever: "Ceci
n'est pas une pipe" sob a representação de um cachimbo. Há várias
ilações possíveis (lícitas e ilícitas) q. se pode fazer a partir
dessa brincadeira -- algumas talvez até metafóricas, outras, como a
seguinte, não: a frase lembra q. o desenho do cachimbo não é o
cachimbo em si (não se pode fumar nele, p.e.), mas apenas a sua
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ao propor o banimento das metáforas, ainda q. apenas no campo da
comunicação científica) é a sua extensão -- q. pode chegar no limite
de se tentar extender tto a ponto de querer propor a identificação.

Se não me engano, em "A perigosa idéia de Darwin", Daniel Dennet fala
um pouco sobre o processo de análise por metáforas (na verdade, acho
q. era por analogias). Ele é partidário da utilidade das metáforas
(analogias, naquele caso). Mas o processo analógico/metafórico se
daria mais ou menos assim: Temos um objeto A e um objeto B. O objeto
A tem uma série de características q., em seu conjunto, descreve e
determina a identidade de A como A. De modo semelhante B tbm tem as
duas características. Digamos q. A tem as características a1, a2, a3,
a4, a5, a6, a7, a8, a9... an. B tem as características b1, b2, b3,
b4, b5... bn. No processo analógico, imagina-se q., por exemplo, a
presença das características a1, a2, a3, a4 e a5, garantem a presença
das características a6, a7 e a8. Se identificamos b1, b2, b3, b4 e b5
com as respectivas características de A, pelo processo analógico,
inferiremos a presença de a6, a7 e a8 em B. Não detetamos diretamente
a presença dessas características em B, mas indiretamente achamos q.
elas estarão lá (e isso pode servir de base para se empreitar a busca
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SUBJECT: Viagem no Tempo
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/07/2003 00:21

Olá.

Está passando no Discovery Channel no programa Fronteiras da Ciencia, a possibilidade de viajar no tempo, se não em pessoa, pelo menros enviar particulas para o passado, o que poderia representar enviar informação ao passado.

Não compreendo a fisica descrita pelo fisico que propõe a teoria, seria interessante saber se o pessoal da lista pode destrinchar o assunto para nós, leigos..:-)

O programa passa neste momento, 12:00 de 23 de 7 (00 de 24 de 7) mas deve repetir durante a semana.

Um abraço.

Homero



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SUBJECT: Dicas para um professor novato
FROM: Phoenix Myth <phoenixclever@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/07/2003 00:24

Caros amigos de lista...

Gostaria de pedir algumas dicas aos professores de
química, física, matemática, ou qualquer outro
professor que puder me ajudar...
É o seguinte... estou me formando agora em química, e
vou começar a lecionar em uma Escola Pública, e como
todos vcs sabem, a vida de professor não é nada fácil,
ainda mais para um professor de Escola Pública,
enfim... vou começar como professor eventual. O meu
problema é o seguinte, como professor eventual, eu
poderei assumir uma aula de qualquer outra matéria,
mesmo sendo um professor de Português, Inglês,
Filosofia etc. e eu não tenho nenhuma noção destas
outras disciplinas, e como sendo um professor novato,
não sei se terei o “dom” para dominar a classe de
aula. Algum professor da lista já deu aula como
Eventual desta forma? Alguém conhece algum site com
dicas pra eu preparar uma aula multi-disciplinar, ou
até mesmo uma aula dinâmica e/ou interativa?

O que eu sei, é que como professor eventual, você não
pode “adentrar” na matéria do professor titular, tem
que dar algo correlacionado, ou alguma outra coisa
nada a ver com a matéria, como falar de ética,
cidadania, comportamento etc.

Alguém pode me ajudar!

[]s
Phoenix


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SUBJECT: Re:_re_politica_ex-_RES:_[ciencialist]_Cientistas_querem_microsc�pio_de__1_quil�metro_...
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/07/2003 00:45

ola,
nao entendi a piada ..
nao texto eu jamais defendi a ditadura.
ita


--- rmtakata <rmtakata@altavista.net> escreveu: > ---
Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, itabajara vaz
> - UFRGS >
> > a unica maneira de nao ter politicos eh existindo
> uma
> > ditadura.
>
> Os todos sendo uma alface. Re re...
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
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>

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Itabajara da Silva Vaz Junior
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Sapporo - Japan


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SUBJECT: Mágica e Ilusionismo
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/07/2003 01:27

Olá.

Ainda como sugestão, o Fronteiras da Ciencia do Discovery desta quarta feira vai apresentar a fisica por tras das mágicas. Levitação, invisibilidade, telecinese, telepatia e todas os poderes paranormais dos mágicos profissionais explicados..:-)

Deve ser interessante para conhcer os truques dos pretensos paranormais que existem por este mundo..:-)

Um abraço.

Homero


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SUBJECT: Quadrinhos pró-Darwin
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/07/2003 04:37

Quadrinhos pró-Darwin
Se vc entende inglês, dê uma olhada nisto:
http://www.jayhosler.com/miller.jpg
Há mais do mesmo aqui:
http://www.jayhosler.com/Sciencecartoons.html
É o trabalho de Jay Hosler, biólogo que também escreve quadrinhos
para crianças abordando a evolução e mais. Hosler também lançou um
livro há pouco,
- The Sandwalk Adventures
http://www.jayhosler.com/Sandwalk.html
E você pode ver uma resenha (sempre em inglês) aqui:
http://www.sciscoop.com/story/2003/6/12/13124/7777
Agora compre! :)

Mori



SUBJECT: Um artigo da Scientific American
FROM: "Francisco Lucas" <francisco.lucas@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/07/2003 04:51

July 14, 2003

Information in the Holographic Universe

Theoretical results about black holes suggest that the universe could be like a gigantic hologram

By Jacob D. Bekenstein

Ask anybody what the physical world is made of, and you are likely to be told "matter and energy."
Yet if we have learned anything from engineering, biology and physics, information is just as crucial an ingredient. The robot at the automobile factory is supplied with metal and plastic but can make nothing useful without copious instructions telling it which part to weld to what and so on. A ribosome in a cell in your body is supplied with amino acid building blocks and is powered by energy released by the conversion of ATP to ADP, but it can synthesize no proteins without the information brought to it from the DNA in the cell's nucleus. Likewise, a century of developments in physics has taught us that information is a crucial player in physical systems and processes. Indeed, a current trend, initiated by John A. Wheeler of Princeton University, is to regard the physical world as made of information, with energy and matter as incidentals.

This viewpoint invites a new look at venerable questions. The information storage capacity of devices such as hard disk drives has been increasing by leaps and bounds. When will such progress halt? What is the ultimate information capacity of a device that weighs, say, less than a gram and can fit inside a cubic centimeter (roughly the size of a computer chip)? How much information does it take to describe a whole universe? Could that description fit in a computer's memory? Could we, as William Blake memorably penned, "see the world in a grain of sand," or is that idea no more than poetic license?

Remarkably, recent developments in theoretical physics answer some of these questions, and the answers might be important clues to the ultimate theory of reality. By studying the mysterious properties of black holes, physicists have deduced absolute limits on how much information a region of space or a quantity of matter and energy can hold. Related results suggest that our universe, which we perceive to have three spatial dimensions, might instead be "written" on a two-dimensional surface, like a hologram. Our everyday perceptions of the world as three-dimensional would then be either a profound illusion or merely one of two alternative ways of viewing reality. A grain of sand may not encompass our world, but a flat screen might.

A Tale of Two Entropies
Formal information theory originated in seminal 1948 papers by American applied mathematician Claude E. Shannon, who introduced today's most widely used measure of information content: entropy. Entropy had long been a central concept of thermodynamics, the branch of physics dealing with heat. Thermodynamic entropy is popularly described as the disorder in a physical system. In 1877 Austrian physicist Ludwig Boltzmann characterized it more precisely in terms of the number of distinct microscopic states that the particles composing a chunk of matter could be in while still looking like the same macroscopic chunk of matter. For example, for the air in the room around you, one would count all the ways that the individual gas molecules could be distributed in the room and all the ways they could be moving.

When Shannon cast about for a way to quantify the information contained in, say, a message, he was led by logic to a formula with the same form as Boltzmann's. The Shannon entropy of a message is the number of binary digits, or bits, needed to encode it. Shannon's entropy does not enlighten us about the value of information, which is highly dependent on context. Yet as an objective measure of quantity of information, it has been enormously useful in science and technology. For instance, the design of every modern communications device--from cellular phones to modems to compact-disc players--relies on Shannon entropy.

Thermodynamic entropy and Shannon entropy are conceptually equivalent: the number of arrangements that are counted by Boltzmann entropy reflects the amount of Shannon information one would need to implement any particular arrangement. The two entropies have two salient differences, though. First, the thermodynamic entropy used by a chemist or a refrigeration engineer is expressed in units of energy divided by temperature, whereas the Shannon entropy used by a communications engineer is in bits, essentially dimensionless. That difference is merely a matter of convention.

Even when reduced to common units, however, typical values of the two entropies differ vastly in magnitude. A silicon microchip carrying a gigabyte of data, for instance, has a Shannon entropy of about 1010 bits (one byte is eight bits), tremendously smaller than the chip's thermodynamic entropy, which is about 1023 bits at room temperature. This discrepancy occurs because the entropies are computed for different degrees of freedom. A degree of freedom is any quantity that can vary, such as a coordinate specifying a particle's location or one component of its velocity. The Shannon entropy of the chip cares only about the overall state of each tiny transistor etched in the silicon crystal--the transistor is on or off; it is a 0 or a 1--a single binary degree of freedom. Thermodynamic entropy, in contrast, depends on the states of all the billions of atoms (and their roaming electrons) that make up each transistor. As miniaturization brings closer the day when each atom will store one bit of information for us, the useful Shannon entropy of the state-of-the-art microchip will edge closer in magnitude to its material's thermodynamic entropy. When the two entropies are calculated for the same degrees of freedom, they are equal.

What are the ultimate degrees of freedom? Atoms, after all, are made of electrons and nuclei, nuclei are agglomerations of protons and neutrons, and those in turn are composed of quarks. Many physicists today consider electrons and quarks to be excitations of superstrings, which they hypothesize to be the most fundamental entities. But the vicissitudes of a century of revelations in physics warn us not to be dogmatic. There could be more levels of structure in our universe than are dreamt of in today's physics.

One cannot calculate the ultimate information capacity of a chunk of matter or, equivalently, its true thermodynamic entropy, without knowing the nature of the ultimate constituents of matter or of the deepest level of structure, which I shall refer to as level X. (This ambiguity causes no problems in analyzing practical thermodynamics, such as that of car engines, for example, because the quarks within the atoms can be ignored--they do not change their states under the relatively benign conditions in the engine.) Given the dizzying progress in miniaturization, one can playfully contemplate a day when quarks will serve to store information, one bit apiece perhaps. How much information would then fit into our one-centimeter cube? And how much if we harness superstrings or even deeper, yet undreamt of levels? Surprisingly, developments in gravitation physics in the past three decades have supplied some clear answers to what seem to be elusive questions.

Black Hole Thermodynamics
A central player in these developments is the black hole. Black holes are a consequence of general relativity, Albert Einstein's 1915 geometric theory of gravitation. In this theory, gravitation arises from the curvature of spacetime, which makes objects move as if they were pulled by a force. Conversely, the curvature is caused by the presence of matter and energy. According to Einstein's equations, a sufficiently dense concentration of matter or energy will curve spacetime so extremely that it rends, forming a black hole. The laws of relativity forbid anything that went into a black hole from coming out again, at least within the classical (nonquantum) description of the physics. The point of no return, called the event horizon of the black hole, is of crucial importance. In the simplest case, the horizon is a sphere, whose surface area is larger for more massive black holes.

It is impossible to determine what is inside a black hole. No detailed information can emerge across the horizon and escape into the outside world. In disappearing forever into a black hole, however, a piece of matter does leave some traces. Its energy (we count any mass as energy in accordance with Einstein's E = mc2) is permanently reflected in an increment in the black hole's mass. If the matter is captured while circling the hole, its associated angular momentum is added to the black hole's angular momentum. Both the mass and angular momentum of a black hole are measurable from their effects on spacetime around the hole. In this way, the laws of conservation of energy and angular momentum are upheld by black holes. Another fundamental law, the second law of thermodynamics, appears to be violated.


The second law of thermodynamics summarizes the familiar observation that most processes in nature are irreversible: a teacup falls from the table and shatters, but no one has ever seen shards jump up of their own accord and assemble into a teacup. The second law of thermodynamics forbids such inverse processes. It states that the entropy of an isolated physical system can never decrease; at best, entropy remains constant, and usually it increases. This law is central to physical chemistry and engineering; it is arguably the physical law with the greatest impact outside physics.

As first emphasized by Wheeler, when matter disappears into a black hole, its entropy is gone for good, and the second law seems to be transcended, made irrelevant. A clue to resolving this puzzle came in 1970, when Demetrious Christodoulou, then a graduate student of Wheeler's at Princeton, and Stephen W. Hawking of the University of Cambridge independently proved that in various processes, such as black hole mergers, the total area of the event horizons never decreases. The analogy with the tendency of entropy to increase led me to propose in 1972 that a black hole has entropy proportional to the area of its horizon [see illustration on preceding page]. I conjectured that when matter falls into a black hole, the increase in black hole entropy always compensates or overcompensates for the "lost" entropy of the matter. More generally, the sum of black hole entropies and the ordinary entropy outside the black holes cannot decrease. This is the generalized second law--GSL for short.

The GSL has passed a large number of stringent, if purely theoretical, tests. When a star collapses to form a black hole, the black hole entropy greatly exceeds the star's entropy. In 1974 Hawking demonstrated that a black hole spontaneously emits thermal radiation, now known as Hawking radiation, by a quantum process [see "The Quantum Mechanics of Black Holes," by Stephen W. Hawking; Scientific American, January 1977]. The Christodoulou-Hawking theorem fails in the face of this phenomenon (the mass of the black hole, and therefore its horizon area, decreases), but the GSL copes with it: the entropy of the emergent radiation more than compensates for the decrement in black hole entropy, so the GSL is preserved. In 1986 Rafael D. Sorkin of Syracuse University exploited the horizon's role in barring information inside the black hole from influencing affairs outside to show that the GSL (or something very similar to it) must be valid for any conceivable process that black holes undergo. His deep argument makes it clear that the entropy entering the GSL is that calculated down to level X, whatever that level may be.

Hawking's radiation process allowed him to determine the proportionality constant between black hole entropy and horizon area: black hole entropy is precisely one quarter of the event horizon's area measured in Planck areas. (The Planck length, about 10-33 centimeter, is the fundamental length scale related to gravity and quantum mechanics. The Planck area is its square.) Even in thermodynamic terms, this is a vast quantity of entropy. The entropy of a black hole one centimeter in diameter would be about 1066 bits, roughly equal to the thermodynamic entropy of a cube of water 10 billion kilometers on a side.

The World as a Hologram
The GSL allows us to set bounds on the information capacity of any isolated physical system, limits that refer to the information at all levels of structure down to level X. In 1980 I began studying the first such bound, called the universal entropy bound, which limits how much entropy can be carried by a specified mass of a specified size [see box on opposite page]. A related idea, the holographic bound, was devised in 1995 by Leonard Susskind of Stanford University. It limits how much entropy can be contained in matter and energy occupying a specified volume of space.


In his work on the holographic bound, Susskind considered any approximately spherical isolated mass that is not itself a black hole and that fits inside a closed surface of area A. If the mass can collapse to a black hole, that hole will end up with a horizon area smaller than A. The black hole entropy is therefore smaller than A/4. According to the GSL, the entropy of the system cannot decrease, so the mass's original entropy cannot have been bigger than A/4. It follows that the entropy of an isolated physical system with boundary area A is necessarily less than A/4. What if the mass does not spontaneously collapse? In 2000 I showed that a tiny black hole can be used to convert the system to a black hole not much different from the one in Susskind's argument. The bound is therefore independent of the constitution of the system or of the nature of level X. It just depends on the GSL.

We can now answer some of those elusive questions about the ultimate limits of information storage. A device measuring a centimeter across could in principle hold up to 1066 bits--a mind-boggling amount. The visible universe contains at least 10100 bits of entropy, which could in principle be packed inside a sphere a tenth of a light-year across. Estimating the entropy of the universe is a difficult problem, however, and much larger numbers, requiring a sphere almost as big as the universe itself, are entirely plausible.

But it is another aspect of the holographic bound that is truly astonishing. Namely, that the maximum possible entropy depends on the boundary area instead of the volume. Imagine that we are piling up computer memory chips in a big heap. The number of transistors--the total data storage capacity--increases with the volume of the heap. So, too, does the total thermodynamic entropy of all the chips. Remarkably, though, the theoretical ultimate information capacity of the space occupied by the heap increases only with the surface area. Because volume increases more rapidly than surface area, at some point the entropy of all the chips would exceed the holographic bound. It would seem that either the GSL or our commonsense ideas of entropy and information capacity must fail. In fact, what fails is the pile itself: it would collapse under its own gravity and form a black hole before that impasse was reached. Thereafter each additional memory chip would increase the mass and surface area of the black hole in a way that would continue to preserve the GSL.

This surprising result--that information capacity depends on surface area--has a natural explanation if the holographic principle (proposed in 1993 by Nobelist Gerard 't Hooft of the University of Utrecht in the Netherlands and elaborated by Susskind) is true. In the everyday world, a hologram is a special kind of photograph that generates a full three-dimensional image when it is illuminated in the right manner. All the information describing the 3-D scene is encoded into the pattern of light and dark areas on the two-dimensional piece of film, ready to be regenerated. The holographic principle contends that an analogue of this visual magic applies to the full physical description of any system occupying a 3-D region: it proposes that another physical theory defined only on the 2-D boundary of the region completely describes the 3-D physics. If a 3-D system can be fully described by a physical theory operating solely on its 2-D boundary, one would expect the information content of the system not to exceed that of the description on the boundary.

A Universe Painted on Its Boundary
Can we apply the holographic principle to the universe at large? The real universe is a 4-D system: it has volume and extends in time. If the physics of our universe is holographic, there would be an alternative set of physical laws, operating on a 3-D boundary of spacetime somewhere, that would be equivalent to our known 4-D physics. We do not yet know of any such 3-D theory that works in that way. Indeed, what surface should we use as the boundary of the universe? One step toward realizing these ideas is to study models that are simpler than our real universe.


A class of concrete examples of the holographic principle at work involves so-called anti-de Sitter spacetimes. The original de Sitter spacetime is a model universe first obtained by Dutch astronomer Willem de Sitter in 1917 as a solution of Einstein's equations, including the repulsive force known as the cosmological constant. De Sitter's spacetime is empty, expands at an accelerating rate and is very highly symmetrical. In 1997 astronomers studying distant supernova explosions concluded that our universe now expands in an accelerated fashion and will probably become increasingly like a de Sitter spacetime in the future. Now, if the repulsion in Einstein's equations is changed to attraction, de Sitter's solution turns into the anti-de Sitter spacetime, which has equally as much symmetry. More important for the holographic concept, it possesses a boundary, which is located "at infinity" and is a lot like our everyday spacetime.

Using anti-de Sitter spacetime, theorists have devised a concrete example of the holographic principle at work: a universe described by superstring theory functioning in an anti-de Sitter spacetime is completely equivalent to a quantum field theory operating on the boundary of that spacetime [see box above]. Thus, the full majesty of superstring theory in an anti-de Sitter universe is painted on the boundary of the universe. Juan Maldacena, then at Harvard University, first conjectured such a relation in 1997 for the 5-D anti-de Sitter case, and it was later confirmed for many situations by Edward Witten of the Institute for Advanced Study in Princeton, N.J., and Steven S. Gubser, Igor R. Klebanov and Alexander M. Polyakov of Princeton University. Examples of this holographic correspondence are now known for spacetimes with a variety of dimensions.

This result means that two ostensibly very different theories--not even acting in spaces of the same dimension--are equivalent. Creatures living in one of these universes would be incapable of determining if they inhabited a 5-D universe described by string theory or a 4-D one described by a quantum field theory of point particles. (Of course, the structures of their brains might give them an overwhelming "commonsense" prejudice in favor of one description or another, in just the way that our brains construct an innate perception that our universe has three spatial dimensions; see the illustration on the opposite page.)

The holographic equivalence can allow a difficult calculation in the 4-D boundary spacetime, such as the behavior of quarks and gluons, to be traded for another, easier calculation in the highly symmetric, 5-D anti-de Sitter spacetime. The correspondence works the other way, too. Witten has shown that a black hole in anti-de Sitter spacetime corresponds to hot radiation in the alternative physics operating on the bounding spacetime. The entropy of the hole--a deeply mysterious concept--equals the radiation's entropy, which is quite mundane.

The Expanding Universe
Highly symmetric and empty, the 5-D anti-de Sitter universe is hardly like our universe existing in 4-D, filled with matter and radiation, and riddled with violent events. Even if we approximate our real universe with one that has matter and radiation spread uniformly throughout, we get not an anti-de Sitter universe but rather a "Friedmann-Robertson-Walker" universe. Most cosmologists today concur that our universe resembles an FRW universe, one that is infinite, has no boundary and will go on expanding ad infinitum.

Does such a universe conform to the holographic principle or the holographic bound? Susskind's argument based on collapse to a black hole is of no help here. Indeed, the holographic bound deduced from black holes must break down in a uniform expanding universe. The entropy of a region uniformly filled with matter and radiation is truly proportional to its volume. A sufficiently large region will therefore violate the holographic bound.


In 1999 Raphael Bousso, then at Stanford, proposed a modified holographic bound, which has since been found to work even in situations where the bounds we discussed earlier cannot be applied. Bousso's formulation starts with any suitable 2-D surface; it may be closed like a sphere or open like a sheet of paper. One then imagines a brief burst of light issuing simultaneously and perpendicularly from all over one side of the surface. The only demand is that the imaginary light rays are converging to start with. Light emitted from the inner surface of a spherical shell, for instance, satisfies that requirement. One then considers the entropy of the matter and radiation that these imaginary rays traverse, up to the points where they start crossing. Bousso conjectured that this entropy cannot exceed the entropy represented by the initial surface--one quarter of its area, measured in Planck areas. This is a different way of tallying up the entropy than that used in the original holographic bound. Bousso's bound refers not to the entropy of a region at one time but rather to the sum of entropies of locales at a variety of times: those that are "illuminated" by the light burst from the surface.

Bousso's bound subsumes other entropy bounds while avoiding their limitations. Both the universal entropy bound and the 't Hooft-Susskind form of the holographic bound can be deduced from Bousso's for any isolated system that is not evolving rapidly and whose gravitational field is not strong. When these conditions are overstepped--as for a collapsing sphere of matter already inside a black hole--these bounds eventually fail, whereas Bousso's bound continues to hold. Bousso has also shown that his strategy can be used to locate the 2-D surfaces on which holograms of the world can be set up.

Augurs of a Revolution
Researchers have proposed many other entropy bounds. The proliferation of variations on the holographic motif makes it clear that the subject has not yet reached the status of physical law. But although the holographic way of thinking is not yet fully understood, it seems to be here to stay. And with it comes a realization that the fundamental belief, prevalent for 50 years, that field theory is the ultimate language of physics must give way. Fields, such as the electromagnetic field, vary continuously from point to point, and they thereby describe an infinity of degrees of freedom. Superstring theory also embraces an infinite number of degrees of freedom. Holography restricts the number of degrees of freedom that can be present inside a bounding surface to a finite number; field theory with its infinity cannot be the final story. Furthermore, even if the infinity is tamed, the mysterious dependence of information on surface area must be somehow accommodated.

Holography may be a guide to a better theory. What is the fundamental theory like? The chain of reasoning involving holography suggests to some, notably Lee Smolin of the Perimeter Institute for Theoretical Physics in Waterloo, that such a final theory must be concerned not with fields, not even with spacetime, but rather with information exchange among physical processes. If so, the vision of information as the stuff the world is made of will have found a worthy embodiment.



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JACOB D. BEKENSTEIN has contributed to the foundation of black hole thermodynamics and to other aspects of the connections between information and gravitation. He is Polak Professor of Theoretical Physics at the Hebrew University of Jerusalem, a member of the Israel Academy of Sciences and Humanities, and a recipient of the Rothschild Prize. Bekenstein dedicates this article to John Archibald Wheeler (his Ph.D. supervisor 30 years ago). Wheeler belongs to the third generation of Ludwig Boltzmann's students: Wheeler's Ph.D. adviser, Karl Herzfeld, was a student of Boltzmann's student Friedrich Hasenöhrl.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Big Bang pra que?
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/07/2003 08:00

Oi,

<<Um sucesso recente de idéias como essa veio no ano passado, quando Paul
Steinhardt, da Universidade de Princeton, nos EUA, propôs um modelo de
Universo cíclico que não só elimina o início 'fiat lux' como também inclui a
energia escura na evolução cósmica.>>

<<O próprio Novello já desenvolve um cenário de Universo dinâmico e eterno
no CBPF há duas décadas, usando a relatividade para sondar passado e futuro
cósmicos.>>

Manuel: Os cientistas da Escola de Bruxelas (Prigogine a frente) há muito
que criaram um modelo alternativo. Ilya
Prigogine defende que o tempo existia "antes" do universo; que, com o Big
Bang, deu-se o nascimento do "nosso" tempo, mas não do "tempo em si".

"O nascimento do nosso tempo não é, por conseguinte, o nascimento do tempo.
Já no vazio flutuante o tempo preexistia em estado potencial." (...)
"Chegamos assim a um tempo potencial, um tempo que está 'sempre já aqui', em
estado 'latente', que não exige senão um fenômeno de flutuação para
actualizar-se. Neste sentido, o tempo não nasceu com o nosso universo: o
tempo 'precede a existência', e poderá fazer nascer outros universos." (Ilya
Prigogine; O Nascimento do Tempo; Edições 70; pp. 59/60)

Segundo Prigogine e seus colaboradores, o espaço-tempo é plano, infinito e
está em constante expansão. Afirmam ainda que o universo, a medida que se
expande, torna-se menos denso, até que, ao atingir uma densidade X, o vácuo
torna-se instável, podendo então ocorrer uma "transição de fase" em que o
vazio transforma-se em pleno, isto é, o espaço-tempo plano e vazio fica
carregado de pequenos buracos negros que se evaporam 10^-35 segundos depois
de terem surgido. "A partir deste momento, o universo torna-se semelhante
àquele que conhecemos, formado por bariões e por fotões." Segundo cálculos
realizados por Prigogine e outros cosmólogos da Universidade Livre de
Bruxelas, um novo Big Bang deverá ocorrer daqui a 100 mil milhões de anos
talvez.

"Também podemos imaginar a história do universo como a de uma reação química
explosiva cujos produtos de eliminação impedem a sua continuação, até o
momento em que forem eliminados e, por isso, uma nova explosão se torna
possível (Idem; p. 58)

De acordo com a hipótese acima, o universo surgiu não de uma singularidade,
mas de uma instabilidade.

[]'s
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: [ciencialist] Ciência na Folha de S.Paulo
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/07/2003 08:01

Oi,

<<Um sucesso recente de idéias como essa veio no ano passado, quando Paul
Steinhardt, da Universidade de Princeton, nos EUA, propôs um modelo de
Universo cíclico que não só elimina o início 'fiat lux' como também inclui a
energia escura na evolução cósmica.>>

<<O próprio Novello já desenvolve um cenário de Universo dinâmico e eterno
no CBPF há duas décadas, usando a relatividade para sondar passado e futuro
cósmicos.>>

Manuel: Os cientistas da Escola de Bruxelas (Prigogine a frente) há muito
que criaram um modelo alternativo. Ilya
Prigogine defende que o tempo existia "antes" do universo; que, com o Big
Bang, deu-se o nascimento do "nosso" tempo, mas não do "tempo em si".

"O nascimento do nosso tempo não é, por conseguinte, o nascimento do tempo.
Já no vazio flutuante o tempo preexistia em estado potencial." (...)
"Chegamos assim a um tempo potencial, um tempo que está 'sempre já aqui', em
estado 'latente', que não exige senão um fenômeno de flutuação para
actualizar-se. Neste sentido, o tempo não nasceu com o nosso universo: o
tempo 'precede a existência', e poderá fazer nascer outros universos." (Ilya
Prigogine; O Nascimento do Tempo; Edições 70; pp. 59/60)

Segundo Prigogine e seus colaboradores, o espaço-tempo é plano, infinito e
está em constante expansão. Afirmam ainda que o universo, a medida que se
expande, torna-se menos denso, até que, ao atingir uma densidade X, o vácuo
torna-se instável, podendo então ocorrer uma "transição de fase" em que o
vazio transforma-se em pleno, isto é, o espaço-tempo plano e vazio fica
carregado de pequenos buracos negros que se evaporam 10^-35 segundos depois
de terem surgido. "A partir deste momento, o universo torna-se semelhante
àquele que conhecemos, formado por bariões e por fotões." Segundo cálculos
realizados por Prigogine e outros cosmólogos da Universidade Livre de
Bruxelas, um novo Big Bang deverá ocorrer daqui a 100 mil milhões de anos
talvez.

"Também podemos imaginar a história do universo como a de uma reação química
explosiva cujos produtos de eliminação impedem a sua continuação, até o
momento em que forem eliminados e, por isso, uma nova explosão se torna
possível (Idem; p. 58)

De acordo com a hipótese acima, o universo surgiu não de uma singularidade,
mas de uma instabilidade.

[]'s
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re:_re_politica_ex-_RES:_[ciencialist]_Cientistas_querem_microscópio_de__1_quilômetro_...
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/07/2003 08:15

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, itabajara vaz - UFRGS
> nao entendi a piada ..
> nao texto eu jamais defendi a ditadura.
> ita

Claro q nao defendeu a ditadura, muito pelo contrario, vc disse
claramente q. e' totalmente contrario 'a ela (assim como, creio, boa
parte - eu incluido - desta lista).

Por um lapso q. nem eu sei explicar escrevi errado, deveria ser:

Ou todos sendo uma alface [seria outro meio de nao ter politicos].

Bem, certo q. talvez nao haja tanta diferenca assim entre aceitar uma
ditadura e ser uma alface. Mas, baseando-me naquela historia de Homo
politicus, creio q. a politica e' uma caracteristica essencial do ser
humano -- aparentemente compartilhada com pelo menos alguns outros
primatas. Em havendo dois seres humanos em algum tipo de comunicacao,
presto, eis a politica e eis os politicos.

(Claro q. o sentido de 'politico' foi alterado aqui do originalmente
referido, mas isso faz parte da brincadeira.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Viagem no Tempo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/07/2003 08:43

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> Não compreendo a fisica descrita pelo fisico que propõe a teoria,
> seria interessante saber se o pessoal da lista pode destrinchar o
> assunto para nós, leigos..:-)

Nao assisti ao programa. Mas tinha algo a ver com buracos de minhoca
(wormholes)?

[Outra possibilidade teorica segundo alguns esquemas seriam os
taquions e velocidades superluminais.]

How to Build a Time Machine
http://www.sciam.com/article.cfm?articleID=0004226A-F77D-1D4A-
90FB809EC5880000&pageNumber=1&catID=2

Warp Drive Goes Here
http://www.sciam.com/article.cfm?articleID=0008C254-3969-1C76-
9B81809EC588EF21&pageNumber=1&catID=2

According to current physical theory, is it possible for a human
being to travel through time?
http://www.sciam.com/askexpert_question.cfm?articleID=00067F2D-6E15-
1C71-9EB7809EC588F2D7&catID=3

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Viagem no Tempo
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/07/2003 09:04


Oi. Conheço pelo menos três vertentes de pesquisas sobre
partículas andando para trás no tempo:

Uma: Há uns dois anos vi um artigo científico que dizia que é
possível construir loops (anéis) fechados no espaço-tempo sem ferir a
teoria da relatividade geral (o que significa que parte do anel deve
representar uma viagem para trás no tempo), mas ainda não se havia provado
que era impossível construir loops como esses que ferissem a lei da
causalidade (tipo: um filho ir para o passado e matar a própria mãe) ou se
só eram possíveis loops que não ferissem essa lei. O título do artigo
envolvia a palavra "máquina do tempo", onde por "máquina do tempo",
tecnicamente, entende-se tal loop, sem querer dizer com isso uma máquina do
tempo tradicional à la H. G. Wells. Um loop fechado no espaço-tempo pode
significar muitas coisas, entre as quais partículas que viajam para o
passado e voltam para o presente, em loop infinito, mas não necessariamente
carregando informação. Há uma linha de pesquisa em relatividade teórica que
tenta demonstrar que loops com informação causal são imcompatíveis com a
teoria, ou que não são. Até onde eu sei, nenhuma das duas coisas foi
matematicamente demonstrada (a eliminação da possibilidade dos loops
causais é feita com argumentos de plausibilidade, do tipo: um filho não
pode ir ao passado e matar a mãe, porque isso não faz sentido. Mas
argumentos "shaking hands" são traiçoeiros).

Duas: as próprias antipartículas podem ser vistas como partículas
normais que viajam em direção ao passado. Quando detectamo-las, elas
manifestam-se como antipartículas que viajam na direção normal do tempo.
Isso é uma interpretação possível baseada nas simetrias presentes nas
expressões matemáticas da física das partículas.

Três: tem a hipótese dos táquions. Aqui não sei se vou falar tudo
certo, porque estou forçando minha memória. O pó é que algumas equações da
relatividade especial admitem soluções representando energias positivas e
negativas. Porém, em geral considera-se somente a energia positiva, pois só
ela que faz sentido em relatividade (em relatividade, a energia pode ser
associada à massa, e só há massa positiva, de forma que a energia também
tem que ser positiva). Mas alguns cientistas se sentiram incomodados com
essa restrição adicional ad hoc à teoria, e foram investigar o que
significa a energia negativa. Concluíram que pode ser interpretada como
representando partículas que viajam a velocidades maiores do que a da luz.
Mas isso, segundo eles, não vai contra a relatividade, porque ela prevê é
que a velocidade da luz seja uma barreira tanto para cima como para baixo.
Assim, os táquions viajam a velocidades maiores do que a da luz, mas não
podem jamais ultrapassar a velocidade da luz e transformarem-se em
partículas subluminais. Os táquions seriam partículas que viajam para trás
no tempo. Porém, um táquion nunca foi detectado. Tem um artigo antigo na
Ciência Hoje sobre isso.

Agora, tem que ver exatamente do que o Discovery está falando.

Inté,
Belisário

At 00:21 24/07/03 -0300, you wrote:
>Olá.
>
>Está passando no Discovery Channel no programa Fronteiras da Ciencia, a
>possibilidade de viajar no tempo, se não em pessoa, pelo menros enviar
>particulas para o passado, o que poderia representar enviar informação ao
>passado.
>
>Não compreendo a fisica descrita pelo fisico que propõe a teoria, seria
>interessante saber se o pessoal da lista pode destrinchar o assunto para
>nós, leigos..:-)
>
>O programa passa neste momento, 12:00 de 23 de 7 (00 de 24 de 7) mas deve
>repetir durante a semana.
>
>Um abraço.
>
>Homero



SUBJECT: [RN] BEBO PORQUE E' SOLIDO
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/07/2003 10:45

Aos bebuns de plantão e adeptos da boa cerva (ou breja) de fim-de-
semana. Mais uma desculpa para a prática do halterocopismo.

----------
FOLHA ONLINE, 23-07-2003

Mineral existente na cerveja fortalece os ossos, diz pesquisador

O silício, mineral existente em abundância na cerveja, favorece o
processo de mineralização dos ossos, fortalecendo-os, concluiu um
estudo que será apresentado amanhã em Portugal pelo nutricionista
Jonathan Powell, da Universidade King's College de Londres.

O estudo analisou mais de 1.200 homens e 1.500 mulheres, com idade
entre 30 e 87 anos, e verificou que a densidade óssea do quadril e da
coluna vertebral aumentava proporcionalmente com a ingestão de ácido
silício. (e)

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u9659.shtml
----------

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Minha contribuição para aquele velho desafio...
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/07/2003 11:23

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Renato Kinouchi"
> Com relação a um critério físico, tal como a ação de um campo
> magnético, considero que seja um caminho aparentemente frutífero. O
> problema é que se baseia na premissa de que "o curso da natureza é
> uniforme" (Hume). Tacitamente assume-se que todos os campos
> magnéticos têm uma ação igual. Mas isso está sujeito às críticas
> acerca do indutivismo, tais como, "até hoje todos os campos
> atuaram assim mas não há uma garantia de que possamos retirar uma
> regra absoluta de que isso ocorrerá sempre assim." De fato, um
> critério físico é extremamente plausível. O problema é que isso
> pode sofrer ataques do ponto de vista da justificação lógica.

Renato, realmente nao se pode garantir q. as leis fisicas sejam
iguais em qq ponto do universo. Mas de modo semelhante nao se pode
garantir q. a luva padrao sempre sera' como ela se apresenta hoje.
P.e., o quilograma padrao feito de uma liga de iridio com o tempo se
desgasta -- e ate' por isso se busca uma forma de substituir esse
padrao por outra forma mais reprodutivel.

Cada processo tem sua limitacao de fato.

O q. eu acho estranho e' q., uma vez definido em um objeto o q. e' a
parte de cima e a parte de baixo (por exemplo, a posicao relativa de
suas partes em relacao 'a orientacao de um campo gravitacional) e o
q. e' a parte da frente e da parte de tra's (por exemplo, a posicao
relativa ao sentido do deslocamento desse objeto), automaticamente se
estabelece o q. e' a direita e o q. e' a esquerda.

Intuitivamente me parece q. fazemos uma operacao q. a partir da
polarizacao em cima/em baixo e frente/atras obtemos a polarizacao
direita/esquerda. Eu me encuco e' com qual e' essa operacao, como ela
se da' (se e' q. existe isso).

> Agradeço sua resposta e espero não estar tomando o tempo dos
> membros da lista indevidamente. Gostaria de ressaltar, por fim, que
> meu maior interesse se concentra em como os cientistas explicam as
> coisas. Os biólogos e físicos, os quais são em sua maioria
> indutivistas, vão definir as coisas por exemplos dos quais tirarão
> uma pretensa Regra Universal. Já os adeptos da lógica formal,
> tentarão alguma definição por dedução. Ciente dessas estratégias,
> propus uma espécie de convenção (esquerda é a mão que usa a luva do
> avesso; direita é a mão que usa a luva do lado certo). Mas bem sei
> que certamente estou sujeito às críticas dirigidas ao
> convencionalismo.

Bem, o indutivismo serve apenas no processo de formulacao de
hipoteses (o q. ja' e' uma grande coisa, mas existem outros meios
nessa formulacao q. podem e sao usados). De todo modo o esquema
cientifico mais comumente defendido pelos membros da comunidade
cientifica e' o do hipotetico-dedutivismo.
Uma proposta de regra universal e' criada, por exemplo, atraves do
indutivismo, e essa regra deve ser testada, eqto ela passar nos
testes ela pode ser aceita. Se e qdo ela falhar ela nao pode ser mais
aceita. Mas claro q. mesmo esse processo q. nao admite o absolutismo
das verdades cientificas correntes (nem se cogita um processo
probabilistico de aumento gradativo da veracidade da hipotese) tem
tbm suas limitacoes serias. Por exemplo, nenhuma hipotese e' testada
sozinha, na realidade se testa um conjunto de hipoteses - se se falha
no teste, nao da' pra saber qual parte desse conjunto e' a
responsavel pela falha.

As convencoes -- q. tbm fazem parte das ciencias -- como vc bem nota
por sua vez tem os seus proprios problemas: a aplicabilidade das
convencoes, a constancia, a aceitacao e a operacionalidade das
convencoes e assim por diante. Por exemplo, por convencao eu posso
dizer q. um dinossauro e' na realidade um objeto circular de borracha
utilizado em veiculos de transporte, mas isso em nada contribui para
o entendimento de um certo grupo de arcossauros do periodo mesozoico.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] [RN] BEBO PORQUE E' SOLIDO
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/07/2003 12:39

Isso eu já sabia. E é esse um dos motivos pq prefiro beber a cerva lá no rancho perto do monte de areia, junto com os vizinhos: a lata é apoiada na areia e após algumas latas já não se sabe quanto de areia (silício) estamos tomando. Aliás temos um apelido para a cerveja: Silveja (Silício + Cerveja).
Alguns haviam proposto o termo "arevejar" (areia + cerveja).
Aliás, foi numa dessas reuniões que ensinei pro pessoal como refrescar a cerveja usando do lenço molhado e cordel (já comentamos isso em alguma mensagem lá pelos idos de 2000).

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 24 de julho de 2003 10:45
Assunto: [ciencialist] [RN] BEBO PORQUE E' SOLIDO


Aos bebuns de plantão e adeptos da boa cerva (ou breja) de fim-de-
semana. Mais uma desculpa para a prática do halterocopismo.

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FOLHA ONLINE, 23-07-2003

Mineral existente na cerveja fortalece os ossos, diz pesquisador

O silício, mineral existente em abundância na cerveja, favorece o
processo de mineralização dos ossos, fortalecendo-os, concluiu um
estudo que será apresentado amanhã em Portugal pelo nutricionista
Jonathan Powell, da Universidade King's College de Londres.

O estudo analisou mais de 1.200 homens e 1.500 mulheres, com idade
entre 30 e 87 anos, e verificou que a densidade óssea do quadril e da
coluna vertebral aumentava proporcionalmente com a ingestão de ácido
silício. (e)

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u9659.shtml
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[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Viagem no Tempo
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/07/2003 12:47

De: "Roberto Belisário"
> Uma: [ ... ] (tipo: um filho ir para o passado e matar a própria mãe) ou se [ ... ] <

Conheço uma versão bíblica dessa vertente, que se passou com o Sr. Santo: ele voltou ao passado, comeu a própria mãe e, de um lugar no futuro visitou o presente. No presente ele era o Pai, o Filho e o espírito Santo.
[]'
Léo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Viagem no Tempo
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/07/2003 14:56

Olá.


Acho que o programa explorava a primeira hipotese, um loop temporal. Mas apenas particulas poderiam ser enviadas por ele, de forma que apenas informação codificada seria possível.

O cientista que explorava a ideia esperava que, ao colocar para funcionar a maquina, imediatamente começasse a receber particulas, geradas por pesquisadores no futuro, com informações e troca de dados.

Assim, só seria posivel a viagem no tempo a partir da criação e do funcionamento da maquina e enquanto esta se mantivesse em ação. Uma ideia interessante.

Como a Discovery sempre repete seus programas, se eu souber a proxima data em envio para a lista.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Roberto Belisário
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 24, 2003 9:04 AM
Subject: [ciencialist] Re: Viagem no Tempo



Oi. Conheço pelo menos três vertentes de pesquisas sobre
partículas andando para trás no tempo:

Uma: Há uns dois anos vi um artigo científico que dizia que é
possível construir loops (anéis) fechados no espaço-tempo sem ferir a
teoria da relatividade geral (o que significa que parte do anel deve
representar uma viagem para trás no tempo), mas ainda não se havia provado
que era impossível construir loops como esses que ferissem a lei da
causalidade (tipo: um filho ir para o passado e matar a própria mãe) ou se
só eram possíveis loops que não ferissem essa lei. O título do artigo
envolvia a palavra "máquina do tempo", onde por "máquina do tempo",
tecnicamente, entende-se tal loop, sem querer dizer com isso uma máquina do
tempo tradicional à la H. G. Wells. Um loop fechado no espaço-tempo pode
significar muitas coisas, entre as quais partículas que viajam para o
passado e voltam para o presente, em loop infinito, mas não necessariamente
carregando informação. Há uma linha de pesquisa em relatividade teórica que
tenta demonstrar que loops com informação causal são imcompatíveis com a
teoria, ou que não são. Até onde eu sei, nenhuma das duas coisas foi
matematicamente demonstrada (a eliminação da possibilidade dos loops
causais é feita com argumentos de plausibilidade, do tipo: um filho não
pode ir ao passado e matar a mãe, porque isso não faz sentido. Mas
argumentos "shaking hands" são traiçoeiros).

Duas: as próprias antipartículas podem ser vistas como partículas
normais que viajam em direção ao passado. Quando detectamo-las, elas
manifestam-se como antipartículas que viajam na direção normal do tempo.
Isso é uma interpretação possível baseada nas simetrias presentes nas
expressões matemáticas da física das partículas.

Três: tem a hipótese dos táquions. Aqui não sei se vou falar tudo
certo, porque estou forçando minha memória. O pó é que algumas equações da
relatividade especial admitem soluções representando energias positivas e
negativas. Porém, em geral considera-se somente a energia positiva, pois só
ela que faz sentido em relatividade (em relatividade, a energia pode ser
associada à massa, e só há massa positiva, de forma que a energia também
tem que ser positiva). Mas alguns cientistas se sentiram incomodados com
essa restrição adicional ad hoc à teoria, e foram investigar o que
significa a energia negativa. Concluíram que pode ser interpretada como
representando partículas que viajam a velocidades maiores do que a da luz.
Mas isso, segundo eles, não vai contra a relatividade, porque ela prevê é
que a velocidade da luz seja uma barreira tanto para cima como para baixo.
Assim, os táquions viajam a velocidades maiores do que a da luz, mas não
podem jamais ultrapassar a velocidade da luz e transformarem-se em
partículas subluminais. Os táquions seriam partículas que viajam para trás
no tempo. Porém, um táquion nunca foi detectado. Tem um artigo antigo na
Ciência Hoje sobre isso.

Agora, tem que ver exatamente do que o Discovery está falando.

Inté,
Belisário

At 00:21 24/07/03 -0300, you wrote:
>Olá.
>
>Está passando no Discovery Channel no programa Fronteiras da Ciencia, a
>possibilidade de viajar no tempo, se não em pessoa, pelo menros enviar
>particulas para o passado, o que poderia representar enviar informação ao
>passado.
>
>Não compreendo a fisica descrita pelo fisico que propõe a teoria, seria
>interessante saber se o pessoal da lista pode destrinchar o assunto para
>nós, leigos..:-)
>
>O programa passa neste momento, 12:00 de 23 de 7 (00 de 24 de 7) mas deve
>repetir durante a semana.
>
>Um abraço.
>
>Homero


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SUBJECT: Re: Viagem no Tempo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/07/2003 15:06

Mais alguns textos sobre viagens no tempo:

http://www.biols.susx.ac.uk/home/John_Gribbin/timetrav.htm

http://plato.stanford.edu/entries/time-travel-phys/

http://astron.berkeley.edu/~bmendez/html/time.html

Michio Kaku parece q. explora tbm as possibilidades de viagem no
tempo em seu livro Hiperespaço.

http://www.fnac.com.br/livros/Ficha.asp?cod=8532510469&menu=

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: PET + jogos de azar
FROM: "pedro.ric" <pedro.ric@bol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/07/2003 15:21

Caros colegas,
2 perguntas, não sei se já foram respondidas. Por que
não existe garrafa de cerveja confeccionada com o PET? A
pressão interna é maior para a cerveja do que para o
refrigerante?
Por que alguns número dos chamados jodos de azar
(megasena, etc.) tem estatisticamente maior
probabilidade de ocorrerem do que os outros. Por
exemplo, o número 26 ocorreu ao longo da história dos
sorteios com o dobro de frequencia do que o número 10.
Existem até programas em algumas lotericas que simulam
aleatoriamente uma sequencia com os números de maior
frequencia, entre outros fatores(?), de forma a aumentar
as chances de acerto. Já foram realizados muitos
sorteios, os números não deveriam ter a mesma
probabilidade? Ou esta informação assim com os tais
programas não são verdadeiros?
Agradecido,
Pedro.





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SUBJECT: RE: [ciencialist] PET + jogos de azar
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/07/2003 16:00

> From: pedro.ric

> 2 perguntas, não sei se já foram respondidas. Por que
> não existe garrafa de cerveja confeccionada com o PET? A
> pressão interna é maior para a cerveja do que para o
> refrigerante?

Uma garrafa tipo PET suporta a pressão dos gases da
cerveja tranqüilamente. Algum fabricante ainda não
apostou na idéia.

> Por que alguns número dos chamados jodos de azar
> (megasena, etc.) tem estatisticamente maior
> probabilidade de ocorrerem do que os outros. Por
> exemplo, o número 26 ocorreu ao longo da história dos
> sorteios com o dobro de frequencia do que o número 10.

Acontece que a qtd de sorteios realizados até hoje é
irrisória em face do universo de todas as combinações
possíveis. Porém, todos os números sofrem um tendência à
uniformização conforme a quantidade de sorteios for
aumentando.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: PET + jogos de azar
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/07/2003 16:14

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "pedro.ric" <pedro.ric@b...>
> 2 perguntas, não sei se já foram respondidas. Por que
> não existe garrafa de cerveja confeccionada com o PET? A
> pressão interna é maior para a cerveja do que para o
> refrigerante?

"Por não levar conservantes na fórmula, a cerveja é um produto
altamente sensível ao meio ambiente e o plástico utilizado para
refrigerantes e outros líquidos não possui uma barreira
suficientemente eficaz contra a entrada de oxigênio na embalagem.
Inofensivo para as bebidas carbonatadas em geral, o oxigênio oxida a
cerveja, que não tem conservantes na composição."
http://www.bahiapet.com.br/releases/pr11.htm

A nota (de 2000!) e' sobre o desenvolvimento de garrafas PET para
cervejas, mas pelo jeito nao vingou. Na mesma nota informa-se q.
garrafas PET especiais (com varias camadas) eram usadas nos EUA e na
Europa.

> Por que alguns número dos chamados jodos de azar
> (megasena, etc.) tem estatisticamente maior
> probabilidade de ocorrerem do que os outros. Por
> exemplo, o número 26 ocorreu ao longo da história dos
> sorteios com o dobro de frequencia do que o número 10.
> Existem até programas em algumas lotericas que simulam
> aleatoriamente uma sequencia com os números de maior
> frequencia, entre outros fatores(?), de forma a aumentar
> as chances de acerto. Já foram realizados muitos
> sorteios, os números não deveriam ter a mesma
> probabilidade? Ou esta informação assim com os tais
> programas não são verdadeiros?

A Megasena esta' no 482 concurso. A Quina teve 1.175 sorteios.
Na Megasena sao 60 numeros, o q. daria cerca de 8 em media o numero
esperado de vezes sorteado ao longo dos concursos para cada dezena.
Na Quina sao 100, em media, esperaria q. cada dezena fosse sorteada
cerca de 12 vezes. Desvios aleatorios sao esperados, e como o numero
de vezes esperado e' baixo, esses desvios proporcionalmente parecem
grandes.

A informacao de q. tal numero saiu o dobro do q. o outro
provavelmente e' verdadeira, mas nao tem nenhum significado para o
proximo sorteio -- a menos q. se espere q. de alguma forma, os
resultados anteriores influenciem os sorteios posteriores.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Minha contribuição para aquele velho desafio...
FROM: "Renato Kinouchi" <renato.kinouchi@itelefonica.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/07/2003 16:53

Roberto,

Tenho para mim que a "ideologia" vigente prega o método hipotético-dedutivo, mas tenho minhas dúvidas se isso é realmente levado à sério. O que mais vejo é os pesquisadores mandando seus alunos medirem variáveis exaustivamente, tentando tirar algum padrão, correlação ou regra subjacente; por sinal, que confirme a hipótese mais do que refute-a. É claro que isso em alguma medida funciona e vai render algum paper que ficará perdido entre os milhares já existentes.

Não sei se vc já ouviu falar que a Indução é correlata ao Hábito. Depois que o pesquisador se habitua com sua hipótese favorita, via de regra ele não faz mais nada senão mandar os coitados dos alunos fazerem o trabalho sujo de coleta de dados (coletar mais casos singulares que indiquem a regra esperada). O espírito revolucionário proposto por Popper é algo em falta. Bem sei que existem ótimos pesquisadores e que não se pode generalizar. Mas por sinal, tais pesquisadores, quando alunos, costumam ter que lutar muito para se estabelecer. Recordo-me de um cara chamado Isaias Pessotti que utilizava abelhas em seus experimentos. Pelos relatos dele, seus métodos eram considerados pseudo-científicos e ele quase foi reprovado. Um sujeito da banca chegou a dizer que ele estava mentindo sobre suas pesquisas.

De minha parte, eu abandonei a ciência experimental (agora me dedico à metodologia científica) exatamente porque não encontrei um orientador disposto a testar uma hipótese que eu vinha formulando. Tenho assim razões pessoais para achar que a criatividade de formular hipóteses não é de todo estimulada durante a formação dos cientistas. O que é exigido, de fato, é contribuir com algum "dadinho" que sustente o programa de pesquisas que lhe dá a bolsa. Hipotetizar, tirar dedutivamente conclusões, e sinceramente refutar sua própria hipótese se as conclusões falharem, isso não parece fazer parte do repertório metodológico dos cientistas em formação. Laboratório não é lugar para se gastar dinheiro com idéias inovadoras.

Na verdade, gostaria de estar equivocado sobre esse ponto.

Voltando a vaca fria, percebi que a luva é um critério "formal" (relativo à forma da mão esquerda e/ou direita). Ainda acho que, por isso, é uma IDÉIA que não está sujeita às vicissitudes do mundo material.

Renato.

----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 24, 2003 11:23 AM
Subject: [ciencialist] Re: Minha contribuição para aquele velho desafio...


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Renato Kinouchi"
> Com relação a um critério físico, tal como a ação de um campo
> magnético, considero que seja um caminho aparentemente frutífero. O
> problema é que se baseia na premissa de que "o curso da natureza é
> uniforme" (Hume). Tacitamente assume-se que todos os campos
> magnéticos têm uma ação igual. Mas isso está sujeito às críticas
> acerca do indutivismo, tais como, "até hoje todos os campos
> atuaram assim mas não há uma garantia de que possamos retirar uma
> regra absoluta de que isso ocorrerá sempre assim." De fato, um
> critério físico é extremamente plausível. O problema é que isso
> pode sofrer ataques do ponto de vista da justificação lógica.

Renato, realmente nao se pode garantir q. as leis fisicas sejam
iguais em qq ponto do universo. Mas de modo semelhante nao se pode
garantir q. a luva padrao sempre sera' como ela se apresenta hoje.
P.e., o quilograma padrao feito de uma liga de iridio com o tempo se
desgasta -- e ate' por isso se busca uma forma de substituir esse
padrao por outra forma mais reprodutivel.

Cada processo tem sua limitacao de fato.

O q. eu acho estranho e' q., uma vez definido em um objeto o q. e' a
parte de cima e a parte de baixo (por exemplo, a posicao relativa de
suas partes em relacao 'a orientacao de um campo gravitacional) e o
q. e' a parte da frente e da parte de tra's (por exemplo, a posicao
relativa ao sentido do deslocamento desse objeto), automaticamente se
estabelece o q. e' a direita e o q. e' a esquerda.

Intuitivamente me parece q. fazemos uma operacao q. a partir da
polarizacao em cima/em baixo e frente/atras obtemos a polarizacao
direita/esquerda. Eu me encuco e' com qual e' essa operacao, como ela
se da' (se e' q. existe isso).

> Agradeço sua resposta e espero não estar tomando o tempo dos
> membros da lista indevidamente. Gostaria de ressaltar, por fim, que
> meu maior interesse se concentra em como os cientistas explicam as
> coisas. Os biólogos e físicos, os quais são em sua maioria
> indutivistas, vão definir as coisas por exemplos dos quais tirarão
> uma pretensa Regra Universal. Já os adeptos da lógica formal,
> tentarão alguma definição por dedução. Ciente dessas estratégias,
> propus uma espécie de convenção (esquerda é a mão que usa a luva do
> avesso; direita é a mão que usa a luva do lado certo). Mas bem sei
> que certamente estou sujeito às críticas dirigidas ao
> convencionalismo.

Bem, o indutivismo serve apenas no processo de formulacao de
hipoteses (o q. ja' e' uma grande coisa, mas existem outros meios
nessa formulacao q. podem e sao usados). De todo modo o esquema
cientifico mais comumente defendido pelos membros da comunidade
cientifica e' o do hipotetico-dedutivismo.
Uma proposta de regra universal e' criada, por exemplo, atraves do
indutivismo, e essa regra deve ser testada, eqto ela passar nos
testes ela pode ser aceita. Se e qdo ela falhar ela nao pode ser mais
aceita. Mas claro q. mesmo esse processo q. nao admite o absolutismo
das verdades cientificas correntes (nem se cogita um processo
probabilistico de aumento gradativo da veracidade da hipotese) tem
tbm suas limitacoes serias. Por exemplo, nenhuma hipotese e' testada
sozinha, na realidade se testa um conjunto de hipoteses - se se falha
no teste, nao da' pra saber qual parte desse conjunto e' a
responsavel pela falha.

As convencoes -- q. tbm fazem parte das ciencias -- como vc bem nota
por sua vez tem os seus proprios problemas: a aplicabilidade das
convencoes, a constancia, a aceitacao e a operacionalidade das
convencoes e assim por diante. Por exemplo, por convencao eu posso
dizer q. um dinossauro e' na realidade um objeto circular de borracha
utilizado em veiculos de transporte, mas isso em nada contribui para
o entendimento de um certo grupo de arcossauros do periodo mesozoico.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] PET + jogos de azar
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/07/2003 17:02

Olá

Todos os números tem a mesma probabilidade. Entretanto, a estatistica de probabilidade é mais precisa quanto maior a amostragem. Há relativamente poucos sorteios em relação ao universo de numeros possíveis. Isso pode gerar diferenças estatisticas nos números gerados em comparação individual.

Um calculo rápido, são 12 numeros a cada semana, 48 em um mês, 576 em um ano (mas eram metada antes de a MegaSena correr duas vezes por semana). Em 10 anos, seriam 5760 numeros. Para uma amostragem de 60 numeros, cada um deveria aparecer apenas 96 vezes..:-) Se um apareceu 53 e outro 98, isso nào indica nenhuma discrepancia no sistema estatistico e nada indica que o que saiu mais vezes tenha maior probabilidade na próxima MegaSena..:-)

Os calculos que loterias e alguns prograams fazem para "melhorar" as chances de ganho são totalmente irrelevantes e inócuos..:-) Qualquer sequencia de 6 números terá as mesmas chances de outra sequencia, mesmo que uma usae apenas os números que "mais sairam" e outra os que "menos sairam"..:-)

Qualquer variação, um pouco mais ou mens, seria de se esperar com amostragens tão baixas. Apenas a partir de números como 10.000 ou 100.000 chances de cada número teriamos o equilíbrio de amostragem, ainda assim com algumas diferenças. Mas, se um dos numeros tivesse aparecido 9.800 e outro 12.000, seria irrisóra a diferença.

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: pedro.ric
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 24, 2003 3:21 PM
Subject: [ciencialist] PET + jogos de azar


Caros colegas,
2 perguntas, não sei se já foram respondidas. Por que
não existe garrafa de cerveja confeccionada com o PET? A
pressão interna é maior para a cerveja do que para o
refrigerante?
Por que alguns número dos chamados jodos de azar
(megasena, etc.) tem estatisticamente maior
probabilidade de ocorrerem do que os outros. Por
exemplo, o número 26 ocorreu ao longo da história dos
sorteios com o dobro de frequencia do que o número 10.
Existem até programas em algumas lotericas que simulam
aleatoriamente uma sequencia com os números de maior
frequencia, entre outros fatores(?), de forma a aumentar
as chances de acerto. Já foram realizados muitos
sorteios, os números não deveriam ter a mesma
probabilidade? Ou esta informação assim com os tais
programas não são verdadeiros?
Agradecido,
Pedro.





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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Quevedo + Astrologia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/07/2003 17:28

No intuito de definir o texto final para a parte de Astrologia que deverá complementar o trabalho "Astronomia ... para os astrólogos", pedi sugestão ao personagem do Assunto (com o qual já troquei várias outras mensagens).
Para tanto, enviei a ele todas as mensagens trocadas aqui desde o início da thread (para facilitar), organizadamente. Abaixo copio a última mensagem dele:
=============================
Caríssimo Léo,
Saudações!

Grande Léo, de tudo o que percebi até o momento nas argumentações
utilizadas contra a astrologia é que tanto quem defende quanto quem ataca
está trabalhando o tema dentro das limitadas definições da estrutura teórica
do assunto - apenas.
*******
Podem haver teorias (ou mesmo doutrinas, dogmas) que possuem relativo grau
de lógica em seus argumentos, o que não significa necessariamente que o
objeto definido no corpo teórico seja mais provável que a existência de
gnomos ou qualquer outra ligação que se faça entre a teoria e entes
puramente imaginários. Plausividade não significa VERDADE em termos de
correspondência do que se pretende com o que é verificado no confronto com a
realidade.

Apenas hipotéticamente poderíamos pensar em uma "bostologia", uma crença
segundo a qual a maneira como as fezes são expelidas do corpo iriam dizer
muito sobre a personalidade da pessoa. Alguém poderia ainda emprestar alguns
conceitos dos mais abstratos da Psicanálise e, em provável sofisma de
analogia estendida criar relações entre a parte da teoria psicanalítica
sobre a fase anal e os mais íntimos segredos guardados no inconsciente da
pessoa. Isso poderia ser "lido" na interpretação que se faria da maneira
como as fezes são expelidas, e adicionando diversos outros elementos que
poderiam até mesmo constituirem-se em argumentos lógicamente válidos,
procurar dizer que a bostologia é algo científico.

Em outro exemplo hipotético pode-se verificar que evangélicos altamente
treinados em apologética conseguem criar um sistema relativamente lógico
para explicar a bíblia de maneira coerente. No entanto, a coerência do
sistema nunca irá comprovar a substancialidade das coisas ali escritas
quando elas são confrontadas com a realidade.

Olhando desta forma, debater sobre a estrutura teórica da astrologia
procurando analisar a lógica dessa estrutura e usar isso como parâmetro
principal do julgamento da veracidade da astrologia é uma perda de tempo.
Simplesmente porque poderíamos também ficar discutindo sobre a teoria da
bostologia, por exemplo, sem fazer o principal: submeter a bostologia a uma
experiência. Pra que discutir sobre algo se na verdade ainda nem se mostrou
nada de verdadeiro na teoria quando ela é confrontada com a realidade? Seria
como se depois de se escrever milhares de linhas sobre o tema (bostologia),
descobri-se se em um experimento prático que se estava "teorizando" apenas
sobre... merda.

Muito além das discussões sobre a história, a lógica e as correspondências
astrológicas é necessário saber se não está falando sobre algo que
simplesmente é um mito, um tipo de lenda, de crença, de superstição... de
mentira (quando tenta-se contar como verdade). Pode-se encontrar muita
lógica na estória da Branca de Neve quando se faz cinesofia para "querer
explicar" o que leva cada personagem a agir da maneira que age... o que
jamais significará que a bruxa ou os sete anões tenham realmente existido.

Antes de tudo isso é necessário saber se a astrologia FUNCIONA OU NÃO. Se é
real ou se está navegando em uma crença puramente etérea, o que pode criar
debates "lindos" mas completamente... inúteis. Um teste com grupos de
controle e com um rígido controle do método e da observação.

E tomar o cuidado de não usar um "método específico" onde seja necessário
deturpar os conceitos da natureza e da realidade que conhecemos, do
contrário a astrologia poderia ser provada com falácias "a priori",
tomando-se por verdade coisas que não podem ser encontradas quando
confrontadas com a realidade OU que podem mas cujas correspondências sejam
produto de defeitos de lógica solertemente camuflados. Porque se a
astrologia precisa de uma outra concepção de mundo ou de leis naturais, ou
de leis naturais que não podem ser provadas então ela pode realmente
descrever coisas e prever eventos, mas essas coisas e eventos não são as
coisas que pertencem à NOSSA realidade. Descrever outros níveis de
realidade, que dependem de conjuntos axiomáticos particulares poderiam
"comprovar" tanto a astrologia quanto tudo que se quisesse.

Como é de conhecimento da maioria, JAMES RANDI em www.randi.org oferece um
prêmio de US$1.000.000 para *evidências* que provem que a astrologia
funciona para a NOSSA REALIDADE... eu apenas gostaria de ver alguém que
estivesse disposto a mais do que simplesmente criar conexões histórias e
elaborar "teorias" e que apresentasse algo que PROVASSE de uma vez por todas
que a coisa é verdadeira de maneira que, como se faz na boa ciência, a
teoria pudesse ser testada em qualquer laboratório do mundo, por qualquer
pessoa que conheça a metodologia a ser empregada.

Fugir desse confronto e esconder-se atrás de "provas bibliográficas"
sustentadas por estórias de mitos e de lógicas sustentadas por conexões "a
priori" qualquer um pode fazer por algum tempo, defendendo temas cujos
objetos não existem além da fértil imaginação (e vontade) de grupos. Mesclar
o mito, a crença e especialmente fundir elementos metafísicos com elementos
reais para tentar dar mais veracidade pode funcionar por algum tempo em
debate, mas a etapa mais importante continua sendo se a coisa funciona na
realidade ou não.

Citações sobre experimentos realizados em lugares alhures mas que
estranhamente não funcionam quando realizados por outras pessoas que
seguiram os mesmos passos não me parece muito diferente dos "causos"
contados por cientistas que tentaram estudar manifestações espíritas a
acabaram sendo logrados por falsários conscientes ou não; mas especialmente
pela própria falta de controle em experimentos específicos. Esses "causos"
são contados com orgulho em livros espíritas, dizendo que em algum lugar do
mundo alguns cientistas haveriam "comprovado" a veracidade dos tais
fenômenos espíritas. Sendo muito sincero, é assim que vejo as citações de
pessoas que defendem a astrologia citando "experimentos" realizados que
comprovariam a validade.

A Ciencialist (que já conheço e me mantenho razoalvelmente em dia) conta com muitas pessoas gabaritadas, que podem elaborar um TESTE CIENTÍFICO PARA A ASTROLOGIA, e é isso que sugiro.
Existem algumas armadilhas que podem ser evitadas no decorrer da criação do método, e uma
delas é evitar o afrouxamento semântico que as palavras podem sofrer na descrição de personalidades, características físicas, psicológicas e semelhantes. Estou disposto a colaborar na criação de um teste de porte semelhante... vejo isso como algo realmente frutífero se a intenção é mais do que apenas "falar sobre astrologia".

Mesmo que o teste não seja prontamente aplicado seria interessante, como
exercício, que todos pudessem colaborar na elaboração do mesmo. Às vezes
alguém pode ter uma idéia original, enquanto outro pode lembrar de mais um
quesito de controle que evite esta ou aquela hipótese de fraude.

Por fim, tem mais uma coisa que merece ao menos uma REFLEXÃO. Digamos que
um dia fosse encontrado algum desvio que realmente indicasse que pessoas com
características "x" normalmente tenham nascido na data ou período "y". Isso
não seria uma evidência para a astrologia, necessariamente, embora pudesse
ser uma esperança real para os astrólogos e que daria a eles o benefício da
dúvida. Poderia ser mesmo a influência de alguma força ainda desconhecida,
mas NÃO EXATAMENTE OS ASTROS ou qualquer coisa relacionada a eles. Poderiam
ser forças geomagnéticas, biorritmo (apenas exemplos) ou qualquer outra
coisa que exerça influência cíclica e que ainda não se conhece. A astrologia
em si, nesse caso, poderia também ter um vínculo de atribuição por alguma
coincidência (talvez até mesmo sua criação estivesse ligada a isso), mas
investigações mais profundas poderiam revelar que realmente nada tinha a ver
com as datas OU características OU ciclos astrológicos (isso é importante
para não se forçar o encaixe de fatos na "teoria" astrológica, apenas para
dar certo e dizer que a teoria estava certa). E ainda assim, se houvesse
muita proximidade entre a teoria e o fato, *até que se estabelecesse com
exatidão a fonte das relações*, a astrologia seria no máximo uma explicação
pós-fato (ad hoc).
****

Léo, esse trecho todo que escrevi entre "****" pode ser postado
integralmente na Ciencialist, --- mantenha-me informado sobre o rumo desse debate, colocando as mensagens sobre esse tópico em uma sequência (como fez com as outras) e me enviando em
períodos que não lhe atrapalhe ou tome demasiado seu tempo (isso facilitará bastante para mim).

Agradeço e aguardo seu comentário.

Abraços,

P. Quevedo
===================


SUBJECT: Re: [ciencialist] Quevedo + Astrologia
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/07/2003 17:45

Olá.

Muito bom o texto e as colocações logicas do P. Quevedo. Acho que até chegamos bem perto dessa conclusão no final. Ou bem funciona e um mapa astral diz algo a meu respeito ou não..:-) Verossimilhança e um conjunto de regras e normas bem elaboradas nÀo tornam uma afirmação verdadeira por sí só.

Mas, como é possível raciocinar tão logicamente sobre algo, e "desligar" a lógica em outro assunto? Como é possível continuar padre, quando se poderia aplicar as razões lógicas apresentadas no texto a crença catolica, cristã, islamica, com o mesmo alcance e fundamento?

As razões da mente humana na tentativa de acreditar sempre me surpreendem..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 24, 2003 5:28 PM
Subject: [ciencialist] Quevedo + Astrologia


No intuito de definir o texto final para a parte de Astrologia que deverá complementar o trabalho "Astronomia ... para os astrólogos", pedi sugestão ao personagem do Assunto (com o qual já troquei várias outras mensagens).
Para tanto, enviei a ele todas as mensagens trocadas aqui desde o início da thread (para facilitar), organizadamente. Abaixo copio a última mensagem dele:
=============================
Caríssimo Léo,
Saudações!

Grande Léo, de tudo o que percebi até o momento nas argumentações
utilizadas contra a astrologia é que tanto quem defende quanto quem ataca
está trabalhando o tema dentro das limitadas definições da estrutura teórica
do assunto - apenas.
*******
Podem haver teorias (ou mesmo doutrinas, dogmas) que possuem relativo grau
de lógica em seus argumentos, o que não significa necessariamente que o
objeto definido no corpo teórico seja mais provável que a existência de
gnomos ou qualquer outra ligação que se faça entre a teoria e entes
puramente imaginários. Plausividade não significa VERDADE em termos de
correspondência do que se pretende com o que é verificado no confronto com a
realidade.

Apenas hipotéticamente poderíamos pensar em uma "bostologia", uma crença
segundo a qual a maneira como as fezes são expelidas do corpo iriam dizer
muito sobre a personalidade da pessoa. Alguém poderia ainda emprestar alguns
conceitos dos mais abstratos da Psicanálise e, em provável sofisma de
analogia estendida criar relações entre a parte da teoria psicanalítica
sobre a fase anal e os mais íntimos segredos guardados no inconsciente da
pessoa. Isso poderia ser "lido" na interpretação que se faria da maneira
como as fezes são expelidas, e adicionando diversos outros elementos que
poderiam até mesmo constituirem-se em argumentos lógicamente válidos,
procurar dizer que a bostologia é algo científico.

Em outro exemplo hipotético pode-se verificar que evangélicos altamente
treinados em apologética conseguem criar um sistema relativamente lógico
para explicar a bíblia de maneira coerente. No entanto, a coerência do
sistema nunca irá comprovar a substancialidade das coisas ali escritas
quando elas são confrontadas com a realidade.

Olhando desta forma, debater sobre a estrutura teórica da astrologia
procurando analisar a lógica dessa estrutura e usar isso como parâmetro
principal do julgamento da veracidade da astrologia é uma perda de tempo.
Simplesmente porque poderíamos também ficar discutindo sobre a teoria da
bostologia, por exemplo, sem fazer o principal: submeter a bostologia a uma
experiência. Pra que discutir sobre algo se na verdade ainda nem se mostrou
nada de verdadeiro na teoria quando ela é confrontada com a realidade? Seria
como se depois de se escrever milhares de linhas sobre o tema (bostologia),
descobri-se se em um experimento prático que se estava "teorizando" apenas
sobre... merda.

Muito além das discussões sobre a história, a lógica e as correspondências
astrológicas é necessário saber se não está falando sobre algo que
simplesmente é um mito, um tipo de lenda, de crença, de superstição... de
mentira (quando tenta-se contar como verdade). Pode-se encontrar muita
lógica na estória da Branca de Neve quando se faz cinesofia para "querer
explicar" o que leva cada personagem a agir da maneira que age... o que
jamais significará que a bruxa ou os sete anões tenham realmente existido.

Antes de tudo isso é necessário saber se a astrologia FUNCIONA OU NÃO. Se é
real ou se está navegando em uma crença puramente etérea, o que pode criar
debates "lindos" mas completamente... inúteis. Um teste com grupos de
controle e com um rígido controle do método e da observação.

E tomar o cuidado de não usar um "método específico" onde seja necessário
deturpar os conceitos da natureza e da realidade que conhecemos, do
contrário a astrologia poderia ser provada com falácias "a priori",
tomando-se por verdade coisas que não podem ser encontradas quando
confrontadas com a realidade OU que podem mas cujas correspondências sejam
produto de defeitos de lógica solertemente camuflados. Porque se a
astrologia precisa de uma outra concepção de mundo ou de leis naturais, ou
de leis naturais que não podem ser provadas então ela pode realmente
descrever coisas e prever eventos, mas essas coisas e eventos não são as
coisas que pertencem à NOSSA realidade. Descrever outros níveis de
realidade, que dependem de conjuntos axiomáticos particulares poderiam
"comprovar" tanto a astrologia quanto tudo que se quisesse.

Como é de conhecimento da maioria, JAMES RANDI em www.randi.org oferece um
prêmio de US$1.000.000 para *evidências* que provem que a astrologia
funciona para a NOSSA REALIDADE... eu apenas gostaria de ver alguém que
estivesse disposto a mais do que simplesmente criar conexões histórias e
elaborar "teorias" e que apresentasse algo que PROVASSE de uma vez por todas
que a coisa é verdadeira de maneira que, como se faz na boa ciência, a
teoria pudesse ser testada em qualquer laboratório do mundo, por qualquer
pessoa que conheça a metodologia a ser empregada.

Fugir desse confronto e esconder-se atrás de "provas bibliográficas"
sustentadas por estórias de mitos e de lógicas sustentadas por conexões "a
priori" qualquer um pode fazer por algum tempo, defendendo temas cujos
objetos não existem além da fértil imaginação (e vontade) de grupos. Mesclar
o mito, a crença e especialmente fundir elementos metafísicos com elementos
reais para tentar dar mais veracidade pode funcionar por algum tempo em
debate, mas a etapa mais importante continua sendo se a coisa funciona na
realidade ou não.

Citações sobre experimentos realizados em lugares alhures mas que
estranhamente não funcionam quando realizados por outras pessoas que
seguiram os mesmos passos não me parece muito diferente dos "causos"
contados por cientistas que tentaram estudar manifestações espíritas a
acabaram sendo logrados por falsários conscientes ou não; mas especialmente
pela própria falta de controle em experimentos específicos. Esses "causos"
são contados com orgulho em livros espíritas, dizendo que em algum lugar do
mundo alguns cientistas haveriam "comprovado" a veracidade dos tais
fenômenos espíritas. Sendo muito sincero, é assim que vejo as citações de
pessoas que defendem a astrologia citando "experimentos" realizados que
comprovariam a validade.

A Ciencialist (que já conheço e me mantenho razoalvelmente em dia) conta com muitas pessoas gabaritadas, que podem elaborar um TESTE CIENTÍFICO PARA A ASTROLOGIA, e é isso que sugiro.
Existem algumas armadilhas que podem ser evitadas no decorrer da criação do método, e uma
delas é evitar o afrouxamento semântico que as palavras podem sofrer na descrição de personalidades, características físicas, psicológicas e semelhantes. Estou disposto a colaborar na criação de um teste de porte semelhante... vejo isso como algo realmente frutífero se a intenção é mais do que apenas "falar sobre astrologia".

Mesmo que o teste não seja prontamente aplicado seria interessante, como
exercício, que todos pudessem colaborar na elaboração do mesmo. Às vezes
alguém pode ter uma idéia original, enquanto outro pode lembrar de mais um
quesito de controle que evite esta ou aquela hipótese de fraude.

Por fim, tem mais uma coisa que merece ao menos uma REFLEXÃO. Digamos que
um dia fosse encontrado algum desvio que realmente indicasse que pessoas com
características "x" normalmente tenham nascido na data ou período "y". Isso
não seria uma evidência para a astrologia, necessariamente, embora pudesse
ser uma esperança real para os astrólogos e que daria a eles o benefício da
dúvida. Poderia ser mesmo a influência de alguma força ainda desconhecida,
mas NÃO EXATAMENTE OS ASTROS ou qualquer coisa relacionada a eles. Poderiam
ser forças geomagnéticas, biorritmo (apenas exemplos) ou qualquer outra
coisa que exerça influência cíclica e que ainda não se conhece. A astrologia
em si, nesse caso, poderia também ter um vínculo de atribuição por alguma
coincidência (talvez até mesmo sua criação estivesse ligada a isso), mas
investigações mais profundas poderiam revelar que realmente nada tinha a ver
com as datas OU características OU ciclos astrológicos (isso é importante
para não se forçar o encaixe de fatos na "teoria" astrológica, apenas para
dar certo e dizer que a teoria estava certa). E ainda assim, se houvesse
muita proximidade entre a teoria e o fato, *até que se estabelecesse com
exatidão a fonte das relações*, a astrologia seria no máximo uma explicação
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Léo, esse trecho todo que escrevi entre "****" pode ser postado
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Agradeço e aguardo seu comentário.

Abraços,

P. Quevedo
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SUBJECT: Re: Minha contribuição para aquele velho desafio...
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/07/2003 18:10

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Renato Kinouchi"
> Tenho para mim que a "ideologia" vigente prega o método hipotético-
> dedutivo, mas tenho minhas dúvidas se isso é realmente levado à
> sério.

Em muitos lugares pode ser q. não. Imagino q. embora comunidade
científica em geral aceite o processo popperiano, a maioria dos
cientistas não se atinem exatamente com a epistemologia: muitos
talvez tenham idéias um tanto intuitivas (formadas pela sua vivência)
mais afim do indutivismo. Mas acho q. a maioria das entidades
representantes das mais variadas especialidades em um discurso
oficial tendam a Popper ou algo similar (aqui e' suposicao minha).

> O que mais vejo é os pesquisadores mandando seus alunos medirem
> variáveis exaustivamente, tentando tirar algum padrão, correlação
> ou regra subjacente; por sinal, que confirme a hipótese mais do que
> refute-a. É claro que isso em alguma medida funciona e vai render
> algum paper que ficará perdido entre os milhares já existentes.

Mas não há mal algum em tentar tirar padrões e regras. A fase
seguinte -- q. não necessariamente será levado a cabo pelo grupo q.
construiu a proposta desse padrão (a hipótese) -- é a de procurar
testá-la. Aqui entra a questão do egoísmo da maioria regular o
egoísmo de um indivíduo: o sujeito lança uma hipótese -- vai publicar
ttos dados favoráveis qto possível a essa hipótese. Mas terá outro
sujeito q., em tendo dados contrários, por sua vez ganhará prestígio
ou satisfação pessoal refutando a idéia. Talvez tire todo o
romantismo do processo científico, mas é o q. me parece ser -- e o
resultado final é o mesmo ou praticamente o mesmo.

Boa parte dos cientistas (os físicos especialmente) talvez adorassem
demonstrar q. Einstein estava errado e fundar um novo programa de
pesquisa. Pode-se argumentar q. aqui o egoísmo da maioria trabalharia
contra a derrubada da teoria da relatividade -- ela inibiria a
rebelião pessoal do pesquisador. Mas esse pesquisador bem pode seguir
a linha de pesquisa da corrente principal, os mesmo processo q.
poderia corroborar a teoria pode muito bem dar um resultado q. a
refutasse. Ou seja nao se controi experimentos para confirmar ou
refutar a teoria (ou nao precisa se fazer experimentos dessa
maneira), simplesmente faz-se experimentos, dentro da área adotada
pela corrente principal, e verifica-se o resultado: o
cientista 'rebelde' escapa assim da possibilidade de pressão da
comunidade. Em tendo dados consistentes ele arrebata os créditos pela
descoberta.

Há pouco foi postada nesta lista uma reportagem sobre um pesquisador
q. teria obtido como resultado q. certas substancias conseguiriam
influenciar no padrao de ligacoes por pontes de hidrogenio das
moleculas de agua e q. esse padrao seria mantido no decorrer das
diluicoes. Em principio pode-se esperar q. um pesquisador tenha
dificuldades de obter financiamento para estudar a homeopatia, por
exemplo, ja' q. de modo geral ela e' mal vista na comunidade
cientifica -- ao menos nas chamadas hard-sciences. O pesquisador
mencionado, no entanto, pode tranquilamente testar uma hipotese da
teoria homeopatica sem sair da corrente principal. Em se confirmando
posteriormente os seus resultados, outros laboratorios confirmarem o
achado, ele ganha credito.

Orgaos oficiais de financiamento provavelmente nao aprovariam um
projeto q. aborde diretamente os chamados poderes da mente ou PSI.
Mas nao seria preciso fazer essa abordagem direta. E' possivel criar
um experimento perfeitamente moldado na corrente principal -- dentro
dos pressupostos neurofisiologicos ou psicologicos vigentes -- q.
diga algo a respeito da viabilidade da teoria paranormal.

Um exemplo, viagem no tempo pareceria uma viagem na maionese. Um
pesquisador q. ha' algumas decadas enviasse um projeto para
investigar a possibilidade de viagem no tempo com boas chances talvez
tivesse pouco sucesso na aprovacao. Mas fazendo um projeto de
investigacao das distorcoes do espaco-tempo causado por buracos-
negros ou algo do genero pode-se estudar diretamente algumas
possibilidades de viagem no tempo.

> Depois que o pesquisador se habitua com sua hipótese favorita, via
> de regra ele não faz mais nada senão mandar os coitados dos alunos
> fazerem o trabalho sujo de coleta de dados (coletar mais casos
> singulares que indiquem a regra esperada).

Por isso o aluno deve escolher bem seu orientador. De todo modo, ele,
o aluno, dificilmente tera' mesmo liberdade para desenvolver sua
propria linha de pesquisa -- ainda q. nao conflite com os trabalhos
do orientador. Ou ele adia o projeto para qdo conseguir uma colocacao
em algum posto de pesquisa ou ele sai procurando um lugar em q. ele
tenha essa liberdade.

> O espírito revolucionário proposto por Popper é algo em falta. Bem
> sei que existem ótimos pesquisadores e que não se pode generalizar.
> Mas por sinal, tais pesquisadores, quando alunos, costumam ter que
> lutar muito para se estabelecer.

Uai, mas nao ha' mal nas batalhas. Nem tto pelo fato das facilidades
criar preguica mental, e cria mesmo, mas mais pelo fato oposto: o
desafio mantem o espirito vivo.

O fato de existirem otimos pesquisadores e' um bom sinal, talvez um
sinal de um sucesso relativo do processo. Pode-se alegar q. seria
melhor se tivessemos bem mais desses otimos pesquisadores. Mas alem
do talento natural ser algo nao muito comum, ha' uma boa duvida de se
seria mesmo possivel a producao de mais otimos pesquisadores e se
mais otimos pesquisadores seria realmente o melhor.

Uma comparacao um tto idiota: em um time de futebol nao adianta muito
ter muitas estrelas -- a equipe nao rende, pois o desempenho
individual nao ira' exatamente somar, mas muitas vezes se opor. Mais
vale um time com poucos astros e varios operarios -- q. talvez se
disponham ate' a trabalhar em funcao dos astros. Ha' q. se pensar no
rendimento medio do grupo e nao apenas nos rendimentos individuais.
Claro, pode ser q. mais otimos pesquisadores ajudem -- funcionem de
modo bastante sinergetico, mas e' preciso avaliar bem as
possibilidades.

> Voltando a vaca fria, percebi que a luva é um critério "formal"
> (relativo à forma da mão esquerda e/ou direita). Ainda acho que,
> por isso, é uma IDÉIA que não está sujeita às vicissitudes do mundo
> material.

Temos então os problemas de formar essa idéia e comunicá-la. Acho q.
isso passa pelo mundo material.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: PET + jogos de azar
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/07/2003 18:17

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> Um calculo rápido, são 12 numeros a cada semana, 48 em um mês, 576
> em um ano (mas eram metada antes de a MegaSena correr duas vezes
> por semana). Em 10 anos, seriam 5760 numeros. Para uma amostragem
> de 60 numeros, cada um deveria aparecer apenas 96 vezes..:-)

Na verdade menos do q. isso. Ja' q. o mesmo numero nao pode aparecer
mais de uma vez no mesmo sorteio.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Quevedo + Astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/07/2003 18:31

É o Quevedo do CLAP?

Eu continuo favorável à regulamentação da astromancia. Basta ter um
exame de ordem com uma única questão de múltipla escolha: dados os 60
perfis psicológicos de pessoas reais na coluna A abaixo, relacione-os
com os dados de data de nascimento (coluna B) e de local de
nascimento (coluna C).

A prova poderá ser feita em casa e entregue a qualquer momento -- o
candidato poderá até mesmo fazer um mapa astral para determinar a
data mais favorável. Os candidatos q. acertarem 50 itens serão
automaticamente aprovados, podendo exercer a profissão conforme
previsto pelo PLS 43/2002.

[Quevedo deve ter querido dizer copromancia em vez de bostologia. É
uma Ciência milenar praticada na China -- havia até um consultor
imperial antes da derrocada da monarquia. Engraçado como os
argumentos se repetem naturalmente.]

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> No intuito de definir o texto final para a parte de Astrologia que
> deverá complementar o trabalho "Astronomia ... para os astrólogos",
> pedi sugestão ao personagem do Assunto (com o qual já troquei
> várias outras mensagens).



SUBJECT: Re: Minha contribuição para aquele velho desafio...
FROM: "Renato Kinouchi" <renato.kinouchi@itelefonica.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/07/2003 19:08

Roberto,

Popper é um dos meus heróis intelectuais. Contudo, do meu ponto de vista ele anda meio em baixa. De um lado os pós-modernos propagam qua a Ciência é nada mais do que um instrumento do poder institucional. Por outro, como vc bem nota, existem interesses mais imediatos que distanciam os cientistas (e os estudantes de ciência) das questões relativos aos modos de raciocínio científico. Na verdade, não sou contra a indução (como Popper parece ser...). Sou mais do tipo peirceano que diria: todos os métodos são bons quando devidamente aplicados (dedução na matemática, indução nas ciências classificatórias e hipotético nas experimentais). Mas acho que, na prática, ainda há uma hipertrofia do indutivismo na formação dos cientistas, à despeito do discurso oficial pregar outra coisa.

No mais, estamos de acordo.

Renato.


----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 24, 2003 6:10 PM
Subject: [ciencialist] Re: Minha contribuição para aquele velho desafio...


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Renato Kinouchi"
> Tenho para mim que a "ideologia" vigente prega o método hipotético-
> dedutivo, mas tenho minhas dúvidas se isso é realmente levado à
> sério.

Em muitos lugares pode ser q. não. Imagino q. embora comunidade
científica em geral aceite o processo popperiano, a maioria dos
cientistas não se atinem exatamente com a epistemologia: muitos
talvez tenham idéias um tanto intuitivas (formadas pela sua vivência)
mais afim do indutivismo. Mas acho q. a maioria das entidades
representantes das mais variadas especialidades em um discurso
oficial tendam a Popper ou algo similar (aqui e' suposicao minha).

> O que mais vejo é os pesquisadores mandando seus alunos medirem
> variáveis exaustivamente, tentando tirar algum padrão, correlação
> ou regra subjacente; por sinal, que confirme a hipótese mais do que
> refute-a. É claro que isso em alguma medida funciona e vai render
> algum paper que ficará perdido entre os milhares já existentes.

Mas não há mal algum em tentar tirar padrões e regras. A fase
seguinte -- q. não necessariamente será levado a cabo pelo grupo q.
construiu a proposta desse padrão (a hipótese) -- é a de procurar
testá-la. Aqui entra a questão do egoísmo da maioria regular o
egoísmo de um indivíduo: o sujeito lança uma hipótese -- vai publicar
ttos dados favoráveis qto possível a essa hipótese. Mas terá outro
sujeito q., em tendo dados contrários, por sua vez ganhará prestígio
ou satisfação pessoal refutando a idéia. Talvez tire todo o
romantismo do processo científico, mas é o q. me parece ser -- e o
resultado final é o mesmo ou praticamente o mesmo.

Boa parte dos cientistas (os físicos especialmente) talvez adorassem
demonstrar q. Einstein estava errado e fundar um novo programa de
pesquisa. Pode-se argumentar q. aqui o egoísmo da maioria trabalharia
contra a derrubada da teoria da relatividade -- ela inibiria a
rebelião pessoal do pesquisador. Mas esse pesquisador bem pode seguir
a linha de pesquisa da corrente principal, os mesmo processo q.
poderia corroborar a teoria pode muito bem dar um resultado q. a
refutasse. Ou seja nao se controi experimentos para confirmar ou
refutar a teoria (ou nao precisa se fazer experimentos dessa
maneira), simplesmente faz-se experimentos, dentro da área adotada
pela corrente principal, e verifica-se o resultado: o
cientista 'rebelde' escapa assim da possibilidade de pressão da
comunidade. Em tendo dados consistentes ele arrebata os créditos pela
descoberta.

Há pouco foi postada nesta lista uma reportagem sobre um pesquisador
q. teria obtido como resultado q. certas substancias conseguiriam
influenciar no padrao de ligacoes por pontes de hidrogenio das
moleculas de agua e q. esse padrao seria mantido no decorrer das
diluicoes. Em principio pode-se esperar q. um pesquisador tenha
dificuldades de obter financiamento para estudar a homeopatia, por
exemplo, ja' q. de modo geral ela e' mal vista na comunidade
cientifica -- ao menos nas chamadas hard-sciences. O pesquisador
mencionado, no entanto, pode tranquilamente testar uma hipotese da
teoria homeopatica sem sair da corrente principal. Em se confirmando
posteriormente os seus resultados, outros laboratorios confirmarem o
achado, ele ganha credito.

Orgaos oficiais de financiamento provavelmente nao aprovariam um
projeto q. aborde diretamente os chamados poderes da mente ou PSI.
Mas nao seria preciso fazer essa abordagem direta. E' possivel criar
um experimento perfeitamente moldado na corrente principal -- dentro
dos pressupostos neurofisiologicos ou psicologicos vigentes -- q.
diga algo a respeito da viabilidade da teoria paranormal.

Um exemplo, viagem no tempo pareceria uma viagem na maionese. Um
pesquisador q. ha' algumas decadas enviasse um projeto para
investigar a possibilidade de viagem no tempo com boas chances talvez
tivesse pouco sucesso na aprovacao. Mas fazendo um projeto de
investigacao das distorcoes do espaco-tempo causado por buracos-
negros ou algo do genero pode-se estudar diretamente algumas
possibilidades de viagem no tempo.

> Depois que o pesquisador se habitua com sua hipótese favorita, via
> de regra ele não faz mais nada senão mandar os coitados dos alunos
> fazerem o trabalho sujo de coleta de dados (coletar mais casos
> singulares que indiquem a regra esperada).

Por isso o aluno deve escolher bem seu orientador. De todo modo, ele,
o aluno, dificilmente tera' mesmo liberdade para desenvolver sua
propria linha de pesquisa -- ainda q. nao conflite com os trabalhos
do orientador. Ou ele adia o projeto para qdo conseguir uma colocacao
em algum posto de pesquisa ou ele sai procurando um lugar em q. ele
tenha essa liberdade.

> O espírito revolucionário proposto por Popper é algo em falta. Bem
> sei que existem ótimos pesquisadores e que não se pode generalizar.
> Mas por sinal, tais pesquisadores, quando alunos, costumam ter que
> lutar muito para se estabelecer.

Uai, mas nao ha' mal nas batalhas. Nem tto pelo fato das facilidades
criar preguica mental, e cria mesmo, mas mais pelo fato oposto: o
desafio mantem o espirito vivo.

O fato de existirem otimos pesquisadores e' um bom sinal, talvez um
sinal de um sucesso relativo do processo. Pode-se alegar q. seria
melhor se tivessemos bem mais desses otimos pesquisadores. Mas alem
do talento natural ser algo nao muito comum, ha' uma boa duvida de se
seria mesmo possivel a producao de mais otimos pesquisadores e se
mais otimos pesquisadores seria realmente o melhor.

Uma comparacao um tto idiota: em um time de futebol nao adianta muito
ter muitas estrelas -- a equipe nao rende, pois o desempenho
individual nao ira' exatamente somar, mas muitas vezes se opor. Mais
vale um time com poucos astros e varios operarios -- q. talvez se
disponham ate' a trabalhar em funcao dos astros. Ha' q. se pensar no
rendimento medio do grupo e nao apenas nos rendimentos individuais.
Claro, pode ser q. mais otimos pesquisadores ajudem -- funcionem de
modo bastante sinergetico, mas e' preciso avaliar bem as
possibilidades.

> Voltando a vaca fria, percebi que a luva é um critério "formal"
> (relativo à forma da mão esquerda e/ou direita). Ainda acho que,
> por isso, é uma IDÉIA que não está sujeita às vicissitudes do mundo
> material.

Temos então os problemas de formar essa idéia e comunicá-la. Acho q.
isso passa pelo mundo material.

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Roberto Takata


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SUBJECT: Re:_re_politica_ex-_RES:_[ciencialist]_Cientistas_querem_microsc�pio_de__1_quil�metro_...
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/07/2003 20:41

ola,
ok, entao perdoo :-) seu erro de digitacao..
sobre politicos e homens, acho que a politica esta
presente na maior parte das especies que vivem em
sociedade.
Basta olhar um grupo de caes..logo se percebe o lider
e os que coordenam o grupo. Existe ate a oposicao, um
cao que esta pronto para substituir o lider. :-)
ita

--- rmtakata <rmtakata@altavista.net> escreveu: > ---
Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, itabajara vaz
> - UFRGS
> > nao entendi a piada ..
> > nao texto eu jamais defendi a ditadura.
> > ita
>
> Claro q nao defendeu a ditadura, muito pelo
> contrario, vc disse
> claramente q. e' totalmente contrario 'a ela (assim
> como, creio, boa
> parte - eu incluido - desta lista).
>
> Por um lapso q. nem eu sei explicar escrevi errado,
> deveria ser:
>
> Ou todos sendo uma alface [seria outro meio de nao
> ter politicos].
>
> Bem, certo q. talvez nao haja tanta diferenca assim
> entre aceitar uma
> ditadura e ser uma alface. Mas, baseando-me naquela
> historia de Homo
> politicus, creio q. a politica e' uma caracteristica
> essencial do ser
> humano -- aparentemente compartilhada com pelo menos
> alguns outros
> primatas. Em havendo dois seres humanos em algum
> tipo de comunicacao,
> presto, eis a politica e eis os politicos.
>
> (Claro q. o sentido de 'politico' foi alterado aqui
> do originalmente
> referido, mas isso faz parte da brincadeira.)
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
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> Para sair da lista envie um mail para
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>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] PET + jogos de azar
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/07/2003 20:46

ola,

> irrelevantes e inócuos..:-)

nao sao inocuoe...arrecadam grana para quem fez... :-)

Eu tinha um amigo que fez um "programa" para "previsao
por meio dos signos" para colocar em um banquinha
(stand -para ficar mais chique) em um shopping. O
program era super bonito e imprimia um documento muito
elegante. Fez um bom sucesso e ele conseguiu uma boa
grana.
Ah, ja estava esquecendo a logica do programa. Ele
listou varias frases e usou um loop com numeros
aleatorios...

ita

=====

Itabajara da Silva Vaz Junior
Hokkaido University
Sapporo - Japan


_______________________________________________________________________
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SUBJECT: Manual em patentes para cientistas
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <cons-med@listas.ufrj.br>
DATE: 24/07/2003 20:51

JC e-mail 2327, de 24 de Julho de 2003.
Cientista ganha guia de patentes

A publica��o deve ficar pronta em tr�s meses e estar� dispon�vel no site da consultoria 14BISness, incubada na
Universidade Federal de Pernambuco

Autores de grandes descobertas nem sempre recebem royalties por elas. � o caso de Mario Baibich.

Quando ele e uma empresa francesa patentearam uma das aplica��es de magnetorresist�ncia gigante (MGR), usada na mem�ria
dos microcomputadores, j� era tarde.

O grupo alem�o J�ilich tinha a patente de todos os usos da MGR. Assim como Baibich, outros pesquisadores brasileiros n�o
conseguem proteger sua propriedade intelectual.

Para ajud�-los, a consultoria a 14BISness, incubada na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), est� elaborando um
guia.

A publica��o deve ficar pronta em tr�s meses e estar� dispon�vel no site da consultoria: http://www.14bisness.com.br

O objetivo do projeto, financiado pelo CNPq, � elaborar uma esp�cie de manual para os cientistas.

'Pesquisadores em geral s�o malsucedidos na comercializa��o da tecnologia que desenvolvem', justifica a coordenadora do
projeto, Diana Jungman.

O trabalho, com dura��o de um ano, come�ou em mar�o. A id�ia original era montar um escrit�rio de servi�os em neg�cios
de propriedade intelectual.

'Mas o valor do projeto sofreu um corte de 66%, inviabilizando nosso objetivo inicial.' Ent�o a equipe da 14BISness teve
a id�ia de elaborar o Guia para Prote��o da Propriedade Intelectual.

O manual detalhar� os passos que um pesquisador deve seguir para patentear processos ou produtos. Tamb�m ter� endere�os
dos escrit�rios de patentes nacionais e internacionais. Cinco bolsistas do CNPq, tr�s de inicia��o cient�fica e dois com n�vel
superior, integram a equipe.

Diana, que durante o doutorado em biologia molecular na Inglaterra inventou (e patenteou) um equipamento, acredita que
muitas das pesquisas das Universidade e institutos brasileiros t�m valor de comercial.

'E se t�m valor comercial precisam ser protegidos.'

A bi�loga, que desenvolveu um aparelho para testes de col�nias de microrganismo, chegou a vender unidades na Europa.
(Jornal do Commercio, 24/7)



[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Microondas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <cons-med@listas.nce.ufrj.br>
DATE: 24/07/2003 21:16

Já recebemos isso por aqui? Alguém tem o comentário sobre esse tema? Acredito que já falamos sobre isso!
[]'
Léo
===============
Vejam este informativo e tomem muito cuidado na utilização do
micro-ondas para aquecer água.

O seguinte relato ocorreu com um jovem :

"Há cerca de 5 dias o meu filho, de 26 anos de idade, decidiu tomar um
café instantâneo. Colocou, para aquecer no micro-ondas, um copo com água (algo que ele já tinha feito muitas vezes). Não sei ao certo por quanto tempo programou o cronômetro do micro-ondas, mas ele queria tirar a água fervendo.
Quando o cronômetro desligou, abriu o forno e retirou o copo.
Olhou para interior do copo, reparou que a água não estava borbulhando,
mas, subitamente, a água "explodiu".
O copo permaneceu intacto mas a água saltou, atingindo o seu rosto, que ficou com queimaduras de 1o e 2o graus,

Explicação científica:
A água explode porque o forno micro-ondas aquece-a a uma temperatura
superior a 100ºC. Quando a água é aquecida numa chaleira, no fogão, o
fundo fica com uma temperatura superior a 100ºC, desencadeando a formação de bolhas de vapor que sobem até á superfície aumentando as trocas de calor e permitindo que a água se mantenha a 100ºC.

No forno micro-ondas, a água é aquecida, mas o recipiente não, assim, não se desencadeia a formação de bolhas que permitiriam arrefecer a água. Desta forma, a água é aquecida a uma temperatura superior a 100ºC, ficando à espera que algo desencadeie a formação de bolhas. Quando, por agitação ou adicionando açúcar ou café, se desencadeia a formação de bolhas, isso ocorre com tal intensidade que resulta numa explosão da água a uma temperatura elevadíssima, que pode provocar queimaduras graves.

Recomendação :

Nunca se deve aquecer no micro-ondas recipientes só com água, sem mais nada. Deve-se colocar alguma coisa não metálica dentro do recipiente para difundir a energia, tal como uma colher de pau, etc.

Passe esta informação para a sua família e amigos e ASSISTA o vídeo.
================
Há um vídeo que acompanha o texto: um homem com luvas tira um bequer com água de dentro do forno e coloca algo dentro ... e ocorre uma violenta ebulição.
================



SUBJECT: A espiral da cultura cientifica - FSP - 24/07/03
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <jornalismocientifico@yahoogroups.com>
DATE: 24/07/2003 21:30

To: <constrgn@listas.nce.ufrj.br>
Sent: Thursday, July 24, 2003 4:41 AM
Subject: <constrgn> A espiral da cultura cientifica - FSP - 24/07/03


LabConsS - www.ufrj.br/consumo


A espiral da cultura científica

CARLOS VOGT

Embora existam distinções teóricas e metodológicas fundamentais entre arte e
ciência, há entre elas algo poderosamente comum. Trata-se da finalidade da
criação e da geração de conhecimento por meio da formulação de conceitos
abstratos e, ao mesmo tempo, por paradoxal que pareça, tangíveis e
concretos. Na ciência essas características resultam da demonstração lógica
e da experiência e, na arte, da metáfora e da vivência.
Por isso, a expressão cultura científica parece mais adequada que várias
outras já utilizadas em tentativas de explicar o amplo e cada vez mais
difundido fenômeno da divulgação científica e da inserção dos temas da
ciência e da tecnologia no dia-a-dia de nossa sociedade.
Melhor do que alfabetização científica ("scientific literacy"),
popularização/ vulgarização da ciência ("vulgarisation", "haute
vulgarisation de la science") ou percepção/compreensão pública da ciência
("public understanding"/ "awareness of science"), a expressão cultura
científica tem a vantagem de englobar tudo isso e ainda conter a idéia de
que o processo que envolve o desenvolvimento científico é um processo
cultural, seja ele considerado do ponto de vista de sua produção, de sua
difusão entre pares ou na dinâmica social do ensino e da educação, seja de
sua divulgação na sociedade, para o estabelecimento das relações críticas
necessárias entre o cidadão e os valores culturais de seu tempo e de sua
história.



Mudanças nos paradigmas científicos trouxeram consequências importantes para
a cultura dos que fazem ciência




Mudanças nos paradigmas científicos trouxeram consequências importantes para
a cultura dos que fazem ciência, dos que ensinam a fazer ciência e dos que
buscam saber como e para quê fazê-la. Essas mudanças marcam, no plano geral
dos valores que caracterizam as sociedades, a dinâmica do processo cultural
da ciência e da tecnologia, conhecido como cultura científica e tecnológica.
Como medir, avaliar e interpretar esse processo? Há um volume significativo
de indicadores, questionários sobre percepção pública da ciência,
estatísticas sobre os números de visitantes de museus voltados à ciência,
estudos sobre sua ocorrência na mídia e, sobretudo, uma enorme vontade de
definição desse processo, que a expressão cultura científica procura
recortar.
A dinâmica da chamada cultura científica poderia ser mais bem compreendida
se fosse visualizada como uma espiral, a espiral da cultura científica. A
idéia proposta aqui é representá-la em duas dimensões, evoluindo sobre dois
eixos, um horizontal, que representaria a evolução do conhecimento no tempo,
e um vertical, que apontaria, numa dimensão espacial, o acúmulo do
conhecimento de forma paradigmática. Nessa espiral seria possível
estabelecer não apenas as categorias que a constituem, mas também os atores
principais de cada um dos quadrantes que seu movimento vai graficamente
desenhando e, conceitualmente, definindo.
A partir da produção e da circulação do conhecimento científico entre
cientistas, a espiral evolui para o segundo quadrante, o do ensino da
ciência e da formação de cientistas; continua, então, para o terceiro
quadrante, em que se amplia no ensino para a ciência; e completa o ciclo, no
quarto quadrante, para identificar aí a divulgação científica.
Em cada quadrante estão os elementos que contribuem para que melhor se
entenda a dinâmica do processo da cultura científica. No primeiro, os
próprios cientistas são emissores e destinatários da ciência; no segundo,
cientistas e professores dirigem-se a estudantes; no terceiro, cientistas,
professores, diretores de museus e animadores culturais da ciência destinam
conteúdos científicos a estudantes e a um amplo público jovem; no quarto
quadrante, jornalistas e cientistas seriam os emissores -e, aqui, os
destinatários seriam constituídos pela sociedade em geral e, mais
especificamente, pela sociedade organizada em suas diferentes instituições,
principalmente as da sociedade civil, o que tornaria o cidadão o
destinatário principal dessa interlocução da cultura científica.
Ao mesmo tempo, outros atores aparecem nos quadrantes. Universidades,
centros de pesquisa, órgãos governamentais, agências de fomento, congressos
e revistas científicas estão no primeiro; no segundo, acumulando funções,
outra vez as universidades, o sistema de ensino fundamental e médio e o
sistema de pós-graduação; no terceiro, os museus e as feiras de ciência; e,
no quarto, as revistas de divulgação científica, as páginas dos jornais
voltadas ao tema, os programas de TV etc.
Importa observar que, nessa forma de representação, a espiral da cultura
científica, ao cumprir o ciclo de sua evolução, retornando ao eixo de
partida, não regressa, contudo, ao mesmo ponto de início, mas a um ponto
alargado de conhecimento e de participação da cidadania no processo dinâmico
da ciência e de suas relações com a sociedade, abrindo um novo ciclo de
enriquecimento e de participação ativa dos atores, desde que não haja
descontinuidade no processo de sua evolução.
Como resultado do movimento que a espiral da cultura representa, nascem
instituições voltadas para as questões de ciência e tecnologia com fortes
componentes de participação da cidadania, como é o caso, no Brasil, da
CTNBio e de suas atribuições regulativas no que diz respeito à
biodiversidade. O que, enfim, a espiral da cultura científica pretende
representar é a dinâmica constitutiva das relações inerentes e necessárias
entre ciência e cultura.

FONTE - www.folha.com.br - 24/07/03

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quevedo + Astrologia
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/07/2003 22:15


----- Original Message -----
From: "rmtakata"

>Eu continuo favorável à regulamentação da astromancia. Basta ter um
>exame de ordem com uma única questão de múltipla escolha: dados os 60
>perfis psicológicos de pessoas reais na coluna A abaixo, relacione-os
>com os dados de data de nascimento (coluna B) e de local de
>nascimento (coluna C).

>A prova poderá ser feita em casa e entregue a qualquer momento

Ainda bem que disseste isso, pq ele teria de criar x^2 mapas e comfrontar
com as x descripções da coluna A. (supondo que as colunas B e C tem o mesmo
numero de hipoteses q a A e este numero é x)
Com 6 hipoteses ele teria de criar 36 mapas.
Valha o trabalho. :-)

Sérgio


SUBJECT: Re: [ciencialist] Quevedo + Astrologia
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/07/2003 22:25


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto"

>Antes de tudo isso é necessário saber se a astrologia FUNCIONA OU NÃO.

Vejamos... se existem várias teorias astrológicas , acreditando no que foi
referido na cienclist, como saber se a astrologia funciona ou não ?
Testamos todas as variantes?
Se testarmos todas e alguma funcionar essa será a verdadeira astrologia ?
Não testamos nenhuma ?
Ai não concluimos nada.
Testamos apenas algumas, escolhidas segundo alguns critérios ?
Bom, ai, a unica coisa que poderiamos concluir é se essas variantes
funcionam ou não. Se nenhuma delas funcionar, ainda sobram outras para
testar. Pelo que voltamos ao "testamos todas?"

Ok. Testamos todas. Parece a unica coisa que nos levará a alguma conclusão
definitiva.
Então, nesse caso: enumere variantes da astrologia, metodos e formas de a
testar.

Antes de tudo não precisamos saber se funciona, antes de tudo precisamos
saber o que é.
E é esse o problema discutido na ciencilist: ninguem sabe o que é, mas todos
criticam e os cepticos afirmam que não funciona. Bom, terei de advertir para
o facto de que sendo que ha varias variantes os exames elaborados apenas
provam que aquelas variantes testadas não funcionam. Então e as restantes ?

O que você pretende é insensato como pretender testar o funcionamento (saber
se funciona) da lâmpada de filamento de tungsténio, antes da invenção da
lampada e da descoberta do tungsténio.
Parece-me no minimo, improvável, que consiga chegar a alguma conclusão sem
saber o que isso seria.

Sérgio


SUBJECT: Re: [ciencialist] PET + jogos de azar
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/07/2003 22:46


----- Original Message -----
From: "pedro.ric" <

>Por que alguns número dos chamados jodos de azar
>(megasena, etc.) tem estatisticamente maior
>probabilidade de ocorrerem do que os outros.

Antes de mais é necessário precisar o que "estatisticamente" significa.
A estatistica baseia-se em 2 principios, o teorico e o prático, chamado
Frequencista.
A estatistica probabilistica ( o lado teorico), assume que o evento real
segue uma determinada destribuição de probabilidade colocando como pincipio
que a origem dos resultados não é viciada.
Por exemplo, a probabilidade de sair 6 no laçamento de 1 dado é 1/6 SE o
dado não estiver viciado.
Claro, que na vida real o dado pode estar viciado. Além dos métodos fisicos
(usados por auditores em casinos) para saber se está ou não, a estatistica
possui o seu lado prático para determinar isso. Como determinar ?
Fazem-se N lançamentos e constroi-se um gráfico de probabilidade. Quando N
tende para infinito o grafico tende para o grafico teorico. Ou seja, quanto
mais vezes repetirmos o lançamento mais seguros estamos se o dado segue a
teoria ou se está viciado.

O que acontece se concluirmos que o dado está viciado?
Em geral nada e particular, apenas estaremos trabalhando com um dado que não
é equiprovável. Tudo bem com isso. (um dados com duas caras 5 tb não será
equipovável)

Mas quando se observa que um sistema de sorteio para concursos está viciado,
temos duas hipoteses.

> Por exemplo, o número 26 ocorreu ao longo da história dos
>sorteios com o dobro de frequencia do que o número 10.
>Existem até programas em algumas lotericas que simulam
>aleatoriamente uma sequencia com os números de maior
>frequencia, entre outros fatores(?), de forma a aumentar
>as chances de acerto. Já foram realizados muitos
>sorteios, os números não deveriam ter a mesma
>probabilidade?

Teoricamente sim, na prática- que é o caso-não!. E esta é uma das hipoteses.
Trabalhamos com o sistema com probabilidades diferentes. Os programas não
inteligentes ao contar com os dados práticos recolidos em vez de com simples
matemática.
Que as probabilidades sejam diferentes das teoricas não é legitimo, sendo
que se vende a ideia que todos os numeros podem sair. Na verdade não podem.

As máquinas que tenho visto nos sorteios do brasil estão um pouco
desactualizadas em relação ao quesito "equiprobabilidade". contudo, não
existem sistemas 100% equiprováveis pq esta equiprobabilidade depende de
promenores fisicos de construção e funcionamento do sistema de sorteio que
por muito insignificante para os testes de qualidade são cruciais quando em
utilização.

A outra hipotese é embargar o jogo em causa e declará-lo fraudulento.

Sérgio


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quevedo + Astrologia
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/07/2003 22:59


----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda" ~

>Com 6 hipoteses ele teria de criar 36 mapas.
>Valha o trabalho. :-)

Esqueci-me de dizer que: supondo que cada intrepretação demorava meio mês (2
semanas) ele necesseitaria de um ano e meio só para fazer e intrepretar dos
mapas. Se fossemos generosos e lhe dessemos 1 mes por mapa precisaria de 3
anos (!!). Se lhe dessemos 2 dias por mapa (o que é muito pouco) mesmo asim
demoria dois meses e meio... haja prazo para entregar os resultados.... ( e
isto com 6 hipoteses, o que com 50% de chance de falhar nem daria para uma
estatistica decente sobre a validade ou invalidade do metodo astrologico em
causa... faça as contas com um quadro no limite do uso da estatistica: 10
hipoteses = 100 mapas, 4 anos , 8 anos , 1 ano e 1 mes ... you get the
picture )
Sugestões para a matemática desse teste ? LOL

Sérgio

P.S não contei com o tempo para chegar a uma conclusão.


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quevedo + Astrologia
FROM: "Francisco" <fcbrito@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/07/2003 23:59

Olá Pessoal!!!

Devido as, aparentemente, intransponíveis dificuldades para determinar quem é astrólogo de verdade e quem é charlatão, e para evitar que a sociedade seja vítima desses charlatões, é preferível que a tal regulamentação da profissão de astrólogo não seja aprovada.

Acompanhando as discussões a respeito da astrologia, me parece que existe uma igual dificuldade para se determinar se isso funciona mesmo ou é só balela. E, funcionando, não parece mais fácil decidir qual dentre tantos métodos é o que realmente funciona e quais métodos são os errados. O especialista em astrologia não conseguiu elucidar qual seria o método correto em detrimento dos que não são. Sugiro que, se a astrologia funciona, ninguém sabe como funciona, quando funciona, por que funciona, qual funciona, quem é astrólogo e quem é charlatão dentre os profissionais, o que é realmente relevante para a astrologia, o que realmente a astrologia pode prever, ou seja, nada sabemos sobre astrologia, apenas que é algo que se chama astrologia.

Somente não posso concordar que testar a astrologia seja igual a testar uma lâmpada, antes que as lâmpadas existissem, pois, hoje existem lâmpadas e existe a astrologia que, supostamente, é conhecida por alguém, só não parece possível encontrar o "alguém" que realmente conhece a astrologia.

Francisco Brito
(Nem ao menos sei que nada sei!)
----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 24, 2003 10:59 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Quevedo + Astrologia



----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda" ~

>Com 6 hipoteses ele teria de criar 36 mapas.
>Valha o trabalho. :-)

Esqueci-me de dizer que: supondo que cada intrepretação demorava meio mês (2
semanas) ele necesseitaria de um ano e meio só para fazer e intrepretar dos
mapas. Se fossemos generosos e lhe dessemos 1 mes por mapa precisaria de 3
anos (!!). Se lhe dessemos 2 dias por mapa (o que é muito pouco) mesmo asim
demoria dois meses e meio... haja prazo para entregar os resultados.... ( e
isto com 6 hipoteses, o que com 50% de chance de falhar nem daria para uma
estatistica decente sobre a validade ou invalidade do metodo astrologico em
causa... faça as contas com um quadro no limite do uso da estatistica: 10
hipoteses = 100 mapas, 4 anos , 8 anos , 1 ano e 1 mes ... you get the
picture )
Sugestões para a matemática desse teste ? LOL

Sérgio

P.S não contei com o tempo para chegar a uma conclusão.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Conhecimento, Logica e filosofia
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/07/2003 00:18

Meu caro Homero.

Ele eh um homem soh. Embora existam teorias sobre varias consciencias, ainda somos individuais e singulares. Multipla personalidade
ainda eh, para nossa sociedade, doenca.

A ciencia e a filosofia tratam do problema do conhecimento. Ainda que discordem, o questionamento sobre cognicao e apreensao do
conhecimento eh igualmente profundo em ciencia como em filosofia. E o metodo cientifico tem intimas e profundas relacoes com a
filosofia do conhecimento (por assim dizer... normalmente eh filosofia da ciencia)

Uma religiao seria nao deveria ofender a logica e a razao. Os religiosos serios se esforcam muito pra isso. Mas a religiao nao eh
cientifica. No caso de ele ser padre, arrisco ainda a dizer que ele estudou mais o problema do conhecimento que a maioria dos
recem-doutores em nosso pais. Afinal, o mestrado e o doutorado estao se tornando opcao ao desemprego...

Qnd voltei pra lista tava rolando uma discussao sobre a memoria da agua. O artigo que originou essa discussao (Nature, 1988; n.333,
916-818)... pra resumir, tem algumas aparentes incoerencias fisicas, como resposta imunologicas a um anti-soro com titulacao em
10^-100. Mas a revista publicou. Nem os referees, nem o editor impediram isso. Em nota, o editor diz "apenas" que nao existe base
fisica para os dados e se comprometeu a organizar tentativas de repeticao do ensaio, cujo ..."report of this investigation will
appear shortly." Esse shortly levou cinco anos. Ainda que em ciencia nao seja muito, se a questao fosse evidenciar uma simples
mentira, pra que tanto tempo? Por que nao eh cientifico dizer o contrario sem mostrar onde poderia estar o erro, sem mostrar uma
legitima tentativa de repetir o ensaio. Isso foi feito, por exemplo, usando diferentes modelos estatisticos para o tratamento dos
dados. Nao se repetiu o experimento.

Onde quero chegar? Ha os que acreditam na ciencia, os que acreditam em Deus(es) e os que nao veem problema em acreditar nos dois.
Mesmo pq nao sao excludentes. E devem obedecer ao mesmo tratamento rigido da razao e da logica.



[],
Pp.



----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 24, 2003 5:45 PM
Subject: Re: [ciencialist] Quevedo + Astrologia


Olá.

Muito bom o texto e as colocações logicas do P. Quevedo. Acho que até chegamos bem perto dessa conclusão no final. Ou bem funciona
e um mapa astral diz algo a meu respeito ou não..:-) Verossimilhança e um conjunto de regras e normas bem elaboradas nÀo tornam uma
afirmação verdadeira por sí só.

Mas, como é possível raciocinar tão logicamente sobre algo, e "desligar" a lógica em outro assunto? Como é possível continuar padre,
quando se poderia aplicar as razões lógicas apresentadas no texto a crença catolica, cristã, islamica, com o mesmo alcance e
fundamento?

As razões da mente humana na tentativa de acreditar sempre me surpreendem..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 24, 2003 5:28 PM
Subject: [ciencialist] Quevedo + Astrologia


No intuito de definir o texto final para a parte de Astrologia que deverá complementar o trabalho "Astronomia ... para os
astrólogos", pedi sugestão ao personagem do Assunto (com o qual já troquei várias outras mensagens).
Para tanto, enviei a ele todas as mensagens trocadas aqui desde o início da thread (para facilitar), organizadamente. Abaixo copio
a última mensagem dele:
=============================
Caríssimo Léo,
Saudações!

Grande Léo, de tudo o que percebi até o momento nas argumentações
utilizadas contra a astrologia é que tanto quem defende quanto quem ataca
está trabalhando o tema dentro das limitadas definições da estrutura teórica
do assunto - apenas.
*******
Podem haver teorias (ou mesmo doutrinas, dogmas) que possuem relativo grau
de lógica em seus argumentos, o que não significa necessariamente que o
objeto definido no corpo teórico seja mais provável que a existência de
gnomos ou qualquer outra ligação que se faça entre a teoria e entes
puramente imaginários. Plausividade não significa VERDADE em termos de
correspondência do que se pretende com o que é verificado no confronto com a
realidade.

Apenas hipotéticamente poderíamos pensar em uma "bostologia", uma crença
segundo a qual a maneira como as fezes são expelidas do corpo iriam dizer
muito sobre a personalidade da pessoa. Alguém poderia ainda emprestar alguns
conceitos dos mais abstratos da Psicanálise e, em provável sofisma de
analogia estendida criar relações entre a parte da teoria psicanalítica
sobre a fase anal e os mais íntimos segredos guardados no inconsciente da
pessoa. Isso poderia ser "lido" na interpretação que se faria da maneira
como as fezes são expelidas, e adicionando diversos outros elementos que
poderiam até mesmo constituirem-se em argumentos lógicamente válidos,
procurar dizer que a bostologia é algo científico.

Em outro exemplo hipotético pode-se verificar que evangélicos altamente
treinados em apologética conseguem criar um sistema relativamente lógico
para explicar a bíblia de maneira coerente. No entanto, a coerência do
sistema nunca irá comprovar a substancialidade das coisas ali escritas
quando elas são confrontadas com a realidade.

Olhando desta forma, debater sobre a estrutura teórica da astrologia
procurando analisar a lógica dessa estrutura e usar isso como parâmetro
principal do julgamento da veracidade da astrologia é uma perda de tempo.
Simplesmente porque poderíamos também ficar discutindo sobre a teoria da
bostologia, por exemplo, sem fazer o principal: submeter a bostologia a uma
experiência. Pra que discutir sobre algo se na verdade ainda nem se mostrou
nada de verdadeiro na teoria quando ela é confrontada com a realidade? Seria
como se depois de se escrever milhares de linhas sobre o tema (bostologia),
descobri-se se em um experimento prático que se estava "teorizando" apenas
sobre... merda.

Muito além das discussões sobre a história, a lógica e as correspondências
astrológicas é necessário saber se não está falando sobre algo que
simplesmente é um mito, um tipo de lenda, de crença, de superstição... de
mentira (quando tenta-se contar como verdade). Pode-se encontrar muita
lógica na estória da Branca de Neve quando se faz cinesofia para "querer
explicar" o que leva cada personagem a agir da maneira que age... o que
jamais significará que a bruxa ou os sete anões tenham realmente existido.

Antes de tudo isso é necessário saber se a astrologia FUNCIONA OU NÃO. Se é
real ou se está navegando em uma crença puramente etérea, o que pode criar
debates "lindos" mas completamente... inúteis. Um teste com grupos de
controle e com um rígido controle do método e da observação.

E tomar o cuidado de não usar um "método específico" onde seja necessário
deturpar os conceitos da natureza e da realidade que conhecemos, do
contrário a astrologia poderia ser provada com falácias "a priori",
tomando-se por verdade coisas que não podem ser encontradas quando
confrontadas com a realidade OU que podem mas cujas correspondências sejam
produto de defeitos de lógica solertemente camuflados. Porque se a
astrologia precisa de uma outra concepção de mundo ou de leis naturais, ou
de leis naturais que não podem ser provadas então ela pode realmente
descrever coisas e prever eventos, mas essas coisas e eventos não são as
coisas que pertencem à NOSSA realidade. Descrever outros níveis de
realidade, que dependem de conjuntos axiomáticos particulares poderiam
"comprovar" tanto a astrologia quanto tudo que se quisesse.

Como é de conhecimento da maioria, JAMES RANDI em www.randi.org oferece um
prêmio de US$1.000.000 para *evidências* que provem que a astrologia
funciona para a NOSSA REALIDADE... eu apenas gostaria de ver alguém que
estivesse disposto a mais do que simplesmente criar conexões histórias e
elaborar "teorias" e que apresentasse algo que PROVASSE de uma vez por todas
que a coisa é verdadeira de maneira que, como se faz na boa ciência, a
teoria pudesse ser testada em qualquer laboratório do mundo, por qualquer
pessoa que conheça a metodologia a ser empregada.

Fugir desse confronto e esconder-se atrás de "provas bibliográficas"
sustentadas por estórias de mitos e de lógicas sustentadas por conexões "a
priori" qualquer um pode fazer por algum tempo, defendendo temas cujos
objetos não existem além da fértil imaginação (e vontade) de grupos. Mesclar
o mito, a crença e especialmente fundir elementos metafísicos com elementos
reais para tentar dar mais veracidade pode funcionar por algum tempo em
debate, mas a etapa mais importante continua sendo se a coisa funciona na
realidade ou não.

Citações sobre experimentos realizados em lugares alhures mas que
estranhamente não funcionam quando realizados por outras pessoas que
seguiram os mesmos passos não me parece muito diferente dos "causos"
contados por cientistas que tentaram estudar manifestações espíritas a
acabaram sendo logrados por falsários conscientes ou não; mas especialmente
pela própria falta de controle em experimentos específicos. Esses "causos"
são contados com orgulho em livros espíritas, dizendo que em algum lugar do
mundo alguns cientistas haveriam "comprovado" a veracidade dos tais
fenômenos espíritas. Sendo muito sincero, é assim que vejo as citações de
pessoas que defendem a astrologia citando "experimentos" realizados que
comprovariam a validade.

A Ciencialist (que já conheço e me mantenho razoalvelmente em dia) conta com muitas pessoas gabaritadas, que podem elaborar um
TESTE CIENTÍFICO PARA A ASTROLOGIA, e é isso que sugiro.
Existem algumas armadilhas que podem ser evitadas no decorrer da criação do método, e uma
delas é evitar o afrouxamento semântico que as palavras podem sofrer na descrição de personalidades, características físicas,
psicológicas e semelhantes. Estou disposto a colaborar na criação de um teste de porte semelhante... vejo isso como algo realmente
frutífero se a intenção é mais do que apenas "falar sobre astrologia".

Mesmo que o teste não seja prontamente aplicado seria interessante, como
exercício, que todos pudessem colaborar na elaboração do mesmo. Às vezes
alguém pode ter uma idéia original, enquanto outro pode lembrar de mais um
quesito de controle que evite esta ou aquela hipótese de fraude.

Por fim, tem mais uma coisa que merece ao menos uma REFLEXÃO. Digamos que
um dia fosse encontrado algum desvio que realmente indicasse que pessoas com
características "x" normalmente tenham nascido na data ou período "y". Isso
não seria uma evidência para a astrologia, necessariamente, embora pudesse
ser uma esperança real para os astrólogos e que daria a eles o benefício da
dúvida. Poderia ser mesmo a influência de alguma força ainda desconhecida,
mas NÃO EXATAMENTE OS ASTROS ou qualquer coisa relacionada a eles. Poderiam
ser forças geomagnéticas, biorritmo (apenas exemplos) ou qualquer outra
coisa que exerça influência cíclica e que ainda não se conhece. A astrologia
em si, nesse caso, poderia também ter um vínculo de atribuição por alguma
coincidência (talvez até mesmo sua criação estivesse ligada a isso), mas
investigações mais profundas poderiam revelar que realmente nada tinha a ver
com as datas OU características OU ciclos astrológicos (isso é importante
para não se forçar o encaixe de fatos na "teoria" astrológica, apenas para
dar certo e dizer que a teoria estava certa). E ainda assim, se houvesse
muita proximidade entre a teoria e o fato, *até que se estabelecesse com
exatidão a fonte das relações*, a astrologia seria no máximo uma explicação
pós-fato (ad hoc).
****

Léo, esse trecho todo que escrevi entre "****" pode ser postado
integralmente na Ciencialist, --- mantenha-me informado sobre o rumo desse debate, colocando as mensagens sobre esse tópico em
uma sequência (como fez com as outras) e me enviando em
períodos que não lhe atrapalhe ou tome demasiado seu tempo (isso facilitará bastante para mim).

Agradeço e aguardo seu comentário.

Abraços,

P. Quevedo
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Conhecimento, Logica e filosofia
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/07/2003 00:59

Olá Pedro Paulo

Eu vejo ciência e deuses completamente excludentes.Sua natureza é distinta e o uso da razão e lógica só diz respeito a uma delas, a ciência. Porque, aplicada razão e lógica a deuses, nenhuma evidencia é encontrada e nenhuma conclusão positiva deriva dela..:-)

Você diz que devemos dar o mesmo tratamento rigido as duas. Mas, se der tratamento rígido, as religiões (um exemplo, pode usar misticos, esotericos, paranormais, etc) se predem em ajustes e hipoteses "ad hoc" até ficarem encurraladas no bastiào final de todas elas: mas afinal, eu acredito e pronto.

A ciência se ocupa de coisas testáveis. Se não for testável, ainda assim pode subsistir como ciência e receber tratamento lógico e racional como hipotese. Mas mesmo hipoteses carecem de embasamento, mecanismo causal, etc. Por exemplo, ainda não se pode testar hipoteses sobre o Big Bang ou sobre a ausencia dele. Mas, cada hipotese proposta, traz uma matematica, uma fisica derivada do conhecimento atual dos mecanismos de nosso universo.

Se chamar deuses de "hipotese divina" tem de mostrar o embasamento de onde a hipotese partiu. E, para cada religiào, misticismo, astrologia, etc, não há nada além de revelações, livros sagrados, profetas e conhecimento ancestral mistico perdido.

Claro que algumas religiões tentaram um aprofundamento da lógica para melhor aceitação. A igreja catolica primitiva era simples como qualquer mito cosmogonico tribal. Não matarás diz respeito a não matar israelitas, nada a ver com matar pessoas de outras tribos, inimigos, adoradores de outros deuses, etc. Não dirá seu santo nome em vão é na verdade não dirá seu nome em voz alta, já que a religião hebraica primitiva dava valor mágico a nomes ditos em voz alta e um estrangeiro que conhecesse o nome magico de deus ficaria com poderes sobre eles.

Mas, o tempo e principalmente, o aumento da cultura da população, universidades leigas, informação e imprensa (com livros saindo dos mosteiros para o mundo laico) forçou a teologia a se sofisticar, apresentar mais que um velho barbudo e vingativo anotando culpas e pecados para punição futura.

Essa teologia, previsivelmente mais complexa a partir da alta idade media e renascimento, passou a complicar os mitos primitivos que serviram de base, ou seria abandonada por simplista demais em um mundo com pessoas mais sofisticadas. Mas não fez isso através de lógica e razão, mas de jogos de palavras, metáforas, dando sentido ilustrativo ao livro sagrado (que até então era absolutamente literal). Não é um acrescimo de conhecimento como o da ciência, gerado por testes, estudos, comparação, razão e lógica, mas um esforço ilusório para dar consistencia a idéias originalmente simplórias. Santo Agostinho (354 DC), no início do poder da igreja cristã, queria coisas mais absurdas, para crer com mais fé, mais plenitude. Ter motivos para crer não é fé, dizia, é razão e nada acrescenta aos olhos de deus. Mas, São Tomas de Aquino, 800 e tantos anos depois, precisava de mais que isso, precisava colocar alguma aparencia de razão na teologia da época, sob pena de parecer tolo ou absurdo.

Os trabalhos sobre a memória da água foram publicados não porque os cientistas "abriram os olhos" mas porque o estudo preencheu os rigores do método. Mesmo não gostando do resultado e mesmo pensando que poderia conter algo de incorreto se repetido em outro laboratório, ainda assim o estudo deve ser levado em conta como ciência. Se qualquer outra tolice esoterica produzir um resultado parecido, será publicado. Mas, se novos estudos, de laboratorios independentes nada encontrarem ou encontrarem erros, isso também será publicado..:-)

Agora pense se a igreja cotolica publicaria ou mesmo levaria em conta um estudo para demonstrar que Jesus na verdade é mitologico, um conjunto de virtudes de 2 ou mais pessoas da época que se uniram um um arquetipo, como o Rei Arthur? Pode imaginar isso?

Eu não acredito na ciência, tanto quanto não acredito na religião ou em qualquer outra coisa. Mas, se não posso encontrar um argumento que refute uma afirmação, devo, por honestidade intelectual, levar em conta e acatar as conclusões apresentadas. Até agora, tenho encontrado argumentos desse tipo apenas na ciência. E ficarei com eles até que outros argumentos apareçam..:-)

Vivemos por milhares de anos tentando encontrar explicações para o universo. Por milhares de anos criamos as mais doidas e mais sem base explicações esotericas para ele, e nos demos muito mal..:-) Há um ou dois séculos, um método de testar explicações tem se aprimorado e a partir dele temos nos dado bem melhor. Não acho de devemos abandona-lo ou mesmo coloca-lo no mesmo nível do sistema antigo, já que mostra eficiencia muitas vezes maior..:-)

No fim, Pedro Paulo, você pode concluir ou acreditar..:-) E, acredite, são coisas distintas e não relacionadas..;-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Pedro Paulo M. Chrispim
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, July 25, 2003 12:18 AM
Subject: [ciencialist] Conhecimento, Logica e filosofia


Meu caro Homero.

Ele eh um homem soh. Embora existam teorias sobre varias consciencias, ainda somos individuais e singulares. Multipla personalidade
ainda eh, para nossa sociedade, doenca.

A ciencia e a filosofia tratam do problema do conhecimento. Ainda que discordem, o questionamento sobre cognicao e apreensao do
conhecimento eh igualmente profundo em ciencia como em filosofia. E o metodo cientifico tem intimas e profundas relacoes com a
filosofia do conhecimento (por assim dizer... normalmente eh filosofia da ciencia)

Uma religiao seria nao deveria ofender a logica e a razao. Os religiosos serios se esforcam muito pra isso. Mas a religiao nao eh
cientifica. No caso de ele ser padre, arrisco ainda a dizer que ele estudou mais o problema do conhecimento que a maioria dos
recem-doutores em nosso pais. Afinal, o mestrado e o doutorado estao se tornando opcao ao desemprego...

Qnd voltei pra lista tava rolando uma discussao sobre a memoria da agua. O artigo que originou essa discussao (Nature, 1988; n.333,
916-818)... pra resumir, tem algumas aparentes incoerencias fisicas, como resposta imunologicas a um anti-soro com titulacao em
10^-100. Mas a revista publicou. Nem os referees, nem o editor impediram isso. Em nota, o editor diz "apenas" que nao existe base
fisica para os dados e se comprometeu a organizar tentativas de repeticao do ensaio, cujo ..."report of this investigation will
appear shortly." Esse shortly levou cinco anos. Ainda que em ciencia nao seja muito, se a questao fosse evidenciar uma simples
mentira, pra que tanto tempo? Por que nao eh cientifico dizer o contrario sem mostrar onde poderia estar o erro, sem mostrar uma
legitima tentativa de repetir o ensaio. Isso foi feito, por exemplo, usando diferentes modelos estatisticos para o tratamento dos
dados. Nao se repetiu o experimento.

Onde quero chegar? Ha os que acreditam na ciencia, os que acreditam em Deus(es) e os que nao veem problema em acreditar nos dois.
Mesmo pq nao sao excludentes. E devem obedecer ao mesmo tratamento rigido da razao e da logica.



[],
Pp.



----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 24, 2003 5:45 PM
Subject: Re: [ciencialist] Quevedo + Astrologia


Olá.

Muito bom o texto e as colocações logicas do P. Quevedo. Acho que até chegamos bem perto dessa conclusão no final. Ou bem funciona
e um mapa astral diz algo a meu respeito ou não..:-) Verossimilhança e um conjunto de regras e normas bem elaboradas nÀo tornam uma
afirmação verdadeira por sí só.

Mas, como é possível raciocinar tão logicamente sobre algo, e "desligar" a lógica em outro assunto? Como é possível continuar padre,
quando se poderia aplicar as razões lógicas apresentadas no texto a crença catolica, cristã, islamica, com o mesmo alcance e
fundamento?

As razões da mente humana na tentativa de acreditar sempre me surpreendem..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 24, 2003 5:28 PM
Subject: [ciencialist] Quevedo + Astrologia


No intuito de definir o texto final para a parte de Astrologia que deverá complementar o trabalho "Astronomia ... para os
astrólogos", pedi sugestão ao personagem do Assunto (com o qual já troquei várias outras mensagens).
Para tanto, enviei a ele todas as mensagens trocadas aqui desde o início da thread (para facilitar), organizadamente. Abaixo copio
a última mensagem dele:
=============================
Caríssimo Léo,
Saudações!

Grande Léo, de tudo o que percebi até o momento nas argumentações
utilizadas contra a astrologia é que tanto quem defende quanto quem ataca
está trabalhando o tema dentro das limitadas definições da estrutura teórica
do assunto - apenas.
*******
Podem haver teorias (ou mesmo doutrinas, dogmas) que possuem relativo grau
de lógica em seus argumentos, o que não significa necessariamente que o
objeto definido no corpo teórico seja mais provável que a existência de
gnomos ou qualquer outra ligação que se faça entre a teoria e entes
puramente imaginários. Plausividade não significa VERDADE em termos de
correspondência do que se pretende com o que é verificado no confronto com a
realidade.

Apenas hipotéticamente poderíamos pensar em uma "bostologia", uma crença
segundo a qual a maneira como as fezes são expelidas do corpo iriam dizer
muito sobre a personalidade da pessoa. Alguém poderia ainda emprestar alguns
conceitos dos mais abstratos da Psicanálise e, em provável sofisma de
analogia estendida criar relações entre a parte da teoria psicanalítica
sobre a fase anal e os mais íntimos segredos guardados no inconsciente da
pessoa. Isso poderia ser "lido" na interpretação que se faria da maneira
como as fezes são expelidas, e adicionando diversos outros elementos que
poderiam até mesmo constituirem-se em argumentos lógicamente válidos,
procurar dizer que a bostologia é algo científico.

Em outro exemplo hipotético pode-se verificar que evangélicos altamente
treinados em apologética conseguem criar um sistema relativamente lógico
para explicar a bíblia de maneira coerente. No entanto, a coerência do
sistema nunca irá comprovar a substancialidade das coisas ali escritas
quando elas são confrontadas com a realidade.

Olhando desta forma, debater sobre a estrutura teórica da astrologia
procurando analisar a lógica dessa estrutura e usar isso como parâmetro
principal do julgamento da veracidade da astrologia é uma perda de tempo.
Simplesmente porque poderíamos também ficar discutindo sobre a teoria da
bostologia, por exemplo, sem fazer o principal: submeter a bostologia a uma
experiência. Pra que discutir sobre algo se na verdade ainda nem se mostrou
nada de verdadeiro na teoria quando ela é confrontada com a realidade? Seria
como se depois de se escrever milhares de linhas sobre o tema (bostologia),
descobri-se se em um experimento prático que se estava "teorizando" apenas
sobre... merda.

Muito além das discussões sobre a história, a lógica e as correspondências
astrológicas é necessário saber se não está falando sobre algo que
simplesmente é um mito, um tipo de lenda, de crença, de superstição... de
mentira (quando tenta-se contar como verdade). Pode-se encontrar muita
lógica na estória da Branca de Neve quando se faz cinesofia para "querer
explicar" o que leva cada personagem a agir da maneira que age... o que
jamais significará que a bruxa ou os sete anões tenham realmente existido.

Antes de tudo isso é necessário saber se a astrologia FUNCIONA OU NÃO. Se é
real ou se está navegando em uma crença puramente etérea, o que pode criar
debates "lindos" mas completamente... inúteis. Um teste com grupos de
controle e com um rígido controle do método e da observação.

E tomar o cuidado de não usar um "método específico" onde seja necessário
deturpar os conceitos da natureza e da realidade que conhecemos, do
contrário a astrologia poderia ser provada com falácias "a priori",
tomando-se por verdade coisas que não podem ser encontradas quando
confrontadas com a realidade OU que podem mas cujas correspondências sejam
produto de defeitos de lógica solertemente camuflados. Porque se a
astrologia precisa de uma outra concepção de mundo ou de leis naturais, ou
de leis naturais que não podem ser provadas então ela pode realmente
descrever coisas e prever eventos, mas essas coisas e eventos não são as
coisas que pertencem à NOSSA realidade. Descrever outros níveis de
realidade, que dependem de conjuntos axiomáticos particulares poderiam
"comprovar" tanto a astrologia quanto tudo que se quisesse.

Como é de conhecimento da maioria, JAMES RANDI em www.randi.org oferece um
prêmio de US$1.000.000 para *evidências* que provem que a astrologia
funciona para a NOSSA REALIDADE... eu apenas gostaria de ver alguém que
estivesse disposto a mais do que simplesmente criar conexões histórias e
elaborar "teorias" e que apresentasse algo que PROVASSE de uma vez por todas
que a coisa é verdadeira de maneira que, como se faz na boa ciência, a
teoria pudesse ser testada em qualquer laboratório do mundo, por qualquer
pessoa que conheça a metodologia a ser empregada.

Fugir desse confronto e esconder-se atrás de "provas bibliográficas"
sustentadas por estórias de mitos e de lógicas sustentadas por conexões "a
priori" qualquer um pode fazer por algum tempo, defendendo temas cujos
objetos não existem além da fértil imaginação (e vontade) de grupos. Mesclar
o mito, a crença e especialmente fundir elementos metafísicos com elementos
reais para tentar dar mais veracidade pode funcionar por algum tempo em
debate, mas a etapa mais importante continua sendo se a coisa funciona na
realidade ou não.

Citações sobre experimentos realizados em lugares alhures mas que
estranhamente não funcionam quando realizados por outras pessoas que
seguiram os mesmos passos não me parece muito diferente dos "causos"
contados por cientistas que tentaram estudar manifestações espíritas a
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são contados com orgulho em livros espíritas, dizendo que em algum lugar do
mundo alguns cientistas haveriam "comprovado" a veracidade dos tais
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frutífero se a intenção é mais do que apenas "falar sobre astrologia".

Mesmo que o teste não seja prontamente aplicado seria interessante, como
exercício, que todos pudessem colaborar na elaboração do mesmo. Às vezes
alguém pode ter uma idéia original, enquanto outro pode lembrar de mais um
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Por fim, tem mais uma coisa que merece ao menos uma REFLEXÃO. Digamos que
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características "x" normalmente tenham nascido na data ou período "y". Isso
não seria uma evidência para a astrologia, necessariamente, embora pudesse
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dúvida. Poderia ser mesmo a influência de alguma força ainda desconhecida,
mas NÃO EXATAMENTE OS ASTROS ou qualquer coisa relacionada a eles. Poderiam
ser forças geomagnéticas, biorritmo (apenas exemplos) ou qualquer outra
coisa que exerça influência cíclica e que ainda não se conhece. A astrologia
em si, nesse caso, poderia também ter um vínculo de atribuição por alguma
coincidência (talvez até mesmo sua criação estivesse ligada a isso), mas
investigações mais profundas poderiam revelar que realmente nada tinha a ver
com as datas OU características OU ciclos astrológicos (isso é importante
para não se forçar o encaixe de fatos na "teoria" astrológica, apenas para
dar certo e dizer que a teoria estava certa). E ainda assim, se houvesse
muita proximidade entre a teoria e o fato, *até que se estabelecesse com
exatidão a fonte das relações*, a astrologia seria no máximo uma explicação
pós-fato (ad hoc).
****

Léo, esse trecho todo que escrevi entre "****" pode ser postado
integralmente na Ciencialist, --- mantenha-me informado sobre o rumo desse debate, colocando as mensagens sobre esse tópico em
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SUBJECT: As últimas do Campo magnético terrestre
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/07/2003 04:50

Ora vejam em:
http://www.csr.utexas.edu/grace/publications/press/03-07-21-ggm01-
nasa.html
Saudações gímnico brasileiras para todos
Maria Natália



SUBJECT: Re: [ciencialist] A espiral da cultura cientifica - FSP - 24/07/03
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/07/2003 06:21

----- Original Message -----
From: "Pedro Paulo M. Chrispim"
Sent: Thursday, July 24, 2003 9:30 PM
Subject: [ciencialist] A espiral da cultura cientifica - FSP - 24/07/03

> A dinâmica da chamada cultura científica poderia ser mais bem compreendida
> se fosse visualizada como uma espiral, a espiral da cultura científica.

Essa idéia da representação em espiral não é novidade. Lembro que em 1983
propus a representação da dinâmica da produção de conhecimentos no
que chamei de "planos científicos". Segundo essa idéia, haveria o "plano
materialista", onde se assentava a "espiral da praxis", e o plano
transcendental de Kant, perpendicular ao primeiro e onde se assentava a
"espiral da teorexis". Isso foi publicado no livro "Os Átomos Também Amam",
1985 [publicação da USJT (na época FSJT)]. A espiral da práxis é apresentada
no meu site a partir de 2000 sob o título "Ensaios Sobre Filosofia da
Ciência", capítulo 3, "A Práxis Científica",
http://ecientificocultural.com/ECC2/FilCien/cap03.htm . Uma espiral mais
ampla, a conter a espiral da práxis como secundária, é sugerida ao final
desse artigo sobre o subtítulo "O Macrométodo Científico". Essa espiral mais
ampla é também apresentada no artigo "Integração ensino-pesquisa-extensão",
http://ecientificocultural.com/ECC2/artigos/epe.htm , publicado na revista
Integração III(9):138-43,1997 (maio)
http://www.usjt.br/centro_pesquisa/revista/pesquisa.phtml

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Quevedo + Astrologia
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/07/2003 06:34

----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda"
Sent: Thursday, July 24, 2003 10:25 PM
Subject: Re: [ciencialist] Quevedo + Astrologia

> E é esse o problema discutido na ciencilist: ninguem sabe o que é, mas
> todos criticam e os cepticos afirmam que não funciona.

Neste caso, reproduzo aqui algo que escrevi em "Ciência, materialismo e
espiritualismo", diálogo acontecido na extinta lista Livre-Pensadores e que
pode ser lido em http://ecientificocultural.com/ECC2/Dialogos/cmee.htm :
"Quem se diz cético com relação àquilo que ignora, na realidade é ignorante
com relação ao ceticismo que professa."

Não entro no mérito da questão pois ignoro a Astrologia, logo deixo o
assunto para que seja discutido por aqueles que pensam que a entendem.
Lembro apenas que, salvo prova em contrário, não me incluo nesse "todos
criticam".

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Sobre o Padre Oscar G. Quevedo
FROM: "Francisco Lucas" <francisco.lucas@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/07/2003 07:02


http://geocities.com/Vienna/2809/artigo.html

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: PET + jogos de azar
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/07/2003 08:32

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> > Um calculo rápido, são 12 numeros a cada semana, 48 em um mês,
> > 576 em um ano (mas eram metada antes de a MegaSena correr duas
> > vezes por semana). Em 10 anos, seriam 5760 numeros. Para uma
> > amostragem de 60 numeros, cada um deveria aparecer apenas 96
> > vezes..:-)

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> Na verdade menos do q. isso. Ja' q. o mesmo numero nao pode
> aparecer mais de uma vez no mesmo sorteio.

Opa, de verdade mesmo e' q. a besta aqui q. vos escreve cometeu mais
uma indigencia mental. Os valores do Homero estao corretos.

Errado tbm os valores q. calculei na mensagem anterior (divido o
numero de sorteios por 60, sem multiplicar por 6 -- q. e' a qtdade de
dezenas por sorteio).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Minha contribuição para aquele velho desafio...
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/07/2003 08:48

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Renato Kinouchi"
> Popper é um dos meus heróis intelectuais. Contudo, do meu ponto de
> vista ele anda meio em baixa. De um lado os pós-modernos propagam
> qua a Ciência é nada mais do que um instrumento do poder
> institucional. Por outro, como vc bem nota, existem interesses mais
> imediatos que distanciam os cientistas (e os estudantes de ciência)
> das questões relativos aos modos de raciocínio científico. Na
> verdade, não sou contra a indução (como Popper parece ser...). Sou
> mais do tipo peirceano que diria: todos os métodos são bons quando
> devidamente aplicados (dedução na matemática, indução nas ciências
> classificatórias e hipotético nas experimentais). Mas acho que, na
> prática, ainda há uma hipertrofia do indutivismo na formação dos
> cientistas, à despeito do discurso oficial pregar outra coisa.

Kinouchi,

Ou seja na pratica a teoria e' outra... Re re... E', pode ser...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: [off-topic] I-Ching no café da manhã é dose...
FROM: Fernando Machado <fm@fmachado.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/07/2003 08:50

Salve,

Há poucos minutos atrás...

"O I-Ching está baseado na matemática enigmática do Universo."

É dureza ouvir isto ainda de manhã. Mas eu sou culpado: quem manda
deixar a TV exibindo o programa da Ana Maria Mala (digo, Braga).

É melhor eu voltar ao meu jornal no papel.

Abs,

Fernando Machado

PS: Quem na lista está animado a começar a escrever alguns daqueles
livros que o Homero comentou? Penso em incluir o I-Ching também.




SUBJECT: Re: Microondas
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/07/2003 09:39

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Já recebemos isso por aqui? Alguém tem o comentário sobre esse
> tema? Acredito que já falamos sobre isso!

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[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Quevedo + Astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/07/2003 09:50

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
> Ainda bem que disseste isso, pq ele teria de criar x^2 mapas e
> comfrontar com as x descripções da coluna A. (supondo que as
> colunas B e C tem o mesmo numero de hipoteses q a A e este numero
> é x) Com 6 hipoteses ele teria de criar 36 mapas.
> Valha o trabalho. :-)

Na verdade ele nao precisaria fazer todos os mapas. Como ha'
caracteristicas gerais isso eliminaria uma boa parte das hipoteses.
Tto e' factivel q. muitos astrologos propoem encontrar a data e local
correto de nascimento de uma pessoa a partir de uma entrevista com
seu cliente. Se se e' capaz de fazer isso -- com um numero incrivel
de possibilidades (digamos q. a pessoa tenha certeza q. ela e'
paulistana e q. nasceu no dia tal, quer saber o horario de
nascimento -- isso daria 24(horas)*60(minutos) = 1.440 mapas natais --
o teste pede 60*60 = 3.600 combinacoes -- nada espetacularmente
impossivel, especialmente q. se o candidato preferir pode usar
computador ou qq outro metodo).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Quevedo + Astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/07/2003 10:09

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
> Esqueci-me de dizer que: supondo que cada intrepretação demorava
> meio mês (2 semanas) ele necesseitaria de um ano e meio só para
> fazer e intrepretar dos mapas.

Mas vc parte da premissa de q. seria preciso produzir todos os mapas.

Peguemos uma proteina de 1.000 aminoacidos. Digamos q. cada
aminoacido pode produzir uma dobra em uma de duas direcoes possiveis
(na verdade o numero e' beeeeeeeeeeeeeeeeeem maior). Seria 2^1.000
combinacoes. Mesmo q. a proteina realizasse uma dobra a cada
femtossegundo nenhuma conseguiria atingir sua conformacao.

Mas como o numero de mapas e um 'pouquinho' menor: 3.600 -- q. qq
computador pode produzir em um unico dia. Uma rapida olhada e' capaz
de eliminar rapidinho muitas das incompatibilidades -- a triagem
poderia ser feita mesmo automaticamente.

E tbm nao ha' bases para se supor q. cada interpretacao demore 2
semanas. Ha' programas q. fazem isso automaticamente. Mas digamos q.
se queira dispensar isso. Tem gente q. faz em menos de 2h:

http://www.ez-poa.com.br/~joneysa/mapa.html

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Microondas
FROM: João Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/07/2003 10:38

Olá All,

Este estranho fenômeno já ocorreu comigo ao retirar um recipiente com água aquecida do forno de microondas. Por sorte eu já tinha deixado o recepiente sobre a mesa quando ocorreu a "fervura retardada".
Deve ser a "memória da água"... eh... eh... eh...

[]'s
João R. Bonomo

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
Já recebemos isso por aqui? Alguém tem o comentário sobre esse tema? Acredito que já falamos sobre isso!
[]'
Léo
===============
Vejam este informativo e tomem muito cuidado na utilização do
micro-ondas para aquecer água.

O seguinte relato ocorreu com um jovem :

"Há cerca de 5 dias o meu filho, de 26 anos de idade, decidiu tomar um
café instantâneo. Colocou, para aquecer no micro-ondas, um copo com água (algo que ele já tinha feito muitas vezes). Não sei ao certo por quanto tempo programou o cronômetro do micro-ondas, mas ele queria tirar a água fervendo.
Quando o cronômetro desligou, abriu o forno e retirou o copo.
Olhou para interior do copo, reparou que a água não estava borbulhando,
mas, subitamente, a água "explodiu".
O copo permaneceu intacto mas a água saltou, atingindo o seu rosto, que ficou com queimaduras de 1o e 2o graus,

Explicação científica:
A água explode porque o forno micro-ondas aquece-a a uma temperatura
superior a 100ºC. Quando a água é aquecida numa chaleira, no fogão, o
fundo fica com uma temperatura superior a 100ºC, desencadeando a formação de bolhas de vapor que sobem até á superfície aumentando as trocas de calor e permitindo que a água se mantenha a 100ºC.

No forno micro-ondas, a água é aquecida, mas o recipiente não, assim, não se desencadeia a formação de bolhas que permitiriam arrefecer a água. Desta forma, a água é aquecida a uma temperatura superior a 100ºC, ficando à espera que algo desencadeie a formação de bolhas. Quando, por agitação ou adicionando açúcar ou café, se desencadeia a formação de bolhas, isso ocorre com tal intensidade que resulta numa explosão da água a uma temperatura elevadíssima, que pode provocar queimaduras graves.

Recomendação :

Nunca se deve aquecer no micro-ondas recipientes só com água, sem mais nada. Deve-se colocar alguma coisa não metálica dentro do recipiente para difundir a energia, tal como uma colher de pau, etc.

Passe esta informação para a sua família e amigos e ASSISTA o vídeo.
================
Há um vídeo que acompanha o texto: um homem com luvas tira um bequer com água de dentro do forno e coloca algo dentro ... e ocorre uma violenta ebulição.
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: [RN] FERTILIZACAO IN VITRO: JUBILEU DE PRATA
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/07/2003 12:34

O ESTADO DE SÃO PAULO, 25-07-2003

PRIMEIRO BEBÊ DE PROVETA FAZ HOJE 25 ANOS

Herton Escobar

Louise Brown não ganhou um prêmio Nobel nem descobriu a cura de
nenhuma doença. Seu nome, entretanto, é um símbolo da medicina
moderna. E seu aniversário, hoje, motivo de alegria para milhões de
homens e mulheres ao redor do mundo. Seu grande mérito foi
simplesmente ter nascido, a partir de um óvulo fertilizado em
laboratório, 25 anos atrás.

Perfeitamente saudável, trabalhando como carteira e de casamento
marcado, Louise foi o primeiro bebê de proveta do mundo; o primeiro
ser humano concebido fora do útero, em cima de uma placa de vidro.
Inicialmente, a fertilização in vitro (FIV) foi vista por muitos como
uma aberração moral e um atentado contra a vida. Quem poderia
garantir que essas crianças seriam normais? Para o Vaticano, o
nascimento de Louise era "um evento que poderá ter graves
conseqüências para a humanidade". (e)

http://www.estado.estadao.com.br/editorias/2003/07/25/ger011.html

Test tube babies, 25 years later
http://edition.cnn.com/2003/HEALTH/parenting/07/25/ivf.anniversary/ind
ex.html



SUBJECT: Convite - Estudo sobre plantas
FROM: "Anderson Porto" <webmaster@tudosobreplantas.com.br>
TO: <webmaster@tudosobreplantas.com.br>
DATE: 25/07/2003 18:18

Olá pessoal,

Peço licença aos moderadores para convidá-los, aqueles que se interessam
por plantas e gostariam de aprender mais, a participar de nosso grupo de
estudos, o Tudo Sobre Plantas, parte de nossa rede de informações.

Contamos com a participação de vocês na divulgação de projetos de cunho
ambiental, principalmente ligados a educação infantil. Para conhecer o
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SUBJECT: Re: [ciencialist] [off-topic] I-Ching no café da manhã é dose...
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/07/2003 18:21

De: "Fernando Machado"

Salve,

Há poucos minutos atrás...

###"O I-Ching está baseado na matemática enigmática do Universo."

É dureza ouvir isto ainda de manhã. Mas eu sou culpado: quem manda
deixar a TV exibindo o programa da Ana Maria Mala (digo, Braga).

É melhor eu voltar ao meu jornal no papel.

Abs,

Fernando Machado

PS: Quem na lista está animado a começar a escrever alguns daqueles
livros que o Homero comentou? Penso em incluir o I-Ching também.###

I-Xingue tb!
[]'
Léo



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SUBJECT: Re: Conhecimento, Logica e filosofia
FROM: "Thiago" <thiago1981@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/07/2003 18:24

Ola Pp!!

*******Onde quero chegar? Ha os que acreditam na ciencia, os que acreditam em Deus(es) e os que nao veem problema em acreditar nos dois. Mesmo pq nao sao excludentes. E devem obedecer ao mesmo tratamento rigido da razao e da logica.

O que quer dizer com não excludentes? Que a existencia de um ser oniciente, onipotente e onipresente criador de tudo é algo logico?? Onde há a logica nisso? E se é regido pela razão então a resposta deveria ser universal, e no entanto existem diversas versões diferentes do que se convencionou chamar de divindade? NEm ao mesmo existe um consenso do que seja Deus para que este possa ser considerado de forma sensata e racional.

Abraços!
Thiago


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Membros Fantasmas
FROM: "Marcelo Oliveira" <marcelo@greenlandstudios.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <strbrasil@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/07/2003 19:35

No livro "Fantasmas no Cérebro - Uma investigação dos mistérios da mente humana", de V. S. Ramachandran, logo no começo ele fala sobre membros fantasmas, pessoas que tiveram membros amputados continuam a senti-los. O Dr. Ramachandran desenvolve toda a noção de consciência do corpo e como ela se forma no cérebro. E propõe três experiências muito interessantes, que demonstram que a consciência que temos do próprio corpo não é tão sólida e definitiva como somos tentados a pensar. Eis uma delas:

(...)As experiências que discutimos até agora têm nos ajudado a entender o que está se passando no cérebro de pacientes com fantasmas e fornecido indicações sobre como poderíamos ajudar a aliviar sua dor. Mas aqui há uma mensagem mais prodfunda: o próprio corpo é um fantasma, que o cérebro construiu temporariamente por pura conveniência. Sei que isto parece espantoso, de forma que vou demonstrar-lhes a maleabilidade da sua imagem corporal e como se pode alterá-la profundamente em apenas alguns segundos. (...)
Para experimentar a primeira ilusão, você vai precisar de duas ajudantes (vamos chamá-las de Júlia e Mina). Sente-se numa cadeira, de olhos vendados, e peça a Júlia que se sente em outra a sua frente, voltada para a mesma direção que você. Faça Mina ficar em pé a seu lado direito e dê-lhe as seguintes instruções:
- Pegue minha mão direita e dirija meu dedo indicador para o nariz de Júlia. Movimente minha mão ritmicamente, de forma que meu indicador alise e bata de leve no nariz dela, numa seqüência aleatória, como numa mensagem em código Morse. Ao mesmo tempo, use sua mão esquerda e toque meu nariz no mesmo ritmo e seqüência. Os afagos e batidas no meu nariz e no de Júlia devem estar em perfeita sincronia.
Depois de 30 ou 40 segundos, se você tiver sorte, desenvolverá a fantástica ilusão de que está tocando seu próprio nariz ou de que seu nariz foi deslocado e estivado cerca de um metro em frente ao seu rosto. Quanto mais aleatótia e imprevisível for a seqüência de toques, mais impressionante será a ilusão. Esta é uma ilusão extraordinária; por que acontece? Sugiro que seu cérebro "observa" que as sensações de afagos e batidas do seu indicador direito estão perfeitamente sincornizadas com os afagos e batidas sentidos em seu nariz. Então ele diz:
- A batidinha no meu nariz é idêntica às sensações no meu dedo indicador; por que as duas seqüências são idênticas? A probabilidade de que isto seja uma coincidência é zero, e portanto a explicação mais provável é que meu dedo deve estar tocando meu próprio nariz. Mas eu também sei que minha mão está a 60 centímetros de distância do meu resto. Assim, conclui-se que meu nariz também deve estar ali, a 60 centímetros de distância.

Alguem tem dois ajudantes para tentar? :D

Fonte: http://www.jesusmechicoteia.com.br/

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Casa assombrada cientifica..:-)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/07/2003 19:39

Olá.

Um artigo sobre a cosntrução de uma casa assombrada cientifica. Muito interessante.

Um abraço.

Homero

http://noticias.uol.com.br/inovacao/ultimas/ult762u1387.jhtm

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Mudanca de Referencial
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/07/2003 20:15

Ois todos,
Não é 'pra mi gambá' mas o trabalho: Mudança de Referencial, com suas 11 partes, passando por Coriolis, Fórmulas de Poisson, tratamento das forças de inércias, Eötvos e chegando aos ciclones e deriva de continentes, ficou realmente bom.
A parte 05 (figuras complicadas já prontas e on-line) falta digitalizar o equacionamento (equation edit); devo terminar hoje ou amanhã.

www.feiradeciencias.com.br/sala05/index5.asp

Esse trabalho - Mudança de Referencial - contém as seguintes partes:
Parte 01 - Referenciais, suas mudanças e conseqüências na Física
Parte 02 - Coordenadas cartesianas - MCU
Parte 03 - Fórmulas de Poisson - Derivadas
Parte 04 - Aspectos cinemáticos - Coriolis
Parte 05 - Exemplos na Cinemática
Parte 06 - Exemplos - Conceitos fundamentais na Dinâmica
Parte 07 - Pêndulo cônico - Plataforma de manobra - Pêndulo de Foucault
Parte 08 - Ferrovia - Furacão - Giroscópio
Parte 09 - Desvio da vertical - Torre Eiffel - Espaçonave(1)
Parte 10 - Espaçonave(2) - Experimento de Eötvös - Imponderabilidade no equador
Parte 11 - Força de Coriolis em Meteorologia e Tectônica

Ah! O Feira de Ciências já ultrapassou a marca dos 3 505 000 consultas! Mas, isso é OFF TOPIC.

[]'

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================


SUBJECT: Re: [ciencialist] Convite - Estudo sobre plantas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <webmaster@tudosobreplantas.com.br>
DATE: 25/07/2003 20:54

Oi Anderson,

sou 'plantífero' esverdeado. Tentei entrar e cadastrar-me ... não sei se consegui. Tentei obter dados sobre "Lixia", uma fruta que plantei aqui em meu quintal e está dando fruto (já observei 3 deles no pé); apreciaria saber detalhes dessa fruta, aspecto para ser colhida etc. Nunca vi antes um 'pé de lixia' (meu conhecimento dela é comprar no supermercado ... caríssima!)
Gostaria de comentar sobre meu canteiro vertical.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Anderson Porto" <webmaster@tudosobreplantas.com.br>
Para: <webmaster@tudosobreplantas.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 25 de julho de 2003 18:18
Assunto: [ciencialist] Convite - Estudo sobre plantas


Olá pessoal,

Peço licença aos moderadores para convidá-los, aqueles que se interessam
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lantas.com.br/?link=sosverde

Tudo de bom,

HYPERLINK "http://www.tudosobreplantas.com.br/tsp_plantas.gif" Anderson
C. Porto - web developer
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* webmaster@tudosobreplantas.com.br
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quevedo + Astrologia
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/07/2003 22:17


----- Original Message -----
From: "rmtakata"

>> Ainda bem que disseste isso, pq ele teria de criar x^2 mapas e
>> comfrontar com as x descripções da coluna A. (supondo que as
>> colunas B e C tem o mesmo numero de hipoteses q a A e este numero
>> é x) Com 6 hipoteses ele teria de criar 36 mapas. Valha o trabalho. :-)

>Na verdade ele nao precisaria fazer todos os mapas. Como ha'
>caracteristicas gerais isso eliminaria uma boa parte das hipoteses.
>Tto e' factivel q. muitos astrologos propoem encontrar a data e local
>correto de nascimento de uma pessoa a partir de uma entrevista com
>seu cliente. Se se e' capaz de fazer isso --

Pois...se se for capaz disso... vc parece acreditar que sim, ou pelo menos
acreditar nos que dizem que sim. Mas as coisas não são assim tão simples.

>com um numero incrivel
>de possibilidades (digamos q. a pessoa tenha certeza q. ela e'
>paulistana e q. nasceu no dia tal, quer saber o horario de
>nascimento -- isso daria 24(horas)*60(minutos) = 1.440 mapas natais --
>o teste pede 60*60 = 3.600 combinacoes -- nada espetacularmente
>impossivel, especialmente q. se o candidato preferir pode usar
>computador ou qq outro metodo).

LOL.. tá, tá bem, vamos todos acreditar nisso também.

Vc queria um teste de ordem de astrologia para astrologos ou para
inventores de trotes ?

Sérgio


P.S.
(vc sabe quanto se move um planeta em 24h ? os unicos que se movem de forma
a alterar alguma coisa são o sol e a lua, e mesmo assim o que eles se movem
(1/365 e 1/28 das suas orbitas respectivamente) não é suficiente para
existam diferenças tão grandes)


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quevedo + Astrologia
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/07/2003 22:26


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, July 25, 2003 10:09 AM
Subject: [ciencialist] Re: Quevedo + Astrologia


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
> Esqueci-me de dizer que: supondo que cada intrepretação demorava
> meio mês (2 semanas) ele necesseitaria de um ano e meio só para
> fazer e intrepretar dos mapas.

>Mas vc parte da premissa de q. seria preciso produzir todos os mapas.

Eu não parto da permissa. Ele teria de fazer isso. Não outra forma.(embora
vc acredite que ha, e não esteja sozinho, isso não faz com que seja verdade)

>Peguemos uma proteina de 1.000 aminoacidos.

Astrologia não é bioquimica.

Digamos q. cada
aminoacido pode produzir uma dobra em uma de duas direcoes possiveis
(na verdade o numero e' beeeeeeeeeeeeeeeeeem maior). Seria 2^1.000
combinacoes. Mesmo q. a proteina realizasse uma dobra a cada
femtossegundo nenhuma conseguiria atingir sua conformacao.

>Mas como o numero de mapas e um 'pouquinho' menor: 3.600 -- q. qq
>computador pode produzir em um unico dia. Uma rapida olhada e' capaz
>de eliminar rapidinho muitas das incompatibilidades -- a triagem
>poderia ser feita mesmo automaticamente.

Ahahahaha...vc diz isso pq nunca experimentou... sejamos realistas ok?
Os numeros que eu avancei eram realistas para três cenários. O ponto da
questão é que demoraria um certo tempo, tanto maior quanto as hipoteses
colocadas no exame.

>E tbm nao ha' bases para se supor q. cada interpretacao demore 2
>semanas. Ha' programas q. fazem isso automaticamente. Mas digamos q.
>se queira dispensar isso. Tem gente q. faz em menos de 2h:

Vc deve tar brincando. Uma análise por compotador não é _A_ analise do
astrologo, mas a do computador. O mapa pode ser feito por computador e
impresso em poucos minutos, mas a astrologia começa depois disso. É depois
disso que o astrologo deve msotrar o que vale, o seu conhecimento, etc,
demodo a poder entrar para um suposta ordem.


>http://www.ez-poa.com.br/~joneysa/mapa.html

O que é que isto: "Mapa Natal
Identifica o potencial da pessoa, auxiliando no autoconhecimento e na busca
de uma melhor qulidade de vida.
Trabalho realizado numa entrevista, de aproximadamente 1h30min, que pode ser
gravada ou não. "


Tem a ver com o assunto ?
Quando o cliente consulta o astrologo ele responde às suas perguntas segundo
o mapa previamente feito. Em particular, o mapa pode ser feito no ppr
momento e o astrologo intrepreta-o à medida que a pessoa pergunta olhando os
pontos relevantes. Isso pode memorar o tempo que o cliente quiser ( leia-se
poder pagar) tal e qual uma consulta no psicoanalista. 1h30, 2h é suficiente
para este tipo de cenário Esta mecanica não poderia ser aplicada no caso do
exame, já que o astrologo não está respondendo a perguntas, mas connectando
perguntas com respostas ( de um modo que se pretende univoco) de x^2
hipoteses.



SUBJECT: UFOs
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 25/07/2003 22:26

Evidentemente é uma grande asneira dizer que existem extraterrestres
voando pelos céus da Terra. Mas o fato é que existem inúmeros relatos
de coisas voando, e algumas pousando e abduzindo gado, gente, etc.
Como explicar estas anomalias? A única explicação é dizer que os UFOs
são algum tipo de sonho coletivo que se materializa de forma estranha
e ainda não entendida. Provavelmente está relacionado ao medo da
ciência, o que pode explicar o boom de atividade de UFOs após a
explosão da bomba atômica (o termo "disco voador" foi criado em
1947). O incômodo desta hipótese é que ela abre a possibilidade de
que figuras mitológicas realmente possam ter feito aparições no
passado.





SUBJECT: Re: [ciencialist] UFOs
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 25/07/2003 23:26


----- Original Message -----
From: "Joao de Carvalho"

Evidentemente é uma grande asneira dizer que existem extraterrestres
voando pelos céus da Terra. Mas o fato é que existem inúmeros relatos
de coisas voando, e algumas pousando e abduzindo gado, gente, etc.
Como explicar estas anomalias? A única explicação é dizer que os UFOs
são algum tipo de sonho coletivo que se materializa de forma estranha
e ainda não entendida. Provavelmente está relacionado ao medo da
ciência, o que pode explicar o boom de atividade de UFOs após a
explosão da bomba atômica (o termo "disco voador" foi criado em
1947). O incômodo desta hipótese é que ela abre a possibilidade de
que figuras mitológicas realmente possam ter feito aparições no
passado.


Sugeres portanto que se subtitua um mito (que existem ufo) por outro (que
eles não existem e todos os fenomenos são gerados pela nossa hive-mind
(mente colectiva))
Obrigado, mas fico pelo primeiro, ao menos é mais simples.

O termo "disco voador" for erradamente utilizado pela primeira vez nessa
data devido a jornalistas´que já altura metiam agua em tudo o que faziam. O
relato não era de discos mas de objectos parecidos com boomerangs que cito
"se moviam pelo ar como disco voador sobre a água". Os jornalistas pegaram
na metáfora e não na informação cedida pela pessoa.

Mas tudo bem, ufo (de origem não humana) não existem. Nem seres humanoides
não humanos.
E toda a gente em Roswell que passou pelo incidente (desde pessoas que
trabalhavam na base militar, até aos bombeiros locais e respectivas familias
de uns de outros) tiveram um sonho colectivo. Depois os militares dos eua
tiveram outro sonho onde limpavam com pincel de arqueologo o local do
incidente, e depois todo o mundo está tendo um sonho onde esses sonhos
aconteceram.
E já agora, qual a vantagem para a evolução humana de ter esses sonhos? Pq
gastamos tempo com eles ? Não seria mais simples, simplesmente não existirem
?

Sérgio

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SUBJECT: Re: Conhecimento, Logica e filosofia
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/07/2003 00:21

Olah, Thiago.

que bom que vc se interessa por esse lado mais filosofico... Olha, nao me sinto muito bem discutindo religiao numa lista de ciencia,
mas como o apelo eh pela razao, ainda dah pra tolerar essa ultima mensagem. Mas caso se prolongue eu continuarei em pvt, com prazer.

Vc usa a relatividade para calcular como ir pra lua? Nao, usa a fisica newtoniana. Mas ela nao foi derrubada por Einstein? Entao pq
continuar usando uma teoria falha e que nao explica melhor a gravitacao? Vc usa modelos que se adaptam melhor, pela praticidade ou
pela necessidade.

Qnd Einstein construiu a teoria da relatividade ele fez, talvez, a menos relativa e mais absoluta preposicao jamais feita em
ciencia: a velocidade da luz (no vacuo) eh um limite intransponivel, independe do observador, eh imutavel e eh a velocidade maxima
possivel na natureza. Quase um dogma, pq tudo que ele tinha eram equacoes.

Mas em sendo ciencia nao pode haver dogma, a afirmativa deve ser testada e pode ser tida como verdade ateh que outro modelo se
mostre mais adequado. Jah caiu. Jah se trabalha com ondas e particulas mais rapidas que a luz. Mas isso nao eh minha especialidade.
Usei apenas pq o exemplo eh mais difundido.

Religiao nao eh ciencia. Religiao nao eh ciencia. Religiao nao eh ciencia. Ela permite alguns dogmas. Precisa de alguns dogmas. A
suposicao de um Deus parte da consideracao que nao somos capazes de acessar a verdade absoluta e que ela existe. A ciencia, me
parece, tb desistiu de procurar por isso, mas admite que a razao humana eh capaz de entender os "comos", e eh aih que ela trabalha.
E nisso se mostram nao excludentes. Ha outros pontos, mas esse eh importante agora. Religiao que se diz baseada em ciencia eu,
particularmente, nao vejo com bons olhos. Eh prosopopeia flacida...

Qnd vc diz que existem muitas religioes... eu poderia devolver a pergunta... nao existem muitas ciencias? Inclusive as boas e as
ruins? Consenso de Deus? Soh pode ser brincadeira... espero que nao acredite haver consenso em ciencia (digo, esse mesmo "consenso"
que vc tah exigindo pra Deus)... olha, em ciencia os consensos sao acordos, qnd muito, passageiros e um tanto promiscuos. Usa-se a
teoria que melhor se adapta ao modelo em questao. E isso nao fere a razao, embora possa por em duvida a definicao de consenso.

Como eu sei que isso nao vai levar a lugar nenhum, pergunto de outra forma... De todas as religioes que vc conhece (esoterismo eh
religiao? mesmo? sei nao...), me diz o que tem em comum aquelas que... vejamos... se auto-questionam? que procuram manter uma
unidade entre os fieis? cujos lideres nao se escondem da receita federal (risos)? Nao dah pra fazer coisas assim sem honestidade
intelectual, sem razao e logica. Nao por muito tempo e nao com muita gente. Comecando por aih, certamente vc vai descartar um monte
de coisas que eu chamaria de religioes que nao sao serias. Vao sobrar, talvez, tres. Essas tres tem esse Deus que vc descreve. Elas
sao diferentes, claro, mas respeitam a razao humana.

Esse ser todo-poderoso que seria Deus eh uma necessidade da religiao. Do sistema, para sua propria justificativa.

A falta de logica estah em tentar provar cientificamente a existencia de Deus. Ou sua ausencia. Uma vez que a religiao diz que Deus
criou tudo mas nao disso o como, deu espaco para um monte de gente que diz que a evolucao eh esse como. Isso nao resolve exatamente
o problema inteiro da criacao.

Se eu tivesse essa resposta pra vc, ou morria a religiao (e eu ganhava o nobel) ou a ciencia. Ou morria as duas. Mas eu nao tenho.
Para a religiao basta saber que Deus criou tudo e nao importa bem o como. A ciencia tenta achar o como chegamos aqui, mas a
criacao... bem, vc andou lendo as msgs sobre o big bang? Eh isso... ainda estamos apenas especulando.


forte ab,
Pp.


----- Original Message -----
From: Thiago
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, July 25, 2003 6:24 PM
Subject: [ciencialist] Re: Conhecimento, Logica e filosofia


Ola Pp!!

*******Onde quero chegar? Ha os que acreditam na ciencia, os que acreditam em Deus(es) e os que nao veem problema em acreditar nos
dois. Mesmo pq nao sao excludentes. E devem obedecer ao mesmo tratamento rigido da razao e da logica.

O que quer dizer com não excludentes? Que a existencia de um ser oniciente, onipotente e onipresente criador de tudo é algo logico??
Onde há a logica nisso? E se é regido pela razão então a resposta deveria ser universal, e no entanto existem diversas versões
diferentes do que se convencionou chamar de divindade? NEm ao mesmo existe um consenso do que seja Deus para que este possa ser
considerado de forma sensata e racional.

Abraços!
Thiago


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Microondas
FROM: "villem" <nevillex@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/07/2003 00:29

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Já recebemos isso por aqui? Alguém tem o comentário sobre esse
> tema? Acredito que já falamos sobre isso!

Os fenômenos de super-ebulição, super-resfriamento, super-fusão,
super-liquefação, super-congelamento, super-saturação, etc. estão todos
ligados ao conceito de equilíbrio de fases que pode ser chamado de meta ou
pseudo-equilíbrio ou, ainda, de equilíbrio instável. É como manter um
tijolo equilibrado na corda-bamba - qualquer perturbação o derruba.
Na Natureza, em geral, o equilíbrio macroscópico costuma ser apenas
aparente; microscopicamente o que existe são flutuações em torno dele. Se
não fosse assim, dificilmente ocorreriam reações químicas expontâneas e
outras transformações naturais.

O interessante, neste caso, é que a equação de van der Waals (apesar de
não ser totalmente exata) permite prever a existência do fenômeno de
super-ebulição e o correspondente abaixamento do ponto de condensação.
Essa equação é de terceiro grau em V (volume) e quando o gás está acima do
ponto crítico ela apresenta soluções imaginárias e um aspecto
aproximadamente hiperbólico. Abaixo do ponto crítico, como neste caso de
fervura da água, a curva da equação no diagrama P-V apresenta, em
seqüência, um máximo (corresponde ao ponto de super-ebulição), um ponto de
inflexão (correspondente ao patamar normal de ebulição) e um mínimo
(correspondente ao abaixamento do ponto de condensação).

Abraços.
Villem



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quevedo + Astrologia
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/07/2003 01:38

Olá.

Sergio<# Vc queria um teste de ordem de astrologia para astrologos ou para
inventores de trotes ?#>

Não, queriamos justamente um teste que separasse astrologos de inventores de trotes..:-) O problema, sempre o mesmo, é que se aplicar o teste, rigido o suficiente para determinar se é real a alegação, exclui todos. Se não usar de rigidez, tem de aceitar todos. Ou pelo menos, sua palavra de honra que a sua versão de astrologia é a única correta e eficaz e todas as outras vertentes são aplicadores de trotes..:-)

Sergio, ou bem a astrologia é capaz de produzir resultados ou não é. Se uma hora é "mais complicada do que isso" a ponto de inviabilizar que nós, pobres e tolos céticos compreendamos seu funcionamento e eficácia e outra hora é apenas uma questão de calculos precisos e resultados claros e evidentes, fica impossível decidir ou raciocinar de forma lógica. É um típico raciocinio circular.

Calculos de engenharia também são complexos, provavelmente mais complexos que os astrologicos. Mesmo assim é possivel testar engenheiros e seus conhecimentos. E é possível verificar se um edificio ou ponte ou barragem cai ou se mantém de pé. Algumas obras de engenharia levaram decadas para serem concluidas. E daí? Se for necessário alguns anos para verificar se um astrologo é eficiente, que seja..:-)

Mas antes de tornar astrologia uma materia de graduação seria interessante que os próprios astrologos apresentassem estudos de eficácia, não? Mesmo que levasse alguns anos (esperamos 3.000 anos, podemos esperar mais alguns..:-)

O que está alegando é que a complexidade é tanta, tantas variáveis, tantos dados e calculos, tanto a considerar que é praticamente impossível fazer o que se propõe, tirar conclusões reais deste amontoado de dados. Ou, em outros momentos, alega que não só é possivel fazer isso, como até que razoavelmente simples, com nascidos em Peixes sendo assim ou assado e pronto. Bem, resolva isso, ou é extremamente complexo ou é simples (mesmo que depende de calculos complexos, já que estes qualquer programa de computador pode fazer rapidamente).

E, no final restam as perguntas básicas, ainda irrespondidas: pode você dizer algo real sobre mim, minha saude, minha vida e meu comportamento a partir da data e hora de nascimento, o que acontece com pessoas que nascem acima das latitudes que não tem signos e qual a resposta para a refutação da alegação que a data e hora é apenas uma convenção, como o metro dos fisicos? Jogos de palavras não ajudam muito nessas questões.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, July 25, 2003 10:17 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Quevedo + Astrologia



----- Original Message -----
From: "rmtakata"

>> Ainda bem que disseste isso, pq ele teria de criar x^2 mapas e
>> comfrontar com as x descripções da coluna A. (supondo que as
>> colunas B e C tem o mesmo numero de hipoteses q a A e este numero
>> é x) Com 6 hipoteses ele teria de criar 36 mapas. Valha o trabalho. :-)

>Na verdade ele nao precisaria fazer todos os mapas. Como ha'
>caracteristicas gerais isso eliminaria uma boa parte das hipoteses.
>Tto e' factivel q. muitos astrologos propoem encontrar a data e local
>correto de nascimento de uma pessoa a partir de uma entrevista com
>seu cliente. Se se e' capaz de fazer isso --

Pois...se se for capaz disso... vc parece acreditar que sim, ou pelo menos
acreditar nos que dizem que sim. Mas as coisas não são assim tão simples.

>com um numero incrivel
>de possibilidades (digamos q. a pessoa tenha certeza q. ela e'
>paulistana e q. nasceu no dia tal, quer saber o horario de
>nascimento -- isso daria 24(horas)*60(minutos) = 1.440 mapas natais --
>o teste pede 60*60 = 3.600 combinacoes -- nada espetacularmente
>impossivel, especialmente q. se o candidato preferir pode usar
>computador ou qq outro metodo).

LOL.. tá, tá bem, vamos todos acreditar nisso também.

Vc queria um teste de ordem de astrologia para astrologos ou para
inventores de trotes ?

Sérgio


P.S.
(vc sabe quanto se move um planeta em 24h ? os unicos que se movem de forma
a alterar alguma coisa são o sol e a lua, e mesmo assim o que eles se movem
(1/365 e 1/28 das suas orbitas respectivamente) não é suficiente para
existam diferenças tão grandes)

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quevedo + Astrologia
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/07/2003 01:45

Olá.

Sergio<#Vc deve tar brincando. Uma análise por compotador não é _A_ analise do
astrologo, mas a do computador. O mapa pode ser feito por computador e
impresso em poucos minutos, mas a astrologia começa depois disso. É depois
disso que o astrologo deve msotrar o que vale, o seu conhecimento, etc,
demodo a poder entrar para um suposta ordem. #>

E como ela faz isso??? Ele "sente" que o paciente é assim ou assado? Ele consulta o I-Xing? E como eu separo um astrologo que "sentiu" ou "analisou" ou "interpretou" corretamente do que apenas chutou ou mentiu? Qual o método para identificar uma correta analise da incorreta? Eu devo "sentir" que ele acertou ou errou?

Mas, que diabos, como separar joio de trigo nessa analise final? E porque a sua leva meses, mas a do outro leva horas? Devo apenas confiar em sua palavra que a sua é real mas o outro é apenas um "inventor de trotes"?

No fim, voltamos ao inicio, nào há maneira de definir mecanismo de ação, não há reprodutibilidade na construção do alegado conhecimento e não há estudos de eficacia. A acusação de "falta de conhecimento sobre o assunto" que nos faz nào procede, e não procede a partir de suas próprias afirmações. A astrologia continua, com todos os dados que forneceu, uma questão de fé, se acredita ou não nos resultados.

Um abraço.

Homero





----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, July 25, 2003 10:26 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Quevedo + Astrologia



----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, July 25, 2003 10:09 AM
Subject: [ciencialist] Re: Quevedo + Astrologia


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
> Esqueci-me de dizer que: supondo que cada intrepretação demorava
> meio mês (2 semanas) ele necesseitaria de um ano e meio só para
> fazer e intrepretar dos mapas.

>Mas vc parte da premissa de q. seria preciso produzir todos os mapas.

Eu não parto da permissa. Ele teria de fazer isso. Não outra forma.(embora
vc acredite que ha, e não esteja sozinho, isso não faz com que seja verdade)

>Peguemos uma proteina de 1.000 aminoacidos.

Astrologia não é bioquimica.

Digamos q. cada
aminoacido pode produzir uma dobra em uma de duas direcoes possiveis
(na verdade o numero e' beeeeeeeeeeeeeeeeeem maior). Seria 2^1.000
combinacoes. Mesmo q. a proteina realizasse uma dobra a cada
femtossegundo nenhuma conseguiria atingir sua conformacao.

>Mas como o numero de mapas e um 'pouquinho' menor: 3.600 -- q. qq
>computador pode produzir em um unico dia. Uma rapida olhada e' capaz
>de eliminar rapidinho muitas das incompatibilidades -- a triagem
>poderia ser feita mesmo automaticamente.

Ahahahaha...vc diz isso pq nunca experimentou... sejamos realistas ok?
Os numeros que eu avancei eram realistas para três cenários. O ponto da
questão é que demoraria um certo tempo, tanto maior quanto as hipoteses
colocadas no exame.

>E tbm nao ha' bases para se supor q. cada interpretacao demore 2
>semanas. Ha' programas q. fazem isso automaticamente. Mas digamos q.
>se queira dispensar isso. Tem gente q. faz em menos de 2h:

Vc deve tar brincando. Uma análise por compotador não é _A_ analise do
astrologo, mas a do computador. O mapa pode ser feito por computador e
impresso em poucos minutos, mas a astrologia começa depois disso. É depois
disso que o astrologo deve msotrar o que vale, o seu conhecimento, etc,
demodo a poder entrar para um suposta ordem.


>http://www.ez-poa.com.br/~joneysa/mapa.html

O que é que isto: "Mapa Natal
Identifica o potencial da pessoa, auxiliando no autoconhecimento e na busca
de uma melhor qulidade de vida.
Trabalho realizado numa entrevista, de aproximadamente 1h30min, que pode ser
gravada ou não. "


Tem a ver com o assunto ?
Quando o cliente consulta o astrologo ele responde às suas perguntas segundo
o mapa previamente feito. Em particular, o mapa pode ser feito no ppr
momento e o astrologo intrepreta-o à medida que a pessoa pergunta olhando os
pontos relevantes. Isso pode memorar o tempo que o cliente quiser ( leia-se
poder pagar) tal e qual uma consulta no psicoanalista. 1h30, 2h é suficiente
para este tipo de cenário Esta mecanica não poderia ser aplicada no caso do
exame, já que o astrologo não está respondendo a perguntas, mas connectando
perguntas com respostas ( de um modo que se pretende univoco) de x^2
hipoteses.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Conhecimento, Logica e filosofia
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/07/2003 02:27

Olá

Pp<#Qnd vc diz que existem muitas religioes... eu poderia devolver a pergunta... nao existem muitas ciencias? Inclusive as boas e as
ruins? Consenso de Deus? Soh pode ser brincadeira... espero que nao acredite haver consenso em ciencia (digo, esse mesmo "consenso"
que vc tah exigindo pra Deus)... olha, em ciencia os consensos sao acordos, qnd muito, passageiros e um tanto promiscuos. Usa-se a
teoria que melhor se adapta ao modelo em questao. E isso nao fere a razao, embora possa por em duvida a definicao de consenso.#>

Sinto, mas não procede..:-) Sim, há muitas religiões. E todas fixas e imutáveis, sem possibilidade de discussão ou ajustes (não se pode estudar e mostrar que Jesus era apenas historico para a igreja catolica..:-). Mas, o que chama de "muitas ciencias", na verdade não são. É um mau uso da palavra ciencia, uma metonimia (a coisa por sua representação). A ciência é o conjunto do conhecimento humano produzido através do método cientifico. Mesmo duas conclusões conflitantes ou aparentemente paradoxais ainda são a mesma ciência. O que chama de "muitas ciências" e que muitas vezes não tem consenso, são aspectos menores, partes das conclusões e não a propria ideia ou definição de ciência. E que acabam se unificando e se ajustando com o tempo e novos dados e estudos.

Além disso, apesar de um engano comum entre não fisicos, a relatividade não "revogou"a mecanica classica assim como a mecanica quantica não "substituiu" a relatividade. Pergunte aos fisicos da lista..:-) São conhecimentos complementares, os ultimos produzidos depois do acumulo de conhecimentos e dados não disponíveis aos primeiros. Mas todos parte da mesma ciência..:-)

Religiões não se ajustam. Não acrescentam dados empiricos ou estudos com o tempo. São, em seu amago, imutáveis. Seus dogmas são gerados por revelação, não pela razão ou estudo, e não mudam pela simples razão que deixariam de ser o que são e se tornariam novas religiões, renegando a original..:-)

Quando defendemos a incompatibilidade da ciência com a fé não estamos apenas emitindo uma opinião pessoal. Estamos apontando diferenças estruturais que tornam impossível manter as duas juntas. Veja, a evolução propõe problemas insoluveis para a existencia de alma. Para aceitar as duas, a evolução e a alma, tenho de ou refutar os obstaculos, ou usar um argumento de fuga "isso é parte do misterio insoluvel da divindade, portanto fora do alcance de nossa mente" e deixar os problemas insoluveis, insolvidos..:-)

O universo não precisa de uma "hipotese deus" para sua existencia. Assim levar essa hipotese em conta depende de fé, não de razão.

Como estudar e trabalhar no desenvolvimento de uma nova droga, de um tratamento genetico, de um sistema de cura, se os motivos da divindade devem ser levados em conta, milagres existem e só vive aqueles que a divindade deixa viver e morrem, sem que se possa fazer nada, os que ela não deseja que vivam? Quando um medico luta para manter alguem vivo, usando todos os recursos e conhecimentos que a ciência dispõe no momento, ele tem necessariamente de suspender a "hipotese deus" de sua mente, ou o conflito será brutal (e uma desonestidade intelectual clara).

Especulações cientificas não é o mesmo que especulações religiosas ou misticas. Enquanto as primeiras são embasadas no atual conhecimento, mesmo que muitas vezes incipiente, as segundas são resultado de certezas e de revelações divinas. Enquanto as primeiras são sabidamente incompletas e seus autores conscientes disso (e sem mágoa quando se mostram infundadas) as segundas são tomadas como reais, verdadeiras, sem duvida nenhuma e seus autores em geral matam os que disserem o contrário..:-)

Enquanto na população encontramos menos de 6% de não crentes, os cientistas tem uma taxa de mais de 52%. Por que? Porque é dificil manter uma crença se sua mente continua pensando "mas, isso não faz sentido, não tem base, não parece razoável" e mais e mais dados são acrescentados ao seu conhecimento. Claro, muita gente desacreditando em algo não indica que esse algo seja verdadeiro..:-) Mas, muita gente CONCLUINDO que algo tem mais possibilidade de ser falso que verdadeiro, pode indicar algo com certeza..:-)

Para terminar, um consenso de deus. Na definição em que estamos tratando essa entidade, é uma força sobrenatural, superpoderosa, com intenção e vontade, origem e fonte de toda criação. E esta definição serve a todas as crenças, religiões e misticismos, tanto monoteistas quanto politeistas, animistas ou qualquer outra. Mas não inclui energias criadoras não intencionais, que podem ser perfeitamente aceitas dentro de uma descrição cientifica do universo..:-)

Porque a questão é se a força que criou o universo teve ou não intenção de faze-lo. Se nossos estudos encontrarem uma energia primordial, anterior ao Big Bang, que gerou o impulso original do universo, ela não será deus..:-) A não ser que desejasse gerar esse impulso. Todo deus tem vontades e desejos, ou não se encaixa na definição deista. E uma força sem intenção pode tranquilamente ser incluida na ciência..:-)

Um raio eletrico pode gerar moleculas de aminoácido. Mas faz isso sem querer, sem uma intenção de faze-lo. Isso é natural, não sobrenatural. A eletricidade nào é deus, mesmo que descubrissemos que foi ela que gerou o Big Bang. Mas, toda ideia de religião é que se pode saber o que deus, ou o deuses, querem. Isso significa que ele quer algo. Um dos raciocinios circulares preferido de teistas é este:

Deus quer que voce seja... e que faça... e que não faça... além de ....
--Mas isso, não faz sentido, por isso... por aquilo.... e além disso seria mais eficiente se ele... e se criasse o mundo assim....
Mas, você não compreende, os designios de deus são misteriosos e ele caminha por linhas tortas e você só saberá porque ele faz assim depois de morrer...
--Mas, então como sabe que ele quer que eu faça isso ou aquilo?
Ele nos contou, nos revelou, nos escreveu um livro, disse aos profetas, etc.
--Mas, isso não faz sentido, por isso.... por aquilo... e além....
Os designios de deus são misteriosos, etc, etc

Ad nauseum..:-)

A única forma de manter deus perto da ciencia ou de mante-los minimamente compativeis é usar o deus das lacunas. Esse deus já foi poderoso, já foi vulcões, já foi raios (o proprio jeova era o deus dos raios dos caldeus, se não me falha a memoria), já foi o Sol, o fogo, o Mar, já esteve por todos os lados, nos "milagres" que pululavam pelo mundo, já esteve dentro dos seres vivos, etc.

Mas o conhecimento foi empurrando e hoje ele habita em lugares ultra distantes, perdidos no tempo, atras do big bang, ou em espaços minusculos, nos pequenos desvãos da mecanica quantica. Não mais milagres, não mais um poderoso vulcão, não mais o enigmatico astro que brilha no céu e mesmo o céu, sua morada original, foi deslocado do lugar fisico acima de nossas cabeças para um hipotético lugar "fora do universo", uma dimensão sobrenatural.

Acho muito humilhante para a divindade ser um deus das lacunas.

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Pedro Paulo M. Chrispim
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, July 26, 2003 12:21 AM
Subject: [ciencialist] Re: Conhecimento, Logica e filosofia


Olah, Thiago.

que bom que vc se interessa por esse lado mais filosofico... Olha, nao me sinto muito bem discutindo religiao numa lista de ciencia,
mas como o apelo eh pela razao, ainda dah pra tolerar essa ultima mensagem. Mas caso se prolongue eu continuarei em pvt, com prazer.

Vc usa a relatividade para calcular como ir pra lua? Nao, usa a fisica newtoniana. Mas ela nao foi derrubada por Einstein? Entao pq
continuar usando uma teoria falha e que nao explica melhor a gravitacao? Vc usa modelos que se adaptam melhor, pela praticidade ou
pela necessidade.

Qnd Einstein construiu a teoria da relatividade ele fez, talvez, a menos relativa e mais absoluta preposicao jamais feita em
ciencia: a velocidade da luz (no vacuo) eh um limite intransponivel, independe do observador, eh imutavel e eh a velocidade maxima
possivel na natureza. Quase um dogma, pq tudo que ele tinha eram equacoes.

Mas em sendo ciencia nao pode haver dogma, a afirmativa deve ser testada e pode ser tida como verdade ateh que outro modelo se
mostre mais adequado. Jah caiu. Jah se trabalha com ondas e particulas mais rapidas que a luz. Mas isso nao eh minha especialidade.
Usei apenas pq o exemplo eh mais difundido.

Religiao nao eh ciencia. Religiao nao eh ciencia. Religiao nao eh ciencia. Ela permite alguns dogmas. Precisa de alguns dogmas. A
suposicao de um Deus parte da consideracao que nao somos capazes de acessar a verdade absoluta e que ela existe. A ciencia, me
parece, tb desistiu de procurar por isso, mas admite que a razao humana eh capaz de entender os "comos", e eh aih que ela trabalha.
E nisso se mostram nao excludentes. Ha outros pontos, mas esse eh importante agora. Religiao que se diz baseada em ciencia eu,
particularmente, nao vejo com bons olhos. Eh prosopopeia flacida...

Qnd vc diz que existem muitas religioes... eu poderia devolver a pergunta... nao existem muitas ciencias? Inclusive as boas e as
ruins? Consenso de Deus? Soh pode ser brincadeira... espero que nao acredite haver consenso em ciencia (digo, esse mesmo "consenso"
que vc tah exigindo pra Deus)... olha, em ciencia os consensos sao acordos, qnd muito, passageiros e um tanto promiscuos. Usa-se a
teoria que melhor se adapta ao modelo em questao. E isso nao fere a razao, embora possa por em duvida a definicao de consenso.

Como eu sei que isso nao vai levar a lugar nenhum, pergunto de outra forma... De todas as religioes que vc conhece (esoterismo eh
religiao? mesmo? sei nao...), me diz o que tem em comum aquelas que... vejamos... se auto-questionam? que procuram manter uma
unidade entre os fieis? cujos lideres nao se escondem da receita federal (risos)? Nao dah pra fazer coisas assim sem honestidade
intelectual, sem razao e logica. Nao por muito tempo e nao com muita gente. Comecando por aih, certamente vc vai descartar um monte
de coisas que eu chamaria de religioes que nao sao serias. Vao sobrar, talvez, tres. Essas tres tem esse Deus que vc descreve. Elas
sao diferentes, claro, mas respeitam a razao humana.

Esse ser todo-poderoso que seria Deus eh uma necessidade da religiao. Do sistema, para sua propria justificativa.

A falta de logica estah em tentar provar cientificamente a existencia de Deus. Ou sua ausencia. Uma vez que a religiao diz que Deus
criou tudo mas nao disso o como, deu espaco para um monte de gente que diz que a evolucao eh esse como. Isso nao resolve exatamente
o problema inteiro da criacao.

Se eu tivesse essa resposta pra vc, ou morria a religiao (e eu ganhava o nobel) ou a ciencia. Ou morria as duas. Mas eu nao tenho.
Para a religiao basta saber que Deus criou tudo e nao importa bem o como. A ciencia tenta achar o como chegamos aqui, mas a
criacao... bem, vc andou lendo as msgs sobre o big bang? Eh isso... ainda estamos apenas especulando.


forte ab,
Pp.


----- Original Message -----
From: Thiago
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, July 25, 2003 6:24 PM
Subject: [ciencialist] Re: Conhecimento, Logica e filosofia


Ola Pp!!

*******Onde quero chegar? Ha os que acreditam na ciencia, os que acreditam em Deus(es) e os que nao veem problema em acreditar nos
dois. Mesmo pq nao sao excludentes. E devem obedecer ao mesmo tratamento rigido da razao e da logica.

O que quer dizer com não excludentes? Que a existencia de um ser oniciente, onipotente e onipresente criador de tudo é algo logico??
Onde há a logica nisso? E se é regido pela razão então a resposta deveria ser universal, e no entanto existem diversas versões
diferentes do que se convencionou chamar de divindade? NEm ao mesmo existe um consenso do que seja Deus para que este possa ser
considerado de forma sensata e racional.

Abraços!
Thiago


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SUBJECT: Re: UFOs
FROM: "Joao de Carvalho" <joaobncarvalho@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/07/2003 02:35

> Sugeres portanto que se subtitua um mito (que existem ufo) por
outro (que eles não existem e todos os fenomenos são gerados pela
nossa hive-mind (mente colectiva)). Obrigado, mas fico pelo primeiro,
ao menos é mais simples.

Não sei se é mais simples. As atividades dos extraterrestres parecem
tiradas de histórias da década de 1950. Eles levam as pessoas para
mesas de cirurgia, são desprovidos de emoções, tem forma humanóide,
suas espaçonaves são tripuladas. Basta um mínimo bom senso para ver
que os relatos são delirantes e ingênuos.

> O termo "disco voador" for erradamente utilizado pela primeira vez
nessa data devido a jornalistas´que já altura metiam agua em tudo o
que faziam. O relato não era de discos mas de objectos parecidos com
boomerangs que cito "se moviam pelo ar como disco voador sobre a
água". Os jornalistas pegaram na metáfora e não na informação cedida
pela pessoa.

Eu tenho a impressão de que depois realmente apareceram discos
voadores, o que suporta a teoria de que eles são um produto da
humanidade. Um outro forte suporte é que não existem casos de UFOs
nos séculos anteriores ao XX. Alguém pode relatar um caso tentando
mostrar que eles já estavam aqui, mas é algo raríssimo. O boom de
UFOs coincide com o boom de ficção científica.

> Mas tudo bem, ufo (de origem não humana) não existem. Nem seres
humanoides não humanos. E toda a gente em Roswell que passou pelo
incidente (desde pessoas que trabalhavam na base militar, até aos
bombeiros locais e respectivas familias de uns de outros) tiveram um
sonho colectivo. Depois os militares dos eua tiveram outro sonho onde
limpavam com pincel de arqueologo o local do incidente, e depois todo
o mundo está tendo um sonho onde esses sonhos aconteceram.

"Sonho" eu estou usando como metáfora de um fenômeno ainda
desconhecido, que envolve materialização de certos símbolos
culturais. Gnomos em outras épocas, espaçonaves na nossa.

> E já agora, qual a vantagem para a evolução humana de ter esses
sonhos? Pq gastamos tempo com eles ? Não seria mais simples,
simplesmente não existirem?

Realmente. Mas eles podem ser um produto não previsto do
desenvolvimento de mentes avançadas. Quero dizer, não necessariamente
tem que ter havido uma vantagem seletiva no desenvolvimento deste
fenômeno.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: UFOs
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/07/2003 03:43

Olá

Alguns textos muito interessantes sobre a questão da influencia de midia no mito OVNIs estão disponiveis em Ceticismo Aberto. Estes a seguir são os mais esclarecedores e estão ligados a idéia da produção de relatos a partir de registros e influencias das revistas e livros da época.

http://www.str.com.br/ca/kott_smum.htm

http://www.str.com.br/ca/kott_eyesspoke.htm

http://www.str.com.br/ca/kott_hillmedic.htm

http://www.str.com.br/ca/kott_teatro.htm

http://www.str.com.br/ca/mitosroswell.htm

http://www.str.com.br/ca/kott_suckers.htm

http://www.str.com.br/ca/sagan_abduc.htm


Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Joao de Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, July 26, 2003 2:35 AM
Subject: [ciencialist] Re: UFOs


> Sugeres portanto que se subtitua um mito (que existem ufo) por
outro (que eles não existem e todos os fenomenos são gerados pela
nossa hive-mind (mente colectiva)). Obrigado, mas fico pelo primeiro,
ao menos é mais simples.

Não sei se é mais simples. As atividades dos extraterrestres parecem
tiradas de histórias da década de 1950. Eles levam as pessoas para
mesas de cirurgia, são desprovidos de emoções, tem forma humanóide,
suas espaçonaves são tripuladas. Basta um mínimo bom senso para ver
que os relatos são delirantes e ingênuos.

> O termo "disco voador" for erradamente utilizado pela primeira vez
nessa data devido a jornalistas´que já altura metiam agua em tudo o
que faziam. O relato não era de discos mas de objectos parecidos com
boomerangs que cito "se moviam pelo ar como disco voador sobre a
água". Os jornalistas pegaram na metáfora e não na informação cedida
pela pessoa.

Eu tenho a impressão de que depois realmente apareceram discos
voadores, o que suporta a teoria de que eles são um produto da
humanidade. Um outro forte suporte é que não existem casos de UFOs
nos séculos anteriores ao XX. Alguém pode relatar um caso tentando
mostrar que eles já estavam aqui, mas é algo raríssimo. O boom de
UFOs coincide com o boom de ficção científica.

> Mas tudo bem, ufo (de origem não humana) não existem. Nem seres
humanoides não humanos. E toda a gente em Roswell que passou pelo
incidente (desde pessoas que trabalhavam na base militar, até aos
bombeiros locais e respectivas familias de uns de outros) tiveram um
sonho colectivo. Depois os militares dos eua tiveram outro sonho onde
limpavam com pincel de arqueologo o local do incidente, e depois todo
o mundo está tendo um sonho onde esses sonhos aconteceram.

"Sonho" eu estou usando como metáfora de um fenômeno ainda
desconhecido, que envolve materialização de certos símbolos
culturais. Gnomos em outras épocas, espaçonaves na nossa.

> E já agora, qual a vantagem para a evolução humana de ter esses
sonhos? Pq gastamos tempo com eles ? Não seria mais simples,
simplesmente não existirem?

Realmente. Mas eles podem ser um produto não previsto do
desenvolvimento de mentes avançadas. Quero dizer, não necessariamente
tem que ter havido uma vantagem seletiva no desenvolvimento deste
fenômeno.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quevedo + Astrologia
FROM: "Thiago" <thiago1981@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/07/2003 09:27

Não sei se este teste ja foi proposto, pois para meu azar não tive tempo d eler todas as mensagens. Mas esta seria uma forma simples de falsear a astrologia:

Um grupo de astrologos fazem entrevistas com uma certa amostragem de voluntarios, nesta entrevistas os voluntarios não podem dizer a data de nascimento nem dar qualquer dado astrologico ou de datas. Segindo a hipotese astrologica os astrologos deveriam ser aptosa descobrir o signo dos entrevistados simplesmente conhecendo suas carateristicas da personalidade. Caso isso não acontecesse a hipotese das casas zodiacais influenciando na personalidade estaria refutada.

Abraços!
Thiago

----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, July 26, 2003 1:38 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Quevedo + Astrologia


Olá.

Sergio<# Vc queria um teste de ordem de astrologia para astrologos ou para
inventores de trotes ?#>

Não, queriamos justamente um teste que separasse astrologos de inventores de trotes..:-) O problema, sempre o mesmo, é que se aplicar o teste, rigido o suficiente para determinar se é real a alegação, exclui todos. Se não usar de rigidez, tem de aceitar todos. Ou pelo menos, sua palavra de honra que a sua versão de astrologia é a única correta e eficaz e todas as outras vertentes são aplicadores de trotes..:-)

Sergio, ou bem a astrologia é capaz de produzir resultados ou não é. Se uma hora é "mais complicada do que isso" a ponto de inviabilizar que nós, pobres e tolos céticos compreendamos seu funcionamento e eficácia e outra hora é apenas uma questão de calculos precisos e resultados claros e evidentes, fica impossível decidir ou raciocinar de forma lógica. É um típico raciocinio circular.

Calculos de engenharia também são complexos, provavelmente mais complexos que os astrologicos. Mesmo assim é possivel testar engenheiros e seus conhecimentos. E é possível verificar se um edificio ou ponte ou barragem cai ou se mantém de pé. Algumas obras de engenharia levaram decadas para serem concluidas. E daí? Se for necessário alguns anos para verificar se um astrologo é eficiente, que seja..:-)

Mas antes de tornar astrologia uma materia de graduação seria interessante que os próprios astrologos apresentassem estudos de eficácia, não? Mesmo que levasse alguns anos (esperamos 3.000 anos, podemos esperar mais alguns..:-)

O que está alegando é que a complexidade é tanta, tantas variáveis, tantos dados e calculos, tanto a considerar que é praticamente impossível fazer o que se propõe, tirar conclusões reais deste amontoado de dados. Ou, em outros momentos, alega que não só é possivel fazer isso, como até que razoavelmente simples, com nascidos em Peixes sendo assim ou assado e pronto. Bem, resolva isso, ou é extremamente complexo ou é simples (mesmo que depende de calculos complexos, já que estes qualquer programa de computador pode fazer rapidamente).

E, no final restam as perguntas básicas, ainda irrespondidas: pode você dizer algo real sobre mim, minha saude, minha vida e meu comportamento a partir da data e hora de nascimento, o que acontece com pessoas que nascem acima das latitudes que não tem signos e qual a resposta para a refutação da alegação que a data e hora é apenas uma convenção, como o metro dos fisicos? Jogos de palavras não ajudam muito nessas questões.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, July 25, 2003 10:17 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Quevedo + Astrologia



----- Original Message -----
From: "rmtakata"

>> Ainda bem que disseste isso, pq ele teria de criar x^2 mapas e
>> comfrontar com as x descripções da coluna A. (supondo que as
>> colunas B e C tem o mesmo numero de hipoteses q a A e este numero
>> é x) Com 6 hipoteses ele teria de criar 36 mapas. Valha o trabalho. :-)

>Na verdade ele nao precisaria fazer todos os mapas. Como ha'
>caracteristicas gerais isso eliminaria uma boa parte das hipoteses.
>Tto e' factivel q. muitos astrologos propoem encontrar a data e local
>correto de nascimento de uma pessoa a partir de uma entrevista com
>seu cliente. Se se e' capaz de fazer isso --

Pois...se se for capaz disso... vc parece acreditar que sim, ou pelo menos
acreditar nos que dizem que sim. Mas as coisas não são assim tão simples.

>com um numero incrivel
>de possibilidades (digamos q. a pessoa tenha certeza q. ela e'
>paulistana e q. nasceu no dia tal, quer saber o horario de
>nascimento -- isso daria 24(horas)*60(minutos) = 1.440 mapas natais --
>o teste pede 60*60 = 3.600 combinacoes -- nada espetacularmente
>impossivel, especialmente q. se o candidato preferir pode usar
>computador ou qq outro metodo).

LOL.. tá, tá bem, vamos todos acreditar nisso também.

Vc queria um teste de ordem de astrologia para astrologos ou para
inventores de trotes ?

Sérgio


P.S.
(vc sabe quanto se move um planeta em 24h ? os unicos que se movem de forma
a alterar alguma coisa são o sol e a lua, e mesmo assim o que eles se movem
(1/365 e 1/28 das suas orbitas respectivamente) não é suficiente para
existam diferenças tão grandes)

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SUBJECT: Quevedo + Astrologia
FROM: "Peterson_Leal" <petersonleal2000@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/07/2003 09:35

Caríssimos co-listeiros, amigos e colegas,
Saudações.

É com grande satisfação que retorno à Ciencialist. Confesso que este
retorno não estava programado, ainda, já que meu tempo anda curtíssimo e eu
jamais poderei participar da maneira que gostaria. No entanto farei o
possível para conseguir, eventualmente, responder aos tópicos de meu
interesse. Voltei porque fui "despertado" pelo caríssimo Léo, que me chamou
a atenção sobre o assunto em questão na lista, a astrologia. Como sabem os
colegas mais antigos sou livre-pensador, com um gosto pessoal pelo estudo do
ceticismo e de métodos que possam confrontar teorias com a realidade
prática, verificando assim sua fundamentação em evidências lógicas e
racionais.

Após ler pela página da Yahoo os debates sobre o tema, escrevi minhas
opiniões pessoais sobre tudo que li e mandei para o Léo, tal como costumamos
fazer em outros assuntos, eventualmente... e o amigo Léo postou meu texto
aqui na Ciencialist (sobre a Astrologia) como se fosse do... P. QUEVEDO.
Este na verdade seria o PETERSON "Quevedo"... uma brincadeira nossa com a
intenção de conciliar o trabalho com diversão. Embora tenha me pego um tanto
de surpresa "me ver" como o "P. Quevedo" confesso que achei engraçado, e
achei o tema interessante o suficiente para entrar novamente na Ciencialist
e debatermos um pouco mais sobre ele.

Reitero aqui tudo o que escrevi no texto postado pelo Léo, e tenho
observado atentamente as respostas dadas pelo nosso colega Sérgio Taborda,
com o qual já tive anteriormente pequenos debates sobre assuntos alhures
especialmente na lista Loya Jirga, há cerca de dois anos.

Partindo então para a questão, gostaria de dizer que entre os testes que
pensei para astrologia, um deles consiste primeiramente em se saber se
existe alguma relação entre PERÍODOS DE NASCIMENTO e CARACTERÍSTICAS
PSICOLÓGICAS (ou de personalidade). Não penso ainda em coisas tão
específicas como mapas astrais que revelem influências tão detalhadas... no
que me importa, no momento (e por ser mais fácil) bastaria SIGNO SOLAR e
ASCENDENTE, afinal essa é a base da coisa.

Por exemplo: afinal, todos os geminianos (ou a maioria deles) são mesmo mais
inteligentes e curiosos que o resto dos signos do zodíaco? Todos os arianos
(ou a maioria deles) são mais impulsivos (essas seriam características
dominantes dos signos). Se algo saiu "errado", então podemos verificar o
ascendente (mais uma colher de chá). Todo geminiano com ascendente em
Sagitário terá características semelhantes com alguém nascido no mesmo
período (e horário)?

E como se faria um teste desses? Primeiro elaborando um QUESTIONÁRIO, muito
bem pensado para eliminar qualquer possibilidade de indução (e fraude)...
algo bem imparcial mesmo, e então tomando os dados de algumas centenas (ou
milhares?) de pessoas. Mas pra mim isso não bastaria. Eu precisaria saber
também o que as pessoas de fora (aqueles que convivem com a pessoa) dizem
sobre ela. Os geminianos serão tidos mesmo como os mais inteligentes, no
trabalho... ou em casa... os arianos serão mais impulsivos... e os
cancerianos mais quietos, tristonhos?

É algo nesse sentido que eu proponho. Esse poderia ser um primeiro teste,
pois ele sim poderia ao menos ser confrontado com tudo o que se conhece da
astrologia popular, a que mais vende livros e revistas e que está amplamente
difundida em quase toda nossa cultura -- e é aqui que precisamos definir
muito bem o sentido das palavras, para que elas não possam posteriormente
ter seu sentido esticado ou encolhido, se "ajustando" assim de maneira que
possa ser tão modificada a sempre dar uma possibilidade de que o astrólogo
estava certo. Ou uma palavra significa algo que pode ser bem definido e
concebido igualmente por todos ou precisamos dizer-lhe esse sentido definido
nesse teste.

Esse é um esboço puramente primário, seco e do qual ainda resta trabalhar
praticamente que por inteiro, mas é a idéia da qual a coisa pode partir.
Pode valer para um primeiro momento, sim... o que acham de pensar nisso e
levar esse papo todo para a prática (ou ao menos para a "ginástica" da
elaboração de um questionário imparcial, que possa servir para momentos
vindouros)?

Abraços,

Peterson Leal.



SUBJECT: Re: UFOs
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/07/2003 10:31

hehehe, o Homero já listou uma série de links do CeticismoAberto
sobre ufologia por aqui (valeu!), então me resumo a sugerir apenas
mais um sobre o tema:

- OVNIs: A Hipótese Psicossocial
http://www.str.com.br/ca/psh.htm

Talvez existam naves extraterrestres voando por aí. Existem sim
alguns casos inexplicados e um tanto intrigantes, aos quais a
explicação de que envolveram uma nave extraterrestre poderia ser
seatisfatória. Infelizmente, não existe nenhuma evidêcia conclusiva
de tal.
Como disse Sagan _justamente_ por ser algo tão extraordinário, tão
fascinante, é que devemos exigir as mais rigorosas evidências. No
momento, contudo, elas ainda não se apresentaram ou foram
descobertas, a despeito de mais de meio século de busca. O que se
apresenta sim, e com enorme quantidade de evidências, é a existência
de um fenômeno psicossocial fantástico. Pesquisadores da área de
humanas têm à sua disposição a oportunidade de observar e analisar
um mito de escala mundial envolvendo milhões de pessoas enquanto ele
se desenvolve, porém poucos realmente o fazem (mas há os que o
fazem, incluindo no Brasil).
Fala-se de "ilusão coletiva" de forma umtanto depreciativa,
incrédula, contudo o que pode surpreender é que ilusões coletiva são
muito mais comuns e intrincadas do que o cidadão comum presume.
Estudar a sério ufologia revela isso das mais inusitadas formas. Ah,
não resisto, e indico aqui mais alguns links sobre ilusão coletiva:

- O Incrível Dirigível de 1896
http://www.str.com.br/ca/dirigivel.htm

- O "Gaseador Louco" de Mattoon
http://www.str.com.br/ca/bart_gas.htm

- A Epidemia de Manchas no Pára-brisa de Seattle
http://http://www.str.com.br/ca/bart_wpitting.htm

Um grande abraço,

Mori
http://www.str.com.br/ca/

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Joao de Carvalho"
<joaobncarvalho@h...> escreveu
> Evidentemente é uma grande asneira dizer que existem
extraterrestres
> voando pelos céus da Terra. Mas o fato é que existem inúmeros
relatos
> de coisas voando, e algumas pousando e abduzindo gado, gente, etc.
> Como explicar estas anomalias? A única explicação é dizer que os
UFOs
> são algum tipo de sonho coletivo que se materializa de forma
estranha
> e ainda não entendida. Provavelmente está relacionado ao medo da
> ciência, o que pode explicar o boom de atividade de UFOs após a
> explosão da bomba atômica (o termo "disco voador" foi criado em
> 1947). O incômodo desta hipótese é que ela abre a possibilidade de
> que figuras mitológicas realmente possam ter feito aparições no
> passado.



SUBJECT: Testando a Astrologia ( ... era, Quevedo + Astrologia, apaguem isso na proxima mensagem)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/07/2003 11:59

Ois Gentes,

Bem, ai está nosso "P. Quevedo" recebendo as boas vindas do Ciencialista, nesse retorno.
Espero que nos desculpem pela brincadeira do "P. Quevedo" visto que, entre os dois, "P" (de Peterson) e "Quevedo" há milhas de distâncias éticas, sociais e culturais.

Proponho, no novo desenrolar da thread, trocar o Assunto para "Testando a Astrologia".

Minha proposta/colaboração nessa mensagem é, antes de tudo, que se coloque uma condição de contorno para os termos "influência - substantivo - ou influencia - verbo -" e "característica psicológica".
Essa "influência" é 'relação'? é função? (quais as variáveis dependentes e independente) é causa? (qual o mecanismo da ação). Que parâmetros diferenciam, exatamente, duas características psicológicas? ('são curiosos' --- qual a profundidade nessa 'curiosidade'; um simples bater d'olhos ou ser levado a uma observação mais profunda, de preferência reproduzindo o fenômeno controladamente?).

Bom debate a todos,

aquele abraço,

Léo


======================
-----Mensagem Original-----
De: "Peterson_Leal" <petersonleal2000@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 26 de julho de 2003 09:35
Assunto: [ciencialist] Quevedo + Astrologia


Caríssimos co-listeiros, amigos e colegas,
Saudações.

É com grande satisfação que retorno à Ciencialist. Confesso que este
retorno não estava programado, ainda, já que meu tempo anda curtíssimo e eu
jamais poderei participar da maneira que gostaria. No entanto farei o
possível para conseguir, eventualmente, responder aos tópicos de meu
interesse. Voltei porque fui "despertado" pelo caríssimo Léo, que me chamou
a atenção sobre o assunto em questão na lista, a astrologia. Como sabem os
colegas mais antigos sou livre-pensador, com um gosto pessoal pelo estudo do
ceticismo e de métodos que possam confrontar teorias com a realidade
prática, verificando assim sua fundamentação em evidências lógicas e
racionais.

Após ler pela página da Yahoo os debates sobre o tema, escrevi minhas
opiniões pessoais sobre tudo que li e mandei para o Léo, tal como costumamos
fazer em outros assuntos, eventualmente... e o amigo Léo postou meu texto
aqui na Ciencialist (sobre a Astrologia) como se fosse do... P. QUEVEDO.
Este na verdade seria o PETERSON "Quevedo"... uma brincadeira nossa com a
intenção de conciliar o trabalho com diversão. Embora tenha me pego um tanto
de surpresa "me ver" como o "P. Quevedo" confesso que achei engraçado, e
achei o tema interessante o suficiente para entrar novamente na Ciencialist
e debatermos um pouco mais sobre ele.
[ ... ]


SUBJECT: Re: [ciencialist] Quevedo + Astrologia
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/07/2003 14:53

Olá

Bem-vindo Padre Quevedo..:-)

Esse tipo de teste já foi executado, assim como diferentes estudos tanto para descobrir personalidade pela data e hora de nascimento, como para descobrir o signo a partir das caracteristicas pessoais.

Mas isso nào ajuda na discussão com o Sérgio..:-) Seu argumento final é imabtível: essas astrologias (diversas correntes) e esses astrologos são falsos ou incorretos, truques, mas a minha astrologia e meu metodo são reais e dão resultado. Ponto final.

Vê, não se pode refutar isso..:-) Nenhum estudo, nenhum argumento, nenhuma afirmação, que se aplique a outros astrologos ou outros metodos, é aplicavel. E como nào temos acesso aos metodos do Sergio, a seus resultados ou ao seu sistema de analise, pode ser que ele tenha razão e produza a única astrologia real deste planeta. Afinal, sem testar TODOS os métodos e TODOS os astrologos, sempre restará uma dúvida, certo?..:-)

É bem dificil refutar argumentos assim..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Peterson_Leal
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, July 26, 2003 9:35 AM
Subject: [ciencialist] Quevedo + Astrologia


Caríssimos co-listeiros, amigos e colegas,
Saudações.

É com grande satisfação que retorno à Ciencialist. Confesso que este
retorno não estava programado, ainda, já que meu tempo anda curtíssimo e eu
jamais poderei participar da maneira que gostaria. No entanto farei o
possível para conseguir, eventualmente, responder aos tópicos de meu
interesse. Voltei porque fui "despertado" pelo caríssimo Léo, que me chamou
a atenção sobre o assunto em questão na lista, a astrologia. Como sabem os
colegas mais antigos sou livre-pensador, com um gosto pessoal pelo estudo do
ceticismo e de métodos que possam confrontar teorias com a realidade
prática, verificando assim sua fundamentação em evidências lógicas e
racionais.

Após ler pela página da Yahoo os debates sobre o tema, escrevi minhas
opiniões pessoais sobre tudo que li e mandei para o Léo, tal como costumamos
fazer em outros assuntos, eventualmente... e o amigo Léo postou meu texto
aqui na Ciencialist (sobre a Astrologia) como se fosse do... P. QUEVEDO.
Este na verdade seria o PETERSON "Quevedo"... uma brincadeira nossa com a
intenção de conciliar o trabalho com diversão. Embora tenha me pego um tanto
de surpresa "me ver" como o "P. Quevedo" confesso que achei engraçado, e
achei o tema interessante o suficiente para entrar novamente na Ciencialist
e debatermos um pouco mais sobre ele.

Reitero aqui tudo o que escrevi no texto postado pelo Léo, e tenho
observado atentamente as respostas dadas pelo nosso colega Sérgio Taborda,
com o qual já tive anteriormente pequenos debates sobre assuntos alhures
especialmente na lista Loya Jirga, há cerca de dois anos.

Partindo então para a questão, gostaria de dizer que entre os testes que
pensei para astrologia, um deles consiste primeiramente em se saber se
existe alguma relação entre PERÍODOS DE NASCIMENTO e CARACTERÍSTICAS
PSICOLÓGICAS (ou de personalidade). Não penso ainda em coisas tão
específicas como mapas astrais que revelem influências tão detalhadas... no
que me importa, no momento (e por ser mais fácil) bastaria SIGNO SOLAR e
ASCENDENTE, afinal essa é a base da coisa.

Por exemplo: afinal, todos os geminianos (ou a maioria deles) são mesmo mais
inteligentes e curiosos que o resto dos signos do zodíaco? Todos os arianos
(ou a maioria deles) são mais impulsivos (essas seriam características
dominantes dos signos). Se algo saiu "errado", então podemos verificar o
ascendente (mais uma colher de chá). Todo geminiano com ascendente em
Sagitário terá características semelhantes com alguém nascido no mesmo
período (e horário)?

E como se faria um teste desses? Primeiro elaborando um QUESTIONÁRIO, muito
bem pensado para eliminar qualquer possibilidade de indução (e fraude)...
algo bem imparcial mesmo, e então tomando os dados de algumas centenas (ou
milhares?) de pessoas. Mas pra mim isso não bastaria. Eu precisaria saber
também o que as pessoas de fora (aqueles que convivem com a pessoa) dizem
sobre ela. Os geminianos serão tidos mesmo como os mais inteligentes, no
trabalho... ou em casa... os arianos serão mais impulsivos... e os
cancerianos mais quietos, tristonhos?

É algo nesse sentido que eu proponho. Esse poderia ser um primeiro teste,
pois ele sim poderia ao menos ser confrontado com tudo o que se conhece da
astrologia popular, a que mais vende livros e revistas e que está amplamente
difundida em quase toda nossa cultura -- e é aqui que precisamos definir
muito bem o sentido das palavras, para que elas não possam posteriormente
ter seu sentido esticado ou encolhido, se "ajustando" assim de maneira que
possa ser tão modificada a sempre dar uma possibilidade de que o astrólogo
estava certo. Ou uma palavra significa algo que pode ser bem definido e
concebido igualmente por todos ou precisamos dizer-lhe esse sentido definido
nesse teste.

Esse é um esboço puramente primário, seco e do qual ainda resta trabalhar
praticamente que por inteiro, mas é a idéia da qual a coisa pode partir.
Pode valer para um primeiro momento, sim... o que acham de pensar nisso e
levar esse papo todo para a prática (ou ao menos para a "ginástica" da
elaboração de um questionário imparcial, que possa servir para momentos
vindouros)?

Abraços,

Peterson Leal.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Testando a Astrologia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/07/2003 19:40

Só para reforçar essa minha primeira mensagem (nesse novo Assunto).

Destaco do meu texto:

> Minha proposta/colaboração nessa mensagem é, antes de tudo, que se coloque uma condição de contorno para os termos "influência - substantivo - ou influencia - verbo -" e "característica psicológica".
Essa "influência" é 'relação'? é função? (quais as variáveis dependentes e independente) é causa? (qual o mecanismo da ação). Que parâmetros diferenciam, exatamente, duas características psicológicas? ('são curiosos' --- qual a profundidade nessa 'curiosidade'; um simples bater d'olhos ou ser levado a uma observação mais profunda, de preferência reproduzindo o fenômeno controladamente?).<

E o último texto do Oráculo:

>Alguns textos muito interessantes sobre a questão da influencia de mídia no mito OVNIs estão disponíveis em Ceticismo Aberto. <

Essa 'influência' (de mídia) do texto do Oráculo é a mesma 'influência' posta em astrologia? A primeira me desperta mais o sentido de "penetração", coisa que não é despertada pela segunda.

[]'
Léo



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: UFOs
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/07/2003 20:07

> Um outro forte suporte é que não existem casos de UFOs
nos séculos anteriores ao XX. A

Isso não é verdade. Uma jornalista (acho que era jornalista, é caso de
procurar na net ) italiana publicou em 93 ou 95 um trabalho sobre a presença
de representações de ovnis em pinturas, frescos e tapeçarias da renascença.
Isso faz com que os ovnis sejam um fenomeno bem mais antigo que o sec XX. Tb
foram encontraras representações rupestres simples de ovnis em cavernas no
sul de espanha e frança. Tb ha relatos de fenomenos de objectos voadores não
identificados numa cidade da alemanha pouco antes da renascença.
Parece-me que vc deveria procurar melhor informação na internet antes de
concluir que o fenomeno so apareceu no sex XX

>alguém pode relatar um caso tentando
>mostrar que eles já estavam aqui, mas é algo raríssimo.

Pela logica: se é raro é pq acontece, se acontece, é pq é falso que seja um
fenomeno recente.

>O boom de UFOs coincide com o boom de ficção científica.

Se vc acha.

Sérgio


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quevedo + Astrologia
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/07/2003 20:21


----- Original Message -----
From: "Thiago" <thiago1981@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, July 26, 2003 9:27 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Quevedo + Astrologia


Não sei se este teste ja foi proposto, pois para meu azar não tive tempo d
eler todas as mensagens. Mas esta seria uma forma simples de falsear a
astrologia:

O que propões não serve para falsear a astrologia pq:
1) A astrologia não afirma que funciona inversamente. (embora alguns
defendam que conseguem fazer isso, isso não é parte do nucleo da astrologia.
Eu estou a dizer isto, sabendo que vão dizer que existe essa variante bla
bla bla , etc , e coisa-e-tal... ok, então testem as duas formas. O que
propões so testa uma das formas)
2)" Segindo a hipotese astrologica os astrologos deveriam ser aptosa
descobrir o signo dos entrevistados simplesmente conhecendo suas
carateristicas da personalidade."

Essa não é a hipotese astrologica. A hipotese é: Dado os dados de
nascimento, é possivel conhecer a personalidade da pessoa. Se queres testar
a astrologia, deves dar as datas. A forma como takata colocou o problema é
bem melhor , mais cientifica, mais astrologica, não vai contra nada e pode
ser conclusiva.

> Caso isso não acontecesse a hipotese das casas zodiacais influenciando na
personalidade >estaria refutada.

"casas zodiacais" Essa teve graça.

Sérgio



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quevedo + Astrologia
FROM: "Thiago" <thiago1981@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/07/2003 20:58

Ola Sergio,

O que propões não serve para falsear a astrologia pq:

****A astrologia não afirma que funciona inversamente. (embora alguns defendam que conseguem fazer isso, isso não é parte do nucleo da astrologia. Eu estou a dizer isto, sabendo que vão dizer que existe essa variante bla bla bla , etc , e coisa-e-tal... ok, então testem as duas formas. O que propões so testa uma das formas)

E porque na sua proposta a identificação não funciona de forma inversa? Um medico por meio de sintomas pode identificar uma doença e conhecendo a doença pode prever os sintomas. De fato um mesmo sintoma pode se revelar para diferentes doenças, mas um conjunto especificos de sintomas garante uma ampla gama de sucesso no diagnostico. Porque o mesmo não ocorre na astrologia que propoe?

O que é que cria a confusão quando o processo de identificação se inverte da pesonalidade para os dados astrologicos? Não será porque a personalided pode ser descrita de forma vaga enquanto os dados exigem uma comprovação aproximada??

****Essa não é a hipotese astrologica. A hipotese é: Dado os dados de nascimento, é possivel conhecer a personalidade da pessoa. Se queres testar a astrologia, deves dar as datas. A forma como takata colocou o problema é bem melhor , mais cientifica, mais astrologica, não vai contra nada e pode ser conclusiva.

Novamente não compreendo o porque da indentificação inversa ser impossivel. E se a proposta é "Dado os dados de nascimento, é possivel conhecer a personalidade da pessoa." então uma cessariana pode mudar a personalidade futura do bebê? Isso quer dizer que eu posso escolher os traços psicologicos de meus filhos adiantando seu nascimento? E o que conta como nascimento, o parto, a concepção, a formação do sistema nervoso, etc...

***** "casas zodiacais" Essa teve graça.

Heheh eu não conheço os termos corretos da astrologia. Nunca precisei de tal hipotese.

Abraços!
Thiago


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: UFOs
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/07/2003 21:22

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
> > Um outro forte suporte é que não existem casos de UFOs
> nos séculos anteriores ao XX. A
>
> Isso não é verdade. Uma jornalista (acho que era jornalista, é
caso de
> procurar na net ) italiana publicou em 93 ou 95 um trabalho sobre
a presença
> de representações de ovnis em pinturas, frescos e tapeçarias da
renascença.
> Isso faz com que os ovnis sejam um fenomeno bem mais antigo que o
sec XX. Tb
> foram encontraras representações rupestres simples de ovnis em
cavernas no
> sul de espanha e frança. Tb ha relatos de fenomenos de objectos
voadores não
> identificados numa cidade da alemanha pouco antes da renascença.
> Parece-me que vc deveria procurar melhor informação na internet
antes de
> concluir que o fenomeno so apareceu no sex XX

Me metendo no meio outra vez. A rigor mesmo, o termo "UFO" foi
criado no começo dos anos 50, então é impossível existir um caso
de "UFO" anterior a essa data :)
Agora, relatos de fenômenos aéreos desconhecidos, esses de fato
existem há milênios. Contudo, muitos dos mais famosos dificilmente
se encaixam no que entenderíamos por naves alienígenas.
POr exemplo, sobre a famosíssima visão de Ezequiel, recomendo este
texto:
http://www.str.com.br/ca/ezequiel_bruxa.htm
Sobre pinturas medievais representando supostos OVNIs, este artigo:
http://www.str.com.br/ca/arteovnis1.htm
E quanto a pinturas rupestres pré-históricas, muitas vezes
reinterpretadas forçosamente como "astronautas", sem o menor cuidado
por averiguar o que os autores poderiam ter desejado expressar
realmente, esta paródia:
http://www.str.com.br/ca/cont.htm
Ainda sobre pinturas rupestres, cabe apontar um notável caso de
fraude, Fergana:
http://www.str.com.br/ca/fergana.htm

> >O boom de UFOs coincide com o boom de ficção científica.
>
> Se vc acha.

O boom de histórias de "discos voadores", isto é, de visitas de
seres extraterrestres é sim recente, pós-1947, e a rigor, pós-1950.
Antes disto, existem sim registros de histórias sobre seres de
outros planetas, mas nunca em número muito significativo, nada
comparável ao que passou a ser quase comum depois dos anos 50 e se
tornou um fenômeno mundial. No final do século XIX, por exemplo,
houve uma onda de relatos sobre dirigíveis, mas a maior parte das
testemunhas achava que era uma invenção secreta de alguém (um ser
humanos, isto é).
A ficção científica influenciou enormemente a ufologia que surgiu na
segunda metade do século XX, desde discos voadores até supostas
abduções. Isso não significa que não existam ETs nos visitando, mas
sim que praticamente tudo que se tem sobre OVNIs e aliens é
explicável e compreensível como um fenômeno psicossocial. Não só
isso, como dificilmente pode ser entendido como algo alienígena, se
vc presumir que aliens sejam seres primariamente racionais e
lógicos, é claro. Talvez, como Deus, eles gostem de fazer de conta
que não existem. :)

Abraço,

Mori
http://www.str.com.br/ca/



SUBJECT: Motor elét alta voltagem em 5 min
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 26/07/2003 22:05

- A high voltage motor in 5 minutes
http://www.sci-toys.com/scitoys/scitoys/electro/electro4.html

Mori



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: UFOs
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/07/2003 22:35

Olá.

Essa materia é do tipo dos deuses astronautas, e foi bem desconstruida em estudos posteriores. As imagens são apeans iconografias comuns da época e não naves espaciais. Há um estudo interessante das mesmas no Ceticismo Aberto no link:

http://www.str.com.br/ca/arteovnis1.htm

e sobre uma fraude do tipo em :

http://www.str.com.br/ca/fergana.htm

E Sergio, seguindo seu proprio conselho, nem tudo que se publica na Internet é real, deveria procurar melhor suas fontes..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, July 26, 2003 8:07 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: UFOs


> Um outro forte suporte é que não existem casos de UFOs
nos séculos anteriores ao XX. A

Isso não é verdade. Uma jornalista (acho que era jornalista, é caso de
procurar na net ) italiana publicou em 93 ou 95 um trabalho sobre a presença
de representações de ovnis em pinturas, frescos e tapeçarias da renascença.
Isso faz com que os ovnis sejam um fenomeno bem mais antigo que o sec XX. Tb
foram encontraras representações rupestres simples de ovnis em cavernas no
sul de espanha e frança. Tb ha relatos de fenomenos de objectos voadores não
identificados numa cidade da alemanha pouco antes da renascença.
Parece-me que vc deveria procurar melhor informação na internet antes de
concluir que o fenomeno so apareceu no sex XX

>alguém pode relatar um caso tentando
>mostrar que eles já estavam aqui, mas é algo raríssimo.

Pela logica: se é raro é pq acontece, se acontece, é pq é falso que seja um
fenomeno recente.

>O boom de UFOs coincide com o boom de ficção científica.

Se vc acha.

Sérgio

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: UFOs
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 26/07/2003 22:38

Olá Marcelo

Sem ler sua mensagem, postei os links do Ceticismo para o Sergio. .:-) Em todo caso, serve de reforço na argumentação.:-) Mas, dada a natureza sempre combativa de nosso amigo Sergio, não creio que adiante algo..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Kentaro Mori
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, July 26, 2003 9:22 PM
Subject: [ciencialist] Re: UFOs


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
> > Um outro forte suporte é que não existem casos de UFOs
> nos séculos anteriores ao XX. A
>
> Isso não é verdade. Uma jornalista (acho que era jornalista, é
caso de
> procurar na net ) italiana publicou em 93 ou 95 um trabalho sobre
a presença
> de representações de ovnis em pinturas, frescos e tapeçarias da
renascença.
> Isso faz com que os ovnis sejam um fenomeno bem mais antigo que o
sec XX. Tb
> foram encontraras representações rupestres simples de ovnis em
cavernas no
> sul de espanha e frança. Tb ha relatos de fenomenos de objectos
voadores não
> identificados numa cidade da alemanha pouco antes da renascença.
> Parece-me que vc deveria procurar melhor informação na internet
antes de
> concluir que o fenomeno so apareceu no sex XX

Me metendo no meio outra vez. A rigor mesmo, o termo "UFO" foi
criado no começo dos anos 50, então é impossível existir um caso
de "UFO" anterior a essa data :)
Agora, relatos de fenômenos aéreos desconhecidos, esses de fato
existem há milênios. Contudo, muitos dos mais famosos dificilmente
se encaixam no que entenderíamos por naves alienígenas.
POr exemplo, sobre a famosíssima visão de Ezequiel, recomendo este
texto:
http://www.str.com.br/ca/ezequiel_bruxa.htm
Sobre pinturas medievais representando supostos OVNIs, este artigo:
http://www.str.com.br/ca/arteovnis1.htm
E quanto a pinturas rupestres pré-históricas, muitas vezes
reinterpretadas forçosamente como "astronautas", sem o menor cuidado
por averiguar o que os autores poderiam ter desejado expressar
realmente, esta paródia:
http://www.str.com.br/ca/cont.htm
Ainda sobre pinturas rupestres, cabe apontar um notável caso de
fraude, Fergana:
http://www.str.com.br/ca/fergana.htm

> >O boom de UFOs coincide com o boom de ficção científica.
>
> Se vc acha.

O boom de histórias de "discos voadores", isto é, de visitas de
seres extraterrestres é sim recente, pós-1947, e a rigor, pós-1950.
Antes disto, existem sim registros de histórias sobre seres de
outros planetas, mas nunca em número muito significativo, nada
comparável ao que passou a ser quase comum depois dos anos 50 e se
tornou um fenômeno mundial. No final do século XIX, por exemplo,
houve uma onda de relatos sobre dirigíveis, mas a maior parte das
testemunhas achava que era uma invenção secreta de alguém (um ser
humanos, isto é).
A ficção científica influenciou enormemente a ufologia que surgiu na
segunda metade do século XX, desde discos voadores até supostas
abduções. Isso não significa que não existam ETs nos visitando, mas
sim que praticamente tudo que se tem sobre OVNIs e aliens é
explicável e compreensível como um fenômeno psicossocial. Não só
isso, como dificilmente pode ser entendido como algo alienígena, se
vc presumir que aliens sejam seres primariamente racionais e
lógicos, é claro. Talvez, como Deus, eles gostem de fazer de conta
que não existem. :)

Abraço,

Mori
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: UFOs
FROM: "Thiago" <thiago1981@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/07/2003 09:52

********Sem ler sua mensagem, postei os links do Ceticismo para o Sergio. .:-) Em todo caso, serve de reforço na argumentação.:-) Mas, dada a natureza sempre combativa de nosso amigo Sergio, não creio que adiante algo..:-)

Além do que , não esqueçamos que cabe o onus da prova cabe a auqem faz a afirmativa. A Astrologia é claramente mais um aspecto do jogo de leitura fria. (http://www.cetico.hpg.ig.com.br/leiturafria.html) Quem quiser comprovar basta acompanhar no jornal as previsões do dia para um signo que não seja o seu.

Isso mesmo, vire Sagitario agora mesmo e passe a acompanhar a coluna de horoscopo. Os resultados serão exatamente o mesmos de que se seguisse as dicas para seu signo "verdadeiro". Outra coisa é quando estiver no meio de um grupo de credulos, leia as previsões para cada signo de forma trocada. Leia o de Leão para o de Peixes e o de Aquario para o de Touro. As pessoas não vão ter dificuldades de se encontrar correspondencias entre o que foi lido e o que elas vivem no momento. Simples questão de percepção seletiva.

Mas isso não inclui a astrologia do Sergio, é claro. É claro...

Um abraço.

Thiago



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Motor elét alta voltagem em 5 min
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/07/2003 12:12

De: "Kentaro Mori"

- A high voltage motor in 5 minutes
http://www.sci-toys.com/scitoys/scitoys/electro/electro4.html

Mori

Isso já é coisa do 'past tense' no Feira de Ciências, basta consultar a Sala 22:
www.feiradeciencias.com.br/sala22/index22.asp

O motor da abertura do sci-toys, por exemplo, é o 'motor mínimo' dos cerca de 40 motores postos nessa Sala. É o Imperdível!!!!!

[]'
Léo


SUBJECT: [ciencialist] Astrologia
FROM: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/07/2003 12:48

Amigos da lista,





Realmente fico perplexo com a certas coisas mas,

"posso não concordar em nada com suas palavras,mas defenderei até a morte o seu direito de pronunciá-las" .



Ou ainda;

"Sem informação, não dá para ter opinião" (essa vai para os "cientistas" amadores).




Leiam abaixo um texto de um exemplar físico, que tem uma visão bastante aberta da Ciência, sem cair em tentações.


Embora cada um tenha a SUA verdade, ela é ÚNICA.




At.


Prof. Alberto Ricardo Präss
www.fisica.net






A Lua e os bebês

Fernando Lang da Silveira

Instituto de Física da UFRGS

São muitas as crenças populares que relacionam as fases da Lua com acontecimentos terrenos. Não poderiam faltar aquelas que se referem ao nascimento de bebês. É comum ouvir-se afirmações tais como: "Nascem mais bebês nos dias de mudança de fase da Lua!" ou "Nascem mais bebês na Lua Cheia!". Recentemente escutei um programa radiofônico no qual uma astróloga usou o seguinte argumento: "Se a Lua é capaz de agir nas enormes massas de água dos oceanos, como ela não teria efeito sobre os líquidos no útero da mãe ou sobre o outros fluídos corporais, influenciando no crescimento dos nossos cabelos?". Sem dúvida, um persuasivo argumento, especialmente para quem desconhece como as marés ocorrem. As pessoas sabem que as marés existem; muitas já as observaram no mar, nunca, porém, em uma bacia ou em um açude.

Desde Isaac Newton (1643 - 1727) sabe-se que as marés são devidas às forças de atração gravitacional da Lua e do Sol sobre a Terra; os efeitos de maré causados pela Lua são um pouco mais do dobro daqueles causados pelo Sol. As marés ocorrem porque o campo gravitacional, que tanto a Lua quanto o Sol exercem sobre pontos diferentes da Terra, é variável em intensidade e orientação. Essa variação se deve ao fato de que o raio da Terra não é desprezível frente às distâncias ao centro de qualquer um dos dois astros.

As águas oceânicas, que se estendem por amplas regiões da Terra, acabam sofrendo diferentes atrações gravitacionais pela Lua ou pelo Sol, o que vem a ocasionar as marés. Mas não há efeito de maré em uma região com volume tão pequeno quanto o de uma bacia (ou até mesmo o de um açude), pois distintos pontos dessa região estão eqüidistantes do astro atrator. Da mesma forma, os líquidos no útero da mãe (ou no bulbo capilar) não sofrem efeitos de maré. Adicionalmente, cabe notar que as maiores marés ocorrem em Lua Cheia e em Lua Nova, quando a Lua e o Sol estão quase alinhados com a Terra e a composição das duas forças de maré resulta ser máxima; na Lua Minguante ou Crescente as marés são menores. Entretanto, as marés acontecem em qualquer dia e não apenas em mudanças de fase da Lua. Conclui-se então que, se realmente nascessem mais bebês em mudanças de fase da Lua, tal fato não poderia ser atribuído aos efeitos de maré.

A fim de encontrar indícios a favor ou contra a tão difundida crença popular de relação entre nascimentos de crianças e as fases da Lua, utilizei dados dos arquivos sobre candidatos a concursos vestibulares da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A partir as datas de nascimento dos candidatos, e com auxílio de tabelas de lunação fornecidas pelo Observatório Nacional, determinei em que dia do mês lunar cada candidato havia nascido. Um total de 93124 datas de nascimento constituem este estudo; 90% desses candidatos nasceram entre 1967 e 1983. Os restantes 10% nasceram entre 1930 e 1967.

O gráfico de barras representa o número de nascimentos em dias de mudança de fase da Lua (Nova, Crescente, Cheia e Minguante), bem como nos três dias anteriores (-3, -2 e -1) e nos três dias posteriores (+1, +2 e +3) a cada mudança.





Gráfico: http://fisicanet.terra.com.br/pseudociencias/aluaeosbebes.gif





Gráfico do número de nascimentos em função do dia do mês lunar.

Observa-se no gráfico que o número de nascimentos oscila em torno de 3300 por dia. O extremo superior no número de nascimentos ocorre no dia posterior à Lua Nova (3425 nascimentos); o inferior acontece três dias antes da Lua Cheia (3210 nascimentos). Um teste de significância estatística permite concluir que as diferenças no número de nascimentos ao longo do mês lunar estão dentro dos limites atribuíveis ao acaso (c 2 = 24,93; p = 0,579). Ou seja, não há nenhuma evidência nesses dados de que em algum dia do mês lunar nasçam mais ou menos bebês do que em outro, além das flutuações que podem ocorrer por mero acaso.

Dessa forma, o resultado do estudo contradiz a alegação que em mudanças de fase da Lua aumenta o número de nascimentos. Serão verdadeiras as outras tantas influências atribuídas à Lua pela sabedoria popular?

©lang@if.ufrgs.br
28 jun 2000



















[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] Convite - Estudo sobre plantas
FROM: "Anderson Porto" <webmaster@tudosobreplantas.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/07/2003 17:58

Olá Luiz,

hehehe... Você se cadastrou através do formulário que se encontra aqui:

HYPERLINK
"http://www.tudosobreplantas.com.br/?link=sosverde"http://www.tudosobrep
lantas.com.br/?link=sosverde ???

Obtive a mesma resposta: que é uma fruta muito saborosa e cara. O gosto
se parece com alguma fruta popular?

Estou aguardando maiores informações. Aproveite para contar sobre o
"canteiro vertical".

Tudo de bom,

HYPERLINK "http://www.tudosobreplantas.com.br/tsp_plantas.gif" Anderson
C. Porto - web developer
HYPERLINK
"http://www.tudosobreplantas.com.br/"http://www.TudoSobrePlantas.com.br
* webmaster@tudosobreplantas.com.br
Grupo SOS Verde - fundador

-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto [mailto:leobarretos@uol.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 25 de julho de 2003 20:54
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; webmaster@tudosobreplantas.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Convite - Estudo sobre plantas


Oi Anderson,

sou 'plantífero' esverdeado. Tentei entrar e cadastrar-me ... não sei se
consegui. Tentei obter dados sobre "Lixia", uma fruta que plantei aqui
em meu quintal e está dando fruto (já observei 3 deles no pé);
apreciaria saber detalhes dessa fruta, aspecto para ser colhida etc.
Nunca vi antes um 'pé de lixia' (meu conhecimento dela é comprar no
supermercado ... caríssima!)
Gostaria de comentar sobre meu canteiro vertical.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Anderson Porto" <webmaster@tudosobreplantas.com.br>
Para: <webmaster@tudosobreplantas.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 25 de julho de 2003 18:18
Assunto: [ciencialist] Convite - Estudo sobre plantas


Olá pessoal,

Peço licença aos moderadores para convidá-los, aqueles que se interessam
por plantas e gostariam de aprender mais, a participar de nosso grupo de
estudos, o Tudo Sobre Plantas, parte de nossa rede de informações.

Contamos com a participação de vocês na divulgação de projetos de cunho
ambiental, principalmente ligados a educação infantil. Para conhecer o
grupo, visite:

HYPERLINK
"HYPERLINK
"http://www.tudosobreplantas.com.br/?link=sosverde"http://www.tudosobrep
lantas.com.br/?link=sosverde"HYPERLINK
"http://www.tudosobrep"http://www.tudosobrep
lantas.com.br/?link=sosverde

Tudo de bom,

HYPERLINK "HYPERLINK
"http://www.tudosobreplantas.com.br/tsp_plantas.gif"http://www.tudosobre
plantas.com.br/tsp_plantas.gif" Anderson
C. Porto - web developer
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"http://www.tudosobreplantas.com.br/"http://www.tudosobreplantas.com.br/
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"http://www.TudoSobrePlantas.com.br"http://www.TudoSobrePlantas.com.br
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Astrologia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
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DATE: 27/07/2003 18:14

Olá Alberto et all,

excelente trabalho esse do acadêmico Fernando Lang. Pelo menos esse ponto do tema, "marés em líquidos uterinos e cabelos", fica 'cientificamente' descartado.

Do texto proposto só não apreciei muito a afirmativa de 'em açudes não existe marés', pois não é nada incomum açudes com 10 ou 15 km de extensão. Aliás, foi justamente com 'um cano d'água de 12 km que se estudaram, seriamente, os efeitos de marés. As 'marés' são medidas em termos de comprimentos de onda (concordo que não é experimento ou técnica de medida típica de colegiais ou astrólogos).

Detalhes desses 'explicamentos' estão no Imperdível:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala19/texto39.asp

Mas, sobre a parte dos astrólogos, desse mesmo texto pincei o seguinte:
==========
[ ... ] O ponto crítico da questão
Na realidade só muito fracamente pode a atração lunar ser notada sobre a Terra, porque Terra e Lua giram em torno uma da outra de tal forma que, nesse referencial não inercial, a força centrífuga correspondente equilibra exatamente a atração gravitacional. Esse é o ponto geralmente negligenciado e totalmente desconhecido pela maioria das pessoas. Se todos soubessem disso a 'vida dos astrólogos' seria bem pouco rendosa para seus bolsos. A tal e decantada "influência da lua ou dos astros em geral" não despertaria interesse algum. A 'influência' gravitacional de uma tia gorda segurando um recém-nascido é maior que aquela devido à Lua!

Pela mesma razão, numa astronave que gravita [ ... ]

O texto discute tb a questão da microgravidade nas naves e satélites artificiais.

[]'
Léo
PS: A Física-Net continua de parabéns!
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 27 de julho de 2003 12:48
Assunto: [ciencialist] Astrologia


Amigos da lista,

[ ... ]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Convite - Estudo sobre plantas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/07/2003 18:39

Olá Anderson,

é ... meu cadastramento, pelo jeitão, ainda não está efetivado. Tentaremos novamente.
Não obtive resposta sobre a consulta da 'Lixia' (pode ser que essa não seja a ortografia correta).
Dessa Lixia só conheço a que comprei: realmente uma delícia e nada comparável às outras frutas. Gostosa de doer ... e cara! Paguei R$ 12,00 por uma bandejinha com 6 frutinhas de 1,5 cm de diâmetro cada!
Ainda não colhi nenhuma fruta aqui em casa ... nem sei o aspecto que deverá ter para ser colhida. A maior fruta do pé (hoje contei um total de 9) é uma 'bola' verde, com algumas penugens na superfície (à primeira vista pensa-se serem espinhos, mas não é) com diâmetro de cerca de 10 cm. Nem tenho idéia do que possa ter dentro e em que disposição.

Meus canteiros verticais eram, entre outros projetos ao mudar-me para Barretos, para serem comercializados; eu levaria na casa do freguês, por exemplo, um canteiro vertical com 20 pés de alface americana (poderia ser cebolinha, cheiro verde, agrião, rúcula etc.) à meio caminho da fase de colheita. Pendura-se na varanda (ou quintal), procede-se à rega (há um sistema adequado para colocar a água lá no topo) e pode ser colhida até folha-a-folha ... à vontade do freguês. Acabou! Troca o canteiro inteiro ... leva o 'velho' e trás um 'novo'.
Se tivesse alguém que entende de 'conversar com freguês' ao meu lado ... até que voltaria a pensar no projeto.

Os que montei aqui em casa (protótipos) funcionaram para valer (tenho os desenhos deles, se interessar) ... mas, meu tino comercial é simplesmente nulo! Não sirvo para vender nada! (Veja o Imperdível, até hoje não tem um único patrocinador!). Tais canteiros vertical, por algum tempo, virou até 'atração turística' entre os amigos.

aquele abraço,
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Anderson Porto" <webmaster@tudosobreplantas.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 27 de julho de 2003 17:58
Assunto: RES: [ciencialist] Convite - Estudo sobre plantas


Olá Luiz,

hehehe... Você se cadastrou através do formulário que se encontra aqui:

HYPERLINK
"http://www.tudosobreplantas.com.br/?link=sosverde"http://www.tudosobrep
lantas.com.br/?link=sosverde ???

Obtive a mesma resposta: que é uma fruta muito saborosa e cara. O gosto
se parece com alguma fruta popular?

Estou aguardando maiores informações. Aproveite para contar sobre o
"canteiro vertical".

Tudo de bom,

HYPERLINK "http://www.tudosobreplantas.com.br/tsp_plantas.gif" Anderson
C. Porto - web developer
HYPERLINK
"http://www.tudosobreplantas.com.br/"http://www.TudoSobrePlantas.com.br
* webmaster@tudosobreplantas.com.br
Grupo SOS Verde - fundador

-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto [mailto:leobarretos@uol.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 25 de julho de 2003 20:54
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; webmaster@tudosobreplantas.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Convite - Estudo sobre plantas


Oi Anderson,

sou 'plantífero' esverdeado. Tentei entrar e cadastrar-me ... não sei se
consegui. Tentei obter dados sobre "Lixia", uma fruta que plantei aqui
em meu quintal e está dando fruto (já observei 3 deles no pé);
apreciaria saber detalhes dessa fruta, aspecto para ser colhida etc.
Nunca vi antes um 'pé de lixia' (meu conhecimento dela é comprar no
supermercado ... caríssima!)
Gostaria de comentar sobre meu canteiro vertical.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Anderson Porto" <webmaster@tudosobreplantas.com.br>
Para: <webmaster@tudosobreplantas.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 25 de julho de 2003 18:18
Assunto: [ciencialist] Convite - Estudo sobre plantas


Olá pessoal,

Peço licença aos moderadores para convidá-los, aqueles que se interessam
por plantas e gostariam de aprender mais, a participar de nosso grupo de
estudos, o Tudo Sobre Plantas, parte de nossa rede de informações.

Contamos com a participação de vocês na divulgação de projetos de cunho
ambiental, principalmente ligados a educação infantil. Para conhecer o
grupo, visite:

HYPERLINK
"HYPERLINK
"http://www.tudosobreplantas.com.br/?link=sosverde"http://www.tudosobrep
lantas.com.br/?link=sosverde"HYPERLINK
"http://www.tudosobrep"http://www.tudosobrep
lantas.com.br/?link=sosverde

Tudo de bom,

HYPERLINK "HYPERLINK
"http://www.tudosobreplantas.com.br/tsp_plantas.gif"http://www.tudosobre
plantas.com.br/tsp_plantas.gif" Anderson
C. Porto - web developer
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SUBJECT: I Ching
FROM: "olga nogueira" <olganog@olgaiching.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/07/2003 19:12

Fernando, caso você esteja realmente interessado em escrever um livro sobre a matemática do I Ching, creio que poderei somar forças. Estudo o I Ching há 34 anos... mas devo alertá-lo: o I Ching NÃO É ciência.

Abraços solidários da Olga


---- Original Message -----
From: Fernando Machado
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, July 25, 2003 8:50 AM
Subject: [ciencialist] [off-topic] I-Ching no café da manhã é dose...


Salve,

Há poucos minutos atrás...

"O I-Ching está baseado na matemática enigmática do Universo."

É dureza ouvir isto ainda de manhã. Mas eu sou culpado: quem manda
deixar a TV exibindo o programa da Ana Maria Mala (digo, Braga).

É melhor eu voltar ao meu jornal no papel.

Abs,

Fernando Machado

PS: Quem na lista está animado a começar a escrever alguns daqueles
livros que o Homero comentou? Penso em incluir o I-Ching também.




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Convite de Maria Natália
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/07/2003 19:32

Caros amigos de Ciência:
Regressada da galáxia Gymnaestrada Mundial 2003 em Lisboa e para
aqueles que se encontram em Portugal,
Gostaria de contar com a vossa presença na palestra, mesa redonda:
Grupos de Astronomia escolares (válido tb de ciência): um desafio
para o séc XXI.
Esta troca de impressões e ideias destina-se não só a professores
mas também a pais, alunos e astrónomos amadores pois entedemos que
estes elementos são essencias na divulgação da Astronomia (e da
Ciência em geral) nas camadas jovens (e não só).
Penso* que decorrerá no sábado 2 de Agosto a partir das 15h em
Constância, Astrofesta 2003.
A vossa presença nos será muito grata.Trás um amigo também.
Maria Natália Botelho
VER MAIS EM:
ASTROFESTA 2003
Observatório Astronómico e da Natureza (Constância, Santarém)
(Portugal)
1-3 Agosto 2003

Organizers: ESA, Ciência Viva, Museu da Ciência da Universidade de
Lisboa
email: aamc@fc.ul.pt
Tel: + 351 21 392 1819
Fax: + 351 21 392 1819
More info: www.museu-de-ciencia.ul.pt/astrofesta/
* hora a confirmar



SUBJECT: Re: Motor elét alta voltagem em 5 min
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 27/07/2003 20:08

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> De: "Kentaro Mori"
>
> - A high voltage motor in 5 minutes
> http://www.sci-toys.com/scitoys/scitoys/electro/electro4.html
>
> Mori
>
> Isso já é coisa do 'past tense' no Feira de Ciências, basta
consultar a Sala 22:
> www.feiradeciencias.com.br/sala22/index22.asp
>
> O motor da abertura do sci-toys, por exemplo, é o 'motor mínimo'
dos cerca de 40 motores postos nessa Sala. É o Imperdível!!!!!

hehe, foi mal, confesso que não procurei antes no Imperdível :)
Se bem que há outros projetos mto bons por lá tb, como o gerador VDG
caseiro... tem no imperdível? :)
http://www.sci-toys.com/scitoys/scitoys/electro/electro6.html
Tendo ou não, é claro que no geral imperdível é muuuito mais
completo em tudo.

Abraço,

Mori



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quevedo + Astrologia
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/07/2003 21:30


----- Original Message -----
From: "Thiago"

<Ola Sergio,

O que propões não serve para falsear a astrologia pq:

****A astrologia não afirma que funciona inversamente. (embora alguns
defendam que conseguem fazer isso, isso não é parte do nucleo da astrologia.
Eu estou a dizer isto, sabendo que vão dizer que existe essa variante bla
bla bla , etc , e coisa-e-tal... ok, então testem as duas formas. O que
propões so testa uma das formas)

E porque na sua proposta a identificação não funciona de forma inversa? Um
medico por meio de sintomas pode identificar uma doença e conhecendo a
doença pode prever os sintomas. >

Um astrologo não é um medico. Respondi à tua pergunta?
Qual é o numero cujo quadrado é 4 ?
A função quadrado não é bijectiva, por isso a pergunta está mal feita e qq
resposta será errada.
A pergunta deve ser "quais os numeros cujo quadrado é 4".

Por alguma razão que não provas ser mais nada que mera presuposição, achas
que o metodo astrologico é bijectivo. Ele é apenas injectivo. Por isso
muitos das tentativas de teste são impossiveis à partida (ou melhor, vão dar
resultados negativos à partida) pq se baseiam numa bijectividade que não
existe.

>O que é que cria a confusão quando o processo de identificação se inverte
da pesonalidade >para os dados astrologicos? Não será porque a personalided
pode ser descrita de forma vaga >enquanto os dados exigem uma comprovação
aproximada??

Essa ideia é absurda. O que estás a pedir é do mesmo tipo do seguinte:
"Peça-se a um psicologo que faça um teste de personalidade à pessoa A.
Peça-se a outro psicologo que depois de uma entrevista com a mesma pessoa,
descreva que resultados ela apresentou no teste de personalidade. Se o que o
segundo não bater certo com o primeiro a psicologia é falsa e deve ser
abandonada."

Pedidos deste tipo são cientificamente absurdos, pq nada na teoria dos
testes psicologicos ou dos mapas astrologicosa afirma que são bijectivos.

>***** "casas zodiacais" Essa teve graça.
>
>Heheh eu não conheço os termos corretos da astrologia. >Nunca precisei de
tal hipotese.

Ignorência não é desculpa. Eu tb nunca precisei da advocacia e isso não me
impede de conhecer o significado dos termos legais.

Sérgio



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Motor elét alta voltagem em 5 min
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/07/2003 22:10

Olá Mori,

Eis o índice da Sala 11 ... pura eletrostática:

www.feiradeciencias.com.br/sala11/index11.asp

Resumos teóricos
01- Movimento de cargas no C.E.U.
02- Eletretos (os 'ímãs' da eletrostática)

Experimentos
01- Chuva Elétrica de Kelvin <=== máquina eletrostática
02- Eletróforo de Volta <=== máquina eletrostática
03- Gerador de Van de Graaff <=== máquina eletrostática
04- Máquina Elétrica de PVC <=== máquina eletrostática
05- Motor Eletrostático de Garrafas <== motor eletrostático
06- Fonte Eletrostática com TV <=== máquina eletrostática
07- O Acendedor de Fogão
08- Ionizador de Ar Ambiente <=== máquina eletrostática
09- Emissão Termoelétrica (Edson)
10- Eletroscópios (Fischer e Braun)
11- Condução Iônica no Barbante
12- Torniquete e Vento Elétrico
13- Carrossel Eletrostático
14- Investigando os Campos
15- Espanador Eletrostático
16- Tela Eletrostática
17- Suporte para Experimentos
18- Curvando a Água
19- Investigando os Potenciais
20- Polarização dos Dielétricos I
21- Campainha Eletrostática I
22- Indução com Embalagens de Charutos
23- Linhas de Força
24- Garrafa de Leiden
25- Poder das Pontas
26- Vento Elétrico
27- Plumas eletrostáticas
28- Ionização de Gases
29- Descarga Corona
30- Precipitadores Eletrostáticos
31- Campainha Eletrostática II
32- A Garota Elétrica
33- Latas eletrostáticas
34- Hemisférios de Biot
35- Eletroscópio Eletrônico
36- Pára-raios (Modelo didático)
37- Efeito Corona
38- Campainha elétrica de Franklin
39- 'Sistema solar' eletrostático (Móbile elétrico)
40- Gotas eletrizadas
41- Indicador de campo eletrostático
42- Polarização dos Dielétrico II
43- 'Carregando' por indução
44- Os perigos dos raios
45- Conservação da carga elétrica (quantidade)
46- Motor eletrostático de Franklin
47- Gaiola de Faraday

[]'
Léo





SUBJECT: Re: [ciencialist] Astrologia
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/07/2003 22:38

Olá

Muito interessante a experiencia e acho que já li algo parecido em um "paper" sobre um estudo americano que levantou dados de dezenas de hospitais e cruzou datas de nascimento e fases da lua. E também nada encontrou. Estou tentando reencontrar o artigo e coloco na lista assim que puder.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 27, 2003 6:14 PM
Subject: Re: [ciencialist] Astrologia


Olá Alberto et all,

excelente trabalho esse do acadêmico Fernando Lang. Pelo menos esse ponto do tema, "marés em líquidos uterinos e cabelos", fica 'cientificamente' descartado.

Do texto proposto só não apreciei muito a afirmativa de 'em açudes não existe marés', pois não é nada incomum açudes com 10 ou 15 km de extensão. Aliás, foi justamente com 'um cano d'água de 12 km que se estudaram, seriamente, os efeitos de marés. As 'marés' são medidas em termos de comprimentos de onda (concordo que não é experimento ou técnica de medida típica de colegiais ou astrólogos).

Detalhes desses 'explicamentos' estão no Imperdível:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala19/texto39.asp

Mas, sobre a parte dos astrólogos, desse mesmo texto pincei o seguinte:
==========
[ ... ] O ponto crítico da questão
Na realidade só muito fracamente pode a atração lunar ser notada sobre a Terra, porque Terra e Lua giram em torno uma da outra de tal forma que, nesse referencial não inercial, a força centrífuga correspondente equilibra exatamente a atração gravitacional. Esse é o ponto geralmente negligenciado e totalmente desconhecido pela maioria das pessoas. Se todos soubessem disso a 'vida dos astrólogos' seria bem pouco rendosa para seus bolsos. A tal e decantada "influência da lua ou dos astros em geral" não despertaria interesse algum. A 'influência' gravitacional de uma tia gorda segurando um recém-nascido é maior que aquela devido à Lua!

Pela mesma razão, numa astronave que gravita [ ... ]

O texto discute tb a questão da microgravidade nas naves e satélites artificiais.

[]'
Léo
PS: A Física-Net continua de parabéns!
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Prof. Alberto Ricardo Präss" <arprass@fisica.net>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 27 de julho de 2003 12:48
Assunto: [ciencialist] Astrologia


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: UFOs
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/07/2003 22:51


----- Original Message -----
From: "Kentaro Mori"


>Me metendo no meio outra vez. A rigor mesmo, o termo "UFO" foi
>criado no começo dos anos 50, então é impossível existir um caso
>de "UFO" anterior a essa data :)

Boa piada. Mas sejamos sérios, ok?

>Agora, relatos de fenômenos aéreos desconhecidos, esses de fato
>existem há milênios.

Obrigado por negar mais uma vez a frase do nosso co-listeiro "Um outro forte
suporte é que não existem casos de UFOs nos séculos anteriores ao XX."


>Contudo, muitos dos mais famosos dificilmente
>se encaixam no que entenderíamos por naves alienígenas.
>POr exemplo, sobre a famosíssima visão de Ezequiel, recomendo este
>texto:
>http://www.str.com.br/ca/ezequiel_bruxa.htm

Deves estar a brincar. Onde é que essa passagem da bilbia reporta um ovni ?
No máximo reporta um encontro de 3º Grau. Mas se formos por ai todos os
relatos de conversas com anjos, arvores que ardem e nao queimam etc, podem
ser encaixados na secção "encontros do 3º grau"

>Sobre pinturas medievais representando supostos OVNIs, este artigo:
>http://www.str.com.br/ca/arteovnis1.htm

Neste site não encontrei menção a uma imagem que eu vi onde aparece uma
pessoa apontando em segundo plano para um ovni. Este ovni era cobreado -
escuro, portanto não pode ser confundido com ilustrações de divindade ou
chapéus cardeais. E portanto, para todos os efeitos é um objecto voador não
identificado (pois foi pintado no céu). Ninguem disse que teria de ser de
origem extraterrestre ou sequer ter sido avistado. O argumento é apenas que
esse tipo de objectos ja era conhecido e representado em epocas anteriores
ao sec XX. Se o argumento de que " não existem casos de UFOs nos séculos
anteriores ao XX." não existiria tal representação.

>E quanto a pinturas rupestres pré-históricas, muitas vezes
>reinterpretadas forçosamente como "astronautas", sem o menor cuidado
>por averiguar o que os autores poderiam ter desejado expressar
>realmente, esta paródia:
>http://www.str.com.br/ca/cont.htm

Pois Tá bem. Mas não é de astraunautas que eu falei. Ou foi?
Eu vi a ditas representações e qq um pode identificar como a representação
de um ovni.
Agora, se era mesmo isso que os antigos queriam representar, isso são outros
500.

>> >O boom de UFOs coincide com o boom de ficção científica.
>>
>> Se vc acha.

>O boom de histórias de "discos voadores", isto é, de visitas de
>seres extraterrestres é sim recente,

Não sabia que historias de discos voadores e visitas de seres alienigenas
eram a mesma coisa... sempre a aprender...
O argumento do nosso colega não era se eram recentes ou não, mas que apenas
tinham ocurrido apartir dessa data. Tal é falso.


Sérgio



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quevedo + Astrologia
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/07/2003 23:08

Olá..:-)

Segio<#Essa ideia é absurda. O que estás a pedir é do mesmo tipo do seguinte:
"Peça-se a um psicologo que faça um teste de personalidade à pessoa A.
Peça-se a outro psicologo que depois de uma entrevista com a mesma pessoa,
descreva que resultados ela apresentou no teste de personalidade. Se o que o segundo não bater certo com o primeiro a psicologia é falsa e deve ser
abandonada."
Pedidos deste tipo são cientificamente absurdos, pq nada na teoria dos
testes psicologicos ou dos mapas astrologicosa afirma que são bijectivos.
#>

Ora, ora, ora, então todos os esforços para se criar perfis de criminosos, os famosos "profiles", que podem encontrar a descrição de uma pessoas por analise de seu comportamento (o contrário de estudar o comportamento, pela analise da pessoa) não são possiveis???

Bem, é possivel mostrar a entervista de diversos pacientes a diversos psicologos e eles, com taxa de acerto enormemente maior que a de astrologos, vão idenfificar as pessoas com seus perfis..:-) Péssimo exemplo. Ou melhor, um ótimo exemplo do que se espera de um sistema que funcione..:-) O que a astrologia não é..:-)

Calcule uma (ou várias) orbita e pode encontrar um planeta e sua massa. Encontre um palneta e sua massa e saberá sua óribita..:-) Ciencia e eficácia..:-) Um especialista do FBI pode dizer, a partir dos crimes e das caracteristicas do mesmo, sua repetição, suas falhas e acertos, como é a pessoa do criminoso, sua idade aproximada, se é homem ou mulher, se tem historico de abusos, se tem desvios de personalidade, compulsão, em muitos casos origem e até a cor da pele. Se acerta sempre ou se acerta 100%? Não, claro que não..:-) Mas acerta em uma taxa tão maior que o simples chete que seu metodo possui eficácia comprovada..:-)

É isso que a astrologa deveria poder fazer. Injectivo ou bijectivo? Quem decide? Ah, me lembrei, seu método, o unico rela e verdadeiro, é seu e você define o que ele faz ou deixa de fazer, sem possibilidade de palpites..:-)

Mais um detalhe. Testes como o que sugere são sempre feitos. Mas nào se pede que todo psicologo acerte 100% dos testas do paciente. Apenas que faça isso com uma taxa de acerto maior que o simples chute, acertos aleatorios. E isso eles fazem muito bem..:-) Por isso chegamos a conclusão que a psicologia funciona..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 27, 2003 9:30 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Quevedo + Astrologia



----- Original Message -----
From: "Thiago"

<Ola Sergio,

O que propões não serve para falsear a astrologia pq:

****A astrologia não afirma que funciona inversamente. (embora alguns
defendam que conseguem fazer isso, isso não é parte do nucleo da astrologia.
Eu estou a dizer isto, sabendo que vão dizer que existe essa variante bla
bla bla , etc , e coisa-e-tal... ok, então testem as duas formas. O que
propões so testa uma das formas)

E porque na sua proposta a identificação não funciona de forma inversa? Um
medico por meio de sintomas pode identificar uma doença e conhecendo a
doença pode prever os sintomas. >

Um astrologo não é um medico. Respondi à tua pergunta?
Qual é o numero cujo quadrado é 4 ?
A função quadrado não é bijectiva, por isso a pergunta está mal feita e qq
resposta será errada.
A pergunta deve ser "quais os numeros cujo quadrado é 4".

Por alguma razão que não provas ser mais nada que mera presuposição, achas
que o metodo astrologico é bijectivo. Ele é apenas injectivo. Por isso
muitos das tentativas de teste são impossiveis à partida (ou melhor, vão dar
resultados negativos à partida) pq se baseiam numa bijectividade que não
existe.

>O que é que cria a confusão quando o processo de identificação se inverte
da pesonalidade >para os dados astrologicos? Não será porque a personalided
pode ser descrita de forma vaga >enquanto os dados exigem uma comprovação
aproximada??

Essa ideia é absurda. O que estás a pedir é do mesmo tipo do seguinte:
"Peça-se a um psicologo que faça um teste de personalidade à pessoa A.
Peça-se a outro psicologo que depois de uma entrevista com a mesma pessoa,
descreva que resultados ela apresentou no teste de personalidade. Se o que o
segundo não bater certo com o primeiro a psicologia é falsa e deve ser
abandonada."

Pedidos deste tipo são cientificamente absurdos, pq nada na teoria dos
testes psicologicos ou dos mapas astrologicosa afirma que são bijectivos.

>***** "casas zodiacais" Essa teve graça.
>
>Heheh eu não conheço os termos corretos da astrologia. >Nunca precisei de
tal hipotese.

Ignorência não é desculpa. Eu tb nunca precisei da advocacia e isso não me
impede de conhecer o significado dos termos legais.

Sérgio


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: UFOs
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/07/2003 23:21

Olá.

Sergio<#Deves estar a brincar. Onde é que essa passagem da bilbia reporta um ovni ?
No máximo reporta um encontro de 3º Grau. Mas se formos por ai todos os
relatos de conversas com anjos, arvores que ardem e nao queimam etc, podem
ser encaixados na secção "encontros do 3º grau"
...
Neste site não encontrei menção a uma imagem que eu vi onde aparece uma
pessoa apontando em segundo plano para um ovni. Este ovni era cobreado -
escuro, portanto não pode ser confundido com ilustrações de divindade ou
chapéus cardeais.
...
Pois Tá bem. Mas não é de astraunautas que eu falei. Ou foi?
Eu vi a ditas representações e qq um pode identificar como a representação
de um ovni.
Agora, se era mesmo isso que os antigos queriam representar, isso são outros
500.


Sergio, você não acha que a passagem relata OVNIs, mas outros pesquisadores, os mesmos que alegam ser o chapeu de bispo um OVNI acham. Ok, como na astrologia, eles são picaretas e você é o unico que sabe a verdade. Mas você também não encontra menção de outra imagem que VOCÊ viu e que NÃO PODERIA ser uma divindade. Bem, quem decide isso? Você, como especialista em imagens medievais e iconografia do seculo XII? E os outros especialistas, que discordam? Ok, eles tambem nào sabem de nada e você tem a ÚNICA imagem real de um OVNI antes de 19 e bolinha..:-)

E também não falou de astronautas, apenas de naves alienigenas... Ora, e o que contem as naves alienigenas??? Repolhos??? E, mesmo se encontrassemos repolhos dentro delas, ainda seriam astronautas, não?

Sergio<#O argumento é apenas que
esse tipo de objectos ja era conhecido e representado em epocas anteriores
ao sec XX. Se o argumento de que " não existem casos de UFOs nos séculos
anteriores ao XX." não existiria tal representação.
#>

Objetos que não se sabe dizer o que são existem a partir do momento em que seres humanos passaram a tentar explicar o mundo e os objetos que nele existem, inclusive os que voam..:-) Se o que tenta dizer é que sempre existiram coisas assim, nem mesmo haveria uma polemica na lista..:-) Mas temos de considerar que eles existem, então, desde a pré-historia, como raios, o sol, a lua, fogo fatuo, meteoros, passaros a distancia, erupções vulcanias, graninzo, etc..:-) E é claro que essa não era a base da discussão..:-) Quando se diz que não haviam OVNIs antes de tal data, é claramente o tipo de OVNIs que avistadores de extraterrestres professam, ou seria uma discussão ridicula...

Pintar coisas que não se conhece ou não se sabe explicar faz parte da cultura humana. Muitas das imagens que vemos hoje e que são reconhecidas por nós, foram pintadas como coisas desconhecidas, OVNIs enfim. Um quadro pintado na baixa idade média com uma imagem de cometa é claramente um OVNI, Objeto Voador Não Identificado, já que ninguém na época poderia dizer o que era aquilo. Mas, ninguem na época também diria que era uma nave espacial cheia de aliens..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 27, 2003 10:51 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: UFOs



----- Original Message -----
From: "Kentaro Mori"


>Me metendo no meio outra vez. A rigor mesmo, o termo "UFO" foi
>criado no começo dos anos 50, então é impossível existir um caso
>de "UFO" anterior a essa data :)

Boa piada. Mas sejamos sérios, ok?

>Agora, relatos de fenômenos aéreos desconhecidos, esses de fato
>existem há milênios.

Obrigado por negar mais uma vez a frase do nosso co-listeiro "Um outro forte
suporte é que não existem casos de UFOs nos séculos anteriores ao XX."


>Contudo, muitos dos mais famosos dificilmente
>se encaixam no que entenderíamos por naves alienígenas.
>POr exemplo, sobre a famosíssima visão de Ezequiel, recomendo este
>texto:
>http://www.str.com.br/ca/ezequiel_bruxa.htm

Deves estar a brincar. Onde é que essa passagem da bilbia reporta um ovni ?
No máximo reporta um encontro de 3º Grau. Mas se formos por ai todos os
relatos de conversas com anjos, arvores que ardem e nao queimam etc, podem
ser encaixados na secção "encontros do 3º grau"

>Sobre pinturas medievais representando supostos OVNIs, este artigo:
>http://www.str.com.br/ca/arteovnis1.htm

Neste site não encontrei menção a uma imagem que eu vi onde aparece uma
pessoa apontando em segundo plano para um ovni. Este ovni era cobreado -
escuro, portanto não pode ser confundido com ilustrações de divindade ou
chapéus cardeais. E portanto, para todos os efeitos é um objecto voador não
identificado (pois foi pintado no céu). Ninguem disse que teria de ser de
origem extraterrestre ou sequer ter sido avistado. O argumento é apenas que
esse tipo de objectos ja era conhecido e representado em epocas anteriores
ao sec XX. Se o argumento de que " não existem casos de UFOs nos séculos
anteriores ao XX." não existiria tal representação.

>E quanto a pinturas rupestres pré-históricas, muitas vezes
>reinterpretadas forçosamente como "astronautas", sem o menor cuidado
>por averiguar o que os autores poderiam ter desejado expressar
>realmente, esta paródia:
>http://www.str.com.br/ca/cont.htm

Pois Tá bem. Mas não é de astraunautas que eu falei. Ou foi?
Eu vi a ditas representações e qq um pode identificar como a representação
de um ovni.
Agora, se era mesmo isso que os antigos queriam representar, isso são outros
500.

>> >O boom de UFOs coincide com o boom de ficção científica.
>>
>> Se vc acha.

>O boom de histórias de "discos voadores", isto é, de visitas de
>seres extraterrestres é sim recente,

Não sabia que historias de discos voadores e visitas de seres alienigenas
eram a mesma coisa... sempre a aprender...
O argumento do nosso colega não era se eram recentes ou não, mas que apenas
tinham ocurrido apartir dessa data. Tal é falso.


Sérgio


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quevedo + Astrologia
FROM: "Thiago" <thiago1981@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/07/2003 23:30

Ola!

****Qual é o numero cujo quadrado é 4 ? A função quadrado não é bijectiva, por isso a pergunta está mal feita e qq resposta será errada. A pergunta deve ser "quais os numeros cujo quadrado é 4".

Não entendi esta parte. Porque qualquer resposta estaria errada? Não é 2 o número cujo quadrado é 4? Quais outros numeros cujos o quadrado é 4?

*****Essa ideia é absurda. O que estás a pedir é do mesmo tipo do seguinte:
"Peça-se a um psicologo que faça um teste de personalidade à pessoa A.
Peça-se a outro psicologo que depois de uma entrevista com a mesma pessoa,
descreva que resultados ela apresentou no teste de personalidade. Se o que o
segundo não bater certo com o primeiro a psicologia é falsa e deve ser
abandonada."

Acontece que testes como estes são feitos sim, do contrario não haveria validade para tais testes de personalidade. E o indice de acerto é grande o bastante para confirmar a psicologia. É claro queo resultado não é totalmente exato, afinal a psicologia não é uma ciencia exata, mas ainda sim os resultados corroboram com a eficacia dos metodos psicologico e estão acima dos indices de acerto conseguids por um leigo oupor puro acaso.

****Pedidos deste tipo são cientificamente absurdos, pq nada na teoria dos
testes psicologicos ou dos mapas astrologicosa afirma que são bijectivos.

Então o caminho é só de ida? Você identifica a personalidade do Alberto mas não liga o Alberto a personalidade? Mas e se diminuirmos a amostragem? Se se pegarmos dez pessoas, e dez mapas astrologicos. Um Astrologo competende poderia ligar o mapa a seu dono?

******Ignorência não é desculpa. Eu tb nunca precisei da advocacia e isso não me
impede de conhecer o significado dos termos legais.

Ignorância é desculpa sim. Talvez a mais honesta desculpa para a falta de conhecimento, seja nos meus erros de nomenclatura, seja nos seus erros de ortografia.

Abraços!
Thiago



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Astrologia
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/07/2003 23:32

Olá..

Eu encontrei a referencia, mas nào o artigo, se alguem puder ajudar eu gostaria de reler..:-)

Bickis, M., Kelly, I.W., & Byrnes, G. (1995). Crisis calls and Temporal and lunar variables: A comprehensive study. The Journal of Psychology, 129, 701-711.

Este estudo verifica diversas alegações sobre a influencia da Lua incluindo o índice do homicídios, acidentes de trânsito, chamados à polícia ou corpo de bombeiros, violência doméstica, suicídios, grandes desastres e claro, nascimento de bebês, alem de vários outros..:-)



Um abraço.



Homero




----- Original Message -----
From: Prof. Alberto Ricardo Präss
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 27, 2003 12:48 PM
Subject: [ciencialist] Astrologia


Amigos da lista,





Realmente fico perplexo com a certas coisas mas,

"posso não concordar em nada com suas palavras,mas defenderei até a morte o seu direito de pronunciá-las" .



Ou ainda;

"Sem informação, não dá para ter opinião" (essa vai para os "cientistas" amadores).




Leiam abaixo um texto de um exemplar físico, que tem uma visão bastante aberta da Ciência, sem cair em tentações.


Embora cada um tenha a SUA verdade, ela é ÚNICA.




At.


Prof. Alberto Ricardo Präss
www.fisica.net






A Lua e os bebês

Fernando Lang da Silveira

Instituto de Física da UFRGS

São muitas as crenças populares que relacionam as fases da Lua com acontecimentos terrenos. Não poderiam faltar aquelas que se referem ao nascimento de bebês. É comum ouvir-se afirmações tais como: "Nascem mais bebês nos dias de mudança de fase da Lua!" ou "Nascem mais bebês na Lua Cheia!". Recentemente escutei um programa radiofônico no qual uma astróloga usou o seguinte argumento: "Se a Lua é capaz de agir nas enormes massas de água dos oceanos, como ela não teria efeito sobre os líquidos no útero da mãe ou sobre o outros fluídos corporais, influenciando no crescimento dos nossos cabelos?". Sem dúvida, um persuasivo argumento, especialmente para quem desconhece como as marés ocorrem. As pessoas sabem que as marés existem; muitas já as observaram no mar, nunca, porém, em uma bacia ou em um açude.

Desde Isaac Newton (1643 - 1727) sabe-se que as marés são devidas às forças de atração gravitacional da Lua e do Sol sobre a Terra; os efeitos de maré causados pela Lua são um pouco mais do dobro daqueles causados pelo Sol. As marés ocorrem porque o campo gravitacional, que tanto a Lua quanto o Sol exercem sobre pontos diferentes da Terra, é variável em intensidade e orientação. Essa variação se deve ao fato de que o raio da Terra não é desprezível frente às distâncias ao centro de qualquer um dos dois astros.

As águas oceânicas, que se estendem por amplas regiões da Terra, acabam sofrendo diferentes atrações gravitacionais pela Lua ou pelo Sol, o que vem a ocasionar as marés. Mas não há efeito de maré em uma região com volume tão pequeno quanto o de uma bacia (ou até mesmo o de um açude), pois distintos pontos dessa região estão eqüidistantes do astro atrator. Da mesma forma, os líquidos no útero da mãe (ou no bulbo capilar) não sofrem efeitos de maré. Adicionalmente, cabe notar que as maiores marés ocorrem em Lua Cheia e em Lua Nova, quando a Lua e o Sol estão quase alinhados com a Terra e a composição das duas forças de maré resulta ser máxima; na Lua Minguante ou Crescente as marés são menores. Entretanto, as marés acontecem em qualquer dia e não apenas em mudanças de fase da Lua. Conclui-se então que, se realmente nascessem mais bebês em mudanças de fase da Lua, tal fato não poderia ser atribuído aos efeitos de maré.

A fim de encontrar indícios a favor ou contra a tão difundida crença popular de relação entre nascimentos de crianças e as fases da Lua, utilizei dados dos arquivos sobre candidatos a concursos vestibulares da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A partir as datas de nascimento dos candidatos, e com auxílio de tabelas de lunação fornecidas pelo Observatório Nacional, determinei em que dia do mês lunar cada candidato havia nascido. Um total de 93124 datas de nascimento constituem este estudo; 90% desses candidatos nasceram entre 1967 e 1983. Os restantes 10% nasceram entre 1930 e 1967.

O gráfico de barras representa o número de nascimentos em dias de mudança de fase da Lua (Nova, Crescente, Cheia e Minguante), bem como nos três dias anteriores (-3, -2 e -1) e nos três dias posteriores (+1, +2 e +3) a cada mudança.





Gráfico: http://fisicanet.terra.com.br/pseudociencias/aluaeosbebes.gif





Gráfico do número de nascimentos em função do dia do mês lunar.

Observa-se no gráfico que o número de nascimentos oscila em torno de 3300 por dia. O extremo superior no número de nascimentos ocorre no dia posterior à Lua Nova (3425 nascimentos); o inferior acontece três dias antes da Lua Cheia (3210 nascimentos). Um teste de significância estatística permite concluir que as diferenças no número de nascimentos ao longo do mês lunar estão dentro dos limites atribuíveis ao acaso (c 2 = 24,93; p = 0,579). Ou seja, não há nenhuma evidência nesses dados de que em algum dia do mês lunar nasçam mais ou menos bebês do que em outro, além das flutuações que podem ocorrer por mero acaso.

Dessa forma, o resultado do estudo contradiz a alegação que em mudanças de fase da Lua aumenta o número de nascimentos. Serão verdadeiras as outras tantas influências atribuídas à Lua pela sabedoria popular?

©lang@if.ufrgs.br
28 jun 2000



















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SUBJECT: Re: [ciencialist] Astrologia
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/07/2003 23:43

Olá.

Mais algumas referencias:

Lunar phase and birth rate: A fifty-year critical review," - R. Martens, I. Kelly, and D. H. Saklofske, Psychological Reports, 63, 923-934
Lunar phase and birthrate: An update - I. Kelly and R. Martens, Psychological Reports, 75, 507-511

Alguns estudos também interessantes:

Em 1991, Benski e Gerin relataram que tinham analisado datas de nascimeto de 4.256 bebês nascidos em uma clínica na França e "os encontraram igualmente distribuídos dentro do ciclo lunar sinódico (de fases)" (Kelly, et al. 1996, 19). Em 1994, os pesquisadores italianos Periti e Biagiotti relataram em seu estudo 7.842 partos espontâneos por um período de 5 anos em uma clínica em Florença. Eles não descobriram "nenhuma relação entre a fase da lua e o número de partos espontâneos" (Kelly, et al. 1996, 19).

Mas não acho que isso vá modificar a crença dos que acreditam na influência dos astros..:-) em alguns cérebros, a fé é mais forte que a razão ou que coisas tão tolas como os fatos..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Prof. Alberto Ricardo Präss
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 27, 2003 12:48 PM
Subject: [ciencialist] Astrologia


Amigos da lista,





Realmente fico perplexo com a certas coisas mas,

"posso não concordar em nada com suas palavras,mas defenderei até a morte o seu direito de pronunciá-las" .



Ou ainda;

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Embora cada um tenha a SUA verdade, ela é ÚNICA.




At.


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A Lua e os bebês

Fernando Lang da Silveira

Instituto de Física da UFRGS

São muitas as crenças populares que relacionam as fases da Lua com acontecimentos terrenos. Não poderiam faltar aquelas que se referem ao nascimento de bebês. É comum ouvir-se afirmações tais como: "Nascem mais bebês nos dias de mudança de fase da Lua!" ou "Nascem mais bebês na Lua Cheia!". Recentemente escutei um programa radiofônico no qual uma astróloga usou o seguinte argumento: "Se a Lua é capaz de agir nas enormes massas de água dos oceanos, como ela não teria efeito sobre os líquidos no útero da mãe ou sobre o outros fluídos corporais, influenciando no crescimento dos nossos cabelos?". Sem dúvida, um persuasivo argumento, especialmente para quem desconhece como as marés ocorrem. As pessoas sabem que as marés existem; muitas já as observaram no mar, nunca, porém, em uma bacia ou em um açude.

Desde Isaac Newton (1643 - 1727) sabe-se que as marés são devidas às forças de atração gravitacional da Lua e do Sol sobre a Terra; os efeitos de maré causados pela Lua são um pouco mais do dobro daqueles causados pelo Sol. As marés ocorrem porque o campo gravitacional, que tanto a Lua quanto o Sol exercem sobre pontos diferentes da Terra, é variável em intensidade e orientação. Essa variação se deve ao fato de que o raio da Terra não é desprezível frente às distâncias ao centro de qualquer um dos dois astros.

As águas oceânicas, que se estendem por amplas regiões da Terra, acabam sofrendo diferentes atrações gravitacionais pela Lua ou pelo Sol, o que vem a ocasionar as marés. Mas não há efeito de maré em uma região com volume tão pequeno quanto o de uma bacia (ou até mesmo o de um açude), pois distintos pontos dessa região estão eqüidistantes do astro atrator. Da mesma forma, os líquidos no útero da mãe (ou no bulbo capilar) não sofrem efeitos de maré. Adicionalmente, cabe notar que as maiores marés ocorrem em Lua Cheia e em Lua Nova, quando a Lua e o Sol estão quase alinhados com a Terra e a composição das duas forças de maré resulta ser máxima; na Lua Minguante ou Crescente as marés são menores. Entretanto, as marés acontecem em qualquer dia e não apenas em mudanças de fase da Lua. Conclui-se então que, se realmente nascessem mais bebês em mudanças de fase da Lua, tal fato não poderia ser atribuído aos efeitos de maré.

A fim de encontrar indícios a favor ou contra a tão difundida crença popular de relação entre nascimentos de crianças e as fases da Lua, utilizei dados dos arquivos sobre candidatos a concursos vestibulares da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A partir as datas de nascimento dos candidatos, e com auxílio de tabelas de lunação fornecidas pelo Observatório Nacional, determinei em que dia do mês lunar cada candidato havia nascido. Um total de 93124 datas de nascimento constituem este estudo; 90% desses candidatos nasceram entre 1967 e 1983. Os restantes 10% nasceram entre 1930 e 1967.

O gráfico de barras representa o número de nascimentos em dias de mudança de fase da Lua (Nova, Crescente, Cheia e Minguante), bem como nos três dias anteriores (-3, -2 e -1) e nos três dias posteriores (+1, +2 e +3) a cada mudança.





Gráfico: http://fisicanet.terra.com.br/pseudociencias/aluaeosbebes.gif





Gráfico do número de nascimentos em função do dia do mês lunar.

Observa-se no gráfico que o número de nascimentos oscila em torno de 3300 por dia. O extremo superior no número de nascimentos ocorre no dia posterior à Lua Nova (3425 nascimentos); o inferior acontece três dias antes da Lua Cheia (3210 nascimentos). Um teste de significância estatística permite concluir que as diferenças no número de nascimentos ao longo do mês lunar estão dentro dos limites atribuíveis ao acaso (c 2 = 24,93; p = 0,579). Ou seja, não há nenhuma evidência nesses dados de que em algum dia do mês lunar nasçam mais ou menos bebês do que em outro, além das flutuações que podem ocorrer por mero acaso.

Dessa forma, o resultado do estudo contradiz a alegação que em mudanças de fase da Lua aumenta o número de nascimentos. Serão verdadeiras as outras tantas influências atribuídas à Lua pela sabedoria popular?

©lang@if.ufrgs.br
28 jun 2000



















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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: UFOs
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 27/07/2003 23:55


----- Original Message -----
From: "Oraculo"

>Sergio, você não acha que a passagem relata OVNIs, mas outros
pesquisadores, os mesmos >que alegam ser o chapeu de bispo um OVNI acham.

Tlv pq não sabem ler. A passagem relata uma nuvem, da qual sairam as
criaturas de 4 faces distintas. Onde é que "nuvem" se assemelha a um ovni ?
Ovni é um objecto voador não identificado. se vc identifica como "nuvem",
obviamente foi identificado. E não ha, na passagem, pistas suficientes para
concluir que a nuvem não era uma nuvem.
Se essa nuvem era uma nave alienigena então jesus era alienigena ou foi
abduzido por eles no monte as oliveiras já que existe uma passagem dizendo
que ele "subiu aos céus numa nuvem"

>Mas você também não encontra menção de outra imagem que VOCÊ viu e que NÃO
>PODERIA ser uma divindade.

Eu não encontro pq não procurei. E não procurei pq não me lembro como se
chama o quadro que eu vi num documentário da TV.Satisfeito?

>Bem, quem decide isso?

O Pai Natal Voador Não-Identificado.

>E também não falou de astronautas, apenas de naves alienigenas... Ora, e o
que contem as >naves alienigenas??? Repolhos???

Não sei, mas vc parece saber demais para quem nunca esteve numa. Ou esteve ?

>E, mesmo se encontrassemos repolhos dentro delas, ainda seriam astronautas,
não?

Claro, não sei onde estava com a cabeça!. Toda a gente sabe que as bisnagas
de comida em pasta que a NASA manda para o espaço dentro de naves são
astronautas. Não sei onde eu fui buscar que não seriam. Toda a gente sabe
que a NASA só escolhe os melhores repolhos para serem astronautas.

Sérgio




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quevedo + Astrologia
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/07/2003 00:01


----- Original Message -----
From: "Thiago"

>****Qual é o numero cujo quadrado é 4 ? A função quadrado não é bijectiva,
por isso a >pergunta está mal feita e qq resposta será errada. A pergunta
deve ser "quais os numeros cujo >quadrado é 4".
>
>Não entendi esta parte. Porque qualquer resposta estaria errada? Não é 2
o número cujo >quadrado é 4? Quais outros numeros cujos o quadrado é 4?

Sendo que ignorância passou a ser desculpa não vou responder a isto. Estude
matemática, em particular a função quadrática e as propriedades das funções
bijectivas se quiser saber a resposta. Ou tlv tenha sorte e alguem aqui lhe
responda.

*****Essa ideia é absurda. O que estás a pedir é do mesmo tipo do seguinte:
"Peça-se a um psicologo que faça um teste de personalidade à pessoa A.
Peça-se a outro psicologo que depois de uma entrevista com a mesma pessoa,
descreva que resultados ela apresentou no teste de personalidade. Se o que o
segundo não bater certo com o primeiro a psicologia é falsa e deve ser
abandonada."

>Acontece que testes como estes são feitos sim, do contrario não haveria
validade para tais >testes de personalidade.

Prove que são. Cite uma fonte onde esses testes são referidos e/ou
resultados desses testes inversos.

>E o indice de acerto é grande o bastante para confirmar a psicologia.

Demonstre que isso tb é verdade.

****Pedidos deste tipo são cientificamente absurdos, pq nada na teoria dos
testes psicologicos ou dos mapas astrologicosa afirma que são bijectivos.

>Então o caminho é só de ida?

Exacto!!! Vc chegou lá ! Surpreendente.

>Você identifica a personalidade do Alberto mas não liga o Alberto a
personalidade?

Quando vc faz um teste de personalidade vc cai dentro de um grupo. Portanto,
a personalidade não é so do Alberto, existem varias pessoas com a mesma
personalidade (que caem no mesmo grupo).


Sérgio


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: UFOs
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/07/2003 00:20

Olá..

Sergio<#
Eu não encontro pq não procurei. E não procurei pq não me lembro como se
chama o quadro que eu vi num documentário da TV.Satisfeito?#>

Muito..:-) Agora eu acredito..:-)

Sergio<#>Bem, quem decide isso?
O Pai Natal Voador Não-Identificado.
#>

Cuidado, o pessoal não gosta que se use o Papai Noel como exemplo, já brigaram comigo por isso..:-)

Sergio<#Não sei, mas vc parece saber demais para quem nunca esteve numa. Ou esteve ?#>

Não tenho certeza, ainda não fiz uma sessão de hipnose regressiva para ter certeza..:-)

Sergio<#Claro, não sei onde estava com a cabeça!. Toda a gente sabe que as bisnagas
de comida em pasta que a NASA manda para o espaço dentro de naves são
astronautas. Não sei onde eu fui buscar que não seriam. Toda a gente sabe
que a NASA só escolhe os melhores repolhos para serem astronautas.#>

Risos, você me pegou nessa..:-) Esqueci de de qualificar, são repolhos inteligentes e que construiram as naves em que vieram para a Terra..:-) Mas foi uma falha perdoável, todo mundo sabe que repolhos inteligentes alienigenas sempre visitam a Terra..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original
Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, July 27, 2003 11:55 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: UFOs



----- Original Message -----
From: "Oraculo"

>Sergio, você não acha que a passagem relata OVNIs, mas outros
pesquisadores, os mesmos >que alegam ser o chapeu de bispo um OVNI acham.

Tlv pq não sabem ler. A passagem relata uma nuvem, da qual sairam as
criaturas de 4 faces distintas. Onde é que "nuvem" se assemelha a um ovni ?
Ovni é um objecto voador não identificado. se vc identifica como "nuvem",
obviamente foi identificado. E não ha, na passagem, pistas suficientes para
concluir que a nuvem não era uma nuvem.
Se essa nuvem era uma nave alienigena então jesus era alienigena ou foi
abduzido por eles no monte as oliveiras já que existe uma passagem dizendo
que ele "subiu aos céus numa nuvem"

>Mas você também não encontra menção de outra imagem que VOCÊ viu e que NÃO
>PODERIA ser uma divindade.

Eu não encontro pq não procurei. E não procurei pq não me lembro como se
chama o quadro que eu vi num documentário da TV.Satisfeito?

>Bem, quem decide isso?

O Pai Natal Voador Não-Identificado.

>E também não falou de astronautas, apenas de naves alienigenas... Ora, e o
que contem as >naves alienigenas??? Repolhos???

Não sei, mas vc parece saber demais para quem nunca esteve numa. Ou esteve ?

>E, mesmo se encontrassemos repolhos dentro delas, ainda seriam astronautas,
não?

Claro, não sei onde estava com a cabeça!. Toda a gente sabe que as bisnagas
de comida em pasta que a NASA manda para o espaço dentro de naves são
astronautas. Não sei onde eu fui buscar que não seriam. Toda a gente sabe
que a NASA só escolhe os melhores repolhos para serem astronautas.

Sérgio



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quevedo + Astrologia
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/07/2003 00:24

Olá.


Sergio<#Quando vc faz um teste de personalidade vc cai dentro de um grupo. Portanto,
a personalidade não é so do Alberto, existem varias pessoas com a mesma
personalidade (que caem no mesmo grupo).#>

Exato. E se tivermos digamos, 10 pessoas, cada uma com personalidade diferente, psicologos podem encontrar cada perfil que corresponda a cada pessoa..:-) A astrologia deveria poder fazer isso também, se tivermos digamos 10 pessoas, uma de cada signo, você poderia definir o signo de cada uma atraves da analise dos resultados encontrados por outros astrologos, não? Esse é o ponto..:-)

A proposito, tanto 2 como -2 podem ser a raiz quadrada de 4. Mas tanto se pode chegar na raiz quadrada como o contrário. Não é um exemplo de mão única com certeza. Na verdade, a matematica é mau argumento para isso já que se pode andar para frente e para traz através de calculos e equações.

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 28, 2003 12:01 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Quevedo + Astrologia



----- Original Message -----
From: "Thiago"

>****Qual é o numero cujo quadrado é 4 ? A função quadrado não é bijectiva,
por isso a >pergunta está mal feita e qq resposta será errada. A pergunta
deve ser "quais os numeros cujo >quadrado é 4".
>
>Não entendi esta parte. Porque qualquer resposta estaria errada? Não é 2
o número cujo >quadrado é 4? Quais outros numeros cujos o quadrado é 4?

Sendo que ignorância passou a ser desculpa não vou responder a isto. Estude
matemática, em particular a função quadrática e as propriedades das funções
bijectivas se quiser saber a resposta. Ou tlv tenha sorte e alguem aqui lhe
responda.

*****Essa ideia é absurda. O que estás a pedir é do mesmo tipo do seguinte:
"Peça-se a um psicologo que faça um teste de personalidade à pessoa A.
Peça-se a outro psicologo que depois de uma entrevista com a mesma pessoa,
descreva que resultados ela apresentou no teste de personalidade. Se o que o
segundo não bater certo com o primeiro a psicologia é falsa e deve ser
abandonada."

>Acontece que testes como estes são feitos sim, do contrario não haveria
validade para tais >testes de personalidade.

Prove que são. Cite uma fonte onde esses testes são referidos e/ou
resultados desses testes inversos.

>E o indice de acerto é grande o bastante para confirmar a psicologia.

Demonstre que isso tb é verdade.

****Pedidos deste tipo são cientificamente absurdos, pq nada na teoria dos
testes psicologicos ou dos mapas astrologicosa afirma que são bijectivos.

>Então o caminho é só de ida?

Exacto!!! Vc chegou lá ! Surpreendente.

>Você identifica a personalidade do Alberto mas não liga o Alberto a
personalidade?

Quando vc faz um teste de personalidade vc cai dentro de um grupo. Portanto,
a personalidade não é so do Alberto, existem varias pessoas com a mesma
personalidade (que caem no mesmo grupo).


Sérgio

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SUBJECT: Re: UFOs
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/07/2003 00:34

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
<sergiotaborda@n...> escreveu
> >Agora, relatos de fenômenos aéreos desconhecidos, esses de fato
> >existem há milênios.
>
> Obrigado por negar mais uma vez a frase do nosso co-listeiro "Um
outro forte
> suporte é que não existem casos de UFOs nos séculos anteriores ao
XX."

De fato, só para frisar então, essa afirmação não é verdadeira.
Existem casos falando de contatos com seres de outros planetas em
veículos tecnológicos bem anteriores ao século XX. Incluindo em
contos de fadas.

> >Contudo, muitos dos mais famosos dificilmente
> >se encaixam no que entenderíamos por naves alienígenas.
> >POr exemplo, sobre a famosíssima visão de Ezequiel, recomendo este
> >texto:
> >http://www.str.com.br/ca/ezequiel_bruxa.htm
>
> Deves estar a brincar. Onde é que essa passagem da bilbia reporta
um ovni ?
> No máximo reporta um encontro de 3º Grau. Mas se formos por ai
todos os
> relatos de conversas com anjos, arvores que ardem e nao queimam
etc, podem
> ser encaixados na secção "encontros do 3º grau"

Sérgio, eu não acho que a visão de Ezequiel represente um contato
real e físico. O problema é que quase todos ufólogos e entusiastas
falam disto. Há pouco, o Jô Soares também disse que isso "só padia
ser entendido como um contato com uma nave" (ou ele disse algo
assim, estou tirando da memória. Foi qdo ele conversou com um padre
q plagiava ó código da Bíblia).
Esta interpretação também está em "Eram os Deuses Astronautas?" de
Daniken, e um ex-engenheiro da NASA, Josef Blumrich, chegou a
desenhar como teria sido a nave que Ezequiel viu. Dê uma lida no
texto que indiquei, dá um bom apanhado crítico sobre o tema.

> >Sobre pinturas medievais representando supostos OVNIs, este
artigo:
> >http://www.str.com.br/ca/arteovnis1.htm
>
> Neste site não encontrei menção a uma imagem que eu vi onde
aparece uma
> pessoa apontando em segundo plano para um ovni. Este ovni era
cobreado -
> escuro, portanto não pode ser confundido com ilustrações de
divindade ou
> chapéus cardeais.

Não seria esta pintura?
- Madonna e Criança com São João Criança
http://www.str.com.br/ca/arteovnis5.htm

>E portanto, para todos os efeitos é um objecto voador não
> identificado (pois foi pintado no céu). Ninguem disse que teria de
ser de
> origem extraterrestre ou sequer ter sido avistado. O argumento é
apenas que
> esse tipo de objectos ja era conhecido e representado em epocas
anteriores
> ao sec XX. Se o argumento de que " não existem casos de UFOs nos
séculos
> anteriores ao XX." não existiria tal representação.

Realmente pode(ria) ser um OVNI, no sentido de algo representado que
não sabe(ría)mos identificar hoje o que é. Contudo, é errado
presumir imediatamente que algo aparentemente representado no céu
que não saibamos o que é necessariamente seja um OVNI. Isto porque
se não sabemos o que é, também não podemos saber se é voador! Mesmo
em casos como o citado, onde uma figura aponte a algo no céu, pode
ser uma representação fantasiosa, religiosa, simbólica, onde o autor
não queria que se desse a entender que realmente havia algo no céu.

> >> >O boom de UFOs coincide com o boom de ficção científica.
> >>
> >> Se vc acha.
>
> >O boom de histórias de "discos voadores", isto é, de visitas de
> >seres extraterrestres é sim recente,
>
> Não sabia que historias de discos voadores e visitas de seres
alienigenas
> eram a mesma coisa... sempre a aprender...

São a mesma coisa mesmo, principalmente depois dos anos 50. O
período em que o termo "disco voador" era neutro vai provavelmente
de 1947 a 1949, por aí, embora talvez nunca tenha sido
realmente "neutro". Depois disso, em todas as partes do mundo, disco
voador é sinônimo de nave alienígena. Quando se fala de "disco
voador", está-se falando de "flying saucer", ou "pires voador", algo
que praticamente não é usado em português.

> O argumento do nosso colega não era se eram recentes ou não, mas
que apenas
> tinham ocurrido apartir dessa data. Tal é falso.

Realmente. O curioso é que não diminui a validade da argumentação de
que o fenômeno OVNI é primariamente e talvez completamente
psicossocial. Ele sempre existiu de forma difusa, multifacetada. Só
recentemente adquiriu uma coerência maior, graças à mídia e à
cultura massificada. Mas ainda é bem diverso.

Mas toda discussão sobre OVNIs nunca chega a lugar algum. É assim
mesmo.

Mori
http://www.str.com.br/ca/



SUBJECT: I Ching e o DNA
FROM: "Francisco Lucas" <francisco.lucas@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/07/2003 07:11

http://www.innerx.net/personal/tsmith/ichgene6.html

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quevedo + Astrologia
FROM: "Thiago" <thiago1981@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/07/2003 07:47

*****Sendo que ignorância passou a ser desculpa não vou responder a isto. Estude
matemática, em particular a função quadrática e as propriedades das funções
bijectivas se quiser saber a resposta. Ou tlv tenha sorte e alguem aqui lhe
responda.

Não é este o problema Sergio. O que eu não entendi é como você pode usar um exemplo tão fraco. Um Matematico poderia dizer com certeza que o número cujo quadrado é 4 não será 3 nem 5, nem 23, nem 1, nem 9, nem 10, etc... Percebe como por exclusão ele limita bastante a margem de erro? Agora, isso não acontece em pseudociencias, onde você mesmo conhecendo a personalidade da pessoa não poderia distinguir se ela é de Touro ou de Leão.

*****Prove que são. Cite uma fonte onde esses testes são referidos..

Você jura que nunca ouviu falara de testes teste duplo-cego? Que feio! Segundo você Ignorancia não é motivo para não se saber as coisas. Testes como estes podem ser encontrados por exemplo no trabalho "Análise De Testes De Personalidade", de de Ana Paula Porto Noronha, pela PUC.

****Exacto!!! Vc chegou lá ! Surpreendente.

Que bom! Será que eu já posso virar um astrologo com poderes magicos como os seus??!!!

***Quando vc faz um teste de personalidade vc cai dentro de um grupo. Portanto,
a personalidade não é so do Alberto, existem varias pessoas com a mesma
personalidade (que caem no mesmo grupo).

Sim, existem varias pessoas com a mesma personalidade, mas existem pessoas de personalidade diferente, portanto é só reduzirmos a amostragem para poucas pessoas de personalidades e signos bem distintos. isso já facilitaria muito a vida dos probres astrologos que temmedo de se confundir com tantos signos e personalidades que tems por ai...

Aproposito, que prova irrefutavel é esta que você parece ter para ter tanta credulidade na astrologia?

Thiago


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Quevedo + Astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/07/2003 08:35

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
> Ahahahaha...vc diz isso pq nunca experimentou... sejamos realistas
> ok?

Ok, sejamos realistas então. Se os astromantes fizessem apenas duas
interpretação de mapas astrais por mês não haveria discussão pela
regulamentação da Astromancia, pelo simples fato de que não haveria
uma ocupação chamada astromancia: ninguém sobreviveria com apenas
dois clientes por mês.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: UFOs
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/07/2003 08:48

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Joao de Carvalho"
> A única explicação é dizer que os UFOs
> são algum tipo de sonho coletivo que se materializa de forma
> estranha e ainda não entendida.

Existem outras explicacoes.

Uma e' a mentira - sabe-se q. seres humanos mentem (nao sao poucas as
montagens de fotos pegas em flagrante).
A outra e' a ignorancia - conhecem-se casos e casos de erros de
identificacao (alguns tragicos como o pai q. mata o filho achando q
e' ladrao, mas tbm inocentes baloes em forma de elefantes rosas
tomado por naves alienigenas).

Mas ha' muitas outras explicacoes possiveis, nao necessariamente
mutuamente excludentes.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: UFOs
FROM: evieira@infolink.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/07/2003 09:53

Pessoal,

Numa boa, voces deveriam mudar o nome da lista de "ciência" para "metafísica,
ufologia e ocultismo".

Não aguento mais esse papo de Atrologia, UFOs, etc!

Na minha opinião, esses assuntos sempre terminam em um bate-boca entre os
crentes e o céticos, sem argumentos razoaveis de ambas as partes.

Por exemplo, eu tenho uma posição ambígua quanto a astrologia, tendo a achar
que ela tem alguma validade, mas porra, eu sei que não tenho argumentos para
defender essa opinião e por isso me calo. Ciência não é uma questão de fé.

O pior é que essas discussões são as que mais entopem a minha caixa!!

Um abraço,

Eduardo




> Olá.
>
> Sergio<#Deves estar a brincar. Onde é que essa passagem da bilbia reporta um
ovni ?
> No máximo reporta um encontro de 3º Grau. Mas se formos por ai todos os
> relatos de conversas com anjos, arvores que ardem e nao queimam etc, podem
> ser encaixados na secção "encontros do 3º grau"
> ..
> Neste site não encontrei menção a uma imagem que eu vi onde aparece uma
> pessoa apontando em segundo plano para um ovni. Este ovni era cobreado -
> escuro, portanto não pode ser confundido com ilustrações de divindade ou
> chapéus cardeais.
> ..
> Pois Tá bem. Mas não é de astraunautas que eu falei. Ou foi?
> Eu vi a ditas representações e qq um pode identificar como a representação
> de um ovni.
> Agora, se era mesmo isso que os antigos queriam representar, isso são outros
> 500.
>
>
> Sergio, você não acha que a passagem relata OVNIs, mas outros pesquisadores,
os mesmos que alegam
> ser o chapeu de bispo um OVNI acham. Ok, como na astrologia, eles são
picaretas e você é o unico
> que sabe a verdade. Mas você também não encontra menção de outra imagem que
VOCÊ viu e que NÃO
> PODERIA ser uma divindade. Bem, quem decide isso? Você, como especialista em
imagens medievais e
> iconografia do seculo XII? E os outros especialistas, que discordam? Ok, eles
tambem nào sabem de
> nada e você tem a ÚNICA imagem real de um OVNI antes de 19 e bolinha..:-)
>
> E também não falou de astronautas, apenas de naves alienigenas... Ora, e o
que contem as naves
> alienigenas??? Repolhos??? E, mesmo se encontrassemos repolhos dentro delas,
ainda seriam
> astronautas, não?
>
> Sergio<#O argumento é apenas que
> esse tipo de objectos ja era conhecido e representado em epocas anteriores
> ao sec XX. Se o argumento de que " não existem casos de UFOs nos séculos
> anteriores ao XX." não existiria tal representação.
> #>
>
> Objetos que não se sabe dizer o que são existem a partir do momento em que
seres humanos passaram
> a tentar explicar o mundo e os objetos que nele existem, inclusive os que
voam..:-) Se o que tenta
> dizer é que sempre existiram coisas assim, nem mesmo haveria uma polemica na
lista..:-) Mas temos
> de considerar que eles existem, então, desde a pré-historia, como raios, o
sol, a lua, fogo fatuo,
> meteoros, passaros a distancia, erupções vulcanias, graninzo, etc..:-) E é
claro que essa não era
> a base da discussão..:-) Quando se diz que não haviam OVNIs antes de tal
data, é claramente o tipo
> de OVNIs que avistadores de extraterrestres professam, ou seria uma discussão
ridicula...
>
> Pintar coisas que não se conhece ou não se sabe explicar faz parte da cultura
humana. Muitas das
> imagens que vemos hoje e que são reconhecidas por nós, foram pintadas como
coisas desconhecidas,
> OVNIs enfim. Um quadro pintado na baixa idade média com uma imagem de cometa
é claramente um OVNI,
> Objeto Voador Não Identificado, já que ninguém na época poderia dizer o que
era aquilo. Mas,
> ninguem na época também diria que era uma nave espacial cheia de aliens..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> ----- Original Message -----
> From: Sergio M M Taborda
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, July 27, 2003 10:51 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: UFOs
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Kentaro Mori"
>
>
> >Me metendo no meio outra vez. A rigor mesmo, o termo "UFO" foi
> >criado no começo dos anos 50, então é impossível existir um caso
> >de "UFO" anterior a essa data :)
>
> Boa piada. Mas sejamos sérios, ok?
>
> >Agora, relatos de fenômenos aéreos desconhecidos, esses de fato
> >existem há milênios.
>
> Obrigado por negar mais uma vez a frase do nosso co-listeiro "Um outro forte
> suporte é que não existem casos de UFOs nos séculos anteriores ao XX."
>
>
> >Contudo, muitos dos mais famosos dificilmente
> >se encaixam no que entenderíamos por naves alienígenas.
> >POr exemplo, sobre a famosíssima visão de Ezequiel, recomendo este
> >texto:
> >http://www.str.com.br/ca/ezequiel_bruxa.htm
>
> Deves estar a brincar. Onde é que essa passagem da bilbia reporta um ovni ?
> No máximo reporta um encontro de 3º Grau. Mas se formos por ai todos os
> relatos de conversas com anjos, arvores que ardem e nao queimam etc, podem
> ser encaixados na secção "encontros do 3º grau"
>
> >Sobre pinturas medievais representando supostos OVNIs, este artigo:
> >http://www.str.com.br/ca/arteovnis1.htm
>
> Neste site não encontrei menção a uma imagem que eu vi onde aparece uma
> pessoa apontando em segundo plano para um ovni. Este ovni era cobreado -
> escuro, portanto não pode ser confundido com ilustrações de divindade ou
> chapéus cardeais. E portanto, para todos os efeitos é um objecto voador não
> identificado (pois foi pintado no céu). Ninguem disse que teria de ser de
> origem extraterrestre ou sequer ter sido avistado. O argumento é apenas que
> esse tipo de objectos ja era conhecido e representado em epocas anteriores
> ao sec XX. Se o argumento de que " não existem casos de UFOs nos séculos
> anteriores ao XX." não existiria tal representação.
>
> >E quanto a pinturas rupestres pré-históricas, muitas vezes
> >reinterpretadas forçosamente como "astronautas", sem o menor cuidado
> >por averiguar o que os autores poderiam ter desejado expressar
> >realmente, esta paródia:
> >http://www.str.com.br/ca/cont.htm
>
> Pois Tá bem. Mas não é de astraunautas que eu falei. Ou foi?
> Eu vi a ditas representações e qq um pode identificar como a representação
> de um ovni.
> Agora, se era mesmo isso que os antigos queriam representar, isso são outros
> 500.
>
> >> >O boom de UFOs coincide com o boom de ficção científica.
> >>
> >> Se vc acha.
>
> >O boom de histórias de "discos voadores", isto é, de visitas de
> >seres extraterrestres é sim recente,
>
> Não sabia que historias de discos voadores e visitas de seres alienigenas
> eram a mesma coisa... sempre a aprender...
> O argumento do nosso colega não era se eram recentes ou não, mas que apenas
> tinham ocurrido apartir dessa data. Tal é falso.
>
>
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SUBJECT: Testando a Astrologia
FROM: "Peterson_Leal" <petersonleal2000@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/07/2003 10:07

Caríssimo Sérgio Taborda,
Saudações.

Baseado na extensa matéria contida nas dezenas de mensagens trocadas
sobre o tema, e após uma atenta leitura sobre suas mensagens, seguida de
posteriores consultas de diversas fontes sobre o assunto (astrologia) é
possível chegarmos a uma posição onde tão importante quanto determinar a
questão da natureza científica astrologia é determinar também qual a sua
relação com as possibilidades de um teste com a mesma, já que você é
praticamente o único que está debatendo no sentido de cuidar para que a
astrologia não caia numa descrença total, na qual finalmente concluiríamos
que trata-se no melhor caso de uma FARSA.

Essa posição assumida de defesa me deixa à vontade para finalmente
buscar evidenciar alguns pontos que podem concluir totalmente ou ao menos
uma parte essencial desse assunto. Espero que não se incomode em responder,
pois todas as perguntas estão diretamente ligadas a um tema que já está
sendo debatido há certo tempo na lista, e do qual você é um dos agentes
principais.

1. Caso você acredite na astrologia, e/ou na possibilidade de que a
astrologia possa ser científicamente demonstrada, ou que *exista* um teste
que possa prova-la verdadeira ou falsa então (obs.: caso contrário, ignore
esta pergunta e todos os seus subitens, e assim com as demais):

1.1. Você é capaz de propor um teste que serviria para tal objetivo, ou
você acredita não ter capacidade de elaborar algo do tipo

1.1.1. (Caso você não seja capaz de propor um teste), então qual a
natureza de sua pretensão pessoal que o leva a pensar que ela pode ser
científica, e nesse caso qual a relação disso com sua tentativa de defesa do
tema na lista (ressaltando o contraste entre sua incapacidade assumida e sua
motivação defender esse tema específico em uma lista onde os participantes
tem a disposição de discutir sobre o tema de maneira científica)? QUEM seria
capaz de propor um teste semelhante, e onde poderíamos ter acesso a
ele/ela/isso?


1.1.2. (Caso você seja capaz de propor um teste), na mensagem que
enviei em 26/07 às 10:23 propus um esquema precário de teste. Este modelo
pode servir? SE não pode, por qual motivo? Neste caso, apresente um modelo
de teste que VOCÊ acreditaria ser válido.

1.2. Após reiteradas vezes nas quais você afirmou existirem sistemas
diversos de astrologia, finalmente eu tenho que perguntar QUAL o modelo você
tem motivos para acreditar ser o único (ou o mais) científico de todos, qual
o nome/referência dele, onde podemos encontra-lo para conhecer melhor e
quais são os critérios que você usou para validar mais esses motivos do que
outros. Ou então, apenas, quais são esses motivos.

2. Caso você não acredite na astrologia, e/ou na possibilidade de que a
astrologia possa ser científicamente demonstrada, ou que *exista* um teste
que possa prova-la verdadeira ou falsa então (obs.: caso contrário, ignore
esta pergunta e todos os seus subitens, e assim com as demais):

2.1. Você admite que este assunto é cientificamente infrutífero, ou que
ao menos em relação ao que você pode oferecer dessa natureza sobre esse
assunto aqui na lista já está esgotado e não podemos esperar mais nenhuma
contribuição (de natureza científica)?

2.1.1. Caso não admita que o assunto é cientificamente infrutífero
(nos termos da pergunta principal), como conciliar isso (e considerando-se
que a disposição dos membros é estudar isso de maneira científica) com o
fato de admitir ao mesmo tempo que não existe possibilidade de que a
astrologia possa ser científicamente demonstrada, ou que *exista* um teste
que possa prova-la verdadeira ou falsa?

2.1.2. Caso admita que o assunto é cientificamente infrutífero (nos
termos da pergunta principal), concorda que nessa lista esse assunto não tem
mais nenhum propósito (considerando-se que a disposição dos membros é
estudar isso de maneira científica)?

Por enquanto é só.

Abraços fraternos,

Peterson Leal.





SUBJECT: RE: [ciencialist] Conhecimento, Logica e filosofia
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/07/2003 10:34

> From: Pedro Paulo M. Chrispim
>
> Onde quero chegar? Ha os que acreditam na ciencia, os que
> acreditam em Deus(es) e os que nao veem problema em acreditar
> nos dois.
> Mesmo pq nao sao excludentes. E devem obedecer ao mesmo
> tratamento rigido da razao e da logica.

São excludentes. Embora possam ter objetivos aparentemente
comuns -- "A Busca pela Verdade", seus territórios de ação são
absolutamente antagônicos, bem como seus métodos. A busca da
religião são respostas para o "porquê" a natureza é assim,
enquanto a busca da ciência se limita a descrever "como" a
natureza é. O "porquê" é um problema filosófico, não
científico.

É justamente ter em mente a importância desta separação que
torna possível ao cientista conciliar sua fé. Tornar-se-á
um mal cientista no dia que recorrer a deuses para preencher
as lacunas que o laboratório não preenche em suas teorias.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [off-topic] I-Ching no café da manhã é dose...
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/07/2003 10:49

> From: Fernando Machado
>
> "O I-Ching está baseado na matemática enigmática do Universo."
>
> É dureza ouvir isto ainda de manhã. Mas eu sou culpado: quem manda
> deixar a TV exibindo o programa da Ana Maria Mala (digo, Braga).
> [...]
> PS: Quem na lista está animado a começar a escrever alguns daqueles
> livros que o Homero comentou? Penso em incluir o I-Ching também.

Posso sugerir um título? "Eu Xingo". É sobre um místico milenar
(quanto mais antigo, mais impressionante!) que compilou
todas as 'palavrar proibidas' (pois tinham o efeito mágico de
despertar êxtase em quem as dizia ou ouvia) num livro sagrado
denominado "PHODAX" (ou "FÔDASSE" aportuguesado).

Frases como "Filiorum putorum est" dita em tôm solene e potente
tem um efeito devastador!

:-))

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] I Ching e o DNA
FROM: "olga nogueira" <olganog@olgaiching.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/07/2003 11:36

Este site que você indicou é muito útil e aborda o I Ching com muita seriedade. Destaco este trecho:
"----When the 8 trigrams are combined in pairs
according to the Fu Xi Earlier Heaven Ho Tu arrangement
to make 64 hexagrams
you get a very symmetrical I Ching pattern -


the Earlier Heaven arrangement of the 64 hexagrams
does correspond to the binary number
sequence from 0 through 63. "

Nos meus estudos sobre o I Ching pude verificar a veracidade desta afirmação.

Olga


Original Message -----
From: Francisco Lucas
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 28, 2003 7:11 AM
Subject: [ciencialist] I Ching e o DNA


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SUBJECT: RE: [ciencialist] UFOs
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/07/2003 11:49

> From: Joao de Carvalho
>
> Evidentemente é uma grande asneira dizer que existem extraterrestres
> voando pelos céus da Terra. Mas o fato é que existem inúmeros relatos
> de coisas voando, e algumas pousando e abduzindo gado, gente, etc.
> Como explicar estas anomalias? A única explicação é dizer que os UFOs
> são algum tipo de sonho coletivo que se materializa de forma estranha
> e ainda não entendida. Provavelmente está relacionado ao medo da
> ciência, o que pode explicar o boom de atividade de UFOs após a
> explosão da bomba atômica (o termo "disco voador" foi criado em
> 1947). O incômodo desta hipótese é que ela abre a possibilidade de
> que figuras mitológicas realmente possam ter feito aparições no
> passado.

Hipótese 1: ETs voam por aí, abduzem, etc...

Hipótese 2: Alucinação coletiva.

Hipótese 3: As pessoas mentem.

Mentiras como verdades são corroboradas por outros mentirosos.
Um mentiroso aproveita detalhes da mentira de outro mentiroso
e constrói uma 'verdade coerente', podendo ser confirmada pelo
mentiroso anterior.

Exemplos: Aparição de Fátima (Portugal), ET de Varginha,
o caso Roswell, as bruxas de Salem, o relatório sobre o
arsenal do Iraque, etc...

Tenho vasta experiência em lidar com mentirosos patológicos.

(Na verdade, a hipótese 2 poderia ser chamada de MENTIRA
COLETIVA, porém, foi uma expressão 'tucanada', como diria o
Macaco Simão.) ;-)

[]

Alexandre Medeiros


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SUBJECT: Re: UFOs
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/07/2003 13:55

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
> Uma jornalista (acho que era jornalista, é caso de
> procurar na net ) italiana publicou em 93 ou 95 um trabalho sobre a
> presença de representações de ovnis em pinturas, frescos e
> tapeçarias da renascença.

Corrigindo: uma italiana publicou uma *interpretacao* de certas
figuras como sendo semelhantes a certas representacoes da
fenomenologia ovni.

Tem gente q. acha q. aqueles membros sexuais avantajados em certas
pinturas rupestres indicam q. realmente houve tripodes humanos
arrastando seu penduricalho por ai'.

Ja' vi ovnis mais convincentes em um desenho do sol de minha sobrinha.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: UFO's? Ilha de Trindade - by Loy Lawhon
FROM: "Anderson Porto" <webmaster@tudosobreplantas.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/07/2003 14:38

Olhem só que curioso...

HYPERLINK "http://www.tudosobreplantas.com.br/tsp_plantas.gif" Anderson
C. Porto - web developer
HYPERLINK
"http://www.tudosobreplantas.com.br/"http://www.TudoSobrePlantas.com.br
* webmaster@tudosobreplantas.com.br
Grupo SOS Verde - fundador
-----Mensagem original-----
De: Carlos Airton [mailto:caas@fortalnet.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 28 de julho de 2003 09:50
Assunto: Maravilhas e Misterios <> Ilha de Trindade - by Loy Lawhon


O Caso da Ilha de Trindade é um dos assuntos do boletim desta semana do
Loy Lawhon . (segue abaixo em inglês) .
HYPERLINK
"http://ufos.about.com/library/weekly/aa072098.htm"http://ufos.about.com
/library/weekly/aa072098.htm


Trindade Island


It is the image of the ungraspable phantom of life;
and this is the key to it all.
(Moby Dick, or The White Whale by Herman Melville)

HYPERLINK "http://ufos.about.com/library/graphics/souam.jpg"
16 January 1958
South Atlantic Ocean
Trindade Island
600 miles off Bahia, Brazil


As its contribution to the HYPERLINK
"http://ufos.about.com/gi/dynamic/offsite.htm?site=http://www.nas.edu/hi
story/igy/index.html"International Geophysical Year, the Brazilian Navy
set up a scientific research installation on the small, rocky island of
Trindade to conduct atmospheric and oceanographic experiments. soon
after arriving at the island, the researchers began seeing UFOs.

The climax of the sightings came on 16 January 1958. The Almirante
Saldanha, which had been fitted up as a hydrographic research vessel,
was anchored off the south coast of the island. The deck was full of
officers and crewmen preparing for a voyage back to Rio de Janeiro.

One of the crew spotted an aerial object approaching the island, and in
all it was seen by 48 crew members and passengers. A civilian
photographer Alimo Barauna, who was underwater photographer for the
team, was on deck. He later said:

...Suddenly Mr. Amilar Viera and Captain Viegas called to me, pointing
to a certain spot in the sky and yelling about a bright object which was
approaching the island.

It glittered at certain moments, perhaps reflecting the sunlight,
perhaps changing its own light - I don't know. It was coming over the
sea, moving toward the point called the Galo Crest. I had lost 30
seconds looking for the object, but the camera was already in my hands,
ready, when I sighted it clearly sihouetted against the clouds. I shot
two photos before it disappeared nehind Desajado Peak. My camera was set
at speed 125, with the aperture at f/8, and this was the cause of an
overexposure error, as I discovered later.

The object remained out of sight for a few seconds - behind the peak -
reappearing bigger in size and flying in the opposite direction, but
lower and closer than before, and moving at higher speed. I shot the
third photo. The fourth and fifth ones were lost, not only because of
the speed the saucer was moving, but also for another reason: in the
confusion produced as a result of the sighting, I was being pulled and
pushed by other persons also trying to spot the object...
It was moving again toward the sea, in the direction from which it had
come, and it appeared to stop in mid-air for a brief time. At that
moment I shot my last photo. After about 10 seconds, the object
continued to increase its distance from the ship, gradually diminishing
in size and finally disappearing into the horizon.

The object was described as being gray, metallic, and surrounded by a
greenish haze or mist. This may account for its odd appearance. The
photos can be viewed at HYPERLINK
"http://ufos.about.com/gi/dynamic/offsite.htm?site=http://www.mufor.org/
database/clas58.html"MUFOR.

Barauna removed the film from the camera, and an hour later, he and
Captain Viegas went into the darkroom and processed the film, while
Cmdr. Bacellar waited outside the door. Bacellar examined the negatives
and then showed them to other witnesses who verified that the object in
the pictures was the same object they had seen.

When they reached Rio, Barauna made prints from the negatives and
Bacellar took them to the Navy Ministry. Barauna was called in to naval
headquarters for questioning two days later, and his negatives were sent
to the Cruzerio do Sul Aerophotogrammetric Service for analysis. The
photos were declared genuine and were released to the press. The press
interviewed passengers and crewmembers from the Almirante Saldanha and
printed their versions of the sighting.

Brazil's House of Representatives requested further information from the
navy, and they were given a secret report prepared by a Captain Brandao,
who concluded that:

The existence of personal reports and of photographic evidence, of
certain value considering the circumstance involved, permits the
admission that there are indications of the existence of unidentified
aerial objects.

Debunking astronomer Donald Menzel tried to make a case for Barauna
faking the photos, but failed to prove his case.

In 1978, Ground Saucer Watch's photographic experts subjected
good-quality prints of the photos to computerized image analysis, and
the found:

The UFO image is over 50 feet in diameter. The UFO image in each case
reveals a vast distance from the photographer/camera. The photographs
show no signs of hoax(i.e., a hand-thrown or suspended model). The UFO
image is reflecting light and passed all computer tests for an image
with substance. The image represents no known aircraft or experimental
balloon. Digital densitometry reveals a metallic reflection.

We are of the unanimous opinion that the Brazilian photos are authentic
and represent an extraordinary flying object of unknown origin.


--

--------------------------

Um Abraço,



Carlos Airton

Fortaleza / Ceará - Brasil

HYPERLINK "mailto:caas@ceara.net"caas@ceara.net

__________________________




---
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Astrologia
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/07/2003 18:39

Prof. Alberto:
De 14-set-87 a 8-3-88 fiz levantamento estatístico sobre um universo de
1.000 partos ocorridos em um hospital público. Como curiosidade, inclui o
número de partos nos dias de mudança de lua.
Eis os resultados:
Crescente - 40 partos -
Cheia - 34
Minguante - 14
Nova - 11
as médias diárias foram, respect. de 6,7, 5,7, 4,7 e4 3,8 enquanto a média
diária, ao longo da pesquisa foi de 5,7 partos/dia.

sds.,

silvio.




SUBJECT: Re: [ciencialist] queremos ciencia ex -Re: UFOs
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/07/2003 19:07

ola,
Parabens...uma mensagem bem escrita e verdadeira!!
--- evieira@infolink.com.br escreveu: > Pessoal,
>
> Numa boa, voces deveriam mudar o nome da lista de
> "ciência" para "metafísica,
> ufologia e ocultismo".
>
> Não aguento mais esse papo de Atrologia, UFOs, etc!
>
> Na minha opinião, esses assuntos sempre terminam em
> um bate-boca entre os
> crentes e o céticos, sem argumentos razoaveis de
> ambas as partes.
>
> Por exemplo, eu tenho uma posição ambígua quanto a
> astrologia, tendo a achar
> que ela tem alguma validade, mas porra, eu sei que
> não tenho argumentos para
> defender essa opinião e por isso me calo. Ciência
> não é uma questão de fé.
>
> O pior é que essas discussões são as que mais
> entopem a minha caixa!!
>
> Um abraço,
>
> Eduardo
>
>
>
>
> > Olá.
> >
> > Sergio<#Deves estar a brincar. Onde é que essa
> passagem da bilbia reporta um
> ovni ?
> > No máximo reporta um encontro de 3º Grau. Mas se
> formos por ai todos os
> > relatos de conversas com anjos, arvores que ardem
> e nao queimam etc, podem
> > ser encaixados na secção "encontros do 3º grau"
> > ..
> > Neste site não encontrei menção a uma imagem que
> eu vi onde aparece uma
> > pessoa apontando em segundo plano para um ovni.
> Este ovni era cobreado -
> > escuro, portanto não pode ser confundido com
> ilustrações de divindade ou
> > chapéus cardeais.
> > ..
> > Pois Tá bem. Mas não é de astraunautas que eu
> falei. Ou foi?
> > Eu vi a ditas representações e qq um pode
> identificar como a representação
> > de um ovni.
> > Agora, se era mesmo isso que os antigos queriam
> representar, isso são outros
> > 500.
> >
> >
> > Sergio, você não acha que a passagem relata OVNIs,
> mas outros pesquisadores,
> os mesmos que alegam
> > ser o chapeu de bispo um OVNI acham. Ok, como na
> astrologia, eles são
> picaretas e você é o unico
> > que sabe a verdade. Mas você também não encontra
> menção de outra imagem que
> VOCÊ viu e que NÃO
> > PODERIA ser uma divindade. Bem, quem decide isso?
> Você, como especialista em
> imagens medievais e
> > iconografia do seculo XII? E os outros
> especialistas, que discordam? Ok, eles
> tambem nào sabem de
> > nada e você tem a ÚNICA imagem real de um OVNI
> antes de 19 e bolinha..:-)
> >
> > E também não falou de astronautas, apenas de naves
> alienigenas... Ora, e o
> que contem as naves
> > alienigenas??? Repolhos??? E, mesmo se
> encontrassemos repolhos dentro delas,
> ainda seriam
> > astronautas, não?
> >
> > Sergio<#O argumento é apenas que
> > esse tipo de objectos ja era conhecido e
> representado em epocas anteriores
> > ao sec XX. Se o argumento de que " não existem
> casos de UFOs nos séculos
> > anteriores ao XX." não existiria tal
> representação.
> > #>
> >
> > Objetos que não se sabe dizer o que são existem a
> partir do momento em que
> seres humanos passaram
> > a tentar explicar o mundo e os objetos que nele
> existem, inclusive os que
> voam..:-) Se o que tenta
> > dizer é que sempre existiram coisas assim, nem
> mesmo haveria uma polemica na
> lista..:-) Mas temos
> > de considerar que eles existem, então, desde a
> pré-historia, como raios, o
> sol, a lua, fogo fatuo,
> > meteoros, passaros a distancia, erupções
> vulcanias, graninzo, etc..:-) E é
> claro que essa não era
> > a base da discussão..:-) Quando se diz que não
> haviam OVNIs antes de tal
> data, é claramente o tipo
> > de OVNIs que avistadores de extraterrestres
> professam, ou seria uma discussão
> ridicula...
> >
> > Pintar coisas que não se conhece ou não se sabe
> explicar faz parte da cultura
> humana. Muitas das
> > imagens que vemos hoje e que são reconhecidas por
> nós, foram pintadas como
> coisas desconhecidas,
> > OVNIs enfim. Um quadro pintado na baixa idade
> média com uma imagem de cometa
> é claramente um OVNI,
> > Objeto Voador Não Identificado, já que ninguém na
> época poderia dizer o que
> era aquilo. Mas,
> > ninguem na época também diria que era uma nave
> espacial cheia de aliens..:-)
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Sergio M M Taborda
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Sunday, July 27, 2003 10:51 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: UFOs
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: "Kentaro Mori"
> >
> >
> > >Me metendo no meio outra vez. A rigor mesmo, o
> termo "UFO" foi
> > >criado no começo dos anos 50, então é
> impossível existir um caso
> > >de "UFO" anterior a essa data :)
> >
> > Boa piada. Mas sejamos sérios, ok?
> >
> > >Agora, relatos de fenômenos aéreos
> desconhecidos, esses de fato
> > >existem há milênios.
> >
> > Obrigado por negar mais uma vez a frase do nosso
> co-listeiro "Um outro forte
> > suporte é que não existem casos de UFOs nos
> séculos anteriores ao XX."
> >
> >
> > >Contudo, muitos dos mais famosos dificilmente
> > >se encaixam no que entenderíamos por naves
> alienígenas.
> > >POr exemplo, sobre a famosíssima visão de
> Ezequiel, recomendo este
> > >texto:
> > >http://www.str.com.br/ca/ezequiel_bruxa.htm
> >
> > Deves estar a brincar. Onde é que essa passagem
> da bilbia reporta um ovni ?
> > No máximo reporta um encontro de 3º Grau. Mas
> se formos por ai todos os
> > relatos de conversas com anjos, arvores que
> ardem e nao queimam etc, podem
> > ser encaixados na secção "encontros do 3º grau"
> >
> > >Sobre pinturas medievais representando supostos
> OVNIs, este artigo:
> > >http://www.str.com.br/ca/arteovnis1.htm
> >
> > Neste site não encontrei menção a uma imagem que
> eu vi onde aparece uma
> > pessoa apontando em segundo plano para um ovni.
> Este ovni era cobreado -
> > escuro, portanto não pode ser confundido com
> ilustrações de divindade ou
> > chapéus cardeais. E portanto, para todos os
> efeitos é um objecto voador não
> > identificado (pois foi pintado no céu). Ninguem
> disse que teria de ser de
> > origem extraterrestre ou sequer ter sido
> avistado. O argumento é apenas que
> > esse tipo de objectos ja era conhecido e
> representado em epocas anteriores
> > ao sec XX. Se o argumento de que " não existem
> casos de UFOs nos séculos
>
=== message truncated ===

=====

Itabajara da Silva Vaz Junior
Hokkaido University
Sapporo - Japan


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SUBJECT: Re: queremos ciencia ex -Re: UFOs
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/07/2003 19:29


E digo mais. O problema não é o assunto... aqui discute-se ciência
e suas relações com a sociedade; não há problema em discutir-se sobre UFOs
ou qualquer outra coisa desde que se mantenha a postura científica ou que
se relacione a cosa de alguma forma com a ciência. O problema é que isso
não é feito. As discussões descambam para intermináveis argumentações
pingue-pongue onde parece que os interlocutores têm particular aversão a
não terem a última palavra e parece que entendem que debater significa
contradizer o interlocutor pontualmente. Parece mais um combate que uma
conversa. Vejo pessoas forçarem argumentos e renderem-se a um reducionismo
atroz só para não darem o braço a torcer. O perfil de uma boa parte das
pessoas que participam ativamente das discussões é muito estranho. Encaram
uma conversa como uma competição, argumentam para sobrepujar o interlocutor
aos seus próprios olhos a qualquer custo. O nível do discurso chega num
ponto em que ninguém será convencido com tais apelações, e a continuação da
argumentação perde todo o sentido.

E tem uns caras aí que, francamente, um pouco de educação não
custa nada e só faz bem! Para que dar respostas cortadas e cheias de
julgamentos de valor pejorativos sem a menor necessidade? Parece que
conversam com ódio no coração! Vêem o interlocutor errar, usar mal algum
conceito, e, ao invés de dizerem-lhe normalmente qual o correto, fazem
questão de dar-lhe uma resposta sarcástica, muitas vezes na forma de
perguntas irônicas. Aquele papo de um mês atrás sobre telecinese foi um
show de xingamentos, frases cortadas e sarcarmos. Que coisa mais infantil!
Conversemos para construir, não para matar o interlocutor.

Belisário

At 19:07 28/07/03 -0300, you wrote:
>ola,
>Parabens...uma mensagem bem escrita e verdadeira!!
>--- evieira@infolink.com.br escreveu: > Pessoal,
> >
> > Numa boa, voces deveriam mudar o nome da lista de
> > "ciência" para "metafísica,
> > ufologia e ocultismo".
> >
> > Não aguento mais esse papo de Atrologia, UFOs, etc!
> >
> > Na minha opinião, esses assuntos sempre terminam em
> > um bate-boca entre os
> > crentes e o céticos, sem argumentos razoaveis de
> > ambas as partes.
> >
> > Por exemplo, eu tenho uma posição ambígua quanto a
> > astrologia, tendo a achar
> > que ela tem alguma validade, mas porra, eu sei que
> > não tenho argumentos para
> > defender essa opinião e por isso me calo. Ciência
> > não é uma questão de fé.
> >
> > O pior é que essas discussões são as que mais
> > entopem a minha caixa!!
> >
> > Um abraço,
> >
> > Eduardo
> >
> >
> >
> >
> > > Olá.
> > >
> > > Sergio<#Deves estar a brincar. Onde é que essa
> > passagem da bilbia reporta um
> > ovni ?
> > > No máximo reporta um encontro de 3º Grau. Mas se
> > formos por ai todos os
> > > relatos de conversas com anjos, arvores que ardem
> > e nao queimam etc, podem
> > > ser encaixados na secção "encontros do 3º grau"
> > > ..
> > > Neste site não encontrei menção a uma imagem que
> > eu vi onde aparece uma
> > > pessoa apontando em segundo plano para um ovni.
> > Este ovni era cobreado -
> > > escuro, portanto não pode ser confundido com
> > ilustrações de divindade ou
> > > chapéus cardeais.
> > > ..
> > > Pois Tá bem. Mas não é de astraunautas que eu
> > falei. Ou foi?
> > > Eu vi a ditas representações e qq um pode
> > identificar como a representação
> > > de um ovni.
> > > Agora, se era mesmo isso que os antigos queriam
> > representar, isso são outros
> > > 500.
> > >
> > >
> > > Sergio, você não acha que a passagem relata OVNIs,
> > mas outros pesquisadores,
> > os mesmos que alegam
> > > ser o chapeu de bispo um OVNI acham. Ok, como na
> > astrologia, eles são
> > picaretas e você é o unico
> > > que sabe a verdade. Mas você também não encontra
> > menção de outra imagem que
> > VOCÊ viu e que NÃO
> > > PODERIA ser uma divindade. Bem, quem decide isso?
> > Você, como especialista em
> > imagens medievais e
> > > iconografia do seculo XII? E os outros
> > especialistas, que discordam? Ok, eles
> > tambem nào sabem de
> > > nada e você tem a ÚNICA imagem real de um OVNI
> > antes de 19 e bolinha..:-)
> > >
> > > E também não falou de astronautas, apenas de naves
> > alienigenas... Ora, e o
> > que contem as naves
> > > alienigenas??? Repolhos??? E, mesmo se
> > encontrassemos repolhos dentro delas,
> > ainda seriam
> > > astronautas, não?
> > >
> > > Sergio<#O argumento é apenas que
> > > esse tipo de objectos ja era conhecido e
> > representado em epocas anteriores
> > > ao sec XX. Se o argumento de que " não existem
> > casos de UFOs nos séculos
> > > anteriores ao XX." não existiria tal
> > representação.
> > > #>
> > >
> > > Objetos que não se sabe dizer o que são existem a
> > partir do momento em que
> > seres humanos passaram
> > > a tentar explicar o mundo e os objetos que nele
> > existem, inclusive os que
> > voam..:-) Se o que tenta
> > > dizer é que sempre existiram coisas assim, nem
> > mesmo haveria uma polemica na
> > lista..:-) Mas temos
> > > de considerar que eles existem, então, desde a
> > pré-historia, como raios, o
> > sol, a lua, fogo fatuo,
> > > meteoros, passaros a distancia, erupções
> > vulcanias, graninzo, etc..:-) E é
> > claro que essa não era
> > > a base da discussão..:-) Quando se diz que não
> > haviam OVNIs antes de tal
> > data, é claramente o tipo
> > > de OVNIs que avistadores de extraterrestres
> > professam, ou seria uma discussão
> > ridicula...
> > >
> > > Pintar coisas que não se conhece ou não se sabe
> > explicar faz parte da cultura
> > humana. Muitas das
> > > imagens que vemos hoje e que são reconhecidas por
> > nós, foram pintadas como
> > coisas desconhecidas,
> > > OVNIs enfim. Um quadro pintado na baixa idade
> > média com uma imagem de cometa
> > é claramente um OVNI,
> > > Objeto Voador Não Identificado, já que ninguém na
> > época poderia dizer o que
> > era aquilo. Mas,
> > > ninguem na época também diria que era uma nave
> > espacial cheia de aliens..:-)
> > >
> > > Um abraço.
> > >
> > > Homero
> > >



SUBJECT: Listas sobre ciência
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/07/2003 19:37


Alguém participa de alguma outra lista sobre ciência como esta (pode ser
específica de física), onde as conversas são mais equilibradas?
Desculpem-me os termos (especialmente ao administrador, que tem feito
trabalho excelente), mas acho que me compreenderão se eu disser que estou
ficando definitivamente de saco cheio do perfil médio das conversas (!?) daqui.

Em tempo: não gostaria que me mandarem sites do Google com inúmeras listas
sobre ciência. Estou apelando para a experiência pessoal dos listeiros em
outras listas para me darem indicações.

Obrigado,
Belisário



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: queremos ciencia ex -Re: UFOs
FROM: Erich Weick <erich_weick@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/07/2003 20:15

Apoiado Belisário!!!!


Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br> wrote:

E digo mais. O problema não é o assunto... aqui discute-se ciência
e suas relações com a sociedade; não há problema em discutir-se sobre UFOs
ou qualquer outra coisa desde que se mantenha a postura científica ou que
se relacione a cosa de alguma forma com a ciência. O problema é que isso
não é feito. As discussões descambam para intermináveis argumentações
pingue-pongue onde parece que os interlocutores têm particular aversão a
não terem a última palavra e parece que entendem que debater significa
contradizer o interlocutor pontualmente. Parece mais um combate que uma
conversa. Vejo pessoas forçarem argumentos e renderem-se a um reducionismo
atroz só para não darem o braço a torcer. O perfil de uma boa parte das
pessoas que participam ativamente das discussões é muito estranho. Encaram
uma conversa como uma competição, argumentam para sobrepujar o interlocutor
aos seus próprios olhos a qualquer custo. O nível do discurso chega num
ponto em que ninguém será convencido com tais apelações, e a continuação da
argumentação perde todo o sentido.

E tem uns caras aí que, francamente, um pouco de educação não
custa nada e só faz bem! Para que dar respostas cortadas e cheias de
julgamentos de valor pejorativos sem a menor necessidade? Parece que
conversam com ódio no coração! Vêem o interlocutor errar, usar mal algum
conceito, e, ao invés de dizerem-lhe normalmente qual o correto, fazem
questão de dar-lhe uma resposta sarcástica, muitas vezes na forma de
perguntas irônicas. Aquele papo de um mês atrás sobre telecinese foi um
show de xingamentos, frases cortadas e sarcarmos. Que coisa mais infantil!
Conversemos para construir, não para matar o interlocutor.

Belisário

At 19:07 28/07/03 -0300, you wrote:
>ola,
>Parabens...uma mensagem bem escrita e verdadeira!!
>--- evieira@infolink.com.br escreveu: > Pessoal,
> >
> > Numa boa, voces deveriam mudar o nome da lista de
> > "ciência" para "metafísica,
> > ufologia e ocultismo".
> >
> > Não aguento mais esse papo de Atrologia, UFOs, etc!
> >
> > Na minha opinião, esses assuntos sempre terminam em
> > um bate-boca entre os
> > crentes e o céticos, sem argumentos razoaveis de
> > ambas as partes.
> >
> > Por exemplo, eu tenho uma posição ambígua quanto a
> > astrologia, tendo a achar
> > que ela tem alguma validade, mas porra, eu sei que
> > não tenho argumentos para
> > defender essa opinião e por isso me calo. Ciência
> > não é uma questão de fé.
> >
> > O pior é que essas discussões são as que mais
> > entopem a minha caixa!!
> >
> > Um abraço,
> >
> > Eduardo
> >
> >
> >
> >
> > > Olá.
> > >
> > > Sergio<#Deves estar a brincar. Onde é que essa
> > passagem da bilbia reporta um
> > ovni ?
> > > No máximo reporta um encontro de 3º Grau. Mas se
> > formos por ai todos os
> > > relatos de conversas com anjos, arvores que ardem
> > e nao queimam etc, podem
> > > ser encaixados na secção "encontros do 3º grau"
> > > ..
> > > Neste site não encontrei menção a uma imagem que
> > eu vi onde aparece uma
> > > pessoa apontando em segundo plano para um ovni.
> > Este ovni era cobreado -
> > > escuro, portanto não pode ser confundido com
> > ilustrações de divindade ou
> > > chapéus cardeais.
> > > ..
> > > Pois Tá bem. Mas não é de astraunautas que eu
> > falei. Ou foi?
> > > Eu vi a ditas representações e qq um pode
> > identificar como a representação
> > > de um ovni.
> > > Agora, se era mesmo isso que os antigos queriam
> > representar, isso são outros
> > > 500.
> > >
> > >
> > > Sergio, você não acha que a passagem relata OVNIs,
> > mas outros pesquisadores,
> > os mesmos que alegam
> > > ser o chapeu de bispo um OVNI acham. Ok, como na
> > astrologia, eles são
> > picaretas e você é o unico
> > > que sabe a verdade. Mas você também não encontra
> > menção de outra imagem que
> > VOCÊ viu e que NÃO
> > > PODERIA ser uma divindade. Bem, quem decide isso?
> > Você, como especialista em
> > imagens medievais e
> > > iconografia do seculo XII? E os outros
> > especialistas, que discordam? Ok, eles
> > tambem nào sabem de
> > > nada e você tem a ÚNICA imagem real de um OVNI
> > antes de 19 e bolinha..:-)
> > >
> > > E também não falou de astronautas, apenas de naves
> > alienigenas... Ora, e o
> > que contem as naves
> > > alienigenas??? Repolhos??? E, mesmo se
> > encontrassemos repolhos dentro delas,
> > ainda seriam
> > > astronautas, não?
> > >
> > > Sergio<#O argumento é apenas que
> > > esse tipo de objectos ja era conhecido e
> > representado em epocas anteriores
> > > ao sec XX. Se o argumento de que " não existem
> > casos de UFOs nos séculos
> > > anteriores ao XX." não existiria tal
> > representação.
> > > #>
> > >
> > > Objetos que não se sabe dizer o que são existem a
> > partir do momento em que
> > seres humanos passaram
> > > a tentar explicar o mundo e os objetos que nele
> > existem, inclusive os que
> > voam..:-) Se o que tenta
> > > dizer é que sempre existiram coisas assim, nem
> > mesmo haveria uma polemica na
> > lista..:-) Mas temos
> > > de considerar que eles existem, então, desde a
> > pré-historia, como raios, o
> > sol, a lua, fogo fatuo,
> > > meteoros, passaros a distancia, erupções
> > vulcanias, graninzo, etc..:-) E é
> > claro que essa não era
> > > a base da discussão..:-) Quando se diz que não
> > haviam OVNIs antes de tal
> > data, é claramente o tipo
> > > de OVNIs que avistadores de extraterrestres
> > professam, ou seria uma discussão
> > ridicula...
> > >
> > > Pintar coisas que não se conhece ou não se sabe
> > explicar faz parte da cultura
> > humana. Muitas das
> > > imagens que vemos hoje e que são reconhecidas por
> > nós, foram pintadas como
> > coisas desconhecidas,
> > > OVNIs enfim. Um quadro pintado na baixa idade
> > média com uma imagem de cometa
> > é claramente um OVNI,
> > > Objeto Voador Não Identificado, já que ninguém na
> > época poderia dizer o que
> > era aquilo. Mas,
> > > ninguem na época também diria que era uma nave
> > espacial cheia de aliens..:-)
> > >
> > > Um abraço.
> > >
> > > Homero
> > >


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SUBJECT: Menos ego, mais conhecimento.
FROM: "Thiago" <thiago1981@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/07/2003 20:38

Ola!

Concordo com o apelo feito, e peço desculpa a todos que perturbei com as partes irrelevantes do debate. Não imaginei que issoestava se tornando um estorvo para vocês. Confesso que tenho o péssimo habito de me envolver demais com as discussões e as vezes acabo perdendo o controle. Mas não minto quando digo que é a vontade de aprender, e não qualquer pretensão de bate-boca que me leva a estas discussões. Os argumentos foram apresentados de cada lado e acho que todo mundo aqui tem duscernimento o bastante para tirar suas proprias conclusões sobre a eficacia ou não da astrologia. Sergio, sinta-se livre para continuar o debate em pvt comigo se assim desejar.

Bom... mudando de pato para ganso. Alguem tem o e-mail ou telefone do Professor Jonofon? É que há tempos estou tentanto encontrar os livros dele para comprar e não encontro em lugar nenhum.. Vocês conhecem o que lee chama de metodo Cuca legal para ensino de matematica? Do que se trata?

Abraços!
Thiago
"Eppur si muove"


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Quevedo + Astrologia
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/07/2003 21:21


----- Original Message -----
From: "Oraculo"

Olá.


Sergio<#Quando vc faz um teste de personalidade vc cai dentro de um grupo.
Portanto,
a personalidade não é so do Alberto, existem varias pessoas com a mesma
personalidade (que caem no mesmo grupo).#>

>Exato. E se tivermos digamos, 10 pessoas, cada uma com personalidade
diferente, psicologos >podem encontrar cada perfil que corresponda a cada
pessoa..:-) A astrologia deveria poder >fazer isso também, se tivermos
digamos 10 pessoas, uma de cada signo, você poderia definir >o signo de cada
uma atraves da analise dos resultados encontrados por outros astrologos,
>não? Esse é o ponto..:-)

Não. Não era esse.
Vc parece ter entendido que o psicologo B poderia teriar as mesmas
conclusões que o psicologo A olhando o mesmo teste feito pelo sujeito. Não
era isso que eu estava falando.
O que eu disse, é que o psicologo B não saberia dizer quais os resultados
que o sujeito teve no teste feito por A. Ou seja, por exemplo, num teste do
tipo mutipla escolha, ele não saberia qual a hipotese escolhida. Isto pq
cada pergunta por si mesma não qualifica o sujeito. Apenas uma respostas
total a todo o teste qualifica o sujeito, pq existem perguntas cujos
resultados se anulam, fortificam, diminuem, etc. (isto foi so um exemplo
para explicar o que estava dizendo)

>A proposito, tanto 2 como -2 podem ser a raiz quadrada de 4. Mas tanto se
pode chegar na >raiz quadrada como o contrário.

Tlv na sua matemática. Na minha não.
A função Raiz Quadrada é uma função sempre positiva.
O que se faz em matemática é dizer que as raizes de 4 são -srqt(4) /\
sqrt(4)
O /\ (que significa 'e') é colocado lá por uma condição logica e não uma
condição algébrica.
O problema do tiago era exactamente esse, falta de logica por confundir o
uso de funções injectivas com bijectivas.

Sérgio


SUBJECT: Re: [ciencialist] Testando a Astrologia
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/07/2003 21:46


----- Original Message -----
From: "Peterson_Leal" <


Embora as suas hipoteses não sejam suficientes para traduzir o que eu acho,
vejo-me forçado a escolher a que mais se aproxima, na esperança que tenha
alguma ultilidade ultima.
.

> 2.1. Você admite que este assunto é cientificamente infrutífero, ou
que
>ao menos em relação ao que você pode oferecer dessa natureza sobre esse
>assunto aqui na lista já está esgotado e não podemos esperar mais nenhuma
>contribuição (de natureza científica)?

O que eu podia oferecer à lista resume-se a Esclarecimento. Para mim, isso
faz parte do método, pois não é possivel emitir opinião cientifica, ou com
base cientifica sem informação.
Quanto à possibilidade de tecer um teste á astrologia, até que (embora não
veja como isso possa ser feito) estou curioso para saber se seria chegar-mos
a um concenso.
O problema é que os itens : "tecer um teste" e "esclarecer sobre
astrologia", são recorrentes
Não é possivel tecer um teste que parte de hipoteses que nem a ppr
astrologia parte.

Eu venho me limitando a responder ao que é perguntado. E a esclarecer e
corrigir o que considero errado. Qualquer um que queira mostrar que os
esclarecimentos ou correcções que fiz são erradas está à vontade para o
fazer. Dado que isso não conseguem fazer, juntaram-se à ideia de que os
esclaricimentos que ofereço derivam de um astrologia inexistente que apenas
eu conheço, mas tb não conseguiram defenir objectivamente o que seria
"astrologia".
Sendo que parece impossivel definir objectivamente "astrologia" e parace que
até os cepticos e leigos em astrologia criam as suas ppr versões , chegamos
a um beco sem saida.
Pese embora as insunuções repticias de alguns colegas eu tento me conter nos
comnetários visto que nada mais ha para esplicar. Não querem entender, e eu
não sei explicar de outra forma. Qq forma tentada é conotada como defesa e
eu sou encarado como um alvo a abater.
Apenas como lembrete , relembro que eu não acredito na astrologia, não creio
que funcione, nem que não funcione. A minha posição é neutra nesse aspecto.
Eu nunca afirmei que ela funciona. (pese embora as insinuações infundadas do
oraculo de que eu teria dito isso, mas que ele nunca demonstrou).

Quando ao assunto que interessa, que é o trabalho do Luiz para o site Feira
de Ciencias, cabia oferecer a hipotese de explicar o que é a astrologia sem
cair na banalidade estupida, parcial e irritante que vemos em muitos sites
ditos "cientificos" ou cepticos. Por isso, me prestei a colaborar com o
Luiz, mas na realidade parece que é inutil. O texto escrito que já lemos é
bem suficiente e para astrologos chega (eles sabem o resto) - a ideia era
que poderia não chegar para astronomos e companhia.

> 2.1.1. Caso não admita que o assunto é cientificamente infrutífero
>(nos termos da pergunta principal), como conciliar isso (e considerando-se
>que a disposição dos membros é estudar isso de maneira científica) com o
>fato de admitir ao mesmo tempo que não existe possibilidade de que a
>astrologia possa ser científicamente demonstrada, ou que *exista* um teste
>que possa prova-la verdadeira ou falsa?

Eu li recentemente , e de proposito para este assunto, um fasciculo da
revista galileu sobre este assunto. Quero querer que eles prestaram o seu
serviço e a minha opinião conincide com a proferida na ultima matéria. Se
queremos saber se a astrologia é ou não cientifica, então temos que estudar
esse assunto seriamente. E um requesito para isso, a meu ver, é primeiro
definir objectivamente o que estamos a estudar.
O estudo de periodicidades na vida as pessoas e/ou do mundo, a comparação
delas com o peridodo dos planetas , e estudos do tipo me parecem uma parte
da questão que nada tem a ver com astrologia directamente.
Por outras palavras, a haver um teste, ele não é da astrologia como um todo.
Ela tem muitas subtilezas que um teste frontal possa ser executado.
A 1) O que é Astrologia ?
B 1) Qual é o metodo da astrologia ?
2) Esse metodo é reprodutivel ?
3) como testar essa reprodutibilidade ?
C 1) qual a relação entre a teoria da astrologia e factos reais?
D) É possivel dividir as pessoas por grupos de persnalidade orientada*, tal
que uma pessoa pertença a vários grupos ?

( com personalidade orientada quero referir a personalidade da pessoa no
assunto X, Y, Z por separado)

E a meu ver isso não é facil, mas podemos sempre tentar. A questão é que
para tentar isso é preciso trabalho de equipa e não um duelo... ou um
sacrificio.

Sérgio


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: UFOs
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/07/2003 21:48


----- Original Message -----
From: "Kentaro Mori" <

|>Não seria esta pintura?
|>- Madonna e Criança com São João Criança
>http://www.str.com.br/ca/arteovnis5.htm

Não, não era essa.

Sérgio


SUBJECT: Re: [ciencialist] Astrologia
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/07/2003 23:08


----- Original Message -----
From: "silvio cordeiro" <

>Prof. Alberto:
>De 14-set-87 a 8-3-88 fiz levantamento estatístico sobre um universo de
>1.000 partos ocorridos em um hospital público. Como curiosidade, inclui o
>número de partos nos dias de mudança de lua.

Vc ainda tem esses dados "em bruto" ?

Sérgio


SUBJECT: Monstro de Loch Ness não existe - centificamente..:-)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/07/2003 23:30

Olá

Um estudo sobre o Monstro de Loch Ness usando tecnologia de ponta e rastreando TODO o lago, da superficei ao fundo. Nada foi encontrado. Mas duvido que isso diminua a crença em Nessie..:-)

http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/story/2003/07/030728_nessmv.shtml

Um abraço.

Homero


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: queremos ciencia ex -Re: UFOs
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 28/07/2003 23:35

Olá Belisario..:-)

Acho que pelo menos parte da carapuça se aplica a minha cabeça..:-) E concordo com você, as vezes exageramos e esta é uma lista de ciencias.

Eu penso ter pelo menos tentado manter as coisas no nivel de argumentos e lógica, mas posso ter derrapado. Principalmente no caso de brincadeiras, que poderiam ser entendidas como ironia (nunca sarcasmo, por favor..:-)

E também nunca gostei de "partir" as mensagens para responder, sempre me pareceu que se perde algo, a linha de raciocinio. Prefiro sempre um texto longo e completo que pequenas respostas quebradas. Mas, como parece ser um hábito comum a muitas listas, acabo usando este metodo as vezes. Mas prometo parar..:-) E prometo parar com as discussões intermináveis, principalmente se garantir que não vai abandonar esta lista (que sempre precisa de boas mentes e bons argumentos e até mesmo de quem grite quando a gente perde o pé..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Roberto Belisário
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, July 28, 2003 7:29 PM
Subject: [ciencialist] Re: queremos ciencia ex -Re: UFOs



E digo mais. O problema não é o assunto... aqui discute-se ciência
e suas relações com a sociedade; não há problema em discutir-se sobre UFOs
ou qualquer outra coisa desde que se mantenha a postura científica ou que
se relacione a cosa de alguma forma com a ciência. O problema é que isso
não é feito. As discussões descambam para intermináveis argumentações
pingue-pongue onde parece que os interlocutores têm particular aversão a
não terem a última palavra e parece que entendem que debater significa
contradizer o interlocutor pontualmente. Parece mais um combate que uma
conversa. Vejo pessoas forçarem argumentos e renderem-se a um reducionismo
atroz só para não darem o braço a torcer. O perfil de uma boa parte das
pessoas que participam ativamente das discussões é muito estranho. Encaram
uma conversa como uma competição, argumentam para sobrepujar o interlocutor
aos seus próprios olhos a qualquer custo. O nível do discurso chega num
ponto em que ninguém será convencido com tais apelações, e a continuação da
argumentação perde todo o sentido.

E tem uns caras aí que, francamente, um pouco de educação não
custa nada e só faz bem! Para que dar respostas cortadas e cheias de
julgamentos de valor pejorativos sem a menor necessidade? Parece que
conversam com ódio no coração! Vêem o interlocutor errar, usar mal algum
conceito, e, ao invés de dizerem-lhe normalmente qual o correto, fazem
questão de dar-lhe uma resposta sarcástica, muitas vezes na forma de
perguntas irônicas. Aquele papo de um mês atrás sobre telecinese foi um
show de xingamentos, frases cortadas e sarcarmos. Que coisa mais infantil!
Conversemos para construir, não para matar o interlocutor.

Belisário

At 19:07 28/07/03 -0300, you wrote:
>ola,
>Parabens...uma mensagem bem escrita e verdadeira!!
>--- evieira@infolink.com.br escreveu: > Pessoal,
> >
> > Numa boa, voces deveriam mudar o nome da lista de
> > "ciência" para "metafísica,
> > ufologia e ocultismo".
> >
> > Não aguento mais esse papo de Atrologia, UFOs, etc!
> >
> > Na minha opinião, esses assuntos sempre terminam em
> > um bate-boca entre os
> > crentes e o céticos, sem argumentos razoaveis de
> > ambas as partes.
> >
> > Por exemplo, eu tenho uma posição ambígua quanto a
> > astrologia, tendo a achar
> > que ela tem alguma validade, mas porra, eu sei que
> > não tenho argumentos para
> > defender essa opinião e por isso me calo. Ciência
> > não é uma questão de fé.
> >
> > O pior é que essas discussões são as que mais
> > entopem a minha caixa!!
> >
> > Um abraço,
> >
> > Eduardo
> >
> >
> >
> >
> > > Olá.
> > >
> > > Sergio<#Deves estar a brincar. Onde é que essa
> > passagem da bilbia reporta um
> > ovni ?
> > > No máximo reporta um encontro de 3º Grau. Mas se
> > formos por ai todos os
> > > relatos de conversas com anjos, arvores que ardem
> > e nao queimam etc, podem
> > > ser encaixados na secção "encontros do 3º grau"
> > > ..
> > > Neste site não encontrei menção a uma imagem que
> > eu vi onde aparece uma
> > > pessoa apontando em segundo plano para um ovni.
> > Este ovni era cobreado -
> > > escuro, portanto não pode ser confundido com
> > ilustrações de divindade ou
> > > chapéus cardeais.
> > > ..
> > > Pois Tá bem. Mas não é de astraunautas que eu
> > falei. Ou foi?
> > > Eu vi a ditas representações e qq um pode
> > identificar como a representação
> > > de um ovni.
> > > Agora, se era mesmo isso que os antigos queriam
> > representar, isso são outros
> > > 500.
> > >
> > >
> > > Sergio, você não acha que a passagem relata OVNIs,
> > mas outros pesquisadores,
> > os mesmos que alegam
> > > ser o chapeu de bispo um OVNI acham. Ok, como na
> > astrologia, eles são
> > picaretas e você é o unico
> > > que sabe a verdade. Mas você também não encontra
> > menção de outra imagem que
> > VOCÊ viu e que NÃO
> > > PODERIA ser uma divindade. Bem, quem decide isso?
> > Você, como especialista em
> > imagens medievais e
> > > iconografia do seculo XII? E os outros
> > especialistas, que discordam? Ok, eles
> > tambem nào sabem de
> > > nada e você tem a ÚNICA imagem real de um OVNI
> > antes de 19 e bolinha..:-)
> > >
> > > E também não falou de astronautas, apenas de naves
> > alienigenas... Ora, e o
> > que contem as naves
> > > alienigenas??? Repolhos??? E, mesmo se
> > encontrassemos repolhos dentro delas,
> > ainda seriam
> > > astronautas, não?
> > >
> > > Sergio<#O argumento é apenas que
> > > esse tipo de objectos ja era conhecido e
> > representado em epocas anteriores
> > > ao sec XX. Se o argumento de que " não existem
> > casos de UFOs nos séculos
> > > anteriores ao XX." não existiria tal
> > representação.
> > > #>
> > >
> > > Objetos que não se sabe dizer o que são existem a
> > partir do momento em que
> > seres humanos passaram
> > > a tentar explicar o mundo e os objetos que nele
> > existem, inclusive os que
> > voam..:-) Se o que tenta
> > > dizer é que sempre existiram coisas assim, nem
> > mesmo haveria uma polemica na
> > lista..:-) Mas temos
> > > de considerar que eles existem, então, desde a
> > pré-historia, como raios, o
> > sol, a lua, fogo fatuo,
> > > meteoros, passaros a distancia, erupções
> > vulcanias, graninzo, etc..:-) E é
> > claro que essa não era
> > > a base da discussão..:-) Quando se diz que não
> > haviam OVNIs antes de tal
> > data, é claramente o tipo
> > > de OVNIs que avistadores de extraterrestres
> > professam, ou seria uma discussão
> > ridicula...
> > >
> > > Pintar coisas que não se conhece ou não se sabe
> > explicar faz parte da cultura
> > humana. Muitas das
> > > imagens que vemos hoje e que são reconhecidas por
> > nós, foram pintadas como
> > coisas desconhecidas,
> > > OVNIs enfim. Um quadro pintado na baixa idade
> > média com uma imagem de cometa
> > é claramente um OVNI,
> > > Objeto Voador Não Identificado, já que ninguém na
> > época poderia dizer o que
> > era aquilo. Mas,
> > > ninguem na época também diria que era uma nave
> > espacial cheia de aliens..:-)
> > >
> > > Um abraço.
> > >
> > > Homero
> > >


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] area de interesse ex- Re: queremos ciencia
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 28/07/2003 23:59

Aproveitanto que estamos organizando a casa, gostaria
de saber qual a area da ciencia predominante entre os
"listeiros". Aparentemente a maioria eh voltado para
fisica, mas eh verdade?
Iniciando:
Eu trabalho com biologia, imunologia e biologia
molecular.

abracos
ita

--- Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu: > Olá
Belisario..:-)
>
> Acho que pelo menos parte da carapuça se aplica a
> minha cabeça..:-) E concordo com você, as vezes
> exageramos e esta é uma lista de ciencias.
>
> Eu penso ter pelo menos tentado manter as coisas no
> nivel de argumentos e lógica, mas posso ter
> derrapado. Principalmente no caso de brincadeiras,
> que poderiam ser entendidas como ironia (nunca
> sarcasmo, por favor..:-)
>
> E também nunca gostei de "partir" as mensagens
> para responder, sempre me pareceu que se perde algo,
> a linha de raciocinio. Prefiro sempre um texto longo
> e completo que pequenas respostas quebradas. Mas,
> como parece ser um hábito comum a muitas listas,
> acabo usando este metodo as vezes. Mas prometo
> parar..:-) E prometo parar com as discussões
> intermináveis, principalmente se garantir que não
> vai abandonar esta lista (que sempre precisa de boas
> mentes e bons argumentos e até mesmo de quem grite
> quando a gente perde o pé..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> ----- Original Message -----
> From: Roberto Belisário
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Monday, July 28, 2003 7:29 PM
> Subject: [ciencialist] Re: queremos ciencia ex
> -Re: UFOs
>
>
>
> E digo mais. O problema não é o
> assunto... aqui discute-se ciência
> e suas relações com a sociedade; não há problema
> em discutir-se sobre UFOs
> ou qualquer outra coisa desde que se mantenha a
> postura científica ou que
> se relacione a cosa de alguma forma com a ciência.
> O problema é que isso
> não é feito. As discussões descambam para
> intermináveis argumentações
> pingue-pongue onde parece que os interlocutores
> têm particular aversão a
> não terem a última palavra e parece que entendem
> que debater significa
> contradizer o interlocutor pontualmente. Parece
> mais um combate que uma
> conversa. Vejo pessoas forçarem argumentos e
> renderem-se a um reducionismo
> atroz só para não darem o braço a torcer. O perfil
> de uma boa parte das
> pessoas que participam ativamente das discussões é
> muito estranho. Encaram
> uma conversa como uma competição, argumentam para
> sobrepujar o interlocutor
> aos seus próprios olhos a qualquer custo. O nível
> do discurso chega num
> ponto em que ninguém será convencido com tais
> apelações, e a continuação da
> argumentação perde todo o sentido.
>
> E tem uns caras aí que, francamente, um
> pouco de educação não
> custa nada e só faz bem! Para que dar respostas
> cortadas e cheias de
> julgamentos de valor pejorativos sem a menor
> necessidade? Parece que
> conversam com ódio no coração! Vêem o interlocutor
> errar, usar mal algum
> conceito, e, ao invés de dizerem-lhe normalmente
> qual o correto, fazem
> questão de dar-lhe uma resposta sarcástica, muitas
> vezes na forma de
> perguntas irônicas. Aquele papo de um mês atrás
> sobre telecinese foi um
> show de xingamentos, frases cortadas e sarcarmos.
> Que coisa mais infantil!
> Conversemos para construir, não para matar o
> interlocutor.
>
> Belisário
>
> At 19:07 28/07/03 -0300, you wrote:
> >ola,
> >Parabens...uma mensagem bem escrita e
> verdadeira!!
> >--- evieira@infolink.com.br escreveu: > Pessoal,
> > >
> > > Numa boa, voces deveriam mudar o nome da lista
> de
> > > "ciência" para "metafísica,
> > > ufologia e ocultismo".
> > >
> > > Não aguento mais esse papo de Atrologia, UFOs,
> etc!
> > >
> > > Na minha opinião, esses assuntos sempre
> terminam em
> > > um bate-boca entre os
> > > crentes e o céticos, sem argumentos razoaveis
> de
> > > ambas as partes.
> > >
> > > Por exemplo, eu tenho uma posição ambígua
> quanto a
> > > astrologia, tendo a achar
> > > que ela tem alguma validade, mas porra, eu sei
> que
> > > não tenho argumentos para
> > > defender essa opinião e por isso me calo.
> Ciência
> > > não é uma questão de fé.
> > >
> > > O pior é que essas discussões são as que mais
> > > entopem a minha caixa!!
> > >
> > > Um abraço,
> > >
> > > Eduardo
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > > Olá.
> > > >
> > > > Sergio<#Deves estar a brincar. Onde é que
> essa
> > > passagem da bilbia reporta um
> > > ovni ?
> > > > No máximo reporta um encontro de 3º Grau.
> Mas se
> > > formos por ai todos os
> > > > relatos de conversas com anjos, arvores que
> ardem
> > > e nao queimam etc, podem
> > > > ser encaixados na secção "encontros do 3º
> grau"
> > > > ..
> > > > Neste site não encontrei menção a uma imagem
> que
> > > eu vi onde aparece uma
> > > > pessoa apontando em segundo plano para um
> ovni.
> > > Este ovni era cobreado -
> > > > escuro, portanto não pode ser confundido com
> > > ilustrações de divindade ou
> > > > chapéus cardeais.
> > > > ..
> > > > Pois Tá bem. Mas não é de astraunautas que
> eu
> > > falei. Ou foi?
> > > > Eu vi a ditas representações e qq um pode
> > > identificar como a representação
> > > > de um ovni.
> > > > Agora, se era mesmo isso que os antigos
> queriam
> > > representar, isso são outros
> > > > 500.
> > > >
> > > >
> > > > Sergio, você não acha que a passagem relata
> OVNIs,
> > > mas outros pesquisadores,
> > > os mesmos que alegam
> > > > ser o chapeu de bispo um OVNI acham. Ok,
> como na
> > > astrologia, eles são
> > > picaretas e você é o unico
> > > > que sabe a verdade. Mas você também não
> encontra
> > > menção de outra imagem que
> > > VOCÊ viu e que NÃO
> > > > PODERIA ser uma divindade. Bem, quem decide
> isso?
> > > Você, como especialista em
> > > imagens medievais e
> > > > iconografia do seculo XII? E os outros
> > > especialistas, que discordam? Ok, eles
> > > tambem nào sabem de
> > > > nada e você tem a ÚNICA imagem real de um
> OVNI
> > > antes de 19 e bolinha..:-)
> > > >
> > > > E também não falou de astronautas, apenas de
> naves
> > > alienigenas... Ora, e o
> > > que contem as naves
> > > > alienigenas??? Repolhos??? E, mesmo se
> > > encontrassemos repolhos dentro delas,
> > > ainda seriam
> > > > astronautas, não?
> > > >
> > > > Sergio<#O argumento é apenas que
> > > > esse tipo de objectos ja era conhecido e
> > > representado em epocas anteriores
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Monstro de Loch Ness não existe - centificamente..:-)
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2003 00:14

Eles fizeram o seguinte:
1) recolheram testemunhos.
2) assumiram que o monstro era de uma certa especie, a qual assumem ter
pulmões.
3) procuraram bolsas de ar dentro de água. Quadro em que "pulmões"
encaixaria
4) nada encontraram
5) concluem que o monstro não existe.

Cof .. cof.. um pouco apressado.

Eles apenas podem concluir que não existem animais com pulmões dentro
daquele lago. Nada além disso.
Mas quem disse que o animal tinha que ter pulmões ? Quem disse que tinha de
ser daquela especie ? Eles disseram. Eles apenas provaram que a hipotese
deles era falsa, e não que o monstro não existe.

Contudo a parte da cerca tem a sua graça; já que eles demonstraram que
testemunhos não são confiáveis (que foi exactamente por onde eles começaram
para saber que animal seria, um tiro no pé).

Nem todos os animais marinhos têm pulmões....

Sérgio


SUBJECT: Ciencia para nao-especialistas
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2003 00:48

JC e-mail 2329, de 28 de Julho de 2003.
A chatice da prosa científica, artigo de Marcelo Leite

É fato, não é boato: ciência não precisa ser um troço chato

Marcelo Leite (cienciaemdia@uol.com.br), editor de Ciência da 'Folha de SP',
mantém a coluna 'Ciência em Dia' no caderno 'Mais!', onde publicou este
texto:

Azar daqueles que, sem serem pesquisadores, se vêem obrigados a ler
rotineiramente revistas científicas. Como já disse Francis Crick, um dos
descobridores da estrutura do DNA, "não há forma de prosa mais difícil de
entender e mais tediosa de ler do que o artigo científico mediano".

É fato, não é boato: literatura científica é um troço chato. Mas não precisa
ser. Qualquer um que tenha lido um ensaio de Stephen Jay Gould, Jared
Diamond ou Carl Sagan sabe que ciência natural nada tem de incompatível com
estilo.

Exemplo muito citado é um texto de 1979 de Gould e de Richard Lewontin, que
usam os tímpanos da catedral de São Marcos, em Veneza, para explicar seu
conceito evolutivo de "exaptação". Saiu nos "Proceedings" da Royal Society,
de Londres.

Talvez com alguma imprudência, a também britânica "Nature" de 22 de maio deu
destaque à doença que infesta suas próprias páginas. Publicou uma reportagem
de Jonathan Knight intitulada "Clear as Mud" (claro como lama).

OK, o texto saiu na parte noticiosa da revista, que busca dar a
não-especialistas - e todo cientista é um não-especialista fora de sua
área - uma idéia do que acontece no panorama da pesquisa mundial.

Knight relata as pesquisas de Donald Hayes, sociólogo aposentado da
Universidade Cornell, sobre a dificuldade de leitura de artigos científicos.

Hayes criou um índice de dificuldade baseado na ocorrência de palavras mais
(ou menos) comuns (http://www.soc.cornell.edu/hayeslexical-analysis). O
nível zero corresponde à linguagem de jornais diários.

Seus cálculos apontam que os artigos em revistas científicas como "Nature" e
"Science" saltaram na última década da casa dos 20-25 pontos para a dos
30-35 pontos. Há 50 anos, ficavam em torno de 15 pontos na escala de
dificuldade. Há cem, o placar estava em zero - quer dizer, no plano dos
jornais.

É claro que a maior responsável por isso é uma crescente especialização da
pesquisa. Ela traz consigo o excesso de jargões, como acontece de forma
aguda na biologia. Um exemplo representativo de título de artigo:
"NF-kappaB2/ p100 induz a expressão de Bcl-2".

Até certo ponto isso facilita a comunicação entre especialistas, mas ao
preço de afastar cada vez mais leigos do texto.

Bem, entre as pessoas comuns que recuam com horror diante dessa dificuldade
estão repórteres de ciência. Alguns cientistas já começaram a perceber que
ter seu trabalho noticiado num jornal ou revista ajuda a torná-lo mais
conhecido também entre cientistas.

Isso aumenta a chance de o artigo vir a ser citado, o que reforça seu
impacto, que pode ser e é medido (com base nas listas de referências
publicadas ao final de cada texto).

Por falar em impacto, a mesma edição da "Nature" noticia outra pesquisa
curiosa, feita por Mikhail Simkin e Vwani Roychowdhury, da Universidade da
Califórnia em Los Angeles.

Rastreando a repetição de erros tipográficos em referências, eles
descobriram que muitos cientistas copiam listas inteiras delas, o que
permite supor que não leiam os artigos que citam nos próprios trabalhos.

O texto de Simkin e Roychowdhury pode ser obtido da internet (
xxx.lanl.gov/ftp/cond-mat/papers/0305/0305150.pdf).

Começa em grande estilo: "Durante o "Projeto Manhattan" (a construção da
bomba atômica), [o físico Enrico] Fermi perguntou ao general [Leslie]
Groves, chefe do projeto, qual era a definição de um "grande" general.

Groves respondeu que qualquer general que tivesse vencido cinco batalhas
seguidas poderia seguramente ser chamado de "grande".

É fato, não é boato: ciência não precisa ser um troço chato.
(Folha de SP, Mais!, 27/7)



SUBJECT: Ilusão Ótica
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2003 01:01

Ilusão Ótica
http://www.psy.ritsumei.ac.jp/~akitaoka/t2_03.jpg
ou
http://27.org/images/weird_eye.jpg
Não, não é truque. É uma ilusão ótica, não há nada girando por
lá. :)
Para quem gostou, o website FARK tem uma série de imagens em
Photoshop brincando com a ilusão, confira.
http://forums.fark.com/cgi/fark/comments.pl?IDLink=598431
Na minha humilde opinião, a melhor modificação em photoshop da
ilusão é esta. Bom, muito bom.
http://www.tv69.com/xt/hams.jpg

E aproveitando o gancho, para os ciencialisteiros vai a dúvida: qual
é a representação de ilusão ótica intencional mais antiga de que
se tem conhecimento? Isto é, qual é a mais antiga representação
consciente de uma ilusão ótica?

Abraço,

Mori



SUBJECT: Re: [ciencialist] Ciencia para nao-especialistas
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2003 01:40

ola,
tem um erro no link abaixo, o correto eh

http://www.soc.cornell.edu/hayes-lexical-analysis/

--- "Pedro Paulo M. Chrispim"
<ppchrispim@bridge.com.br> escreveu: > JC e-mail 2329,
de 28 de Julho de 2003.
> A chatice da prosa científica, artigo de Marcelo
> Leite
>
> É fato, não é boato: ciência não precisa ser um
> troço chato
>
> Marcelo Leite (cienciaemdia@uol.com.br), editor de
> Ciência da 'Folha de SP',
> mantém a coluna 'Ciência em Dia' no caderno 'Mais!',
> onde publicou este
> texto:
>
> Azar daqueles que, sem serem pesquisadores, se vêem
> obrigados a ler
> rotineiramente revistas científicas. Como já disse
> Francis Crick, um dos
> descobridores da estrutura do DNA, "não há forma de
> prosa mais difícil de
> entender e mais tediosa de ler do que o artigo
> científico mediano".
>
> É fato, não é boato: literatura científica é um
> troço chato. Mas não precisa
> ser. Qualquer um que tenha lido um ensaio de Stephen
> Jay Gould, Jared
> Diamond ou Carl Sagan sabe que ciência natural nada
> tem de incompatível com
> estilo.
>
> Exemplo muito citado é um texto de 1979 de Gould e
> de Richard Lewontin, que
> usam os tímpanos da catedral de São Marcos, em
> Veneza, para explicar seu
> conceito evolutivo de "exaptação". Saiu nos
> "Proceedings" da Royal Society,
> de Londres.
>
> Talvez com alguma imprudência, a também britânica
> "Nature" de 22 de maio deu
> destaque à doença que infesta suas próprias páginas.
> Publicou uma reportagem
> de Jonathan Knight intitulada "Clear as Mud" (claro
> como lama).
>
> OK, o texto saiu na parte noticiosa da revista, que
> busca dar a
> não-especialistas - e todo cientista é um
> não-especialista fora de sua
> área - uma idéia do que acontece no panorama da
> pesquisa mundial.
>
> Knight relata as pesquisas de Donald Hayes,
> sociólogo aposentado da
> Universidade Cornell, sobre a dificuldade de leitura
> de artigos científicos.
>
> Hayes criou um índice de dificuldade baseado na
> ocorrência de palavras mais
> (ou menos) comuns
> (http://www.soc.cornell.edu/hayeslexical-analysis).
> O
> nível zero corresponde à linguagem de jornais
> diários.
>
> Seus cálculos apontam que os artigos em revistas
> científicas como "Nature" e
> "Science" saltaram na última década da casa dos
> 20-25 pontos para a dos
> 30-35 pontos. Há 50 anos, ficavam em torno de 15
> pontos na escala de
> dificuldade. Há cem, o placar estava em zero - quer
> dizer, no plano dos
> jornais.
>
> É claro que a maior responsável por isso é uma
> crescente especialização da
> pesquisa. Ela traz consigo o excesso de jargões,
> como acontece de forma
> aguda na biologia. Um exemplo representativo de
> título de artigo:
> "NF-kappaB2/ p100 induz a expressão de Bcl-2".
>
> Até certo ponto isso facilita a comunicação entre
> especialistas, mas ao
> preço de afastar cada vez mais leigos do texto.
>
> Bem, entre as pessoas comuns que recuam com horror
> diante dessa dificuldade
> estão repórteres de ciência. Alguns cientistas já
> começaram a perceber que
> ter seu trabalho noticiado num jornal ou revista
> ajuda a torná-lo mais
> conhecido também entre cientistas.
>
> Isso aumenta a chance de o artigo vir a ser citado,
> o que reforça seu
> impacto, que pode ser e é medido (com base nas
> listas de referências
> publicadas ao final de cada texto).
>
> Por falar em impacto, a mesma edição da "Nature"
> noticia outra pesquisa
> curiosa, feita por Mikhail Simkin e Vwani
> Roychowdhury, da Universidade da
> Califórnia em Los Angeles.
>
> Rastreando a repetição de erros tipográficos em
> referências, eles
> descobriram que muitos cientistas copiam listas
> inteiras delas, o que
> permite supor que não leiam os artigos que citam nos
> próprios trabalhos.
>
> O texto de Simkin e Roychowdhury pode ser obtido da
> internet (
> xxx.lanl.gov/ftp/cond-mat/papers/0305/0305150.pdf).
>
> Começa em grande estilo: "Durante o "Projeto
> Manhattan" (a construção da
> bomba atômica), [o físico Enrico] Fermi perguntou ao
> general [Leslie]
> Groves, chefe do projeto, qual era a definição de um
> "grande" general.
>
> Groves respondeu que qualquer general que tivesse
> vencido cinco batalhas
> seguidas poderia seguramente ser chamado de
> "grande".
>
> É fato, não é boato: ciência não precisa ser um
> troço chato.
> (Folha de SP, Mais!, 27/7)
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Ilusão Ótica
FROM: "Fernando Santos" <fcmts@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2003 02:18

----- Original Message -----
From: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, July 29, 2003 1:01 AM
Subject: [ciencialist] Ilusão Ótica



>E aproveitando o gancho, para os ciencialisteiros vai a dúvida: qual
>é a representação de ilusão ótica intencional mais antiga de que
>se tem conhecimento? Isto é, qual é a mais antiga representação
>consciente de uma ilusão ótica?



Primeiro candidato:

http://www.lsu.edu/faculty/girbym1/GreekCiv/Acropolis.htm

The Parthenon, designed by Iktinus and Kallikrates, could be seen from any point in ancient Athens and, like the temple of Zeus at Olympia, incorporated Greek ideals of mathematics: the ratio of intercolumnation is 9 to 4, the same ratio applying to the width and length of the building. Further, Athenian architects were aware of the facts that from a distance perfectly straight columns would appear to fall outward and a perfectly horizontal foundation would appear to droop towards the center. Consequently, in order to create the optical illusion of a perfectly straight temple from a distance, the midportion of the columns were subtly swelled, the columns were tilted towards the interior (so they would not seem to fall outward), and the middle of the floor and steps were curved upward.



Abraço,

Fernando Santos





SUBJECT: Re: [ciencialist] Monstro de Loch Ness não existe - centificamente..:-)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2003 02:26

Olá.

Mas o animal a ser procurado não foi escolhido aleatoriamente, uma suposição sem base. Foi escolhido a partir das caracteristicas e componentes que os que defendem sua existencia afirmam que ele possui.

Os que defendem Nessie ou que já o avistaram, não dizem que é um peixe enorme, ou algo assim. Ele é descrito sempre como reptiliano, longo pescoço e cauda, patas (foi visto andando fora do lago várias vezes), dentes, um tipo de cabeça e nariz que indicam respirar ar. O conjunto destas caracteristicas é que sugeriu um plessiossauro ou algo do genero. Mesmo que não se de nome a espécie, é razoável supor que isso esteja de acordo com Nessie.

Mas, se a afirmação fosse apenas que "há um grande peixe no lago Ness", então sim, a pesquisa não provou que não exista. Mas nesse caso, não será o Monstro de Loch Ness..:-)

Esse é um problema recorrente com afirmações extraordinárias, eles se "ajustam" conforme mais dados são colhidos. Neste caso, claro que, uma vez que não há animais com pulmões de grande porte, reptilianos, com longos pescoços, etc, no lago, eles se "ajustarão" e passarão para a categoria de peixes ou "outros animais que não respiram ar".

E sempre restará a hipotese mistica: Nessie é um ser elemental ou mágico, que jamais será visto ou fotografado por cientistas, apenas seres iluminados podem ve-lo (o unicórmio é assim mesmo..:-)

O que o estudo provou na verdade é que um animal NOS MOLDES DECLARADOS PELOS QUE ACREDITAM EM NESSIE não existe. Se o monstro vai mudar para se ajustar a isso, bem, é outra história..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 29, 2003 12:14 AM
Subject: Re: [ciencialist] Monstro de Loch Ness não existe - centificamente..:-)


Eles fizeram o seguinte:
1) recolheram testemunhos.
2) assumiram que o monstro era de uma certa especie, a qual assumem ter
pulmões.
3) procuraram bolsas de ar dentro de água. Quadro em que "pulmões"
encaixaria
4) nada encontraram
5) concluem que o monstro não existe.

Cof .. cof.. um pouco apressado.

Eles apenas podem concluir que não existem animais com pulmões dentro
daquele lago. Nada além disso.
Mas quem disse que o animal tinha que ter pulmões ? Quem disse que tinha de
ser daquela especie ? Eles disseram. Eles apenas provaram que a hipotese
deles era falsa, e não que o monstro não existe.

Contudo a parte da cerca tem a sua graça; já que eles demonstraram que
testemunhos não são confiáveis (que foi exactamente por onde eles começaram
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Nem todos os animais marinhos têm pulmões....

Sérgio

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Ilusão Ótica
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2003 02:28

Olá.

Não sei se este caso se aplicaria a categoria de ilusão de ótica, mas parece que as pinturas em cavernas, como em Altamira, iluminadas por fogueiras, tornam os animais desenhados "vivos" ou produzem a ilusão, com a luz bruxuleante, de se moverem ou respirarem.

Essa seria certamente a mais antiga forma de ilusão, uma ilusão pré-histórica.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Fernando Santos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 29, 2003 2:18 AM
Subject: Re: [ciencialist] Ilusão Ótica


----- Original Message -----
From: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, July 29, 2003 1:01 AM
Subject: [ciencialist] Ilusão Ótica



>E aproveitando o gancho, para os ciencialisteiros vai a dúvida: qual
>é a representação de ilusão ótica intencional mais antiga de que
>se tem conhecimento? Isto é, qual é a mais antiga representação
>consciente de uma ilusão ótica?



Primeiro candidato:

http://www.lsu.edu/faculty/girbym1/GreekCiv/Acropolis.htm

The Parthenon, designed by Iktinus and Kallikrates, could be seen from any point in ancient Athens and, like the temple of Zeus at Olympia, incorporated Greek ideals of mathematics: the ratio of intercolumnation is 9 to 4, the same ratio applying to the width and length of the building. Further, Athenian architects were aware of the facts that from a distance perfectly straight columns would appear to fall outward and a perfectly horizontal foundation would appear to droop towards the center. Consequently, in order to create the optical illusion of a perfectly straight temple from a distance, the midportion of the columns were subtly swelled, the columns were tilted towards the interior (so they would not seem to fall outward), and the middle of the floor and steps were curved upward.



Abraço,

Fernando Santos




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SUBJECT: Re: Ciencia para nao-especialistas
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2003 09:01

> --- "Pedro Paulo M. Chrispim"
> > É fato, não é boato: ciência não precisa ser um troço chato

Nao precisa. Mas e' preciso ser preciso. Nao da' pra escrever, como
falamos: tem um treco muito bacana q. eu descobri, saca so' o lance,
vc pega uns breguetes, enfia num tubinho junto com um monte de
porcaria e, veja, a cor muda!

Ok, ok, querem um padrao jornalistico de linguagem -- tudo bem q. os
economistas com seus spreads bancarios, funding e commodities nao sao
menos enigmaticos 'as pessoas, a comecar pelo jargao, do q. os demais
cientistas. PEC, reforma fiscal, agenda de governo, etc, etc...
tampouco sao claros ou deixam de ser chatos (aqui, chato em dois
sentidos - o assunto e' tratado de modo macante e as consequencias
imediatas normalmente trazem algum tipo de perda).

Quero com isso relativizar o problema, compartilhando com outros
setores? Sim, mas nao apenas isso.

Sim, a ciencia nao precisa ser algo chato. Mas pegue qq relatorio
interno de um jornal e veja se interessa pra alem do proprio jornal
(ou para algum cientista social interessado em processo jornalistico).
Tera' coisas como lead/lide, sublead/sublide, deadline, barriga,
biscoito e outras do genero. Ou pegue uma cronica de Machado de
Assis, ninguem dira' q. e' chato, incompreensivel. Mostre a um
ingles. Seguramente ele nao entendera' patavinas do q. escreveu
Machado. Talvez mesmo um q. tenha um nivel basico de Portugues venha
a apreciar o texto. Musica nao precisa ser chata, mas quem q. nao
tenha alguma introducao aos conceitos musicais ira' realmente
apreciar, digamos, Bach? Shakespeare pode ser chato para o leitor
contemporaneo.

O q. fazemos? Pedimos para Vanessa Mae reinterpretar Bach com tracos
pops? Pedimos a Baz Luhrmann para dar uma roupagem moderninha
colocando Leo Di Caprio como Romeu e Claire Danes como Julieta filhos
de membros de gangues rivais? Pode ser, mas o q. estamos perdendo com
isso?

Pense no manual de seu DVD. La' as aves nao gorjeiam nem como as de
la', nem como as de ca', na verdade nao ha' muitas aves no manual.
Tbm nao podera' dizer: o botaozinho verde, este valente botao, atras
do painel da saudade.

Ciencia nao precisa ser chata, mas em nome da clareza, sua linguagem
precisa ser tecnica em certas comunicacoes. O lugar certo de ser
tecnico e' na Nature, no PNAS, na Science, no Evolution&Systematics.
Ser tecnico e' ser fatalmente chato para quem nao domina a linguagem -
- se nao se domina a linguagem nao ha' como achar legal (mesmo q. nao
se trate de um texto tecnico). Bem, e para quem domina a linguagem?
Talvez mesmo para um aficionado em eletronica um manual de DVD nao
seja a leitura mais excitante do mundo -- talvez uns contos da
Playboy -- mas seguramente a linguagem e' uma garantia maior de q. o
aparelho nao sera' ligado a uma rede com tensao eletrica diferente da
especificada.

Problema seria se a linguagem estritamente tecnica se preservasse na
SciAm, na NewSci, na Ciencia Hoje. Nos veiculos q. sao escritos pelos
jornalistas, mais do q. publicacoes de artigos de divulgacao escritos
pelos proprios cientistas, cabe ao jornalista e sua equipe verterem a
linguagem tecnica ao padrao jornalistico.

Eles, os jornalistas, podem espernear ao tentar beber na fonte e se
depararem com aquelas expressoes hermeticas, mas nao me parece q.
facam muito mais qdo se deparam com expressoes equivalentemente
hermeticas em relatorios tecnicos governamentais ou economicos --
salvo a Madame Natasha. A culpa e' do jornalista? Nao apenas dele. E'
funcao do cientista tentar ser mais didatico qdo abordado pelo
jornalista. Mas do mesmo modo como ha' jornalistas especialistas em
assuntos economicos, politicos, moda e comportamento, musica-cinema-
entretenimento, acho q. esta' na hora de termos jornalistas
especialistas em assuntos cientificos (suponho q. ainda nao
precisemos de especialistas em fisica, em biologia, em quimica, em
geologia, em antropologia, em etnofarmacologia...) -- do contrario
estaremos com um tutsi conversando com um esquimo.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: [RN] HIDROGENIO COMBUSTIVEL
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "Ciencialist (E-mail)" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2003 09:43

29-07-2003 - Folha de São Paulo

Carro transforma álcool em hidrogênio

MARCUS VINICIUS MARINHO

Protótipo desenvolvido na Unicamp é 5 vezes mais econômico que veículo comum
e reduz emissão de gás carbônico

Um carro a álcool. Mas um modelo que é até cinco vezes mais econômico e que
produz menos de um terço do gás carbônico dos velhos modelos. Esse veículo
está sendo projetado no Brasil. O segredo tecnológico: utilizar o hidrogênio
como intermediário.
A equipe de Ennio Peres da Silva, do Laboratório de Hidrogênio da Unicamp,
em parceria com o Ceneh (Centro Nacional de Referência em Energia do
Hidrogênio), projetou um aparelho que converte álcool comum (etanol) em
hidrogênio. O gás é um dos combustíveis de maior potencial para a indústria
automotiva, seja pelo alto aproveitamento da energia obtida pela sua queima,
seja pelo fato de que ela tem apenas um subproduto, a água, que não é
poluente. "O projeto é único no Brasil", disse Silva à Folha.
O aparelho da Unicamp será apresentado no 2º Salão de Inovação Tecnológica,
que acontece a partir de hoje até o dia 2 de agosto no Expo Center Norte, em
São Paulo. O evento, promovido pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, é
aberto ao público.

Vantagens
O hidrogênio tem sido utilizado nas chamadas células de combustível (veja
quadro à dir.), que, de forma mais eficiente que os motores a combustão,
transformam as moléculas do gás na energia elétrica que pode mover, por
exemplo, um motor de carro. As células de combustível já estão no mercado e
têm sido base para diversos veículos que usam o hidrogênio como fonte de
energia.
Com seu aparelho, um reformador (conversor) de etanol, Silva cria a
possibilidade da produção de hidrogênio a partir do álcool, dentro do
próprio carro. Com adaptações de tamanho, o reformador poderá passar a
integrar o veículo propriamente dito, um projeto chamado de "Vega 3" que só
estará pronto em 2004, segundo Silva. De qualquer forma, o reformador já
resolve dois problemas da área.
Por um lado, converter o etanol no lugar de utilizar diretamente o
hidrogênio é vantajoso, pois, para dar boa autonomia a um carro movido por
uma célula de combustível, o estoque de hidrogênio a ser armazenado no
automóvel tem de ser muito grande. No modelo de Silva, o etanol é estocado
em um tanque de álcool comum, e o hidrogênio é produzido na medida em que se
precise dele. Em termos comparativos, um tanque de 50 litros de álcool é
equivalente a 12 cilindros de gás -mais do que carregam hoje os protótipos
de carro a hidrogênio que usam cilindros.
Por outro lado, o processo também é melhor que a queima do álcool em motores
de combustão interna, por não depender de um intermediário mecânico (no
caso, o movimento de um pistão). Isso se traduz em eficiência na geração de
energia até cinco vezes maior num motor a combustão. Além disso, há pouca ou
nenhuma emissão de poluentes como óxidos de enxofre, nitrogênio e compostos
orgânicos particulados.
Além de todas essas vantagens, ainda há a redução do custo do hidrogênio,
hoje produzido a partir de combustíveis fósseis.
"O reformador pode ser usado não só em automóveis, mas como fonte de energia
elétrica para qualquer processo. Estamos estudando, por exemplo, o
fornecimento de energia para o processamento de minérios na indústria
siderúrgica", explica Cristiano Pinto, pesquisador do Ceneh. Já existem no
exterior modelos de aparelhos "conversores" de outros combustíveis, como o
metanol, em hidrogênio. Reformadores de etanol, no entanto, são novidade, e
sua importância é grande no Brasil, maior produtor de etanol do mundo.
Ainda assim, há alguns pontos da tecnologia que ainda têm de ser
aperfeiçoados. Um deles é que o aparelho precisa de energia elétrica para
aquecer o álcool em seu reator. O próximo passo da pesquisa de Silva é
converter a queima convencional de parte do etanol em energia para o resto
do álcool reagir e virar hidrogênio, resolvendo, assim, o problema. [i]

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe2907200301.htm


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] area de interesse ex- Re: queremos ciencia
FROM: evieira@infolink.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2003 09:58

Eu não sou cientista profissional. Sou bacharel em ciencia da computação e
tenho um mestrado em finanças.

Meu interesse primário é economia, matematica e ciencia da computação. Física e
tecnologia tambem me interessam.

Um abraço,

Eduardo

> Aproveitanto que estamos organizando a casa, gostaria
> de saber qual a area da ciencia predominante entre os
> "listeiros". Aparentemente a maioria eh voltado para
> fisica, mas eh verdade?
> Iniciando:
> Eu trabalho com biologia, imunologia e biologia
> molecular.
>
> abracos
> ita
>
> --- Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu: > Olá
> Belisario..:-)
> >
> > Acho que pelo menos parte da carapuça se aplica a
> > minha cabeça..:-) E concordo com você, as vezes
> > exageramos e esta é uma lista de ciencias.
> >
> > Eu penso ter pelo menos tentado manter as coisas no
> > nivel de argumentos e lógica, mas posso ter
> > derrapado. Principalmente no caso de brincadeiras,
> > que poderiam ser entendidas como ironia (nunca
> > sarcasmo, por favor..:-)
> >
> > E também nunca gostei de "partir" as mensagens
> > para responder, sempre me pareceu que se perde algo,
> > a linha de raciocinio. Prefiro sempre um texto longo
> > e completo que pequenas respostas quebradas. Mas,
> > como parece ser um hábito comum a muitas listas,
> > acabo usando este metodo as vezes. Mas prometo
> > parar..:-) E prometo parar com as discussões
> > intermináveis, principalmente se garantir que não
> > vai abandonar esta lista (que sempre precisa de boas
> > mentes e bons argumentos e até mesmo de quem grite
> > quando a gente perde o pé..:-)
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Roberto Belisário
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Monday, July 28, 2003 7:29 PM
> > Subject: [ciencialist] Re: queremos ciencia ex
> > -Re: UFOs
> >
> >
> >
> > E digo mais. O problema não é o
> > assunto... aqui discute-se ciência
> > e suas relações com a sociedade; não há problema
> > em discutir-se sobre UFOs
> > ou qualquer outra coisa desde que se mantenha a
> > postura científica ou que
> > se relacione a cosa de alguma forma com a ciência.
> > O problema é que isso
> > não é feito. As discussões descambam para
> > intermináveis argumentações
> > pingue-pongue onde parece que os interlocutores
> > têm particular aversão a
> > não terem a última palavra e parece que entendem
> > que debater significa
> > contradizer o interlocutor pontualmente. Parece
> > mais um combate que uma
> > conversa. Vejo pessoas forçarem argumentos e
> > renderem-se a um reducionismo
> > atroz só para não darem o braço a torcer. O perfil
> > de uma boa parte das
> > pessoas que participam ativamente das discussões é
> > muito estranho. Encaram
> > uma conversa como uma competição, argumentam para
> > sobrepujar o interlocutor
> > aos seus próprios olhos a qualquer custo. O nível
> > do discurso chega num
> > ponto em que ninguém será convencido com tais
> > apelações, e a continuação da
> > argumentação perde todo o sentido.
> >
> > E tem uns caras aí que, francamente, um
> > pouco de educação não
> > custa nada e só faz bem! Para que dar respostas
> > cortadas e cheias de
> > julgamentos de valor pejorativos sem a menor
> > necessidade? Parece que
> > conversam com ódio no coração! Vêem o interlocutor
> > errar, usar mal algum
> > conceito, e, ao invés de dizerem-lhe normalmente
> > qual o correto, fazem
> > questão de dar-lhe uma resposta sarcástica, muitas
> > vezes na forma de
> > perguntas irônicas. Aquele papo de um mês atrás
> > sobre telecinese foi um
> > show de xingamentos, frases cortadas e sarcarmos.
> > Que coisa mais infantil!
> > Conversemos para construir, não para matar o
> > interlocutor.
> >
> > Belisário
> >
> > At 19:07 28/07/03 -0300, you wrote:
> > >ola,
> > >Parabens...uma mensagem bem escrita e
> > verdadeira!!
> > >--- evieira@infolink.com.br escreveu: > Pessoal,
> > > >
> > > > Numa boa, voces deveriam mudar o nome da lista
> > de
> > > > "ciência" para "metafísica,
> > > > ufologia e ocultismo".
> > > >
> > > > Não aguento mais esse papo de Atrologia, UFOs,
> > etc!
> > > >
> > > > Na minha opinião, esses assuntos sempre
> > terminam em
> > > > um bate-boca entre os
> > > > crentes e o céticos, sem argumentos razoaveis
> > de
> > > > ambas as partes.
> > > >
> > > > Por exemplo, eu tenho uma posição ambígua
> > quanto a
> > > > astrologia, tendo a achar
> > > > que ela tem alguma validade, mas porra, eu sei
> > que
> > > > não tenho argumentos para
> > > > defender essa opinião e por isso me calo.
> > Ciência
> > > > não é uma questão de fé.
> > > >
> > > > O pior é que essas discussões são as que mais
> > > > entopem a minha caixa!!
> > > >
> > > > Um abraço,
> > > >
> > > > Eduardo
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > > Olá.
> > > > >
> > > > > Sergio<#Deves estar a brincar. Onde é que
> > essa
> > > > passagem da bilbia reporta um
> > > > ovni ?
> > > > > No máximo reporta um encontro de 3º Grau.
> > Mas se
> > > > formos por ai todos os
> > > > > relatos de conversas com anjos, arvores que
> > ardem
> > > > e nao queimam etc, podem
> > > > > ser encaixados na secção "encontros do 3º
> > grau"
> > > > > ..
> > > > > Neste site não encontrei menção a uma imagem
> > que
> > > > eu vi onde aparece uma
> > > > > pessoa apontando em segundo plano para um
> > ovni.
> > > > Este ovni era cobreado -
> > > > > escuro, portanto não pode ser confundido com
> > > > ilustrações de divindade ou
> > > > > chapéus cardeais.
> > > > > ..
> > > > > Pois Tá bem. Mas não é de astraunautas que
> > eu
> > > > falei. Ou foi?
> > > > > Eu vi a ditas representações e qq um pode
> > > > identificar como a representação
> > > > > de um ovni.
> > > > > Agora, se era mesmo isso que os antigos
> > queriam
> > > > representar, isso são outros
> > > > > 500.
> > > > >
> > > > >
> > > > > Sergio, você não acha que a passagem relata
> > OVNIs,
> > > > mas outros pesquisadores,
> > > > os mesmos que alegam
> > > > > ser o chapeu de bispo um OVNI acham. Ok,
> > como na
> > > > astrologia, eles são
> > > > picaretas e você é o unico
> > > > > que sabe a verdade. Mas você também não
> > encontra
> > > > menção de outra imagem que
> > > > VOCÊ viu e que NÃO
> > > > > PODERIA ser uma divindade. Bem, quem decide
> > isso?
> > > > Você, como especialista em
> > > > imagens medievais e
> > > > > iconografia do seculo XII? E os outros
> > > > especialistas, que discordam? Ok, eles
> > > > tambem nào sabem de
> > > > > nada e você tem a ÚNICA imagem real de um
> > OVNI
> > > > antes de 19 e bolinha..:-)
> > > > >
> > > > > E também não falou de astronautas, apenas de
> > naves
> > > > alienigenas... Ora, e o
> > > > que contem as naves
> > > > > alienigenas??? Repolhos??? E, mesmo se
> > > > encontrassemos repolhos dentro delas,
> > > > ainda seriam
> > > > > astronautas, não?
> > > > >
> > > > > Sergio<#O argumento é apenas que
> > > > > esse tipo de objectos ja era conhecido e
> > > > representado em epocas anteriores
> >
> === message truncated ===
>
> =====
>
> Itabajara da Silva Vaz Junior
> Hokkaido University
> Sapporo - Japan
>
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>


SUBJECT: Re: [ciencialist] Monstro de Loch Ness não existe - centificamente..:-)
FROM: evieira@infolink.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2003 10:09

Interessante essa discussão do Monstro do Lago Ness...

Quero apenas adicionar o fato de que Nessie virou uma atração turística. É
claro que os habitantes da cidade próxima (que vivem do movimento gerado pela
expectativa de ver o monstro) vão defende-lo até o fim dos tempos.

Não acho que alguem leve realmente a sério a história do Nessie. Até pesquisas
como a citada não fazem mais do que aumentar a publicidade em torno do mito (e
trazer mais turistas).

Um abraço,

Eduardo

> Olá.
>
> Mas o animal a ser procurado não foi escolhido aleatoriamente, uma suposição
sem base. Foi
> escolhido a partir das caracteristicas e componentes que os que defendem sua
existencia afirmam
> que ele possui.
>
> Os que defendem Nessie ou que já o avistaram, não dizem que é um peixe
enorme, ou algo assim. Ele
> é descrito sempre como reptiliano, longo pescoço e cauda, patas (foi visto
andando fora do lago
> várias vezes), dentes, um tipo de cabeça e nariz que indicam respirar ar. O
conjunto destas
> caracteristicas é que sugeriu um plessiossauro ou algo do genero. Mesmo que
não se de nome a
> espécie, é razoável supor que isso esteja de acordo com Nessie.
>
> Mas, se a afirmação fosse apenas que "há um grande peixe no lago Ness", então
sim, a pesquisa não
> provou que não exista. Mas nesse caso, não será o Monstro de Loch Ness..:-)
>
> Esse é um problema recorrente com afirmações extraordinárias, eles
se "ajustam" conforme mais
> dados são colhidos. Neste caso, claro que, uma vez que não há animais com
pulmões de grande porte,
> reptilianos, com longos pescoços, etc, no lago, eles se "ajustarão" e
passarão para a categoria de
> peixes ou "outros animais que não respiram ar".
>
> E sempre restará a hipotese mistica: Nessie é um ser elemental ou mágico, que
jamais será visto ou
> fotografado por cientistas, apenas seres iluminados podem ve-lo (o unicórmio
é assim mesmo..:-)
>
> O que o estudo provou na verdade é que um animal NOS MOLDES DECLARADOS PELOS
QUE ACREDITAM EM
> NESSIE não existe. Se o monstro vai mudar para se ajustar a isso, bem, é
outra história..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Sergio M M Taborda
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, July 29, 2003 12:14 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Monstro de Loch Ness não existe -
centificamente..:-)
>
>
> Eles fizeram o seguinte:
> 1) recolheram testemunhos.
> 2) assumiram que o monstro era de uma certa especie, a qual assumem ter
> pulmões.
> 3) procuraram bolsas de ar dentro de água. Quadro em que "pulmões"
> encaixaria
> 4) nada encontraram
> 5) concluem que o monstro não existe.
>
> Cof .. cof.. um pouco apressado.
>
> Eles apenas podem concluir que não existem animais com pulmões dentro
> daquele lago. Nada além disso.
> Mas quem disse que o animal tinha que ter pulmões ? Quem disse que tinha de
> ser daquela especie ? Eles disseram. Eles apenas provaram que a hipotese
> deles era falsa, e não que o monstro não existe.
>
> Contudo a parte da cerca tem a sua graça; já que eles demonstraram que
> testemunhos não são confiáveis (que foi exactamente por onde eles começaram
> para saber que animal seria, um tiro no pé).
>
> Nem todos os animais marinhos têm pulmões....
>
> Sérgio
>
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> Para saber mais visite
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> Para sair da lista envie um mail para
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito aos Termos do Serviço Yahoo!.
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> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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> Para sair da lista envie um mail para
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http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>


SUBJECT: Re: Listas sobre ciência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2003 10:18

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário
> Alguém participa de alguma outra lista sobre ciência como esta
> (pode ser específica de física), onde as conversas são mais
> equilibradas?

www.eusozinho.org.br

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ciencia para nao-especialistas
FROM: evieira@infolink.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2003 10:23

Minha opinião sobre o assunto:

Acho que ao escrever um artigo para ser publicado em uma revista generalista
como a Nature (que é lida por cientistas de várias áreas) o autor não pode
montar o texto da mesma maneira como ele o montaria para o "Journal" específico
de sua área.

Aí vai a questão: o que ele quer? Ele quer ser publicado ou ele quer ser lido?
Escrever um artigo hermético numa revista generalista é pedir para não ser
lido.

E por outro lado, se a editoria da revista passar a preferir artigos hermeticos
em lugar de artigos mais acessíveis, ela deixará de ser lida (poderá até viver
do nome, por muito tempo, mas não estará prestando o serviço que prestava
originalmente).

O meu ponto é: o lugar de ser absolutamente preciso é nos "journals". Pois é lá
que está o público capaz de criticar profundamente o artigo. Revistas
generalistas servem para informar uma comunidade maior sobre o assunto.

Achar o ponto certo entre a precisão e a informalidade não é fácil. Mas isso
não é desculpa para não ser tentado.

Um abraço,

Eduardo

> > --- "Pedro Paulo M. Chrispim"
> > > É fato, não é boato: ciência não precisa ser um troço chato
>
> Nao precisa. Mas e' preciso ser preciso. Nao da' pra escrever, como
> falamos: tem um treco muito bacana q. eu descobri, saca so' o lance,
> vc pega uns breguetes, enfia num tubinho junto com um monte de
> porcaria e, veja, a cor muda!
>
> Ok, ok, querem um padrao jornalistico de linguagem -- tudo bem q. os
> economistas com seus spreads bancarios, funding e commodities nao sao
> menos enigmaticos 'as pessoas, a comecar pelo jargao, do q. os demais
> cientistas. PEC, reforma fiscal, agenda de governo, etc, etc...
> tampouco sao claros ou deixam de ser chatos (aqui, chato em dois
> sentidos - o assunto e' tratado de modo macante e as consequencias
> imediatas normalmente trazem algum tipo de perda).
>
> Quero com isso relativizar o problema, compartilhando com outros
> setores? Sim, mas nao apenas isso.
>
> Sim, a ciencia nao precisa ser algo chato. Mas pegue qq relatorio
> interno de um jornal e veja se interessa pra alem do proprio jornal
> (ou para algum cientista social interessado em processo jornalistico).
> Tera' coisas como lead/lide, sublead/sublide, deadline, barriga,
> biscoito e outras do genero. Ou pegue uma cronica de Machado de
> Assis, ninguem dira' q. e' chato, incompreensivel. Mostre a um
> ingles. Seguramente ele nao entendera' patavinas do q. escreveu
> Machado. Talvez mesmo um q. tenha um nivel basico de Portugues venha
> a apreciar o texto. Musica nao precisa ser chata, mas quem q. nao
> tenha alguma introducao aos conceitos musicais ira' realmente
> apreciar, digamos, Bach? Shakespeare pode ser chato para o leitor
> contemporaneo.
>
> O q. fazemos? Pedimos para Vanessa Mae reinterpretar Bach com tracos
> pops? Pedimos a Baz Luhrmann para dar uma roupagem moderninha
> colocando Leo Di Caprio como Romeu e Claire Danes como Julieta filhos
> de membros de gangues rivais? Pode ser, mas o q. estamos perdendo com
> isso?
>
> Pense no manual de seu DVD. La' as aves nao gorjeiam nem como as de
> la', nem como as de ca', na verdade nao ha' muitas aves no manual.
> Tbm nao podera' dizer: o botaozinho verde, este valente botao, atras
> do painel da saudade.
>
> Ciencia nao precisa ser chata, mas em nome da clareza, sua linguagem
> precisa ser tecnica em certas comunicacoes. O lugar certo de ser
> tecnico e' na Nature, no PNAS, na Science, no Evolution&Systematics.
> Ser tecnico e' ser fatalmente chato para quem nao domina a linguagem -
> - se nao se domina a linguagem nao ha' como achar legal (mesmo q. nao
> se trate de um texto tecnico). Bem, e para quem domina a linguagem?
> Talvez mesmo para um aficionado em eletronica um manual de DVD nao
> seja a leitura mais excitante do mundo -- talvez uns contos da
> Playboy -- mas seguramente a linguagem e' uma garantia maior de q. o
> aparelho nao sera' ligado a uma rede com tensao eletrica diferente da
> especificada.
>
> Problema seria se a linguagem estritamente tecnica se preservasse na
> SciAm, na NewSci, na Ciencia Hoje. Nos veiculos q. sao escritos pelos
> jornalistas, mais do q. publicacoes de artigos de divulgacao escritos
> pelos proprios cientistas, cabe ao jornalista e sua equipe verterem a
> linguagem tecnica ao padrao jornalistico.
>
> Eles, os jornalistas, podem espernear ao tentar beber na fonte e se
> depararem com aquelas expressoes hermeticas, mas nao me parece q.
> facam muito mais qdo se deparam com expressoes equivalentemente
> hermeticas em relatorios tecnicos governamentais ou economicos --
> salvo a Madame Natasha. A culpa e' do jornalista? Nao apenas dele. E'
> funcao do cientista tentar ser mais didatico qdo abordado pelo
> jornalista. Mas do mesmo modo como ha' jornalistas especialistas em
> assuntos economicos, politicos, moda e comportamento, musica-cinema-
> entretenimento, acho q. esta' na hora de termos jornalistas
> especialistas em assuntos cientificos (suponho q. ainda nao
> precisemos de especialistas em fisica, em biologia, em quimica, em
> geologia, em antropologia, em etnofarmacologia...) -- do contrario
> estaremos com um tutsi conversando com um esquimo.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>


SUBJECT: area de interesse ex- Re: queremos ciencia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2003 10:29

Eu sou ófizboi e desenvolvo atualmente um mestrado senso lato em
ciências escrituariais: faço o levantamento do tempo médio para o
atendimento em fila de banco e tento correlacionar com o grau de
bulatotesticularismo.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, evieira@i... escreveu
> Eu não sou cientista profissional. Sou bacharel em ciencia da
> computação e tenho um mestrado em finanças.
>
> Meu interesse primário é economia, matematica e ciencia da
> computação. Física e tecnologia tambem me interessam.
>
> Um abraço,
>
> Eduardo



SUBJECT: Re: Ciencia para nao-especialistas
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2003 10:51

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, evieira@i... escreveu
> Escrever um artigo hermético numa revista generalista é pedir para
> não ser lido.

Se vc acha os textos da Nature hermeticos precisa ver os textos de
jornais e revistas mais especificas.

> Achar o ponto certo entre a precisão e a informalidade não é fácil.
> Mas isso não é desculpa para não ser tentado.

Acho q. ninguem diz q. e'. Mas nao cabe um texto de padrao
jornalistico nem mesmo em uma Nature -- salvo nas secoes de notas.

Outro ponto: a pagina publicada de cada revista custa os olhos da
cara. Nao se pode publicar graficos de alta qualidade em papel
jornal. O espaco publicitario e' restrito por dois motivos: por
questao mercadologica (o publico e' especifico -- no q. se traduz em
tiragem menor e em maior custo relativo) e por questao editorial. Nao
interessa ocupar espacos assim: uma estrela de neutrons, que e'
formada pelo colapso de estrelas de massa tantas vezes maior do q. o
Sol -- e' "estrela de neutrons" e ponto. A linguagem e' telegrafica e
tecnica, nao jornalistica -- nao se cobra, por outro lado, q. os
jornalistas escrevam literariamente (do mesmo modo como a linguagem
jornalistica e' inadequada 'a comunicacao cientifica dentro da
comunidade, a linguagem literaria e' inadequada 'a comunicacao
jornalistica). (Claro q. a questao do custo e espaco poderia ser
amenizada com os textos eletronicos, mas ainda assim haveria a
questao da precisao.)

A funcao de um artigo cientifico e' comunicar 'a comunidade
cientifica (ou uma parte dela) e nao 'a comunidade em geral. A
comunicacao 'a comunidade e' importante, mas os veiculos sao outros --
para isso devem ser acionados a assessoria de imprensa das
instituicoes de pesquisa.

Science nao e' SciAm, Nature nao e' NewSci. Science nao e' TNYT,
Nature nao e' The Times. Science nao e' ABC News, Nature nao e' BBC.
Muito menos a The Plasma Techonology Review, o Quartely Journal of
Chemoluminiscence ou a Acta Bioanthropometrica.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Ciencia para nao-especialistas
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2003 11:00


Oi. Concordo com muitas coisas que o Takata disse, especialmente
no final do e-mail (apesar de ter ressalvas à comparação com textos
artísticos, onde o conteúdo está não só no "conteúdo" propriamente dito mas
também na forma). Gostaria de complementar com o seguinte: o jornalismo
sobre ciência partilha com outras áreas o problema do jargão hermético, mas
não creio que há outra coisa que partilha em grau muito diferente, e que
portanto não há muita comparação: o encadeamento muitas vezes longo de
conceitos abstratos, envolvendo sutilezas em grande número que constituem
verdadeiras armadilhas. Mesmo dominando o vocabulário, os conceitos têm
sutilezas que vão muito além da compreensão do vocabulário. Muito mais além
do que acontece em outras áreas. Assim, vejo um diferencial na cobertura
científica em relação à de outras áreas.

Belisário

At 12:01 29/07/03 +0000, you wrote:
> > --- "Pedro Paulo M. Chrispim"
> > > É fato, não é boato: ciência não precisa ser um troço chato
>
>Nao precisa. Mas e' preciso ser preciso. Nao da' pra escrever, como
>falamos: tem um treco muito bacana q. eu descobri, saca so' o lance,
>vc pega uns breguetes, enfia num tubinho junto com um monte de
>porcaria e, veja, a cor muda!
>
>Ok, ok, querem um padrao jornalistico de linguagem -- tudo bem q. os
>economistas com seus spreads bancarios, funding e commodities nao sao
>menos enigmaticos 'as pessoas, a comecar pelo jargao, do q. os demais
>cientistas. PEC, reforma fiscal, agenda de governo, etc, etc...
>tampouco sao claros ou deixam de ser chatos (aqui, chato em dois
>sentidos - o assunto e' tratado de modo macante e as consequencias
>imediatas normalmente trazem algum tipo de perda).
>
>Quero com isso relativizar o problema, compartilhando com outros
>setores? Sim, mas nao apenas isso.
>
>Sim, a ciencia nao precisa ser algo chato. Mas pegue qq relatorio
>interno de um jornal e veja se interessa pra alem do proprio jornal
>(ou para algum cientista social interessado em processo jornalistico).
>Tera' coisas como lead/lide, sublead/sublide, deadline, barriga,
>biscoito e outras do genero. Ou pegue uma cronica de Machado de
>Assis, ninguem dira' q. e' chato, incompreensivel. Mostre a um
>ingles. Seguramente ele nao entendera' patavinas do q. escreveu
>Machado. Talvez mesmo um q. tenha um nivel basico de Portugues venha
>a apreciar o texto. Musica nao precisa ser chata, mas quem q. nao
>tenha alguma introducao aos conceitos musicais ira' realmente
>apreciar, digamos, Bach? Shakespeare pode ser chato para o leitor
>contemporaneo.
>
>O q. fazemos? Pedimos para Vanessa Mae reinterpretar Bach com tracos
>pops? Pedimos a Baz Luhrmann para dar uma roupagem moderninha
>colocando Leo Di Caprio como Romeu e Claire Danes como Julieta filhos
>de membros de gangues rivais? Pode ser, mas o q. estamos perdendo com
>isso?
>
>Pense no manual de seu DVD. La' as aves nao gorjeiam nem como as de
>la', nem como as de ca', na verdade nao ha' muitas aves no manual.
>Tbm nao podera' dizer: o botaozinho verde, este valente botao, atras
>do painel da saudade.
>
>Ciencia nao precisa ser chata, mas em nome da clareza, sua linguagem
>precisa ser tecnica em certas comunicacoes. O lugar certo de ser
>tecnico e' na Nature, no PNAS, na Science, no Evolution&Systematics.
>Ser tecnico e' ser fatalmente chato para quem nao domina a linguagem -
>- se nao se domina a linguagem nao ha' como achar legal (mesmo q. nao
>se trate de um texto tecnico). Bem, e para quem domina a linguagem?
>Talvez mesmo para um aficionado em eletronica um manual de DVD nao
>seja a leitura mais excitante do mundo -- talvez uns contos da
>Playboy -- mas seguramente a linguagem e' uma garantia maior de q. o
>aparelho nao sera' ligado a uma rede com tensao eletrica diferente da
>especificada.
>
>Problema seria se a linguagem estritamente tecnica se preservasse na
>SciAm, na NewSci, na Ciencia Hoje. Nos veiculos q. sao escritos pelos
>jornalistas, mais do q. publicacoes de artigos de divulgacao escritos
>pelos proprios cientistas, cabe ao jornalista e sua equipe verterem a
>linguagem tecnica ao padrao jornalistico.
>
>Eles, os jornalistas, podem espernear ao tentar beber na fonte e se
>depararem com aquelas expressoes hermeticas, mas nao me parece q.
>facam muito mais qdo se deparam com expressoes equivalentemente
>hermeticas em relatorios tecnicos governamentais ou economicos --
>salvo a Madame Natasha. A culpa e' do jornalista? Nao apenas dele. E'
>funcao do cientista tentar ser mais didatico qdo abordado pelo
>jornalista. Mas do mesmo modo como ha' jornalistas especialistas em
>assuntos economicos, politicos, moda e comportamento, musica-cinema-
>entretenimento, acho q. esta' na hora de termos jornalistas
>especialistas em assuntos cientificos (suponho q. ainda nao
>precisemos de especialistas em fisica, em biologia, em quimica, em
>geologia, em antropologia, em etnofarmacologia...) -- do contrario
>estaremos com um tutsi conversando com um esquimo.
>
>[]s,
>
>Roberto Takata



SUBJECT: Re: area de interesse ex- Re: queremos ciencia
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2003 11:03


Oi. Sou formado em física, com doutorado pela Unicamp na área de
fisica atômica e molecular. Nesse doutorado eu fazia simulação
computacional de colisões entre elétrons e moléculas. Depois deixei a
pesquisa direta com física e agora estou trabalhando com jornalismo sobre
ciência, no Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor), da
Unicamp - www.uniemp.br/labjor/ .

Também gosto muito de história e de música.

Belisário

At 23:59 28/07/03 -0300, you wrote:
> Aproveitanto que estamos organizando a casa, gostaria
>de saber qual a area da ciencia predominante entre os
>"listeiros". Aparentemente a maioria eh voltado para
>fisica, mas eh verdade?
>Iniciando:
>Eu trabalho com biologia, imunologia e biologia
>molecular.
>
>abracos
>ita



SUBJECT: Re: [ciencialist] Astrologia
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2003 11:13

Sérgio:
Vou escanear os dados e enviar em PVT pois não seria ético divulgar o nome
do hospital, não trabalho mais lá.

sds.,

silvio.
----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 28, 2003 11:08 PM
Subject: Re: [ciencialist] Astrologia


>
> ----- Original Message -----
> From: "silvio cordeiro" <
>
> >Prof. Alberto:
> >De 14-set-87 a 8-3-88 fiz levantamento estatístico sobre um universo de
> >1.000 partos ocorridos em um hospital público. Como curiosidade, inclui o
> >número de partos nos dias de mudança de lua.
>
> Vc ainda tem esses dados "em bruto" ?
>
> Sérgio
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: area de interesse ex- Re: queremos ciencia
FROM: Chicao Valadares <chicaovaladares@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2003 11:25

Bem sou mero aluno de graduaçao de ciencias da
computação.Interesso -me por ciencia em geral , e acho
uma besteira esse troço de ficar dizendo que um texto
é chato ou não.Prefiro dizer um texto não muito
claro.Quem não quiser ler que nao leia é mais ou menos
a historia da televisão, todos reclamam mais ninguem
se lembra de apenas mudar o canal.Aproveitando o
ensejo, uma coisa que eu sempre tive dúvida e que
considero uma pergunta pertinente(pelo menos no meu
ponto de vista já que eu nao sou um especialista no
assunto) é o principio da incerteza da física
quantica.A impossibilidade de se medir velocidade e
posição de um eletron é apenas uma mera limitação
instrumental ou é algo como a lei da gravitação,uma
lei, é certo que NUNCA poderá se chegar a tais
medidas??Se for uma impossibilidade instrumental entao
deus nao é muito chegado a jogos de azar já que no
final o sistema é deterministico nós é que não
vemos......
Na ciencia trabalhar com nunca é um pouco
perigoso.........


Sem mais e aguardando respostas.....


--- Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
escreveu:
---------------------------------

Oi. Sou formado em física, com doutorado pela
Unicamp na área de
fisica atômica e molecular. Nesse doutorado eu fazia
simulação
computacional de colisões entre elétrons e moléculas.
Depois deixei a
pesquisa direta com física e agora estou trabalhando
com jornalismo sobre
ciência, no Laboratório de Estudos Avançados em
Jornalismo (Labjor), da
Unicamp - www.uniemp.br/labjor/ .

Também gosto muito de história e de música.

Belisário

At 23:59 28/07/03 -0300, you wrote:
> Aproveitanto que estamos organizando a casa,
gostaria
>de saber qual a area da ciencia predominante entre os
>"listeiros". Aparentemente a maioria eh voltado para
>fisica, mas eh verdade?
>Iniciando:
>Eu trabalho com biologia, imunologia e biologia
>molecular.
>
>abracos
>ita


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SUBJECT: Re: Ciencia para nao-especialista
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2003 11:59


Ops. Correção: leia-se "MAS CREIO que há outra coisa que partilha
em grau muito diferente..."
Belisário

At 11:00 29/07/03 -0300, you wrote:

> Oi. Concordo com muitas coisas que o Takata disse, especialmente
>no final do e-mail (apesar de ter ressalvas à comparação com textos
>artísticos, onde o conteúdo está não só no "conteúdo" propriamente dito mas
>também na forma). Gostaria de complementar com o seguinte: o jornalismo
>sobre ciência partilha com outras áreas o problema do jargão hermético, mas
>não creio que há outra coisa que partilha em grau muito diferente, e que
>portanto não há muita comparação: o encadeamento muitas vezes longo de
>conceitos abstratos, envolvendo sutilezas em grande número que constituem
>verdadeiras armadilhas. Mesmo dominando o vocabulário, os conceitos têm
>sutilezas que vão muito além da compreensão do vocabulário. Muito mais além
>do que acontece em outras áreas. Assim, vejo um diferencial na cobertura
>científica em relação à de outras áreas.
>
> Belisário
>
>At 12:01 29/07/03 +0000, you wrote:
> > > --- "Pedro Paulo M. Chrispim"
> > > > É fato, não é boato: ciência não precisa ser um troço chato
> >
> >Nao precisa. Mas e' preciso ser preciso. Nao da' pra escrever, como
> >falamos: tem um treco muito bacana q. eu descobri, saca so' o lance,
> >vc pega uns breguetes, enfia num tubinho junto com um monte de
> >porcaria e, veja, a cor muda!
> >
> >Ok, ok, querem um padrao jornalistico de linguagem -- tudo bem q. os
> >economistas com seus spreads bancarios, funding e commodities nao sao
> >menos enigmaticos 'as pessoas, a comecar pelo jargao, do q. os demais
> >cientistas. PEC, reforma fiscal, agenda de governo, etc, etc...
> >tampouco sao claros ou deixam de ser chatos (aqui, chato em dois
> >sentidos - o assunto e' tratado de modo macante e as consequencias
> >imediatas normalmente trazem algum tipo de perda).
> >
> >Quero com isso relativizar o problema, compartilhando com outros
> >setores? Sim, mas nao apenas isso.
> >
> >Sim, a ciencia nao precisa ser algo chato. Mas pegue qq relatorio
> >interno de um jornal e veja se interessa pra alem do proprio jornal
> >(ou para algum cientista social interessado em processo jornalistico).
> >Tera' coisas como lead/lide, sublead/sublide, deadline, barriga,
> >biscoito e outras do genero. Ou pegue uma cronica de Machado de
> >Assis, ninguem dira' q. e' chato, incompreensivel. Mostre a um
> >ingles. Seguramente ele nao entendera' patavinas do q. escreveu
> >Machado. Talvez mesmo um q. tenha um nivel basico de Portugues venha
> >a apreciar o texto. Musica nao precisa ser chata, mas quem q. nao
> >tenha alguma introducao aos conceitos musicais ira' realmente
> >apreciar, digamos, Bach? Shakespeare pode ser chato para o leitor
> >contemporaneo.
> >
> >O q. fazemos? Pedimos para Vanessa Mae reinterpretar Bach com tracos
> >pops? Pedimos a Baz Luhrmann para dar uma roupagem moderninha
> >colocando Leo Di Caprio como Romeu e Claire Danes como Julieta filhos
> >de membros de gangues rivais? Pode ser, mas o q. estamos perdendo com
> >isso?
> >
> >Pense no manual de seu DVD. La' as aves nao gorjeiam nem como as de
> >la', nem como as de ca', na verdade nao ha' muitas aves no manual.
> >Tbm nao podera' dizer: o botaozinho verde, este valente botao, atras
> >do painel da saudade.
> >
> >Ciencia nao precisa ser chata, mas em nome da clareza, sua linguagem
> >precisa ser tecnica em certas comunicacoes. O lugar certo de ser
> >tecnico e' na Nature, no PNAS, na Science, no Evolution&Systematics.
> >Ser tecnico e' ser fatalmente chato para quem nao domina a linguagem -
> >- se nao se domina a linguagem nao ha' como achar legal (mesmo q. nao
> >se trate de um texto tecnico). Bem, e para quem domina a linguagem?
> >Talvez mesmo para um aficionado em eletronica um manual de DVD nao
> >seja a leitura mais excitante do mundo -- talvez uns contos da
> >Playboy -- mas seguramente a linguagem e' uma garantia maior de q. o
> >aparelho nao sera' ligado a uma rede com tensao eletrica diferente da
> >especificada.
> >
> >Problema seria se a linguagem estritamente tecnica se preservasse na
> >SciAm, na NewSci, na Ciencia Hoje. Nos veiculos q. sao escritos pelos
> >jornalistas, mais do q. publicacoes de artigos de divulgacao escritos
> >pelos proprios cientistas, cabe ao jornalista e sua equipe verterem a
> >linguagem tecnica ao padrao jornalistico.
> >
> >Eles, os jornalistas, podem espernear ao tentar beber na fonte e se
> >depararem com aquelas expressoes hermeticas, mas nao me parece q.
> >facam muito mais qdo se deparam com expressoes equivalentemente
> >hermeticas em relatorios tecnicos governamentais ou economicos --
> >salvo a Madame Natasha. A culpa e' do jornalista? Nao apenas dele. E'
> >funcao do cientista tentar ser mais didatico qdo abordado pelo
> >jornalista. Mas do mesmo modo como ha' jornalistas especialistas em
> >assuntos economicos, politicos, moda e comportamento, musica-cinema-
> >entretenimento, acho q. esta' na hora de termos jornalistas
> >especialistas em assuntos cientificos (suponho q. ainda nao
> >precisemos de especialistas em fisica, em biologia, em quimica, em
> >geologia, em antropologia, em etnofarmacologia...) -- do contrario
> >estaremos com um tutsi conversando com um esquimo.
> >
> >[]s,
> >
> >Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ciencia para nao-especialistas
FROM: evieira@infolink.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2003 12:00

Pra falar a verdade, eu nunca tive acesso a uma Nature. Não era minha intenção
criticar uma revista específica. A minha idéia é justamente que uma revista
genérica (mesmo que de ponta, como me parecer ser o caso da Nature) tem um
público diferente de um "journal". O autor de um artigo sobre fisica quantica
para a Nature tem que saber que estará sendo lido por Biologos, Matematicos,
etc., alem de físicos. Não estou falando de diletantes.

Se um cara manda um artigo para a Nature, é porque ele acredita que o artigo
seja interessante o suficiente para a comunidade científica em geral. Se ele
acredita nisso, deve escrever pensando no publico que vai ler. Ele não pode
escrever só para físicos. Não é essa a idéia da revista...

Não estou dizendo para se fazer um texto jornalistico. Só estou dizendo para se
fazer um texto acessivel ao publico da revista.

Um abraço,

Eduardo



SUBJECT: area de interesse ex- Re: queremos ciencia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2003 12:01

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Chicao Valadares
> A impossibilidade de se medir velocidade e
> posição de um eletron é apenas uma mera limitação
> instrumental ou é algo como a lei da gravitação,uma
> lei, é certo que NUNCA poderá se chegar a tais
> medidas??

Depende. De acordo com certas correntes, jamais se podera' obter
medidas com precisao infinita das duas variaveis.

http://plato.stanford.edu/entries/qt-uncertainty/
http://plato.stanford.edu/entries/qm-copenhagen/

Algumas correntes defendem a visao deterministica.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Ciencia para nao-especialistas
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2003 12:24

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, evieira@i... escreveu
> O autor de um artigo sobre fisica quantica
> para a Nature tem que saber que estará sendo lido por Biologos,
> Matematicos, etc., alem de físicos.

Hmmmm, nao necessariamente. Podera' ser lido pelos curiosos, mas
poucos leem uma revista de cabo a rabo. Cientistas de modo geral, na
literatura cientifica, leem apenas os artigos q. se refiram 'a sua
area. Mesmo em uma revista mais especifica como, digamos,
Bioinformatics, uma pessoa interessada em algoritmos para
determinacao da estrutura terciaria de proteinas a partir de sua
sequencia primaria, dificilmente ira' ler o artigo ao lado sobre
algoritmos de procura de regioes codificantes em ADN. (Dificilmente.
Nao quer dizer nunca.)

Mesmo em um jornal comum isso ocorre com frequencia. Tirando a secao
de quadrinhos q. todos leem, alguns leitores irao se concentrar na
parte de esportes, outros em politica, outros em economia, outros em
moda e assim por diante. Em cada secao ha' um jargao todo proprio.
Corte orcamentario nao e' o mesmo q. um corte de terno q. cai bem.
Tal especializacao, em grau bem menor e' verdade, ocorre mesmo em um
jornal destinado a uma comunicacao geral - e nao de uma area
especifica como ciencias ou especializacao da especializacao.

> Se um cara manda um artigo para a Nature, é porque ele acredita que
> o artigo seja interessante o suficiente para a comunidade
> científica em geral.

Talvez devesse ser assim. Mas os interesses normalmente sao outros.

> Não estou dizendo para se fazer um texto jornalistico. Só estou
> dizendo para se fazer um texto acessivel ao publico da revista.

Em certa medida e'. Mas os jargoes sao praticamente inevitaveis. Um
artigo de paleontologia de vertebrados ira' falar em digito II da mao
do Ichthyostega e nao o segundo dedo da mao -- entre outras coisas
porq. ha' uma variacao do numero de dedos nas maos (extremidades dos
membros anteriores) dos tetrapodos, digito II corresponde a uma
identificacao de uma estrutura com a mesma origem evolutiva -- assim,
mesmo q. se trate de um outro organismo q. perdeu o digito I, ele
tera' o digito II, ainda q. esse dedo passe a ser o primeiro dedo da
mao. Entao veja qtas linhas perco explicando esse 'detalhe'. Nao se
espera q. os nao-especialistas de uma area, como bem disse Belisario,
entendam essas sutilezas. Porem, explicitar isso a cada vez nao
parece ser muito viavel.

Se, como vc defende, deve se buscar um equilibrio entre acribologia e
acessibilidade, no caso de revistas cientificas, o peso da
acribologia ainda e' muito maior.

De resto, curiosos podem pegar um bom dicionaro tecnico ou encher o
saco de um colega de universidade. Pegar o bonde andando e querer
sentar na janelinha...

(Nota: os fisicos nao nascem sabendo os jargoes -- passam pelo menos
quatro anos de suas vidas aprendendo o vocabulario e a gramatica.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Ilusão Ótica
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2003 12:34

Olá Mori,

No Mundo Das Ilusões ... nacionais e totalmente explicadas (?)!

http://www.feiradeciencias.com.br/sala09/09_01.asp

aquele abraço,

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================


SUBJECT: Heisenberg - ex- Re: area de interesse ex- Re: queremos ciencia
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2003 12:37


Oi, Chicão. Sobre o princípio da incerteza: é uma lei física. Não
está ligado às limitações dos instrumentos, mas é interpretado como uma
característica intrínseca da Natureza.

Talvez possa-se explicar a partir do conceito de dualidade
onda-partícula. Na mecânica quântica, as "partículas" elementares não são
corpúsculos no sentido estrito, bem localizados no espaço, mas entidades
"delocalizadas", que possuem características ondulatórias. Um elétron, por
exemplo, ocupa uma vasta região do espaço e, enquanto trafega, comporta-se
como uma onda, mas, quando é dectado, manifesta-se de forma localizada numa
pequena região do espaço. A probabilidade de ele se manifestar em uma
região e não em outra está ligada à intensidade da "onda" correspondente
(quando ele trafega, comporta-se como onda, com refração, etc.). Nos
lugares onde a intensidade da onda é maior, ele tem mais probabilidade de
se manifestar na medida. Então, a mecânica quântica prevê apenas
probabilidades - não é determinística.

Há uma coisa nas ondas que é bem diferente das partículas:
considere uma onda no mar. Repare que ela se deforma quando chega parto da
praia. A parte de cima se adianta e ela quebra. Então diferentes partes da
onda têm diferentes velocidades. Uma partícula pontual, pelo contrário, só
pode ter uma velocidade.

Como as partículas comportam-se como ondas enquanto trafegam, elas
também envolvem diferentes velocidades, pois essa "onda" em geral se
deforma enquanto viaja. Da mesma forma que acontece com a medida da
posição, quando medimos a velocidade aparece, no aparelho, uma velocidade
bem precisa, e não um conjunto delas. A mecânica quântica não prevê
exatamente qual velocidade deverá aparecer, mas só as probabilidades.

A forma da onda não determina a imprecisão mínima da medida. Se o
elétron estiver numa situação tal que sua onda correspondente ocupe certa
região do espaço, podemos usar um aparelho bem preciso e determiná-lo com
uma precisão menor - mas aí o ato de medir influenciará o estado físico do
elétron, de forma que depois da medida ele estará numa situação onde a onda
correspondente ocupa uma região menor do espaço, compatível com a precisão
do experimento feito. Assim, em mecânica quântica o ato de medir
necessariamente influencia no objeto medido.

Então pode-se medir velocidade ou posição isoladamente (inclusive
uma logo deopis da outra) com precisão arbitrária. Mas, quando se mede as
duas quantidades simultaneamente, a coisa muda de figura.

Para entender como muda, invoco uma lei antiga sobre ondas, que
vale para qualquer onda - na água, no ar, ou ondas da mecânica quântica: a
largura espacial de uma onda é inversamente proporcional à largura do
espectro. Acho que pode ser compreendida com o seguinte argumento: se uma
onda estiver muito espalhada espacialmente, ela se deforma pouco, de forma
que há pouca diferença na velocidade de suas diferentes partes. Se estiver
muito localizada espacialmente, ela se deforma rapidamente, de forma que há
muita diferença entre as velocidades - essa onda ocupa uma faixa estreita
no conjunto das posições, mas uma faixa larga no conjunto das velocidades.
Por exemplo, uma onda estreita na água assemelha-se a uma "parede" de água,
e cai rapidamente - deforma-se rapidamente. Uma onda larga e baixa pode
atravessar um bom pedaço sem se deformar muito.

Ou seja: a largura da faixa de velocidades abrangida pelas
diferentes partes de uma onda é inversamente proporcional à largura da
faixa de posições que a onda preenche. Falei sobre velocidades, mas a lei a
que me referi é mais geral. Em sua forma mais geral, ela diz que a largura
espacial da onda é inversamente proporcional à largura do seu espectro.
Isso é uma lei que se refere a ondas em geral e é conhecida há muito tempo.
No caso da mecânica quântica, o espectro corresponde à quantidade de
movimento (massa x velocidade).

Ora, eu disse acima que a probabilidade de uma partícula
manifestar certo valor para alguma grandeza física (posição, velocidade,
etc.) depende da forma da onda correspondente. Então, pela lei acima
descrita, se uma partícula está numa situação tal que existe probabilidade
de ela estar em uma região vasta do espaço, então automaticamente suas
velocidades ocupam uma estreita faixa (estou fazendo abuso de linguagem
proposital e dizendo "velocidade" ao invés de "quantidade de movimento").
As medidas com os aparelhos refletem isso: se medirmos a posição com uma
precisão muito grande, o ato de medição modificará o estado físico da
partícula e ela passará a uma situação onde a largura da onda
correspondente é muito estreita - conseqüentemente, a velocidade ocupará
larga faixa. Isso não influencia na precisão possível de uma medida
posterior da velocidade, mas influencia em uma medida simultânea
posição-velocidade - não dá para medir simultaneamente as duas quantidades
com precisão arbirtária. A precisão da velocidade prejudica a precisão da
posição e vice-versa.

O que eu descrevi foi uma interpretação das equações da mecânica
quântica. Nessa teoria, a equação fundamental foi descoberta por
Schrödinger em 1926 e a interpretação do que ela significava veio depois.
Como se trata de uma realidade muito anti-intuitiva, houve muita polêmica.
No fim da década de 1920, foi estabelecido um consenso, a Interpretação de
Copenhague, que atualmente é a interpretação "ortodoxa" da mecânica
quântica, e que inclui a afirmação de que a mecânica quântica dá resultados
probabilísticos, não determinísticos. A minha descrição acima pertence a
essa interpretação.

Há outras interpretações. Uma das mais famosas é a das variáveis
ocultas. Ela tenta reestabelecer o determinismo da mecânica quântica,
dizendo que esta só dá resultados probabilísticos porque não leva em conta
detalhes minúsculos dos sistemas físicos (da mesma forma que só temos
informação estatística sobre a sociedade porque não sabemos o que faz cada
indivíduo, e não necessariamente por uma indeterminação intrínseca à
realidade). Foram construídas teorias alternativas explorando essa idéia, e
esses detalhes entram nas equações representados por "variáveis ocultas".
Grandes defensores dessa visão foram Einstein e David Bohm. Entretanto, um
teste experimental feito para essa visão nos anos 70 e 80 colocaram abaixo
uma grande classe dessas visões, dita "teorias locais". A classe que
sobrou, dita "não-local" (a teoria de David Bohm é dessa classe), parece
entrar em conflito com a teoria da relatividade.

Até,
Belisário

At 11:25 29/07/03 -0300, you wrote:
>uma coisa que eu sempre tive dúvida e que
>considero uma pergunta pertinente(pelo menos no meu
>ponto de vista já que eu nao sou um especialista no
>assunto) é o principio da incerteza da física
>quantica.A impossibilidade de se medir velocidade e
>posição de um eletron é apenas uma mera limitação
>instrumental ou é algo como a lei da gravitação,uma
>lei, é certo que NUNCA poderá se chegar a tais
>medidas??Se for uma impossibilidade instrumental entao
>deus nao é muito chegado a jogos de azar já que no
>final o sistema é deterministico nós é que não
>vemos......
>Na ciencia trabalhar com nunca é um pouco
>perigoso.........



SUBJECT: Re: Ciencia para nao-especialistas
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2003 13:08


Sobre a Nature e a Science, uma observação: não sei em outras
áreas, mas na física é notório que o texto é muito menos hermético do que
em revistas especializadas em física, como Physical Review. Acho que os
editores exigem isso.

Belisário

At 15:24 29/07/03 +0000, you wrote:
>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, evieira@i... escreveu
> > O autor de um artigo sobre fisica quantica
> > para a Nature tem que saber que estará sendo lido por Biologos,
> > Matematicos, etc., alem de físicos.
>
>Hmmmm, nao necessariamente. Podera' ser lido pelos curiosos, mas
>poucos leem uma revista de cabo a rabo. Cientistas de modo geral, na
>literatura cientifica, leem apenas os artigos q. se refiram 'a sua
>area. Mesmo em uma revista mais especifica como, digamos,
>Bioinformatics, uma pessoa interessada em algoritmos para
>determinacao da estrutura terciaria de proteinas a partir de sua
>sequencia primaria, dificilmente ira' ler o artigo ao lado sobre
>algoritmos de procura de regioes codificantes em ADN. (Dificilmente.
>Nao quer dizer nunca.)
>
>Mesmo em um jornal comum isso ocorre com frequencia. Tirando a secao
>de quadrinhos q. todos leem, alguns leitores irao se concentrar na
>parte de esportes, outros em politica, outros em economia, outros em
>moda e assim por diante. Em cada secao ha' um jargao todo proprio.
>Corte orcamentario nao e' o mesmo q. um corte de terno q. cai bem.
>Tal especializacao, em grau bem menor e' verdade, ocorre mesmo em um
>jornal destinado a uma comunicacao geral - e nao de uma area
>especifica como ciencias ou especializacao da especializacao.
>
> > Se um cara manda um artigo para a Nature, é porque ele acredita que
> > o artigo seja interessante o suficiente para a comunidade
> > científica em geral.
>
>Talvez devesse ser assim. Mas os interesses normalmente sao outros.
>
> > Não estou dizendo para se fazer um texto jornalistico. Só estou
> > dizendo para se fazer um texto acessivel ao publico da revista.
>
>Em certa medida e'. Mas os jargoes sao praticamente inevitaveis. Um
>artigo de paleontologia de vertebrados ira' falar em digito II da mao
>do Ichthyostega e nao o segundo dedo da mao -- entre outras coisas
>porq. ha' uma variacao do numero de dedos nas maos (extremidades dos
>membros anteriores) dos tetrapodos, digito II corresponde a uma
>identificacao de uma estrutura com a mesma origem evolutiva -- assim,
>mesmo q. se trate de um outro organismo q. perdeu o digito I, ele
>tera' o digito II, ainda q. esse dedo passe a ser o primeiro dedo da
>mao. Entao veja qtas linhas perco explicando esse 'detalhe'. Nao se
>espera q. os nao-especialistas de uma area, como bem disse Belisario,
>entendam essas sutilezas. Porem, explicitar isso a cada vez nao
>parece ser muito viavel.
>
>Se, como vc defende, deve se buscar um equilibrio entre acribologia e
>acessibilidade, no caso de revistas cientificas, o peso da
>acribologia ainda e' muito maior.
>
>De resto, curiosos podem pegar um bom dicionaro tecnico ou encher o
>saco de um colega de universidade. Pegar o bonde andando e querer
>sentar na janelinha...
>
>(Nota: os fisicos nao nascem sabendo os jargoes -- passam pelo menos
>quatro anos de suas vidas aprendendo o vocabulario e a gramatica.)
>
>[]s,
>
>Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Astrologia
FROM: "Esteban Moreno" <estebanmoreno@idhi.org.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2003 13:21

Semelhante pesquisa ja foi realizada e publicada em um periodico nacional por um pernanbucano. Infelizmente não tenho a refencia, mas posso te indicar o medico que a tem. Conforme prevem, não houve qualquer relação entre a taxa de natalidade e a fase da lua. E conforme nao prevem, a astrologia continua a funcionar.
Esteban.


----- Original Message -----
From: silvio cordeiro
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 29, 2003 11:13 AM
Subject: Re: [ciencialist] Astrologia


Sérgio:
Vou escanear os dados e enviar em PVT pois não seria ético divulgar o nome
do hospital, não trabalho mais lá.

sds.,

silvio.
----- Original Message -----
From: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, July 28, 2003 11:08 PM
Subject: Re: [ciencialist] Astrologia


>
> ----- Original Message -----
> From: "silvio cordeiro" <
>
> >Prof. Alberto:
> >De 14-set-87 a 8-3-88 fiz levantamento estatístico sobre um universo de
> >1.000 partos ocorridos em um hospital público. Como curiosidade, inclui o
> >número de partos nos dias de mudança de lua.
>
> Vc ainda tem esses dados "em bruto" ?
>
> Sérgio
>


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Ciencia para nao-especialistas
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2003 13:41

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário
> Sobre a Nature e a Science, uma observação: não sei em outras
> áreas, mas na física é notório que o texto é muito menos hermético
> do que em revistas especializadas em física, como Physical Review.
> Acho que os editores exigem isso.

Foi mais ou menos o q. eu quis dizer com:

"Se vc acha os textos da Nature hermeticos precisa ver os textos de
jornais e revistas mais especificas."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/25810

So' q. sob outra perspectiva: o texto da Nature e' complicado para o
publico nao-especializado, tto pior no caso de revistas mais
especializadas.

(Alguem q. nao entende de Rock'n'Roll e' capaz de entender uma
revista da area -- dej uma Rolling Stones a um sociologo --? E quem
nao manja nada de filosofia sabera' do q. se trata o Acta
Philosophica Fennica -- sabera' Max Cavallera decifrar todo o
conteudo?)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Ciencia para nao-especialistas
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2003 14:34

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Pedro Paulo M. Chrispim"

> Marcelo Leite (cienciaemdia@u...), editor de Ciência da 'Folha de
> SP', mantém a coluna 'Ciência em Dia' no caderno 'Mais!', onde
> publicou este texto:
[...]
> Um exemplo representativo de título de artigo:
> "NF-kappaB2/ p100 induz a expressão de Bcl-2".

Ok, agora compare-se com os seguintes titulos de textos jornalisticos:

Popload: O estranho caso Urge Overkill
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u35317.shtml
[Hein?]

Lucas convoca "o baile todo"
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u35314.shtml
[Lucas, o apostolo?]

"Bad Boys 2" ultrapassa "Piratas do Caribe" nos EUA
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u35216.shtml
[Sera' uma corrida de cavalos nos EUA?]

Seis buracos negros e oito planetas coloridos
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u35125.shtml
[Um texto astrofisica no caderno artes e variedades?]

Kings of Leon e volta do Jane's Addciton no Som de Londres
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u22440.shtml
[Tem alguma coisa a ver com som, talvez musica...]

No q. isso esclarece o publico nao especializado?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2003 15:09

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Esteban Moreno"
> E conforme nao prevem, a astrologia continua a funcionar.

Infelizmente nao e' bem o q. os estudos dizem:

Hitinder S. Gurm and Michael S. Lauer 2003 - ACC Current Journal
Review 12( 1): 22-24. Predicting incidence of some critical events by
sun signs––the Pisces study

Abstract
Background
Zodiac signs are believed to influence personality and health. Those
born under the sun sign Leo are alleged to be big-hearted and at risk
for heart disease.

Methods
We compared the demographic and exercise variables among a cohort of
32,386 patients undergoing stress testing at a large academic center.
Further, we studied the association of Leo sun sign with long-term
mortality.

Results
There were only minor differences in the baseline or exercise
variables among Leos and the remainder of the cohort. There was a
total of 2586 deaths over a period of 5 years. There was a slight
excess of deaths among the Leos (9.6% vs. 8.7%). This relationship
acquired a borderline significance after multivariate adjustment
(hazard ratio, 1.17; 95% confidence interval [CI], 1.03 to 1.33,
P=0.019). However, no significant difference in risk of mortality was
seen in a propensity-adjusted model (adjusted hazard ratio, 1.10; 95%
CI, 0.92 to 1.31; P=0.30).

Conclusion
Being a Leo is not associated with any adverse cardiac risk. Our
findings should provide reassurance to the large population of Leos
that together make up approximately one twelfth of mankind.

http://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6T0X-
47VXC4F-R&_coverDate=02%2F28%
2F2003&_alid=105334388&_rdoc=1&_fmt=&_orig=search&_qd=1&_cdi=4874&_sor
t=d&view=c&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=d1
8075472d76a1af2114cd6d140362e7

Carlson S 1988 - Experientia 44:290-7

As a divinatory practice, astrology is without equal in both its
colorful history and modern day popularity. Astrology has grown, over
thousands of years, into a huge and ornate superstructure that lacks
a central design. Although astrology has been dimly veiled by its
occult mystique for centuries, the light of modern day inquiry has
shown its substance to be mostly illusionary and revealed its
foundation to be the shakiest possible: that of self-justification
and anecdotal evidence. Despite the many claims of its practitioners
and followers, extensive investigation has revealed astrology to be a
great teetering monument to human gullibility.

http://reviews.bmn.com/medline/search/record?
uid=MDLN.88196284&refer=scirus

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Ateh advogado consultando o Imperdível!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2003 15:26

Prof. Luiz Ferraz Netto,


Boa tarde.

Estive visitando seu site ( http://www.feiradeciencias.com.br ), e fiquei
muito feliz com o que ví. Conteúdo denso e claro o suficiente para o
entendimento de qualquer um que se interesse, pelo menos um pouquinho, pelo
assunto. Estou escrevendo, para felicitá-lo professor. Parabéns pelo
belíssimo trabalho. Acredite, o senhor está realmente fazendo a sua parte.

Um abraço.

Paulo Mauricio dos Santos, 44 anos, Rio de Janeiro, advogado.



SUBJECT: Re: [ciencialist] [RN] HIDROGENIO COMBUSTIVEL
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2003 15:29

Aposto como em um ou dois meses após essa exposição ninguém jamais ouvirá falar mais alguma coisa desse carro (ou do processo de conversão do álcool em hidrogênio ... e bem pouco de seus 'inventores').

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
Para: "Ciencialist (E-mail)" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 29 de julho de 2003 09:43
Assunto: [ciencialist] [RN] HIDROGENIO COMBUSTIVEL


29-07-2003 - Folha de São Paulo

Carro transforma álcool em hidrogênio

MARCUS VINICIUS MARINHO

Protótipo desenvolvido na Unicamp é 5 vezes mais econômico que veículo comum
e reduz emissão de gás carbônico

Um carro a álcool. Mas um modelo que é até cinco vezes mais econômico e que
produz menos de um terço do gás carbônico dos velhos modelos. Esse veículo
está sendo projetado no Brasil. O segredo tecnológico: utilizar o hidrogênio
como intermediário.
[ ... ]


SUBJECT: Re: [ciencialist] Monstro de Loch Ness não existe - centificamente..:-)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2003 15:36

Esse Nessie recorda a Torre de Pisa. Uma atração turística. Houve uma época em que ela (por algum abalo acidental) estava retornando à verticabilidade. Hoje, bem escondidinho, há toda uma estrutura de cabos e ferragens encravadas no solo para impedir que a torre incline mais e que retorne à vertical. Um ponto turístico.
Mas, tem gente que não acredita que, apenas numa noite, uma máquina poderia colocar aquela torre direitinho na vertical e concretar a base para mante-la assim!
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: <evieira@infolink.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 29 de julho de 2003 10:09
Assunto: Re: [ciencialist] Monstro de Loch Ness não existe - centificamente..:-)


Interessante essa discussão do Monstro do Lago Ness...

Quero apenas adicionar o fato de que Nessie virou uma atração turística. É
claro que os habitantes da cidade próxima (que vivem do movimento gerado pela
expectativa de ver o monstro) vão defende-lo até o fim dos tempos.

Não acho que alguem leve realmente a sério a história do Nessie. Até pesquisas
como a citada não fazem mais do que aumentar a publicidade em torno do mito (e
trazer mais turistas).

Um abraço,

Eduardo



SUBJECT: Re: [RN] HIDROGENIO COMBUSTIVEL
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2003 15:38

Engracado q. haja tao poucos comentarios para um revolucao q. esta'
ocorrendo aos nossos olhos:

O motor flex fuel ja' habita o coracao de um Gol. Um motor comercial
q. funciona com qq proporcao de mistura de alcool e gasolina.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Aposto como em um ou dois meses após essa exposição ninguém jamais
> ouvirá falar mais alguma coisa desse carro (ou do processo de
> conversão do álcool em hidrogênio ... e bem pouco de
> seus 'inventores').
>
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]



SUBJECT: Re: Ateh advogado consultando o Imperdível!
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2003 15:38

Pois e', o mundo ainda tem salvacao.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Listas sobre ciência
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2003 15:39

De: "rmtakata"

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário
> Alguém participa de alguma outra lista sobre ciência como esta
> (pode ser específica de física), onde as conversas são mais
> equilibradas?

www.eusozinho.org.br

ou

somosdois@org.br

[]'
Léo


SUBJECT: Re: [ciencialist] area de interesse ex- Re: queremos ciencia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2003 16:04

De Eduardo:
#Eu não sou cientista profissional. Sou bacharel em ciencia da computação e tenho um mestrado em finanças.
Meu interesse primário é economia, matematica e ciencia da computação. Física e tecnologia tambem me interessam.#
>
De R. Takata:
#Eu sou ófizboi e desenvolvo atualmente um mestrado senso lato em
ciências escrituariais: faço o levantamento do tempo médio para o
atendimento em fila de banco e tento correlacionar com o grau de
bulatotesticularismo.#

De Léo:
Eu sou um dos que sofrem para manter essa lista dentro das discussões científicas. Já briguei bastante em cima disso e, com muito custo (recebi os mais variados nomes, a começar pelo simpático egocêntrico e etc.) consegui afastar por certo tempo os esotéricos, místicos, oradores da pseudo-ciências e, principalmente, os 'psicos'.
Se reparam bem em minhas mensagens, jamais fujo dos temas: ciência e/ou uma boa brincadeira.
A thread que propus "Astronomia ... para os astrólogos", na qual solicitei um texto para enquadrar a Astrologia (definição, metodologia e aplicabilidade) começou bem ... e depois degringolou! Acredito que deveria te-la posto no STR e SBCR.
Como vcs sabem minha única especialidade é ciência do ectoplasma (características, produção e aplicações), motivo de meu doutorado. Como é trabalho de fronteira da ciência e, como meu equipamento é puramente newtoniano, percebe-se a dificuldade no avanço da pesquisa. Tive que converter uma grande bobina de Tesla numa máquina tipo Kirlian e usar de específicos frascos de Florence para a captura de pequena 'massa' de ectoplasma. Não sei quando terei alguma resposta efetiva para o trabalho mas, nos insights, algo desperta como resultado desse trabalho: massa inercial é diferente de massa gravitacional!
Por isso, gosto muito de Física e sempre puxo a brasa para debaixo dessa sardinha.

[]'
Prof. Dr. Ferraz


SUBJECT: Astrologia
FROM: "Esteban Moreno" <estebanmoreno@idhi.org.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2003 16:06


>> E conforme nao prevem, a astrologia continua a funcionar.
>Infelizmente nao e' bem o q. os estudos dizem: (...)
Takata,
não seria difícil relacionar dezenas de estudos deste gênero, porém a
maioria deles tem falhas graves. Este primeiro que voce cita, por exemplo,
tem pelo menos dois erros bastante comuns, o de reduzir a carta natal ao
signo solar e realizar afirmações que não constam em qualquer dos livros
clássicos de astrologia (tamanho do coração e índice de mortes relacionado a
signos, etc). É muito difícil você tentar dar o lastro de não funcionalidade
pela ciência através de estudos deste tipo. Muito melhor seria se você mesmo
experimentasse, ou que fosse testado em conjunto e de forma criteriosa. Mas,
como tem sido, este tipo de estudo não merece sequer a atenção dos
cientistas.
Esteban.




Hitinder S. Gurm and Michael S. Lauer 2003 - ACC Current Journal
Review 12( 1): 22-24. Predicting incidence of some critical events by
sun signs--the Pisces study

Abstract
Background
Zodiac signs are believed to influence personality and health. Those
born under the sun sign Leo are alleged to be big-hearted and at risk
for heart disease.

Methods
We compared the demographic and exercise variables among a cohort of
32,386 patients undergoing stress testing at a large academic center.
Further, we studied the association of Leo sun sign with long-term
mortality.

Results
There were only minor differences in the baseline or exercise
variables among Leos and the remainder of the cohort. There was a
total of 2586 deaths over a period of 5 years. There was a slight
excess of deaths among the Leos (9.6% vs. 8.7%). This relationship
acquired a borderline significance after multivariate adjustment
(hazard ratio, 1.17; 95% confidence interval [CI], 1.03 to 1.33,
P=0.019). However, no significant difference in risk of mortality was
seen in a propensity-adjusted model (adjusted hazard ratio, 1.10; 95%
CI, 0.92 to 1.31; P=0.30).

Conclusion
Being a Leo is not associated with any adverse cardiac risk. Our
findings should provide reassurance to the large population of Leos
that together make up approximately one twelfth of mankind.

http://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6T0X-
47VXC4F-R&_coverDate=02%2F28%
2F2003&_alid=105334388&_rdoc=1&_fmt=&_orig=search&_qd=1&_cdi=4874&_sor
t=d&view=c&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=d1
8075472d76a1af2114cd6d140362e7

Carlson S 1988 - Experientia 44:290-7

As a divinatory practice, astrology is without equal in both its
colorful history and modern day popularity. Astrology has grown, over
thousands of years, into a huge and ornate superstructure that lacks
a central design. Although astrology has been dimly veiled by its
occult mystique for centuries, the light of modern day inquiry has
shown its substance to be mostly illusionary and revealed its
foundation to be the shakiest possible: that of self-justification
and anecdotal evidence. Despite the many claims of its practitioners
and followers, extensive investigation has revealed astrology to be a
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http://reviews.bmn.com/medline/search/record?
uid=MDLN.88196284&refer=scirus

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2003 16:23

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Esteban Moreno"
> o de reduzir a carta natal ao signo solar e realizar afirmações que
> não constam em qualquer dos livros clássicos de astrologia

Qto ao segundo problema "grave", o trabalho de Carsson, por exemplo,
estudou os tracos q. os astromantes afirmam poder ser relacionados
com aspectos do mapa natal -- contou com a ajuda de associacoes
astromanticas para elaborar o teste.

Qto ao primeiro, nao e' problema, muito menos grave. O signo solar e'
uma forma de tipificacao. Se se diz q. os leonino sao mais corajosos,
deveria significar pelo menos q. em media os nascido com o Sol em
Leao seria mais corajosos do q. a populacao em geral, do contrario
nao tem muita significacao. Mesmo q. haja outros itens --
ascendentes, trigonos, quadraturas, etc, etc -- q. influenciem, na
media,o leonino deveria ser mais corajoso: ja' q. a unica diferenca
na media seria o Sol em Leao no momento de seu nascimento.

> Mas, como tem sido, este tipo de estudo não merece sequer a atenção
> dos cientistas.

O pior e' q. nao merece mesmo, mas tem tido atencao mesmo assim pelos
cientistas. Nao tem tido e' atencao dos astromantes e
astromantofilicos.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ciencia para nao-especialistas
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2003 16:44

Bons tempos nos separam desde a bonita, eloqüente, literária e detalhada descrição científica até a secura das Nature e Jornais Específicos. A respeito do tema transcrevo parte de minha página 23 da brochura II:

"[ ... ]. Davy gostava de fazer experimentos em público, e suas célebres conferências, ou demonstrações-conferências, eram empolgantes, eloqüentes e com freqüência literalmente explosivas. Em suas conferências ele abordava desde os detalhes mais íntimos de seus experimentos até especulações sobre o universo e a vida, que proferia em um estilo e com uma riqueza de linguagem que ninguém conseguia igualar. Logo se tomou o mais famoso e influente conferencista da Inglaterra, atraindo multidões que apinhavam as ruas toda vez que havia uma conferência sua. Até Coleridge, o maior conferencista de sua época, comparecia às palestras de Davy, não só para abastecer seus cadernos de anotações químicas, mas "para renovar meu estoque de metáforas".

(ATENÇÃO!!!) No início do século XIX ainda existia uma união entre as culturas literária e científica - não havia a dissociação de sensibilidades que em breve se instalaria-, e durante o período que Davy passou em Bristol teve início uma amizade íntima com Coleridge e os poetas românticos. O próprio Davy estava escrevendo (e às vezes publicando) muitas poesias naquela época; seus apontamentos misturavam detalhes de experimentos químicos, poemas e reflexões filosóficas, e essas coisas não pareciam existir em compartimentos separados de sua mente."
++++++++
Gostaria que todos tivessem a oportunidade de ler minhas brochuras sobre Humphry Davy (um Químico-Poeta), o desenvolvimento da tabela de Mendeleiev, o século para permitir as 150 000 cristalizações para separar as terras-raras etc. Mas, nem todos têm o privilégio de ter duas brochuras que satisfazem todo o intelecto. Vou transcrever mais umas linhas em lua-de-mel:
++++++++
"Em 18 12, Davy, filho de um entalhador de madeira, foi sagrado cavaleiro por seus serviços ao império - o primeiro cientista a receber essa honra desde lsaac Newton. No mesmo ano ele se casou, mas isso ao que parece não o distraiu minimamente de suas pesquisas químicas. Quando ele partiu para uma prolongada lua-de-mel no continente, decidido a fazer experimentos e conhecer outros químicos aonde quer que fosse, levou consigo uma considerável aparelhagem química e vários materiais ("uma bomba de ar, uma máquina elétrica, uma bateria voltaica um maçarico, fole e forja, aparelhagem para gás de mercúrio e água. copos e bacias de platina e vidro e os reagentes comuns da química") - (ATENÇÃO!!!!) além de seu jovem assistente de pesquisa, Michael Faraday. (Este, na época com pouco mais de vinte anos, assistira extasiado às conferências de Davy. e cortejou o mestre presenteando-o com uma versão brilhantemente transcrita e comentada das conferências.)

Em Paris, Davy recebeu a visita de Ampère e Gay-Lussac. que levaram, para ouvir seu parecer, uma amostra de uma substância negra brilhante obtida de algas marinhas que tinha a notável propriedade dc não se derreter quando aquecida. transformando-se imediatamente em um vapor cor de violeta escura. Um ano antes, Davy identificara o "ar de ácido muriatico" amarelo-esverdeado de Scheele como um novo elemento. o cloro. Agora. com sua tremenda intuição para o concreto e seu gênio para a analogia, Davy pressentiu que aquele sólido negro odorífero, volátil e altamente reativo poderia ser mais um novo elemento, um análogo do cloro, e logo confirmou essa idéia. Ele já havia tentado, sem êxito, isolar o "radical fluórico", percebendo que o elemento que ele continha, o flúor, seria um análogo mais leve e ainda mais ativo do cloro. Mas também julgou que a diferença entre as propriedades físicas e químicas do cloro e do iodo eram tão grandes que sugeriam a existência de um elemento intermediário entre eles, não descoberto até então. (Existia realmente esse elemento, o bromo, mas ...... "
+++++++
[]'
Léo

======================
-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 29 de julho de 2003 10:51
Assunto: [ciencialist] Re: Ciencia para nao-especialistas


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, evieira@i... escreveu
> Escrever um artigo hermético numa revista generalista é pedir para
> não ser lido.

Se vc acha os textos da Nature hermeticos precisa ver os textos de
jornais e revistas mais especificas.

> Achar o ponto certo entre a precisão e a informalidade não é fácil.
> Mas isso não é desculpa para não ser tentado.

Acho q. ninguem diz q. e'. Mas nao cabe um texto de padrao
jornalistico nem mesmo em uma Nature -- salvo nas secoes de notas.

[ ... ]


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astrologia
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2003 16:47

Olá.

Caro Esteban, você, como outros astrologos, defende que sua posição quanto a astrologia e seus métodos é a correta, e aquela que os outros usam ou professam (inclusive a usada por cientistas para testes) é incorreta (por isso estudos cientificos falham em mostra a eficácia da astrologia..:-) e como o Sergio Taborda, aqui da lista também tem a mesma posição, as outras astrologias ou metodos astrologicos estão incorretas (inclusive provavelmente a suas Estebam..:-) e apenas a dele é a que produz evidencias de eficacia, sugiro que passem a debater entre sí.

Assim, com o tempo, poderemos ver porque seus argumentos são melhores que os dele ou os dele melhores que o seu e talvez, apenas talvez, possamos privar da maravilhosa experiencia de ver um estudo astrologico pleno de eficácia com um dos dois metodos por vocês defendidos..:-) Claro que seria mais justo se chamassemos a discussão as outras centenas de astrologos com metodos e visões diferentes, mas no momento temos apenas os dois.

Agora, livros classicos de astrologia??? Isso é interessante..:-) O que chama de classicos? As tabuas onde a astrologia surgiu, na Assiria, para prever e controlar estações e terriveis catastrofes derivadas de eclipses e cometas? Os estudos de Platão? Tabuas de astrologia contemporanea? A astrologia de jornais e do Walter Mercado? Livros de Zora Yona e Osmar Cardoso? Afinal, todos eles divergem, de uma forma ou de outra, como devo escolher um classico para estudar como real e verdadeiro?

Se dependesse de mim, Walter Mercado teria minha atenção..:-) Um fenomeno de midia e de poderes inexplicáveis..:-)

Um abraço.

Homero




----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 29, 2003 4:23 PM
Subject: [ciencialist] Re: Astrologia


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Esteban Moreno"
> o de reduzir a carta natal ao signo solar e realizar afirmações que
> não constam em qualquer dos livros clássicos de astrologia

Qto ao segundo problema "grave", o trabalho de Carsson, por exemplo,
estudou os tracos q. os astromantes afirmam poder ser relacionados
com aspectos do mapa natal -- contou com a ajuda de associacoes
astromanticas para elaborar o teste.

Qto ao primeiro, nao e' problema, muito menos grave. O signo solar e'
uma forma de tipificacao. Se se diz q. os leonino sao mais corajosos,
deveria significar pelo menos q. em media os nascido com o Sol em
Leao seria mais corajosos do q. a populacao em geral, do contrario
nao tem muita significacao. Mesmo q. haja outros itens --
ascendentes, trigonos, quadraturas, etc, etc -- q. influenciem, na
media,o leonino deveria ser mais corajoso: ja' q. a unica diferenca
na media seria o Sol em Leao no momento de seu nascimento.

> Mas, como tem sido, este tipo de estudo não merece sequer a atenção
> dos cientistas.

O pior e' q. nao merece mesmo, mas tem tido atencao mesmo assim pelos
cientistas. Nao tem tido e' atencao dos astromantes e
astromantofilicos.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Ciencia para nao-especialistas
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2003 17:21

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Bons tempos nos separam desde a bonita, eloqüente, literária e
> detalhada descrição científica até a secura das Nature e Jornais
> Específicos.

Outros tempos. Mas ainda acho q. nao da' pra comunicar direito
aspectos objetivos com linguagem literaria. A literatura lida com as
ambiguidades das expressoes cotidianas -- uma crianca terrivel nao e'
tao terrivel qto um homem terrivel: uma crianca e' terrivel na medida
em q. se comporta como uma crianca - caotica, imprevisivel,
indomavel - um homem e' terrivel na medida em q. rompe com os padroes
humanos de civilidade - um assassino frio e calculista, por exemplo.
Essa e' a realidade da lingua cotidiana e lidamos bem com isso --
vivemos em uma cultura suficientemente homogenea q. permite o
entendimento das nuancas. Mas na medida em q. se busca uma
comunicacao a mais objetiva possivel, elegendo-se uma lingua franca,
sabendo-se q. a comunidade e' composta por elementos culturalmente
dispares, essas nuancas perdem lugar. Sem entrar no cientifiques,
vemos bem algumas dificuldades de comunicacao em populacoes bastante
proximos como a brasileira e a portuguesa -- 'as vezes, mesmo entre
os brasileiros de diferentes regioes: qtas gauchas nao passaram
vergonha ao pedir um cacetinho em uma padaria paulistana? (Isso
depois de levar algumas semanas pra descobrir q. padoca e' o mesmo q.
padaria.) A isso se elege o portugues padrao para a comunicacao
formal. Maldizem-no q. e' cheio de regras, e' rijo, e' durao. E'...
hermetico! Quem nunca brigou com a crase? Quem nunca errou uma
colocacao pronominal?

Querem um exemplo? Esta mesma lista. Ela ja' tem o seu jargao, alguns
codigos q. apenas os membros de longa data desta lista entendem em
sua plenitude. Os diferentes vocabularios entre as diferentes
especialidades cientificas e' apenas um outro exemplo -- mais
drastico e' verdade -- desse processo.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2003 17:24

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> Se dependesse de mim, Walter Mercado teria minha atenção..:-) Um
> fenomeno de midia e de poderes inexplicáveis..:-)

Como assim inexplicaveis? Tire a peruca oxigenada do cara e a capa
purpura e veja se sobre alguma coisa.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Como Publicar na Nature (npg)
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2003 17:24

PARTE I - AS INSTRUCOES:

http://www.nature.com/nature/submit/gta/index.html

This guide describes how to prepare contributions for submission. A short version of this guide to authors appears regularly (but
not weekly) in the printed edition of Nature: see the contents pages of any issue of Nature for a reference to its most recent
appearance in this format.

If you require the short version of Nature's Guide to Authors as a one-page PDF please click here. We recommend you read the full
version below if you have not previously submitted a contribution to Nature. If you are already familiar with Nature's Article and
Letter formats, the short PDF version is sufficient to remind you of the essential details and may be more convenient to print out
compared with the long version below. (If you require more detail, we recommend you consider cutting, pasting and printing the
section(s) of interest below, rather than printing out the whole document.)

We strongly recommend that, before submission, you familiarize yourself with Nature's style and content by reading the journal,
either in print or online at www.nature.com/nature, particularly if you have not submitted to the journal recently.

Failure to adhere to these guidelines can seriously delay the handling of your contribution.

If you wish to submit a contribution which is not an Article, Letter or Brief Communication, see
www.nature.com/nature/submit/others.

If you wish to search the text below, press 'control f' and enter the search term, for example 'figure format'.

Contents list for the guide to authors below:


Formats for papers reporting original research

a.. Articles
b.. Letters to Nature
a.. How to prepare your paper
a.. Presubmission enquiries
a.. Readability
a.. Format of Articles and Letters
a.. Titles
b.. Text
c.. Methods
d.. References
e.. Acknowledgements
f.. Tables
g.. Figure legends
h.. Figure prepararation for submission
i.. Production quality figures
j.. Supplementary information
a.. How to submit Articles, Letters and Brief Communications
a.. Conditions of publication
a.. Brief Communications and Communications Arising
a.. Submitting other types of contribution to Nature
a.. Publishing in other Nature and NPG journals
1. Formats for description of research
Nature's main formats for original research are Articles and Letters to Nature. The journal also publishes a very few Brief
Communications.

1.1 Articles are original reports whose conclusions represent a substantial advance in understanding of an important problem and
have immediate, far-reaching implications. They do not normally exceed 5 pages of Nature and have no more than 50 references. (One
page of undiluted text is about 1,300 words.)
Articles have a summary, separate from the main text, of up to 150 words, which does not have references, and does not contain
numbers, abbreviations, acronyms or measurements unless essential. It is aimed at readers outside the discipline. This summary
contains a brief account of the background and rationale of the work, followed by a statement of the main conclusions introduced by
the phrase 'Here we show' or its equivalent.
Articles are typically 3,000 words of text, beginning with up to 500 words of referenced text expanding on the background to the
work (some overlap with the summary is acceptable), before proceeding to a concise, focused account of the findings, ending with one
or two short paragraphs of discussion.
The text may contain a few short subheadings (not more than six in total) of no more than 40 characters each (less than one line of
text in length).
Articles typically have 5 or 6 small figures.


1.2 Letters to Nature are short reports of original research focused on an outstanding finding whose importance means that it will
be of interest to scientists in other fields.
They do not normally exceed 3 pages of Nature, and have no more than 30 references. They begin with a fully referenced paragraph of
not more than 180 words, aimed at readers in other disciplines. This paragraph contains a summary of the background and rationale
for the work, followed by a one-sentence statement of the main conclusions starting 'Here we show' or equivalent phrase.
The rest of the text is typically about 1,500 words long, starting with a further brief paragraph of introductory material if the
author requires it, not repeating information in the summary paragraph. Any discussion at the end of the text should be as succinct
as possible.
Letters typically have 3 or 4 small figures.
Word counts refer to the text of the paper. References, title, author list and acknowledgements do not have to be included in total
word counts.


2. How to prepare your paper
See getting published in Nature for an explanation of Nature's editorial criteria for publication, refereeing policy and how editors
handle papers after submission.


3. Presubmission enquiries.
If you wish to enquire whether your Article or Letter might be suitable for consideration by Nature, please use our online
presubmission enquiry service. All presubmission enquiries must include a a cover paragraph to the editor stating the interest to a
broad scientific readership, a fully referenced summary paragraph in the style for Letters to Nature, and a reference list. Note
that presubmission enquiries are NOT considered for Brief Communications.


4. Readability
Nature is an international journal covering all the sciences. Contributions should therefore be written clearly and simply so that
they are accessible to readers in other disciplines and to readers for whom English is not their first language.
Essential but specialized terms should be explained concisely but not didactically.

For gene, protein and other specialized names authors can use their preferred terminology so long as it is in current use by the
community, but they must give all known names for the entity at first use in the paper. Authors in doubt about terminology are
advised to use internationally agreed nomenclature at http://www.gene.ucl.ac.uk/nomenclature/ for genes and
http://www.informatics.jax.org/mgihome/nomen/ for mouse strains.
Taxonomy. Authors of papers that contain taxonomy (that is, the formal nomenclature and description of new species) must send a
preprint by mail (not email) immediately on acceptance for publication, to the Executive Secretary, the Linnean Society of London,
Burlington House, Piccadilly, London W1J 0BF, UK. See Nature 417, 573; 2002.

It is often useful to ask colleagues specializing in other disciplines to comment on the clarity of a final draft before submission
to Nature.
Nature's editors provide detailed advice about format before contributions are formally accepted for publication. Nature's editors
often suggest revised titles and rewrite the summaries of Articles and first paragraphs of Letters so the conclusions are clear to a
broad readership.
After acceptance, Nature's subeditors (copyeditors) ensure that the text and figures are readable and clear to those outside the
field, and edit papers into Nature's house style. They pay particular attention to summary paragraphs, overall clarity, figures,
figure legends and titles.
Proofs are sent before publication; authors are welcome to discuss proposed changes with Nature's subeditors, but Nature reserves
the right to make the final decision about matters of style and the size of figures.
See Nature 382, 3; 1996 and 384, 497; 1996 for more details about readability.
A useful set of articles providing general advice about writing and submitting scientific papers can be found in SciDev.Net's "How
do I?" section. There are many articles and books written on this topic.


5. Format of Articles and Letters.

A one-page checklist of formats for Articles and Letters is available, and authors are requested to use it immediately before
submission and resubmission and to submit it with their paper.

Contributions should be double-spaced and written in English (spellings as in the Oxford English Dictionary)
Contributions should be organized in the sequence: title, text, methods, references, Supplementary Information line (if any),
acknowledgements, interest declaration, corresponding author line, tables, figure legends. When providing word counts for the
editors, authors need only state the number of words in the text (and, separately, methods and total figure legends). Title,
acknowledgements and other matter does not need to be included in the word count.


5.1 Titles do not exceed 90 characters (including spaces), and do not normally include numbers, acronyms, abbreviations or
punctuation. They should include sufficient detail for indexing purposes but be general enough for readers outside the field to
appreciate what the paper is about.


5.2 Text. Articles should fill no more than 5 pages, and Letters no more than 3 pages, of Nature. An uninterrupted page of text
contains about 1,300 words. A typical Article contains about 3,000 words of text and, additionally, five small display items
(figures and/or tables) with brief legends, reference list and methods section if applicable. A typical Letter to Nature contains
about 1,500 words of text (excluding the first paragraph of Letters, figure legends, reference list and the methods section if
applicable) and four small display items (figures and/or tables) with brief legends (see 5.9 for instructions on sizing figures).
When submitting new or revised manuscripts, authors should state in a cover letter to the editor their rough estimate of the length
of their paper in terms of number of pages of Nature and fill out the format checklist.
Longer papers are sometimes allowed but only if explicitly suggested by the editor.
Authors of contributions that significantly exceed the limits stated here or specified by the editor will have to shorten their
papers before acceptance, inevitably delaying publication.
Nature prefers authors to be listed without details of relative status, but instead to specify the contribution made by their
co-authors in the Acknowledgements (see Nature, 399, 393; 1999). Nature strongly encourages coauthors to specify their contributions
in this way.
If authors regard it as essential to indicate that two or more co-authors are equal in status, they may be identified by a symbol
with the caption 'these authors contributed equally to the work' immediately under the address list.
Present addresses appear immediately below the author list; all other essential author-related explanation is in the
acknowledgements.

Authors should format Articles or Letters using Nature's Word template, and before finalizing their manuscript should use the
author's checklist for format (applies to revised manuscripts as well as original submissions.) The style tags in the template
should be deleted before submission.


5.3 Methods. If brief (less than 200 words in total), they can be included in the text at an appropriate place.
Otherwise, they should be described at the end of the text in a 'Methods' section, subdivided by short, bold headings referring to
methods used.
Descriptions of methods already published should be avoided; a reference number can be provided to save space, with the new addition
or variation briefly stated.
This whole section should not exceed 800 words and should ideally be shorter. If more space is required for Methods, the editor may
suggest use of online-only Supplementary Information for this purpose after submission and after receiving referees' reports.
Supplementary material is peer-reviewed.


5.4 References are each numbered, ordered sequentially as they appear in the text, methods, tables, figure legends.
When cited in the text, reference numbers are superscript, not in brackets unless they are likely to be confused with a superscript
number.
The maximum number of references, strictly enforced, is 50 for Articles and 30 for Letters. Only one publication can be listed for
each number.
Only articles that have been published or submitted to a named publication should be in the reference list; papers in preparation
should be mentioned in the text with a list of authors (or initials if any of the authors are co-authors of the present
contribution).
Published conference abstracts, numbered patents and preprints on recognized servers may be included in reference lists, but text,
grant details and acknowledgements may not.
All authors should be included in reference lists unless there are more than five, in which case only the first author should be
given, followed by 'et al.'.

Please follow the style below in the published edition of Nature in preparing reference lists.


a.. Authors should be listed surname first, followed by a comma and initials of given names.

b.. Titles of all cited articles are required. Titles of articles cited in reference lists should be in upright, not italic text;
the first word of the title is capitalized, the title written exactly as it appears in the work cited, ending with a full stop. Book
titles are italic with all main words capitalized. Journal titles are italic and abbreviated according to common usage; authors can
refer to Nature, the Index Medicus or the American Institute of Physics style manual for details.

c.. Volume numbers are bold. The publisher and city of publication are required for books cited. (Refer to published papers in
Nature for details.)

d.. References to web-only journals should give authors, article title and journal name as above, followed by url in full - or doi
if known - and the year of publication in parentheses.

e.. References to websites should give authors if known, title of cited page, url in full, and year of posting in parentheses.

5.5 Acknowledgements are brief and follow the reference list. Authors are encouraged to include a statement to specify the
contributions of each co-author. Acknowledgements do not contain grant or contribution numbers, or thanks to anonymous referees and
editors, or effusive comments.

5.6 Competing interests and materials request statements follow the Acknowledgements.

See www.nature.com/nature/submit/competing for instructions about the competing interests statement.

After the competing interests statement, authors should write a further statement reading "Correspondence and requests for materials
should be addressed to xxxxx", with one e-mail address, followed by numbers for public database accession. Nature expects this
identified author to respond to readers' enquiries and requests for materials, and to coordinate the handling of any other matters
arising from the published contribution, including complaints. The author named as corresponding author is not necessarily the
senior author, and publication of this author's name does not imply seniority.


5.7 Tables.
Tables should each be presented on a separate page, portrait (not landscape) orientiation, and upright on the page, not sideways.
Tables have a short, one-line title in bold text.
Upright roman (not bold or italic) type of the same size as the rest of the text is used. The body of the table should not contain
horizontal or vertical rules; these will be added by Nature when necessary after the paper has been accepted for publication.
Tables should be as small as possible. Bear in mind the size of a Nature page as a limiting factor when compiling a table and ensure
it will reduce appropriately.
Symbols and abbreviations are defined immediately below the table, followed by essential descriptive material as briefly as
possible, all in double-spaced text.


5.8 Figure legends.
Figure legends should be listed one after the other, as part of the text document, separate from the figure files. Please do not
write a legend below each figure.
Each figure legend should begin with a brief title for the whole figure and continue with a short description of each panel and the
symbols used. For contributions with methods sections, legends should not contain any details of methods, or exceed 100 words (fewer
than 500 words in total for the whole paper). In contributions without methods sections, legends should be fewer than 300 words (800
words or fewer in total for the whole paper).


5.9 Figures
Nature requires figures in electronic format.
Articles and Letters should ideally have no more than 5 and 4 display items (figures and tables), respectively, all as small as is
compatible with clarity. The goal is for figures to be comprehensible to readers in other or related disciplines, and to assist
their understanding of the paper.
Unnecessary figures and parts (panels) of figures should be avoided: data presented in small tables or histograms, for instance, can
generally be stated briefly in the text instead.
Keep figures as simple as possible for clarity: avoid unnecessary complexity, colouring and excessive detail.
Figures should not contain more than one panel unless the parts are logically connected; each panel of a multipart figure should be
sized so that the whole figure can be reduced by the same amount and reproduced on the printed page at the smallest size at which
essential details are visible and the panels, when assembled, are square or rectangular shaped. A Nature page is 178 mm wide and 245
mm deep, so no figure can be larger than this (the vast majority of figures are much smaller).
Amino-acid sequences should be printed in Courier (or other monospaced) font using the one-letter code in lines of 50 or 100
characters.

Some brief guidance for figure preparation:
Lettering in figures (labelling of axes and so on) should be in lower-case type, with the first letter capitalized and no full stop.
Units should have a single space between the number and the unit, and follow SI nomenclature or the nomenclature common to a
particular field. Thousands should be separated by commas (1,000). Unusual units or abbreviations are defined in the legend.
Scale bars should be used rather than magnification factors, with the length of the bar defined in the legend rather than on the bar
itself.
Layering type directly over shaded or textured areas and using reversed type (white lettering on a coloured background) should be
avoided where possible.
Where possible, text, including keys to symbols, should be provided in the legend rather than on the figure itself. (See published
issues of Nature for guidance.)
A contribution towards the total cost of reproduction of colour figures is requested. Inability to pay this charge will not prevent
publication of colour figures judged essential by the editors.
At submission, figures should be at good enough resolution to be assessed by referees, ideally as JPEGs. Very high-resolution
figures are often too large to send to referees or between Nature's editorial offices, although they are required if the paper is
eventually accepted for publication.
At submission, figures should be clearly labelled with the corresponding author's name, Nature reference number when known, and the
figure number/part. Instructions for online submissions are at (www.nature.com/nature/submit/subs/index.html). In preparing figures
for submission, each should be a separate, clearly labelled file, with a clear indication of how parts of each figure (if any)
should be assembled on the printed page.
Authors who cannot submit online and are instead submitting by mail should provide figures on disk, clearly labelled with
corresponding author's name, a list of the figure numbers/parts on the disk and formats used, and file types. Authors submitting by
mail must also provide one set of hard-copy figures in a separate, clearly marked envelope with a set of photocopies, one for each
figure, with the panels (if any) arranged into a rectangular shape as they will appear in the published paper. These hard-copy
original figures should be of the highest possible quality, as Nature will scan them into electronic form to send to reviewers if
unable to use digital files from authors' disks.


5.10 Production-quality figures.
When a manuscript is accepted in principle for publication, the editor will ask for high-resolution figures. Do not submit
publication-quality figures until asked to do so by an editor. They must be prepared according to the guidelines at
www.nature.com/nature/submit/final/. We suggest you download these instructions before preparing the final version of figures.

If there is anything further you need to ask about figures after reading sections 5.9 and 5.10 above and our electronic submission
page at www.nature.com/nature/submit/subs/, please contact eguide@nature.com. Please read these instructions first, however, as our
experience is that many common questions are answered in these guidelines.


5.11 Supplementary Information
This is online-only, peer-reviewed material that is essential background to the Article or Letter (for example, large data sets),
but which is too large or impractical to be included in the printed version of the paper. SI is not necessary for Brief
Communications. See the Supplementary Information page for further details.


6. How to submit

When possible, Articles, Letters and Brief Communications should be submitted online. If online submission is not possible,
contributions should be posted. E-mailed submissions will not be considered.

Authors submitting Articles, Letters and Brief Communications online should not also send a hard copy of their papers.

Authors who are unable to submit online may submit by post, but Nature strongly prefers online submission. Authors experiencing
operational difficulty in online submission should send a help request to nature@nature.com.

In hard copy submissions, one copy is required, with a disk (cover letter, manuscript, supporting manuscripts, figures, all in
separate files, clearly labelled and named and format identified). Supplementary Information (if any) should be supplied on a
separate disk, clearly labelled and with format specified. Do not submit Supplementary Information without first reading the
guidelines. Submissions can be mailed to London or Washington DC. Office postal addresses are listed on Nature's masthead in each
printed issue (between the contents pages and the Opinion page) and online at Editorial contacts.

Nature urges authors to submit online if possible to reduce delay.

Online submission formats: Word (preferred), Wordperfect, PostScript (PS), EPS, RTF, TXT and PDF formats are acceptable. Figures can
be submitted as JPEG (preferred), PDF (high resolution), TIFF/Gif, Adobe photoshop or illustrator, Excel, Word, Wordperfect, PS,
EPS.
If you cannot submit in any of these formats, please ask eguide@nature.com for advice. We cannot (yet) handle Tex, LaTex or Corel
draw.

ONLY SUBMIT ARTICLES, LETTERS OR BRIEF COMMUNICATIONS ONLINE. DO NOT SUBMIT OTHER TYPES OF CONTRIBUTION ONLINE UNLESS SPECIFICALLY
REQUESTED BY A NATURE EDITOR. IF IN DOUBT, SEND AN ENQUIRY MESSAGE FIRST TO nature@nature.com.

The following applies to all Article, Letter and Brief Communication submissions, whether submitted online or by mail.

a.. Submissions should be accompanied by a brief covering letter from the corresponding author. This letter should contain two
(100-word or shorter) summaries: a concise paragraph to the editor indicating the scientific grounds why the paper should be
considered for a topical, interdisciplinary journal rather than for a single-discipline or archival journal; and a separate,
100-word summary of the paper's appeal to a popular (non-scientific) audience, written at the level of a good national newspaper.
This second summary may be used as the basis for Nature's press release (6.2) and other general publicity material.
b.. The cover letter should state clearly what is included as the submission, including number of figures, supporting manuscripts
and any Supplementary Information (specifying number of items and format).
c.. The cover letter should also state the number of words of text in the paper; the number of figures and parts of figures (for
example, 4 figures, comprising 16 separate panels in total); a rough estimate of the desired final size of figures in terms of
number of pages; and a full current postal address, telephone and fax numbers, and current e-mail address. Nature usually
communicates with authors by e-mail; authors must specify if they wish to exclude a method of communication.
d.. Nature does not require all authors of a paper to sign the letter of submission, nor does it impose an order on the list of
authors. Submission to Nature is taken to mean that all the listed authors have agreed all the content. The corresponding
(submitting) author is responsible for having ensured that this agreement has been reached.
e.. A copy of a permission letter or e-mail must be included for any work described in the paper as "personal communication".
f.. One copy of any relevant paper by any of the authors submitted or in press elsewhere (including papers submitted elsewhere
while the Nature contribution is under consideration) should be attached, ideally as PDFs but in other format if PDF is not
possible, clearly marked as such. Failure to disclose this information may lead to rejection. (Authors submitting by mail should
include one copy of clearly identified supporting manuscripts, where possible in electronic form, but where not, on paper.)
g.. Nature does not consider contributions under consideration or published elsewhere. This policy does not apply to conference
abstracts, which are allowed. If part of a contribution has appeared or has been submitted elsewhere, the paper is not automatically
rejected so long as the main result, conclusion and implications are not apparent from the other work. In this event, the
corresponding author must specify in the covering letter which part of the contribution will appear or has appeared elsewhere,
indicating the publication concerned. Authors must also state whether any material in the paper has appeared or will appear on a
preprint server and, if so, which.
Revised versions should be sent electronically via www.nature.com/nature/submit/resubs/index.html when possible, and include the
manuscript reference number. If not possible, they should be sent by mail (one hard copy plus two disks, one of the figures and one
of all textual material, all labelled with the manuscript reference number). All revised papers should be accompanied by one copy of
the authors' response to the referees' and editors' comments. Nature prefers it if papers revised and resubmitted at the request of
the editors are accompanied by a completed authors' article and letter format checklist.

If a manuscript is accepted in principle for publication, it will be required by mail as part of a package, specified by the editor
in a letter to the author, and must not be submitted online or by email. For full instructions see final submissions.


6.1 Proofs of accepted contributions should be returned to the London office. All reprint orders and enquiries should be made to
reprints@natureny.com. Instructions for ordering reprints are provided after the paper is accepted for publication.

6.2 Press release. Once scheduled for publication, some contributions are selected by Nature's editors for inclusion in a press
release. This provides a brief summary, together with contact details for the authors, and is distributed to registered journalists
under embargo conditions a week before the publication date, solely for the purpose of publicizing the work in the media. These
journalists are permitted to show papers to independent specialists of their own choosing a few days in advance of publication,
again under embargo conditions, solely for the purpose of eliciting comments on the work described.
Authors of accepted contributions scheduled for publication may also arrange their own publicity, but they must adhere strictly to
Nature's press embargo. Authors are advised to coordinate their own publicity with Nature's press office, in the first instance by
sending an e-mail to press@nature.com after their paper is accepted for publication. Before publication, Nature's press office
informs the public information departments of all authors' institutions to allow them to prepare their own publicity.


7. Conditions of publication

Nature has a range of publication policies, with which contributors must agree before submitting. All material considered for
publication in Nature is on condition that all authors agree to these conditions.



a.. Conditions of publication
b.. Authorship
c.. Competing financial interests
d.. Duplicate publication
e.. Prepublicity and embargoes
f.. Materials and data availability (including microarrays)
g.. Research on animal (including human) subjects
h.. Referee policy
i.. Corrections, retractions, errata and addenda to published papers
j.. Complaints procedure and refutations
k.. Copyright/licence to publish
8. Brief Communications

This is a peer-reviewed section of Nature which is less formal than Articles and Letters, aimed at the broadest possible readership.
The Brief Communications section is vastly oversubscribed; more than 90 per cent of contributions are returned without review
because of Nature's very limited space for this section (two to four contributions a week can be published). Contributions are
considered only if their conclusions are clearly of discernible interest to readers in any discipline of science. Presubmission
enquiries are not considered, nor can the editor provide detailed explanations for declining to publish contributions. Appeals
against editorial decisions are not considered except in special circumstances in the case of Communications Arising, see below.

The following types of contribution are published:

a.. Short reports of a novel, topical finding of general interest, usually needing only one small figure or table. Contributions
of this type are often submitted as Letters and are shortened at the editor's suggestion and after advice from referees. They are
not preliminary reports or 'addenda' to published Articles or Letters.
b.. Short, focused reports of results of exceptional topical relevance, for which fast publication is essential.
c.. A scientific perspective on a topical issue of international public interest.
d.. Communications Arising, which are exceptionally interesting or important comments and clarifications on original research
papers or other peer-reviewed material published in Nature (see below).
Submissions presenting preliminary data that confirm, extend or contradict only part of a previously published paper (in Nature or
elsewhere) are not considered, unless they concern a matter of exceptional interest.

Contributions can be submitted as Word documents, with figures as JPEGs, as small as possible but with a combined limit of no
greater than 3 MB (ideally much smaller), using the online service. Contributions can be submitted by post as hard copy with disk to
the Brief Communications editor (see Editorial contacts for postal addresses), but Nature strongly prefers online submission. Before
submission, contributors should read some published issues of Nature to appreciate the style of this section of the journal, to get
an idea of whether their contribution is of sufficient interest, and should prepare their manuscripts according to the instructions
below:

a.. Contributions should not exceed 500 words, or 700 words if there is no figure or table.
b.. Titles must be brief. They may be changed on acceptance by the editors for space or other reasons. Authors will be consulted
about title changes but Nature will make the final decision.
c.. Contributions should start with a two- or three-sentence paragraph that summarizes the message of the article without
specialized terminology, for a non-specialist readership.
d.. Brief Communications contributions should have a simple message that requires only one small figure or table. Contributions
with multiple or complex figures and/or tables will not be considered.
e.. Figures and tables should be sized so that they can be reduced to single-column width (56 mm). See section 5.9 above for
formats and resolution: 150 dots per inch is usually sufficient resolution for editorial peer-review.
f.. Contributions should not have more than around 10 references (ideally fewer); reference style is as for Letters and Articles,
but titles of cited articles are not required.
g.. Acknowledgements and joint first authors are not allowed. People or organizations providing essential assistance can be
mentioned briefly in the text or figure legend.
h.. A competing interests statement is required.
Authors must provide current e-mail, phone, fax and address details, including an e-mail and phone number if spending time away from
their usual address.
Instructions to authors who wish to submit Communications Arising (comments on material published in Nature)
When submitting a scientific comment on a recent paper published in Nature, please bear in mind the following additional points to
those detailed above:

a.. Contributions should be written as focused articles comprehensible to nonspecialists: lists of technical points are not
appropriate for publication. They should pertain to the main conclusion of the published paper and should not concern relatively
unimportant points.
b.. Comments should be sent to the authors of the paper under discussion before submission to Nature, so that disputes can be
resolved directly whenever possible and points where both parties agree removed from the submitted contribution. Allow 2 weeks for
the original authors to respond.
c.. When a contribution is submitted to Nature, copies of correspondence with the original authors should be enclosed for the
editor's information, even if the original author has failed to respond, otherwise delays will occur.
The Brief Communications editor will decide how to proceed on the basis of whether the central conclusion of the earlier paper is
brought into question; of the length of time since the original publication; and of whether a comment or exchange of views is likely
to seem of interest to nonspecialist readers. Because Nature receives far more comments than there is space to publish, those that
do not meet these criteria are referred to the specialist literature.
Nature does not consider Communications Arising on papers published in other journals.

The Brief Communications editor will not consider appeals against decisions not to publish Communications Arising on Nature Articles
and Letters unless the grounds for appeal consist of a previously overlooked and important scientific point and are explained in
these terms.

Nature reserves the right not to consider for publication material written in aggressive or otherwise intemperate language, or if
the author(s) behaves in an unprofessional, discourteous manner to Nature staff or others.

Complaints. Important technical complaints pertaining to published Articles and Letters to Nature should be submitted to Brief
Communications using the online submission service. Those endorsed after editorial discussion, comments from the criticized authors
and peer-review are published as corrections at the end of Letters to Nature, not as Brief Communications, for indexing purposes.

Procedures
Communications Arising submissions that meet Nature's initial selection criteria are sent to the authors of the original paper for a
response, and the exchange to one or two independent referees. The original authors are given a deadline of two weeks to respond.
This response is not a referee's report, but is helpful to the editor in making a decision about publication of the comment and/or a
reply. The responders (defined as the authors of the published contribution that is the subject of the comment, and no-one else)
must keep the comment confidential and must not use it for their own research or for any other purpose apart from replying to the
comment, nor can they distribute it without first obtaining Nature's permission. If the Nature author does not respond within two
weeks of receipt of the comment, the editor will proceed without the response. Late responses may not be considered for publication.
Responses are published only when they add to the debate, and not when they reiterate points already published. They should not
contain figures or new data, but be confined to replying to the specific issue raised about the published paper.
All contributions should be measured in tone, and should not contain inflammatory or otherwise intemperate language.
Authors of comments will see a proof of their own contribution but not of the response (if a response is being published).
Responders will see a proof of the whole exchange but are allowed only to change typographical errors.


9. Other contributions published in Nature

Correspondence
Commentary
Book Reviews
Essays
News and Views
Reviews and Progress
Insights
Occasional peer-reviewed articles
Nature Jobs editorial articles
Technology features


10. Other Nature and NPG journals
Please see Publications and services for a list of the other journals published by the Nature Publishing Group and their publication
policies.

For an account of the relationship between all the Nature journals, see http://www.nature.com/nature/author/natureguide.html.


a.. ============================================

PARTE II - O QUE PUBLICAR:

http://www.nature.com/nature/submit/get_published/index.html
(Getting published in Nature)

The criteria for publication of scientific papers (Articles and Letters) in Nature are that they:


a.. report original scientific research (the main results and conclusions must not have been published or submitted elsewhere)

b.. are of outstanding scientific importance

c.. reach a conclusion of interest to an interdisciplinary readership.
Articles and Letters published in Nature have an exceptionally wide impact, both among scientists and, frequently, among the general
public.

Who decides which papers to publish?

Nature has space to publish only 10% or so of the 170 papers submitted each week, hence its selection criteria are rigorous. Many
submissions are declined without being sent for review.
Figures for recent years:

Year No. papers submitted Accepted for publication
1997 7,680 999
1998 7,820 756
1999 8,058 1,013
2000 8,643 952
2001 8,830 907


Nature does not employ an editorial board of senior scientists, nor is it affiliated to a scientific society or institution, thus
its decisions are independent, unbiased by scientific or national prejudices of particular individuals. Decisions are quicker, and
editorial criteria can be made uniform across disciplines.
The judgement about which papers will interest a broad readership is made by Nature's editors, not its referees. One reason is
because each referee sees only a tiny fraction of the papers submitted and is deeply knowledgeable about one field, whereas the
editors, who see all the papers submitted, can have a broader perspective and a wider context from which to view the paper.

What happens to a submitted Article or Letter?

Authors should use the Guide to Authors to ensure that the level, length and format (particularly the layout of figures and tables
and any supplementary information) conforms with Nature's requirements, at submission and each revision stage. This will reduce
delays. Nature prefers submissions to be online. Submissions should be accompanied by a cover letter stating briefly why the
conclusion is an important scientific advance and the author's case for the work being published in Nature rather than in a
specialist journal. Authors should attempt two 100-word summaries, one to encapsulate the significance of the work for readers of
Nature (mainly scientists or those in scientifically related professions); and the other to explain the conclusions at an
understandable level for the general public. The cover letter should also specify the number of words in the text of the paper, the
number of display items (figures and tables), the number of attachments (manuscript, figures, Supplementary Information if any,
supporting mansucripts), and their formats.

The first stage for a newly submitted Article or Letter is that the editorial staff consider whether to send it for peer-review. On
submission, the manuscript is assigned to an editor covering the subject area, who seeks informal advice from scientific advisors
and editorial colleagues, and who makes this initial decision. The criteria for a paper to be sent for peer-review are that the
results seem novel, arresting (illuminating, unexpected or surprising), and that the work described has both immediate and
far-reaching implications. The initial judgement is not a reflection on the technical validity of the work described, or on its
importance to people in the same field.

Once the decision has been made to peer-review the paper, the choice of referees is made by the editor who has been assigned the
manuscript, who will be handling other papers in the same field, in consultation with editors handling submissions in related fields
when necessary. Most papers are sent to two or three referees, but some are sent to more or, occasionally, just to one. Referees are
chosen for the following reasons:


a.. independence from the authors and their institutions

b.. ability to evaluate the technical aspects of the paper fully and fairly

c.. currently or recently assessing related submissions

d.. availability to assess the manuscript within the requested time.
Nature's editors may also ask referees of submitted Articles whether, in the referee's view, the paper could be condensed to a
Letter to make it more focused and accessible, without loss of essential information.


Referees' reports

The ideal referee's report indicates

a.. who will be interested in the new results and why

b.. any technical failings that need to be addressed before the authors' case is established.
Although Nature's editors themselves judge whether a paper is likely to interest readers outside its own immediate field, referees
often give helpful advice, for example if the work described is not as significant as the editors thought or has undersold its
significance. Although Nature's editors regard it as essential that any technical failings noted by referees are addressed, they are
not so strictly bound by referees' editorial opinions as to whether the work belongs in Nature.

All Nature editors report to the Editor of Nature, who sets Nature's publication policies. If you submit to Nature, it is on the
understanding that you agree to these publication policies.

Competitors

Some potential referees may be engaged in competing work that could influence their opinion. To avoid such conflicts of interest,
Nature requires potential referees to disclose any professional and commercial competing interests before undertaking to review a
paper, and requires referees not to copy papers or to circulate them to un-named colleagues. All referees agree to Nature's
conditions before Nature sends them a manuscript to assess.
Although Nature editors go to every effort to ensure manuscripts are assessed fairly, Nature is not responsible for the conduct of
its referees.

Nature welcomes authors' suggestions for suitable independent referees (with their contact details), but editors are free to decide
themselves who to use as referees. Nature editors will normally honour requests that a paper not be sent to one or two (but no more)
competing groups for review.

Speed

Nature makes decisions about submitted papers as rapidly as possible. All manuscripts are handled electronically throughout the
consideration process. Authors are usually informed within a week if the paper is not being considered. Most referees honour their
prior agreement with Nature to deliver a report within seven days or other agreed time limit, and send their reports online.
Decisions by editors are routinely made very rapidly after receipt of reports, and Nature offers an advance online publication (AOP)
service to an increasing number of manuscripts.


What the decision letter means

All Articles and Letters published in Nature go through at least one round of review, usually two or three, sometimes more. At each
stage, the editor will discuss the manuscript with editorial colleagues in the light of referees' reports, and send a letter to the
author offering one of the following options:

a.. The paper is accepted for publication without any further changes required from the authors.
b.. The paper is accepted for publication in principle once the authors have made some revisions in response to the referees'
comments. Under these circumstances, revised papers are not usually sent back to the referees because further technical work has not
been required, but are accepted for publication once the editors have checked that the referees' suggestions have been implemented
and the paper is in the required format (the author's check list is helpful to this end).

c.. A final decision on publication is deferred, pending the authors' response to the referees' comments. Under these
circumstances, further experiments or technical work are usually required to address some or all of the referees' concerns, and
revised papers are sent back to some or all of the referees for a second opinion. Revised papers should be accompanied by a
point-by-point response to all the comments made by all the referees, and by the completed Article check list or Letter checklist,
as appropriate.

d.. The paper is rejected because the referees have raised considerable technical objections and/or the authors' claim has not
been adequately established. Under these circumstances, the editor's letter will state explicitly whether or not a resubmitted
version would be considered. If the editor has invited the authors to resubmit, authors must ensure that all the referees' technical
comments have been satisfactorily addressed (not just some of them), unless specifically advised otherwise by the editor in the
letter, and must accompany the resubmitted version with a point-by-point response to the referees' comments. Editors will not send
resubmitted papers to the reviewers if it seems that the authors have not made a serious attempt to address all the referees'
criticisms.

e.. The paper is rejected with no offer to reconsider a resubmitted version. Under these circumstances, authors are strongly
advised not to resubmit a revised version as it will be declined without further review. If the authors feel that they have a strong
scientific case for reconsideration (if the referees have missed the point of the paper, for example) they can appeal the decision
in writing. But in view of Nature's extreme space constraints and the large number of papers under active consideration at any one
time, editors cannot assign a high priority to consideration of such appeals. The main grounds for a successful appeal for
reconsideration are if the author can identify a specific technical or other point of interest which had been missed by the referees
and editors previously. Appeals written in general or vague terms, or that contain arguments not relevant to the content of the
particular manuscript, are not likely to be successful. Manuscripts cannot be submitted elsewhere while an appeal is being
considered.
Editors' letters also contain detailed guidance about the paper's format and style where appropriate (see below), which should be
read in conjunction with the guide to authors when revising and resubmitting..

In replying to the referees' comments, authors are advised to use language that would not cause offence when their paper is shown
again to the referees, and to bear in mind that if a point was not clear to the referees and/or editors, it is unlikely that it
would be clear to the nonspecialist readers of Nature.

Appeals

If Nature declines to publish a paper and does not suggest resubmission, authors are strongly advised to submit their paper for
publication elsewhere. If an author wishes to appeal against Nature's decision, the appeal must be made in writing, not by
telephone, and should be confined to the scientific case for publication. Nature's editors are unable to assign high priority to
consideration of appeals.

Authors often ask for a new referee to be consulted, particularly in cases where two referees have been used and one is negative,
the other positive. Nature is reluctant to consult new referees unless there is a particular, relevant area of scientific expertise
that was lacking in the referees already used. Authors should note that as Nature is an interdisciplinary journal, referees for a
paper are chosen for different reasons, for example a technical expert and a person who has a general overview of a field might both
referee the same paper. A referee might be selected for expertise in only one area, for example to judge if a statistical analysis
is appropriate, or if a particular technique that is essential to underpin the conclusion has been undertaken properly. This
referee's opinion must be satisfied for the manuscript to be published, but as this referee may not know about the field concerned,
an endorsement in isolation from the other referee(s) would not constitute grounds for publication. Editors' decisions are weighted
according to the expertise of the referees, and not by a "voting" procedure.
Hence, Nature prefers to stick with the original referees of a particular paper rather than to call in new referees to arbitrate,
unless there is some specific way in which the referee can be shown to be technically lacking or biased in judgement.
If Nature's editors agree to reconsider a paper, the other original referee(s) will have the chance to see and comment on the report
of the referee who is the subject of the complaint. New referees can often raise new sets of points, which complicates and lengthens
the consideration process instead of simplifying it.
If an author remains unsatisfied, he or she can write to the Editor, via nature@nature.com and citing the manuscript reference
number. In all these cases, it is likely that some time will elapse before Nature can respond, and the paper must not be submitted
for publication elsewhere during this time.

Formats and lengths of papers

Space in Nature is extremely limited, and so format requirements must be strictly observed, as advised by the editor handling the
submission, and detailed in the guide to authors.

Subediting of accepted papers

Nature's subeditors are happy to advise authors about the format of their Articles and Letters after acceptance for publication.
Their role is to

a.. edit the language for maximum clarity and precision for those in other disciplines. Special care is given to papers whose
authors' native language is not English, and special attention is given to summary paragraphs.
b.. ensure that the paper is at the length specified by the manuscript editor (including number of figures).

c.. ensure that the terminology and notation conform to Nature's house style.

d.. ensure that the figures and tables are clear and will fit in the space available.
Subeditors might contact authors after acceptance for publication to discuss these points.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Como publicar na Nuclear Physics A (Elsevier)
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2003 17:24

PARTE I - A REVISTA:
http://www.elsevier.com/inca/publications/store/5/0/5/7/1/5/

Description


Nuclear Physics A focuses on the domain of nuclear and hadronic physics and includes the following subsections: Nuclear Structure
and Dynamics; Intermediate and High Energy Heavy Ion Phyiscs; Hadronic Physics; Electromagnetic and Weak Interactions; Nuclear
Astrophysics. The emphasis is on original research papers. A number of carefully selected and reviewed conference proceedings are
published as an integral part of the journal.







--------------------------------------------------------------------------------

Audience
Nuclear physicists, Particle physicists

Abstracting / Indexing


a.. Current Contents/Physical, Chemical, and Earth Sciences
b.. Zentralblatt MATH


======================================================
PARTE II - AS INSTRUCOES:

Guide for Authors

Electronic submission in the form of PostScript or PDF files of the complete article is strongly encouraged and will receive
accelerated processing. Figures, if any, should be included in the PostScript or PDF file. For production purposes please send us
the (La)TeX file and the figure files (EPS) as well; it is these files which will be used for publication. For the review process we
prefer to use the PostScript or PDF file. Please visit: https://ppp.elsevier.nl/ppp/nupha/
If available please provide us also with the preprint number of the Los Alamos preprint server as well as the version date.
Contributions in hard-copy to Nuclear Physics A should be sent in triplicate to:

Before acceptance
Editorial Office of Nuclear Physics A
Street Address: Sara Burgerhartstraat 25,
1055 KV Amsterdam, The Netherlands
Postal Address: P.O. Box 103,
1000 AC Amsterdam, The Netherlands.
Tel.: +31 20 485 2533; Fax: +31 20 485 2370
E-mail: npa@elsevier.nl
http://www.physicsconnect.com/

Contributions available as a LaTeX file may be E-mailed to npa@elsevier.nl.

All papers are subject to refereeing. Letter-type contributions and unnecessarily long papers are unacceptable. Authors should make
every effort to achieve the utmost concision compatible with clarity. They should make a careful survey of the literature to ensure
that papers do not duplicate previous work and that relevant existing knowledge has been taken into account. It should be realised
that the criteria for refereeing are very high. By submitting a paper for publication in Nuclear Physics A the authors imply that
the material has not been published previously nor has been submitted for publication elsewhere.

The Editors and Publisher aim at the following time schedule: within one week of submission the author should have received
acknowledgement of receipt of his/her manuscript. Within two months the author should have had notification of acceptance or
rejection, or a request for revision. For post-acceptance desk-editorial matters, please contact the Publisher:

After acceptance
Nuclear Physics A, Issue Management
P.O. Box 2759, 1000 CT Amsterdam, The Netherlands
Tel.: +31 20 485 2573, Fax: +31 20 485 2319 or: +31 20 485 2431
E-mail: p.pearson@elsevier.com

Preparation of contributions
1. Authors should take care that their contributions are written in good English.
2. Please adhere to the following order: Title, Authors, Affiliations, Abstract, PACS codes, Keywords, Los Alamos Database Number,
Main text, Acknowledgements, Appendix, References, Vitae, Figure legends, Tables.
3. Please indicate the corresponding author: full postal address, E-mail address, telephone and fax numbers on the title page.
4. All papers should have an abstract of no more than 150 words.
5. Please supply us with one to four classification codes (PACS and/or MSC) and up to six keywords of your own choice that describe
the content of your article in more detail.
6. References to other work should be consecutively numbered in the text using square brackets. They should be listed by number at
the end of the article as in the following examples for a paper [1], for a book [2], for a conference report [3], for a laboratory
report [4], for a preprint [5]:
[1] A. Schwenk, G.E. Brown and B. Friman, Nucl. Phys. A703 (2002) 745
[2] J. Zinn-Justin, Quantum Field Theory and Critical Phenomena, 2nd edition (Clarendon Press, Oxford, 1993).
[3] P. Di Vecchia, Proc. of 32nd Int. Symp. Ahrenshoop on the Theory of Elementary Particles, Buckow, Germany, 1-5 Sept. 1998,
hep-th/9903007.
[4] B. Potter, DESY-97-138, hep-ph/9707319.
[5] O. Bergman and M.R. Gaberdiel, Dualities of Type 0 strings, hep-th/9906055.
7. Do not mix footnotes and references.
8. Illustrations should also be submitted in triplicate. One set must be in publishable condition. Figures should be clearly
numbered. For colour figures, see below.
9. Use the metric systems of units and abbreviations recommended by the SUN commission of the IUPAP, Physica A 93 (1978) 1.

Manuscripts
Manuscripts should be clearly typed on one side of the paper only, with wide margins and double spacing.

Electronic submission
The Publisher welcomes the receipt of an electronic version of your accepted manuscript. If you have not already done so, please
send the electronic file of your accepted manuscript to the Editorial Office at the above address. Please note that no deviations
from the version accepted by the Editors are permissible without the prior and explicit approval by the Editorial Office. Such
changes should be clearly indicated on an accompanying print-out of the file.

LaTeX.
If the electronic file is suitable for processing by the Publisher, the article will be published without rekeying the full text.
The article should be encoded in LaTeX, preferably using the Elsevier document class `elsart', or alternatively the standard
document class `article' or the document style `revtex'.
The Elsevier LaTeX package (including detailed instructions to authors) can be obtained using anonymous FTP from the Comprehensive
TeX Archive Network (CTAN) from the directory

/tex-archive/macros/latex/contrib/supported/elsevier

The participating hosts in the Comprehensive TeX Archive Network are:
ftp.shsu.edu (TX, USA),
ftp.dante.de (Germany),
ftp.tex.ac.uk (UK).

For a WWW interface to CTAN with the possibility to search the archive, visit the URL http://www.ucc.ie/cgi-bin/ctan/.
For a list of hosts maintaining a (partial) mirror of the CTAN archive, see the file '/tex-archive/CTAN.sites' on CTAN. In order to
reduce network load, it is recommended that you use the CTAN host which is located in the closest network proximity to your site.
Alternatively, you may wish to obtain a copy of the CTAN via CD-ROM (see 'help/CTAN.cdrom' on CTAN for details).

The files, as well as instructions in the form of a booklet, can also be obtained from the Publisher.

The Publisher reserves the right to decide whether to process a manuscript from the authors' file or not. Files coded in a simple
and consistent manner are most likely to be used for production.

Proofs
Proofs will usually be printed on low-quality paper. Proofs will be sent to the author 4-6 weeks after acceptance. Please note that
at this stage we are unable to accept large changes in, or additions to, the edited manuscript. In order to guarantee the fastest
possible production times, the corrections should be sent to the Issue Management (see before), preferably by E-mail or fax, within
2 or 3 days of receipt. If no reply is received from the author, the Publisher assumes that there are no further corrections to be
made and will proceed with publication of the article.

Colour figures

Elsevier would like to stimulate the usage of colour in manuscript, especially since they can be very useful in scientific articles.
Elsevier is now able to reproduce the figures on the web in colour at no costs. If you supply Elsevier with usable colour figures
with your Nuclear Physics A article, then Elsevier provides all artwork originated in colour as colour in the web product,
regardless of whether it appears in the printed journal as colour.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Ciencia para nao-especialistas
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2003 17:41


Tudo, o grau de objetividade e de "estilo literário", depende de
para que e para quem se escreve. Isso deve ser definido antes de qualquer
texto. É tendo em vista para que e para quem se escreve que devem ser
criticados e apreciados os textos dos jornais, das revistas científicas, etc.

O para que e para quem dependerá do papel social da mídia em
questão. A imprensa tem um papel social - ou queremos que ela tenha tal e
tal papel social -, então baseada nisso definimos um para que e para quem.
As revistas científicas, idem. Etc.

Sinto que está todo mundo aqui falando a mesma coisa com palavras
diferentes.

Belisário

At 20:21 29/07/03 +0000, you wrote:
>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> > Bons tempos nos separam desde a bonita, eloqüente, literária e
> > detalhada descrição científica até a secura das Nature e Jornais
> > Específicos.
>
>Outros tempos. Mas ainda acho q. nao da' pra comunicar direito
>aspectos objetivos com linguagem literaria. A literatura lida com as
>ambiguidades das expressoes cotidianas -- uma crianca terrivel nao e'
>tao terrivel qto um homem terrivel: uma crianca e' terrivel na medida
>em q. se comporta como uma crianca - caotica, imprevisivel,
>indomavel - um homem e' terrivel na medida em q. rompe com os padroes
>humanos de civilidade - um assassino frio e calculista, por exemplo.
>Essa e' a realidade da lingua cotidiana e lidamos bem com isso --
>vivemos em uma cultura suficientemente homogenea q. permite o
>entendimento das nuancas. Mas na medida em q. se busca uma
>comunicacao a mais objetiva possivel, elegendo-se uma lingua franca,
>sabendo-se q. a comunidade e' composta por elementos culturalmente
>dispares, essas nuancas perdem lugar. Sem entrar no cientifiques,
>vemos bem algumas dificuldades de comunicacao em populacoes bastante
>proximos como a brasileira e a portuguesa -- 'as vezes, mesmo entre
>os brasileiros de diferentes regioes: qtas gauchas nao passaram
>vergonha ao pedir um cacetinho em uma padaria paulistana? (Isso
>depois de levar algumas semanas pra descobrir q. padoca e' o mesmo q.
>padaria.) A isso se elege o portugues padrao para a comunicacao
>formal. Maldizem-no q. e' cheio de regras, e' rijo, e' durao. E'...
>hermetico! Quem nunca brigou com a crase? Quem nunca errou uma
>colocacao pronominal?
>
>Querem um exemplo? Esta mesma lista. Ela ja' tem o seu jargao, alguns
>codigos q. apenas os membros de longa data desta lista entendem em
>sua plenitude. Os diferentes vocabularios entre as diferentes
>especialidades cientificas e' apenas um outro exemplo -- mais
>drastico e' verdade -- desse processo.
>
>[]s,
>
>Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astrologia
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2003 17:47

Olá.

Calma Takata, foi uma ironia, uma brincadeira com o mais maluco e risivel astrologo que conheço, não uma profissão de fé nos poderes do Walter..:-) E quanto a tirar a capa e a peruca, isso dá até medo do que vai aparecer por baixo..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 29, 2003 5:24 PM
Subject: [ciencialist] Re: Astrologia


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> Se dependesse de mim, Walter Mercado teria minha atenção..:-) Um
> fenomeno de midia e de poderes inexplicáveis..:-)

Como assim inexplicaveis? Tire a peruca oxigenada do cara e a capa
purpura e veja se sobre alguma coisa.

[]s,

Roberto Takata


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2003 17:59

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> Calma Takata, foi uma ironia, uma brincadeira com o mais maluco e
> risivel astrologo que conheço, não uma profissão de fé nos poderes
> do Walter..:-) E quanto a tirar a capa e a peruca, isso dá até medo
> do que vai aparecer por baixo..:-)

Homero, eu tbm estava brincando.

Ligue [Tribo de] Dja'.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Ciencia para nao-especialistas
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2003 18:09

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário
> Sinto que está todo mundo aqui falando a mesma coisa com palavras
> diferentes.

Pode ser. O meu ponto e' q. um padrao jornalistico nao cabe nas
revistas cientificas de modo geral. Mas e' perfeito para um texto em
revistas de jornalismo sobre ciencias -- e o contrario, o padrao do
cientifiques e' totalmente inapropriado nesses veiculos.

"A funcao de um artigo cientifico e' comunicar 'a comunidade
cientifica (ou uma parte dela) e nao 'a comunidade em geral. A
comunicacao 'a comunidade e' importante, mas os veiculos sao outros --
para isso devem ser acionados a assessoria de imprensa das
instituicoes de pesquisa."

"Science nao e' SciAm, Nature nao e' NewSci. Science nao e' TNYT,
Nature nao e' The Times. Science nao e' ABC News, Nature nao e' BBC.
Muito menos a The Plasma Techonology Review, o Quartely Journal of
Chemoluminiscence ou a Acta Bioanthropometrica."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/25810

"Ciencia nao precisa ser chata, mas em nome da clareza, sua linguagem
precisa ser tecnica em certas comunicacoes. O lugar certo de ser
tecnico e' na Nature, no PNAS, na Science, no Evolution&Systematics."
[...]
"Problema seria se a linguagem estritamente tecnica se preservasse na
SciAm, na NewSci, na Ciencia Hoje. Nos veiculos q. sao escritos pelos
jornalistas, mais do q. publicacoes de artigos de divulgacao escritos
pelos proprios cientistas, cabe ao jornalista e sua equipe verterem a
linguagem tecnica ao padrao jornalistico."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/25803

Nem em tao tempo assim: The Plasma Technology Review, Quartely
Journal of Chemoluminiscence e Acta Bioanthropometrica -- sao
revistas especializadas ficticias, qq coincidencia e' mera semelhanca
(sic).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: area de interesse ex- Re: queremos ciencia
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2003 18:16

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu

> Eu sou um dos que sofrem para manter essa lista dentro das
discussões científicas. (...) consegui afastar por certo tempo os
esotéricos, místicos, oradores da pseudo-ciências e, principalmente,
os 'psicos'.

Manuel: Êpa! Além de bacharel em Direito, eu também sou um "psico" e
desta lista você não me afastou, nem vai me afastar jamais. Vai ficar
só na pretensão, re re!

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] area de interesse ex- Re: queremos ciencia
FROM: "olga nogueira" <olganog@olgaiching.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2003 18:51

Eu também posso ser incluida no rol dos "psicos", já que sou psicóloga. Não pretendo incomodar vocês com a matemática do I Ching e só me manifestei porque o assunto foi levantado. Também não pretendo me afastar da lista. Estou aqui para "ouvi-los" e aprender com vocês.
Abraços amigáveis da Olga
----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 29, 2003 6:16 PM
Subject: [ciencialist] area de interesse ex- Re: queremos ciencia


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu

> Eu sou um dos que sofrem para manter essa lista dentro das
discussões científicas. (...) consegui afastar por certo tempo os
esotéricos, místicos, oradores da pseudo-ciências e, principalmente,
os 'psicos'.

Manuel: Êpa! Além de bacharel em Direito, eu também sou um "psico" e
desta lista você não me afastou, nem vai me afastar jamais. Vai ficar
só na pretensão, re re!

[]s
Manuel Bulcão


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] area de interesse ex- Re: queremos ciencia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2003 19:40

Olá Manuel,

observe entre as últimas 500 mensagens em quantas vc participou de discussões (será que chegou a 6 vezes?) e em quais delas o assunto envolvia 'psicos'. Nas 'épocas áureas, antes desse ligeiro breque que sugeri(?), dançava-se e rolava-se em verbalismos psicos e filosofia de mesa de buteco.
Nesses termos, minimizou bastante ... e 'eu achei que ficou bom'; mesmo depois dos xingamentos de sua parte (dos quais, tomei tanto conhecimento quanto das psicos, dialéticas, freud, filos, engels, e verbalismos sem fim).

E voltemos para a Ciência.


======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Manuel Bulcão" <manuelbulcao@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: terça-feira, 29 de julho de 2003 18:16
Assunto: [ciencialist] area de interesse ex- Re: queremos ciencia


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu

> Eu sou um dos que sofrem para manter essa lista dentro das
discussões científicas. (...) consegui afastar por certo tempo os
esotéricos, místicos, oradores da pseudo-ciências e, principalmente,
os 'psicos'.

Manuel: Êpa! Além de bacharel em Direito, eu também sou um "psico" e
desta lista você não me afastou, nem vai me afastar jamais. Vai ficar
só na pretensão, re re!

[]s
Manuel Bulcão


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SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Monstro_de_Loch_Ness_n�o_existe_-__centificamente..:-)
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2003 20:00

ola,

que eu saiba o uso de cabos e ferragens foi utilizado
para evitar a queda, pois estava ficando muito
inclinada para se sustentar.
Todos sabem dos cabos e ferragens, mas mesmo assim eh
uma atracao interessante, ou nao eh?
Porem, podemos incluir neste grupo de atracoes, todas
as aparicoes de santos e santas e outras aparicoes.
EStes fatos sao muito importante economicamente para
as populacoes locais.
ita

--- Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
escreveu: > Esse Nessie recorda a Torre de Pisa. Uma
atração
> turística. Houve uma época em que ela (por algum
> abalo acidental) estava retornando à
> verticabilidade. Hoje, bem escondidinho, há toda uma
> estrutura de cabos e ferragens encravadas no solo
> para impedir que a torre incline mais e que retorne
> à vertical. Um ponto turístico.
> Mas, tem gente que não acredita que, apenas numa
> noite, uma máquina poderia colocar aquela torre
> direitinho na vertical e concretar a base para
> mante-la assim!
> []'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@uol.com.br
> www.feiradeciencias.com.br
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> -----Mensagem Original-----
> De: <evieira@infolink.com.br>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: terça-feira, 29 de julho de 2003 10:09
> Assunto: Re: [ciencialist] Monstro de Loch Ness não
> existe - centificamente..:-)
>
>
> Interessante essa discussão do Monstro do Lago
> Ness...
>
> Quero apenas adicionar o fato de que Nessie virou
> uma atração turística. É
> claro que os habitantes da cidade próxima (que vivem
> do movimento gerado pela
> expectativa de ver o monstro) vão defende-lo até o
> fim dos tempos.
>
> Não acho que alguem leve realmente a sério a
> história do Nessie. Até pesquisas
> como a citada não fazem mais do que aumentar a
> publicidade em torno do mito (e
> trazer mais turistas).
>
> Um abraço,
>
> Eduardo
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ciencia para nao-especialistas
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2003 20:13

ola,

Creio que a dificuldade para nao especialistas de
entenderem artigos de revistas cientificas
especializadas eh decorrente da propria construcao da
lingua. Sempre que um grupo de humanos comeca a se
comunicar criam palavras proprias do grupo. Por
exemplo, alguem ja tentou entender uma conversa entre
dois adolescentes no ICQ?. Alguem tambem citou a nossa
lista como exemplo, tem alguns termos que so entento
pelo contexto, mas nao sei a "traducao literal".
Os editores sabem desta dificuldade e algumas revistas
pedem que o primeiro paragrafo seja escrito de forma
que nao especialistas possam entender, mas isto nao
significa que leigos possam entender.
Ao mesmo tempo, creio que o uso de siglas e jargoes
pode chegar a alguns extremos. As vezes tenho que
pensar com calma ao ler certos artigos da minha
propria area, tantos sao as siglas usadas (ja vi
frases feitas so de siglas e verbos). Talvez este seja
o custo do aumento da especializacao.
abracos



--- rmtakata <rmtakata@altavista.net> escreveu: > ---
Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz
> Netto"
> > Bons tempos nos separam desde a bonita, eloqüente,
> literária e
> > detalhada descrição científica até a secura das
> Nature e Jornais
> > Específicos.
>
> Outros tempos. Mas ainda acho q. nao da' pra
> comunicar direito
> aspectos objetivos com linguagem literaria. A
> literatura lida com as
> ambiguidades das expressoes cotidianas -- uma
> crianca terrivel nao e'
> tao terrivel qto um homem terrivel: uma crianca e'
> terrivel na medida
> em q. se comporta como uma crianca - caotica,
> imprevisivel,
> indomavel - um homem e' terrivel na medida em q.
> rompe com os padroes
> humanos de civilidade - um assassino frio e
> calculista, por exemplo.
> Essa e' a realidade da lingua cotidiana e lidamos
> bem com isso --
> vivemos em uma cultura suficientemente homogenea q.
> permite o
> entendimento das nuancas. Mas na medida em q. se
> busca uma
> comunicacao a mais objetiva possivel, elegendo-se
> uma lingua franca,
> sabendo-se q. a comunidade e' composta por elementos
> culturalmente
> dispares, essas nuancas perdem lugar. Sem entrar no
> cientifiques,
> vemos bem algumas dificuldades de comunicacao em
> populacoes bastante
> proximos como a brasileira e a portuguesa -- 'as
> vezes, mesmo entre
> os brasileiros de diferentes regioes: qtas gauchas
> nao passaram
> vergonha ao pedir um cacetinho em uma padaria
> paulistana? (Isso
> depois de levar algumas semanas pra descobrir q.
> padoca e' o mesmo q.
> padaria.) A isso se elege o portugues padrao para a
> comunicacao
> formal. Maldizem-no q. e' cheio de regras, e' rijo,
> e' durao. E'...
> hermetico! Quem nunca brigou com a crase? Quem nunca
> errou uma
> colocacao pronominal?
>
> Querem um exemplo? Esta mesma lista. Ela ja' tem o
> seu jargao, alguns
> codigos q. apenas os membros de longa data desta
> lista entendem em
> sua plenitude. Os diferentes vocabularios entre as
> diferentes
> especialidades cientificas e' apenas um outro
> exemplo -- mais
> drastico e' verdade -- desse processo.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] area de interesse ex- Re: queremos ciencia
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2003 20:15

ola,

Sem ser ironico (estou sendo serio), mas este texto eh
um exemplo de texto de dificil entendimento, eh ate
dificil saber se esta brincando ou falando serio, sao
tantos termos desconhecidos.
abracos

> Como vcs sabem minha única especialidade é ciência
> do ectoplasma (características, produção e
> aplicações), motivo de meu doutorado. Como é
> trabalho de fronteira da ciência e, como meu
> equipamento é puramente newtoniano, percebe-se a
> dificuldade no avanço da pesquisa. Tive que
> converter uma grande bobina de Tesla numa máquina
> tipo Kirlian e usar de específicos frascos de
> Florence para a captura de pequena 'massa' de
> ectoplasma. Não sei quando terei alguma resposta
> efetiva para o trabalho mas, nos insights, algo
> desperta como resultado desse trabalho: massa
> inercial é diferente de massa gravitacional!
> Por isso, gosto muito de Física e sempre puxo a
> brasa para debaixo dessa sardinha.
>
> []'
> Prof. Dr. Ferraz
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ciencia para nao-especialistas
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2003 20:16

ola,
eu trabalho com imunologia mas este titulo eh
complexo mesmo...mas da para entender... o artigo eh
muito bonito
abracos


> > Um exemplo representativo de título de artigo:
> > "NF-kappaB2/ p100 induz a expressão de Bcl-2".
>
> Ok, agora compare-se com os seguintes titulos de
> textos jornalisticos:
>
> Popload: O estranho caso Urge Overkill
>
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u35317.shtml
> [Hein?]
>
> Lucas convoca "o baile todo"
>
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u35314.shtml
> [Lucas, o apostolo?]
>
> "Bad Boys 2" ultrapassa "Piratas do Caribe" nos EUA
>
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u35216.shtml
> [Sera' uma corrida de cavalos nos EUA?]
>
> Seis buracos negros e oito planetas coloridos
>
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u35125.shtml
> [Um texto astrofisica no caderno artes e
> variedades?]
>
> Kings of Leon e volta do Jane's Addciton no Som de
> Londres
>
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bbc/ult272u22440.shtml
> [Tem alguma coisa a ver com som, talvez musica...]
>
> No q. isso esclarece o publico nao especializado?
>
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> Roberto Takata
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SUBJECT: Re: [ciencialist] decaimento radioativo Heisenberg - ex- Re: area de interesse ex- Re: queremos ciencia
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 29/07/2003 20:20

ola,
Ja que eh para tirar duvidas crueis. O principio da
incerteza eu ate compreendo que eh inerente a
natureza, mas tem algo que eu nao entendo se eh
limitacao dos equipamentos, da nossa teoria ou eh da
natureza.
O decaimento radioativo de um elemento. "É possível
obter a probabilidade de apenas um núcleo atômico
"sobreviver" durante um dado intervalo. Esta
probabilidade chega à 50 % para um período de meia
vida. Em um intervalo duas vezes maior (2 T) existe
uma probabilidade de apenas 25 % dos núcleos
sobreviverem (metade de 50 %).." Por que nao he
possivel descobrir se UM atomo esta proximo ou nao do
decaimento?
ita



--- Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
escreveu: >
> Oi, Chicão. Sobre o princípio da incerteza:
> é uma lei física. Não
> está ligado às limitações dos instrumentos, mas é
> interpretado como uma
> característica intrínseca da Natureza.
>
> Talvez possa-se explicar a partir do
> conceito de dualidade
> onda-partícula. Na mecânica quântica, as
> "partículas" elementares não são
> corpúsculos no sentido estrito, bem localizados no
> espaço, mas entidades
> "delocalizadas", que possuem características
> ondulatórias. Um elétron, por
> exemplo, ocupa uma vasta região do espaço e,
> enquanto trafega, comporta-se
> como uma onda, mas, quando é dectado, manifesta-se
> de forma localizada numa
> pequena região do espaço. A probabilidade de ele se
> manifestar em uma
> região e não em outra está ligada à intensidade da
> "onda" correspondente
> (quando ele trafega, comporta-se como onda, com
> refração, etc.). Nos
> lugares onde a intensidade da onda é maior, ele tem
> mais probabilidade de
> se manifestar na medida. Então, a mecânica quântica
> prevê apenas
> probabilidades - não é determinística.
>
> Há uma coisa nas ondas que é bem diferente
> das partículas:
> considere uma onda no mar. Repare que ela se deforma
> quando chega parto da
> praia. A parte de cima se adianta e ela quebra.
> Então diferentes partes da
> onda têm diferentes velocidades. Uma partícula
> pontual, pelo contrário, só
> pode ter uma velocidade.
>
> Como as partículas comportam-se como ondas
> enquanto trafegam, elas
> também envolvem diferentes velocidades, pois essa
> "onda" em geral se
> deforma enquanto viaja. Da mesma forma que acontece
> com a medida da
> posição, quando medimos a velocidade aparece, no
> aparelho, uma velocidade
> bem precisa, e não um conjunto delas. A mecânica
> quântica não prevê
> exatamente qual velocidade deverá aparecer, mas só
> as probabilidades.
>
> A forma da onda não determina a imprecisão
> mínima da medida. Se o
> elétron estiver numa situação tal que sua onda
> correspondente ocupe certa
> região do espaço, podemos usar um aparelho bem
> preciso e determiná-lo com
> uma precisão menor - mas aí o ato de medir
> influenciará o estado físico do
> elétron, de forma que depois da medida ele estará
> numa situação onde a onda
> correspondente ocupa uma região menor do espaço,
> compatível com a precisão
> do experimento feito. Assim, em mecânica quântica o
> ato de medir
> necessariamente influencia no objeto medido.
>
> Então pode-se medir velocidade ou posição
> isoladamente (inclusive
> uma logo deopis da outra) com precisão arbitrária.
> Mas, quando se mede as
> duas quantidades simultaneamente, a coisa muda de
> figura.
>
> Para entender como muda, invoco uma lei
> antiga sobre ondas, que
> vale para qualquer onda - na água, no ar, ou ondas
> da mecânica quântica: a
> largura espacial de uma onda é inversamente
> proporcional à largura do
> espectro. Acho que pode ser compreendida com o
> seguinte argumento: se uma
> onda estiver muito espalhada espacialmente, ela se
> deforma pouco, de forma
> que há pouca diferença na velocidade de suas
> diferentes partes. Se estiver
> muito localizada espacialmente, ela se deforma
> rapidamente, de forma que há
> muita diferença entre as velocidades - essa onda
> ocupa uma faixa estreita
> no conjunto das posições, mas uma faixa larga no
> conjunto das velocidades.
> Por exemplo, uma onda estreita na água assemelha-se
> a uma "parede" de água,
> e cai rapidamente - deforma-se rapidamente. Uma onda
> larga e baixa pode
> atravessar um bom pedaço sem se deformar muito.
>
> Ou seja: a largura da faixa de velocidades
> abrangida pelas
> diferentes partes de uma onda é inversamente
> proporcional à largura da
> faixa de posições que a onda preenche. Falei sobre
> velocidades, mas a lei a
> que me referi é mais geral. Em sua forma mais geral,
> ela diz que a largura
> espacial da onda é inversamente proporcional à
> largura do seu espectro.
> Isso é uma lei que se refere a ondas em geral e é
> conhecida há muito tempo.
> No caso da mecânica quântica, o espectro corresponde
> à quantidade de
> movimento (massa x velocidade).
>
> Ora, eu disse acima que a probabilidade de
> uma partícula
> manifestar certo valor para alguma grandeza física
> (posição, velocidade,
> etc.) depende da forma da onda correspondente.
> Então, pela lei acima
> descrita, se uma partícula está numa situação tal
> que existe probabilidade
> de ela estar em uma região vasta do espaço, então
> automaticamente suas
> velocidades ocupam uma estreita faixa (estou fazendo
> abuso de linguagem
> proposital e dizendo "velocidade" ao invés de
> "quantidade de movimento").
> As medidas com os aparelhos refletem isso: se
> medirmos a posição com uma
> precisão muito grande, o ato de medição modificará o
> estado físico da
> partícula e ela passará a uma situação onde a
> largura da onda
> correspondente é muito estreita - conseqüentemente,
> a velocidade ocupará
> larga faixa. Isso não influencia na precisão
> possível de uma medida
> posterior da velocidade, mas influencia em uma
> medida simultânea
> posição-velocidade - não dá para medir
> simultaneamente as duas quantidades
> com precisão arbirtária. A precisão da velocidade
> prejudica a precisão da
> posição e vice-versa.
>
> O que eu descrevi foi uma interpretação das
> equações da mecânica
> quântica. Nessa teoria, a equação fundamental foi
> descoberta por
> Schrödinger em 1926 e a interpretação do que ela
> significava veio depois.
> Como se trata de uma realidade muito anti-intuitiva,
> houve muita polêmica.
> No fim da década de 1920, foi estabelecido um
> consenso, a Interpretação de
> Copenhague, que atualmente é a interpretação
> "ortodoxa" da mecânica
> quântica, e que inclui a afirmação de que a mecânica
> quântica dá resultados
> probabilísticos, não determinísticos. A minha
> descrição acima pertence a
> essa interpretação.
>
> Há outras interpretações. Uma das mais
> famosas é a das variáveis
> ocultas. Ela tenta reestabelecer o determinismo da
> mecânica quântica,
> dizendo que esta só dá resultados probabilísticos
> porque não leva em conta
> detalhes minúsculos dos sistemas físicos (da mesma
> forma que só temos
> informação estatística sobre a sociedade porque não
> sabemos o que faz cada
> indivíduo, e não necessariamente por uma
> indeterminação intrínseca à
> realidade). Foram construídas teorias alternativas
> explorando essa idéia, e
> esses detalhes entram nas equações representados por
> "variáveis ocultas".
> Grandes defensores dessa visão foram Einstein e
> David Bohm. Entretanto, um
> teste experimental feito para essa visão nos anos 70
> e 80 colocaram abaixo
> uma grande classe dessas visões, dita "teorias
> locais". A classe que
> sobrou, dita "não-local" (a teoria de David Bohm é
> dessa classe), parece
> entrar em conflito com a teoria da relatividade.
>
> Até,
> Belisário
>
> At 11:25 29/07/03 -0300, you wrote:
> >uma coisa que eu sempre tive dúvida e que
> >considero uma pergunta pertinente(pelo menos no meu
> >ponto de vista já que eu nao sou um especialista no
> >assunto) é o principio da incerteza da física
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astrologia
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 29/07/2003 23:02


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <

>Abstract
>Background
>Zodiac signs are believed to influence personality and health. Those
>born under the sun sign Leo are alleged to be big-hearted and at risk
>for heart disease.

Isso não é verdade, so this study sucks.
The minimum they could have done is to inform them selfs that are not sun
signs that relu over health.

Sérgio


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Ciencia para nao-especialistas
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/07/2003 00:14

Olá.


Como já foi dito, estamos todos dizendo a mesma coisa com palavras (e frases) diferentes. Mas há um outro aspecto na incompreensão pelo leigo de textos técnicos, que é muito importante, o background de informações necessárias para tanto.

Por mais claro e didatico que um texto cientifico seja, ele ainda exige um volume de conhecimento previo muito importante. Sem ele, não há como absorver o conteudo do texto, mesmo se o mesmo não usa um jargão específico.

E se o texto tentar apresentar esse conhecimento anterior necessário, se tornará tão extenso que perderá a finalidade inicial, de ser um texto com novas informações. Se tornará um explicação primária.

Temos uma cultura de mídia que vende a idéia que o esforço é ruim e a facilidade uma virtude. Emagreça sem esforço (e comendo à beça), aprenda ingles dormindo, aprenda C++ em uma semana, etc. Isso tem tornado as novas gerações menos propensas a enfrentar dificuldades, mas dificuldades as vezes são inerentes à conquista, seja de um conhecimento complexo, seja na escalada de uma montanha..:-)

Se pudessemos apresentar a idéia de que o esforço é parte integrante da satisfação, isso tornaria o apredizado mais atraente. Por exemplo, um alpinista sobe uma montanha porque é dificil, não para chegar ao topo apenas. Se fosse só chegar, um bondinho ou até um helicoptero fariam o trabalho..:-)

Muitos textos cientificos trazem grande satisfação e prazer ao final, por nos apresentar novas ideias, novos conceitos e uma compreensão mais abrangente do universo. E isso é potencialemente mais satisfatório, quanto mais complexo ou dificil a idéia apresentada. Vencer um bom texto traz algo de escalada e vitória, uma consquista mental. Um texto excessivamente simplista fica desinteressante e aborrecido.

Viva a dificuldade..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: itabajara vaz - UFRGS
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, July 29, 2003 8:13 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Ciencia para nao-especialistas


ola,

Creio que a dificuldade para nao especialistas de
entenderem artigos de revistas cientificas
especializadas eh decorrente da propria construcao da
lingua. Sempre que um grupo de humanos comeca a se
comunicar criam palavras proprias do grupo. Por
exemplo, alguem ja tentou entender uma conversa entre
dois adolescentes no ICQ?. Alguem tambem citou a nossa
lista como exemplo, tem alguns termos que so entento
pelo contexto, mas nao sei a "traducao literal".
Os editores sabem desta dificuldade e algumas revistas
pedem que o primeiro paragrafo seja escrito de forma
que nao especialistas possam entender, mas isto nao
significa que leigos possam entender.
Ao mesmo tempo, creio que o uso de siglas e jargoes
pode chegar a alguns extremos. As vezes tenho que
pensar com calma ao ler certos artigos da minha
propria area, tantos sao as siglas usadas (ja vi
frases feitas so de siglas e verbos). Talvez este seja
o custo do aumento da especializacao.
abracos



--- rmtakata <rmtakata@altavista.net> escreveu: > ---
Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz
> Netto"
> > Bons tempos nos separam desde a bonita, eloqüente,
> literária e
> > detalhada descrição científica até a secura das
> Nature e Jornais
> > Específicos.
>
> Outros tempos. Mas ainda acho q. nao da' pra
> comunicar direito
> aspectos objetivos com linguagem literaria. A
> literatura lida com as
> ambiguidades das expressoes cotidianas -- uma
> crianca terrivel nao e'
> tao terrivel qto um homem terrivel: uma crianca e'
> terrivel na medida
> em q. se comporta como uma crianca - caotica,
> imprevisivel,
> indomavel - um homem e' terrivel na medida em q.
> rompe com os padroes
> humanos de civilidade - um assassino frio e
> calculista, por exemplo.
> Essa e' a realidade da lingua cotidiana e lidamos
> bem com isso --
> vivemos em uma cultura suficientemente homogenea q.
> permite o
> entendimento das nuancas. Mas na medida em q. se
> busca uma
> comunicacao a mais objetiva possivel, elegendo-se
> uma lingua franca,
> sabendo-se q. a comunidade e' composta por elementos
> culturalmente
> dispares, essas nuancas perdem lugar. Sem entrar no
> cientifiques,
> vemos bem algumas dificuldades de comunicacao em
> populacoes bastante
> proximos como a brasileira e a portuguesa -- 'as
> vezes, mesmo entre
> os brasileiros de diferentes regioes: qtas gauchas
> nao passaram
> vergonha ao pedir um cacetinho em uma padaria
> paulistana? (Isso
> depois de levar algumas semanas pra descobrir q.
> padoca e' o mesmo q.
> padaria.) A isso se elege o portugues padrao para a
> comunicacao
> formal. Maldizem-no q. e' cheio de regras, e' rijo,
> e' durao. E'...
> hermetico! Quem nunca brigou com a crase? Quem nunca
> errou uma
> colocacao pronominal?
>
> Querem um exemplo? Esta mesma lista. Ela ja' tem o
> seu jargao, alguns
> codigos q. apenas os membros de longa data desta
> lista entendem em
> sua plenitude. Os diferentes vocabularios entre as
> diferentes
> especialidades cientificas e' apenas um outro
> exemplo -- mais
> drastico e' verdade -- desse processo.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Sobre autopercepção (psicologia)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/07/2003 01:33

Oi pessoal,

Segue abaixo um artigozinho que escrevi sobre a autoconsciência. É um pouco
longo.

SOBRE A CONSCIÊNCIA

"Preferiria viver como os animais, que são inconscientes. Parece-me que a
consciência, longe de cooperar para a harmonia geral, é causa de cacofonia,
visto como me faz sofrer."
(Dostoiévski)


Até bem recentemente, eram poucos os que questionavam a idéia de que a
autopercepção individual ou autoconsciência, ou simplesmente a consciência -
pois que, como assinalou Feuerbach, "consciência de si" e "consciência de
objeto" são fenômenos interligados - é um atributo exclusivamente humano.
Hoje em dia, essa idéia é apenas mais um preconceito antropocêntrico que não
corresponde aos fatos. A hipótese que vem sendo corroborada pela experiência
é a de que a consciência é um fenômeno mais geral e que antecede a
humanidade.

Foi através de um experimento científico denominado "teste do espelho" que
etólogos constataram que, em pelo menos mais três espécies animais, dois
primatas antropóides e um cetáceo, o indivíduo, além de viver em meio a uma
complexa teia de relações interindividuais - relações sexuais, de proteção
da progênie, de aprendizado e de cooperação - também estabelece consigo
mesmo uma peculiar relação "reflexiva": diante de um espelho, ele sabe que
aquela imagem é ele próprio e não um outro indivíduo qualquer. Esses
animais, assim como os homens, têm uma personalidade, um "eu", uma
"consciência de si", pois são indivíduos e "sabem" que o são. No jargão dos
filósofos, um ser autoconsciente, ou seja, um ser que sabe que é, é um
"ser-para-si"; portanto, o "eu" é o indivíduo-para-si: uma "relação" de
cognição do indivíduo com a imagem dele mesmo refletida em sua mente.

Mas qual a importância, do ponto de vista darwiniano - isto é, da luta do
indivíduo pela existência -, dessa relação do indivíduo consigo mesmo que é
a autoconsciência? Terá a autoconsciência um valor seletivo? Creio que o
fato de uma espécie como a nossa, constituída por indivíduos com alto grau
de autoconsciência, ter alcançado tão inusitado sucesso evolutivo, isso
denota que o "Eu" confere a quem o possui grande aptidão biológica. Não
obstante, devido a algumas idiossincrasias da autoconsciência - como, por
exemplo, o senso moral e a sensibilidade estética -, muitos teóricos da
evolução encaram com ceticismo a assertiva de que o "Eu" é um produto da
seleção natural. Alfred Wallace, grande naturalista do século XIX, que,
juntamente com Darwin, elaborou a moderna teoria da evolução, é o
representante mais ilustre desse grupo de céticos. O interessante é que esse
eminente cientista costumava encantar Darwin com a sua visão altamente
penetrante: ele era capaz de enxergar, em cada mínimo detalhe da fisiologia
de um animal, a mão invisível da seleção natural. Sem embargo, ao se deparar
com as peculiaridades da alma humana, sobretudo o nosso aguçado senso ético,
não encontrou para esse fenômeno nenhuma explicação evolucionista
convincente. - Qual a função da arte na peleja pela sobrevivência? O que
explica a compaixão, isto é, por que nos compadecemos dos fracos e dos
doentes se as leis da vida diz para nos servirmos deles como alimentos ou
escravos? Por que a forma como se dá a evolução, em que o extermínio
sistemático do grosso da biomassa figura como pré-requisito da perpetuação
da vida, é motivo, para muitos entre nós, de desencanto com a própria
vida? - Atormentado com essas perguntas, Wallace terminou rendendo-se à
teologia. Para desgosto de Darwin, o co-autor da teoria da seleção natural
passou a defender, segundo as palavras de Stephen Gould, que "o nosso
intelecto e senso moral (...) não podiam ser um produto da seleção natural";
"e já que a seleção natural é a única via da evolução, algum poder mais
alto - Deus, para por a questão precisamente - teve que intervir para
construir esta última e maior das inovações orgânicas."

O erro de Wallace, que o fez tomar esse estranho desvio, está precisamente
no seu hiperselecionismo: achar que tudo nos seres vivos é um produto da
seleção natural e que, portanto, todo e qualquer detalhe anatômico, seja o
nariz chato de um aborígine australiano ou o cabelo crespo de um negro
africano, apresentam uma função adaptativa. Ora, um gene pode determinar uma
ou mais características fenotípicas, mas isso não quer dizer que todas essas
características tenham necessariamente uma funcionalidade evolutiva. Basta
que uma delas seja funcional para que o gene em questão garanta o seu lugar
no genoma da espécie. As outras características que ele determina, neutras
do ponto de vista adaptativo, vem de brinde. A assertiva acima enuncia, em
outras palavras, o primeiro de dois princípios que Darwin destacou para
rebater os argumentos de Wallace. Mas é o segundo princípio o que melhor
explica a natureza sui generis do psiquismo desses mamíferos superiores.
Gould resumiu esse princípio nos seguintes termos: - "Um órgão construído
para um papel específico sob a influência da seleção natural pode ser capaz,
em conseqüência da sua estrutura, de desempenhar também muitas outras
funções não selecionadas." A este fenômeno, Gould deu o nome de "exaptação".

Creio que a função adaptativa do "eu", indubitavelmente um produto da
seleção natural, está diretamente relacionada com a complexidade da
organização social. Uma conseqüência daquele fenômeno que analisamos antes:
Quanto mais complexa a sociedade, mais complexos e autônomos são os
indivíduos que a compõem. Decerto, antes que os indivíduos começassem a
estabelecer entre si relações de aprendizado, a relação do indivíduo
"adulto" com o meio era "direta", isto é, não era mediada pelos outros da
espécie. Tão logo o indivíduo estivesse de posse de um estereótipo
dinâmico - isto é, um sistema de reflexos condicionados -, ele deixava de
prescindir dos outros para conseguir alimentos e passava então a levar uma
vida independente durante a maior parte do tempo. Mas quando o comportamento
animal, como resultado do desenvolvimento do neocórtex, passa a depender
cada vez mais de um aprendizado contínuo que não termina nem mesmo na idade
adulta, o indivíduo, obviamente, já não pode mais subsistir separado dos
outros: a espécie, antes uma mera comunidade "sexual", torna-se algo muito
mais que isso, ou seja, ela passa, como corpo social complexo, a mediar a
relação do indivíduo adulto com o meio ambiente - sem essa mediação da
sociedade, o indivíduo perece.

Mas quando às relações de aprendizado se sobrepuseram relações de
cooperação, a sociedade animal tornou-se tão complexa que passou a
representar, para o indivíduo, um segundo meio ambiente. E para sobreviver
nesse novo meio - em que, apesar dos vínculos cooperativos, a repartição do
produto da cooperação continuou tendo como critério o poder dos indivíduos
dentro da comunidade, o que pressupõe conflitos -, o indivíduo teve que
desenvolver mecanismos para nele se orientar. Ora, o meio social, ao
contrário do ambiente natural, é formado por indivíduos "semelhantes" que
cooperam entre si ao mesmo tempo em que competem. Logo, para se orientar
dentro da sociedade, isto é, saber o seu lugar dentro da atividade
cooperativa - sobretudo quando há divisão do trabalho - e a fatia que lhe
cabe do produto, é imprescindível que o indivíduo disponha de uma imagem de
si, ou seja, saiba "quem" ele é dentro da comunidade.

Há, porém, uma ressalva. É que os orangotangos, grandes macacos que vivem
nas florestas da Sumatra e Bornéu, malgrado terem passado no teste do
espelho - isto é, esses animais desenvolveram também uma autopercepção - não
formam entretanto grandes comunidades. Na verdade, os orangotangos são
bichos solitários, principalmente os machos. Se alguém porventura observar
orangotangos reunidos, ou trata-se de um casal copulando ou então é uma
fêmea com seu filhote. Cooperação, não existe. Relações de aprendizado,
geralmente se dá nos marcos da relação entre mães e crias. E competição?
Outro fenômeno raro entre esses animais. Diante dessa quase ausência de vida
comunitária entre os orangotangos, o que explica a sua autopercepção? Ou os
orangotangos constituem a prova cabal de que a autoconsciência é tão-somente
um efeito colateral de cérebros grandes ou então esses macacos, embora
ermitões, evoluíram de uma espécie primata altamente social e da qual
herdaram a capacidade de se autoperceberem. Sim, pode ser que o orangotango
seja "o que restou" de uma espécie ancestral melhor que ele próprio, o
produto de um movimento regressivo, isto é, de uma "involução". Mas pode ser
também que a autopercepção tenha uma outra função além de situar o indivíduo
dentro da comunidade e que, por isso, os orangotangos a desenvolveram por
conta própria e ao seu modo - ou mantiveram tal herança dos seus
antepassados "sociais" não por puro acaso, mas por necessidade, se essa
outra função da autopercepção confere a quem a possui mais aptidão,
independentemente da vida social que leve.

E, de fato, a maioria dos etologistas sustenta a hipótese de que o
aparecimento da autopercepção está também relacionado com o desenvolvimento
da faculdade de fazer previsões. Quanto a este poder, vimos anteriormente
que a dialética predador-presa desenvolveu nos mamíferos uma poderosa
memória onde, a cada experiência de ataque e de fuga, novos dados atinentes
ao comportamento da virtual presa ou do predador são registrados, de modo
que tanto o caçador quanto o caçado vão ficando cada vez mais espertos. Um
leopardo adulto tarimbado, ao perseguir uma gazela, pode, vislumbrando um
rápido movimento dela e com base no que existe em seu banco de dados,
"prever" dois, três ou até mais movimentos subseqüentes. Isso é poder de
previsão, porém não há aí nem um átomo de autoconsciência. Na verdade,
quanto à capacidade de antever o futuro, o leopardo é uma "máquina" idêntica
àquele supercomputador, o Deep Blue (azul profundo), que derrotou o grande
enxadrista russo G. Kasparov. A diferença é que o computador, um artefato de
silício e metal também absolutamente inconsciente, é capaz de processar uma
quantidade incomensuravelmente maior de informações num intervalo de tempo
desprezível: analisando a jogada do adversário, após um ou dois segundos ele
já "sabe" de antemão as mil e uma maneiras possíveis do desdobramento do
jogo até o final. Para o enxadrista de carne e osso, só há uma salvação:
"criar" uma jogada inusitada, isto é, uma jogada que não fora registrada
antes no programa da engenhoca.

Mas é impossível - ou pelo menos muito pouco provável, e, se provável, nem
um pouco econômico - que um organismo constituído de lipídios, proteínas,
ácidos nucléicos e outras substâncias organogênicas venha a desenvolver a
mesma performance de um grande computador. Por razões estruturais, essa via
de desenvolvimento biológico do poder de previsão não é nada promissora.
Porém a vida, um composto de carbono muito mais plástico e multifacetado que
qualquer complexo mecanismo de metais e silicatos, dispõe de um outro
caminho para o progresso da presciência: a auto-percepção do indivíduo.

Com efeito, os primatologistas, analisando o comportamento dos chimpanzés em
suas comunidades naturais, observaram que esses animais são capazes de
prever o comportamento de seus semelhantes de um modo muito particular.
Comparando os casos, chegaram mesmo a entrever o desdobramento psíquico do
processo, isto é, como a coisa se dá na cabeça do animal. Dito de uma forma
esquemática, o processo segue os seguintes passos: o chimpanzé X reproduz em
sua mente o chimpanzé Y numa determinada situação Z. Depois, ele se põe
"imaginariamente" no lugar de Y e "pensa" na melhor forma de se proceder
naquela situação. Isto é, ele raciocina por "abdução", como o faz o detetive
que pergunta aos seus botões: "o que eu faria se fosse o assassino?". Após
decidir, ele então "arma o teatro", isto é, simula a situação - e acerta na
maioria das vezes: o chimpanzé Y age como X agiria na mesma situação. Claro
que o chimpanzé X, de alguma forma, sai ganhando com isso, seja a cópula com
uma fêmea ou mais um bocado de alimento. A esse comportamento altamente
refletido, Andrews Whiten e Richard Byrne denominaram "engodo tático"
(engodo porque, nestes casos, o poder de previsão é usado, na maioria das
vezes, para "enganar" os outros). E uma vez que tal capacidade de
presciência confere ao indivíduo maior aptidão, obviamente que a seleção
natural tende a favorecê-la e a ampliá-la.

Analisando a tática do engodo, não é difícil constatar que o chimpanzé X só
é capaz de proceder dessa forma, isto é, induzir Y a agir da maneira que
melhor lhe apraz, porque X dispõe de uma imagem de si mesmo ou auto-imagem
psíquica ou ainda um "eu". De fato, ao colocar-se no lugar do outro para
deste modo monitorar-lhe o comportamento, ao "imaginar-se" como outro tal
como faz o detetive em relação ao assassino, o chimpanzé não está senão
identificando-se com os outros da espécie, fazendo dessa relação com os
outros uma relação consigo mesmo. E como tal experiência é corriqueira, algo
que se realiza reiteradas vezes durante o dia e que tem por objeto (por
outro) não apenas o chimpanzé Y, mas todos os demais membros da sua
comunidade, então é natural que o chimpanzé - um animal que, em comparação
com o resto dos primatas não humanos, detém alto poder de abstração - mais
cedo ou mais tarde venha a abstrair das suas diversas e provisórias
auto-imagens a essência, ou seja, aquilo que permanece quando se passa de
uma auto-imagem para outra. Essa essência que o chimpanzé tende a captar é o
"si-mesmo", a imagem dele próprio que a partir de então subsistirá
independentemente dos outros. Realmente, o que o chimpanzé percebe quando se
encontra diante do espelho é, precisamente, o "si-mesmo" (no espelho, ele vê
a "si mesmo"), que antes precisava estar ancorado vampiricamente nos outros
chimpanzés da comunidade para poder ser percebido.

Provido de um "si-mesmo", o indivíduo alarga e incrementa o seu poder de
previsão. Ele pode, por exemplo, ao projetar sua imagem em situações
futuras, desta forma antecipar mentalmente as conseqüências das suas ações;
e, com base nessas antecipações mentais, ponderar se vale a pena agir desta
maneira ou de outra. Isso é agir conscientemente: é ter diante de si uma
gama de projetos de si mesmo e "escolher" aquele ao qual se associa um
número maior de benefícios. Um indivíduo autoconsciente é, pois, um ser
capaz de se projetar no futuro e cuja conduta é orientada por esses
projetos.

Vimos que a consciência de si não é uma idiossincrasia humana. Outros
animais também a possuem, como, por exemplo, o chimpanzé. Mas no chimpanzé -
como, de resto, no orangotango e no golfinho - a consciência é embrionária.
Os projetos que orientam a conduta desses animais são, na verdade, pequenos
projetos cotidianos. O futuro que a sua imaginação alcança provavelmente não
ultrapassa a fronteira do dia. No outro dia, serão outros pequenos projetos,
sejam eles coletivos - quando cooperam entre si - ou individuais que irão
tomar-lhe o tempo. O chimpanzé, ao contrário do homem, não consegue ver a si
mesmo numa idade avançada, quanto mais vislumbrar o pano de fundo do seu
futuro individual: a morte. Segundo Richard Leakey, "os chimpanzés no máximo
parecem intrigados com a morte" (a morte dos outros). Diante do seu bebê
morto, a mãe chimpanzé, que o carrega durante dias, "parece estar
experimentando uma sensação de aturdimento e não o que chamamos de pesar".

Quanto ao homem, uma das conseqüências do seu grande poder de previsão é,
precisamente, a consciência da morte, da sua própria e a dos seus entes
queridos. E como, além de perseguir pequenos projetos cotidianos, o homem,
contrariamente ao chimpanzé, também se guia por um projeto maior, um Projeto
de Vida", a morte - que, sabe ele, pode ocorrer a qualquer momento - é uma
inesgotável fonte de angústia. Tanto que, na Grécia Antiga, já se dizia que
"filosofar é aprender a morrer". Mas não podemos deixar de lembrar que o
poder imaginativo da mente humana descortina um futuro que vai muito além da
morte individual. Diante desse futuro que o transcende, sua morte pode até
lhe parecer um problema menor se o seu projeto fundamental for algo maior
que ele próprio, como, por exemplo, a soberania da pátria, a supremacia da
raça, o aprimoramento da espécie, o comunismo, etc. Para esses grandes
projetos, a morte individual tem servido com muita freqüência, e com o
consentimento do indivíduo, de instrumento para a sua realização (afinal,
"só se é realmente homem quando se é capaz de morrer por alguma coisa", foi
o que disse certa vez Sartre, mais ou menos com essas palavras). O problema,
entretanto, é que a imaginação humana não tem limites, ou melhor, ela
adentra o futuro até o infinito. E ao deparar-se com o infinito futuro, a
consciência esbarra numa contradição. Pois, com efeito, um ser para o qual o
futuro é um repositório de "finalidades"; um ser cuja conduta é orientada
por um projeto, por um "fim" que está no futuro, necessariamente se
desorienta diante de um futuro "sem fim", de um devir sem finalidade. Embora
o matemático G. Cantor afirme que há infinitos maiores que outros, é sabido
que, com relação ao infinito, todas as grandezas "finitas" se igualam; logo,
um grande projeto coletivo que transcende a existência do indivíduo não vale
mais que um projeto de vida individual, que, por sua vez, não tem mais
importância que os pequenos projetos cotidianos. Por que, então, por uma
razão de economia, não se concentra nos pequenos projetos, como o fazem os
chimpanzés? Por que sacrificar a existência do indivíduo pela existência da
espécie se, do ponto de vista da eternidade, esta última não importa mais
que a primeira? - É, parece que boa parte do poder de imaginação da mente
humana, longe de nos tornar biologicamente mais aptos, consiste num excesso,
quando não num estorvo. Por conta desse poder extra, estamos condenados a
ouvir, pelos séculos que nos restam, os ecos daquela sentença de Pascal: "O
silêncio eterno dos espaços infinitos me amedronta", Mas também, devido a
esse mesmo excesso, enquanto mãos e cérebros humanos houver a natureza
continuará se transformando "também de acordo com as leis da beleza". (Marx)

[]'s
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: [ciencialist] Sobre autopercepção (psicologia)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/07/2003 01:47

Olá Manuel

Muito bom o texto, gostei muito..:-) E, se tiver oportunidade, assista (se é que já não o fez) episodios do Discovery com o ator Alan Alda apresentando um estudo justamente sobre a auto-consciencia em grandes antropoides e em golfinhos. Muito revelador e interessante..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 30, 2003 1:33 AM
Subject: [ciencialist] Sobre autopercepção (psicologia)


Oi pessoal,

Segue abaixo um artigozinho que escrevi sobre a autoconsciência. É um pouco
longo.

SOBRE A CONSCIÊNCIA

"Preferiria viver como os animais, que são inconscientes. Parece-me que a
consciência, longe de cooperar para a harmonia geral, é causa de cacofonia,
visto como me faz sofrer."
(Dostoiévski)


Até bem recentemente, eram poucos os que questionavam a idéia de que a
autopercepção individual ou autoconsciência, ou simplesmente a consciência -
pois que, como assinalou Feuerbach, "consciência de si" e "consciência de
objeto" são fenômenos interligados - é um atributo exclusivamente humano.
Hoje em dia, essa idéia é apenas mais um preconceito antropocêntrico que não
corresponde aos fatos. A hipótese que vem sendo corroborada pela experiência
é a de que a consciência é um fenômeno mais geral e que antecede a
humanidade.

Foi através de um experimento científico denominado "teste do espelho" que
etólogos constataram que, em pelo menos mais três espécies animais, dois
primatas antropóides e um cetáceo, o indivíduo, além de viver em meio a uma
complexa teia de relações interindividuais - relações sexuais, de proteção
da progênie, de aprendizado e de cooperação - também estabelece consigo
mesmo uma peculiar relação "reflexiva": diante de um espelho, ele sabe que
aquela imagem é ele próprio e não um outro indivíduo qualquer. Esses
animais, assim como os homens, têm uma personalidade, um "eu", uma
"consciência de si", pois são indivíduos e "sabem" que o são. No jargão dos
filósofos, um ser autoconsciente, ou seja, um ser que sabe que é, é um
"ser-para-si"; portanto, o "eu" é o indivíduo-para-si: uma "relação" de
cognição do indivíduo com a imagem dele mesmo refletida em sua mente.

Mas qual a importância, do ponto de vista darwiniano - isto é, da luta do
indivíduo pela existência -, dessa relação do indivíduo consigo mesmo que é
a autoconsciência? Terá a autoconsciência um valor seletivo? Creio que o
fato de uma espécie como a nossa, constituída por indivíduos com alto grau
de autoconsciência, ter alcançado tão inusitado sucesso evolutivo, isso
denota que o "Eu" confere a quem o possui grande aptidão biológica. Não
obstante, devido a algumas idiossincrasias da autoconsciência - como, por
exemplo, o senso moral e a sensibilidade estética -, muitos teóricos da
evolução encaram com ceticismo a assertiva de que o "Eu" é um produto da
seleção natural. Alfred Wallace, grande naturalista do século XIX, que,
juntamente com Darwin, elaborou a moderna teoria da evolução, é o
representante mais ilustre desse grupo de céticos. O interessante é que esse
eminente cientista costumava encantar Darwin com a sua visão altamente
penetrante: ele era capaz de enxergar, em cada mínimo detalhe da fisiologia
de um animal, a mão invisível da seleção natural. Sem embargo, ao se deparar
com as peculiaridades da alma humana, sobretudo o nosso aguçado senso ético,
não encontrou para esse fenômeno nenhuma explicação evolucionista
convincente. - Qual a função da arte na peleja pela sobrevivência? O que
explica a compaixão, isto é, por que nos compadecemos dos fracos e dos
doentes se as leis da vida diz para nos servirmos deles como alimentos ou
escravos? Por que a forma como se dá a evolução, em que o extermínio
sistemático do grosso da biomassa figura como pré-requisito da perpetuação
da vida, é motivo, para muitos entre nós, de desencanto com a própria
vida? - Atormentado com essas perguntas, Wallace terminou rendendo-se à
teologia. Para desgosto de Darwin, o co-autor da teoria da seleção natural
passou a defender, segundo as palavras de Stephen Gould, que "o nosso
intelecto e senso moral (...) não podiam ser um produto da seleção natural";
"e já que a seleção natural é a única via da evolução, algum poder mais
alto - Deus, para por a questão precisamente - teve que intervir para
construir esta última e maior das inovações orgânicas."

O erro de Wallace, que o fez tomar esse estranho desvio, está precisamente
no seu hiperselecionismo: achar que tudo nos seres vivos é um produto da
seleção natural e que, portanto, todo e qualquer detalhe anatômico, seja o
nariz chato de um aborígine australiano ou o cabelo crespo de um negro
africano, apresentam uma função adaptativa. Ora, um gene pode determinar uma
ou mais características fenotípicas, mas isso não quer dizer que todas essas
características tenham necessariamente uma funcionalidade evolutiva. Basta
que uma delas seja funcional para que o gene em questão garanta o seu lugar
no genoma da espécie. As outras características que ele determina, neutras
do ponto de vista adaptativo, vem de brinde. A assertiva acima enuncia, em
outras palavras, o primeiro de dois princípios que Darwin destacou para
rebater os argumentos de Wallace. Mas é o segundo princípio o que melhor
explica a natureza sui generis do psiquismo desses mamíferos superiores.
Gould resumiu esse princípio nos seguintes termos: - "Um órgão construído
para um papel específico sob a influência da seleção natural pode ser capaz,
em conseqüência da sua estrutura, de desempenhar também muitas outras
funções não selecionadas." A este fenômeno, Gould deu o nome de "exaptação".

Creio que a função adaptativa do "eu", indubitavelmente um produto da
seleção natural, está diretamente relacionada com a complexidade da
organização social. Uma conseqüência daquele fenômeno que analisamos antes:
Quanto mais complexa a sociedade, mais complexos e autônomos são os
indivíduos que a compõem. Decerto, antes que os indivíduos começassem a
estabelecer entre si relações de aprendizado, a relação do indivíduo
"adulto" com o meio era "direta", isto é, não era mediada pelos outros da
espécie. Tão logo o indivíduo estivesse de posse de um estereótipo
dinâmico - isto é, um sistema de reflexos condicionados -, ele deixava de
prescindir dos outros para conseguir alimentos e passava então a levar uma
vida independente durante a maior parte do tempo. Mas quando o comportamento
animal, como resultado do desenvolvimento do neocórtex, passa a depender
cada vez mais de um aprendizado contínuo que não termina nem mesmo na idade
adulta, o indivíduo, obviamente, já não pode mais subsistir separado dos
outros: a espécie, antes uma mera comunidade "sexual", torna-se algo muito
mais que isso, ou seja, ela passa, como corpo social complexo, a mediar a
relação do indivíduo adulto com o meio ambiente - sem essa mediação da
sociedade, o indivíduo perece.

Mas quando às relações de aprendizado se sobrepuseram relações de
cooperação, a sociedade animal tornou-se tão complexa que passou a
representar, para o indivíduo, um segundo meio ambiente. E para sobreviver
nesse novo meio - em que, apesar dos vínculos cooperativos, a repartição do
produto da cooperação continuou tendo como critério o poder dos indivíduos
dentro da comunidade, o que pressupõe conflitos -, o indivíduo teve que
desenvolver mecanismos para nele se orientar. Ora, o meio social, ao
contrário do ambiente natural, é formado por indivíduos "semelhantes" que
cooperam entre si ao mesmo tempo em que competem. Logo, para se orientar
dentro da sociedade, isto é, saber o seu lugar dentro da atividade
cooperativa - sobretudo quando há divisão do trabalho - e a fatia que lhe
cabe do produto, é imprescindível que o indivíduo disponha de uma imagem de
si, ou seja, saiba "quem" ele é dentro da comunidade.

Há, porém, uma ressalva. É que os orangotangos, grandes macacos que vivem
nas florestas da Sumatra e Bornéu, malgrado terem passado no teste do
espelho - isto é, esses animais desenvolveram também uma autopercepção - não
formam entretanto grandes comunidades. Na verdade, os orangotangos são
bichos solitários, principalmente os machos. Se alguém porventura observar
orangotangos reunidos, ou trata-se de um casal copulando ou então é uma
fêmea com seu filhote. Cooperação, não existe. Relações de aprendizado,
geralmente se dá nos marcos da relação entre mães e crias. E competição?
Outro fenômeno raro entre esses animais. Diante dessa quase ausência de vida
comunitária entre os orangotangos, o que explica a sua autopercepção? Ou os
orangotangos constituem a prova cabal de que a autoconsciência é tão-somente
um efeito colateral de cérebros grandes ou então esses macacos, embora
ermitões, evoluíram de uma espécie primata altamente social e da qual
herdaram a capacidade de se autoperceberem. Sim, pode ser que o orangotango
seja "o que restou" de uma espécie ancestral melhor que ele próprio, o
produto de um movimento regressivo, isto é, de uma "involução". Mas pode ser
também que a autopercepção tenha uma outra função além de situar o indivíduo
dentro da comunidade e que, por isso, os orangotangos a desenvolveram por
conta própria e ao seu modo - ou mantiveram tal herança dos seus
antepassados "sociais" não por puro acaso, mas por necessidade, se essa
outra função da autopercepção confere a quem a possui mais aptidão,
independentemente da vida social que leve.

E, de fato, a maioria dos etologistas sustenta a hipótese de que o
aparecimento da autopercepção está também relacionado com o desenvolvimento
da faculdade de fazer previsões. Quanto a este poder, vimos anteriormente
que a dialética predador-presa desenvolveu nos mamíferos uma poderosa
memória onde, a cada experiência de ataque e de fuga, novos dados atinentes
ao comportamento da virtual presa ou do predador são registrados, de modo
que tanto o caçador quanto o caçado vão ficando cada vez mais espertos. Um
leopardo adulto tarimbado, ao perseguir uma gazela, pode, vislumbrando um
rápido movimento dela e com base no que existe em seu banco de dados,
"prever" dois, três ou até mais movimentos subseqüentes. Isso é poder de
previsão, porém não há aí nem um átomo de autoconsciência. Na verdade,
quanto à capacidade de antever o futuro, o leopardo é uma "máquina" idêntica
àquele supercomputador, o Deep Blue (azul profundo), que derrotou o grande
enxadrista russo G. Kasparov. A diferença é que o computador, um artefato de
silício e metal também absolutamente inconsciente, é capaz de processar uma
quantidade incomensuravelmente maior de informações num intervalo de tempo
desprezível: analisando a jogada do adversário, após um ou dois segundos ele
já "sabe" de antemão as mil e uma maneiras possíveis do desdobramento do
jogo até o final. Para o enxadrista de carne e osso, só há uma salvação:
"criar" uma jogada inusitada, isto é, uma jogada que não fora registrada
antes no programa da engenhoca.

Mas é impossível - ou pelo menos muito pouco provável, e, se provável, nem
um pouco econômico - que um organismo constituído de lipídios, proteínas,
ácidos nucléicos e outras substâncias organogênicas venha a desenvolver a
mesma performance de um grande computador. Por razões estruturais, essa via
de desenvolvimento biológico do poder de previsão não é nada promissora.
Porém a vida, um composto de carbono muito mais plástico e multifacetado que
qualquer complexo mecanismo de metais e silicatos, dispõe de um outro
caminho para o progresso da presciência: a auto-percepção do indivíduo.

Com efeito, os primatologistas, analisando o comportamento dos chimpanzés em
suas comunidades naturais, observaram que esses animais são capazes de
prever o comportamento de seus semelhantes de um modo muito particular.
Comparando os casos, chegaram mesmo a entrever o desdobramento psíquico do
processo, isto é, como a coisa se dá na cabeça do animal. Dito de uma forma
esquemática, o processo segue os seguintes passos: o chimpanzé X reproduz em
sua mente o chimpanzé Y numa determinada situação Z. Depois, ele se põe
"imaginariamente" no lugar de Y e "pensa" na melhor forma de se proceder
naquela situação. Isto é, ele raciocina por "abdução", como o faz o detetive
que pergunta aos seus botões: "o que eu faria se fosse o assassino?". Após
decidir, ele então "arma o teatro", isto é, simula a situação - e acerta na
maioria das vezes: o chimpanzé Y age como X agiria na mesma situação. Claro
que o chimpanzé X, de alguma forma, sai ganhando com isso, seja a cópula com
uma fêmea ou mais um bocado de alimento. A esse comportamento altamente
refletido, Andrews Whiten e Richard Byrne denominaram "engodo tático"
(engodo porque, nestes casos, o poder de previsão é usado, na maioria das
vezes, para "enganar" os outros). E uma vez que tal capacidade de
presciência confere ao indivíduo maior aptidão, obviamente que a seleção
natural tende a favorecê-la e a ampliá-la.

Analisando a tática do engodo, não é difícil constatar que o chimpanzé X só
é capaz de proceder dessa forma, isto é, induzir Y a agir da maneira que
melhor lhe apraz, porque X dispõe de uma imagem de si mesmo ou auto-imagem
psíquica ou ainda um "eu". De fato, ao colocar-se no lugar do outro para
deste modo monitorar-lhe o comportamento, ao "imaginar-se" como outro tal
como faz o detetive em relação ao assassino, o chimpanzé não está senão
identificando-se com os outros da espécie, fazendo dessa relação com os
outros uma relação consigo mesmo. E como tal experiência é corriqueira, algo
que se realiza reiteradas vezes durante o dia e que tem por objeto (por
outro) não apenas o chimpanzé Y, mas todos os demais membros da sua
comunidade, então é natural que o chimpanzé - um animal que, em comparação
com o resto dos primatas não humanos, detém alto poder de abstração - mais
cedo ou mais tarde venha a abstrair das suas diversas e provisórias
auto-imagens a essência, ou seja, aquilo que permanece quando se passa de
uma auto-imagem para outra. Essa essência que o chimpanzé tende a captar é o
"si-mesmo", a imagem dele próprio que a partir de então subsistirá
independentemente dos outros. Realmente, o que o chimpanzé percebe quando se
encontra diante do espelho é, precisamente, o "si-mesmo" (no espelho, ele vê
a "si mesmo"), que antes precisava estar ancorado vampiricamente nos outros
chimpanzés da comunidade para poder ser percebido.

Provido de um "si-mesmo", o indivíduo alarga e incrementa o seu poder de
previsão. Ele pode, por exemplo, ao projetar sua imagem em situações
futuras, desta forma antecipar mentalmente as conseqüências das suas ações;
e, com base nessas antecipações mentais, ponderar se vale a pena agir desta
maneira ou de outra. Isso é agir conscientemente: é ter diante de si uma
gama de projetos de si mesmo e "escolher" aquele ao qual se associa um
número maior de benefícios. Um indivíduo autoconsciente é, pois, um ser
capaz de se projetar no futuro e cuja conduta é orientada por esses
projetos.

Vimos que a consciência de si não é uma idiossincrasia humana. Outros
animais também a possuem, como, por exemplo, o chimpanzé. Mas no chimpanzé -
como, de resto, no orangotango e no golfinho - a consciência é embrionária.
Os projetos que orientam a conduta desses animais são, na verdade, pequenos
projetos cotidianos. O futuro que a sua imaginação alcança provavelmente não
ultrapassa a fronteira do dia. No outro dia, serão outros pequenos projetos,
sejam eles coletivos - quando cooperam entre si - ou individuais que irão
tomar-lhe o tempo. O chimpanzé, ao contrário do homem, não consegue ver a si
mesmo numa idade avançada, quanto mais vislumbrar o pano de fundo do seu
futuro individual: a morte. Segundo Richard Leakey, "os chimpanzés no máximo
parecem intrigados com a morte" (a morte dos outros). Diante do seu bebê
morto, a mãe chimpanzé, que o carrega durante dias, "parece estar
experimentando uma sensação de aturdimento e não o que chamamos de pesar".

Quanto ao homem, uma das conseqüências do seu grande poder de previsão é,
precisamente, a consciência da morte, da sua própria e a dos seus entes
queridos. E como, além de perseguir pequenos projetos cotidianos, o homem,
contrariamente ao chimpanzé, também se guia por um projeto maior, um Projeto
de Vida", a morte - que, sabe ele, pode ocorrer a qualquer momento - é uma
inesgotável fonte de angústia. Tanto que, na Grécia Antiga, já se dizia que
"filosofar é aprender a morrer". Mas não podemos deixar de lembrar que o
poder imaginativo da mente humana descortina um futuro que vai muito além da
morte individual. Diante desse futuro que o transcende, sua morte pode até
lhe parecer um problema menor se o seu projeto fundamental for algo maior
que ele próprio, como, por exemplo, a soberania da pátria, a supremacia da
raça, o aprimoramento da espécie, o comunismo, etc. Para esses grandes
projetos, a morte individual tem servido com muita freqüência, e com o
consentimento do indivíduo, de instrumento para a sua realização (afinal,
"só se é realmente homem quando se é capaz de morrer por alguma coisa", foi
o que disse certa vez Sartre, mais ou menos com essas palavras). O problema,
entretanto, é que a imaginação humana não tem limites, ou melhor, ela
adentra o futuro até o infinito. E ao deparar-se com o infinito futuro, a
consciência esbarra numa contradição. Pois, com efeito, um ser para o qual o
futuro é um repositório de "finalidades"; um ser cuja conduta é orientada
por um projeto, por um "fim" que está no futuro, necessariamente se
desorienta diante de um futuro "sem fim", de um devir sem finalidade. Embora
o matemático G. Cantor afirme que há infinitos maiores que outros, é sabido
que, com relação ao infinito, todas as grandezas "finitas" se igualam; logo,
um grande projeto coletivo que transcende a existência do indivíduo não vale
mais que um projeto de vida individual, que, por sua vez, não tem mais
importância que os pequenos projetos cotidianos. Por que, então, por uma
razão de economia, não se concentra nos pequenos projetos, como o fazem os
chimpanzés? Por que sacrificar a existência do indivíduo pela existência da
espécie se, do ponto de vista da eternidade, esta última não importa mais
que a primeira? - É, parece que boa parte do poder de imaginação da mente
humana, longe de nos tornar biologicamente mais aptos, consiste num excesso,
quando não num estorvo. Por conta desse poder extra, estamos condenados a
ouvir, pelos séculos que nos restam, os ecos daquela sentença de Pascal: "O
silêncio eterno dos espaços infinitos me amedronta", Mas também, devido a
esse mesmo excesso, enquanto mãos e cérebros humanos houver a natureza
continuará se transformando "também de acordo com as leis da beleza". (Marx)

[]'s
Manuel Bulcão



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SUBJECT: Re: Sobre autopercepção (psicologia)
FROM: "Renato Kinouchi" <renato.kinouchi@itelefonica.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/07/2003 02:08

Manuel,

Sugestão de bibliografia. Um dos autores que mais escreveram sobre consciência seguindo um esquema darwiniano foi o psicólogo e filósofo americano William James. Na verdade, o primeiro grande livro de psicologia escrito na América (The Principles of Psychology, 1890) dedica-se muito a questão da Consciência de Si (Capítulo 10, The Consciousness of Self). Ano que vem será o centenário de um texto de James marcante sobre a questão da consciência, o "Does Consciousness Exists?" (1904). O que mais me chama a atenção é que as vezes a psicologia é mal-vista por não conseguir preservar o conhecimento já obtido por linhas teóricas antigas. Não obstante, a psicologia moderna é muito jamesiana e não se dá conta disso.

[]s Renato Kinouchi


----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 30, 2003 1:33 AM
Subject: [ciencialist] Sobre autopercepção (psicologia)


Oi pessoal,

Segue abaixo um artigozinho que escrevi sobre a autoconsciência. É um pouco
longo.

SOBRE A CONSCIÊNCIA

"Preferiria viver como os animais, que são inconscientes. Parece-me que a
consciência, longe de cooperar para a harmonia geral, é causa de cacofonia,
visto como me faz sofrer."
(Dostoiévski)


Até bem recentemente, eram poucos os que questionavam a idéia de que a
autopercepção individual ou autoconsciência, ou simplesmente a consciência -
pois que, como assinalou Feuerbach, "consciência de si" e "consciência de
objeto" são fenômenos interligados - é um atributo exclusivamente humano.
Hoje em dia, essa idéia é apenas mais um preconceito antropocêntrico que não
corresponde aos fatos. A hipótese que vem sendo corroborada pela experiência
é a de que a consciência é um fenômeno mais geral e que antecede a
humanidade.

Foi através de um experimento científico denominado "teste do espelho" que
etólogos constataram que, em pelo menos mais três espécies animais, dois
primatas antropóides e um cetáceo, o indivíduo, além de viver em meio a uma
complexa teia de relações interindividuais - relações sexuais, de proteção
da progênie, de aprendizado e de cooperação - também estabelece consigo
mesmo uma peculiar relação "reflexiva": diante de um espelho, ele sabe que
aquela imagem é ele próprio e não um outro indivíduo qualquer. Esses
animais, assim como os homens, têm uma personalidade, um "eu", uma
"consciência de si", pois são indivíduos e "sabem" que o são. No jargão dos
filósofos, um ser autoconsciente, ou seja, um ser que sabe que é, é um
"ser-para-si"; portanto, o "eu" é o indivíduo-para-si: uma "relação" de
cognição do indivíduo com a imagem dele mesmo refletida em sua mente.

Mas qual a importância, do ponto de vista darwiniano - isto é, da luta do
indivíduo pela existência -, dessa relação do indivíduo consigo mesmo que é
a autoconsciência? Terá a autoconsciência um valor seletivo? Creio que o
fato de uma espécie como a nossa, constituída por indivíduos com alto grau
de autoconsciência, ter alcançado tão inusitado sucesso evolutivo, isso
denota que o "Eu" confere a quem o possui grande aptidão biológica. Não
obstante, devido a algumas idiossincrasias da autoconsciência - como, por
exemplo, o senso moral e a sensibilidade estética -, muitos teóricos da
evolução encaram com ceticismo a assertiva de que o "Eu" é um produto da
seleção natural. Alfred Wallace, grande naturalista do século XIX, que,
juntamente com Darwin, elaborou a moderna teoria da evolução, é o
representante mais ilustre desse grupo de céticos. O interessante é que esse
eminente cientista costumava encantar Darwin com a sua visão altamente
penetrante: ele era capaz de enxergar, em cada mínimo detalhe da fisiologia
de um animal, a mão invisível da seleção natural. Sem embargo, ao se deparar
com as peculiaridades da alma humana, sobretudo o nosso aguçado senso ético,
não encontrou para esse fenômeno nenhuma explicação evolucionista
convincente. - Qual a função da arte na peleja pela sobrevivência? O que
explica a compaixão, isto é, por que nos compadecemos dos fracos e dos
doentes se as leis da vida diz para nos servirmos deles como alimentos ou
escravos? Por que a forma como se dá a evolução, em que o extermínio
sistemático do grosso da biomassa figura como pré-requisito da perpetuação
da vida, é motivo, para muitos entre nós, de desencanto com a própria
vida? - Atormentado com essas perguntas, Wallace terminou rendendo-se à
teologia. Para desgosto de Darwin, o co-autor da teoria da seleção natural
passou a defender, segundo as palavras de Stephen Gould, que "o nosso
intelecto e senso moral (...) não podiam ser um produto da seleção natural";
"e já que a seleção natural é a única via da evolução, algum poder mais
alto - Deus, para por a questão precisamente - teve que intervir para
construir esta última e maior das inovações orgânicas."

O erro de Wallace, que o fez tomar esse estranho desvio, está precisamente
no seu hiperselecionismo: achar que tudo nos seres vivos é um produto da
seleção natural e que, portanto, todo e qualquer detalhe anatômico, seja o
nariz chato de um aborígine australiano ou o cabelo crespo de um negro
africano, apresentam uma função adaptativa. Ora, um gene pode determinar uma
ou mais características fenotípicas, mas isso não quer dizer que todas essas
características tenham necessariamente uma funcionalidade evolutiva. Basta
que uma delas seja funcional para que o gene em questão garanta o seu lugar
no genoma da espécie. As outras características que ele determina, neutras
do ponto de vista adaptativo, vem de brinde. A assertiva acima enuncia, em
outras palavras, o primeiro de dois princípios que Darwin destacou para
rebater os argumentos de Wallace. Mas é o segundo princípio o que melhor
explica a natureza sui generis do psiquismo desses mamíferos superiores.
Gould resumiu esse princípio nos seguintes termos: - "Um órgão construído
para um papel específico sob a influência da seleção natural pode ser capaz,
em conseqüência da sua estrutura, de desempenhar também muitas outras
funções não selecionadas." A este fenômeno, Gould deu o nome de "exaptação".

Creio que a função adaptativa do "eu", indubitavelmente um produto da
seleção natural, está diretamente relacionada com a complexidade da
organização social. Uma conseqüência daquele fenômeno que analisamos antes:
Quanto mais complexa a sociedade, mais complexos e autônomos são os
indivíduos que a compõem. Decerto, antes que os indivíduos começassem a
estabelecer entre si relações de aprendizado, a relação do indivíduo
"adulto" com o meio era "direta", isto é, não era mediada pelos outros da
espécie. Tão logo o indivíduo estivesse de posse de um estereótipo
dinâmico - isto é, um sistema de reflexos condicionados -, ele deixava de
prescindir dos outros para conseguir alimentos e passava então a levar uma
vida independente durante a maior parte do tempo. Mas quando o comportamento
animal, como resultado do desenvolvimento do neocórtex, passa a depender
cada vez mais de um aprendizado contínuo que não termina nem mesmo na idade
adulta, o indivíduo, obviamente, já não pode mais subsistir separado dos
outros: a espécie, antes uma mera comunidade "sexual", torna-se algo muito
mais que isso, ou seja, ela passa, como corpo social complexo, a mediar a
relação do indivíduo adulto com o meio ambiente - sem essa mediação da
sociedade, o indivíduo perece.

Mas quando às relações de aprendizado se sobrepuseram relações de
cooperação, a sociedade animal tornou-se tão complexa que passou a
representar, para o indivíduo, um segundo meio ambiente. E para sobreviver
nesse novo meio - em que, apesar dos vínculos cooperativos, a repartição do
produto da cooperação continuou tendo como critério o poder dos indivíduos
dentro da comunidade, o que pressupõe conflitos -, o indivíduo teve que
desenvolver mecanismos para nele se orientar. Ora, o meio social, ao
contrário do ambiente natural, é formado por indivíduos "semelhantes" que
cooperam entre si ao mesmo tempo em que competem. Logo, para se orientar
dentro da sociedade, isto é, saber o seu lugar dentro da atividade
cooperativa - sobretudo quando há divisão do trabalho - e a fatia que lhe
cabe do produto, é imprescindível que o indivíduo disponha de uma imagem de
si, ou seja, saiba "quem" ele é dentro da comunidade.

Há, porém, uma ressalva. É que os orangotangos, grandes macacos que vivem
nas florestas da Sumatra e Bornéu, malgrado terem passado no teste do
espelho - isto é, esses animais desenvolveram também uma autopercepção - não
formam entretanto grandes comunidades. Na verdade, os orangotangos são
bichos solitários, principalmente os machos. Se alguém porventura observar
orangotangos reunidos, ou trata-se de um casal copulando ou então é uma
fêmea com seu filhote. Cooperação, não existe. Relações de aprendizado,
geralmente se dá nos marcos da relação entre mães e crias. E competição?
Outro fenômeno raro entre esses animais. Diante dessa quase ausência de vida
comunitária entre os orangotangos, o que explica a sua autopercepção? Ou os
orangotangos constituem a prova cabal de que a autoconsciência é tão-somente
um efeito colateral de cérebros grandes ou então esses macacos, embora
ermitões, evoluíram de uma espécie primata altamente social e da qual
herdaram a capacidade de se autoperceberem. Sim, pode ser que o orangotango
seja "o que restou" de uma espécie ancestral melhor que ele próprio, o
produto de um movimento regressivo, isto é, de uma "involução". Mas pode ser
também que a autopercepção tenha uma outra função além de situar o indivíduo
dentro da comunidade e que, por isso, os orangotangos a desenvolveram por
conta própria e ao seu modo - ou mantiveram tal herança dos seus
antepassados "sociais" não por puro acaso, mas por necessidade, se essa
outra função da autopercepção confere a quem a possui mais aptidão,
independentemente da vida social que leve.

E, de fato, a maioria dos etologistas sustenta a hipótese de que o
aparecimento da autopercepção está também relacionado com o desenvolvimento
da faculdade de fazer previsões. Quanto a este poder, vimos anteriormente
que a dialética predador-presa desenvolveu nos mamíferos uma poderosa
memória onde, a cada experiência de ataque e de fuga, novos dados atinentes
ao comportamento da virtual presa ou do predador são registrados, de modo
que tanto o caçador quanto o caçado vão ficando cada vez mais espertos. Um
leopardo adulto tarimbado, ao perseguir uma gazela, pode, vislumbrando um
rápido movimento dela e com base no que existe em seu banco de dados,
"prever" dois, três ou até mais movimentos subseqüentes. Isso é poder de
previsão, porém não há aí nem um átomo de autoconsciência. Na verdade,
quanto à capacidade de antever o futuro, o leopardo é uma "máquina" idêntica
àquele supercomputador, o Deep Blue (azul profundo), que derrotou o grande
enxadrista russo G. Kasparov. A diferença é que o computador, um artefato de
silício e metal também absolutamente inconsciente, é capaz de processar uma
quantidade incomensuravelmente maior de informações num intervalo de tempo
desprezível: analisando a jogada do adversário, após um ou dois segundos ele
já "sabe" de antemão as mil e uma maneiras possíveis do desdobramento do
jogo até o final. Para o enxadrista de carne e osso, só há uma salvação:
"criar" uma jogada inusitada, isto é, uma jogada que não fora registrada
antes no programa da engenhoca.

Mas é impossível - ou pelo menos muito pouco provável, e, se provável, nem
um pouco econômico - que um organismo constituído de lipídios, proteínas,
ácidos nucléicos e outras substâncias organogênicas venha a desenvolver a
mesma performance de um grande computador. Por razões estruturais, essa via
de desenvolvimento biológico do poder de previsão não é nada promissora.
Porém a vida, um composto de carbono muito mais plástico e multifacetado que
qualquer complexo mecanismo de metais e silicatos, dispõe de um outro
caminho para o progresso da presciência: a auto-percepção do indivíduo.

Com efeito, os primatologistas, analisando o comportamento dos chimpanzés em
suas comunidades naturais, observaram que esses animais são capazes de
prever o comportamento de seus semelhantes de um modo muito particular.
Comparando os casos, chegaram mesmo a entrever o desdobramento psíquico do
processo, isto é, como a coisa se dá na cabeça do animal. Dito de uma forma
esquemática, o processo segue os seguintes passos: o chimpanzé X reproduz em
sua mente o chimpanzé Y numa determinada situação Z. Depois, ele se põe
"imaginariamente" no lugar de Y e "pensa" na melhor forma de se proceder
naquela situação. Isto é, ele raciocina por "abdução", como o faz o detetive
que pergunta aos seus botões: "o que eu faria se fosse o assassino?". Após
decidir, ele então "arma o teatro", isto é, simula a situação - e acerta na
maioria das vezes: o chimpanzé Y age como X agiria na mesma situação. Claro
que o chimpanzé X, de alguma forma, sai ganhando com isso, seja a cópula com
uma fêmea ou mais um bocado de alimento. A esse comportamento altamente
refletido, Andrews Whiten e Richard Byrne denominaram "engodo tático"
(engodo porque, nestes casos, o poder de previsão é usado, na maioria das
vezes, para "enganar" os outros). E uma vez que tal capacidade de
presciência confere ao indivíduo maior aptidão, obviamente que a seleção
natural tende a favorecê-la e a ampliá-la.

Analisando a tática do engodo, não é difícil constatar que o chimpanzé X só
é capaz de proceder dessa forma, isto é, induzir Y a agir da maneira que
melhor lhe apraz, porque X dispõe de uma imagem de si mesmo ou auto-imagem
psíquica ou ainda um "eu". De fato, ao colocar-se no lugar do outro para
deste modo monitorar-lhe o comportamento, ao "imaginar-se" como outro tal
como faz o detetive em relação ao assassino, o chimpanzé não está senão
identificando-se com os outros da espécie, fazendo dessa relação com os
outros uma relação consigo mesmo. E como tal experiência é corriqueira, algo
que se realiza reiteradas vezes durante o dia e que tem por objeto (por
outro) não apenas o chimpanzé Y, mas todos os demais membros da sua
comunidade, então é natural que o chimpanzé - um animal que, em comparação
com o resto dos primatas não humanos, detém alto poder de abstração - mais
cedo ou mais tarde venha a abstrair das suas diversas e provisórias
auto-imagens a essência, ou seja, aquilo que permanece quando se passa de
uma auto-imagem para outra. Essa essência que o chimpanzé tende a captar é o
"si-mesmo", a imagem dele próprio que a partir de então subsistirá
independentemente dos outros. Realmente, o que o chimpanzé percebe quando se
encontra diante do espelho é, precisamente, o "si-mesmo" (no espelho, ele vê
a "si mesmo"), que antes precisava estar ancorado vampiricamente nos outros
chimpanzés da comunidade para poder ser percebido.

Provido de um "si-mesmo", o indivíduo alarga e incrementa o seu poder de
previsão. Ele pode, por exemplo, ao projetar sua imagem em situações
futuras, desta forma antecipar mentalmente as conseqüências das suas ações;
e, com base nessas antecipações mentais, ponderar se vale a pena agir desta
maneira ou de outra. Isso é agir conscientemente: é ter diante de si uma
gama de projetos de si mesmo e "escolher" aquele ao qual se associa um
número maior de benefícios. Um indivíduo autoconsciente é, pois, um ser
capaz de se projetar no futuro e cuja conduta é orientada por esses
projetos.

Vimos que a consciência de si não é uma idiossincrasia humana. Outros
animais também a possuem, como, por exemplo, o chimpanzé. Mas no chimpanzé -
como, de resto, no orangotango e no golfinho - a consciência é embrionária.
Os projetos que orientam a conduta desses animais são, na verdade, pequenos
projetos cotidianos. O futuro que a sua imaginação alcança provavelmente não
ultrapassa a fronteira do dia. No outro dia, serão outros pequenos projetos,
sejam eles coletivos - quando cooperam entre si - ou individuais que irão
tomar-lhe o tempo. O chimpanzé, ao contrário do homem, não consegue ver a si
mesmo numa idade avançada, quanto mais vislumbrar o pano de fundo do seu
futuro individual: a morte. Segundo Richard Leakey, "os chimpanzés no máximo
parecem intrigados com a morte" (a morte dos outros). Diante do seu bebê
morto, a mãe chimpanzé, que o carrega durante dias, "parece estar
experimentando uma sensação de aturdimento e não o que chamamos de pesar".

Quanto ao homem, uma das conseqüências do seu grande poder de previsão é,
precisamente, a consciência da morte, da sua própria e a dos seus entes
queridos. E como, além de perseguir pequenos projetos cotidianos, o homem,
contrariamente ao chimpanzé, também se guia por um projeto maior, um Projeto
de Vida", a morte - que, sabe ele, pode ocorrer a qualquer momento - é uma
inesgotável fonte de angústia. Tanto que, na Grécia Antiga, já se dizia que
"filosofar é aprender a morrer". Mas não podemos deixar de lembrar que o
poder imaginativo da mente humana descortina um futuro que vai muito além da
morte individual. Diante desse futuro que o transcende, sua morte pode até
lhe parecer um problema menor se o seu projeto fundamental for algo maior
que ele próprio, como, por exemplo, a soberania da pátria, a supremacia da
raça, o aprimoramento da espécie, o comunismo, etc. Para esses grandes
projetos, a morte individual tem servido com muita freqüência, e com o
consentimento do indivíduo, de instrumento para a sua realização (afinal,
"só se é realmente homem quando se é capaz de morrer por alguma coisa", foi
o que disse certa vez Sartre, mais ou menos com essas palavras). O problema,
entretanto, é que a imaginação humana não tem limites, ou melhor, ela
adentra o futuro até o infinito. E ao deparar-se com o infinito futuro, a
consciência esbarra numa contradição. Pois, com efeito, um ser para o qual o
futuro é um repositório de "finalidades"; um ser cuja conduta é orientada
por um projeto, por um "fim" que está no futuro, necessariamente se
desorienta diante de um futuro "sem fim", de um devir sem finalidade. Embora
o matemático G. Cantor afirme que há infinitos maiores que outros, é sabido
que, com relação ao infinito, todas as grandezas "finitas" se igualam; logo,
um grande projeto coletivo que transcende a existência do indivíduo não vale
mais que um projeto de vida individual, que, por sua vez, não tem mais
importância que os pequenos projetos cotidianos. Por que, então, por uma
razão de economia, não se concentra nos pequenos projetos, como o fazem os
chimpanzés? Por que sacrificar a existência do indivíduo pela existência da
espécie se, do ponto de vista da eternidade, esta última não importa mais
que a primeira? - É, parece que boa parte do poder de imaginação da mente
humana, longe de nos tornar biologicamente mais aptos, consiste num excesso,
quando não num estorvo. Por conta desse poder extra, estamos condenados a
ouvir, pelos séculos que nos restam, os ecos daquela sentença de Pascal: "O
silêncio eterno dos espaços infinitos me amedronta", Mas também, devido a
esse mesmo excesso, enquanto mãos e cérebros humanos houver a natureza
continuará se transformando "também de acordo com as leis da beleza". (Marx)

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Manuel Bulcão



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SUBJECT: Re: Sobre autopercepção (psicologia)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/07/2003 04:01

Oi Homero,

Homero: Muito bom o texto, gostei muito..:-)

Manuel: Agrada-me muito saber que você gostou, apesar do texto não
passar de uma compilação. :-)

Homero: E, se tiver oportunidade, assista (se é que já não o fez)
episodios do Discovery com o ator Alan Alda apresentando um estudo
justamente sobre a auto-consciencia em grandes antropoides e em
golfinhos. Muito revelador e interessante..:-)

Manuel: Ainda não vi este documentário, ou, se o vi, captei apenas
alguns fragmentos, pois sempre durmo diante do televisor,
principalmente quando estou bebendo o meu Red Label, re re! O que
lembro é trechos de um episódio de TV a cabo sobre este mesmo tema
(não sei se da Discovery ou da National Geographic ou do GNT) em que
uma gorila fêmea, treinada na linguagem dos surdos-mudos,
aparentemente manifestava sinais de autopercepção, malgrado o fato de
nenhum outro gorila (até então) apresentar tais sinais. É no
documentário que você cita que consta isso? Essa informação é
importante para as minhas notas de rodapé. Se o amigo puder me
fornecer...

Homero, um forte abraço,
Manuel Bulcão

> Homero
> ----- Original Message -----
> From: Manuel Bulcão
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, July 30, 2003 1:33 AM
> Subject: [ciencialist] Sobre autopercepção (psicologia)
>
>
> Oi pessoal,
>
> Segue abaixo um artigozinho que escrevi sobre a autoconsciência.
É um pouco
> longo.
>
> SOBRE A CONSCIÊNCIA
>
> "Preferiria viver como os animais, que são inconscientes. Parece-
me que a
> consciência, longe de cooperar para a harmonia geral, é causa de
cacofonia,
> visto como me faz sofrer."
> (Dostoiévski)
>
>
> Até bem recentemente, eram poucos os que questionavam a idéia de
que a
> autopercepção individual ou autoconsciência, ou simplesmente a
consciência -
> pois que, como assinalou Feuerbach, "consciência de si"
e "consciência de
> objeto" são fenômenos interligados - é um atributo exclusivamente
humano.
> Hoje em dia, essa idéia é apenas mais um preconceito
antropocêntrico que não
> corresponde aos fatos. A hipótese que vem sendo corroborada pela
experiência
> é a de que a consciência é um fenômeno mais geral e que antecede a
> humanidade.
>
> Foi através de um experimento científico denominado "teste do
espelho" que
> etólogos constataram que, em pelo menos mais três espécies
animais, dois
> primatas antropóides e um cetáceo, o indivíduo, além de viver em
meio a uma
> complexa teia de relações interindividuais - relações sexuais, de
proteção
> da progênie, de aprendizado e de cooperação - também estabelece
consigo
> mesmo uma peculiar relação "reflexiva": diante de um espelho, ele
sabe que
> aquela imagem é ele próprio e não um outro indivíduo qualquer.
Esses
> animais, assim como os homens, têm uma personalidade, um "eu", uma
> "consciência de si", pois são indivíduos e "sabem" que o são. No
jargão dos
> filósofos, um ser autoconsciente, ou seja, um ser que sabe que é,
é um
> "ser-para-si"; portanto, o "eu" é o indivíduo-para-si:
uma "relação" de
> cognição do indivíduo com a imagem dele mesmo refletida em sua
mente.
>
> Mas qual a importância, do ponto de vista darwiniano - isto é, da
luta do
> indivíduo pela existência -, dessa relação do indivíduo consigo
mesmo que é
> a autoconsciência? Terá a autoconsciência um valor seletivo?
Creio que o
> fato de uma espécie como a nossa, constituída por indivíduos com
alto grau
> de autoconsciência, ter alcançado tão inusitado sucesso
evolutivo, isso
> denota que o "Eu" confere a quem o possui grande aptidão
biológica. Não
> obstante, devido a algumas idiossincrasias da autoconsciência -
como, por
> exemplo, o senso moral e a sensibilidade estética -, muitos
teóricos da
> evolução encaram com ceticismo a assertiva de que o "Eu" é um
produto da
> seleção natural. Alfred Wallace, grande naturalista do século
XIX, que,
> juntamente com Darwin, elaborou a moderna teoria da evolução, é o
> representante mais ilustre desse grupo de céticos. O interessante
é que esse
> eminente cientista costumava encantar Darwin com a sua visão
altamente
> penetrante: ele era capaz de enxergar, em cada mínimo detalhe da
fisiologia
> de um animal, a mão invisível da seleção natural. Sem embargo, ao
se deparar
> com as peculiaridades da alma humana, sobretudo o nosso aguçado
senso ético,
> não encontrou para esse fenômeno nenhuma explicação evolucionista
> convincente. - Qual a função da arte na peleja pela
sobrevivência? O que
> explica a compaixão, isto é, por que nos compadecemos dos fracos
e dos
> doentes se as leis da vida diz para nos servirmos deles como
alimentos ou
> escravos? Por que a forma como se dá a evolução, em que o
extermínio
> sistemático do grosso da biomassa figura como pré-requisito da
perpetuação
> da vida, é motivo, para muitos entre nós, de desencanto com a
própria
> vida? - Atormentado com essas perguntas, Wallace terminou
rendendo-se à
> teologia. Para desgosto de Darwin, o co-autor da teoria da
seleção natural
> passou a defender, segundo as palavras de Stephen Gould, que "o
nosso
> intelecto e senso moral (...) não podiam ser um produto da
seleção natural";
> "e já que a seleção natural é a única via da evolução, algum
poder mais
> alto - Deus, para por a questão precisamente - teve que intervir
para
> construir esta última e maior das inovações orgânicas."
>
> O erro de Wallace, que o fez tomar esse estranho desvio, está
precisamente
> no seu hiperselecionismo: achar que tudo nos seres vivos é um
produto da
> seleção natural e que, portanto, todo e qualquer detalhe
anatômico, seja o
> nariz chato de um aborígine australiano ou o cabelo crespo de um
negro
> africano, apresentam uma função adaptativa. Ora, um gene pode
determinar uma
> ou mais características fenotípicas, mas isso não quer dizer que
todas essas
> características tenham necessariamente uma funcionalidade
evolutiva. Basta
> que uma delas seja funcional para que o gene em questão garanta o
seu lugar
> no genoma da espécie. As outras características que ele
determina, neutras
> do ponto de vista adaptativo, vem de brinde. A assertiva acima
enuncia, em
> outras palavras, o primeiro de dois princípios que Darwin
destacou para
> rebater os argumentos de Wallace. Mas é o segundo princípio o que
melhor
> explica a natureza sui generis do psiquismo desses mamíferos
superiores.
> Gould resumiu esse princípio nos seguintes termos: - "Um órgão
construído
> para um papel específico sob a influência da seleção natural pode
ser capaz,
> em conseqüência da sua estrutura, de desempenhar também muitas
outras
> funções não selecionadas." A este fenômeno, Gould deu o nome
de "exaptação".
>
> Creio que a função adaptativa do "eu", indubitavelmente um
produto da
> seleção natural, está diretamente relacionada com a complexidade
da
> organização social. Uma conseqüência daquele fenômeno que
analisamos antes:
> Quanto mais complexa a sociedade, mais complexos e autônomos são
os
> indivíduos que a compõem. Decerto, antes que os indivíduos
começassem a
> estabelecer entre si relações de aprendizado, a relação do
indivíduo
> "adulto" com o meio era "direta", isto é, não era mediada pelos
outros da
> espécie. Tão logo o indivíduo estivesse de posse de um estereótipo
> dinâmico - isto é, um sistema de reflexos condicionados -, ele
deixava de
> prescindir dos outros para conseguir alimentos e passava então a
levar uma
> vida independente durante a maior parte do tempo. Mas quando o
comportamento
> animal, como resultado do desenvolvimento do neocórtex, passa a
depender
> cada vez mais de um aprendizado contínuo que não termina nem
mesmo na idade
> adulta, o indivíduo, obviamente, já não pode mais subsistir
separado dos
> outros: a espécie, antes uma mera comunidade "sexual", torna-se
algo muito
> mais que isso, ou seja, ela passa, como corpo social complexo, a
mediar a
> relação do indivíduo adulto com o meio ambiente - sem essa
mediação da
> sociedade, o indivíduo perece.
>
> Mas quando às relações de aprendizado se sobrepuseram relações de
> cooperação, a sociedade animal tornou-se tão complexa que passou a
> representar, para o indivíduo, um segundo meio ambiente. E para
sobreviver
> nesse novo meio - em que, apesar dos vínculos cooperativos, a
repartição do
> produto da cooperação continuou tendo como critério o poder dos
indivíduos
> dentro da comunidade, o que pressupõe conflitos -, o indivíduo
teve que
> desenvolver mecanismos para nele se orientar. Ora, o meio social,
ao
> contrário do ambiente natural, é formado por
indivíduos "semelhantes" que
> cooperam entre si ao mesmo tempo em que competem. Logo, para se
orientar
> dentro da sociedade, isto é, saber o seu lugar dentro da atividade
> cooperativa - sobretudo quando há divisão do trabalho - e a fatia
que lhe
> cabe do produto, é imprescindível que o indivíduo disponha de uma
imagem de
> si, ou seja, saiba "quem" ele é dentro da comunidade.
>
> Há, porém, uma ressalva. É que os orangotangos, grandes macacos
que vivem
> nas florestas da Sumatra e Bornéu, malgrado terem passado no
teste do
> espelho - isto é, esses animais desenvolveram também uma
autopercepção - não
> formam entretanto grandes comunidades. Na verdade, os
orangotangos são
> bichos solitários, principalmente os machos. Se alguém porventura
observar
> orangotangos reunidos, ou trata-se de um casal copulando ou então
é uma
> fêmea com seu filhote. Cooperação, não existe. Relações de
aprendizado,
> geralmente se dá nos marcos da relação entre mães e crias. E
competição?
> Outro fenômeno raro entre esses animais. Diante dessa quase
ausência de vida
> comunitária entre os orangotangos, o que explica a sua
autopercepção? Ou os
> orangotangos constituem a prova cabal de que a autoconsciência é
tão-somente
> um efeito colateral de cérebros grandes ou então esses macacos,
embora
> ermitões, evoluíram de uma espécie primata altamente social e da
qual
> herdaram a capacidade de se autoperceberem. Sim, pode ser que o
orangotango
> seja "o que restou" de uma espécie ancestral melhor que ele
próprio, o
> produto de um movimento regressivo, isto é, de uma "involução".
Mas pode ser
> também que a autopercepção tenha uma outra função além de situar
o indivíduo
> dentro da comunidade e que, por isso, os orangotangos a
desenvolveram por
> conta própria e ao seu modo - ou mantiveram tal herança dos seus
> antepassados "sociais" não por puro acaso, mas por necessidade,
se essa
> outra função da autopercepção confere a quem a possui mais
aptidão,
> independentemente da vida social que leve.
>
> E, de fato, a maioria dos etologistas sustenta a hipótese de que o
> aparecimento da autopercepção está também relacionado com o
desenvolvimento
> da faculdade de fazer previsões. Quanto a este poder, vimos
anteriormente
> que a dialética predador-presa desenvolveu nos mamíferos uma
poderosa
> memória onde, a cada experiência de ataque e de fuga, novos dados
atinentes
> ao comportamento da virtual presa ou do predador são registrados,
de modo
> que tanto o caçador quanto o caçado vão ficando cada vez mais
espertos. Um
> leopardo adulto tarimbado, ao perseguir uma gazela, pode,
vislumbrando um
> rápido movimento dela e com base no que existe em seu banco de
dados,
> "prever" dois, três ou até mais movimentos subseqüentes. Isso é
poder de
> previsão, porém não há aí nem um átomo de autoconsciência. Na
verdade,
> quanto à capacidade de antever o futuro, o leopardo é
uma "máquina" idêntica
> àquele supercomputador, o Deep Blue (azul profundo), que derrotou
o grande
> enxadrista russo G. Kasparov. A diferença é que o computador, um
artefato de
> silício e metal também absolutamente inconsciente, é capaz de
processar uma
> quantidade incomensuravelmente maior de informações num intervalo
de tempo
> desprezível: analisando a jogada do adversário, após um ou dois
segundos ele
> já "sabe" de antemão as mil e uma maneiras possíveis do
desdobramento do
> jogo até o final. Para o enxadrista de carne e osso, só há uma
salvação:
> "criar" uma jogada inusitada, isto é, uma jogada que não fora
registrada
> antes no programa da engenhoca.
>
> Mas é impossível - ou pelo menos muito pouco provável, e, se
provável, nem
> um pouco econômico - que um organismo constituído de lipídios,
proteínas,
> ácidos nucléicos e outras substâncias organogênicas venha a
desenvolver a
> mesma performance de um grande computador. Por razões
estruturais, essa via
> de desenvolvimento biológico do poder de previsão não é nada
promissora.
> Porém a vida, um composto de carbono muito mais plástico e
multifacetado que
> qualquer complexo mecanismo de metais e silicatos, dispõe de um
outro
> caminho para o progresso da presciência: a auto-percepção do
indivíduo.
>
> Com efeito, os primatologistas, analisando o comportamento dos
chimpanzés em
> suas comunidades naturais, observaram que esses animais são
capazes de
> prever o comportamento de seus semelhantes de um modo muito
particular.
> Comparando os casos, chegaram mesmo a entrever o desdobramento
psíquico do
> processo, isto é, como a coisa se dá na cabeça do animal. Dito de
uma forma
> esquemática, o processo segue os seguintes passos: o chimpanzé X
reproduz em
> sua mente o chimpanzé Y numa determinada situação Z. Depois, ele
se põe
> "imaginariamente" no lugar de Y e "pensa" na melhor forma de se
proceder
> naquela situação. Isto é, ele raciocina por "abdução", como o faz
o detetive
> que pergunta aos seus botões: "o que eu faria se fosse o
assassino?". Após
> decidir, ele então "arma o teatro", isto é, simula a situação - e
acerta na
> maioria das vezes: o chimpanzé Y age como X agiria na mesma
situação. Claro
> que o chimpanzé X, de alguma forma, sai ganhando com isso, seja a
cópula com
> uma fêmea ou mais um bocado de alimento. A esse comportamento
altamente
> refletido, Andrews Whiten e Richard Byrne denominaram "engodo
tático"
> (engodo porque, nestes casos, o poder de previsão é usado, na
maioria das
> vezes, para "enganar" os outros). E uma vez que tal capacidade de
> presciência confere ao indivíduo maior aptidão, obviamente que a
seleção
> natural tende a favorecê-la e a ampliá-la.
>
> Analisando a tática do engodo, não é difícil constatar que o
chimpanzé X só
> é capaz de proceder dessa forma, isto é, induzir Y a agir da
maneira que
> melhor lhe apraz, porque X dispõe de uma imagem de si mesmo ou
auto-imagem
> psíquica ou ainda um "eu". De fato, ao colocar-se no lugar do
outro para
> deste modo monitorar-lhe o comportamento, ao "imaginar-se" como
outro tal
> como faz o detetive em relação ao assassino, o chimpanzé não está
senão
> identificando-se com os outros da espécie, fazendo dessa relação
com os
> outros uma relação consigo mesmo. E como tal experiência é
corriqueira, algo
> que se realiza reiteradas vezes durante o dia e que tem por
objeto (por
> outro) não apenas o chimpanzé Y, mas todos os demais membros da
sua
> comunidade, então é natural que o chimpanzé - um animal que, em
comparação
> com o resto dos primatas não humanos, detém alto poder de
abstração - mais
> cedo ou mais tarde venha a abstrair das suas diversas e
provisórias
> auto-imagens a essência, ou seja, aquilo que permanece quando se
passa de
> uma auto-imagem para outra. Essa essência que o chimpanzé tende a
captar é o
> "si-mesmo", a imagem dele próprio que a partir de então subsistirá
> independentemente dos outros. Realmente, o que o chimpanzé
percebe quando se
> encontra diante do espelho é, precisamente, o "si-mesmo" (no
espelho, ele vê
> a "si mesmo"), que antes precisava estar ancorado vampiricamente
nos outros
> chimpanzés da comunidade para poder ser percebido.
>
> Provido de um "si-mesmo", o indivíduo alarga e incrementa o seu
poder de
> previsão. Ele pode, por exemplo, ao projetar sua imagem em
situações
> futuras, desta forma antecipar mentalmente as conseqüências das
suas ações;
> e, com base nessas antecipações mentais, ponderar se vale a pena
agir desta
> maneira ou de outra. Isso é agir conscientemente: é ter diante de
si uma
> gama de projetos de si mesmo e "escolher" aquele ao qual se
associa um
> número maior de benefícios. Um indivíduo autoconsciente é, pois,
um ser
> capaz de se projetar no futuro e cuja conduta é orientada por
esses
> projetos.
>
> Vimos que a consciência de si não é uma idiossincrasia humana.
Outros
> animais também a possuem, como, por exemplo, o chimpanzé. Mas no
chimpanzé -
> como, de resto, no orangotango e no golfinho - a consciência é
embrionária.
> Os projetos que orientam a conduta desses animais são, na
verdade, pequenos
> projetos cotidianos. O futuro que a sua imaginação alcança
provavelmente não
> ultrapassa a fronteira do dia. No outro dia, serão outros
pequenos projetos,
> sejam eles coletivos - quando cooperam entre si - ou individuais
que irão
> tomar-lhe o tempo. O chimpanzé, ao contrário do homem, não
consegue ver a si
> mesmo numa idade avançada, quanto mais vislumbrar o pano de fundo
do seu
> futuro individual: a morte. Segundo Richard Leakey, "os
chimpanzés no máximo
> parecem intrigados com a morte" (a morte dos outros). Diante do
seu bebê
> morto, a mãe chimpanzé, que o carrega durante dias, "parece estar
> experimentando uma sensação de aturdimento e não o que chamamos
de pesar".
>
> Quanto ao homem, uma das conseqüências do seu grande poder de
previsão é,
> precisamente, a consciência da morte, da sua própria e a dos seus
entes
> queridos. E como, além de perseguir pequenos projetos cotidianos,
o homem,
> contrariamente ao chimpanzé, também se guia por um projeto maior,
um Projeto
> de Vida", a morte - que, sabe ele, pode ocorrer a qualquer
momento - é uma
> inesgotável fonte de angústia. Tanto que, na Grécia Antiga, já se
dizia que
> "filosofar é aprender a morrer". Mas não podemos deixar de
lembrar que o
> poder imaginativo da mente humana descortina um futuro que vai
muito além da
> morte individual. Diante desse futuro que o transcende, sua morte
pode até
> lhe parecer um problema menor se o seu projeto fundamental for
algo maior
> que ele próprio, como, por exemplo, a soberania da pátria, a
supremacia da
> raça, o aprimoramento da espécie, o comunismo, etc. Para esses
grandes
> projetos, a morte individual tem servido com muita freqüência, e
com o
> consentimento do indivíduo, de instrumento para a sua realização
(afinal,
> "só se é realmente homem quando se é capaz de morrer por alguma
coisa", foi
> o que disse certa vez Sartre, mais ou menos com essas palavras).
O problema,
> entretanto, é que a imaginação humana não tem limites, ou melhor,
ela
> adentra o futuro até o infinito. E ao deparar-se com o infinito
futuro, a
> consciência esbarra numa contradição. Pois, com efeito, um ser
para o qual o
> futuro é um repositório de "finalidades"; um ser cuja conduta é
orientada
> por um projeto, por um "fim" que está no futuro, necessariamente
se
> desorienta diante de um futuro "sem fim", de um devir sem
finalidade. Embora
> o matemático G. Cantor afirme que há infinitos maiores que
outros, é sabido
> que, com relação ao infinito, todas as grandezas "finitas" se
igualam; logo,
> um grande projeto coletivo que transcende a existência do
indivíduo não vale
> mais que um projeto de vida individual, que, por sua vez, não tem
mais
> importância que os pequenos projetos cotidianos. Por que, então,
por uma
> razão de economia, não se concentra nos pequenos projetos, como o
fazem os
> chimpanzés? Por que sacrificar a existência do indivíduo pela
existência da
> espécie se, do ponto de vista da eternidade, esta última não
importa mais
> que a primeira? - É, parece que boa parte do poder de imaginação
da mente
> humana, longe de nos tornar biologicamente mais aptos, consiste
num excesso,
> quando não num estorvo. Por conta desse poder extra, estamos
condenados a
> ouvir, pelos séculos que nos restam, os ecos daquela sentença de
Pascal: "O
> silêncio eterno dos espaços infinitos me amedronta", Mas também,
devido a
> esse mesmo excesso, enquanto mãos e cérebros humanos houver a
natureza
> continuará se transformando "também de acordo com as leis da
beleza". (Marx)
>
> []'s
> Manuel Bulcão
>
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> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Sobre autopercepção (psicologia)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/07/2003 05:14

Oi Renato,

R. Kinouchi: Sugestão de bibliografia. Um dos autores que mais
escreveram sobre consciência seguindo um esquema darwiniano foi o
psicólogo e filósofo americano William James. Na verdade, o primeiro
grande livro de psicologia escrito na América (The Principles of
Psychology, 1890) dedica-se muito a questão da Consciência de Si
(Capítulo 10, The Consciousness of Self).

Manuel: Taí uma das lacunas graves do meu conhecimento de psicologia.
O pouco (muito pouco) que conheço de Willian James é de segunda mão.
Embora não concorde com o postulado central do "pragmatismo" de W.
James, segundo o qual "verdadeiro é o que para nós seria melhor
crer", tenho grande simpatia por algumas idéias dessa corrente
filosófica. Não acho que W James esteja muito distante de Marx; pois,
para ambos, o fundamento, a finalidade e o critério de verdade da
teoria é a "prática" (fui marxista dos dezesseis aos 34 anos de
idade -- completo 40 anos no próximo 14 de agosto -- e, embora hoje
não me considere mais um sectário de suas idéias, minha relação com
Marx continua sendo "afetivamente" paterna).

Atualmente, quando não estou lendo Charles Bukowski (meu preferido
entre os preferidos), folheio C. S. Peirce e Rorty, dois
filósofos "pragmatistas", herdeiros de Willian James.

Obrigado por suas sugestões bibliográficas.

Um forte abraço,
Manuel Bulcão

Ano que vem será o centenário de um texto de James marcante sobre a
questão da consciência, o "Does Consciousness Exists?" (1904). O que
mais me chama a atenção é que as vezes a psicologia é mal-vista por
não conseguir preservar o conhecimento já obtido por linhas teóricas
antigas. Não obstante, a psicologia moderna é muito jamesiana e não
se dá conta disso.
>
> []s Renato Kinouchi
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Manuel Bulcão
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, July 30, 2003 1:33 AM
> Subject: [ciencialist] Sobre autopercepção (psicologia)
>
>
> Oi pessoal,
>
> Segue abaixo um artigozinho que escrevi sobre a autoconsciência.
É um pouco
> longo.
>
> SOBRE A CONSCIÊNCIA
>
> "Preferiria viver como os animais, que são inconscientes. Parece-
me que a
> consciência, longe de cooperar para a harmonia geral, é causa de
cacofonia,
> visto como me faz sofrer."
> (Dostoiévski)
>
>
> Até bem recentemente, eram poucos os que questionavam a idéia de
que a
> autopercepção individual ou autoconsciência, ou simplesmente a
consciência -
> pois que, como assinalou Feuerbach, "consciência de si"
e "consciência de
> objeto" são fenômenos interligados - é um atributo exclusivamente
humano.
> Hoje em dia, essa idéia é apenas mais um preconceito
antropocêntrico que não
> corresponde aos fatos. A hipótese que vem sendo corroborada pela
experiência
> é a de que a consciência é um fenômeno mais geral e que antecede a
> humanidade.
>
> Foi através de um experimento científico denominado "teste do
espelho" que
> etólogos constataram que, em pelo menos mais três espécies
animais, dois
> primatas antropóides e um cetáceo, o indivíduo, além de viver em
meio a uma
> complexa teia de relações interindividuais - relações sexuais, de
proteção
> da progênie, de aprendizado e de cooperação - também estabelece
consigo
> mesmo uma peculiar relação "reflexiva": diante de um espelho, ele
sabe que
> aquela imagem é ele próprio e não um outro indivíduo qualquer.
Esses
> animais, assim como os homens, têm uma personalidade, um "eu", uma
> "consciência de si", pois são indivíduos e "sabem" que o são. No
jargão dos
> filósofos, um ser autoconsciente, ou seja, um ser que sabe que é,
é um
> "ser-para-si"; portanto, o "eu" é o indivíduo-para-si:
uma "relação" de
> cognição do indivíduo com a imagem dele mesmo refletida em sua
mente.
>
> Mas qual a importância, do ponto de vista darwiniano - isto é, da
luta do
> indivíduo pela existência -, dessa relação do indivíduo consigo
mesmo que é
> a autoconsciência? Terá a autoconsciência um valor seletivo?
Creio que o
> fato de uma espécie como a nossa, constituída por indivíduos com
alto grau
> de autoconsciência, ter alcançado tão inusitado sucesso
evolutivo, isso
> denota que o "Eu" confere a quem o possui grande aptidão
biológica. Não
> obstante, devido a algumas idiossincrasias da autoconsciência -
como, por
> exemplo, o senso moral e a sensibilidade estética -, muitos
teóricos da
> evolução encaram com ceticismo a assertiva de que o "Eu" é um
produto da
> seleção natural. Alfred Wallace, grande naturalista do século
XIX, que,
> juntamente com Darwin, elaborou a moderna teoria da evolução, é o
> representante mais ilustre desse grupo de céticos. O interessante
é que esse
> eminente cientista costumava encantar Darwin com a sua visão
altamente
> penetrante: ele era capaz de enxergar, em cada mínimo detalhe da
fisiologia
> de um animal, a mão invisível da seleção natural. Sem embargo, ao
se deparar
> com as peculiaridades da alma humana, sobretudo o nosso aguçado
senso ético,
> não encontrou para esse fenômeno nenhuma explicação evolucionista
> convincente. - Qual a função da arte na peleja pela
sobrevivência? O que
> explica a compaixão, isto é, por que nos compadecemos dos fracos
e dos
> doentes se as leis da vida diz para nos servirmos deles como
alimentos ou
> escravos? Por que a forma como se dá a evolução, em que o
extermínio
> sistemático do grosso da biomassa figura como pré-requisito da
perpetuação
> da vida, é motivo, para muitos entre nós, de desencanto com a
própria
> vida? - Atormentado com essas perguntas, Wallace terminou
rendendo-se à
> teologia. Para desgosto de Darwin, o co-autor da teoria da
seleção natural
> passou a defender, segundo as palavras de Stephen Gould, que "o
nosso
> intelecto e senso moral (...) não podiam ser um produto da
seleção natural";
> "e já que a seleção natural é a única via da evolução, algum
poder mais
> alto - Deus, para por a questão precisamente - teve que intervir
para
> construir esta última e maior das inovações orgânicas."
>
> O erro de Wallace, que o fez tomar esse estranho desvio, está
precisamente
> no seu hiperselecionismo: achar que tudo nos seres vivos é um
produto da
> seleção natural e que, portanto, todo e qualquer detalhe
anatômico, seja o
> nariz chato de um aborígine australiano ou o cabelo crespo de um
negro
> africano, apresentam uma função adaptativa. Ora, um gene pode
determinar uma
> ou mais características fenotípicas, mas isso não quer dizer que
todas essas
> características tenham necessariamente uma funcionalidade
evolutiva. Basta
> que uma delas seja funcional para que o gene em questão garanta o
seu lugar
> no genoma da espécie. As outras características que ele
determina, neutras
> do ponto de vista adaptativo, vem de brinde. A assertiva acima
enuncia, em
> outras palavras, o primeiro de dois princípios que Darwin
destacou para
> rebater os argumentos de Wallace. Mas é o segundo princípio o que
melhor
> explica a natureza sui generis do psiquismo desses mamíferos
superiores.
> Gould resumiu esse princípio nos seguintes termos: - "Um órgão
construído
> para um papel específico sob a influência da seleção natural pode
ser capaz,
> em conseqüência da sua estrutura, de desempenhar também muitas
outras
> funções não selecionadas." A este fenômeno, Gould deu o nome
de "exaptação".
>
> Creio que a função adaptativa do "eu", indubitavelmente um
produto da
> seleção natural, está diretamente relacionada com a complexidade
da
> organização social. Uma conseqüência daquele fenômeno que
analisamos antes:
> Quanto mais complexa a sociedade, mais complexos e autônomos são
os
> indivíduos que a compõem. Decerto, antes que os indivíduos
começassem a
> estabelecer entre si relações de aprendizado, a relação do
indivíduo
> "adulto" com o meio era "direta", isto é, não era mediada pelos
outros da
> espécie. Tão logo o indivíduo estivesse de posse de um estereótipo
> dinâmico - isto é, um sistema de reflexos condicionados -, ele
deixava de
> prescindir dos outros para conseguir alimentos e passava então a
levar uma
> vida independente durante a maior parte do tempo. Mas quando o
comportamento
> animal, como resultado do desenvolvimento do neocórtex, passa a
depender
> cada vez mais de um aprendizado contínuo que não termina nem
mesmo na idade
> adulta, o indivíduo, obviamente, já não pode mais subsistir
separado dos
> outros: a espécie, antes uma mera comunidade "sexual", torna-se
algo muito
> mais que isso, ou seja, ela passa, como corpo social complexo, a
mediar a
> relação do indivíduo adulto com o meio ambiente - sem essa
mediação da
> sociedade, o indivíduo perece.
>
> Mas quando às relações de aprendizado se sobrepuseram relações de
> cooperação, a sociedade animal tornou-se tão complexa que passou a
> representar, para o indivíduo, um segundo meio ambiente. E para
sobreviver
> nesse novo meio - em que, apesar dos vínculos cooperativos, a
repartição do
> produto da cooperação continuou tendo como critério o poder dos
indivíduos
> dentro da comunidade, o que pressupõe conflitos -, o indivíduo
teve que
> desenvolver mecanismos para nele se orientar. Ora, o meio social,
ao
> contrário do ambiente natural, é formado por
indivíduos "semelhantes" que
> cooperam entre si ao mesmo tempo em que competem. Logo, para se
orientar
> dentro da sociedade, isto é, saber o seu lugar dentro da atividade
> cooperativa - sobretudo quando há divisão do trabalho - e a fatia
que lhe
> cabe do produto, é imprescindível que o indivíduo disponha de uma
imagem de
> si, ou seja, saiba "quem" ele é dentro da comunidade.
>
> Há, porém, uma ressalva. É que os orangotangos, grandes macacos
que vivem
> nas florestas da Sumatra e Bornéu, malgrado terem passado no
teste do
> espelho - isto é, esses animais desenvolveram também uma
autopercepção - não
> formam entretanto grandes comunidades. Na verdade, os
orangotangos são
> bichos solitários, principalmente os machos. Se alguém porventura
observar
> orangotangos reunidos, ou trata-se de um casal copulando ou então
é uma
> fêmea com seu filhote. Cooperação, não existe. Relações de
aprendizado,
> geralmente se dá nos marcos da relação entre mães e crias. E
competição?
> Outro fenômeno raro entre esses animais. Diante dessa quase
ausência de vida
> comunitária entre os orangotangos, o que explica a sua
autopercepção? Ou os
> orangotangos constituem a prova cabal de que a autoconsciência é
tão-somente
> um efeito colateral de cérebros grandes ou então esses macacos,
embora
> ermitões, evoluíram de uma espécie primata altamente social e da
qual
> herdaram a capacidade de se autoperceberem. Sim, pode ser que o
orangotango
> seja "o que restou" de uma espécie ancestral melhor que ele
próprio, o
> produto de um movimento regressivo, isto é, de uma "involução".
Mas pode ser
> também que a autopercepção tenha uma outra função além de situar
o indivíduo
> dentro da comunidade e que, por isso, os orangotangos a
desenvolveram por
> conta própria e ao seu modo - ou mantiveram tal herança dos seus
> antepassados "sociais" não por puro acaso, mas por necessidade,
se essa
> outra função da autopercepção confere a quem a possui mais
aptidão,
> independentemente da vida social que leve.
>
> E, de fato, a maioria dos etologistas sustenta a hipótese de que o
> aparecimento da autopercepção está também relacionado com o
desenvolvimento
> da faculdade de fazer previsões. Quanto a este poder, vimos
anteriormente
> que a dialética predador-presa desenvolveu nos mamíferos uma
poderosa
> memória onde, a cada experiência de ataque e de fuga, novos dados
atinentes
> ao comportamento da virtual presa ou do predador são registrados,
de modo
> que tanto o caçador quanto o caçado vão ficando cada vez mais
espertos. Um
> leopardo adulto tarimbado, ao perseguir uma gazela, pode,
vislumbrando um
> rápido movimento dela e com base no que existe em seu banco de
dados,
> "prever" dois, três ou até mais movimentos subseqüentes. Isso é
poder de
> previsão, porém não há aí nem um átomo de autoconsciência. Na
verdade,
> quanto à capacidade de antever o futuro, o leopardo é
uma "máquina" idêntica
> àquele supercomputador, o Deep Blue (azul profundo), que derrotou
o grande
> enxadrista russo G. Kasparov. A diferença é que o computador, um
artefato de
> silício e metal também absolutamente inconsciente, é capaz de
processar uma
> quantidade incomensuravelmente maior de informações num intervalo
de tempo
> desprezível: analisando a jogada do adversário, após um ou dois
segundos ele
> já "sabe" de antemão as mil e uma maneiras possíveis do
desdobramento do
> jogo até o final. Para o enxadrista de carne e osso, só há uma
salvação:
> "criar" uma jogada inusitada, isto é, uma jogada que não fora
registrada
> antes no programa da engenhoca.
>
> Mas é impossível - ou pelo menos muito pouco provável, e, se
provável, nem
> um pouco econômico - que um organismo constituído de lipídios,
proteínas,
> ácidos nucléicos e outras substâncias organogênicas venha a
desenvolver a
> mesma performance de um grande computador. Por razões
estruturais, essa via
> de desenvolvimento biológico do poder de previsão não é nada
promissora.
> Porém a vida, um composto de carbono muito mais plástico e
multifacetado que
> qualquer complexo mecanismo de metais e silicatos, dispõe de um
outro
> caminho para o progresso da presciência: a auto-percepção do
indivíduo.
>
> Com efeito, os primatologistas, analisando o comportamento dos
chimpanzés em
> suas comunidades naturais, observaram que esses animais são
capazes de
> prever o comportamento de seus semelhantes de um modo muito
particular.
> Comparando os casos, chegaram mesmo a entrever o desdobramento
psíquico do
> processo, isto é, como a coisa se dá na cabeça do animal. Dito de
uma forma
> esquemática, o processo segue os seguintes passos: o chimpanzé X
reproduz em
> sua mente o chimpanzé Y numa determinada situação Z. Depois, ele
se põe
> "imaginariamente" no lugar de Y e "pensa" na melhor forma de se
proceder
> naquela situação. Isto é, ele raciocina por "abdução", como o faz
o detetive
> que pergunta aos seus botões: "o que eu faria se fosse o
assassino?". Após
> decidir, ele então "arma o teatro", isto é, simula a situação - e
acerta na
> maioria das vezes: o chimpanzé Y age como X agiria na mesma
situação. Claro
> que o chimpanzé X, de alguma forma, sai ganhando com isso, seja a
cópula com
> uma fêmea ou mais um bocado de alimento. A esse comportamento
altamente
> refletido, Andrews Whiten e Richard Byrne denominaram "engodo
tático"
> (engodo porque, nestes casos, o poder de previsão é usado, na
maioria das
> vezes, para "enganar" os outros). E uma vez que tal capacidade de
> presciência confere ao indivíduo maior aptidão, obviamente que a
seleção
> natural tende a favorecê-la e a ampliá-la.
>
> Analisando a tática do engodo, não é difícil constatar que o
chimpanzé X só
> é capaz de proceder dessa forma, isto é, induzir Y a agir da
maneira que
> melhor lhe apraz, porque X dispõe de uma imagem de si mesmo ou
auto-imagem
> psíquica ou ainda um "eu". De fato, ao colocar-se no lugar do
outro para
> deste modo monitorar-lhe o comportamento, ao "imaginar-se" como
outro tal
> como faz o detetive em relação ao assassino, o chimpanzé não está
senão
> identificando-se com os outros da espécie, fazendo dessa relação
com os
> outros uma relação consigo mesmo. E como tal experiência é
corriqueira, algo
> que se realiza reiteradas vezes durante o dia e que tem por
objeto (por
> outro) não apenas o chimpanzé Y, mas todos os demais membros da
sua
> comunidade, então é natural que o chimpanzé - um animal que, em
comparação
> com o resto dos primatas não humanos, detém alto poder de
abstração - mais
> cedo ou mais tarde venha a abstrair das suas diversas e
provisórias
> auto-imagens a essência, ou seja, aquilo que permanece quando se
passa de
> uma auto-imagem para outra. Essa essência que o chimpanzé tende a
captar é o
> "si-mesmo", a imagem dele próprio que a partir de então subsistirá
> independentemente dos outros. Realmente, o que o chimpanzé
percebe quando se
> encontra diante do espelho é, precisamente, o "si-mesmo" (no
espelho, ele vê
> a "si mesmo"), que antes precisava estar ancorado vampiricamente
nos outros
> chimpanzés da comunidade para poder ser percebido.
>
> Provido de um "si-mesmo", o indivíduo alarga e incrementa o seu
poder de
> previsão. Ele pode, por exemplo, ao projetar sua imagem em
situações
> futuras, desta forma antecipar mentalmente as conseqüências das
suas ações;
> e, com base nessas antecipações mentais, ponderar se vale a pena
agir desta
> maneira ou de outra. Isso é agir conscientemente: é ter diante de
si uma
> gama de projetos de si mesmo e "escolher" aquele ao qual se
associa um
> número maior de benefícios. Um indivíduo autoconsciente é, pois,
um ser
> capaz de se projetar no futuro e cuja conduta é orientada por
esses
> projetos.
>
> Vimos que a consciência de si não é uma idiossincrasia humana.
Outros
> animais também a possuem, como, por exemplo, o chimpanzé. Mas no
chimpanzé -
> como, de resto, no orangotango e no golfinho - a consciência é
embrionária.
> Os projetos que orientam a conduta desses animais são, na
verdade, pequenos
> projetos cotidianos. O futuro que a sua imaginação alcança
provavelmente não
> ultrapassa a fronteira do dia. No outro dia, serão outros
pequenos projetos,
> sejam eles coletivos - quando cooperam entre si - ou individuais
que irão
> tomar-lhe o tempo. O chimpanzé, ao contrário do homem, não
consegue ver a si
> mesmo numa idade avançada, quanto mais vislumbrar o pano de fundo
do seu
> futuro individual: a morte. Segundo Richard Leakey, "os
chimpanzés no máximo
> parecem intrigados com a morte" (a morte dos outros). Diante do
seu bebê
> morto, a mãe chimpanzé, que o carrega durante dias, "parece estar
> experimentando uma sensação de aturdimento e não o que chamamos
de pesar".
>
> Quanto ao homem, uma das conseqüências do seu grande poder de
previsão é,
> precisamente, a consciência da morte, da sua própria e a dos seus
entes
> queridos. E como, além de perseguir pequenos projetos cotidianos,
o homem,
> contrariamente ao chimpanzé, também se guia por um projeto maior,
um Projeto
> de Vida", a morte - que, sabe ele, pode ocorrer a qualquer
momento - é uma
> inesgotável fonte de angústia. Tanto que, na Grécia Antiga, já se
dizia que
> "filosofar é aprender a morrer". Mas não podemos deixar de
lembrar que o
> poder imaginativo da mente humana descortina um futuro que vai
muito além da
> morte individual. Diante desse futuro que o transcende, sua morte
pode até
> lhe parecer um problema menor se o seu projeto fundamental for
algo maior
> que ele próprio, como, por exemplo, a soberania da pátria, a
supremacia da
> raça, o aprimoramento da espécie, o comunismo, etc. Para esses
grandes
> projetos, a morte individual tem servido com muita freqüência, e
com o
> consentimento do indivíduo, de instrumento para a sua realização
(afinal,
> "só se é realmente homem quando se é capaz de morrer por alguma
coisa", foi
> o que disse certa vez Sartre, mais ou menos com essas palavras).
O problema,
> entretanto, é que a imaginação humana não tem limites, ou melhor,
ela
> adentra o futuro até o infinito. E ao deparar-se com o infinito
futuro, a
> consciência esbarra numa contradição. Pois, com efeito, um ser
para o qual o
> futuro é um repositório de "finalidades"; um ser cuja conduta é
orientada
> por um projeto, por um "fim" que está no futuro, necessariamente
se
> desorienta diante de um futuro "sem fim", de um devir sem
finalidade. Embora
> o matemático G. Cantor afirme que há infinitos maiores que
outros, é sabido
> que, com relação ao infinito, todas as grandezas "finitas" se
igualam; logo,
> um grande projeto coletivo que transcende a existência do
indivíduo não vale
> mais que um projeto de vida individual, que, por sua vez, não tem
mais
> importância que os pequenos projetos cotidianos. Por que, então,
por uma
> razão de economia, não se concentra nos pequenos projetos, como o
fazem os
> chimpanzés? Por que sacrificar a existência do indivíduo pela
existência da
> espécie se, do ponto de vista da eternidade, esta última não
importa mais
> que a primeira? - É, parece que boa parte do poder de imaginação
da mente
> humana, longe de nos tornar biologicamente mais aptos, consiste
num excesso,
> quando não num estorvo. Por conta desse poder extra, estamos
condenados a
> ouvir, pelos séculos que nos restam, os ecos daquela sentença de
Pascal: "O
> silêncio eterno dos espaços infinitos me amedronta", Mas também,
devido a
> esse mesmo excesso, enquanto mãos e cérebros humanos houver a
natureza
> continuará se transformando "também de acordo com as leis da
beleza". (Marx)
>
> []'s
> Manuel Bulcão
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SUBJECT: area de interesse ex- Re: queremos ciencia
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/07/2003 06:08

Olá Léo,

Antes de tudo, manifesto (mais uma vez) minha consideração e
reconhecimento pelo seu trabalho. Apesar de nossas briguinhas,
continuo a indicar seu site a meus sobrinhos e a outros que me pedem
informações sobre física. Aliás, minha filha (Lígia, 10 anos de
idade) já deve ter acessado o "imperdível" mais de uma dezena de
vezes, por indicação minha, mesmo depois do quebra-pau que ocorreu
entre nós. Não pense, Léo, que eu alimento alguma raiva, rancor ou
ressentimento por você. A raiva que você me fez e faz é pouco diante
da raiva que minha mulher já me fez e continua me fazendo, apesar de,
mesmo assim, eu continuar amando doidamente essa criatura do sexo
feminino que vai me perseguir até que eu enlouqueça ou morra (minha
mulé, não você, é claro!)

Mas só lhe digo uma coisa: Léo, se você quer ser respeitado, se você
não quer ser xingado, então, meu compadre, me respeite e não me
xinge. Respeito, só o merece quem tem respeito por si mesmo e pelos
outros. Adoraria ter uma relação amistosa com você, mas saiba que não
sou do tipo que faz tudo para viver em paz com os outros. Se alguém,
por motivos irracionais, quer briga comigo (pela internet, via-
satelite ou pessoalmente), então terá briga.

Mas é claro que você não quer briga, né? Um dia ainda vamos tomar
umas cervejinhas juntos e rir dessas nossas babaquices.

Um abraço,
Manuel Bulcão

-- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Olá Manuel,
>
> observe entre as últimas 500 mensagens em quantas vc participou de
discussões (será que chegou a 6 vezes?) e em quais delas o assunto
envolvia 'psicos'. Nas 'épocas áureas, antes desse ligeiro breque que
sugeri(?), dançava-se e rolava-se em verbalismos psicos e filosofia
de mesa de buteco.
> Nesses termos, minimizou bastante ... e 'eu achei que ficou bom';
mesmo depois dos xingamentos de sua parte (dos quais, tomei tanto
conhecimento quanto das psicos, dialéticas, freud, filos, engels, e
verbalismos sem fim).
>
> E voltemos para a Ciência.
>
>
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
> www.feiradeciencias.com.br
> ======================
> -----Mensagem Original-----
> De: "Manuel Bulcão" <manuelbulcao@u...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: terça-feira, 29 de julho de 2003 18:16
> Assunto: [ciencialist] area de interesse ex- Re: queremos ciencia
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@u...> escreveu
>
> > Eu sou um dos que sofrem para manter essa lista dentro das
> discussões científicas. (...) consegui afastar por certo tempo os
> esotéricos, místicos, oradores da pseudo-ciências e,
principalmente,
> os 'psicos'.
>
> Manuel: Êpa! Além de bacharel em Direito, eu também sou um "psico"
e
> desta lista você não me afastou, nem vai me afastar jamais. Vai
ficar
> só na pretensão, re re!
>
> []s
> Manuel Bulcão
>
>
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> Para saber mais visite
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> Para sair da lista envie um mail para
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html



SUBJECT: Para a felicidade dos cientistas da lista
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/07/2003 07:20

Ou uma explicação para a existência de "filósofos" nesta lista:

QUOTE OF THE WEEK

"By all means marry. If you get a good wife, you'll be happy. If you
get a bad one, you'll become a philosopher."

Socrates (470-399 BC)

Maria Natália




SUBJECT: Re: [ciencialist] area de interesse ex- Re: queremos ciencia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/07/2003 07:55

Oi Bulcão,

há uma explicação super-racional para nossas briguinhas: eu sou de Escorpião e faço o possível para me manter de acordo com esse signo, o mais perfeito do zodíaco.
Só me resta uma pequena dúvida: se sigo o signo ou ele deve seguir a mim! :-)

Observe que procuro ser perfeito, mais que perfeito, quase um subjuntivo, até quando escrevo asneiras totais, como se pode constatar pela mensagem do amigo Itabajara:

Itabajara: "Sem ser irônico (estou sendo serio), mas este texto eh
um exemplo de texto de dificil entendimento, eh ate
dificil saber se esta brincando ou falando serio, sao
tantos termos desconhecidos:

>(Léo): Como vcs sabem minha única especialidade é ciência
> do ectoplasma (características, produção e
> aplicações), motivo de meu doutorado. Como é
> trabalho de fronteira da ciência e, como meu
> equipamento é puramente newtoniano, percebe-se a
> dificuldade no avanço da pesquisa. Tive que
> converter uma grande bobina de Tesla numa máquina
> tipo Kirlian e usar de específicos frascos de
> Florence para a captura de pequena 'massa' de
> ectoplasma. Não sei quando terei alguma resposta
> efetiva para o trabalho mas, nos insights, algo
> desperta como resultado desse trabalho: massa
> inercial é diferente de massa gravitacional!
> Por isso, gosto muito de Física e sempre puxo a
> brasa para debaixo dessa sardinha.
>
> []'
> Prof. Dr. Ferraz"

Agora vc imagine um esotérico, místico, espírita (sem o mínimo de cultura científica) lendo isso! Ele passará a jurar 'de pés juntos' que não só "ectoplasma existe", como há "físicos eminentes" que o estão estudando seriamente, isso se, não bater de imediato o carimbo: "está provado cientificamente que ....." etc. Tudo isso é coroado com minha perfeita assinatura: "Prof. Dr. Ferraz"; vc já viu eu assinar minhas mensagens com algo tão estúpido assim? Isso é fechar com perfeccionismo um monte de asneiras!

Voltemos às boas e dito isso, voltemos à Ciência.

Obs: Parabenize à filha Lígia por mim. Ela está consultando o melhor, o the best site da Net ... o Imperdível! Quando ela precisar de algo específico estou à disposição.
Ah! Parabenize tb a patroa! ... ela está conseguindo fazer com vc algo que não consegui ... agradeça pela ajuda :-)))

[]'
Léo


======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Manuel Bulcão" <manuelbulcao@uol.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quarta-feira, 30 de julho de 2003 06:08
Assunto: [ciencialist] area de interesse ex- Re: queremos ciencia


Olá Léo,

Antes de tudo, manifesto (mais uma vez) minha consideração e
reconhecimento pelo seu trabalho. Apesar de nossas briguinhas,
continuo a indicar seu site a meus sobrinhos e a outros que me pedem
informações sobre física. Aliás, minha filha (Lígia, 10 anos de
idade) já deve ter acessado o "imperdível" mais de uma dezena de
vezes, por indicação minha, mesmo depois do quebra-pau que ocorreu
entre nós. Não pense, Léo, que eu alimento alguma raiva, rancor ou
ressentimento por você. A raiva que você me fez e faz é pouco diante
da raiva que minha mulher já me fez e continua me fazendo, apesar de,
mesmo assim, eu continuar amando doidamente essa criatura do sexo
feminino que vai me perseguir até que eu enlouqueça ou morra (minha
mulé, não você, é claro!)

Mas só lhe digo uma coisa: Léo, se você quer ser respeitado, se você
não quer ser xingado, então, meu compadre, me respeite e não me
xinge. Respeito, só o merece quem tem respeito por si mesmo e pelos
outros. Adoraria ter uma relação amistosa com você, mas saiba que não
sou do tipo que faz tudo para viver em paz com os outros. Se alguém,
por motivos irracionais, quer briga comigo (pela internet, via-
satelite ou pessoalmente), então terá briga.

Mas é claro que você não quer briga, né? Um dia ainda vamos tomar
umas cervejinhas juntos e rir dessas nossas babaquices.

Um abraço,
Manuel Bulcão

-- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Olá Manuel,
>
> observe entre as últimas 500 mensagens em quantas vc participou de
discussões (será que chegou a 6 vezes?) e em quais delas o assunto
envolvia 'psicos'. Nas 'épocas áureas, antes desse ligeiro breque que
sugeri(?), dançava-se e rolava-se em verbalismos psicos e filosofia
de mesa de buteco.
> Nesses termos, minimizou bastante ... e 'eu achei que ficou bom';
mesmo depois dos xingamentos de sua parte (dos quais, tomei tanto
conhecimento quanto das psicos, dialéticas, freud, filos, engels, e
verbalismos sem fim).
>
> E voltemos para a Ciência.
>
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> Luiz Ferraz Netto [Léo]
> leobarretos@u...
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> -----Mensagem Original-----
> De: "Manuel Bulcão" <manuelbulcao@u...>
> Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Enviada em: terça-feira, 29 de julho de 2003 18:16
> Assunto: [ciencialist] area de interesse ex- Re: queremos ciencia
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> <leobarretos@u...> escreveu
>
> > Eu sou um dos que sofrem para manter essa lista dentro das
> discussões científicas. (...) consegui afastar por certo tempo os
> esotéricos, místicos, oradores da pseudo-ciências e,
principalmente,
> os 'psicos'.
>
> Manuel: Êpa! Além de bacharel em Direito, eu também sou um "psico"
e
> desta lista você não me afastou, nem vai me afastar jamais. Vai
ficar
> só na pretensão, re re!
>
> []s
> Manuel Bulcão
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SUBJECT: Re: Astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/07/2003 08:14

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
> Isso não é verdade, so this study sucks.
> The minimum they could have done is to inform them selfs that are
> not sun signs that relu over health.

Na *sua* astrologia nao e' assim. Em algumas outras e'.

Ha' varias correntes dentro da astrologia -- mesmo considerando-se
apenas a praticada deste lado de Greenwich.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Sobre autopercepção (psicologia)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/07/2003 08:46

Manuel,

Legal o seu texto, abaixo seguem pitacos meus.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Creio que o fato de uma espécie como a nossa, constituída por
> indivíduos com alto grau de autoconsciência, ter alcançado tão
> inusitado sucesso evolutivo, isso denota que o "Eu" confere a quem
> o possui grande aptidão biológica.

Temos mais sucesso -- sob um certo ponto de vista -- ecologico do q.
evolutivo. Somos os elementos dominantes -- na capacidade de
modificacao -- em varios ambientes. Mas sucesso evolutivo -- numero
de especies, longevidade especifica -- e' dificil de dizer por eqto.

Mas digamos q. -- sob certo ponto de vista -- tenhamos algum tipo de
sucesso -- evolutivo ou ecologico. Nao da' pra com esse simples fato
correlacionar com a autoconsciencia. Do contrario poderia se dizer q.
o fato de termos alcancado algum tipo de sucesso se deveu ao fato de
termos perdido da pelagem em algum ponto da evolucao. Vc mesmo
comenta em outro paragrafo os perigos da aceitacao tacita do
panselecionismo -- e mesmo q. a autoconsciencia seja adaptativa (eu
acho q. e'), ainda assim fica dificil relaciona'-la com o sucesso
eventual apenas pelo fato de ter havido sucesso.

> a mãe chimpanzé, que o carrega durante dias, "parece estar
> experimentando uma sensação de aturdimento e não o que chamamos de
> pesar".

Nao sei se exageraram, mas dizem q. Koko, uma gorila q. aprendeu a
linguagem de sinais, ficou triste com a morte de seu animal de
estimacao -- q. talvez lhe representasse um filho, vai saber.

Qto 'a nocao de eu, imagino q. haja uma gradacao continua desde
ancestrais unicelulares ate' as especies nas diversas linhagens q.
desenvolveram uma maior capacidade de autoconsciencia -- em estando
certo Damasio ao ligar a nocao de eu com o self imunologico, fazendo
o mapeamento do q. e' proprio ao corpo. Eu suponho um pouco mais (e'
especulacao pura) e q. a nocao de eu seria uma forma de ponto de
origem de um sistema de coordenadas a partir do qual se mapeia o
mundo ao redor -- dizemos: esta perna e' minha e nao esta perna sou
eu, por exemplo (bem, nao sei se em alguma lingua se diz esta perna
sou eu).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: area de interesse ex- Re: queremos ciencia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/07/2003 08:57

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Só me resta uma pequena dúvida: se sigo o signo ou ele deve seguir
> a mim! :-)

Bem, o Escorpiao deveria seguir Orion por ordens de Artemis.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: area de interesse ex- Re: queremos ciencia
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/07/2003 09:18

Salve, Léo!

Léo: há uma explicação super-racional para nossas briguinhas: eu sou
de Escorpião e faço o possível para me manter de acordo com esse
signo, o mais perfeito do zodíaco. Só me resta uma pequena dúvida: se
sigo o signo ou ele deve seguir a mim! :-)

Manuel: Pois é, e apesar de todas as evidências em contrário, ainda
existem crédulos, como o Takata e o Homero, que acham que não somos
determinados pelos signos do zodíaco!

Nasci em 14 de agosto e, por conta desta data, minha mamãezinha
sempre martelou em minha cabeça que sou um Leão, apesar de ser gazo,
imberbe e ter um pouco mais de um metro e meio de altura (1,65 m,
para ser preciso). Tudo isso combinado com complexo de édipo é
dinamite! :-)

E como, no zodíaco chinês, o meu signo é rato, então, fazendo a média
aritmética, sou um rato que ruge!

Ô vida bêsta, sô! Para sobreviver (i.e., para não cair na depressão),
a gente tem que dar um jeito para rir da própria desgraça...

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: area de interesse ex- Re: queremos ciencia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/07/2003 09:43

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Manuel: Pois é, e apesar de todas as evidências em contrário, ainda
> existem crédulos, como o Takata e o Homero, que acham que não somos
> determinados pelos signos do zodíaco!

Seya e Shiryu!

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] area de interesse ex- Re: queremos ciencia
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/07/2003 09:56

Dr. Ferraz Brás:
Parece-me que há um movimento pró apresentação de currículos o que me
provoca constangimento e perplexidade pois até hoje só tive um prontuário a
custo relegado ao ostracismo corruptacional embora tenha alguma experiência
em pesquisas sobre o Nada.
Espero que o control+alt+del não encontre meu nome na lista.

sds.,
silvio.

From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, July 29, 2003 4:04 PM
Subject: Re: [ciencialist] area de interesse ex- Re: queremos ciencia


De Eduardo:
#Eu não sou cientista profissional. Sou bacharel em ciencia da computação e
tenho um mestrado em finanças.
Meu interesse primário é economia, matematica e ciencia da computação.
Física e tecnologia tambem me interessam.#
>
De R. Takata:
#Eu sou ófizboi e desenvolvo atualmente um mestrado senso lato em
ciências escrituariais: faço o levantamento do tempo médio para o
atendimento em fila de banco e tento correlacionar com o grau de
bulatotesticularismo.#

De Léo:
Eu sou um dos que sofrem para manter essa lista dentro das discussões
científicas. Já briguei bastante em cima disso e, com muito custo (recebi os
mais variados nomes, a começar pelo simpático egocêntrico e etc.) consegui
afastar por certo tempo os esotéricos, místicos, oradores da pseudo-ciências
e, principalmente, os 'psicos'.
Se reparam bem em minhas mensagens, jamais fujo dos temas: ciência e/ou uma
boa brincadeira.
A thread que propus "Astronomia ... para os astrólogos", na qual solicitei
um texto para enquadrar a Astrologia (definição, metodologia e
aplicabilidade) começou bem ... e depois degringolou! Acredito que deveria
te-la posto no STR e SBCR.
Como vcs sabem minha única especialidade é ciência do ectoplasma
(características, produção e aplicações), motivo de meu doutorado. Como é
trabalho de fronteira da ciência e, como meu equipamento é puramente
newtoniano, percebe-se a dificuldade no avanço da pesquisa. Tive que
converter uma grande bobina de Tesla numa máquina tipo Kirlian e usar de
específicos frascos de Florence para a captura de pequena 'massa' de
ectoplasma. Não sei quando terei alguma resposta efetiva para o trabalho
mas, nos insights, algo desperta como resultado desse trabalho: massa
inercial é diferente de massa gravitacional!
Por isso, gosto muito de Física e sempre puxo a brasa para debaixo dessa
sardinha.

[]'
Prof. Dr. Ferraz

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SUBJECT: Re: Sobre autopercepção (psicologia)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/07/2003 10:32

Oi Takata,

Takata: Temos mais sucesso -- sob um certo ponto de vista --
ecologico do q. evolutivo. Somos os elementos dominantes -- na
capacidade de modificacao -- em varios ambientes. Mas sucesso
evolutivo -- numero de especies, longevidade especifica -- e' dificil
de dizer por eqto.

Manuel: Realmente, representamos "hoje" uma fatia significativa da
biomassa. Todavia, nossa espécie (Homo sapiens sapiens) tem apenas
100-150 mil anos, quando a média de vida de uma espécie vertebrada é
de mais ou menos 3,5 milhões de anos, segundo um artigo do Stephen J.
Gould -- que não consigo encontrar no momento em meus arquivos, mas
que vou encontrar!

Apesar de só contar com 100-150 mil anos apenas, já dispomos das
condições materiais para o nosso extermínio. Não é nenhuma
manifestação de nihilismo ou de pessimismo delirante supor que, se a
humanidade sobreviver por mais mil anos, isso já representa um lucro,
um ganho inesperado.

Sei lá, talvez sejamos como uma dessas estrelas enormes que, por
serem muito massivas, têm vida curta e logo explodem numa super-nova
ou se transformam numa gigante vermelha. Quanto maior, mais intenso é
o brilho e mais curta é a vida.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Ceu em agosto
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/07/2003 10:33

Já atualizado a visibilidade do céu em agosto. Veja o 'laço' do planeta marte (que domina o céu nesse mês).

http://www.feiradeciencias.com.br/sala24/24_C08.asp

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================


SUBJECT: Re: Sobre autopercepção (psicologia)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/07/2003 11:13

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Manuel: Realmente, representamos "hoje" uma fatia significativa da
> biomassa.

Da biomassa vertebrada terrestre. Comparada com a biomassa artropode
somos nada. Comparada com a biomassa bacteriana ou vegetal,
simplesmente nao existimos.

> Apesar de só contar com 100-150 mil anos apenas, já dispomos das
> condições materiais para o nosso extermínio. Não é nenhuma
> manifestação de nihilismo ou de pessimismo delirante supor que, se
> a humanidade sobreviver por mais mil anos, isso já representa um
> lucro, um ganho inesperado.

Bem, nao sei como o potencial de autoexterminio poderia ser computado
como sucesso, re re...

Arqueologos marcianos do futuro poderao concluir q. os humanos foram
uma das especies mais estupidas q. surgiram, causando a sua propria
extincao. (Meio como olhamos os Rapa Nui e outras civilizacoes
preteritas q. desabaram com suas proprias pernas.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] area de interesse ex- Re: queremos ciencia
FROM: "thiago1981" <thiago1981@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/07/2003 12:19

Eu sou um jardineiro interessado em ciências! Gosto muito de
jardins, não tenho curriculum mas um dia gostaria de mostrar
os jardins bonitos que eu ja fiz.

Abraços!
Thiago


---
Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela.
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SUBJECT: RES: [ciencialist] area de interesse ex- Re: queremos ciencia
FROM: "Almeida, Osman {FLI}" <osman.almeida@elma-chips.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/07/2003 12:24

Curso Física na UFPR , estou engatinhando ainda no curso, but I' love
Physics, e curiosidades em geral

E tenho um grilo na cabeça, se ñ fugir do objetivo da grupo,
"Qual a diferença entre Alma e Espírito"


Osman

-----Mensagem original-----
De: silvio cordeiro [mailto:scordeiro@terra.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 30 de julho de 2003 09:56
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] area de interesse ex- Re: queremos ciencia


Dr. Ferraz Brás:
Parece-me que há um movimento pró apresentação de currículos o que me
provoca constangimento e perplexidade pois até hoje só tive um prontuário a
custo relegado ao ostracismo corruptacional embora tenha alguma experiência
em pesquisas sobre o Nada.
Espero que o control+alt+del não encontre meu nome na lista.

sds.,
silvio.

From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, July 29, 2003 4:04 PM
Subject: Re: [ciencialist] area de interesse ex- Re: queremos ciencia


De Eduardo:
#Eu não sou cientista profissional. Sou bacharel em ciencia da computação e
tenho um mestrado em finanças.
Meu interesse primário é economia, matematica e ciencia da computação.
Física e tecnologia tambem me interessam.#
>
De R. Takata:
#Eu sou ófizboi e desenvolvo atualmente um mestrado senso lato em
ciências escrituariais: faço o levantamento do tempo médio para o
atendimento em fila de banco e tento correlacionar com o grau de
bulatotesticularismo.#

De Léo:
Eu sou um dos que sofrem para manter essa lista dentro das discussões
científicas. Já briguei bastante em cima disso e, com muito custo (recebi os
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afastar por certo tempo os esotéricos, místicos, oradores da pseudo-ciências
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Sobre autopercepção (psicologia)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/07/2003 12:45

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> > Manuel: Realmente, representamos "hoje" uma fatia significativa
da
> > biomassa.
>
> Da biomassa vertebrada terrestre. Comparada com a biomassa
artropode
> somos nada. Comparada com a biomassa bacteriana ou vegetal,
> simplesmente nao existimos.

Manuel: hmmmmm! (adoro esse hmmmmm! Dá uma impressão de dúvida
cética "sábia" e gera um efeito literário bem legal! :-))

Sei não, mas acho que seis bilhões de indivíduos humanos, pesando em
média 30 quilos (vamos botar, por baixo, 20 quilos... não... quinze
quilos), e todo esse volume em estado gasoso... será que comparando
tudo isso com a biomassa bacteriana, e mesmo somando-a com a
artropode, dá para dizer que "simplesmenmte não existimos."?

Bem, se o Takata afirmou, então deve ter algum elemento de verdade em
tal afirmação, por mínima que seja. Até por que japonês é bicho
invocado, e nossos japas são melhores que os dos outros.

[]'s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Sobre autopercepção (psicologia)
FROM: "Renato Kinouchi" <renato.kinouchi@itelefonica.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/07/2003 12:53

Manuel,

Apesar de adorar WJ, realmente eu também não gosto do pragmatismo jamesiano. Acho que em seu pragmatismo ele escorregou feio, por uma série de razões que não vale a pena discutir aqui. Mas, no que tange psicologia, ele é praticamente completo. E mais, muito gostoso de ler...

Abraços, Renato.

----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 30, 2003 5:14 AM
Subject: [ciencialist] Re: Sobre autopercepção (psicologia)


Oi Renato,

R. Kinouchi: Sugestão de bibliografia. Um dos autores que mais
escreveram sobre consciência seguindo um esquema darwiniano foi o
psicólogo e filósofo americano William James. Na verdade, o primeiro
grande livro de psicologia escrito na América (The Principles of
Psychology, 1890) dedica-se muito a questão da Consciência de Si
(Capítulo 10, The Consciousness of Self).

Manuel: Taí uma das lacunas graves do meu conhecimento de psicologia.
O pouco (muito pouco) que conheço de Willian James é de segunda mão.
Embora não concorde com o postulado central do "pragmatismo" de W.
James, segundo o qual "verdadeiro é o que para nós seria melhor
crer", tenho grande simpatia por algumas idéias dessa corrente
filosófica. Não acho que W James esteja muito distante de Marx; pois,
para ambos, o fundamento, a finalidade e o critério de verdade da
teoria é a "prática" (fui marxista dos dezesseis aos 34 anos de
idade -- completo 40 anos no próximo 14 de agosto -- e, embora hoje
não me considere mais um sectário de suas idéias, minha relação com
Marx continua sendo "afetivamente" paterna).

Atualmente, quando não estou lendo Charles Bukowski (meu preferido
entre os preferidos), folheio C. S. Peirce e Rorty, dois
filósofos "pragmatistas", herdeiros de Willian James.

Obrigado por suas sugestões bibliográficas.

Um forte abraço,
Manuel Bulcão

Ano que vem será o centenário de um texto de James marcante sobre a
questão da consciência, o "Does Consciousness Exists?" (1904). O que
mais me chama a atenção é que as vezes a psicologia é mal-vista por
não conseguir preservar o conhecimento já obtido por linhas teóricas
antigas. Não obstante, a psicologia moderna é muito jamesiana e não
se dá conta disso.
>
> []s Renato Kinouchi
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Manuel Bulcão
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, July 30, 2003 1:33 AM
> Subject: [ciencialist] Sobre autopercepção (psicologia)
>
>
> Oi pessoal,
>
> Segue abaixo um artigozinho que escrevi sobre a autoconsciência.
É um pouco
> longo.
>
> SOBRE A CONSCIÊNCIA
>
> "Preferiria viver como os animais, que são inconscientes. Parece-
me que a
> consciência, longe de cooperar para a harmonia geral, é causa de
cacofonia,
> visto como me faz sofrer."
> (Dostoiévski)
>
>
> Até bem recentemente, eram poucos os que questionavam a idéia de
que a
> autopercepção individual ou autoconsciência, ou simplesmente a
consciência -
> pois que, como assinalou Feuerbach, "consciência de si"
e "consciência de
> objeto" são fenômenos interligados - é um atributo exclusivamente
humano.
> Hoje em dia, essa idéia é apenas mais um preconceito
antropocêntrico que não
> corresponde aos fatos. A hipótese que vem sendo corroborada pela
experiência
> é a de que a consciência é um fenômeno mais geral e que antecede a
> humanidade.
>
> Foi através de um experimento científico denominado "teste do
espelho" que
> etólogos constataram que, em pelo menos mais três espécies
animais, dois
> primatas antropóides e um cetáceo, o indivíduo, além de viver em
meio a uma
> complexa teia de relações interindividuais - relações sexuais, de
proteção
> da progênie, de aprendizado e de cooperação - também estabelece
consigo
> mesmo uma peculiar relação "reflexiva": diante de um espelho, ele
sabe que
> aquela imagem é ele próprio e não um outro indivíduo qualquer.
Esses
> animais, assim como os homens, têm uma personalidade, um "eu", uma
> "consciência de si", pois são indivíduos e "sabem" que o são. No
jargão dos
> filósofos, um ser autoconsciente, ou seja, um ser que sabe que é,
é um
> "ser-para-si"; portanto, o "eu" é o indivíduo-para-si:
uma "relação" de
> cognição do indivíduo com a imagem dele mesmo refletida em sua
mente.
>
> Mas qual a importância, do ponto de vista darwiniano - isto é, da
luta do
> indivíduo pela existência -, dessa relação do indivíduo consigo
mesmo que é
> a autoconsciência? Terá a autoconsciência um valor seletivo?
Creio que o
> fato de uma espécie como a nossa, constituída por indivíduos com
alto grau
> de autoconsciência, ter alcançado tão inusitado sucesso
evolutivo, isso
> denota que o "Eu" confere a quem o possui grande aptidão
biológica. Não
> obstante, devido a algumas idiossincrasias da autoconsciência -
como, por
> exemplo, o senso moral e a sensibilidade estética -, muitos
teóricos da
> evolução encaram com ceticismo a assertiva de que o "Eu" é um
produto da
> seleção natural. Alfred Wallace, grande naturalista do século
XIX, que,
> juntamente com Darwin, elaborou a moderna teoria da evolução, é o
> representante mais ilustre desse grupo de céticos. O interessante
é que esse
> eminente cientista costumava encantar Darwin com a sua visão
altamente
> penetrante: ele era capaz de enxergar, em cada mínimo detalhe da
fisiologia
> de um animal, a mão invisível da seleção natural. Sem embargo, ao
se deparar
> com as peculiaridades da alma humana, sobretudo o nosso aguçado
senso ético,
> não encontrou para esse fenômeno nenhuma explicação evolucionista
> convincente. - Qual a função da arte na peleja pela
sobrevivência? O que
> explica a compaixão, isto é, por que nos compadecemos dos fracos
e dos
> doentes se as leis da vida diz para nos servirmos deles como
alimentos ou
> escravos? Por que a forma como se dá a evolução, em que o
extermínio
> sistemático do grosso da biomassa figura como pré-requisito da
perpetuação
> da vida, é motivo, para muitos entre nós, de desencanto com a
própria
> vida? - Atormentado com essas perguntas, Wallace terminou
rendendo-se à
> teologia. Para desgosto de Darwin, o co-autor da teoria da
seleção natural
> passou a defender, segundo as palavras de Stephen Gould, que "o
nosso
> intelecto e senso moral (...) não podiam ser um produto da
seleção natural";
> "e já que a seleção natural é a única via da evolução, algum
poder mais
> alto - Deus, para por a questão precisamente - teve que intervir
para
> construir esta última e maior das inovações orgânicas."
>
> O erro de Wallace, que o fez tomar esse estranho desvio, está
precisamente
> no seu hiperselecionismo: achar que tudo nos seres vivos é um
produto da
> seleção natural e que, portanto, todo e qualquer detalhe
anatômico, seja o
> nariz chato de um aborígine australiano ou o cabelo crespo de um
negro
> africano, apresentam uma função adaptativa. Ora, um gene pode
determinar uma
> ou mais características fenotípicas, mas isso não quer dizer que
todas essas
> características tenham necessariamente uma funcionalidade
evolutiva. Basta
> que uma delas seja funcional para que o gene em questão garanta o
seu lugar
> no genoma da espécie. As outras características que ele
determina, neutras
> do ponto de vista adaptativo, vem de brinde. A assertiva acima
enuncia, em
> outras palavras, o primeiro de dois princípios que Darwin
destacou para
> rebater os argumentos de Wallace. Mas é o segundo princípio o que
melhor
> explica a natureza sui generis do psiquismo desses mamíferos
superiores.
> Gould resumiu esse princípio nos seguintes termos: - "Um órgão
construído
> para um papel específico sob a influência da seleção natural pode
ser capaz,
> em conseqüência da sua estrutura, de desempenhar também muitas
outras
> funções não selecionadas." A este fenômeno, Gould deu o nome
de "exaptação".
>
> Creio que a função adaptativa do "eu", indubitavelmente um
produto da
> seleção natural, está diretamente relacionada com a complexidade
da
> organização social. Uma conseqüência daquele fenômeno que
analisamos antes:
> Quanto mais complexa a sociedade, mais complexos e autônomos são
os
> indivíduos que a compõem. Decerto, antes que os indivíduos
começassem a
> estabelecer entre si relações de aprendizado, a relação do
indivíduo
> "adulto" com o meio era "direta", isto é, não era mediada pelos
outros da
> espécie. Tão logo o indivíduo estivesse de posse de um estereótipo
> dinâmico - isto é, um sistema de reflexos condicionados -, ele
deixava de
> prescindir dos outros para conseguir alimentos e passava então a
levar uma
> vida independente durante a maior parte do tempo. Mas quando o
comportamento
> animal, como resultado do desenvolvimento do neocórtex, passa a
depender
> cada vez mais de um aprendizado contínuo que não termina nem
mesmo na idade
> adulta, o indivíduo, obviamente, já não pode mais subsistir
separado dos
> outros: a espécie, antes uma mera comunidade "sexual", torna-se
algo muito
> mais que isso, ou seja, ela passa, como corpo social complexo, a
mediar a
> relação do indivíduo adulto com o meio ambiente - sem essa
mediação da
> sociedade, o indivíduo perece.
>
> Mas quando às relações de aprendizado se sobrepuseram relações de
> cooperação, a sociedade animal tornou-se tão complexa que passou a
> representar, para o indivíduo, um segundo meio ambiente. E para
sobreviver
> nesse novo meio - em que, apesar dos vínculos cooperativos, a
repartição do
> produto da cooperação continuou tendo como critério o poder dos
indivíduos
> dentro da comunidade, o que pressupõe conflitos -, o indivíduo
teve que
> desenvolver mecanismos para nele se orientar. Ora, o meio social,
ao
> contrário do ambiente natural, é formado por
indivíduos "semelhantes" que
> cooperam entre si ao mesmo tempo em que competem. Logo, para se
orientar
> dentro da sociedade, isto é, saber o seu lugar dentro da atividade
> cooperativa - sobretudo quando há divisão do trabalho - e a fatia
que lhe
> cabe do produto, é imprescindível que o indivíduo disponha de uma
imagem de
> si, ou seja, saiba "quem" ele é dentro da comunidade.
>
> Há, porém, uma ressalva. É que os orangotangos, grandes macacos
que vivem
> nas florestas da Sumatra e Bornéu, malgrado terem passado no
teste do
> espelho - isto é, esses animais desenvolveram também uma
autopercepção - não
> formam entretanto grandes comunidades. Na verdade, os
orangotangos são
> bichos solitários, principalmente os machos. Se alguém porventura
observar
> orangotangos reunidos, ou trata-se de um casal copulando ou então
é uma
> fêmea com seu filhote. Cooperação, não existe. Relações de
aprendizado,
> geralmente se dá nos marcos da relação entre mães e crias. E
competição?
> Outro fenômeno raro entre esses animais. Diante dessa quase
ausência de vida
> comunitária entre os orangotangos, o que explica a sua
autopercepção? Ou os
> orangotangos constituem a prova cabal de que a autoconsciência é
tão-somente
> um efeito colateral de cérebros grandes ou então esses macacos,
embora
> ermitões, evoluíram de uma espécie primata altamente social e da
qual
> herdaram a capacidade de se autoperceberem. Sim, pode ser que o
orangotango
> seja "o que restou" de uma espécie ancestral melhor que ele
próprio, o
> produto de um movimento regressivo, isto é, de uma "involução".
Mas pode ser
> também que a autopercepção tenha uma outra função além de situar
o indivíduo
> dentro da comunidade e que, por isso, os orangotangos a
desenvolveram por
> conta própria e ao seu modo - ou mantiveram tal herança dos seus
> antepassados "sociais" não por puro acaso, mas por necessidade,
se essa
> outra função da autopercepção confere a quem a possui mais
aptidão,
> independentemente da vida social que leve.
>
> E, de fato, a maioria dos etologistas sustenta a hipótese de que o
> aparecimento da autopercepção está também relacionado com o
desenvolvimento
> da faculdade de fazer previsões. Quanto a este poder, vimos
anteriormente
> que a dialética predador-presa desenvolveu nos mamíferos uma
poderosa
> memória onde, a cada experiência de ataque e de fuga, novos dados
atinentes
> ao comportamento da virtual presa ou do predador são registrados,
de modo
> que tanto o caçador quanto o caçado vão ficando cada vez mais
espertos. Um
> leopardo adulto tarimbado, ao perseguir uma gazela, pode,
vislumbrando um
> rápido movimento dela e com base no que existe em seu banco de
dados,
> "prever" dois, três ou até mais movimentos subseqüentes. Isso é
poder de
> previsão, porém não há aí nem um átomo de autoconsciência. Na
verdade,
> quanto à capacidade de antever o futuro, o leopardo é
uma "máquina" idêntica
> àquele supercomputador, o Deep Blue (azul profundo), que derrotou
o grande
> enxadrista russo G. Kasparov. A diferença é que o computador, um
artefato de
> silício e metal também absolutamente inconsciente, é capaz de
processar uma
> quantidade incomensuravelmente maior de informações num intervalo
de tempo
> desprezível: analisando a jogada do adversário, após um ou dois
segundos ele
> já "sabe" de antemão as mil e uma maneiras possíveis do
desdobramento do
> jogo até o final. Para o enxadrista de carne e osso, só há uma
salvação:
> "criar" uma jogada inusitada, isto é, uma jogada que não fora
registrada
> antes no programa da engenhoca.
>
> Mas é impossível - ou pelo menos muito pouco provável, e, se
provável, nem
> um pouco econômico - que um organismo constituído de lipídios,
proteínas,
> ácidos nucléicos e outras substâncias organogênicas venha a
desenvolver a
> mesma performance de um grande computador. Por razões
estruturais, essa via
> de desenvolvimento biológico do poder de previsão não é nada
promissora.
> Porém a vida, um composto de carbono muito mais plástico e
multifacetado que
> qualquer complexo mecanismo de metais e silicatos, dispõe de um
outro
> caminho para o progresso da presciência: a auto-percepção do
indivíduo.
>
> Com efeito, os primatologistas, analisando o comportamento dos
chimpanzés em
> suas comunidades naturais, observaram que esses animais são
capazes de
> prever o comportamento de seus semelhantes de um modo muito
particular.
> Comparando os casos, chegaram mesmo a entrever o desdobramento
psíquico do
> processo, isto é, como a coisa se dá na cabeça do animal. Dito de
uma forma
> esquemática, o processo segue os seguintes passos: o chimpanzé X
reproduz em
> sua mente o chimpanzé Y numa determinada situação Z. Depois, ele
se põe
> "imaginariamente" no lugar de Y e "pensa" na melhor forma de se
proceder
> naquela situação. Isto é, ele raciocina por "abdução", como o faz
o detetive
> que pergunta aos seus botões: "o que eu faria se fosse o
assassino?". Após
> decidir, ele então "arma o teatro", isto é, simula a situação - e
acerta na
> maioria das vezes: o chimpanzé Y age como X agiria na mesma
situação. Claro
> que o chimpanzé X, de alguma forma, sai ganhando com isso, seja a
cópula com
> uma fêmea ou mais um bocado de alimento. A esse comportamento
altamente
> refletido, Andrews Whiten e Richard Byrne denominaram "engodo
tático"
> (engodo porque, nestes casos, o poder de previsão é usado, na
maioria das
> vezes, para "enganar" os outros). E uma vez que tal capacidade de
> presciência confere ao indivíduo maior aptidão, obviamente que a
seleção
> natural tende a favorecê-la e a ampliá-la.
>
> Analisando a tática do engodo, não é difícil constatar que o
chimpanzé X só
> é capaz de proceder dessa forma, isto é, induzir Y a agir da
maneira que
> melhor lhe apraz, porque X dispõe de uma imagem de si mesmo ou
auto-imagem
> psíquica ou ainda um "eu". De fato, ao colocar-se no lugar do
outro para
> deste modo monitorar-lhe o comportamento, ao "imaginar-se" como
outro tal
> como faz o detetive em relação ao assassino, o chimpanzé não está
senão
> identificando-se com os outros da espécie, fazendo dessa relação
com os
> outros uma relação consigo mesmo. E como tal experiência é
corriqueira, algo
> que se realiza reiteradas vezes durante o dia e que tem por
objeto (por
> outro) não apenas o chimpanzé Y, mas todos os demais membros da
sua
> comunidade, então é natural que o chimpanzé - um animal que, em
comparação
> com o resto dos primatas não humanos, detém alto poder de
abstração - mais
> cedo ou mais tarde venha a abstrair das suas diversas e
provisórias
> auto-imagens a essência, ou seja, aquilo que permanece quando se
passa de
> uma auto-imagem para outra. Essa essência que o chimpanzé tende a
captar é o
> "si-mesmo", a imagem dele próprio que a partir de então subsistirá
> independentemente dos outros. Realmente, o que o chimpanzé
percebe quando se
> encontra diante do espelho é, precisamente, o "si-mesmo" (no
espelho, ele vê
> a "si mesmo"), que antes precisava estar ancorado vampiricamente
nos outros
> chimpanzés da comunidade para poder ser percebido.
>
> Provido de um "si-mesmo", o indivíduo alarga e incrementa o seu
poder de
> previsão. Ele pode, por exemplo, ao projetar sua imagem em
situações
> futuras, desta forma antecipar mentalmente as conseqüências das
suas ações;
> e, com base nessas antecipações mentais, ponderar se vale a pena
agir desta
> maneira ou de outra. Isso é agir conscientemente: é ter diante de
si uma
> gama de projetos de si mesmo e "escolher" aquele ao qual se
associa um
> número maior de benefícios. Um indivíduo autoconsciente é, pois,
um ser
> capaz de se projetar no futuro e cuja conduta é orientada por
esses
> projetos.
>
> Vimos que a consciência de si não é uma idiossincrasia humana.
Outros
> animais também a possuem, como, por exemplo, o chimpanzé. Mas no
chimpanzé -
> como, de resto, no orangotango e no golfinho - a consciência é
embrionária.
> Os projetos que orientam a conduta desses animais são, na
verdade, pequenos
> projetos cotidianos. O futuro que a sua imaginação alcança
provavelmente não
> ultrapassa a fronteira do dia. No outro dia, serão outros
pequenos projetos,
> sejam eles coletivos - quando cooperam entre si - ou individuais
que irão
> tomar-lhe o tempo. O chimpanzé, ao contrário do homem, não
consegue ver a si
> mesmo numa idade avançada, quanto mais vislumbrar o pano de fundo
do seu
> futuro individual: a morte. Segundo Richard Leakey, "os
chimpanzés no máximo
> parecem intrigados com a morte" (a morte dos outros). Diante do
seu bebê
> morto, a mãe chimpanzé, que o carrega durante dias, "parece estar
> experimentando uma sensação de aturdimento e não o que chamamos
de pesar".
>
> Quanto ao homem, uma das conseqüências do seu grande poder de
previsão é,
> precisamente, a consciência da morte, da sua própria e a dos seus
entes
> queridos. E como, além de perseguir pequenos projetos cotidianos,
o homem,
> contrariamente ao chimpanzé, também se guia por um projeto maior,
um Projeto
> de Vida", a morte - que, sabe ele, pode ocorrer a qualquer
momento - é uma
> inesgotável fonte de angústia. Tanto que, na Grécia Antiga, já se
dizia que
> "filosofar é aprender a morrer". Mas não podemos deixar de
lembrar que o
> poder imaginativo da mente humana descortina um futuro que vai
muito além da
> morte individual. Diante desse futuro que o transcende, sua morte
pode até
> lhe parecer um problema menor se o seu projeto fundamental for
algo maior
> que ele próprio, como, por exemplo, a soberania da pátria, a
supremacia da
> raça, o aprimoramento da espécie, o comunismo, etc. Para esses
grandes
> projetos, a morte individual tem servido com muita freqüência, e
com o
> consentimento do indivíduo, de instrumento para a sua realização
(afinal,
> "só se é realmente homem quando se é capaz de morrer por alguma
coisa", foi
> o que disse certa vez Sartre, mais ou menos com essas palavras).
O problema,
> entretanto, é que a imaginação humana não tem limites, ou melhor,
ela
> adentra o futuro até o infinito. E ao deparar-se com o infinito
futuro, a
> consciência esbarra numa contradição. Pois, com efeito, um ser
para o qual o
> futuro é um repositório de "finalidades"; um ser cuja conduta é
orientada
> por um projeto, por um "fim" que está no futuro, necessariamente
se
> desorienta diante de um futuro "sem fim", de um devir sem
finalidade. Embora
> o matemático G. Cantor afirme que há infinitos maiores que
outros, é sabido
> que, com relação ao infinito, todas as grandezas "finitas" se
igualam; logo,
> um grande projeto coletivo que transcende a existência do
indivíduo não vale
> mais que um projeto de vida individual, que, por sua vez, não tem
mais
> importância que os pequenos projetos cotidianos. Por que, então,
por uma
> razão de economia, não se concentra nos pequenos projetos, como o
fazem os
> chimpanzés? Por que sacrificar a existência do indivíduo pela
existência da
> espécie se, do ponto de vista da eternidade, esta última não
importa mais
> que a primeira? - É, parece que boa parte do poder de imaginação
da mente
> humana, longe de nos tornar biologicamente mais aptos, consiste
num excesso,
> quando não num estorvo. Por conta desse poder extra, estamos
condenados a
> ouvir, pelos séculos que nos restam, os ecos daquela sentença de
Pascal: "O
> silêncio eterno dos espaços infinitos me amedronta", Mas também,
devido a
> esse mesmo excesso, enquanto mãos e cérebros humanos houver a
natureza
> continuará se transformando "também de acordo com as leis da
beleza". (Marx)
>
> []'s
> Manuel Bulcão
>
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SUBJECT: RES: [ciencialist] area de interesse ex- Re: queremos ciencia
FROM: "Almeida, Osman {FLI}" <osman.almeida@elma-chips.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/07/2003 13:09

Grande Luiz Ferraz Netto

Ué, agora eu que fiquei boiando, ???
Confesso que peguei o bonde andando! mas acho que ñ bateu tão longe assim;
visto que é o assunto "sensação do momento" na lista e quase esse, e tb tem
uns cara aqui que tem umas idéias bem interessantes, acharia legal o ponto
de vista deles sobre este assunto, nem que seja em PVT


Osman
-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto [mailto:leobarretos@uol.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 30 de julho de 2003 13:11
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] area de interesse ex- Re: queremos ciencia



De: "Almeida, Osman {FLI}"

##Curso Física na UFPR , estou engatinhando ainda no curso, but I' love
Physics, e curiosidades em geral

E tenho um grilo na cabeça, se ñ fugir do objetivo da grupo,
"Qual a diferença entre Alma e Espírito"##

Olá Osman,

para quem 'love physics' essa sua curiosidade "geral" bateu bem longe dos
limites da física. Vc deveria ter escrito "geral e arquibancada"!

Todavia, lá vai a explicação de quem tem doutorado na Ciência do Ectoplasma:
Alma e Espírito são manifestações etéreas do eca-plasma (tb conhecido por
ectoplasma). Uma diferença crucial entre esses conceitos da ciência do
eca-plasma é que a alma fica presa no corpo do ser humano (homo sapiens
sapiens) devido à força originárias da matéria escura e só se liberta dele
quando a máquina corporal deixa de funcionar (colapso do sistema devido aos
radicais livres), enquanto que o espírito (que possui várias classificações,
dependentes do modo como podem se manisfestar no mundo físico -- batedores,
voadores etc.) é permanentemente livre (só fica dentro do corpo físico se
assim ele desejar), podendo se manifestar tanto em vida corpórea como após a
morte. Outra diferença drástica é que espíritos tb estão associados à
animais (qdo vc houve falar que tal personalidade tem 'espírito de porco',
por exemplo) mas que podem transladar para corpos humanos.
Tudo isso segundo regras bem específicas.

Não sei se fui suficientemente claro, uma vez que, isso demanda um longo
estudo sobre o assunto. É algo como astrologia, se vc não estudar
profundamente o assunto (há pessoas debruçadas por cima disso por mais de 20
anos!) jamais poderá entender a beleza do projeto pronto.

É tema tão (ou mais) dificil que a física (eis pq muitos abandonam a física
e passam a estudar astrologia ....... ou direito).(*)

[]'
Dr. Ferrabrás
(*) pode vir quente!


-----Mensagem original-----
De: silvio cordeiro [mailto:scordeiro@terra.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 30 de julho de 2003 09:56
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] area de interesse ex- Re: queremos ciencia


Dr. Ferraz Brás:
Parece-me que há um movimento pró apresentação de currículos o que me
provoca constangimento e perplexidade pois até hoje só tive um prontuário a
custo relegado ao ostracismo corruptacional embora tenha alguma experiência
em pesquisas sobre o Nada.
[ ... ]


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SUBJECT: Re: [ciencialist] area de interesse ex- Re: queremos ciencia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/07/2003 13:11

De: "Almeida, Osman {FLI}"

##Curso Física na UFPR , estou engatinhando ainda no curso, but I' love
Physics, e curiosidades em geral

E tenho um grilo na cabeça, se ñ fugir do objetivo da grupo,
"Qual a diferença entre Alma e Espírito"##

Olá Osman,

para quem 'love physics' essa sua curiosidade "geral" bateu bem longe dos limites da física. Vc deveria ter escrito "geral e arquibancada"!

Todavia, lá vai a explicação de quem tem doutorado na Ciência do Ectoplasma: Alma e Espírito são manifestações etéreas do eca-plasma (tb conhecido por ectoplasma). Uma diferença crucial entre esses conceitos da ciência do eca-plasma é que a alma fica presa no corpo do ser humano (homo sapiens sapiens) devido à força originárias da matéria escura e só se liberta dele quando a máquina corporal deixa de funcionar (colapso do sistema devido aos radicais livres), enquanto que o espírito (que possui várias classificações, dependentes do modo como podem se manisfestar no mundo físico -- batedores, voadores etc.) é permanentemente livre (só fica dentro do corpo físico se assim ele desejar), podendo se manifestar tanto em vida corpórea como após a morte. Outra diferença drástica é que espíritos tb estão associados à animais (qdo vc houve falar que tal personalidade tem 'espírito de porco', por exemplo) mas que podem transladar para corpos humanos.
Tudo isso segundo regras bem específicas.

Não sei se fui suficientemente claro, uma vez que, isso demanda um longo estudo sobre o assunto. É algo como astrologia, se vc não estudar profundamente o assunto (há pessoas debruçadas por cima disso por mais de 20 anos!) jamais poderá entender a beleza do projeto pronto.

É tema tão (ou mais) dificil que a física (eis pq muitos abandonam a física e passam a estudar astrologia ....... ou direito).(*)

[]'
Dr. Ferrabrás
(*) pode vir quente!


-----Mensagem original-----
De: silvio cordeiro [mailto:scordeiro@terra.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 30 de julho de 2003 09:56
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] area de interesse ex- Re: queremos ciencia


Dr. Ferraz Brás:
Parece-me que há um movimento pró apresentação de currículos o que me
provoca constangimento e perplexidade pois até hoje só tive um prontuário a
custo relegado ao ostracismo corruptacional embora tenha alguma experiência
em pesquisas sobre o Nada.
[ ... ]


SUBJECT: area de interesse ex- Re: queremos ciencia
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/07/2003 13:15

Oi Silvio,

Silvio: Parece-me que há um movimento pró apresentação de currículos
o que me provoca constangimento e perplexidade...


Manuel: Eu e você somos alguma coisa que surge do vácuo quântico aos
pares e por acaso (sem viadagem, é claro!), até por que, quem vai
levar a sério, nessa lista de discussão cientifica, um baixaréu em
Direito, por um lado, e um operário aposentado, por outro? :-)

Um abraço,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Sobre autopercepção (psicologia)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/07/2003 13:23

De: "Renato Kinouchi"
>Apesar de adorar WJ, realmente eu também não gosto do pragmatismo jamesiano. Acho que em seu pragmatismo ele escorregou feio, por uma série de razões que não vale a pena discutir aqui. Mas, no que tange psicologia, ele é praticamente completo. E mais, muito gostoso de ler...<

Oi Renato,

nada impede ou se opõe a esse tipo de leitura ou outras. Bem pelo contrário, estimula-se!
Apenas lembro que as 'psicos' não constituem Ciência (Hard), dai o fato de que na Ciencialist é preciso tomar muito cuidado com as argumentações nesse terreno que escorrega para as pseudo-ciências. Nas 'psicos' as argumentações desovam sobre a 'palavra da autoridade' (basta que sejam lidas todas as mensagens pertinentes) o que não é bem visto na austeridade científica.
Não esqueça 'na Ciência não subexiste democracia ... é pura ditadura!'. A ditadura se apresenta vestida numa bonita roupagem (o qual tira o 'mau-olhado' da palavra ditadura): Método Científico.

[]'
Léo




SUBJECT: Re: Sobre autopercepção (psicologia)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/07/2003 13:52

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Sei não, mas acho que seis bilhões de indivíduos humanos, pesando
> em média 30 quilos (vamos botar, por baixo, 20 quilos... não...
> quinze quilos), e todo esse volume em estado gasoso... será que
> comparando tudo isso com a biomassa bacteriana, e mesmo somando-a
> com a artropode, dá para dizer que "simplesmenmte não existimos."?

http://whyfiles.org/shorties/count_bact.html

Segundo essa estimativa algo em torno de 5.10^30 bacterias
(procariontes) partilham o mundo conosco.

Uma bacteria tem diametro na ordem de micrometros: 10^-6 m. Em volume
cada uma teria o tamanho da ordem de: 10^-18 m3.

O total do volume de bacterias seria entao algo em torno de: 5.10^12
m3. A se usar a densidade da água como uma medida aproximada, serão:
5.10^15 kg de bacterias no mundo.

Peguemos o total de 6.10^9 de pessoas. Uma massa da ordem de 10^2 kg.
Seremos: 6.10^11 kg de gente ou 0,01% da massa das bacterias.

Claro q. nao estou sendo justo, ja' q. bacteria e' todo um grupo e
humanos sao apenas uma especie.

Algumas estimativas falam q. so' de formigas existem o equivalente em
biomassa aos seres humanos. Eu pessoalmente desconfio q. estamos em
desvantagem em relacao a elas.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Sobre autopercepção (psicologia)
FROM: "Renato Kinouchi" <renato.kinouchi@itelefonica.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/07/2003 13:58

Luiz,

Se vc ler James vai encontrar uma psicologia naturalista bem adaptável as Hard Sciences. Tenho um irmão mais velho, um físico que publica artigos na Physical Review, por exemplo, que após ler James deu uma guinada em seus trabalhos. Ano passado, subtemos em conjunto um artigo ao Behavioral and Brain Sciences reaavaliando o conceito de fluxo do pensamento (em nosso entender, um fluxo itinerante entre atratores metaestáveis). Existe sim psicologia afeita as hard sciences, segundo padrões metodológicos bastante precisos e sem apelo à autoridade. Se vc quizer conhecer isso, acesse arxiv.org/abs/cond-mat/0208590 .

Renato Kinouchi



----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 30, 2003 1:23 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Sobre autopercepção (psicologia)


De: "Renato Kinouchi"
>Apesar de adorar WJ, realmente eu também não gosto do pragmatismo jamesiano. Acho que em seu pragmatismo ele escorregou feio, por uma série de razões que não vale a pena discutir aqui. Mas, no que tange psicologia, ele é praticamente completo. E mais, muito gostoso de ler...<

Oi Renato,

nada impede ou se opõe a esse tipo de leitura ou outras. Bem pelo contrário, estimula-se!
Apenas lembro que as 'psicos' não constituem Ciência (Hard), dai o fato de que na Ciencialist é preciso tomar muito cuidado com as argumentações nesse terreno que escorrega para as pseudo-ciências. Nas 'psicos' as argumentações desovam sobre a 'palavra da autoridade' (basta que sejam lidas todas as mensagens pertinentes) o que não é bem visto na austeridade científica.
Não esqueça 'na Ciência não subexiste democracia ... é pura ditadura!'. A ditadura se apresenta vestida numa bonita roupagem (o qual tira o 'mau-olhado' da palavra ditadura): Método Científico.

[]'
Léo



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SUBJECT: RES: [ciencialist] area de interesse ex- Re: queremos ciencia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/07/2003 14:12

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Almeida, Osman {FLI}"
> E tenho um grilo na cabeça, se ñ fugir do objetivo da grupo,
> "Qual a diferença entre Alma e Espírito"

Depende da pessoa. Normalmente sao sinominos. Alguns acham q. sao
termos q. possuem alguma distincao:

http://www.estudosdabiblia.net/bd45.htm
http://www.bbie.org/portuguese/04/0403.html

(sem ser trabalhos filologicos, claro)

Nos sentidos associados, forçando um pouco (na verdade bastante),
poderemos notar alguma tendência de associar a alma a um certo
sentido emocional ou afetivo e espírito a um certo sentido
intelectual ou moral: alguem pode ser a alma de um grupo, mas nao o
espirito desse grupo; nesse mesmo grupo pode ter um espirito de
grupo, mas nao uma alma de grupo; 'ter uma alma guerreira' teria um
sentido um tto diferente de 'ter um espírito guerreiro'.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: area de interesse ex- Re: queremos ciencia
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/07/2003 14:17

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@u...> escreveu
> E como, no zodíaco chinês, o meu signo é rato, então, fazendo a
média
> aritmética, sou um rato que ruge!


Ahahah, se é assim, pela média proposta entre meu signo Áries de
nascida aos 17 de abril e "cavalo de fogo" por conta do ano no
horóscopo chinês, resulta em "Mula sem cabeça que solta fogo pelas
ventas"!!

Beijos, Lígia





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re:_Sobre_autopercep��o_(psicologia)
FROM: João Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/07/2003 14:30

Putz...

Existe mais biomassa de formigas do que biomassa de seres humanos mas as formigas não poluem rios e mares, não provocam efeito estufa, não causam desastres nucleares...

[]'s
João R. Bonomo

rmtakata <rmtakata@altavista.net> wrote:
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Sei não, mas acho que seis bilhões de indivíduos humanos, pesando
> em média 30 quilos (vamos botar, por baixo, 20 quilos... não...
> quinze quilos), e todo esse volume em estado gasoso... será que
> comparando tudo isso com a biomassa bacteriana, e mesmo somando-a
> com a artropode, dá para dizer que "simplesmenmte não existimos."?

http://whyfiles.org/shorties/count_bact.html

Segundo essa estimativa algo em torno de 5.10^30 bacterias
(procariontes) partilham o mundo conosco.

Uma bacteria tem diametro na ordem de micrometros: 10^-6 m. Em volume
cada uma teria o tamanho da ordem de: 10^-18 m3.

O total do volume de bacterias seria entao algo em torno de: 5.10^12
m3. A se usar a densidade da água como uma medida aproximada, serão:
5.10^15 kg de bacterias no mundo.

Peguemos o total de 6.10^9 de pessoas. Uma massa da ordem de 10^2 kg.
Seremos: 6.10^11 kg de gente ou 0,01% da massa das bacterias.

Claro q. nao estou sendo justo, ja' q. bacteria e' todo um grupo e
humanos sao apenas uma especie.

Algumas estimativas falam q. so' de formigas existem o equivalente em
biomassa aos seres humanos. Eu pessoalmente desconfio q. estamos em
desvantagem em relacao a elas.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Sobre autopercepção (psicologia)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/07/2003 14:48

Olá.

Em complemento ao exemplo do Takata, há diversos tipos de lesão cerebral que provocam justamente um estranhamento a respeito de partes do corpo, como pacientes que passam a nào reconhecer uma das màos como sua. Não lavam, não cortam a uma, nào a usam, e ficam irritados com o "apendice" estranho no fim de seus braços.

Algumas lesões mais graves pdoem eliminar a noção do proprio corpo, passando o paciente e se sentir "desencarnado", sem corpo fisico, um verdadeiro fantasma. A maioria dessas lesões é irreversivel e causada por danos sérios em determinadas partes do cérebro.

O "self" deve usar grande parte da informação fornecida por essas estruturas.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 30, 2003 8:46 AM
Subject: [ciencialist] Re: Sobre autopercepção (psicologia)


Manuel,

Legal o seu texto, abaixo seguem pitacos meus.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Creio que o fato de uma espécie como a nossa, constituída por
> indivíduos com alto grau de autoconsciência, ter alcançado tão
> inusitado sucesso evolutivo, isso denota que o "Eu" confere a quem
> o possui grande aptidão biológica.

Temos mais sucesso -- sob um certo ponto de vista -- ecologico do q.
evolutivo. Somos os elementos dominantes -- na capacidade de
modificacao -- em varios ambientes. Mas sucesso evolutivo -- numero
de especies, longevidade especifica -- e' dificil de dizer por eqto.

Mas digamos q. -- sob certo ponto de vista -- tenhamos algum tipo de
sucesso -- evolutivo ou ecologico. Nao da' pra com esse simples fato
correlacionar com a autoconsciencia. Do contrario poderia se dizer q.
o fato de termos alcancado algum tipo de sucesso se deveu ao fato de
termos perdido da pelagem em algum ponto da evolucao. Vc mesmo
comenta em outro paragrafo os perigos da aceitacao tacita do
panselecionismo -- e mesmo q. a autoconsciencia seja adaptativa (eu
acho q. e'), ainda assim fica dificil relaciona'-la com o sucesso
eventual apenas pelo fato de ter havido sucesso.

> a mãe chimpanzé, que o carrega durante dias, "parece estar
> experimentando uma sensação de aturdimento e não o que chamamos de
> pesar".

Nao sei se exageraram, mas dizem q. Koko, uma gorila q. aprendeu a
linguagem de sinais, ficou triste com a morte de seu animal de
estimacao -- q. talvez lhe representasse um filho, vai saber.

Qto 'a nocao de eu, imagino q. haja uma gradacao continua desde
ancestrais unicelulares ate' as especies nas diversas linhagens q.
desenvolveram uma maior capacidade de autoconsciencia -- em estando
certo Damasio ao ligar a nocao de eu com o self imunologico, fazendo
o mapeamento do q. e' proprio ao corpo. Eu suponho um pouco mais (e'
especulacao pura) e q. a nocao de eu seria uma forma de ponto de
origem de um sistema de coordenadas a partir do qual se mapeia o
mundo ao redor -- dizemos: esta perna e' minha e nao esta perna sou
eu, por exemplo (bem, nao sei se em alguma lingua se diz esta perna
sou eu).

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] area de interesse ex- Re: queremos ciencia
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/07/2003 14:51

Olá.

O pior é que eu sou Touro e deveria ser alto, forte, grande, massivo, com determinação bovina, pescoço solido e... falhou..:-) Pequeno miudo e raquitico..:-) Pena não ser verdadeira a astrologia..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 30, 2003 9:18 AM
Subject: [ciencialist] area de interesse ex- Re: queremos ciencia


Salve, Léo!

Léo: há uma explicação super-racional para nossas briguinhas: eu sou
de Escorpião e faço o possível para me manter de acordo com esse
signo, o mais perfeito do zodíaco. Só me resta uma pequena dúvida: se
sigo o signo ou ele deve seguir a mim! :-)

Manuel: Pois é, e apesar de todas as evidências em contrário, ainda
existem crédulos, como o Takata e o Homero, que acham que não somos
determinados pelos signos do zodíaco!

Nasci em 14 de agosto e, por conta desta data, minha mamãezinha
sempre martelou em minha cabeça que sou um Leão, apesar de ser gazo,
imberbe e ter um pouco mais de um metro e meio de altura (1,65 m,
para ser preciso). Tudo isso combinado com complexo de édipo é
dinamite! :-)

E como, no zodíaco chinês, o meu signo é rato, então, fazendo a média
aritmética, sou um rato que ruge!

Ô vida bêsta, sô! Para sobreviver (i.e., para não cair na depressão),
a gente tem que dar um jeito para rir da própria desgraça...

Abraços,
Manuel Bulcão


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SUBJECT: area de interesse ex- Re: queremos ciencia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/07/2003 14:56

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> O pior é que eu sou Touro e deveria ser alto, forte, grande,
> massivo, com determinação bovina, pescoço solido e... falhou..:-)
> Pequeno miudo e raquitico..:-) Pena não ser verdadeira a
> astrologia..:-)

E olha o q. interpretaram a partir de meu mapa natal:

--------
Section 1: How You Approach Life and How You Appear To Others
High-spirited, enthusiastic, and exuberant, you love adventure,
change, exploring new territory, and are not happy confined to the
same safe, familiar, secure little world all the time. You have a
strong restlessness and yearning for something greater than anything
you've yet experienced, and you often live in your dreams and visions
for the future. You tend to believe that the grass is greener
somewhere else and you like to keep moving, either literally or
figuratively. Idealistic and optimistic, you always expect something
better ahead. You love to have a goal, something to aim for, but once
you achieve it you are on to something else. You are ever on the
lookout for new opportunities and you are a gambler, willing to take
risks and to break new ground. The possibility of discovering
something new is what makes life interesting for you. You have great
faith in life and bounce back quickly from disappointment and failure.
-------

Pelo jeito, em vez de ófizboi eu deveria ser motoboi ou valet de
estacionamento.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Sobre autopercepção (psicologia)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/07/2003 14:59

Olá.

Mas a auto-destruição nào é particularidade do ser humano. O que nos é particular é termos desenvolvido a capacidade de fazer isso..:-) Toda especie é auto-controlada, não por seu instinto benevolo e harmonico, mas pela simples razão que outras especies e o ambiente a forçam a isso. Deixada a seu proprio dicernimento (ou seja, nenhum..:-) qualquer especie consome todos os recursos, mata todos as presas, ou se multiplica sem parar até o limite ou a destruição total.

Então, a diferença é que escapamos do controle rigido da mãe natureza, com seus mecanismos (extremamente crueis, diga-se) de controle, como morte da maioria dos descendentes, morte por fome, morte por competição, morte por mudança ambiental, morte por iandaptação a outros ambientes, etc..:-)

Alguns dos parques africanos tem exatamente este problema. Sem a atual supervisão humana, manadas de elefantes consumiriam toda floresta, destrunido a fonte de alimentos e ó habitat de todas as outras especies e de sí mesmos. Em outros bandos de leões tem de ser controlados, ou destruirão todas as presas abaixo do limite de ecuperação.

Temos muitos defeitos, mas ser auto-destrutivos nào é um especialmente caracteristico de nossa espécie..:-) E até agora, somos a unica a lutar contra ele..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 30, 2003 11:13 AM
Subject: [ciencialist] Re: Sobre autopercepção (psicologia)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Manuel: Realmente, representamos "hoje" uma fatia significativa da
> biomassa.

Da biomassa vertebrada terrestre. Comparada com a biomassa artropode
somos nada. Comparada com a biomassa bacteriana ou vegetal,
simplesmente nao existimos.

> Apesar de só contar com 100-150 mil anos apenas, já dispomos das
> condições materiais para o nosso extermínio. Não é nenhuma
> manifestação de nihilismo ou de pessimismo delirante supor que, se
> a humanidade sobreviver por mais mil anos, isso já representa um
> lucro, um ganho inesperado.

Bem, nao sei como o potencial de autoexterminio poderia ser computado
como sucesso, re re...

Arqueologos marcianos do futuro poderao concluir q. os humanos foram
uma das especies mais estupidas q. surgiram, causando a sua propria
extincao. (Meio como olhamos os Rapa Nui e outras civilizacoes
preteritas q. desabaram com suas proprias pernas.)

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Cláudia Quaresma, URGENTE
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/07/2003 15:42

Entra em contacto comigo.
Mas sucede que os meus documentos mais importantes estão no portátil
da Universidade e em cofre forte. E este não é ligado nunca á net
Maria Natália



SUBJECT: [RN] Min. Roberto Amaral em President´s Lunch na Amcham - RJ
FROM: "Daniel Sottomaior" <cetico@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br, sbcr@yahoogroups.com, strbrasil@yahoogroups.com
DATE: 30/07/2003 17:51

--- Em CienciaCidadania@yahoogrupos.com.br, Lennine .
<questionadores@m...> escreveu
> Subject: Ministro Roberto Amaral em President´s Lunch na Amcham - RJ
>
>
>
>
>
>
> Convida para President´s Lunch o Ministro da
Ciência e
Tecnologia
>
> Ministro Roberto Amaral
>
> "POLÍTICA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
> DO GOVERNO FEDERAL"
> Presença do Secretário Estadual de Ciência e
Tecnologia
e Inovação
>
> Fernando Peregrino
>
> Conheça as estratégias de ação no campo de
ciência e
tecnologia definidas
> para o desenvolvimento do país. Participe do
debate e
colabore com idéias.
>
>
>
> Clube Americano
> Av. Rio Branco, 125, 21º andar - Centro, RJ
>
>
> Sexta-feira, 01 de agosto de 2003
> 12h30 às 14h30
>
>
> Sócio: R$ 45,00
> Não-Sócio: R$ 60,00
> SOMENTE PAGAMENTO ANTECIPADO
> Formas de pagamento: . Depósito
bancário em
favor da
> Câmara de Comércio Americana
> CNPJ 33 573 791/ 0001-06
> Banco: Unibanco - Ag. 0300 - C/C: 105
059-4

> . Direto no caixa da Amcham
> Praça Pio X, 15 - 6º andar
>
>
> Envie o comprovante de depósito para o fax (21)
3213-9204
>
>
>
> Ficha de inscrição:
> Nome:
> Empresa:
> Cargo:
> Telefone:
> E-mail:
>
>
>
>
>
> O cancelamento da inscrição somente poderá ser
> efetuado com até 48 horas úteis de antecedência.
> Informações:
>
> Departamento de Apoio a Comitês:
> Tel: (21) 3213-9200
> Fax: (21) 3213-9204
> comites@a...
>
>
>
>
>
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Fim da mensagem encaminhada ---




SUBJECT: Re: [ciencialist] area de interesse ex- Re: queremos ciencia
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 30/07/2003 19:02

ola,
Como nao tem CV!! Eu acho lindos os jardins. Aqui em
Sapporo os jardins sao lindos. E eu nao consigo nem
manter uma planta de vaso que morreu, para desgosto da
minha filha de 1,5 ano, que todo dia olhava para a
"pantinha".
Coloca na net os jardins!!
abracos
ita
--- thiago1981 <thiago1981@uol.com.br> escreveu: > Eu
sou um jardineiro interessado em ciências! Gosto
> muito de
> jardins, não tenho curriculum mas um dia gostaria de
> mostrar
> os jardins bonitos que eu ja fiz.
>
> Abraços!
> Thiago
>
>
> ---
> Acabe com aquelas janelinhas que pulam na sua tela.
> AntiPop-up UOL - É grátis!
> http://antipopup.uol.com.br
>
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>

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Itabajara da Silva Vaz Junior
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Sapporo - Japan


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SUBJECT: Re: [ciencialist] area de interesse ex- Re: queremos ciencia
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/07/2003 21:21

>Curso Física na UFPR , estou engatinhando ainda no curso, but I' love
>Physics, e curiosidades em geral

>E tenho um grilo na cabeça, se ñ fugir do objetivo da grupo,
>"Qual a diferença entre Alma e Espírito"

Uma revisão ao eca-plasmático texto do Luiz.

Espírito é um conjunto de Almas do mesmo ser espiritual.
Alma é como disse o Luiz algo que está "agarrado" ao corpo. "morte" é por
definição, neste contexto, o evento em que a alma se "desagarra" do corpo.
Quando acontece isso, essa alma retorna ao seu Espírito (ao conjunto a que
pertence e de onde saiu para se "ligar" ao corpo).

Sérgio


SUBJECT: Re: [ciencialist] area de interesse ex- Re: queremos ciencia
FROM: "Francisco" <fcbrito@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/07/2003 21:55

Olá!

Somente complementando a tão singela e bem escrita missiva do Dr. Ferrabraz, gostaria de sugerir que retirasse o grilo da cabeça. Não é muito higiênico e nem fica bem em ocasiões sociais.

Francisco Brito
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 30, 2003 1:11 PM
Subject: Re: [ciencialist] area de interesse ex- Re: queremos ciencia


De: "Almeida, Osman {FLI}"

##Curso Física na UFPR , estou engatinhando ainda no curso, but I' love
Physics, e curiosidades em geral

E tenho um grilo na cabeça, se ñ fugir do objetivo da grupo,
"Qual a diferença entre Alma e Espírito"##

Olá Osman,

para quem 'love physics' essa sua curiosidade "geral" bateu bem longe dos limites da física. Vc deveria ter escrito "geral e arquibancada"!

Todavia, lá vai a explicação de quem tem doutorado na Ciência do Ectoplasma: Alma e Espírito são manifestações etéreas do eca-plasma (tb conhecido por ectoplasma). Uma diferença crucial entre esses conceitos da ciência do eca-plasma é que a alma fica presa no corpo do ser humano (homo sapiens sapiens) devido à força originárias da matéria escura e só se liberta dele quando a máquina corporal deixa de funcionar (colapso do sistema devido aos radicais livres), enquanto que o espírito (que possui várias classificações, dependentes do modo como podem se manisfestar no mundo físico -- batedores, voadores etc.) é permanentemente livre (só fica dentro do corpo físico se assim ele desejar), podendo se manifestar tanto em vida corpórea como após a morte. Outra diferença drástica é que espíritos tb estão associados à animais (qdo vc houve falar que tal personalidade tem 'espírito de porco', por exemplo) mas que podem transladar para corpos humanos.
Tudo isso segundo regras bem específicas.

Não sei se fui suficientemente claro, uma vez que, isso demanda um longo estudo sobre o assunto. É algo como astrologia, se vc não estudar profundamente o assunto (há pessoas debruçadas por cima disso por mais de 20 anos!) jamais poderá entender a beleza do projeto pronto.

É tema tão (ou mais) dificil que a física (eis pq muitos abandonam a física e passam a estudar astrologia ....... ou direito).(*)

[]'
Dr. Ferrabrás
(*) pode vir quente!


-----Mensagem original-----
De: silvio cordeiro [mailto:scordeiro@terra.com.br]
Enviada em: quarta-feira, 30 de julho de 2003 09:56
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] area de interesse ex- Re: queremos ciencia


Dr. Ferraz Brás:
Parece-me que há um movimento pró apresentação de currículos o que me
provoca constangimento e perplexidade pois até hoje só tive um prontuário a
custo relegado ao ostracismo corruptacional embora tenha alguma experiência
em pesquisas sobre o Nada.
[ ... ]

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SUBJECT: Discovery Channel - Segredos da Magia
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 30/07/2003 22:56

Olá

Hoje, 30 de julho, as 12:00 (meia noite) vai passar na Discovery Channel em Fronteiras da Ciencia um especial sobre os segredos da Magia. Magia no bom sentido, claro, as tecnicas que permitem levitar, advinhar pensamentos, ficar invisivel, etc..:-)

É muito interessante, quem puder assistir deve faze-lo.

Um abraço.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: area de interesse ex- Re: queremos ciencia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2003 08:10

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, itabajara vaz - UFRGS
> E eu nao consigo nem
> manter uma planta de vaso que morreu, para desgosto da
> minha filha de 1,5 ano, que todo dia olhava para a

Cultive um jardim zen -- tem ate' jardim zen de mesa agora.
Bem, a menos q. vc seja tao ruim como eu q. consiga matar
uma pedra.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Relembrando o colegial
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2003 09:44

Gostaria de uma ajuda de vocês para resolver uma questão.

" O olho humano não consegue distinguir dois traços separados por uma distância inferior a
0,1 mm. Um objeto se move a 2,0 m/s perpendicularmente ao eixo de uma máquina fotográfica. Qual deverá ser aproximadamente o tempo máximo de exposição para que a foto não apareça "borrada".
a)1,0 s b)0,01 s c) 0,5 s d) 0,05 s


[]'
Léo


SUBJECT: Re: Relembrando o colegial
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2003 09:56

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Gostaria de uma ajuda de vocês para resolver uma questão.
>
> " O olho humano não consegue distinguir dois traços separados por
> uma distância inferior a 0,1 mm. Um objeto se move a 2,0 m/s
> perpendicularmente ao eixo de uma máquina fotográfica. Qual deverá
> ser aproximadamente o tempo máximo de exposição para que a foto não
> apareça "borrada".
> a)1,0 s b)0,01 s c) 0,5 s d) 0,05 s

Tem pegadinha nisso?

Se não tiver, o tempo deveria ser o suficiente para que o objeto não
se deslocasse mais do que 0,1mm com o obturador aberto.

V = dS/dt
2 = 0,1.10^-3/dt
dt = 0,1.10^-3/2
dt = 0,5.10^-4 0,00005 s = 0,05 ms

Mas ai' nao tem entre as alternativas... Sera' pegadinha?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Fw: RE:[ciencialist] Relembrando o colegial
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2003 10:18

Eu enviei essa mensagem para "AntiSpam UOL"? Uééé'! que eu saiba não fiz nada disso! Por que só essa mensagem ao Ciencialist foi 'descoberta' pelo UOL? Vá entender......
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: AntiSpam UOL
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 31 de julho de 2003 09:42
Assunto: RE:[ciencialist] Relembrando o colegial




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Relembrando o colegial
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2003 10:25

De: "rmtakata"

> " O olho humano não consegue distinguir dois traços separados por
> uma distância inferior a 0,1 mm. Um objeto se move a 2,0 m/s
> perpendicularmente ao eixo de uma máquina fotográfica. Qual deverá
> ser aproximadamente o tempo máximo de exposição para que a foto não
> apareça "borrada".
> a)1,0 s b)0,01 s c) 0,5 s d) 0,05 s

Tem pegadinha nisso?

Se não tiver, o tempo deveria ser o suficiente para que o objeto não
se deslocasse mais do que 0,1mm com o obturador aberto.

V = dS/dt
2 = 0,1.10^-3/dt
dt = 0,1.10^-3/2
dt = 0,5.10^-4 0,00005 s = 0,05 ms

Mas ai' nao tem entre as alternativas... Sera' pegadinha?

[]s,

Roberto Takata

Que eu saiba não tem pegadinha não. É uma questão de vestibular. Resolvi do mesmo modo que vc ... mas não consta das alternativas.
Talvez nossa idéia de que o objeto não possa se deslocar mais que 0,1mm esteja errada ... não seria essa a condição para a imagem no filme? E para tanto faltaria a geometria da questão!
[]'
Léo


SUBJECT: Re: Relembrando o colegial
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2003 10:28

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Que eu saiba não tem pegadinha não. É uma questão de vestibular.
> Resolvi do mesmo modo que vc ... mas não consta das alternativas.
> Talvez nossa idéia de que o objeto não possa se deslocar mais que
> 0,1mm esteja errada ... não seria essa a condição para a imagem no
> filme? E para tanto faltaria a geometria da questão!

Bem, existe a alternativa de q. houve falha no teste -- nao e' muito
raro isso, nao.

Claro, a alternativa de q. eu tivesse errado seria muito mais
provavel. Mas se o Prof. Leo resolveu do mesmo modo... Talvez esteja
faltando uma letra 'm' em algum lugar estrategico.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fw: RE:[ciencialist] Relembrando o colegial
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2003 10:30

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Eu enviei essa mensagem para "AntiSpam UOL"? Uééé'! que eu saiba
> não fiz nada disso! Por que só essa mensagem ao Ciencialist
> foi 'descoberta' pelo UOL? Vá entender......

O UOL criou esse filtro e instalou no email de seus usuarios. Pelo
menos alguns deles nem sabem disso e nao sabem porq. nao recebem mais
mensagens.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: [RN] O PARADOXO DO SUBMARINO
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2003 10:46

O ESTADO DE SAO PAULO, 31-07-2003

BRASILEIRO USA TEORIA DA RELATIVIDADE PARA RESOLVER O PARADOXO DO
SUBMARINO

Gente que vive tranqüila neste mundo de três dimensões em que o tempo
é marcado pelos ponteiros do relógio nem pensa nisto. Mas os físicos –
ah, os físicos – são diferentes. Para eles, nada melhor do que um
bom paradoxo. Melhor que isso só a solução. E o brasileiro George
Matsas, do Instituto de Física Teórica da Universidade Estadual
Paulista (Unesp), virou notícia ontem porque solucionou um deles, o
paradoxo do submarino.

O problema é o seguinte. Imagine um submarino que se desloca quase à
velocidade da luz (300 mil quilômetros por segundo). Pela Teoria da
Relatividade, à medida que se aproxima desse limite, para um
observador em terra ou a bordo de um navio parado, ele fica menor e
mais denso e, portanto, deve afundar. Mas, para os marinheiros do
submarino, a água é que fica mais densa – de seu ponto de vista, o
submarino parece parado, enquanto a água é que se desloca e ganha
densidade – e, assim, ele tenderia a flutuar.

A questão é: ele afunda ou flutua? "Afunda", responde Matsas. Ele não
é o primeiro a se debruçar sobre o problema. Em 1989, James Supplee,
da Drew University, de New Jersey, também concluiu que o submarino
afundava, mas sua conclusão não convenceu o brasileiro. "Ele usou a
Teoria Restrita da Relatividade – versão inicial da teoria de
Einstein, que fala sobre espaço e tempo, mas não menciona a
gravidade, o que vai aparecer dez anos depois, em 1915, na Teoria
Geral da Relatividade", conta. Supplee recorreu, então, à teoria
newtoniana da gravidade, a princípio incompatível com a da
relatividade. Para contornar o problema, teve de usar suposições que,
na versão de Matsas, foram eliminadas com o uso dos princípios da
Relatividade Geral.

Arquimedes – "Foi só isso que eu fiz", diz Matsas. Sua solução
permite, por exemplo, que o Princípio de Arquimedes (pelo qual um
iceberg flutua porque a densidade do gelo é menor do que a da água)
seja aplicado a situações que o filósofo grego nem poderia imaginar
em sua banheira: campos gravitacionais tão intensos quanto os
produzidos por um buraco negro e velocidades próximas à da luz. (Ruth
Helena Bellinghini) (i)

http://www.estado.com.br/editorias/2003/07/31/ger023.html

Light-Speed Submarine
http://focus.aps.org/story/v12/st4

Relativistic Archimedes law for fast moving bodies and the general-
relativistic resolution of the "submarine paradox"
http://ojps.aip.org/getabs/servlet/GetabsServlet?
prog=normal&id=PRVDAQ000068000002027701000001&idtype=cvips&gifs=no&jse
ssionid=701951059659070942

GEORGE EMANUEL AVRAAM MATSAS
http://www.ift.unesp.br/users/matsas/index.html

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fw: RE:[ciencialist] Relembrando o colegial
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2003 10:47

De: "rmtakata"
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Eu enviei essa mensagem para "AntiSpam UOL"? Uééé'! que eu saiba
> não fiz nada disso! Por que só essa mensagem ao Ciencialist
> foi 'descoberta' pelo UOL? Vá entender......

O UOL criou esse filtro e instalou no email de seus usuarios. Pelo
menos alguns deles nem sabem disso e nao sabem porq. nao recebem mais
mensagens.

++++++
He he he ... leia isso, da tal mensagem:
"Esta confirmação é necessária porque cavictor@uol.com.br usa o Antispam UOL, um programa que elimina mensagens enviadas por robôs, como pornografia, propaganda e correntes."

Vc é um robô? :-)

[]'
Léo



SUBJECT: Re: [ciencialist] Relembrando o colegial
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2003 10:48

Vai depender da ampliação, da lente e diversos outros fatores.

Na verdade vc tem que tratar isso com velocidade angular.

Normalmente usa-se tempos de exposição menores que 1/2000 do tempo em
que o objeto demora para atravessar o campo de visão da lente.

Ah, sim! Isto é usado em astronomia.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
http://www.acme-curitiba.kit.net/

On Thu, 31 Jul 2003, Luiz Ferraz Netto wrote:
> Gostaria de uma ajuda de vocês para resolver uma questão.
> " O olho humano não consegue distinguir dois traços separados por uma
> distância inferior a 0,1 mm. Um objeto se move a 2,0 m/s
> perpendicularmente ao eixo de uma máquina fotográfica. Qual deverá ser
> aproximadamente o tempo máximo de exposição para que a foto não
> apareça "borrada". a)1,0 s b)0,01 s c) 0,5 s d) 0,05 s
> []'
> Léo



SUBJECT: Re: [ciencialist] [RN] O PARADOXO DO SUBMARINO
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2003 10:52

Eu diria que ele chutou a resposta e fez com que as contas combinassem com
sua previsão.

O meu chute é que o submarino não afunda nem flutua, continua firme no
serviço.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
http://www.acme-curitiba.kit.net/

On Thu, 31 Jul 2003, rmtakata wrote:
> O ESTADO DE SAO PAULO, 31-07-2003
> BRASILEIRO USA TEORIA DA RELATIVIDADE PARA RESOLVER O PARADOXO DO
> SUBMARINO
>
> Gente que vive tranqüila neste mundo de três dimensões em que o tempo
> é marcado pelos ponteiros do relógio nem pensa nisto. Mas os físicos –
> ah, os físicos – são diferentes. Para eles, nada melhor do que um
> bom paradoxo. Melhor que isso só a solução. E o brasileiro George
> Matsas, do Instituto de Física Teórica da Universidade Estadual
> Paulista (Unesp), virou notícia ontem porque solucionou um deles, o
> paradoxo do submarino.
>
> O problema é o seguinte. Imagine um submarino que se desloca quase à
> velocidade da luz (300 mil quilômetros por segundo). Pela Teoria da
> Relatividade, à medida que se aproxima desse limite, para um
> observador em terra ou a bordo de um navio parado, ele fica menor e
> mais denso e, portanto, deve afundar. Mas, para os marinheiros do
> submarino, a água é que fica mais densa – de seu ponto de vista, o
> submarino parece parado, enquanto a água é que se desloca e ganha
> densidade – e, assim, ele tenderia a flutuar.
>
> A questão é: ele afunda ou flutua? "Afunda", responde Matsas.



SUBJECT: Re: Fw: RE:[ciencialist] Relembrando o colegial
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2003 10:57

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> ++++++
> He he he ... leia isso, da tal mensagem:
> "Esta confirmação é necessária porque cavictor@u... usa o Antispam
> UOL, um programa que elimina mensagens enviadas por robôs, como
> pornografia, propaganda e correntes."
>
> Vc é um robô? :-)

A ideia segundo os tecnicos do UOL e' q. uma pessoa q. realmente
queira mandar a mensagem tera' q. ir ate' a pagina do UOL, ver a
figura, identificar a palavra e digita'-la para confirmacao.
Programas automaticos ainda nao conseguem fazer isso -- para
dificultar a tarefa a eles, as letras sao de tipos, tamanhos e cores
diferentes.

Funcionar funciona (em parte e por eqto), mas de fato enche o saco
das pessoas q. se comunicam com o gajo. Nao sei se o email do UOL
possui uma lista de enderecos considerados seguros -- evitando o
transtorno da confirmacao um a um: imagine uma pessoa enviando uma
mensagem para uma lista de discussao em q. cem pessoas possuem o
email do UOL...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [RN] O PARADOXO DO SUBMARINO
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2003 10:58

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, TARCISIO BORGES <tbs97@f...>
> O meu chute é que o submarino não afunda nem flutua, continua firme
> no serviço.

O meu chute e' q. nunca um submarino sera' acelerado a velocidades
relativisticas -- o caso rebentaria muito antes.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Relembrando o colegial (Colucci help us)
FROM: "Ronaldo Cordeiro" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2003 11:01

Será que não tem alguma coisa errada aí? A resolução do olho humano
vai distinguir ou não traços em uma imagem dependendo do quanto ela
for ampliada, não é mesmo? Então se o mesmo negativo de uma mesma
foto tirada de um objeto em movimento for ampliado para um papel
fotográfico 10x15 pode não parecer nada borrada, mas se for impressa
num papel maior os borrões podem aparecer.

E para complicar mais um pouco, isso pode depender ainda da
granulação do negativo e do tamanho dele. Claro que uma cena
capturada num negativo 126 de 28mm não vai ter a mesma resolução da
mesma cena fotografada num filme de 60mm. Enfim, desconfio que a
resolução do filme é que devesse ser levada em conta, e não a do olho
humano. A não ser que o enunciado do problema tenha deixado de
esclarecer que assumia que a foto fosse ser tirada num filme ideal,
impressa num papel ideal e rigorosamente em tamanho natural.

De qualquer forma é só um palpite amador. Talvez o Colucci, que é o
fotógrafo da lista, nos ajude a esclarecer o assunto (ou talvez
complicar mais ainda).

[]s,
Ronaldo


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Gostaria de uma ajuda de vocês para resolver uma questão.
>
> " O olho humano não consegue distinguir dois traços separados por
uma distância inferior a
> 0,1 mm. Um objeto se move a 2,0 m/s perpendicularmente ao eixo de
uma máquina fotográfica. Qual deverá ser aproximadamente o tempo
máximo de exposição para que a foto não apareça "borrada".
> a)1,0 s b)0,01 s c) 0,5 s d) 0,05 s
>
>
> []'
> Léo



SUBJECT: Alma e espírito.
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2003 11:20

Osman

(Vc. é parente do mago da garrafa??)

a) - alma: para Anaxímedes e Diógenes, ar; para Heráclito, fogo; já
Demócrito achava que eram átomos redondos que podiam penetrar no corpo com
grande rapidez e movê-lo. Pra Platão, "a causa da vida" mas não explica sua
constituição.
Ockhan já é mais prático: considera a alma simples matéria de fé.
Acho que é simplesmente a coordenação dos sistemas vitais. Cessa a vida,
cessa a alma.
Considerando o comportamento humano, poderia ser o mau-hálito de Deus.

b) espírito: pra uns, o mesmo que alma. Pra Dewey, "Toda a história da
ciência, da arte, da moral demonstra que o espírito que aparece nos
indivíduos não é, como tal, um espírito individual. É em si mesmo um sistema
de crenças, de reconhecimentos e de ignorâncias, de aceitações e de recusas,
de expectativas er de apreciações de significadose foi instituido sob a
influência do costume e da tradição".

sds.,
silvio.


Almeida, Osman {FLI}" wrote:
E tenho um grilo na cabeça, se ñ fugir do objetivo da grupo,
"Qual a diferença entre Alma e Espírito"


Osman




SUBJECT: Re: [ciencialist] area de interesse ex- Re: queremos ciencia
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2003 11:39

Manéu:
Não se "denigre" assim... porquê baixaréu?? lute pra ser um "levanteréu" e
tente absorver os clientes....
O Heitor tá sumido, gostaria de levá-lo a reflexões sobre a besteira de
chamar negros de "afrodescendentes": até que se prove o contrário, todos os
"homos" são oriundi das savanas d´África além de serem brancos os povos
sobre-saarianos...

um abraço,
silvio.
----- Original Message -----
From: "Manuel Bulcão" <manuelbulcao@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 30, 2003 1:15 PM
Subject: [ciencialist] area de interesse ex- Re: queremos ciencia


Oi Silvio,

Silvio: Parece-me que há um movimento pró apresentação de currículos
o que me provoca constangimento e perplexidade...


Manuel: Eu e você somos alguma coisa que surge do vácuo quântico aos
pares e por acaso (sem viadagem, é claro!), até por que, quem vai
levar a sério, nessa lista de discussão cientifica, um baixaréu em
Direito, por um lado, e um operário aposentado, por outro? :-)

Um abraço,
Manuel Bulcão





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Sobre autopercepção (psico logia)
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2003 11:58

Homero:

Os problemas citados com os animais restritos a "parques" existem apenas
porque estão em áreas delimitadas onde não pode ocorrer o equilíbrio
natural. Fosse lógica essa argumentação, não haveriam animais na terra,
antes da existência do "homo"...
Todo o "desequilíbrio" ou é motivado pela evolução o que deixa de ser
desequilíbrio e apenas um efeito natural ou os causados pela predação da
biosfera pelo humanos

Dói ouvir "Alguns dos parques africanos tem exatamente este problema. Sem a
atual supervisão humana, manadas de elefantes consumiriam toda floresta,
destrunido a fonte de alimentos e ó habitat de todas as outras especies e de
sí mesmos. Em outros bandos de leões tem de ser controlados, ou destruirão
todas as presas abaixo do limite de ecuperação."

Os humanos, pela aberração genética da fala, do bipedalismo e outras
características, se apossou da biosfera como se fosse seu proprietário e até
criou deus e deuses para chancelar essa posse. Mas em breve será extinto e a
natureza seguirá seu curso, renovada, cíclica e célere em busca do caos, sua
origem.

sds.,

silvio.

----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 30, 2003 2:59 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Sobre autopercepção (psico logia)


Olá.

Mas a auto-destruição nào é particularidade do ser humano. O que nos é
particular é termos desenvolvido a capacidade de fazer isso..:-) Toda
especie é auto-controlada, não por seu instinto benevolo e harmonico, mas
pela simples razão que outras especies e o ambiente a forçam a isso. Deixada
a seu proprio dicernimento (ou seja, nenhum..:-) qualquer especie consome
todos os recursos, mata todos as presas, ou se multiplica sem parar até o
limite ou a destruição total.

Então, a diferença é que escapamos do controle rigido da mãe natureza, com
seus mecanismos (extremamente crueis, diga-se) de controle, como morte da
maioria dos descendentes, morte por fome, morte por competição, morte por
mudança ambiental, morte por iandaptação a outros ambientes, etc..:-)

Alguns dos parques africanos tem exatamente este problema. Sem a atual
supervisão humana, manadas de elefantes consumiriam toda floresta,
destrunido a fonte de alimentos e ó habitat de todas as outras especies e de
sí mesmos. Em outros bandos de leões tem de ser controlados, ou destruirão
todas as presas abaixo do limite de ecuperação.

Temos muitos defeitos, mas ser auto-destrutivos nào é um especialmente
caracteristico de nossa espécie..:-) E até agora, somos a unica a lutar
contra ele..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 30, 2003 11:13 AM
Subject: [ciencialist] Re: Sobre autopercepção (psicologia)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Manuel: Realmente, representamos "hoje" uma fatia significativa da
> biomassa.

Da biomassa vertebrada terrestre. Comparada com a biomassa artropode
somos nada. Comparada com a biomassa bacteriana ou vegetal,
simplesmente nao existimos.

> Apesar de só contar com 100-150 mil anos apenas, já dispomos das
> condições materiais para o nosso extermínio. Não é nenhuma
> manifestação de nihilismo ou de pessimismo delirante supor que, se
> a humanidade sobreviver por mais mil anos, isso já representa um
> lucro, um ganho inesperado.

Bem, nao sei como o potencial de autoexterminio poderia ser computado
como sucesso, re re...

Arqueologos marcianos do futuro poderao concluir q. os humanos foram
uma das especies mais estupidas q. surgiram, causando a sua propria
extincao. (Meio como olhamos os Rapa Nui e outras civilizacoes
preteritas q. desabaram com suas proprias pernas.)

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Mais MQ
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2003 12:11

Beam Line - Special Quantum Century Issue. 2000. 30 (2).
http://www.slac.stanford.edu/pubs/beamline/pdf/00ii.pdf

"IN THIS ISSUE of the Beam Line, we celebrate the one hundredth
anniversary of the birth of the quantum theory. The story of how Max
Planck started it all is one of the most marvelous in all of science."

100 anos de mistério quântico
http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/report_01.html

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Evolucionismo.
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2003 13:01

Oi Watson,

Manuel: É fácil contestar e reduzir ao ridículo a versão folclórica de
deus/deuses. Já a versão teológica ou filosófica de deus, esta exige um
esforço intelectual incomparavelmente maior.

Watson: Não vejo à que tipo de esforço voce se refere. Quem propõe a
existência de alguma coisa (seja deus ou gnomo) é que deve tentar provar sua
existência.
Este é o velho princípio do "burden of proof". E, que eu saiba, até hoje
ninguém conseguiu isso.

Manuel: Sim, quem propõe a existência de alguma coisa (seja deus, gnomos ou
a existência de uma realidade objetiva independente da consciência
individual) é que deve tentar provar sua existência.

Pelo que eu saiba, até hoje ninguém conseguiu provar a existência de uma
realidade objetiva independente da consciência individual. O argumento do
solipsista ("a Realidade é um sonho meu") continua firmemente irrefutável.
Se não se pode prová-la, então a existência de uma realidade objetiva é tão
improvável quanto a existência de gnomos? Acreditar numa realidade objetiva
é o mesmo que acreditar em gnomos ou em Papai Noel?

Não quero com isso dizer que a existência de deus é uma obviedade, tanto
quanto nos parece ser obviamente verdadeira a afirmação de que existe uma
realidade objetiva, embora não seja possível prová-la. O que digo é que a
idéia de deus (de um princípio ordenador que confere aos fenômenos naturais
um sentido, um "propósito", uma razão-de-ser que pode até não nos ser
agradável) não é algo que afronta tanto o bom-senso e o pensamento
lógico-matemático quanto a idéia de Saci Pererê, de gnomos, de
mula-sem-cabeça ou de um "caralho de asa" -- Entre os romanos era comum
colocar um amuleto em forma de pênis alado no pórtico das residências,
encimado pela inscrição: "Hic habitat felicitas" (Aqui mora a felicidade).

Ademais, quem propõe a existência de um outro tipo de princípio organizador
no lugar de deus (p. ex., relações "necessárias" entre os fenômenos, isto é,
"leis naturais"), cabe provar sua existência. Ora, não se pode provar que os
padrões e regularidades que se verificam na natureza sejam a expressão de
relações "necessárias" entre fenômenos. Talvez não sejam nada além de meras
repetições contingentes. Aliás, se Hume e Popper estão certos ao afirmarem
que "não é racionalmente justificável deduzir o não observado do observado",
então não há nenhuma garantia de que o Sol, a Terra e a Lua continuarão, no
futuro, obedecendo às leis da mecânica; isto é, nada nos garante que o Sol
surgirá no horizonte amanhã. Se nos planejamos para o próximo dia é porque
temos fé na existência de relações "necessárias" entre os fenômenos. Ou
então fé em Deus.

Para ser sincero, nem sei se há mesmo uma diferença substancial entre esses
dois princípios ordenadores: deus e leis naturais. Pois, conhecendo as leis
naturais, conhecemos também, "grosso modo", o comportamento futuro de
qualquer sistema. Por meio das leis naturais, podemos vislumbrar até mesmo o
"fim" do universo: a morte térmica. "Como se" as leis naturais, tal como o
deus judaico-cristão, conferissem ao tempo uma seta, aos fenômenos uma meta,
e ao universo como um todo um "fim" a ser alcançado.

Abraços,
Manuel Bulcão




SUBJECT: RES: [ciencialist] Alma e espírito.
FROM: "Almeida, Osman {FLI}" <osman.almeida@elma-chips.com.br>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2003 13:02

Silvio.

brigadão pelas informações , valeu mesmo.

>>(Vc. é parente do mago da garrafa??)
???????
Acho que ñ, meus parentes são do Brasil mesmo!

Em off
" desculpe-me em quebrar o seu encanto, mais mago da garrafa não existe, e
mais um conto de fabulas que eles inventarão para fazer mercha.... sei la
como escreve.) ñ leve a mal


Osman

-----Mensagem original-----
De: silvio cordeiro [mailto:scordeiro@terra.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 31 de julho de 2003 11:21
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Alma e espírito.


Osman

(Vc. é parente do mago da garrafa??)

a) - alma: para Anaxímedes e Diógenes, ar; para Heráclito, fogo; já
Demócrito achava que eram átomos redondos que podiam penetrar no corpo com
grande rapidez e movê-lo. Pra Platão, "a causa da vida" mas não explica sua
constituição.
Ockhan já é mais prático: considera a alma simples matéria de fé.
Acho que é simplesmente a coordenação dos sistemas vitais. Cessa a vida,
cessa a alma.
Considerando o comportamento humano, poderia ser o mau-hálito de Deus.

b) espírito: pra uns, o mesmo que alma. Pra Dewey, "Toda a história da
ciência, da arte, da moral demonstra que o espírito que aparece nos
indivíduos não é, como tal, um espírito individual. É em si mesmo um sistema
de crenças, de reconhecimentos e de ignorâncias, de aceitações e de recusas,
de expectativas er de apreciações de significadose foi instituido sob a
influência do costume e da tradição".

sds.,
silvio.


Almeida, Osman {FLI}" wrote:
E tenho um grilo na cabeça, se ñ fugir do objetivo da grupo,
"Qual a diferença entre Alma e Espírito"


Osman




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SUBJECT: Re:_Sobre_autopercepção_(psicologia)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2003 14:13

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, João Bonomo <joao_bonomo@y...>
> Existe mais biomassa de formigas do que biomassa de seres humanos
> mas as formigas não poluem rios e mares, não provocam efeito
> estufa, não causam desastres nucleares...

O oxigenio q. respiramos e' a poluicao causada por bacterias
fotossintetizantes.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re:_Sobre_autopercepção_(psicologia)
FROM: Narumi Abe <narumi@brturbo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2003 14:46

Desculpem,
Sou novo na lista e peguei o bonde andando. Certo, respiramos poluição de
bactérias, mas quem respira a nossa?

--
Narumi Abe


> O oxigenio q. respiramos e' a poluicao causada por bacterias
> fotossintetizantes.

> []s,

> Roberto Takata



SUBJECT: Re:_Sobre_autopercepção_(psicologia)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2003 15:02

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Narumi Abe <narumi@b...>
> Sou novo na lista e peguei o bonde andando. Certo, respiramos
> poluição de bactérias, mas quem respira a nossa?

Fala, Narumi,

A questao nao e' inocentar o ser humano. Poluimos e devemos encontrar
meios de evitar a degradacao ambiental q. causamos.

Apenas friso q. a visao idilica da natureza do perfeito equilibrio,
dos componentes harmonicos e' tao mitologica qto a ideia do bom
selvagem:

http://www.sciam.com/article.cfm?articleID=000B3718-5941-1F03-
BA6A80A84189EEDF&catID=2

Nos respiramos o oxigenio porq. algum ancestral nosso -- ainda
unicelular -- sofreu um processo de mutacao e passou a tolerar o
oxigenio e mais tarde ao longos das linhagens evolutivas passou a ter
um sistema enzimatico q. utilizava o oxigenio na producao de energia.
Mas para os primeiros seres, o oxigenio era um subproduto toxico --
alguns descendentes atuais desses seres sao intolerantes ao oxigenio:
razao pela qual utilizamos a agua oxigenada na limpeza de certos
ferimentos.

Alguns dos poluentes q. produzimos sao metabolizados por alguns
organismos -- algumas especies de algas e bacterias. A carga de
residuos organicos despejados nos rios causam esgotamento do
oxigenio -- e a consequente mortandade de peixes -- porq. os
decompositores multiplicam-se rapidamente e consomem todo o oxigenio
dissolvido. O CO2 e' fixado pelas plantas. Compostos nitrogenados por
bacterias nitrificantes. E assim por diante.

Se fossemos cinicos poderiamos dizer q. nao ha' razao para se
preocupar porq. provavelmente ao longo da historia evolutiva futura
novos organismos surgirao adaptados 'as condicoes criadas pela
interferencia humana. Mas nao devemos ser cinicos a esse ponto --
ate' porq. nesse processo a longo prazo provavelmente no's, como
especie, muito possivelmente nao estaremos incluido.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fw: RE:[ciencialist] Relembrando o colegial
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2003 15:03

Olá

Além disso o anti-spam virou um spam também..:-) E enche o saco dos usuários e enche a rede de trafego nào desejado, como qualquer spam. E se você tem um endereço UOL e recebe uma mensagem de outro endereço UOl? Uma mensagem de retorno é enviada para o email que enviou, que por sua vez nào recebe enquanto a mensagem de resposta e confirmação da mesma para o Anti-Spam nào for respondida. Mas esta mensagem também nào é respondida até que a NOVA mensagem de confirmação seja respondida. Que por sua vez nào é respondida até que a NOVA mensagem de... etc..:-)

Um ping pong interminavel e idiota?

Abaixo o Anti-Sapm da UOL..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 31, 2003 10:57 AM
Subject: Re: Fw: RE:[ciencialist] Relembrando o colegial


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> ++++++
> He he he ... leia isso, da tal mensagem:
> "Esta confirmação é necessária porque cavictor@u... usa o Antispam
> UOL, um programa que elimina mensagens enviadas por robôs, como
> pornografia, propaganda e correntes."
>
> Vc é um robô? :-)

A ideia segundo os tecnicos do UOL e' q. uma pessoa q. realmente
queira mandar a mensagem tera' q. ir ate' a pagina do UOL, ver a
figura, identificar a palavra e digita'-la para confirmacao.
Programas automaticos ainda nao conseguem fazer isso -- para
dificultar a tarefa a eles, as letras sao de tipos, tamanhos e cores
diferentes.

Funcionar funciona (em parte e por eqto), mas de fato enche o saco
das pessoas q. se comunicam com o gajo. Nao sei se o email do UOL
possui uma lista de enderecos considerados seguros -- evitando o
transtorno da confirmacao um a um: imagine uma pessoa enviando uma
mensagem para uma lista de discussao em q. cem pessoas possuem o
email do UOL...

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Sobre autopercepção (psico logia)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2003 15:17

Olá..:-)

Concordo com suas premissas, mas não com a conclusão..:-) Veja, claro que sei que os parques representam algo um tanto diferente do sistema anterior, sem limites. Mas, o que quis mostrar foi que não há um natural equilibrio "harmonico" na natureza, mas sim um equilibrio forçado, cruel e tão daninho quanto as piores caracteristicas humanas.

Apenas os conceitos de "bom", "mau", "cruel" é que não se aplicam. Nós os criamos. Golfinhos em algumas circunstancias tentam manter naufragos na superficie. Isso é bom? É um comportamento solidário, que demonstra a natureza bondosa dos golfinhos? E leões que, ao tomar um bando de outro leão, matam os filhotes anteriores para forçar a femea a entrar no cio? Eles são "maus"? Cruéis? E golfinhos machos que se juntam para estuprar femeas? É possivel fazer julgamentos de valores para comportamentos na natureza?

O argumento de que se fosse assim, não haveriam animais não procede. Não porque eu queira, mas porque analisado do ponto de vista de periodos evolucionarios é exatamente isso que acontece. A aparente harmonia e estabilidade da natureza é falsa. Mais especies desapareceram antes da chegada do ser human na Terra que depois..:-) Tanto por catastrofes naturais, como por eliminação por competição e por destruição predatória. Mas, uma vez que nenhum dos animais, por mais poderoso que fosse, era absoluto, sempre surgiam novas especies e novos combates e disputas. Por diversas vezes a vida na Terra foi empurrad de volta a organismos simples. E por diversas vezes, eles evoluiram para mais complexos. Muito antes de nós..:-)

O exemplo dos parques serve para mostrar que os elefantes não vão parar antes de destruir o ambiente em que vivem. Não importa que isso aconteça em um parque ou tenha acontecido antes em ambientes naturais. Não é assim que funciona..:-)

E a "natureza seguira seu curso original em busca do caos" é religioso demais para mim..:-) Para levar isso em conta, teria de ter certeza de que há algo como um "curso natural" e que o "caos" seria seu objetivo..:-) Eu ainda prefiro o sentido, mesmo que forçado, que nós seres humanos damos a este universo sem sentido, que simplesmente me dobrar a ordem natural das coisas e sumir sem deixar vestigios..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: silvio cordeiro
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 31, 2003 11:58 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Sobre autopercepção (psico logia)


Homero:

Os problemas citados com os animais restritos a "parques" existem apenas
porque estão em áreas delimitadas onde não pode ocorrer o equilíbrio
natural. Fosse lógica essa argumentação, não haveriam animais na terra,
antes da existência do "homo"...
Todo o "desequilíbrio" ou é motivado pela evolução o que deixa de ser
desequilíbrio e apenas um efeito natural ou os causados pela predação da
biosfera pelo humanos

Dói ouvir "Alguns dos parques africanos tem exatamente este problema. Sem a
atual supervisão humana, manadas de elefantes consumiriam toda floresta,
destrunido a fonte de alimentos e ó habitat de todas as outras especies e de
sí mesmos. Em outros bandos de leões tem de ser controlados, ou destruirão
todas as presas abaixo do limite de ecuperação."

Os humanos, pela aberração genética da fala, do bipedalismo e outras
características, se apossou da biosfera como se fosse seu proprietário e até
criou deus e deuses para chancelar essa posse. Mas em breve será extinto e a
natureza seguirá seu curso, renovada, cíclica e célere em busca do caos, sua
origem.

sds.,

silvio.

----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 30, 2003 2:59 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Sobre autopercepção (psico logia)


Olá.

Mas a auto-destruição nào é particularidade do ser humano. O que nos é
particular é termos desenvolvido a capacidade de fazer isso..:-) Toda
especie é auto-controlada, não por seu instinto benevolo e harmonico, mas
pela simples razão que outras especies e o ambiente a forçam a isso. Deixada
a seu proprio dicernimento (ou seja, nenhum..:-) qualquer especie consome
todos os recursos, mata todos as presas, ou se multiplica sem parar até o
limite ou a destruição total.

Então, a diferença é que escapamos do controle rigido da mãe natureza, com
seus mecanismos (extremamente crueis, diga-se) de controle, como morte da
maioria dos descendentes, morte por fome, morte por competição, morte por
mudança ambiental, morte por iandaptação a outros ambientes, etc..:-)

Alguns dos parques africanos tem exatamente este problema. Sem a atual
supervisão humana, manadas de elefantes consumiriam toda floresta,
destrunido a fonte de alimentos e ó habitat de todas as outras especies e de
sí mesmos. Em outros bandos de leões tem de ser controlados, ou destruirão
todas as presas abaixo do limite de ecuperação.

Temos muitos defeitos, mas ser auto-destrutivos nào é um especialmente
caracteristico de nossa espécie..:-) E até agora, somos a unica a lutar
contra ele..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 30, 2003 11:13 AM
Subject: [ciencialist] Re: Sobre autopercepção (psicologia)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Manuel: Realmente, representamos "hoje" uma fatia significativa da
> biomassa.

Da biomassa vertebrada terrestre. Comparada com a biomassa artropode
somos nada. Comparada com a biomassa bacteriana ou vegetal,
simplesmente nao existimos.

> Apesar de só contar com 100-150 mil anos apenas, já dispomos das
> condições materiais para o nosso extermínio. Não é nenhuma
> manifestação de nihilismo ou de pessimismo delirante supor que, se
> a humanidade sobreviver por mais mil anos, isso já representa um
> lucro, um ganho inesperado.

Bem, nao sei como o potencial de autoexterminio poderia ser computado
como sucesso, re re...

Arqueologos marcianos do futuro poderao concluir q. os humanos foram
uma das especies mais estupidas q. surgiram, causando a sua propria
extincao. (Meio como olhamos os Rapa Nui e outras civilizacoes
preteritas q. desabaram com suas proprias pernas.)

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re:_Sobre_autopercepção_(psicologia)
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2003 15:19

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
>
> Se fossemos cinicos poderiamos dizer q. nao ha' razao para se
> preocupar porq. provavelmente ao longo da historia evolutiva futura
> novos organismos surgirao adaptados 'as condicoes criadas pela
> interferencia humana. Mas nao devemos ser cinicos a esse ponto --
> ate' porq. nesse processo a longo prazo provavelmente no's, como
> especie, muito possivelmente nao estaremos incluido.
>


Se fossemos estúpidos, melhor dizer. Olhando do infinito tudo parece
pequeno e insignificante. Não podemos deixar que o distanciamento
crítico nos faça perder a noção da nossa escala de tempo, tamanho e
valores.

[]´s

André (aparecendo na lista, ainda que esporadicamente!)



SUBJECT: Re:_Sobre_autopercepção_(psicologia)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2003 15:23

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
> Se fossemos estúpidos, melhor dizer.

Cinismo nao e' uma forma de idiotia?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: misantropia (era: Sobre autopercepção (psicologia))
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2003 15:33

Silviu escreveu

> Os humanos, pela aberração genética da fala, do bipedalismo e outras
> características, se apossou da biosfera como se fosse seu
proprietário e até criou deus e deuses para chancelar essa posse. Mas
em breve será extinto e a natureza seguirá seu curso, renovada,
cíclica e célere em busca do caos, sua origem.
>

Sinceramente, se eu tivesse que fazer uma hipotética opção "tudo ou
nada" entre a humanidade e a natureza (se é que é válida essa
distinção), então nesse caso eu ficaria com a humanidade. É uma
simples questão de valor.

Para que raios serviria a natureza intocada se nós não estivermos
mais aqui?

Eu defendo a natureza até o ponto em que começa a misantropia. Porque
aí começa um terreno fértil para alucinações suicidas, terroristas e
apocaliptícas.

[]´s

André



SUBJECT: Re: Relembrando o colegial
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2003 15:34

O caso é o seguinte: não é o objeto que não pode se mover 0.1mm. É a imagem do objeto se movendo durante a exposição que não pode se "espalhar" num raio maior que 0.1mm, NA FOTOGRAFIA. Só que para podermos calcular isso, deveríamos saber o formato e as dimensões do objeto, pois um objeto maior se espalharia mais.

Álvaro Antpack
----- Original Message -----
From: Ronaldo Cordeiro
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 31, 2003 11:01 AM
Subject: [ciencialist] Re: Relembrando o colegial (Colucci help us)


Será que não tem alguma coisa errada aí? A resolução do olho humano
vai distinguir ou não traços em uma imagem dependendo do quanto ela
for ampliada, não é mesmo? Então se o mesmo negativo de uma mesma
foto tirada de um objeto em movimento for ampliado para um papel
fotográfico 10x15 pode não parecer nada borrada, mas se for impressa
num papel maior os borrões podem aparecer.

E para complicar mais um pouco, isso pode depender ainda da
granulação do negativo e do tamanho dele. Claro que uma cena
capturada num negativo 126 de 28mm não vai ter a mesma resolução da
mesma cena fotografada num filme de 60mm. Enfim, desconfio que a
resolução do filme é que devesse ser levada em conta, e não a do olho
humano. A não ser que o enunciado do problema tenha deixado de
esclarecer que assumia que a foto fosse ser tirada num filme ideal,
impressa num papel ideal e rigorosamente em tamanho natural.

De qualquer forma é só um palpite amador. Talvez o Colucci, que é o
fotógrafo da lista, nos ajude a esclarecer o assunto (ou talvez
complicar mais ainda).

[]s,
Ronaldo


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Gostaria de uma ajuda de vocês para resolver uma questão.
>
> " O olho humano não consegue distinguir dois traços separados por
uma distância inferior a
> 0,1 mm. Um objeto se move a 2,0 m/s perpendicularmente ao eixo de
uma máquina fotográfica. Qual deverá ser aproximadamente o tempo
máximo de exposição para que a foto não apareça "borrada".
> a)1,0 s b)0,01 s c) 0,5 s d) 0,05 s
>
>
> []'
> Léo


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] [RN] O PARADOXO DO SUBMARINO
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2003 15:42

Esse parece com o paradoxo dos gêmeos, que a toda hora aparecia na Superinteressante. Dizia lá que se um homem saísse numa nave espacial a viajar em velocidades próximas a c, por muitos anos, quando ele voltasse deveria estar bem mais novo que seu gêmeo que teria ficado na Terra. O problema é que, relativamente ao que viajou na nave, o gêmeo que ficou na Terra também viajou na velocidade da luz. É tudo uma questão de referencial. E agora, qual dos gêmeos fica mais velho???? Dizia na Super que para resolver esse problema, seria necessário abandonar a Relatividade Restrita e abraçar a Geral, que inclui efeitos de gravidade e aceleração, justamente como no caso do submarino maluco.

Álvaro Antpack
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 31, 2003 10:46 AM
Subject: [ciencialist] [RN] O PARADOXO DO SUBMARINO


O ESTADO DE SAO PAULO, 31-07-2003

BRASILEIRO USA TEORIA DA RELATIVIDADE PARA RESOLVER O PARADOXO DO
SUBMARINO

Gente que vive tranqüila neste mundo de três dimensões em que o tempo
é marcado pelos ponteiros do relógio nem pensa nisto. Mas os físicos -
ah, os físicos - são diferentes. Para eles, nada melhor do que um
bom paradoxo. Melhor que isso só a solução. E o brasileiro George
Matsas, do Instituto de Física Teórica da Universidade Estadual
Paulista (Unesp), virou notícia ontem porque solucionou um deles, o
paradoxo do submarino.

O problema é o seguinte. Imagine um submarino que se desloca quase à
velocidade da luz (300 mil quilômetros por segundo). Pela Teoria da
Relatividade, à medida que se aproxima desse limite, para um
observador em terra ou a bordo de um navio parado, ele fica menor e
mais denso e, portanto, deve afundar. Mas, para os marinheiros do
submarino, a água é que fica mais densa - de seu ponto de vista, o
submarino parece parado, enquanto a água é que se desloca e ganha
densidade - e, assim, ele tenderia a flutuar.

A questão é: ele afunda ou flutua? "Afunda", responde Matsas. Ele não
é o primeiro a se debruçar sobre o problema. Em 1989, James Supplee,
da Drew University, de New Jersey, também concluiu que o submarino
afundava, mas sua conclusão não convenceu o brasileiro. "Ele usou a
Teoria Restrita da Relatividade - versão inicial da teoria de
Einstein, que fala sobre espaço e tempo, mas não menciona a
gravidade, o que vai aparecer dez anos depois, em 1915, na Teoria
Geral da Relatividade", conta. Supplee recorreu, então, à teoria
newtoniana da gravidade, a princípio incompatível com a da
relatividade. Para contornar o problema, teve de usar suposições que,
na versão de Matsas, foram eliminadas com o uso dos princípios da
Relatividade Geral.

Arquimedes - "Foi só isso que eu fiz", diz Matsas. Sua solução
permite, por exemplo, que o Princípio de Arquimedes (pelo qual um
iceberg flutua porque a densidade do gelo é menor do que a da água)
seja aplicado a situações que o filósofo grego nem poderia imaginar
em sua banheira: campos gravitacionais tão intensos quanto os
produzidos por um buraco negro e velocidades próximas à da luz. (Ruth
Helena Bellinghini) (i)

http://www.estado.com.br/editorias/2003/07/31/ger023.html

Light-Speed Submarine
http://focus.aps.org/story/v12/st4

Relativistic Archimedes law for fast moving bodies and the general-
relativistic resolution of the "submarine paradox"
http://ojps.aip.org/getabs/servlet/GetabsServlet?
prog=normal&id=PRVDAQ000068000002027701000001&idtype=cvips&gifs=no&jse
ssionid=701951059659070942

GEORGE EMANUEL AVRAAM MATSAS
http://www.ift.unesp.br/users/matsas/index.html

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re:_Sobre_autopercepção_(psicologia)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2003 15:44

Olá.

As palavras mudam muito com o tempo e seus sentidos originais se perdem. Cinismo vem de cynicu, canis, como um cão e definia originalmente pessoas confiáveis, que não se deixavam enganar ou mudar de principios facilmente. Idiota é o contrário de politico, sendo politico o que cuida das coisas da "POLIS", cidade e idiota o que cuida de seus proprios interesses, o "ID" (não necessáriamente com sentido pejoativo, se bem que para os gregos que criaram o termo, não cuidar das coisas da cidade era realemente uma coisa estúpida..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 31, 2003 3:23 PM
Subject: [ciencialist] Re:_Sobre_autopercepção_(psicologia)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
> Se fossemos estúpidos, melhor dizer.

Cinismo nao e' uma forma de idiotia?

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re:_Sobre_autopercepção_(psicologia)
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2003 15:54

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias
Baptista
> > Se fossemos estúpidos, melhor dizer.
>
> Cinismo nao e' uma forma de idiotia?
>


Penso que não. Hitler era cínico e idiota: porque o sofrimento
causado a terceiros lhe trouxe pouco ou nenhum benefício imediato e
no final causou sua ruína.

Mas o Maluf, por exemplo, é cínico mas nem um pouco idiota.

O cinismo é um mecanismo de defesa psicológico universal.
Principalmente em nossa época de informação mundial e instantânea.
Como poderíamos manter nossa sanidade mental se fossemos prantear
cada trem que se espatifa na índia? (ou qualquer morte em qualquer
outro lugar, para não ser politicamente incorreto).

Até com relação a nossa questão eu me sinto forçado a manter um
cínico distanciamento. Na adolescência eu era um ecologista
idealista, utópico e depressivo. Acho que amadureci, mas ainda
mantenho uma prudente distância de relatórios sobre a destruição da
amazônia. Prefiro, por exemplo, contribuir com algum dinheiro para o
WWF ou o SOS mata atlântica e deixar que outros sofram por mim.

O cinismo vira idiotia quando, em última análise, passa a comprometer
nosso próprio bem estar.

Claro que a definição de "idiota" é bastante elástica, e podemos
estendê-la para classificar todos que usam o cinismo para se proteger
de das consequencias nefastas de seus próprios atos. Podemos definir
isso como "cinismo ativo" em contraposição ao "cinismo passivo" do
espectador de tragédias na TV (que seria excusável).

[]´s

André





SUBJECT: Re: [RN] O PARADOXO DO SUBMARINO
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2003 16:09

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, TARCISIO BORGES <tbs97@f...>
> > O meu chute é que o submarino não afunda nem flutua, continua
firme
> > no serviço.
>
> O meu chute e' q. nunca um submarino sera' acelerado a velocidades
> relativisticas -- o caso rebentaria muito antes.
>

E, obviamente, se fosse acelerado a essa velocidade sairia pela
tangente e se perderia nos confins do espaço. A não ser que usemos a
hipótese da terra plana, apoiada sobre 4 tartarugas.

[]´s

André



SUBJECT: Re:_Sobre_autopercepção_(psicologia)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2003 16:11

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> As palavras mudam muito com o tempo e seus sentidos originais se
> perdem.

Eu nao estou a resgatar o sentido original.

Cinico no sentido de cara-de-pau deslavada e idiotia no sentido de
estado de obtusao mental a ponto de so' enxergar o seu proprio umbigo.

Do contrario teria q. interpretar a frase acima como:

Os lancamentos laterais trocam de modo regulamentado produtos e
servicos com a estacao e sua direcao de movimento se doam por.

Palavra>l. parabola>gr. parabole = lancamento lateral.
mudar>l. mutare>IE *mei- = troca regulamentada de produtos e servicos.
tempo>l. tempus = estacao
sentido = o que se sentiu, sentir>l. sentire>IE *sent- = dirigir-se a.
original>l. originali> l. origo> l. oriri = nascer, surgir> IE *er- =
mover-se, por-se em movimento
perder>l. perdere>l. per + l. dare = por doacao.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Relembrando o colegial (Colucci help us)
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2003 16:18

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ronaldo Cordeiro"
<rcordeiro@w...> escreveu
> Será que não tem alguma coisa errada aí? A resolução do olho humano
> vai distinguir ou não traços em uma imagem dependendo do quanto ela
> for ampliada, não é mesmo? Então se o mesmo negativo de uma mesma
> foto tirada de um objeto em movimento for ampliado para um papel
> fotográfico 10x15 pode não parecer nada borrada, mas se for
impressa
> num papel maior os borrões podem aparecer.


Resumindo, que porcaria de questão. Aposto um tostão como não é da
fuvest.
Falta um monte de coisa, a distância da lente, o comprimento focal,
etc. E o fato de que o olho humano não distingua coisas menores que
0,1 mm não significa que uma foto em que imagem esteja "tremida"
0,1mm não aparecerá borrada (apenas minha modesta impressão).

[]´s

André



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re:_Sobre_autopercepção_(psicologia)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2003 16:23

Olá.

Ok, você venceu, que venham as batatas fritas..:-) Era apenas uma mensagem para ajudar no debate, não uma afirmação de certeza..:-) Só para complementar a origem dos termos..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 31, 2003 4:11 PM
Subject: [ciencialist] Re:_Sobre_autopercepção_(psicologia)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> As palavras mudam muito com o tempo e seus sentidos originais se
> perdem.

Eu nao estou a resgatar o sentido original.

Cinico no sentido de cara-de-pau deslavada e idiotia no sentido de
estado de obtusao mental a ponto de so' enxergar o seu proprio umbigo.

Do contrario teria q. interpretar a frase acima como:

Os lancamentos laterais trocam de modo regulamentado produtos e
servicos com a estacao e sua direcao de movimento se doam por.

Palavra>l. parabola>gr. parabole = lancamento lateral.
mudar>l. mutare>IE *mei- = troca regulamentada de produtos e servicos.
tempo>l. tempus = estacao
sentido = o que se sentiu, sentir>l. sentire>IE *sent- = dirigir-se a.
original>l. originali> l. origo> l. oriri = nascer, surgir> IE *er- =
mover-se, por-se em movimento
perder>l. perdere>l. per + l. dare = por doacao.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Sobre autopercepção (psicologia)
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2003 16:27

Mas, como diz o ditado (ligeiramente modificado por mim): Se massa
fosse documento, o elefante era dono do circo. E a Wilza Carla seria
mais famosa que "la" Gisele (embora eu prefira um meio termo, com
gordura nos locais apropriados).

[]´s

André


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@u...> escreveu
> Manuel: hmmmmm! (adoro esse hmmmmm! Dá uma impressão de dúvida
> cética "sábia" e gera um efeito literário bem legal! :-))
>
> Sei não, mas acho que seis bilhões de indivíduos humanos, pesando
em
> média 30 quilos (vamos botar, por baixo, 20 quilos... não... quinze
> quilos), e todo esse volume em estado gasoso... será que
comparando
> tudo isso com a biomassa bacteriana, e mesmo somando-a com a
> artropode, dá para dizer que "simplesmenmte não existimos."?
>
> Bem, se o Takata afirmou, então deve ter algum elemento de verdade
em
> tal afirmação, por mínima que seja. Até por que japonês é bicho
> invocado, e nossos japas são melhores que os dos outros.
>




SUBJECT: Re: Relembrando o colegial (Colucci help us)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2003 16:31

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
> E o fato de que o olho humano não distingua coisas menores que
> 0,1 mm não significa que uma foto em que imagem esteja "tremida"
> 0,1mm não aparecerá borrada (apenas minha modesta impressão).

De todo modo e' mentira q. o olho humano nao enxergue coisas menores
do q. 0,1mm -- do contrario muito das moscas volantes nao seriam
visiveis: os axonios q. saem da retina tEm uma espessura menor do q.
100um. A acuidade visual e' medida nao em uma dimensao espacial
linear, mas em graus de abertura de angulo solido -- na media a nossa
acuidade corresponde a algo como enxergar um ponto de 1mm de diametro
a cerca de 10m de distancia.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [RN] O PARADOXO DO SUBMARINO
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2003 16:38

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro Antpack <sci@e...>
> Dizia na Super que para resolver esse problema, seria necessário
> abandonar a Relatividade Restrita e abraçar a Geral, que inclui
> efeitos de gravidade e aceleração, justamente como no caso do
> submarino maluco.

Nao e' necessario ir alem da relatividade restrita para resolver o
paradoxo dos gemeos.

http://www.sciam.com/askexpert_question.cfm?articleID=000BA7D8-2FB2-
1E6D-A98A809EC5880105&catID=3

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Sobre autopercepção (psicologia)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2003 17:08

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
> Mas, como diz o ditado (ligeiramente modificado por mim): Se massa
> fosse documento, o elefante era dono do circo. E a Wilza Carla
> seria mais famosa que "la" Gisele (embora eu prefira um meio termo,
> com gordura nos locais apropriados).

Ate' porq. na piramide ecologica, de modo geral, niveis troficos de
ordens maiores tendem a apresentar uma biomassa total menor do q. o
do nivel antecedente.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [RN] O PARADOXO DO SUBMARINO
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2003 17:29

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
> E, obviamente, se fosse acelerado a essa velocidade sairia pela
> tangente e se perderia nos confins do espaço.

Antes ate' de uma velocidade relativistica - uns 10 km/s.

> A não ser que usemos a hipótese da terra plana, apoiada sobre 4
> tartarugas.

Na verdade por um dos mitos Hindus seria apoiada nas costas de quatro
elefantes, os quais estariam sobre o casco de uma tartaruga -- q.
nadaria no Grande Oceano.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Batatas fritas e percepção..:-)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2003 17:31

Olá Takata

Não consegui (de novo) responder seu email PVT, então aqui vai na lista mesmo..:-)

Olá Takata..:-)

Não sei que idade tem, mas não se lembra da banda Blitz, com o Evandro
Mesquita e a as duas moças no vocal (uma delas é a Fernada Abreu, que hoje
faz mais sucesso que o Evandro)? Eles cantavam "Você vai ter que me amar" e
a expressão "Ok, você venceu, batatas fritas.." virou mania..:-)

Um abraço.

Homero

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2003 18:05

Oi Takata,


Takata: Os surrealistas faziam algo parecido na pintura, mas nao achavam q.
eram dominados por espiritos, mas sim pelo subconsciente (mais um estrago q.
Freud fez por ai') - liberar a mente no caso era diminuir a acao do
consciente.

Manuel: O que você considera estrago, Takatinha? As pinturas de Max Ernst?
De René Magritte? De Paul Klee? De Juan Miró? De Salvador Dalí? Não me diga
que você prefere rococó. Prefere também dançar um minueto em vez de rock?
:-)

Abraços,
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2003 18:56


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, July 01, 2003 6:34 PM
Subject: [ciencialist] Re: Projeciologia - experiência - ectoplasma



> E' so' pra encher o Bulcao.

Eu já desconfiava. Esse Presbão... :-)

[]s
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re:_Sobre_autopercep��o_(psicologia)
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2003 19:06

ola,

Aparentemente o nosso ancerstal incorporou outro
organismo que utilizava oxigenio para utilizar
energia com maior eficiencia . A mitocondria presente
nas nossas celulas eh o que sobrou do organismo
incorporado.
Quando a agua oxigenada utilizada em ferimentos. Os
organismos possuem um sistema de protecao contra
radicais livres ( no caso originados da agua
oxigenada), so que colocamos uma quantidade de agua
que esgota o sistema de protecao dos microorganismo.
Certamente morreriamos, e o nosso organismo fosse
colocado em um sistema com um volume proprocional de
agua oxigenada.
ita


> Nos respiramos o oxigenio porq. algum ancestral
> nosso -- ainda
> unicelular -- sofreu um processo de mutacao e passou
> a tolerar o
> oxigenio e mais tarde ao longos das linhagens
> evolutivas passou a ter
> um sistema enzimatico q. utilizava o oxigenio na
> producao de energia.
> Mas para os primeiros seres, o oxigenio era um
> subproduto toxico --
> alguns descendentes atuais desses seres sao
> intolerantes ao oxigenio:
> razao pela qual utilizamos a agua oxigenada na
> limpeza de certos
> ferimentos.
>
> Alguns dos poluentes q. produzimos sao metabolizados
> por alguns
> organismos -- algumas especies de algas e bacterias.
> A carga de
> residuos organicos despejados nos rios causam
> esgotamento do
> oxigenio -- e a consequente mortandade de peixes --
> porq. os
> decompositores multiplicam-se rapidamente e consomem
> todo o oxigenio
> dissolvido. O CO2 e' fixado pelas plantas. Compostos
> nitrogenados por
> bacterias nitrificantes. E assim por diante.
>
> Se fossemos cinicos poderiamos dizer q. nao ha'
> razao para se
> preocupar porq. provavelmente ao longo da historia
> evolutiva futura
> novos organismos surgirao adaptados 'as condicoes
> criadas pela
> interferencia humana. Mas nao devemos ser cinicos a
> esse ponto --
> ate' porq. nesse processo a longo prazo
> provavelmente no's, como
> especie, muito possivelmente nao estaremos incluido.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
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>

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re:_Sobre_autopercep��o_(psicologia)_
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2003 19:09

a nossa poluicao CO2, as plantas, unicamente durante o
dia !! Ou melhor, principalmente as algas.
Claro que produzimos tanta poluicao que deveriamos ter
muito mais plantas para a limpeza
ita


--- Narumi Abe <narumi@brturbo.com> escreveu: >
Desculpem,
> Sou novo na lista e peguei o bonde andando. Certo,
> respiramos poluição de
> bactérias, mas quem respira a nossa?
>
> --
> Narumi Abe
>
>
> > O oxigenio q. respiramos e' a poluicao causada por
> bacterias
> > fotossintetizantes.
>
> > []s,
>
> > Roberto Takata
>
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SUBJECT: velas solares
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2003 20:37

NOVA YORK - Num primeiro olhar, tem-se a impressão de
estar diante de uma ilustração saída de um livro
infantil assustador: uma cena retratando um acidente
em que, de alguma forma, uma gigantesca fada perdeu
uma de suas asas. Mas os desenvolvedores do objeto
prateado de 14 metros que se encontra suspenso a uma
altura equivalente à de um prédio de dez andares sobre
o público no Rockefeller Center esperam que seu
projeto seja mais do que mera fantasia.

A "asa" apresentada em Nova York é, na verdade, a
réplica de uma das oito lâminas do veleiro espacial
Cosmos 1, com lançamento previsto para setembro. Ela
faz parte da mostra Centennial of Flight (Centenário
do Vôo), que mostra os avanços da tecnologia
aeronáutica ao longo do último século.

Opçoes da Notícia

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Top 5 Notícias de Hoje
Velas solares: velejando na incerteza
Cientistas criam bisturi solar
Game portátil da Sony terá LAN
Para quem precisa estar no controle
Robôs detonam em feira anual
Se tudo der certo, a Cosmos 1 irá provar que as velas
solares são o futuro das viagens espaciais, uma
tecnologia viável capaz de levar a humanidade
deslizando graciosamente pelo espaço usando apenas
forças naturais de propulsão em vez de motores a
combustível. Alguns cientistas, porém, afirmam que as
velas solares são um sonho impossível que desafia as
inquebráveis leis da Física. Outros insistem que essas
mesmas leis garantem que a idéia é totalmente
plausível.

"Pessoalmente, não sei dizer se irá funcionar",
declarou o piloto de linhas aéreas Sam Crenshen, que
visitava a exposição ontem, no dia de sua inauguração.
"Mas acredito que a melhor tecnologia sempre fica
perto do limite da racionalidade. Há cem anos, todos
pensavam que os irmãos Wright eram completamente
malucos por insistirem que os seres humanos poderiam
construir máquinas voadoras".

A mostra em cartaz no Rockefeller é um dos muitos
eventos promovidos em várias partes dos Estados Unidos
em comemoração aos cem anos do primeiro vôo dos irmãos
Wright, realizado em dezembro de 1903. Também fazem
parte da exposição réplicas em tamanho natural de
aviões de vários momentos históricos como o Wright
Flyer, o F-16 Fighting Falcon e o foguete
Mercury-Redstone, parte do primeiro programa de vôo
espacial tripulado dos Estados Unidos.

O possível futuro do vôo está representado na exibição
pela Nasa, a General Electric, a Força Aérea americana
e uma das lâminas da Cosmos 1. A nave é um projeto
conduzido com verbas da iniciativa privada pela
Planetary Society, um grupo de pessoas de várias
partes do mundo com interesse pela viagem espacial, e
a entidade Cosmos Studios, fundada pelo falecido
astrônomo Carl Sagan.

Na teoria, as velas solares permitiriam a viagem
interplanetária sem combustível. A pressão da luz
solar refletida sobre as oito enormes velas da
espaçonave poderia empurrá-la a distâncias capazes de
alcançar de Mercúrio a Júpiter. Para além disso, as
velas seriam empurradas por lasers potentes, que
seriam movidos a energia solar, explica Louis
Friedman, diretor do projeto.

Entretanto, num recente artigo Thomas Gold, professor
emérito de astronomia na Universidade Cornell de Nova
York, disse que as velas solares desafiam as leis da
física. Alguns cientistas concordam com Golf. Outros
questionam suas conclusões. "Gold foi autor de
excelentes trabalhos, mas acredito que, desta vez, ele
esteja errado", declarou o físico húngaro Laszlo
Karoly, que esteve presente na abertura do evento
ontem.

"As velas solares são solidamente baseadas nas leis da
física, e não as desafiam", declarou Karoly. "As
teorias que estão em funcionamento aqui estão em
completo acordo com a maneira pela qual o universo
funciona. Pode-se demorar para ajustar os detalhes,
mas não vejo motivo para não estarmos velejando pelo
sistema solar daqui a poucas décadas".

Até lá, os seres humanos vão continuar dependendo de
motores, tanto para viajar a outros planetas quanto
para voar mais perto de casa. A General Electric
participa do evento documentando o funcionamento dos
motores a jato em sua exibição Imagine the Power, onde
simulações computadorizadas ajudam o público a
compreender como as turbinas ajudam aviões a decolar,
voar e pousar.

As tecnologias desenvolvidas atualmente pela GE
incluem motores "inteligentes" capazes de identificar
problemas mecânicos e compensá-los, e um ônibus
espacial dotado de turbinas que decola e voa como
aviões até o quíntuplo da velocidade do som, quando
seus motores a foguete são disparados para iniciar a
subida até a órbita.

Também está exposto o maior de todos os motores a
jato, o GE90-115B, que mede 4 por 7,5 metros. Pesando
mais de 9 mil quilos e produzindo 52,1 mil quilos de
empuxo, arremessando rochas de duas toneladas como se
fossem cascalho.

Apesar de toda a tecnologia de última geração, as
atrações mais populares parecem ser mesmo as de cunho
histórico. Um modelo em escala das dunas de areia de
Kitty Hawk, na Carolina do Norte, onde os irmãos
Wright fizeram seus primeiros experimentos com o vôo
estava atraindo centenas de pessoas. Na manhã de
ontem, um avião P-51 Mustang da Segunda Guerra Mundial
cuidadosamente restaurado foi cercado por veteranos
que falavam da aeronave de cauda vermelha como se
fosse uma antiga namorada. "Dê só uma olhada nela",
disse George Tarken, veterano da guerra. "Ela salvou
vidas, salvou a democracia e ainda parece uma mocinha.
Na verdade, ela é uma senhora durona".

Os veteranos planejam estar presentes no dia 5 de
agosto quando crianças no campo Floyd Bennet, no
Brooklyn, receberão uma chuva de doces na
reconstituição dos vôos históricos de Gail Halvorsen
em 1948 e 49. Durante a Segunda Guerra, Halvorsen
lançou pequenos pára-quedas contendo guloseimas para
as crianças de Berlim, num gesto que precedeu os
atuais esforços de ajuda humanitária.

Outras atrações incluem a presença de astronautas, um
workshop sobre aviões de papel e uma apresentação da
equipe de demonstração aérea Falcon, da Academia de
Vôo da Força Aérea americana.

A mostra Cetennial of Flight estara no Rockefeller
Center até o dia 18 de agosto.

br.wired.com



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SUBJECT: Re: [RN] O PARADOXO DO SUBMARINO
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 31/07/2003 21:37

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
>
> Na verdade por um dos mitos Hindus seria apoiada nas costas de
quatro
> elefantes, os quais estariam sobre o casco de uma tartaruga -- q.
> nadaria no Grande Oceano.
>

Posso te inscrever no chou do milhão do sirvoçantos e a gente racha o
premio?

André






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re:_Sobre_autopercepção_(psicologia)
FROM: "Narumi Abe" <narumi@brturbo.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2003 22:43

Desculpe Roberto,
O pouco que sei � que algumas bact�rias alimentam-se de compostos sulfurosos
e produzem sua pr�pria energia. Este processo � conhecido como
quimioss�ntese, pois n�o utilizam luz na transforma��o de glicose como na
fotoss�ntese. Mas eu acreditava que estes elementos eram provenientes de
fissuras vulc�nicas submarinas e n�o de res�duos criados pelo homem.

Ali�s, quem dera se os seres humanos se adaptassem t�o rapidamente como
bact�rias e virus...

--
Narumi Abe

"You say you are lying. But if everything you say is a lie, then you are
telling the truth. You cannot tell the truth because everything you say
is a lie. You lie, you tell the truth... but you cannot, for you lie."
-- Norman, the android


-------Original Message-------

From: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Date: Thursday, July 31, 2003 19:06:39
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] Re:_Sobre_autopercepgco_(psicologia)

ola,

Aparentemente o nosso ancerstal incorporou outro
organismo que utilizava oxigenio para utilizar
energia com maior eficiencia . A mitocondria presente
nas nossas celulas eh o que sobrou do organismo
incorporado.
Quando a agua oxigenada utilizada em ferimentos. Os
organismos possuem um sistema de protecao contra
radicais livres ( no caso originados da agua
oxigenada), so que colocamos uma quantidade de agua
que esgota o sistema de protecao dos microorganismo.
Certamente morreriamos, e o nosso organismo fosse
colocado em um sistema com um volume proprocional de
agua oxigenada.
ita


> Nos respiramos o oxigenio porq. algum ancestral
> nosso -- ainda
> unicelular -- sofreu um processo de mutacao e passou
> a tolerar o
> oxigenio e mais tarde ao longos das linhagens
> evolutivas passou a ter
> um sistema enzimatico q. utilizava o oxigenio na
> producao de energia.
> Mas para os primeiros seres, o oxigenio era um
> subproduto toxico --
> alguns descendentes atuais desses seres sao
> intolerantes ao oxigenio:
> razao pela qual utilizamos a agua oxigenada na
> limpeza de certos
> ferimentos.
>
> Alguns dos poluentes q. produzimos sao metabolizados
> por alguns
> organismos -- algumas especies de algas e bacterias.
> A carga de
> residuos organicos despejados nos rios causam
> esgotamento do
> oxigenio -- e a consequente mortandade de peixes --
> porq. os
> decompositores multiplicam-se rapidamente e consomem
> todo o oxigenio
> dissolvido. O CO2 e' fixado pelas plantas. Compostos
> nitrogenados por
> bacterias nitrificantes. E assim por diante.
>
> Se fossemos cinicos poderiamos dizer q. nao ha'
> razao para se
> preocupar porq. provavelmente ao longo da historia
> evolutiva futura
> novos organismos surgirao adaptados 'as condicoes
> criadas pela
> interferencia humana. Mas nao devemos ser cinicos a
> esse ponto --
> ate' porq. nesse processo a longo prazo
> provavelmente no's, como
> especie, muito possivelmente nao estaremos incluido.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
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Itabajara da Silva Vaz Junior
Hokkaido University
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[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] misantropia (era: Sobre autopercepção (psicologia))
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 31/07/2003 23:58

Ô André:

Olha o paradoxo aí!!!
Se vc. fizesse opção pela humanidade (o que é trágico), como viveria sem a
natureza?

Entenda que somos apenas parte (e insignificante) dela!!!

Somos apenas o produto do mau-humor dos deuses!!!

sds.,

silvio.
----- Original Message -----
From: "André Roviralta Dias Baptista" <andrebaptista@hotmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, July 31, 2003 3:33 PM
Subject: [ciencialist] misantropia (era: Sobre autopercepção (psicologia))


Silviu escreveu

> Os humanos, pela aberração genética da fala, do bipedalismo e outras
> características, se apossou da biosfera como se fosse seu
proprietário e até criou deus e deuses para chancelar essa posse. Mas
em breve será extinto e a natureza seguirá seu curso, renovada,
cíclica e célere em busca do caos, sua origem.
>

Sinceramente, se eu tivesse que fazer uma hipotética opção "tudo ou
nada" entre a humanidade e a natureza (se é que é válida essa
distinção), então nesse caso eu ficaria com a humanidade. É uma
simples questão de valor.

Para que raios serviria a natureza intocada se nós não estivermos
mais aqui?

Eu defendo a natureza até o ponto em que começa a misantropia. Porque
aí começa um terreno fértil para alucinações suicidas, terroristas e
apocaliptícas.

[]´s

André


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SUBJECT: Relembrando o colegial (Colucci help us)
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/08/2003 02:02

>RONALDO: Será que não tem alguma coisa errada aí? A resolução do olho
humano vai distinguir ou não traços em uma imagem dependendo do quanto
ela for ampliada, não é mesmo?<

Oi Ronaldo,

Peguei essa quase por acidente, em minha passada diária pelos arquivos
da lista. Já que você me honrou botando meu nome no cabeçalho, vou
tentar responder como fotógrafo, esperando fazer um trabalho melhor
nessa especialidade do faria em física.

É claro que tem alguma coisa errada aí, a começar pela formulação do
problema. O Léo disse:

>LÉO: O olho humano não consegue distinguir dois traços separados por
uma distância inferior a 0,1 mm.<

O limite de resolução do olho humano é de cerca de 1 minuto de arco por
par de linhas
(1/60 degree ou pi/(60*180)=0.000291 radianos). Esse é o número
utilizado para testar a visão de pilotos de avião, que, apesar dos
avanços da detecção eletrônica, ainda utilizam bastante os olhos em sua
atividade. O padrão aplica-se à visão normal (20/20). Uns poucos
indivíduos chegam a resolver o dobro disso (10/20).

Já o comprimento mínimo distinguível pelo olho humano varia em função da
distância focal. Míopes e crianças pequenas conseguem focalizar um
objeto colocado a poucos centímetros do olho, e portanto resolvem
distâncias muito menores do que um adulto de visão normal. A distância
de foco mínima (não confundir com comprimento focal) aumenta com a
idade. É sabido que à medida em que envelhecemos e nos tornamos mais
sábios, os nossos braços encurtam.

Há indícios de que a acuidade visual humana já foi melhor do que hoje,
especialmente antes da invenção da luz elétrica. Existem descrições
antigas pormenorizadas tanto de objetos distantes (astronômicos) como de
objetos microscópicos que hoje teríamos dificuldade em enxergar. Os
gregos, por exemplo, sabiam que Saturno tem anéis muito antes da
invenção do telescópio. Dois fatores devem ter contribuido para isso: os
céus sem poluição do Peloponeso e o fato de não assistirem o programa do
Jô ou lerem na cama.


>RONALDO: Então se o mesmo negativo de uma mesma foto tirada de um
objeto em movimento for ampliado para um papel fotográfico 10x15 pode
não parecer nada borrada, mas se for impressa num papel maior os borrões
podem aparecer.<

Correto. A distância entre duas linhas dependerá da ampliação. Para uma
distância "d" do olho do observador, o comprimento mínimo "L" que o olho
resolve é dado por:

L = (ângulo em radianos) x d = 0.000291 x d

Usando o valor de acuidade mencionado acima (1 minuto de arco), esse
comprimento corresponderá a 0.0728 mm se o objeto for colocado a 25 cm
do olho do observador - uma distância razoável para se examinar uma
ampliação fotográfica. Se o observador conseguir focalizar a uma
distância de 10 cm, esse comprimento será 0.029 mm. Se estiver
examinando um "outdoor" a cinquenta metros, a distância mínima
distinguível entre duas linhas seria 14.5 mm.

Tradicionalmente, para medir a resolução de filmes e lentes,
fotografa-se um padrão especial (por exemplo Kodak Standard Resolution
Chart ou USAF 1951 lens test chart) e contam-se no microscópio as linhas
produzidas no negativo. (Hoje usa-se o MTF - modulation transfer
function, ou função de transferência de modulação, mas não quero
complicar)


Voltando à questão do Léo:

>LÉO: Um objeto se move a 2,0 m/s perpendicularmente ao eixo de uma
máquina fotográfica. Qual deverá ser aproximadamente o tempo máximo de
exposição para que a foto não apareça "borrada".<

Vamos assumir uma definição de "borrada" diferente e mais precisa. Uma
foto "borrada" não nos permitiria distinguir um par de linhas, qualquer
que fosse a ampliação ou distância do olho do observador, isto é, a
resolução de um par de linhas em movimento seria inferior à máxima
permitida pelo sistema filme - camera - lente. Em outras palavras,
haveria destruição da informação.

Os filmes fotográficos comerciais conseguem resolver de 90 a 200
linhas/mm (o Fuji Velvia, popular entre os fotógrafos profissioniais,
resolve 160 linhas/mm). Filmes especiais para microlitografia apresentam
resolução muitíssimo mais elevada. Essa é a resolução do filme. Quando
medimos a resolução combinada do sistema (filme, câmera, lente) os
valores caem para uma faixa de 70 a 100 linhas/mm com equipamento de
excelente qualidade.

Analisando a geometria do sistema:


Filme Lente -
|- -
| - - ^
| - || - | Objeto
| - - |
|- -

-
|----CF----|-----------D------------|


Veremos que a distância registrada no filme é função não apenas da
velocidade do objeto, mas também do comprimento focal da lente e da
distância entre esta e o objeto. (como se vê, para o mesmo comprimento
focal, essa distância é independente do tipo de filme utilizado. Tanto
faz ser 35 mm, 6x6 cm ou 4"x5")

Assumindo uma resolução de 100 linhas por mm (uma Hasselblad com lente
Zeiss é capaz disso. A minha Linhof com lente Schneider faz melhor), um
comprimento focal de 80 mm, e uma distância de 10 metros entre a lente e
o objeto em movimento, teríamos a máxima distância "d" que objeto
poderia se mover antes de "borrar". Por simples trigonometria:

100 lpm = 0.01 mm
0.01/d = 80/10x10^3
d = 1.25 mm

A velocidade do obturador, com o objeto movendo se a 2 m/s, teria que
ser:

t = 1.25/2x10^3
t = 6.25 x 10^-4 s

Ou, com velocidades padrão de obturador, 1/2000 s. Bem menos, portanto,
do que qualquer das alternativas oferecidas na questão do Léo. Esse
seria o tempo de exposição máximo teórico que garantiria que a foto não
sairia "borrada" com qualquer grau de ampliação. (em tempo: com flash é
possível obter-se tempos de exposição curtíssimos, de 1/20.000 ou
menores).

Sabendo-se o quanto se quer ampliar a imagem final (se é para um
retratinho 3x4, para um poster ou para um outdoor) é possível obter-se
resultado visual idêntico com tempos de exposição maiores.

Na prática, as velocidades de obturador admissíveis antes que a foto
seja considerada "borrada" são bem maiores por várias razões: as câmeras
e filmes não apresentam a resolução descrita (cameras digitais, então,
não chegam perto) e as ampliações são geralmente pequenas.

Para a questão ficar bem formulada, teríamos que ter:

1) Ampliação desejada da cópia ou projeção
2) Distância entre observador e imagem fotográfica
3) Resolução do sistema em linhas/mm
4) Comprimento focal da lente utilizada
5) Distância entre lente e objeto em movimento

Conselho final: a maior fonte de movimento em fotografia é a mão do
fotógrafo. Pelas razões explicadas acima, um pequeno tremor das mãos na
hora do "clic" se traduz num grande movimento da imagem no filme. A
coisa piora quando se usam teleobjetivas. Para o máximo de nitidez,
utilize sempre um tripé. A qualidade do tripé influencia a resolução
tanto quanto o filme, a câmera e a lente.

Um abraço,
Colucci












SUBJECT: Re:_Sobre_autopercepção_(psicologia)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2003 08:31

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, itabajara vaz - UFRGS
> Aparentemente o nosso ancerstal incorporou outro
> organismo que utilizava oxigenio para utilizar
> energia com maior eficiencia .

Estou incluindo como ancestral essa proteobacteria aerobica --
provavelmente a ancestral dessa bacteria cujos descendentes viriam a
se tornar nossas mitocondrias nao tinham o aparato para lidar com o
oxigenio. E de todo modo a outra parte ancestral, o hospedeiro da
ancestral da mitocondria, deveria ter em algum momento anterior de
sua historia evolutiva ter adquirido um sistema de tolerancia ao
oxigenio -- o passo posterior, o de adquirir o sistema enzimatico de
utilizar o oxigenio na obtencao de energia, inclui a endossimbiose.

> Quando a agua oxigenada utilizada em ferimentos. Os
> organismos possuem um sistema de protecao contra
> radicais livres ( no caso originados da agua
> oxigenada), so que colocamos uma quantidade de agua
> que esgota o sistema de protecao dos microorganismo.

O q. mostra a toxicidade do oxigenio. De fato alguns dos organismos
sao aerobios ou aerobios facultativos, mas muitos sao anaerobios
obrigatorios -- q. nao possuem a superoxido dismutase, catalases e
peroxidases. Morreriamos se fossemos colocados em um sistema com
volume proporcional de agua comum.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re:_Sobre_autopercepção_(psicologia)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2003 08:50

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <narumi@b...>
> Mas eu acreditava que estes elementos eram provenientes de
> fissuras vulcânicas submarinas e não de resíduos criados pelo homem.

Um dos grandes exemplos de quimiossintese sao as bacterias q. usam o
H2S nos vents marinhos.

Mas os compostos de enxofre da poluicao nao necessariamente serao
metabolizados por quimiossintese. Existem as sulfobacterias q. vivem
em quase todos os lugares -- por exemplo, no sistema de encanamento
de nossas casas: algumas oxidam o enxofre, outras o reduzem.

Outros tipos de poluicao, mas certamente nao todas -- como a poluicao
termica, os residuos nucleares -- sao ciclados pelos microorganismos:
o problema aqui e' q. o processo de ciclagem e' mais lento do q. a
nossa producao e, nao raras vezes, o subproduto do metabolismo desses
produtos geram compostos ainda mais prejudiciais a outros organismos
e aos seres humanos.

> Aliás, quem dera se os seres humanos se adaptassem tão rapidamente
> como bactérias e virus...

Sei nao, sei nao, nesse caso era bem capaz de ja' termos destruido o
mundo.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: [RN] A CASA DO ESPANTO V?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2003 10:09

UOL INOVAÇÃO, 25-07-2003

CIENTISTA BRITÂNICO CRIA CASA MAL-ASSOMBRADA

Andy Coghlan - New Scientist

Richard Wiseman da Universidade de Hertfordshire, na Grã-Bretanha,
[...] sonha em ser capaz de assustar os visitantes com ocorrências
fantasmagóricas que ele mesmo projetou. Controlando onde e quando
estes efeitos aparecem, ele espera descobrir mais sobre como e por
que nós temos experiências arrepiantes. "Nós queremos construir nossa
própria casa assombrada, para estarmos totalmente no controle", disse
Wiseman. "Ela produzirá resultados científicos realmente importantes,
gerará uma quantidade imensa de publicidade, e entrará para a
história". Para que fique claro, Wiseman não acredita em fantasmas.
Mas ele está certo que as sensações sentidas pelas pessoas que têm
encontros sobrenaturais -medo, opressão e mesmo náusea- resultam de
uma mistura estonteante de psicologia, medo intrínseco de situações
perigosas e efeitos ambientais estranhos como movimentos sutis do ar.

No início deste ano, Wiseman e sua equipe produziram evidências
científicas avaliada por seus pares para apoiar seu palpite,
publicadas no "British Journal of Psychology" (vol. 94, pág. 195).
Eles registraram as experiências de centenas de voluntários que
visitaram dois dos locais mais "assombrados" da Grã-Bretanha. Um foi
Hampton Court, o palácio perto de Londres supostamente assombrado
pelo fantasma de Catherine Howard, a quinta esposa de Henrique
Oitavo. O outro, South Bridge Vaults, é um labirinto de câmaras
claustrofóbicas e corredores assustadores sob uma ponte vitoriana em
Edimburgo.

A equipe de Wiseman pesquisou previamente os dois locais, registrando
fenômenos ambientais como temperaturas e correntes de ar, campos
magnéticos e iluminação. Então eles pediram aos visitantes que
relatassem exatamente onde sentiram ou viram algo estranho. Para sua
surpresa, eles descobriram que as experiências mais assustadoras para
as pessoas geralmente ocorriam nos locais precisos considerados
assombrados. E estes locais eram freqüentemente aqueles com correntes
de ar sutis e incomuns, variações de temperatura ou mesmo pequenas
flutuações nos campos eletromagnéticos. Isto forneceu a Wiseman uma
explicação mais terrena para o que algumas pessoas sentem. "Nós
mostramos que as pessoas tinham experiências estranhas nos mesmos
locais, e agora nós sabemos que são baseadas em fatores ambientais",
disse Wiseman. Ele também descobriu que não importava os voluntários
saberem ou não de antemão onde ficavam os locais assombrados,
derrubando a idéia de que as experiências dependiam apenas de
conhecimento prévio.

Wiseman agora acha que pode descobrir mais por meio de experiências
nas quais possa ditar onde e quando as pessoas estarão expostas aos
efeitos ambientais sutis, e nas quais ele possa preparar as pessoas
psicologicamente antes de visitarem o local. "A única maneira de você
saber se algo é casual é se você controlar o sinal", disse ele. "Daí
a idéia de criar um tipo de casa assombrada". [e]

http://noticias.uol.com.br/inovacao/ultimas/ult762u1387.jhtm

Wiseman, R; Watt, C; Stevens, P; Greening, E & O'Keeffe, C 2003 - An
investigation into alleged 'hauntings'. British Journal of Psychology
94(2): 195-211.
http://dx.doi.org/10.1348/000712603321661886

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: misantropia (era: Sobre autopercepção (psicologia))
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2003 11:10

Olá Sílvio,

Leia com atenção o que eu escrevi:
"*se* eu tivesse que fazer uma *hipotética* opção "tudo ou
nada" entre a humanidade e a natureza"

Essa opção não existe, evidentemente. O homem não sobreviveria a uma
destruição total da natureza. Mas o homem provavelmente sobreviveria
mesmo a uma redução catastrófica da biodiversidade. Dependemos de um
número muito reduzido de plantas e animais para nosso sustento. Em
pouco tempo o homem terá condições de criar colônias permanentes no
espaço, e não me parece que a sobrevivência dessas colônias dependerá
da existência de leopardos-das-neves ou de baleias azuis.

Mas é muito triste que a questão ecológica seja reduzida ao seu
utilitarismo econômico. Advogo um preservacionismo motivado por
razões culturais e estéticas. A baleia-azul deve ser preservada
porque é bela.

Evidentemente, pessoas analfabetas e de barriga vazia dificilmente
vão se importar com a beleza das baleias. O maior problema ecológico
é a pobreza.

[]´s

André




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
<scordeiro@t...> escreveu
> Ô André:
>
> Olha o paradoxo aí!!!
> Se vc. fizesse opção pela humanidade (o que é trágico), como
viveria sem a
> natureza?
>
> Entenda que somos apenas parte (e insignificante) dela!!!
>
> Somos apenas o produto do mau-humor dos deuses!!!
>
> sds.,
>
> silvio.




SUBJECT: Re: preservar ou não (era: misantropia (era : Sobre autopercepção (psicologia)))
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2003 11:23

At 14:10 01/08/03 +0000, you wrote:

>Mas é muito triste que a questão ecológica seja reduzida ao seu
>utilitarismo econômico. Advogo um preservacionismo motivado por
>razões culturais e estéticas. A baleia-azul deve ser preservada
>porque é bela.

Concordo plenamente. Eu iria além: preservemos porque existe. Isso
para mim já é razão suficiente. É bom que existam as coisas que existem, de
baleias a pernilongos. Quem somos nós para sair destruindo as coisas pela
nossa conveniência. Se algo existe, preservemo-lo.

Mas, dúvida cruel minha, onde levaria esse raciocínio? Deveríamos
preservar também o micróbio da varíola...? Não? Porque nos faz mal,
evidentemente? Isso implica em que existirão casos limítrofes onde essa
filosofia se confunde. Mas não creio que a existência de zonas cinzentas
invalide a idéia principal, para zonas não tão cinzentas.

Belisário



SUBJECT: [STR] Churrasco de Confraternização no RJ
FROM: "Leo Vines" <str@str.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2003 11:57

Em setembro a STR promoverá um churrasco de confraternização no
Rio de Janeiro. Neste encontro teremos várias atrações, como
exibições de vídeos relacionados à STR, piscina, videokê e jogos.
Para obter informações adicionais e atualizações sobre as atrações,
visite http://www.str.com.br/principal.php#encontro . Confirme sua
presença enviando mensagem para o endereço Str@str.com.br , seu nome
será listado na página principal. Quanto mais pessoas confirmarem,
mais outros se interessarão pelo evento! Compareça, traga seus amigos
e faça novos!

===

* Evento:
- Churrasco de Confraternização da STR no Rio de Janeiro

* Data:
- 27 de setembro de 2003 (sábado)

* Horário:
- 12h (meio-dia)

* Atrações:
- Churrasco completo (Alcatra, lombinho de porco, lingüiça, asa de
frango, drumete, pão de alho, arroz, farofa, molho à campanha, batata
frita, salada de maionese, salada verde, salada de feijão fradinho,
refrigerantes e sorvete.)
- Vídeos (Cosmos de Carl Sagan, documentários do Discovery Channel,
documentários da BBC e documentários em IMAX.)
- Piscina, videokê e jogos de mesa (Dominó, baralho, damas, xadrez
etc.)

* Local:
- Av. Sargento Carlos Argemiro de Camargo, 36 - Anil - Jacarepaguán
(Próximo à entrada na Estrada de Jacarepaguá, 6381)

* Como Chegar:
- De carro: Use o link http://www.apontador.com.br/mail/ver_mapa.php?
np=1&navegador=1&endereco=%2523-22.952802%2523-43.338203%2523RJ%
2523RIO%2BDE%2BJANEIRO%2523ANIL%2B%2523RIO%2BDE%2BJANEIRO%2523ESTR%
2BDE%2BJACAREPAGUA%25236381%252322753808%2523 para o mapa interativo
do local.
- De ônibus: As linhas 268, 636 e quaisquer outras cujos itinerários
passem pela Estrada de Jacarepaguá podem ser usadas. Em
http://www.rioonibus.com/guia_de_itinerarios/index.asp há um sistema
interativo de busca de linhas de ônibus, onde pode-se conseguir
informações sobre outras linhas.
- De carona: Em http://www.str.com.br/principal.php#encontro há uma
lista de participantes que oferecem carona para moradores de suas
proximidades. Se você pretende ir no encontro e pode dar carona envie
seus dados pelo endereço Str@str.com.br , publicaremos seu telefone e
e-mail para que os interessados entrem em contato. Em
http://www.str.com.br/Forum/viewtopic.php?t=4132 há um tópico para
troca de informações sobre caronas e caravanas.

* Preço:
- R$ 15,00 por pessoa, com desconto para Membros Associados
proporcional à categoria de associação.

* Informações:
- Para maiores informações, entrem em contato com Leo Vines pelo
telefone (21) 9116-8427 ou pelo e-mail Vines@str.com.br .



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [RN] O PARADOXO DO SUBMARINO
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2003 12:27

On Thu, 31 Jul 2003, André Roviralta Dias Baptista wrote:
> E, obviamente, se fosse acelerado a essa velocidade sairia pela
> tangente e se perderia nos confins do espaço. A não ser que usemos a
> hipótese da terra plana, apoiada sobre 4 tartarugas.
> André

Duh!!

É claro que não! :-)

É do conhecimento comum que a Terra é plana e que está apoiada sobre
quatro elefantes e estes é que estão apoiados sobre uma tartaruga. Esta,
por sua vez, navega o cosmo.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
http://www.acme-curitiba.kit.net/




SUBJECT: sapos, rãs e pererecas
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/08/2003 12:54

Aos biólogos:

Qual a característica das rãs que as tornam comestíveis (ou tragáveis) ao contrário de outros anfíbios????

Álvaro Antpack

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: [RN] Mais bacterias
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2003 13:12

Bactéria deixou herança no DNA humano

da Folha de S.Paulo

Segundo a teoria mais aceita, as mitocôndrias, organelas celulares
responsáveis pela energia em animais, seriam originárias de bactérias
antigas, incorporadas por organismos mais complexos. Cientistas
descobriram, no entanto, que a herança genética deixada por essas
bactérias, inclusive no homem, não se restringe à mitocôndria: as
proteínas bacterianas teriam se espalhado para outras partes da
célula.

O estudo, liderado por Martijn Huynen, do Centro Nacional de
Informática Molecular e Biomolecular da Holanda, estima que 1,7% das
proteínas do homem teria vindo dessas bactérias antigas, e a maior
parte delas (78%) não se encontra na mitocôndria.

"Além disso, é uma surpresa que só 14% das proteínas vindas dessas
bactérias sejam mitocondriais", disse Huynen, 39, à Folha. O estudo
saiu na "Science" (www.sciencemag.org).

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u9725.shtml

Cientistas acham nova bactéria em ambiente semelhante ao de Marte
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u9715.shtml



SUBJECT: Re: sapos, rãs e pererecas
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2003 13:16

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro Antpack <sci@e...>
> Qual a característica das rãs que as tornam comestíveis (ou
> tragáveis) ao contrário de outros anfíbios????

Uai e outros anfibios nao sao comestiveis?

Muitos tEm substancias venenosas -- ao menos na pele -- q. podem
torna'-los pouco convidativos para uma refeicao.

[Resistindo 'a tentacao, em respeito 'as mocas q. frequentam esta
lista, de fazer um trocadilho com pererecas...]

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [RN] O PARADOXO DO SUBMARINO
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2003 13:17

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, TARCISIO BORGES <tbs97@f...>
> É do conhecimento comum que a Terra é plana e que está apoiada sobre
> quatro elefantes e estes é que estão apoiados sobre uma tartaruga.
> Esta, por sua vez, navega o cosmo.

Pronto, Andre',

o Borges vai em meu lugar no Show do Milhao.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] misantropia (era: Sobre autopercepção (psicologia))
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/08/2003 13:24

Olá.

Mas não há essa dicotomia absoluta, ou a humanidade ou a natureza..:-) Ainda que em futuro não muito longinquo possamos viver sem natureza, não é agravel nem desejável.

Mas, viver ao lado da natureza, no lugar de dentro dela (e sob suas regras) é bem melhor..;-) Se o que chama de natureza é a famosa "casa no campo" ou um belo jadim em sua casa, bem, isso está muito longe de ser natureza..:-) Na máximo uma natureza totalmente domada, civilizada..:-) Plantas cultivadas, insetos nocivos mortos ou exilados, animais peçonhentos à distância, microbios sob controle, grama aparada, paredes e teto para proteger de intempéries, etc.. E nenhuma onça vagando em volta..:-)

Viver com a natureza seria ir morar com os chimpanzés e ficar sob a chuva e sol, dormir ao relento, ter e suportar TODOS os parasitas que eles suportam, morrer cedo e perder muitos filhos de fome, doença, predadores, etc..:-) Isso é viver com a natureza. Bonita de olhar de fora e impressionante se você não precisa se submeter a ela..:-)

Não quero eliminar a natureza do nosso mundo, longe disso. Até sou fundador do PV de minha cidade. Mas, existe uma distancia em preservar a antureza e retornar a ela, dentro de suas regras..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: silvio cordeiro
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, July 31, 2003 11:58 PM
Subject: Re: [ciencialist] misantropia (era: Sobre autopercepção (psicologia))


Ô André:

Olha o paradoxo aí!!!
Se vc. fizesse opção pela humanidade (o que é trágico), como viveria sem a
natureza?

Entenda que somos apenas parte (e insignificante) dela!!!

Somos apenas o produto do mau-humor dos deuses!!!

sds.,

silvio.
----- Original Message -----
From: "André Roviralta Dias Baptista" <andrebaptista@hotmail.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, July 31, 2003 3:33 PM
Subject: [ciencialist] misantropia (era: Sobre autopercepção (psicologia))


Silviu escreveu

> Os humanos, pela aberração genética da fala, do bipedalismo e outras
> características, se apossou da biosfera como se fosse seu
proprietário e até criou deus e deuses para chancelar essa posse. Mas
em breve será extinto e a natureza seguirá seu curso, renovada,
cíclica e célere em busca do caos, sua origem.
>

Sinceramente, se eu tivesse que fazer uma hipotética opção "tudo ou
nada" entre a humanidade e a natureza (se é que é válida essa
distinção), então nesse caso eu ficaria com a humanidade. É uma
simples questão de valor.

Para que raios serviria a natureza intocada se nós não estivermos
mais aqui?

Eu defendo a natureza até o ponto em que começa a misantropia. Porque
aí começa um terreno fértil para alucinações suicidas, terroristas e
apocaliptícas.

[]´s

André


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SUBJECT: Re: preservar ou não (era: misantropia (era : Sobre autopercepção (psicologia)))
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2003 13:47

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário
<belistas2@t...> escreveu

> Mas, dúvida cruel minha, onde levaria esse raciocínio?
Deveríamos
> preservar também o micróbio da varíola...? Não? Porque nos faz mal,
> evidentemente? Isso implica em que existirão casos limítrofes onde
essa
> filosofia se confunde. Mas não creio que a existência de zonas
cinzentas
> invalide a idéia principal, para zonas não tão cinzentas.
>


Por isso é preciso tomar cuidado com os "absolutos". É preciso haver
um compromisso entre os diversos valores e os recursos disponíveis.
Existe a necessidade de preservação, mas também existe a necessidade
de higiene, a necessidade de alimentos e casas. No meu entender
também deve ser válida uma hierarquia de prioridades de
sobrevivência, com os grandes mamíferos no topo e as bactérias no
fim. Senão alguém poderia argumentar que os recursos necessários para
se salvar uma única espécie mamífero poderia ser melhor empregado na
sobrevivência de mil espécies de bactérias. Não há valores absolutos
(exceto talvez o "direito adquirido" - o mundo pode acabar mas não se
mexe nos "direitos adquiridos"!)

[]´s

André



SUBJECT: Re: preservar ou não (era: misantropia (era : Sobre autopercepção (psicologia)))
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2003 14:50

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
> o mundo pode acabar mas não se mexe nos "direitos adquiridos"!)

Direito adquirido o pe'-grande do direito, pura lenda. Qdo muito
respeitam o ato juridico perfeito -- em epoca de quebra de regime ou
em periodo de guerra, nem isso. O resto, o resto e' conversa pra
enganar o 'polvo'.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: preservar ou não (era: misantropia (era : Sobre autopercepção (psicologia)))
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2003 15:11


Diria que até mesmo esses direitos, pois há situações onde dois ou
mais deles entram em rota de colisão, de forma que temos que escolher um
(ou nenhum). Haja visto o problema do aborto.

Belisário

At 17:50 01/08/03 +0000, you wrote:
>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
> > o mundo pode acabar mas não se mexe nos "direitos adquiridos"!)
>
>Direito adquirido o pe'-grande do direito, pura lenda. Qdo muito
>respeitam o ato juridico perfeito -- em epoca de quebra de regime ou
>em periodo de guerra, nem isso. O resto, o resto e' conversa pra
>enganar o 'polvo'.
>
>[]s,
>
>Roberto Takata



SUBJECT: Re: Batatas fritas e percepção..:-)
FROM: "Ronaldo Cordeiro" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2003 16:28

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
...
> Não sei que idade tem, mas não se lembra da banda Blitz, com o
Evandro
> Mesquita e a as duas moças no vocal (uma delas é a Fernada Abreu,
que hoje
> faz mais sucesso que o Evandro)? Eles cantavam "Você vai ter que me
amar" e
> a expressão "Ok, você venceu, batatas fritas.." virou mania..:-)
>


Correndo o risco de ser repreendido por discutir um assunto nada
científico na lista, faço uma pequena correção. O refrão era "você
não soube me amar". A propósito, o baterista da banda era o Lobão,
que depois foi fazer carreira solo.

E a Blitz não é tão velha assim, vai.

Ronaldo [se sentindo um coroa!]




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: misantropia (era: Sobre autopercepção (psicologia))
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/08/2003 16:30

André:
Pensamos de forma diametralmente oposta.
Considero os humanos apenas uma parte da natureza, um acidente biológico que
nos permitiu exercer um domínio sobre os elementos da natureza.
Não somos melhores ou piores que qualquer outro ser, vivo ou não, somos
constituidos de elementos naturais e com a morte, somos reciclados.
As baleias podem ser belas mas qualquer outro ser, qualquer outro animal tem
o mesmo direito à existência e o homem, de forma irracional, tenta
controlar, para o seu bem-estar, esses elementos.
Mas pode ter certeza: como outras milhares de espécies, seremos extintos e a
natureza seguirá seu caminho.

sds.,

silvio.
"André Roviralta Dias Baptista" wrote:
Olá Sílvio,

Leia com atenção o que eu escrevi:
"*se* eu tivesse que fazer uma *hipotética* opção "tudo ou
nada" entre a humanidade e a natureza"

Essa opção não existe, evidentemente. O homem não sobreviveria a uma
destruição total da natureza. Mas o homem provavelmente sobreviveria
mesmo a uma redução catastrófica da biodiversidade. Dependemos de um
número muito reduzido de plantas e animais para nosso sustento. Em
pouco tempo o homem terá condições de criar colônias permanentes no
espaço, e não me parece que a sobrevivência dessas colônias dependerá
da existência de leopardos-das-neves ou de baleias azuis.

Mas é muito triste que a questão ecológica seja reduzida ao seu
utilitarismo econômico. Advogo um preservacionismo motivado por
razões culturais e estéticas. A baleia-azul deve ser preservada
porque é bela.

Evidentemente, pessoas analfabetas e de barriga vazia dificilmente
vão se importar com a beleza das baleias. O maior problema ecológico
é a pobreza.

[]´s

André

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
<scordeiro@t...> escreveu
> Ô André:
>
> Olha o paradoxo aí!!!
> Se vc. fizesse opção pela humanidade (o que é trágico), como
viveria sem a
> natureza?
>
> Entenda que somos apenas parte (e insignificante) dela!!!
>
> Somos apenas o produto do mau-humor dos deuses!!!
>
> sds.,
>
> silvio.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Batatas fritas e percepção..:-)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/08/2003 16:48

Olá.

Correção recebida..:-) E a Blitz deve ser velha, para eu ter esquecido o refrão correto desse jeito..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Ronaldo Cordeiro
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 01, 2003 4:28 PM
Subject: [ciencialist] Re: Batatas fritas e percepção..:-)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
...
> Não sei que idade tem, mas não se lembra da banda Blitz, com o
Evandro
> Mesquita e a as duas moças no vocal (uma delas é a Fernada Abreu,
que hoje
> faz mais sucesso que o Evandro)? Eles cantavam "Você vai ter que me
amar" e
> a expressão "Ok, você venceu, batatas fritas.." virou mania..:-)
>


Correndo o risco de ser repreendido por discutir um assunto nada
científico na lista, faço uma pequena correção. O refrão era "você
não soube me amar". A propósito, o baterista da banda era o Lobão,
que depois foi fazer carreira solo.

E a Blitz não é tão velha assim, vai.

Ronaldo [se sentindo um coroa!]



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SUBJECT: Re: Batatas fritas e percepção..:-)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2003 16:49

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> Correção recebida..:-) E a Blitz deve ser velha, para eu ter
> esquecido o refrão correto desse jeito..:-)

Lá se vão 20 anos... Vcs são uma velharia. (Daqui a pouco vão querer
ressuscitar Bolas de Sebo, Língua de Trapo, Kid Vinil, João Penca e
os Miquinhos Amestrados e outras quinquilharias dos anos 80 -- alguns
ainda na ativa como os Titãs -- desde final dos 70! --, Lulu Santos e
outros recém-exumados como Kid Abelha e Capital Inicial. Assim
caminha o poperroque.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Batatas fritas e percep��o..:-)
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/08/2003 17:02

A Blitz é do início dos anos 80. O último LP da "primeira fase" foi lançado
em 1984. A banda se desfez oficialmente em 1986.

Mas, pelo que parece, eles continuam assombrando até hoje:
http://www.nqeventos.com.br/blitz.html

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, August 01, 2003 4:48 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Batatas fritas e percepção..:-)


Olá.

Correção recebida..:-) E a Blitz deve ser velha, para eu ter esquecido o
refrão correto desse jeito..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Ronaldo Cordeiro
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 01, 2003 4:28 PM
Subject: [ciencialist] Re: Batatas fritas e percepção..:-)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
...
> Não sei que idade tem, mas não se lembra da banda Blitz, com o
Evandro
> Mesquita e a as duas moças no vocal (uma delas é a Fernada Abreu,
que hoje
> faz mais sucesso que o Evandro)? Eles cantavam "Você vai ter que me
amar" e
> a expressão "Ok, você venceu, batatas fritas.." virou mania..:-)
>


Correndo o risco de ser repreendido por discutir um assunto nada
científico na lista, faço uma pequena correção. O refrão era "você
não soube me amar". A propósito, o baterista da banda era o Lobão,
que depois foi fazer carreira solo.

E a Blitz não é tão velha assim, vai.

Ronaldo [se sentindo um coroa!]



SUBJECT: Re: Batatas fritas e percepção..:-)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2003 17:41

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luna Bay - Alvaro Augusto"
> A Blitz é do início dos anos 80. O último LP da "primeira fase" foi
> lançado em 1984. A banda se desfez oficialmente em 1986.

E se refez tbm oficialmente em meados da decada passada - 1994.
Da' pra sacar q. sao do pleistoceno pela idade dos integrantes:
Evandro Mesquita, 51; Lobão, 46; Fernanda Abreu, 42 -- por
coincidencia a banda original tinha um Mesquita e uma Bulcao.

Mais nitido ainda pela idade dos fas:

Ronaldo Cordeiro, 95
Homero Oraculo, 102
Alvaro Almeida, 98

Mais velharia:
http://www.jt.estadao.com.br/suplementos/catv/2003/03/02/catv020.html

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Is there a future for discoveries?
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/08/2003 18:17

Caro Takata e demais colegas da lista,

Existem coisas que provavelmente permanecerão inconcebíveis para sempre aos
homens como, por exemplo, o infinito e os números imaginários.
Parece que o espaço físico é plano e infinito. O espaço infinito é real,
existente, mas inconcebível.
Os números imaginários não deveriam existir, pois não podemos imaginar um
número, que multiplicado por ele mesmo, resulte num número negativo. Mas
esqueceram de avisar a Matemática e a Física sobre este fato.
A nossa existência, ou mesmo a existência do universo, é algo inconcebível,
tanto quanto o infinito. Talvez a explicação de nossa existência esteja no
infinito. E o infinito existe! (*)
Um outro "quase infinito", real, aparentemente inatingível, mas concebível é
a velocidade da luz. Os paradoxos relacionados com a constância da
velocidade da luz nos conduzem a um universo matematicamente concebível,
embora bizarro.
Estes limites inatingíveis são como paredes que nos limitam como se
estivéssemos sendo personagens de um jogo virtual.

Conforme disse em outra thread, na minha concepção, a matéria nada mais é do
que um "nó", ou um "encaroçamento" de campos eletromagnéticos no domínio não
linear, formando partículas e estas, aglomerando-se, formando os átomos. Uma
vez que a matéria é, na verdade uma manifestação dos campos, tudo o que
existe são apenas os campos.
A massa inercial, seria uma "medida da dificuldade de se acelerar a
matéria". Por dificuldade, entenda-se "força". Mas o que é força?
É interessante considerarmos que a força é uma grandeza que **pode** ser
definida como uma consequência e não causa do movimento (contrariando o que
se ensina em muitas escolas).
Mas, antes da aceleração, vem o tempo e o movimento...
O tempo é inconcebível, assim como o espaço infinito.
A cada segundo, as nossas decisões podem alterar significativamente o
futuro, projetando-se um outro universo. Para cada presente, existem
infinitos futuros e portanto, infinitos universos possíveis.
Não sabemos se viajar para trás no tempo é possível. Não vejo que o problema
de "podermos assassinar os nossos pais" possa ser um impedimento para o
retorno ao tempo. Uma vez que olhando para o futuro poderíamos ter infinitos
universos, porque não, olhando para o passado, não poderíamos ter infinitos
passados? Se pudéssemos retornar ao passado e nos encontrar a nós mesmos
ainda crianças, estaremos alterando significativamente AQUELE passado, mas
não o passado de onde viemos. Estaríamos naquele instante, projetando um
outro futuro, assim como fazemos em nossa vida, a cada decisão tomada.

Tempo e movimento são entidades associadas. Se todos os corpos no Universo
fossem estáticos, o tempo não existiria.

Eu acredito que a dualidade onda-partícula, assim como o indeterminismo não
são inconcebíveis, mas desconhecidas pela maioria dos cientistas atuais,
assim como o movimento dos planetas era inconcebível antes de Newton.

A energia possui muitas formas, aparentemente distintas, mas todas elas se
resumem numa mesma entidade.
Por mais que tentemos (veja, por exemplo, no site do Leo
http://www.feiradeciencias.com.br/sala25/25_C02.asp), jamais iremos violar a
lei de conservação da energia.
Se você pensar bem, as formas de energia, como a Energia Química, Energia
Elétrica, Energia Elástica, etc..., do ponto de vista microscópico, somente
existem três energias: Energia do Campo Eletromagnético, a Energia Cinética
das Partículas Subatômicas e a Energia Gravitacional. Ora, se as partículas
são meros "encaroçamentos" dos campos eletromagnéticos, deformando também o
campo Gravitacional, estamos na verdade, falando da mesma coisa. Daí a
redução da energia a uma mesma entidade.

Será que a consciência é apenas o fruto de uma complexa rede neural dentro
de nossos cérebros? Ou será que existe uma ligação metafísica entre o nosso
cérebro e uma outra dimensão, formando a nossa consciência?
Como, conseguimos "nos enxergar", reconhecendo a nossa própria existência,
diferentemente dos animais? (aparentemente)

"Como os genes de um organismo sao dispostos espacial e temporalmente em
relacao a seu funcionamento? Como essa interacao se
traduz no fenotipo?"
Há algumas semanas eu estimei que em vinte anos, nós poderíamos ter um
supercomputador de baixíssimo custo, processando e simulando graficamente as
organelas de uma célula, dando-nos inclusive informações prévias de quais
genes deveriam ser alterados a fim de obtermos um determinado resultado
esperado. Nós poderíamos entender o mecanismo de funcionamento dos
ribossomos. Entenderíamos como este "fórmula 1" faz para ler tantas
sequências de aminoácidos em tão pouco tempo. Eu adoraria "dar uma olhada no
motor deste fórmula 1"...
Muito bem, com a notícia do bizarro e por nós desconhecido "microscópio de
um quilômetro", talvez eu deva reduzir este prazo de vinte para quinze anos,
ou talvez, até menos...


[]'s
Antonio Ferrão Neto

(*) Se eu fosse ultrapassar o muro da Ciência nesta lista, indo para o lado
religioso, eu poderia dizer que talvez o infinito fosse Deus, pois Deus é
infinito, uma vez que ele criou o Universo. Se víssemos (ou
compreendêssemos) a Deus, veríamos o infinito. A nossa existência seria
deflagrada e não mais existiríamos - Morreríamos! (Exodo 23:20)
Para não desvirtuarmos o caráter científico da lista, responderei
comentários a respeito desta nota apenas em pvt (a_ferrao"AT"terra.com.br ,
onde "AT" = @ - faço isso para evitar SPAMS).

-----Mensagem original-----
De: rmtakata [mailto:rmtakata@altavista.net]
Enviada em: segunda-feira, 21 de julho de 2003 16:55
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Is there a future for discoveries?


Uma lista nem de longe exaustiva de coisas a se descobrir:

- O que e' consciencia? Como ela e' gerada? Como o cerebro funciona?
Como os padroes de disparo sao convertidos em imagens, sons, cheiros
e outras percepcoes e sensacoes?

- Qual a origem da massa? O q. e' massa?

- O que e' energia? Como ela se converte nas mais diferentes formas?

- Qual a origem da vida? O q. e' vida? Ela pode ser sintetizada em
laboratorio?

- Como os genes de um organismo sao dispostos espacial e
temporalmente em relacao a seu funcionamento? Como essa interacao se
traduz no fenotipo?

- Existem mesmo 11 ou 12 dimensoes? A materia e' feita de cordas
vibrantes? Se sim, de q sao feitas essas cordas?

- Por q. as mulheres vao em dupla ao banheiro? Por q. elas insistem
em apertar o tubo da pasta de dentes pelo meio e nao pela
extremidade? O q. elas achariam se nos barbeassemos com o depilador
delas, como elas se depilam com os nossos barbeadores? Qual a origem
do sexo - como fenotipo e como troca genetica? Como os genes estao
envolvidos nas diferencas fenotipicas entre homens e mulheres? E o
ambiente?

- Qual a origem da linguagem? Existe um processo universal por tras
da comunicacao verbal humana?

- A natureza da realidade e' computacional?

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Viagem no Tempo
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/08/2003 18:17

Caro Belisário e demais colegas da lista,

A idéia de podermos ter infinitos futuros possíveis para um mesmo estado
presente é uma possibilidade viável, a menos que o Universo fosse
determinístico, ou seja, que todos os acontecimentos futuros pudessem ser
considerados como o resultado dos estados atuais. Em outras palavras, num
universo determinístico, se conhecêssemos todos as posições e velocidades de
todos as partículas do universo, assim como os campos de força
(eletromagnéticos e gravitacional), poderíamos, a princípio, prever todos os
estados futuros
Assim, se a nossa consciência for apenas o fruto de uma complexa rede
neural, bastaríamos conhecer todos os átomos que formam todos os neurônios
de nosso cérebro e então poderíamos até mesmo prever o que iríamos pensar no
futuro, inclusive as próximas palavras a serem escritas ou lidas nesta
mensagem. Num universo determinístico, todo o futuro depende das condições
iniciais, definidas no início dos tempos, talvez no big-bang. Toda a nossa
existência seria como um livro já escrito, contendo inclusive os nossos
pensamentos atuais. Nenhuma decisão ou consciência seria "original". Tudo já
estaria previamente definido.
Além disso, conhecendo-se os estados futuros, poderíamos, a princípio,
"caminhar para trás" no tempo, calculando-se regressivamente as posições de
cada átomo e determinando-se quais seriam os estados iniciais que poderiam
resultar num estado futuro, equivalente aos estados de nosso universo atual.
Ainda que de uma forma muito mais primitiva, isso é feito por peritos
policiais, quando eles reconstituem a trajetória de uma bala na cena de uma
crime, analisando as marcas deixadas pela bala.
Assim, embora não pudéssemos "mudar o passado", poderíamos "filmar"
quaisquer eventos do passado. Embora esta não fosse uma forma de viajarmos
no tempo, nós poderíamos conhecer o nosso passado.
Já em um universo não determinístico, parece que o nosso "livre arbítrio"
nos dá a chance de escolhermos sempre alternativas únicas, entre infinitos
futuros possíveis. Talvez a
Na Mecânica Quântica, este indeterminismo é considerado no escopo das
partículas subatômicas.
Mas é interessante notarmos que as equações diferenciais parciais não
lineares tornam-se absurdamente instáveis, quando modelamos as partículas
por métodos numéricos explícitos. Os resultados obtidos com o uso de métodos
implícitos mostram que pequeníssimas alterações nas condições iniciais (ou
condições de fronteira), alteram violentamente os resultados obtidos. Assim,
qualquer modelagem que descreva o comportamento destas partículas, neste,
escopo, resulta num caos praticamente indeterminado. Então, a origem deste
indeterminísmo seria, neste meu modelo, de origem matemática, não física.

[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: Roberto Belisário [mailto:belistas2@terra.com.br]
Enviada em: quinta-feira, 24 de julho de 2003 09:05
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Viagem no Tempo



Oi. Conheço pelo menos três vertentes de pesquisas sobre
partículas andando para trás no tempo:

Uma: Há uns dois anos vi um artigo científico que dizia que é
possível construir loops (anéis) fechados no espaço-tempo sem ferir a
teoria da relatividade geral (o que significa que parte do anel deve
representar uma viagem para trás no tempo), mas ainda não se havia provado
que era impossível construir loops como esses que ferissem a lei da
causalidade (tipo: um filho ir para o passado e matar a própria mãe) ou se
só eram possíveis loops que não ferissem essa lei. O título do artigo
envolvia a palavra "máquina do tempo", onde por "máquina do tempo",
tecnicamente, entende-se tal loop, sem querer dizer com isso uma máquina do
tempo tradicional à la H. G. Wells. Um loop fechado no espaço-tempo pode
significar muitas coisas, entre as quais partículas que viajam para o
passado e voltam para o presente, em loop infinito, mas não necessariamente
carregando informação. Há uma linha de pesquisa em relatividade teórica que
tenta demonstrar que loops com informação causal são imcompatíveis com a
teoria, ou que não são. Até onde eu sei, nenhuma das duas coisas foi
matematicamente demonstrada (a eliminação da possibilidade dos loops
causais é feita com argumentos de plausibilidade, do tipo: um filho não
pode ir ao passado e matar a mãe, porque isso não faz sentido. Mas
argumentos "shaking hands" são traiçoeiros).

Duas: as próprias antipartículas podem ser vistas como partículas
normais que viajam em direção ao passado. Quando detectamo-las, elas
manifestam-se como antipartículas que viajam na direção normal do tempo.
Isso é uma interpretação possível baseada nas simetrias presentes nas
expressões matemáticas da física das partículas.

Três: tem a hipótese dos táquions. Aqui não sei se vou falar tudo
certo, porque estou forçando minha memória. O pó é que algumas equações da
relatividade especial admitem soluções representando energias positivas e
negativas. Porém, em geral considera-se somente a energia positiva, pois só
ela que faz sentido em relatividade (em relatividade, a energia pode ser
associada à massa, e só há massa positiva, de forma que a energia também
tem que ser positiva). Mas alguns cientistas se sentiram incomodados com
essa restrição adicional ad hoc à teoria, e foram investigar o que
significa a energia negativa. Concluíram que pode ser interpretada como
representando partículas que viajam a velocidades maiores do que a da luz.
Mas isso, segundo eles, não vai contra a relatividade, porque ela prevê é
que a velocidade da luz seja uma barreira tanto para cima como para baixo.
Assim, os táquions viajam a velocidades maiores do que a da luz, mas não
podem jamais ultrapassar a velocidade da luz e transformarem-se em
partículas subluminais. Os táquions seriam partículas que viajam para trás
no tempo. Porém, um táquion nunca foi detectado. Tem um artigo antigo na
Ciência Hoje sobre isso.

Agora, tem que ver exatamente do que o Discovery está falando.

Inté,
Belisário

At 00:21 24/07/03 -0300, you wrote:
>Olá.
>
>Está passando no Discovery Channel no programa Fronteiras da Ciencia, a
>possibilidade de viajar no tempo, se não em pessoa, pelo menros enviar
>particulas para o passado, o que poderia representar enviar informação ao
>passado.
>
>Não compreendo a fisica descrita pelo fisico que propõe a teoria, seria
>interessante saber se o pessoal da lista pode destrinchar o assunto para
>nós, leigos..:-)
>
>O programa passa neste momento, 12:00 de 23 de 7 (00 de 24 de 7) mas deve
>repetir durante a semana.
>
>Um abraço.
>
>Homero


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SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Teoria eletromagnética não linear
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/08/2003 18:17

Caro Takata e demais colegas da lista,

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Takata:
>> Poem 'a baila onde? Aqui na lista? - O problema é a profundidade da
>> discussão.
>
>Aqui ou em outro lugar. Na lista, por exemplo, tem o Alvaro Augusto e
>o Prof. Leo, entre outros, q. manjam de calculo.

Sim, tenho certeza de que alguns colegas da lista conhecem bastante sobre
cálculo, mas parece-me que os tópicos de cálculo, necessários para a
resolução dos problemas que eu proponho, não são muito conhecidos ou
estudados aqui no Brasil.
Veja, por exemplo, a sequência de questões abaixo. As questões 1 e 2 são
consideradas "colegiais". Problemas equivalentes ao descrito na questão 3,
talvez sejam estudados em alguns cursos de algumas universidades
brasileiras. Já as demais questões, eu as proporia como um desafio para os
colegas da lista.
A matemática que utilizo para desenvolver o meu trabalho é basicamente a
mesma necessária para resolver o problema descrito na questão 7.

----------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------Questões:
----------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------
1) Oscilador Harmônico Simples Sem Amortecimento
Calcular a posição da massa em um sistema massa-mola, sendo a mola linear,
com uma força externa f(t), aplicada sobre a massa, nas condições de f(t)=0
e f(t)=sen(wt).

|
| +-------+
| | | f(t)
| ////// | Massa | --->
|------/Mola/-----| |
| ////// | |
| +-------+
+-------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------
2) Oscilador Harmônico Com Amortecimento
Calcular a posição da massa em um sistema massa-mola-amortecedor, sendo a
mola e o amortecedor lineares, com uma força externa f(t), aplicada sobre a
massa, nas condições de f(t)=0 e f(t)=sen(wt).

|
| ////// +-------+
|------/Mola/-----| |
| ////// | |
| | | f(t)
| +--- | Massa | --->
| | | | |
|------| |--------| |
| Amortecedor | |
| +--- +-------+
+-------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------
3) Oscilador Não-Linear Com Amortecimento
Calcular a posição da massa em um sistema massa-mola-amortecedor, sendo a
mola não linear e o amortecedor linear, com uma força externa f(t), aplicada
sobre a massa, nas condições de f(t)=0 e f(t)=sen(wt). Considere que o
coeficiente da mola seja, por exemplo, expresso por: k(x)=4-5*x^2+x^4, ou
que a equação diferencial a ser resolvida seja:

2 2 5
dx f(t) - 4*x + 5*x - x - 0.1* dx/dt
----- = ---------------------------------------
2 1
dt

(Constante do Amortecedor = 0.1; Massa = 1; "Constante da Mola" =
4-5*x^2+x^4)

| Mola Não Linear
| ////// +-------+
|------//////-----| |
| ////// | +---->
| | | f(t)
| +--- | Massa |
| | | | |
|------| |--------| |
| Amortecedor | |
| +--- +-------+
+-------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------
4) Dois Osciladores Acoplados Não-Lineares Com Amortecimento
Calcular as posições das duas massas em um sistema massa-mola-amortecedor de
segunda ordem, sendo as molas não lineares e os amortecedores lineares, com
uma força externa f(t), aplicada sobre a segunda massa, nas condições de
f(t)=0 e f(t)=sen(wt). Considere que o coeficiente da mola, por exemplo,
seja expresso por: k(x)=4-5*x^2+x^4.

|
| ////// +-------+ ////// +-------+
|------//////-----| |------//////-----| |
| ////// | | ////// | |
| | | | |
| +--- | | +--- | |
| | | | | | | | |
|------| |--------| |------| |--------| |
| | | | | | | | |
| +--- +-------+ +--- +-------+
+----------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------
5) N Osciladores Acoplados Não-Lineares Com Amortecimento, dispostos em
linha (1D).
Calcular as posições das N massas em um sistema massa-mola-amortecedor de
ordem N, sendo todas as molas iguais e não lineares e os amortecedores
lineares, com uma força externa fi(t), aplicada sobre cada massa. Considere
que o coeficiente da mola seja, por exemplo, expresso por: k(x)=4-5*x^2+x^4.

|
| ////// +-------+ ////// +-------+ //////
////// +-------+
|------//////-----| |------//////-----| |------//////-----
... ------//////-----| |
| ////// | | ////// | | //////
////// | |
| | | | |
| |
| +--- | | +--- | | +---
+--- | |
| | | | | | | | | | |
| | | |
|------| |--------| |------| |--------| |------| |--------
... ------| |--------| |
| | | | | | | | | | |
| | | |
| +--- +-------+ +--- +-------+ +---
+--- +-------+
+---------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------

Simplificando, daqui por diante, usaremos a notação:
|--o--o-- ... --o

----------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------
6) NxM Osciladores Acoplados Não-Lineares Com Amortecimento, dispostos em
forma de membrana (2D).
Calcular as posições das N*M massas em um sistema massa-mola-amortecedor de
ordem N*M, sendo todas as molas iguais e não lineares e os amortecedores
lineares, com uma força externa fij(t), aplicada sobre cada massa. Considere
que o coeficiente das molas sejam, por exemplo, expressos por:
k(x)=4-5*x^2+x^4.

Este problema modela um tecido. Neste caso, uma "bandeira" presa num mastro,
ou uma membrana com apenas um dos lados fixos:

|--o--o-- ... --o
| | | |
|--o--o-- ... --o
| | | |
|--o--o-- ... --o
| | | |
. . . .
. . . .
. . . .
| | | |
|--o--o-- ... --o
| | | |
|--o--o-- ... --o

----------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------
7) LxNxM Osciladores Acoplados Não-Lineares Com Amortecimento, dispostos em
forma de um material elástico volumétrico (3D).
Calcular as posições das L*N*M massas em um sistema massa-mola-amortecedor
de ordem L*N*M, sendo todas as molas iguais e não lineares e os
amortecedores lineares, com uma força externa fkij(t), aplicada sobre cada
massa. Considere que os coeficientes das molas sejam, por exemplo, expressos
por: k(x)=4-5*x^2+x^4.

Volumétrico 3D, fixo numa "parede":
. .
. .
|-- o--o-- ...
/ /|
|--o--o o ...
| | |/
|--o--o ...
. . .
. . .
. . .

----------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------


[]'s
Antonio Ferrão Neto





SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Relembrando o colegial
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/08/2003 18:17

Caros colegas da lista,

Este é um bom exemplo de uma péssima questão, entre muitas outras que são
formuladas nos exames vestibulares do Brasil.
Como bem notou o nosso colega Álvaro, o problema depende das dimensões do
objeto. As observações do Tarcisio e do Ronaldo também são relevantes. Mas
eu ainda acrescentaria que a resposta depende fortemente da distância em que
o objeto se encontra da lente da máquina fotográfica. Se o objeto estiver na
frente da câmera, a poucos centímetros, a imagem aparecerá muito mais
borrada do que se o objeto estiver a muitos metros de distância. Se a
distância for muito grande, e o objeto for suficientemente grande, a
impressão que teríamos é de que o objeto estaria quase parado e, nestas
condições, a imagem jamais sairia borrada, a menos que houvesse uma perda de
foco, alguma aberração, ou outros problemas muito bem conhecidos pelos
fotógrafos. Mas nada relacionado com o movimento relativo do objeto/câmera.
Na minha opinião, o cara que elaborou esta questão deveria ser demitido por
justa causa.
Mas infelizmente, estes caras são protegidos pelos mesmos esquemas daninhos
que cuidam de excluir da panela universitária todo o restante da sociedade
que também paga por ela. Trata-se de uma máfia, no pior sentido que esta
palavra pode ter.
E o coitado do vestibulando não tem nem o direito de se defender. Uma única
questão pode fazer uma grande diferença no resultado final do exame
vestibular. É por esta razão que eu não gosto de questões de múltipla
escolha. Numa questão dissertativa, eu responderia:
"Caro examinador idiota, a velocidade da Lua é altíssima (cerca de 3400
km/hr) e, quando fotografada, por exemplo, da Terra, a sua imagem nunca sai
borrada devido ao seu movimento. Foi respondendo a perguntas imbecis como
esta que o Sr. foi aprovado no vestibular?"
O problema é que "idiota" não é apenas este examinador, mas todos aqueles
que acreditam ou apóiam esta imbecil estrutura de ensino brasileiro.
Este modelo de "universidade de almanaque" nunca deu bons resultados, tanto
no Brasil, como em outros países que adotam este ridículo processo de
seleção, que é o vestibular. Os profissionais resultantes são bons
"resolvedores de charadas", "cantores de musiquinhas mneumônicas", mas
péssimos profissionais. O mundo real é muito diferente e distante destas
universidades.
Antes de reclamarmos do desemprego, devemos antes reclamar destas
universidades. E eu não me refiro apenas aos empregos dos profissionais de
nível superior, mas se a tecnologia nacional não é competitiva, as empresas
não sobrevivem e todos os seus funcionários tornam-se desempregados, desde o
faxineiro até o diretor presidente da empresa.

[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: rmtakata [mailto:rmtakata@altavista.net]
Enviada em: quinta-feira, 31 de julho de 2003 10:29
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Relembrando o colegial


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Que eu saiba não tem pegadinha não. É uma questão de vestibular.
> Resolvi do mesmo modo que vc ... mas não consta das alternativas.
> Talvez nossa idéia de que o objeto não possa se deslocar mais que
> 0,1mm esteja errada ... não seria essa a condição para a imagem no
> filme? E para tanto faltaria a geometria da questão!

Bem, existe a alternativa de q. houve falha no teste -- nao e' muito
raro isso, nao.

Claro, a alternativa de q. eu tivesse errado seria muito mais
provavel. Mas se o Prof. Leo resolveu do mesmo modo... Talvez esteja
faltando uma letra 'm' em algum lugar estrategico.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: RES:Cientistas_querem_microscópio_de__1_quilômetro_...
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/08/2003 18:17

Caro Ita e demais colegas da lista,

-----Mensagem original-----
De: itabajara vaz - UFRGS [mailto:itacbt@yahoo.com.br]

>>>É lixo sim. - Um lixão.
>>>As prefeituras poderiam fazer um acordo com o
>>>Estado para utilizarem os
>>>campi da USP como aterros sanitários. Pelo menos,
>>>teriam alguma
>>>utilidade
>>>para a comunidade (com muito poucas exceções).
>
>esta sua afirmacao eh um preconceito nao amparado
>pelos fatos..

Estamos numa democracia, não? Numa democracia, a simples opinião do povo
deve ser suficiente para definir o que deve ser feito, mesmo sendo esta
opinião um simples preconceito.
Sinto muito, mas numa democracia, o "achar" é suficiente. Se o povo ACHAR
que a USP não funciona, tem todo o direito de exigir um uso mais adequado
dos ativos da USP. É o que acontece com o dinheiro que você tem no seu
bolso. Se você ACHAR que deve gastar com alguma coisa, é o seu direito.
Sinceramente falando, na minha opinião, a maioria da população de São Paulo
não consegue enxergar grandes vantagens em se ter a USP (e eu me incluo
nesta maioria). Num plebiscito popular, eu acredito que a grande maioria
optaria por investimentos em Habitação, Transporte, Saúde, etc..., do que
sustentar a USP.
Eu, como cidadão paulistano e não absolutamente leigo na área científica,
não compro a USP. Não pagaria por ela. O meu voto seria pela sua extinção.


[]'s
Antonio Ferrão Neto




SUBJECT: Re: [ciencialist] RES:Cientistas_querem_microsc�pio_de__1_quil�metro_...
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2003 19:24

oi,
A coisa nao eh bem assim, na democracia representativa
o povo tem direito ao voto e a escolher seus
representantes. Assim decide o que acha correto ou
nao, decidindo o que deseja para o futuro. Entretanto
existem regras e leis a serem seguidas. Nao eh por que
o povo quer "justica com as proprias maos" ou "fim da
cobranca de impostos" que isto sera feito. Existem
procedimentos para o povo decidir o que deseja.
Voce acha que a "a maioria da população de São Paulo
não consegue enxergar" sem ter uma pesquisa de
opiniao sobre o assunto. Entao creio que isto eh
apenas uma opiniao pessoal.
Sobre investimento em saude, transporte, habitacao.
Nao sera que he investindo na USP que a populacao tera
mais saude, transporte e outras necessidades supridas.
Acho que voce he radical ao afirmar que a USP nao
fornece grandes vantagens para a populacao.
Eh certo que a USP, e outras universidades, apresentam
problemas, mas nao eh fechando que resolveremos estes
problemas. Ou depois disto iremos importar tecnicos
com capacidade para trabalhar nas funcoes que os
ex-estudantes da USP trabalham.

ita


> Estamos numa democracia, não? Numa democracia, a
> simples opinião do povo
> deve ser suficiente para definir o que deve ser
> feito, mesmo sendo esta
> opinião um simples preconceito.
> Sinto muito, mas numa democracia, o "achar" é
> suficiente. Se o povo ACHAR
> que a USP não funciona, tem todo o direito de exigir
> um uso mais adequado
> dos ativos da USP. É o que acontece com o dinheiro
> que você tem no seu
> bolso. Se você ACHAR que deve gastar com alguma
> coisa, é o seu direito.
> Sinceramente falando, na minha opinião, a maioria da
> população de São Paulo
> não consegue enxergar grandes vantagens em se ter a
> USP (e eu me incluo
> nesta maioria). Num plebiscito popular, eu acredito
> que a grande maioria
> optaria por investimentos em Habitação, Transporte,
> Saúde, etc..., do que
> sustentar a USP.
> Eu, como cidadão paulistano e não absolutamente
> leigo na área científica,
> não compro a USP. Não pagaria por ela. O meu voto
> seria pela sua extinção.
>
>
> []'s
> Antonio Ferrão Neto
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re:_sapos,_r�s_e_pererecas
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2003 19:49

ola,
creio que seja muito mais por habito alimentar, pois
varias especies de sapos nao sao venenosas...

ita
--- rmtakata <rmtakata@altavista.net> escreveu: > ---
Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro
> Antpack <sci@e...>
> > Qual a característica das rãs que as tornam
> comestíveis (ou
> > tragáveis) ao contrário de outros anfíbios????
>
> Uai e outros anfibios nao sao comestiveis?
>
> Muitos tEm substancias venenosas -- ao menos na pele
> -- q. podem
> torna'-los pouco convidativos para uma refeicao.
>
> [Resistindo 'a tentacao, em respeito 'as mocas q.
> frequentam esta
> lista, de fazer um trocadilho com pererecas...]
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Batatas fritas e percep��o..:-)
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 01/08/2003 19:59

Que isso Takata...


nesse tempo de biotecnologia em alta, eu quero eh ouvir os mutantes...


Pp.


----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 01, 2003 4:49 PM
Subject: [ciencialist] Re: Batatas fritas e percepção..:-)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> Correção recebida..:-) E a Blitz deve ser velha, para eu ter
> esquecido o refrão correto desse jeito..:-)

Lá se vão 20 anos... Vcs são uma velharia. (Daqui a pouco vão querer
ressuscitar Bolas de Sebo, Língua de Trapo, Kid Vinil, João Penca e
os Miquinhos Amestrados e outras quinquilharias dos anos 80 -- alguns
ainda na ativa como os Titãs -- desde final dos 70! --, Lulu Santos e
outros recém-exumados como Kid Abelha e Capital Inicial. Assim
caminha o poperroque.)

[]s,

Roberto Takata


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Batatas fritas e percep��o..:-)
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2003 20:03

puxa! todas foram bandas do fim da minha infancia e
inicio da adolescencia. assim vou ficar achando que ja
estou muito velho..
ita
--- "Pedro Paulo M. Chrispim"
<ppchrispim@bridge.com.br> escreveu: > Que isso
Takata...
>
>
> nesse tempo de biotecnologia em alta, eu quero eh
> ouvir os mutantes...
>
>
> Pp.
>
>
> ----- Original Message -----
> From: rmtakata
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, August 01, 2003 4:49 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Batatas fritas e
> percepção..:-)
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo"
> <oraculo@a...>
> > Correção recebida..:-) E a Blitz deve ser velha,
> para eu ter
> > esquecido o refrão correto desse jeito..:-)
>
> Lá se vão 20 anos... Vcs são uma velharia. (Daqui a
> pouco vão querer
> ressuscitar Bolas de Sebo, Língua de Trapo, Kid
> Vinil, João Penca e
> os Miquinhos Amestrados e outras quinquilharias dos
> anos 80 -- alguns
> ainda na ativa como os Titãs -- desde final dos 70!
> --, Lulu Santos e
> outros recém-exumados como Kid Abelha e Capital
> Inicial. Assim
> caminha o poperroque.)
>
> []s,
>
> Roberto Takata
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SUBJECT: Re: Batatas fritas e percepção..:-)
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2003 21:56

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>

> Lá se vão 20 anos... Vcs são uma velharia. (Daqui a pouco vão
querer
> ressuscitar Bolas de Sebo, Língua de Trapo, Kid Vinil, João Penca e
> os Miquinhos Amestrados e outras quinquilharias dos anos 80 --
alguns
> ainda na ativa como os Titãs -- desde final dos 70! --, Lulu Santos
e
> outros recém-exumados como Kid Abelha e Capital Inicial. Assim
> caminha o poperroque.)
>

Ainda na ativa? E os Stones? Lembro que quando os Stones reapareceram
no início dos anos 80, eu pensei, o que esses velhos estão fazendo
aí, tocando rock? Ocorre um fenômeno interessante de perspectiva a
medida que envelhecemos. Por exemplo, nos anos 70 a segunda guerra
parecia algo extremamente remoto para mim - mas agora vejo que meros
20 anos a separam do meu nascimento. As coisas antigas parecem mais
próximas.

[]'s

André



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Is there a future for discoveries?
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 01/08/2003 22:05

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
<a_ferrao@t...> escreveu
> Caro Takata e demais colegas da lista,
>
> Existem coisas que provavelmente permanecerão inconcebíveis para
sempre aos
> homens como, por exemplo, o infinito e os números imaginários.
> Parece que o espaço físico é plano e infinito. O espaço infinito é
real,
> existente, mas inconcebível.


O universo não tem no máximo um raio de 15 ou 20 bilhões de anos-luz?
Como então ele poderia ser infinito?

[]'s

André



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Is there a future for discoveries?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/08/2003 00:05

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
> O universo não tem no máximo um raio de 15 ou 20 bilhões de anos-
> luz? Como então ele poderia ser infinito?

E' o&#12288;Universo *visivel*. Mesmo pela teoria corrente, pode haver toda=

uma vasta regiao pra alem desses limites, mas simplesmente nao
teriamos noticias dela -- embora com o passar do tempo, esse
horizonte deva se espandir.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Batatas fritas e percepção..:-)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/08/2003 00:18

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
> Ocorre um fenômeno interessante de perspectiva a
> medida que envelhecemos. Por exemplo, nos anos 70 a segunda guerra
> parecia algo extremamente remoto para mim - mas agora vejo que
> meros 20 anos a separam do meu nascimento. As coisas antigas
> parecem mais próximas.

Acho q. e' porq. qdo se tem 5 anos, 20 anos sao nada menos do q. um
periodo 3 vezes mais longo do q ja' se viveu. Qdo se tem 80, e'
apenas um quarto.

Um trintao safado querendo grampear uma mocoila de 15 beira 'a
pedofilia, mas um quarentao namorando uma mulher de 25 nao desperta
ttas questoes.

20 anos para mim sao 75% do q ja' vivi.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] [RN] Mais bacterias
FROM: "Atheist" <evolutionrp@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/08/2003 01:02

Vou procurar a notícia em um local mais apropriado... a parte científica da
Folha me é desesperadora.

[]'s
Atheist

Nada em biologia faz sentido exceto à luz da Evolução (Dobzhansky)
----------------------------------------------------------------------------
--------



----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, August 01, 2003 1:12 PM
Subject: [ciencialist] [RN] Mais bacterias


Bactéria deixou herança no DNA humano

da Folha de S.Paulo

Segundo a teoria mais aceita, as mitocôndrias, organelas celulares
responsáveis pela energia em animais, seriam originárias de bactérias
antigas, incorporadas por organismos mais complexos. Cientistas
descobriram, no entanto, que a herança genética deixada por essas
bactérias, inclusive no homem, não se restringe à mitocôndria: as
proteínas bacterianas teriam se espalhado para outras partes da
célula.

O estudo, liderado por Martijn Huynen, do Centro Nacional de
Informática Molecular e Biomolecular da Holanda, estima que 1,7% das
proteínas do homem teria vindo dessas bactérias antigas, e a maior
parte delas (78%) não se encontra na mitocôndria.

"Além disso, é uma surpresa que só 14% das proteínas vindas dessas
bactérias sejam mitocondriais", disse Huynen, 39, à Folha. O estudo
saiu na "Science" (www.sciencemag.org).

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u9725.shtml

Cientistas acham nova bactéria em ambiente semelhante ao de Marte
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u9715.shtml


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: misantropia (era: Sobre autopercepção (psicologia))
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/08/2003 01:21

Olá.

Mas que caminho? Como sabe que há uma coisa como "caminho natural" ? Além disso, se a natureza seguir seu caminho, e daí? Que diferença faz para este universo ou mesmo para esta única galaxia de 100 bilhões de estrelas, entre 100 bilhões de galaxias? Extinguir toda vida na Terra ou não fará alguma diferença para este sistema solar? O Sol vai se incomodar com isso?

Ainda prefiro a forma humana de dar sentido a tudo isso..:-) Conceitos abstratos como bondade, solidariedade, crueldade, propósito, finalidade, curiosidade, etc me dão mais objetivo que um hipotético caminho "natural".

E ainda espero que não nos destruamos e que colonizemos a galaxia, e cada vez mais acumulemos conhecimento. Sem isso, e já que não tenho nenhuma ilusão religiosa ou mistica, este universo natural me pareceria aborrecido demais..:-)

Nossa espécie, talvez pelo efeito colateral do cérebro grande, talvez por necessidade evolucionária, vive para acumular conhecimento e dar sentido as suas ações. O que sobra, se eliminarmos isso? Um monte de seres vivos que não sabem que estão vivos, se devorando eternamente até a extinção em um planeta rochoso, na periferia de uma galaxia, orbitando um sol de 5ª grandeza? Acha isso mais importante ou mais belo que nossa visão de mundo? Eu não acho..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: silvio cordeiro
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 01, 2003 4:30 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: misantropia (era: Sobre autopercepção (psicologia))


André:
Pensamos de forma diametralmente oposta.
Considero os humanos apenas uma parte da natureza, um acidente biológico que
nos permitiu exercer um domínio sobre os elementos da natureza.
Não somos melhores ou piores que qualquer outro ser, vivo ou não, somos
constituidos de elementos naturais e com a morte, somos reciclados.
As baleias podem ser belas mas qualquer outro ser, qualquer outro animal tem
o mesmo direito à existência e o homem, de forma irracional, tenta
controlar, para o seu bem-estar, esses elementos.
Mas pode ter certeza: como outras milhares de espécies, seremos extintos e a
natureza seguirá seu caminho.

sds.,

silvio.
"André Roviralta Dias Baptista" wrote:
Olá Sílvio,

Leia com atenção o que eu escrevi:
"*se* eu tivesse que fazer uma *hipotética* opção "tudo ou
nada" entre a humanidade e a natureza"

Essa opção não existe, evidentemente. O homem não sobreviveria a uma
destruição total da natureza. Mas o homem provavelmente sobreviveria
mesmo a uma redução catastrófica da biodiversidade. Dependemos de um
número muito reduzido de plantas e animais para nosso sustento. Em
pouco tempo o homem terá condições de criar colônias permanentes no
espaço, e não me parece que a sobrevivência dessas colônias dependerá
da existência de leopardos-das-neves ou de baleias azuis.

Mas é muito triste que a questão ecológica seja reduzida ao seu
utilitarismo econômico. Advogo um preservacionismo motivado por
razões culturais e estéticas. A baleia-azul deve ser preservada
porque é bela.

Evidentemente, pessoas analfabetas e de barriga vazia dificilmente
vão se importar com a beleza das baleias. O maior problema ecológico
é a pobreza.

[]´s

André

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
<scordeiro@t...> escreveu
> Ô André:
>
> Olha o paradoxo aí!!!
> Se vc. fizesse opção pela humanidade (o que é trágico), como
viveria sem a
> natureza?
>
> Entenda que somos apenas parte (e insignificante) dela!!!
>
> Somos apenas o produto do mau-humor dos deuses!!!
>
> sds.,
>
> silvio.



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Anéis de saturno
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/08/2003 01:29

Mairan Macedo Teodoro enviou-me mensagem em PVT questionando a afirmação
que fiz sobre os anéis de Saturno, na mensagem:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/25941

"[...] Os gregos, por exemplo, sabiam que Saturno tem anéis muito antes
da
invenção do telescópio. Dois fatores devem ter contribuido para isso: os
céus
sem poluição do Peloponeso e o fato de não assistirem o programa do Jô
ou
lerem na cama.[...]"

>MAIRAN: Você poderia me dar as referências dessa afirmação?<

Mairan, confesso que citei de cabeça, sem conferir a fonte. Espero que o
Brudna não me expulse da Ciencialist por isso. Penso que a encontrei em
algum livro de óptica, mas não me lembro qual. Fui verificar agora na
web e não confirmei a informação em nenhuma fonte confiável. Isso não
quer dizer que não a tenha encontrado.

Uma página dedicada a - logo quem? - Immanuel Velikovsky, aquele dos
"Mundos em Colisão", traz citações a respeito do conhecimento da
existência dos anéis de Saturno por gregos e romanos. O documento
(referência abaixo) levanta duas hipóteses: (1) os anéis de Saturno
foram imaginados pelos gregos ou (2) os gregos e outros povos antigos
dispunham de lentes para observações astronômicas. Pelo que li, as
citações não permitem afirmar conclusivamente que os gregos sabiam da
existência de anéis circulares à volta do planeta.

Podemos verificar se a afirmação é razoável fazendo alguns cálculos. O
tamanho aparente de um objeto é dado por:

Ta = D*180*3600/(pi*d)

Onde:

Ta = tamanho aparente em segundos de arco
D = diâmetro do objeto
d = distância do objeto

Saturno está a 1.429.000.000 km de distância e tem um diâmetro de
120.536 km. Os anéis têm diâmetro de 280.000 km. Fazendo as contas,
temos:

Ta (Saturno) = 17.4 segundos de arco
Ta (anéis) = 40.4 segundos de arco

Aceitando que a resolução máxima do olho humano seja o dobro da visão
normal 20/20, uns poucos indivíduos poderiam distinguir estruturas com
30 segundos de arco. Assim, afirmar que algumas pessoas poderiam
enxergar os anéis de Saturno, especialmente se auxiliadas por algum
equipamento primitivo, não me parece absurdo.

O fato de ninguém ter visto os anéis depois dos gregos e antes de
Huygens é um pouco estranho. Será que as condições para a observação do
planeta eram diferentes há pouco mais de 2000 anos? Não sei dizer. Deixo
a pergunta para os astrônomos da lista.

Um abraço,
Colucci


Immanuel Velikovsky / The Rings of Saturn
http://www.varchive.org/itb/rings.htm





SUBJECT: Re: [ciencialist] [RN] Mais bacterias
FROM: "Atheist" <evolutionrp@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/08/2003 02:18

Encontrei o artigo da Science, mas aqui em casa não posso vê-lo... tentarei
outra hora do laboratório...

Gabaldón and Huynen, Reconstruction of the Proto-Mitochondrial Metabolism,
Science 2003 301: 609

[]'s
Atheist

Nada em biologia faz sentido exceto à luz da Evolução (Dobzhansky)
----------------------------------------------------------------------------
--------



----- Original Message -----
From: "Atheist" <evolutionrp@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, August 02, 2003 1:02 AM
Subject: Re: [ciencialist] [RN] Mais bacterias


> Vou procurar a notícia em um local mais apropriado... a parte científica
da
> Folha me é desesperadora.
>
> []'s
> Atheist
>
> Nada em biologia faz sentido exceto à luz da Evolução (Dobzhansky)
> --------------------------------------------------------------------------
--
> --------
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Friday, August 01, 2003 1:12 PM
> Subject: [ciencialist] [RN] Mais bacterias
>
>
> Bactéria deixou herança no DNA humano
>
> da Folha de S.Paulo
>
> Segundo a teoria mais aceita, as mitocôndrias, organelas celulares
> responsáveis pela energia em animais, seriam originárias de bactérias
> antigas, incorporadas por organismos mais complexos. Cientistas
> descobriram, no entanto, que a herança genética deixada por essas
> bactérias, inclusive no homem, não se restringe à mitocôndria: as
> proteínas bacterianas teriam se espalhado para outras partes da
> célula.
>
> O estudo, liderado por Martijn Huynen, do Centro Nacional de
> Informática Molecular e Biomolecular da Holanda, estima que 1,7% das
> proteínas do homem teria vindo dessas bactérias antigas, e a maior
> parte delas (78%) não se encontra na mitocôndria.
>
> "Além disso, é uma surpresa que só 14% das proteínas vindas dessas
> bactérias sejam mitocondriais", disse Huynen, 39, à Folha. O estudo
> saiu na "Science" (www.sciencemag.org).
>
> http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u9725.shtml
>
> Cientistas acham nova bactéria em ambiente semelhante ao de Marte
> http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u9715.shtml
>
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SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Is there a future for discoveries?
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/08/2003 09:16

Caro André,

Este é o raio do universo conhecido, composto por astros que emitem alguma
radiação, sendo que esta radiação já esteja alcançando a Terra.
Mas eu me refiro ao "espaço vazio", por onde os astros estão se afastando
uns dos outros (expandindo-se). As dimensões deste espaço vazio e físico não
são conhecidas. Não sabemos dizer se existe uma "parede" nos limites do
universo, ou se o espaço é ilimitado. Se não for infinito, "ele é bem
grandinho".
Alguns pesquisadores provaram, há alguns anos, que este espaço é plano e não
curvado, como supunham alguns.

[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: André Roviralta Dias Baptista [mailto:andrebaptista@hotmail.com]
Enviada em: sexta-feira, 1 de agosto de 2003 22:05
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RES: [ciencialist] Re: Is there a future for discoveries?


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
<a_ferrao@t...> escreveu
> Caro Takata e demais colegas da lista,
>
> Existem coisas que provavelmente permanecerão inconcebíveis para
sempre aos
> homens como, por exemplo, o infinito e os números imaginários.
> Parece que o espaço físico é plano e infinito. O espaço infinito é
real,
> existente, mas inconcebível.


O universo não tem no máximo um raio de 15 ou 20 bilhões de anos-luz?
Como então ele poderia ser infinito?

[]'s

André


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SUBJECT: RES: [ciencialist] RES:Cientistas_querem_microscópio_de__1_quilômetro_...
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 02/08/2003 09:16

Caro Ita e demais colegas da lista,

> oi,
>A coisa nao eh bem assim, na democracia representativa
>o povo tem direito ao voto e a escolher seus
>representantes. Assim decide o que acha correto ou
>nao, decidindo o que deseja para o futuro. Entretanto
>existem regras e leis a serem seguidas. Nao eh por que
>o povo quer "justica com as proprias maos" ou "fim da
>cobranca de impostos" que isto sera feito. Existem
>procedimentos para o povo decidir o que deseja.
>Voce acha que a "a maioria da população de São Paulo
>não consegue enxergar" sem ter uma pesquisa de
>opiniao sobre o assunto. Entao creio que isto eh
>apenas uma opiniao pessoal.

Numa democracia, "todo o poder emana do povo e em seu nome deve ser
exercido".
Quando, ao longo de muitos anos, tentativas e protestos, o governo não
funciona, enquanto o povo sofre sem empregos, sem moradias, sem comida, sem
saúse, sem educação, etc..., o povo acaba saindo nas ruas, tentando resolver
as coisas na base da porretada (o que quase nunca resolve). Você nunca ouviu
falar em revolução, MST, etc... ? Com relação ao fracasso que a USP
representa, basta a comunidade conscientizar-se de que muito dinheiro está
sendo investido num "saco sem fundo", para que as pessoas comecem a se
mobilizar contra esta enorme fraude que é a USP. Mas é preciso que alguém
diga: - O rei está nú !!!!.

>Eh certo que a USP, e outras universidades, apresentam
>problemas, mas nao eh fechando que resolveremos estes
>problemas. Ou depois disto iremos importar tecnicos
>com capacidade para trabalhar nas funcoes que os
>ex-estudantes da USP trabalham.

Você está brincando? Por incompetência desta estúpida universidade e de
muitas outras universidades brasileiras, o Brasil importa MUITA tecnologia,
o que é ainda pior do que importar técnicos.
Em todo este século de existência, a USP quase nunca foi capaz de evitar que
o Brasil importasse muita tecnologia. Então, para que pagarmos por esta
universidade imbecil? Pelo contrário, ao invés de promover a nossa
indústria, a USP fomenta a tecnologia estrangeira contra a nossa própria
indústria nacional.
A USP não apresenta problemas. A USP é o problema. Trata-se de uma modelo
universitário que mostrou-se inadequado às necessidades brasileiras. Possui
um enfoque absurdamente acadêmico e nenhum compromisso com o mundo real. A
maioria das empresas brasileras praticamente desconhecem a USP.
Você pode dizer o que quiser, mas o FATO é que a USP NÃO deu certo! A
Ciência e Tecnologia brasileira é um fracasso, reconhecido mundialmente,
salvo raras exceções. Somos compradores de tecnologia, pelo qual perdemos
grande parte de nossas divisas.
E quando eu falo da USP, refiro-me a uma locomotiva que traciona a maioria
das universidades brasileiras.

[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: itabajara vaz - UFRGS [mailto:itacbt@yahoo.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 1 de agosto de 2003 19:24
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist]
RES:Cientistas_querem_microscópio_de__1_quilômetro_...


oi,
A coisa nao eh bem assim, na democracia representativa
o povo tem direito ao voto e a escolher seus
representantes. Assim decide o que acha correto ou
nao, decidindo o que deseja para o futuro. Entretanto
existem regras e leis a serem seguidas. Nao eh por que
o povo quer "justica com as proprias maos" ou "fim da
cobranca de impostos" que isto sera feito. Existem
procedimentos para o povo decidir o que deseja.
Voce acha que a "a maioria da população de São Paulo
não consegue enxergar" sem ter uma pesquisa de
opiniao sobre o assunto. Entao creio que isto eh
apenas uma opiniao pessoal.
Sobre investimento em saude, transporte, habitacao.
Nao sera que he investindo na USP que a populacao tera
mais saude, transporte e outras necessidades supridas.
Acho que voce he radical ao afirmar que a USP nao
fornece grandes vantagens para a populacao.
Eh certo que a USP, e outras universidades, apresentam
problemas, mas nao eh fechando que resolveremos estes
problemas. Ou depois disto iremos importar tecnicos
com capacidade para trabalhar nas funcoes que os
ex-estudantes da USP trabalham.

ita


> Estamos numa democracia, não? Numa democracia, a
> simples opinião do povo
> deve ser suficiente para definir o que deve ser
> feito, mesmo sendo esta
> opinião um simples preconceito.
> Sinto muito, mas numa democracia, o "achar" é
> suficiente. Se o povo ACHAR
> que a USP não funciona, tem todo o direito de exigir
> um uso mais adequado
> dos ativos da USP. É o que acontece com o dinheiro
> que você tem no seu
> bolso. Se você ACHAR que deve gastar com alguma
> coisa, é o seu direito.
> Sinceramente falando, na minha opinião, a maioria da
> população de São Paulo
> não consegue enxergar grandes vantagens em se ter a
> USP (e eu me incluo
> nesta maioria). Num plebiscito popular, eu acredito
> que a grande maioria
> optaria por investimentos em Habitação, Transporte,
> Saúde, etc..., do que
> sustentar a USP.
> Eu, como cidadão paulistano e não absolutamente
> leigo na área científica,
> não compro a USP. Não pagaria por ela. O meu voto
> seria pela sua extinção.
>
>
> []'s
> Antonio Ferrão Neto
>
>
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SUBJECT: Re: RES:_[ciencialist]_RES:Cientistas_querem_microsc�pio_de__1_quil�metro_...
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 02/08/2003 23:23

ola,
voce esta transformando a conversa em uma agresao, nao
responderei mais.
ita
--- Antonio_Ferrão_Neto <a_ferrao@terra.com.br>
escreveu: > Caro Ita e demais colegas da lista,
>
> > oi,
> >A coisa nao eh bem assim, na democracia
> representativa
> >o povo tem direito ao voto e a escolher seus
> >representantes. Assim decide o que acha correto ou
> >nao, decidindo o que deseja para o futuro.
> Entretanto
> >existem regras e leis a serem seguidas. Nao eh por
> que
> >o povo quer "justica com as proprias maos" ou "fim
> da
> >cobranca de impostos" que isto sera feito. Existem
> >procedimentos para o povo decidir o que deseja.
> >Voce acha que a "a maioria da população de São
> Paulo
> >não consegue enxergar" sem ter uma pesquisa de
> >opiniao sobre o assunto. Entao creio que isto eh
> >apenas uma opiniao pessoal.
>
> Numa democracia, "todo o poder emana do povo e em
> seu nome deve ser
> exercido".
> Quando, ao longo de muitos anos, tentativas e
> protestos, o governo não
> funciona, enquanto o povo sofre sem empregos, sem
> moradias, sem comida, sem
> saúse, sem educação, etc..., o povo acaba saindo nas
> ruas, tentando resolver
> as coisas na base da porretada (o que quase nunca
> resolve). Você nunca ouviu
> falar em revolução, MST, etc... ? Com relação ao
> fracasso que a USP
> representa, basta a comunidade conscientizar-se de
> que muito dinheiro está
> sendo investido num "saco sem fundo", para que as
> pessoas comecem a se
> mobilizar contra esta enorme fraude que é a USP. Mas
> é preciso que alguém
> diga: - O rei está nú !!!!.
>
> >Eh certo que a USP, e outras universidades,
> apresentam
> >problemas, mas nao eh fechando que resolveremos
> estes
> >problemas. Ou depois disto iremos importar tecnicos
> >com capacidade para trabalhar nas funcoes que os
> >ex-estudantes da USP trabalham.
>
> Você está brincando? Por incompetência desta
> estúpida universidade e de
> muitas outras universidades brasileiras, o Brasil
> importa MUITA tecnologia,
> o que é ainda pior do que importar técnicos.
> Em todo este século de existência, a USP quase nunca
> foi capaz de evitar que
> o Brasil importasse muita tecnologia. Então, para
> que pagarmos por esta
> universidade imbecil? Pelo contrário, ao invés de
> promover a nossa
> indústria, a USP fomenta a tecnologia estrangeira
> contra a nossa própria
> indústria nacional.
> A USP não apresenta problemas. A USP é o problema.
> Trata-se de uma modelo
> universitário que mostrou-se inadequado às
> necessidades brasileiras. Possui
> um enfoque absurdamente acadêmico e nenhum
> compromisso com o mundo real. A
> maioria das empresas brasileras praticamente
> desconhecem a USP.
> Você pode dizer o que quiser, mas o FATO é que a USP
> NÃO deu certo! A
> Ciência e Tecnologia brasileira é um fracasso,
> reconhecido mundialmente,
> salvo raras exceções. Somos compradores de
> tecnologia, pelo qual perdemos
> grande parte de nossas divisas.
> E quando eu falo da USP, refiro-me a uma locomotiva
> que traciona a maioria
> das universidades brasileiras.
>
> []'s
> Antonio Ferrão Neto
>
> -----Mensagem original-----
> De: itabajara vaz - UFRGS
> [mailto:itacbt@yahoo.com.br]
> Enviada em: sexta-feira, 1 de agosto de 2003 19:24
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: [ciencialist]
>
RES:Cientistas_querem_microscópio_de__1_quilômetro_...
>
>
> oi,
> A coisa nao eh bem assim, na democracia
> representativa
> o povo tem direito ao voto e a escolher seus
> representantes. Assim decide o que acha correto ou
> nao, decidindo o que deseja para o futuro.
> Entretanto
> existem regras e leis a serem seguidas. Nao eh por
> que
> o povo quer "justica com as proprias maos" ou "fim
> da
> cobranca de impostos" que isto sera feito. Existem
> procedimentos para o povo decidir o que deseja.
> Voce acha que a "a maioria da população de São Paulo
> não consegue enxergar" sem ter uma pesquisa de
> opiniao sobre o assunto. Entao creio que isto eh
> apenas uma opiniao pessoal.
> Sobre investimento em saude, transporte, habitacao.
> Nao sera que he investindo na USP que a populacao
> tera
> mais saude, transporte e outras necessidades
> supridas.
> Acho que voce he radical ao afirmar que a USP nao
> fornece grandes vantagens para a populacao.
> Eh certo que a USP, e outras universidades,
> apresentam
> problemas, mas nao eh fechando que resolveremos
> estes
> problemas. Ou depois disto iremos importar tecnicos
> com capacidade para trabalhar nas funcoes que os
> ex-estudantes da USP trabalham.
>
> ita
>
>
> > Estamos numa democracia, não? Numa democracia, a
> > simples opinião do povo
> > deve ser suficiente para definir o que deve ser
> > feito, mesmo sendo esta
> > opinião um simples preconceito.
> > Sinto muito, mas numa democracia, o "achar" é
> > suficiente. Se o povo ACHAR
> > que a USP não funciona, tem todo o direito de
> exigir
> > um uso mais adequado
> > dos ativos da USP. É o que acontece com o dinheiro
> > que você tem no seu
> > bolso. Se você ACHAR que deve gastar com alguma
> > coisa, é o seu direito.
> > Sinceramente falando, na minha opinião, a maioria
> da
> > população de São Paulo
> > não consegue enxergar grandes vantagens em se ter
> a
> > USP (e eu me incluo
> > nesta maioria). Num plebiscito popular, eu
> acredito
> > que a grande maioria
> > optaria por investimentos em Habitação,
> Transporte,
> > Saúde, etc..., do que
> > sustentar a USP.
> > Eu, como cidadão paulistano e não absolutamente
> > leigo na área científica,
> > não compro a USP. Não pagaria por ela. O meu voto
> > seria pela sua extinção.
> >
> >
> > []'s
> > Antonio Ferrão Neto
> >
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Itabajara da Silva Vaz Junior
Hokkaido University
Sapporo - Japan


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [RN] O PARADOXO DO SUBMARINO
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/08/2003 02:35

Particularmente não concordo com as soluções dadas ao paradoxo do sub. Principalmente o que ocorreria nas imediações de um buraco negro. Ali, ao se sugado, ocorrem acelerações e em referenciais acelerados não vale o princípio de Arquimedes e sim o Empuxo Inercial de Newton como o demonstro em:
http://www.feiradeciencias.com.br/sala07/07_T04.asp

Aliás, como explico, o princípio de Arquimedes é um mero e obtuso caso particular do Empuxo de Newton.

[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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SUBJECT: Re: misantropia (era: Sobre autopercepção (psicologia))
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/08/2003 02:42

Oi Silvio

> Entenda que somos apenas parte (e insignificante) dela!!!
>
> Somos apenas o produto do mau-humor dos deuses!!!

manuel: Segundo Nietzsche, o homem "é a doença de pele da Terra".

Quanto a sermos insignificantes, bem, isso depende de uma conciência
cósmica que atribui às coisas um significado de acordo com algum
critério. particularmente, não creio que tal consciência exista.

Ademais, se formos levar em conta espaço e tempo, ou seja, tamanho e
duração, é bom que se diga que, entre o espaço de planck (a menor
medida "empírica" do espaço) e o tamanho do universo observável, o
corpo de um ser humano situa-se bem no meio. Quanto ao tempo, nossa
média de vida nos situa bem mais próximo do grande - a idade estimada
do universo, que é de 10-20 bilhões de anos - do que do pequeno - o
tempo de planck -. Em suma, numa escala logarítmica, não somos
tão "insignificantes" assim.

Do ponto de vista de Gaia, atualmente temos - ou em breve teremos -
tecnologia para salvá-la do impacto de um grande asteróide, impacto
este que, por pulverizar o Planeta ou ao alterar de uma forma radical
a sua órbita, poderia dar fim à vida na Terra. Por isso, não somos
tão "insignificantes".

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [RN] O PARADOXO DO SUBMARINO
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/08/2003 03:10

Sei não, pelo que recordo, logo assim que fiz o mundo, havia tb dois ramos de louro (esse que as muié põem nas carnes) sustentando não sei quem nessa pirâmide levitatória. Não sei pq vcs não incluíram esses ramos de louros?
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sexta-feira, 1 de agosto de 2003 13:17
Assunto: [ciencialist] Re: [RN] O PARADOXO DO SUBMARINO


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, TARCISIO BORGES <tbs97@f...>
> É do conhecimento comum que a Terra é plana e que está apoiada sobre
> quatro elefantes e estes é que estão apoiados sobre uma tartaruga.
> Esta, por sua vez, navega o cosmo.

Pronto, Andre',

o Borges vai em meu lugar no Show do Milhao.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Anéis de saturno
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/08/2003 03:26

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Colucci Jr."
<j.colucci@r...> escreveu

> "[...] Os gregos, por exemplo, sabiam que Saturno tem anéis muito
antes
> da
> invenção do telescópio. Dois fatores devem ter contribuido para
isso: os
> céus
> sem poluição do Peloponeso e o fato de não assistirem o programa do

> ou
> lerem na cama.[...]"
>
> >MAIRAN: Você poderia me dar as referências dessa afirmação?<

Manuel: Como, na Grécia Antiga, viadagem era coisa normal, isto é,
ninguém dispensava um anel de couro, as pessoas, por conseguinte,
vislumbravam o céu noturno sem nenhum preconceito, muito pelo
contrário: os anéis de Saturno eram vistos com muita naturalidade.

Eheheh! Essa foi sem graça.
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Teoria eletromagnética não linear
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/08/2003 04:13

Questões propostas pelo Antonio Ferrão Neto:

Comentário inicial: Numa mensagem 'puro texto' teremos algumas dificuldades na apresentação, assim sendo, durante a exposição teremos de fazer algumas 'notações' um tanto esdrúxulas, tais como # (para derivada parcial); $(para a variável qsi); S(para integral); S$$o (significará integral definida entre $o e $) etc.

Posto isso e considerado conhecidas as definições clássicas para os sistemas mecânicos oscilatórios, as questões sobre oscilador livre e com amortecimento, com amortecimento excitado por força periódica, conceito de impedância mec^nica, as oscilações forçadas, significado físico das componentes reativas, a analogia dinâmica etc., podendo-se chegar facilmente às membranas, prescindem da seguinte introdução:

Sob o ponto de vista formal, podemos estudar os sistemas oscilatórios com o auxílio das equações de Lagrange, bastando para isso representar as forças inerciais armazenadas ou dissipadas no sistema , T, A e U de maneira conveniente. Os sistemas complexos, formados por osciladores acoplados, são tb estudados dessa maneira. Sabemos que as equações de Lagrange exprimem o fato físico de que para alterar a energia total de um sistema isolado, há necessidade de concurso de forças externas. É possível calcular as energias como as integrais das forças que atuam no sistema e, inversamente, calcular as forças que agem no sistema como a diferencial das energias.
Para uma massa puntiforme, vale a relação:
d(#T/#v)/dt + #A/#v + #U/#$ = F (chamemos de eq.01) - (não estranhe! veja convenção acima).
Na eq.01, A é a função de dispersão de Rayleigh e representa a grandeza das perdas de energia por atrito. Quando o atrito é fluido, isto é, viscoso, vale a expressão:
Fr = r.v e então, A = (1/2).r.v^2
Quando a massa puntiforme pode oscilar em torno de uma posição de equilíbrio permanecendo a ela ligado por uma rigidez 's', valem as expressões:
U = (1/2).s.$^2 ; T = (1/2).Mm.v^2 e então,

d[#(Mm.v^2/2)/#v] + #(r.v^2/2)/#v + #(s.$^2/2)/d$ = F
ou
Mm.$** + r.$* + s.$ = F (eq.02) [$** - leia $ dois pontos, notação de Leibnitz para derivada segunda]
A equação acima exprime tão somente o balanço total das forças e fisicamente tem-se que a força F que age no sistema é, em cada instante, igual à soma das forças de inércia Fm mais a força de atrito Fr, mais as forças elásticas Fs. Então:
Fm + Fr + Fs = F (para comentários sobre as forças de inércias nascidas da mudança de referencial veja artigo completo na Sala 19 do Imperdível ; www.feiradeciencias.com.br/sala19/index19.asp , em particular veja o Teorema de Poisson e as forças derivadas dele Coriolis e centrífuga).

e o polígono de forças deve fechar-se. Observamos que a expressão acima é a tradução mecânica, da lei dos nós de Kirchhoff.

Ufa, cansei .... amanhã se toparem continuo e resolvo as duas primeiras questões ... mas, ainda falta um outro tanto dessa introdução para chegarmos lá e começar a usar os casos particulares.

[]'
Léo

======================
De: "Antonio Ferrão Neto" ----------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------Questões:
----------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------
1) Oscilador Harmônico Simples Sem Amortecimento
Calcular a posição da massa em um sistema massa-mola, sendo a mola linear,
com uma força externa f(t), aplicada sobre a massa, nas condições de f(t)=0
e f(t)=sen(wt).

|
| +-------+
| | | f(t)
| ////// | Massa | --->
|------/Mola/-----| |
| ////// | |
| +-------+
+-------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------
2) Oscilador Harmônico Com Amortecimento
Calcular a posição da massa em um sistema massa-mola-amortecedor, sendo a
mola e o amortecedor lineares, com uma força externa f(t), aplicada sobre a
massa, nas condições de f(t)=0 e f(t)=sen(wt).

|
| ////// +-------+
|------/Mola/-----| |
| ////// | |
| | | f(t)
| +--- | Massa | --->
| | | | |
|------| |--------| |
| Amortecedor | |
| +--- +-------+
+-------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------
3) Oscilador Não-Linear Com Amortecimento
Calcular a posição da massa em um sistema massa-mola-amortecedor, sendo a
mola não linear e o amortecedor linear, com uma força externa f(t), aplicada
sobre a massa, nas condições de f(t)=0 e f(t)=sen(wt). Considere que o
coeficiente da mola seja, por exemplo, expresso por: k(x)=4-5*x^2+x^4, ou
que a equação diferencial a ser resolvida seja:

2 2 5
dx f(t) - 4*x + 5*x - x - 0.1* dx/dt
----- = ---------------------------------------
2 1
dt

(Constante do Amortecedor = 0.1; Massa = 1; "Constante da Mola" =
4-5*x^2+x^4)

| Mola Não Linear
| ////// +-------+
|------//////-----| |
| ////// | +---->
| | | f(t)
| +--- | Massa |
| | | | |
|------| |--------| |
| Amortecedor | |
| +--- +-------+
+-------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------
4) Dois Osciladores Acoplados Não-Lineares Com Amortecimento
Calcular as posições das duas massas em um sistema massa-mola-amortecedor de
segunda ordem, sendo as molas não lineares e os amortecedores lineares, com
uma força externa f(t), aplicada sobre a segunda massa, nas condições de
f(t)=0 e f(t)=sen(wt). Considere que o coeficiente da mola, por exemplo,
seja expresso por: k(x)=4-5*x^2+x^4.

|
| ////// +-------+ ////// +-------+
|------//////-----| |------//////-----| |
| ////// | | ////// | |
| | | | |
| +--- | | +--- | |
| | | | | | | | |
|------| |--------| |------| |--------| |
| | | | | | | | |
| +--- +-------+ +--- +-------+
+----------------------------------------------------------

----------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------
5) N Osciladores Acoplados Não-Lineares Com Amortecimento, dispostos em
linha (1D).
Calcular as posições das N massas em um sistema massa-mola-amortecedor de
ordem N, sendo todas as molas iguais e não lineares e os amortecedores
lineares, com uma força externa fi(t), aplicada sobre cada massa. Considere
que o coeficiente da mola seja, por exemplo, expresso por: k(x)=4-5*x^2+x^4.

|
| ////// +-------+ ////// +-------+ //////
////// +-------+
|------//////-----| |------//////-----| |------//////-----
... ------//////-----| |
| ////// | | ////// | | //////
////// | |
| | | | |
| |
| +--- | | +--- | | +---
+--- | |
| | | | | | | | | | |
| | | |
|------| |--------| |------| |--------| |------| |--------
... ------| |--------| |
| | | | | | | | | | |
| | | |
| +--- +-------+ +--- +-------+ +---
+--- +-------+
+---------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------

Simplificando, daqui por diante, usaremos a notação:
|--o--o-- ... --o

----------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------
6) NxM Osciladores Acoplados Não-Lineares Com Amortecimento, dispostos em
forma de membrana (2D).
Calcular as posições das N*M massas em um sistema massa-mola-amortecedor de
ordem N*M, sendo todas as molas iguais e não lineares e os amortecedores
lineares, com uma força externa fij(t), aplicada sobre cada massa. Considere
que o coeficiente das molas sejam, por exemplo, expressos por:
k(x)=4-5*x^2+x^4.

Este problema modela um tecido. Neste caso, uma "bandeira" presa num mastro,
ou uma membrana com apenas um dos lados fixos:

|--o--o-- ... --o
| | | |
|--o--o-- ... --o
| | | |
|--o--o-- ... --o
| | | |
. . . .
. . . .
. . . .
| | | |
|--o--o-- ... --o
| | | |
|--o--o-- ... --o

----------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------
7) LxNxM Osciladores Acoplados Não-Lineares Com Amortecimento, dispostos em
forma de um material elástico volumétrico (3D).
Calcular as posições das L*N*M massas em um sistema massa-mola-amortecedor
de ordem L*N*M, sendo todas as molas iguais e não lineares e os
amortecedores lineares, com uma força externa fkij(t), aplicada sobre cada
massa. Considere que os coeficientes das molas sejam, por exemplo, expressos
por: k(x)=4-5*x^2+x^4.

Volumétrico 3D, fixo numa "parede":
. .
. .
|-- o--o-- ...
/ /|
|--o--o o ...
| | |/
|--o--o ...
. . .
. . .
. . .

----------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------


[]'s
Antonio Ferrão Neto




SUBJECT: Re: Batatas fritas e percepção..:-)
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/08/2003 05:10

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu

> Lá se vão 20 anos... Vcs são uma velharia. (Daqui a pouco vão
querer ressuscitar Bolas de Sebo, Língua de Trapo, Kid Vinil, João
Penca e os Miquinhos Amestrados e outras quinquilharias dos anos 80 --
alguns ainda na ativa como os Titãs -- desde final dos 70! --, Lulu
Santos e outros recém-exumados como Kid Abelha e Capital Inicial.
Assim caminha o poperroque.)

Manuel: Só por que tem apenas 26,6666.... aninhos pensa que pode
esnobar nós, os mais maduros, vividos e sexualmente experientes da
Ciencialist? Olha o respeito, "menino"! :-(

Saiba que vivi a época de ouro do rock nacional, essa turma criativa
que foi Rita lee (não, essa apareceu um pouco antes), Lobão, Cazuza,
Legião Urbana, etc. Ao passo que você, nessa fase acrítica da vida
que é a adolescência, submeteu-se e assimilou todo esse ruído que
veio depois, música sertaneja e pagode, ô merda! Merda igual só mesmo
o Renato e seus "Blue keeps", jerry Adriano, Vanderley Cardoso e
outras velharias da época do Colucci.

Abraços,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: misantropia (era: Sobre autopercepção (psicologia))
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 03/08/2003 06:07

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
<scordeiro@t...> escreveu

<<As baleias podem ser belas mas qualquer outro ser, qualquer outro
animal tem o mesmo direito à existência...>>

Manuel: Uma cavala, um pargo, um cará tilápia e um tucunaré têm o
mesmo direito a existência? (Claro que a espécie tem, mas estou me
referindo é ao indivíduo.)

Rapaz, uma coisa que me entristece é essa hipocrisia gastronômica dos
humanos.

Essa rapaz, Dr. Silvio Cordeiro, o maior muquequeiro do Estado do
Espírito Santo, ninguém como ele sabe preparar melhor um peixe -
qualquer peixe - seja cozido, frito ou assado. Ele próprio pesca,
mata, extripa, tempera e tasca na caçarola, com requintes de
crueldade, por isso que fica gostoso.

o que me estranha é esse discurso "pan" dele em prol do "direito à
existência" de todos os seres vivos. Silvio, se emende! :-))

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: misantropia (era: Sobre autopercepção (psicologia))
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: "Conversa de Botequim" <conversa_de_botequim@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/08/2003 13:15

"Manuel Bulcão" wrote:

Uma cavala, um pargo, um cará tilápia e um tucunaré têm o mesmo direito a
existência? (Claro que a espécie tem, mas estou me referindo é ao
indivíduo.)

Rapaz, uma coisa que me entristece é essa hipocrisia gastronômica dos
humanos.

Essa rapaz, Dr. Silvio Cordeiro, o maior muquequeiro do Estado do Espírito
Santo, ninguém como ele sabe preparar melhor um peixe - qualquer peixe -
seja cozido, frito ou assado. Ele próprio pesca, mata, extripa, tempera e
tasca na caçarola, com requintes de crueldade, por isso que fica gostoso.
o que me estranha é esse discurso "pan" dele em prol do "direito à
existência" de todos os seres vivos. Silvio, se emende! :-))

Manoel: Realmente sua virulenta idiosincrasia com relação a esse pobre
aposentado só se compara à admiração que tenho (às vezes) pelo brilho do seu
raciocinar.

Vamos por partes, como diria Jack: (adoro esse lugar comum):

O Dr. anteposto ao meu nome que, por completo é silvio cordeiro filho,
cordeiro sangue-bom das plagas de Goiana (aí de suas bandas) onde afrontas
eram respondidas com chumbo, já mostra seu sarcasmo.

E dele, rio, prezado Manoel: em eras neolíticas de minha vida, ganhei um
título similar desse, de um boteco chamado American Association of Cost
Engineeers.

A moqueca é feita em panelas de barro, as "caçarolas" são apenas as esposas
dos "calderões", não integram as cozinhas capixabas. e o "requintes de
crueldade" apenas confirma e endossa sua ironia antidemocrática lastreada em
minha aversão à incoerência do homem do boné.

Para com isso, acalme-se, tome uma "danada", hoje é domingo, apenas, peço, a
dama de vermelho, sentada à direita do balcão, a de olhos buliçosos e um
copo de guaraná-com-gelo, fingindo ser uisque, é caça do meu sertão:
acautele-se.

Espero que inda possa, um dia, assumir o fogo do boteco e fazer pra todos,
um sururu "alí na mesa" como bem sabem os baianos dizer, em honra de nosso
supremo Nada.

sds.,

silvio.



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: misantropia (era: Sobre autopercepção (psicologia))
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/08/2003 13:51

manuel: Segundo Nietzsche, o homem "é a doença de pele da Terra".

Então pronto! É só chamar um dermatologista!

[]'
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: Manuel Bulcão [mailto:manuelbulcao@uol.com.br]
Enviada em: domingo, 3 de agosto de 2003 02:43
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: misantropia (era: Sobre autopercepção
(psicologia))


Oi Silvio

> Entenda que somos apenas parte (e insignificante) dela!!!
>
> Somos apenas o produto do mau-humor dos deuses!!!

manuel: Segundo Nietzsche, o homem "é a doença de pele da Terra".

Quanto a sermos insignificantes, bem, isso depende de uma conciência
cósmica que atribui às coisas um significado de acordo com algum
critério. particularmente, não creio que tal consciência exista.

Ademais, se formos levar em conta espaço e tempo, ou seja, tamanho e
duração, é bom que se diga que, entre o espaço de planck (a menor
medida "empírica" do espaço) e o tamanho do universo observável, o
corpo de um ser humano situa-se bem no meio. Quanto ao tempo, nossa
média de vida nos situa bem mais próximo do grande - a idade estimada
do universo, que é de 10-20 bilhões de anos - do que do pequeno - o
tempo de planck -. Em suma, numa escala logarítmica, não somos
tão "insignificantes" assim.

Do ponto de vista de Gaia, atualmente temos - ou em breve teremos -
tecnologia para salvá-la do impacto de um grande asteróide, impacto
este que, por pulverizar o Planeta ou ao alterar de uma forma radical
a sua órbita, poderia dar fim à vida na Terra. Por isso, não somos
tão "insignificantes".

Abraços,
Manuel Bulcão


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http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
Para sair da lista envie um mail para
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SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Teoria eletromagnética não l inear
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/08/2003 16:51

Caro Leo e demais colegas da lista,

Muito obrigado pelo seu interesse em resolver estas questões. Vejamos até
onde chegamos. Acho que esta poderá uma thread muito proveitosa no sentido
de ampliar ou fortalecer o conhecimento mecânico/matemático da turma da
lista.

-----Mensagem original-----
De: Luiz Ferraz Netto [mailto:leobarretos@uol.com.br]
Enviada em: domingo, 3 de agosto de 2003 04:13

Questões propostas pelo Antonio Ferrão Neto:

>Comentário inicial: Numa mensagem 'puro texto' teremos algumas dificuldades
na apresentação, assim sendo, durante a
> exposição teremos de fazer algumas 'notações' um tanto esdrúxulas, tais
como # (para derivada parcial); $(para a variável
>qsi); S(para integral); S$$o (significará integral definida entre $o e $)
etc.

É verdade, o "puro texto" é realmente um problema.
Mesmo utilizando as notações matemáticas que já nos são familiares, as
expressões resultantes seriam esdrúxulas. Se utilizarmos uma notação também
esdrúxula, as expressões resultantes serão "esdruxulas ao quadrado". Pouca
gente na lista iria entender as expressões. Além disso, precisaríamos de um
papel tamanho A0 para escrever as equações. Algumas vezes a quebra de página
estraga um bem-intencionado desenho ou equação, como aconteceu na questão 5
que propus. Tudo isso pode colaborar para a introdução de erros, além de
dificultar a detecção dos mesmos.
Nas conversas que mantenho com os "gringos", eu costumo escrever fórmulas
diretamente no MS Word, utilizando o Equation Editor (que vem junto com o
Office - é só instalar), e depois converto os arquivos para o formato adobe
(.pdf), para evitar o problema deles não terem o Equation Editor instalado
no Word da máquina deles (neste caso, as equações não apareceriam e os
espaços ficariam em branco). O Equation Editor é fácil de se trabalhar e
instalar, mas existem muitos professores renomados no exterior que não
dominam a microinformática, embora sejam brilhantes matemáticos. O formato
.pdf é muito portátil, sendo também reconhecido no mundo Unix/Linux.
Entretanto, nesta lista, não poderíamos trocar arquivos. Uma outra
possibilidade talvez fosse abrirmos uma página na web e publicarmos os
arquivos. Talvez isso possa funcionar melhor. Mas faça da maneira que você
achar melhor. Eu me esforçarei para interpretar e validar os seus
equacionamentos passo a passo.
Só mais um detalhe em relação à notação: Normalmente, o uso de notação
matricial pode simplificar enormemente o equacionamento, quando tratamos de
sistemas mecânicos acoplados.

>Posto isso e considerado conhecidas as definições clássicas para os
sistemas mecânicos oscilatórios, as questões sobre
>oscilador livre e com amortecimento, com amortecimento excitado por força
periódica, conceito de impedância mec^nica, as
>oscilações forçadas, significado físico das componentes reativas, a
analogia dinâmica etc., podendo-se chegar facilmente às
>membranas, prescindem da seguinte introdução:

Quando um professor, ou autor, diz ou escreve "facilmente", eu sempre fico
desconfiado ... :-)


>Sob o ponto de vista formal, podemos estudar os sistemas oscilatórios com o
auxílio das equações de Lagrange, bastando para
>isso representar as forças inerciais armazenadas ou dissipadas no sistema ,
T, A e U de maneira conveniente. Os sistemas
>complexos, formados por osciladores acoplados, são tb estudados dessa
maneira. Sabemos que as equações de Lagrange exprimem
>o fato físico de que para alterar a energia total de um sistema isolado, há
necessidade de concurso de forças externas. É
>possível calcular as energias como as integrais das forças que atuam no
sistema e, inversamente, calcular as forças que agem
>no sistema como a diferencial das energias.
>Para uma massa puntiforme, vale a relação:
>d(#T/#v)/dt + #A/#v + #U/#$ = F (chamemos de eq.01) - (não estranhe! veja
convenção acima).
>Na eq.01, A é a função de dispersão de Rayleigh e representa a grandeza
das perdas de energia por atrito. Quando o atrito é
>fluido, isto é, viscoso, vale a expressão:
>Fr = r.v e então, A = (1/2).r.v^2
>Quando a massa puntiforme pode oscilar em torno de uma posição de
equilíbrio permanecendo a ela ligado por uma rigidez 's',
>valem as expressões:
>U = (1/2).s.$^2 ; T = (1/2).Mm.v^2 e então,
>
>d[#(Mm.v^2/2)/#v] + #(r.v^2/2)/#v + #(s.$^2/2)/d$ = F
>ou
>Mm.$** + r.$* + s.$ = F (eq.02) [$** - leia $ dois pontos, notação de
Leibnitz para derivada segunda]
>A equação acima exprime tão somente o balanço total das forças e
fisicamente tem-se que a força F que age no sistema é, em
>cada instante, igual à soma das forças de inércia Fm mais a força de atrito
Fr, mais as forças elásticas Fs. Então:
>Fm + Fr + Fs = F (para comentários sobre as forças de inércias nascidas da
mudança de referencial veja artigo completo na
>Sala 19 do Imperdível ; www.feiradeciencias.com.br/sala19/index19.asp , em
particular veja o Teorema de Poisson e as forças
>derivadas dele Coriolis e centrífuga).
>
>e o polígono de forças deve fechar-se. Observamos que a expressão acima é a
tradução mecânica, da lei dos nós de Kirchhoff.

Apenas para não nos perdermos no meio do caminho, acho importante definirmos
desde já as variáveis T, A, U, v, Mm, r, F, Fm, Fr, Fs (estas últimas já
definidas:"a força F que age no sistema é, em cada instante, igual à soma
das forças de inércia Fm mais a força de atrito Fr, mais as forças elásticas
Fs" - falta fazer isso com as demais variáveis).

Sobre o formalismo lagrangeano:

Em termos de resultados, as análise lagrangeana e newtoniana devem ser
equivalentes para qualquer sistema mecânico.
O formalismo newtoniano enfatisa as forças externas que agem sobre o corpo,
enquanto que o formalismo de Lagrange manipula somente as energias potencial
e cinética que são grandesas escalares. Uma importante propriedade do método
é que o conceito de força não entra no formalismo lagrangeano. Na thread
paralela ("Is there a future for discoveries?") eu comentei que é possível
entendermos o universo sem utilizarmos o conceito de força. Estava
referindo-me a um universo totalmente descrito pelo formalismo lagrangeano.
O formalismo newtoniano é bem mais popular, mas eu particularmente sou muito
fã do formalismo lagrangeano (tenho até uma cópia original da monumental
obra de Lagrange, "Mecanique Analytique", de 1788). A maioria dos cientistas
estão mais acostumados a pensar em sistemas mecânicos em termos de
quantidades vetoriais como força, velocidade, aceleração, momento angular,
torque, etc., mas no formalismo lagrangeano as equações de movimento são
obtidas inteiramente em termos de operações escalares no espaço de
configurações.
Outro aspecto importante da analogia força versus energia é que em situações
onde não é possível explicitar todas as forças agindo sobre o corpo, ainda é
possível obter expressões para as energias cinética e potencial.
Uma vez que a energia é uma quantidade escalar, a função lagrangeana de um
sistema é invariante considerando-se as transformações de coordenadas.
Portanto, em alguns problemas, é possível passar de um certo espaço de
configurações (onde as equações de movimento podem ser bastante complexas)
para um espaço a ser escolhido, permitindo-se a simplificação máxima do
problema. Em nosso caso, pelo menos por enquanto, ainda não vi como tirar
vantagem desta facilidade do formalismo lagrangeano. Portanto,
especificamente para os problemas que propus, parece-me que os formalismos
newtoniano e lagrangeano devam ser equivalentes em termos de complexidade.

Mas vamos em frente!

[]'s
Antonio Ferrão Neto





SUBJECT: RES: RES:_[ciencialist]_RES:Cientistas_querem_microscópio_de__1_quilômetro_...
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/08/2003 16:57

Caro Ita,

Não estou agredindo a você nem aos colegas da lista, nem aos professores,
alunos e ex-alunos da USP.
Eu apenas defendo que a USP deve mudar e mudar muito. Mudar tanto, que
talvez seja necessário repensarmos toda a universidade (USP e demais), para
o bem da Ciência & Tecnologia, dos professores, pesquisadores, alunos,
sociedade e do Brasil.
O assunto é muito importante, embora seja desagradável. Não podemos falar de
ciência & tecnologia no Brasil, sem tocarmos neste assunto, que é a razão
pelo qual praticamente não a temos.
Embora o assunto seja muito chato, não podemos nos esconder por detrás dos
problemas. Temos que enfrentá-los.
Estes problemas universitários constituem-se numa das causas do desemprego e
da miséria no Brasil.
Não adianta ficarmos imaginando que a USP, seguida pela maioria das
universidades brasileiras, sejam fantásticas e que a Ciência e Tecnologia
brasileira seja expressiva, enquanto que sabemos que isso não é verdade.
Achar que a USP é fantástica porque tem seus campi bonitos, gramados e
porque alunos, professores, pesquisadores e funcionários possuem um certo
status, isso OK, eu aceito e concordo que um mínimo de orgulho seja
necessário para que qualquer coisa funcione. Entretanto, não podemos
permitir que este orgulho nos cegue a ponto de não enxergarmos que muita
coisa na USP não funciona como deveria.
Espera-se que a "nata pensante" de nossa sociedade seja capaz de, pelo
menos, enxergar os seus próprios problemas e enfrentá-los.

[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: itabajara vaz - UFRGS [mailto:itacbt@yahoo.com.br]
Enviada em: sábado, 2 de agosto de 2003 23:24
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re:
RES:_[ciencialist]_RES:Cientistas_querem_microscópio_de__1_quilômetro_..
.


ola,
voce esta transformando a conversa em uma agresao, nao
responderei mais.
ita
--- Antonio_Ferrão_Neto <a_ferrao@terra.com.br>
escreveu: > Caro Ita e demais colegas da lista,
>
> > oi,
> >A coisa nao eh bem assim, na democracia
> representativa
> >o povo tem direito ao voto e a escolher seus
> >representantes. Assim decide o que acha correto ou
> >nao, decidindo o que deseja para o futuro.
> Entretanto
> >existem regras e leis a serem seguidas. Nao eh por
> que
> >o povo quer "justica com as proprias maos" ou "fim
> da
> >cobranca de impostos" que isto sera feito. Existem
> >procedimentos para o povo decidir o que deseja.
> >Voce acha que a "a maioria da população de São
> Paulo
> >não consegue enxergar" sem ter uma pesquisa de
> >opiniao sobre o assunto. Entao creio que isto eh
> >apenas uma opiniao pessoal.
>
> Numa democracia, "todo o poder emana do povo e em
> seu nome deve ser
> exercido".
> Quando, ao longo de muitos anos, tentativas e
> protestos, o governo não
> funciona, enquanto o povo sofre sem empregos, sem
> moradias, sem comida, sem
> saúse, sem educação, etc..., o povo acaba saindo nas
> ruas, tentando resolver
> as coisas na base da porretada (o que quase nunca
> resolve). Você nunca ouviu
> falar em revolução, MST, etc... ? Com relação ao
> fracasso que a USP
> representa, basta a comunidade conscientizar-se de
> que muito dinheiro está
> sendo investido num "saco sem fundo", para que as
> pessoas comecem a se
> mobilizar contra esta enorme fraude que é a USP. Mas
> é preciso que alguém
> diga: - O rei está nú !!!!.
>
> >Eh certo que a USP, e outras universidades,
> apresentam
> >problemas, mas nao eh fechando que resolveremos
> estes
> >problemas. Ou depois disto iremos importar tecnicos
> >com capacidade para trabalhar nas funcoes que os
> >ex-estudantes da USP trabalham.
>
> Você está brincando? Por incompetência desta
> estúpida universidade e de
> muitas outras universidades brasileiras, o Brasil
> importa MUITA tecnologia,
> o que é ainda pior do que importar técnicos.
> Em todo este século de existência, a USP quase nunca
> foi capaz de evitar que
> o Brasil importasse muita tecnologia. Então, para
> que pagarmos por esta
> universidade imbecil? Pelo contrário, ao invés de
> promover a nossa
> indústria, a USP fomenta a tecnologia estrangeira
> contra a nossa própria
> indústria nacional.
> A USP não apresenta problemas. A USP é o problema.
> Trata-se de uma modelo
> universitário que mostrou-se inadequado às
> necessidades brasileiras. Possui
> um enfoque absurdamente acadêmico e nenhum
> compromisso com o mundo real. A
> maioria das empresas brasileras praticamente
> desconhecem a USP.
> Você pode dizer o que quiser, mas o FATO é que a USP
> NÃO deu certo! A
> Ciência e Tecnologia brasileira é um fracasso,
> reconhecido mundialmente,
> salvo raras exceções. Somos compradores de
> tecnologia, pelo qual perdemos
> grande parte de nossas divisas.
> E quando eu falo da USP, refiro-me a uma locomotiva
> que traciona a maioria
> das universidades brasileiras.
>
> []'s
> Antonio Ferrão Neto
>
> -----Mensagem original-----
> De: itabajara vaz - UFRGS
> [mailto:itacbt@yahoo.com.br]
> Enviada em: sexta-feira, 1 de agosto de 2003 19:24
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re: [ciencialist]
>
RES:Cientistas_querem_microscópio_de__1_quilômetro_...
>
>
> oi,
> A coisa nao eh bem assim, na democracia
> representativa
> o povo tem direito ao voto e a escolher seus
> representantes. Assim decide o que acha correto ou
> nao, decidindo o que deseja para o futuro.
> Entretanto
> existem regras e leis a serem seguidas. Nao eh por
> que
> o povo quer "justica com as proprias maos" ou "fim
> da
> cobranca de impostos" que isto sera feito. Existem
> procedimentos para o povo decidir o que deseja.
> Voce acha que a "a maioria da população de São Paulo
> não consegue enxergar" sem ter uma pesquisa de
> opiniao sobre o assunto. Entao creio que isto eh
> apenas uma opiniao pessoal.
> Sobre investimento em saude, transporte, habitacao.
> Nao sera que he investindo na USP que a populacao
> tera
> mais saude, transporte e outras necessidades
> supridas.
> Acho que voce he radical ao afirmar que a USP nao
> fornece grandes vantagens para a populacao.
> Eh certo que a USP, e outras universidades,
> apresentam
> problemas, mas nao eh fechando que resolveremos
> estes
> problemas. Ou depois disto iremos importar tecnicos
> com capacidade para trabalhar nas funcoes que os
> ex-estudantes da USP trabalham.
>
> ita
>
>
> > Estamos numa democracia, não? Numa democracia, a
> > simples opinião do povo
> > deve ser suficiente para definir o que deve ser
> > feito, mesmo sendo esta
> > opinião um simples preconceito.
> > Sinto muito, mas numa democracia, o "achar" é
> > suficiente. Se o povo ACHAR
> > que a USP não funciona, tem todo o direito de
> exigir
> > um uso mais adequado
> > dos ativos da USP. É o que acontece com o dinheiro
> > que você tem no seu
> > bolso. Se você ACHAR que deve gastar com alguma
> > coisa, é o seu direito.
> > Sinceramente falando, na minha opinião, a maioria
> da
> > população de São Paulo
> > não consegue enxergar grandes vantagens em se ter
> a
> > USP (e eu me incluo
> > nesta maioria). Num plebiscito popular, eu
> acredito
> > que a grande maioria
> > optaria por investimentos em Habitação,
> Transporte,
> > Saúde, etc..., do que
> > sustentar a USP.
> > Eu, como cidadão paulistano e não absolutamente
> > leigo na área científica,
> > não compro a USP. Não pagaria por ela. O meu voto
> > seria pela sua extinção.
> >
> >
> > []'s
> > Antonio Ferrão Neto
> >
> >
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Itabajara da Silva Vaz Junior
Hokkaido University
Sapporo - Japan


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SUBJECT: Querem fechar a USP ?
FROM: "Renato Kinouchi" <renato.kinouchi@itelefonica.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/08/2003 17:20

Discordo das afirmações abaixo:

> Com relação ao fracasso que a USP
representa, basta a comunidade conscientizar-se de que muito dinheiro está
sendo investido num "saco sem fundo", para que as pessoas comecem a se
mobilizar contra esta enorme fraude que é a USP.

Em minha cidade, São Carlos - SP, ter um campus da USP é motivo de satisfação. Por sinal, foi aqui que se desenvolveu o motor a Álcool, exemplo típico de produção em tecnologia nacional. Não é à toa que uma multinacional como a VW montou sua fábrica de motores nesta cidade. Este é aoenas um exemplo de que existe sim produção de alta tecnologia brasleira e a USP contribui em muito com isso.

Renato Kinouchi.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Personagens da Ciencialist - Teste
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 03/08/2003 22:49

Oi André,

André: Ademais, pela demonstração de conhecimentos arcanos e pelo linguajar
erudito eu diria que você sim deveria ocupar o posto de sábio ancião do
grupo!

Manuel: Mas logo eu, que só tenho 39 aninhos!

Fiz essa brincadeira com o Colucci porque ele próprio já se referiu à turma
da ciencialist, também em tom de brincadeira, como "velharada", categoria em
que ele se incluiu, chegando mesmo a dizer: "Não fumo, faço esportes, tomo
vitaminas
anti-oxidantes, não como gordura saturada. Bebo porque faz bem e é gostoso.
Mas não se enganem garotas. Dentro deste corpinho gostoso mora um velho."
Vide:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/19454

E que história é essa de que eu demonstro conhecimentos arcanos? Ora, minha
cultura geral é de almanaque. Tudo tirado de livros de divulgação
científica.

Linguajar erudito? Mas eu não passo de um falso erudito e, como todo falso
erudito, adoro uma falsa modéstia. :-)

Abraços,
Manuel Bulcão





SUBJECT: RES: [ciencialist] Querem fechar a USP ?
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/08/2003 07:13

Caro Renato,

Pera aí! - O título desta thread está errada: Você a escreveu o verbo no
plural ("querem"), mas até agora, parece-me que eu sou o único maluco da
lista que apareceu com essa idéia de fechar a USP. Sinto-me sozinho e
isolado. Parece-me que a maioria dos colegas realmente acreditam que a USP é
uma universidade que cumpre o seu papel e que o fato da Ciência e Tecnologia
brasileria ser inexpressiva é apenas obra do acaso. O Brasil é que seria
azarado e a USP, assim como as demais universidades, nada teriam a ver com
isso.
A USP, assim como as demais universidades brasilerias que nela se inspiram,
produzem sim alguma coisa. Mas o quanto isso significa em relação às
dimensões do Brasil? Uma distância de um kilômetro é grande ou pequena? Em
termos astronômicos, é desprezível, mas para uma formiga, representa uma
enormidade. A Terra é grande o pequena? Para nós é enorme. No Universo, é um
"pálido ponto azul".
Algumas pesquisas "grandes", como esta do motor à álcool, realmente nos
impressionam, quando nós olhamos apenas para esta pesquisa e o sucesso dela
decorrente. Elas são grandes se comparadas a nós mesmos, aos nossos projetos
pessoais, às nossas empresas, etc... Mas nós não podemos julgar a USP apenas
pelo sucesso de um ou poucos projetos bem sucedidos, assim como não
poderíamos julgá-la por poucos projetos mal-sucedidos.
Lembre-se de que o Brasil é uma das maiores economias do mundo. O Brasil
possui cacife para desenvolver projetos gigantescos, envolvendo tecnologia
de ponta, competitiva a nível mundial. Entretanto a performance brasileira
na área científica é ridícula se comparada com as dimensões de nosso país. A
população brasileira paga o altíssimo ônus do descaso de nossas
universidades e ninguém fala nada sobre isso ...

Faça uma análise fria e não tendenciosa da USP e você verificará que ela
deve. E deve muito.

[]'s
Antonio Ferrão Neto



-----Mensagem original-----
De: Renato Kinouchi [mailto:renato.kinouchi@itelefonica.com.br]
Enviada em: domingo, 3 de agosto de 2003 17:20
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Querem fechar a USP ?


Discordo das afirmações abaixo:

> Com relação ao fracasso que a USP
representa, basta a comunidade conscientizar-se de que muito dinheiro está
sendo investido num "saco sem fundo", para que as pessoas comecem a se
mobilizar contra esta enorme fraude que é a USP.

Em minha cidade, São Carlos - SP, ter um campus da USP é motivo de
satisfação. Por sinal, foi aqui que se desenvolveu o motor a Álcool, exemplo
típico de produção em tecnologia nacional. Não é à toa que uma multinacional
como a VW montou sua fábrica de motores nesta cidade. Este é aoenas um
exemplo de que existe sim produção de alta tecnologia brasleira e a USP
contribui em muito com isso.

Renato Kinouchi.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Re: [RN] Mais bacterias
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 08:20

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Atheist" <evolutionrp@y...>
> Vou procurar a notícia em um local mais apropriado... a parte
> científica da Folha me é desesperadora.

Mas de qual veiculo jornalistico nao e'? Ate' mesmo os especializados
como a SI e a Galileu sao ruins...

Embora eu pegue no pe' dos jornalistas, acho q. nao se pode culpa'-
los de todo -- talvez nem como os viloes principais. Boa parte disso
se da' tbm pela falha de comunicacao dos institutos de pesquisa, dos
cientistas e do processo de formacao dos jornalistas.

(Eu cada vez mais desconfio q. achamos q. apenas ou principalmente a
parte sobre ciencias na cobertura jornalistica e' ruim, porq. nao
manjamos nada de artes, politicas, economias e outras... -- nao q.
manjemos de ciencia em todo caso.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [RN] O PARADOXO DO SUBMARINO
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 08:27

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Sei não, pelo que recordo, logo assim que fiz o mundo, havia tb
> dois ramos de louro (esse que as muié põem nas carnes) sustentando
> não sei quem nessa pirâmide levitatória. Não sei pq vcs não
> incluíram esses ramos de louros?

A Ygdrasil?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Teoria eletromagnética não l inear
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/08/2003 08:35


"... somente as energias potencial e cinética que são grandesas escalares
..."

OOps, "grandesa" não, grandeza! Foi o efeito da macarronada ... (essa doeu)

[]'s
Antonio Ferrão Neto





SUBJECT: Re: Batatas fritas e percepção..:-)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 08:50

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Manuel: Só por que tem apenas 26,6666.... aninhos pensa que pode
> esnobar nós, os mais maduros, vividos e sexualmente experientes da
> Ciencialist? Olha o respeito, "menino"! :-(
>
> Saiba que vivi a época de ouro do rock nacional, essa turma
> criativa que foi Rita lee (não, essa apareceu um pouco antes),
> Lobão, Cazuza, Legião Urbana, etc.

Considerando-se q. Renato Russo na Legiao Urbana cantava: "gosto de
meninos e meninas" e Cazuza no Barao Vermelho ia na mesma vertente --
sem falar no pansexualismo de Serguei (o q. teve coragem e estomago
de grampear a Nina Hagen -- nao sei se junto com o Suplicy Junior) --
a expressao "sexualmente experiente" associado 'a citacao de tais
criaturas e' um tto qto comprometedora -- resgate da cultura grega?

> Ao passo que você, nessa fase acrítica da vida
> que é a adolescência, submeteu-se e assimilou todo esse ruído que
> veio depois, música sertaneja e pagode, ô merda!

Sertanejo e pagode refletem os anseios populares e nao de filhinhos
de papai da classe media brasiliense (Paralamas e Legiao), carioca
(Barao Vermelho e Lobao) e paulistana (Ultraje a Rigor e Supla). O q.
junta os dois casos e' q. foram fagocitados pela industria
fonografica e embalados na roupagem descaratavel de sempre (ainda q.
Renato Russo sonhasse q. fazia poesia).

Musica boa e' o silencio. Mas, se barulho e' inevitavel, toca ai'
Fiona Apple, Joan Osborne e Sheryl Crow.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: misantropia (era: Sobre autopercepção (psicologia))
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 08:51

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
> manuel: Segundo Nietzsche, o homem "é a doença de pele da Terra".
>
> Então pronto! É só chamar um dermatologista!

Dermatologia e' especialidade medica de urgencia: se demorar a doenca
sara sozinha.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: RES: RES:_[ciencialist]_RES:Cientistas_querem_microscópio_de__1_quilômetro_...
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 08:56

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
> Achar que a USP é fantástica porque tem seus campi bonitos,

Campi bonitos? Onde isso?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Querem fechar a USP ?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 09:01

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
> Lembre-se de que o Brasil é uma das maiores economias do mundo. O
> Brasil possui cacife para desenvolver projetos gigantescos,
> envolvendo tecnologia de ponta, competitiva a nível mundial.

Com investimentos menores do q. 1% do PIB - eqto outros paises
investem mais de 2% - quer o q?

E' como culpar a mecanica do carro porq. parou por falta de
combustivel.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Teoria eletromagnética não l inear
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/08/2003 09:38

Antonio,

correção muito feia! Proponha logo um dicionário alternativo para o 'Aurélio':

ABAIXO - letra A com pouca altura
ABREVIATURA - ato de se abrir um carro de polícia
ADVERSÁRIO - dia de nascimento do fanho
AÇUCAREIRO - revendedor de açúcar que vende acima da tabela
ALOPATIA - dar um telefonema para a tia
AMADOR - o mesmo que masoquista
BACANAL - reunião de bacanas
BANALIDADE - faixa de idade onde os comportamentos são banais
BARBICHA - boteco das desvairadas
BUCÓLICA - cólica Bucal
CAATINGA - cheeiro ruuim
CADEADO - a mãe do Ado procurando-o
CÁGADO - o mesmo que bórrado
CALIGRAFIA - grafia usada em Cali
CAMINHÃO - estrada muito grande
DESCOBRIR - ato de cobrir dez pessoas
DESTILADO - aquilo que não está do lado de lá
DETERGENTE - ato de prender indivíduos suspeitos
DETERMINA - prender uma moça
EFICIÊNCIA - estudo científico das propriedades fonéticas da letra F
ESFERA - animal feroz amansado
EXÓTICO - algo que deixou de ser ótico, passou a ser olfativo ou
auditivo, por exemplo
FLUXOGRAMA - direção em que cresce o capim
FORNECEDOR - empresário dedicado ao ramo de encantar os masoquistas
GENITÁLIA - Órgão reprodutor dos italianos
HALOGÊNIO - cumprimento dado a pessoas de Q.I. muito elevado
HEMATOMA - ato de insistir com a Ema para ela tomar
HOMOSSEXUAL - Sabão em pó para lavar as partes íntimas
LEILÃO - Leila com mais de 2 metros de altura
JURISPRUDENTE - diz-se do grupo de jurados que declara inocente o filho do
bicheiro que, em legítima defesa da honra e apenas levemente
embriagado, bombardeou o asilo de velhinhos cegos Nossa Senhora do Amparo
KARMA - expressão mineira para evitar o pânico
LÁ - a mais longínqua das notas musicais
LOCADORA - uma mulher maluca de nome Dora
MICROCOMPUTADOR - anão com cólica renal
NOVAMENTE - indivíduos que renovam sua maneira de pensar
OBSCURO - OB. na cor preta
PARALÍTICO - período da Terra em que nada se movia
PATOGÊNICO - pato que sai bem em fotografia
QUARTZO - partze ou aposentzo de um apartamentzo
RAZÃO - lago muito extenso porem pouco profundo
SAARA - muulher do Jaacoó
SEXOLOGO - sexo apressado
SIMPATIA - concordância com a irmã da mãe
SOSSEGA - pessoa informando que é desprovida de visão
TERAPIA - ser possuidor de recipiente próprio para lavagem de louça
UNÇÃO - erro de concordância muito freqüente (o correto seria um é)
VOLÁTIL - sobrinho avisando onde vai

[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Antonio Ferrão Neto" <a_ferrao@terra.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 4 de agosto de 2003 08:35
Assunto: RES: [ciencialist] Re: Teoria eletromagnética não l inear



"... somente as energias potencial e cinética que são grandesas escalares
..."

OOps, "grandesa" não, grandeza! Foi o efeito da macarronada ... (essa doeu)

[]'s
Antonio Ferrão Neto




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [RN] O PARADOXO DO SUBMARINO
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/08/2003 09:41

"rmtakata"

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
> Sei não, pelo que recordo, logo assim que fiz o mundo, havia tb
> dois ramos de louro (esse que as muié põem nas carnes) sustentando
> não sei quem nessa pirâmide levitatória. Não sei pq vcs não
> incluíram esses ramos de louros?

Roberto Takata
A Ygdrasil?

Léo: Que é isso? Algum remédio?





SUBJECT: Re: [ciencialist] Querem fechar a USP ?
FROM: "Renato Kinouchi" <renato.kinouchi@itelefonica.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/08/2003 10:48

Antônio,

Fiz minha análise partindo do que conheço. Com certeza, a situação da Pesquisa nacional não vai melhorar se a USP fechar. O que falta à Pesquisa é exatamente abrir novos centros, de preferência sem a pretensão de grande projetos. Citei o caso do motor a Álcool para dar um exemplo que todos conhecem. Mas pequenas iniciativas também existem. Há muito desenvolvimento nas incubadoras de micro-empresas de base tecnológica. Um exemplo é a www.parqtec.com.br/cpub/pt/parqtec/quem.php.

O que vejo em minha cidade é um ciclo de desenvolvimento bem legal, primeiro porque gera riqueza e, segundo, porque não demanda migração em massa. A cidade cresce sem inchar desmedidamente. Essa é a contribuição da USP e da UFSCar para nós. E em hipótese alguma o povo daqui desejaria o fechamento da USP. Só para dar um exemplo, há uns 4 anos o CNPq deixou de pagar as bolsas. Foi uma GRITA generalizada na comunidade. Os donos de mercadinhos, lanchonetes, imobiliárias e setor de serviços em geral ficaram injuriados. A Câmara Municipal apresentou uma moção pública ao MCT. Isso prova que não são só os USPianos que defendem essa Universidade. Universidades nunca são demais...

Além disso parece que tudo se resume a C&T. Mas na verdade a USP não é só isso. Há o Ensino e a Extensão também (Projeto Pequeno Cidadão - convênio USP/KPMG. www.sc.usp.br/extensao.htm).

Renato Kinouchi,

PS: pra não parecer que minha posição é fisiológica, remarco que sou da UFSCar, a eterna rival da USP São Carlos.

----- Original Message -----
From: Antonio Ferrão Neto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, August 04, 2003 7:13 AM
Subject: RES: [ciencialist] Querem fechar a USP ?


Caro Renato,

Pera aí! - O título desta thread está errada: Você a escreveu o verbo no
plural ("querem"), mas até agora, parece-me que eu sou o único maluco da
lista que apareceu com essa idéia de fechar a USP. Sinto-me sozinho e
isolado. Parece-me que a maioria dos colegas realmente acreditam que a USP é
uma universidade que cumpre o seu papel e que o fato da Ciência e Tecnologia
brasileria ser inexpressiva é apenas obra do acaso. O Brasil é que seria
azarado e a USP, assim como as demais universidades, nada teriam a ver com
isso.
A USP, assim como as demais universidades brasilerias que nela se inspiram,
produzem sim alguma coisa. Mas o quanto isso significa em relação às
dimensões do Brasil? Uma distância de um kilômetro é grande ou pequena? Em
termos astronômicos, é desprezível, mas para uma formiga, representa uma
enormidade. A Terra é grande o pequena? Para nós é enorme. No Universo, é um
"pálido ponto azul".
Algumas pesquisas "grandes", como esta do motor à álcool, realmente nos
impressionam, quando nós olhamos apenas para esta pesquisa e o sucesso dela
decorrente. Elas são grandes se comparadas a nós mesmos, aos nossos projetos
pessoais, às nossas empresas, etc... Mas nós não podemos julgar a USP apenas
pelo sucesso de um ou poucos projetos bem sucedidos, assim como não
poderíamos julgá-la por poucos projetos mal-sucedidos.
Lembre-se de que o Brasil é uma das maiores economias do mundo. O Brasil
possui cacife para desenvolver projetos gigantescos, envolvendo tecnologia
de ponta, competitiva a nível mundial. Entretanto a performance brasileira
na área científica é ridícula se comparada com as dimensões de nosso país. A
população brasileira paga o altíssimo ônus do descaso de nossas
universidades e ninguém fala nada sobre isso ...

Faça uma análise fria e não tendenciosa da USP e você verificará que ela
deve. E deve muito.

[]'s
Antonio Ferrão Neto



-----Mensagem original-----
De: Renato Kinouchi [mailto:renato.kinouchi@itelefonica.com.br]
Enviada em: domingo, 3 de agosto de 2003 17:20
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Querem fechar a USP ?


Discordo das afirmações abaixo:

> Com relação ao fracasso que a USP
representa, basta a comunidade conscientizar-se de que muito dinheiro está
sendo investido num "saco sem fundo", para que as pessoas comecem a se
mobilizar contra esta enorme fraude que é a USP.

Em minha cidade, São Carlos - SP, ter um campus da USP é motivo de
satisfação. Por sinal, foi aqui que se desenvolveu o motor a Álcool, exemplo
típico de produção em tecnologia nacional. Não é à toa que uma multinacional
como a VW montou sua fábrica de motores nesta cidade. Este é aoenas um
exemplo de que existe sim produção de alta tecnologia brasleira e a USP
contribui em muito com isso.

Renato Kinouchi.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Re: [RN] O PARADOXO DO SUBMARINO
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 11:02

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"

> Roberto Takata
> A Ygdrasil?
>
> Léo: Que é isso? Algum remédio?

Alias, escrevi errado:

Yggdrasil. Arvore da mitologia nordica-escandinava (a q. tem Tor,
Odin, Loki, Hella e cia) entre os ceus e o inferno que sustenta a
Terra e pervade todo o espaco e todo o tempo. Curiosamente ocultando
sob uma de suas raízes a fonte Mimir -- cujas aguas guardam toda a
sabedoria oculta -- e sob constante ataque da serpente Nidhogg -- um
tto reminescente assim da Arvore da Sabedoria biblica, mas com
relacao diferente entre a planta e a cobra.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Querem fechar a USP ?
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 11:03


Antônio,

Grande parte da pesquisa feita na USP e em outras universidades é
pesquisa básica e pesquisa com ciências humanas. Como você sugere
contabilizar a pesquisa básica para verificar se ela deve ou não?

Belisário

At 07:13 04/08/03 -0300, Antônio Ferrão Neto wrote:
>(...)
>Faça uma análise fria e não tendenciosa da USP e você verificará que ela
>deve. E deve muito.
>
>[]'s
>Antonio Ferrão Neto



SUBJECT: Re: misantropia (era: Sobre autopercepção (psicologia))
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 11:17

Caro Homero, seu idealismo é platônico, mas o Oraculo respondeu por
mim. A vida humana pode ser uma tragédia grega, mas o que seria o
mundo sem Ulisses e Penélopes?

[]´s

André

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá.
>
> Mas que caminho? Como sabe que há uma coisa como "caminho
natural" ? Além disso, se a natureza seguir seu caminho, e daí? Que
diferença faz para este universo ou mesmo para esta única galaxia de
100 bilhões de estrelas, entre 100 bilhões de galaxias? Extinguir
toda vida na Terra ou não fará alguma diferença para este sistema
solar? O Sol vai se incomodar com isso?
>
> Ainda prefiro a forma humana de dar sentido a tudo isso..:-)
Conceitos abstratos como bondade, solidariedade, crueldade,
propósito, finalidade, curiosidade, etc me dão mais objetivo que um
hipotético caminho "natural".
>
> E ainda espero que não nos destruamos e que colonizemos a galaxia,
e cada vez mais acumulemos conhecimento. Sem isso, e já que não tenho
nenhuma ilusão religiosa ou mistica, este universo natural me
pareceria aborrecido demais..:-)
>
> Nossa espécie, talvez pelo efeito colateral do cérebro grande,
talvez por necessidade evolucionária, vive para acumular conhecimento
e dar sentido as suas ações. O que sobra, se eliminarmos isso? Um
monte de seres vivos que não sabem que estão vivos, se devorando
eternamente até a extinção em um planeta rochoso, na periferia de uma
galaxia, orbitando um sol de 5ª grandeza? Acha isso mais importante
ou mais belo que nossa visão de mundo? Eu não acho..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> ----- Original Message -----
> From: silvio cordeiro
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, August 01, 2003 4:30 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: misantropia (era: Sobre
autopercepção (psicologia))
>
>
> André:
> Pensamos de forma diametralmente oposta.
> Considero os humanos apenas uma parte da natureza, um acidente
biológico que
> nos permitiu exercer um domínio sobre os elementos da natureza.
> Não somos melhores ou piores que qualquer outro ser, vivo ou não,
somos
> constituidos de elementos naturais e com a morte, somos
reciclados.
> As baleias podem ser belas mas qualquer outro ser, qualquer outro
animal tem
> o mesmo direito à existência e o homem, de forma irracional, tenta
> controlar, para o seu bem-estar, esses elementos.
> Mas pode ter certeza: como outras milhares de espécies, seremos
extintos e a
> natureza seguirá seu caminho.
>
> sds.,
>
> silvio.
> "André Roviralta Dias Baptista" wrote:
> Olá Sílvio,
>
> Leia com atenção o que eu escrevi:
> "*se* eu tivesse que fazer uma *hipotética* opção "tudo ou
> nada" entre a humanidade e a natureza"
>
> Essa opção não existe, evidentemente. O homem não sobreviveria a
uma
> destruição total da natureza. Mas o homem provavelmente
sobreviveria
> mesmo a uma redução catastrófica da biodiversidade. Dependemos de
um
> número muito reduzido de plantas e animais para nosso sustento. Em
> pouco tempo o homem terá condições de criar colônias permanentes
no
> espaço, e não me parece que a sobrevivência dessas colônias
dependerá
> da existência de leopardos-das-neves ou de baleias azuis.
>
> Mas é muito triste que a questão ecológica seja reduzida ao seu
> utilitarismo econômico. Advogo um preservacionismo motivado por
> razões culturais e estéticas. A baleia-azul deve ser preservada
> porque é bela.
>
> Evidentemente, pessoas analfabetas e de barriga vazia dificilmente
> vão se importar com a beleza das baleias. O maior problema
ecológico
> é a pobreza.
>
> []´s
>
> André
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
> <scordeiro@t...> escreveu
> > Ô André:
> >
> > Olha o paradoxo aí!!!
> > Se vc. fizesse opção pela humanidade (o que é trágico), como
> viveria sem a
> > natureza?
> >
> > Entenda que somos apenas parte (e insignificante) dela!!!
> >
> > Somos apenas o produto do mau-humor dos deuses!!!
> >
> > sds.,
> >
> > silvio.
>
>
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>
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SUBJECT: Re: misantropia (era: Sobre autopercepção (psicologia))
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 11:17

Caro Homero, seu idealismo é platônico, mas o Oraculo respondeu por
mim. A vida humana pode ser uma tragédia grega, mas o que seria o
mundo sem Ulisses e Penélopes?

[]´s

André

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá.
>
> Mas que caminho? Como sabe que há uma coisa como "caminho
natural" ? Além disso, se a natureza seguir seu caminho, e daí? Que
diferença faz para este universo ou mesmo para esta única galaxia de
100 bilhões de estrelas, entre 100 bilhões de galaxias? Extinguir
toda vida na Terra ou não fará alguma diferença para este sistema
solar? O Sol vai se incomodar com isso?
>
> Ainda prefiro a forma humana de dar sentido a tudo isso..:-)
Conceitos abstratos como bondade, solidariedade, crueldade,
propósito, finalidade, curiosidade, etc me dão mais objetivo que um
hipotético caminho "natural".
>
> E ainda espero que não nos destruamos e que colonizemos a galaxia,
e cada vez mais acumulemos conhecimento. Sem isso, e já que não tenho
nenhuma ilusão religiosa ou mistica, este universo natural me
pareceria aborrecido demais..:-)
>
> Nossa espécie, talvez pelo efeito colateral do cérebro grande,
talvez por necessidade evolucionária, vive para acumular conhecimento
e dar sentido as suas ações. O que sobra, se eliminarmos isso? Um
monte de seres vivos que não sabem que estão vivos, se devorando
eternamente até a extinção em um planeta rochoso, na periferia de uma
galaxia, orbitando um sol de 5ª grandeza? Acha isso mais importante
ou mais belo que nossa visão de mundo? Eu não acho..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> ----- Original Message -----
> From: silvio cordeiro
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, August 01, 2003 4:30 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: misantropia (era: Sobre
autopercepção (psicologia))
>
>
> André:
> Pensamos de forma diametralmente oposta.
> Considero os humanos apenas uma parte da natureza, um acidente
biológico que
> nos permitiu exercer um domínio sobre os elementos da natureza.
> Não somos melhores ou piores que qualquer outro ser, vivo ou não,
somos
> constituidos de elementos naturais e com a morte, somos
reciclados.
> As baleias podem ser belas mas qualquer outro ser, qualquer outro
animal tem
> o mesmo direito à existência e o homem, de forma irracional, tenta
> controlar, para o seu bem-estar, esses elementos.
> Mas pode ter certeza: como outras milhares de espécies, seremos
extintos e a
> natureza seguirá seu caminho.
>
> sds.,
>
> silvio.
> "André Roviralta Dias Baptista" wrote:
> Olá Sílvio,
>
> Leia com atenção o que eu escrevi:
> "*se* eu tivesse que fazer uma *hipotética* opção "tudo ou
> nada" entre a humanidade e a natureza"
>
> Essa opção não existe, evidentemente. O homem não sobreviveria a
uma
> destruição total da natureza. Mas o homem provavelmente
sobreviveria
> mesmo a uma redução catastrófica da biodiversidade. Dependemos de
um
> número muito reduzido de plantas e animais para nosso sustento. Em
> pouco tempo o homem terá condições de criar colônias permanentes
no
> espaço, e não me parece que a sobrevivência dessas colônias
dependerá
> da existência de leopardos-das-neves ou de baleias azuis.
>
> Mas é muito triste que a questão ecológica seja reduzida ao seu
> utilitarismo econômico. Advogo um preservacionismo motivado por
> razões culturais e estéticas. A baleia-azul deve ser preservada
> porque é bela.
>
> Evidentemente, pessoas analfabetas e de barriga vazia dificilmente
> vão se importar com a beleza das baleias. O maior problema
ecológico
> é a pobreza.
>
> []´s
>
> André
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
> <scordeiro@t...> escreveu
> > Ô André:
> >
> > Olha o paradoxo aí!!!
> > Se vc. fizesse opção pela humanidade (o que é trágico), como
> viveria sem a
> > natureza?
> >
> > Entenda que somos apenas parte (e insignificante) dela!!!
> >
> > Somos apenas o produto do mau-humor dos deuses!!!
> >
> > sds.,
> >
> > silvio.
>
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SUBJECT: Re: Querem fechar a USP ?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 11:21

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Renato Kinouchi"
> Antônio,
>
> Fiz minha análise partindo do que conheço.

O Ferrao Neto antes queria um produto de grande alcance nacional com
o dedo da USP, mas qdo apresentado ele continua a negar.

Carro a alcool vende cerca de 40.000 unidades ao ano, a um preco
basico de 15.000 reais, sao R$ 600 milhoes/ano em vendas, por baixo.

Acho q. ele ama a USP. Freud explica.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: misantropia (era: Sobre autopercepção (psicologia))
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 11:22

Caro Silvio,

Faço minhas as palavras do Homero.
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/25978

Sds.

André


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "silvio cordeiro"
<scordeiro@t...> escreveu
> André:
> Pensamos de forma diametralmente oposta.




SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Is there a future for discoveries?
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 11:36

Epa. Se o universo tinha tamanho zero no instante zero, o tamanho
máximo atual é dado assumindo-se uma expansão na velocidade da luz.
Ou ele pode ter se expandido durante algum tempo a uma velocidade
superior?

De todo modo não pode ser infinito, pois isso demandaria uma
velocidade de expansão infinita.

[]´s

André




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias
Baptista
> > O universo não tem no máximo um raio de 15 ou 20 bilhões de anos-
> > luz? Como então ele poderia ser infinito?
>
> E' o&#12288;Universo *visivel*. Mesmo pela teoria corrente, pode
haver toda=
>
> uma vasta regiao pra alem desses limites, mas simplesmente nao
> teriamos noticias dela -- embora com o passar do tempo, esse
> horizonte deva se espandir.
>
> []s,
>
> Roberto Takata



SUBJECT: Re: misantropia (era: Sobre autopercepção (psicologia))
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/08/2003 11:45

considerando-se que câncer pode ocorrer do aparecimento de uma célula defeituosa que não presta pra nada, mas que se reproduz "loucamente" e só faz mal, podemos chamar a humanidade de "o câncer da Terra"....
----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, August 03, 2003 2:42 AM
Subject: [ciencialist] Re: misantropia (era: Sobre autopercepção (psicologia))


Oi Silvio

> Entenda que somos apenas parte (e insignificante) dela!!!
>
> Somos apenas o produto do mau-humor dos deuses!!!

manuel: Segundo Nietzsche, o homem "é a doença de pele da Terra".

Quanto a sermos insignificantes, bem, isso depende de uma conciência
cósmica que atribui às coisas um significado de acordo com algum
critério. particularmente, não creio que tal consciência exista.

Ademais, se formos levar em conta espaço e tempo, ou seja, tamanho e
duração, é bom que se diga que, entre o espaço de planck (a menor
medida "empírica" do espaço) e o tamanho do universo observável, o
corpo de um ser humano situa-se bem no meio. Quanto ao tempo, nossa
média de vida nos situa bem mais próximo do grande - a idade estimada
do universo, que é de 10-20 bilhões de anos - do que do pequeno - o
tempo de planck -. Em suma, numa escala logarítmica, não somos
tão "insignificantes" assim.

Do ponto de vista de Gaia, atualmente temos - ou em breve teremos -
tecnologia para salvá-la do impacto de um grande asteróide, impacto
este que, por pulverizar o Planeta ou ao alterar de uma forma radical
a sua órbita, poderia dar fim à vida na Terra. Por isso, não somos
tão "insignificantes".

Abraços,
Manuel Bulcão


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Querem fechar a USP ?
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/08/2003 11:51

Antonio

Voce diz que o povo deveria poder escolher o destino da USP. Mas o povo brasileiro, em sua grande maioria, é ignorante. Não tem condições de decidir grande coisa. O único modo de resolver esse problema é educar o povo, e certamente fechar uma grande instituição de ensino não será um primeiro passo acertado.

Álvaro Antpack
----- Original Message -----
From: Antonio Ferrão Neto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, August 04, 2003 7:13 AM
Subject: RES: [ciencialist] Querem fechar a USP ?


Caro Renato,

Pera aí! - O título desta thread está errada: Você a escreveu o verbo no
plural ("querem"), mas até agora, parece-me que eu sou o único maluco da
lista que apareceu com essa idéia de fechar a USP. Sinto-me sozinho e
isolado. Parece-me que a maioria dos colegas realmente acreditam que a USP é
uma universidade que cumpre o seu papel e que o fato da Ciência e Tecnologia
brasileria ser inexpressiva é apenas obra do acaso. O Brasil é que seria
azarado e a USP, assim como as demais universidades, nada teriam a ver com
isso.
A USP, assim como as demais universidades brasilerias que nela se inspiram,
produzem sim alguma coisa. Mas o quanto isso significa em relação às
dimensões do Brasil? Uma distância de um kilômetro é grande ou pequena? Em
termos astronômicos, é desprezível, mas para uma formiga, representa uma
enormidade. A Terra é grande o pequena? Para nós é enorme. No Universo, é um
"pálido ponto azul".
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impressionam, quando nós olhamos apenas para esta pesquisa e o sucesso dela
decorrente. Elas são grandes se comparadas a nós mesmos, aos nossos projetos
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pelo sucesso de um ou poucos projetos bem sucedidos, assim como não
poderíamos julgá-la por poucos projetos mal-sucedidos.
Lembre-se de que o Brasil é uma das maiores economias do mundo. O Brasil
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na área científica é ridícula se comparada com as dimensões de nosso país. A
população brasileira paga o altíssimo ônus do descaso de nossas
universidades e ninguém fala nada sobre isso ...

Faça uma análise fria e não tendenciosa da USP e você verificará que ela
deve. E deve muito.

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Antonio Ferrão Neto



-----Mensagem original-----
De: Renato Kinouchi [mailto:renato.kinouchi@itelefonica.com.br]
Enviada em: domingo, 3 de agosto de 2003 17:20
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Querem fechar a USP ?


Discordo das afirmações abaixo:

> Com relação ao fracasso que a USP
representa, basta a comunidade conscientizar-se de que muito dinheiro está
sendo investido num "saco sem fundo", para que as pessoas comecem a se
mobilizar contra esta enorme fraude que é a USP.

Em minha cidade, São Carlos - SP, ter um campus da USP é motivo de
satisfação. Por sinal, foi aqui que se desenvolveu o motor a Álcool, exemplo
típico de produção em tecnologia nacional. Não é à toa que uma multinacional
como a VW montou sua fábrica de motores nesta cidade. Este é aoenas um
exemplo de que existe sim produção de alta tecnologia brasleira e a USP
contribui em muito com isso.

Renato Kinouchi.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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http://br.yahoo.com/info/utos.html



Esta mensagem foi verificada pelo E-mail Protegido Terra.
Scan engine: VirusScan / Atualizado em 01/08/2003 / Versão: 1.3.13
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SUBJECT: finito ou infinito, era Re: Is there a future for discoveries?
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 12:00

Olá Antônio,

Como pode ser infinito, se começou com tamanho zero à um tempo finito?

O universo poderia ser plano mas topologicamente conectado como um
toro, o que resultaria num universo do tipo "videogame". As bordas da
tela plana do video game são conectadas, de modo que uma neve que sai
pela direita reaparece na esquerda. Essa conexão torna a tela do
videogame topologicamente equivalente a um toro (uma rosquinha). Para
visualizar isso imaginem o processo de transformar uma folha plana
quadrada de borracha num toro. Primeiro unimos dois lados opostos
formando um cilindro, em seguida curvamos o cilindro, unindo suas
extremidades (que são os lados remanescentes do quadrado original).

Isso talvez resolva o paradoxo do universo plano e finito.

[]´s

André



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
<a_ferrao@t...> escreveu
> Caro André,
>
> Este é o raio do universo conhecido, composto por astros que emitem
alguma
> radiação, sendo que esta radiação já esteja alcançando a Terra.
> Mas eu me refiro ao "espaço vazio", por onde os astros estão se
afastando
> uns dos outros (expandindo-se). As dimensões deste espaço vazio e
físico não
> são conhecidas. Não sabemos dizer se existe uma "parede" nos
limites do
> universo, ou se o espaço é ilimitado. Se não for infinito, "ele é
bem
> grandinho".
> Alguns pesquisadores provaram, há alguns anos, que este espaço é
plano e não
> curvado, como supunham alguns.
>
> []'s
> Antonio Ferrão Neto
>
> -----Mensagem original-----
> De: André Roviralta Dias Baptista [mailto:andrebaptista@h...]
> Enviada em: sexta-feira, 1 de agosto de 2003 22:05
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: RES: [ciencialist] Re: Is there a future for discoveries?
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
> <a_ferrao@t...> escreveu
> > Caro Takata e demais colegas da lista,
> >
> > Existem coisas que provavelmente permanecerão inconcebíveis para
> sempre aos
> > homens como, por exemplo, o infinito e os números imaginários.
> > Parece que o espaço físico é plano e infinito. O espaço infinito é
> real,
> > existente, mas inconcebível.
>
>
> O universo não tem no máximo um raio de 15 ou 20 bilhões de anos-
luz?
> Como então ele poderia ser infinito?
>
> []'s
>
> André
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Batatas fritas e percepção..:-)
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/08/2003 12:01

takata

vc poderia ser mais cuidadoso em suas observações, certas generalizações suas se mostram, se não incorretas, pelo menos duvidosas, e muitas vezes deixam transparecer certa dose de falta de tato.

Álvaro
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, August 04, 2003 8:50 AM
Subject: [ciencialist] Re: Batatas fritas e percepção..:-)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Manuel: Só por que tem apenas 26,6666.... aninhos pensa que pode
> esnobar nós, os mais maduros, vividos e sexualmente experientes da
> Ciencialist? Olha o respeito, "menino"! :-(
>
> Saiba que vivi a época de ouro do rock nacional, essa turma
> criativa que foi Rita lee (não, essa apareceu um pouco antes),
> Lobão, Cazuza, Legião Urbana, etc.

Considerando-se q. Renato Russo na Legiao Urbana cantava: "gosto de
meninos e meninas" e Cazuza no Barao Vermelho ia na mesma vertente --
sem falar no pansexualismo de Serguei (o q. teve coragem e estomago
de grampear a Nina Hagen -- nao sei se junto com o Suplicy Junior) --
a expressao "sexualmente experiente" associado 'a citacao de tais
criaturas e' um tto qto comprometedora -- resgate da cultura grega?

> Ao passo que você, nessa fase acrítica da vida
> que é a adolescência, submeteu-se e assimilou todo esse ruído que
> veio depois, música sertaneja e pagode, ô merda!

Sertanejo e pagode refletem os anseios populares e nao de filhinhos
de papai da classe media brasiliense (Paralamas e Legiao), carioca
(Barao Vermelho e Lobao) e paulistana (Ultraje a Rigor e Supla). O q.
junta os dois casos e' q. foram fagocitados pela industria
fonografica e embalados na roupagem descaratavel de sempre (ainda q.
Renato Russo sonhasse q. fazia poesia).

Musica boa e' o silencio. Mas, se barulho e' inevitavel, toca ai'
Fiona Apple, Joan Osborne e Sheryl Crow.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [RN] O PARADOXO DO SUBMARINO
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/08/2003 12:08


======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
"rmtakata"
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"

> Roberto Takata
> A Ygdrasil?
>
> Léo: Que é isso? Algum remédio?

Roberto Takata:
Alias, escrevi errado:

Yggdrasil. Arvore da mitologia nordica-escandinava (a q. tem Tor,
Odin, Loki, Hella e cia) entre os ceus e o inferno que sustenta a
Terra e pervade todo o espaco e todo o tempo. Curiosamente ocultando
sob uma de suas raízes a fonte Mimir -- cujas aguas guardam toda a
sabedoria oculta -- e sob constante ataque da serpente Nidhogg -- um
tto reminescente assim da Arvore da Sabedoria biblica, mas com
relacao diferente entre a planta e a cobra.

Léo:
Ah! Agora entendi como a Terra fica presa no espaço. Como é que pode ter gente que acredita nessa história de gravitação, forças centrais etc.? Eta mundo inculto!
[]'


SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Is there a future for discoveries?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 12:42

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
> Epa. Se o universo tinha tamanho zero no instante zero, o tamanho
> máximo atual é dado assumindo-se uma expansão na velocidade da luz.
> Ou ele pode ter se expandido durante algum tempo a uma velocidade
> superior?

Depende do modelo cosmologico. Nao seria exatamente o tamanho zero. O
Universo poderia ter um tamanho inicial infinito e cada parte se
expandido 'a mesma taxa -- a parte do Universo q. deu origem ao nosso
continua limitado.

> De todo modo não pode ser infinito, pois isso demandaria uma
> velocidade de expansão infinita.

Isso se tudo tivesse saido do mesmo ponto.

http://www.astro.ucla.edu/~wright/infpoint.html

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Querem fechar a USP ?
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 12:54

On Mon, 4 Aug 2003, Antonio Ferrão Neto wrote:
> Lembre-se de que o Brasil é uma das maiores economias do mundo.

Você quer dizer uma das maiores economias das Américas.


> O Brasil possui cacife para desenvolver projetos gigantescos,
> envolvendo tecnologia de ponta, competitiva a nível mundial.

Projetos gigantescos a custos gigantescos.


> Entretanto a performance brasileira na área científica é ridícula se
> comparada com as dimensões de nosso país.

Mas é fantástica comparada às condições socio-cultural-econômicas
brasileiras.


> A população brasileira paga o altíssimo ônus do descaso de nossas
> universidades e ninguém fala nada sobre isso ...

E as universidades pagam o altíssimo ônus do descaso da sociedade.


> Faça uma análise fria e não tendenciosa da USP e você verificará que ela
> deve. E deve muito.
> Antonio Ferrão Neto

Será?

Façe você então uma análise fria e não tendenciosa.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
http://www.acme-curitiba.kit.net/




SUBJECT: Revista Galileu
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "Ciencialist (E-mail)" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/08/2003 13:06

A Revista Galileu deste mês tá que é uma belezura.
Tem uma curiosa matéria sobre Freud, outra sobre
a polêmica memória da água (e a conseqüente alegria
dos homeopatas) e mais outra sobre o nosso conhecido
co-listeiro Enézio E. de Almeida Filho defendendo
o Design Inteligente.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Batatas fritas e percepção..:-)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 13:15

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro Antpack <sci@e...>
> vc poderia ser mais cuidadoso em suas observações, certas
> generalizações suas se mostram, se não incorretas, pelo menos
> duvidosas, e muitas vezes deixam transparecer certa dose de falta
> de tato.

Antpack,

Como vc e' novo na lista nao teria mesmo como entender a piada.

Eu curto roquenrol, ouvi muito e ainda ouco roquebrasil (e mesmo
roquebrazil): Ira, Capital Inicial, Barao Vermelho, Ultraje a Rigor,
Radio Taxi (alguem se lembra disso?), Metro, Absinto, Toquio (do
Supla!) e zilhoes de outras tranqueiras. Eu sei q. e' porcaria, mas
eu gosto assim mesmo -- relacao afetiva e' ph*da. Eu gosto, mas sei
q. e' porcaria.

"Pais e filhos" do Legiao e' um quase-hino de minha geracao -- ao
lado de outros.

Eu gosto, apenas nao sou saudosista. Viva égüinha pocotó, viva Pato
Fu, viva E' o Tchan, viva Jota Quest, viva Lenine, viva LS Jack, viva
o Art Popular, viva Paulinho Moska, viva Negritude Junior, viva Rio
Negro e Solimoes, viva Maria Rita, viva o Trio Nordestino...

(Com nao ser saudosista nao quero dizer q. Noite Ilustrada, Mutantes,
Roberto Carlos, Wanderleia, Erasmos Carlos, Dalva de Oliveira e cia
nao devam ser apreciados.)

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/14308

Eu gosto, tem gente q. nao gosta, q. bom q. pensem diferente, esse e'
o meu posicionamento.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Batatas fritas e percepção..:-)
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/08/2003 13:20

se é assim, sim... :-)
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, August 04, 2003 1:15 PM
Subject: [ciencialist] Re: Batatas fritas e percepção..:-)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro Antpack <sci@e...>
> vc poderia ser mais cuidadoso em suas observações, certas
> generalizações suas se mostram, se não incorretas, pelo menos
> duvidosas, e muitas vezes deixam transparecer certa dose de falta
> de tato.

Antpack,

Como vc e' novo na lista nao teria mesmo como entender a piada.

Eu curto roquenrol, ouvi muito e ainda ouco roquebrasil (e mesmo
roquebrazil): Ira, Capital Inicial, Barao Vermelho, Ultraje a Rigor,
Radio Taxi (alguem se lembra disso?), Metro, Absinto, Toquio (do
Supla!) e zilhoes de outras tranqueiras. Eu sei q. e' porcaria, mas
eu gosto assim mesmo -- relacao afetiva e' ph*da. Eu gosto, mas sei
q. e' porcaria.

"Pais e filhos" do Legiao e' um quase-hino de minha geracao -- ao
lado de outros.

Eu gosto, apenas nao sou saudosista. Viva égüinha pocotó, viva Pato
Fu, viva E' o Tchan, viva Jota Quest, viva Lenine, viva LS Jack, viva
o Art Popular, viva Paulinho Moska, viva Negritude Junior, viva Rio
Negro e Solimoes, viva Maria Rita, viva o Trio Nordestino...

(Com nao ser saudosista nao quero dizer q. Noite Ilustrada, Mutantes,
Roberto Carlos, Wanderleia, Erasmos Carlos, Dalva de Oliveira e cia
nao devam ser apreciados.)

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/14308

Eu gosto, tem gente q. nao gosta, q. bom q. pensem diferente, esse e'
o meu posicionamento.

[]s,

Roberto Takata


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Darwin e os criacionistas
FROM: lpereira@smsdemag.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 13:21

Boa tarde a todos.

Transcrevo a seguir um texto presente na edição de agosto de 2003 da
revista Galileu. O texto está repleto de anacronismos, contradições e
desinformações científicas.

Logo na introdução o Sr. Enézio contradiz-se a respeito da
metodologia da ciência ao afirmar que " as ideias confusas e não muito
originais de Darwin revolucionaram a ciência ", ora, como ideias confusas
revolucionam algo tão metódico quanto a ciência, mesmo sendo um campo tão
repleto de pesquisas como a biologia ? Será que ele nunca leu a Origem das
Espécies, A Origem do Homem ou a Expressão das Emoções no Homem e nos
Animais ? Elas influenciam e auxiliam diversas disciplinas desde a
antropologia até as neurociências.

No transcorrer do ensaio o autor revela um profundo desconhecimento
do desenvolvimento da ciência ao criticar as limitações do gradualismo, ele
se esquece que o Stephen Jay Gould ofereceu uma explicação interessante da
Explosão Cambriana através do Equilíbrio Pontuado. Suas afirmações também
não merecem muito crédito quando ele comenta sobre os tentilhões de Darwin
e sobre o nosso passado evolutivo. Suas críticas estão datadas e não
oferecem uma alternativa coerente para substituir o Darwinismo.

A seguir seguem alguns livros que considero interessantes para um
maior conhecimento do tema.

O Bico do Tentilhão. Jonathan Weiner. Ed. Rocco.
A Origem da Espécie Humana. Richard Leakey. Ed. Rocco.
Lance de Dados - A ideia de Evolução de Platão a Darwin. Ed. Record.
A Expressão das Emoções no Homem e nos Animais. Darwin. Ed. Companhia
das Letras.
A Origem das Espécies e A Origem do Homem. Darwin. Ed. Hemus.

Revistas de divulgação científica :

Ciência Hoje, Scientific American Brasil e Natinonal Geographic
Brasil.


Atttt.
Lisandro de Souza.

E, Alexandre, quando você diz que a revista está uma " belezura "
você está sendo irônico, não está ?






O convite de Darwin










Enézio E. de Almeida Filho









Quando Darwin publicou "A Origem das Espécies", em 1859, os cientistas desconheciam a
complexidade da célula, a herança genética e minimizavam as dificuldades encontradas no
registro fóssil. As idéias confusas e não muito originais de Darwin revolucionaram a
ciência e as concepções filosófico-religiosas - o homem evoluiu de uma forma simples
através da seleção natural ao longo de bilhões de anos.


Sem apoio das evidências, Darwin conseguiu a adesão da comunidade científica tão
ignorante desses fatos quanto ele. Contudo, admitiu existir objeções a sua teoria e que
poderia haver visões extremas da evolução: "Estou bem a par do fato de existirem neste
volume pouquíssimas afirmativas acerca das quais não se possam invocar diversos fatos
passíveis de levar a conclusões diametralmente opostas àquelas às quais cheguei. Uma
conclusão satisfatória só poderá ser alcançada através do exame e confronto dos fatos e
argumentos em prol deste ou daquele ponto de vista, e tal coisa seria impossível de se
fazer na presente obra".


Esse convite gera debates apaixonantes. As objeções não são feitas unicamente por
religiosos fanáticos. Sóbrios e renomados cientistas ainda questionam por motivos
científicos.


O sociólogo Edgar Morin, no livro "Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro"
para a Unesco, afirmou e sugeriu: "As ciências permitiram que adquiríssemos muitas
certezas, mas igualmente revelaram, ao longo do século 20, inúmeras zonas de incerteza.
A educação deveria incluir o ensino das incertezas que surgiram nas ciências físicas,
nas ciências da evolução biológica e nas ciências históricas."






Não são só os religiosos fanáticos que questionam o evolucionismo



A LDB 9394/96 estabeleceu as bases da educação nacional para aprimorar o educando pelo
desenvolvimento de sua autonomia intelectual e do pensamento crítico. Isso ocorrerá
quando algumas "zonas de incertezas" nas ciências biológicas forem abordadas:


1. A origem da vida: a teoria da evolução química não goza mais de respeitabilidade
científica, mas a experiência de Urey-Miller "demonstra" como a vida surgiu.
2. A "explosão cambriana": os principais filos aparecem no registro fóssil há mais de
540 milhões de anos, sem intermediários, plenamente funcionais, contrariando a evolução
gradual. Segundo Darwin, uma "objeção fatal, mas omitida nos livros-texto de Biologia".
3. Homologia: semelhança devido à ancestralidade comum é evidência de ancestralidade
comum. Tautologia, argumento circular que nada diz em ciência.
4. Embriões vertebrados: há mais de um século os biólogos sabem que os embriões
vertebrados não são semelhantes no estágio inicial e os desenhos que os mostram assim
foram "forjados" para "apoiar" a teoria.
5. Melanismo industrial: a foto de mariposas "camuflando-se" nos troncos das árvores
como evolução em ação é falsa. Desde 1980 os biólogos sabem: não descansam nos troncos
das árvores e foram "coladas" nos troncos para apoiar o "fato da evolução"!
6. Os tentilhões de Darwin: explicam a origem das espécies por meio da seleção natural,
quando nenhuma megaevolução ocorreu. Os tentilhões, apesar da variedade de bicos e
costumes alimentares, continuam tentilhões.
7. A origem humana: macacos-antropóides ilustram nossos ancestrais. Os paleoantropólogos
discordam sobre quais foram nossos ancestrais e como pareciam. Os cladogramas aqui
"supõem" como esta relação filogenética teria ocorrido. Não há um "elo perdido", mas
toda uma "corrente perdida".


A ciência é a expressão de curiosidade. Por causa do convite de Darwin, da sugestão de
Morin e da proposta da LDB, você pode e deve questionar o neodarwinismo, pois a melhor
inferência às evidências é o Design Inteligente.


*Os artigos desta seção não representam necessariamente a opinião da revista







http://revistagalileu.globo.com/Galileu/0,6993,ECT578940-1726,00.html




SUBJECT: [RN] VATICANO APOIA ALIMENTOS TRANSGENICOS
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 13:22

O ESTADO DE SAO PAULO, 04-08-2003

VATINO ASSUME DEFESA DOS TRANSGÊNICOS

Richard Owen (The New York Times)
[aquele Richard Owen???]

Roma - O Vaticano deixou atônitos ontem os adversários dos alimentos
geneticamente modificados ao declarar que os transgênicos são a
resposta para a fome e para a desnutrição mundial. Até essa
declaração, o Vaticano se mantinha neutro na discussão entre entre os
Estados Unidos e a União Européia sobre a questão.

O líder dos ambientalistas italianos, Alfonso Scanio Pecoraro, que já
foi ministro da Agricultura, se disse horrorizado com a intervenção
do Vaticano. "A Igreja está usando sua autoridade para apoiar uma
campanha das empresas multinacionais dos Estados Unidos", afirmou.
Pecoraro desconfia que o governo Bush fez pressão sobre o Vaticano.
(e)

http://www.estado.estadao.com.br/editorias/2003/08/04/ger011.html

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RE: [ciencialist] Darwin e os criacionistas
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/08/2003 13:44

> From: Lisandro
>
> E, Alexandre, quando você diz que a revista está
> uma "belezura" você está sendo irônico, não está ?

Estou sendo cínico mesmo... ;-)

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Is there a future for discoveries?
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 14:04

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
>
> http://www.astro.ucla.edu/~wright/infpoint.html
>

"The Universe was not concentrated into a point at the time of the
Big Bang. But the observable Universe was concentrated into a point."


É, parece que preciso dar uma reciclada nos meus conhecimentos
cosmológicos. O "universo não observável" agora é objeto de teorias
científicas?

[]´s

André



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Is there a future for discoveries?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 14:11

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
> "The Universe was not concentrated into a point at the time of the
> Big Bang. But the observable Universe was concentrated into a
> point."
>
> É, parece que preciso dar uma reciclada nos meus conhecimentos
> cosmológicos. O "universo não observável" agora é objeto de teorias
> científicas?

Acho q. nao de muitas. Nao digo q. de nenhuma q. ja' viu como
teorias 'alternativas' pululam aos montes por ai'.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Batatas fritas e percepção..:-)
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/08/2003 14:21

>MANUEL: Merda igual só mesmo o Renato e seus "Blue keeps", jerry
Adriano, Vanderley Cardoso e outras velharias da época do Colucci.<

Mané,

No rock brasileiro só há uma banda digna de nota: Os Mutantes.
Produziram algo absolutamente original e que continua revolucionário até
hoje. E foi apenas recentemente que atingiram o reconhecimento
internacional por seu trabalho. A Rita Lee, hoje uma senhora fazendo
terapia de reposição de hormônios, saiu para fazer aquelas musiquinhas
água com açucar dela. O Sérgio e o Arnaldo, não sei o que fizeram da
vida.

Fora Os Mutantes, no rock brasileiro apareceram alguns músicos dignos de
nota. Possivelmente o maior guitarrista brasileiro foi Lanny Gordin,
quase desconhecido do público. Quem duvidar que ouça "Fatal - Gal a todo
o vapor" - o disco mais roqueiro-blueseiro da Gal. Pepeu Gomes aprendeu
muito com ele, mas não atingiu o mesmo nível musical. Ouvi dizer que o
Lanny está com problemas cognitivos (eufemismo para cérebro torrado por
drogas?) e estão tentando reunir a obra dele em CD.

Esses outros que vocês citaram não têm nada a acrescentar. São tão
originais quanto americano tocando choro ou francês tocando bolero. Pode
até ser gostoso de ouvir - gosto não se discute - mas são tão
importantes para a música quanto as milhares de bandas de rock
paraguaias, egípcias, mexicanas, italianas, japonesas, que surgiram em
todo o canto desde os anos sessenta.

Quanto à "época do Colucci", gostaria de deixar uma frase para a
reflexão: "A man is not old until regrets take the place of dreams", do
famoso interprete de Shakespeare John Barrymore. Por essa interpretação,
tenho certeza de que estou entre os mais novos da lista.

Colucci



SUBJECT: Re: Batatas fritas e percepção..:-)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 14:41

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Colucci Jr."
> No rock brasileiro só há uma banda digna de nota: Os Mutantes.

Os Mutantes sao do final da decada de 60.

Como se falava dos trintoes -- nascidos por volta de 70 -- o periodo
da adolescencia vaga em torno dos 80. Por isso a citacao apenas de
bandas do periodo.

Q. elas nao tEm nada a acrescentar, suponho q. seja ponto pacifico.

O Leo perguntaria algo assim: e acaso acrescentar algo ao roquenrol
e' acrescentar algo a alguma coisa?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Batatas fritas e percepção..:-)
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/08/2003 14:46

> From: Takata
>
> Q. elas nao tEm nada a acrescentar, suponho q. seja ponto pacifico.

E o Violeta de Outono? Ou a lendária (porém obscura) banda Harry que
não deixa nada a desejar ao Bauhaus ou Joy Division?

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Is there a future for discoveries?
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 14:56

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
>
> Acho q. nao de muitas. Nao digo q. de nenhuma q. ja' viu como
> teorias 'alternativas' pululam aos montes por ai'.
>


Antigamente (digo, na minha época, digo, no século passado) quando
falava em universo, nosso universo, ou universo observável era tudo a
mesma coisa.

Já o link que você passou menciona "nosso universo" como parte apenas
do "universo".

Tradicionalmente, o que vale para todo o "universo observável"
considera-se valendo para todo o universo. Isso é o que eu entendo
por indução.

Se no big-bang todo o "universo observável" tinha dimensão zero e o
universo já era infinito, então a indução não vale. Então já estamos
teorizando sobre o "universo não observável".

[]´s

André



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Is there a future for discoveries?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 15:08

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
> Antigamente (digo, na minha época, digo, no século passado) quando
> falava em universo, nosso universo, ou universo observável era tudo
> a mesma coisa.

Alguns ainda consideram assim. Outros nao. Alguns chamam o universo
alem do observavel de meta-universo. Mas isso e' questao de
nomenclatura.

> Tradicionalmente, o que vale para todo o "universo observável"
> considera-se valendo para todo o universo. Isso é o que eu entendo
> por indução.

Em algumas interpretacoes considera-se isso. Em outras se acha q. nao
ha' meios de se estender isso e a inducao seria: o q. vale nesta
*parte* do universo observavel, deve valer para qq parte desde
universo observavel.

> Se no big-bang todo o "universo observável" tinha dimensão zero e o
> universo já era infinito, então a indução não vale. Então já
> estamos teorizando sobre o "universo não observável".

Alguns acham q. nao tinha um tamanho zero -- ja' ouvi falar em
tamanho da cabeca de um alfinete, da ponta de uma agulha, de uma
laranja, de uma toranja, bola de futebol (nao sei se era americano),
de basquete...

Alguns falariam q. nao sabemos bem se o universo e' infinito, mas
deve haver uma regiao para alem do q. se pode ver e essas regioes so'
se tornarao acessiveis com o tempo -- qdo a luz expandir o horizonte
dos 15 e ttos bilhoes para mais anos-luz.

Essa variedade apenas para os modelos cosmologicos q. admitem o Big-
Bang.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Batatas fritas e percepção..:-)
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 15:28

"rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu

> Q. elas nao tEm nada a acrescentar, suponho q. seja ponto pacifico.
>
> O Leo perguntaria algo assim: e acaso acrescentar algo ao roquenrol
> e' acrescentar algo a alguma coisa?
>

As idéias dos intelectuais sobre rock provavelmente são
incompreensíveis para a maioria das pessoas que fazem rock. Eu me
divirto muito lendo o Álvaro Pereira Jr. da folha escrevendo, muito
sério, sobre a banda de garagem tal, que nunca ouvi e provavalmente
nunca irei. Normalmente são uns adolescentes chapados, fazendo um
sonzão para impressionar as garotas (ou garotos) e faturar uns
trocados. De vez em quando aparece algum maluco como o Kurt Cobain ou
o Renato Russo, que acha que está fazendo alguma coisa para mudar o
mundo. A pior coisa que pode acontecer a um artista é se levar a
sério (e pior ainda quando o público entra na dele, realimentando um
narcisismo mórbido).

Porquê ninguém aqui lembrou do Arrigo Barnabé? Até hoje não sei se
aquilo era vanguarda ou grande porcaria, mas pegava bem ter aquele
discão verde em casa (pelo menos chamava a atenção).

[]´s

André



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Batatas fritas e percepção..:-)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/08/2003 15:36

Olá.

Clara Crocodilo, uma revolução musical, marco da produção artistica brasileira, um artista de vanguarda finalmente encontrando o publico e a crítica, etc, etc, etc..:-) Mesmo na época, e mesmo indo aos shows no Sesc Popeia, eu, lá no fundo, achava aquilo tudo uma porcaria..:-) Uma porcaria sonora, barulhenta e divertida, e ótima para encontrar moças bonitas dispostas a conversar sobre o Arrigo e dar uns amassos, mas ainda assim, uma porcaria..:-)

E, se levarmos em conta tudo o que foi produzido a partir dessa revolução (nada..:-), acho que era mesmo só barulho e "mis en cène"..:-)

Um abraço

Homero

----- Original Message -----
From: André Roviralta Dias Baptista
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, August 04, 2003 3:28 PM
Subject: [ciencialist] Re: Batatas fritas e percepção..:-)


"rmtakata" <rmtakata@a...> escreveu

> Q. elas nao tEm nada a acrescentar, suponho q. seja ponto pacifico.
>
> O Leo perguntaria algo assim: e acaso acrescentar algo ao roquenrol
> e' acrescentar algo a alguma coisa?
>

As idéias dos intelectuais sobre rock provavelmente são
incompreensíveis para a maioria das pessoas que fazem rock. Eu me
divirto muito lendo o Álvaro Pereira Jr. da folha escrevendo, muito
sério, sobre a banda de garagem tal, que nunca ouvi e provavalmente
nunca irei. Normalmente são uns adolescentes chapados, fazendo um
sonzão para impressionar as garotas (ou garotos) e faturar uns
trocados. De vez em quando aparece algum maluco como o Kurt Cobain ou
o Renato Russo, que acha que está fazendo alguma coisa para mudar o
mundo. A pior coisa que pode acontecer a um artista é se levar a
sério (e pior ainda quando o público entra na dele, realimentando um
narcisismo mórbido).

Porquê ninguém aqui lembrou do Arrigo Barnabé? Até hoje não sei se
aquilo era vanguarda ou grande porcaria, mas pegava bem ter aquele
discão verde em casa (pelo menos chamava a atenção).

[]´s

André


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SUBJECT: Re: Batatas fritas e percepção..:-)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 15:43

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> E, se levarmos em conta tudo o que foi produzido a partir dessa
> revolução (nada..:-), acho que era mesmo só barulho e "mis en
> cène"..:-)

A minha suspeita e' q. musica *sempre* teve como funcao principal
impressionar alguem: sejam os espiritos da mata, sejam os colegas de
caverna, seja o imperador, seja a meninota tomando um copo de leite
maltado, seja a Dona Teresuda.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: [RN] PESQUISA E FINANCIAMENTO PUBLICO
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 15:53

FOLHA ONLINE, 04-08-2003

O CASO TAXOL

Marcelo Leite

Segundo o relatório do General Accounting Office, dos EUA, o Taxol -
cujo princípio ativo leva o nome genérico de paclitaxel- se tornou em
2001 o mais vendido remédio contra câncer de todos os tempos. É
indicado para tratar vários tipos de câncer, como os de ovário e
mama, certos tipos de tumores do pulmão e o sarcoma de Kaposi
(associado com Aids). A droga rendeu à BMS US$ 9 bilhões, entre 1993
e 2002, mas só chegou ao mercado graças às verbas públicas que
financiaram a pesquisa inicial.

O princípio ativo foi isolado em 1971 da casca um arbusto sem valor
econômico, o teixo-do-pacífico (Taxus brevifolia). Os estudos para
desenvolver métodos de síntese da droga, de modo a tornar sua
produção mais independente do vegetal, foram realizados
principalmente pela Universidade do Estado da Flórida, com
financiamento dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH) dos EUA, que
também empreenderam os custosos estudos clínicos necessários para
obter a aprovação da droga pela FDA (agência norte-americana de
fármacos e alimentos).

De acordo com o relatório do GAO, as verbas públicas investidas na
criação do medicamento somaram US$ 484 milhões, mas o 0,5% de
royalties sobre vendas mundiais negociados no acordo rendeu ao poder
público só US$ 35 milhões. A BMS, por seu turno, despendeu cerca de
US$ 1 bilhão no desenvolvimento, mas faturou os tais US$ 9 bilhões --
US$ 687 milhões deles do sistema público de saúde dos EUA, entre 1994
e 1999.

Não apareceu ainda uma história de sucesso bilionário como o do Taxol
entre os milhares de compostos que programas de bioprospecção
brasileiros estão investigando. Antes que apareça, é bom pensar em
formas criativas de garantir o maior benefício possível para os
pacientes, sem ao mesmo tempo lesá-los na condição de contribuintes.
(e)

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u9736.shtml





SUBJECT: Toque de Silencio... (mas quem respeita?)
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 15:55

At 11:50 04/08/03 +0000, you wrote:
>Musica boa e' o silencio. Mas, se barulho e' inevitavel, toca ai'
>Fiona Apple, Joan Osborne e Sheryl Crow.
>
>[]s,
>Roberto Takata


QUE TAL DESENVOLVER ESSE NEGÓCIO DE SILENCIO.
ISSO ME INTERESSA.
DEMAIS.

L.E.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Darwin e os criacionistas
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/08/2003 15:55

Olá

O que mais cansa nessa discussão com criacionistas é a forma circular que ela tem. Criacionistas apresentam um argumento. Ele é considerado, estudado, desconstruido e refutado. Então outro argumento é apresentado. A mesma sequencia. E outro e outro. Mas, depois de algum tempo, o primeiro argumento volta. Como muita gente simplesmente está chegando agora na discussão, ele parece, de novo, viável. E é necessário todo processo para refuta-lo. Então volta o segundo argumento..:-) E o terceiro e o quarto, todos de novo, todos parecendo novidade para quem chega agora (ou para quem deseja acreditar) até que, refutados todos, volta o primeiro..:-) De novo..:-)

Quando se discute algo, presume-se que foi feito um esforço anterior para aprender o máximo possivel sobre as bases da discussão e seus argumentos principais. Inclusive suas falhas e refutações. Sem isso, um eterno argumento circular se estabelece e não andamos para lado algum, apenas discutimos em circulos.

Como acontece regularmente, algum novo participante da lista posta algo assim "mas, como vocês podem ter certeza que a astrologia (homeopatia, telepatia, telecines, espiritos, etc) não é real? já testaram todas as pessoas, todos os astrologos, todas os alegados fenomenos? não é a ciencia que diz que não podemos ter certeza de nada, etc, etc, etc". Ele nem se dá ao trabalho de ler mensagens anteriores, as respostas sempre repetidas a cada argumento, nem ler os links postados onde se encontram várias demonstrações de argumentos e raciocinios, refutações, estudos, nada... Apenas manda ver em uma vaga ideia tirada dos meios de comunicacao e tenta recomeçar tudo de novo... Ad infinitum..:-)

Os argumentos do Enézio já foram rebatidos, com mais brilhantismo e mais dados, por diversos cientistas e pensadores. Livros como os de Dennet e Dawkins e mesmo de Gold, tem todas as bases dessa argumentação. Mas até mesmo eu posso encontrar as falhas nos "argumentos" do Enezio..:-) Então, antes de começar tudo de novo, por pura honestidade intelectual, se deveria não só tomar contato com essas refutações, como ter certeza de que se pode rebate-las.

Mas isso, é claro, dá muito trabalho..:-) Refutar um livro como A Perigosa Ideia de Darwim não é para qualquer um..:-) Mais fácil e trazer de volta argumentos requentados, já respondidos, mas que ainda podem impressionar leigos e pessoas que estão acabando de chegar no debate e usa-los como se fossem novidades..:-)

Isso cansa..:-(

Elos perdidos? Há decadas já se mostrou que não existe um elo perdido, que a evolução se faz gradualmente (mesmo o equilibrio pontuado de Gold leva milhares de milhares de anos), o DNA nos coloca exatamente onde deveriamos estar em relação aos outros primateas, etc. Mas isso importa? Claro que não..:-) Uma vez que leigos não compreendem (não por estupidez, mas simples falta de informação) esses conceitos, usar um argumento que, mesmo na época de Darwim, era fraco, como o "elo perdido", é o caminho mais fácil para a polemica. E temos de, para refutar, fazer todo caminho novamente, com o agravante de ter de suprir toda a falta de informação das pessoas comuns que leem os textos.

Se isso não é má fé e desonestidade intelectual, não sei o que seria..:-(

Para cada ponto apresentado na matéria, há pelo menos 2 ou 3 livros mostrando como isso não procede e refutando o obstaculo. Mesmo que não se deva simplesmente acreditar nesses livros, o que seria contrário ao principio cientifico afinal, se deve pelo menos mostrar os argumentos que refutam os mesmos. Sem isso, é apenas o velho método circular, requentando hipoeses já superadas para efeito de polemizar e confundir leigos e pessoas comuns.

Um abraço.

Homero






----- Original Message -----
From: lpereira@smsdemag.com.br
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, August 04, 2003 1:21 PM
Subject: [ciencialist] Darwin e os criacionistas


Boa tarde a todos.

Transcrevo a seguir um texto presente na edição de agosto de 2003 da
revista Galileu. O texto está repleto de anacronismos, contradições e
desinformações científicas.

Logo na introdução o Sr. Enézio contradiz-se a respeito da
metodologia da ciência ao afirmar que " as ideias confusas e não muito
originais de Darwin revolucionaram a ciência ", ora, como ideias confusas
revolucionam algo tão metódico quanto a ciência, mesmo sendo um campo tão
repleto de pesquisas como a biologia ? Será que ele nunca leu a Origem das
Espécies, A Origem do Homem ou a Expressão das Emoções no Homem e nos
Animais ? Elas influenciam e auxiliam diversas disciplinas desde a
antropologia até as neurociências.

No transcorrer do ensaio o autor revela um profundo desconhecimento
do desenvolvimento da ciência ao criticar as limitações do gradualismo, ele
se esquece que o Stephen Jay Gould ofereceu uma explicação interessante da
Explosão Cambriana através do Equilíbrio Pontuado. Suas afirmações também
não merecem muito crédito quando ele comenta sobre os tentilhões de Darwin
e sobre o nosso passado evolutivo. Suas críticas estão datadas e não
oferecem uma alternativa coerente para substituir o Darwinismo.

A seguir seguem alguns livros que considero interessantes para um
maior conhecimento do tema.

O Bico do Tentilhão. Jonathan Weiner. Ed. Rocco.
A Origem da Espécie Humana. Richard Leakey. Ed. Rocco.
Lance de Dados - A ideia de Evolução de Platão a Darwin. Ed. Record.
A Expressão das Emoções no Homem e nos Animais. Darwin. Ed. Companhia
das Letras.
A Origem das Espécies e A Origem do Homem. Darwin. Ed. Hemus.

Revistas de divulgação científica :

Ciência Hoje, Scientific American Brasil e Natinonal Geographic
Brasil.


Atttt.
Lisandro de Souza.

E, Alexandre, quando você diz que a revista está uma " belezura "
você está sendo irônico, não está ?






O convite de Darwin










Enézio E. de Almeida Filho









Quando Darwin publicou "A Origem das Espécies", em 1859, os cientistas desconheciam a
complexidade da célula, a herança genética e minimizavam as dificuldades encontradas no
registro fóssil. As idéias confusas e não muito originais de Darwin revolucionaram a
ciência e as concepções filosófico-religiosas - o homem evoluiu de uma forma simples
através da seleção natural ao longo de bilhões de anos.


Sem apoio das evidências, Darwin conseguiu a adesão da comunidade científica tão
ignorante desses fatos quanto ele. Contudo, admitiu existir objeções a sua teoria e que
poderia haver visões extremas da evolução: "Estou bem a par do fato de existirem neste
volume pouquíssimas afirmativas acerca das quais não se possam invocar diversos fatos
passíveis de levar a conclusões diametralmente opostas àquelas às quais cheguei. Uma
conclusão satisfatória só poderá ser alcançada através do exame e confronto dos fatos e
argumentos em prol deste ou daquele ponto de vista, e tal coisa seria impossível de se
fazer na presente obra".


Esse convite gera debates apaixonantes. As objeções não são feitas unicamente por
religiosos fanáticos. Sóbrios e renomados cientistas ainda questionam por motivos
científicos.


O sociólogo Edgar Morin, no livro "Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro"
para a Unesco, afirmou e sugeriu: "As ciências permitiram que adquiríssemos muitas
certezas, mas igualmente revelaram, ao longo do século 20, inúmeras zonas de incerteza.
A educação deveria incluir o ensino das incertezas que surgiram nas ciências físicas,
nas ciências da evolução biológica e nas ciências históricas."






Não são só os religiosos fanáticos que questionam o evolucionismo



A LDB 9394/96 estabeleceu as bases da educação nacional para aprimorar o educando pelo
desenvolvimento de sua autonomia intelectual e do pensamento crítico. Isso ocorrerá
quando algumas "zonas de incertezas" nas ciências biológicas forem abordadas:


1. A origem da vida: a teoria da evolução química não goza mais de respeitabilidade
científica, mas a experiência de Urey-Miller "demonstra" como a vida surgiu.
2. A "explosão cambriana": os principais filos aparecem no registro fóssil há mais de
540 milhões de anos, sem intermediários, plenamente funcionais, contrariando a evolução
gradual. Segundo Darwin, uma "objeção fatal, mas omitida nos livros-texto de Biologia".
3. Homologia: semelhança devido à ancestralidade comum é evidência de ancestralidade
comum. Tautologia, argumento circular que nada diz em ciência.
4. Embriões vertebrados: há mais de um século os biólogos sabem que os embriões
vertebrados não são semelhantes no estágio inicial e os desenhos que os mostram assim
foram "forjados" para "apoiar" a teoria.
5. Melanismo industrial: a foto de mariposas "camuflando-se" nos troncos das árvores
como evolução em ação é falsa. Desde 1980 os biólogos sabem: não descansam nos troncos
das árvores e foram "coladas" nos troncos para apoiar o "fato da evolução"!
6. Os tentilhões de Darwin: explicam a origem das espécies por meio da seleção natural,
quando nenhuma megaevolução ocorreu. Os tentilhões, apesar da variedade de bicos e
costumes alimentares, continuam tentilhões.
7. A origem humana: macacos-antropóides ilustram nossos ancestrais. Os paleoantropólogos
discordam sobre quais foram nossos ancestrais e como pareciam. Os cladogramas aqui
"supõem" como esta relação filogenética teria ocorrido. Não há um "elo perdido", mas
toda uma "corrente perdida".


A ciência é a expressão de curiosidade. Por causa do convite de Darwin, da sugestão de
Morin e da proposta da LDB, você pode e deve questionar o neodarwinismo, pois a melhor
inferência às evidências é o Design Inteligente.


*Os artigos desta seção não representam necessariamente a opinião da revista







http://revistagalileu.globo.com/Galileu/0,6993,ECT578940-1726,00.html



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SUBJECT: Re: Darwin e os criacionistas
FROM: "brudna" <luis@ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 16:05

Parece que o Mauricio Tuffani saiu da Galileu, ele era o editor
chefe.

Desconfio que foi por incompatibildiade de ideias.

Acho que podemos esperar mais lixo na Galileu nos proximos numeros.

Ateh
Luis Brudna

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Medeiros, Alexandre Pimentel
Cabral de" <Alexandre.Medeiros@C...> escreveu
> > From: Lisandro
> >
> > E, Alexandre, quando você diz que a revista está
> > uma "belezura" você está sendo irônico, não está ?
>
> Estou sendo cínico mesmo... ;-)
>
> []
>
> Alexandre Medeiros




SUBJECT: Toque de Silencio... (mas quem respeita?)
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 16:09


>
>Pequeno e simpático,
>
>"Silêncio, por favor !"
>
>Ed. Unisinos
>
>do neurocientista Ivan Izquierdo
>
>fala sobre a importância do silêncio
>para a qualidade de vida.
>
>Izquierdo, um respeitado especialista
>na fisiologia da memória, explica em
>linguagem simples por que o silêncio
>é uma necessidade.



>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luiz Eduardo Carvalho
> > QUE TAL DESENVOLVER ESSE NEGÓCIO DE SILENCIO.
> > ISSO ME INTERESSA.
> > DEMAIS.
>
>Basta ir ao site do egroups e mudar a configuracao para leitura em
>web, ao inves de receber por sua caixa-postal.
>
>[]s,
>
>Roberto Takata


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Barulho prejudica alunos em sala de aula na Gávea - RJTv - 22/-5/03 - Primeira Edição
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 16:10


>cf39ee.gif 22/05/2003cf3a65.gif
>cf3add.gif
>
>Barulho prejudica alunos em sala de aula na Gávea
>
>Os alunos precisam se esforçar para conseguir ouvir o professor. O som que
>vem da rua está 20 decibéis acima do suportável.
>
>O som predominante nas salas de aula do colégio estadual André Maurois é
>do trânsito. Em vez da voz do professor, o ruído de ônibus, caminhões e
>buzinas é que prevalecem. Quem senta nas últimas fileiras, mal ouve a lição.
>
>“Não dá para escutar, não. O barulho é muito forte. Tem que pedir sempre
>para repetir a matéria”, fala o estudante Wagner Rosa, 17 anos.
>
>Professores e alunos são unânimes ao afirmar que desde que o trânsito
>mudou na Gávea, em julho do ano passado, e o fluxo de veículos aumentou
>nas imediações do colégio, dar aulas e prestar atenção nelas se tornou
>quase insuportável. A alteração no tráfego está prejudicando o aprendizado
>de 2300 alunos do colégio.
>
>“Tem momentos, no horário de pico, mais ou menos 10 horas, que a gente não
>consegue falar. A gente, muitas vezes, tem que dar exercícios para que
>eles façam os exercícios sozinhos para ver se conseguem algum tipo de
>concentração”, fala Kátia Regina Araújo, professor de História.
>
>O RJTV convidou um especialista em acústica ambiental para medir o nível
>de ruído nas salas de aula. Com um decibelímetro, o técnico da Coppe
>concluiu que o barulho no colégio está mais de 20 decibéis acima do aceitável.
>
>“Os alunos, do fundo da sala praticamente não escutam a aula. Perdem uma
>parte da aula e ficam dispersos, então, tem uma série de conseqüências ao
>aprendizado. Como conseqüência, o efeito se acumula. O aluno acaba
>desistindo de estudar a matéria”, explica Jules Slama, especialista em
>acústica.
>
>A professora Márcia Magaldi, de Geografia, vive rouca.
>
>“Eu estava passando um exercício para eles fazerem em dupla. Isso é para
>eu não ter que gastar a minha voz. Assim como eu, vários professores têm
>problema de rouquidão, diz a professora Márcia Magaldi.
>
>Quem depende da concentração para estudar para o vestibular, reclama com
>razão.
>
>“Não dá para você coordenar a aula com a professora falando e com tudo
>isso. São vários infortúnios. É muito difícil!”, diz a estudante Priscila
>da Penha Conceição, de 17 anos.
>cf3b50.gif
>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Fwd: Delivery failure (rmtakata@altavista.net)
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 16:12


>rmtakata@altavista.net
>Delivery failed
>550 5.1.1 <rmtakata@altavista.net>... User unknown
>
>
>
>>Basta ir ao site do egroups e mudar a configuracao para leitura em
>>web, ao inves de receber por sua caixa-postal.
>>[]s,
>>Roberto Takata
>
>
>
>EU NAO PEDI SILENCIO.
>EU SUGERI DESENVOLVER MAIS ESSA QUESTAO DO ...
>SILENCIO.
>
>L.E.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: O caso Taxol - FSP - 03/08/03
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 16:30


LabConsS - <http://www.ufrj.br/consumo>www.ufrj.br/consumo
>
>
> Artigo: O caso Taxol
>
>MARCELO LEITE
>editor de Ciência da Folha de S.Paulo
>
>Há países em que tribunais de contas servem para alguma coisa. Nos EUA, o
>General Accounting Office (GAO) acaba de prestar um serviço a todos os que
>se preocupam com a indústria e a tecnociência farmacêutica, dentro e fora
>das fronteiras do país cujo Estado lhe cabe fiscalizar, no que respeita a
>gastos --meio bilhão de dólares, no caso.
>
>Seu relatório sobre ganhos e perdas do contribuinte americano com o
>remédio antitumoral Taxol, da Bristol-Myers Squibb (BMS), deveria
>tornar-se leitura obrigatória para quem está tentando, a duras penas,
>criar um ambiente empresarial de inovação biotecnológica no Brasil. O
>texto pode ser baixado da internet, de graça e a qualquer hora:
><http://www.gao.gov/new.items/d03829.pdf>www.gao.gov/new.items/d03829.pdf.
>
>Segundo o relatório do GAO, o Taxol -cujo princípio ativo leva o nome
>genérico de paclitaxel- se tornou em 2001 o mais vendido remédio contra
>câncer de todos os tempos. É indicado para tratar vários tipos de câncer,
>como os de ovário e mama, certos tipos de tumores do pulmão e o sarcoma de
>Kaposi (associado com Aids). A droga rendeu à BMS US$ 9 bilhões, entre
>1993 e 2002, mas só chegou ao mercado graças às verbas públicas que
>financiaram a pesquisa inicial.
>
>O princípio ativo foi isolado em 1971 da casca um arbusto sem valor
>econômico, o teixo-do-pacífico (Taxus brevifolia). Os estudos para
>desenvolver métodos de síntese da droga, de modo a tornar sua produção
>mais independente do vegetal, foram realizados principalmente pela
>Universidade do Estado da Flórida, com financiamento dos Institutos
>Nacionais de Saúde (NIH) dos EUA, que também empreenderam os custosos
>estudos clínicos necessários para obter a aprovação da droga pela FDA
>(agência norte-americana de fármacos e alimentos).
>
>Em 1991, um "acordo cooperativo de pesquisa e desenvolvimento" foi firmado
>entre os NIH e a BMS, com base em legislação federal aprovada na
>administração de Ronald Reagan. A intenção era permitir, com a mobilização
>da experiência mercadológica acumulada no setor privado, que o remédio
>chegasse mais rapidamente às prateleiras das farmácias do que seria o caso
>se isso ficasse a cargo de instituições estatais.
>
>De acordo com o relatório do GAO, as verbas públicas investidas na criação
>do medicamento somaram US$ 484 milhões, mas o 0,5% de royalties sobre
>vendas mundiais negociados no acordo rendeu ao poder público só US$ 35
>milhões. A BMS, por seu turno, despendeu cerca de US$ 1 bilhão no
>desenvolvimento, mas faturou os tais US$ 9 bilhões --US$ 687 milhões deles
>do sistema público de saúde dos EUA, entre 1994 e 1999.
>
>Uma das principais críticas do relatório é que os NIH não foram capazes de
>obter garantias, na negociação do acordo com a empresa, de que o Taxol
>teria preços razoáveis. Uma das razões para essa deficiência, para o GAO,
>é que o poder público não providenciou uma patente sobre o método de
>síntese do paclitaxel, o que lhe daria mais poder de barganha.
>
>Apesar das críticas, o relatório conclui que, abstraindo o aspecto
>financeiro, "o benefício para a saúde pública foi claramente demonstrado,
>pois havia poucos tratamentos para mulheres com câncer de ovário ou de
>mama quando o Taxol chegou ao mercado".
>
>Não apareceu ainda uma história de sucesso bilionário como o do Taxol
>entre os milhares de compostos que programas de bioprospecção brasileiros
>estão investigando. Antes que apareça, é bom pensar em formas criativas de
>garantir o maior benefício possível para os pacientes, sem ao mesmo tempo
>lesá-los na condição de contribuintes.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Bactéria transgênica viva da USP contra diarréia
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 16:39


>Folha de São Paulo, terça-feira, 15 de julho de 2003
>http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ciencia/fe1507200306.htm
>
>BIOTECNOLOGIA
>
>Imunização criada pela USP é a 1ª para forma mais comum da doença em crianças
>
>Bactéria transgênica vacina contra diarréia
>
>DOS ENVIADOS A RECIFE
>
>Um grupo de pesquisadores da USP anunciou ontem, durante a 55ª Reunião
>Anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), que
>conseguiu fabricar pela primeira vez uma vacina contra a forma mais comum
>de diarréia infantil no Brasil e em outros países pobres.
>
>Magda Carneiro Sampaio, pesquisadora do Laboratório de Imunologia de
>Mucosas do Instituto de Ciências Biomédicas, e Luiz Rachid Trabulsi, do
>Laboratório de Microbiologia do Instituto Butantã, foram os responsáveis
>por coordenar o desenvolvimento do que pode ser a solução para uma doença
>que mata cerca de 2,5 milhões de crianças por ano no mundo, segundo dados
>do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância).
>
>Eles conseguiram inserir trechos de genes da Escherichia coli
>enteropatogênica (responsável pelo tipo comum de diarréia entre crianças
>pobres) em uma bactéria que não causa males à saúde -o Lactococcus lactis.
>Esses genes são os responsáveis pela síntese das substâncias que fixam a
>E. coli no intestino humano.
>
>Quando a bactéria inócua vier a ser administrada, ela permitirá que os
>organismos das crianças vacinadas desenvolvam os anticorpos capazes de
>protegê-las contra a E. coli.
>
>Segundo a professora Magda Carneiro Sampaio, esses anticorpos já estão
>presentes no leite materno, e a criança fica imune a essa forma de
>diarréia -comum principalmente em locais com más condições sanitárias-
>enquanto está sendo amamentada.
>
>Foi estudando o leite materno, ela disse, que o grupo conseguiu
>desenvolver a nova vacina. A concentração desses anticorpos no leite é
>maior no início da amamentação e vai progressivamente diminuindo. Por
>isso, diz a pesquisadora, a tendência é que as crianças aumentem a
>quantidade de leite ingerida.
>
>Quando a amamentação é interrompida, no entanto, a criança volta a ficar
>suscetível à infecção. Com a nova vacina, será possível imunizá-las
>permanentemente.
>
>Ainda não foram feitos testes em seres humanos da nova vacina. Por um ano
>e meio, os pesquisadores desenvolveram a vacina usando camundongos e
>coelhos do Instituto Butantã. Sampaio disse não saber ainda quantas doses
>da vacina serão necessárias para imunizar uma criança.
>
>(RAFAEL CARIELLO E ANTÔNIO GOIS)


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SUBJECT: Re: Batatas fritas e percepção..:-)
FROM: "Ronaldo Cordeiro" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 17:13

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Colucci Jr."
<j.colucci@r...> escreveu
> No rock brasileiro só há uma banda digna de nota: Os Mutantes.


Mas Colucci, como vc foi esquecer a banda brasileira mais respeitada
no exterior de todos os tempos, que foi o... Sepultura? Antes que me
condenem ao apedrejamento, faço questão de frisar que não estou
entrando no mérito da qualidade musical dos caras (é óbvio!!!), mas o
certo é que o Sepultura talvez seja a única banda tupiniquim que
conseguiu competir de igual para igual com as megabandas estrangeiras
pelo público dos EUA, Europa e Japão, e sair em capas de várias
revistas internacionais. E é importante lembrar que, quando falo em
fazer sucesso no exterior, não quero dizer tocar para as comunidades
hispânicas locais, que isso o Alexandre Pires também faz.

[]s,
Ronaldo



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Batatas fritas e percepção..:-)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/08/2003 17:22

Olá

Mas os Mutantes fizeram algo novo, original e mudaram conceitos e comportamentos. O Sepultura, mesmo com sucesso no exterior, faz a mesma coisa (a mesmissima na verdade..:-) que qualquer banda de Heavy Metal faz. Muito barulho, muita pose, muito cabelo e só.:-) E também nào estou entrando no mérito musical, já ouvi bastante heavy metal e já gostei bastante..:-) Mas ser influente é diferente de ser famoso, não saberia dizer se uma musica é do Sepultura ou de qualquer outra banda Heavy, como Iron Madden ou qualquer outra (posso reconhecer o vocalista, claro, mas fora isso, não posso dizer bem, isso é tipicamente um som do Sepultura..:-)

Os Mutantes foram únicos em seu tempo e o Sepultura é um de milhares no seu. Acho que essa é uma diferença fundamental.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Ronaldo Cordeiro
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, August 04, 2003 5:13 PM
Subject: [ciencialist] Re: Batatas fritas e percepção..:-)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Colucci Jr."
<j.colucci@r...> escreveu
> No rock brasileiro só há uma banda digna de nota: Os Mutantes.


Mas Colucci, como vc foi esquecer a banda brasileira mais respeitada
no exterior de todos os tempos, que foi o... Sepultura? Antes que me
condenem ao apedrejamento, faço questão de frisar que não estou
entrando no mérito da qualidade musical dos caras (é óbvio!!!), mas o
certo é que o Sepultura talvez seja a única banda tupiniquim que
conseguiu competir de igual para igual com as megabandas estrangeiras
pelo público dos EUA, Europa e Japão, e sair em capas de várias
revistas internacionais. E é importante lembrar que, quando falo em
fazer sucesso no exterior, não quero dizer tocar para as comunidades
hispânicas locais, que isso o Alexandre Pires também faz.

[]s,
Ronaldo


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SUBJECT: Re: Batatas fritas e percepção..:-)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 17:38

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> Os Mutantes foram únicos em seu tempo [...]

Nao sei se se pode dizer q. foram os unicos. Eles se influenciaram
muito na fase psicodelico (lsd nas papilas) dos Beatles (noves fora a
viagem dos Rolling Stones): Sargent Pepper's, Yellow Submarine... Na
epoca tinha uma banda chamada Made in Brazil q. ia na mesma toada.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Batatas fritas e percepção..:-)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/08/2003 18:04

Olá

Bem, em arte e musica tudo sempre é discutivel..:-) Mas Made in Brasil é legal, mas muito mais rock progressivo que os Mutantes.

Claro que eles tiveram influencias, em especial Beatles. Mas, ainda assim, seu uso das influencias foi original e é possivel diferenciar uma musica no estilo Beatles de uma no estilo Mutantes. Bat Macumba não é parecido com nada da época..:-) Psicodelismo também entrou na influencia, mas foi como acessório, não fundamento. Bandas lisergicas de verdade eram comuns na época, como Tangerine Dream e parecidas.

Mas é sempre uma opinião pessoal, não sou critico de musica (se é que existe algo como isso..:-) e tenho a impressão que há algo de subjetivo nesta minha avaliação..:-) Eu gostava mais dos Mutantes que do Made in Brasil..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, August 04, 2003 5:38 PM
Subject: [ciencialist] Re: Batatas fritas e percepção..:-)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> Os Mutantes foram únicos em seu tempo [...]

Nao sei se se pode dizer q. foram os unicos. Eles se influenciaram
muito na fase psicodelico (lsd nas papilas) dos Beatles (noves fora a
viagem dos Rolling Stones): Sargent Pepper's, Yellow Submarine... Na
epoca tinha uma banda chamada Made in Brazil q. ia na mesma toada.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Cabelos filhos da mãe! :)
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 18:15

Encaminhando...

Beijos, Lígia

******************************************

Odeia seu cabelo? Culpe a alimentação de sua mãe

01/08/03
15:31


Por Maggie Fox

WASHINGTON (Reuters) - Provando mais do que nunca que você é o que
come, cientistas norte-americanos disseram na sexta-feira que
alteraram a cor dos pêlos de ratos recém-nascidos simplesmente
modificando a dieta das suas mães.

O estudo mostra que nutrientes comuns podem influenciar quais genes
são "ligados" ou "desligados" durante a gestação, o que ajuda a
explicar algumas características de cada ser.

Em artigo na edição de sexta-feira da revista Molecular and Cellular
Biology, os cientistas da Universidade de Duke relataram como deram
quatro suplementos alimentares a ratas grávidas -- vitamina B12,
ácido fólico, colina e betaína -- e com isso mudaram a cor dos pêlos
de seus filhotes.

As ratas que receberam os suplementos pariram ratinhos marrons,
enquanto as outras deram a luz principalmente a crias amarelas. Os
cientistas concluíram que os nutrientes estimularam o gene chamado
Agouti, que afeta a cor dos pêlos.

"Sabíamos há muito tempo que a nutrição material impacta
profundamente a suscetibilidade a doenças na ninhada, mas nunca
compreendemos a relação de causa-efeito", disse Randy Jirtle,
especialista em oncologia que dirigiu o estudo.

"Pela primeira vez, mostramos precisamente como a suplementação
alimentar para a mãe pode alterar definitivamente a expressão dos
genes na sua prole sem alterar os genes em si", afirmou ele em uma
nota.

HUMANOS

Esse mecanismo não foi comprovado em humanos, mas os pesquisadores
dizem que tudo indica que a nutrição pode afetar a expressão dos
genes também nas pessoas. Vários estudos já demonstraram, por
exemplo, que mulheres que se alimentam mal na gestação tendem a ter
filhos com diabetes e doenças cardíacas.

O estudo pode ajudar a explicar isso. O gene Agouti afeta não só a
cor dos pêlos, mas também fatores metabólicos envolvidos no
desenvolvimento de doenças cardíacas e diabetes.

Ratos com os genes Agouti hiperativos tendem a ser obesos e
suscetíveis a diabetes porque a proteína controlada por esses genes
afeta um sinal cerebral ligado ao apetite.

"A dieta, os suplementos nutricionais e outros compostos
aparentemente inócuos podem alterar o desenvolvimento no útero de tal
maneira que chega a modificar para toda a vida as características da
prole, e potencialmente também as das futuras gerações", disse o
pesquisador Rob Waterland.

A nutrição é provavelmente um dos "fatores ambientais" que decidem
quais genes são "ligados" e quais permanecem em silêncio.

Todo mundo herda duas cópias de cada gene -- um do pai e um da mãe.
Para a maioria das funções, só um desses genes se expressa, enquanto
o outro fica "dormente".

Essa idéia, apresentada pela primeira vez no século 19 pelo pioneiro
da genética Gregor Mendel, nas suas experiências com ervilhas, pode
explicar por que um casal de olhos castanhos pode ter um filho de
olhos azuis -- o bebê estaria expressando genes de seus avós, que
ficaram inertes durante uma geração.

"Nosso estudo demonstra como são precoces os fatores que podem
alterar a expressão de um gene sem provocar uma mutação no gene em
si", disse Waterland.






SUBJECT: Re: Cabelos filhos da mãe! :)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 18:20

Psicoralise. E ninguem acredita nisso. A comecar por mim. :-)

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ligia Amorese"
> Encaminhando...
>
> Odeia seu cabelo? Culpe a alimentação de sua mãe

> O estudo mostra que nutrientes comuns podem influenciar quais genes
> são "ligados" ou "desligados" durante a gestação, o que ajuda a
> explicar algumas características de cada ser.




SUBJECT: Re: [ciencialist] Frutas e Vida Longa
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 18:40

At 19:54 12/06/03 -0300, you wrote:
>E vc acha que grande parte dos nordestino sobrevivem como?
>Comem palma, de vez em quando, só pra tira gosto. Mas o prato principal
>deve ser o Sol brabo que permite sobreviver sem alimentos.
>[]s
>José Renato
>Palma é a parte menos dura do cacto madacaru... Aquele que quando fulora
>na serra, é sinal que a chuva chega no sertão...
>______


NEGATIVO.
PALMA NÃO É MANDACARU.
PALMA É UMA PLANTA BAIXINHA, E O CACTO É MEIO OVAL...
NÃO NASCE AO ACASO NÃO.
E´ UMA PLANTAÇÃO COMO OUTRA QUALQUER.
E É PLANTADA PRA SERVIR DE RAÇÃO ANIMAL.

VOCÊS XUTAM DEMAIS.
L.E.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Batatas fritas e percepção..:-)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/08/2003 19:06

Roquinrol, guitaras ...... vou acabar tendo uma crise nervosa .......
Fico com Catulo da Paixão Cearense! 'Quando eu morrer, não quero choro nem vela, quero uma fita amarela, bordada com o nome dela'
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 4 de agosto de 2003 14:21
Assunto: [ciencialist] Re: Batatas fritas e percepção..:-)


>MANUEL: Merda igual só mesmo o Renato e seus "Blue keeps", jerry
Adriano, Vanderley Cardoso e outras velharias da época do Colucci.<

Mané,

No rock brasileiro só há uma banda digna de nota: Os Mutantes.
Produziram algo absolutamente original e que continua revolucionário até
hoje. E foi apenas recentemente que atingiram o reconhecimento
internacional por seu trabalho. A Rita Lee, hoje uma senhora fazendo
terapia de reposição de hormônios, saiu para fazer aquelas musiquinhas
água com açucar dela. O Sérgio e o Arnaldo, não sei o que fizeram da
vida.

Fora Os Mutantes, no rock brasileiro apareceram alguns músicos dignos de
nota. Possivelmente o maior guitarrista brasileiro foi Lanny Gordin,
quase desconhecido do público. Quem duvidar que ouça "Fatal - Gal a todo
o vapor" - o disco mais roqueiro-blueseiro da Gal. Pepeu Gomes aprendeu
muito com ele, mas não atingiu o mesmo nível musical. Ouvi dizer que o
Lanny está com problemas cognitivos (eufemismo para cérebro torrado por
drogas?) e estão tentando reunir a obra dele em CD.

Esses outros que vocês citaram não têm nada a acrescentar. São tão
originais quanto americano tocando choro ou francês tocando bolero. Pode
até ser gostoso de ouvir - gosto não se discute - mas são tão
importantes para a música quanto as milhares de bandas de rock
paraguaias, egípcias, mexicanas, italianas, japonesas, que surgiram em
todo o canto desde os anos sessenta.

Quanto à "época do Colucci", gostaria de deixar uma frase para a
reflexão: "A man is not old until regrets take the place of dreams", do
famoso interprete de Shakespeare John Barrymore. Por essa interpretação,
tenho certeza de que estou entre os mais novos da lista.

Colucci


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Frutas e Vida Longa
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/08/2003 19:08

Olá

palma 2. [Do tax. Palmae.] S. f. Bot. 1. Palmácea. 2. Folha de palmeira. ~ V. palmas.

palmáceas . S. f. pl. Bot. 1. Família de plantas monocotiledôneas, da ordem das palmales, de aspecto muito peculiar pelo tronco indiviso e liso, e pelas folhas enormes, penadas, situadas no ápice; as bases persistentes dos pecíolos ger. revestem o caule, chamado estipe, as flores são pequeninas, em grandes racemos, cada um deles sobre espata, e o fruto é uma drupa (noz) à qual falta um mesocarpo carnoso. Encerra cerca de 1.200 espécies tropicais, muitíssimas no Brasil, como, p. ex., a Cocos nucifera (v. coqueiro-da-baía), a Oreodoxa oleracea (v. palmeira-real), e a Euterpe oleracea (v. açaí). [Sin.: palmas.]

mandacaru . [Do tupi.] S. m. Bras. N.E. Bot. 1. Grande cacto ( Cereus jamacaru), de porte arbóreo, tronco grosso e ramificado, que pode fornecer madeira na base, flores enormes, alvas, que se abrem à noite, e cujos ramos têm de quatro a cinco ângulos, sendo o fruto uma baga espinhosa. É planta das mais características da caatinga nordestina, e serve de alimento ao gado na seca. [Var.: jamacaru.]


Não é chute, apenas confusão quanto ao uso de termos em diferentes regiões..:-) Existe um cato conhecido como Palma no nordeste, que, juntamente com o Madacaru, é usado como forragem e as vezes como alimento para gente também. Existe até um tipo de cacto mexicano que é vendido lá como alimento comum em feiras.

Mas nada tem a ver com Palmaceas ..:-) São enganos comuns em um pais grande e com diferentes regiões..:-) Nós do sul/sudeste acabamos usando palma como mandacaru e mandacaru como palma..:-)

Sobre o Madacaru - http://www.alicesoftware.com/webs/trees/aweb/td001/td_00021.htm
Sobre cactáceas brasileiras - http://intermega.com.br/acracia/celscact.htm
Cactos - http://www.zebus.com.br/materias_at_132_08.htm

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Luiz Eduardo Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, August 04, 2003 6:40 PM
Subject: Re: [ciencialist] Frutas e Vida Longa


At 19:54 12/06/03 -0300, you wrote:
>E vc acha que grande parte dos nordestino sobrevivem como?
>Comem palma, de vez em quando, só pra tira gosto. Mas o prato principal
>deve ser o Sol brabo que permite sobreviver sem alimentos.
>[]s
>José Renato
>Palma é a parte menos dura do cacto madacaru... Aquele que quando fulora
>na serra, é sinal que a chuva chega no sertão...
>______


NEGATIVO.
PALMA NÃO É MANDACARU.
PALMA É UMA PLANTA BAIXINHA, E O CACTO É MEIO OVAL...
NÃO NASCE AO ACASO NÃO.
E´ UMA PLANTAÇÃO COMO OUTRA QUALQUER.
E É PLANTADA PRA SERVIR DE RAÇÃO ANIMAL.

VOCÊS XUTAM DEMAIS.
L.E.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Re: Batatas fritas e percepção..:-)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 19:10

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto" <
> Fico com Catulo da Paixão Cearense! 'Quando eu morrer, não quero
> choro nem vela, quero uma fita amarela, bordada com o nome dela'

Oxi, esse nao e' de Noel Rosa, nao?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Frutas e Vida Longa
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 19:31

MELHOROU MUITO.
(risos)

MAS CONTINUA ERRADO.
(risos)

NEM É MANDACARU... QUE TEM AQUELA CARA DE CACTO MEXICANO, ALTO, FINO...
NEM É A PALMA, DE CUJOS COQUINHOS SE FAZ PALM OIL.

E´ UMA OUTRA COISA.
NÃO SEI O NOME CIENTIFICO.
MAS É UMA COISINHA BAIXINHA, DE NÃO MAIS DE 40 cm DE ALTURA...

SE É PRA RAÇÃO ANIMAL... EM TERRAS E CLIMAS ONDE CAPIM FICA IMPOSSIVEL... E
NA FALTA DE COMIDA... NEGUINHO COME, COMO COME BATATA E SOJA... QUE TAMBÉM
ERAM E SÃO COMIDA DE PORCO.

L.E.

At 19:08 04/08/03 -0300, you wrote:
>Olá
>
>palma 2. [Do tax. Palmae.] S. f. Bot. 1. Palmácea. 2. Folha de palmeira. ~
>V. palmas.
>
>palmáceas . S. f. pl. Bot. 1. Família de plantas monocotiledôneas, da
>ordem das palmales, de aspecto muito peculiar pelo tronco indiviso e liso,
>e pelas folhas enormes, penadas, situadas no ápice; as bases persistentes
>dos pecíolos ger. revestem o caule, chamado estipe, as flores são
>pequeninas, em grandes racemos, cada um deles sobre espata, e o fruto é
>uma drupa (noz) à qual falta um mesocarpo carnoso. Encerra cerca de 1.200
>espécies tropicais, muitíssimas no Brasil, como, p. ex., a Cocos nucifera
>(v. coqueiro-da-baía), a Oreodoxa oleracea (v. palmeira-real), e a Euterpe
>oleracea (v. açaí). [Sin.: palmas.]
>
>mandacaru . [Do tupi.] S. m. Bras. N.E. Bot. 1. Grande cacto ( Cereus
>jamacaru), de porte arbóreo, tronco grosso e ramificado, que pode fornecer
>madeira na base, flores enormes, alvas, que se abrem à noite, e cujos
>ramos têm de quatro a cinco ângulos, sendo o fruto uma baga espinhosa. É
>planta das mais características da caatinga nordestina, e serve de
>alimento ao gado na seca. [Var.: jamacaru.]
>
>
>Não é chute, apenas confusão quanto ao uso de termos em diferentes
>regiões..:-) Existe um cato conhecido como Palma no nordeste, que,
>juntamente com o Madacaru, é usado como forragem e as vezes como alimento
>para gente também. Existe até um tipo de cacto mexicano que é vendido lá
>como alimento comum em feiras.
>
>Mas nada tem a ver com Palmaceas ..:-) São enganos comuns em um pais
>grande e com diferentes regiões..:-) Nós do sul/sudeste acabamos usando
>palma como mandacaru e mandacaru como palma..:-)
>
>Sobre o Madacaru -
>http://www.alicesoftware.com/webs/trees/aweb/td001/td_00021.htm
>Sobre cactáceas brasileiras - http://intermega.com.br/acracia/celscact.htm
>Cactos - http://www.zebus.com.br/materias_at_132_08.htm
>
>Um abraço.
>Homero


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Batatas fritas e percepção ..:-)
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 19:32

At 22:10 04/08/03 +0000, you wrote:
>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto" <
> > Fico com Catulo da Paixão Cearense! 'Quando eu morrer, não quero
> > choro nem vela, quero uma fita amarela, bordada com o nome dela'
>
>Oxi, esse nao e' de Noel Rosa, nao?
>
>[]s,
>
>Roberto Takata



NÃO É ARY BARROSO?
L.E.

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SUBJECT: Vaticano assume defesa dos transgênicos - OESP - 04/08/03
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 19:33


>
>Date: Mon, 4 Aug 2003 18:59:51 -0300
>From: "mairesse" <mairesse@terra.com.br>
>
>
>Este é o resultado da criação da Academia de Ciências do Vaticano: a
>Igreja começa a utilizar a ciência como instrumento de suas decisões.
>Nosso Clodovaldo Pavan é um dos membros. Espera-se que haja evolução
>também noutras áreas.
>Mairesse
>
>Vatican says GM food is a blessing
>
>The Times
>By Richard Owen
>August 05, 2003
>
>THE Vatican has stunned opponents of genetically modified foods by
>declaring they hold the answer to world starvation and malnutrition.
>
>Until Sunday's statement the Vatican had been neutral in the European
>Union-US confrontation over GM food.
>
>Archbishop Renato Martino, head of the Pontifical Council for Justice and
>Peace, said the Vatican was preparing an official report on biotechnology,
>to be published next month, which would come down in favour of genetic
>modification. The document will coincide with a debate on GM by EU farm
>ministers.
>
>Archbishop Martino said the Pope was greatly interested in new
>technologies for food development as part of a policy of sustainable
>agriculture. He noted that 24,000 people died every day from starvation.
>
>Archbishop Martino, who until last year was the Vatican representative at
>the UN, said he had lived for 16 years in the US "and I ate everything
>that was offered to me, including genetically modified products. They had
>no effect on my health. This controversy is more political than
>scientific."
>
>The Vatican study will argue that the future of humanity is at stake and
>that there is no room for the ideological arguments advanced by
>environmentalists.
>
>One Vatican official said: "The Book of Genesis clearly establishes the
>domination of man over nature. God has entrusted mankind to preserve
>nature but also to use it."
>
>Archbishop Martino said the Pope had been influenced by the growing weight
>of advice from the Vatican's scientific advisers. "The Pope ardently
>desires to do something for the billions of people who go to bed hungry
>every night," he said.
>
>Archbishop Martino said freedom from hunger was one of the fundamental
>rights of man. The Vatican's stand was consistent with its belief in "the
>right to life from the moment of conception to the moment of natural
>death".
>
>Vatican officials said many in the West had made up their minds about
>genetic modification while ignoring the benefits to the world's hungry.
>Velasio De Paolis, a professor of canon law at the Pontifical Urban
>University, said it was "easy to say no to GM food if your stomach is
>full".
>
>Scientific progress was part of the divine plan, he said. "The
>introduction of new and more efficient technologies such as second and
>third-generation GM foods, in harmony with sustainable development, is not
>a threat but a benefit."
>
>Carlo Bernardini, editor of Italy's leading scientific magazine, Sapere,
>said he hoped Italy, which holds the rotating EU presidency, would take
>its lead from the Pope.
>
>But Alfonso Scanio Pecoraro, head of the Italian Greens and a former
>agriculture minister, said he was horrified by the Vatican's intervention.
>"The church is using its authority to support a scam by the US
>multinationals," he said.
>
>He suspected the administration of US President George W. Bush had put
>pressure on the Holy See.
>++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++
>De: owner-constrgn@listas.ufrj.br
>Para: constrgn@listas.nce.ufrj.br
>Cópia:
>Data: Mon, 04 Aug 2003 14:01:53 +0000
>Assunto: Re: Vaticano assume defesa dos transgênicos - OESP - 04/08/03
>
> > Colegas,
> > Vamos aguardar esse documento, esse padre é conhecido na área.
> > Existe vários artigos dele defendendo os transgênicos. Em tempo, eu não
> sou contra os transgênicos é sim da forma de sua adoção.
> > Silvio Valle
> >
> >
> > On 04 Aug 2003 04:19 BRT you wrote:
> >
> > > LabConsS - www.ufrj.br/consumo
> > >
> > >
> > > Vaticano assume defesa dos transgênicos
> > >
> > > Preocupação é combater a fome; documento sobre a
> > > questão será publicado em setembro
> > >
> > > RICHARD OWEN
> > > The New York Times
> > >
> > > ROMA - O Vaticano deixou atônitos ontem os adversários
> > > dos alimentos geneticamente modificados ao declarar
> > > que os transgênicos são a resposta para a fome e para
> > > a desnutrição mundial. Até essa declaração, o Vaticano
> > > se mantinha neutro na discussão entre entre os Estados
> > > Unidos e a União Européia sobre a questão.
> > >
> > > O arcebispo , chefe do Conselho
> > > Pontifício de Justiça e Paz, disse que o Vaticano
> > > prepara um documento oficial a respeito da
> > > biotecnologia, que será publicado no próximo mês. A
> > > Igreja deve se posicionar a favor da modificação
> > > genética. O documento coincidirá com um debate sobre
> > > transgênicos, realizado por ministros da Agricultura
> > > da União Européia.
> > >
> > > Segundo Martino, o papa João Paulo II está muito
> > > interessado em novas tecnologias para o
> > > desenvolvimento de alimentos como parte de uma
> > > política de agricultura sustentável. "O papa deseja
> > > ardentemente fazer alguma coisa a favor de bilhões de
> > > pessoas que todas as noites vão dormir famintas."
> > >
> > > O próximo documento do Vaticano dirá que o futuro da
> > > humanidade está em perigo e não há lugar para a
> > > argumentação ideológica lançada pelos ambientalistas.
> > > "Comia de tudo o que me era oferecido, inclusive
> > > produtos geneticamente modificados e eles não tiveram
> > > nenhum efeito em minha saúde.
> > >
> > > Essa controvérsia é mais política do que científica",
> > > disse Martino, que até o ano passado era o
> > > representante do Vaticano nas Nações Unidas e viveu 16
> > > anos nos Estados Unidos.
> > >
> > > Outro representante do Vaticano afirmou: "O Livro do
> > > Gênesis estabelece claramente a dominação do homem
> > > sobre a natureza. Deus confiou ao gênero humano a
> > > tarefa de preservar a natureza, mas também a de
> > > usá-la". Segundo Martino, o papa foi influenciado pelo
> > > crescente peso dos conselhos de assessores científicos
> > > do Vaticano.
> > >
> > > Reação - O líder dos ambientalistas italianos, Alfonso
> > > Scanio Pecoraro, que já foi ministro da Agricultura,
> > > se disse horrorizado com a intervenção do Vaticano. "A
> > > Igreja está usando sua autoridade para apoiar uma
> > > campanha das empresas multinacionais dos Estados
> > > Unidos", afirmou. Pecoraro desconfia que o governo
> > > Bush fez pressão sobre o Vaticano.
> > >
> > > Segundo ele, as sementes geneticamente modificadas nos
> > > EUA são esterilizadas e não podem reproduzir-se.
> > > Assim, os agricultores precisam pagar repetidas vezes
> > > aos detentores de patentes de sementes, ou seja, às
> > > multinacionais americanas. "Elas poderão abrir ou
> > > fechar as torneiras dos alimentos do mundo."
> > >
> > > A afirmação reflete a situação nos Estados Unidos em
> > > que os produtores não podem guardar as sementes
> > > transgênicas de um ano para outro. A proibição, no
> > > entanto, depende da legislação do país. No Brasil, por
> > > exemplo, isso é permitido.
> > >
> > > Fonte: OESP - 04/08/03
> > >
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SUBJECT: Re: Batatas fritas e percepção ..:-)
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 19:48

http://mpbnet.com.br/musicos/noel.rosa/letras/fita_amarela.htm

http://www.lumiar.com.br/songbook/s_noe.htm

http://www.collectors.com.br/CS07/cs07n02a.shtml

http://www.music.art.br/aqua/bio/noelbio.htm

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luiz Eduardo Carvalho
> NÃO É ARY BARROSO?
> L.E.

> >Oxi, esse nao e' de Noel Rosa, nao?
> >Roberto Takata




SUBJECT: Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/08/2003 19:49


Igor Aleksander *
Especial para a New Scientist

Será que surgirá o dia em que uma máquina se declarará consciente? Número cada vez maior de laboratórios em todo o mundo está tentando projetar uma máquina que atenda a essa descrição. Os esforços deles estão não só revelando de que maneira construir seres artificiais mas também iluminando de que maneira a consciência surge nos seres vivos.

Pelo menos é assim que nós, os envolvidos nesse tipo de pesquisa, encaramos o trabalho. Há outros que não se deixam convencer. Em termos gerais, as pessoas acreditam que a consciência esteja relacionada à vida, à evolução e à humanidade, enquanto uma máquina é um objeto desprovido de vida, sentimentos inerentes e humanidade, e projetado por uma mente limitada. Por isso, pouco surpreende que a idéia de uma máquina dotada de consciência seja encarada por muitos como uma contradição em seus próprios termos.

Está certamente na moda, entre os biólogos que estão à procura das raízes da consciência, suspeitar de explicações sobre a consciência baseadas em computadores. A psicóloga e escritora Susan Blackmore insiste em que o cérebro não representa diretamente a nossa experiência. Ela afirma, portanto, implicitamente, que construir uma máquina dotada de consciência como a nossa seria impossível. Para Blackmore, nossa "sensação interna" é uma espécie de ilusão. Ela alega que qualquer tentativa de compreender cientificamente essa sensação interna seria como "olhar dentro do refrigerador para saber se a luz fica sempre acesa". Susan Greenfield, da Universidade de Oxford, é outra opositora declarada da idéia de uma consciência para as máquinas. Ela argumenta que modelos de computador tais como os propostos "se concentram em tarefas como a memória e o aprendizado, que um computador pessoal é capaz de executar sem que esteja dotado de um estado interior subjetivo". Greenfield emprega uma antiquada metáfora de engenharia para a consciência, comparando-a a um interruptor de luz com controle gradual. A consciência, na concepção dela, cresceria e diminuiria de acordo com o número de células cerebrais que estejam trabalhando juntas.

Minha opinião é de que a teoria de Greensfield não nos ajuda em nada a compreender a consciência. E embora o argumento dela, de que os pesquisadores se vêm concentrando em tarefas que um computador comum seria capaz de realizar, possa talvez se aplicar a determinados projetos, a pesquisa de computação com a qual eu estou envolvido, por outro lado, tenta descobrir o máximo possível de informações quanto ao que representa ter memória e capacidade de aprendizado, para os organismos vivos, algo que não tem qualquer relação com as capacidades dos computadores pessoais.

A alegação de Blackmore, de que a consciência é uma ilusão, se baseia, em certa medida, na suposição de que ninguém seja capaz de explicar por que determinadas atividades eletroquímicas do cérebro se realizam de forma consciente e outras não. Mas acredito que a suposição que ela defende esteja errada. O problema, se é que existe um problema, é o fato de que existem explicações demais para isso.

Tentar explicar o mecanismo que nos torna conscientes não vai ser nada simples, mas estou convencido de que uma das melhores maneiras de enfrentar a complexidade da tarefa é tentar projetar máquinas conscientes.

Laboratórios de todo o mundo vêm abordando o problema da consciência nas máquinas em diversos níveis. Em um dos extremos do espectro temos os pesquisadores que criam modelos neurológicos detalhados do cérebro. Na ponta oposta, há os usuários escancarados de regras pré-programadas, que controlam o comportamento de uma inteligência artificial, na prática um programa de computador que oferece um resultado predeterminado para cada dado impulso predeterminado.

Essa última abordagem pode parecer rígida em excesso e fora de contato com a idéia central da criação de uma consciência, mas Aaron Sloman, da Universidade de Birmingham, Inglaterra, acredita que ela evita de maneira elegante as confusões e contradições que envolvem a definição do que seja consciência. Ele argumenta que, no que tange à consciência, ninguém compreende de fato aquilo de que as pessoas estão falando, enquanto que as regras que ele escreve para os seus problemas não têm qualquer grau de ambigüidade. Se essas regras gerarem comportamento aparentemente consciente em uma máquina, eles devem formar a base para uma explicação geral da consciência.

De acordo com Sloman, os programas que ele cria resultam em máquinas que podem ser consideradas conscientes, dentro de um mundo virtual. Com seu colega Ron Chrisley, ele já trabalhou em diversas criações virtuais de comportamento definido por regras. Por exemplo, ele pode estipular uma regra que determina que caso um objeto pareça estar se encaminhando em direção à máquina, a palavra "medo" é inserida em um banco de memória. Essa regra não é emergente -ela não se desenvolve automaticamente-, mas sim um comando predefinido por um programador.

Para alguns filósofos, sensações subjetivas como essa são características centrais da consciência. Conhecidas como "qualia", elas incluem coisas como a qualidade de ser vermelho, o cheiro doce de uma rosa e assim por diante. "Alguns de nossos projetos provavelmente produzirão sistemas que descobrirão neles mesmos os fenômenos que levaram os filósofos, inicialmente, a discutir a questão dos qualia sensoriais e os demais aspectos da consciência", diz Sloman.

Mais perto do centro do espectro, no que tange à questão da possível consciência das máquinas, temos Bernard Baars, psicólogo do Instituto de Neurociências de San Diego, Califórnia, que desenvolveu um modelo baseado na aceitação das diferenças entre o cérebro e uma máquina programada. A idéia dele, conhecida como "teoria global do espaço de trabalho", representa a consciência como um fenômeno que emerge quando um conjunto de impulsos sensoriais, tais como imagens ou sons, ativa mecanismos concorrentes no cérebro, tais como a memória ou emoções básicas da ordem do medo ou prazer. Esses mecanismos momentaneamente ativados passam a competir uns com os outros para determinar qual seria a ação mais relevante.

Stan Franklin, cientista da computação na Universidade de Memphis, no Tennessee, transformou a idéia de Baars no "software consciente", conhecido como ADI (ou Agentes Distribuídos de Inteligência). Cada agente representa um dos mecanismos concorrentes representados no modelo de Baars. Franklin criou um sistema usando o ADI para ajudar a Marinha dos Estados Unidos a automatizar as funções de parte do seu pessoal, tais como decidir onde e como aquartelar um marinheiro que volta à terra ao final de uma temporada de serviço a bordo de um navio. Esse tipo de trabalho em geral envolve um volume considerável de conhecimento humano, compreensão, emoção e capacidade de julgamento. O retorno que os sistemas de ADI recebe de seus usuários é semelhante ao retorno emocional que os seres humanos obtêm ao desempenhar uma tarefa bem ou mal, diz Franklin. Isso ajuda o ADI a melhorar o seu desempenho no cumprimento das tarefas que lhe são atribuídas, modificando o valor de relevância das regras empregadas para a tarefa que está sob a avaliação, a fim de evitar uma repetição dos erros passados.

Modelando cérebros vivos

Modelos neurológicos detalhados do comportamento do cérebro ocupam o extremo oposto do espectro, no que tange à questão da consciência das máquinas. Rodney Cotterill, neurocientista da Universidade Técnica da Dinamarca, perto de Copenhagen, analisa imagens de ressonância magnética de cérebros humanos e animais a fim de identificar as interações neuroquímicas no cérebro que ele acredita essenciais à consciência. Em um computador, ele cria simulações para essas interações, a fim de modelar de que maneira a consciência poderia emergir.

A idéia dele requer compreensão sobre a maneira pela qual um organismo examina seu ambiente e age com relação a ele -os "planos de ação" que, segundo o pesquisador, formam a base do pensamento consciente. Na evolução dos organismos conscientes, galgar os degraus de uma maior complexidade e de um controle mais completo sobre o ambiente deve implicar, necessariamente, na emergência de processos de pensamento. Cotterill aponta para estruturas específicas no cérebro, como os gânglios basais e o cerebelo, que parecem ter evoluído para ajudar o organismo a interagir com o seu meio ambiente. Ele produziu um mapa completo do cérebro que coloca em destaque o papel que muitas de suas partes constituintes desempenham na geração dos planos de ação.

Avançando ainda mais na direção da neurofisiologia, Pentti Haikonen, o diretor científico da Nokia em Helsinque, Finlândia, reconheceu que para modelar as atividades dos módulos cerebrais, tais como os gânglios basais e o cerebelo, os módulos artificiais correspondentes precisariam conter um grande número de neurônios e exibir alto grau de interatividade. Isso sugere que não é acidente que os verdadeiros módulos cerebrais sejam compostos por vastos números de nêutrons.

O trabalho de Haikonen dá sustentação à idéia com a qual eu mesmo trabalho, baseada em um conjunto avassalador de indícios neurofisiológicos que sugerem que existem células no cérebro que compensam movimentos, como o movimento ocular, a fim de garantir que os objetos sejam representados tais como são no mundo real. Isso permite que formemos uma sensação quanto ao mundo real a despeito da corrente perpetuamente mutável de estímulos sensoriais, tais como o olfato, visão e assim por diante, que alimenta nosso cérebro. Para mim, esses indícios implicam em que nossos cérebros contenham alguma forma de representação permanente do mundo externo, codificada na forma de impulsos eletroquímicos em nossos neurônios.

E assim, o projeto em que estou envolvido pessoalmente para uma máquina consciente começa presumindo que existe uma "representação" neural no cérebro que equivale exatamente a cada migalha de nossas sensações internas. A fim de formarmos a consciência, essas representações precisam ter ao menos cinco grandes qualidades (leia o texto "Os cinco axiomas da consciência"). Primeiro, há um senso de local. A representação me faz sentir que estou no meio de um mundo localizado "lá fora". Segundo, estou consciente do passado. Sei que representações do passado podem ocorrer simultaneamente com representações do presente. Terceiro, sou capaz de me concentrar. Fico consciente apenas daquilo a que atento. Quarto, sou capaz de prever e planejar, ou seja, a existência de representações quanto a cenários alternativos para o futuro é possível em minha mente -portanto, antevejo como o mundo poderia responder às minhas ações. Por fim, sou capaz de sentir emoções. As emoções me guiam na minha escolha dos planos que são bons para mim e dos que não são.

Acredito que esses cinco grandes axiomas possam ser realizados por meio daquilo que os cientistas denominam redes neurais artificiais; trata-se de aproximações simplificadas à maneira pela qual os neurônios de fato trabalham, no cérebro. Construímos máquinas que incorporam os quatro primeiros axiomas. O quinto axioma continua a ser tema de pesquisas intensivas.

A chave está nos computadores

Mas como sabemos que nossas máquinas realmente estão dotadas de algo como sensações internas? A chave para tudo isso são as representações que podem ser expostas em uma tela de computador, para um modelo cerebral, porque sabemos exatamente onde estão localizados os neurônios envolvidos na representação (não estão confinados em uma região do cérebro) e somos capazes de decodificar suas mensagens. No momento, isso não é possível com um cérebro real, porque até mesmo a varredura magnética cerebral mais sofisticada mostra apenas de maneira muito genérica que partes do cérebro estão ativas. Mas demonstrações de representação sensória, memória representacional, atenção e planejamento já existem e funcionam com sucesso em nossas máquinas.

Nós aplicamos a técnica à investigação de déficits conhecidos na consciência visual dos pacientes do Mal de Parkinson. Eles encontraram dificuldade para executar tarefas que exigiam que planejassem certos movimentos baseados em objetos presentes no cenário antes da chegada deles: fazer chá, por exemplo. A deficiência de dopamina supostamente causa o Mal de Parkinson. Nossa hipótese era a de que a falta de dopamina afetava de alguma maneira o movimento dos olhos. Em um estudo de coordenação e planejamento mental envolvendo 20 pacientes de Mal de Parkinson, concluímos que quatro deles se confundiram e não sabiam se tiravam a tampa do bule ou despejavam a água quente primeiro. Nesses casos, a consciência pode estar distorcida devido à falta de dopamina no cérebro, que poderia afetar o sistema básico de vinculação de objetos a uma cena, no mapa mental do paciente. No momento em que o paciente desvia o olhar do bule, esquece onde ele está, e assim complica imensamente o processo de fazer chá. Nossos modelos de laboratório demonstram que se trata de uma hipótese viável.

Para verificar nossa hipótese de que boa parte da consciência depende da interação muscular com o mundo, nós também construímos um robô móvel equipado com a maior parte dos nossos primeiros quatro axiomas. Ele aprendeu a "desenvolver interesse" nos objetos de seu ambiente, de forma a planejar seu movimento de um para outro deles.

Será que construir máquinas como essa nos ajudará a compreender o que exatamente é estar consciente? Com base em um questionamento interno profundo quanto àquilo que me importa mais em minha alegação de ser consciente, os cinco axiomas me parecem um mínimo necessário. Mas o campo está aberto aos interessados em ampliar a lista.

Evidentemente, meus robôs serão infinitamente menos conscientes de seus mundos do que eu sou do meu. Mas se os seus cinco mecanismos axiomáticos estiverem funcionando, fico imaginando que argumento poderia ser usado para lhes negar a posse de sua consciência embriônica. Posso vir a lamentar essa afirmação, mas prevejo que a consciência das máquinas se tornará um lugar comum como forma pragmática de tratar da consciência humana. Eu gostaria também de prever que, no mesmo futuro não especificado, muitas máquinas se alegarão conscientes.

(*) Igor Aleksander é professor emérito e cientista sênior de sistemas neurais no Imperial College de Londres


Tradução: Paulo Migliacci


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Telecinese
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/08/2003 20:06

Oi,


Thiago: Mas não é questão de probabilidade, e sim questão de impossiblidade.
Não é preciso qualquer amostragem para negar algo que vai contra as leis da
natureza.

Manuel: O problema é que não se sabe "com certeza" como são as leis da
natureza, pois não há hipótese científica acerca de uma lei natural que seja
cem por cento certa ou que encerre toda a verdade. Por meio de testes,
podemos saber se uma hipótese que descreve uma lei natural é falsa, mas
jamais podemos saber se ela é absolutamente verdadeira.

O pensamento (a hipótese, a teoria) não pode reproduzir cabalmente o ser (as
leis naturais), a não ser que o pensamento seja o próprio ser. Mesmo assim,
como saber se é?

Martin Gardner, em seu livro "Ciência: a Boa, a Má e a Falsificada", afirma
que a percepção extra-sensorial não é "a priori" impossível. Venho
procurando este livro para saber como Gardner fundamenta essa afirmação.

A propósito, vejam esse texto de Stephen Gould:

<<A frequência das imposturas e dislates na parapsicologia é tão elevada que
afasta os cientistas críticos e esclarecidos de um domínio susceptível de
encerrar grandes promessas. A chamada percepção extra-sensorial, bem vistas
as coisas, não é "a priori" impossível (como Gardner constantemente
reconhece), mas quem se disporá a investir preciosos anos de carreira numa
área tão recheada de fraudes só muito dificilmente detectáveis com os
métodos habituais da ciência? (Os meus caracóis escondem os seus segredos,
mas não mentem -- e eu não saberia como desmascará-los se o fizessem.)
Assim, ironicamente, são os tolos e os charlatães que impedem o seu próprio
navio de chegar a um potencial bom porto. Como certa vez me disse um colega:
imagine-se um homem com olhos nascidos num povo de cegos. Chega a uma aldeia
que não conhece e pergunta aos habitantes: "a água daquele lago lá adiante,
a uma meia milha da aldeia, é boa para beber?" -- "Como é que você sabe que
há aí um lago?", perguntam eles, desconfiados. "Vejo-o daqui", responde o
homem. Talvez exista uma física das aptidões raras, mas como havemos de a
distinguir no meio de tanta impostura?>> (S.J. Gould; O Detector de Fraudes;
Um Ouriço na Tempestade)

[]s
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: [ciencialist] Telecinese
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/08/2003 21:36

Oi,


Thiago: Mas não é questão de probabilidade, e sim questão de impossiblidade.
Não é preciso qualquer amostragem para negar algo que vai contra as leis da
natureza.

Manuel: O problema é que não se sabe "com certeza" como são as leis da
natureza, pois não há hipótese científica acerca de uma lei natural que seja
cem por cento certa ou que encerre toda a verdade. Por meio de testes,
podemos saber se uma hipótese que descreve uma lei natural é falsa, mas
jamais podemos saber se ela é absolutamente verdadeira.

O pensamento (a hipótese, a teoria) não pode reproduzir cabalmente o ser (as
leis naturais), a não ser que o pensamento seja o próprio ser. Mesmo assim,
como saber se é?

Martin Gardner, em seu livro "Ciência: a Boa, a Má e a Falsificada", afirma
que a percepção extra-sensorial não é "a priori" impossível. Venho
procurando este livro para saber como Gardner fundamenta essa afirmação.

A propósito, vejam esse texto de Stephen Gould:

<<A frequência das imposturas e dislates na parapsicologia é tão elevada que
afasta os cientistas críticos e esclarecidos de um domínio susceptível de
encerrar grandes promessas. A chamada percepção extra-sensorial, bem vistas
as coisas, não é "a priori" impossível (como Gardner constantemente
reconhece), mas quem se disporá a investir preciosos anos de carreira numa
área tão recheada de fraudes só muito dificilmente detectáveis com os
métodos habituais da ciência? (Os meus caracóis escondem os seus segredos,
mas não mentem -- e eu não saberia como desmascará-los se o fizessem.)
Assim, ironicamente, são os tolos e os charlatães que impedem o seu próprio
navio de chegar a um potencial bom porto. Como certa vez me disse um colega:
imagine-se um homem com olhos nascidos num povo de cegos. Chega a uma aldeia
que não conhece e pergunta aos habitantes: "a água daquele lago lá adiante,
a uma meia milha da aldeia, é boa para beber?" -- "Como é que você sabe que
há aí um lago?", perguntam eles, desconfiados. "Vejo-o daqui", responde o
homem. Talvez exista uma física das aptidões raras, mas como havemos de a
distinguir no meio de tanta impostura?>> (S.J. Gould; O Detector de Fraudes;
Um Ouriço na Tempestade)

[]s
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: Batatas fritas e percepção..:-)
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 04/08/2003 22:20

Bem, já que estão rasgando tanta seda para os Mutantes, e já também
que ninguém perguntou, eu sou primo do Sérgio e do Arnaldo Dias
Baptista (Mas antes das tietes se entusiasmarem - não os conheço
pessoalmente). E possivelmente sou primo distante da Rita Lee Jones,
(segundo minha finada avó). Infelizmente não compartilho nem um fiapo
do talento musical deles!

[]'s

André


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá
>
> Bem, em arte e musica tudo sempre é discutivel..:-) Mas Made in
Brasil é legal, mas muito mais rock progressivo que os Mutantes.
>




SUBJECT: RES: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 04/08/2003 23:43


Esse é o tema do livro "The age of spiritual machines: When computers exceed
human intelligence", de Ray Kurzweil, onde o autor especula que, de acordo
com o progresso da indústria da microeletrônica, em cerca de vinte anos, um
computador pessoal teria uma capacidade equivalente ao cérebro humano (com o
custo de cerca de US$ 2000), quando então o computador adquiriria
consciência, competindo com o ser humano.
(respondendo a uma pergunta do Takata que ficou esquecida por mim em alguma
thread anterior).
Lembro-me de uma gravura em que aparece um "hitler" com uma espécie de
suástica em seu braço escrito "raça humana" e vários cartazes no chão,
representando os tabus que já foram vencidos pelos computadores e vários
cartazes na parede, representando os tabus ainda não vencidos. Mas, talvez
isso seja apenas uma questão de tempo...

[]'s
Antonio Ferrão Neto


-----Mensagem original-----
De: Oraculo [mailto:oraculo@atibaia.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 4 de agosto de 2003 19:50
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência



Igor Aleksander *
Especial para a New Scientist

Será que surgirá o dia em que uma máquina se declarará consciente? Número
cada vez maior de laboratórios em todo o mundo está tentando projetar uma
máquina que atenda a essa descrição. Os esforços deles estão não só
revelando de que maneira construir seres artificiais mas também iluminando
de que maneira a consciência surge nos seres vivos.

Pelo menos é assim que nós, os envolvidos nesse tipo de pesquisa, encaramos
o trabalho. Há outros que não se deixam convencer. Em termos gerais, as
pessoas acreditam que a consciência esteja relacionada à vida, à evolução e
à humanidade, enquanto uma máquina é um objeto desprovido de vida,
sentimentos inerentes e humanidade, e projetado por uma mente limitada. Por
isso, pouco surpreende que a idéia de uma máquina dotada de consciência seja
encarada por muitos como uma contradição em seus próprios termos.

Está certamente na moda, entre os biólogos que estão à procura das raízes da
consciência, suspeitar de explicações sobre a consciência baseadas em
computadores. A psicóloga e escritora Susan Blackmore insiste em que o
cérebro não representa diretamente a nossa experiência. Ela afirma,
portanto, implicitamente, que construir uma máquina dotada de consciência
como a nossa seria impossível. Para Blackmore, nossa "sensação interna" é
uma espécie de ilusão. Ela alega que qualquer tentativa de compreender
cientificamente essa sensação interna seria como "olhar dentro do
refrigerador para saber se a luz fica sempre acesa". Susan Greenfield, da
Universidade de Oxford, é outra opositora declarada da idéia de uma
consciência para as máquinas. Ela argumenta que modelos de computador tais
como os propostos "se concentram em tarefas como a memória e o aprendizado,
que um computador pessoal é capaz de executar sem que esteja dotado de um
estado interior subjetivo". Greenfield emprega uma antiquada metáfora de
engenharia para a consciência, comparando-a a um interruptor de luz com
controle gradual. A consciência, na concepção dela, cresceria e diminuiria
de acordo com o número de células cerebrais que estejam trabalhando juntas.

Minha opinião é de que a teoria de Greensfield não nos ajuda em nada a
compreender a consciência. E embora o argumento dela, de que os
pesquisadores se vêm concentrando em tarefas que um computador comum seria
capaz de realizar, possa talvez se aplicar a determinados projetos, a
pesquisa de computação com a qual eu estou envolvido, por outro lado, tenta
descobrir o máximo possível de informações quanto ao que representa ter
memória e capacidade de aprendizado, para os organismos vivos, algo que não
tem qualquer relação com as capacidades dos computadores pessoais.

A alegação de Blackmore, de que a consciência é uma ilusão, se baseia, em
certa medida, na suposição de que ninguém seja capaz de explicar por que
determinadas atividades eletroquímicas do cérebro se realizam de forma
consciente e outras não. Mas acredito que a suposição que ela defende esteja
errada. O problema, se é que existe um problema, é o fato de que existem
explicações demais para isso.

Tentar explicar o mecanismo que nos torna conscientes não vai ser nada
simples, mas estou convencido de que uma das melhores maneiras de enfrentar
a complexidade da tarefa é tentar projetar máquinas conscientes.

Laboratórios de todo o mundo vêm abordando o problema da consciência nas
máquinas em diversos níveis. Em um dos extremos do espectro temos os
pesquisadores que criam modelos neurológicos detalhados do cérebro. Na ponta
oposta, há os usuários escancarados de regras pré-programadas, que controlam
o comportamento de uma inteligência artificial, na prática um programa de
computador que oferece um resultado predeterminado para cada dado impulso
predeterminado.

Essa última abordagem pode parecer rígida em excesso e fora de contato com a
idéia central da criação de uma consciência, mas Aaron Sloman, da
Universidade de Birmingham, Inglaterra, acredita que ela evita de maneira
elegante as confusões e contradições que envolvem a definição do que seja
consciência. Ele argumenta que, no que tange à consciência, ninguém
compreende de fato aquilo de que as pessoas estão falando, enquanto que as
regras que ele escreve para os seus problemas não têm qualquer grau de
ambigüidade. Se essas regras gerarem comportamento aparentemente consciente
em uma máquina, eles devem formar a base para uma explicação geral da
consciência.

De acordo com Sloman, os programas que ele cria resultam em máquinas que
podem ser consideradas conscientes, dentro de um mundo virtual. Com seu
colega Ron Chrisley, ele já trabalhou em diversas criações virtuais de
comportamento definido por regras. Por exemplo, ele pode estipular uma regra
que determina que caso um objeto pareça estar se encaminhando em direção à
máquina, a palavra "medo" é inserida em um banco de memória. Essa regra não
é emergente -ela não se desenvolve automaticamente-, mas sim um comando
predefinido por um programador.

Para alguns filósofos, sensações subjetivas como essa são características
centrais da consciência. Conhecidas como "qualia", elas incluem coisas como
a qualidade de ser vermelho, o cheiro doce de uma rosa e assim por diante.
"Alguns de nossos projetos provavelmente produzirão sistemas que descobrirão
neles mesmos os fenômenos que levaram os filósofos, inicialmente, a discutir
a questão dos qualia sensoriais e os demais aspectos da consciência", diz
Sloman.

Mais perto do centro do espectro, no que tange à questão da possível
consciência das máquinas, temos Bernard Baars, psicólogo do Instituto de
Neurociências de San Diego, Califórnia, que desenvolveu um modelo baseado na
aceitação das diferenças entre o cérebro e uma máquina programada. A idéia
dele, conhecida como "teoria global do espaço de trabalho", representa a
consciência como um fenômeno que emerge quando um conjunto de impulsos
sensoriais, tais como imagens ou sons, ativa mecanismos concorrentes no
cérebro, tais como a memória ou emoções básicas da ordem do medo ou prazer.
Esses mecanismos momentaneamente ativados passam a competir uns com os
outros para determinar qual seria a ação mais relevante.

Stan Franklin, cientista da computação na Universidade de Memphis, no
Tennessee, transformou a idéia de Baars no "software consciente", conhecido
como ADI (ou Agentes Distribuídos de Inteligência). Cada agente representa
um dos mecanismos concorrentes representados no modelo de Baars. Franklin
criou um sistema usando o ADI para ajudar a Marinha dos Estados Unidos a
automatizar as funções de parte do seu pessoal, tais como decidir onde e
como aquartelar um marinheiro que volta à terra ao final de uma temporada de
serviço a bordo de um navio. Esse tipo de trabalho em geral envolve um
volume considerável de conhecimento humano, compreensão, emoção e capacidade
de julgamento. O retorno que os sistemas de ADI recebe de seus usuários é
semelhante ao retorno emocional que os seres humanos obtêm ao desempenhar
uma tarefa bem ou mal, diz Franklin. Isso ajuda o ADI a melhorar o seu
desempenho no cumprimento das tarefas que lhe são atribuídas, modificando o
valor de relevância das regras empregadas para a tarefa que está sob a
avaliação, a fim de evitar uma repetição dos erros passados.

Modelando cérebros vivos

Modelos neurológicos detalhados do comportamento do cérebro ocupam o extremo
oposto do espectro, no que tange à questão da consciência das máquinas.
Rodney Cotterill, neurocientista da Universidade Técnica da Dinamarca, perto
de Copenhagen, analisa imagens de ressonância magnética de cérebros humanos
e animais a fim de identificar as interações neuroquímicas no cérebro que
ele acredita essenciais à consciência. Em um computador, ele cria simulações
para essas interações, a fim de modelar de que maneira a consciência poderia
emergir.

A idéia dele requer compreensão sobre a maneira pela qual um organismo
examina seu ambiente e age com relação a ele -os "planos de ação" que,
segundo o pesquisador, formam a base do pensamento consciente. Na evolução
dos organismos conscientes, galgar os degraus de uma maior complexidade e de
um controle mais completo sobre o ambiente deve implicar, necessariamente,
na emergência de processos de pensamento. Cotterill aponta para estruturas
específicas no cérebro, como os gânglios basais e o cerebelo, que parecem
ter evoluído para ajudar o organismo a interagir com o seu meio ambiente.
Ele produziu um mapa completo do cérebro que coloca em destaque o papel que
muitas de suas partes constituintes desempenham na geração dos planos de
ação.

Avançando ainda mais na direção da neurofisiologia, Pentti Haikonen, o
diretor científico da Nokia em Helsinque, Finlândia, reconheceu que para
modelar as atividades dos módulos cerebrais, tais como os gânglios basais e
o cerebelo, os módulos artificiais correspondentes precisariam conter um
grande número de neurônios e exibir alto grau de interatividade. Isso sugere
que não é acidente que os verdadeiros módulos cerebrais sejam compostos por
vastos números de nêutrons.

O trabalho de Haikonen dá sustentação à idéia com a qual eu mesmo trabalho,
baseada em um conjunto avassalador de indícios neurofisiológicos que sugerem
que existem células no cérebro que compensam movimentos, como o movimento
ocular, a fim de garantir que os objetos sejam representados tais como são
no mundo real. Isso permite que formemos uma sensação quanto ao mundo real a
despeito da corrente perpetuamente mutável de estímulos sensoriais, tais
como o olfato, visão e assim por diante, que alimenta nosso cérebro. Para
mim, esses indícios implicam em que nossos cérebros contenham alguma forma
de representação permanente do mundo externo, codificada na forma de
impulsos eletroquímicos em nossos neurônios.

E assim, o projeto em que estou envolvido pessoalmente para uma máquina
consciente começa presumindo que existe uma "representação" neural no
cérebro que equivale exatamente a cada migalha de nossas sensações internas.
A fim de formarmos a consciência, essas representações precisam ter ao menos
cinco grandes qualidades (leia o texto "Os cinco axiomas da consciência").
Primeiro, há um senso de local. A representação me faz sentir que estou no
meio de um mundo localizado "lá fora". Segundo, estou consciente do passado.
Sei que representações do passado podem ocorrer simultaneamente com
representações do presente. Terceiro, sou capaz de me concentrar. Fico
consciente apenas daquilo a que atento. Quarto, sou capaz de prever e
planejar, ou seja, a existência de representações quanto a cenários
alternativos para o futuro é possível em minha mente -portanto, antevejo
como o mundo poderia responder às minhas ações. Por fim, sou capaz de sentir
emoções. As emoções me guiam na minha escolha dos planos que são bons para
mim e dos que não são.

Acredito que esses cinco grandes axiomas possam ser realizados por meio
daquilo que os cientistas denominam redes neurais artificiais; trata-se de
aproximações simplificadas à maneira pela qual os neurônios de fato
trabalham, no cérebro. Construímos máquinas que incorporam os quatro
primeiros axiomas. O quinto axioma continua a ser tema de pesquisas
intensivas.

A chave está nos computadores

Mas como sabemos que nossas máquinas realmente estão dotadas de algo como
sensações internas? A chave para tudo isso são as representações que podem
ser expostas em uma tela de computador, para um modelo cerebral, porque
sabemos exatamente onde estão localizados os neurônios envolvidos na
representação (não estão confinados em uma região do cérebro) e somos
capazes de decodificar suas mensagens. No momento, isso não é possível com
um cérebro real, porque até mesmo a varredura magnética cerebral mais
sofisticada mostra apenas de maneira muito genérica que partes do cérebro
estão ativas. Mas demonstrações de representação sensória, memória
representacional, atenção e planejamento já existem e funcionam com sucesso
em nossas máquinas.

Nós aplicamos a técnica à investigação de déficits conhecidos na consciência
visual dos pacientes do Mal de Parkinson. Eles encontraram dificuldade para
executar tarefas que exigiam que planejassem certos movimentos baseados em
objetos presentes no cenário antes da chegada deles: fazer chá, por exemplo.
A deficiência de dopamina supostamente causa o Mal de Parkinson. Nossa
hipótese era a de que a falta de dopamina afetava de alguma maneira o
movimento dos olhos. Em um estudo de coordenação e planejamento mental
envolvendo 20 pacientes de Mal de Parkinson, concluímos que quatro deles se
confundiram e não sabiam se tiravam a tampa do bule ou despejavam a água
quente primeiro. Nesses casos, a consciência pode estar distorcida devido à
falta de dopamina no cérebro, que poderia afetar o sistema básico de
vinculação de objetos a uma cena, no mapa mental do paciente. No momento em
que o paciente desvia o olhar do bule, esquece onde ele está, e assim
complica imensamente o processo de fazer chá. Nossos modelos de laboratório
demonstram que se trata de uma hipótese viável.

Para verificar nossa hipótese de que boa parte da consciência depende da
interação muscular com o mundo, nós também construímos um robô móvel
equipado com a maior parte dos nossos primeiros quatro axiomas. Ele aprendeu
a "desenvolver interesse" nos objetos de seu ambiente, de forma a planejar
seu movimento de um para outro deles.

Será que construir máquinas como essa nos ajudará a compreender o que
exatamente é estar consciente? Com base em um questionamento interno
profundo quanto àquilo que me importa mais em minha alegação de ser
consciente, os cinco axiomas me parecem um mínimo necessário. Mas o campo
está aberto aos interessados em ampliar a lista.

Evidentemente, meus robôs serão infinitamente menos conscientes de seus
mundos do que eu sou do meu. Mas se os seus cinco mecanismos axiomáticos
estiverem funcionando, fico imaginando que argumento poderia ser usado para
lhes negar a posse de sua consciência embriônica. Posso vir a lamentar essa
afirmação, mas prevejo que a consciência das máquinas se tornará um lugar
comum como forma pragmática de tratar da consciência humana. Eu gostaria
também de prever que, no mesmo futuro não especificado, muitas máquinas se
alegarão conscientes.

(*) Igor Aleksander é professor emérito e cientista sênior de sistemas
neurais no Imperial College de Londres


Tradução: Paulo Migliacci


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: [OT] Reuters
FROM: "Fernando Santos" <fcmts@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/08/2003 00:44


Pessoal,

Como os off-topics pululam ultimamente nesta douta lista, tomo a
liberdade de mandar-lhes mais um:
Quem tiver internet banda larga não deixe de se cadastrar
gratuitamente no site da Reuters (http://www.reuters.com). Lá podem-se
assistir os vídeos crus (som ambiente, sem narração, mas de excelente
qualidade gráfica) que depois são comprados e mostrados, por exemplo,
no Jornal Nacional.
Podemos ver desde o Autríaco Voador atravessando o canal da Mancha
até a impressionante cena de um ataque recém acontecido de iraquianos
com RPGs em Al-Khalidiya. E a população em delírio ! (na verdade, este
último está com algum problema no momento, só tem o áudio, hehe).
Divirtam-se.



Abraço,
Fernando Santos



SUBJECT: RES: RES: [ciencialist] Querem fechar a USP ?
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/08/2003 01:15

Caro Tarcísio e demais colegas da lista,

-----Mensagem original-----
De: TARCISIO BORGES [mailto:tbs97@fisica.ufpr.br]

> On Mon, 4 Aug 2003, Antonio Ferrão Neto wrote:
> Lembre-se de que o Brasil é uma das maiores economias do mundo.

Você quer dizer uma das maiores economias das Américas.

- Não, do mundo. Estamos entre as vinte primeiras do mundo. Já fomos a
oitava. Isso é fato.

> O Brasil possui cacife para desenvolver projetos gigantescos,
> envolvendo tecnologia de ponta, competitiva a nível mundial.

Projetos gigantescos a custos gigantescos.

- Projetos gigantescos a custos gigantescos, que geram retornos financeiros
ainda mais gigantescos, podendo estes serem direcionados para as outras
áreas de pesquisas. Ou você acha que os outros países gastam bilhões de
dólares na construção de aceleradores de partículas apenas porque eles
querem matar a sua curiosidade científica? Existe toda uma rede de
desenvolvimento relacionada com um projeto científico. Exitem muitos bons
efeitos-colaterais.

> Entretanto a performance brasileira na área científica é ridícula se
> comparada com as dimensões de nosso país.

Mas é fantástica comparada às condições socio-cultural-econômicas
brasileiras.

- Não foi pensando assim que os países asiáticos reverteram as suas
situações tecnológicas nas últimas décadas do século XX. - Se eles fossem
esperar uma condição socio-cultural-econômica melhor, estariam exatamente
como o Brasil se encontra hoje: excluídos do cenário tecnológico mundial.

> A população brasileira paga o altíssimo ônus do descaso de nossas
> universidades e ninguém fala nada sobre isso ...

E as universidades pagam o altíssimo ônus do descaso da sociedade.

- Concordo que isso seja parte do problema.


> Faça uma análise fria e não tendenciosa da USP e você verificará que ela
> deve. E deve muito.
Será?

Façe você então uma análise fria e não tendenciosa.

- Estou fazendo.

[]'s
Antonio Ferrão Neto




SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Querem fechar a USP ?
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/08/2003 01:15

Não digo que a pesquisa básica e pesquisa com ciências humanas não sejam
importantes, mas certamente as pesquisas em áreas tecnológicas são as que
trazem muito mais retorno financeiro. Se a USP não valoriza estas pesquisas,
acredito que está comentendo um grande erro.
Mas eu conheço, por exemplo, o LSI da Poli/USP. A arrogante equipe do Sr.
Zuffo mamou nas tetas da USP e consumiu fortunas de dinheiro durante as
décadas de 70, 80 e 90. Ninguém podia dar palpites no que eles estavam
fazendo. Entretanto, tudo o que eles produziram foi lixo.
[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: Roberto Belisário [mailto:belistas2@terra.com.br]
Enviada em: segunda-feira, 4 de agosto de 2003 11:03
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Querem fechar a USP ?



Antônio,

Grande parte da pesquisa feita na USP e em outras universidades é
pesquisa básica e pesquisa com ciências humanas. Como você sugere
contabilizar a pesquisa básica para verificar se ela deve ou não?

Belisário

At 07:13 04/08/03 -0300, Antônio Ferrão Neto wrote:
>(...)
>Faça uma análise fria e não tendenciosa da USP e você verificará que ela
>deve. E deve muito.
>
>[]'s
>Antonio Ferrão Neto


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SUBJECT: RES: [ciencialist] Querem fechar a USP ?
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/08/2003 01:15

Caros Álvaro, Takata, Tarcísio, Renato, Ita e demais colegas da lista que
não escreveram mas pensaram coisas horríveis a meu respeito,

Esta idéia de "fechar a USP" não ficou clara.
Como bem disse o Álvaro, não é coerente fechar a USP sem criar algo que a
substitua.
O que eu defendo é apenas uma gradual mudança de conceitos que podem
transformar esta nossa USP numa "outra USP" muito melhor. Assim, a expressão
"fechar a 'primeira' USP" talvez possa fazer sentido.
Eu não estou satisfeito com a performance desta nossa "universidade-mãe",
mas as críticas que faço tem o objetivo de melhorar a sua performance e não
piorar.
Uma vez que a maioria da população é ignorante, nós, que não somos tão
ignorantes assim, precisamos conferir se o que temos na USP é realmente o
melhor que se pode ter. Eu não acredito nisso.

[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: Álvaro Antpack [mailto:sci@eletro.ufrgs.br]
Enviada em: segunda-feira, 4 de agosto de 2003 11:52
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Querem fechar a USP ?


Antonio

Voce diz que o povo deveria poder escolher o destino da USP. Mas o povo
brasileiro, em sua grande maioria, é ignorante. Não tem condições de decidir
grande coisa. O único modo de resolver esse problema é educar o povo, e
certamente fechar uma grande instituição de ensino não será um primeiro
passo acertado.

Álvaro Antpack
----- Original Message -----
From: Antonio Ferrão Neto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, August 04, 2003 7:13 AM
Subject: RES: [ciencialist] Querem fechar a USP ?


Caro Renato,

Pera aí! - O título desta thread está errada: Você a escreveu o verbo no
plural ("querem"), mas até agora, parece-me que eu sou o único maluco da
lista que apareceu com essa idéia de fechar a USP. Sinto-me sozinho e
isolado. Parece-me que a maioria dos colegas realmente acreditam que a USP
é
uma universidade que cumpre o seu papel e que o fato da Ciência e
Tecnologia
brasileria ser inexpressiva é apenas obra do acaso. O Brasil é que seria
azarado e a USP, assim como as demais universidades, nada teriam a ver com
isso.
A USP, assim como as demais universidades brasilerias que nela se
inspiram,
produzem sim alguma coisa. Mas o quanto isso significa em relação às
dimensões do Brasil? Uma distância de um kilômetro é grande ou pequena? Em
termos astronômicos, é desprezível, mas para uma formiga, representa uma
enormidade. A Terra é grande o pequena? Para nós é enorme. No Universo, é
um
"pálido ponto azul".
Algumas pesquisas "grandes", como esta do motor à álcool, realmente nos
impressionam, quando nós olhamos apenas para esta pesquisa e o sucesso
dela
decorrente. Elas são grandes se comparadas a nós mesmos, aos nossos
projetos
pessoais, às nossas empresas, etc... Mas nós não podemos julgar a USP
apenas
pelo sucesso de um ou poucos projetos bem sucedidos, assim como não
poderíamos julgá-la por poucos projetos mal-sucedidos.
Lembre-se de que o Brasil é uma das maiores economias do mundo. O Brasil
possui cacife para desenvolver projetos gigantescos, envolvendo tecnologia
de ponta, competitiva a nível mundial. Entretanto a performance brasileira
na área científica é ridícula se comparada com as dimensões de nosso país.
A
população brasileira paga o altíssimo ônus do descaso de nossas
universidades e ninguém fala nada sobre isso ...

Faça uma análise fria e não tendenciosa da USP e você verificará que ela
deve. E deve muito.

[]'s
Antonio Ferrão Neto



-----Mensagem original-----
De: Renato Kinouchi [mailto:renato.kinouchi@itelefonica.com.br]
Enviada em: domingo, 3 de agosto de 2003 17:20
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Querem fechar a USP ?


Discordo das afirmações abaixo:

> Com relação ao fracasso que a USP
representa, basta a comunidade conscientizar-se de que muito dinheiro está
sendo investido num "saco sem fundo", para que as pessoas comecem a se
mobilizar contra esta enorme fraude que é a USP.

Em minha cidade, São Carlos - SP, ter um campus da USP é motivo de
satisfação. Por sinal, foi aqui que se desenvolveu o motor a Álcool,
exemplo
típico de produção em tecnologia nacional. Não é à toa que uma
multinacional
como a VW montou sua fábrica de motores nesta cidade. Este é aoenas um
exemplo de que existe sim produção de alta tecnologia brasleira e a USP
contribui em muito com isso.

Renato Kinouchi.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Darwin e os criacionistas
FROM: "Atheist" <evolutionrp@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/08/2003 01:56

Já começa pela revista... Galileu não é revista científica.

[]'s
Atheist

Nada em biologia faz sentido exceto à luz da Evolução (Dobzhansky)
----------------------------------------------------------------------------
--------



----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, August 04, 2003 3:55 PM
Subject: Re: [ciencialist] Darwin e os criacionistas


Olá

O que mais cansa nessa discussão com criacionistas é a forma circular que
ela tem. Criacionistas apresentam um argumento. Ele é considerado, estudado,
desconstruido e refutado. Então outro argumento é apresentado. A mesma
sequencia. E outro e outro. Mas, depois de algum tempo, o primeiro argumento
volta. Como muita gente simplesmente está chegando agora na discussão, ele
parece, de novo, viável. E é necessário todo processo para refuta-lo. Então
volta o segundo argumento..:-) E o terceiro e o quarto, todos de novo, todos
parecendo novidade para quem chega agora (ou para quem deseja acreditar) até
que, refutados todos, volta o primeiro..:-) De novo..:-)

Quando se discute algo, presume-se que foi feito um esforço anterior para
aprender o máximo possivel sobre as bases da discussão e seus argumentos
principais. Inclusive suas falhas e refutações. Sem isso, um eterno
argumento circular se estabelece e não andamos para lado algum, apenas
discutimos em circulos.

Como acontece regularmente, algum novo participante da lista posta algo
assim "mas, como vocês podem ter certeza que a astrologia (homeopatia,
telepatia, telecines, espiritos, etc) não é real? já testaram todas as
pessoas, todos os astrologos, todas os alegados fenomenos? não é a ciencia
que diz que não podemos ter certeza de nada, etc, etc, etc". Ele nem se dá
ao trabalho de ler mensagens anteriores, as respostas sempre repetidas a
cada argumento, nem ler os links postados onde se encontram várias
demonstrações de argumentos e raciocinios, refutações, estudos, nada...
Apenas manda ver em uma vaga ideia tirada dos meios de comunicacao e tenta
recomeçar tudo de novo... Ad infinitum..:-)

Os argumentos do Enézio já foram rebatidos, com mais brilhantismo e mais
dados, por diversos cientistas e pensadores. Livros como os de Dennet e
Dawkins e mesmo de Gold, tem todas as bases dessa argumentação. Mas até
mesmo eu posso encontrar as falhas nos "argumentos" do Enezio..:-) Então,
antes de começar tudo de novo, por pura honestidade intelectual, se deveria
não só tomar contato com essas refutações, como ter certeza de que se pode
rebate-las.

Mas isso, é claro, dá muito trabalho..:-) Refutar um livro como A Perigosa
Ideia de Darwim não é para qualquer um..:-) Mais fácil e trazer de volta
argumentos requentados, já respondidos, mas que ainda podem impressionar
leigos e pessoas que estão acabando de chegar no debate e usa-los como se
fossem novidades..:-)

Isso cansa..:-(

Elos perdidos? Há decadas já se mostrou que não existe um elo perdido, que a
evolução se faz gradualmente (mesmo o equilibrio pontuado de Gold leva
milhares de milhares de anos), o DNA nos coloca exatamente onde deveriamos
estar em relação aos outros primateas, etc. Mas isso importa? Claro que
não..:-) Uma vez que leigos não compreendem (não por estupidez, mas simples
falta de informação) esses conceitos, usar um argumento que, mesmo na época
de Darwim, era fraco, como o "elo perdido", é o caminho mais fácil para a
polemica. E temos de, para refutar, fazer todo caminho novamente, com o
agravante de ter de suprir toda a falta de informação das pessoas comuns que
leem os textos.

Se isso não é má fé e desonestidade intelectual, não sei o que seria..:-(

Para cada ponto apresentado na matéria, há pelo menos 2 ou 3 livros
mostrando como isso não procede e refutando o obstaculo. Mesmo que não se
deva simplesmente acreditar nesses livros, o que seria contrário ao
principio cientifico afinal, se deve pelo menos mostrar os argumentos que
refutam os mesmos. Sem isso, é apenas o velho método circular, requentando
hipoeses já superadas para efeito de polemizar e confundir leigos e pessoas
comuns.

Um abraço.

Homero






----- Original Message -----
From: lpereira@smsdemag.com.br
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, August 04, 2003 1:21 PM
Subject: [ciencialist] Darwin e os criacionistas


Boa tarde a todos.

Transcrevo a seguir um texto presente na edição de agosto de 2003 da
revista Galileu. O texto está repleto de anacronismos, contradições e
desinformações científicas.

Logo na introdução o Sr. Enézio contradiz-se a respeito da
metodologia da ciência ao afirmar que " as ideias confusas e não muito
originais de Darwin revolucionaram a ciência ", ora, como ideias confusas
revolucionam algo tão metódico quanto a ciência, mesmo sendo um campo tão
repleto de pesquisas como a biologia ? Será que ele nunca leu a Origem das
Espécies, A Origem do Homem ou a Expressão das Emoções no Homem e nos
Animais ? Elas influenciam e auxiliam diversas disciplinas desde a
antropologia até as neurociências.

No transcorrer do ensaio o autor revela um profundo desconhecimento
do desenvolvimento da ciência ao criticar as limitações do gradualismo,
ele
se esquece que o Stephen Jay Gould ofereceu uma explicação interessante da
Explosão Cambriana através do Equilíbrio Pontuado. Suas afirmações também
não merecem muito crédito quando ele comenta sobre os tentilhões de Darwin
e sobre o nosso passado evolutivo. Suas críticas estão datadas e não
oferecem uma alternativa coerente para substituir o Darwinismo.

A seguir seguem alguns livros que considero interessantes para um
maior conhecimento do tema.

O Bico do Tentilhão. Jonathan Weiner. Ed. Rocco.
A Origem da Espécie Humana. Richard Leakey. Ed. Rocco.
Lance de Dados - A ideia de Evolução de Platão a Darwin. Ed. Record.
A Expressão das Emoções no Homem e nos Animais. Darwin. Ed.
Companhia
das Letras.
A Origem das Espécies e A Origem do Homem. Darwin. Ed. Hemus.

Revistas de divulgação científica :

Ciência Hoje, Scientific American Brasil e Natinonal Geographic
Brasil.


Atttt.
Lisandro de Souza.

E, Alexandre, quando você diz que a revista está uma " belezura "
você está sendo irônico, não está ?






O convite de Darwin










Enézio E. de Almeida Filho









Quando Darwin publicou "A Origem das Espécies", em 1859, os cientistas
desconheciam a
complexidade da célula, a herança genética e minimizavam as dificuldades
encontradas no
registro fóssil. As idéias confusas e não muito originais de Darwin
revolucionaram a
ciência e as concepções filosófico-religiosas - o homem evoluiu de uma
forma simples
através da seleção natural ao longo de bilhões de anos.


Sem apoio das evidências, Darwin conseguiu a adesão da comunidade
científica tão
ignorante desses fatos quanto ele. Contudo, admitiu existir objeções a sua
teoria e que
poderia haver visões extremas da evolução: "Estou bem a par do fato de
existirem neste
volume pouquíssimas afirmativas acerca das quais não se possam invocar
diversos fatos
passíveis de levar a conclusões diametralmente opostas àquelas às quais
cheguei. Uma
conclusão satisfatória só poderá ser alcançada através do exame e
confronto dos fatos e
argumentos em prol deste ou daquele ponto de vista, e tal coisa seria
impossível de se
fazer na presente obra".


Esse convite gera debates apaixonantes. As objeções não são feitas
unicamente por
religiosos fanáticos. Sóbrios e renomados cientistas ainda questionam por
motivos
científicos.


O sociólogo Edgar Morin, no livro "Os Sete Saberes Necessários à Educação
do Futuro"
para a Unesco, afirmou e sugeriu: "As ciências permitiram que
adquiríssemos muitas
certezas, mas igualmente revelaram, ao longo do século 20, inúmeras zonas
de incerteza.
A educação deveria incluir o ensino das incertezas que surgiram nas
ciências físicas,
nas ciências da evolução biológica e nas ciências históricas."






Não são só os religiosos fanáticos que questionam o evolucionismo



A LDB 9394/96 estabeleceu as bases da educação nacional para aprimorar o
educando pelo
desenvolvimento de sua autonomia intelectual e do pensamento crítico. Isso
ocorrerá
quando algumas "zonas de incertezas" nas ciências biológicas forem
abordadas:


1. A origem da vida: a teoria da evolução química não goza mais de
respeitabilidade
científica, mas a experiência de Urey-Miller "demonstra" como a vida
surgiu.
2. A "explosão cambriana": os principais filos aparecem no registro fóssil
há mais de
540 milhões de anos, sem intermediários, plenamente funcionais,
contrariando a evolução
gradual. Segundo Darwin, uma "objeção fatal, mas omitida nos livros-texto
de Biologia".
3. Homologia: semelhança devido à ancestralidade comum é evidência de
ancestralidade
comum. Tautologia, argumento circular que nada diz em ciência.
4. Embriões vertebrados: há mais de um século os biólogos sabem que os
embriões
vertebrados não são semelhantes no estágio inicial e os desenhos que os
mostram assim
foram "forjados" para "apoiar" a teoria.
5. Melanismo industrial: a foto de mariposas "camuflando-se" nos troncos
das árvores
como evolução em ação é falsa. Desde 1980 os biólogos sabem: não descansam
nos troncos
das árvores e foram "coladas" nos troncos para apoiar o "fato da
evolução"!
6. Os tentilhões de Darwin: explicam a origem das espécies por meio da
seleção natural,
quando nenhuma megaevolução ocorreu. Os tentilhões, apesar da variedade de
bicos e
costumes alimentares, continuam tentilhões.
7. A origem humana: macacos-antropóides ilustram nossos ancestrais. Os
paleoantropólogos
discordam sobre quais foram nossos ancestrais e como pareciam. Os
cladogramas aqui
"supõem" como esta relação filogenética teria ocorrido. Não há um "elo
perdido", mas
toda uma "corrente perdida".


A ciência é a expressão de curiosidade. Por causa do convite de Darwin, da
sugestão de
Morin e da proposta da LDB, você pode e deve questionar o neodarwinismo,
pois a melhor
inferência às evidências é o Design Inteligente.


*Os artigos desta seção não representam necessariamente a opinião da
revista







http://revistagalileu.globo.com/Galileu/0,6993,ECT578940-1726,00.html



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SUBJECT:
FROM: Guilherme Ramos Sens <guilhermeramossens@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/08/2003 05:15


Olá caro (a) amigo (a).


Se você já pensou num lugar onde pessoas que têm opiniões divergentes podem mesmo a distância trocar argumentos respeitosamente e auxiliar cada um a formar sua própria opinião sobre um determinado assunto tendo como base argumentos do meio científico, este é o seu lugar: lista Questionando AS Origens;
Se você tem interesse em debater criticamente sobre a Origem do Universo, da Terra, da vida, do homem ... este também é o Seu lugar : lista Questionando AS Origens;
Se você gostaria de conhecer pessoas que têm o mesmo interesse e seus argumentos;
Se você gostaria de saber os argumentos daqueles que pensam diferentemente de você sobre esse assunto, então seu lugar é na lista Questionando AS Origens;
Se você sabe conversar com pessoas que pensam diferente, então venha para a lista Questionando AS Origens.

Seu lugar é na lista Questionando As Origens


Visite nossa Home- Page (em permanente construção) : http://www.questionandoasorigens.hpg.com.br
Visite nossa lista de discussão : http://br.groups.yahoo.com/group/questionandoasorigens

E se desejar se inscreva, é só apertar aqui ou mandar um mail em branco para o seguinte endereço: questionandoasorigens-subscribe@yahoogrupos.com.br Junte-se a nós.

Qualquer dúvidas, sugestões ou comentários é só escrever para guilhermeramossens@ig.com.br (moderador do grupo). Críticas construtivas são bem vindas.

Grato pela compreensão
Guilherme Ramos Sens
Moderador do Grupo Questionando As Origens !








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SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Querem fechar a USP ?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/08/2003 08:49

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
> Caros Álvaro, Takata, Tarcísio, Renato, Ita e demais colegas da
> lista que não escreveram mas pensaram coisas horríveis a meu
> respeito,

A unica coisa horrivel q. consigo pensar a seu respeito e' q. vc
curte comer batatas fritas do mcdonalds com o sundae... bleargh!

> O que eu defendo é apenas uma gradual mudança de conceitos que podem
> transformar esta nossa USP numa "outra USP" muito melhor.

Ara, nisso no's concordamos.

No q. discordamos e' q. vc diz q. a USP nao faz nada -- e tudo q. faz
e' uma porcaria -- q. seria eventualmente melhor como estacionamento.
Eu acho q. ela faz muito, e muitas coisas boas. Mas e' possivel
melhorar mais, muito disso depende das proprias acoes da
universidade, mas outras dependem de mudancas na legislacao e da
autonomia de acao (com o devido sistema de regulacao e fiscalizacao) -
- entidades publicas sao amarradas por tramites burocraticos
obrigatorios, por exemplo, na questao de capitacao de recursos (o q.
leva a certos malabarismos e algumas tentativas tortuosas) e na
obtencao de patentes, por exemplo.

Na verdade minto qdo digo q. a universidade faz muito. Universidades
nao fazem nada: quem faz ou deixa de fazer sao as pessoas q. dirigem,
trabalham, estudam e frequentam o espaco universitarios e academico.

Como eu disse antes, nao quer dizer q. com a USP (entendendo-se por
seu pessoal) tudo corra 'as mil maravilhas de outro lado.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Darwin e os criacionistas
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/08/2003 09:38

Homero escreveu:

> O que mais cansa nessa discussão com criacionistas é a forma
circular que ela tem. Criacionistas apresentam um argumento. Ele é
considerado, estudado, desconstruido e refutado. Então outro
argumento é apresentado. A mesma sequencia. E outro e outro.


Não conheço nenhum argumento ou evidência a favor do criacionismo.

Argumentos contra a teoria darwiniana NÃO SÃO argumentos a favor do
criacionismo.

[]´s

André








SUBJECT: Re: Darwin e os criacionistas
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/08/2003 09:51

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
> Não conheço nenhum argumento ou evidência a favor do criacionismo.

Eu conheco, tipicamente e' assim: "Ta' na Biblia". Re re...

Pessoalmente os criacionistas nao sao mais idiotas do q. a media da
populacao -- somos todos idiotas -- nem menos honestos. Mas sao
afetados por sua visao religiosa e, pelo menos para alguns, e'
dificil admitir isso: q. aqueles 'argumentos' q. possuem tEm
unicamente um valor sentimental de tornar o mundo compativel com a
leitura q. eles tEm das coisas. Acho q. mais uma vez Damasio acertou
em cheio.

De forma similar q. o torcedor de um time enxergara' sempre nos atos
do juiz uma garfada contra; nos comentarios dos jornalistas, uma
ponta de maldade; nas conquistas de sua equipe, um brilhantismo a
mais.

Qdo um curintiano houve falar das conquistas do time de Telê em 92-93
acha q. e' um complô saopaulino.

Para um religoso, seu sentimento de q. aquilo e' verdadeiro e' tao
forte q. pra ele *tem* q. ser verdade. Parte deles buscam, entao, um
verniz de racionalidade -- se conseguirem demonstrar racionalmente a
validade desse aspecto religioso, sentirao mais confianca em sua fe'
e estarao certos de q. suas crencas sao mais verdadeiras do q. a
crenca de outras pessoas.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: entropia
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: "Ciencialist@Yahoogrupos.Com.Br" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/08/2003 10:20

Termodinámica
Leyes, entropía, calor y temperatura.
http://www.monografias.com/cgi-bin/jump.cgi?ID=48867

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Darwin e os criacionistas
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/08/2003 10:23

takata escreveu
> Para um religoso, seu sentimento de q. aquilo e' verdadeiro e' tao
> forte q. pra ele *tem* q. ser verdade. Parte deles buscam, entao,
um verniz de racionalidade -- se conseguirem demonstrar racionalmente
a validade desse aspecto religioso, sentirao mais confianca em sua
fe' e estarao certos de q. suas crencas sao mais verdadeiras do q. a
> crenca de outras pessoas.

O que é estranho é que o criacionismo dificilmente pode ser
considerado fundamental para a fé cristã. Que eu saiba, não existe
uma única passagem no novo testamento sobre a criação. Por outro
lado, a evolução é perfeitamente assimilável pelo modo cristão de
raciocinar, tanto que é aprovada até pela Igreja católica .Lógico que
se você for discutir detalhes com um bispo vão surgir divergências
irreconciliáveis de interpretação, mas de um modo geral a evolução,
grosso modo, é compatível com a ideologia e fé cristã.

[]´s

André




SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Re: Querem fechar a USP ?
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/08/2003 10:32


É duvidoso que as pequisas em áreas tecnológicas trazem muito mais
retorno financeiro do que a pesquisa básica. Isso é uma visão imediatista.
As pesquisas em áreas tecnológicas só podem acontecer porque estão "sobre
os ombros" de décadas de pesquisa básica anterior. São resultado delas.

Além disso, não concordo que a USP não valorize as pesquisas em
áreas tecnológicas. Você citou um exemplo, dQualquer lugar tem pessoas que
consomem dinheiro sem dar retorno

Agora, sobre a sua outra mensagem, melhorar o que já temos é
sempre bom.

At 01:15 05/08/03 -0300, you wrote:
>Não digo que a pesquisa básica e pesquisa com ciências humanas não sejam
>importantes, mas certamente as pesquisas em áreas tecnológicas são as que
>trazem muito mais retorno financeiro. Se a USP não valoriza estas pesquisas,
>acredito que está comentendo um grande erro.
>Mas eu conheço, por exemplo, o LSI da Poli/USP. A arrogante equipe do Sr.
>Zuffo mamou nas tetas da USP e consumiu fortunas de dinheiro durante as
>décadas de 70, 80 e 90. Ninguém podia dar palpites no que eles estavam
>fazendo. Entretanto, tudo o que eles produziram foi lixo.
>[]'s
>Antonio Ferrão Neto
>
>-----Mensagem original-----
>De: Roberto Belisário [mailto:belistas2@terra.com.br]
>Enviada em: segunda-feira, 4 de agosto de 2003 11:03
>Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>Assunto: [ciencialist] Re: Querem fechar a USP ?
>
>
>
> Antônio,
>
> Grande parte da pesquisa feita na USP e em outras universidades é
>pesquisa básica e pesquisa com ciências humanas. Como você sugere
>contabilizar a pesquisa básica para verificar se ela deve ou não?
>
> Belisário
>
>At 07:13 04/08/03 -0300, Antônio Ferrão Neto wrote:
> >(...)
> >Faça uma análise fria e não tendenciosa da USP e você verificará que ela
> >deve. E deve muito.
> >
> >[]'s
> >Antonio Ferrão Neto
>
>
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>Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
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>Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
>http://br.yahoo.com/info/utos.html



SUBJECT: Re: Darwin e os criacionistas
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/08/2003 10:44

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
> Por outro lado, a evolução é perfeitamente assimilável pelo modo
> cristão de raciocinar, tanto que é aprovada até pela Igreja
> católica .

Realmente, mas nao e' a leitura q. varias correntes neo-pentecostais
fazem. Por q? Vai saber, e' algo de foro intimo -- um ou outro deve
ser so' pra ser do contra.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RE: Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/08/2003 11:45

> From: Antonio Ferrão Neto
>
> Esse é o tema do livro "The age of spiritual machines: When computers
exceed human intelligence", de Ray Kurzweil, onde o autor especula que, de
acordo com o progresso da indústria da microeletrônica, em cerca de vinte
anos, um computador pessoal teria uma capacidade equivalente ao cérebro
humano (com o custo de cerca de US$ 2000), quando então o computador
adquiriria consciência, competindo com o ser humano.

Se a consciência humana é resultado de processos físicos, decorrente
unicamente das leis naturais e absolutamente independente de uma
interferência sobrenatural, então a consciência artificial também é
possível. Isso significa que algo parecido com Hal 9000 poderá ser posto em
operação sem recorrer ao mangalâ-treiz-veiz. A questão é: se isso levará 20
ou 2000 anos, ninguém tem certeza.

Acho que o futuro do homem se confundirá com o futuro de suas prórias
máquinas auto-conscientes. Talvez se transformem numa coisa só. Um mix de
DNA com silício...

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Querem fechar a USP ?
FROM: "Renato Kinouchi" <renato.kinouchi@itelefonica.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/08/2003 11:50

Caro Antônio,

De minha parte não escrevi nem pensei nada de horrível de você. O que acho que aconteceu com você foi o velho ditado de "quem fala o que quer, ouve o que não quer." Só isso...

Uma coisa interessante é que nas listas de discussão ocorrem fenômenos populacionais. Suas críticas à USP só fizeram aumentar o número de emails favoráveis à ela. É assim, meu caro... Ninguém tem culpa disso.

Renato.
----- Original Message -----
From: Antonio Ferrão Neto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, August 05, 2003 1:15 AM
Subject: RES: [ciencialist] Querem fechar a USP ?


Caros Álvaro, Takata, Tarcísio, Renato, Ita e demais colegas da lista que
não escreveram mas pensaram coisas horríveis a meu respeito,

Esta idéia de "fechar a USP" não ficou clara.
Como bem disse o Álvaro, não é coerente fechar a USP sem criar algo que a
substitua.
O que eu defendo é apenas uma gradual mudança de conceitos que podem
transformar esta nossa USP numa "outra USP" muito melhor. Assim, a expressão
"fechar a 'primeira' USP" talvez possa fazer sentido.
Eu não estou satisfeito com a performance desta nossa "universidade-mãe",
mas as críticas que faço tem o objetivo de melhorar a sua performance e não
piorar.
Uma vez que a maioria da população é ignorante, nós, que não somos tão
ignorantes assim, precisamos conferir se o que temos na USP é realmente o
melhor que se pode ter. Eu não acredito nisso.

[]'s
Antonio Ferrão Neto

-----Mensagem original-----
De: Álvaro Antpack [mailto:sci@eletro.ufrgs.br]
Enviada em: segunda-feira, 4 de agosto de 2003 11:52
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Querem fechar a USP ?


Antonio

Voce diz que o povo deveria poder escolher o destino da USP. Mas o povo
brasileiro, em sua grande maioria, é ignorante. Não tem condições de decidir
grande coisa. O único modo de resolver esse problema é educar o povo, e
certamente fechar uma grande instituição de ensino não será um primeiro
passo acertado.

Álvaro Antpack
----- Original Message -----
From: Antonio Ferrão Neto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, August 04, 2003 7:13 AM
Subject: RES: [ciencialist] Querem fechar a USP ?


Caro Renato,

Pera aí! - O título desta thread está errada: Você a escreveu o verbo no
plural ("querem"), mas até agora, parece-me que eu sou o único maluco da
lista que apareceu com essa idéia de fechar a USP. Sinto-me sozinho e
isolado. Parece-me que a maioria dos colegas realmente acreditam que a USP
é
uma universidade que cumpre o seu papel e que o fato da Ciência e
Tecnologia
brasileria ser inexpressiva é apenas obra do acaso. O Brasil é que seria
azarado e a USP, assim como as demais universidades, nada teriam a ver com
isso.
A USP, assim como as demais universidades brasilerias que nela se
inspiram,
produzem sim alguma coisa. Mas o quanto isso significa em relação às
dimensões do Brasil? Uma distância de um kilômetro é grande ou pequena? Em
termos astronômicos, é desprezível, mas para uma formiga, representa uma
enormidade. A Terra é grande o pequena? Para nós é enorme. No Universo, é
um
"pálido ponto azul".
Algumas pesquisas "grandes", como esta do motor à álcool, realmente nos
impressionam, quando nós olhamos apenas para esta pesquisa e o sucesso
dela
decorrente. Elas são grandes se comparadas a nós mesmos, aos nossos
projetos
pessoais, às nossas empresas, etc... Mas nós não podemos julgar a USP
apenas
pelo sucesso de um ou poucos projetos bem sucedidos, assim como não
poderíamos julgá-la por poucos projetos mal-sucedidos.
Lembre-se de que o Brasil é uma das maiores economias do mundo. O Brasil
possui cacife para desenvolver projetos gigantescos, envolvendo tecnologia
de ponta, competitiva a nível mundial. Entretanto a performance brasileira
na área científica é ridícula se comparada com as dimensões de nosso país.
A
população brasileira paga o altíssimo ônus do descaso de nossas
universidades e ninguém fala nada sobre isso ...

Faça uma análise fria e não tendenciosa da USP e você verificará que ela
deve. E deve muito.

[]'s
Antonio Ferrão Neto



-----Mensagem original-----
De: Renato Kinouchi [mailto:renato.kinouchi@itelefonica.com.br]
Enviada em: domingo, 3 de agosto de 2003 17:20
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Querem fechar a USP ?


Discordo das afirmações abaixo:

> Com relação ao fracasso que a USP
representa, basta a comunidade conscientizar-se de que muito dinheiro está
sendo investido num "saco sem fundo", para que as pessoas comecem a se
mobilizar contra esta enorme fraude que é a USP.

Em minha cidade, São Carlos - SP, ter um campus da USP é motivo de
satisfação. Por sinal, foi aqui que se desenvolveu o motor a Álcool,
exemplo
típico de produção em tecnologia nacional. Não é à toa que uma
multinacional
como a VW montou sua fábrica de motores nesta cidade. Este é aoenas um
exemplo de que existe sim produção de alta tecnologia brasleira e a USP
contribui em muito com isso.

Renato Kinouchi.


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SUBJECT: Re: Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/08/2003 11:57

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Medeiros, Alexandre Pimentel
> Se a consciência humana é resultado de processos físicos, decorrente
> unicamente das leis naturais e absolutamente independente de uma
> interferência sobrenatural, então a consciência artificial também é
> possível.

Uma ausencia notavel no artigo da NewSci e' a de Roger Penrose -
ferrenho opositor da IA. Sera' q. sua hipotese da consciencia gerada
por processos quanticos esta' tao em baixa assim?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: RES: RES: [ciencialist] Querem fechar a USP ?
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/08/2003 12:56

On Tue, 5 Aug 2003, Antonio Ferrão Neto wrote:
> Você quer dizer uma das maiores economias das Américas.
> - Não, do mundo. Estamos entre as vinte primeiras do mundo. Já fomos a
> oitava. Isso é fato.

Como também é fato que o Brasil já foi o seundo país com maior índice de
desenvolvimento do mundo, perdendo apenas para o Japão. Nos anos 70.

Não mudou o fato do Brasil ser um país sub-desenvolvido.

Ser a vigésima economia quando se é o quinto maior território e o
quinta/sexta população do mundo não é muito animador. Quando apenas 10% da
população ganha mais de 2000 reais, isto não é muito saudável
economicamente.

E o que a USP tem a ver com isso?

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
http://www.acme-curitiba.kit.net/



SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] Re: Querem fechar a USP ?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/08/2003 14:43

----- Original Message -----
From: "Roberto Belisário"
Sent: Tuesday, August 05, 2003 10:32 AM
Subject: Re: RES: [ciencialist] Re: Querem fechar a USP ?

> É duvidoso que as pequisas em áreas tecnológicas trazem muito mais
> retorno financeiro do que a pesquisa básica. Isso é uma visão imediatista.
> As pesquisas em áreas tecnológicas só podem acontecer porque estão "sobre
> os ombros" de décadas de pesquisa básica anterior. São resultado delas.

Um dos pensamentos mais lindas a respeito foi expresso por Carlo Rubbia,
numa das entrevistas que deu logo após ter ganho o Nobel, com as seguintes
palavras: "Nós somos a primeira etapa do sistema. Uma etapa absolutamente
essencial, mas que é baseada, sobretudo, na falta de um fim específico.
Outras pessoas retomarão o que fizemos, e serão elas que tornarão as coisas
práticas. Sem nós, essas pessoas não existiriam, e nós, por outro lado, sem
elas, não teríamos nenhuma razão de ser."

Concordo com muitas das críticas do Ferrão, mas quero crer que além de uma
certa dose de paixão e/ou uma certa fixação na Usp, elas acabam evoluindo de
maneira divergente, sem apontar para possíveis soluções. Nem tudo o que a
Usp faz é errado e nem todo uspiano está satisfeito com a realidade atual.
Não concordo muito com aquele ditado a dizer que "cada povo tem o governo
que merece", mas diria que *a nossa elite acadêmica* tem a Usp que merece. A
Usp não será melhor do que é enquanto não valorizar devidamente a realidade
nacional. Enquanto nossa elite acadêmica valorizar excessivamente revistas
estrangeiras, deixando de melhorar o nível de nossas parcas revistas
científicas de qualidade, estaremos, quando muito, contribuindo, com nossa
ciência, para melhorar o padrão de vida dos povos do primeiro mundo, e
convivendo com uma das maiores taxas de mortalidade infantil jamais
registradas na história da humanidade. Mais uma vez vou repetir uma frase da
Erundina, a de que "o buraco é mais embaixo", e a Usp não será melhor do que
é enquanto convivermos com nosso egocentrismo. Saiamos da frente do espelho
e certamente as possíveis soluções aparecerão, pois estão bem próximas de
nossos olhos.

É possível que a resposta esteja além do comentário do Paulão, um professor
do curso Anglo (preparatório para vestibulares) dos anos oitenta: "O dia em
que você entender a ignorância do caboclo, perceber sua importância no
contexto nacional e sacar que de alguma forma, e em detrimento dele, você
foi um privilegiado, quem sabe possa, ao cruzar com ele, dizer: Hei, amigo,
dê cá um abraço! Deixemos as diferenças de lado e vamos construir um Brasil
diferente. Vamos dar as costas para o mar e olhar para o interior. Deixemos
o oceano para trás, com todas as desgraças que ele já nos trouxe." [extraído
do meu romance "Chamberland e o Paraíso Perdido, capítulo LXII -
http://albmesq.sites.uol.com.br/chamberland/chamberland00.htm ]

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] (unknown)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/08/2003 14:44

Olá

Este site sugerido é mantido por um criacionista "critico"..:-) O que isso significa, fica a cargo do autor, mas pode-se perceber, com pouco esforço, que é uma (mais uma..:-) tentativa de dar estofo "cientifico" a tolices divinas. Depois de alguma argumentação acaba surgindo algo como "argumento biblico" e ferra tudo..:-)

E é um criacionista por "opção", o que significa no fim que é uma questão de fé mesmo. As mesmas criticas antigas e já respondidas a aspectos da evolução, da cosmologia, da geologia (a idade da Terra continua provocando problemas para o criacionismo..:-) e nenhum argumento ou evidencia a favor do criacionismo.

Acho que o André tem razão, são sempre argumentos "contra" a evolução, nenhum "a favor" da criação divina. A não ser, é claro, os do Takata, a Biblia disse, etc.

Mas vale a visita, sempre é bom manter em dia nossa capacidade de detectar falacias diversas. E lá tem um monte delas..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Guilherme Ramos Sens
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, August 05, 2003 5:15 AM
Subject: [ciencialist] (unknown)



Olá caro (a) amigo (a).


Se você já pensou num lugar onde pessoas que têm opiniões divergentes podem mesmo a distância trocar argumentos respeitosamente e auxiliar cada um a formar sua própria opinião sobre um determinado assunto tendo como base argumentos do meio científico, este é o seu lugar: lista Questionando AS Origens;
Se você tem interesse em debater criticamente sobre a Origem do Universo, da Terra, da vida, do homem ... este também é o Seu lugar : lista Questionando AS Origens;
Se você gostaria de conhecer pessoas que têm o mesmo interesse e seus argumentos;
Se você gostaria de saber os argumentos daqueles que pensam diferentemente de você sobre esse assunto, então seu lugar é na lista Questionando AS Origens;
Se você sabe conversar com pessoas que pensam diferente, então venha para a lista Questionando AS Origens.

Seu lugar é na lista Questionando As Origens


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E se desejar se inscreva, é só apertar aqui ou mandar um mail em branco para o seguinte endereço: questionandoasorigens-subscribe@yahoogrupos.com.br Junte-se a nós.

Qualquer dúvidas, sugestões ou comentários é só escrever para guilhermeramossens@ig.com.br (moderador do grupo). Críticas construtivas são bem vindas.

Grato pela compreensão
Guilherme Ramos Sens
Moderador do Grupo Questionando As Origens !








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SUBJECT: [RN] ACASALAMENTO DE LAGARTOS DESAFIA A TEORIA DA EVOLUÇÃO
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "Ciencialist (E-mail)" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/08/2003 15:41

21-07-2003-UOL/Inovação

Acasalamento de lagartos desafia a teoria da evolução

Peter Farley
Da New Scientist

Os hábitos de acasalamento de uma pequena espécie de lagartos estão
colocando em dúvida um dos dogmas centrais da teoria evolucionária. Uma das
melhores explicações quanto aos motivos para que os animais cooperem é que
eles se ajudam uns aos outros porque são estreitamente aparentados, um
conceito conhecido como seleção por parentesco. Aparentemente, de acordo com
descobertas recentes, isso nem sempre é verdade. Os lagartos de bolhas
laterais machos cooperam com outros machos geneticamente semelhantes mas não
aparentados a eles.

É uma diferença sutil mas extraordinariamente significativa. Porque o
comportamento dos lagartos não pode ser explicado pelo conceito de seleção
por parentesco, os biólogos talvez tenham de redefinir radicalmente a
teoria, ou invocar uma nova forma de seleção evolucionária para explicar por
que os lagartos agem dessa maneira. O comportamento diferenciado chega até a
sugerir um novo mecanismo pelo qual os genes "egoístas" se propagam
sozinhos.

"Trata-se de um estudo extraordinário", diz o ecologista comportamental
Walter Koenig, da Reserva Hastings, administrada pela Universidade da
Califórnia, em Berkeley. "O trabalho vai forçar a disciplina a estudar de
novo a maneira pela qual a evolução funciona, de maneira que até agora
ninguém foi capaz de realizar".

A cooperação entre animais é bastante comum, e ocorre em praticamente todas
as espécies, de toupeiras a insetos sociais, passando por suricates. A
explicação usual é a de que os animais cooperam com espécies aparentadas,
para ajudá-las a transmitir os genes de que ambas as espécies compartilham.
Até mesmo as instâncias mais extraordinárias de cooperação, como por exemplo
as que envolvem o altruísmo das abelhas estéreis, podem ser explicadas por
refinamentos da teoria da seleção por parentesco. A regra de Hamilton, por
exemplo, determina que esse comportamento aparentemente generoso surge em
meio aos insetos sociais porque a estrutura reprodutiva de uma colônia
garante que eles estarão relacionados de mais perto às crias da rainha do
que estariam às próprias.

Mas o lagarto de bolhas laterais californiano, ou Uta stansburiana, parece
ser uma exceção, dizem os biólogos Barry Sinervo, da Universidade da
Califórnia em Santa Cruz, e Jean Clobert, do Laboratório Ecológico Nacional
de Paris.

O lagarto de bolhas laterais tem trechos coloridos na pele de sua garganta,
azuis, alaranjados ou amarelos. A cor dessa faixa é determinada por um único
locus genético conhecido como OBY. Esse locus e uma série de outros genes
conferem uma coleção distinta de traços imunológicos, hormonais e
comportamentais em cada versão de cor. Esses traços determinam que papel
cada alternância de cor desempenha em uma disputa de acasalamento única que
Sinervo compara a um jogo infantil de pedra, tesoura ou papel.

Os machos com faixas alaranjadas são agressivos e tentam roubar o território
dos machos de faixas azuis para ganhar acesso às fêmeas. Os machos amarelos
abrem mão de territórios, mas tentam se acasalar sorrateiramente sem que os
machos de faixa alaranjada percebam. Os machos de faixa azulada cooperam
entre si para defender suas fêmeas contra os sorrateiros machos de faixa
amarela.

No entanto, Sinervo e Clobert confirmaram que os machos de faixa azul não
cooperam entre si por serem parentes. Por 10 anos, os pesquisadores
registraram os antecedentes genéticos de ninhadas de lagartos nascidos em
laboratório. Eles rotularam e devolveram esses lagartos ao ambiente selvagem
original, distribuindo-os de maneira aleatória, garantindo que a relação dos
lagartos uns com os outros não influenciaria indevidamente o padrão de
dispersão.

Os machos de faixa azul procuram localizar e estabelecer territórios
adjacentes aos de outros machos de faixa azul. Esses lagartos ajudam a
defender seus territórios contra os machos de faixa amarela que se espalham
indiscriminadamente. Mas os pesquisadores descobriram que a probabilidade de
que esses machos fossem muito semelhantes geneticamente -sem serem
aparentados- era muito maior do que se poderia esperar quanto a qualquer par
de lagartos de faixa azul tomado ao acaso. E ao se aliarem contra os machos
de faixa amarela, a "capacidade" de cada macho de faixa azul triplica, em
termos do número de descendente que eles geram ("Science", vol 300, pág
1.949). Usando técnicas semelhantes, eles descobriram também que os
agressivos machos de faixa alaranjada empregam a estratégia oposta. Eles
aumentam sua capacidade ao manter a distância de rivais que tenham
semelhanças genéticas.

Sinervo acredita que os lagartos empreguem alguma pista sensorial para
determinar a composição genética dos demais lagartos. Isso faz sentido,
porque já se presume que os animais empreguem pistas, como o aroma, para
encontrar espécimes a eles aparentados. Ele diz também que os genes no locus
OBY que conferem uma faixa azul à garganta de um lagarto estão de alguma
maneira ligados a outras partes do genoma que produzem o perfil fisiológico
característico do animal e sua estratégia de acasalamento. Já que todo o
pacote aumenta a capacidade, os traços são todos herdados juntos por meio de
um processo que ele designa como "seleção correlacional com base no genoma
completo".

Laurent Keller, especialista em genética evolucionário na Universidade
Lausanne, na Suíça, diz que é difícil compreender como algo assim poderia
acontecer caso esses diferentes partes do genoma não estejam depositadas no
mesmo cromossomo. "Como é possível que exista ligação entre elas se estão
amplamente distribuídas pelo genoma?"

Os especialistas contactados pela "New Scientist" dizem não duvidar da
qualidade do trabalho de pesquisa de Sinervo. Mas os resultados obtidos por
ele são extremamente difíceis de interpretar, e pode demorar algum tempo até
que as implicações completas de seu trabalho possam ser avaliadas. "À medida
que as pessoas começarem a olhar para esse espécie de coisa e a documentar
as bases genéticas dessas questões, haverá mais exemplos dessa situação, não
só dentro de uma espécie mas entre diferentes espécies", diz Stephen
Shuster, biólogo da Universidade do Norte do Arizona em Flagstaff.

Sinervo acredita que os biólogos provavelmente tenham de refinar suas
teorias levando em conta o fenômeno revelado em sua pesquisa. Koenig
concorda: "O parentesco não é importante na situação experimental que eles
criaram. Alguma outra força seletiva, anteriormente não detectada, está em
ação lá".

http://noticias.uol.com.br/inovacao/ultimas/ult762u1375.jhtm


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SUBJECT: Re: Querem fechar a USP ?
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/08/2003 15:54


Alberto Mesquita:

"A Usp não será melhor do que é enquanto não valorizar devidamente a realidade
nacional. Enquanto nossa elite acadêmica valorizar excessivamente revistas
estrangeiras, deixando de melhorar o nível de nossas parcas revistas
científicas de qualidade, estaremos, quando muito, contribuindo, com nossa
ciência, para melhorar o padrão de vida dos povos do primeiro mundo, e
convivendo com uma das maiores taxas de mortalidade infantil jamais
registradas na história da humanidade."

Oi. Esse parágrafo resume os principais problemas que você vê na USP?

Lembro-me de ter lido nos jornais de várias pesquisas feitas na
USP que têm tudo a ver com a realidade nacional.

Sobre as revistas. É interessante reforçar as revistas científicas
nacionais, mas não creio que isso tenha influência apreciável no nosso
padrão de vida. As razões para desenvolver revistas nacionais devem ser
outras. Pois vários países de primeiro mundo, alguns com IDH maior do que
os países "donos" das principais revistas científicas, não têm revistas
científicas de expressão. Conheço algo da área da física. Exemplo de tais
países que não têm revistas científicas de expressão em física (claro que
não estou dizendo que não têm nenhuma publicação): Canadá, Austrália,
Suécia, Noruega, Bélgica, Luxemburgo, Suíça, Áustria. Alguns têm
tradicionalmente IDH maior do que EUA e Reino Unido, "donos" de Nature,
Science, Physical Review, Journal of Physics.

Belisário

At 14:43 05/08/03 -0300, you wrote:
>----- Original Message -----
>From: "Roberto Belisário"
>Sent: Tuesday, August 05, 2003 10:32 AM
>Subject: Re: RES: [ciencialist] Re: Querem fechar a USP ?
>
> > É duvidoso que as pequisas em áreas tecnológicas trazem muito mais
> > retorno financeiro do que a pesquisa básica. Isso é uma visão imediatista.
> > As pesquisas em áreas tecnológicas só podem acontecer porque estão "sobre
> > os ombros" de décadas de pesquisa básica anterior. São resultado delas.
>
>Um dos pensamentos mais lindas a respeito foi expresso por Carlo Rubbia,
>numa das entrevistas que deu logo após ter ganho o Nobel, com as seguintes
>palavras: "Nós somos a primeira etapa do sistema. Uma etapa absolutamente
>essencial, mas que é baseada, sobretudo, na falta de um fim específico.
>Outras pessoas retomarão o que fizemos, e serão elas que tornarão as coisas
>práticas. Sem nós, essas pessoas não existiriam, e nós, por outro lado, sem
>elas, não teríamos nenhuma razão de ser."
>
>Concordo com muitas das críticas do Ferrão, mas quero crer que além de uma
>certa dose de paixão e/ou uma certa fixação na Usp, elas acabam evoluindo de
>maneira divergente, sem apontar para possíveis soluções. Nem tudo o que a
>Usp faz é errado e nem todo uspiano está satisfeito com a realidade atual.
>Não concordo muito com aquele ditado a dizer que "cada povo tem o governo
>que merece", mas diria que *a nossa elite acadêmica* tem a Usp que merece. A
>Usp não será melhor do que é enquanto não valorizar devidamente a realidade
>nacional. Enquanto nossa elite acadêmica valorizar excessivamente revistas
>estrangeiras, deixando de melhorar o nível de nossas parcas revistas
>científicas de qualidade, estaremos, quando muito, contribuindo, com nossa
>ciência, para melhorar o padrão de vida dos povos do primeiro mundo, e
>convivendo com uma das maiores taxas de mortalidade infantil jamais
>registradas na história da humanidade. Mais uma vez vou repetir uma frase da
>Erundina, a de que "o buraco é mais embaixo", e a Usp não será melhor do que
>é enquanto convivermos com nosso egocentrismo. Saiamos da frente do espelho
>e certamente as possíveis soluções aparecerão, pois estão bem próximas de
>nossos olhos.
>
>É possível que a resposta esteja além do comentário do Paulão, um professor
>do curso Anglo (preparatório para vestibulares) dos anos oitenta: "O dia em
>que você entender a ignorância do caboclo, perceber sua importância no
>contexto nacional e sacar que de alguma forma, e em detrimento dele, você
>foi um privilegiado, quem sabe possa, ao cruzar com ele, dizer: Hei, amigo,
>dê cá um abraço! Deixemos as diferenças de lado e vamos construir um Brasil
>diferente. Vamos dar as costas para o mar e olhar para o interior. Deixemos
>o oceano para trás, com todas as desgraças que ele já nos trouxe." [extraído
>do meu romance "Chamberland e o Paraíso Perdido, capítulo LXII -
>http://albmesq.sites.uol.com.br/chamberland/chamberland00.htm ]
>
>[ ]´s
>Alberto



SUBJECT: Re: [RN] ACASALAMENTO DE LAGARTOS DESAFIA A TEORIA DA EVOLUÇÃO
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/08/2003 15:59

> Uma das melhores explicações quanto aos motivos para que os animais
cooperem é que eles se ajudam uns aos outros porque são estreitamente
aparentados, um conceito conhecido como seleção por parentesco.

Ou que eles obtenham benefícios diretos à sua própria sobrevivência e
reprodução com essa cooperação.

>Os machos de faixa azulada cooperam entre si para defender suas
fêmeas contra os sorrateiros machos de faixa amarela.

Aí está o benefício direto.

Se eu entendi bem, a curiosidade é mais genética do que evolutiva. O
que vocês acham?

[]´s

André



SUBJECT: Re: [RN] ACASALAMENTO DE LAGARTOS DESAFIA A TEORIA DA EVOLUÇÃO
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/08/2003 16:15

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Medeiros, Alexandre Pimentel

> Acasalamento de lagartos desafia a teoria da evolução

> Uma das melhores explicações quanto aos motivos para que os animais
> cooperem é que eles se ajudam uns aos outros porque são
> estreitamente aparentados

Nao e' a unica. Organismos cooperam mesmo qdo nao ha' nenhum vinculo
genetico -- e.g. sauvas e fungos. A teoria de hamilton do fitness
inclusivo explica isso facilmente, havendo ou nao parentesco.
Sendo C o custo do agente da acao, B o beneficio do sujeito da acao e
R a probabilidade do gene responsavel pelo comportamento ser
compartilhado entre o agente e o sujeito, um indice H pode ser
calculado por:

H = BxR - C

Se H maior do q. zero, isto é, o produto do beneficio do agente e a
probabilidade de compartilhamento dos genes responsaveis pelo
comportamento -- qual seja o beneficio para o proprio gene -- for
maior do q. o custo, entao evolutivamente o comportamento pode ser
selecionado positivamente. O parentesco e' apenas uma das
possibilidades de haver uma boa probabilidade de partilhamento do
gene (ou da variante do gene mais especificamente).

No caso da sauva e do fungo q. ela cultiva, certamente nao
compartilham genes. Mas existe uma acao reciproca.

> Os lagartos de bolhas laterais machos cooperam com outros machos
> geneticamente semelhantes mas não aparentados a eles.

Oras se sao geneticamente semelhantes nao ha' enigma algum 'a
primeira vista.

> A explicação usual é a de que os animais cooperam com espécies
> aparentadas,

Especies aparentadas? Talvez haja, mas desconheco casos assim. Ou sao
individuos da *mesma* especie ou sao individuos de especies
totalmente diferentes.

Nao entendi bolhufas de qual e' o misterio q. queriam passar.
Suspeitos de sempre: jornalista ou tradutor andaram nao fazendo o
trabalho de casa direito. Outros suspeitos sao a fonte ou o leitor.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [RN] ACASALAMENTO DE LAGARTOS DESAFIA A TEORIA DA EVOLUÇÃO
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/08/2003 16:30

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
>
> H = BxR - C
>
>
> No caso da sauva e do fungo q. ela cultiva, certamente nao
> compartilham genes. Mas existe uma acao reciproca.

Mas aí H = - C

>
> > A explicação usual é a de que os animais cooperam com espécies
> > aparentadas,
>
> Especies aparentadas? Talvez haja, mas desconheco casos assim. Ou
sao individuos da *mesma* especie ou sao individuos de especies
> totalmente diferentes.


Pelo que entendi, aí era para ser "indivíduos aparentados"
ou "espécimes aparentados" o que pode ter gerado a confusão.

>
> Nao entendi bolhufas de qual e' o misterio q. queriam passar.
> Suspeitos de sempre: jornalista ou tradutor andaram nao fazendo o
> trabalho de casa direito. Outros suspeitos sao a fonte ou o leitor.
>

Não entendi também, achei que era alguma coisa ligada a segregação
dos genes (porém você como biólogo é capaz de "não entender" melhor
do que eu - pessoas realmente ignorantes são capazes de "entender"
qualquer coisa). Mas parece que Darwin está salvo mais uma vez.

[]´s

André



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Querem fechar a USP ?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/08/2003 16:34

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> Enquanto nossa elite acadêmica valorizar excessivamente revistas
> estrangeiras, deixando de melhorar o nível de nossas parcas revistas
> científicas de qualidade, estaremos, quando muito, contribuindo,
> com nossa ciência, para melhorar o padrão de vida dos povos do
> primeiro mundo, e convivendo com uma das maiores taxas de
> mortalidade infantil jamais registradas na história da humanidade.

Como assim 'uma das maiores taxas de mortalidade infantil jamais
registradas na historia da humanidade'? Certo q. ainda e' bastante
alto, mas ja' foi bem maior.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [RN] ACASALAMENTO DE LAGARTOS DESAFIA A TEORIA DA EVOLUÇÃO
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/08/2003 16:50

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
> > No caso da sauva e do fungo q. ela cultiva, certamente nao
> > compartilham genes. Mas existe uma acao reciproca.
>
> Mas aí H = - C

Sim, mas ha' a contrapartida dos fungos - por isso ha' uma
reciprocidade (nao se trata exatamente de uma reciprocidade ja' q. o
tipo de acao e' diferente, mas ha' uma compensacao).

H(s->f)s = -Cs

Isto é, o H para a sauva da acao sauva->fungo.

H(s->f)f = Bf

Isto é, o H para o fungo da acao sauva->fungo.

Por outro lado temos:

H(f->s)f = -Cf

H(f->s)s = Bs

Desde q. Bf>Cf e Bs>Cs a relacao e' mutuamente benefica.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [RN] ACASALAMENTO DE LAGARTOS DESAFIA A TEORIA DA EVOLUÇÃO
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/08/2003 16:52

Olá

Acho que a resposta está no próprio texto, mas a necessidade de manchetes retumbantes como "desafio a teoria da evolução" acabam sendo mais importantes..:-) Veja o trecho final:

Sinervo acredita que os biólogos provavelmente tenham de refinar suas
teorias levando em conta o fenômeno revelado em sua pesquisa. Koenig
concorda: "O parentesco não é importante na situação experimental que eles
criaram. Alguma outra força seletiva, anteriormente não detectada, está em
ação lá".

Ora, se há alguma outra força "seletiva" e se devemos "refinar"as teorias, como pode isso ser um "desafio" a evolução? Desde quando aprimorar ou aumentar o conhecimento sobre uma teoria é desafia-la ou contesta-la? Mais uma vez, o que ainda não sabemos é usado para contestar todo um enorme conjunto de coisas que já sabemos..:-) E aposto que a descoberta dos mecanismos especificos para essa espécie de lagartos e do posterior refino da teoria nào vai ser publicado nem com 10% do destaque dado a este "desafio"..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: André Roviralta Dias Baptista
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, August 05, 2003 3:59 PM
Subject: [ciencialist] Re: [RN] ACASALAMENTO DE LAGARTOS DESAFIA A TEORIA DA EVOLUÇÃO


> Uma das melhores explicações quanto aos motivos para que os animais
cooperem é que eles se ajudam uns aos outros porque são estreitamente
aparentados, um conceito conhecido como seleção por parentesco.

Ou que eles obtenham benefícios diretos à sua própria sobrevivência e
reprodução com essa cooperação.

>Os machos de faixa azulada cooperam entre si para defender suas
fêmeas contra os sorrateiros machos de faixa amarela.

Aí está o benefício direto.

Se eu entendi bem, a curiosidade é mais genética do que evolutiva. O
que vocês acham?

[]´s

André


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Querem fechar a USP ?
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/08/2003 16:55

Olá

Bem maior mesmo... No periodo do Imperio Romano as taxas eram tão altas que a espectativa de vida de um romano ná época era de 22 a 25 anos. E recem nascidos tinham de esperar até fazer um ano para terem direitos legais (morriam tantos que não valia a pena o registro para fins de herança). Isso é que é taxa de mortalidade alta..:-)

E mesmo recentemente, no início de 1900, a espectativa de vida brasileira era de 33 anos, devido também a enorme taxa de mortalidade infantil.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, August 05, 2003 4:34 PM
Subject: RES: [ciencialist] Re: Querem fechar a USP ?


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> Enquanto nossa elite acadêmica valorizar excessivamente revistas
> estrangeiras, deixando de melhorar o nível de nossas parcas revistas
> científicas de qualidade, estaremos, quando muito, contribuindo,
> com nossa ciência, para melhorar o padrão de vida dos povos do
> primeiro mundo, e convivendo com uma das maiores taxas de
> mortalidade infantil jamais registradas na história da humanidade.

Como assim 'uma das maiores taxas de mortalidade infantil jamais
registradas na historia da humanidade'? Certo q. ainda e' bastante
alto, mas ja' foi bem maior.

[]s,

Roberto Takata


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: [RN] ACASALAMENTO DE LAGARTOS DESAFIA A TEORIA DA EVOLUÇÃO
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/08/2003 17:03

> From: Takata
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
> > > No caso da sauva e do fungo q. ela cultiva, certamente nao
> > > compartilham genes. Mas existe uma acao reciproca.
> >
> > Mas aí H = - C
>
> Sim, mas ha' a contrapartida dos fungos - por isso ha' uma
> reciprocidade (nao se trata exatamente de uma reciprocidade ja' q. o
> tipo de acao e' diferente, mas ha' uma compensacao).

É o mesmo caso da relação entre humanos e bovinos? P.ex., os bois
são devorados por gaúchos sedentos de picanha mal passada com alho,
mas não a ponto de exterminar todos os bois. Ao contrário,
dificilmente a população de bovinos seria tão grande e
distribuída por todo o planeta se não fosse pela 'parceria'
com os humanos.

Se estou falando bobagem, por favor, me corrijam.

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [RN] ACASALAMENTO DE LAGARTOS DESAFIA A TEORIA DA EVOLUÇÃO
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/08/2003 17:11

The rock-paper-scissors game and the evolution of alternative male
strategies
http://www.biology.ucsc.edu/~barrylab/lizardland/male_lizards.overview
.html

Polygyny, mate-guarding, and posthumous fertilization as alternative
male mating strategies
http://www.pnas.org/cgi/content/full/011544998v1

Não estou encontrando uma apresentação de slides q. falava sobre
esses lagartos.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [RN] ACASALAMENTO DE LAGARTOS DESAFIA A TEORIA DA EVOLUÇÃO
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/08/2003 17:14

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Medeiros, Alexandre Pimentel
> É o mesmo caso da relação entre humanos e bovinos?

De certo modo, sim.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: RES:_RES:_[ciencialist]_RES:Cientistas_querem_microsc�pio_de__1_quil�metro_...
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/08/2003 18:46

ola,
Com estas ideias eu concordo, em mudar e fazer a usp
melhorar. Nao acho que a universidade eh perfeita
(longe disto). Se precisso posso citar varios
problemas nas universidades, mas apesar dos problemas
elas sao (e foram) muito importante para a nossa
sociedade.
ita

--- Antonio_Ferrão_Neto <a_ferrao@terra.com.br>
escreveu: > Caro Ita,
>
> Não estou agredindo a você nem aos colegas da lista,
> nem aos professores,
> alunos e ex-alunos da USP.
> Eu apenas defendo que a USP deve mudar e mudar
> muito. Mudar tanto, que
> talvez seja necessário repensarmos toda a
> universidade (USP e demais), para
> o bem da Ciência & Tecnologia, dos professores,
> pesquisadores, alunos,
> sociedade e do Brasil.
> O assunto é muito importante, embora seja
> desagradável. Não podemos falar de
> ciência & tecnologia no Brasil, sem tocarmos neste
> assunto, que é a razão
> pelo qual praticamente não a temos.
> Embora o assunto seja muito chato, não podemos nos
> esconder por detrás dos
> problemas. Temos que enfrentá-los.
> Estes problemas universitários constituem-se numa
> das causas do desemprego e
> da miséria no Brasil.
> Não adianta ficarmos imaginando que a USP, seguida
> pela maioria das
> universidades brasileiras, sejam fantásticas e que a
> Ciência e Tecnologia
> brasileira seja expressiva, enquanto que sabemos que
> isso não é verdade.
> Achar que a USP é fantástica porque tem seus campi
> bonitos, gramados e
> porque alunos, professores, pesquisadores e
> funcionários possuem um certo
> status, isso OK, eu aceito e concordo que um mínimo
> de orgulho seja
> necessário para que qualquer coisa funcione.
> Entretanto, não podemos
> permitir que este orgulho nos cegue a ponto de não
> enxergarmos que muita
> coisa na USP não funciona como deveria.
> Espera-se que a "nata pensante" de nossa sociedade
> seja capaz de, pelo
> menos, enxergar os seus próprios problemas e
> enfrentá-los.
>
> []'s
> Antonio Ferrão Neto
>
> -----Mensagem original-----
> De: itabajara vaz - UFRGS
> [mailto:itacbt@yahoo.com.br]
> Enviada em: sábado, 2 de agosto de 2003 23:24
> Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Assunto: Re:
>
RES:_[ciencialist]_RES:Cientistas_querem_microscópio_de__1_quilômetro_..
> .
>
>
> ola,
> voce esta transformando a conversa em uma agresao,
> nao
> responderei mais.
> ita
> --- Antonio_Ferrão_Neto <a_ferrao@terra.com.br>
> escreveu: > Caro Ita e demais colegas da lista,
> >
> > > oi,
> > >A coisa nao eh bem assim, na democracia
> > representativa
> > >o povo tem direito ao voto e a escolher seus
> > >representantes. Assim decide o que acha correto
> ou
> > >nao, decidindo o que deseja para o futuro.
> > Entretanto
> > >existem regras e leis a serem seguidas. Nao eh
> por
> > que
> > >o povo quer "justica com as proprias maos" ou
> "fim
> > da
> > >cobranca de impostos" que isto sera feito.
> Existem
> > >procedimentos para o povo decidir o que deseja.
> > >Voce acha que a "a maioria da população de São
> > Paulo
> > >não consegue enxergar" sem ter uma pesquisa de
> > >opiniao sobre o assunto. Entao creio que isto eh
> > >apenas uma opiniao pessoal.
> >
> > Numa democracia, "todo o poder emana do povo e em
> > seu nome deve ser
> > exercido".
> > Quando, ao longo de muitos anos, tentativas e
> > protestos, o governo não
> > funciona, enquanto o povo sofre sem empregos, sem
> > moradias, sem comida, sem
> > saúse, sem educação, etc..., o povo acaba saindo
> nas
> > ruas, tentando resolver
> > as coisas na base da porretada (o que quase nunca
> > resolve). Você nunca ouviu
> > falar em revolução, MST, etc... ? Com relação ao
> > fracasso que a USP
> > representa, basta a comunidade conscientizar-se de
> > que muito dinheiro está
> > sendo investido num "saco sem fundo", para que as
> > pessoas comecem a se
> > mobilizar contra esta enorme fraude que é a USP.
> Mas
> > é preciso que alguém
> > diga: - O rei está nú !!!!.
> >
> > >Eh certo que a USP, e outras universidades,
> > apresentam
> > >problemas, mas nao eh fechando que resolveremos
> > estes
> > >problemas. Ou depois disto iremos importar
> tecnicos
> > >com capacidade para trabalhar nas funcoes que os
> > >ex-estudantes da USP trabalham.
> >
> > Você está brincando? Por incompetência desta
> > estúpida universidade e de
> > muitas outras universidades brasileiras, o Brasil
> > importa MUITA tecnologia,
> > o que é ainda pior do que importar técnicos.
> > Em todo este século de existência, a USP quase
> nunca
> > foi capaz de evitar que
> > o Brasil importasse muita tecnologia. Então, para
> > que pagarmos por esta
> > universidade imbecil? Pelo contrário, ao invés de
> > promover a nossa
> > indústria, a USP fomenta a tecnologia estrangeira
> > contra a nossa própria
> > indústria nacional.
> > A USP não apresenta problemas. A USP é o problema.
> > Trata-se de uma modelo
> > universitário que mostrou-se inadequado às
> > necessidades brasileiras. Possui
> > um enfoque absurdamente acadêmico e nenhum
> > compromisso com o mundo real. A
> > maioria das empresas brasileras praticamente
> > desconhecem a USP.
> > Você pode dizer o que quiser, mas o FATO é que a
> USP
> > NÃO deu certo! A
> > Ciência e Tecnologia brasileira é um fracasso,
> > reconhecido mundialmente,
> > salvo raras exceções. Somos compradores de
> > tecnologia, pelo qual perdemos
> > grande parte de nossas divisas.
> > E quando eu falo da USP, refiro-me a uma
> locomotiva
> > que traciona a maioria
> > das universidades brasileiras.
> >
> > []'s
> > Antonio Ferrão Neto
> >
> > -----Mensagem original-----
> > De: itabajara vaz - UFRGS
> > [mailto:itacbt@yahoo.com.br]
> > Enviada em: sexta-feira, 1 de agosto de 2003 19:24
> > Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Assunto: Re: [ciencialist]
> >
>
RES:Cientistas_querem_microscópio_de__1_quilômetro_...
> >
> >
> > oi,
> > A coisa nao eh bem assim, na democracia
> > representativa
> > o povo tem direito ao voto e a escolher seus
> > representantes. Assim decide o que acha correto ou
> > nao, decidindo o que deseja para o futuro.
> > Entretanto
> > existem regras e leis a serem seguidas. Nao eh por
> > que
> > o povo quer "justica com as proprias maos" ou "fim
> > da
> > cobranca de impostos" que isto sera feito. Existem
> > procedimentos para o povo decidir o que deseja.
> > Voce acha que a "a maioria da população de São
> Paulo
> > não consegue enxergar" sem ter uma pesquisa de
> > opiniao sobre o assunto. Entao creio que isto eh
> > apenas uma opiniao pessoal.
> > Sobre investimento em saude, transporte,
> habitacao.
> > Nao sera que he investindo na USP que a populacao
> > tera
> > mais saude, transporte e outras necessidades
> > supridas.
> > Acho que voce he radical ao afirmar que a USP nao
> > fornece grandes vantagens para a populacao.
> > Eh certo que a USP, e outras universidades,
> > apresentam
> > problemas, mas nao eh fechando que resolveremos
> > estes
> > problemas. Ou depois disto iremos importar
> tecnicos
>
=== message truncated ===

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Itabajara da Silva Vaz Junior
Hokkaido University
Sapporo - Japan


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Querem fechar a USP ?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/08/2003 20:31

----- Original Message -----
From: "Roberto Belisário" <
Sent: Tuesday, August 05, 2003 3:54 PM
Subject: [ciencialist] Re: Querem fechar a USP ?

> > "A Usp não será melhor do que é enquanto não valorizar devidamente a
> > realidade nacional. Enquanto nossa elite acadêmica valorizar
> > excessivamente revistas estrangeiras, deixando de melhorar o nível de
> > nossas parcas revistas científicas de qualidade, estaremos, quando
> > muito, contribuindo, com nossa ciência, para melhorar o padrão de vida
> > dos povos do primeiro mundo, e convivendo com uma das maiores taxas de
> > mortalidade infantil jamais registradas na história da humanidade."

> Oi. Esse parágrafo resume os principais problemas que você vê na USP?

Não só mas também.

> Lembro-me de ter lido nos jornais de várias pesquisas feitas na
> USP que têm tudo a ver com a realidade nacional.

É possível mas ainda é muito pouco. E quero crer que não haja estímulo para
tal. Os poucos pesquisadores que se voltam à realidade nacional via de regra
são preteridos pelos orgãos financiadores de pesquisas que exigem pontuações
em revistas padrão A, que via de regra privilegiam temas voltados à
realidade do primeiro mundo (há exceções). Semanalmente ouço críticas a esse
respeito de pessoas influentes, até mesmo de respeitáveis freqüentadores dos
bastidores da Capes, como foi o caso da sexta-feira última quando uma
professora aposentada da Usp, hoje na Puccamp, traçou esse perfil que vez ou
outra tenho trazido aqui, e que não retrata apenas a realidade da Usp mas de
todo o universo acadêmico brasileiro.

> Sobre as revistas. É interessante reforçar as revistas científicas
> nacionais, mas não creio que isso tenha influência apreciável no nosso
> padrão de vida. As razões para desenvolver revistas nacionais devem ser
> outras. Pois vários países de primeiro mundo, alguns com IDH maior do que
> os países "donos" das principais revistas científicas, não têm revistas
> científicas de expressão. Conheço algo da área da física. Exemplo de
> tais países que não têm revistas científicas de expressão em física (claro
> que não estou dizendo que não têm nenhuma publicação): Canadá, Austrália,
> Suécia, Noruega, Bélgica, Luxemburgo, Suíça, Áustria. Alguns têm
> tradicionalmente IDH maior do que EUA e Reino Unido, "donos" de Nature,
> Science, Physical Review, Journal of Physics.

Em parte você tem razão, mas diria que até mesmo as melhores revistas
científicas nacionais são voltadas para a realidade do primeiro mundo. O
brasileiro escreve na esperança de vir a ser lido por um estrangeiro, e esse
é um vício que não vai ser fácil de ser eliminado, mesmo porque o brasileiro
não valoriza o que é escrito por outro brasileiro que não tenha uma devida
pontuação no exterior. Carlos Chagas, por exemplo, tentou nadar contra a
correnteza e quase morreu afogado frente a inúmeros colegas compatriotas a
torcerem por sua desdita. Os tempos hoje não são muito diferentes. Não sou
contra que se publique no exterior, desde que se produza uma ciência voltada
à nossa realidade, aos nossos problemas, aos anseios de nossa população. E
não é isso o que se aprende rotineiramente, seja na Usp, seja em que
universidade for deste país.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Querem fechar a USP ?
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/08/2003 20:32

----- Original Message -----
From: "rmtakata"
Sent: Tuesday, August 05, 2003 4:34 PM
Subject: RES: [ciencialist] Re: Querem fechar a USP ?

> Como assim 'uma das maiores taxas de mortalidade infantil jamais
> registradas na historia da humanidade'? Certo q. ainda e' bastante
> alto, mas ja' foi bem maior.

Eu diria que para nossa situação econômica internacional a taxa aqui
encontrada é elevadíssima. Só não enxerga quem não quer e/ou quem pretende
permanecer conivente com esse crime que vem sendo cometido impunemente e
diuturnamente de norte a sul e de leste a oeste do país. Obviamente, não há
como imputar essa responsabilidade à Usp, como poderia dar a entender o
título desta thread e como espero ter deixado claro na msg anterior. Mas
quero crer que o muito que a Usp tem feito para remediar esta situação é
muito pouco frente que poderia ser feito. Como disse anteriormente, nossa
elite acadêmica tem a Usp que merece, mesmo porque a longevidade desta elite
está muito próxima daquela observada nos países do primeiro mundo. Mas será
que nossas crianças não pertencentes a essa elite merecem esse descaso? Não
é preciso responder, eu só queria perguntar.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Batatas fritas e percepção ..:-)
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/08/2003 21:00

A música que tenho cá na cabeça é do Catulo ... e fala de qqer coisa de "segurar as alças do caixão" ... e imaginei que essa da fita amarela fosse o início da letra ... pelo jeito não é. Vou tentar lembrar-me da letra do Catulo.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Luiz Eduardo Carvalho" <luizeduardo2@infolink.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 4 de agosto de 2003 19:32
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Batatas fritas e percepção ..:-)


At 22:10 04/08/03 +0000, you wrote:
>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto" <
> > Fico com Catulo da Paixão Cearense! 'Quando eu morrer, não quero
> > choro nem vela, quero uma fita amarela, bordada com o nome dela'
>
>Oxi, esse nao e' de Noel Rosa, nao?
>
>[]s,
>
>Roberto Takata



NÃO É ARY BARROSO?
L.E.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Re: Querem fechar a USP ?
FROM: "villem" <nevillex@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/08/2003 21:57

Caro Antônio Ferrão

Concordo em grande parte com a sua crítica, entretanto, partir para uma
desmontagem radical da USP seria desastroso e deixaria um esteira tão
caótica como a ilustrada pela perestroica russa.

O que me parece adequado, embora complexo, seria uma tentativa de reforma
administrativa profunda, arejada e vacinada contra a formação das
panelinhas, que tanto travaram oportunidades e embotaram a criatividade de
várias gerações.
Há poucas décadas, o Prof. Zeferino Vaz, acompanhado de uma elite
esclarecida, sentindo-se impotentes na tentativa de alterar a
brontossáurica estrutura da USP, partiram para a edificação da UNICAMP,
deixando muitos cotovelos à doer. (Mas, no dizer de funcionários públicos
experientes, geralmente as entidades públicas funcionam muito bem nos
primeiros seis anos; daí em diante, inicia-se um processo de esclerose
burocrática.)

Acho que a solução é a reforma permanente.

Apoiando algumas críticas, há de se convir que em sua fase inicial a USP
foi um paradigma cultural muito importante. No pós guerra, ou talvez um
pouco antes, iniciou-se a formação de feudos pelas muitas panelinhas nas
diversas áreas, inclusive em institutos anexos como IPT, IEA, etc. O ápice
das dominações ocorreu no período ditatorial; daí em diante as mudanças
feudais ocorreram, geralmente, por desaparecimento ou aposentadoria dos
"proprietários". A incompetência congênita de feudatário fez com que muita
gente boa fosse procurar melhores perspectivas no exterior, pois, aqui,
estariam destinados ao limbo acadêmico.

Um ponto freqüentemente esquecido é que esses órgãos todos atuaram como
"cachorro de açougue": nem produziram nem deixaram outros produzir.
Veja-se, como exemplo, o IPT, que só recentemente vem mostrando alguma
atuação digna. Teve, desde a fundação o monopólio da validação tecnológica
oficial, impedindo, que outras instituições atuassem e se desenvolvessem
nessa área.

Também não faço apologia do ensino remunerado (pelo menos, não na presente
conjuntura), mas acho que se a USP cobrasse o custo real aos alunos, ou
seria hoje a melhor universidade do mundo ou não teria suportado a
concorrência e fechado suas portas há muito tempo .

Bem, não adianta chorar o leite derramado, a não ser para salientar o
muito que há para ser melhorado.

Abraços.
Villem



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Querem fechar a USP ?
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 05/08/2003 22:47

E A UNICAMP VAI FICAR ABERTA?
EU AINDA VOU ESCREVER UM LIVRO SOBRE ESSA UNICAMP.

SEI SIM.
FIZ GRADUAÇÃO E MESTRADO LÁ.
FECHAR NÃO BASTA.
TEM QUE QUEIMAR E BOTAR SAL DEPOIS.

L.E.


At 21:57 05/08/03 -0300, you wrote:
>Caro Antônio Ferrão
>
>Concordo em grande parte com a sua crítica, entretanto, partir para uma
>desmontagem radical da USP seria desastroso e deixaria um esteira tão
>caótica como a ilustrada pela perestroica russa.
>
>O que me parece adequado, embora complexo, seria uma tentativa de reforma
>administrativa profunda, arejada e vacinada contra a formação das
>panelinhas, que tanto travaram oportunidades e embotaram a criatividade de
>várias gerações.
>Há poucas décadas, o Prof. Zeferino Vaz, acompanhado de uma elite
>esclarecida, sentindo-se impotentes na tentativa de alterar a
>brontossáurica estrutura da USP, partiram para a edificação da UNICAMP,
>deixando muitos cotovelos à doer. (Mas, no dizer de funcionários públicos
>experientes, geralmente as entidades públicas funcionam muito bem nos
>primeiros seis anos; daí em diante, inicia-se um processo de esclerose
>burocrática.)
>
>Acho que a solução é a reforma permanente.
>
>Apoiando algumas críticas, há de se convir que em sua fase inicial a USP
>foi um paradigma cultural muito importante. No pós guerra, ou talvez um
>pouco antes, iniciou-se a formação de feudos pelas muitas panelinhas nas
>diversas áreas, inclusive em institutos anexos como IPT, IEA, etc. O ápice
>das dominações ocorreu no período ditatorial; daí em diante as mudanças
>feudais ocorreram, geralmente, por desaparecimento ou aposentadoria dos
>"proprietários". A incompetência congênita de feudatário fez com que muita
>gente boa fosse procurar melhores perspectivas no exterior, pois, aqui,
>estariam destinados ao limbo acadêmico.
>
>Um ponto freqüentemente esquecido é que esses órgãos todos atuaram como
>"cachorro de açougue": nem produziram nem deixaram outros produzir.
>Veja-se, como exemplo, o IPT, que só recentemente vem mostrando alguma
>atuação digna. Teve, desde a fundação o monopólio da validação tecnológica
>oficial, impedindo, que outras instituições atuassem e se desenvolvessem
>nessa área.
>
>Também não faço apologia do ensino remunerado (pelo menos, não na presente
>conjuntura), mas acho que se a USP cobrasse o custo real aos alunos, ou
>seria hoje a melhor universidade do mundo ou não teria suportado a
>concorrência e fechado suas portas há muito tempo .
>
>Bem, não adianta chorar o leite derramado, a não ser para salientar o
>muito que há para ser melhorado.
>
>Abraços.
>Villem
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SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/08/2003 23:25


>Se a consciência humana é resultado de processos físicos, decorrente
>unicamente das leis naturais e absolutamente independente de uma
>interferência sobrenatural, então a consciência artificial também é
>possível.

Ahummm...mas...ahum...mas...consciencia atificial do quê ? máquinas ? E
desde quando máquinas são resultado de processos fisicos, decorrentes
unicamente de leis naturais e absolutamente independentes de interferencia
sobrenatural ? Se eles não são isso, então a cosnciencia artificial tb pode
não ser possivel. Elas não são resultado de processos apenas decorrentes de
leis naturais, a não sei que "especie humana" seja sinonimo de "lei
natural"; o que acho que não seja.

Outra coisa, o que seria uma "consciencia artificial" ? uma que tem por base
processoas artificiais de consciencia (e.g. algoritmos) , uma que tem por
base materiais fisicos artificiais (e.g. chips de silicio) uma que imita
uma consciencia natural, ou uma consciencia que não existe de facto ?
Se uma máquina pensasse esse pensamento seria artificial ? Em que sentido
seria não-natural ?


Sérgio

P.S.(para quem viu o filme IA, quando o pequeno androide tinha uma ideia, um
pensamento, um desejo, isso era artificial ?)


SUBJECT: Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 05/08/2003 23:40

Olá Sérgio !!!

Se me permite alguns comentários vou de gemaba, ok.

[??]
Se a consciência humana é resultado de processos físicos, decorrente
unicamente das leis naturais e absolutamente independente de uma
interferência sobrenatural, então a consciência artificial também é
possível.

[Sérgio]
Ahummm...mas...ahum...mas...consciencia atificial do quê ? máquinas ? E
desde quando máquinas são resultado de processos fisicos, decorrentes
unicamente de leis naturais e absolutamente independentes de interferencia
sobrenatural? Se eles não são isso, então a cosnciencia artificial tb pode
não ser possivel. Elas não são resultado de processos apenas decorrentes de
leis naturais, a não sei que "especie humana" seja sinonimo de "lei
natural"; o que acho que não seja.

[gemaba]
Huuuummmm, quanto a sua dúvida com certeza se refere a máquinas
com consciência binária. O que o parágrafo sugrere é que a evolução
dos seres, no caso o homem é um exemplo, se deu de forma natural.
Sem a interferência de Deuses abstratos, se deu de forma natural
e quiça reproduzível. Em termos de consciência binária promitiva,
sem a extensão do sentir humano com certeza sim, já se postulam
máquinas com consciência binária e sencientes de si mesmas.

[Sérgio]
Outra coisa, o que seria uma "consciencia artificial" ? uma que tem por
base
processoas artificiais de consciencia (e.g. algoritmos) , uma que tem por
base materiais fisicos artificiais (e.g. chips de silicio) uma que imita
uma consciencia natural, ou uma consciencia que não existe de facto ?
Se uma máquina pensasse esse pensamento seria artificial ? Em que sentido
seria não-natural ?

[Gemaba]
Num sentido amplo poderiamos dizer que tudo é natural, certo? No caso
dizemos não natural no sentido de ser feito pelo homem, no caso a tal
máquina com consciência binária.

Sérgio

P.S.(para quem viu o filme IA, quando o pequeno androide tinha uma ideia,
um
pensamento, um desejo, isso era artificial ?)



---
Outgoing mail is certified Virus Free.
Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
Version: 6.0.502 / Virus Database: 300 - Release Date: 18/07/03



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [RN] Mais bacterias
FROM: "Atheist" <evolutionrp@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/08/2003 00:05

Me desculpe, mas SI e Galileu não são, nem nunca foram confiáveis... pelo
menos em biologia. Já em física eu não tenho como avaliar...

A culpa principal continua deles. Eles manipulam a notícia como bem
entendem. Não importa o que o pesquisador falou na entrevista, importa como
vai causar impacto e vender.

[]'s
Atheist

Nada em biologia faz sentido exceto à luz da Evolução (Dobzhansky)
----------------------------------------------------------------------------
--------


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, August 04, 2003 8:20 AM
Subject: [ciencialist] Re: [RN] Mais bacterias


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Atheist" <evolutionrp@y...>
> Vou procurar a notícia em um local mais apropriado... a parte
> científica da Folha me é desesperadora.

Mas de qual veiculo jornalistico nao e'? Ate' mesmo os especializados
como a SI e a Galileu sao ruins...

Embora eu pegue no pe' dos jornalistas, acho q. nao se pode culpa'-
los de todo -- talvez nem como os viloes principais. Boa parte disso
se da' tbm pela falha de comunicacao dos institutos de pesquisa, dos
cientistas e do processo de formacao dos jornalistas.

(Eu cada vez mais desconfio q. achamos q. apenas ou principalmente a
parte sobre ciencias na cobertura jornalistica e' ruim, porq. nao
manjamos nada de artes, politicas, economias e outras... -- nao q.
manjemos de ciencia em todo caso.)

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/08/2003 00:07


[??]
Se a consciência humana é resultado de processos físicos, decorrente
unicamente das leis naturais e absolutamente independente de uma
interferência sobrenatural, então a consciência artificial também é
possível.

[Sérgio]
Ahummm...mas...ahum...mas...consciencia atificial do quê ? máquinas ? E
desde quando máquinas são resultado de processos fisicos, decorrentes
unicamente de leis naturais e absolutamente independentes de interferencia
sobrenatural? Se eles não são isso, então a cosnciencia artificial tb pode
não ser possivel. Elas não são resultado de processos apenas decorrentes de
leis naturais, a não sei que "especie humana" seja sinonimo de "lei
natural"; o que acho que não seja.

[gemaba]
Huuuummmm, quanto a sua dúvida com certeza se refere a máquinas
com consciência binária. O que o parágrafo sugrere é que a evolução
dos seres, no caso o homem é um exemplo, se deu de forma natural.
Sem a interferência de Deuses abstratos, se deu de forma natural
e quiça reproduzível. Em termos de consciência binária promitiva,
sem a extensão do sentir humano com certeza sim, já se postulam
máquinas com consciência binária e sencientes de si mesmas.

[Sergio - resposta]

Não me referia a nenhum tipo de consciencia necessáriamente.
Mas pelo contexto a primeira referencia seriam consciencias tais com a IA de
hoje as vê, ou seja com base em estados binários.
O que inferi da frase que replico no topo, é que se o homem teve uma certa
evolução, como descreves, dai se pode concluir que se criarmos memoria
/processamento mecanico em quantidade suficiente igual ao humano, então,
"apenas pelas leis da natureza" dessa memoria seria criada uma consciencia.
A questão é que as leis que se aplicam aos homens, não se aplicam às
máquinas.

Simplificando, se introduzimos o efeito do homem (conceito de "artificial",
pelo que entendi das tuas palavras) essa inferencia logica não pode ser
aplicada.

Esta mistura de Darwinismo com transistors não me parece fiável em nenhum
ponto, a ponto de tecer considerações como " em cerca de vinte
anos, um computador pessoal teria uma capacidade equivalente ao cérebro
humano (com o custo de cerca de US$ 2000), quando então o computador
adquiriria consciência, competindo com o ser humano.!

"capacidade equivalente ao cerebro" é diferente de "consciência". O "quando
então" é totalmente furado.


Sérgio


SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/08/2003 02:00

Olá.

O problema parece derivar do conceito e definição de conciencia. Já é bastante dificil fazer isso com a consciencia animal, seres humanos, grandes primatas e golfinhos, mas parece haver um consenso no sentido de consciencia poder ser restrita a auto-consciencia, ou a capacidade da mente de se perceber como autonoma (uma forma de penso logo existo).

Cães tratam a suas imagens no espelho como outros cães mas chimpanzes sabem que são eles na imagem refletida (isso foi estudado a partir de reações, evidentemente os chimpanzes não nos disseram..:-). Mas, como no caso de seres humanos, é bem dificil perceber isso além de nós mesmos. Quer dizer, eu sei que tenho auto-consciencia, uma noção de identidade subjetiva, mas você (ou quem me lê ou as pessoas que encontro pela vida..:-) eu não posso ter certeza..:-) Não é possível mostrar sua auto-consciencia para os outros..:-) Temos de percebe-la por sinais indiretos.

O teste de Turing determina que se você não puder dizer se quem responde as suas perguntas do outro lado de um terminal, então quem responde tem consciencia ou inteligencia do ponto de vista humano. Muitos softwares tem sido construidos para passar no teste, mas nenhum conseguiu enganar um ser humano médio do outro lado do terminal por mais que alguns minutos.

Mas, e se o software conseguir? Ele pode ser confundido com um ser humano, pode nos dar respostas como um ser humano, pode apresentar conceitos abstratos, pode até mesmo apresentar emoções humanas ou pelo menos as manifestações de emoções humanas como qualquer um de nós. Isso seria consicencia? Um ser humano também pode apresentar essas respostas e não ter as emoções correspondentes. Não há como saber afinal. Um software capaz de mentir nas ocasiões apropriadas, de se defender, de temer ser desligado, pode ser considerado consciente? Não um temor simples do tipo que qualquer programador é capaz de produzir, mas um que analise todos os parametros, as condições, as afirmações e decorrencias de cada ação e a partir dessa analise defina se há ou nào o risco de ser desligado e qual é o risco, além de determinar qual a melhor ação a ser tomada para evitar isso. E ainda ter reações fisicas, aumento da carga eletrica, pulsos magneticos, o que seja, que indique um desconforto com a iminencia de ser desligado..:-) E, se vamos desconsiderar esse comportamento apenas por que ele está previamente programado pelo software, teremos de desconsiderar esse comportamente em nós mesmos, que temos previamente programado em nosso gens coisas como auto-preservação, reações de fuga e medo, ações de defesa, etc..:-)

A questão é, se nossas reações, mesmo as derivadas da consciencia, derivam de mecanismos neurologicos apenas, de reações bioquimicas, de nossa mente fisica, então, há tanta consciencia em um computador que apresente essas reações e comportamentos quanto em cada um de nós.

Mas, se a conclusão é de que há na mente mais que matéria, uma parte "esoterica", que cria a consciencia ou que é em sí mesma a consciencia (e então macacos e golfinhos tambem teriam uma "alma" a ser salva..:-), uma máquina não poderá apresentar consciencia, mesmo que se possa reproduzir os mecanismos de reação corretos. E poderemos tira-la da tomada sem remorso..:-)

Tirando o exagero de tentar prever em quanto tempo teremos uma maquina cosnciente, tudo parece indicar, com o avanço da compreensão dos mecanismos da mente, fisiologicos e bioquimicos, que a cosnciencia é um efeito colateral da mente, que pode surgir sempre que o nível de complexidade de processos atinja um determinado patamar, não importa se é atingido em materia biologica ou metalica.

Podemos pensar nos primeiros computadores com mecanismos pré-consciencia (ou melhor, softwares, que serão a mente real por tras dos computadores) como um ser humano com mal de Alzheimer. Muitos mecanismos de controle padrão estarão presentes, mas a consciencia de sí mesmo ainda não estará lá. Com a aumento da complexidade, a consciencia poderá surgir, primeiro limitada, como em gorilas ou chimpanzes, e depois mais especializada, como nos seres humanos.

Gostaria de estar vivo ainda, quando isso acontecer, mas pode demorar bastante..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, August 06, 2003 12:07 AM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência



[??]
Se a consciência humana é resultado de processos físicos, decorrente
unicamente das leis naturais e absolutamente independente de uma
interferência sobrenatural, então a consciência artificial também é
possível.

[Sérgio]
Ahummm...mas...ahum...mas...consciencia atificial do quê ? máquinas ? E
desde quando máquinas são resultado de processos fisicos, decorrentes
unicamente de leis naturais e absolutamente independentes de interferencia
sobrenatural? Se eles não são isso, então a cosnciencia artificial tb pode
não ser possivel. Elas não são resultado de processos apenas decorrentes de
leis naturais, a não sei que "especie humana" seja sinonimo de "lei
natural"; o que acho que não seja.

[gemaba]
Huuuummmm, quanto a sua dúvida com certeza se refere a máquinas
com consciência binária. O que o parágrafo sugrere é que a evolução
dos seres, no caso o homem é um exemplo, se deu de forma natural.
Sem a interferência de Deuses abstratos, se deu de forma natural
e quiça reproduzível. Em termos de consciência binária promitiva,
sem a extensão do sentir humano com certeza sim, já se postulam
máquinas com consciência binária e sencientes de si mesmas.

[Sergio - resposta]

Não me referia a nenhum tipo de consciencia necessáriamente.
Mas pelo contexto a primeira referencia seriam consciencias tais com a IA de
hoje as vê, ou seja com base em estados binários.
O que inferi da frase que replico no topo, é que se o homem teve uma certa
evolução, como descreves, dai se pode concluir que se criarmos memoria
/processamento mecanico em quantidade suficiente igual ao humano, então,
"apenas pelas leis da natureza" dessa memoria seria criada uma consciencia.
A questão é que as leis que se aplicam aos homens, não se aplicam às
máquinas.

Simplificando, se introduzimos o efeito do homem (conceito de "artificial",
pelo que entendi das tuas palavras) essa inferencia logica não pode ser
aplicada.

Esta mistura de Darwinismo com transistors não me parece fiável em nenhum
ponto, a ponto de tecer considerações como " em cerca de vinte
anos, um computador pessoal teria uma capacidade equivalente ao cérebro
humano (com o custo de cerca de US$ 2000), quando então o computador
adquiriria consciência, competindo com o ser humano.!

"capacidade equivalente ao cerebro" é diferente de "consciência". O "quando
então" é totalmente furado.


Sérgio

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SUBJECT: Criacionismo Bíblico EX - (unknown)
FROM: Pedro <pedro.rodrigo@rovalimoveis.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/08/2003 08:23

Mais um absurdozinho criacionista...
http://www.geocities.com/Athens/Rhodes/2202/prbaldaci.htm



SUBJECT: Re: [RN] Mais bacterias
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/08/2003 08:58

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Atheist" <evolutionrp@y...>
> Me desculpe, mas SI e Galileu não são, nem nunca foram
> confiáveis... pelo

Ja' houve tempo em q. foram melhores. Muito melhores. Nao sendo
revistas cientificas, cumpriam bem o papel de revistas de jornalismo
sobre areas cientificas.

Ai' desbundaram a dar trela a bobagens misticoides.

> A culpa principal continua deles. Eles manipulam a notícia como bem
> entendem. Não importa o que o pesquisador falou na entrevista,
> importa como vai causar impacto e vender.

Infelizmente o sensacionalismo tomou conta dessa area do jornalismo
tbm. Mas nao sei, ainda acho q. existe uma boa vontade de grande
parte dos jornalistas, apenas q. essa boa vontade esta' mal-dirigida.

Ao mesmo tempo em q. talvez deva haver uma especializacao dos
jornalistas da area, cientistas deveriam ser melhor treinado na
comunicacao publica e os institutos de pesquisa valorizar mais esse
tipo de prestacao de contas 'a populacao.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Carminha" <mariaconsiglio@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/08/2003 09:51

>Homero:
... Podemos pensar nos primeiros computadores com mecanismos
pré-consciencia (ou melhor, softwares, que serão a mente real
por tras dos computadores) como um ser humano com mal de
Alzheimer. Muitos mecanismos de controle padrão estarão
presentes, mas a consciencia de sí mesmo ainda não estará lá.
Com a aumento da complexidade, a consciencia poderá surgir,
primeiro limitada, como em gorilas ou chimpanzes, e depois
mais especializada, como nos seres humanos.
Gostaria de estar vivo ainda, quando isso acontecer...


C:
Maravilhosa capacidade de raciocínio, síntese e dissertação.
Ainda passará muito tempo pra que um computador possa fazer
um texto da forma que o fez.
Parabéns!
Maria do Carmo


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/08/2003 10:15

Olá Maria do Carmo !!!

Não esteja tão certa disso, ok.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



----- Original Message -----
From: Carminha <mariaconsiglio@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, August 06, 2003 9:51 AM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência


>Homero:
... Podemos pensar nos primeiros computadores com mecanismos
pré-consciencia (ou melhor, softwares, que serão a mente real
por tras dos computadores) como um ser humano com mal de
Alzheimer. Muitos mecanismos de controle padrão estarão
presentes, mas a consciencia de sí mesmo ainda não estará lá.
Com a aumento da complexidade, a consciencia poderá surgir,
primeiro limitada, como em gorilas ou chimpanzes, e depois
mais especializada, como nos seres humanos.
Gostaria de estar vivo ainda, quando isso acontecer...


C:
Maravilhosa capacidade de raciocínio, síntese e dissertação.
Ainda passará muito tempo pra que um computador possa fazer
um texto da forma que o fez.
Parabéns!
Maria do Carmo


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Renato Kinouchi" <renato.kinouchi@itelefonica.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/08/2003 10:51

Pessoal,

Essa idéia de máquinas com consciência é mais velha do que andar para trás. Já no século XIX havia pesquisadores que diziam que o homem é um autômato consciente (uma decorrência do cartesianismo, que é mais antigo ainda, sec XVII). Depois veio a IA fazendo a Filosofia da Nota Promissória, isto é, "daqui a 50 anos seremos capazes de criar um computador que pensa." O tempo passa mas ninguém consegue resgatar essa Nota.

Acho que o que há de melhor nos últimos anos é a idéia de que os neurônios agem em população (Freeman 1999, Llinas 2000, por exemplo). Por muito tempo se estudou o neurônio individualmente. Fala-se que um impulso chega pelos dendritos e então sai pelo axônio. Parece um modelo típico de estímulo-resposta, input-output.

Porém, o que não se costuma dizer é que apenas um impulso de um único neurônio não é o suficiente para gerar um impulso em outro neurônio subseqüente. Metaforicamente, isso quer dizer que um neurônio não é como uma bola de bilhar que ao bater em outra induz a segunda inequivocamente ao movimento. Não. Para que um neurônio dispare, ele necessita receber muitos impulsos de neurônios, por assim dizer, anteriores. Isso faz com que o processo de transmissão não corrobore com aquela velha idéia de estímulo-resposta, onde um certo input entra no sistema e gera inequivocamente um determinado output. O processo de transmissão de impulso é bem mais complicado, pois nesse ínterim entra em cena uma propriedade coletiva do sistema cerebral.

A questão é a seguinte. Para que um neurônio se mantenha vivo é necessário que ele pulse com freqüência. Estando ele conectado a outros poucos neurônios, os impulsos que ele recebe são insuficientes para levá-lo a disparar. Nesse cenário, a pulsação de um neurônio é praticamente aleatória e com baixa freqüência. Porém se o neurônio estiver conectado a muitos outros, percebe-se que ele recebe grande quantidade de impulsos, o que faz com que ele dispare mais freqüentemente. Portanto, quanto mais um neurônio se conectar, maior a probabilidade dele transmitir impulsos, e também maior será a saúde desse neurônio. Enfim, um neurônio sobrevive na medida em que faz parte de um grande aglomerado de neurônios interconectados entre si. Nessa nova circunstância, fazendo parte de uma população, um neurônio tem maior chance de sobrevivência, pois sua permanência depende do seu nível de atividade, que por sua vez é maior em aglomerados de neurônios do que se ele se encontrasse isolado.

Surge desse processo de organização populacional uma propriedade emergente extremamente importante. É a seguinte: aglomerados de neurônios pulsam em intervalos regulares de tempo (ou seja, adquirem uma freqüência relativamente estável). Por estarem extremamente conectados ocorre que eles acabam pulsando praticamente sempre em conjunto, de uma forma bastante coordenada. Ou seja, a coletividade induz seus partícipes a adotar uma espécie de comportamento coletivo. Nas palavras de Llinás (2000, p. 120): "Neurônios unidos conspiram unidos." Mas essa freqüência de pulsação da população não é uma característica dos neurônios em si mesmos. É uma propriedade emergente coletiva que não se observa no estudo dos neurônios isoladamente.

Esse tipo de organização engendra ao menos dois resultados. Na medida que o cérebro é uma população de neurônios, então o estudo disso deve se dar a partir de dados estatísticos, e as leis do funcionamento cerebral serão prima facie probabilisticas. Acaba-se com o modelo linear estímulo-resposta. Segundo, como o todo constrange as partes então ele tem eficácia causal. Assim, a consciência humana não é somente superveniente ao cérebro (Kim). A consciência não é um subproduto inerte da evolução. Máquinas com estados supervenientes podem até aparecer com o pasar dos anos, mas isso não significa consciência humana stricto senso.

Em suma, a idéia de uma máquina similar a um humano é uma má concepção do que seja ser humano. Isso são as analogias computacionais que, nos últimos anos, têm sido duramente criticadas por autores sérios. Tudo se resume ao seguinte. O computador deve ser uma ferramenta de trabalho, e só isso. Toda vez que se confunde a ferramenta com o objeto de estudo (analogia computacional) surgem essas "notas promissórias" das ciências cognitivas.

[ ] s
Renato Kinouchi.
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, August 04, 2003 7:49 PM
Subject: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência



Igor Aleksander *
Especial para a New Scientist

Será que surgirá o dia em que uma máquina se declarará consciente? Número cada vez maior de laboratórios em todo o mundo está tentando projetar uma máquina que atenda a essa descrição. Os esforços deles estão não só revelando de que maneira construir seres artificiais mas também iluminando de que maneira a consciência surge nos seres vivos.

Pelo menos é assim que nós, os envolvidos nesse tipo de pesquisa, encaramos o trabalho. Há outros que não se deixam convencer. Em termos gerais, as pessoas acreditam que a consciência esteja relacionada à vida, à evolução e à humanidade, enquanto uma máquina é um objeto desprovido de vida, sentimentos inerentes e humanidade, e projetado por uma mente limitada. Por isso, pouco surpreende que a idéia de uma máquina dotada de consciência seja encarada por muitos como uma contradição em seus próprios termos.

Está certamente na moda, entre os biólogos que estão à procura das raízes da consciência, suspeitar de explicações sobre a consciência baseadas em computadores. A psicóloga e escritora Susan Blackmore insiste em que o cérebro não representa diretamente a nossa experiência. Ela afirma, portanto, implicitamente, que construir uma máquina dotada de consciência como a nossa seria impossível. Para Blackmore, nossa "sensação interna" é uma espécie de ilusão. Ela alega que qualquer tentativa de compreender cientificamente essa sensação interna seria como "olhar dentro do refrigerador para saber se a luz fica sempre acesa". Susan Greenfield, da Universidade de Oxford, é outra opositora declarada da idéia de uma consciência para as máquinas. Ela argumenta que modelos de computador tais como os propostos "se concentram em tarefas como a memória e o aprendizado, que um computador pessoal é capaz de executar sem que esteja dotado de um estado interior subjetivo". Greenfield emprega uma antiquada metáfora de engenharia para a consciência, comparando-a a um interruptor de luz com controle gradual. A consciência, na concepção dela, cresceria e diminuiria de acordo com o número de células cerebrais que estejam trabalhando juntas.

Minha opinião é de que a teoria de Greensfield não nos ajuda em nada a compreender a consciência. E embora o argumento dela, de que os pesquisadores se vêm concentrando em tarefas que um computador comum seria capaz de realizar, possa talvez se aplicar a determinados projetos, a pesquisa de computação com a qual eu estou envolvido, por outro lado, tenta descobrir o máximo possível de informações quanto ao que representa ter memória e capacidade de aprendizado, para os organismos vivos, algo que não tem qualquer relação com as capacidades dos computadores pessoais.

A alegação de Blackmore, de que a consciência é uma ilusão, se baseia, em certa medida, na suposição de que ninguém seja capaz de explicar por que determinadas atividades eletroquímicas do cérebro se realizam de forma consciente e outras não. Mas acredito que a suposição que ela defende esteja errada. O problema, se é que existe um problema, é o fato de que existem explicações demais para isso.

Tentar explicar o mecanismo que nos torna conscientes não vai ser nada simples, mas estou convencido de que uma das melhores maneiras de enfrentar a complexidade da tarefa é tentar projetar máquinas conscientes.

Laboratórios de todo o mundo vêm abordando o problema da consciência nas máquinas em diversos níveis. Em um dos extremos do espectro temos os pesquisadores que criam modelos neurológicos detalhados do cérebro. Na ponta oposta, há os usuários escancarados de regras pré-programadas, que controlam o comportamento de uma inteligência artificial, na prática um programa de computador que oferece um resultado predeterminado para cada dado impulso predeterminado.

Essa última abordagem pode parecer rígida em excesso e fora de contato com a idéia central da criação de uma consciência, mas Aaron Sloman, da Universidade de Birmingham, Inglaterra, acredita que ela evita de maneira elegante as confusões e contradições que envolvem a definição do que seja consciência. Ele argumenta que, no que tange à consciência, ninguém compreende de fato aquilo de que as pessoas estão falando, enquanto que as regras que ele escreve para os seus problemas não têm qualquer grau de ambigüidade. Se essas regras gerarem comportamento aparentemente consciente em uma máquina, eles devem formar a base para uma explicação geral da consciência.

De acordo com Sloman, os programas que ele cria resultam em máquinas que podem ser consideradas conscientes, dentro de um mundo virtual. Com seu colega Ron Chrisley, ele já trabalhou em diversas criações virtuais de comportamento definido por regras. Por exemplo, ele pode estipular uma regra que determina que caso um objeto pareça estar se encaminhando em direção à máquina, a palavra "medo" é inserida em um banco de memória. Essa regra não é emergente -ela não se desenvolve automaticamente-, mas sim um comando predefinido por um programador.

Para alguns filósofos, sensações subjetivas como essa são características centrais da consciência. Conhecidas como "qualia", elas incluem coisas como a qualidade de ser vermelho, o cheiro doce de uma rosa e assim por diante. "Alguns de nossos projetos provavelmente produzirão sistemas que descobrirão neles mesmos os fenômenos que levaram os filósofos, inicialmente, a discutir a questão dos qualia sensoriais e os demais aspectos da consciência", diz Sloman.

Mais perto do centro do espectro, no que tange à questão da possível consciência das máquinas, temos Bernard Baars, psicólogo do Instituto de Neurociências de San Diego, Califórnia, que desenvolveu um modelo baseado na aceitação das diferenças entre o cérebro e uma máquina programada. A idéia dele, conhecida como "teoria global do espaço de trabalho", representa a consciência como um fenômeno que emerge quando um conjunto de impulsos sensoriais, tais como imagens ou sons, ativa mecanismos concorrentes no cérebro, tais como a memória ou emoções básicas da ordem do medo ou prazer. Esses mecanismos momentaneamente ativados passam a competir uns com os outros para determinar qual seria a ação mais relevante.

Stan Franklin, cientista da computação na Universidade de Memphis, no Tennessee, transformou a idéia de Baars no "software consciente", conhecido como ADI (ou Agentes Distribuídos de Inteligência). Cada agente representa um dos mecanismos concorrentes representados no modelo de Baars. Franklin criou um sistema usando o ADI para ajudar a Marinha dos Estados Unidos a automatizar as funções de parte do seu pessoal, tais como decidir onde e como aquartelar um marinheiro que volta à terra ao final de uma temporada de serviço a bordo de um navio. Esse tipo de trabalho em geral envolve um volume considerável de conhecimento humano, compreensão, emoção e capacidade de julgamento. O retorno que os sistemas de ADI recebe de seus usuários é semelhante ao retorno emocional que os seres humanos obtêm ao desempenhar uma tarefa bem ou mal, diz Franklin. Isso ajuda o ADI a melhorar o seu desempenho no cumprimento das tarefas que lhe são atribuídas, modificando o valor de relevância das regras empregadas para a tarefa que está sob a avaliação, a fim de evitar uma repetição dos erros passados.

Modelando cérebros vivos

Modelos neurológicos detalhados do comportamento do cérebro ocupam o extremo oposto do espectro, no que tange à questão da consciência das máquinas. Rodney Cotterill, neurocientista da Universidade Técnica da Dinamarca, perto de Copenhagen, analisa imagens de ressonância magnética de cérebros humanos e animais a fim de identificar as interações neuroquímicas no cérebro que ele acredita essenciais à consciência. Em um computador, ele cria simulações para essas interações, a fim de modelar de que maneira a consciência poderia emergir.

A idéia dele requer compreensão sobre a maneira pela qual um organismo examina seu ambiente e age com relação a ele -os "planos de ação" que, segundo o pesquisador, formam a base do pensamento consciente. Na evolução dos organismos conscientes, galgar os degraus de uma maior complexidade e de um controle mais completo sobre o ambiente deve implicar, necessariamente, na emergência de processos de pensamento. Cotterill aponta para estruturas específicas no cérebro, como os gânglios basais e o cerebelo, que parecem ter evoluído para ajudar o organismo a interagir com o seu meio ambiente. Ele produziu um mapa completo do cérebro que coloca em destaque o papel que muitas de suas partes constituintes desempenham na geração dos planos de ação.

Avançando ainda mais na direção da neurofisiologia, Pentti Haikonen, o diretor científico da Nokia em Helsinque, Finlândia, reconheceu que para modelar as atividades dos módulos cerebrais, tais como os gânglios basais e o cerebelo, os módulos artificiais correspondentes precisariam conter um grande número de neurônios e exibir alto grau de interatividade. Isso sugere que não é acidente que os verdadeiros módulos cerebrais sejam compostos por vastos números de nêutrons.

O trabalho de Haikonen dá sustentação à idéia com a qual eu mesmo trabalho, baseada em um conjunto avassalador de indícios neurofisiológicos que sugerem que existem células no cérebro que compensam movimentos, como o movimento ocular, a fim de garantir que os objetos sejam representados tais como são no mundo real. Isso permite que formemos uma sensação quanto ao mundo real a despeito da corrente perpetuamente mutável de estímulos sensoriais, tais como o olfato, visão e assim por diante, que alimenta nosso cérebro. Para mim, esses indícios implicam em que nossos cérebros contenham alguma forma de representação permanente do mundo externo, codificada na forma de impulsos eletroquímicos em nossos neurônios.

E assim, o projeto em que estou envolvido pessoalmente para uma máquina consciente começa presumindo que existe uma "representação" neural no cérebro que equivale exatamente a cada migalha de nossas sensações internas. A fim de formarmos a consciência, essas representações precisam ter ao menos cinco grandes qualidades (leia o texto "Os cinco axiomas da consciência"). Primeiro, há um senso de local. A representação me faz sentir que estou no meio de um mundo localizado "lá fora". Segundo, estou consciente do passado. Sei que representações do passado podem ocorrer simultaneamente com representações do presente. Terceiro, sou capaz de me concentrar. Fico consciente apenas daquilo a que atento. Quarto, sou capaz de prever e planejar, ou seja, a existência de representações quanto a cenários alternativos para o futuro é possível em minha mente -portanto, antevejo como o mundo poderia responder às minhas ações. Por fim, sou capaz de sentir emoções. As emoções me guiam na minha escolha dos planos que são bons para mim e dos que não são.

Acredito que esses cinco grandes axiomas possam ser realizados por meio daquilo que os cientistas denominam redes neurais artificiais; trata-se de aproximações simplificadas à maneira pela qual os neurônios de fato trabalham, no cérebro. Construímos máquinas que incorporam os quatro primeiros axiomas. O quinto axioma continua a ser tema de pesquisas intensivas.

A chave está nos computadores

Mas como sabemos que nossas máquinas realmente estão dotadas de algo como sensações internas? A chave para tudo isso são as representações que podem ser expostas em uma tela de computador, para um modelo cerebral, porque sabemos exatamente onde estão localizados os neurônios envolvidos na representação (não estão confinados em uma região do cérebro) e somos capazes de decodificar suas mensagens. No momento, isso não é possível com um cérebro real, porque até mesmo a varredura magnética cerebral mais sofisticada mostra apenas de maneira muito genérica que partes do cérebro estão ativas. Mas demonstrações de representação sensória, memória representacional, atenção e planejamento já existem e funcionam com sucesso em nossas máquinas.

Nós aplicamos a técnica à investigação de déficits conhecidos na consciência visual dos pacientes do Mal de Parkinson. Eles encontraram dificuldade para executar tarefas que exigiam que planejassem certos movimentos baseados em objetos presentes no cenário antes da chegada deles: fazer chá, por exemplo. A deficiência de dopamina supostamente causa o Mal de Parkinson. Nossa hipótese era a de que a falta de dopamina afetava de alguma maneira o movimento dos olhos. Em um estudo de coordenação e planejamento mental envolvendo 20 pacientes de Mal de Parkinson, concluímos que quatro deles se confundiram e não sabiam se tiravam a tampa do bule ou despejavam a água quente primeiro. Nesses casos, a consciência pode estar distorcida devido à falta de dopamina no cérebro, que poderia afetar o sistema básico de vinculação de objetos a uma cena, no mapa mental do paciente. No momento em que o paciente desvia o olhar do bule, esquece onde ele está, e assim complica imensamente o processo de fazer chá. Nossos modelos de laboratório demonstram que se trata de uma hipótese viável.

Para verificar nossa hipótese de que boa parte da consciência depende da interação muscular com o mundo, nós também construímos um robô móvel equipado com a maior parte dos nossos primeiros quatro axiomas. Ele aprendeu a "desenvolver interesse" nos objetos de seu ambiente, de forma a planejar seu movimento de um para outro deles.

Será que construir máquinas como essa nos ajudará a compreender o que exatamente é estar consciente? Com base em um questionamento interno profundo quanto àquilo que me importa mais em minha alegação de ser consciente, os cinco axiomas me parecem um mínimo necessário. Mas o campo está aberto aos interessados em ampliar a lista.

Evidentemente, meus robôs serão infinitamente menos conscientes de seus mundos do que eu sou do meu. Mas se os seus cinco mecanismos axiomáticos estiverem funcionando, fico imaginando que argumento poderia ser usado para lhes negar a posse de sua consciência embriônica. Posso vir a lamentar essa afirmação, mas prevejo que a consciência das máquinas se tornará um lugar comum como forma pragmática de tratar da consciência humana. Eu gostaria também de prever que, no mesmo futuro não especificado, muitas máquinas se alegarão conscientes.

(*) Igor Aleksander é professor emérito e cientista sênior de sistemas neurais no Imperial College de Londres


Tradução: Paulo Migliacci


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Re: Querem fechar a USP ?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/08/2003 10:51

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Alberto Mesquita Filho"
> Eu diria que para nossa situação econômica internacional a taxa aqui
> encontrada é elevadíssima.

Eu acho q. e' uma taxa elevada tbm e e' preciso juntar esforcos para
continuar a baixa'-la -- e acelerar o ritmo da queda:

Em 1970 era 95o/oo, 1990 era de 50o/oo, em 2001 foi de 31o/oo.

A nossa situacao economica internacional e' intermediaria -- renda
per capita -- a nossa mortalidade infantil tbm e' intermediaria. Ha'
uma clara correlacao negativa entre a renda per capita e as taxas de
mortalidade (uma curva exponencial) e tbm uma clara correlacao
negativa entre a mortalidade infantil e as taxas de saneamento basico.

http://www.undp.org/hdr2003/indicator/excel/hdr03_table_8.xls
http://www.undp.org/hdr2003/indicator/excel/hdr03_table_1.xls
http://www.undp.org/hdr2003/indicator/excel/hdr03_table_6.xls

Saneamento basico e crescimento economico estao nas maos dos
governos -- cabe a no's cobrar das autoridades.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Laborat�rios_projetam_m�quinas_com_consci�ncia
FROM: Chicao Valadares <chicaovaladares@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/08/2003 11:11

Aproveitando o momento, voces podem conversar com
chatbot ALICE(em ingles) em www.alicebot.org entrando
no link A.L.I.C.E. Julguem-se como juizes e tentem
fazer o teste de Turing para ALICE , com desvantagens
para ela pois voces ja sabem que ela é um programa com
Inteligencia Artificial embutido.Mas vale a pena.

Sem mais.


--- Renato Kinouchi
<renato.kinouchi@itelefonica.com.br> escreveu:
---------------------------------
Pessoal,

Essa idéia de máquinas com consciência é mais velha do
que andar para trás. Já no século XIX havia
pesquisadores que diziam que o homem é um autômato
consciente (uma decorrência do cartesianismo, que é
mais antigo ainda, sec XVII). Depois veio a IA fazendo
a Filosofia da Nota Promissória, isto é, "daqui a 50
anos seremos capazes de criar um computador que
pensa." O tempo passa mas ninguém consegue resgatar
essa Nota.

Acho que o que há de melhor nos últimos anos é a
idéia de que os neurônios agem em população (Freeman
1999, Llinas 2000, por exemplo). Por muito tempo se
estudou o neurônio individualmente. Fala-se que um
impulso chega pelos dendritos e então sai pelo axônio.
Parece um modelo típico de estímulo-resposta,
input-output.

Porém, o que não se costuma dizer é que apenas um
impulso de um único neurônio não é o suficiente para
gerar um impulso em outro neurônio subseqüente.
Metaforicamente, isso quer dizer que um neurônio não é
como uma bola de bilhar que ao bater em outra induz a
segunda inequivocamente ao movimento. Não. Para que um
neurônio dispare, ele necessita receber muitos
impulsos de neurônios, por assim dizer, anteriores.
Isso faz com que o processo de transmissão não
corrobore com aquela velha idéia de estímulo-resposta,
onde um certo input entra no sistema e gera
inequivocamente um determinado output. O processo de
transmissão de impulso é bem mais complicado, pois
nesse ínterim entra em cena uma propriedade coletiva
do sistema cerebral.

A questão é a seguinte. Para que um neurônio se
mantenha vivo é necessário que ele pulse com
freqüência. Estando ele conectado a outros poucos
neurônios, os impulsos que ele recebe são
insuficientes para levá-lo a disparar. Nesse cenário,
a pulsação de um neurônio é praticamente aleatória e
com baixa freqüência. Porém se o neurônio estiver
conectado a muitos outros, percebe-se que ele recebe
grande quantidade de impulsos, o que faz com que ele
dispare mais freqüentemente. Portanto, quanto mais um
neurônio se conectar, maior a probabilidade dele
transmitir impulsos, e também maior será a saúde desse
neurônio. Enfim, um neurônio sobrevive na medida em
que faz parte de um grande aglomerado de neurônios
interconectados entre si. Nessa nova circunstância,
fazendo parte de uma população, um neurônio tem maior
chance de sobrevivência, pois sua permanência depende
do seu nível de atividade, que por sua vez é maior em
aglomerados de neurônios do que se ele se encontrasse
isolado.

Surge desse processo de organização populacional uma
propriedade emergente extremamente importante. É a
seguinte: aglomerados de neurônios pulsam em
intervalos regulares de tempo (ou seja, adquirem uma
freqüência relativamente estável). Por estarem
extremamente conectados ocorre que eles acabam
pulsando praticamente sempre em conjunto, de uma forma
bastante coordenada. Ou seja, a coletividade induz
seus partícipes a adotar uma espécie de comportamento
coletivo. Nas palavras de Llinás (2000, p. 120):
"Neurônios unidos conspiram unidos." Mas essa
freqüência de pulsação da população não é uma
característica dos neurônios em si mesmos. É uma
propriedade emergente coletiva que não se observa no
estudo dos neurônios isoladamente.

Esse tipo de organização engendra ao menos dois
resultados. Na medida que o cérebro é uma população de
neurônios, então o estudo disso deve se dar a partir
de dados estatísticos, e as leis do funcionamento
cerebral serão prima facie probabilisticas. Acaba-se
com o modelo linear estímulo-resposta. Segundo, como o
todo constrange as partes então ele tem eficácia
causal. Assim, a consciência humana não é somente
superveniente ao cérebro (Kim). A consciência não é um
subproduto inerte da evolução. Máquinas com estados
supervenientes podem até aparecer com o pasar dos
anos, mas isso não significa consciência humana
stricto senso.

Em suma, a idéia de uma máquina similar a um humano é
uma má concepção do que seja ser humano. Isso são as
analogias computacionais que, nos últimos anos, têm
sido duramente criticadas por autores sérios. Tudo se
resume ao seguinte. O computador deve ser uma
ferramenta de trabalho, e só isso. Toda vez que se
confunde a ferramenta com o objeto de estudo (analogia
computacional) surgem essas "notas promissórias" das
ciências cognitivas.

[ ] s
Renato Kinouchi.
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, August 04, 2003 7:49 PM
Subject: [ciencialist] Laboratórios projetam
máquinas com consciência



Igor Aleksander *
Especial para a New Scientist

Será que surgirá o dia em que uma máquina se
declarará consciente? Número cada vez maior de
laboratórios em todo o mundo está tentando projetar
uma máquina que atenda a essa descrição. Os esforços
deles estão não só revelando de que maneira construir
seres artificiais mas também iluminando de que maneira
a consciência surge nos seres vivos.

Pelo menos é assim que nós, os envolvidos nesse tipo
de pesquisa, encaramos o trabalho. Há outros que não
se deixam convencer. Em termos gerais, as pessoas
acreditam que a consciência esteja relacionada à vida,
à evolução e à humanidade, enquanto uma máquina é um
objeto desprovido de vida, sentimentos inerentes e
humanidade, e projetado por uma mente limitada. Por
isso, pouco surpreende que a idéia de uma máquina
dotada de consciência seja encarada por muitos como
uma contradição em seus próprios termos.

Está certamente na moda, entre os biólogos que estão
à procura das raízes da consciência, suspeitar de
explicações sobre a consciência baseadas em
computadores. A psicóloga e escritora Susan Blackmore
insiste em que o cérebro não representa diretamente a
nossa experiência. Ela afirma, portanto,
implicitamente, que construir uma máquina dotada de
consciência como a nossa seria impossível. Para
Blackmore, nossa "sensação interna" é uma espécie de
ilusão. Ela alega que qualquer tentativa de
compreender cientificamente essa sensação interna
seria como "olhar dentro do refrigerador para saber se
a luz fica sempre acesa". Susan Greenfield, da
Universidade de Oxford, é outra opositora declarada da
idéia de uma consciência para as máquinas. Ela
argumenta que modelos de computador tais como os
propostos "se concentram em tarefas como a memória e o
aprendizado, que um computador pessoal é capaz de
executar sem que esteja dotado de um estado interior
subjetivo". Greenfield emprega uma antiquada metáfora
de engenharia para a consciência, comparando-a a um
interruptor de luz com controle gradual. A
consciência, na concepção dela, cresceria e diminuiria
de acordo com o número de células cerebrais que
estejam trabalhando juntas.

Minha opinião é de que a teoria de Greensfield não
nos ajuda em nada a compreender a consciência. E
embora o argumento dela, de que os pesquisadores se
vêm concentrando em tarefas que um computador comum
seria capaz de realizar, possa talvez se aplicar a
determinados projetos, a pesquisa de computação com a
qual eu estou envolvido, por outro lado, tenta
descobrir o máximo possível de informações quanto ao
que representa ter memória e capacidade de
aprendizado, para os organismos vivos, algo que não
tem qualquer relação com as capacidades dos
computadores pessoais.

A alegação de Blackmore, de que a consciência é uma
ilusão, se baseia, em certa medida, na suposição de
que ninguém seja capaz de explicar por que
determinadas atividades eletroquímicas do cérebro se
realizam de forma consciente e outras não. Mas
acredito que a suposição que ela defende esteja
errada. O problema, se é que existe um problema, é o
fato de que existem explicações demais para isso.

Tentar explicar o mecanismo que nos torna
conscientes não vai ser nada simples, mas estou
convencido de que uma das melhores maneiras de
enfrentar a complexidade da tarefa é tentar projetar
máquinas conscientes.

Laboratórios de todo o mundo vêm abordando o
problema da consciência nas máquinas em diversos
níveis. Em um dos extremos do espectro temos os
pesquisadores que criam modelos neurológicos
detalhados do cérebro. Na ponta oposta, há os usuários
escancarados de regras pré-programadas, que controlam
o comportamento de uma inteligência artificial, na
prática um programa de computador que oferece um
resultado predeterminado para cada dado impulso
predeterminado.

Essa última abordagem pode parecer rígida em excesso
e fora de contato com a idéia central da criação de
uma consciência, mas Aaron Sloman, da Universidade de
Birmingham, Inglaterra, acredita que ela evita de
maneira elegante as confusões e contradições que
envolvem a definição do que seja consciência. Ele
argumenta que, no que tange à consciência, ninguém
compreende de fato aquilo de que as pessoas estão
falando, enquanto que as regras que ele escreve para
os seus problemas não têm qualquer grau de
ambigüidade. Se essas regras gerarem comportamento
aparentemente consciente em uma máquina, eles devem
formar a base para uma explicação geral da
consciência.

De acordo com Sloman, os programas que ele cria
resultam em máquinas que podem ser consideradas
conscientes, dentro de um mundo virtual. Com seu
colega Ron Chrisley, ele já trabalhou em diversas
criações virtuais de comportamento definido por
regras. Por exemplo, ele pode estipular uma regra que
determina que caso um objeto pareça estar se
encaminhando em direção à máquina, a palavra "medo" é
inserida em um banco de memória. Essa regra não é
emergente -ela não se desenvolve automaticamente-, mas
sim um comando predefinido por um programador.

Para alguns filósofos, sensações subjetivas como
essa são características centrais da consciência.
Conhecidas como "qualia", elas incluem coisas como a
qualidade de ser vermelho, o cheiro doce de uma rosa e
assim por diante. "Alguns de nossos projetos
provavelmente produzirão sistemas que descobrirão
neles mesmos os fenômenos que levaram os filósofos,
inicialmente, a discutir a questão dos qualia
sensoriais e os demais aspectos da consciência", diz
Sloman.

Mais perto do centro do espectro, no que tange à
questão da possível consciência das máquinas, temos
Bernard Baars, psicólogo do Instituto de Neurociências
de San Diego, Califórnia, que desenvolveu um modelo
baseado na aceitação das diferenças entre o cérebro e
uma máquina programada. A idéia dele, conhecida como
"teoria global do espaço de trabalho", representa a
consciência como um fenômeno que emerge quando um
conjunto de impulsos sensoriais, tais como imagens ou
sons, ativa mecanismos concorrentes no cérebro, tais
como a memória ou emoções básicas da ordem do medo ou
prazer. Esses mecanismos momentaneamente ativados
passam a competir uns com os outros para determinar
qual seria a ação mais relevante.

Stan Franklin, cientista da computação na
Universidade de Memphis, no Tennessee, transformou a
idéia de Baars no "software consciente", conhecido
como ADI (ou Agentes Distribuídos de Inteligência).
Cada agente representa um dos mecanismos concorrentes
representados no modelo de Baars. Franklin criou um
sistema usando o ADI para ajudar a Marinha dos Estados
Unidos a automatizar as funções de parte do seu
pessoal, tais como decidir onde e como aquartelar um
marinheiro que volta à terra ao final de uma temporada
de serviço a bordo de um navio. Esse tipo de trabalho
em geral envolve um volume considerável de
conhecimento humano, compreensão, emoção e capacidade
de julgamento. O retorno que os sistemas de ADI recebe
de seus usuários é semelhante ao retorno emocional que
os seres humanos obtêm ao desempenhar uma tarefa bem
ou mal, diz Franklin. Isso ajuda o ADI a melhorar o
seu desempenho no cumprimento das tarefas que lhe são
atribuídas, modificando o valor de relevância das
regras empregadas para a tarefa que está sob a
avaliação, a fim de evitar uma repetição dos erros
passados.

Modelando cérebros vivos

Modelos neurológicos detalhados do comportamento do
cérebro ocupam o extremo oposto do espectro, no que
tange à questão da consciência das máquinas. Rodney
Cotterill, neurocientista da Universidade Técnica da
Dinamarca, perto de Copenhagen, analisa imagens de
ressonância magnética de cérebros humanos e animais a
fim de identificar as interações neuroquímicas no
cérebro que ele acredita essenciais à consciência. Em
um computador, ele cria simulações para essas
interações, a fim de modelar de que maneira a
consciência poderia emergir.

A idéia dele requer compreensão sobre a maneira pela
qual um organismo examina seu ambiente e age com
relação a ele -os "planos de ação" que, segundo o
pesquisador, formam a base do pensamento consciente.
Na evolução dos organismos conscientes, galgar os
degraus de uma maior complexidade e de um controle
mais completo sobre o ambiente deve implicar,
necessariamente, na emergência de processos de
pensamento. Cotterill aponta para estruturas
específicas no cérebro, como os gânglios basais e o
cerebelo, que parecem ter evoluído para ajudar o
organismo a interagir com o seu meio ambiente. Ele
produziu um mapa completo do cérebro que coloca em
destaque o papel que muitas de suas partes
constituintes desempenham na geração dos planos de
ação.

Avançando ainda mais na direção da neurofisiologia,
Pentti Haikonen, o diretor científico da Nokia em
Helsinque, Finlândia, reconheceu que para modelar as
atividades dos módulos cerebrais, tais como os
gânglios basais e o cerebelo, os módulos artificiais
correspondentes precisariam conter um grande número de
neurônios e exibir alto grau de interatividade. Isso
sugere que não é acidente que os verdadeiros módulos
cerebrais sejam compostos por vastos números de
nêutrons.

O trabalho de Haikonen dá sustentação à idéia com a
qual eu mesmo trabalho, baseada em um conjunto
avassalador de indícios neurofisiológicos que sugerem
que existem células no cérebro que compensam
movimentos, como o movimento ocular, a fim de garantir
que os objetos sejam representados tais como são no
mundo real. Isso permite que formemos uma sensação
quanto ao mundo real a despeito da corrente
perpetuamente mutável de estímulos sensoriais, tais
como o olfato, visão e assim por diante, que alimenta
nosso cérebro. Para mim, esses indícios implicam em
que nossos cérebros contenham alguma forma de
representação permanente do mundo externo, codificada
na forma de impulsos eletroquímicos em nossos
neurônios.

E assim, o projeto em que estou envolvido
pessoalmente para uma máquina consciente começa
presumindo que existe uma "representação" neural no
cérebro que equivale exatamente a cada migalha de
nossas sensações internas. A fim de formarmos a
consciência, essas representações precisam ter ao
menos cinco grandes qualidades (leia o texto "Os cinco
axiomas da consciência"). Primeiro, há um senso de
local. A representação me faz sentir que estou no meio
de um mundo localizado "lá fora". Segundo, estou
consciente do passado. Sei que representações do
passado podem ocorrer simultaneamente com
representações do presente. Terceiro, sou capaz de me
concentrar. Fico consciente apenas daquilo a que
atento. Quarto, sou capaz de prever e planejar, ou
seja, a existência de representações quanto a cenários
alternativos para o futuro é possível em minha mente
-portanto, antevejo como o mundo poderia responder às
minhas ações. Por fim, sou capaz de sentir emoções. As
emoções me guiam na minha escolha dos planos que são
bons para mim e dos que não são.

Acredito que esses cinco grandes axiomas possam ser
realizados por meio daquilo que os cientistas
denominam redes neurais artificiais; trata-se de
aproximações simplificadas à maneira pela qual os
neurônios de fato trabalham, no cérebro. Construímos
máquinas que incorporam os quatro primeiros axiomas. O
quinto axioma continua a ser tema de pesquisas
intensivas.

A chave está nos computadores

Mas como sabemos que nossas máquinas realmente estão
dotadas de algo como sensações internas? A chave para
tudo isso são as representações que podem ser expostas
em uma tela de computador, para um modelo cerebral,
porque sabemos exatamente onde estão localizados os
neurônios envolvidos na representação (não estão
confinados em uma região do cérebro) e somos capazes
de decodificar suas mensagens. No momento, isso não é
possível com um cérebro real, porque até mesmo a
varredura magnética cerebral mais sofisticada mostra
apenas de maneira muito genérica que partes do cérebro
estão ativas. Mas demonstrações de representação
sensória, memória representacional, atenção e
planejamento já existem e funcionam com sucesso em
nossas máquinas.

Nós aplicamos a técnica à investigação de déficits
conhecidos na consciência visual dos pacientes do Mal
de Parkinson. Eles encontraram dificuldade para
executar tarefas que exigiam que planejassem certos
movimentos baseados em objetos presentes no cenário
antes da chegada deles: fazer chá, por exemplo. A
deficiência de dopamina supostamente causa o Mal de
Parkinson. Nossa hipótese era a de que a falta de
dopamina afetava de alguma maneira o movimento dos
olhos. Em um estudo de coordenação e planejamento
mental envolvendo 20 pacientes de Mal de Parkinson,
concluímos que quatro deles se confundiram e não
sabiam se tiravam a tampa do bule ou despejavam a água
quente primeiro. Nesses casos, a consciência pode
estar distorcida devido à falta de dopamina no
cérebro, que poderia afetar o sistema básico de
vinculação de objetos a uma cena, no mapa mental do
paciente. No momento em que o paciente desvia o olhar
do bule, esquece onde ele está, e assim complica
imensamente o processo de fazer chá. Nossos modelos de
laboratório demonstram que se trata de uma hipótese
viável.

Para verificar nossa hipótese de que boa parte da
consciência depende da interação muscular com o mundo,
nós também construímos um robô móvel equipado com a
maior parte dos nossos primeiros quatro axiomas. Ele
aprendeu a "desenvolver interesse" nos objetos de seu
ambiente, de forma a planejar seu movimento de um para
outro deles.

Será que construir máquinas como essa nos ajudará a
compreender o que exatamente é estar consciente? Com
base em um questionamento interno profundo quanto
àquilo que me importa mais em minha alegação de ser
consciente, os cinco axiomas me parecem um mínimo
necessário. Mas o campo está aberto aos interessados
em ampliar a lista.

Evidentemente, meus robôs serão infinitamente menos
conscientes de seus mundos do que eu sou do meu. Mas
se os seus cinco mecanismos axiomáticos estiverem
funcionando, fico imaginando que argumento poderia ser
usado para lhes negar a posse de sua consciência
embriônica. Posso vir a lamentar essa afirmação, mas
prevejo que a consciência das máquinas se tornará um
lugar comum como forma pragmática de tratar da
consciência humana. Eu gostaria também de prever que,
no mesmo futuro não especificado, muitas máquinas se
alegarão conscientes.

(*) Igor Aleksander é professor emérito e cientista
sênior de sistemas neurais no Imperial College de
Londres


Tradução: Paulo Migliacci


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SUBJECT: Re: Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/08/2003 11:22

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu

>
> Gostaria de estar vivo ainda, quando isso acontecer, mas pode
demorar bastante..:-)
>

Mas você pode comprar um ingresso de cinema por dez paus e ver o
chuarzenega contra a "revolta das máquinas" :-)

[]´s

André




SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Laboratórios_projetam_máquinas_com_consciência
FROM: "Carminha" <mariaconsiglio@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/08/2003 12:13

> Em suma, a idéia de uma máquina similar a um humano é
uma má concepção do que seja ser humano. Isso são as
analogias computacionais que, nos últimos anos, têm
sido duramente criticadas por autores sérios. Tudo se
resume ao seguinte. O computador deve ser uma
ferramenta de trabalho, e só isso. Toda vez que se
confunde a ferramenta com o objeto de estudo (analogia
computacional) surgem essas "notas promissórias" das
ciências cognitivas.
[] s
Renato Kinouchi.

Renato,
Bom dia.
Concordo contigo quando fala que a complexidade do sistema
nervoso humano é suficientemente grande pra que até hoje não
tenhamos conhecimento de um terço do seu funcionamento.
Mas conclusào que se tira lendo o que escreveu é que nunca os
computadores poderão atingir a complexidade de resposta que o
sistema nervoso tem.
Não enxergo a coisa da mesma forma.
Hoje desconhecemos grande parte do mecanismo de ação
neuronal; estào em pesquisa os efeitos de grupos de neurônios
maiores que 128 células.
A meu ver estamos engatinhamos neste campo.
Nada nos impede de chegarmos a compreender o sistema de forma
mais ampla e aplicarmos esse conhecimento fazendo máquinas
tenham consciência, não acha?
Penso que temerário é quantificar o tempo pra que isso ocorra.
até mais
M.Carmo





---
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SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Laboratórios_projetam_máquinas_com_consciência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/08/2003 12:38

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Chicao Valadares >
Aproveitando o momento, voces podem conversar com
> chatbot ALICE(em ingles) em www.alicebot.org entrando
> no link A.L.I.C.E. Julguem-se como juizes e tentem
> fazer o teste de Turing para ALICE , com desvantagens
> para ela pois voces ja sabem que ela é um programa com
> Inteligencia Artificial embutido.Mas vale a pena.

Na sinça? E' decepcionante.

Ponha dois chatterbots para conversar:

http://f4.grp.yahoofs.com/v1/8BcxP6_qnT-
XH6Ti7uE_RSUqLingMVsu85T_x1NNfVRcuqn3uofrLkv65sDIxDlzLu6HZHvg6scseWBzd
-pspJtk3sg/Chatterbox%20Challenge.doc

Por outro lado nao e' pior do q. uma conversa real em salas de bate-
papo.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Laboratórios_projetam_máquinas_com_consciência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/08/2003 12:53

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Carminha"
> Concordo contigo quando fala que a complexidade do sistema
> nervoso humano é suficientemente grande pra que até hoje não
> tenhamos conhecimento de um terço do seu funcionamento.

Nao sei se e' verdade, mas acho provocadora a frase atribuida a um
certo Lyall Watson: "Se o cérebro humano fosse tão simples que
pudéssemos entendê-lo, seriámos tão simples que não o entenderíamos".

http://www.lyallwatson.com/

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Laboratórios_projetam_máquinas_com_consciência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/08/2003 12:57

Olá

Eu gostei da Alice, quando a conheci algum tempo atras..:-) Bem simpática e melhor papo que muita gente em chats..:-) Até a entrevistei para uma coluna no site Atibaia, podem ler o conversa neste link:

http://www.atibaia.com.br/coluna_anterior1_2002.asp?select=32

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, August 06, 2003 12:38 PM
Subject: Re:_[ciencialist]_Laboratórios_projetam_máquinas_com_consciência


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Chicao Valadares >
Aproveitando o momento, voces podem conversar com
> chatbot ALICE(em ingles) em www.alicebot.org entrando
> no link A.L.I.C.E. Julguem-se como juizes e tentem
> fazer o teste de Turing para ALICE , com desvantagens
> para ela pois voces ja sabem que ela é um programa com
> Inteligencia Artificial embutido.Mas vale a pena.

Na sinça? E' decepcionante.

Ponha dois chatterbots para conversar:

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Por outro lado nao e' pior do q. uma conversa real em salas de bate-
papo.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Laboratórios_projetam_máquinas_com_consciência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/08/2003 13:17

Eu tenho certeza de q. os operadores de telemarketing sao chatterbots
(ou spambots)!

Nao conseguem sair do script, nao sao originais, tom de voz monotono,
repetitivos, nao entendem o q. a gente fala, sao superficiais e a
para uma mesma entrada de texto ha' uma mesma resposta...

Q. os chatterbots sao mais simpaticos e mais inteligentes do q. muita
gente em salas de bate-papo eu concordo (nao falo de mim, porq. ate'
uma cadeira seria melhor cia do q. eu).

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> Eu gostei da Alice, quando a conheci algum tempo atras..:-) Bem
> simpática e melhor papo que muita gente em chats..:-) Até a
> entrevistei para uma coluna no site Atibaia, podem ler o conversa
> neste link:
>
> http://www.atibaia.com.br/coluna_anterior1_2002.asp?select=32
>
> Um abraço.
>
> Homero



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Laboratórios_projetam_máquinas_com_consciência
FROM: "Renato Kinouchi" <renato.kinouchi@itelefonica.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/08/2003 14:11

Olá Carminha,

Faço minhas as palavras de Karl Popper (1988, p. 109):

"Não somos simplesmente calculadores e não somos principalmente calculadores; e enquanto somos calculadores, somos calculadores tremendamente maus. Qualquer máquina de somar vulgar é superior à maior parte de nós. Na verdade, não construiríamos tabelas de multiplicação e sistemas de aritmética se os nossos cérebros pudessem calcular. Construímos métodos de calcular com papel o e lápis e cérebros electrónicos muito simplesmente porque nós mesmos não temos miolos que cheguem. Assim, não somos principalmente calculadores. Mas somos construtores de calculadoras. Fazemo-las porque nos interessam problemas cujas soluções estão para além das nossas limitadas capacidades de cálculo; e, ainda mais, porque estamos fascinados pelos novos problemas que a construção de calculadores nos apresenta. O nosso impulso intelectual fundamental é o de procurar dificuldades - ou até de inventar dificuldades, para as vencer."

Ah... Sugestão de leitura séria sobre Consciousness Studies: Block, Flanagan & Güzeldere (orgs) (1997). The Nature of Consciousness, MIT Press (840 pp.). Coletânea de ensaios com autores tais como William James, Daniel Dennett, Owen Flanagan, Bernard Baars, Francis Crick, David Chalmers, Saul Kripke, John Searle, entre outros. Vale muito a pena mesmo. Só fera que não se arrisca a dizer bobagem...

[ ]s

Renato Kinouchi.
----- Original Message -----
From: Carminha
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, August 06, 2003 12:13 PM
Subject: Re:_[ciencialist]_Laboratórios_projetam_máquinas_com_consciência


> Em suma, a idéia de uma máquina similar a um humano é
uma má concepção do que seja ser humano. Isso são as
analogias computacionais que, nos últimos anos, têm
sido duramente criticadas por autores sérios. Tudo se
resume ao seguinte. O computador deve ser uma
ferramenta de trabalho, e só isso. Toda vez que se
confunde a ferramenta com o objeto de estudo (analogia
computacional) surgem essas "notas promissórias" das
ciências cognitivas.
[] s
Renato Kinouchi.

Renato,
Bom dia.
Concordo contigo quando fala que a complexidade do sistema
nervoso humano é suficientemente grande pra que até hoje não
tenhamos conhecimento de um terço do seu funcionamento.
Mas conclusào que se tira lendo o que escreveu é que nunca os
computadores poderão atingir a complexidade de resposta que o
sistema nervoso tem.
Não enxergo a coisa da mesma forma.
Hoje desconhecemos grande parte do mecanismo de ação
neuronal; estào em pesquisa os efeitos de grupos de neurônios
maiores que 128 células.
A meu ver estamos engatinhamos neste campo.
Nada nos impede de chegarmos a compreender o sistema de forma
mais ampla e aplicarmos esse conhecimento fazendo máquinas
tenham consciência, não acha?
Penso que temerário é quantificar o tempo pra que isso ocorra.
até mais
M.Carmo





---
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SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Laboratórios_projetam_máquinas_com_consciência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/08/2003 15:12

Olá

Este é um angulo muito interessante..:-) Se uma máquina que não pode ser diferenciada em suas respostas de um ser consciente deve ser considerada inteligente, então, um ser humano (como operadores de telemarketing..:-) que não podem ser difenrenciados de máquinas são seres sem auto-consciencia e inteligencia?

Mais seriamente falando, quando um ser humano pode ser considerado não-consciente? Acefalia produz um ser humano? Alzheimer reduz a consciencia a um nível não humano? Os grandes primatas deveriam ser protegidos pela lei com o mesmo alcance que ela nos protege, sendo a morte de um gorila classificada como assassinato, passível de condenação penal? (eu, se dependesse apenas de mim, já teria esse tipo de legislação aplicada inclusive para golfinhos..:-)

Quase tão dificil quanto definir consciencia é definir a não consciencia, em que momento ou limiar ela deixa de existir. Parece que, como muitas das nossas caracteristicas evolucionarias, ela tambem é lenta e gradual, não se podendo definir um limite preciso do tipo, este especimem-pai nào tem, mas este especimem-filho tem.

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, August 06, 2003 1:17 PM
Subject: Re:_[ciencialist]_Laboratórios_projetam_máquinas_com_consciência


Eu tenho certeza de q. os operadores de telemarketing sao chatterbots
(ou spambots)!

Nao conseguem sair do script, nao sao originais, tom de voz monotono,
repetitivos, nao entendem o q. a gente fala, sao superficiais e a
para uma mesma entrada de texto ha' uma mesma resposta...

Q. os chatterbots sao mais simpaticos e mais inteligentes do q. muita
gente em salas de bate-papo eu concordo (nao falo de mim, porq. ate'
uma cadeira seria melhor cia do q. eu).

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> Eu gostei da Alice, quando a conheci algum tempo atras..:-) Bem
> simpática e melhor papo que muita gente em chats..:-) Até a
> entrevistei para uma coluna no site Atibaia, podem ler o conversa
> neste link:
>
> http://www.atibaia.com.br/coluna_anterior1_2002.asp?select=32
>
> Um abraço.
>
> Homero


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SUBJECT: [RN] PRONEX: NOVAS REGRAS E CRITICAS
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/08/2003 15:14

O ESTADO DE SAO PAULO, 06-08-2003

CIENTISTAS CRITICAM MUDANCAS EM CENTROS DE ELITE

Evanildo da Silveira

Mais uma vez, parte da comunidade científica está em pé de guerra com
o Ministério da Ciência e Tecnologia. A briga gira em torno do
Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (Pronex), criado em 1996
para financiar grupos de pesquisa de reconhecida excelência. O
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq),
responsável pela sua gestão, anunciou mudanças no programa, que
desagradaram aos cientistas.

A principal alteração é que, de agora em diante, o Pronex só vai
liberar verbas para os grupos de pesquisa se houver contrapartida dos
Estados onde eles têm seu núcleo. Para parte dos pesquisadores, isso
vai descaracterizar o programa e pôr em risco sua sobrevivência.

COMO ERA
1) A Comissao de Coordenacao do Pronex lancava editais de carater
nacional para projetos de pesquisa.
2) Os grupos de pesquisa encaminhavam seus projetos analisados por
quatro comissoes setoriais (Ciencias Exatas e da Terra, C. da Vida,
C. Humanas e Sociais e Tecnologia).
3) Os projetos pre-selecionados eram analisados por dois
especialistas independentes (do Brasil ou do exterior) e voltavam
para as comissoes setoriais.
4) A Comissao de Coordenacao elaborava a lista final dos projetos
qualificados com o respectivo valor de financiamento

COMO FICA
1) Os editais sao lancados pelas Fundacoes de Amparo 'a Pesquisa de
cada Estado.
2) Os projetos sao pre-selecionados pelas FAPs.
3) Os projetos pre-selecionados sao listados em ordem decrescente de
prioridade passam por selecao final da Comissao Nacional do Pronex.
4) Os projetos selecionados sao submetidos 'a aprovacao final do CNPq
e repasse dos recursos.

http://www.estado.com.br/editorias/2003/08/06/ger015.html

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Laborat�rios projetam m�quinas com consci�ncia
FROM: "Maria do Carmo Consiglio" <mariaconsiglio@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/08/2003 16:20





Ol� Maria do Carmo !!!

N�o esteja t�o certa disso, ok.

Sauda��es !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



C:
espero que vc esteja certo.
Carminha.

[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/08/2003 18:24

Olá Carminha !!!

Esta é uma questão um tanto delicada mas posso lhe afirmar que
pelo que percebo das informações que recebo é pulsante a discussão
em bases sólidas de uma máquina com consciência natural e binária.
Muito longe da razão humana aonde a capacidade cognitiva de sentir
é absurdamente maior que essas ditas máquinas.

Ou seja, se esperas que eu esteja certo, não seria o caso, seriam
os cientistas e pesquisadores que dedicam suas vidas em prol de
atingir isso, o que podemos é discutir as bases disso em termos
filosóficos e científicos, que tal?

PS.: Sou curioso da área.(he! he! he!)

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br


----- Original Message -----
From: Maria do Carmo Consiglio <mariaconsiglio@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, August 06, 2003 4:20 PM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência






Olá Maria do Carmo !!!

Não esteja tão certa disso, ok.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



C:
espero que vc esteja certo.
Carminha.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] [RN] PRONEX: NOVAS REGRAS E CRITICAS
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/08/2003 18:51

o grande problema com o novo pronex eh que em varios
estados as agencias estaduais nao funcionam ou tem
problemas administrativos graves. Outro he que a
metodo de selecao sera diferente em cada estado e mais
sensivel a criterios politicos.

ita
--- rmtakata <rmtakata@altavista.net> escreveu: > O
ESTADO DE SAO PAULO, 06-08-2003
>
> CIENTISTAS CRITICAM MUDANCAS EM CENTROS DE ELITE
>
> Evanildo da Silveira
>
> Mais uma vez, parte da comunidade científica está em
> pé de guerra com
> o Ministério da Ciência e Tecnologia. A briga gira
> em torno do
> Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (Pronex),
> criado em 1996
> para financiar grupos de pesquisa de reconhecida
> excelência. O
> Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
> Tecnológico (CNPq),
> responsável pela sua gestão, anunciou mudanças no
> programa, que
> desagradaram aos cientistas.
>
> A principal alteração é que, de agora em diante, o
> Pronex só vai
> liberar verbas para os grupos de pesquisa se houver
> contrapartida dos
> Estados onde eles têm seu núcleo. Para parte dos
> pesquisadores, isso
> vai descaracterizar o programa e pôr em risco sua
> sobrevivência.
>
> COMO ERA
> 1) A Comissao de Coordenacao do Pronex lancava
> editais de carater
> nacional para projetos de pesquisa.
> 2) Os grupos de pesquisa encaminhavam seus projetos
> analisados por
> quatro comissoes setoriais (Ciencias Exatas e da
> Terra, C. da Vida,
> C. Humanas e Sociais e Tecnologia).
> 3) Os projetos pre-selecionados eram analisados por
> dois
> especialistas independentes (do Brasil ou do
> exterior) e voltavam
> para as comissoes setoriais.
> 4) A Comissao de Coordenacao elaborava a lista final
> dos projetos
> qualificados com o respectivo valor de financiamento
>
> COMO FICA
> 1) Os editais sao lancados pelas Fundacoes de Amparo
> 'a Pesquisa de
> cada Estado.
> 2) Os projetos sao pre-selecionados pelas FAPs.
> 3) Os projetos pre-selecionados sao listados em
> ordem decrescente de
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> 4) Os projetos selecionados sao submetidos 'a
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SUBJECT: portal da capes
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 06/08/2003 21:57

Esta sim eh um grande perigo para a ciencia do
Brasil.

JC e-mail 2336, de 06 de Agosto de 2003.
Carta da SBPC ao ministro da Educação sobre o Portal
da Capes

O presidente da SBPC, Ennio Candotti, alerta Cristovam
Buarque para a necessidade de amplo esclarecimento a
respeito da preservação do Portal, motivo de grande
preocupação na comunidade científica

Leia a íntegra da mensagem, enviada por volta de 13h
desta quarta-feira:

'Agradeço a atenção e a simpatia com que V. Excia. me
recebeu, na última terça-feira, 29 de julho, e o apoio
que ofereceu ao projeto de realização de dez reuniões
regionais de nossa Sociedade, dedicadas aos
professores e estudantes do ensino médio.

Na oportunidade, em resposta à minha indagação quanto
ao orçamento da Capes e à renovação das assinaturas
das revistas do Portal da Capes, V. Excia. me informou
que:

- A proposta orçamentária da Capes para 2004,
encaminhada pelo Governo ao Congresso Nacional, era de
R$ 500 milhões, semelhante à de 2003, inferior, no
entanto, em R$ 60 milhões à proposta inicialmente
apresentada à V. Excia. pela Capes.

2. O portal da Capes teria continuidade, e, por ser
programa prioritário, os recursos necessários à
renovação das assinaturas estariam ao abrigo de
possíveis cortes orçamentários.

Após esse encontro e a divulgação das informações
mencionadas acima, recebi sucessivas manifestações de
coordenadores de Programas de Pós-Graduação e
representantes da comunidade cientifica no Conselho
Superior da Capes, alertando-me para o fato de que a
redução de R$ 60 milhões na proposta orçamentária
poderia exigir sacrifícios significativos nos
programas de bolsas e comprometer a plena renovação
das assinaturas do Portal.

Considerando essas preocupadas indagações e o fato que
mudanças estão em curso na direção desse importante
órgão de seu Ministério, decorrentes do pedido de
exoneração apresentado a V. Excia. pelo prof. Jamil
Cury, tomo a liberdade de sugerir-lhe uma nova
manifestação, pública, que possa preservar a
necessária serenidade no exame de questões vitais para
o bom desempenho da Capes.

Como lhe expressei em nosso recente encontro, a SBPC
tem pela Capes particular estima e, talvez, por ter
sido fundada por um de seus presidentes mais ilustres,
o prof. Anísio Teixeira, sente-se responsável por seus
destinos.

Empenhados em promover a continuidade dos seus
programas, oferecemos a V. Excia. todo o nosso apoio,
junto ao Ministério de Planejamento e ao Congresso
Nacional, para que os orçamentos mencionados
reencontrem as dimensões e o caminho da missão que
confiamos à Capes.'




JC e-mail 2336, de 06 de Agosto de 2003.
Capes esclarece de imediato: Portal terá
continuidade

Mensagem do presidente interino da Capes, Isaac
Roitman, enviada ao 'JC e-mail' às 14h, em resposta à
carta da SBPC e a outras manifestações da comunidade
científica

Eis o texto integral do esclarecimento da Capes:

'O Portal de Periódicos da Capes disponibilizado para
cerca de 100 instituições é instrumento de vital
importância para a boa qualidade do ensino superior e
fundamental para as atividades de Ciência e
Tecnologia.

Além de permitir que a informação da produção do saber
possa ser feita ao mesmo tempo que nas instituições de
ensino e pesquisa dos países centrais, o Portal
permite que o acesso à informação seja feito de
maneira homogênea em todo território nacional.

Devido a rumores de descontinuidade do Portal, a Capes
esclarece que esses rumores não são procedentes.

Foi instalada uma comissão, que reuniu-se no dia 4 de
agosto de 2003 com a missão de negociar com as
editoras internacionais visando uma otimização e
aperfeiçoamento do Portal, assegurando uma expansão de
usuários e melhores condições na negociação
financeira.

Em reunião do Conselho Superior da Capes, realizada no
dia 31 de julho de 2003, o ministro em seu
pronunciamento assegurou a continuidade do Portal.'




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SUBJECT: Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/08/2003 22:54

Olá Sérgio !!! Vou de gemaba1, ok.

[??]
Se a consciência humana é resultado de processos físicos, decorrente
unicamente das leis naturais e absolutamente independente de uma
interferência sobrenatural, então a consciência artificial também é
possível.

[Sérgio]
Ahummm...mas...ahum...mas...consciencia atificial do quê ? máquinas ? E
desde quando máquinas são resultado de processos fisicos, decorrentes
unicamente de leis naturais e absolutamente independentes de interferencia
sobrenatural? Se eles não são isso, então a cosnciencia artificial tb pode
não ser possivel. Elas não são resultado de processos apenas decorrentes de
leis naturais, a não sei que "especie humana" seja sinonimo de "lei
natural"; o que acho que não seja.

[gemaba]
Huuuummmm, quanto a sua dúvida com certeza se refere a máquinas
com consciência binária. O que o parágrafo sugrere é que a evolução
dos seres, no caso o homem é um exemplo, se deu de forma natural.
Sem a interferência de Deuses abstratos, se deu de forma natural
e quiça reproduzível. Em termos de consciência binária primitiva,
sem a extensão do sentir humano com certeza sim, já se postulam
máquinas com consciência binária e sencientes de si mesmas.

[Sergio - resposta]
Não me referia a nenhum tipo de consciencia necessáriamente.

[gemnaba1]
Pra falar que máquinas terão conciência temos que saber do que estamos
falando certo? De qual conciência estamos falando, certo? Espero que
você não comece a falar de almas.(he! he! he!) Cruz credo !!!

[Sérgio]
Mas pelo contexto a primeira referencia seriam consciencias tais como a IA
de
hoje as vê, ou seja com base em estados binários.

[gemaba1]
Não entendi o que dissestes aí em cima mas pelo que percebo não são essas
as bases para se definir uma consciência em máquinas. Seja mais claro?

[Sérgio]
O que inferi da frase que replico no topo, é que se o homem teve uma certa
evolução, como descreves, dai se pode concluir que se criarmos memoria
/processamento mecanico em quantidade suficiente igual ao humano, então,
"apenas pelas leis da natureza" dessa memoria seria criada uma consciencia.

[gemaba1]
As memórias são elementos para se definir razão e não consciência, desculpe,
parece que fazes confusão com os termos razão e conciência. Consciência
é um saber de si, ter senciência de si, gravar interações do ser em si
enquanto
essência através de memórias deva ter sido uma etapa independente de uma
conciência primária. Lógico supondo um tal resfriamento terrerstre a uns 4,5
bilhões de anos. Entendes bem dessa parte? Não entendi muito bem suas
questões, nos falta talvez sintonia de conceitos, que tal?

[Sérgio]
A questão é que as leis que se aplicam aos homens, não se aplicam às
máquinas.

[gemaba1]
No caso específico discordo, o homem é capaz de reter memórias, máquinas,
no caso, computadores também retêm memórias. De que leis você
está falando?

[Sérgio]
Simplificando, se introduzimos o efeito do homem (conceito de "artificial",
pelo que entendi das tuas palavras) essa inferencia logica não pode ser
aplicada.

[gemaba1]
Qual inferência?

[Sérgio]
Esta mistura de Darwinismo com transistores não me parece fiável em nenhum
ponto, a ponto de tecer considerações como " em cerca de vinte
anos, um computador pessoal teria uma capacidade equivalente ao cérebro
humano (com o custo de cerca de US$ 2000), quando então o computador
adquiriria consciência, competindo com o ser humano.!

[gemaba1]
Continuo não entendendendo seu ponto de vista? Existem possíveis fatos que
corroboram para se imaginar o evolucionismo. Devemos estabelecer as bases
para o aparecimento da consciência e porque raios organismos ditos orgânicos
começaram a se replicar e saber de si. Arriscas pitacos? Se entendermos as
bases disso não percebo porque não conceber seres com essas mesmas
bases.

[Sértgio]
"capacidade equivalente ao cerebro" é diferente de "consciência". O "quando
então" é totalmente furado.

[gemaba1]
O que é consciência para ti?


Sérgio

Sinceramente !!!
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/08/2003 23:34

Olá Homero !!! Uns furinhos em sua colcha de retalhos, vou de gemaba, ok.

[Homero]
O problema parece derivar do conceito e definição de conciencia. Já é
bastante dificil fazer isso com a consciencia animal, seres humanos, grandes
primatas e golfinhos, mas parece haver um consenso no sentido de consciencia
poder ser restrita a auto-consciencia, ou a capacidade da mente de se
perceber como autonoma (uma forma de penso logo existo).

[gemaba]
Pelas informações que tenho parece que já postulam vários graus de
consciência, ok. E sinto que misturas senciência
e auto-senciência, são coisas diferentes. Um ser senciente possui
conciência. Um ser senciente se traduz por aqueles
com parcas capacidades memoriais, um ser auto-senciente possui capacidades
neuronais e sinápticas bem desenvolvidas.
Em suma, uma ameba tem senciência de si, mas não possui auto-senciência de
si.

[Homero]
Cães tratam a suas imagens no espelho como outros cães mas chimpanzes sabem
que são eles na imagem refletida (isso foi estudado a partir de reações,
evidentemente os chimpanzes não nos disseram..:-). Mas, como no caso de
seres humanos, é bem dificil perceber isso além de nós mesmos. Quer dizer,
eu sei que tenho auto-consciencia, uma noção de identidade subjetiva, mas
você (ou quem me lê ou as pessoas que encontro pela vida..:-) eu não posso
ter certeza..:-) Não é possível mostrar sua auto-consciencia para os
outros..:-) Temos de percebe-la por sinais indiretos.

[gemaba]
Falas de crítica a realidade em Matrix e True Man´s?

[Homero]
O teste de Turing determina que se você não puder dizer se quem responde as
suas perguntas do outro lado de um terminal, então quem responde tem
consciencia ou inteligencia do ponto de vista humano. Muitos softwares tem
sido construidos para passar no teste, mas nenhum conseguiu enganar um ser
humano médio do outro lado do terminal por mais que alguns minutos.
Mas, e se o software conseguir? Ele pode ser confundido com um ser humano,
pode nos dar respostas como um ser humano, pode apresentar conceitos
abstratos, pode até mesmo apresentar emoções humanas ou pelo menos as
manifestações de emoções humanas como qualquer um de nós. Isso seria
consicencia?

[gemaba]
Naturalmente falando percebo que não. A não ser que estendamos a definição
abrandendo formas abstrato concretas
como as que citastes. Em relação a consciência natural ela precisa de um
ser, não? Se essa voz se traduzir em um
ser que tem senciência de si, sim, certo?

[Homero]
Um ser humano também pode apresentar essas respostas e não ter as emoções
correspondentes. Não há como saber afinal. Um software capaz de mentir nas
ocasiões apropriadas, de se defender, de temer ser desligado, pode ser
considerado consciente?

[Gemaba]
Se enetndermos o que seja consciência em termos naturais em bases sólidas
creio que sim.

[Homero]
Não um temor simples do tipo que qualquer programador é capaz de produzir,
mas um que analise todos os parametros, as condições, as afirmações e
decorrencias de cada ação e a partir dessa analise defina se há ou nào o
risco de ser desligado e qual é o risco, além de determinar qual a melhor
ação a ser tomada para evitar isso. E ainda ter reações fisicas, aumento da
carga eletrica, pulsos magneticos, o que seja, que indique um desconforto
com a iminencia de ser desligado..:-) E, se vamos desconsiderar esse
comportamento apenas por que ele está previamente programado pelo software,
teremos de desconsiderar esse comportamente em nós mesmos, que temos
previamente programado em nosso gens coisas como auto-preservação, reações
de fuga e medo, ações de defesa, etc..:-)

[gemaba]
Caímos na ficção. Que tal voltarmos aos conceitos?

[Homero]
A questão é, se nossas reações, mesmo as derivadas da consciencia, derivam
de mecanismos neurologicos apenas, de reações bioquimicas, de nossa mente
fisica, então, há tanta consciencia em um computador que apresente essas
reações e comportamentos quanto em cada um de nós.

[gemaba]
Bem lógico né.(he! he! he!)

[Homero]
Mas, se a conclusão é de que há na mente mais que matéria, uma parte
"esoterica", que cria a consciencia ou que é em sí mesma a consciencia (e
então macacos e golfinhos tambem teriam uma "alma" a ser salva..:-), uma
máquina não poderá apresentar consciencia, mesmo que se possa reproduzir os
mecanismos de reação corretos. E poderemos tira-la da tomada sem
remorso..:-)

[gemaba]
Os velhos Deuses na arena.(he! he! he!) Pelo que entendo os chipanzés,
golfinhos e outros bichos já estam
colocando por terra essa coisa de filho de Deus perfeito.(he! he! he!) E
viva o poder do espelho !!!!

[Homero]
Tirando o exagero de tentar prever em quanto tempo teremos uma maquina
cosnciente, tudo parece indicar, com o avanço da compreensão dos mecanismos
da mente, fisiologicos e bioquimicos, que a cosnciencia é um efeito
colateral da mente, que pode surgir sempre que o nível de complexidade de
processos atinja um determinado patamar, não importa se é atingido em
materia biologica ou metalica.

[gemaba]
Ok.

[Homero]
Podemos pensar nos primeiros computadores com mecanismos pré-consciencia (ou
melhor, softwares, que serão a mente real por tras dos computadores) como um
ser humano com mal de Alzheimer. Muitos mecanismos de controle padrão
estarão presentes, mas a consciencia de sí mesmo ainda não estará lá. Com a
aumento da complexidade, a consciencia poderá surgir, primeiro limitada,
como em gorilas ou chimpanzes, e depois mais especializada, como nos seres
humanos.

[gemaba]
Ok.

[Homero]
Gostaria de estar vivo ainda, quando isso acontecer, mas pode demorar
bastante..:-)

[gemaba]
Quiça consigamos parar os telomeros e quiça consigamos algum dia copiar suas
memórias e poderemos coloná-lo,
esperar você crescer e implantar seus neurônios de volta.(he! he! he!) Dava
um belo filme de ficção.(he! he! he!)

Um abraço.
Homero

Saudações !!!
gemaba
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----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, August 06, 2003 12:07 AM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência



[??]
Se a consciência humana é resultado de processos físicos, decorrente
unicamente das leis naturais e absolutamente independente de uma
interferência sobrenatural, então a consciência artificial também é
possível.

[Sérgio]
Ahummm...mas...ahum...mas...consciencia atificial do quê ? máquinas ? E
desde quando máquinas são resultado de processos fisicos, decorrentes
unicamente de leis naturais e absolutamente independentes de interferencia
sobrenatural? Se eles não são isso, então a cosnciencia artificial tb pode
não ser possivel. Elas não são resultado de processos apenas decorrentes
de
leis naturais, a não sei que "especie humana" seja sinonimo de "lei
natural"; o que acho que não seja.

[gemaba]
Huuuummmm, quanto a sua dúvida com certeza se refere a máquinas
com consciência binária. O que o parágrafo sugrere é que a evolução
dos seres, no caso o homem é um exemplo, se deu de forma natural.
Sem a interferência de Deuses abstratos, se deu de forma natural
e quiça reproduzível. Em termos de consciência binária promitiva,
sem a extensão do sentir humano com certeza sim, já se postulam
máquinas com consciência binária e sencientes de si mesmas.

[Sergio - resposta]

Não me referia a nenhum tipo de consciencia necessáriamente.
Mas pelo contexto a primeira referencia seriam consciencias tais com a IA
de
hoje as vê, ou seja com base em estados binários.
O que inferi da frase que replico no topo, é que se o homem teve uma certa
evolução, como descreves, dai se pode concluir que se criarmos memoria
/processamento mecanico em quantidade suficiente igual ao humano, então,
"apenas pelas leis da natureza" dessa memoria seria criada uma
consciencia.
A questão é que as leis que se aplicam aos homens, não se aplicam às
máquinas.

Simplificando, se introduzimos o efeito do homem (conceito de
"artificial",
pelo que entendi das tuas palavras) essa inferencia logica não pode ser
aplicada.

Esta mistura de Darwinismo com transistors não me parece fiável em nenhum
ponto, a ponto de tecer considerações como " em cerca de vinte
anos, um computador pessoal teria uma capacidade equivalente ao cérebro
humano (com o custo de cerca de US$ 2000), quando então o computador
adquiriria consciência, competindo com o ser humano.!

"capacidade equivalente ao cerebro" é diferente de "consciência". O
"quando
então" é totalmente furado.


Sérgio


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/08/2003 23:40


----- Original Message -----
From: "Geraldo M. Barcelos"

[gemaba1]
O que é consciência para ti?

Isso não é relevante para a discussão. Seja o que for que o autor da frase
quiz dizer com "consciencia" o ponto não é esse. O ponto é que a frase
parece indicar que os computadores implesmente podem adquirir "consciencia"
se aumentarmos as suas capacidades de hardware.
Embora o aumento de hardware aumente a probabilidade de conseguirmos isso,
não é o unico passo.
A IA ou a CA ("Consciencia Artificial" , seja o que for que "consciencia"
signifique) vai ter queser criada via software por nós, humanos. E isso
implica não em que os pc sejam poderosos em harware mas sim que nós sejamos
poderosos em conhecimento e imaginação.
Afinal um Pentium IV é muito mais poderoso em hardware que um 286 e isso não
o torna mais "consciente".

Essa conversa sobre o limite do poder de processamento dos computadores e
como isso se relaciona com a IA é pura fachada pq não tem nada a ver, ou
melhor, não é a historia toda.


Sérgio


SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/08/2003 23:45

Olá Sérgio !!!

Não percebo essa irrelevância, ok. Se postulam máquinas possuidoras de
consciência devemos esclarecer o que seja isso e como essas ditas máquinas
possam ter isso, certo? Quanto a sua questão, um chipanzé e o falecido
Eistein
possuem consciência, bem como as baratas.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



[gemaba1]
O que é consciência para ti?

[Sérgio]
Isso não é relevante para a discussão. Seja o que for que o autor da frase
quiz dizer com "consciencia" o ponto não é esse. O ponto é que a frase
parece indicar que os computadores simplesmente podem adquirir "consciencia"
se aumentarmos as suas capacidades de hardware.
Embora o aumento de hardware aumente a probabilidade de conseguirmos isso,
não é o unico passo.
A IA ou a CA ("Consciencia Artificial" , seja o que for que "consciencia"
signifique) vai ter que ser criada via software por nós, humanos. E isso
implica não em que os pc sejam poderosos em harware mas sim que nós sejamos
poderosos em conhecimento e imaginação.
Afinal um Pentium IV é muito mais poderoso em hardware que um 286 e isso não
o torna mais "consciente".

Essa conversa sobre o limite do poder de processamento dos computadores e
como isso se relaciona com a IA é pura fachada pq não tem nada a ver, ou
melhor, não é a historia toda.


Sérgio



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Francisco" <fcbrito@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 06/08/2003 23:58

Caro Geraldo

O que é isso que você está dizendo?

Como é que existe diferença entre "senciencia de si" e "auto-senciencia de si"?
Quer dizer que um ser é consciente de si mesmo e não tem consciencia de sua própria consciencia? O que é isso?
E, como você pode afirmar que bactérias tem consciencia de alguma coisa?

Francisco Brito


[gemaba]
Pelas informações que tenho parece que já postulam vários graus de
consciência, ok. E sinto que misturas senciência
e auto-senciência, são coisas diferentes. Um ser senciente possui
conciência. Um ser senciente se traduz por aqueles
com parcas capacidades memoriais, um ser auto-senciente possui capacidades
neuronais e sinápticas bem desenvolvidas.
Em suma, uma ameba tem senciência de si, mas não possui auto-senciência de
si.




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/08/2003 00:07

Olá Francisco Brito !!!

O homem tem auto senciência de si, parece que raros animais possuem a
capacidade de formas conceitos neuronais de si mesmo e saber que
é si mesmo. Chipanzés e golfinhos são exemplos. O que é auto
senciência para ficar bem claro. Você Francisco, tem a capacidade
de conceituar neurônios, possivelmente apenas um, que represente
você mesmo em suas memórias. Quando você vê a sua própria
imagem, por exemplo em espelhos, você compara a imagem
que vê com suas memórias e sabe que você é você, ok. Isso
é auto senciência de si. Baratas não fazem isso, baratas têm
apenas senciência de si, se você jogar água em uma barata ela
vai sentir a água, que seja, ela tem senciência de si mesma.
Deu pra entender melhor a diferença?

Ps.: Dê uma eletrocutada nunha bactéria para ver se ela não reage,
que seja, tem senciência de si, de sua integridade enquanto ser
interagirador na natureza.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br

----- Original Message -----
From: Francisco <fcbrito@ig.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, August 06, 2003 11:58 PM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência


Caro Geraldo

O que é isso que você está dizendo?

Como é que existe diferença entre "senciencia de si" e "auto-senciencia de
si"?
Quer dizer que um ser é consciente de si mesmo e não tem consciencia de sua
própria consciencia? O que é isso?
E, como você pode afirmar que bactérias tem consciencia de alguma coisa?

Francisco Brito


[gemaba]
Pelas informações que tenho parece que já postulam vários graus de
consciência, ok. E sinto que misturas senciência
e auto-senciência, são coisas diferentes. Um ser senciente possui
conciência. Um ser senciente se traduz por aqueles
com parcas capacidades memoriais, um ser auto-senciente possui capacidades
neuronais e sinápticas bem desenvolvidas.
Em suma, uma ameba tem senciência de si, mas não possui auto-senciência de
si.




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Re: Astrologia
FROM: "Esteban Moreno" <estebanmoreno@idhi.org.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/08/2003 01:32

Tataka et al.
>Qto ao segundo problema "grave", o trabalho de Carsson, por exemplo,
>estudou os tracos q. os astromantes afirmam poder ser relacionados
>com aspectos do mapa natal -- contou com a ajuda de associacoes
>astromanticas para elaborar o teste.

Não pude ler o original do trabalho do Carsson, há somente um resumo
disponível. De toda sorte, este é um dos que aparentemente se salva, uma vez
que foram consultados astrólogos profissionais. Envie-me o texto
original, se possível. Naturalmente, como prevê, questionarei os seus
resultados e sua abordagem metodológica, mas se forem irrefutáveis ou mesmo
razoáveis, eu mesmo jogo para o lixo os meus estudos.

>Qto ao primeiro, nao e' problema, muito menos grave. O signo solar e'
>uma forma de tipificacao. Se se diz q. os leonino sao mais corajosos,
>deveria significar pelo menos q. em media os nascido com o Sol em
>Leao seria mais corajosos do q. a populacao em geral, do contrario
>nao tem muita significacao. Mesmo q. haja outros itens --
>ascendentes, trigonos, quadraturas, etc, etc -- q. influenciem, na
>media,o leonino deveria ser mais corajoso: ja' q. a unica diferenca
>na media seria o Sol em Leao no momento de seu nascimento.

Há alguns poréns em seu texto, primeiro a coragem não é um bom exemplo para
o leonino. O que melhor caracteriza o leonino é o orgulho, a soberba, que
são ingredientes que em conjunto com outros fatores devem conduzir à
coragem. Há ainda um outro problema, o que define melhor astrologicamente a
personalidade ou a primeira impressão que temos desta não é o signo solar
(ex.: leonino, etc.), mas o ascendente e o seu dispositor. Existem outros
poréns, mas fica para a próxima. Um taurino não é gordo, um geminiano não é
retórico e na média quase que absoluta vocês continuam discorrendo sobre
algo que não é astrologia. E assim continuarão, com generosas doses de
sarcasmo.


>O pior e' q. nao merece mesmo, mas tem tido atencao mesmo assim pelos
>cientistas. Nao tem tido e' atencao dos astromantes e
>astromantofilicos.
Pior ou o melhor?
Se algum dia algum cientista que tenha tal atenção e queira realizar um
estudo "científico" sobre a astrologia, teria imenso prazer em participar.
[]'s,
Esteban.






SUBJECT: Onde termina o Arco-íris
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/08/2003 02:09

Onde termina o Arco-íris
http://www.coasttocoastam.com/gen/page212.html
A foto parece verdadeira. Um pote de ouro para quem descobrir se é
falsa. Cortesia de Rumpeltiskin.
>>>

Mori
http://www.liquito.blogger.com.br



SUBJECT: Livro de Anatomia de Gray em versão gratuita online
FROM: Joaquim Brasil Neto <jbrasil@unb.br>
TO: cevfisio-L@yahoogrupos.com.br, nucleoneurociencia@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/08/2003 07:03


Olá, amigos!


O famoso livro de Anatomia, Gray's Anatomy, utilizado por nove entre dez das
Escolas Médicas do mundo, já tem uma versão de domínio público disponível
online! Ricamente ilustrada, e você pode copiar as ilustrações para o seu
disco!!!

Os interessados poderão encontrar um link para esse recurso de pesquisa no
endereço:

http://www.geocities.com/CollegePark/Classroom/1182/index.html

Um abraço,

Prof. Joaquim Brasil-Neto



SUBJECT: Re: Onde termina o Arco-íris
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/08/2003 08:18


Arco-íris "terminando" em um certo ponto é um fenômeno comum. Eu
já vi um arco-íris passar na frente de umas árvores e "terminar" poucos
quarteirões à minha frente.
O problema é chegar até lá e pegar o potinho de ouro... ele sempre
se afasta.
Belisário

At 05:09 07/08/03 +0000, you wrote:
>Onde termina o Arco-íris
>http://www.coasttocoastam.com/gen/page212.html
>A foto parece verdadeira. Um pote de ouro para quem descobrir se é
>falsa. Cortesia de Rumpeltiskin.
> >>>
>
>Mori
>http://www.liquito.blogger.com.br



SUBJECT: Re: [ciencialist] Onde termina o Arco-íris
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/08/2003 08:41

Essa foto é realmente falsa. Arco-íris é um lugar geométrico no qual "o observador como centro" vê sob a forma de arco (ou mesmo circunferência completa --- se estiver num avião, por exemplo) as gotas que refratam a luz solar "sob determinado" ângulo.
Por exemplo, vê em forma de arco (no qual ele é o centro) as gotas que refratam o vermelho sob ângulo de 42 graus, o verde sob ângulo tal, etc.
Na foto, o pretenso "arco-íris" está sendo fotografado, frontalmente, em sua parte final, ou seja, a máquina fotográfica não está no centro do arco. Ninguém pode fotografar um arco-íris 'de lado', 'de perfil', 'de topo', 'em perspectiva' etc. O que a máquina vê deve ser o mesmo que o observador vê: um arco no qual ele é o centro. Existe um arco-íris para cada observador!
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 7 de agosto de 2003 02:09
Assunto: [ciencialist] Onde termina o Arco-íris


Onde termina o Arco-íris
http://www.coasttocoastam.com/gen/page212.html
A foto parece verdadeira. Um pote de ouro para quem descobrir se é
falsa. Cortesia de Rumpeltiskin.
>>>

Mori
http://www.liquito.blogger.com.br


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Onde termina o Arco-íris
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/08/2003 08:48

Oi Belisário,

descreva novamente essa sua 'visão' do arco-íris.
Não seria algo assim: eu vi um arco-íris, com a elevação máxima bem à minha frente (obviamente estando eu de costas para o Sol) e pela minha direita o 'arco' vai descendo, continuando a virar a cabeça para direita, a descida do arco passa na frente de árvores e virando ainda mais o pescoço, vejo lá bem à minha direita o final do arco como se estivesse apenas a uns quarteirões de mim.:-)
[]'
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Luiz Ferraz Netto [Léo]
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-----Mensagem Original-----
De: "Roberto Belisário" <belistas2@terra.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 7 de agosto de 2003 08:18
Assunto: [ciencialist] Re: Onde termina o Arco-íris



Arco-íris "terminando" em um certo ponto é um fenômeno comum. Eu
já vi um arco-íris passar na frente de umas árvores e "terminar" poucos
quarteirões à minha frente.
O problema é chegar até lá e pegar o potinho de ouro... ele sempre
se afasta.
Belisário

At 05:09 07/08/03 +0000, you wrote:
>Onde termina o Arco-íris
>http://www.coasttocoastam.com/gen/page212.html
>A foto parece verdadeira. Um pote de ouro para quem descobrir se é
>falsa. Cortesia de Rumpeltiskin.
> >>>
>
>Mori
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SUBJECT: Re: Onde termina o Arco-íris
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/08/2003 08:49


Oi. Não me lembro dos detalhes, provavelmente é isso que você
descreveu. Eu estava de carro. Mas não virei muito o pescoço, não, devia
ser um arco pequeno. Havia prédios, de forma que a parte da esquerda pode
ter estado oculta detrás deles.

Isso faz tempo, mas em Sete Lagoas vi outra vez, no começo deste
ano, novamente de carro, andando em direção ao arco-íris. Não dava para ver
ele "terminar", mas passava na frente de uns prédios distantes, e desta vez
estávamos realmente no centro.

Belisário

At 08:48 07/08/03 -0300, you wrote:
>Oi Belisário,
>
>descreva novamente essa sua 'visão' do arco-íris.
>Não seria algo assim: eu vi um arco-íris, com a elevação máxima bem à
>minha frente (obviamente estando eu de costas para o Sol) e pela minha
>direita o 'arco' vai descendo, continuando a virar a cabeça para direita,
>a descida do arco passa na frente de árvores e virando ainda mais o
>pescoço, vejo lá bem à minha direita o final do arco como se estivesse
>apenas a uns quarteirões de mim.:-)
>[]'
> ======================
> Luiz Ferraz Netto [Léo]
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>-----Mensagem Original-----
>De: "Roberto Belisário" <belistas2@terra.com.br>
>Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Enviada em: quinta-feira, 7 de agosto de 2003 08:18
>Assunto: [ciencialist] Re: Onde termina o Arco-íris
>
>
>
> Arco-íris "terminando" em um certo ponto é um fenômeno comum. Eu
>já vi um arco-íris passar na frente de umas árvores e "terminar" poucos
>quarteirões à minha frente.
> O problema é chegar até lá e pegar o potinho de ouro... ele sempre
>se afasta.
> Belisário
>
>At 05:09 07/08/03 +0000, you wrote:
> >Onde termina o Arco-íris
> >http://www.coasttocoastam.com/gen/page212.html
> >A foto parece verdadeira. Um pote de ouro para quem descobrir se é
> >falsa. Cortesia de Rumpeltiskin.
> > >>>
> >
> >Mori
> >http://www.liquito.blogger.com.br



SUBJECT: Re: Onde termina o Arco-íris
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/08/2003 10:10

> >http://www.coasttocoastam.com/gen/page212.html
> >A foto parece verdadeira. Um pote de ouro para quem descobrir se é
> >falsa. Cortesia de Rumpeltiskin.
> > >>>

O que há de anormal nessa foto?

[]´s

André




SUBJECT: Re: Onde termina o Arco-íris
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/08/2003 10:24

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto" > Essa
foto é realmente falsa.
(...)
> Na foto, o pretenso "arco-íris" está sendo fotografado,
frontalmente, em sua parte final, ou seja, a máquina fotográfica não
está no centro do arco.

Como é possível saber isso a partir de uma visão bidimensional e
parcial da cena? Continuo sem saber o que há de anormal na cena. Será
o ângulo do arco em relação ao chão? O seu grau de curvatura? Como
podemos ver, por exemplo, nesta página

http://www.capetownskies.com/rainbows.htm

Pode-se obter fotos reais de arcos com diversos ângulos e raios de
curvatura aparentes.

A única coisa curiosa nesta foto, a meu ver, é a combinação do arco-
íris com a iluminação pontual do sol após a tempestade, contra o céu
cor-de-chumbo, o que sempre provoca cenas interessantes. Neste caso,
o arco-íris parece um "raio de luz" descendo do céu e iluminando a
estrada. Mas esta parece uma ilusão natural causada pela feliz
composição de luzes, e não uma fraude. Inclusive porque existe uma
sequência de fotos similares e coerentes.

[]´s

André



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Onde termina o Arco-íris
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/08/2003 10:27

"Roberto Belisário"
Oi. Não me lembro dos detalhes, provavelmente é isso que você
descreveu. Eu estava de carro. Mas não virei muito o pescoço, não, devia
ser um arco pequeno. Havia prédios, de forma que a parte da esquerda pode
ter estado oculta detrás deles.

Isso faz tempo, mas em Sete Lagoas vi outra vez, no começo deste
ano, novamente de carro, andando em direção ao arco-íris. Não dava para ver
ele "terminar", mas passava na frente de uns prédios distantes, e desta vez
estávamos realmente no centro.
+++++++++++++++++++++++++++++
Destaco: "e desta vez estávamos realmente no centro." E afirmo: É impossível 'estar fora do centro'!
Tb destaco: "andando em direção ao arco-íris.". E pergunto: O que é isso? :-) Não, não é a idéia de trocar 'direção' por 'sentido', entendi bem seu contexto, a pergunta é: vc pode se aproximar ou se afastar de um arco que é um lugar geométrico? Se vc tenta se aproximar o arco se afasta para que vc continue vendo (proveniente de outras gotas d'água) outro arco sob mesmos ângulos! Se vc se "aproxima" de um arco-íris vc irá vendo, progressivamente 'outros' arcos-íris, à mesma distância original, nunca o mesmo! Pode até acontecer de, avançando alguns quarteirões (ainda com o Sol pelas costas) não ser possível mais a observação daquele lugar geométrico pois, sob aquele novo ângulo pode não haver gotas no céu.
[]'
Léo
++++++++++++++++++++++++++++++




SUBJECT: Re: Onde termina o Arco-íris
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/08/2003 10:27

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
> O que há de anormal nessa foto?

A impressao q. da' e' q. uma faixa curvada de luz ilumina a regiao
bem em frente ao carro da foto.

A explicacao de q. isso se daria por causa do arco-iris nao e'
convincente pelos motivos expostos pelo Prof. Leo - o arco tem sempre
como centro o observador (no caso a lente da camara).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: [RN] MAIS PRONEX
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/08/2003 10:49

O ESTADO DE SÃO PAULO, 07-08-2003

OPOSITORES ÀS MUDANÇAS NO PRONEX QUEREM PRIVILÉGIOS, AFIRMA AMARAL

Felipe Werneck

Rio - O ministro da Ciência e Tecnologia, Roberto Amaral, afirmou
ontem que o objetivo dos cientistas que se opõem às mudanças no
Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (Pronex) é "manter
privilégios".

Irritado, rejeitou as críticas recebidas da comunidade científica e
defendeu a divisão com os Estados do processo de seleção dos grupos
de pesquisa que buscam financiamento para projetos. "Estamos
quebrando anéis de poder, por isso a reação autoritária daqueles que
acreditam que a ética é exclusiva de um grupo de cientistas", acusou.

Descaracterização - Pesquisadores argumentam que isso vai
descaracterizar o programa e pôr em risco sua sobrevivência. Desde
1996, foram destinados R$ 180 milhões a 206 grupos de pesquisa, que
reúnem cerca de 3.500 cientistas de 20 Estados. "Nesse período, eles
publicaram três vezes mais artigos em periódicos internacionais do
que a média dos cientistas brasileiros e formaram o triplo de
doutores", disse, na entrevista publicada ontem, o físico da UFRJ
Moysés Nussenzveig, um dos líderes da oposição às mudanças.

Para Nussenzveig, a mudança acabou com o "ponto alto e a razão do
programa" - o processo de seleção e avaliação. O ministro admitiu,
porém, que poderá voltar atrás, caso a experiência não seja bem-
sucedida. Se não der certo, vamos discutir com a comunidade."

http://www.estado.estadao.com.br/editorias/2003/08/07/ger012.html



SUBJECT: [RN] MUSICA
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/08/2003 11:12

FOLHA ONLINE, 07-08-2003

ESTRUTURA DE TONS DA MUSICA SURGIU DA VOZ HUMANA, SUGERE ESTUDO

A contínua exposição do homem à sua própria voz (e não a matemática)
é que originou das divisões tonais da música que hoje predominam em
diferentes culturas. Pelo menos essa é a tese de Dale Purves, da Duke
University, nos Estados Unidos, segundo a revista "New Scientist".

Para o pesquisador, as estruturas do organismo responsáveis pela
emissão do som --desde as cordas vocais até o céu da boca-- teriam
contribuído para a formação das escalas da música moderna.

Para chegar à conclusão, Purves analisou milhares de trechos de voz
humana. Ele descobriu picos na energia acústica da voz semelhantes às
distâncias das doze notas da escala cromática.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u9754.shtml

AULAS DE MUSICA NA INFANCIA MELHORAM MEMORIA

Aulas de música melhoram a memória das crianças e podem ajudar no
ensino de outras matérias, revela uma pesquisa realizada pela
Universidade de Hong Kong e publicada pela revista "Neuropsychology".

A pesquisa foi realizada com 90 meninos e meninas entre seis e 15
anos. Metade integrava a orquestra da escola e aprendia a tocar um
instrumento de música ocidental, enquanto a outra metade não tinha
qualquer formação musical.

Após cinco anos, as crianças que participaram da atividade mostraram
mais capacidade de memorização de palavras. Aquelas que deixaram o
instrumento de lado após um ano tiveram resultados inferiores aos que
continuaram na orquestra.

Segundo os pesquisadores, fazer escalas no piano, por exemplo,
desenvolve o lado esquerdo do cérebro, local de concentração da
memória verbal e das aptidões musicais.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u9692.shtml

[Sera' q. e' pelo fato de se estudar musica ou pelo fato de envolver
exercicios de memorizacao?]

OUVIDO RUIM PARA MUSICA PODE SER HEREDITARIO, DIZ ESTUDO

As pessoas que escutam notas desafinadas como se fossem doces
melodias podem culpar seus pais por terem herdado um ouvido ruim para
música.

A conclusão é de um grupo de cientistas ingleses, que estudou os
fatores genéticos da habilidade musical.

O estudo sugere que cerca de 80% da falta de habilidade para
reconhecer trechos de melodias é uma característica hereditária. Além
da cor dos olhos e forma do cabelo, as pessoas nascem com o "ouvido
de lata" já programado, dizem os pesquisadores.

A pesquisa, publicada na edição de hoje da revista "Science" comparou
a percepção musical em 284 pares de gêmeas, metade delas idênticas.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u2894.shtml


SCIENTIFIC AMERICAN

Perception of Musical Pitch Uses Separate Parts of Brain
http://www.sciam.com/article.cfm?chanID=sa003&articleID=0009A5EA-DAD3-
1F2E-9AD380A84189F2D7

-------

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Onde termina o Arco-íris
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/08/2003 11:13

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
>
> A impressao q. da' e' q. uma faixa curvada de luz ilumina a regiao
> bem em frente ao carro da foto.
>

O sol ilumina a rua. Veja minha mensagem anterior:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/26139

> A explicacao de q. isso se daria por causa do arco-iris nao e'
> convincente pelos motivos expostos pelo Prof. Leo - o arco tem
sempre como centro o observador (no caso a lente da camara).
>

Através de uma foto bidimensional e parcial não dá para se conhecer a
posição relativa dos objetos envolvidos.

A composição me parece perfeitamente natural.

[]´s

André



SUBJECT: Fwd: Encontros Scientific American Brasil
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/08/2003 11:42


>From: "CAROL"
>Subject: Encontros Scientific American Brasil
>Date: Thu, 7 Aug 2003 11:24:11 -0300
>
>Café Filosófico da Livraria Cultura recebe o físico George Matsas, do
>Instituto de Física Teórica da UNESP
>Terça-feira, dia 19 de agosto às 19:30
>Tema: O Vácuo Quântico Cheio de Surpresas
>Local: Livraria Cultura Shopping Villa-Lobos Av. Nações Unidas, 4777 - São
>Paulo/SP
>
>A física moderna nos descortinou uma realidade que imita e supera a
>ficção. Nada é mais emblemático nessa extraordinária riqueza do que a
>complexidade que se observa no mais simples dos estados da natureza: o vácuo.
>Nesta palestra, o físico George Matsas pretende fazer uma viagem no tempo
>e verificar como evoluiu o conceito de vácuo desde a Antigüidade, quando
>era apenas sinônimo de ausência de matéria, até os dias de hoje, quando
>sabemos ser rico em complexidade e pródigo em efeitos.
>O palestrante irá mostrar, também, dentre outras coisas, que há bons
>indícios de que o vácuo poderá determinar o derradeiro destino dos buracos
>negros e, talvez (apenas talvez!), de nosso próprio Universo.
>George Matsas é graduado pelo Instituto de Física da USP, fez doutorado no
>Instituto de Física Teórica da Unesp e pós-doutorado no “Instituto Enrico
>Fermi” da Universidade de Chicago. É livre-docente pelo Instituto de
>Matemática da Unicamp e, atualmente, é pesquisador do Instituto de Física
>Teórica da Unesp.
>Esse Café faz parte da série Encontros com a Scientific American Brasil.
>
>
>CAROLINA CONDE
>Marketing - Duetto Editorial



SUBJECT: Re: Onde termina o Arco-íris
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/08/2003 12:13

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
> Através de uma foto bidimensional e parcial não dá para se conhecer
> a posição relativa dos objetos envolvidos.

Sei nao. Observando a posicao das sombras nos troncos das arvores e
no poste da' a impressao de q. o Sol esta' do lado direito da foto -
quase perpendicular 'a cena. Daria pra ver arco-iris nessas condicoes?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/08/2003 13:24

Olá Geraldo..:-)

Costurando os furinhos..:-)

[Homero]
O problema parece derivar do conceito e definição de conciencia. Já é
bastante dificil fazer isso com a consciencia animal, seres humanos, grandes
primatas e golfinhos, mas parece haver um consenso no sentido de consciencia
poder ser restrita a auto-consciencia, ou a capacidade da mente de se
perceber como autonoma (uma forma de penso logo existo).

[gemaba]
Pelas informações que tenho parece que já postulam vários graus de
consciência, ok. E sinto que misturas senciência
e auto-senciência, são coisas diferentes. Um ser senciente possui
conciência. Um ser senciente se traduz por aqueles
com parcas capacidades memoriais, um ser auto-senciente possui capacidades
neuronais e sinápticas bem desenvolvidas.
Em suma, uma ameba tem senciência de si, mas não possui auto-senciência de
si.

Costura: Exato..:-) O mesmo que no paragrafo acima, mas com outras palavras..:-) Foi o que eu disse, ou tentei dizer (nào culpe o argumento pela falha do argumentador..:-) Estamos discutindo a auto-senciencia, já que é relativamente ácil dar a uma máquina a senciencia de amebas ou até de alguns organismos mais complexos com software adequado. O proprio rodo AIBO tem bastante disso e reage a estimulos externos (e, dizem, aprende com eles).

[Homero]
Cães tratam a suas imagens no espelho como outros cães mas chimpanzes sabem
que são eles na imagem refletida (isso foi estudado a partir de reações,
evidentemente os chimpanzes não nos disseram..:-). Mas, como no caso de
seres humanos, é bem dificil perceber isso além de nós mesmos. Quer dizer,
eu sei que tenho auto-consciencia, uma noção de identidade subjetiva, mas
você (ou quem me lê ou as pessoas que encontro pela vida..:-) eu não posso
ter certeza..:-) Não é possível mostrar sua auto-consciencia para os
outros..:-) Temos de percebe-la por sinais indiretos.

[gemaba]
Falas de crítica a realidade em Matrix e True Man´s?

Costura: Nào exatamente. Mas, alguns pesquisadores tratam as imagens que formamos do mundo em nosso cérebro como realidades virtuais biologicas. Elas nào existem realmente, mas servem de parametro para a tomada de decisões, reações e comportamento. O teste/truque basico dessa realidade que nào existe é olhar com apenas um olho direito para a ponta do dedo da mào esquerda, enquanto afastamos a ponta do dedo da mào direita lentamente para a direita. Quando a ponta do dedo que se move atinge a posição na retina onde passa o nervo ótico, ele some..:-) Mas, no dia a dia, nào vemos um "buraco negro" (perdão, fisicos, pela apropriação..:-) no mundo visual. Nosso cérebro apenas preenche essa parte sem imagens da retina com o que lhe convém, as cores e imagens do que estiver mais próximo da área e pronto..:-) Um software de correção na realidade virtual da mente..:-)

O que quis colocar é que sei que tenho auto-senciencia, mas tenho de acreditar em sua palavra que você também tem..:) Claro que, levando em consideração que é da mesma espécie que eu, tem a mesma fisiologia, a mesma historia evolucionaria, etc, deve ter também, mas são evidencias circunstanciais, não pode me mostrar sua auto-senciencia. Assim como uma máquina tão sofisticada que alegasse ter isso, também nào poderia, apenas com isso, decidir se ela teria mesmo.

[Homero]
O teste de Turing determina que se você não puder dizer se quem responde as
suas perguntas do outro lado de um terminal, então quem responde tem
consciencia ou inteligencia do ponto de vista humano. Muitos softwares tem
sido construidos para passar no teste, mas nenhum conseguiu enganar um ser
humano médio do outro lado do terminal por mais que alguns minutos.
Mas, e se o software conseguir? Ele pode ser confundido com um ser humano,
pode nos dar respostas como um ser humano, pode apresentar conceitos
abstratos, pode até mesmo apresentar emoções humanas ou pelo menos as
manifestações de emoções humanas como qualquer um de nós. Isso seria
consicencia?

[gemaba]
Naturalmente falando percebo que não. A não ser que estendamos a definição
abrandendo formas abstrato concretas
como as que citastes. Em relação a consciência natural ela precisa de um
ser, não? Se essa voz se traduzir em um
ser que tem senciência de si, sim, certo?


Costura: Ops..:-) Um ser? Uma alma? Um espirito? Estamos lidando com a hipotese de ser possivel surgir auto-senciencia a partir da evolução e da complexidade, não postulei a necessidade de uma alma..:-) Se for assim, a discussão acabou..:-) Parece claro que a Igreja (qualquer delas..:-) jamais aceitará um ser auto-senciente que não humanos (mesmo humanos claramente sem auto-senciencia como aqueles em morte cerebral ou acéfalos). Não há duvida que, se precisamos de um "SER", de uma alma ou espirito, a divindade escolhida (há muitas..:-) jamais dara um para uma máquina. Assim, nào há possibilidade de discussão nesse caso..:-)

[Homero]
Um ser humano também pode apresentar essas respostas e não ter as emoções
correspondentes. Não há como saber afinal. Um software capaz de mentir nas
ocasiões apropriadas, de se defender, de temer ser desligado, pode ser
considerado consciente?

[Gemaba]
Se enetndermos o que seja consciência em termos naturais em bases sólidas
creio que sim.

Costura: Ops (outro..:-) Aqui temos um problema de definição: bases solidas. Não estamos nós, nos argumentos e hipoteses procurando por bases sólidas? Se você já as tem, então está resolvido..:-)

[Homero]
Não um temor simples do tipo que qualquer programador é capaz de produzir,
mas um que analise todos os parametros, as condições, as afirmações e
decorrencias de cada ação e a partir dessa analise defina se há ou nào o
risco de ser desligado e qual é o risco, além de determinar qual a melhor
ação a ser tomada para evitar isso. E ainda ter reações fisicas, aumento da
carga eletrica, pulsos magneticos, o que seja, que indique um desconforto
com a iminencia de ser desligado..:-) E, se vamos desconsiderar esse
comportamento apenas por que ele está previamente programado pelo software,
teremos de desconsiderar esse comportamente em nós mesmos, que temos
previamente programado em nosso gens coisas como auto-preservação, reações
de fuga e medo, ações de defesa, etc..:-)

[gemaba]
Caímos na ficção. Que tal voltarmos aos conceitos?

Costura: Nào é ficção, são exatamente as hipoteses que estamos discutindo. seria possivel, pelo que se conhece hoje do funcionamento da mente e da bioquimica humana, produzir algo assim? E se for possivel, terá isso auto-senciencia? Se devemos nos prender no que podemos fazer hoje, é claro que a discussão nào procede, nenhum chat-boot pode demonstrar o menor fiapo de auto-senciencia..:-) A prpósito, adoro ficção cienctifica, principalmente a que nos deixa vislumbrar o futuro..:-)

[Homero]
A questão é, se nossas reações, mesmo as derivadas da consciencia, derivam
de mecanismos neurologicos apenas, de reações bioquimicas, de nossa mente
fisica, então, há tanta consciencia em um computador que apresente essas
reações e comportamentos quanto em cada um de nós.

[gemaba]
Bem lógico né.(he! he! he!)

Costura: Espero que sim..:-)

[Homero]
Mas, se a conclusão é de que há na mente mais que matéria, uma parte
"esoterica", que cria a consciencia ou que é em sí mesma a consciencia (e
então macacos e golfinhos tambem teriam uma "alma" a ser salva..:-), uma
máquina não poderá apresentar consciencia, mesmo que se possa reproduzir os
mecanismos de reação corretos. E poderemos tira-la da tomada sem
remorso..:-)

[gemaba]
Os velhos Deuses na arena.(he! he! he!) Pelo que entendo os chipanzés,
golfinhos e outros bichos já estam
colocando por terra essa coisa de filho de Deus perfeito.(he! he! he!) E
viva o poder do espelho !!!!

Costura: Sim, no final é isso mesmo..:-) Mas era previsivel que assim fosse, e se um dia encontrarmos com seres auto-sencientes de outra parte do universo, teremos o mesmo problema..;-) Será que eles terão coisas como messias, conceitos de alma, filhos de deus, etc?

[Homero]
Gostaria de estar vivo ainda, quando isso acontecer, mas pode demorar
bastante..:-)

[gemaba]
Quiça consigamos parar os telomeros e quiça consigamos algum dia copiar suas
memórias e poderemos coloná-lo,
esperar você crescer e implantar seus neurônios de volta.(he! he! he!) Dava
um belo filme de ficção.(he! he! he!)

Costura: Acompanho de perto os estudos sobre telomeros, telomerase e afins..:-) eu realmente gostaria de ser cobaia nestes estudos..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Geraldo M. Barcelos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, August 06, 2003 11:34 PM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência


Olá Homero !!! Uns furinhos em sua colcha de retalhos, vou de gemaba, ok.

[Homero]
O problema parece derivar do conceito e definição de conciencia. Já é
bastante dificil fazer isso com a consciencia animal, seres humanos, grandes
primatas e golfinhos, mas parece haver um consenso no sentido de consciencia
poder ser restrita a auto-consciencia, ou a capacidade da mente de se
perceber como autonoma (uma forma de penso logo existo).

[gemaba]
Pelas informações que tenho parece que já postulam vários graus de
consciência, ok. E sinto que misturas senciência
e auto-senciência, são coisas diferentes. Um ser senciente possui
conciência. Um ser senciente se traduz por aqueles
com parcas capacidades memoriais, um ser auto-senciente possui capacidades
neuronais e sinápticas bem desenvolvidas.
Em suma, uma ameba tem senciência de si, mas não possui auto-senciência de
si.

[Homero]
Cães tratam a suas imagens no espelho como outros cães mas chimpanzes sabem
que são eles na imagem refletida (isso foi estudado a partir de reações,
evidentemente os chimpanzes não nos disseram..:-). Mas, como no caso de
seres humanos, é bem dificil perceber isso além de nós mesmos. Quer dizer,
eu sei que tenho auto-consciencia, uma noção de identidade subjetiva, mas
você (ou quem me lê ou as pessoas que encontro pela vida..:-) eu não posso
ter certeza..:-) Não é possível mostrar sua auto-consciencia para os
outros..:-) Temos de percebe-la por sinais indiretos.

[gemaba]
Falas de crítica a realidade em Matrix e True Man´s?

[Homero]
O teste de Turing determina que se você não puder dizer se quem responde as
suas perguntas do outro lado de um terminal, então quem responde tem
consciencia ou inteligencia do ponto de vista humano. Muitos softwares tem
sido construidos para passar no teste, mas nenhum conseguiu enganar um ser
humano médio do outro lado do terminal por mais que alguns minutos.
Mas, e se o software conseguir? Ele pode ser confundido com um ser humano,
pode nos dar respostas como um ser humano, pode apresentar conceitos
abstratos, pode até mesmo apresentar emoções humanas ou pelo menos as
manifestações de emoções humanas como qualquer um de nós. Isso seria
consicencia?

[gemaba]
Naturalmente falando percebo que não. A não ser que estendamos a definição
abrandendo formas abstrato concretas
como as que citastes. Em relação a consciência natural ela precisa de um
ser, não? Se essa voz se traduzir em um
ser que tem senciência de si, sim, certo?

[Homero]
Um ser humano também pode apresentar essas respostas e não ter as emoções
correspondentes. Não há como saber afinal. Um software capaz de mentir nas
ocasiões apropriadas, de se defender, de temer ser desligado, pode ser
considerado consciente?

[Gemaba]
Se enetndermos o que seja consciência em termos naturais em bases sólidas
creio que sim.

[Homero]
Não um temor simples do tipo que qualquer programador é capaz de produzir,
mas um que analise todos os parametros, as condições, as afirmações e
decorrencias de cada ação e a partir dessa analise defina se há ou nào o
risco de ser desligado e qual é o risco, além de determinar qual a melhor
ação a ser tomada para evitar isso. E ainda ter reações fisicas, aumento da
carga eletrica, pulsos magneticos, o que seja, que indique um desconforto
com a iminencia de ser desligado..:-) E, se vamos desconsiderar esse
comportamento apenas por que ele está previamente programado pelo software,
teremos de desconsiderar esse comportamente em nós mesmos, que temos
previamente programado em nosso gens coisas como auto-preservação, reações
de fuga e medo, ações de defesa, etc..:-)

[gemaba]
Caímos na ficção. Que tal voltarmos aos conceitos?

[Homero]
A questão é, se nossas reações, mesmo as derivadas da consciencia, derivam
de mecanismos neurologicos apenas, de reações bioquimicas, de nossa mente
fisica, então, há tanta consciencia em um computador que apresente essas
reações e comportamentos quanto em cada um de nós.

[gemaba]
Bem lógico né.(he! he! he!)

[Homero]
Mas, se a conclusão é de que há na mente mais que matéria, uma parte
"esoterica", que cria a consciencia ou que é em sí mesma a consciencia (e
então macacos e golfinhos tambem teriam uma "alma" a ser salva..:-), uma
máquina não poderá apresentar consciencia, mesmo que se possa reproduzir os
mecanismos de reação corretos. E poderemos tira-la da tomada sem
remorso..:-)

[gemaba]
Os velhos Deuses na arena.(he! he! he!) Pelo que entendo os chipanzés,
golfinhos e outros bichos já estam
colocando por terra essa coisa de filho de Deus perfeito.(he! he! he!) E
viva o poder do espelho !!!!

[Homero]
Tirando o exagero de tentar prever em quanto tempo teremos uma maquina
cosnciente, tudo parece indicar, com o avanço da compreensão dos mecanismos
da mente, fisiologicos e bioquimicos, que a cosnciencia é um efeito
colateral da mente, que pode surgir sempre que o nível de complexidade de
processos atinja um determinado patamar, não importa se é atingido em
materia biologica ou metalica.

[gemaba]
Ok.

[Homero]
Podemos pensar nos primeiros computadores com mecanismos pré-consciencia (ou
melhor, softwares, que serão a mente real por tras dos computadores) como um
ser humano com mal de Alzheimer. Muitos mecanismos de controle padrão
estarão presentes, mas a consciencia de sí mesmo ainda não estará lá. Com a
aumento da complexidade, a consciencia poderá surgir, primeiro limitada,
como em gorilas ou chimpanzes, e depois mais especializada, como nos seres
humanos.

[gemaba]
Ok.

[Homero]
Gostaria de estar vivo ainda, quando isso acontecer, mas pode demorar
bastante..:-)

[gemaba]
Quiça consigamos parar os telomeros e quiça consigamos algum dia copiar suas
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Um abraço.
Homero

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br


----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, August 06, 2003 12:07 AM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência



[??]
Se a consciência humana é resultado de processos físicos, decorrente
unicamente das leis naturais e absolutamente independente de uma
interferência sobrenatural, então a consciência artificial também é
possível.

[Sérgio]
Ahummm...mas...ahum...mas...consciencia atificial do quê ? máquinas ? E
desde quando máquinas são resultado de processos fisicos, decorrentes
unicamente de leis naturais e absolutamente independentes de interferencia
sobrenatural? Se eles não são isso, então a cosnciencia artificial tb pode
não ser possivel. Elas não são resultado de processos apenas decorrentes
de
leis naturais, a não sei que "especie humana" seja sinonimo de "lei
natural"; o que acho que não seja.

[gemaba]
Huuuummmm, quanto a sua dúvida com certeza se refere a máquinas
com consciência binária. O que o parágrafo sugrere é que a evolução
dos seres, no caso o homem é um exemplo, se deu de forma natural.
Sem a interferência de Deuses abstratos, se deu de forma natural
e quiça reproduzível. Em termos de consciência binária promitiva,
sem a extensão do sentir humano com certeza sim, já se postulam
máquinas com consciência binária e sencientes de si mesmas.

[Sergio - resposta]

Não me referia a nenhum tipo de consciencia necessáriamente.
Mas pelo contexto a primeira referencia seriam consciencias tais com a IA
de
hoje as vê, ou seja com base em estados binários.
O que inferi da frase que replico no topo, é que se o homem teve uma certa
evolução, como descreves, dai se pode concluir que se criarmos memoria
/processamento mecanico em quantidade suficiente igual ao humano, então,
"apenas pelas leis da natureza" dessa memoria seria criada uma
consciencia.
A questão é que as leis que se aplicam aos homens, não se aplicam às
máquinas.

Simplificando, se introduzimos o efeito do homem (conceito de
"artificial",
pelo que entendi das tuas palavras) essa inferencia logica não pode ser
aplicada.

Esta mistura de Darwinismo com transistors não me parece fiável em nenhum
ponto, a ponto de tecer considerações como " em cerca de vinte
anos, um computador pessoal teria uma capacidade equivalente ao cérebro
humano (com o custo de cerca de US$ 2000), quando então o computador
adquiriria consciência, competindo com o ser humano.!

"capacidade equivalente ao cerebro" é diferente de "consciência". O
"quando
então" é totalmente furado.


Sérgio


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Onde termina o Arco-íris
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/08/2003 16:29

Olá André,

repare que todas essas fotos do link que envia são apenas partes de uma foto geral (com a câmara no 'centro' da foto); apenas se 'ampliou' da foto original as partes que mais convinham para destacar o que interessava (arco-íris secundário, por exemplo, que figura mais nítido em tal e qual posição do arco-íris primário.
Não é possível fotografar apenas uma parte lateral da coisa. Vc pode fotografar tudo e ampliar uma parte que lhe interessa.
É algo como vc fizesse o seguinte: recorte um cartão com a forma de um semi-círculo; fixe perpendicularmente esse cartão na sua máquina fotográfica mediante uma vareta de 1 m de comprimento. Focalize e verá o semi-círculo completo. Pronto ... tente agora fazer essa máquina fotografar apenas a parte lateral do semi-círculo (sem mexer na estrutura fixa!). Impossível, ao girar a máquina a 'cena' irá junto com ela! Tente aproximar ou afastar a máquina desse semi-círculo ... impossível, ele está fixo na máquina!
O arco-íris é algo assim!

=====|_________||
máq. || cartão
=====

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Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
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-----Mensagem Original-----
De: "André Roviralta Dias Baptista" <andrebaptista@hotmail.com>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: quinta-feira, 7 de agosto de 2003 10:24
Assunto: [ciencialist] Re: Onde termina o Arco-íris


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto" > Essa
foto é realmente falsa.
(...)
> Na foto, o pretenso "arco-íris" está sendo fotografado,
frontalmente, em sua parte final, ou seja, a máquina fotográfica não
está no centro do arco.

Como é possível saber isso a partir de uma visão bidimensional e
parcial da cena? Continuo sem saber o que há de anormal na cena. Será
o ângulo do arco em relação ao chão? O seu grau de curvatura? Como
podemos ver, por exemplo, nesta página

http://www.capetownskies.com/rainbows.htm

Pode-se obter fotos reais de arcos com diversos ângulos e raios de
curvatura aparentes.

A única coisa curiosa nesta foto, a meu ver, é a combinação do arco-
íris com a iluminação pontual do sol após a tempestade, contra o céu
cor-de-chumbo, o que sempre provoca cenas interessantes. Neste caso,
o arco-íris parece um "raio de luz" descendo do céu e iluminando a
estrada. Mas esta parece uma ilusão natural causada pela feliz
composição de luzes, e não uma fraude. Inclusive porque existe uma
sequência de fotos similares e coerentes.

[]´s

André


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SUBJECT: Calor trocado numa reacao
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/08/2003 19:20

Olá Pessoal,

Estou trabalhando sobre o texto "Calor de Reação - Parte 01". Ainda não está disponível ao público pois apreciaria as sugestões dessa turma da pesada do Ciencialist, antes de colocar on-line.
Está em: http://www.feiradeciencias.com.br/sala21/21_21.asp .
Toda sugestão/correção/acréscimo etc. será bem vinda. Em particular há um termo que lá coloco e que a mim mesmo dá arrepios --- "conteúdo calórico" --- (como se o calor pudesse ser algo a estar contido em alguma coisa!). Preciso melhorar isso. Que acham?
A Parte 02 já está quase na fase de ser apresentada a vcs.

aquele abraço,

======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================


SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Francisco" <fcbrito@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/08/2003 20:23

Caro Geraldo

Consciência já é a capacidade de criar imagem mental de si mesmo. Consciencia de sí, auto-consciência ou sensciência, são redundâncias. A palavra consciência já da conta destes conceitos. Não vejo necessidade da criação de outros conceitos, tais como, "Auto senciência de si". Isso é somente redundar a redundancia.

Quanto ao número de neurônios que entram no processo da produção da auto imagem, eu não conheço e imagino que você também não conheça, mas certamente um só não dá conta do recado.

Existem fortes indícios de que chimpanzés, bonobos, orangotangos e golfinhos apresentam consciência, parece que seres humanos também tem alguma consciência. Realmente tenho a capacidade de conceituar neurônios, ou seja, criar conceitos de que sejam neurônios, mas os biólogos fazem isso melhor do que eu, então fico com os conceitos deles.

Sentir a água não implica em consciência de nenhum tipo, implica apenas em ter órgãos dos sentidos e um sistema nervoso capaz de interpretar os sinais enviados por estes órgãos. Quanto a reagir a um choque também não implica consciência, apenas ação reflexa.

Enfim, quem vê a barata ou a bactéria como ser interagidor da natureza é você, a barata e a bactéria não tem nada a ver com isso e me disseram que não te autorizaram a falar em nome delas.

Francisco Brito
(Como diria o mestre Raulzito: "Que o mel é docê, é coisa que me nego a afirmar. Mas que parece docê, eu afirmo plenamente!")



---- Original Message -----
From: Geraldo M. Barcelos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, August 07, 2003 12:07 AM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência


Olá Francisco Brito !!!

O homem tem auto senciência de si, parece que raros animais possuem a
capacidade de formas conceitos neuronais de si mesmo e saber que
é si mesmo. Chipanzés e golfinhos são exemplos. O que é auto
senciência para ficar bem claro. Você Francisco, tem a capacidade
de conceituar neurônios, possivelmente apenas um, que represente
você mesmo em suas memórias. Quando você vê a sua própria
imagem, por exemplo em espelhos, você compara a imagem
que vê com suas memórias e sabe que você é você, ok. Isso
é auto senciência de si. Baratas não fazem isso, baratas têm
apenas senciência de si, se você jogar água em uma barata ela
vai sentir a água, que seja, ela tem senciência de si mesma.
Deu pra entender melhor a diferença?

Ps.: Dê uma eletrocutada nunha bactéria para ver se ela não reage,
que seja, tem senciência de si, de sua integridade enquanto ser
interagirador na natureza.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Calor trocado numa reacao
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/08/2003 21:21

Em particular há um termo que lá coloco e que a mim mesmo dá arrepios ---
"conteúdo calórico" --- (como se o calor pudesse ser algo a estar contido
em alguma coisa!). Preciso melhorar isso. Que acham?


Bota...
conteúdo Joulico.

L.E.




At 19:20 07/08/03 -0300, you wrote:
>Olá Pessoal,
>
>Estou trabalhando sobre o texto "Calor de Reação - Parte 01". Ainda não
>está disponível ao público pois apreciaria as sugestões dessa turma da
>pesada do Ciencialist, antes de colocar on-line.
>Está em: http://www.feiradeciencias.com.br/sala21/21_21.asp .
>Toda sugestão/correção/acréscimo etc. será bem vinda.
>A Parte 02 já está quase na fase de ser apresentada a vcs.
>
>aquele abraço,


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/08/2003 22:16


----- Original Message -----
From: "Geraldo M. Barcelos" <

>Ps.: Dê uma eletrocutada nunha bactéria para ver se ela não reage,
>que seja, tem senciência de si, de sua integridade enquanto ser
>interagirador na natureza.

Dê uma electrocutada no seu pc de casa e veja se ele não reage nunca mais
funcionando devidamente: isso prova que ele têm consciencia ? Claro que não.
O mesmo para a barata.

Sérgio


SUBJECT: Re: Calor trocado numa reacao
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 07/08/2003 22:22

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Olá Pessoal,
>
> Estou trabalhando sobre o texto "Calor de Reação - Parte 01". Ainda
não está disponível ao público pois apreciaria as sugestões dessa
turma da pesada do Ciencialist, antes de colocar on-line.
> Está em: http://www.feiradeciencias.com.br/sala21/21_21.asp .
> Toda sugestão/correção/acréscimo etc. será bem vinda. Em particular
há um termo que lá coloco e que a mim mesmo dá arrepios --- "conteúdo
calórico" --- (como se o calor pudesse ser algo a estar contido em
alguma coisa!). Preciso melhorar isso. Que acham?


Olá Léo,

Mude para "calor intrínseco".

Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: Onde termina o Arco-íris
FROM: "Fernando Santos" <fcmts@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/08/2003 22:34


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, August 07, 2003 4:29 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Onde termina o Arco-íris


>Não é possível fotografar apenas uma parte lateral da coisa. Vc pode >fotografar tudo e ampliar uma parte que lhe interessa.
>É algo como vc fizesse o seguinte: recorte um cartão com a forma de um >semi-círculo; fixe perpendicularmente esse cartão na sua máquina >fotográfica mediante uma vareta de 1 m de comprimento. Focalize e verá o >semi-círculo completo. Pronto ... tente agora fazer essa máquina >fotografar apenas a parte lateral do semi-círculo (sem mexer na
>estrutura fixa!). Impossível, ao girar a máquina a 'cena' irá junto com >ela!

Luiz,

Acho que afirmar que estamos sempre no centro do arco-íris é diferente
do que você propõe acima. Seria como supor que veríamos o dito cujo em
qualquer direção que olhássemos, ou em apenas uma, o que não é verdade.


Abraço,
Fernando Santos



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Personagens da Ciencialist - Teste
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 07/08/2003 23:08

Oi,

> Manuel: Mas logo eu, que só tenho 39 aninhos!

Takata: Em idade de cachorro? Re re... E' q. o Bulcao e' muito vaidoso e
gosta de se olhar no espelho, por isso os numeros sairam invertidos.

Manuel: Tá duvidando da minha idade, é? Pois no meu ID Yahoo! já tem uma
foto minha (foto do ano passado). É só conferir:

http://br.profiles.yahoo.com/manuelbulcao

Agora diga se eu não tenho razões de sobra para ser um homem vaidoso!

Uma observação: Nesta foto estou meio papudinho, mas não é resultado da
cachaça não. A cara de lua é efeito colateral do corticóide. Se bem que,
pela aparência extremamente jovial, alguém pode até pensar que dos 18 aos 39
anos (minha idade atual) permaneci conservado no alcool. :-)

Abraços,
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: Calor trocado numa reacao
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 00:18

PLEASSSSSSSSSSSSSSEEEEEEEEEEEEEEEEE não me fales no calórico, tá?
Penso logo em misconceptions...E mi da treko.
Maria Natália (com calórico de 40ºC)

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luiz Eduardo Carvalho
<luizeduardo2@i...> escreveu
> Em particular há um termo que lá coloco e que a mim mesmo dá
arrepios ---
> "conteúdo calórico" --- (como se o calor pudesse ser algo a estar
contido
> em alguma coisa!). Preciso melhorar isso. Que acham?
>
>
> Bota...
> conteúdo Joulico.
>
> L.E.
>
>
>
>
> At 19:20 07/08/03 -0300, you wrote:
> >Olá Pessoal,
> >
> >Estou trabalhando sobre o texto "Calor de Reação - Parte 01".
Ainda não
> >está disponível ao público pois apreciaria as sugestões dessa
turma da
> >pesada do Ciencialist, antes de colocar on-line.
> >Está em: http://www.feiradeciencias.com.br/sala21/21_21.asp .
> >Toda sugestão/correção/acréscimo etc. será bem vinda.
> >A Parte 02 já está quase na fase de ser apresentada a vcs.
> >
> >aquele abraço,
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: O que é calor? Defina calor
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 00:20

Gostaria de saber.
Obrigada
Maria Natália



SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/08/2003 02:16

Olá.

[gemaba1]
O que é consciência para ti?

Sergio: Isso não é relevante para a discussão.

É relevante, principalmente frente a grande variedade de sentidos que a expressão consciencia pode gerar. Posso dizer a um criminoso que ele não tem "consciencia", significando a voz interior que causa remorsos por mau comportamento. E posso dezer a alguém que ele nào tem "consciencia" dos resultados de suas ações, significando que ele não iamgina ou nào está levando em consideração esses resultados. Posso aidna dizer que um pessoa recuperou a consciencia no hospital, significando que ele acordou depois de ter estado desmaiado por algum tempo.

Mas, neste caso específico, tratamos da consiciencia como uma qualidade, caracteristica ou propriedade da mente ou cérebro. Nesse caso, temos de ser mais precisos ainda na definição, já que sabemos bem pouco (ainda) sobre os mecanismos que produzem essa consciencia e o que exatamente ela engloba como processos mentais.

O subconsciente, por exemplo, faz parte dessa definição? Não o subconsciente psicologico, mas o prático, os mecanismos que funcionam sem que a parte que chamamos de "eu" tome conhecimento. Um exemplo seria o mecanismo de recuperação de dados da memória. Ele funciona sem que saibamos de que modo ou em que momento. A frase "estou tentando lembrar" não envolve um esforço real do "eu", mas um quase abandono ao mecanismo interno e subcosnciente, de forma que este tenha tempo para recuperar e apresentar os dados encontrados (e o "eu" escolhe o que lhe parecer mais correto).

Então, definir com precisão consciencia é parte muito importante desta discussão, se máquinas podem desenvolver consciencia.

E o aumento do hardware, se não é por sí determinante, tem claramente "tudo a ver". Determinados processos mentais exigem que um número limite de neuronios e complexidade de circuitos se desenvolva, ou o processo não vai funcionar. Pegando carona em seu próprio exemplo, mesmo que o Pentium 4, muito mais poderoso que um 286, não seja necessariamente capaz de desenvolver mais consciencia, ainda sim ele será necessário caso queira rodar um software complexo o suficiente para faze-lo. E como o P4 não é capaz de rodar esse software, teremos de desenvolver cada vez mais poder de processamento para atingir essa capacidade de hardware. Ainda em seu exemplo, não podemos instalar o Windows XP em um XT ou 286..:-)

Se somos poderosos em imaginação e conhecimento é porque temos o hardware necessário para isso, um cérebro grande com milhões de neuronios e uma complexa rede de conexões. Sem isso, a imaginação não teria onde se instalar. Baratas e bactérias nào são dadas a grandes voos de imaginação nem acumulam grande conhecimento..:-) Isso teve de esperar cérebros mamiferos, em especial, primatas e cetáceos, para se desenvolver.

Assim, aumentar a capacidade de processamento de redes neurais é parte integrante do esforço em criar máquinas com IA ou mesmo com consciencia.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, August 06, 2003 11:40 PM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência



----- Original Message -----
From: "Geraldo M. Barcelos"

[gemaba1]
O que é consciência para ti?

Isso não é relevante para a discussão. Seja o que for que o autor da frase
quiz dizer com "consciencia" o ponto não é esse. O ponto é que a frase
parece indicar que os computadores implesmente podem adquirir "consciencia"
se aumentarmos as suas capacidades de hardware.
Embora o aumento de hardware aumente a probabilidade de conseguirmos isso,
não é o unico passo.
A IA ou a CA ("Consciencia Artificial" , seja o que for que "consciencia"
signifique) vai ter queser criada via software por nós, humanos. E isso
implica não em que os pc sejam poderosos em harware mas sim que nós sejamos
poderosos em conhecimento e imaginação.
Afinal um Pentium IV é muito mais poderoso em hardware que um 286 e isso não
o torna mais "consciente".

Essa conversa sobre o limite do poder de processamento dos computadores e
como isso se relaciona com a IA é pura fachada pq não tem nada a ver, ou
melhor, não é a historia toda.


Sérgio

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: SAIU O LIVRO DE NEUROFISIOLOGIA DO KANDEL EM PORTUGUÊS!
FROM: Joaquim Brasil Neto <jbrasil@unb.br>
TO: cevfisio-L@yahoogrupos.com.br, nucleoneurociencia@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 08:04


Olá, amigos!


O famoso livro de neurofisiologia, PRINCÍPIOS DE NEUROCIÊNCIAS, de Eric
Kandel, já foi traduzido para o português!

Os interessados poderão encontrar um link para a aquisição dessa obra
fundamental no endereço:

http://www.geocities.com/CollegePark/Classroom/1182/index.html

Um abraço,

Prof. Joaquim Brasil-Neto



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Calor trocado numa reacao
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/08/2003 08:05

Léo: Em particular há um termo que lá coloco e que a mim mesmo dá arrepios --- "conteúdo
calórico" --- (como se o calor pudesse ser algo a estar contido em
alguma coisa!). Preciso melhorar isso. Que acham?

Lígia
Mude para "calor intrínseco".

Léo: Conceitue 'calor intrínseco'. A meu ver não mudou nada, continua dando a impressão de que existe uma 'grandeza física' chamada calor que ora fica andando pra cá e pra lá e ora esta 'contida' dentro do sistema sob análise.
Como eu já propus certa vez, por mim eliminaria por completo o termo 'calor' no ensino da Ciência --- é uma droga! ---, uma vez que ele é apenas um 'apelido' da energia térmica na fase de transferência de um corpo para outro mais frio. O 'foguete' da coisa é que 'energia química' é modalidade 'potencial' e 'energia térmica' é modalidade 'cinética' (movimento) e, ao ocorrer uma reação, apenas parte da energia química é convertida em térmica ... e os químicos fazem uma salada mista sobre essa parcela convertida em térmica!
Quando é que a química vai colocar sua terminologia 'em pratos limpos' ?
[]'


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Onde termina o Arco-íris
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/08/2003 08:15


Léo: >Não é possível fotografar apenas uma parte lateral da coisa. Vc pode >fotografar tudo e ampliar uma parte que lhe interessa.
>É algo como vc fizesse o seguinte: recorte um cartão com a forma de um >semi-círculo; fixe perpendicularmente esse cartão na sua máquina >fotográfica mediante uma vareta de 1 m de comprimento. Focalize e verá o >semi-círculo completo. Pronto ... tente agora fazer essa máquina >fotografar apenas a parte lateral do semi-círculo (sem mexer na
>estrutura fixa!). Impossível, ao girar a máquina a 'cena' irá junto com >ela!

Fernando: >Acho que afirmar que estamos sempre no centro do arco-íris é diferente
do que você propõe acima. Seria como supor que veríamos o dito cujo em
qualquer direção que olhássemos, ou em apenas uma, o que não é verdade.<

Léo: É Fernando, talvez a parte final de meu texto "Impossível, ao girar a máquina a 'cena' irá junto com ela!" não tenha sido feliz uma vez que, ao girar a câmara o Sol não estará mais nas 'costas' da câmara. Mas a idéia de que o observador é sempre o 'centro' do arco continua verdadeira. O problema é que, dada a distância das gotículas de água (e sua quantidade) que permitem a visão do arco, mesmo mexendo os olhos lateralmente (ou mesmo a cabeça) continuamos a ver o arco-íris, mesmo que não seja originado pelas mesmíssimas gotículas. Mas, para a câmara, continuo a achar uma impossibilidade fotografar apenas a parte final do arco.
[]'



SUBJECT: Re: [ciencialist] O que é calor? Defina calor
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/08/2003 08:21

Assunto: [ciencialist] O que é calor? Defina calor


Gostaria de saber.
Obrigada
Maria Natália

Léo: É energia térmica em trânsito, e o mais importante da festa é que, tal trânsito se dá pela realização de trabalho de forças originadas no movimento caóticos de átomos ou moléculas, devido aos 'choques' (de campo). Calor sempre será Q = (integral) Fxds.



SUBJECT: [RN] TURING NO TEATRO
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "Ciencialist (E-mail)" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/08/2003 08:29

08-08-2003 - INFO Online

Vida de Alan Turing vira peça de teatro em SP

Renata Mesquita

SÃO PAULO - Estréia no dia 15 de agosto a peça teatral Quebrando Códigos, de
Hugh Whitemore, que conta a história do matemático Alan Turing (1912-1954) -
um dos pais da Ciência da Computação e cujas idéias serviram como inspiração
para os estudos sobre Inteligência Artificial.

Turing ficou famoso mundialmente por ter sido o principal responsável pela
quebra do Enigma, máquina usada pelos nazistas para criação e leitura de
mensagens codificadas durante a II Guerra Mundial. Mas o matemático,
especialista em Lógica, criou também o considerado primeiro computador
digital do mundo, o Universal Turing Machine, em 1936. Esta máquina foi
usada para a demonstração de teorias computacionais.

Quebrando Códigos foi inspirada no livro Alan Turing, o Enigma, de Andrew
Hodges, e faz parte do projeto Arte Ciência no Palco, que já teve como
temas, em montagens anteriores, Einstein, Copenhagen, Da Vinci e Física
Quântica. No elenco, Carlos Palma (Turing), Oswaldo Mendes, Rubens de Falco,
Arllete Montenegro, Flavia Pucci, Waldemar Dias Jr. e Edgar Bustamante.

A estréia acontece às 21h do dia 15 de agosto, e a peça fica em cartaz até
28 de setembro no Espaço Promon, em São Paulo (avenida Juscelino Kubitschek,
1830, no Condomínio São Luiz). O ingresso sai por 30 reais, com meia-entrada
a 15 reais, e pode ser comprado pelo Ticketmaster. [i]

http://info.abril.com.br/aberto/infonews/082003/06082003-8.shl


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Calor trocado numa reacao
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 08:36

Acho que isso só sucederá quando os Químicos deixarem seus tabus
no...bengaleiro e se sentarem a uma mesa tendo ao lado os físicos. E
quando os físicos pensarem não ser a química uma ciência menor...
Coisa difícil essa e que se nota nomeadamnete entre os professores de
ensino secundário em Portugal. É muito chato (e confuso para alunos)
a nomenclatura não ser uma única. E depois desculpem os físicos mas
em discussões sobre o "sexo dos anjos" não costumo entrar.
Considero que a IUPAC manda e eu obedeço.
Hug
Maria Natália


Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Léo: Em particular há um termo que lá coloco e que a mim mesmo dá
arrepios --- "conteúdo
> calórico" --- (como se o calor pudesse ser algo a estar contido em
> alguma coisa!). Preciso melhorar isso. Que acham?
>
> Lígia
> Mude para "calor intrínseco".
>
> Léo: Conceitue 'calor intrínseco'. A meu ver não mudou nada,
continua dando a impressão de que existe uma 'grandeza física'
chamada calor que ora fica andando pra cá e pra lá e ora
esta 'contida' dentro do sistema sob análise.
> Como eu já propus certa vez, por mim eliminaria por completo o
termo 'calor' no ensino da Ciência --- é uma droga! ---, uma vez que
ele é apenas um 'apelido' da energia térmica na fase de transferência
de um corpo para outro mais frio. O 'foguete' da coisa é que 'energia
química' é modalidade 'potencial' e 'energia térmica' é
modalidade 'cinética' (movimento) e, ao ocorrer uma reação, apenas
parte da energia química é convertida em térmica ... e os químicos
fazem uma salada mista sobre essa parcela convertida em térmica!
> Quando é que a química vai colocar sua terminologia 'em pratos
limpos' ?
> []'



SUBJECT: Sobre propulsor de foguetes
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 08:42

Alguém nesta lista já usou para "hands on" de suas aulas de física
construção e lançamento de foguetes?
É que em Portugal se atravessa a fase de "foguete lança fogo e arde
floresta". Ora estou a falar de foguetes feitos por meninos não
universitários e não de foguetes de festa. Estou a falar de coisas
feitas em cartão ou balsa, isto é, coisas simples.
Obrigada
Maria Natália



SUBJECT: Re: O que é calor? Defina calor
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 08:53


Oi. Se calor é energia térmica em trânsito, há então que se
definir energia térmica...
Belisário

At 08:21 08/08/03 -0300, you wrote:
>Assunto: [ciencialist] O que é calor? Defina calor
>
>
>Gostaria de saber.
>Obrigada
>Maria Natália
>
>Léo: É energia térmica em trânsito, e o mais importante da festa é que,
>tal trânsito se dá pela realização de trabalho de forças originadas no
>movimento caóticos de átomos ou moléculas, devido aos 'choques' (de
>campo). Calor sempre será Q = (integral) Fxds.



SUBJECT: Re: O que é calor? Defina calor
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 09:23

Desculpe a pergunta feita mas isto vem a propósito de chamadas de
atenção que nos são feitas por exemplo, por Helena Caldeira da
Universidade de Coimbra e que trabalha na área de formação de
professores, nas licenciaturas em ensino de F e de Q. Assim é coisa
que o senso comum usa mas um professor em suas aula não deve dizer:
entra frio pela porta, a temperatura está fria, etc Para já não falar
nos malfadados centígrados usados por nossos locutores televisivos e
que pelas nossas escolas passaram e nada disso lhes ter sido
ensinado. Ou será que foi? E continuamos a pensar quer a física quer
a química como um conjunto de fórmulas?
Aqui em Portugal teremos espaço para esta e outras discussões nos
dias 20 e 21 de Novembro de 2003,na Universidade do Porto, no 3º
Encontro da divisão de Ensino e divulgação de Química e que vem
publicitado em:
http://nautilus.fis.uc.pt/cec/congresso/
De qualquer modo já lhe escrevi pedindo ajuda em documentação na net
sobre este tema tão "quente"
Hug
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Assunto: [ciencialist] O que é calor? Defina calor
>
>
> Gostaria de saber.
> Obrigada
> Maria Natália
>
> Léo: É energia térmica em trânsito, e o mais importante da festa é
que, tal trânsito se dá pela realização de trabalho de forças
originadas no movimento caóticos de átomos ou moléculas, devido
aos 'choques' (de campo). Calor sempre será Q = (integral) Fxds.



SUBJECT: P/ REFLEXÃO.
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: "Conversa de Botequim" <conversa_de_botequim@yahoogrupos.com.br>, Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/08/2003 09:28

Para uma reflexão no fim-de-semana:


"A LANTERNA TOMBOU NO LAGO.

NESTA NOITE OS PEIXES COMEÇARAM A CRER."


e para a próxima semana:


OS MARGINAIS NOS ROUBAM A CARTEIRA, OS DEUSES, A VIDA.


KAFKA.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Sobre propulsor de foguetes
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 09:28

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...>
> Alguém nesta lista já usou para "hands on" de suas aulas de física
> construção e lançamento de foguetes?

Isso nao seria meio perigoso?

Talvez um foguete com balao de festa -- o principio e' o mesmo.

No Imperdivel, mantido pelo Prof. Leo, ha' varios textos sobre
foguetes.

http://www.feiradeciencias.com.br/sala05/05_04.asp
http://www.feiradeciencias.com.br/sala21/21_03.asp
http://www.feiradeciencias.com.br/sala08/08_29.asp

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: O que é calor? Defina calor
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 09:32


Maria Natália,

Aí em Portugal se costuma invocar conceitos de física estatística
para definir calor, temperatura etc. no ensino pré-universitário? O Léo
invocou esses conceitos na sua definição de calor. Porém, é interessante
saber como definiríamos calor, energia térmica e temperatura sem
invocá-los, de uma forma acessível àquele público.

Belisário

At 12:23 08/08/03 +0000, you wrote:
>Desculpe a pergunta feita mas isto vem a propósito de chamadas de
>atenção que nos são feitas por exemplo, por Helena Caldeira da
>Universidade de Coimbra e que trabalha na área de formação de
>professores, nas licenciaturas em ensino de F e de Q. Assim é coisa
>que o senso comum usa mas um professor em suas aula não deve dizer:
>entra frio pela porta, a temperatura está fria, etc Para já não falar
>nos malfadados centígrados usados por nossos locutores televisivos e
>que pelas nossas escolas passaram e nada disso lhes ter sido
>ensinado. Ou será que foi? E continuamos a pensar quer a física quer
>a química como um conjunto de fórmulas?
>Aqui em Portugal teremos espaço para esta e outras discussões nos
>dias 20 e 21 de Novembro de 2003,na Universidade do Porto, no 3º
>Encontro da divisão de Ensino e divulgação de Química e que vem
>publicitado em:
> http://nautilus.fis.uc.pt/cec/congresso/
>De qualquer modo já lhe escrevi pedindo ajuda em documentação na net
>sobre este tema tão "quente"
>Hug
>Maria Natália
>
>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
><leobarretos@u...> escreveu
> > Assunto: [ciencialist] O que é calor? Defina calor
> >
> >
> > Gostaria de saber.
> > Obrigada
> > Maria Natália
> >
> > Léo: É energia térmica em trânsito, e o mais importante da festa é
>que, tal trânsito se dá pela realização de trabalho de forças
>originadas no movimento caóticos de átomos ou moléculas, devido
>aos 'choques' (de campo). Calor sempre será Q = (integral) Fxds.



SUBJECT: Re: O que é calor? Defina calor
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 09:44

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário
> Aí em Portugal se costuma invocar conceitos de física estatística
> para definir calor, temperatura etc. no ensino pré-universitário? O
> Léo invocou esses conceitos na sua definição de calor. Porém, é
> interessante saber como definiríamos calor, energia térmica e
> temperatura sem invocá-los, de uma forma acessível àquele público.

Mas sera' q. e' mesmo inviavel falar de fisica estatistica para
explicar termologia?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: O que é calor? Defina calor
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 10:08


Oi. Possível tudo é, mas estou tendo como referencial a discussão
que a Maria Natália mencionou sobre as aulas de química. Assim, para se
falar sobre termodinâmica estatística, há que se articular com a disciplina
de física, e não sei se isso será possível naquele debate.
Belisário

At 12:44 08/08/03 +0000, you wrote:
>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário
> > Aí em Portugal se costuma invocar conceitos de física estatística
> > para definir calor, temperatura etc. no ensino pré-universitário? O
> > Léo invocou esses conceitos na sua definição de calor. Porém, é
> > interessante saber como definiríamos calor, energia térmica e
> > temperatura sem invocá-los, de uma forma acessível àquele público.
>
>Mas sera' q. e' mesmo inviavel falar de fisica estatistica para
>explicar termologia?
>
>[]s,
>
>Roberto Takata



SUBJECT: Re: Onde termina o Arco-íris
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 10:09

Olá Léo

Luiz Ferraz Netto" escreveu

> repare que todas essas fotos do link que envia são apenas partes de
uma foto geral

Como se pode saber isso?

(com a câmara no 'centro' da foto);

A câmara aparece no centro da foto?

>apenas se 'ampliou' da foto original as partes que mais convinham
para destacar o que interessava (arco-íris secundário, por exemplo,
que figura mais nítido em tal e qual posição do arco-íris primário.
> Não é possível fotografar apenas uma parte lateral da coisa. Vc
pode fotografar tudo e ampliar uma parte que lhe interessa.

Impossível é se fotografar um arco-irís inteiro, a não ser talvez com
uma lente de 28mm.

> É algo como vc fizesse o seguinte: recorte um cartão com a forma de
um semi-círculo; fixe perpendicularmente esse cartão na sua máquina
fotográfica mediante uma vareta de 1 m de comprimento. Focalize e
verá o semi-círculo completo. Pronto ... tente agora fazer essa
máquina fotografar apenas a parte lateral do semi-círculo (sem mexer
na estrutura fixa!). Impossível, ao girar a máquina a 'cena' irá
junto com ela! Tente aproximar ou afastar a máquina desse semi-
círculo ... impossível, ele está fixo na máquina!
> O arco-íris é algo assim!

Não é verdade, porque se simplesmente virarmos o pescoço o arco-irís
não "vira" junto. De um ponto fixo o arco-íris só pode ser visto numa
direção fixa. Não entendi bem o que você quis dizer com "o observador
fica no centro do arco". Se isso fosse verdade sempre veríamos o arco
subindo verticalmente, atravessando o zênite diretamente acima de nós
e descendo do outro lado. Acho que o correto é dizer que "o plano que
contém o arco-irís forma um ângulo reto com a linha de visão do
observador". Por isso nunca vemos um arco enviesado ou lateralmente.
Mas continuo sem ver nenhum problema em fotografar apenas um pedaço
do dito cujo!!

[]´s

André






SUBJECT: Re: O que é calor? Defina calor
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 10:33

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...>
escreveu
> Gostaria de saber.
> Obrigada
> Maria Natália


Calor é o que vocês estão sentindo aí em Portugal!

Calor também é a energia térmica de um corpo, mesurável em joules.

Trabalho pode ser convertido em calor. A recíproca é só parcialmente
verdadeira. O calor só pode ser parcialmente reconvertido em
trabalho. Se pudessemos converter todo o calor novamente em trabalho
poderíamos construír um "moto-perpétuo".

A temperatura é uma medida do calor de um corpo por unidade de
volume. Num gás ideal é proporcional à energia cinética média das
moléculas do gás. Ou seja, num gás ideal o calor *é* a energia
cinética média das moléculas.

Quando se tira todo o calor de um corpo tem-se a temperatura 0 Kelvin
conhecida como zero absoluto.

[]´s

André



SUBJECT: Re: P/ REFLEXÃO.
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 10:38

>
> OS MARGINAIS NOS ROUBAM A CARTEIRA, OS DEUSES, A VIDA.
>
>
> KAFKA.
>

Praga devia ser uma cidade tranquila, hem? Hoje em dia os marginais
levam nossa vida, mas o Edir Macedo garante o paraíso àqueles que
apenas abrirem suas carteiras...

:-)

André




SUBJECT: ****CONVITE****
FROM: "Fernanda" <fernanda@sinmec.ufsc.br>
TO: <fernanda@sinmec.ufsc.br>
DATE: 08/08/2003 10:42




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Onde termina o Arco-íris
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 10:47

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
> Acho que o correto é dizer que "o plano que
> contém o arco-irís forma um ângulo reto com a linha de visão do
> observador".

Mais do q. isso -- o observador fica no vertice do cone: com o arco
principal delimitando a circunferencia da base e o angulo entre o
eixo do cone e a geratriz do cone entre 40o (faixa azul) e 42o (faixa
vermelha).

Na verdade nao ha' um plano q. contem o arco-iris: o arco-iris se
forma na superficie de um tronco de cone (q. nao e' bem superficie
ja' q. tem espessura) -- o tronco delimitado pela regiao
interseccionada pela regiao com goticulas de agua em suspensao.

> Por isso nunca vemos um arco enviesado ou lateralmente.
> Mas continuo sem ver nenhum problema em fotografar apenas um pedaço
> do dito cujo!!

Apenas parte do arco-iris me parece fotografavel.

Mas na foto o q. estranha e' a sombra nao estar na direcao da foto,
mas perpendicular. O sol tem q. estar atras do observador para se
enxergar o arco-iris. E realmente nao parece q. ele esteja no centro
do arco-iris (no vertice do cone).

http://www.unidata.ucar.edu/staff/blynds/rnbw.html
http://www.geom.uiuc.edu/education/calc-init/rainbow/

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: O que é calor? Defina calor
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 11:00


At 13:33 08/08/03 +0000, you wrote:
>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...>
>escreveu
> > Gostaria de saber.
> > Obrigada
> > Maria Natália
>
>Calor é o que vocês estão sentindo aí em Portugal!
>
>Calor também é a energia térmica de um corpo, mesurável em joules.

Aí é que está. A definição técnica é que calor é energia térmica
em trânsito, não a própria energia térmica.
Belisário



SUBJECT: Re: Onde termina o Arco-íris
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 11:08

rmtakata escreveu

> Mas na foto o q. estranha e' a sombra nao estar na direcao da foto,
> mas perpendicular. O sol tem q. estar atras do observador para se
> enxergar o arco-iris. E realmente nao parece q. ele esteja no
centro
> do arco-iris (no vertice do cone).
>

Note pelo raio de sol atravessando a estrada que o sol aparentemente
está a sudeste, e não a leste da foto. O raio de sol atravessa a a
estrada de forma enviesada. Já o arco aparenta estar a noroeste,
portanto em posição compatível. Mas para mais do que isso
precisaríamos chamar o Badan Palhares.

[]´s

André



SUBJECT: Re: Onde termina o Arco-íris
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 11:31

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
> Mas para mais do que isso precisaríamos chamar o Badan Palhares.

Uai, e tem algum cadaver na foto?

Acho q. era mais caso do Ricardo Molina -- se bem q. a especialidade
dele e' audio e video e nao propriamente fotografia.

Na segunda foto, repare no primeiro poste eletrico (e nao de luz) 'a
esquerda da foto. Se o sol estivesse a sudeste (sendo a foto apontada
para o norte), a sombra deveria se projetar 'a noroeste.

Os raios de luz 'a rua parecem ser mais o espaco entre as sombras --
a direcao se deve ao contorno dos objetos. (Na terceira foto, por
exemplo, o raio parece ser perpendicular.)

[Obviamente eu nao sou nenhum perito em fotografia.]

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: P/ REFLEXÃO.
FROM: "josecolucci" <j.colucci@rcn.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 11:45

>SILVIO CORDEIRO: OS MARGINAIS NOS ROUBAM A CARTEIRA, OS DEUSES, A
VIDA. KAFKA.<

Silvio,

A frase deveria ser: "Os marginais nos roubam a carteira; os deuses,
a vida."

Sem o ponto e vírgula, a frase parece dizer que os marginais nos
roubam as três coisas. A elipse do verbo "roubar" (os deuses nos
roubam a vida) tem que ser indicada por ponto e vírgula.

Mas a frase é boa mesmo. Obrigado por enviá-la.

Um abraço,
Colucci




SUBJECT: [RN] SEIS GRAUS DE SEPARACAO
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 11:48

FOLHA ONLINE, 08-08-2003

EMAIL CONFIRMA HIPÓTESE DO "MUNDO PEQUENO"

Salvador Nogueira

Quantas pessoas precisam ser contatadas para que você envie um recado
a Osama bin Laden pela internet? Provavelmente sete, dizem sociólogos
americanos. Um experimento feito on-line com mais de 60 mil
voluntários acaba de corroborar a famosa hipótese do "mundo pequeno",
segundo a qual uns poucos elos de ligação separam uma pessoa de
qualquer outra no mundo.

Em 1967, Stanley Milgram foi o primeiro a levantar a hipótese,
sugerindo que as pessoas são ligadas por pequenas cadeias de elos
sociais, em média com seis graus de separação. Mas fazer testes com
redes sociais não é muito fácil. Ou melhor, não era. Com a ajuda da
internet, o grupo liderado por Duncan Watts, da Universidade
Columbia, nos EUA, conseguiu realizar o estudo mais detalhado de uma
rede social global já feito.

A premissa do experimento é simples. Os voluntários se cadastraram no
site do grupo e então foram desafiados a alcançar um "alvo" --uma
pessoa que não conheciam, mas deveriam tentar contatar. Para isso,
tinham direito a enviar um e-mail para uma pessoa conhecida que
julgassem estar mais perto do alvo do que eles. O processo seguia
adiante até o alvo ser atingido ou o último contatado interromper a
sequência.

No total, mais de 60 mil pessoas participaram do experimento. Os
pesquisadores constataram que, em média, cinco a sete passos eram
exigidos para atingir um alvo, confirmando a antiga idéia de Milgram
com dados mais sólidos.

Os resultados saem publicados hoje na revista americana "Science"
(www.sciencemag.org). (e)

http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u13603.shtml

Small World Project
http://smallworld.columbia.edu/

6 graus de separacao
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/8244

On average, how many degrees apart is any one person in the world
from another?
http://www.sciam.com/askexpert_question.cfm?articleID=000D52E0-D89D-
1D35-90FB809EC5880000&catID=3

[]s,

Roberto Takata





SUBJECT: COLUCCI -- Re: Onde termina o Arco-íris
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 12:08

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> Acho q. era mais caso do Ricardo Molina -- se bem q. a
> especialidade dele e' audio e video e nao propriamente fotografia.

Alias, chamemos mais uma vez o nosso especialista: Colucci.

Colucci, as fotos da pagina abaixo sao legitimas?

http://www.coasttocoastam.com/gen/page212.html

A sequencia desta discussao:
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/messages/26131?threaded=1

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O que é calor? Defina calor
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 12:53

At 13:33 08/08/03 +0000, you wrote:
>Calor também é a energia térmica de um corpo, mesurável em joules.



SE CALOR TU MEDE COM CALORIA...
JOULE TU MEDE COM JOULERIA?

L.E.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Calor trocado numa reacao
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/08/2003 13:06

Olá

Leo: Quando é que a química vai colocar sua terminologia 'em pratos limpos'

he he he..:-) Heranças da alquimia e do "fluogistico" talvez?..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 08, 2003 8:05 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Calor trocado numa reacao


Léo: Em particular há um termo que lá coloco e que a mim mesmo dá arrepios --- "conteúdo
calórico" --- (como se o calor pudesse ser algo a estar contido em
alguma coisa!). Preciso melhorar isso. Que acham?

Lígia
Mude para "calor intrínseco".

Léo: Conceitue 'calor intrínseco'. A meu ver não mudou nada, continua dando a impressão de que existe uma 'grandeza física' chamada calor que ora fica andando pra cá e pra lá e ora esta 'contida' dentro do sistema sob análise.
Como eu já propus certa vez, por mim eliminaria por completo o termo 'calor' no ensino da Ciência --- é uma droga! ---, uma vez que ele é apenas um 'apelido' da energia térmica na fase de transferência de um corpo para outro mais frio. O 'foguete' da coisa é que 'energia química' é modalidade 'potencial' e 'energia térmica' é modalidade 'cinética' (movimento) e, ao ocorrer uma reação, apenas parte da energia química é convertida em térmica ... e os químicos fazem uma salada mista sobre essa parcela convertida em térmica!
Quando é que a química vai colocar sua terminologia 'em pratos limpos' ?
[]'

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 14:09

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Esteban Moreno"
> Envie-me o texto original, se possível.

Eu tenho o q. foi publicado na Nature. Demora um pouco porq. esta' em
outra cidade e preciso procurar. O texto original nao poderei passar,
questoes de copirraite.

A ideia basica foi pegar candidatos -- eliminando-se aqueles q. criam
muito em astromancia e os q. eram totalmente contrarios. Aos
astromantes eram passadas as informacoes sobre a data, hora e local
de nascimento das pessoas (nao me lembro se o sexo tbm) -- eles
faziam os mapas-natais e tracavam o perfil psicologico da pessoa.
Paralelamente era feito um levantamento do perfil psicologico de cada
candidato.

Os resultados foram confrontados e... as 'previsoes' astromanticas
nao tiveram um nivel de acerto estatisticamente maior do q. o mero
chute -- acaso.

Depois eu pego o trabalho.

> mas se forem irrefutáveis ou mesmo
> razoáveis, eu mesmo jogo para o lixo os meus estudos.

Bem, irrefutavel por principio nada em ciencia pode ser -- senao, nao
e' cientifico.

> Há alguns poréns em seu texto, primeiro a coragem não é um bom
> exemplo para o leonino.

E' apenas um exemplo hipotetico para ilustrar o mecanismo.

> Há ainda um outro problema, o que define melhor astrologicamente a
> personalidade ou a primeira impressão que temos desta não é o signo
> solar (ex.: leonino, etc.), mas o ascendente e o seu dispositor.

Ok, o seu sistema astrologico pode definir isso. De toda forma, boa
parte dos textos sobre astrologia definem caracteristicas para os
signos solares: o pisciano e' assim, o geminiano e' assado...

> > O pior e' q. nao merece mesmo, mas tem tido atencao mesmo assim
> > pelos cientistas. Nao tem tido e' atencao dos astromantes e
> > astromantofilicos.

> Pior ou o melhor?

Pior.

> Se algum dia algum cientista que tenha tal atenção e queira
> realizar um estudo "científico" sobre a astrologia, teria imenso
> prazer em participar.

Vc pode contatar o pessoal da Csicop, eles vivem fazendo isso.

www.csicop.org

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 14:25

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> Os resultados foram confrontados e... as 'previsoes' astromanticas
> nao tiveram um nivel de acerto estatisticamente maior do q. o mero
> chute -- acaso.

Alias, os perfis psicologicos obtidos paralelamente foram passados
para os proprios astrologos, juntamente com outros tres perfis de
pessoas diferentes e pedido para as astrologos dizerem qual perfil
correspondia 'a pessoa analisada.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 14:38

Aqui tem uma compilacao de alguns trabalhos sobre o tema:

http://www.skepsis.no/english/subject/astrology/studies.html

Pra ninguem falar q. eu minto ao dizer q. cientistas perdem muito
tempo nessas coisas.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O que é calor? Defina calor
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/08/2003 14:39

Tudo isso abaixo é a própria definição do "fluido calórico"!
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
Andre:

Calor é o que vocês estão sentindo aí em Portugal!

Calor também é a energia térmica de um corpo, mesurável em joules.

Trabalho pode ser convertido em calor. A recíproca é só parcialmente
verdadeira. O calor só pode ser parcialmente reconvertido em
trabalho. Se pudessemos converter todo o calor novamente em trabalho
poderíamos construír um "moto-perpétuo".

A temperatura é uma medida do calor de um corpo por unidade de
volume. Num gás ideal é proporcional à energia cinética média das
moléculas do gás. Ou seja, num gás ideal o calor *é* a energia
cinética média das moléculas.

Quando se tira todo o calor de um corpo tem-se a temperatura 0 Kelvin
conhecida como zero absoluto.

+++++++++++++++++++++++++++++++


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astrologia
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/08/2003 14:55

Olá

Esteban: > Se algum dia algum cientista que tenha tal atenção e queira
> realizar um estudo "científico" sobre a astrologia, teria imenso
> prazer em participar.

Takata: Vc pode contatar o pessoal da Csicop, eles vivem fazendo isso.

www.csicop.org


Esta parece ser uma discussao interminável..:-) Esteban, você, como anteriormente o Sergio, e praticamente todos os astrologos, usam o subterfugio de adequar sua própria versão de astrologia, de forma a fugir de becos sem saida lógicos e escapar de estudos de evidencia. Isso nào é justo e nem é ciência.

Se cada um de vocês tema sua própria versão do que seja astrologia, diferente em cada caso e ajustável de acordo com os estudos que mostram que não há evidencias de acerto, isso jamais terminará. Seria como se cada fisico tivesse sua própria versão das Leis da Termodinámica. Assim quando alguém construisse um dispositivo e ele falhasse, mesmo que seguindo uma das versões da lei, sempre se poderia dizer, ah, mas você usou uma lei da termodinamica incorreta, esta aqui que eu uso é a unica que funciona. Ad Perpetum Rei Memoriam..:-)

E mesmo que assim fosse, como ciência, em algum momento se produziria um estudo, um teste, uma aplicação, que mostrasse qual das muitas versões dessa lei realmente tem evidencias de ser correta.

Isso nunca acontece com a astrologia e outras pseudo-ciencias. Sempre há uma nova hipotese "ad hoc" para servir de escape.

Nào só a csicop, mas dezenas de estudos de organizações independentes tentaram produzir um estudo que apresentasse alguma evidencia. Nunca aconteceu. E sempre me pergunto, os proprios astrologos não podem pensar em um estudo que, de acordo com o método cientifico e de acordo com suas bases de eficácia para a astrologia, mostrasse resultados? O que impede você, por exemplo, de pensar em um estudo assim e apresentar para analise?

Veja este caso classico. Uma universidade alemã gastou 250 mil dolares para testar a capacidade de radioestesia, encontrar água com varetas. Seu estudo foi produzido com as condições que os próprios radioestesistas definiram como válidas, com testes que eles mesmos defendiam er a capacidade de realizar com sucesso. 250 mil dolares depois os testes mostraram que eles, com varetas e poderes especiais, acertavam tanto quanto eu ou você chutando.

Leia sobre o teste completo aqui: http://www.projetoockham.org/pseudo_radioestesia_1.html

Você acha que isso mostrou alguma validade para radioestesistas? Claro que não..:-) Assim como voce, eles alegam novas hipoteses "ad hoc" e continuam suas lucrativas carreiras de encontrar água com varetas de madeira. Nenhum deles jogou seus estudos fora, como você promete fazer.

Isso jamais termina. Diferente de hipoteses cientificas, que com o tempo e o acumulo de evidencias acabam aceitas pela ciência e pelos cientistas, pseudo-ciencias continuarão "polemicas", "incompreendidas", esperando "novos paradigmas" , etc, séculos afora..:-)

Outro exemplo, agora de outro lado, da parte cientifica. A hipotese Deriva dos Continentes não foi aceita e até ridicularizada. Apesar de bem consistente como teoria, não havia evidencias na época para suporta-la. Não faz mal..:-) Com o tempo, dados foram acrescentados, medidas aprimoradas, descobertas feitas (a falha no leito do oceano Atlantico por exemplo) e ela se impos mesmo aos que não acreditavam e mesmo aos que não queriam acreditar. Isso é ciência. E junto a hipotese da Deriva havia a hipotese da Terra Oca. E esta foi abandonada pelos motivos inversos, se acumularam evidencias de que isso não era verdadeiro. Isso também é ciência.

Mas astrologia? 3000 anos não foram bastante para acumular evidencias cientificas de sua eficácia? Temos de esperar quanto mais para o surgimento das "provas contundentes"? Mais 3000 anos?

Finalmente a mesma pergunta feita ao Sergio, você acha que pode dizer algo sobre mim, a partir da data e hora de meu nascimento, de modo a acertar mais que a taxa normal da coincidencia? Com afirmações precisas o suficiente para terem mais de 50% de chance de acerto? (claro que se fizer apenas afirmaçòes do tipo, sou homem ou mulher, acabará acertando no total 50% em média..:-) E pode descartar, em suas experiencias de acerto, a capacidade humana de lembrar do que lhe agrada e esquecer o que não? Seus pacientes que dizem "nossa, acertou tudo" podem lhe garantir que não estão apenas exercendo a habilidade humana de percepção seletiva?

Eu não acho..:-) E não acho não por questão de fé, mas de conclusão. Nenhum estudo mostra eficacia, nenhum mecanismo de ação é proposto e não há forma de refazer a construção desse conhecimento ou de altera-lo e expandi-lo (como você lida com as pessoas nascidas sem signo?)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Esteban Moreno
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, August 07, 2003 1:32 AM
Subject: [ciencialist] Re: Astrologia


Tataka et al.
>Qto ao segundo problema "grave", o trabalho de Carsson, por exemplo,
>estudou os tracos q. os astromantes afirmam poder ser relacionados
>com aspectos do mapa natal -- contou com a ajuda de associacoes
>astromanticas para elaborar o teste.

Não pude ler o original do trabalho do Carsson, há somente um resumo
disponível. De toda sorte, este é um dos que aparentemente se salva, uma vez
que foram consultados astrólogos profissionais. Envie-me o texto
original, se possível. Naturalmente, como prevê, questionarei os seus
resultados e sua abordagem metodológica, mas se forem irrefutáveis ou mesmo
razoáveis, eu mesmo jogo para o lixo os meus estudos.

>Qto ao primeiro, nao e' problema, muito menos grave. O signo solar e'
>uma forma de tipificacao. Se se diz q. os leonino sao mais corajosos,
>deveria significar pelo menos q. em media os nascido com o Sol em
>Leao seria mais corajosos do q. a populacao em geral, do contrario
>nao tem muita significacao. Mesmo q. haja outros itens --
>ascendentes, trigonos, quadraturas, etc, etc -- q. influenciem, na
>media,o leonino deveria ser mais corajoso: ja' q. a unica diferenca
>na media seria o Sol em Leao no momento de seu nascimento.

Há alguns poréns em seu texto, primeiro a coragem não é um bom exemplo para
o leonino. O que melhor caracteriza o leonino é o orgulho, a soberba, que
são ingredientes que em conjunto com outros fatores devem conduzir à
coragem. Há ainda um outro problema, o que define melhor astrologicamente a
personalidade ou a primeira impressão que temos desta não é o signo solar
(ex.: leonino, etc.), mas o ascendente e o seu dispositor. Existem outros
poréns, mas fica para a próxima. Um taurino não é gordo, um geminiano não é
retórico e na média quase que absoluta vocês continuam discorrendo sobre
algo que não é astrologia. E assim continuarão, com generosas doses de
sarcasmo.


>O pior e' q. nao merece mesmo, mas tem tido atencao mesmo assim pelos
>cientistas. Nao tem tido e' atencao dos astromantes e
>astromantofilicos.
Pior ou o melhor?
Se algum dia algum cientista que tenha tal atenção e queira realizar um
estudo "científico" sobre a astrologia, teria imenso prazer em participar.
[]'s,
Esteban.





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SUBJECT: Novos nomes de Satelites
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 14:58

Agora já tenho novos nomes para usar no RPG!

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
http://www.acme-curitiba.kit.net/

---------- Forwarded message ----------
SATELLITES OF JUPITER, SATURN, URANUS

The IAU WGPSN has approved the following new designations and
names of satellites of major planets (cf. IAUC 5347, 7479, 7998, 8023):

Jupiter XXVIII Autonoe = S/2001 J 1
Jupiter XXIX Thyone = S/2001 J 2
Jupiter XXX Hermippe = S/2001 J 3
Jupiter XXXI Aitne = S/2001 J 11
Jupiter XXXII Eurydome = S/2001 J 4
Jupiter XXXIII Euanthe = S/2001 J 7
Jupiter XXXIV Euporie = S/2001 J 10
Jupiter XXXV Orthosie = S/2001 J 9
Jupiter XXXVI Sponde = S/2001 J 5
Jupiter XXXVII Kale = S/2001 J 8
Jupiter XXXVIII Pasithee = S/2001 J 6

Saturn XIX Ymir = S/2000 S 1
Saturn XX Paaliaq = S/2000 S 2
Saturn XXI Tarvos = S/2000 S 4
Saturn XXII Ijiraq = S/2000 S 6
Saturn XXIII Suttung = S/2000 S 12
Saturn XXIV Kiviuq = S/2000 S 5
Saturn XXV Mundilfari = S/2000 S 9
Saturn XXVI Albiorix = S/2000 S 11
Saturn XXVII Skadi = S/2000 S 8
Saturn XXVIII Erriapo = S/2000 S 10
Saturn XXIX Siarnaq = S/2000 S 3
Saturn XXX Thrym = S/2000 S 7

Uranus XXI Trinculo = S/2001 U 1



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O que é calor? Defina calor
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/08/2003 14:58

Belisário:
Aí é que está. A definição técnica é que calor é energia térmica
em trânsito, não a própria energia térmica.

Léo:
E como é feito esse trânsito senão pelo concurso de forças e realização de trabalho ou através de ondas eletromagnéticas?

Para corpos em 'contato' são forças trocadas entre partículas mais agitadas ('quentes') e partículas menos agitadas ('frias'). No fundo é sempre Fxds! É o que afirma, ao fim e ao cabo, sua frase acima.

Para corpos à distância, no 'quente' a energia térmica 'decai' (pelo concurso de forças) sendo convertida em ondas e estas ao atingirem o corpo frio determinam nele um incremento de energia
térmica, por absorção seletiva.

Calor é a técnica de transferência, não um mero deslocamento de energia térmica. Por isso, acredito, é errôneo a parte da definição que afirma: "é energia térmica em trânsito". O que 'transita' não é a energia térmica e sim trabalho ou onda. Por isso acho 'triste' os termos: calor, quantidade de calor, medida do calor, calor de reação, calor específico etc. Essas porcarias devem ser melhoradas ... até antes de começarmos a pixar a química!

[]'
Léo


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astrologia
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/08/2003 15:00

Olá

Um resumo o estudo sobre radioestesia:

Em 1986, o governo alemão deu 250 mil dólares para os físicos da Universidade de Munique verificarem se a radioestesia era um fenômeno paranormal. Os pesquisadores planejaram um experimento cuidadoso a fim de averiguar a capacidade dos radioestesistas de encontrar tubulações de água dentro de um depósito nos arredores de Munique. Os 500 radioestesistas convidados passaram por um teste preliminar para selecionar os 43 mais habilidosos. Para verificar a habilidade dos radioestesistas em encontrar água corrente, foi estabelecida no depósito uma linha de teste de 10 metros e no subsolo foi colocado um vagão que permitia mover ao longo da linha de teste uma tubulação conectada a uma bomba através de mangueiras. Os radioestesistas tinham que indicar onde se encontrava a tubulação e todos concordaram que esta era uma tarefa condizente com suas habilidades. O estudo também envolveu milhares de testes preliminares, cujo objetivo era eliminar os candidatos sem talento algum e ajustar as condições do experimento de forma a que cada radioestesista trabalhasse em condições de melhor resposta. Assim foram feitos testes com água corrente, parada, sem água, com água salgada ou água contendo areia ou cascalho, fluxo turbulento ou não, e cada radioestesista escolheu as condições que considerava ideais. Além disso, antes de cada experimento, os radioestesistas faziam uma varredura do depósito para verificar se havia alguma fonte de radiação que pudesse atrapalhar os testes; em caso positivo, o local era excluído como possível ponto para localização da tubulação. (Interessante notar que os locais das fontes de interferência eram diferentes de acordo com o radioestesista). Foram conduzidos um total de 843 testes durante dois anos e os dados obtidos mostraram resultados totalmente randômicos, ou seja, os radioestesistas estavam apenas adivinhando onde estava a tubulação. Apesar de alguns testes individuais apresentarem resultados acima do esperado para pura adivinhação, o radioestesista em questão não era capaz de repetir uma série tão boa. Eventos fora do comum são pouco prováveis, mas não são impossíveis, e a indicação de algo sobrenatural estaria no fato da pessoa repetir algumas séries com resultados extraordinários, o que não foi o caso.

As figuras abaixo mostram o que se esperaria de radioestesistas com uma boa habilidade (uma relação clara entre seus resultados e a localização dos alvos) e o resultados reais do teste (totalmente aleatórios).
http://www.projetoockham.org/pseudo_radioestesia_5.html

Link para o estudo:
http://www.csicop.org/si/9901/dowsing.html

Um abraço.

Homero

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O que é calor? Defina calor
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 15:03

At 14:58 08/08/03 -0300, you wrote:
>Belisário:
> Aí é que está. A definição técnica é que calor é energia térmica
>em trânsito, não a própria energia térmica.
>


E ENERGIA ELETRICA EM TRANSITO, SE CHAMA COMO?
L.E.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: P/ REFLEXÃO.
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/08/2003 15:11

Colucci:
perfeita a observação.
desculpe nossa falha transcricional.


-----Mensagem original-----
De: josecolucci [mailto:j.colucci@rcn.com]
Enviada em: sexta-feira, 8 de agosto de 2003 11:46
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: P/ REFLEXÃO.


>SILVIO CORDEIRO: OS MARGINAIS NOS ROUBAM A CARTEIRA, OS DEUSES, A
VIDA. KAFKA.<

Silvio,

A frase deveria ser: "Os marginais nos roubam a carteira; os deuses,
a vida."

Sem o ponto e vírgula, a frase parece dizer que os marginais nos
roubam as três coisas. A elipse do verbo "roubar" (os deuses nos
roubam a vida) tem que ser indicada por ponto e vírgula.

Mas a frase é boa mesmo. Obrigado por enviá-la.

Um abraço,
Colucci



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SUBJECT: Re: O que é calor? Defina calor
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 15:18

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu

> Calor é a técnica de transferência, não um mero deslocamento de
energia térmica. Por isso, acredito, é errôneo a parte da definição
que afirma: "é energia térmica em trânsito". O que 'transita' não é a
energia térmica e sim trabalho ou onda. Por isso acho 'triste' os
termos: calor, quantidade de calor, medida do calor, calor de reação,
calor específico etc. Essas porcarias devem ser melhoradas ... até
antes de começarmos a pixar a química!
>

Aí entramos na questão: existe "verdade" em física ou apenas
conceitos úteis?

Tratar o calor como um "fluído térmico" é útil, dentro de certos
limites, não? Imagine resolver problemas simples de calorimetria
fazendo-se a integral da energia cinética de todas as moléculas.

[]´s

André




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O que é calor? Defina calor
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/08/2003 15:22

>Belisário:
> Aí é que está. A definição técnica é que calor é energia térmica
>em trânsito, não a própria energia térmica.
>


L.E.
E ENERGIA ELETRICA EM TRANSITO, SE CHAMA COMO?

Léo: SEMÁFORO.

[]'


SUBJECT: RE: COLUCCI -- Re: Onde termina o Arco-íris
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/08/2003 16:16

>TAKATA: Colucci, as fotos da pagina abaixo sao legitimas?
http://www.coasttocoastam.com/gen/page212.html<


Embora seja impossível afirmar conclusivamente, na minha opinião as
fotos são legítimas, sem truques fotográficos. As evidências:

- O arco-íris mostrado na foto apresenta as características típicas do
fenômeno: sequência correta de cores no arco-íris primário (vermelho na
parte externa), sequência invertida no arco-íris secundário, localização
correta do arco-íris secundário (que deve ser de 51 graus), iluminação
mais intensa no lado interno do semi-círculo aparente, etc.

- As condições atmosféricas parecem estranhas, com o sol iluminando a
cena através de uma fresta nas nuvens do lado direito da cena, num
ângulo oblíquo ao do observador. A evidência disso está na variação de
iluminação das três fotos, supostamente obtidas num curto espaço de
tempo. Situações como essa poderiam gerar fenômenos ópticos pouco
usuais.

- A técnica fotográfica do autor é de principiante e, a menos que seja
um truque muito bem elaborado, a foto não parece ter sido manipulada.
Qualquer pessoa com experiência mínima de PhotoShop poderia criar um
efeito mais dramático.

- Ao contrário do que foi dito em mensagens anteriores, algumas
situações raras proporcionam a formação de um arco-íris em direção não
alinhada com o sol e o observador. Por exemplo, quando alguma superfície
reflete os raios solares para cima. Não creio que esse tenha sido o
caso.

Meus 0.06 reais (em dólar são $0.02).

Rainbow FAQ
http://www.weather-photography.com/Techniques/rainbowfaq.php




SUBJECT: COLUCCI -- Re: Onde termina o Arco-íris
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 16:34

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Colucci Jr."
> Meus 0.06 reais (em dólar são $0.02).

Passa no escri.

(Ô Sirvo, vingue-se do Colucci e diz q. e': 0,06 real. Re re...)

Valeu então. Eis a palavra de nosso técnico. (Mas q. e' montagem,
e'... re re...)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: COLUCCI -- Re: Onde termina o Arco-íris
FROM: "josecolucci" <j.colucci@rcn.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 17:39

>TAKATA: (Ô Sirvo, vingue-se do Colucci e diz q. e': 0,06 real. Re
re...)<

Seria um ato sanguinário e inútil. No caso citado, o autor utilizou-
se da concordância atrativa, isto é, da adequação do determinante ao
elemento mais próximo. Lendo a frase em voz alta diremos "zero
virgula zero seis reais". Neste caso, usar "real" no singular ofende
os ouvidos. Parece concordância paulistana: "um chopps e dois pastel".

Colucci

PS: Como é que é mesmo aquela música do Jobim que diz "até mesmo
mentindo posso argumentar..."







SUBJECT: Re: [ciencialist] COLUCCI -- Re: Onde termina o Arco-íris
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/08/2003 17:51

Olá

Desafinado
Se você disser que eu desafino, amor
Saiba que isso em mim provoca imensa dor
Só privilegiados tem ouvido igual ao seu
Eu possuo apenas o que Deus me deu

Se você insiste em classificar
Meu comportamento de antimusical
"Eu mesmo mentindo, devo argumentar"
Que isto é bossa nova, que isso é muito natural

O que você não sabe, nem sequer pressente
É que os desafinados também tem coração
Fotografei você na minha Rolley-Flex
Revelou-se a sua enorme ingratidão

Só não poderá falar assim do meu amor
Este é o maior que você pode encontrar, viu!
Você com a sua música esqueceu o principal
Que no peito dos desafinados

No fundo do peito, bate calado
No peito dos desafinados
Também bate um coração






----- Original Message -----
From: josecolucci
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 08, 2003 5:39 PM
Subject: [ciencialist] COLUCCI -- Re: Onde termina o Arco-íris


>TAKATA: (Ô Sirvo, vingue-se do Colucci e diz q. e': 0,06 real. Re
re...)<

Seria um ato sanguinário e inútil. No caso citado, o autor utilizou-
se da concordância atrativa, isto é, da adequação do determinante ao
elemento mais próximo. Lendo a frase em voz alta diremos "zero
virgula zero seis reais". Neste caso, usar "real" no singular ofende
os ouvidos. Parece concordância paulistana: "um chopps e dois pastel".

Colucci

PS: Como é que é mesmo aquela música do Jobim que diz "até mesmo
mentindo posso argumentar..."






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DATE: 08/08/2003 18:11

Atencao, listeiros


O Yahoo vai efetuar algumas mudancas no servico a partir do dia 21. A mais
importante delas e que os anexos nao ficarao mais disponiveis no banco de
mensagens. Eles serao entregues normalmente, mas no arquivo so constara o texto
da mensagem. Quem quiser que os arquivos permanecam disponiveis tera que usar a
secao correspondente do grupo. E os anexos das mensagens antigas tambem serao
apagados. Portanto, quem tiver dados importantes em anexos das listas, trate de
remove-los.

http://help.yahoo.com/groups/groups-57.html

[]s

Daniel


SUBJECT: COLUCCI -- Re: Onde termina o Arco-íris
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 18:34

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "josecolucci" <j.colucci@r...>
> >TAKATA: (Ô Sirvo, vingue-se do Colucci e diz q. e': 0,06 real. Re
> re...)<

> Seria um ato sanguinário e inútil. No caso citado, o autor utilizou-
> se da concordância atrativa, isto é, da adequação do determinante
> ao elemento mais próximo. Lendo a frase em voz alta diremos "zero
> virgula zero seis reais". Neste caso, usar "real" no singular
> ofende os ouvidos. Parece concordância paulistana: "um chopps e
> dois pastel".
>
> Colucci

Ainda tem o ponto a separar os decimais -- no caso, os centavos --
"zero ponto zero seis reais". Re re...

Por causa do ouvido q. os feirantes escrevem: melância, côco gelado
(qdo não 'cocô gelado').

Apenas sacaneando mesmo, ja' q. o Colucci contrariou as minhas
opinioes da analise das fotos (o combinado era pra vc dizer q. eu
estava certo).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: RE: COLUCCI -- Re: Onde termina o Arco-íris
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/08/2003 18:38

>HOMERO: Se você disser que eu desafino, amor
Saiba que isso em mim provoca imensa dor
Só privilegiados tem ouvido igual ao seu
Eu possuo apenas o que Deus me deu<


Homero, obrigado pela letra do Jobim. Ela me inspirou os versos abaixo,
que devem ser cantados com a melodia de "Desafinado":

Se você disser que eu erro a concordância, amor
Saiba que isso em mim provoca imença dor
Só privilegeados têm a língua igual à sua
Eu possuo apenas o que aprendi na rua

Se você insiste em crassificar
O meu pobre texto de anti-gramatical
Até mesmo mentindo, devo argumentar
Que se a turma falam assim, é assim que é natural

O que você não sabe, nem sequer precente
É que os analfabetos também tem um corassão
Procurei seu nome pela Internet
Revelou-se a sua enorme prezunção

Você só não é páreo para o Léo Ferraz
Este é o maior que você pode encontrar, viu!
Você com a sua gramática esqueceu o principal
Que no computador dos analfabetos

No fundo do disco, roda calado
Que no computador dos analfabetos
Também roda um corretor

Ortográfico bim, ortográfico bom...






SUBJECT: Re: O que é calor? Defina calor
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 18:45

At 16:03 08/08/03 -0200, you wrote:
>At 14:58 08/08/03 -0300, you wrote:
> >Belisário:
> > Aí é que está. A definição técnica é que calor é energia térmica
> >em trânsito, não a própria energia térmica.
> >
>
>
>E ENERGIA ELETRICA EM TRANSITO, SE CHAMA COMO?
>L.E.

ENERGIA ELÉTRICA EM TRÂNSITO CHAMA-SE ENERGIA ELÉTRICA.
ENERGIA TÉRMICA EM TRÂNSITO CHAMA-SE CALOR (OU, SEGUNDO O LÉO,
TRATA-SE DE UMA DEFINIÇÃO UM POUCO MAIS SUTIL).
A DEFINIÇÃO DE CALOR USADA NOS LIVROS DE FÍSICA É ESSA. NÃO POSSO
FAZER NADA... SE QUISERMOS ESCOLHER UMA DEFINIÇÃO PARA AS AULAS DE QUÍMICA,
TEMOS QUE NO MÍNIMO SER FIÉIS À NOMENCLATURA USADA.
BELISÁRIO



SUBJECT: Re: O que é calor? Defina calor
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 18:49

At 14:58 08/08/03 -0300, you wrote:
>Léo:
>
>Calor é a técnica de transferência, não um mero deslocamento de energia
>térmica. Por isso, acredito, é errôneo a parte da definição que afirma: "é
>energia térmica em trânsito". O que 'transita' não é a energia térmica e
>sim trabalho ou onda. Por isso acho 'triste' os termos: calor, quantidade
>de calor, medida do calor, calor de reação, calor específico etc. Essas
>porcarias devem ser melhoradas ... até antes de começarmos a pixar a química!

A química? Esses termos são usados na física o tempo inteiro.
Numa expressão do tipo:
dQ = dU + dW
Do que você chama a variável "Q"?
Belisário



SUBJECT: E quanto a energia estaciona, chama como?
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 19:41


>E ENERGIA ELETRICA EM TRANSITO, SE CHAMA COMO?
>L.E.
>
> ENERGIA ELÉTRICA EM TRÂNSITO CHAMA-SE ENERGIA ELÉTRICA.
> ENERGIA TÉRMICA EM TRÂNSITO CHAMA-SE CALOR (OU, SEGUNDO O LÉO,
>TRATA-SE DE UMA DEFINIÇÃO UM POUCO MAIS SUTIL).
> A DEFINIÇÃO DE CALOR USADA NOS LIVROS DE FÍSICA É ESSA. NÃO POSSO
>FAZER NADA... SE QUISERMOS ESCOLHER UMA DEFINIÇÃO PARA AS AULAS DE QUÍMICA,
>TEMOS QUE NO MÍNIMO SER FIÉIS À NOMENCLATURA USADA.
> BELISÁRIO



Era o que eu pensava.
Obrigado.
Eu acho que eles, para medir quantidades de Joules, estão usando, como
unidade de medida, a jouleria, ou a quantidade de calor que transita (e
estaciona) numa grama de água, elevando sua temperatura em um grau
centígrado. Peraí... mas isso não se chama caloria?

L.E.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] E quanto a energia estaciona, chama como?
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/08/2003 20:00

Soh o flanelinha pode resolver esse impasse.

A Cet-Rio eh que nao dah...

Pp.


----- Original Message -----
From: Luiz Eduardo Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 08, 2003 7:41 PM
Subject: [ciencialist] E quanto a energia estaciona, chama como?



>E ENERGIA ELETRICA EM TRANSITO, SE CHAMA COMO?
>L.E.
>
> ENERGIA ELÉTRICA EM TRÂNSITO CHAMA-SE ENERGIA ELÉTRICA.
> ENERGIA TÉRMICA EM TRÂNSITO CHAMA-SE CALOR (OU, SEGUNDO O LÉO,
>TRATA-SE DE UMA DEFINIÇÃO UM POUCO MAIS SUTIL).
> A DEFINIÇÃO DE CALOR USADA NOS LIVROS DE FÍSICA É ESSA. NÃO POSSO
>FAZER NADA... SE QUISERMOS ESCOLHER UMA DEFINIÇÃO PARA AS AULAS DE QUÍMICA,
>TEMOS QUE NO MÍNIMO SER FIÉIS À NOMENCLATURA USADA.
> BELISÁRIO



Era o que eu pensava.
Obrigado.
Eu acho que eles, para medir quantidades de Joules, estão usando, como
unidade de medida, a jouleria, ou a quantidade de calor que transita (e
estaciona) numa grama de água, elevando sua temperatura em um grau
centígrado. Peraí... mas isso não se chama caloria?

L.E.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O que é calor? Defina calor
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/08/2003 20:19

>Léo:
>
>Calor é a técnica de transferência, não um mero deslocamento de energia
>térmica. Por isso, acredito, é errôneo a parte da definição que afirma: "é
>energia térmica em trânsito". O que 'transita' não é a energia térmica e
>sim trabalho ou onda. Por isso acho 'triste' os termos: calor, quantidade
>de calor, medida do calor, calor de reação, calor específico etc. Essas
>porcarias devem ser melhoradas ... até antes de começarmos a pixar a química!

Belisário
A química? Esses termos são usados na física o tempo inteiro.
Numa expressão do tipo:
dQ = dU + dW
Do que você chama a variável "Q"?

Léo:
Sinto Belisário, não vou responder isso. Não é nada fácil (quase fiquei tentado a escrever). Mas, mergulho hoje a fundo novamente nos conceitos de Trabalho, energia e calor e se chegar a uma resposta que me satisfaz, prometo lhe passar um resumo da coisa e meus argumentos.
Por enquanto, fico devendo essa! Em suma, apesar de ter uma resposta do ponto de vista microscópico, não a tenho para o macroscópico, de onde deriva a expressão acima.

[]'


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O que é calor? Defina calor
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/08/2003 20:59

> >Belisário:
> > Aí é que está. A definição técnica é que calor é energia térmica
> >em trânsito, não a própria energia térmica.

>E ENERGIA ELETRICA EM TRANSITO, SE CHAMA COMO?
>L.E.

Belisário: ENERGIA ELÉTRICA EM TRÂNSITO CHAMA-SE ENERGIA ELÉTRICA.

Léo: Ordem no coreto:
Corrente elétrica é normalmente a idéia que se faz da energia elétrica em trânsito, graças ao movimento ordenado de portadores de carga no campo elétrico mantido pela d.d.p. do gerador.
Energia elétrica, por si só, é modalidade potencial de um sistema de cargas; donde, decorrente das posições assumidas por tais cargas. Energia elétrica é energia de posição (assim como o é a energia gravitacional, a energia química, a energia elástica etc.). Transferir energia elétrica de um local para outro implica em mudança de posição de cargas no sentido de potenciais elétricos cada vez menores. Nessa mudança de posições de cargas, necessariamente acompanhadas da formação de um campo eletromagnético, a variação da energia elétrica será colhida sob outras modalidades de energia. Assim, ENERGIA ELÉTRICA EM TRÂNSITO CHAMA-SE MUDANÇA DE POSIÇÕES DE CARGAS DENTRO DO CONTEXTO :-)


BELISÁRIO: ENERGIA TÉRMICA EM TRÂNSITO CHAMA-SE CALOR (OU, SEGUNDO O LÉO, TRATA-SE DE UMA DEFINIÇÃO UM POUCO MAIS SUTIL).
A DEFINIÇÃO DE CALOR USADA NOS LIVROS DE FÍSICA É ESSA. NÃO POSSO
FAZER NADA...

Léo: Isso é a mesma coisa que falar que SOJA em trânsito chama-se GRÃO, dai os caminhões graneleiros :-)
Tenho um outro exemplo para a definição 'usada correntemente': Suponha uma balança de braços iguais com um cofrinho de dinheiro em cada braço. Como o cofrinho do lado esquerdo pesa mais eu tiro algumas MOEDAS de dentro dele passo para o lado direito, até equilibrar. Então, MOEDA é DINHEIRO em trânsito.
O conceito de calor não é nada simples, principalmente do ponto de vista macroscópico. 'Medir' o calor trocado é arrepiante! É tal e qual 'medir quanto de dinheiro correspondem as moedas que passaram de um cofrinho para o outro'.
Pelas barbas do califa, por que não fiz advocacia ou artes plásticas ou pintura?! Pinto bandeirinhas no caderno de minha filhota bem melhor que o Portinari! :-)


Belisário: SE QUISERMOS ESCOLHER UMA DEFINIÇÃO PARA AS AULAS DE QUÍMICA,
TEMOS QUE NO MÍNIMO SER FIÉIS À NOMENCLATURA USADA.

Léo: Fiéis ... só os gaviões ... e os crentes!
[]'


SUBJECT: Re: [ciencialist] E quanto a energia estaciona, chama como?
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/08/2003 21:18

L.E.
Era o que eu pensava.
Obrigado.
Eu acho que eles, para medir quantidades de Joules, estão usando, como
unidade de medida, a jouleria, ou a quantidade de calor que transita (e
estaciona) numa grama de água, elevando sua temperatura em um grau
centígrado. Peraí... mas isso não se chama caloria?

Léo:
Estou ficando cada vez mais rabugento. Daqui a pouco largo tudo isso e vou pro rancho 'meditar'!

Caloria não é unidade coerente; não pertence a qqer sistema coerente de unidades, é uma aberração atualmente utilizada pelos 'dieticistas' para falar que um bife 'contém' tantas calorias ou atrocidades do gênero. Além disso a definição de caloria é tão ruim, mas não pior, como a posta acima [quantidade de calor que transita (e estaciona) numa grama de água, elevando sua temperatura em um grau centígrado.], que apresenta três erros graves.
Caloria (ou pequena caloria) é a quantidade de calor que, trocada com UM grama de água, altera sua temperatura de 14,5 para 15,5 graus célsius (Célsius). Uma porcaria de definição.
[]'
cada vez mais rabugento!


SUBJECT: COLUCCI -- Re: Onde termina o Arco-íris
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 22:14

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Colucci Jr."
> > Meus 0.06 reais (em dólar são $0.02).
>
> Passa no escri.
>

Ei, eu tenho direito a algum aí também!

[]'s

André



SUBJECT: Re: [ciencialist] O que é calor? Defina calor
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/08/2003 22:20


----- Original Message -----
From: "Maria Natália" <gogul@megamail.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, August 08, 2003 12:20 AM
Subject: [ciencialist] O que é calor? Defina calor


>Gostaria de saber.

Calor: forma de troca de energia entre sistemas que não é Trabalho.
Trabalho: forma de troca de energia entre sistemas que pode ser intrepretada
como a subida ou descidade de uma massa num campo gravitico.

Sérgio


SUBJECT: Re: [ciencialist] O que é calor? Defina calor
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 22:37


> >Gostaria de saber.
>
>Calor: forma de troca de energia entre sistemas que não é Trabalho.
>Trabalho: forma de troca de energia entre sistemas que pode ser intrepretada
>como a subida ou descidade de uma massa num campo gravitico.
>
>Sérgio


TA BOM.
CALOR É A FORMA DE TROCA.

OU CALOR É A FORMA DE TROCA DE CALOR?
(risos)

L.E.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O que é calor? Defina calor
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 22:40

PERÁI...
VOCÊS ESTÃO FALANDO EM TRANSFERENCIA DE ENERGIA?
OU DE MOVIMENTO?

BOTA ORDEM AÍ...

PORQUE JÁ TEM GENTE TRANSFERINDO MASSA...
POR CAUSA DESSE CALOR.

L.E.



At 20:59 08/08/03 -0300, you wrote:
> > >Belisário:
> > > Aí é que está. A definição técnica é que calor é energia térmica
> > >em trânsito, não a própria energia térmica.
>
> >E ENERGIA ELETRICA EM TRANSITO, SE CHAMA COMO?
> >L.E.
>
> Belisário: ENERGIA ELÉTRICA EM TRÂNSITO CHAMA-SE ENERGIA ELÉTRICA.
>
>Léo: Ordem no coreto:
>Corrente elétrica é normalmente a idéia que se faz da energia elétrica em
>trânsito, graças ao movimento ordenado de portadores de carga no campo
>elétrico mantido pela d.d.p. do gerador.
>Energia elétrica, por si só, é modalidade potencial de um sistema de
>cargas; donde, decorrente das posições assumidas por tais cargas. Energia
>elétrica é energia de posição (assim como o é a energia gravitacional, a
>energia química, a energia elástica etc.). Transferir energia elétrica de
>um local para outro implica em mudança de posição de cargas no sentido de
>potenciais elétricos cada vez menores. Nessa mudança de posições de
>cargas, necessariamente acompanhadas da formação de um campo
>eletromagnético, a variação da energia elétrica será colhida sob outras
>modalidades de energia. Assim, ENERGIA ELÉTRICA EM TRÂNSITO CHAMA-SE
>MUDANÇA DE POSIÇÕES DE CARGAS DENTRO DO CONTEXTO :-)
>
>
> BELISÁRIO: ENERGIA TÉRMICA EM TRÂNSITO CHAMA-SE CALOR (OU,
> SEGUNDO O LÉO, TRATA-SE DE UMA DEFINIÇÃO UM POUCO MAIS SUTIL).
> A DEFINIÇÃO DE CALOR USADA NOS LIVROS DE FÍSICA É ESSA. NÃO POSSO
>FAZER NADA...
>
>Léo: Isso é a mesma coisa que falar que SOJA em trânsito chama-se GRÃO,
>dai os caminhões graneleiros :-)
> Tenho um outro exemplo para a definição 'usada correntemente':
> Suponha uma balança de braços iguais com um cofrinho de dinheiro em cada
> braço. Como o cofrinho do lado esquerdo pesa mais eu tiro algumas MOEDAS
> de dentro dele passo para o lado direito, até equilibrar. Então, MOEDA é
> DINHEIRO em trânsito.
> O conceito de calor não é nada simples, principalmente do ponto
> de vista macroscópico. 'Medir' o calor trocado é arrepiante! É tal e qual
> 'medir quanto de dinheiro correspondem as moedas que passaram de um
> cofrinho para o outro'.
> Pelas barbas do califa, por que não fiz advocacia ou artes
> plásticas ou pintura?! Pinto bandeirinhas no caderno de minha filhota bem
> melhor que o Portinari! :-)
>
>
>Belisário: SE QUISERMOS ESCOLHER UMA DEFINIÇÃO PARA AS AULAS DE QUÍMICA,
>TEMOS QUE NO MÍNIMO SER FIÉIS À NOMENCLATURA USADA.
>
>Léo: Fiéis ... só os gaviões ... e os crentes!
>[]'
>
>##### ##### #####
>Para saber mais visite
>http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
>Para sair da lista envie um mail para
>ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
>##### ##### ##### ##### #####
>
>Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
>http://br.yahoo.com/info/utos.html


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O que é calor? Defina calor
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/08/2003 22:43


----- Original Message -----
From: "André Roviralta Dias Baptista" <

Ponto de organização:

>Calor é o que vocês estão sentindo aí em Portugal!

Temperatura e Calor, são ,em fisica , dois conceitos diferentes.
Maior temperatura não significa maior Calor, em fisica.
Quando se diz q: "Está muito calor" (uso com minuscula para destinguir) isso
não é uma afirmação com significado fisico.
A afirmação "estão 40 graus centigrados" Tb não tem sentido fisico.
A afirmação "A temperatura do ar, é em média 40 graus Celcius" , isso sim
tem sentido fisico.

>Calor também é a energia térmica de um corpo, mesurável em joules.

Calor não é energia. Calor é "energia em trânsito" (usando as palavras do
Luiz). Em minhas palavras, Calor é uma forma de transferência de energia
(não é energia). Trabalho tb não é energia (embora se meça em Joules)
Trabalho é variação de energia (cinética). É uma forma de transferencia de
energia como o Calor, mas de natureza distinta.


>Trabalho pode ser convertido em calor. A recíproca é só parcialmente
>verdadeira. O calor só pode ser parcialmente reconvertido em
>trabalho. Se pudessemos converter todo o calor novamente em trabalho
>poderíamos construír um "moto-perpétuo".

Esta análise não corresponde 100%.
Ambas as transformações estão afectadas por um rendimento. E esse rendimento
nunca é 1.
E , de facto, esse limite ao rendimento impede máquinas de movimento
prepétudo (de primeira espécie).

>A temperatura é uma medida do calor de um corpo por unidade de
>volume.

Isso é errado. Temperatura não é Calor, e Calor não é temperatura.
Calor é uma grandeza proporcional à variação de temperatura.
Mais tecnicamente: Temperatura é uma função de estado. Calor só pode ser
defenido entre estados. Um estado particular de um sistema, de um corpo,
tem uma temperatura, mas não tem um Calor.

Só como exemplo: Em calorimetria Calor (Q) é dado por Q = mc Delta T , onde
m é a massa do corpo, c é a sua capacidade calorifica especifica e Delta T
representa T2-T1 onde T2 é a temperatura no estado final e T1 no estado
inicial.


>Num gás ideal é proporcional à energia cinética média das
>moléculas do gás. Ou seja, num gás ideal o calor *é* a energia
>cinética média das moléculas.

não tenho a certeza, mas essa proporcionalidade acho que é em relação à
energia interna do gás. ( U = 2/3 n RT ) O gás pode fornecer Calor
(transformação isocorica) ou Trabalho (transformação isotermica).

>Quando se tira todo o calor de um corpo tem-se a temperatura 0 Kelvin
>conhecida como zero absoluto.

Não. Se se retirasse toda a energia interna a um sistema, a temperatura
desse sistema tenderia para zero Kelvin. (O que a 3º Lei da Termodinamica
diz não ser um estado estável )
Essa energia poderia ser retirada sob a forma de Calor, ou de Trabalho ou
ambas.

Sérgio


SUBJECT: questão de forma? O que é calor? Defina calor
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 22:48


>Calor: forma de troca de energia entre sistemas
Sérgio



DA PRA ME DIZER QUAIS SAO AS OUTRAS FORMAS DE TROCA DE ENERGIA?

TEM O CALOR, O FRIO, O MORNO E QUE MAIS?
(risos)

L.E.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: O que é calor? Defina calor
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 23:05

Estava quase a pedir desculpa de ter gerado tal confusão. Mas acho
que é necessário esclarecermos certas coisas e essa do calor bem me
parece ser uma das mais cheias de tabus.*
Agradeço a discussão e espero que dela saia a luz.
O calor de reacçaão não deverá ser a variação de entalpia? Agora como
falar a criança de 15 anos essa de...tia...
Enfim é só problemas e há quem pense que ser professor é pera
doce...É actualização permanente. O que era ontem hoje já não é.
Neste Portugal a arder só se podia falar decalor
Obrigada, amigos
Maria Natália
*Pior que esta só a educação sexual num contexto escolar...
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Roberto Belisário
<belistas2@t...> escreveu
> At 14:58 08/08/03 -0300, you wrote:
> >Léo:
> >
> >Calor é a técnica de transferência, não um mero deslocamento de
energia
> >térmica. Por isso, acredito, é errôneo a parte da definição que
afirma: "é
> >energia térmica em trânsito". O que 'transita' não é a energia
térmica e
> >sim trabalho ou onda. Por isso acho 'triste' os termos: calor,
quantidade
> >de calor, medida do calor, calor de reação, calor específico etc.
Essas
> >porcarias devem ser melhoradas ... até antes de começarmos a pixar
a química!
>
> A química? Esses termos são usados na física o tempo
inteiro.
> Numa expressão do tipo:
> dQ = dU + dW
> Do que você chama a variável "Q"?
> Belisário



SUBJECT: Vitamina pro calor...
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 23:23

Vitamina é o que você transfere pra barriga quando bebe vitamina de leite
com morango.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: dieticista, dietcokistas e 3,1416...
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 23:23

Oi, Leo.
Não é isso assim tão facil como tu meditou não.
Não tem esse negocinho de...
>"Caloria não é unidade coerente; não pertence a qqer sistema coerente de
>unidades, é uma aberração atualmente utilizada pelos 'dieticistas' para
>falar que um bife 'contém' tantas calorias"

Quando a Diet Coke fala...
contem menos de 1 caloria...

Ela, em verdade, tá dizendo... contém menos de 1 kcal

E TU ME VEM COM ESSE NEGOCIO DE "CALORIA PEQUENA"?
Assim vamos cair em mais uma daquelas dízimas períodicas que assolam este
egroup.
Não vai parar mais.
(risos)

L.E.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: dieticista, dietcokistas e 3,1416...
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 23:27

Essa do
""E TU ME VEM COM ESSE NEGOCIO DE "CALORIA PEQUENA"?
Assim vamos cair em mais uma daquelas dízimas períodicas que assolam
este
egroup.
Não vai parar mais.
(risos)""
Não te esqueças que grão de areia para máquina de senhor engenheiro...
Podia ser de rir só que dá vontade de chorar o que se anda ensinando
à criançada e depois se queixem dos físicos estarem a levar batatada
na universidade e em empregos ou haver falta de quem estude
física...Com um ensino destes só papagaios aguentam.
Se quiserem continuar com a educação de papagaios é convosco.
Maria Natália




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luiz Eduardo Carvalho
<luizeduardo2@i...> escreveu
> Oi, Leo.
> Não é isso assim tão facil como tu meditou não.
> Não tem esse negocinho de...
> >"Caloria não é unidade coerente; não pertence a qqer sistema
coerente de
> >unidades, é uma aberração atualmente utilizada pelos 'dieticistas'
para
> >falar que um bife 'contém' tantas calorias"
>
> Quando a Diet Coke fala...
> contem menos de 1 caloria...
>
> Ela, em verdade, tá dizendo... contém menos de 1 kcal
>
> E TU ME VEM COM ESSE NEGOCIO DE "CALORIA PEQUENA"?
> Assim vamos cair em mais uma daquelas dízimas períodicas que
assolam este
> egroup.
> Não vai parar mais.
> (risos)
>
> L.E.
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: auRe: [ciencialist] questão de forma? O que é calor? Defina calor
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/08/2003 23:30


----- Original Message -----
From: "Luiz Eduardo Carvalho"

>>Calor: forma de troca de energia entre sistemas
>>Sérgio
(...)
>DA PRA ME DIZER QUAIS SAO AS OUTRAS FORMAS DE TROCA DE ENERGIA?

Trabalho.

Um sistema só pode trocar energia com outro sistema ou com o seu ambiente
por duas formas, Calor e/ou Trabalho. Não exsitem mais nenhumas formas, e qq
exemplo de transferencia de eenrgia que vc possa pensar é redutivel a estas
duas (a uma delas ou a ambas ao mesmo tempo).

O Sol emite energia sob a forma de Calor (energia luminosa / termica /
radiante)
A lampada emite energia sob a forma de Calor (energia luminosa)
A cerveja rodeada por gelo perde energia sob a forma de Calor ( energia
térmica)
A calculadora solar funciona pq ela recebe energia do sol sob a forma de
Calor (energia luminosa)

Calor é diferente de Quente, Frio, Morno, Temperado, Escaldante, etc...
Estes ultimos adjectivos são relativos a qualificações de como o corpo sente
a temperatura do corpo.
É possivel vc sentir a mesma água quente e fria ao mesmo tempo. Contudo,
ambas essas sensações são devidas a transferencias de energia sob a forma de
Calor.


Sérgio


SUBJECT: Re: E quanto a energia estaciona, chama como?
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 08/08/2003 23:32

Obrigada Professor:
Desculpe ter levantado a lebre mas achei que cheirava a esturro. Já
pedi socorro para a minha universidade sobre textos na net.
Professor sofre...
Este tema é tabu de muitos professores de Física e química.pior que
isto´já nem, é a determinação do sexo dos anjos*
Um abraço
Maria Natália
* As discussão sobre a educação sexula num contexto escolar até mete
Vaticano...

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> L.E.
> Era o que eu pensava.
> Obrigado.
> Eu acho que eles, para medir quantidades de Joules, estão usando,
como
> unidade de medida, a jouleria, ou a quantidade de calor que
transita (e
> estaciona) numa grama de água, elevando sua temperatura em um grau
> centígrado. Peraí... mas isso não se chama caloria?
>
> Léo:
> Estou ficando cada vez mais rabugento. Daqui a pouco largo tudo
isso e vou pro rancho 'meditar'!
>
> Caloria não é unidade coerente; não pertence a qqer sistema
coerente de unidades, é uma aberração atualmente utilizada
pelos 'dieticistas' para falar que um bife 'contém' tantas calorias
ou atrocidades do gênero. Além disso a definição de caloria é tão
ruim, mas não pior, como a posta acima [quantidade de calor que
transita (e estaciona) numa grama de água, elevando sua temperatura
em um grau centígrado.], que apresenta três erros graves.
> Caloria (ou pequena caloria) é a quantidade de calor que, trocada
com UM grama de água, altera sua temperatura de 14,5 para 15,5 graus
célsius (Célsius). Uma porcaria de definição.
> []'
> cada vez mais rabugento!



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: O que é calor? Defina calor
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 08/08/2003 23:39


----- Original Message -----
From: "Maria Natália"


>O calor de reacçaão não deverá ser a variação de entalpia? Agora como
>falar a criança de 15 anos essa de...tia...

Daquilo que me lembro de quimica (que no fundo é um ramo da fisica) Calor da
Reação é a energia ganha ou perdida pelo sistema após uma reação quimica.
( o que define se a reação é endo ou exotermica.)
Chama-se "Calor" da reação pq não se pode chamar Trabalho da reação, uma vez
que essa energia não pode ser directamente utilizada para elevar uma massa
num campo gravitico.
É uma nomenclatura totalmente clara do ponto de vista termodinamico que onde
não se infere que haja energia termica em jogo.

Sérgio



SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/08/2003 00:04

Olá Sérgio !!! Gemaba1, ok.

[gemaba]
Ps.: Dê uma eletrocutada nunha bactéria para ver se ela não reage,
que seja, tem senciência de si, de sua integridade enquanto ser
interagirador na natureza.

[Sérgio]
Dê uma electrocutada no seu pc de casa e veja se ele não reage nunca mais
funcionando devidamente: isso prova que ele têm consciencia ? Claro que não.
O mesmo para a barata.

[gemaba1]
Caro Sérgio, cê tá comparando um PC e uma barata em termos de senciência
de si? Cê tá de brincadeira? Uma barata não tem senciência de sì? Pondere
!!!

Sérgio

Saudações !!!
gemaba
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/08/2003 00:10

Olá Oráculo !!!

E o que é conciência então, caro?

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



----- Original Message -----
From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, August 08, 2003 2:16 AM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência


Olá.

[gemaba1]
O que é consciência para ti?

Sergio: Isso não é relevante para a discussão.

É relevante, principalmente frente a grande variedade de sentidos que a
expressão consciencia pode gerar. Posso dizer a um criminoso que ele não tem
"consciencia", significando a voz interior que causa remorsos por mau
comportamento. E posso dezer a alguém que ele nào tem "consciencia" dos
resultados de suas ações, significando que ele não iamgina ou nào está
levando em consideração esses resultados. Posso aidna dizer que um pessoa
recuperou a consciencia no hospital, significando que ele acordou depois de
ter estado desmaiado por algum tempo.

Mas, neste caso específico, tratamos da consiciencia como uma qualidade,
caracteristica ou propriedade da mente ou cérebro. Nesse caso, temos de ser
mais precisos ainda na definição, já que sabemos bem pouco (ainda) sobre os
mecanismos que produzem essa consciencia e o que exatamente ela engloba como
processos mentais.

O subconsciente, por exemplo, faz parte dessa definição? Não o subconsciente
psicologico, mas o prático, os mecanismos que funcionam sem que a parte que
chamamos de "eu" tome conhecimento. Um exemplo seria o mecanismo de
recuperação de dados da memória. Ele funciona sem que saibamos de que modo
ou em que momento. A frase "estou tentando lembrar" não envolve um esforço
real do "eu", mas um quase abandono ao mecanismo interno e subcosnciente, de
forma que este tenha tempo para recuperar e apresentar os dados encontrados
(e o "eu" escolhe o que lhe parecer mais correto).

Então, definir com precisão consciencia é parte muito importante desta
discussão, se máquinas podem desenvolver consciencia.

E o aumento do hardware, se não é por sí determinante, tem claramente "tudo
a ver". Determinados processos mentais exigem que um número limite de
neuronios e complexidade de circuitos se desenvolva, ou o processo não vai
funcionar. Pegando carona em seu próprio exemplo, mesmo que o Pentium 4,
muito mais poderoso que um 286, não seja necessariamente capaz de
desenvolver mais consciencia, ainda sim ele será necessário caso queira
rodar um software complexo o suficiente para faze-lo. E como o P4 não é
capaz de rodar esse software, teremos de desenvolver cada vez mais poder de
processamento para atingir essa capacidade de hardware. Ainda em seu
exemplo, não podemos instalar o Windows XP em um XT ou 286..:-)

Se somos poderosos em imaginação e conhecimento é porque temos o hardware
necessário para isso, um cérebro grande com milhões de neuronios e uma
complexa rede de conexões. Sem isso, a imaginação não teria onde se
instalar. Baratas e bactérias nào são dadas a grandes voos de imaginação nem
acumulam grande conhecimento..:-) Isso teve de esperar cérebros mamiferos,
em especial, primatas e cetáceos, para se desenvolver.

Assim, aumentar a capacidade de processamento de redes neurais é parte
integrante do esforço em criar máquinas com IA ou mesmo com consciencia.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, August 06, 2003 11:40 PM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência



----- Original Message -----
From: "Geraldo M. Barcelos"

[gemaba1]
O que é consciência para ti?

Isso não é relevante para a discussão. Seja o que for que o autor da frase
quiz dizer com "consciencia" o ponto não é esse. O ponto é que a frase
parece indicar que os computadores implesmente podem adquirir
"consciencia"
se aumentarmos as suas capacidades de hardware.
Embora o aumento de hardware aumente a probabilidade de conseguirmos isso,
não é o unico passo.
A IA ou a CA ("Consciencia Artificial" , seja o que for que "consciencia"
signifique) vai ter queser criada via software por nós, humanos. E isso
implica não em que os pc sejam poderosos em harware mas sim que nós
sejamos
poderosos em conhecimento e imaginação.
Afinal um Pentium IV é muito mais poderoso em hardware que um 286 e isso
não
o torna mais "consciente".

Essa conversa sobre o limite do poder de processamento dos computadores e
como isso se relaciona com a IA é pura fachada pq não tem nada a ver, ou
melhor, não é a historia toda.


Sérgio

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SUBJECT: Re: [ciencialist] questão de forma? O que é calor? Defina calor
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/08/2003 00:17

Olá.

Não sei. Me parece que se um sistema cede eletricidade para outro ele troca energia sem usar calor. Uma bateria tem energia potencial quimica e cede essa energia para um sistema eletrico sem usar calor. O sistema que recebe até pode gerar calor, mas é um subproduto. E acumular energia dinamica, digamos rolando uma pedra para cima de uma montanha, não usa calor. Talvez trabalho? e reações quimicas, trocam energia e, mesmo produzindo calor, também seria um subproduto, não?

E a luz do sol, fotons ou ondas eletromagnéticas nào é calor, talvez os fisicos da lista possam esclarecer esse ponto. Um foton usado por uma planta para produzir ou acumular energia nào o faz como calor.

Mas acho que a definição de todos esses conceitos da discussão do momento precisa ser mais... precisa..:-) Caloria, em que pese a critica do Leo quanto a sua definição (quantidade de energia necessária para levar um grama de água de 14,5 gruas para 15,5 graus) é feita da mesma forma como qualquer outra unidade de medida, uma convenção apenas. Metro, grama, volt, etc, são convenções tão arbitrárias quanto a caloria..:-) Sua função, permitir medidas e comunicação entre os que medem, é o que importa afinal..:-)

Já calor tem um componente vulgar forte demais, seu sentido "stritcto senso" relegado pelos sentidos "lato sensus" como o calor que faz no verão, objetos que "tem" calor ou que são expostos ao calor, etc. Seria melhor os fisicos criarem uma nova designação para essa "energia termica" ou "mudança de estado de entropia" e deixarem o calor definitivamente para uso leigo..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 08, 2003 11:30 PM
Subject: auRe: [ciencialist] questão de forma? O que é calor? Defina calor



----- Original Message -----
From: "Luiz Eduardo Carvalho"

>>Calor: forma de troca de energia entre sistemas
>>Sérgio
(...)
>DA PRA ME DIZER QUAIS SAO AS OUTRAS FORMAS DE TROCA DE ENERGIA?

Trabalho.

Um sistema só pode trocar energia com outro sistema ou com o seu ambiente
por duas formas, Calor e/ou Trabalho. Não exsitem mais nenhumas formas, e qq
exemplo de transferencia de eenrgia que vc possa pensar é redutivel a estas
duas (a uma delas ou a ambas ao mesmo tempo).

O Sol emite energia sob a forma de Calor (energia luminosa / termica /
radiante)
A lampada emite energia sob a forma de Calor (energia luminosa)
A cerveja rodeada por gelo perde energia sob a forma de Calor ( energia
térmica)
A calculadora solar funciona pq ela recebe energia do sol sob a forma de
Calor (energia luminosa)

Calor é diferente de Quente, Frio, Morno, Temperado, Escaldante, etc...
Estes ultimos adjectivos são relativos a qualificações de como o corpo sente
a temperatura do corpo.
É possivel vc sentir a mesma água quente e fria ao mesmo tempo. Contudo,
ambas essas sensações são devidas a transferencias de energia sob a forma de
Calor.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Calor trocado numa reacao
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/08/2003 00:24


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <


>Estou trabalhando sobre o texto "Calor de Reação - Parte 01".

Eis o que tenho a dizer sobre o texto:

"isolação térmica do conjunto garante que toda elevação na temperatura da
água seja mesmo proveniente do calor trocado no interior do recipiente, por
ocasião da reação, e não de algum calor fornecido pelo ambiente externo."

Se abusas muito do termo "calor" às tantas o leito leigo misturará tudo.
seria melhor

"Isolação termica do conjunto garante que toda elevação de temperatura da
água sejam mesmo proveniente de trocas de energia no interior do recipiente,
por ocasião da reação, e não de alguma energia fornecida pelo ambiente
externo"

"Calor trocado" é um pleonasmo Calor já é por si mesmo uma troca de energia.
"calor trocado" = "energia trocada trocada"

A tua frase induz a pensar que calor é energia termica, e isso não é
verdade.
Onde encrevi "energia" podes eventualmente escrever "energia termica" ,
embora eu particulamente ache isso reducionista.

mudar:
"Medindo-se a elevação da temperatura no volume conhecido de água,
determina-se a quantidade de calor (em calorias) fornecida pela reação
("calor de reação");"

para:
"....determina-se a quantidade de energia transferida durante a reação.
A essa quantidade de energia transferida desta forma dá-se o nome de Calor
de Reação. "

Quantidade de Calor tb não me parece correcto. Calor é um delta de energia,
pelo que já é uma quantidade em si mesmo.

A energia poderia eventualmente ser perdida de outra forma e ai haveria um
trabalho envolvido - no movimento do pistão, por exemplo, ou uma explosão.
Daqui a importancia do "desta forma" , já que Calor implica uma forma
especifica de transferencia de energia. Depois pode explicitar-se que a
mesma enegia pode ser medida de outras formas, como relatas com o esquema do
pistão.

Por outro lado, a unidade pode ser qq uma, de entre várias possiveis. Essa
mensão não deve ser incluia como o fazes. (ainda por cima quando ñ usas o
SI - cuja convenção o Brasil assinou).

"quantidade considerável de luz (outra manifestação da energia térmica
produzida), "

Aqui eu tenho uma duvida. Embora uma das formas de transferencia de energia
termica seja a energia radiante (aka luz) isso significaria que "luz" é
sempre um efeito de uma transferencia de energia termica ? Lembrar que
"luz" porta energia. E essa energia pode ser usada de várias formas conforme
o receptor ( energia termica como quando aquece algo, energia cinética, como
quando faz uma celula -fotovoltaica funcionar)
Não me é claro onde está a fronteira entre energia radiante e energia
termica, pelo que não acho 100% correcto insinuar que toda a luz é energia
termica.
Mas isto é uma questão mais profunda que apenas quiz aflorar por duvida
pessoal. ou seja, ao ler o texto, não me parece certo afirmar aquilo daquela
forma "simples"

"além do calor sensível."

O que seria isso ? O calor que se sente ao colocar a mão perto do recipiente
?
(isso embora ocorra não deveria pq uma das suposições é que o sistema está
isolado, se assumes que 'sentes calor' cá fora, isso é mesmo dizer que o
sistema não está isolado)

Por outro lado, esta expressão dá a entender mais uma vez que "calor" é o
mesmo que "quente"

"No caso pouco provável de que uma reação envolva um ganho de energia
química"

Bem, existem reacções endotermicas. Não a do Hidrogenico com o Oxigenio, mas
outras existem... se isso é raro?, eu diria que não.

"(...) haverá uma evolução de calor dez vezes maior do que se apenas um
grama de hidrogênio fosse queimado"

o que é "evolução de calor" ? será emissão de energia, sob a forma de calor
?
será "emissão de energia termica" ?


"Ou seja: a variação de 'conteúdo calorífico' envolvida "

seria
"Ou seja, o Calor envolvido"

" Quando o carbono e o oxigênio se combinam, a energia química do sistema
diminui, mas o 'conteúdo calorífico' aumenta."

"(...) , mas o Calor é maior. "
Ao que parece é isto que estás a referir-te, mas não tenho a certeza.
Quando a energia sai do sistema estás a convencionar que o Calor é positivo
(sim?) Dai a necessidade de usares esta frase.


dQ = dW + dU Q calor, W trabalho, U energia interga.
dH = dU -dW => dU - dH = dW

dQ = dU - dH + dU = -dH

Parece-me que esta logica que estás a usar: calor aumenta , entalpia diminui
Digo parece-me pq não entendo realmente o que queres dizer com aquelas
frases.


Sérgio


SUBJECT: Onde termina o Arco-íris
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/08/2003 00:24

Examinando a foto com atenção, pode-se observar, na pista do lado esquerdo
(de quem vai), um carro negro, afastando-se celeremente do local do evento.
Pela placa, identificamos o veículo como sendo do Sr. Paulo Maluf que com um
sorriso mágico, maravilhoso, transportava um pote de ouro no porta-malas.
Dias depois o mesmo carro foi visto em Zurich.
Assim, a foto é autêntica.

sds.,

silvio.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/08/2003 00:28

Olá..:-)

Não sei..:-) Ou melhor, não tenho certeza. É isso que estamos discutindo..:-) Acho que deve levar um tempo ainda antes de podermos responder essa pergunta e a questão de se será possível um mecanismo artificial desenvolver essa consciencia.

Mais conhecimento sobre os mecanismos mentais e cerebrais (bioquimica, neuroquimica, processos neurologicos e psicologicos, etc) deve ser produzido antes de arriscarmos mais que alguns palpites. Mas, pelo andamento da pesquisa, pelo atual conhecimento da fisiologia e pela velocidade do desenvolvimento da tecnologia de soft/hardware, parece ser bem possivel dar auto-senciencia à uma maquina ou computador.

Se eu tivesse de tentar uma definição de consciencia seria bem próximo de "cogito, ergo sum". Perceber sua própria identidade parece ser o princípio da consciencia. Talvez ela seja um efeito colateral dos mecanismos de auto-reconhecimento corporal que o cérebro desenvolveu durante a evolução para lidar com o corpo e a complexidade de ações e reações do mesmo. Assim, esse efeito colateral nos levou a perceber uma identidade como "self", inclusive dando partida na idéia ancestral de "algo mais" em nossa mente, um espirito ou alma ou qualquer que seja o nome que se de a isso..:-) Uma coisa que antropologos e arqueologos sempre procuram em escavações são indícios de que os habitantes enterravam seus mortos. Esse comportamento parece indicar o começo da percepção de identidade e a pergunta (óbvia..:-) decorrente dessa percepção: o que vai acontecer comigo depois que eu morrer?

Mas essa é uma discussão ainda no inicio e muito aberta. Temos bastante tempo pela frente antes de decidir algo..:-) Mas tudo indica que não é necessário nenhum "algo mais" espiritual para gerar a consciencia. O que você acha?


Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Geraldo M. Barcelos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, August 09, 2003 12:10 AM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência


Olá Oráculo !!!

E o que é conciência então, caro?

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



----- Original Message -----
From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, August 08, 2003 2:16 AM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência


Olá.

[gemaba1]
O que é consciência para ti?

Sergio: Isso não é relevante para a discussão.

É relevante, principalmente frente a grande variedade de sentidos que a
expressão consciencia pode gerar. Posso dizer a um criminoso que ele não tem
"consciencia", significando a voz interior que causa remorsos por mau
comportamento. E posso dezer a alguém que ele nào tem "consciencia" dos
resultados de suas ações, significando que ele não iamgina ou nào está
levando em consideração esses resultados. Posso aidna dizer que um pessoa
recuperou a consciencia no hospital, significando que ele acordou depois de
ter estado desmaiado por algum tempo.

Mas, neste caso específico, tratamos da consiciencia como uma qualidade,
caracteristica ou propriedade da mente ou cérebro. Nesse caso, temos de ser
mais precisos ainda na definição, já que sabemos bem pouco (ainda) sobre os
mecanismos que produzem essa consciencia e o que exatamente ela engloba como
processos mentais.

O subconsciente, por exemplo, faz parte dessa definição? Não o subconsciente
psicologico, mas o prático, os mecanismos que funcionam sem que a parte que
chamamos de "eu" tome conhecimento. Um exemplo seria o mecanismo de
recuperação de dados da memória. Ele funciona sem que saibamos de que modo
ou em que momento. A frase "estou tentando lembrar" não envolve um esforço
real do "eu", mas um quase abandono ao mecanismo interno e subcosnciente, de
forma que este tenha tempo para recuperar e apresentar os dados encontrados
(e o "eu" escolhe o que lhe parecer mais correto).

Então, definir com precisão consciencia é parte muito importante desta
discussão, se máquinas podem desenvolver consciencia.

E o aumento do hardware, se não é por sí determinante, tem claramente "tudo
a ver". Determinados processos mentais exigem que um número limite de
neuronios e complexidade de circuitos se desenvolva, ou o processo não vai
funcionar. Pegando carona em seu próprio exemplo, mesmo que o Pentium 4,
muito mais poderoso que um 286, não seja necessariamente capaz de
desenvolver mais consciencia, ainda sim ele será necessário caso queira
rodar um software complexo o suficiente para faze-lo. E como o P4 não é
capaz de rodar esse software, teremos de desenvolver cada vez mais poder de
processamento para atingir essa capacidade de hardware. Ainda em seu
exemplo, não podemos instalar o Windows XP em um XT ou 286..:-)

Se somos poderosos em imaginação e conhecimento é porque temos o hardware
necessário para isso, um cérebro grande com milhões de neuronios e uma
complexa rede de conexões. Sem isso, a imaginação não teria onde se
instalar. Baratas e bactérias nào são dadas a grandes voos de imaginação nem
acumulam grande conhecimento..:-) Isso teve de esperar cérebros mamiferos,
em especial, primatas e cetáceos, para se desenvolver.

Assim, aumentar a capacidade de processamento de redes neurais é parte
integrante do esforço em criar máquinas com IA ou mesmo com consciencia.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, August 06, 2003 11:40 PM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência



----- Original Message -----
From: "Geraldo M. Barcelos"

[gemaba1]
O que é consciência para ti?

Isso não é relevante para a discussão. Seja o que for que o autor da frase
quiz dizer com "consciencia" o ponto não é esse. O ponto é que a frase
parece indicar que os computadores implesmente podem adquirir
"consciencia"
se aumentarmos as suas capacidades de hardware.
Embora o aumento de hardware aumente a probabilidade de conseguirmos isso,
não é o unico passo.
A IA ou a CA ("Consciencia Artificial" , seja o que for que "consciencia"
signifique) vai ter queser criada via software por nós, humanos. E isso
implica não em que os pc sejam poderosos em harware mas sim que nós
sejamos
poderosos em conhecimento e imaginação.
Afinal um Pentium IV é muito mais poderoso em hardware que um 286 e isso
não
o torna mais "consciente".

Essa conversa sobre o limite do poder de processamento dos computadores e
como isso se relaciona com a IA é pura fachada pq não tem nada a ver, ou
melhor, não é a historia toda.


Sérgio

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SUBJECT: Re: [ciencialist] [RN] MUSICA
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/08/2003 01:01

Olá Takata !!!

Agora cê viu porque eu tava te falando em relação a música como
interessante como comparativa a algotimidade adeenica. Existe uma
lógica harmônica não muita discutida na musíca, em suma, com a
linguagem musical podemos interpretar a natureza seguindo padrões
diferentes da linguagem textual, ou mesma verbal. A música nos
força a fazer sinapses entre neurônios, ela nos capacita a relacionar
formas gramaticais. Um compositor é mestre em arranjar vários
instrumentos que executam de forma harmônica ao mesmo
tempo. Inclusive já se imagina com compassos diferentes em]
homenagem a esse seu amigo acá, quiça? Brincadeira.(he! he! he!)
O maestro ia ficar meio birutinha !!!

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



----- Original Message -----
From: rmtakata <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, August 07, 2003 11:12 AM
Subject: [ciencialist] [RN] MUSICA


FOLHA ONLINE, 07-08-2003

ESTRUTURA DE TONS DA MUSICA SURGIU DA VOZ HUMANA, SUGERE ESTUDO

A contínua exposição do homem à sua própria voz (e não a matemática)
é que originou das divisões tonais da música que hoje predominam em
diferentes culturas. Pelo menos essa é a tese de Dale Purves, da Duke
University, nos Estados Unidos, segundo a revista "New Scientist".

Para o pesquisador, as estruturas do organismo responsáveis pela
emissão do som --desde as cordas vocais até o céu da boca-- teriam
contribuído para a formação das escalas da música moderna.

Para chegar à conclusão, Purves analisou milhares de trechos de voz
humana. Ele descobriu picos na energia acústica da voz semelhantes às
distâncias das doze notas da escala cromática.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u9754.shtml

AULAS DE MUSICA NA INFANCIA MELHORAM MEMORIA

Aulas de música melhoram a memória das crianças e podem ajudar no
ensino de outras matérias, revela uma pesquisa realizada pela
Universidade de Hong Kong e publicada pela revista "Neuropsychology".

A pesquisa foi realizada com 90 meninos e meninas entre seis e 15
anos. Metade integrava a orquestra da escola e aprendia a tocar um
instrumento de música ocidental, enquanto a outra metade não tinha
qualquer formação musical.

Após cinco anos, as crianças que participaram da atividade mostraram
mais capacidade de memorização de palavras. Aquelas que deixaram o
instrumento de lado após um ano tiveram resultados inferiores aos que
continuaram na orquestra.

Segundo os pesquisadores, fazer escalas no piano, por exemplo,
desenvolve o lado esquerdo do cérebro, local de concentração da
memória verbal e das aptidões musicais.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u9692.shtml

[Sera' q. e' pelo fato de se estudar musica ou pelo fato de envolver
exercicios de memorizacao?]

OUVIDO RUIM PARA MUSICA PODE SER HEREDITARIO, DIZ ESTUDO

As pessoas que escutam notas desafinadas como se fossem doces
melodias podem culpar seus pais por terem herdado um ouvido ruim para
música.

A conclusão é de um grupo de cientistas ingleses, que estudou os
fatores genéticos da habilidade musical.

O estudo sugere que cerca de 80% da falta de habilidade para
reconhecer trechos de melodias é uma característica hereditária. Além
da cor dos olhos e forma do cabelo, as pessoas nascem com o "ouvido
de lata" já programado, dizem os pesquisadores.

A pesquisa, publicada na edição de hoje da revista "Science" comparou
a percepção musical em 284 pares de gêmeas, metade delas idênticas.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u2894.shtml


SCIENTIFIC AMERICAN

Perception of Musical Pitch Uses Separate Parts of Brain
http://www.sciam.com/article.cfm?chanID=sa003&articleID=0009A5EA-DAD3-
1F2E-9AD380A84189F2D7

-------

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [ciencialist] questão de forma? O que é calor? Defina calor
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/08/2003 01:05


----- Original Message -----
From: "Oraculo" <

Os fisicos devem utilizar uma linguagem clara que não possa ser mal
intrepretada por outros fisicos. Os fisicos não podem e não devem se
preocupar (no sentido de que palavras escolher para o seu vocabulário
especifico) pelo que a comunidade leiga acha que é a melhor palavra.
"A cor azul" é uma frase sem significado em fisica. Contudo "cor" é uma
propriedade das particulas subatomicas.
Calor é um substantivo em fisica. Claramente definido e sem possibilidade de
mal intrepretação por outros fisicos. Quente, Frio, etc são adjectivos.
Calor tem dimensão de energia, mas não é energia.
Energia é uma propriedade dos sistemas. Calor é função dos processos
termodinamicos.
Energia é uma função de estado, Calor é função da energia em cada estado.
Não ha qq possibilidade de equivoco entre fisicos do que "Calor" significa
em física.
Se o leigo entende isso ou não, não é problema de quem usa o termo. Apenas
deve usá-lo correctamente, sem ambiguidade.

Temperatura tem dimensões diferentes de Calor. É até uma dimensão
fundamental (que não pode ser definida atraves de outras e que tem de ser
definida teoricamente, como o Comprimento e o Tempo) . Energia Termica, tem
a mesma dimensão de Calor, mas não são a mesma entidade. Como ja disse , têm
def diferentes.


>Não sei. Me parece que se um sistema cede eletricidade para outro ele troca
energia sem usar >calor.

Não importa muito o que parece ou não.
A questão é que ha uma troca de energia, se essa troca não é feita por meio
de Trabalho, ela é feita por Calor. E não ha mais hipoteses.
Por acaso, a energia electrica (e não electricidade) é transferida por meio
de Trabalho no circuito electrico. A variação da energia electrica é igual
ao Trabalho realizado pela força electrica (pelo campo electrico).


> Uma bateria tem energia potencial quimica e cede essa energia para um
sistema eletrico sem >usar calor.

Errado. A energia que a baterial cede não pode ser intrepretada como a
subida de um peso no campo gravitico, portanto ela não é Trabalho. Se não é
trabalho, é Calor.
Transferencias sob a forma de Calor, não significa que aconteça aquecimento,
nem que haja necessáriamente variações de temperatura.


>O sistema que recebe até pode gerar calor, mas é um subproduto. E acumular
energia >dinamica, digamos rolando uma pedra para cima de uma montanha, não
usa calor.

Claro que não. Todos os processo mecanicos usam apenas Trabalho.

>E a luz do sol, fotons ou ondas eletromagnéticas nào é calor,

Ha isso é que é.

> Um foton usado por uma planta para produzir ou acumular energia nào o faz
como calor.

A questão é que não o faz como Trabalho: portanto fá-lo como Calor.
É claro que não o faz sob a forma de energia termica, mas sim quimica. Como
disse "sob a forma de calor" não significa que seja "sob a forma de energia
termica"

>Já calor tem um componente vulgar forte demais

Na linguagem comum, sim. Na linguagem fisica, de modo algum. É um conceito
unico,bem destinto de todos os outros.

> Seria melhor os fisicos criarem uma nova designação para essa "energia
termica" ou >"mudança de estado de entropia" e deixarem o calor
definitivamente para uso leigo..:-)

1) Calor não é Energia termica .
2) Mudança de estado de entropia não tem sentido fisicamente falando.*
3) o leigo pode usar "calor" como quiser, dado que nenhum fisico lhe vai
ligar nenhuma. Mas o leigo deve entender que quando o fisico diz "Calor" ele
está falando de um conceito especifico (mesmo que não saiba o que significa)
que nada tem a ver com o "calor" usado no dia-a-dia.


Sérgio

* Entropia é uma função de estado tal como a Energia.
Não existem estados de energia, mas sim Energia para cada estado.
Da mesma forma, Entropia para cada estado.

Formulas:

U = U ( S, V, N) S entropia, V volume, N nº de especies quimicas

dU = (dU/dS) dS + (dU/dV) dV + (dU/dN) dN

T = dU/dS a temperatura é a variação da energia interna com a variação de
entropia.
- p = dU/dV a pressão é o simetrico da variação da energia interna com a
variação do volume
u = dU/dN o potencial quimico é a variação da energia interna com a variação
do numero de especies quimicas (importante em reação quimicas)

Trabalho tem a ver com Pressão e alteração de Volume.
Trabalho é portanto apenas um destes 3 termos. Os outros dois, são por def
Calor.
Se a energia interna varia pq a entropia varia, então o sistema recebeu ou
deu energia sob a forma de calor, e essa variação traduz numa variação de
temperatura. e vice-versa
Se a energia interna varia pq o numero de especies quimicas varia (como na
combustão do hidrogenio) então o sistema recebeu ou deu energia sob a forma
de calor, e essa variação traduz uma variação do numero de especies quimicas
e vice-versa.

dU = (dU/dS) dS + (dU/dV) dV + (dU/dN) dN

dU = dQ + dW , Q calor, W trabalho

dW= - p dV
dQ= TdS + u dN

Em resumo (e para quem não entendeu) , existe apenas uma forma de transferir
energia sob forma de Trabalho, e essa é usando um processo mecanico.
Contudo existem pelo menos duas formas de transferir energia sob a forma de
Calor, são elas processos de organização (entropia) e processos quimicos.
É por causa destes ultimos que os Quimicos precisam do conceito de Calor e
nunca usam o conceito de Trabalho.
Entalpia é uma outra função que se pode retirar de U. E existem muitas
outras. Procure info sobre Relações de Maxwell.




SUBJECT: Descarta o Calor...
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/08/2003 01:20

Deixa eu ver se tô entendendo.
Me parece que a palavra CALOR tá sobrando.
E poderia ser simplesmente descartada.

O corpo A tem uma temperatura X.
O corpo B tem uma temperatura Y, menor que X.
Quando em contato... devido ao diferencial, vai passar energia de A para B,
até as temperaturas ficarem iguais.
Essa energia vai passar por difusão, por convecção ou por radiação.
Os meios, as formas de transferencia, não se chamam CALOR.
Se chamam difusão, convecção e radiação.
Tò errado?

Luiz Eduardo




At 01:05 09/08/03 -0300, you wrote:

>----- Original Message -----
>From: "Oraculo" <
>
>Os fisicos devem utilizar uma linguagem clara que não possa ser mal
>intrepretada por outros fisicos. Os fisicos não podem e não devem se
>preocupar (no sentido de que palavras escolher para o seu vocabulário
>especifico) pelo que a comunidade leiga acha que é a melhor palavra.
>"A cor azul" é uma frase sem significado em fisica. Contudo "cor" é uma
>propriedade das particulas subatomicas.
>Calor é um substantivo em fisica. Claramente definido e sem possibilidade de
>mal intrepretação por outros fisicos. Quente, Frio, etc são adjectivos.
>Calor tem dimensão de energia, mas não é energia.
>Energia é uma propriedade dos sistemas. Calor é função dos processos
>termodinamicos.
>Energia é uma função de estado, Calor é função da energia em cada estado.
>Não ha qq possibilidade de equivoco entre fisicos do que "Calor" significa
>em física.
>Se o leigo entende isso ou não, não é problema de quem usa o termo. Apenas
>deve usá-lo correctamente, sem ambiguidade.
>
>Temperatura tem dimensões diferentes de Calor. É até uma dimensão
>fundamental (que não pode ser definida atraves de outras e que tem de ser
>definida teoricamente, como o Comprimento e o Tempo) . Energia Termica, tem
>a mesma dimensão de Calor, mas não são a mesma entidade. Como ja disse , têm
>def diferentes.
>
>
> >Não sei. Me parece que se um sistema cede eletricidade para outro ele troca
>energia sem usar >calor.
>
>Não importa muito o que parece ou não.
>A questão é que ha uma troca de energia, se essa troca não é feita por meio
>de Trabalho, ela é feita por Calor. E não ha mais hipoteses.
>Por acaso, a energia electrica (e não electricidade) é transferida por meio
>de Trabalho no circuito electrico. A variação da energia electrica é igual
>ao Trabalho realizado pela força electrica (pelo campo electrico).
>
>
> > Uma bateria tem energia potencial quimica e cede essa energia para um
>sistema eletrico sem >usar calor.
>
>Errado. A energia que a baterial cede não pode ser intrepretada como a
>subida de um peso no campo gravitico, portanto ela não é Trabalho. Se não é
>trabalho, é Calor.
>Transferencias sob a forma de Calor, não significa que aconteça aquecimento,
>nem que haja necessáriamente variações de temperatura.
>
>
> >O sistema que recebe até pode gerar calor, mas é um subproduto. E acumular
>energia >dinamica, digamos rolando uma pedra para cima de uma montanha, não
>usa calor.
>
>Claro que não. Todos os processo mecanicos usam apenas Trabalho.
>
> >E a luz do sol, fotons ou ondas eletromagnéticas nào é calor,
>
>Ha isso é que é.
>
> > Um foton usado por uma planta para produzir ou acumular energia nào o faz
>como calor.
>
>A questão é que não o faz como Trabalho: portanto fá-lo como Calor.
>É claro que não o faz sob a forma de energia termica, mas sim quimica. Como
>disse "sob a forma de calor" não significa que seja "sob a forma de energia
>termica"
>
> >Já calor tem um componente vulgar forte demais
>
>Na linguagem comum, sim. Na linguagem fisica, de modo algum. É um conceito
>unico,bem destinto de todos os outros.
>
> > Seria melhor os fisicos criarem uma nova designação para essa "energia
>termica" ou >"mudança de estado de entropia" e deixarem o calor
>definitivamente para uso leigo..:-)
>
>1) Calor não é Energia termica .
>2) Mudança de estado de entropia não tem sentido fisicamente falando.*
>3) o leigo pode usar "calor" como quiser, dado que nenhum fisico lhe vai
>ligar nenhuma. Mas o leigo deve entender que quando o fisico diz "Calor" ele
>está falando de um conceito especifico (mesmo que não saiba o que significa)
>que nada tem a ver com o "calor" usado no dia-a-dia.
>
>
>Sérgio
>
>* Entropia é uma função de estado tal como a Energia.
>Não existem estados de energia, mas sim Energia para cada estado.
>Da mesma forma, Entropia para cada estado.
>
>Formulas:
>
>U = U ( S, V, N) S entropia, V volume, N nº de especies quimicas
>
>dU = (dU/dS) dS + (dU/dV) dV + (dU/dN) dN
>
>T = dU/dS a temperatura é a variação da energia interna com a variação de
>entropia.
>- p = dU/dV a pressão é o simetrico da variação da energia interna com a
>variação do volume
>u = dU/dN o potencial quimico é a variação da energia interna com a variação
>do numero de especies quimicas (importante em reação quimicas)
>
>Trabalho tem a ver com Pressão e alteração de Volume.
>Trabalho é portanto apenas um destes 3 termos. Os outros dois, são por def
>Calor.
>Se a energia interna varia pq a entropia varia, então o sistema recebeu ou
>deu energia sob a forma de calor, e essa variação traduz numa variação de
>temperatura. e vice-versa
>Se a energia interna varia pq o numero de especies quimicas varia (como na
>combustão do hidrogenio) então o sistema recebeu ou deu energia sob a forma
>de calor, e essa variação traduz uma variação do numero de especies quimicas
>e vice-versa.
>
>dU = (dU/dS) dS + (dU/dV) dV + (dU/dN) dN
>
>dU = dQ + dW , Q calor, W trabalho
>
>dW= - p dV
>dQ= TdS + u dN
>
>Em resumo (e para quem não entendeu) , existe apenas uma forma de transferir
>energia sob forma de Trabalho, e essa é usando um processo mecanico.
>Contudo existem pelo menos duas formas de transferir energia sob a forma de
>Calor, são elas processos de organização (entropia) e processos quimicos.
>É por causa destes ultimos que os Quimicos precisam do conceito de Calor e
>nunca usam o conceito de Trabalho.
>Entalpia é uma outra função que se pode retirar de U. E existem muitas
>outras. Procure info sobre Relações de Maxwell.
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] questão de forma? O que é calor? Defina calor
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/08/2003 01:46

Olá.

Calma Sergio, são apenas sugestões..:-) Eu nem sou fisico para afirmar nada nesse sentido..:-) A entropia foi sugerida por outro participante da lista e você mesmo retorna a ela no fim da mensagem, então eu não estava tão longe assim..:-)

Apesar de não ser fisico, posso compreender qualquer coisa que me seja explicada, mas não é esse o caso. Não estamos discutindo porque eu não consigui entender a questão..:-) Outros fisicos da lista também estão apresentando discordancias quanto a aspectos da palavra calor. Eu sei, eu sei, que você tem a palavra final e única sobre o assunto, mas tenha paciencia com nossa mania de conversar sobre esses assuntos tão claros para você..:-)

Agora sem brincadeira, claro que sei que para a ciência e para uma comunicação precisa, para permitir que um conhecimento sólido seja criado, linguagem clara e termos bem definidos são importantes. Temos tentado justamente encontrar essa precisão antes de desenvolver qualquer raciocínio. Mas, mesmo cientistas acabam usando as palavras em seu cotidiano de modo a produzir conflitos de interpretação. Duvido que um cientista, na praia, diga a sua mulher "querida, a variação térmica positiva hoje está de matar"..:-) Ele com certeza dirá que está morrendo de calor..:-)

O que sugeri é que algo da confusão na discussão pode derivar da má utilização de uma palavra que acabou de dominio publico com diversos sentidos e que se poderia criar ou usar outro termo para a definição cientifica de calor. Se vai usar entropia ou se vai usar outra coisa qualquer, não vem ao caso. E já disse, não sou fisico o suficiente para dar palpite do que seria apropriado..:-)

Em resumo, para quem não entendeu (brincadeira..:-), é uma conversa amigável, não uma contestação a uma verdade suprema, feita por um cético de mente fechada, ok?

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, August 09, 2003 1:05 AM
Subject: Re: [ciencialist] questão de forma? O que é calor? Defina calor



----- Original Message -----
From: "Oraculo" <

Os fisicos devem utilizar uma linguagem clara que não possa ser mal
intrepretada por outros fisicos. Os fisicos não podem e não devem se
preocupar (no sentido de que palavras escolher para o seu vocabulário
especifico) pelo que a comunidade leiga acha que é a melhor palavra.
"A cor azul" é uma frase sem significado em fisica. Contudo "cor" é uma
propriedade das particulas subatomicas.
Calor é um substantivo em fisica. Claramente definido e sem possibilidade de
mal intrepretação por outros fisicos. Quente, Frio, etc são adjectivos.
Calor tem dimensão de energia, mas não é energia.
Energia é uma propriedade dos sistemas. Calor é função dos processos
termodinamicos.
Energia é uma função de estado, Calor é função da energia em cada estado.
Não ha qq possibilidade de equivoco entre fisicos do que "Calor" significa
em física.
Se o leigo entende isso ou não, não é problema de quem usa o termo. Apenas
deve usá-lo correctamente, sem ambiguidade.

Temperatura tem dimensões diferentes de Calor. É até uma dimensão
fundamental (que não pode ser definida atraves de outras e que tem de ser
definida teoricamente, como o Comprimento e o Tempo) . Energia Termica, tem
a mesma dimensão de Calor, mas não são a mesma entidade. Como ja disse , têm
def diferentes.


>Não sei. Me parece que se um sistema cede eletricidade para outro ele troca
energia sem usar >calor.

Não importa muito o que parece ou não.
A questão é que ha uma troca de energia, se essa troca não é feita por meio
de Trabalho, ela é feita por Calor. E não ha mais hipoteses.
Por acaso, a energia electrica (e não electricidade) é transferida por meio
de Trabalho no circuito electrico. A variação da energia electrica é igual
ao Trabalho realizado pela força electrica (pelo campo electrico).


> Uma bateria tem energia potencial quimica e cede essa energia para um
sistema eletrico sem >usar calor.

Errado. A energia que a baterial cede não pode ser intrepretada como a
subida de um peso no campo gravitico, portanto ela não é Trabalho. Se não é
trabalho, é Calor.
Transferencias sob a forma de Calor, não significa que aconteça aquecimento,
nem que haja necessáriamente variações de temperatura.


>O sistema que recebe até pode gerar calor, mas é um subproduto. E acumular
energia >dinamica, digamos rolando uma pedra para cima de uma montanha, não
usa calor.

Claro que não. Todos os processo mecanicos usam apenas Trabalho.

>E a luz do sol, fotons ou ondas eletromagnéticas nào é calor,

Ha isso é que é.

> Um foton usado por uma planta para produzir ou acumular energia nào o faz
como calor.

A questão é que não o faz como Trabalho: portanto fá-lo como Calor.
É claro que não o faz sob a forma de energia termica, mas sim quimica. Como
disse "sob a forma de calor" não significa que seja "sob a forma de energia
termica"

>Já calor tem um componente vulgar forte demais

Na linguagem comum, sim. Na linguagem fisica, de modo algum. É um conceito
unico,bem destinto de todos os outros.

> Seria melhor os fisicos criarem uma nova designação para essa "energia
termica" ou >"mudança de estado de entropia" e deixarem o calor
definitivamente para uso leigo..:-)

1) Calor não é Energia termica .
2) Mudança de estado de entropia não tem sentido fisicamente falando.*
3) o leigo pode usar "calor" como quiser, dado que nenhum fisico lhe vai
ligar nenhuma. Mas o leigo deve entender que quando o fisico diz "Calor" ele
está falando de um conceito especifico (mesmo que não saiba o que significa)
que nada tem a ver com o "calor" usado no dia-a-dia.


Sérgio

* Entropia é uma função de estado tal como a Energia.
Não existem estados de energia, mas sim Energia para cada estado.
Da mesma forma, Entropia para cada estado.

Formulas:

U = U ( S, V, N) S entropia, V volume, N nº de especies quimicas

dU = (dU/dS) dS + (dU/dV) dV + (dU/dN) dN

T = dU/dS a temperatura é a variação da energia interna com a variação de
entropia.
- p = dU/dV a pressão é o simetrico da variação da energia interna com a
variação do volume
u = dU/dN o potencial quimico é a variação da energia interna com a variação
do numero de especies quimicas (importante em reação quimicas)

Trabalho tem a ver com Pressão e alteração de Volume.
Trabalho é portanto apenas um destes 3 termos. Os outros dois, são por def
Calor.
Se a energia interna varia pq a entropia varia, então o sistema recebeu ou
deu energia sob a forma de calor, e essa variação traduz numa variação de
temperatura. e vice-versa
Se a energia interna varia pq o numero de especies quimicas varia (como na
combustão do hidrogenio) então o sistema recebeu ou deu energia sob a forma
de calor, e essa variação traduz uma variação do numero de especies quimicas
e vice-versa.

dU = (dU/dS) dS + (dU/dV) dV + (dU/dN) dN

dU = dQ + dW , Q calor, W trabalho

dW= - p dV
dQ= TdS + u dN

Em resumo (e para quem não entendeu) , existe apenas uma forma de transferir
energia sob forma de Trabalho, e essa é usando um processo mecanico.
Contudo existem pelo menos duas formas de transferir energia sob a forma de
Calor, são elas processos de organização (entropia) e processos quimicos.
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SUBJECT: Laboratórios projetam máquinas com consciência -Matemático descobre a fórmula do casamento feliz
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/08/2003 01:56

Olá.

Se conseguirmos criar uma maquina com auto-senciencia, já podemos programar seu comportamento apra que tenha um casamento feliz..:-) Cada vez mais parece que somos matematicamente previsiveis (e reproduziveis..:-)

Um abraço.

Homero
_________________________
Matemático descobre a fórmula do casamento feliz


O segredo do casamento feliz está em uma "fórmula matemática do amor", que o professor britânico James Murray, da Universidade de Washington, diz ter descoberto. Embora pareça piada, o professor apresentou ontem com muita solenidade sua "fórmula algébrica do amor" no Congresso de Matemática e Biologia realizado na Universidade de Dundee (Escócia).
O matemático afirma que encontrou duas equações cujo cálculo prediz, com uma confiabilidade de 94%, o sucesso ou o fracasso de um casamento. De acordo com o jornal Daily Telegraph, munido de números, letras e sinais de soma e diminuição, Murray afirmou que criou a curiosa equação após estudar durante dez anos o comportamento de 700 casais de Seattle (EUA).

A experiência, feita com ajuda de um psicólogo, constituiu na observação de conversas de casais recentes sobre assuntos polêmicos como sexo, educação dos filhos e dinheiro. A habilidade dos maridos e de suas mulheres para tratar de temas tão espinhosos foi medido por uma escala de valores, de modo que as brincadeiras, o tom de voz amável, os sorrisos e os gestos físicos de carinho foram considerados pontos a favor do casal.

Por outro lado, olhares agressivos, críticas, o ato de zombar do outro e a frieza afetiva representam pontos negativos para os recém-casados. "Então colocamos seus dados em um gráfico e, ao traduzí-los para termos algébricos, pudemos fazer nossas previsões de divórcio", declarou Murray.

Aplicando sua fórmula o professor foi capaz de prever, com "um elevado índice de acerto", quais casamentos iriam fracassar, um prognóstico que não revelou aos envolvidos porque "dizer a um casal que seu casamento não irá funcionar é algo que ninguém deseja ouvir". O matemático, bem casado há 40 anos, disse que pode se extrair algo positivo de suas equações, pois de sua aplicação se deduz porque algumas pessoas têm problemas e daí é possível salvar um casamento.




[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Incisivosaurus
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/08/2003 02:25

Incisivosaurus
http://paleofreak.blogalia.com/historias/10339
>>>

Mori
http://www.liquito.blogger.com.br/



SUBJECT: Re: Astrologia
FROM: "Esteban Moreno" <estebanmoreno@idhi.org.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/08/2003 02:34

Oraculo: Esta parece ser uma discussao interminável..:-) Esteban, você, como
anteriormente o Sergio, e praticamente todos os astrologos, usam o
subterfugio de adequar sua própria versão de astrologia, de forma a fugir de
becos sem saida lógicos e escapar de estudos de evidencia. Isso nào é justo
e nem é ciência.

Esteban: Certamente não irei prolongar esta discussão, apenas me propus em
expor a minha opinião favorável. Como foi dito em algum e-mail por outrem,
eu preferia não acreditar na astrologia, mas para mim esta tem funcionado
razoavelmente bem e realmente gostaria de obter alguma evidência concreta de
sua invalidade. Quem sabe com o tal estudo da Nature..
Não existe tanta multiplicidade de versões na astrologia, conforme afirmas.
Dois astrólogos lerão o mesmo mapa e farão uma interpretação bem aproximada,
mas provavelmente muito mais subjetiva do que um experimento laboratorial.
Para os astrólogos, a subjetividade relaciona-se a própria indeterminação do
psiquismo, que pode assumir diferentes qualidades. E poderia ser diferente?
O que chamas de subterfúgio é ao meu ver uma proposta honesta de realizar
algum delineamento do psiquismo.

Oraculo: Se cada um de vocês tema sua própria versão do que seja astrologia,
diferente em cada caso e ajustável de acordo com os estudos que mostram que
não há evidencias de acerto, isso jamais terminará. Seria como se cada
fisico tivesse sua própria versão das Leis da Termodinâmica.

Esteban: Bem, pode ser que as Leis da Termodinámica estejam bem delineadas,
mas há tanta unanimidade assim? Observe a termodinâmica está entre os
conhecimentos mais sólidos em ciência, não é por acaso que citou como
exemplo, no entanto, mesmo a primeira lei, ao que me recordo (posso estar
enganado), não é obedecida nos cálculos relativísticos. A entropia, conforme
definida por Boltzmann, não conduz a resultados tão satisfatórios em
diversos experimentos de natureza não linear da físico-química. E os
conceitos... Por enquanto parece que os ciencialisteiros estão conseguindo
delinear bem em comum uma definição para o calor, falta melhroar os bilhões
de livros didáticos. Isso sem falar em entropia e a própria definiçao de
energia que permanece um mistério. Mas isso pouco importa, afinal ela produz
resultados muito mais funcionais e explicáveis, não é mesmo?! Mesmo assim,
ao que quase tudo me indica, a astrologia também é muito funcional ao que se
propõe... (lá vem...)

Oraculo: Assim quando alguém construisse um dispositivo e ele falhasse,
mesmo que seguindo uma das versões da lei, sempre se poderia dizer, ah, mas
você usou uma lei da termodinamica incorreta, esta aqui que eu uso é a unica
que funciona. Ad Perpetum Rei Memoriam..:-)

Esteban: A astrologia não é tão plural assim e ainda é um conhecimento com
vários aprofundamentos e transformações, mas o seu cerne permanece incolume
desde os caldeus. Mesmo assim demorará muitas decadas para que estabeleça
alguma base de conhecimento mais concreta, devido a própria subjetividade de
seu principal foco de estudo, o ser humano. Assim foi na ciência. Mas pode
ser que afunde, apenas a verdade importa. Neste instante devo parecer mais
um louco a defender a astrologia, e morrendo de sono.
Um forte abraço,
Esteban.

--------------------

E mesmo que assim fosse, como ciência, em algum momento se produziria um
estudo, um teste, uma aplicação, que mostrasse qual das muitas versões dessa
lei realmente tem evidencias de ser correta.

Isso nunca acontece com a astrologia e outras pseudo-ciencias. Sempre há uma
nova hipotese "ad hoc" para servir de escape.

Nào só a csicop, mas dezenas de estudos de organizações independentes
tentaram produzir um estudo que apresentasse alguma evidencia. Nunca
aconteceu. E sempre me pergunto, os proprios astrologos não podem pensar em
um estudo que, de acordo com o método cientifico e de acordo com suas bases
de eficácia para a astrologia, mostrasse resultados? O que impede você, por
exemplo, de pensar em um estudo assim e apresentar para analise?

Veja este caso classico. Uma universidade alemã gastou 250 mil dolares para
testar a capacidade de radioestesia, encontrar água com varetas. Seu estudo
foi produzido com as condições que os próprios radioestesistas definiram
como válidas, com testes que eles mesmos defendiam er a capacidade de
realizar com sucesso. 250 mil dolares depois os testes mostraram que eles,
com varetas e poderes especiais, acertavam tanto quanto eu ou você chutando.

Leia sobre o teste completo aqui:
http://www.projetoockham.org/pseudo_radioestesia_1.html

Você acha que isso mostrou alguma validade para radioestesistas? Claro que
não..:-) Assim como voce, eles alegam novas hipoteses "ad hoc" e continuam
suas lucrativas carreiras de encontrar água com varetas de madeira. Nenhum
deles jogou seus estudos fora, como você promete fazer.

Isso jamais termina. Diferente de hipoteses cientificas, que com o tempo e o
acumulo de evidencias acabam aceitas pela ciência e pelos cientistas,
pseudo-ciencias continuarão "polemicas", "incompreendidas", esperando "novos
paradigmas" , etc, séculos afora..:-)

Outro exemplo, agora de outro lado, da parte cientifica. A hipotese Deriva
dos Continentes não foi aceita e até ridicularizada. Apesar de bem
consistente como teoria, não havia evidencias na época para suporta-la. Não
faz mal..:-) Com o tempo, dados foram acrescentados, medidas aprimoradas,
descobertas feitas (a falha no leito do oceano Atlantico por exemplo) e ela
se impos mesmo aos que não acreditavam e mesmo aos que não queriam
acreditar. Isso é ciência. E junto a hipotese da Deriva havia a hipotese da
Terra Oca. E esta foi abandonada pelos motivos inversos, se acumularam
evidencias de que isso não era verdadeiro. Isso também é ciência.

Mas astrologia? 3000 anos não foram bastante para acumular evidencias
cientificas de sua eficácia? Temos de esperar quanto mais para o surgimento
das "provas contundentes"? Mais 3000 anos?

Finalmente a mesma pergunta feita ao Sergio, você acha que pode dizer algo
sobre mim, a partir da data e hora de meu nascimento, de modo a acertar mais
que a taxa normal da coincidencia? Com afirmações precisas o suficiente para
terem mais de 50% de chance de acerto? (claro que se fizer apenas
afirmaçòes do tipo, sou homem ou mulher, acabará acertando no total 50% em
média..:-) E pode descartar, em suas experiencias de acerto, a capacidade
humana de lembrar do que lhe agrada e esquecer o que não? Seus pacientes que
dizem "nossa, acertou tudo" podem lhe garantir que não estão apenas
exercendo a habilidade humana de percepção seletiva?

Eu não acho..:-) E não acho não por questão de fé, mas de conclusão. Nenhum
estudo mostra eficacia, nenhum mecanismo de ação é proposto e não há forma
de refazer a construção desse conhecimento ou de altera-lo e expandi-lo
(como você lida com as pessoas nascidas sem signo?)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Esteban Moreno
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, August 07, 2003 1:32 AM
Subject: [ciencialist] Re: Astrologia


Tataka et al.
>Qto ao segundo problema "grave", o trabalho de Carsson, por exemplo,
>estudou os tracos q. os astromantes afirmam poder ser relacionados
>com aspectos do mapa natal -- contou com a ajuda de associacoes
>astromanticas para elaborar o teste.

Não pude ler o original do trabalho do Carsson, há somente um resumo
disponível. De toda sorte, este é um dos que aparentemente se salva, uma
vez
que foram consultados astrólogos profissionais. Envie-me o texto
original, se possível. Naturalmente, como prevê, questionarei os seus
resultados e sua abordagem metodológica, mas se forem irrefutáveis ou
mesmo
razoáveis, eu mesmo jogo para o lixo os meus estudos.

>Qto ao primeiro, nao e' problema, muito menos grave. O signo solar e'
>uma forma de tipificacao. Se se diz q. os leonino sao mais corajosos,
>deveria significar pelo menos q. em media os nascido com o Sol em
>Leao seria mais corajosos do q. a populacao em geral, do contrario
>nao tem muita significacao. Mesmo q. haja outros itens --
>ascendentes, trigonos, quadraturas, etc, etc -- q. influenciem, na
>media,o leonino deveria ser mais corajoso: ja' q. a unica diferenca
>na media seria o Sol em Leao no momento de seu nascimento.

Há alguns poréns em seu texto, primeiro a coragem não é um bom exemplo
para
o leonino. O que melhor caracteriza o leonino é o orgulho, a soberba, que
são ingredientes que em conjunto com outros fatores devem conduzir à
coragem. Há ainda um outro problema, o que define melhor astrologicamente
a
personalidade ou a primeira impressão que temos desta não é o signo solar
(ex.: leonino, etc.), mas o ascendente e o seu dispositor. Existem outros
poréns, mas fica para a próxima. Um taurino não é gordo, um geminiano não
é
retórico e na média quase que absoluta vocês continuam discorrendo sobre
algo que não é astrologia. E assim continuarão, com generosas doses de
sarcasmo.


>O pior e' q. nao merece mesmo, mas tem tido atencao mesmo assim pelos
>cientistas. Nao tem tido e' atencao dos astromantes e
>astromantofilicos.
Pior ou o melhor?
Se algum dia algum cientista que tenha tal atenção e queira realizar um
estudo "científico" sobre a astrologia, teria imenso prazer em participar.
[]'s,
Esteban.





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Descarta o Calor...
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/08/2003 06:29

Luiz Eduardo

>Deixa eu ver se tô entendendo.
Me parece que a palavra CALOR tá sobrando.
E poderia ser simplesmente descartada.

O corpo A tem uma temperatura X.
O corpo B tem uma temperatura Y, menor que X.<

Léo: Até aqui, OK.
Todavia, não fixe sua atenção apenas para casos simples como: fogo (A) debaixo de uma panela com água (B) ou uma certa porção de água quente (A) a ser misturada com água fria (B) etc. Pense também em situações como: vc (B) sentado ao lado de uma fogueira (A), Sol (A) e Terra (B), lampião a gás (A) aceso dentro de um quarto (com inúmeros Bs ao redor) etc.

>Quando em contato... devido ao diferencial, vai passar energia de A para B,
até as temperaturas ficarem iguais.<

Léo: A condição de contato não é necessária (veja exemplos acima) e a condição de igualdade de temperaturas (ao final do processo) pode não ser verdadeira (veja exemplos acima). Todavia, as condições que vc impõe são boas para o caso de "uma pedra quente ser colocada dentro de um copo com água fria" e muitas outras mais.

>Essa energia vai passar por difusão, por convecção ou por radiação.<

Léo: Acredito que vc se enganou no termo 'difusão'; deveria ser "condução". Sim, essas (condução, convecção e radiação) são as três modalidades que permitem a propagação do calor ou, mais rigorosamente, a transferência de energia (térmica) de um local para outro.
Condução é técnica que envolve trabalho caótico das moléculas/átomos; Convecção é técnica que envolve transporte de massas (quentes) sempre sob a ação de forças externas (gravidade, na convecção da água quente, ventilador, na convecção forçada etc.) e Radiação é técnica de transporte sob a forma de ondas eletromagnéticas. Todos os corpos 'irradiam' e todos os corpos 'absorvem', seguindo toda uma gama de 'seletividade' (da mesma forma que todas as antenas transmissoras irradiam e todas as antenas receptoras 'absorvem', desde que 'ressoem' seletivamente).

>Os meios, as formas de transferencia, não se chamam CALOR. Se chamam difusão, convecção e radiação.<

Léo: Dadas as ressalvas, sim.

>Tò errado?<


Léo: Dadas as ressalvas, não.
OBS: Isso, todavia, não significa que eu concorde com todas as premissas postas pela Serjão quanto ao conceito de calor. Ainda há muito pavio a ser queimado.

[]'




SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência -Matemático descobre a fórmula do casamento feliz
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/08/2003 06:44



Homero
Olá.
Se conseguirmos criar uma maquina com auto-senciencia, já podemos programar seu comportamento apra que tenha um casamento feliz..:-) Cada vez mais parece que somos matematicamente previsiveis (e reproduziveis..:-)

Léo: Cada vez mais estamos nos aproximando da psicohistória de Asimov!

[]'


SUBJECT: Re: [ciencialist] Calor trocado numa reacao
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/08/2003 09:41

Oi Sérgio,

vou remoer suas observações e depois retorno.
Todavia, seria interessante vc ler a parte 02 desse trabalho '" Calor de Reação" que está em:
www.feiradeciencias.com.br/sala21/21_22.asp
Nota: nenhuma das duas partes desse trabalho está aberta ao público.

Vou antecipar aqui um comentário sobre sua "bronca" de 'calor trocado'.
Essa é uma expressão que, uma vez admitida o termo 'calor' como sinônimo de 'trânsito de energia', é importante que seja usada.
Esse trânsito deve se dar de A para B (seja lá quem for), logo, ao escrever 'calor trocado' estamos assumindo que há pelo menos duas partes envolvidas no processo de transferência ... não é um pleonasmo. É muito mais prático escrever 'calor trocado entre A e B' do que escrever 'Calor que A fornece para B ou calor que B recebe de A'. 'Calor que A troca com o meio' ou 'calor trocado entre A e o meio' são expressões perfeitamente válidas.
Outra coisa que iremos discutir são as formas de transferência de energia. Pelo que sei, só há duas maneiras: trabalho e ondas. E não "trabalho e calor" como vc afirma.
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: sábado, 9 de agosto de 2003 00:24
Assunto: Re: [ciencialist] Calor trocado numa reacao



----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <


>Estou trabalhando sobre o texto "Calor de Reação - Parte 01".

Eis o que tenho a dizer sobre o texto:

"isolação térmica do conjunto garante que toda elevação na temperatura da
água seja mesmo proveniente do calor trocado no interior do recipiente, por
ocasião da reação, e não de algum calor fornecido pelo ambiente externo."

Se abusas muito do termo "calor" às tantas o leito leigo misturará tudo.
seria melhor

"Isolação termica do conjunto garante que toda elevação de temperatura da
água sejam mesmo proveniente de trocas de energia no interior do recipiente,
por ocasião da reação, e não de alguma energia fornecida pelo ambiente
externo"

"Calor trocado" é um pleonasmo Calor já é por si mesmo uma troca de energia.
"calor trocado" = "energia trocada trocada"

A tua frase induz a pensar que calor é energia termica, e isso não é
verdade.
Onde encrevi "energia" podes eventualmente escrever "energia termica" ,
embora eu particulamente ache isso reducionista.

mudar:
"Medindo-se a elevação da temperatura no volume conhecido de água,
determina-se a quantidade de calor (em calorias) fornecida pela reação
("calor de reação");"

para:
"....determina-se a quantidade de energia transferida durante a reação.
A essa quantidade de energia transferida desta forma dá-se o nome de Calor
de Reação. "

Quantidade de Calor tb não me parece correcto. Calor é um delta de energia,
pelo que já é uma quantidade em si mesmo.

A energia poderia eventualmente ser perdida de outra forma e ai haveria um
trabalho envolvido - no movimento do pistão, por exemplo, ou uma explosão.
Daqui a importancia do "desta forma" , já que Calor implica uma forma
especifica de transferencia de energia. Depois pode explicitar-se que a
mesma enegia pode ser medida de outras formas, como relatas com o esquema do
pistão.

Por outro lado, a unidade pode ser qq uma, de entre várias possiveis. Essa
mensão não deve ser incluia como o fazes. (ainda por cima quando ñ usas o
SI - cuja convenção o Brasil assinou).

"quantidade considerável de luz (outra manifestação da energia térmica
produzida), "

Aqui eu tenho uma duvida. Embora uma das formas de transferencia de energia
termica seja a energia radiante (aka luz) isso significaria que "luz" é
sempre um efeito de uma transferencia de energia termica ? Lembrar que
"luz" porta energia. E essa energia pode ser usada de várias formas conforme
o receptor ( energia termica como quando aquece algo, energia cinética, como
quando faz uma celula -fotovoltaica funcionar)
Não me é claro onde está a fronteira entre energia radiante e energia
termica, pelo que não acho 100% correcto insinuar que toda a luz é energia
termica.
Mas isto é uma questão mais profunda que apenas quiz aflorar por duvida
pessoal. ou seja, ao ler o texto, não me parece certo afirmar aquilo daquela
forma "simples"

"além do calor sensível."

O que seria isso ? O calor que se sente ao colocar a mão perto do recipiente
?
(isso embora ocorra não deveria pq uma das suposições é que o sistema está
isolado, se assumes que 'sentes calor' cá fora, isso é mesmo dizer que o
sistema não está isolado)

Por outro lado, esta expressão dá a entender mais uma vez que "calor" é o
mesmo que "quente"

"No caso pouco provável de que uma reação envolva um ganho de energia
química"

Bem, existem reacções endotermicas. Não a do Hidrogenico com o Oxigenio, mas
outras existem... se isso é raro?, eu diria que não.

"(...) haverá uma evolução de calor dez vezes maior do que se apenas um
grama de hidrogênio fosse queimado"

o que é "evolução de calor" ? será emissão de energia, sob a forma de calor
?
será "emissão de energia termica" ?


"Ou seja: a variação de 'conteúdo calorífico' envolvida "

seria
"Ou seja, o Calor envolvido"

" Quando o carbono e o oxigênio se combinam, a energia química do sistema
diminui, mas o 'conteúdo calorífico' aumenta."

"(...) , mas o Calor é maior. "
Ao que parece é isto que estás a referir-te, mas não tenho a certeza.
Quando a energia sai do sistema estás a convencionar que o Calor é positivo
(sim?) Dai a necessidade de usares esta frase.


dQ = dW + dU Q calor, W trabalho, U energia interga.
dH = dU -dW => dU - dH = dW

dQ = dU - dH + dU = -dH

Parece-me que esta logica que estás a usar: calor aumenta , entalpia diminui
Digo parece-me pq não entendo realmente o que queres dizer com aquelas
frases.


Sérgio

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Calor trocado numa reacao
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/08/2003 10:42

Sérgio:
"Isolação termica do conjunto garante que toda elevação de temperatura da
água sejam mesmo proveniente de trocas de energia no interior do recipiente,
por ocasião da reação, e não de alguma energia fornecida pelo ambiente
externo"
Léo: Re-escrevi assim: "A isolação térmica do conjunto garante que toda elevação na temperatura da água seja mesmo proveniente da energia liberada no interior do recipiente, por ocasião da reação, e não de alguma energia extra proveniente do ambiente externo."

>mudar:
"Medindo-se a elevação da temperatura no volume conhecido de água,
determina-se a quantidade de calor (em calorias) fornecida pela reação
("calor de reação");"

para:
"....determina-se a quantidade de energia transferida durante a reação.
A essa quantidade de energia transferida desta forma dá-se o nome de Calor
de Reação. "<

Léo: OK.


>"além do calor sensível."

O que seria isso ?

Léo: Já coloquei um adendo para explicar isso; eis a cópia:
"(*) - Lembramos que: calor sensível = calor trocado entre corpos, em virtude de diferenças de temperatura; calor latente = calor trocado (recebido ou fornecido) sob temperatura constante, às custas de mudanças de estado de agregação. A 'espécie' calor é uma só, seus efeitos podem ser diferentes (variação de temperatura ou mudança de estado)."

>O calor que se sente ao colocar a mão perto do recipiente?
(isso embora ocorra não deveria pq uma das suposições é que o sistema está
isolado, se assumes que 'sentes calor' cá fora, isso é mesmo dizer que o
sistema não está isolado)<

Léo: Nada a ver. Calor sensível é outra idéia (veja acima).

>Por outro lado, esta expressão dá a entender mais uma vez que "calor" é o
mesmo que "quente"<

Léo: Não entendi de onde tirou essa interpretação.


>"(...) haverá uma evolução de calor dez vezes maior do que se apenas um
grama de hidrogênio fosse queimado"

Léo: ... haverá uma liberação de energia térmica dez vezes .... . Já modifiquei.

Tempo esgotado ... tudo pronto para sair e ir pro rancho. Até domingo pela noite.

[]'
Léo


SUBJECT: Defina calor, Defina Vitamina, se Defina
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/08/2003 12:22


>> Duvido que um cientista, na praia, diga a sua mulher "querida, a
>> variação térmica positiva hoje está de matar"..:-) Ele com certeza dirá
>> que está morrendo de calor..:-)
>>Homero


E ELA, QUE É A DIETECISTA DO LEO, RESPONDERÁ...
CALMA... PEGA A GARRAFA TÉRMICA E TOMA UMA VITAMINA DE ABACATE GELADA.
VITAMINA?
NÃO SERIA MELHOR VITASAY.
L.E.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Descarta o Calor...
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/08/2003 14:53


----- Original Message -----
From: "Luiz Eduardo Carvalho"

>Essa energia vai passar por difusão, por convecção ou por radiação.
>Os meios, as formas de transferencia, não se chamam CALOR.
>Se chamam difusão, convecção e radiação.
>Tò errado?

Não. Mas isso não descarta o conceito de Calor.
O corpo A perdeu energia interna, pq uma parte dela foi perdida como energia
termica. Essa perda ocurreu pq o corpo A realizou trabalho ?
Não ? Então é pq realizou Calor.


Sérgio





SUBJECT: Re: [ciencialist] Calor trocado numa reacao
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/08/2003 15:28


----- Original Message -----
From: "Luiz Ferraz Netto" <

>Todavia, seria interessante vc ler a parte 02 desse trabalho '" Calor de
Reação" que está em:
>www.feiradeciencias.com.br/sala21/21_22.asp
>Nota: nenhuma das duas partes desse trabalho está aberta ao público.

Noto no teu texto a mesma confusão que exite na lista. Tu não usas "Calor"
com o seu sentido termodinamico ( que se opoe a Trabalho) mas como uma
palavra qq sem significado especifico. E ao fazeres isso sentes algum
desconforto ou dificuldade e por isso usas sempre expressões entre aspas
como que a dizer : é mais ou menos isto , mas não é bem assim que se deveria
dizer.
Um exemplo neste texto é :

"(...) ganha energia química às custas de um 'consumo de calor' ou (mais
freqüentemente) energia elétrica,"

Calor é caracteristica do processo. Trabalho tb é caracteristica do
processo, não se comsome, portanto Calor tb não. Bom, eu nunca li ou ouvi
ninguem dizer que o processo comsome Trabalho. O processo recebe our fornece
Trabalho e /ou Calor.
O que o processo consome ou fornece é Energia. A forma da enegia é
irrelevante. Contudo é bom especificar.

"ganha energia quimica às custas do consumo de outra energia, como energia
termica ou (mais frequentemente) energia electrica."

A prova da confusão é esta passagem:

"energia não-química (térmica = calor + luz), "

O que seria "calor" nesta peseudoequação?
energia termica, energia luminosa / radiante eu conheço, mas o que seria
"energia calor" ?

"energia não-quimica (termica, electrica, radiante, etc) "

>Outra coisa que iremos discutir são as formas de >transferência de energia.
Pelo que sei, só há duas >maneiras: trabalho e ondas. E

Energia poder ser transportada com e sem transporte de massa.
Processos de transporte de energia por transporte de massa são por exemplo a
energia da água numa usina hidroelectrica, a energia dos electrões exitados
num metal, a energia de uma bola de futebol que se move com uma certa
velocidade, etc... exemplos de processos de transporte de energia sem
transporte de massa são as ondas ( ondas de som e de luz, por exemplo)

Trabalho não carateriza o objecto que transporta a energia nem o tipo de
energia em transito.
As velas solares recebem trabalho do sol por meio da luz (que é uma onda)
A sua devisão entre Trabalho e Ondas é incorrecta. Onda é um objecto fisico,
Trabalho não é.
Onda é uma forma de transporte de energia e não de transferencia de energia.
(é tlv tecnico demais, mas é assim)
Trabalho forma par com Calor. Estes dois conceitos não traduzem a energia
que é transportada nem como é transportada nem quem a transporta. Onda pode
fornecer energia sob a forma de Calor e de Trabalho, dependendo do sistema
que a recebe.

Sérgio




SUBJECT: Re: questão de forma? O que é calor? Defina calor
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/08/2003 19:39

Mas os condutores qd são atravessados por uma corrente não libertam o
tal calor? Lei de Joule? Falo de condutores ómicos.
Calor é senso comun, pois...mas estava a chamar a atenção para o
cuidado que se deve ter na nossa linguagem científica qd estamos a
ensinar. A matémática tem uma linguagem própria? Tem. E a física tb e
a medicina tb e até os juizes têm. Não é um imperativo só da Ciência.
Aqui são 23h e 45 min
Um abraço
Maria Natália


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá.
>
> Não sei. Me parece que se um sistema cede eletricidade para outro
ele troca energia sem usar calor. Uma bateria tem energia potencial
quimica e cede essa energia para um sistema eletrico sem usar calor.
O sistema que recebe até pode gerar calor, mas é um subproduto. E
acumular energia dinamica, digamos rolando uma pedra para cima de uma
montanha, não usa calor. Talvez trabalho? e reações quimicas, trocam
energia e, mesmo produzindo calor, também seria um subproduto, não?
>
> E a luz do sol, fotons ou ondas eletromagnéticas nào é calor,
talvez os fisicos da lista possam esclarecer esse ponto. Um foton
usado por uma planta para produzir ou acumular energia nào o faz como
calor.
>
> Mas acho que a definição de todos esses conceitos da discussão do
momento precisa ser mais... precisa..:-) Caloria, em que pese a
critica do Leo quanto a sua definição (quantidade de energia
necessária para levar um grama de água de 14,5 gruas para 15,5 graus)
é feita da mesma forma como qualquer outra unidade de medida, uma
convenção apenas. Metro, grama, volt, etc, são convenções tão
arbitrárias quanto a caloria..:-) Sua função, permitir medidas e
comunicação entre os que medem, é o que importa afinal..:-)
>
> Já calor tem um componente vulgar forte demais, seu
sentido "stritcto senso" relegado pelos sentidos "lato sensus" como o
calor que faz no verão, objetos que "tem" calor ou que são expostos
ao calor, etc. Seria melhor os fisicos criarem uma nova designação
para essa "energia termica" ou "mudança de estado de entropia" e
deixarem o calor definitivamente para uso leigo..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Sergio M M Taborda
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, August 08, 2003 11:30 PM
> Subject: auRe: [ciencialist] questão de forma? O que é calor?
Defina calor
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Luiz Eduardo Carvalho"
>
> >>Calor: forma de troca de energia entre sistemas
> >>Sérgio
> (...)
> >DA PRA ME DIZER QUAIS SAO AS OUTRAS FORMAS DE TROCA DE ENERGIA?
>
> Trabalho.
>
> Um sistema só pode trocar energia com outro sistema ou com o seu
ambiente
> por duas formas, Calor e/ou Trabalho. Não exsitem mais nenhumas
formas, e qq
> exemplo de transferencia de eenrgia que vc possa pensar é
redutivel a estas
> duas (a uma delas ou a ambas ao mesmo tempo).
>
> O Sol emite energia sob a forma de Calor (energia luminosa /
termica /
> radiante)
> A lampada emite energia sob a forma de Calor (energia luminosa)
> A cerveja rodeada por gelo perde energia sob a forma de Calor (
energia
> térmica)
> A calculadora solar funciona pq ela recebe energia do sol sob a
forma de
> Calor (energia luminosa)
>
> Calor é diferente de Quente, Frio, Morno, Temperado, Escaldante,
etc...
> Estes ultimos adjectivos são relativos a qualificações de como o
corpo sente
> a temperatura do corpo.
> É possivel vc sentir a mesma água quente e fria ao mesmo tempo.
Contudo,
> ambas essas sensações são devidas a transferencias de energia sob
a forma de
> Calor.
>
>
> Sérgio
>
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>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Cadê o moderador? (Era Re: Batatas fritas e percepção..:-))
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/08/2003 19:54

Takata escreveu:

<<Considerando-se q. Renato Russo na Legiao Urbana cantava: "gosto de
meninos e meninas" e Cazuza no Barao Vermelho ia na mesma vertente --
sem falar no pansexualismo de Serguei (o q. teve coragem e estomago
de grampear a Nina Hagen -- nao sei se junto com o Suplicy Junior) --
a expressao "sexualmente experiente" associado 'a citacao de tais
criaturas e' um tto qto comprometedora -- resgate da cultura grega?>>

Zé de Manel escreve:

Querido Takata,

A única extravagância sexual que cometi foi um namorico que tive com
uma jumenta lá do sítio da vovó, quando eu tinha 13 anos de idade.
Aliás, a zoofilia é prática sexual corrente entre a molecada do
interior, pelo menos aqui no Nordeste. É comum que a iniciação sexual
dos meninos se dê com jumentas, cabritas e ovelhas. Porcas e galinhas
também, mas com menor freqüência -- o problema com as galinhas é que
quase sempre elas morrem depois do coito `cloacal'.

Quanto às suas deduções psicanalíticas acerca da minha sexualidade
(essa é a segunda mensagem em que vc faz insinuações deste tipo),
saiba que ainda não sou viado, acredite se quiser. No entanto, mesmo
quarentão e com a mucosa reto-anal em frangalhos (seqüelas da
retocolite ulcerativa), não me considero uma crisálida fossilizada,
isto é, julgo que ainda posso me transformar numa linda e sapeca
borboleta cor-de-rosa. Para tanto, só falta Deus me dar a vontade e a
coragem necessárias -- todos os dias não rezo para que isso aconteça.

Mas, se por acaso você for baitola, aconselho-o a não se animar, não
alimentar esperanças nem fazer planos levando em conta a minha
improvável futura pessoa. Pois, diante da quantidade enorme de negões
gays que há por aí (verdadeiros deuses pagãos talhados em ébano),
obviamente que eu não escolheria como bofe um nipônico raquítico de
cor amarelo-fralda que nem você, eca! Como diz a Geni, preferiria
transar com os bichos. :-)

Por favor, Takata, não fique amuado, é só Brincadeirinha, ok? Para
falar a verdade, se você for parecido com aquilo que vc mesmo
identificou como o seu "clone maligno" (a estranha criatura cuja foto
foi publicada na revista Galileu tempos atrás), então a Lígia Amorese
tem razão: você até que é bonitinho.

Sabe o que quer dizer "bonitinho"? "Bonitinho" significa "feinho
arrumadinho." :-)

Um adendo: Além do Serguei, outro roqueiro que diz ser pansexual é o
Marilyn Manson. O M. Manson tenta passar uma imagem de roqueiro do
Mal, tanto que ele próprio já disse para jornalistas que é adepto de
uma seita luciferina. Quem vê os vídeo clips dele, pensa que se trata
de um maluco drogado notívago e autodestrutivo, quando, na verdade, o
cara é vegetariano, de hábitos solares e só bebe água mineral. Muito
provavelmente é também ateu sem religião alguma. Desconfio que o
sujeito só quer mesmo é faturar, isto é, explorar as angústias e a
agressividade contestadora da juventude.

Eu achava esse papo de pansexualismo uma bobagem, até que, um dia, na
feira-livre da Varjota, conheci um Jerimum que era um violão. A
abóbora era realmente muito bem feita de corpo, com medidas idênticas
a da Cindy Crawford, pelo menos no que diz respeito às relações entre
busto, cintura e quadril. É claro que eu comprei a fruta.

Beijos e purpurinas,
Mané Bulcão

PS.: Mas, convenhamos, isso é conversa que se entabule numa lista de
discussão sobre ciência? Cadê o Moderador?



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astrologia
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 09/08/2003 20:36

D. Esteban:

Vosmecê é argentino???

sds.,

silvio.



SUBJECT: Re: Sobre propulsor de foguetes
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 09/08/2003 21:40

Olá:
Realmente ando numa de calor e nem reparei nos foguetes. Só hoje. Mas
ainda venho a tempo.
Na nossa Astrofesta havia um grupo de lançamento de foguetes Os caças
que não vi. Sucede que Portugal tem estado a arder e a nossa
astrofesta foi cancelada após duas palestras ( uma a minha sobre
criação de grupos de Ciência e desafio do sec XXI) porque o fogo
estava na encosta do observatório de Constância. Foi tudo levantado e
todas as 800 pessoas tiveram de fugir com calma até ao rio Tejo.
Enquanto se aguardava se falou de perigo dos foguetes verdadeiros
(das festas) e se estes tb não poderiam causar esses fogos postos
(criminosos). Daí eu ter colocado a questão porque não consigo
contactar os tais Caças e que devem estar em vacanças, o que
significa sem net.
Mas sei que se faz lançamento de pequenos foguetes em algumas
escolas. Grupos de Universidade têm mesmo de pedir autorização e
dizer local pois podem atingir algum aviãozinho.
Como se falou em perigo de incêndio de mato fiz a pergunta esperando
haver engeneiros nesta lista e que sabiam de lançamento de
foguetes "quase verdadeiros".
De qualquer modo seguiu para a lista de astronomia porque lá existem
professores e divulgadores hands on.
Obrigada
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...>
> > Alguém nesta lista já usou para "hands on" de suas aulas de
física
> > construção e lançamento de foguetes?
>
> Isso nao seria meio perigoso?
>
> Talvez um foguete com balao de festa -- o principio e' o mesmo.
>
> No Imperdivel, mantido pelo Prof. Leo, ha' varios textos sobre
> foguetes.
>
> http://www.feiradeciencias.com.br/sala05/05_04.asp
> http://www.feiradeciencias.com.br/sala21/21_03.asp
> http://www.feiradeciencias.com.br/sala08/08_29.asp
>
> []s,
>
> Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astrologia
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/08/2003 01:43

Olá Esteban..:-)

Bem, o que são mais algumas decadas depois de 3000 anos, não? Acho que podemos esperar então..;-) Mas já que afirma que a astrologia funciona razoavelmente bem defina "razoavelmente". A taxa de acerto é de 10%? 30%? 80%? Tem controle sob os mecanismos psicologicos de percepção seletiva, pareidolia, etc?

As leis da termodinamica são sempre as mesmas, mesmo que em condições especiais, bem definidas, se comportem de modo um tanto diferente do senso comum. mas sempre em acordo com sua normatização.

E se não acha que existem centenas de formas de astrologia, bem, basta passar na banca de revistas mais proxima..:-) E o argumento não era bem esse, era a forma de escapara de um estudo sem resultados ou de argumentos contrários alegando que, "bem, é que vocês usaram a astrologia ou os calculos ou os parametros incorretos, os meus é que funcionam"..:-)

Não foi só o estudo publicado na Nature. existem muitos estudos, alguns feitos a mais de 50 anos. Nada funciona..:-) E sempre há um bom motivo "ad hoc" para justificar isso. Acho que vamos ter de esperar mais alguns milhares de anos afinal..:-)

Um abraço.

Homero

PS: E sobre o problema de pessoas sem signo, nascidas em latitudes altas e o estudo alemão sobre radioestesia? Nada ainda?



----- Original Message -----
From: Esteban Moreno
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, August 09, 2003 2:34 AM
Subject: [ciencialist] Re: Astrologia


Oraculo: Esta parece ser uma discussao interminável..:-) Esteban, você, como
anteriormente o Sergio, e praticamente todos os astrologos, usam o
subterfugio de adequar sua própria versão de astrologia, de forma a fugir de
becos sem saida lógicos e escapar de estudos de evidencia. Isso nào é justo
e nem é ciência.

Esteban: Certamente não irei prolongar esta discussão, apenas me propus em
expor a minha opinião favorável. Como foi dito em algum e-mail por outrem,
eu preferia não acreditar na astrologia, mas para mim esta tem funcionado
razoavelmente bem e realmente gostaria de obter alguma evidência concreta de
sua invalidade. Quem sabe com o tal estudo da Nature..
Não existe tanta multiplicidade de versões na astrologia, conforme afirmas.
Dois astrólogos lerão o mesmo mapa e farão uma interpretação bem aproximada,
mas provavelmente muito mais subjetiva do que um experimento laboratorial.
Para os astrólogos, a subjetividade relaciona-se a própria indeterminação do
psiquismo, que pode assumir diferentes qualidades. E poderia ser diferente?
O que chamas de subterfúgio é ao meu ver uma proposta honesta de realizar
algum delineamento do psiquismo.

Oraculo: Se cada um de vocês tema sua própria versão do que seja astrologia,
diferente em cada caso e ajustável de acordo com os estudos que mostram que
não há evidencias de acerto, isso jamais terminará. Seria como se cada
fisico tivesse sua própria versão das Leis da Termodinâmica.

Esteban: Bem, pode ser que as Leis da Termodinámica estejam bem delineadas,
mas há tanta unanimidade assim? Observe a termodinâmica está entre os
conhecimentos mais sólidos em ciência, não é por acaso que citou como
exemplo, no entanto, mesmo a primeira lei, ao que me recordo (posso estar
enganado), não é obedecida nos cálculos relativísticos. A entropia, conforme
definida por Boltzmann, não conduz a resultados tão satisfatórios em
diversos experimentos de natureza não linear da físico-química. E os
conceitos... Por enquanto parece que os ciencialisteiros estão conseguindo
delinear bem em comum uma definição para o calor, falta melhroar os bilhões
de livros didáticos. Isso sem falar em entropia e a própria definiçao de
energia que permanece um mistério. Mas isso pouco importa, afinal ela produz
resultados muito mais funcionais e explicáveis, não é mesmo?! Mesmo assim,
ao que quase tudo me indica, a astrologia também é muito funcional ao que se
propõe... (lá vem...)

Oraculo: Assim quando alguém construisse um dispositivo e ele falhasse,
mesmo que seguindo uma das versões da lei, sempre se poderia dizer, ah, mas
você usou uma lei da termodinamica incorreta, esta aqui que eu uso é a unica
que funciona. Ad Perpetum Rei Memoriam..:-)

Esteban: A astrologia não é tão plural assim e ainda é um conhecimento com
vários aprofundamentos e transformações, mas o seu cerne permanece incolume
desde os caldeus. Mesmo assim demorará muitas decadas para que estabeleça
alguma base de conhecimento mais concreta, devido a própria subjetividade de
seu principal foco de estudo, o ser humano. Assim foi na ciência. Mas pode
ser que afunde, apenas a verdade importa. Neste instante devo parecer mais
um louco a defender a astrologia, e morrendo de sono.
Um forte abraço,
Esteban.

--------------------

E mesmo que assim fosse, como ciência, em algum momento se produziria um
estudo, um teste, uma aplicação, que mostrasse qual das muitas versões dessa
lei realmente tem evidencias de ser correta.

Isso nunca acontece com a astrologia e outras pseudo-ciencias. Sempre há uma
nova hipotese "ad hoc" para servir de escape.

Nào só a csicop, mas dezenas de estudos de organizações independentes
tentaram produzir um estudo que apresentasse alguma evidencia. Nunca
aconteceu. E sempre me pergunto, os proprios astrologos não podem pensar em
um estudo que, de acordo com o método cientifico e de acordo com suas bases
de eficácia para a astrologia, mostrasse resultados? O que impede você, por
exemplo, de pensar em um estudo assim e apresentar para analise?

Veja este caso classico. Uma universidade alemã gastou 250 mil dolares para
testar a capacidade de radioestesia, encontrar água com varetas. Seu estudo
foi produzido com as condições que os próprios radioestesistas definiram
como válidas, com testes que eles mesmos defendiam er a capacidade de
realizar com sucesso. 250 mil dolares depois os testes mostraram que eles,
com varetas e poderes especiais, acertavam tanto quanto eu ou você chutando.

Leia sobre o teste completo aqui:
http://www.projetoockham.org/pseudo_radioestesia_1.html

Você acha que isso mostrou alguma validade para radioestesistas? Claro que
não..:-) Assim como voce, eles alegam novas hipoteses "ad hoc" e continuam
suas lucrativas carreiras de encontrar água com varetas de madeira. Nenhum
deles jogou seus estudos fora, como você promete fazer.

Isso jamais termina. Diferente de hipoteses cientificas, que com o tempo e o
acumulo de evidencias acabam aceitas pela ciência e pelos cientistas,
pseudo-ciencias continuarão "polemicas", "incompreendidas", esperando "novos
paradigmas" , etc, séculos afora..:-)

Outro exemplo, agora de outro lado, da parte cientifica. A hipotese Deriva
dos Continentes não foi aceita e até ridicularizada. Apesar de bem
consistente como teoria, não havia evidencias na época para suporta-la. Não
faz mal..:-) Com o tempo, dados foram acrescentados, medidas aprimoradas,
descobertas feitas (a falha no leito do oceano Atlantico por exemplo) e ela
se impos mesmo aos que não acreditavam e mesmo aos que não queriam
acreditar. Isso é ciência. E junto a hipotese da Deriva havia a hipotese da
Terra Oca. E esta foi abandonada pelos motivos inversos, se acumularam
evidencias de que isso não era verdadeiro. Isso também é ciência.

Mas astrologia? 3000 anos não foram bastante para acumular evidencias
cientificas de sua eficácia? Temos de esperar quanto mais para o surgimento
das "provas contundentes"? Mais 3000 anos?

Finalmente a mesma pergunta feita ao Sergio, você acha que pode dizer algo
sobre mim, a partir da data e hora de meu nascimento, de modo a acertar mais
que a taxa normal da coincidencia? Com afirmações precisas o suficiente para
terem mais de 50% de chance de acerto? (claro que se fizer apenas
afirmaçòes do tipo, sou homem ou mulher, acabará acertando no total 50% em
média..:-) E pode descartar, em suas experiencias de acerto, a capacidade
humana de lembrar do que lhe agrada e esquecer o que não? Seus pacientes que
dizem "nossa, acertou tudo" podem lhe garantir que não estão apenas
exercendo a habilidade humana de percepção seletiva?

Eu não acho..:-) E não acho não por questão de fé, mas de conclusão. Nenhum
estudo mostra eficacia, nenhum mecanismo de ação é proposto e não há forma
de refazer a construção desse conhecimento ou de altera-lo e expandi-lo
(como você lida com as pessoas nascidas sem signo?)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Esteban Moreno
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, August 07, 2003 1:32 AM
Subject: [ciencialist] Re: Astrologia


Tataka et al.
>Qto ao segundo problema "grave", o trabalho de Carsson, por exemplo,
>estudou os tracos q. os astromantes afirmam poder ser relacionados
>com aspectos do mapa natal -- contou com a ajuda de associacoes
>astromanticas para elaborar o teste.

Não pude ler o original do trabalho do Carsson, há somente um resumo
disponível. De toda sorte, este é um dos que aparentemente se salva, uma
vez
que foram consultados astrólogos profissionais. Envie-me o texto
original, se possível. Naturalmente, como prevê, questionarei os seus
resultados e sua abordagem metodológica, mas se forem irrefutáveis ou
mesmo
razoáveis, eu mesmo jogo para o lixo os meus estudos.

>Qto ao primeiro, nao e' problema, muito menos grave. O signo solar e'
>uma forma de tipificacao. Se se diz q. os leonino sao mais corajosos,
>deveria significar pelo menos q. em media os nascido com o Sol em
>Leao seria mais corajosos do q. a populacao em geral, do contrario
>nao tem muita significacao. Mesmo q. haja outros itens --
>ascendentes, trigonos, quadraturas, etc, etc -- q. influenciem, na
>media,o leonino deveria ser mais corajoso: ja' q. a unica diferenca
>na media seria o Sol em Leao no momento de seu nascimento.

Há alguns poréns em seu texto, primeiro a coragem não é um bom exemplo
para
o leonino. O que melhor caracteriza o leonino é o orgulho, a soberba, que
são ingredientes que em conjunto com outros fatores devem conduzir à
coragem. Há ainda um outro problema, o que define melhor astrologicamente
a
personalidade ou a primeira impressão que temos desta não é o signo solar
(ex.: leonino, etc.), mas o ascendente e o seu dispositor. Existem outros
poréns, mas fica para a próxima. Um taurino não é gordo, um geminiano não
é
retórico e na média quase que absoluta vocês continuam discorrendo sobre
algo que não é astrologia. E assim continuarão, com generosas doses de
sarcasmo.


>O pior e' q. nao merece mesmo, mas tem tido atencao mesmo assim pelos
>cientistas. Nao tem tido e' atencao dos astromantes e
>astromantofilicos.
Pior ou o melhor?
Se algum dia algum cientista que tenha tal atenção e queira realizar um
estudo "científico" sobre a astrologia, teria imenso prazer em participar.
[]'s,
Esteban.





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Francisco" <fcbrito@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/08/2003 02:25



[gemaba1]
Caro Sérgio, cê tá comparando um PC e uma barata em termos de senciência
de si? Cê tá de brincadeira? Uma barata não tem senciência de sì? Pondere

Caro Geraldo

É perfeitamente possível comparar uma barata com um computador, você pode
fazer um barata eletrônica controlada por computador que vais apresentar as
mesmas reações da barata comestível.

Agora, você está afirmando que a barata tem consciência, você deve
demonstrar isso !

Francisco Brito



SUBJECT: Produto da ciência: menos mortes, mais desempregados
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/08/2003 10:17

ALGUNS MORTOS A MENOS
A inovação na área tecnológica e na medicina sempre produz desemprego

UMBERTO ECO

"Para tanto, em vez de pensar em uma escola que a um certo ponto se
bifurca e, de uma parte, prepara para a universidade e, do outro, para o
trabalho, deveria se pensar em uma escola que produzisse apenas
laureados clássicos ou científicos, porque também quem for, sabe-se lá,
um operador ecológico do futuro, deverá ter uma formação intelectual que
lhe permita um dia pensar e programar a própria reciclagem."

http://www.estado.estadao.com.br/editorias/2003/08/10/ger015.html




SUBJECT: Lifters == Ionocrafts
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/08/2003 12:32

Lifters == Ionocrafts
http://www.wired.com/wired/archive/11.08/pwr_antigravity_pr.html
Recentemente houve excitação em torno dos chamados "Lifters", que
supostamente seriam pequenos dispostivos de anti-gravidade caseiros,
baseados em um chamado "efeito Biefeld-Brown". Cientistas e céticos
avisavam contudo que eles eram mais provavelmente apenas geradores
de vento iônico, em um fenômeno conhecido literalmente há séculos.
No link acima, a Wired visita o teste da NASA onde os Lifters foram
testados em um vácuo, sem ar para ser ionizado e repelido.
Resultado: eles não se moveram. Os Lifters são realmente apenas
espécie de "ionocrafts" -- promovidos pela Popular Mechanics em 1964.
http://www.rexresearch.com/desev/desev.htm
Nada de anti-gravidade por aqui. Céticos se regozijam... "Eu disse!
Eu disse!".
http://ceticismoaberto.kit.net/2002_09_29_blogarq.htm#103332133245784
791
>>>

Mori
http://www.liquito.blogger.com.br



SUBJECT: Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/08/2003 12:51

Olá Francisco !!!

Demonstrar, huuummm, muitas vezes demostrações se tornam um tanto difíceis,
certo?
Lembre-se de Matrix e as tais críticas a realidade, e porque não a
existência. Bem, mas
isso seria outra h(e)istória, certo? O problema que envolve a consciência se
relaciona ao
nosso poder abstrato, que seja, poder de criar formas abstratas e dá-las um
viés,
diríamos, concreto. A consciência é um bom exemplo, o ser humano relacionou
o
conceito abstrato de consciência a formas lógico bivalentes, dando somente
ao
homem, como obra de Deuses, essa, diríamos, capacidade. Pois bem, se partes
de premissas acerca de consciência relacionando-a a exclusividade humana e
se raciocinas em termos de seres que têm e não têm consciência. Antônio
Damásio,
pelo que percebo, defende diríamos, uma escalabilização da consciência, o
que
seria isso? Seria nós encararmos a tal consciência de uma forma diferente,
os
seres não teriam e teriam consciência. Definimos uma consciência primordial,
tomando por base a integridade do ser, a percepção do ser em relação ao
meio em que está inserido. Você compara baratas eletrônicas a baratas,
diagamos, reais, certo. Mas essa tal barata eletrônica é ligada a
computadores
ou é o próprio computador. Repare, aí existe uma diferença, não? Que tem
haver
com a noção de conciência, certo? O problema da barata eletrônica seria o
valor que ela daria a sua integridade enquanto ser, certo. Você poderia
dizer
que esse desejo de integridade poderia ser programado, certo? Bem se
isso acontesse, que seja, se conseguíssemos produzir uma barata eltrônica
que
se comportasse exatamente como a barata, aí teríamos que pensar em termos
de replicação também, certo? E ALTO REPLICAÇÃO, certo? Poderíamos imaginar
essa capacidade em baratas eletrônicas? Creio que sim, certo? Bem, voltemos
a
barata orgânica, que tal? Você afirma que baratas não têm consciência,
certo?
Para que eu demosntre a ti que baratas têm consciência teriámos que discutir
o que é isso, certo? Podemos lembrar de umas tais moléculas replicates, que,
supostamente apareceram a 3,9 bilhões de anos atrás, certo? Pelo que
percebo,
não existe explicações do que foram tais moléculas, certo? Como essas tais
moléculas, de combibações químicas que lhe deram capacidades replicantes
se derivou a percepção, a integridade do ser, a senciência de si; e
conceitos
como memória e contade. Seguindo o raciocínio de escalabilizar a
consciência,
que seja, desbinarizar esse conceito, podemos dizer que a consciência é tipo
uma escala, tem seu grau minímo como descrito acima e foi se desenvolvendo
através do processo evolutivo.

Melhorou? Sua vez !!! Pondere !!!

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br




----- Original Message -----
From: Francisco <fcbrito@ig.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, August 10, 2003 2:25 AM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência


>
>
> [gemaba1]
> Caro Sérgio, cê tá comparando um PC e uma barata em termos de senciência
> de si? Cê tá de brincadeira? Uma barata não tem senciência de sì? Pondere
>
> Caro Geraldo
>
> É perfeitamente possível comparar uma barata com um computador, você pode
> fazer um barata eletrônica controlada por computador que vais apresentar
as
> mesmas reações da barata comestível.
>
> Agora, você está afirmando que a barata tem consciência, você deve
> demonstrar isso !
>
> Francisco Brito


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/08/2003 12:52

Olá

Houve uma pequena confusão aqui, o Geraldo nào disse que baratas tem consciencia, no sentido de auto-senciencia (essa coisa de definir antes de usar é séria..:-) mas sim consciencia de sí ou capacidade de reagir ao meio ambiente a partir de informações de seus sentidos. Essa capacidade é comum aos seres vivos e até a bacterias sendo que em organismos inferiores deriva de reaç!oes quimicas e bioquimicas e em mamiferos de uma área no cérebro especializada em reconhecer cada parte do corpo como sendo "seu" corpo.

Isso pode confundir as vezes..:-) Mas existem pacientes com danos cerebrais que deixam de reconhecer parte do corpo como suas, as màos por exemplo, e deixam de cuidar delas, lavar, usar, cortar unhas, mesmo que visualmente estejam grudadas em seu braço.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Francisco
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, August 10, 2003 2:25 AM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência




[gemaba1]
Caro Sérgio, cê tá comparando um PC e uma barata em termos de senciência
de si? Cê tá de brincadeira? Uma barata não tem senciência de sì? Pondere

Caro Geraldo

É perfeitamente possível comparar uma barata com um computador, você pode
fazer um barata eletrônica controlada por computador que vais apresentar as
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Agora, você está afirmando que a barata tem consciência, você deve
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Francisco Brito


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SUBJECT: Cadê o moderador? (Era Re: Batatas fritas e percepção..:-))
FROM: "Ronaldo Cordeiro" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/08/2003 16:28

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@u...> escreveu
> Querido Takata,
>
. . .
>
> Mas, se por acaso você for baitola, aconselho-o a não se animar,


Não conte com isso, Manuel. Quem já tentou enviar mensagem em pvt
para o Takata sabe que até a caixa postal dele é de macho. Ela só
envia e-mails, não recebe nenhum, ou seja, só tem saída e não tem
entrada.

[]s,
Ronaldo



SUBJECT: Cadê o moderador? (Era Re: Batatas fritas e percepção..:-))
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/08/2003 16:43

Já experimentaram imaginar que podem ir à Lua e observar a Terra tão
bela?
E agora com a ESA a pensar voltar à Lua?
Pois a vida é curta, a Terra tão bela e o Universo está à espera da
nossa contribuição.
Portanto amigos tricas e quesílias!? Para quê?
É sabido que o Takata ainda não alterou o seu endereço. Mas escreve-
lhe na lista que ele te responde.Não sei qual a vossa trica mas
porque não nos entermos?
Maria Natália, astrónoma inveterada e com grande coração para vos
apreciar a todos na vossa honestidade

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ronaldo Cordeiro"
<rcordeiro@w...> escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> <manuelbulcao@u...> escreveu
> > Querido Takata,
> >
> . . .
> >
> > Mas, se por acaso você for baitola, aconselho-o a não se animar,
>
>
> Não conte com isso, Manuel. Quem já tentou enviar mensagem em pvt
> para o Takata sabe que até a caixa postal dele é de macho. Ela só
> envia e-mails, não recebe nenhum, ou seja, só tem saída e não tem
> entrada.
>
> []s,
> Ronaldo



SUBJECT: Cadê o moderador? (Era Re: Batatas fritas e percepção..:-))
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/08/2003 16:47

Desculpem a gralha: é entendermo-nos o que queria dizer
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...>
escreveu
> Já experimentaram imaginar que podem ir à Lua e observar a Terra
tão
> bela?
> E agora com a ESA a pensar voltar à Lua?
> Pois a vida é curta, a Terra tão bela e o Universo está à espera da
> nossa contribuição.
> Portanto amigos tricas e quesílias!? Para quê?
> É sabido que o Takata ainda não alterou o seu endereço. Mas escreve-
> lhe na lista que ele te responde.Não sei qual a vossa trica mas
> porque não nos entermos?
> Maria Natália, astrónoma inveterada e com grande coração para vos
> apreciar a todos na vossa honestidade
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ronaldo Cordeiro"
> <rcordeiro@w...> escreveu
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> > <manuelbulcao@u...> escreveu
> > > Querido Takata,
> > >
> > . . .
> > >
> > > Mas, se por acaso você for baitola, aconselho-o a não se
animar,
> >
> >
> > Não conte com isso, Manuel. Quem já tentou enviar mensagem em pvt
> > para o Takata sabe que até a caixa postal dele é de macho. Ela só
> > envia e-mails, não recebe nenhum, ou seja, só tem saída e não tem
> > entrada.
> >
> > []s,
> > Ronaldo



SUBJECT: Rife Technology
FROM: "Francisco Lucas" <francisco.lucas@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/08/2003 17:42

http://www.rifeforlife.com/

http://www.holman.net/rife/

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/08/2003 19:15

Olá Horáculo !!!

Vi o tal filme Matrix, não o tinha visto ainda e não quiz vê-lo antes
devido aos nossos famosos sentimentos, não falarei a ti a respeito
disso porque possa ser uma doença, não sei. Mas posso dizer que
estou curado, que seja, já posso ponderar em o que significa o
dito Oráculo e quais facções defende. Uma primeira delas me parece
ser um tal conceito de previsibilidade, afinal, a Matrix não deva
ser assim tão segura e não deveria ser tão permissível se usar
o operador lógico natural não, que seja, a abstratividade não
posso dominar a concretude.

Tens uma pulsação interessante e dizes o que eu diria de forma
diferente, nossas frequências são muito diferentes mas similares,
inclusive o que deva ter relação com a tal identidade Parmênica.

O que significa pra ti o tal Oráculo? Seria a questão do mito,
da previsibilidade?

Sinceramente !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



----- Original Message -----
From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, August 10, 2003 12:52 PM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência


Olá

Houve uma pequena confusão aqui, o Geraldo nào disse que baratas tem
consciencia, no sentido de auto-senciencia (essa coisa de definir antes de
usar é séria..:-) mas sim consciencia de sí ou capacidade de reagir ao meio
ambiente a partir de informações de seus sentidos. Essa capacidade é comum
aos seres vivos e até a bacterias sendo que em organismos inferiores deriva
de reaç!oes quimicas e bioquimicas e em mamiferos de uma área no cérebro
especializada em reconhecer cada parte do corpo como sendo "seu" corpo.

Isso pode confundir as vezes..:-) Mas existem pacientes com danos cerebrais
que deixam de reconhecer parte do corpo como suas, as màos por exemplo, e
deixam de cuidar delas, lavar, usar, cortar unhas, mesmo que visualmente
estejam grudadas em seu braço.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Francisco
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, August 10, 2003 2:25 AM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência




[gemaba1]
Caro Sérgio, cê tá comparando um PC e uma barata em termos de senciência
de si? Cê tá de brincadeira? Uma barata não tem senciência de sì? Pondere

Caro Geraldo

É perfeitamente possível comparar uma barata com um computador, você pode
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Agora, você está afirmando que a barata tem consciência, você deve
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SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Laborat�rios_projetam_m�quinas_com_consci�ncia
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/08/2003 19:41

ola,
acho que o enfoque principal desta conversa nao eh
tecnologico (um dia as maquina serao extremamentes
mais sofisticadas que as de hoje - isto ocorre com
toda tecnologia). O enfoque eh filosofico ou etico, em
definir o que he ou nao eh consciencia ou
"humanidade".
O que define "humanidade", quando eh que definimos que
algo he "humano"? Eh facil definir um adulto normal
como humano, mas hum embriao de 1 dia eh humano? ou um
paciente com morte cerebral eh humano? UM "organismo"
feito de silicio (ou silicone, nas traducoes erradas
:-) ) sera um humano?

aproveito para mandar esta frase, eh fora do assunto,
mas eh atual e maravilhosa:
"Briga de audiência é fogo, Quando o Silvio Santos
falou que iria morrer o Roberto Marinho foi e morreu
primeiro"
abracos



--- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
escreveu: > Olá Horáculo !!!
>
> Vi o tal filme Matrix, não o tinha visto ainda e não
> quiz vê-lo antes
> devido aos nossos famosos sentimentos, não falarei a
> ti a respeito
> disso porque possa ser uma doença, não sei. Mas
> posso dizer que
> estou curado, que seja, já posso ponderar em o que
> significa o
> dito Oráculo e quais facções defende. Uma primeira
> delas me parece
> ser um tal conceito de previsibilidade, afinal, a
> Matrix não deva
> ser assim tão segura e não deveria ser tão
> permissível se usar
> o operador lógico natural não, que seja, a
> abstratividade não
> posso dominar a concretude.
>
> Tens uma pulsação interessante e dizes o que eu
> diria de forma
> diferente, nossas frequências são muito diferentes
> mas similares,
> inclusive o que deva ter relação com a tal
> identidade Parmênica.
>
> O que significa pra ti o tal Oráculo? Seria a
> questão do mito,
> da previsibilidade?
>
> Sinceramente !!!
> gemaba
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>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Sunday, August 10, 2003 12:52 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam
> máquinas com consciência
>
>
> Olá
>
> Houve uma pequena confusão aqui, o Geraldo nào disse
> que baratas tem
> consciencia, no sentido de auto-senciencia (essa
> coisa de definir antes de
> usar é séria..:-) mas sim consciencia de sí ou
> capacidade de reagir ao meio
> ambiente a partir de informações de seus sentidos.
> Essa capacidade é comum
> aos seres vivos e até a bacterias sendo que em
> organismos inferiores deriva
> de reaç!oes quimicas e bioquimicas e em mamiferos de
> uma área no cérebro
> especializada em reconhecer cada parte do corpo como
> sendo "seu" corpo.
>
> Isso pode confundir as vezes..:-) Mas existem
> pacientes com danos cerebrais
> que deixam de reconhecer parte do corpo como suas,
> as màos por exemplo, e
> deixam de cuidar delas, lavar, usar, cortar unhas,
> mesmo que visualmente
> estejam grudadas em seu braço.
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> ----- Original Message -----
> From: Francisco
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, August 10, 2003 2:25 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam
> máquinas com consciência
>
>
>
>
> [gemaba1]
> Caro Sérgio, cê tá comparando um PC e uma barata
> em termos de senciência
> de si? Cê tá de brincadeira? Uma barata não tem
> senciência de sì? Pondere
>
> Caro Geraldo
>
> É perfeitamente possível comparar uma barata com
> um computador, você pode
> fazer um barata eletrônica controlada por
> computador que vais apresentar
> as
> mesmas reações da barata comestível.
>
> Agora, você está afirmando que a barata tem
> consciência, você deve
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SUBJECT: Cadê o moderador? (Era Re: Batatas fritas e percepção..:-))
FROM: "brudna" <luis@ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/08/2003 19:57

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@u...> escreveu
> PS.: Mas, convenhamos, isso é conversa que se entabule numa lista
de
> discussão sobre ciência? Cadê o Moderador?

Qualquer problema envie uma mensagem para o mail lrb@iq.ufrgs.br ou
luis@ufrgs.br

Porque o administrador (moderador) estah fugindo da equipe de pos-
graduacao que quer o figado dele por estar com as coisas atrasadas.

:-) (sorriso amarelo e nervoso)


Luis Brudna - eles vem vindo



SUBJECT: Programa curricular de f�sica
FROM: Phoenix Myth <phoenixclever@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 10/08/2003 20:00

Caros amigos de lista...
Estou precisando saber o programa curricular completo
de Física para o ensino médio. Sei que isto é muito
fácil de encontrar, basta olhar um livro de física,
mas por incrível que pareça, eu não tenho nenhum.
Alguém pode me dizer o que é dado no 1º, 2º e 3º ano
em física?

Obrigado.
[]s
Phoenix


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/08/2003 23:48

Olá Geraldo...

Sinto, mas este Oraculo é bem anterior ao filme Matrix..:-) Vem do tempo das antigas BBSs, como a Mandic, e os MODs. Mas gostei do apelido que me deram por ficar respondendo a perguntas sobre computadores o tempo todo e o mantenho até hoje..:-)

Mas gostei de Matrix, o primeiro (apesar de tolices como seres humanos como bateiras de energia..:-) e ainda não vi o segundo (muitas criticas ruins, acabei sem animo).

O que significa o Oraculo de Matrix? Não tenho certeza, o filme se presta a muitas formas de interpretação. a minha preferida é a ampliação das metaforas computacionais. Assim como NEO seria o "programador", alguém que pode não só ler o código de máquina como alterar esse código ou explorar/caminhar através de seus bugs e exploits, a Oraculo seria um tipo de analista ou programador limitado. Ela pode ler os códigos e prever linhas de ação e de acontecimentos a partir desse conhecimento, mas não modificar as linhas de programação como NEO.

A explicação para os poderes de NEO seriam do mesmo tipo que os poderes de jogadores de QUAKE que digitam codigos secretos e ganham "imortalidade", "armas completas" e "munição que nunca acaba". Ou um programador realmente bom que modifica o kernel do QUAKE e introduz variáveis e componentes/controles inexistentes antes. E a Oraculo apenas leria o codigo de programação e saberia sempre onde se encontram cada arma ou munição, quantos inimigos estão atras de cada porta, etc..:-)

O que achou dessas metáforas para Matrix?..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Geraldo M. Barcelos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, August 10, 2003 7:15 PM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência


Olá Horáculo !!!

Vi o tal filme Matrix, não o tinha visto ainda e não quiz vê-lo antes
devido aos nossos famosos sentimentos, não falarei a ti a respeito
disso porque possa ser uma doença, não sei. Mas posso dizer que
estou curado, que seja, já posso ponderar em o que significa o
dito Oráculo e quais facções defende. Uma primeira delas me parece
ser um tal conceito de previsibilidade, afinal, a Matrix não deva
ser assim tão segura e não deveria ser tão permissível se usar
o operador lógico natural não, que seja, a abstratividade não
posso dominar a concretude.

Tens uma pulsação interessante e dizes o que eu diria de forma
diferente, nossas frequências são muito diferentes mas similares,
inclusive o que deva ter relação com a tal identidade Parmênica.

O que significa pra ti o tal Oráculo? Seria a questão do mito,
da previsibilidade?

Sinceramente !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



----- Original Message -----
From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, August 10, 2003 12:52 PM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência


Olá

Houve uma pequena confusão aqui, o Geraldo nào disse que baratas tem
consciencia, no sentido de auto-senciencia (essa coisa de definir antes de
usar é séria..:-) mas sim consciencia de sí ou capacidade de reagir ao meio
ambiente a partir de informações de seus sentidos. Essa capacidade é comum
aos seres vivos e até a bacterias sendo que em organismos inferiores deriva
de reaç!oes quimicas e bioquimicas e em mamiferos de uma área no cérebro
especializada em reconhecer cada parte do corpo como sendo "seu" corpo.

Isso pode confundir as vezes..:-) Mas existem pacientes com danos cerebrais
que deixam de reconhecer parte do corpo como suas, as màos por exemplo, e
deixam de cuidar delas, lavar, usar, cortar unhas, mesmo que visualmente
estejam grudadas em seu braço.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Francisco
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, August 10, 2003 2:25 AM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência




[gemaba1]
Caro Sérgio, cê tá comparando um PC e uma barata em termos de senciência
de si? Cê tá de brincadeira? Uma barata não tem senciência de sì? Pondere

Caro Geraldo

É perfeitamente possível comparar uma barata com um computador, você pode
fazer um barata eletrônica controlada por computador que vais apresentar
as
mesmas reações da barata comestível.

Agora, você está afirmando que a barata tem consciência, você deve
demonstrar isso !

Francisco Brito


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 10/08/2003 23:59


----- Original Message -----
From: "Oraculo" <

>O que achou dessas metáforas para Matrix?..:-)

O melhor é veres a sequela para entender o que o Oraculo é realmente.
(O filme, embora exagere nos efeitos especiais e cenas de luta quase
desnecessárias encerra uma historia complexa. Não vejo pq os seres humanos
como pilhas seja tolice, ainda para mais com o que o final do 2º filme deixa
no ar.)

A questão é que Matrix não é um filme sobre consciencia, mas uma
macro-analogia sobre programas de computador. (analogia entre programas de
computador e pessoas).


Sérgio


SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2003 00:13

Olá.

Seres humanos como bateria são tolice porque bastaria qualquer mamífero, se fosse o caso, para gerar energia e não daria tanto trabalho..:-) Não há nada muito especial, em termos de metabolismo, em seres humanos para justificar o esforço de construir MATRIX para nos manter calmos e felizes.

Além disso não me parece muito produtivo usar bioeletricidade como fonte de energia. A não ser se usar poraques, que fornecem realmente alguma eletricidade útil. Os fisicos da lista podem nos dizer quanta eletricidade seria produzida por um ser humano em estado de repouso permanente.

E MATRIX levanta sim, algumas questões sobre consciencia, como se a inteligencia artificial criada em computadores que gerou MATRIX está consciente, se a consciencia que os seres humanos experimentam em MATRIX pode ser considerada consciente ou é apenas representa o controle do inconsciente pelo sistema.

E uma questão acessória, mas muito interessante, seria aceitável uma escolha como a do vilão, de voltar para MATRIX, onde o conforto fisíco e mental é muito maior frente as dificuldades da vida real? Porque viver em um mundo real, dificil e doloroso, e nào voltar para MATRIX e viver sem saber, uma vida confortável e divertida?

Isso pode chegar mais rapidamente que uma MATRIX de verdade. Se jogos como Ultima OnLine e Asheron's Call podem manter tanta gente vivendo em seus mundos vituais, e alguns adolescentes parando de viver no mundo real para passar a maior parte do tempo dentro desses mundos, o que pode acontecer com uma imersão mais realistica prometida pelos novos processadores e softwares de realidade virtual? Como convencer um humano com problemas de ajuste no mundo real que nào deve ir de vez para aquele novo mundo onde ele é mais forte, mais inteligente, mais valorizado e onde as aventuras e desafios são mais instigantes (que palavra pedante..:-) e controláveis?

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, August 10, 2003 11:59 PM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência



----- Original Message -----
From: "Oraculo" <

>O que achou dessas metáforas para Matrix?..:-)

O melhor é veres a sequela para entender o que o Oraculo é realmente.
(O filme, embora exagere nos efeitos especiais e cenas de luta quase
desnecessárias encerra uma historia complexa. Não vejo pq os seres humanos
como pilhas seja tolice, ainda para mais com o que o final do 2º filme deixa
no ar.)

A questão é que Matrix não é um filme sobre consciencia, mas uma
macro-analogia sobre programas de computador. (analogia entre programas de
computador e pessoas).


Sérgio

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astrologia
FROM: "Esteban Moreno" <estebanmoreno@idhi.org.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2003 00:42

> Bem, o que são mais algumas decadas depois de 3000 anos, não?
Estamos em bons tempos afinal, das quais a ciência caminhou junto, pois a
astrologia e o astronomia eram praticadas pelo mesmo profissional. Alguns
cientistas parecem desejar se apartar da história e se incluírem só a partir
do nascimento do método científico. É mais higiênico. Mas, definam-se como
quiserem, o ser humano é um só.

> Acho que podemos esperar então..;-) Mas já que afirma que a astrologia
funciona razoavelmente bem defina
> "razoavelmente". A taxa de acerto é de 10%? 30%? 80%? Tem controle sob os
mecanismos psicologicos de
> percepção seletiva, pareidolia, etc?
Mais do que tens a capacidade de compreender no momento. Ou nas palavras do
Feyerabend "O julgamento dos 186 notáveis cientistas <contra a astrologia>
repousa na antropologia antediluviana, uma ignorância dos mais recentes
resultados em seus próprios campos (astronomia, biologia e a conexão entre
os dois), bem como na carência para perceber as implicações dos resultados
que conhecem. Mostra a dimensão de quanto os cientistas estão prontos a
afirmar sua autoridade, até mesmo em áreas em que não possuem qualquer
conhecimento". (Science in a Free Society, New Left Books, 1978)

> As leis da termodinamica são sempre as mesmas, mesmo que em condições
especiais, bem definidas,
> se comportem de modo um tanto diferente do senso comum. mas sempre em
acordo com sua normatização.
Mas tens certeza que sempre são as mesmas? Podes garantir isso, no tempo e
no espaço?
A frase está esquisita e aparentemente redundante com minha argumentação.

> E se não acha que existem centenas de formas de astrologia, bem, basta
passar na banca de revistas mais proxima..:-)
O sarcasmo embriaga-te a razão.

> Não foi só o estudo publicado na Nature. existem muitos estudos, alguns
feitos a mais de 50 anos. Nada funciona..:-)
Eu posso levantar outros 50 favoráveis, mas não foram publicados na Nature.
Alguns já foram postados neste fórum há cerca de um ano atrás. Há diversas
teses de doutorado, dissertações, artigos e anais de congressos
internacionais sobre estudos dos efeitos astrológicos em experimentos na
biologia, física, química. Há muita gente nisso, talvez mais do que
imaginas, principalmente na Europa e nos estados unidos. Não são de fácil
acesso, o que posso fazer?, mas existem e certamente muito questionáveis.

> PS: E sobre o problema de pessoas sem signo, nascidas em latitudes altas e
o estudo alemão sobre radioestesia?
> Nada ainda?
Não acompanhei tal discussão das latitudes altas, mas posso te levantar
problemas tão sérios quanto, parece que muito coisa precisa ser rediscutida.
Mas, pelo o que se vê, quando o assunto é Astrologia, sequer vislumbram
qualquer possibilidade de funcionamento.

Quanto ao estudo alemão, por que me interessaria? Colocas tudo no mesmo
compartimento, não é mesmo? É possível ler até o rótulo. Mas, já que
perguntas, eu não sei se acredito ou não no encontro de mananciais de água
através da radioestesia, nunca ocorreu conhecer alguém que fornecesse tal
estudo e o comprovasse. No entanto, já presenciei experimentos
interessantes, por isso o teu artigo não me é suficiente. O estudo alemão é
de fato notável, mas as referências indicadas pelo site são todas de difícil
acesso (sites de céticos não bastam). Eu teria a preocupação de perguntar a
algum bom radiostesista sobre o que ele pensa sobre este estudo. Tenho a
forte impressão que isso não foi feito e sequer imaginado, talvez saibas o
porquê.

Esteban.


a.. Betz, H.-D. 1997. Neue Ergebnisse der Rutengängerforschung.
Wetter-Boden-Mensch (Zeitschrift für Geobiologie) 5: 55-59.
b.. Betz, H.-D., H. L. König, R. Kulzer, R. Trischler, and J. Wagner.
1996. Dowsing reviewed -- the effect persists. Naturwissenschaften 83:
272-275.
c.. Ellis, A. J. 1917. Water-supply Paper 416, Department of the Interior,
U.S. Geological Survey, Washington, D. C.: Government Printing Office.
d.. Enright, J. T. 1995. Water dowsing: The Scheunen experiments.
Naturwissenschaften 82: 360-369.
e.. Enright, J. T. 1996. Dowsers lost in a barn. Naturwissenschaften 83:
275-277.
f.. Wagner, H., H.-D. Betz, and H. L. König, 1990. Schlußbericht 01
KB8602, Bundesministerium für Forschung und Technologie.


.





----- Original Message -----
From: Esteban Moreno
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, August 09, 2003 2:34 AM
Subject: [ciencialist] Re: Astrologia


Oraculo: Esta parece ser uma discussao interminável..:-) Esteban, você,
como
anteriormente o Sergio, e praticamente todos os astrologos, usam o
subterfugio de adequar sua própria versão de astrologia, de forma a fugir
de
becos sem saida lógicos e escapar de estudos de evidencia. Isso nào é
justo
e nem é ciência.

Esteban: Certamente não irei prolongar esta discussão, apenas me propus em
expor a minha opinião favorável. Como foi dito em algum e-mail por outrem,
eu preferia não acreditar na astrologia, mas para mim esta tem funcionado
razoavelmente bem e realmente gostaria de obter alguma evidência concreta
de
sua invalidade. Quem sabe com o tal estudo da Nature..
Não existe tanta multiplicidade de versões na astrologia, conforme
afirmas.
Dois astrólogos lerão o mesmo mapa e farão uma interpretação bem
aproximada,
mas provavelmente muito mais subjetiva do que um experimento laboratorial.
Para os astrólogos, a subjetividade relaciona-se a própria indeterminação
do
psiquismo, que pode assumir diferentes qualidades. E poderia ser
diferente?
O que chamas de subterfúgio é ao meu ver uma proposta honesta de realizar
algum delineamento do psiquismo.

Oraculo: Se cada um de vocês tema sua própria versão do que seja
astrologia,
diferente em cada caso e ajustável de acordo com os estudos que mostram
que
não há evidencias de acerto, isso jamais terminará. Seria como se cada
fisico tivesse sua própria versão das Leis da Termodinâmica.

Esteban: Bem, pode ser que as Leis da Termodinámica estejam bem
delineadas,
mas há tanta unanimidade assim? Observe a termodinâmica está entre os
conhecimentos mais sólidos em ciência, não é por acaso que citou como
exemplo, no entanto, mesmo a primeira lei, ao que me recordo (posso estar
enganado), não é obedecida nos cálculos relativísticos. A entropia,
conforme
definida por Boltzmann, não conduz a resultados tão satisfatórios em
diversos experimentos de natureza não linear da físico-química. E os
conceitos... Por enquanto parece que os ciencialisteiros estão conseguindo
delinear bem em comum uma definição para o calor, falta melhroar os
bilhões
de livros didáticos. Isso sem falar em entropia e a própria definiçao de
energia que permanece um mistério. Mas isso pouco importa, afinal ela
produz
resultados muito mais funcionais e explicáveis, não é mesmo?! Mesmo assim,
ao que quase tudo me indica, a astrologia também é muito funcional ao que
se
propõe... (lá vem...)

Oraculo: Assim quando alguém construisse um dispositivo e ele falhasse,
mesmo que seguindo uma das versões da lei, sempre se poderia dizer, ah,
mas
você usou uma lei da termodinamica incorreta, esta aqui que eu uso é a
unica
que funciona. Ad Perpetum Rei Memoriam..:-)

Esteban: A astrologia não é tão plural assim e ainda é um conhecimento com
vários aprofundamentos e transformações, mas o seu cerne permanece
incolume
desde os caldeus. Mesmo assim demorará muitas decadas para que estabeleça
alguma base de conhecimento mais concreta, devido a própria subjetividade
de
seu principal foco de estudo, o ser humano. Assim foi na ciência. Mas pode
ser que afunde, apenas a verdade importa. Neste instante devo parecer mais
um louco a defender a astrologia, e morrendo de sono.
Um forte abraço,
Esteban.

--------------------

E mesmo que assim fosse, como ciência, em algum momento se produziria um
estudo, um teste, uma aplicação, que mostrasse qual das muitas versões
dessa
lei realmente tem evidencias de ser correta.

Isso nunca acontece com a astrologia e outras pseudo-ciencias. Sempre há
uma
nova hipotese "ad hoc" para servir de escape.

Nào só a csicop, mas dezenas de estudos de organizações independentes
tentaram produzir um estudo que apresentasse alguma evidencia. Nunca
aconteceu. E sempre me pergunto, os proprios astrologos não podem pensar
em
um estudo que, de acordo com o método cientifico e de acordo com suas
bases
de eficácia para a astrologia, mostrasse resultados? O que impede você,
por
exemplo, de pensar em um estudo assim e apresentar para analise?

Veja este caso classico. Uma universidade alemã gastou 250 mil dolares
para
testar a capacidade de radioestesia, encontrar água com varetas. Seu
estudo
foi produzido com as condições que os próprios radioestesistas definiram
como válidas, com testes que eles mesmos defendiam er a capacidade de
realizar com sucesso. 250 mil dolares depois os testes mostraram que eles,
com varetas e poderes especiais, acertavam tanto quanto eu ou você
chutando.

Leia sobre o teste completo aqui:
http://www.projetoockham.org/pseudo_radioestesia_1.html

Você acha que isso mostrou alguma validade para radioestesistas? Claro que
não..:-) Assim como voce, eles alegam novas hipoteses "ad hoc" e continuam
suas lucrativas carreiras de encontrar água com varetas de madeira. Nenhum
deles jogou seus estudos fora, como você promete fazer.

Isso jamais termina. Diferente de hipoteses cientificas, que com o tempo e
o
acumulo de evidencias acabam aceitas pela ciência e pelos cientistas,
pseudo-ciencias continuarão "polemicas", "incompreendidas", esperando
"novos
paradigmas" , etc, séculos afora..:-)

Outro exemplo, agora de outro lado, da parte cientifica. A hipotese Deriva
dos Continentes não foi aceita e até ridicularizada. Apesar de bem
consistente como teoria, não havia evidencias na época para suporta-la.
Não
faz mal..:-) Com o tempo, dados foram acrescentados, medidas aprimoradas,
descobertas feitas (a falha no leito do oceano Atlantico por exemplo) e
ela
se impos mesmo aos que não acreditavam e mesmo aos que não queriam
acreditar. Isso é ciência. E junto a hipotese da Deriva havia a hipotese
da
Terra Oca. E esta foi abandonada pelos motivos inversos, se acumularam
evidencias de que isso não era verdadeiro. Isso também é ciência.

Mas astrologia? 3000 anos não foram bastante para acumular evidencias
cientificas de sua eficácia? Temos de esperar quanto mais para o
surgimento
das "provas contundentes"? Mais 3000 anos?

Finalmente a mesma pergunta feita ao Sergio, você acha que pode dizer algo
sobre mim, a partir da data e hora de meu nascimento, de modo a acertar
mais
que a taxa normal da coincidencia? Com afirmações precisas o suficiente
para
terem mais de 50% de chance de acerto? (claro que se fizer apenas
afirmaçòes do tipo, sou homem ou mulher, acabará acertando no total 50% em
média..:-) E pode descartar, em suas experiencias de acerto, a capacidade
humana de lembrar do que lhe agrada e esquecer o que não? Seus pacientes
que
dizem "nossa, acertou tudo" podem lhe garantir que não estão apenas
exercendo a habilidade humana de percepção seletiva?

Eu não acho..:-) E não acho não por questão de fé, mas de conclusão.
Nenhum
estudo mostra eficacia, nenhum mecanismo de ação é proposto e não há forma
de refazer a construção desse conhecimento ou de altera-lo e expandi-lo
(como você lida com as pessoas nascidas sem signo?)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Esteban Moreno
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, August 07, 2003 1:32 AM
Subject: [ciencialist] Re: Astrologia


Tataka et al.
>Qto ao segundo problema "grave", o trabalho de Carsson, por exemplo,
>estudou os tracos q. os astromantes afirmam poder ser relacionados
>com aspectos do mapa natal -- contou com a ajuda de associacoes
>astromanticas para elaborar o teste.

Não pude ler o original do trabalho do Carsson, há somente um resumo
disponível. De toda sorte, este é um dos que aparentemente se salva, uma
vez
que foram consultados astrólogos profissionais. Envie-me o texto
original, se possível. Naturalmente, como prevê, questionarei os seus
resultados e sua abordagem metodológica, mas se forem irrefutáveis ou
mesmo
razoáveis, eu mesmo jogo para o lixo os meus estudos.

>Qto ao primeiro, nao e' problema, muito menos grave. O signo solar e'
>uma forma de tipificacao. Se se diz q. os leonino sao mais corajosos,
>deveria significar pelo menos q. em media os nascido com o Sol em
>Leao seria mais corajosos do q. a populacao em geral, do contrario
>nao tem muita significacao. Mesmo q. haja outros itens --
>ascendentes, trigonos, quadraturas, etc, etc -- q. influenciem, na
>media,o leonino deveria ser mais corajoso: ja' q. a unica diferenca
>na media seria o Sol em Leao no momento de seu nascimento.

Há alguns poréns em seu texto, primeiro a coragem não é um bom exemplo
para
o leonino. O que melhor caracteriza o leonino é o orgulho, a soberba,
que
são ingredientes que em conjunto com outros fatores devem conduzir à
coragem. Há ainda um outro problema, o que define melhor
astrologicamente
a
personalidade ou a primeira impressão que temos desta não é o signo
solar
(ex.: leonino, etc.), mas o ascendente e o seu dispositor. Existem
outros
poréns, mas fica para a próxima. Um taurino não é gordo, um geminiano
não
é
retórico e na média quase que absoluta vocês continuam discorrendo sobre
algo que não é astrologia. E assim continuarão, com generosas doses de
sarcasmo.


>O pior e' q. nao merece mesmo, mas tem tido atencao mesmo assim pelos
>cientistas. Nao tem tido e' atencao dos astromantes e
>astromantofilicos.
Pior ou o melhor?
Se algum dia algum cientista que tenha tal atenção e queira realizar um
estudo "científico" sobre a astrologia, teria imenso prazer em
participar.
[]'s,
Esteban.





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Esteban Moreno" <estebanmoreno@idhi.org.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2003 01:00


E, se me permite, a Matrix conforme foi concebida no filme é termodinamicamente inviável. Sem o sol como fonte de energia, sejam mamíferos ou seres humanos, o consumo de energia para a fabricação de alimento seria muito maior do que o produzido, o que rapidamente se tornaria insustentável. A energia térmica e nuclear seriam as principais fontes disponíveis e não haveria motivo para utilizar um ser vivo como intermediário. A não ser que a Matrix deseje algo além do que a mera sobrevivência, este é o ponto.
[]´s
Esteban.


----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, August 11, 2003 12:13 AM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência


Olá.

Seres humanos como bateria são tolice porque bastaria qualquer mamífero, se fosse o caso, para gerar energia e não daria tanto trabalho..:-) Não há nada muito especial, em termos de metabolismo, em seres humanos para justificar o esforço de construir MATRIX para nos manter calmos e felizes.

Além disso não me parece muito produtivo usar bioeletricidade como fonte de energia. A não ser se usar poraques, que fornecem realmente alguma eletricidade útil. Os fisicos da lista podem nos dizer quanta eletricidade seria produzida por um ser humano em estado de repouso permanente.

E MATRIX levanta sim, algumas questões sobre consciencia, como se a inteligencia artificial criada em computadores que gerou MATRIX está consciente, se a consciencia que os seres humanos experimentam em MATRIX pode ser considerada consciente ou é apenas representa o controle do inconsciente pelo sistema.

E uma questão acessória, mas muito interessante, seria aceitável uma escolha como a do vilão, de voltar para MATRIX, onde o conforto fisíco e mental é muito maior frente as dificuldades da vida real? Porque viver em um mundo real, dificil e doloroso, e nào voltar para MATRIX e viver sem saber, uma vida confortável e divertida?

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From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, August 10, 2003 11:59 PM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência



----- Original Message -----
From: "Oraculo" <

>O que achou dessas metáforas para Matrix?..:-)

O melhor é veres a sequela para entender o que o Oraculo é realmente.
(O filme, embora exagere nos efeitos especiais e cenas de luta quase
desnecessárias encerra uma historia complexa. Não vejo pq os seres humanos
como pilhas seja tolice, ainda para mais com o que o final do 2º filme deixa
no ar.)

A questão é que Matrix não é um filme sobre consciencia, mas uma
macro-analogia sobre programas de computador. (analogia entre programas de
computador e pessoas).


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Esteban Moreno" <estebanmoreno@idhi.org.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2003 01:04

Perdão, é termodinamicamente viável, apenas economicamente não se justifica.
----- Original Message -----
From: Esteban Moreno
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, August 11, 2003 1:00 AM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência



E, se me permite, a Matrix conforme foi concebida no filme é termodinamicamente inviável. Sem o sol como fonte de energia, sejam mamíferos ou seres humanos, o consumo de energia para a fabricação de alimento seria muito maior do que o produzido, o que rapidamente se tornaria insustentável. A energia térmica e nuclear seriam as principais fontes disponíveis e não haveria motivo para utilizar um ser vivo como intermediário. A não ser que a Matrix deseje algo além do que a mera sobrevivência, este é o ponto.
[]´s
Esteban.


----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, August 11, 2003 12:13 AM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência


Olá.

Seres humanos como bateria são tolice porque bastaria qualquer mamífero, se fosse o caso, para gerar energia e não daria tanto trabalho..:-) Não há nada muito especial, em termos de metabolismo, em seres humanos para justificar o esforço de construir MATRIX para nos manter calmos e felizes.

Além disso não me parece muito produtivo usar bioeletricidade como fonte de energia. A não ser se usar poraques, que fornecem realmente alguma eletricidade útil. Os fisicos da lista podem nos dizer quanta eletricidade seria produzida por um ser humano em estado de repouso permanente.

E MATRIX levanta sim, algumas questões sobre consciencia, como se a inteligencia artificial criada em computadores que gerou MATRIX está consciente, se a consciencia que os seres humanos experimentam em MATRIX pode ser considerada consciente ou é apenas representa o controle do inconsciente pelo sistema.

E uma questão acessória, mas muito interessante, seria aceitável uma escolha como a do vilão, de voltar para MATRIX, onde o conforto fisíco e mental é muito maior frente as dificuldades da vida real? Porque viver em um mundo real, dificil e doloroso, e nào voltar para MATRIX e viver sem saber, uma vida confortável e divertida?

Isso pode chegar mais rapidamente que uma MATRIX de verdade. Se jogos como Ultima OnLine e Asheron's Call podem manter tanta gente vivendo em seus mundos vituais, e alguns adolescentes parando de viver no mundo real para passar a maior parte do tempo dentro desses mundos, o que pode acontecer com uma imersão mais realistica prometida pelos novos processadores e softwares de realidade virtual? Como convencer um humano com problemas de ajuste no mundo real que nào deve ir de vez para aquele novo mundo onde ele é mais forte, mais inteligente, mais valorizado e onde as aventuras e desafios são mais instigantes (que palavra pedante..:-) e controláveis?

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, August 10, 2003 11:59 PM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência



----- Original Message -----
From: "Oraculo" <

>O que achou dessas metáforas para Matrix?..:-)

O melhor é veres a sequela para entender o que o Oraculo é realmente.
(O filme, embora exagere nos efeitos especiais e cenas de luta quase
desnecessárias encerra uma historia complexa. Não vejo pq os seres humanos
como pilhas seja tolice, ainda para mais com o que o final do 2º filme deixa
no ar.)

A questão é que Matrix não é um filme sobre consciencia, mas uma
macro-analogia sobre programas de computador. (analogia entre programas de
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2003 01:07


----- Original Message -----
From: "Oraculo" <

>Seres humanos como bateria são tolice porque bastaria qualquer mamífero, se
fosse o caso, >para gerar energia e não daria tanto trabalho..:-) Não há
nada muito especial, em termos de >metabolismo, em seres humanos para
justificar o esforço de construir MATRIX para nos >manter calmos e felizes.

A questão é exactamente essa: Quem disse que eram humanos ?
Não respondas sem ver a sequela.
Eu poderia contar o pq é licito levantar essa duvida, mas isso aruinaria
veres a sequela.
Dado q o resto do texto se baseia nessa premissa - que sãp humanos - então
vamos deixar on hold.

>E MATRIX levanta sim, algumas questões sobre >consciencia, como se a
inteligencia artificial criada em >computadores que gerou MATRIX está
consciente,

Referiste antes que ninguem pode mostrar que outra pessoa tem consciencia.
Eu sei que tenho a minha mas não sei se tu tens a tua. Foi mais ou menos
isso que disseste. Ora, se tu não sabes, inferes, sendo que a unica certeza
q tens é q tu tens a tua. Em que te baseias para dizer que os outros humanos
tb têm consciencia ? Baseias-te no facto de tu a teres, e seres humano.
Ora, imagina que um cão tem consciencia, ele sabe que tem a dele, mas ele
não sabe se outros cães a têm. Ele pode inferir - suponhamos que tem
inteligencia para isso - que os outros caes tem cosnciencia tb. A validade
da suposição do cão seria tb boa como a de um humano.
Agora, pq o humano não admite que o cão tem cosnciencia ? Pq não é humano e
nós nãp comunicamos com cães.
Uma maquina poderia ter consciencia, mas se lhe faltam os meios de nos o
comunicar, de nos o fazer saber, para nós é o mesmo que se ele não a
tivesse. Tal como o cão.

Sérgio


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astrologia
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2003 01:22

Olá

Não é sarcasmo, apenas brincadeira..:-)

Astrologia é avó da astronomia, mas foi abandonada porque a astronomia apresenta evidencias e eficácia e sua avó não. Apenas isso. Nada a ver com higiene. E o fato de o ser humnao ser um só (que parece mais filosofia e não ciência) em nada acrescenta a esta discussão. Ser o ser humano um só faz da astrologia uma coisa real?

A frase de Feyerabend não significa nada, a não ser a opinião de uma pessoa. Não é um argumento ou uma evidencia. Apenas o preconceito padrão contra cientistas e a ciência (é pra variar a acusação de preconceito que sempre aplicam a ciência..:-)

Não tenho certeza sobre as leis da termodinamica. Quem tem certezas são misticos/esotericos e religiosos..:-) Mas, a probabilidade de serem as mesmas (as leis da termodinamica) em todos os lugares é muito alta, e eu diria que a chance de nào seram é desprezivel. E porque digo isso? Por que acredito ou uma revelação me foi feita? Não, porque as evidencias são fortes e todos os dispositivos tecnologicos que as usam como base servem de reforço..:-) Seu automovel vai continuar andando de acordo com elas, quer você acredite nelas ou nào..:-)

De novo a acusação de que só aceitamos publicações em revistas cientificas e desprezamos as outras..:-) E porque fazemos isso? Birra? Mente fechada? Não, um sólido mecanismo de filtro para separar engano, fraude e má interpretação de realidade. E este mecanismo é tão bom, tão poderoso, tão eficiente que toda pseudo-ciencia sonha e persegue ser aceita por ele, passar pelo filtro. Mas, quando não passam, gritam "preconceito" e tentam ter a credibilidade da ciência e seu método SEM o rigor que lhe dá esta mesma credibilidade. Isso não é honesto..:-)

Se o estudo cumprir os requisitos de segurança, controle, duplo cego, do método enfim, será publidado na Nature ou em qualquer outra, não importa se a ciência gosta ou não dos resultados. E esta não é apenas uma afirmação vaga, já aconteceu antes muitas vezes. Várias teorias não aceitas imediatamente forçaram sua aceitação com estudos concludentes e evidencias sólidas. Porque a astrologia não consegue fazer isso? Simples, porque não funciona..:-)

Minha capacidade de compreender é excelente..:-) Talvez demais, por isso a dificuldade de refutar meus argumentos, não?..:-) Basta explicar ou argumentar e eu compreenderei. Se não puder refutar o argumento, me renderei a ele..:-) Mas, crer, sem evidencias ou eficácia, não vou mesmo..:-)

A questão de não ter signos é simples, não precisa acompanhar a discussão. Se compreende a astrologia como diz, sabe que a partir de determinadas latitudes não há signos solares para quem nasce lá. Como faz para ter o horoscopo dessas pessoas? Ou elas não tem signo e nem podem ser acompanhadas por essa maravilhosa forma de arte/advinhação?

O estudo sobre radioestesia tem a relevancia de ser um estudo sério, bem documentado, cientifico sobre uma afirmação esotérica. Eu o usei para combater a sempre presente afirmação de que cientistas se recusam a levar em conta essas afirmacoes e por isso nunca estudam pseudo-ciencias. E mais, já que os defensores da radioestesia tem AS MESMAS BASES DE ARGUMENTOS que outras pseudo-ciencias como a astrologia, porque devemos tomar uma como verdadeira e outra como falsa? Radioestesia também é um conhecimento antigo, também tem milhares de crentes mundo afora, também se baseia em energias nào detectáveis, também alega que a ciência tem preconceito para com ela, também só tem estudos com resultados positivos em revistas não aceitas pela comunidade cientifica, também... etc, etc, etc. Se aceitar a astrologia com base em sua argumentação, tenho de aceitar a radioestesia, mesmo que estudos sérios indiquem que nào funciona. e a telepatia, a telecinese, a copromancia, a cartomancia, a leitura de runas, etc, etc, etc... Mais do que isso, você também tem de aceita-las, todas elas, com base nos mesmos argumentos. Honestidade intelectual.

E perguntar a um radioestesista o que ele pensa sobre o estudo vai resultar no mesmo que perguntar a um astrologo o que pensa sobre os estudos que mostram que ela não funciona: dirão, há mas testaram errado, não é essa a radioestesia que funciona, não foi feito com meu método, eles não compreendem a raioestesia verdadeira, etc, etc, etc..:-)

A crença não é modificada por coisas tão sem importancia como fatos e provas..:-)

Um abraço.

homero





----- Original Message -----
From: Esteban Moreno
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, August 11, 2003 12:42 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astrologia


> Bem, o que são mais algumas decadas depois de 3000 anos, não?
Estamos em bons tempos afinal, das quais a ciência caminhou junto, pois a
astrologia e o astronomia eram praticadas pelo mesmo profissional. Alguns
cientistas parecem desejar se apartar da história e se incluírem só a partir
do nascimento do método científico. É mais higiênico. Mas, definam-se como
quiserem, o ser humano é um só.

> Acho que podemos esperar então..;-) Mas já que afirma que a astrologia
funciona razoavelmente bem defina
> "razoavelmente". A taxa de acerto é de 10%? 30%? 80%? Tem controle sob os
mecanismos psicologicos de
> percepção seletiva, pareidolia, etc?
Mais do que tens a capacidade de compreender no momento. Ou nas palavras do
Feyerabend "O julgamento dos 186 notáveis cientistas <contra a astrologia>
repousa na antropologia antediluviana, uma ignorância dos mais recentes
resultados em seus próprios campos (astronomia, biologia e a conexão entre
os dois), bem como na carência para perceber as implicações dos resultados
que conhecem. Mostra a dimensão de quanto os cientistas estão prontos a
afirmar sua autoridade, até mesmo em áreas em que não possuem qualquer
conhecimento". (Science in a Free Society, New Left Books, 1978)

> As leis da termodinamica são sempre as mesmas, mesmo que em condições
especiais, bem definidas,
> se comportem de modo um tanto diferente do senso comum. mas sempre em
acordo com sua normatização.
Mas tens certeza que sempre são as mesmas? Podes garantir isso, no tempo e
no espaço?
A frase está esquisita e aparentemente redundante com minha argumentação.

> E se não acha que existem centenas de formas de astrologia, bem, basta
passar na banca de revistas mais proxima..:-)
O sarcasmo embriaga-te a razão.

> Não foi só o estudo publicado na Nature. existem muitos estudos, alguns
feitos a mais de 50 anos. Nada funciona..:-)
Eu posso levantar outros 50 favoráveis, mas não foram publicados na Nature.
Alguns já foram postados neste fórum há cerca de um ano atrás. Há diversas
teses de doutorado, dissertações, artigos e anais de congressos
internacionais sobre estudos dos efeitos astrológicos em experimentos na
biologia, física, química. Há muita gente nisso, talvez mais do que
imaginas, principalmente na Europa e nos estados unidos. Não são de fácil
acesso, o que posso fazer?, mas existem e certamente muito questionáveis.

> PS: E sobre o problema de pessoas sem signo, nascidas em latitudes altas e
o estudo alemão sobre radioestesia?
> Nada ainda?
Não acompanhei tal discussão das latitudes altas, mas posso te levantar
problemas tão sérios quanto, parece que muito coisa precisa ser rediscutida.
Mas, pelo o que se vê, quando o assunto é Astrologia, sequer vislumbram
qualquer possibilidade de funcionamento.

Quanto ao estudo alemão, por que me interessaria? Colocas tudo no mesmo
compartimento, não é mesmo? É possível ler até o rótulo. Mas, já que
perguntas, eu não sei se acredito ou não no encontro de mananciais de água
através da radioestesia, nunca ocorreu conhecer alguém que fornecesse tal
estudo e o comprovasse. No entanto, já presenciei experimentos
interessantes, por isso o teu artigo não me é suficiente. O estudo alemão é
de fato notável, mas as referências indicadas pelo site são todas de difícil
acesso (sites de céticos não bastam). Eu teria a preocupação de perguntar a
algum bom radiostesista sobre o que ele pensa sobre este estudo. Tenho a
forte impressão que isso não foi feito e sequer imaginado, talvez saibas o
porquê.

Esteban.


a.. Betz, H.-D. 1997. Neue Ergebnisse der Rutengängerforschung.
Wetter-Boden-Mensch (Zeitschrift für Geobiologie) 5: 55-59.
b.. Betz, H.-D., H. L. König, R. Kulzer, R. Trischler, and J. Wagner.
1996. Dowsing reviewed -- the effect persists. Naturwissenschaften 83:
272-275.
c.. Ellis, A. J. 1917. Water-supply Paper 416, Department of the Interior,
U.S. Geological Survey, Washington, D. C.: Government Printing Office.
d.. Enright, J. T. 1995. Water dowsing: The Scheunen experiments.
Naturwissenschaften 82: 360-369.
e.. Enright, J. T. 1996. Dowsers lost in a barn. Naturwissenschaften 83:
275-277.
f.. Wagner, H., H.-D. Betz, and H. L. König, 1990. Schlußbericht 01
KB8602, Bundesministerium für Forschung und Technologie.


.





----- Original Message -----
From: Esteban Moreno
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, August 09, 2003 2:34 AM
Subject: [ciencialist] Re: Astrologia


Oraculo: Esta parece ser uma discussao interminável..:-) Esteban, você,
como
anteriormente o Sergio, e praticamente todos os astrologos, usam o
subterfugio de adequar sua própria versão de astrologia, de forma a fugir
de
becos sem saida lógicos e escapar de estudos de evidencia. Isso nào é
justo
e nem é ciência.

Esteban: Certamente não irei prolongar esta discussão, apenas me propus em
expor a minha opinião favorável. Como foi dito em algum e-mail por outrem,
eu preferia não acreditar na astrologia, mas para mim esta tem funcionado
razoavelmente bem e realmente gostaria de obter alguma evidência concreta
de
sua invalidade. Quem sabe com o tal estudo da Nature..
Não existe tanta multiplicidade de versões na astrologia, conforme
afirmas.
Dois astrólogos lerão o mesmo mapa e farão uma interpretação bem
aproximada,
mas provavelmente muito mais subjetiva do que um experimento laboratorial.
Para os astrólogos, a subjetividade relaciona-se a própria indeterminação
do
psiquismo, que pode assumir diferentes qualidades. E poderia ser
diferente?
O que chamas de subterfúgio é ao meu ver uma proposta honesta de realizar
algum delineamento do psiquismo.

Oraculo: Se cada um de vocês tema sua própria versão do que seja
astrologia,
diferente em cada caso e ajustável de acordo com os estudos que mostram
que
não há evidencias de acerto, isso jamais terminará. Seria como se cada
fisico tivesse sua própria versão das Leis da Termodinâmica.

Esteban: Bem, pode ser que as Leis da Termodinámica estejam bem
delineadas,
mas há tanta unanimidade assim? Observe a termodinâmica está entre os
conhecimentos mais sólidos em ciência, não é por acaso que citou como
exemplo, no entanto, mesmo a primeira lei, ao que me recordo (posso estar
enganado), não é obedecida nos cálculos relativísticos. A entropia,
conforme
definida por Boltzmann, não conduz a resultados tão satisfatórios em
diversos experimentos de natureza não linear da físico-química. E os
conceitos... Por enquanto parece que os ciencialisteiros estão conseguindo
delinear bem em comum uma definição para o calor, falta melhroar os
bilhões
de livros didáticos. Isso sem falar em entropia e a própria definiçao de
energia que permanece um mistério. Mas isso pouco importa, afinal ela
produz
resultados muito mais funcionais e explicáveis, não é mesmo?! Mesmo assim,
ao que quase tudo me indica, a astrologia também é muito funcional ao que
se
propõe... (lá vem...)

Oraculo: Assim quando alguém construisse um dispositivo e ele falhasse,
mesmo que seguindo uma das versões da lei, sempre se poderia dizer, ah,
mas
você usou uma lei da termodinamica incorreta, esta aqui que eu uso é a
unica
que funciona. Ad Perpetum Rei Memoriam..:-)

Esteban: A astrologia não é tão plural assim e ainda é um conhecimento com
vários aprofundamentos e transformações, mas o seu cerne permanece
incolume
desde os caldeus. Mesmo assim demorará muitas decadas para que estabeleça
alguma base de conhecimento mais concreta, devido a própria subjetividade
de
seu principal foco de estudo, o ser humano. Assim foi na ciência. Mas pode
ser que afunde, apenas a verdade importa. Neste instante devo parecer mais
um louco a defender a astrologia, e morrendo de sono.
Um forte abraço,
Esteban.

--------------------

E mesmo que assim fosse, como ciência, em algum momento se produziria um
estudo, um teste, uma aplicação, que mostrasse qual das muitas versões
dessa
lei realmente tem evidencias de ser correta.

Isso nunca acontece com a astrologia e outras pseudo-ciencias. Sempre há
uma
nova hipotese "ad hoc" para servir de escape.

Nào só a csicop, mas dezenas de estudos de organizações independentes
tentaram produzir um estudo que apresentasse alguma evidencia. Nunca
aconteceu. E sempre me pergunto, os proprios astrologos não podem pensar
em
um estudo que, de acordo com o método cientifico e de acordo com suas
bases
de eficácia para a astrologia, mostrasse resultados? O que impede você,
por
exemplo, de pensar em um estudo assim e apresentar para analise?

Veja este caso classico. Uma universidade alemã gastou 250 mil dolares
para
testar a capacidade de radioestesia, encontrar água com varetas. Seu
estudo
foi produzido com as condições que os próprios radioestesistas definiram
como válidas, com testes que eles mesmos defendiam er a capacidade de
realizar com sucesso. 250 mil dolares depois os testes mostraram que eles,
com varetas e poderes especiais, acertavam tanto quanto eu ou você
chutando.

Leia sobre o teste completo aqui:
http://www.projetoockham.org/pseudo_radioestesia_1.html

Você acha que isso mostrou alguma validade para radioestesistas? Claro que
não..:-) Assim como voce, eles alegam novas hipoteses "ad hoc" e continuam
suas lucrativas carreiras de encontrar água com varetas de madeira. Nenhum
deles jogou seus estudos fora, como você promete fazer.

Isso jamais termina. Diferente de hipoteses cientificas, que com o tempo e
o
acumulo de evidencias acabam aceitas pela ciência e pelos cientistas,
pseudo-ciencias continuarão "polemicas", "incompreendidas", esperando
"novos
paradigmas" , etc, séculos afora..:-)

Outro exemplo, agora de outro lado, da parte cientifica. A hipotese Deriva
dos Continentes não foi aceita e até ridicularizada. Apesar de bem
consistente como teoria, não havia evidencias na época para suporta-la.
Não
faz mal..:-) Com o tempo, dados foram acrescentados, medidas aprimoradas,
descobertas feitas (a falha no leito do oceano Atlantico por exemplo) e
ela
se impos mesmo aos que não acreditavam e mesmo aos que não queriam
acreditar. Isso é ciência. E junto a hipotese da Deriva havia a hipotese
da
Terra Oca. E esta foi abandonada pelos motivos inversos, se acumularam
evidencias de que isso não era verdadeiro. Isso também é ciência.

Mas astrologia? 3000 anos não foram bastante para acumular evidencias
cientificas de sua eficácia? Temos de esperar quanto mais para o
surgimento
das "provas contundentes"? Mais 3000 anos?

Finalmente a mesma pergunta feita ao Sergio, você acha que pode dizer algo
sobre mim, a partir da data e hora de meu nascimento, de modo a acertar
mais
que a taxa normal da coincidencia? Com afirmações precisas o suficiente
para
terem mais de 50% de chance de acerto? (claro que se fizer apenas
afirmaçòes do tipo, sou homem ou mulher, acabará acertando no total 50% em
média..:-) E pode descartar, em suas experiencias de acerto, a capacidade
humana de lembrar do que lhe agrada e esquecer o que não? Seus pacientes
que
dizem "nossa, acertou tudo" podem lhe garantir que não estão apenas
exercendo a habilidade humana de percepção seletiva?

Eu não acho..:-) E não acho não por questão de fé, mas de conclusão.
Nenhum
estudo mostra eficacia, nenhum mecanismo de ação é proposto e não há forma
de refazer a construção desse conhecimento ou de altera-lo e expandi-lo
(como você lida com as pessoas nascidas sem signo?)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Esteban Moreno
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, August 07, 2003 1:32 AM
Subject: [ciencialist] Re: Astrologia


Tataka et al.
>Qto ao segundo problema "grave", o trabalho de Carsson, por exemplo,
>estudou os tracos q. os astromantes afirmam poder ser relacionados
>com aspectos do mapa natal -- contou com a ajuda de associacoes
>astromanticas para elaborar o teste.

Não pude ler o original do trabalho do Carsson, há somente um resumo
disponível. De toda sorte, este é um dos que aparentemente se salva, uma
vez
que foram consultados astrólogos profissionais. Envie-me o texto
original, se possível. Naturalmente, como prevê, questionarei os seus
resultados e sua abordagem metodológica, mas se forem irrefutáveis ou
mesmo
razoáveis, eu mesmo jogo para o lixo os meus estudos.

>Qto ao primeiro, nao e' problema, muito menos grave. O signo solar e'
>uma forma de tipificacao. Se se diz q. os leonino sao mais corajosos,
>deveria significar pelo menos q. em media os nascido com o Sol em
>Leao seria mais corajosos do q. a populacao em geral, do contrario
>nao tem muita significacao. Mesmo q. haja outros itens --
>ascendentes, trigonos, quadraturas, etc, etc -- q. influenciem, na
>media,o leonino deveria ser mais corajoso: ja' q. a unica diferenca
>na media seria o Sol em Leao no momento de seu nascimento.

Há alguns poréns em seu texto, primeiro a coragem não é um bom exemplo
para
o leonino. O que melhor caracteriza o leonino é o orgulho, a soberba,
que
são ingredientes que em conjunto com outros fatores devem conduzir à
coragem. Há ainda um outro problema, o que define melhor
astrologicamente
a
personalidade ou a primeira impressão que temos desta não é o signo
solar
(ex.: leonino, etc.), mas o ascendente e o seu dispositor. Existem
outros
poréns, mas fica para a próxima. Um taurino não é gordo, um geminiano
não
é
retórico e na média quase que absoluta vocês continuam discorrendo sobre
algo que não é astrologia. E assim continuarão, com generosas doses de
sarcasmo.


>O pior e' q. nao merece mesmo, mas tem tido atencao mesmo assim pelos
>cientistas. Nao tem tido e' atencao dos astromantes e
>astromantofilicos.
Pior ou o melhor?
Se algum dia algum cientista que tenha tal atenção e queira realizar um
estudo "científico" sobre a astrologia, teria imenso prazer em
participar.
[]'s,
Esteban.





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2003 01:31

Olá.

Finalmente concordamos com algo..:-) É exatamente isso, nào sei se mais alguém tem consciencia, apenas presumo, já que são da mesma espécie que eu, que apresentam reações do mesmo tipo que eu, e parecem ter as mesmas idiosincrasias que eu. Mas são, claro, provas circunstanciais, não evidencias diretas.

Mas eu diria que como tudo que temos são, afinal, evidencias indiretas, nossos sentidos filtrando o mundo apra nós, algumas presunções são necessárias. O conjunto de presunções com mais evidencias de serem reais, com mais efeitos e repvisões confirmavies e com mais resultados testáveis, chamamos de ciência. E o metodo para separar e acumular estas presunções com mais chances de serem reais ou uma mais próxima descrição da realidade, chamamos de método científico.

E isso foi desenvolvido através de décadas de tentativa e erro, acertos e desacertos, até que sua confiabilidade atingiu um ponto em que outras formas de testar o universo fisico nào são nem de perto tão confiáveis.

E assim que for possivel vou ver a sequencia, talvez novos aspectos do filme tragam mais dados para a discussão..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, August 11, 2003 1:07 AM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência



----- Original Message -----
From: "Oraculo" <

>Seres humanos como bateria são tolice porque bastaria qualquer mamífero, se
fosse o caso, >para gerar energia e não daria tanto trabalho..:-) Não há
nada muito especial, em termos de >metabolismo, em seres humanos para
justificar o esforço de construir MATRIX para nos >manter calmos e felizes.

A questão é exactamente essa: Quem disse que eram humanos ?
Não respondas sem ver a sequela.
Eu poderia contar o pq é licito levantar essa duvida, mas isso aruinaria
veres a sequela.
Dado q o resto do texto se baseia nessa premissa - que sãp humanos - então
vamos deixar on hold.

>E MATRIX levanta sim, algumas questões sobre >consciencia, como se a
inteligencia artificial criada em >computadores que gerou MATRIX está
consciente,

Referiste antes que ninguem pode mostrar que outra pessoa tem consciencia.
Eu sei que tenho a minha mas não sei se tu tens a tua. Foi mais ou menos
isso que disseste. Ora, se tu não sabes, inferes, sendo que a unica certeza
q tens é q tu tens a tua. Em que te baseias para dizer que os outros humanos
tb têm consciencia ? Baseias-te no facto de tu a teres, e seres humano.
Ora, imagina que um cão tem consciencia, ele sabe que tem a dele, mas ele
não sabe se outros cães a têm. Ele pode inferir - suponhamos que tem
inteligencia para isso - que os outros caes tem cosnciencia tb. A validade
da suposição do cão seria tb boa como a de um humano.
Agora, pq o humano não admite que o cão tem cosnciencia ? Pq não é humano e
nós nãp comunicamos com cães.
Uma maquina poderia ter consciencia, mas se lhe faltam os meios de nos o
comunicar, de nos o fazer saber, para nós é o mesmo que se ele não a
tivesse. Tal como o cão.

Sérgio

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astrologia
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2003 02:08

----- Original Message -----
From: "Oraculo"
Sent: Monday, August 11, 2003 1:22 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astrologia

> Não é sarcasmo, apenas brincadeira..:-)
> Astrologia é avó da astronomia, mas foi abandonada porque a astronomia
> apresenta evidencias e eficácia e sua avó não. Apenas isso.

Ainda bem que é brincadeira, pois se meus netos dissessem algo desse tipo
eles iriam ver o que é bom para a tosse. ;-)

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2003 02:11

----- Original Message -----
From: "Oraculo"
Sent: Monday, August 11, 2003 1:31 AM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência

> Finalmente concordamos com algo..:-)

Ops! Eu sabia que um dia acabaria por ouvir isso aqui na Ciencialist. ;-)

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Narumi Abe" <narumi@brturbo.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2003 02:16

Ola,
O cérebro gera algo em torno de 20 Watt. Eu concordo com você, se
analisarmos o princípio da conservação da energia e o desperdício na
transferência, seria compensador construir outra forma de gerar energia. Ao
invés de gastar eletricidade (muitíssima pela quantidade de gente) para
funcionar bombas que alimentam toda a população mundial (elas se alimentavam
de pessoas mortas em estado liquefeito) , poderia ser usada para controlar
uma usina ou coisa parecida. Não havia energia solar, mas no filme havia
fortes tempestades. Acho que daria para construir uma usina movida a
tempestade (sugestão para Miami :)).

Na minha opinião, a Matrix evoluiu na pesquisa a respeito do efeito placebo.
Ou seja, as pessoas deveriam estar recebendo uma quantidade muito pequena de
alimento líquido, mas a cabeça cuidaria de gerar (sabe lá de onde) muito
mais energia do que a energia "investida" de acordo com o que elas
acreditassem comer ou não na Matrix.

--
Narumi Abe

"Colorless green ideas sleep furiously"
-- Chomsky



-------Original Message-------

From: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Date: Monday, August 11, 2003 01:00:16
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência

E, se me permite, a Matrix conforme foi concebida no filme é
termodinamicamente inviável. Sem o sol como fonte de energia, sejam
mamíferos ou seres humanos, o consumo de energia para a fabricação de
alimento seria muito maior do que o produzido, o que rapidamente se tornaria
insustentável. A energia térmica e nuclear seriam as principais fontes
disponíveis e não haveria motivo para utilizar um ser vivo como
intermediário. A não ser que a Matrix deseje algo além do que a mera
sobrevivência, este é o ponto.
[]´s
Esteban.


----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, August 11, 2003 12:13 AM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência


Olá.

Seres humanos como bateria são tolice porque bastaria qualquer mamífero,
se fosse o caso, para gerar energia e não daria tanto trabalho..:-) Não há
nada muito especial, em termos de metabolismo, em seres humanos para
justificar o esforço de construir MATRIX para nos manter calmos e felizes.

Além disso não me parece muito produtivo usar bioeletricidade como fonte
de energia. A não ser se usar poraques, que fornecem realmente alguma
eletricidade útil. Os fisicos da lista podem nos dizer quanta eletricidade
seria produzida por um ser humano em estado de repouso permanente.

E MATRIX levanta sim, algumas questões sobre consciencia, como se a
inteligencia artificial criada em computadores que gerou MATRIX está
consciente, se a consciencia que os seres humanos experimentam em MATRIX
pode ser considerada consciente ou é apenas representa o controle do
inconsciente pelo sistema.

E uma questão acessória, mas muito interessante, seria aceitável uma
escolha como a do vilão, de voltar para MATRIX, onde o conforto fisíco e
mental é muito maior frente as dificuldades da vida real? Porque viver em um
mundo real, dificil e doloroso, e nào voltar para MATRIX e viver sem saber,
uma vida confortável e divertida?

Isso pode chegar mais rapidamente que uma MATRIX de verdade. Se jogos
como Ultima OnLine e Asheron's Call podem manter tanta gente vivendo em seus
mundos vituais, e alguns adolescentes parando de viver no mundo real para
passar a maior parte do tempo dentro desses mundos, o que pode acontecer com
uma imersão mais realistica prometida pelos novos processadores e softwares
de realidade virtual? Como convencer um humano com problemas de ajuste no
mundo real que nào deve ir de vez para aquele novo mundo onde ele é mais
forte, mais inteligente, mais valorizado e onde as aventuras e desafios são
mais instigantes (que palavra pedante..:-) e controláveis?

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, August 10, 2003 11:59 PM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com
consciência



----- Original Message -----
From: "Oraculo" <

>O que achou dessas metáforas para Matrix?..:-)

O melhor é veres a sequela para entender o que o Oraculo é realmente.
(O filme, embora exagere nos efeitos especiais e cenas de luta quase
desnecessárias encerra uma historia complexa. Não vejo pq os seres
humanos
como pilhas seja tolice, ainda para mais com o que o final do 2º filme
deixa
no ar.)

A questão é que Matrix não é um filme sobre consciencia, mas uma
macro-analogia sobre programas de computador. (analogia entre programas
de
computador e pessoas).


Sérgio

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2003 02:16

Olá

Mas não fique muito animado, o Sérgio ainda não respondeu..:-) Ele não costuma concordar comigo nem quando concordo com ele..:-)

Um abraço.

homero
----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, August 11, 2003 2:11 AM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência


----- Original Message -----
From: "Oraculo"
Sent: Monday, August 11, 2003 1:31 AM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência

> Finalmente concordamos com algo..:-)

Ops! Eu sabia que um dia acabaria por ouvir isso aqui na Ciencialist. ;-)

[ ]´s
Alberto
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Programa curricular de física
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2003 08:16

1o ano:mecânica
2o ano: termologia e óptica geométrica
3o ano: eletricidade
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Phoenix Myth" <phoenixclever@yahoo.com.br>
Para: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Enviada em: domingo, 10 de agosto de 2003 20:00
Assunto: [ciencialist] Programa curricular de física


Caros amigos de lista...
Estou precisando saber o programa curricular completo
de Física para o ensino médio. Sei que isto é muito
fácil de encontrar, basta olhar um livro de física,
mas por incrível que pareça, eu não tenho nenhum.
Alguém pode me dizer o que é dado no 1º, 2º e 3º ano
em física?

Obrigado.
[]s
Phoenix


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SUBJECT: auRe: [ciencialist] questão de forma? O que é calor? Defina calor
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/08/2003 08:26

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
> O Sol emite energia sob a forma de Calor (energia luminosa /
> termica / radiante)

Er... E uma vela solar recebe o q? Trabalho ou calor? Transforma
calor em trabalho? Fotons nao tEm momento linear (qtdade de
movimento)?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [RN] MUSICA
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/08/2003 08:33

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M. Barcelos"
> Agora cê viu porque eu tava te falando em relação a música como
> interessante como comparativa a algotimidade adeenica.

Fala, Geraldo.

Hmmm, eu nao vi. Qual o algoritmo do ADN?

> Existe uma lógica harmônica não muita discutida na musíca, em suma,
> com a linguagem musical podemos interpretar a natureza seguindo
> padrões diferentes da linguagem textual, ou mesma verbal.

Interpretar a natureza com a linguagem musical? Vc poderia dar um
exemplo pratico de como isso poderia ocorrer?

> A música nos força a fazer sinapses entre neurônios, ela nos
> capacita a relacionar formas gramaticais.

Epa! Vc nao esta' sendo precipitado aqui, nao? Onde vc viu um
trabalho relacionando as duas coisas? Ou vc desenvolveu um?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Relat�rio acusa Bush de manipular a ci�ncia
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2003 08:46

O Estado de São Paulo, Domingo, 10 de agosto de 2003 - GERAL
http://www.estado.com.br/editorias/2003/08/10/ger016.html

Relatório acusa Bush de manipular a ciência

Documento do Comitê de Reforma Governamental da Câmara dos Deputados afirma que atual administração distorce informações para
proteger interesses políticos

CHRISTOPHER MARQUIS, The New York Times

WASHINGTON - A administração Bush manipula evidências científicas para proteger sua ideologia e interesses políticos. É o que diz um
relatório preparado pelo Comitê de Reforma Governamental da Câmara dos Deputados, controlado pela oposição democrata.

O relatório de 40 páginas, feito pelo deputado Henry A. Waxman, da Califórnia, acusou o governo de comprometer a integridade
científica de instituições federais que monitoram alimentos e medicamentos, desenvolvem pesquisas na área de saúde, controlam
doenças e protegem o ambiente. De temas como aquecimento global a educação sexual, a administração Bush "tem manipulado o processo
científico e distorcido ou omitido descobertas", diz o relatório.

"O documento mostra o esforço de manipular, distorcer e cercear a ciência", disse Waxman. Ele afirmou que nenhuma outra
administração, republicana ou democrata, foi tão longe. O relatório, disponível na internet no endereço www.politicsandscience.org,
acusa o governo de divulgar no site do Instituto Nacional do Câncer uma página contendo informação que relacionava de forma
incorreta aborto com câncer de mama. A página foi removida depois de protestos.

"A interferência política do governo sobre a ciência provoca declarações confusas do presidente, respostas imprecisas ao Congresso,
alterações em sites da internet, relatórios omitidos, comunicações internacionais errôneas e mordaça a cientistas", afirma o autor
do documento.

O porta-voz da Casa Branca, Scott McClellan, rebate as acusações do relatório. Segundo ele, Waxman, conhecido por sua atitude
agressiva contra a indústria tabagista, está apenas querendo se projetar politicamente.

"Esta administração vê os fatos e revisa a melhor ciência que existe, com base no que é correto para o povo americano", afirma
McClellan. "O único que está jogando de forma política com a ciência é Waxman. O relatório é cheio de distorções, imprecisões e
omissões."

Alguns exemplos citados pelo relatório em 21 áreas do conhecimento já foram amplamente divulgados pela mídia. Eles incluem a decisão
tomada no ano passado pela Agência de Proteção Ambiental (EPA) de alterar a seção sobre aquecimento global em seu relatório sobre
ambiente.

Segundo o relatório de Waxman, as agências federais distorcem a ciência de várias maneiras, o que inclui a admissão de oficiais
desqualificados e representantes da indústria em comitês de aconselhamento científico, a suspensão da publicação de descobertas que
poderiam comprometer interesses corporativos e a defesa de decisões controversas com informações confusas.

Com relação à educação sexual, o relatório diz que a administração Bush é defensora da abstinência como única forma de evitar
doenças sexualmente transmissíveis. Tanto que aboliu iniciativa proposta pelo Centro de Controle de Doenças (CDC) que relacionava
métodos cientificamente comprovados para a prática do sexo seguro, como o uso de preservativos.

Waxman não está sozinho quando critica a atitude do governo Bush sobre a sexualidade. O Instituto Alan Guttmacher, uma organização
sem fins lucrativos que trabalha com saúde reprodutiva, divulgou anteontem relatório que acusa o governo de distorcer informações
sobre o uso de preservativos com a intenção de pregar a idéia da abstinência sexual.

Na área de poluição agrícola, o Departamento de Agricultura adotou controles severos sobre cientistas ligados ao governo prestes a
publicar informações que pudessem ter impacto negativo sobre a indústria. O relatório cita o caso do microbiologista James Zahn, que
não foi autorizado a divulgar sua descobertas sobre os riscos do desenvolvimento de bactérias resistentes a antibióticos numa região
de fazendas de porcos.

Sobre o Refúgio Nacional Ártico de Vida Selvagem, no Alasca, o relatório assegura que a secretária do Interior, Gale Norton,
ferrenha defensora da prospecção de petróleo na região, apresentou ao Congresso informações científicas modificadas sobre o impacto
da exploração na população de caribus. Enquanto os cientistas atestam que a maior parte da procriação desses animais ocorre dentro
do refúgio, Gale diz que os caribus se reproduzem fora da região.

Vários jornais científicos acusam a administração Bush de ignorar as pesquisas governamentais. De acordo com os editores da revista
Scientific American, o governo "foi contra o consenso científico" na questão armamentista. O editor da revista Science
responsabiliza a administração Bush por "invadir áreas antes imunes a tal tipo de manipulação". (Com Reuters)



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astrologia
FROM: evieira@infolink.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/08/2003 10:00

Vamos tentar resumir tudo o que � falado neste intermin�vel thread:

Existem basicamente duas posi��es neste debate: os crentes e os c�ticos.
Infelizmente, ambos os lados decidiram que tem que convencer o outros de que
est� com a raz�o. Os argumentos de ambos os lados j� encheram o saco da maioria
daqueles que n�o acredita que essa seja uma quest�o t�o relevante assim.

Vou tentar clarificar meu ponto de vista:

Certos ou errados, os astrologos prestam um servi�o as pessoas que os procuram.
Esse servi�o tem algum valor, haja visto que as pessoas pagam por ele. Se isso
acontece, n�o vejo por que eles n�o possam ter sua profiss�o reconhecida.
Ninguem provou a exist�ncia de Deus por A + B e n�o vejo ninguem questionando a
profiss�o de padre, pastor, rabino, etc...

Portanto aqueles que tentam impedir o reconhecimento da profiss�o de astrologo
estao realmente sendo preconceituosos e pior, querendo decidir o que � certo ou
errado para as outras pessoas.

Por outro lado, me incomoda muito aqueles que querem por que querem que todos
aceitemos sem restri��es que a astrologia seja aceita como verdade cient�fica.
Isso n�o pode ser feito com ret�rica. Ou se apresenta um trabalho com um teste
estat�stico que mostre que a hip�tese de que a astrologia funcione n�o possa
ser rejeitada (quem sabe estat�stica sabe que nunca podemos provar
positivamente nada, podemos apenas rejeitar hipoteses), ou ent�o que se cale.

De resto, acho que esse assunto deveria ser dado por concluido. Ele n�o leva a
nada, apenas a encher nossas caixas de email.

Um abra�o,

Eduardo



SUBJECT: Re: Astrologia
FROM: "Ronaldo Cordeiro" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/08/2003 11:39

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Esteban Moreno"
<estebanmoreno@i...> escreveu
. . .
> Há diversas
> teses de doutorado, dissertações, artigos e anais de congressos
> internacionais sobre estudos dos efeitos astrológicos em
experimentos na
> biologia, física, química. Há muita gente nisso, talvez mais do que
> imaginas, principalmente na Europa e nos estados unidos. Não são de
fácil
> acesso, o que posso fazer?, mas existem e certamente muito
questionáveis.
>


Tenho muita curiosidade sobre esses estudos de que vc fala, Esteban.
Por que será que nem mesmo os astrólogos, que deveriam ser os mais
interessados em divulgá-los, os mencionam em sua defesa quando são
questionados?

Há algumas semanas, postei aqui na lista uma cópia da carta aberta,
assinada por dezenas de associações astrológicas do Brasil, que
menciona poucos estudos, a maioria de influência de astros como a Lua
sobre efeitos físicos na Terra. Nenhum desses estudos, no entanto, é
relacionado ao que a astrologia realmente alega, que é a capacidade
de correlacionar personalidades com posições de astros no nascimento
(há outras alegações, mas essa é parece ser a principal). Às vezes os
defensores da astrologia apresentam os estudos de Michel Gauquelin,
que teriam encontrado essas correlações, mas se esquecem de mencionar
que a astrologia planetária que ele defendia nada tem a ver com as
alegações da astrologia zodiacal, que por sinal teve refutações por
estudos do mesmo Gauquelin.

Enfim, gostaria de saber em que os defensores da astrologia se
baseiam para afirmar que a astrologia funciona. Ainda não vi motivos
para pensar que se baseiem em mais do que impressões pessoais.

[]s,
Ronaldo



SUBJECT: Re: [ciencialist] Cadê o moderador? (Era Re: Batatas fritas e percepção..:-))
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2003 11:39

Eu tenho o endereço secreto do Takata que permite enviar e-mails, mas não
posso contar pra ninguém...

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Ronaldo Cordeiro" <rcordeiro@writeme.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, August 10, 2003 4:28 PM
Subject: [ciencialist] Cadê o moderador? (Era Re: Batatas fritas e
percepção..:-))


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@u...> escreveu
> Querido Takata,
>
. . .
>
> Mas, se por acaso você for baitola, aconselho-o a não se animar,


Não conte com isso, Manuel. Quem já tentou enviar mensagem em pvt
para o Takata sabe que até a caixa postal dele é de macho. Ela só
envia e-mails, não recebe nenhum, ou seja, só tem saída e não tem
entrada.

[]s,
Ronaldo


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SUBJECT: RE: Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2003 11:46

> From: Esteban Moreno
>
> E, se me permite, a Matrix conforme foi concebida no filme é
> termodinamicamente inviável. Sem o sol como fonte de energia,
> sejam mamíferos ou seres humanos, o consumo de energia para a
> fabricação de alimento seria muito maior do que o produzido,
> o que rapidamente se tornaria insustentável. A energia
> térmica e nuclear seriam as principais fontes disponíveis e
> não haveria motivo para utilizar um ser vivo como
> intermediário. A não ser que a Matrix deseje algo além do que
> a mera sobrevivência, este é o ponto.

Sim, este é o ponto. Talvez a Matrix queira mesmo manter os
humanos vivos por outra razão. Algum segredinho oculto nas
mentes daqueles macacos de cérebro grande?

Penso que Matrix é uma metáfora do darwinismo. Não parece
claro que ela seja controlada por uma entidade única e
toda-poderosa. Para mim a Matrix é o resultado de várias
entidades competindo pelo controle da... realidade(?). Nenhuma
delas, contudo, é capaz de sobreviver sozinha; as entidades
são interdependentes. A supremacia de um ou a derrocada de
outro põe o sistema em colapso. NEO seria uma dessas enidades,
o Oráculo outra, etc...

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Cadê o moderador? (Era Re: Batatas fritas e percepção..:-))
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2003 12:07



Eu tenho o endereço secreto do Takata que permite enviar e-mails, mas não
posso contar pra ninguém...

[ ]s

Alvaro Augusto

Vou dar uma dica, o provedor dele fica na Eslovênia.
[]'
Dr. Zarkoff


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astrologia
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2003 13:22

Olá

Concordo que deve ter enchido o saco do pessoal da lista, mas só concordo
com isso..:-) Veja:

Não decidi que tenho de convencer ninguem. Decidi apenas, faz tempo, que não
vou ser convencido sem evidencias e argumentos lógicos. Toda discussão se
baseia nisso, em refutar argumentos que "provam" a eficácia da astrologia e
só..:-) E como a ciência também decidiu apenas a concluir e não
acreditar..:-)

Astrologos prestam um serviço? Bem, isso é discutível. E com base neste
argumento, não apenas a astrologia, mas todo tipo de
charlatanismo/pseudo-ciencia/conhecimento ancestral/etc deve ser
transformado em curso universitário? Digamos, porque astrologia e não
radioestesia, coprologia, rabdomancia, runas, leitura de bola de cristal,
etc? Tem um argumento para isso? Gostaria de ouvir..;-)

Agora, quanto ao estudo que mostre eficácia da astrologia ou fim de assunto,
concordo plenamente..:-) E foi a posição inicial desde o começo. Mas,
prepare-se, vai receber muitas mensagens dizendo porque isso nào é
necessário, ou como isso já foi feito mas a "ciencia de mente fechada"
boicota ou suprime os estudos, de como revistas cientificas se recusam a
publicar estudos "cientificos e perfeitos" provando isso apenas por birra
(ou a Grande Conspiração Mundial Contra a Astrologia)..:-)

Tornar a astrologia uma materia de universidade apenas nos levaria a validar
todo tipo de conhecimento sem base e abrindo espaço a todo tipo de
pseudo-ciencia..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: <evieira@infolink.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, August 11, 2003 10:00 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astrologia


> Vamos tentar resumir tudo o que é falado neste interminável thread:
>
> Existem basicamente duas posições neste debate: os crentes e os céticos.
> Infelizmente, ambos os lados decidiram que tem que convencer o outros de
que
> está com a razão. Os argumentos de ambos os lados já encheram o saco da
maioria
> daqueles que não acredita que essa seja uma questão tão relevante assim.
>
> Vou tentar clarificar meu ponto de vista:
>
> Certos ou errados, os astrologos prestam um serviço as pessoas que os
procuram.
> Esse serviço tem algum valor, haja visto que as pessoas pagam por ele. Se
isso
> acontece, não vejo por que eles não possam ter sua profissão reconhecida.
> Ninguem provou a existência de Deus por A + B e não vejo ninguem
questionando a
> profissão de padre, pastor, rabino, etc...
>
> Portanto aqueles que tentam impedir o reconhecimento da profissão de
astrologo
> estao realmente sendo preconceituosos e pior, querendo decidir o que é
certo ou
> errado para as outras pessoas.
>
> Por outro lado, me incomoda muito aqueles que querem por que querem que
todos
> aceitemos sem restrições que a astrologia seja aceita como verdade
científica.
> Isso não pode ser feito com retórica. Ou se apresenta um trabalho com um
teste
> estatístico que mostre que a hipótese de que a astrologia funcione não
possa
> ser rejeitada (quem sabe estatística sabe que nunca podemos provar
> positivamente nada, podemos apenas rejeitar hipoteses), ou então que se
cale.
>
> De resto, acho que esse assunto deveria ser dado por concluido. Ele não
leva a
> nada, apenas a encher nossas caixas de email.
>
> Um abraço,
>
> Eduardo
>
>
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> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] Cadê o moderador? (Era Re: Batatas fritas e percepção..:-))
FROM: "Evander" <evzaloti@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2003 13:29

Se não recebe --> é macho
Se recebe --> ... (nada podemos afirmar)

; ))

[]s

Evander
----- Original Message -----
From: Luna Bay - Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, August 11, 2003 11:39 AM
Subject: Re: [ciencialist] Cadê o moderador? (Era Re: Batatas fritas e percepção..:-))


Eu tenho o endereço secreto do Takata que permite enviar e-mails, mas não
posso contar pra ninguém...

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Ronaldo Cordeiro" <rcordeiro@writeme.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, August 10, 2003 4:28 PM
Subject: [ciencialist] Cadê o moderador? (Era Re: Batatas fritas e
percepção..:-))


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
<manuelbulcao@u...> escreveu
> Querido Takata,
>
. . .
>
> Mas, se por acaso você for baitola, aconselho-o a não se animar,


Não conte com isso, Manuel. Quem já tentou enviar mensagem em pvt
para o Takata sabe que até a caixa postal dele é de macho. Ela só
envia e-mails, não recebe nenhum, ou seja, só tem saída e não tem
entrada.

[]s,
Ronaldo


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SUBJECT: Fw: Dúvida
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2003 13:30

Alguém tem algum detalhe deste líquido (provavelmente fotoluminescente) do consulente abaixo?
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Leonardo S.da Silva" <leonardosax@ig.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 11 de agosto de 2003 12:57
Assunto: Dúvida


| Ola professor..
| Sou empresário e por acaso visitei seu site em busca de uma resposta.
| Visitei uma boate a um tempo atras e na entrada o o porteiro carimbou meu
| braço com um liquido incolor que quando era submetido a uma iluminação (
| aparentemente fluorecente) a imagem ficava acesa no meu braço.
|
| Que liquido é esse? e que luz é essa?
|
| ----------------------------
| Leonardo S. da Silva
|
| * Venice & Venice Jr. *
|
| _________________________________________________________
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|


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astrologia
FROM: "Esteban Moreno" <estebanmoreno@idhi.org.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2003 13:35

Ok, Oráculo e todos, encerrei minha conversa.
Um forte abraço,
Esteban.
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, August 11, 2003 1:22 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astrologia


Olá

Não é sarcasmo, apenas brincadeira..:-)

Astrologia é avó da astronomia, mas foi abandonada porque a astronomia apresenta evidencias e eficácia e sua avó não. Apenas isso. Nada a ver com higiene. E o fato de o ser humnao ser um só (que parece mais filosofia e não ciência) em nada acrescenta a esta discussão. Ser o ser humano um só faz da astrologia uma coisa real?

A frase de Feyerabend não significa nada, a não ser a opinião de uma pessoa. Não é um argumento ou uma evidencia. Apenas o preconceito padrão contra cientistas e a ciência (é pra variar a acusação de preconceito que sempre aplicam a ciência..:-)

Não tenho certeza sobre as leis da termodinamica. Quem tem certezas são misticos/esotericos e religiosos..:-) Mas, a probabilidade de serem as mesmas (as leis da termodinamica) em todos os lugares é muito alta, e eu diria que a chance de nào seram é desprezivel. E porque digo isso? Por que acredito ou uma revelação me foi feita? Não, porque as evidencias são fortes e todos os dispositivos tecnologicos que as usam como base servem de reforço..:-) Seu automovel vai continuar andando de acordo com elas, quer você acredite nelas ou nào..:-)

De novo a acusação de que só aceitamos publicações em revistas cientificas e desprezamos as outras..:-) E porque fazemos isso? Birra? Mente fechada? Não, um sólido mecanismo de filtro para separar engano, fraude e má interpretação de realidade. E este mecanismo é tão bom, tão poderoso, tão eficiente que toda pseudo-ciencia sonha e persegue ser aceita por ele, passar pelo filtro. Mas, quando não passam, gritam "preconceito" e tentam ter a credibilidade da ciência e seu método SEM o rigor que lhe dá esta mesma credibilidade. Isso não é honesto..:-)

Se o estudo cumprir os requisitos de segurança, controle, duplo cego, do método enfim, será publidado na Nature ou em qualquer outra, não importa se a ciência gosta ou não dos resultados. E esta não é apenas uma afirmação vaga, já aconteceu antes muitas vezes. Várias teorias não aceitas imediatamente forçaram sua aceitação com estudos concludentes e evidencias sólidas. Porque a astrologia não consegue fazer isso? Simples, porque não funciona..:-)

Minha capacidade de compreender é excelente..:-) Talvez demais, por isso a dificuldade de refutar meus argumentos, não?..:-) Basta explicar ou argumentar e eu compreenderei. Se não puder refutar o argumento, me renderei a ele..:-) Mas, crer, sem evidencias ou eficácia, não vou mesmo..:-)

A questão de não ter signos é simples, não precisa acompanhar a discussão. Se compreende a astrologia como diz, sabe que a partir de determinadas latitudes não há signos solares para quem nasce lá. Como faz para ter o horoscopo dessas pessoas? Ou elas não tem signo e nem podem ser acompanhadas por essa maravilhosa forma de arte/advinhação?

O estudo sobre radioestesia tem a relevancia de ser um estudo sério, bem documentado, cientifico sobre uma afirmação esotérica. Eu o usei para combater a sempre presente afirmação de que cientistas se recusam a levar em conta essas afirmacoes e por isso nunca estudam pseudo-ciencias. E mais, já que os defensores da radioestesia tem AS MESMAS BASES DE ARGUMENTOS que outras pseudo-ciencias como a astrologia, porque devemos tomar uma como verdadeira e outra como falsa? Radioestesia também é um conhecimento antigo, também tem milhares de crentes mundo afora, também se baseia em energias nào detectáveis, também alega que a ciência tem preconceito para com ela, também só tem estudos com resultados positivos em revistas não aceitas pela comunidade cientifica, também... etc, etc, etc. Se aceitar a astrologia com base em sua argumentação, tenho de aceitar a radioestesia, mesmo que estudos sérios indiquem que nào funciona. e a telepatia, a telecinese, a copromancia, a cartomancia, a leitura de runas, etc, etc, etc... Mais do que isso, você também tem de aceita-las, todas elas, com base nos mesmos argumentos. Honestidade intelectual.

E perguntar a um radioestesista o que ele pensa sobre o estudo vai resultar no mesmo que perguntar a um astrologo o que pensa sobre os estudos que mostram que ela não funciona: dirão, há mas testaram errado, não é essa a radioestesia que funciona, não foi feito com meu método, eles não compreendem a raioestesia verdadeira, etc, etc, etc..:-)

A crença não é modificada por coisas tão sem importancia como fatos e provas..:-)

Um abraço.

homero





----- Original Message -----
From: Esteban Moreno
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, August 11, 2003 12:42 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astrologia


> Bem, o que são mais algumas decadas depois de 3000 anos, não?
Estamos em bons tempos afinal, das quais a ciência caminhou junto, pois a
astrologia e o astronomia eram praticadas pelo mesmo profissional. Alguns
cientistas parecem desejar se apartar da história e se incluírem só a partir
do nascimento do método científico. É mais higiênico. Mas, definam-se como
quiserem, o ser humano é um só.

> Acho que podemos esperar então..;-) Mas já que afirma que a astrologia
funciona razoavelmente bem defina
> "razoavelmente". A taxa de acerto é de 10%? 30%? 80%? Tem controle sob os
mecanismos psicologicos de
> percepção seletiva, pareidolia, etc?
Mais do que tens a capacidade de compreender no momento. Ou nas palavras do
Feyerabend "O julgamento dos 186 notáveis cientistas <contra a astrologia>
repousa na antropologia antediluviana, uma ignorância dos mais recentes
resultados em seus próprios campos (astronomia, biologia e a conexão entre
os dois), bem como na carência para perceber as implicações dos resultados
que conhecem. Mostra a dimensão de quanto os cientistas estão prontos a
afirmar sua autoridade, até mesmo em áreas em que não possuem qualquer
conhecimento". (Science in a Free Society, New Left Books, 1978)

> As leis da termodinamica são sempre as mesmas, mesmo que em condições
especiais, bem definidas,
> se comportem de modo um tanto diferente do senso comum. mas sempre em
acordo com sua normatização.
Mas tens certeza que sempre são as mesmas? Podes garantir isso, no tempo e
no espaço?
A frase está esquisita e aparentemente redundante com minha argumentação.

> E se não acha que existem centenas de formas de astrologia, bem, basta
passar na banca de revistas mais proxima..:-)
O sarcasmo embriaga-te a razão.

> Não foi só o estudo publicado na Nature. existem muitos estudos, alguns
feitos a mais de 50 anos. Nada funciona..:-)
Eu posso levantar outros 50 favoráveis, mas não foram publicados na Nature.
Alguns já foram postados neste fórum há cerca de um ano atrás. Há diversas
teses de doutorado, dissertações, artigos e anais de congressos
internacionais sobre estudos dos efeitos astrológicos em experimentos na
biologia, física, química. Há muita gente nisso, talvez mais do que
imaginas, principalmente na Europa e nos estados unidos. Não são de fácil
acesso, o que posso fazer?, mas existem e certamente muito questionáveis.

> PS: E sobre o problema de pessoas sem signo, nascidas em latitudes altas e
o estudo alemão sobre radioestesia?
> Nada ainda?
Não acompanhei tal discussão das latitudes altas, mas posso te levantar
problemas tão sérios quanto, parece que muito coisa precisa ser rediscutida.
Mas, pelo o que se vê, quando o assunto é Astrologia, sequer vislumbram
qualquer possibilidade de funcionamento.

Quanto ao estudo alemão, por que me interessaria? Colocas tudo no mesmo
compartimento, não é mesmo? É possível ler até o rótulo. Mas, já que
perguntas, eu não sei se acredito ou não no encontro de mananciais de água
através da radioestesia, nunca ocorreu conhecer alguém que fornecesse tal
estudo e o comprovasse. No entanto, já presenciei experimentos
interessantes, por isso o teu artigo não me é suficiente. O estudo alemão é
de fato notável, mas as referências indicadas pelo site são todas de difícil
acesso (sites de céticos não bastam). Eu teria a preocupação de perguntar a
algum bom radiostesista sobre o que ele pensa sobre este estudo. Tenho a
forte impressão que isso não foi feito e sequer imaginado, talvez saibas o
porquê.

Esteban.


a.. Betz, H.-D. 1997. Neue Ergebnisse der Rutengängerforschung.
Wetter-Boden-Mensch (Zeitschrift für Geobiologie) 5: 55-59.
b.. Betz, H.-D., H. L. König, R. Kulzer, R. Trischler, and J. Wagner.
1996. Dowsing reviewed -- the effect persists. Naturwissenschaften 83:
272-275.
c.. Ellis, A. J. 1917. Water-supply Paper 416, Department of the Interior,
U.S. Geological Survey, Washington, D. C.: Government Printing Office.
d.. Enright, J. T. 1995. Water dowsing: The Scheunen experiments.
Naturwissenschaften 82: 360-369.
e.. Enright, J. T. 1996. Dowsers lost in a barn. Naturwissenschaften 83:
275-277.
f.. Wagner, H., H.-D. Betz, and H. L. König, 1990. Schlußbericht 01
KB8602, Bundesministerium für Forschung und Technologie.


.





----- Original Message -----
From: Esteban Moreno
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, August 09, 2003 2:34 AM
Subject: [ciencialist] Re: Astrologia


Oraculo: Esta parece ser uma discussao interminável..:-) Esteban, você,
como
anteriormente o Sergio, e praticamente todos os astrologos, usam o
subterfugio de adequar sua própria versão de astrologia, de forma a fugir
de
becos sem saida lógicos e escapar de estudos de evidencia. Isso nào é
justo
e nem é ciência.

Esteban: Certamente não irei prolongar esta discussão, apenas me propus em
expor a minha opinião favorável. Como foi dito em algum e-mail por outrem,
eu preferia não acreditar na astrologia, mas para mim esta tem funcionado
razoavelmente bem e realmente gostaria de obter alguma evidência concreta
de
sua invalidade. Quem sabe com o tal estudo da Nature..
Não existe tanta multiplicidade de versões na astrologia, conforme
afirmas.
Dois astrólogos lerão o mesmo mapa e farão uma interpretação bem
aproximada,
mas provavelmente muito mais subjetiva do que um experimento laboratorial.
Para os astrólogos, a subjetividade relaciona-se a própria indeterminação
do
psiquismo, que pode assumir diferentes qualidades. E poderia ser
diferente?
O que chamas de subterfúgio é ao meu ver uma proposta honesta de realizar
algum delineamento do psiquismo.

Oraculo: Se cada um de vocês tema sua própria versão do que seja
astrologia,
diferente em cada caso e ajustável de acordo com os estudos que mostram
que
não há evidencias de acerto, isso jamais terminará. Seria como se cada
fisico tivesse sua própria versão das Leis da Termodinâmica.

Esteban: Bem, pode ser que as Leis da Termodinámica estejam bem
delineadas,
mas há tanta unanimidade assim? Observe a termodinâmica está entre os
conhecimentos mais sólidos em ciência, não é por acaso que citou como
exemplo, no entanto, mesmo a primeira lei, ao que me recordo (posso estar
enganado), não é obedecida nos cálculos relativísticos. A entropia,
conforme
definida por Boltzmann, não conduz a resultados tão satisfatórios em
diversos experimentos de natureza não linear da físico-química. E os
conceitos... Por enquanto parece que os ciencialisteiros estão conseguindo
delinear bem em comum uma definição para o calor, falta melhroar os
bilhões
de livros didáticos. Isso sem falar em entropia e a própria definiçao de
energia que permanece um mistério. Mas isso pouco importa, afinal ela
produz
resultados muito mais funcionais e explicáveis, não é mesmo?! Mesmo assim,
ao que quase tudo me indica, a astrologia também é muito funcional ao que
se
propõe... (lá vem...)

Oraculo: Assim quando alguém construisse um dispositivo e ele falhasse,
mesmo que seguindo uma das versões da lei, sempre se poderia dizer, ah,
mas
você usou uma lei da termodinamica incorreta, esta aqui que eu uso é a
unica
que funciona. Ad Perpetum Rei Memoriam..:-)

Esteban: A astrologia não é tão plural assim e ainda é um conhecimento com
vários aprofundamentos e transformações, mas o seu cerne permanece
incolume
desde os caldeus. Mesmo assim demorará muitas decadas para que estabeleça
alguma base de conhecimento mais concreta, devido a própria subjetividade
de
seu principal foco de estudo, o ser humano. Assim foi na ciência. Mas pode
ser que afunde, apenas a verdade importa. Neste instante devo parecer mais
um louco a defender a astrologia, e morrendo de sono.
Um forte abraço,
Esteban.

--------------------

E mesmo que assim fosse, como ciência, em algum momento se produziria um
estudo, um teste, uma aplicação, que mostrasse qual das muitas versões
dessa
lei realmente tem evidencias de ser correta.

Isso nunca acontece com a astrologia e outras pseudo-ciencias. Sempre há
uma
nova hipotese "ad hoc" para servir de escape.

Nào só a csicop, mas dezenas de estudos de organizações independentes
tentaram produzir um estudo que apresentasse alguma evidencia. Nunca
aconteceu. E sempre me pergunto, os proprios astrologos não podem pensar
em
um estudo que, de acordo com o método cientifico e de acordo com suas
bases
de eficácia para a astrologia, mostrasse resultados? O que impede você,
por
exemplo, de pensar em um estudo assim e apresentar para analise?

Veja este caso classico. Uma universidade alemã gastou 250 mil dolares
para
testar a capacidade de radioestesia, encontrar água com varetas. Seu
estudo
foi produzido com as condições que os próprios radioestesistas definiram
como válidas, com testes que eles mesmos defendiam er a capacidade de
realizar com sucesso. 250 mil dolares depois os testes mostraram que eles,
com varetas e poderes especiais, acertavam tanto quanto eu ou você
chutando.

Leia sobre o teste completo aqui:
http://www.projetoockham.org/pseudo_radioestesia_1.html

Você acha que isso mostrou alguma validade para radioestesistas? Claro que
não..:-) Assim como voce, eles alegam novas hipoteses "ad hoc" e continuam
suas lucrativas carreiras de encontrar água com varetas de madeira. Nenhum
deles jogou seus estudos fora, como você promete fazer.

Isso jamais termina. Diferente de hipoteses cientificas, que com o tempo e
o
acumulo de evidencias acabam aceitas pela ciência e pelos cientistas,
pseudo-ciencias continuarão "polemicas", "incompreendidas", esperando
"novos
paradigmas" , etc, séculos afora..:-)

Outro exemplo, agora de outro lado, da parte cientifica. A hipotese Deriva
dos Continentes não foi aceita e até ridicularizada. Apesar de bem
consistente como teoria, não havia evidencias na época para suporta-la.
Não
faz mal..:-) Com o tempo, dados foram acrescentados, medidas aprimoradas,
descobertas feitas (a falha no leito do oceano Atlantico por exemplo) e
ela
se impos mesmo aos que não acreditavam e mesmo aos que não queriam
acreditar. Isso é ciência. E junto a hipotese da Deriva havia a hipotese
da
Terra Oca. E esta foi abandonada pelos motivos inversos, se acumularam
evidencias de que isso não era verdadeiro. Isso também é ciência.

Mas astrologia? 3000 anos não foram bastante para acumular evidencias
cientificas de sua eficácia? Temos de esperar quanto mais para o
surgimento
das "provas contundentes"? Mais 3000 anos?

Finalmente a mesma pergunta feita ao Sergio, você acha que pode dizer algo
sobre mim, a partir da data e hora de meu nascimento, de modo a acertar
mais
que a taxa normal da coincidencia? Com afirmações precisas o suficiente
para
terem mais de 50% de chance de acerto? (claro que se fizer apenas
afirmaçòes do tipo, sou homem ou mulher, acabará acertando no total 50% em
média..:-) E pode descartar, em suas experiencias de acerto, a capacidade
humana de lembrar do que lhe agrada e esquecer o que não? Seus pacientes
que
dizem "nossa, acertou tudo" podem lhe garantir que não estão apenas
exercendo a habilidade humana de percepção seletiva?

Eu não acho..:-) E não acho não por questão de fé, mas de conclusão.
Nenhum
estudo mostra eficacia, nenhum mecanismo de ação é proposto e não há forma
de refazer a construção desse conhecimento ou de altera-lo e expandi-lo
(como você lida com as pessoas nascidas sem signo?)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Esteban Moreno
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, August 07, 2003 1:32 AM
Subject: [ciencialist] Re: Astrologia


Tataka et al.
>Qto ao segundo problema "grave", o trabalho de Carsson, por exemplo,
>estudou os tracos q. os astromantes afirmam poder ser relacionados
>com aspectos do mapa natal -- contou com a ajuda de associacoes
>astromanticas para elaborar o teste.

Não pude ler o original do trabalho do Carsson, há somente um resumo
disponível. De toda sorte, este é um dos que aparentemente se salva, uma
vez
que foram consultados astrólogos profissionais. Envie-me o texto
original, se possível. Naturalmente, como prevê, questionarei os seus
resultados e sua abordagem metodológica, mas se forem irrefutáveis ou
mesmo
razoáveis, eu mesmo jogo para o lixo os meus estudos.

>Qto ao primeiro, nao e' problema, muito menos grave. O signo solar e'
>uma forma de tipificacao. Se se diz q. os leonino sao mais corajosos,
>deveria significar pelo menos q. em media os nascido com o Sol em
>Leao seria mais corajosos do q. a populacao em geral, do contrario
>nao tem muita significacao. Mesmo q. haja outros itens --
>ascendentes, trigonos, quadraturas, etc, etc -- q. influenciem, na
>media,o leonino deveria ser mais corajoso: ja' q. a unica diferenca
>na media seria o Sol em Leao no momento de seu nascimento.

Há alguns poréns em seu texto, primeiro a coragem não é um bom exemplo
para
o leonino. O que melhor caracteriza o leonino é o orgulho, a soberba,
que
são ingredientes que em conjunto com outros fatores devem conduzir à
coragem. Há ainda um outro problema, o que define melhor
astrologicamente
a
personalidade ou a primeira impressão que temos desta não é o signo
solar
(ex.: leonino, etc.), mas o ascendente e o seu dispositor. Existem
outros
poréns, mas fica para a próxima. Um taurino não é gordo, um geminiano
não
é
retórico e na média quase que absoluta vocês continuam discorrendo sobre
algo que não é astrologia. E assim continuarão, com generosas doses de
sarcasmo.


>O pior e' q. nao merece mesmo, mas tem tido atencao mesmo assim pelos
>cientistas. Nao tem tido e' atencao dos astromantes e
>astromantofilicos.
Pior ou o melhor?
Se algum dia algum cientista que tenha tal atenção e queira realizar um
estudo "científico" sobre a astrologia, teria imenso prazer em
participar.
[]'s,
Esteban.





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Esteban Moreno" <estebanmoreno@idhi.org.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2003 13:36

> Não havia energia solar, mas no filme havia
> fortes tempestades. Acho que daria para construir uma usina movida a
> tempestade (sugestão para Miami :)).
E como poderia ocorrer ventania se a irradiação solar estava bloqueada? Além do mais, os cabelos do Morpheus não se moviam com o vento ;-)
Esteban.






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SUBJECT: Cadê o moderador? (Era Re: Batatas fritas e percepção..:-))
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/08/2003 13:44

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luna Bay - Alvaro Augusto"
<alvaro@l...> escreveu
> Eu tenho o endereço secreto do Takata que permite enviar e-mails,
mas não
> posso contar pra ninguém...
>

Ah, conta vai

E o e-mail secreto da Carolina Dieckmann, você tem?

[]´s

André



SUBJECT: RE: Astrologia
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2003 14:07

> From: Eduardo
>
> Certos ou errados, os astrologos prestam um serviço as
> pessoas que os procuram.

(Um vendedor de poção mágica "natural" que serve para curar
de unha encravada a câncer presta que tipo de serviço?)

> Esse serviço tem algum valor, haja visto que as pessoas pagam
> por ele. Se isso acontece, não vejo por que eles não
> possam ter sua profissão reconhecida.

Qdo vem à mente "prestação de serviços astrológicos"
imaginamos -- desculpe, falo por mim apenas -- imagino
uma dondoca afetada que não sabe se compra um novo robe
de chambre pink ou se pinta o poodle de loiro; "Vamos
ver o que a Zora me aconselha?". Até aí, ninguém tem que
se meter a dar palpite no que os outros querem fazer com
o próprio dinheiro.

PORÉM, o reconhecimento estatal de uma profissão implica
em legitimar uma pseudo-ciência que poderá ser ensinada
em escolas públicas (do jardim da infância à universidade)
e que astrólogos poderão ser pagos com dinheiro público por
serviços prestados aos organismos públicos. Tornaria
legítimo um astrólogo dando "consultas" acerca de
decisões do Presidente da República, Banco Central, etc...

A falta de reconhecimento oficial, em nada impedede
que os astrólogos formem associações, criem escolas
PARTICULARES, dêm consultas a PARTICULARES, etc.

> Ninguem provou a existência de Deus por A + B e não vejo
> ninguem questionando a profissão de padre, pastor,
> rabino, etc...

Estas profissões são reconhecidas oficialmente ?!?!?!?!?
Olha, não tenho certeza, mas, no máximo devem apenas constar
na lista do CBO (código de ocupações) do MTb.

> Portanto aqueles que tentam impedir o reconhecimento da
> profissão de astrologo estao realmente sendo preconceituosos
> e pior, querendo decidir o que é certo ou errado para as
> outras pessoas.

Qual o problema? O Código Penal também determina o que é
errado. (Bem, felizmente, (quase) não se mete a besta em
dizer o que é certo, coisa que os códigos morais
religiosos adoram fazer.)

> Por outro lado, me incomoda muito aqueles que querem por que
> querem que todos
> aceitemos sem restrições que a astrologia seja aceita como
> verdade científica.
> Isso não pode ser feito com retórica. Ou se apresenta um
> trabalho com um teste
> estatístico que mostre que a hipótese de que a astrologia
> funcione não possa
> ser rejeitada (quem sabe estatística sabe que nunca podemos provar
> positivamente nada, podemos apenas rejeitar hipoteses), ou
> então que se cale.

Mas eles não se calam! >:-/ Por mais quantos milhares de anos
vamos ter de aturar esses pentelhos? (Enquanto isso, o pensamento
científico fez em poucos anos o que os esotéricos não conseguiram
em milênios. Por si só, isso já é o bastante para que se calem.)

[]

Alexandre Medeiros


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SUBJECT: RN: Bêbados ganham mais
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/08/2003 14:12

"... os grandes bebedores (aqueles que tomam mais de 12 litros de
álcool por semana, para os homens, e nove litros, para as mulheres)
ganham em média 6% a menos que seus colegas moderados. Mas ainda
assim continuam recebendo 5% mais que os caretas."

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u71665.shtml



SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw:_D�vida
FROM: João Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/08/2003 14:18

Lám vai um pitaco...

Provavelmente a luz é ultra-violeta e o líquido é uma tinta especial que fica visível quando iluminada por luz ultra-violeta.

[]'s
JRB

Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br> wrote:
Alguém tem algum detalhe deste líquido (provavelmente fotoluminescente) do consulente abaixo?
[]'
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: "Leonardo S.da Silva" <leonardosax@ig.com.br>
Para: <leobarretos@uol.com.br>
Enviada em: segunda-feira, 11 de agosto de 2003 12:57
Assunto: Dúvida


| Ola professor..
| Sou empresário e por acaso visitei seu site em busca de uma resposta.
| Visitei uma boate a um tempo atras e na entrada o o porteiro carimbou meu
| braço com um liquido incolor que quando era submetido a uma iluminação (
| aparentemente fluorecente) a imagem ficava acesa no meu braço.
|
| Que liquido é esse? e que luz é essa?
|
| ----------------------------
| Leonardo S. da Silva
|
| * Venice & Venice Jr. *
|
| _________________________________________________________
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SUBJECT: Re: Fw: Dúvida
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/08/2003 14:34

Deve ser aquelas substancias q. brilham sob a iluminacao de faixas
proximas ao UV.

http://wolfstone.halloweenhost.com/TechBase/blttip_BlackLightTips.html

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Luiz Ferraz Netto"
<leobarretos@u...> escreveu
> Alguém tem algum detalhe deste líquido (provavelmente
fotoluminescente) do consulente abaixo?

> -----Mensagem Original-----
> De: "Leonardo S.da Silva" <leonardosax@i...>
> Para: <leobarretos@u...>
> Enviada em: segunda-feira, 11 de agosto de 2003 12:57
> Assunto: Dúvida
>
>
> | Ola professor..
> | Sou empresário e por acaso visitei seu site em busca de uma
resposta.
> | Visitei uma boate a um tempo atras e na entrada o o porteiro
carimbou meu
> | braço com um liquido incolor que quando era submetido a uma
iluminação (
> | aparentemente fluorecente) a imagem ficava acesa no meu braço.
> |
> | Que liquido é esse? e que luz é essa?
> |
> | ----------------------------
> | Leonardo S. da Silva
> |
> | * Venice & Venice Jr. *



SUBJECT: Re: Astrologia
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/08/2003 14:34

Medeiros escreveu
>
> PORÉM, o reconhecimento estatal de uma profissão implica
> em legitimar uma pseudo-ciência que poderá ser ensinada
> em escolas públicas (do jardim da infância à universidade)
> e que astrólogos poderão ser pagos com dinheiro público por
> serviços prestados aos organismos públicos. Tornaria
> legítimo um astrólogo dando "consultas" acerca de
> decisões do Presidente da República, Banco Central, etc...
>

Não vejo nada de ilegal se o presidente quiser fazer uma consulta
particular. Agora, contratar um astrólogo "oficial" seria outra
coisa. Mas a legalização da prostituição e do jogo também não
tornariam legítimos a contratação de prostitutas e a construção de
cassinos com o dinheiro oficial.

Achei a exposição do Eduardo bastante lúcida, com apenas uma
ressalva. O fato dos astrólogos estudarem muito ou não, para mim não
faz diferença nenhuma. Não vejo nenhuma diferença entre o
astrólgo "doutor" e a mãe-de-santo analfabeta. Se alguém quiser pagar
para ouvir o que essas pessoas dizem não acho que isso deva ser
ilegal.
[]´s

André



SUBJECT: Re: Astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/08/2003 14:55

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
> Não vejo nada de ilegal se o presidente quiser fazer uma consulta
> particular. Agora, contratar um astrólogo "oficial" seria outra
> coisa. Mas a legalização da prostituição e do jogo também não
> tornariam legítimos a contratação de prostitutas e a construção de
> cassinos com o dinheiro oficial.

Continuo com a minha opiniao. Sou a favor da regulamentacao da
astromancia (legal ela e' -- tem ate' codigo do CBO), os astrologos
deverao ter registro profissional de classe q. sera' obtido mediante
aprovacao em exame escrito de multipla escolha com uma unica questao:
dados os perfis psicologicos e historico de vida abaixo, relacione
com os dados da coluna de data e horario de nascimento e aos dados da
coluna com o local de nascimento. Os perfis e os dados sao de pessoas
reais anonimas. O candidato deve acertar 50 de 60 itens. Os aprovados
poderao exercer a profissao de acordo com o previsto no PLS de Arthur
da Tavola.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: Astrologia
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2003 14:57


> Esse serviço tem algum valor, haja visto que as pessoas pagam
> por ele. Se isso acontece, não vejo por que eles não
> possam ter sua profissão reconhecida.

Alexandre: Qdo vem à mente "prestação de serviços astrológicos"
imaginamos -- desculpe, falo por mim apenas -- imagino
uma dondoca afetada que não sabe se compra um novo robe
de chambre pink ou se pinta o poodle de loiro; "Vamos
ver o que a Zora me aconselha?". Até aí, ninguém tem que
se meter a dar palpite no que os outros querem fazer com
o próprio dinheiro.

Léo: Vc está descrevendo a senhora Walter Macedo? Mas cedo ou Mas tarde ela virá puxar seus pés! Bem, todavia, vc falou por vc e por mim ... já são dois!

PORÉM, o reconhecimento estatal de uma profissão implica
em legitimar uma pseudo-ciência que poderá ser ensinada
em escolas públicas (do jardim da infância à universidade)
e que astrólogos poderão ser pagos com dinheiro público por
serviços prestados aos organismos públicos. Tornaria
legítimo um astrólogo dando "consultas" acerca de
decisões do Presidente da República, Banco Central, etc...

A falta de reconhecimento oficial, em nada impedede
que os astrólogos formem associações, criem escolas
PARTICULARES, dêm consultas a PARTICULARES, etc.

Léo: Se legitimarem a astrologia, por que não a ectoplasmologia? Essa, pelo menos, tem fundamentos científicos e provas laboratoriais!


> Ninguem provou a existência de Deus por A + B e não vejo
> ninguem questionando a profissão de padre, pastor,
> rabino, etc...

Estas profissões são reconhecidas oficialmente ?!?!?!?!?
Olha, não tenho certeza, mas, no máximo devem apenas constar
na lista do CBO (código de ocupações) do MTb.

Léo: Todos esses citados são 'prestadores de serviços do além' e como a carta magna brasileira começa sua apresentação pedindo auxílio a deus fica implícito que esse auxílio é feito através desses prestadores de serviço.
Por isso, vou torcer pro meu filho querer ser padre (por enquanto está apenas com 4 anos) ... a maior mamata! Pouco ou nenhum estudo que requeira as tranqueiras que o pai fica quebrando a cabeça --- já viu padre discutindo sobre o Teorema PI, de Buckingham? --- (será que para ser padre o ensino médio é requerido?), mordomia com freiras, atendentes, coroinhas, senhoras de fita azul, vinho, queijo, azeite português, combi, jantares com as autoridades locais, inaugurações festivas etc. etc. etc. Como os 10 mandamentos já eram (e meu filho está aprendendo isso desde pequeno ... principalmente por causa da vizinha gostosa, digo, boa, digo, carinhosa, digo ... disse), até ele 'se formar" para padre vai ser mais mordomia ainda.

> Portanto aqueles que tentam impedir o reconhecimento da
> profissão de astrologo estao realmente sendo preconceituosos
> e pior, querendo decidir o que é certo ou errado para as
> outras pessoas.

Qual o problema? O Código Penal também determina o que é
errado. (Bem, felizmente, (quase) não se mete a besta em
dizer o que é certo, coisa que os códigos morais
religiosos adoram fazer.)

Léo: Eu sou preconceituoso! Detesto pseudociência, por princípio!

> Por outro lado, me incomoda muito aqueles que querem por que
> querem que todos
> aceitemos sem restrições que a astrologia seja aceita como
> verdade científica.
> Isso não pode ser feito com retórica. Ou se apresenta um
> trabalho com um teste
> estatístico que mostre que a hipótese de que a astrologia
> funcione não possa
> ser rejeitada (quem sabe estatística sabe que nunca podemos provar
> positivamente nada, podemos apenas rejeitar hipoteses), ou
> então que se cale.

Mas eles não se calam! >:-/ Por mais quantos milhares de anos
vamos ter de aturar esses pentelhos? (Enquanto isso, o pensamento
científico fez em poucos anos o que os esotéricos não conseguiram
em milênios. Por si só, isso já é o bastante para que se calem.)

Léo: Como podem ficar calados? Como vão falar abobrinhas com a boca fechada? Toda vez que encontro um astrôlogo pergunto (tipicamente): Oi amigo, diga-me, sou mesmo rabugento ou devo ser rabugento, conforme indica meu mapa astral?

[]

Dr. Zarkoff


SUBJECT: RE: Astrologia
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2003 15:47

> From: André Roviralta Dias Baptista
>
> Não vejo nada de ilegal se o presidente quiser fazer uma consulta
> particular. Agora, contratar um astrólogo "oficial" seria outra
> coisa. Mas a legalização da prostituição e do jogo também não
> tornariam legítimos a contratação de prostitutas e a construção de
> cassinos com o dinheiro oficial.

Não, em tese (mas se alguém disser que estou insinuando que
certos órgãos públicos é um verdadeiro puteiro eu nego! ;-))))

> Achei a exposição do Eduardo bastante lúcida, com apenas uma
> ressalva. O fato dos astrólogos estudarem muito ou não, para mim não
> faz diferença nenhuma. Não vejo nenhuma diferença entre o
> astrólgo "doutor" e a mãe-de-santo analfabeta. Se alguém quiser pagar
> para ouvir o que essas pessoas dizem não acho que isso deva ser
> ilegal.

Mas quem tá falando em ilegalidade? Ôlôôôôôco!
Ninguém aqui falou em caçar astrólogos e submetê-los à
clandestinidade... e transformá-los em mártires,
perseguidos pelo 'paradigma' oficial 'cientificista
de mente fechada'... Pára!!!

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Astrologia
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/08/2003 16:52

Alexandre,

Não estava acompanhando de perto a discussão, acho que troquei as
bolas. De fato, regulamentação não tem nada a ver com legalização
(que já existe).

[]´s


André





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astrologia
FROM: evieira@infolink.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/08/2003 17:02

> Astrologos prestam um servi�o? Bem, isso � discut�vel.

Discutivel porque? Ninguem � obrigado a ir em um astrologo. A pessoa que o
procura vai de livre e espontanea vontade e paga o combinado. Se a pessoa paga,
� porque ela acredita estar recebendo algo em troca. Se ela est� satisfeita com
isso, qual o problema?

E com base neste
> argumento, n�o apenas a astrologia, mas todo tipo de
> charlatanismo/pseudo-ciencia/conhecimento ancestral/etc deve ser
> transformado em curso universit�rio? Digamos, porque astrologia e n�o
> radioestesia, coprologia, rabdomancia, runas, leitura de bola de cristal,
> etc? Tem um argumento para isso? Gostaria de ouvir..;-)

Primeiro, quem disse que um curso universit�rio tem que ser cient�fico?
Decora��o � ci�ncia? Literatura � ci�ncia? N�o. E nem por isso deixa de existir
curso universit�rio sobre isso.

Teologia � curso universit�rio. A PUC obriga alunos de todos os cursos a
cursarem pelo menos uma cadeira de religi�o. E nunca vi ninguem fazendo nenhum
movimento contra isso. Homeopatia � ensinado como especialidade m�dica, mesmo
sendo considerada charlatanismo por muitos. E a�?

Voce est� certo quanto a segunda parte. A quest�o � que n�o existe demanda para
leitura de bola de cristal que justifique a cria��o de um curso disto, enquanto
existem in�meras pessoas que desejam trabalhar como astrologo. Digamos que a
astrologia tenha criado "massa cr�tica" para ser considerada um curso viavel
pelas universidades particulares.

N�o sei se astrologo deve ou n�o ser uma profissao reconhecida, uma vez que nem
analista de sistemas o �.

Tambem n�o acho que seja o tipo de curso que deva ser ministrado numa
universidade publica, pois o pais tem outras prioridades.

Agora, querer impedir que as universidades particulares criem cursos de
astrologia � besteira e uma tremenda invas�o ao direito de cada um. NINGUEM �
OBRIGADO A ACREDITAR EM ASTROLOGIA. E, se alguem pode acreditar em Deus sem ser
incomodado, porque outrem n�o pode acreditar em astrologia?

O astrologo chato que fica tentando convencer c�ticos de que ele est� certo �
igual ao crente que fica querendo converter os outros para sua religi�o. E deve
ser tratado da mesma forma, sendo ignorado. Discutir com ele � jogar o jogo
dele.

>
> Tornar a astrologia uma materia de universidade apenas nos levaria a validar
> todo tipo de conhecimento sem base e abrindo espa�o a todo tipo de
> pseudo-ciencia..:-)

A� � que voce se engana. Essas pseudo-ci�ncias, como voce mesmo diz, j� tem o
espa�o delas. � s� ver quantas revistas de horoscopo tem na banca e comparar
com a quantidade de revistas de ci�ncia. Queiramos o n�o, a maioria dos seres
humanos parece precisar desse conforto metafisico... Fazer o que?

Um abra�o,

Eduardo



SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: Astrologia
FROM: evieira@infolink.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/08/2003 17:13

> POR�M, o reconhecimento estatal de uma profiss�o implica
> em legitimar uma pseudo-ci�ncia que poder� ser ensinada
> em escolas p�blicas (do jardim da inf�ncia � universidade)
> e que astr�logos poder�o ser pagos com dinheiro p�blico por
> servi�os prestados aos organismos p�blicos. Tornaria
> leg�timo um astr�logo dando "consultas" acerca de
> decis�es do Presidente da Rep�blica, Banco Central, etc...
> A falta de reconhecimento oficial, em nada impedede
> que os astr�logos formem associa��es, criem escolas
> PARTICULARES, d�m consultas a PARTICULARES, etc.

Bem, nesse ponto eu concordo com voc�. N�o acho que deva existir um
reconhecimento nesses termos. O governo n�o tem que gastar dinheiro com essas
coisas.

> Estas profiss�es s�o reconhecidas oficialmente ?!?!?!?!?
> Olha, n�o tenho certeza, mas, no m�ximo devem apenas constar
> na lista do CBO (c�digo de ocupa��es) do MTb.

E n�o s�o?? Se at� o ex�rcito tem capel�o...

> Qual o problema? O C�digo Penal tamb�m determina o que �
> errado. (Bem, felizmente, (quase) n�o se mete a besta em
> dizer o que � certo, coisa que os c�digos morais
> religiosos adoram fazer.)

Em tese, o c�digo penal existe para dizer aonde termina o direito de um e
come�a o do outro. N�o tem nada a ver com o que estamos conversando.

>
> Mas eles n�o se calam! >:-/ Por mais quantos milhares de anos
> vamos ter de aturar esses pentelhos? (Enquanto isso, o pensamento
> cient�fico fez em poucos anos o que os esot�ricos n�o conseguiram
> em mil�nios. Por si s�, isso j� � o bastante para que se calem.)
>
Eles n�o se calam porque n�s damos a oportunidade para eles falarem. Proponho
que esse tipo de discuss�o seja banida da lista. Quem quiser discutir
astrologia, misticismo, etc, que crie uma lista para esse assunto e nos deixe
em paz.

Um abra�o,

Eduardo



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astrologia
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/08/2003 17:27

At 20:02 11/08/03 +0000, you wrote:
>Discutivel porque? Ninguem é obrigado a ir em um astrologo.



NEM NINGUEM É OBRIGADO A PEGAR DINHEIRO DE AGIOTA.
NEM NINGUÉM É OBRIGADO A CAIR NO CONTO DO VIGARIO. CAI PORQUE QUER.
NEM NINGUEM FOI OBRIGADO A VOTAR NO LULA.

ESTELIONATO TEM QUE DEIXAR DE SER CRIME.
QUEM TEM QUE SER PRESO É O OTARIO.
VOCE TEM RAZAO.

L.E.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: Astrologia
FROM: "Medeiros, Alexandre Pimentel Cabral de" <Alexandre.Medeiros@Consultmail.net>
TO: "'ciencialist@yahoogrupos.com.br'" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2003 17:38

> From: Eduardo
>
> > PORÉM, o reconhecimento estatal de uma profissão implica
> > em legitimar uma pseudo-ciência que poderá ser ensinada
> > em escolas públicas (do jardim da infância à universidade)
> > e que astrólogos poderão ser pagos com dinheiro público por
> > serviços prestados aos organismos públicos. Tornaria
> > legítimo um astrólogo dando "consultas" acerca de
> > decisões do Presidente da República, Banco Central, etc...
> > A falta de reconhecimento oficial, em nada impedede
> > que os astrólogos formem associações, criem escolas
> > PARTICULARES, dêm consultas a PARTICULARES, etc.
>
> Bem, nesse ponto eu concordo com você. Não acho que deva existir um
> reconhecimento nesses termos. O governo não tem que gastar
> dinheiro com essas coisas.

E ponto final.

> > Estas profissões são reconhecidas oficialmente ?!?!?!?!?
> > Olha, não tenho certeza, mas, no máximo devem apenas constar
> > na lista do CBO (código de ocupações) do MTb.
>
> E não são?? Se até o exército tem capelão...

(O que considero um elemento estranho ao Estado,
mas isso é herança do tempo em que a igreja exercia
MUITO mais influência que hoje.)

O termo adequado é "regulamentação" em vez de
"reconhecimento oficial". Pois bem, algumas poucas
profissões estratégicas necessitam desta regulamentação,
até porque a formação desses profissionais deve ser
(pelo menos, deveria ser) seriamente fiscalizada pelo
Estado. Médicos, engenheiros e advogados se enquadram
nesta categoria por razões obvias: ordem, saúde e
segurança públicas.

O resto é burocracia. Regulamentar profissão é uma
coisa (bem delimitada e restrita) e reconhecer um
ofício é outra coisa (ampla e praticamente sem
restrição).

> > Qual o problema? O Código Penal também determina o que é
> > errado. (Bem, felizmente, (quase) não se mete a besta em
> > dizer o que é certo, coisa que os códigos morais
> > religiosos adoram fazer.)
>
> Em tese, o código penal existe para dizer aonde termina o
> direito de um e começa o do outro. Não tem nada a ver com o
> que estamos conversando.

Ah se fosse assim tão simples... Mas esse não é um assunto
para esta lista...

> > Mas eles não se calam! >:-/ Por mais quantos milhares de anos
> > vamos ter de aturar esses pentelhos? (Enquanto isso, o pensamento
> > científico fez em poucos anos o que os esotéricos não conseguiram
> > em milênios. Por si só, isso já é o bastante para que se calem.)
> >
> Eles não se calam porque nós damos a oportunidade para eles
> falarem. Proponho que esse tipo de discussão seja banida da lista.
> Quem quiser discutir astrologia, misticismo, etc, que crie uma
> lista para esse assunto e nos deixe em paz.

Fechado! ;-)

[]

Alexandre Medeiros


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Astrologia
FROM: "Ronaldo Cordeiro" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/08/2003 17:53

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, evieira@i... escreveu
> Ninguem é obrigado a ir em um astrologo. A pessoa que o
> procura vai de livre e espontanea vontade e paga o combinado. Se a
pessoa paga,
> é porque ela acredita estar recebendo algo em troca. Se ela está
satisfeita com
> isso, qual o problema?
>


Um sujeito vai de livre e espontânea vontade a um curandeiro que
promete curar Aids e câncer com um remédio milagroso. Paga o
combinado e sai de lá satisfeito. Se ele paga é porque acredita estar
recebendo algo em troca. E realmente está, mas não é aquilo pelo que
acredita estar pagando. Um outro sujeito compra óculos falsificados
com a marca de um estilista famoso e paga uma nota por óculos
vagabundos. Paga o combinado e sai de lá satisfeito, e talvez nunca
descubra o logro. Mas as pessoas não pagam para receber simplesmente
algo em troca, e sim aquilo pelo que acreditam estar pagando. Fora
disso, é charlatanismo, falsificação ou estelionato (advogados que me
corrijam) dependendo do caso.

Essa a questão. A maioria das pessoas que pagam por uma consulta
astrológica acredita estar recebendo em troca alguma coisa que
realmente tenha algum fundamento. Uma informação acurada sobre sua
personalidade ou de outrem, ou sobre seu grau de afinidade com outra
pessoa, ou sobre a favorabilidade ou não de se iniciar um negócio,
investir, disputar uma eleição etc, numa determinada data. Para
muitos de nós aqui na lista isso tudo pode parecer piada, mas as
pessoas que buscam uma consulta na astrologia realmente a levam a
sério, e raramente a encaram como simples entretenimento.
Dificilmente sabem qual a cientificidade, a precisão, o índice de
acerto dos prognósticos astrológicos. Aliás, nunca vi astrólogos
darem garantia ou devolverem o dinheiro a clientes insatisfeitos.

Regulamentar a astrologia, diante do quadro atual, significaria
simplesmente dar aval oficial a uma forma de estelionato. Seria como
regulamentar a profissão de curandeiro e a de falsário. Se vc acha
que a analogia é forçada, já que essas atividades são crime e a
prática da astrologia não, lembre-se que há poucos anos as artes
adivinhatórias também eram proibidas no Brasil, classificadas como a
contravenção penal de exploração da credulidade pública.


[]s,
Ronaldo



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astrologia
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2003 18:00

Olá.

Eduardo, seus argumentos são pertinentes e posso até concordar com maioria
(e isso é bem mais razoável que discutir com astrologos..:-). Mas ainda devo
tentar discordar de alguns posicionamentos.

Ninguém é obrigado a ir a um astrologo. Tem razão. Também acho que o estado
não pode invadir a vida privada mais do que o razoável e que todos tem o
direito a atitudes pessoais e escolhas individuais, mesmo que tolas ou
perigosas. O custo deve ser arcado pela própria pessoa. Mas há limites que,
se não são muito claros, mesmo assim podem ser encontrados naquilo que
atinge direito e obrigações alheias. Por exemplo, é licito (na verdade, um
dever) ao estado obrigar pais a levarem seus filhos ao médico e trata-los
com cuidado e atenção. Não é possível, em nome da livre escolha, levar uma
criança com leucemia ao xamã de sua preferencia no lugar de um médico (se
quiser levar nos dois, tem de garantir pelo menos o tratamento mais
eficiente à criança) cancerologista. E não é um exagero de argumentação nem
"reductio ad absurdum" de minha parte, é uma situação concreta e perigosa
(nos USA crianças morrem devida a falta de tratamento, com seus pais
induzidos por pastores, astrologos, xamas diversos, que reza e poções
mágicas são mais eficientes, principalmente no "cinturão da Biblia"
americano).

Pensei em sua argumentação sobre não ser necessário ser ciencia para ser
curso universitário. Acho que tem razão. Mas de qualquer forma deve haver
uma forma de filtrar ou tudo seria curso universitário. Pense em decoração.
Um péssimo decorador pode produzir um horror de ambiente, uma casa medonha
ou uma "lobby" empresarial assustador. Mas não vai causar dano a ninguém e
ninguem pensaria que ele "errou". Seria só mau gosto. Já a astrologia alega
ser precisa, cientifica e previsivel. Pessoas poderiam pautar suas decisões
por ela, como fariam com economistas. Mas economistas podem (e nos USA, são)
responsabilizados por suas previsões e ações. Perder dinheiro com um
consultor de finanças nos USA da cadeia para o consultor (se desse aqui
também a situação carcerária pioraria muito..:-)

Se a astrologia alegasse ser uma forma de arte ou um estudo ludico e
inofensivo, nem haveria esta discussão. Mas não é bem assim. Se alguém com
um diploma universitário de astrologia recomendar que determinado candidato
a emprego não seja contratado, devido a futuros problemas de compatibilidade
com seus chefes de Touro, como você reagiria? Consideraria discriminatório?
Mas, com o diploma, suas conclusões (do astrologo) teriam o embasamento e a
validação do MEC e de um sistema de credibilidade definido pelo estado.

Já a obrigação de estudo de teologia é sim combatida. Tanto que foi
eliminada do curriculo publico (graças a deus..:-). E a própria PUC se
defende alegando que a cadeira não estuda religiões em sí, mas as religiões
em geral, como uma especie de antropologia religiosa. Claro que no fim é
mesmo a religião catolica apostolica romana, mas, é uma forma de manter a
exigencia de separação entre igreja e estado..:-)

A homeopatia é um caso a parte..:-) Sempre me impressiona que tenha sido
aceita tão facilmente, acho que as acusações de "preconceito" acabaram
fazendo vitimas entre os cientistas e, em nome do politicamente correto,
permitiu-se uma forma de tratamento que, se não cura, pelo menos não faz mal
imediato (mas sempre imagino que a longo prazo a crença em curas sem
embasamento real não treina as mentes para acreditar em coisas piores..:-)
Junto a acupuntura, são as superstições do mundo moderno, crendices
disfarçadas de ciencia..:-)

Finalmente, quase concordo com você quanto a permitir que universidades
particulares criem cursos de astrologia..:-) Afinal, que diabos, se o
sujeito quer acreditar, nada vai mudar seu desejo e ele pode acabar
treinando tanto a mente em pensar e estudar que corre o risco de chegar a
mesma conclusão da ciência sozinho: astrologia não funciona..:-) Mas, dar a
essa pseudo-ciencia, que não tem mecanismo de ação conhecido, não tem
estudos de eficácia com resultados positivos, que não pode ter seu
conhecimento reproduzido ou ajustado, o status de um reconhecimento pelo
MEC, é perigoso, muito perigoso. O esforço em criar um pensamento crítico em
nossos jovens, em difundir a ciência e os conhecimentos cientificos, por sí
só uma tarefa muito dificil, pode ficar profundamente abalado com esse tipo
de reforço oficial.

Se já é dificil argumentar com astrologos e com crentes em astrologia na
atual situação, como ficará depois de aprovado um curso universitário de
astrologia? O que poderemos responder quando, confrontados com argumentos o
crente retrucar, "mas, até cursos universitarios existem para ensinar
astrologia, como pode não ser real"?

Um abraço.

Homero






----- Original Message -----
From: <evieira@infolink.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, August 11, 2003 5:02 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astrologia


> > Astrologos prestam um serviço? Bem, isso é discutível.
>
> Discutivel porque? Ninguem é obrigado a ir em um astrologo. A pessoa que o
> procura vai de livre e espontanea vontade e paga o combinado. Se a pessoa
paga,
> é porque ela acredita estar recebendo algo em troca. Se ela está
satisfeita com
> isso, qual o problema?
>
> E com base neste
> > argumento, não apenas a astrologia, mas todo tipo de
> > charlatanismo/pseudo-ciencia/conhecimento ancestral/etc deve ser
> > transformado em curso universitário? Digamos, porque astrologia e não
> > radioestesia, coprologia, rabdomancia, runas, leitura de bola de
cristal,
> > etc? Tem um argumento para isso? Gostaria de ouvir..;-)
>
> Primeiro, quem disse que um curso universitário tem que ser científico?
> Decoração é ciência? Literatura é ciência? Não. E nem por isso deixa de
existir
> curso universitário sobre isso.
>
> Teologia é curso universitário. A PUC obriga alunos de todos os cursos a
> cursarem pelo menos uma cadeira de religião. E nunca vi ninguem fazendo
nenhum
> movimento contra isso. Homeopatia é ensinado como especialidade médica,
mesmo
> sendo considerada charlatanismo por muitos. E aí?
>
> Voce está certo quanto a segunda parte. A questão é que não existe demanda
para
> leitura de bola de cristal que justifique a criação de um curso disto,
enquanto
> existem inúmeras pessoas que desejam trabalhar como astrologo. Digamos que
a
> astrologia tenha criado "massa crítica" para ser considerada um curso
viavel
> pelas universidades particulares.
>
> Não sei se astrologo deve ou não ser uma profissao reconhecida, uma vez
que nem
> analista de sistemas o é.
>
> Tambem não acho que seja o tipo de curso que deva ser ministrado numa
> universidade publica, pois o pais tem outras prioridades.
>
> Agora, querer impedir que as universidades particulares criem cursos de
> astrologia é besteira e uma tremenda invasão ao direito de cada um.
NINGUEM É
> OBRIGADO A ACREDITAR EM ASTROLOGIA. E, se alguem pode acreditar em Deus
sem ser
> incomodado, porque outrem não pode acreditar em astrologia?
>
> O astrologo chato que fica tentando convencer céticos de que ele está
certo é
> igual ao crente que fica querendo converter os outros para sua religião. E
deve
> ser tratado da mesma forma, sendo ignorado. Discutir com ele é jogar o
jogo
> dele.
>
> >
> > Tornar a astrologia uma materia de universidade apenas nos levaria a
validar
> > todo tipo de conhecimento sem base e abrindo espaço a todo tipo de
> > pseudo-ciencia..:-)
>
> Aí é que voce se engana. Essas pseudo-ciências, como voce mesmo diz, já
tem o
> espaço delas. É só ver quantas revistas de horoscopo tem na banca e
comparar
> com a quantidade de revistas de ciência. Queiramos o não, a maioria dos
seres
> humanos parece precisar desse conforto metafisico... Fazer o que?
>
> Um abraço,
>
> Eduardo
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: Astrologia
FROM: "Francisco" <fcbrito@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2003 18:12

> Eles não se calam porque nós damos a oportunidade para eles falarem.
Proponho
> que esse tipo de discussão seja banida da lista. Quem quiser discutir
> astrologia, misticismo, etc, que crie uma lista para esse assunto e nos
deixe
> em paz.
>
> Um abraço,
>
> Eduardo
>

Caro Eduardo

O prblema é que estas pessoas acreditam que essas coisas sejam realmente
ciência, portanto, acreditam ser esta lista um fórum válido para a discussão
das ditas coisas. Acredito que, quando isso acontece é nossa obrigação pelo
menos tentar mostrar o erro delas. Se mesmo após todos os argumentos forem
demonstrados, estas pessoas continuam a insistir em suas crenças, ai
paciência, o debate deve ser encerrado. Acredito que as pseudo-ciências
florescem, em parte, por culpa da ciência, quando esta se recusa a discutir
os temas propostos por aquelas. Também por não fazer um bom trabalho de
divulgação, ou até de educação. O homem comum, o trabalhador médio, tem
tanta necessidade da busca de conhecimentos quanto tem os mais privilegiados
(aqueles que puderam fazer uma faculdade pública) da sociedade, a diferença
é que este homem comum nem sempre sabe onde buscar este conhecimento e nem
sempre tem os ferramentais intelectuais necessários para separar o joio do
trigo. Este homem acaba, muitas vezes, seduzido pelo conhecimento
pseudo-científico, pois a ciência quase nunca está acessível a ele de forma
compreensível.

O ferramental intelectual a que eu me refiro não é nenhuma capacidade inata
que uns tem e outros não, é apenas aquelas coisinhas básicas que aprendemos
na faculdade, como lógica, por exemplo.

Também não estou dizendo que o cientísta tenha que baixar seu nível, mas que
apenas encontre uma maneira de divulgar seu trabalho em um nível mais básico
para a população em geral, como Hawkings tentou fazer, com discutível
sucesso, como Sagan fez, e outros.

Francisco Brito



SUBJECT: Re: Astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/08/2003 18:26

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, evieira@i... escreveu
> Discutivel porque? Ninguem é obrigado a ir em um astrologo. A
> pessoa que o procura vai de livre e espontanea vontade e paga o
> combinado. Se a pessoa paga, é porque ela acredita estar recebendo
> algo em troca. Se ela está satisfeita com isso, qual o problema?

[Tem algo q. se perde na argumentacao acima. Ela tem alguma outra
premissa escondida. Do contrario, a se aceita'-la, teriamos q.
aceitar algo do tipo: "Discutivel por q? Ninguem e' obrigado a ir 'a
boca de fumo. A pessoa que procura isso vai de livre e espontanea
vontade e paga o combinado. Se a pessoa paga, e' porq. ela acredita
estar recebendo algo em troca. Se ela esta' satisfeita com isso, qual
o problema?" Uma coisa q. seguramente se perde nisso e' o 'acredita
estar recebdo algo em troca' -- o problema e' q. o combinado nao e'
apenas o preco, mas o servico: tem gente q. leva pra casa produto com
peso abaixo do indicado -- ela acredita q. esta' pagando por uma
certa quantidade, mas esta' pagando mais; tem gente q. leva o carro
para a oficina e nao sabe q. e' apenas um fio solto, o mecanico troca
todo o motor, o incauto sai satisfeito porq. o carro funciona de
novo.]

Essa discussao nao sai do lugar. Dê uma olhada no historico da lista.

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/messages/14813?threaded=1
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/messages/12840?threaded=1
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/messages/11153?threaded=1
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/messages/9196?threaded=1

Entre outras linhas.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astrologia
FROM: "Narumi Abe" <narumi@brturbo.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2003 18:48

Interessante. Aquele e-mail tinha a intenção de encerrar esse assunto, mas
foi tão polêmico que abriu novos leques de discussão.
Em alguns países, as revistas que falam sobre astrologia trazem escrito que
o conteúdo é apenas para passar diversão. Não chamaria os astrólogos de
charlatões porque eles realmente acreditam que aquilo funciona. Existem até
mesmo procedimentos que são seguidos sistematicamente, mas a coisa muda de
figura na hora da interpretação do que fizeram.

Eu estudei em universidade católica e fui obrigado a assistir uma matéria
téológica. Eles realmente ensinam todas as religiões, não apenas a católica.
Mas, o professor era padre e mesmo tentando ser imparcial, quando era
obrigado a fazer as comparações acabava protegendo o seu lado.

Vocês lembram do Dr. Fritz que enfiava uma colher no olho das pessoas e
dizia que curava cegueira? Ele exercia a medicina ilegalmente e centenas de
pessoas faziam fila para serem atendidas (Detalhe: apesar da colher, a
cirurgia é chamada de mediúnica). Não acredito nele e nunca iria no seu
consultório", mas não seria certo impedir alguém que quisesse
voluntariamente.

Não é papel do governo controlar a vida das pessoas. Também seria insano
deixar a decisão livremente para as pessoas sem nenhuma informação. Então o
que fazer? A única solução é pesquisar cada uma delas e sumir de uma vez com
as falsas ciências.
O problema é que astrologia não pode ser facilmente medida. Como já disse
Hawkins: é muito difícil provar que a afirmação "você terá emoções intensas
hoje" seja falsa ou verdadeira.

Concluindo, realmente é melhor deixar tudo como está. Quem acredita pode
gastar seu dinheiro e não importunar os céticos e os incrédulos devem deixar
as pessoas de mente aberta seguirem suas vidas evoluídas.

Ps: Essa história de conforto metafísico é coisa de quem não tomaria a red pill.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: Astrologia
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2003 20:47

Olá

Caro Franciso brito, faço minhas suas palavras (por excelentes e claríssimas..:-) e dou por encerrado, de minha parte, o debate astrologico..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Francisco
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, August 11, 2003 6:12 PM
Subject: Re: [ciencialist] RE: Astrologia


> Eles não se calam porque nós damos a oportunidade para eles falarem.
Proponho
> que esse tipo de discussão seja banida da lista. Quem quiser discutir
> astrologia, misticismo, etc, que crie uma lista para esse assunto e nos
deixe
> em paz.
>
> Um abraço,
>
> Eduardo
>

Caro Eduardo

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demonstrados, estas pessoas continuam a insistir em suas crenças, ai
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florescem, em parte, por culpa da ciência, quando esta se recusa a discutir
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astrologia
FROM: "Eduardo Vieira" <evieira@infolink.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2003 21:37

Não vou levar em consideração sua exaltação, mas vamos la...

Conto do Vigário é realmente crime e deve ser punido como tal...

Sinceramente, na minha opinião emprestar dinheiro a juros não é crime.
Exigir garantias para dar um empréstimo não é crime. Ameaçar matar quem não
paga é.

Quanto ao Lula, o que voce prefere? É reforma da previdencia ou botar metade
do funcionalismo na rua. E não me venha com história de dar calote nos
banqueiros, porque isso não existe. Até porque o Brasil depende do dinheiro
externo e interno (uma vez que deve os tubos).

Se voce quiser discutir essas questões, me escreva no PVT, pois acho que
isso sai do escopo da lista.


Um abraço,

Eduardo
----- Original Message -----
From: "Luiz Eduardo Carvalho" <luizeduardo2@infolink.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, August 11, 2003 5:27 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astrologia


At 20:02 11/08/03 +0000, you wrote:
>Discutivel porque? Ninguem é obrigado a ir em um astrologo.



NEM NINGUEM É OBRIGADO A PEGAR DINHEIRO DE AGIOTA.
NEM NINGUÉM É OBRIGADO A CAIR NO CONTO DO VIGARIO. CAI PORQUE QUER.
NEM NINGUEM FOI OBRIGADO A VOTAR NO LULA.

ESTELIONATO TEM QUE DEIXAR DE SER CRIME.
QUEM TEM QUE SER PRESO É O OTARIO.
VOCE TEM RAZAO.

L.E.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Re: [ciencialist] questão de forma? O que é calor? Defina calor
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2003 22:55


----- Original Message -----
>From: "rmtakata" <> O Sol emite energia sob a forma de Calor (energia
luminosa /
>> termica / radiante)

>Er... E uma vela solar recebe o q? Trabalho ou calor? Transforma
>calor em trabalho? Fotons nao tEm momento linear (qtdade de
>movimento)?


Ok, foi uma simplificação fugaz. Verás que eu usei o argumento " a luz tb
produz trabalho" na resposta ao Leo.

Sérgio



SUBJECT: Liberdade e Responsabilidade Individual (ex astrologia)
FROM: "Eduardo Vieira" <evieira@infolink.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 11/08/2003 23:15

Amigos,

Vou tentar responder de uma vez só as diversas resposta a minha última
mensagem.

O maior ponto de conflito esta no meu argumento de que ninguem é enganado
por um astrologo. Quem o procura deve saber o serviço que está comprando.

Aqueles que retrucaram este argumento basicamente ofereceram contra-exemplos
(xamã, agiota, tráfico de drogas), tentando mostrar que as pessoas precisam
ser protegidas contra serviços enganosos ou maléficos.

Esse assunto é muito polemico e sai da esfera cientifica para a esfera
social. Vou tentar expandir meu ponto de vista e estou disposto a discutir o
assunto... Se voces acharem melhor, podemos continuar a discussão em PVT.

Na minha opinião (que é a opinião de um liberal), a única ação do governo
deve ser a de coibir as ações que são deliberadamente enganosas. É o caso do
conto do vigário, aonde a pessoa está sendo enganada propositalmente.

Na minha opinião, o trafico de drogas só traz problemas devido a sua
proibição. A proibição só faz com que se aumente a violência, os custos
burocráticos das divisões anti-entorpecente e os lucros dos traficantes.
Ninguem deixa de consumir drogas apenas porque é proibido.

Muito mais eficaz seria liberar a venda de drogas e gastar o dinheiro de
impostos recolhidos em campanhas educacionais contra o uso de drogas. As
pessoas tem que ficar limpas porque percebem que isso é melhor pra elas e
não porque drogas são proibidas.

Aqui no Brasil parece que existe a predileção por um estado paternalista,
que controla a vida de tudo e de todos, dizendo tudo o que pode e que não
pode. Isso é um dos maiores problemas que temos.

Se uma empresa tomar decisões baseada em métodos ineficientes como a
astrologia, isso é um problema dela e de seus acionistas, que tem todo o
direito de processar seus executivos por improbidade administrativa, caso
essas decisões se mostrem contrárias a seus interesses. A responsabilidade
do astrologo está em dar o seu parecer de acordo com os métodos da
astrologia. Se alguem usa aquilo para tomar decisões na sua vida, isso não é
problema dele.

Um economista não é considerado culpado por desastres de seus clientes. Ele
será culpado se não seguir os padrões de análise da ciencia economica, se
não der tratamento adequado ao risco, etc. E quem deve decidir se isso
aconteceu ou não é a justiça. Isso é muito melhor do que um governo que diga
quem pode ou não fazer tal coisa. Isso é que cria monopolios, vantagens e
lucros abusivos.

Um abraço,

Eduardo

----- Olriginal Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, August 11, 2003 8:47 PM
Subject: Re: [ciencialist] RE: Astrologia


Olá

Caro Franciso brito, faço minhas suas palavras (por excelentes e
claríssimas..:-) e dou por encerrado, de minha parte, o debate
astrologico..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Francisco
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, August 11, 2003 6:12 PM
Subject: Re: [ciencialist] RE: Astrologia


> Eles não se calam porque nós damos a oportunidade para eles falarem.
Proponho
> que esse tipo de discussão seja banida da lista. Quem quiser discutir
> astrologia, misticismo, etc, que crie uma lista para esse assunto e nos
deixe
> em paz.
>
> Um abraço,
>
> Eduardo
>

Caro Eduardo

O prblema é que estas pessoas acreditam que essas coisas sejam realmente
ciência, portanto, acreditam ser esta lista um fórum válido para a
discussão
das ditas coisas. Acredito que, quando isso acontece é nossa obrigação
pelo
menos tentar mostrar o erro delas. Se mesmo após todos os argumentos forem
demonstrados, estas pessoas continuam a insistir em suas crenças, ai
paciência, o debate deve ser encerrado. Acredito que as pseudo-ciências
florescem, em parte, por culpa da ciência, quando esta se recusa a
discutir
os temas propostos por aquelas. Também por não fazer um bom trabalho de
divulgação, ou até de educação. O homem comum, o trabalhador médio, tem
tanta necessidade da busca de conhecimentos quanto tem os mais
privilegiados
(aqueles que puderam fazer uma faculdade pública) da sociedade, a
diferença
é que este homem comum nem sempre sabe onde buscar este conhecimento e nem
sempre tem os ferramentais intelectuais necessários para separar o joio do
trigo. Este homem acaba, muitas vezes, seduzido pelo conhecimento
pseudo-científico, pois a ciência quase nunca está acessível a ele de
forma
compreensível.

O ferramental intelectual a que eu me refiro não é nenhuma capacidade
inata
que uns tem e outros não, é apenas aquelas coisinhas básicas que
aprendemos
na faculdade, como lógica, por exemplo.

Também não estou dizendo que o cientísta tenha que baixar seu nível, mas
que
apenas encontre uma maneira de divulgar seu trabalho em um nível mais
básico
para a população em geral, como Hawkings tentou fazer, com discutível
sucesso, como Sagan fez, e outros.

Francisco Brito


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SUBJECT: Liberdade e Responsabilidade Individual (ex astrologia)
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/08/2003 23:55

TUDO BEM...
MAS OS AGIOTAS ASSINARIAM ESTE SEU TEXTO...
APENAS INVERTENDO... AS PALAVRAS.
E COLOCANDO ASTROLOGOS ONDE VOCE ESCREVEU AGIOTAS.
E VICE-VERSA.

É SEMPRE ASSIM.

PAIXÃO E RAZÃO NO MUNDO DO DELÍRIO.

L.E.


At 23:15 11/08/03 -0300, you wrote:
>Amigos,
>
>Vou tentar responder de uma vez só as diversas resposta a minha última
>mensagem.
>
>O maior ponto de conflito esta no meu argumento de que ninguem é enganado
>por um astrologo. Quem o procura deve saber o serviço que está comprando.
>
>Aqueles que retrucaram este argumento basicamente ofereceram contra-exemplos
>(xamã, agiota, tráfico de drogas), tentando mostrar que as pessoas precisam
>ser protegidas contra serviços enganosos ou maléficos.
>
>Esse assunto é muito polemico e sai da esfera cientifica para a esfera
>social. Vou tentar expandir meu ponto de vista e estou disposto a discutir o
>assunto... Se voces acharem melhor, podemos continuar a discussão em PVT.
>
>Na minha opinião (que é a opinião de um liberal), a única ação do governo
>deve ser a de coibir as ações que são deliberadamente enganosas. É o caso do
>conto do vigário, aonde a pessoa está sendo enganada propositalmente.
>
>Na minha opinião, o trafico de drogas só traz problemas devido a sua
>proibição. A proibição só faz com que se aumente a violência, os custos
>burocráticos das divisões anti-entorpecente e os lucros dos traficantes.
>Ninguem deixa de consumir drogas apenas porque é proibido.
>
>Muito mais eficaz seria liberar a venda de drogas e gastar o dinheiro de
>impostos recolhidos em campanhas educacionais contra o uso de drogas. As
>pessoas tem que ficar limpas porque percebem que isso é melhor pra elas e
>não porque drogas são proibidas.
>
>Aqui no Brasil parece que existe a predileção por um estado paternalista,
>que controla a vida de tudo e de todos, dizendo tudo o que pode e que não
>pode. Isso é um dos maiores problemas que temos.
>
>Se uma empresa tomar decisões baseada em métodos ineficientes como a
>astrologia, isso é um problema dela e de seus acionistas, que tem todo o
>direito de processar seus executivos por improbidade administrativa, caso
>essas decisões se mostrem contrárias a seus interesses. A responsabilidade
>do astrologo está em dar o seu parecer de acordo com os métodos da
>astrologia. Se alguem usa aquilo para tomar decisões na sua vida, isso não é
>problema dele.
>
>Um economista não é considerado culpado por desastres de seus clientes. Ele
>será culpado se não seguir os padrões de análise da ciencia economica, se
>não der tratamento adequado ao risco, etc. E quem deve decidir se isso
>aconteceu ou não é a justiça. Isso é muito melhor do que um governo que diga
>quem pode ou não fazer tal coisa. Isso é que cria monopolios, vantagens e
>lucros abusivos.
>
>Um abraço,
>
>Eduardo
>
>----- Olriginal Message -----
>From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Sent: Monday, August 11, 2003 8:47 PM
>Subject: Re: [ciencialist] RE: Astrologia
>
>
>Olá
>
>Caro Franciso brito, faço minhas suas palavras (por excelentes e
>claríssimas..:-) e dou por encerrado, de minha parte, o debate
>astrologico..:-)
>
>Um abraço.
>
>Homero
> ----- Original Message -----
> From: Francisco
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Monday, August 11, 2003 6:12 PM
> Subject: Re: [ciencialist] RE: Astrologia
>
>
> > Eles não se calam porque nós damos a oportunidade para eles falarem.
> Proponho
> > que esse tipo de discussão seja banida da lista. Quem quiser discutir
> > astrologia, misticismo, etc, que crie uma lista para esse assunto e nos
> deixe
> > em paz.
> >
> > Um abraço,
> >
> > Eduardo
> >
>
> Caro Eduardo
>
> O prblema é que estas pessoas acreditam que essas coisas sejam realmente
> ciência, portanto, acreditam ser esta lista um fórum válido para a
>discussão
> das ditas coisas. Acredito que, quando isso acontece é nossa obrigação
>pelo
> menos tentar mostrar o erro delas. Se mesmo após todos os argumentos forem
> demonstrados, estas pessoas continuam a insistir em suas crenças, ai
> paciência, o debate deve ser encerrado. Acredito que as pseudo-ciências
> florescem, em parte, por culpa da ciência, quando esta se recusa a
>discutir
> os temas propostos por aquelas. Também por não fazer um bom trabalho de
> divulgação, ou até de educação. O homem comum, o trabalhador médio, tem
> tanta necessidade da busca de conhecimentos quanto tem os mais
>privilegiados
> (aqueles que puderam fazer uma faculdade pública) da sociedade, a
>diferença
> é que este homem comum nem sempre sabe onde buscar este conhecimento e nem
> sempre tem os ferramentais intelectuais necessários para separar o joio do
> trigo. Este homem acaba, muitas vezes, seduzido pelo conhecimento
> pseudo-científico, pois a ciência quase nunca está acessível a ele de
>forma
> compreensível.
>
> O ferramental intelectual a que eu me refiro não é nenhuma capacidade
>inata
> que uns tem e outros não, é apenas aquelas coisinhas básicas que
>aprendemos
> na faculdade, como lógica, por exemplo.
>
> Também não estou dizendo que o cientísta tenha que baixar seu nível, mas
>que
> apenas encontre uma maneira de divulgar seu trabalho em um nível mais
>básico
> para a população em geral, como Hawkings tentou fazer, com discutível
> sucesso, como Sagan fez, e outros.
>
> Francisco Brito
>
>
> Yahoo! Groups Sponsor
>
>
> Procure entre + de 110.000 vagas! Profissional
>Profissional: Diretoria Profissional: Gerência Profissional: Supervisão
>Profissional: Superior Profissional: Técnico Profissional: Outros
>Recém-formados Estágiários
>
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito aos Termos do Serviço Yahoo!.
>
>
>
>[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>##### ##### #####
>Para saber mais visite
>http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
>Para sair da lista envie um mail para
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>Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
>http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>
>
>
>
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>Para saber mais visite
>http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
>Para sair da lista envie um mail para
>ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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>
>Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
>http://br.yahoo.com/info/utos.html


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: Astrologia
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 11/08/2003 23:56

At 18:12 11/08/03 -0300, you wrote:
> > Eles não se calam porque nós damos a oportunidade para eles falarem.
>Proponho
> > que esse tipo de discussão seja banida da lista. Quem quiser discutir
> > astrologia, misticismo, etc, que crie uma lista para esse assunto e nos
>deixe em paz.
> >> Um abraço,
> > Eduardo


ANTES DISSO, DIGA APENAS UMA COISINHA...
DE QUE SIGNO VOCÊ É?
L.E.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Temperatura do corpo
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 12/08/2003 07:51

Uma duvidazinha que me ocorreu.
Sabemos que nosso corpo reage contra mudanças em sua temperatura. Se esta aumenta, o corpo faz alguma coisa que a diminua, e vice-versa. Significa que o controle de temperatura é um sistema realimentado negativamente. Mas o que é que fornece a 'temperatura de referência', de modo que o corpo saiba quando deverá agir?

Álvaro Antpack

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Temperatura do corpo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/08/2003 08:58

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro Antpack <sci@e...>
> Uma duvidazinha que me ocorreu.
> Sabemos que nosso corpo reage contra mudanças em sua temperatura.
> Se esta aumenta, o corpo faz alguma coisa que a diminua, e vice-
> versa. Significa que o controle de temperatura é um sistema
> realimentado negativamente. Mas o que é que fornece a 'temperatura
> de referência', de modo que o corpo saiba quando deverá agir?

Parece q. o controle de temperatura esta' sob a influencia do
hipotalamo -- danos nessa estrutura comprometem a capacidade de
termorregulacao.

http://faculty.washington.edu/brengelm/neut_zone/indxpg.html
http://www.sp.uconn.edu/~bi107vc/fa01/walikonis/Lecture9.htm

[]s,

Roberto Takata





SUBJECT: Re: Astrologia
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/08/2003 09:31

Em Portugal já fizemos isso: separar águas.
Já cheira mal falar de pseudo ciências. Acho que é estarmos a promovê-
la. Explico melhor: se quem trás o assunto quer dar cacetada nos
astrólogos aqui não é o local porque somos todos de ciência e pela
ciência. Se se quer convencer que astrologia não é ciência já todos o
sabemos (acho eu de que...)e seria chover no molhado. Se é para se
dizer que astrologia é ciência e dá emprego a físicos então se seja
rápido e se demonstre de uma vez por todas. De um modo científico é o
que pedimos: conciso, exacto e preciso.
É só ó esotéricos queridos...
Maria Natália


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luiz Eduardo Carvalho
<luizeduardo2@i...> escreveu
> At 18:12 11/08/03 -0300, you wrote:
> > > Eles não se calam porque nós damos a oportunidade para eles
falarem.
> >Proponho
> > > que esse tipo de discussão seja banida da lista. Quem quiser
discutir
> > > astrologia, misticismo, etc, que crie uma lista para esse
assunto e nos
> >deixe em paz.
> > >> Um abraço,
> > > Eduardo
>
>
> ANTES DISSO, DIGA APENAS UMA COISINHA...
> DE QUE SIGNO VOCÊ É?
> L.E.
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Liberdade e Responsabilidade Individual (ex astrologia)
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/08/2003 09:44

Eduardo Vieira escreveu
>
> Aqui no Brasil parece que existe a predileção por um estado
paternalista, que controla a vida de tudo e de todos, dizendo tudo o
que pode e que não pode. Isso é um dos maiores problemas que temos.
>

Na verdade temos um estado confuso, em algumas situações
paternalista, em outras quase totalitário, e outras ultra-liberal.
Mas deixando isso de lado, acho que está havendo uma confusão. Pelo
que eu entendi você também dever ser contra a "regulamentação" da
astrologia, então estamos aparentemente todos de acordo.

Regulamentação via de regra significa restringir, e não extender
determinada prática. Medicina é uma profissão regulamentada, o que
significa que o indivíduo que exerce essa profissão deve ter uma
formação específica, definida por parâmetros técnicos.

Se fossemos regulamentar a astrologia com os mesmos critérios,
deveriamos exigir a mesma comprovação empírica que se exige da
medicina - o que na prática significaria a proibição da astrologia.

O que não podemos aceitar é uma regulamentação baseada em critérios
esotéricos, definidos por conceitos místicos, irracionais e
arbitrários. Quero com isso resguardar o meu direito de dar palpites
e conselhos sobre a vida dos outros, tão bons quanto os conselhos de
um astrólogo ou uma quiromante.

[]´s

André



SUBJECT: Re: RN: Bêbados ganham mais
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/08/2003 10:05

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
<andrebaptista@h...> escreveu
> "... os grandes bebedores (aqueles que tomam mais de 12 litros de
> álcool por semana, para os homens, e nove litros, para as mulheres)
> ganham em média 6% a menos que seus colegas moderados. Mas ainda
> assim continuam recebendo 5% mais que os caretas."
>
> http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u71665.shtml

Manuel: Doze litros de alcool por semana?! Doze litros de cerveja
ainda vai, mas doze litros de uísque, de vodca ou de cachaça... quem
consegue trabalhar bebendo essa quantidade enorme?

Quando eu bebia pra valer, minha quota semanal era de 2/3 de uma
garrafa de uísque nos finais de semana, uma parte sexta-feira à noite
e a outra domingo depois do almoço. Eu era um grande bebedor ou um
bebedor moderado?

[]s
Manuel Bulcão

"Esse negócio de beber socialmente é frescura de pequeno-burguês. Eu
quero é me embriagarrrrr!" (Paulo Francis)





SUBJECT: Re: RN: Bêbados ganham mais
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/08/2003 10:22

Manuel Bulcão escreveu
>
> Quando eu bebia pra valer, minha quota semanal era de 2/3 de uma
> garrafa de uísque nos finais de semana, uma parte sexta-feira à
noite e a outra domingo depois do almoço. Eu era um grande bebedor ou
um bebedor moderado?

Não tenho a menor idéia. Tenho uma garrafa de uísque que abri a dois
anos e ainda está pela metade. Não sou muito bom nisso. Dever ser por
isso que minha carreira não vai para frente. :-)

Mas você devia mandar seu currículo para Londres, quem sabe?

[]´s

André




SUBJECT: Trailer de sua personalidade Gratis
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/08/2003 13:01


>
>Se você quiser receber um Mini Laudo GRatuito descrevendo seus
>comportamentos e os impulsos de sua personalidade preencha seu nome e
>e-mail no formulário abaixo.
>
>esse pode ser o primeiro passo para abrir o caminho do sucesso...
>
>...e a partir dessa ação, você tem acesso a estratégias vencedoras no
>relacionamento, na profissão e com você mesmo.
>
>
>
>Seu Nome:
>
>Seu e-mail:
>Sexo: Masculino Feminino
>
>
>
>
>Esta mensagem foi transmitida considerando a nova diretriz sobre Correio
>Eletrônico, Seção 301. Parágrafo (a) (2) (c), Decreto S1618,
>Título3o.,aprovada pelo 105o. Congresso Base das Normativas Internacionais
>sobre SPAM, que estabelece: "um e-mail não poderá ser considerado SPAM
>quando incluir uma forma de ser removido pelo destinatário". Em atenção ao
>disposto, se desejar remover seu e-mail de nossa base de dados, acesse
>nosso sistema de remoção de e-mails
><http://www.klutz.com.br/remover.htm>clicando aqui!
>
>Código : [randomize] nnnn
>
>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Trailer de sua personalidade Gratis
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/08/2003 13:58

> >Esta mensagem foi transmitida considerando a nova diretriz sobre
> >Correio Eletrônico, Seção 301. Parágrafo (a) (2) (c), Decreto
> >S1618, Título3o.,aprovada pelo 105o. Congresso Base das Normativas
> >Internacionais sobre SPAM, que estabelece: "um e-mail não poderá
> >ser considerado SPAM quando incluir uma forma de ser removido
> >pelo destinatário".

Essa diretriz foi revogada pelas Deliberacoes Normativas da
Associacao International do Catacoquismo.

http://www.antispam.org.br/congresso.html

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: [RN] LEI SOBRE TRANSGENICOS A TOQUE DE CAIXA
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/08/2003 14:23

FOLHA ONLINE, 12-08-2003

GOVERNO QUER URGENCIA PARA TRANSGENICOS

Leo Gerchmann

O governo deve enfrentar uma nova batalha no Congresso: a aprovação
da Lei de Biossegurança, que estabelecerá as regras sobre os
alimentos transgênicos (geneticamente modificados).

O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, afirmou ontem, em Porto
Alegre, que o governo enviará o projeto até sexta-feira, para ser
votado em regime de urgência (no máximo em 45 dias).

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u71756.shtml

O ESTADO DE SAO PAULO, 12-08-2003

Sandra Hahn e Sandra Sato

CONGRESSO DEVE RECEBER NA 6a. LEI DOS TRANSGENICOS

A lei que definirá a questão da biotecnologia no Brasil deve chegar
ao Congresso até sexta-feira, disse ontem o ministro da Agricultura,
Roberto Rodrigues, em Porto Alegre. Apesar do prazo curto, o ministro
não quis adiantar o teor do texto, que está sendo redigido na Casa
Civil com a participação dos ministérios ligados ao tema. A pasta do
ministro José Dirceu terá de decidir sobre temas polêmicos, como a
competência da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio)
para emitir pareceres conclusivos sobre itens como o plantio de
transgênicos, sobre os quais não há consenso entre os ministros.

http://www.estado.estadao.com.br/editorias/2003/08/12/ger008.html



SUBJECT: FOGUETES... De Cuiabá ao Rio: em 8 minutos
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/08/2003 15:32


>De Cuiabá ao Rio em 8 minutos: artigo sobre Astronáutica na imprensa
>brasileira faz 75 anos, artigo de Petrônio Noronha de Souza
>
>Petrônio Noronha de Souza é pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas
>Espaciais (Inpe). Artigo enviado pelo autor ao 'JC e-mail'
>
>No dia 11 de agosto de 1928, há 75 anos, foi publicado no jornal 'O
>Democrata' de Cuiabá o artigo de divulgação científica 'De Cuiabá ao Rio
>em 8 minutos' no qual o autor, Sergio Zolotnitzky, descreve os últimos
>avanços da então recente tecnologia de motores foguete.
>
>O artigo inicia falando sobre as limitações da tecnologia dos motores a
>combustão interna e refere-se aos motores foguete como a inovação
>encarregada de suprir a demanda pelo transporte de alta velocidade no solo
>e aéreo, especulando inclusive sobre eventuais missões interplanetárias.
>
>Ele descreve testes realizados na Alemanha com automóveis utilizando
>motores a combustível sólido e em seguida discute as possíveis vantagens
>que a colocação de motores foguete trariam para os aviões da época, ou a
>veículos ainda a serem desenvolvidos, e quantifica seu desempenho em
>termos de altitude e velocidade.
>
>É neste ponto que ele aventa a possibilidade de uma viagem entre Cuiabá,
>sede do jornal, e o RJ, capital do país à época, em apenas 8 minutos. O
>artigo também fala das novas linhas de trabalho dos engenheiros alemães em
>propulsão líquida.
>
>Em sua parte final, o artigo apresenta de forma didática o princípio da
>ação e reação presente em motores foguete e com isso explica a razão pela
>qual um veículo impulsionado por foguetes pode operar no vácuo.
>
>Um fac-símile do artigo foi publicado em 1957 no livro 'A Astronáutica' de
>R. Argentiere, divulgador científico autor de diversos livros da Coleção
>'Ciência e Divulgação' das Edições PINCAR de SP. Nele o artigo é citado
>como o primeiro publicado no Brasil sobre Astronáutica.
>
>A propósito, o artigo ocupou quatro das seis colunas da página do jornal e
>dividiu o espaço com a lista dos aniversariantes cuiabanos do dia, além
>das propagandas de um médico e parteiro cujo consultório era a Pharmacia
>Americana e da Água Mineral Baependy, anunciada simplesmente como 'a melhor'.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: FISIOLOGIA DA VISÃO 3D/ FIGURAS "OLHO MÁGICO"
FROM: Joaquim Brasil Neto <jbrasil@unb.br>
TO: cevfisio-L@yahoogrupos.com.br, nucleoneurociencia@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 12/08/2003 22:27


Olá, amigos!


Aprendam o que é e como funciona a visão 3D e vejam figuras do tipo "Olho
Mágico" na tela do monitor e imprimam se quiserem!

Para quem não sabe, no início dos anos 90 as figuras "Olho Mágico" causaram
furor; são figuras que podem criar a ilusão de 3-D sem o uso de óculos
especiais!

Os interessados poderão encontrar um link para esse interessante tópico da
fisiologia na página:

http://www.geocities.com/CollegePark/Classroom/1182/index.html

Um abraço,

Prof. Joaquim Brasil-Neto



SUBJECT: ****Astolfi Jean-Pierre****
FROM: "Fernanda" <fernanda@sinmec.ufsc.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/08/2003 10:25


Oi Pessoal!

Alguém tem algum texto de Astolfi J.P. ?

Desde já agradeço

Fernanda





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: ****Astolfi Jean-Pierre****
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/08/2003 10:56

Jean-pierre Astolfi , Michel Develay 1999 - A didatica das ciencias.
Ed. Papirus, 132 pp.

http://somlivre.globo.com/ProdutoLivro.asp?productid=070713
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?
nitem=112740&sid=1582132465813386736124632&k5=1B55187F&uid=

Jean Pierre Astolfi
http://www.scienceaction.asso.fr/jpastolfi.html

http://www.unige.ch/fapse/SSE/groups/life/livres/alpha/A/Astolfi_1992_
A.html

http://www.offratel.nc/magui/Astolfi.htm

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Fernanda" <fernanda@s...>
> Alguém tem algum texto de Astolfi J.P. ?
>
> Desde já agradeço
>
> Fernanda
>
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: ****Astolfi Jean-Pierre****
FROM: "Fernanda" <fernanda@sinmec.ufsc.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/08/2003 14:02

Oi Takata!

Qq um desde que seja ingles, espanhol, português!!!!!!! Não
francês..risosssssss
[]'s
Fernanda

-----Original Message-----
From: rmtakata [mailto:rmtakata@altavista.net]
Sent: quarta-feira, 13 de agosto de 2003 10:56
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] Re: ****Astolfi Jean-Pierre****

Jean-pierre Astolfi , Michel Develay 1999 - A didatica das ciencias.
Ed. Papirus, 132 pp.

http://somlivre.globo.com/ProdutoLivro.asp?productid=070713
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?
nitem=112740&sid=1582132465813386736124632&k5=1B55187F&uid=

Jean Pierre Astolfi
http://www.scienceaction.asso.fr/jpastolfi.html

http://www.unige.ch/fapse/SSE/groups/life/livres/alpha/A/Astolfi_1992_
A.html

http://www.offratel.nc/magui/Astolfi.htm

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Fernanda" <fernanda@s...>
> Alguém tem algum texto de Astolfi J.P. ?
>
> Desde já agradeço
>
> Fernanda
>
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


##### ##### #####
Para saber mais visite
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
Para sair da lista envie um mail para
ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
##### ##### ##### ##### #####

Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html







SUBJECT: Re: ****Astolfi Jean-Pierre****
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/08/2003 14:10

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Fernanda" <fernanda@s...>
> Qq um desde que seja ingles, espanhol, português!!!!!!! Não
> francês..risosssssss

Qual o problema com a lingua francesa?

Ha' tradutores automaticos online -- sao uma porcaria, mas da' pra se
ter uma ideia ('as vezes).

(Cobro R$30,00 por lauda.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: off topic - worm
FROM: "Evander" <evzaloti@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/08/2003 15:04

ola.

Não sei se mais alguém está tendo problemas com o worm lovsan. Eu só descobri que estava infectado qdo tentei baixar o update do antivirus. Se alguém quiser testar a máquina on-line, basta ir no site do Panda em: http://www.pandasoftware.com/activescan/com/activescan_principal.htm
preencher o cadastro e mandar scannear.

[]s
Evander


---
Outgoing mail is certified Virus Free.
Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
Version: 6.0.509 / Virus Database: 306 - Release Date: 12/8/2003

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Agua deshidratada
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/08/2003 15:09

At 18:37 13/08/03 +0200, you wrote:
>Hola,
>He aquí otra página tremenda, a la altura de la del agua deshidratada.
> http://www.dhmo.org/


Não estou entendendo esse negócio de vocês esculhambarem, toda hora, com a
Homeopatia.
Não tem graça nenhuma essa piada de desidratar água.
Não é isso.

Mas apenas um processo tecnológico de concentração da memória.
E´a homeopatia evoluindo para alopatia.
Isso vos incomoda em que?

Luiz Eduardo





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: off topic - worm
FROM: "Ronaldo Cordeiro" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/08/2003 16:00

Esse Worm explora uma falha no RPC que exite nos Windows NT, 2000 e
XP, e permite que um hacker execute qualquer comando na sua máquina
sem seu conhecimento, e sem que vc precise receber nada nela. Não é
preciso receber nenhum e-mail, baixar nenhum arquivo, abrir nenhuma
página na web. Esse worm pode ser considerado "bonzinho", em vista do
estrago que poderia fazer no micro do usuário explorando essa falha.

É por isso que até hoje ainda não saí do Windows 98, e só saí do 95
há pouco tempo, e meio que a contragosto, porque o gravador de CD não
funcionava. Parece que quanto mais a Microsoft sofistica seus
sistemas, mais brechas de segurança aparecem.

Novo vírus faz graça com "Billy" Gates
http://br.wired.com/wired/tecnologia/0,1155,14079,00.html

[]s,
Ronaldo

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Evander" <evzaloti@y...>
escreveu
> ola.
>
> Não sei se mais alguém está tendo problemas com o worm lovsan. Eu
só descobri que estava infectado qdo tentei baixar o update do
antivirus. Se alguém quiser testar a máquina on-line, basta ir no
site do Panda em:
http://www.pandasoftware.com/activescan/com/activescan_principal.htm
> preencher o cadastro e mandar scannear.
>
> []s
> Evander
>
>
> ---
> Outgoing mail is certified Virus Free.
> Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
> Version: 6.0.509 / Virus Database: 306 - Release Date: 12/8/2003
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: off topic - worm
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/08/2003 16:08

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ronaldo Cordeiro"
> Esse Worm explora uma falha no RPC que exite nos Windows NT, 2000 e
> XP

Nao pude deixar de rir qdo o Windows ME nao estava listado entre os
sistemas vulneraveis a esse worm.

Pra baixar o penso eletronico:

http://www.microsoft.com/security/security_bulletins/ms03-026.asp

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: off topic - worm
FROM: "Evander" <evzaloti@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/08/2003 16:39

Ola
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, August 13, 2003 4:08 PM
Subject: [ciencialist] Re: off topic - worm


>Nao pude deixar de rir qdo o Windows ME nao estava listado >entre os
>sistemas vulneraveis a esse worm

É. Nem os worms gostam do ME...
: ))

[]s

Evander

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Agua deshidratada
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/08/2003 16:41

Olá

Não incomoda, mas é uma bobagem..:-) A homeopatia evoluindo para alopatia? Mas, se o fizer, se decaracteriza e deixa de ser. Veja, a homeopatia deve diluir substancias que produzem o mesmo efeito da doença em pessoas saudaveis de forma a curar pessoas doentes. Se puder detectar a substancia na diluidor, não é homeopatia, é efeito normal de substancias quimicas.

Concentração de memória? Que memória? Sem definições mais precisas, pode encaixar tudo, de energias cosmicas a duendes, na homeopatia..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Luiz Eduardo Carvalho
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, August 13, 2003 3:09 PM
Subject: [ciencialist] Agua deshidratada


At 18:37 13/08/03 +0200, you wrote:
>Hola,
>He aquí otra página tremenda, a la altura de la del agua deshidratada.
> http://www.dhmo.org/


Não estou entendendo esse negócio de vocês esculhambarem, toda hora, com a
Homeopatia.
Não tem graça nenhuma essa piada de desidratar água.
Não é isso.

Mas apenas um processo tecnológico de concentração da memória.
E´a homeopatia evoluindo para alopatia.
Isso vos incomoda em que?

Luiz Eduardo





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Agua deshidratada
FROM: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/08/2003 17:04

A descricao que eu jah vi da homeopatia eh que no processo de
dinamizacao voce dilui a substancia ativa em agua e alcool ateh que ela
essencialmente desapareca. Algo como menos de um atomo por litro, o que
eh impossivel a nao ser por fissao nuclear. Que memoria voce acredita
que esteja sendo concentrada nesse processo? A memoria do coitado do
elemento desintegrado?

Ricardo.

Luiz Eduardo Carvalho wrote:

>At 18:37 13/08/03 +0200, you wrote:
>
>
>>Hola,
>>He aquí otra página tremenda, a la altura de la del agua deshidratada.
>> http://www.dhmo.org/
>>
>>
>
>
>Não estou entendendo esse negócio de vocês esculhambarem, toda hora, com a
>Homeopatia.
>Não tem graça nenhuma essa piada de desidratar água.
>Não é isso.
>
>Mas apenas um processo tecnológico de concentração da memória.
>E´a homeopatia evoluindo para alopatia.
>Isso vos incomoda em que?
>
>Luiz Eduardo
>
>
>
>
>
>[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
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>http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
>Para sair da lista envie um mail para
>ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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>Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em: http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>
>
>


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SUBJECT: O Takata é mau pagador
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/08/2003 17:26

Boto aqui para todo o mundo saber. O Takata me deve US$0.02 e não paga.
Pelo câmbio turismo de hoje são R$ 0.0624. O link de pagamento que ele
me enviou em PVT não funciona. E ele ainda vai me corrigir o português
da terceira frase. Como o endereço de e-mail dele também não funciona, o
único recurso que me resta é postar na Ciencialist.

Desculpem o incômodo.
Colucci



SUBJECT: Re: O Takata é mau pagador
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/08/2003 17:46

Eu sou mau, mas mau pagador jamais.

O problema e' do Yahoo!Groups. Podera' sacar o valor acertado 'a
data -- nao houve mencao alguma de q. haveria variacao pelo cambio --
indo ate' a pagina de fotos do grupo e acessar a vigesima terceira
imagem do arquivo -- denominada 'Pagamento'.

http://br.photos.groups.yahoo.com/group/ciencialist/lst

De todo modo confirmo a URL:

http://br.photos.groups.yahoo.com/group/ciencialist/vwp?.dir=/&.src=gr
&.dnm=Pagamento.jpg

(Caso fac,a questao pelos 24 decimos de milesimos de real, podera'
acessar duas vezes 'a pagina de pagamento -- devendo devolver a
diferenca em mana's de Azerbeijão -- cambio oficial brasileiro da
data de transacao.)

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Colucci Jr."
> Boto aqui para todo o mundo saber. O Takata me deve US$0.02 e não
> paga. Pelo câmbio turismo de hoje são R$ 0.0624. O link de
> pagamento que ele me enviou em PVT não funciona. E ele ainda vai me
> corrigir o português da terceira frase. Como o endereço de e-mail
> dele também não funciona, o único recurso que me resta é postar na
> Ciencialist.
>
> Desculpem o incômodo.
> Colucci



SUBJECT: Re: O Takata é mau pagador
FROM: "josecolucci" <j.colucci@rcn.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/08/2003 18:26

>TAKATA: O problema e' do Yahoo!Groups. Podera' sacar o valor
acertado 'a data -- nao houve mencao alguma de q. haveria variacao
pelo cambio indo ate' a pagina de fotos do grupo e acessar a vigesima
terceira imagem do arquivo -- denominada 'Pagamento'.<

Obrigado, Takata. Considero quitada essa dívida que já estava me
tirando o sono. Como dizem por aqui: "The squeaky wheel gets the
grease". Em português ficaria: "Bom cabrito é o que mais berra".

Espero que a nossa amizade não seja abalada por esse pequeno
desentendimento financeiro. Para mostrar a minha boa fé, não cobrarei
juros e correção monetária.

Um abraço,
Colucci





SUBJECT: Re: Agua deshidratada
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/08/2003 20:14

O amigo é químico?
Se é, sua universidade vai o chamar à pedra em breve.Procure pegar
num gravador e dizer virado para microfone deste essa frase que tem
no título da mensagem. Depois deve ouvi-la e ligar ao que andou a
fazer em seu curso de química.
Se não é químico deve ouvir os que são químicos e lhe chamam a
atenção para essa expressão e que é mais grave que os graus
centigrados ou espaço de tempo.
Esta frase é suficiente para arrumar aluno em exame de qualquer curso
universitário de Ciência. Já estou como o outro: me mostra essa água
desidratada e como se obtem em laboratório para eu perceber a que te
referes.
Deves estar equivocado e devemos esclarecer-te antes de te gozarmos.
Nunca a ignorância pode ser motivo de chacota (gozação).
Se queres chamar a atenção para página com erros te agradecemos mas
para nos ajudares deves dizer onde encontraste o erro.
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luiz Eduardo Carvalho
<luizeduardo2@i...> escreveu
> At 18:37 13/08/03 +0200, you wrote:
> >Hola,
> >He aquí otra página tremenda, a la altura de la del agua
deshidratada.
> > http://www.dhmo.org/
>
>
> Não estou entendendo esse negócio de vocês esculhambarem, toda
hora, com a
> Homeopatia.
> Não tem graça nenhuma essa piada de desidratar água.
> Não é isso.
>
> Mas apenas um processo tecnológico de concentração da memória.
> E´a homeopatia evoluindo para alopatia.
> Isso vos incomoda em que?
>
> Luiz Eduardo
>
>
>
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Agua deshidratada
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/08/2003 20:37

At 22:04 13/08/03 +0200, you wrote:
>A descricao que eu jah vi da homeopatia eh que no processo de
>dinamizacao voce dilui a substancia ativa em agua e alcool ateh que ela
>essencialmente desapareca. Algo como menos de um atomo por litro, o que
>eh impossivel a nao ser por fissao nuclear. Que memoria voce acredita
>que esteja sendo concentrada nesse processo? A memoria do coitado do
>elemento desintegrado?
>
>Ricardo.

ERA SÓ UMA IRONIA, RICARDO.
MAS VOCE FOI VER O SITE?
E´ UMA GOZAÇÃO CONTRA ONGs.
ABRAÇO.
L.E.







>Luiz Eduardo Carvalho wrote:
>
> >At 18:37 13/08/03 +0200, you wrote:
> >
> >
> >>Hola,
> >>He aquí otra página tremenda, a la altura de la del agua deshidratada.
> >> http://www.dhmo.org/
> >>
> >>
> >
> >
> >Não estou entendendo esse negócio de vocês esculhambarem, toda hora, com a
> >Homeopatia.
> >Não tem graça nenhuma essa piada de desidratar água.
> >Não é isso.
> >
> >Mas apenas um processo tecnológico de concentração da memória.
> >E´a homeopatia evoluindo para alopatia.
> >Isso vos incomoda em que?
> >
> >Luiz Eduardo
> >
> >
> >
> >
> >
> >[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
> >
> >
> >##### ##### #####
> >Para saber mais visite
> >http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> >Para sair da lista envie um mail para
> >ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> >##### ##### ##### ##### #####
> >
> >Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
> http://br.yahoo.com/info/utos.html
> >
> >
> >
> >
> >
>
>
>[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>##### ##### #####
>Para saber mais visite
>http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
>Para sair da lista envie um mail para
>ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
>##### ##### ##### ##### #####
>
>Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
>http://br.yahoo.com/info/utos.html


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Agua deshidratada
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/08/2003 21:03

agua desidratada eh pratica pra carregar em passeios,
ocupa menos espaco (tipo comida desidratada)
Na hora de beber eh so adicionar agua e esta pronta
para beber...
sera que alguem tem a patente?
ita

--- Maria_Natália <gogul@megamail.pt> escreveu: > O
amigo é químico?
> Se é, sua universidade vai o chamar à pedra em
> breve.Procure pegar
> num gravador e dizer virado para microfone deste
> essa frase que tem
> no título da mensagem. Depois deve ouvi-la e ligar
> ao que andou a
> fazer em seu curso de química.
> Se não é químico deve ouvir os que são químicos e
> lhe chamam a
> atenção para essa expressão e que é mais grave que
> os graus
> centigrados ou espaço de tempo.
> Esta frase é suficiente para arrumar aluno em exame
> de qualquer curso
> universitário de Ciência. Já estou como o outro: me
> mostra essa água
> desidratada e como se obtem em laboratório para eu
> perceber a que te
> referes.
> Deves estar equivocado e devemos esclarecer-te antes
> de te gozarmos.
> Nunca a ignorância pode ser motivo de chacota
> (gozação).
> Se queres chamar a atenção para página com erros te
> agradecemos mas
> para nos ajudares deves dizer onde encontraste o
> erro.
> Maria Natália
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luiz Eduardo
> Carvalho
> <luizeduardo2@i...> escreveu
> > At 18:37 13/08/03 +0200, you wrote:
> > >Hola,
> > >He aquí otra página tremenda, a la altura de la
> del agua
> deshidratada.
> > > http://www.dhmo.org/
> >
> >
> > Não estou entendendo esse negócio de vocês
> esculhambarem, toda
> hora, com a
> > Homeopatia.
> > Não tem graça nenhuma essa piada de desidratar
> água.
> > Não é isso.
> >
> > Mas apenas um processo tecnológico de concentração
> da memória.
> > E´a homeopatia evoluindo para alopatia.
> > Isso vos incomoda em que?
> >
> > Luiz Eduardo
> >
> >
> >
> >
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto
> foram removidas]
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras
> descritas em: http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Agua deshidratada
FROM: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/08/2003 21:44

Eu fui ver o outro site, que, pelo que eu entendi do espanhol, era para
ser tao engracado quanto o site da agua desidratada. Como o outro
companheiro reclamou que a agua desidratada era gozacao com a
homeopatia, eu comprei. Eu jah conhecia a historia da dinamizacao, e
achei que era referencia a ela.

O outro site fala sobre os terriveis perigos do monoxido de
dihidrogenio. Quase morri de rir :) Tinha ateh link para a pagina do
pessoal que eh a favor do monoxido de dihidrogenio. Um dos argumentos eh
que ocorre na natureza. Bwahahahah.

Ricardo.

Luiz Eduardo Carvalho wrote:

>At 22:04 13/08/03 +0200, you wrote:
>
>
>>A descricao que eu jah vi da homeopatia eh que no processo de
>>dinamizacao voce dilui a substancia ativa em agua e alcool ateh que ela
>>essencialmente desapareca. Algo como menos de um atomo por litro, o que
>>eh impossivel a nao ser por fissao nuclear. Que memoria voce acredita
>>que esteja sendo concentrada nesse processo? A memoria do coitado do
>>elemento desintegrado?
>>
>>Ricardo.
>>
>>
>
>ERA SÓ UMA IRONIA, RICARDO.
>MAS VOCE FOI VER O SITE?
>E´ UMA GOZAÇÃO CONTRA ONGs.
>ABRAÇO.
>L.E.
>
>
>
>
>
>
>
>
>
>>Luiz Eduardo Carvalho wrote:
>>
>>
>>
>>>At 18:37 13/08/03 +0200, you wrote:
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>>Hola,
>>>>He aquí otra página tremenda, a la altura de la del agua deshidratada.
>>>> http://www.dhmo.org/
>>>>
>>>>
>>>>
>>>>
>>>Não estou entendendo esse negócio de vocês esculhambarem, toda hora, com a
>>>Homeopatia.
>>>Não tem graça nenhuma essa piada de desidratar água.
>>>Não é isso.
>>>
>>>Mas apenas um processo tecnológico de concentração da memória.
>>>E´a homeopatia evoluindo para alopatia.
>>>Isso vos incomoda em que?
>>>
>>>Luiz Eduardo
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>>>
>>>
>>>##### ##### #####
>>>Para saber mais visite
>>>http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
>>>Para sair da lista envie um mail para
>>>ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
>>>##### ##### ##### ##### #####
>>>
>>>Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
>>>
>>>
>>http://br.yahoo.com/info/utos.html
>>
>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>>
>>[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>>
>>
>>##### ##### #####
>>Para saber mais visite
>>http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
>>Para sair da lista envie um mail para
>>ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
>>##### ##### ##### ##### #####
>>
>>Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
>>http://br.yahoo.com/info/utos.html
>>
>>
>
>
>[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
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>Para saber mais visite
>http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
>Para sair da lista envie um mail para
>ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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>Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em: http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>
>
>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: aquela água...
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/08/2003 22:29

At 02:44 14/08/03 +0200, you wrote:
>Eu fui ver o outro site, que, pelo que eu entendi do espanhol, era para
>ser tao engracado quanto o site da agua desidratada. Como o outro
>companheiro reclamou que a agua desidratada era gozacao com a
>homeopatia, eu comprei. Eu jah conhecia a historia da dinamizacao, e
>achei que era referencia a ela.
>
>O outro site fala sobre os terriveis perigos do monoxido de
>dihidrogenio. Quase morri de rir :) Tinha ateh link para a pagina do
>pessoal que eh a favor do monoxido de dihidrogenio. Um dos argumentos eh
>que ocorre na natureza. Bwahahahah.
>
>Ricardo.



ESSE É QUE É O IMPERDÍVEL.
L.E.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Agua deshidratada
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/08/2003 22:30

At 21:03 13/08/03 -0300, you wrote:
>agua desidratada eh pratica pra carregar em passeios,
>ocupa menos espaco (tipo comida desidratada)
>Na hora de beber eh so adicionar agua e esta pronta
>para beber...
>sera que alguem tem a patente?
>ita


NÃO TEM AGUA DESTILADA?
SÓ FALTA AGUA DESIDRATADA.
E PRO MANUEL, ÁGUA FERMENTADA.

L.E.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/08/2003 22:44

Olá Homero !!! Desculpe a demora na resposta, vou de gemaba1, ok.

[Homero1]
Olá Geraldo..:-)
Costurando os furinhos..:-)

[Homero]
O problema parece derivar do conceito e definição de conciencia. Já é
bastante dificil fazer isso com a consciencia animal, seres humanos, grandes
primatas e golfinhos, mas parece haver um consenso no sentido de consciencia
poder ser restrita a auto-consciencia, ou a capacidade da mente de se
perceber como autonoma (uma forma de penso logo existo).

[gemaba]
Pelas informações que tenho parece que já postulam vários graus de
consciência, ok. E sinto que misturas senciência
e auto-senciência, são coisas diferentes. Um ser senciente possui
conciência. Um ser senciente se traduz por aqueles
com parcas capacidades memoriais, um ser auto-senciente possui capacidades
neuronais e sinápticas bem desenvolvidas.
Em suma, uma ameba tem senciência de si, mas não possui auto-senciência de
si.

[Homero1]
Costura: Exato..:-) O mesmo que no paragrafo acima, mas com outras
palavras..:-) Foi o que eu disse, ou tentei dizer (nào culpe o argumento
pela falha do argumentador..:-) Estamos discutindo a auto-senciencia, já que
é relativamente ácil dar a uma máquina a senciencia de amebas ou até de
alguns organismos mais complexos com software adequado. O proprio rodo AIBO
tem bastante disso e reage a estimulos externos (e, dizem, aprende com
eles).

[gemaba1]
Não foi exatamente a mesma coisa que você disse mas o que disse agora
concordo. Mas que fique claro que a auto-senciência não é necessária pra se
definir consciência em seu nível primordial e que organismos simples que
possuem
senciência, possuem também consciência, questão de conceitos. Mas explicitar
bem os conceitos é interessante
para o entendimento. Senciência é um nível de consciência básico, pelo que
entendi com o Eduardo Torres,
as tais moléculas replicantes adquiriram capacidades perceptivas, de
replicação e de senciência de si
enquanto seres orgânicos.

[Homero]
Cães tratam a suas imagens no espelho como outros cães mas chimpanzes sabem
que são eles na imagem refletida (isso foi estudado a partir de reações,
evidentemente os chimpanzes não nos disseram..:-). Mas, como no caso de
seres humanos, é bem dificil perceber isso além de nós mesmos. Quer dizer,
eu sei que tenho auto-consciencia, uma noção de identidade subjetiva, mas
você (ou quem me lê ou as pessoas que encontro pela vida..:-) eu não posso
ter certeza..:-) Não é possível mostrar sua auto-consciencia para os
outros..:-) Temos de percebe-la por sinais indiretos.

[gemaba]
Falas de crítica a realidade em Matrix e True Man´s?

[Homero1]
Costura: Nào exatamente. Mas, alguns pesquisadores tratam as imagens que
formamos do mundo em nosso cérebro como realidades virtuais biologicas. Elas
nào existem realmente, mas servem de parametro para a tomada de decisões,
reações e comportamento. O teste/truque basico dessa realidade que nào
existe é olhar com apenas um olho direito para a ponta do dedo da mào
esquerda, enquanto afastamos a ponta do dedo da mào direita lentamente para
a direita. Quando a ponta do dedo que se move atinge a posição na retina
onde passa o nervo ótico, ele some..:-) Mas, no dia a dia, nào vemos um
"buraco negro" (perdão, fisicos, pela apropriação..:-) no mundo visual.
Nosso cérebro apenas preenche essa parte sem imagens da retina com o que lhe
convém, as cores e imagens do que estiver mais próximo da área e pronto..:-)
Um software de correção na realidade virtual da mente..:-)
O que quis colocar é que sei que tenho auto-senciencia, mas tenho de
acreditar em sua palavra que você também tem..:) Claro que, levando em
consideração que é da mesma espécie que eu, tem a mesma fisiologia, a mesma
historia evolucionaria, etc, deve ter também, mas são evidencias
circunstanciais, não pode me mostrar sua auto-senciencia. Assim como uma
máquina tão sofisticada que alegasse ter isso, também nào poderia, apenas
com isso, decidir se ela teria mesmo.

[gemaba1]
Levando em consideração os tais cérebros em *cuba*, que seja, os tais Matrix
e a crítica a realidade não percebo
como as imagens possam ser realidades virtuis, pra mim virtualidade não tem
haver com realdiade e neurônios
e sdinapses, a despeito dos Matrix da vida, são bem reais, não?

[Homero]
O teste de Turing determina que se você não puder dizer se quem responde as
suas perguntas do outro lado de um terminal, então quem responde tem
consciencia ou inteligencia do ponto de vista humano. Muitos softwares tem
sido construidos para passar no teste, mas nenhum conseguiu enganar um ser
humano médio do outro lado do terminal por mais que alguns minutos.
Mas, e se o software conseguir? Ele pode ser confundido com um ser humano,
pode nos dar respostas como um ser humano, pode apresentar conceitos
abstratos, pode até mesmo apresentar emoções humanas ou pelo menos as
manifestações de emoções humanas como qualquer um de nós. Isso seria
consicencia?

[gemaba]
Naturalmente falando percebo que não. A não ser que estendamos a definição
abrandendo formas abstrato concretas
como as que citastes. Em relação a consciência natural ela precisa de um
ser, não? Se essa voz se traduzir em um
ser que tem senciência de si, sim, certo?

[Homera1]
Costura: Ops..:-) Um ser? Uma alma? Um espirito?

[gemaba1]
Ops, peraí, um ser tudo bem, mas alma, espírito pra mimsão conceitos
abstratos pouco
relevantes, coisas dos crentes de um modo geral.

[Homero1]
Estamos lidando com a hipotese de ser possivel surgir auto-senciencia a
partir da evolução e da complexidade, não postulei a necessidade de uma
alma..:-)

[gemaba1]
Cê tá entendendo errado, falei de ser, uma máquina, que se auto replique,
que tenha senciência de sua integridade
enquanto ser. A consciência não precisa ser orgânica, ok.

[Homero1]
Se for assim, a discussão acabou..:-) Parece claro que a Igreja (qualquer
delas..:-) jamais aceitará um ser auto-senciente que não humanos (mesmo
humanos claramente sem auto-senciencia como aqueles em morte cerebral ou
acéfalos). Não há duvida que, se precisamos de um "SER", de uma alma ou
espirito, a divindade escolhida (há muitas..:-) jamais dara um para uma
máquina. Assim, nào há possibilidade de discussão nesse caso..:-)

[Gemaba1]
Estávamos indo bem mas entrastes com Deuses e fadas e gnomos e aí piorou
muito, não falo disso ok. Estamos falando
de virtualidade ok, você defende uma consciência virtual? Mas a consciência
virtual precisa de um ser, no caso
as memórias da máquina, certo? Você falou só da voz o do sistema que produz
a voz como um todo, seja mais
claro e troque o disco em relação a almas e demônios e outros bichos, essa
praiaia não é minha, ok.

[Homero]
Um ser humano também pode apresentar essas respostas e não ter as emoções
correspondentes. Não há como saber afinal. Um software capaz de mentir nas
ocasiões apropriadas, de se defender, de temer ser desligado, pode ser
considerado consciente?

[Gemaba]
Se enetndermos o que seja consciência em termos naturais em bases sólidas
creio que sim.

[Homero1]
Costura: Ops (outro..:-) Aqui temos um problema de definição: bases solidas.
Não estamos nós, nos argumentos e hipoteses procurando por bases sólidas? Se
você já as tem, então está resolvido..:-)

[gemaba1]
Diria que sim, já percebo uma máquina com consciência nos moldes do que
supostamente aconteceu com as tais
moléculas replicantes e é disso que estamos falando, de um modelo pra se
conceber tais máquinas.

[Homero]
Não um temor simples do tipo que qualquer programador é capaz de produzir,
mas um que analise todos os parametros, as condições, as afirmações e
decorrencias de cada ação e a partir dessa analise defina se há ou nào o
risco de ser desligado e qual é o risco, além de determinar qual a melhor
ação a ser tomada para evitar isso. E ainda ter reações fisicas, aumento da
carga eletrica, pulsos magneticos, o que seja, que indique um desconforto
com a iminencia de ser desligado..:-) E, se vamos desconsiderar esse
comportamento apenas por que ele está previamente programado pelo software,
teremos de desconsiderar esse comportamente em nós mesmos, que temos
previamente programado em nosso gens coisas como auto-preservação, reações
de fuga e medo, ações de defesa, etc..:-)

[gemaba]
Caímos na ficção. Que tal voltarmos aos conceitos?

[Homero1]
Costura: Nào é ficção, são exatamente as hipoteses que estamos discutindo.
seria possivel, pelo que se conhece hoje do funcionamento da mente e da
bioquimica humana, produzir algo assim? E se for possivel, terá isso
auto-senciencia? Se devemos nos prender no que podemos fazer hoje, é claro
que a discussão nào procede, nenhum chat-boot pode demonstrar o menor fiapo
de auto-senciencia..:-) A prpósito, adoro ficção cienctifica, principalmente
a que nos deixa vislumbrar o futuro..:-)

[gemaba1]
Aprecio ficção mas a ficção seria imaginar o que aconteceu com as tais
moléculas replicantes que apareceram a
uns 3,9 bolhões de anos segundo pesquisadores e em quais bases essa
consciêrncia se desenvolveu, se entendermos
como isso ocorreu de forma casual e natural, sem um efeito específico,
podemos definir com precisão o que seja
consciência e mapear isso em máquinas que possuem.

[Homero]
A questão é, se nossas reações, mesmo as derivadas da consciencia, derivam
de mecanismos neurologicos apenas, de reações bioquimicas, de nossa mente
fisica, então, há tanta consciencia em um computador que apresente essas
reações e comportamentos quanto em cada um de nós.

[gemaba]
Bem lógico né.(he! he! he!)

[Homero1]
Costura: Espero que sim..:-)

[gemaba1]
Pelo que percebo não esperaremos tanto mais.

[Homero]
Mas, se a conclusão é de que há na mente mais que matéria, uma parte
"esoterica", que cria a consciencia ou que é em sí mesma a consciencia (e
então macacos e golfinhos tambem teriam uma "alma" a ser salva..:-), uma
máquina não poderá apresentar consciencia, mesmo que se possa reproduzir os
mecanismos de reação corretos. E poderemos tira-la da tomada sem
remorso..:-)

[gemaba]
Os velhos Deuses na arena.(he! he! he!) Pelo que entendo os chipanzés,
golfinhos e outros bichos já estam
colocando por terra essa coisa de filho de Deus perfeito.(he! he! he!) E
viva o poder do espelho !!!!

[Homero1]
Costura: Sim, no final é isso mesmo..:-) Mas era previsivel que assim fosse,
e se um dia encontrarmos com seres auto-sencientes de outra parte do
universo, teremos o mesmo problema..;-) Será que eles terão coisas como
messias, conceitos de alma, filhos de deus, etc?

[gemaba1]
Em outras palavras você me pergunta se eles têm medo do que não conhecem e
tentam disfarçar esse medo em busca
deuma segurança esquizofrênica? Muito provavelmente sim, certo?

[Homero]
Gostaria de estar vivo ainda, quando isso acontecer, mas pode demorar
bastante..:-)

[gemaba]
Quiça consigamos parar os telomeros e quiça consigamos algum dia copiar suas
memórias e poderemos cloná-lo,
esperar você crescer e implantar seus neurônios de volta.(he! he! he!) Dava
um belo filme de ficção.(he! he! he!)

[Homero1]
Costura: Acompanho de perto os estudos sobre telomeros, telomerase e
afins..:-) eu realmente gostaria de ser cobaia nestes estudos..:-)

[gemaba1]
Fale mais então sobre isso, que tal?

Um abraço.
Homero

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



----- Original Message -----
From: Geraldo M. Barcelos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, August 06, 2003 11:34 PM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência


Olá Homero !!! Uns furinhos em sua colcha de retalhos, vou de gemaba, ok.

[Homero]
O problema parece derivar do conceito e definição de conciencia. Já é
bastante dificil fazer isso com a consciencia animal, seres humanos,
grandes
primatas e golfinhos, mas parece haver um consenso no sentido de
consciencia
poder ser restrita a auto-consciencia, ou a capacidade da mente de se
perceber como autonoma (uma forma de penso logo existo).

[gemaba]
Pelas informações que tenho parece que já postulam vários graus de
consciência, ok. E sinto que misturas senciência
e auto-senciência, são coisas diferentes. Um ser senciente possui
conciência. Um ser senciente se traduz por aqueles
com parcas capacidades memoriais, um ser auto-senciente possui capacidades
neuronais e sinápticas bem desenvolvidas.
Em suma, uma ameba tem senciência de si, mas não possui auto-senciência de
si.

[Homero]
Cães tratam a suas imagens no espelho como outros cães mas chimpanzes
sabem
que são eles na imagem refletida (isso foi estudado a partir de reações,
evidentemente os chimpanzes não nos disseram..:-). Mas, como no caso de
seres humanos, é bem dificil perceber isso além de nós mesmos. Quer dizer,
eu sei que tenho auto-consciencia, uma noção de identidade subjetiva, mas
você (ou quem me lê ou as pessoas que encontro pela vida..:-) eu não posso
ter certeza..:-) Não é possível mostrar sua auto-consciencia para os
outros..:-) Temos de percebe-la por sinais indiretos.

[gemaba]
Falas de crítica a realidade em Matrix e True Man´s?

[Homero]
O teste de Turing determina que se você não puder dizer se quem responde
as
suas perguntas do outro lado de um terminal, então quem responde tem
consciencia ou inteligencia do ponto de vista humano. Muitos softwares tem
sido construidos para passar no teste, mas nenhum conseguiu enganar um ser
humano médio do outro lado do terminal por mais que alguns minutos.
Mas, e se o software conseguir? Ele pode ser confundido com um ser humano,
pode nos dar respostas como um ser humano, pode apresentar conceitos
abstratos, pode até mesmo apresentar emoções humanas ou pelo menos as
manifestações de emoções humanas como qualquer um de nós. Isso seria
consicencia?

[gemaba]
Naturalmente falando percebo que não. A não ser que estendamos a definição
abrandendo formas abstrato concretas
como as que citastes. Em relação a consciência natural ela precisa de um
ser, não? Se essa voz se traduzir em um
ser que tem senciência de si, sim, certo?

[Homero]
Um ser humano também pode apresentar essas respostas e não ter as emoções
correspondentes. Não há como saber afinal. Um software capaz de mentir nas
ocasiões apropriadas, de se defender, de temer ser desligado, pode ser
considerado consciente?

[Gemaba]
Se enetndermos o que seja consciência em termos naturais em bases sólidas
creio que sim.

[Homero]
Não um temor simples do tipo que qualquer programador é capaz de produzir,
mas um que analise todos os parametros, as condições, as afirmações e
decorrencias de cada ação e a partir dessa analise defina se há ou nào o
risco de ser desligado e qual é o risco, além de determinar qual a melhor
ação a ser tomada para evitar isso. E ainda ter reações fisicas, aumento
da
carga eletrica, pulsos magneticos, o que seja, que indique um desconforto
com a iminencia de ser desligado..:-) E, se vamos desconsiderar esse
comportamento apenas por que ele está previamente programado pelo
software,
teremos de desconsiderar esse comportamente em nós mesmos, que temos
previamente programado em nosso gens coisas como auto-preservação, reações
de fuga e medo, ações de defesa, etc..:-)

[gemaba]
Caímos na ficção. Que tal voltarmos aos conceitos?

[Homero]
A questão é, se nossas reações, mesmo as derivadas da consciencia, derivam
de mecanismos neurologicos apenas, de reações bioquimicas, de nossa mente
fisica, então, há tanta consciencia em um computador que apresente essas
reações e comportamentos quanto em cada um de nós.

[gemaba]
Bem lógico né.(he! he! he!)

[Homero]
Mas, se a conclusão é de que há na mente mais que matéria, uma parte
"esoterica", que cria a consciencia ou que é em sí mesma a consciencia (e
então macacos e golfinhos tambem teriam uma "alma" a ser salva..:-), uma
máquina não poderá apresentar consciencia, mesmo que se possa reproduzir
os
mecanismos de reação corretos. E poderemos tira-la da tomada sem
remorso..:-)

[gemaba]
Os velhos Deuses na arena.(he! he! he!) Pelo que entendo os chipanzés,
golfinhos e outros bichos já estam
colocando por terra essa coisa de filho de Deus perfeito.(he! he! he!) E
viva o poder do espelho !!!!

[Homero]
Tirando o exagero de tentar prever em quanto tempo teremos uma maquina
cosnciente, tudo parece indicar, com o avanço da compreensão dos
mecanismos
da mente, fisiologicos e bioquimicos, que a cosnciencia é um efeito
colateral da mente, que pode surgir sempre que o nível de complexidade de
processos atinja um determinado patamar, não importa se é atingido em
materia biologica ou metalica.

[gemaba]
Ok.

[Homero]
Podemos pensar nos primeiros computadores com mecanismos pré-consciencia
(ou
melhor, softwares, que serão a mente real por tras dos computadores) como
um
ser humano com mal de Alzheimer. Muitos mecanismos de controle padrão
estarão presentes, mas a consciencia de sí mesmo ainda não estará lá. Com
a
aumento da complexidade, a consciencia poderá surgir, primeiro limitada,
como em gorilas ou chimpanzes, e depois mais especializada, como nos seres
humanos.

[gemaba]
Ok.

[Homero]
Gostaria de estar vivo ainda, quando isso acontecer, mas pode demorar
bastante..:-)

[gemaba]
Quiça consigamos parar os telomeros e quiça consigamos algum dia copiar
suas
memórias e poderemos coloná-lo,
esperar você crescer e implantar seus neurônios de volta.(he! he! he!)
Dava
um belo filme de ficção.(he! he! he!)

Um abraço.
Homero

Saudações !!!
gemaba
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----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, August 06, 2003 12:07 AM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com
consciência



[??]
Se a consciência humana é resultado de processos físicos, decorrente
unicamente das leis naturais e absolutamente independente de uma
interferência sobrenatural, então a consciência artificial também é
possível.

[Sérgio]
Ahummm...mas...ahum...mas...consciencia atificial do quê ? máquinas ? E
desde quando máquinas são resultado de processos fisicos, decorrentes
unicamente de leis naturais e absolutamente independentes de
interferencia
sobrenatural? Se eles não são isso, então a cosnciencia artificial tb
pode
não ser possivel. Elas não são resultado de processos apenas decorrentes
de
leis naturais, a não sei que "especie humana" seja sinonimo de "lei
natural"; o que acho que não seja.

[gemaba]
Huuuummmm, quanto a sua dúvida com certeza se refere a máquinas
com consciência binária. O que o parágrafo sugrere é que a evolução
dos seres, no caso o homem é um exemplo, se deu de forma natural.
Sem a interferência de Deuses abstratos, se deu de forma natural
e quiça reproduzível. Em termos de consciência binária promitiva,
sem a extensão do sentir humano com certeza sim, já se postulam
máquinas com consciência binária e sencientes de si mesmas.

[Sergio - resposta]

Não me referia a nenhum tipo de consciencia necessáriamente.
Mas pelo contexto a primeira referencia seriam consciencias tais com a
IA
de
hoje as vê, ou seja com base em estados binários.
O que inferi da frase que replico no topo, é que se o homem teve uma
certa
evolução, como descreves, dai se pode concluir que se criarmos memoria
/processamento mecanico em quantidade suficiente igual ao humano, então,
"apenas pelas leis da natureza" dessa memoria seria criada uma
consciencia.
A questão é que as leis que se aplicam aos homens, não se aplicam às
máquinas.

Simplificando, se introduzimos o efeito do homem (conceito de
"artificial",
pelo que entendi das tuas palavras) essa inferencia logica não pode ser
aplicada.

Esta mistura de Darwinismo com transistors não me parece fiável em
nenhum
ponto, a ponto de tecer considerações como " em cerca de vinte
anos, um computador pessoal teria uma capacidade equivalente ao cérebro
humano (com o custo de cerca de US$ 2000), quando então o computador
adquiriria consciência, competindo com o ser humano.!

"capacidade equivalente ao cerebro" é diferente de "consciência". O
"quando
então" é totalmente furado.


Sérgio


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/08/2003 23:02

Olá Francisco Brito !!! Uns furinhos no seu texto, espero que os costure,
vou de gemaba1, ok.

[FB]
Caro Geraldo
Consciência já é a capacidade de criar imagem mental de si mesmo.

[Gemaba1]
Bem aí é questão de conceito, certo? Mas aí já temos a questão do chipanzé e
a barreira foi rompida, chipanzés
se tratados com espelhos aumentam sobremaneira a senciência de si mesmos e
já se ensinam uma linguagem
simples a eles, que seja, o status de somente o homem ter consciência já
sofre críticas duras. Antes só o homem
possuia consciência e agora já não podemos dizer isso o que é um ponto a
favor da evolução das espécies.
O que faço é um estudo disso com a introdução de conceitos como senciência,
auto-senciência e racionalidade.
A capacidade de criar imagem mental de si mesmo não dá ao ser consciência, e
sim razão linguística porque
o ser passa a ser sujeito de suas ações e a praticar a linguagem de forma
inomeada.

[FB]
Consciencia de sí, auto-consciência ou sensciência, são redundâncias.

[Gemaba1]
Não falei de auto-consciência e sim auto-senciência que pode ser encarado
como a mesma coisa. Senciência
é um nome que é dado para não falar consciência, por exemplo dizer que
Amebas tem consciência, é
preferível para alguns dizer que as Amebas têm senciência, um nível menos
aprimorado de consciência
do espaço.

[FB]
A palavra consciência já da conta destes conceitos. Não vejo necessidade da
criação de outros conceitos, tais como, "Auto senciência de si". Isso é
somente redundar a redundancia.

[Gemaba1]
Desculpe, não percebo dessa forma talvez por culpa dos tais Deuses que
querem que apenas os homens sejam
consciêntes e filhos de Deuses perfeitos, os fatos falaciosos da vida que aí
poodemos dizer ser uma espécie
de Matrix, uma realidade falsa mantida para torear as massas.

[FB]
Quanto ao número de neurônios que entram no processo da produção da auto
imagem, eu não conheço e imagino que você também não conheça, mas certamente
um só não dá conta do recado.

[Gemaba1]
Huuummmm, talvez seja apenas um com muitas sinapses, não estudo isso, ok.
Talvez em Noosfera ou Ciencia List
possam nos dar maiores detalhes.

[FB]
Existem fortes indícios de que chimpanzés, bonobos, orangotangos e golfinhos
apresentam consciência, parece que seres humanos também tem alguma
consciência. Realmente tenho a capacidade de conceituar neurônios, ou seja,
criar conceitos de que sejam neurônios, mas os biólogos fazem isso melhor do
que eu, então fico com os conceitos deles.

[gemaba1]
Neurônios são conceitos das formas que o ser percebe em sua interação com a
natureza e as sinapses relacionam
os neurônios tal como o ser percebe a relação entre as formas, em suma,
podemos dizer que o cérebro humano
é um arranjo de formas conectados pelas sinapses.

[FB]
Sentir a água não implica em consciência de nenhum tipo, implica apenas em
ter órgãos dos sentidos e um sistema nervoso capaz de interpretar os sinais
enviados por estes órgãos. Quanto a reagir a um choque também não implica
consciência, apenas ação reflexa.

[gemaba1]
Desculpe, mas aí fico com o argumento do Zé e isso é questão de conceito e é
simplista semais usar o tal
reflexo para explicar isso. Organismos simples, tais como Amebas, possuem
senciência de si, que seja,
uma consciência de seu eu.

[FB]
Enfim, quem vê a barata ou a bactéria como ser interagidor da natureza é
você, a barata e a bactéria não tem nada a ver com isso e me disseram que
não te autorizaram a falar em nome delas.

[gemaba1]
Cê tá brincando, é mesmo !!!

Francisco Brito
(Como diria o mestre Raulzito: "Que o mel é docê, é coisa que me nego a
afirmar. Mas que parece docê, eu afirmo plenamente!")

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br


---- Original Message -----
From: Geraldo M. Barcelos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, August 07, 2003 12:07 AM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência


Olá Francisco Brito !!!

O homem tem auto senciência de si, parece que raros animais possuem a
capacidade de formas conceitos neuronais de si mesmo e saber que
é si mesmo. Chipanzés e golfinhos são exemplos. O que é auto
senciência para ficar bem claro. Você Francisco, tem a capacidade
de conceituar neurônios, possivelmente apenas um, que represente
você mesmo em suas memórias. Quando você vê a sua própria
imagem, por exemplo em espelhos, você compara a imagem
que vê com suas memórias e sabe que você é você, ok. Isso
é auto senciência de si. Baratas não fazem isso, baratas têm
apenas senciência de si, se você jogar água em uma barata ela
vai sentir a água, que seja, ela tem senciência de si mesma.
Deu pra entender melhor a diferença?

Ps.: Dê uma eletrocutada nunha bactéria para ver se ela não reage,
que seja, tem senciência de si, de sua integridade enquanto ser
interagirador na natureza.

Saudações !!!
gemaba
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SUBJECT: Re: Agua deshidratada
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 13/08/2003 23:03

Biba a poesia!
Deskulpem lá a auga dezidratada mas estou tão farta de ver maus
tratos da Ciência e fiquei piurça.
Por aqui a conjunção Lua Marte está muito boa e pela primeira vez a
lua não está vermelha ou laranja. Era a atmosfera devido aos fogos.
Continuem-se divertindo
Boa Noite
Maria Natália


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luiz Eduardo Carvalho
<luizeduardo2@i...> escreveu
> At 21:03 13/08/03 -0300, you wrote:
> >agua desidratada eh pratica pra carregar em passeios,
> >ocupa menos espaco (tipo comida desidratada)
> >Na hora de beber eh so adicionar agua e esta pronta
> >para beber...
> >sera que alguem tem a patente?
> >ita
>
>
> NÃO TEM AGUA DESTILADA?
> SÓ FALTA AGUA DESIDRATADA.
> E PRO MANUEL, ÁGUA FERMENTADA.
>
> L.E.
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 13/08/2003 23:36

Olá Oráculo !!! Mais furinhos ardentes por suas costuras, vou de gemaba.

[Homero]
Olá..:-)
Não sei..:-) Ou melhor, não tenho certeza. É isso que estamos
discutindo..:-) Acho que deve levar um tempo ainda antes de podermos
responder essa pergunta e a questão de se será possível um mecanismo
artificial desenvolver essa consciencia.
Mais conhecimento sobre os mecanismos mentais e cerebrais (bioquimica,
neuroquimica, processos neurologicos e psicologicos, etc) deve ser produzido
antes de arriscarmos mais que alguns palpites. Mas, pelo andamento da
pesquisa, pelo atual conhecimento da fisiologia e pela velocidade do
desenvolvimento da tecnologia de soft/hardware, parece ser bem possivel dar
auto-senciencia à uma maquina ou computador.

[gemaba]
Aqui já vejo um problema em seu discurso porque vinculas a consciência a
auto-senciência, ou auto-consciência.
Postei outro E-mail discutindo isso. Sinto você confuso nesse aspecto, não?
Para entendermos consciência um bom
caminho é estudar a evolução das tais moléculas replicantes, que tal?

[Homero]
Se eu tivesse de tentar uma definição de consciencia seria bem próximo de
"cogito, ergo sum".

[gemaba]
Aí cê me decepcionou, essa tautologia não nos leva a lugar nenhum, que me
desculpe o falecido Descartes.

[Homero]
Perceber sua própria identidade parece ser o princípio da consciencia.

[gemaba]
Não. A consciência, alguns preferem dizer senciência, surgiu muito antes
disso. Perceber sua própria identidade
é um princípio linguístico que dá ao ser o que chamo de razão natural, ou
consequencional, como queira, ou mesmo
causal, o nome não importa muito.

[Homero]
Talvez ela seja um efeito colateral dos mecanismos de auto-reconhecimento
corporal que o cérebro desenvolveu durante a evolução para lidar com o corpo
e a complexidade de ações e reações do mesmo.

[gemaba]
Não percebo como efeito colateral mas como capacidade desenvolvida.

[Homero]
Assim, esse efeito colateral nos levou a perceber uma identidade como
"self", inclusive dando partida na idéia ancestral de "algo mais" em nossa
mente, um espirito ou alma ou qualquer que seja o nome que se de a isso..:-)

[gemaba]
Cê gosta de Deuses heim !!!(he! he! he!) Tá sempre falando de almas e coisas
mais, saibas ti que os chipanzés se reconhecem em espelhos e já aprendem uma
linguagem rudimentar.

[Homero]
Uma coisa que antropologos e arqueologos sempre procuram em escavações são
indícios de que os habitantes enterravam seus mortos. Esse comportamento
parece indicar o começo da percepção de identidade e a pergunta (óbvia..:-)
decorrente dessa percepção: o que vai acontecer comigo depois que eu morrer?

[gemaba]
Deve ser como sair de Matrix, essa tal de auto consciência de si mesmo.(he!
he! he!) Mas com certeza estudos genéticos
nos esclareceram coisas acerca disso.

[Homero]
Mas essa é uma discussão ainda no inicio e muito aberta. Temos bastante
tempo pela frente antes de decidir algo..:-) Mas tudo indica que não é
necessário nenhum "algo mais" espiritual para gerar a consciencia. O que
você acha?

[gemaba]
Essa é uma resposta longa. Muitos fatos corroboram para consideramos as
teorias evolucionistas. E não só as teorias
evolucionistas mas estudos geológicos e de fósseis nos levam a ponderar que
é bastante possível que tenhamos
nos desenvolvido de moléculas replicantes que apareceram no cenário da
physis a uns 3,9 bilhões de anos. O fato
de chipanzés se reconhecerem em espelhos, que seja, o tratamento de seres
com espelhos nos elucidou acerca
da consciência e nos remete a um melhor entendimento dessa questão, até
surgindo termos como senciência,
auto senciência, bla,bla,bla...Existem os Deuses que pressionam um bom
entendimento da questão, afinal,
citastes as almas e espíritos que nos perseguem. Engraçado como o ser humano
tem a capacidade de
concretizar formas abstratas.(he! he! he!) Voltando ao tema, supondo que as
tais moléculas replicantes
perceberam o ser, se autocopiaram incessantemente, tiveram senciência, ou
consciência, de sua integridade
enquanto ser, isso se deu nessas bases. Um ser, orgânico, no caso, mas que
poderia perfeitamente ser
uma máquina dotado de softwares, ou programas que a controlem. Para se
imaginar como seria essa
máquina, devemos e temos que tentar concretizá-la de alguma forma e essa
seria a observação e
análise de como isso ocorreu naturalmente com as tais moléculas replicantes,
em que bases.
Podemos falar de arranjos harmônicos. E que bases são essas? Primeiro é o
ser, certo?
Um ambiente na natureza, certo? Ao mesmo tempo as tais moléculas orgânicas
auto replicantes
e sua replicação, sua percepção do ambiente e sua senciência de sua
integridade enquanto ser.
Essas são as premissas básicas. Aí já podemos falar de consciência, ou
senciência como queira.
A partir daí temos que analisar o que você chama de consciência, mas que pra
mim seria auto
senciência, ou auto consciência, que seja, saber que se é um ser que já
sentia o ambiente
nos moldes expostos. Aí entram memórias concetradas, neurônios, sinapses e a
capacidade
do ser em abstrair, que seja, formar conceitos em formas de neurônios e
sinapses. Já se
fazem softwares para tudo isso, de forma separada, para armazenar memórias,
para
reconhecer imagens, para reconhecer aromas, e porque que não o resto.(he!
he! he!)
Mas tem um problema ai ok. As lógicas ditas clássicas não suportam esses
conceitos
que estamos falando e teremos que elegir novas formas lógicas que tornem
juntar
esses diversos softwres e criar a dita máquina com senciência de si, de sua
integridade.
Não vejo isso muito distante e com a telomerase será mais fácil de
apertarmos a
mão de tal máquina, quiçá. Podemos discutir com maiores detalhes esse tema
já recorrente
em Noosfera e Acropolis.

Um abraço.
Homero

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



----- Original Message -----
From: Geraldo M. Barcelos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, August 09, 2003 12:10 AM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência


Olá Oráculo !!!

E o que é conciência então, caro?

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



----- Original Message -----
From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, August 08, 2003 2:16 AM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência


Olá.

[gemaba1]
O que é consciência para ti?

Sergio: Isso não é relevante para a discussão.

É relevante, principalmente frente a grande variedade de sentidos que a
expressão consciencia pode gerar. Posso dizer a um criminoso que ele não
tem
"consciencia", significando a voz interior que causa remorsos por mau
comportamento. E posso dezer a alguém que ele nào tem "consciencia" dos
resultados de suas ações, significando que ele não iamgina ou nào está
levando em consideração esses resultados. Posso aidna dizer que um pessoa
recuperou a consciencia no hospital, significando que ele acordou depois
de
ter estado desmaiado por algum tempo.

Mas, neste caso específico, tratamos da consiciencia como uma qualidade,
caracteristica ou propriedade da mente ou cérebro. Nesse caso, temos de
ser
mais precisos ainda na definição, já que sabemos bem pouco (ainda) sobre
os
mecanismos que produzem essa consciencia e o que exatamente ela engloba
como
processos mentais.

O subconsciente, por exemplo, faz parte dessa definição? Não o
subconsciente
psicologico, mas o prático, os mecanismos que funcionam sem que a parte
que
chamamos de "eu" tome conhecimento. Um exemplo seria o mecanismo de
recuperação de dados da memória. Ele funciona sem que saibamos de que modo
ou em que momento. A frase "estou tentando lembrar" não envolve um esforço
real do "eu", mas um quase abandono ao mecanismo interno e subcosnciente,
de
forma que este tenha tempo para recuperar e apresentar os dados
encontrados
(e o "eu" escolhe o que lhe parecer mais correto).

Então, definir com precisão consciencia é parte muito importante desta
discussão, se máquinas podem desenvolver consciencia.

E o aumento do hardware, se não é por sí determinante, tem claramente
"tudo
a ver". Determinados processos mentais exigem que um número limite de
neuronios e complexidade de circuitos se desenvolva, ou o processo não vai
funcionar. Pegando carona em seu próprio exemplo, mesmo que o Pentium 4,
muito mais poderoso que um 286, não seja necessariamente capaz de
desenvolver mais consciencia, ainda sim ele será necessário caso queira
rodar um software complexo o suficiente para faze-lo. E como o P4 não é
capaz de rodar esse software, teremos de desenvolver cada vez mais poder
de
processamento para atingir essa capacidade de hardware. Ainda em seu
exemplo, não podemos instalar o Windows XP em um XT ou 286..:-)

Se somos poderosos em imaginação e conhecimento é porque temos o hardware
necessário para isso, um cérebro grande com milhões de neuronios e uma
complexa rede de conexões. Sem isso, a imaginação não teria onde se
instalar. Baratas e bactérias nào são dadas a grandes voos de imaginação
nem
acumulam grande conhecimento..:-) Isso teve de esperar cérebros mamiferos,
em especial, primatas e cetáceos, para se desenvolver.

Assim, aumentar a capacidade de processamento de redes neurais é parte
integrante do esforço em criar máquinas com IA ou mesmo com consciencia.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, August 06, 2003 11:40 PM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com
consciência



----- Original Message -----
From: "Geraldo M. Barcelos"

[gemaba1]
O que é consciência para ti?

Isso não é relevante para a discussão. Seja o que for que o autor da
frase
quiz dizer com "consciencia" o ponto não é esse. O ponto é que a frase
parece indicar que os computadores implesmente podem adquirir
"consciencia"
se aumentarmos as suas capacidades de hardware.
Embora o aumento de hardware aumente a probabilidade de conseguirmos
isso,
não é o unico passo.
A IA ou a CA ("Consciencia Artificial" , seja o que for que
"consciencia"
signifique) vai ter queser criada via software por nós, humanos. E isso
implica não em que os pc sejam poderosos em harware mas sim que nós
sejamos
poderosos em conhecimento e imaginação.
Afinal um Pentium IV é muito mais poderoso em hardware que um 286 e isso
não
o torna mais "consciente".

Essa conversa sobre o limite do poder de processamento dos computadores
e
como isso se relaciona com a IA é pura fachada pq não tem nada a ver, ou
melhor, não é a historia toda.


Sérgio

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Agua deshidratada
FROM: "Atheist" <evolutionrp@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2003 00:13

Não se pode esquecer das 100 batidas na mesa para energizar...



----- Original Message -----
From: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, August 13, 2003 5:04 PM
Subject: Re: [ciencialist] Agua deshidratada


A descricao que eu jah vi da homeopatia eh que no processo de
dinamizacao voce dilui a substancia ativa em agua e alcool ateh que ela
essencialmente desapareca. Algo como menos de um atomo por litro, o que
eh impossivel a nao ser por fissao nuclear. Que memoria voce acredita
que esteja sendo concentrada nesse processo? A memoria do coitado do
elemento desintegrado?

Ricardo.

Luiz Eduardo Carvalho wrote:

>At 18:37 13/08/03 +0200, you wrote:
>
>
>>Hola,
>>He aquí otra página tremenda, a la altura de la del agua deshidratada.
>> http://www.dhmo.org/
>>
>>
>
>
>Não estou entendendo esse negócio de vocês esculhambarem, toda hora, com a
>Homeopatia.
>Não tem graça nenhuma essa piada de desidratar água.
>Não é isso.
>
>Mas apenas um processo tecnológico de concentração da memória.
>E´a homeopatia evoluindo para alopatia.
>Isso vos incomoda em que?
>
>Luiz Eduardo
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2003 00:45

Olá..:-)

Apesar da aparente discordancia, entendo que concordamos com quase tudo..:-) Apenas alguns ajustes nas definições e no uso de alguns conceitos..:-)
Portanto vou apenas completar uma parte da discussão que me parece ficou inconclusa..

[gemaba1]
Levando em consideração os tais cérebros em *cuba*, que seja, os tais Matrix
e a crítica a realidade não percebo
como as imagens possam ser realidades virtuis, pra mim virtualidade não tem
haver com realdiade e neurônios
e sdinapses, a despeito dos Matrix da vida, são bem reais, não?

A virtualidade do mundo criado em nossa mente e não da realidade dessa criação ser feita pelos neuronios e sinapses. Essa, claro, é bem real. Mas veja, ao olhar uma sala, você a vê não realmente, mas apenas a "sala" virtual criada por seu cérebro. Nosso software mental apenas nos permite a ilusão de ver uma sala real. A imagem da retina, toda borrada, fora de foco e de ponta cabeça, é ajustada a seu conhecimento previo de salas e "construida" como realidade virtual mental. Se eu tomar algumas drogas, o software pode criar uma sala diferente, tão real para mim quanto a anterior..:-)

Portanto, a realidade da sala mental será sempre dependente desse software. A sala real em termos materiais não é percebida diretamente. Mas isso não torna a sala ilusória, criada por drogas ou disfunção mental igual a sala real. Do ponto de vista do universo fisico, é possível testar as duas e decidir qual faz parte do mundo real e qual não. Se a mesa da sala real cair em minha cabeça, vai machucar, mas a mesa da sala ilusória, não..:-)

E a confusão com senciencia, consciencia, auto-senciencia é normal, são conceitos bem dificeis e as vezes se tornam abrangentes demais..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Geraldo M. Barcelos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, August 13, 2003 10:44 PM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência


Olá Homero !!! Desculpe a demora na resposta, vou de gemaba1, ok.

[Homero1]
Olá Geraldo..:-)
Costurando os furinhos..:-)

[Homero]
O problema parece derivar do conceito e definição de conciencia. Já é
bastante dificil fazer isso com a consciencia animal, seres humanos, grandes
primatas e golfinhos, mas parece haver um consenso no sentido de consciencia
poder ser restrita a auto-consciencia, ou a capacidade da mente de se
perceber como autonoma (uma forma de penso logo existo).

[gemaba]
Pelas informações que tenho parece que já postulam vários graus de
consciência, ok. E sinto que misturas senciência
e auto-senciência, são coisas diferentes. Um ser senciente possui
conciência. Um ser senciente se traduz por aqueles
com parcas capacidades memoriais, um ser auto-senciente possui capacidades
neuronais e sinápticas bem desenvolvidas.
Em suma, uma ameba tem senciência de si, mas não possui auto-senciência de
si.

[Homero1]
Costura: Exato..:-) O mesmo que no paragrafo acima, mas com outras
palavras..:-) Foi o que eu disse, ou tentei dizer (nào culpe o argumento
pela falha do argumentador..:-) Estamos discutindo a auto-senciencia, já que
é relativamente ácil dar a uma máquina a senciencia de amebas ou até de
alguns organismos mais complexos com software adequado. O proprio rodo AIBO
tem bastante disso e reage a estimulos externos (e, dizem, aprende com
eles).

[gemaba1]
Não foi exatamente a mesma coisa que você disse mas o que disse agora
concordo. Mas que fique claro que a auto-senciência não é necessária pra se
definir consciência em seu nível primordial e que organismos simples que
possuem
senciência, possuem também consciência, questão de conceitos. Mas explicitar
bem os conceitos é interessante
para o entendimento. Senciência é um nível de consciência básico, pelo que
entendi com o Eduardo Torres,
as tais moléculas replicantes adquiriram capacidades perceptivas, de
replicação e de senciência de si
enquanto seres orgânicos.

[Homero]
Cães tratam a suas imagens no espelho como outros cães mas chimpanzes sabem
que são eles na imagem refletida (isso foi estudado a partir de reações,
evidentemente os chimpanzes não nos disseram..:-). Mas, como no caso de
seres humanos, é bem dificil perceber isso além de nós mesmos. Quer dizer,
eu sei que tenho auto-consciencia, uma noção de identidade subjetiva, mas
você (ou quem me lê ou as pessoas que encontro pela vida..:-) eu não posso
ter certeza..:-) Não é possível mostrar sua auto-consciencia para os
outros..:-) Temos de percebe-la por sinais indiretos.

[gemaba]
Falas de crítica a realidade em Matrix e True Man´s?

[Homero1]
Costura: Nào exatamente. Mas, alguns pesquisadores tratam as imagens que
formamos do mundo em nosso cérebro como realidades virtuais biologicas. Elas
nào existem realmente, mas servem de parametro para a tomada de decisões,
reações e comportamento. O teste/truque basico dessa realidade que nào
existe é olhar com apenas um olho direito para a ponta do dedo da mào
esquerda, enquanto afastamos a ponta do dedo da mào direita lentamente para
a direita. Quando a ponta do dedo que se move atinge a posição na retina
onde passa o nervo ótico, ele some..:-) Mas, no dia a dia, nào vemos um
"buraco negro" (perdão, fisicos, pela apropriação..:-) no mundo visual.
Nosso cérebro apenas preenche essa parte sem imagens da retina com o que lhe
convém, as cores e imagens do que estiver mais próximo da área e pronto..:-)
Um software de correção na realidade virtual da mente..:-)
O que quis colocar é que sei que tenho auto-senciencia, mas tenho de
acreditar em sua palavra que você também tem..:) Claro que, levando em
consideração que é da mesma espécie que eu, tem a mesma fisiologia, a mesma
historia evolucionaria, etc, deve ter também, mas são evidencias
circunstanciais, não pode me mostrar sua auto-senciencia. Assim como uma
máquina tão sofisticada que alegasse ter isso, também nào poderia, apenas
com isso, decidir se ela teria mesmo.

[gemaba1]
Levando em consideração os tais cérebros em *cuba*, que seja, os tais Matrix
e a crítica a realidade não percebo
como as imagens possam ser realidades virtuis, pra mim virtualidade não tem
haver com realdiade e neurônios
e sdinapses, a despeito dos Matrix da vida, são bem reais, não?

[Homero]
O teste de Turing determina que se você não puder dizer se quem responde as
suas perguntas do outro lado de um terminal, então quem responde tem
consciencia ou inteligencia do ponto de vista humano. Muitos softwares tem
sido construidos para passar no teste, mas nenhum conseguiu enganar um ser
humano médio do outro lado do terminal por mais que alguns minutos.
Mas, e se o software conseguir? Ele pode ser confundido com um ser humano,
pode nos dar respostas como um ser humano, pode apresentar conceitos
abstratos, pode até mesmo apresentar emoções humanas ou pelo menos as
manifestações de emoções humanas como qualquer um de nós. Isso seria
consicencia?

[gemaba]
Naturalmente falando percebo que não. A não ser que estendamos a definição
abrandendo formas abstrato concretas
como as que citastes. Em relação a consciência natural ela precisa de um
ser, não? Se essa voz se traduzir em um
ser que tem senciência de si, sim, certo?

[Homera1]
Costura: Ops..:-) Um ser? Uma alma? Um espirito?

[gemaba1]
Ops, peraí, um ser tudo bem, mas alma, espírito pra mimsão conceitos
abstratos pouco
relevantes, coisas dos crentes de um modo geral.

[Homero1]
Estamos lidando com a hipotese de ser possivel surgir auto-senciencia a
partir da evolução e da complexidade, não postulei a necessidade de uma
alma..:-)

[gemaba1]
Cê tá entendendo errado, falei de ser, uma máquina, que se auto replique,
que tenha senciência de sua integridade
enquanto ser. A consciência não precisa ser orgânica, ok.

[Homero1]
Se for assim, a discussão acabou..:-) Parece claro que a Igreja (qualquer
delas..:-) jamais aceitará um ser auto-senciente que não humanos (mesmo
humanos claramente sem auto-senciencia como aqueles em morte cerebral ou
acéfalos). Não há duvida que, se precisamos de um "SER", de uma alma ou
espirito, a divindade escolhida (há muitas..:-) jamais dara um para uma
máquina. Assim, nào há possibilidade de discussão nesse caso..:-)

[Gemaba1]
Estávamos indo bem mas entrastes com Deuses e fadas e gnomos e aí piorou
muito, não falo disso ok. Estamos falando
de virtualidade ok, você defende uma consciência virtual? Mas a consciência
virtual precisa de um ser, no caso
as memórias da máquina, certo? Você falou só da voz o do sistema que produz
a voz como um todo, seja mais
claro e troque o disco em relação a almas e demônios e outros bichos, essa
praiaia não é minha, ok.

[Homero]
Um ser humano também pode apresentar essas respostas e não ter as emoções
correspondentes. Não há como saber afinal. Um software capaz de mentir nas
ocasiões apropriadas, de se defender, de temer ser desligado, pode ser
considerado consciente?

[Gemaba]
Se enetndermos o que seja consciência em termos naturais em bases sólidas
creio que sim.

[Homero1]
Costura: Ops (outro..:-) Aqui temos um problema de definição: bases solidas.
Não estamos nós, nos argumentos e hipoteses procurando por bases sólidas? Se
você já as tem, então está resolvido..:-)

[gemaba1]
Diria que sim, já percebo uma máquina com consciência nos moldes do que
supostamente aconteceu com as tais
moléculas replicantes e é disso que estamos falando, de um modelo pra se
conceber tais máquinas.

[Homero]
Não um temor simples do tipo que qualquer programador é capaz de produzir,
mas um que analise todos os parametros, as condições, as afirmações e
decorrencias de cada ação e a partir dessa analise defina se há ou nào o
risco de ser desligado e qual é o risco, além de determinar qual a melhor
ação a ser tomada para evitar isso. E ainda ter reações fisicas, aumento da
carga eletrica, pulsos magneticos, o que seja, que indique um desconforto
com a iminencia de ser desligado..:-) E, se vamos desconsiderar esse
comportamento apenas por que ele está previamente programado pelo software,
teremos de desconsiderar esse comportamente em nós mesmos, que temos
previamente programado em nosso gens coisas como auto-preservação, reações
de fuga e medo, ações de defesa, etc..:-)

[gemaba]
Caímos na ficção. Que tal voltarmos aos conceitos?

[Homero1]
Costura: Nào é ficção, são exatamente as hipoteses que estamos discutindo.
seria possivel, pelo que se conhece hoje do funcionamento da mente e da
bioquimica humana, produzir algo assim? E se for possivel, terá isso
auto-senciencia? Se devemos nos prender no que podemos fazer hoje, é claro
que a discussão nào procede, nenhum chat-boot pode demonstrar o menor fiapo
de auto-senciencia..:-) A prpósito, adoro ficção cienctifica, principalmente
a que nos deixa vislumbrar o futuro..:-)

[gemaba1]
Aprecio ficção mas a ficção seria imaginar o que aconteceu com as tais
moléculas replicantes que apareceram a
uns 3,9 bolhões de anos segundo pesquisadores e em quais bases essa
consciêrncia se desenvolveu, se entendermos
como isso ocorreu de forma casual e natural, sem um efeito específico,
podemos definir com precisão o que seja
consciência e mapear isso em máquinas que possuem.

[Homero]
A questão é, se nossas reações, mesmo as derivadas da consciencia, derivam
de mecanismos neurologicos apenas, de reações bioquimicas, de nossa mente
fisica, então, há tanta consciencia em um computador que apresente essas
reações e comportamentos quanto em cada um de nós.

[gemaba]
Bem lógico né.(he! he! he!)

[Homero1]
Costura: Espero que sim..:-)

[gemaba1]
Pelo que percebo não esperaremos tanto mais.

[Homero]
Mas, se a conclusão é de que há na mente mais que matéria, uma parte
"esoterica", que cria a consciencia ou que é em sí mesma a consciencia (e
então macacos e golfinhos tambem teriam uma "alma" a ser salva..:-), uma
máquina não poderá apresentar consciencia, mesmo que se possa reproduzir os
mecanismos de reação corretos. E poderemos tira-la da tomada sem
remorso..:-)

[gemaba]
Os velhos Deuses na arena.(he! he! he!) Pelo que entendo os chipanzés,
golfinhos e outros bichos já estam
colocando por terra essa coisa de filho de Deus perfeito.(he! he! he!) E
viva o poder do espelho !!!!

[Homero1]
Costura: Sim, no final é isso mesmo..:-) Mas era previsivel que assim fosse,
e se um dia encontrarmos com seres auto-sencientes de outra parte do
universo, teremos o mesmo problema..;-) Será que eles terão coisas como
messias, conceitos de alma, filhos de deus, etc?

[gemaba1]
Em outras palavras você me pergunta se eles têm medo do que não conhecem e
tentam disfarçar esse medo em busca
deuma segurança esquizofrênica? Muito provavelmente sim, certo?

[Homero]
Gostaria de estar vivo ainda, quando isso acontecer, mas pode demorar
bastante..:-)

[gemaba]
Quiça consigamos parar os telomeros e quiça consigamos algum dia copiar suas
memórias e poderemos cloná-lo,
esperar você crescer e implantar seus neurônios de volta.(he! he! he!) Dava
um belo filme de ficção.(he! he! he!)

[Homero1]
Costura: Acompanho de perto os estudos sobre telomeros, telomerase e
afins..:-) eu realmente gostaria de ser cobaia nestes estudos..:-)

[gemaba1]
Fale mais então sobre isso, que tal?

Um abraço.
Homero

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



----- Original Message -----
From: Geraldo M. Barcelos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, August 06, 2003 11:34 PM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência


Olá Homero !!! Uns furinhos em sua colcha de retalhos, vou de gemaba, ok.

[Homero]
O problema parece derivar do conceito e definição de conciencia. Já é
bastante dificil fazer isso com a consciencia animal, seres humanos,
grandes
primatas e golfinhos, mas parece haver um consenso no sentido de
consciencia
poder ser restrita a auto-consciencia, ou a capacidade da mente de se
perceber como autonoma (uma forma de penso logo existo).

[gemaba]
Pelas informações que tenho parece que já postulam vários graus de
consciência, ok. E sinto que misturas senciência
e auto-senciência, são coisas diferentes. Um ser senciente possui
conciência. Um ser senciente se traduz por aqueles
com parcas capacidades memoriais, um ser auto-senciente possui capacidades
neuronais e sinápticas bem desenvolvidas.
Em suma, uma ameba tem senciência de si, mas não possui auto-senciência de
si.

[Homero]
Cães tratam a suas imagens no espelho como outros cães mas chimpanzes
sabem
que são eles na imagem refletida (isso foi estudado a partir de reações,
evidentemente os chimpanzes não nos disseram..:-). Mas, como no caso de
seres humanos, é bem dificil perceber isso além de nós mesmos. Quer dizer,
eu sei que tenho auto-consciencia, uma noção de identidade subjetiva, mas
você (ou quem me lê ou as pessoas que encontro pela vida..:-) eu não posso
ter certeza..:-) Não é possível mostrar sua auto-consciencia para os
outros..:-) Temos de percebe-la por sinais indiretos.

[gemaba]
Falas de crítica a realidade em Matrix e True Man´s?

[Homero]
O teste de Turing determina que se você não puder dizer se quem responde
as
suas perguntas do outro lado de um terminal, então quem responde tem
consciencia ou inteligencia do ponto de vista humano. Muitos softwares tem
sido construidos para passar no teste, mas nenhum conseguiu enganar um ser
humano médio do outro lado do terminal por mais que alguns minutos.
Mas, e se o software conseguir? Ele pode ser confundido com um ser humano,
pode nos dar respostas como um ser humano, pode apresentar conceitos
abstratos, pode até mesmo apresentar emoções humanas ou pelo menos as
manifestações de emoções humanas como qualquer um de nós. Isso seria
consicencia?

[gemaba]
Naturalmente falando percebo que não. A não ser que estendamos a definição
abrandendo formas abstrato concretas
como as que citastes. Em relação a consciência natural ela precisa de um
ser, não? Se essa voz se traduzir em um
ser que tem senciência de si, sim, certo?

[Homero]
Um ser humano também pode apresentar essas respostas e não ter as emoções
correspondentes. Não há como saber afinal. Um software capaz de mentir nas
ocasiões apropriadas, de se defender, de temer ser desligado, pode ser
considerado consciente?

[Gemaba]
Se enetndermos o que seja consciência em termos naturais em bases sólidas
creio que sim.

[Homero]
Não um temor simples do tipo que qualquer programador é capaz de produzir,
mas um que analise todos os parametros, as condições, as afirmações e
decorrencias de cada ação e a partir dessa analise defina se há ou nào o
risco de ser desligado e qual é o risco, além de determinar qual a melhor
ação a ser tomada para evitar isso. E ainda ter reações fisicas, aumento
da
carga eletrica, pulsos magneticos, o que seja, que indique um desconforto
com a iminencia de ser desligado..:-) E, se vamos desconsiderar esse
comportamento apenas por que ele está previamente programado pelo
software,
teremos de desconsiderar esse comportamente em nós mesmos, que temos
previamente programado em nosso gens coisas como auto-preservação, reações
de fuga e medo, ações de defesa, etc..:-)

[gemaba]
Caímos na ficção. Que tal voltarmos aos conceitos?

[Homero]
A questão é, se nossas reações, mesmo as derivadas da consciencia, derivam
de mecanismos neurologicos apenas, de reações bioquimicas, de nossa mente
fisica, então, há tanta consciencia em um computador que apresente essas
reações e comportamentos quanto em cada um de nós.

[gemaba]
Bem lógico né.(he! he! he!)

[Homero]
Mas, se a conclusão é de que há na mente mais que matéria, uma parte
"esoterica", que cria a consciencia ou que é em sí mesma a consciencia (e
então macacos e golfinhos tambem teriam uma "alma" a ser salva..:-), uma
máquina não poderá apresentar consciencia, mesmo que se possa reproduzir
os
mecanismos de reação corretos. E poderemos tira-la da tomada sem
remorso..:-)

[gemaba]
Os velhos Deuses na arena.(he! he! he!) Pelo que entendo os chipanzés,
golfinhos e outros bichos já estam
colocando por terra essa coisa de filho de Deus perfeito.(he! he! he!) E
viva o poder do espelho !!!!

[Homero]
Tirando o exagero de tentar prever em quanto tempo teremos uma maquina
cosnciente, tudo parece indicar, com o avanço da compreensão dos
mecanismos
da mente, fisiologicos e bioquimicos, que a cosnciencia é um efeito
colateral da mente, que pode surgir sempre que o nível de complexidade de
processos atinja um determinado patamar, não importa se é atingido em
materia biologica ou metalica.

[gemaba]
Ok.

[Homero]
Podemos pensar nos primeiros computadores com mecanismos pré-consciencia
(ou
melhor, softwares, que serão a mente real por tras dos computadores) como
um
ser humano com mal de Alzheimer. Muitos mecanismos de controle padrão
estarão presentes, mas a consciencia de sí mesmo ainda não estará lá. Com
a
aumento da complexidade, a consciencia poderá surgir, primeiro limitada,
como em gorilas ou chimpanzes, e depois mais especializada, como nos seres
humanos.

[gemaba]
Ok.

[Homero]
Gostaria de estar vivo ainda, quando isso acontecer, mas pode demorar
bastante..:-)

[gemaba]
Quiça consigamos parar os telomeros e quiça consigamos algum dia copiar
suas
memórias e poderemos coloná-lo,
esperar você crescer e implantar seus neurônios de volta.(he! he! he!)
Dava
um belo filme de ficção.(he! he! he!)

Um abraço.
Homero

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br


----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, August 06, 2003 12:07 AM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com
consciência



[??]
Se a consciência humana é resultado de processos físicos, decorrente
unicamente das leis naturais e absolutamente independente de uma
interferência sobrenatural, então a consciência artificial também é
possível.

[Sérgio]
Ahummm...mas...ahum...mas...consciencia atificial do quê ? máquinas ? E
desde quando máquinas são resultado de processos fisicos, decorrentes
unicamente de leis naturais e absolutamente independentes de
interferencia
sobrenatural? Se eles não são isso, então a cosnciencia artificial tb
pode
não ser possivel. Elas não são resultado de processos apenas decorrentes
de
leis naturais, a não sei que "especie humana" seja sinonimo de "lei
natural"; o que acho que não seja.

[gemaba]
Huuuummmm, quanto a sua dúvida com certeza se refere a máquinas
com consciência binária. O que o parágrafo sugrere é que a evolução
dos seres, no caso o homem é um exemplo, se deu de forma natural.
Sem a interferência de Deuses abstratos, se deu de forma natural
e quiça reproduzível. Em termos de consciência binária promitiva,
sem a extensão do sentir humano com certeza sim, já se postulam
máquinas com consciência binária e sencientes de si mesmas.

[Sergio - resposta]

Não me referia a nenhum tipo de consciencia necessáriamente.
Mas pelo contexto a primeira referencia seriam consciencias tais com a
IA
de
hoje as vê, ou seja com base em estados binários.
O que inferi da frase que replico no topo, é que se o homem teve uma
certa
evolução, como descreves, dai se pode concluir que se criarmos memoria
/processamento mecanico em quantidade suficiente igual ao humano, então,
"apenas pelas leis da natureza" dessa memoria seria criada uma
consciencia.
A questão é que as leis que se aplicam aos homens, não se aplicam às
máquinas.

Simplificando, se introduzimos o efeito do homem (conceito de
"artificial",
pelo que entendi das tuas palavras) essa inferencia logica não pode ser
aplicada.

Esta mistura de Darwinismo com transistors não me parece fiável em
nenhum
ponto, a ponto de tecer considerações como " em cerca de vinte
anos, um computador pessoal teria uma capacidade equivalente ao cérebro
humano (com o custo de cerca de US$ 2000), quando então o computador
adquiriria consciência, competindo com o ser humano.!

"capacidade equivalente ao cerebro" é diferente de "consciência". O
"quando
então" é totalmente furado.


Sérgio


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/08/2003 04:11

Esse eh um problema reincidente. Quando o Gemaba falou "leis naturais"
operando, ele estava opondo a "interferencia sobrenatural". A rigor,
toda acao humana se dah de acordo com leis naturais, afinal fazemos
parte do universo. A nao ser que nos funcionemos jah de acordo com
interferencias sobrenaturais (alma). Em ambos os casos, as maquinas
estarao sendo submetidas a mesma categoria de coisa (as leis naturais
governando nosso comportamento, ou a interferencia sobrenatural). Basta
que voce imagine um cerebro artificial composto de neuronios sinteticos
reproduzindo o funcionamento de neuronios humanos. Nao ha razao para
esse cerebro nao funcionar exatamente como um cerebro humano (a nao ser
que o neuronio ele mesmo tiver algo de muito complexo e irreproduzivel,
o que nao eh o paradigma atual). Ele eh uma copia do nosso cerebro na
mesma extensao pratica em que meu cerebro eh uma copia do cerebro de
meus pais. O que quer que tenha gerado o cerebro humano, eh o que terah
gerado o cerebro artificial em ultima analise. Se foi preciso uma
interferencia sobrenatural para organizar o cerebro em primeiro lugar,
entao o cerebro artificial estarah tao somente reproduzindo o efeito
dessa interferencia sobrenatural. Se nossos corpos sao continuamente
movidos por interferencias sobrenaturais (alma), nao ha por que se supor
que o corpo artificial nao possa estar tambem sendo movido por uma
interferencia sobrenatural. Voce assume ex nihilo que a "Igreja" jamais
aceitaria a hipotese de uma alma para uma maquina, mas essa consideracao
eh 1) irrelevante (se tiver uma alma ali e a Igreja nao aceitar, a alma
nao vai desaparecer por isso) e 2) sem base (voce jah perguntou a
catolicos se eles veem uma impossibilidade no conceito?).

Um calculo interessante que eu vi usa a taxa de crescimento da RAM
disponivel em computadores pessoais para estimar que em 2029 os PCs
terao a RAM necessaria para simular todos os nossos neuronios, podendo a
principio simular um cerebro inteiro. Esse cerebro simulavel pode nunca
ser operavel (pode ser que haja complexidades ocultas no funcionamento
do cerebro que transcendem a soma de todos os neuronios e o que
conhecemos de seu funcionamento), ou pode ser que nunca seja animado por
uma alma (se for o caso). Mas se funcionar, entao poderah ser o caso
ainda de que uma alma o estarah animando (almas nao sao dados
verificaveis, e a rigor nao sabemos como funcionam, a que se restringem,
etc). O conceito eh menos estranho ainda para um budista, para quem tudo
no universo tem alma. Construir um cerebro virtual nao deverah ser mais
do que acordar a alma do espaco que o constitui. Um catolico pode
concluir que diante de uma copia perfeita de um cerebro, Deus lhe envie
uma alma...

O primeiro modo pelo qual provavelmente construiremos um cerebro
artificial eh usando seus constituintes naturais: culturas de neuronios.
Vai ser muito dificil tracar uma linha de artificialidade a respeito
desse cerebro. Ha um projeto agora de um robo controlado por uma rede
neuronal baseada em neuronios de rato em cultura.

Ricardo.



Geraldo M. Barcelos wrote:

>
> [??]
> Se a consciência humana é resultado de processos físicos, decorrente
> unicamente das leis naturais e absolutamente independente de uma
> interferência sobrenatural, então a consciência artificial também é
> possível.
>
> [Sérgio]
> Ahummm...mas...ahum...mas...consciencia atificial do quê ? máquinas ? E
> desde quando máquinas são resultado de processos fisicos, decorrentes
> unicamente de leis naturais e absolutamente independentes de
>interferencia
> sobrenatural? Se eles não são isso, então a cosnciencia artificial tb
>pode
> não ser possivel. Elas não são resultado de processos apenas decorrentes
> de
> leis naturais, a não sei que "especie humana" seja sinonimo de "lei
> natural"; o que acho que não seja.
>
> [gemaba]
> Huuuummmm, quanto a sua dúvida com certeza se refere a máquinas
> com consciência binária. O que o parágrafo sugrere é que a evolução
> dos seres, no caso o homem é um exemplo, se deu de forma natural.
> Sem a interferência de Deuses abstratos, se deu de forma natural
> e quiça reproduzível. Em termos de consciência binária promitiva,
> sem a extensão do sentir humano com certeza sim, já se postulam
> máquinas com consciência binária e sencientes de si mesmas.
>
> [Sergio - resposta]
>
> Não me referia a nenhum tipo de consciencia necessáriamente.
> Mas pelo contexto a primeira referencia seriam consciencias tais com a
>IA
> de
> hoje as vê, ou seja com base em estados binários.
> O que inferi da frase que replico no topo, é que se o homem teve uma
>certa
> evolução, como descreves, dai se pode concluir que se criarmos memoria
> /processamento mecanico em quantidade suficiente igual ao humano, então,
> "apenas pelas leis da natureza" dessa memoria seria criada uma
> consciencia.
> A questão é que as leis que se aplicam aos homens, não se aplicam às
> máquinas.
>
> Simplificando, se introduzimos o efeito do homem (conceito de
> "artificial",
> pelo que entendi das tuas palavras) essa inferencia logica não pode ser
> aplicada.
>
> Esta mistura de Darwinismo com transistors não me parece fiável em
>nenhum
> ponto, a ponto de tecer considerações como " em cerca de vinte
> anos, um computador pessoal teria uma capacidade equivalente ao cérebro
> humano (com o custo de cerca de US$ 2000), quando então o computador
> adquiriria consciência, competindo com o ser humano.!
>
> "capacidade equivalente ao cerebro" é diferente de "consciência". O
> "quando
> então" é totalmente furado.
>
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> Sérgio
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/08/2003 04:18

Mas a mesa ilusoria pode gerar no seu cerebro os sinais que um mesa real
gerariam. Nos podemos ter certeza de que ha um mundo lah fora, mas nao
que o que estamos vendo eh o tal mundo lah fora. O programa da cuba pode
contemplar ateh destruir neuronios do seu cerebro com pulsos eletricos
se a realidade virtual o requerer (se a mesa cair sobre sua cabeca).

Ricardo.

Oraculo wrote:

>Olá..:-)
>
>Apesar da aparente discordancia, entendo que concordamos com quase tudo..:-) Apenas alguns ajustes nas definições e no uso de alguns conceitos..:-)
>Portanto vou apenas completar uma parte da discussão que me parece ficou inconclusa..
>
>[gemaba1]
>Levando em consideração os tais cérebros em *cuba*, que seja, os tais Matrix
>e a crítica a realidade não percebo
>como as imagens possam ser realidades virtuis, pra mim virtualidade não tem
>haver com realdiade e neurônios
>e sdinapses, a despeito dos Matrix da vida, são bem reais, não?
>
>A virtualidade do mundo criado em nossa mente e não da realidade dessa criação ser feita pelos neuronios e sinapses. Essa, claro, é bem real. Mas veja, ao olhar uma sala, você a vê não realmente, mas apenas a "sala" virtual criada por seu cérebro. Nosso software mental apenas nos permite a ilusão de ver uma sala real. A imagem da retina, toda borrada, fora de foco e de ponta cabeça, é ajustada a seu conhecimento previo de salas e "construida" como realidade virtual mental. Se eu tomar algumas drogas, o software pode criar uma sala diferente, tão real para mim quanto a anterior..:-)
>
>Portanto, a realidade da sala mental será sempre dependente desse software. A sala real em termos materiais não é percebida diretamente. Mas isso não torna a sala ilusória, criada por drogas ou disfunção mental igual a sala real. Do ponto de vista do universo fisico, é possível testar as duas e decidir qual faz parte do mundo real e qual não. Se a mesa da sala real cair em minha cabeça, vai machucar, mas a mesa da sala ilusória, não..:-)
>
>E a confusão com senciencia, consciencia, auto-senciencia é normal, são conceitos bem dificeis e as vezes se tornam abrangentes demais..:-)
>
>Um abraço.
>
>Homero
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Geraldo M. Barcelos
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, August 13, 2003 10:44 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
>
>
> Olá Homero !!! Desculpe a demora na resposta, vou de gemaba1, ok.
>
> [Homero1]
> Olá Geraldo..:-)
> Costurando os furinhos..:-)
>
> [Homero]
> O problema parece derivar do conceito e definição de conciencia. Já é
> bastante dificil fazer isso com a consciencia animal, seres humanos, grandes
> primatas e golfinhos, mas parece haver um consenso no sentido de consciencia
> poder ser restrita a auto-consciencia, ou a capacidade da mente de se
> perceber como autonoma (uma forma de penso logo existo).
>
> [gemaba]
> Pelas informações que tenho parece que já postulam vários graus de
> consciência, ok. E sinto que misturas senciência
> e auto-senciência, são coisas diferentes. Um ser senciente possui
> conciência. Um ser senciente se traduz por aqueles
> com parcas capacidades memoriais, um ser auto-senciente possui capacidades
> neuronais e sinápticas bem desenvolvidas.
> Em suma, uma ameba tem senciência de si, mas não possui auto-senciência de
> si.
>
> [Homero1]
> Costura: Exato..:-) O mesmo que no paragrafo acima, mas com outras
> palavras..:-) Foi o que eu disse, ou tentei dizer (nào culpe o argumento
> pela falha do argumentador..:-) Estamos discutindo a auto-senciencia, já que
> é relativamente ácil dar a uma máquina a senciencia de amebas ou até de
> alguns organismos mais complexos com software adequado. O proprio rodo AIBO
> tem bastante disso e reage a estimulos externos (e, dizem, aprende com
> eles).
>
> [gemaba1]
> Não foi exatamente a mesma coisa que você disse mas o que disse agora
> concordo. Mas que fique claro que a auto-senciência não é necessária pra se
> definir consciência em seu nível primordial e que organismos simples que
> possuem
> senciência, possuem também consciência, questão de conceitos. Mas explicitar
> bem os conceitos é interessante
> para o entendimento. Senciência é um nível de consciência básico, pelo que
> entendi com o Eduardo Torres,
> as tais moléculas replicantes adquiriram capacidades perceptivas, de
> replicação e de senciência de si
> enquanto seres orgânicos.
>
> [Homero]
> Cães tratam a suas imagens no espelho como outros cães mas chimpanzes sabem
> que são eles na imagem refletida (isso foi estudado a partir de reações,
> evidentemente os chimpanzes não nos disseram..:-). Mas, como no caso de
> seres humanos, é bem dificil perceber isso além de nós mesmos. Quer dizer,
> eu sei que tenho auto-consciencia, uma noção de identidade subjetiva, mas
> você (ou quem me lê ou as pessoas que encontro pela vida..:-) eu não posso
> ter certeza..:-) Não é possível mostrar sua auto-consciencia para os
> outros..:-) Temos de percebe-la por sinais indiretos.
>
> [gemaba]
> Falas de crítica a realidade em Matrix e True Man´s?
>
> [Homero1]
> Costura: Nào exatamente. Mas, alguns pesquisadores tratam as imagens que
> formamos do mundo em nosso cérebro como realidades virtuais biologicas. Elas
> nào existem realmente, mas servem de parametro para a tomada de decisões,
> reações e comportamento. O teste/truque basico dessa realidade que nào
> existe é olhar com apenas um olho direito para a ponta do dedo da mào
> esquerda, enquanto afastamos a ponta do dedo da mào direita lentamente para
> a direita. Quando a ponta do dedo que se move atinge a posição na retina
> onde passa o nervo ótico, ele some..:-) Mas, no dia a dia, nào vemos um
> "buraco negro" (perdão, fisicos, pela apropriação..:-) no mundo visual.
> Nosso cérebro apenas preenche essa parte sem imagens da retina com o que lhe
> convém, as cores e imagens do que estiver mais próximo da área e pronto..:-)
> Um software de correção na realidade virtual da mente..:-)
> O que quis colocar é que sei que tenho auto-senciencia, mas tenho de
> acreditar em sua palavra que você também tem..:) Claro que, levando em
> consideração que é da mesma espécie que eu, tem a mesma fisiologia, a mesma
> historia evolucionaria, etc, deve ter também, mas são evidencias
> circunstanciais, não pode me mostrar sua auto-senciencia. Assim como uma
> máquina tão sofisticada que alegasse ter isso, também nào poderia, apenas
> com isso, decidir se ela teria mesmo.
>
> [gemaba1]
> Levando em consideração os tais cérebros em *cuba*, que seja, os tais Matrix
> e a crítica a realidade não percebo
> como as imagens possam ser realidades virtuis, pra mim virtualidade não tem
> haver com realdiade e neurônios
> e sdinapses, a despeito dos Matrix da vida, são bem reais, não?
>
> [Homero]
> O teste de Turing determina que se você não puder dizer se quem responde as
> suas perguntas do outro lado de um terminal, então quem responde tem
> consciencia ou inteligencia do ponto de vista humano. Muitos softwares tem
> sido construidos para passar no teste, mas nenhum conseguiu enganar um ser
> humano médio do outro lado do terminal por mais que alguns minutos.
> Mas, e se o software conseguir? Ele pode ser confundido com um ser humano,
> pode nos dar respostas como um ser humano, pode apresentar conceitos
> abstratos, pode até mesmo apresentar emoções humanas ou pelo menos as
> manifestações de emoções humanas como qualquer um de nós. Isso seria
> consicencia?
>
> [gemaba]
> Naturalmente falando percebo que não. A não ser que estendamos a definição
> abrandendo formas abstrato concretas
> como as que citastes. Em relação a consciência natural ela precisa de um
> ser, não? Se essa voz se traduzir em um
> ser que tem senciência de si, sim, certo?
>
> [Homera1]
> Costura: Ops..:-) Um ser? Uma alma? Um espirito?
>
> [gemaba1]
> Ops, peraí, um ser tudo bem, mas alma, espírito pra mimsão conceitos
> abstratos pouco
> relevantes, coisas dos crentes de um modo geral.
>
> [Homero1]
> Estamos lidando com a hipotese de ser possivel surgir auto-senciencia a
> partir da evolução e da complexidade, não postulei a necessidade de uma
> alma..:-)
>
> [gemaba1]
> Cê tá entendendo errado, falei de ser, uma máquina, que se auto replique,
> que tenha senciência de sua integridade
> enquanto ser. A consciência não precisa ser orgânica, ok.
>
> [Homero1]
> Se for assim, a discussão acabou..:-) Parece claro que a Igreja (qualquer
> delas..:-) jamais aceitará um ser auto-senciente que não humanos (mesmo
> humanos claramente sem auto-senciencia como aqueles em morte cerebral ou
> acéfalos). Não há duvida que, se precisamos de um "SER", de uma alma ou
> espirito, a divindade escolhida (há muitas..:-) jamais dara um para uma
> máquina. Assim, nào há possibilidade de discussão nesse caso..:-)
>
> [Gemaba1]
> Estávamos indo bem mas entrastes com Deuses e fadas e gnomos e aí piorou
> muito, não falo disso ok. Estamos falando
> de virtualidade ok, você defende uma consciência virtual? Mas a consciência
> virtual precisa de um ser, no caso
> as memórias da máquina, certo? Você falou só da voz o do sistema que produz
> a voz como um todo, seja mais
> claro e troque o disco em relação a almas e demônios e outros bichos, essa
> praiaia não é minha, ok.
>
> [Homero]
> Um ser humano também pode apresentar essas respostas e não ter as emoções
> correspondentes. Não há como saber afinal. Um software capaz de mentir nas
> ocasiões apropriadas, de se defender, de temer ser desligado, pode ser
> considerado consciente?
>
> [Gemaba]
> Se enetndermos o que seja consciência em termos naturais em bases sólidas
> creio que sim.
>
> [Homero1]
> Costura: Ops (outro..:-) Aqui temos um problema de definição: bases solidas.
> Não estamos nós, nos argumentos e hipoteses procurando por bases sólidas? Se
> você já as tem, então está resolvido..:-)
>
> [gemaba1]
> Diria que sim, já percebo uma máquina com consciência nos moldes do que
> supostamente aconteceu com as tais
> moléculas replicantes e é disso que estamos falando, de um modelo pra se
> conceber tais máquinas.
>
> [Homero]
> Não um temor simples do tipo que qualquer programador é capaz de produzir,
> mas um que analise todos os parametros, as condições, as afirmações e
> decorrencias de cada ação e a partir dessa analise defina se há ou nào o
> risco de ser desligado e qual é o risco, além de determinar qual a melhor
> ação a ser tomada para evitar isso. E ainda ter reações fisicas, aumento da
> carga eletrica, pulsos magneticos, o que seja, que indique um desconforto
> com a iminencia de ser desligado..:-) E, se vamos desconsiderar esse
> comportamento apenas por que ele está previamente programado pelo software,
> teremos de desconsiderar esse comportamente em nós mesmos, que temos
> previamente programado em nosso gens coisas como auto-preservação, reações
> de fuga e medo, ações de defesa, etc..:-)
>
> [gemaba]
> Caímos na ficção. Que tal voltarmos aos conceitos?
>
> [Homero1]
> Costura: Nào é ficção, são exatamente as hipoteses que estamos discutindo.
> seria possivel, pelo que se conhece hoje do funcionamento da mente e da
> bioquimica humana, produzir algo assim? E se for possivel, terá isso
> auto-senciencia? Se devemos nos prender no que podemos fazer hoje, é claro
> que a discussão nào procede, nenhum chat-boot pode demonstrar o menor fiapo
> de auto-senciencia..:-) A prpósito, adoro ficção cienctifica, principalmente
> a que nos deixa vislumbrar o futuro..:-)
>
> [gemaba1]
> Aprecio ficção mas a ficção seria imaginar o que aconteceu com as tais
> moléculas replicantes que apareceram a
> uns 3,9 bolhões de anos segundo pesquisadores e em quais bases essa
> consciêrncia se desenvolveu, se entendermos
> como isso ocorreu de forma casual e natural, sem um efeito específico,
> podemos definir com precisão o que seja
> consciência e mapear isso em máquinas que possuem.
>
> [Homero]
> A questão é, se nossas reações, mesmo as derivadas da consciencia, derivam
> de mecanismos neurologicos apenas, de reações bioquimicas, de nossa mente
> fisica, então, há tanta consciencia em um computador que apresente essas
> reações e comportamentos quanto em cada um de nós.
>
> [gemaba]
> Bem lógico né.(he! he! he!)
>
> [Homero1]
> Costura: Espero que sim..:-)
>
> [gemaba1]
> Pelo que percebo não esperaremos tanto mais.
>
> [Homero]
> Mas, se a conclusão é de que há na mente mais que matéria, uma parte
> "esoterica", que cria a consciencia ou que é em sí mesma a consciencia (e
> então macacos e golfinhos tambem teriam uma "alma" a ser salva..:-), uma
> máquina não poderá apresentar consciencia, mesmo que se possa reproduzir os
> mecanismos de reação corretos. E poderemos tira-la da tomada sem
> remorso..:-)
>
> [gemaba]
> Os velhos Deuses na arena.(he! he! he!) Pelo que entendo os chipanzés,
> golfinhos e outros bichos já estam
> colocando por terra essa coisa de filho de Deus perfeito.(he! he! he!) E
> viva o poder do espelho !!!!
>
> [Homero1]
> Costura: Sim, no final é isso mesmo..:-) Mas era previsivel que assim fosse,
> e se um dia encontrarmos com seres auto-sencientes de outra parte do
> universo, teremos o mesmo problema..;-) Será que eles terão coisas como
> messias, conceitos de alma, filhos de deus, etc?
>
> [gemaba1]
> Em outras palavras você me pergunta se eles têm medo do que não conhecem e
> tentam disfarçar esse medo em busca
> deuma segurança esquizofrênica? Muito provavelmente sim, certo?
>
> [Homero]
> Gostaria de estar vivo ainda, quando isso acontecer, mas pode demorar
> bastante..:-)
>
> [gemaba]
> Quiça consigamos parar os telomeros e quiça consigamos algum dia copiar suas
> memórias e poderemos cloná-lo,
> esperar você crescer e implantar seus neurônios de volta.(he! he! he!) Dava
> um belo filme de ficção.(he! he! he!)
>
> [Homero1]
> Costura: Acompanho de perto os estudos sobre telomeros, telomerase e
> afins..:-) eu realmente gostaria de ser cobaia nestes estudos..:-)
>
> [gemaba1]
> Fale mais então sobre isso, que tal?
>
> Um abraço.
> Homero
>
> Saudações !!!
> gemaba
> www.gemaba.hpg.com.br
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Geraldo M. Barcelos
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, August 06, 2003 11:34 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
>
>
> Olá Homero !!! Uns furinhos em sua colcha de retalhos, vou de gemaba, ok.
>
> [Homero]
> O problema parece derivar do conceito e definição de conciencia. Já é
> bastante dificil fazer isso com a consciencia animal, seres humanos,
> grandes
> primatas e golfinhos, mas parece haver um consenso no sentido de
> consciencia
> poder ser restrita a auto-consciencia, ou a capacidade da mente de se
> perceber como autonoma (uma forma de penso logo existo).
>
> [gemaba]
> Pelas informações que tenho parece que já postulam vários graus de
> consciência, ok. E sinto que misturas senciência
> e auto-senciência, são coisas diferentes. Um ser senciente possui
> conciência. Um ser senciente se traduz por aqueles
> com parcas capacidades memoriais, um ser auto-senciente possui capacidades
> neuronais e sinápticas bem desenvolvidas.
> Em suma, uma ameba tem senciência de si, mas não possui auto-senciência de
> si.
>
> [Homero]
> Cães tratam a suas imagens no espelho como outros cães mas chimpanzes
> sabem
> que são eles na imagem refletida (isso foi estudado a partir de reações,
> evidentemente os chimpanzes não nos disseram..:-). Mas, como no caso de
> seres humanos, é bem dificil perceber isso além de nós mesmos. Quer dizer,
> eu sei que tenho auto-consciencia, uma noção de identidade subjetiva, mas
> você (ou quem me lê ou as pessoas que encontro pela vida..:-) eu não posso
> ter certeza..:-) Não é possível mostrar sua auto-consciencia para os
> outros..:-) Temos de percebe-la por sinais indiretos.
>
> [gemaba]
> Falas de crítica a realidade em Matrix e True Man´s?
>
> [Homero]
> O teste de Turing determina que se você não puder dizer se quem responde
> as
> suas perguntas do outro lado de um terminal, então quem responde tem
> consciencia ou inteligencia do ponto de vista humano. Muitos softwares tem
> sido construidos para passar no teste, mas nenhum conseguiu enganar um ser
> humano médio do outro lado do terminal por mais que alguns minutos.
> Mas, e se o software conseguir? Ele pode ser confundido com um ser humano,
> pode nos dar respostas como um ser humano, pode apresentar conceitos
> abstratos, pode até mesmo apresentar emoções humanas ou pelo menos as
> manifestações de emoções humanas como qualquer um de nós. Isso seria
> consicencia?
>
> [gemaba]
> Naturalmente falando percebo que não. A não ser que estendamos a definição
> abrandendo formas abstrato concretas
> como as que citastes. Em relação a consciência natural ela precisa de um
> ser, não? Se essa voz se traduzir em um
> ser que tem senciência de si, sim, certo?
>
> [Homero]
> Um ser humano também pode apresentar essas respostas e não ter as emoções
> correspondentes. Não há como saber afinal. Um software capaz de mentir nas
> ocasiões apropriadas, de se defender, de temer ser desligado, pode ser
> considerado consciente?
>
> [Gemaba]
> Se enetndermos o que seja consciência em termos naturais em bases sólidas
> creio que sim.
>
> [Homero]
> Não um temor simples do tipo que qualquer programador é capaz de produzir,
> mas um que analise todos os parametros, as condições, as afirmações e
> decorrencias de cada ação e a partir dessa analise defina se há ou nào o
> risco de ser desligado e qual é o risco, além de determinar qual a melhor
> ação a ser tomada para evitar isso. E ainda ter reações fisicas, aumento
> da
> carga eletrica, pulsos magneticos, o que seja, que indique um desconforto
> com a iminencia de ser desligado..:-) E, se vamos desconsiderar esse
> comportamento apenas por que ele está previamente programado pelo
> software,
> teremos de desconsiderar esse comportamente em nós mesmos, que temos
> previamente programado em nosso gens coisas como auto-preservação, reações
> de fuga e medo, ações de defesa, etc..:-)
>
> [gemaba]
> Caímos na ficção. Que tal voltarmos aos conceitos?
>
> [Homero]
> A questão é, se nossas reações, mesmo as derivadas da consciencia, derivam
> de mecanismos neurologicos apenas, de reações bioquimicas, de nossa mente
> fisica, então, há tanta consciencia em um computador que apresente essas
> reações e comportamentos quanto em cada um de nós.
>
> [gemaba]
> Bem lógico né.(he! he! he!)
>
> [Homero]
> Mas, se a conclusão é de que há na mente mais que matéria, uma parte
> "esoterica", que cria a consciencia ou que é em sí mesma a consciencia (e
> então macacos e golfinhos tambem teriam uma "alma" a ser salva..:-), uma
> máquina não poderá apresentar consciencia, mesmo que se possa reproduzir
> os
> mecanismos de reação corretos. E poderemos tira-la da tomada sem
> remorso..:-)
>
> [gemaba]
> Os velhos Deuses na arena.(he! he! he!) Pelo que entendo os chipanzés,
> golfinhos e outros bichos já estam
> colocando por terra essa coisa de filho de Deus perfeito.(he! he! he!) E
> viva o poder do espelho !!!!
>
> [Homero]
> Tirando o exagero de tentar prever em quanto tempo teremos uma maquina
> cosnciente, tudo parece indicar, com o avanço da compreensão dos
> mecanismos
> da mente, fisiologicos e bioquimicos, que a cosnciencia é um efeito
> colateral da mente, que pode surgir sempre que o nível de complexidade de
> processos atinja um determinado patamar, não importa se é atingido em
> materia biologica ou metalica.
>
> [gemaba]
> Ok.
>
> [Homero]
> Podemos pensar nos primeiros computadores com mecanismos pré-consciencia
> (ou
> melhor, softwares, que serão a mente real por tras dos computadores) como
> um
> ser humano com mal de Alzheimer. Muitos mecanismos de controle padrão
> estarão presentes, mas a consciencia de sí mesmo ainda não estará lá. Com
> a
> aumento da complexidade, a consciencia poderá surgir, primeiro limitada,
> como em gorilas ou chimpanzes, e depois mais especializada, como nos seres
> humanos.
>
> [gemaba]
> Ok.
>
> [Homero]
> Gostaria de estar vivo ainda, quando isso acontecer, mas pode demorar
> bastante..:-)
>
> [gemaba]
> Quiça consigamos parar os telomeros e quiça consigamos algum dia copiar
> suas
> memórias e poderemos coloná-lo,
> esperar você crescer e implantar seus neurônios de volta.(he! he! he!)
> Dava
> um belo filme de ficção.(he! he! he!)
>
> Um abraço.
> Homero
>
> Saudações !!!
> gemaba
> www.gemaba.hpg.com.br
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Sergio M M Taborda
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, August 06, 2003 12:07 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com
> consciência
>
>
>
> [??]
> Se a consciência humana é resultado de processos físicos, decorrente
> unicamente das leis naturais e absolutamente independente de uma
> interferência sobrenatural, então a consciência artificial também é
> possível.
>
> [Sérgio]
> Ahummm...mas...ahum...mas...consciencia atificial do quê ? máquinas ? E
> desde quando máquinas são resultado de processos fisicos, decorrentes
> unicamente de leis naturais e absolutamente independentes de
> interferencia
> sobrenatural? Se eles não são isso, então a cosnciencia artificial tb
> pode
> não ser possivel. Elas não são resultado de processos apenas decorrentes
> de
> leis naturais, a não sei que "especie humana" seja sinonimo de "lei
> natural"; o que acho que não seja.
>
> [gemaba]
> Huuuummmm, quanto a sua dúvida com certeza se refere a máquinas
> com consciência binária. O que o parágrafo sugrere é que a evolução
> dos seres, no caso o homem é um exemplo, se deu de forma natural.
> Sem a interferência de Deuses abstratos, se deu de forma natural
> e quiça reproduzível. Em termos de consciência binária promitiva,
> sem a extensão do sentir humano com certeza sim, já se postulam
> máquinas com consciência binária e sencientes de si mesmas.
>
> [Sergio - resposta]
>
> Não me referia a nenhum tipo de consciencia necessáriamente.
> Mas pelo contexto a primeira referencia seriam consciencias tais com a
> IA
> de
> hoje as vê, ou seja com base em estados binários.
> O que inferi da frase que replico no topo, é que se o homem teve uma
> certa
> evolução, como descreves, dai se pode concluir que se criarmos memoria
> /processamento mecanico em quantidade suficiente igual ao humano, então,
> "apenas pelas leis da natureza" dessa memoria seria criada uma
> consciencia.
> A questão é que as leis que se aplicam aos homens, não se aplicam às
> máquinas.
>
> Simplificando, se introduzimos o efeito do homem (conceito de
> "artificial",
> pelo que entendi das tuas palavras) essa inferencia logica não pode ser
> aplicada.
>
> Esta mistura de Darwinismo com transistors não me parece fiável em
> nenhum
> ponto, a ponto de tecer considerações como " em cerca de vinte
> anos, um computador pessoal teria uma capacidade equivalente ao cérebro
> humano (com o custo de cerca de US$ 2000), quando então o computador
> adquiriria consciência, competindo com o ser humano.!
>
> "capacidade equivalente ao cerebro" é diferente de "consciência". O
> "quando
> então" é totalmente furado.
>
>
> Sérgio
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SUBJECT: Pesquisas na Medline Plus
FROM: Joaquim Brasil Neto <jbrasil@unb.br>
TO: cevfisio-L@yahoogrupos.com.br, nucleoneurociencia@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/08/2003 07:36


Olá, amigos!


Vocês conhecem a Medline Plus? Esse mecanismo de busca, disponibilizado pelo
governo americano, é específico para tópicos de Medicina e Saúde.
Podem ser feitas pesquisas completas, por exemplo, digitando-se apenas o nome
da estrutura anatômica, medicamento, doença, etc.

Os interessados poderão encontrar uma caixa de busca desse importante
mecanismo no endereço:

http://www.geocities.com/CollegePark/Classroom/1182/index.html

para facilitar a memorização e buscas futuras, o mesmo site pode ser acessado
digitando apenas

http://www.get-me.to/neurofisiologia

Um abraço,

Prof. Joaquim Brasil-Neto



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Agua deshidratada
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2003 09:57



>agua desidratada eh pratica pra carregar em passeios,
ocupa menos espaco (tipo comida desidratada)
Na hora de beber eh so adicionar agua e esta pronta
para beber...
sera que alguem tem a patente?
ita<

Não tou entendendo bem essa thread. Se desidratarmos a água não restará apenas sua memória? Como fazer para transportar a 'memória da água desidratada'? Num chip? Num dedal? Se adicionarmos água nessa memória não haverá mistura com a memória da água acrescentada? Serão dois espíritos em um?
Não tou entendendo.
[]'
Dr. Zarkoff



SUBJECT: Re: [ciencialist] aquela água...
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2003 10:00


>ESSE É QUE É O IMPERDÍVEL.
L.E. <

Re-escrevendo:
>ESSE É QUE não É O IMPERDÍVEL.
L.E. 0<





SUBJECT: Re: [ciencialist] Agua deshidratada
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2003 10:06

Se a água tem memória, isso não é o primeiro passo para ela adquirir consciência. Não será possível construir uma água artificial dotada de IA? Ou será que têm medo do 'ataque das águas' e o fim da humanidade?
[]'
Dr. Zarkoff



SUBJECT: Re: [ciencialist] Agua deshidratada
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2003 12:25

Olá Dr. Zarkoff !!!

Poderia dar maiores informações da origem de sua pergunta? Como
assim a água retem memórias? Dá pra clarear?

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, August 14, 2003 10:06 AM
Subject: Re: [ciencialist] Agua deshidratada


Se a água tem memória, isso não é o primeiro passo para ela adquirir
consciência. Não será possível construir uma água artificial dotada de IA?
Ou será que têm medo do 'ataque das águas' e o fim da humanidade?
[]'
Dr. Zarkoff


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SUBJECT: Re: Agua deshidratada
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/08/2003 13:41

Podemos pensar que a água, na tentativa de certas pessoas a usarem
para branquear suas acções, adquire memória e portanto pode vir a
contar muito do que sabe? Agora a querem desidratar para que ela se
esqueça desse passado? Mas se a água se embebedar não pode falar do
que lha vai no...subconsciente...Ai...
Deu-me um treco de Ficção Científica e este será um dos capitulos do
romance que estou escrevendo.
Esqueçam portanto. Quem usar esta ideia será acusado de plágio!
Maria Natália, atenta a todas as dicas para melhorar o seu romance FC


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M. Barcelos"
<gemaba@v...> escreveu
> Olá Dr. Zarkoff !!!
>
> Poderia dar maiores informações da origem de sua pergunta? Como
> assim a água retem memórias? Dá pra clarear?
>
> Saudações !!!
> gemaba
> www.gemaba.hpg.com.br
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@u...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Thursday, August 14, 2003 10:06 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Agua deshidratada
>
>
> Se a água tem memória, isso não é o primeiro passo para ela adquirir
> consciência. Não será possível construir uma água artificial dotada
de IA?
> Ou será que têm medo do 'ataque das águas' e o fim da humanidade?
> []'
> Dr. Zarkoff
>
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SUBJECT: [RN] GOVERNO DIZ QUE TRANSGENICOS ESTAO PROIBIDOS
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/08/2003 14:35

FOLHA ONLINE, 14-08-2003

GOVERNO DIZ QUE TRANSGENICO SEGUE PROIBIDO

André Soliani
Silvana de Freitas

O cultivo de soja transgênica continua proibido no país, mesmo depois
da decisão judicial que considerou conclusivo o parecer da CTNBio
(Comissão Técnica Nacional de Biossegurança) que em tese autorizaria
o plantio e a comercialização do produto. (e)

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u71879.shtml





SUBJECT: [RN] VOCE E' UM RATO OU UM GATO?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/08/2003 14:37

FOLHA ONLINE, 14-08-2003

HOMEM É MAIS PARECIDO COM RATO DO QUE COM GATO, DIZ ESTUDO

Uma comparação entre o DNA do ser humano e o de 12 animais mostra que
estamos mais próximos dos ratos que dos gatos, de acordo com uma
pesquisa que será publicada amanhã na revista "Nature"
(www.nature.com).

A equipe, formada por cientistas do Instituto Nacional de Pesquisa do
Genoma Humano e das universidade da Pensilvânia, de Washington e da
Califórnia, comparou com o material genético do homem com pedaços de
DNA de chimpanzé, babuíno, gato, cachorro, vaca, porco, rato,
camundongo, galinha e de três peixes: o paulistinha e duas espécies
de baiacu.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u9806.shtml

Ou talvez seja uma borboleta:

http://www.channel4.com/gayometer/



SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2003 14:43

Olá

Sim, danos neurológicos e possivelmente pscologicos. Mas não vai quebrar meu braço..:-) E meu argumento era justamente esse, podemos tentar nos certificar da realidade do mundo que nos cerca, mas apenas "ver" esse mundo nào é uma forma segura de fazer isso. Mecanismos, testes e instrumentos são mais precisos e confiáveis.

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Ricardo Dirani
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, August 14, 2003 4:18 AM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência


Mas a mesa ilusoria pode gerar no seu cerebro os sinais que um mesa real
gerariam. Nos podemos ter certeza de que ha um mundo lah fora, mas nao
que o que estamos vendo eh o tal mundo lah fora. O programa da cuba pode
contemplar ateh destruir neuronios do seu cerebro com pulsos eletricos
se a realidade virtual o requerer (se a mesa cair sobre sua cabeca).

Ricardo.

Oraculo wrote:

>Olá..:-)
>
>Apesar da aparente discordancia, entendo que concordamos com quase tudo..:-) Apenas alguns ajustes nas definições e no uso de alguns conceitos..:-)
>Portanto vou apenas completar uma parte da discussão que me parece ficou inconclusa..
>
>[gemaba1]
>Levando em consideração os tais cérebros em *cuba*, que seja, os tais Matrix
>e a crítica a realidade não percebo
>como as imagens possam ser realidades virtuis, pra mim virtualidade não tem
>haver com realdiade e neurônios
>e sdinapses, a despeito dos Matrix da vida, são bem reais, não?
>
>A virtualidade do mundo criado em nossa mente e não da realidade dessa criação ser feita pelos neuronios e sinapses. Essa, claro, é bem real. Mas veja, ao olhar uma sala, você a vê não realmente, mas apenas a "sala" virtual criada por seu cérebro. Nosso software mental apenas nos permite a ilusão de ver uma sala real. A imagem da retina, toda borrada, fora de foco e de ponta cabeça, é ajustada a seu conhecimento previo de salas e "construida" como realidade virtual mental. Se eu tomar algumas drogas, o software pode criar uma sala diferente, tão real para mim quanto a anterior..:-)
>
>Portanto, a realidade da sala mental será sempre dependente desse software. A sala real em termos materiais não é percebida diretamente. Mas isso não torna a sala ilusória, criada por drogas ou disfunção mental igual a sala real. Do ponto de vista do universo fisico, é possível testar as duas e decidir qual faz parte do mundo real e qual não. Se a mesa da sala real cair em minha cabeça, vai machucar, mas a mesa da sala ilusória, não..:-)
>
>E a confusão com senciencia, consciencia, auto-senciencia é normal, são conceitos bem dificeis e as vezes se tornam abrangentes demais..:-)
>
>Um abraço.
>
>Homero
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Geraldo M. Barcelos
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, August 13, 2003 10:44 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
>
>
> Olá Homero !!! Desculpe a demora na resposta, vou de gemaba1, ok.
>
> [Homero1]
> Olá Geraldo..:-)
> Costurando os furinhos..:-)
>
> [Homero]
> O problema parece derivar do conceito e definição de conciencia. Já é
> bastante dificil fazer isso com a consciencia animal, seres humanos, grandes
> primatas e golfinhos, mas parece haver um consenso no sentido de consciencia
> poder ser restrita a auto-consciencia, ou a capacidade da mente de se
> perceber como autonoma (uma forma de penso logo existo).
>
> [gemaba]
> Pelas informações que tenho parece que já postulam vários graus de
> consciência, ok. E sinto que misturas senciência
> e auto-senciência, são coisas diferentes. Um ser senciente possui
> conciência. Um ser senciente se traduz por aqueles
> com parcas capacidades memoriais, um ser auto-senciente possui capacidades
> neuronais e sinápticas bem desenvolvidas.
> Em suma, uma ameba tem senciência de si, mas não possui auto-senciência de
> si.
>
> [Homero1]
> Costura: Exato..:-) O mesmo que no paragrafo acima, mas com outras
> palavras..:-) Foi o que eu disse, ou tentei dizer (nào culpe o argumento
> pela falha do argumentador..:-) Estamos discutindo a auto-senciencia, já que
> é relativamente ácil dar a uma máquina a senciencia de amebas ou até de
> alguns organismos mais complexos com software adequado. O proprio rodo AIBO
> tem bastante disso e reage a estimulos externos (e, dizem, aprende com
> eles).
>
> [gemaba1]
> Não foi exatamente a mesma coisa que você disse mas o que disse agora
> concordo. Mas que fique claro que a auto-senciência não é necessária pra se
> definir consciência em seu nível primordial e que organismos simples que
> possuem
> senciência, possuem também consciência, questão de conceitos. Mas explicitar
> bem os conceitos é interessante
> para o entendimento. Senciência é um nível de consciência básico, pelo que
> entendi com o Eduardo Torres,
> as tais moléculas replicantes adquiriram capacidades perceptivas, de
> replicação e de senciência de si
> enquanto seres orgânicos.
>
> [Homero]
> Cães tratam a suas imagens no espelho como outros cães mas chimpanzes sabem
> que são eles na imagem refletida (isso foi estudado a partir de reações,
> evidentemente os chimpanzes não nos disseram..:-). Mas, como no caso de
> seres humanos, é bem dificil perceber isso além de nós mesmos. Quer dizer,
> eu sei que tenho auto-consciencia, uma noção de identidade subjetiva, mas
> você (ou quem me lê ou as pessoas que encontro pela vida..:-) eu não posso
> ter certeza..:-) Não é possível mostrar sua auto-consciencia para os
> outros..:-) Temos de percebe-la por sinais indiretos.
>
> [gemaba]
> Falas de crítica a realidade em Matrix e True Man´s?
>
> [Homero1]
> Costura: Nào exatamente. Mas, alguns pesquisadores tratam as imagens que
> formamos do mundo em nosso cérebro como realidades virtuais biologicas. Elas
> nào existem realmente, mas servem de parametro para a tomada de decisões,
> reações e comportamento. O teste/truque basico dessa realidade que nào
> existe é olhar com apenas um olho direito para a ponta do dedo da mào
> esquerda, enquanto afastamos a ponta do dedo da mào direita lentamente para
> a direita. Quando a ponta do dedo que se move atinge a posição na retina
> onde passa o nervo ótico, ele some..:-) Mas, no dia a dia, nào vemos um
> "buraco negro" (perdão, fisicos, pela apropriação..:-) no mundo visual.
> Nosso cérebro apenas preenche essa parte sem imagens da retina com o que lhe
> convém, as cores e imagens do que estiver mais próximo da área e pronto..:-)
> Um software de correção na realidade virtual da mente..:-)
> O que quis colocar é que sei que tenho auto-senciencia, mas tenho de
> acreditar em sua palavra que você também tem..:) Claro que, levando em
> consideração que é da mesma espécie que eu, tem a mesma fisiologia, a mesma
> historia evolucionaria, etc, deve ter também, mas são evidencias
> circunstanciais, não pode me mostrar sua auto-senciencia. Assim como uma
> máquina tão sofisticada que alegasse ter isso, também nào poderia, apenas
> com isso, decidir se ela teria mesmo.
>
> [gemaba1]
> Levando em consideração os tais cérebros em *cuba*, que seja, os tais Matrix
> e a crítica a realidade não percebo
> como as imagens possam ser realidades virtuis, pra mim virtualidade não tem
> haver com realdiade e neurônios
> e sdinapses, a despeito dos Matrix da vida, são bem reais, não?
>
> [Homero]
> O teste de Turing determina que se você não puder dizer se quem responde as
> suas perguntas do outro lado de um terminal, então quem responde tem
> consciencia ou inteligencia do ponto de vista humano. Muitos softwares tem
> sido construidos para passar no teste, mas nenhum conseguiu enganar um ser
> humano médio do outro lado do terminal por mais que alguns minutos.
> Mas, e se o software conseguir? Ele pode ser confundido com um ser humano,
> pode nos dar respostas como um ser humano, pode apresentar conceitos
> abstratos, pode até mesmo apresentar emoções humanas ou pelo menos as
> manifestações de emoções humanas como qualquer um de nós. Isso seria
> consicencia?
>
> [gemaba]
> Naturalmente falando percebo que não. A não ser que estendamos a definição
> abrandendo formas abstrato concretas
> como as que citastes. Em relação a consciência natural ela precisa de um
> ser, não? Se essa voz se traduzir em um
> ser que tem senciência de si, sim, certo?
>
> [Homera1]
> Costura: Ops..:-) Um ser? Uma alma? Um espirito?
>
> [gemaba1]
> Ops, peraí, um ser tudo bem, mas alma, espírito pra mimsão conceitos
> abstratos pouco
> relevantes, coisas dos crentes de um modo geral.
>
> [Homero1]
> Estamos lidando com a hipotese de ser possivel surgir auto-senciencia a
> partir da evolução e da complexidade, não postulei a necessidade de uma
> alma..:-)
>
> [gemaba1]
> Cê tá entendendo errado, falei de ser, uma máquina, que se auto replique,
> que tenha senciência de sua integridade
> enquanto ser. A consciência não precisa ser orgânica, ok.
>
> [Homero1]
> Se for assim, a discussão acabou..:-) Parece claro que a Igreja (qualquer
> delas..:-) jamais aceitará um ser auto-senciente que não humanos (mesmo
> humanos claramente sem auto-senciencia como aqueles em morte cerebral ou
> acéfalos). Não há duvida que, se precisamos de um "SER", de uma alma ou
> espirito, a divindade escolhida (há muitas..:-) jamais dara um para uma
> máquina. Assim, nào há possibilidade de discussão nesse caso..:-)
>
> [Gemaba1]
> Estávamos indo bem mas entrastes com Deuses e fadas e gnomos e aí piorou
> muito, não falo disso ok. Estamos falando
> de virtualidade ok, você defende uma consciência virtual? Mas a consciência
> virtual precisa de um ser, no caso
> as memórias da máquina, certo? Você falou só da voz o do sistema que produz
> a voz como um todo, seja mais
> claro e troque o disco em relação a almas e demônios e outros bichos, essa
> praiaia não é minha, ok.
>
> [Homero]
> Um ser humano também pode apresentar essas respostas e não ter as emoções
> correspondentes. Não há como saber afinal. Um software capaz de mentir nas
> ocasiões apropriadas, de se defender, de temer ser desligado, pode ser
> considerado consciente?
>
> [Gemaba]
> Se enetndermos o que seja consciência em termos naturais em bases sólidas
> creio que sim.
>
> [Homero1]
> Costura: Ops (outro..:-) Aqui temos um problema de definição: bases solidas.
> Não estamos nós, nos argumentos e hipoteses procurando por bases sólidas? Se
> você já as tem, então está resolvido..:-)
>
> [gemaba1]
> Diria que sim, já percebo uma máquina com consciência nos moldes do que
> supostamente aconteceu com as tais
> moléculas replicantes e é disso que estamos falando, de um modelo pra se
> conceber tais máquinas.
>
> [Homero]
> Não um temor simples do tipo que qualquer programador é capaz de produzir,
> mas um que analise todos os parametros, as condições, as afirmações e
> decorrencias de cada ação e a partir dessa analise defina se há ou nào o
> risco de ser desligado e qual é o risco, além de determinar qual a melhor
> ação a ser tomada para evitar isso. E ainda ter reações fisicas, aumento da
> carga eletrica, pulsos magneticos, o que seja, que indique um desconforto
> com a iminencia de ser desligado..:-) E, se vamos desconsiderar esse
> comportamento apenas por que ele está previamente programado pelo software,
> teremos de desconsiderar esse comportamente em nós mesmos, que temos
> previamente programado em nosso gens coisas como auto-preservação, reações
> de fuga e medo, ações de defesa, etc..:-)
>
> [gemaba]
> Caímos na ficção. Que tal voltarmos aos conceitos?
>
> [Homero1]
> Costura: Nào é ficção, são exatamente as hipoteses que estamos discutindo.
> seria possivel, pelo que se conhece hoje do funcionamento da mente e da
> bioquimica humana, produzir algo assim? E se for possivel, terá isso
> auto-senciencia? Se devemos nos prender no que podemos fazer hoje, é claro
> que a discussão nào procede, nenhum chat-boot pode demonstrar o menor fiapo
> de auto-senciencia..:-) A prpósito, adoro ficção cienctifica, principalmente
> a que nos deixa vislumbrar o futuro..:-)
>
> [gemaba1]
> Aprecio ficção mas a ficção seria imaginar o que aconteceu com as tais
> moléculas replicantes que apareceram a
> uns 3,9 bolhões de anos segundo pesquisadores e em quais bases essa
> consciêrncia se desenvolveu, se entendermos
> como isso ocorreu de forma casual e natural, sem um efeito específico,
> podemos definir com precisão o que seja
> consciência e mapear isso em máquinas que possuem.
>
> [Homero]
> A questão é, se nossas reações, mesmo as derivadas da consciencia, derivam
> de mecanismos neurologicos apenas, de reações bioquimicas, de nossa mente
> fisica, então, há tanta consciencia em um computador que apresente essas
> reações e comportamentos quanto em cada um de nós.
>
> [gemaba]
> Bem lógico né.(he! he! he!)
>
> [Homero1]
> Costura: Espero que sim..:-)
>
> [gemaba1]
> Pelo que percebo não esperaremos tanto mais.
>
> [Homero]
> Mas, se a conclusão é de que há na mente mais que matéria, uma parte
> "esoterica", que cria a consciencia ou que é em sí mesma a consciencia (e
> então macacos e golfinhos tambem teriam uma "alma" a ser salva..:-), uma
> máquina não poderá apresentar consciencia, mesmo que se possa reproduzir os
> mecanismos de reação corretos. E poderemos tira-la da tomada sem
> remorso..:-)
>
> [gemaba]
> Os velhos Deuses na arena.(he! he! he!) Pelo que entendo os chipanzés,
> golfinhos e outros bichos já estam
> colocando por terra essa coisa de filho de Deus perfeito.(he! he! he!) E
> viva o poder do espelho !!!!
>
> [Homero1]
> Costura: Sim, no final é isso mesmo..:-) Mas era previsivel que assim fosse,
> e se um dia encontrarmos com seres auto-sencientes de outra parte do
> universo, teremos o mesmo problema..;-) Será que eles terão coisas como
> messias, conceitos de alma, filhos de deus, etc?
>
> [gemaba1]
> Em outras palavras você me pergunta se eles têm medo do que não conhecem e
> tentam disfarçar esse medo em busca
> deuma segurança esquizofrênica? Muito provavelmente sim, certo?
>
> [Homero]
> Gostaria de estar vivo ainda, quando isso acontecer, mas pode demorar
> bastante..:-)
>
> [gemaba]
> Quiça consigamos parar os telomeros e quiça consigamos algum dia copiar suas
> memórias e poderemos cloná-lo,
> esperar você crescer e implantar seus neurônios de volta.(he! he! he!) Dava
> um belo filme de ficção.(he! he! he!)
>
> [Homero1]
> Costura: Acompanho de perto os estudos sobre telomeros, telomerase e
> afins..:-) eu realmente gostaria de ser cobaia nestes estudos..:-)
>
> [gemaba1]
> Fale mais então sobre isso, que tal?
>
> Um abraço.
> Homero
>
> Saudações !!!
> gemaba
> www.gemaba.hpg.com.br
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Geraldo M. Barcelos
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, August 06, 2003 11:34 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
>
>
> Olá Homero !!! Uns furinhos em sua colcha de retalhos, vou de gemaba, ok.
>
> [Homero]
> O problema parece derivar do conceito e definição de conciencia. Já é
> bastante dificil fazer isso com a consciencia animal, seres humanos,
> grandes
> primatas e golfinhos, mas parece haver um consenso no sentido de
> consciencia
> poder ser restrita a auto-consciencia, ou a capacidade da mente de se
> perceber como autonoma (uma forma de penso logo existo).
>
> [gemaba]
> Pelas informações que tenho parece que já postulam vários graus de
> consciência, ok. E sinto que misturas senciência
> e auto-senciência, são coisas diferentes. Um ser senciente possui
> conciência. Um ser senciente se traduz por aqueles
> com parcas capacidades memoriais, um ser auto-senciente possui capacidades
> neuronais e sinápticas bem desenvolvidas.
> Em suma, uma ameba tem senciência de si, mas não possui auto-senciência de
> si.
>
> [Homero]
> Cães tratam a suas imagens no espelho como outros cães mas chimpanzes
> sabem
> que são eles na imagem refletida (isso foi estudado a partir de reações,
> evidentemente os chimpanzes não nos disseram..:-). Mas, como no caso de
> seres humanos, é bem dificil perceber isso além de nós mesmos. Quer dizer,
> eu sei que tenho auto-consciencia, uma noção de identidade subjetiva, mas
> você (ou quem me lê ou as pessoas que encontro pela vida..:-) eu não posso
> ter certeza..:-) Não é possível mostrar sua auto-consciencia para os
> outros..:-) Temos de percebe-la por sinais indiretos.
>
> [gemaba]
> Falas de crítica a realidade em Matrix e True Man´s?
>
> [Homero]
> O teste de Turing determina que se você não puder dizer se quem responde
> as
> suas perguntas do outro lado de um terminal, então quem responde tem
> consciencia ou inteligencia do ponto de vista humano. Muitos softwares tem
> sido construidos para passar no teste, mas nenhum conseguiu enganar um ser
> humano médio do outro lado do terminal por mais que alguns minutos.
> Mas, e se o software conseguir? Ele pode ser confundido com um ser humano,
> pode nos dar respostas como um ser humano, pode apresentar conceitos
> abstratos, pode até mesmo apresentar emoções humanas ou pelo menos as
> manifestações de emoções humanas como qualquer um de nós. Isso seria
> consicencia?
>
> [gemaba]
> Naturalmente falando percebo que não. A não ser que estendamos a definição
> abrandendo formas abstrato concretas
> como as que citastes. Em relação a consciência natural ela precisa de um
> ser, não? Se essa voz se traduzir em um
> ser que tem senciência de si, sim, certo?
>
> [Homero]
> Um ser humano também pode apresentar essas respostas e não ter as emoções
> correspondentes. Não há como saber afinal. Um software capaz de mentir nas
> ocasiões apropriadas, de se defender, de temer ser desligado, pode ser
> considerado consciente?
>
> [Gemaba]
> Se enetndermos o que seja consciência em termos naturais em bases sólidas
> creio que sim.
>
> [Homero]
> Não um temor simples do tipo que qualquer programador é capaz de produzir,
> mas um que analise todos os parametros, as condições, as afirmações e
> decorrencias de cada ação e a partir dessa analise defina se há ou nào o
> risco de ser desligado e qual é o risco, além de determinar qual a melhor
> ação a ser tomada para evitar isso. E ainda ter reações fisicas, aumento
> da
> carga eletrica, pulsos magneticos, o que seja, que indique um desconforto
> com a iminencia de ser desligado..:-) E, se vamos desconsiderar esse
> comportamento apenas por que ele está previamente programado pelo
> software,
> teremos de desconsiderar esse comportamente em nós mesmos, que temos
> previamente programado em nosso gens coisas como auto-preservação, reações
> de fuga e medo, ações de defesa, etc..:-)
>
> [gemaba]
> Caímos na ficção. Que tal voltarmos aos conceitos?
>
> [Homero]
> A questão é, se nossas reações, mesmo as derivadas da consciencia, derivam
> de mecanismos neurologicos apenas, de reações bioquimicas, de nossa mente
> fisica, então, há tanta consciencia em um computador que apresente essas
> reações e comportamentos quanto em cada um de nós.
>
> [gemaba]
> Bem lógico né.(he! he! he!)
>
> [Homero]
> Mas, se a conclusão é de que há na mente mais que matéria, uma parte
> "esoterica", que cria a consciencia ou que é em sí mesma a consciencia (e
> então macacos e golfinhos tambem teriam uma "alma" a ser salva..:-), uma
> máquina não poderá apresentar consciencia, mesmo que se possa reproduzir
> os
> mecanismos de reação corretos. E poderemos tira-la da tomada sem
> remorso..:-)
>
> [gemaba]
> Os velhos Deuses na arena.(he! he! he!) Pelo que entendo os chipanzés,
> golfinhos e outros bichos já estam
> colocando por terra essa coisa de filho de Deus perfeito.(he! he! he!) E
> viva o poder do espelho !!!!
>
> [Homero]
> Tirando o exagero de tentar prever em quanto tempo teremos uma maquina
> cosnciente, tudo parece indicar, com o avanço da compreensão dos
> mecanismos
> da mente, fisiologicos e bioquimicos, que a cosnciencia é um efeito
> colateral da mente, que pode surgir sempre que o nível de complexidade de
> processos atinja um determinado patamar, não importa se é atingido em
> materia biologica ou metalica.
>
> [gemaba]
> Ok.
>
> [Homero]
> Podemos pensar nos primeiros computadores com mecanismos pré-consciencia
> (ou
> melhor, softwares, que serão a mente real por tras dos computadores) como
> um
> ser humano com mal de Alzheimer. Muitos mecanismos de controle padrão
> estarão presentes, mas a consciencia de sí mesmo ainda não estará lá. Com
> a
> aumento da complexidade, a consciencia poderá surgir, primeiro limitada,
> como em gorilas ou chimpanzes, e depois mais especializada, como nos seres
> humanos.
>
> [gemaba]
> Ok.
>
> [Homero]
> Gostaria de estar vivo ainda, quando isso acontecer, mas pode demorar
> bastante..:-)
>
> [gemaba]
> Quiça consigamos parar os telomeros e quiça consigamos algum dia copiar
> suas
> memórias e poderemos coloná-lo,
> esperar você crescer e implantar seus neurônios de volta.(he! he! he!)
> Dava
> um belo filme de ficção.(he! he! he!)
>
> Um abraço.
> Homero
>
> Saudações !!!
> gemaba
> www.gemaba.hpg.com.br
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Sergio M M Taborda
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, August 06, 2003 12:07 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com
> consciência
>
>
>
> [??]
> Se a consciência humana é resultado de processos físicos, decorrente
> unicamente das leis naturais e absolutamente independente de uma
> interferência sobrenatural, então a consciência artificial também é
> possível.
>
> [Sérgio]
> Ahummm...mas...ahum...mas...consciencia atificial do quê ? máquinas ? E
> desde quando máquinas são resultado de processos fisicos, decorrentes
> unicamente de leis naturais e absolutamente independentes de
> interferencia
> sobrenatural? Se eles não são isso, então a cosnciencia artificial tb
> pode
> não ser possivel. Elas não são resultado de processos apenas decorrentes
> de
> leis naturais, a não sei que "especie humana" seja sinonimo de "lei
> natural"; o que acho que não seja.
>
> [gemaba]
> Huuuummmm, quanto a sua dúvida com certeza se refere a máquinas
> com consciência binária. O que o parágrafo sugrere é que a evolução
> dos seres, no caso o homem é um exemplo, se deu de forma natural.
> Sem a interferência de Deuses abstratos, se deu de forma natural
> e quiça reproduzível. Em termos de consciência binária promitiva,
> sem a extensão do sentir humano com certeza sim, já se postulam
> máquinas com consciência binária e sencientes de si mesmas.
>
> [Sergio - resposta]
>
> Não me referia a nenhum tipo de consciencia necessáriamente.
> Mas pelo contexto a primeira referencia seriam consciencias tais com a
> IA
> de
> hoje as vê, ou seja com base em estados binários.
> O que inferi da frase que replico no topo, é que se o homem teve uma
> certa
> evolução, como descreves, dai se pode concluir que se criarmos memoria
> /processamento mecanico em quantidade suficiente igual ao humano, então,
> "apenas pelas leis da natureza" dessa memoria seria criada uma
> consciencia.
> A questão é que as leis que se aplicam aos homens, não se aplicam às
> máquinas.
>
> Simplificando, se introduzimos o efeito do homem (conceito de
> "artificial",
> pelo que entendi das tuas palavras) essa inferencia logica não pode ser
> aplicada.
>
> Esta mistura de Darwinismo com transistors não me parece fiável em
> nenhum
> ponto, a ponto de tecer considerações como " em cerca de vinte
> anos, um computador pessoal teria uma capacidade equivalente ao cérebro
> humano (com o custo de cerca de US$ 2000), quando então o computador
> adquiriria consciência, competindo com o ser humano.!
>
> "capacidade equivalente ao cerebro" é diferente de "consciência". O
> "quando
> então" é totalmente furado.
>
>
> Sérgio
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/08/2003 14:45

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> E meu argumento era justamente esse, podemos tentar nos certificar
> da realidade do mundo que nos cerca, mas apenas "ver" esse mundo
> nào é uma forma segura de fazer isso. Mecanismos, testes e
> instrumentos são mais precisos e confiáveis.

O problema e' q a unica coisa q. podemos fazer e' "ver" o mundo.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Calculadora no Google
FROM: "Luis Roberto Brudna" <luis@ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2003 14:46

Um novo brinquedo do Google

http://www.google.com/intl/pt-BR/help/features.html#calculator

http://www.google.com/search?hl=en&lr=&ie=UTF-8&oe=UTF-8&q=electron+mass%2Fe
arth+mass

http://www.google.com/search?hl=pt&ie=ISO-8859-1&q=1%2B1%2B1%2B1%2B1&lr=

:-)

Ateh
Luis Brudna




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Agua deshidratada
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2003 14:56

Olá

Como voltamos a água e sua memória, reproduzo uma thread anterior com meu novo método de usar essa capacidade da água e mais a habilidade da mesma de ser influenciada por pensamentos e emoções humanas (cortesia do Prof Masaru Emoto e seu livro, A Mensagem da Água. ..:-) Deve ser páreo para a nova água desidratada..:-)

Um abraço.

Homero
____________________________________________________
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/24904

Olá.

Eu acabei de desenvolver uma nova teoria homeopatica. De acordo com os estudos
de um cientista (arghh..:-) janpones que decobriu que a água reage a seus
pensamentos e estados de espirito, mudando a forma de seus cristais (arghhhh,
de novo..:-), eu descobri que não é necessário diluir nenhuma substancia na
água para produzir remedios homeopaticos. Basta pensar na substancia a ser
diluida, no momento de envasar a água, e ela manterá em sua memória a estrutura
molecular da substancia. E isso é suficiente para a cura homeopatica.

Estou produzindo alguns vidros dessa nova forma de homeopatia e distribuindo
entre meus conhecidos e vizinhos. Já tenho diversos relatos de curas e
melhoras, portanto, tenho o suficiente para alegar eficacia. Além disso,
franqueei a descoberta a alguns amigos que estão também produzindo remedios
nesse sistema, com bons resultados, assim, tenho a reprodutibilidade também dos
experimentos.

Como envasar água pura é mais barato que água pura com substancias compradas da
empresa francesa que produz as "maters" e como nào tenho gastos com pessoal
para a diluição e "chacoalhação" da água diluida, meus produtos são mais
baratos que remedios homeopáticos padrão (mas mais caros que água pura, afinal,
tenho de manter o negócio..:-)

Como toda nova teoria, tenho tido um pouco de resistencia a minhas afirmações,
mas acredito que com o tempo e com a acumulo de pessoas de boa fé dando
depoimento positivo, isso acabe.

E, afinal, ainda não ouvi um argumento contra minha teoria que não se possa
aplicar a homeopatia também e ela é aceita em todo mundo..:-) E se o pessoal da
lista que aceita a homeopatia quiser tentar e descobrir um argumento que refute
apenas a minha teoria e não a homeopatia, será bem vindo..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, August 14, 2003 9:57 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Agua deshidratada




>agua desidratada eh pratica pra carregar em passeios,
ocupa menos espaco (tipo comida desidratada)
Na hora de beber eh so adicionar agua e esta pronta
para beber...
sera que alguem tem a patente?
ita<

Não tou entendendo bem essa thread. Se desidratarmos a água não restará apenas sua memória? Como fazer para transportar a 'memória da água desidratada'? Num chip? Num dedal? Se adicionarmos água nessa memória não haverá mistura com a memória da água acrescentada? Serão dois espíritos em um?
Não tou entendendo.
[]'
Dr. Zarkoff


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2003 15:05

Olá.

Tem razão Takata. Por isso usei "tentar". Mas, em termos de confiabilidade, instrumentos são melhores. Mesmo que no final eu "veja" o instrumento e seus resultados, ainda assim posso comparar com o que você vê e com o que percebe desses resultados.

Para esclarecer meu ponto, se eu "vejo" algo estranho no céu ou "vejo" um evento no mundo fisico, posso descreve-lo para você, mas não posso fazer você "ver" o que eu vejo de forma a comparar. Não posso "compartilhar" a experiencia de meus sentidos. Mas, se eu uso instrumentos para examinar o mesmo evento do universo fisico, posso mostrar os resultados desses instrumentos para muitas pessoas, de forma a aumentar a confiabilidade do evento. Por isso uma das premissas do método cientifico é a reprodutibilidade. Isso garante maior consistencia no "ver" o universo que apenas nossos sentidos diretos (diretos, já que no fim, você tem razão, usamos os instrumentos como sentidos indiretos).

Os estudos que envolvem reprodutibilidade, duplo cego, confirmação de terceiros, etc, aumentam a confiabilidade, ainda que certezas absolutas não se apliquem a ciência (para certezas absolutas, nada como uma velha e confiável religião..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, August 14, 2003 2:45 PM
Subject: [ciencialist] Re: Laboratórios projetam máquinas com consciência


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> E meu argumento era justamente esse, podemos tentar nos certificar
> da realidade do mundo que nos cerca, mas apenas "ver" esse mundo
> nào é uma forma segura de fazer isso. Mecanismos, testes e
> instrumentos são mais precisos e confiáveis.

O problema e' q a unica coisa q. podemos fazer e' "ver" o mundo.

[]s,

Roberto Takata


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RE: canibalismo
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2003 15:37

>VALESKA: Essa pergunta me ocorreu ontem: tava brincando com o meu
marido (explicando). É válido uma pessoa ser canibal? Tava brincando com
ele que eu era o Canibal lá do filme. Ia comer a orelha dele (do meu
marido). Aí lembrei de vcs e o papo de casamento entre homosexuais,
muçulmanos e as várias esposas (ninguém falou em diversos maridos,
hein?). Aqui vcs acham tudo "cool". E isso? O cara comer carne de gente.
Não precisa matar (viram o episódio do Ordem e Law?).Pode? É válido?<

Oi Valeska,

Você e seu marido comerem partes um do outro, no sentido figurado, é
coisa normal. O que não é normal (e tentarei explicar porque usei essa
palavra perigosa) é comer a carne de nossos semelhantes.

O canibalismo é encontrável entre mamíferos somente em situações
extremas. O sentido evolutivo da prática é aumentar o número de animais
sobreviventes, já que, sem comida, todos morreriam. Em situações de
disponibilidade de alimento o canibalismo entre mamíferos é raro.

Os Innuit do Canadá e Groelândia (chamados em português de esquimós,
nome que é considerado por eles pejorativo) quando estão em situações de
escassez de alimentos durante uma caçada, matam um dos cães de trenó e
dividem sua carne com os outros cães. Para que seus companheiros de
viagem caninos a comam, é preciso limpá-la de toda a pele e todo e
qualquer tecido que a deixe com o cheiro do animal vivo. Caso contrário,
os cães, por mais esfaimados que estejam, se recusam a comê-la.

O livro que o André Dias Baptista mencionou - "In the heart of the sea",
de Nathaniel Philbrick - é um excelente exemplo. A certa altura, os
sobreviventes do naufrágio do Essex decidem fazer um sorteio para saber
quem seria o próximo a ser comido. Por uma estranha coincidência, todos
os negros são comidos primeiro. O autor dá aos náufragos o benefício da
dúvida, dizendo que como os negros tendem a ter menor porcentagem de
tecidos adiposos, tenderiam a morrer de fome primeiro. O fato é que, tão
logo alguém morria ou era morto para servir de comida, a primeira coisa
que os companheiros faziam eram livrar o cadáver de todos os traços
humanos. A cabeça, os pés e as mãos eram rapidamente amputados e jogados
na água. O corpo era esfolado e esquartejado para remover dele o máximo
possível as características humanas.

O estudo do tabu do canibalismo é fascinante, e duvido que não haja
livros sobre ele. Desde o cerco de Leningrado, em 1941, quando em meio à
fome geral algumas pessoas bem gordinhas e coradas eram vistas na rua,
até o canibalismo dos índios brasileiros. No filme "Como era gostoso o
meu francês", uma índia muito bem proporcionada dizia para o prisioneiro
francês: "Ah, esse pescocinho...". O coitado pensava em você e seu
marido, mal sabendo que o pescoço era considerado uma iguaria finíssima
naquela tribo.

Penso que a repugnância pelo canibalismo não seja cultural, mas
instintiva. Os povos que a praticam o fazem justamente por ser um ato
voluntário e anti-natural, associado a ocasiões de cerimônia, como comer
os inimigos para herdar deles a bravura ou comer os parentes para
absorver as suas boas qualidades. Nunca ouvi falar de canibalismo humano
para fins exclusivos de nutrição.

Um abraço,
Colucci




SUBJECT: Re: canibalismo
FROM: "josecolucci" <j.colucci@rcn.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/08/2003 15:38

Como deve ter ficado óbvio, a mensagem anterior com esse título era
para outra lista. Peço desculpas a todos. Colucci



SUBJECT: Re: canibalismo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/08/2003 15:48

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Colucci Jr."
> O canibalismo é encontrável entre mamíferos somente em situações
> extremas. O sentido evolutivo da prática é aumentar o número de
> animais sobreviventes, já que, sem comida, todos morreriam. Em
> situações de disponibilidade de alimento o canibalismo entre
> mamíferos é raro.

O engracado e' q. tto qto seja raro o canibalismo, o assassinato nao
o e'.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: canibalismo
FROM: "josecolucci" <j.colucci@rcn.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/08/2003 16:09

>TAKATA: O engracado e' q. tto qto seja raro o canibalismo, o
assassinato nao o e'.<

Pelo jeito virou assunto aqui também. Vamos lá.

Também fico curioso com esse fato evolucionário. A primeira coisa que
um leão faz ao derrotar um outro macho e ganhar a posse de suas
fêmeas, é matar todos os filhotes. Faz sentido sob a ótica da
evolução. Pouco tempo depois que os filhotes morrem as fêmeas entram
no cio e são fecundadas pelo novo macho. Mas os filhotes não são
comidos pelo novo leão. Coisas semelhantes ocorrem em várias outras
espécies, mas o canibalismo é raro.

Qual seria a explicação? Não incentivar a comilança desenfreada de
semelhantes?

Colucci





SUBJECT: Re: canibalismo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/08/2003 16:28

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "josecolucci" <j.colucci@r...>
> Também fico curioso com esse fato evolucionário. A primeira coisa
> que um leão faz ao derrotar um outro macho e ganhar a posse de suas
> fêmeas, é matar todos os filhotes. Faz sentido sob a ótica da
> evolução. Pouco tempo depois que os filhotes morrem as fêmeas
> entram no cio e são fecundadas pelo novo macho. Mas os filhotes não
> são comidos pelo novo leão. Coisas semelhantes ocorrem em várias
> outras espécies, mas o canibalismo é raro.
>
> Qual seria a explicação? Não incentivar a comilança desenfreada de
> semelhantes?

Nao sei. Mas e' possivel especular. No reino animal em si nao e' raro
o canibalismo. Insetos, aranhas, peixes, repteis... Em tubaroes ha' o
fenomeno do canibalismo fraternal intra-uterino: no utero da mae sao
gestado varios filhotes ao mesmo tempo. Qdo eles se desenvolvem ate'
um certo tamanho, um passa a devorar o outro -- nao lembro bem quais
os numeros iniciais de embrioes, mas ao final apenas um resta e
completa o desenvolvimento. Acredita se q. isso proporcione uma forma
de selecao precoce.

Ja' no caso de organismos sociais como formigas o canibalismo tbm
parece ser raro. Leoes, humanos e chimpanzes, caes e lobos sao
organismos sociais. Talvez o canibalismo seja desestruturante ao
grupo: acho q. nao e' muito viavel conviver com outros q. estao
prestes a devora'-lo.

Bem, mesmo q. isso seja verdade, possivel ha' mais alguns outros
fatores influenciando o fenomeno.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2003 16:32

Vai quebrar o unico braco que voce tem. Tudo o que voce tem de seu braco sao
os dados que seu cerebro recebem a respeito dele. Se voce eh um cerebro numa
cuba, o computador a que voce estah ligado estah te fornecendo esses dados.
Se a mesa cair em cima do seu braco, o computador passa a enviar dados de
braco quebrado, e para todos efeitos um braco quebrado eh o que voce vai
ter.

Nao ha saida para o cerebro numa cuba. A nao ser que a gangue do Morpheus
apareca e plugue voce em um corpo androide no mundo real :).

Ricardo.


----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, August 14, 2003 7:43 PM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência


Olá

Sim, danos neurológicos e possivelmente pscologicos. Mas não vai quebrar meu
braço..:-) E meu argumento era justamente esse, podemos tentar nos
certificar da realidade do mundo que nos cerca, mas apenas "ver" esse mundo
nào é uma forma segura de fazer isso. Mecanismos, testes e instrumentos são
mais precisos e confiáveis.

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Ricardo Dirani
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, August 14, 2003 4:18 AM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência


Mas a mesa ilusoria pode gerar no seu cerebro os sinais que um mesa real
gerariam. Nos podemos ter certeza de que ha um mundo lah fora, mas nao
que o que estamos vendo eh o tal mundo lah fora. O programa da cuba pode
contemplar ateh destruir neuronios do seu cerebro com pulsos eletricos
se a realidade virtual o requerer (se a mesa cair sobre sua cabeca).

Ricardo.

Oraculo wrote:

>Olá..:-)
>
>Apesar da aparente discordancia, entendo que concordamos com quase
tudo..:-) Apenas alguns ajustes nas definições e no uso de alguns
conceitos..:-)
>Portanto vou apenas completar uma parte da discussão que me parece ficou
inconclusa..
>
>[gemaba1]
>Levando em consideração os tais cérebros em *cuba*, que seja, os tais
Matrix
>e a crítica a realidade não percebo
>como as imagens possam ser realidades virtuis, pra mim virtualidade não
tem
>haver com realdiade e neurônios
>e sdinapses, a despeito dos Matrix da vida, são bem reais, não?
>
>A virtualidade do mundo criado em nossa mente e não da realidade dessa
criação ser feita pelos neuronios e sinapses. Essa, claro, é bem real. Mas
veja, ao olhar uma sala, você a vê não realmente, mas apenas a "sala"
virtual criada por seu cérebro. Nosso software mental apenas nos permite a
ilusão de ver uma sala real. A imagem da retina, toda borrada, fora de foco
e de ponta cabeça, é ajustada a seu conhecimento previo de salas e
"construida" como realidade virtual mental. Se eu tomar algumas drogas, o
software pode criar uma sala diferente, tão real para mim quanto a
anterior..:-)
>
>Portanto, a realidade da sala mental será sempre dependente desse
software. A sala real em termos materiais não é percebida diretamente. Mas
isso não torna a sala ilusória, criada por drogas ou disfunção mental igual
a sala real. Do ponto de vista do universo fisico, é possível testar as duas
e decidir qual faz parte do mundo real e qual não. Se a mesa da sala real
cair em minha cabeça, vai machucar, mas a mesa da sala ilusória, não..:-)
>
>E a confusão com senciencia, consciencia, auto-senciencia é normal, são
conceitos bem dificeis e as vezes se tornam abrangentes demais..:-)
>
>Um abraço.
>
>Homero
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Geraldo M. Barcelos
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, August 13, 2003 10:44 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com
consciência
>
>
> Olá Homero !!! Desculpe a demora na resposta, vou de gemaba1, ok.
>
> [Homero1]
> Olá Geraldo..:-)
> Costurando os furinhos..:-)
>
> [Homero]
> O problema parece derivar do conceito e definição de conciencia. Já é
> bastante dificil fazer isso com a consciencia animal, seres humanos,
grandes
> primatas e golfinhos, mas parece haver um consenso no sentido de
consciencia
> poder ser restrita a auto-consciencia, ou a capacidade da mente de se
> perceber como autonoma (uma forma de penso logo existo).
>
> [gemaba]
> Pelas informações que tenho parece que já postulam vários graus de
> consciência, ok. E sinto que misturas senciência
> e auto-senciência, são coisas diferentes. Um ser senciente possui
> conciência. Um ser senciente se traduz por aqueles
> com parcas capacidades memoriais, um ser auto-senciente possui
capacidades
> neuronais e sinápticas bem desenvolvidas.
> Em suma, uma ameba tem senciência de si, mas não possui auto-senciência
de
> si.
>
> [Homero1]
> Costura: Exato..:-) O mesmo que no paragrafo acima, mas com outras
> palavras..:-) Foi o que eu disse, ou tentei dizer (nào culpe o
argumento
> pela falha do argumentador..:-) Estamos discutindo a auto-senciencia,
já que
> é relativamente ácil dar a uma máquina a senciencia de amebas ou até de
> alguns organismos mais complexos com software adequado. O proprio rodo
AIBO
> tem bastante disso e reage a estimulos externos (e, dizem, aprende com
> eles).
>
> [gemaba1]
> Não foi exatamente a mesma coisa que você disse mas o que disse agora
> concordo. Mas que fique claro que a auto-senciência não é necessária
pra se
> definir consciência em seu nível primordial e que organismos simples
que
> possuem
> senciência, possuem também consciência, questão de conceitos. Mas
explicitar
> bem os conceitos é interessante
> para o entendimento. Senciência é um nível de consciência básico, pelo
que
> entendi com o Eduardo Torres,
> as tais moléculas replicantes adquiriram capacidades perceptivas, de
> replicação e de senciência de si
> enquanto seres orgânicos.
>
> [Homero]
> Cães tratam a suas imagens no espelho como outros cães mas chimpanzes
sabem
> que são eles na imagem refletida (isso foi estudado a partir de
reações,
> evidentemente os chimpanzes não nos disseram..:-). Mas, como no caso de
> seres humanos, é bem dificil perceber isso além de nós mesmos. Quer
dizer,
> eu sei que tenho auto-consciencia, uma noção de identidade subjetiva,
mas
> você (ou quem me lê ou as pessoas que encontro pela vida..:-) eu não
posso
> ter certeza..:-) Não é possível mostrar sua auto-consciencia para os
> outros..:-) Temos de percebe-la por sinais indiretos.
>
> [gemaba]
> Falas de crítica a realidade em Matrix e True Man´s?
>
> [Homero1]
> Costura: Nào exatamente. Mas, alguns pesquisadores tratam as imagens
que
> formamos do mundo em nosso cérebro como realidades virtuais biologicas.
Elas
> nào existem realmente, mas servem de parametro para a tomada de
decisões,
> reações e comportamento. O teste/truque basico dessa realidade que nào
> existe é olhar com apenas um olho direito para a ponta do dedo da mào
> esquerda, enquanto afastamos a ponta do dedo da mào direita lentamente
para
> a direita. Quando a ponta do dedo que se move atinge a posição na
retina
> onde passa o nervo ótico, ele some..:-) Mas, no dia a dia, nào vemos um
> "buraco negro" (perdão, fisicos, pela apropriação..:-) no mundo visual.
> Nosso cérebro apenas preenche essa parte sem imagens da retina com o
que lhe
> convém, as cores e imagens do que estiver mais próximo da área e
pronto..:-)
> Um software de correção na realidade virtual da mente..:-)
> O que quis colocar é que sei que tenho auto-senciencia, mas tenho de
> acreditar em sua palavra que você também tem..:) Claro que, levando em
> consideração que é da mesma espécie que eu, tem a mesma fisiologia, a
mesma
> historia evolucionaria, etc, deve ter também, mas são evidencias
> circunstanciais, não pode me mostrar sua auto-senciencia. Assim como
uma
> máquina tão sofisticada que alegasse ter isso, também nào poderia,
apenas
> com isso, decidir se ela teria mesmo.
>
> [gemaba1]
> Levando em consideração os tais cérebros em *cuba*, que seja, os tais
Matrix
> e a crítica a realidade não percebo
> como as imagens possam ser realidades virtuis, pra mim virtualidade não
tem
> haver com realdiade e neurônios
> e sdinapses, a despeito dos Matrix da vida, são bem reais, não?
>
> [Homero]
> O teste de Turing determina que se você não puder dizer se quem
responde as
> suas perguntas do outro lado de um terminal, então quem responde tem
> consciencia ou inteligencia do ponto de vista humano. Muitos softwares
tem
> sido construidos para passar no teste, mas nenhum conseguiu enganar um
ser
> humano médio do outro lado do terminal por mais que alguns minutos.
> Mas, e se o software conseguir? Ele pode ser confundido com um ser
humano,
> pode nos dar respostas como um ser humano, pode apresentar conceitos
> abstratos, pode até mesmo apresentar emoções humanas ou pelo menos as
> manifestações de emoções humanas como qualquer um de nós. Isso seria
> consicencia?
>
> [gemaba]
> Naturalmente falando percebo que não. A não ser que estendamos a
definição
> abrandendo formas abstrato concretas
> como as que citastes. Em relação a consciência natural ela precisa de
um
> ser, não? Se essa voz se traduzir em um
> ser que tem senciência de si, sim, certo?
>
> [Homera1]
> Costura: Ops..:-) Um ser? Uma alma? Um espirito?
>
> [gemaba1]
> Ops, peraí, um ser tudo bem, mas alma, espírito pra mimsão conceitos
> abstratos pouco
> relevantes, coisas dos crentes de um modo geral.
>
> [Homero1]
> Estamos lidando com a hipotese de ser possivel surgir auto-senciencia a
> partir da evolução e da complexidade, não postulei a necessidade de uma
> alma..:-)
>
> [gemaba1]
> Cê tá entendendo errado, falei de ser, uma máquina, que se auto
replique,
> que tenha senciência de sua integridade
> enquanto ser. A consciência não precisa ser orgânica, ok.
>
> [Homero1]
> Se for assim, a discussão acabou..:-) Parece claro que a Igreja
(qualquer
> delas..:-) jamais aceitará um ser auto-senciente que não humanos (mesmo
> humanos claramente sem auto-senciencia como aqueles em morte cerebral
ou
> acéfalos). Não há duvida que, se precisamos de um "SER", de uma alma ou
> espirito, a divindade escolhida (há muitas..:-) jamais dara um para uma
> máquina. Assim, nào há possibilidade de discussão nesse caso..:-)
>
> [Gemaba1]
> Estávamos indo bem mas entrastes com Deuses e fadas e gnomos e aí
piorou
> muito, não falo disso ok. Estamos falando
> de virtualidade ok, você defende uma consciência virtual? Mas a
consciência
> virtual precisa de um ser, no caso
> as memórias da máquina, certo? Você falou só da voz o do sistema que
produz
> a voz como um todo, seja mais
> claro e troque o disco em relação a almas e demônios e outros bichos,
essa
> praiaia não é minha, ok.
>
> [Homero]
> Um ser humano também pode apresentar essas respostas e não ter as
emoções
> correspondentes. Não há como saber afinal. Um software capaz de mentir
nas
> ocasiões apropriadas, de se defender, de temer ser desligado, pode ser
> considerado consciente?
>
> [Gemaba]
> Se enetndermos o que seja consciência em termos naturais em bases
sólidas
> creio que sim.
>
> [Homero1]
> Costura: Ops (outro..:-) Aqui temos um problema de definição: bases
solidas.
> Não estamos nós, nos argumentos e hipoteses procurando por bases
sólidas? Se
> você já as tem, então está resolvido..:-)
>
> [gemaba1]
> Diria que sim, já percebo uma máquina com consciência nos moldes do que
> supostamente aconteceu com as tais
> moléculas replicantes e é disso que estamos falando, de um modelo pra
se
> conceber tais máquinas.
>
> [Homero]
> Não um temor simples do tipo que qualquer programador é capaz de
produzir,
> mas um que analise todos os parametros, as condições, as afirmações e
> decorrencias de cada ação e a partir dessa analise defina se há ou nào
o
> risco de ser desligado e qual é o risco, além de determinar qual a
melhor
> ação a ser tomada para evitar isso. E ainda ter reações fisicas,
aumento da
> carga eletrica, pulsos magneticos, o que seja, que indique um
desconforto
> com a iminencia de ser desligado..:-) E, se vamos desconsiderar esse
> comportamento apenas por que ele está previamente programado pelo
software,
> teremos de desconsiderar esse comportamente em nós mesmos, que temos
> previamente programado em nosso gens coisas como auto-preservação,
reações
> de fuga e medo, ações de defesa, etc..:-)
>
> [gemaba]
> Caímos na ficção. Que tal voltarmos aos conceitos?
>
> [Homero1]
> Costura: Nào é ficção, são exatamente as hipoteses que estamos
discutindo.
> seria possivel, pelo que se conhece hoje do funcionamento da mente e da
> bioquimica humana, produzir algo assim? E se for possivel, terá isso
> auto-senciencia? Se devemos nos prender no que podemos fazer hoje, é
claro
> que a discussão nào procede, nenhum chat-boot pode demonstrar o menor
fiapo
> de auto-senciencia..:-) A prpósito, adoro ficção cienctifica,
principalmente
> a que nos deixa vislumbrar o futuro..:-)
>
> [gemaba1]
> Aprecio ficção mas a ficção seria imaginar o que aconteceu com as tais
> moléculas replicantes que apareceram a
> uns 3,9 bolhões de anos segundo pesquisadores e em quais bases essa
> consciêrncia se desenvolveu, se entendermos
> como isso ocorreu de forma casual e natural, sem um efeito específico,
> podemos definir com precisão o que seja
> consciência e mapear isso em máquinas que possuem.
>
> [Homero]
> A questão é, se nossas reações, mesmo as derivadas da consciencia,
derivam
> de mecanismos neurologicos apenas, de reações bioquimicas, de nossa
mente
> fisica, então, há tanta consciencia em um computador que apresente
essas
> reações e comportamentos quanto em cada um de nós.
>
> [gemaba]
> Bem lógico né.(he! he! he!)
>
> [Homero1]
> Costura: Espero que sim..:-)
>
> [gemaba1]
> Pelo que percebo não esperaremos tanto mais.
>
> [Homero]
> Mas, se a conclusão é de que há na mente mais que matéria, uma parte
> "esoterica", que cria a consciencia ou que é em sí mesma a consciencia
(e
> então macacos e golfinhos tambem teriam uma "alma" a ser salva..:-),
uma
> máquina não poderá apresentar consciencia, mesmo que se possa
reproduzir os
> mecanismos de reação corretos. E poderemos tira-la da tomada sem
> remorso..:-)
>
> [gemaba]
> Os velhos Deuses na arena.(he! he! he!) Pelo que entendo os chipanzés,
> golfinhos e outros bichos já estam
> colocando por terra essa coisa de filho de Deus perfeito.(he! he! he!)
E
> viva o poder do espelho !!!!
>
> [Homero1]
> Costura: Sim, no final é isso mesmo..:-) Mas era previsivel que assim
fosse,
> e se um dia encontrarmos com seres auto-sencientes de outra parte do
> universo, teremos o mesmo problema..;-) Será que eles terão coisas como
> messias, conceitos de alma, filhos de deus, etc?
>
> [gemaba1]
> Em outras palavras você me pergunta se eles têm medo do que não
conhecem e
> tentam disfarçar esse medo em busca
> deuma segurança esquizofrênica? Muito provavelmente sim, certo?
>
> [Homero]
> Gostaria de estar vivo ainda, quando isso acontecer, mas pode demorar
> bastante..:-)
>
> [gemaba]
> Quiça consigamos parar os telomeros e quiça consigamos algum dia copiar
suas
> memórias e poderemos cloná-lo,
> esperar você crescer e implantar seus neurônios de volta.(he! he! he!)
Dava
> um belo filme de ficção.(he! he! he!)
>
> [Homero1]
> Costura: Acompanho de perto os estudos sobre telomeros, telomerase e
> afins..:-) eu realmente gostaria de ser cobaia nestes estudos..:-)
>
> [gemaba1]
> Fale mais então sobre isso, que tal?
>
> Um abraço.
> Homero
>
> Saudações !!!
> gemaba
> www.gemaba.hpg.com.br
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Geraldo M. Barcelos
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, August 06, 2003 11:34 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com
consciência
>
>
> Olá Homero !!! Uns furinhos em sua colcha de retalhos, vou de gemaba,
ok.
>
> [Homero]
> O problema parece derivar do conceito e definição de conciencia. Já é
> bastante dificil fazer isso com a consciencia animal, seres humanos,
> grandes
> primatas e golfinhos, mas parece haver um consenso no sentido de
> consciencia
> poder ser restrita a auto-consciencia, ou a capacidade da mente de se
> perceber como autonoma (uma forma de penso logo existo).
>
> [gemaba]
> Pelas informações que tenho parece que já postulam vários graus de
> consciência, ok. E sinto que misturas senciência
> e auto-senciência, são coisas diferentes. Um ser senciente possui
> conciência. Um ser senciente se traduz por aqueles
> com parcas capacidades memoriais, um ser auto-senciente possui
capacidades
> neuronais e sinápticas bem desenvolvidas.
> Em suma, uma ameba tem senciência de si, mas não possui
auto-senciência de
> si.
>
> [Homero]
> Cães tratam a suas imagens no espelho como outros cães mas chimpanzes
> sabem
> que são eles na imagem refletida (isso foi estudado a partir de
reações,
> evidentemente os chimpanzes não nos disseram..:-). Mas, como no caso
de
> seres humanos, é bem dificil perceber isso além de nós mesmos. Quer
dizer,
> eu sei que tenho auto-consciencia, uma noção de identidade subjetiva,
mas
> você (ou quem me lê ou as pessoas que encontro pela vida..:-) eu não
posso
> ter certeza..:-) Não é possível mostrar sua auto-consciencia para os
> outros..:-) Temos de percebe-la por sinais indiretos.
>
> [gemaba]
> Falas de crítica a realidade em Matrix e True Man´s?
>
> [Homero]
> O teste de Turing determina que se você não puder dizer se quem
responde
> as
> suas perguntas do outro lado de um terminal, então quem responde tem
> consciencia ou inteligencia do ponto de vista humano. Muitos
softwares tem
> sido construidos para passar no teste, mas nenhum conseguiu enganar
um ser
> humano médio do outro lado do terminal por mais que alguns minutos.
> Mas, e se o software conseguir? Ele pode ser confundido com um ser
humano,
> pode nos dar respostas como um ser humano, pode apresentar conceitos
> abstratos, pode até mesmo apresentar emoções humanas ou pelo menos as
> manifestações de emoções humanas como qualquer um de nós. Isso seria
> consicencia?
>
> [gemaba]
> Naturalmente falando percebo que não. A não ser que estendamos a
definição
> abrandendo formas abstrato concretas
> como as que citastes. Em relação a consciência natural ela precisa de
um
> ser, não? Se essa voz se traduzir em um
> ser que tem senciência de si, sim, certo?
>
> [Homero]
> Um ser humano também pode apresentar essas respostas e não ter as
emoções
> correspondentes. Não há como saber afinal. Um software capaz de
mentir nas
> ocasiões apropriadas, de se defender, de temer ser desligado, pode
ser
> considerado consciente?
>
> [Gemaba]
> Se enetndermos o que seja consciência em termos naturais em bases
sólidas
> creio que sim.
>
> [Homero]
> Não um temor simples do tipo que qualquer programador é capaz de
produzir,
> mas um que analise todos os parametros, as condições, as afirmações e
> decorrencias de cada ação e a partir dessa analise defina se há ou
nào o
> risco de ser desligado e qual é o risco, além de determinar qual a
melhor
> ação a ser tomada para evitar isso. E ainda ter reações fisicas,
aumento
> da
> carga eletrica, pulsos magneticos, o que seja, que indique um
desconforto
> com a iminencia de ser desligado..:-) E, se vamos desconsiderar esse
> comportamento apenas por que ele está previamente programado pelo
> software,
> teremos de desconsiderar esse comportamente em nós mesmos, que temos
> previamente programado em nosso gens coisas como auto-preservação,
reações
> de fuga e medo, ações de defesa, etc..:-)
>
> [gemaba]
> Caímos na ficção. Que tal voltarmos aos conceitos?
>
> [Homero]
> A questão é, se nossas reações, mesmo as derivadas da consciencia,
derivam
> de mecanismos neurologicos apenas, de reações bioquimicas, de nossa
mente
> fisica, então, há tanta consciencia em um computador que apresente
essas
> reações e comportamentos quanto em cada um de nós.
>
> [gemaba]
> Bem lógico né.(he! he! he!)
>
> [Homero]
> Mas, se a conclusão é de que há na mente mais que matéria, uma parte
> "esoterica", que cria a consciencia ou que é em sí mesma a
consciencia (e
> então macacos e golfinhos tambem teriam uma "alma" a ser salva..:-),
uma
> máquina não poderá apresentar consciencia, mesmo que se possa
reproduzir
> os
> mecanismos de reação corretos. E poderemos tira-la da tomada sem
> remorso..:-)
>
> [gemaba]
> Os velhos Deuses na arena.(he! he! he!) Pelo que entendo os
chipanzés,
> golfinhos e outros bichos já estam
> colocando por terra essa coisa de filho de Deus perfeito.(he! he!
he!) E
> viva o poder do espelho !!!!
>
> [Homero]
> Tirando o exagero de tentar prever em quanto tempo teremos uma
maquina
> cosnciente, tudo parece indicar, com o avanço da compreensão dos
> mecanismos
> da mente, fisiologicos e bioquimicos, que a cosnciencia é um efeito
> colateral da mente, que pode surgir sempre que o nível de
complexidade de
> processos atinja um determinado patamar, não importa se é atingido em
> materia biologica ou metalica.
>
> [gemaba]
> Ok.
>
> [Homero]
> Podemos pensar nos primeiros computadores com mecanismos
pré-consciencia
> (ou
> melhor, softwares, que serão a mente real por tras dos computadores)
como
> um
> ser humano com mal de Alzheimer. Muitos mecanismos de controle padrão
> estarão presentes, mas a consciencia de sí mesmo ainda não estará lá.
Com
> a
> aumento da complexidade, a consciencia poderá surgir, primeiro
limitada,
> como em gorilas ou chimpanzes, e depois mais especializada, como nos
seres
> humanos.
>
> [gemaba]
> Ok.
>
> [Homero]
> Gostaria de estar vivo ainda, quando isso acontecer, mas pode demorar
> bastante..:-)
>
> [gemaba]
> Quiça consigamos parar os telomeros e quiça consigamos algum dia
copiar
> suas
> memórias e poderemos coloná-lo,
> esperar você crescer e implantar seus neurônios de volta.(he! he!
he!)
> Dava
> um belo filme de ficção.(he! he! he!)
>
> Um abraço.
> Homero
>
> Saudações !!!
> gemaba
> www.gemaba.hpg.com.br
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Sergio M M Taborda
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, August 06, 2003 12:07 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com
> consciência
>
>
>
> [??]
> Se a consciência humana é resultado de processos físicos,
decorrente
> unicamente das leis naturais e absolutamente independente de uma
> interferência sobrenatural, então a consciência artificial também é
> possível.
>
> [Sérgio]
> Ahummm...mas...ahum...mas...consciencia atificial do quê ? máquinas
? E
> desde quando máquinas são resultado de processos fisicos,
decorrentes
> unicamente de leis naturais e absolutamente independentes de
> interferencia
> sobrenatural? Se eles não são isso, então a cosnciencia artificial
tb
> pode
> não ser possivel. Elas não são resultado de processos apenas
decorrentes
> de
> leis naturais, a não sei que "especie humana" seja sinonimo de "lei
> natural"; o que acho que não seja.
>
> [gemaba]
> Huuuummmm, quanto a sua dúvida com certeza se refere a máquinas
> com consciência binária. O que o parágrafo sugrere é que a evolução
> dos seres, no caso o homem é um exemplo, se deu de forma natural.
> Sem a interferência de Deuses abstratos, se deu de forma natural
> e quiça reproduzível. Em termos de consciência binária promitiva,
> sem a extensão do sentir humano com certeza sim, já se postulam
> máquinas com consciência binária e sencientes de si mesmas.
>
> [Sergio - resposta]
>
> Não me referia a nenhum tipo de consciencia necessáriamente.
> Mas pelo contexto a primeira referencia seriam consciencias tais
com a
> IA
> de
> hoje as vê, ou seja com base em estados binários.
> O que inferi da frase que replico no topo, é que se o homem teve
uma
> certa
> evolução, como descreves, dai se pode concluir que se criarmos
memoria
> /processamento mecanico em quantidade suficiente igual ao humano,
então,
> "apenas pelas leis da natureza" dessa memoria seria criada uma
> consciencia.
> A questão é que as leis que se aplicam aos homens, não se aplicam
às
> máquinas.
>
> Simplificando, se introduzimos o efeito do homem (conceito de
> "artificial",
> pelo que entendi das tuas palavras) essa inferencia logica não pode
ser
> aplicada.
>
> Esta mistura de Darwinismo com transistors não me parece fiável em
> nenhum
> ponto, a ponto de tecer considerações como " em cerca de vinte
> anos, um computador pessoal teria uma capacidade equivalente ao
cérebro
> humano (com o custo de cerca de US$ 2000), quando então o
computador
> adquiriria consciência, competindo com o ser humano.!
>
> "capacidade equivalente ao cerebro" é diferente de "consciência". O
> "quando
> então" é totalmente furado.
>
>
> Sérgio
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2003 17:02

Olá...

Sim, não há saida para o cérebro em uma cuba.:-) Se a premissa "cogito ergo sum" for levada ao extremo, não se pode ter certeza de nada a não ser da própria existencia e apenas no nivel mental..:-) Mas eu já havia saido da cuba, estava lidando com o cérebro no corpo e criando um mundo virtual mental para facilitar a manipulação de seu ambiente. É apenas uma presunção, de que não estou na cuba/matrix e existo junto ao resto dos seres vivos deste planeta..:-)

Mas um exemplo ainda melhor do que o braço quebrado que não existe é o braço que não existe mais de verdade, ainda que o cérebro insista que ele está lá..:-) O fenomeno do braço fantasma (ou membro fantasma, pode ocorrer com pernas também) é muito interessante (para quem nào o experimenta de verdade, claro..:-)

Um uma das mais interessantes curas de um problema assim foi criada para tratar um paciente que sentia sua mào fechada de forma dolorosa, com as unhas cortando a palma da mão e produzindo dor imensa. Mesmo sabendo que seu braço amputado não estava mais lá, o mundo virtual criado em seu cérebro para mapear o corpo ainda o reconhecia e produzia as reações e sensações do membro perdido.

A solução foi colocar o braço restante dentro de uma caixa especial por onde ele poderia olhar por cima, por uma abertura, de modo a ver seu braço bom. E, dentro da caixa, um espelho colocado de forma estratégica, dava a impressão visual de que o outro braço também estava dentro da caixa.

O paciente, ao abrir a mão restante, tinha a sensação visual de estar abrindo as duas mãos e a dor e a pressão desapareciam instantaneamente. A caixa foi levada para a casa do paciente e em algumas semanas ele não precisava mais do dispositivo (se não me engano há um registro do experimento em um dos livros do neurologista Dr. Sacks, que escreveu o livro, muito legal por sinal, O Homem que Confundiu sua Mulher com um Chapéu).

Claro que meu cérebro ainda pode criar todas as sensações de braço quebrado, por isso é melhor tirar uma radiografia antes de ter certeza..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Ricardo Dirani
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, August 14, 2003 4:32 PM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência


Vai quebrar o unico braco que voce tem. Tudo o que voce tem de seu braco sao
os dados que seu cerebro recebem a respeito dele. Se voce eh um cerebro numa
cuba, o computador a que voce estah ligado estah te fornecendo esses dados.
Se a mesa cair em cima do seu braco, o computador passa a enviar dados de
braco quebrado, e para todos efeitos um braco quebrado eh o que voce vai
ter.

Nao ha saida para o cerebro numa cuba. A nao ser que a gangue do Morpheus
apareca e plugue voce em um corpo androide no mundo real :).

Ricardo.


----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, August 14, 2003 7:43 PM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência


Olá

Sim, danos neurológicos e possivelmente pscologicos. Mas não vai quebrar meu
braço..:-) E meu argumento era justamente esse, podemos tentar nos
certificar da realidade do mundo que nos cerca, mas apenas "ver" esse mundo
nào é uma forma segura de fazer isso. Mecanismos, testes e instrumentos são
mais precisos e confiáveis.

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Ricardo Dirani
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, August 14, 2003 4:18 AM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência


Mas a mesa ilusoria pode gerar no seu cerebro os sinais que um mesa real
gerariam. Nos podemos ter certeza de que ha um mundo lah fora, mas nao
que o que estamos vendo eh o tal mundo lah fora. O programa da cuba pode
contemplar ateh destruir neuronios do seu cerebro com pulsos eletricos
se a realidade virtual o requerer (se a mesa cair sobre sua cabeca).

Ricardo.

Oraculo wrote:

>Olá..:-)
>
>Apesar da aparente discordancia, entendo que concordamos com quase
tudo..:-) Apenas alguns ajustes nas definições e no uso de alguns
conceitos..:-)
>Portanto vou apenas completar uma parte da discussão que me parece ficou
inconclusa..
>
>[gemaba1]
>Levando em consideração os tais cérebros em *cuba*, que seja, os tais
Matrix
>e a crítica a realidade não percebo
>como as imagens possam ser realidades virtuis, pra mim virtualidade não
tem
>haver com realdiade e neurônios
>e sdinapses, a despeito dos Matrix da vida, são bem reais, não?
>
>A virtualidade do mundo criado em nossa mente e não da realidade dessa
criação ser feita pelos neuronios e sinapses. Essa, claro, é bem real. Mas
veja, ao olhar uma sala, você a vê não realmente, mas apenas a "sala"
virtual criada por seu cérebro. Nosso software mental apenas nos permite a
ilusão de ver uma sala real. A imagem da retina, toda borrada, fora de foco
e de ponta cabeça, é ajustada a seu conhecimento previo de salas e
"construida" como realidade virtual mental. Se eu tomar algumas drogas, o
software pode criar uma sala diferente, tão real para mim quanto a
anterior..:-)
>
>Portanto, a realidade da sala mental será sempre dependente desse
software. A sala real em termos materiais não é percebida diretamente. Mas
isso não torna a sala ilusória, criada por drogas ou disfunção mental igual
a sala real. Do ponto de vista do universo fisico, é possível testar as duas
e decidir qual faz parte do mundo real e qual não. Se a mesa da sala real
cair em minha cabeça, vai machucar, mas a mesa da sala ilusória, não..:-)
>
>E a confusão com senciencia, consciencia, auto-senciencia é normal, são
conceitos bem dificeis e as vezes se tornam abrangentes demais..:-)
>
>Um abraço.
>
>Homero
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Geraldo M. Barcelos
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, August 13, 2003 10:44 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com
consciência
>
>
> Olá Homero !!! Desculpe a demora na resposta, vou de gemaba1, ok.
>
> [Homero1]
> Olá Geraldo..:-)
> Costurando os furinhos..:-)
>
> [Homero]
> O problema parece derivar do conceito e definição de conciencia. Já é
> bastante dificil fazer isso com a consciencia animal, seres humanos,
grandes
> primatas e golfinhos, mas parece haver um consenso no sentido de
consciencia
> poder ser restrita a auto-consciencia, ou a capacidade da mente de se
> perceber como autonoma (uma forma de penso logo existo).
>
> [gemaba]
> Pelas informações que tenho parece que já postulam vários graus de
> consciência, ok. E sinto que misturas senciência
> e auto-senciência, são coisas diferentes. Um ser senciente possui
> conciência. Um ser senciente se traduz por aqueles
> com parcas capacidades memoriais, um ser auto-senciente possui
capacidades
> neuronais e sinápticas bem desenvolvidas.
> Em suma, uma ameba tem senciência de si, mas não possui auto-senciência
de
> si.
>
> [Homero1]
> Costura: Exato..:-) O mesmo que no paragrafo acima, mas com outras
> palavras..:-) Foi o que eu disse, ou tentei dizer (nào culpe o
argumento
> pela falha do argumentador..:-) Estamos discutindo a auto-senciencia,
já que
> é relativamente ácil dar a uma máquina a senciencia de amebas ou até de
> alguns organismos mais complexos com software adequado. O proprio rodo
AIBO
> tem bastante disso e reage a estimulos externos (e, dizem, aprende com
> eles).
>
> [gemaba1]
> Não foi exatamente a mesma coisa que você disse mas o que disse agora
> concordo. Mas que fique claro que a auto-senciência não é necessária
pra se
> definir consciência em seu nível primordial e que organismos simples
que
> possuem
> senciência, possuem também consciência, questão de conceitos. Mas
explicitar
> bem os conceitos é interessante
> para o entendimento. Senciência é um nível de consciência básico, pelo
que
> entendi com o Eduardo Torres,
> as tais moléculas replicantes adquiriram capacidades perceptivas, de
> replicação e de senciência de si
> enquanto seres orgânicos.
>
> [Homero]
> Cães tratam a suas imagens no espelho como outros cães mas chimpanzes
sabem
> que são eles na imagem refletida (isso foi estudado a partir de
reações,
> evidentemente os chimpanzes não nos disseram..:-). Mas, como no caso de
> seres humanos, é bem dificil perceber isso além de nós mesmos. Quer
dizer,
> eu sei que tenho auto-consciencia, uma noção de identidade subjetiva,
mas
> você (ou quem me lê ou as pessoas que encontro pela vida..:-) eu não
posso
> ter certeza..:-) Não é possível mostrar sua auto-consciencia para os
> outros..:-) Temos de percebe-la por sinais indiretos.
>
> [gemaba]
> Falas de crítica a realidade em Matrix e True Man´s?
>
> [Homero1]
> Costura: Nào exatamente. Mas, alguns pesquisadores tratam as imagens
que
> formamos do mundo em nosso cérebro como realidades virtuais biologicas.
Elas
> nào existem realmente, mas servem de parametro para a tomada de
decisões,
> reações e comportamento. O teste/truque basico dessa realidade que nào
> existe é olhar com apenas um olho direito para a ponta do dedo da mào
> esquerda, enquanto afastamos a ponta do dedo da mào direita lentamente
para
> a direita. Quando a ponta do dedo que se move atinge a posição na
retina
> onde passa o nervo ótico, ele some..:-) Mas, no dia a dia, nào vemos um
> "buraco negro" (perdão, fisicos, pela apropriação..:-) no mundo visual.
> Nosso cérebro apenas preenche essa parte sem imagens da retina com o
que lhe
> convém, as cores e imagens do que estiver mais próximo da área e
pronto..:-)
> Um software de correção na realidade virtual da mente..:-)
> O que quis colocar é que sei que tenho auto-senciencia, mas tenho de
> acreditar em sua palavra que você também tem..:) Claro que, levando em
> consideração que é da mesma espécie que eu, tem a mesma fisiologia, a
mesma
> historia evolucionaria, etc, deve ter também, mas são evidencias
> circunstanciais, não pode me mostrar sua auto-senciencia. Assim como
uma
> máquina tão sofisticada que alegasse ter isso, também nào poderia,
apenas
> com isso, decidir se ela teria mesmo.
>
> [gemaba1]
> Levando em consideração os tais cérebros em *cuba*, que seja, os tais
Matrix
> e a crítica a realidade não percebo
> como as imagens possam ser realidades virtuis, pra mim virtualidade não
tem
> haver com realdiade e neurônios
> e sdinapses, a despeito dos Matrix da vida, são bem reais, não?
>
> [Homero]
> O teste de Turing determina que se você não puder dizer se quem
responde as
> suas perguntas do outro lado de um terminal, então quem responde tem
> consciencia ou inteligencia do ponto de vista humano. Muitos softwares
tem
> sido construidos para passar no teste, mas nenhum conseguiu enganar um
ser
> humano médio do outro lado do terminal por mais que alguns minutos.
> Mas, e se o software conseguir? Ele pode ser confundido com um ser
humano,
> pode nos dar respostas como um ser humano, pode apresentar conceitos
> abstratos, pode até mesmo apresentar emoções humanas ou pelo menos as
> manifestações de emoções humanas como qualquer um de nós. Isso seria
> consicencia?
>
> [gemaba]
> Naturalmente falando percebo que não. A não ser que estendamos a
definição
> abrandendo formas abstrato concretas
> como as que citastes. Em relação a consciência natural ela precisa de
um
> ser, não? Se essa voz se traduzir em um
> ser que tem senciência de si, sim, certo?
>
> [Homera1]
> Costura: Ops..:-) Um ser? Uma alma? Um espirito?
>
> [gemaba1]
> Ops, peraí, um ser tudo bem, mas alma, espírito pra mimsão conceitos
> abstratos pouco
> relevantes, coisas dos crentes de um modo geral.
>
> [Homero1]
> Estamos lidando com a hipotese de ser possivel surgir auto-senciencia a
> partir da evolução e da complexidade, não postulei a necessidade de uma
> alma..:-)
>
> [gemaba1]
> Cê tá entendendo errado, falei de ser, uma máquina, que se auto
replique,
> que tenha senciência de sua integridade
> enquanto ser. A consciência não precisa ser orgânica, ok.
>
> [Homero1]
> Se for assim, a discussão acabou..:-) Parece claro que a Igreja
(qualquer
> delas..:-) jamais aceitará um ser auto-senciente que não humanos (mesmo
> humanos claramente sem auto-senciencia como aqueles em morte cerebral
ou
> acéfalos). Não há duvida que, se precisamos de um "SER", de uma alma ou
> espirito, a divindade escolhida (há muitas..:-) jamais dara um para uma
> máquina. Assim, nào há possibilidade de discussão nesse caso..:-)
>
> [Gemaba1]
> Estávamos indo bem mas entrastes com Deuses e fadas e gnomos e aí
piorou
> muito, não falo disso ok. Estamos falando
> de virtualidade ok, você defende uma consciência virtual? Mas a
consciência
> virtual precisa de um ser, no caso
> as memórias da máquina, certo? Você falou só da voz o do sistema que
produz
> a voz como um todo, seja mais
> claro e troque o disco em relação a almas e demônios e outros bichos,
essa
> praiaia não é minha, ok.
>
> [Homero]
> Um ser humano também pode apresentar essas respostas e não ter as
emoções
> correspondentes. Não há como saber afinal. Um software capaz de mentir
nas
> ocasiões apropriadas, de se defender, de temer ser desligado, pode ser
> considerado consciente?
>
> [Gemaba]
> Se enetndermos o que seja consciência em termos naturais em bases
sólidas
> creio que sim.
>
> [Homero1]
> Costura: Ops (outro..:-) Aqui temos um problema de definição: bases
solidas.
> Não estamos nós, nos argumentos e hipoteses procurando por bases
sólidas? Se
> você já as tem, então está resolvido..:-)
>
> [gemaba1]
> Diria que sim, já percebo uma máquina com consciência nos moldes do que
> supostamente aconteceu com as tais
> moléculas replicantes e é disso que estamos falando, de um modelo pra
se
> conceber tais máquinas.
>
> [Homero]
> Não um temor simples do tipo que qualquer programador é capaz de
produzir,
> mas um que analise todos os parametros, as condições, as afirmações e
> decorrencias de cada ação e a partir dessa analise defina se há ou nào
o
> risco de ser desligado e qual é o risco, além de determinar qual a
melhor
> ação a ser tomada para evitar isso. E ainda ter reações fisicas,
aumento da
> carga eletrica, pulsos magneticos, o que seja, que indique um
desconforto
> com a iminencia de ser desligado..:-) E, se vamos desconsiderar esse
> comportamento apenas por que ele está previamente programado pelo
software,
> teremos de desconsiderar esse comportamente em nós mesmos, que temos
> previamente programado em nosso gens coisas como auto-preservação,
reações
> de fuga e medo, ações de defesa, etc..:-)
>
> [gemaba]
> Caímos na ficção. Que tal voltarmos aos conceitos?
>
> [Homero1]
> Costura: Nào é ficção, são exatamente as hipoteses que estamos
discutindo.
> seria possivel, pelo que se conhece hoje do funcionamento da mente e da
> bioquimica humana, produzir algo assim? E se for possivel, terá isso
> auto-senciencia? Se devemos nos prender no que podemos fazer hoje, é
claro
> que a discussão nào procede, nenhum chat-boot pode demonstrar o menor
fiapo
> de auto-senciencia..:-) A prpósito, adoro ficção cienctifica,
principalmente
> a que nos deixa vislumbrar o futuro..:-)
>
> [gemaba1]
> Aprecio ficção mas a ficção seria imaginar o que aconteceu com as tais
> moléculas replicantes que apareceram a
> uns 3,9 bolhões de anos segundo pesquisadores e em quais bases essa
> consciêrncia se desenvolveu, se entendermos
> como isso ocorreu de forma casual e natural, sem um efeito específico,
> podemos definir com precisão o que seja
> consciência e mapear isso em máquinas que possuem.
>
> [Homero]
> A questão é, se nossas reações, mesmo as derivadas da consciencia,
derivam
> de mecanismos neurologicos apenas, de reações bioquimicas, de nossa
mente
> fisica, então, há tanta consciencia em um computador que apresente
essas
> reações e comportamentos quanto em cada um de nós.
>
> [gemaba]
> Bem lógico né.(he! he! he!)
>
> [Homero1]
> Costura: Espero que sim..:-)
>
> [gemaba1]
> Pelo que percebo não esperaremos tanto mais.
>
> [Homero]
> Mas, se a conclusão é de que há na mente mais que matéria, uma parte
> "esoterica", que cria a consciencia ou que é em sí mesma a consciencia
(e
> então macacos e golfinhos tambem teriam uma "alma" a ser salva..:-),
uma
> máquina não poderá apresentar consciencia, mesmo que se possa
reproduzir os
> mecanismos de reação corretos. E poderemos tira-la da tomada sem
> remorso..:-)
>
> [gemaba]
> Os velhos Deuses na arena.(he! he! he!) Pelo que entendo os chipanzés,
> golfinhos e outros bichos já estam
> colocando por terra essa coisa de filho de Deus perfeito.(he! he! he!)
E
> viva o poder do espelho !!!!
>
> [Homero1]
> Costura: Sim, no final é isso mesmo..:-) Mas era previsivel que assim
fosse,
> e se um dia encontrarmos com seres auto-sencientes de outra parte do
> universo, teremos o mesmo problema..;-) Será que eles terão coisas como
> messias, conceitos de alma, filhos de deus, etc?
>
> [gemaba1]
> Em outras palavras você me pergunta se eles têm medo do que não
conhecem e
> tentam disfarçar esse medo em busca
> deuma segurança esquizofrênica? Muito provavelmente sim, certo?
>
> [Homero]
> Gostaria de estar vivo ainda, quando isso acontecer, mas pode demorar
> bastante..:-)
>
> [gemaba]
> Quiça consigamos parar os telomeros e quiça consigamos algum dia copiar
suas
> memórias e poderemos cloná-lo,
> esperar você crescer e implantar seus neurônios de volta.(he! he! he!)
Dava
> um belo filme de ficção.(he! he! he!)
>
> [Homero1]
> Costura: Acompanho de perto os estudos sobre telomeros, telomerase e
> afins..:-) eu realmente gostaria de ser cobaia nestes estudos..:-)
>
> [gemaba1]
> Fale mais então sobre isso, que tal?
>
> Um abraço.
> Homero
>
> Saudações !!!
> gemaba
> www.gemaba.hpg.com.br
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Geraldo M. Barcelos
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, August 06, 2003 11:34 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com
consciência
>
>
> Olá Homero !!! Uns furinhos em sua colcha de retalhos, vou de gemaba,
ok.
>
> [Homero]
> O problema parece derivar do conceito e definição de conciencia. Já é
> bastante dificil fazer isso com a consciencia animal, seres humanos,
> grandes
> primatas e golfinhos, mas parece haver um consenso no sentido de
> consciencia
> poder ser restrita a auto-consciencia, ou a capacidade da mente de se
> perceber como autonoma (uma forma de penso logo existo).
>
> [gemaba]
> Pelas informações que tenho parece que já postulam vários graus de
> consciência, ok. E sinto que misturas senciência
> e auto-senciência, são coisas diferentes. Um ser senciente possui
> conciência. Um ser senciente se traduz por aqueles
> com parcas capacidades memoriais, um ser auto-senciente possui
capacidades
> neuronais e sinápticas bem desenvolvidas.
> Em suma, uma ameba tem senciência de si, mas não possui
auto-senciência de
> si.
>
> [Homero]
> Cães tratam a suas imagens no espelho como outros cães mas chimpanzes
> sabem
> que são eles na imagem refletida (isso foi estudado a partir de
reações,
> evidentemente os chimpanzes não nos disseram..:-). Mas, como no caso
de
> seres humanos, é bem dificil perceber isso além de nós mesmos. Quer
dizer,
> eu sei que tenho auto-consciencia, uma noção de identidade subjetiva,
mas
> você (ou quem me lê ou as pessoas que encontro pela vida..:-) eu não
posso
> ter certeza..:-) Não é possível mostrar sua auto-consciencia para os
> outros..:-) Temos de percebe-la por sinais indiretos.
>
> [gemaba]
> Falas de crítica a realidade em Matrix e True Man´s?
>
> [Homero]
> O teste de Turing determina que se você não puder dizer se quem
responde
> as
> suas perguntas do outro lado de um terminal, então quem responde tem
> consciencia ou inteligencia do ponto de vista humano. Muitos
softwares tem
> sido construidos para passar no teste, mas nenhum conseguiu enganar
um ser
> humano médio do outro lado do terminal por mais que alguns minutos.
> Mas, e se o software conseguir? Ele pode ser confundido com um ser
humano,
> pode nos dar respostas como um ser humano, pode apresentar conceitos
> abstratos, pode até mesmo apresentar emoções humanas ou pelo menos as
> manifestações de emoções humanas como qualquer um de nós. Isso seria
> consicencia?
>
> [gemaba]
> Naturalmente falando percebo que não. A não ser que estendamos a
definição
> abrandendo formas abstrato concretas
> como as que citastes. Em relação a consciência natural ela precisa de
um
> ser, não? Se essa voz se traduzir em um
> ser que tem senciência de si, sim, certo?
>
> [Homero]
> Um ser humano também pode apresentar essas respostas e não ter as
emoções
> correspondentes. Não há como saber afinal. Um software capaz de
mentir nas
> ocasiões apropriadas, de se defender, de temer ser desligado, pode
ser
> considerado consciente?
>
> [Gemaba]
> Se enetndermos o que seja consciência em termos naturais em bases
sólidas
> creio que sim.
>
> [Homero]
> Não um temor simples do tipo que qualquer programador é capaz de
produzir,
> mas um que analise todos os parametros, as condições, as afirmações e
> decorrencias de cada ação e a partir dessa analise defina se há ou
nào o
> risco de ser desligado e qual é o risco, além de determinar qual a
melhor
> ação a ser tomada para evitar isso. E ainda ter reações fisicas,
aumento
> da
> carga eletrica, pulsos magneticos, o que seja, que indique um
desconforto
> com a iminencia de ser desligado..:-) E, se vamos desconsiderar esse
> comportamento apenas por que ele está previamente programado pelo
> software,
> teremos de desconsiderar esse comportamente em nós mesmos, que temos
> previamente programado em nosso gens coisas como auto-preservação,
reações
> de fuga e medo, ações de defesa, etc..:-)
>
> [gemaba]
> Caímos na ficção. Que tal voltarmos aos conceitos?
>
> [Homero]
> A questão é, se nossas reações, mesmo as derivadas da consciencia,
derivam
> de mecanismos neurologicos apenas, de reações bioquimicas, de nossa
mente
> fisica, então, há tanta consciencia em um computador que apresente
essas
> reações e comportamentos quanto em cada um de nós.
>
> [gemaba]
> Bem lógico né.(he! he! he!)
>
> [Homero]
> Mas, se a conclusão é de que há na mente mais que matéria, uma parte
> "esoterica", que cria a consciencia ou que é em sí mesma a
consciencia (e
> então macacos e golfinhos tambem teriam uma "alma" a ser salva..:-),
uma
> máquina não poderá apresentar consciencia, mesmo que se possa
reproduzir
> os
> mecanismos de reação corretos. E poderemos tira-la da tomada sem
> remorso..:-)
>
> [gemaba]
> Os velhos Deuses na arena.(he! he! he!) Pelo que entendo os
chipanzés,
> golfinhos e outros bichos já estam
> colocando por terra essa coisa de filho de Deus perfeito.(he! he!
he!) E
> viva o poder do espelho !!!!
>
> [Homero]
> Tirando o exagero de tentar prever em quanto tempo teremos uma
maquina
> cosnciente, tudo parece indicar, com o avanço da compreensão dos
> mecanismos
> da mente, fisiologicos e bioquimicos, que a cosnciencia é um efeito
> colateral da mente, que pode surgir sempre que o nível de
complexidade de
> processos atinja um determinado patamar, não importa se é atingido em
> materia biologica ou metalica.
>
> [gemaba]
> Ok.
>
> [Homero]
> Podemos pensar nos primeiros computadores com mecanismos
pré-consciencia
> (ou
> melhor, softwares, que serão a mente real por tras dos computadores)
como
> um
> ser humano com mal de Alzheimer. Muitos mecanismos de controle padrão
> estarão presentes, mas a consciencia de sí mesmo ainda não estará lá.
Com
> a
> aumento da complexidade, a consciencia poderá surgir, primeiro
limitada,
> como em gorilas ou chimpanzes, e depois mais especializada, como nos
seres
> humanos.
>
> [gemaba]
> Ok.
>
> [Homero]
> Gostaria de estar vivo ainda, quando isso acontecer, mas pode demorar
> bastante..:-)
>
> [gemaba]
> Quiça consigamos parar os telomeros e quiça consigamos algum dia
copiar
> suas
> memórias e poderemos coloná-lo,
> esperar você crescer e implantar seus neurônios de volta.(he! he!
he!)
> Dava
> um belo filme de ficção.(he! he! he!)
>
> Um abraço.
> Homero
>
> Saudações !!!
> gemaba
> www.gemaba.hpg.com.br
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Sergio M M Taborda
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, August 06, 2003 12:07 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com
> consciência
>
>
>
> [??]
> Se a consciência humana é resultado de processos físicos,
decorrente
> unicamente das leis naturais e absolutamente independente de uma
> interferência sobrenatural, então a consciência artificial também é
> possível.
>
> [Sérgio]
> Ahummm...mas...ahum...mas...consciencia atificial do quê ? máquinas
? E
> desde quando máquinas são resultado de processos fisicos,
decorrentes
> unicamente de leis naturais e absolutamente independentes de
> interferencia
> sobrenatural? Se eles não são isso, então a cosnciencia artificial
tb
> pode
> não ser possivel. Elas não são resultado de processos apenas
decorrentes
> de
> leis naturais, a não sei que "especie humana" seja sinonimo de "lei
> natural"; o que acho que não seja.
>
> [gemaba]
> Huuuummmm, quanto a sua dúvida com certeza se refere a máquinas
> com consciência binária. O que o parágrafo sugrere é que a evolução
> dos seres, no caso o homem é um exemplo, se deu de forma natural.
> Sem a interferência de Deuses abstratos, se deu de forma natural
> e quiça reproduzível. Em termos de consciência binária promitiva,
> sem a extensão do sentir humano com certeza sim, já se postulam
> máquinas com consciência binária e sencientes de si mesmas.
>
> [Sergio - resposta]
>
> Não me referia a nenhum tipo de consciencia necessáriamente.
> Mas pelo contexto a primeira referencia seriam consciencias tais
com a
> IA
> de
> hoje as vê, ou seja com base em estados binários.
> O que inferi da frase que replico no topo, é que se o homem teve
uma
> certa
> evolução, como descreves, dai se pode concluir que se criarmos
memoria
> /processamento mecanico em quantidade suficiente igual ao humano,
então,
> "apenas pelas leis da natureza" dessa memoria seria criada uma
> consciencia.
> A questão é que as leis que se aplicam aos homens, não se aplicam
às
> máquinas.
>
> Simplificando, se introduzimos o efeito do homem (conceito de
> "artificial",
> pelo que entendi das tuas palavras) essa inferencia logica não pode
ser
> aplicada.
>
> Esta mistura de Darwinismo com transistors não me parece fiável em
> nenhum
> ponto, a ponto de tecer considerações como " em cerca de vinte
> anos, um computador pessoal teria uma capacidade equivalente ao
cérebro
> humano (com o custo de cerca de US$ 2000), quando então o
computador
> adquiriria consciência, competindo com o ser humano.!
>
> "capacidade equivalente ao cerebro" é diferente de "consciência". O
> "quando
> então" é totalmente furado.
>
>
> Sérgio
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SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: canibalismo
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2003 17:12

Olá

Há ainda a questão do perigo metabolico de comer a própria espécie. Os nativos da Nova Guiné tem altíssima incidencia de "kuru", uma doença parecida com a sindorme Creuzfeldt Jackobs, uma doença degenerativa neural humana... Ela atacava principalmente mulheres e crianças, já que os musculos eram parte dos homens e as visceras, de mulheres e crianças. O fator em comum com a alta incidencia de kuru eram os hábitos de canibalismo arraigados na população e que só terminaram (se é que terminaram..:-) recentemente.

E os animais de corte vegetarianos alimentados com carne de outros animais ou da própria espécie, acabaram desenvolvendo a famosa doença da vaca louca.

Parece que, além de contraproducente do ponto de vista evolutivo, também é perigoso do ponto de vista alimentar e metabolico. Isso pode ter originado todo processo de tabu do canibalismo. Comer seres da mesma espécie pode aumentar a chance de produzir "prions" daninhos.

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Jose Colucci Jr.
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, August 14, 2003 3:37 PM
Subject: [ciencialist] RE: canibalismo


>VALESKA: Essa pergunta me ocorreu ontem: tava brincando com o meu
marido (explicando). É válido uma pessoa ser canibal? Tava brincando com
ele que eu era o Canibal lá do filme. Ia comer a orelha dele (do meu
marido). Aí lembrei de vcs e o papo de casamento entre homosexuais,
muçulmanos e as várias esposas (ninguém falou em diversos maridos,
hein?). Aqui vcs acham tudo "cool". E isso? O cara comer carne de gente.
Não precisa matar (viram o episódio do Ordem e Law?).Pode? É válido?<

Oi Valeska,

Você e seu marido comerem partes um do outro, no sentido figurado, é
coisa normal. O que não é normal (e tentarei explicar porque usei essa
palavra perigosa) é comer a carne de nossos semelhantes.

O canibalismo é encontrável entre mamíferos somente em situações
extremas. O sentido evolutivo da prática é aumentar o número de animais
sobreviventes, já que, sem comida, todos morreriam. Em situações de
disponibilidade de alimento o canibalismo entre mamíferos é raro.

Os Innuit do Canadá e Groelândia (chamados em português de esquimós,
nome que é considerado por eles pejorativo) quando estão em situações de
escassez de alimentos durante uma caçada, matam um dos cães de trenó e
dividem sua carne com os outros cães. Para que seus companheiros de
viagem caninos a comam, é preciso limpá-la de toda a pele e todo e
qualquer tecido que a deixe com o cheiro do animal vivo. Caso contrário,
os cães, por mais esfaimados que estejam, se recusam a comê-la.

O livro que o André Dias Baptista mencionou - "In the heart of the sea",
de Nathaniel Philbrick - é um excelente exemplo. A certa altura, os
sobreviventes do naufrágio do Essex decidem fazer um sorteio para saber
quem seria o próximo a ser comido. Por uma estranha coincidência, todos
os negros são comidos primeiro. O autor dá aos náufragos o benefício da
dúvida, dizendo que como os negros tendem a ter menor porcentagem de
tecidos adiposos, tenderiam a morrer de fome primeiro. O fato é que, tão
logo alguém morria ou era morto para servir de comida, a primeira coisa
que os companheiros faziam eram livrar o cadáver de todos os traços
humanos. A cabeça, os pés e as mãos eram rapidamente amputados e jogados
na água. O corpo era esfolado e esquartejado para remover dele o máximo
possível as características humanas.

O estudo do tabu do canibalismo é fascinante, e duvido que não haja
livros sobre ele. Desde o cerco de Leningrado, em 1941, quando em meio à
fome geral algumas pessoas bem gordinhas e coradas eram vistas na rua,
até o canibalismo dos índios brasileiros. No filme "Como era gostoso o
meu francês", uma índia muito bem proporcionada dizia para o prisioneiro
francês: "Ah, esse pescocinho...". O coitado pensava em você e seu
marido, mal sabendo que o pescoço era considerado uma iguaria finíssima
naquela tribo.

Penso que a repugnância pelo canibalismo não seja cultural, mas
instintiva. Os povos que a praticam o fazem justamente por ser um ato
voluntário e anti-natural, associado a ocasiões de cerimônia, como comer
os inimigos para herdar deles a bravura ou comer os parentes para
absorver as suas boas qualidades. Nunca ouvi falar de canibalismo humano
para fins exclusivos de nutrição.

Um abraço,
Colucci



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SUBJECT: Re: canibalismo
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/08/2003 17:21

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Colucci Jr."
<j.colucci@r...> escreveu
>[...]Nunca ouvi falar de canibalismo humano
> para fins exclusivos de nutrição.


Olá Colucci,

Bem, houve um acidente nos Andes em que os sobreviventes tiveram q
comer partes dos corpos congelados de seus companheiros mortos.
Nesse caso, houve sim um fim exclusivo de nutrição por parte dos que
se viram impelidos a ingerir alguma coisa para não morrer de fome,
mesmo que essa alguma coisa fosse parte do corpo de alguém.

Tem alguma coisa a esse respeito aqui:



5. "Não era gente; era alimento"

Só havia dois chocolates. E os corpos dos mortos




O JT pergunta a Nando: &#8212; Alguns dos rapazes alimentaram esperanças de=

um resgate e você, não. Por quê?

&#8212; Eu tinha lido muitos livros de aventura. Gostava de geografia. Era =

apaixonado pelos atlas, pelos mapas. Não era espiritual. Era mais
realista, muito prático e tenaz em conseguir o que queria. Percebia
que tínhamos um problema muito grave. Como iam nos encontrar se já
havia passado uma semana?

JT &#8212; Como nasceu na sua cabeça a idéia de comer os corpos dos mortos?=


&#8212; Os dias passavam &#8212; e não acontecia nada. A comida estava para=

acabar. Tínhamos dois chocolates. Era uma questão de praticidade...
Nós éramos muito amigos, e você não sabe como uma pessoa pode reagir
numa situação limite em que não há comida. Pode enlouquecer. Pode...

&#8212; Eu havia lido um livro sobre isso &#8212; e o cérebro sempre guarda=
essas
imagens. O livro chama-se Donne&#8217;s Park. É de um americano que lá por =

1800 faz uma viagem de caminhão e fica preso em pleno inverno nas
montanhas da costa oeste dos Estados Unidos. Esse é um dos primeiros
documentos da história moderna sobre antropofagia. Ou seja: eu já
tinha alguma informação sobre isso. E creio que pode ter influído.

&#8212; Tudo o que nossos olhos podiam olhar era branco... Gelo, neve...
Não havia vida. Eu já havia escorraçado todo o sentimentalismo. Minha
missão era sobreviver &#8212; e para mim já não eram corpos humanos. Era
alimento.

http://prof.reporter.sites.uol.com.br/andes1.htm

Beijos, Lígia



SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: canibalismo
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2003 17:35

Perai, existe um senso comum na nossa cultura colocando uma grande distancia
entre quaisquer arranjos casamenticios entre adultos e canibalismo. Se voces
quiserem entrar em terreno movedico, o negocio eh se manter na area sexual e
considerar coisas como bestialismo e pedofilia.

Eu vou colocar como ilustracao, argumento a posteriori, e nao como
demonstracao, ok?: Canibalismo no minimo causa mutilacao. Perda irreparavel
de tecidos constitutivos de seu corpo. Perda de integridade fisica.
Casamentos dos mais variados, a principio nao.

Por um criterio semelhante eu sou contra circuncisao e o que nao se dirah de
mutilacoes genitais femininas como as praticadas entre povos africanos e
arabes.

Ricardo.

----- Original Message -----
From: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, August 14, 2003 8:37 PM
Subject: [ciencialist] RE: canibalismo


>VALESKA: Essa pergunta me ocorreu ontem: tava brincando com o meu
marido (explicando). É válido uma pessoa ser canibal? Tava brincando com
ele que eu era o Canibal lá do filme. Ia comer a orelha dele (do meu
marido). Aí lembrei de vcs e o papo de casamento entre homosexuais,
muçulmanos e as várias esposas (ninguém falou em diversos maridos,
hein?). Aqui vcs acham tudo "cool". E isso? O cara comer carne de gente.
Não precisa matar (viram o episódio do Ordem e Law?).Pode? É válido?<

Oi Valeska,

Você e seu marido comerem partes um do outro, no sentido figurado, é
coisa normal. O que não é normal (e tentarei explicar porque usei essa
palavra perigosa) é comer a carne de nossos semelhantes.

O canibalismo é encontrável entre mamíferos somente em situações
extremas. O sentido evolutivo da prática é aumentar o número de animais
sobreviventes, já que, sem comida, todos morreriam. Em situações de
disponibilidade de alimento o canibalismo entre mamíferos é raro.

Os Innuit do Canadá e Groelândia (chamados em português de esquimós,
nome que é considerado por eles pejorativo) quando estão em situações de
escassez de alimentos durante uma caçada, matam um dos cães de trenó e
dividem sua carne com os outros cães. Para que seus companheiros de
viagem caninos a comam, é preciso limpá-la de toda a pele e todo e
qualquer tecido que a deixe com o cheiro do animal vivo. Caso contrário,
os cães, por mais esfaimados que estejam, se recusam a comê-la.

O livro que o André Dias Baptista mencionou - "In the heart of the sea",
de Nathaniel Philbrick - é um excelente exemplo. A certa altura, os
sobreviventes do naufrágio do Essex decidem fazer um sorteio para saber
quem seria o próximo a ser comido. Por uma estranha coincidência, todos
os negros são comidos primeiro. O autor dá aos náufragos o benefício da
dúvida, dizendo que como os negros tendem a ter menor porcentagem de
tecidos adiposos, tenderiam a morrer de fome primeiro. O fato é que, tão
logo alguém morria ou era morto para servir de comida, a primeira coisa
que os companheiros faziam eram livrar o cadáver de todos os traços
humanos. A cabeça, os pés e as mãos eram rapidamente amputados e jogados
na água. O corpo era esfolado e esquartejado para remover dele o máximo
possível as características humanas.

O estudo do tabu do canibalismo é fascinante, e duvido que não haja
livros sobre ele. Desde o cerco de Leningrado, em 1941, quando em meio à
fome geral algumas pessoas bem gordinhas e coradas eram vistas na rua,
até o canibalismo dos índios brasileiros. No filme "Como era gostoso o
meu francês", uma índia muito bem proporcionada dizia para o prisioneiro
francês: "Ah, esse pescocinho...". O coitado pensava em você e seu
marido, mal sabendo que o pescoço era considerado uma iguaria finíssima
naquela tribo.

Penso que a repugnância pelo canibalismo não seja cultural, mas
instintiva. Os povos que a praticam o fazem justamente por ser um ato
voluntário e anti-natural, associado a ocasiões de cerimônia, como comer
os inimigos para herdar deles a bravura ou comer os parentes para
absorver as suas boas qualidades. Nunca ouvi falar de canibalismo humano
para fins exclusivos de nutrição.

Um abraço,
Colucci



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SUBJECT: Re: canibalismo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/08/2003 17:46

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
> Há ainda a questão do perigo metabolico de comer a própria espécie.

Nessa linha:

Pathogen transmission as a selective force against cannibalism
http://dx.doi.org/10.1006/anbe.1997.9996

Outra linha:

Destabilizing effect of cannibalism on a structured predator-prey
system.
http://reviews.bmn.com/medline/search/record?
uid=MDLN.99148974&refer=scirus

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: canibalismo
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/08/2003 19:09

ola,
Nao sei se este eh um bom argumento, pois o "risco
metabolico" he muito maior quando usamos outros
animais (ou plantas) como fonte alimentar. A
incidencia de doencas parasitarias transmitidas por
alimentos eh muito mais alta do que a incidencia de
doencas neurodegenerativas pela infeccao por Prions.
Alem disso, estas degeneracoes sao lentas, ou seja o
animal demora muito a apresentar sintomas, em uma
situacao "normal" uma doenca parasitaria mata mais
rapido.
Acredito que o argumento sobre socializacao dos grupos
eh mais logico, mas nao estou certo.
ita

--- Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu: > Olá
>
> Há ainda a questão do perigo metabolico de comer a
> própria espécie. Os nativos da Nova Guiné tem
> altíssima incidencia de "kuru", uma doença parecida
> com a sindorme Creuzfeldt Jackobs, uma doença
> degenerativa neural humana... Ela atacava
> principalmente mulheres e crianças, já que os
> musculos eram parte dos homens e as visceras, de
> mulheres e crianças. O fator em comum com a alta
> incidencia de kuru eram os hábitos de canibalismo
> arraigados na população e que só terminaram (se é
> que terminaram..:-) recentemente.
>
> E os animais de corte vegetarianos alimentados com
> carne de outros animais ou da própria espécie,
> acabaram desenvolvendo a famosa doença da vaca
> louca.
>
> Parece que, além de contraproducente do ponto de
> vista evolutivo, também é perigoso do ponto de vista
> alimentar e metabolico. Isso pode ter originado todo
> processo de tabu do canibalismo. Comer seres da
> mesma espécie pode aumentar a chance de produzir
> "prions" daninhos.
>
> Um abraço.
>
> Homero
> ----- Original Message -----
> From: Jose Colucci Jr.
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, August 14, 2003 3:37 PM
> Subject: [ciencialist] RE: canibalismo
>
>
> >VALESKA: Essa pergunta me ocorreu ontem: tava
> brincando com o meu
> marido (explicando). É válido uma pessoa ser
> canibal? Tava brincando com
> ele que eu era o Canibal lá do filme. Ia comer a
> orelha dele (do meu
> marido). Aí lembrei de vcs e o papo de casamento
> entre homosexuais,
> muçulmanos e as várias esposas (ninguém falou em
> diversos maridos,
> hein?). Aqui vcs acham tudo "cool". E isso? O cara
> comer carne de gente.
> Não precisa matar (viram o episódio do Ordem e
> Law?).Pode? É válido?<
>
> Oi Valeska,
>
> Você e seu marido comerem partes um do outro, no
> sentido figurado, é
> coisa normal. O que não é normal (e tentarei
> explicar porque usei essa
> palavra perigosa) é comer a carne de nossos
> semelhantes.
>
> O canibalismo é encontrável entre mamíferos
> somente em situações
> extremas. O sentido evolutivo da prática é
> aumentar o número de animais
> sobreviventes, já que, sem comida, todos
> morreriam. Em situações de
> disponibilidade de alimento o canibalismo entre
> mamíferos é raro.
>
> Os Innuit do Canadá e Groelândia (chamados em
> português de esquimós,
> nome que é considerado por eles pejorativo) quando
> estão em situações de
> escassez de alimentos durante uma caçada, matam um
> dos cães de trenó e
> dividem sua carne com os outros cães. Para que
> seus companheiros de
> viagem caninos a comam, é preciso limpá-la de toda
> a pele e todo e
> qualquer tecido que a deixe com o cheiro do animal
> vivo. Caso contrário,
> os cães, por mais esfaimados que estejam, se
> recusam a comê-la.
>
> O livro que o André Dias Baptista mencionou - "In
> the heart of the sea",
> de Nathaniel Philbrick - é um excelente exemplo. A
> certa altura, os
> sobreviventes do naufrágio do Essex decidem fazer
> um sorteio para saber
> quem seria o próximo a ser comido. Por uma
> estranha coincidência, todos
> os negros são comidos primeiro. O autor dá aos
> náufragos o benefício da
> dúvida, dizendo que como os negros tendem a ter
> menor porcentagem de
> tecidos adiposos, tenderiam a morrer de fome
> primeiro. O fato é que, tão
> logo alguém morria ou era morto para servir de
> comida, a primeira coisa
> que os companheiros faziam eram livrar o cadáver
> de todos os traços
> humanos. A cabeça, os pés e as mãos eram
> rapidamente amputados e jogados
> na água. O corpo era esfolado e esquartejado para
> remover dele o máximo
> possível as características humanas.
>
> O estudo do tabu do canibalismo é fascinante, e
> duvido que não haja
> livros sobre ele. Desde o cerco de Leningrado, em
> 1941, quando em meio à
> fome geral algumas pessoas bem gordinhas e coradas
> eram vistas na rua,
> até o canibalismo dos índios brasileiros. No filme
> "Como era gostoso o
> meu francês", uma índia muito bem proporcionada
> dizia para o prisioneiro
> francês: "Ah, esse pescocinho...". O coitado
> pensava em você e seu
> marido, mal sabendo que o pescoço era considerado
> uma iguaria finíssima
> naquela tribo.
>
> Penso que a repugnância pelo canibalismo não seja
> cultural, mas
> instintiva. Os povos que a praticam o fazem
> justamente por ser um ato
> voluntário e anti-natural, associado a ocasiões de
> cerimônia, como comer
> os inimigos para herdar deles a bravura ou comer
> os parentes para
> absorver as suas boas qualidades. Nunca ouvi falar
> de canibalismo humano
> para fins exclusivos de nutrição.
>
> Um abraço,
> Colucci
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Agua deshidratada
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/08/2003 19:12

ola,
eu complementaria, se desidratarmos toneladas de agua
com memoria, estaremos concentrando memoria (e talvez
consciencia?). Nao estariamos criando uma
super-criatura, artificial, com grande capacidade de
memoria? :-) :-)

ita
--- Maria_Natália <gogul@megamail.pt> escreveu: >
Podemos pensar que a água, na tentativa de certas
> pessoas a usarem
> para branquear suas acções, adquire memória e
> portanto pode vir a
> contar muito do que sabe? Agora a querem desidratar
> para que ela se
> esqueça desse passado? Mas se a água se embebedar
> não pode falar do
> que lha vai no...subconsciente...Ai...
> Deu-me um treco de Ficção Científica e este será um
> dos capitulos do
> romance que estou escrevendo.
> Esqueçam portanto. Quem usar esta ideia será acusado
> de plágio!
> Maria Natália, atenta a todas as dicas para melhorar
> o seu romance FC
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M.
> Barcelos"
> <gemaba@v...> escreveu
> > Olá Dr. Zarkoff !!!
> >
> > Poderia dar maiores informações da origem de sua
> pergunta? Como
> > assim a água retem memórias? Dá pra clarear?
> >
> > Saudações !!!
> > gemaba
> > www.gemaba.hpg.com.br
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@u...>
> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Thursday, August 14, 2003 10:06 AM
> > Subject: Re: [ciencialist] Agua deshidratada
> >
> >
> > Se a água tem memória, isso não é o primeiro passo
> para ela adquirir
> > consciência. Não será possível construir uma água
> artificial dotada
> de IA?
> > Ou será que têm medo do 'ataque das águas' e o fim
> da humanidade?
> > []'
> > Dr. Zarkoff
> >
> >
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> > Para saber mais visite
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> > Para sair da lista envie um mail para
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> >
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> >
> > ---
> > Outgoing mail is certified Virus Free.
> > Checked by AVG anti-virus system
> (http://www.grisoft.com).
> > Version: 6.0.502 / Virus Database: 300 - Release
> Date: 18/07/03
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Agua deshidratada
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2003 20:19

Olá todos !!!

Tô me lembrando quando me chamaram de nonsense porque
ponderei ser a água um ser entre o vivo e o não vivo.(he! he! he!)
Mas o Takata tá me explicando essa ficção.

Será que o tal Moisés da Bíblia entrava em alfa com a água?(he! he! he!)

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br

----- Original Message -----
From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, August 14, 2003 7:12 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Agua deshidratada


> ola,
> eu complementaria, se desidratarmos toneladas de agua
> com memoria, estaremos concentrando memoria (e talvez
> consciencia?). Nao estariamos criando uma
> super-criatura, artificial, com grande capacidade de
> memoria? :-) :-)
>
> ita
> --- Maria_Natália <gogul@megamail.pt> escreveu: >
> Podemos pensar que a água, na tentativa de certas
> > pessoas a usarem
> > para branquear suas acções, adquire memória e
> > portanto pode vir a
> > contar muito do que sabe? Agora a querem desidratar
> > para que ela se
> > esqueça desse passado? Mas se a água se embebedar
> > não pode falar do
> > que lha vai no...subconsciente...Ai...
> > Deu-me um treco de Ficção Científica e este será um
> > dos capitulos do
> > romance que estou escrevendo.
> > Esqueçam portanto. Quem usar esta ideia será acusado
> > de plágio!
> > Maria Natália, atenta a todas as dicas para melhorar
> > o seu romance FC
> >
> >
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M.
> > Barcelos"
> > <gemaba@v...> escreveu
> > > Olá Dr. Zarkoff !!!
> > >
> > > Poderia dar maiores informações da origem de sua
> > pergunta? Como
> > > assim a água retem memórias? Dá pra clarear?
> > >
> > > Saudações !!!
> > > gemaba
> > > www.gemaba.hpg.com.br
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> > >
> > >
> > > ----- Original Message -----
> > > From: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@u...>
> > > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > > Sent: Thursday, August 14, 2003 10:06 AM
> > > Subject: Re: [ciencialist] Agua deshidratada
> > >
> > >
> > > Se a água tem memória, isso não é o primeiro passo
> > para ela adquirir
> > > consciência. Não será possível construir uma água
> > artificial dotada
> > de IA?
> > > Ou será que têm medo do 'ataque das águas' e o fim
> > da humanidade?
> > > []'
> > > Dr. Zarkoff


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2003 20:37

Olá Ricardo e Homero !!!

Quer dizer que não temos argumentos contrários a Matrix senão
nossa crença na realdiade? E como fica a verdade? Como fica a
certeza se não podemos ter certeza?

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



----- Original Message -----
From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, August 14, 2003 5:02 PM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência


Olá...

Sim, não há saida para o cérebro em uma cuba.:-) Se a premissa "cogito ergo
sum" for levada ao extremo, não se pode ter certeza de nada a não ser da
própria existencia e apenas no nivel mental..:-) Mas eu já havia saido da
cuba, estava lidando com o cérebro no corpo e criando um mundo virtual
mental para facilitar a manipulação de seu ambiente. É apenas uma presunção,
de que não estou na cuba/matrix e existo junto ao resto dos seres vivos
deste planeta..:-)

Mas um exemplo ainda melhor do que o braço quebrado que não existe é o braço
que não existe mais de verdade, ainda que o cérebro insista que ele está
lá..:-) O fenomeno do braço fantasma (ou membro fantasma, pode ocorrer com
pernas também) é muito interessante (para quem nào o experimenta de verdade,
claro..:-)

Um uma das mais interessantes curas de um problema assim foi criada para
tratar um paciente que sentia sua mào fechada de forma dolorosa, com as
unhas cortando a palma da mão e produzindo dor imensa. Mesmo sabendo que seu
braço amputado não estava mais lá, o mundo virtual criado em seu cérebro
para mapear o corpo ainda o reconhecia e produzia as reações e sensações do
membro perdido.

A solução foi colocar o braço restante dentro de uma caixa especial por
onde ele poderia olhar por cima, por uma abertura, de modo a ver seu braço
bom. E, dentro da caixa, um espelho colocado de forma estratégica, dava a
impressão visual de que o outro braço também estava dentro da caixa.

O paciente, ao abrir a mão restante, tinha a sensação visual de estar
abrindo as duas mãos e a dor e a pressão desapareciam instantaneamente. A
caixa foi levada para a casa do paciente e em algumas semanas ele não
precisava mais do dispositivo (se não me engano há um registro do
experimento em um dos livros do neurologista Dr. Sacks, que escreveu o
livro, muito legal por sinal, O Homem que Confundiu sua Mulher com um
Chapéu).

Claro que meu cérebro ainda pode criar todas as sensações de braço quebrado,
por isso é melhor tirar uma radiografia antes de ter certeza..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Ricardo Dirani
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, August 14, 2003 4:32 PM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência


Vai quebrar o unico braco que voce tem. Tudo o que voce tem de seu braco
sao
os dados que seu cerebro recebem a respeito dele. Se voce eh um cerebro
numa
cuba, o computador a que voce estah ligado estah te fornecendo esses
dados.
Se a mesa cair em cima do seu braco, o computador passa a enviar dados de
braco quebrado, e para todos efeitos um braco quebrado eh o que voce vai
ter.

Nao ha saida para o cerebro numa cuba. A nao ser que a gangue do Morpheus
apareca e plugue voce em um corpo androide no mundo real :).

Ricardo.


----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, August 14, 2003 7:43 PM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência


Olá

Sim, danos neurológicos e possivelmente pscologicos. Mas não vai quebrar
meu
braço..:-) E meu argumento era justamente esse, podemos tentar nos
certificar da realidade do mundo que nos cerca, mas apenas "ver" esse
mundo
nào é uma forma segura de fazer isso. Mecanismos, testes e instrumentos
são
mais precisos e confiáveis.

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Ricardo Dirani
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, August 14, 2003 4:18 AM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com
consciência


Mas a mesa ilusoria pode gerar no seu cerebro os sinais que um mesa real
gerariam. Nos podemos ter certeza de que ha um mundo lah fora, mas nao
que o que estamos vendo eh o tal mundo lah fora. O programa da cuba pode
contemplar ateh destruir neuronios do seu cerebro com pulsos eletricos
se a realidade virtual o requerer (se a mesa cair sobre sua cabeca).

Ricardo.

Oraculo wrote:

>Olá..:-)
>
>Apesar da aparente discordancia, entendo que concordamos com quase
tudo..:-) Apenas alguns ajustes nas definições e no uso de alguns
conceitos..:-)
>Portanto vou apenas completar uma parte da discussão que me parece
ficou
inconclusa..
>
>[gemaba1]
>Levando em consideração os tais cérebros em *cuba*, que seja, os tais
Matrix
>e a crítica a realidade não percebo
>como as imagens possam ser realidades virtuis, pra mim virtualidade não
tem
>haver com realdiade e neurônios
>e sdinapses, a despeito dos Matrix da vida, são bem reais, não?
>
>A virtualidade do mundo criado em nossa mente e não da realidade dessa
criação ser feita pelos neuronios e sinapses. Essa, claro, é bem real. Mas
veja, ao olhar uma sala, você a vê não realmente, mas apenas a "sala"
virtual criada por seu cérebro. Nosso software mental apenas nos permite a
ilusão de ver uma sala real. A imagem da retina, toda borrada, fora de
foco
e de ponta cabeça, é ajustada a seu conhecimento previo de salas e
"construida" como realidade virtual mental. Se eu tomar algumas drogas, o
software pode criar uma sala diferente, tão real para mim quanto a
anterior..:-)
>
>Portanto, a realidade da sala mental será sempre dependente desse
software. A sala real em termos materiais não é percebida diretamente. Mas
isso não torna a sala ilusória, criada por drogas ou disfunção mental
igual
a sala real. Do ponto de vista do universo fisico, é possível testar as
duas
e decidir qual faz parte do mundo real e qual não. Se a mesa da sala real
cair em minha cabeça, vai machucar, mas a mesa da sala ilusória, não..:-)
>
>E a confusão com senciencia, consciencia, auto-senciencia é normal, são
conceitos bem dificeis e as vezes se tornam abrangentes demais..:-)
>
>Um abraço.
>
>Homero
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Geraldo M. Barcelos
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, August 13, 2003 10:44 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com
consciência
>
>
> Olá Homero !!! Desculpe a demora na resposta, vou de gemaba1, ok.
>
> [Homero1]
> Olá Geraldo..:-)
> Costurando os furinhos..:-)
>
> [Homero]
> O problema parece derivar do conceito e definição de conciencia. Já é
> bastante dificil fazer isso com a consciencia animal, seres humanos,
grandes
> primatas e golfinhos, mas parece haver um consenso no sentido de
consciencia
> poder ser restrita a auto-consciencia, ou a capacidade da mente de se
> perceber como autonoma (uma forma de penso logo existo).
>
> [gemaba]
> Pelas informações que tenho parece que já postulam vários graus de
> consciência, ok. E sinto que misturas senciência
> e auto-senciência, são coisas diferentes. Um ser senciente possui
> conciência. Um ser senciente se traduz por aqueles
> com parcas capacidades memoriais, um ser auto-senciente possui
capacidades
> neuronais e sinápticas bem desenvolvidas.
> Em suma, uma ameba tem senciência de si, mas não possui
auto-senciência
de
> si.
>
> [Homero1]
> Costura: Exato..:-) O mesmo que no paragrafo acima, mas com outras
> palavras..:-) Foi o que eu disse, ou tentei dizer (nào culpe o
argumento
> pela falha do argumentador..:-) Estamos discutindo a auto-senciencia,
já que
> é relativamente ácil dar a uma máquina a senciencia de amebas ou até
de
> alguns organismos mais complexos com software adequado. O proprio
rodo
AIBO
> tem bastante disso e reage a estimulos externos (e, dizem, aprende
com
> eles).
>
> [gemaba1]
> Não foi exatamente a mesma coisa que você disse mas o que disse agora
> concordo. Mas que fique claro que a auto-senciência não é necessária
pra se
> definir consciência em seu nível primordial e que organismos simples
que
> possuem
> senciência, possuem também consciência, questão de conceitos. Mas
explicitar
> bem os conceitos é interessante
> para o entendimento. Senciência é um nível de consciência básico,
pelo
que
> entendi com o Eduardo Torres,
> as tais moléculas replicantes adquiriram capacidades perceptivas, de
> replicação e de senciência de si
> enquanto seres orgânicos.
>
> [Homero]
> Cães tratam a suas imagens no espelho como outros cães mas chimpanzes
sabem
> que são eles na imagem refletida (isso foi estudado a partir de
reações,
> evidentemente os chimpanzes não nos disseram..:-). Mas, como no caso
de
> seres humanos, é bem dificil perceber isso além de nós mesmos. Quer
dizer,
> eu sei que tenho auto-consciencia, uma noção de identidade subjetiva,
mas
> você (ou quem me lê ou as pessoas que encontro pela vida..:-) eu não
posso
> ter certeza..:-) Não é possível mostrar sua auto-consciencia para os
> outros..:-) Temos de percebe-la por sinais indiretos.
>
> [gemaba]
> Falas de crítica a realidade em Matrix e True Man´s?
>
> [Homero1]
> Costura: Nào exatamente. Mas, alguns pesquisadores tratam as imagens
que
> formamos do mundo em nosso cérebro como realidades virtuais
biologicas.
Elas
> nào existem realmente, mas servem de parametro para a tomada de
decisões,
> reações e comportamento. O teste/truque basico dessa realidade que
nào
> existe é olhar com apenas um olho direito para a ponta do dedo da mào
> esquerda, enquanto afastamos a ponta do dedo da mào direita
lentamente
para
> a direita. Quando a ponta do dedo que se move atinge a posição na
retina
> onde passa o nervo ótico, ele some..:-) Mas, no dia a dia, nào vemos
um
> "buraco negro" (perdão, fisicos, pela apropriação..:-) no mundo
visual.
> Nosso cérebro apenas preenche essa parte sem imagens da retina com o
que lhe
> convém, as cores e imagens do que estiver mais próximo da área e
pronto..:-)
> Um software de correção na realidade virtual da mente..:-)
> O que quis colocar é que sei que tenho auto-senciencia, mas tenho de
> acreditar em sua palavra que você também tem..:) Claro que, levando
em
> consideração que é da mesma espécie que eu, tem a mesma fisiologia, a
mesma
> historia evolucionaria, etc, deve ter também, mas são evidencias
> circunstanciais, não pode me mostrar sua auto-senciencia. Assim como
uma
> máquina tão sofisticada que alegasse ter isso, também nào poderia,
apenas
> com isso, decidir se ela teria mesmo.
>
> [gemaba1]
> Levando em consideração os tais cérebros em *cuba*, que seja, os tais
Matrix
> e a crítica a realidade não percebo
> como as imagens possam ser realidades virtuis, pra mim virtualidade
não
tem
> haver com realdiade e neurônios
> e sdinapses, a despeito dos Matrix da vida, são bem reais, não?
>
> [Homero]
> O teste de Turing determina que se você não puder dizer se quem
responde as
> suas perguntas do outro lado de um terminal, então quem responde tem
> consciencia ou inteligencia do ponto de vista humano. Muitos
softwares
tem
> sido construidos para passar no teste, mas nenhum conseguiu enganar
um
ser
> humano médio do outro lado do terminal por mais que alguns minutos.
> Mas, e se o software conseguir? Ele pode ser confundido com um ser
humano,
> pode nos dar respostas como um ser humano, pode apresentar conceitos
> abstratos, pode até mesmo apresentar emoções humanas ou pelo menos as
> manifestações de emoções humanas como qualquer um de nós. Isso seria
> consicencia?
>
> [gemaba]
> Naturalmente falando percebo que não. A não ser que estendamos a
definição
> abrandendo formas abstrato concretas
> como as que citastes. Em relação a consciência natural ela precisa de
um
> ser, não? Se essa voz se traduzir em um
> ser que tem senciência de si, sim, certo?
>
> [Homera1]
> Costura: Ops..:-) Um ser? Uma alma? Um espirito?
>
> [gemaba1]
> Ops, peraí, um ser tudo bem, mas alma, espírito pra mimsão conceitos
> abstratos pouco
> relevantes, coisas dos crentes de um modo geral.
>
> [Homero1]
> Estamos lidando com a hipotese de ser possivel surgir auto-senciencia
a
> partir da evolução e da complexidade, não postulei a necessidade de
uma
> alma..:-)
>
> [gemaba1]
> Cê tá entendendo errado, falei de ser, uma máquina, que se auto
replique,
> que tenha senciência de sua integridade
> enquanto ser. A consciência não precisa ser orgânica, ok.
>
> [Homero1]
> Se for assim, a discussão acabou..:-) Parece claro que a Igreja
(qualquer
> delas..:-) jamais aceitará um ser auto-senciente que não humanos
(mesmo
> humanos claramente sem auto-senciencia como aqueles em morte cerebral
ou
> acéfalos). Não há duvida que, se precisamos de um "SER", de uma alma
ou
> espirito, a divindade escolhida (há muitas..:-) jamais dara um para
uma
> máquina. Assim, nào há possibilidade de discussão nesse caso..:-)
>
> [Gemaba1]
> Estávamos indo bem mas entrastes com Deuses e fadas e gnomos e aí
piorou
> muito, não falo disso ok. Estamos falando
> de virtualidade ok, você defende uma consciência virtual? Mas a
consciência
> virtual precisa de um ser, no caso
> as memórias da máquina, certo? Você falou só da voz o do sistema que
produz
> a voz como um todo, seja mais
> claro e troque o disco em relação a almas e demônios e outros bichos,
essa
> praiaia não é minha, ok.
>
> [Homero]
> Um ser humano também pode apresentar essas respostas e não ter as
emoções
> correspondentes. Não há como saber afinal. Um software capaz de
mentir
nas
> ocasiões apropriadas, de se defender, de temer ser desligado, pode
ser
> considerado consciente?
>
> [Gemaba]
> Se enetndermos o que seja consciência em termos naturais em bases
sólidas
> creio que sim.
>
> [Homero1]
> Costura: Ops (outro..:-) Aqui temos um problema de definição: bases
solidas.
> Não estamos nós, nos argumentos e hipoteses procurando por bases
sólidas? Se
> você já as tem, então está resolvido..:-)
>
> [gemaba1]
> Diria que sim, já percebo uma máquina com consciência nos moldes do
que
> supostamente aconteceu com as tais
> moléculas replicantes e é disso que estamos falando, de um modelo pra
se
> conceber tais máquinas.
>
> [Homero]
> Não um temor simples do tipo que qualquer programador é capaz de
produzir,
> mas um que analise todos os parametros, as condições, as afirmações e
> decorrencias de cada ação e a partir dessa analise defina se há ou
nào
o
> risco de ser desligado e qual é o risco, além de determinar qual a
melhor
> ação a ser tomada para evitar isso. E ainda ter reações fisicas,
aumento da
> carga eletrica, pulsos magneticos, o que seja, que indique um
desconforto
> com a iminencia de ser desligado..:-) E, se vamos desconsiderar esse
> comportamento apenas por que ele está previamente programado pelo
software,
> teremos de desconsiderar esse comportamente em nós mesmos, que temos
> previamente programado em nosso gens coisas como auto-preservação,
reações
> de fuga e medo, ações de defesa, etc..:-)
>
> [gemaba]
> Caímos na ficção. Que tal voltarmos aos conceitos?
>
> [Homero1]
> Costura: Nào é ficção, são exatamente as hipoteses que estamos
discutindo.
> seria possivel, pelo que se conhece hoje do funcionamento da mente e
da
> bioquimica humana, produzir algo assim? E se for possivel, terá isso
> auto-senciencia? Se devemos nos prender no que podemos fazer hoje, é
claro
> que a discussão nào procede, nenhum chat-boot pode demonstrar o menor
fiapo
> de auto-senciencia..:-) A prpósito, adoro ficção cienctifica,
principalmente
> a que nos deixa vislumbrar o futuro..:-)
>
> [gemaba1]
> Aprecio ficção mas a ficção seria imaginar o que aconteceu com as
tais
> moléculas replicantes que apareceram a
> uns 3,9 bolhões de anos segundo pesquisadores e em quais bases essa
> consciêrncia se desenvolveu, se entendermos
> como isso ocorreu de forma casual e natural, sem um efeito
específico,
> podemos definir com precisão o que seja
> consciência e mapear isso em máquinas que possuem.
>
> [Homero]
> A questão é, se nossas reações, mesmo as derivadas da consciencia,
derivam
> de mecanismos neurologicos apenas, de reações bioquimicas, de nossa
mente
> fisica, então, há tanta consciencia em um computador que apresente
essas
> reações e comportamentos quanto em cada um de nós.
>
> [gemaba]
> Bem lógico né.(he! he! he!)
>
> [Homero1]
> Costura: Espero que sim..:-)
>
> [gemaba1]
> Pelo que percebo não esperaremos tanto mais.
>
> [Homero]
> Mas, se a conclusão é de que há na mente mais que matéria, uma parte
> "esoterica", que cria a consciencia ou que é em sí mesma a
consciencia
(e
> então macacos e golfinhos tambem teriam uma "alma" a ser salva..:-),
uma
> máquina não poderá apresentar consciencia, mesmo que se possa
reproduzir os
> mecanismos de reação corretos. E poderemos tira-la da tomada sem
> remorso..:-)
>
> [gemaba]
> Os velhos Deuses na arena.(he! he! he!) Pelo que entendo os
chipanzés,
> golfinhos e outros bichos já estam
> colocando por terra essa coisa de filho de Deus perfeito.(he! he!
he!)
E
> viva o poder do espelho !!!!
>
> [Homero1]
> Costura: Sim, no final é isso mesmo..:-) Mas era previsivel que assim
fosse,
> e se um dia encontrarmos com seres auto-sencientes de outra parte do
> universo, teremos o mesmo problema..;-) Será que eles terão coisas
como
> messias, conceitos de alma, filhos de deus, etc?
>
> [gemaba1]
> Em outras palavras você me pergunta se eles têm medo do que não
conhecem e
> tentam disfarçar esse medo em busca
> deuma segurança esquizofrênica? Muito provavelmente sim, certo?
>
> [Homero]
> Gostaria de estar vivo ainda, quando isso acontecer, mas pode demorar
> bastante..:-)
>
> [gemaba]
> Quiça consigamos parar os telomeros e quiça consigamos algum dia
copiar
suas
> memórias e poderemos cloná-lo,
> esperar você crescer e implantar seus neurônios de volta.(he! he!
he!)
Dava
> um belo filme de ficção.(he! he! he!)
>
> [Homero1]
> Costura: Acompanho de perto os estudos sobre telomeros, telomerase e
> afins..:-) eu realmente gostaria de ser cobaia nestes estudos..:-)
>
> [gemaba1]
> Fale mais então sobre isso, que tal?
>
> Um abraço.
> Homero
>
> Saudações !!!
> gemaba
> www.gemaba.hpg.com.br
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Geraldo M. Barcelos
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, August 06, 2003 11:34 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com
consciência
>
>
> Olá Homero !!! Uns furinhos em sua colcha de retalhos, vou de
gemaba,
ok.
>
> [Homero]
> O problema parece derivar do conceito e definição de conciencia. Já
é
> bastante dificil fazer isso com a consciencia animal, seres
humanos,
> grandes
> primatas e golfinhos, mas parece haver um consenso no sentido de
> consciencia
> poder ser restrita a auto-consciencia, ou a capacidade da mente de
se
> perceber como autonoma (uma forma de penso logo existo).
>
> [gemaba]
> Pelas informações que tenho parece que já postulam vários graus de
> consciência, ok. E sinto que misturas senciência
> e auto-senciência, são coisas diferentes. Um ser senciente possui
> conciência. Um ser senciente se traduz por aqueles
> com parcas capacidades memoriais, um ser auto-senciente possui
capacidades
> neuronais e sinápticas bem desenvolvidas.
> Em suma, uma ameba tem senciência de si, mas não possui
auto-senciência de
> si.
>
> [Homero]
> Cães tratam a suas imagens no espelho como outros cães mas
chimpanzes
> sabem
> que são eles na imagem refletida (isso foi estudado a partir de
reações,
> evidentemente os chimpanzes não nos disseram..:-). Mas, como no
caso
de
> seres humanos, é bem dificil perceber isso além de nós mesmos. Quer
dizer,
> eu sei que tenho auto-consciencia, uma noção de identidade
subjetiva,
mas
> você (ou quem me lê ou as pessoas que encontro pela vida..:-) eu
não
posso
> ter certeza..:-) Não é possível mostrar sua auto-consciencia para
os
> outros..:-) Temos de percebe-la por sinais indiretos.
>
> [gemaba]
> Falas de crítica a realidade em Matrix e True Man´s?
>
> [Homero]
> O teste de Turing determina que se você não puder dizer se quem
responde
> as
> suas perguntas do outro lado de um terminal, então quem responde
tem
> consciencia ou inteligencia do ponto de vista humano. Muitos
softwares tem
> sido construidos para passar no teste, mas nenhum conseguiu enganar
um ser
> humano médio do outro lado do terminal por mais que alguns minutos.
> Mas, e se o software conseguir? Ele pode ser confundido com um ser
humano,
> pode nos dar respostas como um ser humano, pode apresentar
conceitos
> abstratos, pode até mesmo apresentar emoções humanas ou pelo menos
as
> manifestações de emoções humanas como qualquer um de nós. Isso
seria
> consicencia?
>
> [gemaba]
> Naturalmente falando percebo que não. A não ser que estendamos a
definição
> abrandendo formas abstrato concretas
> como as que citastes. Em relação a consciência natural ela precisa
de
um
> ser, não? Se essa voz se traduzir em um
> ser que tem senciência de si, sim, certo?
>
> [Homero]
> Um ser humano também pode apresentar essas respostas e não ter as
emoções
> correspondentes. Não há como saber afinal. Um software capaz de
mentir nas
> ocasiões apropriadas, de se defender, de temer ser desligado, pode
ser
> considerado consciente?
>
> [Gemaba]
> Se enetndermos o que seja consciência em termos naturais em bases
sólidas
> creio que sim.
>
> [Homero]
> Não um temor simples do tipo que qualquer programador é capaz de
produzir,
> mas um que analise todos os parametros, as condições, as afirmações
e
> decorrencias de cada ação e a partir dessa analise defina se há ou
nào o
> risco de ser desligado e qual é o risco, além de determinar qual a
melhor
> ação a ser tomada para evitar isso. E ainda ter reações fisicas,
aumento
> da
> carga eletrica, pulsos magneticos, o que seja, que indique um
desconforto
> com a iminencia de ser desligado..:-) E, se vamos desconsiderar
esse
> comportamento apenas por que ele está previamente programado pelo
> software,
> teremos de desconsiderar esse comportamente em nós mesmos, que
temos
> previamente programado em nosso gens coisas como auto-preservação,
reações
> de fuga e medo, ações de defesa, etc..:-)
>
> [gemaba]
> Caímos na ficção. Que tal voltarmos aos conceitos?
>
> [Homero]
> A questão é, se nossas reações, mesmo as derivadas da consciencia,
derivam
> de mecanismos neurologicos apenas, de reações bioquimicas, de nossa
mente
> fisica, então, há tanta consciencia em um computador que apresente
essas
> reações e comportamentos quanto em cada um de nós.
>
> [gemaba]
> Bem lógico né.(he! he! he!)
>
> [Homero]
> Mas, se a conclusão é de que há na mente mais que matéria, uma
parte
> "esoterica", que cria a consciencia ou que é em sí mesma a
consciencia (e
> então macacos e golfinhos tambem teriam uma "alma" a ser
salva..:-),
uma
> máquina não poderá apresentar consciencia, mesmo que se possa
reproduzir
> os
> mecanismos de reação corretos. E poderemos tira-la da tomada sem
> remorso..:-)
>
> [gemaba]
> Os velhos Deuses na arena.(he! he! he!) Pelo que entendo os
chipanzés,
> golfinhos e outros bichos já estam
> colocando por terra essa coisa de filho de Deus perfeito.(he! he!
he!) E
> viva o poder do espelho !!!!
>
> [Homero]
> Tirando o exagero de tentar prever em quanto tempo teremos uma
maquina
> cosnciente, tudo parece indicar, com o avanço da compreensão dos
> mecanismos
> da mente, fisiologicos e bioquimicos, que a cosnciencia é um efeito
> colateral da mente, que pode surgir sempre que o nível de
complexidade de
> processos atinja um determinado patamar, não importa se é atingido
em
> materia biologica ou metalica.
>
> [gemaba]
> Ok.
>
> [Homero]
> Podemos pensar nos primeiros computadores com mecanismos
pré-consciencia
> (ou
> melhor, softwares, que serão a mente real por tras dos
computadores)
como
> um
> ser humano com mal de Alzheimer. Muitos mecanismos de controle
padrão
> estarão presentes, mas a consciencia de sí mesmo ainda não estará
lá.
Com
> a
> aumento da complexidade, a consciencia poderá surgir, primeiro
limitada,
> como em gorilas ou chimpanzes, e depois mais especializada, como
nos
seres
> humanos.
>
> [gemaba]
> Ok.
>
> [Homero]
> Gostaria de estar vivo ainda, quando isso acontecer, mas pode
demorar
> bastante..:-)
>
> [gemaba]
> Quiça consigamos parar os telomeros e quiça consigamos algum dia
copiar
> suas
> memórias e poderemos coloná-lo,
> esperar você crescer e implantar seus neurônios de volta.(he! he!
he!)
> Dava
> um belo filme de ficção.(he! he! he!)
>
> Um abraço.
> Homero
>
> Saudações !!!
> gemaba
> www.gemaba.hpg.com.br
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Sergio M M Taborda
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Wednesday, August 06, 2003 12:07 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com
> consciência
>
>
>
> [??]
> Se a consciência humana é resultado de processos físicos,
decorrente
> unicamente das leis naturais e absolutamente independente de uma
> interferência sobrenatural, então a consciência artificial também
é
> possível.
>
> [Sérgio]
> Ahummm...mas...ahum...mas...consciencia atificial do quê ?
máquinas
? E
> desde quando máquinas são resultado de processos fisicos,
decorrentes
> unicamente de leis naturais e absolutamente independentes de
> interferencia
> sobrenatural? Se eles não são isso, então a cosnciencia
artificial
tb
> pode
> não ser possivel. Elas não são resultado de processos apenas
decorrentes
> de
> leis naturais, a não sei que "especie humana" seja sinonimo de
"lei
> natural"; o que acho que não seja.
>
> [gemaba]
> Huuuummmm, quanto a sua dúvida com certeza se refere a máquinas
> com consciência binária. O que o parágrafo sugrere é que a
evolução
> dos seres, no caso o homem é um exemplo, se deu de forma natural.
> Sem a interferência de Deuses abstratos, se deu de forma natural
> e quiça reproduzível. Em termos de consciência binária promitiva,
> sem a extensão do sentir humano com certeza sim, já se postulam
> máquinas com consciência binária e sencientes de si mesmas.
>
> [Sergio - resposta]
>
> Não me referia a nenhum tipo de consciencia necessáriamente.
> Mas pelo contexto a primeira referencia seriam consciencias tais
com a
> IA
> de
> hoje as vê, ou seja com base em estados binários.
> O que inferi da frase que replico no topo, é que se o homem teve
uma
> certa
> evolução, como descreves, dai se pode concluir que se criarmos
memoria
> /processamento mecanico em quantidade suficiente igual ao humano,
então,
> "apenas pelas leis da natureza" dessa memoria seria criada uma
> consciencia.
> A questão é que as leis que se aplicam aos homens, não se aplicam
às
> máquinas.
>
> Simplificando, se introduzimos o efeito do homem (conceito de
> "artificial",
> pelo que entendi das tuas palavras) essa inferencia logica não
pode
ser
> aplicada.
>
> Esta mistura de Darwinismo com transistors não me parece fiável
em
> nenhum
> ponto, a ponto de tecer considerações como " em cerca de vinte
> anos, um computador pessoal teria uma capacidade equivalente ao
cérebro
> humano (com o custo de cerca de US$ 2000), quando então o
computador
> adquiriria consciência, competindo com o ser humano.!
>
> "capacidade equivalente ao cerebro" é diferente de "consciência".
O
> "quando
> então" é totalmente furado.
>
>
> Sérgio
>
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SUBJECT: Re: canibalismo
FROM: "josecolucci" <j.colucci@rcn.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/08/2003 21:04

>LÍGIA: Bem, houve um acidente nos Andes em que os sobreviventes
tiveram q comer partes dos corpos congelados de seus companheiros
mortos. Nesse caso, houve sim um fim exclusivo de nutrição por parte
dos que se viram impelidos a ingerir alguma coisa para não morrer de
fome, mesmo que essa alguma coisa fosse parte do corpo de alguém.<

Se me lembro bem, nesse acidente os sobreviventes tiveram que
decidir que corpo comeriam, dentre os vários que havia à disposição.
Escolheram o de uma mulher jovem, mostrando que mesmo em condições
extremas o paladar prefere vitela a coxão duro.

Mas o essencial é que o canibalismo entre humanos mentalmente sãos
só ocorre em condições extremas ou ritualisticas. Há casos em que
náufragos se desfazem rapidamente do corpo dos companheiros mortos
para não ceder à tentação de comê-los. A tripulação do Essex era
exceção, formada de homens duros, que viviam no mar quatro quintos
de sua vida (fato, ver "In the heart of the Sea").

Quanto ao desastre do Andes há uma página na Internet, colocada lá
pelos sobreviventes:

http://www.viven.com.uy/571/eng/historia.asp




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: canibalismo
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/08/2003 21:13

ola,
creio que este comentario foi infeliz..
"
> Escolheram o de uma mulher jovem, mostrando que
> mesmo em condições
> extremas o paladar prefere vitela a coxão duro."

Os detalhes do canibalismo nao foram revelados, foi um
pacto entre os sobreviventes.
ita


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: canibalismo
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/08/2003 21:14

existe este relato em lingua nativa

http://prof.reporter.sites.uol.com.br/andes1.htm

--- josecolucci <j.colucci@rcn.com> escreveu: >
>LÍGIA: Bem, houve um acidente nos Andes em que os
> sobreviventes
> tiveram q comer partes dos corpos congelados de seus
> companheiros
> mortos. Nesse caso, houve sim um fim exclusivo de
> nutrição por parte
> dos que se viram impelidos a ingerir alguma coisa
> para não morrer de
> fome, mesmo que essa alguma coisa fosse parte do
> corpo de alguém.<
>
> Se me lembro bem, nesse acidente os sobreviventes
> tiveram que
> decidir que corpo comeriam, dentre os vários que
> havia à disposição.
> Escolheram o de uma mulher jovem, mostrando que
> mesmo em condições
> extremas o paladar prefere vitela a coxão duro.
>
> Mas o essencial é que o canibalismo entre humanos
> mentalmente sãos
> só ocorre em condições extremas ou ritualisticas. Há
> casos em que
> náufragos se desfazem rapidamente do corpo dos
> companheiros mortos
> para não ceder à tentação de comê-los. A tripulação
> do Essex era
> exceção, formada de homens duros, que viviam no mar
> quatro quintos
> de sua vida (fato, ver "In the heart of the Sea").
>
> Quanto ao desastre do Andes há uma página na
> Internet, colocada lá
> pelos sobreviventes:
>
> http://www.viven.com.uy/571/eng/historia.asp
>
>
>
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> descritas em: http://br.yahoo.com/info/utos.html
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SUBJECT: Agua deshidratada
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/08/2003 22:38


>From: "Micral S.L." <micral@micral.net>
>
>
> > ¿eso del agua deshidratada será una broma? no es así?, ¿alguien puede
>poner luz sobre este tema?
>
> Bueno, pues aprovechando un ratillo libre, me he dado una vuelta por esa
>página. En la sección de preguntas frecuentes dice algunas cosas
>interesantes, realmente.
>
>Por ejemplo: "Is this product thicker than blood? If so, will it dissolve
>the Mafia and other family owned businesses, reverse inbreeding, stop
>'ethnic cleansing', etc?"
>Response: We are testing this at the present time.
>
>"I urinate too frequently. Will it help me with that?
>Response: No, stop drinking a case of beer every day and that should help.
>If compulsive urination persists, contact your doctor
>
>"What kind of reaction can I expect from my cat and plant if I only feed
>them dehydrated water?"
>Response: Dead cat. Dead plant. If you only consume one type of product
>and nothing else, you will ruin your body. You must have a well balanced
>diet; even with dehydrated water
>
> La página que ha dado Estanislau tampoco tiene desperdicio. Claro, ¿cómo
>no habíamos pensado antes en que el monóxido de dihidrógeno era tan
>peligroso?: componente principal de la lluvia ácida, en su estado gaseoso
>puede quemarnos y lesionarnos en estado sólido, corroe los metales, erosiona
>el suelo..... ¡incluso la inhalación de pequeñas cantidades puede matarnos!.
>
> Lo malo es que con estos calores me está apeteciendo mucho un buen trago
>de monóxido...
>
> Saludos,
>José Antonio
>
>----------------------------------------------------
>Los artículos de CYTALI son distribuidos gracias al apoyo y colaboración
>técnica de RedIRIS - Red Académica española - (http://www.rediris.es)
>------------------------------------------------------


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2003 22:43

Olá Ricardo Dirani !!!

Certezas? Uma delas seria que existimos, mas caro, se a possibilidade de
uma Matrix existir, você pode conceber o que esteja fora da Matrix, mas
como diz o Desidério Murcho, são muitos e muitos mundos possíveis,
aí a coisa pega fogo. Quanto a tirar conclusões acerca do mundo podemos
falar de ordem, que tal? E aí podemos falar da arma maior da ciência, que
tal?
Uma tal reprodutividade fenomênica, certo? Mas esse é ponto, podemos torar
conclusões acerca desse mundo, seja ele uma Matrix ou não, mas como podemos
ter alguma certeza dos tais mundos possíveis?

Vou te dar um exemplo, vi o Matrix I, ok. Não vi o 2. Quase no final do
filme tem
as cenas daquelas máquinas, o Neo ressucitando e tudo mais. Quando ele
volta,
não entendi muito bem, mas as tais máquinas parecem que somem, como se fosse
também uma Matrix. O que impede de uma Matrix estar dentro da outra de forma
indefinida? Aonde estaria o seu computador central? Com a possibilidade
de criarmos muitos mundos possíveis para o que ´seja a Matrix fica difícil
termos tanta certeza e fica a questão do amor pela ciência em relação
a verdade, a certeza?

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



----- Original Message -----
From: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, August 14, 2003 10:48 PM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência


> Algumas certezas ficam. Uma, de que existimos. Outra, de que ha um mundo
> lah fora, seja ele o que a gente ve, seja onde estah localizado o
> computador da Matrix... E dah para se tirar conclusoes sobre o mundo que
> vemos, seja ele real ou Matrix.
>
> Ricardo.
>
> Geraldo M. Barcelos wrote:
>
> >Olá Ricardo e Homero !!!
> >
> >Quer dizer que não temos argumentos contrários a Matrix senão
> >nossa crença na realdiade? E como fica a verdade? Como fica a
> >certeza se não podemos ter certeza?
> >
> >Saudações !!!
> >gemaba
> >www.gemaba.hpg.com.br
> >
> >
> >
> >----- Original Message -----
> >From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
> >To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >Sent: Thursday, August 14, 2003 5:02 PM
> >Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
> >
> >
> >Olá...
> >
> >Sim, não há saida para o cérebro em uma cuba.:-) Se a premissa "cogito
ergo
> >sum" for levada ao extremo, não se pode ter certeza de nada a não ser da
> >própria existencia e apenas no nivel mental..:-) Mas eu já havia saido da
> >cuba, estava lidando com o cérebro no corpo e criando um mundo virtual
> >mental para facilitar a manipulação de seu ambiente. É apenas uma
presunção,
> >de que não estou na cuba/matrix e existo junto ao resto dos seres vivos
> >deste planeta..:-)
> >
> >Mas um exemplo ainda melhor do que o braço quebrado que não existe é o
braço
> >que não existe mais de verdade, ainda que o cérebro insista que ele está
> >lá..:-) O fenomeno do braço fantasma (ou membro fantasma, pode ocorrer
com
> >pernas também) é muito interessante (para quem nào o experimenta de
verdade,
> >claro..:-)
> >
> >Um uma das mais interessantes curas de um problema assim foi criada para
> >tratar um paciente que sentia sua mào fechada de forma dolorosa, com as
> >unhas cortando a palma da mão e produzindo dor imensa. Mesmo sabendo que
seu
> >braço amputado não estava mais lá, o mundo virtual criado em seu cérebro
> >para mapear o corpo ainda o reconhecia e produzia as reações e sensações
do
> >membro perdido.
> >
> > A solução foi colocar o braço restante dentro de uma caixa especial por
> >onde ele poderia olhar por cima, por uma abertura, de modo a ver seu
braço
> >bom. E, dentro da caixa, um espelho colocado de forma estratégica, dava a
> >impressão visual de que o outro braço também estava dentro da caixa.
> >
> >O paciente, ao abrir a mão restante, tinha a sensação visual de estar
> >abrindo as duas mãos e a dor e a pressão desapareciam instantaneamente. A
> >caixa foi levada para a casa do paciente e em algumas semanas ele não
> >precisava mais do dispositivo (se não me engano há um registro do
> >experimento em um dos livros do neurologista Dr. Sacks, que escreveu o
> >livro, muito legal por sinal, O Homem que Confundiu sua Mulher com um
> >Chapéu).
> >
> >Claro que meu cérebro ainda pode criar todas as sensações de braço
quebrado,
> >por isso é melhor tirar uma radiografia antes de ter certeza..:-)
> >
> >Um abraço.
> >
> >Homero
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Ricardo Dirani
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Thursday, August 14, 2003 4:32 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com
consciência
> >
> >
> > Vai quebrar o unico braco que voce tem. Tudo o que voce tem de seu
braco
> >sao
> > os dados que seu cerebro recebem a respeito dele. Se voce eh um cerebro
> >numa
> > cuba, o computador a que voce estah ligado estah te fornecendo esses
> >dados.
> > Se a mesa cair em cima do seu braco, o computador passa a enviar dados
de
> > braco quebrado, e para todos efeitos um braco quebrado eh o que voce
vai
> > ter.
> >
> > Nao ha saida para o cerebro numa cuba. A nao ser que a gangue do
Morpheus
> > apareca e plugue voce em um corpo androide no mundo real :).
> >
> > Ricardo.
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Thursday, August 14, 2003 7:43 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com
consciência
> >
> >
> > Olá
> >
> > Sim, danos neurológicos e possivelmente pscologicos. Mas não vai
quebrar
> >meu
> > braço..:-) E meu argumento era justamente esse, podemos tentar nos
> > certificar da realidade do mundo que nos cerca, mas apenas "ver" esse
> >mundo
> > nào é uma forma segura de fazer isso. Mecanismos, testes e instrumentos
> >são
> > mais precisos e confiáveis.
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> > ----- Original Message -----
> > From: Ricardo Dirani
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Thursday, August 14, 2003 4:18 AM
> > Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com
> >consciência
> >
> >
> > Mas a mesa ilusoria pode gerar no seu cerebro os sinais que um mesa
real
> > gerariam. Nos podemos ter certeza de que ha um mundo lah fora, mas
nao
> > que o que estamos vendo eh o tal mundo lah fora. O programa da cuba
pode
> > contemplar ateh destruir neuronios do seu cerebro com pulsos
eletricos
> > se a realidade virtual o requerer (se a mesa cair sobre sua cabeca).
> >
> > Ricardo.
> >
> > Oraculo wrote:
> >
> > >Olá..:-)
> > >
> > >Apesar da aparente discordancia, entendo que concordamos com quase
> > tudo..:-) Apenas alguns ajustes nas definições e no uso de alguns
> > conceitos..:-)
> > >Portanto vou apenas completar uma parte da discussão que me parece
> >ficou
> > inconclusa..
> > >
> > >[gemaba1]
> > >Levando em consideração os tais cérebros em *cuba*, que seja, os
tais
> > Matrix
> > >e a crítica a realidade não percebo
> > >como as imagens possam ser realidades virtuis, pra mim virtualidade
não
> > tem
> > >haver com realdiade e neurônios
> > >e sdinapses, a despeito dos Matrix da vida, são bem reais, não?
> > >
> > >A virtualidade do mundo criado em nossa mente e não da realidade
dessa
> > criação ser feita pelos neuronios e sinapses. Essa, claro, é bem real.
Mas
> > veja, ao olhar uma sala, você a vê não realmente, mas apenas a "sala"
> > virtual criada por seu cérebro. Nosso software mental apenas nos
permite a
> > ilusão de ver uma sala real. A imagem da retina, toda borrada, fora de
> >foco
> > e de ponta cabeça, é ajustada a seu conhecimento previo de salas e
> > "construida" como realidade virtual mental. Se eu tomar algumas drogas,
o
> > software pode criar uma sala diferente, tão real para mim quanto a
> > anterior..:-)
> > >
> > >Portanto, a realidade da sala mental será sempre dependente desse
> > software. A sala real em termos materiais não é percebida diretamente.
Mas
> > isso não torna a sala ilusória, criada por drogas ou disfunção mental
> >igual
> > a sala real. Do ponto de vista do universo fisico, é possível testar as
> >duas
> > e decidir qual faz parte do mundo real e qual não. Se a mesa da sala
real
> > cair em minha cabeça, vai machucar, mas a mesa da sala ilusória,
não..:-)
> > >
> > >E a confusão com senciencia, consciencia, auto-senciencia é normal,
são
> > conceitos bem dificeis e as vezes se tornam abrangentes demais..:-)
> > >
> > >Um abraço.
> > >
> > >Homero
> > >
> > >
> > >
> > > ----- Original Message -----
> > > From: Geraldo M. Barcelos
> > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > Sent: Wednesday, August 13, 2003 10:44 PM
> > > Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com
> > consciência
> > >
> > >
> > > Olá Homero !!! Desculpe a demora na resposta, vou de gemaba1, ok.
> > >
> > > [Homero1]
> > > Olá Geraldo..:-)
> > > Costurando os furinhos..:-)
> > >
> > > [Homero]
> > > O problema parece derivar do conceito e definição de conciencia.
Já é
> > > bastante dificil fazer isso com a consciencia animal, seres
humanos,
> > grandes
> > > primatas e golfinhos, mas parece haver um consenso no sentido de
> > consciencia
> > > poder ser restrita a auto-consciencia, ou a capacidade da mente de
se
> > > perceber como autonoma (uma forma de penso logo existo).
> > >
> > > [gemaba]
> > > Pelas informações que tenho parece que já postulam vários graus de
> > > consciência, ok. E sinto que misturas senciência
> > > e auto-senciência, são coisas diferentes. Um ser senciente possui
> > > conciência. Um ser senciente se traduz por aqueles
> > > com parcas capacidades memoriais, um ser auto-senciente possui
> > capacidades
> > > neuronais e sinápticas bem desenvolvidas.
> > > Em suma, uma ameba tem senciência de si, mas não possui
> >auto-senciência
> > de
> > > si.
> > >
> > > [Homero1]
> > > Costura: Exato..:-) O mesmo que no paragrafo acima, mas com outras
> > > palavras..:-) Foi o que eu disse, ou tentei dizer (nào culpe o
> > argumento
> > > pela falha do argumentador..:-) Estamos discutindo a
auto-senciencia,
> > já que
> > > é relativamente ácil dar a uma máquina a senciencia de amebas ou
até
> >de
> > > alguns organismos mais complexos com software adequado. O proprio
> >rodo
> > AIBO
> > > tem bastante disso e reage a estimulos externos (e, dizem, aprende
> >com
> > > eles).
> > >
> > > [gemaba1]
> > > Não foi exatamente a mesma coisa que você disse mas o que disse
agora
> > > concordo. Mas que fique claro que a auto-senciência não é
necessária
> > pra se
> > > definir consciência em seu nível primordial e que organismos
simples
> > que
> > > possuem
> > > senciência, possuem também consciência, questão de conceitos. Mas
> > explicitar
> > > bem os conceitos é interessante
> > > para o entendimento. Senciência é um nível de consciência básico,
> >pelo
> > que
> > > entendi com o Eduardo Torres,
> > > as tais moléculas replicantes adquiriram capacidades perceptivas,
de
> > > replicação e de senciência de si
> > > enquanto seres orgânicos.
> > >
> > > [Homero]
> > > Cães tratam a suas imagens no espelho como outros cães mas
chimpanzes
> > sabem
> > > que são eles na imagem refletida (isso foi estudado a partir de
> > reações,
> > > evidentemente os chimpanzes não nos disseram..:-). Mas, como no
caso
> >de
> > > seres humanos, é bem dificil perceber isso além de nós mesmos.
Quer
> > dizer,
> > > eu sei que tenho auto-consciencia, uma noção de identidade
subjetiva,
> > mas
> > > você (ou quem me lê ou as pessoas que encontro pela vida..:-) eu
não
> > posso
> > > ter certeza..:-) Não é possível mostrar sua auto-consciencia para
os
> > > outros..:-) Temos de percebe-la por sinais indiretos.
> > >
> > > [gemaba]
> > > Falas de crítica a realidade em Matrix e True Man´s?
> > >
> > > [Homero1]
> > > Costura: Nào exatamente. Mas, alguns pesquisadores tratam as
imagens
> > que
> > > formamos do mundo em nosso cérebro como realidades virtuais
> >biologicas.
> > Elas
> > > nào existem realmente, mas servem de parametro para a tomada de
> > decisões,
> > > reações e comportamento. O teste/truque basico dessa realidade que
> >nào
> > > existe é olhar com apenas um olho direito para a ponta do dedo da
mào
> > > esquerda, enquanto afastamos a ponta do dedo da mào direita
> >lentamente
> > para
> > > a direita. Quando a ponta do dedo que se move atinge a posição na
> > retina
> > > onde passa o nervo ótico, ele some..:-) Mas, no dia a dia, nào
vemos
> >um
> > > "buraco negro" (perdão, fisicos, pela apropriação..:-) no mundo
> >visual.
> > > Nosso cérebro apenas preenche essa parte sem imagens da retina com
o
> > que lhe
> > > convém, as cores e imagens do que estiver mais próximo da área e
> > pronto..:-)
> > > Um software de correção na realidade virtual da mente..:-)
> > > O que quis colocar é que sei que tenho auto-senciencia, mas tenho
de
> > > acreditar em sua palavra que você também tem..:) Claro que,
levando
> >em
> > > consideração que é da mesma espécie que eu, tem a mesma
fisiologia, a
> > mesma
> > > historia evolucionaria, etc, deve ter também, mas são evidencias
> > > circunstanciais, não pode me mostrar sua auto-senciencia. Assim
como
> > uma
> > > máquina tão sofisticada que alegasse ter isso, também nào poderia,
> > apenas
> > > com isso, decidir se ela teria mesmo.
> > >
> > > [gemaba1]
> > > Levando em consideração os tais cérebros em *cuba*, que seja, os
tais
> > Matrix
> > > e a crítica a realidade não percebo
> > > como as imagens possam ser realidades virtuis, pra mim
virtualidade
> >não
> > tem
> > > haver com realdiade e neurônios
> > > e sdinapses, a despeito dos Matrix da vida, são bem reais, não?
> > >
> > > [Homero]
> > > O teste de Turing determina que se você não puder dizer se quem
> > responde as
> > > suas perguntas do outro lado de um terminal, então quem responde
tem
> > > consciencia ou inteligencia do ponto de vista humano. Muitos
> >softwares
> > tem
> > > sido construidos para passar no teste, mas nenhum conseguiu
enganar
> >um
> > ser
> > > humano médio do outro lado do terminal por mais que alguns
minutos.
> > > Mas, e se o software conseguir? Ele pode ser confundido com um ser
> > humano,
> > > pode nos dar respostas como um ser humano, pode apresentar
conceitos
> > > abstratos, pode até mesmo apresentar emoções humanas ou pelo menos
as
> > > manifestações de emoções humanas como qualquer um de nós. Isso
seria
> > > consicencia?
> > >
> > > [gemaba]
> > > Naturalmente falando percebo que não. A não ser que estendamos a
> > definição
> > > abrandendo formas abstrato concretas
> > > como as que citastes. Em relação a consciência natural ela precisa
de
> > um
> > > ser, não? Se essa voz se traduzir em um
> > > ser que tem senciência de si, sim, certo?
> > >
> > > [Homera1]
> > > Costura: Ops..:-) Um ser? Uma alma? Um espirito?
> > >
> > > [gemaba1]
> > > Ops, peraí, um ser tudo bem, mas alma, espírito pra mimsão
conceitos
> > > abstratos pouco
> > > relevantes, coisas dos crentes de um modo geral.
> > >
> > > [Homero1]
> > > Estamos lidando com a hipotese de ser possivel surgir
auto-senciencia
> >a
> > > partir da evolução e da complexidade, não postulei a necessidade
de
> >uma
> > > alma..:-)
> > >
> > > [gemaba1]
> > > Cê tá entendendo errado, falei de ser, uma máquina, que se auto
> > replique,
> > > que tenha senciência de sua integridade
> > > enquanto ser. A consciência não precisa ser orgânica, ok.
> > >
> > > [Homero1]
> > > Se for assim, a discussão acabou..:-) Parece claro que a Igreja
> > (qualquer
> > > delas..:-) jamais aceitará um ser auto-senciente que não humanos
> >(mesmo
> > > humanos claramente sem auto-senciencia como aqueles em morte
cerebral
> > ou
> > > acéfalos). Não há duvida que, se precisamos de um "SER", de uma
alma
> >ou
> > > espirito, a divindade escolhida (há muitas..:-) jamais dara um
para
> >uma
> > > máquina. Assim, nào há possibilidade de discussão nesse caso..:-)
> > >
> > > [Gemaba1]
> > > Estávamos indo bem mas entrastes com Deuses e fadas e gnomos e aí
> > piorou
> > > muito, não falo disso ok. Estamos falando
> > > de virtualidade ok, você defende uma consciência virtual? Mas a
> > consciência
> > > virtual precisa de um ser, no caso
> > > as memórias da máquina, certo? Você falou só da voz o do sistema
que
> > produz
> > > a voz como um todo, seja mais
> > > claro e troque o disco em relação a almas e demônios e outros
bichos,
> > essa
> > > praiaia não é minha, ok.
> > >
> > > [Homero]
> > > Um ser humano também pode apresentar essas respostas e não ter as
> > emoções
> > > correspondentes. Não há como saber afinal. Um software capaz de
> >mentir
> > nas
> > > ocasiões apropriadas, de se defender, de temer ser desligado, pode
> >ser
> > > considerado consciente?
> > >
> > > [Gemaba]
> > > Se enetndermos o que seja consciência em termos naturais em bases
> > sólidas
> > > creio que sim.
> > >
> > > [Homero1]
> > > Costura: Ops (outro..:-) Aqui temos um problema de definição:
bases
> > solidas.
> > > Não estamos nós, nos argumentos e hipoteses procurando por bases
> > sólidas? Se
> > > você já as tem, então está resolvido..:-)
> > >
> > > [gemaba1]
> > > Diria que sim, já percebo uma máquina com consciência nos moldes
do
> >que
> > > supostamente aconteceu com as tais
> > > moléculas replicantes e é disso que estamos falando, de um modelo
pra
> > se
> > > conceber tais máquinas.
> > >
> > > [Homero]
> > > Não um temor simples do tipo que qualquer programador é capaz de
> > produzir,
> > > mas um que analise todos os parametros, as condições, as
afirmações e
> > > decorrencias de cada ação e a partir dessa analise defina se há ou
> >nào
> > o
> > > risco de ser desligado e qual é o risco, além de determinar qual a
> > melhor
> > > ação a ser tomada para evitar isso. E ainda ter reações fisicas,
> > aumento da
> > > carga eletrica, pulsos magneticos, o que seja, que indique um
> > desconforto
> > > com a iminencia de ser desligado..:-) E, se vamos desconsiderar
esse
> > > comportamento apenas por que ele está previamente programado pelo
> > software,
> > > teremos de desconsiderar esse comportamente em nós mesmos, que
temos
> > > previamente programado em nosso gens coisas como auto-preservação,
> > reações
> > > de fuga e medo, ações de defesa, etc..:-)
> > >
> > > [gemaba]
> > > Caímos na ficção. Que tal voltarmos aos conceitos?
> > >
> > > [Homero1]
> > > Costura: Nào é ficção, são exatamente as hipoteses que estamos
> > discutindo.
> > > seria possivel, pelo que se conhece hoje do funcionamento da mente
e
> >da
> > > bioquimica humana, produzir algo assim? E se for possivel, terá
isso
> > > auto-senciencia? Se devemos nos prender no que podemos fazer hoje,
é
> > claro
> > > que a discussão nào procede, nenhum chat-boot pode demonstrar o
menor
> > fiapo
> > > de auto-senciencia..:-) A prpósito, adoro ficção cienctifica,
> > principalmente
> > > a que nos deixa vislumbrar o futuro..:-)
> > >
> > > [gemaba1]
> > > Aprecio ficção mas a ficção seria imaginar o que aconteceu com as
> >tais
> > > moléculas replicantes que apareceram a
> > > uns 3,9 bolhões de anos segundo pesquisadores e em quais bases
essa
> > > consciêrncia se desenvolveu, se entendermos
> > > como isso ocorreu de forma casual e natural, sem um efeito
> >específico,
> > > podemos definir com precisão o que seja
> > > consciência e mapear isso em máquinas que possuem.
> > >
> > > [Homero]
> > > A questão é, se nossas reações, mesmo as derivadas da consciencia,
> > derivam
> > > de mecanismos neurologicos apenas, de reações bioquimicas, de
nossa
> > mente
> > > fisica, então, há tanta consciencia em um computador que apresente
> > essas
> > > reações e comportamentos quanto em cada um de nós.
> > >
> > > [gemaba]
> > > Bem lógico né.(he! he! he!)
> > >
> > > [Homero1]
> > > Costura: Espero que sim..:-)
> > >
> > > [gemaba1]
> > > Pelo que percebo não esperaremos tanto mais.
> > >
> > > [Homero]
> > > Mas, se a conclusão é de que há na mente mais que matéria, uma
parte
> > > "esoterica", que cria a consciencia ou que é em sí mesma a
> >consciencia
> > (e
> > > então macacos e golfinhos tambem teriam uma "alma" a ser
salva..:-),
> > uma
> > > máquina não poderá apresentar consciencia, mesmo que se possa
> > reproduzir os
> > > mecanismos de reação corretos. E poderemos tira-la da tomada sem
> > > remorso..:-)
> > >
> > > [gemaba]
> > > Os velhos Deuses na arena.(he! he! he!) Pelo que entendo os
> >chipanzés,
> > > golfinhos e outros bichos já estam
> > > colocando por terra essa coisa de filho de Deus perfeito.(he! he!
> >he!)
> > E
> > > viva o poder do espelho !!!!
> > >
> > > [Homero1]
> > > Costura: Sim, no final é isso mesmo..:-) Mas era previsivel que
assim
> > fosse,
> > > e se um dia encontrarmos com seres auto-sencientes de outra parte
do
> > > universo, teremos o mesmo problema..;-) Será que eles terão coisas
> >como
> > > messias, conceitos de alma, filhos de deus, etc?
> > >
> > > [gemaba1]
> > > Em outras palavras você me pergunta se eles têm medo do que não
> > conhecem e
> > > tentam disfarçar esse medo em busca
> > > deuma segurança esquizofrênica? Muito provavelmente sim, certo?
> > >
> > > [Homero]
> > > Gostaria de estar vivo ainda, quando isso acontecer, mas pode
demorar
> > > bastante..:-)
> > >
> > > [gemaba]
> > > Quiça consigamos parar os telomeros e quiça consigamos algum dia
> >copiar
> > suas
> > > memórias e poderemos cloná-lo,
> > > esperar você crescer e implantar seus neurônios de volta.(he! he!
> >he!)
> > Dava
> > > um belo filme de ficção.(he! he! he!)
> > >
> > > [Homero1]
> > > Costura: Acompanho de perto os estudos sobre telomeros, telomerase
e
> > > afins..:-) eu realmente gostaria de ser cobaia nestes estudos..:-)
> > >
> > > [gemaba1]
> > > Fale mais então sobre isso, que tal?
> > >
> > > Um abraço.
> > > Homero
> > >
> > > Saudações !!!
> > > gemaba
> > > www.gemaba.hpg.com.br
> > >
> > >
> > >
> > > ----- Original Message -----
> > > From: Geraldo M. Barcelos
> > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > Sent: Wednesday, August 06, 2003 11:34 PM
> > > Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com
> > consciência
> > >
> > >
> > > Olá Homero !!! Uns furinhos em sua colcha de retalhos, vou de
> >gemaba,
> > ok.
> > >
> > > [Homero]
> > > O problema parece derivar do conceito e definição de conciencia.

> >é
> > > bastante dificil fazer isso com a consciencia animal, seres
> >humanos,
> > > grandes
> > > primatas e golfinhos, mas parece haver um consenso no sentido de
> > > consciencia
> > > poder ser restrita a auto-consciencia, ou a capacidade da mente
de
> >se
> > > perceber como autonoma (uma forma de penso logo existo).
> > >
> > > [gemaba]
> > > Pelas informações que tenho parece que já postulam vários graus
de
> > > consciência, ok. E sinto que misturas senciência
> > > e auto-senciência, são coisas diferentes. Um ser senciente
possui
> > > conciência. Um ser senciente se traduz por aqueles
> > > com parcas capacidades memoriais, um ser auto-senciente possui
> > capacidades
> > > neuronais e sinápticas bem desenvolvidas.
> > > Em suma, uma ameba tem senciência de si, mas não possui
> > auto-senciência de
> > > si.
> > >
> > > [Homero]
> > > Cães tratam a suas imagens no espelho como outros cães mas
> >chimpanzes
> > > sabem
> > > que são eles na imagem refletida (isso foi estudado a partir de
> > reações,
> > > evidentemente os chimpanzes não nos disseram..:-). Mas, como no
> >caso
> > de
> > > seres humanos, é bem dificil perceber isso além de nós mesmos.
Quer
> > dizer,
> > > eu sei que tenho auto-consciencia, uma noção de identidade
> >subjetiva,
> > mas
> > > você (ou quem me lê ou as pessoas que encontro pela vida..:-) eu
> >não
> > posso
> > > ter certeza..:-) Não é possível mostrar sua auto-consciencia
para
> >os
> > > outros..:-) Temos de percebe-la por sinais indiretos.
> > >
> > > [gemaba]
> > > Falas de crítica a realidade em Matrix e True Man´s?
> > >
> > > [Homero]
> > > O teste de Turing determina que se você não puder dizer se quem
> > responde
> > > as
> > > suas perguntas do outro lado de um terminal, então quem responde
> >tem
> > > consciencia ou inteligencia do ponto de vista humano. Muitos
> > softwares tem
> > > sido construidos para passar no teste, mas nenhum conseguiu
enganar
> > um ser
> > > humano médio do outro lado do terminal por mais que alguns
minutos.
> > > Mas, e se o software conseguir? Ele pode ser confundido com um
ser
> > humano,
> > > pode nos dar respostas como um ser humano, pode apresentar
> >conceitos
> > > abstratos, pode até mesmo apresentar emoções humanas ou pelo
menos
> >as
> > > manifestações de emoções humanas como qualquer um de nós. Isso
> >seria
> > > consicencia?
> > >
> > > [gemaba]
> > > Naturalmente falando percebo que não. A não ser que estendamos a
> > definição
> > > abrandendo formas abstrato concretas
> > > como as que citastes. Em relação a consciência natural ela
precisa
> >de
> > um
> > > ser, não? Se essa voz se traduzir em um
> > > ser que tem senciência de si, sim, certo?
> > >
> > > [Homero]
> > > Um ser humano também pode apresentar essas respostas e não ter
as
> > emoções
> > > correspondentes. Não há como saber afinal. Um software capaz de
> > mentir nas
> > > ocasiões apropriadas, de se defender, de temer ser desligado,
pode
> > ser
> > > considerado consciente?
> > >
> > > [Gemaba]
> > > Se enetndermos o que seja consciência em termos naturais em
bases
> > sólidas
> > > creio que sim.
> > >
> > > [Homero]
> > > Não um temor simples do tipo que qualquer programador é capaz de
> > produzir,
> > > mas um que analise todos os parametros, as condições, as
afirmações
> >e
> > > decorrencias de cada ação e a partir dessa analise defina se há
ou
> > nào o
> > > risco de ser desligado e qual é o risco, além de determinar qual
a
> > melhor
> > > ação a ser tomada para evitar isso. E ainda ter reações fisicas,
> > aumento
> > > da
> > > carga eletrica, pulsos magneticos, o que seja, que indique um
> > desconforto
> > > com a iminencia de ser desligado..:-) E, se vamos desconsiderar
> >esse
> > > comportamento apenas por que ele está previamente programado
pelo
> > > software,
> > > teremos de desconsiderar esse comportamente em nós mesmos, que
> >temos
> > > previamente programado em nosso gens coisas como
auto-preservação,
> > reações
> > > de fuga e medo, ações de defesa, etc..:-)
> > >
> > > [gemaba]
> > > Caímos na ficção. Que tal voltarmos aos conceitos?
> > >
> > > [Homero]
> > > A questão é, se nossas reações, mesmo as derivadas da
consciencia,
> > derivam
> > > de mecanismos neurologicos apenas, de reações bioquimicas, de
nossa
> > mente
> > > fisica, então, há tanta consciencia em um computador que
apresente
> > essas
> > > reações e comportamentos quanto em cada um de nós.
> > >
> > > [gemaba]
> > > Bem lógico né.(he! he! he!)
> > >
> > > [Homero]
> > > Mas, se a conclusão é de que há na mente mais que matéria, uma
> >parte
> > > "esoterica", que cria a consciencia ou que é em sí mesma a
> > consciencia (e
> > > então macacos e golfinhos tambem teriam uma "alma" a ser
> >salva..:-),
> > uma
> > > máquina não poderá apresentar consciencia, mesmo que se possa
> > reproduzir
> > > os
> > > mecanismos de reação corretos. E poderemos tira-la da tomada sem
> > > remorso..:-)
> > >
> > > [gemaba]
> > > Os velhos Deuses na arena.(he! he! he!) Pelo que entendo os
> > chipanzés,
> > > golfinhos e outros bichos já estam
> > > colocando por terra essa coisa de filho de Deus perfeito.(he!
he!
> > he!) E
> > > viva o poder do espelho !!!!
> > >
> > > [Homero]
> > > Tirando o exagero de tentar prever em quanto tempo teremos uma
> > maquina
> > > cosnciente, tudo parece indicar, com o avanço da compreensão dos
> > > mecanismos
> > > da mente, fisiologicos e bioquimicos, que a cosnciencia é um
efeito
> > > colateral da mente, que pode surgir sempre que o nível de
> > complexidade de
> > > processos atinja um determinado patamar, não importa se é
atingido
> >em
> > > materia biologica ou metalica.
> > >
> > > [gemaba]
> > > Ok.
> > >
> > > [Homero]
> > > Podemos pensar nos primeiros computadores com mecanismos
> > pré-consciencia
> > > (ou
> > > melhor, softwares, que serão a mente real por tras dos
> >computadores)
> > como
> > > um
> > > ser humano com mal de Alzheimer. Muitos mecanismos de controle
> >padrão
> > > estarão presentes, mas a consciencia de sí mesmo ainda não
estará
> >lá.
> > Com
> > > a
> > > aumento da complexidade, a consciencia poderá surgir, primeiro
> > limitada,
> > > como em gorilas ou chimpanzes, e depois mais especializada, como
> >nos
> > seres
> > > humanos.
> > >
> > > [gemaba]
> > > Ok.
> > >
> > > [Homero]
> > > Gostaria de estar vivo ainda, quando isso acontecer, mas pode
> >demorar
> > > bastante..:-)
> > >
> > > [gemaba]
> > > Quiça consigamos parar os telomeros e quiça consigamos algum dia
> > copiar
> > > suas
> > > memórias e poderemos coloná-lo,
> > > esperar você crescer e implantar seus neurônios de volta.(he!
he!
> > he!)
> > > Dava
> > > um belo filme de ficção.(he! he! he!)
> > >
> > > Um abraço.
> > > Homero
> > >
> > > Saudações !!!
> > > gemaba
> > > www.gemaba.hpg.com.br
> > >
> > >
> > > ----- Original Message -----
> > > From: Sergio M M Taborda
> > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > Sent: Wednesday, August 06, 2003 12:07 AM
> > > Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com
> > > consciência
> > >
> > >
> > >
> > > [??]
> > > Se a consciência humana é resultado de processos físicos,
> > decorrente
> > > unicamente das leis naturais e absolutamente independente de
uma
> > > interferência sobrenatural, então a consciência artificial
também
> >é
> > > possível.
> > >
> > > [Sérgio]
> > > Ahummm...mas...ahum...mas...consciencia atificial do quê ?
> >máquinas
> > ? E
> > > desde quando máquinas são resultado de processos fisicos,
> > decorrentes
> > > unicamente de leis naturais e absolutamente independentes de
> > > interferencia
> > > sobrenatural? Se eles não são isso, então a cosnciencia
> >artificial
> > tb
> > > pode
> > > não ser possivel. Elas não são resultado de processos apenas
> > decorrentes
> > > de
> > > leis naturais, a não sei que "especie humana" seja sinonimo de
> >"lei
> > > natural"; o que acho que não seja.
> > >
> > > [gemaba]
> > > Huuuummmm, quanto a sua dúvida com certeza se refere a
máquinas
> > > com consciência binária. O que o parágrafo sugrere é que a
> >evolução
> > > dos seres, no caso o homem é um exemplo, se deu de forma
natural.
> > > Sem a interferência de Deuses abstratos, se deu de forma
natural
> > > e quiça reproduzível. Em termos de consciência binária
promitiva,
> > > sem a extensão do sentir humano com certeza sim, já se
postulam
> > > máquinas com consciência binária e sencientes de si mesmas.
> > >
> > > [Sergio - resposta]
> > >
> > > Não me referia a nenhum tipo de consciencia necessáriamente.
> > > Mas pelo contexto a primeira referencia seriam consciencias
tais
> > com a
> > > IA
> > > de
> > > hoje as vê, ou seja com base em estados binários.
> > > O que inferi da frase que replico no topo, é que se o homem
teve
> > uma
> > > certa
> > > evolução, como descreves, dai se pode concluir que se criarmos
> > memoria
> > > /processamento mecanico em quantidade suficiente igual ao
humano,
> > então,
> > > "apenas pelas leis da natureza" dessa memoria seria criada uma
> > > consciencia.
> > > A questão é que as leis que se aplicam aos homens, não se
aplicam
> > às
> > > máquinas.
> > >
> > > Simplificando, se introduzimos o efeito do homem (conceito de
> > > "artificial",
> > > pelo que entendi das tuas palavras) essa inferencia logica não
> >pode
> > ser
> > > aplicada.
> > >
> > > Esta mistura de Darwinismo com transistors não me parece
fiável
> >em
> > > nenhum
> > > ponto, a ponto de tecer considerações como " em cerca de vinte
> > > anos, um computador pessoal teria uma capacidade equivalente
ao
> > cérebro
> > > humano (com o custo de cerca de US$ 2000), quando então o
> > computador
> > > adquiriria consciência, competindo com o ser humano.!
> > >
> > > "capacidade equivalente ao cerebro" é diferente de
"consciência".
> >O
> > > "quando
> > > então" é totalmente furado.
> > >
> > >
> > > Sérgio
> > >
> > >
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SUBJECT: Atkins diet is 'pseudo-science', say experts - The Guardian - 13/08/03
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2003 22:45



> Atkins diet is 'pseudo-science', say experts
>
> Study warns of detrimental effects of high-protein, low-carbohydrate meals
> advocated by bestseller and favoured by celebrities
>
> The high-protein, low-carbohydrate Atkins diet that has become the
> fashionable way to lose weight was criticised as "pseudo-science" by
health
> experts yesterday.
> The eating habits encouraged by the diet, which favours consumption of
eggs,
> bacon, meat and cheese and frowns on bread, pasta, fruit and vegetables,
> might help people shed the pounds in the short-term but poses long-term
> health problems.
> It is popular because it allows consumption of fatty foods and is a
> favourite of stars including Geri Halliwell, Catherine Zeta-Jones, Renie
> Zellweger and Minnie Driver.
> But Susan Jebb, head of nutrition at the government-funded medical
research
> council, said: "There is nothing to persuade me it is a good way to
improve
> your health. It is not even an experiment.
> "Nobody is evaluating what is happening out there to millions of people
who
> are following it."
> There was evidence that carbohydrates and fibre, from foods including
pasta,
> multigrain bread, beans and pulses, helped to guard against heart disease
> and cancer. There were also concerns that a high-protein diet might damage
> the kidneys in some people as well as cutting calcium intake, thus leaving
> people vulnerable to bone damage such as osteoporosis.
> The diet posed an unknown risk, although it was not clear how many people
> adapted it and allowed themselves a little more carbohydrate than the
Atkins
> "rules" allowed.
> "It comes down to the idea that somehow we should be recommending to
> everyone out there who is overweight they should be following a
> high-protein, low-carbohydrate diet," Dr Jebb said. "That would be
> negligent."
> The diet represented such a change from the "healthy eating" approach
> recommended by government agencies at present that "serious long-term
> trials" would be needed to evaluate its impact.
> "I certainly think we should be adopting the precautionary principle in
> terms of public health," the nutritionist said.
> Dr Robert Atkins developed the diet and published his bestselling
> recommendations in the 1970s. It has made a comeback after years out of
> fashion. Atkins believed carbohydrates overstimulated production of
insulin,
> provoking hunger, more eating and therefore leading to weight gain.
> But Dr Jebb warned that for most people protein accounted for 15% of
calorie
> intake. Much higher levels would be achieved under the Atkins diet. Yet
many
> of the foods "banned" by Atkins were also not recommended under more
> conventional approaches - including cakes, pastries and sugars which could
> lead to surges in blood sugar levels.
> She said the diet represent "pseudo-science" and a psychological crutch
for
> people. She also blamed the food industry for undermining government
> attempts to encourage balanced diets: "We have allowed the food industry
to
> almost prevent any diet messages going out at all.
> "If you took vending machines out of schools, for instance, there is no
> proof that will make children thinner. I accept that, but do we think it
is
> a positively good thing? The government has got to wake up to the need for
> the nation to change its eating habits to prevent obesity."
> Jane Ogden, a health psychologist of King's College London, also suggested
> that the Atkins diet was among those which employed "pseudo-science",
making
> people believe certain foods were dangerous or unhealthy.
> But such diets, which become the basis of bestselling books, were also far
> more attractive than conventional "boring" dietary advice which set
> "blurred" boundaries about what to eat.
> "They are very, very clear, extremely concrete, black and white and they
set
> nice rules," Dr Ogden said.
> But she cautioned against being too censorious over such diets. They might
> be scientifically flawed, but it might be that people could not actually
> follow them long enough to damage their health.
>




SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 14/08/2003 22:48

Algumas certezas ficam. Uma, de que existimos. Outra, de que ha um mundo
lah fora, seja ele o que a gente ve, seja onde estah localizado o
computador da Matrix... E dah para se tirar conclusoes sobre o mundo que
vemos, seja ele real ou Matrix.

Ricardo.

Geraldo M. Barcelos wrote:

>Olá Ricardo e Homero !!!
>
>Quer dizer que não temos argumentos contrários a Matrix senão
>nossa crença na realdiade? E como fica a verdade? Como fica a
>certeza se não podemos ter certeza?
>
>Saudações !!!
>gemaba
>www.gemaba.hpg.com.br
>
>
>
>----- Original Message -----
>From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Sent: Thursday, August 14, 2003 5:02 PM
>Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
>
>
>Olá...
>
>Sim, não há saida para o cérebro em uma cuba.:-) Se a premissa "cogito ergo
>sum" for levada ao extremo, não se pode ter certeza de nada a não ser da
>própria existencia e apenas no nivel mental..:-) Mas eu já havia saido da
>cuba, estava lidando com o cérebro no corpo e criando um mundo virtual
>mental para facilitar a manipulação de seu ambiente. É apenas uma presunção,
>de que não estou na cuba/matrix e existo junto ao resto dos seres vivos
>deste planeta..:-)
>
>Mas um exemplo ainda melhor do que o braço quebrado que não existe é o braço
>que não existe mais de verdade, ainda que o cérebro insista que ele está
>lá..:-) O fenomeno do braço fantasma (ou membro fantasma, pode ocorrer com
>pernas também) é muito interessante (para quem nào o experimenta de verdade,
>claro..:-)
>
>Um uma das mais interessantes curas de um problema assim foi criada para
>tratar um paciente que sentia sua mào fechada de forma dolorosa, com as
>unhas cortando a palma da mão e produzindo dor imensa. Mesmo sabendo que seu
>braço amputado não estava mais lá, o mundo virtual criado em seu cérebro
>para mapear o corpo ainda o reconhecia e produzia as reações e sensações do
>membro perdido.
>
> A solução foi colocar o braço restante dentro de uma caixa especial por
>onde ele poderia olhar por cima, por uma abertura, de modo a ver seu braço
>bom. E, dentro da caixa, um espelho colocado de forma estratégica, dava a
>impressão visual de que o outro braço também estava dentro da caixa.
>
>O paciente, ao abrir a mão restante, tinha a sensação visual de estar
>abrindo as duas mãos e a dor e a pressão desapareciam instantaneamente. A
>caixa foi levada para a casa do paciente e em algumas semanas ele não
>precisava mais do dispositivo (se não me engano há um registro do
>experimento em um dos livros do neurologista Dr. Sacks, que escreveu o
>livro, muito legal por sinal, O Homem que Confundiu sua Mulher com um
>Chapéu).
>
>Claro que meu cérebro ainda pode criar todas as sensações de braço quebrado,
>por isso é melhor tirar uma radiografia antes de ter certeza..:-)
>
>Um abraço.
>
>Homero
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Ricardo Dirani
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, August 14, 2003 4:32 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
>
>
> Vai quebrar o unico braco que voce tem. Tudo o que voce tem de seu braco
>sao
> os dados que seu cerebro recebem a respeito dele. Se voce eh um cerebro
>numa
> cuba, o computador a que voce estah ligado estah te fornecendo esses
>dados.
> Se a mesa cair em cima do seu braco, o computador passa a enviar dados de
> braco quebrado, e para todos efeitos um braco quebrado eh o que voce vai
> ter.
>
> Nao ha saida para o cerebro numa cuba. A nao ser que a gangue do Morpheus
> apareca e plugue voce em um corpo androide no mundo real :).
>
> Ricardo.
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Thursday, August 14, 2003 7:43 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
>
>
> Olá
>
> Sim, danos neurológicos e possivelmente pscologicos. Mas não vai quebrar
>meu
> braço..:-) E meu argumento era justamente esse, podemos tentar nos
> certificar da realidade do mundo que nos cerca, mas apenas "ver" esse
>mundo
> nào é uma forma segura de fazer isso. Mecanismos, testes e instrumentos
>são
> mais precisos e confiáveis.
>
> Um abraço.
>
> Homero
> ----- Original Message -----
> From: Ricardo Dirani
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, August 14, 2003 4:18 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com
>consciência
>
>
> Mas a mesa ilusoria pode gerar no seu cerebro os sinais que um mesa real
> gerariam. Nos podemos ter certeza de que ha um mundo lah fora, mas nao
> que o que estamos vendo eh o tal mundo lah fora. O programa da cuba pode
> contemplar ateh destruir neuronios do seu cerebro com pulsos eletricos
> se a realidade virtual o requerer (se a mesa cair sobre sua cabeca).
>
> Ricardo.
>
> Oraculo wrote:
>
> >Olá..:-)
> >
> >Apesar da aparente discordancia, entendo que concordamos com quase
> tudo..:-) Apenas alguns ajustes nas definições e no uso de alguns
> conceitos..:-)
> >Portanto vou apenas completar uma parte da discussão que me parece
>ficou
> inconclusa..
> >
> >[gemaba1]
> >Levando em consideração os tais cérebros em *cuba*, que seja, os tais
> Matrix
> >e a crítica a realidade não percebo
> >como as imagens possam ser realidades virtuis, pra mim virtualidade não
> tem
> >haver com realdiade e neurônios
> >e sdinapses, a despeito dos Matrix da vida, são bem reais, não?
> >
> >A virtualidade do mundo criado em nossa mente e não da realidade dessa
> criação ser feita pelos neuronios e sinapses. Essa, claro, é bem real. Mas
> veja, ao olhar uma sala, você a vê não realmente, mas apenas a "sala"
> virtual criada por seu cérebro. Nosso software mental apenas nos permite a
> ilusão de ver uma sala real. A imagem da retina, toda borrada, fora de
>foco
> e de ponta cabeça, é ajustada a seu conhecimento previo de salas e
> "construida" como realidade virtual mental. Se eu tomar algumas drogas, o
> software pode criar uma sala diferente, tão real para mim quanto a
> anterior..:-)
> >
> >Portanto, a realidade da sala mental será sempre dependente desse
> software. A sala real em termos materiais não é percebida diretamente. Mas
> isso não torna a sala ilusória, criada por drogas ou disfunção mental
>igual
> a sala real. Do ponto de vista do universo fisico, é possível testar as
>duas
> e decidir qual faz parte do mundo real e qual não. Se a mesa da sala real
> cair em minha cabeça, vai machucar, mas a mesa da sala ilusória, não..:-)
> >
> >E a confusão com senciencia, consciencia, auto-senciencia é normal, são
> conceitos bem dificeis e as vezes se tornam abrangentes demais..:-)
> >
> >Um abraço.
> >
> >Homero
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Geraldo M. Barcelos
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Wednesday, August 13, 2003 10:44 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com
> consciência
> >
> >
> > Olá Homero !!! Desculpe a demora na resposta, vou de gemaba1, ok.
> >
> > [Homero1]
> > Olá Geraldo..:-)
> > Costurando os furinhos..:-)
> >
> > [Homero]
> > O problema parece derivar do conceito e definição de conciencia. Já é
> > bastante dificil fazer isso com a consciencia animal, seres humanos,
> grandes
> > primatas e golfinhos, mas parece haver um consenso no sentido de
> consciencia
> > poder ser restrita a auto-consciencia, ou a capacidade da mente de se
> > perceber como autonoma (uma forma de penso logo existo).
> >
> > [gemaba]
> > Pelas informações que tenho parece que já postulam vários graus de
> > consciência, ok. E sinto que misturas senciência
> > e auto-senciência, são coisas diferentes. Um ser senciente possui
> > conciência. Um ser senciente se traduz por aqueles
> > com parcas capacidades memoriais, um ser auto-senciente possui
> capacidades
> > neuronais e sinápticas bem desenvolvidas.
> > Em suma, uma ameba tem senciência de si, mas não possui
>auto-senciência
> de
> > si.
> >
> > [Homero1]
> > Costura: Exato..:-) O mesmo que no paragrafo acima, mas com outras
> > palavras..:-) Foi o que eu disse, ou tentei dizer (nào culpe o
> argumento
> > pela falha do argumentador..:-) Estamos discutindo a auto-senciencia,
> já que
> > é relativamente ácil dar a uma máquina a senciencia de amebas ou até
>de
> > alguns organismos mais complexos com software adequado. O proprio
>rodo
> AIBO
> > tem bastante disso e reage a estimulos externos (e, dizem, aprende
>com
> > eles).
> >
> > [gemaba1]
> > Não foi exatamente a mesma coisa que você disse mas o que disse agora
> > concordo. Mas que fique claro que a auto-senciência não é necessária
> pra se
> > definir consciência em seu nível primordial e que organismos simples
> que
> > possuem
> > senciência, possuem também consciência, questão de conceitos. Mas
> explicitar
> > bem os conceitos é interessante
> > para o entendimento. Senciência é um nível de consciência básico,
>pelo
> que
> > entendi com o Eduardo Torres,
> > as tais moléculas replicantes adquiriram capacidades perceptivas, de
> > replicação e de senciência de si
> > enquanto seres orgânicos.
> >
> > [Homero]
> > Cães tratam a suas imagens no espelho como outros cães mas chimpanzes
> sabem
> > que são eles na imagem refletida (isso foi estudado a partir de
> reações,
> > evidentemente os chimpanzes não nos disseram..:-). Mas, como no caso
>de
> > seres humanos, é bem dificil perceber isso além de nós mesmos. Quer
> dizer,
> > eu sei que tenho auto-consciencia, uma noção de identidade subjetiva,
> mas
> > você (ou quem me lê ou as pessoas que encontro pela vida..:-) eu não
> posso
> > ter certeza..:-) Não é possível mostrar sua auto-consciencia para os
> > outros..:-) Temos de percebe-la por sinais indiretos.
> >
> > [gemaba]
> > Falas de crítica a realidade em Matrix e True Man´s?
> >
> > [Homero1]
> > Costura: Nào exatamente. Mas, alguns pesquisadores tratam as imagens
> que
> > formamos do mundo em nosso cérebro como realidades virtuais
>biologicas.
> Elas
> > nào existem realmente, mas servem de parametro para a tomada de
> decisões,
> > reações e comportamento. O teste/truque basico dessa realidade que
>nào
> > existe é olhar com apenas um olho direito para a ponta do dedo da mào
> > esquerda, enquanto afastamos a ponta do dedo da mào direita
>lentamente
> para
> > a direita. Quando a ponta do dedo que se move atinge a posição na
> retina
> > onde passa o nervo ótico, ele some..:-) Mas, no dia a dia, nào vemos
>um
> > "buraco negro" (perdão, fisicos, pela apropriação..:-) no mundo
>visual.
> > Nosso cérebro apenas preenche essa parte sem imagens da retina com o
> que lhe
> > convém, as cores e imagens do que estiver mais próximo da área e
> pronto..:-)
> > Um software de correção na realidade virtual da mente..:-)
> > O que quis colocar é que sei que tenho auto-senciencia, mas tenho de
> > acreditar em sua palavra que você também tem..:) Claro que, levando
>em
> > consideração que é da mesma espécie que eu, tem a mesma fisiologia, a
> mesma
> > historia evolucionaria, etc, deve ter também, mas são evidencias
> > circunstanciais, não pode me mostrar sua auto-senciencia. Assim como
> uma
> > máquina tão sofisticada que alegasse ter isso, também nào poderia,
> apenas
> > com isso, decidir se ela teria mesmo.
> >
> > [gemaba1]
> > Levando em consideração os tais cérebros em *cuba*, que seja, os tais
> Matrix
> > e a crítica a realidade não percebo
> > como as imagens possam ser realidades virtuis, pra mim virtualidade
>não
> tem
> > haver com realdiade e neurônios
> > e sdinapses, a despeito dos Matrix da vida, são bem reais, não?
> >
> > [Homero]
> > O teste de Turing determina que se você não puder dizer se quem
> responde as
> > suas perguntas do outro lado de um terminal, então quem responde tem
> > consciencia ou inteligencia do ponto de vista humano. Muitos
>softwares
> tem
> > sido construidos para passar no teste, mas nenhum conseguiu enganar
>um
> ser
> > humano médio do outro lado do terminal por mais que alguns minutos.
> > Mas, e se o software conseguir? Ele pode ser confundido com um ser
> humano,
> > pode nos dar respostas como um ser humano, pode apresentar conceitos
> > abstratos, pode até mesmo apresentar emoções humanas ou pelo menos as
> > manifestações de emoções humanas como qualquer um de nós. Isso seria
> > consicencia?
> >
> > [gemaba]
> > Naturalmente falando percebo que não. A não ser que estendamos a
> definição
> > abrandendo formas abstrato concretas
> > como as que citastes. Em relação a consciência natural ela precisa de
> um
> > ser, não? Se essa voz se traduzir em um
> > ser que tem senciência de si, sim, certo?
> >
> > [Homera1]
> > Costura: Ops..:-) Um ser? Uma alma? Um espirito?
> >
> > [gemaba1]
> > Ops, peraí, um ser tudo bem, mas alma, espírito pra mimsão conceitos
> > abstratos pouco
> > relevantes, coisas dos crentes de um modo geral.
> >
> > [Homero1]
> > Estamos lidando com a hipotese de ser possivel surgir auto-senciencia
>a
> > partir da evolução e da complexidade, não postulei a necessidade de
>uma
> > alma..:-)
> >
> > [gemaba1]
> > Cê tá entendendo errado, falei de ser, uma máquina, que se auto
> replique,
> > que tenha senciência de sua integridade
> > enquanto ser. A consciência não precisa ser orgânica, ok.
> >
> > [Homero1]
> > Se for assim, a discussão acabou..:-) Parece claro que a Igreja
> (qualquer
> > delas..:-) jamais aceitará um ser auto-senciente que não humanos
>(mesmo
> > humanos claramente sem auto-senciencia como aqueles em morte cerebral
> ou
> > acéfalos). Não há duvida que, se precisamos de um "SER", de uma alma
>ou
> > espirito, a divindade escolhida (há muitas..:-) jamais dara um para
>uma
> > máquina. Assim, nào há possibilidade de discussão nesse caso..:-)
> >
> > [Gemaba1]
> > Estávamos indo bem mas entrastes com Deuses e fadas e gnomos e aí
> piorou
> > muito, não falo disso ok. Estamos falando
> > de virtualidade ok, você defende uma consciência virtual? Mas a
> consciência
> > virtual precisa de um ser, no caso
> > as memórias da máquina, certo? Você falou só da voz o do sistema que
> produz
> > a voz como um todo, seja mais
> > claro e troque o disco em relação a almas e demônios e outros bichos,
> essa
> > praiaia não é minha, ok.
> >
> > [Homero]
> > Um ser humano também pode apresentar essas respostas e não ter as
> emoções
> > correspondentes. Não há como saber afinal. Um software capaz de
>mentir
> nas
> > ocasiões apropriadas, de se defender, de temer ser desligado, pode
>ser
> > considerado consciente?
> >
> > [Gemaba]
> > Se enetndermos o que seja consciência em termos naturais em bases
> sólidas
> > creio que sim.
> >
> > [Homero1]
> > Costura: Ops (outro..:-) Aqui temos um problema de definição: bases
> solidas.
> > Não estamos nós, nos argumentos e hipoteses procurando por bases
> sólidas? Se
> > você já as tem, então está resolvido..:-)
> >
> > [gemaba1]
> > Diria que sim, já percebo uma máquina com consciência nos moldes do
>que
> > supostamente aconteceu com as tais
> > moléculas replicantes e é disso que estamos falando, de um modelo pra
> se
> > conceber tais máquinas.
> >
> > [Homero]
> > Não um temor simples do tipo que qualquer programador é capaz de
> produzir,
> > mas um que analise todos os parametros, as condições, as afirmações e
> > decorrencias de cada ação e a partir dessa analise defina se há ou
>nào
> o
> > risco de ser desligado e qual é o risco, além de determinar qual a
> melhor
> > ação a ser tomada para evitar isso. E ainda ter reações fisicas,
> aumento da
> > carga eletrica, pulsos magneticos, o que seja, que indique um
> desconforto
> > com a iminencia de ser desligado..:-) E, se vamos desconsiderar esse
> > comportamento apenas por que ele está previamente programado pelo
> software,
> > teremos de desconsiderar esse comportamente em nós mesmos, que temos
> > previamente programado em nosso gens coisas como auto-preservação,
> reações
> > de fuga e medo, ações de defesa, etc..:-)
> >
> > [gemaba]
> > Caímos na ficção. Que tal voltarmos aos conceitos?
> >
> > [Homero1]
> > Costura: Nào é ficção, são exatamente as hipoteses que estamos
> discutindo.
> > seria possivel, pelo que se conhece hoje do funcionamento da mente e
>da
> > bioquimica humana, produzir algo assim? E se for possivel, terá isso
> > auto-senciencia? Se devemos nos prender no que podemos fazer hoje, é
> claro
> > que a discussão nào procede, nenhum chat-boot pode demonstrar o menor
> fiapo
> > de auto-senciencia..:-) A prpósito, adoro ficção cienctifica,
> principalmente
> > a que nos deixa vislumbrar o futuro..:-)
> >
> > [gemaba1]
> > Aprecio ficção mas a ficção seria imaginar o que aconteceu com as
>tais
> > moléculas replicantes que apareceram a
> > uns 3,9 bolhões de anos segundo pesquisadores e em quais bases essa
> > consciêrncia se desenvolveu, se entendermos
> > como isso ocorreu de forma casual e natural, sem um efeito
>específico,
> > podemos definir com precisão o que seja
> > consciência e mapear isso em máquinas que possuem.
> >
> > [Homero]
> > A questão é, se nossas reações, mesmo as derivadas da consciencia,
> derivam
> > de mecanismos neurologicos apenas, de reações bioquimicas, de nossa
> mente
> > fisica, então, há tanta consciencia em um computador que apresente
> essas
> > reações e comportamentos quanto em cada um de nós.
> >
> > [gemaba]
> > Bem lógico né.(he! he! he!)
> >
> > [Homero1]
> > Costura: Espero que sim..:-)
> >
> > [gemaba1]
> > Pelo que percebo não esperaremos tanto mais.
> >
> > [Homero]
> > Mas, se a conclusão é de que há na mente mais que matéria, uma parte
> > "esoterica", que cria a consciencia ou que é em sí mesma a
>consciencia
> (e
> > então macacos e golfinhos tambem teriam uma "alma" a ser salva..:-),
> uma
> > máquina não poderá apresentar consciencia, mesmo que se possa
> reproduzir os
> > mecanismos de reação corretos. E poderemos tira-la da tomada sem
> > remorso..:-)
> >
> > [gemaba]
> > Os velhos Deuses na arena.(he! he! he!) Pelo que entendo os
>chipanzés,
> > golfinhos e outros bichos já estam
> > colocando por terra essa coisa de filho de Deus perfeito.(he! he!
>he!)
> E
> > viva o poder do espelho !!!!
> >
> > [Homero1]
> > Costura: Sim, no final é isso mesmo..:-) Mas era previsivel que assim
> fosse,
> > e se um dia encontrarmos com seres auto-sencientes de outra parte do
> > universo, teremos o mesmo problema..;-) Será que eles terão coisas
>como
> > messias, conceitos de alma, filhos de deus, etc?
> >
> > [gemaba1]
> > Em outras palavras você me pergunta se eles têm medo do que não
> conhecem e
> > tentam disfarçar esse medo em busca
> > deuma segurança esquizofrênica? Muito provavelmente sim, certo?
> >
> > [Homero]
> > Gostaria de estar vivo ainda, quando isso acontecer, mas pode demorar
> > bastante..:-)
> >
> > [gemaba]
> > Quiça consigamos parar os telomeros e quiça consigamos algum dia
>copiar
> suas
> > memórias e poderemos cloná-lo,
> > esperar você crescer e implantar seus neurônios de volta.(he! he!
>he!)
> Dava
> > um belo filme de ficção.(he! he! he!)
> >
> > [Homero1]
> > Costura: Acompanho de perto os estudos sobre telomeros, telomerase e
> > afins..:-) eu realmente gostaria de ser cobaia nestes estudos..:-)
> >
> > [gemaba1]
> > Fale mais então sobre isso, que tal?
> >
> > Um abraço.
> > Homero
> >
> > Saudações !!!
> > gemaba
> > www.gemaba.hpg.com.br
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Geraldo M. Barcelos
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Wednesday, August 06, 2003 11:34 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com
> consciência
> >
> >
> > Olá Homero !!! Uns furinhos em sua colcha de retalhos, vou de
>gemaba,
> ok.
> >
> > [Homero]
> > O problema parece derivar do conceito e definição de conciencia. Já

> > bastante dificil fazer isso com a consciencia animal, seres
>humanos,
> > grandes
> > primatas e golfinhos, mas parece haver um consenso no sentido de
> > consciencia
> > poder ser restrita a auto-consciencia, ou a capacidade da mente de
>se
> > perceber como autonoma (uma forma de penso logo existo).
> >
> > [gemaba]
> > Pelas informações que tenho parece que já postulam vários graus de
> > consciência, ok. E sinto que misturas senciência
> > e auto-senciência, são coisas diferentes. Um ser senciente possui
> > conciência. Um ser senciente se traduz por aqueles
> > com parcas capacidades memoriais, um ser auto-senciente possui
> capacidades
> > neuronais e sinápticas bem desenvolvidas.
> > Em suma, uma ameba tem senciência de si, mas não possui
> auto-senciência de
> > si.
> >
> > [Homero]
> > Cães tratam a suas imagens no espelho como outros cães mas
>chimpanzes
> > sabem
> > que são eles na imagem refletida (isso foi estudado a partir de
> reações,
> > evidentemente os chimpanzes não nos disseram..:-). Mas, como no
>caso
> de
> > seres humanos, é bem dificil perceber isso além de nós mesmos. Quer
> dizer,
> > eu sei que tenho auto-consciencia, uma noção de identidade
>subjetiva,
> mas
> > você (ou quem me lê ou as pessoas que encontro pela vida..:-) eu
>não
> posso
> > ter certeza..:-) Não é possível mostrar sua auto-consciencia para
>os
> > outros..:-) Temos de percebe-la por sinais indiretos.
> >
> > [gemaba]
> > Falas de crítica a realidade em Matrix e True Man´s?
> >
> > [Homero]
> > O teste de Turing determina que se você não puder dizer se quem
> responde
> > as
> > suas perguntas do outro lado de um terminal, então quem responde
>tem
> > consciencia ou inteligencia do ponto de vista humano. Muitos
> softwares tem
> > sido construidos para passar no teste, mas nenhum conseguiu enganar
> um ser
> > humano médio do outro lado do terminal por mais que alguns minutos.
> > Mas, e se o software conseguir? Ele pode ser confundido com um ser
> humano,
> > pode nos dar respostas como um ser humano, pode apresentar
>conceitos
> > abstratos, pode até mesmo apresentar emoções humanas ou pelo menos
>as
> > manifestações de emoções humanas como qualquer um de nós. Isso
>seria
> > consicencia?
> >
> > [gemaba]
> > Naturalmente falando percebo que não. A não ser que estendamos a
> definição
> > abrandendo formas abstrato concretas
> > como as que citastes. Em relação a consciência natural ela precisa
>de
> um
> > ser, não? Se essa voz se traduzir em um
> > ser que tem senciência de si, sim, certo?
> >
> > [Homero]
> > Um ser humano também pode apresentar essas respostas e não ter as
> emoções
> > correspondentes. Não há como saber afinal. Um software capaz de
> mentir nas
> > ocasiões apropriadas, de se defender, de temer ser desligado, pode
> ser
> > considerado consciente?
> >
> > [Gemaba]
> > Se enetndermos o que seja consciência em termos naturais em bases
> sólidas
> > creio que sim.
> >
> > [Homero]
> > Não um temor simples do tipo que qualquer programador é capaz de
> produzir,
> > mas um que analise todos os parametros, as condições, as afirmações
>e
> > decorrencias de cada ação e a partir dessa analise defina se há ou
> nào o
> > risco de ser desligado e qual é o risco, além de determinar qual a
> melhor
> > ação a ser tomada para evitar isso. E ainda ter reações fisicas,
> aumento
> > da
> > carga eletrica, pulsos magneticos, o que seja, que indique um
> desconforto
> > com a iminencia de ser desligado..:-) E, se vamos desconsiderar
>esse
> > comportamento apenas por que ele está previamente programado pelo
> > software,
> > teremos de desconsiderar esse comportamente em nós mesmos, que
>temos
> > previamente programado em nosso gens coisas como auto-preservação,
> reações
> > de fuga e medo, ações de defesa, etc..:-)
> >
> > [gemaba]
> > Caímos na ficção. Que tal voltarmos aos conceitos?
> >
> > [Homero]
> > A questão é, se nossas reações, mesmo as derivadas da consciencia,
> derivam
> > de mecanismos neurologicos apenas, de reações bioquimicas, de nossa
> mente
> > fisica, então, há tanta consciencia em um computador que apresente
> essas
> > reações e comportamentos quanto em cada um de nós.
> >
> > [gemaba]
> > Bem lógico né.(he! he! he!)
> >
> > [Homero]
> > Mas, se a conclusão é de que há na mente mais que matéria, uma
>parte
> > "esoterica", que cria a consciencia ou que é em sí mesma a
> consciencia (e
> > então macacos e golfinhos tambem teriam uma "alma" a ser
>salva..:-),
> uma
> > máquina não poderá apresentar consciencia, mesmo que se possa
> reproduzir
> > os
> > mecanismos de reação corretos. E poderemos tira-la da tomada sem
> > remorso..:-)
> >
> > [gemaba]
> > Os velhos Deuses na arena.(he! he! he!) Pelo que entendo os
> chipanzés,
> > golfinhos e outros bichos já estam
> > colocando por terra essa coisa de filho de Deus perfeito.(he! he!
> he!) E
> > viva o poder do espelho !!!!
> >
> > [Homero]
> > Tirando o exagero de tentar prever em quanto tempo teremos uma
> maquina
> > cosnciente, tudo parece indicar, com o avanço da compreensão dos
> > mecanismos
> > da mente, fisiologicos e bioquimicos, que a cosnciencia é um efeito
> > colateral da mente, que pode surgir sempre que o nível de
> complexidade de
> > processos atinja um determinado patamar, não importa se é atingido
>em
> > materia biologica ou metalica.
> >
> > [gemaba]
> > Ok.
> >
> > [Homero]
> > Podemos pensar nos primeiros computadores com mecanismos
> pré-consciencia
> > (ou
> > melhor, softwares, que serão a mente real por tras dos
>computadores)
> como
> > um
> > ser humano com mal de Alzheimer. Muitos mecanismos de controle
>padrão
> > estarão presentes, mas a consciencia de sí mesmo ainda não estará
>lá.
> Com
> > a
> > aumento da complexidade, a consciencia poderá surgir, primeiro
> limitada,
> > como em gorilas ou chimpanzes, e depois mais especializada, como
>nos
> seres
> > humanos.
> >
> > [gemaba]
> > Ok.
> >
> > [Homero]
> > Gostaria de estar vivo ainda, quando isso acontecer, mas pode
>demorar
> > bastante..:-)
> >
> > [gemaba]
> > Quiça consigamos parar os telomeros e quiça consigamos algum dia
> copiar
> > suas
> > memórias e poderemos coloná-lo,
> > esperar você crescer e implantar seus neurônios de volta.(he! he!
> he!)
> > Dava
> > um belo filme de ficção.(he! he! he!)
> >
> > Um abraço.
> > Homero
> >
> > Saudações !!!
> > gemaba
> > www.gemaba.hpg.com.br
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Sergio M M Taborda
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Wednesday, August 06, 2003 12:07 AM
> > Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com
> > consciência
> >
> >
> >
> > [??]
> > Se a consciência humana é resultado de processos físicos,
> decorrente
> > unicamente das leis naturais e absolutamente independente de uma
> > interferência sobrenatural, então a consciência artificial também

> > possível.
> >
> > [Sérgio]
> > Ahummm...mas...ahum...mas...consciencia atificial do quê ?
>máquinas
> ? E
> > desde quando máquinas são resultado de processos fisicos,
> decorrentes
> > unicamente de leis naturais e absolutamente independentes de
> > interferencia
> > sobrenatural? Se eles não são isso, então a cosnciencia
>artificial
> tb
> > pode
> > não ser possivel. Elas não são resultado de processos apenas
> decorrentes
> > de
> > leis naturais, a não sei que "especie humana" seja sinonimo de
>"lei
> > natural"; o que acho que não seja.
> >
> > [gemaba]
> > Huuuummmm, quanto a sua dúvida com certeza se refere a máquinas
> > com consciência binária. O que o parágrafo sugrere é que a
>evolução
> > dos seres, no caso o homem é um exemplo, se deu de forma natural.
> > Sem a interferência de Deuses abstratos, se deu de forma natural
> > e quiça reproduzível. Em termos de consciência binária promitiva,
> > sem a extensão do sentir humano com certeza sim, já se postulam
> > máquinas com consciência binária e sencientes de si mesmas.
> >
> > [Sergio - resposta]
> >
> > Não me referia a nenhum tipo de consciencia necessáriamente.
> > Mas pelo contexto a primeira referencia seriam consciencias tais
> com a
> > IA
> > de
> > hoje as vê, ou seja com base em estados binários.
> > O que inferi da frase que replico no topo, é que se o homem teve
> uma
> > certa
> > evolução, como descreves, dai se pode concluir que se criarmos
> memoria
> > /processamento mecanico em quantidade suficiente igual ao humano,
> então,
> > "apenas pelas leis da natureza" dessa memoria seria criada uma
> > consciencia.
> > A questão é que as leis que se aplicam aos homens, não se aplicam
> às
> > máquinas.
> >
> > Simplificando, se introduzimos o efeito do homem (conceito de
> > "artificial",
> > pelo que entendi das tuas palavras) essa inferencia logica não
>pode
> ser
> > aplicada.
> >
> > Esta mistura de Darwinismo com transistors não me parece fiável
>em
> > nenhum
> > ponto, a ponto de tecer considerações como " em cerca de vinte
> > anos, um computador pessoal teria uma capacidade equivalente ao
> cérebro
> > humano (com o custo de cerca de US$ 2000), quando então o
> computador
> > adquiriria consciência, competindo com o ser humano.!
> >
> > "capacidade equivalente ao cerebro" é diferente de "consciência".
>O
> > "quando
> > então" é totalmente furado.
> >
> >
> > Sérgio
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Agua deshidratada
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2003 23:01

Olá Mariz Natália !!!

Se gostas de ficção posso quiçá dar-lhe alguns elementos imaginavos,
que tal? Uma coisa que percebo é que da forma que falas parece que
as tais memórias da água são uma espécie de ente, seria isso ou
entendi errado? O que significa branquear suas ações? Pelo que li
da experência do Japones, a água é capaz de reter formas expressivas
oriundas de pensares.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br




----- Original Message -----
From: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, August 14, 2003 1:41 PM
Subject: [ciencialist] Re: Agua deshidratada


Podemos pensar que a água, na tentativa de certas pessoas a usarem
para branquear suas acções, adquire memória e portanto pode vir a
contar muito do que sabe? Agora a querem desidratar para que ela se
esqueça desse passado? Mas se a água se embebedar não pode falar do
que lha vai no...subconsciente...Ai...
Deu-me um treco de Ficção Científica e este será um dos capitulos do
romance que estou escrevendo.
Esqueçam portanto. Quem usar esta ideia será acusado de plágio!
Maria Natália, atenta a todas as dicas para melhorar o seu romance FC


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M. Barcelos"
<gemaba@v...> escreveu
> Olá Dr. Zarkoff !!!
>
> Poderia dar maiores informações da origem de sua pergunta? Como
> assim a água retem memórias? Dá pra clarear?
>
> Saudações !!!
> gemaba
> www.gemaba.hpg.com.br
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@u...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Thursday, August 14, 2003 10:06 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Agua deshidratada
>
>
> Se a água tem memória, isso não é o primeiro passo para ela adquirir
> consciência. Não será possível construir uma água artificial dotada
de IA?
> Ou será que têm medo do 'ataque das águas' e o fim da humanidade?
> []'
> Dr. Zarkoff
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
> http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>
>
> ---
> Outgoing mail is certified Virus Free.
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> Version: 6.0.502 / Virus Database: 300 - Release Date: 18/07/03


##### ##### #####
Para saber mais visite
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
Para sair da lista envie um mail para
ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
##### ##### ##### ##### #####

Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html




---
Outgoing mail is certified Virus Free.
Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
Version: 6.0.502 / Virus Database: 300 - Release Date: 18/07/03




SUBJECT: RE: canibalismo
FROM: "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 14/08/2003 23:25

>COLUCCI: Escolheram o de uma mulher jovem, mostrando que mesmo em
condições extremas o paladar prefere vitela a coxão duro."<

>ITABAJARA: creio que este comentario foi infeliz.. Os detalhes do
canibalismo nao foram revelados, foi um pacto entre os sobreviventes.<

creio que não. Foi, de novo, se não me engana a memória, publicado n'O
Pasquim, que na época era uma publicação mais confiável do que O Estado
de São Paulo. O que não quer dizer muito. Na época toda a imprensa
estava sob censura. A história não confirmada pela perícia, e perpetuada
pelo filme "Alive", é que o piloto foi comido primeiro. Embora quase
todo o mundo tenha se comovido com a situação dos sobreviventes,
situações extremas como aquela desafiam a nossa capacidade de julgar. O
que ofendeu a inteligência de muitos foram as tentativas de atribuir
àquela imensa tragédia humana significados profundos que ela não teve. O
Papa, sempre atento às oportunidades de marketing, enviou seu perdão e
sua benção aos sobreviventes. O bispo auxiliar de Montevidéu, mais
razoável, comparou comer carne humana a receber um órgão transplantado.
Mas acrescentou que a Última Ceia serviu como fonte de inspiração. Fans
de rugby na Inglaterra e EUA inventaram um adesivo que dizia: "Rugby
players eat their dead" (a maioria dos sobreviventes era de um time de
rugby). Em matéria de análise profunda do assunto, continuo recomendando
a leitura de "In the heart of the sea".

Um abraço,
Colucci






SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Laboratórios_projetam_máquinas_com_consciência
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/08/2003 00:51

Olá Itabaraja !!!

O que diferencia o humano é sua capaciade de sentir e de reter
o que sente em formas de neurînios e sua capacidade de relacionar
esses neurônios através de sinapses e de criar um ambiente
psicológico composto por conceitos como ego para possibilitar-lhe
ganhos evolutivos em relação ao meio em que vive.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



----- Original Message -----
From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, August 10, 2003 7:41 PM
Subject: Re:_[ciencialist]_Laboratórios_projetam_máquinas_com_consciência


> ola,
> acho que o enfoque principal desta conversa nao eh
> tecnologico (um dia as maquina serao extremamentes
> mais sofisticadas que as de hoje - isto ocorre com
> toda tecnologia). O enfoque eh filosofico ou etico, em
> definir o que he ou nao eh consciencia ou
> "humanidade".
> O que define "humanidade", quando eh que definimos que
> algo he "humano"? Eh facil definir um adulto normal
> como humano, mas hum embriao de 1 dia eh humano? ou um
> paciente com morte cerebral eh humano? UM "organismo"
> feito de silicio (ou silicone, nas traducoes erradas
> :-) ) sera um humano?
>
> aproveito para mandar esta frase, eh fora do assunto,
> mas eh atual e maravilhosa:
> "Briga de audiência é fogo, Quando o Silvio Santos
> falou que iria morrer o Roberto Marinho foi e morreu
> primeiro"
> abracos
>
>
>
> --- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
> escreveu: > Olá Horáculo !!!
> >
> > Vi o tal filme Matrix, não o tinha visto ainda e não
> > quiz vê-lo antes
> > devido aos nossos famosos sentimentos, não falarei a
> > ti a respeito
> > disso porque possa ser uma doença, não sei. Mas
> > posso dizer que
> > estou curado, que seja, já posso ponderar em o que
> > significa o
> > dito Oráculo e quais facções defende. Uma primeira
> > delas me parece
> > ser um tal conceito de previsibilidade, afinal, a
> > Matrix não deva
> > ser assim tão segura e não deveria ser tão
> > permissível se usar
> > o operador lógico natural não, que seja, a
> > abstratividade não
> > posso dominar a concretude.
> >
> > Tens uma pulsação interessante e dizes o que eu
> > diria de forma
> > diferente, nossas frequências são muito diferentes
> > mas similares,
> > inclusive o que deva ter relação com a tal
> > identidade Parmênica.
> >
> > O que significa pra ti o tal Oráculo? Seria a
> > questão do mito,
> > da previsibilidade?
> >
> > Sinceramente !!!
> > gemaba
> > www.gemaba.hpg.com.br
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Sunday, August 10, 2003 12:52 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam
> > máquinas com consciência
> >
> >
> > Olá
> >
> > Houve uma pequena confusão aqui, o Geraldo nào disse
> > que baratas tem
> > consciencia, no sentido de auto-senciencia (essa
> > coisa de definir antes de
> > usar é séria..:-) mas sim consciencia de sí ou
> > capacidade de reagir ao meio
> > ambiente a partir de informações de seus sentidos.
> > Essa capacidade é comum
> > aos seres vivos e até a bacterias sendo que em
> > organismos inferiores deriva
> > de reaç!oes quimicas e bioquimicas e em mamiferos de
> > uma área no cérebro
> > especializada em reconhecer cada parte do corpo como
> > sendo "seu" corpo.
> >
> > Isso pode confundir as vezes..:-) Mas existem
> > pacientes com danos cerebrais
> > que deixam de reconhecer parte do corpo como suas,
> > as màos por exemplo, e
> > deixam de cuidar delas, lavar, usar, cortar unhas,
> > mesmo que visualmente
> > estejam grudadas em seu braço.
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Francisco
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Sunday, August 10, 2003 2:25 AM
> > Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam
> > máquinas com consciência
> >
> >
> >
> >
> > [gemaba1]
> > Caro Sérgio, cê tá comparando um PC e uma barata
> > em termos de senciência
> > de si? Cê tá de brincadeira? Uma barata não tem
> > senciência de sì? Pondere
> >
> > Caro Geraldo
> >
> > É perfeitamente possível comparar uma barata com
> > um computador, você pode
> > fazer um barata eletrônica controlada por
> > computador que vais apresentar
> > as
> > mesmas reações da barata comestível.
> >
> > Agora, você está afirmando que a barata tem
> > consciência, você deve
> > demonstrar isso !
> >
> > Francisco Brito
> >
> >
> > Yahoo! Groups Sponsor
> >
> >
> > Procure entre + de 110.000
> > vagas! Profissional
> > Profissional: Diretoria Profissional: Gerência
> > Profissional: Supervisão
> > Profissional: Superior Profissional: Técnico
> > Profissional: Outros
> > Recém-formados Estágiários
> >
> >
> >
> > ##### ##### #####
> > Para saber mais visite
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> > Para sair da lista envie um mail para
> > ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> > ##### ##### ##### ##### #####
> >
> > Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito aos Termos do
> > Serviço Yahoo!.
> >
> >
> >
> > [As partes desta mensagem que não continham texto
> > foram removidas]
> >
> >
> > ##### ##### #####
> > Para saber mais visite
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> > Para sair da lista envie um mail para
> > ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> > ##### ##### ##### ##### #####
> >
> > Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras
> > descritas em:
> > http://br.yahoo.com/info/utos.html
> >
> >
> >
> >
> > ---
> > Outgoing mail is certified Virus Free.
> > Checked by AVG anti-virus system
> > (http://www.grisoft.com).
> > Version: 6.0.502 / Virus Database: 300 - Release
> > Date: 19/07/03
> >
> >
> >
> > ##### ##### #####
> > Para saber mais visite
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> > Para sair da lista envie um mail para
> > ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> > ##### ##### ##### ##### #####
> >
> > Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras
> > descritas em: http://br.yahoo.com/info/utos.html
> >
> >
>
> =====
>
> Itabajara da Silva Vaz Junior
> Hokkaido University
> Sapporo - Japan
>
>
> _______________________________________________________________________
> Conheça o novo Cadê? - Mais rápido, mais fácil e mais preciso.
> Toda a web, 42 milhões de páginas brasileiras e nova busca por imagens!
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> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>


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Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
Version: 6.0.502 / Virus Database: 300 - Release Date: 19/07/03



SUBJECT: Re: Agua deshidratada
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2003 01:32

Antes de mais parabéns pelas poesias do teu site.
Branquear atitudes e acções: será como o Pilatos da "história"...ou
dos evangelhos ou da história de Jesus ( e não querendo ferir
susceptibilidades) Este homem lavou as mãos, se lembram? Há tb o
branqueamento de capitais, o de acções dos políticos que muito
prometem e nada fazem etc e tal... Ora a água onde todos nos tentamos
purificar pode armazenar esse lixo, confissões e remorsos (á
católico). Como a água cai no esgoto e este vais infalivelmente dar
ao oceano e etc e tal (ciclo da água...)Podemos imaginá-la como um
ente que nunca esqueçe...Qual elefante e que depois de bebida por
certos aliens ( alguns de nós tb pode ser)passa ao conhecimento
público...E não digo mais se não fazes tu o romance e eu preciso de
massas porque ainda tenho o meu doutoramento a fazer e terei de o
pagar.Os filhos, o gato Max Planck e os piriquitos... comem que se
fartam do orçamento fraco da mãe.
[]' científico-marcianos
Maria Natália




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M. Barcelos"
<gemaba@v...> escreveu
> Olá Mariz Natália !!!
>
> Se gostas de ficção posso quiçá dar-lhe alguns elementos imaginavos,
> que tal? Uma coisa que percebo é que da forma que falas parece que
> as tais memórias da água são uma espécie de ente, seria isso ou
> entendi errado? O que significa branquear suas ações? Pelo que li
> da experência do Japones, a água é capaz de reter formas expressivas
> oriundas de pensares.
>
> Saudações !!!
> gemaba
> www.gemaba.hpg.com.br
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Maria Natália <gogul@m...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Thursday, August 14, 2003 1:41 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Agua deshidratada
>
>
> Podemos pensar que a água, na tentativa de certas pessoas a usarem
> para branquear suas acções, adquire memória e portanto pode vir a
> contar muito do que sabe? Agora a querem desidratar para que ela se
> esqueça desse passado? Mas se a água se embebedar não pode falar do
> que lha vai no...subconsciente...Ai...
> Deu-me um treco de Ficção Científica e este será um dos capitulos
do
> romance que estou escrevendo.
> Esqueçam portanto. Quem usar esta ideia será acusado de plágio!
> Maria Natália, atenta a todas as dicas para melhorar o seu romance
FC
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M. Barcelos"
> <gemaba@v...> escreveu
> > Olá Dr. Zarkoff !!!
> >
> > Poderia dar maiores informações da origem de sua pergunta? Como
> > assim a água retem memórias? Dá pra clarear?
> >
> > Saudações !!!
> > gemaba
> > www.gemaba.hpg.com.br
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@u...>
> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Thursday, August 14, 2003 10:06 AM
> > Subject: Re: [ciencialist] Agua deshidratada
> >
> >
> > Se a água tem memória, isso não é o primeiro passo para ela
adquirir
> > consciência. Não será possível construir uma água artificial
dotada
> de IA?
> > Ou será que têm medo do 'ataque das águas' e o fim da humanidade?
> > []'
> > Dr. Zarkoff
> >
> >
> > ##### ##### #####
> > Para saber mais visite
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> > Para sair da lista envie um mail para
> > ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> > ##### ##### ##### ##### #####
> >
> > Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
> > http://br.yahoo.com/info/utos.html
> >
> >
> >
> >
> > ---
> > Outgoing mail is certified Virus Free.
> > Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
> > Version: 6.0.502 / Virus Database: 300 - Release Date: 18/07/03
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
> http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>
>
> ---
> Outgoing mail is certified Virus Free.
> Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
> Version: 6.0.502 / Virus Database: 300 - Release Date: 18/07/03



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Agua deshidratada
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/08/2003 02:17

Olá Maria Natália !!!

Mas supondo que essa água como ente possa perceber ela deva
se sentir um tanto mal com tanto lixo e quiça se revoltar, a sua ficção
gira por aí? Ou ela teria algum poder tranformativo de captar as
formas e descombiná-las? Quiçá Moisés tenha entrado em alfa com
essa dita consciência ficticia da água? Ou quiça mesmo ela se revolte
e afogue novamente os homens que produzem e só produzem
toxinas que nela se deposiitam? Será que Deus mandou a água
inundar a Terra ou ela nem precisa de recados pra saber que
o homem é o grande virus da Terra? Boa ficção pra ti, quanto
a meu site, é apenas uma brincadeira de alguém que tem apreço pela
expressão, tudo feito por mim com muito custo e parca ajuda.
Não imagina o que já apanhei de Flash´s, DreanWevers, WS-FTP´s
e companhias de softwares.(he! he! he!)

Abraços !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



----- Original Message -----
From: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, August 15, 2003 1:32 AM
Subject: [ciencialist] Re: Agua deshidratada


Antes de mais parabéns pelas poesias do teu site.
Branquear atitudes e acções: será como o Pilatos da "história"...ou
dos evangelhos ou da história de Jesus ( e não querendo ferir
susceptibilidades) Este homem lavou as mãos, se lembram? Há tb o
branqueamento de capitais, o de acções dos políticos que muito
prometem e nada fazem etc e tal... Ora a água onde todos nos tentamos
purificar pode armazenar esse lixo, confissões e remorsos (á
católico). Como a água cai no esgoto e este vais infalivelmente dar
ao oceano e etc e tal (ciclo da água...)Podemos imaginá-la como um
ente que nunca esqueçe...Qual elefante e que depois de bebida por
certos aliens ( alguns de nós tb pode ser)passa ao conhecimento
público...E não digo mais se não fazes tu o romance e eu preciso de
massas porque ainda tenho o meu doutoramento a fazer e terei de o
pagar.Os filhos, o gato Max Planck e os piriquitos... comem que se
fartam do orçamento fraco da mãe.
[]' científico-marcianos
Maria Natália




--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M. Barcelos"
<gemaba@v...> escreveu
> Olá Mariz Natália !!!
>
> Se gostas de ficção posso quiçá dar-lhe alguns elementos imaginavos,
> que tal? Uma coisa que percebo é que da forma que falas parece que
> as tais memórias da água são uma espécie de ente, seria isso ou
> entendi errado? O que significa branquear suas ações? Pelo que li
> da experência do Japones, a água é capaz de reter formas expressivas
> oriundas de pensares.
>
> Saudações !!!
> gemaba
> www.gemaba.hpg.com.br
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Maria Natália <gogul@m...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Thursday, August 14, 2003 1:41 PM
> Subject: [ciencialist] Re: Agua deshidratada
>
>
> Podemos pensar que a água, na tentativa de certas pessoas a usarem
> para branquear suas acções, adquire memória e portanto pode vir a
> contar muito do que sabe? Agora a querem desidratar para que ela se
> esqueça desse passado? Mas se a água se embebedar não pode falar do
> que lha vai no...subconsciente...Ai...
> Deu-me um treco de Ficção Científica e este será um dos capitulos
do
> romance que estou escrevendo.
> Esqueçam portanto. Quem usar esta ideia será acusado de plágio!
> Maria Natália, atenta a todas as dicas para melhorar o seu romance
FC
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M. Barcelos"
> <gemaba@v...> escreveu
> > Olá Dr. Zarkoff !!!
> >
> > Poderia dar maiores informações da origem de sua pergunta? Como
> > assim a água retem memórias? Dá pra clarear?
> >
> > Saudações !!!
> > gemaba
> > www.gemaba.hpg.com.br
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@u...>
> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Thursday, August 14, 2003 10:06 AM
> > Subject: Re: [ciencialist] Agua deshidratada
> >
> >
> > Se a água tem memória, isso não é o primeiro passo para ela
adquirir
> > consciência. Não será possível construir uma água artificial
dotada
> de IA?
> > Ou será que têm medo do 'ataque das águas' e o fim da humanidade?
> > []'
> > Dr. Zarkoff
> >
> >
> > ##### ##### #####
> > Para saber mais visite
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> > Para sair da lista envie um mail para
> > ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> > ##### ##### ##### ##### #####
> >
> > Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
> > http://br.yahoo.com/info/utos.html
> >
> >
> >
> >
> > ---
> > Outgoing mail is certified Virus Free.
> > Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
> > Version: 6.0.502 / Virus Database: 300 - Release Date: 18/07/03
>
>
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> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
> http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>
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> Version: 6.0.502 / Virus Database: 300 - Release Date: 18/07/03


##### ##### #####
Para saber mais visite
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
Para sair da lista envie um mail para
ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html




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Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
Version: 6.0.502 / Virus Database: 300 - Release Date: 19/07/03




SUBJECT: Re:_Re:_[ciencialist]_Laborat�rios_projetam_m�quinas_com_consci�ncia
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2003 02:28

ola,
Observa que sua definicao deixa grande margem para que
um "computador" extremamente sofisticado (que nao rode
Windows :-) ) seja considerado um humano.
E que pacientes com problemas mentais sejam excluido
da definicao de humano.
Ou seja nenhuma definicao que conheco contempla tudo
aquilo o que chamamos de "humano",ou nao deixa margem
para que maquinas sejam consideradas humanas...


abracos
ita
--- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
escreveu: > Olá Itabaraja !!!
>
> O que diferencia o humano é sua capaciade de sentir
> e de reter
> o que sente em formas de neurînios e sua capacidade
> de relacionar
> esses neurônios através de sinapses e de criar um
> ambiente
> psicológico composto por conceitos como ego para
> possibilitar-lhe
> ganhos evolutivos em relação ao meio em que vive.
>
> Saudações !!!
> gemaba
> www.gemaba.hpg.com.br
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Sunday, August 10, 2003 7:41 PM
> Subject:
>
Re:_[ciencialist]_Laboratórios_projetam_máquinas_com_consciência
>
>
> > ola,
> > acho que o enfoque principal desta conversa nao eh
> > tecnologico (um dia as maquina serao extremamentes
> > mais sofisticadas que as de hoje - isto ocorre com
> > toda tecnologia). O enfoque eh filosofico ou
> etico, em
> > definir o que he ou nao eh consciencia ou
> > "humanidade".
> > O que define "humanidade", quando eh que definimos
> que
> > algo he "humano"? Eh facil definir um adulto
> normal
> > como humano, mas hum embriao de 1 dia eh humano?
> ou um
> > paciente com morte cerebral eh humano? UM
> "organismo"
> > feito de silicio (ou silicone, nas traducoes
> erradas
> > :-) ) sera um humano?
> >
> > aproveito para mandar esta frase, eh fora do
> assunto,
> > mas eh atual e maravilhosa:
> > "Briga de audiência é fogo, Quando o Silvio
> Santos
> > falou que iria morrer o Roberto Marinho foi e
> morreu
> > primeiro"
> > abracos
> >
> >
> >
> > --- "Geraldo M. Barcelos"
> <gemaba@veloxmail.com.br>
> > escreveu: > Olá Horáculo !!!
> > >
> > > Vi o tal filme Matrix, não o tinha visto ainda e
> não
> > > quiz vê-lo antes
> > > devido aos nossos famosos sentimentos, não
> falarei a
> > > ti a respeito
> > > disso porque possa ser uma doença, não sei. Mas
> > > posso dizer que
> > > estou curado, que seja, já posso ponderar em o
> que
> > > significa o
> > > dito Oráculo e quais facções defende. Uma
> primeira
> > > delas me parece
> > > ser um tal conceito de previsibilidade, afinal,
> a
> > > Matrix não deva
> > > ser assim tão segura e não deveria ser tão
> > > permissível se usar
> > > o operador lógico natural não, que seja, a
> > > abstratividade não
> > > posso dominar a concretude.
> > >
> > > Tens uma pulsação interessante e dizes o que eu
> > > diria de forma
> > > diferente, nossas frequências são muito
> diferentes
> > > mas similares,
> > > inclusive o que deva ter relação com a tal
> > > identidade Parmênica.
> > >
> > > O que significa pra ti o tal Oráculo? Seria a
> > > questão do mito,
> > > da previsibilidade?
> > >
> > > Sinceramente !!!
> > > gemaba
> > > www.gemaba.hpg.com.br
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> > >
> > >
> > > ----- Original Message -----
> > > From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
> > > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > > Sent: Sunday, August 10, 2003 12:52 PM
> > > Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam
> > > máquinas com consciência
> > >
> > >
> > > Olá
> > >
> > > Houve uma pequena confusão aqui, o Geraldo nào
> disse
> > > que baratas tem
> > > consciencia, no sentido de auto-senciencia (essa
> > > coisa de definir antes de
> > > usar é séria..:-) mas sim consciencia de sí ou
> > > capacidade de reagir ao meio
> > > ambiente a partir de informações de seus
> sentidos.
> > > Essa capacidade é comum
> > > aos seres vivos e até a bacterias sendo que em
> > > organismos inferiores deriva
> > > de reaç!oes quimicas e bioquimicas e em
> mamiferos de
> > > uma área no cérebro
> > > especializada em reconhecer cada parte do corpo
> como
> > > sendo "seu" corpo.
> > >
> > > Isso pode confundir as vezes..:-) Mas existem
> > > pacientes com danos cerebrais
> > > que deixam de reconhecer parte do corpo como
> suas,
> > > as màos por exemplo, e
> > > deixam de cuidar delas, lavar, usar, cortar
> unhas,
> > > mesmo que visualmente
> > > estejam grudadas em seu braço.
> > >
> > > Um abraço.
> > >
> > > Homero
> > >
> > > ----- Original Message -----
> > > From: Francisco
> > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > Sent: Sunday, August 10, 2003 2:25 AM
> > > Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios
> projetam
> > > máquinas com consciência
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > [gemaba1]
> > > Caro Sérgio, cê tá comparando um PC e uma
> barata
> > > em termos de senciência
> > > de si? Cê tá de brincadeira? Uma barata não
> tem
> > > senciência de sì? Pondere
> > >
> > > Caro Geraldo
> > >
> > > É perfeitamente possível comparar uma barata
> com
> > > um computador, você pode
> > > fazer um barata eletrônica controlada por
> > > computador que vais apresentar
> > > as
> > > mesmas reações da barata comestível.
> > >
> > > Agora, você está afirmando que a barata tem
> > > consciência, você deve
> > > demonstrar isso !
> > >
> > > Francisco Brito
> > >
> > >
> > > Yahoo! Groups Sponsor
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> > > Procure entre + de
> 110.000
> > > vagas! Profissional
> > > Profissional: Diretoria Profissional: Gerência
> > > Profissional: Supervisão
> > > Profissional: Superior Profissional: Técnico
> > > Profissional: Outros
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SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: canibalismo
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2003 02:32

ola,
eu li o livro e varios relatos sobre o acidente, nunca
(ao menos que eu lembre) li sobre a observacao da
mulher jovem.
Quanto ao sensacionalismo, o grupo sempre tentou
evitar sensacionalismo, tanto que nao costumam dar
entrevistas sobre o assunto. Eh um assunto complexo e
eh um tabu. Eh obvio que quem nao esteve na situacao
nao podera julga-los. No meu ver tudo que for valido
no esforco para se manter vivo eh um direito (ate
dever) da pessoa em situacoes extremas.
Um fato interessante eh que eles comiam partes que nao
lembravam humanos, nao comiam bracos, rosto. Talvez o
tabu do canibalismo seja muito forte para ser
totalmente quebrado.
abracos
ita

--- "Jose Colucci Jr." <j.colucci@rcn.com> escreveu:
> >COLUCCI: Escolheram o de uma mulher jovem,
> mostrando que mesmo em
> condições extremas o paladar prefere vitela a coxão
> duro."<
>
> >ITABAJARA: creio que este comentario foi infeliz..
> Os detalhes do
> canibalismo nao foram revelados, foi um pacto entre
> os sobreviventes.<
>
> creio que não. Foi, de novo, se não me engana a
> memória, publicado n'O
> Pasquim, que na época era uma publicação mais
> confiável do que O Estado
> de São Paulo. O que não quer dizer muito. Na época
> toda a imprensa
> estava sob censura. A história não confirmada pela
> perícia, e perpetuada
> pelo filme "Alive", é que o piloto foi comido
> primeiro. Embora quase
> todo o mundo tenha se comovido com a situação dos
> sobreviventes,
> situações extremas como aquela desafiam a nossa
> capacidade de julgar. O
> que ofendeu a inteligência de muitos foram as
> tentativas de atribuir
> àquela imensa tragédia humana significados profundos
> que ela não teve. O
> Papa, sempre atento às oportunidades de marketing,
> enviou seu perdão e
> sua benção aos sobreviventes. O bispo auxiliar de
> Montevidéu, mais
> razoável, comparou comer carne humana a receber um
> órgão transplantado.
> Mas acrescentou que a Última Ceia serviu como fonte
> de inspiração. Fans
> de rugby na Inglaterra e EUA inventaram um adesivo
> que dizia: "Rugby
> players eat their dead" (a maioria dos sobreviventes
> era de um time de
> rugby). Em matéria de análise profunda do assunto,
> continuo recomendando
> a leitura de "In the heart of the sea".
>
> Um abraço,
> Colucci
>
>
>
>
>
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> Para saber mais visite
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> Para sair da lista envie um mail para
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SUBJECT: Re: Re:_Re:_[ciencialist]_Laboratórios_projetam_máquinas_com_consciência
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/08/2003 03:22

Olá Ita !!! Uns furinhos em seu texto se me permite e espere que os
remende em seguida. Vou de gemaba.

[Ita]
ola, Observa que sua definicao deixa grande margem para que
um "computador" extremamente sofisticado (que nao rode
Windows :-) ) seja considerado um humano.

[gemaba]
Bem, a que se salientar dois aspectos, o da essencilidade e o da
aparência. Uma coisa é o que parece ser, outra o ser em si. Em termos
de semelhança sim, ainda mais com o sentido de perfeccionismo encontrado
em humanos, as máquinas irão em busca de reproduzir o huimano, de reproduzir
essa forma singular que a natureza concebeu. Mas em essência creio que não,
mas ái estás mudando de tema, estamos falando de consciência de um ser e não
de essencialidade e aí é meio dificil ponderar que uma máquina possa ser
humana,
ela possa ter capaciades humanas, conceitos humanos, como de consciência,
auto-consciência, ter a noção de espaço, não a Newtoniana ou Einsteniana,
talvez um espaço gemabiano.(he! he! he!). Feita a ressalva é isso.

[Ita]
E que pacientes com problemas mentais sejam excluido
da definicao de humano.

[gemaba]
Ok, destes uma boa excessão, mas vamos a ele. Você cita
pacientes terminais, entre o vivo e o não vivo? Pacientes
que não têm capacidades neuronais? Mas se perdemos a
nossa função básica, que seja, relacionar sinapticamente as
formas perdemos a função básica de ser humano e se não
retornarmos a té-la e única sáida é a morte, não?

[Ita]
Ou seja nenhuma definicao que conheco contempla tudo
aquilo o que chamamos de "humano",ou nao deixa margem
para que maquinas sejam consideradas humanas...

[gemaba]
Podemos melhorar a definição nada contra, que tal?
Podemos incluir mais algumas caracterísricas, que que tal?
Mas as capacidades linguísticas, traduzidas por neurônios
e sinapses são a essência do ser humano.

abracos
ita

Saudaçoes !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br


--- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
> escreveu: > Olá Itabaraja !!!
> >
> > O que diferencia o humano é sua capaciade de sentir
> > e de reter
> > o que sente em formas de neurînios e sua capacidade
> > de relacionar
> > esses neurônios através de sinapses e de criar um
> > ambiente
> > psicológico composto por conceitos como ego para
> > possibilitar-lhe
> > ganhos evolutivos em relação ao meio em que vive.
> >
> > Saudações !!!
> > gemaba
> > www.gemaba.hpg.com.br
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Sunday, August 10, 2003 7:41 PM
> > Subject:
> >
> Re:_[ciencialist]_Laboratórios_projetam_máquinas_com_consciência
> >
> >
> > > ola,
> > > acho que o enfoque principal desta conversa nao eh
> > > tecnologico (um dia as maquina serao extremamentes
> > > mais sofisticadas que as de hoje - isto ocorre com
> > > toda tecnologia). O enfoque eh filosofico ou
> > etico, em
> > > definir o que he ou nao eh consciencia ou
> > > "humanidade".
> > > O que define "humanidade", quando eh que definimos
> > que
> > > algo he "humano"? Eh facil definir um adulto
> > normal
> > > como humano, mas hum embriao de 1 dia eh humano?
> > ou um
> > > paciente com morte cerebral eh humano? UM
> > "organismo"
> > > feito de silicio (ou silicone, nas traducoes
> > erradas
> > > :-) ) sera um humano?
> > >
> > > aproveito para mandar esta frase, eh fora do
> > assunto,
> > > mas eh atual e maravilhosa:
> > > "Briga de audiência é fogo, Quando o Silvio
> > Santos
> > > falou que iria morrer o Roberto Marinho foi e
> > morreu
> > > primeiro"
> > > abracos
> > >
> > >
> > >
> > > --- "Geraldo M. Barcelos"
> > <gemaba@veloxmail.com.br>
> > > escreveu: > Olá Horáculo !!!
> > > >
> > > > Vi o tal filme Matrix, não o tinha visto ainda e
> > não
> > > > quiz vê-lo antes
> > > > devido aos nossos famosos sentimentos, não
> > falarei a
> > > > ti a respeito
> > > > disso porque possa ser uma doença, não sei. Mas
> > > > posso dizer que
> > > > estou curado, que seja, já posso ponderar em o
> > que
> > > > significa o
> > > > dito Oráculo e quais facções defende. Uma
> > primeira
> > > > delas me parece
> > > > ser um tal conceito de previsibilidade, afinal,
> > a
> > > > Matrix não deva
> > > > ser assim tão segura e não deveria ser tão
> > > > permissível se usar
> > > > o operador lógico natural não, que seja, a
> > > > abstratividade não
> > > > posso dominar a concretude.
> > > >
> > > > Tens uma pulsação interessante e dizes o que eu
> > > > diria de forma
> > > > diferente, nossas frequências são muito
> > diferentes
> > > > mas similares,
> > > > inclusive o que deva ter relação com a tal
> > > > identidade Parmênica.
> > > >
> > > > O que significa pra ti o tal Oráculo? Seria a
> > > > questão do mito,
> > > > da previsibilidade?
> > > >
> > > > Sinceramente !!!
> > > > gemaba
> > > > www.gemaba.hpg.com.br
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > ----- Original Message -----
> > > > From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
> > > > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > > > Sent: Sunday, August 10, 2003 12:52 PM
> > > > Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam
> > > > máquinas com consciência
> > > >
> > > >
> > > > Olá
> > > >
> > > > Houve uma pequena confusão aqui, o Geraldo nào
> > disse
> > > > que baratas tem
> > > > consciencia, no sentido de auto-senciencia (essa
> > > > coisa de definir antes de
> > > > usar é séria..:-) mas sim consciencia de sí ou
> > > > capacidade de reagir ao meio
> > > > ambiente a partir de informações de seus
> > sentidos.
> > > > Essa capacidade é comum
> > > > aos seres vivos e até a bacterias sendo que em
> > > > organismos inferiores deriva
> > > > de reaç!oes quimicas e bioquimicas e em
> > mamiferos de
> > > > uma área no cérebro
> > > > especializada em reconhecer cada parte do corpo
> > como
> > > > sendo "seu" corpo.
> > > >
> > > > Isso pode confundir as vezes..:-) Mas existem
> > > > pacientes com danos cerebrais
> > > > que deixam de reconhecer parte do corpo como
> > suas,
> > > > as màos por exemplo, e
> > > > deixam de cuidar delas, lavar, usar, cortar
> > unhas,
> > > > mesmo que visualmente
> > > > estejam grudadas em seu braço.
> > > >
> > > > Um abraço.
> > > >
> > > > Homero
> > > >
> > > > ----- Original Message -----
> > > > From: Francisco
> > > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > > Sent: Sunday, August 10, 2003 2:25 AM
> > > > Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios
> > projetam
> > > > máquinas com consciência
> > > >
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > [gemaba1]
> > > > Caro Sérgio, cê tá comparando um PC e uma
> > barata
> > > > em termos de senciência
> > > > de si? Cê tá de brincadeira? Uma barata não
> > tem
> > > > senciência de sì? Pondere
> > > >
> > > > Caro Geraldo
> > > >
> > > > É perfeitamente possível comparar uma barata
> > com
> > > > um computador, você pode
> > > > fazer um barata eletrônica controlada por
> > > > computador que vais apresentar
> > > > as
> > > > mesmas reações da barata comestível.
> > > >
> > > > Agora, você está afirmando que a barata tem
> > > > consciência, você deve
> > > > demonstrar isso !
> > > >
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SUBJECT: Re: canibalismo
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2003 03:27

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Colucci Jr."
<j.colucci@r...> escreveu

<<O bispo auxiliar de Montevidéu, mais razoável, comparou comer carne
humana a receber um órgão transplantado. Mas acrescentou que a Última
Ceia serviu como fonte de inspiração.>>

Mané: O que é uma hóstia molhada no vinho? O corpo e o sangue de
Jesus Cristo. Todos os dias, centenas de milhões de seres humanos
cometem o canibalismo de uma forma simbólica e ritual.

Se Cristo é tido como deus, mesmo assim trata-se de um deus
antropomórfico, isto é, de um homem com poderes divinos.

Mas essa prática deriva de ritos pagãos anteriores ao cristianismo.
Há muitos indícios históricos de que o canibalismo ritualístico é
mais comum do que se pensa.

Entre os povos do paleolítico superior, era praxe – com exceções –
comer não só a carne dos melhores guerreiros inimigos tombados, como
também a dos guerreiros mortos da própria tribo (ou clã, ou gen...)
que se notabilizaram em algum combate ou por algum feito. Ao ingerir
a carne, incorpora-se a força, o destemor e outras virtudes do
combatente. Uma crença mágica.

Esse canibalismo não atende à necessidades nutricionais. O que se
consome não é tanto a carne humana, mas sobretudo o que ela
representa, isto é, a carne do defunto não passa de mero
significante. Desconfio que há algo de libidinoso nesse
antropofagismo, alguma coisa relacionada com libido oral. Uma
característica dos mamíferos neotênicos ou com alto grau de neotenia,
como é o caso dos cães, dos humanos e dos macacos de Gibraltar.

No entanto, vale lembrar que, em alguns sítios arqueológicos da
cultura musteriense (própria do Homo sapiens neanderthalensis), há
indícios de que, outrora, homens devoravam homens impelidos mais pela
fome e, talvez (na hora de dividir a carcaça), por motivos
gastronômicos – "quem vai ficar com o mignon?" –. Nesses sítios foram
encontrados ossos humanos deliberadamente partidos com o nítido
propósito de extrair deles o saboroso e nutritivo tutano.

Mas quem sou eu para falar dos nossos priminhos neanderthais?
Conhecem a Regiane Alves, aquela que é capa da Playboy deste mês? Eu
a traspassaria no meu espeto e a assaria no calor da minha paixão.
(Pô! Isso dá uma boa cantada, pelo menos a metáfora é excelente! Será
que ela vai ler essa minha mensagem? Alguém por aqui tem o e-mail da
Regiane Alves?)

Mané Bulcão



SUBJECT: Re:_Re:_Re:_[ciencialist]_Laborat�rios_projetam_m�quinas_com_consci�ncia
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2003 03:31

ola,
Gostei das sugestoes, entretanto observe que:
Se na aparencia uma maquina parecer um ser humano, e
nao existe um teste de diferencie a maquina do humano,
entao qual ser a diferenca? Como poderemos separar o
que he do que parecer ser? Em uma analise radical,
seremos nos "Humanos" ou apenas aparentamos ser?

Nao estava falando de pacientes terminais, mas
pacientes com grandes lesoes, quase vida vegetativa
(ou nem tanto). No meu ponto de vista continuam sendo
humanos. Ou nao?

ita

Enta --- "Geraldo M. Barcelos"
<gemaba@veloxmail.com.br> escreveu: > Olá Ita !!! Uns
furinhos em seu texto se me permite
> e espere que os
> remende em seguida. Vou de gemaba.
>
> [Ita]
> ola, Observa que sua definicao deixa grande margem
> para que
> um "computador" extremamente sofisticado (que nao
> rode
> Windows :-) ) seja considerado um humano.
>
> [gemaba]
> Bem, a que se salientar dois aspectos, o da
> essencilidade e o da
> aparência. Uma coisa é o que parece ser, outra o ser
> em si. Em termos
> de semelhança sim, ainda mais com o sentido de
> perfeccionismo encontrado
> em humanos, as máquinas irão em busca de reproduzir
> o huimano, de reproduzir
> essa forma singular que a natureza concebeu. Mas em
> essência creio que não,
> mas ái estás mudando de tema, estamos falando de
> consciência de um ser e não
> de essencialidade e aí é meio dificil ponderar que
> uma máquina possa ser
> humana,
> ela possa ter capaciades humanas, conceitos humanos,
> como de consciência,
> auto-consciência, ter a noção de espaço, não a
> Newtoniana ou Einsteniana,
> talvez um espaço gemabiano.(he! he! he!). Feita a
> ressalva é isso.
>
> [Ita]
> E que pacientes com problemas mentais sejam
> excluido
> da definicao de humano.
>
> [gemaba]
> Ok, destes uma boa excessão, mas vamos a ele. Você
> cita
> pacientes terminais, entre o vivo e o não vivo?
> Pacientes
> que não têm capacidades neuronais? Mas se perdemos a
> nossa função básica, que seja, relacionar
> sinapticamente as
> formas perdemos a função básica de ser humano e se
> não
> retornarmos a té-la e única sáida é a morte, não?
>
> [Ita]
> Ou seja nenhuma definicao que conheco contempla tudo
> aquilo o que chamamos de "humano",ou nao deixa
> margem
> para que maquinas sejam consideradas humanas...
>
> [gemaba]
> Podemos melhorar a definição nada contra, que tal?
> Podemos incluir mais algumas caracterísricas, que
> que tal?
> Mas as capacidades linguísticas, traduzidas por
> neurônios
> e sinapses são a essência do ser humano.
>
> abracos
> ita
>
> Saudaçoes !!!
> gemaba
> www.gemaba.hpg.com.br
>
>
> --- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
> > escreveu: > Olá Itabaraja !!!
> > >
> > > O que diferencia o humano é sua capaciade de
> sentir
> > > e de reter
> > > o que sente em formas de neurînios e sua
> capacidade
> > > de relacionar
> > > esses neurônios através de sinapses e de criar
> um
> > > ambiente
> > > psicológico composto por conceitos como ego para
> > > possibilitar-lhe
> > > ganhos evolutivos em relação ao meio em que
> vive.
> > >
> > > Saudações !!!
> > > gemaba
> > > www.gemaba.hpg.com.br
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> > >
> > >
> > > ----- Original Message -----
> > > From: itabajara vaz - UFRGS
> <itacbt@yahoo.com.br>
> > > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > > Sent: Sunday, August 10, 2003 7:41 PM
> > > Subject:
> > >
> >
>
Re:_[ciencialist]_Laboratórios_projetam_máquinas_com_consciência
> > >
> > >
> > > > ola,
> > > > acho que o enfoque principal desta conversa
> nao eh
> > > > tecnologico (um dia as maquina serao
> extremamentes
> > > > mais sofisticadas que as de hoje - isto ocorre
> com
> > > > toda tecnologia). O enfoque eh filosofico ou
> > > etico, em
> > > > definir o que he ou nao eh consciencia ou
> > > > "humanidade".
> > > > O que define "humanidade", quando eh que
> definimos
> > > que
> > > > algo he "humano"? Eh facil definir um adulto
> > > normal
> > > > como humano, mas hum embriao de 1 dia eh
> humano?
> > > ou um
> > > > paciente com morte cerebral eh humano? UM
> > > "organismo"
> > > > feito de silicio (ou silicone, nas traducoes
> > > erradas
> > > > :-) ) sera um humano?
> > > >
> > > > aproveito para mandar esta frase, eh fora do
> > > assunto,
> > > > mas eh atual e maravilhosa:
> > > > "Briga de audiência é fogo, Quando o Silvio
> > > Santos
> > > > falou que iria morrer o Roberto Marinho foi e
> > > morreu
> > > > primeiro"
> > > > abracos
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > --- "Geraldo M. Barcelos"
> > > <gemaba@veloxmail.com.br>
> > > > escreveu: > Olá Horáculo !!!
> > > > >
> > > > > Vi o tal filme Matrix, não o tinha visto
> ainda e
> > > não
> > > > > quiz vê-lo antes
> > > > > devido aos nossos famosos sentimentos, não
> > > falarei a
> > > > > ti a respeito
> > > > > disso porque possa ser uma doença, não sei.
> Mas
> > > > > posso dizer que
> > > > > estou curado, que seja, já posso ponderar em
> o
> > > que
> > > > > significa o
> > > > > dito Oráculo e quais facções defende. Uma
> > > primeira
> > > > > delas me parece
> > > > > ser um tal conceito de previsibilidade,
> afinal,
> > > a
> > > > > Matrix não deva
> > > > > ser assim tão segura e não deveria ser tão
> > > > > permissível se usar
> > > > > o operador lógico natural não, que seja, a
> > > > > abstratividade não
> > > > > posso dominar a concretude.
> > > > >
> > > > > Tens uma pulsação interessante e dizes o que
> eu
> > > > > diria de forma
> > > > > diferente, nossas frequências são muito
> > > diferentes
> > > > > mas similares,
> > > > > inclusive o que deva ter relação com a tal
> > > > > identidade Parmênica.
> > > > >
> > > > > O que significa pra ti o tal Oráculo? Seria
> a
> > > > > questão do mito,
> > > > > da previsibilidade?
> > > > >
> > > > > Sinceramente !!!
> > > > > gemaba
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> > > > > Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: canibalismo
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2003 03:34

ola,
O canibalismo como ritual de magia ou fe existe em
varias culturas. Mas sao canibalismo eventuais, nao
uma rotina de se alimentar com carne de outro humano.

Quanto a Regina, quando esteve aqui em casa deixou o
e-mail, se desejar posso passar :-)

ita
--- Manuel_Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br> escreveu:
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Colucci
> Jr."
> <j.colucci@r...> escreveu
>
> <<O bispo auxiliar de Montevidéu, mais razoável,
> comparou comer carne
> humana a receber um órgão transplantado. Mas
> acrescentou que a Última
> Ceia serviu como fonte de inspiração.>>
>
> Mané: O que é uma hóstia molhada no vinho? O corpo e
> o sangue de
> Jesus Cristo. Todos os dias, centenas de milhões de
> seres humanos
> cometem o canibalismo de uma forma simbólica e
> ritual.
>
> Se Cristo é tido como deus, mesmo assim trata-se de
> um deus
> antropomórfico, isto é, de um homem com poderes
> divinos.
>
> Mas essa prática deriva de ritos pagãos anteriores
> ao cristianismo.
> Há muitos indícios históricos de que o canibalismo
> ritualístico é
> mais comum do que se pensa.
>
> Entre os povos do paleolítico superior, era praxe –
> com exceções –
> comer não só a carne dos melhores guerreiros
> inimigos tombados, como
> também a dos guerreiros mortos da própria tribo (ou
> clã, ou gen...)
> que se notabilizaram em algum combate ou por algum
> feito. Ao ingerir
> a carne, incorpora-se a força, o destemor e outras
> virtudes do
> combatente. Uma crença mágica.
>
> Esse canibalismo não atende à necessidades
> nutricionais. O que se
> consome não é tanto a carne humana, mas sobretudo o
> que ela
> representa, isto é, a carne do defunto não passa de
> mero
> significante. Desconfio que há algo de libidinoso
> nesse
> antropofagismo, alguma coisa relacionada com libido
> oral. Uma
> característica dos mamíferos neotênicos ou com alto
> grau de neotenia,
> como é o caso dos cães, dos humanos e dos macacos de
> Gibraltar.
>
> No entanto, vale lembrar que, em alguns sítios
> arqueológicos da
> cultura musteriense (própria do Homo sapiens
> neanderthalensis), há
> indícios de que, outrora, homens devoravam homens
> impelidos mais pela
> fome e, talvez (na hora de dividir a carcaça), por
> motivos
> gastronômicos – "quem vai ficar com o mignon?" –.
> Nesses sítios foram
> encontrados ossos humanos deliberadamente partidos
> com o nítido
> propósito de extrair deles o saboroso e nutritivo
> tutano.
>
> Mas quem sou eu para falar dos nossos priminhos
> neanderthais?
> Conhecem a Regiane Alves, aquela que é capa da
> Playboy deste mês? Eu
> a traspassaria no meu espeto e a assaria no calor da
> minha paixão.
> (Pô! Isso dá uma boa cantada, pelo menos a metáfora
> é excelente! Será
> que ela vai ler essa minha mensagem? Alguém por aqui
> tem o e-mail da
> Regiane Alves?)
>
> Mané Bulcão
>
>
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> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras
> descritas em: http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
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SUBJECT: Laboratórios_projetam_máquinas_com_consciência
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/08/2003 03:48

Olá Ita !!!

Bem, a questâo fica difícil sem saber exctamente em que bases estamos
discutindo. Se partirmos da existência como uma verdade existencial
absoluta e independente de nós ela se dá, certo? E se se dá e independe
de nós e de nossos cérebros, estejam eles em *cuba*, tenham livre
arbitrio dados por Deuses ou seja lá o que for, aí podemos falar em
essência e o ser humano é uma essência formal da natureza e tem
sua peculiaridade maior representada por suas altas capaciades
sinapticas neuronais e conceptuais, principalmente no que tange a
formas abstratas ou metafísicas, como queira. O que visluimbro
pro futuro é o que vemos em filmes de ficção e aí o ideal de
perfecnismo enquanto o ser puder viver será eterno e se
constrir andoides com a aparecnai exata do homem e da
mulher deva se dar ao ponto de não podermos discernir
pela mera aparência se um humano será um humano
ou máquina, mas isso deva levar muito, muito tempo.
O sentir é algo enigmático e composto de muitas variantes,
supostamente muitas delas nem sondadas. Mas aí resta
a questão da essência e com exames poderá se saber em
bases na existência o que seja humano.

Quanto aos pacientes de que falas, desculpe, se não houver cura
para seus problemas eles perdem suas funcções e estão mais pra
defunto, ou presunto como queira, de que para humanos, a despeito
de qualquer sentimentalismo. Quando um passarinho não consegue voar
do ninho sua mãe o atira e ele se espatifa no chão, ou seja, um passáro
que não sabe voar não é um pássaro, é um presunto no chão. Lógico
que os sentimentos humanos mantem os pacientes terminais na esperança
de uma cura.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br




----- Original Message -----
From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, August 15, 2003 3:31 AM
Subject:
Re:_Re:_Re:_[ciencialist]_Laboratórios_projetam_máquinas_com_consciência


> ola,
> Gostei das sugestoes, entretanto observe que:
> Se na aparencia uma maquina parecer um ser humano, e
> nao existe um teste de diferencie a maquina do humano,
> entao qual seria a diferenca? Como poderemos separar o
> que he do que parecer ser? Em uma analise radical,
> seremos nos "Humanos" ou apenas aparentamos ser?
>
> Nao estava falando de pacientes terminais, mas
> pacientes com grandes lesoes, quase vida vegetativa
> (ou nem tanto). No meu ponto de vista continuam sendo
> humanos. Ou nao?
>
> ita
>
> Enta --- "Geraldo M. Barcelos"
> <gemaba@veloxmail.com.br> escreveu: > Olá Ita !!! Uns
> furinhos em seu texto se me permite
> > e espere que os
> > remende em seguida. Vou de gemaba.
> >
> > [Ita]
> > ola, Observa que sua definicao deixa grande margem
> > para que
> > um "computador" extremamente sofisticado (que nao
> > rode
> > Windows :-) ) seja considerado um humano.
> >
> > [gemaba]
> > Bem, a que se salientar dois aspectos, o da
> > essencilidade e o da
> > aparência. Uma coisa é o que parece ser, outra o ser
> > em si. Em termos
> > de semelhança sim, ainda mais com o sentido de
> > perfeccionismo encontrado
> > em humanos, as máquinas irão em busca de reproduzir
> > o huimano, de reproduzir
> > essa forma singular que a natureza concebeu. Mas em
> > essência creio que não,
> > mas ái estás mudando de tema, estamos falando de
> > consciência de um ser e não
> > de essencialidade e aí é meio dificil ponderar que
> > uma máquina possa ser
> > humana,
> > ela possa ter capaciades humanas, conceitos humanos,
> > como de consciência,
> > auto-consciência, ter a noção de espaço, não a
> > Newtoniana ou Einsteniana,
> > talvez um espaço gemabiano.(he! he! he!). Feita a
> > ressalva é isso.
> >
> > [Ita]
> > E que pacientes com problemas mentais sejam
> > excluido
> > da definicao de humano.
> >
> > [gemaba]
> > Ok, destes uma boa excessão, mas vamos a ele. Você
> > cita
> > pacientes terminais, entre o vivo e o não vivo?
> > Pacientes
> > que não têm capacidades neuronais? Mas se perdemos a
> > nossa função básica, que seja, relacionar
> > sinapticamente as
> > formas perdemos a função básica de ser humano e se
> > não
> > retornarmos a té-la e única sáida é a morte, não?
> >
> > [Ita]
> > Ou seja nenhuma definicao que conheco contempla tudo
> > aquilo o que chamamos de "humano",ou nao deixa
> > margem
> > para que maquinas sejam consideradas humanas...
> >
> > [gemaba]
> > Podemos melhorar a definição nada contra, que tal?
> > Podemos incluir mais algumas caracterísricas, que
> > que tal?
> > Mas as capacidades linguísticas, traduzidas por
> > neurônios
> > e sinapses são a essência do ser humano.
> >
> > abracos
> > ita
> >
> > Saudaçoes !!!
> > gemaba
> > www.gemaba.hpg.com.br
> >
> >
> > --- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
> > > escreveu: > Olá Itabaraja !!!
> > > >
> > > > O que diferencia o humano é sua capaciade de
> > sentir
> > > > e de reter
> > > > o que sente em formas de neurînios e sua
> > capacidade
> > > > de relacionar
> > > > esses neurônios através de sinapses e de criar
> > um
> > > > ambiente
> > > > psicológico composto por conceitos como ego para
> > > > possibilitar-lhe
> > > > ganhos evolutivos em relação ao meio em que
> > vive.
> > > >
> > > > Saudações !!!
> > > > gemaba
> > > > www.gemaba.hpg.com.br
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > ----- Original Message -----
> > > > From: itabajara vaz - UFRGS
> > <itacbt@yahoo.com.br>
> > > > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > > > Sent: Sunday, August 10, 2003 7:41 PM
> > > > Subject:
> > > >
> > >
> >
> Re:_[ciencialist]_Laboratórios_projetam_máquinas_com_consciência
> > > >
> > > >
> > > > > ola,
> > > > > acho que o enfoque principal desta conversa
> > nao eh
> > > > > tecnologico (um dia as maquina serao
> > extremamentes
> > > > > mais sofisticadas que as de hoje - isto ocorre
> > com
> > > > > toda tecnologia). O enfoque eh filosofico ou
> > > > etico, em
> > > > > definir o que he ou nao eh consciencia ou
> > > > > "humanidade".
> > > > > O que define "humanidade", quando eh que
> > definimos
> > > > que
> > > > > algo he "humano"? Eh facil definir um adulto
> > > > normal
> > > > > como humano, mas hum embriao de 1 dia eh
> > humano?
> > > > ou um
> > > > > paciente com morte cerebral eh humano? UM
> > > > "organismo"
> > > > > feito de silicio (ou silicone, nas traducoes
> > > > erradas
> > > > > :-) ) sera um humano?
> > > > >
> > > > > aproveito para mandar esta frase, eh fora do
> > > > assunto,
> > > > > mas eh atual e maravilhosa:
> > > > > "Briga de audiência é fogo, Quando o Silvio
> > > > Santos
> > > > > falou que iria morrer o Roberto Marinho foi e
> > > > morreu
> > > > > primeiro"
> > > > > abracos
> > > > >
> > > > >
> > > > >
> > > > > --- "Geraldo M. Barcelos"
> > > > <gemaba@veloxmail.com.br>
> > > > > escreveu: > Olá Horáculo !!!
> > > > > >
> > > > > > Vi o tal filme Matrix, não o tinha visto
> > ainda e
> > > > não
> > > > > > quiz vê-lo antes
> > > > > > devido aos nossos famosos sentimentos, não
> > > > falarei a
> > > > > > ti a respeito
> > > > > > disso porque possa ser uma doença, não sei.
> > Mas
> > > > > > posso dizer que
> > > > > > estou curado, que seja, já posso ponderar em
> > o
> > > > que
> > > > > > significa o
> > > > > > dito Oráculo e quais facções defende. Uma
> > > > primeira
> > > > > > delas me parece
> > > > > > ser um tal conceito de previsibilidade,
> > afinal,
> > > > a
> > > > > > Matrix não deva
> > > > > > ser assim tão segura e não deveria ser tão
> > > > > > permissível se usar
> > > > > > o operador lógico natural não, que seja, a
> > > > > > abstratividade não
> > > > > > posso dominar a concretude.
> > > > > >
> > > > > > Tens uma pulsação interessante e dizes o que
> > eu
> > > > > > diria de forma
> > > > > > diferente, nossas frequências são muito
> > > > diferentes
> > > > > > mas similares,
> > > > > > inclusive o que deva ter relação com a tal
> > > > > > identidade Parmênica.
> > > > > >
> > > > > > O que significa pra ti o tal Oráculo? Seria
> > a
> > > > > > questão do mito,
> > > > > > da previsibilidade?
> > > > > >
> > > > > > Sinceramente !!!
> > > > > > gemaba
> > > > > > www.gemaba.hpg.com.br
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > >
> > > > > > ----- Original Message -----
> > > > > > From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
> > > > > > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > > > > > Sent: Sunday, August 10, 2003 12:52 PM
> > > > > > Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios
> > projetam
> >
> === message truncated ===
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Laborat�rios_projetam_m�quinas_com_consci�ncia
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2003 04:48

ola,
acho que estamos chegando a opinioes identicas, apenas
com palavras diferentes.
Se o homem criar "algo", biologico ou nao, que tenha
as mesmas capacidades cerebrais, entao este algo
estara muito proximo (ou sera ) um "ser humano".
Claro que isto nao eh um debate tecnologico, eh muito
mais conceitual.
Quando aos pacientes, por sermos humanos consideramos
mesmo humanos nao funcionais como humanos, no sentido
mais amplo da palavra.
ita

--- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
escreveu: > Olá Ita !!!
>
> Bem, a questâo fica difícil sem saber exctamente em
> que bases estamos
> discutindo. Se partirmos da existência como uma
> verdade existencial
> absoluta e independente de nós ela se dá, certo? E
> se se dá e independe
> de nós e de nossos cérebros, estejam eles em *cuba*,
> tenham livre
> arbitrio dados por Deuses ou seja lá o que for, aí
> podemos falar em
> essência e o ser humano é uma essência formal da
> natureza e tem
> sua peculiaridade maior representada por suas altas
> capaciades
> sinapticas neuronais e conceptuais, principalmente
> no que tange a
> formas abstratas ou metafísicas, como queira. O que
> visluimbro
> pro futuro é o que vemos em filmes de ficção e aí o
> ideal de
> perfecnismo enquanto o ser puder viver será eterno e
> se
> constrir andoides com a aparecnai exata do homem e
> da
> mulher deva se dar ao ponto de não podermos
> discernir
> pela mera aparência se um humano será um humano
> ou máquina, mas isso deva levar muito, muito tempo.
> O sentir é algo enigmático e composto de muitas
> variantes,
> supostamente muitas delas nem sondadas. Mas aí resta
> a questão da essência e com exames poderá se saber
> em
> bases na existência o que seja humano.
>
> Quanto aos pacientes de que falas, desculpe, se não
> houver cura
> para seus problemas eles perdem suas funcções e
> estão mais pra
> defunto, ou presunto como queira, de que para
> humanos, a despeito
> de qualquer sentimentalismo. Quando um passarinho
> não consegue voar
> do ninho sua mãe o atira e ele se espatifa no chão,
> ou seja, um passáro
> que não sabe voar não é um pássaro, é um presunto no
> chão. Lógico
> que os sentimentos humanos mantem os pacientes
> terminais na esperança
> de uma cura.
>
> Saudações !!!
> gemaba
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>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Friday, August 15, 2003 3:31 AM
> Subject:
>
Re:_Re:_Re:_[ciencialist]_Laboratórios_projetam_máquinas_com_consciência
>
>
> > ola,
> > Gostei das sugestoes, entretanto observe que:
> > Se na aparencia uma maquina parecer um ser humano,
> e
> > nao existe um teste de diferencie a maquina do
> humano,
> > entao qual seria a diferenca? Como poderemos
> separar o
> > que he do que parecer ser? Em uma analise radical,
> > seremos nos "Humanos" ou apenas aparentamos ser?
> >
> > Nao estava falando de pacientes terminais, mas
> > pacientes com grandes lesoes, quase vida
> vegetativa
> > (ou nem tanto). No meu ponto de vista continuam
> sendo
> > humanos. Ou nao?
> >
> > ita
> >
> > Enta --- "Geraldo M. Barcelos"
> > <gemaba@veloxmail.com.br> escreveu: > Olá Ita !!!
> Uns
> > furinhos em seu texto se me permite
> > > e espere que os
> > > remende em seguida. Vou de gemaba.
> > >
> > > [Ita]
> > > ola, Observa que sua definicao deixa grande
> margem
> > > para que
> > > um "computador" extremamente sofisticado (que
> nao
> > > rode
> > > Windows :-) ) seja considerado um humano.
> > >
> > > [gemaba]
> > > Bem, a que se salientar dois aspectos, o da
> > > essencilidade e o da
> > > aparência. Uma coisa é o que parece ser, outra o
> ser
> > > em si. Em termos
> > > de semelhança sim, ainda mais com o sentido de
> > > perfeccionismo encontrado
> > > em humanos, as máquinas irão em busca de
> reproduzir
> > > o huimano, de reproduzir
> > > essa forma singular que a natureza concebeu. Mas
> em
> > > essência creio que não,
> > > mas ái estás mudando de tema, estamos falando de
> > > consciência de um ser e não
> > > de essencialidade e aí é meio dificil ponderar
> que
> > > uma máquina possa ser
> > > humana,
> > > ela possa ter capaciades humanas, conceitos
> humanos,
> > > como de consciência,
> > > auto-consciência, ter a noção de espaço, não a
> > > Newtoniana ou Einsteniana,
> > > talvez um espaço gemabiano.(he! he! he!). Feita
> a
> > > ressalva é isso.
> > >
> > > [Ita]
> > > E que pacientes com problemas mentais sejam
> > > excluido
> > > da definicao de humano.
> > >
> > > [gemaba]
> > > Ok, destes uma boa excessão, mas vamos a ele.
> Você
> > > cita
> > > pacientes terminais, entre o vivo e o não vivo?
> > > Pacientes
> > > que não têm capacidades neuronais? Mas se
> perdemos a
> > > nossa função básica, que seja, relacionar
> > > sinapticamente as
> > > formas perdemos a função básica de ser humano e
> se
> > > não
> > > retornarmos a té-la e única sáida é a morte,
> não?
> > >
> > > [Ita]
> > > Ou seja nenhuma definicao que conheco contempla
> tudo
> > > aquilo o que chamamos de "humano",ou nao deixa
> > > margem
> > > para que maquinas sejam consideradas humanas...
> > >
> > > [gemaba]
> > > Podemos melhorar a definição nada contra, que
> tal?
> > > Podemos incluir mais algumas caracterísricas,
> que
> > > que tal?
> > > Mas as capacidades linguísticas, traduzidas por
> > > neurônios
> > > e sinapses são a essência do ser humano.
> > >
> > > abracos
> > > ita
> > >
> > > Saudaçoes !!!
> > > gemaba
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> > >
> > >
> > > --- "Geraldo M. Barcelos"
> <gemaba@veloxmail.com.br>
> > > > escreveu: > Olá Itabaraja !!!
> > > > >
> > > > > O que diferencia o humano é sua capaciade de
> > > sentir
> > > > > e de reter
> > > > > o que sente em formas de neurînios e sua
> > > capacidade
> > > > > de relacionar
> > > > > esses neurônios através de sinapses e de
> criar
> > > um
> > > > > ambiente
> > > > > psicológico composto por conceitos como ego
> para
> > > > > possibilitar-lhe
> > > > > ganhos evolutivos em relação ao meio em que
> > > vive.
> > > > >
> > > > > Saudações !!!
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "thiago1981" <thiago1981@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2003 07:31

Ola!

Considere somente que o mundo se comporta exatamente como se
Matrix não existisse. Quer dizer, existindo ou não, a vida e
o universo que conhecemos se comporta exatamente do mesmo
modo.

Assim, o onus da prova cabe a quem faz a afirmação, temos
que agir assim, sob o risco de acreditar em tudo até que se
prove o contrario... E não existem quaisquer evidências de
que provem que um mundo matrix ou maya existam...

Na falta de provas a favor ( ou contra, que seja) , podemos
ainda usar o ferramental logico da Navalha de occan, que diz
que na falta de quaisquer evidencias a hipotese mais racional
é aquela que apresenta menos hipoteses internas extras.
Afinal, cada hipotese extra eleva a probabilidade que precisa
ser satisfeita. Então a hipotese mais simples deveria ser a
mais provavel. Até, é claro que uma evidência contraria seja
mostrada.

Para que a hipotese platonica retratada em matrix fosse
verdadeira deveriamos ter uma teoria que explicasse não só o
nosso mundo, mas também o mundo exterior e o processo pelo
qual este mundo exterior "constroi o nosso mundo".
Assim não é uma questão de crença, mas uma questão de
probabilidade e racionalidade...

Assim como Deus e Anjos Matrix não existe, até que algué
prove o contrário.

Abraços!
Thiago


---
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SUBJECT: Re: canibalismo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2003 10:29

Ita,

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, itabajara vaz - UFRGS
> Nao sei se este eh um bom argumento, pois o "risco
> metabolico" he muito maior quando usamos outros
> animais (ou plantas) como fonte alimentar. A
> incidencia de doencas parasitarias transmitidas por
> alimentos eh muito mais alta do que a incidencia de
> doencas neurodegenerativas pela infeccao por Prions.

Mesmo proporcionalmente?

De todo modo -- isto ainda e' uma especulacao minha --
nao precisamos nos restrigir aos prions, poderemos pensar
em parasitas de modo geral.

Parasitas q. atacam um individuo possivelmente tEm maior
chance de sucesso de tbm poder infectar um outro individuo
da mesma especie do q. um individuo muito diferente.

A possibilidade um individuo da especie A q. se alimenta
de individuos da especie Z ser infectado por parasitas q.
atacam individuos da especie Z pode ser menor do q.
possibilidade de parasitas de individuos da especie A atacar
tbm outro individuo da especie A q. se alimente de um
individuo infestado.

O canibalismo de modo geral ser baixo acho q. e' natural --
afinal se individuos da especie A se alimentassem exclusivamente
de outro da especie A a especie/populacao nao seria viavel: a menos
q. se obtivesse um rendimento de 100% (um moto perpetuo do primeiro
tipo). Poderia haver, por outro lado, um nivel intermediario -- tto
e' q. existe um nivel diferente de zero de canibalismo. Por outro
lado, um individuo da mesma especie de modo geral tem a mesma forca e
as mesmas armas e, assim, as chances de se atacar nao sao tao boas
qto a de se atacar individuos de outras especies -- menos fortes,
menos armadas ou contra cujas defesas se possui mais contramedidas.
Poderia se comer individuos q. morrem naturalmente, mas ha' o risco
de tais mortes se dar por doenca -- e assim correr o risco de
contagio.

Mas se nao se mata por comer, mata-se com frequencia maior por outros
motivos: vinganca, combate por territorio, por femeas e outros
recursos. Uma vez morto, por q. nao comer? Bem, pode ser por questao
de paladar (nao necessariamente o gosto em si, mas a forma ou alguma
outra pista pode causar repugnancia). Essa repugnancia poderia se
dever justamente ao fato de como isso evita q. se tente cacar um
adversario no mesmo nivel para se comer ser selecionado contra em
relacao ao paladar para presas mais faceis. Nesse caso, seria um
efeito colateral. Em organismos sociais a repugnancia poderia ser
reforcada pela selecao de uma caracteristica complementar -- o afeto
ou o sentimento de uniao entre os membros do grupo.

Mas isso sao especulacao q. dependem de testes de hipotese para um
maior embasamento.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: canibalismo
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2003 11:22

Não deve passar.. Pois ela em você confiou nessa noite...
Haja ética nesta lista, meninos...LOLLLLLLLLLLLLLL
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, itabajara vaz - UFRGS
<itacbt@y...> escreveu
> ola,
> O canibalismo como ritual de magia ou fe existe em
> varias culturas. Mas sao canibalismo eventuais, nao
> uma rotina de se alimentar com carne de outro humano.
>
> Quanto a Regina, quando esteve aqui em casa deixou o
> e-mail, se desejar posso passar :-)
>
> ita
> --- Manuel_Bulcão <manuelbulcao@u...> escreveu:
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jose Colucci
> > Jr."
> > <j.colucci@r...> escreveu
> >
> > <<O bispo auxiliar de Montevidéu, mais razoável,
> > comparou comer carne
> > humana a receber um órgão transplantado. Mas
> > acrescentou que a Última
> > Ceia serviu como fonte de inspiração.>>
> >
> > Mané: O que é uma hóstia molhada no vinho? O corpo e
> > o sangue de
> > Jesus Cristo. Todos os dias, centenas de milhões de
> > seres humanos
> > cometem o canibalismo de uma forma simbólica e
> > ritual.
> >
> > Se Cristo é tido como deus, mesmo assim trata-se de
> > um deus
> > antropomórfico, isto é, de um homem com poderes
> > divinos.
> >
> > Mas essa prática deriva de ritos pagãos anteriores
> > ao cristianismo.
> > Há muitos indícios históricos de que o canibalismo
> > ritualístico é
> > mais comum do que se pensa.
> >
> > Entre os povos do paleolítico superior, era praxe –
> > com exceções –
> > comer não só a carne dos melhores guerreiros
> > inimigos tombados, como
> > também a dos guerreiros mortos da própria tribo (ou
> > clã, ou gen...)
> > que se notabilizaram em algum combate ou por algum
> > feito. Ao ingerir
> > a carne, incorpora-se a força, o destemor e outras
> > virtudes do
> > combatente. Uma crença mágica.
> >
> > Esse canibalismo não atende à necessidades
> > nutricionais. O que se
> > consome não é tanto a carne humana, mas sobretudo o
> > que ela
> > representa, isto é, a carne do defunto não passa de
> > mero
> > significante. Desconfio que há algo de libidinoso
> > nesse
> > antropofagismo, alguma coisa relacionada com libido
> > oral. Uma
> > característica dos mamíferos neotênicos ou com alto
> > grau de neotenia,
> > como é o caso dos cães, dos humanos e dos macacos de
> > Gibraltar.
> >
> > No entanto, vale lembrar que, em alguns sítios
> > arqueológicos da
> > cultura musteriense (própria do Homo sapiens
> > neanderthalensis), há
> > indícios de que, outrora, homens devoravam homens
> > impelidos mais pela
> > fome e, talvez (na hora de dividir a carcaça), por
> > motivos
> > gastronômicos – "quem vai ficar com o mignon?" –.
> > Nesses sítios foram
> > encontrados ossos humanos deliberadamente partidos
> > com o nítido
> > propósito de extrair deles o saboroso e nutritivo
> > tutano.
> >
> > Mas quem sou eu para falar dos nossos priminhos
> > neanderthais?
> > Conhecem a Regiane Alves, aquela que é capa da
> > Playboy deste mês? Eu
> > a traspassaria no meu espeto e a assaria no calor da
> > minha paixão.
> > (Pô! Isso dá uma boa cantada, pelo menos a metáfora
> > é excelente! Será
> > que ela vai ler essa minha mensagem? Alguém por aqui
> > tem o e-mail da
> > Regiane Alves?)
> >
> > Mané Bulcão
> >
> >
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>
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SUBJECT: Re: canibalismo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2003 11:36

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...>
> Não deve passar.. Pois ela em você confiou nessa noite...
> Haja ética nesta lista, meninos...LOLLLLLLLLLLLLLL
> Maria Natália

E' menos questao de etica do q. de papo furado.

A Regiane Kelly Lima Alves referida e' uma ninfeta, atriz de novela
da Globo (creio q. da Rede Globo de Televisao se houve falar em
Portugal), q. recentemente pousou nua para uma revista masculina, a
Playboy (avida consumidora de trabalhos em Photoshop).

O Ita em seu papo-furado tipico dos homens quis demonstrar q. tinha
intimidade com a beldade. O q. obviamente e' uma mentira deslavada
porq. ela esta' perdidamente apaixonada por mim -- vive la' em casa e
mal me deixa sair para o trabalho (ciumenta a garota).

Criancas, nao sigam o link abaixo:

http://www.playboy.com.br

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] RE: canibalismo
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/08/2003 14:21

Olá Ita.

A consideração é razoável, mas apenas se a questão de comer e não comer fosse opcional para as especies. Mas não é, a seleção é feita sem o conhecimento dos participantes.

Se uma determinada cepa de uma espécie passa a ter tendencias a comer seus próprios parentes (no sentido de espécie, não de parentesco filial), meso que a longo prazo, isso vai gerar uma desvantagem e a "tribo" pode se enfraquecer. Enquanto que comportamentos instintivos de prevenção a este comportamento manterão outras cepas em forma para resistir.

Por isso o componente de bloqueio ao canibalismo é anterior ao primata e surge bem antes na cadeia evolutiva, com mamiferos e mesmo muitos passaros (repteis por sua vez costumam ser canibais com frequencia).

A diferença entre parasitas e doenças derivadas do consumo de outos animais é que são passiveis de resistencia. A evolução pode continuar a guerra armamentista contra elas e eventualmente passar de parasitas a comensais, de doenças daninhas a incomodos que o organismo consegue se defender. Isso não acontece com "prions", que não são formas de vida mas má formação de proteinas comuns. Assim, conviver com parasitas não trará danos a longo prazo, mas com prions será sempre fatal.

Mas são hipoteses, o canibalismo e seu tabu ainda tem muito a esclarecer..:-) Mesmo entre mamiferos e passaros..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: itabajara vaz - UFRGS
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, August 14, 2003 7:09 PM
Subject: Re: [ciencialist] RE: canibalismo


ola,
Nao sei se este eh um bom argumento, pois o "risco
metabolico" he muito maior quando usamos outros
animais (ou plantas) como fonte alimentar. A
incidencia de doencas parasitarias transmitidas por
alimentos eh muito mais alta do que a incidencia de
doencas neurodegenerativas pela infeccao por Prions.
Alem disso, estas degeneracoes sao lentas, ou seja o
animal demora muito a apresentar sintomas, em uma
situacao "normal" uma doenca parasitaria mata mais
rapido.
Acredito que o argumento sobre socializacao dos grupos
eh mais logico, mas nao estou certo.
ita

--- Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu: > Olá
>
> Há ainda a questão do perigo metabolico de comer a
> própria espécie. Os nativos da Nova Guiné tem
> altíssima incidencia de "kuru", uma doença parecida
> com a sindorme Creuzfeldt Jackobs, uma doença
> degenerativa neural humana... Ela atacava
> principalmente mulheres e crianças, já que os
> musculos eram parte dos homens e as visceras, de
> mulheres e crianças. O fator em comum com a alta
> incidencia de kuru eram os hábitos de canibalismo
> arraigados na população e que só terminaram (se é
> que terminaram..:-) recentemente.
>
> E os animais de corte vegetarianos alimentados com
> carne de outros animais ou da própria espécie,
> acabaram desenvolvendo a famosa doença da vaca
> louca.
>
> Parece que, além de contraproducente do ponto de
> vista evolutivo, também é perigoso do ponto de vista
> alimentar e metabolico. Isso pode ter originado todo
> processo de tabu do canibalismo. Comer seres da
> mesma espécie pode aumentar a chance de produzir
> "prions" daninhos.
>
> Um abraço.
>
> Homero
> ----- Original Message -----
> From: Jose Colucci Jr.
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, August 14, 2003 3:37 PM
> Subject: [ciencialist] RE: canibalismo
>
>
> >VALESKA: Essa pergunta me ocorreu ontem: tava
> brincando com o meu
> marido (explicando). É válido uma pessoa ser
> canibal? Tava brincando com
> ele que eu era o Canibal lá do filme. Ia comer a
> orelha dele (do meu
> marido). Aí lembrei de vcs e o papo de casamento
> entre homosexuais,
> muçulmanos e as várias esposas (ninguém falou em
> diversos maridos,
> hein?). Aqui vcs acham tudo "cool". E isso? O cara
> comer carne de gente.
> Não precisa matar (viram o episódio do Ordem e
> Law?).Pode? É válido?<
>
> Oi Valeska,
>
> Você e seu marido comerem partes um do outro, no
> sentido figurado, é
> coisa normal. O que não é normal (e tentarei
> explicar porque usei essa
> palavra perigosa) é comer a carne de nossos
> semelhantes.
>
> O canibalismo é encontrável entre mamíferos
> somente em situações
> extremas. O sentido evolutivo da prática é
> aumentar o número de animais
> sobreviventes, já que, sem comida, todos
> morreriam. Em situações de
> disponibilidade de alimento o canibalismo entre
> mamíferos é raro.
>
> Os Innuit do Canadá e Groelândia (chamados em
> português de esquimós,
> nome que é considerado por eles pejorativo) quando
> estão em situações de
> escassez de alimentos durante uma caçada, matam um
> dos cães de trenó e
> dividem sua carne com os outros cães. Para que
> seus companheiros de
> viagem caninos a comam, é preciso limpá-la de toda
> a pele e todo e
> qualquer tecido que a deixe com o cheiro do animal
> vivo. Caso contrário,
> os cães, por mais esfaimados que estejam, se
> recusam a comê-la.
>
> O livro que o André Dias Baptista mencionou - "In
> the heart of the sea",
> de Nathaniel Philbrick - é um excelente exemplo. A
> certa altura, os
> sobreviventes do naufrágio do Essex decidem fazer
> um sorteio para saber
> quem seria o próximo a ser comido. Por uma
> estranha coincidência, todos
> os negros são comidos primeiro. O autor dá aos
> náufragos o benefício da
> dúvida, dizendo que como os negros tendem a ter
> menor porcentagem de
> tecidos adiposos, tenderiam a morrer de fome
> primeiro. O fato é que, tão
> logo alguém morria ou era morto para servir de
> comida, a primeira coisa
> que os companheiros faziam eram livrar o cadáver
> de todos os traços
> humanos. A cabeça, os pés e as mãos eram
> rapidamente amputados e jogados
> na água. O corpo era esfolado e esquartejado para
> remover dele o máximo
> possível as características humanas.
>
> O estudo do tabu do canibalismo é fascinante, e
> duvido que não haja
> livros sobre ele. Desde o cerco de Leningrado, em
> 1941, quando em meio à
> fome geral algumas pessoas bem gordinhas e coradas
> eram vistas na rua,
> até o canibalismo dos índios brasileiros. No filme
> "Como era gostoso o
> meu francês", uma índia muito bem proporcionada
> dizia para o prisioneiro
> francês: "Ah, esse pescocinho...". O coitado
> pensava em você e seu
> marido, mal sabendo que o pescoço era considerado
> uma iguaria finíssima
> naquela tribo.
>
> Penso que a repugnância pelo canibalismo não seja
> cultural, mas
> instintiva. Os povos que a praticam o fazem
> justamente por ser um ato
> voluntário e anti-natural, associado a ocasiões de
> cerimônia, como comer
> os inimigos para herdar deles a bravura ou comer
> os parentes para
> absorver as suas boas qualidades. Nunca ouvi falar
> de canibalismo humano
> para fins exclusivos de nutrição.
>
> Um abraço,
> Colucci
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: canibalismo
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/08/2003 14:36

Olá

Takata:<#Bem, pode ser por questao
de paladar (nao necessariamente o gosto em si, mas a forma ou alguma
outra pista pode causar repugnancia). Essa repugnancia poderia se
dever justamente ao fato de como isso evita q. se tente cacar um
adversario no mesmo nivel para se comer ser selecionado contra em
relacao ao paladar para presas mais faceis. Nesse caso, seria um
efeito colateral. Em organismos sociais a repugnancia poderia ser
reforcada pela selecao de uma caracteristica complementar -- o afeto
ou o sentimento de uniao entre os membros do grupo.
#>

Gostei muito desta hipotese, ela é bem parecida com as exoadaptações de forma e função, mas aplicada a psicologia. Muito interessante mesmo. Um processo mental desenvolvido para um determinado uso que resulta em um comportamento paralelo não intencionado a princípio. E pode até mesmo completar o processo de filtro de comportamento para canibalismo como prejudicial para a saúde dos que praticam: em tribos onde o efeito de estranhamento era maior contra o canibalismo, menos possibilidade de degenerar e maior sobrevida que as tribos que tinham o estranhamento mais fraco. Em longos periodos evolutivos, sobraram apeans as cepas com a maior ação possível do tabu.

Um exemplo clásssico então seria a luta entre lobos. Por mais feroz que se torne, assim que um dos lutadores desiste e oferece o pescoço, o outro oponente imediatamente para e sua fúria some, em um processo de proteção contra a perda de um componente importante do grupo (e que faria falta em futuras caçadas). Esse mecanismo mental que impede a luta até a morte pode facilmente ter se transformado no componente que impede o consumo de carcaças de sua própria espécie.

Mesmo precisando de mais estudos e alguns testes empiricos, acho esse conjunto uma hipotese bem plausível e adequada.

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 15, 2003 10:29 AM
Subject: [ciencialist] Re: canibalismo


Ita,

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, itabajara vaz - UFRGS
> Nao sei se este eh um bom argumento, pois o "risco
> metabolico" he muito maior quando usamos outros
> animais (ou plantas) como fonte alimentar. A
> incidencia de doencas parasitarias transmitidas por
> alimentos eh muito mais alta do que a incidencia de
> doencas neurodegenerativas pela infeccao por Prions.

Mesmo proporcionalmente?

De todo modo -- isto ainda e' uma especulacao minha --
nao precisamos nos restrigir aos prions, poderemos pensar
em parasitas de modo geral.

Parasitas q. atacam um individuo possivelmente tEm maior
chance de sucesso de tbm poder infectar um outro individuo
da mesma especie do q. um individuo muito diferente.

A possibilidade um individuo da especie A q. se alimenta
de individuos da especie Z ser infectado por parasitas q.
atacam individuos da especie Z pode ser menor do q.
possibilidade de parasitas de individuos da especie A atacar
tbm outro individuo da especie A q. se alimente de um
individuo infestado.

O canibalismo de modo geral ser baixo acho q. e' natural --
afinal se individuos da especie A se alimentassem exclusivamente
de outro da especie A a especie/populacao nao seria viavel: a menos
q. se obtivesse um rendimento de 100% (um moto perpetuo do primeiro
tipo). Poderia haver, por outro lado, um nivel intermediario -- tto
e' q. existe um nivel diferente de zero de canibalismo. Por outro
lado, um individuo da mesma especie de modo geral tem a mesma forca e
as mesmas armas e, assim, as chances de se atacar nao sao tao boas
qto a de se atacar individuos de outras especies -- menos fortes,
menos armadas ou contra cujas defesas se possui mais contramedidas.
Poderia se comer individuos q. morrem naturalmente, mas ha' o risco
de tais mortes se dar por doenca -- e assim correr o risco de
contagio.

Mas se nao se mata por comer, mata-se com frequencia maior por outros
motivos: vinganca, combate por territorio, por femeas e outros
recursos. Uma vez morto, por q. nao comer? Bem, pode ser por questao
de paladar (nao necessariamente o gosto em si, mas a forma ou alguma
outra pista pode causar repugnancia). Essa repugnancia poderia se
dever justamente ao fato de como isso evita q. se tente cacar um
adversario no mesmo nivel para se comer ser selecionado contra em
relacao ao paladar para presas mais faceis. Nesse caso, seria um
efeito colateral. Em organismos sociais a repugnancia poderia ser
reforcada pela selecao de uma caracteristica complementar -- o afeto
ou o sentimento de uniao entre os membros do grupo.

Mas isso sao especulacao q. dependem de testes de hipotese para um
maior embasamento.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2003 14:52

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Ricardo Dirani <spharion@b...>
> Nao tenho a menor duvida. Tudo oque eu disse eh que nao ha como se
> verificar a nao existencia de uma Matrix.

Eu ainda suspeito q. o Problema da Parada pode ser um teste de
hipotese para um mundo criado por um computador -- o problema seria
q. ao mesmo em q. se descobrir q. o mundo e' uma simulacao, ele seria
destruido com o travamento da maquina.

Mas isso e' so' chute.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2003 15:46

Olah, Thiago:

thiago1981 wrote:

>Ola!
>
>Considere somente que o mundo se comporta exatamente como se
>Matrix não existisse. Quer dizer, existindo ou não, a vida e
>o universo que conhecemos se comporta exatamente do mesmo
>modo.
>
Nao tenho a menor duvida. Tudo oque eu disse eh que nao ha como se
verificar a nao existencia de uma Matrix.

>
>Assim, o onus da prova cabe a quem faz a afirmação, temos
>que agir assim, sob o risco de acreditar em tudo até que se
>prove o contrario... E não existem quaisquer evidências de
>que provem que um mundo matrix ou maya existam...
>
De maneira nenhuma. Ninguem estah correndo o risco de acredtar na Matrix
ateh comecar a ver letras verdes caindo do ceu.

>
>Na falta de provas a favor ( ou contra, que seja) , podemos
>ainda usar o ferramental logico da Navalha de occan, que diz
>que na falta de quaisquer evidencias a hipotese mais racional
>é aquela que apresenta menos hipoteses internas extras.
>
A Navalha de Occam nao fala "na falta de quaisquer evidencias". A
Navalha de Occam diz apenas:
"As entidades nao serao multiplicadas". Ou seja, *em face das
evidencias*, a explicacao mais simples eh a *melhor*. E avaliar a
simplicidade de uma explicacao, ou como voce disse, o numero de
"hipoteses internas", geralmente nao eh trivial.

>Afinal, cada hipotese extra eleva a probabilidade que precisa
>ser satisfeita. Então a hipotese mais simples deveria ser a
>mais provavel. Até, é claro que uma evidência contraria seja
>mostrada.
>
>Para que a hipotese platonica retratada em matrix fosse
>verdadeira deveriamos ter uma teoria que explicasse não só o
>nosso mundo, mas também o mundo exterior e o processo pelo
>qual este mundo exterior "constroi o nosso mundo".
>Assim não é uma questão de crença, mas uma questão de
>probabilidade e racionalidade...
>
Para que a hipotese platonica retratada em Matrix seja verdadeira, basta
que seja verdadeira :). Nos nao precisamos ter teoria que explique coisa
alguma. Agora, para que seja verdadeira eh preciso que nao seja
contraditoria (ou seja, falsa) :). Por exemplo, se eu provar que ela
estah em contradicao com um fato conhecido, entao eu sei que ela eh falsa.
Descartes por exemplo refuta a hipotese da Matrix (que ele descreve como
um mundo gerado por um demonio) com o argumento ontologico da existencia
de Deus.

>
>Assim como Deus e Anjos Matrix não existe, até que algué
>prove o contrário.
>
De modo algum. Provar o contrario nao vai fazer com que eles passem a
existir subitamente. Vai apenas fazer com que essa existencia passe a
ser conhecida, ao inves de apenas suposta. Jah por exemplo o triangulo
de Penrose nao existe mesmo, e esse fato eh conhecido porque eh provado.

>
>Abraços!
>Thiago
>

Abracos,
Ricardo.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: canibalismo
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/08/2003 16:00

Olá Takata !!!

Talvez seja problema de intenção, quando se mata uma caça é
para comê-la, um inimigo mata-se por motivos desagráveis e
o cadaver é associado com isso.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br


----- Original Message -----
From: rmtakata <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, August 15, 2003 10:29 AM
Subject: [ciencialist] Re: canibalismo


Ita,

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, itabajara vaz - UFRGS
> Nao sei se este eh um bom argumento, pois o "risco
> metabolico" he muito maior quando usamos outros
> animais (ou plantas) como fonte alimentar. A
> incidencia de doencas parasitarias transmitidas por
> alimentos eh muito mais alta do que a incidencia de
> doencas neurodegenerativas pela infeccao por Prions.

Mesmo proporcionalmente?

De todo modo -- isto ainda e' uma especulacao minha --
nao precisamos nos restrigir aos prions, poderemos pensar
em parasitas de modo geral.

Parasitas q. atacam um individuo possivelmente tEm maior
chance de sucesso de tbm poder infectar um outro individuo
da mesma especie do q. um individuo muito diferente.

A possibilidade um individuo da especie A q. se alimenta
de individuos da especie Z ser infectado por parasitas q.
atacam individuos da especie Z pode ser menor do q.
possibilidade de parasitas de individuos da especie A atacar
tbm outro individuo da especie A q. se alimente de um
individuo infestado.

O canibalismo de modo geral ser baixo acho q. e' natural --
afinal se individuos da especie A se alimentassem exclusivamente
de outro da especie A a especie/populacao nao seria viavel: a menos
q. se obtivesse um rendimento de 100% (um moto perpetuo do primeiro
tipo). Poderia haver, por outro lado, um nivel intermediario -- tto
e' q. existe um nivel diferente de zero de canibalismo. Por outro
lado, um individuo da mesma especie de modo geral tem a mesma forca e
as mesmas armas e, assim, as chances de se atacar nao sao tao boas
qto a de se atacar individuos de outras especies -- menos fortes,
menos armadas ou contra cujas defesas se possui mais contramedidas.
Poderia se comer individuos q. morrem naturalmente, mas ha' o risco
de tais mortes se dar por doenca -- e assim correr o risco de
contagio.

Mas se nao se mata por comer, mata-se com frequencia maior por outros
motivos: vinganca, combate por territorio, por femeas e outros
recursos. Uma vez morto, por q. nao comer? Bem, pode ser por questao
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dever justamente ao fato de como isso evita q. se tente cacar um
adversario no mesmo nivel para se comer ser selecionado contra em
relacao ao paladar para presas mais faceis. Nesse caso, seria um
efeito colateral. Em organismos sociais a repugnancia poderia ser
reforcada pela selecao de uma caracteristica complementar -- o afeto
ou o sentimento de uniao entre os membros do grupo.

Mas isso sao especulacao q. dependem de testes de hipotese para um
maior embasamento.

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Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Stédile dixit:
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/08/2003 16:54

----- Original Message -----
From: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
To: "Acrópolis" <acropolis@yahoogrupos.com.br>
Cc: "GUARDIÃO" <GuardiaodaNoite@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 16, 2003 12:28 PM
Subject: [sbcr] Stédile dixit:

"Queremos a socialização dos meios de produção. Vamos adaptar as
experiências cubana e soviética ao Brasil" Miguel Stédile, 26 anos, líder do
MST (em entrevista à revista Época)

E, como é notório, o MST é um dos braços do PT.

Será que alguém ainda tem dúvidas a respeito dos desígnios deste governo?

Manuel: O MST, assim como a CUT, "nunca" foi um braço do PT. Tanto que tem
gente do MST (e da CUT) que é filiada ao PSTU, ao PCO e a outros partidos de
extrema esquerda.

Também é importante lembrar que o PT é um partido pluralista que compreende
várias facções. Sua facção marxista-revolucionária, constituída
majoritariamente por trotsquistas, é minoritária, compreendendo menos de 10%
dos seus filiados, e que hoje faz oposição ao próprio governo.

[]s
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: [ciencialist] Stédile dixit:
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/08/2003 17:30

Concordo. Discussão sobre política partidária foge totalmente ao escopo
desta lista. Melhor evitar.

[]s
Manuel Bulcão

----- Original Message -----
From: "Álvaro Antpack" <sci@eletro.ufrgs.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 16, 2003 4:59 PM
Subject: Re: [ciencialist] Stédile dixit:


Compreendo perfeitamente que política é uma ciência. Poderíamos inclusive
discutir algumas teorias políticas, seria interessante, mas sempre sob uma
ótica científica. Não temos o direito de encher as caixas de entrada e o
saco de nossos colegas com discussões como as que poderiam ser inspiradas
pela mensagem do Sílvio. É só aparecer um defensor um pouco mais invocado do
PT disposto a respondê-la, que receberíamos mensagens ideológicas dos dois
lados por semanas a fio. Do mesmo modo, não podemos aceitar que se inicie
uma discussão entre um católico e um maometano, cada um puxando a brasa pro
seu lado.

[]'s

Álvaro



----- Original Message -----
From: Luna Bay - Alvaro Augusto
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, July 16, 2003 4:19 PM
Subject: Re: [ciencialist] Stédile dixit:


Eu tenho. Política é ciência, ainda que ciência social. E ciência é o
nosso
tópico aqui!

[ ]s

Alvaro Augusto


----- Original Message -----
From: "Álvaro Antpack" <sci@eletro.ufrgs.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, July 16, 2003 2:18 PM
Subject: Re: [ciencialist] Stédile dixit:


será q alguem tem dúvidas quanto à "off-topicidade" dessa mensagem?
----- Original Message -----
From: silvio cordeiro
To: Acrópolis
Cc: GUARDIÃO
Sent: Wednesday, July 16, 2003 12:28 PM
Subject: [ciencialist] Stédile dixit:


"Queremos a socialização dos meios de produção. Vamos adaptar as
experiências cubana e soviética ao Brasil"
Miguel Stédile, 26 anos, líder do MST (em entrevista à revista
Época)



E, como é notório, o MST é um dos braços do PT.

Será que alguém ainda tem dúvidas a respeito dos desígnios deste
governo?



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Stédile dixit:
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/08/2003 18:06

Oi Alvaro,

Alvaro: Claro, mas só se você adotar uma classificação binária do
conhecimento. Só que o conhecimento não é binário, mas fuzzy...

Manuel: Concordo, Alvaro. Até pela natureza do objeto, há uma distinção
quanto ao método entre ciências 'naturais' e ciências 'humanas' ou
'sociais'. No entanto, essa diferença metodológica não implica que as
primeiras sejam científicas e as segundas não.

Nas ciências humanas o grau de objetividade tende a ser menor, uma vez que o
homem é ao mesmo tempo sujeito e objeto do conhecimento. O homem, além de
ser um sistema complexo não-linear cujo comportamento é de difícil previsão,
também é um sistema auto-referente. Isso complica muito.

Agora, tire-me esta dúvida: quem é o Alvaro Antipak e o Alvaro "Luna Bay"?
:-)

[]s
Manuel Bulcão




SUBJECT: Teoria promete unificar equações diferenciais e de cálculo
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/08/2003 18:09

Olá.

Parece que estamos chegando perto da psicohistória criada por Asimov..:-) Talvez possamos um dia usar equaçòes para prever comportamentos de grandes populações humanas..:-)

Um abraço.

Homero
________________________________________________________
Teoria promete unificar equações diferenciais e de cálculo

Vanessa Spedding*
New Scientist

O mundo é um local irremediavelmente desordenado? Tudo depende do ponto de vista, é claro. Os biólogos podem vê-lo como cheio da rica diversidade da natureza. Os físicos, talvez, vêem o mundo como contendo uma série infinita de fenômenos para explorar. Mas para os matemáticos tudo é apenas uma confusão.

Por exemplo, eles têm lutado para usar a matemática para descrever coisas aparentemente tão simples como a forma como a população de insetos varia de uma estação para outra. O problema é que um teorema matemático descreve como a população adulta muda diariamente, enquanto uma abordagem totalmente diferente é necessária para explicar o que acontece a longo prazo, já que os números podem variar drasticamente ao longo de estações diferentes. E não é possível unir estas duas formas de matemática para obter um quadro preciso.

O problema atormenta não apenas os estudos das populações de insetos. Muitos fenômenos, da combustão e mercados de ações até epidemias e colheitas, apresentam a mesma dificuldade. Os pesquisadores simplesmente não têm uma forma para prever o comportamento das coisas que mudam de forma constante em um nível e de forma intermitente em outro. Mas isto pode estar prestes a mudar.

Nos últimos anos, um pequeno grupo de matemáticos desenvolveu uma teoria matemática única que promete revolucionar a forma como criamos modelos da vida real. E para praticamente toda parte para onde olham, eles encontram outro lugar onde aplicá-lo. Esta idéia promissora leva o nome modesto de "time scale calculus" (cálculo por escala de tempo). Fora da matemática, ele é virtualmente desconhecido. Mas nos últimos dois anos ele tem despontado como uma ferramenta poderosa e importante, cuja obscuridade esconde seu enorme potencial.

Veja o trabalho da matemática Diana Thomas da Universidade Estadual de Montclair, em Nova Jersey. Thomas faz modelos das populações de mosquitos que transmitem o vírus do Oeste do Nilo, e ela acredita que o cálculo por escala de tempo é a resposta para todos os seus problemas.

Suponha que você conte diariamente o número de mosquitos em uma cidade. Durante os meses do verão, um fluxo constante de larvas de mosquito se transforma em mosquitos adultos e passam as semanas seguintes fugindo de predadores como pássaros, morcegos, e pessoas tentando esmagá-los. Trace um gráfico da população de mosquito em relação ao tempo ao longo do verão, e você poderá converter os dados em uma curva regular sem levantar seu lápis da página.

Os matemáticos chamam isto de comportamento contínuo, e quase sempre conseguem elaborar uma fórmula matemática para descrever o formato da curva. Tal equação é incrivelmente poderosa. Se você quiser prever o número de mosquitos em um dia específico, por exemplo, basta inserir a data na fórmula e obterá a resposta.

E pode obter muito mais empregando a teoria do cálculo concebida por Newton e Leibniz. Suponha que você queira saber quantos mosquitos infestaram a cidade até o momento naquele ano. O cálculo diz que basta você simplesmente calcular a área de acordo de acordo com a curva. Enquanto isso, a curva lhe diz o quão rapidamente a população está crescendo ou encolhendo entre um momento e o próximo.

Isto funciona bem quando a vida progride de forma constante durante o verão. Mas é uma história diferente no restante do ano. No inverno, os mosquitos adultos morrem totalmente, de forma que a curva cai a zero. Os ovos ficam dormentes até a primavera, quando surge uma nova geração de mosquitos e a população cresce novamente. Assim, se você traçar um gráfico de vários anos de dados, você verá uma série de curvas desconexas (veja gráfico). Os pesquisadores desenvolveram um tipo diferente de matemática, chamado cálculo diferencial, para lidar com este comportamento "descontínuo", "stop-start" (pára-começa). O cálculo diferencial fornece as equações para descrever os saltos.

Para ver como as equações diferenciais funcionam, pense no seu banco somando juros à sua aplicação no final de cada mês. Por 30 dias seu balanço não muda, então ele repentinamente salta. Você pode determinar seu novo balanço somando o percentual de sua poupança à seu último extrato bancário. A equação diferencial é simplesmente a fórmula que fornece o valor de sua aplicação no início do mês de acordo com o seu valor no final do mês. De forma semelhante, você pode relacionar o número de mosquitos no final de uma estação ao número no início da próxima estação.

As equações diferenciais não são apenas úteis em situações com saltos de tempo "descontínuos". Quando você tem um problema complicado para resolver, geralmente é muito mais fácil resolvê-lo usando equações diferenciais ao invés de elaborar uma equação contínua exata. E é exatamente isto que Thomas fez em seu trabalho sobre mosquitos transmissores do vírus do Oeste do Nilo. Há quatro anos ela começou a usar equações diferenciais para elaborar um modelo para o número de tais mosquitos em Nova York. O vírus, que vive principalmente em pássaros, pode ser transmitido aos humanos, onde pode causar uma série de sintomas semelhantes à gripe e, nos piores casos, matar. O vírus do Oeste do Nilo chegou a Nova York em 1999, e de lá para cá ele se espalhou em ondas para o Oeste por toda a América do Norte. Em um esforço para controlar os mosquitos em Nova York, as autoridades de saúde pública da cidade fumigam inseticida por toda a cidade a cada verão. Mas até o momento, tais esforços em grande parte fracassaram.

Somas ordenadas

Thomas concebeu uma equação diferencial que relaciona a população dos mosquitos em qualquer semana à população da semana anterior, à taxa de natalidade, e ao número de mortes tanto por causas naturais quanto pela borrifação. Ele escreveu equações semelhantes para descrever o número de humanos e pássaros infectados com o vírus do Oeste do Nilo. Como o vírus passa de uma espécie para outra, há uma inter-relação complexa entre todas estas equações. Elas precisam levar em consideração, por exemplo, a probabilidade do mosquito contrair o vírus de uma ave infectada e então picar um humano.Folha Imagem

A princípio, as equações de Thomas pareceram ser bem-sucedidas. Elas criavam um modelo para como os mosquitos contraem o vírus Oeste do Nilo de pássaros infectados e então o transmitiam para outros pássaros. E previam o impacto da infecção em humanos semana por semana. Ainda melhor, elas descreviam com sucesso tanto os meses ativos de verão quanto os meses de inverno, quando o vírus do Oeste do Nilo fica dormente nas fêmeas do mosquito e nas larvas. Os primeiros modelos de Thomas até mesmo indicavam com que freqüência as autoridades deviam fumigar Nova York para erradicar o vírus. As autoridades de saúde pública fizeram uso dos resultados e começaram a fumigar a cada duas semanas, como recomendavam as equações diferenciais de Thomas. Mas a estratégia não funcionou: o vírus continuou a se disseminar.

O problema era que o modelo de Thomas era simplista demais. Apesar de suas equações poderem criar modelos para certos aspectos do vírus, elas falhavam com outros. O vírus do Oeste do Nilo não permanecia totalmente dormente no inverno, como presumiam as equações diferenciais de Thomas. À medida que o inverno se aproxima e os mosquitos morrem em Nova York, a migração dos pássaros leva o vírus para os estados mais quentes do Sul, assim como para o México e o Caribe. Os mosquitos locais pegam o Oeste do Nilo de pássaros migrantes infectados e o transmitem para os saudáveis. Assim o vírus se espalha continuamente por todo o ano, à medida que mais pássaros o contraem.

Como as equações diferenciais de Thomas não conseguem levar em consideração tal efeito contínuo, elas não conseguem prever corretamente o número de pássaros infectados que retornam para Nova York na primavera para reiniciar o ciclo no Norte. Para desenvolver um modelo apropriado para o vírus do Oeste do Nilo, Thomas precisava de uma forma para elaborar um modelo simultaneamente contínuo e descontínuo: ela precisava de equações diferenciais e cálculo reunidos em um único teorema.

Sem que ela soubesse, um jovem matemático já tinha feito isto. Em 1988, como estudante de doutorado da Universidade de Augsburg na Alemanha, Stefan Hilger trabalhou em algumas ferramentas matemáticas para alterações em modelos. Seu orientador, Bernd Aulbach, perguntou a Hilger se ele poderia reescrever um teorema que funcionava com variáveis contínuas de forma que também funcionasse com dados descontínuos. Quando ele olhou atentamente para os dois teoremas, ele descobriu que eles na verdade não eram tão diferentes.

Enquanto Hilger, atualmente na Universidade Católica de Eichsttt, Alemanha, trabalhava com outros teoremas e ferramentas matemáticas, ele viu muitas semelhanças entre as versões contínua e descontínua. Um padrão começou a surgir, e chamou sua atenção a existência de uma profunda conexão entre o cálculo contínuo e as equações diferenciais. Ao invés de serem duas teorias separadas, elas eram realmente dois fios da mesma coisa. A partir dos padrões que surgiram, Hilger foi capaz de conceber uma teoria que englobava ambas.

Ele descobriu que quando inseria números inteiros (...-2, -1, 0, 1, 2, ...) em sua nova teoria, surgiam as equações de cálculo diferencial: os intervalos entre os inteiros promoviam a descontinuidade, ou o comportamento stop-start da teoria. E quando ele inseria o contínuo completo dos números reais -inteiros e todos os números entre eles, como as frações e números como A2- a teoria assumia a forma do cálculo padrão. Como o conjunto dos números reais é contínuo, ele promove as características contínuas do cálculo.

Hilger tinha formulado nada menos do que uma grande teoria unificadora do cálculo. Ele a chamou de cálculo por escala de tempo -para os matemáticos, "escalas de tempo" são simplesmente tipos diferentes de números: inteiros, ou números reais, por exemplo. Mas apesar dos colegas de Hilger terem ficado impressionados com a elegância de sua teoria, eles não conseguiam ver nenhum uso prático para ela. Assim, quando seu subsídio terminou 3 anos depois, o cálculo por escala de tempo parecia condenado a se tornar uma curiosidade matemática.

Isto é, até 1997. Foi quando o matemático alemão Martin Bohner tomou conhecimento por acaso do cálculo por escala de tempo quando assumiu um cargo na Universidade Nacional de Cingapura. Antes disso, ele ficava perplexo com o fato do cálculo regular e das equações diferenciais fornecerem resultados surpreendentemente semelhantes para certos problemas, mas resultados muito diferentes para outros. No caminho, vindo do aeroporto de Cingapura, um colega, Ravi Agarwal, mencionou que o cálculo por escala de tempo poderia ser a chave. Quando Bohner leu a tese de Hilger, ele percebeu que ela era exatamente do que ele precisava. Juntamente com Agarwal, ele escreveu cinco trabalhos sobre cálculo por escala de tempo em 6 meses.

O avanço foi a percepção de que a abordagem por escala de tempo não apenas unia as equações diferenciais e as de cálculo, mas também poderiam resolver outros problemas que eram uma mistura de comportamento contínuo e stop-start. Ao longo dos cinco anos seguintes, ele mergulhou na pesquisa, reformulando muitos dos esquemas matemáticos para que funcionassem no cálculo por escala de tempo. Os matemáticos começaram a perceber o cálculo por escala de tempo logo após Bohner escrever um livro sobre o assunto juntamente com Al Peterson, da Universidade de Nebraska em Lincoln.

*Vanessa Spedding é uma escritora de ciências da Grã-Bretanha. Reportagem adicional por Valerie Jamieson. Leitura adicional: "Dynamic Equations on Time Scales" (equações dinâmicas por escalas de tempo) por Martin Bohner e Allan C. Peterson (Birkhauser)


Tradução: George El Khouri Andolfato



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Mais psico-historia e Minority Report..:-)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/08/2003 18:13

Olá.

Depois de enviar a mensagem anterior, sobre calculo e equações, encontrei esta outra nota que nos leva mais próximos da psico-historia e, talvez, de Minority Report (o filme com Tom Cruise..:-)

Um abraço.

Homero

______________________________________________________
Modelo de computador prevê surtos de criminalidade

Emily Singer
Da New Scientist

Previsões feitas em computador sobre onde e quando deverão ocorrer crimes, através da análise de padrões verificados, poderão ajudar a polícia a canalizar recursos para onde forem mais necessários. A técnica, que está sendo testada nos Estados Unidos, poderá ser utilizada rotineiramente dentro de um ano.

Os "mapas criminais" da polícia, que identificam áreas propensas a atividades ilegais, já são comuns. Mas uma ferramenta mais poderosa para prever a criminalidade está surgindo de um enorme banco de dados eletrônico de 6 milhões de crimes registrados nos últimos dez anos em Pittsburgh, Pensilvânia e Rochester, Nova York.

Uma equipe da Universidade Carnegie Mellon, em Pittsburgh, analisou os dados de duas maneiras. A primeira é uma análise estatística que identifica tendências gerais. Isso permitiu que os pesquisadores quantificassem pela primeira vez os princípios gerais que os oficiais de polícia costumam aprender na prática, como a maior incidência de furtos na época anterior ao Natal.

Wilpen Gorr, que é especialista em sistemas de informação e previsão e chefe da equipe, também procurou tendências mais sutis e imprevistas. Ele reuniu uma lista de principais indicadores e pequenos delitos -como invasão de domicílio e vandalismo-, que segundo os analistas criminais antecedem crimes mais sérios.

Então ele usou uma rede neural para fazer conexões entre as mudanças de padrão dessas ofensas menores e alterações nos níveis de crimes mais sérios. Ele descobriu que se um crime menor como o vandalismo aumenta em um mês, pode ser sinal de que haverá um aumento de crimes graves contra a propriedade, como assaltos, no mês seguinte.

Batidas policiais

A equipe construiu um modelo de computador para revelar se os índices de criminalidade refletem esses padrões. Até agora eles o testaram usando dados de um período de 72 meses em Pittsburgh e Rochester. Seu modelo conseguiu prever índices de crime com uma margem de erro entre 10% e 20% em áreas de tamanho aproximado ao das batidas policiais - apenas 2 ou 3 quilômetros quadrados.

A precisão caiu quando havia mudanças súbitas nos principais indicadores, mas o índice de êxito da equipe para prever os aumentos das taxas de crimes ficou em torno de 50%.

Segundo Don Brown, engenheiro da Universidade da Virgínia, em Charlottesville, que estuda crimes, o sistema seria simples de implementar e poderia ser distribuído para departamentos de polícia sem treinamento especial. "Seria preciso adaptá-lo às áreas específicas", ele diz.

Gorr e sua equipe pretendem fazer um teste final do programa em Rochester no final de agosto. Então começarão a trabalhar numa versão para ser amplamente distribuída, que eles esperam terminar dentro de um ano.

Mas é improvável vermos as previsões de crimes depois do telejornal. Brown diz que revelar a previsão poderia reduzir sua eficácia. "Se as pessoas puderem modificar o resultado mudando seu comportamento, elas o farão".


Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2003 18:52

Hey, voce nunca tomou consciencia no meio de um sonho de que voce estava
num sonho? Acontece direto comigo. E nem por isso eu capoto, ou mesmo
necessariamente acordo. Eu jah cheguei a parar pra analisar o nivel de
detalhe grafico de um sonho (eu lembro de notar que eu podia ver as
folhas individuais de uma arvore, mas que as cores do cenario eram menos
detalhadas que a realidade - devia ser uns 16 bit, ao inves de 32 :) ).
Eu jah morri em sonhos, jah fui mutilado em sonhos... Dificil dizer o
que *nao rolou* comigo em sonhos. Eh a versao japonesa do demonio de
Descartes: Eu sonhei que era uma borboleta ou sou uma borboleta sonhando
que sou um homem?

Ricardo.

rmtakata wrote:

>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Ricardo Dirani <spharion@b...>
>
>
>>Nao tenho a menor duvida. Tudo oque eu disse eh que nao ha como se
>>verificar a nao existencia de uma Matrix.
>>
>>
>
>Eu ainda suspeito q. o Problema da Parada pode ser um teste de
>hipotese para um mundo criado por um computador -- o problema seria
>q. ao mesmo em q. se descobrir q. o mundo e' uma simulacao, ele seria
>destruido com o travamento da maquina.
>
>Mas isso e' so' chute.
>
>[]s,
>
>Roberto Takata
>
>
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>Para sair da lista envie um mail para
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>
>
>
>
>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: canibalismo
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2003 19:26

ola,

Nao necessariamente, muitos os parasitas tem ciclos de
vida complexo, em que um estagio de vida so infecta
uma especie e nao eh transmitido para a mesma especie,
so eh transmissivel para outra especie. Ou seja o
parasita tem que ficar pulando entre as especies.
Claro, que nem todos sao assim.
Eu teria que olhar com calma so principais parasitas
para dizer se o risco e canibalismo seria maior que de
uma dieta com outra especie, mas acho que o
canibalismo eh menor.

ita

> Parasitas q. atacam um individuo possivelmente tEm
> maior
> chance de sucesso de tbm poder infectar um outro
> individuo
> da mesma especie do q. um individuo muito diferente.
>
> A possibilidade um individuo da especie A q. se
> alimenta
> de individuos da especie Z ser infectado por
> parasitas q.
> atacam individuos da especie Z pode ser menor do q.
> possibilidade de parasitas de individuos da especie
> A atacar
> tbm outro individuo da especie A q. se alimente de
> um
> individuo infestado.
>
> O canibalismo de modo geral ser baixo acho q. e'
> natural --
> afinal se individuos da especie A se alimentassem
> exclusivamente
> de outro da especie A a especie/populacao nao seria
> viavel: a menos
> q. se obtivesse um rendimento de 100% (um moto
> perpetuo do primeiro
> tipo). Poderia haver, por outro lado, um nivel
> intermediario -- tto
> e' q. existe um nivel diferente de zero de
> canibalismo. Por outro
> lado, um individuo da mesma especie de modo geral
> tem a mesma forca e
> as mesmas armas e, assim, as chances de se atacar
> nao sao tao boas
> qto a de se atacar individuos de outras especies --
> menos fortes,
> menos armadas ou contra cujas defesas se possui mais
> contramedidas.
> Poderia se comer individuos q. morrem naturalmente,
> mas ha' o risco
> de tais mortes se dar por doenca -- e assim correr o
> risco de
> contagio.
>
> Mas se nao se mata por comer, mata-se com frequencia
> maior por outros
> motivos: vinganca, combate por territorio, por
> femeas e outros
> recursos. Uma vez morto, por q. nao comer? Bem, pode
> ser por questao
> de paladar (nao necessariamente o gosto em si, mas a
> forma ou alguma
> outra pista pode causar repugnancia). Essa
> repugnancia poderia se
> dever justamente ao fato de como isso evita q. se
> tente cacar um
> adversario no mesmo nivel para se comer ser
> selecionado contra em
> relacao ao paladar para presas mais faceis. Nesse
> caso, seria um
> efeito colateral. Em organismos sociais a
> repugnancia poderia ser
> reforcada pela selecao de uma caracteristica
> complementar -- o afeto
> ou o sentimento de uniao entre os membros do grupo.
>
> Mas isso sao especulacao q. dependem de testes de
> hipotese para um
> maior embasamento.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 15/08/2003 20:22

Olá Oráculo !!!

O que fica pra mim como já havia ficado ao ver filmes como True
Man é uma crítica a nossa realdiade e a nossa impossibilidade de
demostrar que a realidade que dizemos ser é a realidade, ou
mesmo se ela existe da forma que a percebemos.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br


----- Original Message -----
From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, August 10, 2003 11:48 PM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência


Olá Geraldo...

Sinto, mas este Oraculo é bem anterior ao filme Matrix..:-) Vem do tempo das
antigas BBSs, como a Mandic, e os MODs. Mas gostei do apelido que me deram
por ficar respondendo a perguntas sobre computadores o tempo todo e o
mantenho até hoje..:-)

Mas gostei de Matrix, o primeiro (apesar de tolices como seres humanos como
bateiras de energia..:-) e ainda não vi o segundo (muitas criticas ruins,
acabei sem animo).

O que significa o Oraculo de Matrix? Não tenho certeza, o filme se presta a
muitas formas de interpretação. a minha preferida é a ampliação das
metaforas computacionais. Assim como NEO seria o "programador", alguém que
pode não só ler o código de máquina como alterar esse código ou
explorar/caminhar através de seus bugs e exploits, a Oraculo seria um tipo
de analista ou programador limitado. Ela pode ler os códigos e prever linhas
de ação e de acontecimentos a partir desse conhecimento, mas não modificar
as linhas de programação como NEO.

A explicação para os poderes de NEO seriam do mesmo tipo que os poderes de
jogadores de QUAKE que digitam codigos secretos e ganham "imortalidade",
"armas completas" e "munição que nunca acaba". Ou um programador realmente
bom que modifica o kernel do QUAKE e introduz variáveis e
componentes/controles inexistentes antes. E a Oraculo apenas leria o codigo
de programação e saberia sempre onde se encontram cada arma ou munição,
quantos inimigos estão atras de cada porta, etc..:-)

O que achou dessas metáforas para Matrix?..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Geraldo M. Barcelos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, August 10, 2003 7:15 PM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência


Olá Horáculo !!!

Vi o tal filme Matrix, não o tinha visto ainda e não quiz vê-lo antes
devido aos nossos famosos sentimentos, não falarei a ti a respeito
disso porque possa ser uma doença, não sei. Mas posso dizer que
estou curado, que seja, já posso ponderar em o que significa o
dito Oráculo e quais facções defende. Uma primeira delas me parece
ser um tal conceito de previsibilidade, afinal, a Matrix não deva
ser assim tão segura e não deveria ser tão permissível se usar
o operador lógico natural não, que seja, a abstratividade não
posso dominar a concretude.

Tens uma pulsação interessante e dizes o que eu diria de forma
diferente, nossas frequências são muito diferentes mas similares,
inclusive o que deva ter relação com a tal identidade Parmênica.

O que significa pra ti o tal Oráculo? Seria a questão do mito,
da previsibilidade?

Sinceramente !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



----- Original Message -----
From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, August 10, 2003 12:52 PM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com consciência


Olá

Houve uma pequena confusão aqui, o Geraldo nào disse que baratas tem
consciencia, no sentido de auto-senciencia (essa coisa de definir antes de
usar é séria..:-) mas sim consciencia de sí ou capacidade de reagir ao
meio
ambiente a partir de informações de seus sentidos. Essa capacidade é comum
aos seres vivos e até a bacterias sendo que em organismos inferiores
deriva
de reaç!oes quimicas e bioquimicas e em mamiferos de uma área no cérebro
especializada em reconhecer cada parte do corpo como sendo "seu" corpo.

Isso pode confundir as vezes..:-) Mas existem pacientes com danos
cerebrais
que deixam de reconhecer parte do corpo como suas, as màos por exemplo, e
deixam de cuidar delas, lavar, usar, cortar unhas, mesmo que visualmente
estejam grudadas em seu braço.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Francisco
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, August 10, 2003 2:25 AM
Subject: Re: [ciencialist] Laboratórios projetam máquinas com
consciência




[gemaba1]
Caro Sérgio, cê tá comparando um PC e uma barata em termos de senciência
de si? Cê tá de brincadeira? Uma barata não tem senciência de sì?
Pondere

Caro Geraldo

É perfeitamente possível comparar uma barata com um computador, você
pode
fazer um barata eletrônica controlada por computador que vais apresentar
as
mesmas reações da barata comestível.

Agora, você está afirmando que a barata tem consciência, você deve
demonstrar isso !

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SUBJECT: Re: Mais psico-historia e Minority Report..:-)
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 15/08/2003 21:18

E agora vou mesmo ver o filme de que falas.
Ele vai cá no dia 17 de Agosto no estádio do INATEL, incluido na
festa do Cinema.
Para quem está em Portugal, Lisboa informo que o filme é às 21h e
30min mas deve esgotar pelas 20h e 30min. O preço: sócios 1 euro e
não sócios 2 euros. Muito barato para filme que se diz tão bom. Já
foram O pianista de Polanski, O Abismo e outros...
Sabe bem com Marte, a Lua e calor estar a ver cinema num campo de
futebol...Roam-se de inveja, vá.
Obrigada pela tradução
Maria Natália

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Oraculo" <oraculo@a...>
escreveu
> Olá.
>
> Depois de enviar a mensagem anterior, sobre calculo e equações,
encontrei esta outra nota que nos leva mais próximos da psico-
historia e, talvez, de Minority Report (o filme com Tom Cruise..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
> ______________________________________________________
> Modelo de computador prevê surtos de criminalidade
>
> Emily Singer
> Da New Scientist
>
> Previsões feitas em computador sobre onde e quando deverão ocorrer
crimes, através da análise de padrões verificados, poderão ajudar a
polícia a canalizar recursos para onde forem mais necessários. A
técnica, que está sendo testada nos Estados Unidos, poderá ser
utilizada rotineiramente dentro de um ano.
>
> Os "mapas criminais" da polícia, que identificam áreas propensas a
atividades ilegais, já são comuns. Mas uma ferramenta mais poderosa
para prever a criminalidade está surgindo de um enorme banco de dados
eletrônico de 6 milhões de crimes registrados nos últimos dez anos em
Pittsburgh, Pensilvânia e Rochester, Nova York.
>
> Uma equipe da Universidade Carnegie Mellon, em Pittsburgh, analisou
os dados de duas maneiras. A primeira é uma análise estatística que
identifica tendências gerais. Isso permitiu que os pesquisadores
quantificassem pela primeira vez os princípios gerais que os oficiais
de polícia costumam aprender na prática, como a maior incidência de
furtos na época anterior ao Natal.
>
> Wilpen Gorr, que é especialista em sistemas de informação e
previsão e chefe da equipe, também procurou tendências mais sutis e
imprevistas. Ele reuniu uma lista de principais indicadores e
pequenos delitos -como invasão de domicílio e vandalismo-, que
segundo os analistas criminais antecedem crimes mais sérios.
>
> Então ele usou uma rede neural para fazer conexões entre as
mudanças de padrão dessas ofensas menores e alterações nos níveis de
crimes mais sérios. Ele descobriu que se um crime menor como o
vandalismo aumenta em um mês, pode ser sinal de que haverá um aumento
de crimes graves contra a propriedade, como assaltos, no mês seguinte.
>
> Batidas policiais
>
> A equipe construiu um modelo de computador para revelar se os
índices de criminalidade refletem esses padrões. Até agora eles o
testaram usando dados de um período de 72 meses em Pittsburgh e
Rochester. Seu modelo conseguiu prever índices de crime com uma
margem de erro entre 10% e 20% em áreas de tamanho aproximado ao das
batidas policiais - apenas 2 ou 3 quilômetros quadrados.
>
> A precisão caiu quando havia mudanças súbitas nos principais
indicadores, mas o índice de êxito da equipe para prever os aumentos
das taxas de crimes ficou em torno de 50%.
>
> Segundo Don Brown, engenheiro da Universidade da Virgínia, em
Charlottesville, que estuda crimes, o sistema seria simples de
implementar e poderia ser distribuído para departamentos de polícia
sem treinamento especial. "Seria preciso adaptá-lo às áreas
específicas", ele diz.
>
> Gorr e sua equipe pretendem fazer um teste final do programa em
Rochester no final de agosto. Então começarão a trabalhar numa versão
para ser amplamente distribuída, que eles esperam terminar dentro de
um ano.
>
> Mas é improvável vermos as previsões de crimes depois do
telejornal. Brown diz que revelar a previsão poderia reduzir sua
eficácia. "Se as pessoas puderem modificar o resultado mudando seu
comportamento, elas o farão".
>
>
> Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Stédile dixit:
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/08/2003 01:45

Oi,

Léo: Todavia, não descarto o dia em que o "sistema complexo não-linear,
cujo comportamento individual é de indescritível previsão", também
denominado Homem, seja completamente equacionado em termos de 'massa'
(população); do mesmo modo que "o sistema complexo não-linear, cujo
comportamento individual
é de indescritível previsão", também denominado Molécula, já foi
completamente equacionado pelas variáveis de estado, teoria cinética dos
gases, etc.

Manuel: Realmente, a matemática do caos e a teoria da complexidade criaram a
perspectiva de uma "naturalização" das ciências humanas ou de uma unificação
metodológica de ambas as ciências, na medida em que, graças a elas, tanto a
sociedade como o mercado e até mesmo o sistema cérebro-mente podem doravante
ser definidos como sistemas 'físicos' dinâmicos não-lineares (tal como a
fumaça de um cigarro ou um furacão) do tipo 'adaptativo complexo' --
categoria a qual também pertencem os organismos vivos, as sociedades
não-humanas, os ecossistemas, em suma, todos aqueles situados no limite do
caos, que é onde o processamento de informação atinge sua capacidade máxima,
o que o torna parte importante da dinâmica do sistema.

Do livro "A Flecha do Tempo", de P. Coveney e R. Highfield (Ed. Siciliano,
pág. 260), fisguei este interessante trechinho: "as sociedades são sistemas
dinâmicos abertos não-lineares nos quais há muita competição e um grande
número de ciclos de retroalimentação. Vários cientistas começaram a traçar
paralelos entre a auto-organização e o caos, que podem ser vistos, por
exemplo, em reações químicas e nos fenômenos que aparecem em sociedades
humanas e animais caracterizados por palavras como 'revolução', 'revolta',
'motim' e 'quebra' da economia. (...) É impossível prever aonde esta
abordagem inédita poderia levar, mas é provável que essa fertilização
cruzada interdisciplinar entre os cientistas físicos e os cientistas sociais
venha a beneficiar ambas as partes na troca. De um lado, os cientistas
físicos aprenderão a ter mais respeito pela complexidade intrínseca do mundo
natural; de outro, os cientistas sociais (e até mesmo os políticos?)
passarão a ver que há mais vantagens numa abordagem matemática do que em
explicações vagas."

Mas mesmo assim, os problemas atinentes à auto-referências tendem a
persistir. Sobre a questão da objetividade nas ciências sociais, já expus
meu ponto de vista nesta lista, numa mensagem cujo título era "Ciência
Social Neutra". Transcrevo abaixo uma parte dela:

Manuel - A questão da neutralidade ou objetividade científica no campo das
ciências sociais é muito controversa. De um lado há os relativistas, para os
quais tal objetividade é um mito ("não existem fatos, mas apenas
interpretações", essa asserção de Nietzsche sintetiza muito bem o ponto de
vista do relativismo). E, no extremo oposto, figuram os positivistas
clássicos de inspiração comteana que não vêem nenhum problema na utilização
do modelo científico-natural de objetividade no estudo da sociedade humana.

Algumas críticas dos relativistas (Dilthey, Simmel, etc.) e do marxismo
historicista (Lukács, Gramsci, Goldmann e outros) ao positivismo clássico
são muito pertinentes. Eles sustentam a impossibilidade da objetividade
científica com base em que, no âmbito das ciências humanas, verifica-se uma
identidade entre o sujeito cognoscente e o objeto cognoscível, isto é,
trata-se do homem estudando a si próprio, identidade sujeito-objeto esta que
dificulta ou, para alguns, inviabializa mesmo qualquer demarcação entre
juízos de fato e juízos de valor. Dito em outros termos, a reflexão do
"sujeito" do conhecimento sobre si mesmo é necessariamente determinada por
fatores "subjetivos", por preconceitos e prenoções que constituem o
corolário de nossos instintos, paixões, interesses econômicos, valores
éticos, etc.

Concordo que há um determinismo axiológico (do grego áxios: valor) do
comportamento e pensamento humanos. Só que, ao contrário dos relativistas e
de sua variante "pós-moderna", penso que tal determinismo não torna
impossível, nem mesmo improvável, um conhecimento "objetivo" da realidade
humana. Isso porque, se o "ego" (a instância do psiquismo responsável pelos
processos cognitivos, o pensamento lógico-matemático) nada mais é que um
servo dos instintos, entre os instintos humanos figura aquele que Freud
denominou de "instinto epistemofílico" (do grego epistéme: ciência; philía:
amor). Se o homem é um ser apaixonado, e se a paixão precede a razão -- a
crítica social, segundo Marx, nada mais é que o "cérebro da paixão" --, uma
das paixões humanas é, precisamente, a "paixão pelo conhecimento e pelo
auto-conhecimento". E se a realidade humana é uma unidade indissociável de
fato e valor, além dos valores prático-utilitário, ético, político ou
estético, os fatos também têm para o homem um "valor gnoseológico", ou seja,
o conhecimento, a correspondência entre o pensamento e o fato, também "vale
por si mesmo"; significa dizer que os homens (alguns mais que os outros)
buscam o conhecimento pelo simples "prazer" de conhecer.

Essa pulsão epistemofílica, essa paixão pelo auto-conhecimento, essa busca
prazerosa da verdade "doa a quem doer" (a verdade como "valor": valor em si,
e não valor meramente instrumental) é, precisamente, o que torna possível
um grau razoável de objetividade ou neutralidade "ética" (não axiológica,
mas tão-somente ética, frise-se) do conhecimento. Constitui também o "núcleo
racional" do positivismo clássico que o relativismo não pode ou não quer
enxergar. A propósito, sobre esse componente válido da problemática
positivista, o filósofo marxista Michel Lowy, ele próprio um crítico feroz
do positivismo, escreveu: "a 'vontade de conhecimento', a investigação
obstinada da verdade, a 'intensão de verdade' é uma condição necessária da
prática científica. Se a investigação é deliberadamente submetida a outros
fins considerados mais importantes do que a verdade -- imperativos éticos,
políticos ou simplesmente pecuniários --, ela está condenada de antemão do
ponto de vista da sua validade cognitiva, de seu conteúdo de conhecimento.
Neste caso, ela deixa de ser ciência para se tornar 'outra coisa': sermão,
mistificação, propaganda, publicidade, etc. Sem ter a intensão de buscar a
verdade, o discurso não tem conteúdo científico: ele se torna simples
instrumento a serviço de objetivos extracientíficos." (M. Lowy; As Aventuras
de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen; Cortez Editora; pág. 33)

Decerto que na maioria das pessoas a paixão pelo conhecimento é mais fraca
que as outras paixões, de sorte que o grosso de suas idéias acerca da
realidade, mormente a realidade humana, não passa de mera "racionalização"
de seus interesses econômicos, da sua vontade de poder, de status, etc. Mas,
segundo o sociólogo que estabeleceu os fundamentos da "sociologia do
conhecimento" -- uma interessante tentativa de síntese entre o relativismo e
o positivismo --, o alemão Karl Mannheim, existe uma categoria social em que
a paixão pelo saber é em tese dominante. Dominante porém não exclusiva,
obviamente. A esta camada social Mannheim deu o nome de "inteligência sem
vínculos ou livremente flutuante", que não é senão a intelectualidade
acadêmica (sobre esse assunto, ver o seu livro "Ideologia e Utopia"). Como
Mannheim era um professor universitário, muitos dos seus críticos afirmam
que ele nada mais fez que puxar o fogo para a sua sardinha. Mas não há como
negar que as razões desse privilégio epistemológico da inteligência
flutuante, enumeradas por Mannheim, são bastante convincentes, e dentre elas
destaco a seguinte: "No meio intelectual, composto de indivíduos de origens
as mais diversas, todos os pontos de vista contraditórios se confrontam de
forma permanente, favorecendo assim o avanço de uma visão de conjunto." Mas
Mannheim não deixa de fazer algumas ressalvas, como, por exemplo, quando
escreveu que "não me refiro aqui aos portadores de diploma, mas aos raros
espíritos que consciente ou inconscientemente têm um outro objetivo que não
apenas o arrivismo para o próximo degrau da condição social."

Outra importante tese acerca da objetividade nas ciências sociais é a
desenvolvida por Max Weber. Esse expoente do pensamento social não só afirma
que não existe conhecimento livre de quaisquer preconceitos ou prenoções
como também sustenta que tais prejulgamentos constituem a condição de
possibilidade da ciência. Pois a realidade humana é multifacetada, isto é,
possui ela uma vasta gama de aspectos e nuanças. Sendo assim, o que
determina a escolha do cientista social? O que o faz considerar como objeto
de suas investigações esta e não aquela faceta da realidade? Segundo Weber,
são os juízos de valor do cientista (sua visão de mundo, suas crenças, seus
postulados éticos, etc.) que estabelecem a triagem do que deve ser estudado.
No entanto, ainda conforme este autor, se os pressupostos das ciências
culturais são subjetivos, isso não significa que os seus resultados também o
sejam. Ou seja, se os julgamentos de valor desempenham um papel importante
no processo do conhecimento, este papel se limita ao momento da escolha do
objeto. Feita a opção, doravante o cientista deve se esforçar para pôr
entre parênteses qualquer outra vontade ou intenção que não seja a "vontade
de conhecimento", a "intensão da verdade". Se existe algum imperativo, ou
melhor, algum "dever ser" orientando a autêntica pesquisa científica, este
só pode ser o "compromisso com a verdade", o qual se traduz em duas regras
metodológicas: a) não se deve deduzir fatos a partir dos valores; e b) não
se deve extrair conclusões no imperativo de premissas no indicativo.
("Teoria da Ciência" é a obra de Max Weber que trata da metodologia das
ciências sociais com maiores detalhes.)

Alguém pode objetar que a intenção de ser neutro e objetivo é uma boa
intenção, mas que de boas intenções o inferno está cheio. Realmente. Se
nossos julgamentos de valor não atuam conscientemente, nada impede que a sua
influência sobre o ego se dê de uma forma sub-reptícia, inconsciente.
Afinal, segundo Freud, uma parte significativa do nosso superego -- a
instância psíquica formada pela introjeção dos valores sociais -- é
inconsciente. Mas Freud também disse que o que é inconsciente pode, através
de um esforço psicanalítico, emergir na consciência. E ao torná-los (os
imperativos superegóicos) conscientes, passamos a ter um controle sobre
eles. Aliás, segundo Edmond Husserl, a consciência é uma espécie de hífen
que, se por um lado liga o sujeito ao objeto, por outro lado os separa, de
modo que a tomada de consciência dos nossos valores antes inconscientes
equivale num certo sentido a uma separação, ao estabelecimento de uma
"distância" com relação a eles, distanciamento este que, ao meu ver,
constitui a condição "sine qua non" de um conhecimento livre, na medida do
possível, dos julgamentos de valor.

Abraços,
Manuel Bulcão




SUBJECT: À reboque da Industria Cultural
FROM: "Renato Kinouchi" <renato.kinouchi@itelefonica.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/08/2003 12:01

Caros listeiros,

Gostaria de chamar atenção para uma peculiaridade desta lista. Quando ingressei, há pouco mais de um mês, imaginei que esta lista cumpriria funções tais como: aproximar pesquisadores de áreas correlatas, dar informações sobre congressos e atividades, discutir as políticas de fomento à pesquisa, trocar informações bibliográficas, etc.

Bom, o que tenho visto é que a lista serve para se discorrer livremente sobre qualquer assunto supostamente ligado à Ciência. E ainda mais, parece-me que as discussões sempre caminham à reboque da industria cultural. Com efeito, há uma thread sobre Consciência que não faz outra coisa senão especular em termos de SciFi. Não são oferecidas referências seguras. A nomenclatura utilizada não é canônica. Por exemplo, podem ter certeza que o termo "auto-sensiência de si" não é utilizado por especialistas. Faz cinco anos que me dedico ao tema e nunca tinha ouvido nada sobre isso. Agora aparecem coisas ligadas à psico-história de Asimov. Como se fosse novidade que há padrões estatísticos de comportamento (isso foi estudado por Durkhein no século XIX, sobre suicídio em particular). Qualquer policial sabe que há regularidades estatísticas sem qualquer auxílio matemático (os crimes ocorrem mais em finais de semana e dias de pagamento). Ligar isso ao Minority Report é somente dar mais crédito a Industria Cultural de Hollywood.

Excetuando-se algumas mensagens de R. Takata realmente ligadas ao ambiente de pesquisa acadêmica, os assuntos ordinariamente veiculados são da moda e/ou "engraçadinhos." Por exemplo, não vi graça nenhuma na perda de tempo sobre "água desidratada". Antes de me desligar da lista, pergunto: uma lista científica séria deveria se ater a isso? Não lhes parece que há um desvio de função?

Abraços,
Renato Kinouchi.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Astrololgia & Minority Report
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/08/2003 12:01

Qq semelhanca nao eh mera coincidencia...

Pp.

----- Original Message -----
From: Oraculo
Subject: [ciencialist] Mais psico-historia e Minority Report..:-)


Olá.

Depois de enviar a mensagem anterior, sobre calculo e equações, encontrei esta outra nota que nos leva mais próximos da
psico-historia e, talvez, de Minority Report (o filme com Tom Cruise..:-)

Um abraço.

Homero

______________________________________________________
Modelo de computador prevê surtos de criminalidade

Emily Singer
Da New Scientist

Previsões feitas em computador sobre onde e quando deverão ocorrer crimes, através da análise de padrões verificados, poderão ajudar
a polícia a canalizar recursos para onde forem mais necessários. A técnica, que está sendo testada nos Estados Unidos, poderá ser
utilizada rotineiramente dentro de um ano.

Os "mapas criminais" da polícia, que identificam áreas propensas a atividades ilegais, já são comuns. Mas uma ferramenta mais
poderosa para prever a criminalidade está surgindo de um enorme banco de dados eletrônico de 6 milhões de crimes registrados nos
últimos dez anos em Pittsburgh, Pensilvânia e Rochester, Nova York.

Uma equipe da Universidade Carnegie Mellon, em Pittsburgh, analisou os dados de duas maneiras. A primeira é uma análise estatística
que identifica tendências gerais. Isso permitiu que os pesquisadores quantificassem pela primeira vez os princípios gerais que os
oficiais de polícia costumam aprender na prática, como a maior incidência de furtos na época anterior ao Natal.

Wilpen Gorr, que é especialista em sistemas de informação e previsão e chefe da equipe, também procurou tendências mais sutis e
imprevistas. Ele reuniu uma lista de principais indicadores e pequenos delitos -como invasão de domicílio e vandalismo-, que segundo
os analistas criminais antecedem crimes mais sérios.

Então ele usou uma rede neural para fazer conexões entre as mudanças de padrão dessas ofensas menores e alterações nos níveis de
crimes mais sérios. Ele descobriu que se um crime menor como o vandalismo aumenta em um mês, pode ser sinal de que haverá um aumento
de crimes graves contra a propriedade, como assaltos, no mês seguinte.

Batidas policiais

A equipe construiu um modelo de computador para revelar se os índices de criminalidade refletem esses padrões. Até agora eles o
testaram usando dados de um período de 72 meses em Pittsburgh e Rochester. Seu modelo conseguiu prever índices de crime com uma
margem de erro entre 10% e 20% em áreas de tamanho aproximado ao das batidas policiais - apenas 2 ou 3 quilômetros quadrados.

A precisão caiu quando havia mudanças súbitas nos principais indicadores, mas o índice de êxito da equipe para prever os aumentos
das taxas de crimes ficou em torno de 50%.

Segundo Don Brown, engenheiro da Universidade da Virgínia, em Charlottesville, que estuda crimes, o sistema seria simples de
implementar e poderia ser distribuído para departamentos de polícia sem treinamento especial. "Seria preciso adaptá-lo às áreas
específicas", ele diz.

Gorr e sua equipe pretendem fazer um teste final do programa em Rochester no final de agosto. Então começarão a trabalhar numa
versão para ser amplamente distribuída, que eles esperam terminar dentro de um ano.

Mas é improvável vermos as previsões de crimes depois do telejornal. Brown diz que revelar a previsão poderia reduzir sua eficácia.
"Se as pessoas puderem modificar o resultado mudando seu comportamento, elas o farão".


Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: À reboque da Industria Cultural
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/08/2003 13:55

Acerca da ficção científica e por ser a parte que retirei da água
tenho a dizer que apesar de haver listas sobre este tema ele pode
surgir aqui. Uma das estratégias de ensino em Ciência pode ser feita
recorrendo a filmes de FC. Vendo, comentando, discutindo a sua
plausividade. Assim se vem se aquilo que se tentou transmitir aos
alunos está correctamente assimilado. Se eles com base no que
aprenderam conseguem singrar na explicação ou interpretação de
fenómenos semelhantes.
Mas creio que as mensagens até tinham fundo didático. Um site
esquisito na net e a chamada de atenção para ele. A brincar tb se
aprende. Ou se vê que afinal nada se sabe e tem tudo de ser deitado
abaixo e reconstruído.
Está tb na tua mão ao emitires a tua opinião sobre as mensagens "água
desidratada", na devida altura, o sentido desta lista. Ela é feita
por todos nós. É um arco iris apenas. Este para mim tem infinitas
gradações, outros tem apenas 7 cores, outros 12...
[]'
Maria Natália

Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Renato Kinouchi"
<renato.kinouchi@i...> escreveu
> Caros listeiros,
>
> Gostaria de chamar atenção para uma peculiaridade desta lista.
Quando ingressei, há pouco mais de um mês, imaginei que esta lista
cumpriria funções tais como: aproximar pesquisadores de áreas
correlatas, dar informações sobre congressos e atividades, discutir
as políticas de fomento à pesquisa, trocar informações
bibliográficas, etc.
>
> Bom, o que tenho visto é que a lista serve para se discorrer
livremente sobre qualquer assunto supostamente ligado à Ciência. E
ainda mais, parece-me que as discussões sempre caminham à reboque da
industria cultural. Com efeito, há uma thread sobre Consciência que
não faz outra coisa senão especular em termos de SciFi. Não são
oferecidas referências seguras. A nomenclatura utilizada não é
canônica. Por exemplo, podem ter certeza que o termo "auto-sensiência
de si" não é utilizado por especialistas. Faz cinco anos que me
dedico ao tema e nunca tinha ouvido nada sobre isso. Agora aparecem
coisas ligadas à psico-história de Asimov. Como se fosse novidade que
há padrões estatísticos de comportamento (isso foi estudado por
Durkhein no século XIX, sobre suicídio em particular). Qualquer
policial sabe que há regularidades estatísticas sem qualquer auxílio
matemático (os crimes ocorrem mais em finais de semana e dias de
pagamento). Ligar isso ao Minority Report é somente dar mais crédito
a Industria Cultural de Hollywood.
>
> Excetuando-se algumas mensagens de R. Takata realmente ligadas ao
ambiente de pesquisa acadêmica, os assuntos ordinariamente veiculados
são da moda e/ou "engraçadinhos." Por exemplo, não vi graça nenhuma
na perda de tempo sobre "água desidratada". Antes de me desligar da
lista, pergunto: uma lista científica séria deveria se ater a isso?
Não lhes parece que há um desvio de função?
>
> Abraços,
> Renato Kinouchi.
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] À reboque da Industria Cultural
FROM: "Francisco" <fcbrito@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/08/2003 14:31

Caro Roberto

Convido-o a participar mais ativamente da lista e ajudarmos a aumentar seu nível.
Esta lista congrega pessoas interessadas em ciência, não somente cientístas.
Seria muito interessante você colocar aqui o que você entende, cientificamente, o que você aprendeu sobre consciência, por exemplo.

Francisco Brito
----- Original Message -----
From: Renato Kinouchi
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, August 16, 2003 12:01 PM
Subject: [ciencialist] À reboque da Industria Cultural


Caros listeiros,

Gostaria de chamar atenção para uma peculiaridade desta lista. Quando ingressei, há pouco mais de um mês, imaginei que esta lista cumpriria funções tais como: aproximar pesquisadores de áreas correlatas, dar informações sobre congressos e atividades, discutir as políticas de fomento à pesquisa, trocar informações bibliográficas, etc.

Bom, o que tenho visto é que a lista serve para se discorrer livremente sobre qualquer assunto supostamente ligado à Ciência. E ainda mais, parece-me que as discussões sempre caminham à reboque da industria cultural. Com efeito, há uma thread sobre Consciência que não faz outra coisa senão especular em termos de SciFi. Não são oferecidas referências seguras. A nomenclatura utilizada não é canônica. Por exemplo, podem ter certeza que o termo "auto-sensiência de si" não é utilizado por especialistas. Faz cinco anos que me dedico ao tema e nunca tinha ouvido nada sobre isso. Agora aparecem coisas ligadas à psico-história de Asimov. Como se fosse novidade que há padrões estatísticos de comportamento (isso foi estudado por Durkhein no século XIX, sobre suicídio em particular). Qualquer policial sabe que há regularidades estatísticas sem qualquer auxílio matemático (os crimes ocorrem mais em finais de semana e dias de pagamento). Ligar isso ao Minority Report é somente dar mais crédito a Industria Cultural de Hollywood.

Excetuando-se algumas mensagens de R. Takata realmente ligadas ao ambiente de pesquisa acadêmica, os assuntos ordinariamente veiculados são da moda e/ou "engraçadinhos." Por exemplo, não vi graça nenhuma na perda de tempo sobre "água desidratada". Antes de me desligar da lista, pergunto: uma lista científica séria deveria se ater a isso? Não lhes parece que há um desvio de função?

Abraços,
Renato Kinouchi.





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] À reboque da Industria Cultural
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/08/2003 15:04

Olá Francisco !!!

É muito comum as críticas destrutivas, lembre-se do Dídimo em Acropolis.
No meu caso, pois parece que você me citou Renato, sinta-se a vontade
para dizer o que você não está entendendo do que falo. O fato de você
não ler isso em sua fonte de pesquisa não queira dizer que não podemos
usar termos como auto senciência de si, por exemplo, e que importam os
termos, importa é o que eles signifiquem, ok.

Critique menos e como diz o Francisco, ajude a melhorar o nível de
acá ao invés de tirar seu time de campo, que tal?

Saudadções !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



----- Original Message -----
From: Francisco <fcbrito@ig.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, August 16, 2003 2:31 PM
Subject: Re: [ciencialist] À reboque da Industria Cultural


Caro Roberto

Convido-o a participar mais ativamente da lista e ajudarmos a aumentar seu
nível.
Esta lista congrega pessoas interessadas em ciência, não somente cientístas.
Seria muito interessante você colocar aqui o que você entende,
cientificamente, o que você aprendeu sobre consciência, por exemplo.

Francisco Brito
----- Original Message -----
From: Renato Kinouchi
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, August 16, 2003 12:01 PM
Subject: [ciencialist] À reboque da Industria Cultural


Caros listeiros,

Gostaria de chamar atenção para uma peculiaridade desta lista. Quando
ingressei, há pouco mais de um mês, imaginei que esta lista cumpriria
funções tais como: aproximar pesquisadores de áreas correlatas, dar
informações sobre congressos e atividades, discutir as políticas de fomento
à pesquisa, trocar informações bibliográficas, etc.

Bom, o que tenho visto é que a lista serve para se discorrer livremente
sobre qualquer assunto supostamente ligado à Ciência. E ainda mais,
parece-me que as discussões sempre caminham à reboque da industria cultural.
Com efeito, há uma thread sobre Consciência que não faz outra coisa senão
especular em termos de SciFi. Não são oferecidas referências seguras. A
nomenclatura utilizada não é canônica. Por exemplo, podem ter certeza que o
termo "auto-sensiência de si" não é utilizado por especialistas. Faz cinco
anos que me dedico ao tema e nunca tinha ouvido nada sobre isso. Agora
aparecem coisas ligadas à psico-história de Asimov. Como se fosse novidade
que há padrões estatísticos de comportamento (isso foi estudado por Durkhein
no século XIX, sobre suicídio em particular). Qualquer policial sabe que há
regularidades estatísticas sem qualquer auxílio matemático (os crimes
ocorrem mais em finais de semana e dias de pagamento). Ligar isso ao
Minority Report é somente dar mais crédito a Industria Cultural de
Hollywood.

Excetuando-se algumas mensagens de R. Takata realmente ligadas ao ambiente
de pesquisa acadêmica, os assuntos ordinariamente veiculados são da moda
e/ou "engraçadinhos." Por exemplo, não vi graça nenhuma na perda de tempo
sobre "água desidratada". Antes de me desligar da lista, pergunto: uma lista
científica séria deveria se ater a isso? Não lhes parece que há um desvio de
função?

Abraços,
Renato Kinouchi.





[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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Para sair da lista envie um mail para
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SUBJECT: Re: [ciencialist] À reboque da Industria Cultural
FROM: "Narumi Abe" <narumi@brturbo.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/08/2003 16:20

Eu também sou novato na lista e estranhei as primeiras mensagens. Tirando
alguns magos da astrologia, a lista sempre discutiu ciência. Até mesmo em
assuntos como água desidratada, os argumentos tem embasamento científico e
tornam a discussão interessante. Um pouco de bom humor não faz mal a ninguém


Até mais

--
Narumi Abe


Renato Kinouchi wrote:

Caros listeiros,

Gostaria de chamar atenção para uma peculiaridade desta lista. Quando
ingressei, há pouco mais de um mês, imaginei que esta lista cumpriria
funções tais como: aproximar pesquisadores de áreas correlatas, dar
informações sobre congressos e atividades, discutir as políticas de fomento
à pesquisa, trocar informações bibliográficas, etc.

Bom, o que tenho visto é que a lista serve para se discorrer livremente
sobre qualquer assunto supostamente ligado à Ciência. E ainda mais,
parece-me que as discussões sempre caminham à reboque da industria cultural.
Com efeito, há uma thread sobre Consciência que não faz outra coisa senão
especular em termos de SciFi. Não são oferecidas referências seguras. A
nomenclatura utilizada não é canônica. Por exemplo, podem ter certeza que o
termo "auto-sensiência de si" não é utilizado por especialistas. Faz cinco
anos que me dedico ao tema e nunca tinha ouvido nada sobre isso. Agora
aparecem coisas ligadas à psico-história de Asimov. Como se fosse novidade
que há padrões estatísticos de comportamento (isso foi estudado por Durkhein
no século XIX, sobre suicídio em particular). Qualquer policial sabe que há
regularidades estatísticas sem qualquer auxílio matemático (os crimes
ocorrem mais em finais de semana e dias de pagamento). Ligar isso ao
Minority Report é somente dar mais crédito a Industria Cultural de Hollywood


Excetuando-se algumas mensagens de R. Takata realmente ligadas ao ambiente
de pesquisa acadêmica, os assuntos ordinariamente veiculados são da moda
e/ou "engraçadinhos." Por exemplo, não vi graça nenhuma na perda de tempo
sobre "água desidratada". Antes de me desligar da lista, pergunto: uma lista
científica séria deveria se ater a isso? Não lhes parece que há um desvio de
função?

Abraços,
Renato Kinouchi.
.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Ceara cristaliza ptns...
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/08/2003 17:10


JC e-mail 2343, de 15 de Agosto de 2003.
Cristaliza��o de prote�nas chega ao Cear�

UFC ganha primeiro laborat�rio fora de SP; grupo se especializa na an�lise de compostos vegetais

Kamila Fernandes, escreve de Fortaleza, para a 'Folha de SP':

� numa sala semi-subterr�nea sob uma mangueira que pesquisadores da UFC (Universidade Federal do Cear�), h� uma semana,
cristalizam prote�nas e amino�cidos em Fortaleza.

O laborat�rio � um dos oito do pa�s que desenvolvem pesquisas na �rea de prote�mica (estudos sobre a estrutura de
prote�nas). Desde o in�cio do m�s, � o �nico fora do Estado de SP capaz de cultivar os cristais necess�rios.

O local contraria o mito de que o processo s� seria poss�vel no espa�o. 'H� uma mistifica��o sobre o processo de
cristalografia prot�ica. Na verdade � um processo simples, que, com pouco dinheiro e boas cabe�as, � poss�vel fazer', disse Benildo
Sousa Cavada, do BioMol-Lab (Laborat�rio de Mol�culas Biologicamente Ativas).

A cristalografia � fundamental por permitir o estudo da atividade antiviral, antibacteriana e antif�ngica de prote�nas
espec�ficas. Pode ser aplicado nas �reas de farmacologia, alimentos, eletr�nica, �ptica e odontologia.

A partir dos cristais, que s� podem ser originados de prote�nas puras, � poss�vel modelar a prote�na em
supercomputadores e verificar sua estrutura tridimensional, para tentar prever como ela funcionaria, por exemplo, dentro de uma
estrutura cancer�gena. 'A cristalografia � uma mistura de arte e ci�ncia', diz Cavada.

A especialidade do laborat�rio de Fortaleza s�o estudos de prote�nas vegetais. O BioMol-Lab � pioneiro no isolamento de
estruturas de lectina marinha, como de algas. Tamb�m foram iniciados estudos sobre animais marinhos.

Iniciar o trabalho de cristalografia de prote�nas e amino�cidos foi poss�vel com um investimento de apenas R$ 50 mil
pelo CNPq, a partir de id�ia de dois estudantes de mestrado, bolsistas do laborat�rio.

Antes, todo o material pesquisado na Universidade seguia para institutos na Espanha.

O coordenador do laborat�rio defende a expans�o pelo pa�s de laborat�rios especializados em prote�mica, nos moldes do
que ocorre hoje com a gen�mica (estudos do repert�rio dos genes).

'Voc� v� hoje, no Par�, estudos sobre os genes do guaran�, por exemplo, o que � fant�stico. O mesmo tem de acontecer
quanto � prote�mica, para aproveitarmos toda a biodiversidade do nosso pa�s, antes que gente de fora venha, patenteie tudo, e
tenhamos de pagar car�ssimo em royalties para utilizar o que � nosso.'

O laborat�rio tem sete doutores e 30 bolsistas de mestrado, doutorado e inicia��o cient�fica.
(Folha de SP, 15/8)




[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] À reboque da Industria Cultural
FROM: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/08/2003 17:10

Renato, de uma olhada na pagina da lista. O endereco aparece no fim da
sua mensagem. Veja o que ela diz:

Trata-se de uma lista de discussão sobre ciência. [ Você pode entrar em
contato com o administrador da lista pelo ICQ - 19286734 ]
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/?yguid=129747708

Acho que sua imaginacao extrapolou os dados disponiveis e muito. O que
voce estah procurando eh mais na linha anal-retentiva da FCB:

Lista de discussão do FCB <http://www.nitnet.com.br/%7Ekruse/index.htm>,
moderada e aberta a céticos, ateístas e agnósticos preocupados com o
avanço da pseudociência em nossa sociedade e com a ingerência religiosa
em assuntos de Estado. Mais que uma lista, somos um projeto em andamento
visando a criação de uma organização cética e secular no Brasil, nos
moldes do CSICOP <http://www.csicop.org/>, do CSH
<http://www.secularhumanism.org/> e da Skeptics Society
<http://www.skeptic.com/>. Ao se inscrever, certifique-se de que há
espaço em sua caixa postal para as mensagens da lista (máximo de três
por dia). Se não houver, sua inscrição pode ser cancelada. Veja também
nosso resumo da lista
<http://www.nitnet.com.br/%7Ekruse/doc/resumo.htm>, algumas observações
importantes <http://groups.yahoo.com/group/fcb/message/4471> e outras
referências úteis <http://groups.yahoo.com/group/fcb/message/4840>.
http://groups.yahoo.com/group/fcb/?yguid=83405562

Boa sorte em sua busca.
Abracos,
Ricardo.

Renato Kinouchi wrote:

>Caros listeiros,
>
>Gostaria de chamar atenção para uma peculiaridade desta lista. Quando ingressei, há pouco mais de um mês, imaginei que esta lista cumpriria funções tais como: aproximar pesquisadores de áreas correlatas, dar informações sobre congressos e atividades, discutir as políticas de fomento à pesquisa, trocar informações bibliográficas, etc.
>
>Bom, o que tenho visto é que a lista serve para se discorrer livremente sobre qualquer assunto supostamente ligado à Ciência. E ainda mais, parece-me que as discussões sempre caminham à reboque da industria cultural. Com efeito, há uma thread sobre Consciência que não faz outra coisa senão especular em termos de SciFi. Não são oferecidas referências seguras. A nomenclatura utilizada não é canônica. Por exemplo, podem ter certeza que o termo "auto-sensiência de si" não é utilizado por especialistas. Faz cinco anos que me dedico ao tema e nunca tinha ouvido nada sobre isso. Agora aparecem coisas ligadas à psico-história de Asimov. Como se fosse novidade que há padrões estatísticos de comportamento (isso foi estudado por Durkhein no século XIX, sobre suicídio em particular). Qualquer policial sabe que há regularidades estatísticas sem qualquer auxílio matemático (os crimes ocorrem mais em finais de semana e dias de pagamento). Ligar isso ao Minority Report é somente dar mais crédito a Industria Cultural de Hollywood.
>
>Excetuando-se algumas mensagens de R. Takata realmente ligadas ao ambiente de pesquisa acadêmica, os assuntos ordinariamente veiculados são da moda e/ou "engraçadinhos." Por exemplo, não vi graça nenhuma na perda de tempo sobre "água desidratada". Antes de me desligar da lista, pergunto: uma lista científica séria deveria se ater a isso? Não lhes parece que há um desvio de função?
>
>Abraços,
>Renato Kinouchi.
>
>
>[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
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>Para saber mais visite
>http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
>Para sair da lista envie um mail para
>ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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>
>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] À reboque da Industria Cultural
FROM: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/08/2003 17:25

Auto senciencia de si eh um termo absolutamente estranho. Auto jah
significa de si. Senciencia eh um termo que nao existe (e voce o
apresentou como sendo *o* termo usado pelos especialistas). Experimente
no dicionario da Texto Editora: http://www.priberam.pt/DLPO/. Eh
provavelmente um neologismo de sentient:

Main Entry: sen·tient
<javascript:popWin('/cgi-bin/audio.pl?sentie02.wav=sentient')>
Pronunciation: 'sen(t)-sh(E-)&nt, 'sen-tE-&nt
Function: adjective
Etymology: Latin sentient-, sentiens, present participle of sentire to
perceive, feel
Date: 1632
1 : responsive to or conscious of sense impressions
2 : AWARE <http://www.m-w.com/cgi-bin/dictionary?book=Dictionary&va=aware>
3 : finely sensitive in perception or feeling
- sen·tient·ly adverb
www.m-w.com

Aware quer dizer *consciente*. Self aware, eh auto-consciente,
consciente de si mesmo. Se voce tivesse simplesmente dito que acha
bonito o termo reduntante que voce escolheu para designar o conceito,
seria uma coisa. Como voce afirmou que esse eh o termo que se usa nos
meios tecnicos, o Renato apontou o seu erro. O melhor que voce pode
fazer eh assumi-lo e corriji-lo (por exemplo, dizendo que vai continuar
com auto sentiente do proprio si mesmo porque eh mais bonito - eu nao
teria nada contra, fora achar que voce tem um mau gosto maior do que o
do ser da conjetura de Anselmo).

Ricardo.


Geraldo M. Barcelos wrote:

>Olá Francisco !!!
>
>É muito comum as críticas destrutivas, lembre-se do Dídimo em Acropolis.
>No meu caso, pois parece que você me citou Renato, sinta-se a vontade
>para dizer o que você não está entendendo do que falo. O fato de você
>não ler isso em sua fonte de pesquisa não queira dizer que não podemos
>usar termos como auto senciência de si, por exemplo, e que importam os
>termos, importa é o que eles signifiquem, ok.
>
>Critique menos e como diz o Francisco, ajude a melhorar o nível de
>acá ao invés de tirar seu time de campo, que tal?
>
>Saudadções !!!
>gemaba
>www.gemaba.hpg.com.br
>
>
>
>----- Original Message -----
>From: Francisco <fcbrito@ig.com.br>
>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Sent: Saturday, August 16, 2003 2:31 PM
>Subject: Re: [ciencialist] À reboque da Industria Cultural
>
>
>Caro Roberto
>
>Convido-o a participar mais ativamente da lista e ajudarmos a aumentar seu
>nível.
>Esta lista congrega pessoas interessadas em ciência, não somente cientístas.
>Seria muito interessante você colocar aqui o que você entende,
>cientificamente, o que você aprendeu sobre consciência, por exemplo.
>
>Francisco Brito
> ----- Original Message -----
> From: Renato Kinouchi
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Saturday, August 16, 2003 12:01 PM
> Subject: [ciencialist] À reboque da Industria Cultural
>
>
> Caros listeiros,
>
> Gostaria de chamar atenção para uma peculiaridade desta lista. Quando
>ingressei, há pouco mais de um mês, imaginei que esta lista cumpriria
>funções tais como: aproximar pesquisadores de áreas correlatas, dar
>informações sobre congressos e atividades, discutir as políticas de fomento
>à pesquisa, trocar informações bibliográficas, etc.
>
> Bom, o que tenho visto é que a lista serve para se discorrer livremente
>sobre qualquer assunto supostamente ligado à Ciência. E ainda mais,
>parece-me que as discussões sempre caminham à reboque da industria cultural.
>Com efeito, há uma thread sobre Consciência que não faz outra coisa senão
>especular em termos de SciFi. Não são oferecidas referências seguras. A
>nomenclatura utilizada não é canônica. Por exemplo, podem ter certeza que o
>termo "auto-sensiência de si" não é utilizado por especialistas. Faz cinco
>anos que me dedico ao tema e nunca tinha ouvido nada sobre isso. Agora
>aparecem coisas ligadas à psico-história de Asimov. Como se fosse novidade
>que há padrões estatísticos de comportamento (isso foi estudado por Durkhein
>no século XIX, sobre suicídio em particular). Qualquer policial sabe que há
>regularidades estatísticas sem qualquer auxílio matemático (os crimes
>ocorrem mais em finais de semana e dias de pagamento). Ligar isso ao
>Minority Report é somente dar mais crédito a Industria Cultural de
>Hollywood.
>
> Excetuando-se algumas mensagens de R. Takata realmente ligadas ao ambiente
>de pesquisa acadêmica, os assuntos ordinariamente veiculados são da moda
>e/ou "engraçadinhos." Por exemplo, não vi graça nenhuma na perda de tempo
>sobre "água desidratada". Antes de me desligar da lista, pergunto: uma lista
>científica séria deveria se ater a isso? Não lhes parece que há um desvio de
>função?
>
> Abraços,
> Renato Kinouchi.
>
>
>
>
>
>[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
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SUBJECT: Re: [ciencialist] À reboque da Industria Cultural
FROM: "Renato Kinouchi" <renato.kinouchi@itelefonica.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/08/2003 18:38

Francisco,

Tenho ainda esperanças de que minha tese sobre o conceito de Consciência, que conta com auxílio FAPESP, venha a ser publicada num futuro não muito distante. Assim, ela não se encontra disponível online. Entretanto, posso lhe oferecer um bom resumo das pesquisas. É um artigo que recebeu Honourable Mention num concurso de trabalhos redigidos por graduate students. Encontra-se em www.pragmatism.org/streams/v3n2/surmount.pdf .

[]s
Renato.
----- Original Message -----
From: Francisco
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, August 16, 2003 2:31 PM
Subject: Re: [ciencialist] À reboque da Industria Cultural


Caro Roberto

Convido-o a participar mais ativamente da lista e ajudarmos a aumentar seu nível.
Esta lista congrega pessoas interessadas em ciência, não somente cientístas.
Seria muito interessante você colocar aqui o que você entende, cientificamente, o que você aprendeu sobre consciência, por exemplo.

Francisco Brito
----- Original Message -----
From: Renato Kinouchi
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, August 16, 2003 12:01 PM
Subject: [ciencialist] À reboque da Industria Cultural


Caros listeiros,

Gostaria de chamar atenção para uma peculiaridade desta lista. Quando ingressei, há pouco mais de um mês, imaginei que esta lista cumpriria funções tais como: aproximar pesquisadores de áreas correlatas, dar informações sobre congressos e atividades, discutir as políticas de fomento à pesquisa, trocar informações bibliográficas, etc.

Bom, o que tenho visto é que a lista serve para se discorrer livremente sobre qualquer assunto supostamente ligado à Ciência. E ainda mais, parece-me que as discussões sempre caminham à reboque da industria cultural. Com efeito, há uma thread sobre Consciência que não faz outra coisa senão especular em termos de SciFi. Não são oferecidas referências seguras. A nomenclatura utilizada não é canônica. Por exemplo, podem ter certeza que o termo "auto-sensiência de si" não é utilizado por especialistas. Faz cinco anos que me dedico ao tema e nunca tinha ouvido nada sobre isso. Agora aparecem coisas ligadas à psico-história de Asimov. Como se fosse novidade que há padrões estatísticos de comportamento (isso foi estudado por Durkhein no século XIX, sobre suicídio em particular). Qualquer policial sabe que há regularidades estatísticas sem qualquer auxílio matemático (os crimes ocorrem mais em finais de semana e dias de pagamento). Ligar isso ao Minority Report é somente dar mais crédito a Industria Cultural de Hollywood.

Excetuando-se algumas mensagens de R. Takata realmente ligadas ao ambiente de pesquisa acadêmica, os assuntos ordinariamente veiculados são da moda e/ou "engraçadinhos." Por exemplo, não vi graça nenhuma na perda de tempo sobre "água desidratada". Antes de me desligar da lista, pergunto: uma lista científica séria deveria se ater a isso? Não lhes parece que há um desvio de função?

Abraços,
Renato Kinouchi.





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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: funcao da lista
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/08/2003 18:54

ola,
Acho que estamos em um momento de revisao e critica
sobre a lista.
Na minha opiniao a lista na maior parte do tempo
enfoca assuntos ligados a ciencia. As vezes o papo
acaba caindo em pseudo ciencias ou "lixo mesmo", mas
isto he um risco que corremos quando discutimos
ciencia em temas que estao no limite do conhecimento.
Se algum ja participou de um debate sobre fisica ou
genoma sabe que nem sempre os comentarios sao
totalmente cientificos e serios.
E nos temos um auto-limitador, pois o pessoal reclama
quando o tema cai para discussao sem base cientifica.
Claro que acho que podemos melhorar, diminuindo o
volume de pseudo ciencias... Sobre a agua
desidratada...o topico foi com total bom humor, o que
nao causa nenhum problema a cientistas.
VArios debates sao baseados em citacoes cienficas (com
referencias), mas nao podemos esperar que para texto
colocado na lista voce saia a procura de todas as
referencias que usou, muitas voce sabe de cabeca o
assunto (mas nao o volume e pagina). Quando a
referencia eh fundamental ela acaba aparecendo.
Sobre os papos sobre ficcao, acho que este genero pode
ajudar muito a difundir e compreender ciencia, mesmo
com os grandes absurdos que alguns livros e filmes
apresentam. No nosso departamento, na disciplina de
biologia molecular, apresentamos o filme GATACA. Ele
permite discutir muito sobre ciencia e etica.


=====

Itabajara da Silva Vaz Junior
Hokkaido University
Sapporo - Japan


_______________________________________________________________________
Conheça o novo Cadê? - Mais rápido, mais fácil e mais preciso.
Toda a web, 42 milhões de páginas brasileiras e nova busca por imagens!
http://www.cade.com.br


SUBJECT: Re: [ciencialist] Teoria_promete_unificar_equa��es_diferenciais_e_de_c�lculo
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/08/2003 18:55

ola,
alguem entende matematica para tentar dar uma
explicacao sobre estas equacoes. O uso para o sistemas
biologico pareceu de suma importancia, mas minha
matematica nao eh suficiente para compreender as
equacoes apresentadas nos textos cientificos.
ita
--- Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu: > Olá.
>
> Parece que estamos chegando perto da psicohistória
> criada por Asimov..:-) Talvez possamos um dia usar
> equaçòes para prever comportamentos de grandes
> populações humanas..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
________________________________________________________
> Teoria promete unificar equações diferenciais e de
> cálculo
>
> Vanessa Spedding*
> New Scientist
>
> O mundo é um local irremediavelmente desordenado?
> Tudo depende do ponto de vista, é claro. Os biólogos
> podem vê-lo como cheio da rica diversidade da
> natureza. Os físicos, talvez, vêem o mundo como
> contendo uma série infinita de fenômenos para
> explorar. Mas para os matemáticos tudo é apenas uma
> confusão.
>
> Por exemplo, eles têm lutado para usar a matemática
> para descrever coisas aparentemente tão simples como
> a forma como a população de insetos varia de uma
> estação para outra. O problema é que um teorema
> matemático descreve como a população adulta muda
> diariamente, enquanto uma abordagem totalmente
> diferente é necessária para explicar o que acontece
> a longo prazo, já que os números podem variar
> drasticamente ao longo de estações diferentes. E não
> é possível unir estas duas formas de matemática para
> obter um quadro preciso.
>
> O problema atormenta não apenas os estudos das
> populações de insetos. Muitos fenômenos, da
> combustão e mercados de ações até epidemias e
> colheitas, apresentam a mesma dificuldade. Os
> pesquisadores simplesmente não têm uma forma para
> prever o comportamento das coisas que mudam de forma
> constante em um nível e de forma intermitente em
> outro. Mas isto pode estar prestes a mudar.
>
> Nos últimos anos, um pequeno grupo de matemáticos
> desenvolveu uma teoria matemática única que promete
> revolucionar a forma como criamos modelos da vida
> real. E para praticamente toda parte para onde
> olham, eles encontram outro lugar onde aplicá-lo.
> Esta idéia promissora leva o nome modesto de "time
> scale calculus" (cálculo por escala de tempo). Fora
> da matemática, ele é virtualmente desconhecido. Mas
> nos últimos dois anos ele tem despontado como uma
> ferramenta poderosa e importante, cuja obscuridade
> esconde seu enorme potencial.
>
> Veja o trabalho da matemática Diana Thomas da
> Universidade Estadual de Montclair, em Nova Jersey.
> Thomas faz modelos das populações de mosquitos que
> transmitem o vírus do Oeste do Nilo, e ela acredita
> que o cálculo por escala de tempo é a resposta para
> todos os seus problemas.
>
> Suponha que você conte diariamente o número de
> mosquitos em uma cidade. Durante os meses do verão,
> um fluxo constante de larvas de mosquito se
> transforma em mosquitos adultos e passam as semanas
> seguintes fugindo de predadores como pássaros,
> morcegos, e pessoas tentando esmagá-los. Trace um
> gráfico da população de mosquito em relação ao tempo
> ao longo do verão, e você poderá converter os dados
> em uma curva regular sem levantar seu lápis da
> página.
>
> Os matemáticos chamam isto de comportamento
> contínuo, e quase sempre conseguem elaborar uma
> fórmula matemática para descrever o formato da
> curva. Tal equação é incrivelmente poderosa. Se você
> quiser prever o número de mosquitos em um dia
> específico, por exemplo, basta inserir a data na
> fórmula e obterá a resposta.
>
> E pode obter muito mais empregando a teoria do
> cálculo concebida por Newton e Leibniz. Suponha que
> você queira saber quantos mosquitos infestaram a
> cidade até o momento naquele ano. O cálculo diz que
> basta você simplesmente calcular a área de acordo de
> acordo com a curva. Enquanto isso, a curva lhe diz o
> quão rapidamente a população está crescendo ou
> encolhendo entre um momento e o próximo.
>
> Isto funciona bem quando a vida progride de forma
> constante durante o verão. Mas é uma história
> diferente no restante do ano. No inverno, os
> mosquitos adultos morrem totalmente, de forma que a
> curva cai a zero. Os ovos ficam dormentes até a
> primavera, quando surge uma nova geração de
> mosquitos e a população cresce novamente. Assim, se
> você traçar um gráfico de vários anos de dados, você
> verá uma série de curvas desconexas (veja gráfico).
> Os pesquisadores desenvolveram um tipo diferente de
> matemática, chamado cálculo diferencial, para lidar
> com este comportamento "descontínuo", "stop-start"
> (pára-começa). O cálculo diferencial fornece as
> equações para descrever os saltos.
>
> Para ver como as equações diferenciais funcionam,
> pense no seu banco somando juros à sua aplicação no
> final de cada mês. Por 30 dias seu balanço não muda,
> então ele repentinamente salta. Você pode determinar
> seu novo balanço somando o percentual de sua
> poupança à seu último extrato bancário. A equação
> diferencial é simplesmente a fórmula que fornece o
> valor de sua aplicação no início do mês de acordo
> com o seu valor no final do mês. De forma
> semelhante, você pode relacionar o número de
> mosquitos no final de uma estação ao número no
> início da próxima estação.
>
> As equações diferenciais não são apenas úteis em
> situações com saltos de tempo "descontínuos". Quando
> você tem um problema complicado para resolver,
> geralmente é muito mais fácil resolvê-lo usando
> equações diferenciais ao invés de elaborar uma
> equação contínua exata. E é exatamente isto que
> Thomas fez em seu trabalho sobre mosquitos
> transmissores do vírus do Oeste do Nilo. Há quatro
> anos ela começou a usar equações diferenciais para
> elaborar um modelo para o número de tais mosquitos
> em Nova York. O vírus, que vive principalmente em
> pássaros, pode ser transmitido aos humanos, onde
> pode causar uma série de sintomas semelhantes à
> gripe e, nos piores casos, matar. O vírus do Oeste
> do Nilo chegou a Nova York em 1999, e de lá para cá
> ele se espalhou em ondas para o Oeste por toda a
> América do Norte. Em um esforço para controlar os
> mosquitos em Nova York, as autoridades de saúde
> pública da cidade fumigam inseticida por toda a
> cidade a cada verão. Mas até o momento, tais
> esforços em grande parte fracassaram.
>
> Somas ordenadas
>
> Thomas concebeu uma equação diferencial que
> relaciona a população dos mosquitos em qualquer
> semana à população da semana anterior, à taxa de
> natalidade, e ao número de mortes tanto por causas
> naturais quanto pela borrifação. Ele escreveu
> equações semelhantes para descrever o número de
> humanos e pássaros infectados com o vírus do Oeste
> do Nilo. Como o vírus passa de uma espécie para
> outra, há uma inter-relação complexa entre todas
> estas equações. Elas precisam levar em consideração,
> por exemplo, a probabilidade do mosquito contrair o
> vírus de uma ave infectada e então picar um
> humano.Folha Imagem
>
> A princípio, as equações de Thomas pareceram ser
> bem-sucedidas. Elas criavam um modelo para como os
> mosquitos contraem o vírus Oeste do Nilo de pássaros
> infectados e então o transmitiam para outros
> pássaros. E previam o impacto da infecção em humanos
> semana por semana. Ainda melhor, elas descreviam com
> sucesso tanto os meses ativos de verão quanto os
> meses de inverno, quando o vírus do Oeste do Nilo
> fica dormente nas fêmeas do mosquito e nas larvas.
> Os primeiros modelos de Thomas até mesmo indicavam
> com que freqüência as autoridades deviam fumigar
> Nova York para erradicar o vírus. As autoridades de
> saúde pública fizeram uso dos resultados e começaram
> a fumigar a cada duas semanas, como recomendavam as
> equações diferenciais de Thomas. Mas a estratégia
> não funcionou: o vírus continuou a se disseminar.
>
> O problema era que o modelo de Thomas era simplista
> demais. Apesar de suas equações poderem criar
> modelos para certos aspectos do vírus, elas falhavam
> com outros. O vírus do Oeste do Nilo não permanecia
> totalmente dormente no inverno, como presumiam as
> equações diferenciais de Thomas. À medida que o
> inverno se aproxima e os mosquitos morrem em Nova
> York, a migração dos pássaros leva o vírus para os
> estados mais quentes do Sul, assim como para o
> México e o Caribe. Os mosquitos locais pegam o Oeste
> do Nilo de pássaros migrantes infectados e o
> transmitem para os saudáveis. Assim o vírus se
> espalha continuamente por todo o ano, à medida que
> mais pássaros o contraem.
>
> Como as equações diferenciais de Thomas não
> conseguem levar em consideração tal efeito contínuo,
> elas não conseguem prever corretamente o número de
> pássaros infectados que retornam para Nova York na
> primavera para reiniciar o ciclo no Norte. Para
> desenvolver um modelo apropriado para o vírus do
> Oeste do Nilo, Thomas precisava de uma forma para
> elaborar um modelo simultaneamente contínuo e
> descontínuo: ela precisava de equações diferenciais
> e cálculo reunidos em um único teorema.
>
=== message truncated ===

=====

Itabajara da Silva Vaz Junior
Hokkaido University
Sapporo - Japan


_______________________________________________________________________
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SUBJECT: portal capes
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <Undisclosed-Recipient:;>
DATE: 16/08/2003 19:21


----- Original Message -----
...
O economista Marcel Bursztin, da Coordenacao do Programa de Pos-
Graduacao (multidisciplinar) em Meio Ambiente e Desenvolvimento da
Universidade de Brasilia, esta escolhido como Presidente da CAPES.

Falta a homologacao pela Casa Civil.

Ele e' autor do livro "Cristovam Buarque-O semeador de utopias".

Ele se comprometeu a preservar o portal de periodicos da Capes,
procurando economizar 10%.

Cordialmente:
...


SUBJECT: Palestra de Jorge Wagensberg: museologia
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/08/2003 19:26


"O papel dos objetos reais na museologia científica"
Palestra de Jorge Wagensberg, diretor do Museu de Ciência de Barcelona

Dia 29 de agosto, sexta-feira, às 14 h,

Auditório da Escola Nacional de Saúde Pública (ESNP), 1o andar

Av. Brasil, 4365 - Manguinhos

Evento gratuito, organizado pelo Centro de Estudos do Museu da Vida/Casa de
Oswaldo Cruz/Fiocruz.

Não é necessário se inscrever.

Informações cestudos@coc.fiocruz.br





---
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Version: 6.0.507 / Virus Database: 304 - Release Date: 04/08/03
------- End of forwarded message -------



SUBJECT: Fwd: [RN] BUSH MANIPULA CIÊNCIA, DIZ RELATÓRIO
FROM: "Daniel Sottomaior" <cetico@hotmail.com>
TO: cmattos@colband.com.br, sbcr@yahoogroups.com, ciencialist@yahoogrupos.com.br, strbrasil@yahoogroups.com
DATE: 16/08/2003 21:01

--- Em CienciaCidadania@yahoogrupos.com.br, "Daniel Sottomaior"
<cetico@h...> escreveu
O ESTADO DE S. PAULO, 10-08-2003

RELATÓRIO ACUSA BUSH DE MANIPULAR A CIÊNCIA

A administração Bush manipula evidências científicas para proteger
sua ideologia e interesses políticos. É o que diz um relatório
preparado pelo Comitê de Reforma Governamental da Câmara dos
Deputados, controlado pela oposição democrata.

O relatório de 40 páginas, feito pelo deputado Henry A. Waxman, da
Califórnia, acusou o governo de comprometer a integridade científica
de instituições federais que monitoram alimentos e medicamentos,
desenvolvem pesquisas na área de saúde, controlam doenças e protegem
o ambiente. De temas como aquecimento global a educação sexual, a
administração Bush "tem manipulado o processo científico e distorcido
ou omitido descobertas", diz o relatório. O relatório, disponível na
internet no endereço www.politicsandscience.org, acusa o governo de
divulgar no site do Instituto Nacional do Câncer uma página contendo
informação que relacionava de forma incorreta aborto com câncer de
mama. A página foi removida depois de protestos. "A interferência
política do governo sobre a ciência provoca declarações confusas do
presidente, respostas imprecisas ao Congresso, alterações em sites da
internet, relatórios omitidos, comunicações internacionais errôneas e
mordaça a cientistas", afirma o autor do documento.

Alguns exemplos citados pelo relatório em 21 áreas do conhecimento já
foram amplamente divulgados pela mídia. Eles incluem a decisão tomada
no ano passado pela Agência de Proteção Ambiental (EPA) de alterar a
seção sobre aquecimento global em seu relatório sobre ambiente.

Segundo o relatório de Waxman, as agências federais distorcem a
ciência de várias maneiras, o que inclui a admissão de oficiais
desqualificados e representantes da indústria em comitês de
aconselhamento científico, a suspensão da publicação de descobertas
que poderiam comprometer interesses corporativos e a defesa de
decisões controversas com informações confusas.

Com relação à educação sexual, o relatório diz que a administração
Bush é defensora da abstinência como única forma de evitar doenças
sexualmente transmissíveis. Tanto que aboliu iniciativa proposta pelo
Centro de Controle de Doenças (CDC) que relacionava métodos
cientificamente comprovados para a prática do sexo seguro, como o uso
de preservativos.

Waxman não está sozinho quando critica a atitude do governo Bush
sobre a sexualidade. O Instituto Alan Guttmacher, uma organização sem
fins lucrativos que trabalha com saúde reprodutiva, divulgou
anteontem relatório que acusa o governo de distorcer informações
sobre o uso de preservativos com a intenção de pregar a idéia da
abstinência sexual.

Na área de poluição agrícola, o Departamento de Agricultura adotou
controles severos sobre cientistas ligados ao governo prestes a
publicar informações que pudessem ter impacto negativo sobre a
indústria. O relatório cita o caso do microbiologista James Zahn, que
não foi autorizado a divulgar sua descobertas sobre os riscos do
desenvolvimento de bactérias resistentes a antibióticos numa região
de fazendas de porcos.

Sobre o Refúgio Nacional Ártico de Vida Selvagem, no Alasca, o
relatório assegura que a secretária do Interior, Gale Norton,
ferrenha defensora da prospecção de petróleo na região, apresentou ao
Congresso informações científicas modificadas sobre o impacto da
exploração na população de caribus. Enquanto os cientistas atestam
que a maior parte da procriação desses animais ocorre dentro do
refúgio, Gale diz que os caribus se reproduzem fora da região.

Vários jornais científicos acusam a administração Bush de ignorar as
pesquisas governamentais. De acordo com os editores da revista
Scientific American, o governo "foi contra o consenso científico" na
questão armamentista. O editor da revista Science responsabiliza a
administração Bush por "invadir áreas antes imunes a tal tipo de
manipulação". [e]

http://www.estado.estadao.com.br/editorias/2003/08/10/ger016.html


"Overview

The American people depend upon federal agencies to develop science-
based policies that protect the nation&#8217;s health and welfare.
Recently, however, leading scientific journals have begun to question
whether scientific integrity at federal agencies has been sacrificed
to further a political and ideological agenda. At the request of Rep.
Henry A. Waxman, the minority staff of the Government Reform
Committee assessed the treatment of science and scientists by the
Bush Administration. The report 'Politics and Science in the Bush
Administration' finds numerous instances where the Administration has
manipulated the scientific process and distorted or suppressed
scientific findings. Beneficiaries include important supporters of
the President, including social conservatives and powerful industry
groups. This website is an ongoing record of interference with
science by the Bush Administration."
for more, visit http://www.house.gov/reform/min/politicsandscience/
Fim da mensagem encaminhada ---



SUBJECT: ENC: Orgias no Planalto
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: "Conversa de Botequim" <conversa_de_botequim@yahoogrupos.com.br>, Acrópolis <acropolis@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/08/2003 22:09

Embora esse assunto fuja ao escopo do grupo, por sua importância para que o
cidadão tome conhecimento das orginas palacianas que podem ser conferidas no
Diário Oficial, tomo a liberdade de divulgar.

sds.,

silvio cordeiro.


ORGIAS DE GASTOS NO PLANALTO
A horda Planaltina perdeu, definitivamente, o bom senso. Em um país onde
milhares morrem de fome o processo de licitação número 00140.000226/2003-67,
que irá rechear as despensas do gabinete presidencial, é muito mais do que
uma afronta. Da lista de 149 itens constam 7.036 Kg de açúcar, 2.650 Kg de
arroz, 400 latas de azeitona, 14.620 pacotes de biscoito, 600 Kg de bombom,
800 latas de castanha de caju, 900 caixas de chá, 6.000 barras de chocolate,
1.080 caixas de gelatina, 900 latas de leite condensado, 1.350 latas de
leite em pó, 1.900 vidros de pimenta, 2.550 rolos de papel alumínio, 405
vidros de vinagre e 460 pacotes de sal grosso. Apenas um detalhe para que
não se compreenda mal: tudo deverá ser consumido nos últimos quatro meses do
ano.



CALCULADORA 13

Para os amantes dos números.... Como o período de consumo é de 121 dias,
Lula e seus asseclas deverão consumir as seguintes porções diárias: 58 Kg de
açúcar, 22 Kg de arroz, 13 latas de azeite, 120 pacotes de biscoito, 50
barras de chocolate, 11 latas de leite desnatado, 15 vidros de pimenta,
entre outros. E o Fome Zero...


DEBAIXO DO TAPETE
Como a repercussão em relação às compras presidenciais foi altamente
negativa, o Palácio do Planalto optou por mais uma atitude ditatorial.
Retirou do site oficial do governo o processo de licitação número
00140.000226/2003-67, publicado na edição número 463 da coluna, que trazia
alguns itens estapafúrdios como 7.036 Kg de açúcar, 14.620 pacotes de
açúcar, 600 Kg de bombom e 6.000 barras de chocolate, entre outros. O
governo Lula insiste em caminhar na contra-mão da lógica. Um dia esconde o
que faz, no outro camufla o que compra.
GELO E LIMÃO
Definitivamente o Palácio do Planalto vive uma constante festa. O processo
de licitação número 00140.000217/2003-36 vai rechear a despensa do gabinete
presidencial com bebidas. Da módica lista constam 129 mil litros de água
mineral, 2 mil latas de cerveja, 35 mil latas de refrigerantes, 1344
garrafas de sucos naturais, 610 garrafas de vinho e 50 garrafas de licor. E
no sertão ainda tem gente que morre de sede.
SEDE NO DESERTO
O processo de licitação número 00140.000228/2003-56 vai matar a sede de
muita gente no Palácio do Planalto. Da compra constam 495 litros de suco de
uva, 390 litros de suco de acerola, 390 litros de suco de maracujá, 390
litros de suco de laranja, 390 litros de suco de tangerina e 390 litros de
suco de manga. Como cada litro proporciona 35 copos de suco, os asseclas
palacianos vão se afogar em 99.225 copos de sucos variados. E no Brasil
ainda tem gente que morre de sede!
GOLINHO
Mais uma compra da turma do Planalto. O contrato de licitação número
00140.000231/2003-70 vai entupir o gabinete presidencial com café. Serão
adquiridos 2.250 Kg de café em pó. Como cada cafezinho consome 7 gramas de
pó de café, os asseclas palacianos vão consumir 321.750 cafezinhos em cinco
meses. Para quem gosta de números, serão 64.350 cafezinhos por mês ou 2.145
por dia. E o trabalhador pensa duas vezes para tomar um pingado!
GULOSO
Enquanto o dono do poder luta contra a balança, o gabinete presidencial
decidiu rechear a despensa palaciana. O contrato de licitação número
00140.000126/2003-31 vai adquirir alguns itens de nababos, como 1.080 Kg de
alho poro, 3.56 Kg de batata, 2.324 Kg de cebola, 2.100 dúzias de ovos,
2.400 abacaxis, 1.540 Kg de babana, 1.000 Kg de caqui e 1.640 Kg de ameixa.
E o Fome Zero...
ESPIRITEIRA
Mais uma compra estratosférica do gabinete presidencial. O processo de
licitação número 00140.000227/2003-10 vai adquirir gás liquefeito de
petróleo nas modalidades a seguir: 10 BOTIJÕES DE 2 Kg, 170 botijões de 13
Kg, 20 cilindros de 45 Kg e 45 mil Kg a granel, ou seja, um total de 48.130
Kg de gás para serem consumidos durante os últimos cinco meses do ano. Para
quem gosta de números, o total representa 3.072 botijões de 13 kgs, o que dá
uma média de consumo de 740 botijões por mês ou 24 botijões por dia. Se não
for para esquentar, algo está para explodir!
BARRACA DE CAMELÔ
Em mais um disparate consumista do gabinete presidencial, a horda
palaciana exagerou na dose. O contrato de licitação número
00140.000345/2003-10 vai rechear o gabinete com produtos de informática.
Constam da lista mil cds para gravação, com as respectivas caixas, e 20 mil
disquetes. Se não for uma gravadora clandestina, certamente vão piratear o
Brasil.
COISAS INEXPLICÁVEIS
Em mais uma barbárie consumista, o gabinete presidencial acabou
extrapolando. O processo de licitação 00140.000143/2003-78 vai legalizar uma
inexplicável lista de compras: 450 taças para vinho, 150 taças para
champanhe, 360 copos de cristal, 800 pratos, 300 colchas, 330 lençóis, 300
fronhas, 50 travesseiros, 66 cobertores, 15 roupões, 20 jogos de toalhas, 20
toalhas de banho e 120 colchões.
TINTURARIA
Mais uma contratação esdrúxula da turma do Planalto. O contrato de
licitação número 00140.000243/2003-02 vai contratar serviços de lavanderia
para o gabinete presidencial que, com certeza, deixariam qualquer tintureiro
sorridente. Entre as 54 toneladas de roupas a serem lavadas, alguns itens
chamam atenção pelas quantidades. São 4,2 toneladas de túnicas, 3,9
toneladas de calças, 21 toneladas de colchas de chenile, 3,7 toneladas de
fronha e 12,3 toneladas de lençóis. Lava roupa todo dia, que alegria...
MUDANÇA
Dando prosseguimento à nova decoração palaciana, o gabinete presidencial
decidiu abusar das compras. O processo de licitação número
00140.000282/2003-00 vai permitir que a Presidência da República adquira os
seguintes eletrodomésticos: 2 fogões, 2 cafeteiras, 4 fornos microondas, 4
geladeiras, 8 ventiladores, 6 aparelhos de ar condicionado, 2 bebedouros, 7
televisores, 2 aparelhos de cd, 3 liquidificadores, 1 sanduicheira e 1
frigobar. É melhor não falar nada!
GAIOLA DAS LOUCAS
Nas estripulias consumistas dos asseclas palacianos, uma chama a atenção
por ser ecologicamente incorreta. O contrato de licitação número
00140.000357/2003-44 irá contratar serviços de uma empresa para construir um
aviário no Palácio da Alvorada, com produtos de primeiríssima linha. Um
governo cujos integrantes sempre pregaram a liberdade, não pode querer
aprisionar aves. Enquanto isso, muitos brasileiros dormem ao relento. Enfim,
essa é a cara do Brasil.

ESTAS LICITAÇÕES JÁ SAÍRAM NO DIÁRIO OFICIAL



----------------------------------------------------------------------------
----



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] À reboque da Industria Cultural
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 16/08/2003 22:50

Olá caro Ricardo !!!

Em primeiro lugar poucos acá me conhecem, participo mais de outras
listas como Acropolis, Noosfera e Argumentos, mas acompanho
por alto o que se passa por acá, ok. Costumo usar termos próprios
em meu discurso, talvez seja uma falha dele, fruto de minhas conclusões
acerca do que estudo e compilo. O termo senciência parece ser usado
por alguns defensores de consciência em animais pelo que percebi,
mas o sentido é esse mesmo que você está apresentando. Mas insisto,
isso pouco me importa, não importa que nome damos a um fenômeno
qualquer, o importante são os argumentos que usamos para defender
o que eles significam para nós, certo? Desde que eu faça você entender
o que esse conceito significa pra mim não vejo porque não usá-lo.
Mas o termo não importa tanto, importa o que ele significa, no caso,
para mim e para você e pelo que vejo você está se atendo ao termo
em si e esquecendo que esse termo signifique, que tal discutirmos um
pouco esse tema? Quanto a me corrigir não tenho o menor problema em
reconhecer qualquer erro se isso lhe parece ser, uma redudância
apenas reforça o conceito, nada mais. Senciência é um termo usado
pelo que vi nesse sentido que lhe falei para não se chocar com
o termo consciência devida a se perceber devido a estudos
comportanmentos conscientes em animais como chipanzés, por
exemplo. Pelo que percebo, POSSO ESTAR ERRADO SEMPRE,
ok, algumas pessoas falam que chipanzés têm auto senciência,
vou tirar o si se te incomoda, ok. Outra coisa, sou músico, ok.
Me soa melhor auto senciência de si do que auto senciência, questão
de gosto, ok. As vezes um termo redundante torna a expressão mais
sonora, ok.

Quanto ao seu amor ao erudito não se apoquente, estamos acá
para nos retratarmos de nossas falhas expressivas, mas insisto,
os conceitos são importantes e estamos acá para discutir as
suas essências e não a sua forma somente. Sinta-se a vontade
para fazer suas sempre bem vindas correcções.

PS.: Se disse especialistas me desculpe, queria dizer algumas pessoas
que discutem o conceito de consciência que tem haver com senciência,
são termos correlatos.

Obrigado e saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br


----- Original Message -----
From: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, August 16, 2003 5:25 PM
Subject: Re: [ciencialist] À reboque da Industria Cultural


Auto senciencia de si eh um termo absolutamente estranho. Auto jah
significa de si. Senciencia eh um termo que nao existe (e voce o
apresentou como sendo *o* termo usado pelos especialistas). Experimente
no dicionario da Texto Editora: http://www.priberam.pt/DLPO/. Eh
provavelmente um neologismo de sentient:

Main Entry: sen·tient
<javascript:popWin('/cgi-bin/audio.pl?sentie02.wav=sentient')>
Pronunciation: 'sen(t)-sh(E-)&nt, 'sen-tE-&nt
Function: adjective
Etymology: Latin sentient-, sentiens, present participle of sentire to
perceive, feel
Date: 1632
1 : responsive to or conscious of sense impressions
2 : AWARE <http://www.m-w.com/cgi-bin/dictionary?book=Dictionary&va=aware>
3 : finely sensitive in perception or feeling
- sen·tient·ly adverb
www.m-w.com

Aware quer dizer *consciente*. Self aware, eh auto-consciente,
consciente de si mesmo. Se voce tivesse simplesmente dito que acha
bonito o termo reduntante que voce escolheu para designar o conceito,
seria uma coisa. Como voce afirmou que esse eh o termo que se usa nos
meios tecnicos, o Renato apontou o seu erro. O melhor que voce pode
fazer eh assumi-lo e corriji-lo (por exemplo, dizendo que vai continuar
com auto sentiente do proprio si mesmo porque eh mais bonito - eu nao
teria nada contra, fora achar que voce tem um mau gosto maior do que o
do ser da conjetura de Anselmo).

Ricardo.


Geraldo M. Barcelos wrote:

>Olá Francisco !!!
>
>É muito comum as críticas destrutivas, lembre-se do Dídimo em Acropolis.
>No meu caso, pois parece que você me citou Renato, sinta-se a vontade
>para dizer o que você não está entendendo do que falo. O fato de você
>não ler isso em sua fonte de pesquisa não queira dizer que não podemos
>usar termos como auto senciência de si, por exemplo, e que importam os
>termos, importa é o que eles signifiquem, ok.
>
>Critique menos e como diz o Francisco, ajude a melhorar o nível de
>acá ao invés de tirar seu time de campo, que tal?
>
>Saudadções !!!
>gemaba
>www.gemaba.hpg.com.br
>
>
>
>----- Original Message -----
>From: Francisco <fcbrito@ig.com.br>
>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Sent: Saturday, August 16, 2003 2:31 PM
>Subject: Re: [ciencialist] À reboque da Industria Cultural
>
>
>Caro Roberto
>
>Convido-o a participar mais ativamente da lista e ajudarmos a aumentar seu
>nível.
>Esta lista congrega pessoas interessadas em ciência, não somente
cientístas.
>Seria muito interessante você colocar aqui o que você entende,
>cientificamente, o que você aprendeu sobre consciência, por exemplo.
>
>Francisco Brito
> ----- Original Message -----
> From: Renato Kinouchi
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Saturday, August 16, 2003 12:01 PM
> Subject: [ciencialist] À reboque da Industria Cultural
>
>
> Caros listeiros,
>
> Gostaria de chamar atenção para uma peculiaridade desta lista. Quando
>ingressei, há pouco mais de um mês, imaginei que esta lista cumpriria
>funções tais como: aproximar pesquisadores de áreas correlatas, dar
>informações sobre congressos e atividades, discutir as políticas de fomento
>à pesquisa, trocar informações bibliográficas, etc.
>
> Bom, o que tenho visto é que a lista serve para se discorrer livremente
>sobre qualquer assunto supostamente ligado à Ciência. E ainda mais,
>parece-me que as discussões sempre caminham à reboque da industria
cultural.
>Com efeito, há uma thread sobre Consciência que não faz outra coisa senão
>especular em termos de SciFi. Não são oferecidas referências seguras. A
>nomenclatura utilizada não é canônica. Por exemplo, podem ter certeza que
o
>termo "auto-sensiência de si" não é utilizado por especialistas. Faz cinco
>anos que me dedico ao tema e nunca tinha ouvido nada sobre isso. Agora
>aparecem coisas ligadas à psico-história de Asimov. Como se fosse novidade
>que há padrões estatísticos de comportamento (isso foi estudado por
Durkhein
>no século XIX, sobre suicídio em particular). Qualquer policial sabe que há
>regularidades estatísticas sem qualquer auxílio matemático (os crimes
>ocorrem mais em finais de semana e dias de pagamento). Ligar isso ao
>Minority Report é somente dar mais crédito a Industria Cultural de
>Hollywood.
>
> Excetuando-se algumas mensagens de R. Takata realmente ligadas ao
ambiente
>de pesquisa acadêmica, os assuntos ordinariamente veiculados são da moda
>e/ou "engraçadinhos." Por exemplo, não vi graça nenhuma na perda de tempo
>sobre "água desidratada". Antes de me desligar da lista, pergunto: uma
lista
>científica séria deveria se ater a isso? Não lhes parece que há um desvio
de
>função?
>
> Abraços,
> Renato Kinouchi.
>
>
>
>
>
>[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
>
>##### ##### #####
>Para saber mais visite
>http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
>Para sair da lista envie um mail para
>ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
>##### ##### ##### ##### #####
>
>Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
>http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>
>
>---
>Outgoing mail is certified Virus Free.
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>Version: 6.0.502 / Virus Database: 300 - Release Date: 20/07/03
>
>
>
>##### ##### #####
>Para saber mais visite
>http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
>Para sair da lista envie um mail para
>ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
>##### ##### ##### ##### #####
>
>Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>
>
>


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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Para saber mais visite
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
Para sair da lista envie um mail para
ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
##### ##### ##### ##### #####

Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
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SUBJECT: Re: [ciencialist] ENC: Orgias no Planalto
FROM: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 16/08/2003 23:42

Silvio, mandar corrente eh pegar pesado. Faz isso nao.

Ricardo.

Abracos,
Ricardo.

silvio cordeiro wrote:

>Embora esse assunto fuja ao escopo do grupo, por sua importância para que o
>cidadão tome conhecimento das orginas palacianas que podem ser conferidas no
>Diário Oficial, tomo a liberdade de divulgar.
>
>sds.,
>
>silvio cordeiro.
>
>
>ORGIAS DE GASTOS NO PLANALTO
> A horda Planaltina perdeu, definitivamente, o bom senso. Em um país onde
>milhares morrem de fome o processo de licitação número 00140.000226/2003-67,
>que irá rechear as despensas do gabinete presidencial, é muito mais do que
>uma afronta. Da lista de 149 itens constam 7.036 Kg de açúcar, 2.650 Kg de
>arroz, 400 latas de azeitona, 14.620 pacotes de biscoito, 600 Kg de bombom,
>800 latas de castanha de caju, 900 caixas de chá, 6.000 barras de chocolate,
>1.080 caixas de gelatina, 900 latas de leite condensado, 1.350 latas de
>leite em pó, 1.900 vidros de pimenta, 2.550 rolos de papel alumínio, 405
>vidros de vinagre e 460 pacotes de sal grosso. Apenas um detalhe para que
>não se compreenda mal: tudo deverá ser consumido nos últimos quatro meses do
>ano.
>
>
>
> CALCULADORA 13
>
> Para os amantes dos números.... Como o período de consumo é de 121 dias,
>Lula e seus asseclas deverão consumir as seguintes porções diárias: 58 Kg de
>açúcar, 22 Kg de arroz, 13 latas de azeite, 120 pacotes de biscoito, 50
>barras de chocolate, 11 latas de leite desnatado, 15 vidros de pimenta,
>entre outros. E o Fome Zero...
>
>
> DEBAIXO DO TAPETE
> Como a repercussão em relação às compras presidenciais foi altamente
>negativa, o Palácio do Planalto optou por mais uma atitude ditatorial.
>Retirou do site oficial do governo o processo de licitação número
>00140.000226/2003-67, publicado na edição número 463 da coluna, que trazia
>alguns itens estapafúrdios como 7.036 Kg de açúcar, 14.620 pacotes de
>açúcar, 600 Kg de bombom e 6.000 barras de chocolate, entre outros. O
>governo Lula insiste em caminhar na contra-mão da lógica. Um dia esconde o
>que faz, no outro camufla o que compra.
> GELO E LIMÃO
> Definitivamente o Palácio do Planalto vive uma constante festa. O processo
>de licitação número 00140.000217/2003-36 vai rechear a despensa do gabinete
>presidencial com bebidas. Da módica lista constam 129 mil litros de água
>mineral, 2 mil latas de cerveja, 35 mil latas de refrigerantes, 1344
>garrafas de sucos naturais, 610 garrafas de vinho e 50 garrafas de licor. E
>no sertão ainda tem gente que morre de sede.
> SEDE NO DESERTO
> O processo de licitação número 00140.000228/2003-56 vai matar a sede de
>muita gente no Palácio do Planalto. Da compra constam 495 litros de suco de
>uva, 390 litros de suco de acerola, 390 litros de suco de maracujá, 390
>litros de suco de laranja, 390 litros de suco de tangerina e 390 litros de
>suco de manga. Como cada litro proporciona 35 copos de suco, os asseclas
>palacianos vão se afogar em 99.225 copos de sucos variados. E no Brasil
>ainda tem gente que morre de sede!
> GOLINHO
> Mais uma compra da turma do Planalto. O contrato de licitação número
>00140.000231/2003-70 vai entupir o gabinete presidencial com café. Serão
>adquiridos 2.250 Kg de café em pó. Como cada cafezinho consome 7 gramas de
>pó de café, os asseclas palacianos vão consumir 321.750 cafezinhos em cinco
>meses. Para quem gosta de números, serão 64.350 cafezinhos por mês ou 2.145
>por dia. E o trabalhador pensa duas vezes para tomar um pingado!
> GULOSO
> Enquanto o dono do poder luta contra a balança, o gabinete presidencial
>decidiu rechear a despensa palaciana. O contrato de licitação número
>00140.000126/2003-31 vai adquirir alguns itens de nababos, como 1.080 Kg de
>alho poro, 3.56 Kg de batata, 2.324 Kg de cebola, 2.100 dúzias de ovos,
>2.400 abacaxis, 1.540 Kg de babana, 1.000 Kg de caqui e 1.640 Kg de ameixa.
>E o Fome Zero...
> ESPIRITEIRA
> Mais uma compra estratosférica do gabinete presidencial. O processo de
>licitação número 00140.000227/2003-10 vai adquirir gás liquefeito de
>petróleo nas modalidades a seguir: 10 BOTIJÕES DE 2 Kg, 170 botijões de 13
>Kg, 20 cilindros de 45 Kg e 45 mil Kg a granel, ou seja, um total de 48.130
>Kg de gás para serem consumidos durante os últimos cinco meses do ano. Para
>quem gosta de números, o total representa 3.072 botijões de 13 kgs, o que dá
>uma média de consumo de 740 botijões por mês ou 24 botijões por dia. Se não
>for para esquentar, algo está para explodir!
> BARRACA DE CAMELÔ
> Em mais um disparate consumista do gabinete presidencial, a horda
>palaciana exagerou na dose. O contrato de licitação número
>00140.000345/2003-10 vai rechear o gabinete com produtos de informática.
>Constam da lista mil cds para gravação, com as respectivas caixas, e 20 mil
>disquetes. Se não for uma gravadora clandestina, certamente vão piratear o
>Brasil.
> COISAS INEXPLICÁVEIS
> Em mais uma barbárie consumista, o gabinete presidencial acabou
>extrapolando. O processo de licitação 00140.000143/2003-78 vai legalizar uma
>inexplicável lista de compras: 450 taças para vinho, 150 taças para
>champanhe, 360 copos de cristal, 800 pratos, 300 colchas, 330 lençóis, 300
>fronhas, 50 travesseiros, 66 cobertores, 15 roupões, 20 jogos de toalhas, 20
>toalhas de banho e 120 colchões.
> TINTURARIA
> Mais uma contratação esdrúxula da turma do Planalto. O contrato de
>licitação número 00140.000243/2003-02 vai contratar serviços de lavanderia
>para o gabinete presidencial que, com certeza, deixariam qualquer tintureiro
>sorridente. Entre as 54 toneladas de roupas a serem lavadas, alguns itens
>chamam atenção pelas quantidades. São 4,2 toneladas de túnicas, 3,9
>toneladas de calças, 21 toneladas de colchas de chenile, 3,7 toneladas de
>fronha e 12,3 toneladas de lençóis. Lava roupa todo dia, que alegria...
> MUDANÇA
> Dando prosseguimento à nova decoração palaciana, o gabinete presidencial
>decidiu abusar das compras. O processo de licitação número
>00140.000282/2003-00 vai permitir que a Presidência da República adquira os
>seguintes eletrodomésticos: 2 fogões, 2 cafeteiras, 4 fornos microondas, 4
>geladeiras, 8 ventiladores, 6 aparelhos de ar condicionado, 2 bebedouros, 7
>televisores, 2 aparelhos de cd, 3 liquidificadores, 1 sanduicheira e 1
>frigobar. É melhor não falar nada!
> GAIOLA DAS LOUCAS
> Nas estripulias consumistas dos asseclas palacianos, uma chama a atenção
>por ser ecologicamente incorreta. O contrato de licitação número
>00140.000357/2003-44 irá contratar serviços de uma empresa para construir um
>aviário no Palácio da Alvorada, com produtos de primeiríssima linha. Um
>governo cujos integrantes sempre pregaram a liberdade, não pode querer
>aprisionar aves. Enquanto isso, muitos brasileiros dormem ao relento. Enfim,
>essa é a cara do Brasil.
>
> ESTAS LICITAÇÕES JÁ SAÍRAM NO DIÁRIO OFICIAL
>
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>[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]
>
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>Para saber mais visite
>http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
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>Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em: http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>
>
>



SUBJECT: Re: � reboque da Ind�stria Cultural
FROM: "villem" <nevillex@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/08/2003 17:22

Olá pessoal

Aproveitando o gancho da mensagem (26416) do Renato Kinouche e também a
(26427) do Itabajara Vaz, chamo à atenção para a queda de qualidade, em
geral, do assim chamado "jornalismo de divulgação científica", juntamente
com a crescente falta de ética da "industria cultural". No marketing
publicitário, vale tudo, principalmente a venda de mágicas e outras
empulhações qualificadas de 'científicas'.

Cabe crítica às duas pontas:
- no lado jornalístico, pelo uso de profissionais cada vez mais
competentes em técnicas de engodo verbal e psicológico, porém, menos
capacitados culturalmente;
- no lado científico, onde se deveria enfatizar a realidade, as vezes,
devida à tentação descuidada de pesquisadores deslumbrados com o
conhecimento, tentam passar ao leigo imagens fantasiosas do seu trabalho.

O resultado é a confusão cada vez maior entre ciência e pseudo-ciência,
tendendo a serem colocadas no mesmo (baixo) nível de credibilidade pela
sociedade em geral.

Aqui não vai nenhuma crítica ao Homero, na sua tentativa de trazer uma
informação interessante, mas fico triplamente impressionado pelas
baboseiras contidas na mensagem, sobre unificação de equações:

- primeiro, pela redação da notícia, que parece mais visar à criptografia
da informação do que ao esclarecimento; a redatora provavelmente seria
marqueteira da editora do livro e talvez ganhe pela quantidade de
palavras, pois conseguiu estender o texto ao tamanho da sua ignorância no
assunto, confundindo-o completamente (e talvez ao seu patrão também).

- segundo, pela 'tradução' ao português, onde (i) responsavel entende
tanto do assunto quanto qualquer programa tradutor automático, conseguindo
torna-lo pior que o original.

- terceiro, (esta assusta) a notícia vem de um país do primeiro mundo, com
tradição de seriedade cultural. Se lá, um texto como esse passa sem
qualquer filtragem, o que se pode esperar do resto ?

Não sou especialista no assunto, mas, aparentemente, o que a redatora
chamou de 'equações de cálculo' se refere a 'equações de diferenças
finitas' (finite difference equations) sendo utilizadas, no caso, séries
de dados temporais; - e nisso não há qualquer novidade, pois são elas tão
ou mais antigas que as equações diferenciais comuns e suas soluções são
assemelhadas. De outro lado, se há algum mérito na obra, talvez se deva às
hipótese adotadas e não a uma fantasiosa casualidade de encontros
pessoais, o que só se justificaria se o autor fosse tão jejuno no assunto
quanto à marqueteira do livro. O que causa espécie na afirmação está em
induzir ao leigo a idéia de que a produção intelectual resulta de uma
fantasiosa conjuntura casual e não de um esforço e empenho sistemático.

Problemas envolvendo séries temporais e sazonalidades variáveis tem sido
estudados há muito tempo na economia; há várias décadas, a meteorologia
tem resolvido problemas extremamente mais complexos que os citados na
notícia.

A propósito, acho que foi o Isaac Asimov que escreveu um conto irônico
sobre uma época do futuro em que as máquinas e robôs faziam tudo. Então
dois pesquisadores perceberam que havia alguma relação entre os números e,
brilhantemente, redescobriram ... a tabuada.
Talvez eu seja um pouco pessimista, mas, acho que estamos neste rumo.

Caro Itabajara, tenho em mãos o "Introduction to difference equations" do
Samuel Goldberg, John Wiley & Sons, 1958 (do qual traduzí alguns
capítulos) contendo aplicaçoes ilustrativas em economia, psicologia e
sociologia; acho que você pode encontrar o assunto em várias línguas,
tanto em bibliotecas como na Internet. Se você estiver familiarizado com
equações diferenciais ordinárias, com um mínimo de leitura, você não
encontrará dificuldade em usar as equações de diferenças finitas.

Abraços,
Villem
=========================
26416 De: Renato Kinouchi Data: Sáb, 16 de Ago de 2003 0:01pm
Assunto: À reboque da Industria Cultural
................ Agora aparecem coisas ligadas à psico-história de Asimov.
Como se fosse novidade que há padrões estatísticos de comportamento (isso
foi estudado por Durkhein no século XIX, sobre suicídio em particular).
Qualquer policial sabe que há regularidades estatísticas sem qualquer
auxílio matemático (os crimes ocorrem mais em finais de semana e dias de
pagamento). Ligar isso ao Minority Report é somente dar mais crédito a
Industria Cultural de Hollywood...............
=========================
26427 De: itabajara vaz - UFRGS - Data: Sáb, 16 de Ago de 2003 6:55pm
Assunto: Re: Teoria_promete_unificar_equações_diferenciais_e_de_cálculo
Olá - alguem entende matematica para tentar dar uma explicacao sobre estas
equacoes. O uso para o sistemas biologico pareceu de suma importancia, mas
minha matematica nao eh suficiente para compreender as equacoes
apresentadas nos textos cientificos.
=========================
26411 De: "Oraculo" Data: Sex Ago 15, 2003 6:09 pm
Assunto: Teoria promete unificar equações diferenciais e de cálculo
Olá. Parece que estamos chegando perto da psicohistória criada por
Asimov..:-) Talvez possamos um dia usar equaçòes para prever
comportamentos de grandes populações humanas..:-) Um abraço. Homero

........Teoria promete unificar equações diferenciais e de cálculo
(Vanessa
Spedding* - New Scientist) ............
==========================



SUBJECT: FISIOLOGIA DA VISÃO 3D/ FIGURAS "OLHO MÁGICO"
FROM: Joaquim Brasil Neto <jbrasil@unb.br>
TO: corpohumano@grupos.com.br, lusofonia@egroups.com, nucleoneurociencia@yahoogrupos.com.br, biologicas@grupos.com.br, neuroufba@yahoogrupos.com.br, trocatroca@grupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/08/2003 17:47


Olá, amigos!


Aprendam o que é e como funciona a visão 3D e vejam figuras do tipo "Olho
Mágico" na tela do monitor e imprimam se quiserem!

Para quem não sabe, no início dos anos 90 as figuras "Olho Mágico" causaram
furor; são figuras que podem criar a ilusão de 3-D sem o uso de óculos
especiais!

Os interessados poderão encontrar um link para esse interessante tópico da
fisiologia na página:

http://www.get-me.to/neurofisiologia

Um abraço,

Prof. Joaquim Brasil-Neto



SUBJECT: Re: [ciencialist] ENC: Orgias no Planalto
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/08/2003 18:52

ola,
muito interessante esta informacao, mas ficaria mais
interessante se comparada com os gastos de governos
anteriores, eu nao tenho a minima ideia se isto eh
maior ou menor que os gastos anteriors.
ita

o <scordeiro@terra.com.br> escreveu: > Embora esse
assunto fuja ao escopo do grupo, por sua
> importância para que o
> cidadão tome conhecimento das orginas palacianas que
> podem ser conferidas no
> Diário Oficial, tomo a liberdade de divulgar.
>
> sds.,
>
> silvio cordeiro.
>
>
> ORGIAS DE GASTOS NO PLANALTO
> A horda Planaltina perdeu, definitivamente, o bom
> senso. Em um país onde
> milhares morrem de fome o processo de licitação
> número 00140.000226/2003-67,
> que irá rechear as despensas do gabinete
> presidencial, é muito mais do que
> uma afronta. Da lista de 149 itens constam 7.036 Kg
> de açúcar, 2.650 Kg de
> arroz, 400 latas de azeitona, 14.620 pacotes de
> biscoito, 600 Kg de bombom,
> 800 latas de castanha de caju, 900 caixas de chá,
> 6.000 barras de chocolate,
> 1.080 caixas de gelatina, 900 latas de leite
> condensado, 1.350 latas de
> leite em pó, 1.900 vidros de pimenta, 2.550 rolos de
> papel alumínio, 405
> vidros de vinagre e 460 pacotes de sal grosso.
> Apenas um detalhe para que
> não se compreenda mal: tudo deverá ser consumido nos
> últimos quatro meses do
> ano.
>
>
>
> CALCULADORA 13
>
> Para os amantes dos números.... Como o período de
> consumo é de 121 dias,
> Lula e seus asseclas deverão consumir as seguintes
> porções diárias: 58 Kg de
> açúcar, 22 Kg de arroz, 13 latas de azeite, 120
> pacotes de biscoito, 50
> barras de chocolate, 11 latas de leite desnatado, 15
> vidros de pimenta,
> entre outros. E o Fome Zero...
>
>
> DEBAIXO DO TAPETE
> Como a repercussão em relação às compras
> presidenciais foi altamente
> negativa, o Palácio do Planalto optou por mais uma
> atitude ditatorial.
> Retirou do site oficial do governo o processo de
> licitação número
> 00140.000226/2003-67, publicado na edição número 463
> da coluna, que trazia
> alguns itens estapafúrdios como 7.036 Kg de açúcar,
> 14.620 pacotes de
> açúcar, 600 Kg de bombom e 6.000 barras de
> chocolate, entre outros. O
> governo Lula insiste em caminhar na contra-mão da
> lógica. Um dia esconde o
> que faz, no outro camufla o que compra.
> GELO E LIMÃO
> Definitivamente o Palácio do Planalto vive uma
> constante festa. O processo
> de licitação número 00140.000217/2003-36 vai rechear
> a despensa do gabinete
> presidencial com bebidas. Da módica lista constam
> 129 mil litros de água
> mineral, 2 mil latas de cerveja, 35 mil latas de
> refrigerantes, 1344
> garrafas de sucos naturais, 610 garrafas de vinho e
> 50 garrafas de licor. E
> no sertão ainda tem gente que morre de sede.
> SEDE NO DESERTO
> O processo de licitação número
> 00140.000228/2003-56 vai matar a sede de
> muita gente no Palácio do Planalto. Da compra
> constam 495 litros de suco de
> uva, 390 litros de suco de acerola, 390 litros de
> suco de maracujá, 390
> litros de suco de laranja, 390 litros de suco de
> tangerina e 390 litros de
> suco de manga. Como cada litro proporciona 35 copos
> de suco, os asseclas
> palacianos vão se afogar em 99.225 copos de sucos
> variados. E no Brasil
> ainda tem gente que morre de sede!
> GOLINHO
> Mais uma compra da turma do Planalto. O contrato
> de licitação número
> 00140.000231/2003-70 vai entupir o gabinete
> presidencial com café. Serão
> adquiridos 2.250 Kg de café em pó. Como cada
> cafezinho consome 7 gramas de
> pó de café, os asseclas palacianos vão consumir
> 321.750 cafezinhos em cinco
> meses. Para quem gosta de números, serão 64.350
> cafezinhos por mês ou 2.145
> por dia. E o trabalhador pensa duas vezes para tomar
> um pingado!
> GULOSO
> Enquanto o dono do poder luta contra a balança, o
> gabinete presidencial
> decidiu rechear a despensa palaciana. O contrato de
> licitação número
> 00140.000126/2003-31 vai adquirir alguns itens de
> nababos, como 1.080 Kg de
> alho poro, 3.56 Kg de batata, 2.324 Kg de cebola,
> 2.100 dúzias de ovos,
> 2.400 abacaxis, 1.540 Kg de babana, 1.000 Kg de
> caqui e 1.640 Kg de ameixa.
> E o Fome Zero...
> ESPIRITEIRA
> Mais uma compra estratosférica do gabinete
> presidencial. O processo de
> licitação número 00140.000227/2003-10 vai adquirir
> gás liquefeito de
> petróleo nas modalidades a seguir: 10 BOTIJÕES DE 2
> Kg, 170 botijões de 13
> Kg, 20 cilindros de 45 Kg e 45 mil Kg a granel, ou
> seja, um total de 48.130
> Kg de gás para serem consumidos durante os últimos
> cinco meses do ano. Para
> quem gosta de números, o total representa 3.072
> botijões de 13 kgs, o que dá
> uma média de consumo de 740 botijões por mês ou 24
> botijões por dia. Se não
> for para esquentar, algo está para explodir!
> BARRACA DE CAMELÔ
> Em mais um disparate consumista do gabinete
> presidencial, a horda
> palaciana exagerou na dose. O contrato de licitação
> número
> 00140.000345/2003-10 vai rechear o gabinete com
> produtos de informática.
> Constam da lista mil cds para gravação, com as
> respectivas caixas, e 20 mil
> disquetes. Se não for uma gravadora clandestina,
> certamente vão piratear o
> Brasil.
> COISAS INEXPLICÁVEIS
> Em mais uma barbárie consumista, o gabinete
> presidencial acabou
> extrapolando. O processo de licitação
> 00140.000143/2003-78 vai legalizar uma
> inexplicável lista de compras: 450 taças para vinho,
> 150 taças para
> champanhe, 360 copos de cristal, 800 pratos, 300
> colchas, 330 lençóis, 300
> fronhas, 50 travesseiros, 66 cobertores, 15 roupões,
> 20 jogos de toalhas, 20
> toalhas de banho e 120 colchões.
> TINTURARIA
> Mais uma contratação esdrúxula da turma do
> Planalto. O contrato de
> licitação número 00140.000243/2003-02 vai contratar
> serviços de lavanderia
> para o gabinete presidencial que, com certeza,
> deixariam qualquer tintureiro
> sorridente. Entre as 54 toneladas de roupas a serem
> lavadas, alguns itens
> chamam atenção pelas quantidades. São 4,2 toneladas
> de túnicas, 3,9
> toneladas de calças, 21 toneladas de colchas de
> chenile, 3,7 toneladas de
> fronha e 12,3 toneladas de lençóis. Lava roupa todo
> dia, que alegria...
> MUDANÇA
> Dando prosseguimento à nova decoração palaciana, o
> gabinete presidencial
> decidiu abusar das compras. O processo de licitação
> número
> 00140.000282/2003-00 vai permitir que a Presidência
> da República adquira os
> seguintes eletrodomésticos: 2 fogões, 2 cafeteiras,
> 4 fornos microondas, 4
> geladeiras, 8 ventiladores, 6 aparelhos de ar
> condicionado, 2 bebedouros, 7
> televisores, 2 aparelhos de cd, 3 liquidificadores,
> 1 sanduicheira e 1
> frigobar. É melhor não falar nada!
> GAIOLA DAS LOUCAS
> Nas estripulias consumistas dos asseclas
> palacianos, uma chama a atenção
> por ser ecologicamente incorreta. O contrato de
> licitação número
> 00140.000357/2003-44 irá contratar serviços de uma
> empresa para construir um
> aviário no Palácio da Alvorada, com produtos de
> primeiríssima linha. Um
> governo cujos integrantes sempre pregaram a
> liberdade, não pode querer
> aprisionar aves. Enquanto isso, muitos brasileiros
> dormem ao relento. Enfim,
> essa é a cara do Brasil.
>
> ESTAS LICITAÇÕES JÁ SAÍRAM NO DIÁRIO OFICIAL
>
=== message truncated ===

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Itabajara da Silva Vaz Junior
Hokkaido University
Sapporo - Japan


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: � reboque da Ind�stria Cultural
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/08/2003 19:05

ola,
Primeiro, obrigado Villem pelas informacoes sobre as
equacoes. As minhas duvidas foi que eu procurei os
artigos cientificos e nao entendi "patavinas". Mas eh
claro eram artigos para quem trabalha com matematica e
nao para quem trabalha com biologia.

Sobre as revistas de divulgacao. Crei que existe uma
critica geral sobre a baixa qualidade dos artigos
cientificos (eu leio o
www.observatoriodaimprensa.com.br e seguidamente
aparecem criticas). Eu acredito que este baixo nivel
nao afeta somente as revistas de divulgacao cientifica
e sim todas as revistas e jornais atuais. Um motivo eh
a aconomia de mao de obra. Contratam jornalistas pelo
salario e nao pela qualidade (bom mas isto eh outra
discussao). Referente a divulgacao cientifica, tenho
notado que um grande problema eh que todos os artigos
sobre ciencia, mesmo as ciencias basicas, forcam um
enfoque muito aplicativo da ciencia. Como se toda
descoberta resultasse imediatamente em um novo produto
ou nova cura. Qualquer gene descoberto eh logo
associado a cura de uma doenca! Quem tem o minimo de
base sabe que isto nao eh verdade. TAlvez a culpa seja
que pela economia de mercado todo investimento deve
ter retorno a curto prazo, ou seja investiu em um
projeto, tem que ter um novo produto. Nao basta so
conhecimento! A culpa nao eh so dos jornalistas, eh
tambem dos cientistas. Os pesquisadores (em todo
mundo) estao sempre procurando novas fontes de
financiamento, entao tem que apresentar resultados
interessantes, que permitam a renovacao dos seus
projetos. E um resultado basico chama muito menos a
atencao do que um aplicado. (nao basta uma boa formula
matematica, ela tem que prevenir a propagacao de
doencas). Este modo de atuar (forcando uma
aplicatibilidade dos resultados) eh muito forte no
Brasil ate porque a verbas para pesquisa sao muito
mais limitadas. (NO ultimo Universal do CNPq, o volume
de recursos pedidos era de 10 vezes os recursos
disponiveis. Segundo o proprio CNPq, varios projetos
com qualidade nao puderam ser financiados). Se voce
olhar a lista dos projetos financiados grande parte
sao de ciencia aplicada.
abracos

--- villem <nevillex@ig.com.br> escreveu: > Olá
pessoal
>
> Aproveitando o gancho da mensagem (26416) do Renato
> Kinouche e também a
> (26427) do Itabajara Vaz, chamo à atenção para a
> queda de qualidade, em
> geral, do assim chamado "jornalismo de divulgação
> científica", juntamente
> com a crescente falta de ética da "industria
> cultural". No marketing
> publicitário, vale tudo, principalmente a venda de
> mágicas e outras
> empulhações qualificadas de 'científicas'.
>
> Cabe crítica às duas pontas:
> - no lado jornalístico, pelo uso de profissionais
> cada vez mais
> competentes em técnicas de engodo verbal e
> psicológico, porém, menos
> capacitados culturalmente;
> - no lado científico, onde se deveria enfatizar a
> realidade, as vezes,
> devida à tentação descuidada de pesquisadores
> deslumbrados com o
> conhecimento, tentam passar ao leigo imagens
> fantasiosas do seu trabalho.
>
> O resultado é a confusão cada vez maior entre
> ciência e pseudo-ciência,
> tendendo a serem colocadas no mesmo (baixo) nível de
> credibilidade pela
> sociedade em geral.
>
> Aqui não vai nenhuma crítica ao Homero, na sua
> tentativa de trazer uma
> informação interessante, mas fico triplamente
> impressionado pelas
> baboseiras contidas na mensagem, sobre unificação de
> equações:
>
> - primeiro, pela redação da notícia, que parece mais
> visar à criptografia
> da informação do que ao esclarecimento; a redatora
> provavelmente seria
> marqueteira da editora do livro e talvez ganhe pela
> quantidade de
> palavras, pois conseguiu estender o texto ao tamanho
> da sua ignorância no
> assunto, confundindo-o completamente (e talvez ao
> seu patrão também).
>
> - segundo, pela 'tradução' ao português, onde (i)
> responsavel entende
> tanto do assunto quanto qualquer programa tradutor
> automático, conseguindo
> torna-lo pior que o original.
>
> - terceiro, (esta assusta) a notícia vem de um país
> do primeiro mundo, com
> tradição de seriedade cultural. Se lá, um texto como
> esse passa sem
> qualquer filtragem, o que se pode esperar do resto ?
>
> Não sou especialista no assunto, mas, aparentemente,
> o que a redatora
> chamou de 'equações de cálculo' se refere a
> 'equações de diferenças
> finitas' (finite difference equations) sendo
> utilizadas, no caso, séries
> de dados temporais; - e nisso não há qualquer
> novidade, pois são elas tão
> ou mais antigas que as equações diferenciais comuns
> e suas soluções são
> assemelhadas. De outro lado, se há algum mérito na
> obra, talvez se deva às
> hipótese adotadas e não a uma fantasiosa casualidade
> de encontros
> pessoais, o que só se justificaria se o autor fosse
> tão jejuno no assunto
> quanto à marqueteira do livro. O que causa espécie
> na afirmação está em
> induzir ao leigo a idéia de que a produção
> intelectual resulta de uma
> fantasiosa conjuntura casual e não de um esforço e
> empenho sistemático.
>
> Problemas envolvendo séries temporais e
> sazonalidades variáveis tem sido
> estudados há muito tempo na economia; há várias
> décadas, a meteorologia
> tem resolvido problemas extremamente mais complexos
> que os citados na
> notícia.
>
> A propósito, acho que foi o Isaac Asimov que
> escreveu um conto irônico
> sobre uma época do futuro em que as máquinas e robôs
> faziam tudo. Então
> dois pesquisadores perceberam que havia alguma
> relação entre os números e,
> brilhantemente, redescobriram ... a tabuada.
> Talvez eu seja um pouco pessimista, mas, acho que
> estamos neste rumo.
>
> Caro Itabajara, tenho em mãos o "Introduction to
> difference equations" do
> Samuel Goldberg, John Wiley & Sons, 1958 (do qual
> traduzí alguns
> capítulos) contendo aplicaçoes ilustrativas em
> economia, psicologia e
> sociologia; acho que você pode encontrar o assunto
> em várias línguas,
> tanto em bibliotecas como na Internet. Se você
> estiver familiarizado com
> equações diferenciais ordinárias, com um mínimo de
> leitura, você não
> encontrará dificuldade em usar as equações de
> diferenças finitas.
>
> Abraços,
> Villem
> =========================
> 26416 De: Renato Kinouchi Data: Sáb, 16 de Ago de
> 2003 0:01pm
> Assunto: À reboque da Industria Cultural
> ................ Agora aparecem coisas ligadas à
> psico-história de Asimov.
> Como se fosse novidade que há padrões estatísticos
> de comportamento (isso
> foi estudado por Durkhein no século XIX, sobre
> suicídio em particular).
> Qualquer policial sabe que há regularidades
> estatísticas sem qualquer
> auxílio matemático (os crimes ocorrem mais em finais
> de semana e dias de
> pagamento). Ligar isso ao Minority Report é somente
> dar mais crédito a
> Industria Cultural de Hollywood...............
> =========================
> 26427 De: itabajara vaz - UFRGS - Data: Sáb, 16 de
> Ago de 2003 6:55pm
> Assunto: Re:
>
Teoria_promete_unificar_equações_diferenciais_e_de_cálculo
> Olá - alguem entende matematica para tentar dar uma
> explicacao sobre estas
> equacoes. O uso para o sistemas biologico pareceu de
> suma importancia, mas
> minha matematica nao eh suficiente para compreender
> as equacoes
> apresentadas nos textos cientificos.
> =========================
> 26411 De: "Oraculo" Data: Sex Ago 15, 2003 6:09
> pm
> Assunto: Teoria promete unificar equações
> diferenciais e de cálculo
> Olá. Parece que estamos chegando perto da
> psicohistória criada por
> Asimov..:-) Talvez possamos um dia usar equaçòes
> para prever
> comportamentos de grandes populações humanas..:-) Um
> abraço. Homero
>
> ........Teoria promete unificar equações
> diferenciais e de cálculo
> (Vanessa
> Spedding* - New Scientist) ............
> ==========================
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fwd:__[RN]_BUSH_MANIPULA_CI�NCIA,_DIZ_RELAT�RIO
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/08/2003 19:09

ola,
Pelo visto o Bush quer mudar todas as "leis
planetarias ", inclusivo os resultados de pesquisas
cientificas...
Eh um absurdo quando a politica compromete resultados
cientificos. E estamos ameacados de algo semelhante no
Brasil. O governo esta fazendo pressao politica para
aprovacao dos transgenicos. NAo sou contra a
aprovacao, mas tenho certeza que este nao eh um bom
metodo de aprovar algo que esta em grande debate em
todo mundo.
ita


--- Daniel Sottomaior <cetico@hotmail.com> escreveu: >
--- Em CienciaCidadania@yahoogrupos.com.br, "Daniel
> Sottomaior"
> <cetico@h...> escreveu
> O ESTADO DE S. PAULO, 10-08-2003
>
> RELATÓRIO ACUSA BUSH DE MANIPULAR A CIÊNCIA
>
> A administração Bush manipula evidências científicas
> para proteger
> sua ideologia e interesses políticos. É o que diz um
> relatório
> preparado pelo Comitê de Reforma Governamental da
> Câmara dos
> Deputados, controlado pela oposição democrata.
>
> O relatório de 40 páginas, feito pelo deputado Henry
> A. Waxman, da
> Califórnia, acusou o governo de comprometer a
> integridade científica
> de instituições federais que monitoram alimentos e
> medicamentos,
> desenvolvem pesquisas na área de saúde, controlam
> doenças e protegem
> o ambiente. De temas como aquecimento global a
> educação sexual, a
> administração Bush "tem manipulado o processo
> científico e distorcido
> ou omitido descobertas", diz o relatório. O
> relatório, disponível na
> internet no endereço www.politicsandscience.org,
> acusa o governo de
> divulgar no site do Instituto Nacional do Câncer uma
> página contendo
> informação que relacionava de forma incorreta aborto
> com câncer de
> mama. A página foi removida depois de protestos. "A
> interferência
> política do governo sobre a ciência provoca
> declarações confusas do
> presidente, respostas imprecisas ao Congresso,
> alterações em sites da
> internet, relatórios omitidos, comunicações
> internacionais errôneas e
> mordaça a cientistas", afirma o autor do documento.
>
> Alguns exemplos citados pelo relatório em 21 áreas
> do conhecimento já
> foram amplamente divulgados pela mídia. Eles incluem
> a decisão tomada
> no ano passado pela Agência de Proteção Ambiental
> (EPA) de alterar a
> seção sobre aquecimento global em seu relatório
> sobre ambiente.
>
> Segundo o relatório de Waxman, as agências federais
> distorcem a
> ciência de várias maneiras, o que inclui a admissão
> de oficiais
> desqualificados e representantes da indústria em
> comitês de
> aconselhamento científico, a suspensão da publicação
> de descobertas
> que poderiam comprometer interesses corporativos e a
> defesa de
> decisões controversas com informações confusas.
>
> Com relação à educação sexual, o relatório diz que a
> administração
> Bush é defensora da abstinência como única forma de
> evitar doenças
> sexualmente transmissíveis. Tanto que aboliu
> iniciativa proposta pelo
> Centro de Controle de Doenças (CDC) que relacionava
> métodos
> cientificamente comprovados para a prática do sexo
> seguro, como o uso
> de preservativos.
>
> Waxman não está sozinho quando critica a atitude do
> governo Bush
> sobre a sexualidade. O Instituto Alan Guttmacher,
> uma organização sem
> fins lucrativos que trabalha com saúde reprodutiva,
> divulgou
> anteontem relatório que acusa o governo de distorcer
> informações
> sobre o uso de preservativos com a intenção de
> pregar a idéia da
> abstinência sexual.
>
> Na área de poluição agrícola, o Departamento de
> Agricultura adotou
> controles severos sobre cientistas ligados ao
> governo prestes a
> publicar informações que pudessem ter impacto
> negativo sobre a
> indústria. O relatório cita o caso do
> microbiologista James Zahn, que
> não foi autorizado a divulgar sua descobertas sobre
> os riscos do
> desenvolvimento de bactérias resistentes a
> antibióticos numa região
> de fazendas de porcos.
>
> Sobre o Refúgio Nacional Ártico de Vida Selvagem, no
> Alasca, o
> relatório assegura que a secretária do Interior,
> Gale Norton,
> ferrenha defensora da prospecção de petróleo na
> região, apresentou ao
> Congresso informações científicas modificadas sobre
> o impacto da
> exploração na população de caribus. Enquanto os
> cientistas atestam
> que a maior parte da procriação desses animais
> ocorre dentro do
> refúgio, Gale diz que os caribus se reproduzem fora
> da região.
>
> Vários jornais científicos acusam a administração
> Bush de ignorar as
> pesquisas governamentais. De acordo com os editores
> da revista
> Scientific American, o governo "foi contra o
> consenso científico" na
> questão armamentista. O editor da revista Science
> responsabiliza a
> administração Bush por "invadir áreas antes imunes a
> tal tipo de
> manipulação". [e]
>
>
http://www.estado.estadao.com.br/editorias/2003/08/10/ger016.html
>
>
> "Overview
>
> The American people depend upon federal agencies to
> develop science-
> based policies that protect the nation’s
> health and welfare.
> Recently, however, leading scientific journals have
> begun to question
> whether scientific integrity at federal agencies has
> been sacrificed
> to further a political and ideological agenda. At
> the request of Rep.
> Henry A. Waxman, the minority staff of the
> Government Reform
> Committee assessed the treatment of science and
> scientists by the
> Bush Administration. The report 'Politics and
> Science in the Bush
> Administration' finds numerous instances where the
> Administration has
> manipulated the scientific process and distorted or
> suppressed
> scientific findings. Beneficiaries include important
> supporters of
> the President, including social conservatives and
> powerful industry
> groups. This website is an ongoing record of
> interference with
> science by the Bush Administration."
> for more, visit
> http://www.house.gov/reform/min/politicsandscience/
> Fim da mensagem encaminhada ---
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Teoria_promete_unificar_equa��es_diferenciais_e_de_c�lculo
FROM: Ramón Luz <astrociencia2003@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 17/08/2003 20:20



itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br> wrote:ola,
alguem entende matematica para tentar dar uma
explicacao sobre estas equacoes. O uso para o sistemas
biologico pareceu de suma importancia, mas minha
matematica nao eh suficiente para compreender as
equacoes apresentadas nos textos cientificos.
ita
--- Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu: > Olá.
>
> Parece que estamos chegando perto da psicohistória
> criada por Asimov..:-) Talvez possamos um dia usar
> equaçòes para prever comportamentos de grandes
> populações humanas..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
________________________________________________________
> Teoria promete unificar equações diferenciais e de
> cálculo
>
> Vanessa Spedding*
> New Scientist
>
> O mundo é um local irremediavelmente desordenado?
> Tudo depende do ponto de vista, é claro. Os biólogos
> podem vê-lo como cheio da rica diversidade da
> natureza. Os físicos, talvez, vêem o mundo como
> contendo uma série infinita de fenômenos para
> explorar. Mas para os matemáticos tudo é apenas uma
> confusão.
>
> Por exemplo, eles têm lutado para usar a matemática
> para descrever coisas aparentemente tão simples como
> a forma como a população de insetos varia de uma
> estação para outra. O problema é que um teorema
> matemático descreve como a população adulta muda
> diariamente, enquanto uma abordagem totalmente
> diferente é necessária para explicar o que acontece
> a longo prazo, já que os números podem variar
> drasticamente ao longo de estações diferentes. E não
> é possível unir estas duas formas de matemática para
> obter um quadro preciso.
>
> O problema atormenta não apenas os estudos das
> populações de insetos. Muitos fenômenos, da
> combustão e mercados de ações até epidemias e
> colheitas, apresentam a mesma dificuldade. Os
> pesquisadores simplesmente não têm uma forma para
> prever o comportamento das coisas que mudam de forma
> constante em um nível e de forma intermitente em
> outro. Mas isto pode estar prestes a mudar.
>
> Nos últimos anos, um pequeno grupo de matemáticos
> desenvolveu uma teoria matemática única que promete
> revolucionar a forma como criamos modelos da vida
> real. E para praticamente toda parte para onde
> olham, eles encontram outro lugar onde aplicá-lo.
> Esta idéia promissora leva o nome modesto de "time
> scale calculus" (cálculo por escala de tempo). Fora
> da matemática, ele é virtualmente desconhecido. Mas
> nos últimos dois anos ele tem despontado como uma
> ferramenta poderosa e importante, cuja obscuridade
> esconde seu enorme potencial.
>
> Veja o trabalho da matemática Diana Thomas da
> Universidade Estadual de Montclair, em Nova Jersey.
> Thomas faz modelos das populações de mosquitos que
> transmitem o vírus do Oeste do Nilo, e ela acredita
> que o cálculo por escala de tempo é a resposta para
> todos os seus problemas.
>
> Suponha que você conte diariamente o número de
> mosquitos em uma cidade. Durante os meses do verão,
> um fluxo constante de larvas de mosquito se
> transforma em mosquitos adultos e passam as semanas
> seguintes fugindo de predadores como pássaros,
> morcegos, e pessoas tentando esmagá-los. Trace um
> gráfico da população de mosquito em relação ao tempo
> ao longo do verão, e você poderá converter os dados
> em uma curva regular sem levantar seu lápis da
> página.
>
> Os matemáticos chamam isto de comportamento
> contínuo, e quase sempre conseguem elaborar uma
> fórmula matemática para descrever o formato da
> curva. Tal equação é incrivelmente poderosa. Se você
> quiser prever o número de mosquitos em um dia
> específico, por exemplo, basta inserir a data na
> fórmula e obterá a resposta.
>
> E pode obter muito mais empregando a teoria do
> cálculo concebida por Newton e Leibniz. Suponha que
> você queira saber quantos mosquitos infestaram a
> cidade até o momento naquele ano. O cálculo diz que
> basta você simplesmente calcular a área de acordo de
> acordo com a curva. Enquanto isso, a curva lhe diz o
> quão rapidamente a população está crescendo ou
> encolhendo entre um momento e o próximo.
>
> Isto funciona bem quando a vida progride de forma
> constante durante o verão. Mas é uma história
> diferente no restante do ano. No inverno, os
> mosquitos adultos morrem totalmente, de forma que a
> curva cai a zero. Os ovos ficam dormentes até a
> primavera, quando surge uma nova geração de
> mosquitos e a população cresce novamente. Assim, se
> você traçar um gráfico de vários anos de dados, você
> verá uma série de curvas desconexas (veja gráfico).
> Os pesquisadores desenvolveram um tipo diferente de
> matemática, chamado cálculo diferencial, para lidar
> com este comportamento "descontínuo", "stop-start"
> (pára-começa). O cálculo diferencial fornece as
> equações para descrever os saltos.
>
> Para ver como as equações diferenciais funcionam,
> pense no seu banco somando juros à sua aplicação no
> final de cada mês. Por 30 dias seu balanço não muda,
> então ele repentinamente salta. Você pode determinar
> seu novo balanço somando o percentual de sua
> poupança à seu último extrato bancário. A equação
> diferencial é simplesmente a fórmula que fornece o
> valor de sua aplicação no início do mês de acordo
> com o seu valor no final do mês. De forma
> semelhante, você pode relacionar o número de
> mosquitos no final de uma estação ao número no
> início da próxima estação.
>
> As equações diferenciais não são apenas úteis em
> situações com saltos de tempo "descontínuos". Quando
> você tem um problema complicado para resolver,
> geralmente é muito mais fácil resolvê-lo usando
> equações diferenciais ao invés de elaborar uma
> equação contínua exata. E é exatamente isto que
> Thomas fez em seu trabalho sobre mosquitos
> transmissores do vírus do Oeste do Nilo. Há quatro
> anos ela começou a usar equações diferenciais para
> elaborar um modelo para o número de tais mosquitos
> em Nova York. O vírus, que vive principalmente em
> pássaros, pode ser transmitido aos humanos, onde
> pode causar uma série de sintomas semelhantes à
> gripe e, nos piores casos, matar. O vírus do Oeste
> do Nilo chegou a Nova York em 1999, e de lá para cá
> ele se espalhou em ondas para o Oeste por toda a
> América do Norte. Em um esforço para controlar os
> mosquitos em Nova York, as autoridades de saúde
> pública da cidade fumigam inseticida por toda a
> cidade a cada verão. Mas até o momento, tais
> esforços em grande parte fracassaram.
>
> Somas ordenadas
>
> Thomas concebeu uma equação diferencial que
> relaciona a população dos mosquitos em qualquer
> semana à população da semana anterior, à taxa de
> natalidade, e ao número de mortes tanto por causas
> naturais quanto pela borrifação. Ele escreveu
> equações semelhantes para descrever o número de
> humanos e pássaros infectados com o vírus do Oeste
> do Nilo. Como o vírus passa de uma espécie para
> outra, há uma inter-relação complexa entre todas
> estas equações. Elas precisam levar em consideração,
> por exemplo, a probabilidade do mosquito contrair o
> vírus de uma ave infectada e então picar um
> humano.Folha Imagem
>
> A princípio, as equações de Thomas pareceram ser
> bem-sucedidas. Elas criavam um modelo para como os
> mosquitos contraem o vírus Oeste do Nilo de pássaros
> infectados e então o transmitiam para outros
> pássaros. E previam o impacto da infecção em humanos
> semana por semana. Ainda melhor, elas descreviam com
> sucesso tanto os meses ativos de verão quanto os
> meses de inverno, quando o vírus do Oeste do Nilo
> fica dormente nas fêmeas do mosquito e nas larvas.
> Os primeiros modelos de Thomas até mesmo indicavam
> com que freqüência as autoridades deviam fumigar
> Nova York para erradicar o vírus. As autoridades de
> saúde pública fizeram uso dos resultados e começaram
> a fumigar a cada duas semanas, como recomendavam as
> equações diferenciais de Thomas. Mas a estratégia
> não funcionou: o vírus continuou a se disseminar.
>
> O problema era que o modelo de Thomas era simplista
> demais. Apesar de suas equações poderem criar
> modelos para certos aspectos do vírus, elas falhavam
> com outros. O vírus do Oeste do Nilo não permanecia
> totalmente dormente no inverno, como presumiam as
> equações diferenciais de Thomas. À medida que o
> inverno se aproxima e os mosquitos morrem em Nova
> York, a migração dos pássaros leva o vírus para os
> estados mais quentes do Sul, assim como para o
> México e o Caribe. Os mosquitos locais pegam o Oeste
> do Nilo de pássaros migrantes infectados e o
> transmitem para os saudáveis. Assim o vírus se
> espalha continuamente por todo o ano, à medida que
> mais pássaros o contraem.
>
> Como as equações diferenciais de Thomas não
> conseguem levar em consideração tal efeito contínuo,
> elas não conseguem prever corretamente o número de
> pássaros infectados que retornam para Nova York na
> primavera para reiniciar o ciclo no Norte. Para
> desenvolver um modelo apropriado para o vírus do
> Oeste do Nilo, Thomas precisava de uma forma para
> elaborar um modelo simultaneamente contínuo e
> descontínuo: ela precisava de equações diferenciais
> e cálculo reunidos em um único teorema.
>
=== message truncated ===

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Oi pessoal tudo bem...

Bem, este artigo sobre equaçoes diferenciais dá impressão de que as equaçoes diferenciais foi algo descoberto recentemente e tal..., o que não é verdade...

As equaçoes diferenciais foram oriundas das "Derivadas" criadas para determinar a equação de uma reta tangente à uma curva qualquer. Alem disso ela é constantemente usada por exemplo pada determinar a velocidade instantãnea de um corpo, ou o crescimento de algo que varia com o tempo e muitas outras aplicaçoes....

Ramón Luz.



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/08/2003 20:51

Olá Takata !!! Vou de gemaba1, ok.

[Gemaba]
Agora cê viu porque eu tava te falando em relação a música como
interessante como comparativa a algotimidade adeenica.

[Takata]
Fala, Geraldo.
Hmmm, eu nao vi. Qual o algoritmo do ADN?

[gemaba1]
Teria que ler o texto, mas uma relação formal entre os diversos gens existe
e já tenho pistas de como isso ocorre, ok. Lógico, são divagações minhas,
mas posso tê-las, correto? Talvez pudessemos levar essa discussão para
a Noosfera, que tal? Ou mesmo pro butiquim, que tal? Mas vamos lá,
as moléculas replicantes surgiram, digamos, a uns 3,9 bilhões de anos
atrás, certo. Lógico que levando em consideração a evolução como
parametro de nosso raciocínio. Os evolucionistas afirmar que essas
moléculas se desenvolveram e se complexiram até nós acá, certo?
Uma das capacidades que essas mnoléculas adquiriram foram
capacidades percepticas, certo? Capacidades de saber de si
enquanto ser, inclusive se replicando, ou se auto copiando, como
preferires, certo? Essas moléculas se complexiram em organis e
esse adquiriram capacidades memoriais, certo? Eles interagiam
com o meio e registravam essas suas vivenciais interacionais, certo?
Mas o conceito de integridade já existia, certo? O conceito de
manter essa integridade, que seja, a vontade, certo? Pelo
que percebo existe um regulador que idenpende de nossa consciência
e que controla a nossa essência, que seja, o ADN, o código que
representa o que somos nós. Esse ADN se desenvolveu
quando os seres já possuiam as capaciaddes mencionadas
acima e a vontade do indívíduo, no sentido de manter sua
integridade teve papel no desenvolvimento evolutivo, a meu ver.
Percebo uma relação entre os gens, uma relação de execução
ou não e essa relação se dá através de uma ordem, um
algoritimo que executa desde a fecundação até a morte
do indíviduo. Conceitos como os telomeros nos mostram
um pouco dessa algotimidade e ela será melhor retrata com
as recentes pesquisas.

[gemaba]
Existe uma lógica harmônica não muita discutida na musíca, em suma,
com a linguagem musical podemos interpretar a natureza seguindo
padrões diferentes da linguagem textual, ou mesma verbal.

[Takata]
Interpretar a natureza com a linguagem musical? Vc poderia dar um
exemplo pratico de como isso poderia ocorrer?

[gemaba1]
Talvez seja o velho problema do conceito, não? Mas eu mesmo já
fiz uma música que retratava questões da sociedade, no caso a música
se chama Boufet Delirante. Toda linguagem é usada pelo homem para
retratar a natureza, não? Não estou entendo suas colocações?

[gemaba]
A música nos força a fazer sinapses entre neurônios, ela nos
capacita a relacionar formas gramaticais.

[Takata]
Epa! Vc nao esta' sendo precipitado aqui, nao? Onde vc viu um
trabalho relacionando as duas coisas? Ou vc desenvolveu um?

[gemaba1]
Pelo que entendo, por exemplo, já exprimentou tocar teclado?
Você deve coordenar a melodia executada com a mão direita
e a esquerda, ok. Isso te faz fazerligações sinápticas que você
não faria se não tocasse, ok. Estou te dando apenas um exemplo,
ok. Em Acropolis já ouvi um tal de San Piccirelli falar sobre
estudos do MIT denominados de oito inteligências aonde a
música é classifica como uma inteligência, prefiro dizer que
a música seja uma forma racional, ok. POr exemplo, pra se
compor precisamos as vezes arranjar instrumentos, isso
é um ótimo exercício para cérebro, ok. Como o são
os exercícios matemáticos, oh Takata, música se confunde
com matemática, ok.

Você resiste em admitir uma algoritimidade adênica, certo?
Você não percebe uma ordem no ADN, você está preso
ao Drwanismo Ortodoxo que lhe garante uma begueira e
uma aleatoriedade no ADN, certo? Mas fica a questão,
organismos simples têm vontade, certo? Porque eles
possam querer ou não querer um gen em seus organismos,
visto a sua integridade? Desculpe Takata, pra mim essa
questão está mal resolvida e continuo atento a novas
inoformaçãoes.

Vou te citar outro exemplo, em Noosfera o Antônio
de Castro fala de cultura, certo? Existe cultura sem
vontade? A cultura afeta a evolução? A vontade afeta
a evolução. O ser tem vontade que não depende do
que você chama de consciência e que chamo de
auto consciência.

[]s,
Roberto Takata

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br




---
Outgoing mail is certified Virus Free.
Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
Version: 6.0.502 / Virus Database: 300 - Release Date: 21/07/03



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: À reboque da Indústria Cultural
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/08/2003 22:21

Olá

Villem<#A propósito, acho que foi o Isaac Asimov que escreveu um conto
irônico
sobre uma época do futuro em que as máquinas e robôs faziam tudo. Então
dois pesquisadores perceberam que havia alguma relação entre os números e,
brilhantemente, redescobriram ... a tabuada.#>

O conto fazia troça com a dependencia dos humanos da época, que precisam de
maquinas de calcular para somar 4 com 8. A "descoberta" foi fantastica,
mecanismos simples, como lapis e papel, podiam dar a mesma precisão nesta
"conta" que as máquinas. Depois de um periodo de descrença, os militares
viram a vantagem estratégica nesta nova descoberta: no lugar de caríssimos
misseis controlados por computadores mais caros ainda, eles poderiam enviar
misseis equipados com pilotos humanos, muito mais baratos e substituíveis
que os computadores da época..:-) Foi uma festa e deu enorme vantagem ao
pais que redescobriu a "tecnica" de fazer calculos mentalmente ou com ajuda
apenas de lápis e papel. Pena o cientista descobridor da novidade ter se
dado mal, por não querer que o uso de sua descoberta ajuda-se na guerra e a
matar pessoas..:-)

Não me lembro do nome do conto, mas assim que achar eu passo para a
lista..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: "villem" <nevillex@ig.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, August 17, 2003 5:22 PM
Subject: [ciencialist] Re: À reboque da Indústria Cultural


> Olá pessoal
>
> Aproveitando o gancho da mensagem (26416) do Renato Kinouche e também a
> (26427) do Itabajara Vaz, chamo à atenção para a queda de qualidade, em
> geral, do assim chamado "jornalismo de divulgação científica", juntamente
> com a crescente falta de ética da "industria cultural". No marketing
> publicitário, vale tudo, principalmente a venda de mágicas e outras
> empulhações qualificadas de 'científicas'.
>
> Cabe crítica às duas pontas:
> - no lado jornalístico, pelo uso de profissionais cada vez mais
> competentes em técnicas de engodo verbal e psicológico, porém, menos
> capacitados culturalmente;
> - no lado científico, onde se deveria enfatizar a realidade, as vezes,
> devida à tentação descuidada de pesquisadores deslumbrados com o
> conhecimento, tentam passar ao leigo imagens fantasiosas do seu trabalho.
>
> O resultado é a confusão cada vez maior entre ciência e pseudo-ciência,
> tendendo a serem colocadas no mesmo (baixo) nível de credibilidade pela
> sociedade em geral.
>
> Aqui não vai nenhuma crítica ao Homero, na sua tentativa de trazer uma
> informação interessante, mas fico triplamente impressionado pelas
> baboseiras contidas na mensagem, sobre unificação de equações:
>
> - primeiro, pela redação da notícia, que parece mais visar à criptografia
> da informação do que ao esclarecimento; a redatora provavelmente seria
> marqueteira da editora do livro e talvez ganhe pela quantidade de
> palavras, pois conseguiu estender o texto ao tamanho da sua ignorância no
> assunto, confundindo-o completamente (e talvez ao seu patrão também).
>
> - segundo, pela 'tradução' ao português, onde (i) responsavel entende
> tanto do assunto quanto qualquer programa tradutor automático, conseguindo
> torna-lo pior que o original.
>
> - terceiro, (esta assusta) a notícia vem de um país do primeiro mundo, com
> tradição de seriedade cultural. Se lá, um texto como esse passa sem
> qualquer filtragem, o que se pode esperar do resto ?
>
> Não sou especialista no assunto, mas, aparentemente, o que a redatora
> chamou de 'equações de cálculo' se refere a 'equações de diferenças
> finitas' (finite difference equations) sendo utilizadas, no caso, séries
> de dados temporais; - e nisso não há qualquer novidade, pois são elas tão
> ou mais antigas que as equações diferenciais comuns e suas soluções são
> assemelhadas. De outro lado, se há algum mérito na obra, talvez se deva às
> hipótese adotadas e não a uma fantasiosa casualidade de encontros
> pessoais, o que só se justificaria se o autor fosse tão jejuno no assunto
> quanto à marqueteira do livro. O que causa espécie na afirmação está em
> induzir ao leigo a idéia de que a produção intelectual resulta de uma
> fantasiosa conjuntura casual e não de um esforço e empenho sistemático.
>
> Problemas envolvendo séries temporais e sazonalidades variáveis tem sido
> estudados há muito tempo na economia; há várias décadas, a meteorologia
> tem resolvido problemas extremamente mais complexos que os citados na
> notícia.
>
> A propósito, acho que foi o Isaac Asimov que escreveu um conto irônico
> sobre uma época do futuro em que as máquinas e robôs faziam tudo. Então
> dois pesquisadores perceberam que havia alguma relação entre os números e,
> brilhantemente, redescobriram ... a tabuada.
> Talvez eu seja um pouco pessimista, mas, acho que estamos neste rumo.
>
> Caro Itabajara, tenho em mãos o "Introduction to difference equations" do
> Samuel Goldberg, John Wiley & Sons, 1958 (do qual traduzí alguns
> capítulos) contendo aplicaçoes ilustrativas em economia, psicologia e
> sociologia; acho que você pode encontrar o assunto em várias línguas,
> tanto em bibliotecas como na Internet. Se você estiver familiarizado com
> equações diferenciais ordinárias, com um mínimo de leitura, você não
> encontrará dificuldade em usar as equações de diferenças finitas.
>
> Abraços,
> Villem
> =========================
> 26416 De: Renato Kinouchi Data: Sáb, 16 de Ago de 2003 0:01pm
> Assunto: À reboque da Industria Cultural
> ................ Agora aparecem coisas ligadas à psico-história de Asimov.
> Como se fosse novidade que há padrões estatísticos de comportamento (isso
> foi estudado por Durkhein no século XIX, sobre suicídio em particular).
> Qualquer policial sabe que há regularidades estatísticas sem qualquer
> auxílio matemático (os crimes ocorrem mais em finais de semana e dias de
> pagamento). Ligar isso ao Minority Report é somente dar mais crédito a
> Industria Cultural de Hollywood...............
> =========================
> 26427 De: itabajara vaz - UFRGS - Data: Sáb, 16 de Ago de 2003 6:55pm
> Assunto: Re: Teoria_promete_unificar_equações_diferenciais_e_de_cálculo
> Olá - alguem entende matematica para tentar dar uma explicacao sobre estas
> equacoes. O uso para o sistemas biologico pareceu de suma importancia, mas
> minha matematica nao eh suficiente para compreender as equacoes
> apresentadas nos textos cientificos.
> =========================
> 26411 De: "Oraculo" Data: Sex Ago 15, 2003 6:09 pm
> Assunto: Teoria promete unificar equações diferenciais e de cálculo
> Olá. Parece que estamos chegando perto da psicohistória criada por
> Asimov..:-) Talvez possamos um dia usar equaçòes para prever
> comportamentos de grandes populações humanas..:-) Um abraço. Homero
>
> ........Teoria promete unificar equações diferenciais e de cálculo
> (Vanessa
> Spedding* - New Scientist) ............
> ==========================
>
>
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> Para sair da lista envie um mail para
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 17/08/2003 22:56

Olá Geraldo.

Parece que está confundindo a "vontade" de uma proteina de não se separar ou do DNA "manter integridade" ou mesmo a "vontade" de organismos simples com a vontade humana ou de animais superiores como mamiferos (por favor, superiores na escal evolutiva, não há aqui julgamento de valor, ok?.:-).

Isso costuma acontecer sempre que se tenta explicar um comportamento aleatório, mas dirigido pela seleção, com a palavra "vontade". Não é isso que acontece. Um organismo simples não tem "vontade" ou deixa de ter de possuir ou não um gen, de ficar vivo ou qualquer outra coisa. O que acontece é que, ao longo do tempo, uma determinada ação, um determinado gen, um determinado componente torna mais provável que o orgnismo em questão (seus descendentes e sua cepa) sobrevivam mais e por mais tempo. Isso, visto restrospectivamente "parece" com uma ação derivada de vontade ou intenção. Mas não é..:-)

bactérias que vivem em meios alcalinos fogem de ambientes com acidez. Elas percebem a mudança e se dirigem para os locais de menor acidez. Parece que tem "vontade" de fazer isso ou de se manterem vivas. Mas, na verdade, é um comportamento derivado de reações quimicas e automaticas. E existem bactérias que nào tem esse comportamento, devido a erros em seu material genetico. Elas nào tem "vontade" de sobreviver? Não, elas apenas vivem suas vidas de acordo com regras pre-estabelecidas. Mas, toda vez que o ambiente muda, se tornando ácido, as que se movem, sobrevivem, as que nào se movem, morrem. Assim, em um meio ambiente hostil como o mundo natural, sempre sobreviverão as de comportamento adequado..:-) Quando se trata pacientes humanos com antibioticos, as bactérias não "aprendem" a se defender. Elas não se tornam resistentes porque "querem" ou porque tem "vontade". Apenas acontece que, em milhões de bactérias em nosso organismo, nem todas tem a proteina que permite a ação do antibiotico aplicado. Se o tratamento não for cuidadoso, essas bactérias especificas vão ficar, e se reproduzirão, todas sem a proteina em questão. Ao atingirem a população necessária para causar a doença, o antibiotico não vai mais ajudar a curar o paciente..:-) Mas não graças a "vontade" das bactérias.

Organismos ou moléculas de proteina nào tem conceitos de integridade ou qualquer outro conceito. Uma forma mais precisa de descrição poderia dar melhor visão na situação primordial. Como se entende o surgimento de moleculas replicantes hoje (coisa ainda incompleta e que pode mudar e se aperfeiçõar..:-), o caldo primordial tinha elementos quimicos diversos e energias em profusão (eletricas, radioativas, etc). Dentre as diversa reações quimicas neste caldo, algumas produziam moleculas mais compelxas, outras degradavam essas moléculas, mas, aquelas formadas com mais resistencaai a degradação, se mantinham por mais tempo e em maior integridade. Mas, em nenhum momento, isso era intencional. Bases de silicatos podem (ou não, ainda é controverso..:-) ter servido de "moldes" para a formação de proteinas mais estáveis até que algumas podiam além de se manter integras, se replicar. Ainda, sem nenhum conceito disso ou intenção.

Quando se diz que os guepardos se tornaram mais rápidos para enfrentar a maior velocidade de suas presas, não significa que fizeram isso de forma consicente ou intencional. Nem os individuos, guepardos, nem seus gens. Apenas a pressão seletiva "filtrou" os individuos que portavam gens que permitiam maior velocidade e impediu que os que portavam genes de menor velocidade de procriar.

Agora, ordem no ADN claro que há..:-) Mas, o que significa e que conclusões tira dessa ordem? Por exemplo, cada base nitrogenada se liga a outra base especifica. Mas, e daí? É uma caracteristica química, não intencional. Há também um ordenamento bem mais complexo derivado das interações entre determinados genes e ativadores. Mas, de novo, o que representa isso apra você? Um algorítimo?

Algoritimos são sequencias de comandos e ordens ligadas por condições de desvio. Ou, se preferir uma descrição mais generica, uma série de normas, regras e operações específicas pré-determinadas para a solução de um problema. Como isso se aplica exatamente ao DNA?

E antes de mais nada, não estamos presos ao "darwinismo ortodoxo" (o que quer que isso signifique, ainda que pareça um xingamento..:-), podemos perfeitamente aceitar qualquer afirmação que venha embasada em argumentos ou estudos de comprovação..:-) Apenas gostamos de explicações mais precisas para afirmações extraordinárias ou inovadoras..:-)

Cultura afeta a evolução? Pode ser, mas há apenas alguns milhares de anos de cultura e a evolução precisa de milhões de anos para sentir qualquer efeito em seu trajeto..:-) Por isso, pode ser que cultura afete a evolução, mas ainda não temos qualquer possibilidade de perceber isso (ainda..:-) E o que cultura tem a ver com o algoritimo do DNA?

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Geraldo M. Barcelos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, August 17, 2003 8:51 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA


Olá Takata !!! Vou de gemaba1, ok.

[Gemaba]
Agora cê viu porque eu tava te falando em relação a música como
interessante como comparativa a algotimidade adeenica.

[Takata]
Fala, Geraldo.
Hmmm, eu nao vi. Qual o algoritmo do ADN?

[gemaba1]
Teria que ler o texto, mas uma relação formal entre os diversos gens existe
e já tenho pistas de como isso ocorre, ok. Lógico, são divagações minhas,
mas posso tê-las, correto? Talvez pudessemos levar essa discussão para
a Noosfera, que tal? Ou mesmo pro butiquim, que tal? Mas vamos lá,
as moléculas replicantes surgiram, digamos, a uns 3,9 bilhões de anos
atrás, certo. Lógico que levando em consideração a evolução como
parametro de nosso raciocínio. Os evolucionistas afirmar que essas
moléculas se desenvolveram e se complexiram até nós acá, certo?
Uma das capacidades que essas mnoléculas adquiriram foram
capacidades percepticas, certo? Capacidades de saber de si
enquanto ser, inclusive se replicando, ou se auto copiando, como
preferires, certo? Essas moléculas se complexiram em organis e
esse adquiriram capacidades memoriais, certo? Eles interagiam
com o meio e registravam essas suas vivenciais interacionais, certo?
Mas o conceito de integridade já existia, certo? O conceito de
manter essa integridade, que seja, a vontade, certo? Pelo
que percebo existe um regulador que idenpende de nossa consciência
e que controla a nossa essência, que seja, o ADN, o código que
representa o que somos nós. Esse ADN se desenvolveu
quando os seres já possuiam as capaciaddes mencionadas
acima e a vontade do indívíduo, no sentido de manter sua
integridade teve papel no desenvolvimento evolutivo, a meu ver.
Percebo uma relação entre os gens, uma relação de execução
ou não e essa relação se dá através de uma ordem, um
algoritimo que executa desde a fecundação até a morte
do indíviduo. Conceitos como os telomeros nos mostram
um pouco dessa algotimidade e ela será melhor retrata com
as recentes pesquisas.

[gemaba]
Existe uma lógica harmônica não muita discutida na musíca, em suma,
com a linguagem musical podemos interpretar a natureza seguindo
padrões diferentes da linguagem textual, ou mesma verbal.

[Takata]
Interpretar a natureza com a linguagem musical? Vc poderia dar um
exemplo pratico de como isso poderia ocorrer?

[gemaba1]
Talvez seja o velho problema do conceito, não? Mas eu mesmo já
fiz uma música que retratava questões da sociedade, no caso a música
se chama Boufet Delirante. Toda linguagem é usada pelo homem para
retratar a natureza, não? Não estou entendo suas colocações?

[gemaba]
A música nos força a fazer sinapses entre neurônios, ela nos
capacita a relacionar formas gramaticais.

[Takata]
Epa! Vc nao esta' sendo precipitado aqui, nao? Onde vc viu um
trabalho relacionando as duas coisas? Ou vc desenvolveu um?

[gemaba1]
Pelo que entendo, por exemplo, já exprimentou tocar teclado?
Você deve coordenar a melodia executada com a mão direita
e a esquerda, ok. Isso te faz fazerligações sinápticas que você
não faria se não tocasse, ok. Estou te dando apenas um exemplo,
ok. Em Acropolis já ouvi um tal de San Piccirelli falar sobre
estudos do MIT denominados de oito inteligências aonde a
música é classifica como uma inteligência, prefiro dizer que
a música seja uma forma racional, ok. POr exemplo, pra se
compor precisamos as vezes arranjar instrumentos, isso
é um ótimo exercício para cérebro, ok. Como o são
os exercícios matemáticos, oh Takata, música se confunde
com matemática, ok.

Você resiste em admitir uma algoritimidade adênica, certo?
Você não percebe uma ordem no ADN, você está preso
ao Drwanismo Ortodoxo que lhe garante uma begueira e
uma aleatoriedade no ADN, certo? Mas fica a questão,
organismos simples têm vontade, certo? Porque eles
possam querer ou não querer um gen em seus organismos,
visto a sua integridade? Desculpe Takata, pra mim essa
questão está mal resolvida e continuo atento a novas
inoformaçãoes.

Vou te citar outro exemplo, em Noosfera o Antônio
de Castro fala de cultura, certo? Existe cultura sem
vontade? A cultura afeta a evolução? A vontade afeta
a evolução. O ser tem vontade que não depende do
que você chama de consciência e que chamo de
auto consciência.

[]s,
Roberto Takata

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br




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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: canibalismo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/08/2003 09:56

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, itabajara vaz - UFRGS
> Nao necessariamente, muitos os parasitas tem ciclos de
> vida complexo, em que um estagio de vida so infecta
> uma especie e nao eh transmitido para a mesma especie,
> so eh transmissivel para outra especie. Ou seja o
> parasita tem que ficar pulando entre as especies.
> Claro, que nem todos sao assim.

Necessariamente nao mesmo. Mas embora muitos tenham mais um
hospedeiro obrigatorio para seu ciclo de vida, a maioria ainda assim
ou possui um unico hospedeiro ou sao capazes de completar seu ciclo
em uma unica especie -- basta pensar nos virus e nas bacterias.

> Eu teria que olhar com calma so principais parasitas
> para dizer se o risco e canibalismo seria maior que de
> uma dieta com outra especie, mas acho que o
> canibalismo eh menor.

Exclusivamente em termos parasitarios eu ainda suspeito q. o risco do
canibalismo seria maior.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [RN] MUSICA
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/08/2003 11:47

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M. Barcelos"
> Teria que ler o texto, mas uma relação formal entre os diversos
> gens existe e já tenho pistas de como isso ocorre, ok.

Olha, se vc realmente tiver conseguido isso vc tera' desenvolvido o
maior trabalho em Biologia desde Darwin-Wallace, Mendel-Wilson e
Watson-Crick-Franklin.

> Mas vamos lá, as moléculas replicantes surgiram, digamos, a uns 3,9
> bilhões de anos atrás, certo. Lógico que levando em consideração a
> evolução como parametro de nosso raciocínio. Os evolucionistas
> afirmar que essas moléculas se desenvolveram e se complexiram até
> nós acá, certo? Uma das capacidades que essas mnoléculas adquiriram
> foram capacidades percepticas, certo? Capacidades de saber de si
> enquanto ser, inclusive se replicando, ou se auto copiando, como
> preferires, certo? Essas moléculas se complexiram em organis e
> esse adquiriram capacidades memoriais, certo? Eles interagiam
> com o meio e registravam essas suas vivenciais interacionais, certo?
> Mas o conceito de integridade já existia, certo? O conceito de
> manter essa integridade, que seja, a vontade, certo? Pelo
> que percebo existe um regulador que idenpende de nossa consciência
> e que controla a nossa essência, que seja, o ADN, o código que
> representa o que somos nós. Esse ADN se desenvolveu
> quando os seres já possuiam as capaciaddes mencionadas
> acima e a vontade do indívíduo, no sentido de manter sua
> integridade teve papel no desenvolvimento evolutivo, a meu ver.
> Percebo uma relação entre os gens, uma relação de execução
> ou não e essa relação se dá através de uma ordem, um
> algoritimo que executa desde a fecundação até a morte
> do indíviduo. Conceitos como os telomeros nos mostram
> um pouco dessa algotimidade e ela será melhor retrata com
> as recentes pesquisas.

Hmmm, mas cadê o algoritmo? Acima esta' um descricao de como vc vê a
historia evolutiva dos seres vivos (eu teria uma porcao de ressalvas,
mas elas nao sao importantes no momento). Falta uma apresentacao
formal do algoritmo.

> [Takata]
> Interpretar a natureza com a linguagem musical? Vc poderia dar um
> exemplo pratico de como isso poderia ocorrer?
>
> [gemaba1]
> Talvez seja o velho problema do conceito, não? Mas eu mesmo já
> fiz uma música que retratava questões da sociedade, no caso a música
> se chama Boufet Delirante. Toda linguagem é usada pelo homem para
> retratar a natureza, não? Não estou entendo suas colocações?

Eu e' q. nao estou entendo. Como se retrata musicalmente a queda dos
corpos a uma dada velocidade? Ou como a musica mostra q. ha' mudanca
do plano de vibracao preferencial de uma onda eletromagnetica ao
passar por um polarizador?

> [gemaba]
> A música nos força a fazer sinapses entre neurônios, ela nos
> capacita a relacionar formas gramaticais.
>
> [Takata]
> Epa! Vc nao esta' sendo precipitado aqui, nao? Onde vc viu um
> trabalho relacionando as duas coisas? Ou vc desenvolveu um?
>
> [gemaba1]
> Pelo que entendo, por exemplo, já exprimentou tocar teclado?
> Você deve coordenar a melodia executada com a mão direita
> e a esquerda, ok. Isso te faz fazerligações sinápticas que você
> não faria se não tocasse, ok. Estou te dando apenas um exemplo,
> ok.

Mas como ligacoes motoras capacitam a relacionar formas gramaticais?

> Em Acropolis já ouvi um tal de San Piccirelli falar sobre
> estudos do MIT denominados de oito inteligências aonde a
> música é classifica como uma inteligência, prefiro dizer que
> a música seja uma forma racional, ok. POr exemplo, pra se
> compor precisamos as vezes arranjar instrumentos, isso
> é um ótimo exercício para cérebro, ok. Como o são
> os exercícios matemáticos, oh Takata, música se confunde
> com matemática, ok.

Nao me parece q. a musica se confunda com a matematica, embora os
padroes sonoros da musica possam ser descritas matematicamente. Mas
isso pode ser feito tbm com particulas de argila em suspensao na
agua, a queda de uma folha, o movimento dos planetas...

Compor uma musica realmente e' um bom exercicio mental, mas rabiscar
em um papel, recortar uma figura, ler um livro tbm sao bons
exercicios para a mente. Nao se fala com isso q. exista uma linguagem
de recortar papel no ADN.

> Você resiste em admitir uma algoritimidade adênica, certo?

Se vc me apresentar tal algoritmo posso ser menos reticente.

> Você não percebe uma ordem no ADN, você está preso
> ao Drwanismo Ortodoxo que lhe garante uma begueira e
> uma aleatoriedade no ADN, certo?

Eu percebo certa ordem no ADN, so' nao percebo como a linguagem
musical ajudaria na interpretacao do ADN.

> Mas fica a questão, organismos simples têm vontade, certo?

Tto qto se sabe, organismos como amebas nao possuem vontade.

> Porque eles possam querer ou não querer um gen em seus organismos,
> visto a sua integridade?

Se vc cria um sistema de tampao acido-base, por exemplo, uma solucao
diluida de acido acetico e sal de acetato, o sistema se mantem --
dentro de uma certa faixa -- em um dado pH a despeito de se
acrescentar acido ou base 'a solucao. Nao ha' q. se imaginar nisso
uma vontade na solucao.

> Existe cultura sem vontade? A cultura afeta a evolução? A vontade
> afeta a evolução. O ser tem vontade que não depende do
> que você chama de consciência e que chamo de
> auto consciência.

Nao sei se existe cultura sem vontade. Depende das definicoes de
cultura e de vontade. Mas nas definicoes usuais, os exemplos q.
conhecemos de cultura sao de organismos q. exibem vontade.

Sim, a cultura afeta a evolucao.

A vontade afeta a evolucao? Sim. Mas ela nao dirige as mutacoes.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Mais psico-historia e Minority Report..:-)
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/08/2003 14:41

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...>
escreveu
> E agora vou mesmo ver o filme de que falas.


Olá Maria,

Não perca tempo vendo esse filme. É o pior filme do Spielberg.
A "previsão" dos crimes é feita por videntes, nada a ver com análise
estatística ou algo que o valha. O futuro, segundo Spielberg, é uma
volta à época em que bastava uma acusação de bruxaria para uma pessoa
ser queimada viva.

Sobre premonição de crimes um filme muito melhor é "The Dead Zone"
(lançado no Brasil com o título esdrúxulo de "A Hora da Zona Morta").
Com Christopher Walken, direção de David Cronenberg, baseado num
livro de Stephen King.

[]´s

André



SUBJECT: Causalidade e correlação
FROM: "Evander" <evzaloti@yahoo.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/08/2003 14:50

A algum tempo, alguém (acho que foi o Ronaldo) comentou algo a respeito de correlação e causalidade. O tema aparentemente era que correlação (alta) não implicava necessariamente em causalidade. Gostaria de fazer uma pergunta tola, sob certos aspectos: causalidade *sempre* implica em alta correlação? Não podem existir contra-exemplos?

[]s

Evander

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Causalidade e correlação
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/08/2003 15:14

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Evander" <evzaloti@y...>
> A algum tempo, alguém (acho que foi o Ronaldo) comentou algo a
> respeito de correlação e causalidade. O tema aparentemente era que
> correlação (alta) não implicava necessariamente em causalidade.
> Gostaria de fazer uma pergunta tola, sob certos aspectos:
> causalidade *sempre* implica em alta correlação? Não podem existir
> contra-exemplos?

Depende de se a causa e' necessaria ou suficiente.

Sempre devera' ser alta se o fator for necessario *e* suficiente.
Se for apenas necessario ou suficiente a correlacao pode ser baixa.

No dia-a-dia, em geral, riscar o fosforo e' condicao necessaria para
q. ele acenda -- mas nao o suficiente: se o palito estiver molhado,
p.e., nao ira' acender. Se o ambiente for umido, pode ser q. na
maioria das vezes o fosforo nao acenda qdo riscado. Por outro lado,
em ambiente muito quente, o riscar o fosforo nem e' condicao
necessaria para q. ele acenda -- qdo jogamos um palito em uma panela
de oleo bem quente, por exemplo.

Na verdade a condicao de causa depende da configuracao do sistema.
Sob esse aspecto a causalidade sempre implicaria em uma alta
correlacao.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: À reboque da Indústria Cultural
FROM: Telma Bueno <telmahob@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/08/2003 15:16

On Sunday 17 August 2003 22:21, Oraculo wrote:
>
Olá

Este conto tem o nome de "O SEntido do Poder". Foi publicado na coletanea Nove
Amanhãs , coleção Órbita-Editorial Minotauro- Lisboa 1961




>
> Villem<#A propósito, acho que foi o Isaac Asimov que escreveu um conto
> irônico
> sobre uma época do futuro em que as máquinas e robôs faziam tudo. Então
> dois pesquisadores perceberam que havia alguma relação entre os números e,
> brilhantemente, redescobriram ... a tabuada.#>
>
> O conto fazia troça com a dependencia dos humanos da época, que precisam de
> maquinas de calcular para somar 4 com 8. A "descoberta" foi fantastica,
> mecanismos simples, como lapis e papel, podiam dar a mesma precisão nesta
> "conta" que as máquinas. Depois de um periodo de descrença, os militares
> viram a vantagem estratégica nesta nova descoberta: no lugar de caríssimos
> misseis controlados por computadores mais caros ainda, eles poderiam enviar
> misseis equipados com pilotos humanos, muito mais baratos e substituíveis
> que os computadores da época..:-) Foi uma festa e deu enorme vantagem ao
> pais que redescobriu a "tecnica" de fazer calculos mentalmente ou com ajuda
> apenas de lápis e papel. Pena o cientista descobridor da novidade ter se
> dado mal, por não querer que o uso de sua descoberta ajuda-se na guerra e a
> matar pessoas..:-)
>
> Não me lembro do nome do conto, mas assim que achar eu passo para a
> lista..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "villem" <nevillex@ig.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Sunday, August 17, 2003 5:22 PM
> Subject: [ciencialist] Re: À reboque da Indústria Cultural
>
> > Olá pessoal
> >
> > Aproveitando o gancho da mensagem (26416) do Renato Kinouche e também a
> > (26427) do Itabajara Vaz, chamo à atenção para a queda de qualidade, em
> > geral, do assim chamado "jornalismo de divulgação científica", juntamente
> > com a crescente falta de ética da "industria cultural". No marketing
> > publicitário, vale tudo, principalmente a venda de mágicas e outras
> > empulhações qualificadas de 'científicas'.
> >
> > Cabe crítica às duas pontas:
> > - no lado jornalístico, pelo uso de profissionais cada vez mais
> > competentes em técnicas de engodo verbal e psicológico, porém, menos
> > capacitados culturalmente;
> > - no lado científico, onde se deveria enfatizar a realidade, as vezes,
> > devida à tentação descuidada de pesquisadores deslumbrados com o
> > conhecimento, tentam passar ao leigo imagens fantasiosas do seu trabalho.
> >
> > O resultado é a confusão cada vez maior entre ciência e pseudo-ciência,
> > tendendo a serem colocadas no mesmo (baixo) nível de credibilidade pela
> > sociedade em geral.
> >
> > Aqui não vai nenhuma crítica ao Homero, na sua tentativa de trazer uma
> > informação interessante, mas fico triplamente impressionado pelas
> > baboseiras contidas na mensagem, sobre unificação de equações:
> >
> > - primeiro, pela redação da notícia, que parece mais visar à criptografia
> > da informação do que ao esclarecimento; a redatora provavelmente seria
> > marqueteira da editora do livro e talvez ganhe pela quantidade de
> > palavras, pois conseguiu estender o texto ao tamanho da sua ignorância no
> > assunto, confundindo-o completamente (e talvez ao seu patrão também).
> >
> > - segundo, pela 'tradução' ao português, onde (i) responsavel entende
> > tanto do assunto quanto qualquer programa tradutor automático,
> > conseguindo torna-lo pior que o original.
> >
> > - terceiro, (esta assusta) a notícia vem de um país do primeiro mundo,
> > com tradição de seriedade cultural. Se lá, um texto como esse passa sem
> > qualquer filtragem, o que se pode esperar do resto ?
> >
> > Não sou especialista no assunto, mas, aparentemente, o que a redatora
> > chamou de 'equações de cálculo' se refere a 'equações de diferenças
> > finitas' (finite difference equations) sendo utilizadas, no caso, séries
> > de dados temporais; - e nisso não há qualquer novidade, pois são elas tão
> > ou mais antigas que as equações diferenciais comuns e suas soluções são
> > assemelhadas. De outro lado, se há algum mérito na obra, talvez se deva
> > às hipótese adotadas e não a uma fantasiosa casualidade de encontros
> > pessoais, o que só se justificaria se o autor fosse tão jejuno no assunto
> > quanto à marqueteira do livro. O que causa espécie na afirmação está em
> > induzir ao leigo a idéia de que a produção intelectual resulta de uma
> > fantasiosa conjuntura casual e não de um esforço e empenho sistemático.
> >
> > Problemas envolvendo séries temporais e sazonalidades variáveis tem sido
> > estudados há muito tempo na economia; há várias décadas, a meteorologia
> > tem resolvido problemas extremamente mais complexos que os citados na
> > notícia.
> >
> > A propósito, acho que foi o Isaac Asimov que escreveu um conto irônico
> > sobre uma época do futuro em que as máquinas e robôs faziam tudo. Então
> > dois pesquisadores perceberam que havia alguma relação entre os números
> > e, brilhantemente, redescobriram ... a tabuada.
> > Talvez eu seja um pouco pessimista, mas, acho que estamos neste rumo.
> >
> > Caro Itabajara, tenho em mãos o "Introduction to difference equations" do
> > Samuel Goldberg, John Wiley & Sons, 1958 (do qual traduzí alguns
> > capítulos) contendo aplicaçoes ilustrativas em economia, psicologia e
> > sociologia; acho que você pode encontrar o assunto em várias línguas,
> > tanto em bibliotecas como na Internet. Se você estiver familiarizado com
> > equações diferenciais ordinárias, com um mínimo de leitura, você não
> > encontrará dificuldade em usar as equações de diferenças finitas.
> >
> > Abraços,
> > Villem
> > =========================
> > 26416 De: Renato Kinouchi Data: Sáb, 16 de Ago de 2003 0:01pm
> > Assunto: À reboque da Industria Cultural
> > ................ Agora aparecem coisas ligadas à psico-história de
> > Asimov. Como se fosse novidade que há padrões estatísticos de
> > comportamento (isso foi estudado por Durkhein no século XIX, sobre
> > suicídio em particular). Qualquer policial sabe que há regularidades
> > estatísticas sem qualquer auxílio matemático (os crimes ocorrem mais em
> > finais de semana e dias de pagamento). Ligar isso ao Minority Report é
> > somente dar mais crédito a Industria Cultural de Hollywood...............
> > =========================
> > 26427 De: itabajara vaz - UFRGS - Data: Sáb, 16 de Ago de 2003 6:55pm
> > Assunto: Re: Teoria_promete_unificar_equações_diferenciais_e_de_cálculo
> > Olá - alguem entende matematica para tentar dar uma explicacao sobre
> > estas equacoes. O uso para o sistemas biologico pareceu de suma
> > importancia, mas minha matematica nao eh suficiente para compreender as
> > equacoes
> > apresentadas nos textos cientificos.
> > =========================
> > 26411 De: "Oraculo" Data: Sex Ago 15, 2003 6:09 pm
> > Assunto: Teoria promete unificar equações diferenciais e de cálculo
> > Olá. Parece que estamos chegando perto da psicohistória criada por
> > Asimov..:-) Talvez possamos um dia usar equaçòes para prever
> > comportamentos de grandes populações humanas..:-) Um abraço. Homero
> >
> > ........Teoria promete unificar equações diferenciais e de cálculo
> > (Vanessa
> > Spedding* - New Scientist) ............
> > ==========================
> >
> >
> > ##### ##### #####
> > Para saber mais visite
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> > Para sair da lista envie um mail para
> > ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> > ##### ##### ##### ##### #####
> >
> > Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
>
> http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>
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> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
> http://br.yahoo.com/info/utos.html



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <noosfera_II@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/08/2003 15:25

Olá Takata !!! Gemaba1, ok.

[Gemaba]
Teria que ler o texto, mas uma relação formal entre os diversos
gens existe e já tenho pistas de como isso ocorre, ok.

[Takata]
Olha, se vc realmente tiver conseguido isso vc tera' desenvolvido o
maior trabalho em Biologia desde Darwin-Wallace, Mendel-Wilson e
Watson-Crick-Franklin.

[gemaba1]
Como lhe disse percebo de uma determinada forma e a medida que
converso com você, com o Eduardo Torres e mesmo outros de acá
essa percepção do ADN vai se axiomatizando melhor. Não diria
que eu estou conseguindo e sinta-se culpado também, ok.

[gemaba]
Mas vamos lá, as moléculas replicantes surgiram, digamos, a uns 3,9
bilhões de anos atrás, certo. Lógico que levando em consideração a
evolução como parametro de nosso raciocínio. Os evolucionistas
afirmar que essas moléculas se desenvolveram e se complexiram até
nós acá, certo? Uma das capacidades que essas mnoléculas adquiriram
foram capacidades percepticas, certo? Capacidades de saber de si
enquanto ser, inclusive se replicando, ou se auto copiando, como
preferires, certo? Essas moléculas se complexiram em organis e
esse adquiriram capacidades memoriais, certo? Eles interagiam
com o meio e registravam essas suas vivenciais interacionais, certo?
Mas o conceito de integridade já existia, certo? O conceito de
manter essa integridade, que seja, a vontade, certo? Pelo
que percebo existe um regulador que idenpende de nossa consciência
e que controla a nossa essência, que seja, o ADN, o código que
representa o que somos nós. Esse ADN se desenvolveu
quando os seres já possuiam as capaciaddes mencionadas
acima e a vontade do indívíduo, no sentido de manter sua
integridade teve papel no desenvolvimento evolutivo, a meu ver.
Percebo uma relação entre os gens, uma relação de execução
ou não e essa relação se dá através de uma ordem, um
algoritimo que executa desde a fecundação até a morte
do indíviduo. Conceitos como os telomeros nos mostram
um pouco dessa algotimidade e ela será melhor retrata com
as recentes pesquisas.

[Takata]
Hmmm, mas cadê o algoritmo?

[gemaba1]
Existem muitos e muitos exemplos em você mesmo, certo? O ADN
existe, ok, é um algoritimo natural, ok. Tem princípio, meio e fim, ok.
Como uma boa e velha música qualquer.

[Takata]
Acima esta' um descricao de como vc vê a
historia evolutiva dos seres vivos (eu teria uma porcao de ressalvas,
mas elas nao sao importantes no momento). Falta uma apresentacao
formal do algoritmo.

[gemaba]
Apresentação formal? O ADN existe na natureza, ele executa na natureza,
você é um exemplo caro.

[Takata]
Interpretar a natureza com a linguagem musical? Vc poderia dar um
exemplo pratico de como isso poderia ocorrer?

[gemaba1]
Talvez seja o velho problema do conceito, não? Mas eu mesmo já
fiz uma música que retratava questões da sociedade, no caso a música
se chama Boufet Delirante. Toda linguagem é usada pelo homem para
retratar a natureza, não? Não estou entendo suas colocações?

[Takata]
Eu e' q. nao estou entendo. Como se retrata musicalmente a queda dos
corpos a uma dada velocidade? Ou como a musica mostra q. ha' mudanca
do plano de vibracao preferencial de uma onda eletromagnetica ao
passar por um polarizador?

[Gemaba1]
Aí você fala de formas de expressão caro, cada linguagem é usada para
expressar as coisas de seu jeito, de sua maneira. Minha música por
exemplo, o Boufet Delirante, se você assistir ao filme True Man verás
que a minha música é muito parecida com o filme que retrata questões
acerca da realdiade, bla,bla,bla. Insisto, você está falando de formas
e exegindo que diferentes linguagens retratem as questões de uma mesma
maneira.

[gemaba]
A música nos força a fazer sinapses entre neurônios, ela nos
capacita a relacionar formas gramaticais.

[Takata]
Epa! Vc nao esta' sendo precipitado aqui, nao? Onde vc viu um
trabalho relacionando as duas coisas? Ou vc desenvolveu um?

[gemaba1]
Pelo que entendo, por exemplo, já exprimentou tocar teclado?
Você deve coordenar a melodia executada com a mão direita
e a esquerda, ok. Isso te faz fazer ligações sinápticas que você
não faria se não tocasse, ok. Estou te dando apenas um exemplo,
ok.

[Takata]
Mas como ligacoes motoras capacitam a relacionar formas gramaticais?

[gemaba]
Ligações motoras, como assim? Estou falando de tocar meu caro, de estudar
a linguagem musical, os componentes motores são apenas um componente
nessa questão. Oh Takata, tô te entendendo não, seu cérebro é capaz
de formar neurônios, ok, ele cria sinapses ligando esses neurônios.
Eu sei que aqui é uma lista de cíência mas peço licença para fazer
um nosense de imaginar que o cérebro mapea o espaço, os
neurônios as formas, ou entes, sejam abstratos ou concretos, e
as sinapses relacionam isso dá forma que é percebido. Esse é
o modelo de funcionamento do cérebro que percebo, lógico,
além de capacidades de guardar memórias contíguas. Meu
interesse atual é como o cérebro relaciona essas duas coisas?

[gemaba]
Em Acropolis já ouvi um tal de San Piccirelli falar sobre
estudos do MIT denominados de oito inteligências aonde a
música é classifica como uma inteligência, prefiro dizer que
a música seja uma forma racional, ok. POr exemplo, pra se
compor precisamos as vezes arranjar instrumentos, isso
é um ótimo exercício para cérebro, ok. Como o são
os exercícios matemáticos, oh Takata, música se confunde
com matemática, ok.

[Takata]
Nao me parece q. a musica se confunda com a matematica, embora os
padroes sonoros da musica possam ser descritas matematicamente.

[Gemaba]
Ops peraí, não só os padrões sonoros e aí falas de notas musicais, certo?
A escala também obedece padrões matemáticos. E me parece que a
composição de acordes obedece normas de sonoridade, que seja,
normas de formas expressivas.

[Takata]
Mas isso pode ser feito tbm com particulas de argila em suspensao na
agua, a queda de uma folha, o movimento dos planetas...

[Gemaba]
Não entendi?

[Takata]
Compor uma musica realmente e' um bom exercicio mental, mas rabiscar
em um papel, recortar uma figura, ler um livro tbm sao bons
exercicios para a mente. Nao se fala com isso q. exista uma linguagem
de recortar papel no ADN.

[gemaba1]
Bem, pelo que entendi você se coloca como um Darwnista Ortodoxo
e entende o desenvolvimento da vida de forma gradual e evolutiva, certo?
E para você tudo já estáexcplicado com as ditas cópias cegas e a seleção
natural burra. Insisto, você deveria levar em consideração a vontade
do ser, a organização do ser, a ordem do ser, a lógica do ser, o ADN
é uma espécie de linguagem, uma forma que a vida se dá, uma forma
natural, uma construção casual da natureza sabe-se lá porque. Talvez
seja mais uma crítica ao efeito e a vida não tenha efeito, não tenha
porque, ela é.

[Gemaba]
Você resiste em admitir uma algoritimidade adênica, certo?

[Takata]
Se vc me apresentar tal algoritmo posso ser menos reticente.

[gemaba1]
A ADN existe em essência na natureza, ok. As bases que o compoe
existem, ok. Não estou falando de gnomos ou fadas, ok, se é o que
você quer dizer. Falo de essência, ok. Falo de um padrão, de uma
ordem que me faz ser similar a você, ok. Eu e você, apesar de
serrmos diferentes, temos a mesma forma lógica. E aí a comparação
com a música é interessante, podemos dizer que eu e você somos
uma mesma música, só que tocada de forma diferente pela natureza.
Não há como negar um padrão no ADN, não há como negar que
os gens existam, que eles fabriquem proteínas específicas com
funcções específicas, não há como negar que a percepção
se dá, não há como negar que as memórias existam e não
há como negar que podemos perceber a vontade em
relação a integridade do ser.

[gemaba]
Você não percebe uma ordem no ADN, você está preso
ao Drwanismo Ortodoxo que lhe garante uma cegueira e
uma aleatoriedade no ADN, certo?

[Takata]
Eu percebo certa ordem no ADN, so' nao percebo como a linguagem
musical ajudaria na interpretacao do ADN.

[gemaba1]
No conceto de formas expressionais, você poderia entende o gen como
uma melodia, uma seuqência de notas, como o gen é uma seuqência de
bases. E essas sequências são iguais de ser para ser, pelo que me parece.

[gemaba]
Mas fica a questão, organismos simples têm vontade, certo?

[Takata]
Tto qto se sabe, organismos como amebas nao possuem vontade.

[Gemaba1]
Ops, mas aí o problema é só de conceito não? Estou falando de contade
da forma que eu coloquei para você, o que é vontade para você?
Em que bases ela se forma, eu te dei essas bases e a metafísica
ficou com a percepção, a integridade do ser, certo?

[Gemaba]
Porque eles possam querer ou não querer um gen em seus organismos,
visto a sua integridade?

[Takata]
Se vc cria um sistema de tampao acido-base, por exemplo, uma solucao
diluida de acido acetico e sal de acetato, o sistema se mantem --
dentro de uma certa faixa -- em um dado pH a despeito de se
acrescentar acido ou base 'a solucao. Nao ha' q. se imaginar nisso
uma vontade na solucao.

[Gemaba1]
Cê viajou !!!

[gemaba]
Existe cultura sem vontade? A cultura afeta a evolução? A vontade
afeta a evolução. O ser tem vontade que não depende do
que você chama de consciência e que chamo de
auto consciência.

[Takata]
Nao sei se existe cultura sem vontade. Depende das definicoes de
cultura e de vontade. Mas nas definicoes usuais, os exemplos q.
conhecemos de cultura sao de organismos q. exibem vontade.

[Gemaba1]
Ok, então a vontade influi na evolução e o Eduardo Torres está biruta.
Se a vontade influi na evolução em foma de cultura ela pode e influiu
na evolução nas bases que qapresentei a você.

[Takata]
Sim, a cultura afeta a evolucao.

[Gemaba1]
E a vontade também.

[Takata]
A vontade afeta a evolucao? Sim. Mas ela nao dirige as mutacoes.

[Gemaba]
A interligação entre isso não se sabe, mas, repereo mas, ok, ela
possa existir. Mas não é isso que eu falo, pondero que você não
possa ser mais apenas Darwnista Ortodoxo, ok. POr enquanto
você terá que se contentar em ser gemabista, ok. Atè que você
comece a houvir de fontes em que você confie mais. Mas em
suma, a seleção natural não é cega e burra e a vontade do
indíviduo que, possivelmente, nasceu muito cedo na
evolução, guiou a evolução, que seja, a vontade do ser
guiou a evolução, em relação a sua integridade enquanto
ser, isso pra mim é muito nítido e deveria ser para vocês
que estudam melhor essa questão.

[]s,
Roberto Takata

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br




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SUBJECT: Re: [RN] MUSICA
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/08/2003 16:11

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M. Barcelos"
> [gemaba1]
> Como lhe disse percebo de uma determinada forma e a medida que
> converso com você, com o Eduardo Torres e mesmo outros de acá
> essa percepção do ADN vai se axiomatizando melhor. Não diria
> que eu estou conseguindo e sinta-se culpado também, ok.

Eu me sinto culpado por outras coisas.

> [Takata]
> Hmmm, mas cadê o algoritmo?
>
> [gemaba1]
> Existem muitos e muitos exemplos em você mesmo, certo? O ADN
> existe, ok, é um algoritimo natural, ok. Tem princípio, meio e fim,
> ok. Como uma boa e velha música qualquer.

Qual e' esse algoritmo, quais sao os passos? Talvez fique mais facil
vc escrever em um esquema de lacos e iteracoes como em uma linguagem
de computador.

> [gemaba]
> Apresentação formal? O ADN existe na natureza, ele executa na
> natureza, você é um exemplo caro.

Cadê o algoritmo? Por favor, escreva-o.

> [Takata]
> Eu e' q. nao estou entendo. Como se retrata musicalmente a queda dos
> corpos a uma dada velocidade? Ou como a musica mostra q. ha' mudanca
> do plano de vibracao preferencial de uma onda eletromagnetica ao
> passar por um polarizador?
>
> [Gemaba1]
> Aí você fala de formas de expressão caro, cada linguagem é usada
> para expressar as coisas de seu jeito, de sua maneira. Minha música
> por exemplo, o Boufet Delirante, se você assistir ao filme True Man
> verás que a minha música é muito parecida com o filme que retrata
> questões acerca da realdiade, bla,bla,bla. Insisto, você está
> falando de formas e exegindo que diferentes linguagens retratem as
> questões de uma mesma maneira.

Eu nao estou exigindo nada. Nao tenho condicoes de exigir nada a
ninguem. Estou apenas perguntando, ja' q. vc falou q. ha' uma relacao
entre a linguagem musical e a descricao da natureza...

> [gemaba1]
> Pelo que entendo, por exemplo, já exprimentou tocar teclado?
> Você deve coordenar a melodia executada com a mão direita
> e a esquerda, ok. Isso te faz fazer ligações sinápticas que você
> não faria se não tocasse, ok. Estou te dando apenas um exemplo,
> ok.
>
> [Takata]
> Mas como ligacoes motoras capacitam a relacionar formas gramaticais?
>
> [gemaba]
> Ligações motoras, como assim? Estou falando de tocar meu caro, de

Tocar, o q. vc esta' fazendo e' uma coordenacao motora. Tocar com a
mao esquerda e direita. Estudar linguagem musical nao tem a ver com
tocar com a esquerda ou direita ou as duas maos.

Mas como ao estudar a linguagem musical se desenvolve a relacao das
formas gramaticais? Sao os mesmos nucleos ativados? Os caminhos
neuronais sao intercruzados? Ha' um sistema de retro-alimentacao?

> a linguagem musical, os componentes motores são apenas um componente
> nessa questão. Oh Takata, tô te entendendo não, seu cérebro é capaz
> de formar neurônios, ok, ele cria sinapses ligando esses neurônios.
> Eu sei que aqui é uma lista de cíência mas peço licença para fazer
> um nosense de imaginar que o cérebro mapea o espaço, os
> neurônios as formas, ou entes, sejam abstratos ou concretos, e
> as sinapses relacionam isso dá forma que é percebido. Esse é
> o modelo de funcionamento do cérebro que percebo, lógico,
> além de capacidades de guardar memórias contíguas. Meu
> interesse atual é como o cérebro relaciona essas duas coisas?

Como e' esse mapeamento? Como ele relaciona linguagem musical e
formas gramaticais?

> [Gemaba]
> Ops peraí, não só os padrões sonoros e aí falas de notas musicais,
> certo?
> A escala também obedece padrões matemáticos. E me parece que a
> composição de acordes obedece normas de sonoridade, que seja,
> normas de formas expressivas.

Normas de formas expressivas? O q. e' isso?

> [Takata]
> Mas isso pode ser feito tbm com particulas de argila em suspensao na
> agua, a queda de uma folha, o movimento dos planetas...
>
> [Gemaba]
> Não entendi?

A matematica e' uma excelente ferramento para descrever fenomenos
naturais. O fato de ela poder ser usada para descrever a musica nao
torna o musica igual 'a matematica ou parte integrante da matematica,
assim como o fato da matematica descrever o movimento dos astros nao
faz com q. o movimento dos astros se confunda com a matematica.

> [gemaba1]
> Bem, pelo que entendi você se coloca como um Darwnista Ortodoxo
> e entende o desenvolvimento da vida de forma gradual e evolutiva,
> certo?

Errado.

> E para você tudo já estáexcplicado com as ditas cópias cegas e a
> seleção
> natural burra. Insisto, você deveria levar em consideração a vontade
> do ser, a organização do ser, a ordem do ser, a lógica do ser, o ADN
> é uma espécie de linguagem, uma forma que a vida se dá, uma forma
> natural, uma construção casual da natureza sabe-se lá porque. Talvez
> seja mais uma crítica ao efeito e a vida não tenha efeito, não tenha
> porque, ela é.

Como e' a linguagem do ADN? Ele possui fonemas? Morfemas? Semantemas?
Qual a gramatica do ADN? Quais sao os elementos morfossintaticos
constituintes do ADN?

Levando em conta a vontade do ser, a organizacao do ser, a logica do
ser podemos chegar 'a evolucao biologica por selecao natural.

> [Takata]
> Se vc me apresentar tal algoritmo posso ser menos reticente.
>
> [gemaba1]
> A ADN existe em essência na natureza, ok. As bases que o compoe
> existem, ok. Não estou falando de gnomos ou fadas, ok, se é o que
> você quer dizer. Falo de essência, ok. Falo de um padrão, de uma
> ordem que me faz ser similar a você, ok. Eu e você, apesar de
> serrmos diferentes, temos a mesma forma lógica. E aí a comparação
> com a música é interessante, podemos dizer que eu e você somos
> uma mesma música, só que tocada de forma diferente pela natureza.
> Não há como negar um padrão no ADN, não há como negar que
> os gens existam, que eles fabriquem proteínas específicas com
> funcções específicas, não há como negar que a percepção
> se dá, não há como negar que as memórias existam e não
> há como negar que podemos perceber a vontade em
> relação a integridade do ser.

Onde esta' o algoritmo? Sera' q. vc esta' usando a palavra algoritmo
com o seu significado usual? Eu desconfio q. vc esta' usando essa
palavra em lugar de outra.

> [Takata]
> Eu percebo certa ordem no ADN, so' nao percebo como a linguagem
> musical ajudaria na interpretacao do ADN.
>
> [gemaba1]
> No conceto de formas expressionais, você poderia entende o gen como
> uma melodia, uma seuqência de notas, como o gen é uma seuqência de
> bases. E essas sequências são iguais de ser para ser, pelo que me
> parece.

Por favor, dê-me um exemplo.

> [gemaba]
> Mas fica a questão, organismos simples têm vontade, certo?
>
> [Takata]
> Tto qto se sabe, organismos como amebas nao possuem vontade.
>
> [Gemaba1]
> Ops, mas aí o problema é só de conceito não? Estou falando de
> contade da forma que eu coloquei para você, o que é vontade para
> você?
> Em que bases ela se forma, eu te dei essas bases e a metafísica
> ficou com a percepção, a integridade do ser, certo?

Vontade para mim e' um determinado estado mental.

Problemas so' de conceito costumam ser um problemao.

> [Takata]
> Se vc cria um sistema de tampao acido-base, por exemplo, uma solucao
> diluida de acido acetico e sal de acetato, o sistema se mantem --
> dentro de uma certa faixa -- em um dado pH a despeito de se
> acrescentar acido ou base 'a solucao. Nao ha' q. se imaginar nisso
> uma vontade na solucao.
>
> [Gemaba1]
> Cê viajou !!!

Eu nao, estou exatamente nao viajando. Um sistema de tampao acido-
base responde a mudancas no ambiente de modo a manter o estado
original. E nao chamo de vontade a essa propriedade.

> [Gemaba1]
> Ok, então a vontade influi na evolução e o Eduardo Torres está
> biruta.
> Se a vontade influi na evolução em foma de cultura ela pode e
> influiu na evolução nas bases que qapresentei a você.

Ela sera' um elemento de selecao. E caimos no esquema de selecao
natural.

> [Takata]
> A vontade afeta a evolucao? Sim. Mas ela nao dirige as mutacoes.
>
> [Gemaba]
> A interligação entre isso não se sabe, mas, repereo mas, ok, ela
> possa existir. Mas não é isso que eu falo, pondero que você não
> possa ser mais apenas Darwnista Ortodoxo, ok. POr enquanto
> você terá que se contentar em ser gemabista, ok. Atè que você
> comece a houvir de fontes em que você confie mais. Mas em
> suma, a seleção natural não é cega e burra e a vontade do
> indíviduo que, possivelmente, nasceu muito cedo na
> evolução, guiou a evolução, que seja, a vontade do ser
> guiou a evolução, em relação a sua integridade enquanto
> ser, isso pra mim é muito nítido e deveria ser para vocês
> que estudam melhor essa questão.

A vontade do individuo provavelmente so' surgiu depois do Cambriano.
Como usualmente definida so' depois do Ordoviciano, posterior ao
Siluriano, talvez entre o Permiano e o Carbonifero, quase na entrada
do Mesozoico.

Qto a ser nitido, para os q. procuram criar maquinas perpetuas e'
muito nitido q. a termodinamica nao e' algo a ser levado a serio.
Talvez seja coisa a se perguntar o porq. das pessoas q. trabalham
mais diretamente com o assunto terem uma visao bem diferente. Serao
burras, cegas e tapadas? Nao me parece.

Eu nao posso ser gemabista porq. eu nao sigo nenhuma religiao ou
seita da Nova Era.

Qto 'as interrelacoes q. vc enxerga, poder ela pode existir. Falta
demonstrar q. existam. (Pode ser q. fadas e gnomos existam, falta
demonstrar q. existem.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/08/2003 16:51

Olá Geraldo.


Me parece que o que você está na verdade fazendo é poesia e filosofia disfarçadas de ciência..:-) Usa conceitos derivados do conhecimento cientifico, como DNA, moléculas, algoritimos, etc, pare gerar um tipo de ruido esotérico como o tal do Kapra fez em seus livros (O Tao da Fisica, arghhh..:-)

Não faz sentido..:-) Não se pode acompanhar, porque as definições mudam de acordo com sua intenção no momento e no uso que deseja dar a frase..:-)

A evolução é cega, como o relojoeiro cego de Dawkins. Sua intenção não existe como desejo, mas apenas como resultado das forças que atuam sobre ela..:-) Nenhuma bactéria "desejou" evoluir e aumentar sua complexidade, para um dia , quem sabe, se tornar um mamifero superior e talvez até, inteligente. Se isso aconteceu, e por muitos motivos poderia ter tomado outro caminho, foi aleatório e acidental..

Se tem evidencias de que foi diferente, precisa de mais que poesia e jogos de palavras para nos convencer..:-) Falar em algoritimo e em padrões não é suficiente. A milhares de exemplos de algoritimos naturais que produzem formas complexas sem nenhuma intenção ou desejo de formar formas complexas..:-) Desde padrões de reações quimicas, totalmente dirigidos por forças fisico-quimicas, até a formas de proteinas no DNA que apenas produzem novas proteinas. Se essas novas proteinas aumentam a chance de sobreviver do individuo, ótimo..:-) Se diminuem, serão eliminadas sem que isso signifique uma escolha intencional.

Nenhum organismo adquiriu capacidade de memória porque "quis". A memória surge a partir de pressão ambiental para cada individuo. Se o ambiente não exige muita memória, ela não surge..:-) Bactérias não tem memória. Tem reações quimicas, que em alguns casos pode atuar como disparo de reações pre-configuradas. Mas não memória.:-)

Achar que a evolução seguiu um caminho determinado e que seu alvo final, intencional, era criar um ser maravilhoso como o ser humano é voltar ao antropocenttrismo e querer ser mais do que somos, primatas com cérebro e muita arrogancia..:-)

No lugar de lutar para ajustar a ciência a nossos desejos, seria mais honesto voltar a boa e velha religião, onde um ser divino garante que somos especiais e que seremos recompensados depois de morrermos por nosso esforço em adora-lo..:-)

Um abraço.

Homero

PS: Não tome como um desestimulo, livros como do Tao da Fisica (arghhh..:-) vendem à beça e podem torna-lo rico. Sugiro o título" A Força de Vontade do DNA - Como a intenção primordial nos trouxe das bactérias ao ser humano". Vai vender como água..:-)




----- Original Message -----
From: Geraldo M. Barcelos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Cc: noosfera_II@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, August 18, 2003 3:25 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA


Olá Takata !!! Gemaba1, ok.

[Gemaba]
Teria que ler o texto, mas uma relação formal entre os diversos
gens existe e já tenho pistas de como isso ocorre, ok.

[Takata]
Olha, se vc realmente tiver conseguido isso vc tera' desenvolvido o
maior trabalho em Biologia desde Darwin-Wallace, Mendel-Wilson e
Watson-Crick-Franklin.

[gemaba1]
Como lhe disse percebo de uma determinada forma e a medida que
converso com você, com o Eduardo Torres e mesmo outros de acá
essa percepção do ADN vai se axiomatizando melhor. Não diria
que eu estou conseguindo e sinta-se culpado também, ok.

[gemaba]
Mas vamos lá, as moléculas replicantes surgiram, digamos, a uns 3,9
bilhões de anos atrás, certo. Lógico que levando em consideração a
evolução como parametro de nosso raciocínio. Os evolucionistas
afirmar que essas moléculas se desenvolveram e se complexiram até
nós acá, certo? Uma das capacidades que essas mnoléculas adquiriram
foram capacidades percepticas, certo? Capacidades de saber de si
enquanto ser, inclusive se replicando, ou se auto copiando, como
preferires, certo? Essas moléculas se complexiram em organis e
esse adquiriram capacidades memoriais, certo? Eles interagiam
com o meio e registravam essas suas vivenciais interacionais, certo?
Mas o conceito de integridade já existia, certo? O conceito de
manter essa integridade, que seja, a vontade, certo? Pelo
que percebo existe um regulador que idenpende de nossa consciência
e que controla a nossa essência, que seja, o ADN, o código que
representa o que somos nós. Esse ADN se desenvolveu
quando os seres já possuiam as capaciaddes mencionadas
acima e a vontade do indívíduo, no sentido de manter sua
integridade teve papel no desenvolvimento evolutivo, a meu ver.
Percebo uma relação entre os gens, uma relação de execução
ou não e essa relação se dá através de uma ordem, um
algoritimo que executa desde a fecundação até a morte
do indíviduo. Conceitos como os telomeros nos mostram
um pouco dessa algotimidade e ela será melhor retrata com
as recentes pesquisas.

[Takata]
Hmmm, mas cadê o algoritmo?

[gemaba1]
Existem muitos e muitos exemplos em você mesmo, certo? O ADN
existe, ok, é um algoritimo natural, ok. Tem princípio, meio e fim, ok.
Como uma boa e velha música qualquer.

[Takata]
Acima esta' um descricao de como vc vê a
historia evolutiva dos seres vivos (eu teria uma porcao de ressalvas,
mas elas nao sao importantes no momento). Falta uma apresentacao
formal do algoritmo.

[gemaba]
Apresentação formal? O ADN existe na natureza, ele executa na natureza,
você é um exemplo caro.

[Takata]
Interpretar a natureza com a linguagem musical? Vc poderia dar um
exemplo pratico de como isso poderia ocorrer?

[gemaba1]
Talvez seja o velho problema do conceito, não? Mas eu mesmo já
fiz uma música que retratava questões da sociedade, no caso a música
se chama Boufet Delirante. Toda linguagem é usada pelo homem para
retratar a natureza, não? Não estou entendo suas colocações?

[Takata]
Eu e' q. nao estou entendo. Como se retrata musicalmente a queda dos
corpos a uma dada velocidade? Ou como a musica mostra q. ha' mudanca
do plano de vibracao preferencial de uma onda eletromagnetica ao
passar por um polarizador?

[Gemaba1]
Aí você fala de formas de expressão caro, cada linguagem é usada para
expressar as coisas de seu jeito, de sua maneira. Minha música por
exemplo, o Boufet Delirante, se você assistir ao filme True Man verás
que a minha música é muito parecida com o filme que retrata questões
acerca da realdiade, bla,bla,bla. Insisto, você está falando de formas
e exegindo que diferentes linguagens retratem as questões de uma mesma
maneira.

[gemaba]
A música nos força a fazer sinapses entre neurônios, ela nos
capacita a relacionar formas gramaticais.

[Takata]
Epa! Vc nao esta' sendo precipitado aqui, nao? Onde vc viu um
trabalho relacionando as duas coisas? Ou vc desenvolveu um?

[gemaba1]
Pelo que entendo, por exemplo, já exprimentou tocar teclado?
Você deve coordenar a melodia executada com a mão direita
e a esquerda, ok. Isso te faz fazer ligações sinápticas que você
não faria se não tocasse, ok. Estou te dando apenas um exemplo,
ok.

[Takata]
Mas como ligacoes motoras capacitam a relacionar formas gramaticais?

[gemaba]
Ligações motoras, como assim? Estou falando de tocar meu caro, de estudar
a linguagem musical, os componentes motores são apenas um componente
nessa questão. Oh Takata, tô te entendendo não, seu cérebro é capaz
de formar neurônios, ok, ele cria sinapses ligando esses neurônios.
Eu sei que aqui é uma lista de cíência mas peço licença para fazer
um nosense de imaginar que o cérebro mapea o espaço, os
neurônios as formas, ou entes, sejam abstratos ou concretos, e
as sinapses relacionam isso dá forma que é percebido. Esse é
o modelo de funcionamento do cérebro que percebo, lógico,
além de capacidades de guardar memórias contíguas. Meu
interesse atual é como o cérebro relaciona essas duas coisas?

[gemaba]
Em Acropolis já ouvi um tal de San Piccirelli falar sobre
estudos do MIT denominados de oito inteligências aonde a
música é classifica como uma inteligência, prefiro dizer que
a música seja uma forma racional, ok. POr exemplo, pra se
compor precisamos as vezes arranjar instrumentos, isso
é um ótimo exercício para cérebro, ok. Como o são
os exercícios matemáticos, oh Takata, música se confunde
com matemática, ok.

[Takata]
Nao me parece q. a musica se confunda com a matematica, embora os
padroes sonoros da musica possam ser descritas matematicamente.

[Gemaba]
Ops peraí, não só os padrões sonoros e aí falas de notas musicais, certo?
A escala também obedece padrões matemáticos. E me parece que a
composição de acordes obedece normas de sonoridade, que seja,
normas de formas expressivas.

[Takata]
Mas isso pode ser feito tbm com particulas de argila em suspensao na
agua, a queda de uma folha, o movimento dos planetas...

[Gemaba]
Não entendi?

[Takata]
Compor uma musica realmente e' um bom exercicio mental, mas rabiscar
em um papel, recortar uma figura, ler um livro tbm sao bons
exercicios para a mente. Nao se fala com isso q. exista uma linguagem
de recortar papel no ADN.

[gemaba1]
Bem, pelo que entendi você se coloca como um Darwnista Ortodoxo
e entende o desenvolvimento da vida de forma gradual e evolutiva, certo?
E para você tudo já estáexcplicado com as ditas cópias cegas e a seleção
natural burra. Insisto, você deveria levar em consideração a vontade
do ser, a organização do ser, a ordem do ser, a lógica do ser, o ADN
é uma espécie de linguagem, uma forma que a vida se dá, uma forma
natural, uma construção casual da natureza sabe-se lá porque. Talvez
seja mais uma crítica ao efeito e a vida não tenha efeito, não tenha
porque, ela é.

[Gemaba]
Você resiste em admitir uma algoritimidade adênica, certo?

[Takata]
Se vc me apresentar tal algoritmo posso ser menos reticente.

[gemaba1]
A ADN existe em essência na natureza, ok. As bases que o compoe
existem, ok. Não estou falando de gnomos ou fadas, ok, se é o que
você quer dizer. Falo de essência, ok. Falo de um padrão, de uma
ordem que me faz ser similar a você, ok. Eu e você, apesar de
serrmos diferentes, temos a mesma forma lógica. E aí a comparação
com a música é interessante, podemos dizer que eu e você somos
uma mesma música, só que tocada de forma diferente pela natureza.
Não há como negar um padrão no ADN, não há como negar que
os gens existam, que eles fabriquem proteínas específicas com
funcções específicas, não há como negar que a percepção
se dá, não há como negar que as memórias existam e não
há como negar que podemos perceber a vontade em
relação a integridade do ser.

[gemaba]
Você não percebe uma ordem no ADN, você está preso
ao Drwanismo Ortodoxo que lhe garante uma cegueira e
uma aleatoriedade no ADN, certo?

[Takata]
Eu percebo certa ordem no ADN, so' nao percebo como a linguagem
musical ajudaria na interpretacao do ADN.

[gemaba1]
No conceto de formas expressionais, você poderia entende o gen como
uma melodia, uma seuqência de notas, como o gen é uma seuqência de
bases. E essas sequências são iguais de ser para ser, pelo que me parece.

[gemaba]
Mas fica a questão, organismos simples têm vontade, certo?

[Takata]
Tto qto se sabe, organismos como amebas nao possuem vontade.

[Gemaba1]
Ops, mas aí o problema é só de conceito não? Estou falando de contade
da forma que eu coloquei para você, o que é vontade para você?
Em que bases ela se forma, eu te dei essas bases e a metafísica
ficou com a percepção, a integridade do ser, certo?

[Gemaba]
Porque eles possam querer ou não querer um gen em seus organismos,
visto a sua integridade?

[Takata]
Se vc cria um sistema de tampao acido-base, por exemplo, uma solucao
diluida de acido acetico e sal de acetato, o sistema se mantem --
dentro de uma certa faixa -- em um dado pH a despeito de se
acrescentar acido ou base 'a solucao. Nao ha' q. se imaginar nisso
uma vontade na solucao.

[Gemaba1]
Cê viajou !!!

[gemaba]
Existe cultura sem vontade? A cultura afeta a evolução? A vontade
afeta a evolução. O ser tem vontade que não depende do
que você chama de consciência e que chamo de
auto consciência.

[Takata]
Nao sei se existe cultura sem vontade. Depende das definicoes de
cultura e de vontade. Mas nas definicoes usuais, os exemplos q.
conhecemos de cultura sao de organismos q. exibem vontade.

[Gemaba1]
Ok, então a vontade influi na evolução e o Eduardo Torres está biruta.
Se a vontade influi na evolução em foma de cultura ela pode e influiu
na evolução nas bases que qapresentei a você.

[Takata]
Sim, a cultura afeta a evolucao.

[Gemaba1]
E a vontade também.

[Takata]
A vontade afeta a evolucao? Sim. Mas ela nao dirige as mutacoes.

[Gemaba]
A interligação entre isso não se sabe, mas, repereo mas, ok, ela
possa existir. Mas não é isso que eu falo, pondero que você não
possa ser mais apenas Darwnista Ortodoxo, ok. POr enquanto
você terá que se contentar em ser gemabista, ok. Atè que você
comece a houvir de fontes em que você confie mais. Mas em
suma, a seleção natural não é cega e burra e a vontade do
indíviduo que, possivelmente, nasceu muito cedo na
evolução, guiou a evolução, que seja, a vontade do ser
guiou a evolução, em relação a sua integridade enquanto
ser, isso pra mim é muito nítido e deveria ser para vocês
que estudam melhor essa questão.

[]s,
Roberto Takata

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br




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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
FROM: evieira@infolink.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/08/2003 17:28

Oraculo,

N�o que eu discorde totalmente do seu ponto, mas se levarmos o seu raciocinio
ao extremo, chegaremos a conclus�o de que n�o temos vontade nenhuma, que todos
os nossos atos n�o passam de reflexos condicionados por qu�mica? � isso que
voce quer dizer? Ou ser� que em algum momento da evolu��o houve um salto
qualitativo que nos permitiu o livre arbitrio, que nos deu a capacidade de ser
senhores de nosso destino? Como explicar isso?

Um abra�o,

Eduardo Vieira





SUBJECT: Quimica do livrve arbitrio
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/08/2003 18:00

Olah, Eduardo,

Francis Crick, aquele que descobriu a estrutura do DNA, ele afirma ter
encontrtado a regiao cerebral responsavel pela percepcao daquilo que se
chama alma.
em...
Nature Neuroscience6, 119 - 126 (01 Feb 2003)
http://www.nature.com/cgi-taf/DynaPage.taf?file=/neuro/journal/v6/n2/abs/nn0203-119.html


Pp.
=========================================
Science claims to explain soul

SUBJECT: MUSICA
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/08/2003 19:08

Olá..:-)

Esse é o problema de usar palavras com definição imprecisa e alcance abrangente..:-) Você tem toda razão, claro que reconheço que temos "vontade" e intenção. Mas não era esse o ponto da discussão anterior nem esse uso de "vontade".

A vontade discutida era a que se poderia encontrar (ou não) no "sentido" da evolução dos seres vivos, no DNA, nas bactérias e no movimento "progressivo" da evolução. como a "vontade" de animais inferiores (sem julgamento de valor, por favor..;-) se tornarem peixes, estes se tornarem repteis, estes se tornarem aves e mamiferos e estes ultimos se tornarem seres humanos.

Nesse sentido, não há "vontade", nem no DNA nem na evolução.

Mas temos vontade sim, como indivíduos. E o que se sabe até o momento, está evoluiu da capacidade de tomar decisões em relação ao meio ambiente, que cérebros mamiferos adquiriram com tempo. Pode-se até montar a "linha" evolutiva da vontade, de seres mais simples até nós..:-) Não é nenhum mistério.

Veja uma ave. Sua vontade está intimamente ligada ao instinto e este ao DNA comportamental. Um pouco menos que em repteis, um pouco mais que em mamiferos. Se uma ave vê seu filhote fora do ninho, ela continuará a alimenta-lo, mas em nenhum momento vai traze-lo para dentro do ninho. Ou ele vem sozinho ou morre. Sua "vontade" de proteger e alimentar o filhote está limitada ao alcance de seu instinto.

Mamiferos por outro lado exercem muito mais sua vontade, as vezes contrária ou em paralelo com determinações instintivas. Chimpanzes mentem..:-) Parece que seres humanos também..:-) E exercemos nossas vontades, mesmo que francamente daninhas a longo ou mesmo curto prazo (fumar, embriagar-se, dirigir sem cinto de segurnça, andar na contramão, sexo sem camisinha, etc).

E não parece ser um "salto" propriamente dito, senão algo mais como ajustes finos que, acumulados, geram coisas como consciencia, vontade, intenção, etc. Quanto mais nossos ancestrais se comportavem de forma a adaptar "o" ambiente, no lugar de se adaptar "ao" ambiente, mais o exercício da vontade e intenção se tornava vantajoso. Na verdade, em cada situação critica ao longo da historia evolutiva, quando grandes extinções ocorreram, aparentemente os animais menos especializados e com maior capacidade de agir em acordo com a "vontade" (ou a capacidade de, superando o instinto, se alimentar e viver em condições diferentes a que estavam acostumados) sobreviveu.

Essa pressão para desrespeitar os limites do DNA e do instinto pode ter nos trazido ao que hoje se chama livre-arbítrio, uma vantagem clara se se pretende dominar o mundo..:-)

Um abraço.

Homero




----- Original Message -----
From: <evieira@infolink.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, August 18, 2003 5:28 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA


> Oraculo,
>
> Não que eu discorde totalmente do seu ponto, mas se levarmos o seu
raciocinio
> ao extremo, chegaremos a conclusão de que não temos vontade nenhuma, que
todos
> os nossos atos não passam de reflexos condicionados por química? É isso
que
> voce quer dizer? Ou será que em algum momento da evolução houve um salto
> qualitativo que nos permitiu o livre arbitrio, que nos deu a capacidade de
ser
> senhores de nosso destino? Como explicar isso?
>
> Um abraço,
>
> Eduardo Vieira
>
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: canibalismo
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/08/2003 19:13

ola,

o risco seria maior se a transmissao dos parasitas
(incluindo Virus e bacterias )fosse via oral. NAo
poderiamos levar em conta as outras formas de
transmissao.
ou seja ainda nao sei qual eh a resposta correta
ita

--- rmtakata <rmtakata@altavista.net> escreveu: > ---
Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, itabajara vaz
> - UFRGS
> > Nao necessariamente, muitos os parasitas tem
> ciclos de
> > vida complexo, em que um estagio de vida so
> infecta
> > uma especie e nao eh transmitido para a mesma
> especie,
> > so eh transmissivel para outra especie. Ou seja o
> > parasita tem que ficar pulando entre as especies.
> > Claro, que nem todos sao assim.
>
> Necessariamente nao mesmo. Mas embora muitos tenham
> mais um
> hospedeiro obrigatorio para seu ciclo de vida, a
> maioria ainda assim
> ou possui um unico hospedeiro ou sao capazes de
> completar seu ciclo
> em uma unica especie -- basta pensar nos virus e nas
> bacterias.
>
> > Eu teria que olhar com calma so principais
> parasitas
> > para dizer se o risco e canibalismo seria maior
> que de
> > uma dieta com outra especie, mas acho que o
> > canibalismo eh menor.
>
> Exclusivamente em termos parasitarios eu ainda
> suspeito q. o risco do
> canibalismo seria maior.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/08/2003 19:16

Olá Homero !!! Senti que toquei em algum calo seu, seria isso ou tive
impressão errada. Farei alguns furinhos
em seu texto, não é a forma mais polida mas a ocasião merece. Vou de gemaba,
ok.

[Homero]
Olá Geraldo.
Parece que está confundindo a "vontade" de uma proteina de não se separar ou
do DNA "manter integridade" ou mesmo a "vontade" de organismos simples com a
vontade humana ou de animais superiores como mamiferos (por favor,
superiores na escal evolutiva, não há aqui julgamento de valor, ok?.:-).

[gemaba]
Talvez a confusão maior seja uma sintonia, quiçá? O que seria vontade para
você? E o que estou falando e baseado em
que, certo? A vontade é do ser, certo? Poderámos podenrar ser a vontade como
somente de humanos? Parece que
não, certo? A vontade é uma capacidade do ser, certo? Fale você sobre isso,
e que nome sugestivo o seu não, espero
que esse oráculo seja de caldo grosso.(he! he! he!)

[Homero]
Isso costuma acontecer sempre que se tenta explicar um comportamento
aleatório, mas dirigido pela seleção, com a palavra "vontade".

[gemaba]
Que bom que seu nome é Oráculo então, espero que faça jus ao nome sem
argumentos de autoridade ou sofismas metafísicos. Em primeiro lugar quero
esclarecer que não sou cientista, não tenho ligação com nenhuma instituição,
ok.
Percebo a natureza e me sinto na obrigação de colocar questões que pra mim
são questões que talvez pra você nem
seja, isso veremos aos poucos. Percebo uma vontade definida em termos de
ser, percepção, memórias, integridade
de si, que seja, consciência, replicação. Você percebe vontade como uma
conbinação disso, fazendo a pergunta
de outra forma. Você acha que esses conceitos são suficientes para
definirmos vontade? O que é vontade?

[Homero]
Não é isso que acontece. Um organismo simples não tem "vontade" ou deixa de
ter de possuir ou não um gen, de ficar vivo ou qualquer outra coisa.

[Gemaba]
Desculpe Homero, não sou especialista dessa área e estudo isso POR
CURIOSIDADE, ok. Simples curiosidade.
Sou músico amador, que seja, conheço a linguagem musical. Minha profissão é
relacionada a informática, sou
graduado nisso ok. Mas vamos as compilações que fiz desse tema, me corrija
sempre ok, não estou acá
professando qualquer verdade, nem vendendo ESCADAS PARA O CÉU, ok. Estou
falando de conceitos
científicos e se me acusas de ser poeta, agradeço, sou poeta não, artista,
inclusive, estarei lançando
quiça quando meu primeiro CD e conto com sua aquisição.(he! he! he!)
Voltando ao tema, os evolucionistas
defendem o aparecimento de umas ditas moléculas replicantes que se
complexiram até os seres vivos
complexos, como os humanos, certo? Outra coisa horáculo, e isso já ficou um
tanto claro após um porre
que tomei com o Alberto Mesquita, verdade pra mim se traduz em essência, ok.
Verdade para mim não
se relaciona com identidade do ser, mas sim com essencialidade do ser. São
coisas similares mas que
nos levam a questionar interpretar a natureza de formas diversas, ok.
Voltando ao tema, você tem
vontade Horáculo? Quais parâmetros você usa para definir isso, podemos falar
de metafísica,
de ente, que tal? A bola é sua? A pergunta é específica, seguindo padrões
evolucionistas, como,
de moléculas replicantes, estamos nós acá com vontade e capacidade de
destruir o Planeta? Ou isso não
afeta a evolução?

[Homero}
O que acontece é que, ao longo do tempo, uma determinada ação, um
determinado gen, um determinado componente torna mais provável que o
orgnismo em questão (seus descendentes e sua cepa) sobrevivam mais e por
mais tempo. Isso, visto restrospectivamente "parece" com uma ação derivada
de vontade ou intenção. Mas não é..:-)

[Gemaba]
Ops Peraí, aí existem duas vertentes pra mim, ok. E dás pouca importância a
integridade do ser sentida pelo
ser devida a suas capacidades percepcionais. A pergunta continua, o que é
vontade pra você? Defina com mais
precisão e aí pode-se, como diz por aí, descurpa o linguajar xulo, cair de
pau.(he! he! he!)

[Horáculo]
bactérias que vivem em meios alcalinos fogem de ambientes com acidez. Elas
percebem a mudança e se dirigem para os locais de menor acidez. Parece que
tem "vontade" de fazer isso ou de se manterem vivas. Mas, na verdade, é um
comportamento derivado de reações quimicas e automaticas.

[gemaba]
Ops peraí, reações automáticas e as leis que tanto vocês gostam? E as
causas? Podemos discutir isso em termos de
memórias, não? Reações químicas automáticas? Devemos falar de ser, não?

[Horáculo]
E existem bactérias que nào tem esse comportamento, devido a erros em seu
material genetico.

[Gemaba]
Descurpe caro, mas aí prefiro dizer que essas outras bactérias não têm a
mesma capacidade de memórias das primeiras.
Inclusive, se tiveres como fazer isso e puderes dar as primeiras como
alimento pras segundas, repita a experiência
várias vezes e tire suas próprias conclusões.

[Homero]
Elas nào tem "vontade" de sobreviver?
Não, elas apenas vivem suas vidas de acordo com regras pre-estabelecidas.

[Gemaba]
Ops peraí seu moço, aí você está indo depressa demais pelo menos pro meu
gosto, ok. Pra mim as explicações são
as memórias e gostaria das suas ponderações acerca disso contrapondo ao que
você disse lá em cima, ok. As
primeiras moléculas têm vontades baseadas em memórias, resta ligar uma coisa
com a outra, ok. Esse elo é
o que falta para o sepultamento dos Deuses tidos como concretos em meu
perceber que possa não
coincidir com a natureza da essencialidade dos entes, ou seres, ou formas,
se não se importar gostaria de
usar esse termo, formas, ao invés de usar entes, ou mesmo seres.

[Homero]
Mas, toda vez que o ambiente muda, se tornando ácido, as que se movem,
sobrevivem, as que nào se movem, morrem.

[Gemaba]
Tudo bem, é um mero acaso, certo? Mas a vontade influi na evolução, certo?
Taí as Hiroshima e Nagasaki como exemplo,
certo? Resta saber qual a extensão disso e O QUE ISSO TEM HAVER COM
MEMÓRIAS, e o que seja percepção.

[Homero]
Assim, em um meio ambiente hostil como o mundo natural, sempre sobreviverão
as de comportamento adequado..:-) Quando se trata pacientes humanos com
antibioticos, as bactérias não "aprendem" a se defender. Elas não se tornam
resistentes porque "querem" ou porque tem "vontade".

[gemaba]
Desculpe caro, mas isso não condiz com discursos de outros dessa área que
dizem que organismos semples percecem
e possuem uma dita autopoiese, que seja, uma consciência de sua integridade
enquanto ser. Se você aceitar que
nem tudo na natureza tem um efeito específico e se aceitares que as formas
se combinam, ou entes, como queira,
e eles se combinam, ok. Fica fácil você assumir como premissa o ser, sua
consciência em relação a sua integridade,
suas capacidades replicantes, suas capaciadades de reter memórias de sua
interação com a natureza, e daí obter
o conceito de vontade, inclusive você pode testar isso em laboratório, ok.
Da forma que dissestes aí. E sua visão
pra mim é rasa como já havia sentido ser de outros evolucionistas de
plantão, se é que você o é, mas deva o ser,
espero que não estejamos falando de gnosmos e fadas, certo?

[Homero]
Apenas acontece que, em milhões de bactérias em nosso organismo, nem todas
tem a proteina que permite a ação do antibiotico aplicado. Se o tratamento
não for cuidadoso, essas bactérias especificas vão ficar, e se reproduzirão,
todas sem a proteina em questão. Ao atingirem a população necessária para
causar a doença, o antibiotico não vai mais ajudar a curar o paciente..:-)
Mas não graças a "vontade" das bactérias.

[Gemaba]
Repare bem Homero, não estou negando a evolução nos moldes que você coloca,
ok. Minha questão é muito clara
com a ajuda do Antônio de Castro e de muitas dúvidas acerca desse tema, ok.
A vontade é um conceito bem
real, que seja, ele retrata uma capacidade que temos em querer, por exemplo,
explodir cidades, os motivos
que nos levam a isso acá não interessam. O fato é que nossas vontades
influem no ecossistema e isso não
pode ser negado. Conceituamos a vontade, inclusive coisa que você nem fez e
que eu faço de maneira bem
mais clara que você, pelo menos pros meus conceitos.

[Homero]
Organismos ou moléculas de proteina nào tem conceitos de integridade ou
qualquer outro conceito.

[Gemaba]
Esses organismos se replicam? Se o fazem sinto em ponderar suas informações?
Pondere !!!
Desculçpe, mas cê não tá fazendo muito juz a seu codinome. Espero que você
Não comesse
a me chamar de Oráculo.(he! he! he!)

[Homero]
Uma forma mais precisa de descrição poderia dar melhor visão na situação
primordial. Como se entende o surgimento de moleculas replicantes hoje
(coisa ainda incompleta e que pode mudar e se aperfeiçõar..:-), o caldo
primordial tinha elementos quimicos diversos e energias em profusão
(eletricas, radioativas, etc). Dentre as diversa reações quimicas neste
caldo, algumas produziam moleculas mais compelxas, outras degradavam essas
moléculas, mas, aquelas formadas com mais resistencaai a degradação, se
mantinham por mais tempo e em maior integridade. Mas, em nenhum momento,
isso era intencional. Bases de silicatos podem (ou não, ainda é
controverso..:-) ter servido de "moldes" para a formação de proteinas mais
estáveis até que algumas podiam além de se manter integras, se replicar.
Ainda, sem nenhum conceito disso ou intenção.

[gemaba]
Desculpe caro, mas aí será a palavra desse seu acá colega contra os monstros
da ciência que já lestes e esse seu discurso
aí me parece aquele de relembrar e escrever sem crítica. O surgimento de
moléculas replicantes tem haver com ambiente
certamente, mas provavelmente ambiente propício e parece que a água é um
conceito necessário para isso, até
falamos em a água ser algo entre o vivo e o não vivo mas aí iríamos para um
pouco de misticismo que não
condiz com acá, certo? Inclusive já existem teorias Gaias em afirmar ser a
Terra um ser, a água um ser e essas
coisas mais... Parece discurso de Big Bang. Meio Ultrapassado esse Big Bang,
não? Ces já discutiram teririas
de sempre existência por acá?

[Homero]
Quando se diz que os guepardos se tornaram mais rápidos para enfrentar a
maior velocidade de suas presas, não significa que fizeram isso de forma
consicente ou intencional.

[Gemaba]
Ops peraí, aí sua afirmação apelou de vez, não? Os guepardos não têm
capacidades neuronais e sinápcas? Aí cê
tá apelando e como diz o Ivan de Almeida, me espantando com o seu conceito
de vontade, me descurpe, ok.
Em que mundo cê vive? Os chipanzés têm uma dita consciência como os homens,
ok. Golfinhos me
parecem que também e muitos outros animais. Você queira defender que só
homens possuem vontade?
Pondere !!!!

[Homero]
Nem os individuos, guepardos, nem seus gens. Apenas a pressão seletiva
"filtrou" os individuos que portavam gens que permitiam maior velocidade e
impediu que os que portavam genes de menor velocidade de procriar.

[Gemaba]
Ok homero, descurpe mas seu discurso não me convence pelas diversas razões
apresentadas. Suas afirmações
chegam a beira do absurdo, pelo menos pra mim. Animais em geral possuem
vontade e dás pouca inportância
a essa dita integridade do ser, as memórias. E, que pena, não conheces nada
de lógica harmônica.

[Homero]
Agora, ordem no ADN claro que há..:-) Mas, o que significa e que conclusões
tira dessa ordem?

[Gemaba]
QUe os gens se relacionam e existe um conhecer de si, que seja, uma
consciência de si, uma
saber de si, de sua integridade e isso não tem haver com cérebros, com
regiões específicas
de memórias. Essa ordem me explica porque eu e você somos semelhantes e não
idênticos e critica o princípio fundamental da lógica clássica e da dita
ciência clássica que você
defende, que seja, avante guerreiro, erga sua espada e defenda suas facções
e não sinta
muita dor pelas suas verdades perdidas, ou seu castelo bivalente.

[Homero]
Por exemplo, cada base nitrogenada se liga a outra base especifica. Mas, e
daí?

[Gemaba]
E dái que a cegueira se resume em apenas a uma opção, o A-T e a G-C, parece
que
podem haver outras combinações mas elas são ablutamente cegas e se você
perceber binárias, ok. Que seja, esse papo de você dizer que não existe
lógica na natureza, que foi o home que criou a lógica é papo pra boi dormir.
Existe ordem na natureza, existem padrões, existem regras, o ser sem isso
não é, sem isso não haveria ser.

[Homero]
É uma caracteristica química, não intencional.

[gemaba]
Quando surge no cenário a integridade de si, que seja, a auto replicação aí
cê me descurpe mas
truco ladrão !!! Pelas razões apresentadas, ok. Inclusive estou partindo de
uma premissa verdaddeira,
de um facto verdadeiro, que seja, a vontade influencia a evolução, resta-nos
saber sua extensão
e sua ligação com as memórias.

[Homero]
Há também um ordenamento bem mais complexo derivado das interações entre
determinados genes e ativadores. Mas, de novo, o que representa isso apra
você? Um algorítimo?

[gemaba]
Bem homero, vou lhe contar a história dessa forma de entender o ADN. Certa
vez eu estava estudando
música e vi um programa de televisão explicando sobre o ADN e estabeli
relações entre algoritímo,
música e ADN e ponderei de uma forma bem concreta pra mim uma espécie de
códico linguísitico
que é executado por esse tal espaço quântico absoluto. E falei dessa
percepção que tive há muito
tempo atrás, se quizer podes ver isso em perguntas objetivas que fiz em
Acropolis, em conversas
com o Takata acá mesmo em CienciaList e uma aula que me deu o ilustríssimo
Eduardo Torres
em Noosfera. Após essa percepção fiz várias perguntas acerca do ADN, uma
delas, que
já foi respondida, é se o ADN muda em relação a interação do ser com a
natureza, e
muda. Os telômeros são exemplos disso e inclusive explicam melhor o fato de
mesons
viverem mais em altas velocidades como se o tempo se expandisse. Os
telômeros,
pra quem estuda lógica como eu representam um laço, ou loop, como queira,
isso
pra mim é um indício algoritimico, além de outros e outros. Quero salientar
que
quando tive a visão de relacionar algoritimo, música e ADN, nem participava
de
listas de discussão cietífico filósofocas e depois que entrei nelas minhas
percepções
iniciais se axiomatizam cada dia mais. Uma pena que você como oráculo só
participa
com a antítese. Que seja, você está usando o nome que eu deveria estar
usando.
De vez em quando eu brinco, ok. Mas ce você reparar cê tá usando argumentos
de
autoridade, ok.

[Homero]
Algoritimos são sequencias de comandos e ordens ligadas por condições de
desvio.

[Gemaba]
Ops, peraí, aí cê entrou na minha área e tá falando besteira, ok. Isso já
pode ser
contra exemplificado por linguagens de programação orientada a objetos, ok.
Podemos discutir isso e a relação holística disso com o que estamos falando,
ok.
E, meu caro, o ADN segue princípios bem similares, ok. Lógico que com os
requintes naturais.

[Homero]
Ou, se preferir uma descrição mais generica, uma série de normas, regras e
operações específicas pré-determinadas para a solução de um problema. Como
isso se aplica exatamente ao DNA?

[gemaba]
Insisto, não sou especialista nessa área e se tiveres que dizer o que sou te
diria que sou um pensador livre, ok.
Uma mente livre que tem suas duvidas e está acá para debater acerca disso e
não se contenta com discursos
ensaiados por outros de forma fácil.

[Homero]
E antes de mais nada, não estamos presos ao "darwinismo ortodoxo" (o que
quer que isso signifique, ainda que pareça um xingamento..:-), podemos
perfeitamente aceitar qualquer afirmação que venha embasada em argumentos ou
estudos de comprovação..:-) Apenas gostamos de explicações mais precisas
para afirmações extraordinárias ou inovadoras..:-)

[gemaba]
Mas o proiblema é esse e aí você me transforma em filósofo, ok. Não tenho
qualquer ligação com institutos de
pesquisa e estou aqui por motivos pessoais, de dúvidas pessoais, não estou
acá como defensor de verdades
extraídas da bivalência, muito pelo contrário, e não sou novato em listas de
discussão, muitos de acá já
me conhecem, em suma, acho que tenho o direiro de colocar as coisas que
penso, inclusive relacionadas
a ciência, pois não? Se isso servir para algum propópsito e creio que sim,
afinal quiça poderemos parar
os telomeros e viver mais. Mas isso mata um argumento meu, de que quanto
mais vivemos, mais
próximos estamos da morte, tenho que arrumar outro.(he! he! he!) Ou Parar de
fumar.

[Homero]
Cultura afeta a evolução? Pode ser, mas há apenas alguns milhares de anos de
cultura e a evolução precisa de milhões de anos para sentir qualquer efeito
em seu trajeto..:-) Por isso, pode ser que cultura afete a evolução, mas
ainda não temos qualquer possibilidade de perceber isso (ainda..:-) E o que
cultura tem a ver com o algoritimo do DNA?

[gemaba]
Cê bebe? Em qual planeta você vive? O Ivan de Almeida já me disse que essas
manifestações de espanto minha
são mal sinal, que bosta, será que eu sou essa MERDA QUE VOCÊS CHAMA DE
FILÓSOFO?

Um abraço.
Homero

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br


----- Original Message -----
From: Geraldo M. Barcelos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, August 17, 2003 8:51 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA


Olá Takata !!! Vou de gemaba1, ok.

[Gemaba]
Agora cê viu porque eu tava te falando em relação a música como
interessante como comparativa a algotimidade adeenica.

[Takata]
Fala, Geraldo.
Hmmm, eu nao vi. Qual o algoritmo do ADN?

[gemaba1]
Teria que ler o texto, mas uma relação formal entre os diversos gens
existe
e já tenho pistas de como isso ocorre, ok. Lógico, são divagações minhas,
mas posso tê-las, correto? Talvez pudessemos levar essa discussão para
a Noosfera, que tal? Ou mesmo pro butiquim, que tal? Mas vamos lá,
as moléculas replicantes surgiram, digamos, a uns 3,9 bilhões de anos
atrás, certo. Lógico que levando em consideração a evolução como
parametro de nosso raciocínio. Os evolucionistas afirmar que essas
moléculas se desenvolveram e se complexiram até nós acá, certo?
Uma das capacidades que essas mnoléculas adquiriram foram
capacidades percepticas, certo? Capacidades de saber de si
enquanto ser, inclusive se replicando, ou se auto copiando, como
preferires, certo? Essas moléculas se complexiram em organis e
esse adquiriram capacidades memoriais, certo? Eles interagiam
com o meio e registravam essas suas vivenciais interacionais, certo?
Mas o conceito de integridade já existia, certo? O conceito de
manter essa integridade, que seja, a vontade, certo? Pelo
que percebo existe um regulador que idenpende de nossa consciência
e que controla a nossa essência, que seja, o ADN, o código que
representa o que somos nós. Esse ADN se desenvolveu
quando os seres já possuiam as capaciaddes mencionadas
acima e a vontade do indívíduo, no sentido de manter sua
integridade teve papel no desenvolvimento evolutivo, a meu ver.
Percebo uma relação entre os gens, uma relação de execução
ou não e essa relação se dá através de uma ordem, um
algoritimo que executa desde a fecundação até a morte
do indíviduo. Conceitos como os telomeros nos mostram
um pouco dessa algotimidade e ela será melhor retrata com
as recentes pesquisas.

[gemaba]
Existe uma lógica harmônica não muita discutida na musíca, em suma,
com a linguagem musical podemos interpretar a natureza seguindo
padrões diferentes da linguagem textual, ou mesma verbal.

[Takata]
Interpretar a natureza com a linguagem musical? Vc poderia dar um
exemplo pratico de como isso poderia ocorrer?

[gemaba1]
Talvez seja o velho problema do conceito, não? Mas eu mesmo já
fiz uma música que retratava questões da sociedade, no caso a música
se chama Boufet Delirante. Toda linguagem é usada pelo homem para
retratar a natureza, não? Não estou entendo suas colocações?

[gemaba]
A música nos força a fazer sinapses entre neurônios, ela nos
capacita a relacionar formas gramaticais.

[Takata]
Epa! Vc nao esta' sendo precipitado aqui, nao? Onde vc viu um
trabalho relacionando as duas coisas? Ou vc desenvolveu um?

[gemaba1]
Pelo que entendo, por exemplo, já exprimentou tocar teclado?
Você deve coordenar a melodia executada com a mão direita
e a esquerda, ok. Isso te faz fazerligações sinápticas que você
não faria se não tocasse, ok. Estou te dando apenas um exemplo,
ok. Em Acropolis já ouvi um tal de San Piccirelli falar sobre
estudos do MIT denominados de oito inteligências aonde a
música é classifica como uma inteligência, prefiro dizer que
a música seja uma forma racional, ok. POr exemplo, pra se
compor precisamos as vezes arranjar instrumentos, isso
é um ótimo exercício para cérebro, ok. Como o são
os exercícios matemáticos, oh Takata, música se confunde
com matemática, ok.

Você resiste em admitir uma algoritimidade adênica, certo?
Você não percebe uma ordem no ADN, você está preso
ao Drwanismo Ortodoxo que lhe garante uma begueira e
uma aleatoriedade no ADN, certo? Mas fica a questão,
organismos simples têm vontade, certo? Porque eles
possam querer ou não querer um gen em seus organismos,
visto a sua integridade? Desculpe Takata, pra mim essa
questão está mal resolvida e continuo atento a novas
inoformaçãoes.

Vou te citar outro exemplo, em Noosfera o Antônio
de Castro fala de cultura, certo? Existe cultura sem
vontade? A cultura afeta a evolução? A vontade afeta
a evolução. O ser tem vontade que não depende do
que você chama de consciência e que chamo de
auto consciência.

[]s,
Roberto Takata

Saudações !!!
gemaba
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SUBJECT: Fwd: [RN] NOVO ESTUDO SOBRE ASTROLOGIA
FROM: "Daniel Sottomaior" <cetico@hotmail.com>
TO: sbcr@yahoogroups.com, ciencialist@yahoogrupos.com.br, strbrasil@yahoogroups.com
DATE: 18/08/2003 21:18

--- Em CienciaCidadania@yahoogroups.com, "Daniel Sottomaior" escreveu
TELEGRAPH, 17-08-2003

ASTROLOGERS FAIL TO PREDICT PROOF THEY ARE WRONG

Good news for rational, level-headed Virgoans everywhere: just as you
might have predicted, scientists have found astrology to be rubbish.

Its central claim - that our human characteristics are moulded by the
influence of the Sun, Moon and planets at the time of our birth -
appears to have been debunked once and for all and beyond doubt by
the most thorough scientific study ever made into it.

For several decades, researchers tracked more than 2,000 people -
most of them born within minutes of each other. According to
astrology, the subject should have had very similar traits.

The babies were originally recruited as part of a medical study begun
in London in 1958 into how the circumstances of birth can affect
future health. More than 2,000 babies born in early March that year
were registered and their development monitored at regular intervals.

Researchers looked at more than 100 different characteristics,
including occupation, anxiety levels, marital status, aggressiveness,
sociability, IQ levels and ability in art, sport, mathematics and
reading - all of which astrologers claim can be gauged from birth
charts.

The scientists failed to find any evidence of similarities between
the "time twins", however. They reported in the current issue of the
Journal of Consciousness Studies: "The test conditions could hardly
have been more conducive to success . . . but the results are
uniformly negative."

Analysis of the research was carried out by Geoffrey Dean, a
scientist and former astrologer based in Perth, Australia, and Ivan
Kelly, a psychologist at the University of Saskatchewan, Canada.

Dr Dean said the results undermined the claims of astrologers, who
typically work with birth data far less precise than that used in the
study. "They sometimes argue that times of birth just a minute apart
can make all the difference by altering what they call the 'house
cusps'," he said. "But in their work, they are happy to take whatever
time they can get from a client."

The findings caused alarm and anger in astrological circles
yesterday. Roy Gillett, the president of the Astrological Association
of Great Britain, said the study's findings should be treated "with
extreme caution" and accused Dr Dean of seeking to "discredit
astrology".

Frank McGillion, a consultant to the Southampton-based Research Group
for the Critical Study of Astrology, said of the newly published
work: "It is simplistic and highly selective and does not cover all
of the research." He added that he would lodge a complaint with the
editors of the journal.

Astrologers have for centuries claimed to be able to extract deep
insights into the personality and destiny of people using nothing
more than the details of the time and place of birth.

Astrology has been growing in popularity. Surveys suggest that a
majority of people in Britain believe in it, compared with only 13
per cent 50 years ago. The Association of Professional Astrologers
claims that 80 per cent of Britons read star columns, and
psychological studies have found that 60 per cent regularly read
their horoscopes.

Despite the scepticism of scientists, astrology has grown to be a
huge worldwide business, spawning thousands of telephone lines,
internet sites and horoscope columns in newspapers and magazines.

It seems that no sector of society is immune to its attraction. A
recent survey found that a third of science students subscribed to
some aspects of astrology, while some supposedly hard-headed
businessmen now support a thriving market in "financial astrology" -
paying for predictions of trends such as the rise and fall of the
stock market. Astrology supplements have been known to increase
newspaper circulation figures and papers are prepared to pay huge
sums to the most popular stargazers.

Some of the most popular figures in the field, such as Russell Grant,
Mystic Meg and Shelley von Strunckel, can earn £600,000 or more a
year.

A single profitable astrology website can be worth as much as £50
million.

When the Daily Mail discovered that its expert on the zodiac,
Jonathan Cainer, was about to leave the newspaper in 1999, it
reportedly offered him a £1 million salary and a £1 million bonus to
stay. He still preferred the offer at the Daily Express: no salary
but all the money from his telephone lines.

The time-twins study is only the start of the bad news for
astrologers, however. Dr Dean and Prof Kelly also sought to determine
whether stargazers could match a birth chart to the personality
profile of a person among a random selection.

They reviewed the evidence from more than 40 studies involving over
700 astrologers, but found the results turned out no better than
guesswork.

The success rate did not improve even when astrologers were given all
the information they asked for and were confident they had made the
right choice.

Dr Dean said the consistency of the findings weighed heavily against
astrology.

"It has no acceptable mechanism, its principles are invalid and it
has failed hundreds of tests," he said. "But no hint of these
problems will be found in astrology books which, in effect, are
exercises in deception."

Dr Dean is ready for a torrent of criticism. He said: "I'm probably
the most hated person in astrology because I'm regarded as a
turncoat." [i]

http://www.telegraph.co.uk/news/main.jhtml?xml=%2Fnews%2F2003%2F08%
2F17%2Fnstars17.xml
ou
http://www.telegraph.co.uk/news/main.jhtml?
xml=/news/2003/08/17/nstars17.xml&sSheet=/news/2003/08/17/ixhome.html&
secureRefresh=true&_requestid=139157
Fim da mensagem encaminhada ---




SUBJECT: Re: [ciencialist] MUSICA
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/08/2003 21:59

Olá Oráculo !!!

Descukpe caro, mas aí cê se enrolou todo. A premissa é nítida e cristalina e
pra mim é fato.
A vontade influencia na evolução. Se pensarmos em moléculas replicantes
devemos ponderar
em que bases a vontade aparece e porque, o que isso tem haver com memórias,
com a
percepção e com a tal integridade das moléculas replicantes e o papel disso
na evolução.
Pelo que percebi até agora não se fala disso e só se considera a evolução
como cópias
aleatórias de ADN, tudo bem, pode até ser, mas o ser existe, a integridade
existe,
as memórias existem e é logíco que o ser identifica os gens em suas
memórias, disso
não tenho muitas dúvidas, só resta axiomatizar isso em forma mais concreta.

Você fala de instinto como uma ente metafísico, como se homens fossem
dotados
de uma coisa divina, caro, animais são mais parecidos com o homem do que se
supoe e todas as capacidades do homem que lhe dão o que chamas de razão
encontra-se, por exemplo, em chipanzés.

Enfim, suponho que você deveria rever seus conceitos, ou não?

A questão continua, o que é vontade para ti? O que é instinto?
O que isso tem haver com memórias?

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



----- Original Message -----
From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, August 18, 2003 7:08 PM
Subject: [ciencialist] MUSICA


Olá..:-)

Esse é o problema de usar palavras com definição imprecisa e alcance
abrangente..:-) Você tem toda razão, claro que reconheço que temos "vontade"
e intenção. Mas não era esse o ponto da discussão anterior nem esse uso de
"vontade".

A vontade discutida era a que se poderia encontrar (ou não) no "sentido" da
evolução dos seres vivos, no DNA, nas bactérias e no movimento "progressivo"
da evolução. como a "vontade" de animais inferiores (sem julgamento de
valor, por favor..;-) se tornarem peixes, estes se tornarem repteis, estes
se tornarem aves e mamiferos e estes ultimos se tornarem seres humanos.

Nesse sentido, não há "vontade", nem no DNA nem na evolução.

Mas temos vontade sim, como indivíduos. E o que se sabe até o momento, está
evoluiu da capacidade de tomar decisões em relação ao meio ambiente, que
cérebros mamiferos adquiriram com tempo. Pode-se até montar a "linha"
evolutiva da vontade, de seres mais simples até nós..:-) Não é nenhum
mistério.

Veja uma ave. Sua vontade está intimamente ligada ao instinto e este ao DNA
comportamental. Um pouco menos que em repteis, um pouco mais que em
mamiferos. Se uma ave vê seu filhote fora do ninho, ela continuará a
alimenta-lo, mas em nenhum momento vai traze-lo para dentro do ninho. Ou ele
vem sozinho ou morre. Sua "vontade" de proteger e alimentar o filhote está
limitada ao alcance de seu instinto.

Mamiferos por outro lado exercem muito mais sua vontade, as vezes contrária
ou em paralelo com determinações instintivas. Chimpanzes mentem..:-) Parece
que seres humanos também..:-) E exercemos nossas vontades, mesmo que
francamente daninhas a longo ou mesmo curto prazo (fumar, embriagar-se,
dirigir sem cinto de segurnça, andar na contramão, sexo sem camisinha, etc).

E não parece ser um "salto" propriamente dito, senão algo mais como ajustes
finos que, acumulados, geram coisas como consciencia, vontade, intenção,
etc. Quanto mais nossos ancestrais se comportavem de forma a adaptar "o"
ambiente, no lugar de se adaptar "ao" ambiente, mais o exercício da vontade
e intenção se tornava vantajoso. Na verdade, em cada situação critica ao
longo da historia evolutiva, quando grandes extinções ocorreram,
aparentemente os animais menos especializados e com maior capacidade de agir
em acordo com a "vontade" (ou a capacidade de, superando o instinto, se
alimentar e viver em condições diferentes a que estavam acostumados)
sobreviveu.

Essa pressão para desrespeitar os limites do DNA e do instinto pode ter nos
trazido ao que hoje se chama livre-arbítrio, uma vantagem clara se se
pretende dominar o mundo..:-)

Um abraço.

Homero




----- Original Message -----
From: <evieira@infolink.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, August 18, 2003 5:28 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA


> Oraculo,
>
> Não que eu discorde totalmente do seu ponto, mas se levarmos o seu
raciocinio
> ao extremo, chegaremos a conclusão de que não temos vontade nenhuma, que
todos
> os nossos atos não passam de reflexos condicionados por química? É isso
que
> voce quer dizer? Ou será que em algum momento da evolução houve um salto
> qualitativo que nos permitiu o livre arbitrio, que nos deu a capacidade de
ser
> senhores de nosso destino? Como explicar isso?
>
> Um abraço,
>
> Eduardo Vieira
>
>
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>




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SUBJECT: Re: [ciencialist] MUSICA
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/08/2003 22:05

ola,
o que eh livre arbitrio para voces?
Grande parte, ou o total, das acoes fisiologicas
humanas nao podem ser consideradas como livre
arbitrio..
Acho que podemos considerar apenas as acoes meramente
mentais como com livre arbitrio.
ita

arcelos" <gemaba@veloxmail.com.br> escreveu: > Olá
Oráculo !!!
>
> Descukpe caro, mas aí cê se enrolou todo. A premissa
> é nítida e cristalina e
> pra mim é fato.
> A vontade influencia na evolução. Se pensarmos em
> moléculas replicantes
> devemos ponderar
> em que bases a vontade aparece e porque, o que isso
> tem haver com memórias,
> com a
> percepção e com a tal integridade das moléculas
> replicantes e o papel disso
> na evolução.
> Pelo que percebi até agora não se fala disso e só se
> considera a evolução
> como cópias
> aleatórias de ADN, tudo bem, pode até ser, mas o ser
> existe, a integridade
> existe,
> as memórias existem e é logíco que o ser identifica
> os gens em suas
> memórias, disso
> não tenho muitas dúvidas, só resta axiomatizar isso
> em forma mais concreta.
>
> Você fala de instinto como uma ente metafísico, como
> se homens fossem
> dotados
> de uma coisa divina, caro, animais são mais
> parecidos com o homem do que se
> supoe e todas as capacidades do homem que lhe dão o
> que chamas de razão
> encontra-se, por exemplo, em chipanzés.
>
> Enfim, suponho que você deveria rever seus
> conceitos, ou não?
>
> A questão continua, o que é vontade para ti? O que é
> instinto?
> O que isso tem haver com memórias?
>
> Saudações !!!
> gemaba
> www.gemaba.hpg.com.br
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Monday, August 18, 2003 7:08 PM
> Subject: [ciencialist] MUSICA
>
>
> Olá..:-)
>
> Esse é o problema de usar palavras com definição
> imprecisa e alcance
> abrangente..:-) Você tem toda razão, claro que
> reconheço que temos "vontade"
> e intenção. Mas não era esse o ponto da discussão
> anterior nem esse uso de
> "vontade".
>
> A vontade discutida era a que se poderia encontrar
> (ou não) no "sentido" da
> evolução dos seres vivos, no DNA, nas bactérias e no
> movimento "progressivo"
> da evolução. como a "vontade" de animais inferiores
> (sem julgamento de
> valor, por favor..;-) se tornarem peixes, estes se
> tornarem repteis, estes
> se tornarem aves e mamiferos e estes ultimos se
> tornarem seres humanos.
>
> Nesse sentido, não há "vontade", nem no DNA nem na
> evolução.
>
> Mas temos vontade sim, como indivíduos. E o que se
> sabe até o momento, está
> evoluiu da capacidade de tomar decisões em relação
> ao meio ambiente, que
> cérebros mamiferos adquiriram com tempo. Pode-se
> até montar a "linha"
> evolutiva da vontade, de seres mais simples até
> nós..:-) Não é nenhum
> mistério.
>
> Veja uma ave. Sua vontade está intimamente ligada ao
> instinto e este ao DNA
> comportamental. Um pouco menos que em repteis, um
> pouco mais que em
> mamiferos. Se uma ave vê seu filhote fora do ninho,
> ela continuará a
> alimenta-lo, mas em nenhum momento vai traze-lo para
> dentro do ninho. Ou ele
> vem sozinho ou morre. Sua "vontade" de proteger e
> alimentar o filhote está
> limitada ao alcance de seu instinto.
>
> Mamiferos por outro lado exercem muito mais sua
> vontade, as vezes contrária
> ou em paralelo com determinações instintivas.
> Chimpanzes mentem..:-) Parece
> que seres humanos também..:-) E exercemos nossas
> vontades, mesmo que
> francamente daninhas a longo ou mesmo curto prazo
> (fumar, embriagar-se,
> dirigir sem cinto de segurnça, andar na contramão,
> sexo sem camisinha, etc).
>
> E não parece ser um "salto" propriamente dito, senão
> algo mais como ajustes
> finos que, acumulados, geram coisas como
> consciencia, vontade, intenção,
> etc. Quanto mais nossos ancestrais se comportavem de
> forma a adaptar "o"
> ambiente, no lugar de se adaptar "ao" ambiente, mais
> o exercício da vontade
> e intenção se tornava vantajoso. Na verdade, em cada
> situação critica ao
> longo da historia evolutiva, quando grandes
> extinções ocorreram,
> aparentemente os animais menos especializados e com
> maior capacidade de agir
> em acordo com a "vontade" (ou a capacidade de,
> superando o instinto, se
> alimentar e viver em condições diferentes a que
> estavam acostumados)
> sobreviveu.
>
> Essa pressão para desrespeitar os limites do DNA e
> do instinto pode ter nos
> trazido ao que hoje se chama livre-arbítrio, uma
> vantagem clara se se
> pretende dominar o mundo..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: <evieira@infolink.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Monday, August 18, 2003 5:28 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
>
>
> > Oraculo,
> >
> > Não que eu discorde totalmente do seu ponto, mas
> se levarmos o seu
> raciocinio
> > ao extremo, chegaremos a conclusão de que não
> temos vontade nenhuma, que
> todos
> > os nossos atos não passam de reflexos
> condicionados por química? É isso
> que
> > voce quer dizer? Ou será que em algum momento da
> evolução houve um salto
> > qualitativo que nos permitiu o livre arbitrio, que
> nos deu a capacidade de
> ser
> > senhores de nosso destino? Como explicar isso?
> >
> > Um abraço,
> >
> > Eduardo Vieira
> >
> >
> >
> >
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> > Para sair da lista envie um mail para
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> > Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras
> descritas em:
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> [As partes desta mensagem que não continham texto
> foram removidas]
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> Para sair da lista envie um mail para
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Itabajara da Silva Vaz Junior
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 18/08/2003 22:11

Olá Oráculo !!!

[Oráculo]
Me parece que o que você está na verdade fazendo é poesia e filosofia
disfarçadas de ciência..:-)

[gemaba]
Tava demorando, lá vem os rótulos.(he! he! he!) Mas obrigado pelo elogio.

[Homero]
Usa conceitos derivados do conhecimento cientifico, como DNA, moléculas,
algoritimos, etc, pare gerar um tipo de ruido esotérico como o tal do Kapra
fez em seus livros (O Tao da Fisica, arghhh..:-)

[gemaba]
Tomara que seja um ruído bem grande e que possamos parar os telomeros e
descobrir as falhas do tempo
relativista.(he! he! he!) Virei garrafa de novo.(he! he! he!) Triste sina
essa.

[Homero]
Não faz sentido..:-) Não se pode acompanhar, porque as definições mudam de
acordo com sua intenção no momento e no uso que deseja dar a frase..:-)

[gemaba]
Não faz sentido? O que?

[Homero]
A evolução é cega, como o relojoeiro cego de Dawkins.

[gemaba]
A vontade não é cega, ela depende das memórias do ser. A vontade influencia
na evolução, o problema
é saber a extensão disso e o que isso tem haver com as memórias.

[Homero]
Sua intenção não existe como desejo, mas apenas como resultado das forças
que atuam sobre ela..:-) Nenhuma bactéria "desejou" evoluir e aumentar sua
complexidade, para um dia , quem sabe, se tornar um mamifero superior e
talvez até, inteligente. Se isso aconteceu, e por muitos motivos poderia ter
tomado outro caminho, foi aleatório e acidental..

[Gemaba]
Os seeres obedecem uma ordem muito harmônica para ter ocorrido o que o
Eduardo Torres me explicou, bem,
supnho que falas em cópias cegas, seleção natural burra e bla,bla,bla, caro,
desculpe, falta aí a vontade do ser,
o saber ser e a sua integridade, desculpe mas aí o HORÁCULO SOU EU, e suas
acusações e rótulos me
fazem rir. Insisto, obrigado pelo elogio.

[Homero]
Se tem evidencias de que foi diferente, precisa de mais que poesia e jogos
de palavras para nos convencer..:-) Falar em algoritimo e em padrões não é
suficiente. A milhares de exemplos de algoritimos naturais que produzem
formas complexas sem nenhuma intenção ou desejo de formar formas
complexas..:-) Desde padrões de reações quimicas, totalmente dirigidos por
forças fisico-quimicas, até a formas de proteinas no DNA que apenas produzem
novas proteinas. Se essas novas proteinas aumentam a chance de sobreviver do
individuo, ótimo..:-) Se diminuem, serão eliminadas sem que isso signifique
uma escolha intencional.

[Gemaba]
Insisto, o ser sabe de sua integridade e sabe decidir o que corrobora para
ela.

[Homero]
Nenhum organismo adquiriu capacidade de memória porque "quis". A memória
surge a partir de pressão ambiental para cada individuo. Se o ambiente não
exige muita memória, ela não surge..:-) Bactérias não tem memória. Tem
reações quimicas, que em alguns casos pode atuar como disparo de reações
pre-configuradas. Mas não memória.:-)

[Gemaba]
Você está indo contra o evolucionismo?

[Homero]
Achar que a evolução seguiu um caminho determinado e que seu alvo final,
intencional, era criar um ser maravilhoso como o ser humano é voltar ao
antropocenttrismo e querer ser mais do que somos, primatas com cérebro e
muita arrogancia..:-)

[Gemaba]
Oh homi, cê pirou de vez? Cê bebe?

[Horáculo]
No lugar de lutar para ajustar a ciência a nossos desejos, seria mais
honesto voltar a boa e velha religião, onde um ser divino garante que somos
especiais e que seremos recompensados depois de morrermos por nosso esforço
em adora-lo..:-)

[gemaba]
Ham, cê gosta é de fadas, gnomos, bruxas? Ok. Pensei que qui era lista de
ciência, descurpa.(he! he! he!)

Um abraço.
Homero

PS: Não tome como um desestimulo, livros como do Tao da Fisica (arghhh..:-)
vendem à beça e podem torna-lo rico. Sugiro o título" A Força de Vontade do
DNA - Como a intenção primordial nos trouxe das bactérias ao ser humano".
Vai vender como água..:-)

Ps1.; Você pra mim é apenas um sopro na tempestade.

Ps.: Cê tá precisando rever seus conceitos oh homem !!! Avante guerreiros
!!!

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br




----- Original Message -----
From: Geraldo M. Barcelos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Cc: noosfera_II@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, August 18, 2003 3:25 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA


Olá Takata !!! Gemaba1, ok.

[Gemaba]
Teria que ler o texto, mas uma relação formal entre os diversos
gens existe e já tenho pistas de como isso ocorre, ok.

[Takata]
Olha, se vc realmente tiver conseguido isso vc tera' desenvolvido o
maior trabalho em Biologia desde Darwin-Wallace, Mendel-Wilson e
Watson-Crick-Franklin.

[gemaba1]
Como lhe disse percebo de uma determinada forma e a medida que
converso com você, com o Eduardo Torres e mesmo outros de acá
essa percepção do ADN vai se axiomatizando melhor. Não diria
que eu estou conseguindo e sinta-se culpado também, ok.

[gemaba]
Mas vamos lá, as moléculas replicantes surgiram, digamos, a uns 3,9
bilhões de anos atrás, certo. Lógico que levando em consideração a
evolução como parametro de nosso raciocínio. Os evolucionistas
afirmar que essas moléculas se desenvolveram e se complexiram até
nós acá, certo? Uma das capacidades que essas mnoléculas adquiriram
foram capacidades percepticas, certo? Capacidades de saber de si
enquanto ser, inclusive se replicando, ou se auto copiando, como
preferires, certo? Essas moléculas se complexiram em organis e
esse adquiriram capacidades memoriais, certo? Eles interagiam
com o meio e registravam essas suas vivenciais interacionais, certo?
Mas o conceito de integridade já existia, certo? O conceito de
manter essa integridade, que seja, a vontade, certo? Pelo
que percebo existe um regulador que idenpende de nossa consciência
e que controla a nossa essência, que seja, o ADN, o código que
representa o que somos nós. Esse ADN se desenvolveu
quando os seres já possuiam as capaciaddes mencionadas
acima e a vontade do indívíduo, no sentido de manter sua
integridade teve papel no desenvolvimento evolutivo, a meu ver.
Percebo uma relação entre os gens, uma relação de execução
ou não e essa relação se dá através de uma ordem, um
algoritimo que executa desde a fecundação até a morte
do indíviduo. Conceitos como os telomeros nos mostram
um pouco dessa algotimidade e ela será melhor retrata com
as recentes pesquisas.

[Takata]
Hmmm, mas cadê o algoritmo?

[gemaba1]
Existem muitos e muitos exemplos em você mesmo, certo? O ADN
existe, ok, é um algoritimo natural, ok. Tem princípio, meio e fim, ok.
Como uma boa e velha música qualquer.

[Takata]
Acima esta' um descricao de como vc vê a
historia evolutiva dos seres vivos (eu teria uma porcao de ressalvas,
mas elas nao sao importantes no momento). Falta uma apresentacao
formal do algoritmo.

[gemaba]
Apresentação formal? O ADN existe na natureza, ele executa na natureza,
você é um exemplo caro.

[Takata]
Interpretar a natureza com a linguagem musical? Vc poderia dar um
exemplo pratico de como isso poderia ocorrer?

[gemaba1]
Talvez seja o velho problema do conceito, não? Mas eu mesmo já
fiz uma música que retratava questões da sociedade, no caso a música
se chama Boufet Delirante. Toda linguagem é usada pelo homem para
retratar a natureza, não? Não estou entendo suas colocações?

[Takata]
Eu e' q. nao estou entendo. Como se retrata musicalmente a queda dos
corpos a uma dada velocidade? Ou como a musica mostra q. ha' mudanca
do plano de vibracao preferencial de uma onda eletromagnetica ao
passar por um polarizador?

[Gemaba1]
Aí você fala de formas de expressão caro, cada linguagem é usada para
expressar as coisas de seu jeito, de sua maneira. Minha música por
exemplo, o Boufet Delirante, se você assistir ao filme True Man verás
que a minha música é muito parecida com o filme que retrata questões
acerca da realdiade, bla,bla,bla. Insisto, você está falando de formas
e exegindo que diferentes linguagens retratem as questões de uma mesma
maneira.

[gemaba]
A música nos força a fazer sinapses entre neurônios, ela nos
capacita a relacionar formas gramaticais.

[Takata]
Epa! Vc nao esta' sendo precipitado aqui, nao? Onde vc viu um
trabalho relacionando as duas coisas? Ou vc desenvolveu um?

[gemaba1]
Pelo que entendo, por exemplo, já exprimentou tocar teclado?
Você deve coordenar a melodia executada com a mão direita
e a esquerda, ok. Isso te faz fazer ligações sinápticas que você
não faria se não tocasse, ok. Estou te dando apenas um exemplo,
ok.

[Takata]
Mas como ligacoes motoras capacitam a relacionar formas gramaticais?

[gemaba]
Ligações motoras, como assim? Estou falando de tocar meu caro, de estudar
a linguagem musical, os componentes motores são apenas um componente
nessa questão. Oh Takata, tô te entendendo não, seu cérebro é capaz
de formar neurônios, ok, ele cria sinapses ligando esses neurônios.
Eu sei que aqui é uma lista de cíência mas peço licença para fazer
um nosense de imaginar que o cérebro mapea o espaço, os
neurônios as formas, ou entes, sejam abstratos ou concretos, e
as sinapses relacionam isso dá forma que é percebido. Esse é
o modelo de funcionamento do cérebro que percebo, lógico,
além de capacidades de guardar memórias contíguas. Meu
interesse atual é como o cérebro relaciona essas duas coisas?

[gemaba]
Em Acropolis já ouvi um tal de San Piccirelli falar sobre
estudos do MIT denominados de oito inteligências aonde a
música é classifica como uma inteligência, prefiro dizer que
a música seja uma forma racional, ok. POr exemplo, pra se
compor precisamos as vezes arranjar instrumentos, isso
é um ótimo exercício para cérebro, ok. Como o são
os exercícios matemáticos, oh Takata, música se confunde
com matemática, ok.

[Takata]
Nao me parece q. a musica se confunda com a matematica, embora os
padroes sonoros da musica possam ser descritas matematicamente.

[Gemaba]
Ops peraí, não só os padrões sonoros e aí falas de notas musicais, certo?
A escala também obedece padrões matemáticos. E me parece que a
composição de acordes obedece normas de sonoridade, que seja,
normas de formas expressivas.

[Takata]
Mas isso pode ser feito tbm com particulas de argila em suspensao na
agua, a queda de uma folha, o movimento dos planetas...

[Gemaba]
Não entendi?

[Takata]
Compor uma musica realmente e' um bom exercicio mental, mas rabiscar
em um papel, recortar uma figura, ler um livro tbm sao bons
exercicios para a mente. Nao se fala com isso q. exista uma linguagem
de recortar papel no ADN.

[gemaba1]
Bem, pelo que entendi você se coloca como um Darwnista Ortodoxo
e entende o desenvolvimento da vida de forma gradual e evolutiva, certo?
E para você tudo já estáexcplicado com as ditas cópias cegas e a seleção
natural burra. Insisto, você deveria levar em consideração a vontade
do ser, a organização do ser, a ordem do ser, a lógica do ser, o ADN
é uma espécie de linguagem, uma forma que a vida se dá, uma forma
natural, uma construção casual da natureza sabe-se lá porque. Talvez
seja mais uma crítica ao efeito e a vida não tenha efeito, não tenha
porque, ela é.

[Gemaba]
Você resiste em admitir uma algoritimidade adênica, certo?

[Takata]
Se vc me apresentar tal algoritmo posso ser menos reticente.

[gemaba1]
A ADN existe em essência na natureza, ok. As bases que o compoe
existem, ok. Não estou falando de gnomos ou fadas, ok, se é o que
você quer dizer. Falo de essência, ok. Falo de um padrão, de uma
ordem que me faz ser similar a você, ok. Eu e você, apesar de
serrmos diferentes, temos a mesma forma lógica. E aí a comparação
com a música é interessante, podemos dizer que eu e você somos
uma mesma música, só que tocada de forma diferente pela natureza.
Não há como negar um padrão no ADN, não há como negar que
os gens existam, que eles fabriquem proteínas específicas com
funcções específicas, não há como negar que a percepção
se dá, não há como negar que as memórias existam e não
há como negar que podemos perceber a vontade em
relação a integridade do ser.

[gemaba]
Você não percebe uma ordem no ADN, você está preso
ao Drwanismo Ortodoxo que lhe garante uma cegueira e
uma aleatoriedade no ADN, certo?

[Takata]
Eu percebo certa ordem no ADN, so' nao percebo como a linguagem
musical ajudaria na interpretacao do ADN.

[gemaba1]
No conceto de formas expressionais, você poderia entende o gen como
uma melodia, uma seuqência de notas, como o gen é uma seuqência de
bases. E essas sequências são iguais de ser para ser, pelo que me parece.

[gemaba]
Mas fica a questão, organismos simples têm vontade, certo?

[Takata]
Tto qto se sabe, organismos como amebas nao possuem vontade.

[Gemaba1]
Ops, mas aí o problema é só de conceito não? Estou falando de contade
da forma que eu coloquei para você, o que é vontade para você?
Em que bases ela se forma, eu te dei essas bases e a metafísica
ficou com a percepção, a integridade do ser, certo?

[Gemaba]
Porque eles possam querer ou não querer um gen em seus organismos,
visto a sua integridade?

[Takata]
Se vc cria um sistema de tampao acido-base, por exemplo, uma solucao
diluida de acido acetico e sal de acetato, o sistema se mantem --
dentro de uma certa faixa -- em um dado pH a despeito de se
acrescentar acido ou base 'a solucao. Nao ha' q. se imaginar nisso
uma vontade na solucao.

[Gemaba1]
Cê viajou !!!

[gemaba]
Existe cultura sem vontade? A cultura afeta a evolução? A vontade
afeta a evolução. O ser tem vontade que não depende do
que você chama de consciência e que chamo de
auto consciência.

[Takata]
Nao sei se existe cultura sem vontade. Depende das definicoes de
cultura e de vontade. Mas nas definicoes usuais, os exemplos q.
conhecemos de cultura sao de organismos q. exibem vontade.

[Gemaba1]
Ok, então a vontade influi na evolução e o Eduardo Torres está biruta.
Se a vontade influi na evolução em foma de cultura ela pode e influiu
na evolução nas bases que qapresentei a você.

[Takata]
Sim, a cultura afeta a evolucao.

[Gemaba1]
E a vontade também.

[Takata]
A vontade afeta a evolucao? Sim. Mas ela nao dirige as mutacoes.

[Gemaba]
A interligação entre isso não se sabe, mas, repereo mas, ok, ela
possa existir. Mas não é isso que eu falo, pondero que você não
possa ser mais apenas Darwnista Ortodoxo, ok. POr enquanto
você terá que se contentar em ser gemabista, ok. Atè que você
comece a houvir de fontes em que você confie mais. Mas em
suma, a seleção natural não é cega e burra e a vontade do
indíviduo que, possivelmente, nasceu muito cedo na
evolução, guiou a evolução, que seja, a vontade do ser
guiou a evolução, em relação a sua integridade enquanto
ser, isso pra mim é muito nítido e deveria ser para vocês
que estudam melhor essa questão.

[]s,
Roberto Takata

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br




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SUBJECT: Re: [ciencialist] MUSICA
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 18/08/2003 22:40

ola,

o argumento que " a vontade influencia na evolucao"
vai contra tudo que sabemos de biologia molecular e
genetica..
ita
--- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
escreveu: > Olá Oráculo !!!
>
> Descukpe caro, mas aí cê se enrolou todo. A premissa
> é nítida e cristalina e
> pra mim é fato.
> A vontade influencia na evolução. Se pensarmos em
> moléculas replicantes
> devemos ponderar
> em que bases a vontade aparece e porque, o que isso
> tem haver com memórias,
> com a
> percepção e com a tal integridade das moléculas
> replicantes e o papel disso
> na evolução.
> Pelo que percebi até agora não se fala disso e só se
> considera a evolução
> como cópias
> aleatórias de ADN, tudo bem, pode até ser, mas o ser
> existe, a integridade
> existe,
> as memórias existem e é logíco que o ser identifica
> os gens em suas
> memórias, disso
> não tenho muitas dúvidas, só resta axiomatizar isso
> em forma mais concreta.
>
> Você fala de instinto como uma ente metafísico, como
> se homens fossem
> dotados
> de uma coisa divina, caro, animais são mais
> parecidos com o homem do que se
> supoe e todas as capacidades do homem que lhe dão o
> que chamas de razão
> encontra-se, por exemplo, em chipanzés.
>
> Enfim, suponho que você deveria rever seus
> conceitos, ou não?
>
> A questão continua, o que é vontade para ti? O que é
> instinto?
> O que isso tem haver com memórias?
>
> Saudações !!!
> gemaba
> www.gemaba.hpg.com.br
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Monday, August 18, 2003 7:08 PM
> Subject: [ciencialist] MUSICA
>
>
> Olá..:-)
>
> Esse é o problema de usar palavras com definição
> imprecisa e alcance
> abrangente..:-) Você tem toda razão, claro que
> reconheço que temos "vontade"
> e intenção. Mas não era esse o ponto da discussão
> anterior nem esse uso de
> "vontade".
>
> A vontade discutida era a que se poderia encontrar
> (ou não) no "sentido" da
> evolução dos seres vivos, no DNA, nas bactérias e no
> movimento "progressivo"
> da evolução. como a "vontade" de animais inferiores
> (sem julgamento de
> valor, por favor..;-) se tornarem peixes, estes se
> tornarem repteis, estes
> se tornarem aves e mamiferos e estes ultimos se
> tornarem seres humanos.
>
> Nesse sentido, não há "vontade", nem no DNA nem na
> evolução.
>
> Mas temos vontade sim, como indivíduos. E o que se
> sabe até o momento, está
> evoluiu da capacidade de tomar decisões em relação
> ao meio ambiente, que
> cérebros mamiferos adquiriram com tempo. Pode-se
> até montar a "linha"
> evolutiva da vontade, de seres mais simples até
> nós..:-) Não é nenhum
> mistério.
>
> Veja uma ave. Sua vontade está intimamente ligada ao
> instinto e este ao DNA
> comportamental. Um pouco menos que em repteis, um
> pouco mais que em
> mamiferos. Se uma ave vê seu filhote fora do ninho,
> ela continuará a
> alimenta-lo, mas em nenhum momento vai traze-lo para
> dentro do ninho. Ou ele
> vem sozinho ou morre. Sua "vontade" de proteger e
> alimentar o filhote está
> limitada ao alcance de seu instinto.
>
> Mamiferos por outro lado exercem muito mais sua
> vontade, as vezes contrária
> ou em paralelo com determinações instintivas.
> Chimpanzes mentem..:-) Parece
> que seres humanos também..:-) E exercemos nossas
> vontades, mesmo que
> francamente daninhas a longo ou mesmo curto prazo
> (fumar, embriagar-se,
> dirigir sem cinto de segurnça, andar na contramão,
> sexo sem camisinha, etc).
>
> E não parece ser um "salto" propriamente dito, senão
> algo mais como ajustes
> finos que, acumulados, geram coisas como
> consciencia, vontade, intenção,
> etc. Quanto mais nossos ancestrais se comportavem de
> forma a adaptar "o"
> ambiente, no lugar de se adaptar "ao" ambiente, mais
> o exercício da vontade
> e intenção se tornava vantajoso. Na verdade, em cada
> situação critica ao
> longo da historia evolutiva, quando grandes
> extinções ocorreram,
> aparentemente os animais menos especializados e com
> maior capacidade de agir
> em acordo com a "vontade" (ou a capacidade de,
> superando o instinto, se
> alimentar e viver em condições diferentes a que
> estavam acostumados)
> sobreviveu.
>
> Essa pressão para desrespeitar os limites do DNA e
> do instinto pode ter nos
> trazido ao que hoje se chama livre-arbítrio, uma
> vantagem clara se se
> pretende dominar o mundo..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: <evieira@infolink.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Monday, August 18, 2003 5:28 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
>
>
> > Oraculo,
> >
> > Não que eu discorde totalmente do seu ponto, mas
> se levarmos o seu
> raciocinio
> > ao extremo, chegaremos a conclusão de que não
> temos vontade nenhuma, que
> todos
> > os nossos atos não passam de reflexos
> condicionados por química? É isso
> que
> > voce quer dizer? Ou será que em algum momento da
> evolução houve um salto
> > qualitativo que nos permitiu o livre arbitrio, que
> nos deu a capacidade de
> ser
> > senhores de nosso destino? Como explicar isso?
> >
> > Um abraço,
> >
> > Eduardo Vieira
> >
> >
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SUBJECT: Re: [ciencialist] MUSICA
FROM: "Renato Kinouchi" <renato.kinouchi@itelefonica.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/08/2003 00:03

Bom ponto, Homero. Vontade como evolução do controle contingente sobre nossa base biológica-material. Pra finalizar, dizer que a Vontade não cria nada ex nihilo. Na verdade, ela exclui alternativas de ação comportamental. Por exemplo, quando temos cinco mudas de samambaia mas só um xaxim, eventulamente (no sentido Inglês, eventually...) uma vai sobreviver e deixaremos as outras quatro perecer. Em suma, Vontade como agência seletiva. Grande psicólogo que pela primeira vez apontou esse caminho: James, W. (1983/1890), The Principles of Psychology, Harvard University Press, pp. 1098-1193 (é o capítulo XXVI, chama-se "Will", um clássico da psicologia).

Renato.
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, August 18, 2003 7:08 PM
Subject: [ciencialist] MUSICA


Olá..:-)

Esse é o problema de usar palavras com definição imprecisa e alcance abrangente..:-) Você tem toda razão, claro que reconheço que temos "vontade" e intenção. Mas não era esse o ponto da discussão anterior nem esse uso de "vontade".

A vontade discutida era a que se poderia encontrar (ou não) no "sentido" da evolução dos seres vivos, no DNA, nas bactérias e no movimento "progressivo" da evolução. como a "vontade" de animais inferiores (sem julgamento de valor, por favor..;-) se tornarem peixes, estes se tornarem repteis, estes se tornarem aves e mamiferos e estes ultimos se tornarem seres humanos.

Nesse sentido, não há "vontade", nem no DNA nem na evolução.

Mas temos vontade sim, como indivíduos. E o que se sabe até o momento, está evoluiu da capacidade de tomar decisões em relação ao meio ambiente, que cérebros mamiferos adquiriram com tempo. Pode-se até montar a "linha" evolutiva da vontade, de seres mais simples até nós..:-) Não é nenhum mistério.

Veja uma ave. Sua vontade está intimamente ligada ao instinto e este ao DNA comportamental. Um pouco menos que em repteis, um pouco mais que em mamiferos. Se uma ave vê seu filhote fora do ninho, ela continuará a alimenta-lo, mas em nenhum momento vai traze-lo para dentro do ninho. Ou ele vem sozinho ou morre. Sua "vontade" de proteger e alimentar o filhote está limitada ao alcance de seu instinto.

Mamiferos por outro lado exercem muito mais sua vontade, as vezes contrária ou em paralelo com determinações instintivas. Chimpanzes mentem..:-) Parece que seres humanos também..:-) E exercemos nossas vontades, mesmo que francamente daninhas a longo ou mesmo curto prazo (fumar, embriagar-se, dirigir sem cinto de segurnça, andar na contramão, sexo sem camisinha, etc).

E não parece ser um "salto" propriamente dito, senão algo mais como ajustes finos que, acumulados, geram coisas como consciencia, vontade, intenção, etc. Quanto mais nossos ancestrais se comportavem de forma a adaptar "o" ambiente, no lugar de se adaptar "ao" ambiente, mais o exercício da vontade e intenção se tornava vantajoso. Na verdade, em cada situação critica ao longo da historia evolutiva, quando grandes extinções ocorreram, aparentemente os animais menos especializados e com maior capacidade de agir em acordo com a "vontade" (ou a capacidade de, superando o instinto, se alimentar e viver em condições diferentes a que estavam acostumados) sobreviveu.

Essa pressão para desrespeitar os limites do DNA e do instinto pode ter nos trazido ao que hoje se chama livre-arbítrio, uma vantagem clara se se pretende dominar o mundo..:-)

Um abraço.

Homero




----- Original Message -----
From: <evieira@infolink.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, August 18, 2003 5:28 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA


> Oraculo,
>
> Não que eu discorde totalmente do seu ponto, mas se levarmos o seu
raciocinio
> ao extremo, chegaremos a conclusão de que não temos vontade nenhuma, que
todos
> os nossos atos não passam de reflexos condicionados por química? É isso
que
> voce quer dizer? Ou será que em algum momento da evolução houve um salto
> qualitativo que nos permitiu o livre arbitrio, que nos deu a capacidade de
ser
> senhores de nosso destino? Como explicar isso?
>
> Um abraço,
>
> Eduardo Vieira
>
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SUBJECT: A vontade do ser e a evolução.
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/08/2003 00:16

Olá Ita !!!

Isso se chama argumento de autoridade e é seu direito exercer
sua autoridade em relação ao que você acredita ser o certo.
Mas o argumento está bem colocado, certo, ou não?
Ou será que não acreditamos que a Terra era o centro
do cosmos, ou que o átomo era a maior párticula
de matéria?

Prefiro meus argumentos a sua autoridade. Mas insisto,
não estou professando verdades, estou apenas apresentando
uma tese, sei que não é o lugar ideal, que o deveria
estar fazendo em academias como as que vocês frequentam
mas atualmente não participo de nehuma delas.

Mas as questões são dúvidas pra mimoriundas de outras
quiestões e o fato de você dizer que vai contra tudo me
deixa triste por saber que mentes, você não conhece tudo,
ou conhece?

O tema é recorrente entre eu, o Eduardo Torres, o
Antônio de Castro e o Roberto Takata em Noosfera.
Antíteses em forma de argumentos que não sejam de
autoridade são sempre bem vindos e, desculpe,
foda-se ao que está escrito.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br


----- Original Message -----
From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, August 18, 2003 10:40 PM
Subject: Re: [ciencialist] MUSICA


> ola,
>
> o argumento que " a vontade influencia na evolucao"
> vai contra tudo que sabemos de biologia molecular e
> genetica..
> ita
> --- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
> escreveu: > Olá Oráculo !!!
> >
> > Descukpe caro, mas aí cê se enrolou todo. A premissa
> > é nítida e cristalina e
> > pra mim é fato.
> > A vontade influencia na evolução. Se pensarmos em
> > moléculas replicantes
> > devemos ponderar
> > em que bases a vontade aparece e porque, o que isso
> > tem haver com memórias,
> > com a
> > percepção e com a tal integridade das moléculas
> > replicantes e o papel disso
> > na evolução.
> > Pelo que percebi até agora não se fala disso e só se
> > considera a evolução
> > como cópias
> > aleatórias de ADN, tudo bem, pode até ser, mas o ser
> > existe, a integridade
> > existe,
> > as memórias existem e é logíco que o ser identifica
> > os gens em suas
> > memórias, disso
> > não tenho muitas dúvidas, só resta axiomatizar isso
> > em forma mais concreta.
> >
> > Você fala de instinto como uma ente metafísico, como
> > se homens fossem
> > dotados
> > de uma coisa divina, caro, animais são mais
> > parecidos com o homem do que se
> > supoe e todas as capacidades do homem que lhe dão o
> > que chamas de razão
> > encontra-se, por exemplo, em chipanzés.
> >
> > Enfim, suponho que você deveria rever seus
> > conceitos, ou não?
> >
> > A questão continua, o que é vontade para ti? O que é
> > instinto?
> > O que isso tem haver com memórias?
> >
> > Saudações !!!
> > gemaba
> > www.gemaba.hpg.com.br
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Monday, August 18, 2003 7:08 PM
> > Subject: [ciencialist] MUSICA
> >
> >
> > Olá..:-)
> >
> > Esse é o problema de usar palavras com definição
> > imprecisa e alcance
> > abrangente..:-) Você tem toda razão, claro que
> > reconheço que temos "vontade"
> > e intenção. Mas não era esse o ponto da discussão
> > anterior nem esse uso de
> > "vontade".
> >
> > A vontade discutida era a que se poderia encontrar
> > (ou não) no "sentido" da
> > evolução dos seres vivos, no DNA, nas bactérias e no
> > movimento "progressivo"
> > da evolução. como a "vontade" de animais inferiores
> > (sem julgamento de
> > valor, por favor..;-) se tornarem peixes, estes se
> > tornarem repteis, estes
> > se tornarem aves e mamiferos e estes ultimos se
> > tornarem seres humanos.
> >
> > Nesse sentido, não há "vontade", nem no DNA nem na
> > evolução.
> >
> > Mas temos vontade sim, como indivíduos. E o que se
> > sabe até o momento, está
> > evoluiu da capacidade de tomar decisões em relação
> > ao meio ambiente, que
> > cérebros mamiferos adquiriram com tempo. Pode-se
> > até montar a "linha"
> > evolutiva da vontade, de seres mais simples até
> > nós..:-) Não é nenhum
> > mistério.
> >
> > Veja uma ave. Sua vontade está intimamente ligada ao
> > instinto e este ao DNA
> > comportamental. Um pouco menos que em repteis, um
> > pouco mais que em
> > mamiferos. Se uma ave vê seu filhote fora do ninho,
> > ela continuará a
> > alimenta-lo, mas em nenhum momento vai traze-lo para
> > dentro do ninho. Ou ele
> > vem sozinho ou morre. Sua "vontade" de proteger e
> > alimentar o filhote está
> > limitada ao alcance de seu instinto.
> >
> > Mamiferos por outro lado exercem muito mais sua
> > vontade, as vezes contrária
> > ou em paralelo com determinações instintivas.
> > Chimpanzes mentem..:-) Parece
> > que seres humanos também..:-) E exercemos nossas
> > vontades, mesmo que
> > francamente daninhas a longo ou mesmo curto prazo
> > (fumar, embriagar-se,
> > dirigir sem cinto de segurnça, andar na contramão,
> > sexo sem camisinha, etc).
> >
> > E não parece ser um "salto" propriamente dito, senão
> > algo mais como ajustes
> > finos que, acumulados, geram coisas como
> > consciencia, vontade, intenção,
> > etc. Quanto mais nossos ancestrais se comportavem de
> > forma a adaptar "o"
> > ambiente, no lugar de se adaptar "ao" ambiente, mais
> > o exercício da vontade
> > e intenção se tornava vantajoso. Na verdade, em cada
> > situação critica ao
> > longo da historia evolutiva, quando grandes
> > extinções ocorreram,
> > aparentemente os animais menos especializados e com
> > maior capacidade de agir
> > em acordo com a "vontade" (ou a capacidade de,
> > superando o instinto, se
> > alimentar e viver em condições diferentes a que
> > estavam acostumados)
> > sobreviveu.
> >
> > Essa pressão para desrespeitar os limites do DNA e
> > do instinto pode ter nos
> > trazido ao que hoje se chama livre-arbítrio, uma
> > vantagem clara se se
> > pretende dominar o mundo..:-)
> >
> > Um abraço.
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> > Homero
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> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Monday, August 18, 2003 5:28 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
> >
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> > > Oraculo,
> > >
> > > Não que eu discorde totalmente do seu ponto, mas
> > se levarmos o seu
> > raciocinio
> > > ao extremo, chegaremos a conclusão de que não
> > temos vontade nenhuma, que
> > todos
> > > os nossos atos não passam de reflexos
> > condicionados por química? É isso
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> > > voce quer dizer? Ou será que em algum momento da
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SUBJECT: Re: [ciencialist] MUSICA
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/08/2003 01:26

Olá Renato.

Mas a escolha pela vontade de uma das samambaias é seleção artificial, não natural. A natural não tem intenção nem vontade, ela apenas reaje a condições de ambiente e tempo. Claro que posso praticar minha própria versão de seleção e endoidar a evolução de uma espécie. Buldogs, pequineses e dobermans são exemplos classicos. Os primeiros tem parto cesarianos já há algum tempo, devido a pressão evolutiva humana para cães encorpados e de pernas curtas em buldogs. Os segundos quase se extinguiram, devida a perda de interesse em suas caracteristicas e a tendencia meio ridicula de perderem os olhos (saltam das cavidades devido a pressão por pequineses de olhos esbugalhados..;-) E os dobermans, já sem muita certeza, dizem ter problemas cerebrais devido a pequena cabeça exigida pelos padrões da raça.

E pombos correio, gado holandes, cavalos arabes, todos selecionados pela pressão da vontade humana, mas nenhuma seleção natural.

Mas, alterar raças de cães não é seleção natural. E a interação da intenção e vontade nesse caso não estava em discussão..:-)

Um abraço.

Homero




----- Original Message -----
From: Renato Kinouchi
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, August 19, 2003 12:03 AM
Subject: Re: [ciencialist] MUSICA


Bom ponto, Homero. Vontade como evolução do controle contingente sobre nossa base biológica-material. Pra finalizar, dizer que a Vontade não cria nada ex nihilo. Na verdade, ela exclui alternativas de ação comportamental. Por exemplo, quando temos cinco mudas de samambaia mas só um xaxim, eventulamente (no sentido Inglês, eventually...) uma vai sobreviver e deixaremos as outras quatro perecer. Em suma, Vontade como agência seletiva. Grande psicólogo que pela primeira vez apontou esse caminho: James, W. (1983/1890), The Principles of Psychology, Harvard University Press, pp. 1098-1193 (é o capítulo XXVI, chama-se "Will", um clássico da psicologia).

Renato.
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, August 18, 2003 7:08 PM
Subject: [ciencialist] MUSICA


Olá..:-)

Esse é o problema de usar palavras com definição imprecisa e alcance abrangente..:-) Você tem toda razão, claro que reconheço que temos "vontade" e intenção. Mas não era esse o ponto da discussão anterior nem esse uso de "vontade".

A vontade discutida era a que se poderia encontrar (ou não) no "sentido" da evolução dos seres vivos, no DNA, nas bactérias e no movimento "progressivo" da evolução. como a "vontade" de animais inferiores (sem julgamento de valor, por favor..;-) se tornarem peixes, estes se tornarem repteis, estes se tornarem aves e mamiferos e estes ultimos se tornarem seres humanos.

Nesse sentido, não há "vontade", nem no DNA nem na evolução.

Mas temos vontade sim, como indivíduos. E o que se sabe até o momento, está evoluiu da capacidade de tomar decisões em relação ao meio ambiente, que cérebros mamiferos adquiriram com tempo. Pode-se até montar a "linha" evolutiva da vontade, de seres mais simples até nós..:-) Não é nenhum mistério.

Veja uma ave. Sua vontade está intimamente ligada ao instinto e este ao DNA comportamental. Um pouco menos que em repteis, um pouco mais que em mamiferos. Se uma ave vê seu filhote fora do ninho, ela continuará a alimenta-lo, mas em nenhum momento vai traze-lo para dentro do ninho. Ou ele vem sozinho ou morre. Sua "vontade" de proteger e alimentar o filhote está limitada ao alcance de seu instinto.

Mamiferos por outro lado exercem muito mais sua vontade, as vezes contrária ou em paralelo com determinações instintivas. Chimpanzes mentem..:-) Parece que seres humanos também..:-) E exercemos nossas vontades, mesmo que francamente daninhas a longo ou mesmo curto prazo (fumar, embriagar-se, dirigir sem cinto de segurnça, andar na contramão, sexo sem camisinha, etc).

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Essa pressão para desrespeitar os limites do DNA e do instinto pode ter nos trazido ao que hoje se chama livre-arbítrio, uma vantagem clara se se pretende dominar o mundo..:-)

Um abraço.

Homero




----- Original Message -----
From: <evieira@infolink.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, August 18, 2003 5:28 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA


> Oraculo,
>
> Não que eu discorde totalmente do seu ponto, mas se levarmos o seu
raciocinio
> ao extremo, chegaremos a conclusão de que não temos vontade nenhuma, que
todos
> os nossos atos não passam de reflexos condicionados por química? É isso
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> voce quer dizer? Ou será que em algum momento da evolução houve um salto
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> Um abraço,
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> Eduardo Vieira
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SUBJECT: Apeiron
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2003 01:36

Tem diversos trabalhos interessantes, embora eu não possa opinar
sobre o rigor deles. Exemplo:

- What the Global Positioning System Tells US about the Twin's
Paradox - Tom Van Flandern
http://redshift.vif.com/JournalFiles/V10NO1PDF/V10N1TVF.pdf

Li e pareceu bem curioso, se algum físico puder comentar...

Uma centena de outros trabalhos estão acessíveis:
http://redshift.vif.com/journal_archives.htm

E a linguagem não é muito hermética, apesar do que possa parecer
pelos títulos.

Mori



SUBJECT: Re: [ciencialist] A vontade do ser e a evolução.
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/08/2003 01:49

Ola Geraldo..:-)

É um prazer discutir argumentos e os de autoridade relamente não valem..;-) Mas, não há argumentos de sua parte!!! Não consigo nem mesmo entender o que propõe!!..:-) A maioria das frases não faz sentido lógico. Desculpe o mau jeito, mas fica muito dificil assim..:-)

Estou tentando refutar cada uma das proposições iniciais suas. Mas a cada mensagem surgem novas frases, sem nunca responder as anteriores..:-) E novos usos para as palavras, aparentemenmte com novas definições, etc..:-) Bombas atomicas e evolução só fazem sentido se a evolução tivesse um alvo, um final, uma meta. Então, por destruir a raça humana, sim, bombas atomicas atrapalham a evolução, etc. Mas, se destruirmos toda raça humana a evolução continuará seu caminho não intencional e sem propósito como sempre fez, com outras espécies, bactérias ou animais que sobrarem, plantas ou fungos. Ela não está nem ai se existem seres humanos, filosofia, poesia, listas de discussão ou não..:-)

E o que o Ita apresentou não foi um argumento de autoridade. Foi uma legitima refutação com o uso de estudos e conhecimento previamente adquirido que deve ser considereado antes de uma nova afrimação ser aceita. O que sabemos de biologia molecular e genetica contraria sua afirmação. Antes de aceita-la tem de explicar como sua afirmação se ajusta ao que já sabemos..:-) Toda nova teoria ou afirmação deve não apenas explicar novos dados, mas principalmente explicar os que já existem, ou será apenas poesia..:-)

Um exemplo clássico, se vai refutar a afirmação que a Terra é redonda, tem de explicar primeiro porque se pode dar a volta nela andando sempre para um lado, porque astronautas veem a Terra redonda, porque o campo magnético da Terra apresenta o comportamento que seria de se esperar caso um nucleo redondo metalico estivesse no centro da Terra, porque o efeito coriolis afeta ventos e correntes marinhas exatamente como seria de se esperar se a Terra fosse redonda e girasse sobre si mesma, etc, etc, etc.

Assim, o argumento do Ita é perfeitamente legítimo, tem antes de ajustar sua teoria (qualquer que seja ela..:-) ao que já se sabe sobre tudo isso, antes de começar a desenvolver novos dados..:-)

Tentado ser mais claro quanto a "vontade", o fato de individuos terem "vontades" não significa que especies, gens, DNA e a evolução também as tenha. O exemplo do guepardo foi para enfatizar isso. Claro que guepardos tem sinapses e alguns traços de vontade, mas em nada influencia a evolução ou modificação dessa espécie. Se a vontade ou intenção de guepardos ou mesmo a capacidade de previsão de longo prazo pudesse ser exercida evolutivamente, guepardos escolheriam diminuir a velocidade, aumentar a massa corporal, os dentes e mandibulas e enfrentar outros felinos com mais eficiencia, do que se especializar cada vez mais. Mas não podem e vão se extinguir, querendo ou não, por causa disso. Estão tão especializados que não podem mais se defender ou defender as presas que caçam (leões e leopardos toma 2 de 3 presas de guepardos), não podem mais ganhar peso, nào podem falhar mais que 3 em cada 4 tentativas (ou seu metabolismo altissimo consome toda energia e eles morrem de fome), enfim, um beco sem saida evolutivo e uma armadilha que ilustra perfeitamente como nào é intencional ou depdendente de "vontade" esse caminhar.

Outro exemplo mais classico, sequoias. Elas tem dezenas de metros de altura porque não podem evitar de ter. É custoso, dá enorme trabalho, exige esforço gigantesco ser tão grande. Um acordo mútuo de não agressão, uma espécie de guerra fira entre os ancestrais das sequoias poderia ter evitado tudo isso. Todas teriam apenas um ou dois metros e todas desfrutariam da luz do Sol com o mesmo efeito de hoje e gastariam menos energia e esforço. Mas, em um ambiente com todas as sequoias com 2 metros, qualquer gene que estimulasse um crescimento um pouquinho maior daria mais vantagem a esta sequoia. Que consequentemente teria melhores condições de espalhar sementes. Que teriam mais de 2 metros. Que se tornariam dominantes em algum tempo até que alguma pudesse crescer mais que 3 metros. E mais que 4. E que 5..;-)

Nada na natureza parece indicar vontade ou intenção, apenas a boa e velha competição aleatória e mortal..:-)

Um abraço.

Homero


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From: Geraldo M. Barcelos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, August 19, 2003 12:16 AM
Subject: [ciencialist] A vontade do ser e a evolução.


Olá Ita !!!

Isso se chama argumento de autoridade e é seu direito exercer
sua autoridade em relação ao que você acredita ser o certo.
Mas o argumento está bem colocado, certo, ou não?
Ou será que não acreditamos que a Terra era o centro
do cosmos, ou que o átomo era a maior párticula
de matéria?

Prefiro meus argumentos a sua autoridade. Mas insisto,
não estou professando verdades, estou apenas apresentando
uma tese, sei que não é o lugar ideal, que o deveria
estar fazendo em academias como as que vocês frequentam
mas atualmente não participo de nehuma delas.

Mas as questões são dúvidas pra mimoriundas de outras
quiestões e o fato de você dizer que vai contra tudo me
deixa triste por saber que mentes, você não conhece tudo,
ou conhece?

O tema é recorrente entre eu, o Eduardo Torres, o
Antônio de Castro e o Roberto Takata em Noosfera.
Antíteses em forma de argumentos que não sejam de
autoridade são sempre bem vindos e, desculpe,
foda-se ao que está escrito.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br


----- Original Message -----
From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, August 18, 2003 10:40 PM
Subject: Re: [ciencialist] MUSICA


> ola,
>
> o argumento que " a vontade influencia na evolucao"
> vai contra tudo que sabemos de biologia molecular e
> genetica..
> ita
> --- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
> escreveu: > Olá Oráculo !!!
> >
> > Descukpe caro, mas aí cê se enrolou todo. A premissa
> > é nítida e cristalina e
> > pra mim é fato.
> > A vontade influencia na evolução. Se pensarmos em
> > moléculas replicantes
> > devemos ponderar
> > em que bases a vontade aparece e porque, o que isso
> > tem haver com memórias,
> > com a
> > percepção e com a tal integridade das moléculas
> > replicantes e o papel disso
> > na evolução.
> > Pelo que percebi até agora não se fala disso e só se
> > considera a evolução
> > como cópias
> > aleatórias de ADN, tudo bem, pode até ser, mas o ser
> > existe, a integridade
> > existe,
> > as memórias existem e é logíco que o ser identifica
> > os gens em suas
> > memórias, disso
> > não tenho muitas dúvidas, só resta axiomatizar isso
> > em forma mais concreta.
> >
> > Você fala de instinto como uma ente metafísico, como
> > se homens fossem
> > dotados
> > de uma coisa divina, caro, animais são mais
> > parecidos com o homem do que se
> > supoe e todas as capacidades do homem que lhe dão o
> > que chamas de razão
> > encontra-se, por exemplo, em chipanzés.
> >
> > Enfim, suponho que você deveria rever seus
> > conceitos, ou não?
> >
> > A questão continua, o que é vontade para ti? O que é
> > instinto?
> > O que isso tem haver com memórias?
> >
> > Saudações !!!
> > gemaba
> > www.gemaba.hpg.com.br
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Monday, August 18, 2003 7:08 PM
> > Subject: [ciencialist] MUSICA
> >
> >
> > Olá..:-)
> >
> > Esse é o problema de usar palavras com definição
> > imprecisa e alcance
> > abrangente..:-) Você tem toda razão, claro que
> > reconheço que temos "vontade"
> > e intenção. Mas não era esse o ponto da discussão
> > anterior nem esse uso de
> > "vontade".
> >
> > A vontade discutida era a que se poderia encontrar
> > (ou não) no "sentido" da
> > evolução dos seres vivos, no DNA, nas bactérias e no
> > movimento "progressivo"
> > da evolução. como a "vontade" de animais inferiores
> > (sem julgamento de
> > valor, por favor..;-) se tornarem peixes, estes se
> > tornarem repteis, estes
> > se tornarem aves e mamiferos e estes ultimos se
> > tornarem seres humanos.
> >
> > Nesse sentido, não há "vontade", nem no DNA nem na
> > evolução.
> >
> > Mas temos vontade sim, como indivíduos. E o que se
> > sabe até o momento, está
> > evoluiu da capacidade de tomar decisões em relação
> > ao meio ambiente, que
> > cérebros mamiferos adquiriram com tempo. Pode-se
> > até montar a "linha"
> > evolutiva da vontade, de seres mais simples até
> > nós..:-) Não é nenhum
> > mistério.
> >
> > Veja uma ave. Sua vontade está intimamente ligada ao
> > instinto e este ao DNA
> > comportamental. Um pouco menos que em repteis, um
> > pouco mais que em
> > mamiferos. Se uma ave vê seu filhote fora do ninho,
> > ela continuará a
> > alimenta-lo, mas em nenhum momento vai traze-lo para
> > dentro do ninho. Ou ele
> > vem sozinho ou morre. Sua "vontade" de proteger e
> > alimentar o filhote está
> > limitada ao alcance de seu instinto.
> >
> > Mamiferos por outro lado exercem muito mais sua
> > vontade, as vezes contrária
> > ou em paralelo com determinações instintivas.
> > Chimpanzes mentem..:-) Parece
> > que seres humanos também..:-) E exercemos nossas
> > vontades, mesmo que
> > francamente daninhas a longo ou mesmo curto prazo
> > (fumar, embriagar-se,
> > dirigir sem cinto de segurnça, andar na contramão,
> > sexo sem camisinha, etc).
> >
> > E não parece ser um "salto" propriamente dito, senão
> > algo mais como ajustes
> > finos que, acumulados, geram coisas como
> > consciencia, vontade, intenção,
> > etc. Quanto mais nossos ancestrais se comportavem de
> > forma a adaptar "o"
> > ambiente, no lugar de se adaptar "ao" ambiente, mais
> > o exercício da vontade
> > e intenção se tornava vantajoso. Na verdade, em cada
> > situação critica ao
> > longo da historia evolutiva, quando grandes
> > extinções ocorreram,
> > aparentemente os animais menos especializados e com
> > maior capacidade de agir
> > em acordo com a "vontade" (ou a capacidade de,
> > superando o instinto, se
> > alimentar e viver em condições diferentes a que
> > estavam acostumados)
> > sobreviveu.
> >
> > Essa pressão para desrespeitar os limites do DNA e
> > do instinto pode ter nos
> > trazido ao que hoje se chama livre-arbítrio, uma
> > vantagem clara se se
> > pretende dominar o mundo..:-)
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: <evieira@infolink.com.br>
> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Monday, August 18, 2003 5:28 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
> >
> >
> > > Oraculo,
> > >
> > > Não que eu discorde totalmente do seu ponto, mas
> > se levarmos o seu
> > raciocinio
> > > ao extremo, chegaremos a conclusão de que não
> > temos vontade nenhuma, que
> > todos
> > > os nossos atos não passam de reflexos
> > condicionados por química? É isso
> > que
> > > voce quer dizer? Ou será que em algum momento da
> > evolução houve um salto
> > > qualitativo que nos permitiu o livre arbitrio, que
> > nos deu a capacidade de
> > ser
> > > senhores de nosso destino? Como explicar isso?
> > >
> > > Um abraço,
> > >
> > > Eduardo Vieira
> > >
> > >
> > >
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SUBJECT: Re: [ciencialist] MUSICA
FROM: "Francisco" <fcbrito@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/08/2003 01:56

Caro Homero

Com relação as características de outras raça que você citou, eu desconheço. No entanto, quanto aos dobermmanns terem problemas cerebrais devido ao tamanho da cabeça, asseguro-lhe que não passa de lenda, isso não acontece.

O que acontece é que a raça é extremamente territorialista e possessiva. Devido a estas características é uma raça que exige que o dono conheça suas características para evitar problemas graves. É comum o caso de pessoas que desconhecem a raça treinarem o cão exclusivamente para guarda e agressividade, sem dar enfase maior ao treinamento de obediência. Isso, geralmente, resulta no cão atacando o próprio dono.

Outro fato interessante é que, por exemplo, se o cão cresceu tendo liberdade de sentar-se em um canto do sofá, ele passa a considerar aquele canto como território dele e vai atacar qualquer um que tentar desalojá-lo para sentar.

Essas, e outras características da raça, foram selecionadas pelos criadores através de (redundância minha) cruzamentos seletivos, assim como ocorreu com a maioria das outras raças e suas características.

Francisco Brito
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, August 19, 2003 1:26 AM
Subject: Re: [ciencialist] MUSICA


Olá Renato.

Mas a escolha pela vontade de uma das samambaias é seleção artificial, não natural. A natural não tem intenção nem vontade, ela apenas reaje a condições de ambiente e tempo. Claro que posso praticar minha própria versão de seleção e endoidar a evolução de uma espécie. Buldogs, pequineses e dobermans são exemplos classicos. Os primeiros tem parto cesarianos já há algum tempo, devido a pressão evolutiva humana para cães encorpados e de pernas curtas em buldogs. Os segundos quase se extinguiram, devida a perda de interesse em suas caracteristicas e a tendencia meio ridicula de perderem os olhos (saltam das cavidades devido a pressão por pequineses de olhos esbugalhados..;-) E os dobermans, já sem muita certeza, dizem ter problemas cerebrais devido a pequena cabeça exigida pelos padrões da raça.

E pombos correio, gado holandes, cavalos arabes, todos selecionados pela pressão da vontade humana, mas nenhuma seleção natural.

Mas, alterar raças de cães não é seleção natural. E a interação da intenção e vontade nesse caso não estava em discussão..:-)

Um abraço.

Homero




----- Original Message -----
From: Renato Kinouchi
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, August 19, 2003 12:03 AM
Subject: Re: [ciencialist] MUSICA


Bom ponto, Homero. Vontade como evolução do controle contingente sobre nossa base biológica-material. Pra finalizar, dizer que a Vontade não cria nada ex nihilo. Na verdade, ela exclui alternativas de ação comportamental. Por exemplo, quando temos cinco mudas de samambaia mas só um xaxim, eventulamente (no sentido Inglês, eventually...) uma vai sobreviver e deixaremos as outras quatro perecer. Em suma, Vontade como agência seletiva. Grande psicólogo que pela primeira vez apontou esse caminho: James, W. (1983/1890), The Principles of Psychology, Harvard University Press, pp. 1098-1193 (é o capítulo XXVI, chama-se "Will", um clássico da psicologia).

Renato.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] MUSICA
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/08/2003 02:11

Olá Francisco..:-)

Eu já tinha uma certa desconfiança que isso fosse lenda, não me parecia razoável de qualquer forma. Os problemas com o bulldog ingles são reais, eles tem tido realmente graves problemas de parto (95% de cesarianas). E, com certa dose de exagero devido ao componente comico, os pequineses (assim como os Lhasa) e também tem problemas com seus olhos (chamado prolapso de globo ocular..:-)

Mas dobermans, como muitas raças tidas como excessivametne ferozes tendem a acumular esse tipo de lenda para justificar o comportamento agressivo. Vou evitar de citar a lenda como argumento daqui para diante..:-) Obrigado..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Francisco
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, August 19, 2003 1:56 AM
Subject: Re: [ciencialist] MUSICA


Caro Homero

Com relação as características de outras raça que você citou, eu desconheço. No entanto, quanto aos dobermmanns terem problemas cerebrais devido ao tamanho da cabeça, asseguro-lhe que não passa de lenda, isso não acontece.

O que acontece é que a raça é extremamente territorialista e possessiva. Devido a estas características é uma raça que exige que o dono conheça suas características para evitar problemas graves. É comum o caso de pessoas que desconhecem a raça treinarem o cão exclusivamente para guarda e agressividade, sem dar enfase maior ao treinamento de obediência. Isso, geralmente, resulta no cão atacando o próprio dono.

Outro fato interessante é que, por exemplo, se o cão cresceu tendo liberdade de sentar-se em um canto do sofá, ele passa a considerar aquele canto como território dele e vai atacar qualquer um que tentar desalojá-lo para sentar.

Essas, e outras características da raça, foram selecionadas pelos criadores através de (redundância minha) cruzamentos seletivos, assim como ocorreu com a maioria das outras raças e suas características.

Francisco Brito
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, August 19, 2003 1:26 AM
Subject: Re: [ciencialist] MUSICA


Olá Renato.

Mas a escolha pela vontade de uma das samambaias é seleção artificial, não natural. A natural não tem intenção nem vontade, ela apenas reaje a condições de ambiente e tempo. Claro que posso praticar minha própria versão de seleção e endoidar a evolução de uma espécie. Buldogs, pequineses e dobermans são exemplos classicos. Os primeiros tem parto cesarianos já há algum tempo, devido a pressão evolutiva humana para cães encorpados e de pernas curtas em buldogs. Os segundos quase se extinguiram, devida a perda de interesse em suas caracteristicas e a tendencia meio ridicula de perderem os olhos (saltam das cavidades devido a pressão por pequineses de olhos esbugalhados..;-) E os dobermans, já sem muita certeza, dizem ter problemas cerebrais devido a pequena cabeça exigida pelos padrões da raça.

E pombos correio, gado holandes, cavalos arabes, todos selecionados pela pressão da vontade humana, mas nenhuma seleção natural.

Mas, alterar raças de cães não é seleção natural. E a interação da intenção e vontade nesse caso não estava em discussão..:-)

Um abraço.

Homero




----- Original Message -----
From: Renato Kinouchi
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, August 19, 2003 12:03 AM
Subject: Re: [ciencialist] MUSICA


Bom ponto, Homero. Vontade como evolução do controle contingente sobre nossa base biológica-material. Pra finalizar, dizer que a Vontade não cria nada ex nihilo. Na verdade, ela exclui alternativas de ação comportamental. Por exemplo, quando temos cinco mudas de samambaia mas só um xaxim, eventulamente (no sentido Inglês, eventually...) uma vai sobreviver e deixaremos as outras quatro perecer. Em suma, Vontade como agência seletiva. Grande psicólogo que pela primeira vez apontou esse caminho: James, W. (1983/1890), The Principles of Psychology, Harvard University Press, pp. 1098-1193 (é o capítulo XXVI, chama-se "Will", um clássico da psicologia).

Renato.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] A_vontade_do_ser_e_a_evolu��o.
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2003 03:04

ola,

Em nenhum momento eu usei algom argumento de
autoridade, ate pelo motivo que nao sou autoridade de
nada!!!
Eu apenas descrevi os conhecimentos atuais e sempre
que uma teoria nova deseja alterar a teoria existente,
a teoria nova deve ser confrontada com a atual e
mostrar os defeitos da teoria existente. Quando foi
apresentado a teoria que a Terra era redonda ela so
foi aceita porque explicava coisas que a teoria da
Terra chata nao explicava.
Na nossa discussao tudo que sabemos sobre evolucao eh,
ate o momento, explicado pelas teorias atuais. Em
nenhum momento precisamos evocar "vontade" para que
ocorra uma mutacao e que este novo ser mutante seja
selecionado, ou para sobreviver, ou para morrer. Com
tudo que ja sabemos a mutacao ocorre por acaso e a
selecao apenas trabalha sobre a populacao existente,
sem direcionar racionalmente. Em principio, a selecao
pode ate levar ao desaparecimento da especie, se esta
selecao resultar em um organismo que nao consiga se
adaptar a uma mudanca ambiental, por exemplo.
Mas eh claro que estou aberto a novas discussoes
ita


--- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
escreveu: > Olá Ita !!!
>
> Isso se chama argumento de autoridade e é seu
> direito exercer
> sua autoridade em relação ao que você acredita ser o
> certo.
> Mas o argumento está bem colocado, certo, ou não?
> Ou será que não acreditamos que a Terra era o centro
> do cosmos, ou que o átomo era a maior párticula
> de matéria?
>
> Prefiro meus argumentos a sua autoridade. Mas
> insisto,
> não estou professando verdades, estou apenas
> apresentando
> uma tese, sei que não é o lugar ideal, que o deveria
> estar fazendo em academias como as que vocês
> frequentam
> mas atualmente não participo de nehuma delas.
>
> Mas as questões são dúvidas pra mimoriundas de
> outras
> quiestões e o fato de você dizer que vai contra tudo
> me
> deixa triste por saber que mentes, você não conhece
> tudo,
> ou conhece?
>
> O tema é recorrente entre eu, o Eduardo Torres, o
> Antônio de Castro e o Roberto Takata em Noosfera.
> Antíteses em forma de argumentos que não sejam de
> autoridade são sempre bem vindos e, desculpe,
> foda-se ao que está escrito.
>
> Saudações !!!
> gemaba
> www.gemaba.hpg.com.br
>
>
> ----- Original Message -----
> From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Monday, August 18, 2003 10:40 PM
> Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
>
>
> > ola,
> >
> > o argumento que " a vontade influencia na
> evolucao"
> > vai contra tudo que sabemos de biologia molecular
> e
> > genetica..
> > ita
> > --- "Geraldo M. Barcelos"
> <gemaba@veloxmail.com.br>
> > escreveu: > Olá Oráculo !!!
> > >
> > > Descukpe caro, mas aí cê se enrolou todo. A
> premissa
> > > é nítida e cristalina e
> > > pra mim é fato.
> > > A vontade influencia na evolução. Se pensarmos
> em
> > > moléculas replicantes
> > > devemos ponderar
> > > em que bases a vontade aparece e porque, o que
> isso
> > > tem haver com memórias,
> > > com a
> > > percepção e com a tal integridade das moléculas
> > > replicantes e o papel disso
> > > na evolução.
> > > Pelo que percebi até agora não se fala disso e
> só se
> > > considera a evolução
> > > como cópias
> > > aleatórias de ADN, tudo bem, pode até ser, mas o
> ser
> > > existe, a integridade
> > > existe,
> > > as memórias existem e é logíco que o ser
> identifica
> > > os gens em suas
> > > memórias, disso
> > > não tenho muitas dúvidas, só resta axiomatizar
> isso
> > > em forma mais concreta.
> > >
> > > Você fala de instinto como uma ente metafísico,
> como
> > > se homens fossem
> > > dotados
> > > de uma coisa divina, caro, animais são mais
> > > parecidos com o homem do que se
> > > supoe e todas as capacidades do homem que lhe
> dão o
> > > que chamas de razão
> > > encontra-se, por exemplo, em chipanzés.
> > >
> > > Enfim, suponho que você deveria rever seus
> > > conceitos, ou não?
> > >
> > > A questão continua, o que é vontade para ti? O
> que é
> > > instinto?
> > > O que isso tem haver com memórias?
> > >
> > > Saudações !!!
> > > gemaba
> > > www.gemaba.hpg.com.br
> > >
> > >
> > >
> > > ----- Original Message -----
> > > From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
> > > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > > Sent: Monday, August 18, 2003 7:08 PM
> > > Subject: [ciencialist] MUSICA
> > >
> > >
> > > Olá..:-)
> > >
> > > Esse é o problema de usar palavras com definição
> > > imprecisa e alcance
> > > abrangente..:-) Você tem toda razão, claro que
> > > reconheço que temos "vontade"
> > > e intenção. Mas não era esse o ponto da
> discussão
> > > anterior nem esse uso de
> > > "vontade".
> > >
> > > A vontade discutida era a que se poderia
> encontrar
> > > (ou não) no "sentido" da
> > > evolução dos seres vivos, no DNA, nas bactérias
> e no
> > > movimento "progressivo"
> > > da evolução. como a "vontade" de animais
> inferiores
> > > (sem julgamento de
> > > valor, por favor..;-) se tornarem peixes, estes
> se
> > > tornarem repteis, estes
> > > se tornarem aves e mamiferos e estes ultimos se
> > > tornarem seres humanos.
> > >
> > > Nesse sentido, não há "vontade", nem no DNA nem
> na
> > > evolução.
> > >
> > > Mas temos vontade sim, como indivíduos. E o que
> se
> > > sabe até o momento, está
> > > evoluiu da capacidade de tomar decisões em
> relação
> > > ao meio ambiente, que
> > > cérebros mamiferos adquiriram com tempo.
> Pode-se
> > > até montar a "linha"
> > > evolutiva da vontade, de seres mais simples até
> > > nós..:-) Não é nenhum
> > > mistério.
> > >
> > > Veja uma ave. Sua vontade está intimamente
> ligada ao
> > > instinto e este ao DNA
> > > comportamental. Um pouco menos que em repteis,
> um
> > > pouco mais que em
> > > mamiferos. Se uma ave vê seu filhote fora do
> ninho,
> > > ela continuará a
> > > alimenta-lo, mas em nenhum momento vai traze-lo
> para
> > > dentro do ninho. Ou ele
> > > vem sozinho ou morre. Sua "vontade" de proteger
> e
> > > alimentar o filhote está
> > > limitada ao alcance de seu instinto.
> > >
> > > Mamiferos por outro lado exercem muito mais sua
> > > vontade, as vezes contrária
> > > ou em paralelo com determinações instintivas.
> > > Chimpanzes mentem..:-) Parece
> > > que seres humanos também..:-) E exercemos nossas
> > > vontades, mesmo que
> > > francamente daninhas a longo ou mesmo curto
> prazo
> > > (fumar, embriagar-se,
> > > dirigir sem cinto de segurnça, andar na
> contramão,
> > > sexo sem camisinha, etc).
> > >
> > > E não parece ser um "salto" propriamente dito,
> senão
> > > algo mais como ajustes
> > > finos que, acumulados, geram coisas como
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SUBJECT: Re: [ciencialist] MUSICA
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2003 03:08

ola,

Vale a pena lembra que esta selecao eh feita pelo
homem, entao a natureza consegue selecionar os mais
aptos. Em uma situacao normal onde os filhotes nao
pudessem nascer sem cesariana, esta raca estaria
extinta em poucas geracoes.
Um discussao interessante sobre o efeito do homem
sobre a selecao natural he como serao as futuras
geracoes humanas. Antigamente os individuos com
defeitos biologicos graves morriam e nao deixavam
descendentes, ou deixam poucos, com a tecnologia cada
vez mais a vida eh compativel com grandes defeitos
biologicos, que sao transmitidos para os filhos. Um
exemplo mais radical eh com antibioticos, antigamente
so sobreviviam os que eram capazes de controlar uma
infeccao, hoje todos tomam antibioticos e sobrevivem.
Qual sera o resultado ao longo de geracoes?
ita --- Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu: >
Olá Francisco..:-)
>
> Eu já tinha uma certa desconfiança que isso fosse
> lenda, não me parecia razoável de qualquer forma. Os
> problemas com o bulldog ingles são reais, eles tem
> tido realmente graves problemas de parto (95% de
> cesarianas). E, com certa dose de exagero devido ao
> componente comico, os pequineses (assim como os
> Lhasa) e também tem problemas com seus olhos
> (chamado prolapso de globo ocular..:-)
>
> Mas dobermans, como muitas raças tidas como
> excessivametne ferozes tendem a acumular esse tipo
> de lenda para justificar o comportamento agressivo.
> Vou evitar de citar a lenda como argumento daqui
> para diante..:-) Obrigado..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Francisco
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, August 19, 2003 1:56 AM
> Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
>
>
> Caro Homero
>
> Com relação as características de outras raça que
> você citou, eu desconheço. No entanto, quanto aos
> dobermmanns terem problemas cerebrais devido ao
> tamanho da cabeça, asseguro-lhe que não passa de
> lenda, isso não acontece.
>
> O que acontece é que a raça é extremamente
> territorialista e possessiva. Devido a estas
> características é uma raça que exige que o dono
> conheça suas características para evitar problemas
> graves. É comum o caso de pessoas que desconhecem a
> raça treinarem o cão exclusivamente para guarda e
> agressividade, sem dar enfase maior ao treinamento
> de obediência. Isso, geralmente, resulta no cão
> atacando o próprio dono.
>
> Outro fato interessante é que, por exemplo, se o
> cão cresceu tendo liberdade de sentar-se em um canto
> do sofá, ele passa a considerar aquele canto como
> território dele e vai atacar qualquer um que tentar
> desalojá-lo para sentar.
>
> Essas, e outras características da raça, foram
> selecionadas pelos criadores através de (redundância
> minha) cruzamentos seletivos, assim como ocorreu com
> a maioria das outras raças e suas características.
>
> Francisco Brito
> ----- Original Message -----
> From: Oraculo
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, August 19, 2003 1:26 AM
> Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
>
>
> Olá Renato.
>
> Mas a escolha pela vontade de uma das samambaias
> é seleção artificial, não natural. A natural não tem
> intenção nem vontade, ela apenas reaje a condições
> de ambiente e tempo. Claro que posso praticar minha
> própria versão de seleção e endoidar a evolução de
> uma espécie. Buldogs, pequineses e dobermans são
> exemplos classicos. Os primeiros tem parto
> cesarianos já há algum tempo, devido a pressão
> evolutiva humana para cães encorpados e de pernas
> curtas em buldogs. Os segundos quase se extinguiram,
> devida a perda de interesse em suas caracteristicas
> e a tendencia meio ridicula de perderem os olhos
> (saltam das cavidades devido a pressão por
> pequineses de olhos esbugalhados..;-) E os
> dobermans, já sem muita certeza, dizem ter problemas
> cerebrais devido a pequena cabeça exigida pelos
> padrões da raça.
>
> E pombos correio, gado holandes, cavalos arabes,
> todos selecionados pela pressão da vontade humana,
> mas nenhuma seleção natural.
>
> Mas, alterar raças de cães não é seleção
> natural. E a interação da intenção e vontade nesse
> caso não estava em discussão..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Renato Kinouchi
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, August 19, 2003 12:03 AM
> Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
>
>
> Bom ponto, Homero. Vontade como evolução do
> controle contingente sobre nossa base
> biológica-material. Pra finalizar, dizer que a
> Vontade não cria nada ex nihilo. Na verdade, ela
> exclui alternativas de ação comportamental. Por
> exemplo, quando temos cinco mudas de samambaia mas
> só um xaxim, eventulamente (no sentido Inglês,
> eventually...) uma vai sobreviver e deixaremos as
> outras quatro perecer. Em suma, Vontade como agência
> seletiva. Grande psicólogo que pela primeira vez
> apontou esse caminho: James, W. (1983/1890), The
> Principles of Psychology, Harvard University Press,
> pp. 1098-1193 (é o capítulo XXVI, chama-se "Will",
> um clássico da psicologia).
>
> Renato.
>
>
> [As partes desta mensagem que não continham texto
> foram removidas]
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> Serviço Yahoo!.
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras
> descritas em: http://br.yahoo.com/info/utos.html
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SUBJECT: Re: [ciencialist] evolucao humana ex-musica
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2003 03:09

ola,

Vale a pena lembra que esta selecao eh feita pelo
homem, entao a natureza consegue selecionar os mais
aptos. Em uma situacao normal onde os filhotes nao
pudessem nascer sem cesariana, esta raca estaria
extinta em poucas geracoes.
Um discussao interessante sobre o efeito do homem
sobre a selecao natural he como serao as futuras
geracoes humanas. Antigamente os individuos com
defeitos biologicos graves morriam e nao deixavam
descendentes, ou deixam poucos, com a tecnologia cada
vez mais a vida eh compativel com grandes defeitos
biologicos, que sao transmitidos para os filhos. Um
exemplo mais radical eh com antibioticos, antigamente
so sobreviviam os que eram capazes de controlar uma
infeccao, hoje todos tomam antibioticos e sobrevivem.
Qual sera o resultado ao longo de geracoes?
ita --- Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu: >
Olá Francisco..:-)
>
> Eu já tinha uma certa desconfiança que isso fosse
> lenda, não me parecia razoável de qualquer forma. Os
> problemas com o bulldog ingles são reais, eles tem
> tido realmente graves problemas de parto (95% de
> cesarianas). E, com certa dose de exagero devido ao
> componente comico, os pequineses (assim como os
> Lhasa) e também tem problemas com seus olhos
> (chamado prolapso de globo ocular..:-)
>
> Mas dobermans, como muitas raças tidas como
> excessivametne ferozes tendem a acumular esse tipo
> de lenda para justificar o comportamento agressivo.
> Vou evitar de citar a lenda como argumento daqui
> para diante..:-) Obrigado..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Francisco
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, August 19, 2003 1:56 AM
> Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
>
>
> Caro Homero
>
> Com relação as características de outras raça que
> você citou, eu desconheço. No entanto, quanto aos
> dobermmanns terem problemas cerebrais devido ao
> tamanho da cabeça, asseguro-lhe que não passa de
> lenda, isso não acontece.
>
> O que acontece é que a raça é extremamente
> territorialista e possessiva. Devido a estas
> características é uma raça que exige que o dono
> conheça suas características para evitar problemas
> graves. É comum o caso de pessoas que desconhecem a
> raça treinarem o cão exclusivamente para guarda e
> agressividade, sem dar enfase maior ao treinamento
> de obediência. Isso, geralmente, resulta no cão
> atacando o próprio dono.
>
> Outro fato interessante é que, por exemplo, se o
> cão cresceu tendo liberdade de sentar-se em um canto
> do sofá, ele passa a considerar aquele canto como
> território dele e vai atacar qualquer um que tentar
> desalojá-lo para sentar.
>
> Essas, e outras características da raça, foram
> selecionadas pelos criadores através de (redundância
> minha) cruzamentos seletivos, assim como ocorreu com
> a maioria das outras raças e suas características.
>
> Francisco Brito
> ----- Original Message -----
> From: Oraculo
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, August 19, 2003 1:26 AM
> Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
>
>
> Olá Renato.
>
> Mas a escolha pela vontade de uma das samambaias
> é seleção artificial, não natural. A natural não tem
> intenção nem vontade, ela apenas reaje a condições
> de ambiente e tempo. Claro que posso praticar minha
> própria versão de seleção e endoidar a evolução de
> uma espécie. Buldogs, pequineses e dobermans são
> exemplos classicos. Os primeiros tem parto
> cesarianos já há algum tempo, devido a pressão
> evolutiva humana para cães encorpados e de pernas
> curtas em buldogs. Os segundos quase se extinguiram,
> devida a perda de interesse em suas caracteristicas
> e a tendencia meio ridicula de perderem os olhos
> (saltam das cavidades devido a pressão por
> pequineses de olhos esbugalhados..;-) E os
> dobermans, já sem muita certeza, dizem ter problemas
> cerebrais devido a pequena cabeça exigida pelos
> padrões da raça.
>
> E pombos correio, gado holandes, cavalos arabes,
> todos selecionados pela pressão da vontade humana,
> mas nenhuma seleção natural.
>
> Mas, alterar raças de cães não é seleção
> natural. E a interação da intenção e vontade nesse
> caso não estava em discussão..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: Renato Kinouchi
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Tuesday, August 19, 2003 12:03 AM
> Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
>
>
> Bom ponto, Homero. Vontade como evolução do
> controle contingente sobre nossa base
> biológica-material. Pra finalizar, dizer que a
> Vontade não cria nada ex nihilo. Na verdade, ela
> exclui alternativas de ação comportamental. Por
> exemplo, quando temos cinco mudas de samambaia mas
> só um xaxim, eventulamente (no sentido Inglês,
> eventually...) uma vai sobreviver e deixaremos as
> outras quatro perecer. Em suma, Vontade como agência
> seletiva. Grande psicólogo que pela primeira vez
> apontou esse caminho: James, W. (1983/1890), The
> Principles of Psychology, Harvard University Press,
> pp. 1098-1193 (é o capítulo XXVI, chama-se "Will",
> um clássico da psicologia).
>
> Renato.
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SUBJECT: Re: [ciencialist] A_vontade_do_ser_e_a_evolu��o.
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2003 03:13

ola,

Geraldo,
eu acabei esquecendo...
as boas maneiras e bom senso recomemdam que se evite
palavroes em textos enviados a pessoa com quem nao
temos intimidades. Exceto em texto nitidadmente com
enfoque debochados.
Como creio que esta lista eh seria, nao achei
interessante voce usar o termo que usou.

ita
--- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
escreveu: > Olá Ita !!!
>
> Isso se chama argumento de autoridade e é seu
> direito exercer
> sua autoridade em relação ao que você acredita ser o
> certo.
> Mas o argumento está bem colocado, certo, ou não?
> Ou será que não acreditamos que a Terra era o centro
> do cosmos, ou que o átomo era a maior párticula
> de matéria?
>
> Prefiro meus argumentos a sua autoridade. Mas
> insisto,
> não estou professando verdades, estou apenas
> apresentando
> uma tese, sei que não é o lugar ideal, que o deveria
> estar fazendo em academias como as que vocês
> frequentam
> mas atualmente não participo de nehuma delas.
>
> Mas as questões são dúvidas pra mimoriundas de
> outras
> quiestões e o fato de você dizer que vai contra tudo
> me
> deixa triste por saber que mentes, você não conhece
> tudo,
> ou conhece?
>
> O tema é recorrente entre eu, o Eduardo Torres, o
> Antônio de Castro e o Roberto Takata em Noosfera.
> Antíteses em forma de argumentos que não sejam de
> autoridade são sempre bem vindos e, desculpe,
> foda-se ao que está escrito.
>
> Saudações !!!
> gemaba
> www.gemaba.hpg.com.br
>
>
> ----- Original Message -----
> From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Monday, August 18, 2003 10:40 PM
> Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
>
>
> > ola,
> >
> > o argumento que " a vontade influencia na
> evolucao"
> > vai contra tudo que sabemos de biologia molecular
> e
> > genetica..
> > ita
> > --- "Geraldo M. Barcelos"
> <gemaba@veloxmail.com.br>
> > escreveu: > Olá Oráculo !!!
> > >
> > > Descukpe caro, mas aí cê se enrolou todo. A
> premissa
> > > é nítida e cristalina e
> > > pra mim é fato.
> > > A vontade influencia na evolução. Se pensarmos
> em
> > > moléculas replicantes
> > > devemos ponderar
> > > em que bases a vontade aparece e porque, o que
> isso
> > > tem haver com memórias,
> > > com a
> > > percepção e com a tal integridade das moléculas
> > > replicantes e o papel disso
> > > na evolução.
> > > Pelo que percebi até agora não se fala disso e
> só se
> > > considera a evolução
> > > como cópias
> > > aleatórias de ADN, tudo bem, pode até ser, mas o
> ser
> > > existe, a integridade
> > > existe,
> > > as memórias existem e é logíco que o ser
> identifica
> > > os gens em suas
> > > memórias, disso
> > > não tenho muitas dúvidas, só resta axiomatizar
> isso
> > > em forma mais concreta.
> > >
> > > Você fala de instinto como uma ente metafísico,
> como
> > > se homens fossem
> > > dotados
> > > de uma coisa divina, caro, animais são mais
> > > parecidos com o homem do que se
> > > supoe e todas as capacidades do homem que lhe
> dão o
> > > que chamas de razão
> > > encontra-se, por exemplo, em chipanzés.
> > >
> > > Enfim, suponho que você deveria rever seus
> > > conceitos, ou não?
> > >
> > > A questão continua, o que é vontade para ti? O
> que é
> > > instinto?
> > > O que isso tem haver com memórias?
> > >
> > > Saudações !!!
> > > gemaba
> > > www.gemaba.hpg.com.br
> > >
> > >
> > >
> > > ----- Original Message -----
> > > From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
> > > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > > Sent: Monday, August 18, 2003 7:08 PM
> > > Subject: [ciencialist] MUSICA
> > >
> > >
> > > Olá..:-)
> > >
> > > Esse é o problema de usar palavras com definição
> > > imprecisa e alcance
> > > abrangente..:-) Você tem toda razão, claro que
> > > reconheço que temos "vontade"
> > > e intenção. Mas não era esse o ponto da
> discussão
> > > anterior nem esse uso de
> > > "vontade".
> > >
> > > A vontade discutida era a que se poderia
> encontrar
> > > (ou não) no "sentido" da
> > > evolução dos seres vivos, no DNA, nas bactérias
> e no
> > > movimento "progressivo"
> > > da evolução. como a "vontade" de animais
> inferiores
> > > (sem julgamento de
> > > valor, por favor..;-) se tornarem peixes, estes
> se
> > > tornarem repteis, estes
> > > se tornarem aves e mamiferos e estes ultimos se
> > > tornarem seres humanos.
> > >
> > > Nesse sentido, não há "vontade", nem no DNA nem
> na
> > > evolução.
> > >
> > > Mas temos vontade sim, como indivíduos. E o que
> se
> > > sabe até o momento, está
> > > evoluiu da capacidade de tomar decisões em
> relação
> > > ao meio ambiente, que
> > > cérebros mamiferos adquiriram com tempo.
> Pode-se
> > > até montar a "linha"
> > > evolutiva da vontade, de seres mais simples até
> > > nós..:-) Não é nenhum
> > > mistério.
> > >
> > > Veja uma ave. Sua vontade está intimamente
> ligada ao
> > > instinto e este ao DNA
> > > comportamental. Um pouco menos que em repteis,
> um
> > > pouco mais que em
> > > mamiferos. Se uma ave vê seu filhote fora do
> ninho,
> > > ela continuará a
> > > alimenta-lo, mas em nenhum momento vai traze-lo
> para
> > > dentro do ninho. Ou ele
> > > vem sozinho ou morre. Sua "vontade" de proteger
> e
> > > alimentar o filhote está
> > > limitada ao alcance de seu instinto.
> > >
> > > Mamiferos por outro lado exercem muito mais sua
> > > vontade, as vezes contrária
> > > ou em paralelo com determinações instintivas.
> > > Chimpanzes mentem..:-) Parece
> > > que seres humanos também..:-) E exercemos nossas
> > > vontades, mesmo que
> > > francamente daninhas a longo ou mesmo curto
> prazo
> > > (fumar, embriagar-se,
> > > dirigir sem cinto de segurnça, andar na
> contramão,
> > > sexo sem camisinha, etc).
> > >
> > > E não parece ser um "salto" propriamente dito,
> senão
> > > algo mais como ajustes
> > > finos que, acumulados, geram coisas como
> > > consciencia, vontade, intenção,
> > > etc. Quanto mais nossos ancestrais se
> comportavem de
>
=== message truncated ===

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SUBJECT: Re: canibalismo
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2003 08:11

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, itabajara vaz - UFRGS
> o risco seria maior se a transmissao dos parasitas
> (incluindo Virus e bacterias )fosse via oral. NAo
> poderiamos levar em conta as outras formas de
> transmissao.
> ou seja ainda nao sei qual eh a resposta correta

Boa parte da transmissao dos parasitas sao por via oral. No caso de
parasitas q. nao vivem em especies predadas seria estranho possuir
uma via oral de transmissao justamente qdo o indice de canibalismo e'
baixo -- temos q. levar em consideracao q. o parasita nao e' um
agente fisico apenas, ele e' um agente biologico -- e com isso evolui
ao longo das geracoes.

Um problema q. eu vejo na hipotese do canibalismo e' q. em grupos
como insetos, peixes e repteis o canibalismo nao e' tao raro. (Se a
hipotese de q. o processo geral de inibicao do canibalismo e' pela
selecao contra a transmissao de parasitas estiver correta, nesse caso
teriamos q. pensar em algum elemento q. torna mamiferos mais
vulneraveis ao parasitismo de modo geral ou algo do genero. Porem,
como essa hipotese nao esta' bem firmada, tal fato depoem contra.)

Um teste de hipotese (com alguns problemas) seria examinar populacoes
naturais em q. ocorre canibalismo e verificar se o indice de
transmissao de parasitas e' maior do q. em populacoes em q. nao
ocorre o fenomeno.

Um trabalho ja' citado da' algum suporte 'a ideia de ser o
canibalismo selecionado contra em funcao da transmissao de
patogenos/parasitas:

http://dx.doi.org/10.1006/anbe.1997.9996

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: MUSICA
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2003 08:16

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M. Barcelos"
> Enfim, suponho que você deveria rever seus conceitos, ou não?

Barcelos, por q. sempre os outros e' quem devem rever os conceitos e
nunca vc?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [RN] MUSICA
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2003 08:27

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M. Barcelos"
> [gemaba]
> Que bom que seu nome é Oráculo então, espero que faça jus ao nome
> sem argumentos de autoridade ou sofismas metafísicos.

Barcelos, se Homero fizer jus ao apelido de Oraculo ai' sim ele ira'
se basear em argumentos de autoridade (de Apolo provavelmente) e
sofismas metafisicos -- alem, e' claro, de uma linguagem dubia,
obscura: algo como - "morreras nao voltaras".

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: MUSICA
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2003 08:28

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, itabajara vaz - UFRGS
> o argumento que " a vontade influencia na evolucao"
> vai contra tudo que sabemos de biologia molecular e
> genetica..

Na verdade nao, Ita. Por exemplo, se femeas de pavao tEm vontade de
se acasalar com machos de caudas curtas, isso influencia na evolucao
da populacao.

O problema do Barcelos e' q. ele inverte o processo. Em vez de
perceber q. a vontade - o q. quer q. seja - e' fruto de um processo
evolutivo normal: possivelmente via selecao natural - ele imagina a
vontade - o q. ele entende por vontade (nao me pergunte o q. e') -
pode dirigir as mutacoes do ADN.

A nossa explicacao para femeas de pavao q. gostam de caudas curtas
nos machos (naturalmente estou pegando um exemplo hipotetico, o real
e' q. femeas de pavao parecem preferir caudas longas) seria caudas
curtas seriam um marcador de uma caracteristica vantajosa (maior
capacidade reprodutiva, de explotacao de recursos, de defesa
territorial, de evitacao de predadores, o q. for) -- nesse caso
a 'vontade' da femea tbm estaria submetida a uma pressao seletiva
(escolha do melhor parceiro) e por sua vez seria um agente de selecao
para uma outra caracteristica (cauda do macho).

A 'vontade' influindo na evolucao, nao prescinde portanto de
ocorrencia de mutacoes consideradas aleatorias em algum ponto do ADN -
- apenas ira' selecionar em cima de uma variacao preexistente.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [RN] MUSICA
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2003 08:30

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M. Barcelos"

> [Oráculo]
> Me parece que o que você está na verdade fazendo é poesia e
filosofia
> disfarçadas de ciência..:-)
>
> [gemaba]
> Tava demorando, lá vem os rótulos.(he! he! he!)

Na verdade nao demorou nada -- vc comecou com 'darwinista ortodoxo'
logo na primeira parada.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: A vontade do ser e a evolução.
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2003 08:31

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M. Barcelos"
> foda-se ao que está escrito.

Inclusive ao q. esta' escrito pelo Barcelos?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: A vontade do ser e a evolução.
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/08/2003 10:01

Olá Takata !!!

O mundo pouco conhece o Barcelos e o que le diz,
senão estaria em Boufet, o que não seria mal. Mas
se não fosse o Barcelos seria outro e aí fico com o Marcelo
Ferrari, nesse sentido não importa uma pessoa, mas o
corpo social e o que ele fala e rogo para que esse
corpo social tenda para uma harmonia e não isso que
vemos, que seja, você me discrimina, você concorda com prisões,
com espacamentos, com rejeição, com abandono e chama
os fumantes de cannabis de fracos, de doentes, desculpe caro,
os doentes nessa história são vocês e a doença que vocês
dizem que nós temos, no meu caso específico fui rotulado
de esquizofrênico PRA MIM É UMA ATUTUDE CRIMINOSA
E NÃO PRÉ CONCEITUOSA, mas é apenas um ponto
de vista meu e não me interessa se ele tem valia pra alguém.

O que o Barcelos diz serve muito para ele, para ele se
sentir mais harmônico com o espaço quantico que ele
ocupa.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



----- Original Message -----
From: rmtakata <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, August 19, 2003 8:31 AM
Subject: [ciencialist] Re: A vontade do ser e a evolução.


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M. Barcelos"
> foda-se ao que está escrito.

Inclusive ao q. esta' escrito pelo Barcelos?

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: MUSICA
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/08/2003 10:04

Olá Takata !!!

Porque alguns argumentos de alguns me parecem piada. Eu sou uma
gande piada e revejo sempre meus conceitos e não estou acá
na defesa de nenhuma facção específica.

Acho melhor a gente parar já senão vai começar aquelas
trocas de farpas tão conhecidas por nós, até que contigo
não, já elogiei sua polidez várias vezes.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



----- Original Message -----
From: rmtakata <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, August 19, 2003 8:16 AM
Subject: [ciencialist] Re: MUSICA


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M. Barcelos"
> Enfim, suponho que você deveria rever seus conceitos, ou não?

Barcelos, por q. sempre os outros e' quem devem rever os conceitos e
nunca vc?

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] A_vontade_do_ser_e_a_evolução.
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/08/2003 10:09

Olá Ita !!!

Você tem razão, desculpe o excesso, tentarei não repetir esse
tipo de linguagem.

Saudações !!!
gemaba.hpg.com.br



----- Original Message -----
From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, August 19, 2003 3:13 AM
Subject: Re: [ciencialist] A_vontade_do_ser_e_a_evolução.


> ola,
>
> Geraldo,
> eu acabei esquecendo...
> as boas maneiras e bom senso recomemdam que se evite
> palavroes em textos enviados a pessoa com quem nao
> temos intimidades. Exceto em texto nitidadmente com
> enfoque debochados.
> Como creio que esta lista eh seria, nao achei
> interessante voce usar o termo que usou.
>
> ita
> --- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
> escreveu: > Olá Ita !!!
> >
> > Isso se chama argumento de autoridade e é seu
> > direito exercer
> > sua autoridade em relação ao que você acredita ser o
> > certo.
> > Mas o argumento está bem colocado, certo, ou não?
> > Ou será que não acreditamos que a Terra era o centro
> > do cosmos, ou que o átomo era a maior párticula
> > de matéria?
> >
> > Prefiro meus argumentos a sua autoridade. Mas
> > insisto,
> > não estou professando verdades, estou apenas
> > apresentando
> > uma tese, sei que não é o lugar ideal, que o deveria
> > estar fazendo em academias como as que vocês
> > frequentam
> > mas atualmente não participo de nehuma delas.
> >
> > Mas as questões são dúvidas pra mimoriundas de
> > outras
> > quiestões e o fato de você dizer que vai contra tudo
> > me
> > deixa triste por saber que mentes, você não conhece
> > tudo,
> > ou conhece?
> >
> > O tema é recorrente entre eu, o Eduardo Torres, o
> > Antônio de Castro e o Roberto Takata em Noosfera.
> > Antíteses em forma de argumentos que não sejam de
> > autoridade são sempre bem vindos e, desculpe,
> > foda-se ao que está escrito.
> >
> > Saudações !!!
> > gemaba
> > www.gemaba.hpg.com.br
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Monday, August 18, 2003 10:40 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
> >
> >
> > > ola,
> > >
> > > o argumento que " a vontade influencia na
> > evolucao"
> > > vai contra tudo que sabemos de biologia molecular
> > e
> > > genetica..
> > > ita
> > > --- "Geraldo M. Barcelos"
> > <gemaba@veloxmail.com.br>
> > > escreveu: > Olá Oráculo !!!
> > > >
> > > > Descukpe caro, mas aí cê se enrolou todo. A
> > premissa
> > > > é nítida e cristalina e
> > > > pra mim é fato.
> > > > A vontade influencia na evolução. Se pensarmos
> > em
> > > > moléculas replicantes
> > > > devemos ponderar
> > > > em que bases a vontade aparece e porque, o que
> > isso
> > > > tem haver com memórias,
> > > > com a
> > > > percepção e com a tal integridade das moléculas
> > > > replicantes e o papel disso
> > > > na evolução.
> > > > Pelo que percebi até agora não se fala disso e
> > só se
> > > > considera a evolução
> > > > como cópias
> > > > aleatórias de ADN, tudo bem, pode até ser, mas o
> > ser
> > > > existe, a integridade
> > > > existe,
> > > > as memórias existem e é logíco que o ser
> > identifica
> > > > os gens em suas
> > > > memórias, disso
> > > > não tenho muitas dúvidas, só resta axiomatizar
> > isso
> > > > em forma mais concreta.
> > > >
> > > > Você fala de instinto como uma ente metafísico,
> > como
> > > > se homens fossem
> > > > dotados
> > > > de uma coisa divina, caro, animais são mais
> > > > parecidos com o homem do que se
> > > > supoe e todas as capacidades do homem que lhe
> > dão o
> > > > que chamas de razão
> > > > encontra-se, por exemplo, em chipanzés.
> > > >
> > > > Enfim, suponho que você deveria rever seus
> > > > conceitos, ou não?
> > > >
> > > > A questão continua, o que é vontade para ti? O
> > que é
> > > > instinto?
> > > > O que isso tem haver com memórias?
> > > >
> > > > Saudações !!!
> > > > gemaba
> > > > www.gemaba.hpg.com.br
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > ----- Original Message -----
> > > > From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
> > > > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > > > Sent: Monday, August 18, 2003 7:08 PM
> > > > Subject: [ciencialist] MUSICA
> > > >
> > > >
> > > > Olá..:-)
> > > >
> > > > Esse é o problema de usar palavras com definição
> > > > imprecisa e alcance
> > > > abrangente..:-) Você tem toda razão, claro que
> > > > reconheço que temos "vontade"
> > > > e intenção. Mas não era esse o ponto da
> > discussão
> > > > anterior nem esse uso de
> > > > "vontade".
> > > >
> > > > A vontade discutida era a que se poderia
> > encontrar
> > > > (ou não) no "sentido" da
> > > > evolução dos seres vivos, no DNA, nas bactérias
> > e no
> > > > movimento "progressivo"
> > > > da evolução. como a "vontade" de animais
> > inferiores
> > > > (sem julgamento de
> > > > valor, por favor..;-) se tornarem peixes, estes
> > se
> > > > tornarem repteis, estes
> > > > se tornarem aves e mamiferos e estes ultimos se
> > > > tornarem seres humanos.
> > > >
> > > > Nesse sentido, não há "vontade", nem no DNA nem
> > na
> > > > evolução.
> > > >
> > > > Mas temos vontade sim, como indivíduos. E o que
> > se
> > > > sabe até o momento, está
> > > > evoluiu da capacidade de tomar decisões em
> > relação
> > > > ao meio ambiente, que
> > > > cérebros mamiferos adquiriram com tempo.
> > Pode-se
> > > > até montar a "linha"
> > > > evolutiva da vontade, de seres mais simples até
> > > > nós..:-) Não é nenhum
> > > > mistério.
> > > >
> > > > Veja uma ave. Sua vontade está intimamente
> > ligada ao
> > > > instinto e este ao DNA
> > > > comportamental. Um pouco menos que em repteis,
> > um
> > > > pouco mais que em
> > > > mamiferos. Se uma ave vê seu filhote fora do
> > ninho,
> > > > ela continuará a
> > > > alimenta-lo, mas em nenhum momento vai traze-lo
> > para
> > > > dentro do ninho. Ou ele
> > > > vem sozinho ou morre. Sua "vontade" de proteger
> > e
> > > > alimentar o filhote está
> > > > limitada ao alcance de seu instinto.
> > > >
> > > > Mamiferos por outro lado exercem muito mais sua
> > > > vontade, as vezes contrária
> > > > ou em paralelo com determinações instintivas.
> > > > Chimpanzes mentem..:-) Parece
> > > > que seres humanos também..:-) E exercemos nossas
> > > > vontades, mesmo que
> > > > francamente daninhas a longo ou mesmo curto
> > prazo
> > > > (fumar, embriagar-se,
> > > > dirigir sem cinto de segurnça, andar na
> > contramão,
> > > > sexo sem camisinha, etc).
> > > >
> > > > E não parece ser um "salto" propriamente dito,
> > senão
> > > > algo mais como ajustes
> > > > finos que, acumulados, geram coisas como
> > > > consciencia, vontade, intenção,
> > > > etc. Quanto mais nossos ancestrais se
> > comportavem de
> >
> === message truncated ===
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] MUSICA
FROM: evieira@infolink.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2003 11:00

Or�culo (afinal de contas, � Oraculo, ou Homero??) e amigos,

Acho que a quest�o ficou um pouco desfocada. Com certeza, o processo evolutivo
n�o depende de desejo. Depende de quem consegue viver o suficiente para
procriar. Nesse sentido, podemos dizer que o homem alterou significativamente
seu processo evolutivo atrav�s da medicina. N�s s� temos ciso at� hoje porque
aprendemos a manter vivos aqueles que morreriam de abcesso por causa deles.

O que eu quis questionar � o seguinte: se o DNA comanda tudo, de onde surgiu o
que chamamos de raz�o?

A raz�o seria nada mais do que processos qu�micos que acontecem dentro do nosso
cerebro?

Ent�o, sabendo o DNA de um determinado individuo seria poss�vel (pelo menos em
tese) antecipar suas rea��es a qualquer tipo de evento? Seria poss�vel
antecipar uma jogada do Kasparov se soubessemos exatamente como funciona a
quimica do seu celebro? O fato de ele ser o melhor enxadrista do mundo se deve
apenas a uma enzima que ele tem em mais quantidade do que os outros (admitindo
que outros estudem tanto quanto ele)?

Me desculpe, mas n�o concordo com isso. Talvez n�o tenha argumentos comprovados
para debater isso, mas me recuso a acreditar que eu sou apenas a soma dos meus
hormonios...


SUBJECT: Re: [ciencialist] MUSICA
FROM: "Renato Kinouchi" <renato.kinouchi@itelefonica.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/08/2003 11:21

Homero,

Eu estava a falar sobre a Vontade em mamíferos e no homem. Sua definição de Vontade como produto da evolução (não causa, é claro) é bem aceita pelos que acreditam em "Arbítrio" contigente (não absolutamente livre, nem necessariamente determinado). Um texto interessante, e disponível na Web, é Belnap (2002), Branching histories approach to indeterminism and free will, http://philsci-archive.pitt.edu/archive/00000890/00/bh-approach-indet-free-will.pdf .

Renato.
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, August 19, 2003 1:26 AM
Subject: Re: [ciencialist] MUSICA


Olá Renato.

Mas a escolha pela vontade de uma das samambaias é seleção artificial, não natural. A natural não tem intenção nem vontade, ela apenas reaje a condições de ambiente e tempo. Claro que posso praticar minha própria versão de seleção e endoidar a evolução de uma espécie. Buldogs, pequineses e dobermans são exemplos classicos. Os primeiros tem parto cesarianos já há algum tempo, devido a pressão evolutiva humana para cães encorpados e de pernas curtas em buldogs. Os segundos quase se extinguiram, devida a perda de interesse em suas caracteristicas e a tendencia meio ridicula de perderem os olhos (saltam das cavidades devido a pressão por pequineses de olhos esbugalhados..;-) E os dobermans, já sem muita certeza, dizem ter problemas cerebrais devido a pequena cabeça exigida pelos padrões da raça.

E pombos correio, gado holandes, cavalos arabes, todos selecionados pela pressão da vontade humana, mas nenhuma seleção natural.

Mas, alterar raças de cães não é seleção natural. E a interação da intenção e vontade nesse caso não estava em discussão..:-)

Um abraço.

Homero




----- Original Message -----
From: Renato Kinouchi
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, August 19, 2003 12:03 AM
Subject: Re: [ciencialist] MUSICA


Bom ponto, Homero. Vontade como evolução do controle contingente sobre nossa base biológica-material. Pra finalizar, dizer que a Vontade não cria nada ex nihilo. Na verdade, ela exclui alternativas de ação comportamental. Por exemplo, quando temos cinco mudas de samambaia mas só um xaxim, eventulamente (no sentido Inglês, eventually...) uma vai sobreviver e deixaremos as outras quatro perecer. Em suma, Vontade como agência seletiva. Grande psicólogo que pela primeira vez apontou esse caminho: James, W. (1983/1890), The Principles of Psychology, Harvard University Press, pp. 1098-1193 (é o capítulo XXVI, chama-se "Will", um clássico da psicologia).

Renato.
----- Original Message -----
From: Oraculo
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Monday, August 18, 2003 7:08 PM
Subject: [ciencialist] MUSICA


Olá..:-)

Esse é o problema de usar palavras com definição imprecisa e alcance abrangente..:-) Você tem toda razão, claro que reconheço que temos "vontade" e intenção. Mas não era esse o ponto da discussão anterior nem esse uso de "vontade".

A vontade discutida era a que se poderia encontrar (ou não) no "sentido" da evolução dos seres vivos, no DNA, nas bactérias e no movimento "progressivo" da evolução. como a "vontade" de animais inferiores (sem julgamento de valor, por favor..;-) se tornarem peixes, estes se tornarem repteis, estes se tornarem aves e mamiferos e estes ultimos se tornarem seres humanos.

Nesse sentido, não há "vontade", nem no DNA nem na evolução.

Mas temos vontade sim, como indivíduos. E o que se sabe até o momento, está evoluiu da capacidade de tomar decisões em relação ao meio ambiente, que cérebros mamiferos adquiriram com tempo. Pode-se até montar a "linha" evolutiva da vontade, de seres mais simples até nós..:-) Não é nenhum mistério.

Veja uma ave. Sua vontade está intimamente ligada ao instinto e este ao DNA comportamental. Um pouco menos que em repteis, um pouco mais que em mamiferos. Se uma ave vê seu filhote fora do ninho, ela continuará a alimenta-lo, mas em nenhum momento vai traze-lo para dentro do ninho. Ou ele vem sozinho ou morre. Sua "vontade" de proteger e alimentar o filhote está limitada ao alcance de seu instinto.

Mamiferos por outro lado exercem muito mais sua vontade, as vezes contrária ou em paralelo com determinações instintivas. Chimpanzes mentem..:-) Parece que seres humanos também..:-) E exercemos nossas vontades, mesmo que francamente daninhas a longo ou mesmo curto prazo (fumar, embriagar-se, dirigir sem cinto de segurnça, andar na contramão, sexo sem camisinha, etc).

E não parece ser um "salto" propriamente dito, senão algo mais como ajustes finos que, acumulados, geram coisas como consciencia, vontade, intenção, etc. Quanto mais nossos ancestrais se comportavem de forma a adaptar "o" ambiente, no lugar de se adaptar "ao" ambiente, mais o exercício da vontade e intenção se tornava vantajoso. Na verdade, em cada situação critica ao longo da historia evolutiva, quando grandes extinções ocorreram, aparentemente os animais menos especializados e com maior capacidade de agir em acordo com a "vontade" (ou a capacidade de, superando o instinto, se alimentar e viver em condições diferentes a que estavam acostumados) sobreviveu.

Essa pressão para desrespeitar os limites do DNA e do instinto pode ter nos trazido ao que hoje se chama livre-arbítrio, uma vantagem clara se se pretende dominar o mundo..:-)

Um abraço.

Homero




----- Original Message -----
From: <evieira@infolink.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, August 18, 2003 5:28 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA


> Oraculo,
>
> Não que eu discorde totalmente do seu ponto, mas se levarmos o seu
raciocinio
> ao extremo, chegaremos a conclusão de que não temos vontade nenhuma, que
todos
> os nossos atos não passam de reflexos condicionados por química? É isso
que
> voce quer dizer? Ou será que em algum momento da evolução houve um salto
> qualitativo que nos permitiu o livre arbitrio, que nos deu a capacidade de
ser
> senhores de nosso destino? Como explicar isso?
>
> Um abraço,
>
> Eduardo Vieira
>
>
>
>
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SUBJECT: Re: A vontade do ser e a evolução.
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2003 11:35

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M. Barcelos"
> os fumantes de cannabis de fracos, de doentes, desculpe caro,
> os doentes nessa história são vocês e a doença que vocês

Deixe-me ver se eu entendo. Se vc e' chamado de doente, isso e'
preconceito. Se vc chama os outros de doentes e'... e'... o q seria
mesmo?

> O que o Barcelos diz serve muito para ele, para ele se
> sentir mais harmônico com o espaço quantico que ele
> ocupa.

Acho q. o preco da sua harmonia e' um pouco caro -- desarmonia no
resto do ambiente.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: MUSICA
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2003 11:51

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, evieira@i... escreveu
> O que eu quis questionar é o seguinte: se o DNA comanda tudo, de
> onde surgiu o que chamamos de razão?
>
> A razão seria nada mais do que processos químicos que acontecem
> dentro do nosso cerebro?
>
> Então, sabendo o DNA de um determinado individuo seria possível
> (pelo menos em tese) antecipar suas reações a qualquer tipo de
> evento?

A la Jack. Nao. O ADN nao comanda tudo -- noves fora questoes mistico-
sobrenaturais-animicas -- um organismo e' o resultado da interacao
entre o seu material genetico e o ambiente em q. esse material
genetico e' expresso.

Exemplos: o sexo, q. e' uma caracteristica bastante marcante, de
tartarugas e jacares dependem da temperatura de incubacao do ovo; se
uma abelha europeia sera' uma femea fertil ou uma operaria depende do
alimento fornecido 'a larva femea: mel ou geleia real.

No q. o ADN nao comanda tudo, nao se pode -- apenas pelo ADN --
antecipar todo o comportamento de um individuo. Em tese, se
soubessemos como o ADN interage com o ambiente e como e' o ambiente,
poderiamos saber como sera' o individuo: um organismo biologico e'
uma equacao com duas variaveis - os genes e o ambiente.

Mas, em uma visao materialista, sim, a razao seria determinada por
razoes fisico-quimicas q. tomam lugar no sistema nervoso do
individuo: conexoes neuronais, padroes de atividade, estados quimicos
e assim por diante. Como tudo isso se da' ainda esta' sob
investigacao. Mas ha' resultados bastante interessantes.

Sob essa optica, em tese, se soubessemos exatamente como funciona o
cerebro de Kasparov e se conhecessemos as pistas do ambiente,
poderiamos sim prever o q. ele estaria a pensar. Porem, como dito
acima, nao necessariamente a sua grande capacidade no xadrez se deva
aos genes, pode ser exatamente q. ele estude mais do q. os outros,
por exemplo.

> Me desculpe, mas não concordo com isso. Talvez não tenha argumentos
> comprovados para debater isso, mas me recuso a acreditar que eu sou
> apenas a soma dos meus hormonios...

Vc e' mais do q. a soma dos seus hormonios, vc e' o resultado da
interacao dos produtos de seus genes com o ambiente em q. vc se
desenvolveu -- desde antes da fertilizacao (por quais processos o
ovocito de sua mae passou, bem como a espermatogenese de seu pai).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Misterioso Primata
FROM: Eliane Evanovich <evanovic@biologia.ufrj.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2003 12:06

Folha on line
18/08/2003 - 13h59

Cientistas tentam identificar primata descoberto na África
da agência Lusa

Cientistas norte-americanos tentam descobrir, pela análise de DNA, a origem de
grandes primatas descobertos recentemente na África Central.

As pesquisas genéticas começaram na semana passada no jardim zoológico de
Omaha, baseadas em amostras das fezes dos animais. Os cientistas querem
descobrir se eles pertencem a uma nova espécie, subespécie ou a um híbrido,
resultado do cruzamento de chimpanzés com gorilas.

Os macacos possuem 1,83 metro de altura e foram encontrados pela primeira vez
no ano passado pela primatóloga Shelly Williams, de Atlanta (Geórgia), em uma
floresta da República Democrática do Congo.

O corpo é parecido com o dos gorilas, mas as características faciais lembram os
chimpanzés. Além disso, eles dormem à noite no chão, como os gorilas, mas têm
uma dieta rica em frutos, como os chimpanzés, disse Williams.

Segundo ela, "há a possibilidade de se tratar de uma nova espécie devido ao
isolamento" pois os gorilas mais próximos estariam a milhares de quilômetros de
distância.


http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u9840.shtml


http://www.cnn.com/2003/TECH/science/08/08/coolsc.mysteryape/




SUBJECT: Re: Misterioso Primata
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2003 12:32

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Eliane Evanovich
> Folha on line
> 18/08/2003 - 13h59
>
> Cientistas tentam identificar primata descoberto na África

:-/

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Misterioso Primata
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2003 14:29

http://news.nationalgeographic.com/news/2003/04/0414_030314_strangeape
.html
(com foto do bicho)

The apes are most likely a group of giant chimpanzees that display
gorilla-like behavior. A far more remote possibility is that they
represent a new subspecies of great ape. Researchers plan to return
to the region later this month to collect more clues to help resolve
the mystery.

[]´s

André






--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Eliane Evanovich
<evanovic@b...> escreveu
> Folha on line
> 18/08/2003 - 13h59
>
> Cientistas tentam identificar primata descoberto na África
> da agência Lusa
>
> Cientistas norte-americanos tentam descobrir, pela análise de DNA,
a origem de
> grandes primatas descobertos recentemente na África Central.
>
> As pesquisas genéticas começaram na semana passada no jardim
zoológico de
> Omaha, baseadas em amostras das fezes dos animais. Os cientistas
querem
> descobrir se eles pertencem a uma nova espécie, subespécie ou a um
híbrido,
> resultado do cruzamento de chimpanzés com gorilas.
>
> Os macacos possuem 1,83 metro de altura e foram encontrados pela
primeira vez
> no ano passado pela primatóloga Shelly Williams, de Atlanta
(Geórgia), em uma
> floresta da República Democrática do Congo.
>
> O corpo é parecido com o dos gorilas, mas as características
faciais lembram os
> chimpanzés. Além disso, eles dormem à noite no chão, como os
gorilas, mas têm
> uma dieta rica em frutos, como os chimpanzés, disse Williams.
>
> Segundo ela, "há a possibilidade de se tratar de uma nova espécie
devido ao
> isolamento" pois os gorilas mais próximos estariam a milhares de
quilômetros de
> distância.
>
>
> http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u9840.shtml
>
>
> http://www.cnn.com/2003/TECH/science/08/08/coolsc.mysteryape/



SUBJECT: chimpanzés gigantes?
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2003 14:38

Alguma chance desta foto ser falsa?

http://karlammann.com/bondo/deadchimp.html



SUBJECT: Re: Misterioso Primata
FROM: "Ronaldo Cordeiro" <rcordeiro@writeme.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2003 14:42

Chimpanzés gigantes? Epa!

http://www.movieprop.com/tvandmovie/PlanetoftheApes/chimpanzees.htm

[]s,
Ronaldo

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
<andrebaptista@h...> escreveu
>
http://news.nationalgeographic.com/news/2003/04/0414_030314_strangeape
> .html
> (com foto do bicho)
>
> The apes are most likely a group of giant chimpanzees that display
> gorilla-like behavior. A far more remote possibility is that they
> represent a new subspecies of great ape. Researchers plan to return
> to the region later this month to collect more clues to help
resolve
> the mystery.
>
> []´s
>
> André




SUBJECT: Re: [ciencialist] MUSICA
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/08/2003 14:47

Olá Evieira..:-)

Evieira:<#A razão seria nada mais do que processos químicos que acontecem
dentro do nosso
cerebro? #>

É bem possível..:-) Isso é tão ofensivo que desperte sua indignação? Eu acho
até razoável..:-) Mas, e se o conhecimento aumentar a ponto de ficar claro
que é assim mesmo? Vai continar ajustando os fatos ao seu desejo de ser mais
que a soma de seus hormonios? Ou pode aceitar, ainda que dolorosamente, um
fato no lugar de uma crença?

Essa é toda a difenrença afinal. Nós podemos optar por ajustar os fatos a
nossos desejos (e isso significa ignorar alguns, modificar outros, e
voluntariamente fraudar nosso raciocínio..:-) ou ajustar nossas conclusões
aos fatos. Prefiro o segundo modo..:-)

Mas não pense que é deprezo ou baixa auto-estima, a soma das partes pode
superar o conjunto. O que podemos fazer com nossas mentes supera a ligação
fisica de neuronios e hormonios. Mas não de forma metafisica ou esoterica,
mas natural e derivada de capacidades mentais humanas. Acho isso mais
fantastico, maravilhoso e surpreendente que gnomos e almas
desencarnadas..:-)

Mesmo que se descubra que processos neurologicos tornam Kasparov tão bom
enxadrista (ainda que encare o esforço e o prazer do mesmo com o jogo um
importante dado a ser considerado), isso o diminuiria? As vantagens
geneticas e de estrutura que tornam o guepardo tão rápido o desmerecem? O
voo do falcão, resultado de milhões de anos de seleção natural, tão perfeito
e preciso, é menos fantastico por ser fruto de gens em competição? O Rei
Lear é menos poderoso e maravilhoso porque o cérebro que o criou tem
sinapses e neuronios agindo em conjunto? Não é mais fantastico que com o que
temos, sinapses e neuronios, possamos (alguem de nossa espécie possa..:-)
escrever algo como Rei Lear?

Isso não nos diminui, Evieira. Do modo algum. No lugar de inspiração
divina, superação humana..:-) Acho muito mais valoroso e admirável..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: <evieira@infolink.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, August 19, 2003 11:00 AM
Subject: Re: [ciencialist] MUSICA


> Oráculo (afinal de contas, é Oraculo, ou Homero??) e amigos,
>
> Acho que a questão ficou um pouco desfocada. Com certeza, o processo
evolutivo
> não depende de desejo. Depende de quem consegue viver o suficiente para
> procriar. Nesse sentido, podemos dizer que o homem alterou
significativamente
> seu processo evolutivo através da medicina. Nós só temos ciso até hoje
porque
> aprendemos a manter vivos aqueles que morreriam de abcesso por causa
deles.
>
> O que eu quis questionar é o seguinte: se o DNA comanda tudo, de onde
surgiu o
> que chamamos de razão?
>
> A razão seria nada mais do que processos químicos que acontecem dentro do
nosso
> cerebro?
>
> Então, sabendo o DNA de um determinado individuo seria possível (pelo
menos em
> tese) antecipar suas reações a qualquer tipo de evento? Seria possível
> antecipar uma jogada do Kasparov se soubessemos exatamente como funciona a
> quimica do seu celebro? O fato de ele ser o melhor enxadrista do mundo se
deve
> apenas a uma enzima que ele tem em mais quantidade do que os outros
(admitindo
> que outros estudem tanto quanto ele)?
>
> Me desculpe, mas não concordo com isso. Talvez não tenha argumentos
comprovados
> para debater isso, mas me recuso a acreditar que eu sou apenas a soma dos
meus
> hormonios...
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>



SUBJECT: Re: Misterioso Primata
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2003 14:48

O mais legal é o nome que os nativos dão para o bicho: "lion-killers"

Chimpanzés gigantes matadores de leões!

Nem Michel Cricton poderia imaginar um bicho desses

http://karlammann.com/gallery-bondo.html

[]´s

André


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ronaldo Cordeiro"
<rcordeiro@w...> escreveu
> Chimpanzés gigantes? Epa!
>
> http://www.movieprop.com/tvandmovie/PlanetoftheApes/chimpanzees.htm
>
> []s,
> Ronaldo
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias
Baptista
> <andrebaptista@h...> escreveu
> >
>
http://news.nationalgeographic.com/news/2003/04/0414_030314_strangeape
> > .html
> > (com foto do bicho)
> >
> > The apes are most likely a group of giant chimpanzees that
display
> > gorilla-like behavior. A far more remote possibility is that they
> > represent a new subspecies of great ape. Researchers plan to
return
> > to the region later this month to collect more clues to help
> resolve
> > the mystery.
> >
> > []´s
> >
> > André



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: MUSICA
FROM: "Alberto Mesquita Filho" <albmesq@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/08/2003 14:52

----- Original Message -----
From: "Geraldo M. Barcelos"
Sent: Tuesday, August 19, 2003 10:04 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: MUSICA

> Olá Takata !!!
> Porque alguns argumentos de alguns me parecem piada. Eu sou uma
> gande piada e revejo sempre meus conceitos e não estou acá
> na defesa de nenhuma facção específica.

Olá Gemaba, um grande abraço.

Estás às turras com o Takata? Não diga que eu não avisei. -- Garçon, desce
um gin-tônica bem caprichado.

> Acho melhor a gente parar já senão vai começar aquelas
> trocas de farpas tão conhecidas por nós, até que contigo
> não, já elogiei sua polidez várias vezes.

Afinal, vocês vieram aqui para beber ou para conversar?...

Ops! Discurpe pelo gin-tônica. Só agora notei que estamos na Ciencialist.
Pensei que estava na "Conversa de Botequim". Entrei na porta errada. Fui.

[ ]´s
Alberto
http://ecientificocultural.com/indice.htm
Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é uma
carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Misterioso Primata
FROM: Eliane Evanovich <evanovic@biologia.ufrj.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2003 15:05

Citando André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>:

> O mais legal é o nome que os nativos dão para o bicho: "lion-killers"
>
> Chimpanzés gigantes matadores de leões!
>
> Nem Michel Cricton poderia imaginar um bicho desses
>
> http://karlammann.com/gallery-bondo.html
>
> []´s
>
> André
>
Nesse site tem uma foto um pouco melhor que as anteriores:
http://karlammann.com/images/bondo/largechimp-200.jpg

Imagino que já tenham o DNA genômico desse primata. Comparar genes nucleares
desses primatas com os genes de 'Apes' e Homem será bem informativo, e
provavelmente resultará em uma bela filogenia.

Vou ficar aguardando seqüências no GeneBank e publicações sobre o assunto!:)


T+

[ ]'s

Eliane Evanovich












SUBJECT: Re: Misterioso Primata
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2003 15:14

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Eliane Evanovich
> Nesse site tem uma foto um pouco melhor que as anteriores:
> http://karlammann.com/images/bondo/largechimp-200.jpg

Por q. nao se tem nenhuma foto decente do bicho? :-/

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: MUSICA
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/08/2003 15:29

Olá Alberto e Takata !!!

Peço desculpas por esse assunto ter escapado por acá, em
especial ao Takata, desculpe meus exageros, as vezes os dedos
coçam.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br


----- Original Message -----
From: Alberto Mesquita Filho <albmesq@uol.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, August 19, 2003 2:52 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: MUSICA


> ----- Original Message -----
> From: "Geraldo M. Barcelos"
> Sent: Tuesday, August 19, 2003 10:04 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: MUSICA
>
> > Olá Takata !!!
> > Porque alguns argumentos de alguns me parecem piada. Eu sou uma
> > gande piada e revejo sempre meus conceitos e não estou acá
> > na defesa de nenhuma facção específica.
>
> Olá Gemaba, um grande abraço.
>
> Estás às turras com o Takata? Não diga que eu não avisei. -- Garçon, desce
> um gin-tônica bem caprichado.
>
> > Acho melhor a gente parar já senão vai começar aquelas
> > trocas de farpas tão conhecidas por nós, até que contigo
> > não, já elogiei sua polidez várias vezes.
>
> Afinal, vocês vieram aqui para beber ou para conversar?...
>
> Ops! Discurpe pelo gin-tônica. Só agora notei que estamos na Ciencialist.
> Pensei que estava na "Conversa de Botequim". Entrei na porta errada. Fui.
>
> [ ]´s
> Alberto
> http://ecientificocultural.com/indice.htm
> Mas indiferentemente a tudo isso, o neutrino tem massa, o elétron não é
uma
> carga elétrica coulombiana e a Terra se move. E a história se repetirá.
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>


---
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Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
Version: 6.0.502 / Virus Database: 300 - Release Date: 18/07/03



SUBJECT: Res: [ciencialist] [RN] O PARADOXO DO SUBMARINO
FROM: "cirlei" <decioma@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/08/2003 15:36



O ESTADO DE SAO PAULO, 31-07-2003

BRASILEIRO USA TEORIA DA RELATIVIDADE PARA RESOLVER O PARADOXO DO
SUBMARINO

O problema é o seguinte. Imagine um submarino que se desloca quase à
velocidade da luz (300 mil quilômetros por segundo). Pela Teoria da
Relatividade, à medida que se aproxima desse limite, para um
observador em terra ou a bordo de um navio parado, ele fica menor e
mais denso e, portanto, deve afundar. Mas, para os marinheiros do
submarino, a água é que fica mais densa – de seu ponto de vista, o
submarino parece parado, enquanto a água é que se desloca e ganha
densidade – e, assim, ele tenderia a flutuar.

A questão é: ele afunda ou flutua? "Afunda", responde Matsas. Ele não
é o primeiro a se debruçar sobre o problema. Em 1989, James Supplee,
da Drew University, de New Jersey, também concluiu que o submarino
afundava, mas sua conclusão não convenceu o brasileiro. "Ele usou a
Teoria Restrita da Relatividade – versão inicial da teoria de
Einstein, que fala sobre espaço e tempo, mas não menciona a
gravidade, o que vai aparecer dez anos depois, em 1915, na Teoria
Geral da Relatividade", conta. Supplee recorreu, então, à teoria
newtoniana da gravidade, a princípio incompatível com a da
relatividade. Para contornar o problema, teve de usar suposições que,
na versão de Matsas, foram eliminadas com o uso dos princípios da
Relatividade Geral.

Arquimedes – "Foi só isso que eu fiz", diz Matsas. Sua solução
permite, por exemplo, que o Princípio de Arquimedes (pelo qual um
iceberg flutua porque a densidade do gelo é menor do que a da água)
seja aplicado a situações que o filósofo grego nem poderia imaginar
em sua banheira: campos gravitacionais tão intensos quanto os
produzidos por um buraco negro e velocidades próximas à da luz. (Ruth
Helena Bellinghini) (i)



==================
Alguem poderia me explicar isso como se eu tivesse oito anos de idade? Por
Favor?

Cirlei

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Misterioso Primata
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2003 15:59

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Eliane Evanovich
> > Nesse site tem uma foto um pouco melhor que as anteriores:
> > http://karlammann.com/images/bondo/largechimp-200.jpg
>
> Por q. nao se tem nenhuma foto decente do bicho? :-/
>

Essa foto é a de um grande chimpanzé criado em cativeiro (270 pounds
= 120 quilos!)

A foto do suposto Bondo Ape Lion-Killer é esta:

http://karlammann.com/bondo/deadchimp.html

Aparentemente não existem fotos decentes porque nenhum pesquisador
conseguiu encontrar nenhum espécime, apenas evidencias indiretas
(http://karlammann.com/gallery-bondo.html)

É fascinante se for compravado. É triste que um animal desses possa
desaparecer sem ter sido conhecido.

[]´s

André



SUBJECT: Re: Misterioso Primata
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2003 17:02

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Eliane Evanovich
> > Nesse site tem uma foto um pouco melhor que as anteriores:
> > http://karlammann.com/images/bondo/largechimp-200.jpg
>
> Por q. nao se tem nenhuma foto decente do bicho? :-/

Eles teriam conseguido um crânio e vídeo desse primata:
http://edition.cnn.com/2003/TECH/science/08/08/coolsc.mysteryape/

A National Geog conta a notícia de forma mais cautelosa:
http://news.nationalgeographic.com/news/2003/04/0414_030314_strangeap
e.html

Mas se o animal existir mesmo, não seria o fim do mundo... O que tem
cara de falso mesmo é isto:
http://www.lorencoleman.com/myakka.html
For the record, a suposta fotógrafa continua anônima.

Abraço,

Mori
PS.: Takata, escrevi um artigo sobre Bigoots, Yetis, etc. Vc poderia
dar uma lida e comentada?



SUBJECT: Re: Misterioso Primata
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2003 17:36

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Kentaro Mori" <airdown@i...>
> Mas se o animal existir mesmo, não seria o fim do mundo...

Nem de longe. Nao faz 10 anos q. encontraram uma nova especie de
cervideo na floresta do Vietnam.

Mas gostaria de ver uma imagem mais nitida do bicho -- camaras
digitais de boa resolucao e bons recursos a precos relativamente em
conta nao sao incomuns hj em dia.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: [RN] PALESTRA DE GLEISER EM SAO PAULO
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2003 18:40

19/08/2003 - 17h54
Escritor Marcelo Gleiser fala sobre ciência e literatura no Itaú
Cultural

da Folha Online

O escritor Marcelo Gleiser participa amanhã do Jogo de Idéias do Itaú
Cultural, em São Paulo. Ciência, literatura e religião são alguns dos
temas que serão abordados pelo colunista do caderno Mais!, da Folha
de S.Paulo.

Professor de Física no Dartmouth College (EUA) e pesquisador da
National Science Foundation, da Nasa e da Otan, Gleiser ganhou duas
vezes o prêmio Jabuti, em 1998 e em 2002.

O encontro, gratuito, acontece a partir das 19h30 e terá apresentação
de Claudiney Ferreira. Quem quiser participar deve retirar ingresso
na recepção do Itaú Cultural com uma hora de antecedência.

O evento também será transmitido pela internet por meio do site do
Itaú Cultural (www.itaucultural.org.br).

Na próxima quarta-feira, o pesquisador Mário Fernando Bolognesi é o
convidado de Jogo de Idéias. Bolognesi lança seu livro "Palhaços",
sobre a arte circense no Brasil.

JOGO DE IDÉIAS - Com Marcelo Gleiser
Quando: quarta-feira, dia 20, às 19h30
Onde: Itaú Cultural (av. Paulista, 149, tel. 0/xx/11/ 3268-1776)
Quanto: gratuito (ingressos distribuídos a partir das 18h30)

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada/ult90u35994.shtml



SUBJECT: Fwd: Marque 27 de agosto no seu calend�rio
FROM: jacio medeiros <jacio10@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2003 18:45



Note: forwarded message attached.



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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] MUSICA
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2003 18:49

ola,

Nao, nao poderiamos saber, ao menos em principio, pois
o individuo eh resultado da interacao genoma e meio em
que vive. Ou seja para termos outro Kasparov teriamos
que ter o mesmo genoma, vivendo exatamente o mesmo que
ele viveu (o que eh impossivel ate para um irmao
gemeo, pois no minimo ele sempre estara AO LADO do
irmao).
Voce eh a soma do seu genoma e a interacao deste com o
ambiente...
ita

> O que eu quis questionar é o seguinte: se o DNA
> comanda tudo, de onde surgiu o
> que chamamos de razão?
> Então, sabendo o DNA de um determinado individuo
> seria possível (pelo menos em
> tese) antecipar suas reações a qualquer tipo de
> evento? Seria possível
> antecipar uma jogada do Kasparov se soubessemos
> exatamente como funciona a
> quimica do seu celebro? O fato de ele ser o melhor
> enxadrista do mundo se deve
> apenas a uma enzima que ele tem em mais quantidade
> do que os outros (admitindo
> que outros estudem tanto quanto ele)?
>
> Me desculpe, mas não concordo com isso. Talvez não
> tenha argumentos comprovados
> para debater isso, mas me recuso a acreditar que eu
> sou apenas a soma dos meus
> hormonios...
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: MUSICA
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2003 18:59

ola,
a analise de como o dna interage com o ambiente he
muito mais complexa do que podiamos imaginar no inicio
dos estudos moleculares.
Hoje sabemos que as proteinas presentes no ovulo tem
um papel fundamental na expressao inicial dos genes no
ovo, e isto afeta toda a historia do individuo. Alem
disso, as vezes,dependendo se expressamos a copia do
gene recebida do pai o resultado sera diferente de que
se expressamos a copia recebida da mae.
Por isto o individuo nao eh so o seu genoma, e sim
muito do seu ambiente.
ita

--- rmtakata <rmtakata@altavista.net> escreveu: > ---
Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, evieira@i...
> escreveu
> > O que eu quis questionar é o seguinte: se o DNA
> comanda tudo, de
> > onde surgiu o que chamamos de razão?
> >
> > A razão seria nada mais do que processos químicos
> que acontecem
> > dentro do nosso cerebro?
> >
> > Então, sabendo o DNA de um determinado individuo
> seria possível
> > (pelo menos em tese) antecipar suas reações a
> qualquer tipo de
> > evento?
>
> A la Jack. Nao. O ADN nao comanda tudo -- noves fora
> questoes mistico-
> sobrenaturais-animicas -- um organismo e' o
> resultado da interacao
> entre o seu material genetico e o ambiente em q.
> esse material
> genetico e' expresso.
>
> Exemplos: o sexo, q. e' uma caracteristica bastante
> marcante, de
> tartarugas e jacares dependem da temperatura de
> incubacao do ovo; se
> uma abelha europeia sera' uma femea fertil ou uma
> operaria depende do
> alimento fornecido 'a larva femea: mel ou geleia
> real.
>
> No q. o ADN nao comanda tudo, nao se pode -- apenas
> pelo ADN --
> antecipar todo o comportamento de um individuo. Em
> tese, se
> soubessemos como o ADN interage com o ambiente e
> como e' o ambiente,
> poderiamos saber como sera' o individuo: um
> organismo biologico e'
> uma equacao com duas variaveis - os genes e o
> ambiente.
>
> Mas, em uma visao materialista, sim, a razao seria
> determinada por
> razoes fisico-quimicas q. tomam lugar no sistema
> nervoso do
> individuo: conexoes neuronais, padroes de atividade,
> estados quimicos
> e assim por diante. Como tudo isso se da' ainda
> esta' sob
> investigacao. Mas ha' resultados bastante
> interessantes.
>
> Sob essa optica, em tese, se soubessemos exatamente
> como funciona o
> cerebro de Kasparov e se conhecessemos as pistas do
> ambiente,
> poderiamos sim prever o q. ele estaria a pensar.
> Porem, como dito
> acima, nao necessariamente a sua grande capacidade
> no xadrez se deva
> aos genes, pode ser exatamente q. ele estude mais do
> q. os outros,
> por exemplo.
>
> > Me desculpe, mas não concordo com isso. Talvez não
> tenha argumentos
> > comprovados para debater isso, mas me recuso a
> acreditar que eu sou
> > apenas a soma dos meus hormonios...
>
> Vc e' mais do q. a soma dos seus hormonios, vc e' o
> resultado da
> interacao dos produtos de seus genes com o ambiente
> em q. vc se
> desenvolveu -- desde antes da fertilizacao (por
> quais processos o
> ovocito de sua mae passou, bem como a
> espermatogenese de seu pai).
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras
> descritas em: http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>

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SUBJECT: Re: Misterioso Primata
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2003 19:03

Ih Takata, tentei mandar o artigo para vc mas seu e-mail está
retornando "User unknown"... Se for preciso, vc me manda em pvt uma
senha, eu crio um arquivo zip com essa senha e disponibilizo para vc
baixar pela rede. Ou vc me manda um e-mail q funciona... :^)
O arquivo não é grande, menos de 100Kb.

Abraço,

Mori



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: MUSICA
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2003 19:05

ola TAkata,
Meu texto era sobre o fato da vontade afetar o dna.
Sua explicacao sobre o exemplo da cauda esta perfeita.
Mas, se todos os pavoes tivessem a mesma cauda (ou
seja nao houvesse diferencas entre os individuos) a
simples vontade da femea (ou do mach0)nao seria capaz
de afetar o tamanho da cauda.
E se desejarmos ser radicais, sera que a femea tem "a
vontade" de escolher a cauda diferente? Nao sera uma
decisao sem livre escolha? Muitas das acoes e gostos
fisiologicos humanos nao sao de livre arbitrio, e sim
resultantes de acoes em que nao temos consciencia
clara. Um adolescente nao comeca a se atrair por sexo
por uma decisao propria, os hormonios mudam seu
comportamento. Claro que ele decide se vai querer
ficar com uma ou otura pessoa, mas nao decide que ira
comecar a ter atracao sexual. Ou estou forcando a
barra no argumento?
ita

--- rmtakata <rmtakata@altavista.net> escreveu: > ---
Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, itabajara vaz
> - UFRGS
> > o argumento que " a vontade influencia na
> evolucao"
> > vai contra tudo que sabemos de biologia molecular
> e
> > genetica..
>
> Na verdade nao, Ita. Por exemplo, se femeas de pavao
> tEm vontade de
> se acasalar com machos de caudas curtas, isso
> influencia na evolucao
> da populacao.
>
> O problema do Barcelos e' q. ele inverte o processo.
> Em vez de
> perceber q. a vontade - o q. quer q. seja - e' fruto
> de um processo
> evolutivo normal: possivelmente via selecao natural
> - ele imagina a
> vontade - o q. ele entende por vontade (nao me
> pergunte o q. e') -
> pode dirigir as mutacoes do ADN.
>
> A nossa explicacao para femeas de pavao q. gostam de
> caudas curtas
> nos machos (naturalmente estou pegando um exemplo
> hipotetico, o real
> e' q. femeas de pavao parecem preferir caudas
> longas) seria caudas
> curtas seriam um marcador de uma caracteristica
> vantajosa (maior
> capacidade reprodutiva, de explotacao de recursos,
> de defesa
> territorial, de evitacao de predadores, o q. for) --
> nesse caso
> a 'vontade' da femea tbm estaria submetida a uma
> pressao seletiva
> (escolha do melhor parceiro) e por sua vez seria um
> agente de selecao
> para uma outra caracteristica (cauda do macho).
>
> A 'vontade' influindo na evolucao, nao prescinde
> portanto de
> ocorrencia de mutacoes consideradas aleatorias em
> algum ponto do ADN -
> - apenas ira' selecionar em cima de uma variacao
> preexistente.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
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> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/08/2003 23:02

Olá Takata !!!

Então se posicione ok, quando discuti com o Eduardo Torres
ele se intitulou esse rótulo e pensei que você bebe da mesma
fonte que ele, pelo menos parece, e também muitos de acá,
certo?

PS.: To pegando no seu pé, dercurpa tá, mas lembre-se que
não somos iguais e temos experiências diferentes.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



----- Original Message -----
From: rmtakata <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, August 19, 2003 8:30 AM
Subject: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M. Barcelos"

> [Oráculo]
> Me parece que o que você está na verdade fazendo é poesia e
filosofia
> disfarçadas de ciência..:-)
>
> [gemaba]
> Tava demorando, lá vem os rótulos.(he! he! he!)

Na verdade nao demorou nada -- vc comecou com 'darwinista ortodoxo'
logo na primeira parada.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/08/2003 23:03

Olá Takata !!!

Cruz credo, ele é capaz desses sacrilégios em listas de
ciência.(he! he! he!)

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



----- Original Message -----
From: rmtakata <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, August 19, 2003 8:27 AM
Subject: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M. Barcelos"
> [gemaba]
> Que bom que seu nome é Oráculo então, espero que faça jus ao nome
> sem argumentos de autoridade ou sofismas metafísicos.

Barcelos, se Homero fizer jus ao apelido de Oraculo ai' sim ele ira'
se basear em argumentos de autoridade (de Apolo provavelmente) e
sofismas metafisicos -- alem, e' claro, de uma linguagem dubia,
obscura: algo como - "morreras nao voltaras".

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] A_vontade_do_ser_e_a_evolução.
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/08/2003 23:09

Olá Ita !!!

Em primeiro lugar desculpe o ton agressivo e palavras duras.
A questão está bem colocada e existem alguns E-mais discutindo
o problema, a vontade influi de forma determinada na evolução.
O que é vontade? Talvez essa seja a questão inicial, não?

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



----- Original Message -----
From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, August 19, 2003 3:04 AM
Subject: Re: [ciencialist] A_vontade_do_ser_e_a_evolução.


> ola,
>
> Em nenhum momento eu usei algom argumento de
> autoridade, ate pelo motivo que nao sou autoridade de
> nada!!!
> Eu apenas descrevi os conhecimentos atuais e sempre
> que uma teoria nova deseja alterar a teoria existente,
> a teoria nova deve ser confrontada com a atual e
> mostrar os defeitos da teoria existente. Quando foi
> apresentado a teoria que a Terra era redonda ela so
> foi aceita porque explicava coisas que a teoria da
> Terra chata nao explicava.
> Na nossa discussao tudo que sabemos sobre evolucao eh,
> ate o momento, explicado pelas teorias atuais. Em
> nenhum momento precisamos evocar "vontade" para que
> ocorra uma mutacao e que este novo ser mutante seja
> selecionado, ou para sobreviver, ou para morrer. Com
> tudo que ja sabemos a mutacao ocorre por acaso e a
> selecao apenas trabalha sobre a populacao existente,
> sem direcionar racionalmente. Em principio, a selecao
> pode ate levar ao desaparecimento da especie, se esta
> selecao resultar em um organismo que nao consiga se
> adaptar a uma mudanca ambiental, por exemplo.
> Mas eh claro que estou aberto a novas discussoes
> ita
>
>
> --- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
> escreveu: > Olá Ita !!!
> >
> > Isso se chama argumento de autoridade e é seu
> > direito exercer
> > sua autoridade em relação ao que você acredita ser o
> > certo.
> > Mas o argumento está bem colocado, certo, ou não?
> > Ou será que não acreditamos que a Terra era o centro
> > do cosmos, ou que o átomo era a maior párticula
> > de matéria?
> >
> > Prefiro meus argumentos a sua autoridade. Mas
> > insisto,
> > não estou professando verdades, estou apenas
> > apresentando
> > uma tese, sei que não é o lugar ideal, que o deveria
> > estar fazendo em academias como as que vocês
> > frequentam
> > mas atualmente não participo de nehuma delas.
> >
> > Mas as questões são dúvidas pra mimoriundas de
> > outras
> > quiestões e o fato de você dizer que vai contra tudo
> > me
> > deixa triste por saber que mentes, você não conhece
> > tudo,
> > ou conhece?
> >
> > O tema é recorrente entre eu, o Eduardo Torres, o
> > Antônio de Castro e o Roberto Takata em Noosfera.
> > Antíteses em forma de argumentos que não sejam de
> > autoridade são sempre bem vindos e, desculpe,
> > foda-se ao que está escrito.
> >
> > Saudações !!!
> > gemaba
> > www.gemaba.hpg.com.br
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Monday, August 18, 2003 10:40 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
> >
> >
> > > ola,
> > >
> > > o argumento que " a vontade influencia na
> > evolucao"
> > > vai contra tudo que sabemos de biologia molecular
> > e
> > > genetica..
> > > ita
> > > --- "Geraldo M. Barcelos"
> > <gemaba@veloxmail.com.br>
> > > escreveu: > Olá Oráculo !!!
> > > >
> > > > Descukpe caro, mas aí cê se enrolou todo. A
> > premissa
> > > > é nítida e cristalina e
> > > > pra mim é fato.
> > > > A vontade influencia na evolução. Se pensarmos
> > em
> > > > moléculas replicantes
> > > > devemos ponderar
> > > > em que bases a vontade aparece e porque, o que
> > isso
> > > > tem haver com memórias,
> > > > com a
> > > > percepção e com a tal integridade das moléculas
> > > > replicantes e o papel disso
> > > > na evolução.
> > > > Pelo que percebi até agora não se fala disso e
> > só se
> > > > considera a evolução
> > > > como cópias
> > > > aleatórias de ADN, tudo bem, pode até ser, mas o
> > ser
> > > > existe, a integridade
> > > > existe,
> > > > as memórias existem e é logíco que o ser
> > identifica
> > > > os gens em suas
> > > > memórias, disso
> > > > não tenho muitas dúvidas, só resta axiomatizar
> > isso
> > > > em forma mais concreta.
> > > >
> > > > Você fala de instinto como uma ente metafísico,
> > como
> > > > se homens fossem
> > > > dotados
> > > > de uma coisa divina, caro, animais são mais
> > > > parecidos com o homem do que se
> > > > supoe e todas as capacidades do homem que lhe
> > dão o
> > > > que chamas de razão
> > > > encontra-se, por exemplo, em chipanzés.
> > > >
> > > > Enfim, suponho que você deveria rever seus
> > > > conceitos, ou não?
> > > >
> > > > A questão continua, o que é vontade para ti? O
> > que é
> > > > instinto?
> > > > O que isso tem haver com memórias?
> > > >
> > > > Saudações !!!
> > > > gemaba
> > > > www.gemaba.hpg.com.br
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > ----- Original Message -----
> > > > From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
> > > > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > > > Sent: Monday, August 18, 2003 7:08 PM
> > > > Subject: [ciencialist] MUSICA
> > > >
> > > >
> > > > Olá..:-)
> > > >
> > > > Esse é o problema de usar palavras com definição
> > > > imprecisa e alcance
> > > > abrangente..:-) Você tem toda razão, claro que
> > > > reconheço que temos "vontade"
> > > > e intenção. Mas não era esse o ponto da
> > discussão
> > > > anterior nem esse uso de
> > > > "vontade".
> > > >
> > > > A vontade discutida era a que se poderia
> > encontrar
> > > > (ou não) no "sentido" da
> > > > evolução dos seres vivos, no DNA, nas bactérias
> > e no
> > > > movimento "progressivo"
> > > > da evolução. como a "vontade" de animais
> > inferiores
> > > > (sem julgamento de
> > > > valor, por favor..;-) se tornarem peixes, estes
> > se
> > > > tornarem repteis, estes
> > > > se tornarem aves e mamiferos e estes ultimos se
> > > > tornarem seres humanos.
> > > >
> > > > Nesse sentido, não há "vontade", nem no DNA nem
> > na
> > > > evolução.
> > > >
> > > > Mas temos vontade sim, como indivíduos. E o que
> > se
> > > > sabe até o momento, está
> > > > evoluiu da capacidade de tomar decisões em
> > relação
> > > > ao meio ambiente, que
> > > > cérebros mamiferos adquiriram com tempo.
> > Pode-se
> > > > até montar a "linha"
> > > > evolutiva da vontade, de seres mais simples até
> > > > nós..:-) Não é nenhum
> > > > mistério.
> > > >
> > > > Veja uma ave. Sua vontade está intimamente
> > ligada ao
> > > > instinto e este ao DNA
> > > > comportamental. Um pouco menos que em repteis,
> > um
> > > > pouco mais que em
> > > > mamiferos. Se uma ave vê seu filhote fora do
> > ninho,
> > > > ela continuará a
> > > > alimenta-lo, mas em nenhum momento vai traze-lo
> > para
> > > > dentro do ninho. Ou ele
> > > > vem sozinho ou morre. Sua "vontade" de proteger
> > e
> > > > alimentar o filhote está
> > > > limitada ao alcance de seu instinto.
> > > >
> > > > Mamiferos por outro lado exercem muito mais sua
> > > > vontade, as vezes contrária
> > > > ou em paralelo com determinações instintivas.
> > > > Chimpanzes mentem..:-) Parece
> > > > que seres humanos também..:-) E exercemos nossas
> > > > vontades, mesmo que
> > > > francamente daninhas a longo ou mesmo curto
> > prazo
> > > > (fumar, embriagar-se,
> > > > dirigir sem cinto de segurnça, andar na
> > contramão,
> > > > sexo sem camisinha, etc).
> > > >
> > > > E não parece ser um "salto" propriamente dito,
> > senão
> > > > algo mais como ajustes
> > > > finos que, acumulados, geram coisas como
> > > > consciencia, vontade, intenção,
> > > > etc. Quanto mais nossos ancestrais se
> > comportavem de
> >
> === message truncated ===
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SUBJECT: Instintos são memórias que ajudam a manter a integridade do ser
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 19/08/2003 23:24

Olá Ita !!!

Não escolhemos abrir as pálpebras, ou chorar, ou respirar, já
nascemos sabendo praticar ações e já rgumentei com o Takata
sem sucesso que instintos se relacioam com memórias e me
parece acá um bom lugar para desenvolver mais minhas teses
e conto com ajuda de vocês.

O que é liberdade?

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br


----- Original Message -----
From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Monday, August 18, 2003 10:05 PM
Subject: Re: [ciencialist] MUSICA


> ola,
> o que eh livre arbitrio para voces?
> Grande parte, ou o total, das acoes fisiologicas
> humanas nao podem ser consideradas como livre
> arbitrio..
> Acho que podemos considerar apenas as acoes meramente
> mentais como com livre arbitrio.
> ita
>
> arcelos" <gemaba@veloxmail.com.br> escreveu: > Olá
> Oráculo !!!
> >
> > Descukpe caro, mas aí cê se enrolou todo. A premissa
> > é nítida e cristalina e
> > pra mim é fato.
> > A vontade influencia na evolução. Se pensarmos em
> > moléculas replicantes
> > devemos ponderar
> > em que bases a vontade aparece e porque, o que isso
> > tem haver com memórias,
> > com a
> > percepção e com a tal integridade das moléculas
> > replicantes e o papel disso
> > na evolução.
> > Pelo que percebi até agora não se fala disso e só se
> > considera a evolução
> > como cópias
> > aleatórias de ADN, tudo bem, pode até ser, mas o ser
> > existe, a integridade
> > existe,
> > as memórias existem e é logíco que o ser identifica
> > os gens em suas
> > memórias, disso
> > não tenho muitas dúvidas, só resta axiomatizar isso
> > em forma mais concreta.
> >
> > Você fala de instinto como uma ente metafísico, como
> > se homens fossem
> > dotados
> > de uma coisa divina, caro, animais são mais
> > parecidos com o homem do que se
> > supoe e todas as capacidades do homem que lhe dão o
> > que chamas de razão
> > encontra-se, por exemplo, em chipanzés.
> >
> > Enfim, suponho que você deveria rever seus
> > conceitos, ou não?
> >
> > A questão continua, o que é vontade para ti? O que é
> > instinto?
> > O que isso tem haver com memórias?
> >
> > Saudações !!!
> > gemaba
> > www.gemaba.hpg.com.br
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Monday, August 18, 2003 7:08 PM
> > Subject: [ciencialist] MUSICA
> >
> >
> > Olá..:-)
> >
> > Esse é o problema de usar palavras com definição
> > imprecisa e alcance
> > abrangente..:-) Você tem toda razão, claro que
> > reconheço que temos "vontade"
> > e intenção. Mas não era esse o ponto da discussão
> > anterior nem esse uso de
> > "vontade".
> >
> > A vontade discutida era a que se poderia encontrar
> > (ou não) no "sentido" da
> > evolução dos seres vivos, no DNA, nas bactérias e no
> > movimento "progressivo"
> > da evolução. como a "vontade" de animais inferiores
> > (sem julgamento de
> > valor, por favor..;-) se tornarem peixes, estes se
> > tornarem repteis, estes
> > se tornarem aves e mamiferos e estes ultimos se
> > tornarem seres humanos.
> >
> > Nesse sentido, não há "vontade", nem no DNA nem na
> > evolução.
> >
> > Mas temos vontade sim, como indivíduos. E o que se
> > sabe até o momento, está
> > evoluiu da capacidade de tomar decisões em relação
> > ao meio ambiente, que
> > cérebros mamiferos adquiriram com tempo. Pode-se
> > até montar a "linha"
> > evolutiva da vontade, de seres mais simples até
> > nós..:-) Não é nenhum
> > mistério.
> >
> > Veja uma ave. Sua vontade está intimamente ligada ao
> > instinto e este ao DNA
> > comportamental. Um pouco menos que em repteis, um
> > pouco mais que em
> > mamiferos. Se uma ave vê seu filhote fora do ninho,
> > ela continuará a
> > alimenta-lo, mas em nenhum momento vai traze-lo para
> > dentro do ninho. Ou ele
> > vem sozinho ou morre. Sua "vontade" de proteger e
> > alimentar o filhote está
> > limitada ao alcance de seu instinto.
> >
> > Mamiferos por outro lado exercem muito mais sua
> > vontade, as vezes contrária
> > ou em paralelo com determinações instintivas.
> > Chimpanzes mentem..:-) Parece
> > que seres humanos também..:-) E exercemos nossas
> > vontades, mesmo que
> > francamente daninhas a longo ou mesmo curto prazo
> > (fumar, embriagar-se,
> > dirigir sem cinto de segurnça, andar na contramão,
> > sexo sem camisinha, etc).
> >
> > E não parece ser um "salto" propriamente dito, senão
> > algo mais como ajustes
> > finos que, acumulados, geram coisas como
> > consciencia, vontade, intenção,
> > etc. Quanto mais nossos ancestrais se comportavem de
> > forma a adaptar "o"
> > ambiente, no lugar de se adaptar "ao" ambiente, mais
> > o exercício da vontade
> > e intenção se tornava vantajoso. Na verdade, em cada
> > situação critica ao
> > longo da historia evolutiva, quando grandes
> > extinções ocorreram,
> > aparentemente os animais menos especializados e com
> > maior capacidade de agir
> > em acordo com a "vontade" (ou a capacidade de,
> > superando o instinto, se
> > alimentar e viver em condições diferentes a que
> > estavam acostumados)
> > sobreviveu.
> >
> > Essa pressão para desrespeitar os limites do DNA e
> > do instinto pode ter nos
> > trazido ao que hoje se chama livre-arbítrio, uma
> > vantagem clara se se
> > pretende dominar o mundo..:-)
> >
> > Um abraço.
> >
> > Homero
> >
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: <evieira@infolink.com.br>
> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Monday, August 18, 2003 5:28 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
> >
> >
> > > Oraculo,
> > >
> > > Não que eu discorde totalmente do seu ponto, mas
> > se levarmos o seu
> > raciocinio
> > > ao extremo, chegaremos a conclusão de que não
> > temos vontade nenhuma, que
> > todos
> > > os nossos atos não passam de reflexos
> > condicionados por química? É isso
> > que
> > > voce quer dizer? Ou será que em algum momento da
> > evolução houve um salto
> > > qualitativo que nos permitiu o livre arbitrio, que
> > nos deu a capacidade de
> > ser
> > > senhores de nosso destino? Como explicar isso?
> > >
> > > Um abraço,
> > >
> > > Eduardo Vieira
> > >
> > >
> > >
> > >
> > > ##### ##### #####
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> > >
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> >
> >
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> > [As partes desta mensagem que não continham texto
> > foram removidas]
> >
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> > Para saber mais visite
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SUBJECT: Re:_[ciencialist]_A_vontade_do_ser_e_a_evolu��o.
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2003 23:43

ola,
ok, vamos esquecer o tom agressivo, mas que nao se
repita... :-)
quando a vontade estar influenciando na evolucao,
depende de o que voce chama influir na evolucao.
Se eh a vontade afetando os genes, eu discorto
totalmente. SE eh a vontade afetando as selecao entre
os parceiros, e desse modo atuando na selecao natural,
bem ai teremos que discutir para compreender melhor
seu ponto de vista.
Na realidade o que estamos discutindo eh selecao das
especies. Se for isto vale a pena relembrar que nos
nao somos mais evoluido do que uma E. coli. Nos somos
mais complexos apenas. Ela eh tao evoluida quando nos.
ita
--- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
escreveu: > Olá Ita !!!
>
> Em primeiro lugar desculpe o ton agressivo e
> palavras duras.
> A questão está bem colocada e existem alguns E-mais
> discutindo
> o problema, a vontade influi de forma determinada na
> evolução.
> O que é vontade? Talvez essa seja a questão inicial,
> não?
>
> Saudações !!!
> gemaba
> www.gemaba.hpg.com.br
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Tuesday, August 19, 2003 3:04 AM
> Subject: Re: [ciencialist]
> A_vontade_do_ser_e_a_evolução.
>
>
> > ola,
> >
> > Em nenhum momento eu usei algom argumento de
> > autoridade, ate pelo motivo que nao sou autoridade
> de
> > nada!!!
> > Eu apenas descrevi os conhecimentos atuais e
> sempre
> > que uma teoria nova deseja alterar a teoria
> existente,
> > a teoria nova deve ser confrontada com a atual e
> > mostrar os defeitos da teoria existente. Quando
> foi
> > apresentado a teoria que a Terra era redonda ela
> so
> > foi aceita porque explicava coisas que a teoria da
> > Terra chata nao explicava.
> > Na nossa discussao tudo que sabemos sobre evolucao
> eh,
> > ate o momento, explicado pelas teorias atuais. Em
> > nenhum momento precisamos evocar "vontade" para
> que
> > ocorra uma mutacao e que este novo ser mutante
> seja
> > selecionado, ou para sobreviver, ou para morrer.
> Com
> > tudo que ja sabemos a mutacao ocorre por acaso e a
> > selecao apenas trabalha sobre a populacao
> existente,
> > sem direcionar racionalmente. Em principio, a
> selecao
> > pode ate levar ao desaparecimento da especie, se
> esta
> > selecao resultar em um organismo que nao consiga
> se
> > adaptar a uma mudanca ambiental, por exemplo.
> > Mas eh claro que estou aberto a novas discussoes
> > ita
> >
> >
> > --- "Geraldo M. Barcelos"
> <gemaba@veloxmail.com.br>
> > escreveu: > Olá Ita !!!
> > >
> > > Isso se chama argumento de autoridade e é seu
> > > direito exercer
> > > sua autoridade em relação ao que você acredita
> ser o
> > > certo.
> > > Mas o argumento está bem colocado, certo, ou
> não?
> > > Ou será que não acreditamos que a Terra era o
> centro
> > > do cosmos, ou que o átomo era a maior párticula
> > > de matéria?
> > >
> > > Prefiro meus argumentos a sua autoridade. Mas
> > > insisto,
> > > não estou professando verdades, estou apenas
> > > apresentando
> > > uma tese, sei que não é o lugar ideal, que o
> deveria
> > > estar fazendo em academias como as que vocês
> > > frequentam
> > > mas atualmente não participo de nehuma delas.
> > >
> > > Mas as questões são dúvidas pra mimoriundas de
> > > outras
> > > quiestões e o fato de você dizer que vai contra
> tudo
> > > me
> > > deixa triste por saber que mentes, você não
> conhece
> > > tudo,
> > > ou conhece?
> > >
> > > O tema é recorrente entre eu, o Eduardo Torres,
> o
> > > Antônio de Castro e o Roberto Takata em
> Noosfera.
> > > Antíteses em forma de argumentos que não sejam
> de
> > > autoridade são sempre bem vindos e, desculpe,
> > > foda-se ao que está escrito.
> > >
> > > Saudações !!!
> > > gemaba
> > > www.gemaba.hpg.com.br
> > >
> > >
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> > > From: itabajara vaz - UFRGS
> <itacbt@yahoo.com.br>
> > > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > > Sent: Monday, August 18, 2003 10:40 PM
> > > Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
> > >
> > >
> > > > ola,
> > > >
> > > > o argumento que " a vontade influencia na
> > > evolucao"
> > > > vai contra tudo que sabemos de biologia
> molecular
> > > e
> > > > genetica..
> > > > ita
> > > > --- "Geraldo M. Barcelos"
> > > <gemaba@veloxmail.com.br>
> > > > escreveu: > Olá Oráculo !!!
> > > > >
> > > > > Descukpe caro, mas aí cê se enrolou todo. A
> > > premissa
> > > > > é nítida e cristalina e
> > > > > pra mim é fato.
> > > > > A vontade influencia na evolução. Se
> pensarmos
> > > em
> > > > > moléculas replicantes
> > > > > devemos ponderar
> > > > > em que bases a vontade aparece e porque, o
> que
> > > isso
> > > > > tem haver com memórias,
> > > > > com a
> > > > > percepção e com a tal integridade das
> moléculas
> > > > > replicantes e o papel disso
> > > > > na evolução.
> > > > > Pelo que percebi até agora não se fala disso
> e
> > > só se
> > > > > considera a evolução
> > > > > como cópias
> > > > > aleatórias de ADN, tudo bem, pode até ser,
> mas o
> > > ser
> > > > > existe, a integridade
> > > > > existe,
> > > > > as memórias existem e é logíco que o ser
> > > identifica
> > > > > os gens em suas
> > > > > memórias, disso
> > > > > não tenho muitas dúvidas, só resta
> axiomatizar
> > > isso
> > > > > em forma mais concreta.
> > > > >
> > > > > Você fala de instinto como uma ente
> metafísico,
> > > como
> > > > > se homens fossem
> > > > > dotados
> > > > > de uma coisa divina, caro, animais são mais
> > > > > parecidos com o homem do que se
> > > > > supoe e todas as capacidades do homem que
> lhe
> > > dão o
> > > > > que chamas de razão
> > > > > encontra-se, por exemplo, em chipanzés.
> > > > >
> > > > > Enfim, suponho que você deveria rever seus
> > > > > conceitos, ou não?
> > > > >
> > > > > A questão continua, o que é vontade para ti?
> O
> > > que é
> > > > > instinto?
> > > > > O que isso tem haver com memórias?
> > > > >
> > > > > Saudações !!!
> > > > > gemaba
> > > > > www.gemaba.hpg.com.br
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Itabajara da Silva Vaz Junior
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SUBJECT: dia 27
FROM: jacio medeiros <jacio10@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 19/08/2003 23:54

MARQUE 27 DE AGOSTO NO SEU CALENDÁRIO, PORQUE

MARTE APARECERÁ TÃO GRANDE COMO A LUA!
PELA PRIMEIRA VEZ EM PELO MENOS 5.000 ANOS!
Nunca novamente na sua vida o planeta vermelho fará uma aparição tão espetacular!
Nesta semana e na próxima, a Terra estará alcançando Marte, num encontro que culminará na maior aproximação entre os dois planetas de que se tem conhecimento.
A próxima vez que Marte provavelmente ficará assim perto da Terra será em 2287.
Devido à forma com que a gravidade de Júpiter influencia Marte e perturba a sua órbita, os astrônomos estão seguros que Marte não ficou tão perto da Terra nos últimos 5.000 anos mas este tempo pode ser de até 60.000 anos.
Em 27 de agosto, Marte se aproximará 34.649.589 milhas (55.763.108 quilômetros) da Terra e será (junto com a Lua) o mais brilhante objeto no céu à noite.
Chegará a uma magnitude tal que aparecerá tão grande como a Lua cheia a olho nu e, portanto, facilmente localizado.
No começo de agosto, o planeta nascerá no leste às 22 horas e alcançará seu azimute aproximadamente às 3 horas.
Mais para o final de agosto, onde os dois planetas estarão mais perto, Marte se levantará ao anoitecer e atingirá seu ponto mais alto no céu aos trinta minutos depois da meia-noite.
Valerá o esforço de ver um acontecimento que nenhum ser humano jamais viu em toda a história documentada.
Então, anote no calendário no começo de agosto para ver Marte ficar progressivamente mais e mais brilhante durante o mês.
Divida esta notícia com seus amigos, filhos e netos. Ninguém terá oportunidade de ver este acontecimento novamente!




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SUBJECT: Re: [ciencialist] MUSICA
FROM: "Eduardo Vieira" <evieira@infolink.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/08/2003 00:51

>
> É bem possível..:-) Isso é tão ofensivo que desperte sua indignação? Eu
acho
> até razoável..:-) Mas, e se o conhecimento aumentar a ponto de ficar claro
> que é assim mesmo? Vai continar ajustando os fatos ao seu desejo de ser
mais
> que a soma de seus hormonios? Ou pode aceitar, ainda que dolorosamente, um
> fato no lugar de uma crença?

Não que seja ofensivo, mas sinceramente, me parece pouco provável... Até o
momento, os fatos não comprovam a sua tese, portanto, a minha é tão
aceitavel quanto a sua...

> Mesmo que se descubra que processos neurologicos tornam Kasparov tão bom
> enxadrista (ainda que encare o esforço e o prazer do mesmo com o jogo um
> importante dado a ser considerado), isso o diminuiria? As vantagens
> geneticas e de estrutura que tornam o guepardo tão rápido o desmerecem?

Comparação infeliz... Todos os Guepardos são rápidos (uns mais outros menos)
e todos os Falcões conseguem levantar voo. Nem todo humano é capaz de jogar
xadrez num nivel que se considere razoavel e a maioria dos humanos tem
imensas dificuldades de escrever um conto, mesmo que sofrível.

> Isso não nos diminui, Evieira. Do modo algum. No lugar de inspiração
> divina, superação humana..:-) Acho muito mais valoroso e admirável..:-)

Embora eu acredite em alguma forma de Deus, não acho que ele seja
responsável por nossos feitos, sejam eles bons ou maus. Se Deus existe, ele
deve ter coisas mais importantes a fazer do que inspirar o jogo do Kasparov,
não é?

Apenas para concluir considero esse tipo de idéia muito perigosa, pois ela
pode levar a se acreditar nos benefícios da eugenia. Não falo isso para
censurar a sua tese, mas apenas para mostrar os perigos do determinismo
levado ao extremo.

Um abraço,

Eduardo






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/08/2003 02:44

Olá..:-)

Eu sou muito pacifico, jamais rogaria uma praga assim..:-) Mas, em uma discussão anterior com um participante que fazia (ou ainda faz, não sei..:-) viagens astrais tipo OOB (Out Of Body), fui ameaçado de ter o espírito retirado de meu corpo a força por ele, em uma visita a domicílio..:-) Bem assustador..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Geraldo M. Barcelos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Tuesday, August 19, 2003 11:03 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA


Olá Takata !!!

Cruz credo, ele é capaz desses sacrilégios em listas de
ciência.(he! he! he!)

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



----- Original Message -----
From: rmtakata <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, August 19, 2003 8:27 AM
Subject: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M. Barcelos"
> [gemaba]
> Que bom que seu nome é Oráculo então, espero que faça jus ao nome
> sem argumentos de autoridade ou sofismas metafísicos.

Barcelos, se Homero fizer jus ao apelido de Oraculo ai' sim ele ira'
se basear em argumentos de autoridade (de Apolo provavelmente) e
sofismas metafisicos -- alem, e' claro, de uma linguagem dubia,
obscura: algo como - "morreras nao voltaras".

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Agua deshidratada
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/08/2003 02:59

SE, SEM VISITAR O SITE, VOCES CONSEGUIRAM PRODUZIR MAIS DE TRINTA
COMENTARIOS...
FICO IMAGINANDO AGORA...
L.E.


>GlaciarBuenos dias.
>
>He leido en un revista sobre e-comercio que hablaban de una web en la que se
>vende Agua deshidratada. Tras un breve vistazo (no tengo hay tiempo) a la
>misma, ahi os envio el enlace http://buydehydratedwater.com/index.html
>
>Quien dijo que estaba todo inventado?
>
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>
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>LACCIO Consulting
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>32901 San Cibrao das Viñas
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SUBJECT: Re: [ciencialist] MUSICA
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/08/2003 03:09

Olá..:-)

Eduardo:<#Não que seja ofensivo, mas sinceramente, me parece pouco provável... Até o
momento, os fatos não comprovam a sua tese, portanto, a minha é tão
aceitavel quanto a sua...#>

Os fatos se não comprovam, ao menos indicam que estou no caminho correto..:-) De tudo que se tem descoberto sobre o cerebro e seus processos neurologicos, os indicios de existir algo mais que processos físicos não tem surgido. Ao contrário, para cada processo mental, parece haver processos fisicos correspondentes.

Então, apesar de ainda estarmos no início desse campo fascinante que é a mente humana e nosso cérebro, há mais chance de minha tese estar correta que aquela que precisa de um "espirito", "alma" ou qualquer coisa sobrenatural para embasar esse funcionamento.

Em passado até recente, realmente havia motivos para especular sobre esse "algo mais", mas hoje é razoavelmente claro que nunca encontramos nada que indica-se isso e temos procurado bastante e a bastante tempo..;-)

E todo ser humano é capaz de jogar xadrez sim. Talvez limitações de infancia, privações, má qualidade de estudo, analfabetismo, etc, possam prejudicar essa habilidade ou mesmo a falta de interesse ou o desconhecimento do jogo. Mas a habilidade mental para o jogo existe como potencial em todo cérebro humano. As diferenças de qualidade, você mesmo reconhece, são as mesmas em todo ser vivo (alguns guepardos correm mais que os outros).

A capacidade de correr do guepardo também pode ser afetada por má alimentação, por impedimento de correr na infancia, etc. Suas habilidades natas, ainda assim, continuam a ser parte de seus gens. Um exemplo humano, um filho de uma pessoas analfabetas, sem instrução, que tem dificuldades de compreensão, que passaram por privações na infancia e que redundaram em uma capacidade mental reduzida (e que não compreendem as regras do xadrez) se criada com conforto, informação, alimentos e educação eficiente será, para todos os efeitos, um ótimo jogador de xadrez, se se interessar pelo jogo e treinar e estudar bastante..:-) A capacidade mental para tanto será transmitida para seus gens, não importa o quão obtuso o meio ambiente tenha tornado seu pai.

Então o exemplo é legitimo e a pergunta cabível: desmece ao guepardo que sua velocidade seja fruto de gens e competição evolutiva? Desmerece a nós que nossa mente seja fruto dessa mesma evolução?

Também concordo que, mesmo que deus existisse, qualquer ser capaz de criar um universo incomensuravelmente grande, com bilhões de galaxias, cada uma com 100 bilhões de estrelas, e gerenciar periodos de tempo de 15 bilhões de anos, capaz de construir e controlar forças e energias cosmicas como buracos negros nos corações das galaxias, teria muito mais o que fazer do que se preocupar com o comportamento sexual e social de seres humanos moradores deste planeta da periferia da galaxia..:-) Mesmo um ser humano normal, (como eu..:-) poderia facilmente imaginar um mundo bem mais razoável para criar, se me fosse dado esse poder..:-) Como disse alguem, a única desculpa de deus é que ele não existe..:-)

Mas tem razão, essa idéia, como qualquer idéia, pode redundar em um mau uso, até mesmo em eugenia. Que, se comparada a inquisição e a morte de pessoas apenas por discordarem de crenças, é até mais razoável..:-) Eu poderia até mesmo alegar que a ideia de religião e de seres divinos pode gerar a absurda idéia de que esse ser divino deseja que matemos e explodamos (palavra dificil essa) todos os que resistirem a ela.

Em todo caso, um fato não pode ser culpado pelo uso que seres humanos fazem dele. Se a ciência confirmar que somos apenas processos neurologicos e alguém usar isso para aplicar a (absurda) eugenia, não podemos culpar o fato em sí, e nem é honesto intelectualmente esconder o fato para proteger o mundo. O conhecimento sobre a relatividade e o átomo pode construir uma bomba atomica mas também pode tratar doentes de cancer com radioterapia. A escolha do que fazer com o conhecimento é filosofia, ética, etc, mas não é ciencia.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Eduardo Vieira
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, August 20, 2003 12:51 AM
Subject: Re: [ciencialist] MUSICA


>
> É bem possível..:-) Isso é tão ofensivo que desperte sua indignação? Eu
acho
> até razoável..:-) Mas, e se o conhecimento aumentar a ponto de ficar claro
> que é assim mesmo? Vai continar ajustando os fatos ao seu desejo de ser
mais
> que a soma de seus hormonios? Ou pode aceitar, ainda que dolorosamente, um
> fato no lugar de uma crença?

Não que seja ofensivo, mas sinceramente, me parece pouco provável... Até o
momento, os fatos não comprovam a sua tese, portanto, a minha é tão
aceitavel quanto a sua...

> Mesmo que se descubra que processos neurologicos tornam Kasparov tão bom
> enxadrista (ainda que encare o esforço e o prazer do mesmo com o jogo um
> importante dado a ser considerado), isso o diminuiria? As vantagens
> geneticas e de estrutura que tornam o guepardo tão rápido o desmerecem?

Comparação infeliz... Todos os Guepardos são rápidos (uns mais outros menos)
e todos os Falcões conseguem levantar voo. Nem todo humano é capaz de jogar
xadrez num nivel que se considere razoavel e a maioria dos humanos tem
imensas dificuldades de escrever um conto, mesmo que sofrível.

> Isso não nos diminui, Evieira. Do modo algum. No lugar de inspiração
> divina, superação humana..:-) Acho muito mais valoroso e admirável..:-)

Embora eu acredite em alguma forma de Deus, não acho que ele seja
responsável por nossos feitos, sejam eles bons ou maus. Se Deus existe, ele
deve ter coisas mais importantes a fazer do que inspirar o jogo do Kasparov,
não é?

Apenas para concluir considero esse tipo de idéia muito perigosa, pois ela
pode levar a se acreditar nos benefícios da eugenia. Não falo isso para
censurar a sua tese, mas apenas para mostrar os perigos do determinismo
levado ao extremo.

Um abraço,

Eduardo





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SUBJECT: Re: [ciencialist] MUSICA
FROM: "Eduardo Vieira" <evieira@infolink.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/08/2003 07:12

Sei que voce não gosta, mas prefiro responder citando o trecho em questão,
desculpe :)

>Os fatos se não comprovam, ao menos indicam que estou no caminho
correto..:-) De tudo que se tem descoberto sobre o cerebro e seus processos
>neurologicos, os indicios de existir algo mais que processos físicos não
tem surgido. Ao contrário, para cada processo mental, parece haver processos
fisicos >correspondentes.

Me desculpe, mas isso nao comprova nada... A existencia de processos fisicos
correspondentes não impede a existencia de ação em outro plano que não o
físico. Acreditar em Deus não é acreditar no criacionismo. Deus ,seja lá o
que ele for, na minha opinião, teria se mostrado muito mais genial criando o
processo evolutivo do que fazendo tudo em sete dias.

Acreditar em Deus não é acreditar em milagres, nem que ele se mete na nossa
vida o tempo todo. E porque que Deus precisaria de desculpa para ter criado
o mundo d jeito que conhecemos? ISSO é antropocentrismo.

>Também concordo que, mesmo que deus existisse, qualquer ser capaz de criar
um universo incomensuravelmente grande, com bilhões de galaxias, cada uma
>com 100 bilhões de estrelas, e gerenciar periodos de tempo de 15 bilhões de
anos, capaz de construir e controlar forças e energias cosmicas como buracos
>negros nos corações das galaxias, teria muito mais o que fazer do que se
preocupar com o comportamento sexual e social de seres humanos moradores
deste >planeta da periferia da galaxia..:-) Mesmo um ser humano normal,
(como eu..:-) poderia facilmente imaginar um mundo bem mais razoável para
criar, se me >fosse dado esse poder..:-) Como disse alguem, a única desculpa
de deus é que ele não existe..:-)

Primeiro, quem disse que Deus é um ser?
Segundo, quem disse que ele estaria preocupado em criar um mundo bem mais
razoavel... Voce se contradisse nessa questão, uma vez que concordou que,
caso Deus existisse, ele não estaria preocupado com nossas mazelas.

>Mas tem razão, essa idéia, como qualquer idéia, pode redundar em um mau
uso, até mesmo em eugenia. Que, se comparada a inquisição e a morte de
pessoas >apenas por discordarem de crenças, é até mais razoável..:-) Eu
poderia até mesmo alegar que a ideia de religião e de seres divinos pode
gerar a absurda idéia de >que esse ser divino deseja que matemos e
explodamos (palavra dificil essa) todos os que resistirem a ela.

A inquisição e todas as guerras santas, em todas as épocas, foram feitas
pelos homens. Pode tirar Deus dessa. E não vejo como eugenia pode ser
razoavel, em nenhum momento... Nós não somos gado.

>Em todo caso, um fato não pode ser culpado pelo uso que seres humanos fazem
dele. Se a ciência confirmar que somos apenas processos neurologicos e
alguém >usar isso para aplicar a (absurda) eugenia, não podemos culpar o
fato em sí, e nem é honesto intelectualmente esconder o fato para proteger o
mundo. O >conhecimento sobre a relatividade e o átomo pode construir uma
bomba atomica mas também pode tratar doentes de cancer com radioterapia. A
escolha do >que fazer com o conhecimento é filosofia, ética, etc, mas não é
ciencia.

Aí que está o grande problema: se somos apenas processos, porque se
preocupar com ética? Porque os ricos deveriam se preocupar com os mais
pobres, porque ajudar os outros, etc... Para resumir, vou citar os irmãos
Karamazov: "Se Deus não existe, tudo é permitido".

Um abraço,

Eduardo




SUBJECT: Re: [ciencialist] dia 27
FROM: "Jamil Orlandelli" <orlandel@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/08/2003 07:46

Marte tão grande como a Lua ???????. Vai chutar
assim no inferno.
Diâmetro aparente de Marte hoje as 6:44 da manhã:
24,9 segundos de arco.
Diâmetro da Lua: 29,4 MINUTOS de arco.
Até o dia 27 pouca coisa irá alterar no tamanho
aparente de Marte.

Jamil

----- Original Message -----
From: "jacio medeiros" <jacio10@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Tuesday, August 19, 2003 11:54 PM
Subject: [ciencialist] dia 27


MARQUE 27 DE AGOSTO NO SEU CALENDÁRIO, PORQUE

MARTE APARECERÁ TÃO GRANDE COMO A LUA!
PELA PRIMEIRA VEZ EM PELO MENOS 5.000 ANOS!
Nunca novamente na sua vida o planeta vermelho fará uma aparição tão
espetacular!
Nesta semana e na próxima, a Terra estará alcançando Marte, num encontro que
culminará na maior aproximação entre os dois planetas de que se tem
conhecimento.
A próxima vez que Marte provavelmente ficará assim perto da Terra será em
2287.
Devido à forma com que a gravidade de Júpiter influencia Marte e perturba a
sua órbita, os astrônomos estão seguros que Marte não ficou tão perto da
Terra nos últimos 5.000 anos mas este tempo pode ser de até 60.000 anos.
Em 27 de agosto, Marte se aproximará 34.649.589 milhas (55.763.108
quilômetros) da Terra e será (junto com a Lua) o mais brilhante objeto no
céu à noite.
Chegará a uma magnitude tal que aparecerá tão grande como a Lua cheia a olho
nu e, portanto, facilmente localizado.
No começo de agosto, o planeta nascerá no leste às 22 horas e alcançará seu
azimute aproximadamente às 3 horas.
Mais para o final de agosto, onde os dois planetas estarão mais perto, Marte
se levantará ao anoitecer e atingirá seu ponto mais alto no céu aos trinta
minutos depois da meia-noite.
Valerá o esforço de ver um acontecimento que nenhum ser humano jamais viu em
toda a história documentada.
Então, anote no calendário no começo de agosto para ver Marte ficar
progressivamente mais e mais brilhante durante o mês.
Divida esta notícia com seus amigos, filhos e netos. Ninguém terá
oportunidade de ver este acontecimento novamente!




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SUBJECT: Re: MUSICA
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/08/2003 08:37

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, itabajara vaz - UFRGS
> Meu texto era sobre o fato da vontade afetar o dna.

Realmente dirigindo as mutacoes ainda esta' por se provar q. a
vontade seja capaz de influenciar o ADN. (Bem, o unico caso potencial
conhecido e' o ser humano dirigindo sua propria evolucao.)

> Sua explicacao sobre o exemplo da cauda esta perfeita.
> Mas, se todos os pavoes tivessem a mesma cauda (ou
> seja nao houvesse diferencas entre os individuos) a
> simples vontade da femea (ou do mach0)nao seria capaz
> de afetar o tamanho da cauda.

De fato, dai' a minha observacao:

"A 'vontade' influindo na evolucao, [essa virgula nao existe] nao
prescinde portanto de ocorrencia de mutacoes consideradas aleatorias
em algum ponto do ADN - apenas ira' selecionar em cima de uma variacao
preexistente."

> E se desejarmos ser radicais, sera que a femea tem "a
> vontade" de escolher a cauda diferente? Nao sera uma
> decisao sem livre escolha?

Bem, ai' depende da definicao de vontade. Uma vontade e' um desejo,
uma pulsao de qq ordem, natureza ou causa ou e' uma escolha ditada
por livre arbitrio?

[Na maior parte das vezes desconfio q. o livre arbitrio nao exista:
as leis naturais e o estado do sistema determinam o comportamento do
individuo. Mas reconheco q. e' uma linha de pensamento assustador
para muitas pessoas -- pra algumas nesse caso suscitaria a questao de
se atos maus deveriam ou nao ser punidos. (Embora, nesse caso, tbm
essa discussao nao tenha muito sentido, ja' q. tbm nao teriamos livre
arbitrio e continuariamos punindo ou tentando punir as ma's acoes.)]

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [RN] MUSICA
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/08/2003 08:39

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M. Barcelos"
> Então se posicione ok, quando discuti com o Eduardo Torres
> ele se intitulou esse rótulo e pensei que você bebe da mesma
> fonte que ele, pelo menos parece, e também muitos de acá,
> certo?

Por q. eu tenho q. me posicionar?

> PS.: To pegando no seu pé, dercurpa tá, mas lembre-se que
> não somos iguais e temos experiências diferentes.

Gracas a Deus q. nao somos iguais. 'Magina o desastre q. seria o
mundo se tivessemos dois Robertos Takatas... iiiixi, melhor nem
pensar.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] dia 27
FROM: Pedro <pedro.rodrigo@rovalimoveis.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/08/2003 08:48

Informação Correta:

Marte tem menor distância da Terra em 60 mil anos

Marte vai chegar neste mês ao ponto mais próximo da Terra em quase 60
mil anos. Isso vai acontecer no dia 27 de agosto às 6h51, hora de
Brasília, quando o planeta vermelho estará a menos de 55,76 milhões de
quilômetros de distância, segundo os astrônomos.

A última vez que houve tamanha proximidade entre os planetas vizinhos
foi em 12 de setembro de 57617 a.C.. Naquela remota ocasião, Terra e
Marte estiveram a 55,72 milhões de quilômetros, ou seja, 40,2 mil
quilômetros mais perto do que em 2003.

Mas, mesmo tão perto, a olho nú, a VIZUALIZAÇÃO DO PLANETA VERMELHO NÃO
SERÁ MUITO DIFERENTE DE UMA ESTRELA DE BRILHO INTENSO. De fato, o
planeta parecerá maior e muito mais brilhante do que normalmente, mas, a
grosso modo, terá tamanho aparente de uma cratera lunar.

O planeta ficará ainda mais perto da Terra no dia 28 de agosto de 2287,
mas ainda assim não tão próximo quanto nos tempos pré-históricos.

O planeta vizinho sempre despertou profundo fascínio nos humanos.
Recentemente, sondas da Nasa indicaram que possivelmente já houve água
sobre ou perto da superfície marciana - o que dá ainda mais asas à
especulação de que algum tipo de vida pode ter existido por lá.

No último dia 4, a Nasa anunciou que vai enviar uma sonda relativamente
barata, a Phoenix, para Marte. Ela deve pousar no planeta no final de
2008 e vai analisar o material de uma área onde os cientistas suspeitam
que possa haver água a menos de 40 centímetros do solo.


Fonte:
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,6752,OI133566-EI302,00.html

[]'s
Pedro


jacio medeiros wrote:

> MARQUE 27 DE AGOSTO NO SEU CALENDÁRIO, PORQUE
>
> MARTE APARECERÁ TÃO GRANDE COMO A LUA!
> PELA PRIMEIRA VEZ EM PELO MENOS 5.000 ANOS!
> Nunca novamente na sua vida o planeta vermelho fará uma aparição tão
> espetacular!
> Nesta semana e na próxima, a Terra estará alcançando Marte, num
> encontro que culminará na maior aproximação entre os dois planetas de
> que se tem conhecimento.
> A próxima vez que Marte provavelmente ficará assim perto da Terra será
> em 2287.
> Devido à forma com que a gravidade de Júpiter influencia Marte e
> perturba a sua órbita, os astrônomos estão seguros que Marte não ficou
> tão perto da Terra nos últimos 5.000 anos mas este tempo pode ser de
> até 60.000 anos.
> Em 27 de agosto, Marte se aproximará 34.649.589 milhas (55.763.108
> quilômetros) da Terra e será (junto com a Lua) o mais brilhante objeto
> no céu à noite.
> Chegará a uma magnitude tal que aparecerá tão grande como a Lua cheia
> a olho nu e, portanto, facilmente localizado.
> No começo de agosto, o planeta nascerá no leste às 22 horas e
> alcançará seu azimute aproximadamente às 3 horas.
> Mais para o final de agosto, onde os dois planetas estarão mais perto,
> Marte se levantará ao anoitecer e atingirá seu ponto mais alto no céu
> aos trinta minutos depois da meia-noite.
> Valerá o esforço de ver um acontecimento que nenhum ser humano jamais
> viu em toda a história documentada.
> Então, anote no calendário no começo de agosto para ver Marte ficar
> progressivamente mais e mais brilhante durante o mês.
> Divida esta notícia com seus amigos, filhos e netos. Ninguém terá
> oportunidade de ver este acontecimento novamente!




SUBJECT: Re: MUSICA
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/08/2003 08:49

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Vieira"
> Me desculpe, mas isso nao comprova nada... A existencia de
> processos fisicos correspondentes não impede a existencia de ação
> em outro plano que não o físico.

Impedir nao impede, mas ao se adotar o principio da navalha de Occam,
ate' q. se demonstre a existencia de acao em outro plano que nao o
fisico (o q. quer q. isso signifique) nao precisamos considerar essa
hipotese: ela nao traz nenhuma informacao q ajude a esclarecer o
ponto.

Senao tbm teremos q. considerar a hipotese de q. duendes invisiveis
mexendo nos fios sao os responsaveis pelos pensamentos e outros
processos mentais. Ou q. mensagens telepaticas de alienigenas do
sistema Zeta Oito sao as responsaveis. Ou q. emanacoes orgasticas de
camaroes sao a causa primaria. Ou q. o catchup no cachorro-quente q.
orbita um planeta desconhecido e' o responsavel.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] dia 27
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/08/2003 09:45

On Tue, 19 Aug 2003, jacio medeiros wrote:
> Em 27 de agosto, Marte se aproximará 34.649.589 milhas (55.763.108
> quilômetros) da Terra e será (junto com a Lua) o mais brilhante objeto
> no céu à noite. Chegará a uma magnitude tal que aparecerá tão grande
> como a Lua cheia a olho nu e, portanto, facilmente localizado.

Gostei da piada!!!

Mas para que as pessoas não tenham idéias erradas, vamos explicar:

Marte é um pouco maior que a Lua, para ficar "tão grande como a Lua
cheia" ele deveria estar um pouco mais longe que a Lua e não a 1/3 de
unidade astronômica [que é muito mais longe que isso].

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
http://www.acme-curitiba.kit.net/




SUBJECT: Re: Res: [ciencialist] [RN] O PARADOXO DO SUBMARINO
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/08/2003 09:57

On Tue, 19 Aug 2003, cirlei wrote:
> BRASILEIRO USA TEORIA DA RELATIVIDADE PARA RESOLVER O PARADOXO DO
> SUBMARINO
> ==================
> Alguem poderia me explicar isso como se eu tivesse oito anos de idade? Por
> Favor?
> Cirlei

Acontece o seguinte: quando um objeto se move com velocidade que seja
próxima à da velocidade da luz a relatividade de Einstein diz que
acontecem algumas coisas interessantes como a dilatação do tempo [o
relógio do objeto que se move bate mais devagar] e a contração do
comprimento [a régua do objeto que se move fica mais curta].

Uma tartaruga que esteja boiando na superfície da água e vê o submarino,
percebe que ele está mais curto e portanto mais denso e deveria afundar,
mas por sua vez o submarino vê a água mais densa e ele, o submarino, supõe
que deveria flutuar até a superfície.

Na minha opinião este tal brasileiro chutou uma resposta e fez com que
seus cálculos dessem certo.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
http://www.acme-curitiba.kit.net/




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: MUSICA
FROM: evieira@infolink.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/08/2003 10:03

>
> Impedir nao impede, mas ao se adotar o principio da navalha de Occam,
> ate' q. se demonstre a existencia de acao em outro plano que nao o
> fisico (o q. quer q. isso signifique) nao precisamos considerar essa
> hipotese: ela nao traz nenhuma informacao q ajude a esclarecer o
> ponto.
>
> Senao tbm teremos q. considerar a hipotese de q. duendes invisiveis
> mexendo nos fios sao os responsaveis pelos pensamentos e outros
> processos mentais. Ou q. mensagens telepaticas de alienigenas do
> sistema Zeta Oito sao as responsaveis. Ou q. emanacoes orgasticas de
> camaroes sao a causa primaria. Ou q. o catchup no cachorro-quente q.
> orbita um planeta desconhecido e' o responsavel.
>

Concordo em parte. Acerdito que a navalha de Occam sirva para separar o que
pode ser especulado cientificamente ou n�o. Se pensarmos assim, concordaremos
que religi�es, espiritismo, duendes, etc. n�o s�o mat�ria de discuss�es
cient�ficas.

N�o acho que a ciencia tenha o onus de provar nada. S� acho que ela tambem n�o
tem o direito de refutar nada, s� porque algo nunca foi visto. Ela tem que se
declarar incompetencia (no sentido de que n�o compete a ela) julgar esse tipo
de quest�o.

T�o errados quanto aqueles que querem dizer que a ci�ncia pode provar a
existencia de Deus, s�o aqueles que dizem que a ci�ncia pode provar sua
inexistencia.

Entrei nessa discuss�o toda apenas porque considero que o argumento do
determinismo absoluto � falho e impossivel de ser provado. Se at� na f�sica
temos o principio da imprevisibilidade (n�o sei se o nome � esse), porque devo
acreditar que todas as minhas rea��es podem ser efetivamente calculadas e
previstas.

Um abra�o,

Eduardo


SUBJECT: Re: MUSICA
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/08/2003 10:26

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, evieira@i... escreveu
> Só acho que ela tambem não tem o direito de refutar nada, só porque
> algo nunca foi visto.

Como vc disse e' o criterio de cientificidade. A navalha de Occam nao
precisa se restringir 'as ciencias, mas boa parte dos cientistas a
usam como um criterio de escolha entre as hipoteses consideradas.

> Tão errados quanto aqueles que querem dizer que a ciência pode
> provar a existencia de Deus, são aqueles que dizem que a ciência
> pode provar sua inexistencia.

Nao pode mesmo. A ciencia tbm nao pode provar a inexistencia de
baleias invisiveis flutuando no espaco. Sao questoes fora do escopo
cientifico. Nesse caso e' legitimo se desconsiderar esse ou aquele
fator.

A ciencia tbm nao pode provar q. um remedio cura. Mas dentro dos
criterios operaconais da ciencia, um remedio pode ser considerado
eficaz ou nao. A prova cientifica esta' condicionada 'a aceitacao dos
criterios de validade ou nao usados nas ciencias.

> Entrei nessa discussão toda apenas porque considero que o argumento
> do determinismo absoluto é falho e impossivel de ser provado.

Se e' falho pode se demonstrar falho.

> Se até na física temos o principio da imprevisibilidade (não sei se
> o nome é esse), porque devo acreditar que todas as minhas reações
> podem ser efetivamente calculadas e previstas.

Nao e' da imprevisibilidade, mas da incerteza. Bem, nesse caso
teriamos q. considerar como valida q., dado q. nao podemos prever o
resultado da interacao de uma certa particula, nao podemos prever a
velocidade do carro do qual essa particula faz parte. Nao e' bem
assim. O principio da incerteza se aplica no mundo microscopico, no
mundo macroscopico esse principio se dilui -- e por isso a velocidade
de um carro e sua posicao pode ser bem determinada, apesar disso nao
poder ser feito com o eletron q. faz parte desse carro.

Alguns como Roger Penrose acreditam q. pelo menos alguns processos
mentais, como a consciencia, se dao essencialmente por fenomenos
quanticos -- nesse caso seria dificil conhecer por completo o estado
mental (da consciencia) em um dado momento. A maioria acha q. o nivel
dos processos mentais sao tais q. uma abordagem quantica e'
desnecessaria -- funciona de modo mais afim das fisicas classicas.

Independemente disso tudo, alguns padroes sao possiveis de se obter:
por exemplo, na percepcao de cores e outros estimulos do ambiente.
Entao, nao e', em principio, inviavel o programa materialista-
determinista da analise da mente. Ainda q. nao venha a ser
determinista, podera' ser probabilista.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Misterioso Primata
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/08/2003 11:33

Kentaro Mori escreveu

> Mas se o animal existir mesmo, não seria o fim do mundo...


Mas porque se descobrir uma nova espécie deveria ser ruim?

[]´s

André




SUBJECT: Oportunidade
FROM: Maira Rosa <maira_rr@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/08/2003 14:11

Boa tarde, pessoal.
Meu nome é Maíra, sou nova no grupo. Gostaria de saber se alguém do grupo:
- trabalha ou lida de alguma forma com livros didáticos
- é professores de ensino fundamental, médio ou superior
- é mestrando ou doutorando nas áreas de biológicas ou exatas.
Se essas pessoas estiverem interressadas em me enviar um currículo, eu agradeço. No meu local de trabalho precisamos de pessoas da área de biológicas ou exatas e estamos ampliando nosso cadastro. O trabalho é sério e quem estiver interessado, favor entrar em contato comigo pelo email maira_rr@yahoo.com.br, com o assunto TRABALHO.
Grata,





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: MUSICA
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/08/2003 14:19

Olá

Evieira:<#Se até na física
> temos o principio da imprevisibilidade (não sei se o nome é esse), porque
devo
> acreditar que todas as minhas reações podem ser efetivamente calculadas e
> previstas.#>

Não tem. E não afirmei isso em nenhum momento. Pode continuar completamente
imprevisivel, não importa..:-) O que estamos discutindo é se há mais em sua
imprevisibilidade que a fisica a sua mente (e seus processos neurologicos)
nesse comportamento.

E sim, pode a ciência afirmar que determinadas coisas nào existem (ou
melhor, tem baixissima probabilidade de existir..:-) sem muito esforço. E a
navalha de ockam serve perfeitamente no exemplo. Se seu cérebro pode
produzir todos os efeitos SEM precisar de uma alma, espirito, mentes
alienigenas, deus ou o catchup alienigena de marte, porque devemos traze-los
a hipótese?

Veja um bom exemplo. Afirmo que nào existem habitantes na Terra oca. Eles
nào vivem dentro da nossa Terra, nào tem um sol fixo no centro da terra e
nào há uma entrada no polo norte para lá. Ainda que nunca tenha visto um
habitante da Tera Oca..:-) O conhecimento atual sobre placas tectonicas,
deslocamento de continentes, magma, campo magnetico, etc, etc, etc. sustenta
minha afirmação perfeitamente bem... Não preciso ir até o centro da Terra
nem verificar em todo lugar se encontro um ser intra-terreno.

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: <evieira@infolink.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, August 20, 2003 10:03 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: MUSICA


> >
> > Impedir nao impede, mas ao se adotar o principio da navalha de Occam,
> > ate' q. se demonstre a existencia de acao em outro plano que nao o
> > fisico (o q. quer q. isso signifique) nao precisamos considerar essa
> > hipotese: ela nao traz nenhuma informacao q ajude a esclarecer o
> > ponto.
> >
> > Senao tbm teremos q. considerar a hipotese de q. duendes invisiveis
> > mexendo nos fios sao os responsaveis pelos pensamentos e outros
> > processos mentais. Ou q. mensagens telepaticas de alienigenas do
> > sistema Zeta Oito sao as responsaveis. Ou q. emanacoes orgasticas de
> > camaroes sao a causa primaria. Ou q. o catchup no cachorro-quente q.
> > orbita um planeta desconhecido e' o responsavel.
> >
>
> Concordo em parte. Acerdito que a navalha de Occam sirva para separar o
que
> pode ser especulado cientificamente ou não. Se pensarmos assim,
concordaremos
> que religiões, espiritismo, duendes, etc. não são matéria de discussões
> científicas.
>
> Não acho que a ciencia tenha o onus de provar nada. Só acho que ela tambem
não
> tem o direito de refutar nada, só porque algo nunca foi visto. Ela tem que
se
> declarar incompetencia (no sentido de que não compete a ela) julgar esse
tipo
> de questão.
>
> Tão errados quanto aqueles que querem dizer que a ciência pode provar a
> existencia de Deus, são aqueles que dizem que a ciência pode provar sua
> inexistencia.
>
> Entrei nessa discussão toda apenas porque considero que o argumento do
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física
> temos o principio da imprevisibilidade (não sei se o nome é esse), porque
devo
> acreditar que todas as minhas reações podem ser efetivamente calculadas e
> previstas.
>
> Um abraço,
>
> Eduardo
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Misterioso Primata
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/08/2003 14:50

Olá

Descobrir uma nova espécie em geral é bom e interessante. Mas neste caso específico o estranhamento é com o formato da descoberta, muito similar a alegações sobre outros "animais-X", como pé-grande, Nessie de Loch Ness, o dinossauro africano, o Yeti asiatico, etc.

Não é impossível descobrir novas espécies, nem um novo chimpanzé provocaria espanto ou resistencia. Mas um simio gigantesco, ignorado por séculos, visto apenas de relance, em condições sempre desfavoráveis, que faz parte da mitologia de uma comunidade (e que tem em seus relatos muito de historia de pescador, veja a descrição dos caçadores: chimpanzes normais são fáceis de capturar e caem com o veneno de nossas flechas, mas o super-chimp é maior, mais rápido e quando alvejado, consegue correr e fugir sem problemas - e, (esta parte é minha..:-), por isso estou voltando da caçada de mãos limpas, mas precisa ver o tamanho do que escapou..:-), fotos que não se sabe origem, nenhuma evidencia de material genetico disponível, etc, etc, etc.

Pode ser uma nova espécie? Claro, sem problemas. Mas se for, deve ser bem diferente dos relatos e fantasias a seu respeito, apesar de dar munição aos que procuram o Pé-Grande (Viu, se podem encontrar um chimp gigante lá, porque nào aqui, no Texas..:-)

Não estão estranhando uma descoberta, mas a mitologia clássica em torna dela..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: André Roviralta Dias Baptista
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, August 20, 2003 11:33 AM
Subject: [ciencialist] Re: Misterioso Primata


Kentaro Mori escreveu

> Mas se o animal existir mesmo, não seria o fim do mundo...


Mas porque se descobrir uma nova espécie deveria ser ruim?

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SUBJECT: Re: [ciencialist] MUSICA
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/08/2003 15:38

Olá..:-)

Então, citando o trecho em questão..:-)

Evieira<#Me desculpe, mas isso nao comprova nada... A existencia de processos fisicos
correspondentes não impede a existencia de ação em outro plano que não o
físico. Acreditar em Deus não é acreditar no criacionismo. Deus ,seja lá o
que ele for, na minha opinião, teria se mostrado muito mais genial criando o
processo evolutivo do que fazendo tudo em sete dias.#>

Não estou tentando provar que deus nào existe, nem tentando que deixe de acreditar no que desejar. Estou apenas mostrando que, até o momento, nada indica a necessiade de algo mais para explicar o mundo fisico ou mental, seja de seres humanos ou não. Não acho que se poso provar a existencia ou inexistencia de deus, duendes, papai noel ou outras criações da mente humana. Mas posso perfeitamente mostrar que não são necessárias para explicar nenhum evento deste universo..:-) Para Papai Noel, temos lojas de brinquedo e os pais das crianças, para deus temos leis fisicas e para a mente humana, processos neurologicos. Se deseja colocar mais algum ingrediente nisso e acreditar nele, é direito inalienável seu..:-)

Evieira<#Primeiro, quem disse que Deus é um ser?
#>

A própria definição de deus, ora..:-) Não importa se chama de ser, força, energia ou o que for, sua definição é de algo com intenção. Ele tem de ter "querido" criar o universo, a evolução, seres humanos, o que for. Se não teve a intenção, se nào há desejo pessoal, nào cabe na definição de deus. Será outra coisa, o que quiser, mas nào será mais deus..:-) Veja, eletricidade, ao passar por determinados elementos quimicos, como os presentes no caldo prmitivo da Terra, cria aminoácidos. Estes se tornarão proteinas. Mas a eletricidade nào "quer" criar aminoácidos, portanto ela nào pode ser responsabilizada pela criação destes nem de suas consequencias. Se descobrirmos que uma nova forma de energia, estranah e dificil de detectar, criou o impulso inicial do Big_bang, nào pode chamar isso de deus, a nào ser que a energia "quisesse" dar esse impulso.

Mas se deus que você acredita apenas deu o impulso inicial, produziu as leis fisicas deste universo, deu impulso a evolução da vida, etc, mas "nào tinha a maenor intenção de faze-lo", ou seja, apeans fez sem saber que fazia, bem, isso nào é deus e cabe perfeitamente no mundo natural e cientifico, podendo inclusive ser mensurado, conhecido e até, utilizado futuramente..:-)


Evieira<#Acreditar em Deus não é acreditar em milagres, nem que ele se mete na nossa
vida o tempo todo. E porque que Deus precisaria de desculpa para ter criado
o mundo d jeito que conhecemos? ISSO é antropocentrismo.#>

Foi o que eu disse..-) Qualquer avaliação feita sobre um ser intencional conflita violentamente com conceitos humanos como decencia, bondade, compaixão, empatia, justiça, etc. Este universo, este mundo, se fosse resultado de uma mente, seria uma mente extremamente deformada e crual. Leões matam filhotes alheios, golfinhos estuprma femeas jovens, luva-deus comem a cabeça de seus parceiros, toda cadeia alimentar da vida mata e mutila para sobreviver, seres humanos nascem em condições dispares e devem ser avaliados como iguais, crianças morrem como moscas ao redor do mundo, etc. A única desculpa de deus é que ele não existe..:-)

Evieira<#Nós não somos gado.#>

Eu acho que somos sim..:-) Não com sentido pejorativo de ser conduzido ou para abate, nem como demérito para vacas e bois, mas como mamiferos, primatas e seres vivos deste planeta. Com a tendencia a nos considerarmos mais que isso, fina flora da evolução, final intencional da mesma e semi-divinos por possuir "algo mais" que os pobres animais que vivem aqui conosco. Enfim, gado, mas muito arrogante e convencido..:-)

A eugenia é terrivel. Da forma proposta pelos nazistas, um crime contra a humanidade e contra a vida. Mas, negar o direito de uma màe de evitar, com algumas semanas de gravidez (um conjunto de células nào diferenciadas) de impedir que seu filho com acefalia congenita nasça, nào é razoável (eu sei que é um assunto polemico e devo arcar com as consequencias de minhas palavras, mas honestidade intelectual é isso..:-). E ainda acho eugenia uma ação medonha, mas pensar sobre o futuro da espécie humana e da vida no planeta, não.

E a motivação paa a inquisição foi o pensamento relifgioso. Mais que isso, as atrocidades eram plenamente justificadas por ele e pela divindade em questão (ainda são, vide a morte do brasileiro em Bagdá). Assim como a eugenia, a teoria, justificou crueldades terrriveis. Qual a diferença? Também foi praticada por seres humanos, nào foi a ideia de eugenia sozinha que agiu, ela precisa, tanto quanto as religiòes, de màos humanas para atuar. Não vejo como separar uma da outra..:-)

Evieira<#Aí que está o grande problema: se somos apenas processos, porque se
preocupar com ética? Porque os ricos deveriam se preocupar com os mais
pobres, porque ajudar os outros, etc... Para resumir, vou citar os irmãos
Karamazov: "Se Deus não existe, tudo é permitido".#>

Porque a religião se acha a única capaz de ter ética? Acha que, por eu ser ateu e cético, sou um depravado, um celerado, que tudo permite e aceita? Que pobreza seria a raça humana se a filosofia, a ética, a sociologia, a psicologia, todas as criações da emnte humana se resumissem a acreditar e a obedecer uma divindade tola e inexistente..:-) Se deus não existe, mais cuidado ainda temos de ter com nossas ações, e mais responsabilidade temos sobre elas. Isso é ser humano e ético..:-) Quem você acha mais admirável? Um ser que se comporta em estrito acordo a regras ditadas por um deus vingativo a seguidores humanos, que não comete pecados (e apenas os pecados relatados pela divindade) por medo de punição ou desejo de recompensa, ou um ser que, em pleno poder de sua capacidade, age de acordo com ética e justiça, não por medo ou ganancia, mas por principios e valores humanistas?

Um mundo com medo da divindade ou com a esperança de ganhar privilégios por bajulação e lamurias, não me parece um bom mundo. Prefiro lutar para que minha filha viva em outro mundo, um com principios humanos, com ética humana, com justiça humana, imperfeito sim, mas bem mais razoável e admirável que o ditado por qualquer divindade..:-)

Um abraço.

Homero


----- Original Message -----
From: Eduardo Vieira
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, August 20, 2003 7:12 AM
Subject: Re: [ciencialist] MUSICA


Sei que voce não gosta, mas prefiro responder citando o trecho em questão,
desculpe :)

>Os fatos se não comprovam, ao menos indicam que estou no caminho
correto..:-) De tudo que se tem descoberto sobre o cerebro e seus processos
>neurologicos, os indicios de existir algo mais que processos físicos não
tem surgido. Ao contrário, para cada processo mental, parece haver processos
fisicos >correspondentes.

Me desculpe, mas isso nao comprova nada... A existencia de processos fisicos
correspondentes não impede a existencia de ação em outro plano que não o
físico. Acreditar em Deus não é acreditar no criacionismo. Deus ,seja lá o
que ele for, na minha opinião, teria se mostrado muito mais genial criando o
processo evolutivo do que fazendo tudo em sete dias.

Acreditar em Deus não é acreditar em milagres, nem que ele se mete na nossa
vida o tempo todo. E porque que Deus precisaria de desculpa para ter criado
o mundo d jeito que conhecemos? ISSO é antropocentrismo.

>Também concordo que, mesmo que deus existisse, qualquer ser capaz de criar
um universo incomensuravelmente grande, com bilhões de galaxias, cada uma
>com 100 bilhões de estrelas, e gerenciar periodos de tempo de 15 bilhões de
anos, capaz de construir e controlar forças e energias cosmicas como buracos
>negros nos corações das galaxias, teria muito mais o que fazer do que se
preocupar com o comportamento sexual e social de seres humanos moradores
deste >planeta da periferia da galaxia..:-) Mesmo um ser humano normal,
(como eu..:-) poderia facilmente imaginar um mundo bem mais razoável para
criar, se me >fosse dado esse poder..:-) Como disse alguem, a única desculpa
de deus é que ele não existe..:-)

Primeiro, quem disse que Deus é um ser?
Segundo, quem disse que ele estaria preocupado em criar um mundo bem mais
razoavel... Voce se contradisse nessa questão, uma vez que concordou que,
caso Deus existisse, ele não estaria preocupado com nossas mazelas.

>Mas tem razão, essa idéia, como qualquer idéia, pode redundar em um mau
uso, até mesmo em eugenia. Que, se comparada a inquisição e a morte de
pessoas >apenas por discordarem de crenças, é até mais razoável..:-) Eu
poderia até mesmo alegar que a ideia de religião e de seres divinos pode
gerar a absurda idéia de >que esse ser divino deseja que matemos e
explodamos (palavra dificil essa) todos os que resistirem a ela.

A inquisição e todas as guerras santas, em todas as épocas, foram feitas
pelos homens. Pode tirar Deus dessa. E não vejo como eugenia pode ser
razoavel, em nenhum momento... Nós não somos gado.

>Em todo caso, um fato não pode ser culpado pelo uso que seres humanos fazem
dele. Se a ciência confirmar que somos apenas processos neurologicos e
alguém >usar isso para aplicar a (absurda) eugenia, não podemos culpar o
fato em sí, e nem é honesto intelectualmente esconder o fato para proteger o
mundo. O >conhecimento sobre a relatividade e o átomo pode construir uma
bomba atomica mas também pode tratar doentes de cancer com radioterapia. A
escolha do >que fazer com o conhecimento é filosofia, ética, etc, mas não é
ciencia.

Aí que está o grande problema: se somos apenas processos, porque se
preocupar com ética? Porque os ricos deveriam se preocupar com os mais
pobres, porque ajudar os outros, etc... Para resumir, vou citar os irmãos
Karamazov: "Se Deus não existe, tudo é permitido".

Um abraço,

Eduardo



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SUBJECT: Re: Misterioso Primata
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/08/2003 15:54

Homero escreveu

>
> Pode ser uma nova espécie? Claro, sem problemas. Mas se for, deve
ser bem diferente dos relatos e fantasias a seu respeito, apesar de
dar munição aos que procuram o Pé-Grande (Viu, se podem encontrar um
chimp gigante lá, porque nào aqui, no Texas..:-)
>
> Não estão estranhando uma descoberta, mas a mitologia clássica em
torna dela..:-)
>

Ok, mas o que o Kentaro deu a entender é que seria quase
constrangedor se a descoberta fosse confirmada, quase como se isso
servisse de apoio à lenda do pé-grande, etc.
Quanto à mitologia local sobre o animal, que seria "matador-de-
leões", "imune ao veneno", etc, esse tipo de coisa sempre faz parte
do folclore de populações nativas. O rinoceronte, por exemplo, é
descrito em algumas tribos da áfrica central, onde ele é muito
raramente visto, como uma criatura mitológica.
Uma sub-espécie de chimpanzé do tamanho de um gorila não é uma
hipótese fantástica, como são, por exemplo, a hipótese de um
plesiossauro na Escócia ou mesmo a de um grande macaco no novo mundo.

[]´s

André



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Mais psico-historia e Minority Report..:-)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/08/2003 16:09

Olá.

Concordo com você, mas em parte. Realmente os pré-cons tinham grande sucesso na previsão, mesmo que eventuais linhas de tempo conflitantes fossem "eliminadas". Mas, a desculpa de quem o fazia tinha um embasamento forte, ainda que tenha sido usada inicialmente para esconder falhas pessoais.

A "crença" na infalibilidade dos pré-cons era um forte componente de dissuação. Então, a situação de homicido zero tinha mais um fator a ser considerado. Homicidios tinham desaparecido por que os pre-cons preveram todos eles ou também porque, sabendo que nào conseguiriam de qualquer forma executar o crime, os potenciais assassinos desistiam? Temos de lembrar que os homicidios (as tentativas) que sobraram eram sempre crimes passionais, onde o autor deixava de pensar nas consequencias ou na razoabilidade de seu ato. Nisso os pre-cons tinham grande sucesso realmente.

Mas, as linhas de posssibilidade temporal, onde conhecer o futuro influia no futuro, era o problema do mecanismo de previsão.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Ricardo Dirani
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, August 20, 2003 4:47 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Mais psico-historia e Minority Report..:-)


De forma alguma. A historia mostra muito bem como os pre-cons conseguiam de
fato prever o futuro. Nao era "apenas uma acusacao". Havia um sistema muito
bem montado, e que deu um grande trabalho para ser burlado. Nenhum sistema
eh a prova de ser burlado. Muito menos o nosso sistema. Lembre-se que a
cidade do Minority Report estava vivendo taxa de homicidio zero. A coisa
funcionava, e muito bem.
Agora, o mecanismo de previsao nao tinha nada de computacional. O computador
soh servia como auxiliar para a verdadeira fonte, a paranormalidade dos
pre-cons. Eh onde a historia se divorcia irremediavelmente de qualquer
expectativa cientifica de previsibilidade.

Ricardo.



-----Original Message-----
From: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Monday, August 18, 2003 7:41 PM
Subject: [ciencialist] Re: Mais psico-historia e Minority Report..:-)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Nat?lia <gogul@m...>
escreveu
> E agora vou mesmo ver o filme de que falas.


Ol? Maria,

N?o perca tempo vendo esse filme. ? o pior filme do Spielberg.
A "previs?o" dos crimes ? feita por videntes, nada a ver com an?lise
estat?stica ou algo que o valha. O futuro, segundo Spielberg, ? uma
volta ? ?poca em que bastava uma acusa??o de bruxaria para uma pessoa
ser queimada viva.

Sobre premoni??o de crimes um filme muito melhor ? "The Dead Zone"
(lan?ado no Brasil com o t?tulo esdr?xulo de "A Hora da Zona Morta").
Com Christopher Walken, dire??o de David Cronenberg, baseado num
livro de Stephen King.

[]´s

Andr?


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Misterioso Primata
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/08/2003 16:13

Olá Andre..:-)

Claro que não. E foi isso que ponderei. O estranhamento é com a mitologia e a forma de noticiar, não com a descoberta em sí. O próprio celacanto foi bem mais estranho e fantastico, um peixe fóssil..:-)

Mas no momento, estamos mais lidando com a mitologia que com dados sólidos ou comprováveis. Por isso o "pé atras" temporário com a notícia. Novos dados e evidencais acabarão esclarecendo o assunto. Ou, se nada mais surgir, ela vai se tornar outro Pé-Grande nas páginas dedicadas e animais-X..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: André Roviralta Dias Baptista
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, August 20, 2003 3:54 PM
Subject: [ciencialist] Re: Misterioso Primata


Homero escreveu

>
> Pode ser uma nova espécie? Claro, sem problemas. Mas se for, deve
ser bem diferente dos relatos e fantasias a seu respeito, apesar de
dar munição aos que procuram o Pé-Grande (Viu, se podem encontrar um
chimp gigante lá, porque nào aqui, no Texas..:-)
>
> Não estão estranhando uma descoberta, mas a mitologia clássica em
torna dela..:-)
>

Ok, mas o que o Kentaro deu a entender é que seria quase
constrangedor se a descoberta fosse confirmada, quase como se isso
servisse de apoio à lenda do pé-grande, etc.
Quanto à mitologia local sobre o animal, que seria "matador-de-
leões", "imune ao veneno", etc, esse tipo de coisa sempre faz parte
do folclore de populações nativas. O rinoceronte, por exemplo, é
descrito em algumas tribos da áfrica central, onde ele é muito
raramente visto, como uma criatura mitológica.
Uma sub-espécie de chimpanzé do tamanho de um gorila não é uma
hipótese fantástica, como são, por exemplo, a hipótese de um
plesiossauro na Escócia ou mesmo a de um grande macaco no novo mundo.

[]´s

André


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SUBJECT: Re: Misterioso Primata
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/08/2003 16:25

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
> Ok, mas o que o Kentaro deu a entender é que seria quase
> constrangedor se a descoberta fosse confirmada, quase como se isso
> servisse de apoio à lenda do pé-grande, etc.

Na verdade ele disse o contrario: nao seria nenhum fim-do-mundo se se
descobrisse uma nova especie.

> um grande macaco no novo mundo.

Epa! Grande macaco no novo mundo: Homo sapiens sapiens -- deve estar
por estas bandas de Greenwich ha' uns 30.000 anos ou mais.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/08/2003 16:29

A confusao com vontade pode ir para os dois lados. Porque em uma visao
mecanicista da mente humana, vontade nao eh mais do que um comportamento
aleatorio dirigido. Um organismo simples teria uma vontade qualitativamente
identica a de um ser humano.

Ricardo.

-----Original Message-----
From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Monday, August 18, 2003 3:56 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA


Ol? Geraldo.

Parece que est? confundindo a "vontade" de uma proteina de n?o se separar ou
do DNA "manter integridade" ou mesmo a "vontade" de organismos simples com a
vontade humana ou de animais superiores como mamiferos (por favor,
superiores na escal evolutiva, n?o h? aqui julgamento de valor, ok?.:-).

Isso costuma acontecer sempre que se tenta explicar um comportamento
aleat?rio, mas dirigido pela sele??o, com a palavra "vontade". N?o ? isso
que acontece. Um organismo simples n?o tem "vontade" ou deixa de ter de
possuir ou n?o um gen, de ficar vivo ou qualquer outra coisa. O que acontece
? que, ao longo do tempo, uma determinada a??o, um determinado gen, um
determinado componente torna mais prov?vel que o orgnismo em quest?o (seus
descendentes e sua cepa) sobrevivam mais e por mais tempo. Isso, visto
restrospectivamente "parece" com uma a??o derivada de vontade ou inten??o.
Mas n?o ?..:-)

bact?rias que vivem em meios alcalinos fogem de ambientes com acidez. Elas
percebem a mudan?a e se dirigem para os locais de menor acidez. Parece que
tem "vontade" de fazer isso ou de se manterem vivas. Mas, na verdade, ? um
comportamento derivado de rea??es quimicas e automaticas. E existem
bact?rias que n?o tem esse comportamento, devido a erros em seu material
genetico. Elas n?o tem "vontade" de sobreviver? N?o, elas apenas vivem suas
vidas de acordo com regras pre-estabelecidas. Mas, toda vez que o ambiente
muda, se tornando ?cido, as que se movem, sobrevivem, as que n?o se movem,
morrem. Assim, em um meio ambiente hostil como o mundo natural, sempre
sobreviver?o as de comportamento adequado..:-) Quando se trata pacientes
humanos com antibioticos, as bact?rias n?o "aprendem" a se defender. Elas
n?o se tornam resistentes porque "querem" ou porque tem "vontade". Apenas
acontece que, em milh?es de bact?rias em nosso organismo, nem todas tem a
proteina que permite a a??o do antibiotico aplicado. Se o tratamento n?o for
cuidadoso, essas bact?rias especificas v?o ficar, e se reproduzir?o, todas
sem a proteina em quest?o. Ao atingirem a popula??o necess?ria para causar a
doen?a, o antibiotico n?o vai mais ajudar a curar o paciente..:-) Mas n?o
gra?as a "vontade" das bact?rias.

Organismos ou mol?culas de proteina n?o tem conceitos de integridade ou
qualquer outro conceito. Uma forma mais precisa de descri??o poderia dar
melhor vis?o na situa??o primordial. Como se entende o surgimento de
moleculas replicantes hoje (coisa ainda incompleta e que pode mudar e se
aperfei??ar..:-), o caldo primordial tinha elementos quimicos diversos e
energias em profus?o (eletricas, radioativas, etc). Dentre as diversa
rea??es quimicas neste caldo, algumas produziam moleculas mais compelxas,
outras degradavam essas mol?culas, mas, aquelas formadas com mais
resistencaai a degrada??o, se mantinham por mais tempo e em maior
integridade. Mas, em nenhum momento, isso era intencional. Bases de
silicatos podem (ou n?o, ainda ? controverso..:-) ter servido de "moldes"
para a forma??o de proteinas mais est?veis at? que algumas podiam al?m de se
manter integras, se replicar. Ainda, sem nenhum conceito disso ou inten??o.

Quando se diz que os guepardos se tornaram mais r?pidos para enfrentar a
maior velocidade de suas presas, n?o significa que fizeram isso de forma
consicente ou intencional. Nem os individuos, guepardos, nem seus gens.
Apenas a press?o seletiva "filtrou" os individuos que portavam gens que
permitiam maior velocidade e impediu que os que portavam genes de menor
velocidade de procriar.

Agora, ordem no ADN claro que h?..:-) Mas, o que significa e que conclus?es
tira dessa ordem? Por exemplo, cada base nitrogenada se liga a outra base
especifica. Mas, e da?? ? uma caracteristica qu?mica, n?o intencional. H?
tamb?m um ordenamento bem mais complexo derivado das intera??es entre
determinados genes e ativadores. Mas, de novo, o que representa isso apra
voc?? Um algor?timo?

Algoritimos s?o sequencias de comandos e ordens ligadas por condi??es de
desvio. Ou, se preferir uma descri??o mais generica, uma s?rie de normas,
regras e opera??es espec?ficas pr?-determinadas para a solu??o de um
problema. Como isso se aplica exatamente ao DNA?

E antes de mais nada, n?o estamos presos ao "darwinismo ortodoxo" (o que
quer que isso signifique, ainda que pare?a um xingamento..:-), podemos
perfeitamente aceitar qualquer afirma??o que venha embasada em argumentos ou
estudos de comprova??o..:-) Apenas gostamos de explica??es mais precisas
para afirma??es extraordin?rias ou inovadoras..:-)

Cultura afeta a evolu??o? Pode ser, mas h? apenas alguns milhares de anos de
cultura e a evolu??o precisa de milh?es de anos para sentir qualquer efeito
em seu trajeto..:-) Por isso, pode ser que cultura afete a evolu??o, mas
ainda n?o temos qualquer possibilidade de perceber isso (ainda..:-) E o que
cultura tem a ver com o algoritimo do DNA?

Um abra?o.

Homero



----- Original Message -----
From: Geraldo M. Barcelos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, August 17, 2003 8:51 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA


Ol? Takata !!! Vou de gemaba1, ok.

[Gemaba]
Agora c? viu porque eu tava te falando em rela??o a m?sica como
interessante como comparativa a algotimidade adeenica.

[Takata]
Fala, Geraldo.
Hmmm, eu nao vi. Qual o algoritmo do ADN?

[gemaba1]
Teria que ler o texto, mas uma rela??o formal entre os diversos gens
existe
e j? tenho pistas de como isso ocorre, ok. L?gico, s?o divaga??es minhas,
mas posso t?-las, correto? Talvez pudessemos levar essa discuss?o para
a Noosfera, que tal? Ou mesmo pro butiquim, que tal? Mas vamos l?,
as mol?culas replicantes surgiram, digamos, a uns 3,9 bilh?es de anos
atr?s, certo. L?gico que levando em considera??o a evolu??o como
parametro de nosso racioc?nio. Os evolucionistas afirmar que essas
mol?culas se desenvolveram e se complexiram at? n?s ac?, certo?
Uma das capacidades que essas mnol?culas adquiriram foram
capacidades percepticas, certo? Capacidades de saber de si
enquanto ser, inclusive se replicando, ou se auto copiando, como
preferires, certo? Essas mol?culas se complexiram em organis e
esse adquiriram capacidades memoriais, certo? Eles interagiam
com o meio e registravam essas suas vivenciais interacionais, certo?
Mas o conceito de integridade j? existia, certo? O conceito de
manter essa integridade, que seja, a vontade, certo? Pelo
que percebo existe um regulador que idenpende de nossa consci?ncia
e que controla a nossa ess?ncia, que seja, o ADN, o c?digo que
representa o que somos n?s. Esse ADN se desenvolveu
quando os seres j? possuiam as capaciaddes mencionadas
acima e a vontade do ind?v?duo, no sentido de manter sua
integridade teve papel no desenvolvimento evolutivo, a meu ver.
Percebo uma rela??o entre os gens, uma rela??o de execu??o
ou n?o e essa rela??o se d? atrav?s de uma ordem, um
algoritimo que executa desde a fecunda??o at? a morte
do ind?viduo. Conceitos como os telomeros nos mostram
um pouco dessa algotimidade e ela ser? melhor retrata com
as recentes pesquisas.

[gemaba]
Existe uma l?gica harm?nica n?o muita discutida na mus?ca, em suma,
com a linguagem musical podemos interpretar a natureza seguindo
padr?es diferentes da linguagem textual, ou mesma verbal.

[Takata]
Interpretar a natureza com a linguagem musical? Vc poderia dar um
exemplo pratico de como isso poderia ocorrer?

[gemaba1]
Talvez seja o velho problema do conceito, n?o? Mas eu mesmo j?
fiz uma m?sica que retratava quest?es da sociedade, no caso a m?sica
se chama Boufet Delirante. Toda linguagem ? usada pelo homem para
retratar a natureza, n?o? N?o estou entendo suas coloca??es?

[gemaba]
A m?sica nos for?a a fazer sinapses entre neur?nios, ela nos
capacita a relacionar formas gramaticais.

[Takata]
Epa! Vc nao esta' sendo precipitado aqui, nao? Onde vc viu um
trabalho relacionando as duas coisas? Ou vc desenvolveu um?

[gemaba1]
Pelo que entendo, por exemplo, j? exprimentou tocar teclado?
Voc? deve coordenar a melodia executada com a m?o direita
e a esquerda, ok. Isso te faz fazerliga??es sin?pticas que voc?
n?o faria se n?o tocasse, ok. Estou te dando apenas um exemplo,
ok. Em Acropolis j? ouvi um tal de San Piccirelli falar sobre
estudos do MIT denominados de oito intelig?ncias aonde a
m?sica ? classifica como uma intelig?ncia, prefiro dizer que
a m?sica seja uma forma racional, ok. POr exemplo, pra se
compor precisamos as vezes arranjar instrumentos, isso
? um ?timo exerc?cio para c?rebro, ok. Como o s?o
os exerc?cios matem?ticos, oh Takata, m?sica se confunde
com matem?tica, ok.

Voc? resiste em admitir uma algoritimidade ad?nica, certo?
Voc? n?o percebe uma ordem no ADN, voc? est? preso
ao Drwanismo Ortodoxo que lhe garante uma begueira e
uma aleatoriedade no ADN, certo? Mas fica a quest?o,
organismos simples t?m vontade, certo? Porque eles
possam querer ou n?o querer um gen em seus organismos,
visto a sua integridade? Desculpe Takata, pra mim essa
quest?o est? mal resolvida e continuo atento a novas
inoforma??oes.

Vou te citar outro exemplo, em Noosfera o Ant?nio
de Castro fala de cultura, certo? Existe cultura sem
vontade? A cultura afeta a evolu??o? A vontade afeta
a evolu??o. O ser tem vontade que n?o depende do
que voc? chama de consci?ncia e que chamo de
auto consci?ncia.

[]s,
Roberto Takata

Sauda??es !!!
gemaba
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SUBJECT: Res: Re: Res: [ciencialist] [RN] O PARADOXO DO SUBMARINO
FROM: "cirlei" <decioma@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/08/2003 16:45


On Tue, 19 Aug 2003, cirlei wrote:
> BRASILEIRO USA TEORIA DA RELATIVIDADE PARA RESOLVER O PARADOXO DO
> SUBMARINO
> ==================
> Alguem poderia me explicar isso como se eu tivesse oito anos de idade? Por
> Favor?
> Cirlei

Acontece o seguinte: quando um objeto se move com velocidade que seja
próxima à da velocidade da luz a relatividade de Einstein diz que
acontecem algumas coisas interessantes como a dilatação do tempo [o
relógio do objeto que se move bate mais devagar] e a contração do
comprimento [a régua do objeto que se move fica mais curta].

Uma tartaruga que esteja boiando na superfície da água e vê o submarino,
percebe que ele está mais curto e portanto mais denso e deveria afundar,
mas por sua vez o submarino vê a água mais densa e ele, o submarino, supõe
que deveria flutuar até a superfície.

Na minha opinião este tal brasileiro chutou uma resposta e fez com que
seus cálculos dessem certo.
---------------------------------------

Tarcisio,

Obrigada pela atenção e pelo esclarecimento.
Assim ficou mais fácil!!

Cirlei Mitre.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Mais psico-historia e Minority Report..:-)
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/08/2003 16:47

De forma alguma. A historia mostra muito bem como os pre-cons conseguiam de
fato prever o futuro. Nao era "apenas uma acusacao". Havia um sistema muito
bem montado, e que deu um grande trabalho para ser burlado. Nenhum sistema
eh a prova de ser burlado. Muito menos o nosso sistema. Lembre-se que a
cidade do Minority Report estava vivendo taxa de homicidio zero. A coisa
funcionava, e muito bem.
Agora, o mecanismo de previsao nao tinha nada de computacional. O computador
soh servia como auxiliar para a verdadeira fonte, a paranormalidade dos
pre-cons. Eh onde a historia se divorcia irremediavelmente de qualquer
expectativa cientifica de previsibilidade.

Ricardo.



-----Original Message-----
From: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Monday, August 18, 2003 7:41 PM
Subject: [ciencialist] Re: Mais psico-historia e Minority Report..:-)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Nat?lia <gogul@m...>
escreveu
> E agora vou mesmo ver o filme de que falas.


Ol? Maria,

N?o perca tempo vendo esse filme. ? o pior filme do Spielberg.
A "previs?o" dos crimes ? feita por videntes, nada a ver com an?lise
estat?stica ou algo que o valha. O futuro, segundo Spielberg, ? uma
volta ? ?poca em que bastava uma acusa??o de bruxaria para uma pessoa
ser queimada viva.

Sobre premoni??o de crimes um filme muito melhor ? "The Dead Zone"
(lan?ado no Brasil com o t?tulo esdr?xulo de "A Hora da Zona Morta").
Com Christopher Walken, dire??o de David Cronenberg, baseado num
livro de Stephen King.

[]´s

Andr?


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/08/2003 16:52

Nos nao temos vontade nenhuma. Todos nossos atos nao passam de reflexos
condicionados. Nossos cerebros sao computadores.

Ricardo.


-----Original Message-----
From: evieira@infolink.com.br <evieira@infolink.com.br>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Monday, August 18, 2003 10:28 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA


>Oraculo,
>
>Nדo que eu discorde totalmente do seu ponto, mas se levarmos o seu
raciocinio
>ao extremo, chegaremos a conclusדo de que nדo temos vontade nenhuma, que
todos
>os nossos atos nדo passam de reflexos condicionados por quםmica? ? isso que
>voce quer dizer? Ou serב que em algum momento da evoluחדo houve um salto
>qualitativo que nos permitiu o livre arbitrio, que nos deu a capacidade de
ser
>senhores de nosso destino? Como explicar isso?
>
>Um abraחo,
>
>Eduardo Vieira
>
>
>
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>Para sair da lista envie um mail para
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>Seu uso do Yahoo! Grupos י sujeito אs regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] MUSICA
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/08/2003 17:04

Nao existe essa historia de que vontade influencia na evolucao. O que existe
eh a ideia que eu esqueci o nome, mas algo como equilibrio dinamico (nao faz
o menor sentido para mim, deve ser outra coisa). As especies tendem a ficar
invariaveis, mas dadas certas condicoes elas comecam a preservar um numero
obsceno de mutacoes e grandes mudancas ocorrem muito rapido. Mas sao
condicoes, nao vontade ou alguma maluquice do genero. Iic.

Ricardo, preocupado com o cognac parecer estar no fim.


-----Original Message-----
From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Tuesday, August 19, 2003 3:40 AM
Subject: Re: [ciencialist] MUSICA


>ola,
>
>o argumento que " a vontade influencia na evolucao"
>vai contra tudo que sabemos de biologia molecular e
>genetica..
>ita
> --- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
>escreveu: > Ol? Or?culo !!!
>>
>> Descukpe caro, mas a? c? se enrolou todo. A premissa
>> ? n?tida e cristalina e
>> pra mim ? fato.
>> A vontade influencia na evolu??o. Se pensarmos em
>> mol?culas replicantes
>> devemos ponderar
>> em que bases a vontade aparece e porque, o que isso
>> tem haver com mem?rias,
>> com a
>> percep??o e com a tal integridade das mol?culas
>> replicantes e o papel disso
>> na evolu??o.
>> Pelo que percebi at? agora n?o se fala disso e s? se
>> considera a evolu??o
>> como c?pias
>> aleat?rias de ADN, tudo bem, pode at? ser, mas o ser
>> existe, a integridade
>> existe,
>> as mem?rias existem e ? log?co que o ser identifica
>> os gens em suas
>> mem?rias, disso
>> n?o tenho muitas d?vidas, s? resta axiomatizar isso
>> em forma mais concreta.
>>
>> Voc? fala de instinto como uma ente metaf?sico, como
>> se homens fossem
>> dotados
>> de uma coisa divina, caro, animais s?o mais
>> parecidos com o homem do que se
>> supoe e todas as capacidades do homem que lhe d?o o
>> que chamas de raz?o
>> encontra-se, por exemplo, em chipanz?s.
>>
>> Enfim, suponho que voc? deveria rever seus
>> conceitos, ou n?o?
>>
>> A quest?o continua, o que ? vontade para ti? O que ?
>> instinto?
>> O que isso tem haver com mem?rias?
>>
>> Sauda??es !!!
>> gemaba
>> www.gemaba.hpg.com.br
>>
>>
>>
>> ----- Original Message -----
>> From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
>> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>> Sent: Monday, August 18, 2003 7:08 PM
>> Subject: [ciencialist] MUSICA
>>
>>
>> Ol?..:-)
>>
>> Esse ? o problema de usar palavras com defini??o
>> imprecisa e alcance
>> abrangente..:-) Voc? tem toda raz?o, claro que
>> reconhe?o que temos "vontade"
>> e inten??o. Mas n?o era esse o ponto da discuss?o
>> anterior nem esse uso de
>> "vontade".
>>
>> A vontade discutida era a que se poderia encontrar
>> (ou n?o) no "sentido" da
>> evolu??o dos seres vivos, no DNA, nas bact?rias e no
>> movimento "progressivo"
>> da evolu??o. como a "vontade" de animais inferiores
>> (sem julgamento de
>> valor, por favor..;-) se tornarem peixes, estes se
>> tornarem repteis, estes
>> se tornarem aves e mamiferos e estes ultimos se
>> tornarem seres humanos.
>>
>> Nesse sentido, n?o h? "vontade", nem no DNA nem na
>> evolu??o.
>>
>> Mas temos vontade sim, como indiv?duos. E o que se
>> sabe at? o momento, est?
>> evoluiu da capacidade de tomar decis?es em rela??o
>> ao meio ambiente, que
>> c?rebros mamiferos adquiriram com tempo. Pode-se
>> at? montar a "linha"
>> evolutiva da vontade, de seres mais simples at?
>> n?s..:-) N?o ? nenhum
>> mist?rio.
>>
>> Veja uma ave. Sua vontade est? intimamente ligada ao
>> instinto e este ao DNA
>> comportamental. Um pouco menos que em repteis, um
>> pouco mais que em
>> mamiferos. Se uma ave v? seu filhote fora do ninho,
>> ela continuar? a
>> alimenta-lo, mas em nenhum momento vai traze-lo para
>> dentro do ninho. Ou ele
>> vem sozinho ou morre. Sua "vontade" de proteger e
>> alimentar o filhote est?
>> limitada ao alcance de seu instinto.
>>
>> Mamiferos por outro lado exercem muito mais sua
>> vontade, as vezes contr?ria
>> ou em paralelo com determina??es instintivas.
>> Chimpanzes mentem..:-) Parece
>> que seres humanos tamb?m..:-) E exercemos nossas
>> vontades, mesmo que
>> francamente daninhas a longo ou mesmo curto prazo
>> (fumar, embriagar-se,
>> dirigir sem cinto de segurn?a, andar na contram?o,
>> sexo sem camisinha, etc).
>>
>> E n?o parece ser um "salto" propriamente dito, sen?o
>> algo mais como ajustes
>> finos que, acumulados, geram coisas como
>> consciencia, vontade, inten??o,
>> etc. Quanto mais nossos ancestrais se comportavem de
>> forma a adaptar "o"
>> ambiente, no lugar de se adaptar "ao" ambiente, mais
>> o exerc?cio da vontade
>> e inten??o se tornava vantajoso. Na verdade, em cada
>> situa??o critica ao
>> longo da historia evolutiva, quando grandes
>> extin??es ocorreram,
>> aparentemente os animais menos especializados e com
>> maior capacidade de agir
>> em acordo com a "vontade" (ou a capacidade de,
>> superando o instinto, se
>> alimentar e viver em condi??es diferentes a que
>> estavam acostumados)
>> sobreviveu.
>>
>> Essa press?o para desrespeitar os limites do DNA e
>> do instinto pode ter nos
>> trazido ao que hoje se chama livre-arb?trio, uma
>> vantagem clara se se
>> pretende dominar o mundo..:-)
>>
>> Um abra?o.
>>
>> Homero
>>
>>
>>
>>
>> ----- Original Message -----
>> From: <evieira@infolink.com.br>
>> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>> Sent: Monday, August 18, 2003 5:28 PM
>> Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
>>
>>
>> > Oraculo,
>> >
>> > N?o que eu discorde totalmente do seu ponto, mas
>> se levarmos o seu
>> raciocinio
>> > ao extremo, chegaremos a conclus?o de que n?o
>> temos vontade nenhuma, que
>> todos
>> > os nossos atos n?o passam de reflexos
>> condicionados por qu?mica? ? isso
>> que
>> > voce quer dizer? Ou ser? que em algum momento da
>> evolu??o houve um salto
>> > qualitativo que nos permitiu o livre arbitrio, que
>> nos deu a capacidade de
>> ser
>> > senhores de nosso destino? Como explicar isso?
>> >
>> > Um abra?o,
>> >
>> > Eduardo Vieira
>> >
>> >
>> >
>> >
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>> > Para saber mais visite
>> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
>> > Para sair da lista envie um mail para
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>> > Seu uso do Yahoo! Grupos ? sujeito ?s regras
>> descritas em:
>> http://br.yahoo.com/info/utos.html
>> >
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>>
>> [As partes desta mensagem que n?o continham texto
>> foram removidas]
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http://br.yahoo.com/info/utos.html
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SUBJECT: Re: Livro de Anatomia de Gray em versão gratuita online
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/08/2003 17:57

Isso ai' ja' virou *spam* nao virou, nao?

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Joaquim Brasil Neto
<jbrasil@u...> escreveu
>
> Olá, amigos!
>
>
> O famoso livro de Anatomia, Gray's Anatomy, utilizado por nove
entre dez das
> Escolas Médicas do mundo, já tem uma versão de domínio público
disponível
> online! Ricamente ilustrada, e você pode copiar as ilustrações para
o seu
> disco!!!
>
> Os interessados poderão encontrar um link para esse recurso de
pesquisa no
> endereço:
>
> http://www.geocities.com/CollegePark/Classroom/1182/index.html
>
> Um abraço,
>
> Prof. Joaquim Brasil-Neto



SUBJECT: Livro de Anatomia de Gray em versão gratuita online
FROM: Joaquim Brasil Neto <jbrasil@unb.br>
TO: corpohumano@grupos.com.br, lusofonia@egroups.com, nucleoneurociencia@yahoogrupos.com.br, biologicas@grupos.com.br, neuroufba@yahoogrupos.com.br, trocatroca@grupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br, med76@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/08/2003 18:01


Olá, amigos!


O famoso livro de Anatomia, Gray's Anatomy, utilizado por nove entre dez das
Escolas Médicas do mundo, já tem uma versão de domínio público disponível
online! Ricamente ilustrada, e você pode copiar as ilustrações para o seu
disco!!!

Os interessados poderão encontrar um link para esse recurso de pesquisa no
endereço:

http://www.geocities.com/CollegePark/Classroom/1182/index.html

Um abraço,

Prof. Joaquim Brasil-Neto



SUBJECT: SAIU O LIVRO DE NEUROFISIOLOGIA DO KANDEL EM PORTUGUÊS!
FROM: Joaquim Brasil Neto <jbrasil@unb.br>
TO: corpohumano@grupos.com.br, lusofonia@egroups.com, nucleoneurociencia@yahoogrupos.com.br, biologicas@grupos.com.br, neuroufba@yahoogrupos.com.br, trocatroca@grupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br, med76@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/08/2003 18:04


Olá, amigos!


O famoso livro de neurofisiologia, PRINCÍPIOS DE NEUROCIÊNCIAS, de Eric
Kandel, já foi traduzido para o português!

Os interessados poderão encontrar um link para a aquisição dessa obra
fundamental no endereço:

http://www.geocities.com/CollegePark/Classroom/1182/index.html

Um abraço,

Prof. Joaquim Brasil-Neto



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro de Anatomia de Gray em versão gratuita online
FROM: "Narumi Abe" <narumi@brturbo.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/08/2003 18:04

Esse cara só sabe mandar o link para a página dele...

--
Narumi Abe

-------Original Message-------

From: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Date: Wednesday, August 20, 2003 17:57:15
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] Re: Livro de Anatomia de Gray em versão gratuita
online

Isso ai' ja' virou *spam* nao virou, nao?

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Joaquim Brasil Neto
<jbrasil@u...> escreveu
>
> Olá, amigos!
>
>
> O famoso livro de Anatomia, Gray's Anatomy, utilizado por nove
entre dez das
> Escolas Médicas do mundo, já tem uma versão de domínio público
disponível
> online! Ricamente ilustrada, e você pode copiar as ilustrações para
o seu
> disco!!!
>
> Os interessados poderão encontrar um link para esse recurso de
pesquisa no
> endereço:
>
> http://www.geocities.com/CollegePark/Classroom/1182/index.html
>
> Um abraço,
>
> Prof. Joaquim Brasil-Neto


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Misterioso Primata
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/08/2003 18:33

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
<andrebaptista@h...> escreveu
> Ok, mas o que o Kentaro deu a entender é que seria quase
> constrangedor se a descoberta fosse confirmada, quase como se isso
> servisse de apoio à lenda do pé-grande, etc.

Opa, se eu dei a entender isso me expressei mal... Queria dizer o
contrário: não seria nada constrangedor (o "fim do mundo") se a
descoberta for confirmada, mesmo que seja uma nova espécie.
Por outro lado, que seja descoberta uma nova espécide de primata
gigante, isso realmente serve de apoio à _possibilidade_ de
existência de outros primatas gigantes ainda não descobertos. É
preciso admitir isso, sem constrangimento também. Talvez exista um
primata gigante ainda não descoberto, e talvez isso tenha alguma
relação com lendas sobre yetis, sasquatchs, yehrens e afins.

Abraço,

Mori



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: MUSICA
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/08/2003 19:13

ola,

As vezses eu (e outros) tambem pensamos assim, mas
esta eh uma ideia dificil de ser aceita por alguem que
deseja ser dono dos proprios atos. :-)
Mas se pensarmos que o pensamento eh o resultado de
uma reacoa quimica, com interacao do genoma e do
ambiente, entao ele eh o resultado de algo, e
dependente deste algo.
ita

> [Na maior parte das vezes desconfio q. o livre
> arbitrio nao exista:
> as leis naturais e o estado do sistema determinam o
> comportamento do
> individuo. Mas reconheco q. e' uma linha de
> pensamento assustador
> para muitas pessoas -- pra algumas nesse caso
> suscitaria a questao de
> se atos maus deveriam ou nao ser punidos. (Embora,
> nesse caso, tbm
> essa discussao nao tenha muito sentido, ja' q. tbm
> nao teriamos livre
> arbitrio e continuariamos punindo ou tentando punir
> as ma's acoes.)]
>
> []s,
>
> Roberto Takata
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: MUSICA (existência de Deus)
FROM: Rogério Prazeres Costa <prazeres@dsif.fee.unicamp.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/08/2003 19:19

Olá Lista,

Faço mestrado em Engenharia Elétrica aqui na Unicamp.
Entrei hoje na lista e peguei essa discussão no meio e queria dar minha
opinião. Na verdade tô tentando achar o que tem a ver com música! ????

Homero escreveu:
.......
Porque a religião se acha a única capaz de ter ética? Acha que, por eu ser
ateu e cético, sou um depravado, um celerado, que tudo permite e aceita? Que
pobreza seria a raça humana se a filosofia, a ética, a sociologia, a
psicologia, todas as criações da emnte humana se resumissem a acreditar e a
obedecer uma divindade tola e inexistente..:-) Se deus não existe, mais
cuidado ainda temos de ter com nossas ações, e mais responsabilidade temos
sobre elas. Isso é ser humano e ético..:-) Quem você acha mais admirável? Um
ser que se comporta em estrito acordo a regras ditadas por um deus vingativo
a seguidores humanos, que não comete pecados (e apenas os pecados relatados
pela divindade) por medo de punição ou desejo de recompensa, ou um ser que,
em pleno poder de sua capacidade, age de acordo com ética e justiça, não por
medo ou ganancia, mas por principios e valores humanistas?

Um mundo com medo da divindade ou com a esperança de ganhar privilégios por
bajulação e lamurias, não me parece um bom mundo. Prefiro lutar para que
minha filha viva em outro mundo, um com principios humanos, com ética
humana, com justiça humana, imperfeito sim, mas bem mais razoável e
admirável que o ditado por qualquer divindade..:-)

Um abraço.
Homero

.........

Concordo quase que completamente com o Homero mas discordo e queria
contribuir em alguns pontos:

-> "acreditar e a obedecer uma divindade tola e inexistente." ...

Inexistente na forma que é normalmente apresentada sim, mas tola eu acho que
não.
As religiões atravessaram séculos baseadas em idéias que nunca foram sequer
exemplificadas. Isso prova que por mais que não se acredite, a idéia da
existência de um ser divino, e portanto essa divindade, não é tola e sim
muito bem construída.
A divindade não é tola. Talvez os que acreditam cegamente nela.


-> "Prefiro lutar para que minha filha viva em outro mundo, um com
principios humanos, com ética humana, com justiça humana...."

O que você chama de ética? E de justiça humana?
Se eu achar justo matar um homem para defender meu território ou para me
apossar dos seus pertences e alimentar minha família e que me impede de
fazê-lo?
Por que no reino animal isso é ético e nós, animais sim - apenas um pouco
mais inteligentes, não incluímos o assassinato de semelhantes em nossas
ações diárias?

Nós não fazemos coisas consideradas "inumanas" apenas porque escolhemos um
modelo de sociedade na qual isso não é permitido. Talvez por acreditar ser
possível chegar em um modelo de sociedade onde todos possam viver em
harmonia recebendo o mínimo de agressão por parte dos outros seres humanos.

Se vc acredita e quer uma sociedade "justa" e "humana" saiba que vc já tem
uma religião pois no final das contas vc acredita no certo e no errado e tem
medo das consequências dos seus atos se tornem punições na forma de um mundo
pior.
Acredita que há recompensa em seus atos, pois acha que assim formará um
mundo melhor para se viver com eles.

Pense bem:
Suas idéias de justiça e humanidade são seu "Deus" e suas regras para
mantê-las e passa-las adiante são sua "religião".
A grande diferença, que inclusive é o que lhe dá boa credibilidade, é que
estes princípios foram forjados pela sua observação e por sua vida em
sociedade, não lhe foi imposto de modo tão agressivo como acontece nas
religiões tradicionais.

Quanto aos Deuses (em maiúsculo por respeito, pois o desrespeito também é
uma forma de agressão):
Acho que os Deuses das religiões são basicamente uma figura representativa
das filosofias de vida que estão por trás de cada uma delas.
Eles existem (de forma abstrata é claro) e são de fundamental importância
pois, nem todos estão preparados para ter uma visão completa do processo.
Alguns seres humanos precisam de regras pois, se receberem liberdade em
excesso podem criar seus próprios princípios e prejudicar o que a maioria da
sociedade considera como justo e humano.
Para esses humanos há duas soluções:
Ou usamos leis ou usamos uma figura divina. E a história mostra que a
segunda tem sido mais eficiente.
;)

Eu também sou dessa filosifia (pra não dizer religião) e tento ser o mais
"justo possível" para criar um mundo melhor.
Mas não sei quem colocou o primeiro pontinho de Big-Bang lá. :)

Abraços e obrigado por lerem minha opinião,
Rogério.



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Re:_MUSICA_(exist�ncia_de_Deus)
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/08/2003 19:53

ola,
eh que este cabecalho esta desatualizado (acontece
seguido). O inicio da discussao foi sobre se a musica
e a vida (evolucao?) tinham harmonias em comum?
ita
--- Rogério_Prazeres_Costa
<prazeres@dsif.fee.unicamp.br> escreveu: > Olá Lista,
>
> Faço mestrado em Engenharia Elétrica aqui na
> Unicamp.
> Entrei hoje na lista e peguei essa discussão no meio
> e queria dar minha
> opinião. Na verdade tô tentando achar o que tem a
> ver com música! ????
>
> Homero escreveu:
> .......
> Porque a religião se acha a única capaz de ter
> ética? Acha que, por eu ser
> ateu e cético, sou um depravado, um celerado, que
> tudo permite e aceita? Que
> pobreza seria a raça humana se a filosofia, a ética,
> a sociologia, a
> psicologia, todas as criações da emnte humana se
> resumissem a acreditar e a
> obedecer uma divindade tola e inexistente..:-) Se
> deus não existe, mais
> cuidado ainda temos de ter com nossas ações, e mais
> responsabilidade temos
> sobre elas. Isso é ser humano e ético..:-) Quem você
> acha mais admirável? Um
> ser que se comporta em estrito acordo a regras
> ditadas por um deus vingativo
> a seguidores humanos, que não comete pecados (e
> apenas os pecados relatados
> pela divindade) por medo de punição ou desejo de
> recompensa, ou um ser que,
> em pleno poder de sua capacidade, age de acordo com
> ética e justiça, não por
> medo ou ganancia, mas por principios e valores
> humanistas?
>
> Um mundo com medo da divindade ou com a esperança de
> ganhar privilégios por
> bajulação e lamurias, não me parece um bom mundo.
> Prefiro lutar para que
> minha filha viva em outro mundo, um com principios
> humanos, com ética
> humana, com justiça humana, imperfeito sim, mas bem
> mais razoável e
> admirável que o ditado por qualquer divindade..:-)
>
> Um abraço.
> Homero
>
> .........
>
> Concordo quase que completamente com o Homero mas
> discordo e queria
> contribuir em alguns pontos:
>
> -> "acreditar e a obedecer uma divindade tola e
> inexistente." ...
>
> Inexistente na forma que é normalmente apresentada
> sim, mas tola eu acho que
> não.
> As religiões atravessaram séculos baseadas em idéias
> que nunca foram sequer
> exemplificadas. Isso prova que por mais que não se
> acredite, a idéia da
> existência de um ser divino, e portanto essa
> divindade, não é tola e sim
> muito bem construída.
> A divindade não é tola. Talvez os que acreditam
> cegamente nela.
>
>
> -> "Prefiro lutar para que minha filha viva em outro
> mundo, um com
> principios humanos, com ética humana, com justiça
> humana...."
>
> O que você chama de ética? E de justiça humana?
> Se eu achar justo matar um homem para defender meu
> território ou para me
> apossar dos seus pertences e alimentar minha família
> e que me impede de
> fazê-lo?
> Por que no reino animal isso é ético e nós, animais
> sim - apenas um pouco
> mais inteligentes, não incluímos o assassinato de
> semelhantes em nossas
> ações diárias?
>
> Nós não fazemos coisas consideradas "inumanas"
> apenas porque escolhemos um
> modelo de sociedade na qual isso não é permitido.
> Talvez por acreditar ser
> possível chegar em um modelo de sociedade onde todos
> possam viver em
> harmonia recebendo o mínimo de agressão por parte
> dos outros seres humanos.
>
> Se vc acredita e quer uma sociedade "justa" e
> "humana" saiba que vc já tem
> uma religião pois no final das contas vc acredita no
> certo e no errado e tem
> medo das consequências dos seus atos se tornem
> punições na forma de um mundo
> pior.
> Acredita que há recompensa em seus atos, pois acha
> que assim formará um
> mundo melhor para se viver com eles.
>
> Pense bem:
> Suas idéias de justiça e humanidade são seu "Deus" e
> suas regras para
> mantê-las e passa-las adiante são sua "religião".
> A grande diferença, que inclusive é o que lhe dá boa
> credibilidade, é que
> estes princípios foram forjados pela sua observação
> e por sua vida em
> sociedade, não lhe foi imposto de modo tão agressivo
> como acontece nas
> religiões tradicionais.
>
> Quanto aos Deuses (em maiúsculo por respeito, pois o
> desrespeito também é
> uma forma de agressão):
> Acho que os Deuses das religiões são basicamente uma
> figura representativa
> das filosofias de vida que estão por trás de cada
> uma delas.
> Eles existem (de forma abstrata é claro) e são de
> fundamental importância
> pois, nem todos estão preparados para ter uma visão
> completa do processo.
> Alguns seres humanos precisam de regras pois, se
> receberem liberdade em
> excesso podem criar seus próprios princípios e
> prejudicar o que a maioria da
> sociedade considera como justo e humano.
> Para esses humanos há duas soluções:
> Ou usamos leis ou usamos uma figura divina. E a
> história mostra que a
> segunda tem sido mais eficiente.
> ;)
>
> Eu também sou dessa filosifia (pra não dizer
> religião) e tento ser o mais
> "justo possível" para criar um mundo melhor.
> Mas não sei quem colocou o primeiro pontinho de
> Big-Bang lá. :)
>
> Abraços e obrigado por lerem minha opinião,
> Rogério.
>
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SUBJECT: off topic : anti-spam
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/08/2003 20:14

ola,
Acredito que todos estao cheios de receber spam.
Este eh um metodo diferente de combate-los, estou
usando faz uma semana... :-)
ita


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: MUSICA (existência de Deus)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/08/2003 21:26

Olá Rogério..:-)

Primeiro, vamos acabar sendo expulsos da lista (de ciencia..:-) de tanto debater filosofia, religião e deuses (sem desrespeito..:-). Mas parece que estes assuntos acabam provocando muitas mensagens e debates apaixonados..:-)

Segundo, não dá mais pra saber o porque de MUSICA nas "threads", acho que tem de perguntar ao Geraldo que começou o argumento..:-)

E algumas observações sobre sua mensagem:

Aceito suas colocações sobre a divindade, afinal para ser tola deveria existir pelo menos..:-)

O que chamo de ética e de justiça e todas as coisas abstratas criadas pela mente humana é assunto da filosofia e adoraria discutir com você. Muito já se escreveu muito sobre isso, com diferentes vertentes e posições, e existem e melhores escritores e pensadores que eu que já se debruçaram nisso. Mas, se formso em frente com isso tudo, ai é que vamos ser expulsos mesmo..:-)

Mas essas são criações humanas, belas e importantes, mas humanas. Em nada alteram o universo e suas leis, objeto desta lista e da ciência..;-)

Rogerio<#Se eu achar justo matar um homem para defender meu território ou para me
apossar dos seus pertences e alimentar minha família e que me impede de
fazê-lo?
Por que no reino animal isso é ético e nós, animais sim - apenas um pouco
mais inteligentes, não incluímos o assassinato de semelhantes em nossas
ações diárias?#>

Niguem. Ninguem o impedirá. Nem filosofia, nem religião, nem principios (já que acreditará estar seguindo os seus próprios). Mas se engana ao pensar que no reino animal isso é "ético". Ou "não-ético". Não é, nem uma coisa nem outra. Não há julgamento ético na natureza, e exatamente por isso não processamos e julgamos leões que devoram gente ou cães que atacam pessoas (embora deveriamos processar seus donos..:-) Animais fazem o que tem de fazer. Nós criamos os conceitos de ética e justiça e nós escolhemos viver por eles. Porque? Voltamos a filosofia..:-) Mas, se quiser uma teoria, animais gregarios, como humanos, lobos, chimpanzes, etc, tem restrições instintivas sérias a ferir membros de seu grupo. Em uma luta entre lobos, por mais feroz que seja, no instante em que um deles oferece a gaganta, a ferocidade do outro cessa imediatamente. Seria uma perda grave para o grupo se a luta fosse de morte. De instintivo para social e legislado, um pequeno passo. Assim, toda ação solidária tende a melhorar a capacidade de uma cultura ou tribo sobreviver e suplantar as outras e toda ação egoistica tende a prejudicar e extinguir a tribo.

Veja isso como uma proto-legislação, de fundo egoista, já que o que interessa é a sobrevivencia do grupo, mas de foco solidário, onde cada membro deve ajudar e proteger os outros..:-)

Rogerio<#Pense bem:
Suas idéias de justiça e humanidade são seu "Deus" e suas regras para
mantê-las e passa-las adiante são sua "religião".
A grande diferença, que inclusive é o que lhe dá boa credibilidade, é que
estes princípios foram forjados pela sua observação e por sua vida em
sociedade, não lhe foi imposto de modo tão agressivo como acontece nas
religiões tradicionais.#>

Desculpe, nào concordo..:-) Para ser um deus (a minuscula não é desrespeito, o sentido aqui é de divindade, não do Deus, ser) necessitaria de intenção. E essas regras e princípios não os tem (as regras não tem intenção, eu tenho, claro..:-). Posso substitui-los por outros se considerar melhores que estes, posso ajusta-los, melhora-los e abandona-los a qualquer tempo..:-) Religiões, devido ao componente divino de suas crenças, não podem. Sua divindade definiu certo e errado e nada poderá mudar isso, nem ajustes podem ser sequer cogitados. O exemplo máximo é a regra da infabilidade papal. Não há como contornar algo assim..:-)

Rogerio<#Para esses humanos há duas soluções:
Ou usamos leis ou usamos uma figura divina. E a história mostra que a
segunda tem sido mais eficiente.#>

Todos precisamos de regras, claro. Mas, regras criadas por nós, derivados de noções humanas abstratas como justiça, lealdade, honra, e não "dadas" por uma divindade, revelações ou livros sagrados..:-) A historia mostra o quanto regras fixas, monoliticas, religiosas, tem atrasado, prejudicado e impedido o progresso e o maior desenvolvimento do ser humano. Pense em todo esforço que é feito pela religião dominante em cada época para manter o status quo, seus adeptos em paralizia, o conhecimento estagnado, etc. A crença que não muda, o dogma, tendem a solidificar os preconceitos e as piores qualidades humanas, sempre com o aval da divindade. Catolicos ainda estão impedidos de divorciar, de usar camisinha, de usar pilulas, de exercer sua preferencia sexual, sem falar nos impedimentos e regras islamicos..:-) Todo seguidor dos aiatolas tem o dever sagrado de matar e explodir Salmam Rushidade..:-(

Sinto, não quero um mundo assim. Escapamos de um lugar como o descrito acima a pouco tempo, e ainda existem bolsões desejando intensamente que voltemos para lá..:-) Espero que se frustem sempre..:-)

Rogerio<#Mas não sei quem colocou o primeiro pontinho de Big-Bang lá. :)#>

Eu também não..:-) Mas o que quer que tenha sido, não parece que tinha intenção de faze-lo ou que ainda tenha algum proposito para nós. E com certeza, não é o propósito ou intenção que as religiões diversas e esotericos em geral nos tentam empurrar como "a vontade de Deus" (neste caso com maiusculo, por respeito a seus seguidores..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Rogério Prazeres Costa
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, August 20, 2003 7:19 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: MUSICA (existência de Deus)


Olá Lista,

Faço mestrado em Engenharia Elétrica aqui na Unicamp.
Entrei hoje na lista e peguei essa discussão no meio e queria dar minha
opinião. Na verdade tô tentando achar o que tem a ver com música! ????

Homero escreveu:
.......
Porque a religião se acha a única capaz de ter ética? Acha que, por eu ser
ateu e cético, sou um depravado, um celerado, que tudo permite e aceita? Que
pobreza seria a raça humana se a filosofia, a ética, a sociologia, a
psicologia, todas as criações da emnte humana se resumissem a acreditar e a
obedecer uma divindade tola e inexistente..:-) Se deus não existe, mais
cuidado ainda temos de ter com nossas ações, e mais responsabilidade temos
sobre elas. Isso é ser humano e ético..:-) Quem você acha mais admirável? Um
ser que se comporta em estrito acordo a regras ditadas por um deus vingativo
a seguidores humanos, que não comete pecados (e apenas os pecados relatados
pela divindade) por medo de punição ou desejo de recompensa, ou um ser que,
em pleno poder de sua capacidade, age de acordo com ética e justiça, não por
medo ou ganancia, mas por principios e valores humanistas?

Um mundo com medo da divindade ou com a esperança de ganhar privilégios por
bajulação e lamurias, não me parece um bom mundo. Prefiro lutar para que
minha filha viva em outro mundo, um com principios humanos, com ética
humana, com justiça humana, imperfeito sim, mas bem mais razoável e
admirável que o ditado por qualquer divindade..:-)

Um abraço.
Homero

.........

Concordo quase que completamente com o Homero mas discordo e queria
contribuir em alguns pontos:

-> "acreditar e a obedecer uma divindade tola e inexistente." ...

Inexistente na forma que é normalmente apresentada sim, mas tola eu acho que
não.
As religiões atravessaram séculos baseadas em idéias que nunca foram sequer
exemplificadas. Isso prova que por mais que não se acredite, a idéia da
existência de um ser divino, e portanto essa divindade, não é tola e sim
muito bem construída.
A divindade não é tola. Talvez os que acreditam cegamente nela.


-> "Prefiro lutar para que minha filha viva em outro mundo, um com
principios humanos, com ética humana, com justiça humana...."

O que você chama de ética? E de justiça humana?
Se eu achar justo matar um homem para defender meu território ou para me
apossar dos seus pertences e alimentar minha família e que me impede de
fazê-lo?
Por que no reino animal isso é ético e nós, animais sim - apenas um pouco
mais inteligentes, não incluímos o assassinato de semelhantes em nossas
ações diárias?

Nós não fazemos coisas consideradas "inumanas" apenas porque escolhemos um
modelo de sociedade na qual isso não é permitido. Talvez por acreditar ser
possível chegar em um modelo de sociedade onde todos possam viver em
harmonia recebendo o mínimo de agressão por parte dos outros seres humanos.

Se vc acredita e quer uma sociedade "justa" e "humana" saiba que vc já tem
uma religião pois no final das contas vc acredita no certo e no errado e tem
medo das consequências dos seus atos se tornem punições na forma de um mundo
pior.
Acredita que há recompensa em seus atos, pois acha que assim formará um
mundo melhor para se viver com eles.

Pense bem:
Suas idéias de justiça e humanidade são seu "Deus" e suas regras para
mantê-las e passa-las adiante são sua "religião".
A grande diferença, que inclusive é o que lhe dá boa credibilidade, é que
estes princípios foram forjados pela sua observação e por sua vida em
sociedade, não lhe foi imposto de modo tão agressivo como acontece nas
religiões tradicionais.

Quanto aos Deuses (em maiúsculo por respeito, pois o desrespeito também é
uma forma de agressão):
Acho que os Deuses das religiões são basicamente uma figura representativa
das filosofias de vida que estão por trás de cada uma delas.
Eles existem (de forma abstrata é claro) e são de fundamental importância
pois, nem todos estão preparados para ter uma visão completa do processo.
Alguns seres humanos precisam de regras pois, se receberem liberdade em
excesso podem criar seus próprios princípios e prejudicar o que a maioria da
sociedade considera como justo e humano.
Para esses humanos há duas soluções:
Ou usamos leis ou usamos uma figura divina. E a história mostra que a
segunda tem sido mais eficiente.
;)

Eu também sou dessa filosifia (pra não dizer religião) e tento ser o mais
"justo possível" para criar um mundo melhor.
Mas não sei quem colocou o primeiro pontinho de Big-Bang lá. :)

Abraços e obrigado por lerem minha opinião,
Rogério.


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Quem procura acha (MUSICA)
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/08/2003 21:45

ORACULO
>... De tudo que se tem descoberto sobre o cerebro e seus processos
>neurologicos, os indicios de existir algo mais que processos físicos não
tem surgido. ...

BEM,
suponho,
apenas suponho,
que se vc procurar manifestacoes fisicas, vc vai encontrar manifestacoes fisicas.

ou nao?

Pp.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_MUSICA_(existência_de_Deus)
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/08/2003 22:10

Olá Ita !!!

A discussão começou quando ponderei o papel da percepção,
integridade, memórias, vontade na evolução das espécies em
relação ao modelo aceito hoje que diz que os seres vivos se
explicam através da seleção natural cega e burra e cópias
aleatórias de ADN. Argumentei que instintos têm haver com
memórias e com gens, argumentei que os gens possam
mapear memórias e disse pro Takata e não é a promeira
vez que o código genético é uma linguagem natural, que
ele tem um viés algoritimico e sua linguagem lembra a
linguagem musical e ainda estou querendo defender todas
essas teses lerei uma série de E-mais que vocês escrveram
sobre isso, estou um pouco sem tempo mas o farei e as
Trhreads continuaram, quanto ao título concordo.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br




----- Original Message -----
From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, August 20, 2003 7:53 PM
Subject: Re:_[ciencialist]_Re:_MUSICA_(existência_de_Deus)


> ola,
> eh que este cabecalho esta desatualizado (acontece
> seguido). O inicio da discussao foi sobre se a musica
> e a vida (evolucao?) tinham harmonias em comum?
> ita
> --- Rogério_Prazeres_Costa
> <prazeres@dsif.fee.unicamp.br> escreveu: > Olá Lista,
> >
> > Faço mestrado em Engenharia Elétrica aqui na
> > Unicamp.
> > Entrei hoje na lista e peguei essa discussão no meio
> > e queria dar minha
> > opinião. Na verdade tô tentando achar o que tem a
> > ver com música! ????
> >
> > Homero escreveu:
> > .......
> > Porque a religião se acha a única capaz de ter
> > ética? Acha que, por eu ser
> > ateu e cético, sou um depravado, um celerado, que
> > tudo permite e aceita? Que
> > pobreza seria a raça humana se a filosofia, a ética,
> > a sociologia, a
> > psicologia, todas as criações da emnte humana se
> > resumissem a acreditar e a
> > obedecer uma divindade tola e inexistente..:-) Se
> > deus não existe, mais
> > cuidado ainda temos de ter com nossas ações, e mais
> > responsabilidade temos
> > sobre elas. Isso é ser humano e ético..:-) Quem você
> > acha mais admirável? Um
> > ser que se comporta em estrito acordo a regras
> > ditadas por um deus vingativo
> > a seguidores humanos, que não comete pecados (e
> > apenas os pecados relatados
> > pela divindade) por medo de punição ou desejo de
> > recompensa, ou um ser que,
> > em pleno poder de sua capacidade, age de acordo com
> > ética e justiça, não por
> > medo ou ganancia, mas por principios e valores
> > humanistas?
> >
> > Um mundo com medo da divindade ou com a esperança de
> > ganhar privilégios por
> > bajulação e lamurias, não me parece um bom mundo.
> > Prefiro lutar para que
> > minha filha viva em outro mundo, um com principios
> > humanos, com ética
> > humana, com justiça humana, imperfeito sim, mas bem
> > mais razoável e
> > admirável que o ditado por qualquer divindade..:-)
> >
> > Um abraço.
> > Homero
> >
> > .........
> >
> > Concordo quase que completamente com o Homero mas
> > discordo e queria
> > contribuir em alguns pontos:
> >
> > -> "acreditar e a obedecer uma divindade tola e
> > inexistente." ...
> >
> > Inexistente na forma que é normalmente apresentada
> > sim, mas tola eu acho que
> > não.
> > As religiões atravessaram séculos baseadas em idéias
> > que nunca foram sequer
> > exemplificadas. Isso prova que por mais que não se
> > acredite, a idéia da
> > existência de um ser divino, e portanto essa
> > divindade, não é tola e sim
> > muito bem construída.
> > A divindade não é tola. Talvez os que acreditam
> > cegamente nela.
> >
> >
> > -> "Prefiro lutar para que minha filha viva em outro
> > mundo, um com
> > principios humanos, com ética humana, com justiça
> > humana...."
> >
> > O que você chama de ética? E de justiça humana?
> > Se eu achar justo matar um homem para defender meu
> > território ou para me
> > apossar dos seus pertences e alimentar minha família
> > e que me impede de
> > fazê-lo?
> > Por que no reino animal isso é ético e nós, animais
> > sim - apenas um pouco
> > mais inteligentes, não incluímos o assassinato de
> > semelhantes em nossas
> > ações diárias?
> >
> > Nós não fazemos coisas consideradas "inumanas"
> > apenas porque escolhemos um
> > modelo de sociedade na qual isso não é permitido.
> > Talvez por acreditar ser
> > possível chegar em um modelo de sociedade onde todos
> > possam viver em
> > harmonia recebendo o mínimo de agressão por parte
> > dos outros seres humanos.
> >
> > Se vc acredita e quer uma sociedade "justa" e
> > "humana" saiba que vc já tem
> > uma religião pois no final das contas vc acredita no
> > certo e no errado e tem
> > medo das consequências dos seus atos se tornem
> > punições na forma de um mundo
> > pior.
> > Acredita que há recompensa em seus atos, pois acha
> > que assim formará um
> > mundo melhor para se viver com eles.
> >
> > Pense bem:
> > Suas idéias de justiça e humanidade são seu "Deus" e
> > suas regras para
> > mantê-las e passa-las adiante são sua "religião".
> > A grande diferença, que inclusive é o que lhe dá boa
> > credibilidade, é que
> > estes princípios foram forjados pela sua observação
> > e por sua vida em
> > sociedade, não lhe foi imposto de modo tão agressivo
> > como acontece nas
> > religiões tradicionais.
> >
> > Quanto aos Deuses (em maiúsculo por respeito, pois o
> > desrespeito também é
> > uma forma de agressão):
> > Acho que os Deuses das religiões são basicamente uma
> > figura representativa
> > das filosofias de vida que estão por trás de cada
> > uma delas.
> > Eles existem (de forma abstrata é claro) e são de
> > fundamental importância
> > pois, nem todos estão preparados para ter uma visão
> > completa do processo.
> > Alguns seres humanos precisam de regras pois, se
> > receberem liberdade em
> > excesso podem criar seus próprios princípios e
> > prejudicar o que a maioria da
> > sociedade considera como justo e humano.
> > Para esses humanos há duas soluções:
> > Ou usamos leis ou usamos uma figura divina. E a
> > história mostra que a
> > segunda tem sido mais eficiente.
> > ;)
> >
> > Eu também sou dessa filosifia (pra não dizer
> > religião) e tento ser o mais
> > "justo possível" para criar um mundo melhor.
> > Mas não sei quem colocou o primeiro pontinho de
> > Big-Bang lá. :)
> >
> > Abraços e obrigado por lerem minha opinião,
> > Rogério.
> >
> >
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> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
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SUBJECT: A vontade e a evolução
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/08/2003 22:19

Olá Ricardo Dirani !!!

Não é a vontade do homem que polui os mares, que dizima
espécies, que suja os rios? Isso não influência a evolução?
O predadorismo cheio de vontade do homem não influi
na evolução? Cê bebe?

O que se discuti acá, seguindo os preceitos do que VOCÊS
CHAMAM DE CIÊNCIA, que seja, ação e reação, causa
e efeito, são as origens desse conceito.

O que é vontade pra ti?

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br

----- Original Message -----
From: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, August 20, 2003 5:04 PM
Subject: Re: [ciencialist] MUSICA


Nao existe essa historia de que vontade influencia na evolucao. O que existe
eh a ideia que eu esqueci o nome, mas algo como equilibrio dinamico (nao faz
o menor sentido para mim, deve ser outra coisa). As especies tendem a ficar
invariaveis, mas dadas certas condicoes elas comecam a preservar um numero
obsceno de mutacoes e grandes mudancas ocorrem muito rapido. Mas sao
condicoes, nao vontade ou alguma maluquice do genero. Iic.

Ricardo, preocupado com o cognac parecer estar no fim.


-----Original Message-----
From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Tuesday, August 19, 2003 3:40 AM
Subject: Re: [ciencialist] MUSICA


>ola,
>
>o argumento que " a vontade influencia na evolucao"
>vai contra tudo que sabemos de biologia molecular e
>genetica..
>ita
> --- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
>escreveu: > Ol? Or?culo !!!
>>
>> Descukpe caro, mas a? c? se enrolou todo. A premissa
>> ? n?tida e cristalina e
>> pra mim ? fato.
>> A vontade influencia na evolu??o. Se pensarmos em
>> mol?culas replicantes
>> devemos ponderar
>> em que bases a vontade aparece e porque, o que isso
>> tem haver com mem?rias,
>> com a
>> percep??o e com a tal integridade das mol?culas
>> replicantes e o papel disso
>> na evolu??o.
>> Pelo que percebi at? agora n?o se fala disso e s? se
>> considera a evolu??o
>> como c?pias
>> aleat?rias de ADN, tudo bem, pode at? ser, mas o ser
>> existe, a integridade
>> existe,
>> as mem?rias existem e ? log?co que o ser identifica
>> os gens em suas
>> mem?rias, disso
>> n?o tenho muitas d?vidas, s? resta axiomatizar isso
>> em forma mais concreta.
>>
>> Voc? fala de instinto como uma ente metaf?sico, como
>> se homens fossem
>> dotados
>> de uma coisa divina, caro, animais s?o mais
>> parecidos com o homem do que se
>> supoe e todas as capacidades do homem que lhe d?o o
>> que chamas de raz?o
>> encontra-se, por exemplo, em chipanz?s.
>>
>> Enfim, suponho que voc? deveria rever seus
>> conceitos, ou n?o?
>>
>> A quest?o continua, o que ? vontade para ti? O que ?
>> instinto?
>> O que isso tem haver com mem?rias?
>>
>> Sauda??es !!!
>> gemaba
>> www.gemaba.hpg.com.br
>>
>>
>>
>> ----- Original Message -----
>> From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
>> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>> Sent: Monday, August 18, 2003 7:08 PM
>> Subject: [ciencialist] MUSICA
>>
>>
>> Ol?..:-)
>>
>> Esse ? o problema de usar palavras com defini??o
>> imprecisa e alcance
>> abrangente..:-) Voc? tem toda raz?o, claro que
>> reconhe?o que temos "vontade"
>> e inten??o. Mas n?o era esse o ponto da discuss?o
>> anterior nem esse uso de
>> "vontade".
>>
>> A vontade discutida era a que se poderia encontrar
>> (ou n?o) no "sentido" da
>> evolu??o dos seres vivos, no DNA, nas bact?rias e no
>> movimento "progressivo"
>> da evolu??o. como a "vontade" de animais inferiores
>> (sem julgamento de
>> valor, por favor..;-) se tornarem peixes, estes se
>> tornarem repteis, estes
>> se tornarem aves e mamiferos e estes ultimos se
>> tornarem seres humanos.
>>
>> Nesse sentido, n?o h? "vontade", nem no DNA nem na
>> evolu??o.
>>
>> Mas temos vontade sim, como indiv?duos. E o que se
>> sabe at? o momento, est?
>> evoluiu da capacidade de tomar decis?es em rela??o
>> ao meio ambiente, que
>> c?rebros mamiferos adquiriram com tempo. Pode-se
>> at? montar a "linha"
>> evolutiva da vontade, de seres mais simples at?
>> n?s..:-) N?o ? nenhum
>> mist?rio.
>>
>> Veja uma ave. Sua vontade est? intimamente ligada ao
>> instinto e este ao DNA
>> comportamental. Um pouco menos que em repteis, um
>> pouco mais que em
>> mamiferos. Se uma ave v? seu filhote fora do ninho,
>> ela continuar? a
>> alimenta-lo, mas em nenhum momento vai traze-lo para
>> dentro do ninho. Ou ele
>> vem sozinho ou morre. Sua "vontade" de proteger e
>> alimentar o filhote est?
>> limitada ao alcance de seu instinto.
>>
>> Mamiferos por outro lado exercem muito mais sua
>> vontade, as vezes contr?ria
>> ou em paralelo com determina??es instintivas.
>> Chimpanzes mentem..:-) Parece
>> que seres humanos tamb?m..:-) E exercemos nossas
>> vontades, mesmo que
>> francamente daninhas a longo ou mesmo curto prazo
>> (fumar, embriagar-se,
>> dirigir sem cinto de segurn?a, andar na contram?o,
>> sexo sem camisinha, etc).
>>
>> E n?o parece ser um "salto" propriamente dito, sen?o
>> algo mais como ajustes
>> finos que, acumulados, geram coisas como
>> consciencia, vontade, inten??o,
>> etc. Quanto mais nossos ancestrais se comportavem de
>> forma a adaptar "o"
>> ambiente, no lugar de se adaptar "ao" ambiente, mais
>> o exerc?cio da vontade
>> e inten??o se tornava vantajoso. Na verdade, em cada
>> situa??o critica ao
>> longo da historia evolutiva, quando grandes
>> extin??es ocorreram,
>> aparentemente os animais menos especializados e com
>> maior capacidade de agir
>> em acordo com a "vontade" (ou a capacidade de,
>> superando o instinto, se
>> alimentar e viver em condi??es diferentes a que
>> estavam acostumados)
>> sobreviveu.
>>
>> Essa press?o para desrespeitar os limites do DNA e
>> do instinto pode ter nos
>> trazido ao que hoje se chama livre-arb?trio, uma
>> vantagem clara se se
>> pretende dominar o mundo..:-)
>>
>> Um abra?o.
>>
>> Homero
>>
>>
>>
>>
>> ----- Original Message -----
>> From: <evieira@infolink.com.br>
>> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>> Sent: Monday, August 18, 2003 5:28 PM
>> Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
>>
>>
>> > Oraculo,
>> >
>> > N?o que eu discorde totalmente do seu ponto, mas
>> se levarmos o seu
>> raciocinio
>> > ao extremo, chegaremos a conclus?o de que n?o
>> temos vontade nenhuma, que
>> todos
>> > os nossos atos n?o passam de reflexos
>> condicionados por qu?mica? ? isso
>> que
>> > voce quer dizer? Ou ser? que em algum momento da
>> evolu??o houve um salto
>> > qualitativo que nos permitiu o livre arbitrio, que
>> nos deu a capacidade de
>> ser
>> > senhores de nosso destino? Como explicar isso?
>> >
>> > Um abra?o,
>> >
>> > Eduardo Vieira
>> >
>> >
>> >
>> >
>> > ##### ##### #####
>> > Para saber mais visite
>> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
>> > Para sair da lista envie um mail para
>> > ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
>> > ##### ##### ##### ##### #####
>> >
>> > Seu uso do Yahoo! Grupos ? sujeito ?s regras
>> descritas em:
>> http://br.yahoo.com/info/utos.html
>> >
>> >
>>
>>
>>
>>
>> [As partes desta mensagem que n?o continham texto
>> foram removidas]
>>
>>
>> ##### ##### #####
>> Para saber mais visite
>> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
>> Para sair da lista envie um mail para
>>
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>Para sair da lista envie um mail para
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>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/08/2003 22:20

Ola Ricardo !!!

O que e um reflexo condicionado?

Saudacoes !!!
gemaba
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----- Original Message -----
From: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, August 20, 2003 4:52 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA


> Nos nao temos vontade nenhuma. Todos nossos atos nao passam de reflexos
> condicionados. Nossos cerebros sao computadores.
>
> Ricardo.
>
>
> -----Original Message-----
> From: evieira@infolink.com.br <evieira@infolink.com.br>
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Date: Monday, August 18, 2003 10:28 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
>
>
> >Oraculo,
> >
> >Nדo que eu discorde totalmente do seu ponto, mas se levarmos o seu
> raciocinio
> >ao extremo, chegaremos a conclusדo de que nדo temos vontade nenhuma, que
> todos
> >os nossos atos nדo passam de reflexos condicionados por quםmica? ? isso
que
> >voce quer dizer? Ou serב que em algum momento da evoluחדo houve um salto
> >qualitativo que nos permitiu o livre arbitrio, que nos deu a capacidade
de
> ser
> >senhores de nosso destino? Como explicar isso?
> >
> >Um abraחo,
> >
> >Eduardo Vieira
> >
> >
> >
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> >Para sair da lista envie um mail para
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: MUSICA
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/08/2003 22:51

Olá Takata !!!

Mas existe a contra partida certo? A ciência estabelece uma lei
de causa e efeito, ação e reação e quiça isso também não seja
assim tão lei, certo?

E isso é perigoso não, tomar ares de certezas abslutas, não?

Tudo tem causa?
Tudo tem início?
Nada é contrário de tudo?
A noite é o contrário do dia?

Huuummmm, sei não hiem?

Saudações !!!
gemaba
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----- Original Message -----
From: rmtakata <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, August 20, 2003 8:49 AM
Subject: [ciencialist] Re: MUSICA


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Eduardo Vieira"
> Me desculpe, mas isso nao comprova nada... A existencia de
> processos fisicos correspondentes não impede a existencia de ação
> em outro plano que não o físico.

Impedir nao impede, mas ao se adotar o principio da navalha de Occam,
ate' q. se demonstre a existencia de acao em outro plano que nao o
fisico (o q. quer q. isso signifique) nao precisamos considerar essa
hipotese: ela nao traz nenhuma informacao q ajude a esclarecer o
ponto.

Senao tbm teremos q. considerar a hipotese de q. duendes invisiveis
mexendo nos fios sao os responsaveis pelos pensamentos e outros
processos mentais. Ou q. mensagens telepaticas de alienigenas do
sistema Zeta Oito sao as responsaveis. Ou q. emanacoes orgasticas de
camaroes sao a causa primaria. Ou q. o catchup no cachorro-quente q.
orbita um planeta desconhecido e' o responsavel.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re:_Re:_[ciencialist]_Re:_MUSICA_(exist�ncia_de_Deus)
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/08/2003 22:51

ola,

acho que voce mistura conceitos.
que o dna eh uma linguagem natural e que possui
algoritimo e que pode se semelhar com linguaem musical
(por apresentar uma certa repetibilidade estatistica)
tudo isto esta correto.
Agora que a mente possa alterar o dna e fazer a
evolucao, eh tentar criar uma hipotese sem argumentos
ou dados que sustentem sua hipotese.
ita
--- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
escreveu: > Olá Ita !!!
>
> A discussão começou quando ponderei o papel da
> percepção,
> integridade, memórias, vontade na evolução das
> espécies em
> relação ao modelo aceito hoje que diz que os seres
> vivos se
> explicam através da seleção natural cega e burra e
> cópias
> aleatórias de ADN. Argumentei que instintos têm
> haver com
> memórias e com gens, argumentei que os gens possam
> mapear memórias e disse pro Takata e não é a
> promeira
> vez que o código genético é uma linguagem natural,
> que
> ele tem um viés algoritimico e sua linguagem lembra
> a
> linguagem musical e ainda estou querendo defender
> todas
> essas teses lerei uma série de E-mais que vocês
> escrveram
> sobre isso, estou um pouco sem tempo mas o farei e
> as
> Trhreads continuaram, quanto ao título concordo.
>
> Saudações !!!
> gemaba
> www.gemaba.hpg.com.br
>
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, August 20, 2003 7:53 PM
> Subject:
> Re:_[ciencialist]_Re:_MUSICA_(existência_de_Deus)
>
>
> > ola,
> > eh que este cabecalho esta desatualizado (acontece
> > seguido). O inicio da discussao foi sobre se a
> musica
> > e a vida (evolucao?) tinham harmonias em comum?
> > ita
> > --- Rogério_Prazeres_Costa
> > <prazeres@dsif.fee.unicamp.br> escreveu: > Olá
> Lista,
> > >
> > > Faço mestrado em Engenharia Elétrica aqui na
> > > Unicamp.
> > > Entrei hoje na lista e peguei essa discussão no
> meio
> > > e queria dar minha
> > > opinião. Na verdade tô tentando achar o que tem
> a
> > > ver com música! ????
> > >
> > > Homero escreveu:
> > > .......
> > > Porque a religião se acha a única capaz de ter
> > > ética? Acha que, por eu ser
> > > ateu e cético, sou um depravado, um celerado,
> que
> > > tudo permite e aceita? Que
> > > pobreza seria a raça humana se a filosofia, a
> ética,
> > > a sociologia, a
> > > psicologia, todas as criações da emnte humana se
> > > resumissem a acreditar e a
> > > obedecer uma divindade tola e inexistente..:-)
> Se
> > > deus não existe, mais
> > > cuidado ainda temos de ter com nossas ações, e
> mais
> > > responsabilidade temos
> > > sobre elas. Isso é ser humano e ético..:-) Quem
> você
> > > acha mais admirável? Um
> > > ser que se comporta em estrito acordo a regras
> > > ditadas por um deus vingativo
> > > a seguidores humanos, que não comete pecados (e
> > > apenas os pecados relatados
> > > pela divindade) por medo de punição ou desejo de
> > > recompensa, ou um ser que,
> > > em pleno poder de sua capacidade, age de acordo
> com
> > > ética e justiça, não por
> > > medo ou ganancia, mas por principios e valores
> > > humanistas?
> > >
> > > Um mundo com medo da divindade ou com a
> esperança de
> > > ganhar privilégios por
> > > bajulação e lamurias, não me parece um bom
> mundo.
> > > Prefiro lutar para que
> > > minha filha viva em outro mundo, um com
> principios
> > > humanos, com ética
> > > humana, com justiça humana, imperfeito sim, mas
> bem
> > > mais razoável e
> > > admirável que o ditado por qualquer
> divindade..:-)
> > >
> > > Um abraço.
> > > Homero
> > >
> > > .........
> > >
> > > Concordo quase que completamente com o Homero
> mas
> > > discordo e queria
> > > contribuir em alguns pontos:
> > >
> > > -> "acreditar e a obedecer uma divindade tola e
> > > inexistente." ...
> > >
> > > Inexistente na forma que é normalmente
> apresentada
> > > sim, mas tola eu acho que
> > > não.
> > > As religiões atravessaram séculos baseadas em
> idéias
> > > que nunca foram sequer
> > > exemplificadas. Isso prova que por mais que não
> se
> > > acredite, a idéia da
> > > existência de um ser divino, e portanto essa
> > > divindade, não é tola e sim
> > > muito bem construída.
> > > A divindade não é tola. Talvez os que acreditam
> > > cegamente nela.
> > >
> > >
> > > -> "Prefiro lutar para que minha filha viva em
> outro
> > > mundo, um com
> > > principios humanos, com ética humana, com
> justiça
> > > humana...."
> > >
> > > O que você chama de ética? E de justiça humana?
> > > Se eu achar justo matar um homem para defender
> meu
> > > território ou para me
> > > apossar dos seus pertences e alimentar minha
> família
> > > e que me impede de
> > > fazê-lo?
> > > Por que no reino animal isso é ético e nós,
> animais
> > > sim - apenas um pouco
> > > mais inteligentes, não incluímos o assassinato
> de
> > > semelhantes em nossas
> > > ações diárias?
> > >
> > > Nós não fazemos coisas consideradas "inumanas"
> > > apenas porque escolhemos um
> > > modelo de sociedade na qual isso não é
> permitido.
> > > Talvez por acreditar ser
> > > possível chegar em um modelo de sociedade onde
> todos
> > > possam viver em
> > > harmonia recebendo o mínimo de agressão por
> parte
> > > dos outros seres humanos.
> > >
> > > Se vc acredita e quer uma sociedade "justa" e
> > > "humana" saiba que vc já tem
> > > uma religião pois no final das contas vc
> acredita no
> > > certo e no errado e tem
> > > medo das consequências dos seus atos se tornem
> > > punições na forma de um mundo
> > > pior.
> > > Acredita que há recompensa em seus atos, pois
> acha
> > > que assim formará um
> > > mundo melhor para se viver com eles.
> > >
> > > Pense bem:
> > > Suas idéias de justiça e humanidade são seu
> "Deus" e
> > > suas regras para
> > > mantê-las e passa-las adiante são sua
> "religião".
> > > A grande diferença, que inclusive é o que lhe dá
> boa
> > > credibilidade, é que
> > > estes princípios foram forjados pela sua
> observação
> > > e por sua vida em
> > > sociedade, não lhe foi imposto de modo tão
> agressivo
>
=== message truncated ===

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Itabajara da Silva Vaz Junior
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: MUSICA
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/08/2003 23:13

Olá Takata e Itabajara !!!

[Itabajara}
Meu texto era sobre o fato da vontade afetar o dna.

[Takata]
Realmente dirigindo as mutacoes ainda esta' por se provar q. a
vontade seja capaz de influenciar o ADN. (Bem, o unico caso potencial
conhecido e' o ser humano dirigindo sua propria evolucao.)

[gemaba]
Caso potencial? E chipanzés não têm vontade caro? Golfinhos?
Oh Takata, cê me dercurpe, mas aí tomo aquela postura que
comentou p Ivan de Almeida, de espanto. Caso potencial?
Insisto, o que é vontade e vamos comparar com a definição
que lhe dei, só homens têm vontade? Cê acha que os seres
subiram em árvores porque, foi medo de perder sua integridade,
vontade de viver caro. Vontade baseado em integridade de
si e as questões continuam, o que é percepção, o que
é integridade do ser, quando isso surgiu? Como podemos
extraír contade daí, o problema é de conceitos e você
deva estar pensando em vontade de uma forma que não
foi a que eu defini. POndere !!!

[Itabajara]
Sua explicacao sobre o exemplo da cauda esta perfeita.
Mas, se todos os pavoes tivessem a mesma cauda (ou
seja nao houvesse diferencas entre os individuos) a
simples vontade da femea (ou do mach0)nao seria capaz
de afetar o tamanho da cauda.

[Takata]
De fato, dai' a minha observacao:
"A 'vontade' influindo na evolucao, [essa virgula nao existe] nao
prescinde portanto de ocorrencia de mutacoes consideradas aleatorias
em algum ponto do ADN - apenas ira' selecionar em cima de uma variacao
preexistente."

[gemaba]
Minha tese ainda não demostrada totalmente é que existe algum
elo aí e que a vontade de uma forma peculiar guia a incorporação
de novos gens. Existe um elo aí.

[Itabajara]
E se desejarmos ser radicais, sera que a femea tem "a
vontade" de escolher a cauda diferente? Nao sera uma
decisao sem livre escolha?

[Takata]
Bem, ai' depende da definicao de vontade. Uma vontade e' um desejo,
uma pulsao de qq ordem, natural ou causal ou e' uma escolha ditada
por livre arbitrio?

[gemaba]
Desculpe Takata, prefiro ser mais físico ok, relacionando vontade
com a capacidade do ser de se movimentar ou movimentar-se
a si próprio. A base da vontade é a capacidade do ser de saber
que pode ser e pode se movimentar no espaço quantico que
ocupa, espaço quantico, ok, não relativo. Livre arbítrio? Como
assim?

[Takata]
Na maior parte das vezes desconfio q. o livre arbitrio nao exista:
as leis naturais e o estado do sistema determinam o comportamento do
individuo. Mas reconheco q. e' uma linha de pensamento assustador
para muitas pessoas -- pra algumas nesse caso suscitaria a questao de
se atos maus deveriam ou nao ser punidos. (Embora, nesse caso, tbm
essa discussao nao tenha muito sentido, ja' q. tbm nao teriamos livre
arbitrio e continuariamos punindo ou tentando punir as ma's acoes.)]

[Gemaba]
Tõ te enten não? POndere !!!

PS.: Isso aqui é lista de ciência ou de religião?

[]s,
Roberto Takata

Saudações !!!
gemaba
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SUBJECT: DARMSTADTIUM chegou!
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/08/2003 23:20

É o nome do elemento 110.
http://pubs.acs.org/cen/topstory/8133/print/8133notw1.html
Também podem ir directamente à IUPAC em:
http://www.iupac.org/dhtml_home.html
Se querem saber como se pode obter hidrogénio bastante puro e
recordar a catálise da escola:
http://pubs.acs.org/cen/topstory/8133/8133notw9.html
Ou como em certos paises se trata de poluição:
http://pubs.acs.org/cen/coverstory/8133/8133perchlorate.html
Só para vos dar um pouco de bailinho...
Com tanta música,né?
Maria Natália
Quem ri por último tem o modem mais lento





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/08/2003 23:21

Olá Takata !!!

Santa modéstia, descurpa, cê tem uma mente pulsante oh homi,
e muitos te tem acá como referência ok.

Até o Haroldão te chama de Takatão.(he! he! he!)

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



----- Original Message -----
From: rmtakata <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, August 20, 2003 8:39 AM
Subject: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M. Barcelos"
> Então se posicione ok, quando discuti com o Eduardo Torres
> ele se intitulou esse rótulo e pensei que você bebe da mesma
> fonte que ele, pelo menos parece, e também muitos de acá,
> certo?

Por q. eu tenho q. me posicionar?

> PS.: To pegando no seu pé, dercurpa tá, mas lembre-se que
> não somos iguais e temos experiências diferentes.

Gracas a Deus q. nao somos iguais. 'Magina o desastre q. seria o
mundo se tivessemos dois Robertos Takatas... iiiixi, melhor nem
pensar.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [RN] MUSICA
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 20/08/2003 23:42

Takatão? Mas isso é mais vício do Haroldo.
Gostei de Haroldão...
Maria Natália
Aquele que gasta mais dinheiro em Viagra fica...teso



--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M. Barcelos"
<gemaba@v...> escreveu
> Olá Takata !!!
>
> Santa modéstia, descurpa, cê tem uma mente pulsante oh homi,
> e muitos te tem acá como referência ok.
>
> Até o Haroldão te chama de Takatão.(he! he! he!)
>
> Saudações !!!
> gemaba
> www.gemaba.hpg.com.br
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: rmtakata <rmtakata@a...>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Wednesday, August 20, 2003 8:39 AM
> Subject: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
>
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M. Barcelos"
> > Então se posicione ok, quando discuti com o Eduardo Torres
> > ele se intitulou esse rótulo e pensei que você bebe da mesma
> > fonte que ele, pelo menos parece, e também muitos de acá,
> > certo?
>
> Por q. eu tenho q. me posicionar?
>
> > PS.: To pegando no seu pé, dercurpa tá, mas lembre-se que
> > não somos iguais e temos experiências diferentes.
>
> Gracas a Deus q. nao somos iguais. 'Magina o desastre q. seria o
> mundo se tivessemos dois Robertos Takatas... iiiixi, melhor nem
> pensar.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Quem procura acha (MUSICA)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 20/08/2003 23:55

Olá.

Não, pode nào encontrar e ter de aceitar uma base nào fisica para o efeito. Isso se chama reforço negativo. Quando se prepara um estudo, ele pode tanto confirmar a hipotese como refutá-la.

Se ao estudar um processo mental, nào for possível descobrir uma causa física para ele, uma causa nào fisica poderia ser a resposta e embasaria novos estudos para procurar essa causa nào fisica ou esotérica.

Mas, em todo caso, diversos estudos procuraram também causa não fisicas para fenomenos mentais e neurologicos. E, como apresentado acima, servem de provas negativas: nunca se encontrou o menor indício de causa nào fisicas também..:-)

Se você criar um estudo ou experimento para testar uma previsão feita por uma lei cientifica ou hipotese cientifica, o resultado positivo vai aumentar o grau de confiabilidade na teoria ou lei. Mas, se o resultado for negativo, vai ter exatamente o efeito oposto, refutando a hipotese que desejava validar.

Então, encontrar processos neurologicos para manfestações da mente, aumenta a confiabilidade da teoria que implica em nào ser necessário nada externo ao cérebro para esses efeitos. Se não encontrar, refuta ou enfraquece a teoria (ainda que novos testes possam aumentar a precisão e modificar os resultados..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Pedro Paulo M. Chrispim
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, August 20, 2003 9:45 PM
Subject: [ciencialist] Quem procura acha (MUSICA)


ORACULO
>... De tudo que se tem descoberto sobre o cerebro e seus processos
>neurologicos, os indicios de existir algo mais que processos físicos não
tem surgido. ...

BEM,
suponho,
apenas suponho,
que se vc procurar manifestacoes fisicas, vc vai encontrar manifestacoes fisicas.

ou nao?

Pp.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: MUSICA
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/08/2003 00:17

Olá Geraldo..:-)

Suas mensagens continuam bem humoradas e seus textos divertidos..:-) Mas continuam ser fazer o menor sentido..:-) Não é possível discutir algo que nào mantém um minimo de integridade lógica e seus argumentos não são assim..:-)

Vamos tentar de novo, mas duvido que funcione..:-)

Sim, provavelmente chimpanzes e golfinhos tenham vontades..:-) Mas, essa vontade, que tem definição precisa, não afeta nem diz respeito a evolução, a mudanças no DNA ou qualquer coisa que estivemos discutindo aqui antes..:-) Ter vontade de ir ao banheiro não é a mesma coisa que ter vontade de modificar minha pata dianteira para que meus descendentes tenham asas no futuro..:-) Isso deve ser claro, mesmo na confusão dos argumentos..:-) Seres subirem em árvores, para fugir de predadores, em nada tem em comum com a mudança de forma dos ancestrais da baleia para se adaptarem ao mar. E o DNA que possibilitou isso nunca "quis" , no sentido de ter vontade, intenção, se modificar para isso. Apenas, entre as muitas mudanças minimas apresentadas por cada descendencia, durante milhões de anos, as mais eficientes ficaram e as outras desapareceram. Sem nenhuma vontade, intenção ou desejo e nem mesmo um alvo final, a baleia, para guia-las..:-) Se o ambiente mudasse, poderiam ter se tornado qualquer outra coisa ou mesmo se extinguido (como, na verdade, milhões de outras especies se extinguiram).

[gemaba]<#Minha tese ainda não demostrada totalmente é que existe algum
elo aí e que a vontade de uma forma peculiar guia a incorporação
de novos gens. Existe um elo aí.#>

Bem, pode ser uma tese, mas não mostrou de onde tirou isso, qual o elo, como ele se manifesta, qual as evidencias, qual o algoritimo (nem uma definicao de algoritimo na verdade..:-) Nada..:-) Então, este "elo" fica apenas como uma ideia solta nas mensagens..:-)

[gemaba]<#Desculpe Takata, prefiro ser mais físico ok, relacionando vontade
com a capacidade do ser de se movimentar ou movimentar-se
a si próprio. A base da vontade é a capacidade do ser de saber
que pode ser e pode se movimentar no espaço quantico que
ocupa, espaço quantico, ok, não relativo. Livre arbítrio? Como
assim?#>

Ai meu saquinho..:-) Espaço quantico??? Usar a Mecanica Quantica e suas estranhezas de mundo subatomico para justificar teorias malucas não é honesto..:-) E cansa..:-) Não aguento nem o Kapra e seu Tao da Fisica, não vai ser um "espaço quantico" qualquer que vai ajudar..:-) A base da vontade é se movimentar? Só isso? Pedras em uma avalanche, talvez? As ondas do mar tem vontade? A luz do sol tem "vontade" de chegar a Terra e curtir uma praia no verão? Assim não dá Geraldo..:-)

De novo, vontade é intenção, no sentido de nossa discussão, intenção de chegar a algum lugar, de modificar com algum propósito e de influenciar eventos futuros. Essa é a definição de vontade discutida aqui e nada, nadica de nada, tem a ver com "espaços quanticos" ou movimento.

Se o DNA tem "vontade", ele modifica seus portadores de forma a atingir um objetivo, um ser futuro, um progresso intencional. Se os algoritimos (que ainda não explicou quais são) encontrados no DNA (que ainda não disse como) são intencionais e evidenciam algo mais que aleatoridade na evolução é o motivo da discussão. O resto é maluquice, bem humorada é verdade, mas apenas frases sem muita relevancia..:-)

Tentamos, eu e outros da lista, apresentar os argumentos da teoria evolucionária e como suas evidencias se apresentam. Você ignorou todas elas e cria novas frases, mudando o sentido de palavras de acordo com a necessidade e desejo pessoais..:-) Assim não dá..:-)

Um abraço.

Homero



----- Original Message -----
From: Geraldo M. Barcelos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, August 20, 2003 11:13 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: MUSICA


Olá Takata e Itabajara !!!

[Itabajara}
Meu texto era sobre o fato da vontade afetar o dna.

[Takata]
Realmente dirigindo as mutacoes ainda esta' por se provar q. a
vontade seja capaz de influenciar o ADN. (Bem, o unico caso potencial
conhecido e' o ser humano dirigindo sua propria evolucao.)

[gemaba]
Caso potencial? E chipanzés não têm vontade caro? Golfinhos?
Oh Takata, cê me dercurpe, mas aí tomo aquela postura que
comentou p Ivan de Almeida, de espanto. Caso potencial?
Insisto, o que é vontade e vamos comparar com a definição
que lhe dei, só homens têm vontade? Cê acha que os seres
subiram em árvores porque, foi medo de perder sua integridade,
vontade de viver caro. Vontade baseado em integridade de
si e as questões continuam, o que é percepção, o que
é integridade do ser, quando isso surgiu? Como podemos
extraír contade daí, o problema é de conceitos e você
deva estar pensando em vontade de uma forma que não
foi a que eu defini. POndere !!!

[Itabajara]
Sua explicacao sobre o exemplo da cauda esta perfeita.
Mas, se todos os pavoes tivessem a mesma cauda (ou
seja nao houvesse diferencas entre os individuos) a
simples vontade da femea (ou do mach0)nao seria capaz
de afetar o tamanho da cauda.

[Takata]
De fato, dai' a minha observacao:
"A 'vontade' influindo na evolucao, [essa virgula nao existe] nao
prescinde portanto de ocorrencia de mutacoes consideradas aleatorias
em algum ponto do ADN - apenas ira' selecionar em cima de uma variacao
preexistente."

[gemaba]
Minha tese ainda não demostrada totalmente é que existe algum
elo aí e que a vontade de uma forma peculiar guia a incorporação
de novos gens. Existe um elo aí.

[Itabajara]
E se desejarmos ser radicais, sera que a femea tem "a
vontade" de escolher a cauda diferente? Nao sera uma
decisao sem livre escolha?

[Takata]
Bem, ai' depende da definicao de vontade. Uma vontade e' um desejo,
uma pulsao de qq ordem, natural ou causal ou e' uma escolha ditada
por livre arbitrio?

[gemaba]
Desculpe Takata, prefiro ser mais físico ok, relacionando vontade
com a capacidade do ser de se movimentar ou movimentar-se
a si próprio. A base da vontade é a capacidade do ser de saber
que pode ser e pode se movimentar no espaço quantico que
ocupa, espaço quantico, ok, não relativo. Livre arbítrio? Como
assim?

[Takata]
Na maior parte das vezes desconfio q. o livre arbitrio nao exista:
as leis naturais e o estado do sistema determinam o comportamento do
individuo. Mas reconheco q. e' uma linha de pensamento assustador
para muitas pessoas -- pra algumas nesse caso suscitaria a questao de
se atos maus deveriam ou nao ser punidos. (Embora, nesse caso, tbm
essa discussao nao tenha muito sentido, ja' q. tbm nao teriamos livre
arbitrio e continuariamos punindo ou tentando punir as ma's acoes.)]

[Gemaba]
Tõ te enten não? POndere !!!

PS.: Isso aqui é lista de ciência ou de religião?

[]s,
Roberto Takata

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br




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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: MUSICA
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2003 00:41

ola,

Voce nao tem uma tese e sim uma hipotese.
nao existe nenhum dado cientifico que indique e as
mutacoes sao resultados de ou ato pensado. O mais
proximo possivel disto eh expor seu proprio corpo, por
vontade propria, a agente mutagenicos :-). Mas mesmo
assim as mutacoes nao serao por um ato pensado, e sim
aleatorias.

ita

> Minha tese ainda não demostrada totalmente é que
> existe algum
> elo aí e que a vontade de uma forma peculiar guia a
> incorporação
> de novos gens. Existe um elo aí.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] MUSICA
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2003 01:52

observe que voce colocou a palavra "SE" esta palavra
faz a grande diferenca...e representa o ambiente...


--- Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net> escreveu:
> Eh, para prever um movimento do Kasparov teriamos
> que conhecer seu hardware
> (neuronios, com seus mecanismos eletroquimicos), seu
> firmware (padroes em
> que essas coisas jah vem organizados, estruturas
> mentais congenitas) e
> software (as coisas que ele aprendeu).
>
> Mas provavelmente um gemeo do Kasparov seria tambem
> um grande mestre, se
> chegasse a se interessar por xadrez. A heranca
> genetica responde pela maior
> parte do sucesso intelectual.
>
> Ricardo.
>
>
> -----Original Message-----
> From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Date: Tuesday, August 19, 2003 11:49 PM
> Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
>
>
> >ola,
> >
> >Nao, nao poderiamos saber, ao menos em principio,
> pois
> >o individuo eh resultado da interacao genoma e meio
> em
> >que vive. Ou seja para termos outro Kasparov
> teriamos
> >que ter o mesmo genoma, vivendo exatamente o mesmo
> que
> >ele viveu (o que eh impossivel ate para um irmao
> >gemeo, pois no minimo ele sempre estara AO LADO do
> >irmao).
> >Voce eh a soma do seu genoma e a interacao deste
> com o
> >ambiente...
> >ita
> >
> >> O que eu quis questionar ? o seguinte: se o DNA
> >> comanda tudo, de onde surgiu o
> >> que chamamos de raz?o?
> >> Ent?o, sabendo o DNA de um determinado individuo
> >> seria poss?vel (pelo menos em
> >> tese) antecipar suas rea??es a qualquer tipo de
> >> evento? Seria poss?vel
> >> antecipar uma jogada do Kasparov se soubessemos
> >> exatamente como funciona a
> >> quimica do seu celebro? O fato de ele ser o
> melhor
> >> enxadrista do mundo se deve
> >> apenas a uma enzima que ele tem em mais
> quantidade
> >> do que os outros (admitindo
> >> que outros estudem tanto quanto ele)?
> >>
> >> Me desculpe, mas n?o concordo com isso. Talvez
> n?o
> >> tenha argumentos comprovados
> >> para debater isso, mas me recuso a acreditar que
> eu
> >> sou apenas a soma dos meus
> >> hormonios...
> >>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] MUSICA
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2003 02:26

os humanos nao podem correr tanto quanto o guepardo e
numa savana na Africa correr eh muito mais importante
do que jogar xadrez (isto ate um computador faz).
:-)
--- Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net> escreveu:
> Todos os guepardos sao rapidos. Todos os seres
> humanos sao inteligentes. As
> habilidades mentais variam numa banda maior do que
> habilidades fisicas. Mas
> ainda assim, todo humano normal pode jogar xadrez,
> enquanto um guepardo nao
> pode. (um guepardo anormal nao pode correr tambem).
>
> E se Deus, ou deuses tem coisas melhores para fazer
> do que inspirar o
> Kasparov... Eu nao sei. Talvez Deus seja multitask
> suficiente para que
> coisas mais importantes nao o impecam de se dedicar
> a coisas menos
> importantes. Eh alias uma das caracteristicas
> definidoras da cultura
> judaico-crista, o conceito de um deus ao mesmo tempo
> universal e pessoal,
> que rege o muito grande e o muito pequeno. Outras
> culturas costumavam ter
> deuses para as coisas cosmicas e deuses para as
> coisas pessoais.
>
>
>
> -----Original Message-----
> From: Eduardo Vieira <evieira@infolink.com.br>
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Date: Wednesday, August 20, 2003 5:55 AM
> Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
>
>
> >>
> >> ? bem poss?vel..:-) Isso ? t?o ofensivo que
> desperte sua indigna??o? Eu
> >acho
> >> at? razo?vel..:-) Mas, e se o conhecimento
> aumentar a ponto de ficar
> claro
> >> que ? assim mesmo? Vai continar ajustando os
> fatos ao seu desejo de ser
> >mais
> >> que a soma de seus hormonios? Ou pode aceitar,
> ainda que dolorosamente,
> um
> >> fato no lugar de uma cren?a?
> >
> >N?o que seja ofensivo, mas sinceramente, me parece
> pouco prov?vel... At? o
> >momento, os fatos n?o comprovam a sua tese,
> portanto, a minha ? t?o
> >aceitavel quanto a sua...
> >
> >> Mesmo que se descubra que processos neurologicos
> tornam Kasparov t?o bom
> >> enxadrista (ainda que encare o esfor?o e o prazer
> do mesmo com o jogo um
> >> importante dado a ser considerado), isso o
> diminuiria? As vantagens
> >> geneticas e de estrutura que tornam o guepardo
> t?o r?pido o desmerecem?
> >
> >Compara??o infeliz... Todos os Guepardos s?o
> r?pidos (uns mais outros
> menos)
> >e todos os Falc?es conseguem levantar voo. Nem todo
> humano ? capaz de jogar
> >xadrez num nivel que se considere razoavel e a
> maioria dos humanos tem
> >imensas dificuldades de escrever um conto, mesmo
> que sofr?vel.
> >
> >> Isso n?o nos diminui, Evieira. Do modo algum. No
> lugar de inspira??o
> >> divina, supera??o humana..:-) Acho muito mais
> valoroso e admir?vel..:-)
> >
> >Embora eu acredite em alguma forma de Deus, n?o
> acho que ele seja
> >respons?vel por nossos feitos, sejam eles bons ou
> maus. Se Deus existe, ele
> >deve ter coisas mais importantes a fazer do que
> inspirar o jogo do
> Kasparov,
> >n?o ??
> >
> >Apenas para concluir considero esse tipo de id?ia
> muito perigosa, pois ela
> >pode levar a se acreditar nos benef?cios da
> eugenia. N?o falo isso para
> >censurar a sua tese, mas apenas para mostrar os
> perigos do determinismo
> >levado ao extremo.
> >
> >Um abra?o,
> >
> >Eduardo
> >
> >
> >
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SUBJECT: Re: [ciencialist] MUSICA
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/08/2003 02:35

Eh, para prever um movimento do Kasparov teriamos que conhecer seu hardware
(neuronios, com seus mecanismos eletroquimicos), seu firmware (padroes em
que essas coisas jah vem organizados, estruturas mentais congenitas) e
software (as coisas que ele aprendeu).

Mas provavelmente um gemeo do Kasparov seria tambem um grande mestre, se
chegasse a se interessar por xadrez. A heranca genetica responde pela maior
parte do sucesso intelectual.

Ricardo.


-----Original Message-----
From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Tuesday, August 19, 2003 11:49 PM
Subject: Re: [ciencialist] MUSICA


>ola,
>
>Nao, nao poderiamos saber, ao menos em principio, pois
>o individuo eh resultado da interacao genoma e meio em
>que vive. Ou seja para termos outro Kasparov teriamos
>que ter o mesmo genoma, vivendo exatamente o mesmo que
>ele viveu (o que eh impossivel ate para um irmao
>gemeo, pois no minimo ele sempre estara AO LADO do
>irmao).
>Voce eh a soma do seu genoma e a interacao deste com o
>ambiente...
>ita
>
>> O que eu quis questionar ? o seguinte: se o DNA
>> comanda tudo, de onde surgiu o
>> que chamamos de raz?o?
>> Ent?o, sabendo o DNA de um determinado individuo
>> seria poss?vel (pelo menos em
>> tese) antecipar suas rea??es a qualquer tipo de
>> evento? Seria poss?vel
>> antecipar uma jogada do Kasparov se soubessemos
>> exatamente como funciona a
>> quimica do seu celebro? O fato de ele ser o melhor
>> enxadrista do mundo se deve
>> apenas a uma enzima que ele tem em mais quantidade
>> do que os outros (admitindo
>> que outros estudem tanto quanto ele)?
>>
>> Me desculpe, mas n?o concordo com isso. Talvez n?o
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SUBJECT: Re: [ciencialist] [RN] O PARADOXO DO SUBMARINO
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/08/2003 03:04

Quanto mais proximo da velocidade da luz um objeto fica, mais massa ele
ganha. Eh uma das piracoes da relatividade. Assim, para quem observa o
submarino, ele estah proximo a velocidade da luz, portanto mais massivo do
que a agua parada, e afunda. Para quem estah dentro do submarino, ele estah
parado, e a agua estah passando por ele proxima a velocidade da luz, logo
ela estah com a massa elevada, e o submarino flutua.

Claro que a agua ia destruir o submarino muito antes de ele se aproximar da
velocidade da luz, mas se o povo acha valido avaliar esse paradoxo, deixa
eles :)

Ricardo.

-----Original Message-----
From: cirlei <decioma@ig.com.br>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>;
ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Wednesday, August 20, 2003 5:21 AM
Subject: Res: [ciencialist] [RN] O PARADOXO DO SUBMARINO




O ESTADO DE SAO PAULO, 31-07-2003

BRASILEIRO USA TEORIA DA RELATIVIDADE PARA RESOLVER O PARADOXO DO
SUBMARINO

O problema ? o seguinte. Imagine um submarino que se desloca quase ?
velocidade da luz (300 mil quil?metros por segundo). Pela Teoria da
Relatividade, ? medida que se aproxima desse limite, para um
observador em terra ou a bordo de um navio parado, ele fica menor e
mais denso e, portanto, deve afundar. Mas, para os marinheiros do
submarino, a ?gua ? que fica mais densa – de seu ponto de vista, o
submarino parece parado, enquanto a ?gua ? que se desloca e ganha
densidade – e, assim, ele tenderia a flutuar.

A quest?o ?: ele afunda ou flutua? "Afunda", responde Matsas. Ele n?o
? o primeiro a se debru?ar sobre o problema. Em 1989, James Supplee,
da Drew University, de New Jersey, tamb?m concluiu que o submarino
afundava, mas sua conclus?o n?o convenceu o brasileiro. "Ele usou a
Teoria Restrita da Relatividade – vers?o inicial da teoria de
Einstein, que fala sobre espa?o e tempo, mas n?o menciona a
gravidade, o que vai aparecer dez anos depois, em 1915, na Teoria
Geral da Relatividade", conta. Supplee recorreu, ent?o, ? teoria
newtoniana da gravidade, a princ?pio incompat?vel com a da
relatividade. Para contornar o problema, teve de usar suposi??es que,
na vers?o de Matsas, foram eliminadas com o uso dos princ?pios da
Relatividade Geral.

Arquimedes – "Foi s? isso que eu fiz", diz Matsas. Sua solu??o
permite, por exemplo, que o Princ?pio de Arquimedes (pelo qual um
iceberg flutua porque a densidade do gelo ? menor do que a da ?gua)
seja aplicado a situa??es que o fil?sofo grego nem poderia imaginar
em sua banheira: campos gravitacionais t?o intensos quanto os
produzidos por um buraco negro e velocidades pr?ximas ? da luz. (Ruth
Helena Bellinghini) (i)



==================
Alguem poderia me explicar isso como se eu tivesse oito anos de idade? Por
Favor?

Cirlei

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SUBJECT: Re: [ciencialist] MUSICA
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/08/2003 03:10

Todos os guepardos sao rapidos. Todos os seres humanos sao inteligentes. As
habilidades mentais variam numa banda maior do que habilidades fisicas. Mas
ainda assim, todo humano normal pode jogar xadrez, enquanto um guepardo nao
pode. (um guepardo anormal nao pode correr tambem).

E se Deus, ou deuses tem coisas melhores para fazer do que inspirar o
Kasparov... Eu nao sei. Talvez Deus seja multitask suficiente para que
coisas mais importantes nao o impecam de se dedicar a coisas menos
importantes. Eh alias uma das caracteristicas definidoras da cultura
judaico-crista, o conceito de um deus ao mesmo tempo universal e pessoal,
que rege o muito grande e o muito pequeno. Outras culturas costumavam ter
deuses para as coisas cosmicas e deuses para as coisas pessoais.



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From: Eduardo Vieira <evieira@infolink.com.br>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Wednesday, August 20, 2003 5:55 AM
Subject: Re: [ciencialist] MUSICA


>>
>> ? bem poss?vel..:-) Isso ? t?o ofensivo que desperte sua indigna??o? Eu
>acho
>> at? razo?vel..:-) Mas, e se o conhecimento aumentar a ponto de ficar
claro
>> que ? assim mesmo? Vai continar ajustando os fatos ao seu desejo de ser
>mais
>> que a soma de seus hormonios? Ou pode aceitar, ainda que dolorosamente,
um
>> fato no lugar de uma cren?a?
>
>N?o que seja ofensivo, mas sinceramente, me parece pouco prov?vel... At? o
>momento, os fatos n?o comprovam a sua tese, portanto, a minha ? t?o
>aceitavel quanto a sua...
>
>> Mesmo que se descubra que processos neurologicos tornam Kasparov t?o bom
>> enxadrista (ainda que encare o esfor?o e o prazer do mesmo com o jogo um
>> importante dado a ser considerado), isso o diminuiria? As vantagens
>> geneticas e de estrutura que tornam o guepardo t?o r?pido o desmerecem?
>
>Compara??o infeliz... Todos os Guepardos s?o r?pidos (uns mais outros
menos)
>e todos os Falc?es conseguem levantar voo. Nem todo humano ? capaz de jogar
>xadrez num nivel que se considere razoavel e a maioria dos humanos tem
>imensas dificuldades de escrever um conto, mesmo que sofr?vel.
>
>> Isso n?o nos diminui, Evieira. Do modo algum. No lugar de inspira??o
>> divina, supera??o humana..:-) Acho muito mais valoroso e admir?vel..:-)
>
>Embora eu acredite em alguma forma de Deus, n?o acho que ele seja
>respons?vel por nossos feitos, sejam eles bons ou maus. Se Deus existe, ele
>deve ter coisas mais importantes a fazer do que inspirar o jogo do
Kasparov,
>n?o ??
>
>Apenas para concluir considero esse tipo de id?ia muito perigosa, pois ela
>pode levar a se acreditar nos benef?cios da eugenia. N?o falo isso para
>censurar a sua tese, mas apenas para mostrar os perigos do determinismo
>levado ao extremo.
>
>Um abra?o,
>
>Eduardo
>
>
>
>
>
>##### ##### #####
>Para saber mais visite
>http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
>Para sair da lista envie um mail para
>ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
>##### ##### ##### ##### #####
>
>Seu uso do Yahoo! Grupos ? sujeito ?s regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>



SUBJECT: Re:_[ciencialist]_Re:_Livro_de_Anatomia_de_Gray_em_vers�o_gratuita_online
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2003 03:39

Ricardo,
SE voce olhar os arquivos vera que recebemos no minimo
um e-mail desses por semana..


--- Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net> escreveu:
> Ele colocou um link na pagina dele para o tal manual
> de anatomia. Nao vejo
> como uma noticia dessas pode ser fora do escopo de
> uma lista de discussao de
> ciencia.
>
>
> -----Original Message-----
> From: Narumi Abe <narumi@brturbo.com>
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Date: Thursday, August 21, 2003 12:27 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: Livro de Anatomia de
> Gray em versão gratuita
> online
>
>
> Esse cara s? sabe mandar o link para a p?gina
> dele...
>
> --
> Narumi Abe
>
> -------Original Message-------
>
> From: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Date: Wednesday, August 20, 2003 17:57:15
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Subject: [ciencialist] Re: Livro de Anatomia de Gray
> em vers?o gratuita
> online
>
> Isso ai' ja' virou *spam* nao virou, nao?
>
> Roberto Takata
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Joaquim
> Brasil Neto
> <jbrasil@u...> escreveu
> >
> > Ol?, amigos!
> >
> >
> > O famoso livro de Anatomia, Gray's Anatomy,
> utilizado por nove
> entre dez das
> > Escolas M?dicas do mundo, j? tem uma vers?o de
> dom?nio p?blico
> dispon?vel
> > online! Ricamente ilustrada, e voc? pode copiar as
> ilustra??es para
> o seu
> > disco!!!
> >
> > Os interessados poder?o encontrar um link para
> esse recurso de
> pesquisa no
> > endere?o:
> >
> >
>
http://www.geocities.com/CollegePark/Classroom/1182/index.html
> >
> > Um abra?o,
> >
> > Prof. Joaquim Brasil-Neto
>
>
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> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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>
> Seu uso do Yahoo! Grupos ? sujeito ?s regras
> descritas em: http://br.yahoo
> com/info/utos.html
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>
>
> .
>
> [As partes desta mensagem que n?o continham texto
> foram removidas]
>
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> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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> Seu uso do Yahoo! Grupos ? sujeito ?s regras
> descritas em:
> http://br.yahoo.com/info/utos.html
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>
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> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras
> descritas em: http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Mais psico-historia e Minority Report..:-)
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/08/2003 03:43

Olá Ricardo

Um Estranho em Uma Terra estranha é interesante, mas gosto mais das historias do matusalem do Heinlein, o homem que vivia séculos. Tanto o romance Amor sem Limites como Os Filhos de matusalem são bem mais consistentes, eu achei. Mas é questão de gosto. Ainda acho Asimov imbativel e Ao Cair da Noite a melhor novela de ficção que já li.

E o melhor livro de ficção cientifica que já li foi Tiger, Tiger!, de Alfred Bester (que depois mudou de nome para The Stars My Destination)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Ricardo Dirani
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, August 21, 2003 4:13 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Mais psico-historia e Minority Report..:-)


Ah, sim, esse efeito, das pessoas desistirem de cometer homicidios, se chama
deterrence. Eh mais um fator no sucesso do metodo, e contra a ideia do
colega que comparou a situacao a histeria das witch hunts.
E os minority reports tinham diferencas minimas. A mulher que tinha sido
morta, o cara que foi preso tinha realmente tentado mata-la. O policial
corrupto meramente reproduziu a cena posteriormente , a matando de fato, e
isso foi ignorado como feedback dos pre-cons.
Eu nao lembro se baixei o conto, se baixei eu vou le-lo. Estou com outro
livro do K. Dick na fila para depois do Strange in a Strange Land do
Heinlein.


-----Original Message-----
From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Wednesday, August 20, 2003 9:18 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Mais psico-historia e Minority Report..:-)


Ol?.

Concordo com voc?, mas em parte. Realmente os pr?-cons tinham grande sucesso
na previs?o, mesmo que eventuais linhas de tempo conflitantes fossem
"eliminadas". Mas, a desculpa de quem o fazia tinha um embasamento forte,
ainda que tenha sido usada inicialmente para esconder falhas pessoais.

A "cren?a" na infalibilidade dos pr?-cons era um forte componente de
dissua??o. Ent?o, a situa??o de homicido zero tinha mais um fator a ser
considerado. Homicidios tinham desaparecido por que os pre-cons preveram
todos eles ou tamb?m porque, sabendo que n?o conseguiriam de qualquer forma
executar o crime, os potenciais assassinos desistiam? Temos de lembrar que
os homicidios (as tentativas) que sobraram eram sempre crimes passionais,
onde o autor deixava de pensar nas consequencias ou na razoabilidade de seu
ato. Nisso os pre-cons tinham grande sucesso realmente.

Mas, as linhas de posssibilidade temporal, onde conhecer o futuro influia no
futuro, era o problema do mecanismo de previs?o.

Um abra?o.

Homero

----- Original Message -----
From: Ricardo Dirani
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, August 20, 2003 4:47 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Mais psico-historia e Minority Report..:-)


De forma alguma. A historia mostra muito bem como os pre-cons conseguiam
de
fato prever o futuro. Nao era "apenas uma acusacao". Havia um sistema
muito
bem montado, e que deu um grande trabalho para ser burlado. Nenhum sistema
eh a prova de ser burlado. Muito menos o nosso sistema. Lembre-se que a
cidade do Minority Report estava vivendo taxa de homicidio zero. A coisa
funcionava, e muito bem.
Agora, o mecanismo de previsao nao tinha nada de computacional. O
computador
soh servia como auxiliar para a verdadeira fonte, a paranormalidade dos
pre-cons. Eh onde a historia se divorcia irremediavelmente de qualquer
expectativa cientifica de previsibilidade.

Ricardo.



-----Original Message-----
From: Andr? Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Monday, August 18, 2003 7:41 PM
Subject: [ciencialist] Re: Mais psico-historia e Minority Report..:-)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Nat?lia <gogul@m...>
escreveu
> E agora vou mesmo ver o filme de que falas.


Ol? Maria,

N?o perca tempo vendo esse filme. ? o pior filme do Spielberg.
A "previs?o" dos crimes ? feita por videntes, nada a ver com an?lise
estat?stica ou algo que o valha. O futuro, segundo Spielberg, ? uma
volta ? ?poca em que bastava uma acusa??o de bruxaria para uma pessoa
ser queimada viva.

Sobre premoni??o de crimes um filme muito melhor ? "The Dead Zone"
(lan?ado no Brasil com o t?tulo esdr?xulo de "A Hora da Zona Morta").
Com Christopher Walken, dire??o de David Cronenberg, baseado num
livro de Stephen King.

[]´s

Andr?


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Misterioso Primata
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/08/2003 03:54

Eu vi a foto do cranio na CNN, ao lado de um de chimpanzeh. Eh um cranio
muito mais humano que o do chimpanzeh. "Flat faced", eles diziam lah.


-----Original Message-----
From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Wednesday, August 20, 2003 7:49 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Misterioso Primata


Ol?

Descobrir uma nova esp?cie em geral ? bom e interessante. Mas neste caso
espec?fico o estranhamento ? com o formato da descoberta, muito similar a
alega??es sobre outros "animais-X", como p?-grande, Nessie de Loch Ness, o
dinossauro africano, o Yeti asiatico, etc.

N?o ? imposs?vel descobrir novas esp?cies, nem um novo chimpanz? provocaria
espanto ou resistencia. Mas um simio gigantesco, ignorado por s?culos, visto
apenas de relance, em condi??es sempre desfavor?veis, que faz parte da
mitologia de uma comunidade (e que tem em seus relatos muito de historia de
pescador, veja a descri??o dos ca?adores: chimpanzes normais s?o f?ceis de
capturar e caem com o veneno de nossas flechas, mas o super-chimp ? maior,
mais r?pido e quando alvejado, consegue correr e fugir sem problemas - e,
(esta parte ? minha..:-), por isso estou voltando da ca?ada de m?os limpas,
mas precisa ver o tamanho do que escapou..:-), fotos que n?o se sabe origem,
nenhuma evidencia de material genetico dispon?vel, etc, etc, etc.

Pode ser uma nova esp?cie? Claro, sem problemas. Mas se for, deve ser bem
diferente dos relatos e fantasias a seu respeito, apesar de dar muni??o aos
que procuram o P?-Grande (Viu, se podem encontrar um chimp gigante l?,
porque n?o aqui, no Texas..:-)

N?o est?o estranhando uma descoberta, mas a mitologia cl?ssica em torna
dela..:-)

Um abra?o.

Homero

----- Original Message -----
From: Andr? Roviralta Dias Baptista
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, August 20, 2003 11:33 AM
Subject: [ciencialist] Re: Misterioso Primata


Kentaro Mori escreveu

> Mas se o animal existir mesmo, n?o seria o fim do mundo...


Mas porque se descobrir uma nova esp?cie deveria ser ruim?

[]´s

Andr?



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Mais psico-historia e Minority Report..:-)
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/08/2003 04:13

Ah, sim, esse efeito, das pessoas desistirem de cometer homicidios, se chama
deterrence. Eh mais um fator no sucesso do metodo, e contra a ideia do
colega que comparou a situacao a histeria das witch hunts.
E os minority reports tinham diferencas minimas. A mulher que tinha sido
morta, o cara que foi preso tinha realmente tentado mata-la. O policial
corrupto meramente reproduziu a cena posteriormente , a matando de fato, e
isso foi ignorado como feedback dos pre-cons.
Eu nao lembro se baixei o conto, se baixei eu vou le-lo. Estou com outro
livro do K. Dick na fila para depois do Strange in a Strange Land do
Heinlein.


-----Original Message-----
From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Wednesday, August 20, 2003 9:18 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Mais psico-historia e Minority Report..:-)


Ol?.

Concordo com voc?, mas em parte. Realmente os pr?-cons tinham grande sucesso
na previs?o, mesmo que eventuais linhas de tempo conflitantes fossem
"eliminadas". Mas, a desculpa de quem o fazia tinha um embasamento forte,
ainda que tenha sido usada inicialmente para esconder falhas pessoais.

A "cren?a" na infalibilidade dos pr?-cons era um forte componente de
dissua??o. Ent?o, a situa??o de homicido zero tinha mais um fator a ser
considerado. Homicidios tinham desaparecido por que os pre-cons preveram
todos eles ou tamb?m porque, sabendo que n?o conseguiriam de qualquer forma
executar o crime, os potenciais assassinos desistiam? Temos de lembrar que
os homicidios (as tentativas) que sobraram eram sempre crimes passionais,
onde o autor deixava de pensar nas consequencias ou na razoabilidade de seu
ato. Nisso os pre-cons tinham grande sucesso realmente.

Mas, as linhas de posssibilidade temporal, onde conhecer o futuro influia no
futuro, era o problema do mecanismo de previs?o.

Um abra?o.

Homero

----- Original Message -----
From: Ricardo Dirani
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, August 20, 2003 4:47 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Mais psico-historia e Minority Report..:-)


De forma alguma. A historia mostra muito bem como os pre-cons conseguiam
de
fato prever o futuro. Nao era "apenas uma acusacao". Havia um sistema
muito
bem montado, e que deu um grande trabalho para ser burlado. Nenhum sistema
eh a prova de ser burlado. Muito menos o nosso sistema. Lembre-se que a
cidade do Minority Report estava vivendo taxa de homicidio zero. A coisa
funcionava, e muito bem.
Agora, o mecanismo de previsao nao tinha nada de computacional. O
computador
soh servia como auxiliar para a verdadeira fonte, a paranormalidade dos
pre-cons. Eh onde a historia se divorcia irremediavelmente de qualquer
expectativa cientifica de previsibilidade.

Ricardo.



-----Original Message-----
From: Andr? Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Monday, August 18, 2003 7:41 PM
Subject: [ciencialist] Re: Mais psico-historia e Minority Report..:-)


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Nat?lia <gogul@m...>
escreveu
> E agora vou mesmo ver o filme de que falas.


Ol? Maria,

N?o perca tempo vendo esse filme. ? o pior filme do Spielberg.
A "previs?o" dos crimes ? feita por videntes, nada a ver com an?lise
estat?stica ou algo que o valha. O futuro, segundo Spielberg, ? uma
volta ? ?poca em que bastava uma acusa??o de bruxaria para uma pessoa
ser queimada viva.

Sobre premoni??o de crimes um filme muito melhor ? "The Dead Zone"
(lan?ado no Brasil com o t?tulo esdr?xulo de "A Hora da Zona Morta").
Com Christopher Walken, dire??o de David Cronenberg, baseado num
livro de Stephen King.

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro de Anatomia de Gray em versão gratuita online
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/08/2003 04:32

Ele colocou um link na pagina dele para o tal manual de anatomia. Nao vejo
como uma noticia dessas pode ser fora do escopo de uma lista de discussao de
ciencia.


-----Original Message-----
From: Narumi Abe <narumi@brturbo.com>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Thursday, August 21, 2003 12:27 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Livro de Anatomia de Gray em versão gratuita
online


Esse cara s? sabe mandar o link para a p?gina dele...

--
Narumi Abe

-------Original Message-------

From: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Date: Wednesday, August 20, 2003 17:57:15
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] Re: Livro de Anatomia de Gray em vers?o gratuita
online

Isso ai' ja' virou *spam* nao virou, nao?

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Joaquim Brasil Neto
<jbrasil@u...> escreveu
>
> Ol?, amigos!
>
>
> O famoso livro de Anatomia, Gray's Anatomy, utilizado por nove
entre dez das
> Escolas M?dicas do mundo, j? tem uma vers?o de dom?nio p?blico
dispon?vel
> online! Ricamente ilustrada, e voc? pode copiar as ilustra??es para
o seu
> disco!!!
>
> Os interessados poder?o encontrar um link para esse recurso de
pesquisa no
> endere?o:
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>
> Um abra?o,
>
> Prof. Joaquim Brasil-Neto


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: MUSICA
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2003 04:33

ola,
nao precisa ser viroses, existem outra tecnicas para
fazer isto. Eu trabalh com isto, mas geralmetne so
faco em bacterias e fungos. :-)
Mas assim nao he baseado no pensamento e sim com
tecnologia..

ita

--- Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net> escreveu:
> Voce pode fazer engenharia genetica. Introduzir
> trechos de DNA estranhos ao
> seu proprio por meio de viruses.
>
> -----Original Message-----
> From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Date: Thursday, August 21, 2003 5:41 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: MUSICA
>
>
> >ola,
> >
> >Voce nao tem uma tese e sim uma hipotese.
> >nao existe nenhum dado cientifico que indique e as
> >mutacoes sao resultados de ou ato pensado. O mais
> >proximo possivel disto eh expor seu proprio corpo,
> por
> >vontade propria, a agente mutagenicos :-). Mas
> mesmo
> >assim as mutacoes nao serao por um ato pensado, e
> sim
> >aleatorias.
> >
> >ita
> >
> >> Minha tese ainda n?o demostrada totalmente ? que
> >> existe algum
> >> elo a? e que a vontade de uma forma peculiar guia
> a
> >> incorpora??o
> >> de novos gens. Existe um elo a?.
> >
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> >Seu uso do Yahoo! Grupos ? sujeito ?s regras
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/08/2003 05:12

Nem sei. Estava soh repetindo o termo que tinha sido usado antes :).

-----Original Message-----
From: Geraldo M. Barcelos <gemaba@veloxmail.com.br>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Thursday, August 21, 2003 3:20 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA


>Ola Ricardo !!!
>
>O que e um reflexo condicionado?
>
>Saudacoes !!!
>gemaba
>www.gemaba.hpg.com.br
>
>
>
>----- Original Message -----
>From: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Sent: Wednesday, August 20, 2003 4:52 PM
>Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
>
>
>> Nos nao temos vontade nenhuma. Todos nossos atos nao passam de reflexos
>> condicionados. Nossos cerebros sao computadores.
>>
>> Ricardo.
>>
>>
>> -----Original Message-----
>> From: evieira@infolink.com.br <evieira@infolink.com.br>
>> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>> Date: Monday, August 18, 2003 10:28 PM
>> Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
>>
>>
>> >Oraculo,
>> >
>> >Nדo que eu discorde totalmente do seu ponto, mas se levarmos o seu
>> raciocinio
>> >ao extremo, chegaremos a conclusדo de que nדo temos vontade nenhuma, que
>> todos
>> >os nossos atos nדo passam de reflexos condicionados por quםmica? ? isso
>que
>> >voce quer dizer? Ou serב que em algum momento da evoluחדo houve um salto
>> >qualitativo que nos permitiu o livre arbitrio, que nos deu a capacidade
>de
>> ser
>> >senhores de nosso destino? Como explicar isso?
>> >
>> >Um abraחo,
>> >
>> >Eduardo Vieira
>> >
>> >
>> >
>> >
>> >##### ##### #####
>> >Para saber mais visite
>> >http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
>> >Para sair da lista envie um mail para
>> >ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
>> >##### ##### ##### ##### #####
>> >
>> >Seu uso do Yahoo! Grupos י sujeito אs regras descritas em:
>> http://br.yahoo.com/info/utos.html
>> >
>> >
>>
>>
>> ##### ##### #####
>> Para saber mais visite
>> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
>> Para sair da lista envie um mail para
>> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
>> ##### ##### ##### ##### #####
>>
>> Seu uso do Yahoo! Grupos י sujeito אs regras descritas em:
>http://br.yahoo.com/info/utos.html
>>
>>
>>
>
>
>---
>Outgoing mail is certified Virus Free.
>Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
>Version: 6.0.502 / Virus Database: 300 - Release Date: 19/07/03
>
>
>##### ##### #####
>Para saber mais visite
>http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
>Para sair da lista envie um mail para
>ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
>##### ##### ##### ##### #####
>
>Seu uso do Yahoo! Grupos י sujeito אs regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] A vontade e a evolução
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/08/2003 05:21

Eh o comportamento do homem que influi na evolucao de outros seres. Bem como
o comportamento de outros seres. Voce nao precisa introduzir o conceito de
verdade para descrever qualquer um deles. E sim, eu bebo, mas eh raro.
Infelizmente, no geral eu estou sobrio. Como agora.


-----Original Message-----
From: Geraldo M. Barcelos <gemaba@veloxmail.com.br>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Thursday, August 21, 2003 4:19 AM
Subject: [ciencialist] A vontade e a evolução


>Ol? Ricardo Dirani !!!
>
>N?o ? a vontade do homem que polui os mares, que dizima
>esp?cies, que suja os rios? Isso n?o influ?ncia a evolu??o?
>O predadorismo cheio de vontade do homem n?o influi
>na evolu??o? C? bebe?
>
>O que se discuti ac?, seguindo os preceitos do que VOC?S
>CHAMAM DE CI?NCIA, que seja, a??o e rea??o, causa
>e efeito, s?o as origens desse conceito.
>
>O que ? vontade pra ti?
>
>Sauda??es !!!
>gemaba
>www.gemaba.hpg.com.br
>
>----- Original Message -----
>From: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Sent: Wednesday, August 20, 2003 5:04 PM
>Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
>
>
>Nao existe essa historia de que vontade influencia na evolucao. O que
existe
>eh a ideia que eu esqueci o nome, mas algo como equilibrio dinamico (nao
faz
>o menor sentido para mim, deve ser outra coisa). As especies tendem a ficar
>invariaveis, mas dadas certas condicoes elas comecam a preservar um numero
>obsceno de mutacoes e grandes mudancas ocorrem muito rapido. Mas sao
>condicoes, nao vontade ou alguma maluquice do genero. Iic.
>
>Ricardo, preocupado com o cognac parecer estar no fim.
>
>
>-----Original Message-----
>From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
>To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Date: Tuesday, August 19, 2003 3:40 AM
>Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
>
>
>>ola,
>>
>>o argumento que " a vontade influencia na evolucao"
>>vai contra tudo que sabemos de biologia molecular e
>>genetica..
>>ita
>> --- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
>>escreveu: > Ol? Or?culo !!!
>>>
>>> Descukpe caro, mas a? c? se enrolou todo. A premissa
>>> ? n?tida e cristalina e
>>> pra mim ? fato.
>>> A vontade influencia na evolu??o. Se pensarmos em
>>> mol?culas replicantes
>>> devemos ponderar
>>> em que bases a vontade aparece e porque, o que isso
>>> tem haver com mem?rias,
>>> com a
>>> percep??o e com a tal integridade das mol?culas
>>> replicantes e o papel disso
>>> na evolu??o.
>>> Pelo que percebi at? agora n?o se fala disso e s? se
>>> considera a evolu??o
>>> como c?pias
>>> aleat?rias de ADN, tudo bem, pode at? ser, mas o ser
>>> existe, a integridade
>>> existe,
>>> as mem?rias existem e ? log?co que o ser identifica
>>> os gens em suas
>>> mem?rias, disso
>>> n?o tenho muitas d?vidas, s? resta axiomatizar isso
>>> em forma mais concreta.
>>>
>>> Voc? fala de instinto como uma ente metaf?sico, como
>>> se homens fossem
>>> dotados
>>> de uma coisa divina, caro, animais s?o mais
>>> parecidos com o homem do que se
>>> supoe e todas as capacidades do homem que lhe d?o o
>>> que chamas de raz?o
>>> encontra-se, por exemplo, em chipanz?s.
>>>
>>> Enfim, suponho que voc? deveria rever seus
>>> conceitos, ou n?o?
>>>
>>> A quest?o continua, o que ? vontade para ti? O que ?
>>> instinto?
>>> O que isso tem haver com mem?rias?
>>>
>>> Sauda??es !!!
>>> gemaba
>>> www.gemaba.hpg.com.br
>>>
>>>
>>>
>>> ----- Original Message -----
>>> From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
>>> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>>> Sent: Monday, August 18, 2003 7:08 PM
>>> Subject: [ciencialist] MUSICA
>>>
>>>
>>> Ol?..:-)
>>>
>>> Esse ? o problema de usar palavras com defini??o
>>> imprecisa e alcance
>>> abrangente..:-) Voc? tem toda raz?o, claro que
>>> reconhe?o que temos "vontade"
>>> e inten??o. Mas n?o era esse o ponto da discuss?o
>>> anterior nem esse uso de
>>> "vontade".
>>>
>>> A vontade discutida era a que se poderia encontrar
>>> (ou n?o) no "sentido" da
>>> evolu??o dos seres vivos, no DNA, nas bact?rias e no
>>> movimento "progressivo"
>>> da evolu??o. como a "vontade" de animais inferiores
>>> (sem julgamento de
>>> valor, por favor..;-) se tornarem peixes, estes se
>>> tornarem repteis, estes
>>> se tornarem aves e mamiferos e estes ultimos se
>>> tornarem seres humanos.
>>>
>>> Nesse sentido, n?o h? "vontade", nem no DNA nem na
>>> evolu??o.
>>>
>>> Mas temos vontade sim, como indiv?duos. E o que se
>>> sabe at? o momento, est?
>>> evoluiu da capacidade de tomar decis?es em rela??o
>>> ao meio ambiente, que
>>> c?rebros mamiferos adquiriram com tempo. Pode-se
>>> at? montar a "linha"
>>> evolutiva da vontade, de seres mais simples at?
>>> n?s..:-) N?o ? nenhum
>>> mist?rio.
>>>
>>> Veja uma ave. Sua vontade est? intimamente ligada ao
>>> instinto e este ao DNA
>>> comportamental. Um pouco menos que em repteis, um
>>> pouco mais que em
>>> mamiferos. Se uma ave v? seu filhote fora do ninho,
>>> ela continuar? a
>>> alimenta-lo, mas em nenhum momento vai traze-lo para
>>> dentro do ninho. Ou ele
>>> vem sozinho ou morre. Sua "vontade" de proteger e
>>> alimentar o filhote est?
>>> limitada ao alcance de seu instinto.
>>>
>>> Mamiferos por outro lado exercem muito mais sua
>>> vontade, as vezes contr?ria
>>> ou em paralelo com determina??es instintivas.
>>> Chimpanzes mentem..:-) Parece
>>> que seres humanos tamb?m..:-) E exercemos nossas
>>> vontades, mesmo que
>>> francamente daninhas a longo ou mesmo curto prazo
>>> (fumar, embriagar-se,
>>> dirigir sem cinto de segurn?a, andar na contram?o,
>>> sexo sem camisinha, etc).
>>>
>>> E n?o parece ser um "salto" propriamente dito, sen?o
>>> algo mais como ajustes
>>> finos que, acumulados, geram coisas como
>>> consciencia, vontade, inten??o,
>>> etc. Quanto mais nossos ancestrais se comportavem de
>>> forma a adaptar "o"
>>> ambiente, no lugar de se adaptar "ao" ambiente, mais
>>> o exerc?cio da vontade
>>> e inten??o se tornava vantajoso. Na verdade, em cada
>>> situa??o critica ao
>>> longo da historia evolutiva, quando grandes
>>> extin??es ocorreram,
>>> aparentemente os animais menos especializados e com
>>> maior capacidade de agir
>>> em acordo com a "vontade" (ou a capacidade de,
>>> superando o instinto, se
>>> alimentar e viver em condi??es diferentes a que
>>> estavam acostumados)
>>> sobreviveu.
>>>
>>> Essa press?o para desrespeitar os limites do DNA e
>>> do instinto pode ter nos
>>> trazido ao que hoje se chama livre-arb?trio, uma
>>> vantagem clara se se
>>> pretende dominar o mundo..:-)
>>>
>>> Um abra?o.
>>>
>>> Homero
>>>
>>>
>>>
>>>
>>> ----- Original Message -----
>>> From: <evieira@infolink.com.br>
>>> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>>> Sent: Monday, August 18, 2003 5:28 PM
>>> Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
>>>
>>>
>>> > Oraculo,
>>> >
>>> > N?o que eu discorde totalmente do seu ponto, mas
>>> se levarmos o seu
>>> raciocinio
>>> > ao extremo, chegaremos a conclus?o de que n?o
>>> temos vontade nenhuma, que
>>> todos
>>> > os nossos atos n?o passam de reflexos
>>> condicionados por qu?mica? ? isso
>>> que
>>> > voce quer dizer? Ou ser? que em algum momento da
>>> evolu??o houve um salto
>>> > qualitativo que nos permitiu o livre arbitrio, que
>>> nos deu a capacidade de
>>> ser
>>> > senhores de nosso destino? Como explicar isso?
>>> >
>>> > Um abra?o,
>>> >
>>> > Eduardo Vieira
>>> >
>>> >
>>> >
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>>> > Para saber mais visite
>>> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
>>> > Para sair da lista envie um mail para
>>> > ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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>>> > Seu uso do Yahoo! Grupos ? sujeito ?s regras
>>> descritas em:
>>> http://br.yahoo.com/info/utos.html
>>> >
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>>> [As partes desta mensagem que n?o continham texto
>>> foram removidas]
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>>> Para saber mais visite
>>> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
>>> Para sair da lista envie um mail para
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>>
>>Itabajara da Silva Vaz Junior
>>Hokkaido University
>>Sapporo - Japan
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>>_______________________________________________________________________
>>Desafio AntiZona - Um emocionante desafio de perguntas e respostas que
>>te d? um Renault Clio, kits de eletr?nicos, computadores, notebooks e
>>mochilas. Cadastre-se, participe e concorra!
>>www.cade.com.br/antizona
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>>Para saber mais visite
>>http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
>>Para sair da lista envie um mail para
>>ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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>>Seu uso do Yahoo! Grupos ? sujeito ?s regras descritas em:
>http://br.yahoo.com/info/utos.html
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>Para saber mais visite
>http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
>Para sair da lista envie um mail para
>ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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>Seu uso do Yahoo! Grupos ? sujeito ?s regras descritas em:
>http://br.yahoo.com/info/utos.html
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>Outgoing mail is certified Virus Free.
>Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
>Version: 6.0.502 / Virus Database: 300 - Release Date: 19/07/03
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>Para saber mais visite
>http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
>Para sair da lista envie um mail para
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>Seu uso do Yahoo! Grupos ? sujeito ?s regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: MUSICA
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/08/2003 05:25

Voce pode fazer engenharia genetica. Introduzir trechos de DNA estranhos ao
seu proprio por meio de viruses.

-----Original Message-----
From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Thursday, August 21, 2003 5:41 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: MUSICA


>ola,
>
>Voce nao tem uma tese e sim uma hipotese.
>nao existe nenhum dado cientifico que indique e as
>mutacoes sao resultados de ou ato pensado. O mais
>proximo possivel disto eh expor seu proprio corpo, por
>vontade propria, a agente mutagenicos :-). Mas mesmo
>assim as mutacoes nao serao por um ato pensado, e sim
>aleatorias.
>
>ita
>
>> Minha tese ainda n?o demostrada totalmente ? que
>> existe algum
>> elo a? e que a vontade de uma forma peculiar guia a
>> incorpora??o
>> de novos gens. Existe um elo a?.
>
>
>=====
>
>Itabajara da Silva Vaz Junior
>Hokkaido University
>Sapporo - Japan
>
>
>_______________________________________________________________________
>Desafio AntiZona - Um emocionante desafio de perguntas e respostas que
>te d? um Renault Clio, kits de eletr?nicos, computadores, notebooks e
>mochilas. Cadastre-se, participe e concorra!
>www.cade.com.br/antizona
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>Para saber mais visite
>http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
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>ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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>Seu uso do Yahoo! Grupos ? sujeito ?s regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>



SUBJECT: Re: Re:_[ciencialist]_Re:_Livro_de_Anatomia_de_Gray_em_versão_gratuita_online
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/08/2003 05:31

Ah bom.
-----Original Message-----
From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Thursday, August 21, 2003 8:39 AM
Subject:
Re:_[ciencialist]_Re:_Livro_de_Anatomia_de_Gray_em_versão_gratuita_online


>Ricardo,
>SE voce olhar os arquivos vera que recebemos no minimo
>um e-mail desses por semana..
>
>
> --- Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net> escreveu:
>> Ele colocou um link na pagina dele para o tal manual
>> de anatomia. Nao vejo
>> como uma noticia dessas pode ser fora do escopo de
>> uma lista de discussao de
>> ciencia.
>>
>>
>> -----Original Message-----
>> From: Narumi Abe <narumi@brturbo.com>
>> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>> <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>> Date: Thursday, August 21, 2003 12:27 AM
>> Subject: Re: [ciencialist] Re: Livro de Anatomia de
>> Gray em vers?o gratuita
>> online
>>
>>
>> Esse cara s? sabe mandar o link para a p?gina
>> dele...
>>
>> --
>> Narumi Abe
>>
>> -------Original Message-------
>>
>> From: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>> Date: Wednesday, August 20, 2003 17:57:15
>> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>> Subject: [ciencialist] Re: Livro de Anatomia de Gray
>> em vers?o gratuita
>> online
>>
>> Isso ai' ja' virou *spam* nao virou, nao?
>>
>> Roberto Takata
>>
>> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Joaquim
>> Brasil Neto
>> <jbrasil@u...> escreveu
>> >
>> > Ol?, amigos!
>> >
>> >
>> > O famoso livro de Anatomia, Gray's Anatomy,
>> utilizado por nove
>> entre dez das
>> > Escolas M?dicas do mundo, j? tem uma vers?o de
>> dom?nio p?blico
>> dispon?vel
>> > online! Ricamente ilustrada, e voc? pode copiar as
>> ilustra??es para
>> o seu
>> > disco!!!
>> >
>> > Os interessados poder?o encontrar um link para
>> esse recurso de
>> pesquisa no
>> > endere?o:
>> >
>> >
>>
>http://www.geocities.com/CollegePark/Classroom/1182/index.html
>> >
>> > Um abra?o,
>> >
>> > Prof. Joaquim Brasil-Neto
>>
>>
>> ##### ##### #####
>> Para saber mais visite
>> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
>> Para sair da lista envie um mail para
>> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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>> Seu uso do Yahoo! Grupos ? sujeito ?s regras
>> descritas em: http://br.yahoo
>> com/info/utos.html
>>
>>
>>
>> .
>>
>> [As partes desta mensagem que n?o continham texto
>> foram removidas]
>>
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>> descritas em:
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>>
>>
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>=====
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>Itabajara da Silva Vaz Junior
>Hokkaido University
>Sapporo - Japan
>
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>_______________________________________________________________________
>Desafio AntiZona - Um emocionante desafio de perguntas e respostas que
>te d? um Renault Clio, kits de eletr?nicos, computadores, notebooks e
>mochilas. Cadastre-se, participe e concorra!
>www.cade.com.br/antizona
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>Seu uso do Yahoo! Grupos ? sujeito ?s regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: MUSICA
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/08/2003 05:39

Falou tudo. Quando se fala no poder da vontade em alterar o DNA da especie,
e se estiver falando, por exemplo, da minha vontade de ter um filho com uma
loira linda, nao se estah desviando um centimetro do que Darwin escreveu, e
se estah apenas inserindo ambiguidades. Me parece obvio que a discussao toda
aqui eh sobre a "forca da mente" sobre o DNA, e nao seres humanos usando a
mente para construir poluentes mutagenicos.

Mas me conta ai, por qual outra tecnica se pode alterar o DNA de de um
organismo inteiro, como o humano? Fiquei curioso.

-----Original Message-----
From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Thursday, August 21, 2003 9:33 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: MUSICA


>ola,
>nao precisa ser viroses, existem outra tecnicas para
>fazer isto. Eu trabalh com isto, mas geralmetne so
>faco em bacterias e fungos. :-)
>Mas assim nao he baseado no pensamento e sim com
>tecnologia..
>
>ita
>
> --- Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net> escreveu:
>> Voce pode fazer engenharia genetica. Introduzir
>> trechos de DNA estranhos ao
>> seu proprio por meio de viruses.
>>
>> -----Original Message-----
>> From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
>> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>> <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>> Date: Thursday, August 21, 2003 5:41 AM
>> Subject: Re: [ciencialist] Re: MUSICA
>>
>>
>> >ola,
>> >
>> >Voce nao tem uma tese e sim uma hipotese.
>> >nao existe nenhum dado cientifico que indique e as
>> >mutacoes sao resultados de ou ato pensado. O mais
>> >proximo possivel disto eh expor seu proprio corpo,
>> por
>> >vontade propria, a agente mutagenicos :-). Mas
>> mesmo
>> >assim as mutacoes nao serao por um ato pensado, e
>> sim
>> >aleatorias.
>> >
>> >ita
>> >
>> >> Minha tese ainda n?o demostrada totalmente ? que
>> >> existe algum
>> >> elo a? e que a vontade de uma forma peculiar guia
>> a
>> >> incorpora??o
>> >> de novos gens. Existe um elo a?.
>> >
>> >
>> >=====
>> >
>> >Itabajara da Silva Vaz Junior
>> >Hokkaido University
>> >Sapporo - Japan
>> >
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>>_______________________________________________________________________
>> >Desafio AntiZona - Um emocionante desafio de
>> perguntas e respostas que
>> >te d? um Renault Clio, kits de eletr?nicos,
>> computadores, notebooks e
>> >mochilas. Cadastre-se, participe e concorra!
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>> >Seu uso do Yahoo! Grupos ? sujeito ?s regras
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>



SUBJECT: Re: MUSICA
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2003 08:21

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M. Barcelos" >
[Takata]
> Realmente dirigindo as mutacoes ainda esta' por se provar q. a
> vontade seja capaz de influenciar o ADN. (Bem, o unico caso
> potencial conhecido e' o ser humano dirigindo sua propria evolucao.)
>
> [gemaba]
> Caso potencial? E chipanzés não têm vontade caro? Golfinhos?
> Oh Takata, cê me dercurpe, mas aí tomo aquela postura que
> comentou p Ivan de Almeida, de espanto. Caso potencial?

Sim caso potencial. Se chimpanzes e golfinhos possuem vontade? Nao
sei, acredito q. possuam. Mas ainda nao se descobriu nenhum
laboratorio de genetica tocado por membros dessas duas especies.

Eu comentava com o Ita q. nao se conhece um caso de vontade
influenciando o ADN (provocar nela mutacoes -- e ainda por cima
dirigidas). Podera' ser q. o ser humano venha a manipular seus
proprios genes e com isso dirigir sua evolucao.

> Insisto, o que é vontade e vamos comparar com a definição
> que lhe dei, só homens têm vontade? Cê acha que os seres
> subiram em árvores porque, foi medo de perder sua integridade,
> vontade de viver caro. Vontade baseado em integridade de
> si e as questões continuam, o que é percepção, o que
> é integridade do ser, quando isso surgiu? Como podemos
> extraír contade daí, o problema é de conceitos e você
> deva estar pensando em vontade de uma forma que não
> foi a que eu defini. POndere !!!

Eu pondero q. vc define muitas coisas de modo pouco usual. Vc pode
proceder assim, mas nao espere q. isso seja operacional. Sobretudo
porq. sao expressoes q. ja' possuem definicoes no campo de estudo do
tema q. vc pretende abordar. Como as definicoes q. vc usa nao batem
com as definicoes correntes, cria-se um forte ruido na comunicacao.

Varios seres subiram em arvores e varios outros desceram. Em parte em
funcao de aprendizado, em parte em funcao de instintos, em parte em
funcao do acaso, em parte em funcao de outros fatores fora do
controle do organismo -- uma trepadeira sobe sobre uma arvore, mas
ela nao parece ter vontade ou medo de morrer.

> [gemaba]
> Minha tese ainda não demostrada totalmente é que existe algum
> elo aí e que a vontade de uma forma peculiar guia a incorporação
> de novos gens. Existe um elo aí.

Nao so' nao demonstrada totalmente como nao demonstrada de modo
algum -- nem sequer parcialmente.

> [Takata]
> Bem, ai' depende da definicao de vontade. Uma vontade e' um desejo,
> uma pulsao de qq ordem, natural ou causal ou e' uma escolha ditada
> por livre arbitrio?
>
> [gemaba]
> Desculpe Takata, prefiro ser mais físico ok, relacionando vontade
> com a capacidade do ser de se movimentar ou movimentar-se
> a si próprio. A base da vontade é a capacidade do ser de saber
> que pode ser e pode se movimentar no espaço quantico que
> ocupa, espaço quantico, ok, não relativo. Livre arbítrio? Como
> assim?

Espaco quantico? O q. vc quer dizer com espaco quantico? [Movimentar-
se ja' e' movimentar a si proprio, Barcelos. O 'se' e' nesse caso uma
particula reflexiva - indica uma acao sobre o proprio agente.]

Vc sabe como funciona uma ratoeira? Qdo alguma coisa encosta na
trava: vupt! A ratoeira dispara e se fecha. O q. e' esse movimento?
E' uma resposta a um estimulo ambiental. Ratoeiras possuem vontade?

Ja' viu uma planta carnivora do genero /Dionea/? Qdo suas folhas
especiais sao tocadas, elas se fecham. Isso tbm e' um movimento em
resposta a um estimulo ambiental. Uma planta possui vontade?

Ja' viu um microorganismo flagelado? Se se coloca um alimento, ele se
desloca em direcao a esse alimento, se se coloca uma substancia
danosa, ele se move em direcao contraria. Um microorganismo possui
vontade?

Ja' viu um ser humano? Se chamamos um amigo, ele vem ate' no's (se
estiver de bom humor); se ele vê um carro vindo em sua (dele)
direcao, ele sai do caminho. Uma pessoa possui vontade?

Ja' viu um rato? Se se poem um pouco de racao qdo ele esta' com fome,
ele vai ate' a comida. Se se tenta pega'-lo, ele foge. Um rato possui
vontade?

Entao assinale as alternativas em q. vc acha q. o ser considerado
possui vontade:

a) ratoeira
b) planta
c) microorganismo
d) ser humano
e) rato

> [Takata]
> Na maior parte das vezes desconfio q. o livre arbitrio nao exista:
[...]
>
> [Gemaba]
> Tõ te enten não? POndere !!!

Esqueça. Isso e' outra historia.

> PS.: Isso aqui é lista de ciência ou de religião?

De ciencia. Livre arbitrio nao e' uma questao unicamente sobre
religiao.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Res: [ciencialist] [RN] O PARADOXO DO SUBMARINO
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2003 08:31

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "cirlei" <decioma@i...>
> ==================
> Alguem poderia me explicar isso como se eu tivesse oito anos de
> idade? Por Favor?

Ok.

"Seu moleque, nao vE q. estou ocupado? Vai perturbar a sua mae, vai."

Re re...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Limpar mensagens [administrador]
FROM: "brudna" <luis@ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2003 09:31

Para responder uma mensagem na lista não basta adicionar a resposta
e enviar, eh necessario apagar o texto da mensagem anterior que nao
tem utilidade na resposta.

Obrigado

Ateh
Luis Brudna





SUBJECT: Re: [ciencialist] MUSICA
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/08/2003 10:38

:)
Na Africa eles jogam xadrez live action. Guerreiros massai fazem o papel de
peoes e sao bem mais eficientes com suas lancas e sua capacidade humana de
correr longas distancias do que o guepardo com sua hiper velocidade que soh
dah para umas poucas centenas de metros.


-----Original Message-----
From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Thursday, August 21, 2003 11:27 AM
Subject: Re: [ciencialist] MUSICA


>os humanos nao podem correr tanto quanto o guepardo e
>numa savana na Africa correr eh muito mais importante
>do que jogar xadrez (isto ate um computador faz).
>:-)
> --- Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net> escreveu:
>> Todos os guepardos sao rapidos. Todos os seres
>> humanos sao inteligentes. As
>> habilidades mentais variam numa banda maior do que
>> habilidades fisicas. Mas
>> ainda assim, todo humano normal pode jogar xadrez,
>> enquanto um guepardo nao
>> pode. (um guepardo anormal nao pode correr tambem).
>>
>> E se Deus, ou deuses tem coisas melhores para fazer
>> do que inspirar o
>> Kasparov... Eu nao sei. Talvez Deus seja multitask
>> suficiente para que
>> coisas mais importantes nao o impecam de se dedicar
>> a coisas menos
>> importantes. Eh alias uma das caracteristicas
>> definidoras da cultura
>> judaico-crista, o conceito de um deus ao mesmo tempo
>> universal e pessoal,
>> que rege o muito grande e o muito pequeno. Outras
>> culturas costumavam ter
>> deuses para as coisas cosmicas e deuses para as
>> coisas pessoais.
>>
>>
>>
>> -----Original Message-----
>> From: Eduardo Vieira <evieira@infolink.com.br>
>> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>> <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>> Date: Wednesday, August 20, 2003 5:55 AM
>> Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
>>
>>
>> >>
>> >> ? bem poss?vel..:-) Isso ? t?o ofensivo que
>> desperte sua indigna??o? Eu
>> >acho
>> >> at? razo?vel..:-) Mas, e se o conhecimento
>> aumentar a ponto de ficar
>> claro
>> >> que ? assim mesmo? Vai continar ajustando os
>> fatos ao seu desejo de ser
>> >mais
>> >> que a soma de seus hormonios? Ou pode aceitar,
>> ainda que dolorosamente,
>> um
>> >> fato no lugar de uma cren?a?
>> >
>> >N?o que seja ofensivo, mas sinceramente, me parece
>> pouco prov?vel... At? o
>> >momento, os fatos n?o comprovam a sua tese,
>> portanto, a minha ? t?o
>> >aceitavel quanto a sua...
>> >
>> >> Mesmo que se descubra que processos neurologicos
>> tornam Kasparov t?o bom
>> >> enxadrista (ainda que encare o esfor?o e o prazer
>> do mesmo com o jogo um
>> >> importante dado a ser considerado), isso o
>> diminuiria? As vantagens
>> >> geneticas e de estrutura que tornam o guepardo
>> t?o r?pido o desmerecem?
>> >
>> >Compara??o infeliz... Todos os Guepardos s?o
>> r?pidos (uns mais outros
>> menos)
>> >e todos os Falc?es conseguem levantar voo. Nem todo
>> humano ? capaz de jogar
>> >xadrez num nivel que se considere razoavel e a
>> maioria dos humanos tem
>> >imensas dificuldades de escrever um conto, mesmo
>> que sofr?vel.
>> >
>> >> Isso n?o nos diminui, Evieira. Do modo algum. No
>> lugar de inspira??o
>> >> divina, supera??o humana..:-) Acho muito mais
>> valoroso e admir?vel..:-)
>> >
>> >Embora eu acredite em alguma forma de Deus, n?o
>> acho que ele seja
>> >respons?vel por nossos feitos, sejam eles bons ou
>> maus. Se Deus existe, ele
>> >deve ter coisas mais importantes a fazer do que
>> inspirar o jogo do
>> Kasparov,
>> >n?o ??
>> >
>> >Apenas para concluir considero esse tipo de id?ia
>> muito perigosa, pois ela
>> >pode levar a se acreditar nos benef?cios da
>> eugenia. N?o falo isso para
>> >censurar a sua tese, mas apenas para mostrar os
>> perigos do determinismo
>> >levado ao extremo.
>> >
>> >Um abra?o,
>> >
>> >Eduardo
>> >
>> >
>> >
>> >
>> >
>> >##### ##### #####
>> >Para saber mais visite
>> >http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
>> >Para sair da lista envie um mail para
>> >ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
>> >##### ##### ##### ##### #####
>> >
>> >Seu uso do Yahoo! Grupos ? sujeito ?s regras
>> descritas em:
>> http://br.yahoo.com/info/utos.html
>> >
>> >
>>
>>
>> ##### ##### #####
>> Para saber mais visite
>> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
>> Para sair da lista envie um mail para
>> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
>> ##### ##### ##### ##### #####
>>
>> Seu uso do Yahoo! Grupos ? sujeito ?s regras
>> descritas em: http://br.yahoo.com/info/utos.html
>>
>>
>
>=====
>
>Itabajara da Silva Vaz Junior
>Hokkaido University
>Sapporo - Japan
>
>
>_______________________________________________________________________
>Desafio AntiZona - Um emocionante desafio de perguntas e respostas que
>te d? um Renault Clio, kits de eletr?nicos, computadores, notebooks e
>mochilas. Cadastre-se, participe e concorra!
>www.cade.com.br/antizona
>
>##### ##### #####
>Para saber mais visite
>http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
>Para sair da lista envie um mail para
>ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
>##### ##### ##### ##### #####
>
>Seu uso do Yahoo! Grupos ? sujeito ?s regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>



SUBJECT: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2003 10:47

Alguns dos elementos da lista conhece livro sério mesmo em inglês ou
francês sobre este tema? Ou que tenha um capítulo dedicado por
exemplo à amizade entre sexos opostos?
Aguardo que os sabedores do tema me informem.
Maria Natália
PS Troco por informação sobre as Mil e umas noites...



SUBJECT: Equacoes de diferencas finitas
FROM: "Ronaldo Correia Junior" <ronaldocj@superig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/08/2003 11:34

Villem


> Caro Itabajara, tenho em mãos o "Introduction to difference
> equations" do Samuel Goldberg, John Wiley & Sons, 1958 (do
> qual traduzí alguns
> capítulos) contendo aplicaçoes ilustrativas em economia,
> psicologia e sociologia; acho que você pode encontrar o
> assunto em várias línguas, tanto em bibliotecas como na
> Internet. Se você estiver familiarizado com equações
> diferenciais ordinárias, com um mínimo de leitura, você não
> encontrará dificuldade em usar as equações de diferenças finitas.

Você pode me indicar algum livro especificamente sobre equações de
diferenças finitas em português?

Abraços

______________________________
Ronaldo Correia Júnior
www.dedosdospes.hpg.ig.com.br
www.truenet.com.br/ronaldo




SUBJECT: Re: [ciencialist] Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: lpereira@smsdemag.com.br
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2003 12:04


Boa tarde a todos!

Prezada Natália.

No momento, lembro de apenas dois livros: Pequeno Tratado das
Virtudes de André Comte-Sponville e Os Ensaios de Michel de Montaigne.
Ambos são publicados no Brasil pela editora Martins Fontes.
Espero que eles sejam úteis para a sua pesquisa.

Atenciosamente:
Lisandro de Souza





Maria Natália
<gogul@megamail.p Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
t> cc:
Assunto: [ciencialist] Livro ou tratado sobre AMIZADE
21/08/2003 10:47
Favor responder a
ciencialist







Alguns dos elementos da lista conhece livro sério mesmo em inglês ou
francês sobre este tema? Ou que tenha um capítulo dedicado por
exemplo à amizade entre sexos opostos?
Aguardo que os sabedores do tema me informem.
Maria Natália
PS Troco por informação sobre as Mil e umas noites...


##### ##### #####
Para saber mais visite
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
Para sair da lista envie um mail para
ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
##### ##### ##### ##### #####

Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html









SUBJECT: MARTE DO TAMANHO DA LUA???
FROM: "gechile" <gechile@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2003 12:22

Oi lista... eu recebi um email e algumas pessoas me falaram... que
Marte tá se aproximando da Terra e que já tá dando pra ver...

que ele nasce a leste as 22:00 e as 3 da madruga ele atinge o auge.
e que dia 27 de agosto ele vai aparecer do tamanho da Lua!!!!!!!!

Queria saber de vcs... se isso é verdade ou só mais uma das
brincadeiras da net!!!

Falow
Gleidson



SUBJECT: Re: [ciencialist] MARTE DO TAMANHO DA LUA???
FROM: loki <daftloki@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2003 13:17


gechile <gechile@yahoo.com.br> escreveu:
"Oi lista... eu recebi um email e algumas pessoas me
falaram... que Marte tá se aproximando da Terra e que
já tá dando pra ver... que ele nasce a leste as 22:00
e as 3 da madruga ele atinge o auge. e que dia 27 de
agosto ele vai aparecer do tamanho da Lua!!!!!!!!
Queria saber de vcs... se isso é verdade ou só mais
uma das brincadeiras da net!!!(sic)"


Olá, Gleidson!

Meu nome é Mairan e gostaria de esclarecer essa
dúvida sua.

No dia 27 de Agosto, Marte terá sua maior
aproximação da Terra nos últimos 60 mil anos. Nesse
dia, a distância média da Terra à Marte será de cerca
de 55,758,000 km.

Quanto ao fato de que ele vai parecer do tamanho da
Lua, é um tremendo exagero. A magnitude visual
aparente (observação à olho nu, da Terra) da Lua cheia
é de aproximadamente -13 magnitudes enquanto no dia
27, Marte terá uma magnitude de cerca de -3. Em
relação ao tamanho dos dois, o diâmetro angular da Lua
é de 1800" e o de Marte no dia 27, atingirá um máximo
de 25"...

Portanto, da informação que você obteve, uma parte
é real, mas a outra parte é sensacionalista...

Qualquer dúvida, estarei à disposição para maiores
esclarecimentos.

Atenciosamente,
MM Teodoro

_______________________________________________________________________
Desafio AntiZona - Um emocionante desafio de perguntas e respostas que
te dá um Renault Clio, kits de eletrônicos, computadores, notebooks e
mochilas. Cadastre-se, participe e concorra!
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SUBJECT: Re: MARTE DO TAMANHO DA LUA???
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2003 13:36

Marte esta' mais proximo da Terra do q. das outras vezes, isso ocorre
de tempos em tempos.

Mas ele nao ira' parecer do tamanho da Lua. O mais proximo da Terra
nao significa q. ele estara' tao perto, apenas q. estara' menos longe.

A aproximacao deve afetar mais o brilho do q. o tamanho.

[]s,

Roberto Takata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "gechile" <gechile@y...>
> Oi lista... eu recebi um email e algumas pessoas me falaram... que
> Marte tá se aproximando da Terra e que já tá dando pra ver...
>
> que ele nasce a leste as 22:00 e as 3 da madruga ele atinge o auge.
> e que dia 27 de agosto ele vai aparecer do tamanho da Lua!!!!!!!!
>
> Queria saber de vcs... se isso é verdade ou só mais uma das
> brincadeiras da net!!!
>
> Falow
> Gleidson



SUBJECT: Re: MARTE DO TAMANHO DA LUA???
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2003 14:32

Realmente marte está muito brilhante, tanto que recentemente confundi
com júpiter. A cor é mais avermelhada, no entanto. Ontem pude
observar Marte nascendo a leste lá pelas 7-8 da noite.

[]´s

André


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> Marte esta' mais proximo da Terra do q. das outras vezes, isso
ocorre
> de tempos em tempos.
>
> Mas ele nao ira' parecer do tamanho da Lua. O mais proximo da Terra
> nao significa q. ele estara' tao perto, apenas q. estara' menos
longe.
>
> A aproximacao deve afetar mais o brilho do q. o tamanho.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "gechile" <gechile@y...>
> > Oi lista... eu recebi um email e algumas pessoas me falaram...
que
> > Marte tá se aproximando da Terra e que já tá dando pra ver...
> >
> > que ele nasce a leste as 22:00 e as 3 da madruga ele atinge o
auge.
> > e que dia 27 de agosto ele vai aparecer do tamanho da Lua!!!!!!!!
> >
> > Queria saber de vcs... se isso é verdade ou só mais uma das
> > brincadeiras da net!!!
> >
> > Falow
> > Gleidson



SUBJECT: Re: Misterioso Primata
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2003 14:41

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Eliane Evanovich
> > Nesse site tem uma foto um pouco melhor que as anteriores:
> > http://karlammann.com/images/bondo/largechimp-200.jpg
>
> Por q. nao se tem nenhuma foto decente do bicho? :-/
>

Eu obtive uma versão em alta resolução da foto (1,25 MB):

http://karlammann.com/images/bondo/deadchimp-500.jpg

Se alguém estiver interessado eu mando uma cópia em pvt (para uso
privado não-comercial, conforme me foi requisitado)

[]´s

André



SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2003 14:46

Não se esqueça do clássico "How to Win Friends and Influence People"
(Como fazer amigos e influenciar pessoas) de Dale Carnegie

http://www.westegg.com/unmaintained/carnegie/win-friends.html
http://www.amazon.com/exec/obidos/ASIN/0671723650/qid=1061487917/sr=2-
1/ref=sr_2_1/103-4225923-3746268

[]´s

André





--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, lpereira@s... escreveu
>
> Boa tarde a todos!
>
> Prezada Natália.
>
> No momento, lembro de apenas dois livros: Pequeno Tratado das
> Virtudes de André Comte-Sponville e Os Ensaios de Michel de
Montaigne.
> Ambos são publicados no Brasil pela editora Martins Fontes.
> Espero que eles sejam úteis para a sua pesquisa.
>
> Atenciosamente:
> Lisandro de Souza
>
>
>
>
>

> Maria
Natália

> <gogul@m... Para:
ciencialist@yahoogrupos.com.br
> t>
cc:
> Assunto:
[ciencialist] Livro ou tratado sobre AMIZADE
> 21/08/2003
10:47

> Favor responder
a
>
ciencialist

>

>

>
>
>
>
>
> Alguns dos elementos da lista conhece livro sério mesmo em inglês ou
> francês sobre este tema? Ou que tenha um capítulo dedicado por
> exemplo à amizade entre sexos opostos?
> Aguardo que os sabedores do tema me informem.
> Maria Natália
> PS Troco por informação sobre as Mil e umas noites...
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
> http://br.yahoo.com/info/utos.html



SUBJECT: Res: Re: Res: [ciencialist] [RN] O PARADOXO DO SUBMARINO
FROM: "cirlei" <decioma@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/08/2003 15:42



-------Mensagem original-------

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: quinta-feira, 21 de agosto de 2003 08:35:10
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: Res: [ciencialist] [RN] O PARADOXO DO SUBMARINO

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "cirlei" <decioma@i...>
> ==================
> Alguem poderia me explicar isso como se eu tivesse oito anos de
> idade? Por Favor?

Ok.

"Seu moleque, nao vE q. estou ocupado? Vai perturbar a sua mae, vai."

Re re...

[]s,

Roberto Takata

==========

Takata,

Tudo bem que o meu nome é infeliz mas, se eu te mandasse uma foto minha,
você não iria me confundir com um moleque nunca!!!

Cirlei Mitre.

.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2003 15:48

André:
Mas este é muito antigo e eu não estou a ver a amizade nesse ângulo
agressivo: trazer pessoas a reboque sendo o outro o centro do mundo.
Referia-me assim a uma coisa mais soft como "As mil e uma noites de
Amor e Prazer" do Huang Ti ou A Arte do Abraço de William Cane(agora
vão todos comprar a correr...)
De qualquer modo, obrigada. É um trabalho sobre Aimzade entre pessoas
de sexos diferentes e que não sejam irmãos...
Maria Natália



SUBJECT: Reportório Minoritário
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2003 16:02

Amigos André, Ricardo e Homero:
Pois fui mesmo ver o filme. Era Verão,estava em férias, era barato e
fora indicado por um amigo. Assim fiquei a conhecer melhor o amigo e
como nem só de química e Astronomia vive o Homem serviu para se fazer
algo de diferente.
Gostei de ler os vossas opiniões sobre o filme.E acho que este
processo de se ir ao cinema ou ver um vídeo com grupo de amigos é
interessante. Foi como se tivessemos ido todos os 5 à sessão e depois
na esplanada ou em casa de um de nós se discutísse este. Ora isso é o
que devíamos fazer: conviver mais pessoalmente e menos na net. Vós do
Brasil já pensaste nisto? Pela minha parte e no que toca à lista de
astronomia andamos a tentar encontrarmo-nos pelo menos uma vez por
mês nem que seja para beber um café.tentem e vão ver que não dói.
Hug
Obrigada.
PS E qd souberem de algum filme mesmo em DVD Fc e com hipóteses
cientificamente admizssíveis agradeço informem a lista. Até podem ser
utilizados estratégias de ensino



SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2003 16:05

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...>
> É um trabalho sobre Aimzade entre pessoas
> de sexos diferentes e que não sejam irmãos...

Isso nao existe. Um dos dois ta' querendo algo.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] MUSICA
FROM: "Luna Bay - Alvaro Augusto" <alvaro@lunabay.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/08/2003 16:06

Deus é "multitask"?? Se for tecnologia Microsoft, tá explicado porque tantas
falhas.. :)

[ ]s

Alvaro Augusto



----- Original Message -----
From: "itabajara vaz - UFRGS" <itacbt@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, August 21, 2003 2:26 AM
Subject: Re: [ciencialist] MUSICA


> os humanos nao podem correr tanto quanto o guepardo e
> numa savana na Africa correr eh muito mais importante
> do que jogar xadrez (isto ate um computador faz).
> :-)
> --- Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net> escreveu:
> > Todos os guepardos sao rapidos. Todos os seres
> > humanos sao inteligentes. As
> > habilidades mentais variam numa banda maior do que
> > habilidades fisicas. Mas
> > ainda assim, todo humano normal pode jogar xadrez,
> > enquanto um guepardo nao
> > pode. (um guepardo anormal nao pode correr tambem).
> >
> > E se Deus, ou deuses tem coisas melhores para fazer
> > do que inspirar o
> > Kasparov... Eu nao sei. Talvez Deus seja multitask
> > suficiente para que
> > coisas mais importantes nao o impecam de se dedicar
> > a coisas menos
> > importantes. Eh alias uma das caracteristicas
> > definidoras da cultura
> > judaico-crista, o conceito de um deus ao mesmo tempo
> > universal e pessoal,
> > que rege o muito grande e o muito pequeno. Outras
> > culturas costumavam ter
> > deuses para as coisas cosmicas e deuses para as
> > coisas pessoais.
> >
> >
> >
> > -----Original Message-----
> > From: Eduardo Vieira <evieira@infolink.com.br>
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Date: Wednesday, August 20, 2003 5:55 AM
> > Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
> >
> >
> > >>
> > >> ? bem poss?vel..:-) Isso ? t?o ofensivo que
> > desperte sua indigna??o? Eu
> > >acho
> > >> at? razo?vel..:-) Mas, e se o conhecimento
> > aumentar a ponto de ficar
> > claro
> > >> que ? assim mesmo? Vai continar ajustando os
> > fatos ao seu desejo de ser
> > >mais
> > >> que a soma de seus hormonios? Ou pode aceitar,
> > ainda que dolorosamente,
> > um
> > >> fato no lugar de uma cren?a?
> > >
> > >N?o que seja ofensivo, mas sinceramente, me parece
> > pouco prov?vel... At? o
> > >momento, os fatos n?o comprovam a sua tese,
> > portanto, a minha ? t?o
> > >aceitavel quanto a sua...
> > >
> > >> Mesmo que se descubra que processos neurologicos
> > tornam Kasparov t?o bom
> > >> enxadrista (ainda que encare o esfor?o e o prazer
> > do mesmo com o jogo um
> > >> importante dado a ser considerado), isso o
> > diminuiria? As vantagens
> > >> geneticas e de estrutura que tornam o guepardo
> > t?o r?pido o desmerecem?
> > >
> > >Compara??o infeliz... Todos os Guepardos s?o
> > r?pidos (uns mais outros
> > menos)
> > >e todos os Falc?es conseguem levantar voo. Nem todo
> > humano ? capaz de jogar
> > >xadrez num nivel que se considere razoavel e a
> > maioria dos humanos tem
> > >imensas dificuldades de escrever um conto, mesmo
> > que sofr?vel.
> > >
> > >> Isso n?o nos diminui, Evieira. Do modo algum. No
> > lugar de inspira??o
> > >> divina, supera??o humana..:-) Acho muito mais
> > valoroso e admir?vel..:-)
> > >
> > >Embora eu acredite em alguma forma de Deus, n?o
> > acho que ele seja
> > >respons?vel por nossos feitos, sejam eles bons ou
> > maus. Se Deus existe, ele
> > >deve ter coisas mais importantes a fazer do que
> > inspirar o jogo do
> > Kasparov,
> > >n?o ??
> > >
> > >Apenas para concluir considero esse tipo de id?ia
> > muito perigosa, pois ela
> > >pode levar a se acreditar nos benef?cios da
> > eugenia. N?o falo isso para
> > >censurar a sua tese, mas apenas para mostrar os
> > perigos do determinismo
> > >levado ao extremo.
> > >
> > >Um abra?o,
> > >
> > >Eduardo
> > >
> > >
> > >
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> > >Para sair da lista envie um mail para
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> > descritas em:
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> Itabajara da Silva Vaz Junior
> Hokkaido University
> Sapporo - Japan
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>
>
>



SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2003 16:07

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Natália <gogul@m...>
escreveu
> André:
> Mas este é muito antigo e eu não estou a ver a amizade nesse ângulo
> agressivo: trazer pessoas a reboque sendo o outro o centro do
mundo.
> Referia-me assim a uma coisa mais soft como "As mil e uma noites de
> Amor e Prazer" do Huang Ti ou A Arte do Abraço de William Cane
(agora
> vão todos comprar a correr...)
> De qualquer modo, obrigada. É um trabalho sobre Aimzade entre
pessoas
> de sexos diferentes e que não sejam irmãos...

Pelos títulos dos livros que você citou não seria mais "amizade
colorida" do que apenas "amizade"?

[]´s

André




SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2003 16:20

Nao sao livros, mas talvez ajudem em alguma coisa.

Love and the commitment problem in romantic relations and friendship.
Gonzaga GC, Keltner D, Londahl EA, Smith MD
J Pers Soc Psychol 2001 Aug 81:247-62
http://reviews.bmn.com/medline/search/record?
uid=MDLN.21410744&refer=scirus

Behavioral, affective, and social correlates of involvement in cross-
sex friendship in elementary school.
Kovacs DM, Parker JG, Hoffman LW
Child Dev 1996 Oct 67:2269-86
http://reviews.bmn.com/medline/search/record?
uid=MDLN.97174513&refer=scirus

Factors underlying the structure of older adult friendship networks
http://dx.doi.org/10.1016/S0378-8733(97)00004-X

The process of friendship formation
http://dx.doi.org/10.1016/0378-8733(78)90019-9

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2003 16:44

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> Acredite, existe. Basta que nem um seja o tipo do outro. E isso
> acontece.
> Minha ultima namorada quando eramos amigos, nao tinhamos nada a ver
> para esses lados. E teriamos continuado melhor assim.

E'... tao nada a ver q. acabaram namorando... Como eu disse: nao
existe amizade entre homens e mulheres.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2003 17:12

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> Pura falta de opcao. Se eu tivesse ficado com uma das duas que eu
> realmente queria, nunca teria embarcado nessa canoa furada, e se
> tivesse ficado com qualquer uma das duzias que eu tentei depois,
> nao teria a dor de cotovelo
> comprometendo o meu lado da amizade que sobrou.

Ou seja: nao existe amizade entre homens e mulheres. Um dos dois
esta' querendo alguma coisa.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2003 17:23

Está renhido. E tb tenho umas ideias que vou por. Aguardem please.
Vou jantar e logo pela noite dentro respondo, tá?
Maria Natália




SUBJECT: Re: [ciencialist] Reportório Minoritário
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/08/2003 17:28

Eu adoro ir ao cinema com amigos. Mas eles estao todos no Brasil, e eu em
Israel. O melhor que eu posso fazer eh ir atras dos filmes que eles viram
para poder comentar. Mais ou menos como fizemos aqui :).


-----Original Message-----
From: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Thursday, August 21, 2003 9:04 PM
Subject: [ciencialist] Reportório Minoritário


Amigos Andr?, Ricardo e Homero:
Pois fui mesmo ver o filme. Era Ver?o,estava em f?rias, era barato e
fora indicado por um amigo. Assim fiquei a conhecer melhor o amigo e
como nem s? de qu?mica e Astronomia vive o Homem serviu para se fazer
algo de diferente.
Gostei de ler os vossas opini?es sobre o filme.E acho que este
processo de se ir ao cinema ou ver um v?deo com grupo de amigos ?
interessante. Foi como se tivessemos ido todos os 5 ? sess?o e depois
na esplanada ou em casa de um de n?s se discut?sse este. Ora isso ? o
que dev?amos fazer: conviver mais pessoalmente e menos na net. V?s do
Brasil j? pensaste nisto? Pela minha parte e no que toca ? lista de
astronomia andamos a tentar encontrarmo-nos pelo menos uma vez por
m?s nem que seja para beber um caf?.tentem e v?o ver que n?o d?i.
Hug
Obrigada.
PS E qd souberem de algum filme mesmo em DVD Fc e com hip?teses
cientificamente admizss?veis agrade?o informem a lista. At? podem ser
utilizados estrat?gias de ensino


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/08/2003 17:29

Acredite, existe. Basta que nem um seja o tipo do outro. E isso acontece.
Minha ultima namorada quando eramos amigos, nao tinhamos nada a ver para
esses lados. E teriamos continuado melhor assim.


-----Original Message-----
From: rmtakata <rmtakata@altavista.net>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Thursday, August 21, 2003 9:06 PM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Maria Nat?lia <gogul@m...>
> ? um trabalho sobre Aimzade entre pessoas
> de sexos diferentes e que n?o sejam irm?os...

Isso nao existe. Um dos dois ta' querendo algo.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Res: Re: Res: [ciencialist] [RN] O PARADOXO DO SUBMARINO
FROM: "Narumi Abe" <narumi@brturbo.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/08/2003 17:30

Manda... Manda...

--
Narumi Abe

-------Mensagem original-------

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: Thursday, August 21, 2003 15:42:16
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br; ciencialist@yahoogrupos.com.br
Cc: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Res: Re: Res: [ciencialist] [RN] O PARADOXO DO SUBMARINO

Takata,

Tudo bem que o meu nome � infeliz mas, se eu te mandasse uma foto minha,
voc� n�o iria me confundir com um moleque nunca!!!

Cirlei Mitre.

.

[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] MUSICA
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/08/2003 17:31

Nah, o problema de Deus eh o problema de qualquer sistema: Os usuarios :).

-----Original Message-----
From: Luna Bay - Alvaro Augusto <alvaro@lunabay.com.br>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Thursday, August 21, 2003 9:06 PM
Subject: Re: [ciencialist] MUSICA


>Deus ? "multitask"?? Se for tecnologia Microsoft, t? explicado porque
tantas
>falhas.. :)
>
>[ ]s
>
>Alvaro Augusto
>
>
>
>----- Original Message -----
>From: "itabajara vaz - UFRGS" <itacbt@yahoo.com.br>
>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Sent: Thursday, August 21, 2003 2:26 AM
>Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
>
>
>> os humanos nao podem correr tanto quanto o guepardo e
>> numa savana na Africa correr eh muito mais importante
>> do que jogar xadrez (isto ate um computador faz).
>> :-)
>> --- Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net> escreveu:
>> > Todos os guepardos sao rapidos. Todos os seres
>> > humanos sao inteligentes. As
>> > habilidades mentais variam numa banda maior do que
>> > habilidades fisicas. Mas
>> > ainda assim, todo humano normal pode jogar xadrez,
>> > enquanto um guepardo nao
>> > pode. (um guepardo anormal nao pode correr tambem).
>> >
>> > E se Deus, ou deuses tem coisas melhores para fazer
>> > do que inspirar o
>> > Kasparov... Eu nao sei. Talvez Deus seja multitask
>> > suficiente para que
>> > coisas mais importantes nao o impecam de se dedicar
>> > a coisas menos
>> > importantes. Eh alias uma das caracteristicas
>> > definidoras da cultura
>> > judaico-crista, o conceito de um deus ao mesmo tempo
>> > universal e pessoal,
>> > que rege o muito grande e o muito pequeno. Outras
>> > culturas costumavam ter
>> > deuses para as coisas cosmicas e deuses para as
>> > coisas pessoais.
>> >
>> >
>> >
>> > -----Original Message-----
>> > From: Eduardo Vieira <evieira@infolink.com.br>
>> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>> > <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>> > Date: Wednesday, August 20, 2003 5:55 AM
>> > Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
>> >
>> >
>> > >>
>> > >> ? bem poss?vel..:-) Isso ? t?o ofensivo que
>> > desperte sua indigna??o? Eu
>> > >acho
>> > >> at? razo?vel..:-) Mas, e se o conhecimento
>> > aumentar a ponto de ficar
>> > claro
>> > >> que ? assim mesmo? Vai continar ajustando os
>> > fatos ao seu desejo de ser
>> > >mais
>> > >> que a soma de seus hormonios? Ou pode aceitar,
>> > ainda que dolorosamente,
>> > um
>> > >> fato no lugar de uma cren?a?
>> > >
>> > >N?o que seja ofensivo, mas sinceramente, me parece
>> > pouco prov?vel... At? o
>> > >momento, os fatos n?o comprovam a sua tese,
>> > portanto, a minha ? t?o
>> > >aceitavel quanto a sua...
>> > >
>> > >> Mesmo que se descubra que processos neurologicos
>> > tornam Kasparov t?o bom
>> > >> enxadrista (ainda que encare o esfor?o e o prazer
>> > do mesmo com o jogo um
>> > >> importante dado a ser considerado), isso o
>> > diminuiria? As vantagens
>> > >> geneticas e de estrutura que tornam o guepardo
>> > t?o r?pido o desmerecem?
>> > >
>> > >Compara??o infeliz... Todos os Guepardos s?o
>> > r?pidos (uns mais outros
>> > menos)
>> > >e todos os Falc?es conseguem levantar voo. Nem todo
>> > humano ? capaz de jogar
>> > >xadrez num nivel que se considere razoavel e a
>> > maioria dos humanos tem
>> > >imensas dificuldades de escrever um conto, mesmo
>> > que sofr?vel.
>> > >
>> > >> Isso n?o nos diminui, Evieira. Do modo algum. No
>> > lugar de inspira??o
>> > >> divina, supera??o humana..:-) Acho muito mais
>> > valoroso e admir?vel..:-)
>> > >
>> > >Embora eu acredite em alguma forma de Deus, n?o
>> > acho que ele seja
>> > >respons?vel por nossos feitos, sejam eles bons ou
>> > maus. Se Deus existe, ele
>> > >deve ter coisas mais importantes a fazer do que
>> > inspirar o jogo do
>> > Kasparov,
>> > >n?o ??
>> > >
>> > >Apenas para concluir considero esse tipo de id?ia
>> > muito perigosa, pois ela
>> > >pode levar a se acreditar nos benef?cios da
>> > eugenia. N?o falo isso para
>> > >censurar a sua tese, mas apenas para mostrar os
>> > perigos do determinismo
>> > >levado ao extremo.
>> > >
>> > >Um abra?o,
>> > >
>> > >Eduardo
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/08/2003 17:57

Pura falta de opcao. Se eu tivesse ficado com uma das duas que eu realmente
queria, nunca teria embarcado nessa canoa furada, e se tivesse ficado com
qualquer uma das duzias que eu tentei depois, nao teria a dor de cotovelo
comprometendo o meu lado da amizade que sobrou.


Ricardo.



-----Original Message-----
From: rmtakata <rmtakata@altavista.net>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Thursday, August 21, 2003 9:45 PM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> Acredite, existe. Basta que nem um seja o tipo do outro. E isso
> acontece.
> Minha ultima namorada quando eramos amigos, nao tinhamos nada a ver
> para esses lados. E teriamos continuado melhor assim.

E'... tao nada a ver q. acabaram namorando... Como eu disse: nao
existe amizade entre homens e mulheres.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: MUSICA (existência de Deus)
FROM: "Rogerio" <prazeres@dsif.fee.unicamp.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2003 18:45

> Primeiro, vamos acabar sendo expulsos da lista (de ciencia..:-) de
tanto debater filosofia, religião e deuses (sem desrespeito..:-). Mas
parece que estes assuntos acabam provocando muitas mensagens e
debates apaixonados..:-)
> Segundo, não dá mais pra saber o porque de MUSICA nas "threads",
acho que tem de perguntar ao Geraldo que começou o argumento..:-)

Rogério-> Sobre a música foi explicado.

> E algumas observações sobre sua mensagem:
> Niguem. Ninguem o impedirá. Nem filosofia, nem religião, nem
principios (já que acreditará estar seguindo os seus próprios). Mas
se engana ao pensar que no reino animal isso é "ético". Ou "não-
ético". Não é, nem uma coisa nem outra. Não há julgamento ético na
natureza, e exatamente por isso não processamos e julgamos leões que
devoram gente ou cães que atacam pessoas (embora deveriamos processar
seus donos..:-) Animais fazem o que tem de fazer. Nós criamos os
conceitos de ética e justiça e nós escolhemos viver por eles. Porque?
Voltamos a filosofia..:-) Mas, se quiser uma teoria, animais
gregarios, como humanos, lobos, chimpanzes, etc, tem restrições
instintivas sérias a ferir membros de seu grupo. Em uma luta entre
lobos, por mais feroz que seja, no instante em que um deles oferece a
gaganta, a ferocidade do outro cessa imediatamente. Seria uma perda
grave para o grupo se a luta fosse de morte. De instintivo para
social e legislado, um pequeno passo. Assim, toda ação solidária
tende a melhorar a capacidade de uma cultura ou tribo sobreviver e
suplantar as outras e toda ação egoistica tende a prejudicar e
extinguir a tribo.

Rogério-> No entando esse comportamento criterioso e responsável dos
lobos não se observa em lutas entre elementos de grupos distintos.
Nem nos seres humados de grupos distintos. :)

Se considerarmos que o comportamento animal é instintivo e funciona
bem, poderíamos até dizer que não seria preciso interferência da
cultura para manter os seres humanos vivendo harmoniosamente em
sociedade. Deixaríamos por conta do instinto humano essa tarefa.
Mas na minha opinião as guerras entre grupos seriam inevitáveis e
fariam parte do nosso cotidiano, como já fazem.

Mas nós não gostamos de ser dominados pelo instinto. Atingimos um
nível de consciência da vida e da morte muito mais alto que os outros
animais (comemos a maçâ proibida) e não conseguimos mais viver
no "paraíso" da ignorância (pelo menos uma boa parte de nós).

Nós queremos deixar se ser animais comuns até porque diminuímos o
tamanho do mundo com nossas máquinas e misturamos grupos que seguiram
evoluções comportamentais completamente diferentes e precisamos
controlar nossos instintos para viverem harmoniosamente.

> Veja isso como uma proto-legislação, de fundo egoista, já que o que
interessa é a sobrevivencia do grupo, mas de foco solidário, onde
cada membro deve ajudar e proteger os outros..:-)

Rogério-> Acho que mundo é assim mesmo. Pelo menos nessa nossa etapa
de evolução.

> Desculpe, nào concordo..:-) Para ser um deus (a minuscula não é
desrespeito, o sentido aqui é de divindade, não do Deus, ser)
necessitaria de intenção. E essas regras e princípios não os tem (as
regras não tem intenção, eu tenho, claro..:-). Posso substitui-los
por outros se considerar melhores que estes, posso ajusta-los,
melhora-los e abandona-los a qualquer tempo..:-) Religiões, devido ao
componente divino de suas crenças, não podem. Sua divindade definiu
certo e errado e nada poderá mudar isso, nem ajustes podem ser sequer
cogitados. O exemplo máximo é a regra da infabilidade papal. Não há
como contornar algo assim..:-)

Rogério-> é que nosso conceito de deus (concordo com a minúscula
aqui, realmente faz mais sentido) é levemente diferente. Pra vc eu
entendi que seria um ser com conciência, vontade e julgamento. Nesse
caso eu também acho que eles não existiriam.

No meu conceito os deuses são uma figura abstrata. Que representam a
filosofia por trás da religião que os citam. Se aparecem na forma de
uma consciência praticamente humana e tem capacidade de julgamento
isso é apenas uma particularidade das religiões, provavelmente para
fortalecer a idéia de punição.

Nesse caso ele existiria sim mas de forma abstrata.
Assim como um personagem de teatro existe, tem opiniões e idéias, mas
precisa de alguém para representá-lo fisicamente.
Eles pra mim são uma espécie de personagem criados para representar
os pricípios das religiões.

> Rogerio<#Para esses humanos há duas soluções:
> Ou usamos leis ou usamos uma figura divina. E a história mostra que
a
> segunda tem sido mais eficiente.#>
>
> Todos precisamos de regras, claro. Mas, regras criadas por nós,
derivados de noções humanas abstratas como justiça, lealdade, honra,
e não "dadas" por uma divindade, revelações ou livros sagrados..:-) A
historia mostra o quanto regras fixas, monoliticas, religiosas, tem
atrasado, prejudicado e impedido o progresso e o maior
desenvolvimento do ser humano. Pense em todo esforço que é feito pela
religião dominante em cada época para manter o status quo, seus
adeptos em paralizia, o conhecimento estagnado, etc. A crença que não
muda, o dogma, tendem a solidificar os preconceitos e as piores
qualidades humanas, sempre com o aval da divindade. Catolicos ainda
estão impedidos de divorciar, de usar camisinha, de usar pilulas, de
exercer sua preferencia sexual, sem falar nos impedimentos e regras
islamicos..:-) Todo seguidor dos aiatolas tem o dever sagrado de
matar e explodir Salmam Rushidade..:-(
> Sinto, não quero um mundo assim. Escapamos de um lugar como o
descrito acima a pouco tempo, e ainda existem bolsões desejando
intensamente que voltemos para lá..:-) Espero que se frustem
sempre..:-)

Rogério-> Também não quero. Mas também não tenho certeza se a
humanidade de hoje está preparada para toda essa consciência.
Não podemos julgar a maioria por nós mesmos.
Sei que estou sendo pré-potente em achar que alguns de nós atingimos
superioridade nesse contexto...

Mas os diversos drogados que, mesmo com acesso a cultura e educação,
só se curam através de uma religião completamente dogmática provam
que talvez ainda seja preciso esperar um pouco para termos uma
humanidade livre. ;)
Foi desse tipo de coisa a que me referi quando falei em eficiência.

> Eu também não..:-) Mas o que quer que tenha sido, não parece que
tinha intenção de faze-lo ou que ainda tenha algum proposito para
nós. E com certeza, não é o propósito ou intenção que as religiões
diversas e esotericos em geral nos tentam empurrar como "a vontade de
Deus" (neste caso com maiusculo, por respeito a seus seguidores..:-)

Rogério-> Também não acredito que ouve intenção. Muito menos que
somos parte de um objetivo maior ou outras coisas do tipo.
Mas se criármos o personagem podemos criar a intenção, o objetivo e
etc... Sacou?

...

Fico impressionado como uma parte tão despresível (nós humanos), de
um sistema tão complexo, é também tão complexa, e o mais
surpreendente, está tomando consciência da complexidade do todo.

Será realmente o todo ou há mais além do universo astronômico?

Chega de Filosofia por hoje hehehe. Mas queria agradecer pois essa
discussão é muito divertida.

Abraços a todos de todos os grupos, raças e crenças,
Rogério.



SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2003 21:23

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
>
> Ou seja: nao existe amizade entre homens e mulheres. Um dos dois
> esta' querendo alguma coisa.
>

Você intuiu isso, ou é uma conclusão lógica a partir de observações
controladas em uma amostra estatísticamente significativa?

[]'s

André


A vingança é um prato que se come melhor frio :-)



SUBJECT: vetores para biomol
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 21/08/2003 22:22

ola,
fazer alteracaoes no genoma em um organismo inteiro
(todas as celulas) nao eh possivel com tecnologia
alguma. O que fazemos eh fazer mutacoes em algumas
celulas do organismo ou fazer mutacao em ovos, logo
apos a fecundacao.
Os virus e plasmideos sao os vetores mais eficientes
para realizar alteracoes em uma celula, mas podemos
utilizar naked DNA e lipossomas. O uso de um ou outro
dependera da necessidade ou desejo de integracao aos
cromossomas, nivel do controle de expressao e outros
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SUBJECT: Re: [ciencialist] vetores para biomol
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 21/08/2003 23:34

vc fala em terapia genica?

Pp.


----- Original Message -----
From: itabajara vaz - UFRGS
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, August 21, 2003 10:22 PM
Subject: [ciencialist] vetores para biomol


ola,
fazer alteracaoes no genoma em um organismo inteiro
(todas as celulas) nao eh possivel com tecnologia
alguma. O que fazemos eh fazer mutacoes em algumas
celulas do organismo ou fazer mutacao em ovos, logo
apos a fecundacao.
Os virus e plasmideos sao os vetores mais eficientes
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SUBJECT: Re: [ciencialist] vetores para biomol
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 00:16

ola,
pode ser para terapia genica ou nao...
a resposta foi generica...


--- "Pedro Paulo M. Chrispim"
<ppchrispim@bridge.com.br> escreveu: > vc fala em
terapia genica?
>
> Pp.
>
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> ----- Original Message -----
> From: itabajara vaz - UFRGS
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, August 21, 2003 10:22 PM
> Subject: [ciencialist] vetores para biomol
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SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: Maria Natália <gogul@megamail.pt>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 00:52

Carissimos:(vou escrevr sem acentuacao)

Penso que existem 3 categorias de "amizade": Os conhecidos a quem se
trata bem por delicadeza (educacao, cha recebido em casa); os amigos
nível B e os amigos nivel A ou AMIGO e que considero ser o amigo /a
intimo.No fundo seria como nos jogos de computador.Dos primeiros
temos imensos (pensemos nos alunos e pais de nossas turmas). Dos B
temos alguns e dos A um ou dois.
Ser amigo intimo nao quer dizer cama. Falo aqui da intimidade
espiritual:troca de confidências, por exemplo.Ajuda apoio nos bons e
maus momentos. Tb penso que uma amizade se pode transformar em amor e
que para haver amor tem de haver atracção sexual.
Posso fazer aqui um parentesis e acrescentar que amar e dar
liberdade. Amar nao e acto de posse ou de exibir presa ou trofeu.
Ciumes e fundamentalismo nao residem aqui. Ciume e inseguranca. Ora
quem ama deve ter seu espaco de liberdade e tb o dar. Isto significa
que hoje saio com meu amigo e não com namorado ou marido. Se não me
apetece...E isto tem de suceder para haver o tal espaço de liberdade
sem o qual poderá surgir o cansaço etc e tal.
Quanto à amizade entre sexos diferentes aqui entra o macho lusitano
cá em Portugal e aí os parecidos connosco. Se se fizer esta pergunta
a um homem ele poderá dizer uma de duas coisas: Pisca o olho e diz"
Ah! Pois concordo, acho bem" pensando em saltar em cima da pisquena
na 1ª ocasão ou fazer a abordagem lateral etc e tal. Ou "nao. E
impossivel o que le quer seu eu. Já estou servido, tenho já la´uma em
casa". Elas que pensarão igual. E as consortes (ou sem sortes)estarao
numa de ciume."o que e que ele/a dá que eu nao dou, etc e tal".Mas
nas sociedades modernas há lugar para esta amizade tipo A desde que
ela exista desde sempre. Mesmo antes de haver namorada/a. E ela deve
manter-se. Vê-se em pessoas com ível universitari tal. Cada um
temespaço para a sua metade do ceu e o seu amigas/os. Um no coração
outro perto do coração. E até sucede um facto interessante: os dois
amigos nem são parecidos e por vezes estão discutindo. A atracao
sexual nao existe. Pois se existisse já seria amor. Alias se tendes
uma dessas amizades experimentai um aperto de mao, um abraco um beijo
e vereis se sentis o mesmo do que com a vossa querida/o.Esta amizade
é do estilo irmao/irma. Estar ali para a alegria e a tristexa. Isto
tem tb por trás a ideia do dar ser melhor que receber e nunca por
nunca se ser o centro do Mundo. Ser amigo é ser igual.Não é adular,
moldar-se, dizer amem
E para já e tudo pois a net é tb de minha familia e tenho ali uma
fila de espera e sao 5 da manha em Lisboa
Hug
de amizade crianças LOLLLLLLLL
Maria Natália
PS Não há meninas a querer intervir nesta discussão? Mulheres deixa a
louça e os maridos Vinde à luta.




SUBJECT: Re: [ciencialist] vetores para biomol
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 00:54

mesmo para transgenicos?
como os ogm?

Pp.


----- Original Message -----
From: itabajara vaz - UFRGS
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 22, 2003 12:16 AM
Subject: Re: [ciencialist] vetores para biomol


ola,
pode ser para terapia genica ou nao...
a resposta foi generica...


--- "Pedro Paulo M. Chrispim"
<ppchrispim@bridge.com.br> escreveu: > vc fala em
terapia genica?
>
> Pp.
>
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> From: itabajara vaz - UFRGS
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Thursday, August 21, 2003 10:22 PM
> Subject: [ciencialist] vetores para biomol
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SUBJECT: Res: Re: Res: [ciencialist] [RN] O PARADOXO DO SUBMARINO
FROM: "cirlei" <decioma@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
CC: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 01:51



-------Mensagem original-------

De: rmtakata
Data: quinta-feira, 21 de agosto de 2003 16:04:27
Para: cirlei
Assunto: Res: Re: Res: [ciencialist] [RN] O PARADOXO DO SUBMARINO

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "cirlei" <decioma@i...>
> > ==================
> > Alguem poderia me explicar isso como se eu tivesse oito anos de
> > idade? Por Favor?

rmtakata
> "Seu moleque, nao vE q. estou ocupado? Vai perturbar a sua mae,
> vai."

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "cirlei" <decioma@i...>
> Tudo bem que o meu nome é infeliz mas, se eu te mandasse uma foto
> minha, você não iria me confundir com um moleque nunca!!!

Roberto Takata:
Q. isso, nao e' infeliz.

E' apenas uma brincadeira: vc pediu pra explicar como se tivesse oito
anos.

Ou Cirlei e' nome de mulher?


======================
Homem?
Mulher?
Moleque?
.....Descubra Roberto!

cirlei1

Cirlei Mitre.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] vetores para biomol
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 02:01

ola,
OGN significa "organismo geneticamente modificado" nao
eh um sinonimo perfeito para transgenico que signifca
um organismo com genes de outro organismo. Voce pode
fazer um OGN retirando um gene, neste caso ele nao eh
transgenico.
SE o que esta falando eh em relacao as plantas, no
caso se necessita que o gene estranho seja incorporado
ao cromossoma da plantas, para manter-se estavel.
Neste caso pode se usa um plasmidio derivado da
bacteria Agrobacterium tumefaciens para fazer a
passagem do gene.
TAmbem podemos falar em produtos derivados de
organismo trangenicos, onde foram produzidos em
organismos transgenicos (bactrias ou fungos)e
purificado para a comercializacao. No caso nao podemos
dizer que sao produtos trangenicos. Os exemplos comuns
sao insulina e hormonios humanos (produzidos em
bacterias).
ita
abracos
--- "Pedro Paulo M. Chrispim"
<ppchrispim@bridge.com.br> escreveu: > mesmo para
transgenicos?
> como os ogm?
>
> Pp.
>
>
> ----- Original Message -----
> From: itabajara vaz - UFRGS
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, August 22, 2003 12:16 AM
> Subject: Re: [ciencialist] vetores para biomol
>
>
> ola,
> pode ser para terapia genica ou nao...
> a resposta foi generica...
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>
> --- "Pedro Paulo M. Chrispim"
> <ppchrispim@bridge.com.br> escreveu: > vc fala em
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> > Pp.
> >
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> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Thursday, August 21, 2003 10:22 PM
> > Subject: [ciencialist] vetores para biomol
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> > ola,
> > fazer alteracaoes no genoma em um organismo
> inteiro
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SUBJECT: A Estranhíssima História de Peter Lynds
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 02:28

A Estranhíssima História de Peter Lynds
Você já deve ter lido a respeito: um neo zelandês de 27 anos que não
terminou a faculdade escreveu um trabalho com uma "revolucionária
teoria sobre o tempo"
http://www.clicnews.com.br/ciencias/1060811325,NTU5MA==,clicnews.html
que estaria sendo saudada por alguns cientistas como comparável ao
trabalho de Einstein. Você pode conferir o furor da mídia em torno
do tema aqui,
http://news.google.com.br/news?hl=en&edition=us&q=peter+lynds
e pode conferir o trabalho (em inglês) aqui.
http://cdsweb.cern.ch/search.py?recid=622019
Bem, nem tudo é festa: muitos físicos sóbrios olharam de forma muito
mais crítica ao trabalho,
http://www.fisica.ufc.br/qsaber/respostas/qr0649.htm
que não seria nem revolucionário nem muito útil. Surgiram até
rumores de que seria tudo um hoax, um trote, e que o suposto gênio
autodidata Peter Lynds não existiria. O The Guardian expôs um artigo
balanceado, jogando água fria na história, mas assegurando que Peter
Lynds existe. Confira aqui (em inglês).
http://www.guardian.co.uk/life/feature/story/0,13026,1017908,00.html
Mas a história pode não acabar aí. Lynds existe, e seu trabalho não
é revolucionário, mas tudo ainda pode ser um hoax, ou mais
apropriadamente uma fraude de Lynds. Alex Boese, do Museumofhoaxes,
descobriu que a nota de imprensa que parece ter originado boa parte
do furor em torno do trabalho foi escrita por uma certa jornalista
chamada Brooke Jones (em espanhol).
http://ciencia.astroseti.org/astrofisica/lynds.php
E investigando, descobriu que o endereço de contato de Jones é a
casa dos pais de Lynds.
http://www.museumofhoaxes.com/comments/peterlynds.html
O único trabalho de Jones até hoje parece ter sido escrever a nota
sobre Lynds. Ou Jones é uma péssima repórter, ou é uma amiga íntima
de Lynds, ou "Jones" simplesmente é Lynds. Em qualquer caso, seria
apenas mais um dos meios estranhos pelos quais ele conseguiu
manipular não só a mídia, como o processo científico, até chegar à
notoriedade "comparável a Einstein" -- que ao que parece é uma
comparação inicialmente feita por ele mesmo na internet sobre seu
trabalho. Bem, o que parece certo nisso tudo é que Lynds já ameaçou
processar Boese por difamação. Há mais sobre a polêmica em The
Quantum Machine (em inglês).
http://www.thequantummachine.com/
>>>

Mori
http://www.liquito.blogger.com.br/



SUBJECT: Re: vetores para biomol
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 08:03

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, itabajara vaz - UFRGS
> Os virus e plasmideos sao os vetores mais eficientes
> para realizar alteracoes em uma celula, mas podemos
> utilizar naked DNA e lipossomas. O uso de um ou outro
> dependera da necessidade ou desejo de integracao aos
> cromossomas, nivel do controle de expressao e outros
> fatores.

Alteracao do genoma inteiro e' possivel com tecnicas de
hibridacao ou uso de colchicina ou a producao de quimeras.
Ou nao?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Res: Re: Res: [ciencialist] [RN] O PARADOXO DO SUBMARINO
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 08:09

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "cirlei" <decioma@i...>
> ======================
> Homem?
> Mulher?
> Moleque?
> .....Descubra Roberto!

Eu nao. Em termos de sexo sou mais conservador do q. o PFL.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 08:13

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> > Ou seja: nao existe amizade entre homens e mulheres. Um dos dois
> > esta' querendo alguma coisa.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
> Você intuiu isso, ou é uma conclusão lógica a partir de observações
> controladas em uma amostra estatísticamente significativa?

E' o q. conclui' da declaracao a q. se refere essa observacao minha.

Mais ou menos como concluo q. o pe'-grande nao existe: ausencia de
dados positivos.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: New finding on the red planet
FROM: "Narumi Abe" <narumi@brturbo.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 08:58

Washington, Aug 22 - Scans of the surface of Mars have turned up clues about
the red planet's atmosphere and suggest Mars has always been a cold, barren
place, U.S. scientists said on Thursday.

Using the thermal emission spectrometer on NASA's orbiting Mars global
surveyor spacecraft, geologist Philip Christensen of Arizona state
university and his colleagues looked for minerals known as carbonate
compounds.

The compounds provide clues about Mars's past because they form when carbon
dioxide gas comes in contact with minerals and water. Because Mars'
atmosphere is largely carbon dioxide, scientists have theorized that any
bodies of liquid water on the red pla net could have left large carbonate
deposits behind, as has been the case on Earth.

Researchers found carbonate compounds all over the surface of Mars, but not
enough and not the right kind to have come from dried-up oceans.

"We have finally found carbonate, but we've only found trace amounts of it,"
Christensen said in a statement.

"We believe that the relatively small amounts that we see probably did not
come from oceans, but from the atmosphere interacting directly with dust,"
Christensen said.

"This seems to be the result of a thin atmosphere interacting with dust, not
oceans interacting with the big, thick atmosphere, that many people have
thought once existed there."

Because frozen water has been seen on Mars, the findings suggest the planet
has always been cold and barren, the researchers report in Friday's issue of
the Journal Science.

"This really points to a cold, frozen, icy Mars that has probably always
been that way, as opposed to a warm, humid, ocean Mars sometime in the past,
Christensen said.

"People have argued that early in Mars's history, maybe the climate was
warmer and oceans may have formed and produced extensive carbonate rock
layers. If that were the case, the rocks formed in those putative oceans
should be somewhere." But no such roc ks have been detected.

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "olga nogueira" <olganog@olgaiching.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 09:07

Olá Takata! A amizade entre homem e mulher é totalmente possível! Por que não seria possível?
Abraços intrigados da Olga
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, August 21, 2003 4:44 PM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> Acredite, existe. Basta que nem um seja o tipo do outro. E isso
> acontece.
> Minha ultima namorada quando eramos amigos, nao tinhamos nada a ver
> para esses lados. E teriamos continuado melhor assim.

E'... tao nada a ver q. acabaram namorando... Como eu disse: nao
existe amizade entre homens e mulheres.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "olga nogueira" <olganog@olgaiching.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 09:11

Takata, vamos analisar a amizade entre pessoas do mesmo sexo e ver porque o mesmo padrão não poderia existir entre pessoas de sexo diferente.
Abraços analíticos para você
Olga
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, August 21, 2003 5:12 PM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> Pura falta de opcao. Se eu tivesse ficado com uma das duas que eu
> realmente queria, nunca teria embarcado nessa canoa furada, e se
> tivesse ficado com qualquer uma das duzias que eu tentei depois,
> nao teria a dor de cotovelo
> comprometendo o meu lado da amizade que sobrou.

Ou seja: nao existe amizade entre homens e mulheres. Um dos dois
esta' querendo alguma coisa.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 09:11

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "olga nogueira" <olganog@o...>
> Olá Takata! A amizade entre homem e mulher é totalmente possível!
> Por que não seria possível?

Por q. nao seria possivel eu nao sei (embora seja possivel
especular), mas ate' agora nao foi demonstrado possivel.

Talvez entre um homem castrado e uma mulher frigida... Mas ai' nao se
se iriam querer amizade com qq pessoa q. seja.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "olga nogueira" <olganog@olgaiching.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 09:14

E hoje, com o movimento gay a todo vapor, você teria que estender sua conclusão para todas as pessoas...

Abraços reflexivos da Olga
----- Original Message -----
From: André Roviralta Dias Baptista
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Thursday, August 21, 2003 9:23 PM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
>
> Ou seja: nao existe amizade entre homens e mulheres. Um dos dois
> esta' querendo alguma coisa.
>

Você intuiu isso, ou é uma conclusão lógica a partir de observações
controladas em uma amostra estatísticamente significativa?

[]'s

André


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "olga nogueira" <olganog@olgaiching.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 09:20

Olá Maria Natália! Cá estou para somar forças, não porque seja mulher também, mas porque concordo com você que a amizade entre homens e mulheres é totalmente possível. Mas, pelo amor de Deus, não associe lavar louça conosco. Está cientificamente provado que os homens também podem lavar louça.....

Abraços solidários da Olga
----- Original Message -----
From: Maria Natália
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 22, 2003 12:52 AM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


Carissimos:(vou escrevr sem acentuacao)

Penso que existem 3 categorias de "amizade": Os conhecidos a quem se
trata bem por delicadeza (educacao, cha recebido em casa); os amigos
nível B e os amigos nivel A ou AMIGO e que considero ser o amigo /a
intimo.No fundo seria como nos jogos de computador.Dos primeiros
temos imensos (pensemos nos alunos e pais de nossas turmas). Dos B
temos alguns e dos A um ou dois.
Ser amigo intimo nao quer dizer cama. Falo aqui da intimidade
espiritual:troca de confidências, por exemplo.Ajuda apoio nos bons e
maus momentos. Tb penso que uma amizade se pode transformar em amor e
que para haver amor tem de haver atracção sexual.
Posso fazer aqui um parentesis e acrescentar que amar e dar
liberdade. Amar nao e acto de posse ou de exibir presa ou trofeu.
Ciumes e fundamentalismo nao residem aqui. Ciume e inseguranca. Ora
quem ama deve ter seu espaco de liberdade e tb o dar. Isto significa
que hoje saio com meu amigo e não com namorado ou marido. Se não me
apetece...E isto tem de suceder para haver o tal espaço de liberdade
sem o qual poderá surgir o cansaço etc e tal.
Quanto à amizade entre sexos diferentes aqui entra o macho lusitano
cá em Portugal e aí os parecidos connosco. Se se fizer esta pergunta
a um homem ele poderá dizer uma de duas coisas: Pisca o olho e diz"
Ah! Pois concordo, acho bem" pensando em saltar em cima da pisquena
na 1ª ocasão ou fazer a abordagem lateral etc e tal. Ou "nao. E
impossivel o que le quer seu eu. Já estou servido, tenho já la´uma em
casa". Elas que pensarão igual. E as consortes (ou sem sortes)estarao
numa de ciume."o que e que ele/a dá que eu nao dou, etc e tal".Mas
nas sociedades modernas há lugar para esta amizade tipo A desde que
ela exista desde sempre. Mesmo antes de haver namorada/a. E ela deve
manter-se. Vê-se em pessoas com ível universitari tal. Cada um
temespaço para a sua metade do ceu e o seu amigas/os. Um no coração
outro perto do coração. E até sucede um facto interessante: os dois
amigos nem são parecidos e por vezes estão discutindo. A atracao
sexual nao existe. Pois se existisse já seria amor. Alias se tendes
uma dessas amizades experimentai um aperto de mao, um abraco um beijo
e vereis se sentis o mesmo do que com a vossa querida/o.Esta amizade
é do estilo irmao/irma. Estar ali para a alegria e a tristexa. Isto
tem tb por trás a ideia do dar ser melhor que receber e nunca por
nunca se ser o centro do Mundo. Ser amigo é ser igual.Não é adular,
moldar-se, dizer amem
E para já e tudo pois a net é tb de minha familia e tenho ali uma
fila de espera e sao 5 da manha em Lisboa
Hug
de amizade crianças LOLLLLLLLL
Maria Natália
PS Não há meninas a querer intervir nesta discussão? Mulheres deixa a
louça e os maridos Vinde à luta.



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "olga nogueira" <olganog@olgaiching.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 09:22

Takata, você deve estar se baseando na ausência de dados positivos na sua vivência pessoal somente....
Abraços amistosos da Olga
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 22, 2003 8:13 AM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> > Ou seja: nao existe amizade entre homens e mulheres. Um dos dois
> > esta' querendo alguma coisa.

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
> Você intuiu isso, ou é uma conclusão lógica a partir de observações
> controladas em uma amostra estatísticamente significativa?

E' o q. conclui' da declaracao a q. se refere essa observacao minha.

Mais ou menos como concluo q. o pe'-grande nao existe: ausencia de
dados positivos.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "olga nogueira" <olganog@olgaiching.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 09:35



Takata, meu amigo, temos indícios da possibilidade de amizade em nossas próprias vidas pessoais, que podem servir como amostra que justifique, pelo menos, a abertura para uma visão menos radical sobre homens e mulheres.

Abraços amigáveis da Olga
------------------------------------

Por q. nao seria possivel eu nao sei (embora seja possivel
especular), mas ate' agora nao foi demonstrado possivel.

Talvez entre um homem castrado e uma mulher frigida... Mas ai' nao se
se iriam querer amizade com qq pessoa q. seja.

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 09:42

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "olga nogueira" <olganog@o...>
> Está cientificamente provado que os homens também podem lavar
> louça.....

Mentira. Todos sabem q. a tensão máxima q. a louça mais resistente,
comumente utilizada em aparelhos de mesa, suporta é de 100N/cm. Os
homens como cacadores natos desenvolveu sua capacidade fisica (em
media operando a 120N) de modo a nao ser capaz de realizar operacoes
delicadas -- como manipular objetos frageis e escorregadios -- tao
bem como as mulheres: q. colhiam frutos e se ocupavam de tarefas,
igualmente importantes para a comunidade, mas fisicamente menos
extenuantes -- como lavar roupas (tao logo substituido por aparelhos
especiais), varrer a casa (em vias de ser substituido por aspiradores
automaticos) e lavar a louca (em boa medida automatizada e
mecanizada).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 09:46

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "olga nogueira" <olganog@o...>
> Takata, você deve estar se baseando na ausência de dados positivos
> na sua vivência pessoal somente....

E na analise de depoimentos postados aqui.

Claro, isso faz parte da minha vivencia pessoal, de modo similar q. a
ausencia de indicios positivos do pe'-grande faz parte da minha
vivencia pessoal.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 09:51

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "olga nogueira" <olganog@o...>
> Takata, meu amigo, temos indícios da possibilidade de amizade em
> nossas próprias vidas pessoais, que podem servir como amostra que
> justifique, pelo menos, a abertura para uma visão menos radical
> sobre homens e mulheres.

Se puder me passar as referencias da revista indexada e revisada por
pares em q. o trabalho foi publicado...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 09:56

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> Caramba, Takata, vai dizer que voce eh a fim de tudo que eh mulher,
> e que tudo que eh mulher eh a fim de voce? Isso nao existe :).

Esse 'e' nao e' necessario.

Se tenho 'amizade' com uma mulher *ou* eu tenho alguma outra coisa em
pensamento q. nao exclusivamente amizade *ou* ela tem.

Quando nenhum dos dois tem algo em pensamento, nao ha' relacao alguma
de 'amizade'.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 09:58

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> Analise equivocada. Voce insiste que por minha amizade ter em um
> certo ponto se *transformado* em namoro, que ela nunca existiu para
> comecar.

Ela nunca existiu.

> Sem contar que voce ignora a amizade que existe *depois que o namoro
> acabou*.

Depois do namoro nao tem amizade. Vc mesmo admite q. a relacao se
modificou.

> Eu tive que fazer um puta esforco para me motivar a passar de
> amizade para namoro. Eu achava ela feinha de doer. E era muito
> legal como amiga.

Ela pra vc. Vc pra ela e' outra historia.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 10:00

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> Eu acho que voce eh que nao existe, Takata. Nao achei nenhuma
> referencia indexada e revisada sobre sua existencia.

Va' ao quarto cartorio civil da Comarca de Itapetininga. Se nao me
engano e' o livro 7 do ano de 1975.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 10:02

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> Eu acho que voce eh que nao existe, Takata. Nao achei nenhuma
> referencia indexada e revisada sobre sua existencia.

Salvo engano, numa edicao do American Entomological Society apareco
nos agradecimentos de um dos artigos. (Fiz apenas uns desenhos --
horriveis -- para o trabalho.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Res: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Narumi Abe" <narumi@brturbo.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 10:03

>Eu tive que fazer um puta esforco para me motivar a passar de amizade para
>namoro. Eu achava ela feinha de doer. E era muito legal como amiga.

Puta esfor�o? Ent�o quer dizer que voc� estava com uma puta vontade. E
essa vontade parece ser implicita a todos os seres humanos do sexo masculino
pois as mulheres tentam seduzir mesmo n�o querendo nada (afirma��o baseada
apenas em observa��es).

--
Narumi Abe

[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 10:07

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> Nao entendi. Voce tem amizade com homens, suponho, e voce nao sente
> desejo por eles, suponho tambem.

Acho q. vc faltou 'as aulas de biologia da setima serie. Existem
algumas diferencas significativas entre um homem e uma mulher.

> O que impede que a mesma relacao se desenvolva
> entre voce, um cara feio, e uma mulher feia?

Talvez em principio nada -- ou muita pouca coisa. Mas nao ha'
indicios de q. isso ocorra. Em principio nao ha' nada q. impeca de
existir um ser humano com asas, mas nao ha' indicios de q. isso
ocorra.

Se quiser podemos especular sobre as causas disso.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "olga nogueira" <olganog@olgaiching.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 10:07

Takata, meu gentil amigo, se os homens não pudessem lidar com coisas delicadas, jamais poderiam ter um momento de amor com uma mulher!
Abraços igualmente gentis da Olga
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 22, 2003 9:42 AM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "olga nogueira" <olganog@o...>
> Está cientificamente provado que os homens também podem lavar
> louça.....

Mentira. Todos sabem q. a tensão máxima q. a louça mais resistente,
comumente utilizada em aparelhos de mesa, suporta é de 100N/cm. Os
homens como cacadores natos desenvolveu sua capacidade fisica (em
media operando a 120N) de modo a nao ser capaz de realizar operacoes
delicadas -- como manipular objetos frageis e escorregadios -- tao
bem como as mulheres: q. colhiam frutos e se ocupavam de tarefas,
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SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 10:09

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "olga nogueira" <olganog@o...>
> Takata, meu gentil amigo, se os homens não pudessem lidar com
> coisas delicadas, jamais poderiam ter um momento de amor com uma
> mulher!

E por q. vc acha q. as mulheres reclamam tto dos homens? (Bem,
algumas gostam de ser mal manipuladas em certos momentos. Mas de modo
geral ha' reclamacao.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "olga nogueira" <olganog@olgaiching.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 10:09

Takata, a maioria dos depoimentos postados está indo contra a sua opinião....

Abraços sugestivos da OLga


----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 22, 2003 9:46 AM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "olga nogueira" <olganog@o...>
> Takata, você deve estar se baseando na ausência de dados positivos
> na sua vivência pessoal somente....

E na analise de depoimentos postados aqui.

Claro, isso faz parte da minha vivencia pessoal, de modo similar q. a
ausencia de indicios positivos do pe'-grande faz parte da minha
vivencia pessoal.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 10:10

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "olga nogueira" <olganog@o...>
> Takata, a maioria dos depoimentos postados está indo contra a sua
> opinião....

So' houve um depoimento ate' agora. E foi de uma amizade q. evoluiu
para relacionamento amoroso.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "olga nogueira" <olganog@olgaiching.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 10:13

Ora, Takata, não complique! Não estou falando de trabalhos publicados... me refiro às nossas vivências pessoais, vivências diferentes das que você teve até agora. O fato de existirem pessoas que afirmam ser possível a amizade entre homens e mulheres já seria suficiente para abrir espaço para a investigação dessa possibilidade.

Abraços científicos da Olga
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 22, 2003 9:51 AM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "olga nogueira" <olganog@o...>
> Takata, meu amigo, temos indícios da possibilidade de amizade em
> nossas próprias vidas pessoais, que podem servir como amostra que
> justifique, pelo menos, a abertura para uma visão menos radical
> sobre homens e mulheres.

Se puder me passar as referencias da revista indexada e revisada por
pares em q. o trabalho foi publicado...

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "olga nogueira" <olganog@olgaiching.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 10:15

E como fica a amizade entre pessoas do mesmo sexo, na sua opinião, já que o homossexualismo parece ser bem generalizado?

Abraços inquisitivos da Olga
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 22, 2003 9:56 AM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> Caramba, Takata, vai dizer que voce eh a fim de tudo que eh mulher,
> e que tudo que eh mulher eh a fim de voce? Isso nao existe :).

Esse 'e' nao e' necessario.

Se tenho 'amizade' com uma mulher *ou* eu tenho alguma outra coisa em
pensamento q. nao exclusivamente amizade *ou* ela tem.

Quando nenhum dos dois tem algo em pensamento, nao ha' relacao alguma
de 'amizade'.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 10:22

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu

> Ou seja: nao existe amizade entre homens e mulheres. Um dos dois
> esta' querendo alguma coisa.

Manuel: Depende. Por uma mulher horrorosa eu consigo ter uma relação
de amizade sincera, pelo menos enquanto estou sóbrio.

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 10:23

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "olga nogueira" <olganog@o...>
> O fato de existirem pessoas que afirmam ser possível a amizade
> entre homens e mulheres já seria suficiente para abrir espaço para
> a investigação dessa possibilidade.

Ninguem esta' dizendo q. nao se pode investigar a possibilidade.

O fato de pessoas afirmarem q. ha' gnomos em seu quarto tbm abre
espaco para se investigar a possibilidade.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 10:24

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "olga nogueira" <olganog@o...>
> E como fica a amizade entre pessoas do mesmo sexo, na sua opinião,
> já que o homossexualismo parece ser bem generalizado?

Depende da situacao.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 10:26

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> > Ou seja: nao existe amizade entre homens e mulheres. Um dos dois
> > esta' querendo alguma coisa.
>
> Manuel: Depende. Por uma mulher horrorosa eu consigo ter uma
> relação de amizade sincera, pelo menos enquanto estou sóbrio.

A questao e' saber o q. se passa na cabeca dela. Na sua ja' se ve q.
ha' o potencial d'el-galinador, o vingador das causas desesperadas.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Res: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Narumi Abe" <narumi@brturbo.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 10:32

> Manuel: Depende. Por uma mulher horrorosa eu consigo ter uma rela��o
> de amizade sincera, pelo menos enquanto estou s�brio.

Essa afirmacao e interessantissima. O problema e que feromonios
femininos, celibato e convivencia podem mudar a definicao de mulher
horrorosa, mesmo sem a presen�a de alcool.

--
Narumi Abe

[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Res: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 10:39

Pessoal, agora sem brincadeira:

Amizade é sexualidade sublimada, ou seja, sexualidade desgenitalizada.

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Res: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 10:41

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Manuel Bulcão
> Amizade é sexualidade sublimada, ou seja, sexualidade
> desgenitalizada.

Amizade intergenero.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 10:41

Caramba, Takata, vai dizer que voce eh a fim de tudo que eh mulher, e que
tudo que eh mulher eh a fim de voce? Isso nao existe :).
Ricardo.


-----Original Message-----
From: rmtakata <rmtakata@altavista.net>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Friday, August 22, 2003 2:13 PM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "olga nogueira" <olganog@o...>
> Ol? Takata! A amizade entre homem e mulher ? totalmente poss?vel!
> Por que n?o seria poss?vel?

Por q. nao seria possivel eu nao sei (embora seja possivel
especular), mas ate' agora nao foi demonstrado possivel.

Talvez entre um homem castrado e uma mulher frigida... Mas ai' nao se
se iriam querer amizade com qq pessoa q. seja.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 10:50

Analise equivocada. Voce insiste que por minha amizade ter em um certo ponto
se *transformado* em namoro, que ela nunca existiu para comecar.
Sem contar que voce ignora a amizade que existe *depois que o namoro
acabou*.

Eu tive que fazer um puta esforco para me motivar a passar de amizade para
namoro. Eu achava ela feinha de doer. E era muito legal como amiga.



-----Original Message-----
From: rmtakata <rmtakata@altavista.net>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Friday, August 22, 2003 2:46 PM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "olga nogueira" <olganog@o...>
> Takata, voc? deve estar se baseando na aus?ncia de dados positivos
> na sua viv?ncia pessoal somente....

E na analise de depoimentos postados aqui.

Claro, isso faz parte da minha vivencia pessoal, de modo similar q. a
ausencia de indicios positivos do pe'-grande faz parte da minha
vivencia pessoal.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 10:52

Eu acho que voce eh que nao existe, Takata. Nao achei nenhuma referencia
indexada e revisada sobre sua existencia.


-----Original Message-----
From: rmtakata <rmtakata@altavista.net>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Friday, August 22, 2003 2:52 PM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "olga nogueira" <olganog@o...>
> Takata, meu amigo, temos ind?cios da possibilidade de amizade em
> nossas pr?prias vidas pessoais, que podem servir como amostra que
> justifique, pelo menos, a abertura para uma vis?o menos radical
> sobre homens e mulheres.

Se puder me passar as referencias da revista indexada e revisada por
pares em q. o trabalho foi publicado...

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "João R. Bonomo" <joao_bonomo@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 10:52

É óbvio que existe amizade entre homem e mulher. Se não, como explicar casamentos que duram 3, 5, 10 ou mais anos?

[]'s
JRB

olga nogueira <olganog@olgaiching.com.br> wrote:
E como fica a amizade entre pessoas do mesmo sexo, na sua opinião, já que o homossexualismo parece ser bem generalizado?

Abraços inquisitivos da Olga
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 22, 2003 9:56 AM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> Caramba, Takata, vai dizer que voce eh a fim de tudo que eh mulher,
> e que tudo que eh mulher eh a fim de voce? Isso nao existe :).

Esse 'e' nao e' necessario.

Se tenho 'amizade' com uma mulher *ou* eu tenho alguma outra coisa em
pensamento q. nao exclusivamente amizade *ou* ela tem.

Quando nenhum dos dois tem algo em pensamento, nao ha' relacao alguma
de 'amizade'.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 11:01

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "João R. Bonomo"
> É óbvio que existe amizade entre homem e mulher. Se não, como
> explicar casamentos que duram 3, 5, 10 ou mais anos?

Sexo. Interesse financeiro. Conveniencia social. Tabu. Os filhos.

Nao por acaso, as motivacoes de divorcios (qdo permitido) sao: falta
de interesse, fim do amor, problemas financeiros e por ai' vai.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 11:01

Nao entendi. Voce tem amizade com homens, suponho, e voce nao sente desejo
por eles, suponho tambem. O que impede que a mesma relacao se desenvolva
entre voce, um cara feio, e uma mulher feia?

Ricardo.


-----Original Message-----
From: rmtakata <rmtakata@altavista.net>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Friday, August 22, 2003 2:56 PM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> Caramba, Takata, vai dizer que voce eh a fim de tudo que eh mulher,
> e que tudo que eh mulher eh a fim de voce? Isso nao existe :).

Esse 'e' nao e' necessario.

Se tenho 'amizade' com uma mulher *ou* eu tenho alguma outra coisa em
pensamento q. nao exclusivamente amizade *ou* ela tem.

Quando nenhum dos dois tem algo em pensamento, nao ha' relacao alguma
de 'amizade'.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: [RN] DESENHO DE ANCESTRAL DE ACM?
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 11:28

O ESTADO DE SAO PAULO, 22-08-2003

ACHADO NA BA DESENHO DE TIGRE-DENTES-DE-SABRE

Beatriz Coelho Silva

Rio - A paleontóloga Maria Beltrão, do Departamento de Arqueologia do
Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, no Rio, descobriu o desenho de
um tigre-de-dente-de-sabre num canyon da Chapada Diamantina, na
Bahia. O tigre viveu no pleistoceno, entre 1,5 milhão e 11 mil anos
atrás. A pintura rupestre indica que no Brasil o homem conviveu com
animais comuns na África e na América do Norte e a simbologia sobre
eles é semelhante nos três continentes.

Segundo Maria Beltrão, o sítio arqueológico da Chapada Diamantina tem
restos de fósseis de 300 mil anos e registros da presença humana que
remontam a 30 mil anos. Desde 1982, ela sustenta que havia
convergência cultural entre continentes, mas levou duas décadas para
encontrar as provas de sua teoria. (e)

http://www.estado.com.br/editorias/2003/08/22/ger019.html

:-/

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 11:36

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu

> Ou seja: nao existe amizade entre homens e mulheres. Um dos dois
> esta' querendo alguma coisa.

Amizade entre um casal de irmãos não conta ou não existe?

Inté+
Mauro




SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 11:40

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Mauro" <bombaspr@u...>
> Amizade entre um casal de irmãos não conta ou não existe?

Nao conta.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "olga nogueira" <olganog@olgaiching.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 11:55

Takata, os homens podem ser muuuuuito gentis, também....

Abraços gentilissimos da Olga
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 22, 2003 10:09 AM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "olga nogueira" <olganog@o...>
> Takata, meu gentil amigo, se os homens não pudessem lidar com
> coisas delicadas, jamais poderiam ter um momento de amor com uma
> mulher!

E por q. vc acha q. as mulheres reclamam tto dos homens? (Bem,
algumas gostam de ser mal manipuladas em certos momentos. Mas de modo
geral ha' reclamacao.)

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "olga nogueira" <olganog@olgaiching.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 11:59

Manuel, pelo que você e o Takata estão falando, seria impossível para um homem ser amigo de uma mulher bonita?
Abraços espantados da Olga
----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 22, 2003 10:22 AM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu

> Ou seja: nao existe amizade entre homens e mulheres. Um dos dois
> esta' querendo alguma coisa.

Manuel: Depende. Por uma mulher horrorosa eu consigo ter uma relação
de amizade sincera, pelo menos enquanto estou sóbrio.

[]s
Manuel Bulcão


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "olga nogueira" <olganog@olgaiching.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 12:02

Sem dúvida! mas para realmente se iniciar a investigação, é preciso estar aberto à possibilidade de concluir que os gnomos existem, assim como o pé grande e a amizade dos homens pelas mulheres bonitas.

Abraços da Olga
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 22, 2003 10:23 AM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "olga nogueira" <olganog@o...>
> O fato de existirem pessoas que afirmam ser possível a amizade
> entre homens e mulheres já seria suficiente para abrir espaço para
> a investigação dessa possibilidade.

Ninguem esta' dizendo q. nao se pode investigar a possibilidade.

O fato de pessoas afirmarem q. ha' gnomos em seu quarto tbm abre
espaco para se investigar a possibilidade.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "olga nogueira" <olganog@olgaiching.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 12:03

Poderia explicar melhor?

Olga
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 22, 2003 10:24 AM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "olga nogueira" <olganog@o...>
> E como fica a amizade entre pessoas do mesmo sexo, na sua opinião,
> já que o homossexualismo parece ser bem generalizado?

Depende da situacao.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 12:05

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "olga nogueira" <olganog@o...>
> Takata, os homens podem ser muuuuuito gentis, também....

A sim, se devidamente motivado - segundas e terceiras intencoes.

Digamos q. um pedaco de porcelana nao traga em si mesmo muitas
motivacoes.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "olga nogueira" <olganog@olgaiching.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 12:05

Excelente comentário Narumi Abe! Por este caminho poderemos ter uma
discussão enriquecedora.

Aplausos da Olga

----- Original Message -----
From: "Narumi Abe" <narumi@brturbo.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, August 22, 2003 10:32 AM
Subject: Res: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


> Manuel: Depende. Por uma mulher horrorosa eu consigo ter uma relação
> de amizade sincera, pelo menos enquanto estou sóbrio.

Essa afirmacao e interessantissima. O problema e que feromonios
femininos, celibato e convivencia podem mudar a definicao de mulher
horrorosa, mesmo sem a presença de alcool.

--
Narumi Abe

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]


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SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 12:07

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "olga nogueira" <olganog@o...>
> Sem dúvida! mas para realmente se iniciar a investigação, é preciso
> estar aberto à possibilidade de concluir que os gnomos existem,
> assim como o pé grande e a amizade dos homens pelas mulheres
> bonitas.

Quem afirma q. o prove. :-)

Mas eu posso me oferece a este projeto como voluntario -- minha cota
de sacrificio em nome da ciencia. Ficarei no grupo teste: homens
mantendo relacoes de amizade com mulheres bonitas.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "olga nogueira" <olganog@olgaiching.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 12:08

E entre primos? Conta?
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 22, 2003 11:40 AM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Mauro" <bombaspr@u...>
> Amizade entre um casal de irmãos não conta ou não existe?

Nao conta.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 12:12

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "olga nogueira" <olganog@o...>
> Poderia explicar melhor?

Pode ser q. o guei esteja interessado no amigo. Mas pode ser q. nao.
Gueis nao sao simplesmente mulheres em corpo de homem.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Luis Roberto Brudna" <luis@ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 12:12

Álcool torna pessoas do sexo oposto mais atraentes, diz estudo
http://www.terra.com.br/mulher/noticias/2002/08/19/003.htm

Ateh
Luis Brudna

----- Original Message -----
From: "Manuel Bulcão" <manuelbulcao@uol.com.br>
> Ou seja: nao existe amizade entre homens e mulheres. Um dos dois
> esta' querendo alguma coisa.

Manuel: Depende. Por uma mulher horrorosa eu consigo ter uma relação
de amizade sincera, pelo menos enquanto estou sóbrio.

[]s
Manuel Bulcão




SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 12:17

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "olga nogueira" <olganog@o...>
> E entre primos? Conta?

Primo e pombo sao o q. suja a casa da gente.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Fw: Pedido de informa��o...!
FROM: "Luiz Ferraz Netto" <leobarretos@uol.com.br>
TO: "ciencialist" <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 12:34

Alguém quer comentar isso?
[] '
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: Bruno Cabral
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 21 de agosto de 2003 14:47
Assunto: Pedido de informação...!


Desculpe a ousadia, mas gostaria de saber a sua opinião acerca do fenómeno "Ouvido Absoluto".
Sempre foi um tema que me interessou e recentemente descobri alguns dados que penso, poderão vir a revolucionar a música, tal como a conhecemos...!

Posso saber a sua opinião...!?

Agradeço desde já...

Bruno Cabral
Viseu - Portugal.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 12:37

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> Entao, nao faz sentido nenhum.

Por q. nao?

> A nao ser que voce queira questionar a existencia de "amizade" em
> geral dizendo que nao existe nenhuma evidencia
> registrada em publicacao cientifica de que tal coisa exista :).

Amizades entre individuos do mesmo genero esta' bem documentada em
publicacoes indexadas.

> E o que tem a ver a relacao ter mudado com nao existir amizade
> depois do namoro? Eh uma relacao de amizade. Ela gosta de falar
> comigo, e ela nao quer ficar comigo.

Sera'?

> A minha situacao eh completamente contingencial, eu gosto de
> falar com ela tambem, e o desejo soh rola ainda porque eu nao
> arrumei outra.

Como eu disse: nao existe amizade entre homens e mulheres. Um dos
dois quer alguma coisa.

> Eu tinha uma amiga feia aqui que eu nunca conseguiria ficar com ela

Se pegou a outra...

> E nao tenho indicio nenhum de que ela quisesse ficar, alias, ela
> era a fim de um carinha.

Mulheres tbm podem estar a fim de varias pessoas ao mesmo tempo.

> Eu tive uma amiga em Goiania por anos, e que nao era minimamente
> atrativa para mim (apesar de bonitinha) e nunca me deu indicios do
> lado dela. Era pianista, falavamos sobre arte, filosofia, a vida, e
> nossas aventuras amorosas.

Se vê nitidamente pela descricao a presenca de uma atracao de sua
parte.

> Gente normal tem amplos circulos de amizade, onde eh comum haverem
> pessoas mutuamente nao atrativas mantendo relacoes de amizade.

Amizade? Ou relacoes de socializacao? Ou relacoes de "amizade"?

> Eu tenho um amigo casado que tem um circulo de casais.

Tirando o swing, uma cara casado pode ser amigo de de outro cara
casado.

> Nao tenho evidencia nenhuma de que ele seja a fim de *todas* as
> mulheres dos casais, alias, nem sequer de uma delas, e vice versa.
> Entao eu assumo que eles sao soh amigos.

Ele e' amigo do homem. A mulher e' circunstancial. Assim como vc
conhece a mae de seu amigo -- de setenta anos -- mas vc nao e' amigo
dela -- embora a estime, a queira bem e tudo o mais.

> A com quem eu conversava mais era a
> nao atraente, chegamos a ir juntos numa LAN house jogar
> Counterstrike.

E o q. se passava na cabeca da mulher? Vc nao estava querendo
demonstrar para a atraente q. vc era uma boa companhia?

> Indicios por indicios, a gente nem tem tais indicios de que um
> homem possa ser amigo de outro homem sem sentir alguma atracao
> fisica.

Fale por vc.

> Eu sei quanto a mim e meus amigos e amigas, mas como eu vou saber
> quanto a eles? :).

Testes psicologicos, PETs e coisas equivalentes.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 12:43

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> Tudo desculpa. Divorcio eh fim da amizade. O desejo termina por
> volta do primeiro ano.

Amizade nunca existiu. Perde-se o amor, ai' enrola e fica procurando
desculpas para nao desiludir o/a companheiro/a ou a si mesmo.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 12:45

Claro. Eu estava com uma puta vontade de ter uma namorada, e como ela era a
unica mulher disponivel, eu tive que fazer um puta esforco para reprogramar
meu cerebro para fazer dela uma parceira viavel :))

Ricardo.

-----Original Message-----
From: Narumi Abe <narumi@brturbo.com>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Friday, August 22, 2003 3:06 PM
Subject: Res: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


>Eu tive que fazer um puta esforco para me motivar a passar de amizade para
>namoro. Eu achava ela feinha de doer. E era muito legal como amiga.

Puta esforחo? Entדo quer dizer que vocך estava com uma puta vontade. E
essa vontade parece ser implicita a todos os seres humanos do sexo masculino
pois as mulheres tentam seduzir mesmo nדo querendo nada (afirmaחדo baseada
apenas em observaחץes).

--
Narumi Abe

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SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 12:47

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> Eu acho plenamente possivel. Se voce estiver satisfeito com o que
> tem. Eu tinha uma amiga muito bonita que chegou a tentar uma
> aproximacao (ela nega agora, a maldita), mas eu nao estava a fim
> que eu estava muito contente com minha namorada :).

O fato de vc ter um relacionamento social com alguem nao significa q.
vc tenha amizade com essa pessoa.

E mais uma vez vc e' um indicio positivo da tese: essa mulher estava
a fim de vc.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Res: Re: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Narumi Abe" <narumi@brturbo.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 12:49

>Claro. Eu estava com uma puta vontade de ter uma namorada, e como ela era a
>unica mulher disponivel, eu tive que fazer um puta esforco para reprogramar
>meu cerebro para fazer dela uma parceira viavel :))

Responda sinceramente: Seria possivel nao ter feito esse "puta esforco para reprogramar o cerebro" sem fazer um puta esforco?

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 13:03

Entao, nao faz sentido nenhum. A nao ser que voce queira questionar a
existencia de "amizade" em geral dizendo que nao existe nenhuma evidencia
registrada em publicacao cientifica de que tal coisa exista :).

E o que tem a ver a relacao ter mudado com nao existir amizade depois do
namoro? Eh uma relacao de amizade. Ela gosta de falar comigo, e ela nao quer
ficar comigo. A minha situacao eh completamente contingencial, eu gosto de
falar com ela tambem, e o desejo soh rola ainda porque eu nao arrumei outra.

E nao eh sequer o unico exemplo. Eu tinha uma amiga feia aqui que eu nunca
conseguiria ficar com ela, e curtia a beca falar com ela. E nao tenho
indicio nenhum de que ela quisesse ficar, alias, ela era a fim de um
carinha. Eu tive uma amiga em Goiania por anos, e que nao era minimamente
atrativa para mim (apesar de bonitinha) e nunca me deu indicios do lado
dela. Era pianista, falavamos sobre arte, filosofia, a vida, e nossas
aventuras amorosas.

Eu eu sou um cara super dessocializado. Gente normal tem amplos circulos de
amizade, onde eh comum haverem pessoas mutuamente nao atrativas mantendo
relacoes de amizade. Eu tenho um amigo casado que tem um circulo de casais.
Nao tenho evidencia nenhuma de que ele seja a fim de *todas* as mulheres dos
casais, alias, nem sequer de uma delas, e vice versa. Entao eu assumo que
eles sao soh amigos.

Das minhas colegas de trabalho, uma era muito atraente, outra era mais ou
menos e outra era nao atraente at all. A com quem eu conversava mais era a
nao atraente, chegamos a ir juntos numa LAN house jogar Counterstrike. Eu
que chamei, eu que puxava as conversas, e era soh pela amizade, porque nao
rolava mesmo.

Indicios por indicios, a gente nem tem tais indicios de que um homem possa
ser amigo de outro homem sem sentir alguma atracao fisica. Eu sei quanto a
mim e meus amigos e amigas, mas como eu vou saber quanto a eles? :).


-----Original Message-----
From: rmtakata <rmtakata@altavista.net>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Friday, August 22, 2003 2:59 PM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> Analise equivocada. Voce insiste que por minha amizade ter em um
> certo ponto se *transformado* em namoro, que ela nunca existiu para
> comecar.

Ela nunca existiu.

> Sem contar que voce ignora a amizade que existe *depois que o namoro
> acabou*.

Depois do namoro nao tem amizade. Vc mesmo admite q. a relacao se
modificou.

> Eu tive que fazer um puta esforco para me motivar a passar de
> amizade para namoro. Eu achava ela feinha de doer. E era muito
> legal como amiga.

Ela pra vc. Vc pra ela e' outra historia.

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 13:05

Hehehe, acho que eu comecei a entender...

-----Original Message-----
From: rmtakata <rmtakata@altavista.net>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Friday, August 22, 2003 3:25 PM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "olga nogueira" <olganog@o...>
> E como fica a amizade entre pessoas do mesmo sexo, na sua opini?o,
> j? que o homossexualismo parece ser bem generalizado?

Depende da situacao.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 13:06

Depende dos seus receptores tambem.
Eu com alcool fico indiferente a tudo.


-----Original Message-----
From: Narumi Abe <narumi@brturbo.com>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Friday, August 22, 2003 3:33 PM
Subject: Res: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


> Manuel: Depende. Por uma mulher horrorosa eu consigo ter uma relaחדo
> de amizade sincera, pelo menos enquanto estou sףbrio.

Essa afirmacao e interessantissima. O problema e que feromonios
femininos, celibato e convivencia podem mudar a definicao de mulher
horrorosa, mesmo sem a presenחa de alcool.

--
Narumi Abe

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SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 13:07

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> Nah, a amizade existiu, amor eh coisa que dura no maximo tres
> meses, desejo dura um ano, e ai o que leva a coisa eh a amizade,
> ateh o ponto em que eventualmente um enche do outro, fim da
> amizade, fim do casamento.

O amor pode durar mais do q. tres meses -- em geral dura mais. O q.
segura sao outros fatores: a enchecao q. e' o divorcio, conveniencia
social, os filhos... nao ha' amizade, nenhum indicio de amizade:
compartilhamento de opiniao, suporte psicologico mutuo, ajuda
desinteressada, falar abobrinhas, comentarios maldosos de terceiros...

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 13:10

Falou tudo.

-----Original Message-----
From: João R. Bonomo <joao_bonomo@yahoo.com.br>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Friday, August 22, 2003 3:53 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


? ?bvio que existe amizade entre homem e mulher. Se n?o, como explicar
casamentos que duram 3, 5, 10 ou mais anos?

[]'s
JRB

olga nogueira <olganog@olgaiching.com.br> wrote:
E como fica a amizade entre pessoas do mesmo sexo, na sua opini?o, j? que o
homossexualismo parece ser bem generalizado?

Abra?os inquisitivos da Olga
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 22, 2003 9:56 AM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> Caramba, Takata, vai dizer que voce eh a fim de tudo que eh mulher,
> e que tudo que eh mulher eh a fim de voce? Isso nao existe :).

Esse 'e' nao e' necessario.

Se tenho 'amizade' com uma mulher *ou* eu tenho alguma outra coisa em
pensamento q. nao exclusivamente amizade *ou* ela tem.

Quando nenhum dos dois tem algo em pensamento, nao ha' relacao alguma
de 'amizade'.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 13:11

Tudo desculpa. Divorcio eh fim da amizade. O desejo termina por volta do
primeiro ano.


-----Original Message-----
From: rmtakata <rmtakata@altavista.net>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Friday, August 22, 2003 4:01 PM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Jo?o R. Bonomo"
> ? ?bvio que existe amizade entre homem e mulher. Se n?o, como
> explicar casamentos que duram 3, 5, 10 ou mais anos?

Sexo. Interesse financeiro. Conveniencia social. Tabu. Os filhos.

Nao por acaso, as motivacoes de divorcios (qdo permitido) sao: falta
de interesse, fim do amor, problemas financeiros e por ai' vai.

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 13:25

Friendships and early relationships: links to sexual initiation among
American adolescents born to young mothers.
Cooksey EC, Mott FL, Neubauer SA
Perspect Sex Reprod Health 2002 May-Jun 34:118-26

CONTEXT: Preadolescent friendships and early teenage dating
relationships have implications for adolescent sexual initiation that
may differ by race and gender. METHODS: Data on participants in the
National Longitudinal Survey of Youth and their children are used to
profile friendship and dating patterns among a sample of youth born
to relatively young mothers. Logistic regression analyses examine
whether these patterns predict early sexual initiation, and whether
there are differences associated with gender and race. RESULTS: As
youth moved from late childhood to mid-adolescence, they shifted from
having almost exclusively same-sex, same-grade friends to having more
relationships with persons who are of the opposite sex and older. By
ages 15-16,34% had had sexual intercourse; the proportion was
significantly higher among blacks (45%) than among others (31%). Most
adolescents reported neither frequent dating nor a steady partner by
ages 15-16, although the prevalence of such reports was related to
friendship patterns in late childhood. Twelve percent of youth who
initiated sex in early adolescence did so outside of a dating
relationship. For most subgroups examined, the odds of initiating
intercourse during early adolescence were associated with going
steady, but not with frequency of dating. CONCLUSIONS: Prior social
networking is an important element in predicting early sexual
activity. Overall, youth whose mothers gave birth at young ages
remain sexually inexperienced into middle adolescence, but certain
subgroups are more likely than others to initiate early sexual
activity.

http://reviews.bmn.com/medline/search/record?
uid=MDLN.22132287&refer=scirus


The development of companionship and intimacy.
Buhrmester D, Furman W
Child Dev 1987 Aug 58:1101-13

This study is concerned with the development of companionship and
intimacy. Subjects in the second, fifth, and eighth grades (mean
ages, respectively, 7.5, 10.4, and 13.4) rated the importance and
extent of companionship and intimate disclosure experienced in social
life in general and in each of 8 types of relationships.
Companionship was perceived as a desired social provision at all 3
grade levels. Family members were important providers of
companionship for children in the second and fifth grades, but they
became significantly less so in the eighth grade. Same-sex peers were
important providers across all 3 grades, and they became increasingly
important as children grew older. Opposite-sex peers did not become
important as companions until the eighth grade. Counter to
expectations, there were no age differences in the global desire for
intimacy. Parents were important providers of intimate disclosure for
the youngest children, but they were less important among the younger
adolescents. There was mixed support for the hypothesis that same-sex
friends become important providers of intimacy during preadolescence.
Findings were different for boys and girls, suggesting that girls
seek intimate disclosure in friendship at younger ages than boys do.

http://reviews.bmn.com/medline/search/record?
uid=MDLN.87275194&refer=scirus

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "olga nogueira" <olganog@olgaiching.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 13:33

Excelente! Como primeiro passo, precisamos definir amizade em comportamentos observáveis, para podermos efetuar nossos registros.
Olga
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 22, 2003 12:07 PM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "olga nogueira" <olganog@o...>
> Sem dúvida! mas para realmente se iniciar a investigação, é preciso
> estar aberto à possibilidade de concluir que os gnomos existem,
> assim como o pé grande e a amizade dos homens pelas mulheres
> bonitas.

Quem afirma q. o prove. :-)

Mas eu posso me oferece a este projeto como voluntario -- minha cota
de sacrificio em nome da ciencia. Ficarei no grupo teste: homens
mantendo relacoes de amizade com mulheres bonitas.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "olga nogueira" <olganog@olgaiching.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 13:35

Eu estava pensando se poderia haver amizade entre dois gays do sexo masculino, ambos bonitos....
Olga
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 22, 2003 12:12 PM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "olga nogueira" <olganog@o...>
> Poderia explicar melhor?

Pode ser q. o guei esteja interessado no amigo. Mas pode ser q. nao.
Gueis nao sao simplesmente mulheres em corpo de homem.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Pedido de informação...!
FROM: Álvaro Antpack <sci@eletro.ufrgs.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 13:35

será que o cara redescobriu a "música das esferas"? :-)

bom, ouvido absoluto é a capacidade que certas pessoas tem de distinguir notas musicais tocadas sem necessidade de ouvir antes uma nota pré-conhecida. uma pessoa com ouvido absoluto pode bater em um copo de vidro, por exemplo, e dizer "a nota é dó", e então ir ao piano e tocar a tecla correspondente, causando assombro para os "pobres mortais".
ao que parece, é uma habilidade que se desenvolve antes da adolescencia, somente para pessoas que costumam precisar dela. o pai de Villa Lobos todo dia o sabatinava ao piano e o castigava severamente quando ele errava, e o menino acabou desenvolvendo o ouvido absoluto. existem determinados idiomas cujos fonemas dependem também de sua tonalidade, e nos lugares onde são falados é que existe a maior concentração de pessoas com essa habilidade.
pessoas com ouvido absoluto devem achar estranho existirem pessoas sem ele, pois fazendo uma analogia com a visão, seria como se todo mundo precisasse antes ver o verde (por ex.), para depois determinar que um objeto é vermelho.
lembrem-se que as notas musicais SÃO análogas às cores, pois enquanto as primeiras são definidas apenas por suas frequências da onda mecânica sonora, as segundas o são apenas por suas frequência da onda eletromagnética recebida pelo olho.

curiosidade: embora haja controvérsias, são sete as cores do arco-iris e sete as notas musicais. coincidência?

Álvaro Antpack
----- Original Message -----
From: Luiz Ferraz Netto
To: ciencialist
Sent: Friday, August 22, 2003 12:34 PM
Subject: [ciencialist] Fw: Pedido de informação...!


Alguém quer comentar isso?
[] '
======================
Luiz Ferraz Netto [Léo]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: Bruno Cabral
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 21 de agosto de 2003 14:47
Assunto: Pedido de informação...!


Desculpe a ousadia, mas gostaria de saber a sua opinião acerca do fenómeno "Ouvido Absoluto".
Sempre foi um tema que me interessou e recentemente descobri alguns dados que penso, poderão vir a revolucionar a música, tal como a conhecemos...!

Posso saber a sua opinião...!?

Agradeço desde já...

Bruno Cabral
Viseu - Portugal.

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 13:36

Eu acho plenamente possivel. Se voce estiver satisfeito com o que tem. Eu
tinha uma amiga muito bonita que chegou a tentar uma aproximacao (ela nega
agora, a maldita), mas eu nao estava a fim que eu estava muito contente com
minha namorada :).


-----Original Message-----
From: olga nogueira <olganog@olgaiching.com.br>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Friday, August 22, 2003 5:10 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


Manuel, pelo que voc? e o Takata est?o falando, seria imposs?vel para um
homem ser amigo de uma mulher bonita?
Abra?os espantados da Olga
----- Original Message -----
From: Manuel Bulc?o
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 22, 2003 10:22 AM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu

> Ou seja: nao existe amizade entre homens e mulheres. Um dos dois
> esta' querendo alguma coisa.

Manuel: Depende. Por uma mulher horrorosa eu consigo ter uma rela??o
de amizade sincera, pelo menos enquanto estou s?brio.

[]s
Manuel Bulc?o


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "olga nogueira" <olganog@olgaiching.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 13:38

Seus primos sentam-se no parapeito da janela e fazem cocô no chão??????????! Takata, você é sempre uma surpresa ...

Abraços incrédulos....
Olga
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 22, 2003 12:17 PM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "olga nogueira" <olganog@o...>
> E entre primos? Conta?

Primo e pombo sao o q. suja a casa da gente.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Pedido de informação...!
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 13:42

Bom, pergunta pra ele esses dados revolucionarios :)
Que eu saiba ouvido absoluto eh a capacidade de determinar notas musicais
com exatidao apenas por escuta-las. Tambem vi a habilidade ser relacionada a
ser capaz "ouvir" a musica dentro da cabeca apenas a partir das notas, sem
necessidade de instrumentos para compor, por exemplo.



-----Original Message-----
From: Luiz Ferraz Netto <leobarretos@uol.com.br>
To: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Friday, August 22, 2003 5:31 PM
Subject: [ciencialist] Fw: Pedido de informação...!


Algu?m quer comentar isso?
[] '
======================
Luiz Ferraz Netto [L?o]
leobarretos@uol.com.br
www.feiradeciencias.com.br
======================
-----Mensagem Original-----
De: Bruno Cabral
Para: leobarretos@uol.com.br
Enviada em: quinta-feira, 21 de agosto de 2003 14:47
Assunto: Pedido de informa??o...!


Desculpe a ousadia, mas gostaria de saber a sua opini?o acerca do fen?meno
"Ouvido Absoluto".
Sempre foi um tema que me interessou e recentemente descobri alguns dados
que penso, poder?o vir a revolucionar a m?sica, tal como a conhecemos...!

Posso saber a sua opini?o...!?

Agrade?o desde j?...

Bruno Cabral
Viseu - Portugal.

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SUBJECT: Res: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Narumi Abe" <narumi@brturbo.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 13:46

>Eu estava pensando se poderia haver amizade entre dois gays do sexo
masculino, ambos bonitos....
>Olga


Sim. Se ambos fingirem ser heretos.

--
Narumi Abe

drug, n:
A substance which, when injected into a rat, produces a
scientific paper.





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 13:52

Nah, a amizade existiu, amor eh coisa que dura no maximo tres meses, desejo
dura um ano, e ai o que leva a coisa eh a amizade, ateh o ponto em que
eventualmente um enche do outro, fim da amizade, fim do casamento.




-----Original Message-----
From: rmtakata <rmtakata@altavista.net>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Friday, August 22, 2003 5:44 PM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> Tudo desculpa. Divorcio eh fim da amizade. O desejo termina por
> volta do primeiro ano.

Amizade nunca existiu. Perde-se o amor, ai' enrola e fica procurando
desculpas para nao desiludir o/a companheiro/a ou a si mesmo.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 13:54

Em um momento ela esteve a fim. No outro, ela nao estava. Eu descobri do
jeito ruim.

-----Original Message-----
From: rmtakata <rmtakata@altavista.net>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Friday, August 22, 2003 5:48 PM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> Eu acho plenamente possivel. Se voce estiver satisfeito com o que
> tem. Eu tinha uma amiga muito bonita que chegou a tentar uma
> aproximacao (ela nega agora, a maldita), mas eu nao estava a fim
> que eu estava muito contente com minha namorada :).

O fato de vc ter um relacionamento social com alguem nao significa q.
vc tenha amizade com essa pessoa.

E mais uma vez vc e' um indicio positivo da tese: essa mulher estava
a fim de vc.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Re: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 13:56

Nope. Eh desagradavel e extenuante passar por todas aquelas linhas de
codigo. Mas no desespero, a gente faz de tudo.



-----Original Message-----
From: Narumi Abe <narumi@brturbo.com>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Friday, August 22, 2003 5:49 PM
Subject: Res: Re: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


>Claro. Eu estava com uma puta vontade de ter uma namorada, e como ela era a
>unica mulher disponivel, eu tive que fazer um puta esforco para reprogramar
>meu cerebro para fazer dela uma parceira viavel :))

Responda sinceramente: Seria possivel nao ter feito esse "puta esforco
para reprogramar o cerebro" sem fazer um puta esforco?

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SUBJECT: Re: Pedido de informação...!
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 14:06

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro Antpack <sci@e...>
> curiosidade: embora haja controvérsias, são sete as cores do arco-
> iris e sete as notas musicais. coincidência?

Quem definiu as cores do arco-iris foi Newton. As obvias sao:
vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e violeta. Como Newton era um
cabalista -- e o sete e' o numero da sorte -- ele inventou q. o azul
se distinguia em azul e anil/indigo.

Valendo isso poderiamos destrinchar o verde em verde-limao e ciano.
Violeta em roxo e magenta.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 14:09

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "olga nogueira" <olganog@o...>
> Eu estava pensando se poderia haver amizade entre dois gays do sexo
> masculino, ambos bonitos....

Bem, ai' tem q. perguntar pra eles - eu nao me surpreenderia se a
resposta fosse positiva em todo caso.

Qto ao bonito, deixo isso para seu julgamento. Guei ainda sao homens
para mim, e como tal, por definicao, como todo homem, *nao* sao
bonitos.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 14:10

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "olga nogueira" <olganog@o...>
> Seus primos sentam-se no parapeito da janela e fazem cocô no
> chão??????????!

Nao, por q?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: Priscila Figueiredo <prisciladicaprio@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 14:19

não tem nada a ver com o assunto mas eu gostaria de saber a sua opinião sobre a clonagem terapeutica, eu acho que é o tratamento do futuro.

Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net> wrote:O amor nao dura mais do que tres meses - em geral dura menos. Ha
compartilhamento de opiniao, suporte psicologico mutuo, ajuda
desinteressada, abobrinhas e fofocas.


Ricardo.


-----Original Message-----
From: rmtakata <rmtakata@altavista.net>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Friday, August 22, 2003 6:54 PM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> Nah, a amizade existiu, amor eh coisa que dura no maximo tres
> meses, desejo dura um ano, e ai o que leva a coisa eh a amizade,
> ateh o ponto em que eventualmente um enche do outro, fim da
> amizade, fim do casamento.

O amor pode durar mais do q. tres meses -- em geral dura mais. O q.
segura sao outros fatores: a enchecao q. e' o divorcio, conveniencia
social, os filhos... nao ha' amizade, nenhum indicio de amizade:
compartilhamento de opiniao, suporte psicologico mutuo, ajuda
desinteressada, falar abobrinhas, comentarios maldosos de terceiros...

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Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: Priscila Figueiredo <prisciladicaprio@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 14:19

não tem nada a ver com o assunto mas eu gostaria de saber a sua opinião sobre a clonagem terapeutica, eu acho que é o tratamento do futuro.

Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net> wrote: O amor nao dura mais do que tres meses - em geral dura menos. Ha
compartilhamento de opiniao, suporte psicologico mutuo, ajuda
desinteressada, abobrinhas e fofocas.


Ricardo.


-----Original Message-----
From: rmtakata <rmtakata@altavista.net>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Friday, August 22, 2003 6:54 PM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> Nah, a amizade existiu, amor eh coisa que dura no maximo tres
> meses, desejo dura um ano, e ai o que leva a coisa eh a amizade,
> ateh o ponto em que eventualmente um enche do outro, fim da
> amizade, fim do casamento.

O amor pode durar mais do q. tres meses -- em geral dura mais. O q.
segura sao outros fatores: a enchecao q. e' o divorcio, conveniencia
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: Priscila Figueiredo <prisciladicaprio@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 14:20

não tem nada a ver com o assunto mas eu gostaria de saber a sua opinião sobre a clonagem terapeutica, eu acho que é o tratamento do futuro.

Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net> wrote: O amor nao dura mais do que tres meses - em geral dura menos. Ha
compartilhamento de opiniao, suporte psicologico mutuo, ajuda
desinteressada, abobrinhas e fofocas.


Ricardo.


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From: rmtakata <rmtakata@altavista.net>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Friday, August 22, 2003 6:54 PM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> Nah, a amizade existiu, amor eh coisa que dura no maximo tres
> meses, desejo dura um ano, e ai o que leva a coisa eh a amizade,
> ateh o ponto em que eventualmente um enche do outro, fim da
> amizade, fim do casamento.

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SUBJECT: Re: [ciencialist] vetores para biomol
FROM: Priscila Figueiredo <prisciladicaprio@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 14:24

vc acha que a clonagem terapeutica é realmente o tratamento do futuro? eu acho que sim

itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br> wrote:ola,
fazer alteracaoes no genoma em um organismo inteiro
(todas as celulas) nao eh possivel com tecnologia
alguma. O que fazemos eh fazer mutacoes em algumas
celulas do organismo ou fazer mutacao em ovos, logo
apos a fecundacao.
Os virus e plasmideos sao os vetores mais eficientes
para realizar alteracoes em uma celula, mas podemos
utilizar naked DNA e lipossomas. O uso de um ou outro
dependera da necessidade ou desejo de integracao aos
cromossomas, nivel do controle de expressao e outros
fatores.


=====

Itabajara da Silva Vaz Junior
Hokkaido University
Sapporo - Japan


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SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 14:43

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> > > Entao, nao faz sentido nenhum.
> >
> > Por q. nao?
>
> Porque se o objeto A eh definido pelas caracteristicas {A0} no
> tempo t0, sofre uma transformacao T e passa a ser um objeto B com
> caracteristicas {B} no tempo t1, ele nao deixa de ser A no tempo
> t0. E se ele se reverte para A2 no tempo t2, com as caracteristicas
> {A2}, o fato de ele ser uma instancia
> diferente de A nao o faz menos A do que A0.

Continua sem fazer sentido a acusacao de q. nao faz sentido q. a
amizade nunca tenha existido.

E' apenas uma afirmacao de q. o estado t0 nao e' A, mas B'.

> > Amizades entre individuos do mesmo genero esta' bem documentada em
> > publicacoes indexadas.
>
> Nao estah nao. Prove.

Ja' passeis varios estudos aqui. Vide, por exemplo:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/26684

> > > E o que tem a ver a relacao ter mudado com nao existir amizade
> > > depois do namoro? Eh uma relacao de amizade. Ela gosta de falar
> > > comigo, e ela nao quer ficar comigo.
> >
> > Sera'?
>
> Yep. Eu descobri do jeito dificil.

Entao vc estava a fim dela. Alguem tentou descobrir se um estava a
fim de outro.

> > Como eu disse: nao existe amizade entre homens e mulheres. Um dos
> > dois quer alguma coisa.
>
> Se um pode nao querer, entao dois podem nao querer.

Ai' nao tem amizade alguma.

> > > Eu tinha uma amiga feia aqui que eu nunca conseguiria ficar com
> > > ela
> >
> > Se pegou a outra...
>
> Nah, existe feia curavel e feia incuravel.

Todas sao curaveis. Cerveja, Pitanguy ou reencarnacao. Abstinencia
ainda e' o meio mais rapido (talvez depois da cerva).

> > > E nao tenho indicio nenhum de que ela quisesse ficar, alias, ela
> > > era a fim de um carinha.
> >
> > Mulheres tbm podem estar a fim de varias pessoas ao mesmo tempo.
>
> Nao tenho indicio nenhum de que ela estivesse.

Por q. vc nao estava a fim dela. Se vc estivesse a fim dela iria
enxergar intencao a cada gesto.

> > > Eu tive uma amiga em Goiania por anos, e que nao era minimamente
> > > atrativa para mim (apesar de bonitinha) e nunca me deu indicios
> > > do lado dela. Era pianista, falavamos sobre arte, filosofia, a
> > > vida, e nossas aventuras amorosas.
> >
> > Se v? nitidamente pela descricao a presenca de uma atracao de sua
> > parte.
>
> Nao se ve nao. Ela era bonitinha do jeito que minha irma eh
> bonitinha. Alias, minha irma eh bonita mesmo, sem inha.

Nao e' so' pelo 'bonitinha'.

> > > Gente normal tem amplos circulos de amizade, onde eh comum
> > > haverem pessoas mutuamente nao atrativas mantendo relacoes de
> > > amizade.
> >
> > Amizade? Ou relacoes de socializacao? Ou relacoes de "amizade"?
>
> Amizade.

E como saber? Sera' amor o q. Anna Nicole Smith sentia por Howard
Marshall II?

> Nah, ele fala que eh tao amigo das mulheres quanto dos homens. E eu
> nao tenho indicios para nao acreditar nele.

Papo furado. Claro q. os homens falam q. sao amigos das mulheres.
Assim como os homens falam q. sao fieis 'as esposas.

Declaracoes pessoais valem em tribunais e nao como criterios de
veracidade.

> Como eu vou saber o que se passava?

Alguns testes psicologicos -- embora nem isso nos dej certeza.

> > > Indicios por indicios, a gente nem tem tais indicios de que um
> > > homem possa ser amigo de outro homem sem sentir alguma atracao
> > > fisica.
> >
> > Fale por vc.
>
> Eu sei por mim, como eh que eu sei por voce, ou pelos meus amigos?

Por mim vc nao precisa saber. Eu sei por mim. Pelos seus amigos vc
jamais podera' saber. Assim como jamais poderei saber por vc. Mas
pode-se fazer alguns testes de hipotese.

> > > Eu sei quanto a mim e meus amigos e amigas, mas como eu vou
> > > saber quanto a eles? :).
> >
> > Testes psicologicos, PETs e coisas equivalentes.
>
> Ah, claro. Os mesmos que vao mostrar a amizade entre homem e mulher.

E' o seu desejo, como tal, respeita-se.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 14:46

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> > Entao, nao faz sentido nenhum.
>
> Por q. nao?

Porque se o objeto A eh definido pelas caracteristicas {A0} no tempo t0,
sofre uma transformacao T e passa a ser um objeto B com caracteristicas {B}
no tempo t1, ele nao deixa de ser A no tempo t0. E se ele se reverte para A2
no tempo t2, com as caracteristicas {A2}, o fato de ele ser uma instancia
diferente de A nao o faz menos A do que A0.


>
> > A nao ser que voce queira questionar a existencia de "amizade" em
> > geral dizendo que nao existe nenhuma evidencia
> > registrada em publicacao cientifica de que tal coisa exista :).
>
> Amizades entre individuos do mesmo genero esta' bem documentada em
> publicacoes indexadas.

Nao estah nao. Prove.

>
> > E o que tem a ver a relacao ter mudado com nao existir amizade
> > depois do namoro? Eh uma relacao de amizade. Ela gosta de falar
> > comigo, e ela nao quer ficar comigo.
>
> Sera'?

Yep. Eu descobri do jeito dificil.

>
> > A minha situacao eh completamente contingencial, eu gosto de
> > falar com ela tambem, e o desejo soh rola ainda porque eu nao
> > arrumei outra.
>
> Como eu disse: nao existe amizade entre homens e mulheres. Um dos
> dois quer alguma coisa.

Se um pode nao querer, entao dois podem nao querer.

>
> > Eu tinha uma amiga feia aqui que eu nunca conseguiria ficar com ela
>
> Se pegou a outra...

Nah, existe feia curavel e feia incuravel.

>
> > E nao tenho indicio nenhum de que ela quisesse ficar, alias, ela
> > era a fim de um carinha.
>
> Mulheres tbm podem estar a fim de varias pessoas ao mesmo tempo.

Nao tenho indicio nenhum de que ela estivesse.

>
> > Eu tive uma amiga em Goiania por anos, e que nao era minimamente
> > atrativa para mim (apesar de bonitinha) e nunca me deu indicios do
> > lado dela. Era pianista, falavamos sobre arte, filosofia, a vida, e
> > nossas aventuras amorosas.
>
> Se v? nitidamente pela descricao a presenca de uma atracao de sua
> parte.

Nao se ve nao. Ela era bonitinha do jeito que minha irma eh bonitinha.
Alias, minha irma eh bonita mesmo, sem inha.

>
> > Gente normal tem amplos circulos de amizade, onde eh comum haverem
> > pessoas mutuamente nao atrativas mantendo relacoes de amizade.
>
> Amizade? Ou relacoes de socializacao? Ou relacoes de "amizade"?

Amizade.

>
> > Eu tenho um amigo casado que tem um circulo de casais.
>
> Tirando o swing, uma cara casado pode ser amigo de de outro cara
> casado.
>
> > Nao tenho evidencia nenhuma de que ele seja a fim de *todas* as
> > mulheres dos casais, alias, nem sequer de uma delas, e vice versa.
> > Entao eu assumo que eles sao soh amigos.
>
> Ele e' amigo do homem. A mulher e' circunstancial. Assim como vc
> conhece a mae de seu amigo -- de setenta anos -- mas vc nao e' amigo
> dela -- embora a estime, a queira bem e tudo o mais.

Nah, ele fala que eh tao amigo das mulheres quanto dos homens. E eu nao
tenho indicios para nao acreditar nele.

>
> > A com quem eu conversava mais era a
> > nao atraente, chegamos a ir juntos numa LAN house jogar
> > Counterstrike.
>
> E o q. se passava na cabeca da mulher? Vc nao estava querendo
> demonstrar para a atraente q. vc era uma boa companhia?

Como eu vou saber o que se passava? O que eu sei eh que ela nao deu nenhum
indicio. Nao, eu estava querendo o que eu quero de meus amigos: Me divertir,
trocar ideias.

>
> > Indicios por indicios, a gente nem tem tais indicios de que um
> > homem possa ser amigo de outro homem sem sentir alguma atracao
> > fisica.
>
> Fale por vc.

Eu sei por mim, como eh que eu sei por voce, ou pelos meus amigos?

>
> > Eu sei quanto a mim e meus amigos e amigas, mas como eu vou saber
> > quanto a eles? :).
>
> Testes psicologicos, PETs e coisas equivalentes.

Ah, claro. Os mesmos que vao mostrar a amizade entre homem e mulher.

>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
Abracos,
Ricardo.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 15:00

O amor nao dura mais do que tres meses - em geral dura menos. Ha
compartilhamento de opiniao, suporte psicologico mutuo, ajuda
desinteressada, abobrinhas e fofocas.


Ricardo.


-----Original Message-----
From: rmtakata <rmtakata@altavista.net>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Friday, August 22, 2003 6:54 PM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> Nah, a amizade existiu, amor eh coisa que dura no maximo tres
> meses, desejo dura um ano, e ai o que leva a coisa eh a amizade,
> ateh o ponto em que eventualmente um enche do outro, fim da
> amizade, fim do casamento.

O amor pode durar mais do q. tres meses -- em geral dura mais. O q.
segura sao outros fatores: a enchecao q. e' o divorcio, conveniencia
social, os filhos... nao ha' amizade, nenhum indicio de amizade:
compartilhamento de opiniao, suporte psicologico mutuo, ajuda
desinteressada, falar abobrinhas, comentarios maldosos de terceiros...

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 15:15

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> O amor nao dura mais do que tres meses - em geral dura menos. Ha
> compartilhamento de opiniao, suporte psicologico mutuo, ajuda
> desinteressada, abobrinhas e fofocas.

Nao tem. Nas declaracoes dos casais a falta de dialogo e' um grande
indicador das causas da separacao. Embora esses dialogos nao sejam
dialogos de amigos, fazem falta.

O amor dura mais do q. tres meses. O q. dura tres meses e' a paixao
arrebatadora:

Incidence and duration of romantic attraction in students progressing
from secondary to tertiary education.
Bruce NW, Sanders KA
J Biosoc Sci 2001 Apr 33:173-84

There is increasing interest in the nature and biological
significance of romantic love but few quantitative data are available
for testing specific hypotheses. This paper describes the use of a
survey instrument to assess incidence and duration of romantic
attractions over a 2-year period amongst students (121 male; 162
female) progressing from school to university education. The results
for males and females were similar and schooling single-sex or co-
educational--had little effect. Students averaged 1.45 romantic
episodes per year and 93% of students reported at least one episode
over the survey period. Duration of attraction was around 9 weeks if
never reciprocated and around 12 weeks if reciprocated. There was
seasonal variation of onset of episodes with peak incidence over the
summer or early autumn seasons. Collectively the results accord with
the view that frequent, short-duration romantic episodes could have a
role in selection of appropriate long-term reproductive partnerships.

http://reviews.bmn.com/medline/search/record?
uid=MDLN.21177849&refer=scirus

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: vetores para biomol
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 15:18

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Priscila Figueiredo
> vc acha que a clonagem terapeutica é realmente o tratamento do
> futuro? eu acho que sim

Dificil saber. Para as doencas de origem genetica, a producao clonica
de tecido do proprio individuo pode ser um tto qto inutil. Para o
transplante de tecidos clonicos de outro individuo passamos a ter os
mesmos problemas dos transplantes.

As tecnicas estao sendo desenvolvidas a despeito de toda a polemica.
Mas algumas questoes eticas estao postas.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 15:22

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> Nao, eh uma afirmacao de que o estado t0 eh B porque o estado t1 eh
> B.

Nao. O estado B e' o amor, o estado A seria a amizade. B' e' o estado
sem amor. A nao entra na historia.

Amizades nao se transformam em amor. Os canais neuronais ativados sao
diferentes.

The neural basis of romantic love.
Bartels A, Zeki S
Neuroreport 2000 Nov 11:3829-34

The neural correlates of many emotional states have been studied,
most recently through the technique of fMRI. However, nothing is
known about the neural substrates involved in evoking one of the most
overwhelming of all affective states, that of romantic love, about
which we report here. The activity in the brains of 17 subjects who
were deeply in love was scanned using fMRI, while they viewed
pictures of their partners, and compared with the activity produced
by viewing pictures of three friends of similar age, sex and duration
of friendship as their partners. The activity was restricted to foci
in the medial insula and the anterior cingulate cortex and,
subcortically, in the caudate nucleus and the putamen, all
bilaterally. Deactivations were observed in the posterior cingulate
gyrus and in the amygdala and were right-lateralized in the
prefrontal, parietal and middle temporal cortices. The combination of
these sites differs from those in previous studies of emotion,
suggesting that a unique network of areas is responsible for evoking
this affective state. This leads us to postulate that the principle
of functional specialization in the cortex applies to affective
states as well.

http://reviews.bmn.com/medline/search/record?
uid=MDLN.21003565&refer=scirus

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 15:25

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> Isso ai nao eh amor. Eh atracao.

E' o q. eu disse. O q. dura ate' tres meses (9 semanas --
coincidencia com aquele filme com a Kim Basinger e o canastrao Mickey
Rourke ) e' a paixao arrebatadora e nao o amor, o amor dura mais.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 15:31

Ressalte-se q. o amor provavelmente e' mediado por receptores de
oxitocina -- ou de algum neurotransmissor ou hormonio dependente da
acao de oxitocina.

O amor de um homem para uma mulher e vice-versa e' o mesmo amor de
uma mae para um filho ou de um irmao para uma irma ou de um amigo
para outro ou de uma amiga para outra (e teoricamente de um amigo
para uma amiga e vice-versa). (Embora cada caso possua outros
sentimentos associados produzindo uma sindrome mais ou menos
caracteristica.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Mauro" <bombaspr@uol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 15:34


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Mauro" <bombaspr@u...>
> Amizade entre um casal de irmãos não conta ou não existe?

Takata: Nao conta.

Mauro: Não vai contar todas as vezes em que a condição propicia haver uma
amizade entre homens e mulheres?

Um genro e uma sogra podem ter uma relação de amizade? (E eles podem ser
bonitos -- ou com belezas compatíveis com suas idades).


Inté+
Mauro



SUBJECT: Re: vetores para biomol
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 15:37

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> Voce pode fazer a clonagem apos corrigir o defeito genetico na
> celula a ser clonada.

Isso ja' e' terapia genica e nao clonagem terapeutica.

> E a doenca genetica pode ser degenerativa, ou seja, voce leva um
> certo tempo para perder a funcionalidade do orgao.

So' q. vc esta' clonando a celula do individuo -- q. tem a mesma
idade. Dolly por isso apresentava celulas 'envelhecidas'.

Se conseguirem desenvolver clones totalmente somaticos -- por
desdiferenciacao de tecidos e nao por transplante de nucleo em
ovocitos enucleados -- acho q. a polemica deve diminuir. (O problemao
e' conseguir esse feito.)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 15:43

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Mauro" <bombaspr@u...>

> --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Mauro" <bombaspr@u...>
> > Amizade entre um casal de irmãos não conta ou não existe?
>
> Takata: Nao conta.
>
> Mauro: Não vai contar todas as vezes em que a condição propicia
> haver uma amizade entre homens e mulheres?

Nao conta porq. e' a condicao estabelecida a partida:

"É um trabalho sobre Aimzade entre pessoas de sexos diferentes e que
não sejam irmãos..."
http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/26594

Nao e' portanto uma proibicao a posteriori e nem minha.

> Um genro e uma sogra podem ter uma relação de amizade? (E eles
> podem ser bonitos -- ou com belezas compatíveis com suas idades).

Como tenho dito, poder pode, mas nao ha' casos bem documentados.

A questao q. pus desde o inicio e' se existe e nao se pode existir. O
*poder* existir ou *poder* acontecer e' uma questao meio inutil do
ponto de vista cientifico: se nao pode ocorrer, mas ocorre o problema
e' da teoria e nao do fenomeno ou processo q. ocorre.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 15:49

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> O seu estudo fala de quanto tempo durou a atracao entre os jovens
> do estudo. Pelo contexto, depois daquele periodo cessa a atracao,
> cessa o interesse entre os individuos, cada um vai para um lado.
> Isso deixa ainda menos tempo para o amor.

Nao. O amor atua depois. Vc deve ter lido a linha:

"Collectively the results accord with the view that frequent, short-
duration romantic episodes could have a role in selection of
appropriate long-term reproductive partnerships."

E' para a selecao. A paixao aproxima. O amor mantem (junto com outros
fatores de coesao). Por isso a mae mantem um amor praticamente
vitalicio pelo filho no caso humano.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] vetores para biomol
FROM: Mônica Vieira <monicalvi@yahoo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 15:53

Na verdade, realizar alterações em um organismo (mudar as suas condições genéticas) é uma tarefa um tanto quanto difícil. Porém, o que se tem realizado com frequência, e até certa facilidade, é inserir uma informação a mais, ou seja, um gene. E isso pode ser feito através de vetores virais, ou plasmidiais (que é a mesma coisa que naked DNA).
A escolha de um vetor em detrimento de outro depende do que se deseja: quais células devem ser transfectadas, quais os níveis de expressão, entre outros.
Além disso, vários fatores podem auxiliar na eficiência da técnica (digo mais propriamente para vetores plasmidiais, dos quais tenho mais conhecimento), entre eles eletroporação, íons, peptídeos...

Mônica.

itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br> wrote:
ola,
fazer alteracaoes no genoma em um organismo inteiro
(todas as celulas) nao eh possivel com tecnologia
alguma. O que fazemos eh fazer mutacoes em algumas
celulas do organismo ou fazer mutacao em ovos, logo
apos a fecundacao.
Os virus e plasmideos sao os vetores mais eficientes
para realizar alteracoes em uma celula, mas podemos
utilizar naked DNA e lipossomas. O uso de um ou outro
dependera da necessidade ou desejo de integracao aos
cromossomas, nivel do controle de expressao e outros
fatores.





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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "olga nogueira" <olganog@olgaiching.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 15:53

Você falou que primos e pombos só servem para sujar a casa da gente.... Achei difícil relacionar o comportamento dos pombos ao dos primos, assim, relacionei o comportamento dos primos ao dos pombos.
Olga
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 22, 2003 2:10 PM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "olga nogueira" <olganog@o...>
> Seus primos sentam-se no parapeito da janela e fazem cocô no
> chão??????????!

Nao, por q?

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 16:00


>E na analise de depoimentos postados aqui.
>
>Claro, isso faz parte da minha vivencia pessoal, de modo similar q. a
>ausencia de indicios positivos do pe'-grande faz parte da minha
>vivencia pessoal.
>[]s,
>Roberto Takata



QUANDO VOCE FALA EM SUA VIVENCIA PESSOAL...
VOCE ESTÁ INCLUINDO, NISSO, AS EXPERIENCIAS VIVIDAS COM AMIZADES EM...
VIDAS PASSADAS?

L.E.

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "olga nogueira" <olganog@olgaiching.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 16:00

Amizades nao se transformam em amor. Os canais neuronais ativados sao
diferentes.

Acho que amizade é um tipo de amor. Aliás, o melhor tipo de amor que pode existir entre duas pessoas.

Olga


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "olga nogueira" <olganog@olgaiching.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 16:02

Então Takata! É este tipo de amor que estamos chamando de amizade!
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 22, 2003 3:31 PM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


Ressalte-se q. o amor provavelmente e' mediado por receptores de
oxitocina -- ou de algum neurotransmissor ou hormonio dependente da
acao de oxitocina.

O amor de um homem para uma mulher e vice-versa e' o mesmo amor de
uma mae para um filho ou de um irmao para uma irma ou de um amigo
para outro ou de uma amiga para outra (e teoricamente de um amigo
para uma amiga e vice-versa). (Embora cada caso possua outros
sentimentos associados produzindo uma sindrome mais ou menos
caracteristica.)

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Fw: Pedido de informação...!
FROM: TARCISIO BORGES <tbs97@fisica.ufpr.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 16:03

É quando uma pessoas consegue distingüir qualquer nota apenas ouvindo.

Uma pessoa com ouvido absoluto, de costas para um piano sendo dedilhado a
esmo, pode dizer exatamente quais eram as notas tocadas.

Mas isto não tem nada de revolucionário. Pode ser treinado.

[]s
TARCISIO BORGES
tbs97@fisica.ufpr.br
http://www.acme-curitiba.kit.net/

On Fri, 22 Aug 2003, Luiz Ferraz Netto wrote:

> Desculpe a ousadia, mas gostaria de saber a sua opinião acerca do
> fenómeno "Ouvido Absoluto". Sempre foi um tema que me interessou e
> recentemente descobri alguns dados que penso, poderão vir a
> revolucionar a música, tal como a conhecemos...!
> Bruno Cabral
> Viseu - Portugal.



SUBJECT: Re: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "olga nogueira" <olganog@olgaiching.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 16:05

E será que dá prá fingir isto, Narumi?
----- Original Message -----
From: Narumi Abe
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 22, 2003 1:46 PM
Subject: Res: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


>Eu estava pensando se poderia haver amizade entre dois gays do sexo
masculino, ambos bonitos....
>Olga


Sim. Se ambos fingirem ser heretos.

--
Narumi Abe

drug, n:
A substance which, when injected into a rat, produces a
scientific paper.





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SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 16:06

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "olga nogueira" <olganog@o...>
> Você falou que primos e pombos só servem para sujar a casa da
> gente...

Eu nao falei q. so' servem pra sujar a casa. Eu, citando um dito
popular, disse q. eles sujam a casa.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 16:09

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "olga nogueira" <olganog@o...>
> Então Takata! É este tipo de amor que estamos chamando de amizade!

Amizade envolve amor, mas nao se restringe a ele. A sindrome da
amizade ainda esta' por se caracterizar em relacoes sociais inter-
genericas.

Eu desconfio q. nem o amor esta' presente nessas relacoes.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "olga nogueira" <olganog@olgaiching.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 16:09

A paixao aproxima. O amor mantem (junto com outros
fatores de coesao). Por isso a mae mantem um amor praticamente
vitalicio pelo filho no caso humano.

Gostei, Takata. Acho que é isso mesmo. E a amizade seria esse amor que mantem: é o amor sem a atração física da paixão.

Olga


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "olga nogueira" <olganog@olgaiching.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 16:11

Eu não conheço esse dito popular. Porque primos sujam a casa da gente?
Olga
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 22, 2003 4:06 PM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "olga nogueira" <olganog@o...>
> Você falou que primos e pombos só servem para sujar a casa da
> gente...

Eu nao falei q. so' servem pra sujar a casa. Eu, citando um dito
popular, disse q. eles sujam a casa.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 16:12

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luiz Eduardo Carvalho
> QUANDO VOCE FALA EM SUA VIVENCIA PESSOAL...
> VOCE ESTÁ INCLUINDO, NISSO, AS EXPERIENCIAS VIVIDAS COM AMIZADES
> EM... VIDAS PASSADAS?

Nao. Pois como e' sabido desde antanho -- Homero e antes -- as almas
sao banhados no rio Letes (do que: letargia e similares) e com isso
suas memorias sao apagadas -- donde a reencarnacao e' uma especie de
Big Bang animico: o q. quer q. tenha ocorrido antes dele, nao faz a
menor diferenca -- mais ou menos como ocorre qdo um politico se elege.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 16:15

Nao, eh uma afirmacao de que o estado t0 eh B porque o estado t1 eh B. Sem
sentido.
Nenhum dos estudos que voce passou estabelece que amizade eh restrita a
mesmo genero, pelo contrario, quando se referem a mesmo genero se referem
tambem a generos opostos. .
Eu poderia ter tentado descobrir soh por curiosidade. Para provar mais um
caso de amizade mutua entre generos opostos. Mas nesse caso nao, eu assumi
desde o principio de que nao eh pura amizade de minha parte. Ainda. Eu
estava determinando o sentimento da parte dela.
Claro que tem amizade se os dois nao querem. Eles podem se divertir trocando
ideias. Eu tenho uma amiga no Canada nessas condicoes. Casada, nao faz o meu
tipo. Nos conversamos porque ela eh muito inteligente, simpatica e mexe com
coisas em que eu me interesso: Historia, computadores, literatura. A mesma
razao primaria pela qual eu mantenho contato com meus amigos do mesmo genero
que ficaram no Brasil.
Reencarnacao cura ateh masculinidade.
Eh soh pelo bonitinha sim. Ou voce jah teria dito o que eh.
As declaracoes pessoais dele valem tanto quanto as suas declaracoes
pessoais.
Para as duas ultimas afirmacoes: blrrrrrrr.

-----Original Message-----
From: rmtakata <rmtakata@altavista.net>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Friday, August 22, 2003 7:43 PM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> > --- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> > > Entao, nao faz sentido nenhum.
> >
> > Por q. nao?
>
> Porque se o objeto A eh definido pelas caracteristicas {A0} no
> tempo t0, sofre uma transformacao T e passa a ser um objeto B com
> caracteristicas {B} no tempo t1, ele nao deixa de ser A no tempo
> t0. E se ele se reverte para A2 no tempo t2, com as caracteristicas
> {A2}, o fato de ele ser uma instancia
> diferente de A nao o faz menos A do que A0.

Continua sem fazer sentido a acusacao de q. nao faz sentido q. a
amizade nunca tenha existido.

E' apenas uma afirmacao de q. o estado t0 nao e' A, mas B'.


> > Amizades entre individuos do mesmo genero esta' bem documentada em
> > publicacoes indexadas.
>
> Nao estah nao. Prove.

Ja' passeis varios estudos aqui. Vide, por exemplo:

http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist/message/26684

> > > E o que tem a ver a relacao ter mudado com nao existir amizade
> > > depois do namoro? Eh uma relacao de amizade. Ela gosta de falar
> > > comigo, e ela nao quer ficar comigo.
> >
> > Sera'?
>
> Yep. Eu descobri do jeito dificil.

Entao vc estava a fim dela. Alguem tentou descobrir se um estava a
fim de outro.

> > Como eu disse: nao existe amizade entre homens e mulheres. Um dos
> > dois quer alguma coisa.
>
> Se um pode nao querer, entao dois podem nao querer.

Ai' nao tem amizade alguma.

> > > Eu tinha uma amiga feia aqui que eu nunca conseguiria ficar com
> > > ela
> >
> > Se pegou a outra...
>
> Nah, existe feia curavel e feia incuravel.

Todas sao curaveis. Cerveja, Pitanguy ou reencarnacao. Abstinencia
ainda e' o meio mais rapido (talvez depois da cerva).

> > > E nao tenho indicio nenhum de que ela quisesse ficar, alias, ela
> > > era a fim de um carinha.
> >
> > Mulheres tbm podem estar a fim de varias pessoas ao mesmo tempo.
>
> Nao tenho indicio nenhum de que ela estivesse.

Por q. vc nao estava a fim dela. Se vc estivesse a fim dela iria
enxergar intencao a cada gesto.

> > > Eu tive uma amiga em Goiania por anos, e que nao era minimamente
> > > atrativa para mim (apesar de bonitinha) e nunca me deu indicios
> > > do lado dela. Era pianista, falavamos sobre arte, filosofia, a
> > > vida, e nossas aventuras amorosas.
> >
> > Se v? nitidamente pela descricao a presenca de uma atracao de sua
> > parte.
>
> Nao se ve nao. Ela era bonitinha do jeito que minha irma eh
> bonitinha. Alias, minha irma eh bonita mesmo, sem inha.

Nao e' so' pelo 'bonitinha'.

> > > Gente normal tem amplos circulos de amizade, onde eh comum
> > > haverem pessoas mutuamente nao atrativas mantendo relacoes de
> > > amizade.
> >
> > Amizade? Ou relacoes de socializacao? Ou relacoes de "amizade"?
>
> Amizade.

E como saber? Sera' amor o q. Anna Nicole Smith sentia por Howard
Marshall II?

> Nah, ele fala que eh tao amigo das mulheres quanto dos homens. E eu
> nao tenho indicios para nao acreditar nele.

Papo furado. Claro q. os homens falam q. sao amigos das mulheres.
Assim como os homens falam q. sao fieis 'as esposas.

Declaracoes pessoais valem em tribunais e nao como criterios de
veracidade.

> Como eu vou saber o que se passava?

Alguns testes psicologicos -- embora nem isso nos dej certeza.

> > > Indicios por indicios, a gente nem tem tais indicios de que um
> > > homem possa ser amigo de outro homem sem sentir alguma atracao
> > > fisica.
> >
> > Fale por vc.
>
> Eu sei por mim, como eh que eu sei por voce, ou pelos meus amigos?

Por mim vc nao precisa saber. Eu sei por mim. Pelos seus amigos vc
jamais podera' saber. Assim como jamais poderei saber por vc. Mas
pode-se fazer alguns testes de hipotese.

> > > Eu sei quanto a mim e meus amigos e amigas, mas como eu vou
> > > saber quanto a eles? :).
> >
> > Testes psicologicos, PETs e coisas equivalentes.
>
> Ah, claro. Os mesmos que vao mostrar a amizade entre homem e mulher.

E' o seu desejo, como tal, respeita-se.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Res: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Narumi Abe" <narumi@brturbo.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 16:17

>Os canais neuronais ativados sao diferentes.
>Acho que amizade � um tipo de amor.

Isso � uma contradi��o...

Do mesmo modo que uma mae ama instintivamente um filho, dois individuos de
uma mesma especie e de sexo diferentes, em um mesmo ambiente, sentirao
atracao um pelo outro.

--
Narumi Abe

[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 16:18

Isso ai nao eh amor. Eh atracao. Pelo contexto, marca o tempo em que a
relacao mesma durou (quando a atracao era reciproca), jah que sao relacoes
de curta duracao.

-----Original Message-----
From: rmtakata <rmtakata@altavista.net>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Friday, August 22, 2003 8:15 PM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> O amor nao dura mais do que tres meses - em geral dura menos. Ha
> compartilhamento de opiniao, suporte psicologico mutuo, ajuda
> desinteressada, abobrinhas e fofocas.

Nao tem. Nas declaracoes dos casais a falta de dialogo e' um grande
indicador das causas da separacao. Embora esses dialogos nao sejam
dialogos de amigos, fazem falta.

O amor dura mais do q. tres meses. O q. dura tres meses e' a paixao
arrebatadora:

Incidence and duration of romantic attraction in students progressing
from secondary to tertiary education.
Bruce NW, Sanders KA
J Biosoc Sci 2001 Apr 33:173-84

There is increasing interest in the nature and biological
significance of romantic love but few quantitative data are available
for testing specific hypotheses. This paper describes the use of a
survey instrument to assess incidence and duration of romantic
attractions over a 2-year period amongst students (121 male; 162
female) progressing from school to university education. The results
for males and females were similar and schooling single-sex or co-
educational--had little effect. Students averaged 1.45 romantic
episodes per year and 93% of students reported at least one episode
over the survey period. Duration of attraction was around 9 weeks if
never reciprocated and around 12 weeks if reciprocated. There was
seasonal variation of onset of episodes with peak incidence over the
summer or early autumn seasons. Collectively the results accord with
the view that frequent, short-duration romantic episodes could have a
role in selection of appropriate long-term reproductive partnerships.

http://reviews.bmn.com/medline/search/record?
uid=MDLN.21177849&refer=scirus

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: vetores para biomol
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 16:22

Voce pode fazer a clonagem apos corrigir o defeito genetico na celula a ser
clonada. E a doenca genetica pode ser degenerativa, ou seja, voce leva um
certo tempo para perder a funcionalidade do orgao. Substitui-lo por outro
orgao de genetica identica e novo em folha te dah mais um periodo de alivio.


-----Original Message-----
From: rmtakata <rmtakata@altavista.net>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Friday, August 22, 2003 8:20 PM
Subject: [ciencialist] Re: vetores para biomol


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Priscila Figueiredo
> vc acha que a clonagem terapeutica ? realmente o tratamento do
> futuro? eu acho que sim

Dificil saber. Para as doencas de origem genetica, a producao clonica
de tecido do proprio individuo pode ser um tto qto inutil. Para o
transplante de tecidos clonicos de outro individuo passamos a ter os
mesmos problemas dos transplantes.

As tecnicas estao sendo desenvolvidas a despeito de toda a polemica.
Mas algumas questoes eticas estao postas.

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 16:23

Mais um trabalho sobre o amor:


==============
Lisa M. Diamond
Psychological Review
Volume 110, Issue 1 , January 2003, Pages 173-192
What Does Sexual Orientation Orient? A Biobehavioral Model
Distinguishing Romantic Love and Sexual Desire

Although it is typically presumed that heterosexual individuals only
fall in love with other-gender partners and gay–lesbian individuals
only fall in love with same-gender partners, this is not always so.
The author develops a biobehavioral model of love and desire to
explain why. The model specifies that (a) the evolved processes
underlying sexual desire and affectional bonding are functionally
independent; (b) the processes underlying affectional bonding are not
intrinsically oriented toward other-gender or same-gender partners;
(c) the biobehavioral links between love and desire are
bidirectional, particularly among women. These claims are supported
by social–psychological, historical, and cross-cultural research on
human love and sexuality as well as by evidence regarding the evolved
biobehavioral mechanisms underlying mammalian mating and social
bonding.

http://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi=B6X04-
47V9THP-6&_coverDate=01%2F31%
2F2003&_alid=109277581&_rdoc=1&_fmt=&_orig=search&_qd=1&_cdi=7204&_sor
t=d&view=c&_acct=C000050221&_version=1&_urlVersion=0&_userid=10&md5=d8
2543a227f19312ccf50887f15d9fbd

============

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 16:27

Entao, haviam os canais neuronais A, e em um certo momento, se desenvolveram
os canais neuronais B. Nao foram os canais A que se tornaram canais B, foi a
situacao A, com canais A, que se transformou em situacao B, com canais B.


E note a amizade entre mesmo genero:

compared with the activity produced
by viewing pictures of three friends of similar age, sex and duration
of friendship as their partners.

-----Original Message-----
From: rmtakata <rmtakata@altavista.net>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Friday, August 22, 2003 8:23 PM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> Nao, eh uma afirmacao de que o estado t0 eh B porque o estado t1 eh
> B.

Nao. O estado B e' o amor, o estado A seria a amizade. B' e' o estado
sem amor. A nao entra na historia.

Amizades nao se transformam em amor. Os canais neuronais ativados sao
diferentes.

The neural basis of romantic love.
Bartels A, Zeki S
Neuroreport 2000 Nov 11:3829-34

The neural correlates of many emotional states have been studied,
most recently through the technique of fMRI. However, nothing is
known about the neural substrates involved in evoking one of the most
overwhelming of all affective states, that of romantic love, about
which we report here. The activity in the brains of 17 subjects who
were deeply in love was scanned using fMRI, while they viewed
pictures of their partners, and compared with the activity produced
by viewing pictures of three friends of similar age, sex and duration
of friendship as their partners. The activity was restricted to foci
in the medial insula and the anterior cingulate cortex and,
subcortically, in the caudate nucleus and the putamen, all
bilaterally. Deactivations were observed in the posterior cingulate
gyrus and in the amygdala and were right-lateralized in the
prefrontal, parietal and middle temporal cortices. The combination of
these sites differs from those in previous studies of emotion,
suggesting that a unique network of areas is responsible for evoking
this affective state. This leads us to postulate that the principle
of functional specialization in the cortex applies to affective
states as well.

http://reviews.bmn.com/medline/search/record?
uid=MDLN.21003565&refer=scirus

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Res: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 16:27

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Narumi Abe" <narumi@b...>
A)> >Os canais neuronais ativados sao diferentes.
B)> >Acho que amizade é um tipo de amor.
>
> Isso é uma contradição...
>
> Do mesmo modo que uma mae ama instintivamente um filho, dois
> individuos de uma mesma especie e de sexo diferentes, em um mesmo
> ambiente, sentirao atracao um pelo outro.

So' q. nao foi uma mesma pessoa q. disse as duas coisas.

Eu disse A. A Olga Nogueira disse B. O problema foi da edicao da
mensagem.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "olga nogueira" <olganog@olgaiching.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 16:31

Acho que se os dois estiverem sozinhos, sem outras possibilidades de
contato, vai acontecer atração mesmo....
Olga
-------------

Do mesmo modo que uma mae ama instintivamente um filho, dois individuos de
uma mesma especie e de sexo diferentes, em um mesmo ambiente, sentirao
atracao um pelo outro.

--
Narumi Abe





SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 16:32

O seu estudo fala de quanto tempo durou a atracao entre os jovens do estudo.
Pelo contexto, depois daquele periodo cessa a atracao, cessa o interesse
entre os individuos, cada um vai para um lado. Isso deixa ainda menos tempo
para o amor.


-----Original Message-----
From: rmtakata <rmtakata@altavista.net>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Friday, August 22, 2003 8:28 PM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> Isso ai nao eh amor. Eh atracao.

E' o q. eu disse. O q. dura ate' tres meses (9 semanas --
coincidencia com aquele filme com a Kim Basinger e o canastrao Mickey
Rourke ) e' a paixao arrebatadora e nao o amor, o amor dura mais.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 16:35

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> Mais um trabalho sobre o amor:

Um outro ainda:

============
Stephen W. Porges
Psychoneuroendocrinology
Volume 23, Issue 8 , November 1998, Pages 837-861
LOVE: AN EMERGENT PROPERTY OF THE MAMMALIAN AUTONOMIC NERVOUS SYSTEM

The evolution of the autonomic nervous system provides an organizing
principle to interpret the adaptive significance of mammalian
affective processes including courting, sexual arousal, copulation,
and the establishment of enduring social bonds. According to the
Polyvagal Theory (Porges, 1995; Porges, 1996 and Porges, 1997), the
well-documented phylogenetic shift in the neural regulation of the
autonomic nervous system passes through three stages, each with an
associated behavioral strategy. The first stage is characterized by a
primitive unmyelinated visceral vagus that fosters digestion and
responds to threat by depressing metabolic activity. Behaviorally,
the first stage is associated with immobilization behaviors. The
second stage is characterized by the sympathetic nervous system that
is capable of increasing metabolic output and inhibiting the visceral
vagus to foster mobilization behaviors necessary for `fight or
flight'. The third stage, unique to mammals, is characterized by a
myelinated vagus that can rapidly regulate cardiac output to foster
engagement and disengagement with the environment. The mammalian
vagus is neuroanatomically linked to the cranial nerves that regulate
social engagement via facial expression and vocalization. The
Polyvagal Theory provides neurobiological explanations for two
dimensions of intimacy: courting and the establishment of enduring
pair-bonds. Courting is dependent upon the social engagement
strategies associated with the mammalian vagus. The establishment of
enduring pair-bonds is dependent upon a co-opting of the visceral
vagus from an immobilization system associated with fear and
avoidance to an immobilization system associated with safety and
trust. The theory proposes that the phylogenetic development of the
mammalian vagus is paralleled by a specialized communication, via
oxytocin and vasopressin, between the hypothalamus and the medullary
source nuclei of the visceral vagus, which facilitates sexual
arousal, copulation, and the development of enduring pair-bonds. ©
1998 Elsevier Science Ltd. All rights reserved.

http://dx.doi.org/10.1016/S0306-4530(98)00057-2

==========

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: vetores para biomol
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 16:43

Voce estah de sacangem. Clonagem terapeutica nao envolve apenas a clonagem.
Voce tem no minimo que implantar o orgao, o que eh um transplante (por
exemplo, da orelha crescida nas costas do camundongo para a cabeca do
sujeito sem orelha). Voce tem que usar antibioticos para a operacao nao
causar uma infeccao no paciente. E terapia genetica para o orgao clonado ser
funcional.

-----Original Message-----
From: rmtakata <rmtakata@altavista.net>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Friday, August 22, 2003 8:37 PM
Subject: [ciencialist] Re: vetores para biomol


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> Voce pode fazer a clonagem apos corrigir o defeito genetico na
> celula a ser clonada.

Isso ja' e' terapia genica e nao clonagem terapeutica.

> E a doenca genetica pode ser degenerativa, ou seja, voce leva um
> certo tempo para perder a funcionalidade do orgao.

So' q. vc esta' clonando a celula do individuo -- q. tem a mesma
idade. Dolly por isso apresentava celulas 'envelhecidas'.

Se conseguirem desenvolver clones totalmente somaticos -- por
desdiferenciacao de tecidos e nao por transplante de nucleo em
ovocitos enucleados -- acho q. a polemica deve diminuir. (O problemao
e' conseguir esse feito.)

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 16:53

Os episodios romanticos frequentes (e portanto de curta duracao) treina os
jovens para a escolha adequada de parceiros com quem vao desenvolver
relacoes duradouras. Sem essa frequencia, eles nao teriam conhecimento
suficiente das opcoes que existem e de quao compativeis sao consigo. Ao fim
desse processo, eles tem uma ideia mais concreta do tipo de pessoa que eles
querem aturar por mais tempo, e as escolhem. Nao eh o amor que eh duravel,
eh o materno. A mae vai ser apaixonada pelos filhos pela vida toda.

-----Original Message-----
From: rmtakata <rmtakata@altavista.net>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Friday, August 22, 2003 8:49 PM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> O seu estudo fala de quanto tempo durou a atracao entre os jovens
> do estudo. Pelo contexto, depois daquele periodo cessa a atracao,
> cessa o interesse entre os individuos, cada um vai para um lado.
> Isso deixa ainda menos tempo para o amor.

Nao. O amor atua depois. Vc deve ter lido a linha:

"Collectively the results accord with the view that frequent, short-
duration romantic episodes could have a role in selection of
appropriate long-term reproductive partnerships."

E' para a selecao. A paixao aproxima. O amor mantem (junto com outros
fatores de coesao). Por isso a mae mantem um amor praticamente
vitalicio pelo filho no caso humano.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 16:57

rmtakata escreveu

>
> Amizades entre individuos do mesmo genero esta' bem documentada em
> publicacoes indexadas.
>

Resumindo, amizade desinteressada só existe entre pessoas do mesmo
sexo? Esse desinteresse se refere a tudo, ou apenas a desinteresse
sexual?

Na média me parece que suas colocações (e referências) estão
corretas. O homem médio só tem relações de amizade desinteressada com
outros homens médios. Idem para a mulher média. Resta saber onde
moram essas pessoas médias.

Conheço vários contra-exemplos, de amizade homem-mulher bastante
sincera. Claro que exemplos pontuais não invalidam uma observação
estatística. Resta saber qual a validade dessas estatísticas para a
análise dos casos particulares.

A gama de relacionamentos humanos é extensa demais para ser resumida.
Quando precisamos classificar temos que definir: "isso é
amizade", "isso é amor", "isso é relação de interesse", etc. Na
prática as categorias se misturam constantemente, e raramente a
relação é totalmente simétrica (idêntica nos dois sentidos).

Quanto a relações totalmente desinteressadas, isso não existe. No
mínimo estamos interessados na sensação de bem-estar que a companhia
do outro proporciona. Ou no bom-papo, ou em atividades que praticamos
juntos. Mesmo entre as crianças as relações de amizade são definidas
segundo critérios de status social. Ou melhor, talvez justamente
entre as crianças e adolescentes é que as relações de amizade tenham
o caráter previsível que as tornem um objeto fácil para a
sistematização. Em sociedades atrasadas esses comportamentos
estereotipados observados em crianças e adolescentes se observa
também em adultos. Isso certamente vale para a maior parte do Brasil
e, talvez, portugal. Mas nas sociedades mais avançadas o
comportamento de adultos maduros tende a ser menos estereotipado.
Lembro-me de um caso de um par de ingleses, ambos jovens, bonitos,
viajando juntos pela america do sul a mais de um ano.
Indiscutivelmente eram amigos. Minha irmã não consegue ter
relacionamentos com homens brasileiros. Será devida a essa
incapacidade do "machão" de ser amigo das mulheres? (atualmente ela
mora na inglaterra e namora um inglês).

[]´s

André



SUBJECT: RE: [ciencialist] Re: Pedido de informação...!
FROM: "Fernanda Consensso Tonetto" <fernanda@sinmec.ufsc.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 17:11

7 anões
7 maravilhas
7 pecados
7 etc
risossssssssssssss

-----Original Message-----
From: rmtakata [mailto:rmtakata@altavista.net]
Sent: sexta-feira, 22 de agosto de 2003 14:07
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Subject: [ciencialist] Re: Pedido de informação...!

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Álvaro Antpack <sci@e...>
> curiosidade: embora haja controvérsias, são sete as cores do arco-
> iris e sete as notas musicais. coincidência?

Quem definiu as cores do arco-iris foi Newton. As obvias sao:
vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e violeta. Como Newton era um
cabalista -- e o sete e' o numero da sorte -- ele inventou q. o azul
se distinguia em azul e anil/indigo.

Valendo isso poderiamos destrinchar o verde em verde-limao e ciano.
Violeta em roxo e magenta.

[]s,

Roberto Takata


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http://br.yahoo.com/info/utos.html







SUBJECT: Re: Fw: Pedido de informação...!
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 17:23

University of California Genetics of Absolute Pitch Study
http://perfectpitch.ucsf.edu/pppress.html


-----
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[]s,

Roberto Takata

> > Desculpe a ousadia, mas gostaria de saber a sua opinião acerca do
> > fenómeno "Ouvido Absoluto". Sempre foi um tema que me interessou e
> > recentemente descobri alguns dados que penso, poderão vir a
> > revolucionar a música, tal como a conhecemos...!
> > Bruno Cabral
> > Viseu - Portugal.



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 17:41

Hahaha, falou tudo.

-----Original Message-----
From: olga nogueira <olganog@olgaiching.com.br>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Friday, August 22, 2003 9:09 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


A paixao aproxima. O amor mantem (junto com outros
fatores de coesao). Por isso a mae mantem um amor praticamente
vitalicio pelo filho no caso humano.

Gostei, Takata. Acho que ? isso mesmo. E a amizade seria esse amor que
mantem: ? o amor sem a atra??o f?sica da paix?o.

Olga





SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 17:49

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> Entao, haviam os canais neuronais A, e em um certo momento, se
> desenvolveram os canais neuronais B. Nao foram os canais A que se
> tornaram canais B, foi a situacao A, com canais A, que se
> transformou em situacao B, com canais B.

No caso nao e' desenvolver -- e' questao de ativar -- e depois segue
um processamento bem complicado. Ate' porq. nao existe um
canal "apaixonar-se por Juliana" e outro "apaixonar-se por Carla".
Envolve uma intrincada ligacao de simbolos/padroes de disparos
neuronais.

> E note a amizade entre mesmo genero:
>
> compared with the activity produced
> by viewing pictures of three friends of similar age, sex and
> duration of friendship as their partners.

A amizade entre o mesmo genero nao e' problema algum. Mas o trecho se
refere a amigos/as do mesmo sexo do/a parceiro/a -- do sexo oposto
qdo se trata de heterossexuais. O q. pode ser entendido como pessoa
do mesmo sexo do/a perceiro/a com quem se tem uma relacao social --
nao necessariamente amiga (o q. chamariamos de amigao ou amigona ou
amigo/a amigo/a).

O q. vc diz, mas sem demonstrar, e' q. antes havia amizade. Sem
demonstrar eu posso dizer e' q. nunca houve amizade. Isto e', sem
demonstracao podemos falar qq coisa, ate' q. o Corinthians tem chance
de ser campeao do Brasileiro deste ano (ja' q. pode ganhar pontos no
tapetao).

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Fw: Pedido de informa ção...!
FROM: Roberto Belisário <belistas2@terra.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 17:53


Pois é. Às vezes vejo pessoas que acham o ouvido absoluto algo
muito esquisito. Eu acho perfeitamente natural. Ouça uma nota muito aguda,
e você vai saber que é muito aguda. Qualquer um é capaz de saber que ela é
diferente de uma nota muito grave, quatro oitavas abaixo, ouvida
anteriormente. O ouvido absoluto é apenas essa percepção básica, mas mais
refinada: o cara é capaz de perceber a mesma coisa, mas com uma diferença
de um semitom, ao invés de quatro oitavas.

Muitas pessoas desenvolvem o ouvido absoluto com a ajuda de outras
percepções associadas. Por exemlpo, cantores costumam associar as notas com
a textura da voz. De tanto cantar, quando ouvem uma nota, já associam
mentalmente com a textura da sua própria voz caso fossem cantar essa nota.
Isso ajuda na hora de identificar as notas.

Outras pessoas "decoram" uma nota fixa. São capazes, por exemplo,
de "ouvir" internamente um dó quando querem. Aí identificam as outras notas
em relação com ela.

Eu toco violão e, quando vou pegar o violão, muitas vezes aparece
espontaneamente um mi agudo dentro da minha cabeça. Exatamente no mesmo tom
que a corda mi do violão, caso esteja afinado. A razão é que toda vez que
pego o instrumento, a corda mi (que é a última, mais aguda) acaba sendo
vibrada quando passo de uma mão para a outra. Então meu ouvido ficou
condicionado. Às vezes, é só eu pensar no ato de pegar um violão que posso
ouvir um mi.

Já outras pessoas têm ouvido absoluto mesmo, são capazes de
identificar qualquer nota com precisão sem qualquer referência.

Inté,
Belisário

At 16:03 22/08/03 -0300, you wrote:
>É quando uma pessoas consegue distingüir qualquer nota apenas ouvindo.
>
>Uma pessoa com ouvido absoluto, de costas para um piano sendo dedilhado a
>esmo, pode dizer exatamente quais eram as notas tocadas.
>
>Mas isto não tem nada de revolucionário. Pode ser treinado.
>
>[]s
>TARCISIO BORGES
>tbs97@fisica.ufpr.br
>http://www.acme-curitiba.kit.net/
>
>On Fri, 22 Aug 2003, Luiz Ferraz Netto wrote:
>
> > Desculpe a ousadia, mas gostaria de saber a sua opinião acerca do
> > fenómeno "Ouvido Absoluto". Sempre foi um tema que me interessou e
> > recentemente descobri alguns dados que penso, poderão vir a
> > revolucionar a música, tal como a conhecemos...!
> > Bruno Cabral
> > Viseu - Portugal.



SUBJECT: Re: vetores para biomol
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 17:57

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> Voce estah de sacangem.

Eu nao. Por q. estaria?

> Clonagem terapeutica nao envolve apenas a
> clonagem. Voce tem no minimo que implantar o orgao

No minimo se implanta a celula. O orgao e' uma fase muito posterior
da tecnologia de clonagem. Por eqto pretendem desenvolver tecidos, em
especial tecidos nervosos.

> E terapia genetica para o orgao clonado ser funcional.

Boa parte da ideia e' isso ser desnecessario.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: vetores para biomol
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 17:58

ola,
Alteracoes em todas as celulas de um individuo nao eh
possivel com nenhuma tecnica atual (nem sei ser sera
possivel).
Quimeras eh um organismo com celulas originadas de
dois organismos. Neste caso as celulas podem ou ou nao
ser transgenicas, pode ser que o organismo tenha uma
mistura de celulas ou tecidos e nao que as celulas
tenham sofrido alteracao no genoma.
As tecnicas hibridacao sao usadas em selecao
tradicionale e de colchicina sao usadas no
melhoramento com metodologia tradicional (pre-
manipulacao de dna).
Em todos estes casos nao temos exatidao das alteracoes
feitas, ou seja nao podemos alterar especificamente
apenas um gene.
ita



--- rmtakata <rmtakata@altavista.net> escreveu: > ---
Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, itabajara vaz
> - UFRGS
> > Os virus e plasmideos sao os vetores mais
> eficientes
> > para realizar alteracoes em uma celula, mas
> podemos
> > utilizar naked DNA e lipossomas. O uso de um ou
> outro
> > dependera da necessidade ou desejo de integracao
> aos
> > cromossomas, nivel do controle de expressao e
> outros
> > fatores.
>
> Alteracao do genoma inteiro e' possivel com tecnicas
> de
> hibridacao ou uso de colchicina ou a producao de
> quimeras.
> Ou nao?
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras
> descritas em: http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: vetores para biomol
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 18:03

ola,
a clonagem a partir de celulas do proprio individuo
poderia ser complementada com a correcao in vitro do
defeito genetico . Ou seja alterariamos in vitro o
gene defeituoso, cresceriamos in vitro as celulas e
depois elas seriam re-colocadas no individuo. Este
tecnica tecnicamente ja eh possivel para algumas
situacoes, mas como eh uma tecnica individual (para
cada individuo todo tratametneo he unic) eh (e seria?)
extremamente caro. Atualmente serve mais como pesquisa
do que tratamento para a populacao.

O uso de celulas de embriao tem muitas questoes
eticas. Na realidade sao mais questoes eticas do que
tecnicas. Mas alguns grupos mostraram que existem
celulas pluripotentes em organismos adultos, entao
esta poderia ser a saida para as questoes eticas.

ita

--- rmtakata <rmtakata@altavista.net> escreveu: > ---
Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Priscila
> Figueiredo
> > vc acha que a clonagem terapeutica é realmente o
> tratamento do
> > futuro? eu acho que sim
>
> Dificil saber. Para as doencas de origem genetica, a
> producao clonica
> de tecido do proprio individuo pode ser um tto qto
> inutil. Para o
> transplante de tecidos clonicos de outro individuo
> passamos a ter os
> mesmos problemas dos transplantes.
>
> As tecnicas estao sendo desenvolvidas a despeito de
> toda a polemica.
> Mas algumas questoes eticas estao postas.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras
> descritas em: http://br.yahoo.com/info/utos.html
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SUBJECT: Re: [ciencialist] vetores para biomol
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 18:06

ola,

eu coloquei um "mas" a mais na minha frase, por isto o
sentido de que plasmidio e naked dna sao coisas
diferentes. Mas na realidade sao coisas diferentes
mesmo, plasmtidio eh um vetor, naked dna he uma metodo
de inserir o plasmidio na celula.

ita

--- Mônica Vieira <monicalvi@yahoo.com> escreveu: > Na
verdade, realizar alterações em um organismo
> (mudar as suas condições genéticas) é uma tarefa um
> tanto quanto difícil. Porém, o que se tem realizado
> com frequência, e até certa facilidade, é inserir
> uma informação a mais, ou seja, um gene. E isso pode
> ser feito através de vetores virais, ou plasmidiais
> (que é a mesma coisa que naked DNA).
> A escolha de um vetor em detrimento de outro depende
> do que se deseja: quais células devem ser
> transfectadas, quais os níveis de expressão, entre
> outros.
> Além disso, vários fatores podem auxiliar na
> eficiência da técnica (digo mais propriamente para
> vetores plasmidiais, dos quais tenho mais
> conhecimento), entre eles eletroporação, íons,
> peptídeos...
>
> Mônica.
>
> itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br> wrote:
> ola,
> fazer alteracaoes no genoma em um organismo inteiro
> (todas as celulas) nao eh possivel com tecnologia
> alguma. O que fazemos eh fazer mutacoes em algumas
> celulas do organismo ou fazer mutacao em ovos, logo
> apos a fecundacao.
> Os virus e plasmideos sao os vetores mais eficientes
> para realizar alteracoes em uma celula, mas podemos
> utilizar naked DNA e lipossomas. O uso de um ou
> outro
> dependera da necessidade ou desejo de integracao aos
> cromossomas, nivel do controle de expressao e outros
> fatores.
>
>
>
>
>
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> Desafio AntiZona: Um emocionante desafio de
> perguntas e respostas que te
> dá um Renault Clio, kits de eletrônicos,
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> [As partes desta mensagem que não continham texto
> foram removidas]
>
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> Para sair da lista envie um mail para
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: vetores para biomol
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 18:09

ola,
ja se faz algumas clonagens terapeuticas com celulas
do tecido sanguineo. Sao as mais faceis, sao isoladas
, se renovam constantemente. Se conhece varias
alteracoes geneticas. ISto ja eh relativametne comum
em casos de cancer.
Voce retira celulas da medula, destroi as celulas
cancerosas e injeto novamente no paciente as celulas
saudaveis.

ita
--- rmtakata <rmtakata@altavista.net> escreveu: > ---
Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo
> Dirani"
> > Voce estah de sacangem.
>
> Eu nao. Por q. estaria?
>
> > Clonagem terapeutica nao envolve apenas a
> > clonagem. Voce tem no minimo que implantar o orgao
>
> No minimo se implanta a celula. O orgao e' uma fase
> muito posterior
> da tecnologia de clonagem. Por eqto pretendem
> desenvolver tecidos, em
> especial tecidos nervosos.
>
> > E terapia genetica para o orgao clonado ser
> funcional.
>
> Boa parte da ideia e' isso ser desnecessario.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras
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SUBJECT: Re: vetores para biomol
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 18:11

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, itabajara vaz - UFRGS
> Alteracoes em todas as celulas de um individuo nao eh
> possivel com nenhuma tecnica atual (nem sei ser sera
> possivel).

E', desde q. esse individuo seja produzido de um ovo modificado.
Vcs estavam falando de alterar as celulas ja' de um individuo adulto?
Vcs nao estavam falando em alterar todo o genoma? E' alterar todo o
genoma ou todas as celulas de um individuo adulto?

> Em todos estes casos nao temos exatidao das alteracoes
> feitas, ou seja nao podemos alterar especificamente
> apenas um gene.

Mas e' apenas um gene ou todo o genoma?

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 18:19

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani" > ------------
--------------------------------------------------
> Viu como nao fazia sentido entao o que voce escreveu?
> ---------------------------------------------------------------

Nao, nao vi. Ja' q. o q. eu escrevi foi q. nao existia amizade entre
homens e mulheres. E nao foi demonstrado q. exista.

> > E note a amizade entre mesmo genero:
> >
> > compared with the activity produced
> > by viewing pictures of three friends of similar age, sex and
> > duration of friendship as their partners.
>
> A amizade entre o mesmo genero nao e' problema algum. Mas o trecho
se
> refere a amigos/as do mesmo sexo do/a parceiro/a -- do sexo oposto
> qdo se trata de heterossexuais. O q. pode ser entendido como pessoa
> do mesmo sexo do/a perceiro/a com quem se tem uma relacao social --
> nao necessariamente amiga (o q. chamariamos de amigao ou amigona ou
> amigo/a amigo/a).
>
> --------------------------------------------------------------------
--------
> -------
> nao viaja. a palavra eh friendship. amizade. ele estah comparando
> as reacoes de amizade e amor.
> --------------------------------------------------------------------

Nao estou viajando. Eles estao comparando a amizade e o amor e com
isso verificaram q. os canais sao distintos. Estou corriginfo o q. vc
disse sobre a amizade ser entre pessoas do mesmo sexo.

> ---------------------------------------------------------
> Nao, voce disse mais que isso. Voce disse e insistiu que se houve
> namoro, entao nao havia amizade. Isso nao faz sentido,
> e voce jah notou.
> --------------------------------------------------------------------

Faz sentido dizer q. nao havia amizade. Eu nao disse q. se houve
namoro nao existia amizade. Eu digo q. nao existia amizade, existia a
intencao do namoro desde o comeco por uma ou outra parte -- e por
isso redundou em namoro.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: vetores para biomol
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 18:49

Olá ita e Takata !!!

E vocês não vêm ordem nenhuma, como se um defeito genético
fosse uma parte de um todo que pode ser removido como se cada
par de base fosse uma nota musical e o ADN uma linguagem, ok.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



----- Original Message -----
From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, August 22, 2003 6:03 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: vetores para biomol


> ola,
> a clonagem a partir de celulas do proprio individuo
> poderia ser complementada com a correcao in vitro do
> defeito genetico . Ou seja alterariamos in vitro o
> gene defeituoso, cresceriamos in vitro as celulas e
> depois elas seriam re-colocadas no individuo. Este
> tecnica tecnicamente ja eh possivel para algumas
> situacoes, mas como eh uma tecnica individual (para
> cada individuo todo tratametneo he unic) eh (e seria?)
> extremamente caro. Atualmente serve mais como pesquisa
> do que tratamento para a populacao.
>
> O uso de celulas de embriao tem muitas questoes
> eticas. Na realidade sao mais questoes eticas do que
> tecnicas. Mas alguns grupos mostraram que existem
> celulas pluripotentes em organismos adultos, entao
> esta poderia ser a saida para as questoes eticas.
>
> ita
>
> --- rmtakata <rmtakata@altavista.net> escreveu: > ---
> Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Priscila
> > Figueiredo
> > > vc acha que a clonagem terapeutica é realmente o
> > tratamento do
> > > futuro? eu acho que sim
> >
> > Dificil saber. Para as doencas de origem genetica, a
> > producao clonica
> > de tecido do proprio individuo pode ser um tto qto
> > inutil. Para o
> > transplante de tecidos clonicos de outro individuo
> > passamos a ter os
> > mesmos problemas dos transplantes.
> >
> > As tecnicas estao sendo desenvolvidas a despeito de
> > toda a polemica.
> > Mas algumas questoes eticas estao postas.
> >
> > []s,
> >
> > Roberto Takata
> >
> >
> >
> > ##### ##### #####
> > Para saber mais visite
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> > Para sair da lista envie um mail para
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> > Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras
> > descritas em: http://br.yahoo.com/info/utos.html
> >
> >
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Version: 6.0.502 / Virus Database: 300 - Release Date: 18/07/03



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: vetores para biomol
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 18:53

ola,
no caso eu estava falando de um individuo adulto,
neste individuo nao eh possivel alterar todas celulas.
Sobre ovos (sim eh possivel) eu ja tinha comentado em
outra mensagem...

ita



--- rmtakata <rmtakata@altavista.net> escreveu: > ---
Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, itabajara vaz
> - UFRGS
> > Alteracoes em todas as celulas de um individuo nao
> eh
> > possivel com nenhuma tecnica atual (nem sei ser
> sera
> > possivel).
>
> E', desde q. esse individuo seja produzido de um ovo
> modificado.
> Vcs estavam falando de alterar as celulas ja' de um
> individuo adulto?
> Vcs nao estavam falando em alterar todo o genoma? E'
> alterar todo o
> genoma ou todas as celulas de um individuo adulto?
>
> > Em todos estes casos nao temos exatidao das
> alteracoes
> > feitas, ou seja nao podemos alterar
> especificamente
> > apenas um gene.
>
> Mas e' apenas um gene ou todo o genoma?
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
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> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: vetores para biomol
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 18:54

realmente nao entendi tua frase...
ita


--- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
escreveu: > Olá ita e Takata !!!
>
> E vocês não vêm ordem nenhuma, como se um defeito
> genético
> fosse uma parte de um todo que pode ser removido
> como se cada
> par de base fosse uma nota musical e o ADN uma
> linguagem, ok.
>
> Saudações !!!
> gemaba
> www.gemaba.hpg.com.br
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Friday, August 22, 2003 6:03 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: vetores para biomol
>
>
> > ola,
> > a clonagem a partir de celulas do proprio
> individuo
> > poderia ser complementada com a correcao in vitro
> do
> > defeito genetico . Ou seja alterariamos in vitro o
> > gene defeituoso, cresceriamos in vitro as celulas
> e
> > depois elas seriam re-colocadas no individuo. Este
> > tecnica tecnicamente ja eh possivel para algumas
> > situacoes, mas como eh uma tecnica individual
> (para
> > cada individuo todo tratametneo he unic) eh (e
> seria?)
> > extremamente caro. Atualmente serve mais como
> pesquisa
> > do que tratamento para a populacao.
> >
> > O uso de celulas de embriao tem muitas questoes
> > eticas. Na realidade sao mais questoes eticas do
> que
> > tecnicas. Mas alguns grupos mostraram que existem
> > celulas pluripotentes em organismos adultos, entao
> > esta poderia ser a saida para as questoes eticas.
> >
> > ita
> >
> > --- rmtakata <rmtakata@altavista.net> escreveu: >
> ---
> > Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Priscila
> > > Figueiredo
> > > > vc acha que a clonagem terapeutica é realmente
> o
> > > tratamento do
> > > > futuro? eu acho que sim
> > >
> > > Dificil saber. Para as doencas de origem
> genetica, a
> > > producao clonica
> > > de tecido do proprio individuo pode ser um tto
> qto
> > > inutil. Para o
> > > transplante de tecidos clonicos de outro
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> > > passamos a ter os
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> > > As tecnicas estao sendo desenvolvidas a despeito
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> (http://www.grisoft.com).
> Version: 6.0.502 / Virus Database: 300 - Release
> Date: 18/07/03
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Itabajara da Silva Vaz Junior
Hokkaido University
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 19:02



-----Original Message-----
From: rmtakata <rmtakata@altavista.net>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Friday, August 22, 2003 10:49 PM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> Entao, haviam os canais neuronais A, e em um certo momento, se
> desenvolveram os canais neuronais B. Nao foram os canais A que se
> tornaram canais B, foi a situacao A, com canais A, que se
> transformou em situacao B, com canais B.

No caso nao e' desenvolver -- e' questao de ativar -- e depois segue
um processamento bem complicado. Ate' porq. nao existe um
canal "apaixonar-se por Juliana" e outro "apaixonar-se por Carla".
Envolve uma intrincada ligacao de simbolos/padroes de disparos
neuronais.

--------------------------------------------------------------
Viu como nao fazia sentido entao o que voce escreveu?
---------------------------------------------------------------

> E note a amizade entre mesmo genero:
>
> compared with the activity produced
> by viewing pictures of three friends of similar age, sex and
> duration of friendship as their partners.

A amizade entre o mesmo genero nao e' problema algum. Mas o trecho se
refere a amigos/as do mesmo sexo do/a parceiro/a -- do sexo oposto
qdo se trata de heterossexuais. O q. pode ser entendido como pessoa
do mesmo sexo do/a perceiro/a com quem se tem uma relacao social --
nao necessariamente amiga (o q. chamariamos de amigao ou amigona ou
amigo/a amigo/a).

----------------------------------------------------------------------------
-------
nao viaja. a palavra eh friendship. amizade. ele estah comparando as reacoes
de
amizade e amor.
----------------------------------------------------------------------------
-----------

O q. vc diz, mas sem demonstrar, e' q. antes havia amizade. Sem
demonstrar eu posso dizer e' q. nunca houve amizade. Isto e', sem
demonstracao podemos falar qq coisa, ate' q. o Corinthians tem chance
de ser campeao do Brasileiro deste ano (ja' q. pode ganhar pontos no
tapetao).

----------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------
Nao, voce disse mais que isso. Voce disse e insistiu que se houve namoro,
entao nao havia amizade. Isso nao faz sentido,
e voce jah notou.
----------------------------------------------------------------------------
-----------------------------------------------------------
[]s,

Roberto Takata


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http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
Para sair da lista envie um mail para
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Seu uso do Yahoo! Grupos ? sujeito ?s regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: vetores para biomol
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 19:03

Olá ita !!!

Suponha que um ser orgânico fosse uma orquestra tocando, que
seja, todos os iinstrumentos estão executando suas melodias de
forma harmoniosa, isso seria um ser perfeito. Imagine que essa
orquestra tenha uma bateria de violinos e eles comecem a tocar
sua parte da música de forma desarmonica, que seria o exemplo
de uma doença, você poderia trocar a bateria de violinos e a
harmois voltar. Eu quero dizer ita, que para se fazer o que você diz,
tem que existir uma ordem no ADN, e vocês resistem em admitir
isso não sei porque, mas sou muito, muito paciente e tenho
alguns E-mais acá que tratam do tema e ainda não foram respondidos.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



----- Original Message -----
From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, August 22, 2003 6:54 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: vetores para biomol


> realmente nao entendi tua frase...
> ita
>
>
> --- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
> escreveu: > Olá ita e Takata !!!
> >
> > E vocês não vêm ordem nenhuma, como se um defeito
> > genético
> > fosse uma parte de um todo que pode ser removido
> > como se cada
> > par de base fosse uma nota musical e o ADN uma
> > linguagem, ok.
> >
> > Saudações !!!
> > gemaba
> > www.gemaba.hpg.com.br
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Friday, August 22, 2003 6:03 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: vetores para biomol
> >
> >
> > > ola,
> > > a clonagem a partir de celulas do proprio
> > individuo
> > > poderia ser complementada com a correcao in vitro
> > do
> > > defeito genetico . Ou seja alterariamos in vitro o
> > > gene defeituoso, cresceriamos in vitro as celulas
> > e
> > > depois elas seriam re-colocadas no individuo. Este
> > > tecnica tecnicamente ja eh possivel para algumas
> > > situacoes, mas como eh uma tecnica individual
> > (para
> > > cada individuo todo tratametneo he unic) eh (e
> > seria?)
> > > extremamente caro. Atualmente serve mais como
> > pesquisa
> > > do que tratamento para a populacao.
> > >
> > > O uso de celulas de embriao tem muitas questoes
> > > eticas. Na realidade sao mais questoes eticas do
> > que
> > > tecnicas. Mas alguns grupos mostraram que existem
> > > celulas pluripotentes em organismos adultos, entao
> > > esta poderia ser a saida para as questoes eticas.
> > >
> > > ita
> > >
> > > --- rmtakata <rmtakata@altavista.net> escreveu: >
> > ---
> > > Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Priscila
> > > > Figueiredo
> > > > > vc acha que a clonagem terapeutica é realmente
> > o
> > > > tratamento do
> > > > > futuro? eu acho que sim
> > > >
> > > > Dificil saber. Para as doencas de origem
> > genetica, a
> > > > producao clonica
> > > > de tecido do proprio individuo pode ser um tto
> > qto
> > > > inutil. Para o
> > > > transplante de tecidos clonicos de outro
> > individuo
> > > > passamos a ter os
> > > > mesmos problemas dos transplantes.
> > > >
> > > > As tecnicas estao sendo desenvolvidas a despeito
> > de
> > > > toda a polemica.
> > > > Mas algumas questoes eticas estao postas.
> > > >
> > > > []s,
> > > >
> > > > Roberto Takata
> > > >
> > > >
> > > >
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> > > > descritas em: http://br.yahoo.com/info/utos.html
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 19:04

Olá Takata !!!

Cê é padre? (he! he! he!)

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br


----- Original Message -----
From: rmtakata <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, August 22, 2003 4:12 PM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Luiz Eduardo Carvalho
> QUANDO VOCE FALA EM SUA VIVENCIA PESSOAL...
> VOCE ESTÁ INCLUINDO, NISSO, AS EXPERIENCIAS VIVIDAS COM AMIZADES
> EM... VIDAS PASSADAS?

Nao. Pois como e' sabido desde antanho -- Homero e antes -- as almas
sao banhados no rio Letes (do que: letargia e similares) e com isso
suas memorias sao apagadas -- donde a reencarnacao e' uma especie de
Big Bang animico: o q. quer q. tenha ocorrido antes dele, nao faz a
menor diferenca -- mais ou menos como ocorre qdo um politico se elege.

[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: vetores para biomol
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 19:07

ola,
ninguem negou que o dna tem uma ordem!

ita

--- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
escreveu: > Olá ita !!!
>
> Suponha que um ser orgânico fosse uma orquestra
> tocando, que
> seja, todos os iinstrumentos estão executando suas
> melodias de
> forma harmoniosa, isso seria um ser perfeito.
> Imagine que essa
> orquestra tenha uma bateria de violinos e eles
> comecem a tocar
> sua parte da música de forma desarmonica, que seria
> o exemplo
> de uma doença, você poderia trocar a bateria de
> violinos e a
> harmois voltar. Eu quero dizer ita, que para se
> fazer o que você diz,
> tem que existir uma ordem no ADN, e vocês resistem
> em admitir
> isso não sei porque, mas sou muito, muito paciente e
> tenho
> alguns E-mais acá que tratam do tema e ainda não
> foram respondidos.
>
> Saudações !!!
> gemaba
> www.gemaba.hpg.com.br
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Friday, August 22, 2003 6:54 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: vetores para biomol
>
>
> > realmente nao entendi tua frase...
> > ita
> >
> >
> > --- "Geraldo M. Barcelos"
> <gemaba@veloxmail.com.br>
> > escreveu: > Olá ita e Takata !!!
> > >
> > > E vocês não vêm ordem nenhuma, como se um
> defeito
> > > genético
> > > fosse uma parte de um todo que pode ser removido
> > > como se cada
> > > par de base fosse uma nota musical e o ADN uma
> > > linguagem, ok.
> > >
> > > Saudações !!!
> > > gemaba
> > > www.gemaba.hpg.com.br
> > >
> > >
> > >
> > > ----- Original Message -----
> > > From: itabajara vaz - UFRGS
> <itacbt@yahoo.com.br>
> > > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > > Sent: Friday, August 22, 2003 6:03 PM
> > > Subject: Re: [ciencialist] Re: vetores para
> biomol
> > >
> > >
> > > > ola,
> > > > a clonagem a partir de celulas do proprio
> > > individuo
> > > > poderia ser complementada com a correcao in
> vitro
> > > do
> > > > defeito genetico . Ou seja alterariamos in
> vitro o
> > > > gene defeituoso, cresceriamos in vitro as
> celulas
> > > e
> > > > depois elas seriam re-colocadas no individuo.
> Este
> > > > tecnica tecnicamente ja eh possivel para
> algumas
> > > > situacoes, mas como eh uma tecnica individual
> > > (para
> > > > cada individuo todo tratametneo he unic) eh (e
> > > seria?)
> > > > extremamente caro. Atualmente serve mais como
> > > pesquisa
> > > > do que tratamento para a populacao.
> > > >
> > > > O uso de celulas de embriao tem muitas
> questoes
> > > > eticas. Na realidade sao mais questoes eticas
> do
> > > que
> > > > tecnicas. Mas alguns grupos mostraram que
> existem
> > > > celulas pluripotentes em organismos adultos,
> entao
> > > > esta poderia ser a saida para as questoes
> eticas.
> > > >
> > > > ita
> > > >
> > > > --- rmtakata <rmtakata@altavista.net>
> escreveu: >
> > > ---
> > > > Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Priscila
> > > > > Figueiredo
> > > > > > vc acha que a clonagem terapeutica é
> realmente
> > > o
> > > > > tratamento do
> > > > > > futuro? eu acho que sim
> > > > >
> > > > > Dificil saber. Para as doencas de origem
> > > genetica, a
> > > > > producao clonica
> > > > > de tecido do proprio individuo pode ser um
> tto
> > > qto
> > > > > inutil. Para o
> > > > > transplante de tecidos clonicos de outro
> > > individuo
> > > > > passamos a ter os
> > > > > mesmos problemas dos transplantes.
> > > > >
> > > > > As tecnicas estao sendo desenvolvidas a
> despeito
> > > de
> > > > > toda a polemica.
> > > > > Mas algumas questoes eticas estao postas.
> > > > >
> > > > > []s,
> > > > >
> > > > > Roberto Takata
> > > > >
> > > > >
> > > > >
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> > > > > descritas em:
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> > > > >
> > > > >
> > > >
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> > > >
> > > > Itabajara da Silva Vaz Junior
> > > > Hokkaido University
> > > > Sapporo - Japan
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> > > > te dá um Renault Clio, kits de eletrônicos,
> > > computadores, notebooks e
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> > > > www.cade.com.br/antizona
> > > >
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> > > > Para saber mais visite
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> > > >
> > > > Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras
> > > descritas em:
> > > http://br.yahoo.com/info/utos.html
> > > >
> > > >
> > > >
> > >
> > >
> > > ---
> > > Outgoing mail is certified Virus Free.
> > > Checked by AVG anti-virus system
> > > (http://www.grisoft.com).
> > > Version: 6.0.502 / Virus Database: 300 - Release
> > > Date: 18/07/03
> > >
> > >
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> > > Para saber mais visite
> > > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> > > Para sair da lista envie um mail para
> > > ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: vetores para biomol
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 19:31

Olá ita !!!

Huuuuummmm, tá melhorando, só falta a gente vislumbrar o que
isso tem haver com percepção e integridade do ser.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br

----- Original Message -----
From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, August 22, 2003 7:07 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: vetores para biomol


> ola,
> ninguem negou que o dna tem uma ordem!
>
> ita
>
> --- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
> escreveu: > Olá ita !!!
> >
> > Suponha que um ser orgânico fosse uma orquestra
> > tocando, que
> > seja, todos os iinstrumentos estão executando suas
> > melodias de
> > forma harmoniosa, isso seria um ser perfeito.
> > Imagine que essa
> > orquestra tenha uma bateria de violinos e eles
> > comecem a tocar
> > sua parte da música de forma desarmonica, que seria
> > o exemplo
> > de uma doença, você poderia trocar a bateria de
> > violinos e a
> > harmois voltar. Eu quero dizer ita, que para se
> > fazer o que você diz,
> > tem que existir uma ordem no ADN, e vocês resistem
> > em admitir
> > isso não sei porque, mas sou muito, muito paciente e
> > tenho
> > alguns E-mais acá que tratam do tema e ainda não
> > foram respondidos.
> >
> > Saudações !!!
> > gemaba
> > www.gemaba.hpg.com.br
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Friday, August 22, 2003 6:54 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: vetores para biomol
> >
> >
> > > realmente nao entendi tua frase...
> > > ita
> > >
> > >
> > > --- "Geraldo M. Barcelos"
> > <gemaba@veloxmail.com.br>
> > > escreveu: > Olá ita e Takata !!!
> > > >
> > > > E vocês não vêm ordem nenhuma, como se um
> > defeito
> > > > genético
> > > > fosse uma parte de um todo que pode ser removido
> > > > como se cada
> > > > par de base fosse uma nota musical e o ADN uma
> > > > linguagem, ok.
> > > >
> > > > Saudações !!!
> > > > gemaba
> > > > www.gemaba.hpg.com.br
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > ----- Original Message -----
> > > > From: itabajara vaz - UFRGS
> > <itacbt@yahoo.com.br>
> > > > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > > > Sent: Friday, August 22, 2003 6:03 PM
> > > > Subject: Re: [ciencialist] Re: vetores para
> > biomol
> > > >
> > > >
> > > > > ola,
> > > > > a clonagem a partir de celulas do proprio
> > > > individuo
> > > > > poderia ser complementada com a correcao in
> > vitro
> > > > do
> > > > > defeito genetico . Ou seja alterariamos in
> > vitro o
> > > > > gene defeituoso, cresceriamos in vitro as
> > celulas
> > > > e
> > > > > depois elas seriam re-colocadas no individuo.
> > Este
> > > > > tecnica tecnicamente ja eh possivel para
> > algumas
> > > > > situacoes, mas como eh uma tecnica individual
> > > > (para
> > > > > cada individuo todo tratametneo he unic) eh (e
> > > > seria?)
> > > > > extremamente caro. Atualmente serve mais como
> > > > pesquisa
> > > > > do que tratamento para a populacao.
> > > > >
> > > > > O uso de celulas de embriao tem muitas
> > questoes
> > > > > eticas. Na realidade sao mais questoes eticas
> > do
> > > > que
> > > > > tecnicas. Mas alguns grupos mostraram que
> > existem
> > > > > celulas pluripotentes em organismos adultos,
> > entao
> > > > > esta poderia ser a saida para as questoes
> > eticas.
> > > > >
> > > > > ita
> > > > >
> > > > > --- rmtakata <rmtakata@altavista.net>
> > escreveu: >
> > > > ---
> > > > > Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Priscila
> > > > > > Figueiredo
> > > > > > > vc acha que a clonagem terapeutica é
> > realmente
> > > > o
> > > > > > tratamento do
> > > > > > > futuro? eu acho que sim
> > > > > >
> > > > > > Dificil saber. Para as doencas de origem
> > > > genetica, a
> > > > > > producao clonica
> > > > > > de tecido do proprio individuo pode ser um
> > tto
> > > > qto
> > > > > > inutil. Para o
> > > > > > transplante de tecidos clonicos de outro
> > > > individuo
> > > > > > passamos a ter os
> > > > > > mesmos problemas dos transplantes.
> > > > > >
> > > > > > As tecnicas estao sendo desenvolvidas a
> > despeito
> > > > de
> > > > > > toda a polemica.
> > > > > > Mas algumas questoes eticas estao postas.
> > > > > >
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 19:33

--------------------------------------------------
> Viu como nao fazia sentido entao o que voce escreveu?
> ---------------------------------------------------------------

Nao, nao vi. Ja' q. o q. eu escrevi foi q. nao existia amizade entre
homens e mulheres. E nao foi demonstrado q. exista.

----------------------------------------------------------------------------
---
Nope. O que voce escreveu e que eu provei que nao faz sentido eh que o fato
de ter havido namoro determinava que nao tinha havido amizade antes.
----------------------------------------------------------------------------

> > E note a amizade entre mesmo genero:
> >
> > compared with the activity produced
> > by viewing pictures of three friends of similar age, sex and
> > duration of friendship as their partners.
>
> A amizade entre o mesmo genero nao e' problema algum. Mas o trecho
se
> refere a amigos/as do mesmo sexo do/a parceiro/a -- do sexo oposto
> qdo se trata de heterossexuais. O q. pode ser entendido como pessoa
> do mesmo sexo do/a perceiro/a com quem se tem uma relacao social --
> nao necessariamente amiga (o q. chamariamos de amigao ou amigona ou
> amigo/a amigo/a).
>
> --------------------------------------------------------------------
--------
> -------
> nao viaja. a palavra eh friendship. amizade. ele estah comparando
> as reacoes de amizade e amor.
> --------------------------------------------------------------------

Nao estou viajando. Eles estao comparando a amizade e o amor e com
isso verificaram q. os canais sao distintos. Estou corriginfo o q. vc
disse sobre a amizade ser entre pessoas do mesmo sexo.

-----------------------------------------------------------------------
Viajou feio. O texto compara friendship e amor com relacao a pessoas de
mesmo genero/idade/etc.
Isso quer dizer que eles colocaram eu para medir minhas reacoes com Deborah,
e com outras pessoas de
mesmo genero, idade, etc *que a Deborah*, com quem eu tenho uma relacao de
amizade. Sua viagem
foi dizer que a tal pessoa era "nao necessariamente amiga". A coisa com o
mesmo genero foi soh ma vontade.
----------------------------------------------------------------------



> ---------------------------------------------------------
> Nao, voce disse mais que isso. Voce disse e insistiu que se houve
> namoro, entao nao havia amizade. Isso nao faz sentido,
> e voce jah notou.
> --------------------------------------------------------------------

Faz sentido dizer q. nao havia amizade. Eu nao disse q. se houve
namoro nao existia amizade. Eu digo q. nao existia amizade, existia a
intencao do namoro desde o comeco por uma ou outra parte -- e por
isso redundou em namoro.

------------------------------------------------------------
Voce apontou o namoro como prova de que nao havia amizade. Agora voce
colocou a coisa mais aprioristicamente com relacao a sua estranha conviccao.
Mas
me explique, como poderia ter redundado em namoro se em uma das partes nao
houvesse interesse? Pelo menos defenda que nao ha amizade porque sempre ha
interesse
mutuo. Porque uma parte nao interessada manteria uma relacao com uma parte
interessada,
se nao estah interessada?
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[]s,

Roberto Takata


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: vetores para biomol
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 19:36

ola,
eu nao chegaria a tanto.

apenas afirmei que o dna tem uma ordem, eh talvez a
molecula mais complexa que existe no universo. Ela eh
feita de bases simples, mas seu tamnaho e capacidade
de armazenar as informacoes a tormam muito complexa.

ita
--- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
escreveu: > Olá ita !!!
>
> Huuuuummmm, tá melhorando, só falta a gente
> vislumbrar o que
> isso tem haver com percepção e integridade do ser.
>
> Saudações !!!
> gemaba
> www.gemaba.hpg.com.br
>
> ----- Original Message -----
> From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Friday, August 22, 2003 7:07 PM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: vetores para biomol
>
>
> > ola,
> > ninguem negou que o dna tem uma ordem!
> >
> > ita
> >
> > --- "Geraldo M. Barcelos"
> <gemaba@veloxmail.com.br>
> > escreveu: > Olá ita !!!
> > >
> > > Suponha que um ser orgânico fosse uma orquestra
> > > tocando, que
> > > seja, todos os iinstrumentos estão executando
> suas
> > > melodias de
> > > forma harmoniosa, isso seria um ser perfeito.
> > > Imagine que essa
> > > orquestra tenha uma bateria de violinos e eles
> > > comecem a tocar
> > > sua parte da música de forma desarmonica, que
> seria
> > > o exemplo
> > > de uma doença, você poderia trocar a bateria de
> > > violinos e a
> > > harmois voltar. Eu quero dizer ita, que para se
> > > fazer o que você diz,
> > > tem que existir uma ordem no ADN, e vocês
> resistem
> > > em admitir
> > > isso não sei porque, mas sou muito, muito
> paciente e
> > > tenho
> > > alguns E-mais acá que tratam do tema e ainda não
> > > foram respondidos.
> > >
> > > Saudações !!!
> > > gemaba
> > > www.gemaba.hpg.com.br
> > >
> > >
> > >
> > > ----- Original Message -----
> > > From: itabajara vaz - UFRGS
> <itacbt@yahoo.com.br>
> > > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > > Sent: Friday, August 22, 2003 6:54 PM
> > > Subject: Re: [ciencialist] Re: vetores para
> biomol
> > >
> > >
> > > > realmente nao entendi tua frase...
> > > > ita
> > > >
> > > >
> > > > --- "Geraldo M. Barcelos"
> > > <gemaba@veloxmail.com.br>
> > > > escreveu: > Olá ita e Takata !!!
> > > > >
> > > > > E vocês não vêm ordem nenhuma, como se um
> > > defeito
> > > > > genético
> > > > > fosse uma parte de um todo que pode ser
> removido
> > > > > como se cada
> > > > > par de base fosse uma nota musical e o ADN
> uma
> > > > > linguagem, ok.
> > > > >
> > > > > Saudações !!!
> > > > > gemaba
> > > > > www.gemaba.hpg.com.br
> > > > >
> > > > >
> > > > >
> > > > > ----- Original Message -----
> > > > > From: itabajara vaz - UFRGS
> > > <itacbt@yahoo.com.br>
> > > > > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > > > > Sent: Friday, August 22, 2003 6:03 PM
> > > > > Subject: Re: [ciencialist] Re: vetores para
> > > biomol
> > > > >
> > > > >
> > > > > > ola,
> > > > > > a clonagem a partir de celulas do proprio
> > > > > individuo
> > > > > > poderia ser complementada com a correcao
> in
> > > vitro
> > > > > do
> > > > > > defeito genetico . Ou seja alterariamos in
> > > vitro o
> > > > > > gene defeituoso, cresceriamos in vitro as
> > > celulas
> > > > > e
> > > > > > depois elas seriam re-colocadas no
> individuo.
> > > Este
> > > > > > tecnica tecnicamente ja eh possivel para
> > > algumas
> > > > > > situacoes, mas como eh uma tecnica
> individual
> > > > > (para
> > > > > > cada individuo todo tratametneo he unic)
> eh (e
> > > > > seria?)
> > > > > > extremamente caro. Atualmente serve mais
> como
> > > > > pesquisa
> > > > > > do que tratamento para a populacao.
> > > > > >
> > > > > > O uso de celulas de embriao tem muitas
> > > questoes
> > > > > > eticas. Na realidade sao mais questoes
> eticas
> > > do
> > > > > que
> > > > > > tecnicas. Mas alguns grupos mostraram que
> > > existem
> > > > > > celulas pluripotentes em organismos
> adultos,
> > > entao
> > > > > > esta poderia ser a saida para as questoes
> > > eticas.
> > > > > >
> > > > > > ita
> > > > > >
> > > > > > --- rmtakata <rmtakata@altavista.net>
> > > escreveu: >
> > > > > ---
> > > > > > Em ciencialist@yahoogrupos.com.br,
> Priscila
> > > > > > > Figueiredo
> > > > > > > > vc acha que a clonagem terapeutica é
> > > realmente
> > > > > o
> > > > > > > tratamento do
> > > > > > > > futuro? eu acho que sim
> > > > > > >
> > > > > > > Dificil saber. Para as doencas de origem
> > > > > genetica, a
> > > > > > > producao clonica
> > > > > > > de tecido do proprio individuo pode ser
> um
> > > tto
> > > > > qto
> > > > > > > inutil. Para o
> > > > > > > transplante de tecidos clonicos de outro
> > > > > individuo
> > > > > > > passamos a ter os
> > > > > > > mesmos problemas dos transplantes.
> > > > > > >
> > > > > > > As tecnicas estao sendo desenvolvidas a
> > > despeito
> > > > > de
> > > > > > > toda a polemica.
> > > > > > > Mas algumas questoes eticas estao
> postas.
> > > > > > >
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: vetores para biomol
FROM: Priscila Figueiredo <prisciladicaprio@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 20:00

desculpe por não utilizar uma linguagem científica, é que eu sou estudante, eu estava lendo sobre tratamentos com células tronco em pessoas que ficaram para ou tetraplégicas. As células-tronco regenerariam as células nervosas, essa experiência já foi feita com ratos e deu certo. Mas parece q as células do embrião são mais potentes, por isso mencionei a clonagem. Alguns dizem que poderíamos desenvolver até órgãos e acabaria com as filas por um transplante.

rmtakata <rmtakata@altavista.net> wrote:--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Priscila Figueiredo
> vc acha que a clonagem terapeutica é realmente o tratamento do
> futuro? eu acho que sim

Dificil saber. Para as doencas de origem genetica, a producao clonica
de tecido do proprio individuo pode ser um tto qto inutil. Para o
transplante de tecidos clonicos de outro individuo passamos a ter os
mesmos problemas dos transplantes.

As tecnicas estao sendo desenvolvidas a despeito de toda a polemica.
Mas algumas questoes eticas estao postas.

[]s,

Roberto Takata



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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: vetores para biomol
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 20:05

ola,

sim eh verdade o experimento em celulas nervosas.
Sobre as celulas de embriao serem "mais potentes"
siginifica que a partir de uma celula voce poderia,
teoricamnte, produzir todo um novo organismo. Mas
recentemente foi mostrado que adultos tambem tem esta
celulas pluripotentes, em menor quantidade, mas tem.
O uso destas celuals evitaria o problema etico de usar
celulas derivadas de abortos.

ita

--- Priscila Figueiredo
<prisciladicaprio@yahoo.com.br> escreveu: > desculpe
por não utilizar uma linguagem científica,
> é que eu sou estudante, eu estava lendo sobre
> tratamentos com células tronco em pessoas que
> ficaram para ou tetraplégicas. As células-tronco
> regenerariam as células nervosas, essa experiência
> já foi feita com ratos e deu certo. Mas parece q as
> células do embrião são mais potentes, por isso
> mencionei a clonagem. Alguns dizem que poderíamos
> desenvolver até órgãos e acabaria com as filas por
> um transplante.
>
> rmtakata <rmtakata@altavista.net> wrote:--- Em
> ciencialist@yahoogrupos.com.br, Priscila Figueiredo
> > vc acha que a clonagem terapeutica é realmente o
> tratamento do
> > futuro? eu acho que sim
>
> Dificil saber. Para as doencas de origem genetica, a
> producao clonica
> de tecido do proprio individuo pode ser um tto qto
> inutil. Para o
> transplante de tecidos clonicos de outro individuo
> passamos a ter os
> mesmos problemas dos transplantes.
>
> As tecnicas estao sendo desenvolvidas a despeito de
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: vetores para biomol
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 21:09

Olá Geraldo.

Ita<#ninguem negou que o dna tem uma ordem!#>

Geraldo:<#Huuuuummmm, tá melhorando, só falta a gente vislumbrar o que
isso tem haver com percepção e integridade do ser.#>

Nada..:-) Nadica de nada..:-) Ter ordem e ter intenção ou percepção não tem nada a ver um com o outro. Há enorme ordem em cristais e nenhuma intenção ou percepção. A ordem do DNA é quimica, bases nitrogenadas se ligam a outras bases devido a atração quimico/molecular entre elas, quer estejam em um DNA de um ser vivo, quer estejam em uma sopa de nutrientes, quer estejam diluidas em um liquido (uma poça de água, por exemplo). Nenhuma intenção ou objetivo, apenas consequencias.

Se as consequencias são favoráveis ao ser vivo, ótimo, provavelmente esta ordem específica esteja presente novamente na próxima geração. Se for daninha, provavelmente não. E mesmo se for inócua, pode ou não estar.

E apenas para lembrar, TODOS os seus emails e mensagens foram respondidos e refutados, você apenas os ignorou e criou outros..:-) Mas também somos MUITO pacientes..:-)

Um abraço.

Homero




----- Original Message -----
From: Geraldo M. Barcelos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 22, 2003 7:31 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: vetores para biomol


Olá ita !!!

Huuuuummmm, tá melhorando, só falta a gente vislumbrar o que
isso tem haver com percepção e integridade do ser.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br

----- Original Message -----
From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, August 22, 2003 7:07 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: vetores para biomol


> ola,
> ninguem negou que o dna tem uma ordem!
>
> ita
>
> --- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
> escreveu: > Olá ita !!!
> >
> > Suponha que um ser orgânico fosse uma orquestra
> > tocando, que
> > seja, todos os iinstrumentos estão executando suas
> > melodias de
> > forma harmoniosa, isso seria um ser perfeito.
> > Imagine que essa
> > orquestra tenha uma bateria de violinos e eles
> > comecem a tocar
> > sua parte da música de forma desarmonica, que seria
> > o exemplo
> > de uma doença, você poderia trocar a bateria de
> > violinos e a
> > harmois voltar. Eu quero dizer ita, que para se
> > fazer o que você diz,
> > tem que existir uma ordem no ADN, e vocês resistem
> > em admitir
> > isso não sei porque, mas sou muito, muito paciente e
> > tenho
> > alguns E-mais acá que tratam do tema e ainda não
> > foram respondidos.
> >
> > Saudações !!!
> > gemaba
> > www.gemaba.hpg.com.br
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Friday, August 22, 2003 6:54 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: vetores para biomol
> >
> >
> > > realmente nao entendi tua frase...
> > > ita
> > >
> > >
> > > --- "Geraldo M. Barcelos"
> > <gemaba@veloxmail.com.br>
> > > escreveu: > Olá ita e Takata !!!
> > > >
> > > > E vocês não vêm ordem nenhuma, como se um
> > defeito
> > > > genético
> > > > fosse uma parte de um todo que pode ser removido
> > > > como se cada
> > > > par de base fosse uma nota musical e o ADN uma
> > > > linguagem, ok.
> > > >
> > > > Saudações !!!
> > > > gemaba
> > > > www.gemaba.hpg.com.br
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > ----- Original Message -----
> > > > From: itabajara vaz - UFRGS
> > <itacbt@yahoo.com.br>
> > > > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > > > Sent: Friday, August 22, 2003 6:03 PM
> > > > Subject: Re: [ciencialist] Re: vetores para
> > biomol
> > > >
> > > >
> > > > > ola,
> > > > > a clonagem a partir de celulas do proprio
> > > > individuo
> > > > > poderia ser complementada com a correcao in
> > vitro
> > > > do
> > > > > defeito genetico . Ou seja alterariamos in
> > vitro o
> > > > > gene defeituoso, cresceriamos in vitro as
> > celulas
> > > > e
> > > > > depois elas seriam re-colocadas no individuo.
> > Este
> > > > > tecnica tecnicamente ja eh possivel para
> > algumas
> > > > > situacoes, mas como eh uma tecnica individual
> > > > (para
> > > > > cada individuo todo tratametneo he unic) eh (e
> > > > seria?)
> > > > > extremamente caro. Atualmente serve mais como
> > > > pesquisa
> > > > > do que tratamento para a populacao.
> > > > >
> > > > > O uso de celulas de embriao tem muitas
> > questoes
> > > > > eticas. Na realidade sao mais questoes eticas
> > do
> > > > que
> > > > > tecnicas. Mas alguns grupos mostraram que
> > existem
> > > > > celulas pluripotentes em organismos adultos,
> > entao
> > > > > esta poderia ser a saida para as questoes
> > eticas.
> > > > >
> > > > > ita
> > > > >
> > > > > --- rmtakata <rmtakata@altavista.net>
> > escreveu: >
> > > > ---
> > > > > Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Priscila
> > > > > > Figueiredo
> > > > > > > vc acha que a clonagem terapeutica é
> > realmente
> > > > o
> > > > > > tratamento do
> > > > > > > futuro? eu acho que sim
> > > > > >
> > > > > > Dificil saber. Para as doencas de origem
> > > > genetica, a
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> > > > > > de tecido do proprio individuo pode ser um
> > tto
> > > > qto
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> > > > individuo
> > > > > > passamos a ter os
> > > > > > mesmos problemas dos transplantes.
> > > > > >
> > > > > > As tecnicas estao sendo desenvolvidas a
> > despeito
> > > > de
> > > > > > toda a polemica.
> > > > > > Mas algumas questoes eticas estao postas.
> > > > > >
> > > > > > []s,
> > > > > >
> > > > > > Roberto Takata
> > > > > >
> > > > > >
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Pedido de informação...!
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 21:15


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>

>Quem definiu as cores do arco-iris foi Newton. As obvias sao:
>vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e violeta. Como Newton era um
>cabalista -- e o sete e' o numero da sorte -- ele inventou q. o azul
>se distinguia em azul e anil/indigo.

Não foi bem por isso:

http://physics.kenyon.edu/EarlyApparatus/Optics/Newtons_Color_Wheel/Newtons_
Color_Wheel.html

Sérgio


SUBJECT: Re: [ciencialist] Pedido de informação...!
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 21:22


----- Original Message -----
From: "Álvaro Antpack" <sci@eletro.ufrgs.br>


>curiosidade: embora haja controvérsias, são sete as cores do arco-iris e
sete as notas >musicais. coincidência?

Tb são 7 as destribuições cristalinas e tb são 7 as unidades base da fisica
(comprimento, tempo, massa, intensidade da corrente electrica, temperatura,
intensidade luminosa e quantidade de matéria).

Curiosidade apenas...

Sérgio


SUBJECT: Alerta [administrador]
FROM: "brudna" <luis@ufrgs.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 21:24

Lista de discussao nao eh chat.

Nao quero ser chato, mas listas de discussoes demandam mensagens
com conteudo relevante para a maior parte dos participantes.

Ateh
Luis Brudna - administrador



SUBJECT: ISSO É QUE É AMIZADE
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 21:56

At 00:24 23/08/03 +0000, you wrote:
> Lista de discussao nao eh chat.
>
> Nao quero ser chato, mas listas de discussoes demandam mensagens
>com conteudo relevante para a maior parte dos participantes.
>
>Ateh
>Luis Brudna - administrador


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SUBJECT: Res: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Narumi Abe" <narumi@brturbo.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 22:37

>So' q. nao foi uma mesma pessoa q. disse as duas coisas.
>Eu disse A. A Olga Nogueira disse B. O problema foi da edicao da
>mensagem.

Pois e'. Desculpem o nonsense. Meus e-mails nao chegam em ordem cronologica.

--
Narumi Abe


SUBJECT: RES: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 23:04

Achei pela internet:
Não sei quem é autor; deixo só como registro e provocação pois não creio em
sentimentos nobres, desinteresse, renúncias, honestidade, sacrifícios,
verdades...
parece texto de algum gnomo boiola....(daqueles gaúchos, de bombacha,
boleaderas e uma cuia suspeitíssima...)

A AMIZADE É
O mais nobre dos sentimentos
Cresce à sombra do Desinteresse,
Nutre-se brindando-se e floresce a cada dia com a Compreensão.
Seu lugar está junto ao amor Porque ela é também amor.
Somente os honestos podem ter amigos, porque à amizade,
o mais leve dos cálculos a fere.
Como é um bem reservado aos eleitos, é o sentimento mais
incompreendido e o pior interpretado.
Não admite sombras nem fingimentos, rusticidades nem renúncias.
Exige no entanto sacrifício e coragem, compreensão e verdade,
VERDADE! acima de todas as coisas.




-----Mensagem original-----
De: olga nogueira [mailto:olganog@olgaiching.com.br]
Enviada em: sexta-feira, 22 de agosto de 2003 12:03
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


Sem dúvida! mas para realmente se iniciar a investigação, é preciso estar
aberto à possibilidade de concluir que os gnomos existem, assim como o pé
grande e a amizade dos homens pelas mulheres bonitas.

Abraços da Olga
----- Original Message -----
From: rmtakata
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 22, 2003 10:23 AM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "olga nogueira" <olganog@o...>
> O fato de existirem pessoas que afirmam ser possível a amizade
> entre homens e mulheres já seria suficiente para abrir espaço para
> a investigação dessa possibilidade.

Ninguem esta' dizendo q. nao se pode investigar a possibilidade.

O fato de pessoas afirmarem q. ha' gnomos em seu quarto tbm abre
espaco para se investigar a possibilidade.

[]s,

Roberto Takata




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Fw: Pedido de informa ção...!
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 23:20

Olá Belisario

Pois eu tenho ouvido absolutamente ruim..:-) Não identifico um raio de uma única nota. Talvez possa dizer, entre duas notas, se uma é mais alta que a outra, mas apenas isso.

Quando tenho de afinar meu violão, o faço por via de ressonancia, cada corda presa no 5 traste, ressoa visualmente a de baixo quando está correta (menos a terceira, que é presa no 4º traste..:-) Mas, claro, a primeira corda é um chute. Para tocar com outras pessoas e instrumentos, tenho de pedir que alguém afine a primeira corda..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Roberto Belisário
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 22, 2003 5:53 PM
Subject: [ciencialist] Re: Fw: Pedido de informa ção...!



Pois é. Às vezes vejo pessoas que acham o ouvido absoluto algo
muito esquisito. Eu acho perfeitamente natural. Ouça uma nota muito aguda,
e você vai saber que é muito aguda. Qualquer um é capaz de saber que ela é
diferente de uma nota muito grave, quatro oitavas abaixo, ouvida
anteriormente. O ouvido absoluto é apenas essa percepção básica, mas mais
refinada: o cara é capaz de perceber a mesma coisa, mas com uma diferença
de um semitom, ao invés de quatro oitavas.

Muitas pessoas desenvolvem o ouvido absoluto com a ajuda de outras
percepções associadas. Por exemlpo, cantores costumam associar as notas com
a textura da voz. De tanto cantar, quando ouvem uma nota, já associam
mentalmente com a textura da sua própria voz caso fossem cantar essa nota.
Isso ajuda na hora de identificar as notas.

Outras pessoas "decoram" uma nota fixa. São capazes, por exemplo,
de "ouvir" internamente um dó quando querem. Aí identificam as outras notas
em relação com ela.

Eu toco violão e, quando vou pegar o violão, muitas vezes aparece
espontaneamente um mi agudo dentro da minha cabeça. Exatamente no mesmo tom
que a corda mi do violão, caso esteja afinado. A razão é que toda vez que
pego o instrumento, a corda mi (que é a última, mais aguda) acaba sendo
vibrada quando passo de uma mão para a outra. Então meu ouvido ficou
condicionado. Às vezes, é só eu pensar no ato de pegar um violão que posso
ouvir um mi.

Já outras pessoas têm ouvido absoluto mesmo, são capazes de
identificar qualquer nota com precisão sem qualquer referência.

Inté,
Belisário

At 16:03 22/08/03 -0300, you wrote:
>É quando uma pessoas consegue distingüir qualquer nota apenas ouvindo.
>
>Uma pessoa com ouvido absoluto, de costas para um piano sendo dedilhado a
>esmo, pode dizer exatamente quais eram as notas tocadas.
>
>Mas isto não tem nada de revolucionário. Pode ser treinado.
>
>[]s
>TARCISIO BORGES
>tbs97@fisica.ufpr.br
>http://www.acme-curitiba.kit.net/
>
>On Fri, 22 Aug 2003, Luiz Ferraz Netto wrote:
>
> > Desculpe a ousadia, mas gostaria de saber a sua opinião acerca do
> > fenómeno "Ouvido Absoluto". Sempre foi um tema que me interessou e
> > recentemente descobri alguns dados que penso, poderão vir a
> > revolucionar a música, tal como a conhecemos...!
> > Bruno Cabral
> > Viseu - Portugal.


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Pedido de informação...!
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 23:23

Olá.


Mas são 4 as forças basicas (eletromagnetismo, gravidade, força forte e fraca), duas as polaridades, 5 os sentidos, os elementos são dezenas, são 9 os planetas, etc..;-) Curiosidade apenas..;-)

Mas são 7 os anões, isso deve querer dizer algo..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 22, 2003 9:22 PM
Subject: Re: [ciencialist] Pedido de informação...!



----- Original Message -----
From: "Álvaro Antpack" <sci@eletro.ufrgs.br>


>curiosidade: embora haja controvérsias, são sete as cores do arco-iris e
sete as notas >musicais. coincidência?

Tb são 7 as destribuições cristalinas e tb são 7 as unidades base da fisica
(comprimento, tempo, massa, intensidade da corrente electrica, temperatura,
intensidade luminosa e quantidade de matéria).

Curiosidade apenas...

Sérgio

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SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 23:23

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "olga nogueira" <olganog@o...>
escreveu
> O fato de existirem pessoas que afirmam ser possível a amizade
entre homens e mulheres já seria suficiente para abrir espaço para a
investigação dessa possibilidade.

Manuel: Tal discurso não passa de tática de quem não quer outra coisa
a não ser abater uma lebre. É o que os etólogos, isto é, os
cientistas do comportamento animal -- para não fugir ao escopo da
presente lista -- denominam de "engodo tático". Uma mulher para a
qual o sentimento de apego e de cuidado (sentimento este mais
presente entre as fêmeas mamíferas) é o 'conditio sine qua non' do
desejo sexual, ao ouvir uma conversa dessa, automaticamente cai na
lábia do cafejeste e queda-se apaixonada. "Afinal" -- pensa ela --
"todo amigo é fiel e é esse meu 'amigo' que vai me ajudar a criar
meus filhos."

Conheço muitos "canalhas" como esses, comelões detentores de uma
lábia impressionante. Eu mesmo já tentei ser um canalha deste tipo,
mas, infelizmente, meu olhar de tarado sempre sobressaiu diante da
minha conversa fiada. Por isso que estou atualmente nesta triste
condição de marido fiel e pai-de-família responsável (ô vidinha mais-
ou-menos de ferrolho, sempre no mesmo buraco...), enquanto meus
amigos canalhas continuam por aí, polígamos, soltos na buraqueira,
virando latas. Canalhas!

[]s
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 23:38

Olá Manoel

Um exemplo etologico clássico é a construção de ninhos elaborados e procedimentos complexos de acasalamento entre aves. Um ninho complexo e com detalhes trabalhosos de construção (que podem incluir centenas de pequenos objetos brilhantes e atraentes) sinalizam grande comprometimento do macho com a femea que o escolher. Isso garante que o macho não esteja apenas tentando "abater uma lebre"..:-)

Mesmo que o autor da proeza possa, depois de consumado o ato, dar no pé (e deixar seus espermatozoides fazerem o resto) isso, depois do enorme tempo e esforço despendido, não é estrategicamente eficiente. É melhor ficar e garantir que os ovos fecundados tenham maior chance de sobrevivencia, ou seja, criar os filhos junto à femea (pai de familia fiel e responsável..:-)

Como a discussão recente sobre "vontade" ficou inacabada, é bom lembrar que esta "escolha" não é consciente ou mesmo voluntária. significa apenas que, dentro os dois comportamentos possiveis (dar no pé ou ajudar a criar os filhos) o que produz mais sobreviventes entre a descendencia se mantém enquanto que o outro acaba desaparecendo. Então, ficar e criar os filhos é mais eficiente a longo prazo que sair por ai e fecundar o maximo de femeas e dar no pé..:-)

Entretanto, a parte do fiel não é muito cumprida nestes casos. Um estudo genetico mostrou mais de 60% de filhos de outros parceiros que não os machos do casal, entre aves. E existe um estudo indicando aproximadamente 20% de filhos nào aparentados geneticamente com seus pais em seres humanos de grandes centros urbanos. Parece que somos bem menos de pular a cerca que as aves..:-)

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Manuel Bulcão
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 22, 2003 11:23 PM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "olga nogueira" <olganog@o...>
escreveu
> O fato de existirem pessoas que afirmam ser possível a amizade
entre homens e mulheres já seria suficiente para abrir espaço para a
investigação dessa possibilidade.

Manuel: Tal discurso não passa de tática de quem não quer outra coisa
a não ser abater uma lebre. É o que os etólogos, isto é, os
cientistas do comportamento animal -- para não fugir ao escopo da
presente lista -- denominam de "engodo tático". Uma mulher para a
qual o sentimento de apego e de cuidado (sentimento este mais
presente entre as fêmeas mamíferas) é o 'conditio sine qua non' do
desejo sexual, ao ouvir uma conversa dessa, automaticamente cai na
lábia do cafejeste e queda-se apaixonada. "Afinal" -- pensa ela --
"todo amigo é fiel e é esse meu 'amigo' que vai me ajudar a criar
meus filhos."

Conheço muitos "canalhas" como esses, comelões detentores de uma
lábia impressionante. Eu mesmo já tentei ser um canalha deste tipo,
mas, infelizmente, meu olhar de tarado sempre sobressaiu diante da
minha conversa fiada. Por isso que estou atualmente nesta triste
condição de marido fiel e pai-de-família responsável (ô vidinha mais-
ou-menos de ferrolho, sempre no mesmo buraco...), enquanto meus
amigos canalhas continuam por aí, polígamos, soltos na buraqueira,
virando latas. Canalhas!

[]s
Manuel Bulcão


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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Galaxias mais antigas do universo
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 22/08/2003 23:40

Astrônomos captam luz das galáxias mais antigas do Universo

Dois astrônomos europeus captaram a luz das mais distantes galáxias já observadas até hoje, localizadas a cerca de 12,6 bilhões de anos-luz da Terra.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/images/20030821-espaco3.jpg

O alemão Matthew Lehnert, do Instituto Max Planck, e o inglês Malcolm Bremer, da Universidade de Bristol, usaram o telescópio do Observatório Europeu do Sul (ESO) para examinar as emissões, quase tão antigas quanto o próprio Universo.

Segundo eles, essas galáxias foram criadas quando o Universo --que teria surgido há cerca de 13,8 bilhões de anos-- era jovem, em um período chamado de "renascença cósmica", o qual sucede anos de escuridão.

Lehnert e Bremer teriam encontrado pelo menos seis galáxias. Eles afirmam que seu estudo sugere a existência de poucos corpos luminosos com essa idade e que os dados recolhidos ajudarão os cientistas a entenderem a evolução do cosmos.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Pedido de informação... !
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 22/08/2003 23:57

At 23:23 22/08/03 -0300, you wrote:
>Olá.
>
>
>Mas são 4 as forças basicas (eletromagnetismo, gravidade, força forte e
>fraca), duas as polaridades, 5 os sentidos, os elementos são dezenas,
>Homero



VOCE SIMPLESMENTE DESCONHECE AS OUTRAS 3 FORÇAS E OS OUTROS 2 SENTIDOS OH PA.

TENTE CONSULTAR O IMPERDIVEL.

L.E.

[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Os cinco axiomas da consciência - New Scientist
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/08/2003 00:04

Os cinco axiomas da consciência
Da New Scientist

Axioma 1: Um senso de localização

Os neurônios que respondem a impulsos sensoriais, como estímulos sonoros e visuais, são muito diferentes dos demais neurônios. Por exemplo, os neurônios visuais não só representam o mundo em que estamos mas representam a nós nesse mundo. Esses neurônios, diz-se, estão "amarrados" à ação corporal, de modo que podem colocar a imagem em um espaço tridimensional relativo ao corpo. É essa capacidade crucial de vinculação que permite que esses neurônios representem pequenos elementos do mundo visual não apenas em termos de sua aparência mas também em termos de sua posição, e embase nossa capacidade de sermos conscientes do mundo e do nosso lugar nele.

A maior parte de nosso cérebro é formado por neurônios não representacionais, de modo que apenas uma pequena parte deles contribui para a consciência.

Axioma 2: Imaginação

O mundo "lá fora" não desaparece quando fecho os olhos. Além disso, sou capaz de imaginar não só mundos previamente experimentados mas mundos que jamais vi. Por exemplo, ler um romance pode conjurar sensações internas tão vívidas quanto as palavras recordadas. O segundo axioma sugere que isso acontece porque há conexões de retorno entre alguns grupos de neurônios representacionais: eles não só respondem ao mundo externo mas às atividades dos demais neurônios representacionais em torno deles.

Assim se, quando meus olhos estão abertos, vejo um dado cachorro, meus neurônios representarão, cada qual, um pedaço do cachorro. Mas eles também aprenderam a funcionar sem estímulos externos caso neurônios vizinhos estejam representando a memória de um cachorro que não está sendo avistado naquele exato momento. Isso acontece porque quando o estímulo externo se vai, uma conexão de retorno entre os neurônios associados é criada, o que significa que os neurônios impulsionarão a ativação uns dos outros por períodos mais ou menos longos, produzindo uma memória visual do cachorro. Esse tipo de feedback neural pode ser usado para explicar quase tudo que compõem nossos pensamentos.

Axioma 3: Atenção dirigida

Ao concentramos a atenção, nossas interações com o mundo ganham propósito. Meus olhos se mexem no mundo real e sinais dos meus músculos oculares são usados para criar uma representação. Mas meus olhos não se movem aleatoriamente. Se estou olhando para um rosto, por exemplo, eles vão se concentrar nos traços mais importantes (nariz, boca, linha capilar e assim por diante). Em outras palavras, os músculos não só criam representações mas a necessidade de representações mais completas determina o que eles farão a seguir.

O mesmo vale para quase todas as ações que executamos. Nossos pensamentos (representações) não são apenas reproduções passivas do que acontece no mundo, mas resultados do circuito agir-representar-agir.

Axioma 4: Planejamento

Os neurônios podem aprender não só memórias estáticas mas também são capazes de aprender e repetir seqüências de impulsos sensoriais tais como as notas de uma canção ou as palavras de um poema. Isso, acoplado às capacidades de imaginação do axioma 2, permite que nossos cérebros realizem exercícios permanentes de cálculo de conseqüências e probabilidades, mesmo que estejamos sentados e imóveis.

Axioma 5: Decisão/Emoção

Como decidimos arriscar e agir? É aqui que as emoções do axioma 5 entram em ação. O processo pelo qual os neurônios aprendem, como visto no axioma 2, significa que um valor qualitativo é efetivamente conferido à seqüência aprendida. Se uma seqüência de ações resulta em resultado positivo, então as conexões neurais responsáveis por esse resultado são reforçadas.

Os planos imaginados como resultado do axioma 4 são comparados aos valores conferidos pelo axioma 2, e uma decisão é tomada com base nisso. Avaliações como "bom", "ruim", "excitante", "apavorante", "prazeroso" são padrões de disparo neural que podem não ser representacionais, mas se fazem sentir. Chamamos a essas sensações "emoções".


Tradução: Paulo Migliacci



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Teste de Inglês Instrumental
FROM: Joaquim Brasil Neto <jbrasil@unb.br>
TO: corpohumano@grupos.com.br, lusofonia@egroups.com, nucleoneurociencia@yahoogrupos.com.br, biologicas@grupos.com.br, neuroufba@yahoogrupos.com.br, trocatroca@grupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/08/2003 01:40


Olá, amigo!


Um dos grandes obstáculos ao estudo das neurociências é a falta de capacidade
de leitura de textos científicos em inglês.

Teste como está a sua compreensão do inglês científico fazendo um
interessante teste online!

Clique no link abaixo faça o teste que está nessa página da Web:

http://www.get-me.to/neurofisiologia

Um abraço,

Prof. Joaquim Brasil-Neto



SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/08/2003 02:47

Diga lá, Homero!

Homero: Entretanto, a parte do fiel não é muito cumprida nestes
casos. Um estudo genetico mostrou mais de 60% de filhos de outros
parceiros que não os machos do casal, entre aves. E existe um estudo
indicando aproximadamente 20% de filhos nào aparentados geneticamente
com seus pais em seres humanos de grandes centros urbanos.

Manuel: O QUÊ?!! VINTE POR CENTO?!!! Isso significa que há mais
Bentinhos neste mundo cão (bem como Capitus, filhos-de-capitu e,
conseqüentemente, Escobares) do que um dia imaginou o nosso 'vão'
Machado de Assis.

Se bem que a cornice do Bentinho não é algo cem por cento certo. Se
Capitu "traiu" ou não, isso permanecerá para sempre uma incógnita.
Até porque o romance é narrado na primeira pessoa, e não há nada que
garanta que o Bentinho, isto é, o narrador, não seja um psicótico
paranóico. Ora, há psicóticos muito inteligentes capazes de conferir
aos seus delírios uma estrutura lógica altamente convincente mesmo
para céticos arretados como o Takata e o Daniel Sottomaior.

Há uma passagem no romance 'Dom Casmurro' em que Bentinho elogia a
musculatura de Escobar, o suposto amante da Capitu (elogio do
tipo "nossa, como ele é foorrrte, tchê!"). Há críticos literários que
vêem nisso desejos homossexuais enrustidos do Bentinho por Escobar,
desejos estes que Bentinho 'projetou' em sua mulher e os denegou por
meio de uma reação de ciúme. (De acordo com a psicanálise, dentre os
mecanismos de defesa do ego a 'projeção' é o mais patogênico ou
danoso. É o caminho mais curto para a psicose.)

Mas há outros que afirmam que o romance é baseado numa estória real.
Bem, o Machado de Assis teve uma relação de "amizade" com o José de
Alencar. Por isso, e com base em outras informações (constantes em
cartas, em confindências de terceiros, etc.), há quem afirme que o
Machadinho -- aquele neguinho gago e raquítico, quem diria! -- não só
comeu como emprenhou a mulher do Zé. Como, além de um escritor
talentoso, era também um falastrão vaidoso e escroto, resolveu ele
imortalizar sua pulada-de-cerca (a única e, para o José de Alencar,
fatal!) escrevendo um romance. Mui amigo. Canalha!

[]'s
Mané Bulcão



SUBJECT: Re: Alerta [administrador]
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/08/2003 04:52

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "brudna" <luis@u...> escreveu
> Lista de discussao nao eh chat.
>
> Nao quero ser chato, mas listas de discussoes demandam mensagens
> com conteudo relevante para a maior parte dos participantes.

Manuel: A coisa que mais odeio é estar numa roda de amigos enchendo a
cara, num papo animadíssimo (ouvindo um CD do Reginaldo Rossi,
tomando uma dose de 'Old Eight' e paquerando as garçonetes) quando,
de repente, o "dono do carro" acorda e diz: "pessoal, tô indo pra
casa agora. Quem vai comigo?" -- Quando foi o filho-da-puta que teve
a idéia de nos levar para aquele bar-churrascaria recém-inaugurado
por um parente dele (um entre os inúmeros que aderiram ao plano de
demissão voluntária do BB S/A, pensando que fariam fortuna dedicando-
se ao comércio) lá no cu do mundo, no outro lado da cidade, na face
obscura da noite.

Pôrra, Brudna! Larga de ser chato, cara! :-(

Manuel Bulcão



SUBJECT: 16 Mortes na Base de Alcântara
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/08/2003 07:21

Ô vida besta, pessoal:

Parodiando Manuel Bandeira:

"Cavalinhos andando. Cavalões comendo. O Brasil politicando."
Dezesseis cientistas morrendo, e um monte de idiotas ficando.

Com tristeza,
Mané Bulcão





SUBJECT: Re: [ciencialist] Teste de Inglês Instrumental
FROM: "Narumi Abe" <narumi@brturbo.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/08/2003 07:40

Voces perceberam que ele nao se desculpou ou se defendeu da outra vez?
Spammer comprovado.

--
Narumi Abe


---- Original Message ------
>Ol�, amigo!


>Um dos grandes obst�culos ao estudo das neuroci�ncias � a falta de
capacidade
>de leitura de textos cient�ficos em ingl�s.

>Teste como est� a sua compreens�o do ingl�s cient�fico fazendo um
>interessante teste online!

>Clique no link abaixo fa�a o teste que est� nessa p�gina da Web:

>http://www.get-me.to/neurofisiologia

>Um abra�o,

>Prof. Joaquim Brasil-Neto

[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] vetores para biomol
FROM: "Pedro Paulo M. Chrispim" <ppchrispim@bridge.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/08/2003 10:40

Sim,

eu pensei especificamente no caso do milho bt, que expressa, por exemplo o Cry9.

todas as suas celulas tem esse gene pq ele foi incorporado ao cromossomo. Entao todo o organismo foi modificado. Nao?

Pp.


----- Original Message -----
From: itabajara vaz - UFRGS
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 22, 2003 2:01 AM
Subject: Re: [ciencialist] vetores para biomol


ola,
OGN significa "organismo geneticamente modificado" nao
eh um sinonimo perfeito para transgenico que signifca
um organismo com genes de outro organismo. Voce pode
fazer um OGN retirando um gene, neste caso ele nao eh
transgenico.
SE o que esta falando eh em relacao as plantas, no
caso se necessita que o gene estranho seja incorporado
ao cromossoma da plantas, para manter-se estavel.
Neste caso pode se usa um plasmidio derivado da
bacteria Agrobacterium tumefaciens para fazer a
passagem do gene.
TAmbem podemos falar em produtos derivados de
organismo trangenicos, onde foram produzidos em
organismos transgenicos (bactrias ou fungos)e
purificado para a comercializacao. No caso nao podemos
dizer que sao produtos trangenicos. Os exemplos comuns
sao insulina e hormonios humanos (produzidos em
bacterias).
ita
abracos
--- "Pedro Paulo M. Chrispim"
<ppchrispim@bridge.com.br> escreveu: > mesmo para
transgenicos?
> como os ogm?
>
> Pp.
>
>
> ----- Original Message -----
> From: itabajara vaz - UFRGS
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, August 22, 2003 12:16 AM
> Subject: Re: [ciencialist] vetores para biomol
>
>
> ola,
> pode ser para terapia genica ou nao...
> a resposta foi generica...
>
>
> --- "Pedro Paulo M. Chrispim"
> <ppchrispim@bridge.com.br> escreveu: > vc fala em
> terapia genica?
> >
> > Pp.
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: itabajara vaz - UFRGS
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Thursday, August 21, 2003 10:22 PM
> > Subject: [ciencialist] vetores para biomol
> >
> >
> > ola,
> > fazer alteracaoes no genoma em um organismo
> inteiro
> > (todas as celulas) nao eh possivel com tecnologia
> > alguma. O que fazemos eh fazer mutacoes em algumas
> > celulas do organismo ou fazer mutacao em ovos,
> logo
> > apos a fecundacao.
> > Os virus e plasmideos sao os vetores mais
> eficientes
> > para realizar alteracoes em uma celula, mas
> podemos
> > utilizar naked DNA e lipossomas. O uso de um ou
> > outro
> > dependera da necessidade ou desejo de integracao
> aos
> > cromossomas, nivel do controle de expressao e
> outros
> > fatores.
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SUBJECT: RES: [ciencialist] 21 Mortes na Base de Alcântara
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/08/2003 11:55

Caros colegas da lista,

O Brasil tem sido tão "azarado" nesta sua jornada aeroespacial, que eu
acredito que PODE haver alguém por detrás destes acidentes, trapaceando os
projetos brasileiros.
Existem dois tipos de interesses voltados para esta área: O interesse
econômico e o interesse militar.
No primeiro tipo de interesse, o lançamento de satélites colocaria o Brasil
em posição de destaque, numa área estratégica e de muita importância para um
país com as dimensões continenais que o Brasil possui. No segundo tipo de
interesse, um foguete desta categoria poderia ser entendido como um míssel,
vetor de bombas, inclusive ogivas nucleares.
Seria muita inocência de nossa parte não considerarmos a possibilidade de
uma trapaça, a favor dos interesses econômicos e/ou militares dos outros
países. Seria também inocência imaginarmos que os outros países não estejam
atentos aos programas espaciais brasileiros, acompanhando de perto, por meio
de espionagem, todo o desenvolvimento do projeto brasileiro.
Quando tudo parece que estava indo muito bem, o foguete explode, sem que as
causas sejam muito bem determinadas.
Todos nós sabemos que os foguetes são perigosos. Os foguetes são bombas
projetadas para explodirem lentamente, mas quando as coisas fogem do
controle, eles explodem como grandes bombas. Funcionando normalmente, a
explosão dos gases na parte inferior do foguete, arremessa os gases a uma
altíssima velocidade para baixo e, de acordo com o princípio da ação e
reação de Newton, o foguete é impulsionado para cima.
Acidentes são muito comuns. Americanos e Russos sofreram muitos acidentes
até chegarem aonde estão e ainda nos dias de hoje sofrem acidentes.
Entretanto, dentre muitos fracassos, ocoreram muitos sucessos. No caso do
Brasil, somente fracassos.
Outro ponto que me chama atenção é que o pessoal do CTA é muitíssimo
competente. No CTA encontram-se os nossos melhores cérebros. Não são
crianças brincando de fogos de artifício, mas técnicos altamente
especializados, sujeitos às mais rigorosas normas de segurança, que nesta
área, devem ser muito rigorosas. Eles não brincariam com uma bomba sem antes
conhecerem profundamente os riscos envolvidos e se precaverem contra
eventuais acidentes.
Mas, como uma resposta a esta POSSÍVEL trapaça, e também em respeito àqueles
que morreram, devemos incentivar o nosso exército a continuar neste
programa, assumindo uma postura contrária daquela que os outros países
esperariam de nossa parte: O desânimo total. Como brasileiro, votaria a
favor de uma ampliação de verbas destinadas ao programa aeroespacial
brasileiro.


Também com tristeza,
Antonio Ferrão Neto


-----Mensagem original-----
De: Manuel Bulcão [mailto:manuelbulcao@uol.com.br]
Enviada em: sábado, 23 de agosto de 2003 07:22
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] 16 Mortes na Base de Alcântara


Ô vida besta, pessoal:

Parodiando Manuel Bandeira:

"Cavalinhos andando. Cavalões comendo. O Brasil politicando."
Dezesseis cientistas morrendo, e um monte de idiotas ficando.

Com tristeza,
Mané Bulcão







SUBJECT: Re: [ciencialist] 21 Mortes na Base de Alcântara
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/08/2003 12:57

Possivel sempre eh.
Mas lembrem que o Brasil estah trabalhando com muito menos recursos do que
eram disponiveis para a Russia e Estados Unidos. E que tecnicos altamente
competentes dependem de uma organizacao altamente competente, ou terminam na
situacao da NASA, com a tal cultura do silencio que fez os tecnicos nao
avisarem os alto escaloes que estavam querendo examinar a fuselagem da
Columbia quando ela estava em orbita.

-----Original Message-----
From: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Saturday, August 23, 2003 4:52 PM
Subject: RES: [ciencialist] 21 Mortes na Base de Alcântara


>Caros colegas da lista,
>
>O Brasil tem sido t?o "azarado" nesta sua jornada aeroespacial, que eu
>acredito que PODE haver algu?m por detr?s destes acidentes, trapaceando os
>projetos brasileiros.
>Existem dois tipos de interesses voltados para esta ?rea: O interesse
>econ?mico e o interesse militar.
>No primeiro tipo de interesse, o lan?amento de sat?lites colocaria o Brasil
>em posi??o de destaque, numa ?rea estrat?gica e de muita import?ncia para
um
>pa?s com as dimens?es continenais que o Brasil possui. No segundo tipo de
>interesse, um foguete desta categoria poderia ser entendido como um m?ssel,
>vetor de bombas, inclusive ogivas nucleares.
>Seria muita inoc?ncia de nossa parte n?o considerarmos a possibilidade de
>uma trapa?a, a favor dos interesses econ?micos e/ou militares dos outros
>pa?ses. Seria tamb?m inoc?ncia imaginarmos que os outros pa?ses n?o estejam
>atentos aos programas espaciais brasileiros, acompanhando de perto, por
meio
>de espionagem, todo o desenvolvimento do projeto brasileiro.
>Quando tudo parece que estava indo muito bem, o foguete explode, sem que as
>causas sejam muito bem determinadas.
>Todos n?s sabemos que os foguetes s?o perigosos. Os foguetes s?o bombas
>projetadas para explodirem lentamente, mas quando as coisas fogem do
>controle, eles explodem como grandes bombas. Funcionando normalmente, a
>explos?o dos gases na parte inferior do foguete, arremessa os gases a uma
>alt?ssima velocidade para baixo e, de acordo com o princ?pio da a??o e
>rea??o de Newton, o foguete ? impulsionado para cima.
>Acidentes s?o muito comuns. Americanos e Russos sofreram muitos acidentes
>at? chegarem aonde est?o e ainda nos dias de hoje sofrem acidentes.
>Entretanto, dentre muitos fracassos, ocoreram muitos sucessos. No caso do
>Brasil, somente fracassos.
>Outro ponto que me chama aten??o ? que o pessoal do CTA ? muit?ssimo
>competente. No CTA encontram-se os nossos melhores c?rebros. N?o s?o
>crian?as brincando de fogos de artif?cio, mas t?cnicos altamente
>especializados, sujeitos ?s mais rigorosas normas de seguran?a, que nesta
>?rea, devem ser muito rigorosas. Eles n?o brincariam com uma bomba sem
antes
>conhecerem profundamente os riscos envolvidos e se precaverem contra
>eventuais acidentes.
>Mas, como uma resposta a esta POSS?VEL trapa?a, e tamb?m em respeito
?queles
>que morreram, devemos incentivar o nosso ex?rcito a continuar neste
>programa, assumindo uma postura contr?ria daquela que os outros pa?ses
>esperariam de nossa parte: O des?nimo total. Como brasileiro, votaria a
>favor de uma amplia??o de verbas destinadas ao programa aeroespacial
>brasileiro.
>
>
>Tamb?m com tristeza,
>Antonio Ferr?o Neto
>
>
>-----Mensagem original-----
>De: Manuel Bulc?o [mailto:manuelbulcao@uol.com.br]
>Enviada em: s?bado, 23 de agosto de 2003 07:22
>Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>Assunto: [ciencialist] 16 Mortes na Base de Alc?ntara
>
>
>? vida besta, pessoal:
>
>Parodiando Manuel Bandeira:
>
>"Cavalinhos andando. Caval?es comendo. O Brasil politicando."
>Dezesseis cientistas morrendo, e um monte de idiotas ficando.
>
>Com tristeza,
>Man? Bulc?o
>
>
>
>
>
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>Para sair da lista envie um mail para
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http://br.yahoo.com/info/utos.html
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>



SUBJECT: Re: [ciencialist] 21 Mortes na Base de Alcântara
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/08/2003 14:22

Olá

Teorias conspiratórias são difíceis de aceitar porque em geral suas evidencias se baseiam na... falta de evidencias..:-) Coisas como "ah, eu 'disse' que não iam encontrar nada lá, não disse? então, só pode ser..."

Acho que as dificuldades naturais de um pais relativamente pobre, com pouquissimo ou praticamente nenhum recurso sério e consistente em pesquisa, com um projeto de foguetes e satelites controlado por militares (arghhh) e uma total falta de transparencia neste mesmo projeto (até semana passada, todas as informações sobre o lançamento foram omitidas, como para "dar sorte") são causas bem mais prováveis do acidente que uma sabotagem ou conspiração.

E a transparencia é fundamental nesse tipo de pesquisa. Se a NASA em seu projeto Mercury, Gemini e Apolo teve vários acidentes, apesar de poucos fatais, a Russia teve enormes perdas, totalmente suprimidas dos relatos oficiais, com centenas de mortos (um caso que apenas recentemente veio a público foi a morte de dezenas de observadores que se colocaram muito perto da rampa de lançamento, por ordem expressa do militar de alta patente encarregado do projeto, contra recomendação expressa e inisistente dos cientistas - ele queria porque que queria que ele e seus convidados assistissem de uma posição privilegiada o evento - o lançamento falhou, o foguete explodiu e todos morreram).

A maioria das perdas poderia ser evitada se o projeto russo fosse mais transparente e mais voltado a segurança, que a vencer os USA. Com todos os defeitos que os USA tem (e tem muitos..:-), sua preocupação com segurança, pelo menos no projeto lunar, era grande e prioritária.

Não temos verbas necessárias a pesquisa de base em universidades, não temos verbas necessárias à pesquisa pura, não temos verbas nem mesmo para a educação do jovens que tentam ingressar em universidades, nem verba para o ensino básico. Com certeza a verba para o "projeto aero-espacial brasileiro" não deve ser nem de longe adequada a manter um padrão mínimo de segurança.

Com muita tristeza também, Homero.


----- Original Message -----
From: Ricardo Dirani
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Saturday, August 23, 2003 12:57 PM
Subject: Re: [ciencialist] 21 Mortes na Base de Alcântara


Possivel sempre eh.
Mas lembrem que o Brasil estah trabalhando com muito menos recursos do que
eram disponiveis para a Russia e Estados Unidos. E que tecnicos altamente
competentes dependem de uma organizacao altamente competente, ou terminam na
situacao da NASA, com a tal cultura do silencio que fez os tecnicos nao
avisarem os alto escaloes que estavam querendo examinar a fuselagem da
Columbia quando ela estava em orbita.

-----Original Message-----
From: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Saturday, August 23, 2003 4:52 PM
Subject: RES: [ciencialist] 21 Mortes na Base de Alcântara


>Caros colegas da lista,
>
>O Brasil tem sido t?o "azarado" nesta sua jornada aeroespacial, que eu
>acredito que PODE haver algu?m por detr?s destes acidentes, trapaceando os
>projetos brasileiros.
>Existem dois tipos de interesses voltados para esta ?rea: O interesse
>econ?mico e o interesse militar.
>No primeiro tipo de interesse, o lan?amento de sat?lites colocaria o Brasil
>em posi??o de destaque, numa ?rea estrat?gica e de muita import?ncia para
um
>pa?s com as dimens?es continenais que o Brasil possui. No segundo tipo de
>interesse, um foguete desta categoria poderia ser entendido como um m?ssel,
>vetor de bombas, inclusive ogivas nucleares.
>Seria muita inoc?ncia de nossa parte n?o considerarmos a possibilidade de
>uma trapa?a, a favor dos interesses econ?micos e/ou militares dos outros
>pa?ses. Seria tamb?m inoc?ncia imaginarmos que os outros pa?ses n?o estejam
>atentos aos programas espaciais brasileiros, acompanhando de perto, por
meio
>de espionagem, todo o desenvolvimento do projeto brasileiro.
>Quando tudo parece que estava indo muito bem, o foguete explode, sem que as
>causas sejam muito bem determinadas.
>Todos n?s sabemos que os foguetes s?o perigosos. Os foguetes s?o bombas
>projetadas para explodirem lentamente, mas quando as coisas fogem do
>controle, eles explodem como grandes bombas. Funcionando normalmente, a
>explos?o dos gases na parte inferior do foguete, arremessa os gases a uma
>alt?ssima velocidade para baixo e, de acordo com o princ?pio da a??o e
>rea??o de Newton, o foguete ? impulsionado para cima.
>Acidentes s?o muito comuns. Americanos e Russos sofreram muitos acidentes
>at? chegarem aonde est?o e ainda nos dias de hoje sofrem acidentes.
>Entretanto, dentre muitos fracassos, ocoreram muitos sucessos. No caso do
>Brasil, somente fracassos.
>Outro ponto que me chama aten??o ? que o pessoal do CTA ? muit?ssimo
>competente. No CTA encontram-se os nossos melhores c?rebros. N?o s?o
>crian?as brincando de fogos de artif?cio, mas t?cnicos altamente
>especializados, sujeitos ?s mais rigorosas normas de seguran?a, que nesta
>?rea, devem ser muito rigorosas. Eles n?o brincariam com uma bomba sem
antes
>conhecerem profundamente os riscos envolvidos e se precaverem contra
>eventuais acidentes.
>Mas, como uma resposta a esta POSS?VEL trapa?a, e tamb?m em respeito
?queles
>que morreram, devemos incentivar o nosso ex?rcito a continuar neste
>programa, assumindo uma postura contr?ria daquela que os outros pa?ses
>esperariam de nossa parte: O des?nimo total. Como brasileiro, votaria a
>favor de uma amplia??o de verbas destinadas ao programa aeroespacial
>brasileiro.
>
>
>Tamb?m com tristeza,
>Antonio Ferr?o Neto
>
>
>-----Mensagem original-----
>De: Manuel Bulc?o [mailto:manuelbulcao@uol.com.br]
>Enviada em: s?bado, 23 de agosto de 2003 07:22
>Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>Assunto: [ciencialist] 16 Mortes na Base de Alc?ntara
>
>
>? vida besta, pessoal:
>
>Parodiando Manuel Bandeira:
>
>"Cavalinhos andando. Caval?es comendo. O Brasil politicando."
>Dezesseis cientistas morrendo, e um monte de idiotas ficando.
>
>Com tristeza,
>Man? Bulc?o
>
>
>
>
>
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] 21 Mortes na Base de Alcântara
FROM: "Ligia Amorese" <ligia5555@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/08/2003 16:13

Olá Ferrão,

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
<a_ferrao@t...> escreveu

[...]
> Acidentes são muito comuns. Americanos e Russos sofreram muitos
acidentes
> até chegarem aonde estão e ainda nos dias de hoje sofrem acidentes.
> Entretanto, dentre muitos fracassos, ocoreram muitos sucessos. No
caso do
> Brasil, somente fracassos.



Bem, levando-se em conta o número de tentativas... os EUA e Rússia
investiram muito nessa área. Havia vários projetos encarrilhados,
muitas vezes "gêmeos" para o caso de um falhar. No Brasil, devido à
nossa condição de aspirantes a alguma coisa, o mesmo não se dá e
quando alguma coisa dá errado, é só ela, pronto, acabou...


> Outro ponto que me chama atenção é que o pessoal do CTA é muitíssimo
> competente. No CTA encontram-se os nossos melhores cérebros. Não são
> crianças brincando de fogos de artifício, mas técnicos altamente
> especializados, sujeitos às mais rigorosas normas de segurança, que
nesta
> área, devem ser muito rigorosas. Eles não brincariam com uma bomba
sem antes
> conhecerem profundamente os riscos envolvidos e se precaverem contra
> eventuais acidentes.



Mas... "herrar" é humano. Você conhece o pessoal do CTA? Mentes
brilhantes não se safam de cometerem ratas e em alguns projetos tais
ratas passam despecebidas com o "jeitinho brasileiro". O problema é
que no caso de foguetes e lançamentos em específico não tem essa
de "jeitinho": ou o cara dá a vida por milionésimos em matéria de
precisão ou não dá certo mesmo. E nós somos o país do "jeitinho",
né? Não dá mesmo... ainda bem que a realidade mostra melhor do que
palavras. A pena é que às custas de vidas perdidas assim, tão
bestamente...



> Mas, como uma resposta a esta POSSÍVEL trapaça, e também em
respeito àqueles
> que morreram, devemos incentivar o nosso exército a continuar neste
> programa, assumindo uma postura contrária daquela que os outros
países
> esperariam de nossa parte: O desânimo total. Como brasileiro,
votaria a
> favor de uma ampliação de verbas destinadas ao programa aeroespacial
> brasileiro.


O maior "inimigo" de nosso desenvolvimento ainda é a nossa postura
de "felicidade", de fazer a festa com pouco. O que se tem a fazer é
botar a moçada prá estudar mesmo. A maioria do povo que vai pro CTA,
os tais "maiores cérebros" vêm do ITA, não? Quem já estudou por lá
pode até comentar melhor do que eu... mas não é essa maravilha toda
não. Qualquer um que faça sombra está fora. O que tem de bundão,
bitolado e metido a sabichão por lá, nem te conto...

Beijos, Lígia



SUBJECT: RES: [ciencialist] 21 Mortes na Base de Alcântara
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: GUARDIÃO <GuardiaodaNoite@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/08/2003 16:32

Antônio.
Plenamente justificada a sua raiva, a sua, a nossa dor pela perda de vidas
que estavam dando o melhor de si para a execução de um projeto da
importância do VLS.
Entretanto permita-me alguns comentários:
a - não existe "azar" - acidendes não "acontecem" - acidentes "são
causados".
b - esta é a terceira tentativa de lançamento a partir da base de Alcântara
com tecnologia desenvolvida pelo CTA.
c - Todos os três lançamentos foram feitos de forma incorreta em algum ponto
do processo ou o projeto contem erro. Não se pode, sob pretesto nenhum fugir
desse raciocínio. Mesmo o ítem segurança teria de ser criteriosamente
verificado. Se não foi verificado, alguem é responsável.
d - Já existem diversos países com tecnologia para esse tipo de projeto, não
é mais uma caixa preta secreta,segredo de algumas potências. Índia,
Paquistão, China, e tantos outros já fazem seus foguetes com razoável
sucesso.
Assim, cabe aos responsáveis pelo projeto, primeiro pesquisar com critério e
competência a causa ou casas do acidente, inclusive os dois anteriores. E
cabe dar a essas investigações a transparência necessária, desde que
resguardados os ítens de segurança, para que a sociedade delas tome
conhecimento e mais, apoie os avanços tecnológicos que o país precisa.

-----Mensagem original-----
De: Antonio Ferrão Neto [mailto:a_ferrao@terra.com.br]
Enviada em: sábado, 23 de agosto de 2003 11:55
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: RES: [ciencialist] 21 Mortes na Base de Alcântara


Caros colegas da lista,

O Brasil tem sido tão "azarado" nesta sua jornada aeroespacial, que eu
acredito que PODE haver alguém por detrás destes acidentes, trapaceando os
projetos brasileiros.
Existem dois tipos de interesses voltados para esta área: O interesse
econômico e o interesse militar.
No primeiro tipo de interesse, o lançamento de satélites colocaria o Brasil
em posição de destaque, numa área estratégica e de muita importância para um
país com as dimensões continenais que o Brasil possui. No segundo tipo de
interesse, um foguete desta categoria poderia ser entendido como um míssel,
vetor de bombas, inclusive ogivas nucleares.
Seria muita inocência de nossa parte não considerarmos a possibilidade de
uma trapaça, a favor dos interesses econômicos e/ou militares dos outros
países. Seria também inocência imaginarmos que os outros países não estejam
atentos aos programas espaciais brasileiros, acompanhando de perto, por meio
de espionagem, todo o desenvolvimento do projeto brasileiro.
Quando tudo parece que estava indo muito bem, o foguete explode, sem que as
causas sejam muito bem determinadas.
Todos nós sabemos que os foguetes são perigosos. Os foguetes são bombas
projetadas para explodirem lentamente, mas quando as coisas fogem do
controle, eles explodem como grandes bombas. Funcionando normalmente, a
explosão dos gases na parte inferior do foguete, arremessa os gases a uma
altíssima velocidade para baixo e, de acordo com o princípio da ação e
reação de Newton, o foguete é impulsionado para cima.
Acidentes são muito comuns. Americanos e Russos sofreram muitos acidentes
até chegarem aonde estão e ainda nos dias de hoje sofrem acidentes.
Entretanto, dentre muitos fracassos, ocoreram muitos sucessos. No caso do
Brasil, somente fracassos.
Outro ponto que me chama atenção é que o pessoal do CTA é muitíssimo
competente. No CTA encontram-se os nossos melhores cérebros. Não são
crianças brincando de fogos de artifício, mas técnicos altamente
especializados, sujeitos às mais rigorosas normas de segurança, que nesta
área, devem ser muito rigorosas. Eles não brincariam com uma bomba sem antes
conhecerem profundamente os riscos envolvidos e se precaverem contra
eventuais acidentes.
Mas, como uma resposta a esta POSSÍVEL trapaça, e também em respeito àqueles
que morreram, devemos incentivar o nosso exército a continuar neste
programa, assumindo uma postura contrária daquela que os outros países
esperariam de nossa parte: O desânimo total. Como brasileiro, votaria a
favor de uma ampliação de verbas destinadas ao programa aeroespacial
brasileiro.


Também com tristeza,
Antonio Ferrão Neto


-----Mensagem original-----
De: Manuel Bulcão [mailto:manuelbulcao@uol.com.br]
Enviada em: sábado, 23 de agosto de 2003 07:22
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] 16 Mortes na Base de Alcântara


Ô vida besta, pessoal:

Parodiando Manuel Bandeira:

"Cavalinhos andando. Cavalões comendo. O Brasil politicando."
Dezesseis cientistas morrendo, e um monte de idiotas ficando.

Com tristeza,
Mané Bulcão


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SUBJECT: Re: [ciencialist] 21 Mortes na Base de Alcântara
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/08/2003 17:53

Olá !!!

As causas levam a supor algum tipo de sabotagem?

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



----- Original Message -----
From: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, August 23, 2003 12:57 PM
Subject: Re: [ciencialist] 21 Mortes na Base de Alcântara


> Possivel sempre eh.
> Mas lembrem que o Brasil estah trabalhando com muito menos recursos do que
> eram disponiveis para a Russia e Estados Unidos. E que tecnicos altamente
> competentes dependem de uma organizacao altamente competente, ou terminam
na
> situacao da NASA, com a tal cultura do silencio que fez os tecnicos nao
> avisarem os alto escaloes que estavam querendo examinar a fuselagem da
> Columbia quando ela estava em orbita.
>
> -----Original Message-----
> From: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Date: Saturday, August 23, 2003 4:52 PM
> Subject: RES: [ciencialist] 21 Mortes na Base de Alcântara
>
>
> >Caros colegas da lista,
> >
> >O Brasil tem sido t?o "azarado" nesta sua jornada aeroespacial, que eu
> >acredito que PODE haver algu?m por detr?s destes acidentes, trapaceando
os
> >projetos brasileiros.
> >Existem dois tipos de interesses voltados para esta ?rea: O interesse
> >econ?mico e o interesse militar.
> >No primeiro tipo de interesse, o lan?amento de sat?lites colocaria o
Brasil
> >em posi??o de destaque, numa ?rea estrat?gica e de muita import?ncia para
> um
> >pa?s com as dimens?es continenais que o Brasil possui. No segundo tipo de
> >interesse, um foguete desta categoria poderia ser entendido como um
m?ssel,
> >vetor de bombas, inclusive ogivas nucleares.
> >Seria muita inoc?ncia de nossa parte n?o considerarmos a possibilidade de
> >uma trapa?a, a favor dos interesses econ?micos e/ou militares dos outros
> >pa?ses. Seria tamb?m inoc?ncia imaginarmos que os outros pa?ses n?o
estejam
> >atentos aos programas espaciais brasileiros, acompanhando de perto, por
> meio
> >de espionagem, todo o desenvolvimento do projeto brasileiro.
> >Quando tudo parece que estava indo muito bem, o foguete explode, sem que
as
> >causas sejam muito bem determinadas.
> >Todos n?s sabemos que os foguetes s?o perigosos. Os foguetes s?o bombas
> >projetadas para explodirem lentamente, mas quando as coisas fogem do
> >controle, eles explodem como grandes bombas. Funcionando normalmente, a
> >explos?o dos gases na parte inferior do foguete, arremessa os gases a uma
> >alt?ssima velocidade para baixo e, de acordo com o princ?pio da a??o e
> >rea??o de Newton, o foguete ? impulsionado para cima.
> >Acidentes s?o muito comuns. Americanos e Russos sofreram muitos acidentes
> >at? chegarem aonde est?o e ainda nos dias de hoje sofrem acidentes.
> >Entretanto, dentre muitos fracassos, ocoreram muitos sucessos. No caso do
> >Brasil, somente fracassos.
> >Outro ponto que me chama aten??o ? que o pessoal do CTA ? muit?ssimo
> >competente. No CTA encontram-se os nossos melhores c?rebros. N?o s?o
> >crian?as brincando de fogos de artif?cio, mas t?cnicos altamente
> >especializados, sujeitos ?s mais rigorosas normas de seguran?a, que nesta
> >?rea, devem ser muito rigorosas. Eles n?o brincariam com uma bomba sem
> antes
> >conhecerem profundamente os riscos envolvidos e se precaverem contra
> >eventuais acidentes.
> >Mas, como uma resposta a esta POSS?VEL trapa?a, e tamb?m em respeito
> ?queles
> >que morreram, devemos incentivar o nosso ex?rcito a continuar neste
> >programa, assumindo uma postura contr?ria daquela que os outros pa?ses
> >esperariam de nossa parte: O des?nimo total. Como brasileiro, votaria a
> >favor de uma amplia??o de verbas destinadas ao programa aeroespacial
> >brasileiro.
> >
> >
> >Tamb?m com tristeza,
> >Antonio Ferr?o Neto
> >
> >
> >-----Mensagem original-----
> >De: Manuel Bulc?o [mailto:manuelbulcao@uol.com.br]
> >Enviada em: s?bado, 23 de agosto de 2003 07:22
> >Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >Assunto: [ciencialist] 16 Mortes na Base de Alc?ntara
> >
> >
> >? vida besta, pessoal:
> >
> >Parodiando Manuel Bandeira:
> >
> >"Cavalinhos andando. Caval?es comendo. O Brasil politicando."
> >Dezesseis cientistas morrendo, e um monte de idiotas ficando.
> >
> >Com tristeza,
> >Man? Bulc?o
> >
> >
> >
> >
> >
> >
> >##### ##### #####
> >Para saber mais visite
> >http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> >Para sair da lista envie um mail para
> >ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> >##### ##### ##### ##### #####
> >
> >Seu uso do Yahoo! Grupos ? sujeito ?s regras descritas em:
> http://br.yahoo.com/info/utos.html
> >
> >
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> ##### ##### ##### ##### #####
>
> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
>


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SUBJECT: Equacoes de diferencas finitas
FROM: "Ronaldo Correia Junior" <ronaldocj@superig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/08/2003 18:53

Villem


> Caro Itabajara, tenho em mãos o "Introduction to difference
> equations" do Samuel Goldberg, John Wiley & Sons, 1958 (do
> qual traduzí alguns
> capítulos) contendo aplicaçoes ilustrativas em economia,
> psicologia e sociologia; acho que você pode encontrar o
> assunto em várias línguas, tanto em bibliotecas como na
> Internet. Se você estiver familiarizado com equações
> diferenciais ordinárias, com um mínimo de leitura, você não
> encontrará dificuldade em usar as equações de diferenças finitas.

Você pode me indicar algum livro especificamente sobre equações de
diferenças finitas em português?

Abraços

______________________________
Ronaldo Correia Júnior
www.dedosdospes.hpg.ig.com.br
www.truenet.com.br/ronaldo




SUBJECT: Re:_[ciencialist]_21__Mortes_na_Base_de_Alc�ntara
FROM: Priscila Figueiredo <prisciladicaprio@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/08/2003 20:27

mudando de assunto, vc acha que os EUA escondem alguma coisa na Área 51? Pq tanto mistério?

"Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br> wrote:Olá !!!

As causas levam a supor algum tipo de sabotagem?

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



----- Original Message -----
From: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Saturday, August 23, 2003 12:57 PM
Subject: Re: [ciencialist] 21 Mortes na Base de Alcântara


> Possivel sempre eh.
> Mas lembrem que o Brasil estah trabalhando com muito menos recursos do que
> eram disponiveis para a Russia e Estados Unidos. E que tecnicos altamente
> competentes dependem de uma organizacao altamente competente, ou terminam
na
> situacao da NASA, com a tal cultura do silencio que fez os tecnicos nao
> avisarem os alto escaloes que estavam querendo examinar a fuselagem da
> Columbia quando ela estava em orbita.
>
> -----Original Message-----
> From: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Date: Saturday, August 23, 2003 4:52 PM
> Subject: RES: [ciencialist] 21 Mortes na Base de Alcântara
>
>
> >Caros colegas da lista,
> >
> >O Brasil tem sido t?o "azarado" nesta sua jornada aeroespacial, que eu
> >acredito que PODE haver algu?m por detr?s destes acidentes, trapaceando
os
> >projetos brasileiros.
> >Existem dois tipos de interesses voltados para esta ?rea: O interesse
> >econ?mico e o interesse militar.
> >No primeiro tipo de interesse, o lan?amento de sat?lites colocaria o
Brasil
> >em posi??o de destaque, numa ?rea estrat?gica e de muita import?ncia para
> um
> >pa?s com as dimens?es continenais que o Brasil possui. No segundo tipo de
> >interesse, um foguete desta categoria poderia ser entendido como um
m?ssel,
> >vetor de bombas, inclusive ogivas nucleares.
> >Seria muita inoc?ncia de nossa parte n?o considerarmos a possibilidade de
> >uma trapa?a, a favor dos interesses econ?micos e/ou militares dos outros
> >pa?ses. Seria tamb?m inoc?ncia imaginarmos que os outros pa?ses n?o
estejam
> >atentos aos programas espaciais brasileiros, acompanhando de perto, por
> meio
> >de espionagem, todo o desenvolvimento do projeto brasileiro.
> >Quando tudo parece que estava indo muito bem, o foguete explode, sem que
as
> >causas sejam muito bem determinadas.
> >Todos n?s sabemos que os foguetes s?o perigosos. Os foguetes s?o bombas
> >projetadas para explodirem lentamente, mas quando as coisas fogem do
> >controle, eles explodem como grandes bombas. Funcionando normalmente, a
> >explos?o dos gases na parte inferior do foguete, arremessa os gases a uma
> >alt?ssima velocidade para baixo e, de acordo com o princ?pio da a??o e
> >rea??o de Newton, o foguete ? impulsionado para cima.
> >Acidentes s?o muito comuns. Americanos e Russos sofreram muitos acidentes
> >at? chegarem aonde est?o e ainda nos dias de hoje sofrem acidentes.
> >Entretanto, dentre muitos fracassos, ocoreram muitos sucessos. No caso do
> >Brasil, somente fracassos.
> >Outro ponto que me chama aten??o ? que o pessoal do CTA ? muit?ssimo
> >competente. No CTA encontram-se os nossos melhores c?rebros. N?o s?o
> >crian?as brincando de fogos de artif?cio, mas t?cnicos altamente
> >especializados, sujeitos ?s mais rigorosas normas de seguran?a, que nesta
> >?rea, devem ser muito rigorosas. Eles n?o brincariam com uma bomba sem
> antes
> >conhecerem profundamente os riscos envolvidos e se precaverem contra
> >eventuais acidentes.
> >Mas, como uma resposta a esta POSS?VEL trapa?a, e tamb?m em respeito
> ?queles
> >que morreram, devemos incentivar o nosso ex?rcito a continuar neste
> >programa, assumindo uma postura contr?ria daquela que os outros pa?ses
> >esperariam de nossa parte: O des?nimo total. Como brasileiro, votaria a
> >favor de uma amplia??o de verbas destinadas ao programa aeroespacial
> >brasileiro.
> >
> >
> >Tamb?m com tristeza,
> >Antonio Ferr?o Neto
> >
> >
> >-----Mensagem original-----
> >De: Manuel Bulc?o [mailto:manuelbulcao@uol.com.br]
> >Enviada em: s?bado, 23 de agosto de 2003 07:22
> >Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> >Assunto: [ciencialist] 16 Mortes na Base de Alc?ntara
> >
> >
> >? vida besta, pessoal:
> >
> >Parodiando Manuel Bandeira:
> >
> >"Cavalinhos andando. Caval?es comendo. O Brasil politicando."
> >Dezesseis cientistas morrendo, e um monte de idiotas ficando.
> >
> >Com tristeza,
> >Man? Bulc?o
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Alerta [administrador]
FROM: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/08/2003 21:21

Manuel Bulcão escreveu
A coisa que mais odeio é estar numa roda de amigos enchendo a
> cara, num papo animadíssimo (ouvindo um CD do Reginaldo Rossi,
> tomando uma dose de 'Old Eight' e paquerando as garçonetes) quando,
> de repente, o "dono do carro" acorda e diz: "pessoal, tô indo pra
> casa agora. Quem vai comigo?"

Calma Manuel! Manera na informalidade senão você pode ofender alguém.
Tenho que concordar com o Brudna (achando ou não o papo
interessante). Se não mantermos uma certa disciplina, a lista termina
descambando (como tudo o mais na vida). Daqui a pouco estaremos
trocando fotos pornográficas. Tenho uma sugestão: podemos fundar uma
lista paralela, ou mesmo um chat, "amigos da ciencialist", para os
bate-papos mais informais com os participantes. Que tal? :-))

[]'s

André




SUBJECT: Re:_[ciencialist]_21__Mortes_na_Base_de_Alcântara
FROM: "Narumi Abe" <narumi@brturbo.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/08/2003 21:36

>mudando de assunto, vc acha que os EUA escondem alguma coisa na �rea 51? Pq
tanto mist�rio?

Pessoal, e claro que o que o Antonio disse foi mera especulacao. Nao
e' preciso levantar area 51, assassinato do Kennedy etc.

Infelizmente o que causou o acidente nao foi nenhuma conspiracao,
mas sim a incompetencia da agencia espacial brasileira. Alguns argumentam
que o governo deveria destinar verba para acoes sociais, como Fome Zero ao
inves de desperdicar dinheiro publico com foguetes e satelites. Nos,
cientistas, sabemos que as coisas nao sao bem assim. Um pais que nao deseje
ficar para tras, precisa investir em pesquisas que envolvam ciencia e
tecnologia, mas que precisam ser feitas de forma seria.

O que aconteceu foi um acidente. Acidentes nao podem ser eliminados,
mas podem ser minimizados caso exista vontade para isso. Alguem citou o ITA
e seus alunos. Como em qualquer Universidade, o ITA possui um corpo
docente/decente diversificado. Pos-doutores que se tornaram muito
pretenciosos ou maus alunos existem em toda parte. E em toda parte tambem
existe o "responsavel", geralmente altamente capacitado, mas que nem mesmo
comparece ao local de trabalho, enquanto o estagiario e' que faz a grande
maquina girar.

O que causou o acidente? Pode ser falta de preparo dos profissionais
falta de recursos, conspiracoes alienigenas ou preguica. Enfim, foi um
acidente.

--
Narumi Abe


drug, n:
A substance which, when injected into a rat, produces a
scientific paper.

[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Alerta [administrador]
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/08/2003 21:59

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
<andrebaptista@h...> escreveu
> Manuel Bulcão escreveu
> A coisa que mais odeio é estar numa roda de amigos enchendo a
> > cara, num papo animadíssimo (ouvindo um CD do Reginaldo Rossi,
> > tomando uma dose de 'Old Eight' e paquerando as garçonetes)
quando,
> > de repente, o "dono do carro" acorda e diz: "pessoal, tô indo
pra
> > casa agora. Quem vai comigo?"
>
> Calma Manuel! Manera na informalidade senão você pode ofender
alguém.
> Tenho que concordar com o Brudna (achando ou não o papo
> interessante). Se não mantermos uma certa disciplina, a lista
termina
> descambando (como tudo o mais na vida). Daqui a pouco estaremos
> trocando fotos pornográficas.

Quando eu vi as duas páginas de mensagens sobre Amizade na lista,
pensei que tinha sido atingida por aquele vírus sobig.f...

Mori



SUBJECT: Molecular screening on a compact disc
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/08/2003 22:14

Muito legal. Usar uma impressora a jato de tinta e um CD Player,
ambos caseiros, para detectar moléculas. Leiam uma breve nota aqui:
http://ucsdnews.ucsd.edu/newsrel/science/CDdetector.htm
Um artigo aqui:
http://www.wired.com/news/medtech/0,1286,60138,00.html
O paper completo aqui:
http://www.rsc.org/CFmuscat/intermediate_abstract.cfm?
FURL=/ej/OB/2003/b306391g/index.htm&TYP=ADV
E o site do projeto aqui:
http://discode.ucsd.edu/
>>>

Mori
http://www.liquito.blogger.com.br



SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] 21 Mortes na Base de Alcântara
FROM: "Kentaro Mori" <airdown@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/08/2003 22:25

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Antonio Ferrão Neto
<a_ferrao@t...> escreveu
> Caros colegas da lista,
>
> O Brasil tem sido tão "azarado" nesta sua jornada aeroespacial,
que eu
> acredito que PODE haver alguém por detrás destes acidentes,
trapaceando os
> projetos brasileiros.

Você vê, acredito que um programa espacial que _pode_ ser sabotado
já é um programa fracassado desde o início. Boa parte, talvez seja
exagero, mas talvez a maior parte de um programa espacial é criar
estruturas de segurança e logística praticamente 100% confiáveis. Ou
alguém acha que ninguém nunca tentou sabotar a NASA?
Mas mesmo o programa espacial japonês, que é relativamente recente,
contou com relativamente muitos recursos e desenvolveu o motor de
foguete mais avançado do mundo, teve um acidente com vítima fatal há
apenas alguns anos.

[]

Mori



SUBJECT: Re: 21 Mortes na Base de Alcântara
FROM: "nevillexk" <nevillex@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 23/08/2003 23:39

Olá Ferrão

Concordo contigo, em parte; mas concordo também com o Silvio e a
Lígia. A perda de técnicos competentes e geralmente idealistas no
trabalho é triste; além, perde-se também uma equipe técnica com longo
tempo de treinamento e entrosamento, insubstituível a curto prazo,
mormente no clima culturalmente árido em que nos encontramos.

Mas discordo que o problema se resolva com mais verbas. (A não ser
que seja para comprar um míssil pronto). Ao contrário, acho sim é que
deveria haver mais responsabilidade com o dinheiro público, arrancado
do suor e sangue das classes menos favorecidas. Afinal, quem paga a
conta desses desastres ? - ou de outros descalabros como os 2
milhões de dólares gastos na réplica da nau de Cabral, que teve de
ser rebocada rapidamente de volta ao porto antes que afundasse; o que
dizer do submarino Humaitá que afundou sozinho, ancorado; e do
projeto Aramar (reator nuclear móvel) que talvez tenha consumido
perto de 6 bi e 20 anos de tempo perdido, além de outros 'pequenos'
deslizes como construir pontes submersas, eclusas com larguras
diferentes, viadutos com pilares invertidos porque o responsável
olhou o projeto de ponta cabeça, estradas que não levam a parte
alguma e uma lista não enumerável ações estúpidas.
A cada martelada no cravo vão dez na ferradura.

Há muito tempo, na época que era estudante ainda, me
perguntaram se o Brasil não tinha capacidade para construir uma bomba
nuclear. Respondi: "Não por falta de recursos ou falta de pessoas
habilitadas, mas por falt a de seriedade administrativa". Se fosse
possível encomenda-la a uma empresa privada creio que poderia ser
fabricada rapidamente, mas, ficando por conta do governo o máximo que
se conseguiria seria, com muita 'sorte', produzir algum desastre
ecológico.

De fato, a implantação do programa nuclear brasileiro foi
discutida por todas as 'autoridades' políticas chegadas ao poder,
menos pelos físicos que conheciam o assunto.
Resultado: o primeiro presidente da Nuclebras foi um engenheiro
florestal (ex-deputado) e o da Nuclei, um ex-prefeito de Niterói (ou
vice-versa), obviamente acompanhados de toda uma seqüela de nomeações
de 'técnicos' aparentados ou afins. É uma questão de Q.I. e Q.M. (quem
indicou ou quem mandou).

Ainda ontem, o jornal nacional noticiou o pedido de demissão
coletiva dos administradores do Hospital carioca de combate ao câncer
em protesto à nomeação de uma senhora, dita inexperiente em
administração hospitalar, porém ligada a políticos. O Ministro da
Saúde justificou a nomeação alegando que ela tinha experiência
administrativa sim, pois a referida já havia sido diretora de parque
infantil. Ora, a questão não é justificar(?!!) uma nomeação, mas sim
mostrar a necessidade ou conveniência de faze-la.
O culpado de alguma eventual futura epidemia qualquer será,
fatalmente, o faxineiro do ministério ou talvez algum vira-latas que
distraidamente passe por perto.
A política é conduzida com uma infantilidade vergonhosa.

No presente caso, se houvesse mais brio ou, ao menos, um mínimo
de responsabilidade, a partir do Ministro de Ciência e Tecnologia,
toda cadeia administrativa do projeto deveria pedir a conta e
pendurar as chuteiras.

Abraços indignados
Villem




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Alerta [administrador]
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 23/08/2003 23:42

Eu acho uma mah ideia, porque essa lista informal iria acabar descambando
para pornografia, como voce disse.

Ricardo.

-----Original Message-----
From: André Roviralta Dias Baptista <andrebaptista@hotmail.com>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Sunday, August 24, 2003 2:23 AM
Subject: [ciencialist] Re: Alerta [administrador]


Manuel Bulc?o escreveu
A coisa que mais odeio ? estar numa roda de amigos enchendo a
> cara, num papo animad?ssimo (ouvindo um CD do Reginaldo Rossi,
> tomando uma dose de 'Old Eight' e paquerando as gar?onetes) quando,
> de repente, o "dono do carro" acorda e diz: "pessoal, t? indo pra
> casa agora. Quem vai comigo?"

Calma Manuel! Manera na informalidade sen?o voc? pode ofender algu?m.
Tenho que concordar com o Brudna (achando ou n?o o papo
interessante). Se n?o mantermos uma certa disciplina, a lista termina
descambando (como tudo o mais na vida). Daqui a pouco estaremos
trocando fotos pornogr?ficas. Tenho uma sugest?o: podemos fundar uma
lista paralela, ou mesmo um chat, "amigos da ciencialist", para os
bate-papos mais informais com os participantes. Que tal? :-))

[]'s

Andr?




SUBJECT: Res: [ciencialist] Re: Misterioso Primata
FROM: "cirlei" <decioma@ig.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>, <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 00:14



-------Mensagem original-------

De: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Data: terça-feira, 19 de agosto de 2003 15:15:17
Para: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Assunto: [ciencialist] Re: Misterioso Primata

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Eliane Evanovich
> Nesse site tem uma foto um pouco melhor que as anteriores:
> http://karlammann.com/images/bondo/largechimp-200.jpg

Por q. nao se tem nenhuma foto decente do bicho? :-/

[]s,

Roberto Takata

============================

Por que o mistério sobre seu e-mail?


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: E tu, tem lido a Biblia oh isperto?
FROM: Luiz Eduardo Carvalho <luizeduardo2@infolink.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/08/2003 01:03


VEJA
Sun, 24 Aug 2003

Diogo Mainardi
>A forja do futuro
>
>Lula, Palocci, Dirceu? Esses aí não contam. Quem conta são aqueles
>abnegados deputados e senadores que, sem reconhecimento algum, trabalham
>para forjar nosso glorioso futuro. É o caso de Maurício Rabelo. Ele quer
>transformar a leitura da Bíblia em disciplina obrigatória para todas as
>séries do ensino fundamental. Argumenta que a Bíblia é "o alicerce de
>todas as ciências". De fato, a Bíblia afirma que a Terra é chata e ocupa o
>centro do universo. Os
>cientistas do passado que ousaram demonstrar o contrário foram justamente
>assados na fogueira.
>
>Os parlamentares se preocupam com a educação de nossos filhos. Vivem
>acrescentando novas disciplinas ao currículo escolar. Além do ensino
>obrigatório da Bíblia, querem o ensino obrigatório de espanhol, latim,
>cultura indígena, cultura afro-brasileira, música popular e água potável.
>Ronaldo Vasconcellos propõe que todo material didático da rede pública
>veicule informações turísticas. Paulo José Gouveia acha que o material
>didático também deve conter mensagens sobre doenças venéreas. Aloízio
>Mercadante considera que a melhor maneira de despertar o sentimento cívico
>nos alunos é forçá-los, antes das aulas, a hastear a bandeira e a cantar o
>Hino Nacional.
>
>Maurício Rabelo apresentou um projeto para instituir o Dia dos Catadores
>de Lixo. Políticos de outras nacionalidades se envergonhariam de viver num
>país em que os miseráveis sobrevivem catando lixo. Nosso deputado, ao
>contrário,
>pretende valorizar a atividade. De março para cá, deputados e senadores
>propuseram instituir, entre outros, o Dia do Peão de Rodeio, o Dia do
>Escrivão de Polícia, o Dia do Samba, o Dia do Frevo, o Dia do
>Motociclista, o Dia da Araucária, o Dia do Conselheiro Tutelar, o Dia do
>Soldado da Borracha, o Dia dos Ostomizados. O autor do último projeto,
>Flavio Arns, informa que ostomizados são aqueles que necessitam de bolsas
>para a eliminação de dejetos do organismo.
>
>João Matos solicita que o município de Capinzal seja designado, de agora
>em diante, como "a capital brasileira do Chester". Serys Slhessarenko
>requer um espaço público para pendurar retratos de senadoras, a fim de que
>se saiba
>"da contribuição que as mulheres vêm dando ao aperfeiçoamento da
>democracia". Hélio Costa recomenda a formação do canal de TV Brasil
>Internacional, nos moldes da BBC, para "difundir a imagem do país no
>exterior". A BBC não difunde a imagem do Reino Unido. Ela derruba o
>governo do Reino Unido.
>
>Só nesta legislatura, deputados e senadores já sugeriram a criação de mais
>de vinte universidades federais em seus currais eleitorais. Tem
>universidade federal para todos os lados: em Ibipiaba e em Cariri, no
>agreste e no sertão
>pernambucano, no norte, no oeste e no sudoeste do Paraná, em Feira de
>Santana e no Grande ABCDMRR. A política de distribuição de universidades
>federais por todo o Brasil é mais rentável que a de concessão de rádios e
>televisões. E tem a vantagem de que ninguém reclama.
>
>Os jornais importunaram o presidente da Câmara, João Paulo Cunha, porque
>ele usou dinheiro público para contratar assessores que permanecem o ano
>todo em Osasco. Alguns desses assessores chegam a ganhar 7.000 reais. Há certa
>injustiça na acusação. Eu, para passar o ano todo em Osasco, cobraria
>muito mais.


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Traje-robo para auxiliar idosos
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 01:46

Japoneses testam "traje-robô" para ajudar idosos e inválidos
da France Presse, em Tóquio

Empresas japonesas se preparam para lançar um "traje-robô", o qual permite a idosos e inválidos subir escadas ou sentar com mais facilidade.

A firma Mitsui & Co. e outras 30 companhias de Tóquio querem criar uma parceria para vender o traje motorizado, criada pelo engenheiro e professor da Universidade de Tsukuba Yoshiyuki Sankai.

"Não se trata nem de um robô de fábrica nem de um robô designado para o simples lazer. O traje proporciona às pessoas uma ajuda prática no seu dia-a-dia", disse Sankai.

O traje, chamado HAL-3 (Hybrid Assistive Leg), é composto de uma mochila que contém um computador e baterias, os quais ativam um exoesqueleto com articulações motorizadas. Sinais elétricos emitidos pelos músculos do próprio usuário impulsionam movimentos nas pernas, explica o professor.

Graças ao robô, uma pessoa pode andar a uma velocidade de 4 quilômetros por hora quase realizar sem esforço físico e sem os movimentos entrecortados, característicos dos robôs clássicos.

A médio prazo, o objetivo é vender uma centena de robôs por ano. Cada um custaria cerca de 1 milhão de iênes (US$ 8.440).

http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/images/20030821-hal.jpg


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/08/2003 02:35

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> Nao, nao vi. Ja' q. o q. eu escrevi foi q. nao existia amizade entre
> homens e mulheres. E nao foi demonstrado q. exista.
>
> --------------------------------------------------------------------
--------
> ---
> Nope. O que voce escreveu e que eu provei que nao faz sentido eh
> que o fato de ter havido namoro determinava que nao tinha havido
> amizade antes.

Por favor, aponte-me a mensagem em q. faco tal barbeiragem. Eu jamais
disse tal coisa.

> > > E note a amizade entre mesmo genero:
> > >
> > > compared with the activity produced
> > > by viewing pictures of three friends of similar age, sex and
> > > duration of friendship as their partners.

> Viajou feio. O texto compara friendship e amor com relacao a
> pessoas de mesmo genero/idade/etc.

Mesmo genero e idade do parceiro/da parceira.

Age, sex and duration as their *partners*.

> Isso quer dizer que eles colocaram eu para medir minhas reacoes com
> Deborah, e com outras pessoas de mesmo genero, idade, etc *que a
> Deborah*, com quem eu tenho uma relacao de amizade. Sua viagem
> foi dizer que a tal pessoa era "nao necessariamente amiga". A coisa
> com o mesmo genero foi soh ma vontade.

Nao e' viagem, nao necessariamente e' amiga mesmo (eu diria
necessariamente nao e' amiga -- o q nao quer dizer q. sejam inimigos).

> Faz sentido dizer q. nao havia amizade. Eu nao disse q. se houve
> namoro nao existia amizade. Eu digo q. nao existia amizade, existia
> a intencao do namoro desde o comeco por uma ou outra parte -- e por
> isso redundou em namoro.
>
> ------------------------------------------------------------
> Voce apontou o namoro como prova de que nao havia amizade.

Por favor, peco novamente q. me indique onde foi q. eu disse isso.

> Agora voce colocou a coisa mais aprioristicamente com relacao a sua
> estranha conviccao.

Mais uma vez, o q eu disse e ainda mantenho e' q. nao havia amizade,
mas um interesse outro de uma das partes.

> Mas me explique, como poderia ter redundado em namoro se em uma das
> partes nao houvesse interesse?

Uai, mas vc mesmo disse q. se condicionou a se interessar pela menina.
Antes, apenas uma parte queria, por isso nao ocorria muita coisa. Qdo
as duas partes passam a querer ha' boas chances de acontecer o
namoro. Se nenhuma das partes quer, entao nao ha' relacao alguma --
nem de amizade (ou, antes, 'amizade') nem de namoro.

> Pelo menos defenda que nao ha amizade porque sempre ha interesse
> mutuo.

Eu nao.

> Porque uma parte nao interessada manteria uma relacao com uma parte
> interessada, se nao estah interessada?

A parte nao interessada no namoro encara como amizade.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/08/2003 02:40

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Ricardo Dirani"
> Nao eh o amor que eh duravel, eh o materno.

Amor e' amor. Amor materno e' a mesmo coisa q. o amor paterno ou o
amor entre irmaos ou o amor entre amigos. Em cada caso mudam apenas
os condicionantes e o contexto.

> A mae vai ser apaixonada pelos filhos pela vida toda.

Nao diria apaixonada (paixao e' outro processo fisiologico ainda),
mas em muitos casos a mae amara' o filho por toda a sua (dela) vida.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: vetores para biomol
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/08/2003 02:44

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, itabajara vaz - UFRGS
> ja se faz algumas clonagens terapeuticas com celulas
> do tecido sanguineo. Sao as mais faceis, sao isoladas
> , se renovam constantemente.

Chama-se isso de clonagem? (Pegar celulas progenitoras da linhagem
sanguinea do cordao umbilical ou isolar celulas ja' bastante
diferenciadas e proliferar em meio de cultura?)

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: vetores para biomol
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/08/2003 02:48

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, itabajara vaz - UFRGS
> no caso eu estava falando de um individuo adulto,
> neste individuo nao eh possivel alterar todas celulas.
> Sobre ovos (sim eh possivel) eu ja tinha comentado em
> outra mensagem...

Perdoes, onde escrevi ovos, leia-se embriao: duas ou um punhado de
celulas.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/08/2003 02:51

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M. Barcelos"
> Cê é padre? (he! he! he!)

E desde qdo padre acredita em reencarnacao?

[]s,

Roberto Takata

> ----- Original Message -----
> From: rmtakata <rmtakata@a...>
> Nao. Pois como e' sabido desde antanho -- Homero e antes -- as almas
> sao banhados no rio Letes (do que: letargia e similares) e com isso
> suas memorias sao apagadas -- donde a reencarnacao e' uma especie de
> Big Bang animico: o q. quer q. tenha ocorrido antes dele, nao faz a
> menor diferenca -- mais ou menos como ocorre qdo um politico se
elege.
>
> []s,
>
> Roberto Takata



SUBJECT: Re: Pedido de informação...!
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/08/2003 02:57


> ----- Original Message -----
> From: "rmtakata" <rmtakata@a...>
> >Quem definiu as cores do arco-iris foi Newton. As obvias sao:
> >vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e violeta. Como Newton era
> >um cabalista -- e o sete e' o numero da sorte -- ele inventou q. o
> >azul se distinguia em azul e anil/indigo.
>
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
> Não foi bem por isso:
>
>http://physics.kenyon.edu/EarlyApparatus/Optics/Newtons_Color_Wheel/N
ewtons_Color_Wheel.html

Sergio,

Nao entendi no q essa pagina contradiz a afirmacao acima.

[]s,

Roberto Takata



SUBJECT: Re: Equacoes de diferencas finitas
FROM: "nevillexk" <nevillex@ig.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/08/2003 03:46

Olá Ronaldo Correia

Os dois primeiros livros abaixo são específicos; os demais tem um ou
dois capítulos sobre o assunto.

Abraços.
Villem
--------------
Costa M. R. N. Equações de Diferenças Finitas. FEUP, 1995.

Barbosa, Espada e Bellono. Cálculo de Diferenças Finitas, Ed.Nobel.

Barros, I.Q. - Notas de Análise Numérica, Notas de aula, USP, 1966.

BATSCHELET. E. Introdução à Matemática para Biociências, Editora
Interciência.

BONINI, Edmundo Eboli. Matemática: exercícios para Economia. São
Paulo:
Liv. Nobel, 1971. 327 p.

BROUSON. R. Moderna Introdução às Equações Diferenciais. McGraw-Hill,
1977

CHIANG, Alpha. Matemática para economistas São Paulo: Mc Graw-Hill do
Brasil: Ed. da Universidade de São Paulo, 1982. 684 p.

ERWIN K. Matemática Superior, Vol. I.

Esteves, Jorge Sá - Introdução à Análise Numérica, Universidade de
Aveiro,
1996

LEITHOLD, Louis. Matemática aplicada à economia e administração. São
Paulo: Ed. Harbra, 1988. 547 p.

MEDEIROS DA SILVA, Sebastião "et alii". Matemática para os cursos de
economia, administração, ciências contábeis. São Paulo: Ed. Atlas,
1994,.2v.

VERAS, Lília Ladeira. Matemática para Economia.

WEBER, Jean E. Matemática para Economia e Administração. São Paulo:
Ed.
Harbra, 1986. 682 p.

William E.; DIPRIMA, Richard C. Equações diferenciais elementares e
problemas de valores de contorno. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e
Científicos,1994. 531 p.

YAMANE, Taro. Matemática para economistas. São Paulo: Ed. Atlas, 1970.
656p.




SUBJECT: Teste de Inglês Instrumental funcionnando sem problemas
FROM: Joaquim Brasil Neto <jbrasil@unb.br>
TO: corpohumano@grupos.com.br, lusofonia@egroups.com, nucleoneurociencia@yahoogrupos.com.br, biologicas@grupos.com.br, neuroufba@yahoogrupos.com.br, trocatroca@grupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/08/2003 07:44


Olá, amigo!


Algumas pessoas reclamaram que não haviam conseguido fazer o teste de inglês
instrumental. Esclareço que é necessária uma senha, que é obtida
gratuitamente no site, via e-mail, de forma automatizada e instantânea!

Teste como está a sua compreensão do inglês científico fazendo esse
interessante teste online!

Clique no link abaixo faça o teste, que está nessa página da Web:

http://www.get-me.to/neurofisiologia

Um abraço,

Prof. Joaquim Brasil-Neto



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Pedido de informação...!
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 11:08




> ----- Original Message -----
> From: "rmtakata" <rmtakata@a...>
> >Quem definiu as cores do arco-iris foi Newton. As obvias sao:
> >vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e violeta. Como Newton era
> >um cabalista -- e o sete e' o numero da sorte -- ele inventou q. o
> >azul se distinguia em azul e anil/indigo.
>
--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
> Não foi bem por isso:
>
>http://physics.kenyon.edu/EarlyApparatus/Optics/Newtons_Color_Wheel/N
ewtons_Color_Wheel.html


>Nao entendi no q essa pagina contradiz a afirmacao acima.

ele não inventou que o anil se destinguia do azul pq tinham que 7 cores para
estar de acordo com alguma tebela cabalistica, mas apenas pq era preciso
essa destinção para formar a roda de cores. se não adicionares o anil, não
se forma branco ... é como o sistema CYM das impressoras que não produz um
preto perfeito e por isso é preciso um tinteiro preto à parte.
Sem anil, o branco tb não seria perfeito.
(o site refere outras experiencias que mostram que são precisas 7 cores)
.

Sérgio


SUBJECT: Res: Re: [ciencialist] Re: Pedido de informação...!
FROM: "Narumi Abe" <narumi@brturbo.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 11:35

>� como o sistema CYM das impressoras que n�o produz um
>preto perfeito e por isso � preciso um tinteiro preto � parte.

Na verdade, o modelo CMY � um complemento do RGB utilizado em tudo
que nao emita luz. O que acontece � que definir exatamente a cor a ser
refletida pelo modelo CMY � muito complicado. � preciso levar em conta tr�s
grandezas: a matiz, a saturacao e a luminancia. A impressora provavelmente
usa tinta preta para economizar a mistura de tres tintas.

--
Narumi Abe

[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: Re: [ciencialist] Re: Pedido de informação...!
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 12:05


----- Original Message -----
From: "Narumi Abe" <narumi@brturbo.com>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, August 24, 2003 11:35 AM
Subject: Res: Re: [ciencialist] Re: Pedido de informação...!


>é como o sistema CYM das impressoras que não produz um
>preto perfeito e por isso é preciso um tinteiro preto à parte.

> Na verdade, o modelo CMY é um complemento do RGB utilizado em tudo
>que nao emita luz. O que acontece é que definir exatamente a cor a ser
>refletida pelo modelo CMY é muito complicado. É preciso levar em conta três
>grandezas: a matiz, a saturacao e a luminancia. A impressora provavelmente
>usa tinta preta para economizar a mistura de tres tintas.

O sistema CYM (Ciano, Yellow, Magenta) é um sistema completar do RGB
(i.e.está para a luz refletida como RGB está para a luz emitida) mas não
depende da matriz , nem saturação, nem luminancia. Esse é o sistema HSI (
Hue, Saturation , Intensity) .
(mais sobre as diferenças e como transformar uns nos outros :
http://courses.cs.vt.edu/~cs4624/s98/sspace/imgproc/ )

Já agora, o sistema usado nas impresoras é o CYMK ( Ciano-
Yelow-Magenta-blacK)

Sérgio


SUBJECT: Re: Re: [ciencialist] Re: Pedido de informação...!
FROM: "Narumi Abe" <narumi@brturbo.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 12:33

>Esse � o sistema HSI (Hue, Saturation , Intensity).

Quando eu falei as grandezas, citei a teoria das cores, nao o sistema HSI. O
que eu quis dizer � que mesmo o CMY sendo exatamente a "cor subtrativa" do
RGB, em alguns casos nao e' possivel reproduzir as cores. Impressoras
modernas possuem um controle muito eficiente da sa�da e mistura das cores,
mas nao e' possivel reproduzir com qualidade fotografica sem utilizar tintas
e papeis especiais. E neste caso, nem mesmo os emissores de luz podem.

Para saber mais:

Gonzalez, RE Woods, Digital Image Processing, 2-nd Edition, Prentice Hall,
2002.
Java - a practical guide for programmers, Sun Microsystems.






SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 12:54

Olá Takata !!!

Bem, então cê gosta do Alan Kardec, do dito espiritismo? Huuummm,
não conheço muito a cultura africana, mas pelo que percebo eles
possuem vários entes. Mas Takata? Seu nome me remete ao oriente
e aí, dependendo do agnosticismo, os entes se tornam apenas estados
iluminados. Mas tenho o direito de criticar isso?

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



----- Original Message -----
From: rmtakata <rmtakata@altavista.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, August 24, 2003 2:51 AM
Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M. Barcelos"
> Cê é padre? (he! he! he!)

E desde qdo padre acredita em reencarnacao?

[]s,

Roberto Takata

> ----- Original Message -----
> From: rmtakata <rmtakata@a...>
> Nao. Pois como e' sabido desde antanho -- Homero e antes -- as almas
> sao banhados no rio Letes (do que: letargia e similares) e com isso
> suas memorias sao apagadas -- donde a reencarnacao e' uma especie de
> Big Bang animico: o q. quer q. tenha ocorrido antes dele, nao faz a
> menor diferenca -- mais ou menos como ocorre qdo um politico se
elege.
>
> []s,
>
> Roberto Takata


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Para saber mais visite
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Outgoing mail is certified Virus Free.
Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
Version: 6.0.502 / Virus Database: 300 - Release Date: 20/07/03




SUBJECT: ANALISTA DE SISTEMA
FROM: "gechile" <gechile@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/08/2003 13:24

Oi lista... gostaria de dizer a todos que acho que me achei!!! Quer
dizer... acho que achei o que realmente eu quero na minha vida
profissional.

Apesar de eu gostar muito de física, acabei desistindo do curso e me
desanimando pra a física. Talvez eu tivesse apenas gosto, mas não
muita vocação pra física!

Mas agora eu acho que achei o que eu quero: Quero ser Analista de
Sistema!!! Andei lendo algumas coisas a respeito dessa profissão,
como currículo, perspectivas futuras, mercado de trabalho (que por
sinal é enorme), salário... etc... e como eu tenho muita vocação
mesmo pra informática, acho que vou tentar transferir para o curso de
Sistema de Informação da UFSC, que vai me dar essa formação!

Decidi dizer isso a lista como uma forma de agradecimento aos que me
deram certo apoio quando eu disse que estava desistindo do curso de
Física!

Finalmente me achei e, além de gostar muito de informática, também
tenho vocação... pois aprendo com muita facilidade (mais do que
física)

Mas eu gostaria de pedir algumas informações para a lista: Gostaria
de saber se alguém da lista é Analista de Sistema ou tem formação em
Sistema de Informação para me dar uma visão melhor do que será depois
de formado, etc! E que dicas me daria para eu ter uma forte formação
(disciplinas, tecnologias, linguagens...etc que seria bom eu incluir
em meu currículo acadêmico para ser um profissional disputado no
mercado de trabalho futuro)

Agradeço a todos da lista e espero que me desculpem, pois talvez isso
não interesse a ninguém ou é considerado OFF-TOPIC... Desculpem, mas
é importante pra mim!!!

Abraços a todos...
Gleidson



SUBJECT: Re: ANALISTA DE SISTEMA
FROM: "omnivisio" <narumi@brturbo.com>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/08/2003 14:14

Ola Gechile,
Minha graduacao foi em engenharia de computacao. Talvez eu possa te
ajudar.

> Mas agora eu acho que achei o que eu quero: Quero ser Analista de
> Sistema!!!

Nao pense que vc ira fugir da matematica e da fisica fazendo
um curso de computacao. Nos primeiros anos vc vera muito disso,
felizmente aplicado a alguma coisa pratica (ou nao :-)).

> E que dicas me daria para eu ter uma forte formação
>(disciplinas, tecnologias, linguagens...etc que seria bom eu
>incluir em meu currículo acadêmico para ser um profissional
>disputado no mercado de trabalho futuro)

Um bom profissional eh aquele que procura saber de tudo, ate
mesmo coisas que nao tenham a ver diretamente com a sua area. As
disciplinas que vc vera podem ser encontradas nas proprias paginas
das universidades.

E, finalmente, acho que sua pergunta nao foi off-topic. Boa
sorte.

--
Narumi Abe





SUBJECT: RES: RES: [ciencialist] 21 Mortes na Base de Alcântara
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 15:27

Cara Lígia, Ricardo, Oráculo, Silvio e demais colegas da lista,


[Lígia] (primeiro as damas):
>Bem, levando-se em conta o número de tentativas... os EUA e Rússia
>investiram muito nessa área. Havia vários projetos encarrilhados,
>muitas vezes "gêmeos" para o caso de um falhar. No Brasil, devido à
>nossa condição de aspirantes a alguma coisa, o mesmo não se dá e
>quando alguma coisa dá errado, é só ela, pronto, acabou...

O Brasil só não investe mais nesta área porque não há interesse político.
Num raciocínio simplista, muitos acreditam que não valeria a pena
investirmos milhões de dólares nestes projetos "estratosféricos"
(literalmente), enquanto temos tanta gente morrendo de fome no país. Mas a
verdade é que, na hora de usarmos a tecnologia, pagamos por cada centavo do
que foi investido por outros países e muito mais. Nós estamos usando a
internet, não? Pois bem, para utilizarmos a internet, pagamos a conta
telefônica e o nosso provedor de acesso. Estes por sua vez, utilizam-se dos
serviços da Embratel, que por sua vez aluga os satélites lançados por outros
países. Isso gera dependência tecnológica e custa muito dinheiro, muito
mesmo. Neste momento, não se pensa nas pessoas morrendo de fome.


>Mas... "herrar" é humano. Você conhece o pessoal do CTA? Mentes
>brilhantes não se safam de cometerem ratas e em alguns projetos tais
>ratas passam despecebidas com o "jeitinho brasileiro". O problema é
>que no caso de foguetes e lançamentos em específico não tem essa
>de "jeitinho": ou o cara dá a vida por milionésimos em matéria de
>precisão ou não dá certo mesmo. E nós somos o país do "jeitinho",
>né? Não dá mesmo... ainda bem que a realidade mostra melhor do que
>palavras. A pena é que às custas de vidas perdidas assim, tão
>bestamente...

Sim, todos nós "herramos". Conheço muito bem o pessoal do CTA. Esse pessoal
é fera, tanto os de nível técnico como os engenheiros. Segundo noticiado
hoje em
<http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI134737-EI238,00.html>, o
brigadeiro Tiago da Silva Ribeiro descarta as falhas humanas. É lógico que
ainda é cedo para acreditarmos no brigadeiro, mas por enquanto, tudo o que
temos são as suas palavras, provavelmente muito mais precisas que as nossas,
uma vez que ele é o coordenador-geral da operação de lançamento do Veículo
Lançador de Satélites 1, o VLS-1. De qualquer forma, as investigações
futuras poderão trazer novos dados, inclusive analisando-se imagens filmadas
por câmeras de um circuito interno na base de Alcântara. É interessante
observarmos também que a sabotagem NÃO está descartada, como eu havia
suposto antes desta notícia ser veiculada.

Alguém na lista poderia dizer-me qual seria a punição, aqui no Brasil, para
esta eventual sabotagem? Eu sou contra a pena de morte, mas neste caso,
trata-se de um crime direto contra a Segurança Nacional, onde o exército
estaria sendo diretamente afrontado. Neste caso, qual seria o procedimento
das Forças Armadas?

>O maior "inimigo" de nosso desenvolvimento ainda é a nossa postura
>de "felicidade", de fazer a festa com pouco. O que se tem a fazer é
>botar a moçada prá estudar mesmo.

Concordo.

>A maioria do povo que vai pro CTA,
>os tais "maiores cérebros" vêm do ITA, não? Quem já estudou por lá
>pode até comentar melhor do que eu... mas não é essa maravilha toda
>não. Qualquer um que faça sombra está fora. O que tem de bundão,
>bitolado e metido a sabichão por lá, nem te conto...

Apesar de eu estar muito longe de concordar com os exames vestibulares, o
formato do vestibular ITA é muito mais honesto que o da FUVEST e
universidades afins (Unicamp, federais, universidades particulares, etc...),
porque a ênfase é muito mais direcionada aos assuntos que serão pertinentes
às matérias que serão desenvolvidas na graduação. Isso faz com que o ITA
acabe filtrando os candidatos que possuem um QI maior.
Entretanto, a inteligência não é formada apenas de QI. O pessoal do ITA
normalmente não são muito bons em QE, a inteligência emocional. É comum
encontrarmos psicopatas entre os alunos e ex-alunos do ITA. Para quem não
conhece o pessoal do ITA, o deputado Dr. Enéas é uma figura popular que
representa muito bem o perfil do pessoal do ITA. Dr. Enéas é um gênio,
também formado pelo ITA. Ninguém pode duvidar de sua capacidade técnica.
Mas, cá entre nós, trata-se de um psicopata.
Eu já trabalhei com muitos engenheiros do ITA e nunca conheci um que pudesse
ser classificado como normal. Todos têm alguma espécie de desvio de
comportamento. A maioria não se relaciona bem com as mulheres. Mas apesar de
considerar estes caras como psicopatas, eles são muito competentes e
funcionam extremamente bem quando solicitados a resolverem problemas
técnicos. Neste sentido, eles são realmente excelentes cérebros, os "maiores
que temos no Brasil". A Embraer sabe muito bem disso.

[Priscila]:
>mudando de assunto, vc acha que os EUA escondem alguma coisa na Área 51? Pq
tanto mistério?

Os EUA alimentam as fantasias e os mistérios em tornos da Área 51 para
disfarçarem os seus projetos sinistros de produção de armas de destruição em
massa. E quem poderia ser esta "massa" se não nós mesmos ou os nossos filhos
e netos?

[Geraldo]:
>As causas levam a supor algum tipo de sabotagem?
Ao que parece, de acordo com as afirmações do brigadeiro, esta hipótese não
está descartada.

[Narumi]:
>Infelizmente o que causou o acidente nao foi nenhuma conspiracao,

Será que não? A hipótese de sabotagem NÃO está descartada.

> mas sim a incompetencia da agencia espacial brasileira.

Se foi sabotagem, não foi imcompetência técnica mas sim de segurança. Isso
seria incompetência administrativa do exército, que ao contrário dos
técnicos são muito pouco experientes para lidarem com terrorismo e
espionagem internacional. Aliás, o nosso exército..., coitado do nosso
exército.

>Alguns argumentam
>que o governo deveria destinar verba para acoes sociais, como Fome Zero ao
>inves de desperdicar dinheiro publico com foguetes e satelites. Nos,
>cientistas, sabemos que as coisas nao sao bem assim. Um pais que nao deseje
>ficar para tras, precisa investir em pesquisas que envolvam ciencia e
>tecnologia, mas que precisam ser feitas de forma seria.

Concordo.

>O que aconteceu foi um acidente. Acidentes nao podem ser eliminados,
>mas podem ser minimizados caso exista vontade para isso.

Será que foi apenas um acidente?

>Alguem citou o ITA
>e seus alunos. Como em qualquer Universidade, o ITA possui um corpo
>docente/decente diversificado. Pos-doutores que se tornaram muito
>pretenciosos ou maus alunos existem em toda parte.

No meu ponto de vista, existem mais pós-doutores pretenciosos na USP do que
no ITA (em números proporcionais e nível de pretensão), embora tecnicamente
falando, os pesquisadores do ITA estejam anos-luz à frente dos pesquisadores
da USP. Quanto aos maus alunos, concordo plenamente. Conheci alguns maus
alunos do ITA, inclusive lembro-me de um colega meu que foi expulso do ITA.

>E em toda parte tambem
>existe o "responsavel", geralmente altamente capacitado, mas que nem mesmo
>comparece ao local de trabalho, enquanto o estagiario e' que faz a grande
>maquina girar.

É, mas nem sempre as coisas são assim. O ideal é que não sejam assim. O
estagiário não é quem trabalha, mas é quem aprende e para isso produz muito
pouco e ganha também muito pouco. Qualquer coisa fora disso deveria ser
denunciado ao sindicato da categoria ou ao Ministério do Trabalho.

[Ricardo]:
>Possivel sempre eh.
>Mas lembrem que o Brasil estah trabalhando com muito menos recursos do que
>eram disponiveis para a Russia e Estados Unidos. E que tecnicos altamente
>competentes dependem de uma organizacao altamente competente, ou terminam
na
>situacao da NASA, com a tal cultura do silencio que fez os tecnicos nao
>avisarem os alto escaloes que estavam querendo examinar a fuselagem da
>Columbia quando ela estava em orbita.

Não sei não. No início da era espacial, há mais de meio século, não existiam
computadores e a eletrônica era muito primitiva. Tudo ficava muito mais
caro. É difícil imaginarmos que o homem pisou na Lua na década de 60, com
uma tecnologia tão primitiva. Hoje, o Brasil conta com toda esta tecnologia
já miniaturizada. Além disso, existem ferramentas de CAD/CAM que facilitam o
projeto dos foguetes. Se comparássemos os custos do VLS-1, com os custos dos
primeiros mísseis alemães (da segunda guerra mundial), americanos e russos,
DESCONTANDO-SE todos os gastos relacionados com a eletrônica, computação e
projeto, acredito que os gastos com o VLS-1 equiparam-se com o destes
foguetes.
Quanto a necessidade da organização ser altamente competente, concordo com
você. Parece-me que a Câmara dos Deputados irá questionar a competência da
organização.


[Oráculo/Homero]:
>Teorias conspiratórias são difíceis de aceitar porque em geral suas
evidencias se baseiam na... falta de evidencias..:-)
> Coisas como "ah, eu 'disse' que não iam encontrar nada lá, não disse?
então, só pode ser..."

Hehehe... Leu a notícia do link acima? O brigadeiro não descarta a
possibilidade de uma sabotagem. Viu? Não disse? Eu falei antes!!! -
Brincadeiras à parte, que a coisa cheira mal, cheira. Mas concordo contigo:
esta é apenas uma hipótese.

>Acho que as dificuldades naturais de um pais relativamente pobre, com
pouquissimo ou praticamente nenhum recurso sério e
> consistente em pesquisa, com um projeto de foguetes e satelites controlado
por militares (arghhh) e uma total falta de
>transparencia neste mesmo projeto (até semana passada, todas as informações
sobre o lançamento foram omitidas, como para
>"dar sorte") são causas bem mais prováveis do acidente que uma sabotagem ou
conspiração.

Embora o nosso país tenha uma renda percápita muito baixa, o nosso país NÃO
é pobre. Como disse acima, pagamos muito caro pela tecnologia que não
possuímos: Muito mais do que se a desenvolvêssemos nós mesmos. O problema é
que o que pagamos pulveriza-se entre diversos gastos e não visualizamos o
montante investido como um gasto único.
O Brasil tem cacife para investir num programa aeroespacial competente.
Muito mais do que a Alemanha, EUA e Rússia de meio século atrás, quanto as
coisas eram muito mais difíceis e muito mais caras.
Eu sou um dos mais ferrenhos sdversários da ditadura militar, mas quanto ao
fato do projeto de foguetes e satélites ser controlado por militares
(arghhh), sinto muito, mas eu não vejo como isso ser diferente. Este foguete
é um dos componentes estratégicos de uma arma nuclear. A tecnologia
desenvolvida pelos brasileiros tem que ser restringida ao exército, por uma
questão de Segurança Nacional.


>E a transparencia é fundamental nesse tipo de pesquisa.

Não, discordo. A não-transparência é fundamental para que estas pesquisas
não vazem e o Brasil não perca tecnologia, além de evitar sabotagens como a
que pode ter ocorrido neste caso.


>...A maioria das perdas poderia ser evitada se o projeto russo fosse mais
transparente e mais voltado a segurança, que a vencer
>os USA. Com todos os defeitos que os USA tem (e tem muitos..:-), sua
preocupação com segurança, pelo menos no projeto lunar,
>era grande e prioritária.

Sim, preocupação com segurança deve ser uma prioridade máxima. Mas, no caso
de sabotagem, é preciso investir muito contra terroristas a serviço dos
países estrangeiros. Isso reforça a necessidade de se confinar o projeto
dentro dos domínios militares.


>Não temos verbas necessárias a pesquisa de base em universidades, não temos
verbas necessárias à pesquisa pura, não temos
>verbas nem mesmo para a educação do jovens que tentam ingressar em
universidades, nem verba para o ensino básico. Com
>certeza a verba para o "projeto aero-espacial brasileiro" não deve ser nem
de longe adequada a manter um padrão mínimo de
>segurança.

As verbas de que dispomos já são necessárias para o desenvolvimento deste
projeto. Se não houvessem "acidentes de percurso" ou sabotagens, as verbas
seriam suficientes. Os problemas técnicos das missões anteriores já haviam
sido solucionadas e tudo iria funcionar bem desta vez.
Não sabemos se as normas de segurança estavam adequadas ou se houve
sabotagem. Isso ainda será questionado.

[Silvio]:
>...c - Todos os três lançamentos foram feitos de forma incorreta em algum
ponto
>do processo ou o projeto contem erro. Não se pode, sob pretesto nenhum
fugir
>desse raciocínio. Mesmo o ítem segurança teria de ser criteriosamente
>verificado. Se não foi verificado, alguem é responsável.

Há uma diferença entre a terceira tentativa e as anteriores. Nas primeiras
tentativas os erros foram detectados e corrigidos na missão seguinte.
Provavelmente, o fracasso destas missões já seriam de conhecimento dos
espiões, antes mesmo do lançamento dos foguetes. Portanto, nenhum terrorismo
foi necessário. Na terceira missão, a explosão de um foguete nestas
condições, é muito estranho! É como se um carro explodisse à toa.

>d - Já existem diversos países com tecnologia para esse tipo de projeto,
não
>é mais uma caixa preta secreta,segredo de algumas potências. Índia,
>Paquistão, China, e tantos outros já fazem seus foguetes com razoável
>sucesso.

Todos os países que possuem esta tecnologia, possuem também tecnologia para
a fabricação de armas nucleares, o que não significa que eles possuam armas
nucleares.
De qualquer forma, se o foguete, ou míssel existe, pode-se colocar até "cocô
radioativo" na sua ogiva e o desastre em seu destino será imenso, mesmo que
este "cocô radioativo" não exploda. A radioatividade dará conta dos
prejuízos em proporções gigantescas. E existem também outras armas
possíveis, como as químicas e biológicas.

>Assim, cabe aos responsáveis pelo projeto, primeiro pesquisar com critério
e
>competência a causa ou casas do acidente, inclusive os dois anteriores. E
>cabe dar a essas investigações a transparência necessária, desde que
>resguardados os ítens de segurança, para que a sociedade delas tome
>conhecimento e mais, apoie os avanços tecnológicos que o país precisa.

Contrariando a nossa curiosidade, acredito que as investigações não serão
transparentes devido às questões de Segurança Nacional.

[Mori]:
>Você vê, acredito que um programa espacial que _pode_ ser sabotado
>já é um programa fracassado desde o início. Boa parte, talvez seja
>exagero, mas talvez a maior parte de um programa espacial é criar
>estruturas de segurança e logística praticamente 100% confiáveis. Ou
>alguém acha que ninguém nunca tentou sabotar a NASA?

Concordo contigo, Mori. As estruturas de segurança e logística deverão ser
revisadas nas próximas missões. Como disse, trata-se de um assunto
administrativo e não apenas técnico. Acredito que algumas cabeças devam ser
cortadas (demitidos) para que as próximas missões tenham êxito.

>Mas mesmo o programa espacial japonês, que é relativamente recente,
>contou com relativamente muitos recursos e desenvolveu o motor de
>foguete mais avançado do mundo, teve um acidente com vítima fatal há
>apenas alguns anos.

Bem, se as causas do acidente forem conhecidas, pelo menos pode-se aprender
com os erros e evitá-los no futuro. Neste caso, a menos que algo ainda venha
a ser desvendado, parece-me que a sabotagem é uma hipótese a ser
considerada.

[Neville]:
>Mas discordo que o problema se resolva com mais verbas. (A não ser
>que seja para comprar um míssil pronto).

Discordo. Você quer dizer que estamos condenados à dependência tecnológica
aeroespacial para sempre? Até quando teremos que pagar por mísseis prontos?
Você tem idéia de quanto isso nos custa?

>Ao contrário, acho sim é que
>deveria haver mais responsabilidade com o dinheiro público, arrancado
>do suor e sangue das classes menos favorecidas. Afinal, quem paga a
>conta desses desastres ?

Neste momento o exército deverá prestar os devidos esclarecimentos à
sociedade brasileira. Não acharia nenhum absurdo a demissão de alguns
generais, caso os fatos não sejam devidamente esclarecidos. Agora, a bola
está com a Câmara dos Deputados e o Presidente da República.

>- ou de outros descalabros como os 2
>milhões de dólares gastos na réplica da nau de Cabral, que teve de
>ser rebocada rapidamente de volta ao porto antes que afundasse; o que
>dizer do submarino Humaitá que afundou sozinho, ancorado; e do
>projeto Aramar (reator nuclear móvel) que talvez tenha consumido
>perto de 6 bi e 20 anos de tempo perdido, além de outros 'pequenos'
>deslizes como construir pontes submersas, eclusas com larguras
>diferentes, viadutos com pilares invertidos porque o responsável
>olhou o projeto de ponta cabeça, estradas que não levam a parte
>alguma e uma lista não enumerável ações estúpidas.
>A cada martelada no cravo vão dez na ferradura.

O que podemos fazer? Um "protestozinho"? Levantar bandeirinhas na frente dos
palácios? Esperar mais cinco anos para votar errado de novo? E quais opções
teríamos, se todos os candidatos representam sempre "votos errados"?

Eu acredito que nós, nesta lista, temos muito a fazer pelo Brasil. Não
protestando, pois isso não traria grandes resultados, mas trabalhando. Se eu
fosse xingar alguém aqui no Brasil, não seriam os políticos, pois eles já
são xingados pela própria natureza deles, mas seriam os cientistas, pelas
suas ineficiências, morosidades, prepotências e falta de comprometimento com
a pesquisa científica no Brasil.

>Há muito tempo, na época que era estudante ainda, me
>perguntaram se o Brasil não tinha capacidade para construir uma bomba
>nuclear. Respondi: "Não por falta de recursos ou falta de pessoas
>habilitadas, mas por falt a de seriedade administrativa". Se fosse
>possível encomenda-la a uma empresa privada creio que poderia ser
>fabricada rapidamente, mas, ficando por conta do governo o máximo que
>se conseguiria seria, com muita 'sorte', produzir algum desastre
>ecológico.

O Brasil domina a técnica de enriquecimento do Urânio, mas isso não
significa que o Brasil detenha a tecnologia das armas nucleares.
O foguete (ou míssel) transcontinental representa apenas uma das
dificuldades, que como estamos vendo, não é assim tão simples. Eu tenho lá
as minhas dúvidas se o Brasil, no atual estágio tecnológico, seria realmente
capaz de produzir uma bomba atômica que realmente exploda. Acredito que esta
arma guarde alguns segredos não revelados em nossas aulinhas de segundo
grau. Os brasileiros somente se darão conta disso, caso tentem realmente
construir esta arma.

[]'s
Antonio Ferrão Neto






SUBJECT: Re: Alerta [administrador]
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/08/2003 15:38

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, André Roviralta Dias Baptista
<andrebaptista@h...> escreveu
> Calma Manuel! Manera na informalidade senão você pode ofender
alguém.

Manuel: Em verdade vos digo: eu estava só brincando com o Brudna, e
ele deve ter entendido isso.

O Brudna tem razão. As mensagens estão se tornando cada vez mais
informais, destoantes do escopo da lista, resvalando para o
anedótico. A começar pelas minhas.

Depois de um certo tempo de convivência (mesmo que virtual) com o
pessoal da lista, a relação entre os listeiros, quer queira quer não,
vai se tornando cada vez mais pessoal, converte-se quase numa relação
de amizade, de modo que a liberdade, informalidade e intimidade
típicas das relações entre amigos começam a aparecer. É isso que
explica as brincadeiras (até um certo pondo pesadas, admito) que faço
com o Takata, o Brudna, o Mesquita, o Colucci, o André, a Lígia, o
Alexandre Medeiros entre outros. São pessoas com os quais aprendi e
venho aprendendo muito e, portanto, delas passei a gostar.

Peço a todos desculpas pelos meus exageros.

Um forte abraço a todos,
Manuel Bulcão



SUBJECT: Re: Pedido de informação...!
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/08/2003 16:08

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
> ele não inventou que o anil se destinguia do azul pq tinham que 7
> cores para estar de acordo com alguma tebela cabalistica, mas
> apenas pq era preciso essa destinção para formar a roda de cores.
> se não adicionares o anil, não se forma branco ...

Mas mesmo com o anil nao se forma o branco.

[]s,

Roberto Takata





SUBJECT: RES: RES: [ciencialist] 21 Mortes na Base de Alcântara
FROM: "Narumi Abe" <narumi@brturbo.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 16:16

Caro Antonio,

>Embora o nosso pa�s tenha uma renda perc�pita muito baixa, o nosso pa�s N�O
>� pobre.

E' mais dificil acreditar nisso do que na teoria da conspiracao. Em que
criterios o Brasil se encaixa em um pa�s nao pobre? PIB, divida externa,
pa�ses do norte/sul? Mesmo que vc diga algum que deixe o Brasil num ranking
razoavel, e' inegavel que existe uma ma distribui��o de renda no pais.

>Como disse acima, pagamos muito caro pela tecnologia que n�o
>possu�mos: Muito mais do que se a desenvolv�ssemos n�s mesmos
.....
>O Brasil s� n�o investe mais nesta �rea porque n�o h� interesse pol�tico
.....

As coisas nao sao tao simples. O Brasil teria que seguir uma padronizacao
internacional. Ou ela criaria os padroes? Mesmo sendo um pais nao pobre, os
outros paises precisam reconhecer isso. H� quem pense que falamos espanhol e
a capital do Brasil e' o Rio de Janeiro (ou Buenos Aires). Se a Internet
fosse uma invencao brasileira, com certeza ela nao se tornaria tao popular.
Ou entao algum pais com mais visao levaria os pesquisadores embora, pagando
salarios melhores.


>Algu�m na lista poderia dizer-me qual seria a puni��o, aqui no Brasil, para
>esta eventual sabotagem?

Depende do seu advogado :-). O maximo das penas e' 30 anos. Nao importa se o
somatorio dos crimes for superior a isso. A pena de morte nao e uma opcao.


[]'s

--
Narumi Abe



SUBJECT: Re: Astrologia
FROM: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/08/2003 16:20

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
> Eu tenho o q. foi publicado na Nature. Demora um pouco porq. esta'
> em outra cidade e preciso procurar. O texto original nao poderei
> passar, questoes de copirraite.

Estava devendo. Nao consegui colocar na secao de arquivos.

Abaixo um resumo do trabalho. (Talvez tenha ficado confuso. Mas
poderei esclarecer as duvidas sobre o texto se necessario.)

[]s,

Roberto Takata

------------
Carlson , Shawn 1985. A double-blind test of astrology. Nature 318:
419-25.

Parte 1. Voluntarios forneceram dados a partir dos quais foram
elaboradas e interpretadas suas cartais por astrologos. Cada sujeito
posteriormente procurou identificar sua propria carta natal de tres
fornecidas &#8211; a real e outras duas escolhidas aletoriamente entre as
cartas natais do grupo de voluntaries. Os sujeitos ordenaram as
cartas de acordo com o que mais se aproximaria da verdadeira em sua
opiniao &#8211; nao foi permitido empate entre as cartas. Os sujeitos foram
instruidos tambem a dar notas de 1 a 10 (sendo 10 a maior nota) de
acordo com que achavam que mais diziam a respeito deles. Se a selecao
fosse aleatoria, seria esperado que os sujeitos escolhessem a carta
correta em um terco das vezes. Os astrologos predisseram que a taxa
de acerto seria de pelo menos 50%.

Parte 2. Os astrologos participantes receberam individualmente uma
carta natal aleatoriamente selecionada de um dos voluntarios e tres
medidas da Relacao California de Personalidade (California
Personality Inventory - CPI): uma do proprio voluntario a quem a
carta natal pertencia e outras duas aleatoriamente escolhidas entre
os demais voluntaries. Os astrologos ordenaram os perfis de
personalidade de acordo com o que mais se adequasse `a carta natal do
individuo. Eles tambem atribuiram notas de 1 a 10 de acordo com grau
de adequacao entre a carta e o perfil. Se a escolha fosse aleatoria,
seria esperado que os astrologos acertassem em um terco das vezes. Os
astrologos predisseram que a taxa de acerto seria de pelo menos 50%.

A Parte 1 nao e&#8217; afetada por um eventual vies da CPI. A Parte 2 evita
os problemas causados caso as pessoas nao sejam capazes de julgar
adequadamente sua propria personalidade.

Os voluntarios foram identificados por um codigo numerico de 5
digitos aleatoriamente atribuido. Os astrologos e os que conduziram o
experimento tinham acesso aos dados apenas pelos numeros &#8211; apenas uma
pessoa, q. nao se envolveu diretamente na obtencao e analise dos
dados, tinha acesso `a lista relacionando os voluntarios com os
numeros.

A elaboracao dos mapas natais foi realizada com o auxilio de
computadores. Por amostragem os mapas foram conferidos com calculos
manuais.

Voluntarios responderam o questionario da CPI. Os questionarios,
identificados apenas pelo codigo numerico, foram analisados por
estudantes de graducao produzindo o perfil CPI dos voluntarios &#8211; por
amostragem verificou-se um erro de menos de 2,6% no processo de
analise (atribuicao de valores numericos no CPI).

Os voluntarios foram recrutados por anuncios em jornais da area da
Baia de S. Francisco, anuncios em salas de aula e cartazes colados
dentro e for a do campus da Universidade de Berkeley. Cerca de 70%
dos voluntarios eram universitarios e por volta da metade eram de
alunos de pos-graduacao.

Todos os voluntarios preencheram um questionario com dados de
nascimento (data, horario e local), responderam se: (a) acreditavam
em astrologia; (b) acreditavam um pouco; (c) nao tinham opiniao a
respeito; (d) nao acreditavam e (e) desacreditavam fortemente &#8211; e se
alguma vez ja&#8217; tinham feito um mapa natal. Os voluntarios nao foram
avisados previamente, mas os questionarios com a escolha da
alternativa (e) foram desconsiderados, bem como os que indicavam ter
feito um mapa natal anteriormente. Foram selecionados apenas
voluntarios com 17 anos ou mais.

Um novo questionario nos mesmos moldes foi preenchido pelos
voluntarios antes da entrega da interpretacao final de seu mapa natal
para a escolha na Parte 1 do experimento.

No total foram 177 voluntarios considerados para a Parte 1. Foram
divididos em dois grupos: o teste (83 individuos) e o controle (94).
O grupo controle era formado por individuos do mesmo signo solar dos
individuos do grupo teste, mas com diferenca de idade de pelo tres
anos. A interpretacao dos mapas natais foram feitas por 28 astrologos
indicados pelo Conselho Nacional de Pesquisa Geocosmica (National
Council for Geocosmic Research &#8211; NCGR)

Na Parte 2 do experimento, foram considerados 116 voluntarios &#8211;
alguns dados foram perdidos por desistencia de astrologos.

Termos astrologicos de conhecimento geral que pudessem servir de
pistas para os voluntarios foram suprimidos. Os mapas natais foram
enviados aos astrologos para a interpretacao sem indicacao de sexo e
dados de nascimento dos individuos. O formato da interpretacao foi
convencionado com a ajuda de acessores astrologos. Os itens descritos
pelos astrologos foram: (1) Personalidade/Temperamento; (2)
Relacionamento; (3) Educacao; (4) Carreira/Objetivos; (5) Situacao
Atual. Os astrologos foram instruidos para nao incluir na analise do
mapa natal: (1) conselhos e previsoes; (2) referencias diretas ao
mapa (p.e. voce possui o Sol em Virgem) e (3) referencias a idade do
individuo.

Aos voluntarios foram enviados para selecao tres perfis CPI, junto
com uma sinopse da faixa de variacao tipica de cada caracteristica
considerada na CPI para homens e mulheres e uma carta explicative
sobre o perfil CPI e como fazer a selecao.

Tabela 1 &#8211; Escolha da CPI pelos voluntarios
P S T Total
Teste &#8211; 25 16 15 56
Controle &#8211; 21 13 16 50
P &#8211; numero de individuos q. classificaram o perfil CPI correto como
primeiro
S &#8211; numero de individuos q. classificaram o perfil CPI correto como
segundo
T &#8211; numero de individuos q. classificaram o perfil CPI correto como
terceiro

Tabela 2 &#8211; Escolha da carta natal pelos voluntarios
P S T Total
Teste &#8211; 28 33 22 83
Controle &#8211; 42 34 13 94

Tabela 3 &#8211; Escolha da CPI pelos astrologos*
Correta na primeira escolha &#8211; 40 (de 116)
Correta na segunda escolha &#8211; 46 (de 114)
Correta na terceira escolha &#8211; 28 (de 114)
*Duas respostas indicava apenas uma escolha.




SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] 21 Mortes na Base de Alcântara
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 16:20

Olá Antonio..:-)

Concordo com você, em praticamente tudo. Mas existem alguns pontos em que acho que temos posições um tanto diferentes. Veja:

Antonio<#Embora o nosso país tenha uma renda percápita muito baixa, o nosso país NÃO
é pobre. #>

Tem razão, por isso usei "relativamente pobre" e não apenas pobre..:-) É, inclusive, um pais economicamente rico, de muitos pontos de vista. Mas não somos com certeza uma potencia de 1º mundo, como poderiamos ser, tendo em vista tamanho, capacidade produtiva, população, importancia geografica, etc. E com certeza nossas prioridades estão deturpadas e educação e pesquisa com certeza não é uma delas. Por isso o "pobre" do comentario.


Homero<#E a transparencia é fundamental nesse tipo de pesquisa.#>

Antonio<#Não, discordo. A não-transparência é fundamental para que estas pesquisas
não vazem e o Brasil não perca tecnologia, além de evitar sabotagens como a
que pode ter ocorrido neste caso.#>

Aqui discordamos frontalmente. Não estamos criando tecnologia de ponta, que possa ser roubada. Estamos "correndo atrás" de tecnologia já existentes, tentando reinventar a polvora e lançar satelites (que já existem as centenas cuja tecnologia é conhecida). Transparencai neste caso pderia evitar repetir erros que outros já cometeram, inclusive talvez o que causou a explosão em questão. Não sabemos, e nenhum dos pesquisadores nào envolvidos sabe, o que estava sendo feito. Talvez um acompanhamento mais transparente poderia ter feito disparar um alerta de pesquisadores (até no estrangeiro, brasileiros trabalhando em outros paises) para alguma falha conhecida no processo.

A possível sabotagem, ainda que não possa ser descartada, tem por base apenas a palavra do brgadeiro encarregado. É muito (mesmo) incomum que encarregados, e militares ainda por cima, assumam imediatamente a própria responsabilidade em eventos assim. Se a investigação acabar mostrando que foi uma falha de segurança crítica e nào sabotagem, as evidencias terão de ser poderosas para que a tendencia natural de procurar "culpados extermos" não prevaleça.

Além disso, como em um bom livro de misterio e de detetive, é preciso um conjunto de fatores para a conclusão de um caso. Oportunidade, eveidencias de ação e motivo. Qual o motivo para impedir um pais como o Brasil de colocar um foguete com satelites no espaço? Veja, claro que sei que muitos interesses economicos estão envolvidos e muitos interesses estratégicos também. Empresas interessados em vender tecnologia de satelite teriam grande interesse em que isso fracassasse. Mas, empresas particulares explodiriam foguetes para evitar isso? O custo-beneficio seria vantajoso? Um escandalo, se descoberta a manobra, não destruiria a empresa?

E quanto a governos? Uma conspiracao da CIA para evitar nosso foguetinho? Sendo que os dois primeiros explodiram naturalmente, e este poderia seguir o mesmo caminho? Não seria mais interessante esperar e apenas em caso de sucesso, tomar uma atitude?

A sabotagem, ainda que possivel, tem muitas perguntas sem resposta. Já o erro, a falta de segurança, o desconhecimento dos processos envolvidos e a natural tendencia a militares correrem mais riscos que a empresa privada ou que pesquisadores em geral, é muito mais razoável na explicação do desatre.

Finalmente, quanto as verbas, bem, parece evidente que não foram suficientes..:-) E quando falo em verbas necessárias, não estou falando apenas das efetivamente gastas com o projeto em sí, mas tudo o que colabora com ele. Pesquisa pura, conhecimento produzido em universidades, melhor qualificação da mão de obra técnica, etc. Mesmo com a qualidade dos que trabalham (ou trabalhavam) no projeto, é fato reconhecido pelos que restaram que vai levar quase uma década para juntar outro grupo de mesmo conhecimento e valor. Ou seja, de onde vamos tirar as pessoas para ocupar o lugar dos que morreram?

Um abraço.

Homero






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SUBJECT: Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: Manuel Bulcão <manuelbulcao@uol.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/08/2003 16:24

--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "rmtakata" <rmtakata@a...>
escreveu
> Amor e' amor. Amor materno e' a mesmo coisa q. o amor paterno ou o
> amor entre irmaos ou o amor entre amigos. Em cada caso mudam apenas
> os condicionantes e o contexto.

Manuel: Creio que haja uma diferença substancial entre o amor materno
e o amor paterno. Por muito tempo, durante parte significativa do
paleolítico superior, os casamentos se davam entre grupos, isto é,
todos os homens de um clã ou gens eram casados com todas as mulheres
de um outro clã ou gens, Em tal casamento denominado 'punaluano', que
existia até pouco tempo entre os aborígenes australianos e os
polinésios, sabia-se quem era a mãe, mas não quem era o pai. Ademais,
o pai e o filho viviam em clãs diferentes, mantendo muito poucos
contatos físicos.

Talvez o amor materno seja mais instintivo, ao passo que o amor
paterno é um fenômeno mais cultural. Tanto que o amor materno tende a
ser incondicional, enquanto o paterno é mais dependente de certas
condições. É muito mais comum que um pai renegue um filho, por este
não atender a certas exigências suas, do que uma mãe.

Assim como parte do amor nascísico -- o amor que temos por nós
próprios -- pode ser transferido para um grupo (a minha pátria é a
melhor, minha raça é a mais forte, as mulheres da minha rua são as
mais lindas do bairro, etc.), também parte deste amor-próprio pode
ser transferido para outras pessoas: os filhos. O amor paterno tem
muito disso: amor-próprio ou narcísico descolado.

Os desgostos que um filho dar ao pai, o fato de o filho, por algum
motivo, não corresponder às expectativas do pai, pode acarretar no
pai uma diminuição significativa da sua auto-estima e,
conseqüentemente, mergulhá-lo numa depressão.

O filho é o alter-ego do pai. A morte (física ou moral) do filho é,
num certo sentido, a "morte do ego" do pai. Ora, a depressão, quando
psicogênica, e segundo Freud, é precisamente isso: um luto duradouro
pela morte do ego.

Quando meu filho foi diagnosticado como autista, minha mulher caiu
numa grande tristeza. Por algum tempo fui eu que tive que segurar a
barra. Mas ela logo aceitou a condição do Ulisses, em pouco tempo
superou a tristeza. Com relação a mim, bem, não sou o mesmo que
antes, não tenho a mesma auto-estima que tinha antes. Um sentimento
de culpa irracional, sob o qual não tenho controle, tomou conta de
mim. Mas aos poucos estou conseguindo superar isso.

"O que não me mata, torna-me mais forte." (Nietzsche)

[]s
Manuel Bulcão





SUBJECT: Mais sobre Marte
FROM: "Narumi Abe" <narumi@brturbo.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 16:44

O que voces acham sobre as novas noticias de marte? E' claro que podem ser
boatos das mesmas pessoas que querem nos fazer acreditar que o homem foi a
lua e que sabotaram nosso foguete.

WASHINGTON - Researchers say there is virtually no evidence of limestone
formation on Mars, a finding that suggests the Red Planet never had oceans
or seas. That conclusion, however, does not alter the possibility of life on
Mars, experts say.

Philip Christensen of Arizona State University said that an instrument on
NASA's Mars Global Surveyor that searched the entire planet for evidence of
carbonate found only trace amounts of the limestone-like mineral.
The finding means it is unlikely that Mars ever had oceans of water as some
scientists have suggested, he said.
"Maybe instead of calling them oceans, we should call them glaciers," said
Christensen. "A frozen ocean will not form carbonate. I believe Mars has a
lot of water, but it is cold and frozen most of the time. That is consistent
with what we have seen."
Other Mars experts said the finding makes a significant contribution to the
continuing debate among scientists about how much water there was on Mars,
where did it go and how did the planet's intricate patterns of river beds,
carved canyons and delta fans form without huge volumes of flowing water.
"This is dramatically important," Matt Golombek, a geologist with the Jet
Propulsion Laboratory, the lead agency in NASA's program of Mars exploration
said of the new study.
He said there is clear evidence that water flowed on Mars in the past, but
yet the thin atmosphere and frigid temperatures of the planet now make
liquid surface water impossible. This suggests that Mars was once warmer and
wetter and with a denser carbon dioxide atmosphere. The new finding by the
Arizona State researchers shows that may not have been the case, said
Golombek.
"If you had a warmer, wetter, thicker atmosphere, you would expect to find
carbonate somewhere and so far we haven't found it," he said. "This
geochemical information is in direct contradiction to an early warmer,
wetter Mars."
In the study, Christensen and his co-authors, Joshua L. Bandfield and T. D.
Glotch, used a Global Surveyor spacecraft instrument called the thermal
emission spectrometer, or TES, that was designed to search for evidence of
carbonate minerals on Mars.
Carbonate is formed in the presence of water and carbon dioxide. On Earth,
the mineral is found in the immense deposits of limestone that are present
on every continent, in soils and layers of stone formed beneath some lakes,
seas and oceans.
Mars' atmosphere is mostly carbon dioxide, so it has long been believed that
if the planet at one time had large bodies of water then there would have
been large deposits of carbonate. But the TES found only trace amounts of
the chemical.
Christensen said that even though there may not have been large bodies of
liquid water on Mars, some life forms could still have evolved there.
"When people say there are no oceans or lakes, does that mean there was no
life? Not at all," he said. "There's the possibility that ice and snow on
Mars melted from time to time, forming those gullies and then refreezing
again."
Areas where this happened on Mars, he said, "are excellent potential abodes
for life and certainly worth looking at."
Golombek agreed, noting that around the edges of large deposits of ice there
are small areas of liquid water that could host life.
"On Earth, there are growing communities of microbes that live at the edge
of glaciers where you get flashes of water, even though the dominant feature
is ice," he said.
Ross Irwin, a geologist with the Smithsonian Institution, said the new
finding does not eliminate the possibility that conditions on Mars once
allowed for large bodies of standing water on the Red Planet.

He said geological features on Mars, such as basins and river beds, were
clearly carved by running water and that it is possible any carbonate formed
was carried beneath the surface of the planet, beyond the detection range of
the TES.
"Lots of basins have been resurfaced on Mars," said Irwin. "Carbonate could be in the subsurface or buried beneath sediment. There could be extensive carbonate deposits that are difficult to locate."


SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: vetores para biomol
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 16:58

Olá Homero !!! Vou de gemaba1, ok.

[Homero]
Olá Geraldo.
Ita<#ninguem negou que o dna tem uma ordem!#>

Geraldo:<#Huuuuummmm, tá melhorando, só falta a gente vislumbrar o que
isso tem haver com percepção e integridade do ser.#>

[Homero]
Nada..:-) Nadica de nada..:-) Ter ordem e ter intenção ou percepção não tem
nada a ver um com o outro. Há enorme ordem em cristais e nenhuma intenção ou
percepção. A ordem do DNA é quimica, bases nitrogenadas se ligam a outras
bases devido a atração quimico/molecular entre elas, quer estejam em um DNA
de um ser vivo, quer estejam em uma sopa de nutrientes, quer estejam
diluidas em um liquido (uma poça de água, por exemplo). Nenhuma intenção ou
objetivo, apenas consequencias.

[Gemaba1]
Deculpe, não percebo dessa forma e tentarei aos poucos te dizer porque e
partimos da premissa verdadeira
de que a vontade influi na evolução, certo?

[Homero]
Se as consequencias são favoráveis ao ser vivo, ótimo, provavelmente esta
ordem específica esteja presente novamente na próxima geração. Se for
daninha, provavelmente não. E mesmo se for inócua, pode ou não estar.

[Gemaba1]
Insisto, as coisas não são tão simples assim e não tão aleatórias e não tão
cegas.

[Homero]
E apenas para lembrar, TODOS os seus emails e mensagens foram respondidos e
refutados, você apenas os ignorou e criou outros..:-) Mas também somos MUITO
pacientes..:-)

[gemaba1]
Culpa o Takata e o Alberto Mesquita, pergunta a eles porque, o Takata em
Noosfera se mostra pré conceituoso
e me acusa de financiar o Fernandinho Beira Mar, veja só. Eu e o Alberto
estamos tomando umas e outras e
o papo vai chegar acá algum dia ainda.(he! he! he!) Prepare suas armas !!!

Um abraço.
Homero

----- Original Message -----
From: Geraldo M. Barcelos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Friday, August 22, 2003 7:31 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: vetores para biomol


Olá ita !!!

Huuuuummmm, tá melhorando, só falta a gente vislumbrar o que
isso tem haver com percepção e integridade do ser.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br

----- Original Message -----
From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Friday, August 22, 2003 7:07 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: vetores para biomol


> ola,
> ninguem negou que o dna tem uma ordem!
>
> ita
>
> --- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
> escreveu: > Olá ita !!!
> >
> > Suponha que um ser orgânico fosse uma orquestra
> > tocando, que
> > seja, todos os iinstrumentos estão executando suas
> > melodias de
> > forma harmoniosa, isso seria um ser perfeito.
> > Imagine que essa
> > orquestra tenha uma bateria de violinos e eles
> > comecem a tocar
> > sua parte da música de forma desarmonica, que seria
> > o exemplo
> > de uma doença, você poderia trocar a bateria de
> > violinos e a
> > harmois voltar. Eu quero dizer ita, que para se
> > fazer o que você diz,
> > tem que existir uma ordem no ADN, e vocês resistem
> > em admitir
> > isso não sei porque, mas sou muito, muito paciente e
> > tenho
> > alguns E-mais acá que tratam do tema e ainda não
> > foram respondidos.
> >
> > Saudações !!!
> > gemaba
> > www.gemaba.hpg.com.br
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Friday, August 22, 2003 6:54 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: vetores para biomol
> >
> >
> > > realmente nao entendi tua frase...
> > > ita
> > >
> > >
> > > --- "Geraldo M. Barcelos"
> > <gemaba@veloxmail.com.br>
> > > escreveu: > Olá ita e Takata !!!
> > > >
> > > > E vocês não vêm ordem nenhuma, como se um
> > defeito
> > > > genético
> > > > fosse uma parte de um todo que pode ser removido
> > > > como se cada
> > > > par de base fosse uma nota musical e o ADN uma
> > > > linguagem, ok.
> > > >
> > > > Saudações !!!
> > > > gemaba
> > > > www.gemaba.hpg.com.br
> > > >
> > > >
> > > >
> > > > ----- Original Message -----
> > > > From: itabajara vaz - UFRGS
> > <itacbt@yahoo.com.br>
> > > > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > > > Sent: Friday, August 22, 2003 6:03 PM
> > > > Subject: Re: [ciencialist] Re: vetores para
> > biomol
> > > >
> > > >
> > > > > ola,
> > > > > a clonagem a partir de celulas do proprio
> > > > individuo
> > > > > poderia ser complementada com a correcao in
> > vitro
> > > > do
> > > > > defeito genetico . Ou seja alterariamos in
> > vitro o
> > > > > gene defeituoso, cresceriamos in vitro as
> > celulas
> > > > e
> > > > > depois elas seriam re-colocadas no individuo.
> > Este
> > > > > tecnica tecnicamente ja eh possivel para
> > algumas
> > > > > situacoes, mas como eh uma tecnica individual
> > > > (para
> > > > > cada individuo todo tratametneo he unic) eh (e
> > > > seria?)
> > > > > extremamente caro. Atualmente serve mais como
> > > > pesquisa
> > > > > do que tratamento para a populacao.
> > > > >
> > > > > O uso de celulas de embriao tem muitas
> > questoes
> > > > > eticas. Na realidade sao mais questoes eticas
> > do
> > > > que
> > > > > tecnicas. Mas alguns grupos mostraram que
> > existem
> > > > > celulas pluripotentes em organismos adultos,
> > entao
> > > > > esta poderia ser a saida para as questoes
> > eticas.
> > > > >
> > > > > ita
> > > > >
> > > > > --- rmtakata <rmtakata@altavista.net>
> > escreveu: >
> > > > ---
> > > > > Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, Priscila
> > > > > > Figueiredo
> > > > > > > vc acha que a clonagem terapeutica é
> > realmente
> > > > o
> > > > > > tratamento do
> > > > > > > futuro? eu acho que sim
> > > > > >
> > > > > > Dificil saber. Para as doencas de origem
> > > > genetica, a
> > > > > > producao clonica
> > > > > > de tecido do proprio individuo pode ser um
> > tto
> > > > qto
> > > > > > inutil. Para o
> > > > > > transplante de tecidos clonicos de outro
> > > > individuo
> > > > > > passamos a ter os
> > > > > > mesmos problemas dos transplantes.
> > > > > >
> > > > > > As tecnicas estao sendo desenvolvidas a
> > despeito
> > > > de
> > > > > > toda a polemica.
> > > > > > Mas algumas questoes eticas estao postas.
> > > > > >
> > > > > > []s,
> > > > > >
> > > > > > Roberto Takata
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SUBJECT: Problemas com Extinções em massa
FROM: "clarissa melo czekster" <mestra@tutopia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 17:32

Olá!
Faz um tempão que não escrevo aqui, só acompanho as discussões porque não acompanho diariamente... mas estou com um probreminha...
Estou fazendo um trabalho sobre a (possível) periodicidade de extinções em massa, devido, principalmente, a perturbações da chamada "nuvem de Oort" e do "cinturão de Kuiper". Estou tentando descobrir na internet o que essas "coisas" significam mas existe um controvérsia danada... alguém sabe me explicar ou pode me ajudar de algum jeito???


Muito Obrigada!


Clarissa Melo Czekster
Núcleo de Microbiologia Molecular e Funcional - UFRGS
mestra@tutopia.com.br
cczekster@yahoo.com.br
clamc@dna.cbiot.ufrgs.br


[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astrologia
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 17:56


----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>


------------
Carlson , Shawn 1985. A double-blind test of astrology. Nature 318:
419-25.

Parte 1. Voluntarios forneceram dados a partir dos quais foram
elaboradas e interpretadas suas cartais por astrologos. Cada sujeito
posteriormente procurou identificar sua propria carta natal de tres
fornecidas &#8211; a real e outras duas escolhidas aletoriamente entre as
cartas natais do grupo de voluntaries.

Não entendo pq as pessoas deveriam ser capazes de saber qual o seu mapa.
é o mesmo tipo de raciocinio de pq as pessoas deveriam saber intrepretar o
seu quadro clinico sabendo concluir a doença que têm.


>Os sujeitos ordenaram as
>cartas de acordo com o que mais se aproximaria da verdadeira em sua
>opiniao &#8211; nao foi permitido empate entre as cartas. Os sujeitos foram
>instruidos tambem a dar notas de 1 a 10 (sendo 10 a maior nota) de
>acordo com que achavam que mais diziam a respeito deles.

Teste qualitativo. O numeros são atribuidos aleatoriamente.
A pessoa não tem nenhum dado quantitativo que permita escolher um mapa em
detrimento de outro. Não é explicado se as pessoas tinham acesso ao mapa ou
à intrepretaçã do mapa. E caso seja a segunda hipotese quem fez essa
intrepretação.
Se as pessoas tinham apenas acesso ao mapa é virtualmente impossivel que
compreendam o que significa, por isso suponho que tinham acesso à
intrepretação. Caso seja isso, quem a fez e qual é a garantia que é correcta
(i.e. que não foi fabricada aleatoriamente) ?
Por outro lado não ha forma de saber se é exacta uma vez que isso é o que o
proprio teste quer verificar. Portanto , existiria em principio um vicio
ciclico neste ponto. Aguardo exclarecimentos.

>Se a selecao
fosse aleatoria, seria esperado que os sujeitos escolhessem a carta
correta em um terco das vezes.

Como são feitos estes calculos ? 1 (correcto) /3 (disponiveis)?

> Os astrologos predisseram que a taxa de acerto seria de pelo menos 50%.

Como ?

>Parte 2. Os astrologos participantes receberam individualmente uma
>carta natal aleatoriamente selecionada de um dos voluntarios e tres
>medidas da Relacao California de Personalidade (California
>Personality Inventory - CPI):

O que seriam essas medidas ?
Pelo que eu vi em
http://www.psychometrics.com/downloads/pdf/sampleconfigcpi.pdf é muito mais
cripitico que um mapa astral.
E mais do isso, o CPI apenas 3 três aspectos dos 12 que apenas um signo pode
representar (podemos dizer 6 se usarmos os signos opostos para representar
os pontos opostos de algo, como o CPI parece fazer. Portanto o CPI informa
menos de 50% de um mapa).

> Eles tambem atribuiram notas de 1 a 10 de acordo com grau
>de adequacao entre a carta e o perfil. Se a escolha fosse aleatoria,
>seria esperado que os astrologos acertassem em um terco das vezes. Os
>astrologos predisseram que a taxa de acerto seria de pelo menos 50%.

Afinal para que serve a escala 1 a 10 ?

>A elaboracao dos mapas natais foi realizada com o auxilio de
>computadores. Por amostragem os mapas foram conferidos com calculos
>manuais.

Quais programas ? E que tipo de mapa foi feito ? Quais os pontos usados e
qual o sistema de casas usado ? A intrepretação dizia respeito ao quê ?
planetas nos signos ? casas no signos ? o quê ?

>Voluntarios responderam o questionario da CPI. Os questionarios,
>identificados apenas pelo codigo numerico, foram analisados por
>estudantes de graducao produzindo o perfil CPI dos voluntarios &#8211; por
>amostragem verificou-se um erro de menos de 2,6% no processo de
>analise (atribuicao de valores numericos no CPI).

O CPI é um processo quantitativo. A intrepretação de um mapa é um processo
qualitativo.
Como é possivel aceitar que um possa ser usado para avaliar o outro por meio
daquilo que as pessoas acham ?
Eu não chego a entender qual a hipotese de trabalho deste teste.



>Um novo questionario nos mesmos moldes foi preenchido pelos
>voluntarios antes da entrega da interpretacao final de seu mapa natal
>para a escolha na Parte 1 do experimento.

>No total foram 177 voluntarios considerados para a Parte 1. Foram
>divididos em dois grupos: o teste (83 individuos) e o controle (94).
>O grupo controle era formado por individuos do mesmo signo solar dos
>individuos do grupo teste, mas com diferenca de idade de pelo tres
>anos.

Irrelevante que seja 3 anos depois.

>Aos voluntarios foram enviados para selecao tres perfis CPI, junto
>com uma sinopse da faixa de variacao tipica de cada caracteristica
>considerada na CPI para homens e mulheres e uma carta explicative
>sobre o perfil CPI e como fazer a selecao.

>Tabela 1 &#8211; Escolha da CPI pelos voluntarios
> P S T Total
>Teste &#8211; 25 16 15 56
>Controle &#8211; 21 13 16 50
>P &#8211; numero de individuos q. classificaram o perfil CPI correto como
>primeiro
>S &#8211; numero de individuos q. classificaram o perfil CPI correto como
>segundo
>T &#8211; numero de individuos q. classificaram o perfil CPI correto como
>terceiro

>Tabela 2 &#8211; Escolha da carta natal pelos voluntarios
> P S T Total
>Teste &#8211; 28 33 22 83
>Controle &#8211; 42 34 13 94

>42+34+13= 89 e não 94

Eu não sei se entendi bem estas tabelas, mas acertaram mais no grupo de
controlo que no grupo em estudo ? O que isso significa ?
A percentagem de acerto é perto dos 50% (47%) mas o de teste é 33%... ora ,
isto é inconclusivo, um dá razão e outro tira razão. Como vcs intrepretam
isto?

>Tabela 3 &#8211; Escolha da CPI pelos astrologos*
>Correta na primeira escolha &#8211; 40 (de 116)
>Correta na segunda escolha &#8211; 46 (de 114)
>Correta na terceira escolha &#8211; 28 (de 114)
>*Duas respostas indicava apenas uma escolha.

Hummm não me parece mal... o que isto significa para vcs ?


Sérgio


SUBJECT: A percepção de si e a vontade dos chipanzés
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 17:59

Olá Takata !!! Vou de gemaba1, ok.

[Takata]
Realmente dirigindo as mutacoes ainda esta' por se provar q. a
vontade seja capaz de influenciar o ADN. (Bem, o unico caso
potencial conhecido e' o ser humano dirigindo sua propria evolucao.)

[gemaba]
Caso potencial? E chipanzés não têm vontade caro? Golfinhos?
Oh Takata, cê me dercurpe, mas aí tomo aquela postura que
comentou o Ivan de Almeida, de espanto. Caso potencial?

[Takata]
Sim caso potencial. Se chimpanzes e golfinhos possuem vontade? Nao
sei, acredito q. possuam. Mas ainda nao se descobriu nenhum
laboratorio de genetica tocado por membros dessas duas especies.

[gemaba1]
Lá vem você com seus argumentos toscos.

[Takata]
Eu comentava com o Ita q. nao se conhece um caso de vontade
influenciando o ADN (provocar nela mutacoes -- e ainda por cima
dirigidas). Podera' ser q. o ser humano venha a manipular seus
proprios genes e com isso dirigir sua evolucao.

[Gemaba]
Insisto, o que é vontade e vamos comparar com a definição
que lhe dei, só homens têm vontade? Cê acha que os seres
subiram em árvores porque, foi medo de perder sua integridade,
vontade de viver caro. Vontade baseado em integridade de
si e as questões continuam, o que é percepção, o que
é integridade do ser, quando isso surgiu? Como podemos
extraír vontade daí, o problema é de conceitos e você
deva estar pensando em vontade de uma forma que não
foi a que eu defini. POndere !!!

[Takata]
Eu pondero q. vc define muitas coisas de modo pouco usual.

[Gemaba1]
Eu defino? Como assim? Pouco usual eu diria ser a sua definição
sofismática de vontade. A percepção no meu caso é o axioma,
e a percepção é, ela se dá, eu percebo, os seres percebem.
Todo ser tem consciência de sua integridade e reaje em favor
dela tendo por base suas memórias de interações e esses
conceitos foram importantes na evolução e não vejo vocês
nem aceitando isso. Insisto, que já lhe disse isso e se
lembrares isso é recorrente.

[Takata]
Vc pode proceder assim, mas nao espere q. isso seja operacional.

[Gemaba1]
Que você percebe, que você sente vontade, que a vontade influi na
evolução? Cê tá precisando rever seus conceitos, lembre-se dos
PRÉ conceitos também.(he! he! he!) Bricadeira e descurpa pegar
no seu pé.

[Takata]
Sobretudo porq. sao expressoes q. ja' possuem definicoes no campo de estudo
do
tema q. vc pretende abordar. Como as definicoes q. vc usa nao batem
com as definicoes correntes, cria-se um forte ruido na comunicacao.

[gemaba1]
POrque? Porque os deuses contaram pro Moises que só o homem tem vontade,
só o homem tem consciência? Defini vontade em termos bem nítidos, você
não acha? E você foi o unico que definiu algunha coisa. Como já lhe disse
em relação ao instinto, prefiro minha definição de vontade a sua e não
é qustão de gosto e sim de argumentos, argumente a sua, que tal?

[Takata]
Varios seres subiram em arvores e varios outros desceram.

[Gemaba1]
Moléculas replicantes se desenvolveam em cima de árvores?
Bem, se bem que é pssíovel, certo?

[Takata]
Em parte em
funcao de aprendizado, em parte em funcao de instintos, em parte em
funcao do acaso, em parte em funcao de outros fatores fora do
controle do organismo -- uma trepadeira sobe sobre uma arvore, mas
ela nao parece ter vontade ou medo de morrer.

[Gemaba]
Pelo que entendo todo e qualquer ser vivo possui consciência de
sua integridade.

[gemaba]
Minha tese ainda não demostrada totalmente é que existe algum
elo aí e que a vontade de uma forma peculiar guia a incorporação
de novos gens. Existe um elo aí.

[Takata]
Nao so' nao demonstrada totalmente como nao demonstrada de modo
algum -- nem sequer parcialmente.

[gemaba1]
Mas quanto mais vocês falam do tema mais ela vai se reforçando e que fique
bem claro o que digo, as tais moléculas replicantes foram se complixando
e como? E essa hipótese é antiga e nasceu de certa vez que estava estudando
música com um grupo de amigos e vi um programa na televisão sobre genética
e tudo que se falava no programa sobre genética começou a se encaixar
com o estudo que fazia de música, no caso se relaciona ao conceito de formas
que eu e o Alberto Mesquita discutimos nos bares da net.(he! he! he!)
Aí ces me descurpem a demora na resposta. E dás pouca importância
a vontade nos moldes que defini, ou melhor, você fala que tenho uma maneira
pessoal de definir uma coisa que você enentende de outra forma.
Talvez porque você não admita filósofos brasilhenhos, seria isso?
Você não admite um pensador brasileiro? Aí vira questão de
confiança em fontes e é porque você nunca ouviu falar? Aí
é pré conceito seu, não? C~e nem me conhece, certo? Estamos
acá discutindo argumentos, certo e eu digo que minha definição de
vontade se assemelha com o que obervamos acontecer na natureza
e que a vontade da integridade do ser guiou a evolução e ela
se processa levando em conta essa vontade definida nessas bases.
Daqui uns dias você receberá textos de fora falando a mesma
coisa e espero que resolva o seu problema de confiança nas
coisas que lhe argumento, e NÃO É OPINIÃO, ok, é
argumento. Cês aqui tem laboratórios em suas ditas
Unioversidades, certo? Podemos fazer experiências
comprovando o que disse. Os Deuses estão cada
vez mais abstratos, que seja, em seu devido lugar.

[Takata]
Bem, ai' depende da definicao de vontade. Uma vontade e' um desejo,
uma pulsao de qq ordem, natural ou causal ou e' uma escolha ditada
por livre arbitrio?

[gemaba]
Desculpe Takata, prefiro ser mais físico ok, relacionando vontade
com a capacidade do ser de se movimentar ou movimentar-se
a si próprio. A base da vontade é a capacidade do ser de saber
que pode ser e pode se movimentar no espaço quantico que
ocupa, espaço quantico, ok, não relativo. Livre arbítrio? Como
assim?

[Takata]
Espaco quantico? O q. vc quer dizer com espaco quantico? [Movimentar-
se ja' e' movimentar a si proprio, Barcelos. O 'se' e' nesse caso uma
particula reflexiva - indica uma acao sobre o proprio agente.]

[gemaba1]
É esse o ponto central, parabéns !!! Como diz o Zé, Bingo !!!
Quanto a espaço quantico, desculpe, já estou chamando de
espaço mesquitiano e pergunte ao Alberto Mesquita porque,
oh Alberto, dá pra dar a referência pra ele da conversa no
boteco? Alias, oh Takata, cê tá comendo mosca e perguntando
besteira e não está acompanhando o papo no boteco com
o Alberto pÔ?

[Takata]
Vc sabe como funciona uma ratoeira? Qdo alguma coisa encosta na
trava: vupt! A ratoeira dispara e se fecha. O q. e' esse movimento?
E' uma resposta a um estimulo ambiental. Ratoeiras possuem vontade?

[gemaba1]
Ratoeiras funcionam com a noção de espaço relativo, ou do nada
como queira. O refletir sobre si não é sobre esse espaço relativo
mas sim do proprio ser, uma ratoeira não percebe a si mesma.
Insisto, você não concebe uma lógica harmoica, um arranjo
harmonico de formas?

[Takata]
Ja' viu uma planta carnivora do genero /Dionea/? Qdo suas folhas
especiais sao tocadas, elas se fecham. Isso tbm e' um movimento em
resposta a um estimulo ambiental. Uma planta possui vontade?

[gemaba1]
Ops, planta não é ratoeira e podemos falar de vontade em seu
estágio primitivo com certeza. Falemos e como isso chega na sua
vontade da forma que você entende. De novo aquele probelma
de escalabilizar a vontade e não dicotomiza-la.

[Takata]
Ja' viu um microorganismo flagelado? Se se coloca um alimento, ele se
desloca em direcao a esse alimento, se se coloca uma substancia
danosa, ele se move em direcao contraria. Um microorganismo possui
vontade?

[Gemaba1]
Se ele possuir senciência de si, ou consciência de sua integridade, se
ele se replicar, se ele refletir sobre si em relação a ser um ser da
natureza com certeza ai já existe uma vontade. Lógico que não
da forma que você entende mas da forma que estou de definindo, ok.

[Takata]
Ja' viu um ser humano? Se chamamos um amigo, ele vem ate' no's (se
estiver de bom humor); se ele vê um carro vindo em sua (dele)
direcao, ele sai do caminho. Uma pessoa possui vontade?

[Gemaba1]
Ce bebe?

[Takata]
Ja' viu um rato? Se se poem um pouco de racao qdo ele esta' com fome,
ele vai ate' a comida. Se se tenta pega'-lo, ele foge. Um rato possui
vontade?

[gemaba1]
Na forma que eu defini pra viocê rato possui vontade como qualquer
ser vivo, ok.

[Takata]
Entao assinale as alternativas em q. vc acha q. o ser considerado
possui vontade:
a) ratoeira
x b) planta
x c) microorganismo
x d) ser humano
x e) rato

O microorganismo replica, certo? Mas takata, a definição de vontade
que apresento é bem objetiva, qualquer ser que se auto copiar,
que tiver noção de sua integridade, que seja, que possua a conciência
elementar de si, por alguns chamada de senciência de si, possui vontade.
A integridade de si é a razão da vontade, saber um ser enquanto ser na
natureza. Qual a dúvida? Ou melhor, não é assim que acontece?
E você diz que isso não opera na evolução? Descurpa, cê bebe?

[Takata]
Na maior parte das vezes desconfio q. o livre arbitrio nao exista:
[...]

[Gemaba]
Tõ te enten não? POndere !!!

[Takata]
Esqueça. Isso e' outra historia.

[Gemaba1]
Cê que manda !!!

[gemaba]
PS.: Isso aqui é lista de ciência ou de religião?

[Takata]
De ciencia. Livre arbitrio nao e' uma questao unicamente sobre
religiao.

[gemaba1]
Qualo problema a seu ver, do livre arbitrio. Seja mais claro.
Falas de liberdade?

[]s,
Roberto Takata

Abraços !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br




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SUBJECT: O gemabismo e a seita do nada !!!
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 18:11

Olá todos !!!

Eu não diria que tenho uma hipótese, tenho várias ok. O
Prof. José Carlos de Acropolis Já me conhece e aos poucos
vou conhecendo vocês de acá e é um prazer saber que aos
poucos poderei contar com mentes pulsantes na busca
do nada.(he! he! he!) Enfim, como diz o J. Quest, de
volta ao planeta dos vivos.(he! he! he!)

Mas minhas questões estão sob o júbilo filosófico e brevemente
nos anais mais concretos de acá.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br

----- Original Message -----
From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, August 21, 2003 4:33 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: MUSICA


> ola,
> nao precisa ser viroses, existem outra tecnicas para
> fazer isto. Eu trabalh com isto, mas geralmetne so
> faco em bacterias e fungos. :-)
> Mas assim nao he baseado no pensamento e sim com
> tecnologia..
>
> ita
>
> --- Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net> escreveu:
> > Voce pode fazer engenharia genetica. Introduzir
> > trechos de DNA estranhos ao
> > seu proprio por meio de viruses.
> >
> > -----Original Message-----
> > From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Date: Thursday, August 21, 2003 5:41 AM
> > Subject: Re: [ciencialist] Re: MUSICA
> >
> >
> > >ola,
> > >
> > >Voce nao tem uma tese e sim uma hipotese.
> > >nao existe nenhum dado cientifico que indique e as
> > >mutacoes sao resultados de ou ato pensado. O mais
> > >proximo possivel disto eh expor seu proprio corpo,
> > por
> > >vontade propria, a agente mutagenicos :-). Mas
> > mesmo
> > >assim as mutacoes nao serao por um ato pensado, e
> > sim
> > >aleatorias.
> > >
> > >ita
> > >
> > >> Minha tese ainda n?o demostrada totalmente ? que
> > >> existe algum
> > >> elo a? e que a vontade de uma forma peculiar guia
> > a
> > >> incorpora??o
> > >> de novos gens. Existe um elo a?.
> > >
> > >
> > >=====
> > >
> > >Itabajara da Silva Vaz Junior
> > >Hokkaido University
> > >Sapporo - Japan
> > >
> > >
> >
> >_______________________________________________________________________
> > >Desafio AntiZona - Um emocionante desafio de
> > perguntas e respostas que
> > >te d? um Renault Clio, kits de eletr?nicos,
> > computadores, notebooks e
> > >mochilas. Cadastre-se, participe e concorra!
> > >www.cade.com.br/antizona
> > >
> > >##### ##### #####
> > >Para saber mais visite
> > >http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> > >Para sair da lista envie um mail para
> > >ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
> > >##### ##### ##### ##### #####
> > >
> > >Seu uso do Yahoo! Grupos ? sujeito ?s regras
> > descritas em:
> > http://br.yahoo.com/info/utos.html
> > >
> > >
> >
> >
> > ##### ##### #####
> > Para saber mais visite
> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> > Para sair da lista envie um mail para
> > ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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> >
> > Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras
> > descritas em: http://br.yahoo.com/info/utos.html
> >
> >
>
> =====
>
> Itabajara da Silva Vaz Junior
> Hokkaido University
> Sapporo - Japan
>
>
> _______________________________________________________________________
> Desafio AntiZona - Um emocionante desafio de perguntas e respostas que
> te dá um Renault Clio, kits de eletrônicos, computadores, notebooks e
> mochilas. Cadastre-se, participe e concorra!
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> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: MUSICA
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 18:20

Olá Ricardo Dirani e Itabajara Vaz!!!

[Ricardo]
Voce pode fazer engenharia genetica. Introduzir trechos de DNA estranhos ao
seu proprio por meio de viruses.

[gemaba]
O interessante seria discutir se existe algum mecanismo do ser fazer isso,
que seja, isso seria possível? Porque não poderia ser e em que bases?

[Itabajara]
ola,Voce nao tem uma tese e sim uma hipotese.
nao existe nenhum dado cientifico que indique e as
mutacoes sao resultados de ou ato pensado.

[gemaba]
Eu faria uma observação importante acá, ok. A vontade
da forma que defendo pode interferir a meu ver de duas maneiras
disctintas, como função seletora visando a integridade,
ou funções mais determinadas como as que vocês mencionam
serem possíveis e pra mim caimos na possibiliadde, que seja,
incorporar gens e retirar e comum, e isso parece acontecer,
alem de existir um ordem formal que faz o ADN formar o
ser que representa e imaginar o ADN como linguagem é
interessant[íssimo para tudo, aliar a linguagem musical
então nem se fala e não é possível que vocês cá paracem
não saber disso?

[Itabajara]
O mais
proximo possivel disto eh expor seu proprio corpo, por
vontade propria, a agente mutagenicos :-). Mas mesmo
assim as mutacoes nao serao por um ato pensado, e sim
aleatorias.

[Gemaba]
Seja mais claro?

ita

[gemaba]
Minha tese ainda n?o demostrada totalmente ? que
>> existe algum
>> elo a? e que a vontade de uma forma peculiar guia a
>> incorpora??o
>> de novos gens. Existe um elo a?.

>Itabajara da Silva Vaz Junior
>Hokkaido University
>Sapporo - Japan

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



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SUBJECT: Re: [ciencialist] A vontade e a evolução
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 18:23

Olá Ricardo !!!

Não estou te entendendo e insisto, a vontade influi na evolução
e não é apenas o homem que tem vontade mas sim todo e
qualquer ser vivo e essa vontade ajuda o hambiente a guiar
a evolução de duas formas que imagino, uma delas pra mim
é gritantemente verdadeira, a outra ainda não descobri o
elo, na imaginação sim, mas fisicamente ainda não.

Podemos falar do limiar de ficção e realdiade, que tal?

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



----- Original Message -----
From: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, August 21, 2003 5:21 AM
Subject: Re: [ciencialist] A vontade e a evolução


> Eh o comportamento do homem que influi na evolucao de outros seres. Bem
como
> o comportamento de outros seres. Voce nao precisa introduzir o conceito de
> verdade para descrever qualquer um deles. E sim, eu bebo, mas eh raro.
> Infelizmente, no geral eu estou sobrio. Como agora.
>
>
> -----Original Message-----
> From: Geraldo M. Barcelos <gemaba@veloxmail.com.br>
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Date: Thursday, August 21, 2003 4:19 AM
> Subject: [ciencialist] A vontade e a evolução
>
>
> >Ol? Ricardo Dirani !!!
> >
> >N?o ? a vontade do homem que polui os mares, que dizima
> >esp?cies, que suja os rios? Isso n?o influ?ncia a evolu??o?
> >O predadorismo cheio de vontade do homem n?o influi
> >na evolu??o? C? bebe?
> >
> >O que se discuti ac?, seguindo os preceitos do que VOC?S
> >CHAMAM DE CI?NCIA, que seja, a??o e rea??o, causa
> >e efeito, s?o as origens desse conceito.
> >
> >O que ? vontade pra ti?
> >
> >Sauda??es !!!
> >gemaba
> >www.gemaba.hpg.com.br
> >
> >----- Original Message -----
> >From: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
> >To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >Sent: Wednesday, August 20, 2003 5:04 PM
> >Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
> >
> >
> >Nao existe essa historia de que vontade influencia na evolucao. O que
> existe
> >eh a ideia que eu esqueci o nome, mas algo como equilibrio dinamico (nao
> faz
> >o menor sentido para mim, deve ser outra coisa). As especies tendem a
ficar
> >invariaveis, mas dadas certas condicoes elas comecam a preservar um
numero
> >obsceno de mutacoes e grandes mudancas ocorrem muito rapido. Mas sao
> >condicoes, nao vontade ou alguma maluquice do genero. Iic.
> >
> >Ricardo, preocupado com o cognac parecer estar no fim.
> >
> >
> >-----Original Message-----
> >From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
> >To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >Date: Tuesday, August 19, 2003 3:40 AM
> >Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
> >
> >
> >>ola,
> >>
> >>o argumento que " a vontade influencia na evolucao"
> >>vai contra tudo que sabemos de biologia molecular e
> >>genetica..
> >>ita
> >> --- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
> >>escreveu: > Ol? Or?culo !!!
> >>>
> >>> Descukpe caro, mas a? c? se enrolou todo. A premissa
> >>> ? n?tida e cristalina e
> >>> pra mim ? fato.
> >>> A vontade influencia na evolu??o. Se pensarmos em
> >>> mol?culas replicantes
> >>> devemos ponderar
> >>> em que bases a vontade aparece e porque, o que isso
> >>> tem haver com mem?rias,
> >>> com a
> >>> percep??o e com a tal integridade das mol?culas
> >>> replicantes e o papel disso
> >>> na evolu??o.
> >>> Pelo que percebi at? agora n?o se fala disso e s? se
> >>> considera a evolu??o
> >>> como c?pias
> >>> aleat?rias de ADN, tudo bem, pode at? ser, mas o ser
> >>> existe, a integridade
> >>> existe,
> >>> as mem?rias existem e ? log?co que o ser identifica
> >>> os gens em suas
> >>> mem?rias, disso
> >>> n?o tenho muitas d?vidas, s? resta axiomatizar isso
> >>> em forma mais concreta.
> >>>
> >>> Voc? fala de instinto como uma ente metaf?sico, como
> >>> se homens fossem
> >>> dotados
> >>> de uma coisa divina, caro, animais s?o mais
> >>> parecidos com o homem do que se
> >>> supoe e todas as capacidades do homem que lhe d?o o
> >>> que chamas de raz?o
> >>> encontra-se, por exemplo, em chipanz?s.
> >>>
> >>> Enfim, suponho que voc? deveria rever seus
> >>> conceitos, ou n?o?
> >>>
> >>> A quest?o continua, o que ? vontade para ti? O que ?
> >>> instinto?
> >>> O que isso tem haver com mem?rias?
> >>>
> >>> Sauda??es !!!
> >>> gemaba
> >>> www.gemaba.hpg.com.br
> >>>
> >>>
> >>>
> >>> ----- Original Message -----
> >>> From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
> >>> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >>> Sent: Monday, August 18, 2003 7:08 PM
> >>> Subject: [ciencialist] MUSICA
> >>>
> >>>
> >>> Ol?..:-)
> >>>
> >>> Esse ? o problema de usar palavras com defini??o
> >>> imprecisa e alcance
> >>> abrangente..:-) Voc? tem toda raz?o, claro que
> >>> reconhe?o que temos "vontade"
> >>> e inten??o. Mas n?o era esse o ponto da discuss?o
> >>> anterior nem esse uso de
> >>> "vontade".
> >>>
> >>> A vontade discutida era a que se poderia encontrar
> >>> (ou n?o) no "sentido" da
> >>> evolu??o dos seres vivos, no DNA, nas bact?rias e no
> >>> movimento "progressivo"
> >>> da evolu??o. como a "vontade" de animais inferiores
> >>> (sem julgamento de
> >>> valor, por favor..;-) se tornarem peixes, estes se
> >>> tornarem repteis, estes
> >>> se tornarem aves e mamiferos e estes ultimos se
> >>> tornarem seres humanos.
> >>>
> >>> Nesse sentido, n?o h? "vontade", nem no DNA nem na
> >>> evolu??o.
> >>>
> >>> Mas temos vontade sim, como indiv?duos. E o que se
> >>> sabe at? o momento, est?
> >>> evoluiu da capacidade de tomar decis?es em rela??o
> >>> ao meio ambiente, que
> >>> c?rebros mamiferos adquiriram com tempo. Pode-se
> >>> at? montar a "linha"
> >>> evolutiva da vontade, de seres mais simples at?
> >>> n?s..:-) N?o ? nenhum
> >>> mist?rio.
> >>>
> >>> Veja uma ave. Sua vontade est? intimamente ligada ao
> >>> instinto e este ao DNA
> >>> comportamental. Um pouco menos que em repteis, um
> >>> pouco mais que em
> >>> mamiferos. Se uma ave v? seu filhote fora do ninho,
> >>> ela continuar? a
> >>> alimenta-lo, mas em nenhum momento vai traze-lo para
> >>> dentro do ninho. Ou ele
> >>> vem sozinho ou morre. Sua "vontade" de proteger e
> >>> alimentar o filhote est?
> >>> limitada ao alcance de seu instinto.
> >>>
> >>> Mamiferos por outro lado exercem muito mais sua
> >>> vontade, as vezes contr?ria
> >>> ou em paralelo com determina??es instintivas.
> >>> Chimpanzes mentem..:-) Parece
> >>> que seres humanos tamb?m..:-) E exercemos nossas
> >>> vontades, mesmo que
> >>> francamente daninhas a longo ou mesmo curto prazo
> >>> (fumar, embriagar-se,
> >>> dirigir sem cinto de segurn?a, andar na contram?o,
> >>> sexo sem camisinha, etc).
> >>>
> >>> E n?o parece ser um "salto" propriamente dito, sen?o
> >>> algo mais como ajustes
> >>> finos que, acumulados, geram coisas como
> >>> consciencia, vontade, inten??o,
> >>> etc. Quanto mais nossos ancestrais se comportavem de
> >>> forma a adaptar "o"
> >>> ambiente, no lugar de se adaptar "ao" ambiente, mais
> >>> o exerc?cio da vontade
> >>> e inten??o se tornava vantajoso. Na verdade, em cada
> >>> situa??o critica ao
> >>> longo da historia evolutiva, quando grandes
> >>> extin??es ocorreram,
> >>> aparentemente os animais menos especializados e com
> >>> maior capacidade de agir
> >>> em acordo com a "vontade" (ou a capacidade de,
> >>> superando o instinto, se
> >>> alimentar e viver em condi??es diferentes a que
> >>> estavam acostumados)
> >>> sobreviveu.
> >>>
> >>> Essa press?o para desrespeitar os limites do DNA e
> >>> do instinto pode ter nos
> >>> trazido ao que hoje se chama livre-arb?trio, uma
> >>> vantagem clara se se
> >>> pretende dominar o mundo..:-)
> >>>
> >>> Um abra?o.
> >>>
> >>> Homero
> >>>
> >>>
> >>>
> >>>
> >>> ----- Original Message -----
> >>> From: <evieira@infolink.com.br>
> >>> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >>> Sent: Monday, August 18, 2003 5:28 PM
> >>> Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
> >>>
> >>>
> >>> > Oraculo,
> >>> >
> >>> > N?o que eu discorde totalmente do seu ponto, mas
> >>> se levarmos o seu
> >>> raciocinio
> >>> > ao extremo, chegaremos a conclus?o de que n?o
> >>> temos vontade nenhuma, que
> >>> todos
> >>> > os nossos atos n?o passam de reflexos
> >>> condicionados por qu?mica? ? isso
> >>> que
> >>> > voce quer dizer? Ou ser? que em algum momento da
> >>> evolu??o houve um salto
> >>> > qualitativo que nos permitiu o livre arbitrio, que
> >>> nos deu a capacidade de
> >>> ser
> >>> > senhores de nosso destino? Como explicar isso?
> >>> >
> >>> > Um abra?o,
> >>> >
> >>> > Eduardo Vieira
> >>> >
> >>> >
> >>> >
> >>> >
> >>> > ##### ##### #####
> >>> > Para saber mais visite
> >>> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> >>> > Para sair da lista envie um mail para
> >>> > ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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> >>> >
> >>> > Seu uso do Yahoo! Grupos ? sujeito ?s regras
> >>> descritas em:
> >>> http://br.yahoo.com/info/utos.html
> >>> >
> >>> >
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> >>> [As partes desta mensagem que n?o continham texto
> >>> foram removidas]
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> >>> Para saber mais visite
> >>> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> >>> Para sair da lista envie um mail para
> >>>
> >>=== message truncated ===
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> >>
> >>Itabajara da Silva Vaz Junior
> >>Hokkaido University
> >>Sapporo - Japan
> >>
> >>
> >>_______________________________________________________________________
> >>Desafio AntiZona - Um emocionante desafio de perguntas e respostas que
> >>te d? um Renault Clio, kits de eletr?nicos, computadores, notebooks e
> >>mochilas. Cadastre-se, participe e concorra!
> >>www.cade.com.br/antizona
> >>
> >>##### ##### #####
> >>Para saber mais visite
> >>http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> >>Para sair da lista envie um mail para
> >>ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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> >>
> >>Seu uso do Yahoo! Grupos ? sujeito ?s regras descritas em:
> >http://br.yahoo.com/info/utos.html
> >>
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> >Para saber mais visite
> >http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> >Para sair da lista envie um mail para
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> >Seu uso do Yahoo! Grupos ? sujeito ?s regras descritas em:
> >http://br.yahoo.com/info/utos.html
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> >Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
> >Version: 6.0.502 / Virus Database: 300 - Release Date: 19/07/03
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> >http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> >Para sair da lista envie um mail para
> >ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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> >Seu uso do Yahoo! Grupos ? sujeito ?s regras descritas em:
> http://br.yahoo.com/info/utos.html
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> Para saber mais visite
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> Para sair da lista envie um mail para
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
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SUBJECT: A vontade de brincar
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 18:25

Ola Ricardo !!!

Ce fica sobrio sempre mesmo ou ta brincando? Pare de brincar
com seus comentarios e seja mais serio em suas colocacoes.

Saudacoes !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



----- Original Message -----
From: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, August 21, 2003 5:12 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA


> Nem sei. Estava soh repetindo o termo que tinha sido usado antes :).
>
> -----Original Message-----
> From: Geraldo M. Barcelos <gemaba@veloxmail.com.br>
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Date: Thursday, August 21, 2003 3:20 AM
> Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
>
>
> >Ola Ricardo !!!
> >
> >O que e um reflexo condicionado?
> >
> >Saudacoes !!!
> >gemaba
> >www.gemaba.hpg.com.br
> >
> >
> >
> >----- Original Message -----
> >From: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
> >To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >Sent: Wednesday, August 20, 2003 4:52 PM
> >Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
> >
> >
> >> Nos nao temos vontade nenhuma. Todos nossos atos nao passam de reflexos
> >> condicionados. Nossos cerebros sao computadores.
> >>
> >> Ricardo.
> >>
> >>
> >> -----Original Message-----
> >> From: evieira@infolink.com.br <evieira@infolink.com.br>
> >> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> Date: Monday, August 18, 2003 10:28 PM
> >> Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
> >>
> >>
> >> >Oraculo,
> >> >
> >> >Nדo que eu discorde totalmente do seu ponto, mas se levarmos o seu
> >> raciocinio
> >> >ao extremo, chegaremos a conclusדo de que nדo temos vontade nenhuma,
que
> >> todos
> >> >os nossos atos nדo passam de reflexos condicionados por quםmica? ?
isso
> >que
> >> >voce quer dizer? Ou serב que em algum momento da evoluחדo houve um
salto
> >> >qualitativo que nos permitiu o livre arbitrio, que nos deu a
capacidade
> >de
> >> ser
> >> >senhores de nosso destino? Como explicar isso?
> >> >
> >> >Um abraחo,
> >> >
> >> >Eduardo Vieira
> >> >
> >> >
> >> >
> >> >
> >> >##### ##### #####
> >> >Para saber mais visite
> >> >http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> >> >Para sair da lista envie um mail para
> >> >ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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> >> >Seu uso do Yahoo! Grupos י sujeito אs regras descritas em:
> >> http://br.yahoo.com/info/utos.html
> >> >
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> >>
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> >> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> >> Para sair da lista envie um mail para
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> >> Seu uso do Yahoo! Grupos י sujeito אs regras descritas em:
> >http://br.yahoo.com/info/utos.html
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: MUSICA
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 18:35

Olá Ricardo !!!

O ruído, como diz o Takata é o problema da definição do
que seja vontade, o que é pra ti?

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br




----- Original Message -----
From: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, August 21, 2003 5:39 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: MUSICA


Falou tudo. Quando se fala no poder da vontade em alterar o DNA da especie,
e se estiver falando, por exemplo, da minha vontade de ter um filho com uma
loira linda, nao se estah desviando um centimetro do que Darwin escreveu, e
se estah apenas inserindo ambiguidades. Me parece obvio que a discussao toda
aqui eh sobre a "forca da mente" sobre o DNA, e nao seres humanos usando a
mente para construir poluentes mutagenicos.

Mas me conta ai, por qual outra tecnica se pode alterar o DNA de de um
organismo inteiro, como o humano? Fiquei curioso.

-----Original Message-----
From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Thursday, August 21, 2003 9:33 AM
Subject: Re: [ciencialist] Re: MUSICA


>ola,
>nao precisa ser viroses, existem outra tecnicas para
>fazer isto. Eu trabalh com isto, mas geralmetne so
>faco em bacterias e fungos. :-)
>Mas assim nao he baseado no pensamento e sim com
>tecnologia..
>
>ita
>
> --- Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net> escreveu:
>> Voce pode fazer engenharia genetica. Introduzir
>> trechos de DNA estranhos ao
>> seu proprio por meio de viruses.
>>
>> -----Original Message-----
>> From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
>> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
>> <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>> Date: Thursday, August 21, 2003 5:41 AM
>> Subject: Re: [ciencialist] Re: MUSICA
>>
>>
>> >ola,
>> >
>> >Voce nao tem uma tese e sim uma hipotese.
>> >nao existe nenhum dado cientifico que indique e as
>> >mutacoes sao resultados de ou ato pensado. O mais
>> >proximo possivel disto eh expor seu proprio corpo,
>> por
>> >vontade propria, a agente mutagenicos :-). Mas
>> mesmo
>> >assim as mutacoes nao serao por um ato pensado, e
>> sim
>> >aleatorias.
>> >
>> >ita
>> >
>> >> Minha tese ainda n?o demostrada totalmente ? que
>> >> existe algum
>> >> elo a? e que a vontade de uma forma peculiar guia
>> a
>> >> incorpora??o
>> >> de novos gens. Existe um elo a?.
>> >
>> >
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>> >Itabajara da Silva Vaz Junior
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>> >te d? um Renault Clio, kits de eletr?nicos,
>> computadores, notebooks e
>> >mochilas. Cadastre-se, participe e concorra!
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>> >Para sair da lista envie um mail para
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>> descritas em:
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: vetores para biomol
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/08/2003 18:36

ola,
clongam, eh por definicao, eh quando se tem uma
populacao a partir de um individulo. Todos apresentam
um mesmo genoma. Este individuo pode ser um organismo,
uma celula ou um virus.
Portanto pegar uma celula de progenitora e expandir em
cultura eh uma clonagem sim.

Como rotina os hospitais nao fazem a clonagem, eles
apenas multiplicam varias celular pluripotentes. Mas
he possivel fazer clonagem

ita


--- rmtakata <rmtakata@altavista.net> escreveu: > ---
Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, itabajara vaz
> - UFRGS
> > ja se faz algumas clonagens terapeuticas com
> celulas
> > do tecido sanguineo. Sao as mais faceis, sao
> isoladas
> > , se renovam constantemente.
>
> Chama-se isso de clonagem? (Pegar celulas
> progenitoras da linhagem
> sanguinea do cordao umbilical ou isolar celulas ja'
> bastante
> diferenciadas e proliferar em meio de cultura?)
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
> ##### ##### #####
> Para saber mais visite
> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> Para sair da lista envie um mail para
> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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> descritas em: http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>

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dar um Renault Clio, computadores, câmeras digitais, videogames e muito
mais! www.cade.com.br/antizona


SUBJECT: Re: [ciencialist] vetores para biomol
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/08/2003 18:39

ola,
O resultado foi que todo o organismo foi modificado,
mas nao foi modificado quando o organismo estava
adulto. Ele foi modificado quando eram uma semente.
Acho que a duvida foi que eu nao escrevi claro.
Tentarei ser mais claro. Nao eh possivel fazer
modificacao em um organismo JA adulto, eh necessario
fazer na semente, ou ovo e depois esperar que o
organismo cresca, assim todo organismo tera a mutacao
(mas que foi feita em uma celula so).
ita
--- "Pedro Paulo M. Chrispim"
<ppchrispim@bridge.com.br> escreveu: > Sim,
>
> eu pensei especificamente no caso do milho bt, que
> expressa, por exemplo o Cry9.
>
> todas as suas celulas tem esse gene pq ele foi
> incorporado ao cromossomo. Entao todo o organismo
> foi modificado. Nao?
>
> Pp.
>
>
> ----- Original Message -----
> From: itabajara vaz - UFRGS
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Friday, August 22, 2003 2:01 AM
> Subject: Re: [ciencialist] vetores para biomol
>
>
> ola,
> OGN significa "organismo geneticamente modificado"
> nao
> eh um sinonimo perfeito para transgenico que
> signifca
> um organismo com genes de outro organismo. Voce pode
> fazer um OGN retirando um gene, neste caso ele nao
> eh
> transgenico.
> SE o que esta falando eh em relacao as plantas, no
> caso se necessita que o gene estranho seja
> incorporado
> ao cromossoma da plantas, para manter-se estavel.
> Neste caso pode se usa um plasmidio derivado da
> bacteria Agrobacterium tumefaciens para fazer a
> passagem do gene.
> TAmbem podemos falar em produtos derivados de
> organismo trangenicos, onde foram produzidos em
> organismos transgenicos (bactrias ou fungos)e
> purificado para a comercializacao. No caso nao
> podemos
> dizer que sao produtos trangenicos. Os exemplos
> comuns
> sao insulina e hormonios humanos (produzidos em
> bacterias).
> ita
> abracos
> --- "Pedro Paulo M. Chrispim"
> <ppchrispim@bridge.com.br> escreveu: > mesmo para
> transgenicos?
> > como os ogm?
> >
> > Pp.
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: itabajara vaz - UFRGS
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Friday, August 22, 2003 12:16 AM
> > Subject: Re: [ciencialist] vetores para biomol
> >
> >
> > ola,
> > pode ser para terapia genica ou nao...
> > a resposta foi generica...
> >
> >
> > --- "Pedro Paulo M. Chrispim"
> > <ppchrispim@bridge.com.br> escreveu: > vc fala em
> > terapia genica?
> > >
> > > Pp.
> > >
> > >
> > > ----- Original Message -----
> > > From: itabajara vaz - UFRGS
> > > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > > Sent: Thursday, August 21, 2003 10:22 PM
> > > Subject: [ciencialist] vetores para biomol
> > >
> > >
> > > ola,
> > > fazer alteracaoes no genoma em um organismo
> > inteiro
> > > (todas as celulas) nao eh possivel com
> tecnologia
> > > alguma. O que fazemos eh fazer mutacoes em
> algumas
> > > celulas do organismo ou fazer mutacao em ovos,
> > logo
> > > apos a fecundacao.
> > > Os virus e plasmideos sao os vetores mais
> > eficientes
> > > para realizar alteracoes em uma celula, mas
> > podemos
> > > utilizar naked DNA e lipossomas. O uso de um ou
> > > outro
> > > dependera da necessidade ou desejo de integracao
> > aos
> > > cromossomas, nivel do controle de expressao e
> > outros
> > > fatores.
> > >
> > >
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> > > computadores, notebooks e
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> > >
> > >
> > > Procure entre + de 110.000
> > > vagas! Profissional Profissional: Diretoria
> > > Profissional: Gerência Profissional:
> > > Supervisão Profissional: Superior Profissional:
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> > > Estágiários
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: vetores para biomol
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/08/2003 18:40

ola,
podemos fazer alteracoes no ovo (logo apos a
fecundacao) ou no embriao jovem (poucas celulas),
neste ultimocaso provavelmente teremos um mosaico - um
individuo com uma mistura de celulas, algumas
transformadas outras nao.
ita
--- rmtakata <rmtakata@altavista.net> escreveu: > ---
Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, itabajara vaz
> - UFRGS
> > no caso eu estava falando de um individuo adulto,
> > neste individuo nao eh possivel alterar todas
> celulas.
> > Sobre ovos (sim eh possivel) eu ja tinha comentado
> em
> > outra mensagem...
>
> Perdoes, onde escrevi ovos, leia-se embriao: duas ou
> um punhado de
> celulas.
>
> []s,
>
> Roberto Takata
>
>
> ##### ##### #####
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Pedido de informação...!
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 18:41

Daria para voce dar um paste na parte do site que diz isso? Porque eu fucei
pra todo lado e soh achei fotos das rodas de cores.
Em lugar algum diz-se que eh necessario um certo numero de cores para fazer
a roda funcionar. Alias, eu desconfio que bastam 3 cores. Ou azul, vermelho
e verde para metodos aditivos (por exemplo, uma roda translucida com uma
fonte de luz branca por tras) ou magenta, ciano e amarelo para metodos
subtrativos (material colorido opaco iluminado por luz branca).


-----Original Message-----
From: Sergio M M Taborda <sergiotaborda@netcabo.pt>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Sunday, August 24, 2003 4:10 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Pedido de informação...!


>
>
>
>> ----- Original Message -----
>> From: "rmtakata" <rmtakata@a...>
>> >Quem definiu as cores do arco-iris foi Newton. As obvias sao:
>> >vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e violeta. Como Newton era
>> >um cabalista -- e o sete e' o numero da sorte -- ele inventou q. o
>> >azul se distinguia em azul e anil/indigo.
>>
>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Sergio M M Taborda"
>> N?o foi bem por isso:
>>
>>http://physics.kenyon.edu/EarlyApparatus/Optics/Newtons_Color_Wheel/N
>ewtons_Color_Wheel.html
>
>
>>Nao entendi no q essa pagina contradiz a afirmacao acima.
>
>ele n?o inventou que o anil se destinguia do azul pq tinham que 7 cores
para
>estar de acordo com alguma tebela cabalistica, mas apenas pq era preciso
>essa destin??o para formar a roda de cores. se n?o adicionares o anil, n?o
>se forma branco ... ? como o sistema CYM das impressoras que n?o produz um
>preto perfeito e por isso ? preciso um tinteiro preto ? parte.
>Sem anil, o branco tb n?o seria perfeito.
>(o site refere outras experiencias que mostram que s?o precisas 7 cores)
>.
>
>S?rgio
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>



SUBJECT: Re: [ciencialist] [RN] O PARADOXO DO SUBMARINO
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 18:43

Olá todos !!!

Paradoxo é um defeito, se podemos dizer, assim, uma incopletude da
dita lógica clássica em se interpretar a natureza. A lógica clássica se
baseia em três princípios, o de identidade, o do terceiro exluído e
o do não contraição. Para se entender o que seja paradoxo e porque
de suas existências deva-se conceptualizar bem esses princpipios,
seus significados e a sua tentativa de interpretar a natureza e seus
ditos paradoxos, na verdade os paradoxos são conceitos abstratos,
a natureza não é paradoxal e sim a lógica que a interpreta, no caso,
a bivalente.

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br



----- Original Message -----
From: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Thursday, August 21, 2003 3:04 AM
Subject: Re: [ciencialist] [RN] O PARADOXO DO SUBMARINO


> Quanto mais proximo da velocidade da luz um objeto fica, mais massa ele
> ganha. Eh uma das piracoes da relatividade. Assim, para quem observa o
> submarino, ele estah proximo a velocidade da luz, portanto mais massivo do
> que a agua parada, e afunda. Para quem estah dentro do submarino, ele
estah
> parado, e a agua estah passando por ele proxima a velocidade da luz, logo
> ela estah com a massa elevada, e o submarino flutua.
>
> Claro que a agua ia destruir o submarino muito antes de ele se aproximar
da
> velocidade da luz, mas se o povo acha valido avaliar esse paradoxo, deixa
> eles :)
>
> Ricardo.
>
> -----Original Message-----
> From: cirlei <decioma@ig.com.br>
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>;
> ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Date: Wednesday, August 20, 2003 5:21 AM
> Subject: Res: [ciencialist] [RN] O PARADOXO DO SUBMARINO
>
>
>
>
> O ESTADO DE SAO PAULO, 31-07-2003
>
> BRASILEIRO USA TEORIA DA RELATIVIDADE PARA RESOLVER O PARADOXO DO
> SUBMARINO
>
> O problema ? o seguinte. Imagine um submarino que se desloca quase ?
> velocidade da luz (300 mil quil?metros por segundo). Pela Teoria da
> Relatividade, ? medida que se aproxima desse limite, para um
> observador em terra ou a bordo de um navio parado, ele fica menor e
> mais denso e, portanto, deve afundar. Mas, para os marinheiros do
> submarino, a ?gua ? que fica mais densa - de seu ponto de vista, o
> submarino parece parado, enquanto a ?gua ? que se desloca e ganha
> densidade - e, assim, ele tenderia a flutuar.
>
> A quest?o ?: ele afunda ou flutua? "Afunda", responde Matsas. Ele n?o
> ? o primeiro a se debru?ar sobre o problema. Em 1989, James Supplee,
> da Drew University, de New Jersey, tamb?m concluiu que o submarino
> afundava, mas sua conclus?o n?o convenceu o brasileiro. "Ele usou a
> Teoria Restrita da Relatividade - vers?o inicial da teoria de
> Einstein, que fala sobre espa?o e tempo, mas n?o menciona a
> gravidade, o que vai aparecer dez anos depois, em 1915, na Teoria
> Geral da Relatividade", conta. Supplee recorreu, ent?o, ? teoria
> newtoniana da gravidade, a princ?pio incompat?vel com a da
> relatividade. Para contornar o problema, teve de usar suposi??es que,
> na vers?o de Matsas, foram eliminadas com o uso dos princ?pios da
> Relatividade Geral.
>
> Arquimedes - "Foi s? isso que eu fiz", diz Matsas. Sua solu??o
> permite, por exemplo, que o Princ?pio de Arquimedes (pelo qual um
> iceberg flutua porque a densidade do gelo ? menor do que a da ?gua)
> seja aplicado a situa??es que o fil?sofo grego nem poderia imaginar
> em sua banheira: campos gravitacionais t?o intensos quanto os
> produzidos por um buraco negro e velocidades pr?ximas ? da luz. (Ruth
> Helena Bellinghini) (i)
>
>
>
> ==================
> Alguem poderia me explicar isso como se eu tivesse oito anos de idade? Por
> Favor?
>
> Cirlei
>
> [As partes desta mensagem que n?o continham texto foram removidas]
>
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SUBJECT: A vontade e a integridade do ser
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 18:47

Olá ita !!!

Nâo estou falando especificamente da mente, ok. Mas sim de
vontade da integridade, ok. As coisas são distintas, ok.
A mente é uma evolução disso pelo que percebo e muito
ruído ainda nesse discurso.

A pergunta se tornou objetiva e minha definição de vontade
é bem objetiva, não?


Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br


----- Original Message -----
From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, August 20, 2003 10:51 PM
Subject: Re:_Re:_[ciencialist]_Re:_MUSICA_(existência_de_Deus)


> ola,
>
> acho que voce mistura conceitos.
> que o dna eh uma linguagem natural e que possui
> algoritimo e que pode se semelhar com linguaem musical
> (por apresentar uma certa repetibilidade estatistica)
> tudo isto esta correto.
> Agora que a mente possa alterar o dna e fazer a
> evolucao, eh tentar criar uma hipotese sem argumentos
> ou dados que sustentem sua hipotese.
> ita
> --- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
> escreveu: > Olá Ita !!!
> >
> > A discussão começou quando ponderei o papel da
> > percepção,
> > integridade, memórias, vontade na evolução das
> > espécies em
> > relação ao modelo aceito hoje que diz que os seres
> > vivos se
> > explicam através da seleção natural cega e burra e
> > cópias
> > aleatórias de ADN. Argumentei que instintos têm
> > haver com
> > memórias e com gens, argumentei que os gens possam
> > mapear memórias e disse pro Takata e não é a
> > promeira
> > vez que o código genético é uma linguagem natural,
> > que
> > ele tem um viés algoritimico e sua linguagem lembra
> > a
> > linguagem musical e ainda estou querendo defender
> > todas
> > essas teses lerei uma série de E-mais que vocês
> > escrveram
> > sobre isso, estou um pouco sem tempo mas o farei e
> > as
> > Trhreads continuaram, quanto ao título concordo.
> >
> > Saudações !!!
> > gemaba
> > www.gemaba.hpg.com.br
> >
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Wednesday, August 20, 2003 7:53 PM
> > Subject:
> > Re:_[ciencialist]_Re:_MUSICA_(existência_de_Deus)
> >
> >
> > > ola,
> > > eh que este cabecalho esta desatualizado (acontece
> > > seguido). O inicio da discussao foi sobre se a
> > musica
> > > e a vida (evolucao?) tinham harmonias em comum?
> > > ita
> > > --- Rogério_Prazeres_Costa
> > > <prazeres@dsif.fee.unicamp.br> escreveu: > Olá
> > Lista,
> > > >
> > > > Faço mestrado em Engenharia Elétrica aqui na
> > > > Unicamp.
> > > > Entrei hoje na lista e peguei essa discussão no
> > meio
> > > > e queria dar minha
> > > > opinião. Na verdade tô tentando achar o que tem
> > a
> > > > ver com música! ????
> > > >
> > > > Homero escreveu:
> > > > .......
> > > > Porque a religião se acha a única capaz de ter
> > > > ética? Acha que, por eu ser
> > > > ateu e cético, sou um depravado, um celerado,
> > que
> > > > tudo permite e aceita? Que
> > > > pobreza seria a raça humana se a filosofia, a
> > ética,
> > > > a sociologia, a
> > > > psicologia, todas as criações da emnte humana se
> > > > resumissem a acreditar e a
> > > > obedecer uma divindade tola e inexistente..:-)
> > Se
> > > > deus não existe, mais
> > > > cuidado ainda temos de ter com nossas ações, e
> > mais
> > > > responsabilidade temos
> > > > sobre elas. Isso é ser humano e ético..:-) Quem
> > você
> > > > acha mais admirável? Um
> > > > ser que se comporta em estrito acordo a regras
> > > > ditadas por um deus vingativo
> > > > a seguidores humanos, que não comete pecados (e
> > > > apenas os pecados relatados
> > > > pela divindade) por medo de punição ou desejo de
> > > > recompensa, ou um ser que,
> > > > em pleno poder de sua capacidade, age de acordo
> > com
> > > > ética e justiça, não por
> > > > medo ou ganancia, mas por principios e valores
> > > > humanistas?
> > > >
> > > > Um mundo com medo da divindade ou com a
> > esperança de
> > > > ganhar privilégios por
> > > > bajulação e lamurias, não me parece um bom
> > mundo.
> > > > Prefiro lutar para que
> > > > minha filha viva em outro mundo, um com
> > principios
> > > > humanos, com ética
> > > > humana, com justiça humana, imperfeito sim, mas
> > bem
> > > > mais razoável e
> > > > admirável que o ditado por qualquer
> > divindade..:-)
> > > >
> > > > Um abraço.
> > > > Homero
> > > >
> > > > .........
> > > >
> > > > Concordo quase que completamente com o Homero
> > mas
> > > > discordo e queria
> > > > contribuir em alguns pontos:
> > > >
> > > > -> "acreditar e a obedecer uma divindade tola e
> > > > inexistente." ...
> > > >
> > > > Inexistente na forma que é normalmente
> > apresentada
> > > > sim, mas tola eu acho que
> > > > não.
> > > > As religiões atravessaram séculos baseadas em
> > idéias
> > > > que nunca foram sequer
> > > > exemplificadas. Isso prova que por mais que não
> > se
> > > > acredite, a idéia da
> > > > existência de um ser divino, e portanto essa
> > > > divindade, não é tola e sim
> > > > muito bem construída.
> > > > A divindade não é tola. Talvez os que acreditam
> > > > cegamente nela.
> > > >
> > > >
> > > > -> "Prefiro lutar para que minha filha viva em
> > outro
> > > > mundo, um com
> > > > principios humanos, com ética humana, com
> > justiça
> > > > humana...."
> > > >
> > > > O que você chama de ética? E de justiça humana?
> > > > Se eu achar justo matar um homem para defender
> > meu
> > > > território ou para me
> > > > apossar dos seus pertences e alimentar minha
> > família
> > > > e que me impede de
> > > > fazê-lo?
> > > > Por que no reino animal isso é ético e nós,
> > animais
> > > > sim - apenas um pouco
> > > > mais inteligentes, não incluímos o assassinato
> > de
> > > > semelhantes em nossas
> > > > ações diárias?
> > > >
> > > > Nós não fazemos coisas consideradas "inumanas"
> > > > apenas porque escolhemos um
> > > > modelo de sociedade na qual isso não é
> > permitido.
> > > > Talvez por acreditar ser
> > > > possível chegar em um modelo de sociedade onde
> > todos
> > > > possam viver em
> > > > harmonia recebendo o mínimo de agressão por
> > parte
> > > > dos outros seres humanos.
> > > >
> > > > Se vc acredita e quer uma sociedade "justa" e
> > > > "humana" saiba que vc já tem
> > > > uma religião pois no final das contas vc
> > acredita no
> > > > certo e no errado e tem
> > > > medo das consequências dos seus atos se tornem
> > > > punições na forma de um mundo
> > > > pior.
> > > > Acredita que há recompensa em seus atos, pois
> > acha
> > > > que assim formará um
> > > > mundo melhor para se viver com eles.
> > > >
> > > > Pense bem:
> > > > Suas idéias de justiça e humanidade são seu
> > "Deus" e
> > > > suas regras para
> > > > mantê-las e passa-las adiante são sua
> > "religião".
> > > > A grande diferença, que inclusive é o que lhe dá
> > boa
> > > > credibilidade, é que
> > > > estes princípios foram forjados pela sua
> > observação
> > > > e por sua vida em
> > > > sociedade, não lhe foi imposto de modo tão
> > agressivo
> >
> === message truncated ===
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SUBJECT: Re: [ciencialist] A vontade e a integridade do ser
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/08/2003 18:57

ola
poderia defindir didaticamente o que he isto " vontade
da integridade"?
sem um adefinicao precisa, he impossivel discutir.
ita


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 18:58

Ele em momento algum citou Alan Kardec. A reencarnacao estah presente no
pensamento grego, judaico, hindu, budista, etc. A reencarnacao do
Espiritismo eh apenas uma das instancias, e nao tem nada a ver com o big
bang animico da ideia do Takata. Isso estah mais para budismo, eu acho.


-----Original Message-----
From: Geraldo M. Barcelos <gemaba@veloxmail.com.br>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Sunday, August 24, 2003 5:54 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE


>Ol? Takata !!!
>
>Bem, ent?o c? gosta do Alan Kardec, do dito espiritismo? Huuummm,
>n?o conhe?o muito a cultura africana, mas pelo que percebo eles
>possuem v?rios entes. Mas Takata? Seu nome me remete ao oriente
>e a?, dependendo do agnosticismo, os entes se tornam apenas estados
>iluminados. Mas tenho o direito de criticar isso?
>
>Sauda??es !!!
>gemaba
>www.gemaba.hpg.com.br
>
>
>
>----- Original Message -----
>From: rmtakata <rmtakata@altavista.net>
>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Sent: Sunday, August 24, 2003 2:51 AM
>Subject: [ciencialist] Re: Livro ou tratado sobre AMIZADE
>
>
>--- Em ciencialist@yahoogrupos.com.br, "Geraldo M. Barcelos"
>> C? ? padre? (he! he! he!)
>
>E desde qdo padre acredita em reencarnacao?
>
>[]s,
>
>Roberto Takata
>
>> ----- Original Message -----
>> From: rmtakata <rmtakata@a...>
>> Nao. Pois como e' sabido desde antanho -- Homero e antes -- as almas
>> sao banhados no rio Letes (do que: letargia e similares) e com isso
>> suas memorias sao apagadas -- donde a reencarnacao e' uma especie de
>> Big Bang animico: o q. quer q. tenha ocorrido antes dele, nao faz a
>> menor diferenca -- mais ou menos como ocorre qdo um politico se
>elege.
>>
>> []s,
>>
>> Roberto Takata
>
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: MUSICA
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/08/2003 19:00

ola,
eu estava tentando mostras que nao exite nada que
mostre que a mente influencia no dna.
O unico modo eh que voce use a mente para pensar e
planeja uma tecnica de biologica molecular...
ita
> [Itabajara]
> O mais
> proximo possivel disto eh expor seu proprio corpo,
> por
> vontade propria, a agente mutagenicos :-). Mas mesmo
> assim as mutacoes nao serao por um ato pensado, e
> sim
> aleatorias.
>
> [Gemaba]
> Seja mais claro?
>
> ita
>
> [gemaba]
> Minha tese ainda n?o demostrada totalmente ? que
> >> existe algum
> >> elo a? e que a vontade de uma forma peculiar guia
> a
> >> incorpora??o
> >> de novos gens. Existe um elo a?.
>
> >Itabajara da Silva Vaz Junior
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> Saudações !!!
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: MUSICA
FROM: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 19:09

Olá Homero !!! Descurpa a demora na reposta, estava preso nas drogas e no
tempo relativo e
mesquitiano. Vou de gemaba1, ok.

[Homero]
Olá Geraldo..:-)
Suas mensagens continuam bem humoradas e seus textos divertidos..:-) Mas
continuam ser fazer o menor sentido..:-) Não é possível discutir algo que
nào mantém um minimo de integridade lógica e seus argumentos não são
assim..:-)

[gemaba1]
Sua opinião é bem vinda mas podemos fundamentar o que quizeres e pelo visto
temos até laboratórios
disponíveis, que belo, avante guerreiros !!!

[Homero]
Vamos tentar de novo, mas duvido que funcione..:-)

[gemaba1]
Cê é pessimista heim !!!

[Homero]
Sim, provavelmente chimpanzes e golfinhos tenham vontades..:-) Mas, essa
vontade, que tem definição precisa, não afeta nem diz respeito a evolução, a
mudanças no DNA ou qualquer coisa que estivemos discutindo aqui antes..:-)

[Gemaba1]
Qual é mesmo a defiição precisa? Só pra fixar o conceito? Quanto as suas
afirmações, descurpa, não percebo dessa forma.
Porque? As moléculas replicantes se desenvolveram em cima das árvores? Os
seres não sentiram vontade de subir nas
árvores? Ha sim, descurpa, eles subiram por seleção natural, cê descurpe,
mais pondero outras coisas, ok. Tenho esse
direito, ok.

[Homero]
Ter vontade de ir ao banheiro não é a mesma coisa que ter vontade de
modificar minha pata dianteira para que meus descendentes tenham asas no
futuro..:-)

[Gemaba1]
Se você não sabe isso já é possível e DEVIDO A VONTADE DO SER EM FAZÊ-LO.
Você está
dizendo uma falácia.

[Homero]
Isso deve ser claro, mesmo na confusão dos argumentos..:-) Seres subirem em
árvores, para fugir de predadores, em nada tem em comum com a mudança de
forma dos ancestrais da baleia para se adaptarem ao mar. E o DNA que
possibilitou isso nunca "quis" , no sentido de ter vontade, intenção, se
modificar para isso.

[gemaba1]
Caro, não falo de vontade do ADN, o ADN é um código linguístico natural que
representa o ser na natureza,
mas o ADN não é o ser, ok. O ser é mais que o ADN ok. Cê tá confuso aí, não?

[Homero]
Apenas, entre as muitas mudanças minimas apresentadas por cada descendencia,
durante milhões de anos, as mais eficientes ficaram e as outras
desapareceram. Sem nenhuma vontade, intenção ou desejo e nem mesmo um alvo
final, a baleia, para guia-las..:-) Se o ambiente mudasse, poderiam ter se
tornado qualquer outra coisa ou mesmo se extinguido (como, na verdade,
milhões de outras especies se extinguiram).

[gemaba1]
Descurpa, mas isso em termos de lógica harmônica não procede e não deva ter
se sucedido dessa
forma mas não tenho contundência, ainda, para provar-lhe o contrário mas
isso acontecerá a medida
que formos debatendo esse tema e novas informações surgirem.

[gemaba]<#Minha tese ainda não demostrada totalmente é que existe algum
elo aí e que a vontade de uma forma peculiar guia a incorporação
de novos gens. Existe um elo aí.#>

[Homero]
Bem, pode ser uma tese, mas não mostrou de onde tirou isso, qual o elo, como
ele se manifesta, qual as evidencias, qual o algoritimo (nem uma definicao
de algoritimo na verdade..:-) Nada..:-) Então, este "elo" fica apenas como
uma ideia solta nas mensagens..:-)

[Gemaba1]
Não caro, nada fica de solto se depender de mim, ok. E estou acá para
axiomatizar as minhas percepções
e com o tempo isso será feito, ok. Não seja pessimista.

[gemaba]<#Desculpe Takata, prefiro ser mais físico ok, relacionando vontade
com a capacidade do ser de se movimentar ou movimentar-se
a si próprio. A base da vontade é a capacidade do ser de saber
que pode ser e pode se movimentar no espaço quantico que
ocupa, espaço quantico, ok, não relativo. Livre arbítrio? Como
assim?#>

[Homero]
Ai meu saquinho..:-) Espaço quantico??? Usar a Mecanica Quantica e suas
estranhezas de mundo subatomico para justificar teorias malucas não é
honesto..:-) E cansa..:-)

[Gemaba1]
Ops decurpa, não é espaço quantico, é espaço mesquitiano, ok. Eu e o Alberto
Mesquita estamos falando disso
em outros lugares e seria interessante se discuttíssimos isso acá também,
que tal? O que é espaço então Homero?
A matéria se desloca no espaço, certo? Se uma matéria tem senciencia que
descola nesse espaço ela
pode sentir vontade de se auto deslocar nesse espaço e não vejo qual é o
problema desse
raciocínio. Podemos falar de espaço relativo também que tal, do nada,
bla,bla,bla,bla... Você é
pretensioso heim mocinho...

[Homero]
Não aguento nem o Kapra e seu Tao da Fisica, não vai ser um "espaço
quantico" qualquer que vai ajudar..:-) A base da vontade é se movimentar? Só
isso? Pedras em uma avalanche, talvez? As ondas do mar tem vontade? A luz do
sol tem "vontade" de chegar a Terra e curtir uma praia no verão? Assim não
dá Geraldo..:-)

[Gemaba1]
Mas cê não ajuda nada também heim, nem presta atenção no que a gente fala,
presta atenção, quando um ser
sabe de si e que pode se movimentar no ambiente em que está inserido, quando
ele sente a sua integridade,
isso é a bse da vontade, lógico desde que o organismo possa reter memórias
de sua interação, qual é o
problema físico aí? Porque cê tá com esse ar de zombaria, insisto, cê é
pretensioso heim mocinho.

[Homero]
De novo, vontade é intenção, no sentido de nossa discussão, intenção de
chegar a algum lugar, de modificar com algum propósito e de influenciar
eventos futuros. Essa é a definição de vontade discutida aqui e nada, nadica
de nada, tem a ver com "espaços quanticos" ou movimento.

[gemaba1]
Vontade temn haver com a percepção e a integridade do ser nos moldes que já
discutimos e isso é mister,
desculpe, mas seus argumentos não convencem.

[Homero]
Se o DNA tem "vontade",

[gemaba1]
Não deturbe minhas palavras, ser e ADN são coisas diferentes, ok. O ser é
mais que simplesmente seu
código génitco, sua linguagem genética, sua linguagem genética apenas compoe
o ser, ok.

[Homero]
ele modifica seus portadores de forma a atingir um objetivo, um ser futuro,
um progresso intencional. Se os algoritimos (que ainda não explicou quais
são) encontrados no DNA (que ainda não disse como) são intencionais e
evidenciam algo mais que aleatoridade na evolução é o motivo da discussão. O
resto é maluquice, bem humorada é verdade, mas apenas frases sem muita
relevancia..:-)

[gemaba1]
Maluquice bem humorada vai por sua conta e risco e seu ton irônico também e
admito pessoas ironicas, cuidado
com suas palavras para não arrepender delas em futuro próximo, ok. Os gens
se relacional no ADN de forma
ordenada e obdecendo uma lógica interna formal que se manifesta guiada pela
senciencia do ser em si mesmo
e o que ele representa na natureza.

[Homero]
Tentamos, eu e outros da lista, apresentar os argumentos da teoria
evolucionária e como suas evidencias se apresentam. Você ignorou todas elas
e cria novas frases, mudando o sentido de palavras de acordo com a
necessidade e desejo pessoais..:-) Assim não dá..:-)

[gemaba1]
Pare de reclamar e argumente, ok.

Um abraço.
Homero

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br




----- Original Message -----
From: Geraldo M. Barcelos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Wednesday, August 20, 2003 11:13 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: MUSICA


Olá Takata e Itabajara !!!

[Itabajara}
Meu texto era sobre o fato da vontade afetar o dna.

[Takata]
Realmente dirigindo as mutacoes ainda esta' por se provar q. a
vontade seja capaz de influenciar o ADN. (Bem, o unico caso potencial
conhecido e' o ser humano dirigindo sua propria evolucao.)

[gemaba]
Caso potencial? E chipanzés não têm vontade caro? Golfinhos?
Oh Takata, cê me dercurpe, mas aí tomo aquela postura que
comentou p Ivan de Almeida, de espanto. Caso potencial?
Insisto, o que é vontade e vamos comparar com a definição
que lhe dei, só homens têm vontade? Cê acha que os seres
subiram em árvores porque, foi medo de perder sua integridade,
vontade de viver caro. Vontade baseado em integridade de
si e as questões continuam, o que é percepção, o que
é integridade do ser, quando isso surgiu? Como podemos
extraír contade daí, o problema é de conceitos e você
deva estar pensando em vontade de uma forma que não
foi a que eu defini. POndere !!!

[Itabajara]
Sua explicacao sobre o exemplo da cauda esta perfeita.
Mas, se todos os pavoes tivessem a mesma cauda (ou
seja nao houvesse diferencas entre os individuos) a
simples vontade da femea (ou do mach0)nao seria capaz
de afetar o tamanho da cauda.

[Takata]
De fato, dai' a minha observacao:
"A 'vontade' influindo na evolucao, [essa virgula nao existe] nao
prescinde portanto de ocorrencia de mutacoes consideradas aleatorias
em algum ponto do ADN - apenas ira' selecionar em cima de uma variacao
preexistente."

[gemaba]
Minha tese ainda não demostrada totalmente é que existe algum
elo aí e que a vontade de uma forma peculiar guia a incorporação
de novos gens. Existe um elo aí.

[Itabajara]
E se desejarmos ser radicais, sera que a femea tem "a
vontade" de escolher a cauda diferente? Nao sera uma
decisao sem livre escolha?

[Takata]
Bem, ai' depende da definicao de vontade. Uma vontade e' um desejo,
uma pulsao de qq ordem, natural ou causal ou e' uma escolha ditada
por livre arbitrio?

[gemaba]
Desculpe Takata, prefiro ser mais físico ok, relacionando vontade
com a capacidade do ser de se movimentar ou movimentar-se
a si próprio. A base da vontade é a capacidade do ser de saber
que pode ser e pode se movimentar no espaço quantico que
ocupa, espaço quantico, ok, não relativo. Livre arbítrio? Como
assim?

[Takata]
Na maior parte das vezes desconfio q. o livre arbitrio nao exista:
as leis naturais e o estado do sistema determinam o comportamento do
individuo. Mas reconheco q. e' uma linha de pensamento assustador
para muitas pessoas -- pra algumas nesse caso suscitaria a questao de
se atos maus deveriam ou nao ser punidos. (Embora, nesse caso, tbm
essa discussao nao tenha muito sentido, ja' q. tbm nao teriamos livre
arbitrio e continuariamos punindo ou tentando punir as ma's acoes.)]

[Gemaba]
Tõ te enten não? POndere !!!

PS.: Isso aqui é lista de ciência ou de religião?

[]s,
Roberto Takata

Saudações !!!
gemaba
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SUBJECT: Re: [ciencialist] A vontade e a evolução
FROM: João Jorge <jj2106@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 19:27

Ricardo Dirani, Boa Noite!

Estou sempre observando o comportamento intelectual de vocês para com o
asunto que é belo. Tomei a liberdade de escrever para você porque pincei uma
coisa que tem analogia com o que falo em sala de aula para os meus alunos de
cursinho de vestibular. Enfatizo, que o ser humano, sempre foi humano por
causa do seu DNA e que esta história sobre evolução, titulando a idéia de
que somos descendentes de macacos não absorvo. Longe de mim causar emendas
nesta partitura em público (mídia); que necessito de maiores dados
complementares para sustentar esta "tese-fato". O hominídeo, o ser
inteligente, tem esta sustentação porque em sua configuração prevalece a
estrutura do seu DNA e mais nada, é o que professo, não como artigo de fé,
longe disso, mas com coerência e estudo. Desculpe-me se fui um invasor chato
e incoerente.
Foi um prazer teclar para você
Abraços
JJ
----- Original Message -----
From: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, August 24, 2003 8:13 PM
Subject: Re: [ciencialist] A vontade e a evolução


> Gemaba, eu vou tentar escrever bem simples entao: Nao eh a vontade que faz
o
> macaco subir na arvore. Eh o DNA. Um belo dia nasce um macaco com uma
> mutacao no DNA que determina o comportamento de subir em arvore, ele sobe
na
> arvore, e sua descendencia passa a ser selecionada a partir desse novo
> ambiente arboreo.
>
> Agora, se voce nao entende nem o paragrafo acima, eu desisto. E se voce
acha
> que nao, que o comportamento de subir na arvore nao estah codificado no
DNA,
> que ele surge do vento, bom, eu tambem desisto.
>
> Ricardo.
>
>
> -----Original Message-----
> From: Geraldo M. Barcelos <gemaba@veloxmail.com.br>
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Date: Sunday, August 24, 2003 11:25 PM
> Subject: Re: [ciencialist] A vontade e a evolução
>
>
> >Ol? Ricardo !!!
> >
> >N?o estou te entendendo e insisto, a vontade influi na evolu??o
> >e n?o ? apenas o homem que tem vontade mas sim todo e
> >qualquer ser vivo e essa vontade ajuda o hambiente a guiar
> >a evolu??o de duas formas que imagino, uma delas pra mim
> >? gritantemente verdadeira, a outra ainda n?o descobri o
> >elo, na imagina??o sim, mas fisicamente ainda n?o.
> >
> >Podemos falar do limiar de fic??o e realdiade, que tal?
> >
> >Sauda??es !!!
> >gemaba
> >www.gemaba.hpg.com.br
> >
> >
> >
> >----- Original Message -----
> >From: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
> >To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >Sent: Thursday, August 21, 2003 5:21 AM
> >Subject: Re: [ciencialist] A vontade e a evolu??o
> >
> >
> >> Eh o comportamento do homem que influi na evolucao de outros seres. Bem
> >como
> >> o comportamento de outros seres. Voce nao precisa introduzir o conceito
> de
> >> verdade para descrever qualquer um deles. E sim, eu bebo, mas eh raro.
> >> Infelizmente, no geral eu estou sobrio. Como agora.
> >>
> >>
> >> -----Original Message-----
> >> From: Geraldo M. Barcelos <gemaba@veloxmail.com.br>
> >> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> Date: Thursday, August 21, 2003 4:19 AM
> >> Subject: [ciencialist] A vontade e a evolu??o
> >>
> >>
> >> >Ol? Ricardo Dirani !!!
> >> >
> >> >N?o ? a vontade do homem que polui os mares, que dizima
> >> >esp?cies, que suja os rios? Isso n?o influ?ncia a evolu??o?
> >> >O predadorismo cheio de vontade do homem n?o influi
> >> >na evolu??o? C? bebe?
> >> >
> >> >O que se discuti ac?, seguindo os preceitos do que VOC?S
> >> >CHAMAM DE CI?NCIA, que seja, a??o e rea??o, causa
> >> >e efeito, s?o as origens desse conceito.
> >> >
> >> >O que ? vontade pra ti?
> >> >
> >> >Sauda??es !!!
> >> >gemaba
> >> >www.gemaba.hpg.com.br
> >> >
> >> >----- Original Message -----
> >> >From: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
> >> >To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> >Sent: Wednesday, August 20, 2003 5:04 PM
> >> >Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
> >> >
> >> >
> >> >Nao existe essa historia de que vontade influencia na evolucao. O que
> >> existe
> >> >eh a ideia que eu esqueci o nome, mas algo como equilibrio dinamico
(nao
> >> faz
> >> >o menor sentido para mim, deve ser outra coisa). As especies tendem a
> >ficar
> >> >invariaveis, mas dadas certas condicoes elas comecam a preservar um
> >numero
> >> >obsceno de mutacoes e grandes mudancas ocorrem muito rapido. Mas sao
> >> >condicoes, nao vontade ou alguma maluquice do genero. Iic.
> >> >
> >> >Ricardo, preocupado com o cognac parecer estar no fim.
> >> >
> >> >
> >> >-----Original Message-----
> >> >From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
> >> >To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> >Date: Tuesday, August 19, 2003 3:40 AM
> >> >Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
> >> >
> >> >
> >> >>ola,
> >> >>
> >> >>o argumento que " a vontade influencia na evolucao"
> >> >>vai contra tudo que sabemos de biologia molecular e
> >> >>genetica..
> >> >>ita
> >> >> --- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
> >> >>escreveu: > Ol? Or?culo !!!
> >> >>>
> >> >>> Descukpe caro, mas a? c? se enrolou todo. A premissa
> >> >>> ? n?tida e cristalina e
> >> >>> pra mim ? fato.
> >> >>> A vontade influencia na evolu??o. Se pensarmos em
> >> >>> mol?culas replicantes
> >> >>> devemos ponderar
> >> >>> em que bases a vontade aparece e porque, o que isso
> >> >>> tem haver com mem?rias,
> >> >>> com a
> >> >>> percep??o e com a tal integridade das mol?culas
> >> >>> replicantes e o papel disso
> >> >>> na evolu??o.
> >> >>> Pelo que percebi at? agora n?o se fala disso e s? se
> >> >>> considera a evolu??o
> >> >>> como c?pias
> >> >>> aleat?rias de ADN, tudo bem, pode at? ser, mas o ser
> >> >>> existe, a integridade
> >> >>> existe,
> >> >>> as mem?rias existem e ? log?co que o ser identifica
> >> >>> os gens em suas
> >> >>> mem?rias, disso
> >> >>> n?o tenho muitas d?vidas, s? resta axiomatizar isso
> >> >>> em forma mais concreta.
> >> >>>
> >> >>> Voc? fala de instinto como uma ente metaf?sico, como
> >> >>> se homens fossem
> >> >>> dotados
> >> >>> de uma coisa divina, caro, animais s?o mais
> >> >>> parecidos com o homem do que se
> >> >>> supoe e todas as capacidades do homem que lhe d?o o
> >> >>> que chamas de raz?o
> >> >>> encontra-se, por exemplo, em chipanz?s.
> >> >>>
> >> >>> Enfim, suponho que voc? deveria rever seus
> >> >>> conceitos, ou n?o?
> >> >>>
> >> >>> A quest?o continua, o que ? vontade para ti? O que ?
> >> >>> instinto?
> >> >>> O que isso tem haver com mem?rias?
> >> >>>
> >> >>> Sauda??es !!!
> >> >>> gemaba
> >> >>> www.gemaba.hpg.com.br
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>> ----- Original Message -----
> >> >>> From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
> >> >>> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> >>> Sent: Monday, August 18, 2003 7:08 PM
> >> >>> Subject: [ciencialist] MUSICA
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>> Ol?..:-)
> >> >>>
> >> >>> Esse ? o problema de usar palavras com defini??o
> >> >>> imprecisa e alcance
> >> >>> abrangente..:-) Voc? tem toda raz?o, claro que
> >> >>> reconhe?o que temos "vontade"
> >> >>> e inten??o. Mas n?o era esse o ponto da discuss?o
> >> >>> anterior nem esse uso de
> >> >>> "vontade".
> >> >>>
> >> >>> A vontade discutida era a que se poderia encontrar
> >> >>> (ou n?o) no "sentido" da
> >> >>> evolu??o dos seres vivos, no DNA, nas bact?rias e no
> >> >>> movimento "progressivo"
> >> >>> da evolu??o. como a "vontade" de animais inferiores
> >> >>> (sem julgamento de
> >> >>> valor, por favor..;-) se tornarem peixes, estes se
> >> >>> tornarem repteis, estes
> >> >>> se tornarem aves e mamiferos e estes ultimos se
> >> >>> tornarem seres humanos.
> >> >>>
> >> >>> Nesse sentido, n?o h? "vontade", nem no DNA nem na
> >> >>> evolu??o.
> >> >>>
> >> >>> Mas temos vontade sim, como indiv?duos. E o que se
> >> >>> sabe at? o momento, est?
> >> >>> evoluiu da capacidade de tomar decis?es em rela??o
> >> >>> ao meio ambiente, que
> >> >>> c?rebros mamiferos adquiriram com tempo. Pode-se
> >> >>> at? montar a "linha"
> >> >>> evolutiva da vontade, de seres mais simples at?
> >> >>> n?s..:-) N?o ? nenhum
> >> >>> mist?rio.
> >> >>>
> >> >>> Veja uma ave. Sua vontade est? intimamente ligada ao
> >> >>> instinto e este ao DNA
> >> >>> comportamental. Um pouco menos que em repteis, um
> >> >>> pouco mais que em
> >> >>> mamiferos. Se uma ave v? seu filhote fora do ninho,
> >> >>> ela continuar? a
> >> >>> alimenta-lo, mas em nenhum momento vai traze-lo para
> >> >>> dentro do ninho. Ou ele
> >> >>> vem sozinho ou morre. Sua "vontade" de proteger e
> >> >>> alimentar o filhote est?
> >> >>> limitada ao alcance de seu instinto.
> >> >>>
> >> >>> Mamiferos por outro lado exercem muito mais sua
> >> >>> vontade, as vezes contr?ria
> >> >>> ou em paralelo com determina??es instintivas.
> >> >>> Chimpanzes mentem..:-) Parece
> >> >>> que seres humanos tamb?m..:-) E exercemos nossas
> >> >>> vontades, mesmo que
> >> >>> francamente daninhas a longo ou mesmo curto prazo
> >> >>> (fumar, embriagar-se,
> >> >>> dirigir sem cinto de segurn?a, andar na contram?o,
> >> >>> sexo sem camisinha, etc).
> >> >>>
> >> >>> E n?o parece ser um "salto" propriamente dito, sen?o
> >> >>> algo mais como ajustes
> >> >>> finos que, acumulados, geram coisas como
> >> >>> consciencia, vontade, inten??o,
> >> >>> etc. Quanto mais nossos ancestrais se comportavem de
> >> >>> forma a adaptar "o"
> >> >>> ambiente, no lugar de se adaptar "ao" ambiente, mais
> >> >>> o exerc?cio da vontade
> >> >>> e inten??o se tornava vantajoso. Na verdade, em cada
> >> >>> situa??o critica ao
> >> >>> longo da historia evolutiva, quando grandes
> >> >>> extin??es ocorreram,
> >> >>> aparentemente os animais menos especializados e com
> >> >>> maior capacidade de agir
> >> >>> em acordo com a "vontade" (ou a capacidade de,
> >> >>> superando o instinto, se
> >> >>> alimentar e viver em condi??es diferentes a que
> >> >>> estavam acostumados)
> >> >>> sobreviveu.
> >> >>>
> >> >>> Essa press?o para desrespeitar os limites do DNA e
> >> >>> do instinto pode ter nos
> >> >>> trazido ao que hoje se chama livre-arb?trio, uma
> >> >>> vantagem clara se se
> >> >>> pretende dominar o mundo..:-)
> >> >>>
> >> >>> Um abra?o.
> >> >>>
> >> >>> Homero
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>> ----- Original Message -----
> >> >>> From: <evieira@infolink.com.br>
> >> >>> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> >>> Sent: Monday, August 18, 2003 5:28 PM
> >> >>> Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>> > Oraculo,
> >> >>> >
> >> >>> > N?o que eu discorde totalmente do seu ponto, mas
> >> >>> se levarmos o seu
> >> >>> raciocinio
> >> >>> > ao extremo, chegaremos a conclus?o de que n?o
> >> >>> temos vontade nenhuma, que
> >> >>> todos
> >> >>> > os nossos atos n?o passam de reflexos
> >> >>> condicionados por qu?mica? ? isso
> >> >>> que
> >> >>> > voce quer dizer? Ou ser? que em algum momento da
> >> >>> evolu??o houve um salto
> >> >>> > qualitativo que nos permitiu o livre arbitrio, que
> >> >>> nos deu a capacidade de
> >> >>> ser
> >> >>> > senhores de nosso destino? Como explicar isso?
> >> >>> >
> >> >>> > Um abra?o,
> >> >>> >
> >> >>> > Eduardo Vieira
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
http://br.yahoo.com/info/utos.html
>
>



SUBJECT: Re: RES: [ciencialist] 21 Mortes na Base de Alcântara
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 19:29

Eu sou amigo de uma das filhas do Eneas. Ele nunca estudou no ITA. Ele jah
palestrou lah. O Dr. Eneas eh formado em Medicina. Ele foi militar, mas do
Exercito, nao da Aeronautica.
Meu pai eh formado em Engenharia Agronomica pela Luiz de Queiroz (USP) e
esteve no CTA para um curso sobre analise de imagens de satelite aplicadas a
agricultura. A impressao que ele teve eh que o povo do ITA fica meio
perdido. Faz tempo que ele comentou isso, nao lembro bem o contexto, mas era
tipo, voce pedia uma coisa pra eles acharem uma determinada coisa, eles
achavam 20 outras, e esqueciam a que voce tinha pedido. Pra mim isso eh
receita de desastre.


>encontrarmos psicopatas entre os alunos e ex-alunos do ITA. Para quem n?o
>conhece o pessoal do ITA, o deputado Dr. En?as ? uma figura popular que
>representa muito bem o perfil do pessoal do ITA. Dr. En?as ? um g?nio,
>tamb?m formado pelo ITA. Ningu?m pode duvidar de sua capacidade t?cnica.
>Mas, c? entre n?s, trata-se de um psicopata.
>Eu j? trabalhei com muitos engenheiros do ITA e nunca conheci um que
pudesse
>ser classificado como normal. Todos t?m alguma esp?cie de desvio de
>comportamento. A maioria n?o se relaciona bem com as mulheres. Mas apesar
de
>considerar estes caras como psicopatas, eles s?o muito competentes e
>funcionam extremamente bem quando solicitados a resolverem problemas
>t?cnicos. Neste sentido, eles s?o realmente excelentes c?rebros, os
"maiores
>que temos no Brasil". A Embraer sabe muito bem disso.
>



SUBJECT: RES: RES: [ciencialist] 21 Mortes na Base de Alcântara
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 19:30

Caro Narumi,


>>Embora o nosso país tenha uma renda percápita muito baixa, o nosso país
NÃO
>>é pobre.

>E' mais dificil acreditar nisso do que na teoria da conspiracao. Em que
>criterios o Brasil se encaixa em um país nao pobre? PIB, divida externa,
>países do norte/sul? Mesmo que vc diga algum que deixe o Brasil num ranking
>razoavel, e' inegavel que existe uma ma distribuição de renda no pais.

O Brasil é um país rico em termos econômicos. Trata-se de uma das maiores
economias do mundo. Em outras palavras, por este país, circula uma fatia
considerável do dinheiro existente no mundo. Um investimento na área
aeroespacial consumiria uma parte irrisória desta fatia.

>>Como disse acima, pagamos muito caro pela tecnologia que não
>>possuímos: Muito mais do que se a desenvolvêssemos nós mesmos
.....
>>O Brasil só não investe mais nesta área porque não há interesse político
.....

>As coisas nao sao tao simples. O Brasil teria que seguir uma padronizacao
>internacional. Ou ela criaria os padroes? Mesmo sendo um pais nao pobre, os
>outros paises precisam reconhecer isso. Há quem pense que falamos espanhol
e
>a capital do Brasil e' o Rio de Janeiro (ou Buenos Aires). Se a Internet
>fosse uma invencao brasileira, com certeza ela nao se tornaria tao popular.
>Ou entao algum pais com mais visao levaria os pesquisadores embora, pagando
>salarios melhores.

Não entendi o que a padronização internacional tem a ver com a nossa
discussão sobre o desenvolvimento da tecnologia aeroespacial em nosso país.
De qualquer forma, os padrões não precisariam ser reinventados, a menos que
houvessem justificativas para tal.

>>Alguém na lista poderia dizer-me qual seria a punição, aqui no Brasil,
para
>>esta eventual sabotagem?

>Depende do seu advogado :-). O maximo das penas e' 30 anos. Nao importa se
o
>somatorio dos crimes for superior a isso. A pena de morte nao e uma opcao.

Você refere-se a um crime comum. Não creio que este seja o caso. Acho que
neste caso, a questão é tão grave como um outro país invadindo o Brasil e
deveria ser combatido com a pena capital, sob um julgamento militar, fora da
alçada civil.

[]'s

Antonio Ferrão Neto





SUBJECT: RES: RES: [ciencialist] 21 Mortes na Base de Alcânta ra
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 19:30

Caro Oráculo,

Tem razão, por isso usei "relativamente pobre" e não apenas pobre..:-) É,
inclusive, um pais economicamente rico, de muitos pontos de vista. Mas não
somos com certeza uma potencia de 1º mundo, como poderiamos ser, tendo em
vista tamanho, capacidade produtiva, população, importancia geografica, etc.
E com certeza nossas prioridades estão deturpadas e educação e pesquisa com
certeza não é uma delas. Por isso o "pobre" do comentario.


Homero<#E a transparencia é fundamental nesse tipo de pesquisa.#>

Antonio<#Não, discordo. A não-transparência é fundamental para que estas
pesquisas
não vazem e o Brasil não perca tecnologia, além de evitar sabotagens como a
que pode ter ocorrido neste caso.#>

> Aqui discordamos frontalmente.

Apenas um pequeno choque de idéias.... Algo como um choque frontal entre um
jumbo e um trem de carga em sua velocidade máxima... :-)

> Não estamos criando tecnologia de ponta, que possa ser roubada. Estamos
"correndo atrás" de tecnologia já existentes,
>tentando reinventar a polvora e lançar satelites (que já existem as
centenas cuja tecnologia é conhecida).

A tecnologia de mísseis de longo alcance é sim uma tecnologia de ponta que
pouquíssimos países possuem e que é muitíssimo cobiçada por muitos países
nos dias de hoje. A maioria dos países do Oriente Médio pagariam milhares de
barris de petróleo por toda a quantidade que o Brasil pudesse construir em
mísseis de longo alcance.
Diante dos muitos inconvenientes mercadológicos, onde os EUA massacra o
Brasil por meio de suas sanções comerciais, onde a pretexto de garantir o
caviar do povo americano condena à morrer de fome muitos brasileiros, o
Brasil poderia reagir, vendendo a estes países os mísseis em troca do
dinheiro que salvaria a vida de muitos brasileiros. Percebe o quanto nós
podemos estar incomodando o "Serviço de Inteligência Anericano"? Pena que o
"Serviço de Burrice Brasileira" não foi suficientemente inteligente para
antever as preocupações americanas. Novamente, somos muito ingênuos. Pagamos
o preço da nossa ingenuidade e todas as nossas gerações pagarão também este
preço.

> Transparencai neste caso pderia evitar repetir erros que outros já
cometeram, inclusive talvez o que causou a explosão em
> questão. Não sabemos, e nenhum dos pesquisadores nào envolvidos sabe, o
que estava sendo feito. Talvez um acompanhamento
> mais transparente poderia ter feito disparar um alerta de pesquisadores
(até no estrangeiro, brasileiros trabalhando em
> outros paises) para alguma falha conhecida no processo.

Transparência neste sentido houve. Não no sentido da mídia ser convidada a
filmar todas as instalações de Alcântara, mas haviam câmeras de vídeo
espalhadas pela base. As investigações não foram concluídas e talvez os seus
resultados não venham a público por razões de Segurança Nacional. Mas não
houve transparência para a mídia, que nada poderia ajudar no projeto.

> A possível sabotagem, ainda que não possa ser descartada, tem por base
apenas a palavra do brgadeiro encarregado. É muito
> (mesmo) incomum que encarregados, e militares ainda por cima, assumam
imediatamente a própria responsabilidade em eventos
> assim. Se a investigação acabar mostrando que foi uma falha de segurança
crítica e nào sabotagem, as evidencias terão de
> ser poderosas para que a tendencia natural de procurar "culpados extermos"
não prevaleça.

Sim, é claro que os (ir)responsáveis irão se esquivar o quanto podem da
culpa. A investigação é fundamental. Nesta questão, até que se prove o
contrário, todos são suspeitos.

> Além disso, como em um bom livro de misterio e de detetive, é preciso um
conjunto de fatores para a conclusão de um caso.

No mundo real, infelizmente, muitos casos não são conclusivos.

> Oportunidade, eveidencias de ação e motivo. Qual o motivo para impedir um
pais como o Brasil de colocar um foguete com
> satelites no espaço? Veja, claro que sei que muitos interesses economicos
estão envolvidos e muitos interesses estratégicos
> também. Empresas interessados em vender tecnologia de satelite teriam
grande interesse em que isso fracassasse. Mas,
> empresas particulares explodiriam foguetes para evitar isso? O
custo-beneficio seria vantajoso? Um escandalo, se descoberta
> a manobra, não destruiria a empresa?

Sim. As guerras mais recentes foram muito sangrentas, matando milhares de
pessoas. O interesse foi puramente econômico, uma vez que não foram
encontradas armas químicas no Iraque.
Cada vez mais os EUA e Reino Unido estão assumindo uma postura nojenta de se
posicionarem definitivamente como donos do mundo, doa a quem doer. Depois de
deixarem a ONU falando sozinha, parece-me que eles perderam a vergonha e não
estão mais dando tanta importância para a diplomacia.
Depois de uma sabotagem muito bem estruturada, se eles viessem a ser
descobertos, eles poderiam simplesmente dizer: Fui eu sim, e daí? Vai
encarar? Eu não admito que o Brasil detenha uma tecnologia que pode me
ameaçar agora ou no futuro e acabou. E se continuarem, vai levar bomba!
Explodiremos todas as missões brasileiras.
Você acha isso difícil? Por muito menos do que isso, apenas por causa de uma
suspeita de armas químicas, uma guerra foi deflagrada. Deixemos de ser
ingênuos!

> E quanto a governos? Uma conspiracao da CIA para evitar nosso foguetinho?
Sendo que os dois primeiros explodiram
> naturalmente, e este poderia seguir o mesmo caminho? Não seria mais
interessante esperar e apenas em caso de sucesso, tomar
> uma atitude?

Um VLS não é um foguetinho, é um foguetão com autonomia transcontinental,
capaz de transportar ogivas nucleares e colocar satélites em órbita
terrestre.
A CIA é tão astuta em sua atuação, que eu não me impressionaria se ficasse
sabendo que altas patentes de nosso exército, inclusive generais, são
espiões da CIA, portanto agindo a favor dos EUA.
Parece-me que vivemos em dois "Brasils", um superposto ao outro. De um lado,
uma imensa população massacrada pela miséria. De outro, um país riquíssimo e
dominante, sujeito aos comandos americanos. O governo segue sempre uma
política de "calças arriadas" em relação aos EUA. Do FHC para o Lula, nada
mudou. Se vamos às compras, desde o nome das lojas, ao capital de seus
acionistas, quase tudo é estrangeiro. O nome do lugar não é "Centro de
Compras", mas "Shopping". A influência é tão grande que até a inversão
inglesa é respeitada, como em "Morumbi Shopping". Nas empresas, os
estrangeiros ocupam sempre os melhores cargos. As empresas estrangeiras
estão cada vez mais comprando as nossas empresas nacionais. Os filhos dos
estrangeiros estudam nas melhores escolas, como a Escola Graduada de São
Paulo (ou Graded School), a PACA, a Saint Paul e outras, que não aceitam que
brasileiros ocupem as vagas destinadas aos filhos de estrangeiros. Nos
grandes centros comerciais de São Paulo, como a região da Paulista, da
Berrine, Chácara Santo Antônio, Centro Empresarial, etc..., é fácil
observarmos que os donos do dinheiro não falam o Português: são
estrangeiros. A maioria dos estrangeiros só se internam em nossos melhores
hospitais, como o Hospital Albert Einstein. São eles os donos de grande
parte de nossas terras. Eles é quem mandam e nós não temos direito sobre o
que é feito em nosso próprio território. Eu estou cada vez mais convencido
de que nós não somos brasileiros. Não somos nada, pois o Brasil em que
vivemos não pertence a nós.

Nesta semana, causou-me estranheza o corpo um embaixador brasileiro ser
enterrado na França.

> A sabotagem, ainda que possivel, tem muitas perguntas sem resposta. Já o
erro, a falta de segurança, o desconhecimento dos
> processos envolvidos e a natural tendencia a militares correrem mais
riscos que a empresa privada ou que pesquisadores em
> geral, é muito mais razoável na explicação do desatre.

Somente uma investigação séria trariam respostas sérias a estas perguntas.
Caso as respostas não surjam, acho que todos os envolvidos devam ser
trocados, inclusive os generais.
O "Serviço de Burrice Brasileiro" deveria investigar profundamente todas
estas pessoas.

> Finalmente, quanto as verbas, bem, parece evidente que não foram
suficientes..:-) E quando falo em verbas necessárias, não
> estou falando apenas das efetivamente gastas com o projeto em sí, mas tudo
o que colabora com ele. Pesquisa pura,
> conhecimento produzido em universidades, melhor qualificação da mão de
obra técnica, etc. Mesmo com a qualidade dos que
> trabalham (ou trabalhavam) no projeto, é fato reconhecido pelos que
restaram que vai levar quase uma década para juntar
> outro grupo de mesmo conhecimento e valor. Ou seja, de onde vamos tirar as
pessoas para ocupar o lugar dos que morreram?

Peraí! As 21 (ou 22?) pessoas que morreram no acidente não correspondem a
toda equipe que trabalhava no projeto. Além disso, existem muitos técnicos
competentes que podem substituir estes que lá morreram. O projeto do VLS
deve estar em São Paulo (estado) e não foi perdido com a explosão.
Quanto às verbas, embora eu também acredite que devam ser ampliadas, as
verbas que o exército dispunha eram suficientes para a construção do
foguete. Talvez sejam necessárias mais verbas para ampliar a segurança, seja
ela contra a sabotagem, seja para ampliar as normas de segurança contra
eventuais explosões.

[]'s
Antonio Ferrão Neto




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astrologia
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 19:30


----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, August 24, 2003 5:56 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astrologia



----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>


------------
Carlson , Shawn 1985. A double-blind test of astrology. Nature 318:
419-25.

Parte 1. Voluntarios forneceram dados a partir dos quais foram
elaboradas e interpretadas suas cartais por astrologos. Cada sujeito
posteriormente procurou identificar sua propria carta natal de tres
fornecidas &#8211; a real e outras duas escolhidas aletoriamente entre as
cartas natais do grupo de voluntaries.

Não entendo pq as pessoas deveriam ser capazes de saber qual o seu mapa.
é o mesmo tipo de raciocinio de pq as pessoas deveriam saber intrepretar o
seu quadro clinico sabendo concluir a doença que têm.


>Os sujeitos ordenaram as
>cartas de acordo com o que mais se aproximaria da verdadeira em sua
>opiniao &#8211; nao foi permitido empate entre as cartas. Os sujeitos foram
>instruidos tambem a dar notas de 1 a 10 (sendo 10 a maior nota) de
>acordo com que achavam que mais diziam a respeito deles.

Teste qualitativo. O numeros são atribuidos aleatoriamente.
A pessoa não tem nenhum dado quantitativo que permita escolher um mapa em
detrimento de outro. Não é explicado se as pessoas tinham acesso ao mapa ou
à intrepretaçã do mapa. E caso seja a segunda hipotese quem fez essa
intrepretação.
Se as pessoas tinham apenas acesso ao mapa é virtualmente impossivel que
compreendam o que significa, por isso suponho que tinham acesso à
intrepretação. Caso seja isso, quem a fez e qual é a garantia que é correcta
(i.e. que não foi fabricada aleatoriamente) ?
Por outro lado não ha forma de saber se é exacta uma vez que isso é o que o
proprio teste quer verificar. Portanto , existiria em principio um vicio
ciclico neste ponto. Aguardo exclarecimentos.

>Se a selecao
fosse aleatoria, seria esperado que os sujeitos escolhessem a carta
correta em um terco das vezes.

Como são feitos estes calculos ? 1 (correcto) /3 (disponiveis)?

> Os astrologos predisseram que a taxa de acerto seria de pelo menos 50%.

Como ?

>Parte 2. Os astrologos participantes receberam individualmente uma
>carta natal aleatoriamente selecionada de um dos voluntarios e tres
>medidas da Relacao California de Personalidade (California
>Personality Inventory - CPI):

O que seriam essas medidas ?
Pelo que eu vi em
http://www.psychometrics.com/downloads/pdf/sampleconfigcpi.pdf é muito mais
cripitico que um mapa astral.
E mais do isso, o CPI apenas 3 três aspectos dos 12 que apenas um signo pode
representar (podemos dizer 6 se usarmos os signos opostos para representar
os pontos opostos de algo, como o CPI parece fazer. Portanto o CPI informa
menos de 50% de um mapa).

> Eles tambem atribuiram notas de 1 a 10 de acordo com grau
>de adequacao entre a carta e o perfil. Se a escolha fosse aleatoria,
>seria esperado que os astrologos acertassem em um terco das vezes. Os
>astrologos predisseram que a taxa de acerto seria de pelo menos 50%.

Afinal para que serve a escala 1 a 10 ?

>A elaboracao dos mapas natais foi realizada com o auxilio de
>computadores. Por amostragem os mapas foram conferidos com calculos
>manuais.

Quais programas ? E que tipo de mapa foi feito ? Quais os pontos usados e
qual o sistema de casas usado ? A intrepretação dizia respeito ao quê ?
planetas nos signos ? casas no signos ? o quê ?

>Voluntarios responderam o questionario da CPI. Os questionarios,
>identificados apenas pelo codigo numerico, foram analisados por
>estudantes de graducao produzindo o perfil CPI dos voluntarios &#8211; por
>amostragem verificou-se um erro de menos de 2,6% no processo de
>analise (atribuicao de valores numericos no CPI).

O CPI é um processo quantitativo. A intrepretação de um mapa é um processo
qualitativo.
Como é possivel aceitar que um possa ser usado para avaliar o outro por meio
daquilo que as pessoas acham ?
Eu não chego a entender qual a hipotese de trabalho deste teste.



>Um novo questionario nos mesmos moldes foi preenchido pelos
>voluntarios antes da entrega da interpretacao final de seu mapa natal
>para a escolha na Parte 1 do experimento.

>No total foram 177 voluntarios considerados para a Parte 1. Foram
>divididos em dois grupos: o teste (83 individuos) e o controle (94).
>O grupo controle era formado por individuos do mesmo signo solar dos
>individuos do grupo teste, mas com diferenca de idade de pelo tres
>anos.

Irrelevante que seja 3 anos depois.

>Aos voluntarios foram enviados para selecao tres perfis CPI, junto
>com uma sinopse da faixa de variacao tipica de cada caracteristica
>considerada na CPI para homens e mulheres e uma carta explicative
>sobre o perfil CPI e como fazer a selecao.

>Tabela 1 &#8211; Escolha da CPI pelos voluntarios
> P S T Total
>Teste &#8211; 25 16 15 56
>Controle &#8211; 21 13 16 50
>P &#8211; numero de individuos q. classificaram o perfil CPI correto como
>primeiro
>S &#8211; numero de individuos q. classificaram o perfil CPI correto como
>segundo
>T &#8211; numero de individuos q. classificaram o perfil CPI correto como
>terceiro

>Tabela 2 &#8211; Escolha da carta natal pelos voluntarios
> P S T Total
>Teste &#8211; 28 33 22 83
>Controle &#8211; 42 34 13 94

>42+34+13= 89 e não 94

Eu não sei se entendi bem estas tabelas, mas acertaram mais no grupo de
controlo que no grupo em estudo ? O que isso significa ?
A percentagem de acerto é perto dos 50% (47%) mas o de teste é 33%... ora ,
isto é inconclusivo, um dá razão e outro tira razão. Como vcs intrepretam
isto?

>Tabela 3 &#8211; Escolha da CPI pelos astrologos*
>Correta na primeira escolha &#8211; 40 (de 116)
>Correta na segunda escolha &#8211; 46 (de 114)
>Correta na terceira escolha &#8211; 28 (de 114)
>*Duas respostas indicava apenas uma escolha.

Hummm não me parece mal... o que isto significa para vcs ?


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SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astrologia
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 19:35

Olá

Sergio<#>42+34+13= 89 e não 94

Eu não sei se entendi bem estas tabelas, mas acertaram mais no grupo de
controlo que no grupo em estudo ? O que isso significa ?
A percentagem de acerto é perto dos 50% (47%) mas o de teste é 33%... ora ,
isto é inconclusivo, um dá razão e outro tira razão. Como vcs intrepretam
isto?

>Tabela 3 &#8211; Escolha da CPI pelos astrologos*
>Correta na primeira escolha &#8211; 40 (de 116)
>Correta na segunda escolha &#8211; 46 (de 114)
>Correta na terceira escolha &#8211; 28 (de 114)
>*Duas respostas indicava apenas uma escolha.

Hummm não me parece mal... o que isto significa para vcs ?#>

Com todas as suas questões, sobra a conclusão que o estudo tem razão. Não é possível dizer nada sobre alguém com dados astrologisoc..:-) É isso que significa. Observe que os acertos estào exatamente dentro da probabilidade se eu estivesse no teste e apenas chutasse as questões. Ou se você estivesse a apenas chutasse. Ou se qualquer pessoa chutasse.

Enfim, nào importa de quantas formas seja testada a afirmação astrologica, sempre resulta em que fica dentro do chute, da probabilidade padrão para o acerto. Escolha qualquer coisa, de tipos de personalidade, possíveis acidentes, estados de espirito, nào importa, dentro de um universo de escolhas dado e terá essa taxa de acerto..:-)

Se não concorda com este estudo, apresente um estudo que, do seu ponto de vista, pode mostrar a eficácia da astrologia. Desqualificar, sem motivos, um estudo de outra pessoa, que afinal foi sugerido por outros astrologos (e que, como você, acreditam deter a UNICA forma de astrologia real e eficaz do planeta) não vale..;-)



----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, August 24, 2003 5:56 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Astrologia



----- Original Message -----
From: "rmtakata" <rmtakata@altavista.net>


------------
Carlson , Shawn 1985. A double-blind test of astrology. Nature 318:
419-25.

Parte 1. Voluntarios forneceram dados a partir dos quais foram
elaboradas e interpretadas suas cartais por astrologos. Cada sujeito
posteriormente procurou identificar sua propria carta natal de tres
fornecidas &#8211; a real e outras duas escolhidas aletoriamente entre as
cartas natais do grupo de voluntaries.

Não entendo pq as pessoas deveriam ser capazes de saber qual o seu mapa.
é o mesmo tipo de raciocinio de pq as pessoas deveriam saber intrepretar o
seu quadro clinico sabendo concluir a doença que têm.


>Os sujeitos ordenaram as
>cartas de acordo com o que mais se aproximaria da verdadeira em sua
>opiniao &#8211; nao foi permitido empate entre as cartas. Os sujeitos foram
>instruidos tambem a dar notas de 1 a 10 (sendo 10 a maior nota) de
>acordo com que achavam que mais diziam a respeito deles.

Teste qualitativo. O numeros são atribuidos aleatoriamente.
A pessoa não tem nenhum dado quantitativo que permita escolher um mapa em
detrimento de outro. Não é explicado se as pessoas tinham acesso ao mapa ou
à intrepretaçã do mapa. E caso seja a segunda hipotese quem fez essa
intrepretação.
Se as pessoas tinham apenas acesso ao mapa é virtualmente impossivel que
compreendam o que significa, por isso suponho que tinham acesso à
intrepretação. Caso seja isso, quem a fez e qual é a garantia que é correcta
(i.e. que não foi fabricada aleatoriamente) ?
Por outro lado não ha forma de saber se é exacta uma vez que isso é o que o
proprio teste quer verificar. Portanto , existiria em principio um vicio
ciclico neste ponto. Aguardo exclarecimentos.

>Se a selecao
fosse aleatoria, seria esperado que os sujeitos escolhessem a carta
correta em um terco das vezes.

Como são feitos estes calculos ? 1 (correcto) /3 (disponiveis)?

> Os astrologos predisseram que a taxa de acerto seria de pelo menos 50%.

Como ?

>Parte 2. Os astrologos participantes receberam individualmente uma
>carta natal aleatoriamente selecionada de um dos voluntarios e tres
>medidas da Relacao California de Personalidade (California
>Personality Inventory - CPI):

O que seriam essas medidas ?
Pelo que eu vi em
http://www.psychometrics.com/downloads/pdf/sampleconfigcpi.pdf é muito mais
cripitico que um mapa astral.
E mais do isso, o CPI apenas 3 três aspectos dos 12 que apenas um signo pode
representar (podemos dizer 6 se usarmos os signos opostos para representar
os pontos opostos de algo, como o CPI parece fazer. Portanto o CPI informa
menos de 50% de um mapa).

> Eles tambem atribuiram notas de 1 a 10 de acordo com grau
>de adequacao entre a carta e o perfil. Se a escolha fosse aleatoria,
>seria esperado que os astrologos acertassem em um terco das vezes. Os
>astrologos predisseram que a taxa de acerto seria de pelo menos 50%.

Afinal para que serve a escala 1 a 10 ?

>A elaboracao dos mapas natais foi realizada com o auxilio de
>computadores. Por amostragem os mapas foram conferidos com calculos
>manuais.

Quais programas ? E que tipo de mapa foi feito ? Quais os pontos usados e
qual o sistema de casas usado ? A intrepretação dizia respeito ao quê ?
planetas nos signos ? casas no signos ? o quê ?

>Voluntarios responderam o questionario da CPI. Os questionarios,
>identificados apenas pelo codigo numerico, foram analisados por
>estudantes de graducao produzindo o perfil CPI dos voluntarios &#8211; por
>amostragem verificou-se um erro de menos de 2,6% no processo de
>analise (atribuicao de valores numericos no CPI).

O CPI é um processo quantitativo. A intrepretação de um mapa é um processo
qualitativo.
Como é possivel aceitar que um possa ser usado para avaliar o outro por meio
daquilo que as pessoas acham ?
Eu não chego a entender qual a hipotese de trabalho deste teste.



>Um novo questionario nos mesmos moldes foi preenchido pelos
>voluntarios antes da entrega da interpretacao final de seu mapa natal
>para a escolha na Parte 1 do experimento.

>No total foram 177 voluntarios considerados para a Parte 1. Foram
>divididos em dois grupos: o teste (83 individuos) e o controle (94).
>O grupo controle era formado por individuos do mesmo signo solar dos
>individuos do grupo teste, mas com diferenca de idade de pelo tres
>anos.

Irrelevante que seja 3 anos depois.

>Aos voluntarios foram enviados para selecao tres perfis CPI, junto
>com uma sinopse da faixa de variacao tipica de cada caracteristica
>considerada na CPI para homens e mulheres e uma carta explicative
>sobre o perfil CPI e como fazer a selecao.

>Tabela 1 &#8211; Escolha da CPI pelos voluntarios
> P S T Total
>Teste &#8211; 25 16 15 56
>Controle &#8211; 21 13 16 50
>P &#8211; numero de individuos q. classificaram o perfil CPI correto como
>primeiro
>S &#8211; numero de individuos q. classificaram o perfil CPI correto como
>segundo
>T &#8211; numero de individuos q. classificaram o perfil CPI correto como
>terceiro

>Tabela 2 &#8211; Escolha da carta natal pelos voluntarios
> P S T Total
>Teste &#8211; 28 33 22 83
>Controle &#8211; 42 34 13 94

>42+34+13= 89 e não 94

Eu não sei se entendi bem estas tabelas, mas acertaram mais no grupo de
controlo que no grupo em estudo ? O que isso significa ?
A percentagem de acerto é perto dos 50% (47%) mas o de teste é 33%... ora ,
isto é inconclusivo, um dá razão e outro tira razão. Como vcs intrepretam
isto?

>Tabela 3 &#8211; Escolha da CPI pelos astrologos*
>Correta na primeira escolha &#8211; 40 (de 116)
>Correta na segunda escolha &#8211; 46 (de 114)
>Correta na terceira escolha &#8211; 28 (de 114)
>*Duas respostas indicava apenas uma escolha.

Hummm não me parece mal... o que isto significa para vcs ?


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SUBJECT: Re:_[ciencialist]_A_vontade_e_a_evolu��o
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/08/2003 19:37

ola,
o homem nao eh descendente do macaco. Ambos sao
descendentes de um mesmo ancestral comum...
ita
--- João_Jorge <jj2106@bol.com.br> escreveu: >
Ricardo Dirani, Boa Noite!
>
> Estou sempre observando o comportamento intelectual
> de vocês para com o
> asunto que é belo. Tomei a liberdade de escrever
> para você porque pincei uma
> coisa que tem analogia com o que falo em sala de
> aula para os meus alunos de
> cursinho de vestibular. Enfatizo, que o ser humano,
> sempre foi humano por
> causa do seu DNA e que esta história sobre evolução,
> titulando a idéia de
> que somos descendentes de macacos não absorvo. Longe
> de mim causar emendas
> nesta partitura em público (mídia); que necessito de
> maiores dados
> complementares para sustentar esta "tese-fato". O
> hominídeo, o ser
> inteligente, tem esta sustentação porque em sua
> configuração prevalece a
> estrutura do seu DNA e mais nada, é o que professo,
> não como artigo de fé,
> longe disso, mas com coerência e estudo. Desculpe-me
> se fui um invasor chato
> e incoerente.
> Foi um prazer teclar para você
> Abraços
> JJ
> ----- Original Message -----
> From: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Sunday, August 24, 2003 8:13 PM
> Subject: Re: [ciencialist] A vontade e a evolução
>
>
> > Gemaba, eu vou tentar escrever bem simples entao:
> Nao eh a vontade que faz
> o
> > macaco subir na arvore. Eh o DNA. Um belo dia
> nasce um macaco com uma
> > mutacao no DNA que determina o comportamento de
> subir em arvore, ele sobe
> na
> > arvore, e sua descendencia passa a ser selecionada
> a partir desse novo
> > ambiente arboreo.
> >
> > Agora, se voce nao entende nem o paragrafo acima,
> eu desisto. E se voce
> acha
> > que nao, que o comportamento de subir na arvore
> nao estah codificado no
> DNA,
> > que ele surge do vento, bom, eu tambem desisto.
> >
> > Ricardo.
> >
> >
> > -----Original Message-----
> > From: Geraldo M. Barcelos
> <gemaba@veloxmail.com.br>
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Date: Sunday, August 24, 2003 11:25 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] A vontade e a evolução
> >
> >
> > >Ol? Ricardo !!!
> > >
> > >N?o estou te entendendo e insisto, a vontade
> influi na evolu??o
> > >e n?o ? apenas o homem que tem vontade mas sim
> todo e
> > >qualquer ser vivo e essa vontade ajuda o
> hambiente a guiar
> > >a evolu??o de duas formas que imagino, uma delas
> pra mim
> > >? gritantemente verdadeira, a outra ainda n?o
> descobri o
> > >elo, na imagina??o sim, mas fisicamente ainda
> n?o.
> > >
> > >Podemos falar do limiar de fic??o e realdiade,
> que tal?
> > >
> > >Sauda??es !!!
> > >gemaba
> > >www.gemaba.hpg.com.br
> > >
> > >
> > >
> > >----- Original Message -----
> > >From: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
> > >To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > >Sent: Thursday, August 21, 2003 5:21 AM
> > >Subject: Re: [ciencialist] A vontade e a evolu??o
> > >
> > >
> > >> Eh o comportamento do homem que influi na
> evolucao de outros seres. Bem
> > >como
> > >> o comportamento de outros seres. Voce nao
> precisa introduzir o conceito
> > de
> > >> verdade para descrever qualquer um deles. E
> sim, eu bebo, mas eh raro.
> > >> Infelizmente, no geral eu estou sobrio. Como
> agora.
> > >>
> > >>
> > >> -----Original Message-----
> > >> From: Geraldo M. Barcelos
> <gemaba@veloxmail.com.br>
> > >> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > >> Date: Thursday, August 21, 2003 4:19 AM
> > >> Subject: [ciencialist] A vontade e a evolu??o
> > >>
> > >>
> > >> >Ol? Ricardo Dirani !!!
> > >> >
> > >> >N?o ? a vontade do homem que polui os mares,
> que dizima
> > >> >esp?cies, que suja os rios? Isso n?o
> influ?ncia a evolu??o?
> > >> >O predadorismo cheio de vontade do homem n?o
> influi
> > >> >na evolu??o? C? bebe?
> > >> >
> > >> >O que se discuti ac?, seguindo os preceitos do
> que VOC?S
> > >> >CHAMAM DE CI?NCIA, que seja, a??o e rea??o,
> causa
> > >> >e efeito, s?o as origens desse conceito.
> > >> >
> > >> >O que ? vontade pra ti?
> > >> >
> > >> >Sauda??es !!!
> > >> >gemaba
> > >> >www.gemaba.hpg.com.br
> > >> >
> > >> >----- Original Message -----
> > >> >From: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
> > >> >To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > >> >Sent: Wednesday, August 20, 2003 5:04 PM
> > >> >Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
> > >> >
> > >> >
> > >> >Nao existe essa historia de que vontade
> influencia na evolucao. O que
> > >> existe
> > >> >eh a ideia que eu esqueci o nome, mas algo
> como equilibrio dinamico
> (nao
> > >> faz
> > >> >o menor sentido para mim, deve ser outra
> coisa). As especies tendem a
> > >ficar
> > >> >invariaveis, mas dadas certas condicoes elas
> comecam a preservar um
> > >numero
> > >> >obsceno de mutacoes e grandes mudancas ocorrem
> muito rapido. Mas sao
> > >> >condicoes, nao vontade ou alguma maluquice do
> genero. Iic.
> > >> >
> > >> >Ricardo, preocupado com o cognac parecer estar
> no fim.
> > >> >
> > >> >
> > >> >-----Original Message-----
> > >> >From: itabajara vaz - UFRGS
> <itacbt@yahoo.com.br>
> > >> >To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > >> >Date: Tuesday, August 19, 2003 3:40 AM
> > >> >Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
> > >> >
> > >> >
> > >> >>ola,
> > >> >>
> > >> >>o argumento que " a vontade influencia na
> evolucao"
> > >> >>vai contra tudo que sabemos de biologia
> molecular e
> > >> >>genetica..
> > >> >>ita
> > >> >> --- "Geraldo M. Barcelos"
> <gemaba@veloxmail.com.br>
> > >> >>escreveu: > Ol? Or?culo !!!
> > >> >>>
> > >> >>> Descukpe caro, mas a? c? se enrolou todo. A
> premissa
> > >> >>> ? n?tida e cristalina e
> > >> >>> pra mim ? fato.
> > >> >>> A vontade influencia na evolu??o. Se
> pensarmos em
> > >> >>> mol?culas replicantes
> > >> >>> devemos ponderar
> > >> >>> em que bases a vontade aparece e porque, o
> que isso
>
=== message truncated ===

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Itabajara da Silva Vaz Junior
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SUBJECT: Livro de Anatomia de Gray em versão gratuita online
FROM: Joaquim Brasil Neto <jbrasil@unb.br>
TO: cevfisio-L@yahoogrupos.com.br, nucleoneurociencia@yahoogrupos.com.br, ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/08/2003 19:38


Olá, amigos!


O famoso livro de Anatomia, Gray's Anatomy, utilizado por nove entre dez das
Escolas Médicas do mundo, já tem uma versão de domínio público disponível
online! Ricamente ilustrada, e você pode copiar as ilustrações para o seu
disco!!!

Os interessados poderão encontrar um link para esse recurso de pesquisa no
endereço:

http://www.geocities.com/CollegePark/Classroom/1182/index.html

Um abraço,

Prof. Joaquim Brasil-Neto



SUBJECT: Re: [ciencialist] A vontade e a evolução
FROM: João Jorge <jj2106@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 19:39

A Challenge to Darwinism



Charles Darwin
Just a dozen years after Charles Darwin published The Origin of Species
in 1859, growing numbers of scientists and other educated persons considered
it impossible, indeed laughable, to suppose that humans were anything other
than the modified descendants of an ancestral line of apelike creatures.

According to Darwinists, the first undisputed fossil evidence for life
on earth goes back about 2 billion years. They say the first apes and
monkeys appeared about 40-50 million years ago. The first ape-men (called
Australopithecus) appeared about 4 million years ago. These were followed by
other apemen called Homo habilis, Homo erectus, and Neanderthal man. The
first human beings of modern type (Homo sapiens sapiens) appeared only
100,000 or 200,000 years ago. Civilization, according to modern scientists,
is less than 10,000 years old.

Those who blindly follow Darwin's ideas on human evolution do not see
the pattern of suppression inherent in scientific investigation. However,
Michael A. Cremo and Richard L. Thompson of the Bhaktivedanta Institute
investigated hundreds of scientific reports showing that humans or near
humans were living millions of years ago in the Pliocene, Miocene, or
earlier periods.

This evidence was not regarded as anomalous by the scientists who
introduced it in the late 19th and early 20th centuries, since they were
contemplating theories of human origins that were compatible with this
evidence. Then, with the development of the modern theory that humans like
ourselves evolved within the past 200,000 years in the Late Pleistocene,
this evidence became highly unacceptable, and it vanished from sight.



Depiction of Australopithecus afarensis
Forbidden Archeology: The Hidden History of the Human Race presents a
representative sample of this anomalous evidence suggesting that humans have
been on the earth for millions of years, ,just as the ancient Sanskrit
writings of the Vedic literatures describe. The Vedic histories inform us
that humans have existed since the beginning of the day of Brahma, about 2
billion years ago.

Cremo and Thompson conclude that even the conventionally accepted
evidence does not offer a cohesive picture of the missing link; instead, the
multiplicity of proposed evolutionary linkages among the hominids in Africa
creates a very confusing scheme of human evolution. They call for a drastic
revision of the now-dominant assumptions about human origins.




----- Original Message -----
From: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, August 24, 2003 8:13 PM
Subject: Re: [ciencialist] A vontade e a evolução


> Gemaba, eu vou tentar escrever bem simples entao: Nao eh a vontade que faz
o
> macaco subir na arvore. Eh o DNA. Um belo dia nasce um macaco com uma
> mutacao no DNA que determina o comportamento de subir em arvore, ele sobe
na
> arvore, e sua descendencia passa a ser selecionada a partir desse novo
> ambiente arboreo.
>
> Agora, se voce nao entende nem o paragrafo acima, eu desisto. E se voce
acha
> que nao, que o comportamento de subir na arvore nao estah codificado no
DNA,
> que ele surge do vento, bom, eu tambem desisto.
>
> Ricardo.
>
>
> -----Original Message-----
> From: Geraldo M. Barcelos <gemaba@veloxmail.com.br>
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Date: Sunday, August 24, 2003 11:25 PM
> Subject: Re: [ciencialist] A vontade e a evolução
>
>
> >Ol? Ricardo !!!
> >
> >N?o estou te entendendo e insisto, a vontade influi na evolu??o
> >e n?o ? apenas o homem que tem vontade mas sim todo e
> >qualquer ser vivo e essa vontade ajuda o hambiente a guiar
> >a evolu??o de duas formas que imagino, uma delas pra mim
> >? gritantemente verdadeira, a outra ainda n?o descobri o
> >elo, na imagina??o sim, mas fisicamente ainda n?o.
> >
> >Podemos falar do limiar de fic??o e realdiade, que tal?
> >
> >Sauda??es !!!
> >gemaba
> >www.gemaba.hpg.com.br
> >
> >
> >
> >----- Original Message -----
> >From: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
> >To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >Sent: Thursday, August 21, 2003 5:21 AM
> >Subject: Re: [ciencialist] A vontade e a evolu??o
> >
> >
> >> Eh o comportamento do homem que influi na evolucao de outros seres. Bem
> >como
> >> o comportamento de outros seres. Voce nao precisa introduzir o conceito
> de
> >> verdade para descrever qualquer um deles. E sim, eu bebo, mas eh raro.
> >> Infelizmente, no geral eu estou sobrio. Como agora.
> >>
> >>
> >> -----Original Message-----
> >> From: Geraldo M. Barcelos <gemaba@veloxmail.com.br>
> >> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> Date: Thursday, August 21, 2003 4:19 AM
> >> Subject: [ciencialist] A vontade e a evolu??o
> >>
> >>
> >> >Ol? Ricardo Dirani !!!
> >> >
> >> >N?o ? a vontade do homem que polui os mares, que dizima
> >> >esp?cies, que suja os rios? Isso n?o influ?ncia a evolu??o?
> >> >O predadorismo cheio de vontade do homem n?o influi
> >> >na evolu??o? C? bebe?
> >> >
> >> >O que se discuti ac?, seguindo os preceitos do que VOC?S
> >> >CHAMAM DE CI?NCIA, que seja, a??o e rea??o, causa
> >> >e efeito, s?o as origens desse conceito.
> >> >
> >> >O que ? vontade pra ti?
> >> >
> >> >Sauda??es !!!
> >> >gemaba
> >> >www.gemaba.hpg.com.br
> >> >
> >> >----- Original Message -----
> >> >From: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
> >> >To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> >Sent: Wednesday, August 20, 2003 5:04 PM
> >> >Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
> >> >
> >> >
> >> >Nao existe essa historia de que vontade influencia na evolucao. O que
> >> existe
> >> >eh a ideia que eu esqueci o nome, mas algo como equilibrio dinamico
(nao
> >> faz
> >> >o menor sentido para mim, deve ser outra coisa). As especies tendem a
> >ficar
> >> >invariaveis, mas dadas certas condicoes elas comecam a preservar um
> >numero
> >> >obsceno de mutacoes e grandes mudancas ocorrem muito rapido. Mas sao
> >> >condicoes, nao vontade ou alguma maluquice do genero. Iic.
> >> >
> >> >Ricardo, preocupado com o cognac parecer estar no fim.
> >> >
> >> >
> >> >-----Original Message-----
> >> >From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
> >> >To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> >Date: Tuesday, August 19, 2003 3:40 AM
> >> >Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
> >> >
> >> >
> >> >>ola,
> >> >>
> >> >>o argumento que " a vontade influencia na evolucao"
> >> >>vai contra tudo que sabemos de biologia molecular e
> >> >>genetica..
> >> >>ita
> >> >> --- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
> >> >>escreveu: > Ol? Or?culo !!!
> >> >>>
> >> >>> Descukpe caro, mas a? c? se enrolou todo. A premissa
> >> >>> ? n?tida e cristalina e
> >> >>> pra mim ? fato.
> >> >>> A vontade influencia na evolu??o. Se pensarmos em
> >> >>> mol?culas replicantes
> >> >>> devemos ponderar
> >> >>> em que bases a vontade aparece e porque, o que isso
> >> >>> tem haver com mem?rias,
> >> >>> com a
> >> >>> percep??o e com a tal integridade das mol?culas
> >> >>> replicantes e o papel disso
> >> >>> na evolu??o.
> >> >>> Pelo que percebi at? agora n?o se fala disso e s? se
> >> >>> considera a evolu??o
> >> >>> como c?pias
> >> >>> aleat?rias de ADN, tudo bem, pode at? ser, mas o ser
> >> >>> existe, a integridade
> >> >>> existe,
> >> >>> as mem?rias existem e ? log?co que o ser identifica
> >> >>> os gens em suas
> >> >>> mem?rias, disso
> >> >>> n?o tenho muitas d?vidas, s? resta axiomatizar isso
> >> >>> em forma mais concreta.
> >> >>>
> >> >>> Voc? fala de instinto como uma ente metaf?sico, como
> >> >>> se homens fossem
> >> >>> dotados
> >> >>> de uma coisa divina, caro, animais s?o mais
> >> >>> parecidos com o homem do que se
> >> >>> supoe e todas as capacidades do homem que lhe d?o o
> >> >>> que chamas de raz?o
> >> >>> encontra-se, por exemplo, em chipanz?s.
> >> >>>
> >> >>> Enfim, suponho que voc? deveria rever seus
> >> >>> conceitos, ou n?o?
> >> >>>
> >> >>> A quest?o continua, o que ? vontade para ti? O que ?
> >> >>> instinto?
> >> >>> O que isso tem haver com mem?rias?
> >> >>>
> >> >>> Sauda??es !!!
> >> >>> gemaba
> >> >>> www.gemaba.hpg.com.br
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>> ----- Original Message -----
> >> >>> From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
> >> >>> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> >>> Sent: Monday, August 18, 2003 7:08 PM
> >> >>> Subject: [ciencialist] MUSICA
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>> Ol?..:-)
> >> >>>
> >> >>> Esse ? o problema de usar palavras com defini??o
> >> >>> imprecisa e alcance
> >> >>> abrangente..:-) Voc? tem toda raz?o, claro que
> >> >>> reconhe?o que temos "vontade"
> >> >>> e inten??o. Mas n?o era esse o ponto da discuss?o
> >> >>> anterior nem esse uso de
> >> >>> "vontade".
> >> >>>
> >> >>> A vontade discutida era a que se poderia encontrar
> >> >>> (ou n?o) no "sentido" da
> >> >>> evolu??o dos seres vivos, no DNA, nas bact?rias e no
> >> >>> movimento "progressivo"
> >> >>> da evolu??o. como a "vontade" de animais inferiores
> >> >>> (sem julgamento de
> >> >>> valor, por favor..;-) se tornarem peixes, estes se
> >> >>> tornarem repteis, estes
> >> >>> se tornarem aves e mamiferos e estes ultimos se
> >> >>> tornarem seres humanos.
> >> >>>
> >> >>> Nesse sentido, n?o h? "vontade", nem no DNA nem na
> >> >>> evolu??o.
> >> >>>
> >> >>> Mas temos vontade sim, como indiv?duos. E o que se
> >> >>> sabe at? o momento, est?
> >> >>> evoluiu da capacidade de tomar decis?es em rela??o
> >> >>> ao meio ambiente, que
> >> >>> c?rebros mamiferos adquiriram com tempo. Pode-se
> >> >>> at? montar a "linha"
> >> >>> evolutiva da vontade, de seres mais simples at?
> >> >>> n?s..:-) N?o ? nenhum
> >> >>> mist?rio.
> >> >>>
> >> >>> Veja uma ave. Sua vontade est? intimamente ligada ao
> >> >>> instinto e este ao DNA
> >> >>> comportamental. Um pouco menos que em repteis, um
> >> >>> pouco mais que em
> >> >>> mamiferos. Se uma ave v? seu filhote fora do ninho,
> >> >>> ela continuar? a
> >> >>> alimenta-lo, mas em nenhum momento vai traze-lo para
> >> >>> dentro do ninho. Ou ele
> >> >>> vem sozinho ou morre. Sua "vontade" de proteger e
> >> >>> alimentar o filhote est?
> >> >>> limitada ao alcance de seu instinto.
> >> >>>
> >> >>> Mamiferos por outro lado exercem muito mais sua
> >> >>> vontade, as vezes contr?ria
> >> >>> ou em paralelo com determina??es instintivas.
> >> >>> Chimpanzes mentem..:-) Parece
> >> >>> que seres humanos tamb?m..:-) E exercemos nossas
> >> >>> vontades, mesmo que
> >> >>> francamente daninhas a longo ou mesmo curto prazo
> >> >>> (fumar, embriagar-se,
> >> >>> dirigir sem cinto de segurn?a, andar na contram?o,
> >> >>> sexo sem camisinha, etc).
> >> >>>
> >> >>> E n?o parece ser um "salto" propriamente dito, sen?o
> >> >>> algo mais como ajustes
> >> >>> finos que, acumulados, geram coisas como
> >> >>> consciencia, vontade, inten??o,
> >> >>> etc. Quanto mais nossos ancestrais se comportavem de
> >> >>> forma a adaptar "o"
> >> >>> ambiente, no lugar de se adaptar "ao" ambiente, mais
> >> >>> o exerc?cio da vontade
> >> >>> e inten??o se tornava vantajoso. Na verdade, em cada
> >> >>> situa??o critica ao
> >> >>> longo da historia evolutiva, quando grandes
> >> >>> extin??es ocorreram,
> >> >>> aparentemente os animais menos especializados e com
> >> >>> maior capacidade de agir
> >> >>> em acordo com a "vontade" (ou a capacidade de,
> >> >>> superando o instinto, se
> >> >>> alimentar e viver em condi??es diferentes a que
> >> >>> estavam acostumados)
> >> >>> sobreviveu.
> >> >>>
> >> >>> Essa press?o para desrespeitar os limites do DNA e
> >> >>> do instinto pode ter nos
> >> >>> trazido ao que hoje se chama livre-arb?trio, uma
> >> >>> vantagem clara se se
> >> >>> pretende dominar o mundo..:-)
> >> >>>
> >> >>> Um abra?o.
> >> >>>
> >> >>> Homero
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>> ----- Original Message -----
> >> >>> From: <evieira@infolink.com.br>
> >> >>> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> >>> Sent: Monday, August 18, 2003 5:28 PM
> >> >>> Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>> > Oraculo,
> >> >>> >
> >> >>> > N?o que eu discorde totalmente do seu ponto, mas
> >> >>> se levarmos o seu
> >> >>> raciocinio
> >> >>> > ao extremo, chegaremos a conclus?o de que n?o
> >> >>> temos vontade nenhuma, que
> >> >>> todos
> >> >>> > os nossos atos n?o passam de reflexos
> >> >>> condicionados por qu?mica? ? isso
> >> >>> que
> >> >>> > voce quer dizer? Ou ser? que em algum momento da
> >> >>> evolu??o houve um salto
> >> >>> > qualitativo que nos permitiu o livre arbitrio, que
> >> >>> nos deu a capacidade de
> >> >>> ser
> >> >>> > senhores de nosso destino? Como explicar isso?
> >> >>> >
> >> >>> > Um abra?o,
> >> >>> >
> >> >>> > Eduardo Vieira
> >> >>> >
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> >Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
> >Version: 6.0.502 / Virus Database: 300 - Release Date: 20/07/03
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> >Para sair da lista envie um mail para
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http://br.yahoo.com/info/utos.html
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] A vontade e a evolução
FROM: João Jorge <jj2106@bol.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 19:45

Anomalous Artifacts

Grooved Sphere from South Africa

Figure A2.9

A metallic sphere from South Africa with three parallel grooves around
its equator (photo courtesy of Roelf Marx). The sphere was found in a
Precambrian mineral deposit, said to be 2.8 billion years old.

Copyright 1996 BBT Science Books

Ancient Coin from Illinois

Fig. A2.3

This coinlike object, from a well boring near Lawn Ridge, Illinois,
was reportedly found at a depth of about 114 feet below the surface
(Winchell 1881, p. 170). According to information supplied by the Illinois
State Geological Survey, the deposits containing the coin are between
200,000 and 400,000 years old.


Copyright 1996 BBT Science Books

Mysterious Letters from a Quarry

Figure A2.1

Raised letterlike shapes found inside a block of marble from a quarry
near Philadelphia, Pennsylvania (Corliss 1978, p. 657; American Journal of
Science 1831, vol. 19, p. 361). The block of marble came from a depth of
60-70 feet in strata dated 500-600 million years old.

Copyright 1996 BBT Science Books




----- Original Message -----
From: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, August 24, 2003 8:13 PM
Subject: Re: [ciencialist] A vontade e a evolução


> Gemaba, eu vou tentar escrever bem simples entao: Nao eh a vontade que faz
o
> macaco subir na arvore. Eh o DNA. Um belo dia nasce um macaco com uma
> mutacao no DNA que determina o comportamento de subir em arvore, ele sobe
na
> arvore, e sua descendencia passa a ser selecionada a partir desse novo
> ambiente arboreo.
>
> Agora, se voce nao entende nem o paragrafo acima, eu desisto. E se voce
acha
> que nao, que o comportamento de subir na arvore nao estah codificado no
DNA,
> que ele surge do vento, bom, eu tambem desisto.
>
> Ricardo.
>
>
> -----Original Message-----
> From: Geraldo M. Barcelos <gemaba@veloxmail.com.br>
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Date: Sunday, August 24, 2003 11:25 PM
> Subject: Re: [ciencialist] A vontade e a evolução
>
>
> >Ol? Ricardo !!!
> >
> >N?o estou te entendendo e insisto, a vontade influi na evolu??o
> >e n?o ? apenas o homem que tem vontade mas sim todo e
> >qualquer ser vivo e essa vontade ajuda o hambiente a guiar
> >a evolu??o de duas formas que imagino, uma delas pra mim
> >? gritantemente verdadeira, a outra ainda n?o descobri o
> >elo, na imagina??o sim, mas fisicamente ainda n?o.
> >
> >Podemos falar do limiar de fic??o e realdiade, que tal?
> >
> >Sauda??es !!!
> >gemaba
> >www.gemaba.hpg.com.br
> >
> >
> >
> >----- Original Message -----
> >From: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
> >To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >Sent: Thursday, August 21, 2003 5:21 AM
> >Subject: Re: [ciencialist] A vontade e a evolu??o
> >
> >
> >> Eh o comportamento do homem que influi na evolucao de outros seres. Bem
> >como
> >> o comportamento de outros seres. Voce nao precisa introduzir o conceito
> de
> >> verdade para descrever qualquer um deles. E sim, eu bebo, mas eh raro.
> >> Infelizmente, no geral eu estou sobrio. Como agora.
> >>
> >>
> >> -----Original Message-----
> >> From: Geraldo M. Barcelos <gemaba@veloxmail.com.br>
> >> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> Date: Thursday, August 21, 2003 4:19 AM
> >> Subject: [ciencialist] A vontade e a evolu??o
> >>
> >>
> >> >Ol? Ricardo Dirani !!!
> >> >
> >> >N?o ? a vontade do homem que polui os mares, que dizima
> >> >esp?cies, que suja os rios? Isso n?o influ?ncia a evolu??o?
> >> >O predadorismo cheio de vontade do homem n?o influi
> >> >na evolu??o? C? bebe?
> >> >
> >> >O que se discuti ac?, seguindo os preceitos do que VOC?S
> >> >CHAMAM DE CI?NCIA, que seja, a??o e rea??o, causa
> >> >e efeito, s?o as origens desse conceito.
> >> >
> >> >O que ? vontade pra ti?
> >> >
> >> >Sauda??es !!!
> >> >gemaba
> >> >www.gemaba.hpg.com.br
> >> >
> >> >----- Original Message -----
> >> >From: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
> >> >To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> >Sent: Wednesday, August 20, 2003 5:04 PM
> >> >Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
> >> >
> >> >
> >> >Nao existe essa historia de que vontade influencia na evolucao. O que
> >> existe
> >> >eh a ideia que eu esqueci o nome, mas algo como equilibrio dinamico
(nao
> >> faz
> >> >o menor sentido para mim, deve ser outra coisa). As especies tendem a
> >ficar
> >> >invariaveis, mas dadas certas condicoes elas comecam a preservar um
> >numero
> >> >obsceno de mutacoes e grandes mudancas ocorrem muito rapido. Mas sao
> >> >condicoes, nao vontade ou alguma maluquice do genero. Iic.
> >> >
> >> >Ricardo, preocupado com o cognac parecer estar no fim.
> >> >
> >> >
> >> >-----Original Message-----
> >> >From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
> >> >To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> >Date: Tuesday, August 19, 2003 3:40 AM
> >> >Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
> >> >
> >> >
> >> >>ola,
> >> >>
> >> >>o argumento que " a vontade influencia na evolucao"
> >> >>vai contra tudo que sabemos de biologia molecular e
> >> >>genetica..
> >> >>ita
> >> >> --- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
> >> >>escreveu: > Ol? Or?culo !!!
> >> >>>
> >> >>> Descukpe caro, mas a? c? se enrolou todo. A premissa
> >> >>> ? n?tida e cristalina e
> >> >>> pra mim ? fato.
> >> >>> A vontade influencia na evolu??o. Se pensarmos em
> >> >>> mol?culas replicantes
> >> >>> devemos ponderar
> >> >>> em que bases a vontade aparece e porque, o que isso
> >> >>> tem haver com mem?rias,
> >> >>> com a
> >> >>> percep??o e com a tal integridade das mol?culas
> >> >>> replicantes e o papel disso
> >> >>> na evolu??o.
> >> >>> Pelo que percebi at? agora n?o se fala disso e s? se
> >> >>> considera a evolu??o
> >> >>> como c?pias
> >> >>> aleat?rias de ADN, tudo bem, pode at? ser, mas o ser
> >> >>> existe, a integridade
> >> >>> existe,
> >> >>> as mem?rias existem e ? log?co que o ser identifica
> >> >>> os gens em suas
> >> >>> mem?rias, disso
> >> >>> n?o tenho muitas d?vidas, s? resta axiomatizar isso
> >> >>> em forma mais concreta.
> >> >>>
> >> >>> Voc? fala de instinto como uma ente metaf?sico, como
> >> >>> se homens fossem
> >> >>> dotados
> >> >>> de uma coisa divina, caro, animais s?o mais
> >> >>> parecidos com o homem do que se
> >> >>> supoe e todas as capacidades do homem que lhe d?o o
> >> >>> que chamas de raz?o
> >> >>> encontra-se, por exemplo, em chipanz?s.
> >> >>>
> >> >>> Enfim, suponho que voc? deveria rever seus
> >> >>> conceitos, ou n?o?
> >> >>>
> >> >>> A quest?o continua, o que ? vontade para ti? O que ?
> >> >>> instinto?
> >> >>> O que isso tem haver com mem?rias?
> >> >>>
> >> >>> Sauda??es !!!
> >> >>> gemaba
> >> >>> www.gemaba.hpg.com.br
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>> ----- Original Message -----
> >> >>> From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
> >> >>> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> >>> Sent: Monday, August 18, 2003 7:08 PM
> >> >>> Subject: [ciencialist] MUSICA
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>> Ol?..:-)
> >> >>>
> >> >>> Esse ? o problema de usar palavras com defini??o
> >> >>> imprecisa e alcance
> >> >>> abrangente..:-) Voc? tem toda raz?o, claro que
> >> >>> reconhe?o que temos "vontade"
> >> >>> e inten??o. Mas n?o era esse o ponto da discuss?o
> >> >>> anterior nem esse uso de
> >> >>> "vontade".
> >> >>>
> >> >>> A vontade discutida era a que se poderia encontrar
> >> >>> (ou n?o) no "sentido" da
> >> >>> evolu??o dos seres vivos, no DNA, nas bact?rias e no
> >> >>> movimento "progressivo"
> >> >>> da evolu??o. como a "vontade" de animais inferiores
> >> >>> (sem julgamento de
> >> >>> valor, por favor..;-) se tornarem peixes, estes se
> >> >>> tornarem repteis, estes
> >> >>> se tornarem aves e mamiferos e estes ultimos se
> >> >>> tornarem seres humanos.
> >> >>>
> >> >>> Nesse sentido, n?o h? "vontade", nem no DNA nem na
> >> >>> evolu??o.
> >> >>>
> >> >>> Mas temos vontade sim, como indiv?duos. E o que se
> >> >>> sabe at? o momento, est?
> >> >>> evoluiu da capacidade de tomar decis?es em rela??o
> >> >>> ao meio ambiente, que
> >> >>> c?rebros mamiferos adquiriram com tempo. Pode-se
> >> >>> at? montar a "linha"
> >> >>> evolutiva da vontade, de seres mais simples at?
> >> >>> n?s..:-) N?o ? nenhum
> >> >>> mist?rio.
> >> >>>
> >> >>> Veja uma ave. Sua vontade est? intimamente ligada ao
> >> >>> instinto e este ao DNA
> >> >>> comportamental. Um pouco menos que em repteis, um
> >> >>> pouco mais que em
> >> >>> mamiferos. Se uma ave v? seu filhote fora do ninho,
> >> >>> ela continuar? a
> >> >>> alimenta-lo, mas em nenhum momento vai traze-lo para
> >> >>> dentro do ninho. Ou ele
> >> >>> vem sozinho ou morre. Sua "vontade" de proteger e
> >> >>> alimentar o filhote est?
> >> >>> limitada ao alcance de seu instinto.
> >> >>>
> >> >>> Mamiferos por outro lado exercem muito mais sua
> >> >>> vontade, as vezes contr?ria
> >> >>> ou em paralelo com determina??es instintivas.
> >> >>> Chimpanzes mentem..:-) Parece
> >> >>> que seres humanos tamb?m..:-) E exercemos nossas
> >> >>> vontades, mesmo que
> >> >>> francamente daninhas a longo ou mesmo curto prazo
> >> >>> (fumar, embriagar-se,
> >> >>> dirigir sem cinto de segurn?a, andar na contram?o,
> >> >>> sexo sem camisinha, etc).
> >> >>>
> >> >>> E n?o parece ser um "salto" propriamente dito, sen?o
> >> >>> algo mais como ajustes
> >> >>> finos que, acumulados, geram coisas como
> >> >>> consciencia, vontade, inten??o,
> >> >>> etc. Quanto mais nossos ancestrais se comportavem de
> >> >>> forma a adaptar "o"
> >> >>> ambiente, no lugar de se adaptar "ao" ambiente, mais
> >> >>> o exerc?cio da vontade
> >> >>> e inten??o se tornava vantajoso. Na verdade, em cada
> >> >>> situa??o critica ao
> >> >>> longo da historia evolutiva, quando grandes
> >> >>> extin??es ocorreram,
> >> >>> aparentemente os animais menos especializados e com
> >> >>> maior capacidade de agir
> >> >>> em acordo com a "vontade" (ou a capacidade de,
> >> >>> superando o instinto, se
> >> >>> alimentar e viver em condi??es diferentes a que
> >> >>> estavam acostumados)
> >> >>> sobreviveu.
> >> >>>
> >> >>> Essa press?o para desrespeitar os limites do DNA e
> >> >>> do instinto pode ter nos
> >> >>> trazido ao que hoje se chama livre-arb?trio, uma
> >> >>> vantagem clara se se
> >> >>> pretende dominar o mundo..:-)
> >> >>>
> >> >>> Um abra?o.
> >> >>>
> >> >>> Homero
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>> ----- Original Message -----
> >> >>> From: <evieira@infolink.com.br>
> >> >>> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> >>> Sent: Monday, August 18, 2003 5:28 PM
> >> >>> Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>> > Oraculo,
> >> >>> >
> >> >>> > N?o que eu discorde totalmente do seu ponto, mas
> >> >>> se levarmos o seu
> >> >>> raciocinio
> >> >>> > ao extremo, chegaremos a conclus?o de que n?o
> >> >>> temos vontade nenhuma, que
> >> >>> todos
> >> >>> > os nossos atos n?o passam de reflexos
> >> >>> condicionados por qu?mica? ? isso
> >> >>> que
> >> >>> > voce quer dizer? Ou ser? que em algum momento da
> >> >>> evolu??o houve um salto
> >> >>> > qualitativo que nos permitiu o livre arbitrio, que
> >> >>> nos deu a capacidade de
> >> >>> ser
> >> >>> > senhores de nosso destino? Como explicar isso?
> >> >>> >
> >> >>> > Um abra?o,
> >> >>> >
> >> >>> > Eduardo Vieira
> >> >>> >
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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: RES: RES: [ciencialist] 21 Mortes na Base de Alcântara
FROM: "Narumi Abe" <narumi@brturbo.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 19:50

Ola Antonio

>O Brasil � um pa�s rico em termos econ�micos. Trata-se de uma das maiores
>economias do mundo. Em outras palavras, por este pa�s, circula uma fatia
>consider�vel do dinheiro existente no mundo. Um investimento na �rea
>aeroespacial consumiria uma parte irris�ria desta fatia.

Como eu disse, mesmo sendo um pais rico, a distribuicao de renda e'
injusta. Por exemplo, essa fatia toda que vc falou passa bem longe do meu
bolso.


>N�o entendi o que a padroniza��o internacional tem a ver com a nossa
>discuss�o sobre o desenvolvimento da tecnologia aeroespacial em nosso pa�s.
>De qualquer forma, os padr�es n�o precisariam ser reinventados, a menos que
>houvessem justificativas para tal.

Embora toda pesquisa seja valida, uma pesquisa sugere que se melhore
o que existe ou se descubram coisas novas, caso contrario seria um estudo de
caso ou a reinvencao da roda. Eu falei sobre isso com a intencao de tecer
aquele comentario sobre a Internet naquele paragrafo.


>Voc� refere-se a um crime comum. N�o creio que este seja o caso. Acho que
>neste caso, a quest�o � t�o grave como um outro pa�s invadindo o Brasil e
>deveria ser combatido com a pena capital, sob um julgamento militar, fora
da
>al�ada civil.

Nem sabemos se houve crime. Se houve crime, nao sabemos se foi
cometido por civis ou militares. Essa discussao nao tem muito cabimento. De
qualquer modo, sera muito dificil provar que houve a "intencao" de se
cometer o crime. Logo se tornara um crime culposo. Nao importa se o
julgamento e' militar ou civil, pois havera um julgamento. Alias,
historicamente, julgamentos nao civis tendem a favorecer o reu. E como eu
disse, depende do seu advogado.

--
Narumi Abe

[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] A vontade e a integridade do ser
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 19:56

Olá Geraldo..:-)

Não, sua definição de vontade não é objetiva. Na verdade, nada em suas mensagens é objetivo..:-) Nem faz muito sentido. Alias, nenhum sentido..:-)

Mas pode ser apenas a limtação intelectual dos membros da lista, frente a novas e profundas verdades e descobertas que você nos traz..:-) Ou pode apenas não fazer sentido mesmo.. Ainda estou tentando escolher uma das alternativas..:-)

Vontade de integridade? O que é isso? Uma molécula, que se mantém unida por forças fisoc-quimicas tem "vontade de integridade"? E essa vontade interfer no DNA e "dirige" a evolução? Que provas, evidencias, estudos tem disso (se é que "isso" quer mesmo dizer algo)?

Não caro amigo co-listeiro, nada faz muito sentido em suas afirmações. E elas escapam toda hora pela tangente, craindo novas frases e novos usos para elas, sem que se possa ajustar esse discruso a algo próximo do inteligível.

Veja isto:

Geraldo<#[gemaba]
Eu faria uma observação importante acá, ok. A vontade
da forma que defendo pode interferir a meu ver de duas maneiras
disctintas, como função seletora visando a integridade,
ou funções mais determinadas como as que vocês mencionam
serem possíveis e pra mim caimos na possibiliadde, que seja,
incorporar gens e retirar e comum, e isso parece acontecer,
alem de existir um ordem formal que faz o ADN formar o
ser que representa e imaginar o ADN como linguagem é
interessant[íssimo para tudo, aliar a linguagem musical
então nem se fala e não é possível que vocês cá paracem
não saber disso?
#>

Talvez você pense que este trecho quer dizer algo, não sei. Mas ele não diz nada. Sinto muito.
O DNA não é o ser vivo nem reproduz nem "foram o ser". Ele apenas produz (ou não) proteinas e a interação destas proteinas gera efeitos no ser e em seu desenvolvimento. Mas não é o DNA uma "receita" nem um conjunto de "ordens" para criar um ser vivo. E com certeza não é uma linguagem nem musical nem nada..:-) Usamos a metafora de linguagem genetica as vezes como forma de linguagem e para facilitar alguns conceitos. Um determinado gen raramente representa um aspecto ou parte do ser vivo. Isso, embora possa acontecer, é raro. O comum é a interação do gen com seus pares, com o ambiente, com a etapa do desenvolvimento, influenciar diversos fatores e produzir diversos efeitos no ser vivo.

E voltando a seu problema nuca solucionado com a definição de vontade..:-) Vontade é atributo de um ser. Implica em intenção. Moléculas com "intenção" dão bela poesia ou até mesmo filosofia, mas nada tem a ver com ciência..:-) E se pretende demonstrar que uma bactéria ou uma molécula de DNA tem intenção de se comportar de uma forma ou outra ou a intenção de produzir um efeito (a tal integridade, talvez?) vai precisar que mais que sua palavra ou mesmo que uma profusão de frases soltas.

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: Geraldo M. Barcelos
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, August 24, 2003 6:47 PM
Subject: [ciencialist] A vontade e a integridade do ser


Olá ita !!!

Nâo estou falando especificamente da mente, ok. Mas sim de
vontade da integridade, ok. As coisas são distintas, ok.
A mente é uma evolução disso pelo que percebo e muito
ruído ainda nesse discurso.

A pergunta se tornou objetiva e minha definição de vontade
é bem objetiva, não?


Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br


----- Original Message -----
From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Wednesday, August 20, 2003 10:51 PM
Subject: Re:_Re:_[ciencialist]_Re:_MUSICA_(existência_de_Deus)


> ola,
>
> acho que voce mistura conceitos.
> que o dna eh uma linguagem natural e que possui
> algoritimo e que pode se semelhar com linguaem musical
> (por apresentar uma certa repetibilidade estatistica)
> tudo isto esta correto.
> Agora que a mente possa alterar o dna e fazer a
> evolucao, eh tentar criar uma hipotese sem argumentos
> ou dados que sustentem sua hipotese.
> ita
> --- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
> escreveu: > Olá Ita !!!
> >
> > A discussão começou quando ponderei o papel da
> > percepção,
> > integridade, memórias, vontade na evolução das
> > espécies em
> > relação ao modelo aceito hoje que diz que os seres
> > vivos se
> > explicam através da seleção natural cega e burra e
> > cópias
> > aleatórias de ADN. Argumentei que instintos têm
> > haver com
> > memórias e com gens, argumentei que os gens possam
> > mapear memórias e disse pro Takata e não é a
> > promeira
> > vez que o código genético é uma linguagem natural,
> > que
> > ele tem um viés algoritimico e sua linguagem lembra
> > a
> > linguagem musical e ainda estou querendo defender
> > todas
> > essas teses lerei uma série de E-mais que vocês
> > escrveram
> > sobre isso, estou um pouco sem tempo mas o farei e
> > as
> > Trhreads continuaram, quanto ao título concordo.
> >
> > Saudações !!!
> > gemaba
> > www.gemaba.hpg.com.br
> >
> >
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
> > To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Sent: Wednesday, August 20, 2003 7:53 PM
> > Subject:
> > Re:_[ciencialist]_Re:_MUSICA_(existência_de_Deus)
> >
> >
> > > ola,
> > > eh que este cabecalho esta desatualizado (acontece
> > > seguido). O inicio da discussao foi sobre se a
> > musica
> > > e a vida (evolucao?) tinham harmonias em comum?
> > > ita
> > > --- Rogério_Prazeres_Costa
> > > <prazeres@dsif.fee.unicamp.br> escreveu: > Olá
> > Lista,
> > > >
> > > > Faço mestrado em Engenharia Elétrica aqui na
> > > > Unicamp.
> > > > Entrei hoje na lista e peguei essa discussão no
> > meio
> > > > e queria dar minha
> > > > opinião. Na verdade tô tentando achar o que tem
> > a
> > > > ver com música! ????
> > > >
> > > > Homero escreveu:
> > > > .......
> > > > Porque a religião se acha a única capaz de ter
> > > > ética? Acha que, por eu ser
> > > > ateu e cético, sou um depravado, um celerado,
> > que
> > > > tudo permite e aceita? Que
> > > > pobreza seria a raça humana se a filosofia, a
> > ética,
> > > > a sociologia, a
> > > > psicologia, todas as criações da emnte humana se
> > > > resumissem a acreditar e a
> > > > obedecer uma divindade tola e inexistente..:-)
> > Se
> > > > deus não existe, mais
> > > > cuidado ainda temos de ter com nossas ações, e
> > mais
> > > > responsabilidade temos
> > > > sobre elas. Isso é ser humano e ético..:-) Quem
> > você
> > > > acha mais admirável? Um
> > > > ser que se comporta em estrito acordo a regras
> > > > ditadas por um deus vingativo
> > > > a seguidores humanos, que não comete pecados (e
> > > > apenas os pecados relatados
> > > > pela divindade) por medo de punição ou desejo de
> > > > recompensa, ou um ser que,
> > > > em pleno poder de sua capacidade, age de acordo
> > com
> > > > ética e justiça, não por
> > > > medo ou ganancia, mas por principios e valores
> > > > humanistas?
> > > >
> > > > Um mundo com medo da divindade ou com a
> > esperança de
> > > > ganhar privilégios por
> > > > bajulação e lamurias, não me parece um bom
> > mundo.
> > > > Prefiro lutar para que
> > > > minha filha viva em outro mundo, um com
> > principios
> > > > humanos, com ética
> > > > humana, com justiça humana, imperfeito sim, mas
> > bem
> > > > mais razoável e
> > > > admirável que o ditado por qualquer
> > divindade..:-)
> > > >
> > > > Um abraço.
> > > > Homero
> > > >
> > > > .........
> > > >
> > > > Concordo quase que completamente com o Homero
> > mas
> > > > discordo e queria
> > > > contribuir em alguns pontos:
> > > >
> > > > -> "acreditar e a obedecer uma divindade tola e
> > > > inexistente." ...
> > > >
> > > > Inexistente na forma que é normalmente
> > apresentada
> > > > sim, mas tola eu acho que
> > > > não.
> > > > As religiões atravessaram séculos baseadas em
> > idéias
> > > > que nunca foram sequer
> > > > exemplificadas. Isso prova que por mais que não
> > se
> > > > acredite, a idéia da
> > > > existência de um ser divino, e portanto essa
> > > > divindade, não é tola e sim
> > > > muito bem construída.
> > > > A divindade não é tola. Talvez os que acreditam
> > > > cegamente nela.
> > > >
> > > >
> > > > -> "Prefiro lutar para que minha filha viva em
> > outro
> > > > mundo, um com
> > > > principios humanos, com ética humana, com
> > justiça
> > > > humana...."
> > > >
> > > > O que você chama de ética? E de justiça humana?
> > > > Se eu achar justo matar um homem para defender
> > meu
> > > > território ou para me
> > > > apossar dos seus pertences e alimentar minha
> > família
> > > > e que me impede de
> > > > fazê-lo?
> > > > Por que no reino animal isso é ético e nós,
> > animais
> > > > sim - apenas um pouco
> > > > mais inteligentes, não incluímos o assassinato
> > de
> > > > semelhantes em nossas
> > > > ações diárias?
> > > >
> > > > Nós não fazemos coisas consideradas "inumanas"
> > > > apenas porque escolhemos um
> > > > modelo de sociedade na qual isso não é
> > permitido.
> > > > Talvez por acreditar ser
> > > > possível chegar em um modelo de sociedade onde
> > todos
> > > > possam viver em
> > > > harmonia recebendo o mínimo de agressão por
> > parte
> > > > dos outros seres humanos.
> > > >
> > > > Se vc acredita e quer uma sociedade "justa" e
> > > > "humana" saiba que vc já tem
> > > > uma religião pois no final das contas vc
> > acredita no
> > > > certo e no errado e tem
> > > > medo das consequências dos seus atos se tornem
> > > > punições na forma de um mundo
> > > > pior.
> > > > Acredita que há recompensa em seus atos, pois
> > acha
> > > > que assim formará um
> > > > mundo melhor para se viver com eles.
> > > >
> > > > Pense bem:
> > > > Suas idéias de justiça e humanidade são seu
> > "Deus" e
> > > > suas regras para
> > > > mantê-las e passa-las adiante são sua
> > "religião".
> > > > A grande diferença, que inclusive é o que lhe dá
> > boa
> > > > credibilidade, é que
> > > > estes princípios foram forjados pela sua
> > observação
> > > > e por sua vida em
> > > > sociedade, não lhe foi imposto de modo tão
> > agressivo
> >
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> Sapporo - Japan
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SUBJECT: RES: RES: [ciencialist] 21 Mortes na Base de Alcânta ra
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 19:56

Caro Ricardo,

> Eu sou amigo de uma das filhas do Eneas. Ele nunca estudou no ITA. Ele jah
> palestrou lah. O Dr. Eneas eh formado em Medicina. Ele foi militar, mas do
> Exercito, nao da Aeronautica.

Oops, falha nossa. Eu pensei ter ouvido o Dr. Enéas ter dito que estudou no
ITA, mas me enganei. Desculpem a falha.
De qualquer forma, o Dr. Enéas é o estereótipo do aluno do ITA.

> Meu pai eh formado em Engenharia Agronomica pela Luiz de Queiroz (USP) e
> esteve no CTA para um curso sobre analise de imagens de satelite aplicadas
a
> agricultura. A impressao que ele teve eh que o povo do ITA fica meio
> perdido. Faz tempo que ele comentou isso, nao lembro bem o contexto, mas
era
> tipo, voce pedia uma coisa pra eles acharem uma determinada coisa, eles
> achavam 20 outras, e esqueciam a que voce tinha pedido. Pra mim isso eh
> receita de desastre.

Bem, lidar com "super dotados" requer cuidados especiais. Existem até
retardados que, em algumas áreas, mostram-se super-dotados.
Seu pai tem razão. É um povo difícil de se lidar. Mas sabendo usá-los, os
resultados são magníficos. Veja a Embraer, por exemplo.

[]'s
Antonio Ferrão Neto




SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Pedido de informação...!
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 20:09


----- Original Message -----
From: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, August 24, 2003 6:41 PM
Subject: Re: [ciencialist] Re: Pedido de informação...!


>Daria para voce dar um paste na parte do site que diz isso? Porque eu fucei
>pra todo lado e soh achei fotos das rodas de cores.

Você tem razão, o site não diz explicitamente que têm de ser 7. Ele apenas
diz que são 7.

"The seven colors in Newton's optical spectrum (red, orange, yellow, green,
blue, indigo and violet) "

aliás se você seguir os links da página os autores concordam com o Takata,
de que ele forçou o uso de 7 cores.
Na realidade você pode escolher um qq numero de cores e obtê-las da luz do
sol e depois recombinar (tendo em atenção as devidas proporções).

>Em lugar algum diz-se que eh necessario um certo numero de cores para fazer
>a roda funcionar.

Não para funcionar, mas para obter branco de novo aos olhos humanos.
Este medodo da roda serve para qqs cores em qq proporções.

> Alias, eu desconfio que bastam 3 cores. Ou azul, vermelho
>e verde para metodos aditivos (por exemplo, uma roda translucida com uma
>fonte de luz branca por tras) ou magenta, ciano e amarelo para metodos
>subtrativos (material colorido opaco iluminado por luz branca).

Tente.
(o CYM de certeza que não vai dar. Os RGB não tenho a certeza)


Resumindo, as cores do arco-iris são mesmo 7 pq o Newton era cabalista.

Eu já usei uma dessas rodas e realmente tinha todas as 7 cores. A
experiencia mostoru que se tirassemos uma o branco não se formava. Mas não
tivemos em atenção que poderiamos obter branco com outra combinação de
cores. A pergunta é : poderiamos de facto ?

Sérgio



SUBJECT: Re: [ciencialist] A vontade e a evolução
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 20:13

Gemaba, eu vou tentar escrever bem simples entao: Nao eh a vontade que faz o
macaco subir na arvore. Eh o DNA. Um belo dia nasce um macaco com uma
mutacao no DNA que determina o comportamento de subir em arvore, ele sobe na
arvore, e sua descendencia passa a ser selecionada a partir desse novo
ambiente arboreo.

Agora, se voce nao entende nem o paragrafo acima, eu desisto. E se voce acha
que nao, que o comportamento de subir na arvore nao estah codificado no DNA,
que ele surge do vento, bom, eu tambem desisto.

Ricardo.


-----Original Message-----
From: Geraldo M. Barcelos <gemaba@veloxmail.com.br>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Sunday, August 24, 2003 11:25 PM
Subject: Re: [ciencialist] A vontade e a evolução


>Ol? Ricardo !!!
>
>N?o estou te entendendo e insisto, a vontade influi na evolu??o
>e n?o ? apenas o homem que tem vontade mas sim todo e
>qualquer ser vivo e essa vontade ajuda o hambiente a guiar
>a evolu??o de duas formas que imagino, uma delas pra mim
>? gritantemente verdadeira, a outra ainda n?o descobri o
>elo, na imagina??o sim, mas fisicamente ainda n?o.
>
>Podemos falar do limiar de fic??o e realdiade, que tal?
>
>Sauda??es !!!
>gemaba
>www.gemaba.hpg.com.br
>
>
>
>----- Original Message -----
>From: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Sent: Thursday, August 21, 2003 5:21 AM
>Subject: Re: [ciencialist] A vontade e a evolu??o
>
>
>> Eh o comportamento do homem que influi na evolucao de outros seres. Bem
>como
>> o comportamento de outros seres. Voce nao precisa introduzir o conceito
de
>> verdade para descrever qualquer um deles. E sim, eu bebo, mas eh raro.
>> Infelizmente, no geral eu estou sobrio. Como agora.
>>
>>
>> -----Original Message-----
>> From: Geraldo M. Barcelos <gemaba@veloxmail.com.br>
>> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>> Date: Thursday, August 21, 2003 4:19 AM
>> Subject: [ciencialist] A vontade e a evolu??o
>>
>>
>> >Ol? Ricardo Dirani !!!
>> >
>> >N?o ? a vontade do homem que polui os mares, que dizima
>> >esp?cies, que suja os rios? Isso n?o influ?ncia a evolu??o?
>> >O predadorismo cheio de vontade do homem n?o influi
>> >na evolu??o? C? bebe?
>> >
>> >O que se discuti ac?, seguindo os preceitos do que VOC?S
>> >CHAMAM DE CI?NCIA, que seja, a??o e rea??o, causa
>> >e efeito, s?o as origens desse conceito.
>> >
>> >O que ? vontade pra ti?
>> >
>> >Sauda??es !!!
>> >gemaba
>> >www.gemaba.hpg.com.br
>> >
>> >----- Original Message -----
>> >From: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
>> >To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>> >Sent: Wednesday, August 20, 2003 5:04 PM
>> >Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
>> >
>> >
>> >Nao existe essa historia de que vontade influencia na evolucao. O que
>> existe
>> >eh a ideia que eu esqueci o nome, mas algo como equilibrio dinamico (nao
>> faz
>> >o menor sentido para mim, deve ser outra coisa). As especies tendem a
>ficar
>> >invariaveis, mas dadas certas condicoes elas comecam a preservar um
>numero
>> >obsceno de mutacoes e grandes mudancas ocorrem muito rapido. Mas sao
>> >condicoes, nao vontade ou alguma maluquice do genero. Iic.
>> >
>> >Ricardo, preocupado com o cognac parecer estar no fim.
>> >
>> >
>> >-----Original Message-----
>> >From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
>> >To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>> >Date: Tuesday, August 19, 2003 3:40 AM
>> >Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
>> >
>> >
>> >>ola,
>> >>
>> >>o argumento que " a vontade influencia na evolucao"
>> >>vai contra tudo que sabemos de biologia molecular e
>> >>genetica..
>> >>ita
>> >> --- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
>> >>escreveu: > Ol? Or?culo !!!
>> >>>
>> >>> Descukpe caro, mas a? c? se enrolou todo. A premissa
>> >>> ? n?tida e cristalina e
>> >>> pra mim ? fato.
>> >>> A vontade influencia na evolu??o. Se pensarmos em
>> >>> mol?culas replicantes
>> >>> devemos ponderar
>> >>> em que bases a vontade aparece e porque, o que isso
>> >>> tem haver com mem?rias,
>> >>> com a
>> >>> percep??o e com a tal integridade das mol?culas
>> >>> replicantes e o papel disso
>> >>> na evolu??o.
>> >>> Pelo que percebi at? agora n?o se fala disso e s? se
>> >>> considera a evolu??o
>> >>> como c?pias
>> >>> aleat?rias de ADN, tudo bem, pode at? ser, mas o ser
>> >>> existe, a integridade
>> >>> existe,
>> >>> as mem?rias existem e ? log?co que o ser identifica
>> >>> os gens em suas
>> >>> mem?rias, disso
>> >>> n?o tenho muitas d?vidas, s? resta axiomatizar isso
>> >>> em forma mais concreta.
>> >>>
>> >>> Voc? fala de instinto como uma ente metaf?sico, como
>> >>> se homens fossem
>> >>> dotados
>> >>> de uma coisa divina, caro, animais s?o mais
>> >>> parecidos com o homem do que se
>> >>> supoe e todas as capacidades do homem que lhe d?o o
>> >>> que chamas de raz?o
>> >>> encontra-se, por exemplo, em chipanz?s.
>> >>>
>> >>> Enfim, suponho que voc? deveria rever seus
>> >>> conceitos, ou n?o?
>> >>>
>> >>> A quest?o continua, o que ? vontade para ti? O que ?
>> >>> instinto?
>> >>> O que isso tem haver com mem?rias?
>> >>>
>> >>> Sauda??es !!!
>> >>> gemaba
>> >>> www.gemaba.hpg.com.br
>> >>>
>> >>>
>> >>>
>> >>> ----- Original Message -----
>> >>> From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
>> >>> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>> >>> Sent: Monday, August 18, 2003 7:08 PM
>> >>> Subject: [ciencialist] MUSICA
>> >>>
>> >>>
>> >>> Ol?..:-)
>> >>>
>> >>> Esse ? o problema de usar palavras com defini??o
>> >>> imprecisa e alcance
>> >>> abrangente..:-) Voc? tem toda raz?o, claro que
>> >>> reconhe?o que temos "vontade"
>> >>> e inten??o. Mas n?o era esse o ponto da discuss?o
>> >>> anterior nem esse uso de
>> >>> "vontade".
>> >>>
>> >>> A vontade discutida era a que se poderia encontrar
>> >>> (ou n?o) no "sentido" da
>> >>> evolu??o dos seres vivos, no DNA, nas bact?rias e no
>> >>> movimento "progressivo"
>> >>> da evolu??o. como a "vontade" de animais inferiores
>> >>> (sem julgamento de
>> >>> valor, por favor..;-) se tornarem peixes, estes se
>> >>> tornarem repteis, estes
>> >>> se tornarem aves e mamiferos e estes ultimos se
>> >>> tornarem seres humanos.
>> >>>
>> >>> Nesse sentido, n?o h? "vontade", nem no DNA nem na
>> >>> evolu??o.
>> >>>
>> >>> Mas temos vontade sim, como indiv?duos. E o que se
>> >>> sabe at? o momento, est?
>> >>> evoluiu da capacidade de tomar decis?es em rela??o
>> >>> ao meio ambiente, que
>> >>> c?rebros mamiferos adquiriram com tempo. Pode-se
>> >>> at? montar a "linha"
>> >>> evolutiva da vontade, de seres mais simples at?
>> >>> n?s..:-) N?o ? nenhum
>> >>> mist?rio.
>> >>>
>> >>> Veja uma ave. Sua vontade est? intimamente ligada ao
>> >>> instinto e este ao DNA
>> >>> comportamental. Um pouco menos que em repteis, um
>> >>> pouco mais que em
>> >>> mamiferos. Se uma ave v? seu filhote fora do ninho,
>> >>> ela continuar? a
>> >>> alimenta-lo, mas em nenhum momento vai traze-lo para
>> >>> dentro do ninho. Ou ele
>> >>> vem sozinho ou morre. Sua "vontade" de proteger e
>> >>> alimentar o filhote est?
>> >>> limitada ao alcance de seu instinto.
>> >>>
>> >>> Mamiferos por outro lado exercem muito mais sua
>> >>> vontade, as vezes contr?ria
>> >>> ou em paralelo com determina??es instintivas.
>> >>> Chimpanzes mentem..:-) Parece
>> >>> que seres humanos tamb?m..:-) E exercemos nossas
>> >>> vontades, mesmo que
>> >>> francamente daninhas a longo ou mesmo curto prazo
>> >>> (fumar, embriagar-se,
>> >>> dirigir sem cinto de segurn?a, andar na contram?o,
>> >>> sexo sem camisinha, etc).
>> >>>
>> >>> E n?o parece ser um "salto" propriamente dito, sen?o
>> >>> algo mais como ajustes
>> >>> finos que, acumulados, geram coisas como
>> >>> consciencia, vontade, inten??o,
>> >>> etc. Quanto mais nossos ancestrais se comportavem de
>> >>> forma a adaptar "o"
>> >>> ambiente, no lugar de se adaptar "ao" ambiente, mais
>> >>> o exerc?cio da vontade
>> >>> e inten??o se tornava vantajoso. Na verdade, em cada
>> >>> situa??o critica ao
>> >>> longo da historia evolutiva, quando grandes
>> >>> extin??es ocorreram,
>> >>> aparentemente os animais menos especializados e com
>> >>> maior capacidade de agir
>> >>> em acordo com a "vontade" (ou a capacidade de,
>> >>> superando o instinto, se
>> >>> alimentar e viver em condi??es diferentes a que
>> >>> estavam acostumados)
>> >>> sobreviveu.
>> >>>
>> >>> Essa press?o para desrespeitar os limites do DNA e
>> >>> do instinto pode ter nos
>> >>> trazido ao que hoje se chama livre-arb?trio, uma
>> >>> vantagem clara se se
>> >>> pretende dominar o mundo..:-)
>> >>>
>> >>> Um abra?o.
>> >>>
>> >>> Homero
>> >>>
>> >>>
>> >>>
>> >>>
>> >>> ----- Original Message -----
>> >>> From: <evieira@infolink.com.br>
>> >>> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>> >>> Sent: Monday, August 18, 2003 5:28 PM
>> >>> Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
>> >>>
>> >>>
>> >>> > Oraculo,
>> >>> >
>> >>> > N?o que eu discorde totalmente do seu ponto, mas
>> >>> se levarmos o seu
>> >>> raciocinio
>> >>> > ao extremo, chegaremos a conclus?o de que n?o
>> >>> temos vontade nenhuma, que
>> >>> todos
>> >>> > os nossos atos n?o passam de reflexos
>> >>> condicionados por qu?mica? ? isso
>> >>> que
>> >>> > voce quer dizer? Ou ser? que em algum momento da
>> >>> evolu??o houve um salto
>> >>> > qualitativo que nos permitiu o livre arbitrio, que
>> >>> nos deu a capacidade de
>> >>> ser
>> >>> > senhores de nosso destino? Como explicar isso?
>> >>> >
>> >>> > Um abra?o,
>> >>> >
>> >>> > Eduardo Vieira
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SUBJECT: Re: [ciencialist] A vontade e a evolução
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TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 20:15

Olá JJ

Você diz isso em sala de aula????? Ainda bem que minha filha não estuda lá..:-) E depois que os seus alunos crescem, lêem, estudam e se deparam com a centenas de evidencias da evolução (que até o Papa, devido a sua propria capacidade intelectual e nivel de instrução, declarou - sem ter outra saida com honestidade intelectual - ser bem mais que uma teoria e que deveria ser aceita pela igreja) concluem pela evolução, isso não incomoda você?

A arrogancie de querer ser "bem mais que um macaco - promata" não conflita violentamente com a humildade necessária a homens de fé? Porque, claro, isso é fé, não razão. Se você estiver certo em sua crença, exames de DNA não deveriam funcionar. Não percebe que o mesmo mecanismo que pode dizer com certeza se alguem é seu parente (e com acerto milimetrico de grau de parentesco) também diz que somos "primos" dos grandes primatas?

E acha que esse conhecimento, a duras penas produzido, é apenas uma crença? Quando do desenvolvimento dos exames de DNA, também haviam resistencias. Os tribunais relutavam em aceitar esse exame como prova. Então estudos foram produzidos. Se você não acredita em DNA, faça o teste. Pegue amostras de sangue de, digamos, 30 parentes seus. De um codigo a cada amostra e envie para 10 diferentes laboratorios. Peça que comparem com seu DNA e que determinem parentesco. Terá a mesma resposta de cada um dos 10 laboratorios, indicando com acerto quem é pai, mãe, tio, sobrinho, primo, etc. Se quiser um duplo cego, envie também 30 amostras de não aparentedos. Eles também serão corretamente separados. Mas pode também pedir que os laboratorioas cheguem mais longe. Que determinem dos 30 não parentes, em que ponto da historia se separaram de você. Ou seja, em que momento cada um deles teve um parente em comum com você.

De novo, encontrará cada um dos laboratorios informando corretamente em que momento se separaram. E, se fizer isso em alguns paises da europa, poderá comparar com os registros de igrejas e abadias, por mais de 600 anos, de forma a comprovar o acerto do exame.

Apenas depois de centenas de estudos assim os tribunais finalmente admitiram os exames de DNA como prova legitima.

Agora, o mesmo processo, que você pode pedir a um laboratorio para determinar parentesco, pode ser usado com espécies diferentes e determinar onde se separaram. O que isso diz a você? Que o exame de DNA é 100% eficaz para dizer se um pai é mesmo pai, mas não é real para determinar se um primo distante como o chimpanze é mesmo primo?

E as evidencias geologicas? E as evidencias metabolicas? E as evidencias fisico/quimicas? E as evidencias fosseis? E as... Bem, acho que não importa, não é mesmo? Dotado do desejo de ser "mais" que um simples humano, nada disso importa..:-) Ser um produto do divino é mais atraente que a verdade ou coisas triviais como fatos e evidencias afinal..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: João Jorge
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, August 24, 2003 7:27 PM
Subject: Re: [ciencialist] A vontade e a evolução


Ricardo Dirani, Boa Noite!

Estou sempre observando o comportamento intelectual de vocês para com o
asunto que é belo. Tomei a liberdade de escrever para você porque pincei uma
coisa que tem analogia com o que falo em sala de aula para os meus alunos de
cursinho de vestibular. Enfatizo, que o ser humano, sempre foi humano por
causa do seu DNA e que esta história sobre evolução, titulando a idéia de
que somos descendentes de macacos não absorvo. Longe de mim causar emendas
nesta partitura em público (mídia); que necessito de maiores dados
complementares para sustentar esta "tese-fato". O hominídeo, o ser
inteligente, tem esta sustentação porque em sua configuração prevalece a
estrutura do seu DNA e mais nada, é o que professo, não como artigo de fé,
longe disso, mas com coerência e estudo. Desculpe-me se fui um invasor chato
e incoerente.
Foi um prazer teclar para você
Abraços
JJ
----- Original Message -----
From: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, August 24, 2003 8:13 PM
Subject: Re: [ciencialist] A vontade e a evolução


> Gemaba, eu vou tentar escrever bem simples entao: Nao eh a vontade que faz
o
> macaco subir na arvore. Eh o DNA. Um belo dia nasce um macaco com uma
> mutacao no DNA que determina o comportamento de subir em arvore, ele sobe
na
> arvore, e sua descendencia passa a ser selecionada a partir desse novo
> ambiente arboreo.
>
> Agora, se voce nao entende nem o paragrafo acima, eu desisto. E se voce
acha
> que nao, que o comportamento de subir na arvore nao estah codificado no
DNA,
> que ele surge do vento, bom, eu tambem desisto.
>
> Ricardo.
>
>
> -----Original Message-----
> From: Geraldo M. Barcelos <gemaba@veloxmail.com.br>
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Date: Sunday, August 24, 2003 11:25 PM
> Subject: Re: [ciencialist] A vontade e a evolução
>
>
> >Ol? Ricardo !!!
> >
> >N?o estou te entendendo e insisto, a vontade influi na evolu??o
> >e n?o ? apenas o homem que tem vontade mas sim todo e
> >qualquer ser vivo e essa vontade ajuda o hambiente a guiar
> >a evolu??o de duas formas que imagino, uma delas pra mim
> >? gritantemente verdadeira, a outra ainda n?o descobri o
> >elo, na imagina??o sim, mas fisicamente ainda n?o.
> >
> >Podemos falar do limiar de fic??o e realdiade, que tal?
> >
> >Sauda??es !!!
> >gemaba
> >www.gemaba.hpg.com.br
> >
> >
> >
> >----- Original Message -----
> >From: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
> >To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >Sent: Thursday, August 21, 2003 5:21 AM
> >Subject: Re: [ciencialist] A vontade e a evolu??o
> >
> >
> >> Eh o comportamento do homem que influi na evolucao de outros seres. Bem
> >como
> >> o comportamento de outros seres. Voce nao precisa introduzir o conceito
> de
> >> verdade para descrever qualquer um deles. E sim, eu bebo, mas eh raro.
> >> Infelizmente, no geral eu estou sobrio. Como agora.
> >>
> >>
> >> -----Original Message-----
> >> From: Geraldo M. Barcelos <gemaba@veloxmail.com.br>
> >> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> Date: Thursday, August 21, 2003 4:19 AM
> >> Subject: [ciencialist] A vontade e a evolu??o
> >>
> >>
> >> >Ol? Ricardo Dirani !!!
> >> >
> >> >N?o ? a vontade do homem que polui os mares, que dizima
> >> >esp?cies, que suja os rios? Isso n?o influ?ncia a evolu??o?
> >> >O predadorismo cheio de vontade do homem n?o influi
> >> >na evolu??o? C? bebe?
> >> >
> >> >O que se discuti ac?, seguindo os preceitos do que VOC?S
> >> >CHAMAM DE CI?NCIA, que seja, a??o e rea??o, causa
> >> >e efeito, s?o as origens desse conceito.
> >> >
> >> >O que ? vontade pra ti?
> >> >
> >> >Sauda??es !!!
> >> >gemaba
> >> >www.gemaba.hpg.com.br
> >> >
> >> >----- Original Message -----
> >> >From: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
> >> >To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> >Sent: Wednesday, August 20, 2003 5:04 PM
> >> >Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
> >> >
> >> >
> >> >Nao existe essa historia de que vontade influencia na evolucao. O que
> >> existe
> >> >eh a ideia que eu esqueci o nome, mas algo como equilibrio dinamico
(nao
> >> faz
> >> >o menor sentido para mim, deve ser outra coisa). As especies tendem a
> >ficar
> >> >invariaveis, mas dadas certas condicoes elas comecam a preservar um
> >numero
> >> >obsceno de mutacoes e grandes mudancas ocorrem muito rapido. Mas sao
> >> >condicoes, nao vontade ou alguma maluquice do genero. Iic.
> >> >
> >> >Ricardo, preocupado com o cognac parecer estar no fim.
> >> >
> >> >
> >> >-----Original Message-----
> >> >From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
> >> >To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> >Date: Tuesday, August 19, 2003 3:40 AM
> >> >Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
> >> >
> >> >
> >> >>ola,
> >> >>
> >> >>o argumento que " a vontade influencia na evolucao"
> >> >>vai contra tudo que sabemos de biologia molecular e
> >> >>genetica..
> >> >>ita
> >> >> --- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
> >> >>escreveu: > Ol? Or?culo !!!
> >> >>>
> >> >>> Descukpe caro, mas a? c? se enrolou todo. A premissa
> >> >>> ? n?tida e cristalina e
> >> >>> pra mim ? fato.
> >> >>> A vontade influencia na evolu??o. Se pensarmos em
> >> >>> mol?culas replicantes
> >> >>> devemos ponderar
> >> >>> em que bases a vontade aparece e porque, o que isso
> >> >>> tem haver com mem?rias,
> >> >>> com a
> >> >>> percep??o e com a tal integridade das mol?culas
> >> >>> replicantes e o papel disso
> >> >>> na evolu??o.
> >> >>> Pelo que percebi at? agora n?o se fala disso e s? se
> >> >>> considera a evolu??o
> >> >>> como c?pias
> >> >>> aleat?rias de ADN, tudo bem, pode at? ser, mas o ser
> >> >>> existe, a integridade
> >> >>> existe,
> >> >>> as mem?rias existem e ? log?co que o ser identifica
> >> >>> os gens em suas
> >> >>> mem?rias, disso
> >> >>> n?o tenho muitas d?vidas, s? resta axiomatizar isso
> >> >>> em forma mais concreta.
> >> >>>
> >> >>> Voc? fala de instinto como uma ente metaf?sico, como
> >> >>> se homens fossem
> >> >>> dotados
> >> >>> de uma coisa divina, caro, animais s?o mais
> >> >>> parecidos com o homem do que se
> >> >>> supoe e todas as capacidades do homem que lhe d?o o
> >> >>> que chamas de raz?o
> >> >>> encontra-se, por exemplo, em chipanz?s.
> >> >>>
> >> >>> Enfim, suponho que voc? deveria rever seus
> >> >>> conceitos, ou n?o?
> >> >>>
> >> >>> A quest?o continua, o que ? vontade para ti? O que ?
> >> >>> instinto?
> >> >>> O que isso tem haver com mem?rias?
> >> >>>
> >> >>> Sauda??es !!!
> >> >>> gemaba
> >> >>> www.gemaba.hpg.com.br
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>> ----- Original Message -----
> >> >>> From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
> >> >>> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> >>> Sent: Monday, August 18, 2003 7:08 PM
> >> >>> Subject: [ciencialist] MUSICA
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>> Ol?..:-)
> >> >>>
> >> >>> Esse ? o problema de usar palavras com defini??o
> >> >>> imprecisa e alcance
> >> >>> abrangente..:-) Voc? tem toda raz?o, claro que
> >> >>> reconhe?o que temos "vontade"
> >> >>> e inten??o. Mas n?o era esse o ponto da discuss?o
> >> >>> anterior nem esse uso de
> >> >>> "vontade".
> >> >>>
> >> >>> A vontade discutida era a que se poderia encontrar
> >> >>> (ou n?o) no "sentido" da
> >> >>> evolu??o dos seres vivos, no DNA, nas bact?rias e no
> >> >>> movimento "progressivo"
> >> >>> da evolu??o. como a "vontade" de animais inferiores
> >> >>> (sem julgamento de
> >> >>> valor, por favor..;-) se tornarem peixes, estes se
> >> >>> tornarem repteis, estes
> >> >>> se tornarem aves e mamiferos e estes ultimos se
> >> >>> tornarem seres humanos.
> >> >>>
> >> >>> Nesse sentido, n?o h? "vontade", nem no DNA nem na
> >> >>> evolu??o.
> >> >>>
> >> >>> Mas temos vontade sim, como indiv?duos. E o que se
> >> >>> sabe at? o momento, est?
> >> >>> evoluiu da capacidade de tomar decis?es em rela??o
> >> >>> ao meio ambiente, que
> >> >>> c?rebros mamiferos adquiriram com tempo. Pode-se
> >> >>> at? montar a "linha"
> >> >>> evolutiva da vontade, de seres mais simples at?
> >> >>> n?s..:-) N?o ? nenhum
> >> >>> mist?rio.
> >> >>>
> >> >>> Veja uma ave. Sua vontade est? intimamente ligada ao
> >> >>> instinto e este ao DNA
> >> >>> comportamental. Um pouco menos que em repteis, um
> >> >>> pouco mais que em
> >> >>> mamiferos. Se uma ave v? seu filhote fora do ninho,
> >> >>> ela continuar? a
> >> >>> alimenta-lo, mas em nenhum momento vai traze-lo para
> >> >>> dentro do ninho. Ou ele
> >> >>> vem sozinho ou morre. Sua "vontade" de proteger e
> >> >>> alimentar o filhote est?
> >> >>> limitada ao alcance de seu instinto.
> >> >>>
> >> >>> Mamiferos por outro lado exercem muito mais sua
> >> >>> vontade, as vezes contr?ria
> >> >>> ou em paralelo com determina??es instintivas.
> >> >>> Chimpanzes mentem..:-) Parece
> >> >>> que seres humanos tamb?m..:-) E exercemos nossas
> >> >>> vontades, mesmo que
> >> >>> francamente daninhas a longo ou mesmo curto prazo
> >> >>> (fumar, embriagar-se,
> >> >>> dirigir sem cinto de segurn?a, andar na contram?o,
> >> >>> sexo sem camisinha, etc).
> >> >>>
> >> >>> E n?o parece ser um "salto" propriamente dito, sen?o
> >> >>> algo mais como ajustes
> >> >>> finos que, acumulados, geram coisas como
> >> >>> consciencia, vontade, inten??o,
> >> >>> etc. Quanto mais nossos ancestrais se comportavem de
> >> >>> forma a adaptar "o"
> >> >>> ambiente, no lugar de se adaptar "ao" ambiente, mais
> >> >>> o exerc?cio da vontade
> >> >>> e inten??o se tornava vantajoso. Na verdade, em cada
> >> >>> situa??o critica ao
> >> >>> longo da historia evolutiva, quando grandes
> >> >>> extin??es ocorreram,
> >> >>> aparentemente os animais menos especializados e com
> >> >>> maior capacidade de agir
> >> >>> em acordo com a "vontade" (ou a capacidade de,
> >> >>> superando o instinto, se
> >> >>> alimentar e viver em condi??es diferentes a que
> >> >>> estavam acostumados)
> >> >>> sobreviveu.
> >> >>>
> >> >>> Essa press?o para desrespeitar os limites do DNA e
> >> >>> do instinto pode ter nos
> >> >>> trazido ao que hoje se chama livre-arb?trio, uma
> >> >>> vantagem clara se se
> >> >>> pretende dominar o mundo..:-)
> >> >>>
> >> >>> Um abra?o.
> >> >>>
> >> >>> Homero
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>> ----- Original Message -----
> >> >>> From: <evieira@infolink.com.br>
> >> >>> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> >>> Sent: Monday, August 18, 2003 5:28 PM
> >> >>> Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>> > Oraculo,
> >> >>> >
> >> >>> > N?o que eu discorde totalmente do seu ponto, mas
> >> >>> se levarmos o seu
> >> >>> raciocinio
> >> >>> > ao extremo, chegaremos a conclus?o de que n?o
> >> >>> temos vontade nenhuma, que
> >> >>> todos
> >> >>> > os nossos atos n?o passam de reflexos
> >> >>> condicionados por qu?mica? ? isso
> >> >>> que
> >> >>> > voce quer dizer? Ou ser? que em algum momento da
> >> >>> evolu??o houve um salto
> >> >>> > qualitativo que nos permitiu o livre arbitrio, que
> >> >>> nos deu a capacidade de
> >> >>> ser
> >> >>> > senhores de nosso destino? Como explicar isso?
> >> >>> >
> >> >>> > Um abra?o,
> >> >>> >
> >> >>> > Eduardo Vieira
> >> >>> >
> >> >>> >
> >> >>> >
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> >> >>> > http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
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> >> >>> > Seu uso do Yahoo! Grupos ? sujeito ?s regras
> >> >>> descritas em:
> >> >>> http://br.yahoo.com/info/utos.html
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> >> >>
> >> >>Itabajara da Silva Vaz Junior
> >> >>Hokkaido University
> >> >>Sapporo - Japan
> >> >>
> >> >>
> >>
>>_______________________________________________________________________
> >> >>Desafio AntiZona - Um emocionante desafio de perguntas e respostas
que
> >> >>te d? um Renault Clio, kits de eletr?nicos, computadores, notebooks e
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> >> >Seu uso do Yahoo! Grupos ? sujeito ?s regras descritas em:
> >> >http://br.yahoo.com/info/utos.html
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> >> >---
> >> >Outgoing mail is certified Virus Free.
> >> >Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
> >> >Version: 6.0.502 / Virus Database: 300 - Release Date: 19/07/03
> >> >
> >> >
> >> >
> >> >##### ##### #####
> >> >Para saber mais visite
> >> >http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> >> >Para sair da lista envie um mail para
> >> >ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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> >> >Seu uso do Yahoo! Grupos ? sujeito ?s regras descritas em:
> >> http://br.yahoo.com/info/utos.html
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> >> Para saber mais visite
> >> http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> >> Para sair da lista envie um mail para
> >> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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> >> Seu uso do Yahoo! Grupos ? sujeito ?s regras descritas em:
> >http://br.yahoo.com/info/utos.html
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> >---
> >Outgoing mail is certified Virus Free.
> >Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
> >Version: 6.0.502 / Virus Database: 300 - Release Date: 20/07/03
> >
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> >Para saber mais visite
> >http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
> >Para sair da lista envie um mail para
> >ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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> >Seu uso do Yahoo! Grupos ? sujeito ?s regras descritas em:
> http://br.yahoo.com/info/utos.html
> >
> >
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> Para saber mais visite
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> Para sair da lista envie um mail para
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> Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito às regras descritas em:
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Para saber mais visite
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Para sair da lista envie um mail para
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Seu uso do Yahoo! Grupos é sujeito aos Termos do Serviço Yahoo!.



[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Re: Astrologia
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 20:16


----- Original Message -----
From: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>

Eu não sei se entendi bem estas tabelas, mas acertaram mais no grupo de
controlo que no grupo em estudo ? O que isso significa ?
A percentagem de acerto é perto dos 50% (47%) mas o de teste é 33%... ora ,
isto é inconclusivo, um dá razão e outro tira razão. Como vcs intrepretam
isto?

>Tabela 3 &#8211; Escolha da CPI pelos astrologos*
>Correta na primeira escolha &#8211; 40 (de 116)
>Correta na segunda escolha &#8211; 46 (de 114)
>Correta na terceira escolha &#8211; 28 (de 114)
>*Duas respostas indicava apenas uma escolha.

Hummm não me parece mal... o que isto significa para vcs ?#>
----

>Com todas as suas questões, sobra a conclusão que o estudo tem razão. Não é
possível dizer >nada sobre alguém com dados astrologisoc..:-) É isso que
significa. Observe que os acertos >estào exatamente dentro da probabilidade
se eu estivesse no teste e apenas chutasse as >questões.

Isso não é verdade. O grupo de controlo apresenta os 50% esperados pelos
astrologos, enquanto o grupo testado apresenta os 33% esperados
matemáticamente (não se esclarece pq 1/3 seria a probabilidade esperada)

Portanto o teste é inconclusivo e não parece-me que não se conclui
absolutamente nada, nem pro nem contra (o estudo não pode ter razão quando é
inconclusivo). Daí a minha pergunta. Acho que é uma pergunta perfeitamente
lícita.

Sérgio


SUBJECT: Re:_[ciencialist]_A_vontade_e_a_evolu��o
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist@yahoogrupos.com.br
DATE: 24/08/2003 20:17

ola,
parabens oraculo, eu nao tive paciencia para responder
o e-mail, mas voce teve.
ita
--- Oraculo <oraculo@atibaia.com.br> escreveu: > Olá
JJ
>
> Você diz isso em sala de aula????? Ainda bem que
> minha filha não estuda lá..:-) E depois que os seus
> alunos crescem, lêem, estudam e se deparam com a
> centenas de evidencias da evolução (que até o Papa,
> devido a sua propria capacidade intelectual e nivel
> de instrução, declarou - sem ter outra saida com
> honestidade intelectual - ser bem mais que uma
> teoria e que deveria ser aceita pela igreja)
> concluem pela evolução, isso não incomoda você?
>
> A arrogancie de querer ser "bem mais que um macaco -
> promata" não conflita violentamente com a humildade
> necessária a homens de fé? Porque, claro, isso é fé,
> não razão. Se você estiver certo em sua crença,
> exames de DNA não deveriam funcionar. Não percebe
> que o mesmo mecanismo que pode dizer com certeza se
> alguem é seu parente (e com acerto milimetrico de
> grau de parentesco) também diz que somos "primos"
> dos grandes primatas?
>
> E acha que esse conhecimento, a duras penas
> produzido, é apenas uma crença? Quando do
> desenvolvimento dos exames de DNA, também haviam
> resistencias. Os tribunais relutavam em aceitar esse
> exame como prova. Então estudos foram produzidos. Se
> você não acredita em DNA, faça o teste. Pegue
> amostras de sangue de, digamos, 30 parentes seus. De
> um codigo a cada amostra e envie para 10 diferentes
> laboratorios. Peça que comparem com seu DNA e que
> determinem parentesco. Terá a mesma resposta de cada
> um dos 10 laboratorios, indicando com acerto quem é
> pai, mãe, tio, sobrinho, primo, etc. Se quiser um
> duplo cego, envie também 30 amostras de não
> aparentedos. Eles também serão corretamente
> separados. Mas pode também pedir que os
> laboratorioas cheguem mais longe. Que determinem dos
> 30 não parentes, em que ponto da historia se
> separaram de você. Ou seja, em que momento cada um
> deles teve um parente em comum com você.
>
> De novo, encontrará cada um dos laboratorios
> informando corretamente em que momento se separaram.
> E, se fizer isso em alguns paises da europa, poderá
> comparar com os registros de igrejas e abadias, por
> mais de 600 anos, de forma a comprovar o acerto do
> exame.
>
> Apenas depois de centenas de estudos assim os
> tribunais finalmente admitiram os exames de DNA como
> prova legitima.
>
> Agora, o mesmo processo, que você pode pedir a um
> laboratorio para determinar parentesco, pode ser
> usado com espécies diferentes e determinar onde se
> separaram. O que isso diz a você? Que o exame de DNA
> é 100% eficaz para dizer se um pai é mesmo pai, mas
> não é real para determinar se um primo distante como
> o chimpanze é mesmo primo?
>
> E as evidencias geologicas? E as evidencias
> metabolicas? E as evidencias fisico/quimicas? E as
> evidencias fosseis? E as... Bem, acho que não
> importa, não é mesmo? Dotado do desejo de ser "mais"
> que um simples humano, nada disso importa..:-) Ser
> um produto do divino é mais atraente que a verdade
> ou coisas triviais como fatos e evidencias
> afinal..:-)
>
> Um abraço.
>
> Homero
> ----- Original Message -----
> From: João Jorge
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> Sent: Sunday, August 24, 2003 7:27 PM
> Subject: Re: [ciencialist] A vontade e a evolução
>
>
> Ricardo Dirani, Boa Noite!
>
> Estou sempre observando o comportamento
> intelectual de vocês para com o
> asunto que é belo. Tomei a liberdade de escrever
> para você porque pincei uma
> coisa que tem analogia com o que falo em sala de
> aula para os meus alunos de
> cursinho de vestibular. Enfatizo, que o ser
> humano, sempre foi humano por
> causa do seu DNA e que esta história sobre
> evolução, titulando a idéia de
> que somos descendentes de macacos não absorvo.
> Longe de mim causar emendas
> nesta partitura em público (mídia); que necessito
> de maiores dados
> complementares para sustentar esta "tese-fato". O
> hominídeo, o ser
> inteligente, tem esta sustentação porque em sua
> configuração prevalece a
> estrutura do seu DNA e mais nada, é o que
> professo, não como artigo de fé,
> longe disso, mas com coerência e estudo.
> Desculpe-me se fui um invasor chato
> e incoerente.
> Foi um prazer teclar para você
> Abraços
> JJ
> ----- Original Message -----
> From: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Sent: Sunday, August 24, 2003 8:13 PM
> Subject: Re: [ciencialist] A vontade e a evolução
>
>
> > Gemaba, eu vou tentar escrever bem simples
> entao: Nao eh a vontade que faz
> o
> > macaco subir na arvore. Eh o DNA. Um belo dia
> nasce um macaco com uma
> > mutacao no DNA que determina o comportamento de
> subir em arvore, ele sobe
> na
> > arvore, e sua descendencia passa a ser
> selecionada a partir desse novo
> > ambiente arboreo.
> >
> > Agora, se voce nao entende nem o paragrafo
> acima, eu desisto. E se voce
> acha
> > que nao, que o comportamento de subir na arvore
> nao estah codificado no
> DNA,
> > que ele surge do vento, bom, eu tambem desisto.
> >
> > Ricardo.
> >
> >
> > -----Original Message-----
> > From: Geraldo M. Barcelos
> <gemaba@veloxmail.com.br>
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > Date: Sunday, August 24, 2003 11:25 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] A vontade e a
> evolução
> >
> >
> > >Ol? Ricardo !!!
> > >
> > >N?o estou te entendendo e insisto, a vontade
> influi na evolu??o
> > >e n?o ? apenas o homem que tem vontade mas sim
> todo e
> > >qualquer ser vivo e essa vontade ajuda o
> hambiente a guiar
> > >a evolu??o de duas formas que imagino, uma
> delas pra mim
> > >? gritantemente verdadeira, a outra ainda n?o
> descobri o
> > >elo, na imagina??o sim, mas fisicamente ainda
> n?o.
> > >
> > >Podemos falar do limiar de fic??o e realdiade,
> que tal?
> > >
> > >Sauda??es !!!
> > >gemaba
> > >www.gemaba.hpg.com.br
> > >
> > >
> > >
> > >----- Original Message -----
> > >From: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
> > >To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > >Sent: Thursday, August 21, 2003 5:21 AM
> > >Subject: Re: [ciencialist] A vontade e a
> evolu??o
> > >
> > >
> > >> Eh o comportamento do homem que influi na
> evolucao de outros seres. Bem
> > >como
> > >> o comportamento de outros seres. Voce nao
> precisa introduzir o conceito
> > de
> > >> verdade para descrever qualquer um deles. E
> sim, eu bebo, mas eh raro.
> > >> Infelizmente, no geral eu estou sobrio. Como
> agora.
> > >>
> > >>
> > >> -----Original Message-----
> > >> From: Geraldo M. Barcelos
> <gemaba@veloxmail.com.br>
> > >> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> > >> Date: Thursday, August 21, 2003 4:19 AM
> > >> Subject: [ciencialist] A vontade e a evolu??o
> > >>
> > >>
>
=== message truncated ===

=====

Itabajara da Silva Vaz Junior
Hokkaido University
Sapporo - Japan


_______________________________________________________________________
Desafio AntiZona: participe do jogo de perguntas e respostas que vai
dar um Renault Clio, computadores, câmeras digitais, videogames e muito
mais! www.cade.com.br/antizona


SUBJECT: Re: [ciencialist] A vontade de brincar
FROM: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 20:18

Gemaba, faz um f3 e procura nessa mensagem por "reflexo condicionado". Voce
vai ver que a expressao aparece em um email anterior ao meu, do
evieira@infolink.com.br. A unica coisa mais surreal do que seus comentarios
completamente aloprados eh voce me instando a ser serio.

Ricardo.



-----Original Message-----
From: Geraldo M. Barcelos <gemaba@veloxmail.com.br>
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Date: Sunday, August 24, 2003 11:45 PM
Subject: [ciencialist] A vontade de brincar


>Ola Ricardo !!!
>
>Ce fica sobrio sempre mesmo ou ta brincando? Pare de brincar
>com seus comentarios e seja mais serio em suas colocacoes.
>
>Saudacoes !!!
>gemaba
>www.gemaba.hpg.com.br
>
>
>
>----- Original Message -----
>From: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
>To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>Sent: Thursday, August 21, 2003 5:12 AM
>Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
>
>
>> Nem sei. Estava soh repetindo o termo que tinha sido usado antes :).
>>
>> -----Original Message-----
>> From: Geraldo M. Barcelos <gemaba@veloxmail.com.br>
>> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>> Date: Thursday, August 21, 2003 3:20 AM
>> Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
>>
>>
>> >Ola Ricardo !!!
>> >
>> >O que e um reflexo condicionado?
>> >
>> >Saudacoes !!!
>> >gemaba
>> >www.gemaba.hpg.com.br
>> >
>> >
>> >
>> >----- Original Message -----
>> >From: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
>> >To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>> >Sent: Wednesday, August 20, 2003 4:52 PM
>> >Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
>> >
>> >
>> >> Nos nao temos vontade nenhuma. Todos nossos atos nao passam de
reflexos
>> >> condicionados. Nossos cerebros sao computadores.
>> >>
>> >> Ricardo.
>> >>
>> >>
>> >> -----Original Message-----
>> >> From: evieira@infolink.com.br <evieira@infolink.com.br>
>> >> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
>> >> Date: Monday, August 18, 2003 10:28 PM
>> >> Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
>> >>
>> >>
>> >> >Oraculo,
>> >> >
>> >> >Nדo que eu discorde totalmente do seu ponto, mas se levarmos o seu
>> >> raciocinio
>> >> >ao extremo, chegaremos a conclusדo de que nדo temos vontade nenhuma,
>que
>> >> todos
>> >> >os nossos atos nדo passam de reflexos condicionados por quםmica? ?
>isso
>> >que
>> >> >voce quer dizer? Ou serב que em algum momento da evoluחדo houve um
>salto
>> >> >qualitativo que nos permitiu o livre arbitrio, que nos deu a
>capacidade
>> >de
>> >> ser
>> >> >senhores de nosso destino? Como explicar isso?
>> >> >
>> >> >Um abraחo,
>> >> >
>> >> >Eduardo Vieira
>> >> >
>> >> >
>> >> >
>> >> >
>> >> >##### ##### #####
>> >> >Para saber mais visite
>> >> >http://br.groups.yahoo.com/group/ciencialist
>> >> >Para sair da lista envie um mail para
>> >> >ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
>> >> >##### ##### ##### ##### #####
>> >> >
>> >> >Seu uso do Yahoo! Grupos י sujeito אs regras descritas em:
>> >> http://br.yahoo.com/info/utos.html
>> >> >
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>> >> Para saber mais visite
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>> >> Para sair da lista envie um mail para
>> >> ciencialist-unsubscribe@yahoogroups.com
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>> >> Seu uso do Yahoo! Grupos י sujeito אs regras descritas em:
>> >http://br.yahoo.com/info/utos.html
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>> >
>> >
>> >---
>> >Outgoing mail is certified Virus Free.
>> >Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
>> >Version: 6.0.502 / Virus Database: 300 - Release Date: 19/07/03
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>> >Para sair da lista envie um mail para
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>> Para sair da lista envie um mail para
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>> Seu uso do Yahoo! Grupos י sujeito אs regras descritas em:
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>Outgoing mail is certified Virus Free.
>Checked by AVG anti-virus system (http://www.grisoft.com).
>Version: 6.0.502 / Virus Database: 300 - Release Date: 20/07/03
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>Para sair da lista envie um mail para
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http://br.yahoo.com/info/utos.html
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SUBJECT: Probabilidades
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 20:19

Este é um problema famoso e provavelmente vcs conhecem a solução correcta.
Mas dá muito que pensar e mostra que nem sempre calcular probabilidades é
coisa simples.

Num dado programa de TV o apresentador oferece ao concorrente 3 portas. Por
detrás destas portas estãos 2 prémios maus iguais e um prémio bom.
O concorrente escolhe um das portas A,B ou C. Depois da escolha, o
apresentador SEMPRE abre uma das portas revelando um dos prémios maus e
oferece a oportunidade do concorrente trocar a sua escolha inicial.

A pergunta, deve ele trocar ou não ? (e porquê?)


Sérgio


SUBJECT: Re: [ciencialist] 21 Mortes na Base de Alcântara
FROM: "silvio cordeiro" <scordeiro@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 20:19

Geraldo:

Seu comentário, mesmo com a interrogação, não faz juz ao elevado conceito
que tenho de seu raciocínio.
Supor, a priori, sem nenhum indício, que foi sabotagem não é lógico.
Simplesmente imputar acusação de sabotagem ou afirmar que houve falha na
segurança, não é justo.
Já se sabem as causas???
Vamos aguardar a evolução dos fatos, as perícias, os inquéritos, para que
possa ser feito um juizo de valor.

A ocorrência de falhas em projetos de alta compolexidade faz parte dos
riscos que sempre têm origem em um problema humano. Num ou noutro ponto do
processo, a falibilidade humana sempre dá origem a problemas.

sds.,

silvio.

From: "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br> wrote:
Olá !!!

As causas levam a supor algum tipo de sabotagem?

Saudações !!!
gemaba
www.gemaba.hpg.com.br

>



SUBJECT: Re: [ciencialist] A vontade e a evolução
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 20:20

Olá JJ

Cada uma dessas bobagens criacionistas já foi refutada com muito sucesso, ad nauseum..:-) Não adiantou muito, o desejo de crer é mais forte, mas pode procurar na propria rede e encontrar facilmente as respostas a essas tolices. Algumas derivam de enganos no inicio da datação de idades geologicas. Outras são pura má fé mesmo e tentativas criacionistas de dar escopo cientifico a suas ideias.

Seria mais honseto manter a fé sem precisar desses artifícios e sem prejudicar o desenvolvimento de gerações futuras.

Se quiser saber mais sobre asrefutações a cada uma dessas tolices, terei prazer em conversar em PVT, mas a lista nào aguenta mais essas coisas, sempre e sempre repetidas e trazidas de volta a cada vez com os mesmos argumentos e falacias..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: João Jorge
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, August 24, 2003 7:39 PM
Subject: Re: [ciencialist] A vontade e a evolução


A Challenge to Darwinism



Charles Darwin
Just a dozen years after Charles Darwin published The Origin of Species
in 1859, growing numbers of scientists and other educated persons considered
it impossible, indeed laughable, to suppose that humans were anything other
than the modified descendants of an ancestral line of apelike creatures.

According to Darwinists, the first undisputed fossil evidence for life
on earth goes back about 2 billion years. They say the first apes and
monkeys appeared about 40-50 million years ago. The first ape-men (called
Australopithecus) appeared about 4 million years ago. These were followed by
other apemen called Homo habilis, Homo erectus, and Neanderthal man. The
first human beings of modern type (Homo sapiens sapiens) appeared only
100,000 or 200,000 years ago. Civilization, according to modern scientists,
is less than 10,000 years old.

Those who blindly follow Darwin's ideas on human evolution do not see
the pattern of suppression inherent in scientific investigation. However,
Michael A. Cremo and Richard L. Thompson of the Bhaktivedanta Institute
investigated hundreds of scientific reports showing that humans or near
humans were living millions of years ago in the Pliocene, Miocene, or
earlier periods.

This evidence was not regarded as anomalous by the scientists who
introduced it in the late 19th and early 20th centuries, since they were
contemplating theories of human origins that were compatible with this
evidence. Then, with the development of the modern theory that humans like
ourselves evolved within the past 200,000 years in the Late Pleistocene,
this evidence became highly unacceptable, and it vanished from sight.



Depiction of Australopithecus afarensis
Forbidden Archeology: The Hidden History of the Human Race presents a
representative sample of this anomalous evidence suggesting that humans have
been on the earth for millions of years, ,just as the ancient Sanskrit
writings of the Vedic literatures describe. The Vedic histories inform us
that humans have existed since the beginning of the day of Brahma, about 2
billion years ago.

Cremo and Thompson conclude that even the conventionally accepted
evidence does not offer a cohesive picture of the missing link; instead, the
multiplicity of proposed evolutionary linkages among the hominids in Africa
creates a very confusing scheme of human evolution. They call for a drastic
revision of the now-dominant assumptions about human origins.




----- Original Message -----
From: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, August 24, 2003 8:13 PM
Subject: Re: [ciencialist] A vontade e a evolução


> Gemaba, eu vou tentar escrever bem simples entao: Nao eh a vontade que faz
o
> macaco subir na arvore. Eh o DNA. Um belo dia nasce um macaco com uma
> mutacao no DNA que determina o comportamento de subir em arvore, ele sobe
na
> arvore, e sua descendencia passa a ser selecionada a partir desse novo
> ambiente arboreo.
>
> Agora, se voce nao entende nem o paragrafo acima, eu desisto. E se voce
acha
> que nao, que o comportamento de subir na arvore nao estah codificado no
DNA,
> que ele surge do vento, bom, eu tambem desisto.
>
> Ricardo.
>
>
> -----Original Message-----
> From: Geraldo M. Barcelos <gemaba@veloxmail.com.br>
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Date: Sunday, August 24, 2003 11:25 PM
> Subject: Re: [ciencialist] A vontade e a evolução
>
>
> >Ol? Ricardo !!!
> >
> >N?o estou te entendendo e insisto, a vontade influi na evolu??o
> >e n?o ? apenas o homem que tem vontade mas sim todo e
> >qualquer ser vivo e essa vontade ajuda o hambiente a guiar
> >a evolu??o de duas formas que imagino, uma delas pra mim
> >? gritantemente verdadeira, a outra ainda n?o descobri o
> >elo, na imagina??o sim, mas fisicamente ainda n?o.
> >
> >Podemos falar do limiar de fic??o e realdiade, que tal?
> >
> >Sauda??es !!!
> >gemaba
> >www.gemaba.hpg.com.br
> >
> >
> >
> >----- Original Message -----
> >From: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
> >To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >Sent: Thursday, August 21, 2003 5:21 AM
> >Subject: Re: [ciencialist] A vontade e a evolu??o
> >
> >
> >> Eh o comportamento do homem que influi na evolucao de outros seres. Bem
> >como
> >> o comportamento de outros seres. Voce nao precisa introduzir o conceito
> de
> >> verdade para descrever qualquer um deles. E sim, eu bebo, mas eh raro.
> >> Infelizmente, no geral eu estou sobrio. Como agora.
> >>
> >>
> >> -----Original Message-----
> >> From: Geraldo M. Barcelos <gemaba@veloxmail.com.br>
> >> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> Date: Thursday, August 21, 2003 4:19 AM
> >> Subject: [ciencialist] A vontade e a evolu??o
> >>
> >>
> >> >Ol? Ricardo Dirani !!!
> >> >
> >> >N?o ? a vontade do homem que polui os mares, que dizima
> >> >esp?cies, que suja os rios? Isso n?o influ?ncia a evolu??o?
> >> >O predadorismo cheio de vontade do homem n?o influi
> >> >na evolu??o? C? bebe?
> >> >
> >> >O que se discuti ac?, seguindo os preceitos do que VOC?S
> >> >CHAMAM DE CI?NCIA, que seja, a??o e rea??o, causa
> >> >e efeito, s?o as origens desse conceito.
> >> >
> >> >O que ? vontade pra ti?
> >> >
> >> >Sauda??es !!!
> >> >gemaba
> >> >www.gemaba.hpg.com.br
> >> >
> >> >----- Original Message -----
> >> >From: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
> >> >To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> >Sent: Wednesday, August 20, 2003 5:04 PM
> >> >Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
> >> >
> >> >
> >> >Nao existe essa historia de que vontade influencia na evolucao. O que
> >> existe
> >> >eh a ideia que eu esqueci o nome, mas algo como equilibrio dinamico
(nao
> >> faz
> >> >o menor sentido para mim, deve ser outra coisa). As especies tendem a
> >ficar
> >> >invariaveis, mas dadas certas condicoes elas comecam a preservar um
> >numero
> >> >obsceno de mutacoes e grandes mudancas ocorrem muito rapido. Mas sao
> >> >condicoes, nao vontade ou alguma maluquice do genero. Iic.
> >> >
> >> >Ricardo, preocupado com o cognac parecer estar no fim.
> >> >
> >> >
> >> >-----Original Message-----
> >> >From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
> >> >To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> >Date: Tuesday, August 19, 2003 3:40 AM
> >> >Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
> >> >
> >> >
> >> >>ola,
> >> >>
> >> >>o argumento que " a vontade influencia na evolucao"
> >> >>vai contra tudo que sabemos de biologia molecular e
> >> >>genetica..
> >> >>ita
> >> >> --- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
> >> >>escreveu: > Ol? Or?culo !!!
> >> >>>
> >> >>> Descukpe caro, mas a? c? se enrolou todo. A premissa
> >> >>> ? n?tida e cristalina e
> >> >>> pra mim ? fato.
> >> >>> A vontade influencia na evolu??o. Se pensarmos em
> >> >>> mol?culas replicantes
> >> >>> devemos ponderar
> >> >>> em que bases a vontade aparece e porque, o que isso
> >> >>> tem haver com mem?rias,
> >> >>> com a
> >> >>> percep??o e com a tal integridade das mol?culas
> >> >>> replicantes e o papel disso
> >> >>> na evolu??o.
> >> >>> Pelo que percebi at? agora n?o se fala disso e s? se
> >> >>> considera a evolu??o
> >> >>> como c?pias
> >> >>> aleat?rias de ADN, tudo bem, pode at? ser, mas o ser
> >> >>> existe, a integridade
> >> >>> existe,
> >> >>> as mem?rias existem e ? log?co que o ser identifica
> >> >>> os gens em suas
> >> >>> mem?rias, disso
> >> >>> n?o tenho muitas d?vidas, s? resta axiomatizar isso
> >> >>> em forma mais concreta.
> >> >>>
> >> >>> Voc? fala de instinto como uma ente metaf?sico, como
> >> >>> se homens fossem
> >> >>> dotados
> >> >>> de uma coisa divina, caro, animais s?o mais
> >> >>> parecidos com o homem do que se
> >> >>> supoe e todas as capacidades do homem que lhe d?o o
> >> >>> que chamas de raz?o
> >> >>> encontra-se, por exemplo, em chipanz?s.
> >> >>>
> >> >>> Enfim, suponho que voc? deveria rever seus
> >> >>> conceitos, ou n?o?
> >> >>>
> >> >>> A quest?o continua, o que ? vontade para ti? O que ?
> >> >>> instinto?
> >> >>> O que isso tem haver com mem?rias?
> >> >>>
> >> >>> Sauda??es !!!
> >> >>> gemaba
> >> >>> www.gemaba.hpg.com.br
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>> ----- Original Message -----
> >> >>> From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
> >> >>> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> >>> Sent: Monday, August 18, 2003 7:08 PM
> >> >>> Subject: [ciencialist] MUSICA
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>> Ol?..:-)
> >> >>>
> >> >>> Esse ? o problema de usar palavras com defini??o
> >> >>> imprecisa e alcance
> >> >>> abrangente..:-) Voc? tem toda raz?o, claro que
> >> >>> reconhe?o que temos "vontade"
> >> >>> e inten??o. Mas n?o era esse o ponto da discuss?o
> >> >>> anterior nem esse uso de
> >> >>> "vontade".
> >> >>>
> >> >>> A vontade discutida era a que se poderia encontrar
> >> >>> (ou n?o) no "sentido" da
> >> >>> evolu??o dos seres vivos, no DNA, nas bact?rias e no
> >> >>> movimento "progressivo"
> >> >>> da evolu??o. como a "vontade" de animais inferiores
> >> >>> (sem julgamento de
> >> >>> valor, por favor..;-) se tornarem peixes, estes se
> >> >>> tornarem repteis, estes
> >> >>> se tornarem aves e mamiferos e estes ultimos se
> >> >>> tornarem seres humanos.
> >> >>>
> >> >>> Nesse sentido, n?o h? "vontade", nem no DNA nem na
> >> >>> evolu??o.
> >> >>>
> >> >>> Mas temos vontade sim, como indiv?duos. E o que se
> >> >>> sabe at? o momento, est?
> >> >>> evoluiu da capacidade de tomar decis?es em rela??o
> >> >>> ao meio ambiente, que
> >> >>> c?rebros mamiferos adquiriram com tempo. Pode-se
> >> >>> at? montar a "linha"
> >> >>> evolutiva da vontade, de seres mais simples at?
> >> >>> n?s..:-) N?o ? nenhum
> >> >>> mist?rio.
> >> >>>
> >> >>> Veja uma ave. Sua vontade est? intimamente ligada ao
> >> >>> instinto e este ao DNA
> >> >>> comportamental. Um pouco menos que em repteis, um
> >> >>> pouco mais que em
> >> >>> mamiferos. Se uma ave v? seu filhote fora do ninho,
> >> >>> ela continuar? a
> >> >>> alimenta-lo, mas em nenhum momento vai traze-lo para
> >> >>> dentro do ninho. Ou ele
> >> >>> vem sozinho ou morre. Sua "vontade" de proteger e
> >> >>> alimentar o filhote est?
> >> >>> limitada ao alcance de seu instinto.
> >> >>>
> >> >>> Mamiferos por outro lado exercem muito mais sua
> >> >>> vontade, as vezes contr?ria
> >> >>> ou em paralelo com determina??es instintivas.
> >> >>> Chimpanzes mentem..:-) Parece
> >> >>> que seres humanos tamb?m..:-) E exercemos nossas
> >> >>> vontades, mesmo que
> >> >>> francamente daninhas a longo ou mesmo curto prazo
> >> >>> (fumar, embriagar-se,
> >> >>> dirigir sem cinto de segurn?a, andar na contram?o,
> >> >>> sexo sem camisinha, etc).
> >> >>>
> >> >>> E n?o parece ser um "salto" propriamente dito, sen?o
> >> >>> algo mais como ajustes
> >> >>> finos que, acumulados, geram coisas como
> >> >>> consciencia, vontade, inten??o,
> >> >>> etc. Quanto mais nossos ancestrais se comportavem de
> >> >>> forma a adaptar "o"
> >> >>> ambiente, no lugar de se adaptar "ao" ambiente, mais
> >> >>> o exerc?cio da vontade
> >> >>> e inten??o se tornava vantajoso. Na verdade, em cada
> >> >>> situa??o critica ao
> >> >>> longo da historia evolutiva, quando grandes
> >> >>> extin??es ocorreram,
> >> >>> aparentemente os animais menos especializados e com
> >> >>> maior capacidade de agir
> >> >>> em acordo com a "vontade" (ou a capacidade de,
> >> >>> superando o instinto, se
> >> >>> alimentar e viver em condi??es diferentes a que
> >> >>> estavam acostumados)
> >> >>> sobreviveu.
> >> >>>
> >> >>> Essa press?o para desrespeitar os limites do DNA e
> >> >>> do instinto pode ter nos
> >> >>> trazido ao que hoje se chama livre-arb?trio, uma
> >> >>> vantagem clara se se
> >> >>> pretende dominar o mundo..:-)
> >> >>>
> >> >>> Um abra?o.
> >> >>>
> >> >>> Homero
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>> ----- Original Message -----
> >> >>> From: <evieira@infolink.com.br>
> >> >>> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> >>> Sent: Monday, August 18, 2003 5:28 PM
> >> >>> Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>> > Oraculo,
> >> >>> >
> >> >>> > N?o que eu discorde totalmente do seu ponto, mas
> >> >>> se levarmos o seu
> >> >>> raciocinio
> >> >>> > ao extremo, chegaremos a conclus?o de que n?o
> >> >>> temos vontade nenhuma, que
> >> >>> todos
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> >> >>> evolu??o houve um salto
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> >> >>> nos deu a capacidade de
> >> >>> ser
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SUBJECT: Re: [ciencialist] A vontade e a evolução
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 20:24

Olá JJ

Idem a mensagem anterior. Ninguem aguenta mais essas descobertas "cientificas"..:-) Todas já foram objeto de refutação e grande parte delas é apenas "hoax" de má fé ou incomprovaveis..:-)

Tente uma lista evengelica, fará muito sucesso..:-) Ou uma lista criacionista, tem proliferado ultimamente (se bem que cresceram na virada do milenio, mas perderam força quando o mundo não acabou.:-)

Se quiser tier interesse na realidade de cada afirmação (e nÀo apeans em um reforço para sua crença) terei prazer em continuar no PVT, mas a lista pode continuar sem essas tolices, ok?

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: João Jorge
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, August 24, 2003 7:45 PM
Subject: Re: [ciencialist] A vontade e a evolução


Anomalous Artifacts

Grooved Sphere from South Africa

Figure A2.9

A metallic sphere from South Africa with three parallel grooves around
its equator (photo courtesy of Roelf Marx). The sphere was found in a
Precambrian mineral deposit, said to be 2.8 billion years old.

Copyright 1996 BBT Science Books

Ancient Coin from Illinois

Fig. A2.3

This coinlike object, from a well boring near Lawn Ridge, Illinois,
was reportedly found at a depth of about 114 feet below the surface
(Winchell 1881, p. 170). According to information supplied by the Illinois
State Geological Survey, the deposits containing the coin are between
200,000 and 400,000 years old.


Copyright 1996 BBT Science Books

Mysterious Letters from a Quarry

Figure A2.1

Raised letterlike shapes found inside a block of marble from a quarry
near Philadelphia, Pennsylvania (Corliss 1978, p. 657; American Journal of
Science 1831, vol. 19, p. 361). The block of marble came from a depth of
60-70 feet in strata dated 500-600 million years old.

Copyright 1996 BBT Science Books




----- Original Message -----
From: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, August 24, 2003 8:13 PM
Subject: Re: [ciencialist] A vontade e a evolução


> Gemaba, eu vou tentar escrever bem simples entao: Nao eh a vontade que faz
o
> macaco subir na arvore. Eh o DNA. Um belo dia nasce um macaco com uma
> mutacao no DNA que determina o comportamento de subir em arvore, ele sobe
na
> arvore, e sua descendencia passa a ser selecionada a partir desse novo
> ambiente arboreo.
>
> Agora, se voce nao entende nem o paragrafo acima, eu desisto. E se voce
acha
> que nao, que o comportamento de subir na arvore nao estah codificado no
DNA,
> que ele surge do vento, bom, eu tambem desisto.
>
> Ricardo.
>
>
> -----Original Message-----
> From: Geraldo M. Barcelos <gemaba@veloxmail.com.br>
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Date: Sunday, August 24, 2003 11:25 PM
> Subject: Re: [ciencialist] A vontade e a evolução
>
>
> >Ol? Ricardo !!!
> >
> >N?o estou te entendendo e insisto, a vontade influi na evolu??o
> >e n?o ? apenas o homem que tem vontade mas sim todo e
> >qualquer ser vivo e essa vontade ajuda o hambiente a guiar
> >a evolu??o de duas formas que imagino, uma delas pra mim
> >? gritantemente verdadeira, a outra ainda n?o descobri o
> >elo, na imagina??o sim, mas fisicamente ainda n?o.
> >
> >Podemos falar do limiar de fic??o e realdiade, que tal?
> >
> >Sauda??es !!!
> >gemaba
> >www.gemaba.hpg.com.br
> >
> >
> >
> >----- Original Message -----
> >From: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
> >To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >Sent: Thursday, August 21, 2003 5:21 AM
> >Subject: Re: [ciencialist] A vontade e a evolu??o
> >
> >
> >> Eh o comportamento do homem que influi na evolucao de outros seres. Bem
> >como
> >> o comportamento de outros seres. Voce nao precisa introduzir o conceito
> de
> >> verdade para descrever qualquer um deles. E sim, eu bebo, mas eh raro.
> >> Infelizmente, no geral eu estou sobrio. Como agora.
> >>
> >>
> >> -----Original Message-----
> >> From: Geraldo M. Barcelos <gemaba@veloxmail.com.br>
> >> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> Date: Thursday, August 21, 2003 4:19 AM
> >> Subject: [ciencialist] A vontade e a evolu??o
> >>
> >>
> >> >Ol? Ricardo Dirani !!!
> >> >
> >> >N?o ? a vontade do homem que polui os mares, que dizima
> >> >esp?cies, que suja os rios? Isso n?o influ?ncia a evolu??o?
> >> >O predadorismo cheio de vontade do homem n?o influi
> >> >na evolu??o? C? bebe?
> >> >
> >> >O que se discuti ac?, seguindo os preceitos do que VOC?S
> >> >CHAMAM DE CI?NCIA, que seja, a??o e rea??o, causa
> >> >e efeito, s?o as origens desse conceito.
> >> >
> >> >O que ? vontade pra ti?
> >> >
> >> >Sauda??es !!!
> >> >gemaba
> >> >www.gemaba.hpg.com.br
> >> >
> >> >----- Original Message -----
> >> >From: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
> >> >To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> >Sent: Wednesday, August 20, 2003 5:04 PM
> >> >Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
> >> >
> >> >
> >> >Nao existe essa historia de que vontade influencia na evolucao. O que
> >> existe
> >> >eh a ideia que eu esqueci o nome, mas algo como equilibrio dinamico
(nao
> >> faz
> >> >o menor sentido para mim, deve ser outra coisa). As especies tendem a
> >ficar
> >> >invariaveis, mas dadas certas condicoes elas comecam a preservar um
> >numero
> >> >obsceno de mutacoes e grandes mudancas ocorrem muito rapido. Mas sao
> >> >condicoes, nao vontade ou alguma maluquice do genero. Iic.
> >> >
> >> >Ricardo, preocupado com o cognac parecer estar no fim.
> >> >
> >> >
> >> >-----Original Message-----
> >> >From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
> >> >To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> >Date: Tuesday, August 19, 2003 3:40 AM
> >> >Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
> >> >
> >> >
> >> >>ola,
> >> >>
> >> >>o argumento que " a vontade influencia na evolucao"
> >> >>vai contra tudo que sabemos de biologia molecular e
> >> >>genetica..
> >> >>ita
> >> >> --- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
> >> >>escreveu: > Ol? Or?culo !!!
> >> >>>
> >> >>> Descukpe caro, mas a? c? se enrolou todo. A premissa
> >> >>> ? n?tida e cristalina e
> >> >>> pra mim ? fato.
> >> >>> A vontade influencia na evolu??o. Se pensarmos em
> >> >>> mol?culas replicantes
> >> >>> devemos ponderar
> >> >>> em que bases a vontade aparece e porque, o que isso
> >> >>> tem haver com mem?rias,
> >> >>> com a
> >> >>> percep??o e com a tal integridade das mol?culas
> >> >>> replicantes e o papel disso
> >> >>> na evolu??o.
> >> >>> Pelo que percebi at? agora n?o se fala disso e s? se
> >> >>> considera a evolu??o
> >> >>> como c?pias
> >> >>> aleat?rias de ADN, tudo bem, pode at? ser, mas o ser
> >> >>> existe, a integridade
> >> >>> existe,
> >> >>> as mem?rias existem e ? log?co que o ser identifica
> >> >>> os gens em suas
> >> >>> mem?rias, disso
> >> >>> n?o tenho muitas d?vidas, s? resta axiomatizar isso
> >> >>> em forma mais concreta.
> >> >>>
> >> >>> Voc? fala de instinto como uma ente metaf?sico, como
> >> >>> se homens fossem
> >> >>> dotados
> >> >>> de uma coisa divina, caro, animais s?o mais
> >> >>> parecidos com o homem do que se
> >> >>> supoe e todas as capacidades do homem que lhe d?o o
> >> >>> que chamas de raz?o
> >> >>> encontra-se, por exemplo, em chipanz?s.
> >> >>>
> >> >>> Enfim, suponho que voc? deveria rever seus
> >> >>> conceitos, ou n?o?
> >> >>>
> >> >>> A quest?o continua, o que ? vontade para ti? O que ?
> >> >>> instinto?
> >> >>> O que isso tem haver com mem?rias?
> >> >>>
> >> >>> Sauda??es !!!
> >> >>> gemaba
> >> >>> www.gemaba.hpg.com.br
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>> ----- Original Message -----
> >> >>> From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
> >> >>> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> >>> Sent: Monday, August 18, 2003 7:08 PM
> >> >>> Subject: [ciencialist] MUSICA
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>> Ol?..:-)
> >> >>>
> >> >>> Esse ? o problema de usar palavras com defini??o
> >> >>> imprecisa e alcance
> >> >>> abrangente..:-) Voc? tem toda raz?o, claro que
> >> >>> reconhe?o que temos "vontade"
> >> >>> e inten??o. Mas n?o era esse o ponto da discuss?o
> >> >>> anterior nem esse uso de
> >> >>> "vontade".
> >> >>>
> >> >>> A vontade discutida era a que se poderia encontrar
> >> >>> (ou n?o) no "sentido" da
> >> >>> evolu??o dos seres vivos, no DNA, nas bact?rias e no
> >> >>> movimento "progressivo"
> >> >>> da evolu??o. como a "vontade" de animais inferiores
> >> >>> (sem julgamento de
> >> >>> valor, por favor..;-) se tornarem peixes, estes se
> >> >>> tornarem repteis, estes
> >> >>> se tornarem aves e mamiferos e estes ultimos se
> >> >>> tornarem seres humanos.
> >> >>>
> >> >>> Nesse sentido, n?o h? "vontade", nem no DNA nem na
> >> >>> evolu??o.
> >> >>>
> >> >>> Mas temos vontade sim, como indiv?duos. E o que se
> >> >>> sabe at? o momento, est?
> >> >>> evoluiu da capacidade de tomar decis?es em rela??o
> >> >>> ao meio ambiente, que
> >> >>> c?rebros mamiferos adquiriram com tempo. Pode-se
> >> >>> at? montar a "linha"
> >> >>> evolutiva da vontade, de seres mais simples at?
> >> >>> n?s..:-) N?o ? nenhum
> >> >>> mist?rio.
> >> >>>
> >> >>> Veja uma ave. Sua vontade est? intimamente ligada ao
> >> >>> instinto e este ao DNA
> >> >>> comportamental. Um pouco menos que em repteis, um
> >> >>> pouco mais que em
> >> >>> mamiferos. Se uma ave v? seu filhote fora do ninho,
> >> >>> ela continuar? a
> >> >>> alimenta-lo, mas em nenhum momento vai traze-lo para
> >> >>> dentro do ninho. Ou ele
> >> >>> vem sozinho ou morre. Sua "vontade" de proteger e
> >> >>> alimentar o filhote est?
> >> >>> limitada ao alcance de seu instinto.
> >> >>>
> >> >>> Mamiferos por outro lado exercem muito mais sua
> >> >>> vontade, as vezes contr?ria
> >> >>> ou em paralelo com determina??es instintivas.
> >> >>> Chimpanzes mentem..:-) Parece
> >> >>> que seres humanos tamb?m..:-) E exercemos nossas
> >> >>> vontades, mesmo que
> >> >>> francamente daninhas a longo ou mesmo curto prazo
> >> >>> (fumar, embriagar-se,
> >> >>> dirigir sem cinto de segurn?a, andar na contram?o,
> >> >>> sexo sem camisinha, etc).
> >> >>>
> >> >>> E n?o parece ser um "salto" propriamente dito, sen?o
> >> >>> algo mais como ajustes
> >> >>> finos que, acumulados, geram coisas como
> >> >>> consciencia, vontade, inten??o,
> >> >>> etc. Quanto mais nossos ancestrais se comportavem de
> >> >>> forma a adaptar "o"
> >> >>> ambiente, no lugar de se adaptar "ao" ambiente, mais
> >> >>> o exerc?cio da vontade
> >> >>> e inten??o se tornava vantajoso. Na verdade, em cada
> >> >>> situa??o critica ao
> >> >>> longo da historia evolutiva, quando grandes
> >> >>> extin??es ocorreram,
> >> >>> aparentemente os animais menos especializados e com
> >> >>> maior capacidade de agir
> >> >>> em acordo com a "vontade" (ou a capacidade de,
> >> >>> superando o instinto, se
> >> >>> alimentar e viver em condi??es diferentes a que
> >> >>> estavam acostumados)
> >> >>> sobreviveu.
> >> >>>
> >> >>> Essa press?o para desrespeitar os limites do DNA e
> >> >>> do instinto pode ter nos
> >> >>> trazido ao que hoje se chama livre-arb?trio, uma
> >> >>> vantagem clara se se
> >> >>> pretende dominar o mundo..:-)
> >> >>>
> >> >>> Um abra?o.
> >> >>>
> >> >>> Homero
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>> ----- Original Message -----
> >> >>> From: <evieira@infolink.com.br>
> >> >>> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> >>> Sent: Monday, August 18, 2003 5:28 PM
> >> >>> Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>> > Oraculo,
> >> >>> >
> >> >>> > N?o que eu discorde totalmente do seu ponto, mas
> >> >>> se levarmos o seu
> >> >>> raciocinio
> >> >>> > ao extremo, chegaremos a conclus?o de que n?o
> >> >>> temos vontade nenhuma, que
> >> >>> todos
> >> >>> > os nossos atos n?o passam de reflexos
> >> >>> condicionados por qu?mica? ? isso
> >> >>> que
> >> >>> > voce quer dizer? Ou ser? que em algum momento da
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SUBJECT: Res: Re: [ciencialist] Re: Pedido de informação...!
FROM: "Narumi Abe" <narumi@brturbo.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 20:29

> Alias, eu desconfio que bastam 3 cores. Ou azul, vermelho
>e verde para metodos aditivos

Isso funciona. Eu vi no mundo de Beackman! :-)

>Mas n�o tivemos em aten��o que poderiamos obter branco com outra combina��o
de
>cores. A pergunta � : poderiamos de facto ?

Sim, de qualquer combinacao em que a soma das ondas de o branco. As
cores devem estar no intervalo do visivel [infra-vermelho,ultravioleta]. Mas
observe que seriam necessarias quatro ou mais cores, caso nao sejam o RGB.
Por isso essas tres sao consideradas cores primarias.

Explicacao rapida:
http://science.howstuffworks.com/light4.htm

--
Narumi Abe

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SUBJECT: Re: [ciencialist] Probabilidades
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 20:35

Olá Sergio

Parece uma super-simplificacao do "dilema do prisioneiro". E põe simple nisso. Se os dois premios maus são identicos (na ruindade..:-), na segunda vez em que o participante tem de escolher, ele pode, se erra, ficar com o que está, se acertar, pegar o premio bom. Nem há um dilema nisso. Nem problema de probabilidade.

Na primeira vez ele tem um chance em 3 de ganhar um bom premio. Na segunda, 1 em duas chances de ganhar um bom premio. E nunca é demias lembrar que uma escolha, depois de feita, nào afeta mais as probabilidades de nova jogada. Ainda que sempre nos pareça que, depois de sair um determinado numero em uma loteria, o numero imediatamente a seguir tem sua chance diminuida..:-) Por isso, se perguntar a qualquer pessoa, qual desses dois conjuntos tem menor chance de ser sorteado na MegaSena - 1-2-3-4-5-6 e 12-34-38-40-45-53 - quase todos vão dizer que o segundo tem muito mais chances de ser sorteado. E estarão errados..:-)

Calcular probabilidades nào é simples, muitas vezes. Mas é preciso..:) Matematicamente preciso..:-)

Um abraço.

Homero
----- Original Message -----
From: Sergio M M Taborda
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, August 24, 2003 8:19 PM
Subject: [ciencialist] Probabilidades


Este é um problema famoso e provavelmente vcs conhecem a solução correcta.
Mas dá muito que pensar e mostra que nem sempre calcular probabilidades é
coisa simples.

Num dado programa de TV o apresentador oferece ao concorrente 3 portas. Por
detrás destas portas estãos 2 prémios maus iguais e um prémio bom.
O concorrente escolhe um das portas A,B ou C. Depois da escolha, o
apresentador SEMPRE abre uma das portas revelando um dos prémios maus e
oferece a oportunidade do concorrente trocar a sua escolha inicial.

A pergunta, deve ele trocar ou não ? (e porquê?)


Sérgio

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[As partes desta mensagem que não continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] Probabilidades
FROM: "Narumi Abe" <narumi@brturbo.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 20:40

>Num dado programa de TV o apresentador oferece ao concorrente 3 portas. Por
>detr�s destas portas est�os 2 pr�mios maus iguais e um pr�mio bom.
>O concorrente escolhe um das portas A,B ou C. Depois da escolha, o
>apresentador SEMPRE abre uma das portas revelando um dos pr�mios maus e
>oferece a oportunidade do concorrente trocar a sua escolha inicial.

A pergunta, deve ele trocar ou n�o ? (e porqu�?)
A probabilidade e' de 1/2 para qualquer porta. Mas quanto mais o
apresentador chato disser "tem certeza?", maior a probabilidade de ser a
porta certa... Ou, de acordo com a lei de Murphy, a porta certa ser� aquela
que voce nao escolher.

--
Narumi Abe

[As partes desta mensagem que n�o continham texto foram removidas]



SUBJECT: Re: [ciencialist] A vontade e a evolução
FROM: "Oraculo" <oraculo@atibaia.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 21:09

Olá JJ

Apenas como tentativa, já que fé e crença são sempre cegas a argumentos, esta é uma critica ao livro de onde tirou estas tolices criacionistas. Leia com cuidado. Não espero que creia nela, como não espero que ninguém creia em nada..:-) Mas espero que tire conclusões e raciocine e não apenas procure ajustar os fatos a seus próprios desejos (coisa alias, muito humana e compreensivel, mas que não fica bem em um professor).

http://www.ramtops.demon.co.uk/tarzia.html

Um abraço.

Homero

----- Original Message -----
From: João Jorge
To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
Sent: Sunday, August 24, 2003 7:45 PM
Subject: Re: [ciencialist] A vontade e a evolução


Anomalous Artifacts

Grooved Sphere from South Africa

Figure A2.9

A metallic sphere from South Africa with three parallel grooves around
its equator (photo courtesy of Roelf Marx). The sphere was found in a
Precambrian mineral deposit, said to be 2.8 billion years old.

Copyright 1996 BBT Science Books

Ancient Coin from Illinois

Fig. A2.3

This coinlike object, from a well boring near Lawn Ridge, Illinois,
was reportedly found at a depth of about 114 feet below the surface
(Winchell 1881, p. 170). According to information supplied by the Illinois
State Geological Survey, the deposits containing the coin are between
200,000 and 400,000 years old.


Copyright 1996 BBT Science Books

Mysterious Letters from a Quarry

Figure A2.1

Raised letterlike shapes found inside a block of marble from a quarry
near Philadelphia, Pennsylvania (Corliss 1978, p. 657; American Journal of
Science 1831, vol. 19, p. 361). The block of marble came from a depth of
60-70 feet in strata dated 500-600 million years old.

Copyright 1996 BBT Science Books




----- Original Message -----
From: "Ricardo Dirani" <spharion@bezeqint.net>
To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
Sent: Sunday, August 24, 2003 8:13 PM
Subject: Re: [ciencialist] A vontade e a evolução


> Gemaba, eu vou tentar escrever bem simples entao: Nao eh a vontade que faz
o
> macaco subir na arvore. Eh o DNA. Um belo dia nasce um macaco com uma
> mutacao no DNA que determina o comportamento de subir em arvore, ele sobe
na
> arvore, e sua descendencia passa a ser selecionada a partir desse novo
> ambiente arboreo.
>
> Agora, se voce nao entende nem o paragrafo acima, eu desisto. E se voce
acha
> que nao, que o comportamento de subir na arvore nao estah codificado no
DNA,
> que ele surge do vento, bom, eu tambem desisto.
>
> Ricardo.
>
>
> -----Original Message-----
> From: Geraldo M. Barcelos <gemaba@veloxmail.com.br>
> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> Date: Sunday, August 24, 2003 11:25 PM
> Subject: Re: [ciencialist] A vontade e a evolução
>
>
> >Ol? Ricardo !!!
> >
> >N?o estou te entendendo e insisto, a vontade influi na evolu??o
> >e n?o ? apenas o homem que tem vontade mas sim todo e
> >qualquer ser vivo e essa vontade ajuda o hambiente a guiar
> >a evolu??o de duas formas que imagino, uma delas pra mim
> >? gritantemente verdadeira, a outra ainda n?o descobri o
> >elo, na imagina??o sim, mas fisicamente ainda n?o.
> >
> >Podemos falar do limiar de fic??o e realdiade, que tal?
> >
> >Sauda??es !!!
> >gemaba
> >www.gemaba.hpg.com.br
> >
> >
> >
> >----- Original Message -----
> >From: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
> >To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >Sent: Thursday, August 21, 2003 5:21 AM
> >Subject: Re: [ciencialist] A vontade e a evolu??o
> >
> >
> >> Eh o comportamento do homem que influi na evolucao de outros seres. Bem
> >como
> >> o comportamento de outros seres. Voce nao precisa introduzir o conceito
> de
> >> verdade para descrever qualquer um deles. E sim, eu bebo, mas eh raro.
> >> Infelizmente, no geral eu estou sobrio. Como agora.
> >>
> >>
> >> -----Original Message-----
> >> From: Geraldo M. Barcelos <gemaba@veloxmail.com.br>
> >> To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> Date: Thursday, August 21, 2003 4:19 AM
> >> Subject: [ciencialist] A vontade e a evolu??o
> >>
> >>
> >> >Ol? Ricardo Dirani !!!
> >> >
> >> >N?o ? a vontade do homem que polui os mares, que dizima
> >> >esp?cies, que suja os rios? Isso n?o influ?ncia a evolu??o?
> >> >O predadorismo cheio de vontade do homem n?o influi
> >> >na evolu??o? C? bebe?
> >> >
> >> >O que se discuti ac?, seguindo os preceitos do que VOC?S
> >> >CHAMAM DE CI?NCIA, que seja, a??o e rea??o, causa
> >> >e efeito, s?o as origens desse conceito.
> >> >
> >> >O que ? vontade pra ti?
> >> >
> >> >Sauda??es !!!
> >> >gemaba
> >> >www.gemaba.hpg.com.br
> >> >
> >> >----- Original Message -----
> >> >From: Ricardo Dirani <spharion@bezeqint.net>
> >> >To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> >Sent: Wednesday, August 20, 2003 5:04 PM
> >> >Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
> >> >
> >> >
> >> >Nao existe essa historia de que vontade influencia na evolucao. O que
> >> existe
> >> >eh a ideia que eu esqueci o nome, mas algo como equilibrio dinamico
(nao
> >> faz
> >> >o menor sentido para mim, deve ser outra coisa). As especies tendem a
> >ficar
> >> >invariaveis, mas dadas certas condicoes elas comecam a preservar um
> >numero
> >> >obsceno de mutacoes e grandes mudancas ocorrem muito rapido. Mas sao
> >> >condicoes, nao vontade ou alguma maluquice do genero. Iic.
> >> >
> >> >Ricardo, preocupado com o cognac parecer estar no fim.
> >> >
> >> >
> >> >-----Original Message-----
> >> >From: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
> >> >To: ciencialist@yahoogrupos.com.br <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> >Date: Tuesday, August 19, 2003 3:40 AM
> >> >Subject: Re: [ciencialist] MUSICA
> >> >
> >> >
> >> >>ola,
> >> >>
> >> >>o argumento que " a vontade influencia na evolucao"
> >> >>vai contra tudo que sabemos de biologia molecular e
> >> >>genetica..
> >> >>ita
> >> >> --- "Geraldo M. Barcelos" <gemaba@veloxmail.com.br>
> >> >>escreveu: > Ol? Or?culo !!!
> >> >>>
> >> >>> Descukpe caro, mas a? c? se enrolou todo. A premissa
> >> >>> ? n?tida e cristalina e
> >> >>> pra mim ? fato.
> >> >>> A vontade influencia na evolu??o. Se pensarmos em
> >> >>> mol?culas replicantes
> >> >>> devemos ponderar
> >> >>> em que bases a vontade aparece e porque, o que isso
> >> >>> tem haver com mem?rias,
> >> >>> com a
> >> >>> percep??o e com a tal integridade das mol?culas
> >> >>> replicantes e o papel disso
> >> >>> na evolu??o.
> >> >>> Pelo que percebi at? agora n?o se fala disso e s? se
> >> >>> considera a evolu??o
> >> >>> como c?pias
> >> >>> aleat?rias de ADN, tudo bem, pode at? ser, mas o ser
> >> >>> existe, a integridade
> >> >>> existe,
> >> >>> as mem?rias existem e ? log?co que o ser identifica
> >> >>> os gens em suas
> >> >>> mem?rias, disso
> >> >>> n?o tenho muitas d?vidas, s? resta axiomatizar isso
> >> >>> em forma mais concreta.
> >> >>>
> >> >>> Voc? fala de instinto como uma ente metaf?sico, como
> >> >>> se homens fossem
> >> >>> dotados
> >> >>> de uma coisa divina, caro, animais s?o mais
> >> >>> parecidos com o homem do que se
> >> >>> supoe e todas as capacidades do homem que lhe d?o o
> >> >>> que chamas de raz?o
> >> >>> encontra-se, por exemplo, em chipanz?s.
> >> >>>
> >> >>> Enfim, suponho que voc? deveria rever seus
> >> >>> conceitos, ou n?o?
> >> >>>
> >> >>> A quest?o continua, o que ? vontade para ti? O que ?
> >> >>> instinto?
> >> >>> O que isso tem haver com mem?rias?
> >> >>>
> >> >>> Sauda??es !!!
> >> >>> gemaba
> >> >>> www.gemaba.hpg.com.br
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>> ----- Original Message -----
> >> >>> From: Oraculo <oraculo@atibaia.com.br>
> >> >>> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> >>> Sent: Monday, August 18, 2003 7:08 PM
> >> >>> Subject: [ciencialist] MUSICA
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>> Ol?..:-)
> >> >>>
> >> >>> Esse ? o problema de usar palavras com defini??o
> >> >>> imprecisa e alcance
> >> >>> abrangente..:-) Voc? tem toda raz?o, claro que
> >> >>> reconhe?o que temos "vontade"
> >> >>> e inten??o. Mas n?o era esse o ponto da discuss?o
> >> >>> anterior nem esse uso de
> >> >>> "vontade".
> >> >>>
> >> >>> A vontade discutida era a que se poderia encontrar
> >> >>> (ou n?o) no "sentido" da
> >> >>> evolu??o dos seres vivos, no DNA, nas bact?rias e no
> >> >>> movimento "progressivo"
> >> >>> da evolu??o. como a "vontade" de animais inferiores
> >> >>> (sem julgamento de
> >> >>> valor, por favor..;-) se tornarem peixes, estes se
> >> >>> tornarem repteis, estes
> >> >>> se tornarem aves e mamiferos e estes ultimos se
> >> >>> tornarem seres humanos.
> >> >>>
> >> >>> Nesse sentido, n?o h? "vontade", nem no DNA nem na
> >> >>> evolu??o.
> >> >>>
> >> >>> Mas temos vontade sim, como indiv?duos. E o que se
> >> >>> sabe at? o momento, est?
> >> >>> evoluiu da capacidade de tomar decis?es em rela??o
> >> >>> ao meio ambiente, que
> >> >>> c?rebros mamiferos adquiriram com tempo. Pode-se
> >> >>> at? montar a "linha"
> >> >>> evolutiva da vontade, de seres mais simples at?
> >> >>> n?s..:-) N?o ? nenhum
> >> >>> mist?rio.
> >> >>>
> >> >>> Veja uma ave. Sua vontade est? intimamente ligada ao
> >> >>> instinto e este ao DNA
> >> >>> comportamental. Um pouco menos que em repteis, um
> >> >>> pouco mais que em
> >> >>> mamiferos. Se uma ave v? seu filhote fora do ninho,
> >> >>> ela continuar? a
> >> >>> alimenta-lo, mas em nenhum momento vai traze-lo para
> >> >>> dentro do ninho. Ou ele
> >> >>> vem sozinho ou morre. Sua "vontade" de proteger e
> >> >>> alimentar o filhote est?
> >> >>> limitada ao alcance de seu instinto.
> >> >>>
> >> >>> Mamiferos por outro lado exercem muito mais sua
> >> >>> vontade, as vezes contr?ria
> >> >>> ou em paralelo com determina??es instintivas.
> >> >>> Chimpanzes mentem..:-) Parece
> >> >>> que seres humanos tamb?m..:-) E exercemos nossas
> >> >>> vontades, mesmo que
> >> >>> francamente daninhas a longo ou mesmo curto prazo
> >> >>> (fumar, embriagar-se,
> >> >>> dirigir sem cinto de segurn?a, andar na contram?o,
> >> >>> sexo sem camisinha, etc).
> >> >>>
> >> >>> E n?o parece ser um "salto" propriamente dito, sen?o
> >> >>> algo mais como ajustes
> >> >>> finos que, acumulados, geram coisas como
> >> >>> consciencia, vontade, inten??o,
> >> >>> etc. Quanto mais nossos ancestrais se comportavem de
> >> >>> forma a adaptar "o"
> >> >>> ambiente, no lugar de se adaptar "ao" ambiente, mais
> >> >>> o exerc?cio da vontade
> >> >>> e inten??o se tornava vantajoso. Na verdade, em cada
> >> >>> situa??o critica ao
> >> >>> longo da historia evolutiva, quando grandes
> >> >>> extin??es ocorreram,
> >> >>> aparentemente os animais menos especializados e com
> >> >>> maior capacidade de agir
> >> >>> em acordo com a "vontade" (ou a capacidade de,
> >> >>> superando o instinto, se
> >> >>> alimentar e viver em condi??es diferentes a que
> >> >>> estavam acostumados)
> >> >>> sobreviveu.
> >> >>>
> >> >>> Essa press?o para desrespeitar os limites do DNA e
> >> >>> do instinto pode ter nos
> >> >>> trazido ao que hoje se chama livre-arb?trio, uma
> >> >>> vantagem clara se se
> >> >>> pretende dominar o mundo..:-)
> >> >>>
> >> >>> Um abra?o.
> >> >>>
> >> >>> Homero
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>> ----- Original Message -----
> >> >>> From: <evieira@infolink.com.br>
> >> >>> To: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
> >> >>> Sent: Monday, August 18, 2003 5:28 PM
> >> >>> Subject: Re: [ciencialist] Re: [RN] MUSICA
> >> >>>
> >> >>>
> >> >>> > Oraculo,
> >> >>> >
> >> >>> > N?o que eu discorde totalmente do seu ponto, mas
> >> >>> se levarmos o seu
> >> >>> raciocinio
> >> >>> > ao extremo, chegaremos a conclus?o de que n?o
> >> >>> temos vontade nenhuma, que
> >> >>> todos
> >> >>> > os nossos atos n?o passam de reflexos
> >> >>> condicionados por qu?mica? ? isso
> >> >>> que
> >> >>> > voce quer dizer? Ou ser? que em algum momento da
> >> >>> evolu??o houve um salto
> >> >>> > qualitativo que nos permitiu o livre arbitrio, que
> >> >>> nos deu a capacidade de
> >> >>> ser
> >> >>> > senhores de nosso destino? Como explicar isso?
> >> >>> >
> >> >>> > Um abra?o,
> >> >>> >
> >> >>> > Eduardo Vieira
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SUBJECT: Re: [ciencialist] Probabilidades
FROM: "Sergio M M Taborda" <sergiotaborda@netcabo.pt>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 21:24

Narumi Abe, Oráculo, vcs os dois enganados.
Vejam as coisas mais de perto.


Sérgio




SUBJECT: Re: [ciencialist] Probabilidades
FROM: "Narumi Abe" <narumi@brturbo.com>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 21:43

Paradoxo de Monty Hall? Eu ainda fico com o Murphy...

>Narumi Abe, Or�culo, vcs os dois enganados.
>Vejam as coisas mais de perto.


--
Narumi Abe

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SUBJECT: RES: RES: [ciencialist] 21 Mortes na Base de Alcântara
FROM: Antonio Ferrão Neto <a_ferrao@terra.com.br>
TO: <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 22:06

Caro Narumi,

> Embora toda pesquisa seja valida, uma pesquisa sugere que se melhore
> o que existe ou se descubram coisas novas, caso contrario seria um estudo
de
> caso ou a reinvencao da roda. Eu falei sobre isso com a intencao de tecer
> aquele comentario sobre a Internet naquele paragrafo.

Não estava me referindo à redescoberta da internet. Esta dizendo que, para
utilizarmos a internet, necessitamos do telefone, que por sua vez, utiliza
os satélites como meio de comunicação. Os satélites necessitam de foguetes
para serem lançados. Poder lançar os nossos satélites nos tornaria
independentes numa área fundamental, que são as telecomunicações via
satélite, principalmente para um país com as dimensões do Brasil.

> Como eu disse, mesmo sendo um pais rico, a distribuicao de renda e'
> injusta. Por exemplo, essa fatia toda que vc falou passa bem longe do meu
> bolso.

A distribuição de renda não vem ao caso. O importante é que o dinheiro
existe e parte dele deve ser direcionado para o programa aeroespacial.
Danem-se os que tem mais e que pagam mais. O dinheiro destes impostos deve
ser direcionado em parte a este projeto que pode ser muito benéfico aos
brasileiros, agora e no futuro.

[]'s
Antonio Ferrão Neto




SUBJECT: Re: Alimentos trgn
FROM: itabajara vaz - UFRGS <itacbt@yahoo.com.br>
TO: ciencialist <ciencialist@yahoogrupos.com.br>
DATE: 24/08/2003 22:09

ola,

Os riscos n alimentacao, ligados a casos de alergia
sao um risco de qualquer alimento. Se os alimentos
estiverem identificados nao existira problemas.
O risco ambiental eh um perigo em potencial que
deveria ser mais estudado.
Eu acho que o grande debate nao eh tecnico e sim
economico. OS EUA querem transgenicos, a Europa nao
quer. Dependendo de que lado o Brasil ficar a Europa
sera obrigada a mudar, ou deixar de importar do
Brasil. E importara de quem? ACho que existe um
mercado promissor de nao transgenicos e acho qeu o
Brasil deveria observar isto antes de permitir os
transgenicos. Nao sera mais vantagem nao plantar
ntransgencios e ter um mercado cativo?

A CTNBio esta mais preocupada com burocracia. Alem
disso estao preocupados so com transgenicos, como se
estes fosse os mais perigosos. Eu posso tranquilamante
trabalhar com um virus super perigosos desde que nao
seja transgenico, mas nao poderia trabaalhar um um
organismo transgenico sem licenca da CTNBio.
abracos


--- "Pedro Paulo M. Chrispim"
<ppchrispim@bridge.com.br> escreveu: > Olah,
>
> Eu sou um pouco mais cauteloso. Ato aa saude,
> acredito que se houver algum
> efeito isso vai demorar pra aparecer. Apenas se
> houver. Pq em se tratando de
> insercao, embora rDNA nao seja exatamente
> engenharia, tem se mostrado bem
> reguladinha e deepois de episodios como o da
> castanha do para, os
> industriais (e seus cientistas) estao mais
> cuidadosos com a expressao dos
> genes inseridos.(risos) Teriamos que ficar atentos
> com, talvez, alguns
> marcadores que entram na tecnologia.
>
> Mas, em se tratando de alimentos, ainda tem uma
> (grande) complicacao que eh
> o processamento. Vc come, por exemplo, soja em grao?
> Nao, a nao ser que
> goste ou seja adepto dos "naturais"... fora isso, os
> estratos oleosos da
> soja sao os mais usados e esses nao tem sido objeto
> de modificacao. Nem
> carregam massa proteica ou genetica suficiente pra
> causar problemas de
> saude. Por enquanto nao tem sido assim.
>
> O cruzamento in natura eh que a CTNBio deveria
> cuidar, mas ela tah mais
> preocupada com a biotecnologia que com a
> biosseguranca. Aih fica dificil...
> e o consumidor orfao...
>
> [],
> Pp.
>
>
>
> ----- Original Message -----
> From: "itabajara vaz - UFRGS" <itacbt@yahoo.com.br>
> To: "Pedro Paulo M. Chrispim"
> <ppchrispim@bridge.com.br>
> Sent: Sunday, August 24, 2003 8:33 PM
> Subject: Re: Alimentos trgn
>
>
> ola,
> ok,
> realmente existe muito erro cientifico nesta
> discussoes sobre OGM no Brasil (e no Mundo.). Mas
> internacionalmente eles sao conhecindos por OGM
> (nome
> correto).
> Eu sou da opiniao, em principio, que os OGM devem
> ser
> liberados, mas que a populacao deve ser informada do
> que esta comendo.
> nao existem argumentso de saude para impedir a
> liberacao. Os argumentos que existem, e alguns
> bastante fortes, sao de natureza ecologica.
> ita
>
> --- "Pedro Paulo M. Chrispim"
> <ppchrispim@bridge.com.br> escreveu: > Participo de
> outras listas e uma delas eh sobre
> > alimentos transgenicos.
> >
> > Nesse assunto, cujo nome, pelo rigor cientifico
> > poderia ser repensado tb, os OGM sao tratados como
> > transgenicos. Pq, nesse caso, o
> > sao.
> >
> > Eu confundi um pouco a terminologia entre eles. E
> > joguei isso na lista. Inda bem que vc lembrou dos
> > Knock out.
> >
> > tah td certo.
> >
> > [],
> > Pp.
> >
> >
> > ----- Original Message -----
> > From: itabajara vaz - UFRGS
> > To: ciencialist@yahoogrupos.com.br
> > Sent: Sunday, August 24, 2003 6:39 PM
> > Subject: Re: [ciencialist] vetores para biomol
> >
> >
> > ola,
> > O resultado foi que todo o organismo foi
> modificado,
> > mas nao foi modificado quando o organismo estava
> > adulto. Ele foi modificado quando eram uma
> semente.
> > Acho que a duvida foi que eu nao escrevi claro.
> > Tentarei ser mais claro. Nao eh possivel fazer
> > modificacao em um organismo JA adulto, eh
> necessario
> > fazer na semente, ou ovo e depois esperar que o
> > organismo cresca, assim todo organismo tera a
> > mutacao
> > (mas que foi feita em uma celula so).
> > ita
> > --- "Pedro Paulo M. Chrispim"
> > <ppchrispim@bridge.com.br> escreveu: > Sim,
> > >
> > > eu pensei especificamente no caso do milho bt,
> que
> > > expressa, por exemplo o Cry9.
> > >
> > > todas as suas celulas tem esse gene pq ele foi
> > > incorporado ao cromossomo. Entao todo o
> organismo
> > > foi modificado. Nao?
> > >
> > > Pp.
> > >
> >
>
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>
> Itabajara da Silva Vaz Junior
> Hokkaido University
> Sapporo - Japan
>
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> respostas que vai
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> videogames e muito
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Itabajara da Silva Vaz Junior
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